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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

1. FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: O Estudo do Meio na Aprendizagem de Geografia

Autor: José Roberto Radigonda

Disciplina/Área: Geografia – PDE 2014

Escola de Implementação doProjeto e sua localização:

Colégio Estadual Antonio Raminelli Ensino Fundamental e Médio

Município da escola: Cambé - PR

Núcleo Regional de Educação: Londrina

Professor Orientador: Jeani Delgado Paschoal Moura

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Londrina - UEL

Relação Interdisciplinar: Geografia, História, Ciências, Biologia, Língua Portuguesa

Resumo:

O presente trabalho intitulado: O Estudo do Meio no Ensino da Geografia aborda a compreensão dos conceitos geográficos, através do olhar empírico para a realidade do Jardim Ana Rosa, em Cambe, PR, no entorno do Colégio Estadual Antonio Raminelli. Ao final dessa unidade didática, os alunos, sujeitos da pesquisa, poderão reconhecer os elementos e equipamentos sociais necessários ao exercício de uma cidadania plena. A partir do estudo do meio, os alunos serão instrumentalizados a analisar as relações entre homem e espaço, e contribuir com propostas para futuras transformações do meio onde vivem, com vistas ao exercício da cidadania. Assim, o objetivo dessa proposta é ajudar a compreender a relação entre homem e meio, bem como as transformações advindas desta relação por meio da comparação entre a realidade vivida pelos alunos e os conteúdos estudados, contribuindo para a instrumentalização para a cidadania, com vistas à melhoria do meio onde vivem. Para tanto, as estratégias didáticas permeiam a explanação do conteúdo a ser trabalhado com os alunos e a realização de aulas de campo. Em campo, os alunos farão trabalhos em grupo para a coleta de dados, interpretação e posteriormente à análise dos dados coletados, irão fotografar o ambiente, entrevistar pioneiros entre outras atividades. No pós-campo farão elaboração e construção de textos, exposição de fotos e, ao final, avaliarão junto ao docente a eficácia desta metodologia para o ensino da Geografia.

Palavras-chave:

Estudo do meio; bairro; lugar; ensino de Geografia;

Formato do Material Didático:

Unidade Didática

Público:

Alunos do 7º Ano – Vespertino, Ensino Fundamental.

2. CARTA AO LEITOR

Esta produção refere-se à Unidade Didática que será implantada durante as

aulas de Geografia no primeiro semestre de 2015, junto aos alunos do 7º Ano do

Ensino Fundamental, do Colégio Estadual Antônio Raminelli, Ensino Fundamental e

Médio, no município de Cambé-PR. Esse material faz parte das metas estipuladas

pelo Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), da Secretaria de Estado da

Educação do Paraná (SEED), em conjunto com a Universidade Estadual de

Londrina/UEL.

Com essa Unidade Didática, intitulada “O Estudo do Meio na Aprendizagem

de Geografia”, objetivamos oferecer subsídios teóricos e práticos para o

desenvolvimento das atividades junto aos alunos para que melhor compreendam o

bairro, onde se localiza a referida escola.

A Geografia é uma ciência social que considera o aluno e a sociedade em

que vivem e seus estudos devem permitir que o mesmo se perceba enquanto

agente participante do espaço, analisando, refletindo e entendendo que os

fenômenos que a ali ocorrem, são resultados da vida e do trabalho humano,

inserindo-se em um processo de desenvolvimento social.

Pretendemos analisar o espaço do bairro Jardim Ana Rosa, em Cambé-PR e

sua organização, como resultado das intervenções que o homem realizou e

continuará realizando sobre o meio. Para tanto, recorremos ao processo histórico da

escola e do próprio bairro. Este estudo busca explicar muitas indagações do

cotidiano dos alunos, as quais serão respondidas mediante o Estudo do Meio.

Nessa pesquisa será realizada uma reflexão crítica sobre o tema,

conceituando o meio, como uma metodologia capaz de instigar a percepção de que

a nossa vida faz parte de um processo historicamente construído. Para que isso

ocorra, é importante dar possibilidade de acesso a instrumentos que levem os

alunos a se tornarem ‘estudiosos do lugar onde vivem’ e, com isso, possíveis

agentes de mudança na sociedade.

Pretendemos oferecer, desta forma, subsídios teóricos aos educandos para

que ocorra a compreensão do seu espaço, propiciando atividades que permitam a

eles:

Conhecer os conceitos da Geografia para os conteúdos propostos;

Conceituar o que é estudo do meio e demonstrar a sua importância e

validade;

Aplicar as técnicas de Estudo do Meio;

Relacionar às informações coletadas em campo com a teoria;

Organizar os dados da coleta de campo em forma de trabalho na escola;

Avaliar a eficácia do Estudo do Meio.

Para atingir tais objetivos, dividimos a Unidade Didática em seis partes, as

quais serão realizadas em um total de 32 horas, levando os alunos a uma tentativa

de superação do senso comum para os conhecimentos historicamente construídos,

tornando-os capazes de compreender a realidade vivida e de instrumentalizar-se

para o exercício da cidadania, com vistas à melhoria do meio onde vivem.

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 Abordagem Humanística da Geografia

O meio, ao ser estudado, autoriza a uma abordagem e investigação mais

ampla do local, colaborando e enriquecendo com a leitura a ser feita do objeto (o

bairro) a ser analisado. Essa leitura fenomenológica objetiva a clarificar as essências

dos fenômenos que se dão no mundo da vida (HUSSERL, 1986).

As pessoas no seu cotidiano se movimentam, circulam, percebem e

entendem o meio em que estão inseridos, em sua vivência e no seu modo de

entender o mundo. A Geografia Humanista que é inspirada na Fenomenologia,

apropria-se desses saberes, para compreender a relação homem x espaço e

também o lugar. O lugar é um conceito importante, pois é o que vai oportunizar o

entendimento do espaço vivido, onde a vida se realiza, e é isso que leva o sujeito a

tornar-se conhecedor, como define Gomes (2005, p.328), “[...] conhecer o mundo é

conhecer a si mesmo”.

A ideia de se estudar o bairro, leva-nos a analisar a necessidade de entender

quais elementos ou fatores auxiliaram na elaboração deste lugar, pois, este por sua

vez se mostra como um território que possui identidade, história, memória e

paisagens próprias. Como versa as Diretrizes Curriculares do Paraná em Geografia

(2008, p.62):

O aluno deve compreender que no Lugar são observadas as influencias, a materialização e também as resistências ao processo de globalização. A abordagem dos conteúdos específicos torna-se mais significativa quando se estabelece relações entre o que é estudado e o que faz parte do Lugar onde o aluno esta inserido.

Ao analisar a memória e identidade do meio, devemos considerar que o

tempo sempre promove o movimento e as mudanças, isso ocorre em qualquer

porção do espaço. Os moradores realizam uma forma organizacional ou lógica

própria, delimitando, comparando e promovendo diferentes paisagens. As diferentes

paisagens aparecem no estudo do meio, dessa forma, este estudo, apresenta uma

simbologia própria, associados aos indivíduos e seus lugares. Essa simbologia (rua,

comércio, prédios, avenidas, indústrias etc.) pode promover a memória do lugar. Um

bom exemplo para entender as diferentes paisagens é a avenida principal que passa

por um bairro, pois pode conter construções comerciais, indústrias, prestadoras de

serviços, lojas etc. que se espremem neste local, pois ela é uma via de passagem e

ou referência. Esta situação apresenta-se como uma área frequentada por todos.

A história contribui para configuração territorial do meio, neste caso o bairro, a

forma como é ocupado contribui para isto, a insegurança e a violência expressam

isso muito bem. Mas cada indivíduo vai determinar que papel esse lugar terá em sua

vida, e isso dependerá de como cada um vai assimilar a compreensão do lugar. Os

alunos podem ser levados ao agir socialmente, transformando sua realidade,

fazendo com que este valorize a sua experiência, nas diferentes formas de sentir as

pessoas em relação aos seus diferentes lugares.

