os desafios da escola pÚblica paranaense na … · construÇÃo geomÉtrica das imagens ..... 33...
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Título: Roteiro para aulas experimentais de Física com enfoque construtivista de Ensino e estudo do comportamento ótico das lentes.
Autor: Marcos Aurélio Viatroski
Disciplina/Área: Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá
Município da escola: Ponta Grossa
Núcleo Regional de Educação: Ponta Grossa
Professor Orientador: Prof. Dr. Gerson Kniphoff da Cruz
Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Relação Interdisciplinar: Não se aplica especificamente ao trabalho.
Resumo:
Já é fato caracterizado que no ensino médio da rede estadual de ensino o grande número de estudantes por turma e a grade curricular a ser vencida em duas aulas semanais de Física dificultam a inclusão de atividades experimentais. Especificamente no Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá estas características acabam deixando os estudantes sem este aprendizado que se considera de importância fundamental para a disciplina. Na tentativa de superar a realidade apresentada é que se propõe, esta unidade didática com sugestões de atividades experimentais de Física numa visão mais interacionista para ser utilizado dentro de um sistema da educação integral. As atividades a serem propostas deverão conflitar e pôr em xeque o processo tradicional de ensino adotado pelo sistema de ensino atual o qual posiciona o estudante como mero executor de roteiros na realização de experimentos. Espera-se contribuir, com esta unidade didática, para a inclusão ou discussão de uma metodologia de trabalho no ensino de Física que esteja mais voltada a um processo de interação entre objeto de aprendizado (conhecimento) e o estudante. Tem-se a convicção de que o interesse do estudante é despertado quando este interage através de seus sentidos com o conhecimento sobre o fenômeno físico a ser estudado. É nesta perspectiva que se vê a curiosidade de entender o que está ocorrendo, surgir como ferramenta de criação e consolidação de conhecimentos no estudante e no professor.
Palavras-chave: Construtivista; Experimentação; Lentes.
Formato do Material Didático: Unidade didática
Público: Alunos do Ensino Médio.
SUMÁRIO
1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ................................................................................ 3
2. TEMA DE ESTUDO ................................................................................................. 3
3. TÍTULO ................................................................................................................... 3
4. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 3
5. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS ..................................................................... 4
6. MATERIAL DIDÁTICO ............................................................................................ 6
6.1 CAPÍTULO 1 ......................................................................................................... 6
6.1.1. ENCONTRO 1 ................................................................................................... 6
6.1.2. ENCONTRO 2 ................................................................................................... 7
6.1.3. ENCONTRO 3 ................................................................................................... 8
6.1.4. ENCONTRO 4 ................................................................................................... 9
6.1.5. ENCONTRO 5 ................................................................................................. 10
6.1.6. ENCONTRO 6 ................................................................................................. 11
6.1.7. ENCONTRO 7 ................................................................................................. 12
6.1.8. ENCONTRO 8 ................................................................................................. 13
6.2 CAPÍTULO 2 ....................................................................................................... 14
6.2.1. INTRODUÇÃO .................................................................................................14
6.2.2. REFRAÇÃO DA LUZ ....................................................................................... 14
6.2.3. LENTES .......................................................................................................... 17
6.2.4. LENTES ESFÉRICAS ..................................................................................... 18
6.2.4.1. CLASSIFICAÇÃO E ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS
LENTES ESFÉRICAS ............................................................................................... 18
6.2.4.2. COMPORTAMENTO ÓTICO DE UMA LENTE ESFÉRICA .......................... 20
6.2.4.3. RAIOS NOTÁVEIS ....................................................................................... 22
6.2.4.4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DAS IMAGENS ......................................... 23
6.2.4.5. ESTUDO ANALÍTICO DAS IMAGENS ......................................................... 26
6.2.5. LENTES CILÍNDRICAS ................................................................................... 29
6.2.5.1. CLASSIFICAÇÃO DAS LENTES CILÍNDRICAS .......................................... 29
6.2.5.2. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DE UMA LENTE CILÍNDRICA ................... 30
6.2.5.3. COMPORTAMENTO ÓTICO DE UMA CILÍNDRICA .................................... 31
6.2.5.4. RAIOS NOTÁVEIS ....................................................................................... 33
6.2.5.5. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DAS IMAGENS ......................................... 33
6.2.5.6. ESTUDO ANALÍTICO DAS IMAGENS ......................................................... 36
7. REFERÊNCIAS .................................................................................................... 37
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1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Marcos Aurélio Viatroski
Área: Física
NRE: Ponta Grossa
Professor Orientador IES: Prof. Dr. Gerson Kniphoff da Cruz
IES vinculada: UEPG
Escola de Implementação: Colégio Estadual Professora Elzira Correia de Sá
Público objeto da intervenção: Estudantes do Ensino Médio
2. TEMA DE ESTUDO
Lentes
3. TÍTULO
Roteiro para aulas experimentais de Física com enfoque construtivista de
Ensino e estudo do comportamento ótico das lentes.
