os métodos do inventário do ipcc e sua aplicação em nível estadual thelma krug presidente da...

30
Os Métodos do Os Métodos do Inventário do IPCC Inventário do IPCC e sua Aplicação em e sua Aplicação em Nível Estadual Nível Estadual Thelma Krug Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima - Intergovernamental sobre Mudança do Clima - IPCC IPCC [email protected] [email protected]

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

113 views

Category:

Documents


5 download

TRANSCRIPT

Page 1: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Os Métodos do Inventário Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação do IPCC e sua Aplicação

em Nível Estadualem Nível Estadual

Thelma KrugThelma Krug

Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa do Painel de Gases de Efeito Estufa do Painel

Intergovernamental sobre Mudança do Clima - IPCCIntergovernamental sobre Mudança do Clima - IPCC

[email protected]@mma.gov.br

Page 2: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Breve Histórico sobre Breve Histórico sobre Inventários no IPCCInventários no IPCC

Page 3: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Programa do IPCCPrograma do IPCC Programa de Inventários Nacionais do Programa de Inventários Nacionais do

IPCCIPCC– início em 1991início em 1991– Força Tarefa em Inventários Nacionais de Força Tarefa em Inventários Nacionais de

Gases de Efeito Estufa criada em 1999Gases de Efeito Estufa criada em 1999

Objetivos e atividades do ProgramaObjetivos e atividades do Programa– Desenvolver e refinar uma metodologia Desenvolver e refinar uma metodologia

internacionalmente acordada para estimar e internacionalmente acordada para estimar e reportar as emissões nacionais líquidas reportar as emissões nacionais líquidas (emissões – remoções) de gases de efeito (emissões – remoções) de gases de efeito estufa estufa

– Encorajar o uso desta metodologia pelos países Encorajar o uso desta metodologia pelos países membros do IPCC e da Convenção-Quadro das membros do IPCC e da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC).(UNFCCC).

Page 4: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventário de GEE na ConvençãoInventário de GEE na Convenção

Sob a Convenção-Quadro das Nações Sob a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, Unidas sobre Mudança do Clima, todas as Partes tem que apresentar todas as Partes tem que apresentar seus inventários nacionais de gases seus inventários nacionais de gases de efeito estufa, utilizando de efeito estufa, utilizando metodologias comparáveismetodologias comparáveis, a ser , a ser acordadas pela Convenção. acordadas pela Convenção.

Page 5: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Manuais do IPCC para Manuais do IPCC para Inventários Nacionais de Inventários Nacionais de Gases de Efeito EstufaGases de Efeito Estufa

Manual de 1995 Manual de 1995 Manual Revisado de Manual Revisado de

19961996 Guia de Boa Prática e Guia de Boa Prática e

Tratamento de Tratamento de Incertezas de 2000 Incertezas de 2000 (GPG 2000)(GPG 2000)

Guia de Boa Prática Guia de Boa Prática para Uso da Terra, para Uso da Terra, Mudança do Uso da Mudança do Uso da Terra e Florestas de Terra e Florestas de 2003 (GPG2003 (GPG/LULUCF/LULUCF) )

Manual de 2006 Manual de 2006

Page 6: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Manuais e Guias de Boa PrManuais e Guias de Boa Práticaática Manual 1996 define a abrangência dos

inventários nacionais– quais gases de efeito estufa– quais categorias de emissões por fontes e

remoções por sumidouros

GPG2000 e GPG/LULUCF incluem orientações adicionais – sobre a metodologia a ser utilizada- sobre temas transversais, tais como incertezas,

consistência da série temporal, controle de qualidade, categorias “chave”

Page 7: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Sob a Convenção...Sob a Convenção...

Países desenvolvidos devem utilizar o Manual Revisado de 1996 e os GPGs na elaboração de seus inventários nacionais anuais para a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

Países em desenvolvimento devem usar o Manual Revisado de 1996. O uso dos Guias de Boa Prática é encorajado.

