os desafios da escola pÚblica paranaense na … · monteiro lobato e, especialmente, sua obra...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAL
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
1 - Ficha de Identificação - Produção Didático-pedagógica
Professor PDE/2013
Título Formação de leitores na escola por meio dos clássicos recontados por Monteiro Lobato
Autora Eny Cristina da Silva Souza Teixeira
Disciplina/Área (ingresso no PDE) Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto e sua localização
Escola Estadual Presidente Abraham Lincoln
Município da Escola Colombo
Núcleo Regional de Educação Norte
Professor Orientador Elisiani Vitória Tiepolo
Instituição de Ensino Superior UFPR
Resumo: (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)
O presente projeto foi elaborado com o objetivo de buscar estratégias para que os estudantes se reconciliem com os livros clássicos, pois a leitura desses textos têm papel fundamental no processo de formação do leitor. Além disso, permitem a aquisição do conhecimento cultural sobre outros mundos, ampliando as condições de convívio social e de interação. O trabalho terá como autor de destaque Monteiro Lobato e, especialmente, sua obra “Dom Quixote das crianças”, pois este autor reconta as obras clássicas na perspectiva da criança e da cultura brasileira, o que permite uma maior aproximação entre texto e leitor. A metodologia utilizada para esse trabalho está baseada nas sequências de leitura propostas por Rildo Cosson e Isabel Solé, que favorecem a reflexão e análise dos textos articulados às vivências no mundo.
Palavras-chave ( 3 a 5 palavras) Formação de leitores; obras clássicas; estratégias; aquisição do conhecimento cultural; Monteiro Lobato.
Formato do Material Didático Caderno Pedagógico
Público Alvo Alunos do 6 º ano do Ensino Fundamental
2 – APRESENTAÇÃO Há tempos a leitura dos clássicos tem sido tema de reflexão
para muitos escritores como Ana Maria Machado, Daniel Pennac e Ítalo Calvino
que mostram a relevância dessas obras no cotidiano dos estudantes desde o
Ensino Fundamental e defendem estratégias que podem contribuir para o
incentivo da leitura dos clássicos.
Machado (2002, p.13) menciona que se pudermos “travar
conhecimento com um bom número de narrativas clássicas desde pequeno,
esses eventuais encontros com nossos mestres da Língua Portuguesa terão
boas probabilidades de vir a acontecer naturalmente depois.”
A leitura é importante em qualquer estágio da vida, pois
enriquece os conhecimentos, amplia nossa formação cultural, torna os leitores
cidadãos mais críticos capazes de criar possibilidades de transformação de sua
realidade. Vivenciar a leitura, principalmente, a literária é realizar sonhos,
tornar-se rei, herói, invisível, mudar de tamanho em companhia de Alice na
obra Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll.
Tendo consciência da importância do trabalho com a leitura
literária no 6 º do Ensino Fundamental, este Material Didático foi desenvolvido
em forma de Caderno Pedagógico numa tentativa de transformar, recriar e
somar novas propostas na formação de leitores. A proposta é trabalhar
valorizando a interação, o diálogo entre as obras clássicas, alunos e
professores.
O material terá como autor de destaque Monteiro Lobato, que
possui obras de fácil aquisição e há vários exemplares nas bibliotecas das
escolas estaduais. O livro Dom Quixote das crianças terá destaque por revelar-
nos um personagem simples, sonhador, um herói diferente, mas atual. Além
desse livro, outros textos do autor possibilitarão o contato com adaptações dos
clássicos universais de Andersen, Grimm, Mark Twain, Barrie, Carrol entre
outros.
A primeira unidade intitulada “Onde os livros se esconderam?”
destaca a Biblioteca da Escola Estadual Presidente Abraham Lincoln. Os
alunos irão conhecer o local e serão apresentados ao mundo mágico das obras
clássicas. A Biblioteca do Município e a Biblioteca Pública do Paraná serão
valorizadas também e visitas serão propostas.
Na segunda unidade, intitulada “Por que virar a página?” os
estudantes irão assistir a vídeos selecionados sobre A importância da leitura.
Escritores comentam sobre a leitura literária e sua importância para o universo
infanto-juvenil.
Na terceira unidade, intitulada “Viajando com Monteiro Lobato”, a
obra de Lobato será lida e explorada a partir da sequência de leitura proposta
por Rildo Cosson (2009) e Isabel Solé (1998). Atividades que não possuem
como princípio fundamental a avaliação sistematizada, a cobrança, mas “para
avaliar a própria intervenção, o ensino, para ajustá-lo progressivamente, para
adaptá–lo e enriquecê–lo.” (SOLÉ,1998). Esse processo de leitura pode ser
utilizado por professores de todas as disciplinas e com qualquer gênero.
Com este Material Didático não se espera esgotar a questão
apaixonante da leitura literária, mas deixar uma pitada do pó de Pirlim pim pim
que demonstrará como a leitura dos clássicos revela um passado cheio de
acontecimentos, lugares ricos e personagens cativantes. Há um material vasto
e atual mencionado nas últimas páginas que poderão ampliar as reflexões dos
professores que pretendem se aventurar nesse mundo mágico e encantar seus
alunos com os personagens clássicos da Literatura Universal.
3 – MATERIAL DIDÁTICO
Este material está dividido em duas partes: uma destinada ao
professor e a outra é específica para o aluno do 6º ano do Ensino
Fundamental. No caderno Pedagógico, material do aluno, a interação ocorrerá
por meio da professora e do personagem Visconde de Sabugosa criado por
Lobato.
3.1 ORIENTAÇÕES AOS PROFESSORES
“Nada de imitar seja lá quem for. (...)Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo
de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir.”
( Monteiro Lobato)
Caro professor,
Esse material foi elaborado com o objetivo de atender a uma
necessidade encontrada no ambiente escolar do Colégio Estadual Presidente
Abraham Lincoln na cidade de Colombo- PR nas turmas de 6º ano do Ensino
Fundamental. A reflexão sobre as estratégias que poderiam contribuir para o
incentivo da leitura dos clássicos na escola desde o Ensino Fundamental
encontrou ressonância em muitas pesquisas realizadas por Daniel Pennac,
Eliana Yunes, Ítalo Calvino, Ezequiel Theodoro da Silva e muitos outros
escritores preocupados com a formação de leitores.
Como afirma Calvino (2007, p. 11), “os clássicos são livros que chegam
até nós trazendo consigo as marcas das leituras que precederam a nossa e
atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que
atravessaram.” Por meio da leitura, do diálogo com o autor amplia-se a vida e a
interação com textos valiosos que representam uma herança cheia de saberes
de épocas distantes.
Leitura é emoção, é tempo, é espaço, é estar em contato com uma
narrativa em construção, pois a cada capítulo o leitor acrescenta ao
conhecimento existente, um novo. Pennac (1993, p. 26) destaca, “a leitura é
um ato de criação permanente”. Ler é escrever uma nova página, é
compartilhar experiências, é alimentar a fantasia da existência de um mundo
distante, encantado, assim como Bastian fez em História Sem Fim, de Michael
Ende.
De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Estado do Paraná (2008), “ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os
seus conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim,
as várias vozes que o constituem”.
Assim, teve início a busca pelo escritor que pudesse favorecer a
construção de um material didático elaborado para alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental. Muitos escritores foram analisados, entretanto no acervo da
Biblioteca escolar não havia as obras necessárias. Optei por uma pesquisa
qualitativa e histórica sobre as obras da Literatura Infantil que poderiam ser
selecionadas.
A pesquisa resultou num escritor que deu um passo importantíssimo
na história da Literatura Brasileira, mencionado por grandes nomes como Nelly
Novaes Coelho, Ana Maria Machado, Marisa Lajolo entre outros. Seus livros
estão presentes nas bibliotecas da Rede Pública não sendo um empecilho para
a implementação do Projeto Pedagógico.
Cunha (1986, p. 20) declara “com Monteiro Lobato é que tem início a
verdadeira literatura infantil brasileira. Com uma obra diversificada quanto a
gêneros e orientação (...)”.
