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OS JORNALISTAS INTERVÉM XA GREVE PAGINA 12 POR UM ESTADO PAGINA 3 E MACAU PAGINA 2 GABO SEM&mfytm em mato «mm DOR so PAGINA 12 Edição de hoje: 12 PAGINAS 40 Centavos Sábado 26 DE JANEIRO DE 1946 Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES âftO X t X KIU Ufc JANfcUKO Diretor: H0RA0I0 DE C VRVALHO JÚNIOR PRAÇA riRAIJENTES N.« 77 N.° 5.398 I •¦^^m»»™™._. ...ii æi——I**»—_"____¦__ ——¦**¦¦——^——¦¦ -i_»-ii-i u _.iiiui»_æ —»— —_¦ —— i ¦'¦¦¦¦¦¦¦¦''——¦—'m-iuiLO --^_—_-_»-¦_-¦¦¦¦¦¦«Ill .1,11.1II Ml 1.1 II!,....1.1p,I. .,-,_•_.,» ».,.,¦..WU¦_¦¦¦!,|.,,_læ, ,| ® DEMOCRACIA VIGILANTE J. E. DE MACEDO SOARES Os diretores de jornais, oníem reu- nidos no airnôço mensal, de.io.iram prestigiai com /odos os seus recursos, o podei consíiíuiníe, que se vai instalar brevemente. A imprensa em todos os tempos íoi a atmosfera em que respira- ram os órgãos legislativos. Sem a publi- cidade jornalística, tais órgãos seriam afônicos. Sem a critica e o comentãrio dos jornais, a tribuna parlamentar, jejuna e inapetente, cairia em breve numa caquexia mortal. As instituições representativas devem, pois, à atividade jornalística a seiva, que as anima e. lhes a torça, o vigor e o im- peto da improvisação tribunicia. A par desses incontestáveis e magnos benefícios, também não se podem desconhecer os malefícios que os excessos da. crítica da imprensa acarretam à digni- dade parlamentar. Afgumas armas terríveis são mane- jadas impiedosamente peJos cronistas, ninguém avaJi- ando o efeito de certos sarcasmos e ironias que uiíra- passam as pessoas dos representantes e atingem em cheio o prestígio das instituições. Contudo a crítica mor- daz, as pequenas intrigas cotidianas, as maledicências jornalísticas pouca coisa seriam em si-mesmas, se não abrissem caminho para outras ofensivas contra a dig- nidade parlamentar. Esta peculiar circunstância atraiu o atenção dos diretores de jornais. Não somente nas co- iunas da impren: serão coibidos exageros, mas o pró- prio Congresso Constituinte será chamado a inscrevei. no seu regimento inferno, as medidas de polícia, que o p-çíejaiTi contra as intenções dissoJventes de inimigos abrigados no seu seio. O sr. Getulio Vargas, no regime da carta constifu- dona] de 1934, inspirou, organizou e comandou uma campanha atroz de ridjcuJo e desmoralização da mara, realizada por um grupo de deputados classis ias. Todo mundo se recorda dos excessos odiosos, na tribuna e nos corredores, das incríveis paJhaçadas de agentes provocadores, que, depois de excitarem a hiJa- ndade inconsciente dos coleqas. iam na boca da noite tabaquear o. casos com o sr. Getulio Vargas, no Pa lácio Guanabara, bem pagos com o gosto que davam ao incorrigíveJ conspirador. Acredite o sr. general Gaspar Dutra que sua sorte está liqada definitivamente à das instituições democra- ticas no país. Se formos para a trágica aventura comu- ni"3 ou para as traições dos fantasmas da ditadura, não será do seu nome que se coqife mas do velho lu das de São Borja que o espreitai de longe, azedo de ódio. Agravou-se Novamente a Crise Politica na França PAUIS. '23 (De Herbert King correspondente da ü. P ) A -rise no governo agravou-se es- ta noite e as probabilidades -1? Gouin de formar seu gabinete -ai mais incertas que nos dias snteriores. pois cs três grandes D-vtidos mostram-se em desa- corao Tibre as medidas a ado- tar para resolvei a desastrosa si ¦-.-¦cão financeira do pais- A íttuação parece depender da aceitação ou nao das draco- n:3*-a<- medidas econômicas pro- pistas pel'" radical-socialistas poi i> •ermedio de Plerre Men- des P'*apce Os novos obsta- cuJoí que Gouin tem a vencer implicam a submissão das dlfe- rert.es soluções á arbitragem dos três partidos da coallsão. e àns respostas qUe receber de- pende seu exito ou fracasso na f-um-t-âo 'o gabinete Esta tar- de Gouin declarou aos jornalls- tas, ar dlrlgir-Se á reunião ch> Part.j-H Socialista, que as dis- .ussões dependem agora de cer- r0 numero de problemas fman- csirc-s cuja solução requer a üe- l<Xv&çâo dos vários grupos e o crnhfflmento de soas opinlxes "Dt acordo com a resposta qui receber, saberei se devo cortinuar com minhas gestões o ; declinar do mandato que me "¦*. fiou a Assemblé-a Co^stitu- ít-te" - disse. Gouin acresceu- tou: "Creio que a situação es- clarecer-se-á durante a noite e que amanhã pela manha onerei dar a conhecer minh- decisão. Se as dificuldades so t re a questão financeira to- ¦>• i pldameme resolvidas hoje não duvida de que o gabi- -ese será rapidamente forma- •10.' «SÂO PAULO33 Companhia Nacional de Seguros de Vida Sucursal no Klo de Janeiro: - AV KIO BRANCO IM «•• ÜIKKiORES Or losé Maria Whitnkei Ut Erasmo 1'eixHira d* <4ss_mpçâo Dr J C d* Macedo Soares Fala também o general Canrobert "Enquanto o General Canrobert Suporta os Ônus da Pasta, o Gene. ral Góis, Em Casa, Re cebe Seus Benefícios £ Entrevistas^' Dis o Gen. S>arce!a Portela "A Repercussão no.* Exerc*o Será Certa- j mente Forte" Aftr- ma o Ministro ínterim da f-"erra Em Con tradição os 2 Titulares Enquanto o general Can- romb-*-*" —ano.'a <*s ônus da pas- t"*.. o s-e-eral ^óls fica em cas», recebendo s?us benefícios e dantlo trevistas. i. i estas palavras, textuais e terminar.tes, concluiu o gene- .ral .lo**'- Scarcela Portela as suas declarações ao DIÁRIO CA.:"">- CA srbre a entrevista do gene- ral Gói~ Montei"-/- publicada on- tem num vespertino. A ¦T-.n.EVlSTA GOIR Nrsta entrevista, o ministro da Guerra efativo manifestava- se .dicalmente contrario ao decreto-'-t que tris**1*".ru a co- mfósâò militar dos 3 generais '"¦ra ap'''rar o escândalo Bor- ghi. - decreto ste que rec'*?u o referendo da assinatura de U>- Ministério inclús-vè dos ti- tulares "is pastas militares, e. airda mais, do próprio minis- tro da Guerra interino, general Oanromoert Pereira da Costa, que o subscreveu, desta forma, na qualidade de representante do mesmo general Góis. "BRONCOS E VAIDOSOS" Em certa altura de suas de- clararões, disse mesmo textual- mente o general Góis Monteiro: "Qoerer agora Imiscuir-se dc novo num caso tipicamente i»- litic c subalterno, é, Inquestio- navelmente, querer retroagir, infimamente. E assim elas pe- netrarâo de novo na mata vir- ",em da politicagem por "caml- n'-as de indios". A nossa demo- cracia continuará a arrlmar-se *.m injunçôes do militarismo in- tlisrena, os "meneurs" politicos explorando e lr-"*nsando as am- bicões e valdades, provocando atritos r dlssetiçoes no seio das instituições militares, que as- sim se enfraquecem- "E sabido que o processo mais usado e acenar aos militares, de preferencia aos mais bron- cos e .aldosos. com posições e ineumsencias estranhas à sua profissão e carreira. Sobre essa matéria poúer-se-ía escrever um tratado, no que tange & era republicana, pois a nossa politica partidária tem girado cm torno da intromissão dos milhares nas comieilções des- sa natarèza, e Isso é que tem provocado, além das derorma- -*ões de caráter, a falência das ins.ituic.es nacionais,-* FALA O GENERAL CAN- TOMBERT Consultamos em primeiro lu- gar o próprio general Canrcm- bsrt Pereira da Costa: qual se- ria a reação na comissão, no Ezérçitu e nele próprio, minis- ' o interino e signatário do de- crett>. Respon.Ceu-nos nas três par- tes : quanto a comissão, sfi no selo desta se poderá observar ai reação Quanto ao Exército, ainda nâo houve tempo parn sentir esta reação Posso ape- '-'"s a-!i.inlar que a repercussão <erA ce-tamente bem forte_ que --!'r.ra multo a consciência da classe. Quanto a minha reação (Concilie na 11* pag.) a&PMr '/-— ?' \ V,:- LM-- - r V O MUNDO No Conselho Ú2 Segurança s o caso Irã das Nações Unida General Góis Monteir. Presos os Será Examinado Segunda-Feira, Jun lamente Com os da Grécia e Indo- nesia Aprovada Por Unanimidade a Inclusão Cedeu a Repre- sentação Soviética A Policia Peronista De- tem Tamborim e Mosca Tiros o res Upo- e Arranca- a Trem des sicionistas dos os Trilhes JTJJUY, Argentina. 25 (U.P.l O dr. José Tamborini can didato presidencial pela União Democrática, e, portando, prin- cipal adversário de Peron nac próximas eleições, foi detido lio.le nor motivo da morte de um menino de 12 anos, duran- te a tumultuosa manifestação politica realizada hoje nesta ci- daae, capital da província dn mesmo nome. Juntamente com Tamborini, foram deMíos ain- cia o dr. Enriqu3 Mosca, que é o candidito á vtcn-nresMencia nela União Democrática, e cem de seus partidários que os acompanhavam. na excursão pre-eleitoral pela província de Ju.lny. As primeiras no-icias indica- vam que ambos os candidatos não foram acusados da morte do menino porém as auiorída- ã?s os retlveram como teste- mpnhás, enquanto se investiga o f"'-* sangrento. Acredita-se que 1 a prmeira vsz na his- toria da Argentina que um candidato presidencial foi de- tido durante a realização dc sua campanha. O menino aue deu causa a estranha atitude policial foi vi- limado durante o froteio ocor- rido á noite passada, auando elementos peronistas fizeram fogo sobre o trem em que via- javam Tamborini e sua comi- tiva, ao deixar a, cidade de Ju- Juy deDols do "meelng" poli- tico. O Juiz Farfan ordenou LONDRES, 25 (Por R. H. £chacl-f' rd, correspondente da United Press) O Conselho <le Segurança das Nações Unidas f aprovou por unanimidade, hoje. a incUvjão das questões irania- na, grega e indonésia em sua agenda e seu exame nas ses- soes de segunda e quarta-feira. Mas o Conselho de Segurança "¦¦¦trou em recesso deixando a situação ainda obscura quanto a se será considerado por e:e o mérito dsssas questões politi- ces. Os delegados britânicos e rmerícanos divergem da delega- cão soviética na interpretação dás medidas que o Conselho do- dera, adotar. O fato é que a decisão real sobre se p conselho estudará o caso iraniano, contra as ob.ieções soviéticas, terá de aguardar até a próxima semana. A União "Soviética concordou, om reservas, em que a ação ao O"*1 -lho significa que na pro- vima sersão se examinará ape- i<?.s se vale apena estudar o ca- so do Irft. O delegado soviético Andrei T. Vishinsky Interpretou a agen- da como significando que na próxima reunião o Conselho de- cidirá se realmente se discutira o poctldo iraniano. Frisou que se oporá a qualquer discussão pormenorizada dos méritos ao caso que Tamborini e seus acomoa- nhantes regressassem, depo;s que o trem havia chegado á estação de Palpala, situada va- rios quilômetros distante de Ju- juy, onc.e os peronistas haviam destruído os trilhoá. O trem foi obrigado n de^er-se. e, quando "sta manhã ia reiniciar a via- Tem, chegou a ordem do 'juiz intimandó-os a regressar. Nesta cidade reina uma at- mosfera de grande tensão. Du- rante o "meeting" da União Democrática os peronistas ata- caram os manifestantes e quando o trem regressou á ci- dade de ordem do juiz citado, os mesmos peronistas fizeram- no alvo de violentas manifesta- ções de hostilidade. px^Jwlw : «\mÈÈR WÊÈgm*'''-: ''¦'¦'-¦> :y;í:m^mmM ¦ :: ¦> - :: ^*^ffl ¦p '##fe:< ¦ m m WÊÊB'?WÊÈÈmWk~4'MIÈÊ^jé?^ ¦ *mWÊHÊm WÊÈÈÊÊÊÊÊÈÊÈ-^ líÊãÊfy1, Ê*'^^ÊÊ^^ÊW^^^^^^mM CHURCHILL FOGE AO FRIO em Miami, Florida, onde o vemos na companhia dc sua cia onde se hospedou. (Foto No fim da sess&o, o minis- tro cio Exterior britânico, Er nest Eevin. pediu ao presidente do Conselho, N. K. Makin, ja Austrália, que esclarecesse se o Conselho, na próxima reunião, está livre para discutir os mérl- tos da questão e se tooos os países terfto oportunidade de íe manifestar. Makin replicou: "Cabe ao Conselho de Segu- rança decidir quando se reun:- novamente, o que determ*- nará como tratar do assunto". Ao mesmo tempo, Makin re- velou que recebeu uma mensa- gem do governo iugoslavo sobre o pedido da Albânia para o seu ingresso na Orga-ntaaçao cias Nac.es Unidas. Vishinsky apoiou o pedido albanês e sugeriu que fossç estudado na sessão de se- gunda-fefra. O d-ebate do Conselho veio na primeira sessão em que pode Exp>m^mm pura ®g bramteiros #íBSHBffW_IP3___BMMBlti8li^^ H_i_l^_^j^SW^_l^ÍMlÍÉÉiií^SÍlilSÍI ^^ü^^^ii^^i ¦¦' 11111 ~ liP^P^^liii ___HÜH : WÈ. •' . 3 :^Éf¦¦^^mWKÊBÊBÊaWSBLmkWa^^^ •^^ÉÈ^ N ^*mjf^'iv\?^mM^S7 WBBLwSBhm . *§&&? LT^rivÂVms MÊá !$§&$^^;BflBHfljffl5&^^S-vvXX_^_m^rafi-_f_l_ÍB^X _ra__^____m__fiHÍ_íi_HS-^k-^''_HBH_^_^_^De_^BB_^v ^^t^*^^ P_ro^WS^^^^^^w«^^iX"r'vi ir-<m iii:^%-^^i i ¦¦¦¦•¦' ¦¦¦-¦, ¦¦¦¦¦¦ .?y.-^^..^.:.^.j...-..>:.'7J;..M:-^..... Tipo especial de explosão com cortina de fumaça, uma da_ armas secretas dos Estados Unidos, á exibida a uma tur ma de oficiais de engenharia do Exercito brasileiro, ataaj- -"tente em estudos naquele país. (Foto ACME DC, vi» aere») esposa e do dono da residen- ACME DC, via aérea) tratar de assuntos das suas dtribuições. O Conselho apro- vou imediatamente a convoca- ção do seu comitê militar, para uma reunião a Io de fevereiro, contanto que os membros rus- sos cheguem até Ia, e depois consentiu que todos os mem- bros na sua agenda provisória procedam ao exame das quês toes iraniana, grega e ind-*ne- sia. A sessão foi Iniciada em atmosfera tensa, após a publi- cação da resposta soviética ao Irã, na manhã de hoje. Houve um ligeiro momento de alivio, quando Bevin e Vishinsky con- versaram com bom humor so- bre as condições atmosféricas em Londres e em Moscou, mas logo desapareceu ao iniciar-se a discussão das questões politicas. Bevin declarou perante o Conselho que esta<va cansa- do e esgotado" em virtu"de das acusações feitas' pela União So- viética, em conferências priva- das, contra a politica britânica na Grécia e que apreciaria uma completa investigação publica. ¦ As declarações de Bevin vieram após á afirmação de .Vishinsky de que a URSS se opõe a que o Conselho examine as acusações em seus assuntos internos. A do Irã de interferência soviética isso respondeu 0 ministro do Exterior britânico que é vlgo- rosamente contrario a qualquer resolução que impeça o Irã ou qualquer outra nação de dlri- glr-se ao Conselho para apre- sentar os seus problemas. Mas quando se voltou para as quês- toes crega e indonésia, que náo estavam sendo formalmente discutidas, naquel momento, ò presidente Makin não lhe per- mitiu que prosseguisse. O delegado norte-nmericano, Eâ- w.ird R. Stuttinius Jr., interrom- pen para sugírir qno as três quis- toes politicaB pendente Indonésia, Orpcí» e Iraniana fossem Inclui- das na Uganda d„ Conselho para fu- tura con-rderaçfio, porqna "qual- quer potência tem o direito fa- zer ouvir as suas queixas". A declaração do Vishinsky. rêita- rando os meBraog pontos vista '-nntirf-cg na nota soviética publicada es(a manhü (oi feita denois de o Conselho ter concordad,, Vm pôr agenda a RituaçSo Iraniana. O ministro do B*:;?.|or da Ho- landa, B. N van Kleffíns decla- rou que o seu governo nâo tem obj«- ç8e« a faj!?i ao estudo da questão indonésia pelo Conselho da Segu- snç».

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Page 1: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

OS JORNALISTASINTERVÉM XA GREVE

PAGINA 12POR UM ESTADO

PAGINA 3

E MACAU

PAGINA 2

GABO SEM&mfytmem mato «mm

DORso

PAGINA 12

Edição de hoje:12 PAGINAS

40 Centavos

Sábado26 DE JANEIRO DE

1946Fundador : J. E. DE MACEDO SOARES

âftO X t X KIU Ufc JANfcUKO Diretor: H0RA0I0 DE C VRVALHO JÚNIOR PRAÇA riRAIJENTES N.« 77 N.° 5.398 I•¦^^m»»™™. _. ... ii i——I**»—_"____¦__ ——¦**¦¦——^——¦¦ -i_»-ii-i u _.iiiui»_ —»— —_¦ —— i ¦'¦¦¦¦¦¦¦¦''——¦—'m-iui LO

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DEMOCRACIAVIGILANTE

J. E. DE MACEDO SOARESOs diretores de jornais, oníem reu-

nidos no airnôço mensal, de.io.iramprestigiai com /odos os seus recursos, opodei consíiíuiníe, que se vai instalarbrevemente. A imprensa em todos ostempos íoi a atmosfera em que respira-ram os órgãos legislativos. Sem a publi-cidade jornalística, tais órgãos seriamafônicos. Sem a critica e o comentãrio

dos jornais, a tribuna parlamentar, jejuna e inapetente,cairia em breve numa caquexia mortal. As instituiçõesrepresentativas devem, pois, à atividade jornalística aseiva, que as anima e. lhes dá a torça, o vigor e o im-peto da improvisação tribunicia.

A par desses incontestáveis e magnos benefícios,também não se podem desconhecer os malefícios queos excessos da. crítica da imprensa acarretam à digni-dade parlamentar. Afgumas armas terríveis são mane-jadas impiedosamente peJos cronistas, ninguém avaJi-ando o efeito de certos sarcasmos e ironias que uiíra-passam as pessoas dos representantes e atingem emcheio o prestígio das instituições. Contudo a crítica mor-daz, as pequenas intrigas cotidianas, as maledicênciasjornalísticas pouca coisa seriam em si-mesmas, se nãoabrissem caminho para outras ofensivas contra a dig-nidade parlamentar. Esta peculiar circunstância atraiuo atenção dos diretores de jornais. Não somente nas co-iunas da impren: serão coibidos exageros, mas o pró-prio Congresso Constituinte será chamado a inscrevei.no seu regimento inferno, as medidas de polícia, que o

p-çíejaiTi contra as intenções dissoJventes de inimigosabrigados no seu seio.

O sr. Getulio Vargas, no regime da carta constifu-dona] de 1934, inspirou, organizou e comandou umacampanha atroz de ridjcuJo e desmoralização da Câmara, realizada por um grupo de deputados classisias. Todo mundo se recorda dos excessos odiosos, natribuna e nos corredores, das incríveis paJhaçadas deagentes provocadores, que, depois de excitarem a hiJa-ndade inconsciente dos coleqas. iam na boca da noitetabaquear o. casos com o sr. Getulio Vargas, no Palácio Guanabara, bem pagos com o gosto que davamao incorrigíveJ conspirador.

Acredite o sr. general Gaspar Dutra que sua sorteestá liqada definitivamente à das instituições democra-ticas no país. Se formos para a trágica aventura comu-ni"3 ou para as traições dos fantasmas da ditadura,não será do seu nome que se coqife mas do velho ludas de São Borja que o espreitai de longe, azedode ódio.

Agravou-se Novamente aCrise Politica na França

PAUIS. '23 (De Herbert King

correspondente da ü. P ) — A-rise no governo agravou-se es-

ta noite e as probabilidades -1?

Gouin de formar seu gabinete-ai mais incertas que nos diassnteriores. pois cs três grandesD-vtidos mostram-se em desa-corao Tibre as medidas a ado-tar para resolvei a desastrosasi ¦-.-¦cão financeira do pais-

A íttuação parece dependerda aceitação ou nao das draco-n:3*-a<- medidas econômicas pro-pistas pel'" radical-socialistaspoi i> •ermedio de Plerre Men-des P'*apce Os novos obsta-cuJoí que Gouin tem a vencerimplicam a submissão das dlfe-rert.es soluções á arbitragemdos três partidos da coallsão. eàns respostas qUe receber de-pende seu exito ou fracasso naf-um-t-âo 'o gabinete Esta tar-

de Gouin declarou aos jornalls-tas, ar dlrlgir-Se á reunião ch>Part.j-H Socialista, que as dis-.ussões dependem agora de cer-r0 numero de problemas fman-csirc-s cuja solução requer a üe-l<Xv&çâo dos vários grupos e ocrnhfflmento de soas opinlxes

"Dt acordo com a resposta

qui receber, saberei se devocortinuar com minhas gestõeso ; declinar do mandato que me"¦*. fiou a Assemblé-a Co^stitu-ít-te" - disse. Gouin acresceu-tou: "Creio que a situação es-clarecer-se-á durante a noitee que já amanhã pela manhaonerei dar a conhecer minh-decisão. Se as dificuldades sot re a questão financeira to- ¦>•

i pldameme resolvidas hojenão hâ duvida de que o gabi--ese será rapidamente forma-•10.'

«SÂO PAULO33Companhia Nacional de Seguros de Vida

Sucursal no Klo de Janeiro: - AV KIO BRANCO IM «••

ÜIKKiORESOr losé Maria WhitnkeiUt Erasmo 1'eixHira d* <4ss_mpçâoDr J C d* Macedo Soares

Fala tambémo generalCanrobert

"Enquanto o GeneralCanrobert Suporta os

Ônus da Pasta, o Gene.ral Góis, Em Casa, Re •cebe Seus Benefícios £Dá Entrevistas^' — Dis

o Gen. S>arce!a Portela— "A Repercussão no.*

Exerc*o Será Certa- jmente Forte" — Aftr-ma o Ministro ínterimda f-"erra — Em Contradição os 2 Titulares

— Enquanto o general Can-romb-*-*" —ano.'a <*s ônus da pas-t"*.. o s-e-eral ^óls fica em cas»,recebendo s?us benefícios edantlo trevistas.

i. i estas palavras, textuaise terminar.tes, concluiu o gene-.ral .lo**'- Scarcela Portela as suasdeclarações ao DIÁRIO CA.:"">-CA srbre a entrevista do gene-ral Gói~ Montei"-/- publicada on-tem num vespertino.

A ¦T-.n.EVlSTA GOIRNrsta entrevista, o ministro

da Guerra efativo manifestava-se .dicalmente contrario aodecreto-'-t que tris**1*".ru a co-mfósâò militar dos 3 generais'"¦ra ap'''rar o escândalo Bor-ghi. - decreto ste que rec'*?uo referendo da assinatura de U>-

Ministério inclús-vè dos ti-tulares "is pastas militares, e.airda mais, do próprio minis-tro da Guerra interino, generalOanromoert Pereira da Costa,que o subscreveu, desta forma,na qualidade de representantedo mesmo general Góis.

"BRONCOS E VAIDOSOS"Em certa altura de suas de-

clararões, disse mesmo textual-mente o general Góis Monteiro:"Qoerer agora Imiscuir-se dcnovo num caso tipicamente i»-litic c subalterno, é, Inquestio-navelmente, querer retroagir,infimamente. E assim elas pe-netrarâo de novo na mata vir-",em da politicagem por "caml-n'-as de indios". A nossa demo-cracia continuará a arrlmar-se*.m injunçôes do militarismo in-tlisrena, os "meneurs" politicosexplorando e lr-"*nsando as am-bicões e valdades, provocandoatritos r dlssetiçoes no seio dasinstituições militares, que as-sim se enfraquecem-"E sabido que o processo maisusado e acenar aos militares,de preferencia aos mais bron-cos e .aldosos. com posições eineumsencias estranhas à suaprofissão e carreira. Sobre essamatéria poúer-se-ía escreverum tratado, no que tange &era republicana, pois a nossapolitica partidária tem giradocm torno da intromissão dosmilhares nas comieilções des-sa natarèza, e Isso é que temprovocado, além das derorma--*ões de caráter, a falência dasins.ituic.es nacionais,-*

FALA O GENERAL CAN-TOMBERT

Consultamos em primeiro lu-gar o próprio general Canrcm-bsrt Pereira da Costa: qual se-ria a reação na comissão, noEzérçitu e nele próprio, minis-' o interino e signatário do de-crett>.

Respon.Ceu-nos nas três par-tes :

— quanto a comissão, sfi noselo desta se poderá observar

ai reação Quanto ao Exército,ainda nâo houve tempo parnsentir esta reação Posso ape-'-'"s a-!i.inlar que a repercussão<erA ce-tamente bem forte_ que--!'r.ra multo a consciência daclasse. Quanto a minha reação

(Concilie na 11* pag.)

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\ V, - LM-- - r -í V

O MUNDO

No Conselho Ú2 Seguranças o caso Irãdas Nações Unida

General Góis Monteir.

Presos os

Será Examinado Segunda-Feira, Jun lamente Com os da Grécia e Indo-nesia — Aprovada Por Unanimidade a Inclusão — Cedeu a Repre-

sentação Soviética

A Policia Peronista De-tem Tamborim e Mosca

Tiros ores Upo-

e Arranca-

aTrem dessicionistas

dos os TrilhesJTJJUY, Argentina. 25 (U.P.l

— O dr. José Tamborini candidato presidencial pela UniãoDemocrática, e, portando, prin-cipal adversário de Peron nacpróximas eleições, foi detidolio.le nor motivo da morte deum menino de 12 anos, duran-te a tumultuosa manifestaçãopolitica realizada hoje nesta ci-daae, capital da província dnmesmo nome. Juntamente comTamborini, foram deMíos ain-cia o dr. Enriqu3 Mosca, que éo candidito á vtcn-nresMencianela União Democrática, e cemde seus partidários que osacompanhavam. na excursãopre-eleitoral pela província deJu.lny.

As primeiras no-icias indica-vam que ambos os candidatosnão foram acusados da mortedo menino porém as auiorída-ã?s os retlveram como teste-mpnhás, enquanto se investigao f"'-* sangrento. Acredita-seque 1 a prmeira vsz na his-toria da Argentina que umcandidato presidencial foi de-tido durante a realização dcsua campanha.

O menino aue deu causa aestranha atitude policial foi vi-limado durante o froteio ocor-rido á noite passada, auandoelementos peronistas fizeramfogo sobre o trem em que via-javam Tamborini e sua comi-tiva, ao deixar a, cidade de Ju-Juy deDols do "meelng" poli-tico. O Juiz Farfan ordenou

LONDRES, 25 (Por R. H.£chacl-f' rd, correspondente daUnited Press) — O Conselho <leSegurança das Nações Unidas faprovou por unanimidade, hoje.a incUvjão das questões irania-na, grega e indonésia em suaagenda e seu exame nas ses-soes de segunda e quarta-feira.Mas o Conselho de Segurança"¦¦¦trou em recesso deixando asituação ainda obscura quanto ase será considerado por e:e omérito dsssas questões politi-ces. Os delegados britânicos ermerícanos divergem da delega-cão soviética na interpretaçãodás medidas que o Conselho do-dera, adotar. O fato é que adecisão real sobre se p conselhoestudará o caso iraniano, contraas ob.ieções soviéticas, terá deaguardar até a próxima semana.

A União "Soviética concordou,om reservas, em que a ação aoO"*1 -lho significa que na pro-vima sersão se examinará ape-i<?.s se vale apena estudar o ca-so do Irft.

O delegado soviético AndreiT. Vishinsky Interpretou a agen-da como significando que napróxima reunião o Conselho de-cidirá se realmente se discutirao poctldo iraniano. Frisou quese oporá a qualquer discussãopormenorizada dos méritos aocaso

que Tamborini e seus acomoa-nhantes regressassem, depo;sque o trem havia chegado áestação de Palpala, situada va-rios quilômetros distante de Ju-juy, onc.e os peronistas haviamdestruído os trilhoá. O trem foiobrigado n de^er-se. e, quando"sta manhã ia reiniciar a via-Tem, chegou a ordem do 'juizintimandó-os a regressar.

Nesta cidade reina uma at-mosfera de grande tensão. Du-rante o "meeting" da UniãoDemocrática os peronistas ata-caram os manifestantes equando o trem regressou á ci-dade de ordem do juiz citado,os mesmos peronistas fizeram-no alvo de violentas manifesta-ções de hostilidade.

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CHURCHILL FOGE AO FRIO em Miami, Florida, onde ovemos na companhia dc sua

cia onde se hospedou. (Foto

No fim da sess&o, o minis-tro cio Exterior britânico, Ernest Eevin. pediu ao presidentedo Conselho, N. K. Makin, jaAustrália, que esclarecesse se oConselho, na próxima reunião,está livre para discutir os mérl-tos da questão e se tooos ospaíses terfto oportunidade de íemanifestar. Makin replicou:"Cabe ao Conselho de Segu-rança decidir quando se reun:-rá novamente, o que determ*-nará como tratar do assunto".

Ao mesmo tempo, Makin re-velou que recebeu uma mensa-gem do governo iugoslavo sobreo pedido da Albânia para o seuingresso na Orga-ntaaçao ciasNac.es Unidas. Vishinsky apoiouo pedido albanês e sugeriu quefossç estudado na sessão de se-gunda-fefra.

O d-ebate do Conselho veio naprimeira sessão em que pode

Exp>m^mm pura ®g bramteiros#íBSHBffW_IP3___BMMBlti8li^^H_i_l^_^j^SW^_l^ÍMlÍÉÉiií^SÍlilSÍI ^^ü^^^ii^^i ¦¦'

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P_ro^WS^^^^^^w«^^iX"r'vi ir-<m iii:^%-^^i i — ¦¦¦¦•¦' ¦¦¦-¦, ¦¦¦¦¦¦ .?y.-^^..^.:.^.j...-..>:.'7J;..M:-^....— .

Tipo especial de explosão com cortina de fumaça, uma da_ armas secretas dos EstadosUnidos, á exibida a uma tur ma de oficiais de engenharia do Exercito brasileiro, ataaj--"tente em estudos naquele país. — (Foto ACME — DC, vi» aere»)

esposa e do dono da residen-ACME — DC, via aérea)

tratar de assuntos das suasdtribuições. O Conselho apro-vou imediatamente a convoca-ção do seu comitê militar, parauma reunião a Io de fevereiro,contanto que os membros rus-sos cheguem até Ia, e depoisconsentiu que todos os mem-bros na sua agenda provisóriaprocedam ao exame das quês •toes iraniana, grega e ind-*ne-sia. A sessão foi Iniciada ematmosfera tensa, após a publi-cação da resposta soviética aoIrã, na manhã de hoje. Houveum ligeiro momento de alivio,quando Bevin e Vishinsky con-versaram com bom humor so-bre as condições atmosféricasem Londres e em Moscou, maslogo desapareceu ao iniciar-se adiscussão das questões politicas.

Bevin declarou perante oConselho que já esta<va cansa-do e esgotado" em virtu"de dasacusações feitas' pela União So-viética, em conferências priva-das, contra a politica britânicana Grécia e que apreciaria umacompleta investigação publica.¦ As declarações de Bevin vieramapós á afirmação de .Vishinskyde que a URSS se opõe a que oConselho examine as acusaçõesem seus assuntos internos. Ado Irã de interferência soviéticaisso respondeu 0 ministro doExterior britânico que é vlgo-rosamente contrario a qualquerresolução que impeça o Irã ouqualquer outra nação de dlri-glr-se ao Conselho para apre-sentar os seus problemas. Masquando se voltou para as quês-toes crega e indonésia, que náoestavam sendo formalmentediscutidas, naquel momento, òpresidente Makin não lhe per-mitiu que prosseguisse.

O delegado norte-nmericano, Eâ-w.ird R. Stuttinius Jr., interrom-pen para sugírir qno as três quis-toes politicaB pendente — Indonésia,Orpcí» e Iraniana — fossem Inclui-das na Uganda d„ Conselho para fu-tura con-rderaçfio, porqna "qual-quer potência tem o direito dé fa-zer ouvir as suas queixas".

A declaração do Vishinsky. rêita-rando os meBraog pontos dô vista'-nntirf-cg na nota soviética publicadaes(a manhü (oi feita denois de oConselho ter concordad,, Vm pôr n»agenda a RituaçSo Iraniana.O ministro do B*:;?.|or da Ho-landa, B. N van Kleffíns decla-rou que o seu governo nâo tem obj«-

ç8e« a faj!?i ao estudo da questãoindonésia pelo Conselho da Segu-snç».

Page 2: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

'¦'-''^\Ki: ¦'.¦"""'.' '.*''¦ '¦'•$.

Boletimdo Mundo

Inclusão na agenda do

Aconselho de Segurança

da questão russo-anglo-Ira. cana por aprovacã

unanime, reflete o desejo geralde proporcionar oportunidadesiguais a todas as nações, bemcomo a utoria do empenho bri-tanico, apoiado pelos norte-nmericanos,' A insistência russa, que foiaentida pelos ingleses como ob-jetlvando ridicularizar a poli-tic*v externa e aluir o solidoprestigio internacional da Grã-Bretanha, levou o governo in-glcs a se empenhar para que aquestão fosse examinada publi-camènté,

Entretanto, a Rússia manifes-tou o propósito de vetar a apu-ração do caso do Irã, mas, emvista da tensão criaua pela autude das demais nações, foi de-movida lesse intuito, tendo Vis-hinsk. concordado com reservasque se perlustrassem as acusa-ções, para se verificar, na ln-terpretaçao que procurou imprimlr, se vaie ou nao estu .ara <nestão.

O certo é que o Conselho re-gistou as representações e re-comendou a seus membros queas examinassem.

A • 'gorosa atitude anglo-americana é táo plausível quant<lamentável seria Impedir que«ma pequena nação apresentasse uma justa reclamação.

" » »O ambiente político na Ar-

gcnttna, permanece tenso c ti«r-h u*ento.

Os candidatos democrático?são vitimas de porseguirões etumultos freqüentes, seus com»-c.ios dIrsolvidos por a^ress^es rtiroteios, enquanto os departa-mentos governlstas viram o ros-to aos acontecimentos.

Estes fatos, que não condi-zetn com a educação politicade um povo civilizado como sâoos platinos, revelam manobrarfascistas fartamente conhecidas

¦i.sslm, dificilmente se noder.apurar nas urnas a vcrdaJeiravontade nacional.

» » a.Os Estados Unidos, pe^unao

Byrnes, despenderam Cr$ ....•10 OOO.OflO.OOOOO a fim de ga-íiharem a frente na corrida na-Ta a d?s oberta da. desintegra-ção do átomo.

O professor Dunning que co-laborou nas pesquisas da bom-ba atômica declarou que a re-tlução do c"isto d? produção éobtida pelo tratamento do U-5!""' r ' meio de uma reacãcfraca de U-335. que gera o com-bustlvel atômico plutonlo.

Queira Deus ,^ue estas infor-maçõ"s nào ImT!resr'onem certosJn-^strlals progressistas.

Ro contrario teremos umacarreira desenfreada para aprodu-So da bomba atômica :>preços de sal-Io... ou mesmocom "cheques".

A.TAX

Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946 DIÁRIO CARIOCA

ChinaComissão de reparações'Desfi,am os ?.-

aliada no JapãoCs Estados Unidos Agirão Como Na Europa

chinezes diante daEmbaixada ingleza

O M íl NDO

WASHINGTON, 25 (De Ed-wnr Newman, correspondented:. United Press). — Os EstadosUnidos poderão, dentro em pon-co, estabelecer uma organiza-ção de reparações internacionalpara o Japão, similar á Comis-sao de Reparaçõeis Aliada naEuropa.

Funcionários do governo ex-pressaram a esperança de qu°a Comi .são entre em funciona-inepto no dia primeiro de annipróximo. Indicaram que preva-ve:mente isto será proposto aosmembros da Comissão do Ex-tremo oriente, quando os mes-mos regressarem do Japão, cmf'yerríro. Não ficou ainda de-cldido se o projetado organismoagirá sou controle da referidaComissão un se será lr.depen-c.ente. Em qualquer caso, rc-presentaria doze nações que têmInteresses no Pacifico.

As possibilidades de se obterrranriss Indenizações do JapUnrão poucas. O sr. Edvin CP^uley. representante esooclaido presidente Truman, duv:ci:'que u .lapao possa pagar r- ,'iera parte dos gastos da ocr-pacaoal!-*tíL'..

Disse o sr. Pauley que umesltido feito soore os recursosf!:s japoneses reveioi-, que o paisfoi despojado pela guerra, vir-tualmente, de toda a sua rlque-

za, com exceção da mavelha. Os Estados Unidosram o máximo possível dos bensjaponeses nos territórios nau-tros e rão invadidoj. Tambémespera-se quo os Estados Uni-tios se apossem de cerca de 54milhões de dólares em bens ja-poneses encampados) durante aguerra. Ademais, há umas 1ÜÜ0patentes e 40.000.000 de doía-res em dinheiro, titulos e sal-des congelados pelo TesouroNacicnal.

Ssndo quase certo que as nu-ções industrialmente mais adi-

. antadas não se ir—ressarao pelamaquinaria Japonesa, espera-seque a mesma será obtida -alasnações do Extremo oriente routras qne a queiram utilizar.Provavelmente será distribuídatoda a maquina Ia que possa serusada, e o restante destruído

A China fará uma grantk'exigência ao Japão porem, pro-vavelmerte, nao terá pessoaltécnico suficiente ou matériasprimas para utilizar as grandesquantidades de equipamentospesados. A China pretende nti-lizar os técnicos japoneses ateque a sua prepria gente estejapreparada.

As Filipinas tambem farãograndes exigências ao Japãoporem a sua capacidade indus-trial é limitada.

I

Federação da Península BalcânicaA Bulgária Incluída No Piano Levado a Mos<:ou.

Exames radiolof-lcos emresidência

Dn. Victor Cortese Renato Cortes

Diariamente das 9 às 12e 14 ás 18 horas

R. Araújo Porto Ale-gre, 70-9° andar

iel. 22 5330.... i-i -.'..-. í*>rV. ;>

Os desarranjos do

ESTÔMAGOINTESTINO

WASHINGTON, 25 (De LeonKay, correspondente da UnitedPress) — Segundo as informa-ções recebidas por fontes fide-dignas desta capital, o planopara a formação da Iu^oslavi"Fsderada, com a inclusão daBulgária, avançou ou;ro nassncom a recente visita feita aMoscou pela delegação oficialbúlgara. A delegação era formada pelo primeiro minis*. >Georgiev, pelo ministro das Re-lações Exteriores, Satvnov rp^lo ministro do Interior; Ju-gov.

O plano constitui parte doprojeto fie federar, eventual-mente toda a península balca-nica, o que tem sida freqüente-mente classificado de "sonho"de Tiro desde a libertação dosBálcãs.

