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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PDE 2014

Título: Cartazes: uma proposta de produção e leitura de imagens no ensino de Arte

Autor Mara Adriana Peiter Botassoli

Disciplina/Área Arte

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva.

Município da Escola Medianeira– Pr

Núcleo Regional de Educação Foz do Iguaçu - Pr

Professor Orientador

Desirée Paschoal de Melo

Instituição de Ensino Superior

Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE

Resumo

Esta Unidade Didática está alicerçada na ideia de que as imagens estão presentes no dia a dia dos alunos e por isso o ensino de Arte deve desenvolver em sala de aula propostas de produção e leitura de imagens no contexto escolar. Apesar de que muitas vezes a linguagem verbal ainda é vista como única forma de comunicação que a criança pode demonstrar seus sentimentos, muitas manifestações artísticas relacionadas com a comunicação visual podem ser encontradas em diversas linguagens, entre elas os cartazes. Sendo assim, optou-se por discutir e analisar imagens no ensino de Arte, por meio de cartazes. As atividades propostas contemplarão 32h/a e foram divididas em etapas, sendo elas: Apresentação da proposta e diagnóstico inicial; Imagem como forma de comunicação; A arte e a comunicação visual; Aprofundando os conhecimentos; Analisando um cartaz; Identificando e nomeando as cores ao nosso redor; Reconhecendo tipos de letras; Confeccionando cartazes.

Palavras-chave Ensino de Arte, Comunicação visual, Cartazes.

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Alunos do 8º ano do Ensino Fundamental

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS

UNIDADE DIDÁTICA

CARTAZES: UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO E LEITURA DE IMAGENS NO ENSINO DE ARTE

MARA ADRIANA PEITER BOTASSOLI

MEDIANEIRA/PR 2014

PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

CARTAZES: UMA PROPOSTA DE PRODUÇÃO E LEITURA DE IMAGENS NO

ENSINO DE ARTE

Material apresentado à Secretaria de Estado da Educação – SEED, Departamento de Políticas e Programas Educacionais – para cumprir as exigências do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, como requisito parcial dos trabalhos propostos para a participação e a execução deste Programa.

Orientadora Prof. Desirée Paschoal de Melo da Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná/Unicentro.

MEDIANEIRA/PR 2014

1 IDENTIFICAÇÃO

Professor PDE: Mara Adriana Peiter Botassoli

ÁREA: Arte

NRE: Foz do Iguaçu - Pr

Professor Orientador: Desirée Paschoal de Melo

IES vinculada: Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE

Escola de Intervenção: Colégio Estadual Marechal Arthur da Costa e Silva

2 APRESENTAÇÃO

Caro (a) professor (a),

Esta produção didático-pedagógica intitulada “Cartazes: uma proposta

de produção e leitura de imagens no ensino de Arte” é um componente do

Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE, promovido pela Secretaria

de Estado da Educação do Governo do Estado do Paraná. Este material foi

pensado e desenvolvido com o intuito de investigar a produção e leitura de

imagens no ensino de arte a partir da comunicação visual nos cartazes. A

proposta será realizada com os alunos do 8º ano do Colégio Estadual Marechal

Arthur da Costa e Silva, na cidade de Medianeira-PR.

A contemporaneidade é marcada pela “civilização da imagem”, pois há

imagens visuais por toda parte e isso se intensifica ainda mais com a

modernização da tecnologia de produção, pois a informação e a cultura são

predominantemente visuais.

Desse modo, pode-se dizer que as imagens todos os dias estão

presentes no dia a dia dos alunos, pois estão em constante contato com ela,

em na comunicação visual encontradas nos outdoors, nas revistas, na

televisão, na internet, etc. Neste contexto, as disciplinas curriculares têm um

importante papel, em especial, a área de Arte, por meio da inserção de

propostas de produção e leitura de imagens no contexto escolar.

No entanto, a linguagem visual vem sido relegada a um segundo plano

na escola, desperdiçando assim, a experiência visual que a criança carrega

consigo desde pequena, como se a linguagem verbal fosse única e exclusiva

forma de comunicação que a criança pode exprimir suas emoções, sentimentos

e até mesmo aprender.

Sabe-se que o homem desde o tempo primitivo se comunicava por meio

de imagens, numa retrospectiva histórica, pode-se encontrar documentos que

comprovam que as pinturas nas cavernas foram usadas como meio de

comunicação.