Além disso, uma opção mais acessível aos clássicos universais está na
obra de Monteiro Lobato. Suas histórias possibilitam uma viagem ao mitológico,
ao mundo das fábulas de Esopo, das lendas, dos contos de fadas, dos seres
mitológicos.
Com as narrativas desse grande nome da literatura nacional, o
estudante é apresentado a personagens que são críticos, como a boneca de
pano Emília - exemplo de questionamento; a um sabugo de milho que
representa o ser intelectual; a uma avó mediadora entre o livro e as crianças a
uma contadora de histórias que sabe motivar para a leitura. Juntos, esses
personagens buscam alternativas para a resolução dos problemas que afligem
o cotidiano real e imaginário.
Uma etapa concluída e outras para serem analisadas de acordo com
os objetivos elencados no trabalho. A reflexão se fez relevante quanto à
proposta metodológica a ser aplicada com as obras de Lobato. Deveria ser
uma proposta que permitisse a mediação entre o conteúdo da obra, o
imaginário do aluno e as suas vivências favorecendo o processo de
reelaboração do conhecimento. Não estava interessada em exercícios
extensos sobre o que o autor quis dizer com aquele parágrafo nem atividades
que resultassem no tão conhecido afastamento cultural.
A leitura de bons livros propicia aos estudantes momentos constantes
de aprendizado ao relacionarem-se com outras culturas, outros tempos e no
diálogo com o autor, esse, então, é o resultado que eu espero com as
atividades do caderno pedagógico. A sequência didática apresentada por Rildo
Cosson e as estratégias de leitura de Isabel Solé preencheram os meus
anseios. Solé (1998, p. 90) destaca:
Como podemos fazer diferentes coisas com a leitura, é necessário articular diferentes situações – oral, coletiva, individual e silenciosa, compartilhada – e encontrar os textos mais adequados para alcançar os objetivos propostos em cada momento. A única condição é conseguir que a atividade de leitura seja significativa para as
crianças, corresponda a uma finalidade que elas possam compreender e compartilhar.
A primeira unidade intitulada “Onde os livros se esconderam?” tem
como objetivo destacar a importância da Biblioteca da Escola Estadual
Presidente Abraham Lincoln, as Bibliotecas Municipais e Públicas para a
formação de leitores. Como afirma Silva (2003) este espaço é cheio de
riquezas esperando serem descobertas. Ela precisa ser valorizada, pois
desenvolve a cultura nos jovens. Está calma, quieta, esperando alguém que a
coloque para funcionar. A escola, os bibliotecários e você, professor, têm essa
missão. Sendo assim, para adentrar no mundo da fantasia existente na
Biblioteca, essa unidade explora uma atividade descrita no caderno pedagógico
que solicita aos alunos que auxiliem alguns personagens e a professora a
encontrarem os objetos que perderam. A atividade envolve a escrita de
enigmas e a confecção de um mapa, fazendo os alunos refletir sobre que
características podem atribuir ao local em questão sem nomeá-lo. Caso os
alunos não consigam elaborar os enigmas, você pode estimulá-los,
apresentando um exemplo. Encontrando o “atalho encantado”, conhecerão a
Biblioteca da Escola e serão apresentados ao mundo mágico das obras
clássicas por um grupo de contadores de histórias. Livros diversos estarão
sobre as mesas e os alunos poderão folhear cada exemplar e, se quiserem,
poderão fazer a primeira escolha de leitura para realizar em casa. Você precisa
iniciar o processo de observação, verificar qual o estilo mais escolhido pelos
alunos, ouvir os comentários deles, registar as possíveis sugestões e assim,
avaliar a atividade desenvolvida.
Na Biblioteca do Município, ocorrerá uma visita com atividades lúdicas
e declamação de poemas. Ao chegarem ao local, uma contadora de histórias
ou uma aluna do Magistério declamará um poema sobre a biblioteca retirado
do site http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=16464.
Outra opção pode ser a obra A biblioteca Verde, de Carlos Drummond de
Andrade ou poemas de Mário de Andrade como indicou a professora Marta
Morais da Costa em sua obra Metodologia do Ensino de Literatura Infantil.
BIBLIOTECA
Sou biblioteca de livros valiosos e antigos
Encontras aqui muitas histórias,
fantasias, aventuras, amor e perigos,
desabafos, diários e memórias.
(...)
Pois elas mostraram a Vida no seu real esplendor
e sendo assim todos os livros merecem o vosso louvor.
Fonte: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=16464
Na sequência, você deve organizar os alunos em duplas as quais
receberão desafios, charadas sobre livros. Deverão decifrar a mensagem com
o nome do livro, encontrá- lo e entregar em suas mãos. Cada dupla terá seus
dois pontos registrados. Ao final das atividades, os alunos que marcarem mais
pontos receberão uma história e um marcador de páginas da Emília ou do
Visconde, personagens das obras de Monteiro Lobato. Por exemplo:
Outras visitas irão acontecer durante o ano letivo com o objetivo de fazer
com que eles leiam mais histórias para decifrar as charadas. Outras atividades
poderão ser elaboradas, essa é apenas uma sugestão.
Em relação à visita monitorada à Biblioteca Pública do Paraná, o seu
agendamento deve ser realizado com antecedência para que os funcionários
da BPP possam preparar o momento que inclui até teatro de fantoches. Será
muito interessante que uma bibliotecária da escola possa acompanhar os
alunos e a professora nessa visita. Antes do passeio cultural, os alunos
Preste muita atenção se você quiser me encontrar. Sou um livro que muitas
crianças gostam, tenho personagens incríveis nas minhas páginas. Tudo
começa com uma visita que uma menininha quer realizar. Neste passeio
pela floresta muito medo pode passar.
Levar os doces para alguém querido é sua missão.
Será que ela encontrará um ladrão? Ou talvez um leão? Ou um lobo
espertão?
Que livro sou eu?
deverão elaborar algumas perguntas para a entrevista que irão realizar com o
monitor. Como exemplo: Qual o livro mais antigo? Há livros raros na BPP?
Qual é a obra mais estranha? O resultado do passeio e da entrevista será
registrado no Mural da escola para apreciação de todos da comunidade escolar
e mobilizar outros professores a realizarem atividades como essa.
Você, professor, precisa destacar sempre a importância desses locais
para que os alunos saibam que lá há aventuras, onde objetos raros estão
esperando por eles, incentivar a ida a esse espaço. Se o professor não vai à
biblioteca da Escola, fica difícil destacar o que lá existe de bom.
No final de cada unidade há uma etapa denominada “ampliando meus
conhecimentos”, com sugestões de livros, sites, vídeos ou filmes que podem
ser explorados pelos professores e alunos.
Fonte Eny Cristina
Na segunda unidade, intitulada “Por que virar a página?”, você precisa
estimular o aluno nas atividades sobre a importância da leitura para cada um.
Criar uma situação em que os alunos posicionem-se diante das transformações
que a leitura literária proporciona e o quanto a capacidade intelectual pode ser
desenvolvida quando se é um leitor ativo. Uma alternativa é apresentar aos
estudantes o poema de Elias José, Um livro
(http://www.pragentemiuda.org/2009/04/poema-um-livro.html#ixzz2hrMsRhFE),
que conceitua o livro de forma lúdica. Cada verso é um presente recheado de
metáforas ricas que levam o aluno a descobrir o motivo de “virar a página”. O
que ele poderá encontrar nas linhas e nas páginas seguintes, nas imagens, o
que o personagem trará para povoar a sua imaginação: aventuras, magias,
batalhas, suspense. Só com um movimento simples das mãos revelações
serão feitas para encantar e ampliar nossos sonhos.
Antes de abrilhantar a aula com a leitura do poema, divirta-se um
pouco com os alunos. É apenas uma sugestão, outra atividade pode ser
aplicada. Confeccionar um livro com as imagens que o poeta Elias José
produziu em seu texto poético: parque de diversões, luzes, balões, doces
sortidos e outras surpresas. Mostrar o livro aos alunos e esperar a reação
deles. “Que tipo de livro é esse?”, “Quem será o autor?”. Questionar os alunos
sobre a relação que pode existir entre o livro e aquelas imagens. Na sequência,
comentar com eles que aquele livro é a releitura por meio de imagens que a
professora fez do poema Um Livro de Elias José.
