outono report - página principal | reynaers aluminium · cerca de trinta novos per˚s, doze novas...

70
REPORT Outono 2010 EXTENSÃO AO MUSEU Um diálogo subtil por :mlzd FOCO A versatili- dade da cor e da forma SEDE DA COCA-COLA Um edifício com uma peculiaridade cativante Magazine da Reynaers Aluminium #7

Upload: buidang

Post on 20-Oct-2018

218 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

REPORTOutono 2010

EXTENSÃO AO MUSEUUm diálogo subtil por :mlzd

FOcOA versatili-dade da cor e da forma

SEDE DA cOcA-cOLAUm edifício com uma peculiaridade cativante

Magazine da Reynaers Aluminium

#7

#7Embora a visão não seja o único sentido utilizado para observar a arquitectura uma vez que

também podemos utilizar sentidos como o toque, olfacto e audição para detectar o espa-ço tridimensional, aquilo que vemos com os nossos olhos tem maior impacto sobre a nossa

reacção ao ambiente construído. Poucos aspectos de um edifício ou cidade conseguem desencadear uma resposta emocional tão forte como a cor e a forma. As cores e as formas proporcionam disposições específicas e influenciam o nosso estado de espírito pois são capazes de nos tornar alegres ou tristes, tranquilos ou nervosos. As cores podem também ser sentidas como quentes ou frias, relaxantes ou excitantes, e conseguem criar uma ilusão de maior ou menor espaço. As cores e as formas possibilitam que a arquitectura tenha uma presença bem demarcada ou, pelo contrário, mais reservada, de forma a impressionar ou a transmitir uma sensação de calma e tranquilidade a quem a observa.

No mundo actual, dominado por uma cultura fortemente virada para os aspectos visuais, a forma e a cor desempenham um papel importantíssimo na forma como a arquitectura se expressa. A cor e a forma são atributos primários que diferenciam edifícios e cidades atribuindo-lhes uma identidade própria, e este aspecto torna-se cada vez mais importante num mundo cada vez mais global. É evidente que a for-ma é mais do que apenas o resultado de uma análise espacial funcional (conceito modernista ‘Form Follo-ws Function’ – Forma segue a função) e que a cor é muito mais do que uma camada cosmética de tinta. O seu impacto vai muito para além do revestimento de um edifício, pelo que seria lógico assegurar que a utilização da cor e forma fosse incluída no processo de concepção de um projecto logo a partir do início.

A Reynaers, enquanto parceiro da arquitectura, é de opinião que as cores e formas dos materiais não devem impor quaisquer limitações ao desenho mas que devem pelo contrário expandi-lo e enri-

quecê-lo. O alumínio possui exactamente essa qualidade devido à sua grande diversidade em termos de cores e formas. Este material dá ao arquitecto uma liberdade quase ilimitada. Para além disso, oferecemos soluções de desenho específicas, as quais permitem dar uma dimensão extra ao processo criativo. Produzimos e fornecemos alumínio em 400 cores diferentes e fornecemos também uma vasta gama de produtos e acessórios à medida para qualquer forma desejada. Mesmo com um pequeno olhar de relance a esta edição da revista Re-port é possível verificar o tipo de efeitos que os arquitectos que trabalham com a Reynaers conseguem em termos de cor e forma, desde os efeitos mais subtis até aos mais espectaculares.

Jean Louis Juliard, Director da Reynaers France

Editor responsável: Lien VerfaillieProdução: RSM Co-Publishers

Cor e forma

O sucesso de projectos de arquitectura complexos e a uma grande escala depende totalmente de uma colaboração eficiente entre os parceiros. A Reynaers Aluminium possui consigo o know-how e os meios necessários para satisfazer os requisitos de projectos individuais. A Reynaers pode desenvolver uma solução à medida e adequada para o seu projecto.

Reynaers, o seu parceiro de soluções de projecto!www.reynaers-solutions.com

SOLUÇÕES PARA PROJECTOS *** SOLUÇÕES PARA PROJECTOS *** SOLUÇÕES PARA PROJECTOS

Os arquitectos, engenheiros e técnicos da Reynaers Consult® irão apoiá-lo em cada passo. Providenciamos assistência no desenho ou na construção de todos os edifícios; edifícios de escritórios com eficiência energética, residências particulares sustentáveis, bem como renovações.

Caro leitor,

Nove em cada dez pessoas que recebe um exemplar da revista Report guarda-a para futura referência ou partilha-a com colegas. Esta estatística interessante foi uma das conclusões resultantes de uma pesquisa recentemente efectuada.

Gostaríamos de agradecer a sua participação nesta pesquisa. Ela forneceu-nos in-formação importante sobre como melhorar a revista Report. Como poderá verificar já na próxima edição de Report, vamos implementar algumas alterações de imediato, melho-rando por exemplo a estrutura e a configuração geral, incluindo mais informação técnica e cobrindo projectos locais adicionais.

A versão online da revista está também a ser melhorada de modo a oferecer-lhe mais opções de procura e mais informação técnica. Na próxima edição de Report fornecer-lhe-emos mais detalhes sobre este assunto.

Outra das conclusões da pesquisa merecedora de destaque é o facto de que 25% dos nossos leitores passam a revista para outro colega depois de a terem lido. Deste modo, teremos todo o gosto em enviar-lhe a si e aos seus colegas cópias adicionais da revista Report. Estas cópias adicionais podem ser solicitadas fácil e simplesmente através do preenchimento do postal de resposta incluído ou através do formulário online, o qual encontrará em www.reynaers-solutions.com.

Desejamo-lhe uma boa leitura! Esperamos que a Report lhe dê inspiração.

A Equipa Reynaers

CUpÃO de sUbsCRiçÃOA ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs in

Para se candidatar a uma assinatura gratuita, por favor introduza abaixo os seus dados de contacto ou os de um colega seu e envie este cartão para a Reynaers Aluminium. Também pode enviar o formulário por fax: +32 15 30 86 00 ou registar-se online: www.reynaers-solutions.com

Nome

Apelido

Título do cargo

Empresa

Endereçopostal

Código postal Cidade

País

E-mail

Prefiro receber a versão online do Report SIM NÃOA reynaers Aluminium trata os dados pessoais com o máximo cuidado. os dados pessoais são tratados de forma confidencial e só são utilizados para a finalidade para a qual foram fornecidos pela pessoa em questão. os dados podem ser armazenados em uma ou mais bases de dados. os dados pessoais não serão fornecidos a terceiros sem a autorização da pessoa em questão. À pessoa em questão é concedido o acesso para inspecção dos seus dados pessoais.

Reynaers Aluminium NV/SAMrs. Ann Van EepoelOude Liersebaan 2662570 DuffelBelgium

É necessário selo

A Reynaers Aluminium lançou um site inspira-cional exclusivo e interactivo, permitindo-lhe obter inspiração a partir de uma fonte facilmen-te acessível. Nesta plataforma inovadora, pode navegar de forma interactiva numa base de

A ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs inspiRA *** A ReynAeRs in

dados contendo mais de 1000 referências, selec-cionar projectos que o inspiram e partilhá-los com seus clientes, amigos e parentes.

www.alu-inspiration.com

Construção nova ou Renovação? inspire-se na Reynaers!

NESTE NúmERO

FOCO

PROJECTOS

iNOVAÇÕES

REFERêNCiAS

54Inovações e optimiza-ções recentes

58Uma panorâmica de alguns projectos para os quais a Reynaers tem contribuído

SOLUÇÕES PARA PROJECTOS *** SOLUÇÕES PARA PROJECTOS *** SOLUÇÕES PARA PROJECTOS

12EXTENSÃO DO MUSEU, BERNAUm diálogo subtil através da forma e da cor

4Cor e formaMeios essenciais para dar forma ao ambiente construído

20SEDE DA COCA-COLA, MADRIDUm edifício de escritó-rios sólido, mas único

26AEROPORTO DE SOFIA, SOFIAUm conceito respeita-dor do ambiente e um desenho elegante

32CENTRO DE CIÊNCIAS DA VIDA, GRONINGENArcada na paisagem – uma combinação da tecno-logia com a natureza

40EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS, DUBLIM

Uma adição marcante a uma antiga zona de docas

46vitam’ parc, neydens

O novo centro comer-cial e desportivo está em harmonia com o ambiente

4

foco

cor e forma

Na vida de um arqui-tecto existem mais do que estes dois coNceitos, mas es-tes coNstituem meios esseNciais para dar forma ao ambieNte coNstruído. a arqui-tectura coNtempo-râNea revela uma graNde abuNdâNcia de formas e cores.