Page 8: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Abordagem do IPCC e da Abordagem do IPCC e da ConvençãoConvenção

Diferentes definições de mudança do Diferentes definições de mudança do climaclima

– ConvençãoConvenção: compreende somente as : compreende somente as emissões e remoções emissões e remoções antrópicasantrópicas de de gases de efeito estufagases de efeito estufa

– IPCCIPCC: compreende contribuição : compreende contribuição antrópica + variabidade natural do antrópica + variabidade natural do sistema climáticosistema climático

Page 9: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Abordagem do IPCC e da Abordagem do IPCC e da ConvençãoConvenção

Maior dificuldade de separar a contribuição antrópica da Maior dificuldade de separar a contribuição antrópica da contribuição não-antrópica ou natural na mudança do clima contribuição não-antrópica ou natural na mudança do clima está relacionada ao setor Uso da Terra, Mudança do Uso da está relacionada ao setor Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Floresta (LULUCF) Terra e Floresta (LULUCF) – IPCC usa uma aproximação: considera como sendo de IPCC usa uma aproximação: considera como sendo de

natureza antrópica todas as emissões ou remoções de gases natureza antrópica todas as emissões ou remoções de gases de efeito estufa que ocorrem em de efeito estufa que ocorrem em ““área manejada” do território área manejada” do território nacional. nacional.

– Partes devem identificar as Partes devem identificar as ““área manejada” de seu território área manejada” de seu território (definição de (definição de ““área manejada” no Manual 2006) – no Brasil, área manejada” no Manual 2006) – no Brasil, inclui as reservas indígenas, as áreas de preservação inclui as reservas indígenas, as áreas de preservação permanente ...permanente ...

– Uma vez considerada Uma vez considerada ““área manejada”, sempre área manejada”, sempre ““área área manejada” – todas as emissões e remoções ocorrendo nessas manejada” – todas as emissões e remoções ocorrendo nessas áreas são consideradas como sendo de natureza antrópicaáreas são consideradas como sendo de natureza antrópica

– Área não manejada pode passar a ser Área não manejada pode passar a ser ““área manejada” de um área manejada” de um inventário para outro. inventário para outro.

Page 10: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Primeiro Inventário Nacional de Primeiro Inventário Nacional de Gases de Efeito EstufaGases de Efeito Estufa

Page 11: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventário NacionalInventário Nacional

Parte integrante da Primeira Comunicação Parte integrante da Primeira Comunicação Inicial do Brasil junto à Convenção (2004)Inicial do Brasil junto à Convenção (2004)– Utilizou o Manual de 1996Utilizou o Manual de 1996– Estimativas para o período 1990 - 1994Estimativas para o período 1990 - 1994– Setores ConsideradosSetores Considerados

EnergiaEnergia AgropecuáriaAgropecuária Processos IndustriaisProcessos Industriais Uso de Solventes e Outros ProdutosUso de Solventes e Outros Produtos Tratamento de ResíduosTratamento de Resíduos Mudança no Uso da Terra e FlorestasMudança no Uso da Terra e Florestas

Page 12: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventário NacionalInventário Nacional

Em processo de elaboração da Segunda Em processo de elaboração da Segunda Comunicação NacionalComunicação Nacional– Período 1995 – 2000Período 1995 – 2000– Estimativa de término em 2009Estimativa de término em 2009

InovaçõesInovações– Para o setor LULUCF: uso do GPGPara o setor LULUCF: uso do GPG/LULUCF/LULUCF– Uso de metodologias no Manual 2006, caso se Uso de metodologias no Manual 2006, caso se

demonstre ser mais apropriadas para as demonstre ser mais apropriadas para as condicondições nacionaisções nacionais

Page 13: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventários Nacionais, Estaduais, Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...Municipais ...

As metodologias do IPCC são As metodologias do IPCC são desenvolvidas para aplicação em desenvolvidas para aplicação em inventários inventários NACIONAIS NACIONAIS de gases de efeito de gases de efeito estufaestufa

Entretanto...Entretanto...

Podem ser Podem ser úteisúteis no desenvolvimento de no desenvolvimento de inventários estaduais ou municipais inventários estaduais ou municipais

Page 14: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventários Nacionais, Estaduais, Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...Municipais ...

