funções não-respiratórias dos pulmões

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Funes no-respiratrias dos Pulmes

COMPONENTES: BRUNA BRUNO FELIPE GUSTAVO IGOR JSSICA M.

JOS MAURO LUCAS S. LUIZ ANTNIO RAFAEL RAFICK

Funes no-respiratrias dos Pulmes

Defesa prpria contra matrias particuladas

inspiradas; Armazenamento e filtrao de sangue da circulao sistmica; Manipulao de substncias vasoativas do sangue; Produo e liberao de substncias utilizadas nos alvolos ou na circulao.

Mecanismos de defesa pulmonarCondicionamento do ar: temperatura e umidade do ar ambiente variam, necessitando uma proteo para os alvolos contra o frio e o ressecamento. Funo da mucosa nasal, corneto nasal, orofaringe, nasofaringe e rvore traqueobrnquica. Olfato: receptores olfatrios localizados na parte posterior das cavidades nasais, permitindo rpida detectao de gases nocivos.

Filtrao e remoo de partculas inspiradasO ar que passa pelo nariz primeiro filtrado, passando pelos clios, que remove a maioria das partculas com dimetro maior que 10 m A sedimentao das partculas com tamanho entre 2 a 5 m ocorre pela fora da gravidade nas vias areas menores. A maioria das partculas menores que 10 m removida por impactao ou sedimentao e aprisionadas no muco que reveste as vias areas superiores.

Remoo do material filtrado Reflexos das vias areas a estimulao mecnica ou

qumica de receptores do nariz, da traquia, da laringe e de outros locais do trato respiratrio podem produzir broncoconstrio para impedir a penetrao do irritante nas vias areas, induzindo tosse ou espirro. Secrees traqueobrnquicas e escada mucociliar importante para a remoo de partculas inaladas que repousam nas vias areas. Trato respiratrio revestido por um epitlio ciliado recoberto por um muco produzido por clulas caliciformes e glndulas secretoras de muco. Os clios que revestem as vias areas batem de tal modo que o muco sempre movido de modo ascendente.

Microfotografia eletrnica de

varredura da superfcie luminal de brnquio (x1200)

Remoo do material filtrado Macrfagos alveolares clulas amebides

mononucleares que habitam a superfcie alveolar. Partculas inaladas absorvidas pelos macrfagos podem ser destrudas por seus lisossomos. Macrfagos que transportam materiais no digerveis so migrados para a escada mucociliar e removidos pelas vias areas. Outros mtodos partculas podem ser destrudas por enzimas da superfcie e fatores sricos e nas secrees das vias areas; h tambm respostas imunolgicas mediadas por anticorpos ou clulas.

Macrfago Alveolar

(Pulmo) Macrfago Atacando E.coli (MEVx10,000) Dr Dennis Kunkel

Funes no respiratrias da circulao pulmonar Reservatrio do ventrculo esquerdo: a circulao

pulmonar est localizada entre as veias e artrias sistmicas. Quando o dbito ventricular esquerdo temporariamente maior que o retorno venoso sistmico, esse dbito pode ser mantido durante algumas sstoles por meio da drenagem do sangue armazenado na circulao pulmonar.

Funes no respiratrias da circulao pulmonar Filtro: a circulao pulmonar atua como um filtro,

protegendo a circulao sistmica contra materiais que entram no sangue. Os mecanismos de remoo do material aprisionado no leito capilar pulmonar incluem enzimas lticas do endotlio vascular, a ingesto de macrfagos e a penetrao no sistema lmbico.

Funes no respiratrias da circulao pulmonar Troca lquida: a presso coloidosmtica das

protenas plasmticas normalmente ultrapassa a presso hidrosttica capilar pulmonar, o que tende a atrair lquido dos alvolos. A gua levada para os pulmes absorvida para o interior do sangue, o que protege a funo de troca gasosa dos pulmes e impede a transduo de lquido dos capilares para os alvolos.

Funes metablicas dos pulmes

Os pulmes esto envolvidos na converso ou na

captao de substncias vasoativas encontradas no sangue venoso misto e na produo, armazenamento e liberao de substncias utilizadas localmente nos pulmes ou em qualquer outra parte do corpo.

Metabolismo de substncias vasoativas Muitas substncias vasoativas so inativadas,

alteradas ou removidas do sangue medida que passam pelos endotlio dos vasos da circulao pulmonar. Essas alteraes indicam que algumas substncias liberadas em leitos vasculares especficos para efeitos locais so inativadas ou removidas quando passam pelos pulmes, sendo impedidas de entrar na circulao sistmica. Outras substncias de efeito mais geral no so afectadas.

Substncias qumicas para uso local Substncias que produzem efeitos nos pulmes so

sintetizadas e liberadas por clulas pulmonares. A mais familiar o surfactante pulmonar, sintetizado nas clulas epiteliais alveolares tipo II e liberado na superfcie alveolar. Histamina, enzimas lisossmicas, prostaglandinas, leucotrienos, fatores activadores de plaquetas, serotonina, podem ser liberadas dos mastcitos nos pulmes em resposta a condies como a embolia pulmonar ou a anafilaxia.

Esquema do

metabolismo do surfactante no alvolo

Outras funes metablicas Os pulmes devem, tambm, ser capazes de suprir

sua prpria demanda celular de energia assim como de responder a leses. Quando as clulas epiteliais alveolares tipo I so lesadas, as do tipo II proliferam para restabelecer uma superfcie epitelial contnua. Estudos com animais mostram que as clulas do tipo II podem transformar-se em tipo I.