os riscos para a saÚde resultantes das ... problemas respiratórios em algumas erupções as...

10
Para solicitar cópias deste panfleto, visite o website IVHHN: www.ivhhn.org OS RISCOS PARA A SAÚDE RESULTANTES DAS CINZAS VULCÂNICAS Um guia para a população OS RISCOS PARA A SAÚDE RESULTANTES DAS CINZAS VULCÂNICAS Um guia para a população Cities and Volcanoes Commission U S S science for a changing world

Upload: hoangthuy

Post on 07-Oct-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Para

solic

itar

cópi

asde

ste

panf

leto

,vi

site

ow

ebsi

teIV

HH

N:

ww

w.ivh

hn.o

rg

OS

RIS

CO

SPA

RA

ASA

ÚD

ER

ESU

LTA

NTES

DA

SC

INZ

AS

VU

LC

ÂN

ICA

SU

mguia

para

apopula

ção

OS

RIS

CO

SPA

RA

ASA

ÚD

ER

ESU

LTA

NTES

DA

SC

INZ

AS

VU

LC

ÂN

ICA

SU

mguia

para

apopula

ção

Cit

ies

an

dV

olc

an

oes

Co

mm

issio

n

US

Ssc

ience

fora

changin

gw

orl

d

Est

edo

cum

ento

foi

prep

arad

ope

laR

ede

Inte

rnac

iona

ldos

Per

igos

Vul

câni

cos

para

aS

aúde

(IV

HH

N),

pela

Com

issã

o“C

itie

san

dV

olca

noes

”,pe

loIn

stit

uto

deG

eolo

gia

eC

iênc

ias

Nuc

lear

esda

Nov

aZ

elân

dia

(GN

S)

epe

los

serv

iços

Geo

lógi

cos

dos

Est

ados

Uni

dos

(US

GS

)pa

rapr

omov

era

segu

ranç

ada

quel

esqu

esã

oat

ingi

dosp

ela

qued

ade

cinz

as.

Est

egu

iaex

plic

aos

poss

ívei

sef

eito

spa

raa

saúd

ere

sult

ante

sdas

cinz

asvu

lcân

icas

efo

rnec

ede

talh

esda

form

aco

mo

sepr

oteg

er,e

àsu

afa

míli

a,no

caso

dequ

eda

deci

nzas

vulc

ânic

as.

OS

RIS

CO

SPA

RA

ASA

ÚD

ER

ESU

LTA

NTES

DA

SC

INZ

AS

VU

LC

ÂN

ICA

SU

mguia

para

apopula

ção

Est

edo

cum

ento

foi

escr

ito

por

umpa

inel

depe

rito

sdo

IVH

HN

pres

idid

ospe

laD

ra.C

lair

eH

orw

elle

oD

r.P

eter

Bax

ter

daU

nive

rsid

ade

deC

ambr

idge

,R

eino

Uni

do,c

omas

sist

ênci

ado

pess

oald

osS

ervi

ços

Geo

lógi

cos

dos

Est

ados

Uni

dos.

OIV

HH

Nag

rade

cea

Lev

erhu

lme

Trus

t,R

eino

Uni

do,

pelo

fina

ncia

men

to,e

àsse

guin

tesp

esso

aspo

rrev

erem

opr

esen

tedo

cum

ento

:

Dr.

Bob

May

nard

,Dep

arta

men

tode

Saú

de,L

ondr

es,R

eino

Uni

do;

Ste

veB

rant

ley,

US

GS

Obs

erva

tóri

oV

ulcâ

nico

doH

awai

,H

awai

,EU

A;

Dr.

Phi

lWei

nste

in,E

scol

ade

Saú

deP

opul

acio

nal,

Uni

vers

idad

eO

este

daA

ustr

ália

,Per

th,A

ustr

ália

;

Dr.

Dav

idJo

hnst

on,C

iênc

iaG

NS

,Low

erH

utt,

Nov

aZ

elân

dia;

Sco

ttB

arna

rd,U

nive

rsid

ade

deC

ante

rbur

y,C

hris

tchu

rch,

Nov

aZ

elân

dia;

Dr.

Car

olS

tew

art,

Wel

lingt

on,N

ova

Zel

ândi

a.