Atualmente, muitas manifestações artísticas relacionadas com a

comunicação visual podem ser encontradas em diversas linguagens: no vídeo,

na fotografia, na arte digital, na história em quadrinhos, nas publicações

gráficas como os jornais, as revistas, os livros, os outdoors, os panfletos e os

cartazes.

Em face dessa realidade, é que se percebeu a necessidade de discutir e

analisar imagens no ensino de Arte, por meio de cartazes.

A escolha do estudo de cartazes se deu devido a sua variedade de

possibilidades de atuação em nosso cotidiano, de acordo com o objetivo de sua

comunicação, na qual a imagem tem por objetivo chamar a atenção de

espectador. O cartaz se constitui como um veículo de comunicação de massa,

tendo em vista a reprodução em série e sua afixação em locais públicos, o que

permite uma grande repercussão daquilo que se quer propagar. Além disso,

desde seu surgimento, muitos artistas contribuíram com a sua formação.

Desta forma, os cartazes devem ser trabalhados na disciplina de Arte, tendo

em vista que a leitura e produção crítica desse objeto pode fazer com que os

alunos desenvolvam um olhar cultural, relacionando tempo e espaço,

produzindo assim uma compreensão maior acerca de como o homem, ao longo

dos tempos, vê, pensa, faz e diz. O aluno precisa saber o que ele consome

enquanto comunicação visual.

Na intenção de tornar o texto mais claro para o leitor, a estrutura dessa

unidade está organizada em três partes. A primeira parte apresenta os

pressupostos teóricos, consiste na revisão de textos, artigos e livros sobre os

conteúdos abordados nas atividades. A segunda parte descreve de modo

objetivo e sintético os encaminhamentos metodológicos, trata de orientações

sobre as possibilidades de uso desse material didático. A terceira parte

apresenta roteiro para a implementação.

3 APORTE TEÓRICO

3.1 A linguagem visual e sua propagação

No mundo contemporâneo está-se vivendo o que chamam de “Era da

Informação”, na qual a maioria do conhecimento produzido chega até o homem

por intermédio das diferentes tecnologias, que valem-se da linguagem visual,

mostrando imagens do mundo.

A linguagem visual passou a fazer parte do cotidiano das pessoas,

imagens produzidas para diversos fins, sejam elas para entretenimento ou

vender, para o lúdico ou para incitar o consumo. Moles (2001, p.15) considera

que “a civilização contemporânea constitui uma civilização da imagem”. Vive-se

em mundo de imagens, as quais determinam grande parte das relações no

convívio social.

No entanto, sabe-se que a imagem está presente na vida homem desde

os primórdios, basta reporta-se a era primitiva, na qual o homem na luta pela

sobrevivência sondava sua presa que era reconhecida pela a imagem de sua

pegada. Hollis (2001, p.02) sobre isso diz “A comunicação visual, em seu

sentido mais amplo, tem uma longa história. Quando o homem primitivo, ao sair

à caça, distinguia na lama a pegada de um animal, o que havia ali era um sinal

gráfico”.

Hoje, é visto que há um crescente interesse pelo visual, o que tem feito

com que estudiosos passem a discutir a respeito das imagens que proliferam

cada dia mais no mundo atual. Entre os profissionais estão alguns educadores,

os quais defendem que na escola se faz necessário uma discussão a respeito

de uma alfabetização visual, no que se refere à leitura das imagens e de como

essas são lidas e interpretadas pelos alunos.

Apesar disso, ainda persiste muitas vezes no meio escolar a ênfase na

linguagem verbal e sobre isso Dondis (2003, p.17) relata que a linguagem

visual,

(...) é uma esfera em que o sistema educacional se move com lentidão, monolítica, persistindo ainda uma ênfase no modo verbal, que exclui o restante da sensibilidade humana, mesmo que, paradoxalmente em muitos casos os alunos são bombardeados com recursos visuais – dispositivos, filmes, slides, projeções audiovisuais, mas trata-se de representações que reforçam suas experiências passivas de consumidores de televisão.

Dessa forma, é papel da escola repensar suas práticas pedagógicas

neste sentido, valorizando as diversas linguagens que hoje circulam no meio

social, logo no cotidiano dos alunos.

