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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO

PRODUÇÃO DIDÁTICA – PEDAGÓGICA

TURMA PDE/2013

Título: Aposentadoria e seus processos

Autor João Luís Tusset Alvarenga

Disciplina/Área Gestão Escolar

Escola de Implementação do Projeto Escola Estadual Pe.João Wislinski

Município da Escola Curitiba

Núcleo Regional de Educação Curitiba

Professor Orientador Prof. Dr. Maurício Cesar Vitória

Fagundes

Instituição de Ensino Superior UFPR

Resumo Este material visa esclarecer o servidor sobre seus benefícios e sobre as especificidades dos vários tipos de aposentadorias em razão da Constituição de 1988 (vigente) e sobre suas Emendas constitucionais 20, 41 e 47. Para isto foi necessário conceituar termos como: paridade, pedágio, média salarial, tempo de cargo, carreira e serviço público, planilha, efetivo exercício do magistério e adicionais. Além de esclarecer certos pontos do Dossiê Histórico Funcional. Também descreve os trâmites pelos quais passam os processos nos diversos setores afins.

Palavras-chave Aposentadoria, Abono de Permanência,

Licença Remuneratória

Formato do Material Didático Unidade Didática

Público Alvo Gestores (as), Secretário (a) Escolar,

Equipe Pedagógica e Professores (as)

CURITIBA

2013

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LISTA DE ABREVIATURAS

CCB – Coordenação de Concessão de Benefícios

CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas

CMF – Coordenação de Movimentação de Folha

CTPS – Carteira de Trabalho por Tempo de Serviço

DAP – Divisão de Anexação de Processos

DEAP – Departamento Estadual de Arquivo Público

DIMS – Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional

DIOE – Diário Oficial do Estado

DOU – Diário Oficial da União

EC – Emenda Constitucional

GRHS – Grupo de Recursos Humanos Setorial

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor

INSS – Instituto Nacional de Seguro Social

MPS – Ministério da Previdência Social

NRE – Núcleo Regional de Educação

PRPREV - Paranaprevidência

PSS – Processo Seletivo Simplificado

QFEB – Quadro dos Funcionários da Educação Básica

QPM – Quadro Próprio do Magistério

QPPE – Quadro Próprio do Poder Executivo

QUP – Quadro Único de Pessoal

RGPS – Regime Geral de Previdência Social

RPPS – Regime Próprio de Previdência Social

SEAP – Secretaria de Estado da Administração e Previdência

SEED – Secretaria de Estado da Educação

TC – Tribunal de Contas

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SUMÁRIO

LISTA DE ABREVIATURAS ................................................................................ 02

APRESENTAÇÃO.................................................................................................06

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 07

Seguridade Social e seus princípios .......................................................... 07

História da origem da proteção social ........................................................ 08

Previdência no Brasil até 1988 (constituições) ......................................... 08

Previdência Social ........................................................................................ 10

Tipos de Previdências no Brasil ..................................................................10

Regime Próprio de Previdência Social ou para os Servidores

Públicos ......................................................................................................... 11

Termos muito usados em processos de aposentadoria ................................ 11

1. Dossiê Histórico Funcional......................................................................11

2. Paridade .................................................................................................... 14

3. Média salarial ............................................................................................ 14

4. Tempo de Cargo ....................................................................................... 15

5. Tempo de Carreira ................................................................................... 15

6. Tempo de Serviço Público ...................................................................... 16

7. Pedágio ..................................................................................................... 18

8. Planilha ..................................................................................................... 19

9. Efetivo exercício do magistério .............................................................. 19

10. Adicionais ................................................................................................. 21

11. Proventos Proporcionais..........................................................................24

Curiosidades sobre aposentadoria....................................................................24

As aposentadorias para os servidores da Secretaria de Estado da

Educação e da Secretaria de Administração e Previdência .......................... 24

Tipos de aposentadorias ....................................................................................25

