os desafios da escola pÚblica paranaense … · senna, esclarecendo que a atividade é composta de...

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

FICHA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – 2014

Título: PRATICANDO O ATLETISMO DE FORMA LÚDICA

Autor: Genário Mendes de Oliveira

Disciplina/Área: Educação Física

Escola de Implementação Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva

Município da escola: Toledo-Pr

Núcleo Regional de Educação: Toledo

Professor Orientador: Prof. Dr. Luís Sérgio Peres.

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE – Campus

Marechal Cândido Rondon.

Relação Interdisciplinar:

Resumo:

A presente Unidade Didática pretende criar possibilidades de trabalhar o atletismo de forma lúdica tendo em vista sua diversificação de atividades que desenvolvem o adolescente de forma completa, já que o mesmo é a base de todos os esportes, praticá-lo proporciona diversos benefícios principalmente no que se refere à saúde, autonomia e aquisição de habilidades motoras como corridas, equilíbrio estático e dinâmico, giros, lançamentos, saltos. O objetivo geral é oportunizar a prática do atletismo de forma lúdica e atraente através do miniatletismo, encorajando as crianças a usarem suas energias a fim de preservar a saúde a longo prazo, bem como criar entre os alunos um ambiente de ludicidade contribuindo para a interação social e aceitando suas diferenças. A população será composta pelos alunos do Colégio Estadual Ayrton Senna da Silva de Toledo-Pr. A amostra será composta por alunos do 8ª ano. Nas estratégias serão formados grupos mistos, para análise e confecção de materiais a serem utilizados nas atividades. Para a obtenção das conclusões será realizado uma analise de conhecimento inicial e posterior da atividade, para obtermos um nível de conhecimento a respeito do conteúdo desenvolvido, bem como pareceres dos alunos referente a intervenção pedagógica.

Palavras-chave: Miniatletismo, ludicidade, participação, competição, respeito.

Formato do Material Didático: Unidade Didática.

Público: Alunos do 8º ano

CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO

Dentro das modalidades esportivas individuais que mais proporcionam

resultados no contexto esportivo e social é o atletismo, porem ainda é muito

discriminado em nossas escolas e só valorizado mais tarde quando o utilizamos

para melhorar a qualidade de vida.

Este esporte desenvolve todas as habilidades motoras da criança e exige

pouco ou materiais que poderiam ser elaborados pelos próprios docentes, tendo

em vista que o mesmo é considerado como a base para todos os demais esportes

vistos na escola. Porem professores com justificativa de falta de espaço e falta de

materiais não o desenvolvem de forma correta como deveria ser, deixando muitas

vezes de lado, sendo explorado somente sua parte teórica.

Assim, no dia a dia da escola, encontramos diversas situações que nos

levam a reflexões, fatos como:

- Alunos comentando que o atletismo é um esporte sem graça;

- Que nos jogos escolares, na fase municipal, não existe a modalidade

para disputar;

- Que não ocorre nenhuma competição a nível municipal para descobrir

novos talentos;

- Que pouco ou quase nada de investimento financeiro ocorre na

modalidade;

- Professores de educação física reclamando que não conseguem

trabalhar o conteúdo de atletismo por falta de espaço, estrutura e material.

Situações estas que nos levam a ter uma certeza, clara e notória que, na

maioria das escolas, a prática do atletismo foi deixada de lado, pela dificuldade

em realizar as atividades. Hoje em dia torna-se quase impossível realizar provas

de atletismo na rua, devido ao crescimento populacional e automotivo que

circulam nas ruas a todo o instante.

Ao analisar o conteúdo atletismo no colégio Ayrton Senna verificou-se que

nos últimos cinco anos foi utilizado na maioria das vezes, vídeos e livros e nos

limitamos apenas em levar os alunos a um campo de futebol para realizar

algumas provas, isso pode explicar a apatia dos alunos com o conteúdo, já que

somos sabedores que crianças gostam de competir e medir forças entre si.

Para isso, o profissional da educação deve seguir sempre duas abordagens fundamentais: uma que é o que repassar para o aluno (conteúdo) e a outra é a forma de como repassar tal conhecimento (metodologia). Assim, o bom ensino é tanto uma ciência em seu uso da técnica, como uma arte criada através da habilidade, experiência e personalidade do professor. (PERES, p.59, 2008)

Através dessa realidade vimos a importância de intervir nessa

problemática para dar uma nova visão, aplicando uma nova metodologia, sobre a

prática do atletismo.

APRESENTAÇÃO

Como foi colocado anteriormente, o atletismo é apontado por muitos

pesquisadores como a base para todos os esportes, de fácil assimilação, que

exige pouco investimento e o local de sua aplicação pode ser adaptado de

diversas formas, por isso muitos o consideram como esporte natural, onde todos

de uma ou outra forma podem se utilizar de técnicas, visando atingir seus

objetivos pessoais.

Na escola, se fosse utilizado de forma adequada e correta, auxiliaria em

muito no desenvolvimento integral dos alunos, aprimorando a sua estrutura física,

suas habilidades motoras, resistência e outras variáveis que com certeza

elevariam a autoestima dos alunos.

Assim, esta unidade didática visa oportunizar a prática do atletismo de

forma lúdica e atraente através do miniatletismo, despertando nos alunos o gosto

pelo conteúdo e pela modalidade atletismo. Alunos estes, que estariam inseridos

num contexto coletivo de união na escola, participando em grande número, todas

as formas de movimentos do atletismo, garantindo a todos a oportunidade e não

só as crianças mais fortes e velozes, promovendo atividades que encorajem as

crianças a usarem suas energias a fim de preservar a saúde a longo prazo.

O atletismo é tão natural que muitos autores colocam que as crianças a

partir do momento em que andam, já praticam as atividades de corridas

arremessos e saltos, naturalmente, esses movimentos quando são aperfeiçoados

ao longo da vida trazem benefícios à criança que o pratica, se o movimento é

natural, os mesmos precisam ser aprimorados através de experiências básicas

que desenvolvam as habilidades motoras e isso pode ser trabalhado nas aulas,

de educação física, e principalmente no atletismo.

É uma proposta desafiadora, porem se bem desenvolvida torna-se

prazerosa e de fácil desenvolvimento, onde todos são beneficiados, quando

visualizam com prazer os resultados adquiridos. Este será o pensamento que

será passado para os alunos que farão parte da amostra, motivando-os para a

execução, participação e principalmente na convivência com o atletismo, tentando

deixar de lado, por alguns dias ou momentos que seja, a bola, que é o fator

principal de motivação nos esportes coletivos.

Genário Mendes de Oliveira

Professor PDE 2014 - 2015

UNIDADE 1 – DIVULGANDO O PROJETO

ATIVIDADE 01 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA A COMUNIDADE

ESCOLAR, DIREÇÃO E PROFESSORES.

OBJETIVO: Divulgar a comunidade escolar a relevância do Projeto:

“Praticando o atletismo de forma lúdica”, buscando a colaboração dos professores

e direção na participação efetiva do mesmo.

PROCEDIMENTO:

Realização de uma reunião pedagógica junto a escola, com a

participação dos membros da comunidade escolar (direção, professores,) para a

apresentação do projeto e sua relevância no contexto escolar.

ATIVIDADE

Reunião com a equipe Pedagógica da escola, para a apresentação do

projeto de intervenção.

OBS: Esta atividade equivale-se para 02 hora/aula atividade e 02 horas de

planejamento, totalizando 04 horas.

ATIVIDADE 02 – APRESENTAÇÃO DO PROJETO PARA OS ALUNOS

OBJETIVO: Divulgar para os alunos a relevância do Projeto: “Praticando o

atletismo de forma lúdica”, buscando a colaboração deles para o pleno êxito do

projeto.

PROCEDIMENTO:

Realização de uma reunião com os alunos da escola para a

apresentação do projeto e sua relevância no contexto escolar.

Selecionar a amostra do projeto. Os alunos serão convidados a

participar do Projeto, sendo os mesmos pertencentes do 8º ano do colégio Ayrton

Senna, esclarecendo que a atividade é composta de dois momentos, no primeiro

momento uma turma atua como monitores e a outra como competidores, num

segundo momento os papéis se invertem, de forma que todos possam passam

pelas duas experiências.

