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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma 2013

Título: O aprendizado dos seres vivos a partir dos termos técnico-científicos da Biologia.

Autor: Valmy Divanir Blum Dalmolim

Disciplina/Área:

Biologia

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Colégio Estadual “Dr. Claudino dos Santos”

Município da escola: Ipiranga

Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa

Professor Orientador: Hilario Lewandowski

Instituição de Ensino Superior: Unicentro

Relação Interdisciplinar:

Resumo:

A disciplina de Biologia utiliza-se de termos de origem grega e latina. Em decorrência destes termos, há um certo grau de complexidade nos conteúdos desta disciplina.Os alunos demonstram dificuldades na compreensão desses termos, fazendo com que a nomenclatura técnico-científica se torne complicada visto que é pouco aplicada no cotidiano. O presente projeto busca estratégias para trabalhar com os alunos a linguagem científica no estudo dos seres vivos e verificar até que ponto os termos técnico-científicos tem importância na concepção/interpretação da Biologia. Visando alcançar tal objetivo, o tema seres vivos será trabalhado dando ênfase aos termos técnico-científicos requeridos para melhor compreensão do conteúdo. O trabalho será implementado no Colégio Estadual “Dr. Claudino dos Santos”, município de Ipiranga- PR, com alunos

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da 2ª série do Ensino Médio. Os passos metodológicos constam de: questionários compostos por questões abertas e fechadas, leitura de textos, confecção de jogo pedagógico, produção de material didático pelos alunos e utilização das TICs como apoio pedagógico no processo ensino-aprendizagem da nomenclatura científica dos seres vivos.

Palavras-chave:

Técnico-científicos; Biologia; Nomenclatura; Aprendizagem

Formato do Material Didático: Caderno Pedagógico

Público:

2ª série do Ensino Médio

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

PROGRAMA DE DESSENVOLVIMENTO EDUCACIONAL

EQUIPE PEDAGÓGICA DO PDE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

O APRENDIZADO DOS SERES VIVOS A PARTIR DOS TERMOS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS DA BIOLOGIA.

VALMY DIVANIR BLUM DALMOLIM

IRATI- PR

2013

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VALMY DIVANIR BLUM DALMOLIM

O APRENDIZADO DOS SERES VIVOS A PARTIR DOS TERMOS TÉCNICOS-CIENTÍFICOS DA BIOLOGIA.

Produção Didático pedagógica, apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE, do Estado do Paraná, orientado pelo Professor Hilario Lewandoski, como requisito parcial à Implantação Didática no Colégio Estadual “Dr. Claudino dos Santos”.

IRATI – PR

2013

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO …..................................................................................................6

INTRODUÇÃO............................................................................................................8

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................9

ATVIDADE Nº01........................................................................................................40

ATVIDADE Nº02........................................................................................................43

ATVIDADE Nº03........................................................................................................44

ATVIDADE Nº04........................................................................................................45

ATVIDADE Nº05........................................................................................................75

ATVIDADE Nº06........................................................................................................79

ATVIDADE Nº07........................................................................................................80

ATVIDADE Nº08........................................................................................................82

REFERÊNCA BIBLIOGRÁFICA................................................................................83

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APRESENTAÇÃO

Observa-se no decorrer dos anos que, os alunos do Ensino Médio possuem

dificuldade e desinteresse pela disciplina de Biologia que apresenta vocábulos

difíceis e com significados complexos. Partindo dessa premissa se busca estratégias

para facilitar o ensino- aprendizagem de biologia a partir dos termos científicos.

Diante disso, busca-se com o presente trabalho encontrar respostas para as

seguintes questões:

Como trabalhar com os alunos a linguagem científica no estudo dos seres

vivos?

Até que ponto os termos técnico-científicos tem importância na

concepção/interpretação da Biologia?

Como a atividade educativa é basicamente um processo de comunicação

entre professor e aluno, onde a linguagem verbal desempenha função primordial. A

biologia caracteriza-se enquanto disciplina, principalmente por sua nomenclatura

composta de termos de origem grega e latina, que lhe confere um certo grau de

complexidade. No Ensino Médio o estudo da biologia é dificultado pela falta de

compreensão por parte dos alunos de termos e nomes. São em geral termos

complicados e pouco aplicado no dia a dia, estando presentes apenas nas aulas de

Biologia.

O papel do professor, como mediador, é definir a relação e estabelecer a

ligação entre os conceitos científicos e os cotidianos. Ora, a mediação somente

acontece à medida que ele conhece tanto os conceitos científicos quanto os

cotidianos. Dessa forma, sua ação consiste apropriar-se adequadamente dos

conceitos científicos. Deve, outrossim, tomar conhecimento dos conceitos cotidianos

dos alunos. (GASPARIN, 2009 p.116)

A dificuldade apresentada por alunos no aprendizado de termos biológicos

vem de longa data. Essa dificuldade decorre da desconexão entre as abordagens

convencionais de ensino e o cotidiano do aluno e o fato que esses termos, por

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possuírem radicais latinos e gregos, são muitas vezes desconhecidos e de difícil

correlação com o equivalente em português, tornando o ensino de Biologia mais

complexo. Essa dificuldade decorre da nomenclatura ser escrita obrigatoriamente a

partir de raízes gregas e latinas, a qual possibilita uma comunicação universal dos

conceitos associados aos nomes.

Diante disso, o presente trabalho busca preencher uma lacuna no processo de

ensino aprendizagem de Biologia, resultante da falta de clareza quanto aos termos

técnico-científicos desta disciplina. Partindo desse pressuposto, o presente projeto

busca alternativas que venham facilitar o entendimento dos conteúdos de biologia.

Valmy Divanir Blum Dalmolim

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INTRODUÇÃO

“Ciências, tecnologia e sociedade”, são expressões comuns tanto na literatura

especializada, quanto nos meios de comunicação de massa. E em face de vivermos

num mundo comandado pela ciência e pela tecnologia, os conhecimentos científicos

se tornam indispensáveis para a compreensão do mundo e suas transformações,

situando o homem como parte integrante do Universo.

Como a disciplina de Biologia, estuda a “VIDA”, o comportamento dos

organismos, seja de forma individual ou no coletivo, de acordo com os níveis de

organização, há a necessidade de explorarmos nos conteúdos da disciplina à

linguagem técnica-científico aproximando os conteúdos à realidade dos alunos.

Esta aproximação será desenvolvida através da abordagem do tema, seres

vivos, dando ênfase aos termos técnico-científicos requeridos para melhor

compreensão, visando melhorias no processo ensino- aprendizagem de Biologia,

focando o significado dos radicais gregos e latinos.

O projeto será desenvolvido com os alunos da 2ª série do Ensino Médio, no

Colégio Estadual “Dr. Claudino dos Santos” – Ensino Fundamental e Médio. Serão

norteadas pelos princípios do Projeto Político Pedagógico da entidade e das

Diretrizes Curriculares do Ensino de Biologia, tendo como principal instrumento no

desenvolvimento a pesquisa – ação.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A educação é importante na vida das pessoas, pois quanto maior seu

conhecimento maior sua capacidade de relacionar-se com o mundo. Em face de

vivermos num mundo comandado pela ciência e pela tecnologia, os conhecimentos

científicos se tornam indispensáveis para que essa relação aconteça. Hoje o campo

da biologia tem destaque entre as ciências de ponta e marca profundamente os

avanços científicos desde o século passado. Neste sentido, o ensino de biologia tem

relevância para a vida de todo cidadão, e, as escolas têm a missão de levar esse

conhecimento a todos. (SOBRINHO, 2009).

E como a disciplina de Biologia, campo das ciências naturais, que estuda a

“VIDA”, o comportamento dos organismos, seja de forma individual ou no coletivo,

de acordo com os níveis de organização, tem como foco principal o estudo de cada

espécie, animal ou vegetal, observada como um agente ativo e passivo integrante

do meio ambiente, o qual nos revela a essência de um equilíbrio envolvendo os

padrões do funcionamento orgânico, (considerando a diversidade das espécies) e os

fatores puramente físico-químicos. Esse último, regendo os mecanismos de

existência, manutenção e propagação dos seres vivos, os quais de acordo com a

comunidade científica especula que possam existir entre 10 e 30 milhões de

espécies, onde aproximadamente 1,7 milhões possuem registros e estão separados

em Reinos: Animalia ou Metazoa, Plantae ou Metaphyta, Fungi, Protista (ou

Protoctista) e Monera cada um inserido no tempo e no espaço específico, podendo

ajudar a lidar de forma mais relacionada, à abrangência das relações harmônicas e

desarmônicas quando em conjunto com o meio biótico e abiótico. (FONSECA).

Para que os alunos de ensino médio venham a ter uma visão de ciências

mais compatível com a suas necessidades nesse mundo moderno, os conteúdos

devem ser explorados de forma mais didática possível, aproximando-os à realidade

dos alunos em especial quanto às dificuldades decorrentes dos termos e nomes de

todas as categorias taxonômicas serem escritos, obrigatoriamente, a partir de raízes

gregas ou latinas. Pois, a reclamação por parte dos alunos com relação ao

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aprendizado de Biologia é com relação a quantidade de nomes, em geral

complicados e sem aplicação no seu dia-a-dia.

A necessidade de a Nomenclatura Zoológica utilizar esses radicais é

esclarecida por MOREIRA (2004), que afirma que os nomes precisam ser em latim

ou latinizados, por se tratar de uma língua morta, não passível de alterações no

significado das palavras, além de possibilitar uma comunicação universal dos

conceitos associados aos nomes.

A linguagem técnico-científica, em muitas situações, é constituída de terminologia cujos elementos mórficos (que podem ser prefixos, sufixos ou mesmo radicais) são de origem grega e latina e, por essa razão, chamam-se vocábulos eruditos. Em geral, eles foram criados para denominar objetos ou conceitos relacionados com as ciências e suas técnicas, e muitos acabam tornando-se de emprego cotidiano (INFANTE, 1999, p. 120).

Embora em um primeiro momento os nomes científicos pareçam difíceis de serem

interpretados, eles são muito importantes por tornarem os nomes de plantas e

animais universalmente conhecidos. Os nomes científicos são utilizados

amplamente nas áreas biológicas, especialmente no campo da Sistemática. Apesar

desse fato, são poucos os professores de biologia que possuem conhecimentos

fundamentais dos princípios que governam a Nomenclatura Biológica. Os Códigos

de Nomenclatura oficiais são tidos como documentos inacessíveis e sua utilização,

sem orientação adequada, costuma ser desanimadora e motivo de repulsa, mesmo

entre os taxonomistas. Nesse sentido, é preciso empreender esforços para quebrar

essas barreiras e dificuldades, incentivar a utilização dos Códigos de Nomenclatura

e, desse modo, possibilitar o entendimento de uma das áreas que mais intimidam

dentro das Ciências Biológicas, em particular a Biologia na área da Sistemática.

(GUIMARÃES, 2003).

Assim, conscientes de que os alunos do Ensino Médio apresentam

dificuldades para o domínio tanto oral quanto escrito do léxico (termo técnico-

científico) da disciplina e, conjugado a essa dificuldade, a necessidade de se

trabalhar a formação de palavras por meio do uso de radicais gregos e latinos, surge

a necessidade de elaborar um trabalho voltado tanto para o adequado uso da

terminologia técnico-científica quanto para o uso de radicais gregos e latinos na

formação desses termos. Tal caminho para a concretização deste trabalho não se

restringe somente na alfabetização científica mas no letramento científico pois, desta

forma poderemos desenvolver nos alunos habilidades intelectuais que os levem a

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cultivar e exercer as práticas sociais comprometidas com as ciências auxiliando a

fazer uma leitura de mundo, preparando-os para enfrentar os desafios do mundo

contemporâneo.

Considerando o exposto acima, conclui-se que a alfabetização científica está

relacionada ao domínio da nomenclatura científica e da memorização de termos e

conceitos; já o letramento científico considera habilidades e competências

necessárias para o uso consciente dessas informações. Portanto, o letramento

científico é mais apropriado às necessidades fundamentais para a formação cidadã

sendo, contudo, evidente a necessidade da alfabetização científica do indivíduo.

Com base no site http://bloginovar.blogspot.com.br, segundo o Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – INEP (S.d), o

letramento científico confere aos educandos a capacidade de articular os conceitos

científicos na compreensão e resolução de situações que envolvem o mundo

natural, reconhecendo questões científicas, fazendo uso de evidências, tirando

conclusões com bases científicas e comunicando-as.

Para facilitar o aprendizado das nomenclaturas o ideal é transformar o

conhecimento adquirido em algo plausível para o estudante, pois o problema central

do ensino das nomenclaturas está na falta de uma relação com o cotidiano. É

importante que o termo seja associado ao seu significado original. Quando o aluno

reconhece o termo como um sinônimo de uma palavra que lhe é comum, a utilização

dessa expressão passa a fazer sentido.

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998), a

abordagem dos conhecimentos por meio de definições e classificações estanques

que devem ser decoradas pelo estudante contraria as principais concepções de

aprendizagem humana, como, por exemplo, aquela que a compreende como

construção de significados pelo sujeito da aprendizagem. Quando há aprendizagem

significativa, a memorização de conteúdos debatidos e compreendidos pelo

estudante é completamente diferente daquela que se reduz à mera repetição

automática de textos cobrada em situação de prova. KINDEL (2008,p.92)

o aluno conseguirá se apropriar de alguns conceitos [...] e sobre eles tecer considerações, relações com o seu corpo e com sua vida, dominando, por interesse e não por obrigação, algumas nomenclaturas”.

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Diante disso, o presente trabalho busca saber como os termos técnico-

científicos poderiam ser ensinados aos alunos de forma mais acessível?

A necessidade de conhecimento sobre animais e plantas levou o ser humano

a estudá-los e a tentar estabelecer um sistema de classificação que facilitasse a sua

identificação e denominação. Didaticamente falando o sistema de classificação mais

adotado é o com base na organização celular e no tipo de nutrição proposto em

1969 por Robert Whittaker, o qual agrupou os seres vivos em cinco reinos:

Reino Monera: inclui as cianobactérias (antes chamadas algas azuis ou

cianofíceas) e as bactérias. São procariontes, unicelulares, autótrofas ou

heterótrofas.

Reino Protista (ou Protoctista): abrange algas, protozoários. As algas são

eucariontes autótrofos e possuem clorofila. Os protozoários são unicelulares,

eucariontes e heterótrofos.

Reino Fungi: inclui os fungos, que são eucariontes, heterótrofos, unicelulares ou

pluricelulares. Nesse reino, estão os cogumelos, orelhas-de-pau, os bolores e as

leveduras.

Reino Plantae ou Metaphyta: inclui as plantas, que são eucariontes, autótrofos e

pluricelulares, com tecidos definidos: briófitas (musgos), pteridófitas (samambaias e

avencas), gimnospermas (pinheiros e sequoias) e angiospermas (plantas comfrutos).