Text:Hans Ibelings

5

No centro do mundo, o primeiro parque temático da Ferrari localizado em Yas Island, Abu Dhabi, está localizado o telhado icónico em vermelho-Ferrari do maior parque coberto do mun-do, o Ferrari World Abu Dhabi, desenhado pelos arquitectos Benoy. A sua forma foi inspira-da directamente na curva dupla clássica das carroçarias Ferra-ri, o que veio a resultar numa arquitectura que apresenta a linguagem, valores e paixão da própria marca Ferrari.

‘O jogo majestoso, correcto e magni-ficente das massas conjugadas em luz.’ Foi assim que Le Corbusier

definiu a arquitectura em 1923. Embora existam imensos outros aspectos igualmente importan-tes, esta definição sumariza perfeitamente a essência da arquitectura: forma e cor possibili-tadas pela luz. Tal como o arquitecto holandês Gerrit Rietveld afirmou, a arquitectura pode ser considerada a arte de criar espaço, mas a forma e a cor são os elementos que se notam em primeiro lugar, sendo que o espaço só se nota depois.

Ao observar a arquitectura contemporânea, somos surpreendidos pela enorme variedade de formas e cores. A tecnologia informática ofereceu aos arquitectos um mundo de possibilidades para desenhar formas complexas.

6

foco

É óbvio que o design arquitectónico já não é dominado apenas por ângulos direitos e linhas verticais. No entanto, ainda é necessário fazer a ponte entre o design e a realização. Os sistemas de fachadas da Reynaers Aluminium podem desem-penhar um papel importante neste aspecto, uma vez que as formas complexas só conseguem ser convincentes se forem realizadas perfeitamente em termos técnicos. Não existe nada mais pertur-bador que uma linha fluida que não flui. Para além disso, e na maior parte dos casos, nem todos os elementos de um edifício são curvos ou elevados, o que reduz a complexidade mas também resulta em ligações complicadas.

SOLUÇÕES À MEDIDAA força dos sistemas de fachadas da Reynaers

é o facto de permitirem grande flexibilidade em termos de ligações não-padronizadas, sendo que os sistemas já existentes podem frequentemente ser adaptados. Se tal não for possível, pode ser criada uma solução à medida. A Reynaers criou cerca de trinta novos perfis, doze novas juntas e incontáveis ajustes para o espectacular parque temático Ferrari World em Abu Dabi. A fachada foi construída com uma versão do sistema CW 86-EF criada à medida. Foi criada uma solução à medida

A Reynaers criou cerca de trinta novos perfis, doze novas juntas e incontáveis ajustes para este espectacular projecto em Abu Dhabi. Para o enorme funil no centro da superfície do telhado com 210.000 m2, foi desenvolvida uma solução de fachada à medida que, devido ao formato especial do funil, foi montada num sistema de suporte em aço em 3D.

7

8

foco A fachada insólita e respeitadora do ambiente do edifício que respira em Milão espelha metaforica-mente o produto que a empresa do cliente vende: revestido em placas de aço coloridas a ouro, co-bre e bronze e perfuradas com micro-furos, é tal e qual como a famosa sola respirável da marca de sapatos Geox. A Reynaers forneceu o sistema que se encontra por trás da “pele” colorida.

Perfil es-pecial para ventilação regulável

4

AS FORMAS QUE OS ARQUITECTOS TÊM EM MENTE SÃO FREQUENTEMENTE UMA COMBINAÇÃO OU RE-COMBINAÇÃO DE FORMAS QUE OCORREM NA REALIDADE

num sistema de suporte em aço em 3D para o funil da construção. O passeio possui uma solução de protecção solar feita à medida, também desenvol-vida pela Reynaers.

Este tipo de soluções à medida são pouco comuns, uma vez que frequentemente é possível efectuar ajustes relativamente simples num dos sistemas Reynaers existentes, os quais são flexíveis e versáteis em muitas situações.

Desde que o computador se tornou a principal ferramenta de desenho, a arquitectura conseguiu um novo repertório de formas e a multiplicidade de formas na arquitectura contemporânea é uma consequência directa deste fenómeno. Devemos acrescentar que, embora os computadores sejam utilizados para criar desenhos, eles normalmente não são mais que uma ferramenta. O resultado não é determinado pela ferramenta, mas pela pessoa que a utiliza. Por outras palavras, a forma é o resul-tado da criatividade de quem desenha. O que se mantém inalterado é o facto de que as formas que o arquitecto tem em mente são frequentemente uma combinação ou re-combinação de formas que ocorrem na realidade. Laurie Chetwood, respon-sável, entre outros, por diversos projectos para a cadeia de supermercados Sainsbury’s, resume da seguinte forma: ‘A nossa inspiração provem de formas artísticas e naturais.'

A arquitectura moderna possui uma longa tradição na observação da natureza para inspira-ção, por exemplo, nas formas de conchas, cristais

ou formações rochosas, na forma aerodinâmica de um golfinho, no esqueleto de um vertebrado ou numa folha de árvore e mesmo em elementos muito menores, como o padrão das bolhas de ar ou a organização de uma só célula.

Graças aos avançados meios de design e às técnicas de ponta na construção de que os arquitectos dispõem actualmente, a perfeição da natureza, que a arquitectura não consegue igualar, pode pelo menos ser abordada de forma cada vez mais exacta.

corEm conjunto com a forma, a importância da

cor está também a aumentar rapidamente e a

arquitectura actual é significativamente mais colorida do que há dez ou vinte anos atrás. Em parte, isto deve-se à disponibilidade de materiais mais resistentes e de baixa manutenção em termos de cores e às técnicas mais avançadas de aplicação de cor, como por exem-plo o novo método para iluminação de vidro, incluindo LEDs; o surgimento de fachadas programáveis, as quais podem mudar de forma e cor a qualquer momento, também atribuem um novo dinamismo aos imóveis arquitectónicos.

A moda desempenha um papel importante na utili-zação da cor na arquitectura. Enquanto que o castanho, laranja e verde eram típicos dos anos 70 e o salmão, rosa suave, amarelo suave e azul claro eram as cores populares dos anos 80, a partir da segunda metade dos anos 90 surgiu uma palete de cores bastante mais sa-turada e diversa. Esta palete coexiste com a tendência actual pela preferência de materiais em cores naturais. Isto revela dois rostos de uma mesma moeda: por um lado cores naturais suaves, por outro fortes acentos e efeitos de cor. Estes dois aspectos podem ser frequen-temente encontrados no mesmo edifício, tal como é o caso do gabinete Rogers Stirk Harbour, de Richard Ro-gers. A Reynaers colaborou com este gabinete no pro-jecto da Bodega Protos em Penafiel. Segundo o próprio Rogers, o seu gabinete utiliza a cor ‘por diversas razões, quer para influenciar o aspecto do edifício, quer para humanizar e alterar a natureza aparente dos materiais.’

Para muitos arquitectos, uma das razões para utili-zar a cor é a influência do aspecto do edifício. Para além disso, a cor é utilizada para uniformizar uma construção

tornando-a, por exemplo, quase totalmente monocro-mática como no caso da Zona Comercial Brasov, ou atribuindo a cada zona uma identidade distinta. Um exemplo desta última abordagem são as colunas de um parque de estacionamento pintadas de vermelho num dos pisos e de azul noutro piso, de modo a que os uti-lizadores se lembrem mais facilmente onde estaciona-ram o seu carro. A cor é frequentemente utilizada desta forma nos edifícios públicos para que os muitos visitan-tes consigam encontrar facilmente o que procuram. No entanto, o tipo mais comum de utilização da cor não é como uma forma de assinatura, mas sim para propor-cionar maior conforto e ambiente na arquitectura.

As cores e formas também sublinham a identidade de uma empresa e dos seus produtos. Isto aplica-se

9

certamente à fachada do ‘edifício que respira’ em Milão, para a qual a Reynaers forneceu o sistema que se encontra por trás da ‘pele’ colorida. Esta fa-chada insólita e respeitadora do ambiente trata-se do equivalente arquitectónico da sola dos sapatos Geox – os sapatos que ‘respiram’.

Parece existir uma regra não registada mas implícita na utilização arquitectónica da cor: quanto mais ‘público’ um edifício ou local são, mais intensas são as cores utilizadas. Em ambientes nos quais a maior parte das pessoas se encontra por períodos relativamente curtos, são utilizadas cores mais fortes do que em ambientes onde as pessoas se encontram durante mais tempo. Uma sala de espera é frequentemente mais colorida que um escritório.