Encaminhamento aos pais e responsáveis do Termo de Consentimento

Livre e Esclarecido, autorizando a participação de seu filho no estudo.

ATIVIDADE

Reunião com alunos, para a apresentação do projeto de intervenção

pedagógica.



ATIVIDADE 03 – TESTE DE CONHECIMENTO SOBRE O ATLETISMO

OBJETIVO: Verificar através do teste, o nível prévio de conhecimento que o

aluno tem do referido conteúdo de Atletismo.

PROCEDIMENTO: Aplicação de um teste adaptado dos estudos de Oviedo

(2013) sobre os fundamentos e conhecimentos básicos do atletismo.

ATIVIDADE

Conhecimento Teórico:

1) Você já praticou alguma modalidade do Atletismo na sua vida escolar?

( ) Sim ( ) Não

2) Caso positivo, qual prova você poderia citar do Atletismo que você praticou na

escola?.................................................................................................................

....

3) Caso negativo, você gostaria de aprender?

( ) Sim ( ) Não

4) Você já viu alguma modalidade de Atletismo pela Televisão. Poderia citar

uma:......................................................................................................................

....

5) Escreva como é dividido a modalidade de atletismo?

............................................................................................................................



UNIDADE 2 - ATLETISMO – O SEU VALOR

ATIVIDADE 04 - RESGATE HISTÓRICO DO ATLETISMO

OBJETIVO = Apresentar a história da modalidade do atletismo para os alunos.

PROCEDIMENTO: Em sala de aula, será feita a apresentação por parte do

Professor, da historia do atletismo através da leitura do texto abaixo e explicações

por parte do professor.

Atletismo: resgate histórico

O atletismo é considerado o precursor das modalidades esportivas, pois

se baseia nos movimentos naturais como saltar, correr, e arremessar. “O

Atletismo é estritamente ligado aos movimentos naturais do ser humano de correr,

marchar, lançar, arremessar e saltar, e, por isso, é chamado de esporte base.”

(GONÇALVES, 2007, p. 01).

Em termos gerais chama-se atletismo o conjunto de provas individuais e

coletivas que se baseiam em três atividades, corrida, salto e arremessos de

objetos.

A palavra atletismo deriva do grego athlon, que significa combate o

atletismo nasceu e ganhou fama na Grécia antiga e teve sua consagração na

época dos jogos olímpicos e até hoje é a maior realização esportiva de todos os

tempos.

Os estádios foram criados para que neles se realizassem as corridas a pé, o mais antigo esporte praticado na Grécia. O interesse que despertaram outras provas atléticas, além das corridas, fez com que os helenos desdobrassem a primitiva finalidade dos estádios para a realização de provas tais como arremesso de disco, dardos e saltos. (SILVA E PITAHN, p.23, 1972).

Desde o reinício das olimpíadas modernas em 1896 o atletismo vem

fazendo parte das modalidades e com uma evolução espetacular, quebrando

recordes a cada olimpíada mostrando a maravilha que é o atletismo.

No Brasil o atletismo foi introduzido em 1910, mas se popularizou somente

em 1940. Na década de 50 o Brasil conseguiu suas primeiras medalhas de ouro

no atletismo com Ademar Ferreira da Silva nas olimpíadas de Helsinnque em

1952 e nas olimpíadas de Melborne 1956.



ATIVIDADE 05 - RELEVÂNCIA DO ATLETISMO NA ESCOLA

OBJETIVO: Apresentar aos alunos a importância e relevância da modalidade de

atletismo na escola, onde pode auxiliar no desenvolvimento motor dos alunos, de

forma isolada e no desempenho nas demais funções motoras.

PROCEDIMENTO: Apresentação em Power point baseado no texto a baixo para

explicar a relevância da pratica da modalidade de atletismo no ambiente escolar.

Mostrar aos alunos vídeos de coordenação motora, e perguntar se eles

conseguem fazer a partir das vivencias motoras que eles têm.

A importância do atletismo na escola

A iniciação ao atletismo é realizada na maioria das vezes no âmbito

escolar, dificilmente vemos crianças participando de escolinhas de atletismo, pois

a nossa cultura esportiva é voltada principalmente para os esportes coletivos e

com uso da bola.

Ainda que seja o mais comum, existem outras possibilidades de conhecimento dessa modalidade que merecem ser revistas, ou seja, para além dessa perspectiva competitiva e restrita a grandes eventos mundiais, é preciso que se explore o lado educacional do atletismo. (MATTHISSEN, 2005, p.15)

Partindo desse pressuposto podemos afirmar que o atletismo é pouco

praticado ou quase nada explorado pela mídia a não ser em época de olimpíadas

e também por não ter um grande ídolo para que os alunos possam se espelhar,

como acontece em outros esportes, principalmente no futebol.

Embora tradicionalmente, a prática do atletismo se inspire no princípio citus, altius, fortius (mais rápido mais alto mais forte) a linha pedagógica proposta nesse livro opõe-se a idéia de iniciar a todos apenas para aproveitar os melhores. Não será por forjar os “campeões do amanha” que a iniciação ao atletismo ganhara sentido pedagógico. Antes disso, sua razão de ser estará mais em sua capacidade de corresponder as necessidades individuais de alto-realização, de satisfazer os interesses de práticas esportivas da faixa mais ampla possível de pessoas e de categorias sociais (KIRSCH; ORO p. 2, 1984) .

Para mudar essa realidade temos que dar ênfase ao conteúdo atletismo

na escola, pois a prática do atletismo não pode ficar impedido pela carência de

infra-estrutura devido a sua multiplicidade de formas e versatilidade e

implementações de equipamentos adaptados.



ATIVIDADE 06 – ATLETISMO: Ferramenta para o desenvolvimento do aluno

OBJETIVO: Apresentar aos alunos a importância e relevância da modalidade de

atletismo na escola, onde pode auxiliar no desenvolvimento motor dos alunos, de

forma isolada e no desempenho nas demais funções motoras.

PROCEDIMENTO: Apresentação em Power point baseado no texto a baixo para

explicar a relevância da pratica da modalidade de atletismo no ambiente escolar.

Mostrar aos alunos vídeos de coordenação motora, e perguntar se eles

conseguem fazer a partir das vivencias motoras que eles têm.

O atletismo como ferramenta para o desenvolvimento motor e intelectual

O atletismo proporciona uma riqueza de habilidades motoras que vão

desde os movimentos humanos básicos de correr, saltar e arremessar, até os

movimentos mais complexos de destrezas motoras, equilíbrio estático e dinâmico

que é construído através da interação com o meio e de suas próprias realizações.

O movimento é suporte que auxilia o aluno a adquirir o conhecimento do mundo

que lhe rodeia através de seu corpo e de sua percepção. É importante que o

aluno acumule o maior número de experiências motoras satisfatórias, o que o

tornará mais consciente da posição de seu corpo no espaço e da imagem dele em

relação ao ambiente, capacitando-o a fazer os ajustes corporais necessários,

baseado em sua interpretação do ambiente.

As habilidades motoras especializadas são resultado da fase de movimentos fundamentais. Na fase especializada, o movimento torna-se uma ferramenta que se aplica a muitas atividades motoras complexas presentes na vida diária, na recreação e nos objetivos esportivos. Este é um período em que as habilidades estabilizadoras, locomotoras e manipulativas fundamentais são progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas para o uso em situações crescentemente exigentes. (GALLAHUE, 2005, p. 61)

Estão incluídas neste nível de desenvolvimento motor as habilidades

relativas ao atletismo. Este período da classificação motora exige do aluno,

capacidade de executar uma ação motora complexa com alto grau de eficiência.

Os movimentos característicos do atletismo atuam como elementos

básicos nas relações humanas, têm sempre um fundamento sócio-cultural e

intervém inclusive no desenvolvimento intelectual, nas relações com o outro,

influenciando o comportamento habitual, agindo como um meio de expressão, de

aprendizagem e facilitador da socialização.

