os parentes desencarnados nos recebem após a morte 1,5hs-v8

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Interessante estudo sobre esse tema, que causa curiosidade geral.

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  • 1. Os parentes desencarnados nos recebem aps a morte?

2. Tomaremos como base para nosso estudo a Parbola do mau rico e Lzaro, pela narrativa do Evangelho de Lucas, que, como sabemos, o nico autor bblico que a menciona. Vejamos, ento, o passo para em seguida analis-lo por trechos, visando responder a essa pergunta. 3. Havia um homem rico que se vestia de prpura e linho fino e cada dia se banqueteava com requinte. Um pobre, chamado Lzaro, jazia sua porta, coberto de lceras. Desejava saciar-se do que caa da mesa do rico... E at os ces vinham lamber-lhe as lceras. Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao. Morreu tambm o rico e foi sepultado. Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio. Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'. Abrao respondeu: 'Filho, lembra-te de que recebeste teus bens durante tua vida, e Lzaro por sua vez os males; agora, porm, ele encontra aqui consolo e tu s atormentado. E alm 4. do mais, entre ns e vs existe um grande abismo, a fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vs no o possam, nem tampouco atravessem de l at ns'. Ele replicou: 'Pai, eu te suplico, envia ento Lzaro at casa de meu pai, pois tenho cinco irmos; que leve a eles seu testemunho, para que no venham eles tambm para este lugar de tormento'. Abrao, porm, respondeu: 'Eles tm Moiss e os Profetas; que os ouam'. Disse ele: 'No, pai Abrao, mas se algum dentre os mortos for procur-los, eles se arrependero'. Mas Abrao lhe disse: 'Se no escutam nem a Moiss nem aos Profetas, mesmo que algum ressuscite dos mortos, no se convencero'". (Lucas 16,19-31). (fonte: Bblia de Jerusalm). 5. Essa parbola tambm analisada em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. XVI No se pode servir a Deus e a mamon, cujo destaque a questo da dificuldade da salvao dos ricos.Mamon: palavra hebraica que significa riqueza. (Dicionrio Prtico Barsa). 6. Sem negar o quanto difcil para um rico se salvar, pois, de fato, isso bem uma verdade, vamos, porm, tratar essa passagem por uma outra tica, mantendonos firmes no propsito de levar em conta os princpios doutrinrios. 7. O primeiro ponto que destacamos no texto o fato de que, por ele, se pode concluir que a alma conserva sua individualidade aps a morte, o que confirma o acerto da resposta dos Espritos Superiores a Kardec sobre isso: 8. 150. Aps a morte, a alma conserva a sua individualidade? Sim; jamais a perde. Que seria ela, se no a conservasse?. 9. 150. Aps a morte, a alma conserva a sua individualidade? Sim; jamais a perde. Que seria ela, se no a conservasse?.150-a. Como a alma constata a sua individualidade, uma vez que no tem mais o corpo material? Ela tem ainda um fluido que lhe prprio, haurido na atmosfera do seu planeta e que representa a aparncia de sua ltima encarnao: seu perisprito. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 143-144). 10. Visando tornar mais fcil a apresentao de nossas consideraes ao texto bblico, iremos destacar os trechos, que julgamos importantes para anlise, buscando dar-lhes uma viso esprita. 11. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.Os anjos aqui representam os espritos, que, no mundo espiritual, cuidam daqueles que, pela morte, saem do mundo fsico. So, como se diz, gente como a gente; apenas que esto fora da carne e, na maioria das vezes, num estgio evolutivo superior ao nosso, o que lhes permite nos ajudar no momento do trespasse de volta nossa ptria de origem: o plano espiritual. 12. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.No texto bblico, eles, os anjos, foram os espritos que participaram do processo de desencarnao de Lzaro e depois o levaram para onde se encontrava Abrao, o primeiro patriarca hebreu. Entre esses espritos podemos, inclusive, encontrar alguns parentes desencarnados, porquanto, os laos de amor so eternos, no se rompem com a morte fsica. 13. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.128. Os seres a que chamamos anjos, arcanjos, serafins, formam uma categoria especial, de natureza diferente da dos outros Espritos? No; so Espritos puros: os que se acham no mais alto grau da escala e renem todas as perfeies. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 130). 14. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao. 15. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao. 16. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.Os Espritos puros passaram, como todos os Espritos iro passar, pelo ciclo de reencarnaes para progredirem, sem qualquer tipo de privilgio, o que podemos comprovar com: 17. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.129. Os anjos ho percorrido todos os graus da escala? Percorreram todos os graus, mas do modo que havemos dito: uns, aceitando sem murmurar suas misses, chegaram depressa; outros, gastaram mais ou menos tempo para chegar perfeio. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 130). 18. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.285. Os Espritos se reconhecem por terem convivido na Terra? O filho reconhece o pai, o amigo reconhece o seu amigo? Sim, e assim de gerao em gerao. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 219). 19. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.285-a. Como se reconhecem no mundo dos Espritos os homens que se conheceram na Terra? Vemos a nossa vida pretrita e lemos nela como num livro. Vendo o pretrito dos nossos amigos e dos nossos inimigos, a vemos a sua passagem da vida para a morte. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 219). 20. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.286. Ao deixar os seus despojos mortais, a alma v imediatamente os parentes e amigos que a precederam no mundo dos Espritos? Nem sempre imediatamente. Como j dissemos, ela precisa de algum tempo para reconhecer-se e desembaraar-se do vu material. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 219). 21. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.289. Nossos parentes e amigos vm, algumas vezes, encontrar-se conosco quando deixamos a Terra? Sim, os Espritos vo ao encontro da alma a que se afeioaram. Felicitam-na, como se regressasse de uma viagem, por haver escapado aos perigos da estrada, e ajudam-na a desprender-se dos laos corporais. uma graa concedida aos bons Espritos quando os seres que os amam vm ao seu encontro, ao passo que aquele que se acha maculado permanece no isolamento ou s tem a rode-lo os que lhe so semelhantes. uma punio. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 219-220). 22. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.290. Os parentes e amigos sempre se renem depois da morte? Depende de sua elevao e do caminho que seguem para progredir. Se um deles est mais adiantado e caminha mais depressa do que outro, no podero ficar juntos; possvel que se vejam algumas vezes, mas s estaro reunidos para sempre quando puderem caminhar lado a lado, ou quando se houverem igualado na perfeio. Alm disso, a privao de ver os parentes e amigos , s vezes, uma punio. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 220). 23. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.Abrao, na cultura hebraica venerado como pai Abrao, representa, por sua vez, os nossos parentes j desencarnados que, se tivermos elevao moral j os veremos, como dito, at mesmo durante o processo do nosso desenlace e, to logo se complete o desencarne, iremos encontrlos. O que se pode comprovar nas questes de O Livro dos Espritos, j citadas e, especialmente, com esta, que segue, transcrita da obra O que o Espiritismo: 24. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.153. Encontra a alma no mundo dos Espritos os parentes que ali a precederam? No s os encontra, como tambm a outros muitos, seus conhecidos de outras existn-cias. Geralmente, aqueles que mais a amam vm receb-la sua chegada no mundo espiritual, e ajudam-na a desprender-se dos laos terrenos. Entretanto, a privao de ver as almas mais caras , algumas vezes, punio para os culpados'. (KARDEC, O que o Espiritismo, 2001, p. 212). 25. a) Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abrao.Em a Revista Esprita 1859, lemos: O instante em que um deles v cessar sua escravido, pela ruptura dos laos que o retm ao corpo, um instante solene; em sua reentrada no mundo dos Espritos, acolhido por seus amigos, que vm receb-lo como no retorno de uma penosa viagem; se a travessia foi feliz, quer dizer, se o tempo de exlio foi empregado de modo proveitoso, por ele, e o eleva na hierarquia do mundo dos Espritos, felicitam-no; a reencontra queles que conhe-ceu, mistura-se queles que o amam e simpa-tizam com ele, e ento comea, verdadeira-mente, para ele, sua nova existncia. (KARDEC, Revista Esprita 1859, 1993e, p. 87). 26. b) Morreu tambm o rico e foi sepultado.Considerando que tanto os bons quanto os maus morrem, isso nos leva a concluir que a morte no pode ser vista, pela tica em que, geralmente, a tomam, ou seja, como sendo um castigo de Deus imposto humanidade por conta do original pecado de Ado e Eva; at mesmo porque os animais, que nada tm a ver com essa histria, tambm morrem. A morte, portanto, decorre de Lei Natural, sob a qual todos os seres vivos esto sujeitos, sem exceo alguma. 