O lugar, onde as pessoas se sentem ambientadas e integradas, tem

significação emocional, se tornando o foco de atenção das relações

homem/ambiente, onde se vive o bairro. O estudo dos homens, com suas relações

interpessoais, com suas subjetividades, naturezas, comportamentos, revela um

sentimento que cada um tem em relação de pertencimento ao seu lugar e a sua

relação com este.

Alguns estudiosos e geógrafos, a exemplo de Yi-Fu-Tuan (1980), explicitam

que o lugar possui potencialidades naturais que devem despertar interesse dos

indivíduos, contribuindo assim para a permanência e sucesso do lugar. Quando se

estuda o lugar, deve-se criar uma atmosfera de trabalho, que promoverá aos

educandos estímulos na procura, investigação e respostas através da pesquisa, que

o levará a entender o contexto da temática estudada.

A percepção do lugar parte do conhecimento e entendimento de cada um em

relação ao meio ao qual está inserido. A percepção permeia todo tempo na vida dos

homens, sempre na busca de entender o que o cerca. Segundo Tuan (1980, p.10)

“Assim a experiência implica a capacidade de aprender a partir da própria vivência.

Experenciar e aprender significa atuar sobre o dado e criar a partir dele”. A

experiência de cada um influencia na forma de construir e conhecer a realidade.

Como afirma Moraes (2002, p.151) que versa experiência similar: “A experiência do

dia-a-dia, a experiência cotidiana, implica conhecimentos, reflexões sobre o lugar em

que vive”.

Desta forma ao se considerar a experiência cotidiana e a vivência dos alunos

sobre o lugar em que se vivem, estudar o bairro é um ponto de partida para futuras

observações e busca de explicações para a vida e o viver dos alunos, partindo

sempre do micro para o macro, quanto ao estudo das relações do bairro. Cavalcanti

discute no seu livro, Geografia: escola e construção de conhecimento (1998, p.87),

conceitos como (lugar, paisagem e região) a autora avalia a necessidade de

confrontar o conhecimento cotidiano do aluno e o científico, promovendo ao

educando uma autoajuda quanto a “[...] ampliar suas representações ao formular

conceitos mais articulados e mais abrangentes”. De maneira que os alunos

aprenderão uma Geografia que valoriza experiências próprias e dos outros,

valorizando também o lugar.

3.2 Notas sobre o Estudo do Meio

Sabemos que o espaço geográfico é o objeto de estudo da Geografia, e que

o homem se apropria da natureza, transformando-a em produtos e ou mercadorias

com o uso das tecnologias, ao longo da história da humanidade. Conforme Carlos

(2010, p. 86-87) define:

O espaço geográfico é um produto histórico e social onde o homem não se relaciona simplesmente com a natureza, mas a partir dela, pelo processo de trabalho, apropria-se da natureza transformando-a em produto seu, como condição ao processo de reprodução da sociedade.

Entendemos, desta forma, que o espaço urbano, onde será aplicada essa

unidade didática, é o resultado do trabalho humano em constante transformação. O

trabalho da sociedade é que vai determinar o espaço urbano, e este é o resultado

das mais diferentes relações humanas e econômicas, vinculadas ao capital. À

medida que o bairro vai se desenvolvendo ao longo da sua história, esta vai

influenciando e transformando a vida da comunidade local, e a população vai

transformando também o espaço onde vivem (o bairro). Portanto, estudar o local

onde se vive (o entorno do colégio) é importante aos educandos vez que eles

vivenciam a realidade cotidiana das situações que os envolvem. Pois, muitas vezes,

estudam, em seu dia a dia, conteúdos abstratos e longínquos das suas vidas, ou

seja, conhecimentos sistematizados “prontos”. Desta forma, é preciso ir a campo

porque a “Geografia de gabinete” só existe para o compilador de dados, como foi

dito por Francis Ruellan, em 1944.

O Estudo do Meio vai oportunizar esta vivência aos discentes, promovendo

uma maior interação com este objeto de pesquisa. Nesta perspectiva Suertegaray

(2002, p. 02) diz: “o campo é o texto, este precisa ser desvendado aberto e

compreendido em seus múltiplos significados para a partir desta compreensão

promover a reconstrução do sujeito/objeto/sujeito”. Com o desenvolvimento do

Estudo do Meio, espera-se que os questionamentos e tudo aquilo que nos intriga,

sejam respondidos pelas nossas práticas, pelas mudanças do conhecimento que

adquirimos e pela nova forma de se analisar o entorno que estamos inseridos,

consequentemente, o todo.

A construção do conhecimento se dá por diversos meios, sendo um deles o

Estudo do Meio. A aprendizagem para os alunos de forma continuada é bastante

significativa para que os mesmos entendam as ações promovidas pelos homens. Ao

trabalhar com o Estudo do Meio, o professor deve resgatar junto aos educandos um

olhar crítico da realidade onde vivem, valorizando esse conhecimento para

desenvolver um bom trabalho, “instigando-os”. Segundo Figueiredo e Silva (2009

(apud SILVA; SILVA; VAREJÃO, 2010, p.189) “a aula de campo surge com um novo

sentido onde o aluno agora não é apenas um observador, mas um investigador que

procura ser parte integrante da paisagem”.

Quando se fala em “novo sentido” devemos lembrar da Geografia Crítica e

Marxista da década de 1970 na Europa, em que essa corrente abordava um

rompimento de neutralidade e um maior envolvimento com os problemas sociais.

Essas mudanças são fortalecidas nos anos 1980 e 1990, pois o surgimento de

vários pesquisadores como Yves Lacoste e Milton Santos reforçam essa questão.

Dentro do ambiente escolar o professor pode desafiar seus alunos, levando-

os a pensar e questionar, a partir do seu local de vivência (o bairro). De forma que a

curiosidade será um diferencial para a formação de ideias e pensamentos próprios,

pois esses devem ser cada vez mais motivados a desenvolvê-los. Pois através da

realidade em que estão inseridos com seus conhecimentos empíricos poderão

relacionar a teoria com estes conhecimentos. Muitas vezes, mesmo que

inconsciente, o aluno pode se sentir atraído pela aprendizagem promovida pelo

Estudo do Meio, de forma que dará continuidade ao processo de construção do

saber de maneira coletiva. O campo será um diferencial, e é através desta prática

que o aluno percebe e compreende a teoria estudada na sala de aula com a do dia-

a-dia.

Desta forma, o plano de estudo é uma ferramenta que irá auxiliar o professor

a definir os objetivos, roteiro, o que estudar e a importância do estudo (análise-

objetivo-finalidade) promovendo uma aprendizagem mais prazerosa. Pois, segundo

Scortegagna e Negrão (2005, p. 195) o Estudo do Meio em Geografia é riquíssimo:

“as práticas de campo apresentam infinitas possibilidades de pesquisa e

investigação, pois é na ciência geográfica que aspectos físicos e humanos se

tornam objetos de estudo concomitante”. A partir das contribuições destes autores,

podemos ver que as aulas teóricas na sala de aula serão muito importantes para a

compreensão do Estudo do Meio, pois elas servirão para enriquecer a aprendizagem

dos educandos, o qual vai complementar a aprendizagem, promovendo uma

reflexão que os levem a associar essa prática com o mundo no qual estão inseridos.

4. PROCEDIMENTOS

Duração: 5 horas

Aula expositiva e dialogada com recurso de apostila fotocopiada, quadro negro, Tv

pen drive e anotações no caderno, no final, os alunos responderão a um

questionário.

O PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

Este projeto tem como propósito apresentar os conceitos da geografia aos

alunos do Ensino Fundamental, desta forma esta Unidade Didática apresenta-se

como um eixo principal de aprendizagem, onde o aluno participará do processo de

conhecimento enquanto autor e de outro lado o professor promoverá a mediação

deste.