“O ato transforma o pensamento, o gesto transforma a palavra e o corpo

transforma a consciência”. (FONSECA, 1998, p.390).



UNIDADE 3 – AS PROVAS DO ATLETISMO

ATIVIDADE 07 - AS PROVAS DO ATLETISMO: Conhecimento geral

OBJETIVO: Apresentar para os alunos, as divisões do atletismo, bem como os

fundamentos básicos das provas de atletismo.

ATIVIDADE: Em sala de aula, apresentar aos alunos a divisão do atletismo em

Prova de Campo e Prova de Pista. Sendo as Provas de Campo, todas aquelas

relacionadas aos Saltos e Lançamentos/Arremessos e as Provas de Pista as

Corridas. Essa apresentação será em forma de texto e vídeos correspondendo a

cada prova.

PROVAS DE PISTA: CORRIDAS

O atletismo é composto por diversos tipos de corridas. A pista de atletismo tem

um formato padronizado, sendo composta por sias retas e duas curvas que

resultam em um percurso de 400 metros tomadas de sua parte interna.

Normalmente essa pista possui 8 raias de 1,22m de largura cada uma, sendo que

para todas as provas a linha de chegada fica no mesmo ponto, variando a linha

de saída . Os atletas devem sempre correr dentro de sua própria raia nas provas

de velocidade (100 a 400 metros). Além das corridas de velocidade, temos as de

meio-fundo, as de fundo, as de revezamento, as com barreiras, as com

obstáculos, as marchas e as provas combinadas.

Velocidade: 100m, 200m, 400m

Meio-fundo: 800m e 1500m

Fundo: 5.000m, 10.000m, 42.195m

Corridas com obstáculos: 3.000m

Corridas com barreiras: 100m e 400m feminino 110m e 400m masculino

Corridas de revezamento: 4X100m e 4X400m

Provas combinadas: heptatlo feminino e decatlo masculino

Marcha atlética: 20.000m e 50.000m.

Provas Masculino Adulto Sub-23 Juvenil Menores Mirins Pré-Mirim

Corridas rasas 100m 100m 100m 100m 75m 60m

200m 200m 200m 200m 250m 150m

400m 400m 400m 400m 1.000m 800m

800m 800m 800m 800m

1.500m 1.500m 1.500m 1.500m

5.000m 5.000m 5.000m 3.000m

10.000m 10.000m 10.000m

Corridas com Barreiras 110m 110m 110m 110m 100m 60m

400m 400m 400m 400m 300m

Corrida com Obstáculos 3.000m 3.000m 3.000m 2.000m 1.000m Não Há

Marcha Atlética 20.000m 20.000m 10.000m 10.000m 5.000m 2.000m

50.000m

Revezamentos 4x100m 4x100m 4x100m Medley 4x75m 4x60m

4x400m 4x400m 4x400m (100-200-300-400)

CBAt ( Confederação Brasileira de Atletismo)

O texto a ser utilizado para se referir as provas de pista corridas é o apresentado

por Suraya Cristina Darido no livro Para ensinar Educação física (pg 19 e 20).

Provas Feminino Adulto Sub-23 Juvenil Menores Mirins Pré-

Mirim

Corridas 100m 100m 100m 100m 75m 60m

200m 200m 200m 200m 250m 150m

400m 400m 400m 400m 1.000m 800m

800m 800m 800m 800m

1.500m 1.500m 1.500m 1.500m

5.000m 5.000m 3.000m 3.000m

10.000m 10.000m 5.000m

Corridas com Barreiras 100m 100m 100m 100m 80m 60m

400m 400m 400m 400m 300m

Corrida com Obstáculos 3.000m 3.000m 3.000m 2.000m 1.000m Não Há

Marcha Atlética 20.000m 20.000m 10.000m 5.000m 3.000m 2.000m

Revezamentos 4x100m 4x100m 4x100m Medley 4x75 4x60m

4x400m 4x400m 4x400m (100-200-300-400)


PROVAS DE CAMPO: SALTOS

Estas provas são realizadas no espaço central da pista de atletismo, no

campo.

As Provas de Saltos são compostas por: Salto em Distância, Salto Triplo,

Salto em Altura e Salto com Vara.

SALTO EM DISTÂNCIA

O salto em distância é uma prova que requer do seu praticante velocidade,

boa coordenação, flexibilidade e rápida reação nervosa.

A corrida para o salto é feita numa pista de 40 metros aproximadamente, e o

salto propriamente dito se dá de uma tábua de impulso, mediante impulsão

vigorosa com uma das pernas e movimento energético dos braços, com o objetivo

de ajudar o corpo a elevar-se e retardar sua queda na caixa de areia.

O SALTO TRIPLO

A prova do salto triplo é considerada uma das mais complexas do atletismo

por ser de ações contínuas, composta de três partes bem definidas, com

características próprias, ainda que interdependentes entre si. Trata-se de uma

prova bastante estimulante porque requer a combinação da velocidade, agilidade

e flexibilidade; exige músculos fortes e rápidos, apresentando um problema de

mecânica relacionado com a importância relativa que se dá a cada um dos três

saltos que o compõe.

SALTO EM ALTURA

O salto faz parte integrante da atividade natural do homem, assim como a

corrida. Quase se poderia dizer que é inato do homem, ante a presença de um

obstáculo, saltar naturalmente. Tecnicamente, podemos definir que salto em

altura é a passagem de um atleta sobre um sarrafo apoiado em dois suportes,

num plano horizontal elevado.

Nas competições de atletismo, o salto em altura é sem dúvida, uma das

provas que mais atrai a atenção do público.

SALTO COM VARA

A prova do salto com vara passou por uma fase de transição, devido ao

aparecimento da vara de fibra de vidro, que revolucionou o mundo desportivo,

quebrando todos os recordes imagináveis e também dando a esta prova uma

beleza incomparável.

As técnicas do salto com vara de fibra são muito distintas daquelas em que se

utilizam as varas antigas (bambu ou metal). Nossa intenção consiste em

apresentar os fatores básicos da técnica do salto com a vara antiga para, em

seguida, expor as diferenças exigidas para a técnica com a vara de fibra.

Basicamente, as técnicas são as mesmas. Embora não haja dois saltadores

que as pratiquem da mesma forma em todos os seus detalhes, consideramos a

técnica como sendo uma questão pessoal. Se damos uma vara e um local para

alguém que queira aprender esta prova, ensinamo-lhe os detalhes básicos,

deixamo-lo a sós e podemos observar que as semelhanças de toda ordem,

estrutural e mecanicamente, são mais numerosas do que as diferenças.

(Peres) e texto da Darido pg 123 e 124


Saltos Distância Distância Distância Distância Distância Distância

Altura Altura Altura Altura Altura Altura

Triplo Triplo Triplo Triplo Triplo Vara *

Vara Vara Vara Vara Vara


Saltos Feminino Distância Distância Distância Distância Distância Distância

Altura Altura Altura Altura Triplo Altura

Triplo Triplo Triplo Triplo Altura Vara *

Vara Vara Vara Vara Vara


PROVAS DE CAMPO: ARREMESSOS e LANÇAMENTOS

Não é necessário ser super-homem para se tornar um bom atleta destas

modalidades. É necessário ser rápido, forte, e flexível. Sabia que os melhores

lançadores são também velozes.

Vamos conhecer os topos de arremessos e lançamentos:

LANÇAMENTO DO DARDO

No lançamento do dardo não há regras sobre a extensão da corrida de

aproximação, e isto distingue esta disciplina de todas as outras disciplinas

olímpicas de arremesso.

Enquanto que, nessas disciplinas, o arremesso tem que ser feito de dentro de

uma zona própria, circular, o dardo deve ser arremessado por trás de um círculo,

com o raio de 8 metros, e formado por uma tira de madeira ou metal.