3.2 O cartaz e sua evolução histórica

Entre os gêneros que fazem uso da imagem e também da escrita está o

cartaz, sendo que é possível considerar a história de evolução do cartaz

concomitante com à do próprio homem, tendo em vista o surgimento de suas

primeiras evidências ainda nos tempos em que a pedra era utilizada como

produção e leitura de imagem. O primeiro cartaz que já se tenha ouvido falar

data o de 1454, sendo ele manuscrito e sem imagens, de autoria de Saint

Flour. Passando ainda pela tipografia e xilogravura, técnicas que consistem em

utilizar madeira ou metal para imprimir no papel letras, símbolos e imagens.

Porém, o cartaz com a forma que hoje se conhece só passou a existir

quando foi inventada a impressão sobre papel, no período da Idade Média.

Esse invento foi um marco na história, ou seja, a partir disso a Igreja e o Estado

passaram a utilizá-lo sob a forma de monopólio, pois os cartazes eram usados

para impor indulgências, anunciar feiras, festas públicas, convocação de

soldados para guerras e até esclarecimentos à população. A proliferação da

propaganda era tão grande que em 1722 a profissão de colador foi

regulamentada.

Seguindo o curso histórico, em 1793 com o invento da litografia pelo

austríaco Alois Senefelder, foi possível o aperfeiçoamento da impressão dos

cartazes, o qual passou a ser mais rápida, o que tornou o cartaz alvo de

interesse de muitos artistas plásticos. Segundo Hollis (2001, p.12) “A litografia

permitiu que os artistas imprimissem grandes áreas de modo uniforme,

utilizassem cores e pudessem desenhar as suas próprias letras”, o que

decorreu o surgimento do design gráfico.

O pintor Jules Cheret foi um deles. O primeiro trabalho de design

impresso em cores, a partir do processo litográfico deste designer, foi para a

ópera Orphéeaux Enfers.

Segundo Verhagen (2001, p.151)

No início, continham imagens simples ou apenas texto, em preto em branco. As mudanças na sua forma gráfica e a sua conquista de

status aconteceram a partir de Jules Chéret, artista francês revolucionário dentro da história dos cartazes, cujos trabalhos ficaram famosos, passaram a ser considerados obras de arte e logo se tornaram itens de colecionadores.

Este pintor foi o pioneiro na junção de arte e propaganda ao ar livre,

juntamente com alguns colegas pintores colocaram em prática um projeto para

transformar as ruas de Paris em verdadeiras galerias a céu aberto, onde o

público tivesse maior acesso à arte. Fixaram nas ruas parisienses cartazes

multicoloridos de vários artistas, o que ocasionou o surgimento da estreita

relação entre arte e propaganda que dura até os dias de hoje. Há documentos

que confirmam que o famoso pintor Toulouse Lautrec trabalhava como

ilustrador e diretor de arte dos cartazes de divulgação dos espetáculos do

Moulin Rouge.

O cartaz comercial ganhou um novo destaque na Europa, após a

Primeira Guerra Mundial, pois as vanguardas artísticas e suas aspirações

revolucionaram o design gráfico, o qual evoluiu, o que acabou refletindo na

produção de cartazes, nas suas formas de reprodução e no uso das cores,

textos e técnicas.

Sobre o cartaz e seu desenvolvimento na Europa, num período pós

guerra, Hollis destaca:

Durante a guerra ficou estabelecida a importância do design gráfico, através do uso de ilustrações, legendas e diagramas que ajudavam a instruir e, também, através dos signos e símbolos que permitiam a identificação imediata de postos militares. Essas peças tinham, em comum com os cartazes da época, o design econômico e o uso de imagens fortes e slogans diretos. (...) Tais cartazes foram usados pelos governos do mesmo modo que o rádio e a televisão viriam a ser usados depois, para chamar o cidadão a participar dos esforços de guerra e refletiam o caráter e o estágio de desenvolvimento do design gráfico em cada uma das nações que participava da guerra. (HOLLIS 2001, p.25, 26)

Hoje, considerado como uma mídia de apoio para as demais e mais

comumente vista na forma impressa, o cartaz continua em processo de

evolução, contando com a mais alta tecnologia tornou-se interativo e ainda

mais persuasivo para com o público alvo que se destina.