Reino Animalia ou Metazoa: compreendem os animais, seres eucariontes,

pluricelulares e heterótrofos.

REINO MONERA:

Formado por eubactérias: bactérias e cianobactéria (conhecidas como algas

azuis ou cianofíceas) e arqueobactérias (também chamadas arqueas). São

procariontes e unicelulares. Mesmo possuindo uma estrutura e organização celular

rudimentar, uma tendência evolutiva desde o primórdio dos seres vivos, essas

demonstram um grande potencial biológico, coexistindo em todos os tipos de

ambientes, seja terrestre, aéreo ou aquático. A maioria é heterótrofa que se

alimentam por absorção, mas também existem algumas autótrofas (

fotossintetizantes ou quimiossintetizantes).

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Arqueobactérias

É formado por um pequeno grupo. Possui adaptações fisiológicas e

morfológicas, pois em sua maioria vivem em ambientes com condições adversas aos

demais seres vivos. - Termófilas extremas: vivem em fontes de água termais, há

aquelas que vivem em pântanos, em águas muito salgadas ou no estômago de

animais.

- Halófilas extremas: vivem em ambientes aquáticos com alta salinidade.

- Metano gênico: são anaeróbicas obrigatórias, decompositoras de matéria orgânica,

produzem metano também conhecido como gás do pântano está presentes no trato

digestório de animais ruminantes, lixões etc...

Bactérias ou Eubacterias

São compostas pelas demais bactérias e cianobactérias. Suas células são

formadas por cinco componentes principais. São eles: parede celular ou membrana

esquelética, membrana plasmática, hialoplasma, ribossomos e DNA circular ou

cromatina. É comum também a presença de plasmídeos, material genético não

ligado ao cromossomo espalhado pelo hialoplasma.

Algumas possuem ainda cápsula (envoltório da parede celular), flagelos e

fibrilas .Em sua maior parte possui parede celular formada por peptoglicano (

moléculas de carboidratos ligadas a aminoácidos), apenas um grupo chamado

micoplasma não possui parede celular. A parede celular de uma célula bacteriana é

uma estrutura complexa, semi-rígida, responsável pela forma da célula, que circunda

a membrana citoplasmática, protegendo-a das alterações adversas no ambiente

externo. A principal função é prevenir a ruptura (proteção) das células bacterianas e

serve como ponto de ancoragem para os flagelos.

De acordo com a constituição da parede, as bactérias podem ser divididas em

dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas. Essa classificação usada

para identificar bactérias sensíveis à penicilina, por exemplo, foi elaborada pelo

bioquímico dinamarquês Hans Christian Gram. Ele descobriu que as bactérias que

tinham uma camada de lipídios associada a polissacarídeos na parede celular

absorviam um corante e passou a chamá-las Gram Positivas. As Gram Negativas

não absorvem o corante. A parede das gram-positivas é praticamente formada de

uma só camada, enquanto a das gram-negativas é formada por duas camadas.

Entretanto, os dois tipos de parede apresentam uma camada em comum, situada

externamente à membrana citoplasmática que é denominada camada basal,

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mureína ou peptídeoglicano. A segunda camada, presente somente nas células das

gram-negativas é denominada membrana externa. Entre a membrana externa e a

membrana citoplasmática encontra-se o espaço periplasmático no qual está o

peptídeoglicano. Em sua maior parte possui parede celular formada por peptoglicano

(moléculas de carboidratos ligadas a aminoácidos), apenas um grupo chamado

micoplasma não possui parede celular.

As bactérias apresentam vários tipos morfológicos, sendo os mais vulgares os

cocos (forma esférica), os bacilos (forma de bastonete), os espirilos (forma

espiralada) e os vibriões (forma de vírgula). As bactérias são muito lembradas por

causarem doenças, no entanto apenas uma pequena parte delas é nociva aos seres

humanos e outros organismos. Algumas espécies atuam como decompositoras

degradando organismos mortos e contribuindo para a reciclagem de matéria

orgânica do planeta.

As fotossintetizantes como as cianobactérias participam como produtoras na

cadeia alimentar e contribui com a liberação de oxigênio na atmosfera. Há aquelas

que se associam com outras trazendo benefícios e também as que são utilizadas em

processos industriais, como por exemplo, os lactobacilos, utilizados na indústria de

transformação do leite em coalhada; no ciclo do nitrogênio, em que atuam em

diversas fases, fazendo com que o nitrogênio atmosférico possa ser utilizado pelas

plantas; em Engenharia Genética e Biotecnologia para a síntese de várias

substâncias, entre elas a insulina e o hormônio de crescimento. Agem também como

quimiossintetizantes e importantes produtoras em ambientes especiais. Certas

espécies vivem em associação com outros organismos como as bactérias que ficam

em nossa flora intestinal e produzem vitamina K. Elas surgem no ambiente de

diferentes formas e possuem um alto poder de reprodução.

Reproduzem-se por bipartição (cissiparidade) onde uma bactéria se divide e

origina dois clones. Algumas bactérias fazem uso de mecanismos que aumentam a

variabilidade genética que são:

Conjugação: duas bactérias se unem e forma uma ponte citoplasmática, uma

delas duplica seu DNA (célula macho) e doa essa parte para a outra bactéria (célula

fêmea).

Transformação: uma bactéria absorve moléculas de DNA disponíveis no

ambiente e incorpora essas moléculas a seu DNA modificando assim sua

constituição genética.

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Transdução: é a transferência de genes de uma bactéria para outra por intermédio

de vírus. Os vírus quando se formam dentro da bactéria pode incorporar pedaços do

DNA bacteriano a seu DNA, quando esse vírus for infectar outra bactéria ele

transmite esses genes e caso essa bactéria sobreviva apresentará novas

características.

Podem evoluir e acarretar numa série de doenças quando colocadas em

ambiente adequado para sua reprodução. Ex: Botulismo, Cólera, Coqueluche,

Difteria ou crupe, Febre Maculosa, Hanseníase ou lepra, Leptospirose, Meningite,

Pneumonia, Sífilis, Tétano e Tuberculose.

REINO PROTISTA (ou Protoctista) (protozoários)

Do grego, significa o “primeiro de todos”. Esse termo sugere que eles fossem

os primeiros eucariontes a surgirem na evolução das espécies. Agrupa organismos

eucariontes, unicelulares, autótrofos e heterótrofos. Neste reino se colocam as algas

inferiores: euglenófitas, pirrófitas (dinoflagelados) e crisófitas (diatomáceas), que são

protistas autótrofos (fotossintetizantes) e os protozoários que são heterótrofos.

PROTOZOÁRIOS:

São organismos eucariontes e heterótrofos; podendo ter vida livre, participar

de associações com outros seres vivos ou até mesmo serem parasitas de animais e

humanos. Os protozoários, com base nas comparações entre sequências de bases

nitrogenada do RNA e do DNA e detalhes da estrutura celular, foram definidos em:

Amebóides

Podem ser encontrados água doce, solos úmidos e mares.

Locomovem-se por pseudópodes que podem ser usados na captura de alimentos.

Se reproduzem por bipartição. Podem ter vida livre ou serem parasitas. São

representados pelas amebas, heliozoários, radiolários e os foraminíferos. As

amebas se alimentam de pequenos protozoários, fungos, algas e protoplasma

morto, sendo digeridos intracelularmente. As amebas de água doce possuem

vacúolos contráteis que regulam a quantidadede água que entra por osmose.

Heliozoários e radiolários têm pseudópodes longos, eretos e finos. Heliozoários são

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mais comuns em água doce vivendo no fundo ou nas raízes de plantas aquáticas

como o aguapé. A maioria não possui esqueleto, mas alguns têm exoesqueleto.

Radiolários possuem endoesqueleto de sílica e são comuns no zooplâncton

marinho. Foraminíferos são mais comuns no sedimento marinho, possuem

exoesqueleto de carbonato de cálcio ou formado por aglutinação de areia etc... Seus

pseudópodes são finos e ramificados.

Flagelados

Possuem um ou mais flagelos usados na locomoção ou para captura de

alimentos. A maioria se reproduz assexuadamente por divisão binária longitudinal.

Podem ter vida livre, ocorrendo em ambientes aquáticos, e também parasitas do

homem ou serem parasitas alguns vivem em associação mutualística, como por

exemplo, os flagelados do gênero Trichonympha que vivem no intestino de cupins e

baratas comedores de madeira que digerem a celulose que esses animais não

conseguem digerir.

Ciliados

Deslocam-se ou obtém alimentos através de cílios que geralmente são curtos

e numerosos. Todos pertencem a um mesmo grupo e eles ocorrem em água doce,

no mar e em ambientes terrestres úmidos. Nesse grupo, são encontrados a maioria

dos protozoários, estando entre predadores, filtradores e parasitas.

Possuem micronúcleo (participa apenas da reprodução) e macronúcleo (faz

todas as outras funções). No paramécio a ingestão do alimento ocorre através do

citóstoma, no interior da célula há formação de vacúolos digestivos onde o alimento

é digerido e os restos são eliminados por uma região chamada citopígeo ou

citoprocto.

Esporozoários

Podem se deslocar somente por flexões do corpo ou deslizamento, obtendo

alimento por absorção direta dos nutrientes do organismo que parasitam. Não

possuem estruturas locomotivas. Causam diversas doenças entre elas: Balantidiose,

Disenteria amebiana (amebíase), Doença de chagas, Giardíase, Leishmaniose

visceral americana ou Calazar, Toxoplasmose, Tricomoníase, Leishmaniose de pele

ou Úlcera de Bauru.

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ALGAS

Sob a denominação algas enquadram-se diversos grupos de protistas

diferentes entre si, mas que mantém uma característica em comum: são todos

eucariontes (núcleo organizado, com organelas membranosas); autótrofos

fotossintetizantes dotados de clorofila. Existem algumas algas formadas apenas por

uma célula. Outras são organizadas em diferentes tipos de colônias. E ainda há as

que são macroscópicas pluricelulares, sem, porém formar tecidos verdadeiros. O

corpo de uma alga é um talo, ou seja, não possui raiz, caule ou folha, mesmo que

seja gigante. Embora sejam encontradas no meio terrestre úmido, é nas águas

doces e no mar que as algas são mais abundantes.No meio aquático, dependendo

do local onde vivem, podem constituir comunidades conhecidas como fitoplâncton e

fitobentos. A reprodução das algas unicelulares ocorre agâmicamente por divisão

binária e pode ocorrer também gâmicamente através da meiose zigótica.

As algas que pertecem ao reino protista estão divididas em três subgrupos:

1.Chrysophytas: (algas douradas). Tipo de clorofila: a e c.

A maior parte das Crysophytas está representada pelas diatomáceas.

As diatomáceas possuem clorofila a e c e um pigmento carotenóide amarelo-

acastanhado denominado flucoxantina, responsável pela cor dourada dessas algas.

A reserva de alimentos é feita sob a forma de gotas de óleo. As células das

diatomáceas possuem parede celular rígida denominada frústula ou carapaça, essa

parede não contém celulose. As diatomáceas são unicelulares, podendo formar

colônias. As diatomáceas lovomovem-se por deslizamento, utilizando um

mecanismo que envolve a produção de uma secreção. A reprodução pode ser tanto

gâmica como agâmica, a mais frequente é a agâmica através da divisão binária.

2.Euglenophytas: ( Algas erverdeadas ). Tipo de clorofila: a e b ou ausente, que

ocorrem também nas clorofíceas e em vegetais terrestres.

O gênero das euglenas é o mais representativo deste filo. São protistas

unicelulares, com um ou dois flagelos, vivendo principalmente em água doce. A

substância de reserva é o paramilo, um polissacarídeo derivado do amido. Parede

celular ausente. São flagelados; têm comportamento heterotrófico (se alimentam de

micropartículas em suspensão na água). A reprodução das euglenas é agâmica por

divisão binária.

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3.Pyrrophytas: ( Algas avermelhadas ).Tipo de clorofila a e c e pigmentos

avermelhados, como o caroteno e a peridinina.

A substância de reserva é o amido. Os principais seres que compõem esse

filo são os dinoflagelados. A maioria dos dinoflagelados vive no mar, existindo

alguns de água doce. Entre os dinoflagelados existe uma espécie que possuem um

envoltório dando origem a uma armadura denominada teca. Os dinoflagelados

apresentam dois flagelos que se dispõem de maneira diferente. O batimento desses

flagelos faz com que as células se desloquem girando como peões. Nem todos os

dinoflagelados possuem teca. É o caso do gênero Noctiluca, responsável pela

bioluminescência observada nas águas superficiais do mar. Os dinoflagelados

reproduzem-se assexuadamente por divisão binaria. As algas são importantes para

a produção de oxigênio dos ecossistemas, já que são fotossintetizantes. Além disso,

é a principal fonte de alimentação de animais aquáticos e algumas delas são

utilizadas na alimentação humana. Há aquelas, também utilizadas na produção de

papel, como as da espécie das algas pardas e outras, como as algas vermelhas,

para vários fins, como na indústria farmacêutica, cosméticos, gelatinas, etc...

REINO FUNGI

Os fungos são popularmente conhecidos por bolores, mofos, fermentos,

levedos, orelhas-de-pau, trufas e cogumelos-de-chapéu (champignon).

A palavra portuguesa fungo deriva do termo latino fungus (cogumelo). A

ciência que se dedica ao estudo dos fungos é a Micologia, Mykes, no grego =

cogumelos.

Os fungos apresentam grande variedade de modos de vida. Podem viver

como saprófagos, que juntamente com as bactérias, são os principais

decompositores da biosfera, participando intensamente do processo de degradação

da matéria orgânica morta, o que promove a reciclagem dos elementos químicos

constituintes dos seres vivos.

A maioria deles vive no solo, obtendo nutrientes de seres mortos. Os fungos

decompositores também são responsáveis pelo apodrecimento de alimentos e de

outros materiais, como a madeira; como parasitas, que vivem a custa de outros

organismos vivos, prejudicando-os, são classificados como parasitas. Ao parasitar o

corpo de um ser vivo, animal ou vegetal, o fungo pode ate provocar sua morte.

Exemplos, a ferrugem do café e as micoses que atacam a pele de seres humanos.

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Existem fungos que se associam a outros organismos, estabelecendo uma

relação em que há benefício mútuo para os indivíduos envolvidos. Esses fungos são

denominados mutualísticos. A maioria vive associada a seres fotossintetizantes,

como as plantas, cedendo-lhe parte da água e dos nutrientes que as hifas absorvem

do solo. Duas associações mutualísticas formam estruturas bem características, as

micorrizas, associação que envolve fungos e raízes de plantas, e os líquens,

formandos por fungos e algumas variedades de algas e cianobactérias.As plantas,

por sua vez, cedem ao fungo certos açúcares e aminoácidos.