1. Aposentadoria Compulsória ................................................................... 25

2. Aposentadoria por Invalidez ................................................................... 26

3. Aposentadoria Voluntária Proporcional por Idade ............................... 26

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4. Aposentadoria Voluntária pelo art.3º da EC 20 ..................................... 28

5. Aposentadoria Voluntária pelo art.8º da EC 20 .....................................29

6. Aposentadoria Voluntária pelo art.40 da EC 20 ....................................30

7. Aposentadoria Voluntária pelo art.40 da EC 41 .................................... 32

8. Aposentadoria Voluntária pelo art.2º da EC 41 .....................................34

9. Aposentadoria Voluntária pelo art.6º da EC 41 .....................................36

10. Aposentadoria Voluntária pelo art.3º da EC 47 .....................................39

Responsabilidade da Coordenação de Concessão de Benefícios

(CCB)..................................................................................................................... 41

1. Aposentadoria .......................................................................................... 42

2. Revisão de Proventos .............................................................................. 42

3. Licença Especial ...................................................................................... 42

4. Licença para o Trato de Interesses Particulares .................................. 43

5. Licença Remuneratória para fins de aposentadoria .............................44

6. Abono de Permanência ........................................................................... 46

7. Reassunção .............................................................................................. 48

8. Exoneração ............................................................................................... 48

9. Contagem de Tempo ................................................................................49

10. Certidão de contribuição previdenciária ............................................... 50

11. Acervo ....................................................................................................... 50

12. Férias ......................................................................................................... 51

13. Abandono de Cargo ................................................................................. 52

Sites onde podemos encontrar requerimento próprio para iniciar um

processo............................................................................................................... 53

Documentação necessária ao servidor para encaminhar um

processo............................................................................................................... 53

1. Aposentadoria ..........................................................................................53

2. Abono de Permanência ........................................................................... 54

3. Acervo ....................................................................................................... 54

4. Certidão de Tempo de Contribuição ...................................................... 54

5. Contagem de Tempo de Serviço ............................................................ 54

6. Exoneração ............................................................................................... 55

7. Férias ........................................................................................................ 55

8. Licença Especial ...................................................................................... 55

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9. Licença Remuneratória para fins de Aposentadoria ............................ 56

10. Licença sem Vencimento ........................................................................ 56

11. Reassunção .............................................................................................. 56

12. Revisão de Proventos .............................................................................. 56

13. Licenças Médicas ..................................................................................... 57

14. Licenças Diversas.....................................................................................61

14.1.CLT-Auxiliar de Serviços Gerais...........................................................61

14.2.Contrato de Regime Especial ou Processo Seletivo Simplificado....61

14.3.QPM, QUP e QPPE..................................................................................61

Como encontrar um Protocolado ou Processo ............................................... 62

Locais por onde normalmente passa um processo ........................................62

Movimentação normal de um protocolado ou processo ................................ 63

1. De Aposentadoria ................................................................................... 63

2. De Abono de Permanência ..................................................................... 64

3. De Acervo ................................................................................................ 64

4. De Contagem de Tempo ..........................................................................64

5. De Licença Especial ................................................................................ 64

6. De Licença sem Vencimento ..................................................................64

7. De Licença Remuneratória para fins de Aposentadoria ..................... 65

8. De Exoneração ........................................................................................ 65

9. De Reassunção ....................................................................................... 65

Referências Bibliográficas ................................................................................ 66

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APRESENTAÇÃO

O presente trabalho aborda o tema Aposentadoria para os servidores públicos.

A relevância do assunto foi constatada através da vivência diária na Secretaria

de Estado da Educação (SEED), com as dificuldades e dúvidas que surgem quando

o servidor pretende solicitar sua aposentadoria e os benefícios afins. O trabalho

orienta sobre como e quando solicitar os benefícios, através da leitura do dossiê

histórico funcional, documento de fácil acesso mas nem sempre de fácil compreensão,

e que contém todos os dados para o servidor sobre quando tem direito ao benefício

que pretende usufruir. Aprender a “ler” o dossiê, conforme será orientado durante a

efetivação do trabalho, é de grande valia para o servidor. O trabalho aborda também

um breve histórico da seguridade social, principalmente no Brasil, salientando as

várias Constituições – de 1891 a 1988 – e suas contribuições para o sistema

previdenciário brasileiro.

