curso básico de doutrina espírita para desencarnados

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CURSO BÁSICO PARA DESENCARNADOS Os ensinamentos de Jesus na versão correta

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Apresentação PowerPoint de autor ou autores espirituais desconhecidos, me chegou às mãos de forma estranha e inusitada. Li todo o texto, gostei e recomendo a todos. Espero que possa fazer uma diferença positiva na vida daquele que se dispor a lê-lo, com amor e sabedoria. A redação desta obra é simples, objetiva e descomplicada. É como se fosse uma aula dada a um grupo de espíritos recém chegados de Terra.

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  • 1. CURSO BSICO PARA DESENCARNADOSOs ensinamentos de Jesus na verso correta

2. O Consolador Prometido por Jesus Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, Joo 14:17, o Esprito da Verdade, a quem o mundo no pode receber, porque no o v, nem o conhece. Mas vs o conhecereis, porque ele ficar convosco e estar em vs. Mas o Consolador, que o Esprito Santo, a quem o Pai enviar em meu nome, vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo o que vos tenho dito. (Joo, XIV: 15 a 17 e 26) 3. Jesus promete outro consolador: o Esprito da Verdade, que o mundo ainda no conhece, pois que no est suficientemente maduro para compreend-lo, e que o Pai enviar para ensinar todas as coisas e para fazer lembrar o que o Cristo disse. Se, pois, o Esprito da Verdade deve vir mais tarde, ensinar todas as coisas, que o Cristo no pode dizertudo.Se ele vem fazer lembrar o que o Cristo disse, que o seu ensino foi esquecido ou mal compreendido. J que na poca de Jesus a humanidade ainda no tinha condies de compreender certas coisas que agora possui. Vem explicar de forma correta todos os ensinamentos de Jesus que foram esquecido, mal compreendido e distorcidos para favorecer alguns, isso inclui os chefes do Umbral, para manter seus servidores. 4. Allan KardecCodificador do Espiritismo Allan Kardec, foi o escolhido pelos espritos superiores para reencarnar na Terra com a misso de codificar a doutrina esprita. Kardec seria um esprito que mesmo encarnado teria capacitado para compreender o que seria lhe passado atravs da mediunidade de muitos mdiuns tambm em misso de transmitir esses ensinamentos do plano espiritual para o plano material com a autorizao de Jesus, como o consolador prometido por ele. Hippolyte Lon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 Paris, 31 de maro de 1869) foi educador, escritor e tradutor francs. Sob o pseudnimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo por ele criado), tambm denominado de Doutrina Esprita. 5. Os espritos vem, no tempo assinalado, a pedido do Cristo cumprir sua promessa: o Esprito da Verdade chama os homens observncia da lei; ensina todas as coisas, fazendo compreender o que o Cristo s disse em parbolas. O Cristo disse: que ouam os que tm ouvidos para ouvir. Eles vem abrir os olhos e os ouvidos, porque eles falam sem figuras e alegorias. Levanta o vu propositalmente lanado sobre certos mistrios, e vem, por fim, trazer uma suprema consolao aos deserdados da Terra e a todos os que sofrem, ao dar uma causa justa e um objetivo til a todas as dores.Causa justa? Objetivo til? 6. Assim foram ditados pelos espritos os livros: O Livro dos Espritos (1857); O Livro dos Mdiuns (1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864); O Cu e o Inferno (1865); A gnese (1868) ;DANDO HORRIGEM A DOUTRINA ESPRITA 7. H 145 anos Desde que o ltimo livro foi transmitido no ano de 1868, h 145 anos, o plano espiritual superior vem estudando vrias formas de transmitir esses conhecimentos ao maior nmero de encarnados e desencarnados pelo mundo. Recentemente foi elaborado o Curso Bsico para Desencarnados que vem apresentando timos resultados.Sejam todos bem-vindos ao curso. Agradecemos desde j sua presena. 8. Espiritismo: Filosofia, Cincia e ReligioCincia????? Sim! cincia, vamos entender o reino de DEUS de forma racional e no mais atravs de verses equivocadas criadas pelo homem que nunca se concretizam. Que fez e faz com que muitos duvidem da bondade de DEUS e at mesmo se revoltem contra ele por no compreende-lo. 9. O Espiritismo revela algo novo? Sim. O Espiritismo revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus, do Universo, dos Homens, dos Espritos e das Leis que regem a vida. Revela, ainda, o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da nossa existncia e qual a razo da dor e do sofrimento. 10. Vamos abordar assuntos importantes dos livros: O Livro dos Espritos (1857); O Livro dos Mdiuns (1861); O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864); O Cu e o Inferno (1865); A gnese (1868) que formam a base da Doutrina e outros, psicografados por alguns mdiuns brasileiros como Chico Xavier, Yvonne A. Perreira e Ermance Dufaux (Frances), j que o BRASIL um dos pases onde a doutrina mais se propaga no mundo e onde o curso teve incio. 11. Na PLANO SUPERIOR ningum adepto a essa ou aquela religio, pois todos conhecem as verdadeiras leis de Deus e seguem-nas com convico de causa, sem distores e equvocos. Seguem todos o Amor como religio. Esses conhecimentos no recebem rtulo. Foram trazidos a Terra como uma doutrina e no uma religio, por isso o nome DoutrinaEsprita. Deus no possui religio, Deus amor. 12. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 13. Vou lhes contar quem nosso pai e porque! Vocs j devem ter ouvido falar naquela verso absurda de que Deus fez o homem a partir de um monte de barro, certo? Pois bem, o homem corpo e matria no, mas o esprito sim e nem to absurda assim. Mesmo os espritos mais evoludos/puros desconhecem como Deus cria-nos, por isso ele chamado de criador, pois somente Deus tem a receita e os ingredientes para nos fazer passar a existir,ou seja, nos dar a vida.Lhes apresento nosso Pai..... 14. Aps Deus nos criar, iniciamos uma longa jornada evolutiva pelos reinos: Mineral (nossa origem); Vegetal; Animal irracional; Animal racional; (dotado de inteligncia e razo) e aqui que comeamos a responder por nossos atos. At finalmente nos tornar espritos perfeitos. Exemplo da escala evolutiva at nossa fase atual: 15. EVOLUO DO ESPRITOPassamos pelo reino vegetal Temos origem no reino mineralEntramos no reino animal / irracional onde Deus nos prepara para finalmenteAssumir-mos a razo e comearmos a responder por nossos atos como homens. Quanto mais desenvolvida a razo / lado intelectual maior nossa responsabilidade sobre nossos atos.... 16. A medida que o esprito evolui Deus aperfeioa os corpos materiais para melhor atender as novas necessidades evolutivas do esprito... 17. Todos ns j contamos muitas encarnaes para chegar a nossa atual fase evolutiva J vivemos na Amrica do Norte; Amrica Central; Amrica do Sul; J encarnamos na frica;Austrlia; Oceania; Na Europa; sia Oriente mdio;Fomos ns que efetuamos o progresso moral e intelectual do mundo em todos os tempos atravs de nossas encarnaes. 18. J fomos! Homens e mulheres; (o esprito no tem sexo) Brancos e Negros; Vivemos em cavernas; Fomos ndios ; Pobres e Ricos; Chineses; Europeus; Americanos; rabes; Catlicos; Muulmanos Judeus; Com sade e doentes; Fizemos coisas boas e coisas ruins; Erramos e acertamos; Enfim, estamos aprendendo;Muitos de ns acompanharam a passagem de Jesus pela Terra. Literalmente fomos ns que o crucificamos! Como a maioria j reencarnou aps o fato, caiu em nosso esquecimento e s vamos lembrar quando estivermos preparados. 19. 189. Desde o incio de sua formao, goza o Esprito da plenitude de suas faculdades? No, pois que para o Esprito, como para o homem, tambm h infncia. Em sua origem, a vida do Esprito apenas instintiva. Ele mal tem conscincia de si mesmo e de seus atos. A inteligncia s pouco a pouco se desenvolve. 190. Qual o estado da alma na sua primeira encarnao? O da infncia na vida corporal. A inteligncia ento apenas desabrocha: a alma se ensaia para a vida. Deus criou todos os Espritos simples e ignorantes, isto , sem saber. A cada um impe sucessivas encarnaes, com o fim de esclarec-los e de os fazer chegar progressivamente perfeio, pelo conhecimento da verdade, para aproxim-los de Si. Nesta perfeio que eles encontram a pura e eterna felicidade. Passando pelas provas que Deus lhes impem que os Espritos adquirem conhecimento. Uns, aceitam submissos essas provas e chegam mais depressa meta que lhes foi assinalada. Outros, s a suportam murmurando, e, pela falta em que desse modo incorrem, permanecem afastados da perfeio e da prometida felicidade. 20. A expresso sem saber, utilizada nessa assertiva explicada por Kardec no livro "O Cu e o Inferno", como sendo sem conhecimentos nem conscincia do bem e do mal, porm, aptos para adquirir o que lhes falta.Alm de simples e ignorantes, os Espritos desfrutam do livre-arbtrio, podendo escolher por si mesmos o bem ou o mal. Aqueles que persistiram no caminho do bem, igualmente necessitam das experincias corporais, para terem o mrito da evoluo e conhecerem o bem e o mal . No esto isentos dos sofrimentos da vida corporal, porm, chegam mais rapidamente ao fim almejado. Aqueles que escolheram o caminho do mal, no ficaro eternamente nele, pois Deus no criou ningum destinado ao mal eterno, os ditos DEMNIOS 21. Nas palavras de So Lus, questo 1006 de "O Livro dos Espritos", apenas os criou a todos simples e ignorantes, tendo todos, no entanto, que progredir em tempo mais ou menos longo, conforme decorrer da vontade de cada um. Mais ou menos tardia pode ser a vontade, do mesmo modo que h crianas mais ou menos precoces, porm, cedo ou tarde, ela aparece, por efeito da irresistvel necessidade que o Esprito sente de sair da inferioridade e de se tornar feliz. importante ressaltar que o Esprito, em sua jornada evolutiva, no precisa passar pela fileira do mal, e sim da ignorncia. 22. Pelo progresso os espritos adquirem novos conhecimentos, novas faculdades, novas percepes e, conseguintemente, novos gozos desconhecidos dos Espritos inferiores; eles veem, ouvem, sentem, ecompreendem o que os Espritos atrasados no podem ver, sentir, ouvir ou compreender ainda. Todos os Espritos tm o mesmo meio de adquirir o conhecimento (trabalho) e o mesmo fim almejado (perfeio). 23. Para o esprito atingir a perfeio ele precisa progredir em duas linhas :MORALINTELECTUALUm independe do outro, tanto que , um esprito pode ser muito inteligente e mal e outro menos culto e bondoso. No existem regras mas em geral d-se a necessidade do progresso intelectual para compreenso da necessidade do progresso moral. 24. J temos a base para nossa evoluo! Amai-vos e Instrui-vos 25. Espritos puros, so aqueles que alcanaram o mais altograu da perfeio, so dignos de ser admitidos aos ps de Deus. J se despojaram de todas as impurezas da matria, percorreram todas as fases da escala evolutiva e atingiram o mais alto grau de perfeio. O esplendor infinito que os envolve no os dispensa de ser teis nas obras da Criao: as funes que devem preencher correspondem extenso de suas faculdades. Esses Espritos so os ministros de Deus; sob suas ordens, regem os mundos inumerveis; dirigem do alto os Espritos e os humanos; esto ligados entre si por um amor sem limites, e esse amor se estende sobre todos os seres que procuram atra-los para se tornarem dignos da suprema felicidade.Deus se irradia sobre eles e lhes transmite suas ordens; eles o veem e o compreendem. Desfrutam de sua intimidade e da felicidade absoluta. 