O projeto foi conhecido pelaprimeira vez quando o maré-chal Tito o estudou durante evisita feita ao seu Quartel-Gencral pela delegação bulgatHem outubro de 1944. Segunde

• "ontes fidedignas, o passo maisimportante foi dado quando oministro das Relações Exterio-res, Staynov, preparou o pri-me'ro rascunho do Tratado deUnião entre a Iugoslávia e aBulgária, depois da visita' fei'aa Moscou em fevereiro de 1945

Ainda segundo as mesmasfontes, o projeto esiá progre-dindo continuamente e as de-cisões finais apenas aguardama assinatura do Tratado dePaz, depois do que a Bulgáriaestará em liberdade para setornar membro da Federação deTito.

Caso se concretize o "sonho"do marechal Tito, a Federaçãonão contará com a região doPireu. nome esse da Macedo-nia búlgara, situada ao sul daBulgária. O Movimento fie Au-tonomia da> Macedonia vem reclamando ha tempo contra aanexação dessa parte de seuterritório á Bulgária e tambem

reclama a Macedonia situadasobre o Mar Egeo O atual go-verno grego se opõe á entre .ada Macedonia. porém a orga-nização "E.AM." nunca seexpressou contra tal cessão Ou-tro grande passo seria a absor-cão da Albânia nela Federaçãodeclararam as mesmas fontes.

Eleições PresidenciaisBrasileiras

T,ON.rmn_. 25 <o. p.) _ o s?rnnnnj-ln "J3ç .qnmist" fazendo ron-«i .iifaçiVpfi pni Mrno dns oleiçõ.'¦''•"¦"•ípirns opina:

"A mirstã,. rins direito.: d„ Hstiwln•nnni-sp o nmitn nusonoin 1 dn cnn' ,,oVfir<í'i*v. Ro n fínsil df»vp fiHnicir1 rnpfnrmidníp Hns i.<m. n. içnn de«.lis lideres, an.i "xpnnsilo 00O'"iniicu hnoxnrin ni ny-is •• .'q lúllincün r"s,:,v"l '¦" intond''l hiímnm

t- mnlnrlnl dn nnl . ti mlnui níiriri•¦ f-l pnrn a i-xftpiiçfin do tnl pinn t5i.fi noo.e. sidndc dn ser noompR-nliiwVi de m "n rr.ninr pri'sl'çin daautoridade fodcrul. Entrirtnr1 afnritrnl.iüiícfln foi um dns aspectos f_iEstudo _nv,i do sr. Ô .Milió V. rijai*,mais v-'olentmni n tu itneados õ oalinhamento pórtico em torno danu.st/!o dn eenlrnMs mo enntrn n fodornlismo de forma al"iiinu estfi, de-fiirdn. O Brasil óons?!. lin realizarurna difinillmn manobra — moiMficnro aistí'míi (iu partido unipo ,i-m dor-ramamentn de sanitue. O |iaís i n-fronta açora uma nutra Igühimetitedifieil mnnohru — mndern:7ar-se ?¦dosi.nvolversi- sem levantar a npn-ição o a ohstruçiío rtus fortes ten.cicricina eõntrifitRtis ías Estndiia".

rs em CliufígkiEgCHUNGKING, 25 (Por Wal-

ter Logan, da United Press) —Aproximadamente dez mil es-tudantes chineses desfilaramhoje diante da Embaixada bri-tanica pedindo a devolução deHong-Kong e Maccu.á China eprotestando centra a conscru-ção de um aeróiromo da KealForça Aévea nas proximidadesde K. .owlon, e em seguida fize-ram uma demonstração emfrente á E_nbaixada francesa.

Durante essa manifestação,os estudantes socilitaram tam-bám que seja cumprida a or-dem de cessar fogo na guerracivil da China, assim como aábe.dade dos Dresos políticos ecastigo para os traidores.

Entre os que presenciaram asmanifestações estudantis, acha-va-se o general George CMarshall, enviado pessoal dopresidente Truman na Chinaque Interferiu em favor flacessação das hostilidades entreas tropas do governo naclonai eas forças comunistas.

A manifestação parece ter si-do organizada pelos estudantesda Universidade Central, daUniversidade de Chungking edo Colégio Szeohwan, aos quaifaderiram os jovens de outrascinco escolas.

An/es do desfile se dirigirpara a Embaixada britânica, osmanifestantes passaram emfrente á sede do governo nacio-nal, expressando seus desejosno sentido de que o ConselhoPolítico Consultivo, encarrega-do de formulai a nova Consti-tuição para a China, termineseus trabalhos cwn bom ^xito

Durante o desfile, os estu-dantes agitavam faixas mult:-cores n?.s quais estavam inseri-tas suas exigências relativa-mente á soberania da Chinasobre Hong Kong. atual colo-nia britânica. Kowlon, seçãode Hong Kong metropolitanoocupada em sua ma;or part?pelos chineses, e Maciu, colônianortuguesa a leste de Canrâo.Pediam ainda os manifestante?a exclusão de facões políticasdas escolas, a união interna,paz e democracia.

Enquanto Isso, o influenteInrnsl Ta Kung Pro advertiaque a China se acha em pe**l-go c'e perder sua posição comoDotenMa mund:al. dizendo que"os oito anns de guevra colora-ram a China entre as Drir.oi-piis potências do mundo mar-os conflitos internos e choque;*armados põem em perigo suanosição". Segundo ainda o"Ta Kung Pao". a China teveinfluência apenas na' Confe-rôncia de ministros das relaçõesexteriores realizada em Lon-d es. e foi excluiria' da Confe-rência c'e Moscou, e. depois deacrescentar que a imprensalondrina não mencionou os riis-".""sos feitos perante a Assem-b^éia das Nações Unidas pe'orrepresente-nt. chinês, concluiu

Hindus contradominação britânica

eagem osa

SANGRENTOS ACONTECIMENTOS VERIFICADOS EM BOMBAIMNOVA YORK, 25 (Por Louis

F. Keemle, da United Press>— Os acontecimentos sangrentos que acompanharam as de-monstrações anti-bri.anicas emBombaim constituem um prelu-

Justiça MilitarLISTA DE ANTIGÜIDADE DA

JUSTIÇA MILITAE

O Supnmo Milltnr, nu sessSo doontem aprovou a lista de anti. u'-dade da Justiça, quo e a seguh.té:auditor, 8 de 2" íiiitranoa: bacharéisM. T. Gomes Carneiro Marin de B.I,«nl, II. À. Mtt.aihfios dn Almeida. R n. Cunlui, R C. O. Maeha-dn e T. P. Madureira Pará. Audt fores de 1° entraneia: bacharéis DPt. I\ na, O. S do Couto P'. A.Chagas. P. M. Carvalho, E. HIjeal. P. O. de Souza, A. F. t,obato E. 0. dò . aseimento i). MOliveira Pilho, A. Carretn o B. T.N Barreira.

AdvnçaiNis de 2a baehaiÜia V.Mcdradi, Pina. .1. M. Nonueira Ciolho. A. S. de M. Rego A .0. O.Pentadòí Advogados de 1": SilvoAlvarenga, V, \j. Paleta Pil o B.A. Marra, N. Agnsto. B. T. Pereira, Unrnei P. Pamíira, R;' K._iirtVrs Jnão Míinhãos Benedito P.'liauen. L.. B. T. Schulck e P. <3.Bals, Us. Promntnres du 2a.: Otavio M. Rer.en^e Paulo Whitakí"". 0K. de Morais. . O. Rntntmin, F MOiiin-.aríes, B. C. ti. de . l.hiiflúi'.*''oue o Olov s B. Sobrinho. Promotiiros de 1": mquim da 8. Az •*•"do Amador Cisneiro do Amaral, Va:-domar T. lu Costa, B. Sabat, Ve-niein Stnln. A. Alvaronm. Amarl'Ir, 1 Salgado c Jricl Guimarães Pi-n hc'ro.

A SESSÃO DE ONTEM DOS. T. 1».

Na cessão dí ontem o sr. T, M.,i-nni.'-. ii,.u -Ini^e Prutunso da IlorhuAse.epdinn José dos Santos José Rnpha t.lma, ' Valter Aires de Albu-i|iio<Tiue, Miinool Justilò Gomes, Eli-elidas S Padllha Stiturn.lno Ro.''•Igucs da Silva, Adelir Plante*-,Bartolum. 11 Silva, Valdemar S*ntingo Arruda, Alcides Ribeiro, An-'onin Per*in do Barros; confirmou >¦'¦«nrtpnnr"m <ln '»wtntif*'n mfffior rt1fronte nos r^n^ -loriçf1 áa A-rnuj.i

I, mos. Tomfis Magalhães Tei. "iriiJuvontudo' .Teronimn liirandlr Car-^(j d^R £nntn«: iihpolvoíi Mnnõifl l.n-d:s'nii di.» Sànín?, Prancisoo Fl"rindo di Silva, . João Batista deSouza. Nolsnn Tenorio Cavnlcanli;MÍIgoíi íxtinta a Bçfio penal (*-e Ma.1.! Duarte de [jimn e Ilenriuuu Vi(-¦rn Pinto; nhinUeu linda JnndiroRndricruej dns Anjos. Manoel Marcilio .o Oliveira, João VvTílino daSilva; Manoi-l Rodrigues PedroMartins: cnnventeu em diligencia o'ul .nmenti, e 'nsA DomtilROs íoSilva; e, finnlm"ute, t.imhem cnnf:rmi 11 as onndoniicfles í~ Nüo Bari,„ . Aiir'o PrmioUên dp Me'n. filaeilin Noi-ueirn rta Silv f.defonsoRocha I. mu e Gaspar Aguolhn.

dio sombrio ás celebrações doDia da Independência Nacin-nal Indiana a transcorrer ama-nhã.

Observadores politicos es-trangeiros na índia ha ai. umtempo vinham predizendo umaoutra serie .de distúrbios orga-nizados para "derrubar o jugobritânico". Nâo ha todavia indicaçôes de que o Dia da Inde-pendência tenha sido escolhidopara inicio de qualquer revol-ta geral, mas reconhece-se quea realização de paradas e co-micios pode facilmente con-duzir a desordens que podemlevantar as já agitadas massasindianas.

Sérios movimentos de massaspopulares se verificaram emCalcur.a em novembro ultimooriginados de demonstrações es-tudants sem importância con-tra o julgamento de oficiais do"Exercito Nacional Indiano" dotempo de guerra. O ódio ao?britânicos, que se achava abafado, reacendeu-se abrangendoquase todas as facções' nativasdo que resultou vitimas mesmeentre americanos, de vez que a

Aviões Americanos Para a Espanha

MADRIÜ. 25 (O. P. )— SE-JU.ndn•fontes em geral hnm informadas. »Espanha nbtevu fácil dades para acmpríi de 4(1 n 50 aviões e truns-• •¦irto dns exe. dentes dns Estadostinidos. Vinte e um aparelhos tipo"Dakota" foram adijulrid-os p-l"*•lobas norens »spinholíis, que põemem comunicação Madrid cm I.on-(i Tis, Lisboa. Paris. Amsterdnm eRnmn. Três desses aviões i& fo>rm entregues. usp.rnmlo so parubreve 11 ontiTga do mnis um.

Por outro Indo. compiinb ns esna-nho'ns areitnnm ofertas de

de 20 ru HO "'axis oerensres, par» o S^rviçn f'.sreas do interior do pafs.

emitihimnto

linhas no

PERDEU-SE a cautela numero 251.228. da Agencia Cen-trai da Caixa Econômica do Riode Janeiro.

que para dizer a verdadedesde o té: mino da guerra e oinicio da guerra civil o presti-gio de nosso país desceu consi-deravelmente".

Experiências Com aBomba Atômica

WASHINGTON,' 25 (O. P.).limos Byrnes disse h-ije quo r..querlongo estudo a questão d~ convitenos observadores i-s^angeiros paraproseno'nrem aí experiências comes bombas atômicas contra os naviosde ruérr. .

p-nblemii refeHdo foi apresenta-do s Byrnes ao iv .ross„ 60 mesmoda confèr»ni'i r I/ondreg, no avião•sp.-ctal de Truman.

Segundo os otanns atuais não n's-<lst'r8n Hs provas representaniT-s dasV-içõn.K tinidas nem a imprensa en>rengeira ao laocnmenin da prime.ira bomba atõn on sobre » "snim

¦Ira d" !17 navios nnccrndns na Ia.toa Interna (!<) "Atnlon" de tl-k''i. nas rihas Marshall.

Byrnes declarou que apesar da•rise persa estava, satisfeito com oi-Henvolvim.ntn du primtVira nessa"

assembléia, psòecià'mente a apro-_ ._0 da resolução sobre a criação¦v. Ooir ssãn de Çinn.t. i.V> Atômi"'.

n T'partam nto de Estado no-•eou uma inntn de olnc,, nss-ssores¦w n.indaão o Comitê do EnCgia•ômirn.

população não sabia fazer dis-cinção entre estrangeiros.

A presente agitação em Bom-baim orlginou-se por ocasiãoda celebração em honra ao diado nascimento • de SubhasChanilra Bose lider da reíeri-da organização militar. Os la-poneses anunciaram o ano pas-sado que Bose morrera emconseqüência de um acidente deavião, mas o Mahatma Ghandl,em recente discurso, declarouacreditar que Bose vive aindae aguarda a ocasião favorávelpara reaparecer.

A possurlidade de levante ar*-mado de caráter geral na In-dia é considerada remota, emface do credo de não violênciacontinuamente pregado porGandhi. com o apoio de outroslideres influentes do Congresso.Todavia lideres do Conselhotêm falado abertamente em"luta iminente", encarecendoseus adeptos a se prepararemcara ela.

O Mahatma Gandhi, que nãoacredita na pofsibilidade da In-d'a conseguir sua liberdade pe-Ias armas, é citado entretantocomo tendo dito, em discursonronunciado em Assam ha duassemanas atrás, que a índia cro-vavelmente alcançará sua inde-nendencia "talvez dentro depoucos meses".

——m mamam ••'

A Ordem dos Advoça-dos Pede a Revogação

do Decreto 8.403.¦PELYO PARA POB TERMO AOS

PK.CC''*"0" . r>E r*ír'-'r'T «t? DOGOVERNO DEPQSTO

O f!u"Se'bn da Ordem dns Advo-irados do Brns'l. Reçín do DistritoFiVeral dirigiu um of:-:n no pre-sidente da Re .uhHct. VTdind» u rt-'¦ng ofi.', dn rt"eretn R 4011. de 20do dezembro do ann passado. Sé-

.pu*.n o nflcin. nnuc'e direto iatentatório aos d;roito dns nd-o-t-ados e d rtign'dir'0 da M^giü'rntu-••a. O oficio cnntC-m. ainda, urn ,nr.>»]n nn**» nun cei*. nnstn um ti;.' °nos processos d*è lo"-i='nr usados pelounvo-nn . ooostn eircjiisorovondo aet vid"de do atual govTrnn (l prntics.o ptos nonpio^uros dos interessesP"

O Tonsolho R-oeinr.nl da Ordemi-Pi Pão Pnii'o. mnnpTVou sua so-lidarled-de A atitude do Conselhodesta cap'tal.

'mmmmJim—— *,*•**** ... i i- -— ,

Aumento das Pas:;a-gens de Ônibus

Nn tardo dn ontem, nn sMe <?•»sindicato de classe, estiveram reu-nid-s ns d .gentes dns divevsns c •nrpsis de ônibus. Cogitando dn mies-Ifin .e aumente das passa-rens na-niiTos veículos, esperarem chegar ftiim;i rniirliiPfio HpfínH.lvft.

ADVOCACIA TRA-BALHISTA

NAPOLEAO FONYAT

Ex Presidente de Junta

Carmo, 65 • 4.u 43-8188

DAS CINCO PARTES DA TERRA

0 TEMPO

o.. «tlftin ae ocasl«nnr*iin «Ituaçfteatsj. huraçojas. detitntam pnirund»-eswnt» o oruHiilífiio, tanto «íiib

adultos cum» da» orlunça». o qu»

ptxls redundai em -(firln «balo rt»

esrtdo Atuando dlrrtaiuetit» tfttir»

B parte afetada do aparelho «astro-totnstlnal, o L.EITft OB RISMUTO(COMPOSTO corta pnintaitienU oe

âesarraujoo Intestinais oa diarréia, prevenindoOS sua» conseqtienuia»S fat'.II iif tomai »tem «Jib«« a_radftvalA venda nas farina-mua ¦ o droicariaa

CoHPoSWo

TEMPO — Nublado. Nobúlosida-do alimentando, passando a instave], com "buvas S trovondns S tardeé & noite.

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NOVO GABINETE PERUANONOVA YORK, 25 (U.P.) —

A imprensa desta cidade publi-ca despachos relativamfnte âíormaçâo do novo gabinete pe-ruano e anuncia que o mesmoinclui elementos esquerdistas.

HOMENAGEADA A SRA.ROOSEVELT

LONDRES. 25 (U.P.) — Asra. Eleanor Rcosevelt foi hojea convidada de honra de umpequeno almoço na Câmara dosComuns, oferecido pelo secre-tario do Exterior, sr Ernes.Bevln. O ministro norueguêsfrygue Lie tambem estava pre-sente. O almcço fez parte deuma serie de homenagens oueestão sendo prestadas aos dele-gaaos estrangeire. Junto à As-sembléia das Nações Unidas.EUROPEUS DECAPITADOS

EM JAVABATAVIA, 25 (U.P.) — Fon-

tes aliadas anunciam que ma-rinhelros holandeses encontra-ram hoje dezessete corpos nusde europeus decapitados, inclu-sive algumas mulheres, no ca-nal Antjol, que liga Batavia aoMar de Java. Foi lmediatamen-te ordenada a abertura de uminquérito.DE GAULLE VOLTA A PARIS

PARIS 25 (U.P.) - O ge-neral De Qaulle deixou sua re-sidência temporária em Mar-ly-le-Roi, hoje, pela primeiravez desde que se impôs o seuexilio voluntário, em seguida asua renuncia, e voltou a estacapital, visitando alguns de seusamlgcs. no Departamento doSena. As primeiras noticias desua partida de Marly-le-Roípara um local não especificadoderam origem á suposição de

aue 0 general De Gaulle iriapermanecer em Paris, mas ago-ra já se sabe que o chefe ciaresistência francesa ainda de-verá permanecer em Marly-le-Rol por alguns dias mais.

O CARDEAL FOULEVAVATICANO. 25 (U P.) - O

embaixador português junto ASanta Sé infermou hoje ao Pa-pa que o recem-nomeado car-deal monsenhor Teodosio Cie-mente de Fouleva estava a sal-vo no Cairo.

EMPRÉSTIMO A' GRÉCIALONDRES. 25 (U.P.) — O

sr. Ernest Bevin nnunciou hojena Câmara dos Comuns umempréstimo de dez milhões delibras esterlinas ao governo gre-go, Bevin leu ainda algumascartas, mostr,and0 que um re-presentante norte-americanocolaborou na elaboração deacordo.O SEQÜESTRO DE SUZANNE

KENNEDYCHICAGO. 25 (Ü. P.) -

Paul Fa*rchild Kennedy, de 29anos, artista comercial, foi de-tido hoje para inquérito, rela-tivamente ao seqüestro e tru-cidamento da menina SuzanneDegnan, de seis anos de idadeA policia informou tambem qüeo ?eu pai o musico de 52 anosfoi Igualmente detido para ln-t. rrosa torio .

NAO TERÃO LINHASAÉREAS

BERMUDAS, 25 (U. P.) —Alemanha e o -lapão não terãooermlssão para manterem li-nha? aéreas internacionais, de-clarou hoje o delegado britanico á conferência de aviação civil. Por outro lado John ACheetham, do Foreign Officedsclarou a pronosito aue as linlias comerc!ais estavam tã-tntimaroen^e ligadas no desenvolvimento da potência militai

que seria ridiculo permitir queos dois principais agressoresconstruíssem uma grande forçade aviação civil.

PASSARA' POR LONDRESPARIS 25 (U P ) - A agen-

cia francesa "AFP" anunciouhoje que D. Juan passará doisdias em Londres, quando a caminho de Portugal, segundo in-formação de fonte autorizada.HARRIMAN EM NOVA DELHI

LONDRES, 25 (U. P.) — Oradio de Nova Delhl anunciouque Averill Harr.'man, embaixador norte-americano em Mos-cou chegou de avião àquela ci-dade. esta tarde.

A BOMBA ATÔMICALAJOLLA, 25 (Califórnia) —

(U.P.) — N!nguem deverá te-mer danos da onda que serágerada pelas experiências ato-micas sobre o mar, ao largodas ilhas Marshall declarou o'dr. Harald Sverdup. do Institu-to Scripp de Oceanografia. Ovice-almirante W H.R. Blandycalculou que a onda atingiriacem pés de altura, mas o drSverdrup observou que este va-galhão rapidamente se disper-saria e a cem milhas de distan-cia teria acenas a altura dec!nco pés. Assim é que as em-barcações que por acaso este-iam navegando no Interior dacircunferência de cem milhas deraio, tendo como centro o lo-cal de ex*Dlosão da bomba atomica, seriam advertidas.EMBAIXADOR INGLÊS EM

MOSCOULONDRES, 25 (U. P.) — O

Foreign Office anunciou, tex-tualmente:"O rei aprovou a nomeaçãode Slr Archibald Cl^rk Kerrembaixador em Moscou, paraembaixador em Washingtonsucedendo a Lord Halifax. quenedlu demissão do seu cargo aentrar em vigor depois de 1.°de maio".

PRISÕES DE ALTSMAES NAZONA INGLESA

BONN, 25 (U. P.) — StefanKuhne, padrastro do generalvon Below, juntamente com seugenro ,o ex-enajor HeinrichBehr e Maria von Grote. foramhoje recolhidos a uma pr-sãopor oito semanas, em cumpri-mento de sentença do tribunalmilitar britânico, sob acusaçãode te: em escondido von Beinwo mesmo estava sendo procura-do pelas autoridades britânicasQuando fei preso, Kuhne de-clarou: "O pior criminoso naAlemanha é aquele que denun-cia o seu compatriota".

AUDIÊNCIA DO PAPAVATICANO, 25 (U. P.) - A

audiência do Papa, no sábadoa uma massa de trinta e cincomil crianças das escolas deRoma será transmitida por ra-dio ás dez horas e quarentaminutos (hora de Roma), na*ondas de dezenove metros e oi-tenta e sete centimetros e trln-ta e um metros e seis centime-tros.

ABALO SÍSMICOZURICH, 25 (U. P.) '— Um

tremor de terra de grande vlo-lencia abalou Zurich ás 18. 4horas de hoje, tendo tido a du-ração de um minuto. O Obser-vatorio inglês em West Bron-wlch registrou o terremoto equalificou-o de muito fo"rte".

PORTA AVIÕES NO RIOWASHINGTON, 25 (U. P.)

— O presidente Truman anun-ciou que o novo porta aviões de45 000 toneladas "Franklin DRoosevelt" transportar-se-á aoRio de Janeiro por ocasião daposse do general Gaspar DutraO porta aviões irá escoUadrpelos deseroyers "Zelars" e" Dou cias. Fox"..

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946

\

üssinsiua Wkjt f*n* o Representante da Aeronáutica\Boletim

A POLÍTICA

liegistro de candidatos• ~

Que falta àComissão de

§q Inquéritosobre oBorghi

ft"

casopor uma circunscriçãoAlterados Vários Dispositivos da Lei Eleitoral — Herança da DitaduraGetuliana, a Crise da Pecuária Em Goiaz — Colaboração da IN ao Ser- Presfnt/nte da Aeronáutica naviço Eleitoral -— Sufragada a Ala Moça" da U. D. N. Em Alagoas

Foi também nomeado *o re-

Por decreto de ontem, foi no-pamente all-rada a lei eleitc:alFntre tai.- modificações, sobre-leva aquaja que proíbe' ternvr intemente — "sob pena i átulidade dos votos que obtive'..Inclusive para legenda" — oreposto de candidatos por duasO" nais clrcunscrições etoito-rais.

Dispõe ainda o decreto queos títulos expedidos para as elei-ções de 2 de dezembro, deverãoser substituídos por títulos djf1-nitivos, a requerimento dos elei-dores.

Finalmente, a determinaçardas e^if-oes dp imvernador eAssembléias Legislativas f^os Ej-fados para 60 dias depnis d'-promulgada a Constituição r"-,-.„,.. (.. r-vr^ itrn"rt?.nte at-teiacão da lei eleitoral.

DECRETOEis, na inte~ra, o texto do

decreto que altera dispositivo-do decreto-lei n. 7.586, de maiodo ano passado:

Art. 1 ° — Os artigos 9.°, pa-ragrafo único, 42 e 138 do de-c. -lei 7 n5, de 28 :'-> m" ¦¦¦de 1945 passam a vigorar coma senruinte redação:"Art. 9.»

Parágrafo unlco — Sr-ve d?Procurador Geral jiinto ao Tri-bunal o Procurador Geral daT- -blica, que opinará em to-dos os recursos encaminhados

ao mesmo Tribunal, no prazo de3 dias. O Procurador Geral po-derá resignar um dos Procura-oures Regionais da Republica,i:o P»strito Federal, para subs-titui-lo perante o Tribunal.""Art 42 — Não é permiUdo,salvo em petição.. conjunta, orsgistro de candidatos a qual-quer eleição por mais de umpartido; nem, em caso algum,ir duas ou mais clrcunscrições

eleitorais, sob pena de nulida-de dos votos que obtiver, inclu-sive para a legenda."

Art. 138 — Serão pagos ao?iipn.bros dos órgãos do =erviçoeleitoral as seguintes gratifica-COC-S'

a) aos membros do Tribunalpeior, Cr$ 200,00 por sessão;

b) aos membros dos Tribunci Regionais, CrS 100,00 porsessão;

O aos Juizes eleitorais, atéCr$ 1.000,00 por mês;

d) aos escrivães; até Cr$ ."00,00 por mes;

•• aos rvclonarios requisita-dos. o que fôr fix?''ri para ca-da circunscrição, pelo Tribuna iSuperl-r.

5 1." — Os presidentes do Tn-bunal Superior e dos TribunaisRegionais, além da gratifica-çâo a que se refere este artigo,terão mais a de Cr$ 1 000,00 eCrO 600,00, respectivamente.

POSSE DO GENERALGASPAR DUTRA

Iluminação Especial Para a Avenida Rio Bran-co e Casas Comerciais — Retreta Em VáriosPontos da Cidade—Espetáculo do Corpo de Bai-lados do Municipal ás Delegações Estrangeiras

O governo estâ organizandoo programa He posse do gêneroGaspar Dutra na Presidênciada Repnb'ica, contando com nco -boração do Itamarati e pa:-ticnlares.

A avenida Rio Branco sernornamentada com bandeira da.fiaçc,f«? amigas, bem como o <">'*Jèt« da rua Gustavo Sampaio

AGITADOS OSPESCADORES

"A população desta capital pas-aou uma época em que prescnolavnem notar qua1 ier repressão dasant ridades ubUcas, o despejo d:>grandes toneladas de peixe pSdre -o

snar. Bra a manobra 'doa artistas.que, fazendo desapareour o peixa doíneraido. provocava a majoração dosjsreços. Oo pescadores, entretanto,não viam com bons olhos essas masobras e, oom0 fossem prejudicados,deliberaram tomar uma Iniciativa. Etomaram-na, Conseguiram tirar daprcJuici-cia da Cooperativa e doSindicato os elementos que o. eju-dica,ain, Voi.ou eiUã0 a época daabundância, po;s levaram á pr st-dcnc.a daquelos o.ganismos o sr. Antomo Romano,.daí Booha?<Mondonça,quo não só. defende os'Interessesdos pescadores < orno tambera doconsumidor, agindo de comum açor-dj com eles."

Tol assim que iniciou suas ponde-laçòes o sr. Sllvérlo Thomé, que&steve em nossa redaç£o, juntamen-ie com o sr. Waldemar de Barros<D mas 20 pescadores da Cooperativa de Armadores de Pesca, sindica-lizados, organização que abastece 90por cento da nossa praça.

S, continuando, disse-noí:I "O motivo d3 presença desta co-missão no seu jornal .irende te aofato daqueles elementos perniciososdesejarem voltar a manobrar com0 comércio peixeiro, sem nada entenderem do assuntj. pois nurca 10yam pescadores. Procuram, assim,menosprezar a ptissoa do sr. Antonio Romano pea imprensa. Nós pes-cad„res, en' etanto, estamos dispôsÍ03 a fazer uma parada monstro dsdesaj.avo á 3Ssoa do i .-sidente dáCooperativa e Sindicato, lembrando.:.0 povo us desmandos que essesoportun.stas fiz-.ram quando d)minavam a eituaçâo Eles pare- n es-quecidos de que nos ficaram deven-do cerca de 600 000 cruzeiros, foraos nejuizoB em geral, nusso o '-população O sr. Romano está comdois anos de serviços á frente dasnossas organizações classistas o nrca nos faltou Cuisa alguma. Os p&gamentos são em dia, a libordad. rgeral, desenhando-se a situação,atualmente, favorável a0 consumidoro aos pescadores E nm hom ro intgro qual a nossa classe precisava.N&o necessitamos de outro para dtrigir os nossos serviços.

(Transcrito do "Correio d» Ma

onde reside o general GasparDutrs, ao Palácio Tiradentes

Ni ri'a 30, os moradores dnrua Gustavo Sampaio prestará,uma homenagem ao futuro pre-íid»mtf e sua esposa.

Ainda na noite de 31 do correme ft.nc.'">narfto diversas re-tretas a cargo das bandas cirmusica militares, em vanr-ni,i.tos da cidade e suo"i o:osOs ideais serão íluminaitos excraorcimariamenie.

A.s casa."- comerciais, de acm'o C' rn os entendimentos ha

vidos entre a Comissão organizec-ora dos festejos e o Sinaicato dos Lojistas, sorao ilumi-na-iaa especialmente, iááijuelanoite. O D. N. I. colocara ai-!o-falantes nas praças e principais artérias da cidade trans-mitindo ao poyo o desenrolardas solenidades, em cadeia somas emissoras nacionais.

Está sendo organizado um filme com os principais aspect.vrias solenidades da posse e dacampanha eleitorrj do cândida-to vitorlcsn.

O corpo de bailados do Tritro Municipal, ás 22 30 do d'.'»i de fevereiro, por ocasião d*-,¦•pcepção ás missões estrang° -rs? far demonstrações corei-gráficas.

Extinta a Justiça Miütar da FEB

OS SEtTS EMBROS FORAMAPRESENTAT ' AO MINISTRO

DA GUER7.A

O Conselho Supremo dé JustiçaMi'itar t->ndo a frèiit.- seu presi-dente tfònernl Heitor Borges é osjuizes generais Vaz de \fii1o e Punianidniie_e nrnon>-íidnr creral dr. Voldomlrn domes Ferreira e Io tenenttsecretario IberS Rnrrindo de E'apresentous., ontím. ao íiniptn,'i Guerra por motivo i-p terem sidoencerrados seus trabalhos, em vir-tude do dícreto-lel 8443 de 45. qub.'jrtineniii ns nrnãoR da Justiça Mi-litar da FEB Incorporind,,» a"

Honsclho aehavam se tnmbe osmembros dr»s 1* e 2« Auditorias, osw-ronuls drs. Eugênio Carvalho i-oNascimento. Adalberto Barreto, ospromotores capitães Orland„ Moutl-nho Riheiro da Oosta e Clnvis Bevilaqua Sobrinho; os advo^adus deoficio, sofrundOR tenentes Paul -ta Rn«•ha Martins e Bento Onsta Lima Ijde Albuquerque e oS escrivães Sp-Ciindos tenentes Ari Aboti. Rnmêro eVaiter B°lo de Faria Oa generaliuizes faziam sc acompanhar íô seuslindantes de nrdenB. capitães Torreia da Costa, Edear Borges 1" tenente Amilcar da Costa R»iben .< Vtenente Oeraldo M. Machado,

O ministro Canrobert Pereira diCsta recebeu fr mcnibrps da Jns-Hçit Militar em seu gabinete détrabalho e teve para os mfsmos pa-invras de estimulo e conforto, poní-o Sm evidencia o trabalho da .Tustiça da FEB. Em nome do Conselho falou o gen. Vaz de Melo quoügraHecen os pronunciamentos minis-tóriais.

8 2." — As gratificações men-sais devidas aos Juizes e escrl-vães serão também fixadas peloT'3nu.na'l Superior, tendo emato-çao o movimento eleitoraldas respectivas zonas."

Art. 2." — os artigos 3.°, 81.°, e 4." do decreto-lei 8.556.de 7 de janeiro de 1946, passama vigorar com a seguinte reda-ção:"Art 3.»

8 1.° — A prova de nacionali-dade será feita com a certi.aode nascimento, titulo decla-a-torio ou carteira de identidadeexpediaa pelo gabinete oficialsenr-o vedadas justificações pa-ra s.-prlr qualquer desses do-cumeütns "

"Art. 4o — Os títulos eleito-rais expedidos para as eleiçõesde 2 cie dezembro de 1945 seràosübstitúif-os; a requerimento áoseleiti\r».i por títulos definitivosde acnicc com'o modelo que fôradotaro pelo Tribunal SuperiorEieitcral."

'T :-agrafo único — O pro-cesso para essa substituição eo indicado no artigo 3.° destaiei".

Art. 3.» — Pira o efeito doalistamento conside:a-se domi-cilio clpitn ai o lugar da reái-•lir.cia ou moradia do reqf*-renre, rev..fado j decreto-lei7 7 C de lr» de junho de 1945

Art 4.° - No Distrito Ferir-ai, .Lalvo nas zonas rurais e nas

:£?r;'tais dos Estados ot eleito-res sprâj dift ribuidos pelas •»"Ses eleiNrft' «-egun-!». a ord_«innumèrici os srus íituios,

5 1." — Ficam reduzidas auma única, as folhas de vota.ção a que se rerere o art}£'.> 70,n. 3, do decreto-lei 7 585_ dé1945, alterado, nessa confoi'midade, > disposto nos artlg« 80ns. 3 e 8, 8 2." letra "c" e .*2letras "b" e "c", e suprimidasneste ultimo artigo, letra "f"as palavras — «a quem reme-

» (Conclue na 11» pag.)

comissão de inquérito para apu-rar o escândalo ügo Borghi.Designado anteriormente, comoos seus colegas do Exercito e daMarinha, só ontem, no despa-cho do ministro Trompowskycom o presidente Linhares foilavrado o decreto de sua no-meação, juntamente com o desua promoção do posto de co-ronel intendente para o de bri-gadeiro Intendente.PROMOVIDO A BRIGADEIRO

Era uma condição para queviesse a participar da comissão:ser oficial general. E o briga-deiro intendente José AquinoGranja é o primeiro de sua car-reira. Entretanto, segundo nosinformou ontem o ministro daAeronáutica, sua promoção nãofoi feita com este propósito ape-nas, de vez que Jà havia a vagae o posto anteriormente pre-vistos.

FALTA APENAS O DOEXERCITO

Desta forma, já se acham no-meados por decretos do presi-dente da Republica os repre-sentantes da Marinha e da Ae-ronautica. Falta, pois, apenasa nomeação do representantedo Exercito. O general Scarce-Ia Portela fei escolhido peloministro da Guerra interino epropost0 ao presidente Linha-res. mas o decreto de nomeaçãonão foi ainda ao que se saibaassinado, de vez que não houvedespacho do respectivo titulardepois da indicação.

NENHUMA PUBLICIDADEEntretanto, nenhum dos atos

assinados foi dado ainda á pu-blicidade oficialmente. Ontemmesmo a Agencia Nacional dis-tribuiu neta sobre o decreto depromoção d° brigadeiro AquinoGranja, nada informando, po-rém, de sua nomeação para adita comissão de inquérito. Omermo, em relação ao repre-sentante da Marinha. ,-

Podemos, agora, garantir asditas nomeações, de vez que fl?

O PA IS"ENQUANTO NAO FOR RACIONALI-ZADO 0 TRANSPORTE, NÃO SE RE-SOLVERA 0 PROBLEMA DO LEITE"Escreve ao DIÁRIO CARIOCA, o Sr. Paulo Ro-dqgues, Interventor da C.E.L. — Anti-Economi-co e Anti-Higiênico o Sistema de Transporte

A propósito do artigo de on-tem do sr. J. E. de MacedoSoares, artigo esse intitulado"Sempre a questão do leite",recebemos a seguinte carta dosr. -Alberto de Paula Rodrigues,interventor da CEL :

"Ilustre dr. J. E. de Mace-do Soares.

A leitura do artigo de hojeem o "Diário Carioca", leva-me a pedir sua atenção paraos esclarecimentos, que vãojuntos, sobre a sempre palpi-tante questão do leite, em queInfelizmente fui envolvido pelaprimeira vez, ao tempo do meuinesquecível amigo Carlos Cha-gas. Pelo Dec. n.° 8.248, de 2!)-X-45, que instituiu a Inter-venção na CEL, considero fin-da a minha missão com aapresentação dó meu Relatório,já, feita em 16 do corrente, an-tes dos sessenta dias maxi-mos, estipulados no artigo 4.°de tal Decreto-lei e aguardoansioso a minha substituição,solicitada naquela data, emofiefo ao Ministro da Agrívul-tura pois que a minha pre"en-ça aqui está condicionada coma do atual governo.

Ninguém mais do que eu de-seja ampla divulgação dessemeu Relatório, mas que só oGoverno pode determinar.

Sem mais, creia-me sem-pre ;:eu admirador obrigado".

(Assinado) — Alberto de Pau-Ia Rodrigues."

A QUESTÃO DO LEITEO decreto-lei, que instituiu a

intervenção na CEL, deu comofunção precipua ao interventorapresentar, dentro de 60 diasao ministro da Agricultura, umrelatório sobre ns condições dasregiões aoastecerioras de leite

ambas nos deram noticia cs ml-nistros da Marinha e da Aero-rrutica pessoalmente

wtburca oniG5w& 0M

Dom Jaime Dirige Uma Saudação ás Autoridades e Povo Brasileiro — 0Duque de Caxias Conduz, Também, 345 Aspirantes da Escola Naval, 40

i Cadetes do Exercito e 40 da Aeronáutica

Aspectos do embarque dos cordiais, a bordo do "Duque de Caxias"Delxcu, ontem, o porto desta

capital, o vapor "Duque de Ca-xias", conduzindo os cardeaissul-americanos que vão a Ro-ma receber o chapéu cardinali-cio.

Ao embarque de dom AloisiMasela, Núncio Apostólico doRio, dom Juan Guevara, doPeru, dom Jaime Câmara, doRio, Caries Carmelo, de SãoPaulo. José Maria Care, d0 Chi-le. e Antmio Gagglano, da Ar-gentlna, estiveram presentes osministros* da Justiça, da Edu-lação, do Trabaiho, represen-

.-antes dos titulares da pasta d?Guerra, Viação e Exterior, além

de representantes diplomáticosle vários paises, e outras altasautoridades civis, militares eeclesiásticas.

A bordo do "Duque de Ca-¦<ias" partiram, também, 345aspirantes da Escola Naval, 40cadetes do Exercito e 40 da Ae-••onautica, que íarao uma via-:em de instrução e coníraternl-/.ação.

PALAVRAS DO MINISTRODA MARINHA

O ministro da Marinha este-ve a bordo, diri~;r.do uma ain-•ução aos futuros oficiais, dl-zendo que, pela primeira vez, os

jovens das tres classes da car-reira militar encontram-se numentrevero de fraterna amizadeDepois de outras palavras, oministro da Marinha fez votosde feliz viagem aos futuros ofi-ciais.SAUDAÇÃO DE DOM JAIME

CÂMARAJá a bordo, dom Jaime de

Barros Câmara dirigiu umasaudação ás autoridades e aopovo brasileiro, dizendo que os;ardeais proclamarão ao SantoPadre a gratidão do nosso palf-

e do seu povo e lhe pedirão umagrande benção para a famíliabrasileira.

a esta capital, as condições domercado, as do funcionamentoda CEL, sua situação financeirae patrimonial a fim de opinarcom a apresentação de um an-te-projeto de lei, sobre um or-gão, que deva substitui-la.

