os sete principio s

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    impossvel encher de ch novo uma xcaraque est cheia com outra substncia.

    Do mesmo modo, para aprender teosofia, oestudante tem de saber esvaziar-se. Ele deverenunciar a preocupaes excessivas comassuntos mundanos, temas pessoais e questesmateriais. E mesmo isso no basta: precisofora de vontade e discernimento.

    Olhando com ateno, o estudante ver que o prprio caminho espiritual est rodeadode luzes falsas e de fogos de artifcio brilhantes, que no levam a lugar algum. Ele deveidentificar e deixar de lado o caminho fcil da pseudo-teosofia, dos ritualismos, dascanalizaes e outras formas de auto-engano.

    A dupla opo por abandonar as iluses materialistas e as superficialidades pseudo-espirituais permite ao estudante aumentar o seu grau de bom senso e auto-confiana, etomar medidas prticas para compreender e vivenciar o ensinamento vasto e complexoda filosofia esotrica moderna.

    Como, exatamente, isto pode ser feito?

    Em 1891, falando a um dos seus alunos poucas semanas antes de deixar a vida fsica, H.P. Blavatsky deixou indicaes valiosas sobre esta questo. Ela disse que, no importao que se estude na Doutrina Secreta, a mente deve manter com firmeza quatro idiascomo base da sua ideao.

    A primeira delas a da unidade fundamental de toda existncia. Esta unidade interiorinclui e preserva a diversidade e os contrastes da natureza externa.

    A segunda idia a ter sempre em mente, segundo H.P.B., a de que no existe matriamorta no universo. Nada inerte, tudo evolui. Cada tomo uma vida.

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    Os Sete Princpios

    da ConscinciaUma Chave Para Compreender a Filosofia Esotrica

    Carlos Cardoso Aveline

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    A terceira e a quarta idias so diretamente ligadas ao tema dos sete princpios daconscincia humana. HPB acrescentou:

    A terceira idia a manter presente a de que o homem o MICROCOSMO. Assimsendo, todas as hierarquias dos Cus existem nele. Porm na verdade no existe nem

    Macrocosmo nem Microcosmo, mas UMA S EXISTNCIA. O grande e o pequeno sexistem como tais quando vistos por uma conscincia limitada. A quarta e ltima idia aquela expressa no Grande Axioma Hermtico que, na verdade, resume e sintetiza todasas outras. Como o Interno, assim o Externo; como acima, assim embaixo, s existeUMA VIDA E UMA LEI e o que atua o NICO. Nada Interno, nada Externo;nada GRANDE, nada Pequeno; nada Alto, nada Baixo na Economia Divina. [1]

    Este o grande motivo para estudar o tema dos sete princpios da conscincia, um dosmais importantes de toda a filosofia esotrica. Este assunto contm a chave pela qual sepode ter acesso ao verdadeiro conhecimento oculto, ou essencial. O homem omicrocosmo. Por isso ele tem de conhecer a si mesmo (seus sete princpios) para poder

    conhecer o mundo a seu redor. E a recproca verdadeira: ele tambm precisa estudar ocosmo para conhecer a si mesmo.

    Os pitagricos da Grcia antiga estudavam a msica csmica das esferas ou planetaspara conhecerem-se a si mesmos, porque o grande como o pequeno, e vice-versa. Epor que motivo os primeiros teosofistas eclticos, alunos de Amnio Sacas emAlexandria, no sculo trs da nossa era, trabalhavam com o princpio da analogia emsua busca da verdade universal? Porque s h uma EXISTNCIA UNA, cujasmanifestaes externas so diversas.

    Por essa mesma razo prtica, a obra A Doutrina Secreta d uma grande ateno aofuncionamento da vida em sua dimenso csmica. Alguns leitores reclamam, afirmandoque grande parte de A Doutrina Secreta muito abstrata. E, sem dvida, eles tmrazo. Mas a abstrao que necessria para compreender a origem do universo e alonga jornada da alma humana no foi recomendada pelos Mestres por mero acaso.No h nada mais prtico do que o estudo dos processos csmicos, porque esteestudo desperta Buddhi-Manas no estudante, ou seja, une o seu quinto princpio,mental, ao seu sexto princpio, intuicional.

    Este , exatamente, o passo evolutivo que se espera da humanidade na etapa atual.

    Cabe registrar que o conceito blavatskiano de raa s se relaciona secundariamentecom o corpo fsico. Esotericamente, a idia de raa no depende da cor da pele; etampouco h raas melhores ou piores que outras. A palavra raa diz respeito aum prottipo fundamentalmente psicoespiritual (embora tambm fsico) do ser humano.Ao mesmo tempo, refere-se a um perodo de tempo quase inimaginavelmente longo e auma determinada etapa da evoluo geolgica do planeta. Basta dizer que as duasprimeiras raas no eram plenamente fsicas e habitaram o planeta quando ele tinhacaractersticas geolgicas muito diferentes das atuais. Neste contexto, as pequenasdiferenas raciais entre os povos da humanidade atual so desprezveis. Aconvivncia harmoniosa dos seres humanos, independentemente de cor da pele, classesocial, sexo, afiliao religiosa ou ideologia poltica, o primeiro objetivo do

    movimento universalista e esotrico. Os estudantes dessa filosofia devem trabalhar pelafraternidade e pela felicidade de todos os seres.

