os sofistas

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FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ - FACTU Associação de Ensino e Pesquisa de Unaí – AEPU Autorizada pela Portaria MEC 1.050/97 OS SOFISTAS LUAN VITOR SANTOS FERREIRA 26 DE MARÇO DE 2015 R. Rio Preto, 422 - Unaí - MG CEP: 38.610-000 - Telefax: (38) 3676-6222 e-mail: [email protected] Home Page: www.factu.br

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Artigo sobre os sofistas

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Page 1: Os Sofistas

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DE UNAÍ - FACTUAssociação de Ensino e Pesquisa de Unaí – AEPU

Autorizada pela Portaria MEC 1.050/97

OS SOFISTAS

LUAN VITOR SANTOS FERREIRA

26 DE MARÇO DE 2015

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo a busca de conhecimento humano, remetendo aos primórdios

da educação, apresentando os precursores do desenvolvimento do pensamento humano como base do

saber. Ao longo do presente texto serão feitas relativas observações sobre os Sofistas. Quem foram, o

que pregavam, sua relação com a educação, as discordâncias entre seus pensamentos e os de Sócrates,

e a contribuição com a sociedade.

1. Os sofistas

Com derivação da palavra grega shopos, que em sentido mais comum pode ser entendido como

aquele que é sábio, a origem dos sofistas remonta ao século V a.C na Grécia, onde esse termo passou a

ser utilizado para designar o grupo de pensadores que trabalhavam o debate e a retórica como formar

de ensinar e difundir suas idéias, oferecendo-se como mestres.

Os sofistas eram considerados professores de técnicas relacionadas ao êxito em situações

práticas, buscam ensinar o que se deveria ser feito para tornar-se virtuoso. Orientavam-se em conteúdo

previamente pronto para ser ensinado, julgando-se possuidores de conhecimento e capazes de

transmitir suas idéias através de monólogos.

Uma importante característica dos sofistas e que ganhou destaque à época era o caráter

itinerante das aulas, estes andavam por diversas regiões apresentando seus ideais. Outro fator relevante

era a cobrança de taxas aqueles que se interessavam em adquirir os conhecimentos que os sofistas

afirmavam possuir, o que causava estranheza em muitos outros filósofos.

2. Relação com a educação

O modelo de educação que surge com o desenvolvimento da sofística na Grécia, embora parta

do pressuposto da expansão do conhecimento para um maior contingente de pessoas, com maiores

possibilidades de adquirir os fundamentes culturais exigidos, apresenta-se apenas como uma forma

diferente de educar os chefes e nobres, tendo em vista que boa parte daqueles que procuravam os

sofistas objetivavam a formação política e o desejo de torna-se dirigente de Estado.

“Foi das necessidades mais profundas da vida do Estado que nasceu a idéia da educação, a qual reconheceu no saber a nova e poderosa força espiritual daquele tempo para a formação de homens, e a pôs a serviço dessa tarefa” (JAEGER, 1988, p.337).

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A educação sofista tinha como foco a formação do espírito, que consideravam importante

ferramenta para encerramento da multiplicidade de métodos e processos usados para obtenção do

conhecimento.

3. Controvérsias entre Sócrates e Os sofistas

Ao analisar-se as inúmeras contribuições da sofística para a formação da educação tal como é

hoje, seria conveniente atribuir-lhes uma concepção de fundamentadores da busca pela virtude, e

precursores dos belos discursos políticos, para isso foram adeptos incessante da valorização subjetiva,

demonstrando que a capacidade de aquisição de virtudes é possível através da defesa do próprio ponto

de vista.

Entretanto ao sobrepor o pensamento socrático e os ideais sofísticos, encontra-se diversas

contradições filosóficas entre eles. Enquanto Sócrates e Platão eram defensores de que a ação humana

dependia de uma ideologia aristocrática, e que a boa e justa ação era aquela orientada por

conhecimentos, os sofistas defendem a democracia e a sua relação com os valores subjetivos.

Enquanto os sofistas buscavam explicitar sua capacidade intelectual e se apresentarem como

fontes de sabedoria, Sócrates e seus discípulos não atribuíam inferioridade a outros indivíduos para

mostrar o seu saber.

4. SOFISTAS, bons ou maus?

Tendo em vista todas as considerações que podem ser feitas sobre a sofística e os

representantes desse movimento, atribuir-lhes caráter de bons ou maus pode depender dentre outros

aspectos da análise feita das suas contribuições para o desenvolvimento da filosofia como uma ciência,

bem como o aperfeiçoamento da educação e imposição de marcas que perduram até a atualidade. O

estudo da sofística pode criar pontos de vista contrários, porém aceitáveis acerca da compreensão do

que é transmitido.

BIBLIOGRAFIA

JAEGER, Werner. PAIDÉIA. A formação do homem grego. 3ª ed. São Paulo: Ed. Martins

Fontes, 1995.

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