Além desses modos mais comuns de vida, existem alguns grupos de fungos

considerados predadores. Na maioria dos casos, as hifas secretam substâncias

aderentes que aprisionam os organismos que tocam os fungos. Dessa maneira, as

hifas penetram o corpo da presa, crescem e se ramificam, espalhando-se no interior

do organismo e absorvendo seus nutrientes, causando-lhe a morte.

Muitos fungos são aeróbios, isto é, realizam a respiração, mas alguns são

anaeróbios e realizam a fermentação. Destes últimos, alguns são utilizados no

processo de fabricação de bebidas alcoólicas, como a cerveja e o vinho, e no

processo de preparação do pão. Nesses processos, o fungo utilizado pertence à

espécie Saccharomyces cerevisiae, capaz de transformar o açúcar em álcool etílico

e CO2 (fermentação alcoólica), na ausência de O2. Na presença de O2 realizam a

respiração. Eles são, por isso, chamados de anaeróbios facultativos.

Alguns fungos são utilizados na indústria de laticínios, como é o caso do

Penicillium camemberti e do Penicillium roqueforte, empregados na fabricação dos

queijos Camembert e Roquefort, respectivamente. Algumas espécies de fungos são

utilizadas diretamente como alimento pelo homem. É o caso da Morchellae da

espécie Agaricus brunnescens, o popular cogumelo ou champignon, uma das mais

amplamente cultivadas no mundo.

Todos os fungos são heterótrofos, ou seja, incapazes de produzir seu próprio

alimento. Nos fungos, a digestão é extra-corpórea, ou seja, é realizada fora do

corpo. O fungo lança no ambiente enzima que degradam as moléculas orgânicas

complexas e, depois, absorve moléculas menores, mais simples. Por essa razão,

são designados heterótrofos por absorção, quanto aos modos de vida, os fungos

podem ser decompositores, parasitas, mutualísticos e predadores.

À primeira vista, parece que todo o fungo é macroscópico. Existem, porém,

fungos microscópicos, unicelulares. Entre estes, pode ser citado o Saccharomyces

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cerevisiae. Esse fungo é utilizado para a fabricação de pão, cachaça, cerveja etc.,

graças à fermentação que ele realiza.

Os fungos pluricelulares possuem uma característica morfológica que os

diferencia dos demais seres vivos. Seu corpo é constituído por dois componentes: o

corpo de frutificação é responsável pela reprodução do fungo, por meio de células

reprodutoras especiais, os esporos, e o micélio são constituídos por uma trama de

filamentos, onde cada filamento é chamado de hifa. Muitas vezes, durante a fase

reprodutiva, o micélio de um fungo filamentoso é subdividido em duas partes

distintas, cada qual com uma função específica. O micélio vegetativo assume as

funções vitais do organismo, tais como nutrição e o crescimento do fungo, retirando

nutrientes do substrato por meio de hifas. O micélio reprodutivo é formado por hifas

especializadas na formação de esporos, células reprodutoras. Essas hifas, em geral,

crescem perpendicularmente ao substrato, favorecendo a dispersão dos esporos.

Dependendo do grupo de fungos, as hifas podem apresentar diferentes tipos

de organização. Nas hifas cenocíticas, presentes em fungos simples, o filamento é

contínuo e o citoplasma contém numerosos núcleos nele inserido. Fungos mais

complexos, possuem hifas septadas, isto é, há paredes divisórias (septos) que

separam o filamento internamente em segmentos mais ou menos parecidos. Em

cada septo há poros que permitem o livre trânsito de material citoplasmático de um

compartimento a outro.

Na maioria dos fungos, a parede celular é complexa e constituída de quitina, a

mesma substância encontrada no esqueleto dos artrópodes. O carboidrato de

reserva energética da maioria dos fungos é o glicogênio, do mesmo modo que

acontece com os animais.

A reprodução dos fungos pode ocorrer gâmica ou agâmica. Na reprodução

gâmica ocorre a fusão de duas hifas haplóides com formação de zigotos diplóides.

Muitas espécies de fungos apresentam formas sexuais diferentes que são

designadas pelos sinais + e -, pois nesses organismos não há diferenças que

permitam classificá-los em macho e fêmea. A reprodução agâmica dos fungos pode

ocorrer por brotamento, fragmentação do micélio e por esporulação. No brotamento

ou gemulação, os brotos se separam da célula original formando cadeias de células.

É o que ocorre nas formas unicelulares como o Saccharomyces cerevisae. Na

fragmentação, um micélio se fragmenta originando vários micélios; e na

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esporulação, há a produção de esporos que são resistentes a ambientes

desfavoráveis, e que, através de mitoses, formam indivíduos adultos.

Os fungos são divididos em cinco filos: Filo Cythridiomycota, Filo Zygomycota,

Filo Ascomycota, Filo Basidiomycota e Filo Deuteromycota.

Filo cythridiomycota ( quitridiomycota ):

Fungos mais simples, são os prováveis ancestrais dos fungos. sem o micélio

característico, a maioria dos fungos reunidos nesse filo vivem em meio aquático e

em solos úmidos próximos a represas, rios e lagos, esses organismos apresentam

flagelos em algum estágio de sua vida. Chamados demastigomicetos (mastix =

flagelo; mycetos = fungo), ou citridiomicetos, esses fungos podem ser unicelulares

ou filamentosos e não possuem quitina em sua parede celular, que é constituída

apenas por celulose e glicanos (polissacarídeos). Os fungos citridiomicetos

armazenam uma substância de reserva semelhante à das algas pardas e

diatomáceas e, por esse motivo, muitos cientistas classificam esses fungos no

mesmo grupo das diatomáceas, algas pardas e algas douradas. Esses organismos

podem ser sapróbios (se alimentam de cadáveres de plantas e animais) ou

parasitam algas, protozoários, outros fungos, plantas e animais. Podem ser

empregados no controle biológico e da poluição de águas continentais.

Filo Zygomycota (zigomicetos):

Chamados de zigomicetos ou ficomicetos, os fungos pertencentes a esse filo

não formam o corpo de frutificação durante a reprodução gâmica. Alguns desses

fungos são utilizados na produção do molho de soja (molho shoyu), hormônios

anticoncepcionais e medicamentos anti-inflamatórios. As espécies de fungos desse

filo são de vida livre, como, por exemplo, o Rhizobux stolonifer, bolor negro que se

desenvolve sobre a superfície úmida de alimentos como frutas, verduras e pães.

Outras espécies de zigomicetos parasitam protozoários, vermes e insetos, além de

espécies que se associam a raízes de plantas, as micorrizas.

Filo Ascomycota (ascomicetos):

Os organismos reunidos nesse filo são chamados de ascomicetos e

abrangem a metade de todas as espécies descritas de fungo. Esses organismos

formam o asco (hifas em forma de saco), justificando o nome do filo. O ascomiceto

mais conhecido é o levedo (Saccharomyces cerevisae), também conhecido como

fermento de padaria, muito empregado na produção de bebidas alcoólicas, álcool e

pão. Outros exemplos de ascomicetos são Neurospora crassa, que é muito utilizado

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em pesquisas genéticas; algumas espécies de Penicillium, dos quais se produzem a

penicilina e certos queijos; e alguns que parasitam plantas, como o Aspergillus

flavus.

O ascomiceto Claviceps purpúrea ataca cereal e a ingestão de alimentos

contaminados por ele causa ergotismo, um envenenamento que provoca

alucinações, convulsões, espasmos nervosos e morte. A substância que causa esse

quadro se chama ergotina e é utilizada em alguns medicamentos por causar

vasoconstrição e contração muscular. Essa substância também é utilizada para se

produzir o LSD, uma droga bastante perigosa. Algumas espécies de ascomicetos

vivem associadas a algas ou cianobactérias formando os líquens.

Filo Basidiomycota (basidiomicetos):

Chamados de basidiomicetos, os fungos pertencentes a esse filo são mais

conhecidos como orelhas-de-pau e cogumelos.Se caracterizam por apresentarem

basídios (estruturas reprodutivas que produzem esporos chamados basidiósporos).

Os basídios podem se agrupar em um corpo de frutificação, formando o

basidiocarpo (parte do cogumelo acima do solo). Alguns basidiomicetos, como o

Agaricus (champignons), são comestíveis, enquanto que outros, como o Amanita

muscaria,são tão venenosos que a ingestão de um pequeno pedaço pode levar à

morte. Há ainda espécies de basidiomicetos que são tóxicas e contêm substâncias

alucinógenas, como o Psilocybe mexicana, e outros fitoparasitas que atacam

vegetais causando doenças as chamadas ferrugens e carvões.

Filo Deuteromycota (deuteromicetos):

Os fungos pertencentes a esse filo são chamados de deuteromicetos ou

fungos imperfeitos, por não apresentarem reprodução gâmica. Muitos fungos que

foram classificados como sendo deuteromicetos foram ou estão sendo

reclassificados em outros filos, como é o caso do Penicillium (fungo do qual de extrai

a penicilina), da Candida albicans (fungo que parasita mucosas) e do fungo

Trichophyton (causadores do pé-de-atleta e fieiras), que eram classificados como

deuteromicetos e agora são classificados no filo dos ascomicetos.O que se sabe é

que algumas dessas espécies podem causar doenças como a micose, tanto nos

seres humanos como nos vegetais, as micoses humanas são: a frieira, o sapinho e

as micoses de pele, já nos vegetais podem causar doenças como as “ferrugens”.

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IMPORTÂNCIA DOS FUNGOS

Os fungos são importantes para a decomposição da matéria orgânica. Sem os seres

decompositores, cessaria a reciclagem de nutrientes, da qual depende a vida no

planeta. Também existem várias espécies de fungos mutualísticos, que estabelecem

relações benéficas com certos organismos. Além disso, algumas espécies de fungos

são comumente utilizadas na culinária, como é o caso de certos cogumelos

empregados em receitas de sopa, pizza e estrogonofe.

Fungos na agricultura

De acordo com a espécie, os fungos podem causar prejuízos ou benefícios a

agricultura. Muitos deles podem gerar doenças que reduzem as colheitas.Existem

fungos, entretanto, que aumentam a fertilidade do solo, resultando em aumento da

produtividade de muitas culturas. Sabe-se que a presença de micorrizas torna as

plantas mais eficientes na absorção de certos nutrientes encontrados no solo, como

o fósforo. Em geral, a concentração no solo desse nutriente, importante em muitas

vias metabólicas vegetais, é relativamente baixa. Assim, a presença de fungos

associados às raízes de plantas de interesse econômico reduz a necessidade de

fertilizantes.

Fungos perigosos

Embora existam algumas espécies comestíveis, muito fungos produzem

substâncias extremamente tóxicas, que podem levar a morte. Muitas vezes, é difícil

diferenciar uma espécie perigosa de outra, inofensivo. Por isso, não se deve ingerir

fungos desconhecidos. Eles têm um papel importante na diversidade biológica e

estão presentes de diferentes formas no nosso dia a dia. Um exemplo disso são os

refrigerantes que contém ácido cítrico, substância produzida pelo fungo Aspergillus

lividus.

Líquens

Os líquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas

clorofíceas ou cianobactérias. Os fungos que formam líquens são, em sua grande

maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos. Os fungos desta

associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo

fotossintetizante da associação.Para a formação de um líquen, as hifas dos fungos

revestem e protegem as células das algas (gonídias). Forma-se um conjunto

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homogêneo que dá o aspecto de um único organismo. A natureza dupla do líquen é

facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na

associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando

isolados, grande parte do corpo do líquen é formado pelo fungo. Nessa relação, a

alga fornece glicose ao fungo e o fungo proteção à alga. Líquen sobrevive em

condições que algas e fungos não sobreviveriam separados.

Sua reprodução é agâmica por meio de sorédios (fragmentos com hifas e

gonídias). Sorédios se espalham com o vento, crescendo e formando novos líquens

quando acham um substrato adequado. Muitos produzem o ácido liquênico, que

pode degradar rochas, ajudam na formação do solo, auxiliam na fertilização ,

permitindo a instalação de plantas e a colonização de um ambiente, esses ácidos

também possuem ação citotóxica e antibiótica.

Os líquens possuem ampla distribuição e habitam as mais diferentes regiões.

Normalmente os líquens são organismos pioneiros em um local, pois sobrevivem em

locais de grande estresse ecológico devido sua alta capacidade de dessecação.

Quando um líquen desseca, a fotossíntese é interrompida e ele não sofre pela alta

iluminação, escassez de água ou altas temperaturas. Por conta desta baixa na taxa

de fotossíntese, os líquens apresentam baixa taxa de crescimento. Podem viver em

locais como superfícies de rochas, folhas, no solo, nos troncos de árvores, picos

alpinos, etc. Existem líquens que são substratos para outros líquens.

Os líquens são extremamente sensíveis à poluição, sobrevivendo de

bioindicadores de poluição, podendo indicar a qualidade do ar e até quantidade de

metais pesados em áreas industriais.Quando a associação é com uma

cianobactéria, os líquens são fixadores de nitrogênio, sendo importantes fontes de

nitrogênio para o solo.

Micorrizas:

Associação dos fungos mutualísticos com raízes de plantas. Fungo,

heterótrofo, preciso de compostos orgânicos para nutrir-se, planta, autótrofa, precisa

de compostos inorgânicos como água e sais. Assim, os fungos absorvem os

nutrientes inorgânicos para as plantas e as raízes fornecem glicose para eles,

criando mais tolerância à condições desfavoráveis e uma maior resistência,

aumentando a produtividade agrícola e diminuindo a necessidade de fertilizantes.

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REINO PLANTAE OU METAPHYTA

As plantas são seres pluricelulares e eucariontes. Nesses aspectos elas são

semelhantes aos animais e a muitos tipos de fungos; entretanto, têm uma

característica que as distingue desses seres são autotróficas e apresentam

alternância de gerações em seu ciclo de vida. Todas as células vegetais possuem

celulose em sua parede celular, vacúolos e cloroplastos em seu interior.

Foram os primeiros colonizadores do planeta Terra. Graças à sua

autossuficiência alimentar, eles conseguiram conquistar o ambiente. É através das

plantas que a vida no planeta se mantém, pois todos os seres vivos dependem delas

para sobreviver. Todas as plantas terrestres e algumas aquáticas fazem parte do

reino plantae, arbusto, árvores, erva, plantas microscópicas, flores, frutos, algas

etc... Mas, como em tudo há uma exceção, existem as plantas que dependem da

seiva de outras para obter nutrientes, são as plantas parasitas. As plantas, com

exceção das plantas carnívoras, retiram sais minerais e água do solo, gás carbônico

do ar absorve energia solar, e através da capacidade de fotossíntese, produzem a

energia química e matéria necessárias para viver, e crescer. Portanto, direta ou

indiretamente, a fotossíntese é essencial, pois supre todas as necessidades

alimentares.

As plantas, juntamente com outros seres fotossintetizantes, são produtoras de

matéria orgânica que nutre a maioria dos seres vivos da Terra, atuando na base das

cadeias alimentares. Ao fornecer o gás oxigênio ao ambiente, as plantas também

contribuem para a manutenção da vida dos seres que, assim como elas próprias,

utilizam esse gás na respiração. As plantas conquistaram quase todos os ambientes

da superfície da Terra.