4. APRESENTAÇÃO
Este caderno temático propõe a realização de atividades experimentais, do
fenômeno físico de obtenção de imagens por lentes esféricas e cilíndricas, numa visão
mais interacionista para ser utilizado dentro de um sistema da educação integral. As
atividades aqui propostas conflitam e põem em xeque o processo tradicional
(empirista) de ensino adotado pelo sistema de ensino atual o qual posiciona o
estudante como mero executor de roteiros na realização de experimentos. Logo
apresentamos aqui uma metodologia de trabalho no ensino de Física mais voltada a
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um processo de interação entre objeto de aprendizado (conhecimento) e o estudante.
Portanto a ordem de realização das atividades aqui proposta devem ser alteradas no
momento de execução da aula para atender o interesse dos estudantes pelo assunto
em questão.
Este material traz também um segundo capítulo com uma discussão teórica
sobre o tema formação de imagens produzidas por lentes. Enquanto a maioria dos
livros textos existentes para o Ensino Médio apresenta uma discussão de imagens
formadas por lentes esféricas de maneira linearizada, apresentamos aqui a formação
de imagens para lentes esféricas e cilíndricas com uma visão tridimensional do
processo.
5. ORIENTAÇÕES METODOLÓGICAS
Este caderno temático foi elaborado visando uma concepção construtivista de
ensino, logo para a utilização do mesmo, o professor necessita ter o domínio da
realização de todas as atividades propostas, a ordem em que as atividades foram
escritas, não será necessariamente a ordem em que serão executadas. O professor
deverá após uma sugestão inicial de trabalho partir para a realização de experimentos
que auxiliem os estudantes responderem as questões de interesse levantadas por
eles no decorrer de cada encontro.
As atividades propostas aqui deverão ser realizadas no contra turno do horário
de aulas, ou seja, este caderno é para ser utilizado dentro de uma visão de ensino em
educação em tempo integral.
Devem ser escolhidos no máximo 20 estudantes do Ensino Médio,
independentemente da série em que se encontram para constituírem uma turma que
participará da proposta. Estes 20 estudantes devem ser divididos em 4 grupos de 5
estudantes ou 5 grupos com 4 integrantes.
A aplicação do questionário em dois momentos da implementação servirá para
a constatação de concepção de ensino (empirista, apriorista ou construtivista) que os
estudantes possuem antes da realização da implementação e posteriormente a
participação da implementação. Espera-se que após a participação dos encontros a
maioria dos estudantes adquiram uma visão construtivista de ensino.
Para a utilização deste caderno temático, necessita-se previamente de um banco ótico
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constituído de fonte luminosa, lente esférica convergente, lente cilíndrica convergente
e um anteparo.
A fonte luminosa deve ser construída com a utilização de no mínimo 4 leds com
emissão de luz com cores diferentes. Estes Leds devem ser fixados cada um em um
dos vértices de um quadrado. Isto é necessário para permitir a visualização da
inversão vertical e também horizontal da imagem formada por uma lente. Em nossa
fonte luminosa fixamos os leds em um suporte de madeira e cada led possui uma
chave liga-desliga.
Para lente esférica foi comprada uma lupa e para lente cilíndrica há para venda
nas livrarias uma régua com o formato de lente plano cilíndrica. Para facilitar o
manuseio foi montado suportes de madeira para a fixação das lentes.
Também em um suporte de madeira prendemos uma papel manteiga para
servir de anteparo.
É interessante ter um banco ótico, o qual foi descrito acima, para cada grupo
de estudantes.
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6. MATERIAL DIDÁTICO
6.1. CAPÍTULO 1
Roteiro para aulas experimentais de Física com enfoque construtivista de
Ensino.
6.1.1. ENCONTRO 1
Questionário e Primeiro contato com Lentes.