Chegou o momento da apresentação do poema, resgate a pureza da
leitura de um texto poético. Emitir emoção em cada verso, sonoridade, ritmo,
valorizar a palavra e seu lugar de honra na arte da escrita é essencial. Fazer o
aluno perceber que as palavras, no poema, são livres e o poeta pode brincar
com o seu significado criando imagens diferentes. Cosson (2012) destaca a
importância que o professor precisa dar a esse encontro do aluno com o
gênero em questão. O mediador entre o texto e o aluno deve explicar que a
palavra assume vida nova e, passo a passo, demonstrar o processo de
construção das figuras de linguagem, no caso, a metáfora.
Após a apreciação do poema, é necessário promover um diálogo
sobre as ideias exploradas pelo poeta. Eles comentarão as imagens que o
Professor, cada gesto, cada palavra sua são relevantes nesse processo
de formação de leitores. Solé (1998) ressalta que ao proporcionar aos
alunos a leitura, a possibilidade de construir hipóteses, dar significado
as atividades que eles irão realizar, cada pergunta que elabora já
pensando nos objetivos que quer atingir são momentos essências e,
portanto, cada ação deve ser bem planejada e organizada. Criatividade
deve ser o seu sobrenome.
poema produziu no complexo trabalho do jogo com as palavras. Você acolhe
as respostas dos alunos e conduz a todos a compreensão de que a linguagem
figurada é como uma ilustração produzida pelo poeta para dizer algo com
emoção/ sentimentos.
Para a segunda etapa da unidade, você necessita preparar o jogo
mencionado pelo Visconde de Sabugosa em uma das suas interações com os
alunos: jogo Troca.
COMO PREPARAR O JOGO TROCA
- Providenciar uma caixa enfeitada como se fosse um baú e colocar objetos (tijolinho,
caminha, bonequinhos de animais, pessoas e outros objetos que representem o que
o livro deu a Lygia Bojunga – consulte o texto
http://www.casalygiabojunga.com.br/pt/livroatroca.html) e trechos de obras
clássicas dentro dele.
- Digitar os nomes dos itens que estão dentro da caixa e entregá-los aos alunos.
O jogo é simples: cada aluno recebe um papel com o nome de um objeto ou texto
que há na caixa.
O professor revela as regras do jogo:
- Cada aluno recebeu um papel e não pode trocar com o colega, somente com o
professor.
- Se trocar com alguém antes do jogo começar, perde a oportunidade de jogar.
- O aluno não vê o que o professor pega da caixa para trocar com ele.
- Ao começar o jogo o aluno precisa estar bem atento, pois quando o professor
perguntar “Quem troca seu pertence comigo?”, o primeiro que responder TROCO
será o escolhido. Se responder eu troco, sim ou não perde a vez.
- O jogo tem duração de 15 minutos. Trocou, trocou, não trocou fica só com o papel
na mão, não recebe prêmio nenhum.
- Pedir aos alunos que observem bem as palavras e objetos da caixa, pois irão usá-
las na próxima atividade.
Depois desse momento de preparo para a leitura, entregue aos alunos o
texto A troca de Lygia Bojunga com lacunas. Onde aparece uma palavra que
faz referência a um objeto que foi utilizado no jogo, o professor deve retirá-la.
MODELO
A TROCA
Pra mim, ______ é vida; desde que eu era muito pequena os livros me
deram ________________ e ____________.
Foi assim: eu brincava de construtora, livro era _______; em pé, fazia
___________; deitado, fazia degrau de __________; inclinado, encostava num
outro e fazia __________________.
E quando a ___________________ficava pronta eu me espremia lá dentro
pra brincar de morar em livro.
De casa em casa eu fui descobrindo o _______ (de tanto olhar pras
paredes). Primeiro, olhando _____________; depois, decifrando palavras.
Fui crescendo; e derrubei telhados com a _______________. Mas fui
pegando intimidade com as palavras. E quanto mais íntima a gente ficava,
menos eu ia me lembrando de consertar o ___________ ou de construir
__________________.
Só por causa de uma razão: o _______ agora alimentava a minha
imaginação.
Todo o dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim
toda cheia, me levava pra morar no ____________ inteiro: ______, cabana,
__________, arranha-céu, era só escolher e pronto, o __________ me dava.
Foi assim que, devagarinho, me habituei com essa troca tão gostosa que -
no meu jeito de ver as coisas - é a troca da própria vida; quanto mais eu
buscava no _____________, mais ele me dava.
Mas como a gente tem mania de sempre querer mais, eu cismei um dia de
alargar a troca: comecei a fabricar __________pra - em algum lugar - uma
criança juntar com outros, e levantar a _____________ onde ela vai morar.
Concluída a atividade, com auxílio do Datashow, projete o texto na
tela para que os alunos possam mencionar as suas sugestões e verificar se as
hipóteses são viáveis. Para estimular os alunos a participarem das atividades,
pode entregar ao que mais se aproximou do texto original, um prêmio
simbólico.
Na sequência, leia o texto e promova uma discussão sobre a temática
desenvolvida no texto. Pode utilizar as sugestões que aparecem no Caderno
Pedagógico – material do aluno.
Para finalizar a unidade 2, mais uma etapa do “ampliando meus
conhecimentos”. É importante que valorize esse momento com o aluno,
incentive a busca pelo conhecimento para que ele desenvolva este hábito em
todas as disciplinas, aprenda a caminhar sozinho e selecionar os elementos
que o auxiliarão no processo de aprendizagem.
É o momento de introduzir Monteiro Lobato e as suas obras no
cotidiano dos alunos. Na terceira unidade, intitulada “Viajando com Monteiro
Lobato”, a obra de Lobato será lida e explorada a partir da sequência de leitura
proposta por Rildo Cosson (2009) e Isabel Solé (1998).
As atividades 1 e 2 têm o objetivo de apresentar Lobato aos alunos.
São informações básicas sobre o autor e outras que estejam relacionadas às
Professor, essa etapa é importante para que os alunos percebam
como as suas contribuições são necessárias para enriquecer o
momento de leitura e para a construção do conhecimento. Muita
atenção ao conduzir os questionamentos para que não se desvie
dos aspectos principais elencados.
Solé (1998) afirma o quanto a ação docente deve ser respeitosa
para que o aluno possa fazer parte do processo prazeroso do
aprender. Sinta que venceu obstáculos, que há um conhecimento
de mundo conquistado nas suas vivências diárias.
O aluno aprende a indagar, a refletir para responder, a ler com um
olhar questionador, desenvolve a segurança na prática oral.
obras que serão trabalhadas. Essa etapa é intitulada de Introdução por
Cosson. A atividade 1 é simples, um jogo, mas você precisa ter muito cuidado
para que não ultrapasse um limite de aulas. Os modelos de cartões para o jogo
são sugestões, podem ser alterados pelo professor que for utilizar o material
didático.
ZIRALDO
CECÍLIA MEIRELES
MAURÍCIO DE SOUZA
A Turma do Pererê foi a primeira revista de história em quadrinhos feita
por um só autor a ser publicada no Brasil. A figura do Pererê é inspirada
no saci.
No Natal de 1994, os seus personagens bem maluquinhos viraram selos
comemorativos dos Correios.
A poetisa criou a primeira biblioteca infantil do país em 1934.
Ela usou a crônica de jornal para fazer os adultos refletirem sobre
a Educação das suas crianças - e a poesia, para fazer o público infantil
pensar sobre o mundo de cada dia. Também defendeu com unhas e
dentes as liberdades da mulher, isso, em uma época onde o papel
feminino se resumia à lide doméstica.
Começou a desenhar para ajudar nas despesas da casa, fazendo
cartazes e pôsteres. Cria os personagens com base nos amigos de
infância e nos filhos. O filho caçula, Marcelo, não quis virar personagem
de histórias em quadrinhos, porque achou que ia ser motivo de gozação.