Há necessidade de se ter claro a Há necessidade de se ter claro a finalidadefinalidade do inventário estadual ou municipal do inventário estadual ou municipal

Pode ser uma importante ferramenta de Pode ser uma importante ferramenta de planejamentoplanejamento– Necessidade de assegurar a consistência da Necessidade de assegurar a consistência da

série temporal, utilizando metodologias série temporal, utilizando metodologias consistentes ao longo do tempo consistentes ao longo do tempo

– Necessidade de entender as incertezas nas Necessidade de entender as incertezas nas estimativas de emissões e remoções de gases estimativas de emissões e remoções de gases de efeito estufade efeito estufa

– Identificação dos setores ou categorias Identificação dos setores ou categorias “chave” – aqueles que mais contribuem para o “chave” – aqueles que mais contribuem para o total das emisstotal das emissões estaduais ou municipais ões estaduais ou municipais

Page 15: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventários Nacionais, Estaduais, Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...Municipais ...

Indica com transparência os setores Indica com transparência os setores mais significativos para o total das mais significativos para o total das emissões de GEE em nível estadual emissões de GEE em nível estadual ou municipalou municipal– Pode auxiliar no processo de definição Pode auxiliar no processo de definição

de ações e medidas de mitigação de ações e medidas de mitigação (redução da emissão de gases de efeito (redução da emissão de gases de efeito estufa ou fortalecimento dos estufa ou fortalecimento dos sumidouros) , caso o Estado ou sumidouros) , caso o Estado ou Município queira implementá-lasMunicípio queira implementá-las

Page 16: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Inventários Nacionais, Estaduais, Inventários Nacionais, Estaduais, Municipais ...Municipais ...

Além das metodologias para estimar as Além das metodologias para estimar as emissões líquidas de GEE, o IPCC fornece emissões líquidas de GEE, o IPCC fornece orientações gerais, úteis na elaboração de orientações gerais, úteis na elaboração de inventários em qualquer nível. Inclui:inventários em qualquer nível. Inclui:– Abordagens para coleta de dados– Estimativa e tratamento de incertezas – Seleção da Metodologia e identificação das

categorias “chave”– Mantendo a consistência da série temporal– Garantia de qualidade/Controle de Qualidade

Page 17: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Setor Uso da Terra, Mudança de Setor Uso da Terra, Mudança de Uso da Terra e FlorestasUso da Terra e Florestas

De forma geral, as metodologias para inventários De forma geral, as metodologias para inventários nacionais para este setor são apropriadas para os nacionais para este setor são apropriadas para os inventários estaduais ou municipaisinventários estaduais ou municipais

GPGGPG/LULUCF/LULUCF: : Classificação da área de estudo Classificação da área de estudo (estado ou município) nas seguintes categorias (estado ou município) nas seguintes categorias de uso da terrade uso da terra– FlorestaFloresta– AgriculturaAgricultura– Campo (limpo, sujo, pastagem)Campo (limpo, sujo, pastagem)– Áreas alagadasÁreas alagadas– Áreas urbanasÁreas urbanas– OutrosOutros

Page 18: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

LULUCFLULUCF

Cada estado ou município pode criar Cada estado ou município pode criar sub-categorias de uso da terra, em sub-categorias de uso da terra, em função de suas particularidades. Por função de suas particularidades. Por exemplo, sub-classificar floresta em:exemplo, sub-classificar floresta em:– FlorestaFloresta

Floresta primáriaFloresta primáriaFloresta secundáriaFloresta secundáriaFloresta plantada com nativasFloresta plantada com nativasFloresta plantada para usos comerciais ou Floresta plantada para usos comerciais ou

industriaisindustriais

Page 19: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

LULUCFLULUCF Idealmente, devem ser construídas matrizes de Idealmente, devem ser construídas matrizes de

conversão entre categorias (sub-categorias), conversão entre categorias (sub-categorias), entre um inventário e outro, com representação entre um inventário e outro, com representação espacializada das mudanças de uso da terra. Por espacializada das mudanças de uso da terra. Por exemplo, floresta primária no ano exemplo, floresta primária no ano tt , convertida , convertida para uso agrícola no ano para uso agrícola no ano t+1t+1 ( (Abordagem 3 do Abordagem 3 do GPGGPG/LULUCF/LULUCF))

Entretanto, outras abordagens podem ser Entretanto, outras abordagens podem ser utilizadas para representar as mudanças utilizadas para representar as mudanças ocorridas no setor, entre inventários. Por ocorridas no setor, entre inventários. Por exemplo, gerar a matriz de conversão, mas sem a exemplo, gerar a matriz de conversão, mas sem a identificação espacial das mudanças (identificação espacial das mudanças (Abordagem Abordagem 2 do GPG2 do GPG/LULUCF/LULUCF) )

Page 20: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Atualmente...Atualmente...