Nesta aula será primeiramente respondido o questionário referente a visão de
ensino que possuímos.
Agora de posse das lentes recebidas descreva as principais diferenças
percebidas entre elas. O que é e como podemos proceder para determinar o foco de
uma lente.
Descreva aqui o que você aprendeu de novo nesta aula (Se desejar pode
utilizar desenhos para elaborar seu relato sobre o assunto estudado).
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6.1.2. ENCONTRO 2
Formação de Imagens com a utilização de lentes.
Estamos recebendo lentes, fonte luminosa e anteparo, o desafio agora é
conseguirmos obter imagem da fonte luminosa no anteparo com a utilização das
lentes.
Descreva aqui como você procedeu para conseguir atingir o desafio e relate
também o que você aprendeu de novo nesta aula (Se desejar pode utilizar desenhos
para elaborar seu relato sobre o assunto estudado).
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6.1.3. ENCONTRO 3
Equação de Gauss.
No encontro anterior aprendemos a obter imagem com o auxílio das lentes
esféricas e cilíndricas. Hoje iremos realizar medidas da distância entre a fonte até o
centro da lente e do centro desta até a imagem focalizada no anteparo. De posse do
resultado destas medidas o desafio será determinar a distância focal das lentes
utilizadas.
Quais foram as hipótese levantadas na sala para conseguir atingir o desafio?
Relate se alguma das hipóteses respondeu a questão levantada. Caso não tenhamos
conseguido a hipótese correta vamos ao longo da semana realizar pesquisa em livros
ou na internet para solucionarmos o problema.
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6.1.4. ENCONTRO 4
Ampliação Vertical da imagem.
Primeiramente caso não tenhamos chegado até a equação de Gauss no
encontro anterior, vamos verificar as possíveis soluções encontradas por nós ao longo
da semana para a solução da problemática do encontro anterior.
Solucionada a questão pendente nosso problema agora será verificar o que
ocorre com o tamanho vertical da imagem em relação ao tamanho vertical do objeto
(fonte de luz) quando mudamos a distância entre objeto e lente. Devemos verificar
este fenômeno tanto em lentes esféricas como em lentes cilíndricas.
Descreva aqui como você procedeu para conseguir atingir o desafio e relate
também o que você aprendeu de novo nesta aula (Se desejar pode utilizar desenhos
para elaborar seu relato sobre o assunto estudado).
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6.1.5. ENCONTRO 5
Ampliação Horizontal da imagem.
Hoje iremos verificar o que ocorre com o tamanho horizontal da imagem em
relação ao tamanho horizontal do objeto (fonte de luz) quando mudamos a distância
entre objeto e lente. Devemos verificar este fenômeno tanto em lentes esféricas como
em lentes cilíndricas.
Descreva aqui como você procedeu para conseguir atingir o desafio e relate
também se houve alguma diferença no resultado aqui em relação ao resultado obtido
no encontro anterior. Em caso afirmativo relata qual a diferença encontrada.
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6.1.6. ENCONTRO 6
Leitura e levantamento de questões.
Hoje estamos recebendo um material contendo o conteúdo teórico de todo o
assunto que trabalhamos ao longo de nosso encontros anteriores. O desafio é fazer
uma leitura concentrada e elaborar considerações e questões para uma discussão
futura.
Anote aqui as suas questões e considerações.
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6.1.7. ENCONTRO 7
Mesa Redonda.
Realizaremos hoje nossa mesa redonda. Cada um de nós terá um momento
para apresentar as questões elaboradas no encontro anterior e coletivamente iremos
construindo as respostas para as questões levantadas.
Anote aqui as resposta que surgiram para as questões por você elaboradas.
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6.1.8. ENCONTRO 8
Questionário e Redação.
Primeiramente responda ao questionário entregue à vocês.
Agora elaboremos abaixo uma redação dissertando sobre nossas
considerações sobre o projeto que acabamos de participar.
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6.2. CAPÍTULO 2
Imagens formadas por refração em lentes esféricas e cilíndricas
6.2.1. INTRODUÇÃO
No estudo da ótica temos uma divisão básica em ótica física e ótica geométrica.
A ótica física ocupa-se com o estudo de fenômenos que são perceptíveis quando os
obstáculos se tornam em dimensão comparáveis ao comprimento de onda da luz:
difração e interferência.
Por outro lado, em casos onde o comprimento de onda da luz é desprezível em
comparação às dimensões dos objetos e o comportamento linear de propagação da
luz é aceitável, temos exatamente o que se trata em ótica geométrica.