Portanto ao iniciar tais atividades aqui propostas, será apresentado o Projeto

de Intervenção Pedagógica junto à turma selecionada. Para que haja maior

conscientização dos educandos, serão apresentados os objetivos e, posteriormente,

serão analisados, ressaltando a importância na realização do mesmo.

Primeiramente faremos um resgate diagnóstico, questionando os alunos e

apresentando os conteúdos que buscamos resgatar, uma vez que já foram

aprendidos, associando-os ao projeto a ser aplicado. Para tanto, apresentaremos um

texto com os objetivos deste trabalho orientações gerais sobre a investigação que

faremos sobre o Estudo do Meio.

ATIVIDADE 01

APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E CONCEITOS BÁSICOS DE GEOGRAFIA

Objetivo Geral

Compreender a relação entre homem e meio, bem como as transformações

advindas desta relação por meio da comparação entre a realidade vivida pelos

alunos e os conteúdos foco do projeto, contribuindo para a instrumentalização para a

cidadania, com vistas à melhoria do meio onde vivem.

Objetivos Específicos

Apresentar os conceitos da Geografia para os conteúdos propostos;

Conceituar o que é Estudo do Meio e demonstrar aos educandos a sua importância e validade;

Aplicar as técnicas de Estudo do Meio;

Relacionar às informações coletadas em campo com a teoria;

Organizar os dados da coleta de campo em forma de trabalho na escola;

Avaliar com os educandos a eficácia do Estudo do Meio.

CONCEITOS BÁSICOS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

Para compreender o mundo em que vivemos, é muito importante relembrar

alguns conceitos como: Paisagem, Espaço e Lugar.

Figura 01 – Fluxograma Conceitual – Representação da Paisagem – próprio autor.

PAISAGEM

ELEMENTOS

NATURAIS

ELEMENTOS

CULTURAIS

PAISAGEM

NATURAL PAISAGEM

CULTURAL

A paisagem é tudo o que vemos em um dado local, ela é o conjunto de

Elementos Naturais e Elementos Culturais.

Os Elementos Naturais que irão fazer parte da paisagem são resultados de

processos físicos construídos pela própria natureza: montanhas, serras, planaltos,

planícies, rios, lagos, mares, vegetação, clima, etc.

Os Elementos Culturais chamados de humanizados refletem a ação dos

seres humanos, podem ser: pontes, rodovias, casas, prédios, lavouras, etc.

As paisagens com pouca alteração ou até mesmo sem intervenção alguma do

homem é classificada como Paisagem Natural, quando ao contrário, com muita

intervenção humana, ela é denominada de Paisagem Cultural, isso devido ao

trabalho que o homem exerceu sobre ela, extraindo, desmatando, substituindo, etc.

A Paisagem Cultural nos revela o mundo e o lugar onde vivemos, mostrando

aspectos da natureza, assim ela registra a história, e o modo de vida das pessoas,

pois os homens estabelecem atividades produtivas, alterando desta forma o

ambiente. O resultado deste “trabalho” são as plantações, cidades, rodovias,

extração mineral e etc., de forma que esta intervenção resulta em uma Paisagem

Transformada.

As paisagens podem ser preservadas, até mesmo aquelas com muita ou

pouca intervenção humana, pois podem estar hoje em áreas particulares ou em

terras do Estado. De forma que atualmente devemos assegurar a conservação e a

preservação desses lugares, restringindo sua utilização.

O Espaço Geográfico é um resultado dos Elementos Naturais e dos

Elementos Culturais, esses espaços podem ter diferentes formas e funções

conforme sua atividade ali desenvolvida. Esse espaço é o objeto de estudo da

geografia a qual ele vem sendo construído e reconstruído constantemente pela

natureza e ou pelos homens.

Nossa casa, cidade, escola, bairro, a casa do amigo são exemplos de

lugares. Esse Lugar é uma porção do espaço a qual vivemos e estabelecemos

vínculos, criamos uma identidade e tem um significado para nós. Ao mudarmos de

lugar devemos estabelecer novos vínculos e tudo começa novamente, nesse novo

lugar.

Para sua melhor compreensão, apresentamos a figura 02 abaixo, que

demonstra esta relação entre os diferentes conceitos apresentados anteriormente.

Figura 02 – Fluxograma Conceitual – Representação do Espaço Geográfico – próprio autor.

Abaixo podemos ver na figura 03, esta relação acontecendo na prática, no

bairro onde moramos, estudamos e trabalhamos.

Figura 03 – Avenida Antônio Raminelli – Inicio do Bairro Ana Rosa, Cambé-PR - Foto do Autor 2014.

ELEMENTOS NATURAIS

ELEMENTOS

CULTURAIS

LUGAR

ESPAÇO

GEOGRÁFICO

EU

1

Formaremos grupos na sala, para juntos com o professor e sob sua

orientação, na biblioteca do colégio, desenvolvermos uma pesquisa a qual

abordaremos alguns aspectos dos textos analisados;

Antes da pesquisa, vamos lembrar de algumas regrinhas básicas e úteis ao

usar a biblioteca:

Para encontrar livros peça à bibliotecária, pois estes são fichados e

catalogados;

Em posse do livro olhe atentamente o sumário ou o índice, verificando se este

aborda o conteúdo desejado;

Depois que encontrar o conteúdo desejado, faça uma leitura do capítulo todo,

e vá marcando no caderno o que achar necessário, trechos ou parágrafos;

Não rasure ou risque o livro;

Durante a pesquisa, concentre-se, não fique ouvindo música no celular ou

conversando;

Anote bem o nome do autor, ano, a data da publicação, editora, para

referenciar no seu trabalho;

Não comer na biblioteca;

1ª PARTE

2ª PARTE

ATIVIDADE

VAMOS NOS MEXER GENTE!

Lembre-se a biblioteca é uma extensão da sala de aula, portanto, não fique

entrando e saindo.

O que vamos pesquisar? Os grupos farão pesquisas abordando as

questões abaixo, podem discutir entre si, mas não falar muito alto, todos devem

pesquisar e chegar a um consenso quanto à resposta, lembrando que, algumas

questões são de pesquisa, outras, pessoais, mas baseado no que você já pesquisou

sobre o assunto:

1. O que é Lugar?

2. O que é Paisagem?

3. Existe na Terra paisagem predominantemente Natural? Onde? Explique:

4. Quais transformações os homens veem provocando na Paisagem Natural? Faça

um desenho para explicar cada transformação citada e depois pinte e explique:

5. Descreva o Lugar onde você vive leve em conta os Elementos Naturais e os

Elementos Culturais:

6. A paisagem do seu bairro é urbana ou rural? Explique:

7. Que atividades econômicas existem na paisagem do seu bairro? Liste-as:

8. Existe algum problema no seu bairro, relacionado ao trabalho do homem na

paisagem? Quais são e explique:

3ª PARTE

SUGESTÃO AO PROFESSOR LEITOR

Ao elaborar esse material de apoio, levamos em consideração a idade/ano

do aluno, e para tanto os textos aqui apresentados, são de autoria própria. Mas para

facilitar o seu trabalho em sala, sugiro que leia as recomendações bibliográficas e

acesse os links abaixo, os quais embasarão as suas aulas, fornecendo novos

instrumentos e elementos com vistas à aplicabilidade do conteúdo.

TOMITA, L. M. S. Estudo do Meio como instrumento de Ensino em Geografia. Geografia. Revista do Departamento de Geociências, Londrina, v.8, nº.1,p.13-15, jan/jun 1999. ANTUNES, C: Geografia e Didática. Petrópolis: Vozes, 2010. CAVALCANTI, L de S. Geografia, Escola e Construção de Conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1998. Portal do Professor. Disponível em: www.moderna.com.br/portaldoprofessor Acesso em: 10 jun 2014 Home page do professor José William Vesentini – Geocrítica. Disponível em:www.geocritica.com.br/livros.htm Acesso em 10 de jun 2014. Mundo Educação Disponível em: www.mundoeducacao.com/geografia.htm Acesso em:. 10 de jun 2014.... Vídeo Prof. José Willian Vesentini – Conceitos básicos de Geografia; Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9EiM0JePxro Acesso em: 10 de jun 2014...