ANA MARIA MACHADO
MONTEIRO LOBATO
LYGIA BOJUNGA
A outra atividade é composta por uma seleção de vídeos sobre o autor,
suas obras e um em que Pedro Bandeira nos revela a importância de Lobato
para o universo infanto - juvenil, ainda, indicações de sites para os alunos, de
forma lúdica, apreciarem o Sítio preferido de todas as idades e os personagens
"Bisa Bia, Bisa Bel", lançado em 1981, foi o maior sucesso da escritora.
No livro, conta a história da menininha Isabel, que conhece sua bisavó
Bia por um retrato. A escritora diz ter escrito este livro, pois tinha muita
saudade de suas avós e queria que seus filhos soubessem um pouco
mais sobre elas.
Revolucionou o mercado de livros com relação à distribuição dos
mesmos, pois vendia seus livros de porta em porta, em mercearias, pelo
correio, em todo o país. Foi um dos primeiros editores a colorir capas de
livros, de torná-las atraentes, além de ilustrá-los. Seus personagens
vivem em meio a natureza e adoram aventuras.
A escritora menciona que desde pequena adorava construir casas com
livros, e que recebeu coisas incríveis dessa amizade com eles.
Uma de suas obras mais importantes chama – se A bolsa amarela.
Atuou em peças de teatro, trabalhou em rádio e televisão e chegou a fundar
uma escola para crianças pobres do interior, que dirigiu por cinco anos.
que lá vivem. Durante essa etapa é importante despertar no futuro leitor a
curiosidade, destacar as qualidades da obra escolhida.
Na sequência, há o momento de mobilizá-los para a leitura da obra.
São duas atividades com a função de explorar a antecipação que os alunos
farão diante da obra, seu título e conteúdo. Uma será apresentada pelo
personagem Visconde de Sabugosa e a outra aplicada pelo professor. É a
etapa da motivação e preparo para a leitura, de construir desafios
estabelecendo laços estreitos com a obra que será lida: a leitura de um texto;
audição de uma música e reflexão sobre a temática; a elaboração de um
questionamento; a produção de um enigma são sugestões. Esses exemplos
revelam a intenção desse passo no processo de letramento literário que é
aproximar o aluno do objeto de leitura literária. Incentive o aluno a expor suas
ideias, deixe que ele contribua com suas reflexões e assim perceba que a
leitura é um processo de troca, interação entre o leitor, o objeto de leitura e o
autor.
O próximo passo é a leitura, o durante e o depois. É hora de definir com
os alunos o prazo de leitura; recapitular as informações obtidas; realizar a
leitura oral da obra para que os estudantes percebam as entonações possíveis,
clareza na dicção e mudanças na fala de acordo com os personagens e em
outros momentos, promover a leitura silenciosa. Um tempo maior deve ser
destinado aos capítulos iniciais, é quando é feita a apresentação das
personagens e situações da narrativa. Após a leitura do capítulo Emília
Professor, Solé (1998) deixa claro que nenhuma leitura deve ter início se o
aluno não estiver preparado para tal. Ele precisa encontrar sentido para a
atividade, para a leitura, conhecer os objetivos, interessar- se pela
proposta que fará parte. Além disso, precisa perceber que o professor
também está envolvido com a leitura, é um leitor apaixonado, desfruta dos
benefícios que ela proporciona. É necessário planejar desafios
estimulantes, selecionar os materiais adequados a faixa etária e que
promovam o avanço no processo de construção da leitura e na reflexão.
descobre o D. Quixote, na atividade 4, os alunos conversarão sobre a história e
as primeiras interpretações serão registradas no diário. Não se esqueça que ler
é um procedimento e esse momento de troca de informações é relevante para
o crescimento dos alunos.
Continuando a leitura do capítulo, Dona Benta começa a ler o livro,
você, professor, precisa ler um trecho e interagir com os alunos para contribuir
com a leitura, promover a construção da interpretação da situação que se
revela aos alunos, fazê-los construir um roteiro de leitura para que possam
tornar-se leitores autônomos num futuro. Ao final da leitura do capítulo, o grau
de questionamentos levará os alunos a uma leitura mais efetiva.
A obra começa a se tornar mais significativa no capítulo Primeiras
aventuras. Um dos aspectos do capítulo será explorado, o tema referente aos
valores morais que qualificam o personagem como um ser honesto e
preocupado com a sociedade. Uma contextualização histórica e
presentificadora pode ser feita quando se questiona os valores na sociedade
de D. Quixote e dos cavaleiros com a atual. O diálogo começa a proporcionar o
aprendizado, a descoberta de sentidos diferentes e após as reflexões
propostas na atividade 5, uma exposição fará os alunos ampliarem o campo de
interação.
Alunos de outras turmas irão questioná – los sobre a proposta que
desenvolvem. Nesta etapa, cada aluno, receberá uma camiseta com os dizeres
“Sou leitor e você?” para usar nos dias de aula e no intervalo. Como sugestão,
situações de leituras podem ser promovidas por você, professor, e pela
bibliotecária durante o intervalo dos alunos.
Professor, ofereça uns minutos antes da leitura para que os alunos
retomem os capítulos anteriores. Quais foram os personagens que
surgiram? Como eles são? Como apareceram no texto? O autor deixa
transparecer o que acontecerá no capítulo seguinte?
Ajude-os a estabelecer relações entre os capítulos da narrativa e as
ações dos personagens nas aventuras vividas em cada um dos capítulos.
Será que os alunos já estão preparados para uma leitura mais
complexa?
Inicia – se a leitura compartilhada, na qual o aluno assume o papel de
responsável pela leitura e pelos questionamentos sendo um leitor mais
autônomo. Você, professor, explora uma tarefa de mobilização (atividade 6) e
outra de aplicação de estratégias (atividade 8) pelos alunos. Os capítulos
Terrível Combate; A queima dos livros; Primeiras aventuras em companhia de
Sancho; Novas aventuras pela estrada; Conversas de D. Quixote e Sancho;
Renascimento do Visconde; Conquista do elmo de Mambrino, o mais famoso
do mundo serão lidos e apresentados a turma pelas equipes formadas pelos
alunos. A proposta está descrita na atividade 8 que será desenvolvida após um
encontro com uma contadora de histórias que explicará as atitudes mais
importantes da arte de contar histórias.
Durante os intervalos de leitura, atividades 7 e 9, o professor pode
explorar a letra de uma música com o mesmo tema; um vídeo; um outro texto e
realizar um sistema de verificação que pode ser por meio de perguntas,
conversa sobre os aspectos relevantes até o momento. Cosson alerta aos
professores que é no intervalo da leitura que conseguirão perceber as
dificuldades que os alunos estão enfrentando. Questões quanto ao vocabulário,
a estrutura da obra, o tema. Só não podem ser atividades que ultrapassem
uma aula, pois pode – se perder a leitura principal.
A atividade 10 é uma proposta de Roda de leitura, etapa denominada
expansão. Você, professor, precisa planejar previamente as etapas desse
momento. Cada grupo deverá ler uma aventura para apresentar no dia. Antes
Professor, somente você poderá avaliar o que deve solicitar aos alunos,
assim como prever o tipo de ajuda que eles necessitarão. Cada turma
possui características próprias, portanto é essencial que planeje as
atividades adequadamente.
Solé (1998) aconselha o professor a acompanhar o desenvolvimento dos
alunos para proporcionar desafios e apoios que permitirão um avanço
seguro na compreensão da obra literária.
de iniciar o trabalho, compartilhe com os alunos a responsabilidade pela leitura
das aventuras que compõem a obra O Picapau Amarelo, combinando o prazo
necessário para a leitura que será realizada em casa. É importante deixar claro
o compromisso que todos deverão assumir em fazer a leitura do texto para, no
momento oportuno, discutir com os colegas, trocar suas impressões e fazer
indicações da obra aos demais colegas.