Toda

sas

foto

stê

mdi

reit

osde

auto

rdo

GN

S,e

xcep

toas

segu

inte

squ

efo

ram

utili

zada

sco

mpe

rmis

são

dos

seus

auto

res:

pági

na3

(Gis

born

eH

eral

d),

pági

na9

(Tra

nspo

wer

Nov

aZ

elân

dia)

,pá

gina

10–

foto

infe

rior

(Nov

aZ

elân

dia

Her

ald)

epá

gina

13(S

cott

Bar

nard

,Uni

vers

idad

ede

Can

terb

ury)

.

Atr

aduç

ãodo

text

opa

ralín

gua

port

ugue

safo

iefe

ctua

dapo

rFát

ima

Viv

eiro

s(I

nves

tiga

dora

doC

entr

ode

Vul

cano

logi

ae

Ava

liaçã

ode

Ris

cos

Geo

lógi

cos

daU

nive

rsid

ade

dosA

çore

s)

� � � � � �

Agra

deci

mento

s

165.Fonte

se

info

rmaçã

oadic

ional

AR

ede

Inte

rnac

iona

ldo

sP

erig

osV

ulcâ

nico

spa

raa

Saú

de(I

VH

HN

)fo

ifu

ndad

aem

2003

,e

éco

nsti

tuíd

apo

rum

grup

ode

peri

tos

que

têm

com

oob

ject

ivo

com

umpe

rceb

ere

com

unic

aros

efei

tos

para

asa

úde

resu

ltan

tes

das

emis

sões

vulc

ânic

as.O

sm

embr

ospe

rito

str

abal

ham

num

aga

ma

dedi

scip

linas

com

oa

Vul

cano

logi

a,S

aúde

públ

ica

eTo

xico

logi

a.Pa

ram

ais

info

rmaç

ões,

visi

teo

web

site

IVH

HN

(ww

w.iv

hhn.

org)

.Mui

tos

recu

rsos

,com

oum

guia

para

reco

men

darm

ásca

rasd

epo

eira

s,es

tão

disp

onív

eisn

osí

tio

daIn

tern

et.

Ow

ebsi

tedo

sse

rviç

osge

ológ

icos

dos

Est

ados

Uni

dos

(US

GS

)di

spon

ibili

zain

form

ação

sobr

eos

efei

tos

daci

nza

deer

upçõ

eshi

stór

icas

nasa

úde,

ein

form

açõe

sad

icio

nais

das

doen

ças

crón

icas

pote

ncia

isca

usad

aspe

lasí

lica

cris

talin

ae

cinz

asvu

lcân

icas

(htt

p.//v

olca

noes

.usg

s.go

v/as

h/he

alth

/índe

x.ht

ml)

.

Est

egu

iafo

ibas

eado

nass

egui

ntes

font

es:

Res

iden

t'sgu

ide

toth

est

ate

ofth

eS

oufr

ière

Hill

svo

lcan

ofo

llow

ing

the

scie

ntifi

cas

sess

men

tofJ

uly

1998

and

the

dang

ers

ofvo

lcan

icas

hw

ith

tips

for

clea

ning

upas

h.

Volc

anic

ashf

all.

How

tobe

prep

ared

for

anas

hfal

l.

Ash

part

icle

san

dho

me

clea

n-up

prob

lem

s;ad

vice

from

the

Uni

vers

ity

ofId

aho.

Hea

lth

crit

eria

for

reoc

cupa

tion

ofas

hfal

lare

asin

Mon

tser

rat.

The

mit

igat

ion

ofas

hfal

ldam

age

topu

blic

faci

litie

s:le

sson

sle

arne

dfr

omth

e19

80er

upti

onof

Mou

ntS

t.H

elen

s.

Volc

anic

ash,

effe

cts

and

mit

igat

ion

stra

tegi

es.

Volc

anic

Haz

ards

:AS

ourc

eboo

kon

the

Eff

ects

ofE

rupt

ions

.

Mou

ntS

tH

elen

sTe

chni

calI

nfor

mat

ion

Net

wor

kB

ulle

tin

14,

Pre

vent

ive

Hea

lth

Mea

sure

sin

Volc

anic

Eru

ptio

ns.

The

Em

erge

ncy

Dep

artm

ent,

St

John

's,M

onts

erra

t,W

est

Indi

es,

Aug

ust

1998

.

US

GS

,CV

O,V

anco

uver

,W

ashi

ngto

n,N

ovem

ber

1999

.

Mt.

St.

Hel

ens

Tech

nica

lInf

orm

atio

nN

etw

ork.

Bul

leti

n7.

Fede

ral

Coo

rdin

atin

gN

etw

ork,

May

1980

.

