OS GERMANOS ENTRAM NO MUNDO ROMANO

UM IMPERIO ESFACELADOA PARTIR DO SÉCULO III, O IMPÉRIO ROMANO CONHECEU UM LONGO PROCESSO DE DESESTRUTURAÇÃO

ENTRE OS PRINCIPAIS FATORES DA CRISE DO IMPÉRIO ROMANO ESTAVA A GRANDE EXTENSÃO DAS SUAS FRONTEIRAS

MANTE-LAS PROTEGIDAS DAS CONSTANTES INVASÕES DOS BARBÁROS EXIGIA MUITO DINHEIRO PARA PAGAR EXÉRCITO E OS FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS E PARA MANTER A INFRA-ESTRUTURA(ESTRADA, MUROS, FORTES ETC.)

PARA OBTER ESSES RECURSOS, O GOVERNO COBRAVA MAIS E MAIS IMPOSTOS

DIFICULDADE DE GUARDAR AS FRONTEIRAS ERA TÃO GRANDE QUE O IMPÉRIO DEIXOU DE INVESTIR NA CONQUISTA DE NOVOS TERRITÓRIOS.

A PRINCIPAL CONSEQUÊNCIA FOI A REDUÇÃO DO NÚMEROS DE NOVOS ESCRAVOS

OS ESCRAVOS VINHA DOS POVOS DOMINADOS PELOS ROMANOS, COM O FIM DAS GUERRA DE CONQUISTA E A CONCORRÊNCIA ECONÔMICA AFETARAM AS PROPRIEDADES ESCRAVISTAS DA PENÍNSULA, QUE SE VIRAM COM POUCOS MERCADOS E REDUZIDA MÃO-DE-OBRA

A PRODUÇÃO DIMINUIU E OS PRODUTOS FICARAM MAIS CAROS.

ESSE QUADRO AFETOU A ECONOMIA DA PENÍNSULA ITÁLICA, A PRINCIPAL REGIÃO ESCRAVISTA DO IMPÉRIO

RURALIZAÇÃO DO IMPÉRIO

UMA IMPORTANTE CONSEQUÊNCIA DA CRISE DO IMPÉRIO ROMANO FOI O ESVAZIAMENTO DAS CIDADE

DIMINUIÇÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA LIMITOU A POSSIBILIDADE DE OBTER TRABALHO NAS CIDADES

BARBÁROS E ASSALTANTES PASSARAM A SAQUEAR AS CIDADES, TORNANDO-AS INSEGURAS

POR ESSE MOTIVO MUITOS CITADINOS FORAM PARA O CAMPO PROCURAR ABRIGO TRABALHO E SEGURANÇA.ALÉM DA POPULAÇÃO LIVRE UM GRANDE NÚMERO DE ESCRAVOS FUGITIVOS E LIBERTOS BUSCOU REFUGIO NAS ÁREAS RURAIS

A FORMAÇÃO DO COLONATO

NO CAMPO, A GRANDE MAIORIA DAS TERRAS PERTENCIA A ALGUM PROPRIETÁRIOS.SENDO ASSIM NÃO ERA POSSÍVEL SE ESTABELECER LIVREMENTE EM QUALQUER LUGAR.

A MAIORIA DESSES PROPRIETÁRIOS NÃO POSSUIA RECURSOS PARA MANTER ESCRAVOS OU PAGAR ALGUEM PARA TRABALHAR NA TERRA.DESENVOLVEU-SE ENTÃO, A INSTITUIÇÃO DO COLONATO.

O COLONO CUIDAVA DE UMA PEQUENA PARCELA DE TERRAS, DE ONDE TIRAVA O SEU SUSTENTO E DE SUA FAMÍLIA.

COMO PAGAMENTO, ENTREGAVA PARTE DA PRODUÇÃO AO PROPRIETÁRIO DAS TERRAS

FORMOU-SE ENTÃO, NO INÍCIO DA IDADE MÉDIA UMA ECONOMIA BASEADA NO TRABALHO AGRÍCOLA DE SUBSISTÊNCIA, ISTO É, AS PROPRIEDADES RURAIS BUSCAVAM PRODUZIR TUDO O QUE ERA NECESSÁRIO Á SOBREVIVÊNCIA DOS MORADORES.

A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO

A QUEDA DEFINITIVA DO IMPÉRIO DURANTE O SÉCULO V, O IMPÉRIO

ROMANO AGONIZOU. O GOLPE FINAL VEIO COM A

INVASÃO DOS HÉRULOS, POVO QUE VIVIA FORA DOS LIMITES DO IMPÉRIO QUE DERRUBOU O IMPERADOR RÔMULO AUGÚSTULO NO ANO DE 476.

HÉRULOS

RÔMULO AUGÚSTULO ABDICANDO A COROA ROMANA.

OS HISTORIADORES USAM ESSA DATA PARA MARCAR O INÍCIO DA CHAMADA IDADE MÉDIA NA EUROPA OCIDENTAL – UM PERÍODO QUE VAI DO SÉCULO V ATÉ O SECULO XV.

O PODER POLÍTICO E JURÍDICO DOS BÁRBAROS

O FIM DO GRANDE IMPÉRIO ROMANO (DO QUAL RESTOU A PARTE ORIENTAL O IMPÉRIO BIZANTINO) FEZ DESAPARECER O PODER CENTRALIZADO E HIERARQUIZADO QUE EXISTIA

IMPÉRIO BIZANTINO

SURGIRAM VÁRIOS ESTADOS GERMÂNICOS, GOVERNADOS POR REIS E SEUS AUXILIARES

OS REINOS BARBÁROS NÃO POSSUIAM INSTITUIÇÕES COMO AS ROMANAS QUE INCLUÍAM. SENADO, TRIBUNO DA PLEBE, LEIS ESCRITAS.

AS LEIS BASEAVAM-SE EM COSTUMES E TRADIÇÕES, TRANSMITIDAS ORALMENTE AO LONGO DAS GERAÇÕES- DIREITO CONSUETUDINÁRIO

NA FALTA DE LEIS ESCRITAS, AS RELAÇÕES ENTRE REI E SEUS SÚDITOS ERAM BASEADAS EM OBRIGAÇÕES MORAIS, COMO LAÇOS DE FIDELIDADE E HONRA.

NO DIREITO GERMÂNICO, A JUSTIÇA NÃO ERA APLICADA PELA INTERPRETAÇÃO DA LEI.

O ACUSADO DE ALGUM DELITO PROVAVA A SUA INOCÊNCIA POR MEIO DE UMA DISPUTA FISÍCA

UM DUELOS DE ESPADAS, POR EXEMPLO.SE ELE VENCESSE A DISPUTA, SERIA INOCENTADOS DAS ACUSAÇÕES

A VITÓRIA INDICAVA QUE ELE ERA PROTEGIDO PELO DEUSES