Duração 5 horas

Os recursos para essa aula serão apostila fotocopiada, leitura, explanação do

professor, debate, diálogos, anotações no quadro e no caderno.

Ao dar início a essa Unidade Didática, é fundamental lembrar que a escola

em seu processo de ensino aprendizagem, busca desenvolver uma ligação com a

comunidade a qual está inserida, ensinando seus educandos a se tornarem

cidadãos, portanto, levando-os ao exercício da cidadania “o direito de ter direitos”.

Desta forma, o objetivo aqui proposto a partir do estudo referente ao lugar e

ao meio, os alunos poderão perceber existência da relação entre homem e o seu

espaço e então, poderão contribuir e sugerir propostas para transformações futuras

do meio que vivem, para tanto esse estudo deve contribuir para que isso venha

ocorrer.

Vamos ler, estudar, debater e dialogar sobre o Estudo do Meio e sua importância?

O Estudo do Meio

O estudo do meio é considerado uma técnica, método e fim em si mesmo.

Para tanto o fim, tem valor informativo, nossos alunos podem aprender sobre os

conhecimentos geográficos, históricos e socioeconômicos, todos como elementos da

realidade que os cercam, ampliando saberes culturais através da experiência vivida.

O método desenvolve a síntese nos alunos, permite-lhes aprender, descobrir,

ATIVIDADE 02

O QUE É ESTUDO DO MEIO E QUAL SUA IMPORTÂNCIA?

CONVITE AOS ALUNOS

documentar, ligando-os ao meio mais próximo, promovendo um valor formativo em

termos de conhecimento e aprendizagem.

Neste sentido a técnica é vista como uma fuga da sala de aula, pois

possibilita um treinamento em grupo com divisão de responsabilidade. Como define

Nidelcoff (1981, p.10) sobre o meio:

Toda aquela realidade física, humana que rodeia os alunos, estando ligados a ele de uma maneira direta através da experiência e com a qual estavam em intercambio permanente [...] O Meio é cada vez mais amplo, se estende: meu quintal, minha rua, meu bairro, meu lugarejo, os arredores do meu lugarejo.

O estudo do meio começa em sala, a partir de um problema mais geral, e

também termina na sala de aula. Após exploração e aprofundamento do assunto, o

contato direto sobre o lugar a ser estudado possibilita formar referências para se

entender que o meio não é estático, mas dinâmico. Esta análise é uma atividade

complementar que vem enriquecendo os conteúdos teóricos. Sempre terá algo novo

a ser visto e analisado no meio. Existem vários objetivos, dentro desta temática,

como a: iniciação de um trabalho intelectual; promover respeito à natureza; análise

de alguns aspectos particulares ao lugar; compreensão de algumas causas sociais

que podem levar o aluno a se adaptar ao ambiente em que vive; e por fim, formar

noções de espaço.

Esse mesmo estudo oferece ainda: vocabulário geográfico adequado;

oportunidade de vivência; experiências; romper com a rotina; e estimular a

cooperação. Para se estudar o meio é importante analisar as várias etapas, como

segue abaixo:

Planejamento – Após a escolha do local o professor deverá in loco colher

informações, selecionar o que será observado durante o estudo, elaborar um

roteiro e juntamente com a escola providenciar o que for necessário para

realização deste trabalho, como, autorizações, ônibus, lanche etc;

Execução – É o momento em que os alunos tomam conhecimento com a

realidade, e se mantêm em atividade constante de estudo, observam,

comparam, registram, fotografam, exploram o lugar em sua totalidade;

Exploração dos Resultados – Já de volta em sala de aula, será analisada toda

riqueza colhida na execução e oralmente discutir o que observaram e analisaram

sobre tudo o que foi obtido no lugar. Nesta etapa se inclui a revisão e a

conclusão de conceitos.

Avaliação – é o momento de sanar as dúvidas trazidas e ver o que aprenderam,

finalizando com uma exposição de todo material produzido na própria escola

para os demais alunos.

A que se pensar que o estudo do meio apresenta uma proposta de

interdisciplinaridade no sentido de se estudar o lugar, criando com outras disciplinas

formas alternativas e criativas de trabalho, promovendo desta forma grandes

possibilidades de se enriquecer o conhecimento dentro de uma proposta conjunta de

ensino. Conforme expressa Fazenda (1991, p.5) “O pensar interdisciplinar parte do

principio de que nenhuma forma de conhecimento é em si mesma racional. Tenta,

pois, o diálogo com outras formas de conhecimento, deixando-se interpretar por

elas”. Desta forma, o Estudo do Meio requer esforço de observação, explicação e

compreensão, e é importante que a escola e a comunidade se organizem e se

manifestem no sentido de sensibilizar o bairro da necessidade de tratar o lugar com

mais respeito.

Ao finda a analise do texto “O Estudo do Meio” é chegada a hora de

conhecer os passos para realização do projeto em si. Deste modo, o estudo do meio

que será realizado com os alunos envolvidos neste projeto, partirá do local de sua

vivência, no entorno do colégio onde estudam utilizando-se dos conteúdos

adquiridos em sala, mais a prática social inicial, como versa Gasparin (2012), em

que os saberes trazidos pelos alunos servem de base para a reelaboração do saber

científico. Para tanto irão elaborar uma pesquisa sobre a temática deste projeto e,

posteriormente, farão uma análise dos dados coletados in loco. A intervenção do

projeto no colégio será realizada seguindo os seguintes passos:

Pré-Campo:

Explanação do conteúdo de forma a ressaltar aspectos naturais, culturais e

econômicos do tema proposto – o professor irá trabalhar os conteúdos a

partir dos objetivos do projeto, para a temática.

Conceituar Estudo do Meio - Explicar o que é e quais as diferentes técnicas

de Estudo do Meio;

Campo

Trabalho em grupo - se fará necessário para a coleta de dados, interpretação

e posterior análise da forma de organização do Espaço, a partir dos dados

coletados no Estudo do Meio.

Fotografar o ambiente de estudo e, posterior análise destas, com base na

teoria.

Possível entrevista coletiva em sala de aula com algum pioneiro do bairro.

Pós-Campo

Elaboração de textos – considerando a coleta de dados, debates, leitura,

pesquisas, mapas, sobre o tema do projeto.

Produção de um mapa participativo do entorno do colégio, confeccionados

pelos próprios alunos, demonstrando o estudo do meio.

Construção e exposição de todo material, fotos, dados coletados e

desenvolvido pelos educandos ao longo da realização deste projeto.

Avaliar a eficiência do Estudo do Meio – Através de uma aula dialogada com

os alunos, verificar qual o grau de satisfação e o alcance dos objetivos

propostos pelo projeto.

SUGESTÃO AO PROFESSOR LEITOR:

Caros professores após a apresentação dos textos desta atividade pode ser

que apareça muitas dúvidas, curiosidades, ansiedade e para sanar essa inquietação,

deixo aqui uma sugestão: organize a sala em círculo e deixe-os perguntarem tudo

que querem saber, deixe as perguntas fluírem de forma bem informal, e de um jeito

bem humorado responda a todas elas, lembre-se eles foram aguçados a pensar e

agir enquanto investigadores.

Sugiro para vocês um material extra, entretanto, vale ressaltar, que quanto

mais fontes forem consultadas, mais completo ficará o seu trabalho, só lembrando, o

nosso papel é contribuir e incentivar a livre expressão nos nossos alunos.

FAZENDA, Ivani C. Arantes. Práticas interdisciplinares na escola. São Paulo: Cortez, 2001. SANTOS, Milton, Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: Hucitex, 1988. MANSANO, Cleres do N. A escola e o Bairro: percepção ambiental e interpretação do espaço dos alunos do Ensino Fundamental. 2006. 170 f. Dissertação. Universidade Estadual de Maringá. 2006. PASSINI, Elza Y. Praticas de Ensino de Geografia e estágios Supervisionados. Ed. Maringá, contexto, 2007. PONTUSCHKA, N. N. ; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Estudo do Meio: Momentos significativos de apreensão do real. In_. Para Ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez, 2007. 171-212.