De tal incumbência já me de-sempenhei dentro de 46 dias.entregando' em mão d0 minis-tro da Agricultura, em 16 docorrente minucioso relatórioacompanhado de oficio, que éa sintese de todos cs dados re-colhidos e comentados. Aguar-dei apenas o balanço, a quemandei proceder pelo Institutode Organização e Revisão deContabilidade, do contrariomesmo antes dos 46 dias o go-verno já estaria na posse domeu trabalho. Só pois ao go-verno ãa. Republica cabe auto-rizar òu não a publicidade detal documento.

Não me foram propicias ascircunstancias nesses atribula-dos 56 dias, em que desempe-nhei funções dos 4 diretores dnCEL. Não se tendo realizado oempréstimo de oito milhões dezado desde 1.° de outubro noInstituto de Aposentadoria ePensões dos Comerciarios, en-contra uma situação deficita-ria, por ter sido invertido naconstrução do novo Entrepos-to rendas provenientes da ex-'ploração industrial e comercialda CEL.

Necessário * dizer que qual-quer instituição de credito po-r'erá realizar essa operação fi-nanceira garantida por umacota sobre a taxa de passagemdo leite pelo Entreposto, quesempre a pagaram os fornece-dores de leite a esta capital:cota esta que rende em mediadiariamente, Cr$ 4.800.00, tor-nando meramente decorativasas garantias Hos Estados do Rio,Minas e da Prefeitura do Dis->rito Federai.ABONO AOS EMPREGADOS

Concedido o abono aos em-pregados de algumas autar-quias, julgaram-se os da CELtambém com direito a ele. Ecomo não pudessem no momen-to, ser atendidos, antes de rea-Mzaria a cilada operação decredito, sob pena de não serempagrs os fornecedores e o ma-terial de funcionamento daCEL, alguns elementos descon-tentes tentaram levar a efeitonma-greve de 24 para 25 de de-zembro e de 31 rie dezembrooara 1.° de janeiro, a fim deorivar o Rio do seu abasteci-mento rie leite nos dias de Na-tal e Ano Bom.ENCHENTES E TRANSPOR-

TESAs enchentes dos primeiro?

dias de janeiro privaram o Riraté de 1/3 de seu abastecimen-

(Conclue na 11".)

do Paíso GENERAL Góis Mon-

teiro deu entrevista so-bre o "affaire" Borghi.

Discorda da criação da Comis-são doa 3 generais, constituídapor decreto subscrito por todoo Ministério, inclusive os tresministros militares. Inclusive,portanto, o substituto interinodele próprio, o general Caiiro-bert Pereira da Costa.

• • •Traz também para o assunto

o general Dutra, dizendo que oque se pretende com o inqueri-to contra o aventureiro do ai-godão é afirmar que o generalDutra deve sua eleição ao di-nheiro subtraído d0 Banco doBrasil. A única pessoa a levao-tar a questão é o general Góis.O que se tem dito sempre é quso general Dutra nada tem a vercom o caso, e a prova disto é quoos atuais ministros militares,que serão seus ministros, subs-creveram o decreto. Borghi êquem procura se misturar como presidente eleito, para fugiriío castigo. O trabalho é sepa»rá-lo. Trabalho da imprensa do-rnocratlea e sobretudo do ge-neral Dutra

• V

O general Góis acha que. emvez de um Inquérito sobre Bor-ghi, o Exercito devia realizar ¦um inquérito sobre suas oro- .prias culpas de guerra, á seme- ;Ihança do que nos Estados Uni- jdos se fez em torno de "PeartHarbor". E. generosamente, seoferece para um dos réus nestoinquérito, em substituição a©do sr. Ugo Borghi. E' muitageneroso da parte do ilustre mi-litar, mas não podemos concor-dar. Motivo: n3o achamos queo nosso Exercito tenha culpasde guerra. Não tivemos, 'ao quese saiba, nenhum "Pearl Har-bor",

w » o

O general Góis disse mais quetudo resultava de mcnelos poli-ticos no sentido de atrair asforças armadas pára um casotipicamente "político". E diaque esta foi sempre a tática:utilizar ós elementos "maisbroncos e vaidosos" de sua cias-se para manobras estranhas &missão das forças.

• a

O general Scarcela Portela,representante do Exercito naCom!ss8o de Inquérito Borghi,respondeu ao general Góis. Ovenerai Canrobert Pereira daCosta, ministro interino daGuerra, também disse algumaf-nlsa. Está tudo na primeiranarina. Polo que o leitor jádeve ter lido.

o • t»

Pelo que, também, ponto íl=nal.

BRASILIENSE.

Enviada de"Sombra" foiroubada emNova York.

NOVA YORK, 25 (U. P.) —A senhorita Aida de Lucena. daavista "Sombra", do Rio, foivitima de um roubo de jóias,mando hospedada no Hotel3laza. (

A senhorita Aida de Lucena'stá em visita a Nova York pa-a obter material para artigosobre modas femininas e a po-litica da boa vizinhança.

0 Importante é o Ponto de Vista Nacio-nal Em Relação Aos Regimes Facistas

de Franco e Salazar0 Discurso do Prof. Hermes Lima Na Homena-gem Promovida Pela União dos Democratas

Portugueses do BrasilTeve lugar, na noite de on-

tem, na A.R.I,,._a homenagemque os • portugueses democratas,exilades do regime fascista deSalazar e membros da Uniãodos Democratas Portugueses doBrasil, prestaram ao professorHermes Lima, deputado eleitoa presidente da Associação dosAmigos da Democracia Pcrtu-guesa.

Estavam presentes a essa fes-ta de confraternização demo-cratica, representantes maisautorizados da luta pela demo-cracia em Portugal e na Espa-nha, notando-se. além de umgrande numero de pessoas, osseguintes escritores nacionais:Emil Parah, Sérgio Buarqift deHolanda, Anibal Machado, Oso-rio Borba, Afonso Arlnos deMelo Franco, João Mangabeirae prof. Homero Pires.

Falaram diversos oradorestendo usado da palavra, pelosdemocratas portugueses, o srSarmento de Beires. Falaramainda os srs. Anlceto Monteiro,

Dante Costa, Jesus Garcia (pe-los -espanhóis anti-fascisras),"Jaime Cortezão e Moura Pinto.

Agradecendo a homenagem,falou Hermes Lima. O seu dls-curso, de muita oportunidade,frisa que o importante para aAssociação dos Amigos da De-mocracia Portuguesa nâo era aopinião da colônia aqui domi-cillada mas sim a opinião dosbrasileiros sobre os regimes fas-cistas de Salazar e Franco, bemcomo a reação a toda e qualquerforma de fascismo no mundo.

PRISÃO DE VENTRE

M/$/M®J/i\36 ótimas pi\vlas\

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Diário Carioca8. A. DIAElO CAIUOCA — Dlrutnria: Horacto de Carvalho júnior.

presidente: E-nt--**- Jobltn, sncrí-tnro; 3 B Gu'marâfls, ger-ntu

PRAÇA rlKAIlKNTKH. 77 Telefones: ilireçllo! '.a-Hi'!**-) e 22-m5;Hecretarla: 4-5571; R.-d.içíí..: 22-1580* üurcncia 22-8035; Publi;cii-ad'*: 22 Molft: nfiriuna: 82,0824.

NUMERO AVULSO: 0r$ 0,40; nou -lo-nincon <"r$ 0.51) Por bvíSoCrt O.fiO. Ansinnturas: «mini f!r$ 911.00; aemestral O? fio.UÚ.

HIICUHHAIB: — «lio Paul..: rnn Xmiet oê «ledo. B4 1° ond tel.:4-08110 Relo 'inrznntu, ruu da Bahia, 919. tol. : 2-0765. Curitiba,riin Ziunenlin l,itnn 220.

ANO XIX 26—1—1946 N. 5.398

A nossa opiniãob.-,**-*----^.*!» ¦^-•^¦¦i»-*^*-»-****-*-»*^

A GREVE DOSBANCÁRIOS

0, MEDO DO PARLAMENTARISMOMantido de Medeiros

Lendo o projeto de Consti- quanto ao direito de proprleda- sem Interrupções que podia re- tas, revoluções, com as conse-tuição elaborado pelo sr. Sam- de, engenhosos artifícios para cusar. Não aguardava a repll- quentes suspensões das garan-paio Doria tem-se a triste tm- atingir á justiça social e ao oa do Parlamento. Enrolava tias constitucionais, prisões, de-pressão de que o homem em bem estar econômico, se a se- .papelucho e ia embora, pou- missões e deportações... Den-torno do qual girou o movimen- paraçâo des Poderes do Estado pando-se ao dissabor dé ver tro da estabilidade aparente doto politico do pais durante os se mantiver, como no presiden- contestadas as suas afirmações. Poder Executivo, gera-se a ins-

90 dias que clalismo, tendendo Inevitável- üma comedia perfeitamente tabilidade espiritual da Naçãodeveriam ter níente á preponderância de um Inócua na apuração das res- cujo desenvolvimento economl-"abalado Executivo praticamente lrres- ponsabllidades efetivas do Exe

-_-_»&_

Brasil" parapô-lo no ritmodo movimentomundial, vivefora deste

ponsavel?Na Constituição de 34 pen-

sou-se que -estava satisfeito odesejo nacional de sentir a res-ponsabilidade do Poder Exe-

cutlvo. que continuava a agircomo entendia.

mundo e o seu cut,VOj atribuindo-se aos ml-

co sofre as suas naturais reper-cussões.

Observando serenamente «personalidade do general Du-tra, sua atitude durante a cam-panha eleitoral, a composiçãode seu ministério, Incontestável-

Ia*»****, -movimento dos bancários caiu num pontof A morto. Com o gesto do ministro do Trabalho,

J mandando arquivar o processo relativo aos\a-tirS trabalhos da Comissão Paritária, o poder pú-blico permanece de braços cruzados ante a greve, de-cidido a não dar mais um passo no sentido de sua¦solução. ."._. „,

Já manifestamos claramente nossa opinião sobreo assunto. Falamos írancamente aos bancários, mos-toando que nada justificava a precipitação da paredequando o sr. Carneiro de Mendonça se dispunha a es-tudar rapidamente o seu caso. Iá que haviam espe-

yado cinco meses pela homologação de resoluções as-sentadas, esperassem mais alguns dias, dando tempo

Agora, ao ter de votar umaConstituição para o pais, os ho-mens mais Inteligentes procla»

mam a .necessidade de gover-relógio parou mslTo-* o comparecimento á nos estáveis, esquecidos de qu. mente feliz, a despeito dosi nos anos ante- Camara dos Deputados para foi por se ter tornado estável de imensos compromissos politicos

|*||M riores ao se- derenderem a sua politica. De mais que o sr. Getulio foi dc- resultantes de sua vitoria elei-' culo atual. ,ato, essa teria sido uma medi- posto. toral — nele se encontra umOuvindo as pessoas que têm da util> ^ desse compa.recimen- . estebli*dade de um e-over. Presidente perfeitamente adap-

falado sobre a próxima carta to resultasse qualquer coisa de no n5n nrendp fl0„ *

ro« tavel ao regime parlamentarconstitucional, ja a Impressão pratiC0i tal como a confirma. ^ue o c^mnTm mas ás^ idíat no qual as <-!****-•*-*-<-** que se„ rlíf-rxnf- omhnrn. nãn sela __"_ _.. ___-.•—.- __ „¦..•.,».... °.Ue ° COmpoem, mas as lae.as _„•___ ,-_ nra,iHonf. <,s„ r-.r_-

A opiniãodos leitores

ts#^-#>_---<r--*- m+Ím+ae**»0>4m**m1'»m*i4h»M+ea*f*N_PS_****-_*

As cartas dirigidas a esta se"ção são condensadas

é diferente, embora não seja çao ou demissão do ministro,mais confortadora. Domina-as o pavor das correntes sócia-listas de possivel, articulaçãono futuro Parlamento. E ho-mens, com a cultura formosa deum Hermes Lima, repetem ovelho refrão de que o Parla'

O que o animam. Se esse gover- exigem do presidente são preclsamente es que ele tem mos-trado, quer como candidatoquer como presidente eleito e

ao

segundo o voto da maioria. ¦_¦ no tem reBimente um prografetchlsmo presidencialista era, ma de ldé;as e estas idéias coin.porem de tal forma arraigado cldem com as da malorla dano espirito dos constituintes de Na âo _ representada no Parla <-¦-**•.*\ se« conu.?to- *9 as33 Que essa simples presença mento por seus mandatários W1.** ****** «*"} lbri°* dfa ca-dos ministros na Camara se govorno tera a estabilidaas pa° ?ade

de4 medlT "*, '-Í°^revestia de um ritual em que _em .. lt de ..* políticas em jogo para dar-lhe.-

mentarismo é inadaptavel au se reconhecia a majestade do a posição que lhes cabe, semBrasil, onde a melhor forma de ,pod€r Executivo. Em chegan- Quando, porem, se estabelece sacrifício' do todo.governo seria a de um presi- do 0 minlst*o, parava tudo. 0 antagonismo entre o governo Mas o vicio presidencialistadenclalistno atenuado, como se suspendiam-se os debates no "estável" do presidencialismo não se conforma com essa si*fosse possivel atenuar um mal pont0 em que estivessem. ° a opinião publica, desde quo tuação. Quer-se o presidentecuja nocividade está em si orad0r que estivesse na tribu- não haja o remédio plástico, onipotente, que tudo faz por simesmo e no seu próprio fun- na> era COnvidado a engulir que só o parlamentarismo ole- e cuja vontade é a única. Porcionamento. seu discurso, Ir sentar-se na rece, da demissão por vo'-o de esse caminho é que se' têm

__, , .... Que adfanta ao país possuir bancada "que outro valor mais desconfiança do Parlamento, perdido vários dos que entra-titular do Trabalho para examinar, como era de seu unia Constitu:ção onde se ins- alto se levantava"... S. Excia. solução ê a que nos mostra ram pa-a a presidência sob

¦ - ¦ -- crevam principios de liberdade o sr. ministro subia & tribuna, longa historia dos 50 anos de aplausos e fundadas esperan-de idéias, concepções modernas falava ou Ua o seu papelucho. Republica: conspirações, revol- ças.dever, o processo. A greve, precipitada como foi e co-

locada no terreno em que a colocaram, seria uma gre-ve contra o governo e não contra os patrões, o que tor-nova a sua solução mais difícil, tirando-lhe o caráternormal de um simples desentendimento entre emprega-dos e empregadores. _

Assumimos essa atitude franca e dela nao ternos

razões para recuar. Nosso dever não é fazer pura de'magogia em face das agitações que afetam as colehvidades numerosas, mas dizei uma palavra de bom sen-

so e de orientação honesta aos leitores que tenham no

seio dessas coletividades.* flr *

Por outro lado, não entramos no mérito das reivin-dicações pleiteadas. Algumas delas, após o perfuneto-rio exame das mesmas através do comunicado expe-dido pelos grevistas, são justas e não acreditamos de

Hienhum modo que o espírito democrático do ministrodo Trabalho deixasse de acolhê-lhas com a melhor sim-

patia. O recurso drástico da greve, pois, surpreendeuàs pessoas sensatas, inclusive numerosos bancários

gue acompanharam lealmente o movimento da classe.

O caso, porém, e que a parede precisa sair ao pon-io morto em que se encontra. Trata-se, na realidade, de

uma greve contra um governo prestes a findar. O sr.

Carneiro de Mendonça, na defesa do prestigio da au-

Soridade, não quer voltar a intervir no assunto. E mais

do aue improvável, pois que, nos poucos dias que lhe

restam de ministério, êle satisfaça as exigências dos

bancários. No dia lü de teveieno, enttetuntu, estaremossob novo governo. Não seria muito mais razoável queos bancários abrissem um crédito de confiança a esse

aovêrno e voltassem desde logo ao trabalho, evitando

agravar ainda mais a situação criada para a vida eco-

nômica, comercial e industrial do pais pela paralisaçãodos bancos? ¦& tft 0

Enquanto isso."empregadores e empregados pode-riam entrar em contacto diretamente em cada estabele-

cimento, buscando uma composição que restituisse a

harmonia até há pouco reinante em suas relações.O que não consideramos inteligente e submeter-se

a laboriosa classe a manobras de interessados num

clima de dissenções sociais que prejudica o pais mtei-

ro Estamos certos de que banqueiros e bancários an-

seiam por decidir sua pendência com a maior brevida-

de possível. Se não ÍÔí possível um entendimento en-

ire uns e outros, estamos certos de que o funcional»

mo dos bancos ve.á reaberto o estudo de suas_ reivm-

dicações pelo novo ministro do Trabalho, que nao tera

sem dúvida, o iienor interesse em criar um conflito so-

ciai de inequívoca gravidade logo no inicio do gover-no Dutra.

Carlos

LACERDA AS RAZOES DOS BANCÁRIOS(Exclusividade para o DIÁRIO CARIOCA)

confusão. Dei-xemos, por bo*je, a lirmndicieDorghlsta.

Vejamos aquestão dosbancaries.

A atitode do-governo, em faceda greve, é a daquele bom su-jeito que dizia: reconheço o di-reito tíe greve contanto queninguém use esse direito, üsimples fato dos bancários dei*xarom de comparecer ao traba-lho não significa que devam seipostos í~i trabalhar a Policia Es-pecial, a Ordem Politica e So-ciai e os costumeiros ager.tes .iadesordem. Como muito bem dis-;e o ministro Carneiro de Men-'onça, o que ainda está de pt

é á Constitu4ç<_o de 37 que condena a greve, e o conjunto 1>léi-s Retulianas, que relegam osgrevistas á categoria de crimi-nosos. Em suma, as "inclina-ções democráticas" de GetulioMas não seia Isto motivo paraqbs .a tome a serio essa mons-tnnsa tolice e se pretenda, res-ta altura aplicar a "portaria"de 10 de novembro de 37. Seriao mesmo que consagrar Getu-lio e a sua sabedoria política;seria a justificação da dita-dura.

Não creio que se possa logi-camente desmentir o ministrodo Trabalho quando ele d'z q"<us bancários pacientaram du-rante longos cinco meses, sob ogoverno de Getulio. para agora

Deixemos, até amanhã, Ugo fixarem prazos e enviarem ulti-Borghl rondar os gabinetes mi- matuns ao Ministério, sob umnisteriais e o jornal comunista governo de transição que iá nnconsiderar grave ofensa aos in- segur-da-ieira estará pratica-teresses... do povo o desmasca- j mente extinto. E se temem or-ramento do r.egocista que fh-an- | bancários que o próximo gover-

ciou o sr Pres- p0 se ponha, cemo o de dett-.-tes. Deixemos o **0, a reconsiderar intermlna-general Góis veimente o ante-proleto de au-Monteiro otere-1 mento de salários, prolongandocer a sua dose ao infinito as aflições da espe-periódica de ra. é poroue reconhecem ao

nroximo governo esse — diga-mos — direito de procrastinn-çao.

Assim sendo não ha duv'dnque o sr. Carneiro de Mendon-ça nao pst-á lonse da venla*-**miardo diz que 1á não competea este governo decidir a quês-tí-o. e muito menos sob a pres-¦¦ão de u.ltlmatuns e prazos fa-tais.

Pacientaram demais os ban-caries, sob a pregão de quere-mis'as t comunistas, or primei-.-rs inr.erFvssados cm secundaremn política d°m"n'o<-;!ca e ôca dociinistérlo de Marcondes e Ge-ti'lio, os segunaos empenha-l'1,"m facilitar as nolsas oara o di'"idor. esiMirl.nrJof» no pretevto d:1¦'ordnm" Ord^n* e barrica va-•ia. ordnm e fila. ordem e da-•^"Togia ordem e ditadura —"orno se pudesse haver order-verdí*.rie'ra sob o domínio de um•ijforior ensar.decido.

Agora me?mo f. bem prova-•*el v'>". oueremistas e comunís-^ns e-f-*,'*m* em*>nnhados emnprofnndpr o conflito. Vela-si-\ 'lTvmiagpm d^ diário do senhor"restes Não é a d? um or-üoi*->tcr-*s*'ado em obter a vitoria•loe; b"*r.pçirios. ma* sim em fa-•;er vitimas, em cantar o mãrtl--*o. pm cipitalizar sacrifíciooara. fortalecer as fileiras e as•*onsiTnas do partido f:o"*,)nls-ta, cot-vertir-o em secio do ge-tr'i-mo no Brasil.

Mas o movimento dos banca-r'os mda tem de comunista ou

queremlsta. essa é que é a ver-dade. O setor bancário daUDN. os bancários do Movimen-to Operário Cristão (MOSC) ossem-partido, estão em maiornnmero no que os do comunís-ta MUT p oà vagos queremistasacaso sobre iventes no seu sln-dicato.

A questão foi mal colocada,tanto por alguns lideres dosbancários como pelo próprio-Mnistro do Trabalho. Nao sttrata de consideração ou deu-ocrslrteracao n*,lo minísfo ovpelo sr. .!o-*ê Linhares. Trata-se simplesmente dp obter umP-r-lirao rve ha cinco meses vem-endu adiada. Não há dwid-inue o mator Carneiro de Mer--*,on-*a não tem cu'na do adia-msnTti enervante Mas tamDempro há d ida que nenhumi-crlra pode c?ner aos bancário-:•*onão a de terem esperado mui-to

Pois - que verciadeirament"'mnorta é considerar a sua s!-fcrBP.âo e r&o os aspectos formais da quesíão.

Serii fa'so dizer que os ban-os .stfio lucrando multo Ope

'•in''o em tnxas fixas, o seu mo-vimento poae aiim-*"tar mul.tn^a^ não cresce pronorcional-'^-¦nte o rui lucro Falar, por-t-rto. ern litros pxf-aoraina--•''os dos bancos é o mesmo qur•¦izer oue estes finam cpm o-l".cros extraordinários das ln-'*rf**ias... IS^nTíos e dpsmora-."-"rios ppla p^xurrpda dos ban-""ínhos da Inflação, os bancoToram forteme"tp Racurlldçs p«"

1 ve-"dnvpi dp lo^^ur^ financel-ra pue arrasa este país.

Ma.s — por tavor - não pro-cvrr-m aí qualriiier pretexto pa-ra n-— - -ou h'>nnc"*lps n alí-mento que pleite'am. Nenh **nhan-^o pod° lls^^ente negar qurcs bin^orlos tfim ratões parr*o.,«-or rraphqr um no'vo maisNrni-iiim prde honest^ment""

afirmar-se Incapaz de arca:com esse aumento. A leiturado memorial dos banqueiros rã.co-*.**-npe. Comparar o salarKdos bancários com o dos juize**de primeira entrancia é verbe-rar a v onhosa paga que oEstado dá aos iulzes'; mas nf.n-ca significara que os bancáriossejam nababos exploradores dosbancos em que trabalham.

O **rrfo e 'pfontestavel é nu*esses rapazes sacrificam-se pelaprosperidade dos es^abelecimen-tos de crédito. Lidam com mi-lhões de cruzeiros enfrentamresponsabilidades, tentações, di-ficuldades — e nem mesmo ob-tôm certos direitos elementaresagora enumerados no seu pro-?rema de greve.

A situação das classes médias,ás qraís pertencem os bancáriosé de angustia e agonia. Sa!a-rios fixos, despesas de represen-tacão crescentes. A gravata oterno de mela confecção, a divprsfió mais moflesta os livros'•c*'-os, fl alimentação — a or--"• _acão de um lar tudo che-"•a a preços Inacreditáveis, ja-mais al"arrcados pelos saláriosnomo d'sse em Recife o depu-tado -í-âo Cleophas, "é a cor--i*'' dos salários atrás dos pre-ços".'sm sab^m os técnicos que onolitica dos aumentos de sala-rie não resolve, pois os preços-uimoríram sempre mais. Mas"o rão há uma política de pro-diicao neste n*3Ís qr-e culpa têm*,s bancários? Por que devem¦-tes ngiter. com a sua renuncians er^os dos ban«"Piros a'"--¦"laiidiram e secundaram a di-tadura? Os técnicos, que sa-t*"*m tudo, em gern] não supor•*"vi a tortv.ra das "Mas" a hu-milhacao da cornara de gene-r-.ç em fornecedores desint°res-c-n-os de vender porque há ex-cesso de procura, a disfarçada

(Conclue na 11» pag )

CRIME CONTRA OS ÍWDIOS

SAO

gravíssimas as de-nuncias chegadas auConselho Nacional deProteção dos índios, e

;& devidamente comprovada;oficialmente. Trata-se do as-tassinio frio e cruel de Índiossivil' ados no Território de RioBranco, cujos autores, coníor-me está provado pelo relatórioJo S P. I., eram sempre "sol-los por "habeas-corpuvs" e **b-

BOLETIM DO DIA

Joaquim de

SALES ALIANÇA LOGICA(Exclusividade do DIÁRIO CARIOCA

Trinta Mil CruzeirosPara o Melhor EstudoSobre o D. Federal

A Prefoitur» Instituiu um -ircniio.

lob a denominaçüo Ce "Viuirn Ki'-e«nda". n<s valor de 30 mil cni-.ei-roa, para o melhor trahMlio tor-tfirico nobre o Distrito Pfl*r>ul; -5ssp'promio si-rá entríigüe i« 20 do 3»noiro do 1947 BÜrindo-BH lnRiriçoosnn Sectctárl» Ooral do Bdi.caçRn oCulturn om 1" da nhril do corront.'ano. Oa or'(*lnft'-< dfTom sor entroiruos utá 7 í-o Sot?mhrn próximo vindouro, r-endo ns oricinnia inéditoo dMilocrnfníloB. acompanhado» do4 cflp:na. com nm mtnimo do «0 tolhaa. escritas de um so ludo, d'munsOes d-a l.Vira. por 22.

ComissSu J Igadora doa traha-lhos compor b" á dos aeRuintes mom-bros: 1 do Instituto Histórico oGoncrafico 1 da Academia Cariocadt- liOtrns, 1 do Centro Cnrinca, 1pro{eB60r do Colefrio Pedro II o 2membros do mn,ist"rio munióiiialSndlcudna pelo Secretario 6* RdiiciigSo « Cultura.

solvidos pelas autoridades lo-cais".

O mais grave ainda é o queocorreu na Fundação BrasilCentral. O relatório cita essefato: "O novo diretor, que aomesmo tempo exercia a funçãode Delegado Regional de PQ-lie' , era o engenheiro sul rio-grandense Carlos Teles. Emprincipios de outubro, o inter-ventor Barata visitou Alcoha-ca, com fins de propaganda po-litica. Nesta ocasião pronunciouTeles um discurso em que dl-rigindo-se diretamente ao pes-soai reunido da E. P. dava-lhe ordens para qv« prestassematenção máxima ás suas p&la-vras: "De hoje em diantequando avistassem indios naestrada de ferro, ninguém maisrleveria pesquisar se estes vi-nham com intenções pacificar-ou* não, mas abrir fogo contrafies. e rão deveriam atirar parao ar e nem para o chão* masfazer pontaria certa! Ele. Telesficaria como responsável porrodas as ponsenuencias" ... "Ouse acabam com os índios oupsf:-* aaabam com a civü'za--ão!" foram estas as ultimasnalavras de sua alocuçaq desvalrada, mas que foi, infelizmente, aplaudida com entuslas-mo nor todos os presentes, in-¦*'u."-ive pelo sr, coronel Bara-ta."

O que se passou depois nã<cabe neste tópico Os horrorespraticados clamam por i"annnrovidencia enérgica do gover-no- vim Wi-':--'-• —?|eto-e *

.'I .lUlÜl.ãl; iüí- nÜiOtlCCS.

Estamos em véspera da reu- ridade que se arrogava o senhor as sete cabeças. A hidra ai de- trabalhista estavam nos jardinsnião da Constituinte e até hoje Vargas. sapareceu por completo, com do Guanabara com o decretonão se sabe ao certo quem a ira 0 ditador, porém, não se su- gesto patriótico das forças ar- pronto para o ditador assinar:presidir nem qual o deputado jeit0u á prova e preferiu nr.üas e a assistência pessoal Constituinte com Getulio... Oou senador que coordenará as assjm 0 titw0 de "Usurpador", e o apoio moral do general Du- trabalhismo do sr. Segadas Via-ferças majoritárias. Fala-se em que desfrutou pelo curto espa- tra e do brigadeiro Eduardo ca a mando do ministro Mar-

alguns nomes ço de oito anos... Por ultimo Gomes, ambos chefiando o mo- condes jâ se encontrava nopara exercer um grupo de democratas tomou vimento de -9 de outubro, con- Guanabara, e se o sr. Ugo Bor-essa dupla 0 fre'0 na boca e o gaueno de cebido e realizado admirável- ghi chegou um pouco mais ta'-função, e se- são Borja, apesar de bom ca- mente pelo general Góis. Este de. com os archotes acesos, é

jam quais fo- yaleiro, rião mais se pôde- veio de Montevidéu e foi franco que estava nos gulchets dorem. escolhi- manter encarapliaúo na mor.- com o ditador e a Nação: veio Banco do Brasil recebendo 250dos hò PSD" "tàrià-T"

No cai-n"ãò-c'>'i ésténüéü unicamente-para- acabar com mi! contos-para provar incon-ou na UDN, a mão ao eral Dutra, pe- Estado Novo. E acabou. trasLavelmente que não passavadevem ser dindo-lhe socorro ao ofereceraceitos por jhe a candidatura á sua suces-exprimirem são. O general, conhecenao a

esse- partidos de emergência os fundo o homem, fez-lhe a pi-jbjetives que ambos tiveram em lheria do aceitar o oferecimen-vista desde que se organizaram to...e para o fim em vista do qualse organizaram.

Pala-se por ai num "livrobranco" da UDN. contando ahistoria — "ab ovo" — da que-da da ditadura, historia na qualdesde o inicio apareceriam os ^"""",'-li --t..-.. J~ General e o Brigadeironomes do general Dutra e do **general Góis, principais respon- * « _savels pela implantação do Es-ta.. Novo, os quais agüentarama ditadL***a, até que lhes foi im

Temes assim demonstrado que de um pobre "marmitelro", semo objetivo do general Dutra eira nem beira...do brigadeiro Eduardo Gomes Trabalhistas e comunistas sãoera derrubar o caudilhismo qr-e portanto os remanescentes-, ain-pretendia perpetuar-se no Bra- da são de todo desesperançadossil. Para isso ambos estiveram da ditadura. Partidos democra-a postos quando foi preciso con- ticos são apenas o PSD e aI or tal não esperava o cao- sumar a depCS'çâo üo sr; Ge- UDN. Mas se ambos se liga-dilho, pelo ie nunca peraoou tulio Var-*-as.* Ambos! e conse- ram para destruir o caudilhismoaquela ursada a seu ministro quentomeRte o PSD e a UDN, não pedem separar-se no mo-da Gui -a e começou a tecer qUenam _ anles de tudo ._ mento de restaiirar o regimeos pauzinhos para de uma so acabar com a ditadura para re- constitucional, nos moldes dacajadada matar doL coelhos: o

O querrmismo foi o ir.strumento de que se serviu o dita-

possível sustentar por mais dor, apoiado pelos trabalhistasrempo as ambições do sr. Ge- B-a dissidente dos comunistas, Ção.tulio Vargas, sem trair a Na- cujo chefe foi o mais ardente Dos

implantar no Brasil o regime democracia pura- que custou odemocrático Qual é, pois o ob- precioso sanerue da nossa mo-Jetivo que separa os dois parti- cidade em luta co-Hra o fascis-dos e seus dois chefe-*? Nenhum, ain europeu.Na-*-*-, pois cs separa e a demo- Seria um centra-senso fica-craela os une, no mesmo Ideal rem em campos opostos doisde reconstrução politica da Na- partidos que se bateram pelos

mesmos ideais, tanto mal?que quanto certo estou de que, in-quatro partidos

çao. partidarli do conUnuismo disputaram as eleições dote ape- vertidos os papeis, isto é. postoCom efeito, o sr. Vargas não Poi quando, apesar de adver- nas — o PSD e a UDN alia- o Brt-ri-rieiro em lugar do gen,--

submeto,- a "Polaca" ao plebis- saries. m_s estimando-se reci- ram-se no combate de morte ral Dutra, o grande soldado dacito nacional. Este teria -ido procamente, se uniram os dois á ditadura. Os outros dois, cs cruzada democrática só faria ocondição formal para justificar o""*"-"* ge"e ís para liquidar comunistas do dr. Carlos Pres- politica da "main tendue" aos* de algum modo pelo menos de vez a ditadura decepando- tes, do general Carlos Prestes. mHtantes do PSD.sià apiiréricia; legalizar a auto- lhe, de uni só golpe magistral, do capitão Carlos Prestes, e Salvo melhor juízo.., .

A C. E. L. NAO ATENDE AOSASSINANTES

O leite distribuído ontem sconsume pela C E. L. para oedifício sito á rua Senador Ver-"ueiro n. 92 estava todo dete-ricrado O morador do aparta-mento 804 acrescenta á queixade hoje, que no cerrente mês lárecebeu duas vezes l?'te dete-riorado e em 3 oportunidadesnão honvp distribuição É* assi-nante da CE L., tendo pagoadiantado até 20 de fevereiro,°m .b:diencia ás existências doPosto. Tambsm o morador á"venida Rui Barbosa 408 sequr!xa de que muitas vezesnão lhe é feita a distribuição aque tem direito, como assinan-te da C. E. L. .

Um leitor lembra que existena Europa um numero conside-ravel de brasileiros que se en-contram "sujeitos a privaçõesinomináveis, sofrendo dolorosaangustia, por estarem long* dasua pátria e impossibilitados dea ela retornarem."

E' multo justo o que diz onorso leitor, pois o gtverno temo dever de repatriar os cida-dãos brasileiros na situaçãodescrita.

Mario Bastos escreve sobre asituação do professerado mu-nicipal, no regime findo a 29 deoutubro. Valo a pena reprodu-/.Ir longo trecho da sua carta:"A nata do magistério muniei-pai, as professoras mais co-nhecidas e conceituadas, foramaposentadas pel0 art 177 dachamada Constituição de 1937.Essa serie de atos foi feita em8 de Janeiro de 1938. Ora, peloart. 177 citado, só poderiamser aposentados servidores, ouque tão mal se desempenhassemfie suas funções, que se pudessereputar a sua permanência noscarges, como contraria aos ln-teresses do serviço publico, ouque fossem contrários ao regi-me politico que acabava de serinstituído no país.

Essas professoras não cogl-tavam de ps. litica. Viviam de-dicadas ao seu magistério. Nun-ca se externaram nem contra,nem a tavor da tal Constitui-ção outorgada. Se, pois, elasnâo haviam incidido, nem nahipótese ua má conduta tun-cional que as tornasse incon-venientes ao serviço publico,nem na de se naverem rebela-do contra o regime fascista daConstituição outorgada, claro épois que ua0 poderiam ser apo-sentadas pelo art. 177. no qualsó se liam essas duas hipóteses.Mas a época era ae surpresase videncias e, enlâo, essas pio-Cessoras, diretoras de escolas,das mais distintas, foram apo-sentadas pelo famigerado a.;.177. E, corn0 quem promoveuestes atos, sabia que essas ílus-três professoras não se acha-vam enquadradas no tal art.177, uscu de uma evasiva, tn-zendo, no fim, do decreto queas aposentou "que contammais de 30 anos de serviço"Iss0 agravou a ilegalidade pur-que no art. 177 da Constitui-çâo não há referencia ao tem-po de serviço e ninguém podeacrescentar a lei qualquer hipo-tese nela nâo prevista."

Depois de varias considera-ções, diz o nosso leitor:"As proressoras assim alija-das do magistério, e entre aaquais podem ser citadas as se-nhoras Leonor Posada, co-nhecida escritora e poetisa,Olímpia Alexandrina de Castl-lho Veiga, diretora qUe foi degrandes e importantes escolas;Adélia Martano de Oliveira Mi-randa, escritora e pertencentea uma familia teda dedicada ásletras: Joseflna da Costa Mon-tenegro Andrade, uma das malacultas professoras; CarmemGalvão de Roma Santa, nota-vel quer como professora even»tual na Escola Normal, quercomo diretora ae curso prima-rio; Ana Lessa Bastos; ElviraAntunes da Silva Alves; Vitorade Barros Peixoto de Souza;Maria Rita de Oliveira Lirlo;Hilda Guimarães: Luiza Pon-seca de Ol'.vc»írà Reis: Mare-ari-ria Lutz Adnet; Maria CarmoAlves Pereira da Rorha; Ai-minda America Correia de Aze-vedo; Tereza Reis Braz daCunha; Zella Pereira Bonita-cio. para so falar naqueles cu-ranomes actidiram. neste moinpri-to, á lembrança de quem estáIraçando este comentário, cer-to como é que, não só todaaessas são professoras de ex-cep-cional destaque emo todas aaoutras afln-;ida= n0'*! t*-:*---'---medida governamental. Essasdiretoras de escolas -nunca seconformaram com aquele atoileca) e afrontoso e ago-a. di-ante da revogação do art 177•nelo sr presidente da Republi-ca. pediram a anulação r!~ de-creto de 8 de janeiro de 1938."

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946

A ADMINISTRAÇÃO

AprovadoRepública o

pelo presidente daregulamento do DASP

O Conselho de Administração, Divis ão de Orçamento, Divisão do P««-soai, Divisão de Seleção e Aperfeiç oamento, Divisão de Edifícios Publi-cos, Serviço de Documentação e Se rviço de Administração — Nas Pas-

tas da Guerra e MarinhaO Presidente da Republica tarias, Comissões de Revisão e

assinou um decreto, ontem. Corpo <le Relatores.aprovando o Regulamento doDASP que cantinuou com amesma finalidade de estudar

e orientar os problemas da ad-nünistração publica, constitu-indo-se do Conselho de Admi-nistração, Divisão de Orçamen-to e Organização, Divisão dePes-soai, Divisão de Seleto de Edl-feiçoamento, Divisão de Edifi-íicios Puolicos, Serviço de Docu-mentaçao e Serviço de Admi-nistração.

O Conselho de Administraçãopromoverá a coordenação emaior eficiência dos órgãos in-teressados em organização, or-çamento, pessoal e construçãode edifícios públicos, funcio-nando com a maioria absolutade seus membros natos, deli-beraj*do por maioria de votos.

Entre a competência da Divi-sâo de Orçamento e Organiza-ção estão elaborando a propôs-ta orçamentaria da União, fis-calizar. sua execução, estimar areceita publica, padronizar ecoordenar os orçamentos e ba-lanços das autarquias federais.A ü. O. é constituida do Servi-ço de Coordenação do Planeja-mento Administrativo, que, porsua vez é formado da Seçãodo Orçamento Geral, Seção dosOrçamentos das Autarquias,Serviço de Racionalização Ad-ministrativa, Seção do PlanoRestmtura da Admini:traçãoFederal, Seção de Métodos deTrabalho, Seção de Informes,Econômico. Financeiros, Seçãode Reestrutura da Administra-ção Federal, Seção de Métodosde Trabalho, Seção de Informes

SwjS***- AjS-*^

HO.ÍE — Vespcral ás 1°. bs-A' NOITE — Sessõc.r* ás

20 e 22 horasNOVO PROGRAMA

ORIENTAL

Uma fantasia maj-ica comos deslumbrantes qu 'tiros"CARNAVAL NO RIO"

e"SCHEHEREZADE"

\Tuma apresentação maravi-lhosa da luz negra

AMj\NHA : Vcsperal etegante ás 15 horas

TEATRO

JOÃO CAETANO

_. Divisão do Pessoal, entreoutras col as, compete estudarpropor a administrar os planosde classificação das funções ecargos públicos, propor planosde remuneração das funções ecargos públicos, e-tudar os sis-temas de promoção e normaspara melhoria de salário, apre-ciar, quando solicitada, quês-toes relativas aos servidoresrAibllcos.

A Divisão de Seleção e Aper-feiçoamento compete aplicar osprocessos mais aconselháveisao recrutamento e seleção dopessoal do serviço publico ci-vil, estudar bases de concursose provas, promover viagens deestudos e observação, no pais eno exterior, opinar sobre boi-sas de estudos e outros. A Di-são é composta da Seção dePlanejamento, Seção de ln;cri-ções, Seção de Organização eJulgamento de Provas, Seçãode Execução, Seção de Adapta-ção e Treinamento, Seção cUControle e Cursos de Adminis-tração

A Divisão de Edifícios Publi-cos compete a elaboração deestudos e normas, bem comoorientação, controle e execuçãodireta das medidas, tendo emvista o mais completo apare-Ibamento dos serviços publico^no que diz respeito aos edifi-cios públicos e respectivos equi-pamentos. A Divisão é compôs-ta da Seção de Estudas e Nor-mas, Seção de Orientação eControle de Edifícios, Seção deExecução.