Para despertar o interesse, faça uma breve apresentação do enredo
de cada uma das aventuras. Em seguida, explique o que os alunos deverão
observar ao longo do texto, pedindo que anotem sentimentos que a leitura
despertou, relações que estabeleceram com outras histórias já conhecidas,
características dos personagens, palavras que provocaram dúvidas, perguntas
que vieram à mente, como imaginaram uma determinada cena etc.
Você deve orientá-los a registrar os trechos que acharam engraçados.
No dia combinado, o grupo se reúne para trocar impressões sobre o capítulo
lido. Ajude os alunos a guiar a conversa apreciativa com base nas anotações
que fizeram durante a leitura. Também anote os comentários que lhe
parecerem interessantes para compartilhá-los no momento da discussão geral.
Não se esqueça do intervalo para degustar as deliciosas guloseimas e
salgados, é um momento de leitura e diversão.
Para finalizar, os alunos são convidados a elaborar um texto, atividade
11, para efetivar a interação deles com as obras lidas. Deverão inserir mais um
visitante no Sítio de D. Benta, no caso, ele será um visitante. Contará a
aventura que viveu no Sítio, que personagens conheceu, que emoções sentiu
ao estar lá, que delícias provou da Tia Anastácia e como é ouvir as histórias
contadas por D. Benta.
Professor, planeje as intervenções que serão feitas, pensando em
perguntas coerentes que possam alimentar a conversa apreciativa que os
alunos farão após a apresentação, favorecendo as inferências. É
fundamental que as questões propostas não sigam os modelos dos
chamados “questionários de interpretação de textos" ou “de compreensão
textual”.
Sugestões de outras atividades: uma Feira Literária; Convite às
pessoas da comunidade escolar para contarem histórias das diferentes
culturas; a cada quinze dias, na Biblioteca da Escola, escolher um escritor,
montar um painel sobre ele e deixar em exposição algumas de suas obras;
comemorar o dia de nascimento do escritor Monteiro Lobato com Feira do Livro
no dia 18 de abril; aulas no Paraná Digital para a elaboração de um blog para
registrar as experiências vividas; utilizar o site
http://www.toondoo.com/j_security_check;jsessionid=7E368EB32C1FB1937CF
D726F249F8F85 para produzir HQs sobre as leituras realizadas; construir um
mapa gigante para a realização de um jogo onde deverão levar D. Quixote pelo
caminho certo ao Sítio do Picapau Amarelo ; assistir ao filme O máscara
(desenho e filme), Tutubarão (desenho animado) ou Scoobydoo (desenho e
filme) e comparar com a história do nosso herói às avessas.
AVALIAÇÃO
O objetivo desse material é romper com as práticas avaliativas que
escolarizam a leitura literária e, segundo Cosson (2009), “engajar” os alunos
numa proposta de letramento literário, construir uma comunidade de leitores
ativos. A leitura é para ser discutida, analisada, questionada e dentro da
sequência proposta há momentos em que você, professor, deve acompanhar a
evolução dos alunos: nas atividades de intervalos, as discussões e registros
das reflexões na primeira fase de interpretação e ter um olhar mais atento
quanto ao segundo momento de interpretação quando os questionamentos
precisam ser mais aprofundados.
Você, professor, realiza o processo de avaliação fazendo os registros
dos avanços da turma e dos alunos. Não se esqueça que os momentos em que
a oralidade está presente são fundamentais no letramento literário, por
exemplo, no debate onde o professor atua como moderador, um coordenador
das discussões, auxiliando os alunos na exposição de suas ideias.
Além disso, verificar se os alunos acompanham a leitura em voz alta,
retomando trechos lidos anteriormente, desenvolvendo hipóteses coerentes,
solicitam ajuda do professor ou dos colegas para compreender melhor suas
leituras; participam das conversas apreciativas, citando passagens do texto e
complementando as ideias apresentadas pelo grupo, estabelecem relações
entre suas leituras, os outros textos apresentados e o seu cotidiano.
Fonte Eny Cristina
Olá amiguinhos, Nós iniciaremos uma viagem mágica pelo mundo da leitura de obras importantes da nossa Literatura Infanto – juvenil. Nós conheceremos Monteiro Lobato, descobriremos o que é ser herói, participaremos de aventuras, batalhas, sorriremos, sofreremos e muito mais. Venham conhecer comigo e com seus amigos um mundo cheio de fantasia e personagens incríveis. Vejo vocês nas próximas páginas!
Olá amiguinhos. Vocês me conhecem? Sou o Visconde de Sabugosa, moro no Sítio do Picapau Amarelo e vou guiar vocês pelo mundo encantado das obras do meu grande amigo Monteiro Lobato. Vocês enfrentarão aventuras, batalhas, viagens maravilhosas! Aguardem !
Unidade I
Fonte: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=701&evento=9#menu-galeria
Bem, eu não escondi
livro nenhum.
Esses são todos meus,
bem, quer dizer, da D.
Benta.
Eu adoro os livros, vivo
dentro deles.
Fonte: http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=701&evento=9
Fonte Eny Cristina
“Vocês conhecem um local onde os livros podem estar escondidos? Há tempos eu procuro um livro, ele é bem diferente. Com ele eu fiz uma viagem e conheci um país estranho. Lá eu até mudei de tamanho. É mudei sim... Quer procurar comigo e conhecer o país?”
Ei, amiga Formiga.
Estou perdida!
Preciso de um mapa encantado
que está no livro dourado.
Onde estão os livros?
Preciso tanto do livro dourado!!
Olá.
Bem , como vê minha
vida é só trabalho!
Mas se você seguir o
atalho prateado, o caso
será solucionado.
Até breve, amiga
Cigarra! !
Vamos lá. Ajudem, por favor!
Ajudem uma velha Cigarra a
encontrar o tal atalho e
solucionar o sequestro do livro
dourado. Assim encontrarei o
caminho para minha casa tão
querida!
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=701&evento=9#en
u-galeria
“Eu estou sem meu livro... A Cigarra sem seu mapa ... E vocês? Perderam algo também? Como sei que são bons amigos, não nos deixarão em apuros, vão nos mostrar onde é o atalho prateado. Lá há um recado, deixado para revelar o segredo do esconderijo dos livros. Vamos lá... vamos procurar... vamos ...” ATIVIDADE 1 Nós temos algumas informações: livros escondidos, livro dourado, atalho prateado, recado, segredo. Com esses itens, vocês terão que produzir um mapa contendo pistas que ajudarão a todos a chegar ao local. Preste atenção! Você não pode dizer o nome do lugar, apenas escrever as pistas para que todos tentem descobrir. Vamos lá... Conto com vocês para achar os itens perdidos!
Olha, li muito para ajudar vocês a encontrarem um local onde os livros podem estar. Refleti muito com meus amigos filósofos e cheguei à conclusão. Se na cidade de vocês é como aqui no Sítio da Dona Benta, os livros estão bem guardados nas estantes da Bi... Bi...Bli...o...te...ca. Isso, Biblioteca. Até breve
Fonte:Eny Cristina
AMPLIANDO MEUS CONHECIMENTOS
Vamos ao Laboratório do Paraná Digital visitar os sites – sugestões:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_das_bibliotecas;
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/opombo/hfe/lugares/nunogoncalves/apontam
entos.htm;
http://www.livrosepessoas.com/2011/04/24/voce-sabe-qual-e-a-maior-bibliotea-
do-mundo/
Sabem o que mais eu descobri? Que as bibliotecas passaram a existir no Oriente quando surgiu a necessidade de guardar os registros escritos. Paulo Emílio é o nome do primeiro fundador de uma biblioteca em Roma. Ah, sabia que a palavra vem do grego e significa caixa, armário. Bem, eu se fosse vocês pediria profess uma visita a biblioteca da escola, do Município e muito mais. Vai lá, sem medo. Tchau!!!