É aquela que mais longe vai cerca de 100m no masculino, pois o implemento

pesa de 600 a 800g

ARREMESSO DO PESO

O peso é lançado do interior de um círculo com 2,135 metros de diâmetro. O

tamanho, peso e distância dos segmentos são elementos determinantes do êxito,

pois, em razão do tempo limitado durante o qual o arremessador pode atuar sobre

o implemento e da inércia que o peso representa, é indispensável que a ação seja

extremamente potente. Conclui-se que para arremessar-se longe é preciso antes

de tudo ser grande e forte, mas também ter boa velocidade com capacidade de

desenvolver grande potência durante a execução do gesto.

ARREMESSO DO DISCO

O lançamento do disco era uma modalidade muito apreciada pelos Gregos na

antiguidade, o peso do implemento variava de 1,3kg a mais de 6kg. Era de pedra

madeira pesada, de bronze e ou de chumbo.

Hoje o disco e normalmente de madeira rodeado com ferro, ou de plástico

para as categorias mãos jovens, e o peso e as dimensões variam de acordo com

as categorias etárias.

O disco deve ser lançado de um círculo com 2,5 metros de diâmetro. O atleta,

rodando no interior deste círculo, transmite ao disco a maior aceleração possível.

O ângulo de largada deve ser de 35 a 40 graus.

ARREMESSO DO MARTELO

É um lançamento espetacular, os concorrentes são como peões humanos,

ao efetuar quatro voltas sobre si mesmo em um circulo idêntico aquele do

lançamento do disco.

O martelo deve ser lançado de um círculo com 2,135 metros de diâmetro. O

atleta, rodando no interior deste círculo, transmite ao martelo a maior aceleração

possível. O ângulo de largada deve ser de 42 a 44 graus.

Peres Darido pg 128,129 e130


Arremesso e

Lançamentos

Peso (7,26kg) Peso (7,26kg) Peso (6kg) Peso (5kg) Peso (4kg) Peso (3kg)

Disco (2,0kg) Disco (2.0kg) Disco

(1,75kg)

Disco

(1,5kg)

Disco (1kg) Disco (750g)

Dardo (800g) Dardo (800g) Dardo (800g) Dardo

(700g)

Dardo

(600g)

Dardo (500g)

Martelo

(7,26kg)

Martelo

(7,26kg)

Martelo

(6kg)

Martelo

(5kg)

Martelo

(4kg)

Martelo

(3kg)**

Combinada Decatlo Decatlo Decatlo Octatlo Pentatlo Tetratlo

* A vara dever ter comprimento de 2,80 a 3,40m.

** Cabo com comprimento de 90 cm. CBAt ( Confederação Brasileira de Atletismo)

Arremesso e Lançamentos

Feminino

Peso (4kg) Peso (4kg) Peso (4kg) Peso ( 3kg) Peso (3kg) Peso (3kg)

Disco

(1,0kg)

Disco

(1.0kg)

Disco

(1,0kg)

Disco

(1,0kg)

Disco

(750g)

Disco (750g)

Dardo

(600g)

Dardo (600g) Dardo

(600g)

Dardo

(500g)

Dardo

(500g)

Dardo (400g)

Martelo

(4kg)

Martelo

(4.0kg)

Martelo

(4kg)

Martelo

(3kg)

Martelo

(3kg)

Martelo (2kg)

**

Combinada Heptatlo Heptatlo Heptatlo Heptatlo Pentatlo Tetratlo

* A vara deve ter comprimento de 2,80 a 3,40m.

** Cabo com comprimento de 80 cm. CBAt ( Confederação Brasileira de Atletismo)



ATIVIDADE 08 – O MINIATLETISMO NA ESCOLA

OBJETIVO: Apresentar para os alunos, a utilização do Mini Atletismo para o

desenvolvimento de atividades na escola, sua utilização na iniciação ao esporte e

sua importância no desenvolvimento do atletismo propriamente dito.

ATIVIDADE: Em sala de aula, apresentar aos alunos o mini atletismo, sua

utilização no esporte e sua importância na confecção de implementos para a

escola.

Miniatletismo- iniciação ao esporte

De acordo com Bozzoli et al. (2002), no guia prático de miniatletismo, nós

professores somos sabedores que os alunos gostam de competição, de medir

força e comparar umas com as outras. O miniatletismo com variedades de provas

pode facultar essa interação social, sem com isto deformar o aspecto pedagógico,

específico às aulas de educação física. Por isso a IAAF (international amateur

athletics federation) buscou aperfeiçoar atividades para as crianças, que

atendessem as seguintes condições:

1- Apresentar ás crianças um atletismo agradável

2- Conceder ás crianças um atletismo descomplicado

3- Disponibilizar ás crianças um atletismo didático pedagógico

O objetivo do miniatletismo é despertar a vontade pela prática do atletismo,

com um festival de atividades interessantes e organização inovadora darão

condições aos alunos de descobrirem as atividades básicas: velocidade, corridas

de resistência, saltos, arremessos e lançamentos em qualquer lugar (quadra de

esporte campo de futebol praças etc.).

As atividades do miniatletismo darão aos alunos a oportunidade de obter

maior proveito da prática do esporte, quanto a saúde, educação e auto-satisfação.

O Atletismo a ser utilizado na escola deve ser considerado como

um “pré-atletismo”, onde numa primeira fase faz-se através de gestos motores básicos como correr, saltar e lançar e numa segunda fase mantêm-se os da primeira, avançando-se para as tarefas que exigem uma maior codificação dos gestos motores básicos, aproximando progressivamente a criança do Atletismo. (COSTA, 1992).

A importância do miniatletismo para os alunos

Favorecer o aumento da cooperação entre os alunos e oferecer as

mesmas oportunidades de jogar para todos. Os alunos continuam jogando um

contra o outro mas a importância do resultado é diminuída, a ênfase passa a ser o

envolvimento ativo no jogo e a diversão.

As diversas modalidades do miniatletismo contribuem para o

desenvolvimento motor do aluno, aprimorando os movimentos de correr, saltar e

arremessar preparando-o para a execução dos movimentos técnicos exigidos no

atletismo.

Os modelos mais conhecidos, através de atletas do atletismo, do correr,

saltar e arremessar/lançar, devem ser utilizadas de apoio para as mudanças

didático-pedagógicas, mas suas condições devem abranger vários campos de

experiências e conhecimentos para os alunos e não apenas serem direcionadas

para os formatos normatizados de realização dessas atividades. É isso que

permite perceber criticamente uma realidade, no caso, o esporte.

O lúdico no processo ensino aprendizagem

Sabemos que brincar faz parte da natureza do ser humano e a

aprendizagem pode acontecer através de brincadeiras.

“As manifestações lúdicas caracterizam-se por momentos de prazer

alegria e diversão propiciado pelas festas jogos e brincadeiras e outras inúmeras

possibilidade de expressão cultural”.(SCHWART, p.56,2009).

De acordo com Marcelino(2007) o lúdico é um componente da cultura e, pode ser

vistos por duas perspectivas diferentes mas que se complementam, ele cita o

lúdico como conteúdo e o lúdico como metodologia. O lúdico ajuda na formação

do ser humano e constrói a cultura da sociedade da qual o indivíduo está inserido.

Segundo Freire (2002), quando a formação está adequada ao tempo e

idade maturacional, a criança cresce segura e bem estruturada. O lúdico pode

estar presente nas aulas de educação física com uma conduta mais alegre e

prazerosa, e, como ferramenta de grande importância que fundamenta o

aprendizado da criança sem descaracterizar a linha desenvolvimentista do âmbito

escolar. O lúdico é considerado elemento motivador para as atividades das aulas

de Educação Física que tenham como objetivos, além das corporais, formarem

opiniões sobre conceitos de convívio social, respeito nas relações de grupo e das

regras estabelecidas. É necessário que essas orientações sejam repassadas

durante as aulas mostrando aos alunos que todos têm a mesma oportunidade e

que todos vejam as brincadeiras como uma forma de aprendizagem.



UNIDADE 04: CONFECCIONANDO MATERIAIS NO

ATLETISMO - O MINIATLETISMO

ATIVIDADE 09: O MINI-ATLETISMO COMO FERRAMENTA MOTIVACIONAL

PARA O ATLETISMO ESCOLAR

OBJETIVO: Aplicar atividades de construção e desenvolvimento de modalidades

junto ao mini-atletismo, como forma motivacional da modalidade do Atletismo.