26. Na Terra o nico esprito puro que reencarnou foi Jesus, os demais ainda so todos espritos imperfeitos e precisam progredir, corrigir suas imperfeies. Na Terra????? Sim, como at mesmo Jesus no foi criado perfeito, ele teve de efetuar sua evoluo em algum lugar para vir nos ensinar. Agora que sabemos que Deus cria-nos todos iguais, se pararmos para pensar vamos concluir que em nenhuma fase da histria do planeta, a sociedade da Terra teve estrutura para formar um esprito to intelectualmente desenvolvido e moralmente perfeito como Jesus. Por no sabermos de onde esse esprito veio que se formaram verses equivocadas sobre sua origem. Assim como muitos outros espritos abaixo do nvel evolutivo de Jesus, tambm vem auxiliar no progresso dos espritos da Terra. Mas de onde eles vem????? Esse assunto ser abordado mais a frente... 27. Conforme vamos subindo na senda do progresso vamos acendendo (luz) como centelhas divinas, filhos de Deus que somos. Os espritos puros j foram imperfeitos como ns e nos auxiliam em nosso progresso como os antes deles o fizeram. Quando tivermos condies de ensinar caber a ns auxiliar o prximo. Amaremos o prximo como a ns mesmos.Jesus disse: Ningum poder ver o reino de Deus, se no nascer de novo (REENCARNAR) 28. O dio, a maledicncia, a inveja, o cime, dentre outros males advm de nossa incapacidade de compreender que ou faz a ns sofrer ou fazem o prximo sofrer e que se faz algum sofrer noagrada a Deus . preciso eliminar essas imperfeies com o uso da razo em busca da paz interior, ou seja, precisamos estar em paz com ns e com o prximo . 29. Se dois grupos de espritos existissem, os bons e os maus; porque alguns espritos que vagam pela Terra possuem caractersticas que deveriam pertencer somente aos bons espritos. Exemplo: sabem ser amigos, protegem uns aos outros, se ajudam e se arrependem de certos erros, gostam de conviver entre si, se cansam de certas maldades. E o mais interessante que estes quando encarnados sabiam amar e ainda sabem. Mas deveriam ser 100% egostas e orgulhosos, o que para demnios se estes existissem mesmo deveria ser um eterno prazer. Afinal, caracterstica de um demnio saber amar? O que est errado nessa teoria de que existe dois grupos de espritos? A nica coisa que diferencia um esprito do outro seu grau de evoluo e este se altera a medida que o esprito progride, passando de uma fase a outra. Somos todos filhos de Deus. 30. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 31. pela obra que se reconhece o autor Tendes um provrbio que diz: Pela obra reconhece-se o autor. Pois bem: olhai a obra e procurai o autor. Julga-se o poder de uma inteligncia por suas obras. Como nenhum ser humano pode criar o que a natureza produz, a causa primria , portanto, uma inteligncia superior humanidade. Com isso lhes pergunto, quem oautor das obras a seguir? 32. Quem o autor? 33. Quem o autor? 34. Quem o autor? 35. Quem o criador? 36. D de comer e de vestir aos nossos irmozinhos mais novos deste sua origem. 37. Se preocupa em deix-los bonitos 38. Quem definiu suas cores? 39. Quem o criador? 40. J descobriram quem o autor dessas obras?Deus claro! 41. Se DEUS no existisse, o acaso seria o criador e o responsvel por manter a harmonia desses ambientes e de todo o UNIVERSO. Mas o acaso no possui inteligncia suficiente para criar e manter essa harmonia, ai o caos tomaria conta de tudo.A natureza um sistema muito complexo para ser obra do acaso.Ainda bem que Deus existe para manter tudo organizado, certo? 42. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 43. Leis de Deus 44. Breve explanao sobre as leis de Deus. 1) O que uma lei? Norma, preceito, princpio, regra; obrigao imposta pela conscincia e pela sociedade. Em sentido geral, a expresso de uma relao causal de carter necessrio, que se estabelece entre dois eventos ou fenmenos. 2) O que uma lei natural? Refere-se tanto lei fsica quanto lei moral. Ela regula todos os acontecimentos no universo. So leis eternas, imutveis, no esto sujeitas ao tempo, nem circunstncia, embora tenham em si o elemento do progresso. Todos ns intumos, mais ou menos claramente, um tipo ideal de homem perfeito que encarna em si, num grau esplndido, todas as virtudes sem jaas de defeitos. Uma dessas intuies fazer o bem e evitar o mal.Para que essas leis servem e o que elas tem haver comigo? 45. Vamos tentar entender porque Deus criou as leis e para que elas servem de forma simples e racional. Vocs conseguem imaginar uma cidade sem leis para reger o censo moral e intelectual da populao, ou seja, pode matar, roubar, no precisa trabalhar, nem estudar, nada tem consequncia e o que predomina o mais forte, fora?Imaginaram ????? at parece uma cidade do Umbral, certo? E se essa mesma cidade pertencesse a Deus em sua perfeio como ela seria administrada sem que fosse tirado o livrearbtrio da populao ? 46. Se voc fosse Deus, e sua cidade fosse infinita, se todos os moradores dessa cidade fossem seus filhos. Se todos quisessem ser reis e rainhas, ningum quer trabalhar, nem estudar, roubam, matam, brigam, usam drogas. Enfim s se preocupam consigo mesmos e querem se destruir quando um no concorda com o outro. O que voc faria para organizar as coisas?Por acaso seria criar normas de conduta moral e intelectual com base em leis? Mandaria seus filhos para a escola aprender bons modos? Criaria hierarquias onde aquele que aprendeu algo de bom ensine aquele que ainda no aprendeu? Para enfim aprenderem por si ss a amar uns aos outros como a si mesmos, para que ningum faa ao outro aquilo que no gostaria que lhe fizessem?Se eu fosse Deus faria isso e voc? 47. J achamos o motivo pelo qual Deus criou as leis, afinal sua casa infinita e Deus sendo perfeito, s poderia criar leis perfeitas para manter sua casa organizada e em harmonia. Deus, sendo perfeito tambm no injusto e sendo justo, faz com que seus filhos faam por merecer e tenham condies morais e intelectuais para que ele possa abrir as portas de sua casa sem piores consequncia aos demais, ou seja, no d assas quele que ainda no sabe voar, ou nesse caso, que ainda no sabe amar o prximo como a si mesmo. As portas da casa do pai nesse caso, seria as faculdades que os espritos superiores tem que os espritos imperfeitos ainda no possuem e que lhes permite uma maior abrangncia vibratrio, realizando coisas que os espritos imperfeitos ainda no conseguem . 48. No vamos entrar em detalhes sobre todas as leis de Deus, mesmo porque so muitas e algumas incompreensveis para o nosso nvel evolutivo. Mas pela lgica podemos entender porque foram criadas e para que elas servem. Em resumo para manterem a harmonia na casa do pai so para todos, so imutveis e para aqueles que pretendem permanecer prejudicando os outros vale lembrar que a justia divina se baseia nessas leis e que no falham. As leis de Deus, no se aplicam somente a vida dos encarnados, elas regem tudo que constitui o reino de Deus, em todas as dimenses e sem exceo:plano espiritual e plano material. 49. Quando encarnados recebemos pais que nas suas imperfeies ainda tentam educar seus filhos, agora imaginem Deus cuidando de nossa educao! E ele cuida... vamos l... vamos tentar entender mais um pouquinho sobre como Deus cuida de nossa educao. Uma das leis de Deus mais conhecidas e que vamos dar nfase a Lei de Causa e Efeito, que conhecida, desde civilizaes remotas, sob a designao de Carma. Nenhum acaso rege os destinos, Lei de Causa e Efeito, que tudo coordena, ajusta e opera, intervindo tanto nos fenmenos sutis do mundo microscpico, como na vastido incomensurvel do macrocosmo. Ela tem por objetivo auxiliar no aperfeioamento, progressoincessante de todas as coisas e seres que compem a harmonia da Criao. 50. O Carma constitui, portanto, a Lei de Causa e Efeito, com o seu saldo credor ou devedor para com o Esprito. As regras inflexveis que Jesus ensinou de que a semeadura livre, mas a colheita obrigatria, e de que a cada um ser dado conforme as suas obras, no abrem excees a quem quer que seja, mas ajustam as criaturas disciplina coletiva, to necessria ao equilbrio e harmonia da Humanidade. O principal meio de modificar o nosso Carma para melhor reside no controle dos nossos pensamentos, palavras e aes, pois, medida que nos melhorarmos, reduziremos ou modificaremos os dbitos do passado e criaremos um novo Carma para o futuro. Lembrando que Jesus disse: o amor cobre multides de pecados. 51. Outra Lei muito importante no reino de DEUS, a lei do progresso que faz com que tudo esteja em constante aperfeioamento. A unio das leis em especial de causa e efeito e a lei do progresso nos impulsionam a chegar a perfeio. Pode-se estacionar a marcha do progresso por algum tempo, mas ningum consegue det-la, os que tentarem sero arrastados pela torrente que pretendem deter. Seria como uma pequena pedra posta sob a roda de um grande carro sem conseguir impedi-lo de avanar. Alguns sculos vagando pela Terra no significa que voc ficou estacionado, pois moralmente voc pode no ter progredido, mas seu lado intelectual se desenvolveu ao ponto de voc conseguir compreender o curso aqui hoje, ou mesmo a necessidade de procurar compreender. 52. Os Chefes do Umbral no avisam seus escravos sobre a existncia de tais leis quando determinam que sejam cumpridas suas ordens, avisam?Infelizmente ningum deixa de estar submetido a elas por desconhece-las. 53. Jesus disse No penseis que eu tenha vindo destruir a lei ou os profetas: no os vim destruir, mas cumpri-los: - porquanto, em verdade vos digo que o cu e a Terra no passaro, sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um nico iota e um nico ponto. (S. MATEUS, cap. V, vv. 17 e 18.) Aqui Jesus se referia as leis de Deus que tudo regem 54. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 55. PROGRESSO De simples e ignorante a esprito puro REENCARNAO PROVA E EXPIAO 56. Quando um motivo de aflio nos atinge, se lhe procurarmos a causa, geralmente a encontramos numa imprudncia ou imprevidncia nossa, ou, quando no, em um ato anterior. Em qualquer desses casos, s de ns mesmos nos devemos queixar. Se a causa de um infortnio independe completamente de qualquer ao nossa, ou uma prova para a existncia atual, ou expiao de falta de uma existncia anterior, caso, este ltimo, em que, pela natureza da expiao, poderemos conhecer a natureza da falta, visto que somos sempre punidos por aquilo em que pecamos. 