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    verdade que, durante o sculo 20, o conceito de raa foi distorcido e utilizado parajustificar anti-semitismo e outros crimes contra a humanidade. Mas a filosofia esotricano pode abandonar o conceito milenar e fundamental de raa-raiz apenas porque, emdeterminado momento, ele foi distorcido por lderes polticos criminosos. As distorespassam, e a verdade fica. O mau uso eventual de conceitos filosficos deve estimular-

    nos a estar atentos para perceber o significado que cada um d s palavras, e para ocontexto vivo em que elas so empregadas.

    No tema das raas, como em tantos outros, a simplificao excessiva da filosofiaesotrica tambm traz srios perigos. H.P.B. evitou a reduo dos seus ensinamentos aum conjunto de idias demasiado fceis. A inteno era impedir, ou tornar menosprovvel, que estudantes inexperientes pudessem memorizar alguns conceitos e iludir-sepensando que conheciam a cincia esotrica.

    A civilizao de hoje, inspirada e dominada pela cultura europia e pelas culturas dosseus descendentes e associados nos vrios continentes, est situada na segunda metade

    da quinta raa-raiz, mais precisamente na quinta sub-raa da quinta raa-raiz. Ela estno ponto em que Manas, a mente, passa a receber cada vez com mais fora a luzintuitiva de Buddhi, preparando o surgimento da sexta sub-raa da quinta raa-raiz.Este despertar ocorre atravs de indivduos e setores sociais pioneiros e inicialmentepouco numerosos. Como efeito colateral inevitvel, esta nova energia parece tirar defoco e desarticular os mecanismos anteriores e convencionais de produo desentimento tico. Enquanto pequenos setores pioneiros despertam, outros setores sociais inicialmente majoritrios parecem perder todo senso tico e qualquer inspiraovinda dos planos superiores de conscincia. Assim, a crise da transio se aprofunda.Mas por causa da nova energia inspiradora que as velhas estruturas tremem.

    H sete raas-razes. Cada uma delas tem, de acordo com H.P.B., sete sub-raas. Oconjunto da quinta raa-raiz, o foco evolutivo trabalha predominantemente o quintoprincpio, Manas, assim como no conjunto da sexta raa-raiz o foco estarespecialmente concentrado no sexto princpio, Buddhi.

    O mesmo ciclo em espiral percorrido, em escala menor, ao longo das sete sub-raas.Na quarta sub-raa da quinta raa, por exemplo, houve um relativo predomnio doquarto princpio, do desejo (Kama). Na atual quinta sub-raa da quinta raa, temos umrelativo predomnio do princpio mental (Manas). Na sexta sub-raa da nossa quintaraa-raiz, haver um despertar do sexto princpio, o princpio bdico, centro e sede da

    alma espiritual. Estamos vivendo o longo processo do seu surgimento.A relao direta numrica e numerolgica entre os sete princpios do homem talcomo aparecem na teosofia original e as sete etapas sucessivas da evoluo dahumanidade um forte motivo para que se mantenha o esquema original dos seteprincpios. Os sete princpios so a ponte entre o microcosmo (o ser humano) e omacrocosmo (o planeta e o universo). Porm nenhum conhecimento vem at ns semuma provao e uma dificuldade. Como um astucioso teste para o discernimento doestudante atento, estes ensinamentos foram distorcidos pela pseudo-teosofia daSociedade de Adyar.

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    A vida csmica (e humana) como umcarrossel que gira dentro de umcarrossel, e o segundo carrossel giradentro de outro carrossel ainda maior, eassim sucessivamente. Em termos de

    realidades espaciais, cada tomo umaminiatura do sistema solar, e cadasistema solar uma miniatura da ViaLctea.

    Na escala de tempo, o segundo faz partedo minuto, o minuto faz parte da hora, ahora faz parte do dia, o dia faz parte do ano, o ano faz parte do sculo, e o sculo umapequena partcula de grandes eras csmicas. Tambm a evoluo das almas estperfeitamente sincronizada com os ciclos maiores e menores.

    O espao-tempo universal, abstrato e absoluto o crculo ilimitado que tudo contm chamado de Parabrahman em filosofia esotrica. A chave para perceber estas realidadesvivencialmente atravs da lei da analogia est nos sete princpios da conscinciahumana.