Mesmo dentro da ótica geométrica poderíamos em princípio realizar algumas divisões.
Poderíamos dividi-la em quatro partes: as leis (refração e reflexão); imagens por
reflexão; imagens por refração e instrumentos óticos.
Neste caderno temático não estamos preocupados nem nas leis, nem nas
imagens formadas por reflexão, tampouco nos instrumentos óticos. Estamos sim
interessados na formação de imagens por refração principalmente por lentes
côncavas esféricas e cilíndricas.
6.2.2. REFRAÇÃO DA LUZ
Para entendermos como ocorre a formação de imagens formadas por lentes,
necessitamos compreender um fenômeno ótico que ocorre quando a luz atravessa
uma interface entre dois meios homogêneos e transparentes. Este fenômeno é o
fenômeno da refração da luz. Duas situações podem ocorrer quando a luz cruza a
interface: se o raio incidente for perpendicular a superfície ele cruzará a interface sem
sofre um desvio e manterá sua direção de propagação; por outro lado se o raio
luminoso incidente não for perpendicular à superfície de separação entre estes dois
meios, ele sofrerá uma alteração na direção de propagação da Luz, ver figura 1.
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Figura 1: Refração da Luz, onde I é o raio de luz incidente, R é o raio de luz refratado, N é a reta normal,
𝑖̂ é o ângulo de incidência, �̂� é o ângulo de refração, 𝑛1 é o índice de refração do meio 1 e 𝑛2 é o índice
de refração do meio 2.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Ao observarmos o fenômeno da refração, verificamos que a mesma obedece a
duas condições:
1ª) O raio de luz incidente (I), a reta normal a interface de separação entre os dois
meios (N) e o raio de luz refratado (R) estão contidos em um mesmo plano (são
coplanares).
2ª) Quando um raio luminoso refrata-se de um meio homogêneo e transparente para
um segundo meio homogêneo e transparente, é constante a razão entre o seno do
ângulo de incidência (î) e o seno do ângulo de refração (�̂�) (figura 1).
𝑠𝑒𝑛�̂�
𝑠𝑒𝑛�̂�= 𝑘 (1)
Sendo 𝑘 a constante de proporcionalidade e que vale:
𝑘 =𝑛2
𝑛1,
Reescrevendo a equação 1:
𝑛1𝑠𝑒𝑛�̂� = 𝑛2𝑠𝑒𝑛�̂� (2)
A equação acima, conjuntamente com a observação anteriormente descrita é
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conhecida como lei da refração ou Lei de Snell-Descartes.
Na condição de a luz refratar-se obliquamente de um meio menos refringente
para um meio mais refringente constata-se que o raio luminoso sofre um desvio
aproximando-se da normal (figura 2). O contrário ocorre na situação de inversão, ou
seja, o raio de luz refrata-se afastando da normal (figura 3) quando a luz refratar-se
obliquamente de um meio mais refringente para um meio menos refringente. Essas
são condições consideradas pela equação 2.
Figura 2: Luz refratando do meio menos refringente para o mais refringente.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Figura 3: Luz refratando do meio mais refringente para o menos refringente.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
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6.2.3. LENTES
Lente é um objeto constituído de um material transparente limitado por duas
superfícies refratoras, onde pelo menos uma delas é curva e cujos eixos centrais
coincidem. Se raios luminosos incidindo paralelamente ao eixo central sofrerem
refração e aproximam-se deste eixo, ela é denominada de lente convergente. Caso
os raios luminosos paralelos ao eixo refratarem afastando-se do mesmo, ela é
denominada uma lente divergente.
Ambos tipos de lentes são empregados em aplicações tecnológicas. A lente
esférica (figura 4), a qual é um objeto constituído de um material transparente limitado
por duas superfícies refratoras esféricas ou uma delas é esférica e a outra plana; e a
lente cilíndrica (figura 5), peça feita de um material transparente limitado por duas
superfícies refratoras cilíndricas ou uma delas cilíndrica e a outra plana.