57. Provas, so situaes que nos servem de aprendizado ou testam nossa capacidade. A Providncia Divina nos faz passar por provas porque so necessrias ao nosso progresso intelectomoral. Sem as provas, no atingiramos o pleno desenvolvimento de nossas potencialidades nem teramos merecimento para usufruirmos os benefcios da perfeio alcanada. A vida corprea nos enseja certo tipo de provas indispensveis ao nosso progresso espiritual. As provas pelas quais teremos de passar numa existncia terrena costumam ser definidas antes da encarnao, quando ainda estamos na erraticidade (Plano espiritual) . 58. O problema do erro tambm uma questo de aprendizado e o mal indica posio de desequilbrio, exigindo restaurao e corrigenda. A evoluo confere-nos poder, mas gastamos muito tempo,aprendendo a utilizar esse poder harmonicamente.Demoramos sculos no servio de iluminao ntima, porque no basta adquirir ideias e possibilidades, preciso ser responsvel, e nem justo tenhamos to somente a informao do raciocnio, mas tambm a luz do amor. Da as lutas sucessivas em continuadas reencarnaes da alma! Temos necessidade da luta que corrige, renova, restaura e aperfeioa.A reencarnao o meio, a educao divina o fim. 59. Perguntas e respostas Livro dos espritos 166. Como pode a alma, que no alcanou a perfeio durante a vida corprea, acabar de depurar-se? Sofrendo a prova de uma nova existncia. a) Como realiza essa nova existncia? Ser pela sua transformao como Esprito? Depurando-se, a alma indubitavelmente experimenta uma transformao, mas para isso necessria lhe a prova da vida corporal. b) A alma passa ento por muitas existncias corporais? Sim, todos contamos muitas existncias. Os que dizem o contrrio pretendem manter-vos na ignorncia em que eles prprios se encontram. Esse o desejo deles. c) Parece resultar desse princpio que a alma, depois de haver deixado um corpo, toma outro, ou, ento, que reencarna em novo corpo. assim que se deve entender? Evidentemente. 60. 167. Qual o fim objetivado com a reencarnao? Expiao, melhoramento progressivo da Humanidade. Sem isto, onde a justia? 168. limitado o nmero das existncias corporais, ou o Esprito reencarna perpetuamente? A cada nova existncia, o Esprito d um passo para diante na senda do progresso. Desde que se ache limpo de todas as impurezas, no tem mais necessidade das provas da vida corporal. 169. invarivel o nmero das encarnaes para todos os Espritos? No; aquele que caminha depressa, a muitas provas se forra. Todavia, as encarnaes sucessivas so sempre muito numerosas, porquanto o progresso quase infinito.170. O que fica sendo o Esprito depois da sua ltima encarnao? Esprito bem-aventurado; puro Esprito. Isso quando atinge a perfeio. 61. Em que se funda o dogma da reencarnao? Na justia de Deus e na revelao, pois incessantemente repetimos: o bom pai deixa sempre aberta a seus filhos uma porta para o arrependimento. No te diz a razo que seria injusto privar para sempre da felicidade eterna todos aqueles que no conseguiram melhorar-se ou acertar em uma nica encarnao? No so filhos de Deus todos os homens? S entre os egostas se encontram a iniquidade, o dio implacvel e os castigos sem remisso. Nunca na casa do pai Todos os Espritos tendem para a perfeio e Deus lhes faculta os meios de alcan-la, proporcionando-lhes as provaes da vida corporal. Sua justia, porm, lhes concede realizar, em novas existncias, o que no puderam fazer ou concluir numa primeira prova. O objetivo da reencarnao a evoluo. 62. No obraria Deus com equidade, nem de acordo com a sua bondade, se condenasse para sempre os que talvez hajam encontrado, oriundos do prprio meio onde foram colocados e alheios vontade que os animava, obstculos ao seu melhoramento. Se a sorte do homem se fixasse irrevogavelmente depois da morte para alguns, de que forma isso seria justo se so inmeras as circunstancias da vida de cada um. (Pobre/rico/aleijado/doente/com sade/alguns morrem ainda bebes e outros vivem at 100 anos) que mritos tem um recm nascido em ir para o prometido cu? A doutrina da reencarnao, isto , a que consiste em admitir para o Esprito muitas existncias sucessivas, a nica que corresponde ideia que formamos da justia de Deus para com os homens que se acham em condio moral inferior; a nica que pode explicar o futuro e firmar as nossas esperanas, pois que nos oferece os meios de resgatarmos os nossos erros por novas provaes. A razo nos chama e os Espritos ns confirmam. 63. O homem, que tem conscincia da sua inferioridade, haure consoladora esperana na reencarnao. Se cr na justia de Deus, no pode contar que venha a achar-se, para sempre, em p de desigualdade, pois novas chances ters de acertar. Sustm-no, porm, e lhe reanima a coragem a ideia de que aquela inferioridade no o deserda eternamente do supremo bem e que, mediante novos esforos, dado-lhe ser conquist-lo. Quem que, ao cabo da sua encarnao, no lamenta haver aprendido algo de que j no mais pode tirar proveito? Entretanto, essa experincia tardia no fica perdida; o Esprito a utilizar em nova existncia. 64. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 65. Reencarnao compulsria" Ocorre quando o esprito reencarnante no possui maturidade suficiente para planejar ou mesmo compreender a necessidade de sua reencarnao e, para evitar sofrimento e/ou problemas diversos, geralmente causados pela veemente recusa em reencarnar, ele migra de uma reencarnao a outra, sem se dar conta do que acontece. Como resultado, nascem indivduos com extrema dificuldade em aceitar a reencarnao como uma possibilidade, negando-a peremptoriamente, mesmo contra todos os possveis indcios de sua possibilidade ou luz das explicaes de seus mecanismos. Para aqueles que acreditavam estarem perdidos pois cometeram grandes erros em sua ltima encarnao, vale lembrar que essa no foi a primeira e nem ser a ltima. Que outras encarnaes viro, cometero os mesmos ou novos erros e nem mesmo assim estaro condenados a imperfeio. Mas precisam ter f, que nesse caso significa acreditar num futuro melhor, para encontrar foras para levantar e continuar caminhando. 66. Qual o objetivo da encarnao dos Espritos? Deus lhes impe a encarnao com o fim de faz-los chegar perfeio. Para uns, expiao; para outros, misso. Mas, para alcanarem essa perfeio, tm que sofrer todas as vicissitudes da existncia corporal. Visa ainda outro fim a encarnao: o de pr o Esprito em condies de suportar a parte que lhe toca na obra da criao. Para execut-la que, em cada mundo, toma o Esprito um instrumento, de harmonia com a matria essencial desse mundo, a fim de a cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. assim que, concorrendo para a obra geral, ele prprio se adianta. A ao dos seres corpreos necessria marcha do Universo. Deus, porm, na sua sabedoria, quis que nessa mesma ao eles encontrassem um meio de progredir e de se aproximar dele. Deste modo, por uma admirvel lei da Providncia, tudo se encadeia, tudo solidrio na Natureza. 67. Quando o Esprito goza do seu livre-arbtrio, depende exclusivamente da sua vontade a escolha da existncia corporal, ou essa existncia pode lhe ser imposta pela vontade de Deus como expiao?Deus sabe esperar: no apressa a expiao. Entretanto, Deus pode impor uma existncia a um Esprito, quando este, por sua inferioridade ou sua m vontade, no est apto a compreender o que poderia ser-lhe mais salutar e quando v que essa existncia pode servir sua purificao e adiantamento. 68. O Esprito renascente no bero terrestre traz consigo a provao expiatria a que deve ser conduzido ou a tarefa reden-tora que ele prprio escolheu, prova, de conformidade com os dbitos contrados. Para que possamos dar valor felicidade necessrio sabermos quanto ela custa. A dor, as humilhaes, os reveses, as enfermidades, o trabalho e o estudo so as provas e as expiaes com as quais compramos nossa felicidade futura, da mesma forma que existem alegrias para todos os gostos, existem dores para todas as necessidades. 69. Qual a diferena entre Provao e Expiao? A provao a luta que ensina o discpulo rebelde e preguioso a estrada do trabalho e da edificao espiritual. A expiao a pena imposta ao malfeitor que comete um crime. Aqueles que ainda muito imperfeitos e sem interesse em consertar tais imperfeies, s tem como futuro cometer novos erros e sofrer as consequncias dos mesmos, em sucessivas encarnaes em expiao. E quando no plano espiritual, sem a menor noo da felicidade dos que optaram pela mudana. 70. A expiao implica necessariamente a ideia de um castigo mais ou menos penoso, resultado de uma falta cometida; A prova implica sempre a de uma inferioridade real ou presumida que precisa ser corrigida, porquanto, aquele que chegou a perfeio, no mais necessita de provas/reencarnar. Quantas vezes precisamos reencarnar para chegar a perfeio? Como Deus nos concedeu o livre-arbtrio, o nmero de encarnaes at a perfeio varia muito de espirito para espirito, cada um constri seu prprio destino mais ou menos longo, conforme sua vontade em se melhorar. 71. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 72. A Lei da prova e da expiao inflexvel? Os tribunais da justia humana, apesar de imperfeitos, por vezes no comutam as penas e no beneficiam os delinquentes com a troca da pena por atividades quefavorecem a sociedade? A inflexibilidade e a dureza no existem para a Misericrdia Divina, que, conforme a conduta do Esprito encarnado, pode dispensar na lei, em benefcio do homem, quando a sua existncia j demonstre certas expresses do amor que cobre a multido dos pecados. 73. No se deve crer, entretanto, que todo sofrimento porque se passa neste mundo seja necessariamente o indcio de uma determinada falta: trata-se frequentemente de simples provas escolhidas pelo Esprito, para acabar a sua purificao e acelerar o seu progresso/adiantamento. Assim, a expiao serve sempre de prova, mas a prova nem sempre uma expiao. Mas provas e expiaes so sempre sinais de inferioridade relativa, pois aquele que perfeito no precisa de ser provado. Um Esprito pode, portanto, ter conquistado um certo grau de elevao, mas querendo avanar mais solicita uma misso, uma tarefa, pela qual ser tanto mais recompensado, se sair vitorioso, quanto mais penosa tiver sido a sua luta. 74. Para que um esprito possa escolher o gnero das provas ele precisa j ter alcanado um certo nvel evolutivo que lhe d a capacidade de decidir o que melhor para ele. J os espritos inferiores geralmente ainda no possuem essa capacidade e quem acaba escolhendo suas provas so os espritos superiores ou Deus quando lhes impe uma reencarnao compulsria. De repente um amigo de vocs some? O que aconteceu com ele? Ser que foi capturado pelas foras inimigas? at pode acontecer de ser capturado pelos espritos superiores para que ele possa decidir se quer seguir outro caminho e nunca mais voltar, ou voltar dias depois caso decida no. Mas em grande maioria, quando do nada vocs somem, foi porque renasceram em algum lugar do planeta em uma reencarnao compulsria planejada pelos espritos superiores e por Deus, j que ningum est esquecido, para mais uma oportunidade de progresso em uma nova existncia na carne. Isso pode demorar 10, 50, 100 anos ou at 300 ou 1000 anos, mas o dia sempre chega. Deus primeiro espera a boa vontade do esprito em se melhorar, mas quando este se demora, ele a impe, pois no permite que seus filhos permaneam infelizes/imperfeitos eternamente. 