    A pseudo-teosofia de Annie Besant e Charles Leadbeater, porm, inverte a numeraodos princpios, fazendo com que eles j no tenham correspondncia com os nmerosdas raas e das sub-raas. Esta descaracterizao do esquema referencial da teosofia deH.P.B. faz com que as rodas grandes e pequenas dos ciclos da vida universal j noencaixem mais umas nas outras. A falsa teosofia fragmenta a viso da vida aoimpossibilitar a relao entre microcosmo e macrocosmo. Uma vez adulterada aenumerao dos sete princpios, o estudo da cosmologia e da natureza oculta do serhumano ensinadas nas Cartas dos Mahatmas e em A Doutrina Secreta ficaimpossibilitado. Por isso, o esquema didtico original do ensinamento teosfico indispensvel. S ele nos oferece uma viso sistmica da vida, capaz de unircoerentemente a parte e o todo, mostrando de que modo a parte contm o todo e de quemaneira o ser humano um resumo coerente do universo.

    O tema das Raas, Rondas e Cadeias coloca desafios lgicos nossa compreenso eamplia a nossa capacidade de perceber intuitivamente o funcionamento do cosmo.

    Em A Doutrina Secreta, Helena Blavatsky s pde revelar uma parte do ensinamentoa esse respeito, mas o que foi transmitido mais do que suficiente para a atual etapahumana. Os Mahatmas ensinaram atravs das suas Cartas e da obra de H.P.B. que aonda de vida que se encontra atualmente no planeta Terra percorre sete ciclos maiores,ao longo de grandes perodos de tempo csmico. Cada um destes ciclos chamados deRondas inclui a peregrinao por um conjunto de sete globos ou esferas que tmvrios nveis de sutileza e densidade, e que possuem uma relao direta com os seteprincpios da nossa Terra. Estes sete globos formam a chamada Cadeia Terrestre. Seisdestes sete globos so feitos de matria sutil. S um deles denso ou fsico. Os seteglobos esto situados como em uma espiral, em diferentes nveis de vibrao e deconscincia. Eles tm uma correspondncia, pela lei da analogia, com os sete princpios

    do homem [2].

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    O primeiro e o ltimo globo esto em um alto grau de elevao espiritual. O segundo eo penltimo j ficam um pouco mais perto do mundo material. O terceiro e o quinto somenos elevados, mas s o quarto globo de matria densa. A Terra o globo fsico daCadeia atual. Enquanto nossa humanidade habita a Terra, os seres humanos sedesdobram, ao longo do tempo, em sete tipos humanos bsicos, que so as sete raas-

    razes.

    A passagem pelas sete raas forma uma ronda terrestre. A passagem pelos sete globosda cadeia terrestre forma uma ronda planetria. Sete Rondas planetrias completam acadeia. A onda de vida que hoje humana j habitou o reino mineral, depois o reinovegetal, mais tarde o reino animal, at despertar como inteligncia humana. Os perodosde manifestao da vida (sejam eles individuais, planetrios ou csmicos) so sempreseguidos de tempos proporcionais de descanso. Para o indivduo, h a reencarnaodepois de um longo intervalo entre duas vidas. Para o planeta e o sistema solar, h umnovo manvntara (perodo de manifestao), depois de um longo pralaya (perodo dedescanso).

    A peregrinao da mnada pelos vrios reinos da natureza, que ocorre ao longo devrios globos, descrita alegrica e intuitivamente da seguinte maneira na palavras dopoeta brasileiro Mcio Teixeira:

    Morri no mineral,Para nascer na planta.Fui pedra e fui semente,Brilhei no diamante e no cristal luzente.Fez em mim o seu ninhoO pssaro que canta.

    Passei s formas do animal,Vendo indistintamente uma luz na outra banda.Do animal passei forma do homem,Fasca que desceu s cinzas e s brasas.Mais tarde acenderei a luz eterna que Deus. [3]

    Em cada ronda, a onda de vida desperta e desenvolve um novo princpio da conscincia.So sete rondas e sete princpios. Mas tambm em cada um dos ciclos menores,chamados raas, a vida trabalha especialmente um princpio da conscincia. Por isto sosete as raas. E isso no tudo. Estamos na quinta das sete raas-razes da atual Ronda,mas esta raa-raiz, Mental ou Mansica, tem sete ciclos menores, as sub-raas. Nossa

    humanidade tem hoje o foco da sua evoluo centrado na segunda metade da quintasub-raa, e portanto est a trabalhar, ainda mais especificamente, o quinto princpio. H,nisso, uma conjuno de esforos de longo e de curto prazo. como se um relgio deponteiros marcasse meio-dia: os dois ponteiros, o das horas e o dos minutos, esto nomesmo ponto do crculo do tempo.

    Poderamos criar um relgio csmico fazendo um mostrador com sete divisesnumeradas, ao invs das doze divises dos relgios comuns. E poderamos colocar neletrs ponteiros. O ponteiro menor, que anda mais devagar, indicaria o nmero da Rondaem que est a onda de vida humana. O segundo ponteiro, mais rpido, indicaria a Raaque recebe o foco central. O terceiro ponteiro deste relgio setenrio, ainda maior emais rpido, indicaria a sub-raa que predomina em determinado momento da

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    humanidade. Estamos na quarta ronda, na quinta raa, e na quinta sub-raa; mas oterceiro ponteiro aponta j para os primrdios e o quase alvorecer da sexta-sub-raa.