O Serviço de Documentaçãotem a finalidade de coligir. or-denar, classificar, guardar, c ¦ i-servar e publicar os textos cio-cumentarios, elementos esta tis-ticos e dados discriminativosreferentes As atividades do De-partamento, alem de outrasfunções. É formada por biblio-teca, Revista do Serviço Pu-blico, Seção de Documentação,Seção de Publicações, Seção deEstatistica Administrativa, Se-ção de Expedição.

O Serviço de Administraçãocompreende a Seção de Comu-nicações, Seção d* Mecanogra-Seção do Pessoal, Seção doMaterial, Seção de Orçamentoe Portaria. Tem por finalidadeentre outras, receber, registrar,distribuir, expedir e guardara correspondência oficial e pa-pela relativos á atividade doI ASP.

A parte final do.ReguIamen-to tratardasr atribuições tíoVfuncionários e extranumerarios.do próprio DASP.

FOTOGUAI IA DA FEB NAITÁLIA

O general Hayes Kroner, adi-do militar americano, vem deoferecer ao nosso l.xc.cito umacoleção de fotografias da FEB,quando em operações de guer-ra na Itadla. A entrega seráfeita com solenidade depois deamanhã, 2." feira, As 10,30 ho-ras, no salão nobre do Minis-tério da Guerra O ato será pre-sidido pelo ministro CanrobertPereira da Costa e contará coma presença de elementos müi-tares do Exército Americanoora entre nós, bem como detoda a oficialidade do gabinetemini-terial e outras altas au-toridades e representantes da•imprensa.VAI SER O DIRETOR GERAL

DOS CORREIOS ETELÉGRAFOS

O engenheiro ten. cel. Raulae Albuquerque, atualmente

mm^MwmwsM®

BANCO

igueiredoOCtlCl «*$• ama

EDirlCIO PRÓPRIO

Diretor Presidente: Paulo Rodríguta Alvta

Diretor Superlnteu-ente: J.de .".fj-ueiVedo Rocha

Diretor Tesoureiro! C Monteiro de QueirozDiretor Secretário: Mario Marcelino Pinto

CAPITAL: «$10.000.000,00

UITANDA, Ni;

iPD•fiÉ-aíDi^ANIiRO!*.

AS-iMELHORES TAXAS

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dirigindo. importantes obras doMinistério da Guerra, dentreelas o grande edifício de apar-tamentos que está sendo cons-truido na Praia Vermelha edestinado aos oficiais das Es-colas de Estado Maior e Tác-nica, ao que estamos informa-doj vai ser o diretor geral dosCorreios e Telégrafos no gover-no do general Eurico Dutra.O antig-o prefeito militar, quetambem canstruiu o atual Pa-laclo do Exército, já iniciou asprimeiras providencias para oexerc__io de sua nova comissãoPARA OS ESTADOS U*MDOS

O DIRETOR DE SAÚDEO general dr. Florencio de

Abreu, diretor geral de Saúdedo Exército, que acaba de serdesignado pelo ministro daGuerra" para uma viagem deEstudos aos Etados Unidos daAmérica no Norte, partirá nopróximo dia 3 de fevereiro, vianirea, acompanhado do coronelAquiles Galoti, chefe de seugabinete e de autras altas pa-.entes do Corpo de Saúde. Poiocasião ae seu embarque noAeroporto "Santos Dumont",ser-lhe-á pre-tada por seusam.-, colegas e camaradas umamanifestação de apreço, inclu-sive por comissões de oficiais efuncion. do Hospital Centraldo Exército, que durante longotempo esteve sob sua eíklen-te direçãoREELEITO PRESIDENTE DO

SUPREMO TRIRUNALMILITAR

Realizou-^e, antem, no Supre-mo Tribunal Militar, com apresença de todos os ministros,a eleição peira o cargo de pre-sidente do mesmo Tribunal,Procedido o sorteio e recolhi-das as cédulas verificou-se areeleição, por unanimidade devotos do -eus pares, do gene-ral de divisão Francisco Joséda Silva Júnior, que assim con-tinuará a dirigir não só aque-la alta Corte, como a JustiçaMilitar em geral. Para o cargode vice-presidente tambem foireeleito o vi-e-almirante Aze-vedo Milanez. Proclamado oreeleito o vice-almirante Aze-Júnior e seu substituto imedia-to, foram abraçados por todosos ministros, procurador geral,juizes de segunda e primeiraentrancias e pelos demais se»ventuarios do Foro Especial eda Secretaria do Tribunal.A POSSE HOJE DO NOVO CO-

MANDANTE DA POLICIAMILITAR

__Nomeado recentemente parao carxo de comandante-gerolda Policia Militar do DistritoFederal assume hoje, as, O horasesse posto no Quartel da RuaEvaristo da Veiga o generalAlexandre Zacarias de Assun-ção, que vem de ej-ercer iden-tica função na 8." Região Mi-litai, de Delem do Pará. Atransmissão do comando seráfeita pelo general Odilio Den-nys, na presença do ministroda Justiça, comandantes deunidade', diretores e chefes derepartições e estabelecimentosdaquela Força. O ato revestir-_i3-á tíe solenidade.

ABERTURA DE VOLUN-TARIADO

.. O ministro da Guerra bai-xou ontem um aviso no qualautoriza os comandantes da 4."e 5.*' Regiões Militares a abriro voluntariado para preencheios claros existentes no Bata-!hâo dc Guardas, devendo serenviado, a Juiz de Fora e Cu-ritiba, um oficial da unidadeinteressada para proceder aosnecessários entendimntosINCORPORAÇÃO DA FUNDA-ÇAO MAUA A UNIVERSIDADE

A -í_nv-d_ -estudar-e-deliberarsobre o recente decreto que au-toriza a incorporação da Fa-culdade de Ciências Economi-cas e Administrativas do Riode Janeiro (Fundação Mauá) áUniversidade do Brasil, os aca-demicos de ciências economi-cas realizarão hoje, às 12,30horas, na sede do DiretórioAcadêmico da Faculdade de Ci-encias Políticas e Econômicas,á praça 15 de novembro, 101.uma reunião com os academi-cos e ex-acadêmicos de todasas Faculdades de Ciências Eco-nomicas.EXPLORAÇÃO COMERCIAI.

DO PORTO DE LAGUNAO presidente da Republica

assinou decreto-lei dispondo quea exploração comercial do Por-to de Laguna ficará a cargo doDepartamento Nacional de Por-tos. Rios e Canais, por inter-médio do 17.° • Distrito de Fi.--calização do Departamento, emFlorianópolis.

A renca proveniente da ex-ploraçâo comercial daquele por.to deverá _er recolhida sema-

A ANGUSTIA DA POPULAÇÃO DAILHA DE PAQUETA

Bebendo Água dos Tampões da City — A Mis-são do Manobreiro João — Duas Bombas deApartamento Para Fornecer Água a Toda a

Ilha — Sistema Único No Mundo InteiroNada menos de 50% dos ha-

bitantes da pérola da Guana-bara formam filas com latas,panelas, garrafões e toda sortede vasilhames, em torno dostampões da City, a fim de ob-ter algu*-*. litros do preclcsoliquido, foi o que viu um dosnossos redatores atualmente emveraneio naquela ilha.

Ao assistir tão desolador es-petaculo no mais procurado re-canto de veraneio carioca, ob-teve de um dos moradores an-tigos, os seguintes Informes:

"A falta dágua da Ilha resi-de unicamente no absoluto des-caso da Repartição das Águas,com relação a esse setor.

Desde 1908, época em que foifeita a captação das águas naserra de Teresopolis. a tubula-ção da adutora nã0 fo* modifi-cada, mesmo com o aumento danopulação que, naquela época,era de 1 500 almas e atualmen-te 4.500 permanentes, sem selevar em conta os veranistasque atingem a 4.000 e os "tu-

ristas'! dos domingos que emregra geral, vão" além dc 6.000pessoas, todos gastando água

Os meradores da ilha comu-mente atribuem a falta dáguaá mã distribuição do manobrei-ro João, o que é uma clamoro-sa injustiça, pois esse servidornada mais faz do que abrir efechar as seções ás horas cer-tas, send0 essa a sua unlcamissão, a qual é cumprida reli-glosamente.

O que cs moradores, proprie-tarlos e comerciantes esperam èque a Repartição atual e feliz-mente a cargo da Prefeituralhes dê mais uma adutora de3.500 metros submarinos, ape-nas Isso.

O sistema infantil adotadona ilha é 0 seguinte: duaf*bombas (tipo apartamento-funcionam altemadamente re-metendo diretamente para- cbcarros de distribuição a águaque retira de uma pequena cal-xa que represa a que vem dntidutora de Teresopolis. Mascomo essa água é pouca, asbombas dc distribuição s80 des-

Aviso Aos Oue Term'-naram a 4.a Sérí. Gi

ligadas automaticamente demeia em meia hora e aguar-dam paralisadas que a tal cal-xa represe novamente a águanecessária para uma nova dis-trlbulção. Esse sistema pareceser o único no mundo inteiropela sua perniciosa esquisitice,maxime se levarmos em contaa existência na ilha de exce-lente, caixa de distribuição ge-ral, colocada no morro do, Ma-rechal Costallat e que cs tôc*-nlcos de mela tigela resolverampôr de lado para adotar o In-crivei sistema das bombinhasde apartamento.

Outro ponto que deveria s«aqui atacado, mas que deixopara outra oportunidade, é orelativo ao desvio da verba quenos foi concedida pelo sr. JoioSimpliclo, em 1938. para a canalização Interna da Ilha e queresultou apenas na substituiçãoparcial de alguns canes por ou-tros velhos, já utilizados nossubúrbios cariocas e todos domesmo diâmetro (7 m/m» semredução de qualquer espécie econsequentemente sem pressãopara os lugares mais afastadosPena que não haja tempo paraentendimentos com o atuai pre-feito, que por certo tomariaprovidencias definitivas contraessa calamidade, mas felizmen-te o futuro prefeito, dr Hilde-brando de Góis. conhece bem oproblema de águas e, em parti-cular, o de Paquetá, onde osmoradores da ilha estão aguar-dando a sua chegada para emcomissão esclarecerem a inefl-ciência dos engenheiros incum-bldos do abastecimento da cl-dade que, até agora outra coi-sa não têm feito senão fracas-sar com a aplicação de técnicoslndigenas.

sj|>_^___________^____UMBMM*>j***BM[11l|T-r- —I—¦——————————¦¦¦——»—>¦

¦

O CARNAVAL DA VITORIA, no novo "show" doCasino da Urca é o maior acontecimento que a cida-de regista nestes últimos 10 anos. Todo mundo temafluido ao elegante grill para aplaudir os "hits" dopróximo reinado de Momo. As mais lindas marchas,sambas serão cantados por Linda Batista, Trio de Ou"

ro, Marlene Vitoria, Mar garette Lanthos e outros

NÃO PEDIU DEMISSÃO 0 DELEGADOFISCAL DO AMAZONAS

A PERÍCIA DA POLICIA CONSTATOU A FAL-SIDADE DA ASSINATURA NO PEDIDO DE

EXONERAÇÃO — COMPENSAÇÃOO caso do delegado fiscal do

Amazonas, que teria assinadoum pedido de demissão, acabade ser completamente eselare-cldo pela seção competente daPolicia, que, examinando a as-sinatura constante d0 pedido,censtatou a sua falsificação.

Desta forma, o delegado fis-cal do Amazonas, que já havia*<i'do demitido do cargo, encon-trando-se dele afastado, deverávoltar ás suas antigas funções.Ocorre, porém, que, enquantoas celsas se esclareciam, o sr.Paulo Lira nomeou um seu pa-rente para aquele cargo, não odemitindo agora, a fim de que

a hrustiça praticada fosse _-«¦parada. ,i

Entretanto, mesmo sem afãs»tar seu parente das funções, osr. Paulo Lira poderia nomearo delegado fiscal demitido in-justamente para outras fun-ções, cessando, assim, os pre-juízos materiais que vem so-frendo, graças à obra de seiVinimigos. A

Dr. Emvgdio F. SimõeiDO HOSPITAL OO SERVI»!

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4 ° serie çinasial poderão ma-tricular-se, independrntemeiiti-»*e outra exigência no CURSOTÉCNICO DE CONTABILIDA:DE do Educnndario Rui Barbosa. diurno e noturno Matri-crias abertns Rua Gago Coutinho, 25 Tclef. 25-2608 — Largodo Machado.

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nalmente á mesa de rendasfederais de Laguna.

O governo abrirá os créditosnecessários à cununuação dos:erviços que vêm sendo execu-tados pela Administração doPorto de Laguna.HOMENAGEM A MEMÓRIA DO

PROFESSOR JOÃO FELIPEDado seu nome á estação de

Fortaleza, no CearáO presidente da Uepublica

assinou um decreto pelo qualfessor João Felipe", a estaçãofe.sar João Felipe", a estaçãode "Fortaleza", da Rede deViação Cearense, na capital doCeará.

0 decreto está fundamenta-do nos relevantes serviços pres-tados á Pátria pelo professorJoão Felipe, tanto no Ceara,como quando desempenhou asfunções de diretor geral dosTelégrafos, prefeito do Distrito,Ministro da Viação e Ministrodo Exterior.SITUAÇÃO DO OFICIAL GE-

..NERAL DA ARMADAO presidente da Uepublica

assinou o seguinte decreto, de-terminando que o contra-almi-rante Ensenheiro Naval, hojevice - almirante, transferidopara o Corpo da Armada, emcumprimento ao disposto nodecreto-lei n.° 7.525, de 5 demaio de 1Ü.5, artigo 1." - § 1.°,ocupará no quadro de oficiaisgenerais do Corpo da Armadaenquanto nele permanecer, lu-gar na escala entre o vice-al-mirante Alfredo Carlos SoaresDutra e o contra-almiranteThearaldo Gonçalves Pereira

Determina tambem que, ficaassegurado ao vice-almiranteLuiz Augusto Pereira das Ne-ves o direito de optar, dentrode 15 (quinze) dias a contarda data da publicação destedecreto-lei, pela sua reversãoao quadro de Engenheiros Na-vais, conservando o mesmo pos-to de vice-almirante e a mes-ma antigüidade que tinha emrelação aoa demais oficiais daarmada, quando pertencente aoquadro de Engenheiros Navais.

A transferencia prevista nãoimportará na criação do postode vice-almirante no quadro deEngenneiros Navais, já em ex-tinção, o qual somente existi-rá em can equenela de trans-feren«_ia e quando nesse perma-necer nesse (juadro o oficial aque se refere o artigo _.°.COMPLETADO O SERVIÇO DEDESINFEÇÀÒ DO LX-TRIBU-

NAL DE SEGURANÇAJá se encontra concluído to-

do o serviço de desinfeção,conferência e arquivamento doextinto Tribunal de SegurançaNacional, procedido pela SeçãoLegislativa e Judiciaria do Ar-quivo Nacional.

Atingiu a 15.595 os processostrabalho., dos quais têm si-do, mediante requerimento, ex-traidas numerosas certidõesmanuscritas e fotostaticas.

DESPESAS DO SALÃO NA-CIONAL DE BELAS ARTESO presidente da Republi-.a

assinou decreto-lei abrindo aoMinistério- da--Educação o cre-dito e~pecial de Cr$16_.000,00para atender as despesas doSalão Nacional de Belas Artes.REGIMENTO DO D. N. O. S.

O presidente da Republicaassinou decreto aprovando oRegimento do DepartamentoNacional de Obras e Sanea-mento, do Ministério da Via-ção, de acordo com o Regi-mento, o D. N. O. S. tem porfinalidade promover, orientar,superintender, estudar, projetar,executar, contratar, fiscalizare instruir todos os empreendi-mentos ou assuntos relativosà construção, melhoramento,conservação, modificação e ex-ploraçâo de obras de sanea-mento e defesa contra inun-d ações.

PARTIRA TERÇA-FEORA OGENERAL JOSÉ PESSOA

Seguirá, na próxima terça-feira, por via aérea, para aInglaterra, o general José Pes-soa Cavalcante de Albuquerque,para assumir as funções deAdido Militar á Embaixada doBrasil em Londres.

No meio das vergonhas e das tornezas ditatoriais ha, por'vezes, "intermezzo" de ridicularias ' e ' de comicidade deso-pilante.

A historia do "queremlsmo", sem duvida, está nesse aspectoda vida anedotíca da di.adura. E não ha despropósito; que o re-lembre, poif estamos em vésperas dos festejos carnavalescos e o"queremismo", afinal de contas, foi o ultimo carnaval do regi»me deposto.

O bloco do "queremos" possivelmente se prepara para novasexibições e até já se fala numa carnavalesca parada de 100 car-ros alegóricos...

E' natural, pois os queremistas são os mais trefegos foliõesdc pais.

Esta historia alegre do "queremlsmo", entretanto, não foScontada nos seus verdadeiros termos. .;

E' que muita gente desconhece a sua origem e procedência.Todo mundo pensa quo o "queremismo" é invanção do aventu-reiro Ugo Borghi O trampolineiro da especulação do algodão,entretanto, não tem esse mérito, de que tanto se vangloria. Tal-vez lhe faltasse Imaginação paru inventa-lo o que, todavia, náoimpediu que lhe sobrasse ousadia para surripiá-lo em seu pro»veito.

Nesse tragicomlco episódio politico dos últimos dias da dita-dura, tudo caiu nas garras de Borghi. Até mesmo o queremismocaiu...

E' a historia que vou relatar para gáudio dos que apreciam"as coisas del-rei Momo.

Entre os iludidos pela propaganda demagógica do ditador —propaganda que durou quase dez anos e na qual se gastaramtoneladas de pa4 ei e milhões de cruzeiros — figura, com sua boafé pampeana, um sr. Waldir Rodrigues, getulista sincero, inefa-veimente ingênuo e simplório Envenenado pelo que ouviu e peloque leu, durante esses o:to anos, de intensa propaganda, esse ho-mem con/enceu-se que o ditador fora mesmo mandado por Deuspara salvar o Brr.sil e o mundo.

Sem capacidade paru compreender a significação da campa-niia den.ocratica, com um fanatismo e um ardor que ninguém•oae contestar, lançou o grito do ¦'queremos". A "deixa" foiformidável para os 'pro egés" ,e negoclstas da ditadura que es-tavam. ate então, acuados no silencio, prontos para se safaremdo pa's, amedrontados com os novos rumos da politica. O mge-nuo grito de Waldir no sul ecoou nos escritórios dos responsave!*-pelo Banco Continental como uma clarinada de esperança. Desdeesse momento, o queremlsmo, que era uma expressão sentimen-tal e saudosista de meia dúzia de iludidos e ingênuos, passou &ser namorado pela ambição de Ugo Borghi.

A ei" não convinha apenas aderir. O que ele ambicionava-agora, como ultirm recurso de manobra politica. era assaltar oqueremismo. Habíl en* manobras de envolvimento, o assaltanteobteve exlto. Surgiu, da noite para o dia. como "porta-estanrdarte" do bloco...

Os Ingênuos queremistas não perceberam a coisa. Nao vi«ram que estavam apenas servindo de chamariz para a arregi»mentaçao de aderentes comprados á custa do dinheiro deposita»do pelo governo, no banco do sr. Borghi, a prazo fixo.

Desta fase em diante, começou a prosperidade queremista.Quando faltava verba ». sr. Borghi apelava para Nelson Fernan-»des e este, que devia guardar o dinheiro dos trabalhadores, fa»zla sem o menor pejo os necessários depósitos no Banco Conti»nental de São Paulo, que é um reduto de Borghi.

Nâo se olhavam gastos. O que se visava era a mobilizaçãode gente, a fim de "sabotar" a disputa eleitoral democrática eservir "de" lastro para o golpe—que o ditador-estava engendrando.—no seu quartel general do Palácio Guanabara. A cidaae assistiuvários prestitos queremistas Era o ulimo cai-naval da ditadura!

Já nessa hora. a Ingenuidade de Waldir fora completamen-te esoulhaüa pela matreira lábia de Ugo Borghi. O outro ficouesquecido num ultimo plano. O aventureiro açambarcava o mo»vimento. que não criou, mas de que se serviu nas ultimas ten»tatlvas para se livrar do Inexorável ajuste de contas.

Esse aspecto inédito do queremismo merece ser divulgado.Ainda ai temos material para definir novas facetas da menta-lidade do aventureiro, que. hoje. se empavona com o titulo dccriador do queremismo Nem mesmo, ai, ele fugiu ao seu destino.Ele foi, isto sim, um especulador do queremismo.

Da mesma maneira que especulou com o algodão, tambemobteve resultados com a especulação do queremismo. Pelo me-nos, comprou no mercado-negro politico uma cadeira de depu»tado, que, para ele, ainda é uma esperança de impunidade.

A justiça, porém, ha de chegar.No ambiente democrático, os aventureiros não podem con»

servar a sua mascaraía carnavalesca queremista.Não ha mais carnavais getul'stas... Outros são os tempos.

O queremlsmo já es"á na sua "quarta-feira" de cinzas... Me-lancolico anda Ugo Borghi com as perspectivas do seu própriodestino.

A historia alegre das passeatas e arruaças do3 "meetings"de berros histéricos de "queremos", já pertence ao passado.

O carnaval, que se aproxima, é bem diferente. E' o velho eTadicional carnaval carioca E' o outro carnaval, o da cuica odo pandeiro, o das batucadas e das canções de Laurindo, que foicombater o fascismo nas montanhas da Itália.

Desse carnaval, talvez Ugo Borghi não participe. E' umcarnaval de que náo poderá tirar vantagens. A diversão que-remista chegou a seu termo. N&o teve vida longa, mas mor-reu tarde.

(Transcrito d"'A Noite", de 35 de Janeiro de 1946).

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6 Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946 DIÁRIO CARIOCA

AS ARTES

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i_f___!

Critério smòsetivoAntônio Bento

Na Mesa Redonda de críticos e escritores,promovida pelos nossos colegas d'"0 Jornal"sobre o recente Salão Nacional de Belas Ar-tes, foi discutido o critério adotado pelo jurtDará a escolha de concorrentes ás Seções Mo-derna e Geral. Ha entre os modernos, artis-tas que ficariam melhor colocados na SeçãoGeral, enquanto se encontram nesta pintoresque poderiam figurar muito bem na divisãomoderna. Isso acontece em virtude do absur-do critério adotado para a classificação dosquadros remetidos ao Salão. Como até o anopassado, um artista moderno não tinha possi-

bilidade de conquistar o prêmio de viagem pelo faciosismo ex s-tente nos julgamentos, vários pintores preferiam permanecer naaboas graças dos lideres acadêmicos Para estes, o melhor ates-tado de conduta do concorrente era manter-se o mesmo em an-tagonismo aor modernos. Não tinha importância que o pinto»,fizesse quadros que pudessem figurar numa exposição de arte

1 moderna. O essencial é que se declarasse partidário dos acade-micos. Como corolário dessa situação, o critério para a escolhaflos trabalhos ás duas Seções do Salão passou a ser «encW-mente subjetivo. Se o pintor se dizia antl-moc erno. era rotu-

lado como tal e vice-versa. Classificava-se assim a atitude odesejo ou uma manifestação política do artista e nao o seu tra-balho Qu.r nos parecer que a classificação do artista devia ser

feita pela sua ob~a e não pelas suas Intenções, pois o critério

de escolha resulta sempre duma verificação de ordem estéticae objetiva e não duma yerifiçação.pprioristtcave.^Mgfiea^tremos oportunidade de dizer, durante as trocas de ImpressõesMesa Redonda, que o critério sub etivo nao devia prevaletendo saido publicada uma af irmã iva.em senMdo con^arlo. motivo nrlo aual deixamos aoul consignada esta retificação •

°APlas,qsobre a questão da escolha dos trabalhos que. figura,

ram no ultimo Salão, recebemos diversas reclamaçõesOs Inte-

ressados queixam-se da comissão, que recusa ms g*baJhM

e...u, nntrns niores De fato: i?so acontece aqui. como ocone

Smítoteos Salões da Europa.- Os artistas r_evoUiclpnaSanto Oficio dos profes

sempre hostilizados. Quasees, por exemplo, sempre foi» nn,„.

Saião "ê

pelos pintores oficiais Consolem-se portanto, os no-ssosH,la° ' '''.., .. rerjU_.iados pelas convssoes julgado

dacer.

~ rXlderaoU S^nto OfTcio dos professores e pre»tad«ee

acadêmicos são sempre hostilizados. Quase.WSfâ&tâ^pintores franceses^ por exemplo sempre oratr*•£**", pel.

jovens artistas preteridos ouras A historia fará a verdadeira justiçadade e anulando as decisões arbitrariasdemlcos.

restabelecendo ae cegas dos jurls

ver-acar

Htâfó mm '*'"'' ?'¦'¦ ')'-'¦ '¦'¦'¦''¦-¦ ~fc immSBmwÈ&m^fr*^*^

A SOCIEDADE

Rita, uma ulherBasta se lnteres-para ficar tonto,

O CINEMAii E O VENTO LEVOU" E "O

' VALE DA DECISÃO»

An meio-dia, 4 6 8 horns, o Mo-tro Passeio continua exibi'.n'.o "...b

o Vento Levou" Nos Metros Tijueao Copacabana tstá "O Vale ria De-cisão", c»»m G-reur Gurson e GregoryPeck, que hoje começava a oer exi-bldo a puríir do muio-dia.

¦"O RETRATO DE DOKIAN GKAY

Oom Georg" Sanrter-,, Hurd» Hat-íiflld no pa; 1-titulo, Donna ReeiJo Angela Lansbury, ter. mos quintafeira próxima, no Metro Passeio, ..Truiiln "spernrln aprescntnçlio de "O

Retrnto de Dorian Gruy".

• A CASA DA EUA 82» '

O cinema atinem n auge do sen-nacionalismo em "A Casa da Rua92", a K.riinde produçü»» que * 2(>thCentury-Fnx apresentar/», segunda-feira rio Palácio, film" ond-e a ria-lidnde se una ri cao para registode um dos mais d-ramaticos aconteei-mentos deste rjoeulo.

«OS TRÊS MOSQUETEIROS"

"Os Trís Mosqueteiros", quo aRKO Radio apresentará a partir desexta feira a'e. Io dê .tvereiro noacinemas Plaza. Astoria, Olinda, Britio Star, íí a grande obra d-e Alexan-dre Dumua.

Nesta fotografia tirack num baile a fantasia vemos o Principe D. Pedro cieOrleans e Bragança e as senhoras José Wjllpnsens Júnior e Nenette de Castro.

(Foto "Sombra")

ExposiçõesDE ARTES POR

> Ministério da Edil

O DIA ASTROLOGICOa_»___r_—¦*•-' ' "" — —¦¦¦ —

Hojfj, 26 — 'lom dia para via-

Ten^.~el«Tcursõa-g-(!-^ara-t-r4utar-..d<í.._ne-.gocios de terras., minas e coiistru-efies.

ACONTECERA' HOJE,LEITOR:

AO

Seguem-se as possnbl'.idades íe-

llioo on u5o, de hoje, com horas '

numerop promissores, para os leitores nascidos em quaJsqueT dla mês6 —ino nut» períodos abaixo,

PARA OS N/- 1CID0S

ENTRE 22 DF OEZEMHUO F, 20

DE JANEIRO: — Êxito no confrcioe encontros felires com outro sexo.9, 20 e 21; 72, .83 o 84. (hs. 6

"¦ENTRE! 21 OB JANEIRO IS *8

DE FEVEREIRO: — Manlitt razoavel, a tard será de dissabores e

desente-ndimentos domésticos. 8, 6 .

10; 44, 45 e 4G. (hs. o ns.)ENTRE 19 DE c'KV EK1'T IKO E

DE MARCO: — Mandí agrada-

EXPOSIÇÃOTTTOUESAS. rcação.

ISMAILOVITPH E MARIA MARGARIDA, no Mo*el Quitandinha.

JOROE CANOVA (esculfira emmadi-iral no »restibulo &„ Museu Nil" R.-lns Art.'s.

HEI.EN F.VERSTT, no Museu N.d-p llelns Artes.

FRANCISCO DE PAULA, no Mu-seu N. de Belas Artes.

__¦_-, ¦ ii . > ¦,!»< ¦-

Não se esqueçaCAIXA REGULADORA DE EM-

PRESTIMOS — ST",:B feito hoje, c'«s9 fis 11 horus o pagamento das soguint.es pmpostas de emnrestimos

MENU DO DIA-—-^

por Saint*Ange

Era uma figura fabulosa.sar um pouco pela sua vidacompletamente tonto.

Uma mulher normalmente quantos paresde sapato possui para seus dois pés? Se forrica pode possuir dez, vinte, trinta pu comouma extravagância trinta e dois. Mas ela,Rita de Acosta Lyding. possui cento e cin-qüénta pares de sapato, quase todos pontudos,admiravelmente trabalhados, com fivelas, jóiase estojos fantásticos para a conservação.

No principio do século essa figura feml-nina causou revoluções na opinião da moda fe-minina. Além de excepcionalmente bonita,Mrs. Lyding possuía essa personalidade que hipnotiza, sugere edomina tode um luga. com sua simples presença. Na opera, elaexpunha suas espaduas famosas, seus braços de carne muitobranca, em contras'.e com os olhos de uma profundeza, umavida maliciosa, um movimento incessante.

Os biógrafos encontram nessa grande mulher uma historiainteressante, em que a aventura e a beleza, o amor e a excen»tricidade estão unidos hora por baixo, ora por cima da mesa.

Ha certas razões que fizeram dela. durante mais de dez anos,parte sensacional da grande vida de Nova York. Por exemplosua origem espanhola e as versões sobre seus casamentos (o pri-meiro aos 18 anos, com William Earl Dodge Stokes. Durou 20anos. O segundo aos 30 anos, Captain Philip Lyding. que tam-bem terminou em divorcio;

O seu excepcional bom gosto, a sua extravagância em Paris,seu amor á vida. á pintura, a todos os poetas, e principalmentesua generosidade grande fizeram de Mrs. Lyding quase umalenda. ¦ . „

Ela morou em Paris, visitou Rússia. Espanha e Itália, e poronde ela passava com sua caravana de empregados e bagagens,fazia-se a onda, homens perdendo a Unha, mulheres soltando alíngua. „¦¦ .

Uma parte da sua roupa está colecionada no Museum oiCostume Art". Cada peça da sua vestimenta era especialmentedesenhada para entoar com a forma do seu tosto o marron dosseus olhos e o preto dos seus lindos cabelos. Atè fivelas histori-cas para seus sapatos, até sedas desconhecidas, vindas nao sesabe de onde. Rendas, fitas, nomes de lugares, Veneza, Bruxe-Ias Pérsia, Turquia, China, tudo vindo especialmente para essarainha da excentricidade. Pintores mundialmente famosos a re-trataram, Genthe tirou uma famosa fotografia dela em calçaspersas e com uma das suas oitenta e sete blusas. E no tundodessa mulher de grande vida, em torno da qual rodava todo ummundo de dinheiro e emoções, existia a outra, a que mantinhacorrespondência com artistas pobres, com gênios da poesia Ro-mantica, espanhola, sensual até a religião; religiosa até o sen-sualismo, ela viveu duas vidas, a oublica e a outra.

Foi sobretudo mulher, com todos os defeitos maravilhosos eo resto de uma verdadeira grande fêmea. Viveu com lente deaumento sempre, e morreu em 19 de outubro de 1929.

Legou suas roupas a um museu, para a família entre outrascoisas a "Cruz de Cavalatra", que era jóia pertencente á familiadesde o ano de 1240. ,

Diz-se coisaõ maravilhosas dessa criatura chamada Rita deAcosta Lyding.

ENTRE 22 DE MAIO E 20 DKJUNHO: — Dores de cubeça e dn-sarmunin, conjugai. 0. 10 b 18; 23,24 e 31. (lu.- è ni.)' ENTRE 21 DE JUNHO E 22 DEJULHO — Manha favornvTl a tarde ura de tnáus' nuerurios, com noti-cias contrarias 19. 20 o 21: 91, 92b 93. (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE JULHO E 2P. DEAGOSTO: — Chance nos emprfJen-dimentos, principalmente relativo ao^nTrò~sexõ7~T57"n-6~e~22r^i27-!>3--o67. (hs. B ns.)

ENTRE 24 ')E AOOSTO E 22DE SETEMI5RO: — Boa., poSsibiH-dados a favores para os namorados.14, 17 e 23; 32, 44 o 56. (hs. ens.)

ENTRE 23 DE SETEMBRO F. 22DE OUTUBRO — ConstranKimTrtoo falta de dinheiro. 11, 12 e 24; 65,75 e 87. (hs. e ns.)

ENTRE 23 DE OUTUBRO E 22NOVEMBRO: — Probabilidades d"lucros inesperados, prlncipalmeniTpura 0s corretores e publicitárias.15, 17 tí 18; 33, 35 o 36. (hs. ens.

ENTRE 28 DE NOVEMBRO E 21DE DEZEMBRO: — Nervos ataca-dns fi disposição belicosa. 9. 11 õ12; 27 29 e 30. (hs. e ns.)

rvimims: matricula» ns. : 4204 —13836 — 17175 — 21052 — 21C561D179 — 9450 — 41494 — 2113314400 — 2'.eo?. _ 25528 — 133240443 — 41224 — 2359 — 311742004 — 10954 — 4524 — 1518515750 — 281100 — 9511 — 320512R203 — 42237 — 50010 — 20502

9126 — 15005 — 6310 — 1084223550 — 41008.

Serão picas também as propôstas lli n»»unciadas neste mês o nã1'recebidas.

__._. ""•",

_____ m mmtwm>i~a

20 a tar-vel, com noticias auspiciosas^ de será. aziarja. 7, 8 10; 62, 53, o

"Í'n*P&?2i'dB MARCO E 20 DE

ABRIL— Surprèzas agradáveis e sor-

íe nos negócios o nos amores, á. 4

_ 14' 31, 22 o 23. (hs. e ns.)* ENTRE 21 DE ABRIL B 21 DE

MAIO — Dia propicio, para consui-

tas médicas, fa7.er mudanças e pedir

favores. 1, 2 e 15; 10., 30

(hs. e ns.)

CARTAZ DO DIA !

51.

SABONETE

Vale Quanto Pesa

Desapropriações ParaExecução de Obras

O prefeito baixou dücre s: ilesa-prnpriindo; na formn dh legls!nçi!nvigent", para eonstrucfio de escolao torreno s!.tun#ò na esquina da ruaFagundes Varela, com rua Ton !de 0'iveira. nn Meier; declarandojnflfvndonro puhltro, com a d"npmi-rincão do rua Tenente CordeiroSilva, o lnirriidoiiro conhecido como TÍomtí de nia ou travoss» Ari oui*começa na Estrntffl do Barro V*"»'melho. Cm Madureira: eonsid"ra"d"nucVo industrial para fins de ex-nlornção de pedro'r.'i, o '""'• nu BÍtuado nn rua Ca.iÃ. na P~i»1ir.

ALMOÇOAbacaxi com maionnayse.

:K .*Pombos com ^otits-pois (1)

K " t>Salada dn on»i\'* flor (2) ¦

• J _ •- »

Gelatina do ptras (3)* #

(1) POMBOS OOM PF/ITTS POIS— Toste em 2 colherus rle íanteig»0u gordura de cuboln piuadinhu.

"

1 du açúcar, junto 6 pombos já Um-pos o partidos no meio nrhute como 8n<iueti. e deixe floaiTm b"m lou-ros. Incorpore alguns tomates, 1 ra-mo de cheiro 1 eenourf,. mo'ho coml|2 chicara' do agun qii" te e cubrabem u cnçarola. Quando ficarem bemmnoios côe o molho-* deite nos pombos. ,'¦'..;.

E' preciso quu nfio fique seco. enem com muito caldo. Deite em u- ».travessa, junte 2 Irrt i de petits-poisn. 0, uma 'r lher ri" manteiga e outra du nçucar e di-S" ie no» pombo»

* V *(2) SLADA HE ÒOUVE FLOR —

frozinhfl duas couves flor ; í-m^ag»»ao Riil, sem que fi-uem muito l"nr '

~r*orre em pKif|itç't»r»<» hnr.quets.--e~temnere cr-m 2 cnil"-i's de i7.eni»e, 1colher de vlrinire, «ai e oimenla »'-»reino e nr-vume nn •¦ ¦•'•-deira, comoso fosse uma ro convT flor.

SféT «*'*»*GETjATINA DE PER A — Des-

esqun 6 perus grandes, parta em•"(•'rn os centros cubra de água ufi'rver e o mldo de ll2 limfío e deixeno f,,go nlá principiai a nmolecer,Adoeo então; a ígua e reMrodo fogo.

A RAINHA DAS AÕUASl)E COLÔNIA !

A' venda em todo n Brasil

GrandeA' venda

— Bom e Barato !em todo o Brasil

Tomou Posse o NovoComandante da jj Re-

gião MilitarNo Q. G. da Praça da Republi-

ca realizou se. ontem „ nto de possedo general Salvador Oesar Obmo.nas funções <»" comandante da IaRegião Militar. Transmitiu o cargo

n guneral Falconieri da Cunha, quoo vinha exerc-ndo interinamente.

OINÜLANDUl

CAPITÓLIO (Passatempo) —

Questfio d'e Zoologia (Variedade)"Geleiras e ..ugos do Parque Na-oi,ma!" (Viagem) "No MementoExato" (("nrios.idnd-e) — "Aconte

rteu Ontem" (Dr. Osvaldo Orna ía descoberta de febre nmareln) —"A Frorteirn Verde" (Desenho tte-nlcolor) — E -oticlni. in»c- nnr\anais. A part!- de 9 20 da maubâ.

OTNE S.*n CARLOS — "OsFilhos Mnnr*-íirn" (Filme Argentino)com Pcnifn Serrador.

IMPERTO - "Um Passo Além d-aVida" c»»m J)hn Ga 'ieU.

Estiveram f"sontes o tonente coro-nel Pedro Geraldo de Almeida, re-

presentnndo o ministro da Guftrra,_to.dos 03 generais atualmente n~stacapital, além de chefes de estabele-cimentos o i"nnrtlções, e outras au-toridades militares.

Ao tomar posse, o <»renera] CésarObino pronunnit» ¦ um discursr quufoi mnlto aplaudido.IMPOSSAT,0 TAMBÉM O CHEFE

DO E. M. REGIONALO coronel Gastão G. da Cunha,

cbpfe do Estado Maior Regional tamIvm tomou pusso de suas novasídnções.

QUINA PETRÓLEO

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Mel"ÍRIS — "A Dama e o Monstro"

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com Gail Russel e Diana Lynn.IPANEMA "Ò Uivo do Lobisho.

mem" e "A Cantineira do Bat»IhSó".

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"Uma Aventura nn

'•Sementes do

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ROXI — "Conflitoscom Humpbey Bogart.

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SSO LUIZ — "Conflitos D'Alma"com Hiimphdy Bogart.

CARIOCA — "Conflitos d'Aima"com Hnmphey Bogart.

AMERICA — "Conflitos d'Alma"com Hnmphey Bogart.

METRO TIJUCA — "O Vale dnDecisão" com Greer Garson o Gr™go.ry Pnck.

OLINDA — "InvasSo Atomi-ca" com Tom Neal.

STAR — "InvasSo Atômica",com Tom Neal.

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BANDEIRA — "Semente,, deOdlo".

EDISON — "O Regresso DaqueleHomem".

OSAJAU' — "Alma"Rml,osr-!,da io Vale".

GUANABARA — "A Hipócrita".SAO CRISTO'"

e "Justiça í MurrosPOLITEAMA —

ros Io Rei".JOVIAL — "A'

mus".

Russa" o

lipocrita".-"Aln.a Russa"

'Os Mosquetel

Noite 3 nha

VELOMartinica".

VILA ISBEL —Od!o".