Segundo a hipótese mais aceita, elas evoluíram a partir de ancestrais

protistas. Provavelmente, esses ancestrais seriam tipos de algas pertencentes ao

grupo dos protistas que se desenvolveram na água. Foram observadas

semelhanças entre alguns tipos de clorofila que existem tanto nas algas verdes

como nas plantas. A partir dessas e de outras semelhanças, supõe-se que as algas

verdes aquáticas são ancestrais diretas das plantas.

Há cerca de 500 milhões de anos, as plantas iniciaram a ocupação do

ambiente terrestre. Este ambiente oferece às plantas vantagens como: maior

facilidade na captação da luz, já que ela não chega às grandes profundidades da

água, e facilidade da troca de gases, devido à maior concentração de gás carbônico

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e gás oxigênio na atmosfera. Esses fatores são importantes no processo da

respiração e da fotossíntese.

As plantas se reproduzem tanto de forma agâmica como gâmica (reprodução

por meio de gametas) dependendo do seu gênero. Na forma agâmica: as plantas se

reproduzem através da separação de partes do indivíduo que podem dar origem a

novos indivíduos. Neste processo, não há recombinação genética, e portanto os

descendentes são geneticamente iguais aos "pais", podendo ser considerados

clones de um indivíduo.

A reprodução agâmica nas plantas ocorre de várias maneiras: por brotamento

(ou gemulação), por fragmentação, pela formação de estolhos, e por esporulação.

Na esporulação podem se formar células especiais os esporos que podem ser

aplanósporos (normalmente transportados pelo vento ou por animais) ou zoósporos

(móveis) com dois ou mais flagelos. O homem tirou partido desta capacidade de

reprodução agâmica nas plantas, desenvolvendo métodos especializados de

multiplicação, como a estaquia, alporquia e enxertia

A reprodução gâmica nas plantas verdes ocorre normalmente com alternância

de gerações, em que ocorre um esporófito (o indivíduo "adulto" nas plantas

vasculares) e um gametófito – o indivíduo que produz os gametas – que pode ser

"parasita" do esporófito, como nas espermatófitas ou ter vida independente. Nas

plantas verdes aquáticas (por exemplo, as Chlorophyta e Charophyta, ou algas

verdes) existe a produção de gâmetas móveis, podendo o processo ser por isogamia

(gametas iguais) ou oogamia (gametas "femininos" grandes e imóveis e masculinos

móveis).As plantas contam com a ajuda de pássaros, insetos, vento, para

transportar o pólen, e a fecundação ser realizada.

Os vegetais são classificados quanto à presença ou ausência de flores. As

plantas que não possuem flores e cuja estrutura reprodutora é pouco visível são

chamadas de criptógamas; e as plantas que possuem flores e cuja estrutura

reprodutora é bem visível, denominamos fanerógamas. As plantas, quanto à presença ou

ausência de vasos condutores, são classificadas em plantas avasculares e

vasculares.

Os filos que apresentam vegetais avasculares são:

• Filo Bryophyta (musgos);

• Filo Hepatophyta (hepáticas);

• Filo Anthocerophyta (antóceros).

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As plantas vasculares, também chamadas de traqueófitas, possuem vasos

condutores de seiva. Dentre os vegetais vasculares há os que possuem sementes e

os que não possuem sementes.

Os filos que possuem vegetais vasculares, que não possuem sementes, são:

• Filo Pterophyta (pteridófitas: samambaias e avencas);

• Filo Lycophyta (licofitas: licopódios e selaginelas);

• Filo Sphenophyta (esfenófitas: cavalinha);

• Filo Psilotophyta (psilotáceas: Psilotum nodum ).

Os filos vegetais que apresentam plantas vasculares com sementes são as

Gimnospermas e as Angiospermas.

1 - Gimnospermas: vegetais que não apresentam flores e nem frutos.

• Filo Coniferophyta (pinheiros, sequóias e ciprestes);

• Filo Cycadophyta (cicas);

• Filo Gnetophyta (gnetófitas, como a efedra );

• Filo Ginkgophyta (gincobilobas).

2 - Angiospermas: vegetais que apresentam flores e frutos. • Filo Magnoliophyta ou

Anthophyta (árvores, capins, etc.).O corpo de toda planta vascular está geralmente

organizado em três tipos de órgão: raízes, caule e folhas.

Raiz: a raiz fixa a planta no solo, e absorve a água e os sais minerais, conduzindo-

os até o caule. Portanto, é essencial para a alimentação. As raízes podem ser

subterrâneas, aéreas ou aquáticas.

Caule: o caule sustenta a planta, e conduz a água e os sais minerais retirados do

solo pela raiz, até as folhas. O caule pode ser denominado de várias formas

dependendo do tipo de planta.

Folhas: são nas folhas que a fotossíntese e a respiração são realizadas. Podem se

apresentar de várias formas, lineares, oblíquas, lanceoladas etc. E a distribuição no

caule pode ser alternada, composta ou verticulada.

Criptógamas (kripto, escondido):

As criptógamas são as plantas que não produzem sementes, flores ou frutos, e que

se reproduzem por meio de esporos, as estruturas produtoras de gametas é pouco

evidente.As criptógamas podem ser divididas, com base na organização do corpo,

em grupos menores: Talófitas, Briófitas e Pteridófitas.

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Talófitas

As talófitas são plantas cujo corpo é um talo, estrutura não diferenciada em

raiz, caule e folha. São as algas pluricelulares. Um dos critérios de classificação das

algas é a cor. As algas segundo esse critério são divididas em:

• Chrorophyta (clorofíceas): as algas verdes;

• Phaeophyta (feofíceas): as algas pardas;

• Rhodophyta (rodofíceas): as algas vermelhas.

As algas realizam a maior parte da fotossíntese que ocorre no planeta. São,

portanto, os mais importantes produtores de alimento e energia. Grande quantidade

de oxigênio existente na hidrosfera e na atmosfera se deve à fotossíntese realizada

pelas algas. As algas vermelhas são ricas em iodo e constituem uma valiosa fonte

de substâncias como o ágar-ágar (utilizado em laboratório para a cultura de

bactérias) e a carragenina (utilizada como estabilizador de sorvetes, pastas de

dentes e doces).

Briófitas

As briófitas são as plantas de pequeno porte, a maioria não ultrapassa 20 cm

de altura, pois não possuem vasos condutores de seiva por isso são denominadas

avasculares, portanto o transporte ocorre por difusão de célula a célula, tornando o

processo lento. E por ser lento, qualquer perda de água representa uma chance de

ressecamento da planta, por isso habitam em locais úmidos e que não recebem luz

direta do Sol. Não possuem sementes, flor ou frutos raiz e caules “verdadeiros”, são

constituídas e fixadas por filamentos chamados rizóides, caulóides e filóides. Podem

ser encontradas na água, no solo, e no corpo de plantas.

A reprodução nas briófitas ocorre por alternância de gerações ou

metagênese, ou seja, o ciclo possui uma fase gâmica e outra agâmica.

Os principais representantes das Briófitas são: musgos, antóceros e

hepáticas.

Hepáticas: possuem esporófitos sem clorofila, e seu crescimento limitado.

Musgos: os esporófitos são providos de clorofila, e seu crescimento também é

limitado.

Antóceros: o crescimento é ilimitado, e caso não houvesse ausência total de um

sistema radicular (órgãos responsáveis pela fixação), o esporófito (produtor de

esporos) poderia se sustentar independentemente do gametófito.

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Pteridófitas

Na evolução das plantas, as pteridófitas são as primeiras plantas vasculares

foram as primeiras a apresentar vasos condutores de seiva, se diferenciando das

briófitas. São criptógamas vasculares, possibilitando o porte elevado. Possuem raiz,

caule e folhas. Mas em algumas plantas o caule é subterrâneo, denominado como

rizoma. A maioria das pteridófitas é terrestre, e se localizam em locais úmidos e

sombrios, e algumas são epífitas, ou seja, vivem sobre outras plantas sem causar

danos, como exemplo, a samambaia. Assim como as briófitas, a reprodução

apresenta a fase gâmica, e outra agâmica.

As samambaias, avencas, xaxins e cavalinhas são as mais conhecidas do

grupo das Pteridófitas.

Fanerógamas (phanero, evidente):

Fanerógamas são as plantas que produzem sementes, flores e frutos, onde

os óvulos e o pólen são os gametas feminino e masculino respectivamente, ou seja,

as estruturas para reprodução são claramente visíveis. A Fanerógama possui duas

divisões: Gimnospermas e Angiospermas.

Gimnospermas

As Gimnospermas são as primeiras plantas a produzirem flores chamadas de

cones ou estróbilos, como estruturas reprodutoras, porém, não produzem frutos

(grego = gymnos = nua, grego = sperma = semente), e sementes, mas são

sementes nuas, ou seja, não são envolvidas pelo ovário desenvolvido, que são os

frutos. São inseridas em escamas, que formam uma estrutura cônica, são plantas

vasculares. Nas Gimnospermas há a independência da água para a reprodução,

portanto a reprodução é por sifonogamia, ou seja, existe a presença de um tubo

polínico, que carrega o gameta até a oosfera. São árvores e arbustos de diversos

tamanhos, com raiz, caule, folhas e sementes, e alguns tipos, principalmente as

coníferas, são produtoras de resina, que as protege de insetos e fungos. Sua

reprodução é agâmica. Suas flores são pilhas de folhas em forma de escamas, que

produzem os esporos. As escamas masculinas (estames) formam os micrósporos,

que após inúmeras meioses geram o pólen. A folha fértil feminina (megasporófilo)

forma o megásporo, que depois de várias meioses, forma o óvulo, que contém duas

oosferas. O pólen é transportado pelo vento, chuva, insetos, e quando atingem as

escamas femininas, ocorre a fecundação, que dá origem à uma semente com um

embrião, e um endosperma.

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Existem duas espécies de Gimnospermas: monóicas e dióicas. As monóicas

são a plantas na qual as estruturas masculinas e as femininas, coexistem na mesma

planta, mas em lugares diferentes. As dióicas representam espécies onde as

estruturas masculinas e femininas são formadas em diferentes indivíduos, uma

planta é masculina e a outra, feminina. Os pinheiros, sequóias, araucárias e

ciprestes, são as Gimnospermas mais comuns.

Angiospermas

As angiospermas possuem como característica exclusiva, a semente contida

no interior de um fruto (grego angio = urna; sperma = semente). Por esse motivo são

conhecidas como plantas frutíferas. É o grupo de plantas mais numeroso, e mais

comum na atualidade. São cerca de 235.000 espécies que habitam em todos os

tipos de ambientes, vão desde gramíneas à enormes árvores.São importantíssimas

para os animais, seres humanos e para a economia do país. Além disso, servem

também como fontes de matéria-prima para as mais diversas atividades humanas e

industriais São vasculares, possuem raíz, caule e folhas, e independem da água

para reprodução. A flor é composta por três partes:

• Pedúnculo: é a haste de sustentação, que prende a flor ao caule.

• Receptáculo: prende os verticilios, e se localiza na extremidade do pedúnculo.

• Verticilios: é um conjunto de peças que formam o cálice, corola, androceu e

gineceu.

• Cálice – é o que fica na parte mais externa, formado por pequenas folhas,

denominada sépalas.

• Corola – formado por estruturas coloridas e vistosas, que tem a função de

atrair o agente polinizador, são conhecidas como pétalas.

• Androceu - é o aparelho reprodutor masculino, que é formado por estames, e

cada estame possui um filete, que possui uma antera na sua extremidade,

que produz os grãos de pólen.

• Gineceu – é o aparelho reprodutor feminino, que é formado por carpelos, e

cada carpelo (folhas que se fecham e formam o ovário das flores) forma um

tubo com uma dilatação na base. Na extremidade superior do Gineceu,

encontra-se um estigma, que tem uma abertura para um tubo interior,

chamado estilete, ligando a base dilatada, chamada ovário, que possui em

seu interior uma ou mais oosferas.

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A reprodução é gâmica, e a fecundação ocorre pela transferência dos grãos

de pólen de uma antera até a abertura de um carpelo, e para isso, normalmente é

necessário um agente polinizador, podendo ser insetos ou aves. Na época

reprodutiva, as flores se desenvolvem para atrair os agentes polinizadores, através

de suas cores e substâncias adocicadas. Em alguns vegetais as flores masculinas e

femininas são separadas, para não ocorrer a autofecundação, mas em sua maioria,

as flores possuem os dois tipos de estruturas. Quando o agente polinizador entra na

flor para se alimentar, sempre entram em contato com as anteras, que liberam os

grãos de pólen, que ficam grudados no corpo do animal. Ao pousar em outra flor, o

animal entra em contato com o estigma, que pega os grãos de pólen. O grão de

pólen germina, se expande, e forma um tubo polínico pelo interior do estilete até

alcançar a oosfera (gameta feminino). A partir daí, há a liberação das células

espermáticas, realizando uma dupla fecundação, onde os gametófitos masculinos e

femininos deixam de existir e formam um novo esporófito. Depois da fecundação, o

ovário passa por uma transformação, e forma o fruto que protege e nutre as

sementes no seu interior.

Nas angiospermas a fecundação se dá quando o núcleo masculino

(proveniente do grão de pólen) e o núcleo feminino (oosfera, proveniente do óvulo)

se encontram, formando o zigoto, ainda no ovário da flor. O zigoto, uma célula

simples, sofre então muitas divisões celulares e dá origem a um pequeno embrião,

pluricelular. O óvulo fecundado desenvolve-se formando então uma semente. Ela

contém um embrião e substâncias nutritivas que o alimentarão quando a semente

germinar. A formação de uma ou mais sementes no interior de um ovário provoca o

seu desenvolvimento e ele, crescendo muito origina um fruto, enquanto murcham

todas as demais partes da flor.

As angiospermas são divididas em dois grandes grupos: o das

monocotiledôneas e o das dicotiledôneas.

A principal característica que permite distinguir esses dois grupos é o número

de cotilédones presentes na semente. Os cotilédones são folhas modificadas que

fazem parte do corpo do embrião e que podem armazenar nutrientes que serão

fornecidos a ele durante os estágios iniciais de desenvolvimento. Como o próprio

nome diz, nas monocotiledôneas há apenas um cotilédone por semente, enquanto

nas dicotiledôneas há dois cotilédones por semente.

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São exemplos de monocotiledôneas: Alho, cebola, aspargo, abacaxi, bambu,

grama, arroz, trigo, aveia, cana-de-açúcar, milho, gengibre e palmeiras em geral,

orquídeas, coco-da-baía, babaçu, etc..