    Os primeiros indivduos da sexta sub-raa da quinta raa-raiz comeam a surgir,segundo escreve H.P.B. em A Doutrina Secreta[4]. A criao do movimento esotrico

    moderno e da sua filosofia no final do sculo 19 est relacionada com a acelerao desteprocesso, e tambm com o correspondente despertar da funo bdica, o sextoprincpio.

    O despertar ocorre a partir da purificao mental. Tal purificao, por sua vez, dependeda capacidade do quinto princpio humano de erguer-se acima de toda crena cega, e devencer os vrios outros fatores que tendem a escraviz-lo. Ele deve purificar Kama, oquarto princpio, sede das paixes animais e principal fonte dos apegos e rejeiesinstintivos.

    Esta uma luta dura. O caminhante espiritual pode ser descrito como um guerreiro.

    Alguns dos laos aprisionadores podem ser bastante sutis e ter toda a aparncia deespirituais. Da os testes pseudo-teosficos e pseudo-esotricos em geral. Manas umprincpio dual, e Kama-Manas sempre tratar de dar uma roupagem elegante e atespiritual aos sentimentos inferiores. Assim, o surgimento luminoso de Buddhi-Manas muitas vezes lento, complexo e cheio de episdios enganosos. Este o desafio queest diante de cada um de ns. Ele corresponde ao prximo passo da humanidade, queinclui milhares de anos, mas que tem um momento decisivo no sculo 21.

    atravs da expanso mental e do despertar da intuio que o estudante se capacita paraperceber o processo maior da evoluo. O que a literatura teosfica original faz darindcios. A busca da verdade sobre os ciclos da vida deve ser um processo autnomopor parte de cada estudante.

    A correspondncia entre o pequeno e o grande, o microcosmo e o macrocosmo, o serhumano e o universo, est colocada com suprema clareza na carta nmero 44 de Cartasdos Mahatmas Para A. P. Sinnett. Respondendo primeira de uma srie de perguntasde Alfred Sinnett, um Mahatma afirma:

    Nada na Natureza passa subitamente a existir. Tudo est sujeito mesma lei daevoluo gradual. Uma vez que tenha compreendido o processo do maha-ciclo [5] deuma nica esfera, voc ter compreendido todos eles. Um homem nasce como o outro;

    uma raa surge, se desenvolve e declina como a outra e como todas as outras raas. ANatureza segue o mesmo curso, desde a criao de um universo at a de um mosquito.Ao estudar a cosmogonia esotrica, tenha presente uma viso espiritual do processofisiolgico do nascimento humano, avance da causa para o efeito, estabelecendo, medida que prossegue, analogias entre o nascimento de um homem e o de um mundo.Em nossa doutrina voc sentir a necessidade de seguir o mtodo sinttico; ter deabarcar o todo, isto , fundir o macrocosmo e o microcosmo, antes de estar capacitadopara estudar as partes separadamente ou analis-las de modo proveitoso para suacompreenso. A Cosmologia a fisiologia do universo espiritualizado, porque s huma lei. [6]

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    Aqui est mencionada a ntima correspondncia entre a anatomia oculta do ser humano,com seus sete princpios, e a anatomia oculta ou fisiologia espiritual do universo, e doplaneta que habitamos.

    H.P.B. aborda o tema dos sete princpios em A Chave Para a

    Teosofia[7]. Ela comea dizendo que Plato era um iniciado eensinava que o homem era constitudo de trs partes: um corpomortal, uma alma mortal, e uma alma imortal. Esta aclassificao dos princpios que foi cautelosamente adotada emuma obra anterior de H.P.B., sis Sem Vu: esprito imortal,alma animal ou mortal, e corpo fsico. S mais tarde os Mestresrevelaram atravs de H.P.B. algo que at aquele momento erasecreto: a chave setenria de correspondncia entre o indivduoe o cosmo. Esta a chave para a msica das esferas ouglobos, com suas sete notas musicais bsicas, que correspondems sete cores do espectro solar e aos sete planetas da

    antiguidade. Estes so os sete planetas que se relacionam mais diretamente com nossahumanidade.

    H.P.B. dividiu os sete princpios em dois grupos, simbolizados por duas figurasgeomtricas: o quaternrio inferior e a trade superior. Vejamos a seguir alguns poucosdados sobre cada um deles.