Olha ...gostei de ver. Ainda bem que vocês não tiveram medo nem vergonha de pedir uma visitinha a biblioteca. É, vocês ganharam mais do que uma visita, poderão explorar muitos livros e conhecer personagens incríveis. Passeios que vamos realizar: 1 – Visita a Biblioteca da nossa escola; 2 – Visita a Biblioteca do nosso Município; 3 - Visita a Biblioteca Pública do Paraná com direito a monitor e teatro. Quem quiser pode até registrar esses momentos mágicos tirando fotos. Nossa!! Tive uma ideia! Podemos criar um Diário para registrar nossas viagens, passeios e leituras. Poderá ser individual ou coletivo. O que vocês preferem?
Unidade 2
Fonte: Eny Cristina
Já virei tantas páginas e ... Bem, amiguinhos, querem saber o motivo de tanta emoção quando eu falo de virar a página? Venham comigo!
1 - Um livro - Elias José
Um livro É uma beleza, É uma caixa mágica Só de surpresas! Um Livro parece mudo... Mas nele a gente descobre tudo! (...) Um livro é parque de diversões: cheios de sonhos coloridos, cheio de doces sortidos, cheio de luzes e balões... Fonte: http://www.pragentemiuda.org/2009/04/poema-um-livro.html#ixzz2hrMsRhFE
“Oi, mais um dia juntos! Tenho uma novidade, ganhei um presente ... Guardei – o ... Não sou curiosa e não consigo imaginar o que seja. Não sonho com nada especial. Por que vou abrir um pacote de presente? Por que vou olhar para a frente? Por que vou virar a página de um livro? Vocês sabem o porquê para tudo isso? Contem – me !
ATIVIDADE 1 “OI, Tudo bem com vocês?
Vocês sabem o que é um poema? Qual a diferença entre o texto lido e as histórias lidas nos livros didáticos? O que nós acabamos de ler é um poema. Estranho, parece que ele está explicando algo para nós. NOSSA !!! Que linguagem rica. Vocês sabiam que ela tem um nome? É tem nome sim, conotação ou linguagem figurada. Vocês entenderam os versos? Podem explicar para mim o que é um livro de acordo com o poema?”
Fonte: Eny Cristina
2 - A troca – Lygia Bojunga
Pra mim, livro é vida; desde que eu era muito pequena os livros me deram casa e comida. Foi assim: eu brincava de construtora, livro era tijolo; em pé, fazia parede, deitado, fazia degrau de escada; inclinado, encostava num outro e fazia telhado. (...) De casa em casa eu fui descobrindo o mundo (de tanto olhar pras paredes). Primeiro, olhando desenhos; depois, decifrando palavras. Fui crescendo; e derrubei telhados com a cabeça. (...) Todo dia a minha imaginação comia, comia e comia; e de barriga assim toda cheia, me levava pra morar no mundo inteiro: iglu, cabana, palácio, arranha-céu, era só escolher e pronto, o livro me dava. (...) ( Fonte :http://www.casalygiabojunga.com.br/pt/livroatroca.html ).
AMPLIANDO MEUS CONHECIMENTOS
Quando o pensamento não consegue formular algumas explicações,
quando tudo fica mais difícil de entender, você não deve ficar parado. Não pode
deixar o tempo passar e ficar com dúvidas. Você precisa ter coragem e ir em
busca de mais informações. Hoje há tantas formas de encontrar as respostas
Olá amiguinhos, hoje estou com vontade de me divertir. Vamos brincar? O nome do jogo é a Troca. Isso a Troca. Eu tenho uma caixa cheia de novidades, coisas minhas que fui ganhando durante as viagens que fiz com a Emília e o Pedrinho. Eu vou entregar a vocês um papel com o nome de um item da minha coleção, não vale trocar ainda. Quando eu pegar um papel da minha caixa e perguntar quem troca, o primeiro que levantar o seu papel, eu troco com ele. Legal né! Não, por quê? Mas amigos, o legal é isso mesmo. Você sabe o que tem, mas não sabe o que vai trocar. É o mistério que faz o jogo divertido. Vamos lá!
para os questionamentos que povoam a mente humana.
Mesmo lendo o poema e o texto da Lygia ainda há dúvidas para ajudar a
professora a responder: Por que precisa virar a página? Então vamos assistir
juntos aos vídeos indicados para ampliar nossos conhecimentos.
Vídeos – sugestões
- A importância da leitura (http://youtu.be/3UuQzUKUU-M);
- Ziraldo e a literatura (http://youtu.be/VCRKrxxHYtg) ;
- A literatura e Pedro Bandeira (http://youtu.be/aJG8xSJhSH
ATIVIDADE 2 – LEITURA E DESCOBERTA “Oi, soube que vocês brincaram muito com o Visconde. Que bom! Da próxima vez quero brincar também. O que vocês ganharam, ou melhor, trocaram? Hoje nós vamos falar sobre o texto da Lygia Bojunga. Gostaram dele? Ela nos conta sobre o quê? A linguagem é semelhante ao texto do escritor Elias José? Por quê? O que vocês mais gostaram dele? Eu gostei quando ela mencionou que “desde pequena os livros me deram casa e comida” e “quanto mais eu buscava no livro, mais ele me dava.” E o título? Demais né. Vocês sabem me dizer quantas coisas ela conquistou com o livro? E vocês, o que conquistaram ou querem conquistar? Vamos fazer o seguinte, vou entregar uma folha bem legal para vocês. Quero que vocês completem a frase: Para mim, ler é ... Depois: Se eu fosse escritor, escreveria histórias sobre... Vou colocar as frases de vocês em um mural bem colorido e observar o que seus leitores dizem.”
VIBB
Unidade 3
Fonte: Eny Cristina
Espero que vocês tenham gostado das atividades anteriores. Conheceram bibliotecas, descobriram que ler transforma o homem. Agora a história é outra. Vocês vão conhecer um homem que mudou a literatura infantil brasileira. Monteiro Lobato viveu pelo prazer de escrever, contou aventuras do mundo todo para as crianças e vocês poderão conhecê-las também. Sigam os meus passos e descubram as maravilhas de um mundo de cor e magia. Até mais !!!
ATIVIDADE 1 - DESCOBRINDO ESCRITORES ”Hoje nós vamos brincar de construir biografias. Sabem o que é biografia? Isso mesmo, escrever sobre a vida de alguém. Tentaremos acertar a que escritor pertence cada informação contida nas frases: Ziraldo, Cecília Meireles, Maurício de Souza, Ana Maria Machado, Monteiro Lobato e Lygia Bojunga. Material: Bexiga com frases Cartolina Cola Fita crepe Vamos lá, o jogo é assim: - Vocês serão divididos em seis grupos dispostos em círculos pequenos; - Cada aluno pega uma bexiga que está na caixa sobre a mesa da professora; - Depois que todos já estiverem com a bexiga, eu chamarei um aluno de cada grupo para iniciar o jogo; - Com os seis alunos diante da sala, contarei até 3 e vocês começarão a encher as bexigas até estourá–las; - Ao passo que cada bexiga estourar, vocês deverão ler as frases e posicionar- se em frente de um cartaz com o nome do escritor que corresponda com as informações; - Se as informações estiverem corretas, cola-se a frase e conta o ponto para o grupo; - Ao final, ganhará a equipe que tiver o maior número de acertos. Bom jogo! BOA SORTE EQUIPES!
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=701&evento=9#m
enu-galeria
Que supimpa! Gostei desse jogo. Vocês agora sabem mais sobre Monteiro Lobato e um pouco mais sobre outros 5 escritores da nossa Literatura. Quanto aprendizado! É disso que eu gosto. Vou colocar essas informações na minha caixinha de viagens. É dessa troca que Lygia Bojunga falava será? Vocês trocaram informações uns com os outros e a professora. Até pessoal!