Rep

ort

toth

eD

ept

for

Inte

rnat

iona

lDev

elop

men

t,L

ondo

n.B

axte

r,P.

J.an

dM

ayna

rd,R

.L.,

Oct

ober

1998

.

Was

hing

ton.

Fede

ralE

mer

genc

yM

anag

emen

tA

genc

y,R

egio

nX

,Wm

.H.M

ayer

,Reg

iona

lDir

ecto

r,19

84.

http

://vo

lcan

oes.

usgs

.gov

/ash

/

Blo

ng,R

.J,

Aca

dem

icP

ress

,Syd

ney,

pp.4

84.1

984.

1980

.

Bax

ter,

PJ.

Am

eric

anJo

urna

lof

Pub

licH

ealt

h76

(198

6)S

uppl

emen

t:84

-90.

1.O

que

éa

cinza

vulc

ânic

a?....................................

2

2.Q

uais

são

os

efe

itos

da

cinza

vulc

ânic

apara

asa

úde?......................................................

4

3.O

que

faze

rpara

sepro

teger

da

queda

de

cinza

s..........................................................

11

4.Pre

cauçõ

es

com

as

cria

nça

s................................

14

5.Fonte

se

info

rmaçã

oadic

ional............................

16

2.1

Pro

ble

mas

resp

irató

rios......................................

4

Porq

ue

éque

as

pess

oas

com

pro

ble

mas

pulm

onare

scr

ónic

os

est

ão

esp

eci

alm

ente

vuln

erá

veis

?.............5

Que

fact

ore

sin

fluenci

am

os

sinto

mas

resp

irató

rios?

....................................................

6

2.2

Efe

itos

ocu

lare

s.................................................7

2.3

Irri

taçã

ocu

tânea

...............................................8

2.4

Efe

itos

indir

ect

os

da

queda

de

cinza

s..................

8

CO

NTEÚ

DO

S

2

Aci

nza

vulc

ânic

com

post

apo

rpa

rtíc

ulas

fina

sde

roch

a

vulc

ânic

afr

agm

enta

da(c

omm

enos

de2

mm

dedi

âmet

ro).

A

cinz

avu

lcân

ica

éfr

eque

ntem

ente

quen

tena

spr

oxim

idad

esdo

vulc

ão,m

asar

refe

ceco

mo

aum

ento

das

dist

ânci

as.É

form

ada

dura

nte

expl

osõe

svu

lcân

icas

,apa

rtir

defl

uxos

dero

cha

quen

te

que

flue

mat

ravé

sdo

sfl

anco

sdo

vulc

ão,o

ude

salp

icos

dela

va

líqui

dain

cand

esce

nte.

Aci

nza

vari

aem

aspe

cto

depe

nden

dodo

tipo

devu

lcão

ede

erup

ção.

Por

isso

,pod

eva

riar

naco

r,de

sde

cinz

ento

clar

oa

pret

o,e

pode

vari

arna

dim

ensã

o,de

sde

arei

a

até

part

ícul

asfi

nas

com

opó

deta

lco.

As

cinz

asem

susp

ensã

o

pode

men

cobr

ira

luz

sola

r,re

duzi

ndo

avi

sibi

lidad

ee

por

veze

s

caus

ando

tota

les

curi

dão

dura

nte

odi

a.

As

erup

ções

pode

mta

mbé

m

gera

rtr

ovõe

se

relâ

mpa

gos

por

caus

ada

fric

ção

entr

eas

part

ícul

asfi

nas

susp

ensa

s,qu

e

pode

mes

tar

loca

lizad

asso

bre

ovu

lcão

ouac

ompa

nhar

gran

des

colu

nas

deci

nza

que

se

mov

emde

acor

doco

ma

dire

cção

dove

nto.

Gra

ndes

depó

sito

sde

cinz

apo

dem

ser

inco

rpor

ados

nos

solo

s

exis

tent

estr

ansf

orm

ando

-se

nos

futu

ros

solo

sde

uma

regi

ão

vulc

ânic

a.A

fert

ilida

dedo

sso

los

àvo

lta

dem

uito

svu

lcõe

devi

doa

depó

sito

san

tigo

sde

cinz

as.

Est

eef

eito

bené

fico

do

vulc

anis

mo

sobr

epõe

-se,

com

opa

ssar

dete

mpo

,aos

peri

gos

de

1.O

que

éa

cinza

vulc

ânic

a?