Duração: 8 horas.

Serão usados como recursos para essas aulas: papel, caneta, prancheta,

questionário a ser aplicado, entrevista com pioneiro, máquina fotográfica, celulares

com câmera, filme “como fotografar”, ficha para aula prática.

Esta Unidade Didática tem por objetivo, dar subsídios teóricos e práticos aos

alunos para sua ida a Campo.

A memória é fundamental para adquirirmos conhecimentos sobre nossas

histórias, essas memórias contadas por alguém com mais experiência e vivência vai

promover lembranças muito importantes.

Para entendermos o “Campo” convidaremos um pioneiro do bairro para vir

até a escola, onde em sala de aula juntamente com os alunos e o professor,

possamos promover um debate. Serão atribuídas ao pioneiro algumas perguntas

para que todos consigam compreender e estabelecer, relações entre a entrevista e o

nosso estudo na proposta do projeto.

Durante a entrevista é necessário considerar algumas condutas a qual os

alunos deverão estar atentos, são elas:

Solicitar permissão para realizar a entrevista, por meio de um convite no qual o colégio assim o fará;

Preenchimento do Termo Cessão de Pessoa Física para Pessoa Física;

Comportar-se corretamente e com boas maneiras;

Ter o máximo respeito ao conversar com o entrevistado;

Ouvir o que a outra pessoa considera importante dizer;

Manter o contato visual durante a entrevista;

Lembre-se na entrevista é o pioneiro que têm o conhecimento;

Explicar para o entrevistado como é importante a sua contribuição para realização do projeto;

Agradecer ao entrevistado pela sua contribuição;

ATIVIDADE 03

EM CAMPO: O ANTES E O DEPOIS – TÉCNICAS DO ESTUDO DO MEIO

ROTEIRO PARA A ENTREVISTA: 1. Nome: 2. Sexo: 3. Idade: 4. Escolaridade: 5. Profissão: 6. O que levou a escolher este bairro para morar? 7. Em que ano chegou a este bairro? 8. Há quanto tempo reside neste bairro? 9. Como era o bairro na época que se mudou para cá? 10. Como era a paisagem do Bairro naquela época? 11. Quais desafios eram mais comuns na época? 12. Quais atividades eram desenvolvidas no Bairro? 13. A vida naquela época era diferente? 14. Cite as boas e más recordações referentes ao bairro para aquela época. 15. Como era a diversão no bairro naquela época? 16. Em que momento o bairro lhe proporcionou maior alegria: antigamente ou atualmente? 17. Quais são as principais mudanças que o bairro já passou até os dias atuais? 18. Ocorreram mudanças no perfil dos moradores nas últimas décadas até os dias de hoje? 19. Sente saudade de algo que existia no bairro antigamente e não existe mais hoje? 20. O que você melhoraria no bairro? 21. Já pensou em se mudar do bairro? 22. Existe associação de moradores no Bairro? 23. Quais são as principais tomadas de decisões em conjunto com a associação de moradores para melhoria e conservação do bairro? 24. Existe algum morador atual que se destaque no bairro? 25. Existe algum morador que é considerado uma lenda no bairro? 26. Que mudanças são necessárias hoje para o bairro? 27. Que recado você deixaria para os jovens moradores do bairro hoje?

ATIVIDADE: PREPARADOS?

VAMOS À ENTREVISTA!

Uma vez realizada a entrevista e já de posse dos itens que compõem a

atividade de campo, é hora de colocar em prática os conhecimentos adquiridos, mas

para que isto aconteça vamos nos ater a alguns dados:

Vamos percorrer ruas e avenidas do bairro em grupos de alunos, que estarão

uniformizados e acompanhados pelo professor e professores auxiliares,

nessa atividade é preciso observar atentamente os fatos e anotá-los em ficha

própria, devemos relatar e descrever os aspectos culturais e naturais da

paisagem;

Você pode usar suas próprias palavras para fazer as anotações, depois em

sala faremos juntos os usos do vocabulário próprio;

Além de descrever, deverão fotografar situações que despertem curiosidades,

alguma característica ou informação;

Tudo deve ser observado ao longo desta atividade durante todo tempo;

Usar ficha abaixo para aula prática de campo.

Pode ser realizado no verso da ficha da aula prática um croqui, ou seja, um

mapa do local pesquisado onde, você mesmo irá fazer um esboço (desenho)

de tudo aquilo que sua vista alcança.

FIQUEM ATENTOS:

ASPECTOS NATURAIS:

Rochas, cortes de relevo, formas do relevo, topografia, morros, processo

erosivo, córregos, minas d’água, solo, vegetação natural, vegetação secundária,

observar o céu para registrar como estava o dia.

ASPECTOS CULTURAIS E ECONÔMICOS:

Paisagem agrícola, hortas, pastos, animais de criação, área urbana,

residências, ruas comerciais, indústrias, loteamentos, pavimentação, arborização,

trânsito, rede de água tratada, coleta de lixo, calçadas, prédios, rodovias,

entroncamentos, rede férrea, poluição, escolas, igrejas, bibliotecas, projetos, praças,

academia ao ar livre, posto de saúde, consultórios médicos e odontológicos, lazer,

campo de futebol, ginásios, capela mortuária etc.

SUGESTÕES DO QUE ANOTAR E FOTOGRAFAR:

Vamos aprender como se faz uma boa fotografia? Preste muita atenção

neste vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=CBoVBypckjA , ele é muito

importante pois nos mostra algumas regras básicas e necessárias para fotografar.

Após o vídeo faremos um rápido debate para sanar algumas dúvidas sobre

fotografias.

Organizados em grupos e acompanhados pelos professores que nos

apoiarão neste trabalho, faremos nas ruas a aula prática, após esta etapa em sala

no Pós Campo, serão catalogadas as informações e fotos colhidas, faremos uma

organização mais precisa com o uso de vocabulário próprio e adequado sobre os

textos e informações descritos pelos alunos, além de selecionar as melhores fotos

para a revelação das mesmas.

ATIVIDADE: TODOS!

JÁ PARA A RUA, VAMOS À CAMPO!

ATIVIDADE:

OLHA O PASSARINHO!

FICHA PARA AULA PRÁTICA / CAMPO TURMA:______________ LOCAL:______________________________ ANO: ___

NOME DOS ALUNOS: _________________________________________________ ___________________________________________________________________

O QUE OBSERVAR?

DESCRIÇÃO O QUE FOTOGRAFAR NO BAIRRO SOBRE ESSE

TEMA?

Rochas

Cortes de relevo

Formas do relevo

Topografia

Morros

Processo erosivo

Córregos;

Minas d’água

Solo

Vegetação natural

Vegetação secundária

Observar o céu para registrar como estava o dia

O QUE OBSERVAR?

DESCRIÇÃO O QUE FOTOGRAFAR NO BAIRRO SOBRE ESSE

TEMA?

Paisagem agrícola

Hortas

Pastos

Animais de criação

Área urbana

Residências

Ruas comerciais

Indústrias

Loteamentos

Pavimentação

Arborização

Trânsito

Rede de água tratada

O QUE OBSERVAR?

DESCRIÇÃO O QUE FOTOGRAFAR NO BAIRRO SOBRE ESSE

TEMA?

Coleta de lixo

Calçadas

Prédios

Rodovias

Entroncamentos

Rede férrea

Poluição

Escolas

Igrejas

Bibliotecas

Projetos

Praças

Academia ao ar livre

O QUE OBSERVAR?

DESCRIÇÃO O QUE FOTOGRAFAR NO BAIRRO SOBRE ESSE

TEMA?