    1) O primeiro princpio, Sthula-Sharira ou Rupa em snscrito, o corpo fsico.Durante a vida, ele recebe os efeitos do tipo de funcionamento de todos os outrosprincpios, e o veculo e instrumento deles. A regra geral que quanto mais ativos os

    princpios superiores, mais sade e mais longevidade ter o corpo fsico. As numerosasexcees correm por conta dos desafios crmicos (individuais ou coletivos) que soenfrentados no discipulado. Temos numerosos exemplos disso na vida de msticos epensadores de todas as era, incluindo a vida de H.P.B. (cujo trabalho nos planosinternos causava limitaes fisiolgicas) e a curta existncia de Subba Row, umdiscpulo avanado dos Mahatmas. Uma vida abstrata, dedicada aos nveis elevados deconscincia, tambm pode causar uma vida biologicamente curta atravs do auto-sacrifcio ou de uma forte indiferena pelas coisas do mundo externo, como foi o casodo filsofo Baruch Spinoza. De um modo geral, porm, a boa sade da alma um fatorque tende a criar uma boa sade do corpo. Os gregos tinham como lema: Mentesaudvel em corpo saudvel. [8]

    O Sthula-sharira tambm pode ser visto como uma pgina, na qual vo sendoimpressos ao longo da vida as aes dos seis princpios superiores a ele, de um lado, eas influncias do meio externo, de outro lado.

    Sthula-sharira o ponto de encontro do meio fsico com o meio sutil, e recebe asinfluncias de ambos. Por meio dele, as influncias externas alcanam os princpiossutis da conscincia, e, por outro lado, as aes sutis do indivduo alcanam o meioexterno.

    No Sthula-sharira, pois, o princpio que luta de fato contra as influncias benficasda trade superior ou alma imortal. Kama que divide e disputa com a trade superior,Atma-Buddhi-Manas, a influncia sobre Sthula-sharira. O corpo fsico em si um

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    templo; mas a ignorncia atrai mercadores para o templo, segundo a imagem do NovoTestamento, e eles devem ser expulsados. Os mercadores simbolizam a preguia, osdesejos egocntricos e as indulgncias criadas pelo quarto princpio, Kama, enquantoeste princpio no libertado dos efeitos da ignorncia espiritual.

    2) O segundo princpio Prana, o princpio vital. Ele a fora vital indispensvelpara os quatro princpios inferiores. Ao longo da aprendizagem da alma, a crescentepureza de Kama, o quarto princpio, essencial para que as energias vitais de Prana, osegundo, sejam usadas corretamente.

    3) O terceiro princpio, Linga-Sharira, o modelo ou a forma astral. O Linga-Sharira, segundo Helena Blavatsky escreveu em A Chave Para a Teosofia e outrasobras, o modelo, o duplo, o fantasma, o aspecto forma. Quando Blavatsky usa otermo astral, est pensando nestes termos. Linga-Sharira o reservatrio de vida parao corpo, o meio concreto pelo qual Prana vitaliza o corpo fsico. a estrutura sutil,carmicamente determinada, que capta Prana e o conduz para o corpo fsico. Um dosseus aspectos o moderno patrimnio gentico. Mas ele tambm os skandhas, osregistros crmicos de vidas passadas e de etapas anteriores da vida atual.

    4) O quarto princpio, Kama, a sede das emoes, desejos e paixes. o centro dohomem animal. No quarto e no quinto princpios est a linha de demarcao entre ohomem mortal e o homem imortal. Em A Chave Para a Teosofia, HPB qualifica oquarto princpio como Kama-Rupa. Rupa significa corpo, forma. Mas HPB usou estetermo apenas em relao situao posterior morte fsica, quando, de fato, Kamaadota uma forma. Seria um erro chamar o quarto princpio humano de Kama-Rupa.Ele s se torna Rupa, corpo ou forma, depois da morte. Ele representa, isto sim, oselementos crmicos do ser humano; as emoes de ordem pessoal.

    O quarto princpio torna-se puro atravs da lealdade alma imortal.

    5) O quinto princpio, Manas, a mente, a inteligncia, um princpio dual em suasfunes. H.P.B. afirma que a luz da mente liga a mnada imortal (Atma-Buddhi) aohomem mortal. Ela acrescenta:

    O estado futuro e o destino crmico do homem dependem de se Manas gravita mais

    para baixo, em direo a Kama-Rupa, o lugar das paixes animais, ou para cima emdireo a Buddhi, o ego espiritual. No segundo caso, a conscincia superior dasaspiraes espirituais individuais da mente (Manas), assimilando Buddhi, por esteabsorvida formando o Ego que entra na bem-aventurana devachnica. [9]

    Neste trecho H.P.B. menciona o fato de que, no ps-morte, h o surgimento de um novoeu ou ego, depois que a conscincia superior vence a conscincia inferior e secapacita para entrar no local bem-aventurado que o Devachan (literalmente, localdivino).

    Este processo descrito na carta 68 de Cartas dos Mahatmas [10]. A carta aborda oDevachan, o estgio abenoado que existe no longo intervalo entre duas vidas fsicas.

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    Porm, o fato de Manas gravitar mais em funo de Buddhi ou de Kama no decisivoapenas para o que ocorrer depois da morte fsica. Ele decisivo, tambm, para aqualidade da vida de cada cidado, e cada coletividade, aqui e agora.