Inventário Nacional de Emissões de Inventário Nacional de Emissões de GEEGEE– Uso da abordagem 3Uso da abordagem 3

Inventários Estaduais ou MunicipaisInventários Estaduais ou Municipais– Abordagem 1, 2 ou 3, dependendo da Abordagem 1, 2 ou 3, dependendo da

disponibilidade de dadosdisponibilidade de dados– A escolha poderá ter implicações no A escolha poderá ter implicações no

nível de incerteza das estimativas de nível de incerteza das estimativas de emissões ou remoções de gases de emissões ou remoções de gases de efeito estufa efeito estufa

Page 21: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Tiers (Níveis)Tiers (Níveis) Geralmente, o IPCC indica metodologias

para estimativa de emissões e remoções de GEE em três níveis de detalhe: – do tier 1 (método default) – ao Tier 3 (o método mais detalhado)

– Cada método de estimação (em particular no Manual 2006) apresenta abordagens nos três níveis. Para algumas estimativas, o Tier 1 pode ser aplicado, enquanto para outras, o Tier 3 pode ser o mais adequado.

– Seleção do tier pode variar entre inventários nacionais e estaduais ou municipais

Page 22: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

O uso de TiersO uso de Tiers Inventários nacionais , estaduais e municipais podem aplicar Inventários nacionais , estaduais e municipais podem aplicar

diferentes tiers diferentes tiers Em geral, as estimativas de emissão ou remoção são obtidas a Em geral, as estimativas de emissão ou remoção são obtidas a

partir do produto entre dado de atividade e fator de emissão. Por partir do produto entre dado de atividade e fator de emissão. Por exemplo, para estimar as emissões de COexemplo, para estimar as emissões de CO22 por desmatamento, as por desmatamento, as abordagens Tier 1 e 2 do IPCC requerem uma estimativa da área abordagens Tier 1 e 2 do IPCC requerem uma estimativa da área desmatada (dado de atividade) e o conteúdo médio de carbono na desmatada (dado de atividade) e o conteúdo médio de carbono na biomassa (acima do solo, abaixo do solo) biomassa (acima do solo, abaixo do solo)

Tier 1 utiliza valores Tier 1 utiliza valores defaultdefault propostos pelo IPCC para fatores de propostos pelo IPCC para fatores de emissãoemissão

Tier 2 utiliza valores nacionais (no caso de inventários estaduais, Tier 2 utiliza valores nacionais (no caso de inventários estaduais, fatores de emissão mais apropriados para o estado podem existir fatores de emissão mais apropriados para o estado podem existir ou ser desenvolvidos) ou ser desenvolvidos)

Tier 3 utiliza métodos mais elaborados como, por exemplo, Tier 3 utiliza métodos mais elaborados como, por exemplo, modelagem. modelagem.

Page 23: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

TiersTiers

Inventários nacionais, estaduais ou Inventários nacionais, estaduais ou municipais podem fazer distintas municipais podem fazer distintas escolhas de tier para cada escolhas de tier para cada metodologia de estimação, metodologia de estimação, dependendo de suas capacidades e dependendo de suas capacidades e disponibilidade de dados. disponibilidade de dados.

Page 24: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Setor EnergiaSetor Energia

Inclui emissões por combustão de fontes estacionárias e móveis, e emissões fugitivas

Necessidade de balanço de energia estadual– Caso não exista, necessidade de coletar

dados, tarefa esta nem sempre simples

Page 25: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Setor EnergiaSetor Energia

No setor de transporteNo setor de transporte– Necessidade de decisão de onde as Necessidade de decisão de onde as

emissões serão contabilizadas. Por emissões serão contabilizadas. Por exemplo, carros em trânsito, cruzando exemplo, carros em trânsito, cruzando fronteiras interestaduais ou fronteiras interestaduais ou intermunicipais. intermunicipais.