APOLO — "Hotel Beriim"AVENIDA — "Musica para Ml-

Ihões".MARACANX — "Mrs. Parklns-

ton".l'-LUMt\-FN-PE — "Santa"

Fentnsmas d-a Fuzarca".CATUMBI — "Revolucionar*

RomsnfVo" e "A Canç5„ que Es-cn-vestê para Mini".

GUARANI — "Amor de Perdição"e "Esta Noite Morrerfis".

RIO BRANCO — "Rainha dosOoraçnuc" " "Destroyer".

. iN'1'RAI»CAVALCANTE - "Os Amores de'- d AIul Poe" o "O Seis d*

Pnns".fNHA~UMA — "Os Crimes do Dr;Vornnn" e "O Prof r Astuto".

TRINDADE — «Herói de Menti-ra" . O Ga-to Prndigio".

PEAL — "Bandoleiro do Mist*rio"

TODOS OS SANTOS — "Nascidapara o Mal" o "Explosivo".

MASC»»'IK — "Guerrilhas" e" Nuve Garotas".MEIER — "A Dama das Cam»

lias" e "Dflls Contra o Mundo".ALFA — "Viva a Juventud-e" e

"Bancando o Cupido".OOLIKKn — "Santa".PARA TODOS — "Mmo. Curió"

e "A Mulher Fera". .BEIJA FLOR — "Ozarlna".QUINTINO — "O que Matou por

Amor"PIEDADE — "Duas Vezes Lua de

Mel".MODELO .— "k Felicidade vom

Depois".MODELO — "Uma Aventura na

Martinica".MADUREIRA — "As Chaves do

Reino".ILHA DO GOVERNADOR

ITAMAR — "Climax". e "A TrihuMisteriosa".

JARDIM — "Guerra Gaúcha" e"Um Crime entru Amigos".

Escorra as peras t.me o caldo, devedar ?. chicaras. lunte 1 cálice t'fsvinhn do Poato 1 de :|iril(|ii»'i "<¦'_ »'6 folhas de -elntlnii branca » 2 »"r-me

'lias if» dlssovllc.das no fogo (in

1 chicara do água. dooe, bastante eliei--- esfriar.

DTile numa toi-m» enfeitada,untuitíb do azeite uma camada C, cal-do e leve n ¦re.liir; arrume por cimaurna can» i de perus, eubrn ccaldo o lev" a gelar, e assim sucessi-vamento mé terminar os inrrredlen:tes, guarde ea "eliidéira o utóCnfor.

I me na hora de Servir.* * # .

JANTAR:Sopa de peixe ¦ •(..

... *A ^Tigela <i% beringela

X. V- *Ovos recheados eom camarões (4)

>£• *l: *f*Lingua du vaca em papatotei,••- * *Mouss<. de morangos.

¦(4 -I-^ »Doco de chojolatu gelado/

(4) tVOS RECHEADOS COMOAMAR0ES — Cozinhe 12 ov.ub, «"âiiité em água ffiá. paru

"Snliiireni .scascas oi ni i.iKMliduilu. Corte no com-prido pelo meio õ tire as gemas, eguarde.

Levo a cozinhar 1 k. de cama-rões sem casca em 2 ch.caras _dengua, com cebola bns.uuie tolillit" t*ciiuiro. Escorra e pusse pela maquinadó me i ciirne. (J»)e o cald-o dos ca-mar Ti, junte 2 colheres do fariilha, k-yu, ar» fogo para engrossar,Incorpore a.m:s.e do» cumar .es...ea meUulu dus gemas cozidas., Doveficar como um crení grosso e comele encha apenas 12 nietanes dasclui-ns o o èue obrar leite no centro uT unia travessa. Animo uo re-dor uma grinalda com as claras ro-clicadas, voltadas par cirn. e sobreo cremo outra oum as claras vasinsvoltadas para baixo; uparárido asduas cercaduras das clavas, eite co-mo nmn listra, pet.ts pois. Cul»ra oparto descoberta do centr0 com umchefe feito com 1 chicara de leite. 2gemus cruas, 1 colher do chá deinaizena " outra ue manteiga. Dopoisde tudo pronto, passe a metade dasgemas quo bobrou pelo espremedorde batatas, diretamente sobre aparto coberta de creme, para quecaiam como cobrinhas. K' um pratomuito fino, gostoso e fácil de com-por se estudar u receita. Sirvaquento.

REGISTOANIVERSÁRIOS

Fazem anos hoje:Senhores: Eugênio Macedo

Tones; Otávio Ferreira de Me-Io; Paulo José Pires Brandão;ísrael de Carvalho Câmara;Geraldo Barreto; Oromar Ca-bral Franco; Alarico da SilvaLisboa, nosso colega da "Gaze-

ta de Noticias".Senhoras-. Marieta de Souza

Carvalho, Esteia Dardeau Senae Margarida Colangelo Ferrei-ra de Meio.

Menino: João Alberto, filhodo tenente Fernandes Carvalhoda Silva e da sra. Cândida daSilva.

Menina: Liliam, filha da cap.tte. Humberto Giulice Fitti-

- .paldi - e-da ...sra.... N_lza_.£ii vei raFittipaldl.

A sra. Amenade MartinsPalha, esposa do nosso compa-nheiro Américo Palha.

O dr. Olavo Martins Pa-lha, advogado em nosso fero.CASAMENTOS

des Perez. O ato civil será le-vado a eieito na residência dospais do noivo, í»s l _,3U nuias,tendo como testemunhas o sr.Carlos Pereira e sra. AlcéaFernandes Pereira.

A çerimenia religiosa serárealizada na matriz do Enge-nho Velho, ás 18 horas, serviu-dó de padrinhos o sr. Silvio dosSantos Cardoso e sua esposa,sra. Ester Branco de OliveiraCardoso.

— Será realizado hoje. ás15,30 horas, na igreja da Can-delaria, o enlace matrimonialda senhorinha Gioconda Froisda Cruz Lipis,' com o sr. Amil-car Guerreiro de Oliyeira. filhoda sra. Semiramls Guerreirode Oliveira.

Por ocasião da _c_erimonia re-ligirsa cantará n0 coro o tèhorRoberto Miranda, com acom-uanhamento de órgão, violino evioloncelo.FESTAS

— Realizar-se-á- hojer-ás 13 -ho—ras, na igreja do Sagrado Co-ração de Maria, no Meier, o ca-samento da senhorinha Eneai-na Antônio Alves, filha do sr.Valdemiro Antônio Alves e dasra. Noemia Lopes Alves, como sr. Genesio Cunha de Vas-concelos, filho do sr. GenesioPinto de Vasconcelos e da sra.Odete Cunha de Vasconcelos.

— Realiza-se hoje o enlacematrimonial da senhorinha An-gelica Rocha Santos, filha dasra.- Lindalva Rocha Santoscom o sr. Valdemiro Perez, fi-lho do industrial Oncfre PerezFilho e da sra, Julieta Fernan-

O CENTRO PAULISTA rea-lizará hoje, em sua sede, das23 ás a -horãsTIa mãcfrugacia,.um baile de gala comem» rativudo 329.° aniversário da funda-ção de São Paulo. O traje ser_a rigor.

— O CLUBE DE MINAS OE-RAIS realizará hoje festa dan-sante á Av. Rio Branco, 133, 3.'andar, com inicio ás 22 horas.CINEMA NA A.B.I.

O TEATROPENÚLTIMO' SÁBADO DATEMPORADA DE CHANG,

NO JOÃO CAETANOChang, que representa hoje

ás 16 e 20,45 horas no JoãoCaetano "Paraíso Oriental En-cantado", chega com a vespe-ral e as duas sessões de nojenaquele teatro á penultirna_ se-mana dè seus espetáculos;:Hoje, portanto, é o penúltimosábado da temporada.

A MENTIRA TEATRAL

Este ano haverá outra gran-de "chanchaoda" queremistaem homenagem ao "pai dospobres "e "mãe dos ricos', or-gazinada

"pela classe teatral.VOCÊ SABIA

Que "A Mulher sem pecado"já foi representada em 1942 noCarlos Gomes?COISAS QUE INCOMODAM

As falas do Roque da Cunhano filme "Os filhos mandam".

O FILME DE HOJEPALÁCIO — "Muros de ex-

piação", Antônio Spina.O CARTAZ DO DIA

GINÁSTICO - "Crime e cas-tigo" comédia, ás 21 horas.

FENIX — "A mulher sempecado", comédia, ás 21 ho-ras.

do2Ü

SERRADUR — "O BoboRei", comédia, ás 20 ehoras.

GLORIA — "O tio de Napo-leão", ccmédla, ás 20 e 22 ho-ras.

RIVAL — "A Jornaleira"comédia, âs 20 e 22 horaa.

RECREIO — "Rab0 de fo-guete", revista,- ás— 20-horas.

...a—22

JOÃO CAETANO — "Paral-so Oriental Encantado", revis-ta, ás 2o e 22 horas.O COMENTÁRIO DA NOITE

"Aproxima-se no Recreioa hora da alegria esfusiante dafuzarca desmedida", informavao Antônio Vasques ao CezarFronzi, lendo a reclame daque-le teatro. E o primeiro atordo Gloria, num português" amacarronado", comentou:

Mas o coronel Etcnegoyennáo tinha acabado com isso?

Na próxima quarta-feira, ás17,30 horas, a A.B.I. promoveuma sessa0 cinematográfica de-dicada aos associados e suas fa-mlllas. Será apresentado umprograma de filmes escolhidosque constará de um comple-mento nacional e um filme delonga metragem. O ingressotar-se-á com a apresentação dacarteira social, não sendo per-mitlda a entrada de menores deaoze anos.EM AÇÃO DE GRAÇAS

Será rezada hoje, ás 8 horas,na capela do Santissimo daIgreja do Carmo da Lapa, missaem açáo ae graças pelo aniver-sarlo natalicio do comendador

_Otavip_..FerreJ.ra.._de. J\íeJo_.a ^e-.nhora.VIAJANTES

AMIGDALASPROt FRANCISCO KIKAS

Trat fisioterapteo (sem Operagão) oela Fl)UU)UA«,AOmoderna Sinusitei — Nevtalgias e tosses çrlpais — EdOdeon. - Tel : 22 01)23.

NOVO CONSELHEIRO CO-MERCIAL FRANCÊS — Aca-ba de cnegar ao Rio de Janei-ro o sr. André Gabaudan, novoconselheiro comercial da Em-baixada da França, n_ Brasil.O sr. André Gabaudan. antigo¦iflclal paraquedista que se dis-tlnguiu durante a guerra, porsua grande bravura foi um dosorimeiros a aderir a De Gaulle,em 1940. tendo combatido emiodos os campos de batalha daEuropa.CINEMA FRANCÊS NA A.B.I.

Realizar-se-á na prexima se-¦íunda-feira, ás 17.30 horas, nodtiditorlo da A BI., uma ses-são cinematográfica de "Do-cumentarios franceses", de ca-

(Conclui na 7." pág.)

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DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946

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MjOJG «8 HORAS]Qpenaspor

poucos»dias/

f^E^ JiSÃi S^^^^^^^^^í Si fitai ffl i * yfi^^^Sfctf^^^^^S^M

*}¦ V:*«%/®>x- . DELICIOSA'! Ei5 o adjetivo^ ,. ^'/ * § i^Wtm« Sm ^_l_i«^_a_Jjjl v-^.Vf ^^AYW feltp sob medida .para cs+al ^g ^-<~'» *' GREER: üREGORX ^^^^p^ÇK».. ^M

I--^--A\^&^#\ z? Wl^//6> Puaqki -VcrtótH ... ^%-M/^^^^M & IfTfuttTilTlÍKl JBL( Sd!a sua própria fe J9P1Í1I

~ ' —— Mar» \^ /V,/77^//\- -^^TmpTaanoS I&í. 9,)$

^gg-£ COMPLEMENTOS NACIONAIS

* * * »*•*¦ UM FILME DA PARAMOUNT, A MARCA DA

"REPORTAGEM CINEDIA, 26, 38, 40 E 42", E "ESPORTE EM MARCHA", 93

to-S I M í í3 <^_l ¦ fl Esí l.SBurí -a- nniTiCU CIIMC I

~ Iffij

" Mu6'"c a 'Gores' Garotas' Piadas.

T^l í um ROMANCE 'PRA

LA OE

«* rj / - '.'1.1 -^'_^^TíTiaI171^píI\

SOCU/5(Conclusão da 6' pag.)

rater artistico, especialmentedestinada a artistas e lntelec-tuais brasileiros.VIAJANTES

Viajaram ontem, pela Aero-vias Brasil, os seguintes pasta-geiros: para Uberaba: PauloAbrantes, Elolsa Abrantes, Se-rafim Rivieirc, Aldg Bruno eJoão Rodrigues. Para Anapo-lis; Sócrates Diniz, GustavoBranco, Nei Branco Kosa Bran-co e Naci Branco. Para PortoNacional: Wilson Sotero. ParuMiaml: Armando BornstemHermann Bessler Gloria Gold-man, Osvaldo. Santos Afonso.Lili Goldman e Charles Gold-man.FALECIMENTOS

PrF.ncisco de Pauia, ás 11 ho-ras; do sr. Francisco Tadesco.

-» «l*"<-

Faleceu ontem, em sua rc-sidência, a rua Juiz de Fora nu118-A, Gra.^au', a sra. ElisaAfonso, viuva do industrial LulaAfonso e mãe adotiva da pru-fessora Elza Souza. O seu se-pultamento realizçu-se ontemmesmo, ás 17 horas, no Cemite-rio ce a. Francisco Xaviersaindo 0 feretro da casa em auese verificcu o óbito.ENTERROS

Mais Um EspetáculoPopular da Prefeitura

SEEA' BEÍ-LIZADO AMANHA KOTEATRO FENIX

Nu sério de ospõiáculos nuC oServiço de tiú'.', rn e Hççrrh-jüó Po-pular du Prefeitura- verti l~vando npf .Io, pa"a .l_Y.r ° nlY, <-U;tlirr'dn nosso povo, será realizado, amanliü. ís 11) horns, nn Tíítro Féni.x;rom ú;itrndu inteiramente gratuita,mais um concerto a cargo de renomadns urtistns .

Tnmnrão parto neste prò .rnma ossecu ntús solistas: Maria Elisa Viei-r\ Mntirü., soprano; Vanda fjftr-rdiipianista; Roberto Miranda, tõiíor.rnin ncniiiMinilinmonto dn maestroWerther Politf.no.

Esses eoncertos vfm alcançando àmaior êxito em todas "s camadas da

popuiiição pela oxc-i- ".icili dos pro-Krnmnn escolhidos o pel:-_ seleçãorins elimentcs artísticos qu" os exe-eútam.

1.. quo. .o uma vaca tiver tor-nelvos gêmeos de s."xii diferente, atnrnelra será Irremediavelmente es-téril.

2... que n cidade l" [teik.javik.ea|iital da Islândia, enitinru tenhan]>enas 28.011') habitantes, mantémiimn iiniversdnae com grande fre-quênciu e uma bib': teca publicacom 125.üOÜ volumes.

n. .. que se n ge'e:ra de OornerOrat. no Monte Mntterhnrn. nj Sul-ça, fosse de vidrn cm vez ti" gc'o.a qnantidníe daquele material dela-xtraido bastaria para substituir to-das us v'draças da Europa.

4... qu" a alfafn é um dos vege-tais mais Ciazes nu busca da acua.enviundo sun<i rnizi-s a prnfundidadi sconsideráveis; - que. frequentemen-'o, encontram-sT raiji s daquela platt-'ta

enm mais i-e 8 metros de com-primórítò.

5... (pie a pelo do elefante ímuilo nunos grossa d'o que ECral-mente pu pensa, variando u espessu-ia conforme a idade do animiugar f'o corpo; é que no »."íil"t.adult-o, ela 'em no ventre entre 15 e12 milímetros do grossura, e nascostas entre 25 e í!0 milímetros.

D... que Daniel Defoe se resolveua escrever as "Aventuras do . nbin-son Crtiso?" depois de ler. num livroBobrn ns viagens do capitão \V. Kogers. uma descrição da vida do ma-rnjo escocês Alexander Salkirk, qut).por suu Lvra u espontânea vontade,abandonfü seu navio para vivar de170-1-170» numa ilha deserta do "ru-

po Juan-Ferniindiz. nü Oceano l'acifico nas proximidades da cn3Éa doChi ".

S^

1»= ONB 47.11 .4

Porára sepultados u^item:A's 10 ho:as, no cemitério da

Ordem Terceira da Penitencia,o sr. Jo.vé Soares Ferreira.

— No cemitério de Sã0 JoãoEatista. as 17 horas, o sr. jch-quim Viana dos Santos.MISSAS

wmjsasWàf.iM

.Azsrtp. Gt>/r>í/. 9)0001*

Serão celebradas, hoje:A's 9 horas, da sra Alzira de

Morais Gouveia, na igreja deN. S. da Conceição.

Na igreja de N. S. daCcnceição e Boa Morte, ás 10horas, do sr. Xerxes José Ven-tura.

Da sra. Etelvina Santosda Silva, na igreja de Sho

í ,*^'1mjí:c«sp!;.-íí«?.a}*; '*_:.i . Ò»_CRW<FÚI10 • HEWUÍ ttMTlHf íi

-.' BtTTf MVIS r_TE t.ERSOI* '' ",

i. .'Ts.pS$«ty-si*.''^íW; Vi;1 '"wrtüLHWMlOMBtRTHU^. *" *

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. OONWVÍOOOS lUttWHÀH,. '

mmwMtmHcávAüJuiof;

-"^^ ""i ' . 1•; H^p APARTIÉ DA5 lOM5^4«a^B lTvWHÈS^y^

ii fs_!!.[!_j_^?_f__^^^(Wof/fãiOecf. Cor>**r*

Cav.uStnQumci . QXIOO.WO*'!) t <ik?«i ...W!

- MCNOriGIA? O/l fifM4_fl. «P»*.

Em todos os lugares em queos 'meninos se reuniam parao: incar, lá aparecia Molcch nosoraços da sua vitima. QuàivdqJohny queria demorar-se cmalguma parte, começava Moloch%: chorar para o levarem dali.

Quando Johny queria sair Mo-loch adormecia, e era precisoficar tomando conta dele. SeJohny, polo contrário, queriaestar em casa, Moloch d-esper-tava e lá tinha o irmão que ir

passear cem ele. Apesar detudo isto, o pobre Johny tinha.Moloch na centa de uma crian-

ça modelo, sem igual no remode Inglaterra; e dava-se pormuito satisfeito de ver tuao acontento, por cima ou por bai-xo do seu fardo, das roupas e

da enorme touca Co P'mpolho;e de andar para lã e para ca.num passo arrastado, cemo um

Jovem a quem se confiasse uniíardo extremamente pesado pa-ra as suas forçr.s e que. por fal-ta de endereço, nào pudessedescarregá-lo em parte aVuiiu .

O homenzinho que estavasentado na saleta e fatia i; »•

leis .esforços para ler em p. ? «¦

seu jornal, no meio cav^U

confusão, era o pai desta íuté-

, tt_í_s=5S=__..=as_^.s=^.Jresiante familia e o dono ctoestabelecimento designado natabp.eta que se via por cima 0aporta da loja: A. Tetterby &Cia., vendedores de jotnais.Rigorosamente falando, ele eraa única personagem em que st*consubstanciava aquela desl-gnação:

"Cia." não passavade pura abstração poética, deuma. criação impessoal, lntan-eivei.

A. loja cie Mr. Tetterby fica-va â esquina de Jerusalém-Buildings. A literatura expôs-ta com profusão no mostractorc líí dontro, consistia prtm-i-paMnente em velhos numero*ce jornais e em historias peno-ciers ilustradas, dos piratas esalteadores celebres. Fa/iamigualmente parte do capitalokuiao-social alguns feixes debengalas de junco e bolas p<j;-'ac- lanças. Cemo se Isto niobastasse, Mr. Tetterby pensaraem tempo em ampliar o se. e=-tabeleciménto com a vencia dealguns artigos de ermíe'ar-,tí-s ar- M.Tvetfiuidcdes da ddaeslaviiOi 'o'*.e de sei .roi«s_.a&s c.-.i Jbrusalcm-Buildings;.

Novela de Charles Dickem!.''"«

O HOMEM E O ESPECTROAssim, o único artigo deste ge-nero que restava no mosfiadorera 1 pequeno frasco com umaespécie de massa de bolo, cha-írnadós vulgarmente "olh.os deboi", que se tinha derretido noverão e congelado no inverno,de modo que se perdera detodo a esperança de os tirar dofrasco ou de os comer, partidoele, sem o competente temperoae vidre moido.

Mr. Tetterby tinha tentadovários outros ramos de comer-,cio e vendera brinquedos paracrianças, porque a um cantovia-se um grupo tíe pequenina*bonecas de ceva, juntas uma>f*s outras, numa confusão de-nk.rável. com os pés para cimae as cabeças para baixo: nofundo da caixa onde elas esta-

CAPITULO IX vam. para nos servirmos deuma expressão química, umprecipitado ce braços partidose pernas quebradas, üm dialemb:ou-se também1'Mir., Tet-terby de fazer concorrência ásmodistãs do lugar, mas algunschapéus de há muito fanadose de formas insólitas, relegadosti uni canto do mostrador, ates-tavam quão mal sucedido foraneste n2gocio. Mr. Tetterbyimaginou, por fim, vender tá-baco e, para atrair os fregue-zes pusera um ca*, taz na part?de fora da porta, representandoum indígena de cada um dostrês reinos ,em ação de consu-

. ilr a cheirosa planta. Umalenda poética, sugeria aos tran-sèüntes que aqueles três súditosdo Império Britânico, tendo sereunido para passar agradável-

1 mente uma temporada, acaba-ram um por fumar, outro pormascar, e o terceiro, por tomarrape; mas todas essas alegoriassô serviram de chamariz ásmoscas. Numa certa época,Tetterby pôs uma esperançasuprema na venda de jóias ba-ratas, e era assim que ainda sevia em um armário dois canõescobertos de pequenos sinetes.com misteriosos amuletos decor negra, pelo Ínfimo preço denove pences. Infelizmente, ateaquela data, a gente de Jeru-salemlBuildings tinha resistidoheroicamente a semelhante."tentações, e em resumo, Mr.Tetterby, que tanto labutara emestabelecer-se solidamenie nolocal, via tão mal compensadosos seus esforços, que a melhorposição na sociedade comercial

representada pela firma Tet-teiby & Cia. era evidentemen-te a de Companhia. De fato,Companhia, criação incorpoica,não estava sujeita aos vulgaresInconvenientes da fome e dasede; Companhia não tinha quepagar impostos e licenças;Companhia não tinha um ban-do de filhos a sustentar.

Voltemos porem para juntode Tetterby, que deixamos sen-tado Junto & mesa, em seu ga-binete, e que quisera se abstrairde sua prole, cuja presença realse manifestava de um modo tãoruiioso que não lhe permitia lero jornal. Obrigado a renun-ciar á leitura, Tetterby depôso jornal com ar pensativo edistraido e começou a andarem volta da sala, com um pom-bo correio indeciso perante adireção a tomar. Depois detentar inutilmente sacudir umou dois dos traquinas que anda-vam ás carreiras por detrásdele em f:alr'a de camisa, e quese lhe esgueiravam cemo ratos,voltou-se contra o único mem-oro inofensivo da família eaqueceu as orelhas do pobreJohny.

— Filho ingrato — disse ele,

6 esta a contemplação que temeom seu pai, extenuado pelasfadigas e pelas intempéries deum rigoroso dia de inverno.Desde ás 5 horas da manhã quecie está de pé! Não tem ver-gonha de lhe perturbar, os uni-1cos momentos de descanço e delhe impedir a leitura das ulti-mas noticias com as suas tra-vessuras? Não basta que seuirmão Adolfo ande todo o dialá por fora ao frio e á chuva,para você ficar aqui no seio dafamilia, tendo por único cui-dado tomar conta desta crlan-ça — prosseguia Tetterby, quevia na missão confiada a Johnyum paraiso na terra. — Querfazer um inferno desta casa?Quer endoidecer seus pais?

A cada uma destas perguntas,Mr. Tetterby fazia menção depuxar as orelhas de Johny.

— Eu não estava fazendonada, papai — respondeu comlágrimas na voz — estava ven-do se adormecia Sally.

(Continua amanhã>

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Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946 DIÁRIO CARIOCA- i

TRES INSTANTÂNEOS NO JOCKEY CLUB E SEIS SENHORITAS — Aos do-minqos, a "peJouse" do Hipodromo Brasileiro apresenta esse aspecto íesti-vo. Senhoras e senhoritas da nossa sociedade comparecem ás reuniões da-queJa entidade esportiva •, nos interr alos das carreiras, dando uma nota ale-

gr», essas figura* da nossa sociedade passeiam pela "pelouse"

O CA RNA VALAinda Assis Valente

8

OBRE a crônica, es-crita, 5."-feira ultima,

a respeito de umanota dada pela "A Noite"em que se noítciaua o reco-Ihimento de Assis Valente â'uma casa de saúde por estarsofrendo das faculdadesmentais, foi deixado nestaredação um bilhete. O au-tor, um médico, dr. BrahimJorge, viera procurar quemescrevera aquelas linhas.Náo o encontrou. Rabiscou,então, numa receita médicaum lacônico bilhete. Pedia,em poucas linhas, que o jor-nalista lhe telefonasse a fimde se poder "livrar o "pobreAssis" da pecha de louco".

Conversaram, então, o cro-nista e o facultativo, a vã-rios metros de distancia, pa-Ia linha telefônica. Esclare-ceu o médico, nessa pales-tra, o que há, o verdadeiroestado de saúde do conhe-cido compositor..." Assis Va-lente não está louco. Nâotem, tâo pouco, distúrbiosmentais ou enfermidadeneurótica. A verdade é, aye-nas, isto: o autor de "Cami-sa listada", boêmio, farnstae, consequentemente, dadoao álcool, vinha se excedeu-do nas suas libacões notiaa-gas. Arruinava, desse modo,sensivelmente, a sua saúde.O seu amigo, ãr. BrahimJorge, aconselhou-o a reco-lher-se a um sanatório pa-ra tratar-se fugindo ao meioboêmio em que vivia Eleaceitou o conselho. Inter-nou-se no hospital que oamigo médico lhe indicara.

« * »"A Noite", mal informa-

da, ou fazendo serisaciona-lismo, noticiou a loucura dopopular musicista. A nota.tratando-se de figura co-nhecida, como o é Assis Va-lente, correu. Provocou, mes-mo, uma crônica. O vesper-tino dera curso a uma notl-cia inveridica. O cronistaleu-a e comentou-a. Ago'a,uma solicitação de uma pes-soa amiga do atingido peloboato deu margem ao ve-sente esclarecimento. Aien-deu-se, de pronto, ao pedidode se "livrar o "pobre Assis"da pecha de louco." E aomesmo tempo, descobriu-seque "A Noite" havia noti-ciado no escuro, sem ter in-formações claras...

JOTA EFEGÊ

0 "GRUPO DO PEGA NA CHALEIRA"E 0 "CORDÃO DOS PUXASSACOS"0 Mesmo Mote, Em Duas Épocas, Definindo Ém

March?.nhas Carnavalescas a Bajulice

Festas AnunciadasESÍOKTE CLUBE JOAUIE1RO

— A diiuioria du E. C. . oalhJrodeliberou ofcreeur, hojo, Babado, 6»13 horas, cm sua sede social, à Ave-ni^a Rio Branco n. 157, uma foijon.aa & cron i carnavalesca a qualner4 o inicio don festejo» carnavaU'8-C03 no conhecido grêmio esportivo-recreativo.

EMBAIXADA DO SOSSEGO —A rapaziada foliS componente daEmtialxnt!-» dn Sossego vai realizar,hoj", um granda baile a fantasln norecinto da Churrascaria Gaúcha, nal'eira du Amostros. 0 baile teráiniaio as 23 horas transcorrendu até&s ?, horas da znanhK.

ORFEA PORTUGAL — Era co-nvemornçôo a pi ssagem do ;. anlvorsarin do lançamento da Campa-nhft Prâ «ide própria, aera rusl!:ado amanha, domingo, as 14 ho-ras. on» almoço dê confraternizaçSoit, familia orfeonica que tanto duMJ» ver realizada a sua maior nspi-rçüo aqn siç8n dn síde própria.

CLCBS DOS DEMOCRÁTICOS -Hoje, consoante o salundarlo cama-•salesco ja elaborado uma nova feata sfrá realizada no "Castelo", proitentementt sob batuta do popular"Marquís du Garatuja".

CORDÃO DA BOLA PRETA --Serfto inesquecíveis as festa» dn

hoju o amanha no veterano Cordãoda Bola Preta, uma ve» que a di"torik licVrnda pelo velho bola "shorife" Torres tora incansável para qu.nada faliu aoa folICea que 14 comX*re&orora,

Eiatostenes Frazão, um aosautores da marchinha "Cor-

dão dos puxassacos"

A bajulice tem na gíria dl-versos nomes, inúmeras dasi-gnações. As mais esqustasalcunhas, os mais absurdosapelidos, são dados aos bajula-dores, áque!es que co.tejam oaseus superiores, os seus cheles,os que lhe s&o, enfim, hierur-cinicamente mais elevados-Çhamanirilhes:

"chaleira", "pu-xassaco", ou simplesmente "pê-esse", ou "puxas". Algunsmais eruditos, dão, também,aos bajuladores, a classificaçãode "Pigelino" e, outras vez-ss,de "Flpfelino-mirim". É comumouvir-se dizer: "Fulano é cha-leira", "Cicrano é puxassaco","Beltrano é um puxa"...

Criou desse modo, o língua-Jar carioca, sempre pitoresco,delicioso, pérfido, ljíí punhadode nomes para o bajulador. Eesses termos, esses apelidos iro-nicos teriam, forçosamente, queser aproveitados peles musicLs-tas popula:es nas suas canções,principalmente nos sambas emarchinhas carnavalescos. Foiassim que, há já duas ou trtodezenas de anos, surgiu comomodinha folia, o ja ceueore"Iáiá me deixa". E foi tâogrande o exlto dessa marchi-nha que ela chegou' t aosnossos dias, ainda bem fluente,conhecida de todos. Náo háquem não conneça essa chisto-sa quadrinha:

"Iáié, me deixaBuo.r nessa ladeiraW.ue eu sou cio grupoDo pega na chaleira".

Oadetwiada, de letra facllima.musica e versos vieram pas-sanao, üe geração para geração,de Carnaval para Carnaval e es-tão hoje, como em 19.50 ou cm1899, ainda oportunas, bastan-té populares. Ás vezes, emmeio de um baile, a orqueserainterrompe a execução ae umsamba e os pist»3es, em sostem-do, em cima, atacam o "re-rrain" conliecldlssimo: " IálAme deixa". E todos, em^coro.muna animação exultante.acompanham: Iáiá me deixasubir nessa ladeira..."

O mote interessantíssimo íer-ti], sempre em voga, voltou ago-ra a ser usado. . Puseram-no,novamente, em evidencia num>versos ferinos, críticos, retra-tanao fielmente os bajuladores.Eratostenes Frazão e RobertoMartins atualizaram o assuntoda velhíssima "Iáiá me de:xa"para satirizar o "puxassaco"

que é, hoje, o mesmo "chalel-ra" do tempo de nossos avós.omrpuseram para a letia u'amusica expontânea, de^as qua

se puuein emuar em charóla,uüiii coro soado e empolgam*.Assim, o "uordào dos puxassa-uuc 'r tornou-se, desde as suaspxlmeirai audições, u'a marcin-una preferida pelos caxnava-lescoa.

üm toclas as festas, nas bata-Inm, de coiiíeti, nas reunioeatunas, a turma "eníeza" e exVplode num coro uníssono:"ua, vem o "Cordão dos puxas-

Lsacos"Dando vivas aos seus maiorais.i^uciu esca aa treílte é passado

tp'ra traz,B u Cordão dos puxassacos"

[cada vez aumenta mala...2.' PAJRTfi

Vossa Excelência... Vossa Eml-Lnència...

Puanta reverência nos cordões[eleitorais.

Tvlaii oa o Doutor cai do galho e[vai ao chão

A turma toda evolui de opiniãoE o "Cordão dos puxassacos"Cfeuia vez aumenta maisi"

Desse modo, em duas épocasdiversas, os compositores car-ntvvulescoi satirizaram o laju-lador, com os seus apelidosOucéiü, o "chale.ra", hoje o"puxassaco". Aquele ou este éo cortejador inteesseiro. êmuloao Tigelino bajulando Nero,novos "Chalaça" cortejando oimperador.

O cordão, o grupo dos en-ijiossaclores, vai desfilando emreverências, em salamaleques,semprt chaieriando, semprepuxando o saco. cavando a vi-da, procurando subir pela haju-lação. E os carnavalescos oscausticam, os Ironizam, musl-calmente, galhofelros, em pan-de;ra, sob a chuva multicor deconfetls, emaranhados nas. ser-pen tinas.

PARA 0 REPERTO-RIO DO FOLIÃOELE NAO Ê DE BRIGA

(Samba de Wilson aBtlsta eGermano Augusto)

Conheço bem o BeneditoNâo é de briga nãoMas quando pega na cuicaSamba moço, samba velhoSem sambar ninguém fica.As cabrochas pedem bisQuando o Benedito dizQue vai pararOs que dizem que ele é

[vaidosoNáo têm coragemDe na cuíca pegarBeneditoNão da ouvidos a intrigaNáo é de b:igaEle é do samba.

VARIAS NOTICIASRAINHA DO CARNAVAL —

De acordo com a ultima apu-raçáo do concurso patrocinadopela "A Imprensa", é a seguin-te' a colocação das candidatasao titulo de "Rainha do Car-naval": Dulce Pereira de Carr-valho (Catete) — 1.520; Jan-dirá Batzaco (Catete) 1.321;Genl Viana

' (Flamengo; .—

1.218; Ana RosaweKwiat (Fia-mengo) - 776 e Cristina Peo.roLeite (Catete) com 715 votos

SAUDADES DE MOMO - ARádio Tamoio está apresentan-do, diariamente, ás 12,30 uminteressante programa carna-valesco intitultdo "Saudadesde Momo". ¦

BAILE DAS ATRIZES — Inijciaram-se as "demarches" para a escolha da "Rainha" dobaile das atrizes que como ano;-anteriores, será realizado noTeatro João Caetano, algunsdias antes do Carnaval.

A ECONOMIA

As Cotações e o Movimento da BolsaCAMBIO

O mercado de cambio abriuontem, em condições estáveis.

O Banco do Brasil vendia alibra a CrS 78,90 1/16 e o doiaia Ci$ 19,50 e comprava a CrS77,77 15/16 e a Cr$ 19,30 res-pectivamente.

Assim fechou Inalterado.O Banco do Brasil afixou on-

tem para as suas cobranças ede outros bancos cotas e remes-sas para importação as segu-n-tes taxas:

A vista:Libra 78.90 H16Dólar ....... .. 19.50Coroa sueca ...Franco suíço ..Peso chileno .Peso bolivianoPeso argentinoPeso uruguaio ,Escudo

4,704,650,62 151160,46 7!l64,82 11| ti

11,04 7| 80,79 5,10

Joaquim MontebelloADVOGADO

Rea.? R. Emllls 3ampalo. 17TU» : 38 3305 - Esc R 1" deMarço. 105 1" a. 1 e ' — rela.:13 10ÍÍ4 ,¦ 43 (Í42D — Dae 10 4a12 e .Ias 16 as 18 horas dia,-.a-mnntB

O Banco do Brasil para com-prar as letras de cobertura ali-xou as seguintes taxas:

A vista:Libra 77,77 15|1CDólar 19,30Escudo 0.'8 0|lbPeso argentino ... 4,73 1116Peso uruguaio . .. 10,68 5116Franco suiço .. .. t.iti 'à\ 4Coroa sueca W 3 8.feso cuLeno 0,59 9;16

MERCADO OFICIALComp. a:

Libra •• 66,49Uoiar l"6,i>0Franco suico . .. 3,84Coroa sueca 3.93Peso uruguaio ... 9,14Escudo 0,67CAMBIO LIVRE ESPECIAL

Venda:Libra 78,90Doiar 20,00

compra:Libra 77,33Doiar .. ,.

".. .. 19,60OURO FINO

O Banco do Brasil, comprouhoje, a grama de ouro fino nabase cie 1.000 poi 1.000 ao pre-ço de CrS 22,70 e ventila ao aeCr$ 25,50 por grama.

BOLSA DE VALORESO mercado de valores regu-

lou, ontem, destitukto ae írn-portancia. Achavatn-se as apo-lices da União estáveis e Inal-teradas, com as municipais eestaduais de sorteio em ooa po-sição. As obrigações "e guerraregularam instáveis, com os

II 2

5, 89:163|161. t

1(16

5| B

preços variáveis. As açbes deoanuos e companhias nao apre-sentaram alteração alguma.

A Bolsa, hoje, sábado, naofuncionará, segundo resolveramua corretores.

VENDAS REALIADASONTEM

Apólices Gerais Cr$8 unif." 810,2 Idem, Cx$ 200, .. 180,1 Idem 1'íO.

16 D. Emls." N." .-. 820,31 Idem 822,32 idem 82o.

idem 180,Idem 180.

90 D. Emis." pt. .. 748.63 Reajust." 82o,-1 Unií.u, Cr$ 500., 440,

Obrgs.0:118 uuerra, Cr$ 100, 69.516^ Idem 70,700 iUem 71,320 laem, CrÇ 200, 140,

..151'lüem 14^,16 idem, CrS 500, .. 35u,

705 idem, CrÇ 1.000, 'Ub,150 Idem 718,

63 tüem .. .. •• .. 716,100 ioem 712,

13 idem, Or$ 5.000 3.5(0,Idem 3.550,

ESTADUAIS:Apólices:IVnnas 1." Série 184,

51 Idem 185.6 idem, 3/ Sér.e 174,

30 idem .. .. .. .. 175,105 Pernambuco . .. 62.0

6 S. Paulo Ur.if.° 1.115,MUNICIPAIS DO DISTRITO

FEDERAL180 Em.» 1904 pt. .. 62".

5 idem 1906 .. .. 180,BANCOS:

625 Comércio, Nom."CrS 200 400,

75 Idem C/l % ... 300,COMPANHIAS:

500 Nacional de Tc-cldos Nova-

America CrS 200, 600,75 Industrias Grâ-

ficas de Lucena,CrS 200, 210,

60 Ferro Brasileiro,C:$ 200 600.

DEBÊNTURES:185 Bco. L. Brasi-

leiro, Cr$ 200,8 219

6S Idem 22043 Cia. C. Brahma

Cr$ 1.000, 8 % 1.040,

SUICIBDU-SE MAWÍA PUBLICA

SUICIDOU-SI-: NA VIA PUrBLICA - Belém, 24 (PP) -A crônica policial paraense re-gistou um caso inédito, até hojeno Pará: um cidadão suicidou-se, enforcando-se num poste davia publica, altas horas da nol-te Trata-se cio sr. Emanuel Ta-vares, comerciante.

CURSOS NOTURNOS— O ml-nistro da Educação permitiu queo Ginásio "São Francisco cie Sa-les", em Teresina Piauí, tnsti-tuisse cursos noturnes.

MAQUINAS AGRÍCOLAS —Telegramas de Aracaju' anun-ciam que a ' Seção de FomentoAgrícola está revendendo aospreços de 300 a 6.000 cruzeiros,maquinas agrícolas de proceden-cia alemã e americana aos lavra-dores registados.

EXPOSIÇÃO DE ANIMAIS -Ainda de Aracaju' comunicamf, prcxima instalação da sétimaExposição de Animais e Produ-tos derivados.

COIBINDO O CAMBIO NE-GRO — João Pessoa, 24 lA.N.)— A fim de coibir o cambio ne-gro ae jornais e revistas, a po-licia reuniu os interessados puraembinar medidas que ponhamtermo & exploração dos gaze-teirds

EFETIVANDO FUNCIONA-RICS - O Interventor da Ba-hla efetivou todos os extranu-merarlus e mensalistas.