    O que fazer, ento, para que nossa vida possa gravitar em torno do eu superior e da

    conscincia bdica?

    H.P.B. considerava que a opo consciente entre a vontade nobre e firme e o desejopessoal e oscilante um fator decisivo para a vida de Manas, e tambm para aformao do o carma presente e futuro de todo indivduo.

    6) O sexto princpio, Buddhi, a alma espiritual. o veculo ou instrumento deAtma, o esprito universal puro. Buddhi o sentimento de que estamos em unidadeinterior com o Universo. a fonte da intuio espiritual. Um detalhe: em uma dascartas dos Mahatmas [11], um Mestre estabelece uma relao entre o sentimento deremorso e o princpio bdico. Buddhi est ligado, portanto, nossa voz daconscincia, que s vezes aprova, e outras vezes reprova o que fazemos durante o usodo nosso livre arbtrio. Ouvir esta conscincia um exerccio possvel e til para todos.

    O despertar de Buddhi exige coerncia crescente entre o que se sente, o que se pensa, sefala e se faz. Esta coerncia fundamental (que nem sempre bvia) purifica oquaternrio e faz com que a luz de Atma-Buddhi possa brilhar verticalmente com menosdistoro, medida que desce do nvel superior para os nveis densos da vida.

    7) O stimo princpio, Atma, o esprito. o verdadeiro eu. uno com o absoluto, epor isso no exatamente um princpio humano, exceto quando projetado por Buddhi,seu veculo, em direo a dimenses mais limitadas. Vale a pena registrar que nasCartas um Mahatma cita Plato e Pitgoras para explicar que, na verdade, Atma eBuddhi no esto no interior do ser humano:

    Nem Atma nem Buddhi jamais estiveram dentro do homem um pequeno axiomametafsico que voc pode estudar com proveito em Plutarco e Anaxgoras. (...) Plutarcoensinava, com base em Plato e Pitgoras, que o demonium [12] ou (...) nous semprepermanecia fora do corpo; que ele flutuava ou inspirava, digamos assim, a extremidadeda cabea humana; apenas a opinio vulgar que sustenta que ele est dentro. [13]

    Entre a trade imortal e o quaternrio mortal, funciona Antahkarana, a ponte que ligaBuddhi-Manas a Kama-Manas. Os sete princpios da conscincia humana so a escadade Jac que liga cu (Atma) e terra (Sthula-sharira, corpo fsico). A alegoria da escadapara o cu est em Gnesis, 28:10-12.

    Em A Chave Para a Teosofia [14], H.P.B. relaciona os sete princpios do homem coma constituio setenria do nosso planeta. E acrescenta:

    A nossa filosofia nos ensina que, assim como h sete foras fundamentais na naturezae sete planos de existncia, h tambm sete estados de conscincia nos quais o homem

    pode viver, pensar, lembrar-se e ter o seu ser.

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    Segundo a teosofia original, tudo no ser humano e no cosmo deve ser estudado do pontode vista do esquema setenrio. Na cincia esotrica, se voc no sabe de que ponto devista est falando, no sabe do que est falando. Tratemos, pois, de resumir e fixar bemna memria as palavras-chave do esquema setenrio:

    1

    -Sthula-Sharira

    o veculo, corpo ou instrumento fsico;2- Prana a vitalidade;

    3 Linga-Sharira o astral, o duplo, o modelo, o corpo-fantasma;

    4- Kama o princpio que sede das paixes animais e dos sentimentos de apego erejeio;5 - Manas a mente, o princpio dual, gravitando ora em torno de Buddhi, ora em tornode Kama;

    6

    - Buddhi alma espiritual, compaixo universal, o veculo de Atma;

    7- Atma o princpio supremo, que existe em unidade com o absoluto.

    Estes sete princpios esto divididos em dois grupos. O quaternrio inferior gravita emtorno do fsico. A trade imortal gravita em torno de Atma. Entre a triade e o quaternrioexiste uma ligao chamada antahkarana. E antahkarana , tecnicamente, a ponteentre Manas inferior e Manas superior.

    Para efeitos didticos, podemos visualizar o esquema setenrio da seguinte forma:

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    Uma imagem alegrica, limitada, do movimento dinmico destes sete princpios podeser a seguinte.

    Quando Atma, o princpio supremo, olha para baixo, sente compaixo e se tornaBuddhi, uma alma espiritual. Quando Buddhi olha para baixo, tem pensamentos

    universais que vem a diversidade externa do ponto de vista da unidade interior, e setorna Manas em seu aspecto mais elevado. Quando Manas olha para baixo, fica preso,ou tende a ser preso por Kama, e se torna Kama-Manas. Ao olhar para baixo, Kama-Manas enxerga Linga-Sharira. Este o modelo astral que rene os registros crmicosde vidas anteriores. o arqutipo de um corpo fsico, preparado pelo Carma. Linga-sharira olha para baixo e localiza Jiva, a vida no sentido absoluto. Absorve Jiva eforma Prana, o princpio vital. Assim se cria, renova e fortalece Sthula-sharira, ocorpo fsico.

