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Osho Uma antiga história sufi

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Page 1: Osho Uma antiga história sufi Sufismo: Misticismo arábico-persa, que sustenta ser o espírito humano uma emanação do divino, no qual se esforça para reintegrar-se

Osho

Uma antiga história sufi

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Sufismo: Misticismo arábico-persa, que sustenta ser

o espírito humano uma emanação do divino, no qual se esforça para reintegrar-se.

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Formatação

Fevereiro/2009

LhT

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Um homem, curvado sob o peso do sofrimento, costumava rezar toda noite a Deus: “Por que eu? Todo mundo parece tão feliz, porque apenas eu tenho que sofrer?” Um dia em que estava em profundo desespero, ele rezou: “Jogue sobre os meus ombros o sofrimento de qualquer pessoa, estou pronto para aceitá-lo. Mas, por favor, livre-me do meu. Ele é pesado demais, não posso mais suportar”.

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Nessa noite ele teve um lindo sonho – lindo e revelador. Sonhou que Deus aparecia no céu e disse a todos, “Tragam todo o seu sofrimento ao templo”. Todo mundo estava cansado de sofrer – na verdade, todo mundo reza uma vez ou outra, fazendo o mesmo pedido a Deus: “Estou pronto para aceitar o sofrimento de qualquer pessoa, mas livre-me do meu. Ele é pesado demais, não posso mais suportar”.

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Então todas as pessoas acondicionaram o seu sofrimento numa mala e seguiram para o templo, com um grande sorriso de alegria estampada no rosto. Finalmente, as suas preces tinham sido atendidas! E esse homem também correu para o templo.

Então Deus disse, “Coloquem todas as malas encostadas na parede”. Todos obedeceram e então Deus declarou, “agora podem escolher. Cada um de vocês pega uma mala”.

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E aconteceu uma coisa surpreendente: o tal homem, que nunca se cansou de rezar, correu para pegar a sua própria mala antes que alguém pudesse escolhê-la! E ele também teve uma surpresa, porque todas as outras pessoas também correram para pegar a própria mala e ficavam felizes quando conseguiram.

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Qual a razão disso? Pela primeira vez, todos tinham visto o sofrimento, a felicidade alheia – e as malas dos outros eram tão grandes quanto à dele, às vezes até maior!

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E a segunda razão é que todo mundo já está acostumado com a própria dor. Agora escolher a dor dos outros?... Quem sabe que tipo de sofrimento haverá dentro da mala? Para que arranjar problema? Pelo menos você já conhece as suas feridas e já se acostumou com elas. E elas são suportáveis; porque você já as suportou há muitos anos, então por que escolher o desconhecido?

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Todo mundo voltou para casa satisfeito. Nada tinha mudado, eles carregavam de volta o mesmo sofrimento, mas todo mundo estava feliz e sorrindo por ter conseguido recuperar a própria mala.

Pela manhã, o homem rezou a Deus, agradecendo, “Muito obrigado pelo sonho; nunca pedirei isso outra vez. Qualquer sofrimento que me foi dado é bom para mim, deve ser bom para mim; foi por isso que você a mandou para mim”.

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Por causa da inveja você vive em constante sofrimento e se tornou mesquinho com os outros. Por causa da inveja, você se tornou mascarado, começou a fingir. Começou a fingir coisas que você não é, começou a fingir coisas que você não pode ser, que não são naturais em você. Você se tornou mais e mais artificial. Imitar os outros, competir com os outros, o que mais você quer fazer?

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Olhe dentro da sua mala e você encontrará muitas coisas artificiais, falsas, imitações – por quê? Por que você não pode ser natural e espontâneo? Por causa da inveja.

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A pessoa invejosa vive num inferno. Pare de se comparar e a inveja acaba, a mesquinhez acaba, a falsidade acaba.Mas você só consegue se livrar de tudo isso se começar a cultivar os seus tesouros interiores; não existe outro modo.

Cresça, torne-se uma pessoa mais autêntica a cada dia. Ame-se e respeite-se do jeito que a existência o fez e imediatamente as portas do céu se abrirão para você. Eles sempre estiveram abertos, você simplesmente não olhava para elas.

oo o o

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A inveja que surge por causa do pensamento comparativo,

traz a mesquinhez.

Fazendo você cerrar as suas mãos.

Punhos cerrados também significam raiva e agressão.

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O amor, a amizade, a compaixão são sentimentos que

Vêm do coração

Que faz você abrir e entender as suas mãos.