EXTRAÇÃO DE RUTILO -Solahk, 24 (P.P.) — Grandes

Para pe os Ideais Democráticos Se-

jamTELEGRAFA AO GENERAL EURICO DUTRA0 CLUBE DOS DIRETORES E PRINCIPAIS RE-

DAT0RES DOS JORNAIS CARIOCASvido: Rooalo Frold em BelieVoe, Sauce Remouiade; ena-teaubrland Bearuaise, Moussede Pommas au Gratin; Aspei-ges Noveriénne Viriaigrette;Bo ibe Glace au Kirsh, AnanasRafraichi; Cale.

Os comensais trocaram idéiassobre a situação política cio paife deliberaram transmitir ao ge-neral Eurico Dutra, presidem ueleito da Republica o seguintelelegrama; "Exmo. sr. generalE"rico Gaspar Dutra. Rua Gus-t.avo Sampaio 164 Rio, — Reu-nindo-nos peia primeira vez, de-pois das eleições de 2 de clezem-bro, nas quais o nome de vossaexcelência obteve a maioria do?sufrágios, queremos iwmrtar nr -erança de que os Ideais de-mocratleos, pelos quais a im-prensa brasileira se bateu comdenocio.-sejam plenamente rea-lizadcs r.o governo de v excia.,para honra no seu nome re.i-cidade e grandeza da pátria. —(aa) .). E cie Macedo SoaresHoraeio de Carvalho Junior. M

luló Filho. Ozêas Mota, I)anton "iblm. Austresresilo de Atai-de. Hcracio Cartier e HerbertMoses."

Pari anfitrião do próximo ai-moço foi escolhido o sr. Her-bert Moses presidente da Asso-clação Brasileira de Imprenseie diretor-tesourelro de "OGlobo".

Reuniram-se, ontem, no ai-í.. , mensal de confraterro- .>-ção. realizado no restaurantecia Associação Brasileira de lm-prensa, os membros do Clonedos Diretores e Principais Re-datores cios Jornais Cariocas,servindo de anfitrião o nossocolega ae "O Globo", sr. Ho-racio Cartier.

A mesa estava ornamentadacem Itno gosto, sobressaindo _be-les - "bouquets" dé rosas ver-melhas. o almoço decorreu nummagnífico ambiente de nordia-lidade e de Derreita união i "vistas, o que, aüâs. tem acontp-cido com as reuniões anterio-re?..

Foi o seguinte o "menu- ser-

OS ESTADOS

CAFEO mercado de caf' disponível

funcionou ontem, cali-.io eacusou baixa ias suas cotações.

O tipo 7, foi cotado ao preçode CrS 36,70 por ) quilos rutábua e nâo houve negócios so-bre o produto. Fechou lnalte-rado.

COTAÇÕES POR 10 QUILOSSTipo 38,70Tipo .. 38,20Tipo 5 .. .. .. .. 37,70Tipo 6 .. .. .. .. 37,20Tipo 7 .. .. .. •>• 36/0Tipo 36,20Movimento estatístico: —»

Entradas, 24.305 sacas, sendo,6.172 pela Central; 5 903 pelaLeopoldina e 2.094 pelo Regula-dor Fluminense, Rio; 2.553 peloRegulador Espirito Santo cs7.583 por cabotagem. Embar-quês, 215 sacas por cabotagem.Existência, 562.929 sacas.

AÇÚCARRegulou ontem, o mercado de

açúcar calmo. As cotações, per-maneceracn desconhecidas e osnegócios realizados foram re-gulares. Fechou inalterado.

. .Movimento estatístico:Entradas, 1.732. Saidas, 4.943.Estoque, 12.241 sacas.

ALGODÃORegulou ontem, o mercado de

algodão calmo com preços des-conhecidos e negócios regula-res. Fechou inalterado.

Movimento estatístico: -»Entradas nada. Saidaa 462.Estoque. 31 520 fardos.

SERVIÇO AÉREOAviões esperados e a sair hoje

VASP - Chega de São Pauloás 6,4,0; ás 11,15; ás 14,15 e ás16.45 horas e para S. Paulo ás6,55; ás 9,30; ás 12,30 e ás 15horas.

NAB — parte para Lapa eBelém ás 6 horas; para B. Ho-lizonte e Fortaleza ás 6,25 ho-ras.

CRUZEIRO DO SUL - Chegade Belém do Pa.á ás 14,30 ho-ras; de S. Paulo ás 15,50 ho»ras; de B. Aires ás 16 horas:de Corumbá ás 16 horas; de P.Alegre ás 16.45 horas e parte as6,15 horas; parte para Cuiabáás 6,45 horas e para Recife as6 horas.

PANAIR — Chega de Natale Salvador ás 12,55 horas; deS. Paulo. P. de Caldas e B.Horizonte ás 15,55 horas e par-te ás 6,45 horas; chega de P.Alegre, Curitiba e S Paulo ás16,25 horas; de Salvador, M.Claros e B Horizonte ás 17 ho»ras; de Cuiabá e S. Paulo ás17,25 horas; de S. Paulo ás17,35 ho:as e parte ás 14.15 hn-ras; parte para Caravelas eSalvador ás 5,30 horas; para S.Paulo e P. Alegre ás 5,45 horas.

PAN AMERICAN AIRWAYS— Chega de B. Aires e S. Pau-lo ás 16,25 horas e parte ás 7,30e ás 7,45 horas; parte paiaBarreiras e Miami ás 6,30 ho-ras.

Filme Sobre o Petróleo — Extração de Rutilo— Efetivando Funcionários—0 Ajax Em Santos

quantidades de rutilo estão sen-üo extraídas n0 município deIpamerl. Esse importante ml-nerio, em sua totalidade, desti-na-se á Usina Siderúrgica deVolta Redonda.

TRAFEGO INTERROMPIDO— Ainda de Goiânia noticiamque, entre Monte Carmelo eCatalão, o trafego se encontraparalisado há mais de 25 dias.

BELO HORIZONTE. 24 (Asa-pressi — o interventor assinoudecreto efetivando todos os fun-cionarlos fiscais do Estado.

O "AJAX" EM SANTOS —Noticiam cie Santos a entrada,naquele porto, do cruzador bri-tanico "Ajax", que participoudas batalhas em que foi afun-dado o couraçado de bolso ale-mão "Graff von Spee", emáguas sul-americanns.

ANIVERSÁRIO DE S. PAU-LO — Para amanhã, data dafundação da cidade, estão empreparativos os festejos em co-memcração á- data magna. APrefeitura lançará a pedra fun-damental do monumento a to-das as "bandeiras", cuja cerl-motiia será realizada no Parquede Ibirapuera, ponto de relê-rencia das "bandeiras" nassuas partidas para o sertão Omonumento que esto a cargo1o escultor Vitor Becheret. fi-sara terminado em dois anos.

ISENÇÃO DE IMPOSTOS -Curitiba, 24 (AN) — O pre-Teito desta capital acaba de

^™^'^r|f'fíniiltWWrHMttií

COMPANHIA CEEAIICA

Ata da Assembléia Geral Extraordinária Rea-lizada aos 17 de Outubro de 1945

Aos fiezes^ete de outubro fle mil novecentos e crunr^ntae clnc.o. >>«; r»"!"'e horas nn ep»?e so"!"! ria CnniDanbia Cp-ra"->>a Rrs>sile!ra; na rua Mp.xlco i,"»ipro cento e sp=centoe o!'o. ('«"i—o hr-Snípíro fnrfor. revnldos os spiis acionistas,rar,r,„,rritv„.-ir> fnojs ,i,» fi^iç. forc"«; rfo canitaí snolnl. cônfór-rvp ki. ve-:firn r-.-Io livro i*i>. nrpsprspn, o Tír-slrlcnfe d:i Com-rn"r.?n. nr Arr>p~:»o 1,vfl»if rwi--.., instalada n nsrnmblóia

nrila Cêrurníp^

rs"

DR. JOSÉ' DE ALBU-QUERQUE

Mf.rnbro ofetlvu do Soclerlnrlede Sexolotcir de Paris

DOENÇAS SEXUAIS OO HOMEMBÜA DO ROSAE O. 172 —

De « 4f 7.

p Tiçp A «frustorn pi"."»ln T.v^K nnrs SPP.rotnrir^Pm ,-q tr!í'-.-IT>os Fvi"n-iir, f>H fs«, r7n rP..,Mno. o spnfcor nrp«'r,"n*í» lê o nvtc0 deP p—?„ ^ ,,., „ eo„,„•„,„ . „A p,Vpf„_.n ^ r0—pt_

Rrnsilpir.T convida os senhores acionistaslAçtsprrihTrfi «""-prp) FNtraorrMnriria norltorln.-.itn S^íPrlátl». nn r"a IVTAyJnn n„„,orn ppn*0 j, spS-

SPTita e oito. dépinio nrim^iro an«""r ás IR bnras r>o dia 17Ar* o"'"',ro porrpn'e. tpnflo no>- fim a, rp^orrnn dos estafu-tos eoHnis. Os pp"iiorps nri-^nista1? deverão provar quo de-T^ci + orpr»! g0ltcí fÍ*"lAss nn fín»TliTllilTÍ^'í:l CO**! n í*"f,f*fOf?"T1PÍnr*a frf»s r**nc5 1?ín fle ,T?*,'>^0 & ^** n'i4'i1"«o fl"> 1ÍS4S, A^^ÓrícO

T"""»» t~s<, i.vüjtif, nirptpr-^rxíjiptrJTl. — T,?"!». ,T da Cis*ar«'f", rn»n<nr.nn^»',e. — "V-rtp av!»-o fo» óiihHiBaflfi no D'á-r:n Pi*"a?*»|; firJ^^^n flf,* r"^q fi í? f* O r*ft pnrr"^'p r^Pfi p tioy„-»v~} ^„ r<nrv,0».o«o. p^|«"o flnq ("•««! fi. 7 !) ta—b«»>i dc*e

jní»: I7t.4^^„ n Ci^-r,Kr.\un fla A<*—i->»';t—,,.:í<> rlr f!omfaT>ll'af.,.T.I!„q n r,rP<-!'''-''*n or nco<-cc!T^ia a rpíor^,, flov prfafiitnsconí-íc, Vr, P..„:f-.l0 VT _ F"l""«»i r-i.^floc: p Distribuiçãof!„ T,«nros. n fi**» r?p nor—ifir a (*!c»«i,1«»/"'in H» rtlvi^pti^ritj qf>.

O arf;^-0 ,

r1'»«¦*'o ^**»'o*»rt^ Cít,.* ^. í ,..,]

r<„o

t.»* no c-o,v.„c«.p»> C!„l,r0pf,-jn 5 pi,n^ofa •'o rn^nnii.n ^r

-o»-õo accirri, o í"lrsT>cr»l*,n ,,,, /»^rr)iriicfra""o que*» froo rios f.tat.nfoa n.-»eqp ü fpr a v.(..<.,,.;;,, çe.'"p rom n ano civ'1. nro-"po pprpl Rprâ. tn**»bpm

"n SP*"«-'rol Vn rll, írinf, flp i,ml,n a f)m Jpflf^nrlns fiv^-noR,,* e^taKpl-P»^,, n0 arM„0 Rpen}nte

Aviso Aos Que Terminaram a 4.a Série Gi-

nasialOs alunos que terminaram a

4." série ginasial poderão ma-tricular-se, Independentementede outra exigência, no CLKSOTÉCNICO DE CONTABILIDA.DE do Edufandario Rui Bar-bosa, diurno c noturno. Matri-culns abertas. Rua Cago Coutinho, 25 Telef. 25-2608 — Largodo Machado.

oaixar dois decretos-leis. isen-tando de impostos municipaisos estabelecimentos de ensino eos teatres. A medida foi rece-blda com Justos elogios pela po-pulaçào curltíbana.

vot.ar-õo a nro-A''"M*,io,"!"'*o foi nmnimpmpnfe7a p™:,C?-',n"""rT: a *">*¦ " ?«n^r r^tg

-*>r"i*"'" orno «Pprn""'''"' ™»i o n^M»n"Iro 17 r1„ o«í«*>rA rJ,— AlT.-,ro <íoarp<! ri« c•¦."s.n f,nrlp|f

Ta-nrpsir-entp.

"Tt _ ,ioY'"p

«-ao. rT, r.,.,1 r„ A,„v n«n,ni«ramns.'-rio. manrJ«J livro, n prp<,p-,(„ a*a „,,pp rio**»™:,, axlonicfoc |>in ^p

¦Q,<e>. Am»»'l»n T.-.iJolfoí„ _ ,Wpr|c K• ¦"fr T ri* Cr,1*n r»!ro T„„----. — ¦!'"••» Au^¦,.,''*" de

,. f ~ •T°c" r'"'"",;'> Mo".n,Vo Tf„g _ Marlnteao Ludolf. - Alcy Demill-ramns. Secrotarlo.

Processo N° 22.502/45MINISTÉRIO DO TRARALH0, INDUSTRIA

E COMERCIODivisão de Registro do Comercio

CERTIDÃOCERTIFICO que a COMPANHIA CERÂMICA BRASI-

I.EIRA arauivou nesta Divisão sob o n.° 2.513. por despa-cho de 10 de Dezembro de 1945. a ata da assembléia EPrnlextraordinária realizada em 17 de Outubro de 1945, que re-formou o artteo 23." dos Estatutos, do oue dor. fé Departa-mento Nacional da Industria e Comércio. Divisão de Re-trisrro do Comércio, em 11 de Dcembro de 1945 Eu Car-t-">n Cruz, Auxiliar de Escritório IX, escrevi, conferi e as-íino.

Eu, Carmen Euler, Chefe Substituto da S. R.subscrevo e assino.

E.

U

Page 9: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

DIÁRIO Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 19461 ————-_-_-—-

.........................> v..:. t..........,.::..-...-. .„.», :..¦¦...:¦ -..,-....¦ ¦.,..-..-.....s-.•/..........¦• r.,.,%lllllPí •

7-;::777:7"-7¦ 7;:77;7-7;:-7>-;7777:':7-777Saí:':>:--V-;"-7-:: ¦¦;..; :77^7;7:77:;7:7777:7777777.;::!77:;:7:-777 hBimmwm^^^^^^^^^WMÍ^P&MMíí;:í;:víí;1-^

IliiiÉàííÉfete •_.£ »<?'->* -Ü

f i-i/roncía-sé Em BuenosC. B. D., Pretendendo

i «ais do /4pifo daBUENOS AIRES, 25 (De

Paulo Medeiros, enviado doDIÁRIO CARIOCA) — A Con-federação Brasileira de Despor-tes, segundo se noticiou aqui.está disposta a contratar dezjuizes argentinos, fato este queíoi recebido com Júbilo peloscomponentes dos quadros ofl-ciais de árbitros da Associaçãode Football Argentino.

Adianta-se, ainda, que essesjuizes receberiam por um <anode prazo com opção, no caso de

Aires Uma Iniciativa dà?Contratar Dez Proiissio~Entidade Argentina \

serem aproveitados por maiorespaç0 de tempo os árbitrosmais capacitados, a lmportan-cia de 1.000 pesos . mensais, |aproximadamente Cr$ 4.000,00 ,da moeda brasileira, o que re-presenta uma tentadora pro-posta.

Cimentando o assunto, osjornais argentinos salientamque, n0 caso de serem escolhi-dos os dez melhores juizes ar-gentinos, é provável que a ini-ciativa fracasse.

BUÍiNOS AIRES-, janeiro (DrPaulo Medeiros, especial para tD C ) Via Panair — Stabileo técnico da seleção argentinaem declarações prestadas a unvespertino antes do jogo Brasi)x Uruguai, falando dos etn-lendores da sua equipe, teveocasião de afirmar que seus te-mores eram maiores quanto ao.-uruguaios do que quanto aosbrasileiros.

Hoje. possivelmente, cs temo-res do técnico argentino esta-rão ligeiramente modificados...Pisemos uma exibição contra o

Uruguai e só nào ampliamos oscore plt fatores já menciona-dos em noticiário anterior.

Gostaríamos de ouvir agora oque dirã o técnico da seleçãoargentina sobre as possibilida-des desse sul-americano Se-gundo suas previsões — não es-quecer que elas foram feitaiantes do jogo ,de quarta-feira— a classificação final seria:Argentina. Uruguai e Brasil.

E agora? Não estará ligeira-mente modificada a 0P-n-**° dogrande técnico platense?

Leonidas e Heleno, os dois comandantes do esquadrão do Brasil

SÍELENÍ9 BESILUBíUA

EM ENTREVISTA CONCEDIDA A ÜM J0RNA-LISTA ARGENTINO, AFIRMA SUA INTEN-

CÃO DE VOLTAR AO BRASIL

ETÜAR-SE-Á HOJE 0 INICIO DOTORNEIO DOS FILIADOS ESPECIAIS

EM HOMENAGEM À M0ACIR TOSCANO

BUENOS AIRES, janeiro (DePaulo Medeiros especial para oDO— Via Panair — Heleno'de Freitas foi, de todos os jo-gadores brasileiros, o que maisfans conseguiu até agora emBuenos Aires. Nem mesmo oprestigio de Domingos ou. a fa-ma de Leonidas conseguiramsunuintar a popularidade dsHeleno.

Procura-se a razão e logo 9encontramos quando vemos qu<-o clube mais popular da Ar-gentina. o Boca Juniors, estavaInteressado no crack alvi-ne-gro. E tendo o Boca a maioihinchada, logicamente o impe-tuoso centro-avante do seleclo*

| nado brasileiro seria o maisI querido dos jogadores nacio-I nais.

Correram as .mais diversasversões sobre a aquisição det£elen0 pelo clube azul e ouroNo entanto, oficialmente, agorao propiu Heleno deu a um jor-nalista local uma éntrevisUdesfazendo os rumores e deelarando seu firme proposit0 deretornar co Brasil.

Perderá Heleno sua popuia-ridade?

Na quadra do Riachuelo Te-nls Clube hoje & noite será le-vado a efeito o Torneio Iniciodo Campeonato Extraordináriorle Bisket, certame promovidopela F M. B. e destinado aIncrementar a pratica do bas-'¦:etb*ll Pr,tre os clubes da cias-se especial.

Prccurando homenagear umdos maiores beneméritos do es-por'e da cesta, Ivan Raposodedicou o Torneio Extraordinario coronel Moaclr Toscano

Quatro foram os clubes q'-:*csa inscreveram, havendo paten-te equilíbrio entre todos.

A noitada, comportará os jo-

C. x Esporte Clu-I

Jacarepa-

*;os

Imperial Bbe Maxwell.

Cl"be Municipal xgua; T. C. e

Vencedor do l.° x Vencedordo 2.° jogo.

Foram designadas as seguin-tes autoridades:

l_o j0go — Noli Coutinho eN^-nn carvalho.

2_o j( ,0 _ Nelson Carvalhre Noli Coutinho

3o iogo - Vhilu de AlmeidaSantos e Nelson Carvalho.

Funcionarão na m?sa:Crorometrista — Armando

Coelho.Apontador — Pascoal BrunoDelegado — José Palaso Fl-

lho.

PONTOS DE VISTA

A MELHOR IMPRESSÃOBUENOS AIRES Janeiro — Estava certo

¦ quando afirmava, ainda no dia do en-contro com os uruguaios, que os qossos ra-pazes tinham uma divida a saldar com oscelestes e tudo fariam . para desmancharaquela falsa impressão do nosso futebolque déramos no Estádio Centenário.

Havia, evidentemente um propósito derevanche por uma derrota que a classe e asuperioridade de nosso futebol, absoluta-mente não mereciam E saimos do San Lu-renzo de Almagro, com a satisfação de ter-

mos cumprido com a nossa missão da melhor maneira.

Para os que não assistiram ao encontro Brasil Uruguai,e acompanharam apenas pelo radio ou leram as noticiaspelos jornais poi cima, sem se défcei no estudo minuciosodos motivos que determinaram a queria de produção de nos-sa equipe esta quebra deve tei causado uma certa surpresa.

No entanto é fácil de ser explicada.* « »Conseguimos, logo de Inicio uma vantagem que nos co-

locava como favoritos do encontro Um goal de Jair, segui-do poucos minutos depois de outro tento do mesmo Jair,deixavam prevei que assistiríamos a uma goleada.

Mas veio o acidente com Jaime, e sua retirada do cam-po. Houve, evidentemente, uma quebra de produção do qua-dro com a inclusão de Aleixo oue. a~esar de ser um jogadorde bons recursos récnicos. ainda não se entende ás mara-vilhas com seus companheiros de quadro i

Vieram os dois goals urugua'os Dois cochilos de nossadefesa, o segundo perfeitamente explicável pois nos pare-ceu — e a alguns jogadores também — ter havido uma In-fração antes de conseguido o tento.

O primeiro poi sua vez explica-se muito simplesmenteda seguinte forma: Estávamos no ataque, dominando am-piamente o jogo. A bola lá na esquerda entre Chico e o

half uruguaio. Chico fez foul. A cobrança foi rápida,pronta Não houve tempo de armar as linhas. E assim osorientais apanharam a nossa defesa desguarnecida e pude-ram marcar. * » «

Ha ainda outrb ponto e dos mais importantes, que pro-vocou o decréscimo de produção de nosso selecionado. Ojogo violento empregado pelos celestes sob as complacen-tes vistas do juiz De Nicola, que prejudicou sensivelmentea produção de nosso quadro.

Dois ou tres fouls dos praticados pelos uruguaios seriambastante para provocar ao menos algumas palavras de cal-ma do juiz. S. s no entanto não tomava o menor conhe-cimento das agressões praticadas contra Zizinho e Jair emespecial. Mostrou-se de uma perfeita incoerência.

. * *

Ganhamos de 4 x 3, um escore apertado, muitos dirão.Mas não foi assim. Realmente, nos últimos minutos o jogoassumiu características dramáticas mas soubemos defender-nos com bravuni. E se a contagem não aumentou a nossofavor deva-se á atuação desastrada de De Nicola e ao jogoviolento empregado pelos ui-uguaios.

Uma impressão no entanto nos ílcou. mais grata doque todas A torcida argentina que se manifestara hostilna enrada dos dois quadros, aplaudiu bastante os brasilei-ros quando eles Jogaram bom futebol E é só isso o que pe-dimos po:s está em nossas mãos jogar bem e fazer comoue as vaias iniciais se transformem nr.s mais retumbantesformas de aolauso. pela compreensão de que aqui viemossobretudo para mostrar a pujança atual do nosso asso-ciation* TAULO MEDEIROS

MANTIDA ASUSPENSÃO DE TIM

Cientificada a F. flf. F. Dessa ResoluçãoO (ÜniiltT ro Tim, punido pola C. | te alvi-negro, ap~sar de longo e

, . ,. . ,. .„ i bum rrnndo. nfio foi d,fertdo. \3. D. por ato da indisciplina nSo | & entl-d,de mBX)rta mantevfl o adioliteve o p.rtiüo Bn'icltadn « terá . „t0 -interior 8 o popultir Tim <¦ nu? cumprir a penalidn.u sufrlda. j timiurA snppnnRn ntí o finnl da puna

O pedido formulado pelo atar.nn- que lh« foi aplicada.

i5|llilllllill'¦¦¦¦¦'¦:*7*x-.7:,,':7./;7:-;':.7; v:v>>v>vv:v:>';:x-:'::

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Jornalistas brasileiros pro-testam contra uma omissão

CELIO DE BARROS APRESENTOU AO CONGRESSOUMA RELAÇÃO INCOMPLETA — NOTA DE PROTESTO

BUENOS AIRES. Janeiro -De Paulo Medeiros, especialpara o D C.) - Via Pampr — Na ultima reunião do Con-gresso Sul-Americano de Futebol, o sr. Celio de Barros, de-legado do Brasil ao mesmo, arrogando-se poderes de envia-do pela Associação de Cronistas Desportivos do Rio de Ja-neiro, apresentou ao Congresso a relação de jornalistas bra-sileiros que ora se acham em Buenos Aires, representandojornais do Rio e de São Paulo.

A relaçro é a seguinte: Celio Negreiros de Barros, Lou-rival Dalliei Perera dr Isaac Amar. Carlos Roberto Diaz,Oduvaldo Cozzi Antônio Cordeiro. Ari Barroso, Ricardo Ser-ran, Lúcio Guimarães Geraldo Romualdo da Silva JoséLuiz da Silva Pinio Fernando Bruce e José Scassa. Trezeao todo contando com o sr. Celio de Barros que aqui veiona qualidade de delegado e não como jornalista.

UM PROTESTO

Os restantes jornalistas brasileiros que se acham cre-denciados junto á embaixada daOBD era,n» detreze a saber- Paulo Medeiros (DIÁRIO CARIOCA), Ar)Silva' ("Diário de São Paulo"», Godói Tavares ("A Noite )Aparicio Viana e Silva ("Diário de Noticias" de Porto Ale-írre"> Pimerta Neto ("O Esporte"). Tomaz Mazzom <* AGazeta") Américo Mendes ("Folhas" de Sâo Paulo). An-tonío Monteiro ("O Globo") e os locutores Jorge Cury(Radio Nacional) Blota Júnior (Radio Record GeraldoJosé (Radio Record» Rebelo Júnior '^".P^ra de S.Paulo) e Ar) Palcone (Radio Cruzeiro do Sul de S. Pau lo).endereçaram ao chefe da delegação brasileira sr C ro Ai a-nha uma nora de protesto contra a omissão do delegado efomal-ste Celio de Barros apresentando ao Oonçresso Sul-Americano de Futebol uma relação incompleta dos Jorna-listas brasileiros que ora se encontram em Buenos Aires.

Jogará Em Belo fíori-zonte o Flamengo

Deu entrada ontem, na C. B.D , o pedido de licença do Fia-mango, para a sua visita a Be-lo Horizonte. O quadro rubro-negro enfrentará -'omingo pro-xlmo o Amér-ca Mineiro, tendosolicitado permissão para jogarna noite de terça-feira contra:*m adversário ainda não desig-nado.

O esquadrão brasileiro, qua vem apresentando ótimas exibições

Maioria de Brasileiros Nnn Scralc!9 oES**

BUENOS AIRES,, janeiro. —(De Paulo Medeiros, especialpara o OIARIO CARIOCA) —Via Panair.

Benitez Caceres há poucosdias escalou um selecionado sol-americano, com os elementosqoe ora integram as represen-tações que disputara o campeo-nato extra de 1946.

Hoje, depois de observar aatuação de todos os quadros,podemos formar um melhor jui-

i da atração de cada um emconjunto e em particular decada elemento.

MASPOLI, O ARQUEIRO NTJ-MERO 1

De todos os arqueiros queapareceram, surge Maspoli ogoleiro uruguaio como a figuranumero um E vale esta fsco-'ha sobretudo, se levarmos emcenta que disputam o lugarnom o oriental valores comoVaca, e Kernandez do Chile que''emonstraram grandes quaPda*des nos fogos em que -tuararn

SAI.OMON E CASCOOs baekj- atoaram dentro >ie

>*m mesmo plano, argentinos eUruguaios- No entanto, creio•*í!ie .i ¦*-*i3ll*f*r c!*r**lr*e -*'li» ¦-* nn.'

derla formar, seria com Saio-mon na direita e Casco (para-guaio) na esqu?rda.

Com este, Tejera, do UruguaiMderla competir levando umaligeira vantagem na ciasse, in-dividual. Porém Casco é mais-impulsivo e é uma verdadeirabarreira na defesa guarani.

A LINHA n.EDIAA intermediária sul-ameríca-

na ficaria formada por Las H*>ras (Chileno), Rui e Jaime.

Rni, nos dois encontros dosbrasileiros foi a figura centra)do gramado. Jaime, apesar deter atuado apenas um Jogo eZ) minutos de outro, tendo sal-do contundido, ainda é o melhoresquerdo, seguido de perto porPr-cia da Argentina.

Las Heras, o medio chilenorol o que melhor impressão nos•-ar* in de todos que tôm atua-do nessa posição.

O ATAQUETesouHnha, Zizinho, Heleno,

lair e Loustau seria a forma,ção do melhor ataque sul-ame-ricano

Quanto a Tesourlnha nâo hadüvlt-a possível Dfpols doa.f.ichamíritj-, <2a Rovi <s nonta

brasileiro agigantou-se ganha"-do nitidamente a posição.

Zizinho pode encontrar umadversário perigoso em Medina,

Árbitros Brasileirosda F.l.F. A.

A C. B. D. vem de receberda F. I. F. A. um pedido paraa remessa de raa relação de".eis árbitros brasileiros para *t-

gurarem no quadro Internado-nal, em reorganização.

Snl-ilmer canoum espetáculo que nos è Sadopoucas vezes assistir.

O SELECIONADO

da leva vantagem.Heleno é absoluto na posíç&o,

assim como jair.Qu..nto a boustau é pm ver-

dadeiro fenômeno do futebol;

uruguaio,—mas cremos que-aín—-—Desta torma, o selecionadosul-americano estaria formadoda seguinte fori. a: Maspoli, Sa-lomon e Casco- Las Heras, Ruie Jaime; Tesourlnha, Zizinho,Heleno, Jair e Loustau,

ü-v - x^H

<i>Pedernera, do quadro

argentino

OS "TEMORES" EMAÇÃO EM BUENOS AIRES

BUENOS AIRES, janeiro (DePaulo Medeiros, especial para oD C.) Via Panair — Já temosnoticiado as investidas que vêmsofrendo vários jogadores queora disputam o campeonato sul-americano, por emissários dosmais diversos paises, a fim deque troquem de camisa.

Hoje apresentamos uma re-lação de todos os "cantados"pelbs "tenoi-es".

Do Brasil: Heleno, Ademir eagora Rui, para o Boca Juniors;Zizinho para o Racing.

Quatro Brasileiros,,Dois Bolivianos, Um

Paraguaio, Um Chilenoe Um Argentino "Canta-

dos" Pelos EmissáriosDa Bolivia: Pernandez e

Acha, para o Tigre.Do Paraguai: Vilalba, ponta

esquerda, para o Boca.Do Chile: Pernandez, o ar-

queiro que tanto Impressionou

no encontr0 contra os para-guaios, que, segundo a crônicaKcal, não retornará ao Chile.

Da Argentina: Pedernera,para o Palmeiras de S. Paulo,pelos "tenores";mente dtsfeita pelos dirigentesdo River Plate, clube ao qualpertence 0 jogador.

Como se vê, os "tenores" nãoperdem tempo. E ainda há pro-messas de que melhore multo abolsa de cracks com a serie dejogos que ainda temos pelaírente.

Page 10: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

-?*YA/'-'

10 Rio de Janeiro, Sábado, 26 de Janeiro de 1946 DIÁRIO CARIOCA

ÍNDIOv-; ¦ A,

1* PAREÔ — 1.400 METE OS — A'S 14,40 HORAS — Cr$ 12.000,00.-_ini_l_, montaria, e pesou

1—1 DA- 48. ií O. Macedo Cot. 25

2—_ SORPRESSIVA".ai A. Aleixo 48

Cot. 80

8—8 REZONGO 54* A. Roí» „ Oot. 27

í: '(". • ..(4 MAX 56( N. Linhares Cot. f.5

(5 MARAJÁ' 56'-.\ ( Nfin con"

Atua», des autcrloioa

1-46 2o (7) R. Freitas P» 12 AL. 75" «-Mapita, Sorprossiva V-1/.1-46 2° (8) O. Mac, do 1.5 AL. 05"2|5 Papaguy, Sorprussiva V-21-46 8o (4- O. Mae.do 1.8 AP. 110" Mirulumo, Scharbel 0-4

1-46 8° (7) J. Arauj0 1.2 AL. 75" Mapita, Day V-»,.1 46 8o (8) S Batata 1.5 AL. 9"2|5 Papugay, Day V-212-45 5" (9) A. Aleixo 1.2 AP. 76"3|5 Estileto, Remcmber V-P

11-45 U. (6) A. RoBa 1.6 GL. 97"4|5 Oarbón,' Glgantéa V-8B 45 U. (12) O. Coutinho 1.2 GL. 74" Spin, Hecdizo %-O8-45 10o (13) O. Coutinho 1.4 GL. 84"!)|5 Latente, Grilo 2-P

9-45 8o ,14) W Lima 1.6 AL. 101"l|5 Sócrates. Papagay V-89 45 7" (13) W. Limu 1.5 AE. 96" Bntón, Hechizo 8-28-45 11» (12) T Viína 1.2 GL. 74" S^in, Hechizo % O

1-45 ü. (7) L. Coelho 1.2 AL. 75" Mapita, Day V %1-46 U. (6) L. Coelho 1.40 AL. _8"2|5 Estileto, Lady Beauty 1-1146 ü. (9) . Barbosa 1.5 AP. .llõ"_|5 Gardei, Hechizo 2%

2° PAREÔ — 1.200 METR OS — A'S 15,10 HORAS - Cr$n 12.000,00

Animais, montaria, e pesos«J I. ¦..¦¦¦¦ -.-———

<(1 COLINO 50( G. Greme J. Cot. 85

1 I(

(2 CORUJA 56( E. Silva iCot. 85

___

(3 FASANELO 56( J. Pias Cot. 22

S I<Í4 CHICANA 56( F. Fernandes Cot. 50

<(5 PAREDRO 58( L. Meszaroa Cot. 40

8 I<(6 CERRITO .. .. .. .. 50( N8n corr"

(7 CHISTOSO 54( W. Cunha Oot. 40

4 I<(" aNTNA 54

( W. Andrade Cot. 40

3" PAREÔ &Í-.60Õ METR

Atuações -nterloreB

1-46 6» (12) A. Aleixo 15. AL. 91" Ancito, Fasauelo 3-.-*4145 1" (5) A. Aluixo 1 5 AP 100" Olmari asauelo 14

12-45 5o (ü) A. Rosa 1.6 AP. 10õ"2|5 BuirSo, Olman 4-4

1-46 5° (12) N. Mota 1.4 AL. 91" Ancito, Faaan"lo 8%1145 10» (11) E. Coutinho 1 2 AP. 78"3|5 Duelo. Coral %-V.

ü-45 4c (5) W. Lima 1.4 GL. 87"2|5 Victory. RobuBto t-2

145 2» (5) J. Mesquita 18 AL. 105" Olman. Paredro 2%146 2° (12) J. Mesquita 1.4 AL. 91" Ancito. Fiara ?¦ %1-46 3° (5) A. Barbosa 1.5 AP. 100" Sollno. Olman 1-4

1-46 10o (12) O. Coutinho 1 4 AL. 91" Ancito, Fasanelo 8-%11-45 6o (11) A. O. Ribas 1.5 AL. 99"4|5 Coral. BeirSo 2-2

1-46 3o (5) L. Meszaroa 1 6 AL. 105" Olman, Fasanelo 2 V.1-46 4° (12) L. Meszaros 1 4 AL 91" Ancito Fasanelo 3'%

12 45 3° (10 L. M.sznros 1 2 AP. 78"4|5 Curai. Solino 2 1

1-46 4» (5) O B~ich'el 1.6 AL. 105" Olman. -.inelo 1-412-45 3» (6) S. Gamara 1 fi AP |ii5"2|5 BeirSo, Olmnn 4-411-45 3° (8) E. Silva 1.2 AL. 78"2|5 Guruué,, Solino 5-2

1-46 8° (12) D. Conceição 14 AL, 9B"4I5 Coral BeirSo 3-211-45 U. (il) R. Silva 1 5 r)9".|5 Coral. BarSn 8 21145 7o (11) R. S.lva 1.2 AP 78"3|5 Duelo, Coral %-%11-45 8" (11,*) A. O Ribas 1 2 AP. 78"3|5 Duelo, Cral % - V>11-45 !>• (9) A. O. Ribas 1 4 Ul"3|5 Gurupé. Mlckey P210-45 6° (8) \V. Andrade 1 0 AL ti. Az de Espadas Paredro E-0

OS — A'S 15,45 HORAS — Cr$ 20 000,00.Animais montartas a oaios

(1 ÍNDIO FILHO 65( *R. Freitas- Cot. 22

(2 NEDDA 53( D. Ferreira Cot. 3,

» I

(3 EMISSORA 53( J. Port.lho Cot. 80

(4 INDRA 55( J. Martins Cot. 60

((5 ALDFÍO( h. Rigoni

8 ICot.

(<6 SERESTEIRO(\ Ot. Reichel Cot.

(7 OBEIJO(* B. Silva Cot.

(f> MONTE SUO*<X Cot.

5550

5540

5560

55fiO

Atnaioes anteriores

146 2° (5) R. F 'tas 1.5 AL. 96*'4!5 Rirunido. 01i"io 4-212-45 5» (8) S. Batista 1 fi AP. 103"2|5 Guido. Tamandaré V. 212-45 6» (8) A. Araújo 1 4 AP. 90" Gadir, Tamadaré V.-2

1-46 7° (8) J. Maia 1.2 AP. 78"2|5 .Gladiadora, Oboiio 2-V

fl1-46 3» (8) D. Ferreira 1.2 AP. 78"2|5 Gladiadora Obeijo 2-V

12-45 3° (6) S Câmara l._ AP. 78" Mtlajrrosii Ohnchim '/. %1145 3° (5) S. Câmara 1.6 AL. 103" Tobruck, Gi» V 5

ESTREANTE

ESTRBANTB

1-46 2" (5) L, Rigoni 1.4 AE 92"4|5 Malvado. Itami.nte %-Í1-46 3o (5) L. Rigoni 15 AL 98" Tu ruim Seafir. 3-4146 4° (8) A. C. Ribns 1.2 AP. 78"2|5 Gladiadora Obeijo 2V

1-46 3» (5) O. Reic-li" 1 5 AL 96"4|F Reunido, índio Filho 421-46 2» (8) O. Reichel 1 2 AP. 78"2|5 Gladiadora Emiisora 2V

11-45 6o (7) J Martins 1.0 Gü. 60"4|5 Iva, Gia 1-V

Continuando com a sua seriede reuniões da Temporada deVerão, o Jockey Club Brasileiroefetuará esta tarde mais umadas suas habituais sabatinas.

Embora o programa nâo se„ados mais bonitos, contudo hácarreiras cujo desenrtlar e cujofinal deverão agradar aos "ha-bitués" das 'vesperais do fimda semana.

Uma delas é a eliminatóriapara a nova geração; na qualtomarão parte oit0 potros na-cionais de três anos, todts semvitoria e que formam um con-junto harmonioso, • embora anossa preferencia recaia sobreÍndio Filho, cujas melhoras, de-pf-is da estréia, foram acentua-das.

* » *.As nossas apreciações sobre

as seis provas de hoje são asseguintes:

I 1.' CARREIRA |

A égua Day parece-nos a for-ça da carreira inicial da sabá-tina.

A filha de Caboclo, em seusdois últimos compromissos, ob-teve outros tantos segundos lu-gares, sendo um para . Papagaye o outro, há uma semana, paraMapita.

A vitoria dessa égua deve en-trar no rol das coisas certas.

Sorpressiva é a mais prova-vel secunaante da nossa eleita

Rtí_. ngo é o melhor azar, poisreaparece numa turma cama-rada.

Bethng Du Mo13 — B.rtloga — 4 — El Goyai — Royal Ms*st-.«r — 1 — Ten-

tugal1 — Ca.bón — 4 — Cilindro

I

9-45 4» (5) J. Martins 1 4 AE 90"3|5 Gigo, Tibngy II 3-58-45 fi" (8) E. Oustillo 1.0 GL. 6I"1|5 «ndir r-ifièl 2-17 45 7" (8) E. Silva 1 6 AL. 1Ó5"3|S Ga'hA .ia Gironda ¦_ 2

to U D it 41 wGUARDA MOVEIS

COPACABAN Adir cs aus de Leandro iVlartin-,

47 :,_32 - 47 0(197

VARIASNAO PODEM ATUAR

Os aprendizes Adão Coelholibas, Reduzlno Freitas Fl.no,

João Coutinho Filho. Eduardo

Retrospecto retrospectivo8 O ultimo pareô do programa de domln-g; go passado, apresentava-se ao carreirista'com um interesse muito especial. Interesse"sui generis", que não desapareceu nemfi mesmo com a realização da carreira. De-«veriam disputá-lo - e efetivamente compa-jfjjreceram ao "starting gate", os seguintes•:::.animais: Sócrates que vinha de um 5' lu-£ gar na turma, para Estileto," Lady Beauty% Hechizo e Carbon; Pepet, 10°, ha cerca dè•ji um mês no pareô ganho por Prima .Dona| sobre Gardel: Tenorio o manheiro, vindo*de sucessivas descolocações aqui e em São

WÊÊÊÊk'.'.-.•.•UPr-Mj-yXv-^flBJra-*

. *-' Wt**vf;.;¦*?<-¦

¦*v_ ,M.„...