Figura 4: Lente esférica Figura 5: Lente cilíndrica
Fonte: Foto do arquivo pessoal
de Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Fonte: Foto do arquivo pessoal
de Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
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6.2.4. LENTES ESFÉRICAS
6.2.4.1. CLASSIFICAÇÃO E ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DAS LENTES
ESFÉRICAS
Esférica de borda fina:
Dependendo da espessura das bordas das lentes esféricas em relação a
espessura da sua região central, estas lentes são classificadas em lentes de bordas
finas ou lentes de bordas espessas. A figura 6 mostra um corte na seção transversal
no diâmetro deste tipo de lente esférica de borda fina.
Figura 6: Seção transversal das lentes esféricas de borda fina – nomenclatura e representação gráfica.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Na representação da seção transversal de uma lente esférica biconvexa da figura 7
percebe-se os seguintes elementos geométricos:
Espessura da lente (e) – distância entre os vértices;
Eixo principal (e. p.) – reta que contém o centro ótico e os vértices da lente;
Centro ótico (O) – ponto da lente por onde um raio de luz atravessa a mesma
sem sofrer desvio;
Vértices (V1 e V2) – pontos onde as superfícies das faces da lente tocam o eixo
principal;
Centros de curvatura (C1 e C2) – Centro das superfícies que constituem as
faces da lente;
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Raios de curvatura (R1 e R2) – Raios das superfícies das faces da lente.
Figura 7: Elementos geométricos de uma lente esférica de borda fina.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Esférica de borda grossa:
A figura 8 mostra um corte na seção transversal no centro deste tipos de lente esférica
de borda espessa.
Figura 8: Seção transversal das lentes esféricas de borda espessa – Nomenclatura e representação
gráfica.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Na representação da seção transversal de uma lente esférica bicôncava da figura 9
percebe-se os seguintes elementos geométricos:
Espessura da lente (e) – distância entre os vértices;
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Eixo principal (e. p.) – reta que contém o centro ótico e os vértices da lente;
Centro ótico (O) – ponto da lente por onde um raio de luz atravessa a mesma
sem sofrer desvio;
Vértices (V1 e V2) – pontos onde as superfícies das faces da lente tocam o eixo
principal;
Centros de curvatura (C1 e C2) – Centro das superfícies que constituem as
faces da lente;
Raios de curvatura (R1 e R2) – Raios das superfícies das faces da lente.
Figura 9: Elementos geométricos de uma lente esférica de borda grossa.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
6.2.4.2. COMPORTAMENTO ÓTICO DE UMA LENTE ESFÉRICA
O trabalho aqui desenvolvido será realizado considerando que a lente esteja
imersa em um único tipo de meio transparente e para a condição em que o índice de
refração do material que constitui a lente seja maior do que o do meio exterior. Nesta
condição raios luminosos que incidirem em uma lente esférica de borda fina e
paralelamente ao eixo principal, sofrerão dupla refração e terão suas direções de
propagação desviada de maneira a convergirem para um ponto sobre o eixo principal.
Este ponto é chamado de foco imagem principal (Fi) da lente convergente (figura 10).
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Figura 10: Lente esférica convergente.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Caso os raios de luz incidam em uma lente esférica de borda espessa
paralelamente ao eixo principal da mesma, estes raios sofrerão dupla refração e terão
suas direções de propagação alteradas de maneira a divergirem em relação ao eixo
principal. Traçando os prolongamentos dos raios divergentes refratados, teremos um
ponto de encontro para estes prolongamentos. Este ponto é chamado de foco imagem
principal (Fi) da lente divergente (figura 11).
Figura 1: Lente esférica divergente.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
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6.2.4.3. RAIOS NOTÁVEIS
1º) Todo raio luminoso que incide paralelamente ao eixo principal de uma lente
divergente (figura 12.a), refrata-se com o prolongamento do raio refratado passando
pelo foco imagem (Fi). Todo raio luminoso que incide paralelamente ao eixo principal
de uma lente convergente (figura 12.b), refrata-se passando pelo foco imagem (Fi).
Figura 2: Raio notável 1 - (a) Lente divergente; (b) Lente convergente
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
2º) Todo raio luminoso que incide com seu prolongamento passando pelo foco objeto
(Fo) de uma lente divergente (figura 13.a), refrata-se paralelamente ao eixo principal.
Todo raio luminoso que incide passando pelo foco objeto (Fo) de uma lente
convergente (figura 13.b), refrata-se paralelamente ao eixo principal.
Figura 13:Raio notável 2 - (a) Lente divergente; (b) Lente convergente
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
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3º) Todo raio luminoso que passa pelo centro ótico (O), tanto de uma lente divergente
(figura 14.a) como de uma lente convergente (figura 14.b), refrata-se sem sofrer
desvio em sua direção de propagação.