São exemplos de dicotiledôneas: feijão, amendoim, soja, lentilha, ipê, acerola,

roseira, vitória-régia, eucalipto, abacate, rosa, morango, pêra, maçã, feijão, ervilha,

goiaba, jabuticaba, algodão, cacau, limão, maracujá, cacto, mamona, mandioca,

seringueira, batata, mate, tomate, jacarandá, café, abóbora, melancia, etc.

REINO ANIMALIA OU METAZOA

Animalia é definido segundo características comuns a todos os animais:

organismos eucariontes, multicelulares, heterotróficos, que obtêm seu alimento por

ingestão de nutrientes do meio. Diferentemente das plantas, grande parte desses

organismos tem capacidade de locomoção, permitindo de forma eficiente sua

distribuição nos mais diversos ambientes. Apenas no Reino Animal é que são

encontrados os tecidos muscular e nervoso, embora não estejam presentes em

todas as espécies.

Mesmo dentro de critérios assim tão amplos, podemos encontrar exceções,

em funções de fatores diversos, como a adaptação de organismos aos meios de

vida especiais. Acredita-se que este grupo tenha surgido a partir de colônias de

protistas flagelados, semelhantes aos coanócitos, encontrados nas esponjas. O

sistema digestório pode ser incompleto ou completo, sendo que no primeiro caso

existe apenas uma abertura para a entrada de alimentos e eliminação de resíduos.

O transporte de substâncias pode se dar por difusão ou pelo sistema circulatório.

Este, quando denominado aberto, cujo fluido é denominado hemolinfa, possuem

vasos com extremidades abertas. Quando é do tipo fechado, o transporte de

substâncias se dá pelo sistema circulatório, por meio de vasos sanguíneos. A

respiração pode ser cutânea, branquial, pulmonar ou traqueal; e a eliminação de

metabólitos se dá por sistemas especializados, exceto no caso dos poríferos e

cnidários. Muitos representantes possuem simetria bilateral, tal como seres

humanos, peixes e planárias; permitindo um melhor equilíbrio corporal. Outros

possuem simetria radial, presente de forma predominante em animais aquáticos que

vivem fixos ao substrato; permitindo o contato com o ambiente nas mais variadas

direções e, consequentemente, a captura de alimentos de uma forma mais eficaz,

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animais de organização mais simples, como diversas esponjas, possuem formas

irregulares, sendo, por isso, chamados assimétricos.

Alguns animais são formados, em sua fase embrionária, por nenhum, dois ou

três folhetos germinativos (embrionários). Os poríferos não os possuem; os cnidários

possuem apenas duas camadas de células (derivadas da ectoderme e da

endoderme). Esses animais são considerados diblásticos (ou diploblásticos). Outros

animais, em sua fase embrionária, são constituídos por três camadas de células,

derivadas da ectoderme, da endoderme e da mesoderme. São os chamados

triblásticos (ou triploblásticos), como, por exemplo, platelmintos, nematelmintos,

anelídeos, moluscos, artrópodes, equinodermos e cordados. Nos animais

triblásticos, pode ou não existir celoma, a cavidade geral do corpo, que serve de

espaço para os órgãos internos (vísceras). Quando há celoma os animais são ditos

celomados porque tanto a face interna da parede do corpo como a face externa da

parede intestinal é revestida por mesoderme como ocorre nos anelídeos, nos

artrópodes, nos moluscos, nos equinodermos e nos cordados, quando não há

celoma, os animais são ditos acelomados, os platelmintos. Os nematelmintos são

considerados pseudocelomados, pois, possuem falso celoma, por não ter uma

cavidade inteiramente forrada por tecido mesodérmico. A mesoderme apenas

reveste a superfície interna da parede do corpo, deixando de fazê-lo na parede

intestinal.

Outra característica embriológica dos animais triblásticos é a relacionada ao

surgimento da boca. Quando a boca é derivada do blastóporo (a abertura entre o

arquêntero e o meio externo), dizemos que os animais são protostômios, sendo

estes os platelmintos, nematelmintos, moluscos, anelídeos e artrópodes. Se o

blastóporo originar o ânus (e a boca se originar na extremidade oposta, como um

novo orifício), dizemos que os animais são deuterostômios representados pelos

equinodermos e cordados. Podem se reproduzir de forma gâmica ou agâmica,

sendo a primeira a mais comum. A partir da fecundação dos gametas, inicia-se o

desenvolvimento embrionário, que passa pelas fases de mórula, blástula e gástrula .

Alguns animais desenvolvem-se até um conjunto de células que não chega a formar

tecidos verdadeiros, enquanto a maioria atinge níveis de organização superiores a

tecidos, tais como órgãos e sistemas. É possível, assim, distinguir dois grandes

grupos:

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. Parazoa (parazoário; pará = ao lado, zoa = animal): representado pelos

Porífera (esponjas), no qual não há a formação de tecidos verdadeiros.

. Eumetazoa (eumetazoários; eu = verdadeiros, metazoário = animal):

representados por todos os outros animais que possuem tecido diferenciado.

Dentre os Eumetazoa distinguem-se dois outros grupos: o dos organismos

que não passam do nível de organização superior a tecidos, do qual fazem parte os

cnidários, e o dos organismos que já apresentam os órgãos em sistemas definidos,

compreendendo a maioria dos Eumetazoa.

O ramo da biologia que estuda os animais é denominado Zoologia. É muito

comum, em Zoologia falar-se em animais invertebrados e animais vertebrados.

Os invertebrados são todos os animais que não possuem vértebras e,

consequentemente, coluna vertebral. A maior parte dos animais é formada pelos

invertebrados, caso das esponjas, medusas, planárias, vermes, minhocas, insetos,

siris, estrelas-do-mar e outros. O termo invertebrado não tem nenhum valor

taxonômico e não corresponde a grupos como filo, classe, ordem ou outros; é

simplesmente um termo vulgar aplicado a todos esses animais.

Os vertebrados correspondem a todos os animais que possuem vértebras,

caso dos peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os vertebrados correspondem

a um subfilo dentro do filo dos cordados. Dentre os cordados, existem animais

invertebrados, como é o caso do anfioxo, que vive enterrado na areia, no ambiente

marinho.

Dentro desse variado reino, existem cerca de 35 filos, dos quais serão

apresentados nove filos a seguir: serão apresentados nove filos a seguir:

• Filo Porífero

Acredita-se que os primeiros animais que surgiram na face da Terra tenham

sido os poríferos. Várias são as hipóteses sobre a origem dos animais. Uma das

mais aceitas propõe que eles teriam derivado de protistas flagelados coloniais,

dando origem primeiramente à linhagem dos parazoários (sub-reino Parazoa),

representada pelos poríferos, e depois à linhagem dos eumetazoários. O filo Porífera

reúne as esponjas, animais aquáticos com organização corporal muito simples. A

maioria das espécies é marinha, vivendo presas às rochas e objetos submersos. As

esponjas não apresentam nenhum tipo de órgão, nem mesmo tecidos diferenciados.

• Filo Cnidaria

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O filo Cnidário (cnidários) está representado pelas hidras, medusas ou água-

vivas, corais e anêmonas-do-mar e as caravelas.

Eles são os primeiros animais na escala evolutiva a apresentarem tecidos

verdadeiros, embora ainda não cheguem a formar órgãos. Os cnidários são

os primeiros animais a apresentarem uma cavidade digestiva no corpo, fato que

gerou o nome celenterado, destacando a importância evolutiva dessa estrutura, que

foi mantida nos demais animais. Os cnidários são os primeiros animais a

apresentarem células nervosas (neurônios).São animais aquáticos sendo a maioria

marinhos, alguns vivem fixados a objetos submersos e outros nadam livremente.

• Filo Platelminto

O filo Platyhelminthes reúne animais com corpo achatado dorso-ventralmente.

Podem ser parasitas ou de vida livre, estes podendo ocorrer nos mares, água doce

ou em ambientes terrestres úmidos. As formas de vida livre, aquáticas ou terrestres,

são as populares planárias; os platelmintos parasitas mais conhecidos são as tênias

e os esquistossomos.

• Filo Nematoda

O filo Nematoda reúne grande variedade de animais de corpo cilíndrico e

afilado nas duas pontas, é considerado o grupo de metazoários mais abundantes na

biosfera. Os nematódeos conquistaram com sucesso o habitat marinho, de água

doce e terrestre. Embora a maioria seja de vida livre, há muitos representantes

parasitas de praticamente todos os tipos de plantas e animais. O nematódeo

parasita mais conhecido é o Ascaris lumbricoides, popularmente conhecido como

lombriga.

• Filo Mollusca

Os moluscos são o segundo maior grupo de animais em número de espécies,

sendo superado apenas pelos artrópodes. Apresentam uma disparidade morfológica

sem comparação dentre os demais filos de animais, reunindo os familiares caracóis

(reptantes), ostras e mariscos (sésseis) e lulas e polvos (livre-natantes), assim como

formas pouco conhecidas, como os quítons, conchas dente-de-elefante

(Scaphopoda) e espécies vermiformes (Caudofoveata e Solenogastres).

São animais de corpo mole, em geral revestido por uma concha calcária

rígida. Os moluscos invadiram quase todos os ambientes; costuma-se dizer que só

não há moluscos voando. Ocorrem das fossas abissais até as mais altas

montanhas; das geleiras da Antártica até desertos tórridos. Vários grupos de

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bivalves e gastrópodes saíram do mar e invadiram a água doce e, no caso dos

gastrópodes, o ambiente terrestre. Existem moluscos predadores (até mesmo de

vertebrados), herbívoros, ecto e endoparasitas, filtradores, comensais, sésseis,

vágeis, pelágicos, neustônicos etc...

Em certos ambientes representam grande biomassa e podem ser importantes

na reciclagem de nutrientes. Provas do contato do homem com os moluscos

remontam a épocas pré-históricas. Conchas de moluscos fazem parte de jazigos

arqueológicos, incluindo, aqui no Brasil, os "sambaquis".

Os moluscos serviam de alimento e suas conchas eram utilizadas como

ornamento e para a confecção de utensílios de corte, abrasão etc...Há relatos de

muitas culturas em que conchas eram usadas como moedas ou mesmo ostentação

de poder e sabedoria. Ainda hoje os moluscos são extremamente importantes na

economia de muitos países, como fonte de alimento rico em proteínas, sendo

coletados diretamente da natureza ou mesmo cultivados. Em muitos países,

possibilitam até a existência de uma indústria de pérolas e de adornos de

madrepérola. Apresentam interesse médico-sanitário, pois muitas espécies são

vetores de doenças, enquanto outras, aparentemente, podem ser usadas no

controle destas.

• Filo Anelídeo

O filo Annelida reúne animais de corpo cilíndrico dividido em segmentos

transversais ou metâmeros, essencialmente semelhantes entre si e em forma de

anel.Eles vivem em água doce ou salgada e em solo úmido. Os representantes mais

conhecidos desse grupo são as minhocas, que vivem em terra firme, as

sanguessugas, que vivem em ambientes úmidos ou em água doce, e os poliquetos,

que vivem no mar, vagando pelo fundo ou dentro de tubos que eles mesmos

constroem.

• Filo Artrópode

O filo Arthropoda é o mais numerosos da Terra atual, reúne uma grande

diversidade de organismos, Os artrópodes possuem corpo segmentado (corpo

metamerizado), apêndices articulado (patas, antenas e palpos etc.) e corpo coberto

com exoesqueleto formado por uma substância resistente e impermeável, chamada

quitina. Além disso, possuem boa adaptação a diferentes ambientes; vantagens em

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competição com outras espécies; excepcional capacidade reprodutora; eficiência na

execução de suas funções.

Seus representantes são divididos em três subfilos: crustáceos, quelicerados

e unirâmios. Os crustáceos, em sua maioria aquática, são os camarões, as lagostas,

os caranguejos, os siris, os tatuzinhos-de-jardim, etc. Os quelicerados,

representados pelos animais peçonhentos como: aranhas, escorpiões, carrapatos e

ácaros, são tipicamente de terra firme. Os unirâmios, como os piolhos-de-cobra

(diplópodes), as centopeias (miriápodes) e os insetos, são animais de terra firme e

constituem a maioria das espécies conhecidas de seres vivos.

• Filo Equinodermo

O filo Echinodermata reúne animais exclusivamente mari hos, considerados

pelos cientistas como os mais aparentados com os cordados. Seus representantes

mais conhecidos são as estrelas-do-mar, os ouriços-do-mar, as bolachas-do-mar e

os pepinos-do-mar (holotúrias).

Todos os representantes do filo são de vida livre, sendo raras as espécies

comensais. Muitos são adaptados para se fixar a substratos rochosos, enquanto

outros vivem em substratos lodosos, arenosos, em madeira submersa ou em

epibiose. Embora a grande maioria das espécies seja marinha, algumas toleram a

água salobra. Podem ser encontradas em todos os oceanos, latitudes e

profundidades, da zona entremarés às regiões abissais, sendo mais abundantes na

região tropical do que nas águas polares.

• Filo Cordado

O filo Chordata é um grupo bem diversificado, que reúne animais com

tamanhos e formas corporais variados, adaptados aos mais diversos tipos de

ambiente.Os cordatos se dividem em dois grupos: protocordados, os cordados mais

primitivos, destituído de coluna vertebral e caixa craniana e os eucordados, mais

evoluídos, pois, além de apresentarem coluna vertebral têm crânio com encéfalo.

O filo cordata esta dividido em quatro sub-filos: Hemichordata, Urochordata,

cephalochordata, integrantes do grupo protochordata e o euchordata que se divide

em dois grupos: Agnatha e gnathostomata.

Os agnatos apresentam uma única classe: cyclostomata. Os gnatostomatos

apresentam duas super classes: Pisces: que são os peixes cartilaginosos e peixes

ósseos e Tetrapoda: compreende as classes amphibia, repitília, ave e mammalia.

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Os Protocordados são constituídos de um grupo de pequenos animais

exclusivamente marinhos, é considerado um elo entre os invertebrados. Tem

características que permitem estabelecer diferenças entre eles e os eucordatos. Não

apresentam crânio (acraniados); não tem encéfalo; são destituídos de coluna

vertebral.

Hemichordata

São marinhos, pouco conhecidos e parecidos com os cordados.Os

hemichordatos têm sistema nervoso dorsal e fendas branquiais na faringe.A larva

dos hemichordatos, chamada tonária, é semelhante a larva dos equinodermos.

Urochordata

Representados pelas ascídias, são marinhas, que vivem solitárias ou em

colônias e fixas as rochas. As ascídias são revestidas por uma térmica protetora

formada por tunicina, substância semelhante à celulose.A larva das acídias é muito

semelhante ao anfioxo e à larva das lampréiais.

Cephalochordata

É representado pelo anfioxo, pequeno animal que lembra um peixe sem

nadadeiras. São exclusivamente marinhos, quase transparentes, com 5 a 10 cm.

Seu corpo tem a forma de uma lança de duas pontas. Possuem notocorda durante

toda a vida, que serve apenas como ponto de apoio aos músculos.