Posto de saúde, consultórios médicos e odontológicos

Lazer

Campo de futebol

Ginásios

Capela mortuária;

OBSERVAÇÕES GERAIS: __________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

SUGESTÃO AO PROFESSOR LEITOR:

As atividades aqui propostas são indispensáveis, pois os alunos precisam

certificar-se da responsabilidade que lhes é imposta no processo de aprendizagem,

sendo este um processo contínuo, promoverá desta forma o senso crítico e o

pensamento científico.

Deixo como sugestão o artigo:

A Importância dos Trabalhos de Campo nas Aulas sobre Meio Ambiente para as

Turmas do Ensino Fundamental, que foi apresentado em Porto Alegre no X Encontro

Nacional de Prática de Ensino em Geografia.

Disponível em:

http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20(4).pdf

Acesso em: 12 de jun de 2014.

Duração: 6 horas

Os recursos para esta atividade serão os relatórios manuscritos dos alunos no

trabalho de campo, as imagens coletadas e por fim, uma resolução de exercícios e

uma produção de mapas.

Faremos agora nesta Unidade Didática de Pós Campo uma interpretação e

análise do material coletado em forma de produção textual, serão consideradas as

coletas de dados, os debates, as leituras, as pesquisas, ou seja, tudo que já

construímos até o momento sobre o espaço pesquisado (o Bairro). Em seguida,

revelaremos as fotos selecionadas pelos alunos e o professor, que farão em outra

etapa parte de uma exposição no colégio.

Terminado esta etapa, os alunos em duplas farão uma leitura do texto abaixo

e, posteriormente, realizarão a resolução do exercício proposto, objetivando

reconstruir aquilo que aprenderam e contextualizaram com os conhecimentos que já

possuíam. Com esta atividade pretende-se observar se o aluno aprendeu a

expressar-se de forma autônoma.

Os mesmos receberão um material referente a uma história simples de duas

alunas que precisam se encontrar para realizar um trabalho escolar, ao ler esta

história nossos alunos lembrarão o contexto estudado em campo sobre o Estudo do

Meio.

ATIVIDADE 04

RELACIONAR AS INFORMAÇÕES COLETADAS EM CAMPO COM A TEORIA

AS PAISAGENS DO BAIRRO:

Daniela e Fernanda são amigas, estudam juntas e precisam fazer um trabalho de

Geografia. Para realizar esta tarefa de casa elas combinaram de se encontrar na

casa de Daniela.

Leia o texto a seguir, ele conta como foi o percurso que Fernanda fez com sua

mãe Cristina, até a casa da amiga, e descreve também as paisagens que mãe e

filha observaram:

- Mãe, vamos rápido. Estamos atrasadas. Dani deve estar me esperando. - Calma, Filha! Não se preocupe, estaremos lá em dez minutos. Aproveite para observar a paisagem. Olhe as diferenças que existem de um lugar para o outro! - É verdade, mamãe! Mãe e filha percorreram 2 Km até chegar a casa de Daniela. Durante o percurso tudo era novidade para Fernanda, pois a família da menina tinha se mudado para aquele bairro há poucos meses, e Fernanda nunca tinha ido à casa de sua amiga. - Fernanda, olhe a quantidade de lojas que existem aqui! - Puxa, Mamãe, por aqui existem muitas lojas de comércio, mais do que onde morávamos! Conforme iam se distanciando, a paisagem ia mudando. - Filha, olhe quantos terrenos vazios ... Um dia toda essa região vai ser ocupada. - Mãe, quantos barracões! O que será que essas fábricas produzem? - Algumas produzem alimentos; outras, roupas e sapatos. Sinta esse mau cheiro! Vem daquela empresa de óleo. - Credo! Ainda bem que não existem moradias por ali. As pessoas sofreriam muito com isso ... Já estamos chegando, mamãe? - Sim, filha! Falta só mais um pouquinho de acordo com as informações que a mãe da Dani, a Cleuza me passou. - Mamãe, essa placa está indicando o nome da Rua da Dani! - É mesmo, filha, que bom que encontramos! Nossa! Que rua agradável, cheia de árvores! - Verdade, mamãe. - Chegamos ... Aperta a campainha, filha! - Olá, Dani! Oi, Cleuza! Tudo bem? - Olá, Cristina! Olá, Fernanda! Acharam fácil o endereço?

ATIVIDADE: PARA REFLETIR!

- Não foi complicado. O bom é que conhecemos o bairro. Nunca tínhamos passado por aqui. - Entrem, vamos tomar um suco enquanto as meninas fazem o trabalho! - Obrigada! Mãe e filha passaram a tarde toda na casa de dona Cleuza. Ao fim da tarde, ao retornarem, encontraram um trânsito maior de veículos e de pessoas que estavam retornando do trabalho. Texto adaptado pelo autor e extraído de: Sistema Maxi de Ensino. Coleção de Ensino Fundamental. Vol. 2. Maxiprint Gráfica e Editora. Londrina, 2008.

Com base na história que você acabou de ler, responda as seguintes

perguntas:

A. Que paisagens Fernanda e sua mãe observaram no bairro a caminho da casa

de Daniela? Associe a resposta ao seu bairro:

B. O que chamou a atenção de Fernanda e de sua Mãe quando elas passaram

por várias fábricas? No seu bairro isto é diferente? Explique:

C. Se você fosse escrever uma história falando sobre seu bairro, como seria?

D. Você sabe o que é um Mapa Falante? Ele também é conhecido como mapa participativo, é um mapa em branco (mudo) que no caso abaixo é o mapa do bairro com o nome de algumas ruas apenas. Esse tipo de mapa pode se comunicar! Basta você ajudar dando um empurrãozinho!

Nele você deve criar uma legenda com cores e símbolos, e dentro do próprio mapa vai preenchendo os vários pontos do seu bairro onde você queira destacar algumas qualidades ou até mesmo alguns problemas.

Então mãos a obra! No mapa a seguir do Jardim Ana Rosa, destaque com cores e símbolos:

1. Cinco pontos positivos do bairro;

2. Cinco pontos negativos do Bairro;

3. Destaque algo mais que achar importante;

Figura: 04- Mapa Jardim Ana Rosa, Cambé-PR – (Fonte: Google Maps 2014.) –

Acessado em Agosto/2014.

SUGESTÃO AO PROFESSOR LEITOR:

A técnica aqui apresentada nesta atividade foi a que melhor encontrei para

fazer um feedback com os alunos que estão vivenciando comigo essa experiência

na aplicação da Implementação do Projeto Pedagógico, mas vocês podem

desenvolver outras atividades para este tema. Os alunos podem relatar e mapear o

trajeto da sua casa até a escola, ou até mesmo, todos juntos escolherem um trajeto

e descrevê-lo dentro do próprio bairro. O importante é que os alunos façam a análise

e, posteriormente, apliquem o que aprenderam na prática.

DURAÇÃO 05 horas

Para desenvolver esta atividade os alunos precisarão de muito empenho, e juntos

com o professor, organizarão uma exposição no próprio colégio durante os três

turnos que o estabelecimento funciona.

Para isso vão necessitar de cartolina, canetão, fita adesiva, fotografias, textos, TNT,

Mapas etc.

Em uma das salas do Colégio Antônio Raminelli, será organizado a

exposição do projeto “O Estudo do Meio na Aprendizagem de Geografia”. Serão

confeccionados cartazes, faixas, textos produzidos pelos alunos, painel com

fotografias, que serão visitados pela comunidade, professores, funcionários, e

demais alunos do estabelecimento.

Os alunos estarão em grupos distribuídos nos três períodos do evento,

orientando e sanando as duvidas dos visitantes.

Ao término do evento que será de apenas um dia, a exposição será

desmontada, o material em exposição será catalogado e guardado para a

produção do Artigo Final do PDE.

Quando este terminar ao final de 2015, todo material será doado para

biblioteca Paulo Leminski do Colégio Estadual Antônio Raminelli, a qual fara

parte do acervo da mesma.