    No ciclo ascendente, a volta para casa a marcha evolutiva em que o foco deconscincia olha cada vez mais para cima.

    Esse no o nico esquema setenrio possvel quando se pensa em descrever os vriosnveis de conscincia do ser humano. A classificao dos princpios, e mesmo a ordementre eles, pode variar de um indivduo para outro. As descries grficas so apenasaproximaes e devem servir como estmulo para o despertar da autoconscincia.

    Ao tentar compreender racionalmente o mistrio dos sete princpios, alguns estudantesalegam que o esquema referencial dado por H.P.B. complexo e imperfeito. E isso verdade. Sobre certos temas, a teosofia no transmite publicamente mais do que esboosgerais e fragmentrios, cuja compreenso parcial deve estimular a intuio de cadaestudante. No se pode fotografar o vento, e o esprito sutil como o vento.

    verdade que a literatura pseudo-teosfica criada por Annie Besant, CharlesLeadbeater e seus seguidores busca apresentar a teosofia como se ela fosse simples,linear, como se dependesse de crena cega e estivesse ligada a rituais. Tal subliteratura uma pardia da verdadeira teosofia e deve ser abandonada sem hesitao. Durante suadiscusso com Subba Row em torno da classificao dos princpios da conscincia,Helena Blavatsky escreveu:

    O que esotrico deve ser mais deduzido do que ensinado abertamente. [15]

    Na realidade, o processo racional comum s pode obter fragmentos da verdade. Querercapturar as realidades da quarta e quinta dimenses com imagens mentaistridimensionais como pretender guardar o vento do topo das montanhas em umpequeno vidro fechado com tampa de metal. A importncia do estudo que ele servecomo uma base da qual se salta para o plano intuitivo.

    A Carta de 1900, a ltima recebida de um Mahatma, informa como os Adeptostrabalham:

    Em perodos favorveis, liberamos influncias elevadoras que impressionam vriaspessoas de diferentes maneiras. o aspecto coletivo de muitos destes pensamentos que

    pode dar o rumo correto ao... [16]

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    Isto pode levar-nos a perceber que a energia oculta est alm das faixas vibratrias queo hemisfrio esquerdo e lgico-linear do crebro capaz de captar. Diferentesindivduos tm diferentes graus e tipos de conscincia e captam ngulos e aspectosdiferentes da energia oculta, ou essencial. Ou seja, no h como colocar em palavras oque oculto. O estudante tem de se erguer acima das classificaes lineares, que so

    apenas como rguas indicando o real, e no o real.

    O livro O Mundo Oculto, de Alfred P. Sinnett, publica vrias cartas dos Mahatmas.Ali um Mestre explica, em um trecho de importncia decisiva para que se compreendacomo ocorre o contato entre o Mestre e o aspirante ao discipulado:

    S o progresso que uma pessoa faa no estudo do conhecimento Arcano a partir dosaspectos rudimentares a leva a compreender gradualmente o nosso propsito. Somenteassim, e no de outra forma, ela o faz fortalecendo e refinando aqueles misteriosos laosde simpatia que unem os seres inteligentes fragmentos temporariamente isolados daAlma universal e da prpria Alma csmica trazendo-os a uma completa harmonia.

    assim, e no de outro modo, que estas simpatias despertadas serviro, na verdade, paraconectar o ser humano com aquilo que, na falta de um termo cientfico europeu maisacertado, sou novamente compelido a descrever como aquela cadeia energtica que uneo cosmo material e imaterial passado, presente e futuro acelerando as suaspercepes de modo que ele capte claramente no apenas todas as coisas materiais, mastambm as espirituais. Sinto-me at irritado ao ter que usar estas trs palavrasdesajeitadas, passado, presente e futuro! Como conceitos miseravelmente estreitos defases objetivas do Todo Subjetivo, elas so to inadequadas neste sentido quanto seriaum machado para fazer um trabalho delicado de escultura. [17]

    A viso oculta do ser humano complexa. multidimensional. As palavras no socapazes de descrev-la adequadamente. Chega-se a ela por um salto interior,espontneo, involuntrio, que ocorre a partir de muitas pequenas evidncias recolhidasno mundo tridimensional.

    Este ponto de vista intangvel, do qual o estudante olha para toda vida dentro e fora desi, deve iluminar tambm a sua vida concreta. Alm de estudar o esquema setenrio deBlavatsky e outros esboos dos princpios da conscincia, o estudante deve perguntar asi mesmo, do ponto de vista prtico e vivencial, qual tem sido o funcionamentocotidiano dos seus vrios eus, colocados em uma escala vertical.