Vertebrados

São encontrados em todos os ambientes. A presença de espinha dorsal; e a

característica distintiva dos eucordados. Possuem esqueleto dotado de caixa

craniana que envolve e protege o encéfalo. O esqueleto pode ser cartilaginoso ou

ósseo, dependendo da espécie; a pele tem epiderme pluriestratificada; a circulação

sanguínea é fechada, a excreção se efetua por rins. Existem herbívoros carnívoros e

onívoros. O tubo digestivo é completo, A respiração pode ser cutânea, branquial ou

pulmonar. São na maioria hermafroditas. A fecundação pode ser externa ou interna.

Os animais com fecundação externa são ovulíparos, os com fecundação interna

podem ser ovíparos: o embrião desenvolve-se dentro de um ovo fora do corpo da

fêmea, nos ovovíparos o embrião desenvolve-se dentro de um ovo com casca no

interior das fêmeas e vivíparas o embrião se desenvolve completamente dentro do

organismo da mãe.

Os vertebrados dividem-se em sete classes: agnatha, chodrichthyes,

osteichtyes, amphibia, repitilia, aves e mamalia. Os agnathas, chodrichtyes, e os

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osteichtyes formam o grupo dos peixes, os demais formam o grupo dos tetrápodas.

Agnatha

Representam os vertebrados mais primitivos, tem dois representantes típicos:

a lampreia e a feiticeira que vivem em água doce ou salgada.

Osteichthyes:

Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10

espécies) e diverso de peixes atuais. Estes animais habitam todos os tipos de água,

doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a

temperaturas entre 9 e 11ºC).

Amphibia

Na evolução da vida no nosso planeta, os anfíbios foram os primeiros

vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, embora não efetivamente. Além de

possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação, eles colocam ovos

sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes

úmidos. Assim, esse grupo de animais, não é independente da água, já que pelo

menos uma fase da vida, da maioria dos anfíbios, acontece na água e eles precisam

dela para a reprodução. São representados pelos sapos, rãs e pererecas, etc...

Repitilia

Os répteis foram os primeiros vertebrados a conquistar, com sucesso e

definitivamente, o ambiente terrestre. Isto porque desenvolveram algumas

características adaptativas, tais como: presença de casca calcária envolvendo o ovo

e pele impermeável, seca, sem glândulas, revestida por escamas epidérmicas (nas

cobras e lagartos), por placas córneas (nos crocodilos e jacarés) ou ainda por placas

ósseas (nas tartarugas), formando uma carapaça que protege o animal contra a

desidratação.A impermeabilização da pele ocorreu graças à intensa produção de

uma molécula protéica, a queratina, a grande novidade bioquímica produzida em

grande quantidade pela epiderme dos répteis, fato que se repetirá também nas aves

e nos mamíferos.

Além dos répteis já citados, são também exemplos de seres desse grupo o

cágado, o jabuti, o camaleão, a iguana, a cobra de duas cabeças, a cobra de vidro e

a lagartixa.

Aves

As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os

répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a

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homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente

constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de

alimento energético nas células.Essa característica permitiu às aves, juntamente

com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os

permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados.

As aves variam muito em seu tamanho, dos minúsculos beija-flores a

espécies de grande porte como a avestruz e a ema. Lembre que todos os pássaros

são aves, mas nem todas as aves são pássaros.

Mamalia

As aves e os mamíferos são os únicos homeotermos da Terra atual e os

únicos a apresentar glândulas mamárias. A capacidade de manter a temperatura do

corpo elevada e constante foi o principal fator adaptativo dos representantes desse

grupo à praticamente qualquer ambiente terrestre. Muitos mamíferos voltaram para o

meio aquático (baleias, foca, golfinho, peixe-boi) e outros adaptaram-se ao voo

(morcego) e compartilham o meio aéreo com as aves e os insetos.

ATIVIDADE 01

APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO RELATIVO AO ITEM COMPREENSÃO E

UTILIZAÇÃO DOS VOCÁBULOS BIOLÓGICOS.

Objetivo: Realizar análise dos conhecimentos prévios dos alunos em relação ao

conteúdo a ser abordado.

Material: questionário impresso, lápis ou caneta.

Número de aulas prováveis: 01 aula.

Orientações metodológicas:

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Cada aluno receberá um questionário que deverá ser respondido sem consulta e

individualmente. Após, serão recolhidos os mesmos para correção e realização de

um levantamento para realização de um diagnóstico do conhecimento relativa ao

assunto que será desenvolvido.

01- Você gosta de biologia?

( ) Sim ( ) Não

Por quê?....................................................................................................................

02- Você acha necessário saber muitos “nomes” para entender os conceitos em

Biologia?

( ) Sim ( ) Não

03- Os termos presentes nos conteúdos de Biologia são:

( ) Fácil ( ) Difícil ( ) Muito difícil ( ) Outros

04- Com relação aos termos biológicos assinale a resposta correta:

a) Autótrofo:

( ) Ser vivo que não produz com seu organismo, seu próprio alimento.

( ) Nome dado a qualidade do ser vivo que produz seu próprio alimento.

b) Eucariótica:

( ) Possui núcleo verdadeiro protegido pelo envoltório nuclear.

( ) Não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana.

c) Anabolismo:

( ) Processo metabólico pelo qual o organismo transforma e incorpora a si, material

nutritivo.

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( ) Processo metabólico onde há ‘quebra” de substâncias complexas em

substâncias simples.

d) Pinocitose:

( ) Englobamento de partículas líquidas por transporte ativo através da membrana

celular.

( ) Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhes irão

servir de alimento.

05- Escolha e assinale o termo correto de acordo com a definição:

a) Os animais são seres:

( ) Bióticos ( ) Abióticos

b) Tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gametas:

( ) Gâmica ( ) Agâmica

c) Organismos que vive e se desenvolve exclusivamente em um meio em que há

ausência complete ou quase completa de oxigênio molecular:

( ) Anaeróbico ( ) Aeróbico

d) Retração do volume das células por perda de água:

( ) Deplasmólise ( ) Plasmólise

e) Raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços são

denominadas:

( ) Sugadoras ( ) Pneumatóforas

06- Dos termos citados abaixo assinale com um “X” o qual você utiliza com mais

frequência:

( ) Hermafrodita ( ) Heterozigoto ( ) Pecilotérmico

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( ) Biodiversidade ( ) Hematófago ( ) Procarioto

07- Diferenciar os termos: haploide de diploide e monoico de dioico:

…....................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

08- A frequência da utilização dos termos na biologia no seu dia a dia:

( ) Ocasionalmente ( ) Frequentemente

09- Identifique a que assunto se refere o texto abaixo o qual foi retirado do livro

didático de Biologia: Mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos),

bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de

muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao

estado adulto, denomina-se:.................................

ATIVIDADE 02

VÍDEOS REFERENTES AOS CINCO REINOS

Objetivo: Otimizar os conhecimentos dos alunos sobre os seres vivos através do

estudo dos reinos. Por meio de uma metodologia diferenciada.

• CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS (biologia) www.youtube.com/watch?v=DCnj4qMI93c

• REINO MONERA www.youtube.com/watch?v=F4deLig-F6s

SUGESTÕES DE VÍDEOS

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• O REINO PROTISTA – UNICELULARES EUCARIONTES www.youtube.com/watch?v=z0543Q3qLqQ

• REINO FUNGI www.youtube.com/watch?v=X0w3hsSrXrc

• Biologia - Aula 07 - Botânica I www.youtube.com/watch?v=gjdHDM0QpBc

• Briófitas www.youtube.com/watch?v=DY_bYOyHKBE

• PTERIDÓFITAS www.youtube.com/watch?v=Hd3kwbLVE3g

• Gimnospermas www.youtube.com/watch?v=GwMApqsQ6ag

Angiospermas

www.youtube.com/watch?v=6iP-DaDV3cQ

Slides sobre Características dos Animais

www.youtube.com/watch?v=8HmT9wg5ksw

• Biologia - Aula 10 - Zoologia – Cordados www.youtube.com/watch?v=Gtz6_5QkwfQ

• Biologia - Aula 09 – Invertebrados

www.youtube.com/watch?v=uUCLdZpWDIw

Número de aulas prováveis: 05

Orientações metodológicas:

Assistir vídeos referentes aos cinco reinos, proporcionando momentos para

questionamentos. Através do vídeo, identificar e anotar os vocábulos técnicos-

científicos e conceitos usados na biologia. Em dupla será confeccionado cartazes

explorando a criatividade e possibilitando a familiarização com os mesmos, para

uma posterior amostra aos demais alunos do colégio.

ATIVIDADE 03

CONFECÇÃO DE GLOSSÁRIO

Objetivo: Aproximar a compreensão dos alunos do 2º ano do Ensino Médio em

relação aos vocábulos utilizados na Biologia

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Material: Livro didático de Biologia, dicionário, computador, caderno, caneta ou

lápis. Número de aulas prováveis: 12 aulas.

Orientações metodológicas:

A atividade será realizada individualmente. Os alunos durante os estudos realizados

sobre os seres vivos deverão realizar um levantamento dos vocábulos e termos de

origem grega e latina contidos nos textos referentes aos reinos: Monera, Protista,

Fungi, Plantae e Animal no livro didático de Biologia do 2º ano. Posteriormente será

realizada pesquisa em dicionários, computadores organizando os conceitos para

confecção do glossário.

ATIVIDADE 04

PALAVRAS CRUZADAS E CAÇA PALAVRAS

Objetivo: Desenvolver habilidade de percepção, treinando o lado intelectual,

melhorando a concentração e atenção dos alunos.

Material: Material impresso, lápis, borracha, caneta e livros didáticos.

Número de aulas prováveis: 06

Orientações metodológicas:

Esta atividade será desenvolvida após o estudo de cada reino. Cada aluno receberá

em material impresso, uma cruzadinha e um caça-palavra para resolvê-los

individualmente, com auxílio do livro didático para melhor fixação do conteúdo.

CONCEITOS BIOLÓGICOS.

01- Resolva a palavra cruzada referente aos conceitos biológicos:

HORIZONTAL

1- Tipo de reprodução em que não há produção de gametas, fecundação, nem troca

de genes entre indivíduos.

2- Seres vivos constituídos por mais de uma célula.

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3- Seres que possuem células com membrana nuclear individualizada e vários tipos

de organelas.

4- Ser vivo que não depende do gás oxigênio para obter energia.

5- Espécie em que os sexos se encontram separados em indivíduos diferentes.

6- Reprodução que se realiza mediante o encontro de duas células especializadas,

os gametas masculinos e femininos.

7- Ser vivo que produz seu próprio alimento.

VERTICAL

1- Seres vivos constituídos por uma só célula

2- Animal ou vegetal que possuem os órgãos reprodutores masculino e feminino em

um mesmo indivíduo.

3- Ser que depende do gás oxigênio para obter energia.

4- Espécie em que cada indivíduo apresenta órgãos sexuais dos dois sexos.

5- Seres vivos que para conseguir o seu alimento precisam consumir outro ser vivo.

6- Organismos unicelulares que não apresentam seu material genético delimitado

por uma membrana.

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5

4

2

1

2

1

3

3

4

5

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48

5

4 PG R

2 A O1 A G A M I C A M C

E I A2 P L U R I C E L U L A R

1 O A IH B O

3 E U C A R I O N T E NR O 3 TM M E

4 A N A E R O B I OF NR 5 D I O I C OO ID CI OTA

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49

REINO MONERA

CAÇA PALAVRAS

01- Procure e circule no quadro abaixo as palavras referentes à:

- Integrantes do Reino Monera;

- Características das bactérias;

- Tipos morfológicos das bactérias

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A S S P I O P O O A F G V B N M LH S A R C N P A É I I U N I A S KD Ç E F I J R S B A T E O A G A JY V R É L C O C O S E W A P A K JT J Ó B O C C V B S V O C O M L JR O B É S Ç A A B Õ N V B A I J AE U I Z X S R P C P M E E R C E SR I C Õ S A I É T C A B O N A I CA U A S N F O I C B I V E F V M GA T S X Ó P N K É A B Ã S Õ X M DD R Ç P R É T H M P P S S R R I EL R E C O C E L S E J H R F F D EM D X A A S S A P R Ó F A G A S TI F A I E E F O A V J M M A S K J

O Y N Z V N H X R I C L E E D L JB T A F S Z H B A C I L O S F M RA R E R O X T R S T V B B O N S RC E R Q L F F V I B R I Õ E S Ç IT P Ó L I N R I T H D H J B Y L WÉ J B A R X M F A C O N I E A A WR O I D I R K G S V S N N E T I XI U C E P R T T X N W G T U O Q SA T A W S E R A L U L E C * I N US E S Z E S S A Z A W S G F H K L

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A S S P I O P O O A F G V B N M LH S A R C N P A É I I U N I A S KD Ç E F I J R S B A T E O A G A JY V R É L C O C O S E W A P A K JT J Ó B O C C V B S V O C O M L JR O B É S Ç A A B Õ N V B A I J AE U I Z X S R P C P M E E R C E SR I C Õ S A I É T C A B O N A I CA U A S N F O I C B I V E F V M GA T S X Ó P N K É A B Ã S Õ X M DD R Ç P R É T H M P P S S R R I EL R E C O C E L S E J H R F F D EM D X A A S S A P R Ó F A G A S TI F A I E E F O A V J M M A S K J

O Y N Z V N H X R I C L E E D L JB T A F S Z H B A C I L O S F M RA R E R O X T R S T V B B O N S RC E R Q L F F V I B R I Õ E S Ç IT P Ó L I N R I T H D H J B Y L WÉ J B A R X M F A C O N I E A A WR O I D I R K G S V S N N E T I XI U C E P R T T X N W G T U O Q SA T A W S E R A L U L E C * I N US E S Z E S S A Z A W S G F H K L

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02- Resolva a palavra cruzada abaixo referente aos conteúdos do Reino Monera:

HORIZONTAL

1- Estruturas presente no citoplasma das bactérias anaeróbias obrigatórias.

2- Pigmento azul presentes nas cianobactérias.

3- Bactérias que vivem em ambientes com altas temperaturas.

4- Organismos cujas células não possuem membrana nuclear.

5- Gênero de bactérias que participam do processo de fixação do nitrogênio do ar

atmosférico.

6- Tipo de reprodução das cianobactérias.

VERTICAL

1- Pigmento vermelho presentes nas cianobactérias.

2- Tipo de respiração realizada pelas bactérias que dependem de oxigênio para

conseguir energia.

3- Pigmento presente em bactérias fotossintéticas.

4- Exemplo de bactérias anaeróbias facultativas.

5- Bactérias que vivem em regiões de alta salinidade.

6- Bactérias que vivem em ambientes onde não há oxigênio livre.