ATIVIDADE: EXPOSIÇAO DO PROJETO NO

COLEGIO

ATIVIDADE 05

ORGANIZAR OS DADOS COLETADOS EM CAMPO EM FORMA DE EXPOSIÇAO

AO PROFESSOR LEITOR

Esta Unidade Didática é uma ferramenta que vai subsidiar o trabalho do

professor em sua prática pedagógica, portanto, a todos aqueles que usufruirão deste

material, que busquem conduzir o trabalho com compromisso e dedicação para que

todos os objetivos sejam alcançados e que os alunos, o nosso alvo de inspiração

seja o maior beneficiado.

Duração 3 horas

Serão utilizados para o desenvolvimento da atividade aqui proposta papel sulfite e

caneta.

O objetivo proposto com essa avaliação é que os alunos tenham condições

hábeis de analisar e avaliar a eficiência do estudo do Meio na Aprendizagem de

Geografia, através das informações obtidas no decorrer deste projeto de

Implementação Didática Pedagógica.

Para isso o professor fará uma explanação dialogada breve, onde ressaltará

alguns itens de maior importância durante a realização do projeto. Em seguida e

individualmente, serão aplicadas algumas questões aos alunos, onde os mesmos

poderão argumentar sobre a satisfação e eficácia do trabalho proposto no projeto.

Caros alunos, este projeto a qual vocês me ajudaram a desenvolver é

fruto de muito estudo, pesquisa e dedicação, construído através do Programa de

Desenvolvimento Educacional, PDE.

Assim espero que os conteúdos aqui desenvolvidos venham contribuir

para que a qualidade de ensino avance cada vez mais, levando vocês a

participação e atuação ativa enquanto cidadãos na realidade presente.

Sendo assim, leia, reflita e escreva sobre a aprendizagem que obtiveram

durante a realização deste projeto:

1. O que eu aprendi ao final destas atividades?

2. Para que serve o que eu aprendi?

3. Onde na minha vida vou utilizar essa aprendizagem?

ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO:

ESQUENTANDO A CUCA!

ATIVIDADE 06

AVALIAÇAO DA EFICÁCIA DO ESTUDO DO MEIO NA APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA

AO PROFESSOR LEITOR

Neste momento de avaliação, cada um pode aplicar a técnica que melhor

convir, ou, até mesmo, aquela que você já está acostumado a aplicar. Vale ressaltar

que a intencionalidade da aula vai além do planejamento do conteúdo, portanto, é

fundamental que o professor promova atitudes de questionamento, de provocação,

de abertura, de curiosidade, de inquietude e de deslumbramento dentro das diversas

realidades vividas pelos alunos. O saber pode ser o prazer em aprender a aprender.

4. CONTEÚDOS DE ESTUDO

Os conteúdos utilizados para a produção desta etapa seguem descritos

abaixo:

1. Conceitos Básicos de Geografia – Paisagem, Espaço Geográfico e Lugar;

2. Conceito de Estudo do Meio;

3. Técnicas de entrevistas;

4. Técnicas de Fotografias;

5. Produção de Texto e leitura;

6. Elaboração de Mapas Falante / Verde / Participativo;

7. Planejamento e Execução de Exposição Oral e Visual;

8. Auto Avaliação;

5. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A Avaliação será contínua contando com o interesse e desempenho dos

alunos durante a aplicação das atividades propostas. A cada unidade será

apresentado atividades avaliativas diversificadas, oportunizando maior interação

com os conteúdos e com o conhecimento.

6. BIBLIOGRAFIA

ANTUNES, C: Geografia e Didática. Petropolis: Vozes, 2010. ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. 2.ed. Rio de Janeiro: FGV,2004. CARLOS, A.F.A. (org). Apresentando a Metrópole na sala de aula. In:______. A Geografia na sala de aula. São Paulo, 8 ed., Contexto, 2010, p.79-90. CAVALCANTI, L de S. Geografia, Escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. FAZENDA, I. C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro. São Paulo, V.2, n.1, p.4-7, fev/mar. 1991. FAZENDA, Ivani C. Arantes. Praticas interdisciplinares na escol. São Paulo: Cortez. 2001. FIGUEIREDO. V. SILVA. G. A importância da aula de campo na prática em geografia. Anais. ENCONTRO NACIONAL DE PRÁTICA DE ENSINO DE GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In: CASTRO, I. E. de; GOMES, P. C. da C e CORRÊA, R. L. (Orgs.) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. HUSSERL, Edmund. A ideia da Fenomenologia. Lisboa: Edições 70, 1986 [1913]. MANSANO, Cleres do N. A escola e o Bairro: percepção ambiental e interpretação do espaço dos alunos do Ensino Fundamental. 2006. 170 f. Dissertação. Universidade Estadual de Maringá. 2006. Mapa Jardim Ana Rosa, Cambé-PR – (Fonte: Google Maps 2014.) – Acessado em Agosto/2014. MORAES, Antonio C. R, História do pensamento geográfico no Brasil: Indicações. Geografares, Vitória, nº 3, junho 2002. NIDELCOFF,M. T. A escola e a compreensão da realidade. São Paulo: Brasiliense, 1981. p. 5-15. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008. PASSINI, Elza Y. Praticas de Ensino de Geografia e estágios Supervisionados. Ed. Maringá, contexto, 2007. PONTUSCHKA, N. N. ; PAGANELLI, T. I.; CACETE, N. H. Estudo do Meio: Momentos significativos de apreensão do real. In_. Para Ensinar e aprender geografia. São Paulo: Cortez, 2007. 171-212. RUELLAN, Francis, O Estudo do Meio nas pesquisas originais de Geografia Regional. Revista Brasileira de Geografia, jan/mar, 1944, p. 37-45. SORTEGAGNA, A.; NEGRÃO, O. Trabalhos de campo na disciplina de geologia introdutória: a saída autônoma e seu papel didático. Terra e didática, v.1, 2005. Disponível em: http://www.ige.unicamp.br/terraedidatica/v1/pdf-v1/p036-043_scortegagna.pdf Acesso em: 15 abr. 2014. SUERTEGARAY, D.M.A. 2002. Geografia e Estudo do Meio. In: Geografia Física Geomorfologia: uma (re) leitura. Ijuí: Editora da UNIJUÍ. (no prelo) TUAN,Y. F. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo, DIFEL, 1980. TOMITA, L. M. S. Estudo do Meio como instrumento de Ensino em Geografia. Geografia. Revista do Departamento de Geociências, Londrina, v.8, nº.1,p.13-15, jan/jun 1999. SANTOS, Milton, Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo. Hucitex, 1988. Sistema Maxi de Ensino. Coleção de Ensino Fundamental. Vol. 2. Maxiprint Gráfica

e Editora. Londrina, 2008. Disponível em: www.moderna.com.br/portaldoprofessor - home page do professor José William Vesentini – geocrítica. - Acessado em 23 de Agosto de /2014 Disponível em: www.geocritica.com.br/livros.htm - Acessado em 23/ de Agosto de 2014 Disponível em: www.mundoeducacao.com/geografia.htm Acessado em 23 de Agosto de 2014 Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CBoVBypckjA Acessado em 23 de Agosto de 2014 Disponível em: http://www.agb.org.br/XENPEG/artigos/Poster/P%20(4).pdf, Acessado em: 23 de Agosto de 2014.

Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9EiM0JePxro acessado em: 29 de

Agosto de 2014.