PROCEDIMENTO: Em sala de aula, elaboração e desenvolvimento de

implementos junto aos alunos na forma de mini-atletismo.

ATIVIDADE: Desenvolver implementos do Atletismo. Implementos

confeccionados como material alternativo e que serão utilizados no

desenvolvimento do mini-atletismo:

Após a confecção dos implementos alternativos, será promovida uma

atividade de encerramento em forma de competição entre equipes formadas na

turma, onde envolva todos os materiais, objetivando o desenvolvimento das

habilidades básicas do atletismo, divulgando a modalidade e vivenciando o mini-

atletismo, como:

1-Escada

1.1- atividade: Corrida em escada.

Breve descrição da atividade: Corrida de ida e volta em uma escada.

2- Corda 2.1- atividade: Salto com corda. Breve descrição: Saltar corda (15 segundos) 3- Dardo 3.1- atividade: Lançamento do Dardo.

Breve descrição: Lançamento do dardo com um braço, com dardo para crianças. 4- Medicinebol 4.1- atividade: Lançamento ajoelhado Breve descrição: lançamento da medicinebol à distância com duas mãos, em uma posição ajoelhada.

4.2- atividade: Lançamento para trás Breve descrição: Lançamento do medicinebol à distância e para trás, sob a cabeça. 5-Minitablado em forma de cruz 5.1- atividade: Saltos cruzados Breve descrição: Saltos com os dois pés com mudanças de direção. 6- Arco 6.1- atividade: Salto em distância com corrida curta Breve descrição: Saltar em distância com corrida curta dentro do arco. 7-Bastão, bandeirinhas para slalom e barreiras 7.1- atividade: Fórmula um Breve descrição: Revezamento com uma combinação de corridas rasas, corridas com barreiras e slalom em velocidade. OBS: Esta atividade equivale-se para 08 hora/aula atividade e 08 horas de


ATIVIDADE 10: BRINCANDO COM OS IMPLEMENTOS DO MINIATLETISMO

OBJETIVO: Desenvolver atividades lúdicas, com a aplicação dos implementos

criados junto ao mini atletismo.

PROCEDIMENTO: No pátio da escola e quadra, desenvolver atividades lúdicas

recreativas, utilizando os implementos confeccionados nas aulas de mini atletismo

ATIVIDADES

JOGOS DOS OBSTÁCULOS

Alunos dispostos em equipes. Ao sinal do professor, todos de uma única equipe,

deverão correr durante três minutos ao redor da quadra, transpondo obstáculos

distribuídos pelo percurso. Vencerá a equipe que conseguir, dentro do tempo

estipulado, percorrer o maior número de voltas.

ESTAFETA DOS OBSTÁCULOS

Alunos dispostos em duas equipes, divididas em duas colunas de frente para o

circuito formado por dois cones nos quais estão amarrados cordas numa altura

que propicie a transposição (simulando as três barreiras); quatro arcos colocados

no chão em forma de ziguezague e um caixote de madeira( ou tampa do plinto).

Ao sinal, o primeiro aluno de cada equipe iniciará a corrida a partir da posição de

saída baixa em direção aos obstáculos, retornando à sua equipe por meio de

uma corrida de velocidade rasa, tocando o ombro do próximo componente.

Vencerá a equipe que concluir todo o circuito primeiro.

ALCANCE O COMPANHEIRO

Dispor os alunos em dois grupos, sendo um posicionado na linha de fundo da

quadra e o outro na linha central em colunas com numero igual de alunos. Dado o

sinal, os alunos da linha de fundo posicionados em sal=ida baixa ou alta correrão

em direção ao seu companheiro da coluna central. Quando seus pés tocarem a

linha de 3 metros do voleibol, o companheiro da coluna central arranca para tentar

ultrapassar a linha de chegada antes de ser tocado. Depois trocar as posições.

ZIGUEZAGUE

Colocar 5 cones a uma distância de mais ou menos 1 metro. Dividir a turma em 3

equipes, ao sinal do professor, os alunos devem sair em ziguezague pelo cone e

volta pela lateral dos mesmos para tocar a mão do colega liberando o mesmo.

Vence a coluna que terminar a tarefa por primeiro.

CORRIDA DE OBSTÁCULOS

Prepare dois campos um ao lado do outro com três arcos (bambolês) em

seguida uma corda esticada, três cones, mais uma corda esticada e a bola.

Dividir dois grupos em duas colunas com número igual de alunos. Deixar os

alunos escolherem seus grupos. As colunas ficarão atrás da linha demarcada.

Ao sinal, o primeiro de cada coluna sairá correndo tocando os pés dentro dos

arcos espalhados. Em seguida, saltará sobre a corda, continuará correndo

fazendo ziguezague entre os cinco cones, saltará sobre um obstáculo, pegará a

bola que estará em cima de um cone e retornará fazendo o mesmo percurso com

a bola na mão. Quando chegar, entregará ao companheiro que deverá repetir o

percurso, só que levando a bola e deixando-a sobre o cone para que o próximo

venha buscá-la. Caso o aluno não cumpra alguma etapa, deverá retornar e

refazer a sequencia correta. Será considerado vencedor o grupo que completar a

prova por primeiro.

REVEZAMENTO DE VELOCIDADE COM BARREIRAS

Para essa atividade são necessário montar duas raias de mais ou menos

40m., uma raia com barreiras e a outra sem barreiras, a primeira a ser corrida é a

com barreira, em seguida os membros da equipe correm a raia de velocidade

como um revezamento normal. A prova é completada uma vez que toda a equipe

tenha corrido tanto a distância com velocidade como a de barreira. O

revezamento é conduzido de forma que a troca de bastão seja feira com a mão

esquerda.

CORRIDA EM ESCADA

Corrida lateral na escada

Carioca na escada cruzando a perna à frente, depois atrás, depois junta uma vez

trás e outra frente.

Skiping na escada pela frente, depois por trás, e na sequencia um pela frente e

outro por trás.

Corrida na lateral dentro e fora da escada usando sempre para cada pé um

quadrado da escada.

Corrida lateral na escada usando o mesmo quadrado para os dois pés.

Corrida de frente para a escada que deve ser da seguinte maneira, no inicio da

escada posicionado do lado direito da mesma, coloca o pé esquerdo no 1º

quadrado e na sequencia o direito no mesmo quadrado, corre com o pé esquerda

fora do 2º quadrado, e o direito no 3º quadrado retornando com o pé esquerdo no

mesmo quadrado, sai com o pé direito fora do 4º quadrado e o esquerdo dentro

do 5º e assim sucessivamente até acabar a escada.

Obs: essas corridas devem ser feitas sempre para o lado direito e esquerdo

também

CORRIDA 360° e 180°

Corrida normal e ao sinal do professor o aluno deverá dar um giro e continuar

correndo até o local determinado.

Corrida lateral, ao sinal do professor faz um giro de 180° e continuar a corrida

lateral.

Corrida lateral, ao sinal do professor fazer um goro de 360° e continuar a corrida

lateral.

Corrida normal para frente, ao sinal do professor correr na mesma direção de

costas, novo sinal e terminar a corrida normal de frente.

CORRIDA COOPERATIVA

Os alunos deverão refletir: “ como correr 300 metros em um minuto?”.

Desafio 1 – no coletivo, os alunos deverão estudar as possibilidades e apresentar

hipótese, como, por exemplo, a formação de pequenos grupos( seis integrantes)

para cobrir o percurso. Normalmente os fortes se unem pensando em minimizar o

tempo solicitado, porem o tempo solicitado é para ser cumprido e não minimizado.

Deixar os alunos realizarem o percurso e cronometrar os tempos.

Desafio 2 – O professor questionará: quais grupos conseguiram cumprir o

solicitado? Geralmente os que minimizam o tempo acreditam ter realizado a

prova com sucesso, porem, para o grupo que mais se aproximou do tempo nessa

oportunidade, o professor deverá interferir dizendo que o problema não foi

resolvido, sendo preciso reavaliar os valores com relação as suas escolhas e

buscar novas estratégias. Levá-los a perceber a importância de misturar as

equipes (os mais lentos poderão dar sua contribuição ao grupo). A corrida

cooperativa estabelece que, nem sempre, os mais fortes ou os mais rápidos

conseguem os melhores resultados, no caso cobrir o percurso em um minuto

necessita de diferentes pessoas que podem contribuir para o sucesso da

realização.