Figura 14: Raio notável 3- (a) Lente divergente; (b) Lente convergente
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
6.2.4.4. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DAS IMAGENS
Para a construção geométrica das imagens formadas por lentes esféricas,
necessitamos da interseção de pelo menos dois raios de luz refratados.
1º) Lente esférica convergente:
a) O objeto está a uma distância da lente superior ao raio de curvatura da mesma.
A imagem formada será real, invertida e menor que o objeto (figura15). Nesta
condição a lente esférica produz inversão vertical e também horizontal de
imagem.
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Figura 15: Imagem real, invertida e menor
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
b) O objeto está a uma distância da lente igual ao raio de curvatura da mesma. A
imagem formada será real, invertida e de mesmas dimensões do objeto
(figura16). Novamente temos que a lente esférica produz inversão vertical e
também horizontal de imagem.
Figura 16: Imagem real, invertida e igual.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
c) O objeto está a uma distância da lente superior a distância focal, mas inferior
ao raio de curvatura da mesma. A imagem formada será real, invertida e maior
do que a do objeto (figura17). Observe que a lente esférica produz inversão
vertical e também horizontal da imagem.
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Figura 3: Imagem real, invertida e maior
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
d) O objeto está a uma distância da lente igual a distância focal da mesma. A
imagem formada será imprópria (figura18).
Figura 18: Imagem imprópria
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
e) O objeto está a uma distância da lente inferior a distância focal da mesma. A
imagem formada será virtual, direita e maior do que o objeto (figura18).
26
Figura 19: Imagem virtual, direita e maior.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
2º) Lente esférica divergente:
a) Independentemente da posição do objeto em frente a lente, a imagem sempre
será virtual, direita e menor do que o objeto (figura 20).
Figura 20:Imagem virtual direita e menor.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
6.2.4.5. ESTUDO ANALÍTICO DAS IMAGENS
a) Equação de Gauss para lentes delgadas:
Relaciona a distância focal (𝑓) da lente, a distância entre objeto e o centro ótico
da lente (𝑝) e a distância entre a imagem e o centro ótico da lente (𝑝,).
1
𝑓=
1
𝑝+
1
𝑝, (3)
27
Se o valor de 𝑓 for positivo teremos uma lente esférica convergente, mas se
este valor for negativo teremos uma lente esférica divergente. Para imagens reais o
valor de 𝑝, será positivo, enquanto terá um valor negativo para imagens virtuais.
b) Equação da ampliação lateral transversal:
Esta equação faz a comparação entre o tamanho da imagem e o tamanho do
objeto.
𝐴 =𝑖
𝑜= −
𝑝,
𝑝 (4)
Duas interpretações devem ser feitas quanto aos valores de A. A primeira
verificando apenas o que ocorre com o módulo de A. Caso o módulo A seja menor do
que um, teremos uma imagem menor do que o objeto. Por outro lado se o módulo de
𝐴 for maior que um, a imagem formada será de tamanho maior do que o objeto.
A segunda interpretação leva em consideração o sinal de A. Quando o valor de
𝐴 for positivo, teremos uma imagem direita, caso contrário se 𝐴 for negativo, a imagem
será invertida. Quando a imagem for direita o valor da altura 𝑖 da imagem é positivo.
Para imagem invertida o valor de 𝑖 é negativo.
Salientamos aqui, que este aumento lateral transversal da imagem não ocorre
somente na direção vertical, mas sim em todas as direções. Veja na figura 21 que
tanto Xi é maior que Xo, como Yi também é maior que Yo.
Figura 21: Aumento transversal lateral - Ocorre um aumento do tamanho da imagem em todas as
direções. (A figura 21 foi editada para evidenciar as indicações das grandezas relacionadas a
ampliação horizontal e vertical).
Fonte:Foto do arquivo pessoal deViatroski, M. A e Cruz, G. K.
28
c) Fórmula de Halley ou equação dos fabricantes de lentes:
Esta equação nos permite obter o valor da distância focal de uma lente.
1
𝑓= ((𝑛(𝑙𝑒𝑛𝑡𝑒,𝑚𝑒𝑖𝑜𝑒𝑥𝑡𝑒𝑟𝑛𝑜) − 1) (
1
𝑅1+
1
𝑅2) (5)
Onde 𝑅1 é o raio de curvatura da primeira face e 𝑅2 é o raio de curvatura da
segunda face da lente. Para faces convexas o valor do raio de curvatura será positivo
e para faces côncavas o valor do raio de curvatura será negativo.