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2

1

3

1

2 4

3

4

5 6

5

6

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54

2

A

1 E N D O S P O R O S

A

E 3

1 R B

2 F I C O C I A N I N A 4

I B C L

C I 3 T E R M O F I L A S

O A E C

E 4 P R O C A R I O N T E S

R 5 I 6 O

I 5 R H I Z O B I U M B

T A C E A

R L L T C

I O O A I

N B R G L

A A O E O

C F N

T I I

E L C

R A A

I S

6 A G A M I C A

S

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REINO PROTISTA

CAÇA PALAVRAS

01- Procure e circule no quadro abaixo as palavras referentes a:

1- Característica dos protozoários.

2- Classificação dos protozoários quanto ao modo de locomoção;

3- Características das algas;

4- Classificação das algas.

S M H S O D A L E G A L F O N I D U J Q B A S

S A T L A S S P I O P O O A F G V B N M A H S

Ç S F X Ç A E U C R I O N T E S V B S C D Ç

V T G G S Z H N D R Ç P R É T H M P P S I Y V

J I X A C U N I * E * P L U R I C E L U L A R

O G Z M P N K C A R E R O X T R S T V B A M N

U O O I L F O E R É T S Ã S Õ H J Ó B O R S N

I P N C K L S L F X S S S R E O B É S I A U

U H T A J A X U H S A R H R F T U I Z X Ó K A

T O E * J G S L H N F C F A G E I C Õ S F L P

R R S A J E N A T Ó P O M M A R U A S N I J I

R A F G A L Ó R F R É D L E E Ó T S X Ó T E C

S D H A S L R E R O C Í L O S T R Ç P R A I O

A F H M C A O S M A S N B B O R R E C O S M M

E Y T I G T A Y K S A E C Í F O E F R S B A P

C T F C D A E S T N R H B A F V N H X R I L

Í R R A E V V T R P R T T X N O S Z H B A C E

F E M X E V S T S S E R A L U S O X T R S T X

O P S A E C Í F O D O R X X A G A M I C A Q L

R J O I D I R K G S V S N N E T I X A W S E R

O O A U T Ó T R O F A S D H R H I Z O P O D A

L U T P Ó L I N R I T H D H J B Y L W T P Ó L

C I L I O F O R A X E U G L E N Ó F I T A S L

Y N Z V N H X R I C C G S P O R O Z O A S E S

A

A

A

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S M H S O D A L E G A L F O N I D U J Q B A S

S A T L A S S P I O P O O A F G V B N M A H S

Ç S F X Ç A E U C R I O N T E S V B S C D Ç

V T G G S Z H N D R Ç P R É T H M P P S I Y V

J I X A C U N I * E * P L U R I C E L U L A R

O G Z M P N K C A R E R O X T R S T V B A M N

U O O I L F O E R É T S Ã S Õ H J Ó B O R S N

I P N C K L S L F X S S S R E O B É S I A U

U H T A J A X U H S A R H R F T U I Z X Ó K A

T O E * J G S L H N F C F A G E I C Õ S F L P

R R S A J E N A T Ó P O M M A R U A S N I J I

R A F G A L Ó R F R É D L E E Ó T S X Ó T E C

S D H A S L R E R O C Í L O S T R Ç P R A I O

A F H M C A O S M A S N B B O R R E C O S M M

E Y T I G T A Y K S A E C Í F O E F R S B A P

C T F C D A E S T N R H B A F V N H X R I L

Í R R A E V V T R P R T T X N O S Z H B A C E

F E M X E V S T S S E R A L U S O X T R S T X

O P S A E C Í F O D O R X X A G A M I C A Q L

R J O I D I R K G S V S N N E T I X A W S E R

O O A U T Ó T R O F A S D H R H I Z O P O D A

L U T P Ó L I N R I T H D H J B Y L W T P Ó L

C I L I O F O R A X E U G L E N Ó F I T A S L

Y N Z V N H X R I C C G S P O R O Z O A S E S

A

A

A

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02- Preencha a cruzada abaixo com os representantes de cada filo do Reino

Protista:

1- Protozoários com pseudópodes:

2- Protozoários com cílios:

3- Protozoários com flagelos:

4- Protozoários sem estruturas locomotoras:

2

3

1

1

2

4 3

1

1

4

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2

P

3 T R I P A N O S S O M A S

R

1 H E L I O Z O A R I O S

M

E

1 C

2 B A L A N T I D I U M

M O

4 E 3

T B G 1

1 F O R A M I N I F E R O

X A A

O R D

P D I

L I O

A A L

S A

4 P L A S M O D I U M R

A I

O

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REINO FUNGI

CAÇA PALAVRAS

01- Procure e circule no quadro abaixo as palavras referentes à:

1- Característica dos Fungos quanto o (a):

- Tipo de célula.

- Número de células.

- Nutrição.

- Respiração.

- Reprodução.

2- Classificação dos fungos

3- Tipos de relacionamentos com outros seres vivos:

4- Exemplos de fungos.

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S D G B C O X D E U T E R O M I C E T O S N

E R A O P D E V V T R P R T T X N E V V T R

X U M S L E U C A R I O N T E H O R E L H A

P L I X K V B O X X S N O R O Z A H H E V *

A M C S J E F F S C C A N A E R O B I A X D

R M A N J L X A A A R E R O X T R S T E S E

A O * Ó J O X T P T A J A X U H S A R R N *

S O A R H E T E R O T R O F O S E N A O Ó P

I Y G O Ó E R O O E V V T R P R T T X B R A

T Y A S B T S Ã F H X S L R E R O C Í I O U

I Z M X I B A S I D I O M I C E T O W A A Z

S Z I B C H R F T J O I D I R K G S V S N A

M G C R A R Q U I T R I D I O M I C E T O S

O T A B S R É T S Ç S F X Ç A P N K C A R C

Q R Z O Ç F X S M U T U A L I S M O B B H O

M R H S E H S A O V T R P R T T X N V T R M

S H B X E H N F Y K S A C O G U M E L O F I

Z I G O M I C E T O S X S L R E R O C Í N C

C R R A E V V T R P R T T X N R O L O B Z E

D E U T E R O M I C E T O S S S J E N A X T

W E M X E V S T S S E R A L U E M X E V S O

P T H M R A L U L E C I R U L P * I N U N S

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S D G B C O X D E U T E R O M I C E T O S N

E R A O P D E V V T R P R T T X N E V V T R

X U M S L E U C A R I O N T E H O R E L H A

P L I X K V B O X X S N O R O Z A H H E V *

A M C S J E F F S C C A N A E R O B I A X D

R M A N J L X A A A R E R O X T R S T E S E

A O * Ó J O X T P T A J A X U H S A R R N *

S O A R H E T E R O T R O F O S E N A O Ó P

I Y G O Ó E R O O E V V T R P R T T X B R A

T Y A S B T S Ã F H X S L R E R O C Í I O U

I Z M X I B A S I D I O M I C E T O W A A Z

S Z I B C H R F T J O I D I R K G S V S N A

M G C R A R Q U I T R I D I O M I C E T O S

O T A B S R É T S Ç S F X Ç A P N K C A R C

Q R Z O Ç F X S M U T U A L I S M O B B H O

M R H S E H S A O V T R P R T T X N V T R M

S H B X E H N F Y K S A C O G U M E L O F I

Z I G O M I C E T O S X S L R E R O C Í N C

C R R A E V V T R P R T T X N R O L O B Z E

D E U T E R O M I C E T O S S S J E N A X T

W E M X E V S T S S E R A L U E M X E V S O

P T H M R A L U L E C I R U L P * I N U N S

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02- Resolva a palavra cruzada referente ao Reino Fungi:

1- Fungos que formam esporos com flagelos, em geral são decompositores da

matéria orgânica.

2- Tipo de Zigomicetos.

3- Corpos de frutificação dos Basidiomicetos.

4- Exemplos de fungos da classe dos Basidiomicetos.

5- É uma das características dos fungos quanto ao tipo de célula.

6- Associação de fungos com as raízes de muitas espécies de plantas.

7- Ramo da biologia que estuda os fungos.

8- Exemplo de micose causada por fungo.

9- Associação de algas e fungos.

10- Corpos de frutificação dos Ascomicetos.

11- Tipo de reprodução agâmica nos fungos.

12- Fungos que atuam como decompositores.

13- Organismos sem clorofila com nutrição heterotrófica por absorção.

14- Relação ecológica dos fungos.

15- Infecções causadas por fungos.

16- Reunião de hifas ramificadas e entrelaçadas.

17- Reprodução dos líquens.

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5

4

6

7

8 9 10

11

12

13

14

15

16

17

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Q B 5 B

U 4 O R E L H A * D E * P A U

I L U S

T O C 6 M I C O R R I Z A S

R R A D

I P R 7 M I C O L O G I A

D R I O 8 9 10

11 I E O C F L A

B O T N 12 S A P R O F I T O S

R M O T R I Q C

O I D E P E 13 F U N G O S

T C O S O I E C

A E P R N A

14 M U T U A L I S M O A S R

E O O 15 P

N S 16 C E L I O

T I S

O 17 A G A M I C A

O

S

E

M I

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REINO PLANTAE OU METAPHYTA

CAÇA PALAVRAS

01- Procure e circule no quadro abaixo as palavras referentes a:

1- Características gerais das plantas.

2- Estruturas celulares que difere dos animais.

3- Classificação das plantas quanto à presença ou ausência de flores e sementes.

4- Termo usado para as plantas com estrutura reprodutiva: pouco ou bem visível.

5- Classificação das angiospermas de acordo com o número de cotilédones.

6- Plantas que possuem, ou não vasos para transporte de nutrientes (seiva).

E F U O N C F Ó R P L N S O T S A L P O R O L C

U P Ó P O I O I L T R L N T N T C L T U O U A S

C I F O T O S S I N T É T I C A S H U K K S B T

R P S S P N N A A I I V Z X B D F Z X X R A Q S

I F S R S A E N Ô D E L I T O C I D N A A F Q E

O C S N E A Ó E T P C I O E A R P D E L U O Z R

N U M R R N Ó N F L U A O R L I E Ó C I L R Z A

T R O R A T N I F N A R T Ó E P N F U C O T X L

E Z N U L P P U U P Ó U Ó C R T U I N P Ó Ó R U

S N O Ó U I O Ó I P I T P P U Ó L T U O F T E C

H W C C L X S A M R E P S O I G N A U N S U S S

N A O Ó E T N T O N P D E L I A O I L C E A V A

E T T F C O I L C S E Ó C I Ó M Ó O O E T I V V

S I I C I Ó O O E Ó N F U C O A A S O S L P B A

E R L E R A S O S T U I N P Ó S N T N T O F B F

R M E N U N T N T C L T U O U R U L O E O C O L

A I D C L U L P T E R I D Ó F I T A S Z N U N F

L R Ô O P F G H J K M N O R S S P P F F O R T Ó

U R N R S R T E S A M A G Ó R E N A F X L Z R G

C S E I S N S T N Ó O I I L S F I O I L T R L L

S Q A O A N G I O S P E R M A S U L T F A O O U

A P S R W S D D S T Y S N S T N Ó O I I L S F U

V X L C E L U L O S E V B R I Ó F I T A S Z Q N

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02- Resolva a palavra cruzada referente ao reino plantae.

HORIZONTAL

1- Um exemplo de pteridófita.

2- Dispersão das sementes por animais.

3- Alternância de reprodução gâmica e agâmica ao longo das gerações.

4- Estrutura reprodutiva das gimnospermas.

5- Primeiros vegetais com sementes.

6- Primeiras plantas a possuir vasos condutores de seiva.

7- Estrutura das briófitas e pteridófitas que produz gametas masculinos.

8- Plantas com sementes inseridas dentro dos frutos.

9- Substância verde dos vegetais que absorve energia luminosa.

10- Dispersão das sementes pelo vento.

VERTICAL

E F U O N C F Ó R P L N S O T S A L P O R O L C

U P Ó P O I O I L T R L N T N T C L T U O U A S

C I F O T O S S I N T É T I C A S H U K K S B T

R P S S P N N A A I I V Z X B D F Z X X R A Q S

I F S R S A E N Ô D E L I T O C I D N A A F Q E

O C S N E A Ó E T P C I O E A R P D E L U O Z R

N U M R R N Ó N F L U A O R L I E Ó C I L R Z A

T R O R A T N I F N A R T Ó E P N F U C O T X L

E Z N U L P P U U P Ó U Ó C R T U I N P Ó Ó R U

S N O Ó U I O Ó I P I T P P U Ó L T U O F T E C

H W C C L X S A M R E P S O I G N A U N S U S S

N A O Ó E T N T O N P D E L I A O I L C E A V A

E T T F C O I L C S E Ó C I Ó M Ó O O E T I V V

S I I C I Ó O O E Ó N F U C O A A S O S L P B A

E R L E R A S O S T U I N P Ó S N T N T O F B F

R M E N U N T N T C L T U O U R U L O E O C O L

A I D C L U L P T E R I D Ó F I T A S Z N U N F

L R Ô O P F G H J K M N O R S S P P F F O R T Ó

U R N R S R T E S A M A G Ó R E N A F X L Z R G

C S E I S N S T N Ó O I I L S F I O I L T R L L

S Q A O A N G I O S P E R M A S U L T F A O O U

A P S R W S D D S T Y S N S T N Ó O I I L S F U

V X L C E L U L O S E V B R I Ó F I T A S Z Q N

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1- Quando o gametófito possui apenas anterídeo ou arqueogônio dizemos que é.

2- Cultivo de plantas na água.

3- Estrutura das briófitas e pteridófitas que produz gametas femininos.

4- Grupo de plantas de pequeno porte, avasculares.

5- Sínteses de substâncias orgânicas a partir de substâncias minerais com a

participação da luz.

6- Tipo de caule semelhante a uma raiz das pteridófitas.

7- Conjuntos de partes masculinas da flor.

8- Dispersão das sementes pela água.

9- Planta com semente, mas, sem frutos.

10- Conjuntos de partes femininas da flor.

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REINO ANIMALIA OU METAZOA

CAÇA PALAVRAS

01- Procure e circule no quadro abaixo as palavras referentes à:

1- Características gerais dos animais.

2- Principais filos.

3- Ciência que estuda os animais.

4- Divisão dos animais quanto à presença ou ausência da coluna vertebral.

7A

1 A V E N C AD 9 10

4 R G GB 5 2 Z O O C O R I A I

2 R F C M NH I O 3 M E T A G E N E S EI O T U O CD F O S E

1 R 3 I 4 E S T R O B I L O P UH O A T S E

5 E S P E R M A T O F I T O S 8 RT O Q S N H ME N U 6 P T E R I D O F I T A SR I E E D SO A O S RT G 7 A N T E R I D E O OA O 6 CL 8 A N G I O S P E R M A OI I I R

9 C C L O O O F I L A Z IA O A

M10 A N E M O C O R I A

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5- Termos utilizados para designar animais com temperatura constante e variável.

6- Ordem dos mamíferos que enquadra o homem, os macacos, etc.