    Ele deve avaliar o seu eu fsico, incluindo o grau de pureza dos seus alimentos e aquantidade de exerccio adequado que pratica no trabalho ou durante o lazer, assimcomo o seu descanso. Estes so fatores importantes para o seu segundo princpio. Eledeve examinar o seu eu emocional animal, Kama, com as suas diversas variantes, quese estruturam conforme as diferentes situaes concretas que vive. O comportamento deKama igualmente importante para o funcionamento eficaz do segundo princpio,Prana.

    O estudante deve observar seu eu mental com suas opinies e raciocnios objetivos,e ver honestamente, sem autocondenao ou autojustificao, se ele gravita mais emtorno do sexto princpio ou do quarto princpio. A palavra eu, aqui, usada no sentido

    de centro organizador da conscincia conhecida.

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    Os ensinamentos teosficos ganham significado novo a cada instante. O estudante osgrava em sua prpria alma, medida que capta neles camadas superiores de significadoe que os transforma em uma parte coerente da sua vida diria. No por acaso Platoescreveu:

    Eu falo da palavra inteligente gravada na alma do aprendiz... ( Phaedrus [276] )

    Embora a teosofia de H.P.B. ainda seja recente tendo sido dada humanidade hmenos de 200 anos ela j pode ser em parte compreendida e vivenciada. Cada vezmais atual, a obra de H.P.B. veio na frente e est abrindo caminho para passosevolutivos que a mente humana de hoje apenas capaz de ensaiar precria edesajeitadamente, enquanto sonha com uma humanidade mais sbia e mais fraterna.

    NOTAS:[1] Fundamentos da Filosofia Esotrica, H. P. Blavatsky, org. Ianthe Hoskins, EditoraTeosfica, Braslia, 90 pp., ver pp. 77 e seguintes.

    [2] Veja A Doutrina Secreta, H. P. Blavatsky, Editora Pensamento, SP, vol 1, pp.196 e seguintes. H dois tipos de ronda. A ronda terrestre percorre as sete raas doglobo D. A ronda planetria percorre os sete globos. Sobre os dois tipos de ronda, vejaThe Secret Doctrine, H.P. Blavatsky, Theosophy Co., volume I, p. 160.

    [3] Citado no livro O Poder da Sabedoria, Carlos Cardoso Aveline, Ed. Teosfica,Braslia, 1999, terceira edio, edio, p. 30.

    [4] A Doutrina Secreta, H.P.B., obra citada, vol. 3, p. 462.[5] Maha-ciclo: Maha significa grande, em snscrito.

    [6] Cartas dos Mahatmas Para A.P. Sinnett, Editora Teosfica, Braslia, 2001, doisvolumes, Carta 44, volume I.

    [7] A Chave Para a Teosofia, H. P. Blavatsky, Captulo VI. H vrias edies daobra.

    [8] Sobre o corpo fsico, veja o captulo 14, O Corpo Inseparvel da Alma, na obraTrs Caminhos Para a Paz Interior, Carlos Cardoso Aveline, Ed. Teosfica, Braslia,2002, pp. 113-126.

    [9] A Chave Para a Teosofia, Captulo VI, subttulo A Natureza Setenria doHomem.

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    [10] Cartas dos Mahatmas Para A. P. Sinnett, obra citada, volume I. Trata-se dacarta 16 nas edies no-cronolgicas (em ingls) das Cartas dos Mahatmas.

    [11] Cartas dos Mahatmas Para A .P. Sinnett, obra citada, veja a Carta 42.

    [12] Demnio, originalmente, significa esprito em grego. Foi a ortodoxia crist

    que, para melhor dominar os povos pagos, deu significado negativo palavra, o queserviu de justificativa para perseguies.

    [13] Cartas dos Mahatmas Para A.P.Sinnett, obra citada, volume I, carta 72.

    [14] A Chave para a Teosofia. Veja o captulo VI, subttulo Sobre a ConstituioSetenria do Nosso Planeta.

    [15] Texto intitulado Classification of Principles, publicado na coletnea em trsvolumes em Theosophical Articles, Helena P. Blavatsky, Theosophy Co., LosAngeles, 1981, ver volume II, p. 233.

    [16] O texto incompleto da Carta de 1900 est em Cartas dos Mestres de Sabedoria,

    editadas por C. Jinarajadasa, Ed. Teosfica, Braslia, Carta 46, primeira srie, p. 106.Leia a ntegra da carta no boletim O Teosofista nmero trs, de agosto de 2007. Eleest na seo O Teosofista do website www.filosofiaesoterica.com.

    [17] O Mundo Oculto,Alfred P. Sinnett, Editora Teosfica, Braslia, 2000, ver p. 142.

    Visite o website www.filosofiaesoterica.com .

    Sobre o tema dos sete princpios, veja tambm a obra Trs Caminhos Para a PazInterior, de Carlos Cardoso Aveline, Editora Teosfica, Braslia, 2002, 191 pp.

    Para ter acesso a um estudo regular da teosofia original, escreva [email protected] e pergunte como possvel acompanhar o trabalho do e-

    grupo SerAtento.