A tendência para dar mais cor ao ambiente construído verifica-se por toda a parte. Quantos edifícios vermelhos, azuis ou verdes existiam há vinte anos atrás e quantos existem hoje em dia? Este número aumentou incrivelmente. Porquê? Em última análise, a explicação para esta profusão de formas e cores pode ser muito simples. Tal como Churchill afirmou, ‘Nós moldamos o nosso edifício, depois, é ele que nos molda a nós.’ Por outras pala-vras, ao atribuir forma e cor ao ambiente construí-do, estamos a dar cor e forma às nossas vidas.

ferrari World, abu dHabiArquitecto: benoy architects, abu dhabi Cliente: Yas island, abu dhabi Investidor: aldar properties, abu dhabi Empreiteiro: six construct, abu dhabi Fabricante: Jap – Jungbluth alu partners ltd., Herstal Sistemas Reynaers: solução à medida com base no sistema cW 86-ef (fachada em escudo), solução à medida para o funil com base num sistema de suporte em aço em 3d, solução à medida para protectores solarespara mais informações sobre este projecto visite o site www.reynaers-solutions.com

edifício ‘que respira’, milÃoArquitecto: dante o. benini & partners architects, milão Empreiteiro: società viris, milão Fabricante: lisa alluminio, fornaci di briosco (milão) Sistemas Reynaers: cW 50

brasov busiNess parK, brasovArquitecto: alin dobrescu architecti, bucareste Investidor: ravensdale investments Empreiteiro: canam steel romania, brasov Fabricante: reflex fatade, Jilava, ilfov Sistemas Reynaers: cW 50, cs 68

foco Apesar da diversidade dos seus ocu-pantes – empresas pequenas e grandes, locais e internacionais – e das suas dimensões consideráveis, o Parque Empresarial Brasov oferece serviços completos e é visto como um conjunto distinto e coerente. Este efeito é obtido tornando o edifício quase totalmente monocromático.

10

11

12

UM DIÁLOGO SUBTIL ENTRE A FORMA E A COR

BERNA, SUÍÇA

Text: Nora KempkensPhotography:Alexander Gempeler

projeto

AMpLIAÇÃo Do MUSeU

13

Com o projecto ‘Kubus/Titan’, o gabi-nete de arquitectura suíço “:mlzd” conseguiu resolver o problema de

espaço com que o Historisches Museum Bern se debatia há muito tempo e, ao mesmo tem-po, contribuir para o desenvolvimento urbano.

Desenhado pelo arquitecto André Lambert,

o edifício multipartido em forma de castelo foi construído em 1894, localizado proeminente-mente junto à ponte Kirchenfeld. O museu foi originalmente concebido como museu nacional mas foi construído sob uma forma reduzida como Historische Museum Bern, depois de Zu-rique ter sido escolhida para albergar o Museu Nacional Suíço. Situado numa pequena elevação artificial, este edifício com a sua fachada histó-rica marca o início do quarteirão dos museus, o qual se tem vindo a desenvolver em Berna, no distrito Kirchenfeld, desde o final do século XIX.

O Museu sofre de falta de espaço desde o momento em que foi construído. Em 1922, edifício foi ampliado a sul, e em 1938 o Museu de Armas Suíço foi acrescentado à zona ocidental do edifício. Os planos de Lambert para o Museu Nacional incluíam uma pequena ‘aldeia’ de diversos estilos de casas suíças a sul do edifício, mas esta ideia tornou-se supérflua quando a estrutura passou a Historische Museum, embora o design não tenha sido alterado. Como resulta-do disto, criou-se um espaço externo um pouco isolado que não é utilizado na sua grande parte.

Por isso, o concurso para o projecto de uma

EXISTE UM DIÁLOGO ENTRE OS ELEMENTOS EXISTENTES E OS ELEMENTOS NOVOS EM TERMOS DE MATERIAIS E DE ESTRUTURA DA SUPERFÍCIE

nova ampliação, anunciado em 2001, também incluía um aspecto de desenvolvimento urbano para além do objectivo de resolver finalmente o eterno problema de falta de espaço.

A localização proposta para a ampliação do museu situava-se na parte oriental da zona traseira. Eram necessários espaços de trabalho e armazenamento, bem como espaços para exi-bições itinerantes com cerca de 1000 m2. Este espaço devia ser desenhado como uma ‘caixa

14

2

Vista a partir da parte traseira do Historische Museum ao longo da extensão do museu

15

16

negra’: a luz natural ou arquitectura proeminente não eram aspectos desejados.

Os arquitectos do gabinete :mlzd, vencedor do concurso, tomaram como ponto de partida para o seu desenho o espaço de exibições com as suas dimensões generosas. Um factor muito impor-tante para os arquitectos era a coesão desta ampliação com o edifício existente, bem como a convergência dos diversos níveis externos do solo criados pela elevação artificial.

Para a zona de exibições itinerantes foi con-cebida uma área com 21 x 43 m e um tecto com uma altura de 6 metros; esta zona foi ligada às traseiras do edifício existente e foi parcialmente rebatida no solo. Desta forma, foi criada uma pla-taforma no topo do espaço de exibições e obteve-se um volume vertical na extremidade sul. Uma escada larga liga o espaço externo criado entre as estruturas novas e as já existentes com a área das traseiras, ligando-as simultaneamente ao jardim situado a norte.

DIÁLOGO A DIVERSOS NÍVEISOs arquitectos desenharam a alta e visível es-

trutura que alberga o espaço de escritório do Mu-seu, o arquivo urbano de Berna e uma biblioteca no piso superior, ‘à escala da ala lateral existente’,

conseguindo assim relacioná-la com a estrutura exis-tente. O espaço para exibições itinerantes, localizado no piso inferior, pode ser acedido através da entrada central do complexo já existente. Na Helvetiastraße existe uma entrada separada para o arquivo urbano, a qual permite o acesso independente a esta área.

A sul, o volume com aspecto de torre recebeu uma aparência rochosa. As superfícies cortadas suavi-zam o aspecto maciço desta construção monolítica e integram na sua forma as superfícies angulares do edifício existente.

Também em termos de materiais e de estrutura de superfície existe um diálogo entre os elementos já existentes e os elementos novos. O betão, também utilizado para a superfície da nova praça, recebeu uma cor amarelada que se aproxima da cor de grés do edifício existente. As impressões tipo pixel que caracterizam a fachada sul foram criadas através da aplicação de formas sintéticas aos painéis da cofragem. Algumas fotos de blocos de pedra quadra-dos parcialmente esculpidos, encontradas no edifício existente, foram aumentadas repetidamente até que apenas os pixels fossem visíveis. Isto revelou um padrão abstracto da estrutura dos blocos de pedra; catorze secções deste padrão serviram então como modelo para as impressões criando assim uma ligação subtil entre os edifícios.

1

Reflexão do edifício antigo

na fachada norte da nova

extensãoEspaço interior na

estrutura nova

4

17

18

Vista do complexo a partir do sul

4

3

Os perfis estrei-tos do sistema CW 50-SC per-mitem uma vista praticamente desobstruída da parte antiga do museu

19

DISTÂNCIA RESPEITÁVELOutra ligação, esta muito mais óbvia, foi

criada na fachada norte. O edifício em forma de castelo é reflectido através da praça sobre toda a fachada de vidro. Por um lado, isto serve para li-gar as duas secções, mas por outro também cria uma distância entre as construções já existentes e as novas. Os painéis de vidro da superfície de 560 m2 seguem-se uns aos outros de forma quase invisível criando quase que uma cópia da linha do velho edifício. O sistema de fachada CW 50-SC da Reynaers revelou-se ideal para isto, uma vez que possibilita a montagem dos painéis sem necessidade de perfis de fixação, criando assim uma superfície quase plana que apoia o efeito visual de forma perfeita. Graças aos finos perfis do sistema (com linhas internas de 50

mm), a vista para o exterior fica desobstruída quase por completo. Para além disso, o facto de a fachada estar totalmente orientada para norte tornou desne-cessária a instalação de protecções solares.

Digna e serena, enfatizando mais os aspectos comuns do que a competição, a estrutura comple-menta um complexo existente e ocupa o seu lugar no contexto urbano de forma exemplar – podendo mesmo vir a exercer um efeito estimulante no de-senvolvimento futuro da ‘Ilha de Museus’ no distrito Kirchenfeld em Berna.