27. b) Morreu tambm o rico e foi sepultado.Diferente do que aconteceu com Lzaro, por lhe faltar merecimento, o rico no foi recebido pelos anjos (espritos) como, tambm, no se encontrou com nenhum dos parentes que o antecederam morte. Certamente, que aqui vale esta assertiva de Jesus: a cada um segundo suas obras. (Mt 16,27). 28. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Algo bem interessante encontramos aqui. Trata-se de perceber que, naquela poca de Jesus, acreditava-se em manso dos mortos e no em cu e inferno, como, s vezes, nos querem fazer crer alguns telogos presos aos dogmas institudos por sua Igreja. E, conforme supunham, para a manso dos mortos iam, indistintamente, todos os espritos desencarnados, fossem eles bons ou maus. 29. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio. oportuno observar que no texto est se afirmando que o rico viu, ao longe, Abrao e Lzaro, fato que prova estarem todos no mesmo local, ou melhor, na mesma regio espiritual. Isto tambm pode ser comprovado com o seu pedido a Abrao: manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua. 30. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Bart D. Ehrman (1955- ), telogo, exevanglico, d-nos notcia dessa crena: [] O que surge a crena em cu e inferno, uma crena no encontrada nos ensinamentos de Jesus ou Paulo, mas inventada tempos depois por cristos que se deram conta de que o Reino de Deus nunca seria implantado nesta Terra. Essa crena se tornou um ensinamento bsico cristo, o mundo sem-fim. (EHRMAN, Quem foi Jesus? Quem no foi Jesus?, 2010, p. 286).==> 31. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Bart D. Ehrman (1955- ), telogo, evanglico, d-nos notcia dessa crena:ex-Os cristos depois desenvolveram detalhadamente a doutrina do cu e do inferno como os locais para onde as almas individuais vo quando morrem. Esse ensinamento no muito encontrado na Bblia. A maioria dos autores da Bblia hebraica, quando acredita em vida aps a morte, pensava que a vida aps a morte era uma existncia no Xeol para todos os seres humanos, fossem eles inquos ou justos. []. (EHRMAN, O problema com Deus, 2008, p. 226)Xeol: o nome hebraico dado no AT para os infernos, abismo ou morada dos mortos. Julgava-se que o Xeol ficava debaixo da terra. (Bblia Sagrada Vozes, p. 1539). 32. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Para ns, os espritas, ambos o rico e Lzaro estariam, certamente, no Umbral, regio espiritual que circunda a Terra, como se fosse um campo de fora, no qual se acham retidos todos os espritos, que ainda esto vinculados ao grau de progresso em que ela se encontra, condio que no lhes permite irem para outros mundos mais evoludos. Assim, permanecem vinculados a ela, onde, em reencarnaes futuras, passaro por novas experincias, at conquistarem o grau mximo de evoluo que se pode alcanar aqui na Terra e a partir da habitarem um mundo mais elevado. 33. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Para explicar como possvel os bons e os maus conviverem, ao mesmo tempo, no Umbral, trazemos a seguinte questo de O Livro dos Espritos: 34. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.278. Os Espritos das diferentes ordens esto misturados uns com os outros? Sim e no; quer dizer: eles se veem, mas se distinguem uns dos outros. Eles se evitam ou se aproximam, segundo a analogia ou a antipatia de seus sentimentos, tal como acontece entre vs. todo um mundo, do qual o vosso plido reflexo. Os da mesma categoria se renem por uma espcie de afinidade e formam grupos ou famlias, unidos pelos laos da simpatia e pelos fins a que visam: os bons, pelo desejo de fazerem o bem; os maus, pelo de fazerem o mal, pela vergonha de suas faltas e pela necessidade de se acharem entre seres semelhantes a eles. 35. c) Na manso dos mortos, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abrao e Lzaro em seu seio.Kardec: Tal uma grande cidade onde os homens de todas as classes e de todas as condies se veem e se encontram, sem se confundirem; onde as sociedades se formam pela analogia dos gostos; onde o vcio e a virtude convivem lado a lado sem se falarem. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 217). 36. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'. certo que os Espritos que, no plano espiritual, esto numa melhor situao evolutiva, podem ajudar aos retardatrios, quer estes estejam desencarnados ou encarnados. Entretanto, essa ajuda s acontecer, caso haja a participao efetiva do corao daquele que a solicita. Alm disso, o arrependimento sincero , em muitas situaes, necessrio para que se possa receber essa ajuda. 37. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.280. De que natureza so as relaes entre os bons e os maus Espritos?Os bons se ocupam em combater as ms inclinaes dos outros, a fim de ajud-los a subir. sua misso. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 216). 38. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.488. Os parentes e amigos que nos precederam na outra vida tm mais simpatia por ns do que os Espritos que nos so estranhos? Sem dvida, e quase sempre vos protegem como Espritos, segundo o poder de que dispem. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 302). 39. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.569. Em que consistem as misses de que podem ser encarregados os Espritos errantes? So to variadas que impossvel fora descrev-las. Muitas h mesmo que no podeis compreender. Os Espritos executam as vontades de Deus e no vos dado penetrar-lhe todos os desgnios.==> 40. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Kardec: As misses dos Espritos tm sempre por objeto o bem. Quer como Espritos, quer como homens, so incumbidos de auxiliar o progresso da Humanidade, dos povos ou dos indivduos, dentro de um crculo de ideias mais ou menos amplas, mais ou menos especiais e de velar pela execuo de determinadas coisas. ==> 41. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Alguns desempenham misses mais restritas e, de certo modo, pessoais ou inteiramente locais, como sejam assistir os enfermos, os agonizantes, os aflitos, velar por aqueles de quem se constituram guias e protetores, dirigi-los, dando-lhes conselhos ou inspirando-lhes bons pensamentos. Pode dizer-se que h tantos gneros de misses quantas as espcies de interesses a resguardar, assim no mundo fsico, como no moral. O Esprito se adianta conforme maneira por que desempenha a sua tarefa. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 335). 42. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Alm desses espritos h, ainda, um que, especialmente, foi designado para velar por cada um de ns. importante termos conscincia de que todos ns temos um esprito protetor, conhecido popularmente como anjo da guarda. 489. H Espritos que se liguem particularmente a um indivduo para proteg-lo? H o irmo espiritual, o que chamais o bom Esprito ou o bom gnio. 43. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.490. Que se deve entender por anjo de guarda ou anjo guardio? O Esprito protetor, pertencente a uma ordem elevada. 491. Qual a misso do Esprito protetor? A de um pai com relao aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxili-lo com seus conselhos, consol-lo nas suas aflies, levantar-lhe o nimo nas provas da vida. 44. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.492. O Esprito protetor se dedica ao indivduo desde o seu nascimento? Desde o nascimento at a morte e muitas vezes o acompanha na vida esprita, depois da morte, e mesmo atravs de muitas existncias corpreas, que mais no so do que fases curtssimas da vida do Esprito. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 303). 45. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.508. Os Espritos que se achavam em boas condies ao deixarem a Terra, sempre podem proteger os que lhes so caros e que lhes sobrevivem? Mais ou menos restrito o poder de que desfrutam. A situao em que se encon-tram nem sempre lhes permite inteira liberdade de ao. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 309). 46. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Interessante o fato do rico reclamar estou torturado nesta chama, porquanto, na condio de esprito, sem o corpo fsico, o calor no lhe afetar em nada, conforme podemos extrair desta fala de Kardec: [] De fato, nem o frio, nem o calor so capazes de desorganizar os tecidos da alma; a alma no pode congelar-se, nem se queimar. []. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 202). 47. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Por outro lado, caso passe a sentir remorso pelos erros cometidos, a sim, sentir-se- como que sendo consumido por uma chama. algo que at mesmo ns, os encarnados, podemos sentir, quando tomamos consci-ncia de algum ato infeliz, praticado mais por pura ignorncia das leis divinas, que a tudo rege no Universo, do que por malda-de. 48. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Convm lembrar que o fogo, no simbolismo bblico, sempre foi considerado um elemento purificador, como bem podemos ver pela seguinte passagem: 49. d) "Ento exclamou: 'Pai Abrao, tem piedade de mim e manda que Lzaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a lngua, pois estou torturado nesta chama'.Ezequiel 24,9-13: Por isso, assim diz o Senhor Iahweh: Ai da cidade sanguinria! Tambm eu farei uma grande pilha. Amontoa lenha bastante, acende o fogo. [] Coloque a panela vazia sobre as brasas, para que fique quente e seu cobre chegue a arder, de modo que se derretam suas impurezas e sua ferrugem se consuma. Mas a sua ferrugem no sara com o fogo. As suas impurezas so uma infmia. Com efeito, procurei purificarte, mas tu no ficaste pura das tuas impurezas. [...]