15

� �

Se

ascr

ianç

astê

mqu

ees

tar

noex

teri

orqu

ando

aci

nza

está

pres

ente

noar

,dev

emus

arum

am

ásca

ra(p

refe

renc

ialm

ente

apro

vada

pela

IVH

HN

).M

uita

sm

ásca

ras,

cont

udo,

são

dese

nhad

aspa

raos

adul

tos

enã

opa

raas

cria

nças

.

Tom

epa

rtic

ular

aten

ção

emav

isar

ascr

ianç

aspa

ranã

obr

inca

rem

emár

eas

onde

aci

nza

está

amon

toad

aou

aco

brir

och

ão.

144.Pre

cauçõ

es

com

as

cria

nça

s

As

cria

nças

enfr

enta

mos

peri

gos

desc

rito

spa

rato

dos

osgr

upos

etár

ios,

mas

asu

aex

posi

ção

pode

ser

mai

orpe

lofa

cto

dese

rem

fisi

cam

ente

men

ores

esã

om

enos

prov

ávei

sde

adop

tar

med

idas

razo

ávei

s,pr

uden

tes

epr

even

tiva

spa

raev

itar

expo

siçõ

es

desn

eces

sári

asàs

cinz

as.A

pesa

rda

sev

idên

cias

suge

rire

mqu

e

ain

gest

ãode

pequ

enas

quan

tida

des

deci

nza

não

épe

rigo

sa,

reco

men

da-s

equ

ete

nha

emco

nta

asse

guin

tesp

reca

uçõe

s:

� � �

Man

tenh

a,se

poss

ível

,as

cria

nças

noin

teri

ordo

sed

ifíc

ios.

As

cria

nças

deve

mse

rav

isad

aspa

raev

itar

jogo

sen

ergé

tico

sou

corr

idas

quan

doa

cinz

ase

enco

ntra

susp

ensa

noar

,um

ave

zqu

eo

esfo

rço

cond

uza

resp

iraç

ãoin

tens

a,ar

rast

ando

aspa

rtíc

ulas

pequ

enas

mai

spr

ofun

dam

ente

para

ospu

lmõe

s.

As

com

unid

ades

emár

eas

dein

tens

aqu

eda

deci

nzas

pode

mne

cess

itar

deor

gani

zar

prog

ram

asdi

ário

spa

raas

cria

nças

com

afi

nalid

ade

delib

erta

ros

pais

para

asta

refa

sde

limpe

zada

sci

nzas

.

3

erup

ções

pouc

ofr

eque

ntes

,e

com

oco

nseq

uênc

ia,

asfé

rtei

s

área

svul

câni

cass

ãofr

eque

ntem

ente

dens

amen

tepo

voad

as.

As

part

ícul

asde

cinz

asre

cent

espo

dem

ter

pelíc

ulas

ácid

as

pode

ndo

caus

arir

rita

ção

depu

lmõe

seol

hos.

Est

ape

lícul

aác

ida

éra

pida

men

tere

mov

ida

pela

chuv

a,qu

epo

de,p

oste

rior

men

te,

polu

iras

água

sde

abas

teci

men

tolo

cais

.A

sci

nzas

ácid

as

pode

m,

adic

iona

lmen

te,

dani

fica

ra

vege

taçã

o,co

nduz

indo

a

impo

rtan

tesp

erda

snas

cult

uras

.

Na

mai

oria

das

erup

ções

asci

nzas

vulc

ânic

asca

usam

pouc

os

prob

lem

asde

saúd

e,m

asge

ram

mui

taan

sied

ade.

Apo

pula

ção

pode

esta

rco

mm

aior

rece

iodo

spe

rigo

spa

raa

saúd

e

prov

ocad

ospe

las

cinz

ase

gase

svu

lcân

icos

doqu

eco

mo

risc

ode

mor

rere

mpo

res

coad

aspi

rocl

ásti

cas,

sem

dúvi

dam

ais

peri

gosa

s.A

qued

ade

cinz

aspo

de,c

ontu

do,a

fect

arva

stas

área

s

àvo

lta

dos

vulc

ões

eca

usar

mai

ores

prob

lem

asà

vida

quot

idia

na.

Os

serv

iços

méd

icos

deve

mes

pera

rum

incr

emen

tono

núm

ero

depa

cien

tes

com

prob

lem

asre

spir

atór

ios

eoc

ular

es

dura

nte,

eap

ós,u

mep

isód

iode

qued

ade

cinz

as(v

ergu

iada

IVH

HN

para

a

com

unid

ade

méd

ica)

.