AMPLIAçãO DO HISTORISCHES MUSEUM EM BERNAArquitecto: :mlzd, Biel Investidor: Cantão de Berna Fabricante: Dial Norm AG, Kirchberg Sistemas Reynaers: CW 50-SC

Para mais informações sobre este projecto visite o site www.reynaers-solutions.com

1

Detalhe do sis-tema de fachada CW 50-SC (Estrutura com Grampos)

3

Janelas com a forma de pontos iluminam suave-mente as escadas em cascata num volume com aspecto de torre

3

O espaço para exposições deveria ser concebido como uma ‘caixa negra’

20

21

A DL+A ARQUITECTOS CRIOU UM EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS SÓLIDO MAS ÚNICO

MADRID, ESPANHA

Texto: Sander LaudyFotografia:Wenzel

projeto

Sede da CoCa-Cola

22

A arquitectura contemporânea dos edifícios empresariais é caracteri-zada sobretudo pelo aerodinamismo

e pela fluidez. Com o seu desenho para a sede da Coca-Cola em Madrid, o gabinete de arqui-tectura DL+A arquitectos levou estes concei-tos um pouco mais longe, acrescentando-lhe uma profundidade subtil. O edifício, com a sua forma em Y, surge como um bloco aberto onde a combinação das secções de fachada sólidas e mais escuras com a dinâmica parede verde em vidro duplo produz um efeito que chama de imediato a atenção. O interior brilhante é reve-lado como um verdadeiro geode, aqui em tons verde-garrafa, em vez da normal cor ametista.

Situado no extremo norte de Madrid, este

edifício segue a tendência actual dos edifícios de escritórios: instalações eficazes em termos de energia, com utilização racional de materiais reciclados e recicláveis. O Fundo Mundial para a Natureza (WWF) forneceu assistência técnica a este projecto. O edifício possui iluminação LED e madeira certificada FSC*, a água pluvial é reutilizada no jardim e o telhado é utilizado para o pré-aquecimento de água e para a geração de energia fotovoltaica.

No entanto, a modernidade do edifício não se limita a instalações escondidas e a tecnologia invisível. A construção e os detalhes são tecno-logicamente avançados; em todas as fachadas existe uma enorme superfície de janelas que corresponde ao objectivo de criar uma imagem transparente. Nas fachadas viradas para a estra-

da, foi instalada uma segunda face de painéis de vidro em forma de paralelogramo interrompido, por detrás da qual as janelas se estendem do solo até ao tecto. Os caixilhos da Reynaers complementam a intensa plasticidade desta estrutura espacial em verde-garrafa, uma vez que metade dos pilares estão situados numa esquina da superfície da fachada recuada. Desta forma, o dinamismo da fachada é mantido ao longo de toda a profundidade. Ao mesmo tempo, as colunas verticais do sistema CW 50-SL permitem a possibilidade de ligar paredes interiores a ângulos aleatórios.

INTERACÇÃO SOFISTICADAO vidro nas superfícies escuras das fachadas cria

um detalhe interessante nas linhas horizontais contí-nuas formadas por painéis de vidro com as mesmas dimensões dos painéis da fachada ventilada em com-pósito. Do ponto de vista tectónico, a fachada ventilada evoca uma imagem bastante ambígua, uma vez que a divisão da superfície obtida pelos painéis de vidro se assemelha a diversas camadas de rocha. Mas este não é o caso, uma vez que a essência desta tecnologia resi-de na possibilidade de fixar uma cobertura que permite a circulação livre de ar fresco a partir de trás. Esta inte-racção entre pesado e leve, suspenso e fixo trata-se de uma técnica arquitectónica largamente utilizada, mas a sua aplicação em termos de janelas é algo completa-mente diferente.

A ideia de que o espaço entre dois painéis maciços, uma espécie de trincheira, também pode ligar dois painéis de vidro é algo que vai para além da fachada de vidro. A fachada de vidro já tinha libertado o vidro do seu caixilho, criando a ilusão de que tudo o que era ne-cessário entre dois painéis de vidro era pouco mais que

23

24

A FACHADA VENTILADA EVOCA UMA IMAGEM BASTANTE AMBÍGUA, UMA VEZ QUE A DIVISÃO DA SUPERFÍCIE OBTIDA PELOS PAINÉIS DE VIDRO SE ASSEMELHA A CAMADAS DE ROCHA

25

um centímetro de vedante de silicone. Isto apesar do vedante ter desaparecido da série CW 86, e do perfil profundo da estrutura ter sido desenhado de forma a sugerir que apenas existe ar entre os painéis de vidro. Contudo, o vidro não está suspenso – ele é apoiado por uma estrutura de alumínio, mas esta estrutura é invisível a partir do exterior do edifício e as extremidades do vidro encontram-se completamente livres. Este detalhe juntamente com a cor do vidro fazem com que, com determinada luminosidade, o vidro quase não se distinga do compósito.

Se esquecermos a sua solidez em termos de volume, a sede da Coca-Cola é sobretudo uma obra-prima em termos de aplicação de vidro e daquilo que o suporta. No início do processo de desenho, a DL+A arquitectos a firmou que ‘devía-mos criar uma sede aberta para o mundo.’ Dessa forma, decidiu-se desde logo que as janelas cons-tituíram um detalhe arquitectónico crucial neste projecto. E essa ideia foi de facto concretizada.

* FSC é um sistema de certificação que fornece padrões reco-nhecidos internacionalmente, confiança de marca e acreditação a companhias, organizações e comunidades interessados no comércio florestal responsável.

SEDE DA COCA-COLA Arquitecto: DL+A arquitectos asociados, Madrid Engenheiro de estruturas: Ove Arup and Partners, Madrid Investidor: Coca-Cola Company Spain, Madrid Empreiteiro: Ferrovial Agromán, Madrid Fabricante: Faycer Systeme, Móstoles Sistemas Reynaers: CW 86, CW 50 SL-SC, CW 50, CS 68

3

À noite, a fachada verde-garrafa é iluminada de uma forma intrigante

As janelas estendem-se desde o chão até ao tecto, por trás dos painéis de vidro verdes

4

26

27

UM CENTRO COMERCIAL COM UM CONCEITO RESPEITADOR DO AMBIENTE E UM DESENHO ELEGANTE

SOFIA, BULGÁRIA

Texto: Milena FilchevaFotografia:Kiril Konstantinov

projeto

Aero-porto De SoFIA

28

O novo e ambicioso projecto Sofia Airport Centre (SAC) estabelece novos padrões para os edifícios de

escritórios e logística na Bulgária. O parque comercial de grande escala foi desenhado dando ênfase à sustentabilidade e ao respeito pelo ambiente. Localizado estrategicamente a 300 metros do aeroporto internacional de Sofia e na intersecção de muitas vias importantes, o Sofia Airport Centre assegura um bom acesso aéreo e terrestre para companhias dinâmicas e com visão de futuro.

Os terrenos junto ao Aeroporto internacional

de Sofia, até à pouco tempo terrenos agrícolas, parecem ser férteis para o desenvolvimento de centros logísticos e de escritórios. O Sofia Airport Centre, com uma área total de construção de 165.000 metros quadrados, possui um conceito individual característico que engloba três elementos principais: um centro de logística com 22.000 m2, um centro de escritórios de classe A com 100.000 m2 (com certificação LEED) e um hotel de alta quali-dade com 250 quartos. O projecto será executado em duas etapas. Na primeira fase serão cons-truídos um edifício de escritórios e três edifícios de logística e na segunda fase será construído o hotel de 13 andares e os restantes três edifícios de escritórios.

O plano director e o projecto de arquitectu-ra são da autoria do gabinete de arquitectura Cigler Marani Architects, chefiado por Jakub Cigler and Vincent Marani, situado em Praga. O plano director prevê um parque comercial de

3

Os volumes perpendiculares e salientes adicionam plasticidade ao edifício de escritórios longitudinal

2

Dois módulos-base dão diversidade à fachada suave. O nível do piso térreo é completamente envidraçado

tipo fechado. Todos os edifícios serão construídos ao longo dos perímetros do terreno, circundando assim um grande espaço central rectangular com um lago artificial, criando deste modo uma área de recreio inte-rior, aberta tanto aos colaboradores como ao público em geral. O hotel de treze andares servirá de elemento de destaque vertical no complexo e estará virado para as duas avenidas paralelas que levam ao aeroporto. Os três volumes horizontais com 20 metros de altura destinados a escritórios ficarão orientados de norte para sul, com restaurantes e grandes salas viradas para a área de recreio. A zona de logística industrial ficará posicionada de forma funcional na extremidade da par-cela, com uma entrada separada para entregas.