Se 𝑓 tiver valor positivo temos uma lente esférica convergente, mas se 𝑓 for
negativo teremos uma lente esférica divergente. Para imagem real o valor de 𝑝, será
positivo e para imagens virtuais 𝑝, será negativo.
d) Equação da vergência ou convergência das lentes:
A vergência é definida como o valor do inverso da distância focal, ou seja,
quanto menor for a distância focal de uma lente, maior será a sua vergência. Como
conseqüência desta definição teremos que o raio refratado por uma lente com
vergência maior sofrerá um desvio maior do que o raio refratado por uma outra lente
de vergência menor.
𝑉 =1
𝑓 (6)
Se o valor da distância focal estiver medido em metros (m), o valor da vergência
será dado em dioptria (di).
29
6.2.5. LENTES CILÍNDRICAS
6.2.5.1. CLASSIFICAÇÃO DAS LENTES CILÍNDRICAS
Dependendo da espessura das bordas das lentes cilíndricas em relação a
espessura da sua região central, estas lentes são classificadas em lentes de borda
fina ou lentes de borda espessa.
A figura 22 abaixo mostra uma visão dos tipos de lentes cilíndricas de borda fina.
Figura 22: Lentes cilíndricas de borda fina
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
A figura 23 mostra uma visão dos tipos de lentes cilíndricas de borda espessa.
Figura 23: Lentes cilíndricas de bordas finas
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
30
6.2.5.2. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS DE UMA LENTE CILÍNDRICA
Como o próprio nome já informa, uma lente cilíndrica é obtida a partir de um
cilindro de material transparente opticamente. Sendo assim, e do ponto de vista óptico
definiremos o plano longitudinal como o plano paralelo ao eixo do cilindro e que
contém o eixo (figura 24). Também do ponto de vista óptico definiremos um plano na
direção perpendicular ao eixo do cilindro o qual identificaremos como o plano
transversal (figura 25).
Figura 24: Plano longitudinal da lente cilíndrica
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Figura 25: Plano transversal da lente cilíndrica
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
31
6.2.5.3. COMPORTAMENTO ÓTICO DE UMA CILÍNDRICA
Vamos considerar aqui lentes imersas em um único tipo de meio transparente
e o índice de refração do material que constitui a lente como sendo maior do que o do
meio exterior. Nesta condição raios luminosos paralelos entre si e que incidirem na
lente cilíndrica de borda fina e paralelamente ao plano transversal sofrerão dupla
refração e sofrerão desvio de direção de propagação de maneira a convergirem para
um ponto. Este ponto é chamado de foco principal imagem (Fi) da lente cilíndrica
convergente (figura 26). Ou seja, para esta direção de incidência, a lente cilíndrica
tem comportamento ótico similar ao das lentes esféricas convergentes.
Figura 26: Lente cilíndrica de borda fina - vista transversal
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Se raios de luz, paralelos entre si, incidirem em uma lente cilíndrica de borda
espessa e paralelamente ao plano transversal sofrerão dupla refração e serão
desviados de sua direção de propagação de maneira a divergirem. Traçando um
prolongamento dos raios divergentes refratados, teremos um ponto de encontro para
estes prolongamentos. Este ponto é chamado de foco principal imagem (Fi) da lente
cilíndrica divergente (figura 27).
32
Figura 27: Lente cilíndrica de borda espessa - vista transversal
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
Nas lentes cilíndricas, tanto de borda fina quanto de borda espessa, ocorre
também incidência de feixes de luz, paralelos entre si, paralelamente ao plano
longitudinal do cilindro. Nestas condições a lente terá comportamento ótico de um
prisma de faces paralelas (figura 28). Ou seja, o feixe de luz refratado sofre um desvio
lateral (d), mas os raio de luz refratados permanecem paralelos entre si.
Figura 28: Lente cilíndrica apresenta nesta direção o comportamento ótico de um prisma de faces
paralelas.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
33
6.2.5.4. RAIOS NOTÁVEIS
Raios luminosos que incidirem na lente cilíndrica de borda fina ou em lentes
cilíndricas de borda espessa e paralelamente ao plano transversal da mesma,
sofrerão dupla refração e terão desvio de direção de propagação obedecendo aos
mesmos percursos já tratados aqui pelas lentes esféricas (rever item raios notáveis
para lentes esféricas). Ou seja nesta direção de incidência dos raios luminosos as
lentes cilíndricas comportam-se como se fossem lentes esféricas.