42.1

Pro

ble

mas

resp

irató

rios

Em

algu

mas

erup

ções

aspa

rtíc

ulas

deci

nza

pode

mse

rtã

ofi

nas

que

são

insp

irad

aspr

ofun

dam

ente

até

ospu

lmõe

s.C

omum

ain

tens

aex

posi

ção,

até

indi

vídu

ossa

udáv

eis

pode

rão

expe

rim

enta

rde

scon

fort

ono

peit

o,co

mau

men

tode

toss

ee

irri

taçã

o.

Sin

tom

asco

mun

s,a

curt

o-pr

azo,

incl

uem

:

� � � � �

Irri

taçã

oe

corr

imen

tona

sal.

Irri

taçã

oe

infl

amaç

ãoda

garg

anta

,por

veze

sac

ompa

nhad

ade

toss

ese

ca.

Pes

soas

com

prob

lem

aspr

eexi

sten

tes

nope

ito

pode

mde

senv

olve

rgr

aves

prob

lem

asde

bron

quit

equ

ese

prol

onga

mal

guns

dias

após

aex

posi

ção

àsci

nzas

(por

exem

plo,

toss

ese

ca,a

umen

toda

prod

ução

desa

liva,

difi

culd

ade

emre

spir

ar,o

ure

spir

ação

acel

erad

a).

Irri

taçã

oda

svi

asre

spir

atór

ias

empe

ssoa

sco

mas

ma

oubr

onqu

ite;

quei

xas

com

uns

deas

mát

icos

incl

uem

resp

iraç

ãoac

eler

ada,

difi

culd

ade

emre

spir

are

toss

e.

Res

pira

rto

rna-

sede

scon

fort

ável

.

Em

circ

unst

ânci

asra

ras,

aex

posi

ção

prol

onga

daa

cinz

asvu

lcân

icas

pode

cond

uzir

ado

ença

spu

lmon

ares

grav

es.P

ara

que

esta

sdo

ença

soc

orra

ma

cinz

ade

vese

rm

uito

fina

,con

ter

sílic

a

2.Q

uais

são

os

efe

itos

da

cinza

vulc

ânic

apara

asa

úde?

Os

efei

tos

daci

nza

para

asa

úde

pode

mse

rdi

vidi

dos

emvá

rias

cate

gori

as:

prob

lem

asre

spir

atór

ios,

sint

omas

ocul

ares

,ir

rita

ção

cutâ

nea

eef

eito

sind

irec

tos.

13

� �

Alim

ento

sdo

próp

rio

quin

tal

Lim

peza

Os

vege

tais

cobe

rtos

pela

cinz

asã

ose

guro

spa

raco

mer

após

sere

mla

vado

sco

mág

ualim

pa.

Dev

e-se

borr

ifar

osde

pósi

tos

deci

nza

com

pouc

aág

uaan

tes

que

este

sse

jam

rem

ovid

osco

mpá

s,co

ntud

ode

vese

r-se

cuid

ados

opa

ranã

om

olha

rde

mas

iado

osde

pósi

tos

nos

telh

ados

,oqu

epo

deri

aca

usar

exce

sso

depe

soe

peri

gode

cola

pso.

Var

rer

ase

copo

depr

ovoc

arní

veis

deex

posi

ção

mui

toel

evad

ose

deve

ser

evit

ado.

Lim

par

com

gran

des

quan

tida

des

deág

uapo

deca

usar

falt

asde

água

emár

eas

dens

amen

tepo

voad

as.

12

� �

Pro

tecç

ãodo

sol

hos

Águ

apo

táve

l

Em

ambi

ente

sco

mci

nzas

fina

s,us

aróc

ulos

depr

otec

ção

ouóc

ulos

corr

ecti

vos

emve

zde

lent

esde

cont

acto

para

prot

eger

osol

hos

deir

rita

ção.

Apó

sum

alig

eira

qued

ade

cinz

asé

norm

alm

ente

segu

robe

ber

aág

uaco

ntam

inad

aco

mci

nzas

,mas

ém

elho

rfi

ltra

ras

part

ícul

asan

tes

debe

ber.