ATIVIDADE 2 - MONTEIRO LOBATO Já sabemos algumas coisas sobre Monteiro Lobato. Hoje assistiremos a alguns vídeos para ampliar nossos conhecimentos: - Entrevista com Monteiro Lobato (http://youtu.be/1lrOFr1RwUE) - Pedro Bandeira defende a leitura de Lobato (http://youtu.be/D6rIXEbQb-s); - Documentário sobre Lobato (http://youtu.be/sCo1hyBUEBw). Na sequência, iremos ao Paraná Digital para a descoberta de jogos envolvendo a Turma do Sítio, conhecer um Museu, pesquisar sobre o autor e outras obras escritas por ele: http://www.museumonteirolobato.com.br/programa/semana13.pdf;n; http://www.projetomemoria.art.br/MonteiroLobato/index2.html (vida e obra). Não se esqueçam de anotar as informações relevantes no caderno. Vamos fazer como o Visconde, guardar as riquezas e descobertas que fazemos nas nossas andanças pela leitura. BOM TRABALHO!
Fonte:http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=701&evento=9#m
enu-galeria
AMPLIANDO MEUS CONHECIMENTOS
Quer descobrir mais sobre cavaleiros?
1 - Esse é o momento de aprender mais e ficar “por dentro das coisas”
visitando os sites:
-http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-imaginacao-e-o-delirio-de-um-cavaleiro-
andante/ .
- http://historiablog.wordpress.com/2008/10/02/os-cavaleiros-templarios/ .
-http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/curiosidades-sobre-os-
cavaleiros-medievais.html
Procurar...procurar, hoje minha tarefa é definir cavaleiro. Tenho um amigo chamado Quixote e ele só lê livros de cavaleiros. Para conversar com ele necessito saber mais sobre esse assunto. Vamos assistir aos vídeos para tentar descobrir o que é um cavaleiro: http://www.youtube.com/watch?v=HYvbNhA7eN8&hd=1 A Princesa e o cavaleiro ; http://www.youtube.com/watch?v=4Y2EqIYuarE&hd=1 O Rei Arthur. Agora vamos pensar juntos, o que os personagens desses desenhos animados têm em comum para serem chamados de cavaleiros? E no dicionário? Qual será a definição de cavaleiro? Vamos fazer as anotações no caderno que usamos como diário dos nossos passeios. Isso aquele bem colorido.
ATIVIDADE 3 – JANELA DA IMAGINAÇÃO Olá, hoje é um dia especial. Prestem bem atenção em cada palavra que eu mencionar e sigam minhas pegadas. Sentem-se confortavelmente, fechem os olhos e observem a janela da imaginação. É como se fosse uma tela de TV ou um monitor de computador. Podem ligar um botão e começar a imaginar o que quiserem. Façam um teste, respirem calmamente deixando o ar entrar nos pulmões e sair bem devagar... novamente... até se sentirem conectados com a janela da imaginação e estiverem calmos. Façam de conta que ligaram a tela, por enquanto está vazia, sem cor, sem imagens, mas algo está acontecendo. Olhem, as primeiras linhas surgem, as primeiras curvas e um desenho começam a se formar. Uma estrada de terra batida, pouca vegetação, uma casa enorme parecendo um castelo e diante da nossa tela aparece um cavalo. Observem bem a sua cor... o tamanho... seu galopar. Esperem um homem, não dá para ver direito sua imagem, o sol está brilhando e seus raios atrapalham a visão. Concentrem-se nessa imagem: a estrada, pouca vegetação, cavalo, homem e o sol. Guardem bem essa imagem, abram os olhos bem devagar, peguem o lápis e o papel que está sobre a mesa e desenhem o que viram. Cada um é dono do seu desenho, podem usar qualquer cor, façam uma ilustração que represente o que viram e criem uma aventura para o nosso novo amigo. Será que ele é um cavaleiro? Será que ele possui armadura? O cavalo o levará para grandes batalhas? Isso... deixem sua imaginação fluir, promovam a criatividade. Quando terminarem, mostrem os desenhos para os colegas, permitam que eles vejam as aventuras que criaram. Opa, AVENTURA! Será que Monteiro Lobato fazia isso para construir suas histórias? Será que ele escreveu um livro sobre cavaleiro? Acho que não, ele só escrevia sobre o Sítio do Picapau Amarelo, não é? DÚVIDAS? Quem poderá nos auxiliar? Isso... a bibliotecária. Vamos falar com ela e descobrir se há uma história de cavaleiros nas obras de Lobato. E se houver, qual de vocês conseguiu chegar mais perto das aventuras descritas por ele? Mas para descobrirmos isso teremos que ler o livro se ele realmente existir. Vocês querem entrar nessa jogada??????? Vamos ao desafio. Entreguem todas as imagens, vou colocá-las no mural para apreciação de todos.
A bibliotecária nos informou que dentre tantas obras de Lobato há uma chamada D. Quixote das crianças em que o personagem principal sonha em ser um cavaleiro andante. Cavaleiro, o que é mesmo cavaleiro? Andante, o que será andante? Como o personagem ficou sabendo da existência dos cavaleiros andantes? O que leva um homem a querer ser um cavaleiro andante? Vamos começar a ler as aventuras desse personagem, descobrir como tudo começou e qual de vocês conseguiu acertar uma das aventuras que ele realizou. Entretanto algumas perguntas me intrigam mais ainda: Como Lobato conheceu essa história? As personagens do Sítio a conhecem? Vamos fazer uma brincadeira, uma votação: Quem quer ler a obra Dom Quixote no Sítio do Picapau Amarelo? Cada um fala o seu voto, eu anoto no quadro e vamos ver quem vence. Primeira leitura: Emília descobre o Dom Quixote. Meus Anjos, como essa menina é sapeca. Quase mata o Visconde e nem liga para a situação que ele está: achatado. ATIVIDADE 4 - CONVERSANDO SOBRE A HISTÓRIA Antes de iniciarem essa atividade, peguem o nosso caderno bem colorido, o Diário, e interajam. Por meio da leitura desse capítulo, respondemos algumas questões que estavam formigando nossas ideias. Emília não é fácil mesmo. Sapeca e tem um saída para todas as suas situações. Agora, é você? Há um pouquinho das atitudes da Emília em você? Já colocou alguém numa situação difícil como ela fez com o Visconde? Vamos lá, quem quer começar a contar suas peripécias? Eu tenho um pouco da Emília em mim, prometo que conto as minhas também. Levante a mão e solte a história! Anote no Diário a história que mais gostou!
Segunda leitura - Dona Benta começa a ler o livro. Muito legal, gostei dessa parte. D. Benta fez surgir em minha memória alguém especial para mim, minha avó. Ela sempre contava histórias para eu poder dormir, cantava músicas ao me balançar no quintal. Hoje é assim ainda? Existem os balanços nos galhos de árvores? Os bolinhos de chuva e as histórias? As brincadeiras e os sonhos? Continuando a leitura. ATIVIDADE 5 – ESTABELECENDO RELAÇÕES POR MEIO DA LEITURA Diário nas mãos e vamos lá. Olha, não sei não, mas acho que existe alguma semelhança entre a Emília e o Dom Quixote. Vocês perceberam algo? O que será? Dona Benta revela que “D. Quixote não é somente o tipo do maníaco, do louco. É um homem leal, honesto, que quer o bem da humanidade.” Nossa, naquela época ele já estava preocupado com a sociedade. - E hoje, estes valores ainda estão presentes nos indivíduos? - Posicione-se criticamente diante das falas dos colegas e produza um parágrafo colocando sua opinião sobre a importância desses valores na sociedade. Pausa para reflexão. Essa obra é considerada um clássico. - Clássico é algo antigo? Difícil de compreender? Mas como, não entendi. Clássico com tema atual? Nesse capítulo, D. Benta descreve os personagens. - O cavalo de D. Quixote se parece com o que vocês idealizaram? Alguém fez com características parecidas? “Cavaleiro sem ser armado cavaleiro, não é cavaleiro.” Opa, complicado! - O que significa ser armado cavaleiro? Em que época isso era comum? - D. Quixote quer praticar que tipos de ato depois de ser armado cavaleiro? Tive uma boa ideia: sabemos como o nosso D. Quixote é. Vamos mostrá- lo às outras turmas? Como? Como? Construindo um personagem com material reciclado, jornal entre outros. Uma exposição com os nossos desenhos já foi feita, agora partiremos para a divulgação do nosso personagem. Certo?