De acordo o Catálogo Cartazes Cubano (2009, p.19) os objetivos do

cartaz podem ser caracterizados como:

Circuito sócio-econômico de venda; e a comunicação de mensagens entre um organismo e a massa. De acordo com estes destinos, são

classificados, respectivamente, como cartaz publicitário e cartaz de propaganda. O primeiro tinha originariamente por objetivo, divulgar um dado produto, alardeando suas qualidades, local de venda e preço. Hoje, pretende, sobretudo criar o desejo de aquisição. O cartaz de propaganda, por outro lado, possui basicamente o papel de transmissor de mensagens: atua como difusor de ideias ou faz levar a público a realização de um determinado evento cultural. Seu principal objetivo é a informação.

Desse modo e diante da experiência vivenciada na prática pedagógica é

que elaborou-se um material didático pedagógico que será apresentado a

seguir, o qual busca estimular o aluno a refletir criticamente sobre como as

artes podem interferir em nosso dia a dia, sobretudo, nas mensagens contidas

em cartazes e também reconhecendo sua função estética.

4 UNIDADE DIDÁTICA

Esta Unidade Didática traz uma sequência de atividades, as quais

permitem ao aluno compreender como as artes estão relacionadas ao seu

cotidiano.

Inicialmente é feita uma breve apresentação do Projeto de Intervenção

Pedagógica aos alunos para que eles se tornem cientes dos assuntos que

serão abordados durante 32 horas/aulas e como este culminará e também será

realizada uma sondagem inicial, a fim de saber os conhecimentos prévios dos

alunos sobre o gênero cartaz.

No primeiro momento os alunos desenvolverão diversas atividades, as

quais têm como objetivo entender a imagem como forma de comunicação e

para isso serão usadas imagens, carimbos, vídeos e etc.

Na sequência será apresentada outra sugestão de atividade que tem

como objetivo compreender os aspectos da comunicação e visual e reconhecer

a comunicação visual como uma estratégia usada arte. Para isso será proposta

a construção de um pictograma.

Outra atividade proposta terá como objetivo identificar a mensagem dos

cartazes por meio dos aspectos visuais. Nesta atividade serão apresentados

diversos cartazes mostrando sua evolução ao longo dos anos.

Também será sugerida a construção de xilogravuras e isogravura com

figuras rupestres, lembrando o primeiro cartaz que será apresentado.

Ainda será apresentada uma atividade que terá como objetivo entender

os elementos fundamentais que compõem um cartaz. Para tanto, será

explorado um cartaz, orientando os alunos a reconhecerem as informações

visuais.

Em seguida será explorada a vida e a obra de Toulouse-Lautrec, a partir

de algumas imagens de uma sua obra.

Com o objetivo de reconhecer as cores primárias e secundárias, serão

desenvolvidas atividades práticas, nas quais os próprios alunos experimentarão

a prática da mistura de cores.

Na sequência será desenvolvida uma atividade que visa identificar os

diferentes tipos de letras, a tipografia, por meio de revistas, jornais e cartazes.

A última atividade proposta terá como objetivo conhecer a função de um

cartaz, para isso será proposto a construção de um cartaz sobre o tema “Amor

e Paz”.

Após a realização das atividades propostas e do contato com o gênero

cartaz espera-se que os alunos percebam a importância do cartaz na

sociedade, bem como compreendam sua função comunicativa e principalmente

estética e como isso pode interferir na sua vida diária.

1º MOMENTO:

Tempo previsto: 1h/a

Objetivos da atividade: Reconhecer os conhecimentos prévios dos alunos

sobre o assunto e apresentar a proposta de trabalho.

Materiais e recursos necessários: Imagem de um cartaz, data show.

Sugestão de atividades:

Professor (a)

Inicialmente você poderá conversar com os alunos sobre o gênero cartaz,

a fim de reconhecer seus conhecimentos prévios sobre o mesmo enquanto

características, função social e estrutura. Assim poderá questioná-los:

Levante as seguintes questões:

1. De que é composto um cartaz?

2. Para que servem os cartazes? Qual é a sua função?

4. Qual é a importância dos cartazes em nossa sociedade?

5. Onde podemos encontrar um cartaz?

6. O que mais lhe chama a atenção num cartaz?

7. Além da escrita o que mais pode ter num cartaz? Isso ajuda na

compreensão da mensagem contida no cartaz?