Con

tudo

,aci

nza

aum

enta

ane

cess

idad

ede

clor

oem

água

ssu

perf

icia

isqu

epo

dem

,por

isso

,tor

nar-

sem

icro

biol

ogic

amen

tepe

rigo

sapa

raco

nsum

o.A

cinz

air

áno

rmal

men

teto

rnar

aág

uapo

táve

ldes

agra

dáve

lao

pala

dar

(aze

da,c

omsa

bor

met

álic

oou

amar

go)

ante

squ

ees

taco

nsti

tua

risc

opa

raa

saúd

epú

blic

a.A

form

am

ais

segu

rase

ráar

maz

enar

água

ante

sdo

even

to.G

uard

eág

uasu

fici

ente

para

,pel

om

enos

,um

ase

man

a(a

téum

galã

o,ou

3-4

litro

s,po

rpe

ssoa

spo

rdi

a).S

eo

seu

abas

teci

men

toé

atra

vés

daág

uada

chuv

a,cu

bra

ota

nque

ese

pare

quai

sque

rca

nos

ante

sde

ocor

rer

aqu

eda

deci

nzas

.

5Porq

ue

éque

pess

oas

com

pro

ble

mas

pulm

onare

scr

ónic

os

est

ão

esp

eci

alm

ente

vuln

erá

veis

?

As

part

ícul

asfi

nas

deci

nza

irri

tam

asvi

asre

spir

atór

ias

ees

tas

cont

raem

-se,

torn

ando

are

spir

ação

mai

sdi

fíci

lem

pess

oas

que

têm

hist

ória

clín

ica

depr

oble

mas

pulm

onar

es.

Opó

fino

prov

oca

tam

bém

oin

crem

ento

dese

creç

ões

pela

spa

rede

sda

svi

asre

spir

atór

ias

qu

ep

od

ep

rovo

car

toss

ee

resp

ira

ção

ma

isd

ifíc

il.

Os

asm

áti

co

s,p

rin

cip

alm

en

tecr

ianç

as,

que

pode

mes

tar

mai

sex

po

sto

cin

zan

as

sua

sbr

inca

deir

as,p

odem

sofr

erat

aque

sde

toss

e,op

ress

ãodo

tóra

xe

difi

culd

ades

emre

spir

ar.

Alg

umas

pess

oas

que

nunc

ati

vera

mas

ma,

pode

mex

peri

men

tar

sint

omas

deas

ma

ase

guir

aum

aqu

eda

deci

nzas

,es

peci

alm

ente

sees

tão

noex

teri

ore

afa

zer

esfo

rços

.

cris

talin

a(p

ara

que

ado

ença

silic

ose

ocor

ra)e

apo

pula

ção

deve

esta

rex

post

aa

cinz

asem

conc

entr

açõe

sel

evad

asdu

rant

em

uito

san

os.

Aex

posi

ção

así

lica

cris

talin

aem

cinz

asvu

lcân

icas

éti

pica

men

tede

curt

adu

raçã

o(d

ias

ase

man

as),

suge

rind

oos

estu

dos

que

oslim

ites

deex

posi

ção

reco

men

dado

s(s

emel

hant

esna

mai

oria

dos

país

es)

pode

mse

rex

cedi

dos

por

curt

ospe

ríod

osde

tem

popa

raa

popu

laçã

oem

gera

l.

Pes

soas

que

sofr

emde

asm

a,ou

outr

ospr

oble

mas

pulm

onar

es,

com

obr

onqu

ite

ouen

fise

ma,

oude

seve

ros

prob

lem

asca

rdía

cos,

estã

om

aise

xpos

tasa

ope

rigo

.

6

Ode

senv

olvi

men

tode

sint

omas

resp

irat

ório

sap

ósa

inal

ação

de

cinz

asvu

lcân

icas

depe

nde

denu

mer

osos

fact

ores

.Est

esin

clue

m

aco

ncen

traç

ãode

part

ícul

asno

ar,

apr

opor

ção

depa

rtíc

ulas

fina

sde

cinz

a,a

freq

uênc

iae

dura

ção

daex

posi

ção,

apr

esen

ça

desí

lica

cris

talin

a,ga

ses

vulc

ânic

osou

aero

ssói

sm

istu

rado

s

com

aci

nza,

eas

cond

içõe

sm

eteo

roló

gica

s.O

esta

dode

saúd

ee

ore

curs

oa

equi

pam

ento

resp

irat

ório

prot

ecto

rirá

infl

uenc

iaro

s

sint

omas

.

Que

fact

ore

sin

fluenci

am

os

sinto

mas

resp

irató

rios?