Os edifícios de escritórios e logística possuirão bases uniformes e modelares de modo a permitir maior flexibilidade na resposta às necessidades das empresas ocupantes. A linha longitudinal dos escritórios é inter-rompida por volumes perpendiculares, atribuindo assim plasticidade aos edifícios mas fornecendo também o máximo de luz natural para cumprir os altos padrões da certificação LEED, uma certificação de avaliação de sustentabilidade dos edifícios largamente reconhecida. A estrutura do edifício também foi minimizada através de colunas redondas uniformes e núcleos internos rígidos com escadas de evacuação.

O elemento autoportante da fachada do edifício de escritórios, visível a partir das duas avenidas, destaca-se pelo seu aspecto simples, pouco habitual na arqui-tectura búlgara. No entanto, o moderno vidro de alta qualidade e o invólucro em alumínio demonstram que o segredo está nos detalhes.

Os pisos inferiores são completamente envidraça-dos para destacar o edifício do solo em termos visuais.

29

30

O VIDRO DE ALTA QUALIDADE E O ENVÓLUCRO EM ALUMÍNIO DEMONSTRAM QUE O SEGREDO ESTÁ NOS DETALHES

Nos pisos superiores, a repetição rítmica do envidraçamento do chão ao tecto com tiras sóli-das e finas dá um aspecto dinâmico e elegante à fachada. A fachada torna-se mais diversa graças à repetição de dois módulos-base, ambos com o mesmo tamanho aproximado: 1250 x 3750 mm. Um dos módulos é completamente envidraçado, enquanto que o outro é composto por painéis de alumínio de 50 cm de largura.

SOLUÇÕES PERSONALIZADAS PARA SISTEMASA fachada construída com base no sistema

CW 86-EF/HI da Reynaers, teve de cumprir diversos requisitos técnicos e de design. Teve de se adaptar ao conceito ambiental do complexo e de reduzir significativamente o ruído provenien-te do aeroporto e das estradas. Isto implicou o desenvolvimento de perfis e acessórios feitos à medida e um desenho especial para as extremi-dades do edifício. Alguns testes acústicos e de ar-vento-água revelaram que as fachadas cons-truídas à medida diminuem o ruído em 45 dB, possuindo também muito boas propriedades anti-sísmicas e de isolamento térmico. A fachada também permite reduzir o consumo de energia do edifício devido à utilização de fontes de energia renováveis como a luz natural, através de janelas de vidros duplos com duplo revesti-mento.

A customização do sistema CW 86-EF tam-bém foi efectuada devido a razões estéticas. Os arquitectos, que se debruçaram mesmo sobre os mais pequenos pormenores, queriam extremida-des mais angulares para os perfis das fachadas e por isso foram criados perfis especiais com extremidades de 0,5 mm. Outro detalhe interes-sante desenhado pelos arquitectos foi o conceito para a ventilação natural da fachada. Em vez de janelas que podem ser abertas, foram desenha-das ‘válvulas’ integradas nas faixas de alumínio da fachada.

O Sofia Airport Centre tornou-se um ponto de referência em termos de desenvolvimento sustentável e inteligente em todos os aspectos – desde o macro-conceito inicial até aos detalhes mais pormenorizados do processo de trabalho.

AEROPORTO DE SOFIAArquitectos: Cigler Marani Architects, Praga Cliente: Tishman International Management Ltd, Sofia Empreiteiro: CO-VER Itália, Verbania Fabricante: Kristian Neiko 90 EOOD, Sofia Sistemas Reynaers: Solução feita à medida com base no sistema CW 86-EF/HI

Para mais informações sobre este projecto visite o site www.reynaers-solutions.com

3

Detalhe do elemento da fachada; secção da abertura (em cima), secção entre dois elementos (em baixo)

2

O Centro do Aeroporto de Sofia possui uma certificação LEED de nível Prata

31

GRONINGEN, HOLANDA

Texto: Kirsten HannemaFotografia:Wim Tholenaars

projeto

Centro para as CiênCias da Vida

32ARCADA NA PAISAGEM – UMA COMBINAÇÃO DA TECNOLOGIA COM A NATUREZA

33

Apesar do seu aspecto futurista, o edifício do Centro de Ciências da Vida, que faz parte da Faculdade

de Matemática e Ciências da Natureza da Uni-versidade de Groningen, insere-se extrema-mente bem no ambiente rural. A firma Rudy Uytenhaak combinou tecnologia e natureza criando um edifício com fachadas de alta tecnologia em poliéster e telhados cobertos de plantas.

Este novo edifício da universidade faz parte do complexo Zernike, situado na zona norte de Groningen. Esta zona da cidade, que alberga muitos edifícios profissionais e educacionais, está actualmente a ser transformada num campus verde, de acordo com o projecto do gabinete de arquitectura e paisagem urbana West 8. A rígida malha urbana dará lugar a um ambiente de tráfego restrito, um ambiente de parque, com caminhos para passeios, sebes e árvores, e onde os novos edifícios terão um ‘carácter fortemente individual’.

O gabinete de arquitectura Uytenhaak dese-nhou um edifício de carácter forte; o Centro de

34

Ciências da Vida foi criado como um arco gigante que dá acesso à área natural situada por trás do edifício. No entanto, os arquitectos não quiseram de forma alguma criar um objecto autónomo ou uma espécie de Arco do Triunfo – de facto, na sua utilização de formas e materiais procuraram acentuar a qualidade da paisagem. O edifício é composto por duas secções inclinadas diagonalmente, com telhados verdes que se elevam a partir do piso térreo. A partir do quarto piso até ao nono e último piso, as duas secções são ligadas através de uma ponte sobre o parque. Esta composição de três módulos também influencia a organização das três áreas de pesquisa: botânica, zoologia e estudos fundamentais.

ELEMENTOS DE FACHADA PRÉ-FABRICADOSA arquitecta do projecto, Tanja Buijs-Vitkova, ten-

tou também atribuir um ambiente ‘natural’ ao interior das áreas de leitura, salas de aula, laboratórios e escritórios. Isto é conseguido, por um lado através da vista desobstruída sobre os telhados verdes cobertos de sedum e sobre a paisagem, e por outro, através da utilização de luz natural, incluindo clarabóias. A luz natural também desempenha um papel importante em termos de poupança energética; o controlo climá-

35

3

Solução de cantos basea-da no sistema

de fachadas CW 50

As clarabóias no telhado verde permitem que a luz natural

abundante entre no edifício

4

36

37

38

tico é efectuado através de um sistema susten-tável de armazenagem subterrânea termal em combinação com activação de núcleo de betão.

Contudo, o detalhe mais notável do edifício é a sua fachada verde que cobre a construção de metal. Os painéis transluzentes da fachada, especialmente criados para este projecto, foram construídos com placas de poliéster reforça-das com fibra de vidro. O arquitecto utilizou o padrão gráfico de tiras brancas de fibra de vidro para atribuir um carácter natural a esta constru-ção extremamente moderna.

A Reynaers esteve envolvida na fase prelimi-nar do projecto de criação desta fachada insóli-ta em compósito. Os elementos pré-fabricados (3,3 x 3,6 m) tinham de suportar mais de 1200 caixilhos de alumínio para as janelas. As janelas

variam, não só em termos de altura como também em termos de localização nos diferentes elementos, uma vez que estão colocadas na fachada de forma mais ou menos aleatória. O maior desafio foi a criação de uma ligação estrutural estanque entre os caixilhos e os painéis da fachada, tendo em conta os efeitos das alterações de temperatura, tanto nos ele-mentos de compósito como nos caixilhos das janelas.

ESTREITA COLABORAÇÃOA arquitecta do projecto Buijs-Vitkova e o

responsável pela fachada colaboraram com a Rey-naers para criar uma solução sob a forma de uma ligação de encaixe. Os grampos de montagem em aço inoxidável montados nas aberturas das janelas dos painéis de compósito tornam possível encaixar simplesmente os elementos da fachada de alumínio

O DETALHE MAIS CARACTERÍSTICO DO EDIFÍCIO É A SUA FACHADA VERDE QUE RECOBRE A CONSTRUÇÃO DE METAL

39

a partir do exterior. O efeito resiliente deste tipo de fixação com grampos absorve também as expansões e contracções da fachada. E uma vez que as janelas se sobrepõem ligeiramente aos painéis, não existem fendas que deixem o interior a descoberto. Por outro lado, os vedan-tes de borracha nas extremidades dos perfis e um sistema interno de drenagem asseguram a estanqueidade da fachada.