75. Ento no Deus que lhe impe, ento, as tribulaes da vida como castigo? Nada ocorre sem a permisso de Deus, pois foi ele que estabeleceu todas as leis que regem o Universo. Perguntai, ento, porque fez tal lei ao invs de outra. Dando ao Esprito a liberdade de escolha, deixa-lhe toda a responsabilidade de seus atos e suas consequncias, de maneira que nada entrava o seu futuro; o caminho do bem, como o do mal, lhe est aberto. Se sucumbe, resta-lhe a consolao de que nem tudo se acabou para ele; Deus, na sua bondade, lhe d a oportunidade de recomear o que foi mal feito. necessrio, alis, distinguir o que obra da vontade de Deus do que da vontade do homem. Se um perigo vos ameaa, no fostes vs que criastes, mas Deus; contudo, pela prpria vontade, a ele vos expondes porque vedes um meio de adiantar-vos e Deus o permitiu. 76. Se o Esprito pode escolher o gnero de provas que deve suportar, segue-se da que todas as tribulaes que experimentamos na vida foram previstas e escolhidas por ns? Todas, no a palavra, pois no se pode dizer que escolhestes e previstes tudo o que vos acontece no mundo, at as menores coisas; escolhestes o gnero de provas, os detalhes so consequncias da vossa posio e, frequentemente, dos vossos prprios atos. Se o Esprito quis nascer entre malfeitores, por exemplo, ele sabia a que arrastamentos se expunha, mas no cada um dos atos que viria a praticar, e que so resultado de sua vontade ou do seu livre arbtrio. O Esprito sabe que escolhendo tal caminho ter de suportar tal gnero de luta; sabe, tambm, a natureza das vicissitudes que enfrentar, mas no sabe quais os acontecimentos que o aguardam. Os detalhes dos acontecimentos nascem das circunstncias e da fora das coisas. Somente so previstos os grandes acontecimentos que influem no seu destino. Se tomas um caminho cheio de sulcos profundos, sabes que deves tomar grandes precaues para no cares, e no sabes em qual deles cairs; pode ser, tambm, que no caias se fores bastante prudente. Se, passando por uma rua, uma telha te cair na cabea, no creias que estava escrito, como vulgarmente se diz. 77. A importncia da escolha das provas Uma boa escolha das provas muito importante para que possamos ser bem sucedidos e tenhamos o maior progresso possvel na nova encarnao. Escolhemos, apenas, o gnero das provaes e no as coisas todas e mnimas de nossa vida terrena. As particularidades correro por conta da posio em que nos acharmos e de como as formos enfrentando. Exemplo: escolhendo nascer entre malfeitores, o Esprito sabe a que arrastamentos se vai expor e quer, justamente, superar essas dificuldades. Ignora, porm, que atos vir a praticar, pois vo depender do exerccio do seu livre-arbtrio, quando encarnado. Somente so previstos os fatos principais, os que devem concorrer para o destino que Deus nos deu: o de evoluirmos para a perfeio. Os acontecimentos secundrios se originaro das circunstncias. Se Deus nos permite a escolha de uma prova que temos possibilidades de nela triunfar. Deixando-nos a liberdade de escolha, Deus nos deixa, obviamente, a inteira responsabilidade pelos nossos atos e as consequncias que eles tiverem. Os bons Espritos podem nos ajudar a examinarmos as possibilidades, a fim de que tenhamos chance de acertar mais na escolha das provas, mas no decidem por ns. 78. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 79. Sob a influncia das ideias carnais, o homem, na Terra, s v das provas o lado penoso. Tal a razo de lhe parecer natural sejam escolhidas as que, do seu ponto de vista, podem coexistir com os gozos materiais. Na vida espiritual, porm, compara esses gozos fugazes e grosseiros com a inaltervel felicidade que lhe dado entrever e desde logo nenhuma impresso mais lhe causam os passageiros sofrimentos terrenos. Assim, pois, o Esprito pode escolher prova muito rude e, conseguintemente, uma angustiada existncia, na esperana de alcanar depressa um estado melhor, como o doente escolhe muitas vezes o remdio mais desagradvel para se curar de pronto. 80. Dizem os Espritos que, na erraticidade, eles se aplicam a pesquisar, estudar, observar, a fim de fazerem a sua escolha. Na vida corporal no se nos oferece um exemplo deste fato? No levamos, frequentemente, anos a procurar a carreira pela qual afinal nos decidimos, certos de ser a mais apropriada a nos facilitar o caminho da vida? Se numa o nosso intento se malogra, recorremos a outra. Cada uma das que abraamos representa uma fase, um perodo da vida. No nos ocupamos cada dia em cogitar do que faremos no dia seguinte? Ora, que so, para o Esprito, as diversas existncias corporais, seno fases, perodos, dias da sua vida esprita, que como sabemos, a vida normal, visto que a outra transitria, passageira? 81. O culpado arrependido pode receber da Justia Divina o direito de no passar por determinadas expiao? A oportunidade de resgatar a culpa j constitui, em si mesma, um ato de Misericrdia Divina, e, da, o considerarmos o trabalho e o esforo prprio como a luz maravilhosa da vida. Estendendo, todavia, a questo generalidade das provas, devemos concluir ainda, com o ensinamento de Jesus, que o amor cobre multido dos pecados, traando a linha reta da vida para as criaturas e representando a nica fora que anula as exigncias da lei de talio, dentro do Universo infinito. Concluso: somente atravs de atitudes com base no amor e na caridade que podemos anular erros do passado sem passar pela dor da expiao, isso aps ser verificado que o esprito j aprendeu a lio. 82. possvel que um Esprito reencarnado possa recuar diante da prova comeada? Sim, os Espritos recuam frequentemente, diante das provas que escolheram e que no tm mais a coragem no s de suportar, mas mesmo de afrontar quando veem o momento chegado; causa da maioria dos suicdios. Eles recuam ainda quando murmuravam e se desesperam, ento perdem o benefcio da prova. 83. Relativamente ao suicdio oportuno repetir que a obra de Deus a do amor e do bem, de todos os planos da vida, e devemos reconhecer que, se muitos Espritos reencarnam com as provas das tentaes ao suicdio e ao crime, porque esses devem agir como alunos que, havendo perdido uma prova em seu curso, voltam ao estudo da mesma no ano seguinte, at obterem conhecimento e superioridade na matria. Muitas almas efetuam a repetio de um mesmo esforo e, por vezes, sucumbem na luta, sem perceberem a necessidade de vigilncia, sem que possamos, de modo algum, imputar a Deus o fracasso de suas esperanas, porque a Providencia Divina concede a todos os seres as mesmas oportunidades de trabalho e de habilitao. 84. permitido abrandar as nossas provas? Perguntais se permitido abrandar as vossas provas. Essa pergunta lembra estas outras: permitido ao que se afoga procurar salvar-se? E a quem espetou-se num espinho, retir-lo? Ao que est doente, chamar um mdico? As provas tm por fim exercitar a inteligncia, assim como a pacincia e a resignao. Um homem pode nascer numa posio penosa e difcil, precisamente para obriglo a procurar os meios de vencer as dificuldades. Mrito consiste em suportar sem murmuraes as consequncias dos males que no se podem evitar, em perseverar na luta, em no se desesperar quando no se sai bem, e nunca em deixar as coisas correrem, que seria antes preguia que virtude. 85. Deus no faz as provas superiores s foras daqueles que as pede; s permite as que podem ser cumpridas, se isto no verifica, no por falta de possibilidade, mas de vontade. As grandes provas so quase sempre o indcio de um fim de sofrimento e de um aperfeioamento do Esprito, desde que sejam aceitas por amor a Deus. um momento supremo e nele sobretudo que importa no falir pela murmurao, se no se quiser perder o fruto da prova e ter de recomear. 86. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 87. Qual o maior obstculo ao progresso? O orgulho e o egosmo. Refiro-me ao progresso moral, porquanto o intelectual se efetua sempre. primeira vista, parece mesmo que o progresso intelectual reduplica a atividade daqueles vcios, desenvolvendo a ambio e o gosto das riquezas, que, a seu turno, incitam o homem a empreender pesquisas que lhe esclarecem o Esprito. Assim que tudo se prende, no mundo moral, como no mundo fsico, e que do prprio mal pode nascer o bem. Curta, porm, a durao desse estado de coisas, que mudar proporo que o homem compreender melhor que, alm da que o gozo dos bens terrenos proporciona, uma felicidade existe maior e infinitamente mais duradoura. H duas espcies de progresso, que uma a outra se prestam mtuo apoio, mas que, no entanto, no marcham lado a lado: o progresso intelectual e o progresso moral. 88. Jesus disse: Somente lobos caem em armadilhas para lobos O esprito que se esforou por eliminar suas imperfeies no plano espiritual e depois reencarna para ser provado, no tem o que temer, pois somente aqueles que carregam o orgulho, a vaidade, o egosmo, a inveja e outros tantos defeitos morais se deixaro levar por estes e sofrero as consequncias dos mesmos. No importa a armadilha (prova) a que ser submetido, somente lobos caem em armadilhas para lobos. 89. Expiao:- De nada vale o brilho da inteligncia se o corao permanece as escuras. Tem algum fundamento o pretender-se que a alma dos cretinos e dos idiotas de natureza inferior? Nenhum. Eles trazem almas humanas, no raro mais inteligentes do que supondes, mas que sofrem da insuficincia dos meios de que dispem para se comunicar, da mesma forma que o mudo sofre da impossibilidade de falar.Que objetivo visa a Providncia criando seres desgraados, como os cretinos e os idiotas? Os que habitam corpos de idiotas so Espritos sujeitos a uma punio. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que esto de se manifestarem mediante rgos no desenvolvidos ou desmantelados. 90. Qual ser o mrito da existncia de seres que, como oscretinos e os idiotas, no podendo fazer o bem nem o mal, se acham incapacitados de progredir? uma expiao decorrente do abuso que fizeram de certas faculdades. um estacionamento temporrio. a) Pode assim o corpo de um idiota conter um Esprito quetenha animado um homem de gnio em precedente existncia? Certo. O gnio se torna por vezes um flagelo, quando dele abusa o homem. A superioridade moral nem sempre guarda proporo com a superioridade intelectual e os grandes gnios podem ter muito que expiar. Da, freqentemente, lhes resulta uma existncia inferior que tiveram e uma causa de sofrimentos. Os embaraos que o Esprito encontra para suas manifestaes se lhe assemelham s algemas que tolhem os movimentos a um homem vigoroso. Pode dizer-se que os cretinos e os idiotas so estropiados do crebro, como o coxo o das pernas e dos olhos o cego. 91. Alguns povos acreditam que a alma que habitou um homem pode reencarnar em um animal irracional. Isso no possvel a alma no regride, nem mesmo por fim de expiao. Um esprito imperfeito tornasse perfeito pelo progresso, mas um esprito perfeito no esquece o que aprendeu. E uma vez que ele alcanou a razo, Deus no o faz tomar novamente um corpo irracional. Podemos encarnar em um corpo doente com inteligncia reduzida como expiao, mas nunca em um corpo no humano/irracional. 92. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 93. Nessa fase do curso todos j devem ter concludo que no so demnios e sim espritos imperfeitos. Pois Demnios seriam criaturas destinadas eternamente ao mal e Deus, nunca criou um nico esprito destinado eternamente ao mal. Aquele que permanece por anos, sculos, milnios o faz por abuso ao seu livre-arbtrio e Deus, mais cedo ou mais tarde o chamar a senda do progresso para uma nova encarnao onde ser lhe concedido nova oportunidade de redeno. Somos eternos, ou seja, nunca deixaremos de existir e eterna tambm nossa evoluo, sempre teremos algo para aprender, mas at onde podemos chegar est longe de nossa compreenso ainda. 94. Vamos usar a lgica para concluir de vez se os ditos demnios reencarnam mesmo! Vocs devem conhecer algum esprito obsessor, certo? Algum que foi muito prejudicado em vida anterior e que agora quer vingana. Mas o obsidiado que o vilo da histria est encarnado e a vtima o obsessor desencarnado, certo? Mas se o obsidiado (pessoa encarnada) fez uma maldade muito grande ao obsessor em vida anterior, ele deveria ter-se tornado um demnio e se demnios no reencarnam como ele reencarnou? Isso significa que ambos ainda vo reencarnar muitas vezes e esto se comprometendo um com o outro cada vez mais, o que os ligar novamente no plano material em vida ou vidas posteriores para resolverem suas desavenas. 95. Mas cuidado muita cautela para aqueles que se consideram credores os obsessores. Como foi explicado, justa a casa do pai e toda mazela que passamos em nossas encarnaes tem uma finalidade ou razo de ser. Deus utiliza-se de um filho que possui um defeito moral para prejudicar outro que precisa resgatar algo (expiao) e com isso mostrar ao malfeitor seu defeito. uma corrente de aprendizado e resgates. (Afinal moramos em um mundo de provas e expiaes como vamos aprender a frente). Sim ele te fez um grande mal, mas isso no significa que voc no merecia passar por aquilo. 96. A justia divina se patenteia no fato de que Deus no fez melhor a uns do que a outros, porquanto justo e, justo serem todos seus filhos, no deu privilgios a nenhum. Ele lhes diz: eis a lei que deve constituir a vossa norma de conduta; ela s pode levar-vos ao fim/perfeio; tudo que lhe for conforme o bem; tudo o que lhe for contrrio o mal. Tendes inteira liberdade de observar ou infringir esta lei, e assim sereis os rbitros da vossa prpria sorte. 97. Disse o Cristo: Bem-aventurados os aflitos, porque elessero consolados. Mas como se pode ser feliz por sofrer, se no se sabe por que se sofre? O Espiritismo revela que a causa est nas existncias anteriores e na prpria destinao da Terra, (mundo de provas e expiaes que vocs aprendero mais a frente do curso) onde o homem expia o seu passado. Revela tambm o objetivo, mostrando que os sofrimentos so como crises salutares que levam cura, so a purificao que assegura a felicidade nas existncias futuras. Um descarrego da conscincia por erros cometidos em vidas passadas. O homem compreende que mereceu sofrer, e acha justo o sofrimento. Sabe que esse sofrimento auxilia o seu adiantamento, e o aceita sem queixas, como o trabalhador aceita o servio que lhe assegura o salrio. Que nada injusto na casa do pai, assim como tudo tem um objetivo nobre. 98. Fazendo-o compreender a importncia e a necessidade das vicissitudes terrenas e a perspectiva da felicidade que o espera, lhe d a pacincia, a resignao e a coragem, para ir at o fim do caminho.Assim realiza o Espiritismo o que Jesus disse do consolador prometido: conhecimento das coisas, que faz o homem saber de onde vem; para onde vai; e porque est na Terra; lembrana dos verdadeiros princpios da lei de Deus, e consolao pela f e pela esperana. 99. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 100. assim que DEUS cuida de nossa educao e desenvolvimento, de simples e ignorantes h espritos puros. E em sua perfeio no poderia ser diferente. A cada um conforme suas obras.Ento vamos ver a seguir dois exemplos de malfeitores que tambm reencarnaram . 101. ::: RESUMO DO LIVRO "MEMRIAS DE UM SUICIDA" ::: Memrias de um suicida um romance psicografado pela mdium esprita brasileira Yvone do Amaral Pereira, cuja autoria atribuda ao esprito do romancista portugus Camilo Castelo Branco 1957. Fala sobre a Lei de Ao e Reao, com o resgate e fracasso de uma divida com a Justia divina, ao qual ele encarna duas vezes para quita-la j que a primeira tentativa o esprito se revolta e se desespera, cometendo o suicdio. A histria do livro (Memrias de um Suicida) comea no sculo XVII, quando nasce um jovem em terras portuguesas numa famlia pobre, mas que sonhava ser rico, culto e poderoso. Este jovem procurou um proco e contou seu sonho. O proco ento, passou a ensinar-lhe quanto sabia. Diante das suas ambies, o jovem despertou a vontade de ser um sacerdote. Mas o proco, disse que o rapaz no tinha vocao para o sacerdcio, e aconselhou-lhe que exercesse o sublime sacerdcio construindo um lar, com respeito, justia e amando sempre o prximo. 102. O conselho do proco calou fundo, e os planos foram adiados. O jovem ento, apaixonou-se por Maria Magda com fervor. Ambos faziam planos matrimoniais, quando Magda conhece um outro rapaz, Jacinto de Ornelas y Ruiz, apaixona-se, casa-se e muda-se para Madrid. O jovem sentiu-se humilhado, cheio de dio, rancor, despeitado e jurou vingana. Diante do desgosto, ele reativou a ideia de ser sacerdote e a realizou.Serviu s leis de Inquisio. Perseguia, denunciava, caluniava, fazia intriga, mentia, condenava, torturava e matava. Quinze anos depois do casamento de sua amada Maria Magda, o sacerdote vai para Madrid a mando da Igreja. O acaso ento, os colocou novamente frente a frente, trazendo muito dio lembrana, mas sentindo que ainda a amava. Tentou cativa-la, mas no conseguiu. Ela resistiu com dignidade. Jacinto, percebeu o assdio do sacerdote sua esposa. Preparou-se para deixar Madrid, buscando refgio no estrangeiro para si prprio como para a famlia. Pois, o medo do oficial do Santo-Ofcio era grande. 103. Mas, o sacerdote descobriu, denunciou Jacinto de Ornelas ao tribunal, com muitas acusaes. Jacinto foi preso, processado e entregue ao sacerdote, por ordem dos seus superiores. Jacinto foi levado masmorra infecta, onde passou martirizantes privaes e torturas: arrancaram-lhe as unhas e os dentes, fraturaram os dedos, deslocaram os pulsos, queimaram a sola dos ps. Maria Magda, sofria pensando o que poderia estar acontecendo ao marido. Por isso, procurou o sacerdote entre lgrimas, suplicou trgua e compaixo. Ele ento, prometeu o marido de volta com uma condio, de que ela se entregasse ele. Ela relutou, mas acabou aceitando. Pois sabia que se no fizesse o acordo, seu marido seria morto. Dias depois do pacto, Magda vai sala de torturas, contempla o marido, desespera-se, e no consegue ocultar o dio pelo sacerdote. 104. Ele notou o desprezo, sentiu-se cansado em lutar por um bem inatingvel, pois no conseguia entender aquele sublime amor que cobria as mos de Jacinto com beijos e lgrimas. E por no conseguir o amor de Magda, a inveja, o despeito, o cime, tomou-lhe o corao. As tendncias malficas do passado, vieram-lhe na lembrana, quando no ano 33 gritou junto ao povo para condenar Jesus de Nazar em favor da liberdade do bandoleiro Barrabs. Ele ento, vazou os olhos de Jacinto perfurando-os com pontas de ferro incandescido. Jacinto inconformado com a situao, no querendo tornar-se estorvo querida companheira, suicidou-se dois meses depois de obter a liberdade. Magda voltou para a terra natal com os filhos, desolada e infeliz. Nunca mais viu o sacerdote ou obteve notcias. O arrependimento no tardou iniciar ao mesquinho ser do sacerdote. No dormia com tranquilidade, vivia nervoso e a imagem de Jacinto o atordoava. Ele passou a evitar cumprir as tenebrosas ordens de seus superiores, at que mais tarde foi levado ao crcere perptuo. 105. Da Segunda metade do sculo XVII at o sculo XIX, ele comeou a expiar, na Terra como homem e na erraticidade como Esprito, os crimes e perversidades cometidos sob a tutela do Santo-Ofcio. Na Segunda metade do sculo XIX, reencarnou em Portugal, como escritor famoso, Camilo Castelo Branco, para a ltima fase das expiaes inalienveis: a cegueira. O mesmo horror que Jacinto de Ornelas sentiu pela cegueira, ele tambm sentiu. Diante da inconformidade, imitou a gesto, deu um tiro no ouvido, tornando-se em 1890, suicida como Jacinto o fora em meado do sculo XVII. A cegueira era uma expiao, mas o suicdio no. O suicdio foi uma escolha dele, que perdeu a oportunidade que Deus estava dando para que ele reparasse sua falta do passado. Ele fez mal uso do livre arbtrio. Camilo Castelo Branco lana neste livro, atravs da mdium Yvonne A . Pereira (que tambm foi uma suicida na sua encarnao passada) um alerta para aqueles que pensam que a vida termina no tmulo. 106. Camilo conta a experincia dele e de outros suicidas como: Jernimo que deu um tiro no ouvido porque era rico e no suportou a runa dos negcios comerciais; Mario Sobral perdeu-se nos instintos inferiores, influenciado pela beleza fsica, a vaidade, a seduo, que pediam cada vez mais prazeres. Quando percebeu que estava perdendo sua esposa para outro, tentou encontrar-se e reconduzir sua vida, mas no conseguiu. Sua esposa no o aceitou. Ele ento, matou estrangulada e logo aps enforcou-se; Belarmino era um professor conceituado, diante de uma tuberculose, resolveu acabar com o sofrimento, cortando os pulsos; Joo era viciado em jogo, perdeu tudo, inclusive a honra e a prpria vida, envenenou-se. 107. Uma observao importante: O resgate no igual para todos. Por exemplo: Jernimo, o amigo de Camilo, que se matou com um tiro no ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situao difcil, reencarnou em famlia rica, com o propsito de no formar famlia, montar uma instituio para crianas rfs, e ir runa financeira novamente, para ter que lutar com coragem; Camilo tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e aps 50 anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos, ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente. 108. Notaram na histria que as pessoas prejudicadas por Camilo Castelo Branco em encarnao como sacerdote, no precisaram virar seus obsessores para cobrar o mal que foi-lhes feito? Que a prpria justia divina se encarregou de faze-lo pagar pelo mau cometido a eles, essa foi uma das encarnaes em expiao contada por ele, mas antes dessa ele teve outras onde quitou outras maldades cometidas na mesma encarnao. Ou seja, ele levou mais de uma encarnao para reparar os males praticados em uma encarnao, pois da justia divina no escapa nada! Jesus disse: amai ao prximo como a si mesmo, ou seja, no fazei aos outros aquilo que voc no gostaria que fizessem a voc. Pois quem com ferro ferre, com ferro ser ferido . 109. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 110. Algum de vocs j viu ou ouviu falar que Judas est no Umbral? Algum j o viu por l? Provavelmente no, pois ele no est no Umbral! Se ele no est no Umbral, onde est Judas?Judas Em sua ltima encarnao em expiao pela traio a Jesus como Joana d'Arc. A histria de Joana dArc, ditada por ela mesma, psicografado por Ermance Dufaux uma mdium que auxiliou o prprio Allan Kardec na codificao da Doutrina Esprita como intermedirio entre os dois mundos. 111. Quando perdido, jogou as moedas de prata e implorou perdo a Deus por ter feito tal atrocidade com Jesus. Judas arrependeu-se elevando o Santssimo, e a nica maneira de acabar com a dor, que sentia lhe rasgando o corao, era o suicdio. Judas pegou uma corda amarrou em seu pescoo, foi at uma amendoeira, que ficava prximo a um despenhadeiro, atirou-se e morreu implorando perdo a Deus. Judas sofreu durante pouco tempo no vale dos suicidas sendo visitado por Jesus. Judas obteve a oportunidade de reencarnar diversas vezes na Terra e a sua ltima reencarnao foi como Joana d'Arc, a ultima expiao que Judas passaria para conseguir resgatar seus dbitos da encarnao como Judas. Judas agora reencarna como Joana d'Arc, depois de vrias reencarnaes, uma camponesa pobre que viveu numa casinha humilde no interior da Frana, precisamente em uma aldeia denominada Domrmy, existente at hoje. Domrmy era uma aldeia que, quase como toda a Frana, sofria bastante com as guerras. 112. A situao na Frana no era muito favorvel para os franceses. Era em plena Guerra dos Cem Anos. A Inglaterra liderado por Henrique V dominava vrios territrios ao norte da Frana, e, duas organizaes lutavam pelo poder da Frana: os Armagnacs liderados por Carlos VII, francs, e os Borgonheses liderados pelo temvel Duque de Borgonha, francs, mas aliado para o lado dos Ingleses. Joana d'Arc tinha uma amiga e seu nome era Hauviette. Hauviette representa uma infncia pobre e sem instruo educacional. Joana d'Arc era catlica e rezava sempre na capela de So Remgio. Quando tinha treze anos, ela comeou a ter vises de So Miguel que falava-lhe sobre umas novas aparies, as de Santa Catarina e Santa Margarida que viriam em nome de Deus para cumprirem uma misso. Joana ficou anos tendo vises, mas um dia as Santas deram-lhe a ordem para que ela fosse lutar contra os ingleses e que ela levasse o Delfim Carlos VII de Valois sua dita sagrao em Reims. 113. Joana ficou perdida sem saber o que fazer, mas decidiu, que por ordem de Deus, ela faria qualquer coisa. As Santas pediram para que ela fosse falar com um Capito em Vancoulers, sem dizer como ele era fisicamente. Joana d'Arc, com muita f, foi at o Capito Roberto de Baudricourt e pediu-lhe para parar as tropas e que a levasse para rleans onde iria ganhar a batalha. rleans era a cidade mais importante para os Ingleses, l eles cobravam mais altos impostos. O Capito Roberto de Baudricourt ficou impressionado como aquela rapariga e se perguntava: "Como conseguistes entrar em meu castelo sem que ningum a percebesse?". Ele no acreditou na conversa de Joana d'Arc e mandou que seus soldados a levassem para casa. As vozes das Santas pararam de aparecer para a camponesa. Joana d'Arc insistia em invadir Paris. Com muito esforo e dedicao Joana consegue reunir soldados para o levante armado em Paris. Joana d'Arc derrotada na batalha pelo Duque de Borgonha. Joana pediu ajuda para vrias cidades, mas todas estavam pobres. Em Lagny Joana ressuscitou uma criana que tinha acabado de falecer. 114. Ao voltar para o castelo, Carlos decidiu no mais ajudar a menina em suas cruzadas. Ele dizia que era muito arriscado tomar Paris e que o Duque era muito perigoso. Houve boatos que o Duque de Borgonha organizava-se para invadir Champange novamente. Joana d'Arc sabendo do risco que corria aquela cidade, decidiu ajuda-la. Pediu homens ao rei. Carlos VII negou o pedido e disse que mandaria homens para ajuda-la em breve mas no naquele momento. As Santas voltavam a aparecer e diziam que ela iria ser capturada antes do dia de So Joo. A camponesa parte com seu peloto para a praa de Champange. Todos pediram para que Joana esperasse o reforo prometido por Carlos. Mas Joana sabendo que o seu reforo no chegaria nunca, decidiu dar ordem de invaso para seus soldados. Nesse momento eles foram surpreendidos pelo exrcito do Duque. Foi um massacre. Agora observem a semelhana com a histria de Jesus x Judas O Duque venceu facilmente, e ainda, capturou Joana d'Arc. No demorou muito para que a Santa Inquisio oferecesse-lhe uma recompensa pela pele de Joana. 115. Bispo Pedro de Cauchon comprou a menina de Domrmy por vinte mil libras. Joana d'Arc estava nas mos da Santa Inquisio Catlica. De herona passou a ser vil. Seu julgamento foi uma farsa, Pedro queria garantir seu cargo na Igreja e aumentar sua popularidade perante o povo Catlico. Joana d'Arc respondeu todas as perguntas com uma sabedoria surpreendente, sem demonstrar, em nenhum momento, que era culpada por algum crime que a acusaram. Ela foi injustamente condenada por bruxaria, heresia e por blasfmia. Sendo considerada bruxa ela foi levada para a fogueira onde queimou e sofreu seus ltimos instantes na Terra. Ao desencarnar ela encontrou com Santa Catarina e Santa Margarida que lhe disseram que Jesus estava pela sua espera h muito tempo.Obs. O processo de Joana foi revisado, anos depois, dando causa vencida para a camponesa. Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pela Igreja Catlica. 116. Vale lembrar que quem buscou Judas no Umbral, foi a prpria Maria (me de Jesus) quando o mesmo se deixou levar como seu filho do corao. Maria responsvel por uma grande Colnia Correcional com o nome de colnia Maria de Nazar, prxima ao vale dos suicidas onde coordena equipes de resgate aos suicidas do vale que j se encontram em condies de serem resgatados e para onde Camilo Castelo Branco, tambm foi levado ao ser resgatado do Vale. 117. Jesus disse: Perdoai no s sete vezes, mais setentavezes sete. precisamos aprender a perdoar para merecermos o perdo. No existe mal que no precise ser reparado, ou pela dor ou pelo amor. Para um espirito se elevar na escala evolutiva, antes ele precisa quitar seus dbitos e limpar sua conscincia. No perca tempo com vingana que no vai lhe levar a lugar algum, toda mazela que vivenciamos em nossas encarnaes tem uma explicao no presente, passado ou pode ser uma oportunidade de progresso. Se voc consultar seu passado, pode vir a achar as razes para seus sofrimentos em seus prprios atos e acha-los bem justos. 118. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 119. Jesus disse:O UNIVERSO meu Pai H muitas moradas na casa deApresento-lhes as muitas moradas da casa do pai! 120. Povoamento dos mundos Deus povoou de seres vivos os mundos, concorrendo todos eles para o objetivo final da Providncia. Acreditar que s os haja vida no planeta que habitamos duvidar da sabedoria de Deus, que no fez coisaalguma intil. Certamente, a esses mundos o Pai h de ter dado uma destinao mais sria do que a de nos recrearem a vista? Nada, alis, existe, nem na posio, nem no volume, nem na constituio fsica da Terra, que possa induzir suposio de que ela goze do privilgio de ser habitada, com excluso de tantos trilhes de mundos semelhantes. 121. Vocs no achavam mesmo que Deus havia criado todos os sistemas solares, galxias, Via-Lctea, s para ns Terrqueos termos estrelas no cu? Achavam? 122. Hora de ampliar nossos horizontes 123. A casa do Pai o Universo. As diferentes moradas so os mundos que circulam no espao infinito e oferecem, aos Espritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espritos. Em funo disto, diversa a constituio fsica de cada mundo e, consequentemente, dos seus habitantes. Cada mundo oferece aos que o habitam condies adequadas e prprias vida planetria. As necessidades vitais num planeta podero no ser as mesmas, e at opostas, noutro. Dizem os espritos superiores que a Terra um dos planetas mais bonitos da nossa galxia. 124. As diferentes categorias dos mundos habitados Dos ensinos dados pelos Espritos resulta que muito diferentes umas das outras so as condies dos mundos, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles h os em que seus habitantes so inferiores aos da Terra, fsica e moralmente. Outros possuem a mesma categoria que o nosso e muitos lhe so mais ou menos superiores. Nos mundos inferiores, a existncia toda material e as paixes reinam soberanas, sendo quase nula a vida moral. medida que esta se desenvolve, diminui a influncia da matria, de tal maneira que nos mundos mais adiantados a vida , por assim dizer, toda espiritual. Evidentemente, no podemos fazer uma classificao absoluta das categorias dos mundos habitados, mas Kardec nos oferece uma que nos permite uma viso geral sobre o assunto: 125. A) Mundos primitivos Nos mundos primitivos, destinados s primeiras encarnaes da alma humana, a vida, toda material, se limita luta pela subsistncia, o senso moral quase nulo e, por isso mesmo, as paixes reinam soberanas. A Terra j passou por essa fase.B) Mundos de expiao e provas Nesses mundos o mal predomina. a atual situao da Terra, razo por que a vive o homem a braos com tantas misrias. Lembrando que a Terra est assumindo uma nova fase, passa de um mundo de prova e expiao, para um mundo de regenerao. 126. C) Mundos de regenerao So mundos em que as almas que ainda tm o que expiar haurem novas foras, repousando das fadigas da luta.D) Mundos ditosos ou felizes So os planetas onde o bem sobrepuja o mal e, por isso, a felicidade impera.E) Mundos celestes ou divinos So as habitaes de Espritos depurados, onde exclusivamente reina o bem, visto que todos que a vivem j alcanaram o cume da sabedoria e da bondade.J descobriram de onde Jesus veio? 127. Quando Jesus disse: "No se turbe o vosso corao; credes em Deus, crede tambm em mim. H muitas moradas na casa de meu Pai; se assim no fosse, j eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos preparar o lugar. Depois que me tenha ido e que vos houver preparado o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, tambm vs a estejais" (Joo, 14:1 a 3), o Mestre estava nos ensinando o princpio da pluralidade dos mundos habitados, de uma maneira cristalina, para no deixar dvidas. Como foi dito no incio do curso, somente agora a humanidade terrena com auxilio da cincia, tem capacidade de compreender essas coisas, o que na poca de Jesus seria considerado loucura. 128. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 129. Perguntas e respostas do livro dos esprito com relao aos diferentes mundos 172. As nossas diversas existncias corporais se verificam todas na Terra? No; vivemo-las em diferentes mundos. As que aqui passamos no so as primeiras, nem as ltimas; so, porm, das mais materiais e das mais distantes da perfeio.173. A cada nova existncia corporal a alma passa de um mundo para outro, ou pode ter muitas no mesmo globo? Pode viver muitas vezes no mesmo globo, se no se adiantou bastante para passar a um mundo superior. a) Podemos ento reaparecer muitas vezes na Terra? Certamente. b) Podemos voltar a este, depois de termos vivido em outros mundos? Sem dvida. possvel que j tenhais vivido em outros mundos e na Terra. 