. 50. e) "E alm do mais, entre ns e vs existe um grande abismo, a fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vs no o possam, nem tampouco atravessem de l at ns.Podemos interpretar esse grande abismo de duas maneiras: a primeira, seria em relao a evoluo espiritual de cada um; j a segunda, consequncia da anterior, diz respeito a vibrao que cada esprito emite. No primeiro caso, somente atravs da reencarnao que um esprito pode atingir a evoluo espiritual de um outro, momento, no qual ambos passaro a estar no mesmo nvel. Quanto a questo vibracional, sabe-se que os bons podem ir a qualquer lugar, enquanto aos maus lhes sero restritos certos lugares. Vejamos: 51. e) "E alm do mais, entre ns e vs existe um grande abismo, a fim de que aqueles que quiserem passar daqui para junto de vs no o possam, nem tampouco atravessem de l at ns.279. Todos os Espritos tm livre acesso a qualquer regio? Os bons vo a toda parte e assim deve ser, para que possam exercer sua influncia sobre os maus. Mas as regies habitadas pelos bons so interditadas aos Espritos imperfeitos, a fim de no as perturbarem com suas paixes inferiores. (KARDEC, O Livro dos Espritos, 2006, p. 217). 52. f) Ele replicou: 'Pai, eu te suplico, envia ento Lzaro at casa de meu pai, pois tenho cinco irmos; que leve a eles seu testemunho, para que no venham eles tambm para este lugar de tormento';Nesse trecho encontramos duas coisas; uma delas diz respeito crena de que os mortos podem se comunicar com os vivos, razo do pedido do rico; a outra nos remete ao fato de que os mortos no deixam de se preocuparem com os vivos. Isso pode ser confirmado com: 53. f) Ele replicou: 'Pai, eu te suplico, envia ento Lzaro at casa de meu pai, pois tenho cinco irmos; que leve a eles seu testemunho, para que no venham eles tambm para este lugar de tormento';151. Conserva a alma as afeies que tinha na vida terrena? Guarda todas as afeies morais e s esquece as materiais, que j no so de sua essncia; por isso vem satisfeita ver os parentes e amigos e sente-se feliz com a lembrana deles. [...]. (KARDEC, O que o Espiritismo, 2001, p. 211). 54. f) Ele replicou: 'Pai, eu te suplico, envia ento Lzaro at casa de meu pai, pois tenho cinco irmos; que leve a eles seu testemunho, para que no venham eles tambm para este lugar de tormento';Assim, caso se rompessem os laos de amor, que estabelecemos para com os parentes e amigos, no h sentido algum em ter vida aps a morte. E os laos de famlia so to fortes que o rico, ainda que insensvel s necessidades materiais do pobre, preocupou-se com seus seus cinco irmos, pois no queria que eles fossem para o lugar onde se encontrava. O amor algo que existe no imo de todos ns, ainda que, por egosmo, s o dediquemos aos mais prximos de nosso corao. 55. g) Abrao, porm, respondeu: 'Eles tm Moiss e os Profetas; que os ouam'. Disse ele: 'No, pai Abrao, mas se algum dentre os mortos for procur-los, eles se arrependero'. Mas Abrao lhe disse: 'Se no escutam nem a Moiss nem aos Profetas, mesmo que algum ressuscite dos mortos, no se convencero'".Interessante que Abrao no disse que no havia possibilidade de Lzaro avisar aos irmos do rico, o que comprovaria, biblicamente, no existir a comunicao entre os vivos e os mortos. Em sua resposta, ele, na verdade, apenas afirma da inutilidade de tal coisa, pois se os irmos do rico no ouviam os vivos Moiss e os profetas muito menos dariam ouvidos aos mortos. Fato incontestvel que isso, inclusive, acontece at nos dias de hoje, ao se ver que uma grande maioria de crentes no d crdito ao que os espritos dizem, provando, portanto, que Abrao estava coberto de razo. 56. Referncias bibliogrficas: Bblia de Jerusalm, nova edio, revista e ampliada, So Paulo: Paulus, 2002. Bblia Sagrada, Edio Pastoral. 43 impresso. So Paulo: Paulus, 2001. EHRMAN, B. D. O problema com Deus. Rio de Janeiro: Agir, 2008. EHRMAN, B. D. Quem foi Jesus? Quem Jesus no foi? Rio de Janeiro: Ediouro, 2010. KARDEC, A. A Gnese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e. KARDEC, A. O Livro dos Espritos. Ed. Comemorativa. Rio de Janeiro: FEB, 2006. KARDEC, A. O que o Espiritismo. Rio de Janeiro: FEB, 2001. KARDEC, A. Revista Esprita 1858. Araras, SP: IDE, 20001a. KARDEC, A. Revista Esprita 1859. Araras, SP: IDE, 1993e. Imagem a morte: http://sphotos-f.ak.fbcdn.net/hphotos-akprn1/525073_472642212808953_1063401690_n.jpg Projeto imagem: http://img52.imageshack.us/img52/6931/71716791.png 57. Site: www.paulosnetos.netE-mail: [email protected]