O número de caixilhos de janelas foi reduzi-do a quatro elementos de fachada (tipos A, B, C e D), baseados no sistema ECO da Reynaers (ES 50). O tipo A (3268 x 600 mm) e o tipo B (3268 x 800 mm), dos quais foram utilizados respectivamente 486 e 465 unidades, são elementos com vidros fixos de isolamento. As versões C e D (119 e 134 unidades) têm as mes-

mas dimensões q;ue os tipos A e B, mas incluem uma janela com caixilho horizontal ou vertical.

O resultado da colaboração entre os diversos intervenientes logo desde a fase inicial influenciou mais do que apenas a qualidade estrutural; ao incluir a Reynaers na fase inicial do projecto em termos de consultoria do desenho, o cliente conseguiu também diminuir significativamente os custos. Para além disso, isto resultou também nos detalhes particular-mente aerodinâmicos da fachada, sobre os quais a qualidade escultural do edifício assenta.

CENTRO PARA AS CIêNCIAS DA VIDAArquitecto: Rudy Uytenhaak Architectenbureau, AmsterdãoArquitectos do projecto: Rudy Uytenhaak e Tanja Buijs-VitkovaCliente: Universidade de Groningen Fabricante: Rutolux, GroesbeekConsultor de Fachada Reynaers: Facade Consulting & Engineering, Eindhoven Painéis de fachada Raficlad: Holland Composites, Lelystad]Sistemas Reynaers: ECO SYSTEM (ES 50), CW 50

3

Um volume se-melhante a uma ponte combina as duas secções inclinadas do edifício

2

Detalhe do CW 50. Este sistema elegante também foi utilizado no piso térreo

40

41

UMA ADIÇÃO MARCANTE A UMA ANTIGA ZONA DE DOCAS

DUBLIM, IRLANDA

Texto: Emmett ScanlonFotografia:Enda Cavanagh

projeto

edifício de escri-tórios

42

43

Ocais Sir John Rogerson’s Quay em Dublin prolonga-se exactamente por oitocentos metros ao longo da

margem sul do rio Liffey. Tem início na recen-temente finalizada ponte Sean O’Casey, da autoria de Santiago Calatrava, e termina no local de construção da torre da banda de rock irlandesa U2, que nunca será construída, em Britain Quay. Esta zona da cidade de Dublin continua a sofrer grandes alterações físicas e sociais e alberga uma variedade de edifícios novos culturalmente importantes, como é o caso do novo Grand Canal Square Theatre da autoria de Daniel Liebeskind e do National Conference Centre de Kevin Roche, a inaugu-rar em breve na margem norte do rio.

Tal como por todo o mundo e na maior parte das áreas de docas movimentadas no passado, a maior parte dos novos edifícios construídos no quadro de recuperação da área são edifí-cios de escritórios, construídos graças a uma generosa política governamental de incentivos fiscais e graças à revolução irlandesa na área da construção. Muitos destes edifícios albergam alguns dos maiores bancos mundiais e presti-giosas companhias informáticas.

A estes juntou-se recentemente um novo edifício de escritórios da autoria dos arquitec-tos de O’Mahony Pike. O edifício de escritórios de oito andares faz parte de um projecto mais abrangente de utilização mista que virá a incluir um bloco residencial com 112 unidades de habitação e diversas unidades comerciais no piso inferior. O edifício de escritórios trata-se de um edifício com dois elementos - a ala oci-dental consiste numa fachada vidrada com um padrão em xadrez de cores suaves e contrastes subtis opacos e transparentes, enquanto que a ala oriental, mais alta, foi desenhada como uma caixa de pedra com uma parede de vidro saliente com um padrão mais regular. O bloco de pedra assemelha-se a um suporte de livros forte e bem definido em relação a todo o cais, se o visualizarmos ao longo do Liffey.

FACHADA‘Os arquitectos queriam uma fachada de

vidro completa, por isso o sistema CW 60 da Reynaers foi a escolha certa,’ segundo Eden Aluminium, o subempreiteiro responsável pela fachada. Foram utilizadas duas versões deste sistema – a versão padrão para o nível mais baixo, para a cobertura de vidro do átrio de

43

44

CORES DELICADASOs painéis coloridos – conseguidos através da pin-

tura e cozedura do vidro – fornecem à fachada uma delicada palete de tons amarelos, lima e azuis. A res-trição de cores imposta pelos arquitectos funciona. Os painéis opacos coloridos são de vidro e por isso reflectem o brilho tal como qualquer vidro, mas de forma um pouco menos literal, os painéis reflectem também as tonalidades em constante alteração do céu, do rio e da pedra e materiais tradicionais no cais. A utilização destas cores é inteligente pois permite que o edifício se insira no ambiente envolvente. Esta zona da cidade de Dublin é histórica e muito antiga, mas a cor faz com que o edifício moderno se insira bem neste local. Os detalhes planos e fluidos, pos-sibilitados pelo sistema CW 60 da Reynaers, tentam a todo o custo eliminar o desnecessário, permitindo concentrar a vista e a mente na vida passada e futura desta parte colorida da cidade de Dublin.

EDIfíCIO DE ESCRItóRIOS, SIR JOhn ROgERSOn’S QuAyArquitecto: O’Mahony Pike Architects, Dublin Investidor: Dunloe Ewart Property, Belfast Empreiteiro: Danninger Ltd, Dublin Fabricante: Eden Aluminium Ltd, Offaly Sistemas Reynaers: CW 60-SC, CW 60, CS 86, Vision 50, juntas à medida para marcos e travessas

entrada a nível da rua, e o sistema articulado para a parte mais alta do edifício com vidro colorido.

Tal como muitas coisas que parecem ter um aspecto muito simples depois de finalizadas, a fachada de vidro transparente esconde alguma complexidade subtil. Por exemplo, uma vez que o edifício se destinava ao banco State Street Bank, a segurança era fundamental. O sistema CW 60 da Reynaers possibilitou a instalação do necessá-rio vidro à prova de bombas e explosões. A cama-da exterior reforçada de 6 mm, combinada com uma lâmina interior composta por duas camadas de 6 mm de vidro laminadas conjuntamente, reforçam a fachada de vidro da forma necessária. Os elementos de vidro de grandes dimensões, alguns até 3 metros por 1,5 metros, exigiram a utilização de robots especiais de sucção durante a instalação. A Eden Aluminium afirma, também, orgulhosamente que a utilização do sistema CW 60 permitiu que o edifício conseguisse um dos melhores níveis de estanqueidade em edifícios de escritórios recentemente construídos na Irlanda, o que é crucial para que a ambição estética e ele-gante da fachada se reflicta também na redução de perdas de calor e na poupança de energia.

OS PAInÉIS COLORIDOS PROPORCIOnAM À fAChADA uMA PALEtA SuBtIL E DELICADA DE tOnS AMARELOS, LIMAS E AZuIS

2

A fachada oeste, completamente envidraça-da, reflecte o ambiente que a rodeia e brilha com a luz

45

46

O NOVO CENTRO COMERCIAL E DE LAZER DE NEYDEN ESTÁ EM HARMONIA COM O MEIO AMBIENTE

NEYDENS, FRANÇA

Texto: Nora KempkensFotografia:Semaphore

projeto

VItAM’pArC

47

48

Inaugurado em 2009, o centro comer-cial e de lazer VITAM’Parc ocupa mais de 43.000 m2 de área no distrito de

Neydens, França, a apenas 11 quilómetros de Genebra, na Suíça. Situado em Mont Salève, o complexo desenhado pelo gabinete de arqui-tectura espanhol L35 insere-se na paisagem de forma quase orgânica, apesar das suas enormes dimensões. Espera-se que mais de 600.000 visitantes por ano visitem o novo complexo em Neydens para exercerem as suas actividades favoritas.