8. Que tipo de informações, podemos registrar em cartazes?

9. Quais são as coisas mais importantes de um cartaz?

Professor (a), Após essa sondagem, explique aos alunos a principal função do cartaz

que é divulgar uma informação visualmente, mas muitos são apreciados por

sua função estética, ou seja, os aspectos visuais, a composição, formas e

cores. Nesta atividade você poderá explorar a diferença entre a função prática

do cartaz e a estética por meio do cartaz abaixo que será projetado no

multimídia.

Explique aos alunos que a função estética dos produtos é o aspecto

psicológico da percepção sensorial durante o uso e a função prática, atende

os aspectos fisiológicos do uso, ou seja, as necessidades do usuário.

Figura 1: Cartaz da VI Semana de valorização da pessoa com deficiência Autor desconhecido. 2010.

Fonte: http://www.inclusive.org.br/?p=17999

Nesta etapa você também pode comunicar aos alunos que serão

desenvolvidas várias atividades que eles irão gostar sobre cartazes e que ao

final deste trabalho eles irão produzir alguns cartazes para divulgar algum

evento da escola para serem expostos no mural da escola.

2º MOMENTO

Tempo previsto: 6h/a

Objetivos da atividade: Entender a imagem como forma de comunicação.

Materiais e recursos necessários: Imagens rupestres, data show, vídeo, lápis

de cor, pincel atômico, giz de cera, 01 pedaço de papelão, elástico, tesoura

sem ponta, cola, carimbeira, tinta para carimbo, isopor, 1 pedaço de feltro, tinta

nanquim ou guache, lápis grafite, papel pardo, 01 pedaço de tecido de algodão,

01 caneta preta.

Sugestão de atividades:

Professor (a), Organize previamente uma coletânea de imagens sobre as primeiras

formas de registros dos homens da caverna, apresente para os alunos no data

show e explore com eles as imagens, solicitando que tentem imaginar o que os

primitivos estavam representando.

Registre em forma de desenho num papel pardo, usando toda sua

criatividade, materiais lápis de cor, pincel atômico, giz de cera e etc., o que as

imagens feitas pelos homens primitivos estavam representando.

Professor (a),

Após esta atividade discutir com os alunos que o homem das cavernas

usava faziam pinturas nas paredes das cavernas e que essas são chamadas

de pintura Rupestre, a qual consiste num tipo de arte feita pelos homens pré-

históricos, pois como estes naquela época não tinham um sistema de escrita

desenvolvido, utilizam os desenhos como uma forma de comunicação. Em

suas pinturas retratavam cenas do cotidiano como, por exemplo, a caça,

animais, descobertas, plantas e rituais. Além disso, as paredes das cavernas

serviam também como uma espécie de agenda, onde eram desenhadas

algumas ideias ou mensagens. Os homens pré-históricos faziam estes

desenhos utilizando elementos da natureza tais como: extrato retirado de

plantas, árvores e frutos, sangue de animais, carvão, rochas etc.

Vamos imaginar outros registros que retratem a vida dos homens

humanos das cavernas e registrá-los também no papel pardo, usando também

os mesmos materiais já utilizados na atividade anterior.

Professor (a),

Para finalizar esta atividade discutir com os alunos sobre o fato de que

em cada época em que o homem vive, ele retrata o mundo que o cerca de

diversas formas, e por isso é interessante analisar estas formas de registro em

que o homem foi fazendo ao longo de sua existência.

Agora assistiremos a um vídeo pelo site do you tube

http://www.youtube.com/watch?v=hm_0G2nPp28 “A história do desenho que

virou letra”, para saber um pouco mais sobre como o homem da caverna

registrava o seu dia a dia.

Professor (a),

Após assistirem ao vídeo discutir com os alunos sobre a evolução da

escrita, tendo em vista que para se chegar a forma como se escreve hoje foram

necessários milhares de anos.

Providencie placa de isopor de uso escolar ou isopor de embalagens para

montar carimbos de figuras rupestres juntamente com os alunos. Os alunos

escolherão as figuras e você os orientará na confecção dos carimbos. Depois

de montados os carimbos os alunos poderão carimbar seus cadernos e dos

colegas, trocando carimbos.