Desafio 3 - Com novas equipes formadas, eles deverão se organizar para cobrir

300 metros em um minuto, vence a equipe que cumprir o solicitado ou se

aproximar mais do tempo (para mais ou para menos). Caso repita a atividade

mais vezes, as equipes poderão ir somando pontos.

SALTO SOBRE O CAXOTE

Alunos dispostos em uma coluna de frente para a caixa de salto. Ao sinal,

deverão realizar a corrida de aproximação, realizando o impulso com um dos pés

em um caixote (ou tampa do plinto), passando por cima de uma corda colocada a

frente, a fim de ampliar o movimento do salto.

SALTO COM A BEXIGA

Alunos correndo pelo espaço, com uma bexiga nas mãos. Ao sinal do professor,

deverão executar o movimento de salto grupado, saltando sobre uma corda

estendida, fazendo com que a bexiga toque a ponta dos pés.

JOGO DO QUADRADO

Os alunos dispostos ao redor de um espaço de 20m², deverão deslocar-se de um

lado para o outro sem serem tocados pelo pegador( com colete) que ficará no

centro. O deslocamento de todos os participantes deverá ocorrer por meio de

salto em uma perna só, alternando-se as pernas ou com as duas pernas, de

acordo com solicitação do professor. O aluno que for pego, passará a posição de

pegador, sendo que o fugitivo não pode ser pego dentro do quadrado.

MAIOR DISTÂNCIA

Dividir o grupo em equipes de quatro a cinco alunos. O primeiro de cada grupo

realiza um salto na quadra ou na areia e marcará onde parou, o segundo continua

de onde foi marcado e assim sucessivamente até que todos tenham ido. Verificar

qual grupo foi mais longe.

SALTO COM CORDA INCLINADA

Amarrar uma corda em um pilar do ginásio e a outra ponta em um pneu de forma

que fique inclinada. Alunos dispostos em uma coluna, eles deverão saltar de um

lado para o outro livremente passando por cima da corda, sempre iniciando do

lado mais baixo para o mais alto, o aluno deve marcar até que altura ele

conseguiu saltar.

SALTANDO PNEUS

Colocar vários pneus em forma de semicírculo, sendo que todos devem estar

separados a uma distância de mais ou menos 2m, 3m, e 4m, e dispostos da

seguinte forma: nos primeiros e no segundo apenas um pneu no terceiro dois um

em cima do outro para variar a altura, no quarto e quinto dois pneus normais e um

em pé dentro dos outros. Os alunos deverão saltar os pneus que estão dispostos

em várias alturas e distâncias

SALTO CRUZADO

A partir do centro da cruz de salto, o participante salta para frente, para trás e

para o lado. Especificamente, o ponto de partida é o centro da cruz para frente

então salta para trás no centro, para trás novamente e regressa para o centro,

logo após para a direita e novamente para o centro, em seguida para a esquerda

e finalizando volta para o centro.

SALTO TRIPLO DENTRO DE UMA ÁREA DETERMINADA

Marcar uma grade que pode ser de tinta, corda, arco ou giz dependendo do local

que vai realizar. O participante seleciona uma área de salto triplo. Após efetuar

uma corrida de impulsão de 5m no máximo, completa um pulo, uma passada e

salto. Fazer o salto várias vezes para assimilar a passada correta do salto.

PRA AREIA

Alunos formando uma coluna, tendo a sua frente duas cordas próximas, o plinto a

caixa de areia, distantes de acordo com a faixa etária dos alunos. O aluno deverá

fazer uma corrida de aproximação, com a média de cinco passadas, impulsionar

com o pé de impulsão antes das cordas, passar sobre elas, apoiar novamente o

pé de impulsão sobre o plinto e saltar com os pés unidos na caixa de areia.

SALTO COM CORDA

Os alunos deverão pular a corda por 30 segundo. Em duplas um a frente do outro,

um se posiciona sem a corda e o outro se posicionando com os pés paralelos na

posição de saída, segurando a corda de salto atrás do corpo com ambas as

mãos. Quando a ordem é dada, o participante levanta a corda sobre a cabeça e

para baixo a frente de seu corpo e salta sobre a corda. Essa atividade é destinada

exclusivamente ao grupo I (as crianças com idade de 7/8 anos). Mas como não

temos o conhecimento se os alunos sabem pular corda aplicarei a atividade aos

mesmos.

BOLA DE PAPEL

Para essa atividade o autor sugere papel sulfite, mais vamos utilizar jornal ou

revista. Os alunos derem fazer uma bolinha de papel e lançá-la livremente, após

vivenciar o professor direciona para onde quer que ao mesmos joguem a bola ex:

tipo boliche, lançamento sobre os ombros, para frente, para trás, em duplas um

joga para o outro e assim por diante. Pode também desenhar alvos na parede

para que atingi-lo. Jogar a bola para cima girar e tentar pegar antes que ela atinja

o solo uma competição para ver quem consegue jogar a bolinha mais longe.

ARENA DE LANÇAMENTOS

Para os alunos vivenciarem os arremessos e lançamentos dispor em vários

lugares da quadra (pode ser nas traves) alvos que eles deverão acertar, os alvos

devem ser de diversos tamanhos e alturas. Ex: arcos grandes e pequenos, pneus,

bolas sobre cones argolas penduradas, tecido com vários círculos de tamanhos

diferentes. Os alunos deverão tentar acertar os alvos usando bolas de diferentes

tamanhos. Repetir várias vezes a atividade até que todos consigam acertar os

alvos. Pode ser realizado em duplas para que um verifique se o colega esta

acertando o alvo, e em quantas tentativas eles conseguem cumprir a tarefa.

JOGO DA PONTARIA

Dois grupos dispostos em colunas. O primeiro aluno de cada equipe realiza um

lançamento contra um avo na parede. Se acertar o segundo dará prosseguimento

ao jogo e se errar, continuará tentando até obter êxito. Ganha a equipe em que

todos os participantes acertarem o alvo primeiro.

LANCEBOL

Este jogo consiste numa adaptação do baseball, onde devera ser feita uma base

ao centro e mais quatro ao redor formando um quadrado. A base do centro é de

uma das equipes e as outras que ficam nas extremidades e da outra. Um aluno

fica na base do centro para receber a bola e os demais dessa equipe se

espalhados pelo campo, para pegar a bola com mais rapidez. A outra equipe deve

fazer uma fila ao lado de uma das bases, o primeiro da fila arremessa a bola e

corre até a base seguinte, tentando passar por todas as bases antes que a bola

chegue até o aluno da outra equipe que está na base central, se o aluno que está

percorrendo as bases percebe que não vai dar tempo de percorrer todas as bases

antes que o aluno da base central pegue a bola deve parar na próxima base e

esperar o arremesso do outro de sua equipe para continuar a correr até a outra

base, se esse (o aluno) estiver fora da base quando o aluno da equipe adversária

pegar a bola ele vai de volta para a fila de arremessos. Quando o aluno que está

percorrendo as bases completar as quatro bases marca um ponto para sua

equipe. Quando todos da equipe arremessar somam os pontos e troca de posição

as equipes. Após as duas equipes ter jogado somar os pontos e verifica quem

marcou mais pontos.

ZIGUEZAGUE DE ARREMESSO

Duas equipes uma sendo a equipe A e a outra a equipe B, os alunos devem ficam

em cima das linhas de três metros de voleibol, os alunos ficam intercalados, um

da equipe A com um da equipe B e assim sucessivamente até terminar a coluna.

Uma coluna começa com A e a outra com B para que forme o ziguezague. Os

dois alunos que estão no inicio da coluna seguram uma bola. Ao sinal do

professor, trocam lançamentos em ziguezague entre as equipes, que deverão

lançar ida e volta até que cheguem novamente ao que deu inicio. Desafio Qual

equipe realiza os lançamentos em menor tempo? As equipes serão capazes de

iniciar e terminar juntas a atividade?