11

3.O

que

faze

rpar

ase

pro

teger

da

qued

ade

cinza

s

� � �

Con

duçã

olim

itad

a

Red

uza

aci

nza

nasu

aca

sa

Pro

tecç

ão

Imed

iata

men

teap

ósum

aqu

eda

deci

nzas

,mes

mo

que

esta

seja

pequ

ena,

asco

ndiç

ões

deco

nduç

ão,v

isib

ilida

dee

qual

idad

edo

arpo

dem

ser

dram

atic

amen

teaf

ecta

das,

espe

cial

men

tede

vido

àsu

spen

são

das

cinz

as.A

pluv

iosi

dade

tem

umre

pent

ino,

mas

tem

porá

rio

efei

to,

emm

elho

rar

aqu

alid

ade

doar

até

aci

nza

seca

rno

vam

ente

.Nós

reco

men

dam

osqu

e,ap

ósum

aqu

eda

deci

nzas

,se

poss

ível

evit

eco

nduz

ire

fiqu

ede

ntro

deca

sa.

Se

tem

que

cond

uzir

,faç

a-o

deva

gar

em

ante

nha

uma

dist

ânci

aco

nsid

eráv

eldo

veíc

ulo

dafr

ente

.

Man

tenh

aas

port

ase

jane

las

fech

adas

,sem

pre

que

poss

ível

.

Aqu

eles

que

efec

tuam

oper

açõe

sde

limpe

zade

vem

usar

sem

pre

más

cara

sde

poei

ras

efic

azes

(ver

IVH

HN

Más

cara

sre

com

enda

das

emw

ww

.ivhh

n.or

g).S

ene

nhum

ada

sm

ásca

ras

apro

vada

sse

enco

ntra

disp

onív

el,u

ma

más

cara

dete

cido

impr

ovis

ada

irá

filt

rar

aspa

rtíc

ulas

deci

nzas

mai

ores

,que

pode

mco

ntri

buir

para

irri

taçõ

esde

garg

anta

eol

hos.

Hum

edec

ero

teci

doco

mág

uair

ám

elho

rar

asu

aef

icác

ia.P

esso

asco

mbr

onqu

ite

crón

ica,

enfi

sem

aou

asm

asã

oac

onse

lhad

asa

perm

anec

erno

sin

teri

ores

eev

itar

expo

siçõ

esde

snec

essá

rias

àci

nza.

10

Ris

codo

cola

pso

dete

lhad

os

Saú

dedo

sani

mai

s

1)O

ste

lhad

ospo

dem

cola

psar

devi

doao

peso

das

cinz

as,

resu

ltan

doem

feri

men

tos

oum

orte

spa

raaq

uele

squ

ees

tão

noin

teri

ordo

sedi

fíci

os.

2)H

áo

peri

gode

cola

pso

dos

telh

ados

enqu

anto

sepr

oced

limpe

zado

ste

lhad

osde

vido

aope

sode

uma

pess

oanu

mte

lhad

ojá

com

exce

sso

depe

so.

3)E

mal

gum

aser

upçõ

espe

ssoa

sm

orre

ram

aoca

írem

dos

seus

telh

ados

enqu

anto

limpa

vam

asci

nzas

.

Se

aci

nza

tem

uma

cobe

rtur

ade

ácid

ohi

drof

luor

ídri

co,

pode

ser

tóxi

capa

raos

anim

aisd

epa

stor

eio

sees

tes

inge

rire

mas

cinz

asqu

eco

brem

ospa

stos

.

7

Os

sint

omas

mai

sco

mun

sin

clue

m:

Sen

sibi

lidad

eoc

ular

,um

ave

zqu

epa

rtíc

ulas

estr

anha

spo

derã

oes

tar

noin

teri

ordo

olho

.

Os

olho

sto

rnam

-se

dolo

roso

s,co

mpr

urid

o,ou

verm

elho

se

infl

amad

os.

Flu

ido

visc

oso

oulá

grim

as.

Fric

ção

dacó

rnea

.

Con

junt

ivit

esag

udas

ouin

flam

ação

dosa

coco

njun

tiva

lqu

ero

deia

apu

pila

devi

doà

pres

ença

deci

nza,

que

cond

uza

verm

elhi

dão,

ardo

rno

sol

hos

ese

nsib

ilida

deà

luz.

� � � � �Air

rita

ção

dos

olho

umdo

sef

eito

sco

mun

s,um

ave

zqu

e

peda

ços

deci

nza

pode

mca

usar

lesõ

esdo

loro

sas

nos

olho

s

(fri

cção

dacó

rnea

)e

conj

unti

vite

s.P

orta

dore

sde

lent

esde

cont

acto

deve

mes

tar

part

icul

arm

ente

aten

tos

eev

itar

asle

ntes

para

prev

enir

aab

rasã

oda

córn

ea.