Os materiais a serem usados serão:

01 pedaço de papelão, elástico, tesoura sem ponta, cola, carimbeira, tinta para

carimbo, isopor, 1 pedaço de feltro, tinta nanquim ou guache, lápis grafite,

papel pardo, 01 pedaço de tecido de algodão, 01 caneta preta. O passo a

passo da confecção dos carimbos pode ser acompanhado pelo vídeo:

http://mais.uol.com.br/view/jcik46kh8iwg/fazer-arte-arte-rupestre-

0402CC9C3162C8C12326?types=A&

Após a confecção dos carimbos discutir com os alunos sobre o fato de

que os hábitos do homem da antiguidade e sua cultura podem ser percebidos

pela pintura rupestre.

3º MOMENTO

Tempo previsto: 3h/a

Objetivos da atividade: compreender os aspectos da comunicação e visual;

reconhecer a comunicação visual como uma estratégia usada na arte.

Materiais e recursos necessários: Folha sulfite, grafite e lápis de cor.

Sugestão de atividades:

Vamos construir coletivamente um conjunto de símbolos com os

respectivos significados, retratando um acontecimento vivido na escola ou a

rotina da sala de aula. Depois você também poderá criar seu próprio

pictograma e apresentar para sua turma.

Professor (a),

Explique para os alunos que o ser humano aprendeu a utilizar figuras

para registrar fatos, acontecimentos e também para guardar os registros de

contas e trocas comerciais. Essa forma de registro na qual se utiliza de

desenhos para transmitir fatos e ideias é chamada de pictografia. Um

pictograma é um símbolo.

Outra atividade que você poderá realizar será explorar cartazes comuns

sobre avisos, eventos, promoções do comércio local e etc, retirados no

comércio da cidade. Para isso providencie antecipadamente e leve para sala

de aula. É interessante fixar os cartazes no quadro para que os mesmos sejam

analisados. Você poderá discutir e refletir com seus alunos sobre a função

social dos cartazes e também sobre a produção estética a partir das questões:

Levante as seguintes questões:

a) O que mais lhe chamou a atenção nestes cartazes? Por quê?

b) Os cartazes possuem imagem e texto?

c) O que observam na imagem?

d) Qual a mensagem contida nestes cartazes?

e) Que elementos destacam a mensagem?

f) Por que a pessoa que produziu estes cartazes usou imagem e texto

escrito?

g) Para que servem esses cartazes?

h) Para quem se destinam estes cartazes?

i) Qual a sua importância para nós?

4º MOMENTO

Tempo previsto: 6h/a

Objetivos da atividade: Identificar a mensagem dos cartazes por meio dos

aspectos visuais.

Materiais e recursos necessários: Imagens de cartazes, data show, de

isopor, tesoura, tinta guache de diversas cores, pincel e lápis preto.

Sugestão de atividades:

Professor (a)

Neste momento você poderá apresentar os cartazes mostrando aos alunos

sua evolução ao longo dos anos.

Figura 2: Tipografia e xilogravura

Fonte: http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Figura 3: Cromolitografia Jules Chéret - 1894

Fonte: http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Figura 4: Cubismo

Fonte:http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Figura 5: Futurismo

Fonte: http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Figura 6: Dadaísmo

Fonte: http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Figura 7: Surrealismo

Fonte: http://carocodejaca.wordpress.com/2011/03/24/a-historia-do-cartaz/

Professor (a),

Dialogue com os alunos sobre os cartazes apresentados, coletivamente

identificar a função prática e estética dos mesmos.

Providencie antecipadamente bandejas de isopor, tesoura, tinta guache

de diversas cores, pincel e lápis preto para construir xilogravuras isogravuras

com figuras rupestres com os alunos, lembrando o primeiro cartaz apresentado.

Para isso peça aos alunos que escolham uma pintura rupestre que mais gostou

e se identificou. Depois de confeccionada as xilogravuras isogravura podem ser

expostas num mural na sala de aula.

Após a conclusão da xilogravuras converse com os alunos sobre as

técnicas usadas para a confecção das mesmas.

5º MOMENTO

Tempo previsto: 3h/a

Objetivos da atividade: entender os elementos fundamentais que compõem

um cartaz.