LANÇAMENTO DE PESO

Alunos organizados em colunas devem arremessar a bola de medicinebol

primeiro com o auxilio das duas mãos e, em seguida, só com uma mão. Lançar a

bola em um determinado alvo.

NA MÃO

Alunos em duplas podem usar a pelota, ou bola de baseball. Os alunos devem

arremessar a pelota para o companheiro, aumentando-se gradativamente a

distância entre eles. Lançar a pelota posicionando-se com um pé na frente (

contrário a mão de lançamento).

LANÇAMENTO DO DARDO

O lançamento do dardo é realizado a partir de uma área de aproximadamente 5

metros. Após uma breve corrida de aproximação, o participante lança o dardo

para a zona de queda a partir da linha limite.

LANÇAMENTO ROTACIONAL

A área total entre duas traves (ou entre postes de gol do futebol) e dividido em

três zonas de igual medida: zona esquerda, central e direita. Partindo de uma

posição lateral parado, 5metros à frente da zona central, o participante lança a

bola (ou objeto similar) com o braço estendido, para a rede ou trave de gol (de

modo similar ao lançamento do disco ou voleio de lado de uma raquete de tênis).

O objetivo é atingir uma das bordas da zona arremessada.

TEMPESTADE II

Alunos dispostos em duas equipes com números iguais de integrantes. A quadra

estará dividida em dois campos: no primeiro campo, estará a equipe atacante com

um grande número de bolinhas de jornal; no segundo estará a equipe defensora

posicionada fora dos arcos distribuídos pelo chão. Estipula o tempo para a equipe

atacante realizar os lançamentos das bolinhas de jornal em direção ao segundo

campo, objetivando atingir os arcos, mantendo-as dentro deles. A equipe

defensora, sem entrar dentro dos arcos, devera tentar interceptar o percurso das

bolinhas, retendo-as consigo caso consiga recuperá-las. Ao fim do tempo

estipulado, verificam-se quantas bolinhas estão dentro dos arcos, marcando

pontos para a equipe atacante, antes de inverter as posições de ambas as

equipes.



ATIVIDADE 11: FESTIVAL DE ATLETISMO

OBJETIVO: Realizar um festival com os implementos confeccionados no mini

atletismo como meio de divulgação na escola desta importante modalidade

esportiva.

PROCEDIMENTOS: As atividades a serem desenvolvidas no festival, serão as

sugeridas no Guia Prático de Mini-Atletismo da IAAF. Organizar em forma de

circuito dividindo as turmas em grupos de 10 alunos formando no máximo 10

equipes para completar o circuito, cada equipe serão identificadas com uma cor.

Cada equipe deverá passara por todas as estações, finalizando com todas

fazendo a corrida de resistência. Após o término das atividades somar os pontos

e dar certificado a todos os participantes por ordem de classificação.

A sequencia das atividades fica a critério da organização do festival,

lembrando de intercalar as corridas para que os participantes tenham um melhor

rendimento.

1 - FÓRMULA UM

Breve descrição: Revezamento com uma combinação de corridas rasas,

corridas com barreira e slalom em velocidade.

Procedimento

A distância é de cerca de 60m ou 80m de comprimento e é dividida em uma área

para cada uma das corridas planas, corridas sobre barreiras e para corridas de

velocidade em torno de postes de slalom. Uma argola flexível é utilizada como o

bastão de revezamento. Cada participante tem que iniciar com uma cambalhota

em um colchonete, ou outra variação. “Formula um é Um” é uma atividade de

equipe em que cada membro da equipe tem que completar todo o percurso,

( figura 1).

Pontuação: O ranking é avaliado de acordo com o tempo: A equipe vencedora é

aquela com o melhor tempo. As equipes seguintes são ranqueadas de acordo

com seus tempos de chegada.

2 - LANÇAMENTO DO DARDO

Breve descrição: Lançamento com um braço para distância/precisão, com um

dardo apropriado para adolescente.

Procedimento

O lançamento é realizado a partir de uma área de aproximação de 5 metros. O

participante lança o dardo o mais longe possível, se o dardo cair além de 30m de

distância, dentro de uma área-alvo de 5m de largura é dado um bônus de 10m.

O resultado será imediatamente registrado a partir de uma marcação feita

anteriormente ou com uma fita de medição estendida no solo. Os resultados de

todas as tentativas devem ser registrada.

Pontuação

O melhor resultado de cada membro da equipe será registrado e somado aos

resultados da equipe. A performance total da equipe é então considerada.

3 - SALTO EM DISTÂNCIA COM VARA SOBRE CAIXAS DE AREIA

Breve descrição: saltar a uma distância sobre um obstáculo usando uma vara

com a queda em uma caixa de areia.

Procedimento

A partir de uma área aproximada de 10m no máximo (demarcado

obrigatoriamente por um cone, uma barreira ou uma fita) o participante corre em

direção a um arco pneu ou colchonete colocado antes do obstáculo. A impulsão

deve ser realizada com salto com uma perna (saltadores destros - dão a

impulsão com o pé esquerdo – tendo que segurar a vara com a mão direita

acima). Ficando a ponteira da vara próximo a linha de impulsão e forçando-a no

solo, o participante então “monta” na vara e passa sobre o obstáculo construído,

forçando-o a atingir um salto em altura básico. Então ele tem que cair dentro do

alvo (pneu ou colchonetes).

Os alvos são montados da seguinte formas: ( o primeiro objeto alvo é colocado a

um metro além da caixa, coloca-se 4 alvos).

O participante tem que aterrissar com os dois pés próximo ( para evitar qualquer

risco de lesão). A vara deve ser segura com ambas as mãos até a completa

queda. Finalmente, é proibido mudar a forma de segurar a vara durante o salto.

Pontuação

Cada participante tem direito de duas tentativas. Se ele cair dentro do alvo nº 1é

concedido 1 ponto. Se a queda ocorrer dentro do alvo n º2 , é concedido 2 pontos

e assim sucessivamente – objeto3 = 3 pontos, objeto 4 + 4 pontos. Se tocar na

extremidade do pneu/ colchonete/ arco a tentativa será valida, se cair com ambos

os pés dentro do alvo marca um ponto adicional. Se ambos os pés cair fora do

alvo o participante terá direito a um salto adicional para fazer o salto correto. Não

pode tocar o obstáculo.

4 - CORRIDAS COM BARREIRAS

Breve descrição: Corridas sobre barreiras a intervalos regulares.

Procedimento

A distância entre as barreiras segue o desenho acima.

Este é um evento de equipe no qual cada participante corre individualmente. O

participante se coloca em uma posição de expectativa antes da linha de largada,

para sair quando o sinal de largada for dado, ou na batida de palma após o

comando de “pronto”. Ele completa a distância cruzando a linha de chegada o

mais rápido quanto possível. Dois participantes correm simultaneamente em duas

raias paralelas ao sinal da partida. A distância é marcada com 4 barreiras a

intervalos de 7m. A distância da linha de saída à primeira barreira é de 10 metros

e a distância da última barreira à linha de chegada é de 9 metros.

Pontuação

O ranking é baseado na soma dos resultados obtidos por toda a equipe: a equipe

vencedora será aquela com o melhor tempo. As equipes seguintes são

ranqueadas de acordo com seus tempos de chegada.

5 - SALTO EM DISTÂNCIA COM CORRIDA CURTA

Breve descrição: Salto em distância

Procedimento

Todo participante começa realizando uma corrida em um corredor de

aproximação de 10m (marcado com um cone ou barreira) e, no final deste

corredor, impulsiona-se para frente em uma área de 50cm de largura. Ele/ela

completa um salto e cai em áreas marcadas antecipadamente na areia com cones

e/ou aros. A queda na área 1 dá direito a 1 ponto; na área 2, 2 pontos e assim

sucessivamente.

Pontuação

Cada membro da equipe participa da atividade. Todos os resultados de um

participante são registrados. O melhor dos três saltos é computado para o total da

equipe. A soma dos resultados individuais contribui para o total da equipe.