Já os raios luminosos que incidirem paralelamente ao plano longitudinal das
lentes cilíndricas, tanto de borda fina quanto de borda espessa, sofrerão dupla
refração e terão um desvio lateral. Ou seja, nestas condições a lente cilíndrica terá
apenas comportamento ótico de um prisma de faces paralelas.
6.2.5.5. CONSTRUÇÃO GEOMÉTRICA DAS IMAGENS
Para a construção geométrica das imagens formadas por lentes cilíndricas,
necessitamos da interseção de pelo menos dois raios de luz refratados.
1º) Lente cilíndrica convergente:
a) O objeto está a uma distância da lente superior ao raio de curvatura da mesma.
A imagem formada será real, invertida e menor do que o objeto (figura 29).
Neste caso a lente cilíndrica produz apenas a inversão vertical e não a inversão
horizontal.
Figura 29: Imagem real, invertida e menor
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
34
b) O objeto está a uma distância da lente igual ao raio de curvatura da mesma. A
imagem formada será real, invertida e igual a do objeto (figura30). Novamente
devemos atentar que a lente cilíndrica produz inversão de imagem vertical e
não horizontal.
Figura 30: Imagem real, invertida e igual.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
c) O objeto está a uma distância da lente superior a distância focal, mas inferior
ao raio de curvatura da mesma. A imagem formada será real, invertida e maior
do que o objeto (figura 31). A lente cilíndrica produz inversão de imagem vertical
e não horizontal.
Figura 31: Imagem real, invertida e maior
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
35
d) O objeto está a uma distância da lente igual a distância focal da mesma. A
imagem formada será imprópria (figura 32).
Figura 32: Imagem imprópria
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
e) O objeto está a uma distância da lente inferior a distância focal da mesma. A
imagem formada será virtual, direita e maior do que o objeto (figura 33).
Figura 33: Imagem virtual, direita e maior.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
36
2º) Lente cilíndrica divergente:
a) Independentemente da posição do objeto em frente a lente, a imagem sempre
será virtual, direita e menor do que o objeto (figura 34).
Figura 34:Imagem virtual direita e menor.
Fonte: Viatroski, M. A e Cruz, G. K.
6.2.5.6. ESTUDO ANALÍTICO DAS IMAGENS
Já discutimos que as lentes cilíndricas em uma direção comportam-se como
lentes esféricas e em outra como um prisma de faces paralelas. Logo para a direção
em que a lente cilíndrica comporta-se como lente esférica são válidas as mesmas
equações das lentes esféricas já discutidas anteriormente.
37
7. REFERÊNCIAS
ALVES, V. C. and STACHAK, M. A importância de Aulas experimentais no processo
Ensino-Aprendizagem em Física: “Eletricidade”. XVI Simpósio Nacional de Ensino de
Física. 2005.
BECKER, F. O Que é Construtivismo? Série Idéias, São Paulo, n.20, p. 87-93, 1994.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de
Concepções e Orientações Curriculares Para a Educação Básica. Coordenação geral de
Ensino Médio. Programa: Ensino Médio Inovador. Documento Orientador. Brasília,
2009, 29p.
FILHO, José Pinto Alves. Atividades experimentais: Do método à Prática
Construtivista. 2000, 302 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis.
GOMES, Luciano Carvalhais and BELLINI, Luzia Marta. Uma revisão sobre aspectos
fundamentais da teoria de Piaget: possíveis implicações para o ensino de física.
Rev. Bras. Ensino Fís. [online]. 2009, vol.31, n.2, pp. 2301.1-2301.10. ISSN 1806-1117.
MOREIRA, Marco Antônio. Teorias da Aprendizagem. 1ª ed. São Paulo: EPU, 195p.
1999.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica de Física. CURITIBA: SEED. 2008.
ROSA, C. T. W. and ROSA A. B. Aulas experimentais na perspectiva construtivista:
Proposta de organização do roteiro para aulas de Física. Revista Física na Escola, v.
13, n. 1. 2012.
TERRA, Márcia Regina. O desenvolvimento humano na teoria de Piaget. Disponível
em: <http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm>. Acessado
em: 25/04/2013.