Paulo, mas com trabalho para ganhar e melhoras anun-ciadas em função desse trabalho; Alachie. distanciada porLady Beauty em sua ultima apresentação, no pareô ganhopor Ei-la. Papagy. que vinha de uma vitoria desconcerían*te e esnetacular metendo 95 2/5 para os 1 500 metros: ConJuego, 6°j_ara_Gardel. Hechi_o, Carbon, Gran Golero eGranflaüta ganhãhdõ~de Téhório*. Papagal e Marajá; LadyBeauty, 2a para Estileto dominando Hechizo. Carbon, So-crates e Marajá; e, finalmente. Tobruk. vindo de 2 vitorias,a ultima das quais visivelmente obtida por mera condescen-dencia de seu companheiro Chachim.

Examinando o campo da referida prova, o semanário"Vida Turfista" concluía pela formula Papagai-Tobruk en-quanto que o "Jockey Club tlusr.rado" preferia Lady Baau-ty, certamente atendendo á sua maior regularidade ;os ini-migos pareciam-lhe Tenorio (o do bom trabalho» e Alachie.por ser arenatica De Papagai comentava: "Difícil adivi-nhar". E de Con Juego: "Outro que não ha quem enten-da" A "Viria Turfista" informava sobre Papagai: "Peloque correu sábado não deve perder". E sobre Cort Juego:"Excluído poi numerosos rivais" .

E=ses comentários deram errado, mas... estavam cer-tos. Destacavam eies os 5 animais que eram de considerar-se forças da carreira Aliás, a "Vida Turfista" que indica,em cada pareô, os 4 comnetldores mais prováveis, completousua formula com Lady Beauty e Alachie. que preferiu a Te-norio, do qual entretanto mencionava o trabalho excelen-te, admitindo que ele pudesse "surpreender" E' certo quesobreveio a modificação do estado da raia, alagada peletemporal de sábado á noite Mas á exceção de Papagai. todos os outros tinham "performances" recentes que nãopermitiam qualquc exclusão por força do estado da raiaAliás, o próprio Papagai antes da sua vitoria da semanaanterior, vinha fechando ou quase fechando a raia comgrande indiferença em relação ao estado da mesma e. por-tando, correndo, regular e uniformemente, bem... mal.

PEDRO DANTAS

6U_

601-

C-.ej._c-. e Joâ_ J. Araújo e osjóque-; Osvaldo Uilôa, Liti.o díSouza, Vald ¦ Lim.i e ArtiuAraújo estão Impedidos de in-tervir ua reunião desta tararem virtude de se encontraremsuspensos pela Comissão <teCorrida*,.OS TRABALHOS DE ONTEM

NO HIPODROMO BRASI-LEIRO

Na pista de areia do Hipo-dromo Brasileiro, exercitaram-se na manhã de ontem os se-gu tes animais:

Ladyship (D Ferreira) — 360metros, em 23, suave;

Chauta- (Aleixo) — 360 me-tros, em 23" 4/5;

Granflauta (Osmani) _ 36Umetros, em 22";

Existência (C. Pereira) -metros, em 36 .75;

Flicka (J. Araojo) _metros, em 38";

Wogo (Greme Júnior) — 600metros, em 38" 2/5;

Único (Rigoni) — 600 metros,em 37" 2/5;

S. Negra" (Euclldes) -- 60Umetros, em 38" 3/5; , i

índio Filho (Reduzlno) — 600metros, em 37" 4/5;

Gralha (Simões) — 600 me-tros,. m 36;

Etala (Otllio) — 700 metrosem 45";

Blue Rose (Salustiar.o) — 70ümetros, em 45";

Guadiana (L. Coelho) •— 700metros em 44" 3/5;

Chachim (J. Maia) — 700metros, em 42" 3/5;

Tr-üa. z (C Pereira) — 700metros, em 42" 3/b; ,

El Rey (Otilio) — 700 metros,em 45" 3/5;

Bandoleira (J. Araújo) — 70nmetros, em 46" 2/5;

Fanal (Rodrigues) — 800 me.tros, em 51";

Espeto a_uclides) — 800 m_-tros, em 50" 3/5;

Guido (Castillo), e Gladia-dera (Coelho) — 360 metros, em22" 3/5, _inhando o potro;

(Conclua ca __• pag.)

I ." CARREIRA |

Têm sido boas as três ultl-mas amaçòes uo cavalo Fa_a-nelo.

Entretanto, 0 filho de Hallaüvem sendo perseguido por umtaõtimavel azar, porquanto en-contra sempre um adversáriopara derrota-lü.

Ainoa há pouco, foi o Anciue, há uma semana, o Olman

Em previsiiQ normal o tnuntoagora nao lhe deve escapar.

Parearo, bem na distancia ena turma, è o seu principalinimigo e deve, assim, secun-dá-lo.

O terceiro placé deve perten-cer á égua Amna.

1 3." CARREIRA |

Dos oito .potros e potrancasconcorrentes à eliminatória düultima geraçfio, pelo menos ametade é seria candidata aouiunfo.

Agradou-ms muito a "ren-trèe" de Índio Pilho. O fill..de Moonnghi conseguiu Sfcun.dar o Reunido, com boa acàfinal.

Por sua vez, na uma sema-na, o seresteiro correu umi>enormidade, de vez que secun-dou o Malvado.

¦E as duas únicas atuações deCbfijo agradaram multo ao.seus fans.

A oroem acima enunciadaccnstitui a nossa chapa.

Bétting Simples13 — Bertioga

B — Royal MastO!1 — Carbon

I 4." CARREIRA |

Treze animais nacionais dequatro anos, ainda sem vitoriaformam o campo da quartaprova. .

O conjunto está parcimonlo-so de valores e dai a dificulaa-de ua escolha do nesso favo-rito.

Vamos, entretanto, pela Ber-tloga, que ao reaparecer hã pou-co, era depositaria de fundadasesperanças dos seus responsa-veia mas fracassou porque cor-reu no cio.

El Goya. que, em seu ultimo

48 PA»EQ — 1.200 METR OS — A'S 16,20 HORAS — Or$ 15.000,00 — BettingAnimais, montaria, a pesos

(1 FANFÜLA- 64( S. Câmara Oot. 70<|2 TIP TOP ........ 66( T. Vieira Cot. 70(((8 ZIRCON .. 66( O. Macedo Oot. 60

((4 EL GOTA 66( N. Linhar.a Cot. 40((|5 RISADA 54( J. Martins Cot. 60(((6 ROSACEA 64( N8„ corr*.

((7 DISTRÇXO ... .. .. 64

( h. Rigoni Oot. 50<

?. |8 PENÊnÒ 56• E. Silva Cot. 1l((9 SOLRa, 66

XX Oot. 70

(10 CONCURSO 56( N8n cort"(•((11 FREVO 56

Peroira Cot. 35*i °((12 GLORÍTA 54{ A. Aluixo Oot. 70(<(13 BERTIOGA 64( E Mni-liaiio Cot. 50

Atuações anteriores

1-46 6° (15) J. Maia 1.2 AL. 70"1|5 Faniiha. Fastasla V %1-46 5o (15) S. Gamara 1.4 AL. 8f)"4|5 Manopla, Giruá 5-512<-46 4o (10) R. Bonitez 1.0 GP. 64"3|5 Malemba, El Goya 3-1

12-45 8o (10) J. Portilho 1.0 GP. 64"3|5 Malemba. El Goya 3-112-45 ü. (11) R Freitas F" 1.4 AP. 92"1|5 Matraca, Fanal 2 81145 11o (12) L. Meszaros 1.2 AL. 77"4|5 Frota, Naipe VP

12-45 ü. (10) O. tTrnandes 1.0 GP. 64"3|5 Malemba, El Goya ,8-1 j7-45 12" (13) O. Macedo 1.0 GL. 60"2|5 Mangah, Hereja 8-% |

12 45 2° (14) N. Linhares 1.0 GP., 64"n|5 Mnirmba. Fanfula 8-19-45 ü (9) A. Barbosa 1.5 AR. 98" Ruf. Concirso V8

45 6". (9) . Bi. bosa 1.2 L. 7Ç)"2|5 Quitandinha, Burtioga V2

8-45 10° (17) D. Ferreira 1.2 AL. 78"4I5 ünicungo, Penedo P-P6-45 10» (18) S. Camnra 1.2 AM. 78"l|5 ívahy "sola Branca %-P5-45 10° (14) D. FuriTira 1.5 AP. 98*'P.|5 Folia. Alcatra. P-2

1145 5° (14) S Ferreira 1 0 GL. 61"3|5 Informada, Bombeiro % -10-45 6° (10) L. Rigoni 1.2 AL. 77"4|5 Emilia, Giruá 15

45 5° (10) Joio Santos 1.0 GL. 62" f Hereja, Informada 2-2 V.

12-45 5» (ÍOJ-^O. Coutinho 1.0 GP. 64"8|5 Malimba, El Goya 3-111-45 7" (12) R. Silva 1 2 AL. 77"4|5 Fruta Naipe VP1145 IO" (13) R. Silva 1.4 AP. 91"3|5 Sonso, Concurso V-l

10-45 4° (10) A Gutierrez 1.2 AL. 77" Envlla, Giruá 1-58-45 3" (6) P. Vaz 15 GL. 94"4|5 Tuin, Inhacnrá 2-28 45 2° (17) P. Vaz 1.2 AL. 78"4|5 ürucungo, ConcurBo P-P

7-45 8° (13) J. Coutinho 1.0 GL. 60"2|5 Mangah, Heheja 3%

1-45 7" (15) N. Mota 1.2 AL. 76"1|5 Faninha. Fantasia V-%-46 8" (15) O. Pereira 1.4 AL. 89"4I5 Manopla, Girua 5 %

12-45 E° (6) l_. Meszaros 1.5 AP. 98"2|5 Naipe, Giruá 4-8

ESTREANTE

10-45 8° (10) R. Freitas 1.2 AL. 77" Emilia', Gimá 1-59 45 8° (10) M. Tavares 1.0 GL. 62" H.reja, Informada 2-2V.

12-45 D. 6) E.'Machado 1.5 AP. 98"2|5 Naipe Concurso 4-38-45 2° (9) M. Tavares 1.2 AL. 7»"2|5 Quitandinha, B Branca V-88 45 fi" (7\ S. Batista 1 2 AL. 77"3l5 Fragata, Blusa V.-5

5" PAREÔ - 1.400 METROS - A'S 16.55 HORAS -Cr$ 16.000,00 - BettiíigAnimais montartas e pesos.

<(1 TENTÜGAL

( J. Mesquita O Cot.1 I

>(2 CAXTON( N. Mota Cot.

(3 TANGO ..í I. Portilho Cot.

(4 OONREIiHO ..( O. Serra Cot.

(5 ROYAL MASTER .. ..( Om. Reichel Cot.

(6 M . n,\Np( W. Cunha Oot.

6285

5460

5040

5050

6285

6060

(7 BURtDAN, 84( I. Sonza Oot. 25

(8 BRANUBIO B»( I, Rigoni Cot. 60

Atuações _ntor1ores

1-46 4° (10).J. Mesquita 1 4 AE. 88"4|5 Chantel, Siri.v 811-46 1» (8) J. Mesquita 1.2 AP. 78" BeirSo Doricn 2 16 45 1» (9) R. Freitas 1.2 AP. 76"4|5 Marujo. Tango P-.

1-46 9» (10) R. Benitez 1 4 AE. 88"4|5 Ohanted, Sirigy 8 1,12-45 5° (8) A. Rosa 1.4 AP. R9"2|5 raimãn Sir-fcy V.-512 45 8° (10) Q. Fernandes 1,6 AP. 102"2|5 Srigy, Ohantèl 3-4

1-46 1» (8) J. O Silva 1.4 AE. 91" Ancita "liminar 1-21-4R 4° (7) A Ros-n 1 fi AL. K>R"4|5 Ri>irão Cfirtil 1-%

12 45 2° (16) L. Rigoni 1.2 AP. 77" Ba-fl- rhncolute, Or ral 4-8

1-46 7° (10) O. Serra 1.4 AE 88''4|5 Chantel. Kirigy 3-112 45 5" (10) O. Serra 1 6 AP. 102"2lP Sirigy Ohflntel 3 41145 ?.° (7) O. Serra 1.6 AP. 102"8l5 Casablanca riiantel. 1-312-45 6° (8)' E SMva 1 4 AP. 89"2!5 OalmÜo, Sirigy %-$8 45 4" (6) E. Slva 1 2 GL. 73"3|5 Tncnndira, — • -,-tns P-V8-45 D. (9) L. Meszaros 1 5 AL. Q5"2|5 Tocandira, Txpedictus ''-V

1-46 8° (10) W. Cunha 1 4 AE. 88"4|5 Oiant,*' Siri-y 3-110 45 7° (9) R. Silva 1.8 A(J. I17"2|5 Ellipse Chilique' 2 29-45 4" (7) R. Silva 1.6 AL. 102"1|5 Casablanca Fanfa 3-4

12 45 3" (10) S. Batista 1.6 AP. 102"2|5 Sirigv, Chantel 3 4 ~

12-45 2» (6) S. Batista 2 2 AP. 144"8j5 Val.-nte. Gi>ngMs Khnn 3-C1145 2" (5) R. Batsta 1.8 AL. 115**4(5 Chilique, Arvoredo 5P1 4ti 7" (8) h. MeRzaros 1.4 AE. 91" Tango Ancito 1-31-46 ü. (8) J,. Martins 1.2 AP. 78" Tontugal Beirii.. 2-1

12 45 1° (10) J Martins 16 AP. 105"2|5 Fulminar, Canitar 3 1

6o PAREÔ — 1.800 METR OS — A". 17,30 HORAS — Cr$ 15.000,00 — Betting""Animais, montartas e peoon

<48

Cot.1—1 CARBON ..

Ot. Reichel(((2 SOFRF.NAPO 4B( S. Batista Oot. 35

2 I

(3 GRANFLAUTA .... .."48( J. Maia Oot. 40

"(4 OTLINORO 51

( W. Cunha Cot. 258 I

(5 PEPET is( O. Macedo Cot. 70

(6 SÓCRATES ..( J. Mesquita

(7 CHARO .,( NSn corre

.. .. 63Cot. 27\

..52

Atuaçflos anteriores1-45 4° (6) O1 46 S

1,2 45 •;" (7) O

° (6) O. Reichel 1 42 AL. 88"2|5 Estileto, Laí. Boauty 1-1<• (Q) O. Rpichel 1.5 AP. 95"2|5 Gardel, Hechizo 8 %Mni"d0 1 2 AP. 75"4|5 Metódico Corydon 1-11145 ü. (6) S. Batista 16 GD. 99" Fritz Wilherg Tuíru 1-211-45 1° (10) E. Cout.nho 1 8 AP. 117"4|5 Day. Carhrtn Vt 210 45 4" (6) D. Con-eiçSo 1.6 GL. 98"4|5 Latente, Sardoal 2-2

_l-46 5» (9) O. Serra 1.5 AP. 95"2|5 Gardel. Hechizo 2 %~~~12 45 5" (12) R Silva 1.6 AP. 1(M"415 Primii Oona fíi-dei ?p1145 2" (7> O üHfla 16 GL. 97"3|õ Ladvship. Bolsón H-411 45 2" (7) O. ülla 18 AP ¦ 115" Candú. M-tndic- V *.11-45 1" (10) J. Mesquita 1 6 AL. 10í"l|8 Bo son. Ony.ta „ 2-110 45 8" (10) S. Batista 1.8 GL. 110" Sardi.al, Fritz VV1 herg 4-2

• 1-46 U. (8) O. Miu",lo 1.6 AT. 101" Oon Juego Alachie V %12 45 10° (12) O. Macedo 16 AP 1(H"4|5 Prima Oona. Gardel 8-P

12-45 1" (9) O. Macedo 1.8 AL. 115"4|5 Tam ""ara, Sorpressivo V-3

1-464° J. Mesquita 1.6 AE 101" Oon Juego, Alachie V %146 5° (6) J. Mesquita l 4 AL. 88"2I5 Estil to í,a Beauty 1-1

11-45 5" (7) J. Mesquita 1.4 GL. 84"4|5 Rusticana Latente 0%

12 45 1" (9) W. Andradf 1.4 AP. 90" Oomarin, Sorpressiva 3-412-45 2" (9) W. Andrade 1 5 AP 96"4|5 Hurca, Rem. ir her 2-C

2 45 8" (10) R. F-eltas 1 4,AL. 90" Sócrates. Marnpa I %

riomprumisso em 1945, secundou_ Malemba, é o seu mais serioinimigo.

P.nedo é o terceiro placé auese tmp-e.

| 5." CARREIRA |i ¦

O cavalo Royal Mastel emuito ligeiro e a distancia dapenúltima prova é pequena.

Saindo de ponta e bem corri-do na vanguarda, o ftlh_ aeRoyal Dancer poderá ganhar.

Tentugal tem tambem acen-tuada chance. Os adversáriassão camaradas e a distancialhe é propicia.

Buridan, que reaparece emboa forma, tem tambem algu-ma chance.

A DATA NACIONAL DA AUSTRÁLIA

Prognósticos do DIÁRIO CARIOCADay — Sorpressiva — RezongoFasanelo — Paredro — Aniriaíndio Filho — Seresteiro — ObeijoBertioga — El Goya — PenedoRoyal Master — Tentugal —*¦ BuridanCarbon — Cilindro — Sócrates

No Intercâmbio cultural que vemmntitdido com us paises representa

dos em nossa capital, a Radio Bo-quete Pinto mais uma vea tem aoportunidade de hnmi-naganr umagrande naçõo amiga do Rrnsil, porocas fio da passagem de Bua datanacional. Desta ve a PRÜ 5 fará realizar um programa artístico com aaprcsentacfi- de musicas de autores e exâcutantes australianos des-

Gostamos da ordem enuncia-da.

| 6* CARREIRA

Embora nâo conseguindo ga-nhar, o cavale Carbon temcorrido com muita regulari-dade.

Leve como irá correr o filhode Technique tem otlma opor-tunldade de fazer as pazes como vencedor.

O maior obstáculo á conse-'cuçào desse objetivo reside napresença na carreira do cava-lo Cilindro, que reaparece emboas condições.

A turma agrada tambem aoSócrates.

Eüm uma ultima analise, anossa chapa é a seguinte- Car-bon — Cilindro — Sócrates.

tacando-se composiçfies de Marle Co-«,-in, Gilbert Vinter, John Gimgh eu-tre os primeiros e, Kiieen Joyce o oCoro dos Sni(.«doB AuBualianns.

Em seguida, ocupará o microfone,da PRD-5 o ministro Líwis R. Mao-gregor chefe da representacfio du-plomatica da Austrália no Brasil oelemento de grande priijTç&o em suapátria, quer pel. cultura como pelatradiçfio^ da ilustre fam Ila a quepurtenc". O mi-iistro Lew-.s Mac-gr, gor fará em sua oração um es-tudo paralelo entre o Brasil e aAustrália demonstrando como essospaisus se parecem, quer no sentiaofísico como no sentido cultural.Ksra homenagem sTrá realizada,hoje. sábado, ás 21 horas, nos es-ludios de PRD-5.

Aviso Aos Que Terim-naram a 4.a Séiie Gi-

-..*..».,...,„- nasiaiOs alunos que terminaram a

4° série ginasial poderão ma-tricnlar-se, independentementede outra exigência no CIiRSOTROTVICO DE CONTABII IDA-*»_! do Educandario Rui Bar-bosa, diurno e noturno Matri-(•¦'Ias abertns Rna Oago Cníi-nho, 25 Telef, 23-2608 - Larpodo Machado.

Page 11: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

DIÁRIO CARIOCA Rio de Janeiro, Sábado- 26 de Janeiro de 1946 11

Estendem - se a Greve dos BancáriosPor Todo o Território Nacional

(ConcIuE-o da 12a pag-)

Minar a causa, o qi>3 importariaem notável protelação.

UM MANIIíESTOOs grevistas lançaram ao po-

vo em geral um manliesto e\-

plic ti., de sua atitude, fixan-do em 18 pontos os motivos pe-jcs quais declararam a greveSão eles; o rito de gannaremc 1 suficiente para se mante-rem, e as suas lami-ias; a i«-transigência dos Dar;uueH'os. na-tenao-se conUa as decisões ieuma comissão parltarla em nw,dispensável é dizê-lo, estavamrepresentadcs; que os banauei-ros ludibriaram c*s empregadosque confiaram na homologaçãodas decisões da Comissão pan-t -ia; que os bancários respei-taram todas as decisões contra-rias a reivindicações apresenta-das pelos seus representantes•na __.missao, esperando igualprocedimento dos patrões; queos banqueiros nâo ccmprovs-ram, perante a Comlssüo, as ate-gaçôes agora externadas de quemão suportam os salários pre-tendidos, que os bancários co-nlr m, pela própria nature/.ade suas funções nos bancos, osdaücs contábeis que desauton-zam a firmativa de impossibl-liaade dos bar.cos pagarem ossalários pretendidos; que osbanqu-eircs subestimam a ho-nestidade profissional e o bomsenso dos empregaduo e da Ço-fissão, alegando que os ban-cos fecharia í se pagassem ossalários preten idos; que ficouprovàd„ st m os niveis de sa-larios propostos uma concessãohumanitária; que apesar dasalegaçõ-s, os bancos continuamprosperar.?, o e prolherando; quem ao não s„ admitiria . exis-tencia de banco incapazes atede manter empregados; q'*e a»conversações de Comissão to-ram aproveitadas peios ban-qtisiros apenas para ganhartempo, que os ba-queiros im-po-s-bilitam o governo de su-lucionai a crise; que os banq eros preie-tm empregar odinheiro em obras e açambarca-mento,- que encarecem u custode vidr. que o salário profissio-nal não im.--.rta em garuiosINTERVENÇÃO DOS JORNA-

LISTASI Jornalistas profissionais en-dereçaram ás diretorias da ABI

<_¦ do Sindicato dos JornalistasProfissionais pedindo sua in-tervençao, como mediador. E' oseguinte o texto do telegrama:

"Jornalistas profissionais aoai-xo assinados, deplorando since-ramente acontecimentos queculminaram declaração grevebancários, e animados patnoli-co desejo verem restabelecidasas cuicuais relações da laborio-sa classe c^m seus .mpiegaüu-re*>, vum apelar Diretoria desseSindicato no sentido concon-e-oom seus bons ofícios juntopartes em litígio, ministro Tra-baino e presidente Republicupara uma, solução honrosa jus-ta e humana questão salárioproussioiiai oancarios. listamoscertos mediação desinteressadadesse òinüicato será bem aco-Ihiaa por todos e cálór-saníeu-te aplaudida pela unanimidadeopinião publica nacional quecontristaua, vem acompanhan-do desenvolvimento graves dl-vergencias entre bancários ebanqueiros. Cordiais sauüaçòeüSeguem-se as mesmas assinatu-ras do telegrama' dmgidu aA BA. e mais a do sr. 'HugoBarreto, antigo recator de "O

Globo" e atual diretor-gerentedesse popular vespertino cario-ca.

NOTA — O telegrama à ABIé de igual texto.

OS SHiNAIARlOSAssinaram os telegramas aci-

ma os seguintes' jornalistas pr--íissionais: Raul Pederneiras -

üuerr» Fomes - HumbertoMeoina - Amar0 Abdon aeSouza e Silva - Paulo Hodn-

gues — f-Knoriò Martins -

Carlos Eiras — Horacio CartleiLuciUo de Castro — Fran-

cisco Alves Pinheiro — L. Jo-sepnstnn — Manuel Gonçalves*

Ricard0 Marinno - Haiae.Baroosa"- Herminlo Freitas -

Artur r'einandes - Álvaro Pm-to aa Silva - R*gerio Marmiio-- T. B. Barbosa - Mario Ru-drigues Mlho - Carlos Áreas

tídgard de Godói - ManueiFerreira — Edmar Morei — Au-

gusto Brum - Pedi0 Alceu GU-bertl - Carlos Cavalcanti -

Freaerlco L-ourenco Gomes —

Canutu Silva - Álvaro Barbo-sa da Silva - Vaidemar, -imat»~ Not man Cavalcanti — Fia-vio Pinno Pilho - SiglsmundoCaldas Barreto - Jo^è AugustoA raujo — Cândido Campos —

Euelides caldas - Carlos MauJCristóvão Freire —' Amorim

Neto - Luiz t-rag-so - MuacnArcanjo - Mauro de Almeitia

Vitorin0 de Oliveira - Cer-

son Castro - í-uiz Luna -. K

Prazeres - Àrgemiro Maul -

Caryalho Ntto - Ernam Ren-H Dias da Cruz - Oliveira

Viana - Lincoln Massena -

H Camacho - Mario Carneiro-_ Marcelo Costa - Afranu'Vieira - Júlio Cammaro - P-*

ESPORTESTreino de consunt®

lar Drumond — H. Teixeira —Antônio Carlos Machado -Mario Duprat Fiúza — Fran-iclin Palmeira — José BarbosaPacheco — Sebastião Peixotido Vale — Valfredç, dos ReisLopes — Severino Ramos Be-zerra — Jaime Santos — Bo-relll Pilho — Odilon B. Lacer-da — Egidio Squeff — OtávioSantiago — ¦ Aguinaldo Freitas— Neiva Moreira — Che lontde Brito — Oscar Saião -Pranl. * i Genz — Oton Pauli-no." Seguem-se outras'assina-turas de jornalistas profissio-nais.

UMA PASSEATANa tarde de ontem os grevis-

tas organizaram uma passeataordeira pelas ruas do centrobancário, exib-rdo cattazes depropaganda da causa que de-fendem.

SOLIDARIEDADEEntre as manifestações de

solidariedade de outros órgãosde classe contam-se as seguiu-tes entidades: sindicato deEmpregados em Hotéis e Simi-lares, M. ü. T. Metropolita-no, Sindicato dos jornalistasProfissionais, Sindicato dosAdvogados, Sindicato dos Me-dicos do Rio de Janeiro.ASSEMBLÉIA DO BANCO DO

BRASILCerca de 700 funcionários do

Banco do Brasil realizaramuma reunião na sede da Fede-,ração Atlética do, Banco doBrasil, deliberando aderir aomovimento grevista, em massaDiante dessa resolução, possi-:velmente nao abrirá hoje oBanco do.Biasll.

O SR. DAUDT NEGOCIAA Associação Comercial e a

Federação das Industrias, porintermédio dos seus prcsiden-tes. srs. João Daudt de Oüvei-ra e Euvaldo Lodi estão empo-nhados em encontrar unia so-lução para o impasse buscandouma fórmula conciliatória.

tJíAO HA UNANIMIDADEENTRE OS BANQUEIROSNa sessão ontem realizada

entre os banqueiros, houvegrande agitação, discusoes ac»-/loradas, constando que muitosbancos são favoráveis a nâr srmanter uma atituae IntransJ-gente, em face da greve.

ADESÕES NOS ESTADOSAté ás 18 horas de ontem, já

haviam aderido ao movimento,os seguintes centros bancários»do país: São Paulo, Santos.Porto Aleg.e, Beió Horizonte'.Recife, Curitiba, Belém do ParaVitória, São-¦ Luiz do Maranhão.Fortaleza, Niterói. Campos.Barra do Plrai. Rio Bonito.Itaperuna, Petropolis, Três

,Rios, Cataguazes. CaratlngaSorocaba, Araraquara. RibeirãoPreto, Catanduva. Santo AnoreUberaba, São João dei Rei. La-vras, Varginha .Perdões, Nepo-muceno, Ipamerí, Campo Belo.Barbacena, Santos Dumont.Juiz de Fora, Pedro LeopoldoNova Iguaç-ú, Santa Maria. RioNovo-MG., Cachoeira, Macae.Rezende, São Fideliz, AraguanManaus, Paraíba do Sul, Jaca-rezinho, Ponta Grossa. Lon-rn-na, Antonina. Paranaguá, Pai-meira. Barra Mansa, Plonanò-polis, Carangola, LeopoldinaPará de Minas, Sacro FilhoMontes Claros, Alfenas, Mes-quista, Conquista, SacramentoUberlândia, e Cachoeiro aortapemerim, mas as seguintesAgências do Banco do Brasil:Campos, Campo Grande — DF., e Jacarezinho

REPERCUSSÃO NOEXTERIOR

Os bancários de Londres bl-potecaram sua soiidai iedaceao movimento .através de umtelegrama enviado ao cor.es-pondente do "Daily Ma.l" rieBrasil. A Federacion Bancaria de Cuba e a União de Empleados de Bancos de PuertoRico telègrafaiam umbm foipotécaridò solidariedade. A B BC, de Londres, em seu progra-ma das 12,30 horas, noticiou «comentou o movimento -dosbancários brasileiros.OUTRAS DEMONSTRAÇÕES" DE APOIO

Além das Jâ citadas, man-teataram seu apoio á causa dosbancários mais as seguintes ei>tidades profissionais e autarquicas: União dos Cabos Elei-torai sdo Distrito Federal. Fo-quista da Marinha Mi cante.Federação dos Marítimos, fhtnaBonfim Cinelli, Café CotTeioSindicato dos Alfaiates, CirculoCatólico Marltanlst, e 2.000operáros da C. Souza Cruz.

NENHUM DETIDOA polcia não interveio de ne-

nhuma forma violenta na gre-ve, que transcorre pacificamen-te, dentro de inteira ordemNão há nenhum bancário ae-tido.OS SALÁRIOS PLEITEADOS

já o tendo feito em ediçãoanterior, reproduz'mos hoje- oquadro -dos salários- pretendidoíDelos bancários, podendo-se ob-ser vai que, para as funçõespermanentes, o minimo é deCr$ 400,00 e o máximo de CrS2 350,00 Eis o quadro:

1» Região, compreendendo oDistrito Federal e a Capital deSão Paulo: £'-1

Praticantes — Cr$ 950,00.Dactilografos - Cr$ 1 000 00:Esprituràrios classe "a" — CrSl 150.00: classe "b" -toO.00-

domingo no IndependenteNO PRÓPRIO LOCAL DO PRÓXIMO EAÍCOW-TRO — JAIME VOLTARÁ AO SEU POSTO —

DOMINGOS VOLTARIA Á ZAGA

REGISTRO DE CANDIDATOS SÓ UMA CIRCUNSCRIÇAO(Conclur-.fto da 3." pag.)

da Io h i, d.

BUENOS AIRES, janeiro (DePaulo Medeiros especial para oD C.) Via Panair — Os brasi-leircs realizarão domingo pro-ximo. no campo do Indepen-dlente, seu apront0 de ctnjun-to para a peleja de terça-feira.O exercício terá lugar no pro-prio local do encontro e tedosos titulares deverão entrar emação, Inclusive Jaime, cujo exa-me radiografico do cotovelocontundido nada acusou degrave.

DOMINGOS VOLTARIA A'ZAGA

Como unlca modificação queo selecionado brasileiro apre-sentaria pai 3 seu próximo en-«ontro, fala-se na volta de Do-mingps á zaga, ao lado de No-'rival.

Realmente, a unlca falha en-contrada na seleção brasileira,foi na defesa, especialmente nazaga. Com a volta de Da Guia,ela adquirirá maior solidez, po-dendo produzir cem por cento.

<trgeniina x Chilem utrae&o de ho§e

Paraguaios e Bolivianos Farão a PreliminarBOLÍVIA E PARAGUAI NA

PRELIMINARBUENOS AIRES, 26 (De

Paulo Medeiros, enviado doDIÁRIO CARIOCA) — Revés-te-se de grande importância ojogo que - hoje disputarão asequipes do Chile e da Argentl-na, a travar-se no estádio doRiver Plate.

Os chilenos contam surpre-ender os locais, embora issoseja considerado quase impôs-sivel. A luta, sem duvida algu-ma, oferecerá um benito espe-

O jogo preliminar desta noi-te terá como protagonistas asseleções du Paraguai e da Bo-llvla, que lutarão pela conquis-ta da primeira vitoria.

Será juiz o sr. BartolomeuMacla"s.

ANTECIPADO O HORÁRIOO prelio entre bolivianos e

paraguaios começará ás 19,45taculo. Este jog0 será dirigido horas e a pelela Chile x Ar-

pelo uruguaio Nobel Valentini. gentiria, ás 21.45 horas.

General Scarcela Portela Respondeás Declarações do General Géis

(Conclusão da l.n pág.)

pessoal só depois de conversarcom o próprio -jeneral Gó»*.FALA O GENERAL SCARCELA

PORTELAOuvimos também o represen-

tante ao Exército na comissãonos três generais. E o generalScarcela Portela foi direto pincisivo:

— Jào entro no mérito da.entrevista do general Góis Emprincipio, porem, a entrevistar-.nr-isont? uma contradição in-sanavel: sendo ele o ministroda Guerra efetivo, se estivessecontra o decreto, não deveriater permitido que seu represen-tante o houvesse referendado.Uma vez -ef»* andado pelo sen"•-'•n-entarte, não lhe cabiamais o rUvitn a nenhuma cri-tica. Quanto a mim, pesso-i***cn'e. que fui trazido ao a**-."T-to por foroa rias eircunstancias, vejo-me colocado numa

posição insustentável: entre dois**-*i-'stros da Guerra em dssa-rordo. nm contra o outro, e vi-tima deste desacordo."

E. concluindo:— Em suma. o que vemos è

que, enquanto o general Can-ro^-tbert s"norta os ônus do car-•ro, o general Góis fira em ca-«:a, de «ri fama. recebendo seusbeneficies c dando entrevistas.

Condecorada a Sra.

Eunice WeaverÁ Fi-n. Eunlco Wcnvèr rvoiibert

tini,-, ás 11 hnro-i. do embiiljciuVir ¦!„Pnrncnni junto nn nosso snyflnK'•-(.nprni 'uin nntist-ii A/n'», n con¦'"ennipfii* <\. O-rlom Noli.nn 1 rtn Mo-rito, no t-rnu do cn.vnlhoiro.

A firn Fiinlo- W"i>vi" í iirpsi1 ..tT> Hn l'*r"ti'*-nr"in Hfi« ASsorincriO-

Hp A-ssistonoia non Tjnznrop « D-^fc--iil pnn.tTft TiPnrn t\o TirnsÜ, tPni^o px-tonilirto a nn,"\ dds —^smns instimi-cilfs a niitr-s na ""s do rontim-nte. '

AS RAZÕES DOS BANCÁRIOS(Conclusllo da 4" pag.)

vergonha das casemiras que en-colhem, dos sapatos que pare-cem de papelão, dos aparta-

i mentos onde a gente se espre-me como gatos da me?ma ninhada — em snma a vida hu-milhada e desagradável das.çlassís médias no Brasil infla-ciemario e getuliano.

É. natural que os bancos pa-Tiiem a sua parte no sacrificioTeral. Ê natural e inevitávelPor qus, então, não atenaerdesde i&'( Por que aumentar azona de atritos, carregar os ho-rizontes, lançar uns contra oa-utres os brasileiros, ás vesperarde maiores e mais ruaes prova-ções?

Se este nao é o momento pa-ra lançar mão do direito ae"•revê como primeiro argúipen-teT dos dlüslcUos entre o traba»lho e o capital, também nao e

"d" — 2.050,00; classe "e" —2.350,00; Boy - 500,00; Ser-ventes — 650,00; Contínuos —850,00.

2a Região, compreendendoSalvador, Belo Horiaonte. Por-taleza, Recife, Porto AlegreSantos, Niterói, Campos, Ma-naus, Juiz de Fora, Belém do.-Pará--«—mals-tres cidades:

Praticantes — Cr$ 900,00.Dacilografos — CrS 950 00; Es-criturarlos classe "a" — Cr$1.100,00; classe "b" — 1.400,00:classe "c" — 1 700,00; classe"d" — 2.000,00; classe "e" -2.300,00; Boy — 450.00: Serventes — 600,00; Contínuos — CrS800,00.

3a Região, compreendendoMaceió, Vitoria, Goiânia, SãoLuiz dò Maranhão, CorumbáJoão Pessoa, Terezina, Pe^ropo-lis, Aracaju' e outras cidades

Praticantes — Cr$ 800.00Dactilografos — Cr$ 850 00Escriturarios classe "a" — CrS

000.00; classe "b" — 1.300,00:classe "c" — 1600,00; classr"d" — 1 900,00: classe "e** —

200,00; Boy — 400.0(U Serven-tes — 500.00; Contínuos — CrS700.00.

4a Região, compreendendo asdemais cidades e vilas do Bra-sil:

Praticantes — Cr$ 700 00DatUografos — 750.00; Escritu-rarios classe "ab" — 900.00classe "b" — 1 200,00; classe»C" _ i 500.00: ciasse "d" -

classe - 1 (50,00: classe 1.C0C.00: classe "e" — 2.100,00

oportunidade para o capital, es-condido sob a proteção do Es-tado policial encastelar-se norseus gozos e privilégios. É preciso ceder e compreender. Te-r.:;s de suportar, todos juntos,i*ort?s multo mnls ansiosas e di-ficuldades muito mais graves,diante das quais as de hoje sãomira coincidência.

O mirimo que se pode fazei,neste momento, é atender aosbancários, a fim de assegurar,no setor financeiro, um mínimode normalidade para enfrenta:a tempestade que sé avizinhaOcverr.os ineptos e desauron-dados conduziram-nos a esta si-tuacâo. Não têm culpa os ban-queiros? Multo menos os ban-cario3, pois a vida destes se"onverteu puma espécie de me-lancollca transição entre a es-pera na "fila" e a morte pre--oce.

As suscetlbilidades t as con-venienclas de cada gr-vern*'oerdem nesta hora. qualquer"entiVr) ponderável. O que exis-te, real e premente, é' a imen-«t*. necessidade do povo brasi-leiro. do qnal são os bancáriosum barnmetro, pois estão emtoda narte do pais, contabili-/am diariamente o resultado do••sforço nacional e são, no meloHos esbanjamentos de papel-moeda os mal aumentados f-'•essatisfeitos veículos das ma-nirmlncfies bancarips.

As suas razões não são as dolobo, comb parece á primeiravista, se julgarmos pela desau-lr>r]«F>d„ e provocadora lintrua-"em do 1orna' comunista, ansio-so por converter <>m vitoria do-loutor Prestes a greve dos ban-"arlos. Mas também — não se'iridam — não serão as razõesi'o cordeiro, inermes e vãs ra-"^es sem éco nem consequen-nia.

S3o slmolesmente as razões.lo brasileiro, daauele que tra-balha e que por Isto merece terem casa um pouco mais de pãob um pouco menos de angustiaUma vez que os bancos não vã<¦eohar por concederem o au-mento que os bancários pedemdt que fecharem por nega-lo?

Os bancários esperaram de-mais, pacientando tantos mesessob a ditadura. Mas nós tam-bem n^flontamos todos nós Es-oeramos sete anos É justo, por-ta'to, que agora estejamos doseu lado.

terá uma das via,'otação".

2. — Em cada zona eleit.ye.ierão orgunl-adas, propurcionui-mente ao o---iero das r.specj.vas seções eleitorais, mesas **-»•

pi.-aenares para > ereio do dis.joso no arlgo 64, 8 2.°, do cia-ao uecreo-lei t.tióG, de l'J45.

Art. 5.° — Será cassado o ru-glstro provi orlo jà concedidoaos partidos políticos, que nãooOtenham o registro doiimi-lV-.;.ité U aias antes das elei-,"?:*ae Governador e AssembléiasLegislativas t-.s Estauos, o i qutnas eleições a que hajam con-

^rrido não obtiverem votaçãopelo .:enos igual ao n_m-io. ti-eleitores com que alcançaramseu registro deiinitívo.

Paragralo único — Competeao Procurador Geral promoveiu cancelamento, nos termos des-ce artigo.

A.-. g.° — picam marcadas»para 60 dias depois de promul-gaua a constituição pelo Con-jresso Nacional, as eleições üeGovernador e Assembléias Lejislativas dos Estados, _ o .trarlo nao determinar o mesmno Uecreto-lei 8.492, de 28 de,do--embro de 1943.