6 – LANÇAMENTO AO ALVO SOBRE UMA BARREIRA

Breve descrição: lançamento ao alvo com um braço

Procedimento

O lançamento ao alvo é realizado a partir de uma área de aproximação de 5

metros. Um sarrafo é colocado aula altura de 2,5m, com a [área alvo colocada no

chão 2,5m após o sarrafo ( pode ser a trave de gol) O objeto escolhido é lançado

em direção ao alvo sobre o sarrafo, sendo que o participante arremessa a partir

de uma determinada distância. São necessárias quatro linhas de arremessos a

ser marcadas a 5m, 6m, 7m ou 8m de distância do sarrafo. Cada participante tem

direito a três tentativas para alcançar o alvo com o objeto de lançamento. Em

cada tentativa o participante pode escolher arremessar a partir de qualquer uma

das quatro linhas. Potencialmente, quanto maior a distância do lançamento em

relação ao sarrafo, maior será a pontuação.

Pontuação

Se o objeto cair na zona do alvo ou ao menos sobre suas bordas, considera-se

como uma tentativa valida. Os pontos são registrados por cada acerto (

lançamentos iniciados dos 5m = 2 pontos, 6m = 3 pontos, 7m = 4 pontos, 8m = 5

pontos). Se o objeto é lançado por cima do sarrafo, e não acerta o alvo,

considera-se um ponto. Cada participante tem direito a três tentativas e a soma

destas irá contribuir para a pontuação final da equipe.

7 – “FÓRMULA EM CURVA”: REVEZAMENTO DE VELOCIDADE

Breve descrição: Revezamento de velocidade com curvas

Procedimento

São necessárias duas raias para cada equipe: uma com zona de passagem e

outra sem zona de passagem. Todos os membros das equipes se reúnem a 10

metros de distância da zona de passagem. O primeiro participante inicia a corrida

em direção à primeira bandeirola, contornando-as antes de correr em linha reta;

então contorna a segunda bandeirola e corre de volta em direção à equipe.

Entrando na zona de passagem, ele(a) passa a argola (bastão de revezamento)

para seu(sua) colega de equipe, que corre a mesma distância até que ele(a)

passe a argola para um terceiro membro da equipe e assim sucessivamente.

O corredor que receber o bastão iniciará a corrida na zona de passagem. O

cronômetro é acionado quando o primeiro participante cruza a linha de largada

(entra na zona de passagem), e é parado quando o último membro da equipe

cruza a linha de chegada (entrada na zona de passagem), uma vez que ele(a)

tenha completado a distância.

Pontuação

O ranking é elaborado de acordo com o tempo de chegada da equipe vencedora.

As equipes seguintes são ranqueadas de acordo com a ordem de chegada.

8 - SALTO TRIPLO COM CORRIDA DE APROXIMAÇÃO CURTA

Breve descrição: Salto triplo após tomar uma distância de impulsão curta.

Procedimento

Cada membro da equipe terá direito a três tentativas.

Após uma corrida de impulsão limitada a 5 metros, o participante completa um

salto triplo (um pulo, uma passada, um salto e uma queda com os dois pés). A

medição é feita a partir do ponto de queda (calcanhar) mais próximo da área de

impulsão, com uma trena esticada ao longo da área de queda.

Pontuação

O melhor resultado de cada participante é marcado e registrado para o total da

equipe.

9 - LANÇAMENTO DO DISCO

Breve descrição: Lançamento rotacional para distância e precisão usando um

disco apropriado para adolescentes (“Ludidisc”) [disco lúdico]

Procedimento

A partir de uma área de aproximação de 3 metros, com um movimento rotacional,

o participante lança um objeto achatado que seja de fácil empunhadura. O objeto

de lançamento tem que cair dentro de uma área delimitada (10m de largura no

máximo). O participante atinge um lançamento na maior distância possível (acima

de 30m) ao longo de uma linha definida com marcações. Se o disco cair além de

30m de distância, dentro de uma área-alvo de 5m de largura, é concedido um

bônus de 10m.

A medição é realizada a partir da marca mais próxima feita pela queda do disco a

um ângulo reto feito por uma trena, ao longo da linha da área de queda. Cada

participante tem direito a duas tentativas, ambas sendo medidas e registradas.

Nota de Segurança: Como a segurança é crítica na prova de Lançamento do

Disco, somente os assistentes são autorizados a estar na área (de queda) dos

lançamentos. É estritamente proibido o lançamento do disco antes do sinal de

início ser dado.

Pontuação

Cada lançamento é medido a 90º (ângulo reto) da linha de lançamento. A melhor

das duas tentativas de cada participante da equipe contribui para o total da

equipe. O último é comparado aos outros para o ranking desta atividade.

10 - DE “RESISTÊNCIA” DE 8’

Breve descrição: Corrida de 8 minutos usando um percurso de cerca de 150m.

Procedimento

Cada equipe tem que correr um percurso de 150m a parir de um determinado

ponto. Cada membro da equipe tenta correr em volta do percurso quantas vezes

possíveis em 8 minutos. O comado de partida é dado a todas as equipes ao

mesmo tempo (com a utilização de um apito ou por um tiro de pistola etc).

Quando acabar o tempo será avisado através do apito, e os alunos devem parar

de correr e andar para descansar por uma volta.

Pontuação

Cada volta que um componente completar marcará um ponto para sua equipe. Se

a volta não for completada o ponto não será marcado



UNIDADE 5 – ENCERRANDO O PROJETO

ATIVIDADE 12 – AVALIAÇÃO FINAL (Pós-Teste)

OBJETIVO: Verificar o nível de aprendizagem adquirido pelos alunos após o

desenvolvimento das atividades propostas.

PROCEDIMENTO: Em sala de aula, reaplicação do Teste inicial e a avaliação

ATIVIDADE:

Reaplicação do questionário inicial, para verificarmos o nível de

aprendizagem adquirido pelos participantes do projeto;

Avaliação escrita pela Direção da escola a respeito do Projeto;

Avaliação escrita pela Coordenação Pedagógica da escola a respeito do

Projeto;



REFERENCIAS

BOZZOLI, C; SIMOHAMED, J; EL-HEBIL, A M. A M E: Guia Prático de

Atletismo para Crianças. 2. ed. Brasil: Edição Iaaf, 2002.

COSTA, A. Atletismo.In:Educação Física na escola primária: Iniciação

Desportiva. Porto, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física,

Volume II, 1992.

FONSECA, V da. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. 2.

ed. rev. aum. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

GALLAHUE, O. Compreendendo o desenvolvimento motor de bebês,

crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Photer, 2005.

GONÇALVES,G. História do Atletismo:Trabalhos escolares prontos. Disponível

em: < http//www.coladaweb.com>. Acesso em 31 jul de 2014.

KIRSCH, A; KOCH, K; ORO, U. Antologia do atletismo: metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.a, 1983.

MATTIESSEM, S Q. Atletismo se aprende na Escola. Jundiaí,SP:Editora

Fontoura,2005.

MARCELLINO, N C. Lúdico,educação e educação física.Ijuí:Unijuí, 3º ed, 2009.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica, Curitiba, 2008.

PERES, L S. O profissional de educação física: Reflexos na sua formação e

perspectiva de mudança. In: PERES, Luís Sérgio (Org.). Práticas Pedagógicas

em educação física: sonhando com mudanças. Cascavel: Os Autores, 2008.

Cap. 2. p. 27-68.

SCHARTZ.G.M. Dinâmica Lúdica novos olhares. Rio Claro: ed. Manole( falta

ano e cidade)

SILVA,N;PITHAN,E.Atletismo.2ºed.São Paulo.Editora Cia do Brasil,1972.

TEIXEIRA.H.V.Educação física e Desportos.Técnicas,táticas,regras e

penalidades.Introdução á educação física,atletismo,handebol,voleibol,futebol e

futsal ginástica olímpica.3ºed.editora Saraiva,1997.

os desafios da escola pÚblica paranaense … · senna, esclarecendo que a atividade é composta de...

Documents