Materiais e recursos necessários: Imagem, data show.

Sugestão de atividades:

Figura 8: Cartaz sobre meio ambiente

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=42347

Professor (a)

Nesta atividade você deve dar um tempo para que os alunos observem

no cartaz as informações visuais. Em seguida faça um levantamento de todos

os aspectos observados e registre-os no quadro. E muito importante estimular

os alunos a desenvolver a oralidade. Se surgir algum elemento formal (letra,

cor, linha) durante a descrição, liste-o também. As emoções e sensações

expressadas também podem ser registradas. No final, retome as informações

reforçando-as.

Fomentar uma discussão e reflexão sobre os aspectos prático e estético

do cartaz acima.

Levante as seguintes questões:

a) O que retrata o cartaz acima?

b) Qual a relação do texto escrito com a imagem contida no cartaz?

c) A imagem ajuda na compreensão da mensagem que traz o cartaz? Por quê?

d) Para quem se destina esse cartaz?

e) Em que locais podemos expor um cartaz como este?

f) Qual a função desse cartaz?

g) Qual o tipo de letra apresentado nos cartazes? Explore também a cor (cores)

e o tamanho das letras?

h) Quais são as informações que estão em destaque?

i) Há muita ou pouca informação nos cartazes? Por que vocês acham que eleé

assim?

j) Qual a relação do texto com as imagens apresentadas?

Professor (a)

Nesta atividade você poderá explorar sobre a vida e a obra de

Toulouse-Lautrec, destacando suas obras e como sua vida pessoal influenciou

em sua trajetória artística. Estas informações podem ser exploradas a partir de

algumas imagens de sua obra, que devem ser selecionadas previamente e

apresentadas na TV multimídia. Estas imagens podem ser encontradas no site

http://www.toulouse-lautrec-foundation.org/

Figura 9: Cartaz de Toulouse-Lautrec

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=5421

Professor (a),

Discuta e faça uma reflexão com seus alunos sobre o fato do artista

retratar em suas obras acontecimentos de sua vida.

Levante as seguintes questões:

a) Você sabe o que é boemia?

b) Qual a influência da vida do artista Toulouse retratada em seus

cartazes?

c) Como Toulouse trabalha a boemia?

d) Quais as diferenças formais entre os cartazes de Toulouse e os de

hoje?

e) O que você percebe quanto ao uso da cor neles?

f) Que aspectos de sua vida se relacionam à imagem?

6º MOMENTO

Tempo previsto: 6h/a

Objetivos da atividade: Reconhecer cores primárias e secundárias

Materiais e recursos necessários: papel color set, prato de papelão,

copinhos de plástico.

Sugestão de atividades:

Professor (a),

Antes de iniciar a aula o professor deverá recortar várias fichas de

tamanho A4 de diversas cores. Sugerimos papel color set, pela sua variedade e

cores vivas. Na aula, deverá apresentá-las aos alunos questionando-as que

cores são e quais delas aparecem no cartaz de Toulouse Nesta etapa, o

professor explicará que tudo ao nosso redor tem cor. Algumas parecidas e

outras diferentes. Pedirá que olhem ao seu redor e observem quantas coisas

de diferentes cores existem. Para isso, você poderá levar os alunos para um

passeio pela escola e no seu entorno e pedir que e observem natureza: cor das

nuvens, da escola, das flores, do céu, do sol, do tronco da árvore, cor da terra,

da areia, da grama etc.

Em seguida distribua para cada aluno um prato de papelão dividido em

seis partes e três copinhos plásticos de café com as cores: vermelho, azul e

amarelo.

Explique que estas cores são chamadas de cores primárias, pois não

conseguimos produzi-las com nenhuma outra cor. Pedir que pintem três partes

do prato de papelão com cada uma das cores acima, intercalando com uma

parte em branco.

Na sequência explique que com a mistura das cores primárias,

podemos produzir outras cores, obtendo-se assim as cores chamadas por

secundárias. Dessa forma, distribua mais três copinhos plásticos de café

vazios.

Posteriormente, fale que com a mistura das cores primárias, podemos

produzir outras cores, obtendo-se assim as cores chamadas por secundárias.

Entregue mais três copinhos plásticos de café vazios e solicite que

misturem as cores primárias, pintando os espaços em branco que sobraram

com o resultado das misturas, de modo a preencherem o disco.