E R R T U P S M H S O D A L E G A L F O N I D U A

U C A D X O S A T L A S S P I O P O O A F G V B D

C N I D Á R I A Ç S F X Ç A A C S U L L O M B A I

A K G Z M Í T A J A X U H S A R H R F T U I A H L

R J O O I F E S J G S L H N F C F A G E I C C D E

I J T I N E M A T O D A D H A S L R E R O I I Y N

O J F C O R H M C A O S M A S N B B O R R N L A N

N A R A N A F O D O R S O D A R B E T R E V A M A

T S M X T N K G S V S K G S V S N N O T I E R S T

E C S E R A L U L E C I R U L P O N I D U R I A R

S G A E S T N A E U C Y A L Ó R A F G V B T Ó K R

T D V V T R M Z H N D A S L R E N T E S V E F L S

S E V S T S P U N I P R C A O S É T H M P B I J H

Ç A C Í F O E N K C A T G T A Y U R I C E R T E O

V I I R K G C F O E R H D A E S X T R S T A A I M

J G H E C H L N O D E R M A T A S Õ H J Ó D S M E

O O M H H C O H N D F O Í R R A S R E O B O B A O

U L A T O S T N I D J P F E M X R F T U I S R I T

I O S F R J É K C A S O F O R T E T E H R S A C E

U O T G D O R O E R S D S S R E O B É S I S S T R

T Z I X A U M S L F X A H R F T U I Z X Ó Ç A Q M

R M M A T I I X U H B Y F A G E I C Õ S F V S E I

R L E E A U C S L H R K W S A T A M I R P R O D C

S F X S S O N A T C S N N G Q T L O K S N P Ó O

A H S A R H S Ó R F W P L A T Y H E L M I N T E S

A

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71

02- Resolva a palavra cruzada referente ao reino animalia

HORIZONTAL

1- Folheto embrionário situado mais internamente no embrião.

2- Animal em que o blastóporo do embrião dá origem à boca.

3- Folheto embrionário situado mais externamente no embrião

4- Fase do desenvolvimento embrionário posterior à fase da blástula, em que

aparecem os primeiros folhetos embrionários.

5- Organismo com três folhetos embrionários

6- Animal com apenas dois folhetos embrionários: a ectoderme e a endoderme.

7- Animais que durante o desenvolvimento embrionário apresentam uma

cavidade que se forma no mesoderma.

E R R T U P S M H S O D A L E G A L F O N I D U A

U C A D X O S A T L A S S P I O P O O A F G V B D

C N I D Á R I A Ç S F X Ç A A C S U L L O M B A I

A K G Z M Í T A J A X U H S A R H R F T U I A H L

R J O O I F E S J G S L H N F C F A G E I C C D E

I J T I N E M A T O D A D H A S L R E R O I I Y N

O J F C O R H M C A O S M A S N B B O R R N L A N

N A R A N A F O D O R S O D A R B E T R E V A M A

T S M X T N K G S V S K G S V S N N O T I E R S T

E C S E R A L U L E C I R U L P O N I D U R I A R

S G A E S T N A E U C Y A L Ó R A F G V B T Ó K R

T D V V T R M Z H N D A S L R E N T E S V E F L S

S E V S T S P U N I P R C A O S É T H M P B I J H

Ç A C Í F O E N K C A T G T A Y U R I C E R T E O

V I I R K G C F O E R H D A E S X T R S T A A I M

J G H E C H L N O D E R M A T A S Õ H J Ó D S M E

O O M H H C O H N D F O Í R R A S R E O B O B A O

U L A T O S T N I D J P F E M X R F T U I S R I T

I O S F R J É K C A S O F O R T E T E H R S A C E

U O T G D O R O E R S D S S R E O B É S I S S T R

T Z I X A U M S L F X A H R F T U I Z X Ó Ç A Q M

R M M A T I I X U H B Y F A G E I C Õ S F V S E I

R L E E A U C S L H R K W S A T A M I R P R O D C

S F X S S O N A T C S N N G Q T L O K S N P Ó O

A H S A R H S Ó R F W P L A T Y H E L M I N T E S

A

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8- Folheto embrionário que se localiza entre a ectoderme e a endoderme.

VERTICAL

1- Animais em que o blastóporo origina o ânus.

2- Cavidade presente no centro da blástula.

3- Cordão flexível que se estende ao longo do dorso do embrião de todos os

cordados.

4- Animais que possuem uma cavidade que se origina do blastocele.

5- Estágio posterior à mórula, formada por várias células com uma cavidade em seu

interior.

6- Primeiro estágio do desenvolvimento animal formado por uma esfera maciça de

células.

7- Célula resultante da união do gameta masculino com o feminino.

8- Cavidade central da gástrula que se comunica com o exterior pelo blastóporo.

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73

5 7

3

1

4

1 2

3

8

4

2

5 6

6

7

8

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74

5 7

3 B Z

1 E N D O D E R M E L I

O 4 A G

1 T 2 P R O T O S T O M I O S

D O S T T

E 3 E C T O D E R M E U O

U O U L 8

T R D 4 G A S T R U L A

E 2 D O R

5 T R I B L A S T I C O S 6 Q

O L E M U

S A 6 D I B L A S T I C O S E

T S O R N

O T 7 C E L O M A D O S U T

M O A L E

I C 8 M E S O D E R M E A R

O E O O

S L S

E

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75

ATIVIDADE 05

CONSTRUÇÃO DE JOGO DE DOMINÓ

Objetivo: Confeccionar um jogo de dominó empregando os prefixos e sufixos mais

utilizados nos vocábulos biológicos para contribuir na construção do conhecimento.

Material: Papel cartão, tesoura, lápis, borracha, régua, canetinhas coloridas.

Número de aulas prováveis: 04

Orientações metodológicas:

Em dupla os alunos serão orientados na confecção de um jogo referente a prefixos e

sufixos utilizados nos vocábulos da biologia. O mesmo será confeccionado nos

moldes das peças que compõe o jogo de dominó e, será utilizado para fixar os

conhecimentos de forma interessante e prazerosa, obedecendo as regras do jogo de

dominó tradicional.

TROFOS ARTHROS OIKOS CELOMA

AUTO AUTO AUTO POR SI MESMO

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ARTHROS OIKOS CELOMA PYTO

TROFOS TROFOS ALIMENTO ALIMENTO

ARTICULADO CASA CELOMA

ALIMENTO ARTHROS ARTHROS ARTHROS

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ARTICULADO CASA CELOMA

ALIMENTO ARTHROS ARTHROS ARTHROS

PYTO CASA CAVIDADE

ARTICULADO ARTICULADO OIKOSOYKOS

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PLANTA CAVIDADE PLANTA

CASA CASA CELOMACAVIDADE

PLANTA

CAVIDADE PYTO PYTO

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ATIVIDADE 06

TEXTO ENIGMÁTICO

Objetivo: Identificar os prefixos e sufixos gregos e latinos, traduzindo-os para a

linguagem padrão desenvolvendo habilidades na produção e socialização do

conhecimento.

Material: Material impresso, lápis preto, borracha, caneta, folha de sulfite.

Número de aulas prováveis: 02

Orientações metodológicas:

Após apresentação de um texto enigmático contendo prefixos e sufixos empregado

nos vocábulos biológicos sobre o filo chordata, os alunos com auxílio de material de

apoio reescreverão o texto. Na sequência os alunos serão motivados a escreverem

um texto enigmático a partir de temas relacionados aos seres vivos ( os cinco

reinos), as quais serão corrigidas para posterior exposição.

Os ChordataChordataChordataChordata

Os piscis, amphibia, reptili, avis e mammalia, vivem na geo, hidro e aero.

Para terem bio dependem da foto, baro, higro e termo.

Eles pertencem ao reino zoo.

São formados de pluri + cellula, são eu + karyon e hetero + trofos.

Os vertebrados

Os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos vivem na terra, água e ar.

Para terem vida dependem da luz, pressão, umidade e calor.

Eles pertencem ao reino animal.

São formados por muitas células, são eucariontes e heterótrofos.

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ATIVIDADE 07

APLICAÇÃO DO QUESTIONÁRIO RELATIVO AO ITEM COMPREENSÃO E

UTILIZAÇÃO DOS VOCÁBULOS BIOLÓGICOS.

Objetivo: Efetuar análise dos conhecimentos posteriores dos alunos em relação ao

aprendizado dos conteúdos que foram abordados.

Material: questionário impresso, lápis ou caneta.

Número de aulas prováveis: 01 aula.

Orientações metodológicas:

Cada aluno receberá um questionário que deverá ser respondido sem consulta e

individualmente. Após, serão recolhidos os mesmos para correção e confronto com

o diagnóstico antecedente.

01- Você gosta de biologia?

( ) Sim ( ) Não

Por quê?....................................................................................................................

02- Você acha necessário saber muitos “nomes” para entender os conceitos em

Biologia?

( ) Sim ( ) Não

03- Os termos presentes nos conteúdos de Biologia são:

( ) Fácil ( ) Difícil ( ) Muito difícil ( ) Outros

04- Com relação aos termos biológicos assinale a resposta correta:

a) Autótrofo:

( ) Ser vivo que não produz com seu organismo, seu próprio alimento.

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( ) Nome dado a qualidade do ser vivo que produz seu próprio alimento.

b) Eucariótica:

( ) Possui núcleo verdadeiro protegido pelo envoltório nuclear.

( ) Não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana.

c) Anabolismo:

( ) Processo metabólico pelo qual o organismo transforma e incorpora a si, material

nutritivo.

( ) Processo metabólico onde há ‘quebra” de substâncias complexas em

substâncias simples.

d) Pinocitose:

( ) Englobamento de partículas líquidas por transporte ativo através da membrana

celular.

( ) Processo utilizado pela célula para englobar partículas sólidas, que lhes irão

servir de alimento.

05- Escolha e assinale o termo correto de acordo com a definição:

a) Os animais são seres:

( ) Bióticos ( ) Abióticos

b) Tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gametas:

( ) Gâmica ( ) Agâmica

c) Organismos que vive e se desenvolve exclusivamente em um meio em que há

ausência complete ou quase completa de oxigênio molecular:

( ) Anaeróbico ( ) Aeróbico

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d) Retração do volume das células por perda de água:

( ) Deplasmólise ( ) Plasmólise

e) Raízes de algumas plantas que se desenvolvem em locais alagadiços são

denominadas:

( ) Sugadoras ( ) Pneumatóforas

06- Dos termos citados abaixo assinale com um “X” o qual você utiliza com mais

frequência:

( ) Hermafrodita ( ) Heterozigoto ( ) Pecilotérmico

( ) Biodiversidade ( ) Hematófago ( ) Procarioto

07- Diferenciar os termos: haploide de diploide e monoico de dioico:

…....................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

........................................................................................................................................

08- A frequência da utilização dos termos na biologia no seu dia a dia:

( ) Ocasionalmente ( ) Frequentemente

09- Identifique a que assunto se refere o texto abaixo o qual foi retirado do livro

didático de Biologia: Mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos),

bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de

muitos animais, como os insetos e anfíbios (batráquios), até chegarem ao

estado adulto, denomina-se:.................................

ATIVIDADE 08

EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS

Objetivo: Exibir os trabalhos realizados pelos alunos

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Material: Glossários, cartazes, jogos de dominó, cartas enigmáticas e outras

atividades desenvolvidas pelos alunos.

Número de aulas prováveis: 01

Orientações metodológicas:

A realização da exposição pelos alunos do 2º ano do Ensino Médio, será feita na

biblioteca durante o período de aula, para apresentar a comunidade escolar os

trabalhos por eles confeccionados. Onde dessa forma estarão divulgando-os e,

propagando o conhecimento adquirido de uma forma diversificada.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:

BIZZO, N. Manual de orientações Curriculares do Ensino Médio, MEC, Brasília, 2004. BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnologia. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1999. 364 p. CANDAU, V. (org.). A didática em questão. Rio de Janeiro: Vozes, 1983. CARNEIRO, Neri De Paula, A Educação no Brasil: Avanços e problemas - Meuartigo Brasil Escola, Disponível em: www.webartigos.com/articles/7703/1/, Acesso em: 30 de abril de 2013. FAGUNDES, Augusta Isabel Junqueira – LDB – Dez anos em ação, Disponível em: www.ipae.com.br/idb, Acesso em: 30 de abril de 2013. FERNANDES, R.; NATENZON, P. E. A evolução recente do rendimento escolar das crianças brasileiras: uma reavaliação dos dados do Saeb. Estudos em Avaliação Educacional, São Paulo, n.28, p. 3-22, 2003. FONSECA, Krukemberghe, Biologia - Educador Brasil Escola, Disponível em: educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/biologia.htm , Acesso em: 06 de maio de 2013. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e ousadia: o cotidiano do professor. 10ª edição. 2003. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. GUIMARÃES, Paulo J. F.,Biologia Botânica – Noções Básicas de Nomenclatura – Ebah, Disponível em: www.ebah.com.br/...biologia-botanica-nocoes-basicas-nomenclatura , Acesso em: 26 de maio de 2013.

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KINDEL, Eunice. A.I. Do aquecimento global as células tronco: sabendo ler e escrever a biologia do século XXI. In: MULLET, Nilton P(Org.). Ler e Escrever: compromisso no ensino médio, Porto Alegre: Editora da UFRGS/ Núcleo de Integração Universidade & Escola, UFRGS,2008.p.91 -102. KRASILCHIK, Myriam. Ensinando Ciências para assumir responsabilidades sociais. Revista de Ensino de Ciências, n. 14 , setembro 1985. ___________, Myriam. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. MOREIRA, L. E. Curso programado de Paleontologia Geral e de Invertebrados. Goiânia: Ed. UCG, 2004. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2008. PILETTI, Nelson, História da Educação no Brasil. 6. ed. São Paulo: Ática, 1996. Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.39, p. 225-249, set.2010 - ISSN: 1676-2584 SANTOS, Josilene Queiroz, História da Educação – Pedagogia - Grupo Escolar, Disponível em: www.grupoescolar.com › Pedagogia, Acesso em: 01 de maio de 2013. SOBRINHO, Raimundo de Sousa, A importância do ensino da biologia para o cotidiano,Disponível em: www.nead.fgf.edu.br/...biologia/RAIMUNDO DE SOUSA SOBRINHO..., Acesso em: 06 de maio de 2013. THOMAZ, Jaime Roberto, A EDUCAÇÃO NO BRASIL NOS DIAS ATUAIS, Disponível em: artigos.netsaber.com.br/...artigo.../artigo_sobre_a_educaÇÃo_no_brasil_... Acesso em: 30 de abril de 2013. VACCAREZZA, L. S. Ciencia, tecnología y sociedad: el estado de la cuestión en América Latina. Revista Iberoamericana de Educación. 18, 21-33, 1999. Sites pesquisados: bloginovar.blogspot.com/p/alfabetizacao-cientifica-ou-letramento.html, Acesso em 06 de maio de 2013.