O maior desafio para os arquitectos de Bar-

celona foi a inserção deste projecto de grande escala no espectacular ambiente paisagístico e, simultaneamente, junto a uma área residen-cial existente. O complexo foi concebido para disponibilizar todas as formas de bem-estar ao visitante, combinando centros de desporto e spas, mas também restaurantes e lojas do sec-tor de bem-estar. Trata-se de um conceito novo cujo carácter temático reflecte uma tendência contemporânea sobre a organização das activi-dades de lazer. De forma a conseguir albergar a enorme variedade de instalações – para além de centros de spa (1100 m2), existe um parque aquático com diversas piscinas interiores e ao ar livre (área total de 22.300 m2), um centro desportivo com um ginásio interior de escalada, uma zona comercial com 10.000 m2 com um su-permercado, 16 lojas, 6 restaurantes e um hotel com 83 quartos – o gabinete desenhou uma es-

trutura arquitectónica que acompanha consciente-mente as características topográficas, alargando-as também parcialmente. A ligação visual dos edifícios com o ambiente e com o espaço interno e externo constitui o tema recorrente do desenho.

CONSTRUÇÃO COM ETFEUma construção comprida e plana, abrigada

por um telhado panorâmico de 15.000 m2, delimita a fronteira do complexo a sudoeste, sem obstruir a vista das montanhas à distância. Nesta área situam-se a zona comercial e o centro desportivo. Uma forma transparente eleva-se quase exactamente ao centro do telhado plano verde. Esta cobertu-ra alberga o ginásio de escalada que se estende por dois andares e se encontra coberto por uma construção em filigrana de aço e ‘almofadas’ trans-parentes de ETFE (etileno tetrafluoroetileno, uma película polímera). A construção com elementos de ETFE foi utilizada em projectos de prestígio como a Allianz-Arena em Munique da autoria de Herzog & de Meuron. O projecto VITAM’Parc é o primeiro em França onde esta tecnologia é utilizada em grande escala. A alta transparência do material assegura que o projecto em Neydens disporá de bastante luz natural no ginásio de escalada. Ao mesmo tempo, permite aos visitantes olhar para o exterior dando-lhes a sensação de que se encontram ao ar livre.

A fachada, construída com o sistema de fachada da Reynaers Aluminium CW 50 em combinação com o sistema de portas de alumínio TS 57, salienta tam-bém a ligação entre os espaços interiores e exte-riores. As grandes superfícies de vidro, que apenas

49

3

As piscinas são construídas em aço inoxidável,

devido à sua sustentabilidade

e facilidade de manutenção

63 bolhas ETFE cobrem a com-

plexa estrutura em madeira do

telhado que for-ma um arco por

cima da área das piscinas interiore

4

50

51

A LIGAÇÃO VISUAL DOS EDIFÍCIOS COM O AMBIENTE E DO ESPAÇO INTERNO COM O EXTERNO CONSTITUI O TEMA RECORRENTE DO DESENHO

52

53são interrompidas pelos finos perfis do sistema e pelos pilares de betão redondos que suportam o telhado de madeira, permitem a entrada de grande quantidade de luz solar e deixam que o visitante observe livremente a paisagem e as actividades que têm lugar na zona exterior do complexo.

ARQUITECTURA INOVADORANo lado oposto, a nordeste, encontramos

aquilo que é sem dúvida a parte mais notável deste complexo em termos de arquitectura ino-vadora. Uma delicada construção em madeira, preenchida com sessenta e três ‘bolhas’ de ETFE com 42 metros de comprimento, cobre uma área de piscinas interiores com 92 metros de comprimento. A complexa construção arquea-da que se eleva a 16 metros de altura, suporta grampos de fixação montados em aço com per-fis de alumínio, entre os quais as ‘bolhas’ com três camadas se encontram suspensas. Aqui foi utilizado o mesmo material que no ginásio de escalada, mas em maior escala (uma área de cú-pula de 4300 m2). A ondulação dos ‘cachos’ ar-queados torna-se mais delgada na zona central, criando uma onda ao longo do comprimento do edifício e integrando a sua forma ligeiramente ondulada no ambiente.

A transparência do ETFE é particularmente indi-cada na zona das piscinas. Uma vez que a membra-na transparente permite a entrada de 90% de luz e raios UV, ela contribui para o aquecimento do clima interno. Os painéis de vidro expansivos do sistema CW 50 utilizados na parte inferior do edifício, permi-tem também que o espaço seja aberto ao exterior.

A boa interacção entre a cúpula, a leve constru-ção em madeira e o sistema Reynaers nas diferen-tes zonas do complexo oferecem um apoio visual perfeito à combinação entre espaços interiores e exteriores, bem como à inserção do complexo no ambiente envolvente. O visitante goza o ambiente e tira partido tanto do espaço envolvente como das disponibilidades de recreio. Para além disto, a utilização de materiais que contribuem para a con-servação de recursos e para a eficácia energética do complexo, levaram a que o projecto VITAM’Parc recebesse o certificado francês HQE (Haute Qualité Environnementale, certificado de Alta Qualidade Ambiental), a norma nacional para a construção sustentável.

VITAM’PARC NEYDENSArquitectos: L35 Architects, Barcelona e GMAA, Genebra, em colaboração com GM2A, Paris Cliente: Migros França Desenhador: Serag Aluminium, Montbonnot Saint Martin Sistemas Reynaers: CW 50, TS 57

1

A construção em madeira

brilha através da folha ETFE transparente. Ao fundo pode

ver-se a piscina exterior

3

A fachada do centro comer-

cial baseia-se no sistema CW 50 da Reynaers. Pilares

em betão suportam o revestimento do

telhado de madeira

FLUSH ROOF VENTA importância actualmente dada à poupan-

ça de energia veio sublinhar a necessidade de um isolamento eficaz, no entanto, isso faz-se muitas vezes à custa de uma boa ventilação, essencial para a boa qualidade do ambiente interior e para reduzir o risco de condensação. Para solucionar este problema, a Reynaers Aluminium disponibiliza uma gama diversa de sistemas de ventilação, a qual foi recentemen-te alargada com o Flush Roof Vent [sistema de ventilação para telhados inclinados].

O Flush Roof Vent trata-se de uma solução estética para aplicação em telhados e pode ser utilizada em telhados com ângulos de inclinação de 5˚ a 80 .̊ Pode ser integrado nos sistemas de fachadas da Reynaers CW 50,

INOVAÇÕES A Reynaers Aluminium procura continuamente formas para melhorar ainda mais os seus sistemas. De seguida encontrará alguns exemplos de inovações e melhorias recentes de produtos.

CW 60 e no sistema para estufas e marquises CR 120. Graças a uma modificação no desenho, o sistema assemelha-se agora a uma clarabóia e integra-se perfeitamente no aspecto exterior do edifício sem causar qualquer alteração na superfí-cie e mantendo as qualidades estéticas da fachada.

Esta solução está disponível em versões com báscula superior e com báscula inferior e pode ser operada manualmente com pega ou manivela ou automaticamente com motor. A última opção é es-pecialmente conveniente em edifícios de escritó-rios ou em janelas de telhado pouco acessíveis. O sistema de ventilação pode ter um peso até 250 kg e a superfície de vidro pode medir até 2,2 m2; para a aplicação para telhados, é possível o vidro triplo.

Foi conseguida uma maior estanqueidade à água através da substituição da junta central,

Detalhe do sistema Flush Roof Vent (versão básica)

4

2

A versão básica do sistema de venti-lação Flush Roof Vent é instalada em telhados com ângulos inferiores a 5º

54

utilizando adicionalmente um tirante de esco-amento especialmente desenhado em alumínio com boca de escoamento.

O Flush Roof Vent está disponível em duas versões: o sistema de isolamento básico e o sistema de isolamento superior HI. Ambas as soluções oferecem um isolamento melhora-do graças a diversas modificações, como por exemplo as faixas de isolante mais compridas e as válvulas de isolamento adicionais (valor Uf do sistema básico até 2,75 W/m2K, versão HI até 1,75 W/m2K). Com a versão HI são possíveis espessuras de vidro de 24 mm a 52 mm, o que melhora ainda mais a eficácia térmica.

Graças às suas excelentes características técnicas e design elegante, o Flush Roof Vent oferece aos arquitectos uma solução altamente funcional e estética que dentro em breve esta-rá também disponível nos programas SE Smoke e Heat Evacuation da Reynaers.

3

A versão HI do sistema Flush Roof Vent, com tiras especiais de iso-lamento e juntas isoladas é colocada em ângulos inferio-res a 80º

Versão HI do sistema Flush Roof Vent, vista do interior

7

Versão HI do sistema Flush Roof Vent, vista do exterior

4

55

56

INOVAÇÕES

EXPANSÃO DA GAMA VENTALIS: VENTALIS CP 155Uma vez que uma boa ventilação é um

factor cada vez mais importante no sector da construção, a Reynaers Aluminium decidiu alargar a gama de combinações possíveis com o sistema de ventilação Ventalis. As vantagens deste sistema estarão disponíveis com o siste-ma de portas de correr CP 155 da Reynaers no final de 2010.