Art. 7.° — Us memr-ros des..-ibunals Eleitorais e os servi-

dores públicos requisitados paraos órgãos do Serviço Eleitoral

, em virtude de suas run-ções nos mencionados orgaosnão tiverem as rerias qü-a ukscouberem, inclusive em 1945,pcd:"ão gozá-las no ano se-guinte, cumulaaa ou nao, oupoderão requerer que sejam,ontadas pelo dobro para efeitode aposentadoria.

Parágrafo tinico. — Pica res-salvado uos membros dos Tri-.unais Eleitorais, que perten-

-i -acs judiciarics onili1as ferias sejam coletivas, o di-reito de gozá-las fc*"a dos peno-r?os para as mesmas estaoela-cido.'

Art. 8.° — Esta lei entra emvigor na data de sua publica-ção; revogada as dispo"T;õesem contrario.

Rio de Janeiro, em de ja-neiro i'.z 1946; 12j." da iíi'----ien*Jencia e *Ô.° da RepublicaO SR. DOMINGOS VELASCOFA DECLARAÇÕES SOB^E A

CRISE DA PECUÁRIA EMGOIAZ

S. PAULO, 25 (PP) — Depassagem por esta capital, falouá reportagem o sr. DomingosNeto de Velasco. denutado elei-to pelo Estado de Goiaz. Disseo secretario geral da EsquerdaDemocrática:

_-. "A lavoura e a pecuáriagoiana estão atravessando umacrise, sem precedentes. Em pie-na época de vendas os criado-res de gado bovino gordo nâoencontram compradores e omercado está onralisario. poios preços de Barretos n-So comnenram as despesas. Ha,, noentanto, 100.000 cabeças de r>,--c-o gordo a 150.000 de gadomagro, que náo encontramcompradores. Isto cr'ou umasituação insustentável no Esta-do, onde donos de 200 resesnão disDõem de cem cruzeirosOs criadores não estão em con-tlições de pagarem o selo, paraa reforma de títulos no bancoHa ainda 1.000.000 de sacas dt-

arroz amontoadas, sem tranâ-tiorte e sem coinpraaores. j_mvirtude dessa sioiaçáo, craiúores e lavradores uniram seut-cüiorços para obter a ptrorro-tíaçáo do prazo ae pagamentoue seus títulos vendidos. O..uancos goianos e mineiros con-bordaram, tudo dependendo po-rem dos entendimentos com oiJanco do Brasil.

Mas, tudo vai depender daorientação do futuro governo.As dlficuldao.es dos produtore-provocam a diminuição da>compras do interior, prejudi-caneta os atacaaistas e as in-austrias nacionais. Continuan-uo a crise, dentro de meses te-remos dim.nuição de horas detrabalho e desemprego na inaustria. Faço apelo a todos osresponsáveis pelos destinos dopais para que enfrentem acrise econômica, de que a si-tuação de Goiaz é uma amos-era".GOIAZ QUER A VOLTA DA

DITADURA— "Es-á situação é f heran-

ça da di.adura getulicta. O Es-tadp Novo foi para c goiano ocambio negro do açúcar, do sal,te da gasolina. Ge-ulio Vargassignifica café sem açúcar e co-mida sem sal. Por siso, as opo-sições obtiveram 42% dos voto*-.,vencendo em vinte município:--em cidades como CampinasIpameri e Goiaz e em todosus garimpos, onde se con-centra a população trabalhadora. Goiaz nâo quer a volta d_ditadura.

Dentro de dias será lançadoo "Jornal do Povo" e as opo*•lições vão reestruturar sua or-ganização partidária. Quantoao governo do Estado, aindanão escolhemos candidato, emvirtude do adiamento das elei-ções.

SEREMOS UM PARTIDODO POVO

— "No dia 16 de fevereiroserá ins .alada a Convenção Na-clonal da Esquerda Democratl-ca, destinada a transforma-laem partido do povo, de orien-i,ação sociaus.a. Acusam nos decomunistas, i.ias essa insinua-çãp sempre parte de fascistasencobertos ou inconscientes, seguntío a velha técnica de Hl-tler, aplicada entre nós em1935. Se fossemos comunistasentraríamos para o P.C.B." —conclui o deputado Domingos

> eia**-.'o. •A IMPEENSA NACIONAL E O

SBBVlgO ELEITOKL ,

Depois do sestudos dos pro-blemas tíe imediata solução, omajor Trota regressará, então,ao Rio, a fim de organizai osou secretariado.

O NOVO INTERVENTORDE GOIÁS

GOIÂNIA, 25 (P. . P.) —.Confhma-s- que o general Xa-vier de Barros será o novo m-terventor federal no Estado deGoiás.

SUCESSOR DO SR. FER-NANDO COSTA

S. PAULO, 25 (P. P.) - Oprovável sucessor do sr.- Fer-nando Costa na presidência doP. S. D. paul-sta e o sr. MatíoTavares, que está respondendo,interinamente, pelo posto.CANDIDATO "QUEREMIS-

TA" AO GOVERNOGAÚCHO

PORTO ALEGRE, 25 (P. P.)— Acaba de ser conhecido ocandidato "queremista" ao go-verno do Rio Grande do Sulnas nas próximas eleições esta-duais. É ele o sr. oLureiro dáSilva, ex-prefeito desta capital,e que acaba de adeiir ao P.T. B.

EI-.ÍIÇÕES SUPLE_VIENTA-RES NO R. G. DO SUL

PORTO ALEGRE, 25 (P P.)-— No dia 10 de fevereiro vin-douro srão realizadas ele'çõessuplementares em 24 seçõesanuladas no Rio Grande doSul no recente pleito. É possi-vel que o Partido Libertador,com essas eleições, eleja .mai?um deputado.

0 Pais . ..(Conclusão da 3" pag.)

¦•o normal, e depois impedirama norir-lização da remessa eretorno das latas ás usinasabastecedoras. Necessário é aquirepefr que o sistema de trans-norte de leite em latas de 50HOtros é o mais antit-economicoe anti-higienico. Desde 1924Dreconizei o transporte racio-nal em tannties Isotermlcos se-melhantès ás chamadas "vacasl?i'eiras", desde aquele ano emuso nesta capital. Ta*s tanquesde 2 mil litros, cada um, po-diam ser veiculados em trucksdas Estradas de Ferro com eco-homia também para as ferro-vias, como se faz em paises demelhores transportes e de dis-tancias mais breves dos meiosprodutores.

Em 31 de dezembro, havianas usinas abastecedoras, re-

, metidas pelo Entreposto. 37.051«Nesta oportunidade em que aca- j t d 5Q -••

0 ^nfo bas.bo a» teceuer oS d.p.uuma aob mi- , ^ apenas ^ m ^ ^ é

O sr. Alberto do Brito Pereira,diietor (li Imprensa Nuciimal, re-eeljeu u...""..i üu (lésiihbargadór Afran.o Cos.u, presidente do Tr.búiittlrwgiuual U.eitoral, „ seguinte oti-cio:

WgJRFEVARIAS

(ConclusSo da 10* p*»g-)

Fincapé (Ullôa), e Gauclw-da (.!. Martins) - 700 metros,em 43" vencendo Fincapé.

Iba (Òtiüo), e Italmbé (Lad)_ 600 metros, em 37", ganha"-do Iba;

Infante (Camara), e HIper-bole (D. Ferreira) - 700 me-tros em 43", vencendo Infanta.

AS REVISTAS ESPECIALI-ZADAS

Na forma" do costume, estãocirculando hoje as revistas es-oeciallzadas do nosso turfe:"Vida íurfista" "Calendário

Turflsta Brasileiro" e "Jockev

Clf.b Ilustrado".C \ tos pelos exemplares re-

cebidosA HORA DA PRIMEIRA

CARREIRA '

A primeira prova desta tar-de, no Hipodromo Brasileiro se-rá' corrida ás 14,40 horas.

SEIS FORFA1TS ,Até a hora do encerramento

ds seu expediente de ontem, aSec-tarla da Comissão de Cor-ridas do Jockey Club Brasileirohavia recebido as declarações deforfait que a sabatina desta tar-de dos seguintes animais:

Marajá, Cerrito, Nedda, Ro-saceu, Concurso e Charo.

O LEILÃO SUPLEMENTARO leilão suplementar para os

cavalos que fizeram parte docataloro de novembro de 1945 eqi*o por motivos superiores naopuderam fazer parte das vendasna época própria, está marca-do para o dia 5 do próximo mêsde faverelro.

Os criadores, e proprietáriosde animais que estejam nas con-Vç3es referidas devem enviar

á secretaria a relação dos mes-m -. e as condições até o dia 29ESPERA MELHOR ATUAÇÃO

A Comissão de Corridas foiprocurada pelo proprietário docavalo Pepet á qual informouque espera melhor atuação des-te parelheiro. por isto que a pis-ta molhada onde tera semprecorrido lhe é desfavorável.

ulins instruções coiuoceionauos naimpi ensa iNaclüllul, venho minutes-tar u esse lAptuwmeiit,, Publico eu v. o. possua.mente o agraüuei-uiento uo ii.buuui Ucgionai Uo Dis-irito iedeial, peli*s relevantes ser-viuus yr-jiiluüoíi por essu ot-güo douuuiiuisuuguo uesde n pnmciio mu-mento em que su iniciou o processoeus uieleóes paru pres.uénto da lio-,iuii.ieu, seuauorcn e deputados, emIU45.

üu uiusn.0 t|iu m ucutnpaiihou o vo-iuiiiu d,, trabu.hu, imprsto á lm-p.eiisa i^.ieionai, a solicitude e a do-Uieii(,-úo com que este 'Iribunul foisempiu utendiuO ó quo podo njui-zar da impuiisnciu u da u.-cleiiciauos seivigus da sua repartição.

fosso dar o meu testemunho doesiorgo pessoal por v. 9. roan-uuo, cuin suei meio mesmo do iiorasuo repouso, paru ineihor atender vatáusii publica.

lil' pi.ii.uinú de tnuior justiça queae lho uuoin e aos sorvidoies da.¦liiíi eiiaa isucuruw. .nclubivt aüb-is. iMuniu Aiiou e Aiddes doa.,uiin du bantuna, us mais cu.orosos«piuusos peia co.aboraca.i piostíiòa a.nuumuci_i.izucao do pais."

üErKESENTAÇÃO DA UDN PORAjjAGOAS

MACJliiU', _j (..isapress) — OTiiuiniui Keg.ona. uouc.u u 08 tra-ua.uos tíe upúiucúo Uns T.eicoes sup.ciú^ntuies uus 15 secues do into-nur (to Jiisiuuo, cujus uruus ' huvjtiu.-i.no 'iiupugouuas pur motivas d.>~rous. lassas ele.coes vieram íuoditi-ear u c.ussiiieucuo d-os candidatos auepiiiuu,, IcduiaiS pe.a OlJii, sondoo.^iio o sr. Antuino Jb'reuas Gaval-«JitUtti ti UOSCílStiltlCUtlu i__utiuiu_ Ju.uu-iuo ivuçiiu quu passou a ocupar o• uj-ar de piiintiro bUj/*.iiOi Assai».u 1 cuníhciuu^ao ua iíúis nu Uunuunouia tt sosu.iite: lvui j-ioares 1'al-ineirii, Anconiu l''reuas Uavalean."o iUin-10 Uoiuus do itanos, todos osiros iidoiVB ua "Aia Moca" (I-obsopartido.

O QEHERAL DTITEA VAI AOil li. SO SUL,

POMO ALKU-KJfl, '.5 (,P.mV.)— O geuerul tiaspar uutra duveruvlBitur u Kio liraude do Sul emmeiuuos de leveruiru vindouio, pereorrenuo várias cidaol?* gaúchas.O INOVO UOVE4iúL\Aj->\Jii, OO

T-lftRiTORIO OE IGrUAÇUTendo aceito o convite que

lhe fizera o general Doitta, paragovernador do Território de-guaçú, doverá seguir, breve-mente, para ali, em viagem deinspeção, o major FredericoTrota.

4 jogos de 4.800 litas **ara umaImportação media diária de24n.00O litro*; de loite.

O engan-pfamento do chamardo l3ite CEL. cujas mal?inadaspspinatura-i são diariamente so-licitadas, L/a fei*-o em 2 maaul-nas do antigo Entrenosto Nor-mand'a, cuja canao.idade nor-mal era anenas de 20 mil litrose oue s-ihiii a 42 m*l litros dia-ri^s .Como covsenuencia umadelas qu-hrou e o en-rarraía-mento. para atender aos recH-mos da nonulacão, es^á sendofeito, a titulo nrecario. nos r;o&-tos ra CEL até que se consertea ouxra maauina, pois impossl-biMtados estamos de imporia-lasro momento, auer dos EstadosUnidos; quer da Dinamarca.

DE CEM MTL O A **»*<-¦»-^S,A "-""NAS VINTE MIL

De cem mil garrafas, enco-rhéh^adas nara a faabrica for-nscjd.ora em S. Pa^lo, desden*itubro, só 20 mil até agora nosf^ram fornecidas e ma's 200 miliá encrmentl-mos para entre-ga nm fevereiro.

Fir?lment-e os dias canicula-ms. ora reinantes, o transoor-te absurdo em la*a** de 50 litrqsem va<íõ"S imnro~rios tem ele-'"".'-o a conde**"*ção do leite noEntreposto a 20 nor cento dia-riamente. Determinei oue fos-^e trocado o l*úte acidifleado elevado em conta ou restitu'doo dlnhei-o do leite não entre-gue, devido ás prementes cir-cvnstancir-s acima exoostas.

Sem falar na condição nrimi-Mva da maioria da industr'aleiteira, com vacas dando ' nomáximo 3 litros de leite pordia em poucos meses do ano,enouanto o trans-orte não forracionalizado e enouanto o en-"-arrafamento não for feito comfechos herméticos e invioláveisem anarelhamentos hM-mYojnertnitindò o envase de cem millitros de leite diários, o pro-blema não se resolverá.

¦ o **ai_»' • .

Não Ha Motivo ParaRetardamento do Pa-gamento ao Funcio-

nalismoA Presidência do Tribunal ie Con.

tas distribuiu uma nota aos jo -uals, respondendo as noticias divulçndas pela imprensa, de poss'vellêtardamento do pagamento do íun-cionalismo publico federal.

A nota esclarece que ao contrariodo que a noticia divulgou, as dotações de vencimentos funciles grat;'i-nadas « ajuía custo, uma vestiublicado o orçament , esta„ automaticamente registadas o distribui-das ás tesouraria dos Ministérios.Publicuc-o o orçamento no "DiárioOticiol" de 3 do corrente, e feitosas devidas anotações e confurencias,o Tribunal anotun •¦ registo da dis-trilmlçan automática de todas aiverbíis, expendoiidn, a seguir, comuiiicnçõeg a todos os Ministérios, Con-seüios, Comissões e Departamentos.

Nomeações e Designa •

ções Na Prefeitura/>

O prefeito assinou, ontem, decro-tos nomeando para o cargo, em co-inlssüo, de chefe de Distrito da Sõ-(•refaria de Viitçüo e Obras, o ene©- -nheiro — urn Vieira Braga, sexonerando o funoonnriu do cargo,em comissão, de assistente do Se-cretario de. Vluçüo e Obras. Assi-nou, também, portarias mandando:nstnurar processo adminis' ti jcontra Elidio lincha, e dosignandoo ndvogado <!nc n Tfivirêa Ferrp'rade Sales para representar a PrCfel-(•ira na aç5o qup cnntrn ela movemJosé FernandeB dê Carvalho e ou-tros.

Chegará Amanhã s>Cruzador "Ajax"

Chegari amanha ao port„ destacapital o cruzador britanicn "Ajax*.sob o comando do capitão J. W.Cuthbèrt.

O "Aja-t", que realiza um cruzei-ro pela Amprica do Sul, sora fran-queado S visitaçSo publica.

O cruzador tomou parte na bata-lha naval que derrotou o "Gruf.Spoe", seguindo, depois para o Me-diterrnneo. onde, igunlmente. rnall-zou diversas missões de gu Ta, irallsendo detsacado para o Or.*7nte. on-de combateu a esquadra japonesa.

Page 12: OS JORNALISTAS GABO SEM&mfytm INTERVÉM XA GREVE …memoria.bn.br/pdf/093092/per093092_1946_05398.pdf · qui receber, saberei se devo ... classe. Quanto a minha reação ... Democrática

EDIÇÃO DE HOJE12 PAGINAS

Jíario ¦fe.-

NÚMERO AVULSO40 Centavos

áNO XIX RIO DE JANEIRO - SÁBADO, 26 DE JANEIRO DE 1946 N. 6.338

etscenMil Bois Sem

s nquentai '-¦*>'-

\ A CIDADEESTENDE-SE A GREVE DOS BANCÁRIOSPOR TODO O TERRITÓRIO NACIONAL

ESPERADA HOJE A ADESÃO TOTAL DO BANCO DO BRASILComentários da B. B. C. de Londres Sobre o Movimento — Empenhadasa Associação Comercial e a Federa çã0 das Industrias Em EncontrarUma Formula Conciliatória — Para Que a A. B. I. e o Sindicato dosJornalistas Profissionais Promovam Mediação Entre . Banqueiros e Em-*S __ Solidariedade de Vari as Entidades Profissionais Nacionais

e Estrangeiraspres

Funcionários do Banco do Brasilvam contra s afirmativas dos ban

em faceEstendeu-se por todo o te: ri-

tório nacional a grave dos ban-cários, iniciada em conseauén-cia da não homologação, pelogoverno, das decisões da Comis-são Paritária, que estabeleceuo plano de salário profissional.Os efeitos da greve ampl.am-se, sobretudo, pela adesão Copessoal do Banco do Brasil, quese acelerou em conseauenciados termos de 'ira comunicadodos banqueiros, amplamente di-vulgado.PROTESTO DO BANCO DO

BRASILUma comissão de funciona-

rios do Banco do Brasil, com-posta dos srs. Celso Castro,Horaeio Hastenreiter. ValteiO. Haase, Rodovalho RegoSouto, Hélio Morais. Carüle

Boletimda Cidadegreve dos bancários cIip-

 gou ao seu "clímax"

Jz\, «:om a adesão total doBanco do Brasil, tida

eomo certa. Três dias de paru-Hzação do trabalho, em outrasatividades, poderiam não cau-sar efeitos de tão grande aican-ce. o pior é que, até hoje, ne-nhuma decisão haja sido toma-tàa, n&o se conheça nenhum tr.i-balho de harmonização das par-fes em litigiof que são os em-pregados, os patrões e o gover-no O arquivamento do proers-so foi um gesto. Diante da rea-lidade, no entanto, que é a for-ça do movimento, não hà comomanter uma atitude Intransl-gente.

<f » m

Ainda ontem lembrávamos queos bancários apoiam suas pre-tensões em motivos contra osquais nada se pode objetar. Aiabela de salários, para as fun-ções permanentes, vai de ....Cv" 400,00 a CrÇ 2.350,00, quan-ilas que nSo sc podem compu-tar cor~o espantosas. O mal dadefla&rapao «Ja greve residiu so-mente no que ela representapara todos os setores de atlvi-dade. Uma vez, porém, que osbancários desesperaram de ob-ter o que reivindicavam há cer-ca de um ano, usando o direito( desesperados, ficar de bra-ços cruzados, ou querer mete-Ios novamente nas suas cartel-ras, como bons meninos semnenhuma garantia, não l poli-iica. E o mais empenhado emobter solução ?ara a crise deveser e *»roprlo presldente eleito.que não tem nenhum bom augu-rio fazer s sua festa de possecercado de reivindicações Insa-tisfeitas Intransigências, lutas eo *s

que or" se passa.B não dianta con*>"uar lena-

brando que se os bancários es-pera?sem mais três dias talveztudo se tivesse evitado.

O "se" - o "talvez" põem tu-áe £ perder.

™-*»OCA

quando, em nossa r-daçau, protesta-queiros a propósito da sua atitudedo greve ,Magalhães da Silveira, MarioFerreira Cabral, Hélio MiranuaEdgard Silva. Wolfgas LeiteJaime Pinto, Lavigne Lemos.Osvaldo Chaves, Roberto de Al-meida. Peluccio, Luiz Ca losPalmer, Euripedes Rocha, Mar-ta Drant, Nede Sales Ávila, fis-tove ontem em nossa redaçãoa fim de lançar um protestoenérgico contra essa nota noSindicato dos Bancos do Rio deJaneiro, juntamente com o Sindicato das Casas Bancaras i'<Rio de Janeiro e a AssociaçãoBancaria do Rio de Janei o.

INTRIGADeclaram os bancários du

Banco do Brasil que essa nomrepresentou uma manobra di-vlsionista, insinuando que oBanco do Brasil e inúmeros ou-tros b.ancos, não interrompendosuas atividades, "representa de-cisiva contestação á legitlmida-de dos motivos com que se pietende justificar a lmpatrlóticagreve deflagrada".

REPULSATais conceitos, fazendo crer

que o pessoal do Banco do Bra-sil negava a legitimidade dasreivindicações da classe dosbancários, provocou imediata eindignada repulsa da totaiioa-de dos funcionários do Bancodo Brasil. Muitos funcionáriosdo mesmo banco ]â se encon-travam em greve, apenas con.numa contribuição pessoal deapoio e solidariedade com aclasse, do vez que a situaçãoparticular do funcionalismo donosso principal estabelecimen-to bancário não se comparanem se Inclui na situação ge-ral dos oancários. A adrhims-tração criara, por si mssma,condições de vida superiores <isque ora se pleiteiam.

ADESÃO TOTALResultou do efeito produzido

pela noca dos banqueiros aadesão imediata de novas se-ções", inclusive a de Cambio. AFiscalização Bancaria deveráparar noje. Segundo informa-ções obtidas pela reportagem,teriam os administradores ao

tBanco do Brasil declarado auefechariam as portas logo quesentissem ser insuficiente o nu-mero de funcionários com quepodem contar para o trabalhonormalPARALISADO O COMERCIO

EXTERIORInúmeras aeencias do Banco

do Brasil no interior têm ade-jrido á greve. A se totalizar

o movimento, iessarão pratica-mente todas as atividades deexportação, pois este é um se-tor inteiramente na dependen-cia do controle bancário.MOVIMENTO NOS BANCOS

Alguns bancos desta Capitaiainda conseguiram funcionaiontem, aproveitando no servi-ço os próprios diretores, quepela primeira vez "tiraram*opaletó, segundo a expressão teum bancário.

NO SINDICATONo salão nobre da Associação

dos Empregados no Comercioestabeleceu-se o quartel gene-

ral dos grevistas. A espectati-va de vitoria próxima animatodos os presentes, que lotamliteralmente todo o amplo ie-olnto. Comissoeí de moças ecavalheiros organizaram uma

coleta de donativos, a fim desocorrer as ramillas dos banca-rios, caso haja necessidadelendo em vista a duraçãc --'aparecie. que se espera seja bre-ve, mas. é um movimento quesó se dispõe a voltai ao tiaba-lho depois de conauistada a vi-toria.

AO MICROFONE

De ura microfone instaladono saião, são irradiados comi-nuamente comunicados, queprovocam vaias ou aplausos,conforme o seu sentido, favora-vel ou contrário ao movimento.Ê uma assembléia permanenteconcorrida e entusiástica.

REUNIRAM-SE OS BAN-QUEIRÓS

Também o Sindicato dosBancos teuniu sua diretorianada. entretanto, transpirando

E OS MINISTROSConferenclaram longamente

os ministros do Trabalho e dafustiça, correndo como certo

ciue Hscutirain o caso da gra-ve dos bancários.

AS CLASSES PRODU-TORAS

Estão alarmadas as chama-das classes produtoras. asmaiores prejudicadas com oconflito entre barieários e ban-queiros. O sr. João Daudt deOliveira estado em atividade.buscando uma fórmula conci-Matora. Todos as líderes sãoie opinião favorável á decreta-çao de moratória ativando ogoverno demarches para solu-ção definitiva da pendência.

DA CAIXA ECONÔMICADo gabinete do presidente Ha

Caixa Econômica recebemos aseguinte comunicação:

"Em referencia á nota publl-cada nos jornais de que a di-reção da Caixa Econômica viacom simpatia o movimento gre-vistp dos bancários o sr. UgoMeira Lima, chefe do gabinete'' Caixa Econômica Federal doRio de Janeiro, que recebeu acomissão dos grevistas declaranão haver feito tal afirmativaP"Oc rado por três membros dosindicato, disse-lhes que a Cai-xa Econômica nada tinha a vercom a greve, pois sew empre.gados estavam satisfeitos comos respectivos ordenados, naopleiteando nenhuma reivindica-ção."

SOLIDARIEDADETelegramas de solidariedade

têm sido enviados aos banca-rios por um grande numero desindicatos de outras classes.Tamber. ao presidente da Re-publica tôm sido dirigidos va-rios apelos para atender ás pre-tensões dos grevistas, que pas-sam desta forma, a contar como apoio morai da maioria dasclasses trabalhadoras.

A ESPERARetificando c o mentarlo a

margem daa declarações do m'-nistro do Trabalho, ontem ex-pelidos por este Jornal, temosa esclarecei que os cinco mesesde espera a que se soometeramcs bancários não passaram todosseb o governo Getulio VargasOs trabalhos se iniciaram emsetembro, transcorrendo por-tanto dois meses sob o regimeanterior a 29 de outubro. Osdemais Já foram sob a admi-ni.-tração Carneiro de Metidcn-ça no Ministério do TrabalhoDaí não quererem os Bancar n-eslender a um terceiro gover* -,preocupado com a sua prop» *organização, o direito de reexa-

(Conclue ns 11» pag)

Superlotadas asinvernadas doBrasil CentralPleiteiam os Pecuaris-

tas Livre Exportação— Revelações do Sr.

io Tovar

a MM KSL mm mr Ir? Jbm Ww mj>mW ^mW gg ^^ ^p-- —-—

O CRIME

Viajando no av'âo da carrel-ra da Aerovias Brafil chegoua esta capital o sr. A-lodio To-var, criador em Goiaz. e quevem integrar uma comissão depecuaristas do Brasil Centraldestinada a tratar da situação.em que se dehate a numerosa jclasse ante as dificuldades ad- jvindas do anos-guerra. j

Abordado pela nossa reporta- jgem sobre o ma<;no nroblpma!da carne, aquele criador nasdeclarou: "A nossa class? es^á:vivendo uma fase de grandespreocupações. De^e fato surgiu a idéia de se discutir comas futuras aufoririades do paísum meio pratico de se .enfren-tar o problema com remédiossalutares de -modo a evitarconseqüências desastrosas aornosFos criadores e á própriaeconomia nacional.

Aliás, eu me anteercei ao"companheiros por uma questãide tacilidade de transporte eporque outros assunos. tambémrelevantes, inclusive meu esta-do de saúde, ex'giim minhapresença nesta capital.

Mas o fato é que a presentesi'uacao não pode perdurar, eisso porque os nossos rebanhosse multiplicam as invernadapermanecem superlotadas e o:mercacos consumidores, contiriuàm com a carne racionad-,ao passo que o fazendeiro jáse sente sem recursos para fa-7er frãnté aos ceus compromi''-sos. que não são pequenos, in-clusive os do próprio custeiodas fazendas.

APANHOU AS MOÇAS NA LAPA ECAIU NA BARRA DA TIJUCA

0 "Amador" Vinha "Cochilando" Na Direçãí.— 7 Pessoas Feridas e Uma Morta — 0 Fati-

dico Passeio no 1-51-34

650.100 BOIS!— Mas, Indagamos, a

atribuir esse fenômeno?que

E' muito síihples, re-pondeu-nos o nosso entrevistadoAs causas econômicas es áoperfeitamente traçadas na en-trevista que concedeu ao "Cor-reio da Manhã" o ilustre goia-no dr. Domingos Velasco, quesendo banqueiro e político, de-finiu com clareza a momentosaquestão. S. excia. apenas seenganou quanto ao numero ciebois gordos, em condições deabate imediato, que em Goiaz.deve estar beirando os 650.000.Atualmente,,, declarou, estamosprecisando do fator tempo pa-ra enfrenar a.crise e, do mes-mo modo. necessitando que asautoridades dêem livre exporta-cão ao comercio de carne, por-que não existe o nerigq de sa-críficio do rebanho .nacionalcomo se procura propalar, nemtão pouco o de que venha faltaro produto para o consumo In-terno.

E' verdade que as autórida-des publicas se baseiam nas es-tatisticas, que nem sempre re-fletem uma situação real. E'que ao tempo da coleta de da-des,- ainda existia o temor dosimpostos excessivos, além domedo das requisições oficiais...

DEVE HAVER ALGUMMISTÉRIO...

iEstamos certos, porém, que

o novo governo, prestigiado como está e para onde se lan-çam, neste momento, as es-ee-ranças auspiciosas cios brasilei-ros que anseiam a tranqu'lida-de e um ambiente de paz pa-ra trabalhar e produzir, encon-trará um meio objetivo 'de so-lucionar definitivamente o problema do criador patrício, aome?mo temuo que atenuará asituação aflitiva dos consumi-dói", dos grandes centros hu-milhados com esse racionamen-to .desnecessário e prejudicialaté á sua própria saúde.

E arrematando, disse-nos osr. Tovar: "Carne ha, meuamigo. O que não existe, paranós, de Goiaz, são os compra-dores. Deve haver algum mis-terio em torno disso tudo...

Eram sete passageiros dentrode um pequeno carro Ao quetudo faz prever, voítavam deuma alegre jornada pela Barrada Tijuca.

O ar fresco da manhã agita-va. dando formas graciosas, ascabeleiras das jovens que iamno interior do carro, com ascabeças reclinaoas nos ombrosdes rapazes. Enquanto isso. omotorista, também proprietáriodo carro, dirigia e. dé vez emquando, dava seu cochilo.

O DESASTRE "

E a viagem prosseguia semtropeços...

Na altura do quilômetro 16,porém, pn.ximo ao ItanhanguGolf Club. João Lemos, que emedico e vinha dirigindo O1 car-ro n 1.51-34. não pôde contero veiculo, que tinha uma dasrodas avariadas, dado o exces-so de lotação, e deu-se entào olamentável desastre. O auto-movei capotou e precipitou-seespetacularmente, no canal exis-sente naquele local,

UM MORTOTremenda foi a confusão. Ou-

•iam-se, dentre o entrechocailei ferros retorcidos, os lanei-

nantes grites das vitimas. Asvozes abari tonadas dos homensclamando socorro, duetavamem apavorante melodia eom o*•lis em falsete das jovens, en-quanto o ruído de ferr»s e im-deiras cainda nagua fazia con-tra-ponto...

Vinda a pseuda "calma

que*sucede a fatos semelhantes,comprovaram os , presentes queestava morto um dos passageiros do carro. Era ele NelsonCosta, comerciario. de 26 ano*,,cuja residência é ienoraaa.

SEIS FERIDOSAmbulâncias do Hospital Ml-

Iheu a equipe para lá enviadaas seguintes pessoas: João Le-mos, medico, que dirigia o cai-ro, que ficou internado, por seencentrar em estado de shockArlíndo Fonseca, de Oliveira, oeí3 anos, residente á rua do Bis-po 334; Jarba.s Nunes da Sil''ade 34 anos, domiciliado â ruiLigia, 45, em Olaria; Neide Pe-reira, de 22 anos, moradora iLadeira dos Tabajaras s. n.,Conceição Odete Adolfo, de luan"s, residente á Av. Presiden-te Vargas. 1747, Hotel Brasil,quarto 32; Maria da Gloria, com25 anos de idade, residente Arua do Rezenae. 112. quarto 4 eMarlene de Oliveira, de 23 anosdomiciliada á rua do Rezenuuu 62.

Estas ultimas sofreram ape-nas escoriaçces generalizadasnão sendo por esta razão inter-nadas.

O CRIME

Segundo declarações de Netde e suas companheiras, quase-todas elas "taxl-girls", JoãoLemos as apanhou no Largo daLapa. No carro estava apenaso negociante Costa. Frente aoBar Pinheiro, na Av. Mem obSá, onde pararam para ti marmais uma rodada, entraram noveiculo os demais passagcfirotpois "sobrava" mulheres.

Nesta ocorrência lamentávelo crime se encontra no fato deestar um homem após um;»movimentada mitada, em paradislaco recanto da cidade, diri-gindo um automóvel, com lo-tação superior á sua eapacidade e ainda o que é mais gravecheio de vapores alcoólicos.

Caso João Lemos escape amorte, é de se esperar que apolicia apreenda sua carteirae o processe devidamente, ba

guel Couto foram enviadas para seada no inquérito que foi ins-o local do desastre, assim que taurado na delegacia do 17" dls-teve aquela casa de pronto Rn- trito policial, jurisdição ondenorro ciência do mesmo. Reco- ocorreu o fato.

Boletimdo Crime

MAIS

um grande desastrede automóvel parailustrar a crônica Doli-ciai da cidade.- Desta

feita foi um auto particular que,superlotado, demandou a Barrada-Tljuca-nnde perdea_o„cpj^^trc'e, caindo, frasorosamente,dentro de um canal. Houve uramorto e sete feridos. Ê^um pe-nueno i3gisto que encerra, po-rém, nma grande lição.

Carros particulares e de alu-gr.él andarem com excesso dnW.-rrção, correndo as ruas ria ci-'arte e os pontos pitorescos, énma coisa que se vê todos osdias e a todas as horas, princi-rvlmante á noite Esnueccm-seos que assim procedem, q"e op.ftomnvel a »<»>.•;«.••*_«*0 tendo emvista um determinado peso e le-va. -'S-se em conta certa vio-ol^a^e. Tudo nele é calculado eestuário.

As molas são feitas para um.enúilihrlo previsto matemática-'"ente, os freios são píHei^adnsn?.ra uma nrcsrán estshelecHa—«?onr.i*"prtp, ns "".«us sãopri-.-^-.-innacIos levantlo-se emoo"ta r»ma rom""',ssão nnifor-metfvnt:» verificaria a resisten-<-ia. do carro enfi"* é det°rmi-*!ar"a sef*"'**do o peso qufi ele vai?-"•"sn-irtar.

Des^e nue o veiculo, seja peian*ia V5ln^i''!*rie. sela prio ocsií«ma tri.iKTiorta, cecedp os da-rtos t^^írns nup f~ram ctentifl-çamènte orTa*ilT!*rl>»ji é IA^ípor— f» i>*nm p/^r^wlitláde terá 'u--ar. O enuíllhrio mp-nrleo será

r% an-^rla. as leis qní presi-''c*n o movl^^n^o serão nostis¦í "-"'-n e flrüiljnP.TÍtp a rn-is->er»cia não Morará se «ohrcsor-s forcas t"'f iii mo*r>e.Jito se

<frirrri?.m anta^onlc-imente r? ,iaf*¦'» frr""J«»s rtesasfr?s, os gran-r'«5j n oM-.-nt.es atitoníoWH-Hpoa

rr><>rfe e a rior onde s>t.? pntã«,apenas fctritya a n,«*,vr?a,

O-a. sPn^o f"r>-r:i rt*,,",i*»Tl8

!b? o dp.T'Pr rtp »>vi*',r o ori**"e,t."**rlo *v-n r.à? f'T1 r»*p «-ó o*"*ãosesnefii^foaclos cerno f"ncio"a-fios fê.inlcós; r»;"o se cotiirpen.,('e n**e nor—*i?nm os rpiis *,"*^*'fi-™»lt!>i.»., „ |mb,U0 \-„Ti-r, ({a nt|«

n^.FFa^Jros «'JR. r>c<i !»I->7TÍn de"""ft s<» pr.'".—i n«r«—iMos. r»ve«¦"t», í*m r^ttifn' ri" r.'*-n rtr> n-'alo iiwr -s1^ «'o mistura oom o*M**$IOi E p^Tn ffT?í* Cp Kowcssonma fl""-"7;^«nT nr-ts ri.^firpra-a r«*~te •-.?..„.-«„.," nnr n„v|» flos

^?S,0 BRffü rnT*-**r?a •* tjoffníqr Pa-"N pp"**n o m*p rln. —•**'<>-o**i a""*T, Oro*l*-»q, o-ro (.*fr* fi-ooli^ri."í.q fi tinn~l~r,fp fi oni^a n"1-)->-i% Rajfa v'«!fi a«ne'e pirnlnh^a,

•*, pn»na o»*h»rfa rn-m nan«;n,*"f*.n?lf,on Hvrp**»""Tp fla '«xí-pni»'a Nlr-nevei- á ma dinheirorndo. nela madrpjradá,'-f.n«*>ort,anf?o os rto^-r-.,. „,Je

»fi!«n.lt(*.ram o r7--»noj,ara yirimirnpn, \-,i „ carrirf-^o. N:«~u'"rri

questão slmplcsm—*~ p"" .' na.TTOBAt^BA

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Vários Fatos PoliciaisA AVENIDA RIO BRANCO

viveu, ontem, á tarde momen-tos de grande exaltação quan-do grande numero de popula-res, justamente indignados, cor-reram atraz do auto-caminhâodo Exército, chapa B. 21.4954,pretendendo linchar o seu mo-tcrist;|

Motivou esta exasperação dopovo, haver o motorista docarro citado, o cabo do Exér-cito Agenor Tili Sili, em fran-

co desrespeito ás leis do trafe-go, ter invadido a "faixa" exi--tente defronte do prédio n.r1S4 d'aquela artéria, no mo-mento em que o sinal luminosoali existente estava fechado,quase batendo, por esse fato.com um dos paralamas do vel-culo, na jovem Janira Chave"de Freitas, atirando-a na fren-te do.-arro. Talvez or haverperdido a calma, o cabo, de-poie de atroptlar a jovem, im-

Continuará presaa bela espiã

0 Promotor c Contrario á Pretensão de Marga-rida Hirschmann e Emilio Baldino

Dando parecer no pedido derevogação de prisão preventivado locutor Emilio Baldino, fei-fo por seu patrono, o promotorPaulo Whitaker, da 3/ Audi-toria do Exercito, opinou peloindeferimento do mesmo tendoem vista, entre outras causas,não haver nos autos elemen-tos que provem que o mesmo

ip Meio MilhãoDE CRUZEIROS

«AESQUINA W SORTE

aqui se acha radicado; queconfessou haver recebido di-nheiro para trair sua Pátria,demonstrando com Isto que n3osaberá respeitar a Justiça dopais onde nasceu podendo, fa-cilmente, atravessar fronteira,pelo Rio Grande do Sul. Esta-do em que nasceu, e furtar-sea ação da Justiça que já ten-do sido ouvidas as testemunhasde acusação, falta somente ointerrogatório, estando, o pro-cesso na fase final.

Emílio Baldino e MargaridaHirschmann foram denunciadospor

' terem prestados serviçosi nas forças armadas da nação' em guerra contra o Brasil e

F.liciarem militares a pasar-serara o lnimlíío, estando o pro-esso atualmente na 3." Audi-t-ria da 1.» R M., em virtudeda recente extinção da Justiça

i da FEB:

premindo velocldaae ao caim-nhão, passou com o mesmo so-bre o corpo,de Janira que. con-ta apenas 20 anos de idade.Conseguiu assim o motoristailelisar até a rua Sete de Se-tembro, não ostante o grandeclamor publico.

No ponto referido, local ondese encontravam estacionadosvários carros, Agenor foi intl-mado a parar e detido por umpopular que o entregou ao in-tendente Cícero Costa o qualrequisitou uma escolta da 1.»Região _ Militar, para conduzi-lopreso, o que foi feito pelo nia=jor Benedito Alfeu Batista,enquanto a marsa popular eracontida nos seus desejos porum choque da "distinta" Po-licia Especial que ali se en-contrava no momento.

A Jovem Janira foi trans-portada no carro n.° 19.593para o Po:to Central de Asis-tencia onde momentos depoisnão resistindo aos sofrimentosfalecia.

A policia do 7.» Distrito, ar-rolou no local varias testemu-rtfiRs.

ATROPELAMENTO

Antônio Belarmino da Silvsde 44 anos, funcionário muni-cipal, residente á rua Leoncicde Albuquerque, 76, foi inter-nado, ontem, no Hospital dePronto Socorro, por ter sidoatropelado por um auto, nãoidentiiicado, na rua Elpidio daBoa Morte.

A vitima foi hospitalisada emestado grave, poi haver sofridofratura da base do craneo.