– Necessidade de dados compatíveis com Necessidade de dados compatíveis com a abordagem adotada na contabilização a abordagem adotada na contabilização das emissões.das emissões.

Page 26: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Em síntese...Em síntese...

Page 27: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

SínteseSíntese De forma geral, as metodologias do IPCC, desenvolvidas De forma geral, as metodologias do IPCC, desenvolvidas

para elaboração de inventários nacionais podem ser úteis para elaboração de inventários nacionais podem ser úteis na construção de inventários estaduais ou municipaisna construção de inventários estaduais ou municipais– Em nível estadual ou municipal, haverá necessidade de definir Em nível estadual ou municipal, haverá necessidade de definir

abordagens para o tratamento das emissões no setor de abordagens para o tratamento das emissões no setor de transporte interestaduais, por exemplo. Outras adaptações transporte interestaduais, por exemplo. Outras adaptações serão necessárias.serão necessárias.

– Inventários nacionais de diferentes Partes da Convenção são Inventários nacionais de diferentes Partes da Convenção são comparáveis. Inventários estaduais ou municipais não são comparáveis. Inventários estaduais ou municipais não são necessariamente comparáveis, pois cada um poderá adotar necessariamente comparáveis, pois cada um poderá adotar uma abordagem distinta no tratamento de algumas emissõesuma abordagem distinta no tratamento de algumas emissões

– Assim sendo, a soma das emissões líquidas dos inventários Assim sendo, a soma das emissões líquidas dos inventários estaduais não serão, necessariamente, iguais à soma das estaduais não serão, necessariamente, iguais à soma das emissões líquidas estimadas no inventário nacional, salvo se:emissões líquidas estimadas no inventário nacional, salvo se:

Tratamento homogêneo for aplicado nos inventários estaduaisTratamento homogêneo for aplicado nos inventários estaduais Uso de mesmo tier e fatores de emissão Uso de mesmo tier e fatores de emissão Uso de mesma abordagem para a representação de categorias de Uso de mesma abordagem para a representação de categorias de

uso da terra uso da terra

Page 28: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

SínteseSíntese

Algumas complicações podem surgir Algumas complicações podem surgir nos inventários estaduais. Exemplo: - nos inventários estaduais. Exemplo: - estimar emissões de dióxido de estimar emissões de dióxido de carbono em hidreléticas, quando carbono em hidreléticas, quando parte do reservatório fica em um parte do reservatório fica em um estado (ou município) e parte em estado (ou município) e parte em outro (ou outros). Nos inventários outro (ou outros). Nos inventários nacionais, isto não é relevante.nacionais, isto não é relevante.

Page 29: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

SínteseSíntese

Nos inventários nacionais, o deslocamento Nos inventários nacionais, o deslocamento de emissões, de um estado para outro, de emissões, de um estado para outro, não é relevante, porque a estimativa não é relevante, porque a estimativa nacional é gerada considerando todo o nacional é gerada considerando todo o território. Já as estimativas estaduais ou território. Já as estimativas estaduais ou municipais podem omitir algumas municipais podem omitir algumas emissões ou apresentar dupla contagem emissões ou apresentar dupla contagem (contabiliza em um estado e em outro, em (contabiliza em um estado e em outro, em função da abordagem definida pelo função da abordagem definida pelo estado). estado).

Page 30: Os Métodos do Inventário do IPCC e sua Aplicação em Nível Estadual Thelma Krug Presidente da Força Tarefa em Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa

Consideração finalConsideração final

Importância de se definir, Importância de se definir, a prioria priori, a , a necessidade de elaboração de um necessidade de elaboração de um inventário estadual ou municipal, assim inventário estadual ou municipal, assim como de sua aplicação futura nos como de sua aplicação futura nos processos de tomada de decisão nos processos de tomada de decisão nos diversos níveis de governo estadual ou diversos níveis de governo estadual ou municipal.municipal.

Importância de considerar as incertezas no Importância de considerar as incertezas no processo de geração das estimativas de processo de geração das estimativas de emissão ou remoção de gases de efeito emissão ou remoção de gases de efeito estufa.estufa.