O sistema Ventalis é ideal quando se pro-

cura combinar a eficácia energética com uma ventilação e controlo de clima perfeitamente regulados, tal como acontece com o sistema de portas de correr CP 155. Este programa possui um sistema inteligente e auto-regulável que abre ou fecha as entradas de ar à medida que a força do vento aumenta ou diminui, isto sem comprometer a alta eficácia do sistema em termos de isolamento.

A gama Ventalis para os sistemas CP é de instalação fácil, uma vez que se trata de uma

5

O sistema Ven-talis integra-se totalmente com os elemen-tos de correr

caixa previamente montada na parte superior do sistema de correr. O sistema está perfeita-mente integrado na estrutura do sistema de correr, assegurando assim uma boa ancora-gem para a totalidade da construção. Esta é a solução ideal para elementos de correr com larguras iguais ou superiores a 7 metros. Com o sistema Ventalis para CP 155, foi criada uma nova solução de perfil para diminuir ainda mais a quantidade de material e o tempo necessário para a montagem.

A qualidade estética do sistema Ventalis mantém-se também na versão CP 155: a altura visível da unidade é igual à das versões para o sistema de correr CP 130, e integra-se de forma perfeita nos elementos. Não são visíveis quais-quer extremidades, o que aumenta a compati-bilidade visual com os perfis dos sistemas de correr. Graças ao sistema modular de Ventalis, é possível alinhar a estética e o comprimento do sistema em relação ao elemento de correr, sem correr o risco de criar demasiada ventila-ção.

O sistema Ventalis CP 155 pode ser inte-grado nos sistemas de ‘portas corredoras’ e de portas ‘corredoras e elevadoras’, quer nas versões monorail como duplo rail.

Outras vantagens do sistema Ventalis são a sua facilidade de manutenção (a unidade de

ventilação pode ser removida para aceder à câmara interior) e o facto do fluxo de ar poder ser adaptado mesmo após a instalação, de forma a conseguir respeitar futuras regula-mentações.

1

Fortes conexões do sistema Ventalis montado no CP 155

Altura visível limitada do sistema Ventalis no CP 155 LS

4

5

O número de unidades auto-reguláveis determina o fluxo de ar; de-talhe da unidade auto-regulável (em baixo)

57

58

Seraing, BÉLgiCa

Restauro e reatribuição discretos e bem-sucedidos da ala norte de um edifício histórico.

REFERências

CHÂTEAU DU VAL SAINT LAMBERTArquitecto: Dethier Daniel, LiègeFabricante: Menuiserie Freson, HognoulSistemas Reynaers: CS 59, CW 50

“Tivemos especial cuidado quando chegou o momenTo de Transformar a fachada proTuberanTe, no cenTro da composição. ... a força desTe “gesTo” arquiTec-Tónico é enfaTizada pela sua sim-plicidade formal, junTamenTe com o Timbre ríTmico das aberTuras e com a escolha do maTerial para o reves-TimenTo exTerior”

ww

w.l

uk

as

la

ng

.co

m

Hausleiten, ÁustRia

DUSSELDORF, ALEMANHA

Este edifício de escritórios, baseado num sistema de construção modular feito de madeira maciça, é uma alternativa notável aos edifícios de contentores.

O “Gelbe Haus” combina elementos clássicos com ideias modernas.

59

EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOSArquitecto: Lukas Lang Building Technologies GmbH, VienaInvestidor: Ilbau Liegenschaftsverwaltung GmbHSistemas Reynaers: Sistema de construção com vigas/CW 86-EF

EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS E ESTÚDIOSArquitecto: Clasen Ness, MönchengladbachInvestidor: Petzinka Wohn- und Gewerbeimmobilien GmbH&Co. KG, DüsseldorfAdjudicatário geral: Runkel Hochbau, SiegenFabricante: SUN WORKS GmbH, SchwalmtalSistemas Reynaers: CS 38-SL

REFERências

60 XANGAI, CHINA

Instalações desportivas bem conhecidas na China que vão perfeitamente de encontro às necessidades dos torneios de ténis de alto nível

CENTRO DE TÉNIS QIZHONG DE XANGAIArquitecto: Shanghai Institute of Architectural Design&Research Co., Ltd., XangaiInvestidor: Shanghai Qizhong Forest City Co., Ltd., XangaiEmpreiteiro: China Construction 3rd Engineering Bureau, WuhanFabricante: Shanghai Dongjiang Construction Decoration Engineering Co., Ltd., XangaiSistemas Reynaers: CW 60, CS 68, BS 100

61

doha, QaTaR

EDIFÍCIO DE ESCRITÓRIOS QREICArquitecto: KEO International, DohaInvestidor: QREICEmpreiteiro: Al Jaber Contracting, DohaFabricante: Skywall Aluminium and Glass, DohaSistemas Reynaers: CW 60-HL, CS 59Pa, CS 59Pa-CD, CP 50Pa

A atenção dada aos pormenores torna este edifício de escritórios em algo especial.

MOSCOVO, RÚSSIA

A fachada suave e a cor monocromática dão um carácter grandioso a este grande edifício.

GAZOIL PLAZAArquitecto: Grupo de empresas Tashir, MoscovoInvestidor: Grupo de empresas Tashir, Moscovo Empreiteiro: KalugaGlavSnab, KalugaFabricante: Alkotec Fasade, Albitec, KalugaSistemas Reynaers: CW 86-EF, CW 50

REFERências

62

63

OtwOck, POLÓNIAOs materiais naturais e as grandes superfícies de vidro caracterizam o desenho desta casa, que se funde perfeita-mente no ambiente de madeira abundante à sua volta.

CASA DO ARQUITECTOArquitecto: Bogdan Kulczyński, OtwockInvestidor: Bogdan Kulczyński, Otwock Fabricante: BOGARD Ryszard Szulc i Wspólnicy, VarsóviaSistemas Reynaers: CW 50, CS 77, CS 59Pa

REFERências

64 OlhãO, PORTUGAl

Um projecto ambicioso para o porto marítimo português de Olhão.

RIA SHOPPINGArquitecto: Broadway Malyan, LisboaInvestidor: Sans Frontières, LisboaEmpreiteiro: Grupo Casais, S.A., BragaFabricante: Serpo – Serralharias, PortoSistemas Reynaers: CW 50, CS 59Pa

65

PRAGA, REPÚBLICA CHECA

MOSCOVO, RÚSSIA

Um desenho inteligente para uma cadeia de hotéis bem estabelecida.

Um complexo de escritórios e hotel impressionante, convenientemente localizado no centro de Moscovo.

HOTEL NHArquitecto: L.Z.-Atelier, PragaInvestidor: HOTEL NHEmpreiteiro: Skanska, PragaFabricante: Alvir, PragaSistemas Reynaers: CW 50, CS 86

VIVALDI PLAZAArquitecto: Sergey Kiselev & Partners, MoscovoInvestidor: ZAO Otkritie-Nedvizhimost, Moscovo Empreiteiro: Strabag, MoscovoFabricante: Steklostoy; Albitec, MoscovoSistemas Reynaers: CW 50, CW 50-SC, CW 50-HL, CS 68

REFERências

66

67

DiDcot, iNGLAtERRA

Um edifício impressionante, no entanto altamente funcional e respeitador do ambiente, com treze laboratórios científicos avançados.

ESCOLA ST BIRINUSArquitecto: Mouchel, LondresFabricante: Northolt Glass, MiddlesexSistemas Reynaers: CS 68, CW 50

“o edifício Também foi equipado com um ecrã que fornece informação em Tempo real sobre o consumo de energia e as emissões de carbono, ajudando os alunos a compreender melhor a sua conTribuição para as alTerações climáTicas”

Outono 2010

REYNAERS ALUMINIUM N.V.Oude Liersebaan 266 · B-2570 Duffelt +32 (0)15 30 85 00 · f +32 (0)15 30 86 00www.reynaers.com · [email protected]

REYNAERS ALUMINIUM SAParque Industrial Manuel da Mota · Lote 6 · Apartado 234 · PT-3100-905 Pombalt +35 1 236 209 630 · f +35 1 236 219 435www.reynaers.pt · [email protected]

#6