Assim, entre o amarelo e o vermelho, surgirá a cor laranja. Esta cor deve

ser pintada no espaço em banco entre as duas cores.

Entre novamente um prato de papelão em branco, só que desta vez um

pouco maior, e outros seis copinhos de plástico de café vazios e peça que os

alunos misturem novamente as cores obtidas e pintem o disco maior.

Acompanhe indicando a sequência na pintura do disco maior. Com a cor

surgida, pintem um dos espaços em branco do disco maior. Depois façam a

mistura com as cores laranja e amarelo, em seguida com o amarelo e o verde e

assim por diante. As demais cores surgidas com as misturas subsequentes

serão pintadas no sentido horário.

Por fim, oriente os alunos a colocar o disco menor no maior, atendando-se para

que a mistura fique entre as cores que a deram origem.

Ao mostrar as cores projetar no datashow os cartazes usados durante as

etapas anteriores fazendo a associação.

7º MOMENTO

Tempo previsto: 3h/a

Objetivos da atividade: Identificar os diferentes tipos de letras tipografia

Materiais e recursos necessários: revistas, cartazes, jornais.

Sugestão de atividades:

Professor (a),

Leva para sala de aula diversas revistas, cartazes e jornais para que os

alunos visualizem diversos tipos de letras tipografia que podem ser usadas em

cartazes.

Recorte diferentes tipos de letras que mais lhe chamar a atenção para

juntos montarmos um painel sobre o tema “Paz e Amor”. Depois da escrita

vamos recortar algumas imagens que possam retratar o tema.

Professor (a)

Esta atividade pode ser feita em papel sulfite e ser exposta num mural

na sala de aula.

Após o término da atividade promover discussão sobre a importância de

se resgatar valores como o amor, a paz, o romantismo, a cooperação e etc, em

tempos modernos como o que estamos vivendo.

8º MOMENTO

Tempo previsto: 3h/a

Objetivos da atividade: Conhecer a função de um cartaz

Materiais e recursos necessários: cartolina, papel pardo, pincel, régua,

revistas, tinta guache, lápis de cor e etc.

Sugestão de atividades:

Agora que você já conheceu diversos tipos de cartazes entre eles alguns

artísticos pertencentes a diversos movimentos como o Cubismo, Surrealismo e

Dadaísmo chegou sua vez. Reunam-se em grupos e usando muita criatividade

e confeccionem cartazes artístico sobre temas artísticos que escolherem.

Professor (a),

Sugira aos alunos que confeccionem cartazes artísticos. Para isso, leve

para sala de aula cartolina, papel pardo, pincel, régua, revistas, tinta guache,

lápis de cor e etc.

As atividades elencadas são apenas sugestões e que poderão ser

adaptadas de acordo com a realidade de cada escola e cada sala de aula,

atendendo as especificidades de cada aluno.

5 CONSIDERAÇOES FINAIS

Tendo com base que a Arte é uma das primeiras manifestações da

humanidade como forma do ser humano marcar sua presença na sociedade,

representar sua vivência no mundo, comunicar e expressar suas ideias,

sentimentos e sensações para os outros, justifica-se o ensino desta disciplina

na escola.

Entre as diferentes linguagens que podem ser trabalhadas nesta

disciplina estão as imagens, as quais estão presentes na paisagem humana e

é por meio delas que podemos construir e fazer nossa própria história. As

imagens estão presentes em nosso dia a dia.

Dessa forma, é que nos propusemos a elaborar este material didático

para ser trabalhado nas aulas de Arte, pois é preciso orientar o aluno para que

ele construa um olhar crítico acerca das imagens.

Assim, optamos por apresentar diversas atividades sobre o cartaz, pois

este gênero além de fazer uso da linguagem escrita usa da imagem e também

a escrita, explorando a estética utilizada nos cartazes.

Dentre suas múltiplas funções está a de comunicar, informar, socializar,

influenciar, persuadir e vender. Este suporte ainda é capaz de unir o belo com

o utilitário, assim como nenhum outro meio de comunicação conseguiu. O

cartaz vem acompanhando e evoluindo junto às mudanças tecnológicas e

sociais da humanidade.

REFERÊNCIAS

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