130. 176. Depois de haverem encarnado noutros mundos, podem os Espritos encarnar neste, sem que jamais a tenham estado? Sim, do mesmo modo que vs em outros. Todos os mundos so solidrios: o que no se faz num faz-se noutro. a) Assim, homens h que esto na Terra pela primeira vez? Muitos, e em graus diversos de adiantamento. b) Pode-se reconhecer, por um indcio qualquer, que um Esprito est pela primeira vez na Terra? Nenhuma utilidade teria isso. 177. Para chegar perfeio e suprema felicidade, destino final de todos os homens, tem o Esprito que passar pela fieira de todos os mundos existentes no Universo? No, porquanto muitos so os mundos correspondentes a cada grau da respectiva escala e o Esprito, saindo de um deles, nenhuma coisa nova aprenderia nos outros do mesmo grau. 131. a) Como se explica ento a pluralidade de suas existncias em um mesmo globo? De cada vez poder ocupar posio diferente das anteriores e nessas diversas posies se lhe deparam outras tantas ocasies de adquirir experincia. 178. Podem os Espritos encarnar em um mundo relativamente inferior a outro onde j viveram? Sim, quando em misso, com o objetivo de auxiliarem o progresso, caso em que aceitam alegres as tribulaes de tal existncia, por lhes proporcionar meio de se adiantarem. a) Mas, no pode dar-se tambm por expiao? No pode Deus degredar para mundos inferiores Espritos rebeldes? Os Espritos podem conservar-se estacionrios, mas no retrogradam. Em caso de estacionamento, a punio deles consiste em no avanarem, em recomearem, no meio conveniente sua natureza, as existncias malempregadas. b) Quais os que tm de recomear a mesma existncia? Os que faliram em suas misses ou em suas provas. 132. 179. Os seres que habitam cada mundo ho todos alcanado o mesmo nvel de perfeio? No; d-se em cada um o que ocorre na Terra: uns Espritos so mais adiantados do que outros. 180. Passando deste planeta para outro, conserva o Esprito a inteligncia que aqui tinha? Sem dvida; a inteligncia no se perde. Pode, porm, acontecer que ele no disponha dos mesmos meios para manifest-la, dependendo isto da sua superioridade e das condies do corpo que tomar. 184. Tem o Esprito a faculdade de escolher o mundo onde passe a habitar? Nem sempre. Pode pedir que lhe seja permitido ir para este ou aquele e pode obt-lo, se o merecer, porquanto a acessibilidade dos mundos, para os Espritos, depende do grau da elevao destes. a) Se o Esprito nada pedir, que o que determina o mundo em que ele reencarnar? O grau da sua elevao. 133. Herdeiros do novo mundo! Jesus disse: Bem-aventurados os mansos e humildes de corao, porque eles herdaro a terra".EXILIO Transferncia de espritos de um planeta para outro. 134. EXILIO Como tudo na casa do pai, os mundos tambm esto sob a influncia das leis de Deus, sendo assim, quando um planeta chega a determinado estgio evolutivo junto a maioria de seus habitantes, aqueles que fizeram mau uso do livre-arbtrio, e por inmeras razes no acompanharam o progresso dos demais habitantes do globo. E como por direito vai-se ampliar as possibilidades tecnolgicas, morais e intelectuais do planeta, aqueles que no se prepararam para receber tais conhecimentos acabariam por atrapalhar o progresso dos demais ou fazer mau uso do que lhe ser dado a conhecer e possuir. Deus determina que esses espritos sejam transferidos para mundos mais atrasados onde possam continuar sua evoluo e auxiliar o progresso daquele planeta, pois seu nvel evolutivo estar a frente do mundo para onde forem levados e auxiliaro mutuamente no progresso do planeta ao mesmo tempo que continuaram sua marcha evolutiva 135. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 136. Planeta Terra nossa atual morada. Deus constri mundos para ns, que servem como verdadeiras salas de aula. Como o pai que envia seu filho para a escola com o intuito de se tornar um homem instrudo e de bem. 137. SOMOS TODOS IRMOS HABITANTES DE UM GRANDE PLANETA ESCOLA 138. No pertencemos a nenhum pas. Nossa prxima encarnao ser no pas que oferecer as condies necessrias ao nosso progresso. 139. NOSSO SISTEMA SOLAR 140. J podemos comprovar a existncia de outros planetas Foto da Nasa 141. O mundo espiritual tem esplendores por toda parte, harmonias e sensaes que os espritos inferiores , submetidos influncia da matria, no entreveem sequer, e que somente so acessveis aos Espritos purificados. A felicidade est na razo direta do progresso realizado, de sorte que, de dois Espritos, um pode no ser to feliz quanto outro, unicamente por no possuir o mesmo adiantamento intelectual e moral, sem que por isso precisem estar, cada qual, em lugar distinto. Ainda que juntos, pode um estar em trevas, enquanto que tudo resplandece para o outro, tal como um cego e um vidente que se do as mos: este percebe a luz da qual aquele no recebe a mnima impresso. Sendo a felicidade dos Espritos proporcional s suas qualidades, haurem-na eles em toda parte em que se encontram, sela superfcie da Terra, no meio dos encarnados, ou no Espao infinito. 142. A plantao livre, mas a colheita obrigatria.Pois justa a casa do pai! 143. Jesus disse: Ningum poder ver o reino de Deus, se no nascer de novo . 144. Deus, sempre designa um esprito de grande evoluo para governar cada planeta. O nome do nosso governador Jesus! 145. JesusA misso do Cristo no iniciou na manjedoura e no terminou no Calvrio; Jesus esteve trabalhando pela humanidade terrena desde a formao do nosso planeta. Ele foi, e sempre ser o Grande Administrador, o Governador Espiritual da Terra. Foi enviado por Deus para nos guiar at o pai. Ele encarnou para mostrar aos seres humanos que todos so irmos, filhos do mesmo Pai e tendo a mesma destinao. Que a lei de Deus o Amor. Veio apresentar Deus, aos apstolos e ao povo, como Pai de todos os homens. Um Pai que ama todos seus filhos com igualdade, fraternidade, justia e misericrdia. Um Pai que nunca pune os filhos: corrige-os, perdoando sempre. Um Pai que no deve ser temido, mas amado. 146. Jesus, embora no tenha deixado nada escrito, no tenha criado nenhuma religio, no tenha ostentado nenhum ttulo terreno, a no ser o de Mestre, no tenha fundado escolas e nem templos, tem sua mensagem viva entre ns, porque ele fez dos locais por onde passou seus templos. Fez do seu modo de viver a forma de transmitir suas lies. Sua vivncia foi to expressiva que a histria da humanidade est dividida entre antes e depois dele. Jesus ensinou ao mundo que o Reino de Deus est dentro de ns. E que cada um pode realiz-lo pelo perdo e pelo amor ao prximo; mostrou que para conseguir a elevao e a felicidade preciso a vivncia e a prtica de virtudes como a humildade, a bondade, a caridade, o amor. E no Amor resumiu toda sua religio e toda sua filosofia. Como ele sabia que o ser humano ainda no estava preparado para entender todas suas lies e que muitos dos seus ensinos seriam mal interpretados, comprometeu-se a enviar outro Consolador que permaneceria entre ns. 147. Quando as manifestaes espritas ecoaram em todas as partes do planeta no sculo XIX , trazendo notcias de que a vida continua, que a morte no existe, Jesus, cumprindo sua promessa, estava na direo da equipe de espritos superiores encarregados de divulgar uma nova Doutrina filosfica, cientfica e religiosa, capaz de servir de instrumento para a transformao moral da humanidade. A Doutrina Esprita, fundamentada nos ensinamentos morais do Cristo, assume esse papel de consolar e orientar-nos quanto a nossa vida e destinao. No obstante tudo isso, ele continua a enviar mensageiros do bem que encarnam neste planeta para fazer revigorar sua mensagem de fraternidade, caridade e amor. Que cada um faa despertar a semente de amor que jaz latente dentro de si, para que o reino de amor, enfim, se instale na Terra, fazendo com que cada habitante desse planeta viva, na plenitude, o exemplo de Jesus. 148. Jesus disse: No mundo tereis aflies. Mas tende bom nimo! Eu venci o mundo. Jo 16:33 Quando Jesus disse isso, no estava se referindo a sua passagem pela Terra e sim a sua caminhada de progresso de simples e ignorante a perfeio a muito, muito tempo em outros mundos. 149. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 150. UMBRAL um lugar de transio, onde os espritos que tiveram uma vida de excessos, no pautada nos deveres sagrados, vo morar durante algum tempo. Este tempo proporcional ao estado em que cada um se encontra ao desencarnar, pois o Umbral funciona como regio destinada a esgotamento de resduos mentais, uma espcie de descarrego de energia; uma questo de afinidade vibracional, a partir do momento que o esprito estiver expurgado suas vibraes deletrias e possuir mritos, ela ter condies de adentrar um grau superior, de acordo com sua nova vibrao. Por isso ningum fica no Umbral eternamente, l vamos s de passagem. 151. Onde se localiza?? O campo magntico da Terra dividido em sete esferas, cada uma dessas esferas compreendem outras. A primeira o umbral grosso - mais materializado com regies purgatoriais mais dolorosas, no se tem muitas notcias. A segunda esfera o umbral ameno. Terceira esfera, ainda faz parte do Umbral, pois ainda de transio e abriga espritos necessitados e onde comeam a se formar as cidades espirituais do plano superior. As esferas se depuram a medida que se afastam da Terra. Na Terra, temos uma diversificao muito grande em relao ao grau evolutivo das pessoas: de um lado temos Hitler, do outro um Chico Xavier . 152. No Umbral h somente mentes enfermias e desequilibradas que so comuns em mundos de provas e expiaes. No bastasse isso, no Umbral que se estendem os fios invisveis que ligam as mentes humanas entre si, ou seja, est repleta com as formas-pensamentos dos humanos que se afinam com as tendncias dos desencarnados que l esto. Por isso a vibrao de l se faz to pesada e inferior. 153. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 154. COLONIAS ESPIRITUAIS para onde so levados os espritos que desencarnam sem mrito para irem para o umbral e os espritos resgatados no umbral aps ser constatado seu arrependimento pelas infraes cometidas perante as leis de Deus. Tem como finalidade servir de morada aos espritos errantes entre uma encarnao e outra. E possui uma estrutura que possibilita o estudo, o trabalho e onde os espritos superiores ajudam os demais a se preparar para suas futuras encarnaes, ajudando-os a conter suas inclinaes inferiores e os auxiliando em seu progresso. Ajudam na escolha de suas provas e em suas futuras expiaes pelas faltas cometidas em vidas anteriores. 155. No plano superior existem muitas colnias/cidades espirituais de diferentes caractersticas arquitetnicas pequenas, mdias, grandes e quanto mais distantes da crosta terrestre mais evoludos so os espritos que as habitam. Houvesse relatos atravs de mdiuns sobre a existncia de colnias espalhadas ao redor do globo terrestre. Geralmente acima de todas as grandes cidades localizadas no globo existe uma colnia espiritual correspondente. Os que desencarnam nos pequenos municpios e vilas so levados para a colnia mais prxima que corresponda ao nvel de adiantamento evolutivo do desencarnado em questo, quando este no precise estagiar por um tempo no umbral . Existem tambm os postos de socorro, onde o esprito permanece por algum tempo at ter condio de ser levado para uma colnia. 