2.2

Efe

itos

ocu

lare

s

82.4

Efe

itos

indir

ect

os

da

queda

de

cinza

s

2.3

Irri

taçã

ocu

tânea

Em

bora

não

seja

mui

toco

mum

,aci

nza

vulc

ânic

apo

depr

ovoc

ar

irri

taçã

ona

pele

emal

gum

aspe

ssoa

s,es

peci

alm

ente

sea

cinz

a

cont

émpa

rtíc

ulas

ácid

as.

Oss

into

mas

incl

uem

:

� �

Irri

taçã

oe

verm

elhi

dão

dape

le.

Infe

cçõe

ssec

undá

rias

devi

doa

arra

nhõe

s.

Ass

imco

mo

aex

istê

ncia

deri

scos

para

asa

úde,

alo

ngo

ecu

rto

praz

o,im

pact

osin

dire

ctos

dequ

edas

deci

nza

deve

mta

mbé

mse

rti

dos

emco

nsid

eraç

ão.

As

prin

cipa

isco

nseq

uênc

ias

secu

ndár

iasd

aqu

eda

deci

nzas

são,

pore

xem

plo:

Are

duçã

oda

visi

bilid

ade

devi

doà

cinz

asu

spen

sapo

dese

rsu

fici

ente

para

prov

ocar

acid

ente

s.E

ste

peri

goé

agra

vado

tam

bém

pela

sci

nzas

que

cobr

emas

ruas

.N

ãosó

asm

arca

sda

sru

asse

enco

ntra

mco

bert

as,

mas

tam

bém

asfi

nas

cam

adas

deci

nza

seca

oum

olha

dasã

oes

corr

egad

ias,

redu

zind

oa

traç

ão.

Dep

ósit

oses

pess

osde

cinz

aspo

dem

torn

aras

ruas

intr

ansi

táve

is,i

mpe

dind

oas

com

unid

ades

dere

cebe

rosb

ense

ssen

ciai

s.

�E

feit

osna

srua

s

9

� �

Efe

itos

noab

aste

cim

ento

ener

géti

co

Efe

itos

noab

aste

cim

ento

deág

ua

Efe

itosn

osa

neam

ento

Aqu

eda

deci

nzas

pode

leva

ra

cort

esde

ener

gia.

Es

te

sp

od

em

te

rim

plic

açõe

spa

raa

saúd

ed

ev

ido

àfa

lta

de

aque

cim

ento

oupr

ejud

icar

outr

asin

fra-

estr

utur

asqu

ede

pend

amda

elec

tric

idad

e.A

cinz

am

olha

date

mco

ndut

ivid

ade,

por

isso

ées

senc

ial

que

quai

sque

rin

terv

ençõ

espa

rapr

oced

erà

limpe

zado

equi

pam

ento

ener

géti

cose

jam

efec

tuad

asse

guin

does

trit

amen

teas

reco

men

daçõ

esde

segu

ranç

a.

Aqu

eda

deci

nzas

pode

caus

arco

ntam

inaç

ãoda

água

ouen

tupi

men

toe

dano

sno

equi

pam

ento

deab

aste

cim

ento

deág

ua.

Est

rutu

ras

deab

aste

cim

ento

deág

uape

quen

ase

aber

tas,

com

oos

tanq

ues

deág

uado

més

tico

sco

mte

ctos

dedr

enag

emsã

oes

peci

alm

ente

vuln

eráv

eis

àqu

eda

deci

nzas

vulc

ânic

as,

eat

épe

quen

asqu

anti

dade

sde

cinz

apo

dem

caus

arpr

oble

mas

depo

tabi

lidad

e.E

nqua

nto

que

ori

sco

deto

xici

dade

éba

ixo,

opH

pode

ser

dim

inuí

doou

aco

lora

ção

alte

rada

.Dur

ante

eap

ósa

qued

ade

cinz

as,h

áta

mbé

ma

poss

ibili

dade

deha

ver

nece

ssid

ades

extr

ade

água

para

limpe

zas,

resu

ltan

doem

falt

ade

água

.

(Tra

tam

ento

deág

uasr

esid

uais

,etc

.)O

não

func

iona

men

tote

mpo

rári

odo

ssi

stem

asde

sane

amen

tom

unic

ipal

pode

mco

nduz

ira

umau

men

tode

doen

çasn

asár

easa

fect

adas

.