ANEXOS

ANEXO I – CONTRATO DE CESSÃO GRATUITA DE DIREITOS AUTORAIS

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS - DPTE

Contrato de Cessão Gratuita de Direitos Autorais

Pelo presente instrumento particular, de um lado José Roberto

Radigonda, Brasileiro, Solteiro, Professor, CPF nº 540.402.649-91, Cédula de

Identidade RG nº 3.940.376-5, residente e domiciliado à Rua Dinamarca, 868, na

cidade de Cambé, Paraná, denominado CEDENTE, de outro lado a Secretaria de

Estado da Educação do Paraná, com sede na Avenida Água Verde, nº 2140, Vila

Izabel, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná, inscrita no CNPJ sob nº

76.416.965/0001-21, neste ato representada por seu titular Paulo Afonso Schmidt,

Secretário de Estado da Educação, brasileiro, portador do CPF nº…..........................,

ou, no seu impedimento, pelo seu representante legal, doravante denominada

simplesmente SEED, denominada CESSIONÁRIA, têm entre si, como justo e

contratado, na melhor forma de direito, o seguinte:

Cláusula 1ª – O CEDENTE, titular dos direitos autorais da obra: O Estudo do Meio

no Ensino de Geografia, cede, a título gratuito e universal, à CESSIONÁRIA

todos os direitos patrimoniais da obra objeto desse contrato, como

exemplificativamente os direitos de edição, reprodução, impressão, publicação e

distribuição para fins específicos, educativos, técnicos e culturais, nos termos da Lei

9.610 de 19 de fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988 – sem que isso

implique em qualquer ônus à CESSIONÁRIA.

Cláusula 2ª – A CESSIONÁRIA fica autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra

autoral ao qual se refere a cláusula 1.ª deste contrato em qualquer tipo de mídia,

como exemplificativamente impressa, digital, audiovisual e web, que se fizer

necessária para sua divulgação, bem como utilizá-la para fins específicos,

educativos, técnicos e culturais.

Cláusula 3ª – Com relação a mídias impressas, a CESSIONÁRIA fica autorizada

pelo CEDENTE a publicar a obra em tantas edições quantas se fizerem necessárias

em qualquer número de exemplares, bem como a distribuir gratuitamente essas

edições.

Cláusula 4ª – Com relação à publicação em meio digital, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, em tantas cópias

quantas se fizerem necessárias, bem como a reproduzir e distribuir gratuitamente

essas cópias.

Cláusula 5ª - Com relação à publicação em meio audiovisual, a CESSIONÁRIA fica

autorizada pelo CEDENTE a publicar e utilizar a obra, objeto deste contrato, tantas

vezes quantas se fizerem necessárias, seja em canais de rádio, televisão ou web.

Cláusula 6ª - Com relação à publicação na web, a CESSIONÁRIA fica autorizada

pelo CEDENTE a publicar a obra, objeto deste contrato, tantas vezes quantas se

fizerem necessárias, em arquivo para impressão, por escrito, em página web e em

audiovisual.

Cláusula 7ª – O presente instrumento vigorará pelo prazo de 05 (cinco) anos

contados da data de sua assinatura, ficando automaticamente renovado por igual

período, salvo denúncia de quaisquer das partes, até 12 (doze) meses antes do seu

vencimento.

Cláusula 8ª – A CESSIONÁRIA garante a indicação de autoria em todas as

publicações em que a obra em pauta for veiculada, bem como se compromete a

respeitar todos os direitos morais do autor, nos termos da Lei 9.610 de 19 de

fevereiro de 1998 e da Constituição Federal de 1988.

Cláusula 9ª – O CEDENTE poderá publicar a obra, objeto deste contrato, em

outra(s) obra(s) e meio(s), após a publicação ou publicidade dada à obra pela

CESSIONÁRIA, desde que indique ou referencie expressamente que a obra foi,

anteriormente, exteriorizada (e utilizada) no âmbito do Programa de

Desenvolvimento Educacional da Secretaria de Estado da Educação do Paraná –

SEED-PR.

Cláusula 10ª – O CEDENTE declara que a obra, objeto desta cessão, é de sua

exclusiva autoria e é uma obra inédita, com o que se responsabiliza por eventuais

questionamentos judiciais ou extrajudiciais em decorrência de sua divulgação.

Parágrafo único – por inédita entende-se a obra autoral que não foi cedida,

anteriormente, a qualquer título para outro titular, e que não foi publicada ou utilizada

(na forma como ora é apresentada) por outra pessoa que não o seu próprio autor.

Cláusula 11ª – As partes poderão renunciar ao presente contrato apenas nos casos

em que as suas cláusulas não forem cumpridas, ensejando o direito de indenização

pela parte prejudicada.

Cláusula 12ª – Fica eleito o foro de Curitiba, Paraná, para dirimir quaisquer dúvidas

relativas ao cumprimento do presente contrato.

E por estarem em pleno acordo com o disposto neste instrumento

particular a CESSIONÁRIA e o CEDENTE assinam o presente contrato.

Curitiba, de de 2015.

______________________________________

José Roberto Radigonda

RG: 3.940.376-5

______________________________________

CESSIONÁRIA

______________________________________

Samuel Moreira Pavan

RG: 8.048.903-0

______________________________________

Katia Rodrigues da Silva

RG: 9.288.336-1

ANEXO II – TERMO DE CESSÃO DE PESSOA FÍSICA PARA PESSOA FÍSICA

Termo de Cessão Pessoa Física para Pessoa Física

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

Nos termos disponíveis do artigo 49 da Lei n. 9.610, por este instrumento o(a)

Sr(a),_____(nome do cedente), RG________________________,

CPF_____________________, residente na _____________,bairro___________________,

cidade___________________, na qualidade de titular dos direitos autorais, doravante

denominado CEDENTE, cede gratuitamente, pelo prazo indeterminado e de modo absoluto,

para utilização exclusiva da Secretaria de Estado da Educação do Paraná o direito de uso

referente ao(s) seguinte(s) material(is):

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________

_________ para o(a) professor(a) __________________________,

RG____________________ da Rede Estadual de Ensino do Paraná, nesta ocasião

denominada CESSIONÁRIO(A).

O CEDENTE fica ciente de que o material cedido pode ser publicado nas mídias

impressa e/ou Web.

Esta cessão afasta o CEDENTE e seus herdeiros de receberem qualquer espécie de

indenização ou compensação em virtude do uso e administração do material.

O(A) CESSIONÁRIO(A), por sua vez, compromete-se a utilizar o material descrito

para Artigo Final, sem fins lucrativos e com objetivos educacionais.

Para efeitos, este termo vai assinado pelas partes.

Curitiba, _________ de __________________de __________.

_____________________________

CEDENTE

_____________________________

CESSIONÁRIO(A)

ANEXO III – AUTORIZAÇÃO DOS PAIS OU RESPOSÁVEIS PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO DE CAMPO NO BAIRRO

AUTORIZAÇÃO PARA TRABALHO DE CAMPO NO BAIRRO (acompanhado de pessoa maior de 18 anos)

Eu, _____________________________________________________________________ (estado civil e profissão) ____________________________________________________ endereço________________________________________________________________ Autorizo a (o) meu (minha) filho(a) ___________________________________________ _______________________________________________________________________, A percorrer as algumas das ruas do Bairro Jardim Ana Rosa, em Cambé-Pr, objetivando a realização do Projeto: ”O Estudo do Meio na Aprendizagem de Geografia”, na companhia do Professor José Roberto Radigonda, que ocorrera dia: ______________________.

______________,____de_______________de2015.

_______________________________

Assinatura

ANEXO IV – MODELO CONVITE ENTREVISTA COM PIONEIRO

Cambé, ______ de _____________ de 2015.

Ref. Convite Entrevista com Pioneiro

Venho por meio desta convidar o Sr (a)

___________________________________ a ser entrevistado (a), pelos alunos do

7º ano ______ do turno vespertino, do Colégio Estadual Antônio Raminelli Ensino

Fundamental e Médio, por ser uma pessoa de extrema importância e um pioneiro (a)

do nosso Bairro Jardim Ana Rosa, Cambé-Pr. Que ocorrerá no dia

_____/______/________, ás ________horas, a ser realizado no próprio colégio.

O objetivo desta entrevista é dar subsídios aos alunos sobre a história e

formação do nosso bairro, fazendo parte do projeto (PDE) do Professor de Geografia

José Roberto Radigonda, sob o título: “O Estudo do Meio na Aprendizagem de

Geografia”, tê-lo conosco neste dia, será muito enriquecedor.

Desde já agradecemos a sua presença.

Atenciosamente

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Diretor