Oi, novidades nas nossas atividades de leitura. Mas não se preocupem, nada que vocês brilhantemente não consigam resolver. Vocês vão ser mais autônomos com as próximas histórias e trabalhar interagindo com os colegas. 1º Vocês irão formar equipes. 2º Cada equipe escolherá, entre os participantes, um coordenador que delegará funções em comum acordo. O coordenador não pode obrigar o colega a realizar as funções, por isso o diálogo é essencial. Tudo deve ser feito com cooperação. 3º A criatividade de vocês deverá estar a Mil por hora. 4º Quando formarem o grupo pela primeira vez, as atividades irão começar. Aguardem! ATIVIDADE 6 – ANTECIPANDO A HISTÓRIA Chegou o dia, formem as equipes. Uma de cada vez escolhe o local da sala que quer sentar e, calmamente, se organizem. 1º- Estão vendo este baú? Muito bem. Eu vou levá-lo a cada equipe e o coordenador deverá escolher um envelope que está dentro dele. 2º- Todas as equipes com o envelope? Então podem abrir com todo cuidado para não rasgar o que há dentro dele. 3º- Com o papel em mãos, leiam o que nele há. 4º- O que é? Um título e uma ilustração, muito bem. 5º- A equipe precisa agora ler mais uma vez o título, prestar bem atenção nas palavras que o formam e na ilustração. 6º- Vocês devem formular hipóteses sobre a história que irão ler. O que é hipótese? Vamos ao dicionário pedir auxílio. 7º-Todos os alunos do grupo devem dar sua opinião, a que vocês concordarem ser a mais coerente, será a escolhida. 8º-Calma, muita atenção nos detalhes da imagem. Escrevam suas hipóteses no Diário. 9º- Agora, vocês receberão os textos originais retirados da obra D. Quixote das crianças. 10º- Compare com as hipóteses que vocês criaram. Há semelhanças?
Muito bem, essa atividade foi legal! Vocês não se sentiram um pouco escritores como Monteiro Lobato?
E como será ser um contador de histórias?
Cada aluno da equipe deverá ler o texto com bastante atenção em casa e
aguardar as instruções. Tchauuuuuuuu!!!
ATIVIDADE 7 - CAÇA – PALAVRAS INTERVALO DE LEITURA
Olá pessoal. Depois de lerem as aventuras do nosso personagem D. Quixote, querem caçar um pouco? Vocês precisam encontrar no caça-palavras os vocábulos usados por nossos personagens nas histórias lidas.
sova – escudeiro – obséquio – exército – malvadeza – moinho tapear – chifrão – despojos – Quindim – rosetas – tropicou
enristou – arremessou – lorotas – pandarecos – bradou - estirado
BOA SORTE !
Olá. Vocês conseguiram ler, com bastante atenção e calma, os capítulos da obra D. Quixote das crianças? Hoje nossa aula será diferente. Vou chamar uma convidada especial para auxiliar vocês. Lembram que eu perguntei a vocês como seria estar “na pele” de um contador de histórias? Isso mesmo, apresento a vocês uma contadora de histórias. Ela ajudará vocês a elaborarem uma maneira de contar as histórias que vocês leram em casa para seus colegas de turma. Prestem bem atenção nas dicas que ela dará.
ATIVIDADE 8 – EU SOU CONTADOR DE HISTÓRIAS Vocês tiveram uma ótima experiência com a contadora de histórias. Hoje vocês desenvolverão um planejamento de ações para contar a história aos colegas. O que a contadora explicou para vocês mesmo? Lembram? Ação! - A equipe formada em aulas anteriores irá se reunir e organizar um Plano de Leitura. - Anotem no diário tudo o que vocês irão utilizar para a contação da história. - O que cada colega irá fazer. - O que cada um trará no dia. - Quantas pessoas contarão a história. - Precisarão de objetos, bonecos, fantoches, roupas diferentes? - Organizem a sequência da contação da história. - Que comecem os preparativos! DIA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Todos preparados? Sala preparada? História na ponta da língua? Deixa a professora ver. Professora preparada? Opa! Estou preparada sim. Cada equipe irá receber um número e será a ordem da contação de história. UM, DOIS, TRÊS E JÁ!
ATIVIDADE 9 - INTERVALO DE LEITURA
Hoje é dia de enriquecer a leitura realizada por vocês. Verificar se a cada página virada as emoções e os conhecimentos contidos nela fazem parte de vocês agora. Quem gosta de cantar? Eu adoro, sou um rouxinol. Vocês receberão a letra de uma música intitulada Dom Quixote, de Maria Rita. - Quem é Maria Rita? - Será que o título da canção está relacionado com o nosso personagem? Realizem a leitura atenta da canção. - Há semelhanças entre os personagens? - Como uma obra literária ou um personagem “viverá pra sempre em nosso coração”? - Reflitam.
“Tanta gente se esconde do sonho com o medo de sofrer Tanta gente se esquece que é preciso viver”
- Os sonhos são desejos que as pessoas têm e guardam para si. D. Quixote teve acesso ao seu sonho por meio de que elemento? - Escreva no diário um diálogo entre D. Quixote e um dos seus amigos. D. Quixote vai dizer os motivos que o levaram a ir atrás dos seus sonhos e o amigo escolhido por você falará sobre os pontos negativos do sonho. - Converse com os seus pais sobre a questão das pessoas esquecerem “que é preciso viver”. Registrem as contribuições no diário para depois conversarmos em sala. - D. Quixote e a turma do Sítio sabem que é preciso viver? - De acordo com as características das personagens que conheceram, escreva três conselhos que elas dariam para não perderem a luz que existe dentro de vocês.
ATIVIDADE 10 - RODA DE LEITURA Durante o desenvolvimento de todas as atividades vocês foram bons leitores e merecem um presentão. Isso mesmo, um presentão. Uma roda de leituras como se estivessem no Sítio do Picapau Amarelo com direito a bolinho de chuva e tudo mais. Nesta atividade a obra explorada será o Picapau Amarelo com os seguintes capítulos: 1 – A cartinha do Polegar. 2 – D. Quixote hospeda-se no sítio. 3 – Peter Pan e Capinha vermelha. 4 – Belerofonte conta sua história. 5 - A carta de Visconde. 6 - Os visitantes Como será: _ Cada equipe escolherá um capítulo para ler e apresentará a história no dia da Roda de leitura. - As equipes irão se reunir e organizar um Plano de Leitura. - Anotem no diário tudo o que vocês irão utilizar para a roda de leitura. - O que cada colega irá fazer. - O que cada um trará no dia. - Quantas pessoas contarão a história. - Precisarão de objetos, bonecos, fantoches, roupas diferentes? - Organizem a sequência da contação da história na roda de leitura. - Que comecem os preparativos! A Roda de leitura será realizada numa sala preparada para recebê-–los em grande estilo. Doces e salgados vão fazer parte da nossa Festa da leitura. Vocês são filhos e filhas de Lobato, formados leitores e merecem viver o melhor. E para registrar todas as atividades e comentários, os momentos de aprendizado, fotos, vídeos e muito mais, um blog será criado para guardar as memórias de leitores que agora vocês possuem. Registrar além dessas leituras, as tantas outras que irão realizar. SÓ DIVERSÃO E ALEGRIA !
ATIVIDADE 11 - VISITANTE Olá, vocês conseguiram. Enfrentaram batalhas, viveram aventuras, alimentaram muito bem a imaginação durante as leituras. Continuem assim, filhos e filhas de Lobato. Mas antes de terminar essa primeira jornada, registrem uma visita no Sítio de D. Benta. Isso mesmo, produzam um texto narrativo contando uma aventura de vocês naquele mundo mágico. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Olá amiguinhos, não gosto de despedidas. Fiquei tanto tempo por aqui que me sinto parte dessa turma. Espero que um dia vocês me visitem no Sítio. Não se esqueçam o que aprenderam nessa viagem: vão sempre às bibliotecas, pois a leitura enriquece e humaniza as pessoas. E lembrem-se sempre: Monteiro Lobato está vivo em cada um de vocês. Tchau pessoal!
REFERÊNCIAS
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