156. Colnia Espiritual Nosso Lar O termo Colnia Espiritual Nosso Lar designa uma colnia espiritual supostamente fundada em meados do sculo XVI, por portugueses distintos, desencarnados no Brasil, localizada em algum ponto acima da cidade do Rio de Janeiro. Essa colnia foi noticiada e descrita pela primeira vez no livro Nosso Lar, de Chico Xavier, alegadamente pelo esprito de Andr Luiz. Na poca desse relato, aproximadamente por volta de 1950, Nosso Lar contaria com cerca de um milho de habitantes espirituais, divididos entre vrias tarefas, dentro e fora da colnia, designadas pela governadoria, em seus seis ministrios, a saber:Regenerao, Auxlio, Esclarecimentos, Unio, Comunicao e Elevao. 157. Dividida em setores de trabalho, lazer e residenciais, como qualquer metrpole terrena, a cidade de Nosso Lar apresentaria em sua planta um formato semelhante a uma grande estrela de seis pontas, ficando a Governadoria ao centro e em cada ramificao lateral a rea destinada a cada um dos ministrios. Contaria ainda com postos de socorro espiritual espalhados por vrios pontos das regies do Brasil. A cidade estaria localizada, segundo informaes, em algum ponto acima do Rio de Janeiro, na ionosfera terrestre, lembrando que a Ionosfera uma das Camadas da Atmosfera Terrestre, que possui extenso 400 km, e comea a 50 km da Terra, e termina aproximadamente a 500 km acima dela. Essa cidade, como tambm outras e para onde seriam levados os espritos socorridos, vindos de vrias partes do umbral e da crosta terrestre, e contaria com uma vasta rede viria, meios de transporte, arborizao, praas, teatros, hospitais, escolas e outros. 158. Colnia Nosso Lar foi para onde Andr Luiz foi levado aps ser resgatado do Umbral (popular inferno) onde permaneceu por 8 anos, aps uma vida desregrada que teve como consequncia seu desencarne precoce como suicida inconsciente. Andr Luiz se tornou um grande colaborador nas obras de Chico Xavier, sendo ditado por ele 13 livros: Nosso Lar; Os mensageiros; Missionrios da Luz; Obreiros da Vida Eterna; No Mundo Maior; Libertao; Entre a Terra e o Cu; Nos Domnios da Mediunidade; Ao e Reao; Evoluo em Dois Mundos; Mecanismos da Mediunidade; Sexo e Destino; E a Vida Continua......Imagens do filme Nosso Lar feito com base na descrio da colnia por Andr Luiz. 159. NOSSO LAR 160. NOSSO LAR 161. NOSSO LAR 162. NOSSO LAR 163. NOSSO LAR 164. NOSSO LAR 165. NOSSO LAR 166. NOSSO LAR 167. Em seu segundo livro, Os Mensageiros, Andr Luiz conta a histria de vrios moradores de Nosso Lar que passaram pelas zonas inferiores. Todos eles saram da colnia cheios de esperanas, de amigos, de auxlio e orientao. Eram, portanto, espritos relativamente esclarecidos, amparados, iluminados. Muitos deles passaram anos na colnia estudando antes de reencarnar com misses definidas na mediunidade. No entanto, mesmo assim, vrios eles se deixaram levar por seu lado ainda imperfeito e falharam novamente. Todos voltaram para Nosso Lar depois de desencarnados, mas no sem antes passar pelo Umbral, para drenar energias negativas acumuladas numa encarnao de descaso e irresponsabilidade com a prpria conscincia e a de outros. 168. Isso necessrio para o bem do prprio esprito, a fim de que ele possa se livrar de energias espirituais altamente txicas que desequilibram e bloqueiam sua mente para energias mais sutis e saudveis, e tambm perturbariam os ambientes mais equilibrados, como o de colnias como Nosso Lar, caso fossem levados para l nesse estado. importante notar que no se trata de punio ou banimento, mas de tratamento justo, necessrio e amoroso. Sim, o Umbral criao de amor e justia divinos, onde espritos desviados e profundamente desequilibrados encontram um meio onde conseguem viver e, ao mesmo tempo, aprender, enquanto se recuperam. Muitos perguntam se no pior o esprito ficar tanto tempo convivendo com tantas energias negativas semelhantes s suas prprias, agravando e intensificando seu prprio desequilbrio.Se voc estagiou no Umbral aps sua ultima encarnao, saiba que todos nos passamos pelo Umbral em nossa jornada evolutiva. 169. No entanto, no podemos nos esquecer que, muitas vezes, os espritos desencarnam em tal estado de alheamento e perturbao, que no resta outro recurso a no ser deixar que a natureza siga seu curso e faa o trabalho necessrio de depurao, colocando-os com seus semelhantes para que, juntos, filtrem, uns dos outros, as energias que os envenenam, e para que, observando as atitudes uns dos outros, possam compreender onde erraram e queiram reiniciar o processo de melhoria interior. Apesar de toda perturbao e desequilbrio dos espritos que vivem no Umbral, no devemos nos iludir. Existe muita disciplina, organizao e hierarquia nos ambientes umbralinos. Quando esses mesmos espritos voltam toda sua capacidade intelectual para a melhoria de si mesmos, grandes mudanas interiores acontecem pelo desejo de elevao. 170. NOSSO LARResgate efetuado no Umbral 171. NOSSO LAR 172. NOSSO LAR 173. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 174. No s de fracasso vive o esprito, encontramos muitas histrias de espritos que alcanaram grandes virtudes pelo esforo e determinao em se melhorar. Que antes da passagens de Jesus pela Terra eram a escorria da humanidade e hoje fazem parte do movimento esprita como mentores, exemplo: O guia e mentor espiritual de Chico Xavier Emmanuel, que durante a passagem de Jesus, vivia como o orgulhoso senador romano Publius Lentulus Cornelius. Publius Lentulus foi um senador romano que viveu na Galilia poca de Jesus Cristo e escreveu uma carta ao Senador Romano fazendo uma descrio da figura de Jesus aps seu encontro com o mesmo. 175. A psicografia segura de Chico Xavier, nos relata no livro H dois mil anos, escrito atravs do autor espiritual Emmanuel, com riquezas de detalhes dos principais fatos da vida de Publius Lentulus Cornelius, que teria sido uma das reencarnaes do prprio Emmanuel, guia e amigo de Chico. H, nesta obra medinica, passagens descrevendo seu encontro com Jesus, onde o Cristo intercede pela cura de sua filha, que contrara lepra. Sua esposa Lvia, dama patrcia, tornara-se crist. Mas Lentulus (Emmanuel) no atribui o milagre a Jesus e tambm teria tido papel importante no julgamento de Jesus por Pncio Pilatos. Aps seu desencarne ele comea uma jornada de dedicao ao mestre e elevao, servindo a Jesus e auxiliando em seu propsito de esclarecer a humanidade sobre nossa natureza divina. 176. NOSSO LAR Visita ilustre de colnia superior para auxiliar no progresso. 177. NOSSO LARSem falar que as colnias esto uns 500 anos a nossa frente em infraestrutura e tecnologia! 178. NOSSO LAR 179. NOSSO LAROs que no tiveram oportunidade de estudar em sua ultima encarnao, saibam que nas colnias vocs podero estudar desde o ensino fundamental at a faculdade, aprimorando seu lado intelectual e exercitando a futura profisso que viro a desempenhar em sua prxima encarnao. 180. NOSSO LAR 181. NOSSO LARO cu est em festa por vocs se interessarem em aprender! 182. Como possvel cidades no plano superior? A mesma matria que forma as paisagens do Umbral se estende do centro da Terra at vrios quilmetros acima da superfcie da Terra. Quanto mais distante da crosta terrestre mais sutil se torna essa matria do plano espiritual. A partir do ponto onde a vibrao do ambiente permite uma maior segurana a seus moradores que comeam a se formas as cidades do plano superior. Quanto mais distante da crosta/centro da Terra, mais sutil se torna a matria do ambiente e mais desmaterializados so seus moradores. Com isso conclui-se que possvel sim, pois essas cidades no esto sustentadas sobre a matria do plano material e sim do plano espiritual, so feitas da mesma matria do ambiente onde se formam e servem de morada aos espritos errantes do plano superior. 183. Nosso Lar est localizada entre as colnias do nvel mais baixo, tanto que faz divisa com o Umbral. 184. Exemplos de colnias citadas e descritas pelos espritos Sobre a cidade de So Paulo, Colnia Instituto da Confraternizao Universal. Colnia Regenerao: Localizada nas proximidades de Goinia at Braslia. Colnia Amigos da Dor: Encontra-se no norte de Minas e extremo sul da Bahia. Colnia Redeno: Se situa no leste da Bahia em formato mais ou menos triangular. Colnia Arco-ris: Esta Comunidade Espiritual localizada na regio norte do Brasil, indo de Porto Velho (RO) a Manaus (AM) em linha reta. 185. Colnia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte da Bolvia. Tem por finalidade o estudo da vida. Colnia Gramado: Sobre o Rio Grande do Sul, possui vrios ncleos de atendimento socorrista. Entre elas destacam-se as colnias Das Orqudeas, Girassis, Do Guaba e Estrela Dalva, todas recebem o nome de Colnia Gramado. Colnia das Montanhas: Encontrada no noroeste de Minas Gerais, prximo divisa de Gois. Adentrando o sudoeste entre a Serra Bonita (MG) e a Serra da Capivara (BA/PI) e a Serra dos Gachos (MG), envolve toda a rea do Parque Nacional Grande Serto Veredas, onde envolve as guas dos rios Urucaia e Pardo com seus afluentes. Colnia Estudo e Vida: Fica no Mato Grosso do Sul e parte da Bolvia. 186. Colnia das Violetas: Situada entre Amazonas, Tocantins, Paran e Mato Grosso. Colnia do Sol Nascente: No sudoeste do estado de So Paulo. Colnia da Praia: Fica no sudeste do Esprito Santo. Colnia Nova Esperana: Localizada bem prximo de Palmelo (GO). Colnia das guas: Situa-se prxima entrada do rio Amazonas.E muitas outras existentes no Brasil e no mundo... 187. Intervalo de 1 minuto para questionamentos do curso at aqui!10 9 8 7 6 5 4 3 2 -1 -0 188. ABRAM SUAS MENTES Quando encarnados muitos de vocs acreditavam que a vida acabava no tmulo. Estamos acostumados a pensar pequeno pois ainda somos pequenos, mas Lembrem-se:Deus grandioso!!! 189. Jesus disse Amars o Senhor teu Deus de todo o teu corao; e de toda a tua alma; e de todo o teu pensamento. 190. Pergunta frequente Podemos ir morar em uma colnia? Sim - Um bom pai nunca expulsa sei filho de casa por pior que este filho seja, na esperana de que mais cedo ou mais tarde ele decida se melhorar. A deciso de se aproximar de Deus de cada um de ns, sempre foi. (Livre-arbtrio)"Pedi, e dar-se-vos-; buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-; porque todos os que pedem, recebem; os que buscam, acham; e a quem bate, se abre. (Mateus, 7:7-8.) 191. JESUS CUMPRE SUA PROMESSA Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dar outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, Joo 14:17, o Esprito da Verdade, a quem o mundo no pode receber, porque no o v, nem o conhece. Mas vs o conhecereis, porque ele ficar convosco e estar em vs. Mas o Consolador, que o Esprito Santo, a quem o Pai enviar em meu nome, vos ensinar todas as coisas, e vos far lembrar de tudo o que vos tenho dito. (Joo, XIV: 15 a 17 e 26). 192. Fim Intervalo