Estão apresentados no trabalho os vários tipos de aposentadoria, com as leis

e emendas que as regem, os requisitos necessários para o enquadramento em cada

uma delas, e a documentação pertinente para cada benefício solicitado que seja

concernente à aposentadoria, como o abono de permanência, a licença

remuneratória, o acervo, a contagem de tempo e a certidão de tempo de contribuição.

Também há a explanação sobre os vários outros benefícios que são de

responsabilidade da CCB, que é o Setor de Coordenação de Concessão de

Benefícios, da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, como por exemplo a

revisão de proventos, a reassunção, a exoneração, as férias, as licenças, abandono

de cargo, certidões, declarações, etc.

Por fim, o trabalho orienta quanto ao andamento de cada processo e a melhor

forma de acompanhá-lo via sistema.

Com estas explanações, esta unidade temática poderá servir de guia para o

servidor quando este desejar solicitar qualquer benefício relacionado a aposentadoria.

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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O servidor necessita conhecer formas de facilitar a montagem e o

encaminhamento dos seus processos de aposentadoria, abono de permanência e

licença remuneratória, fazendo uso de meios de acesso a documentos como a

internet.

A construção de processos que levem a autonomia dos sujeitos,

particularmente na educação, é fundamental. Entendo autonomia como uma liberdade

para fazer escolhas, tomar decisões, sendo a capacidade do indivíduo de conduzir

suas próprias ações. De acordo com Freire (1997), ”autonomia é a capacidade e a

liberdade de construir e reconstruir o que lhe é ensinado”.

É necessário, também, que conheça o momento adequado para fazer o pedido

de qualquer desses benefícios para não ser prejudicado financeiramente, o que

implica conhecer os requisitos básicos de concessão para os mesmos.

Um termo jurídico que acredito possa iniciar esta fundamentação seria:

"Dormientibus non socurrit jus", o qual significa "O Direito não socorre os que

dormem". Ou seja, devemos conhecer os nossos direitos, estando atentos às leis

segundo as quais somos governados.

Seguridade Social e seus princípios

Seguridade Social é o conjunto de ações de iniciativas integradas, vindas da

sociedade e dos poderes públicos, visando assegurar os direitos à assistência social,

à saúde e à previdência social.

Martins (2002, p. 19), afirma que:

o Direito da Seguridade Social é um conjunto de princípios, de regras e de instituições destinado a estabelecer um sistema de Proteção social aos indivíduos contra contingências que os impeçam de prever as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Já segundo Leite (1986, p. 16) “a seguridade social é o conjunto de medidas

de caráter social, destinadas a atender certas necessidades individuais”.

Nota-se que estamos tratando de um conjunto de medidas que venham a

proteger o indivíduo de algum risco ao qual esteja sujeito.

Para isto ser possível, sociedade e Estado se uniram protegendo os indivíduos

do maior número de riscos possíveis, de maneira igualitária.

Dentre os direitos da Seguridade Social (assistência social, saúde e previdência

social), será dada ênfase à previdência social.

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História da origem da proteção social

É antiga a preocupação dos grupos humanos com a questão de proteção

social.

As primeiras idéias sobre o assunto surgiram na Grécia e na Roma antigas,

quando a sociedade, que se tornava mais complexa, percebeu a necessidade de se

prestar assistência àqueles que estavam em dificuldade. Essa assistência tinha um

cunho mutualista, isto é, havia contribuição de todas as partes envolvidas para sua

efetivação.

Na Roma antiga tinha-se o “pater familias”, que seria o “pai de família”, cuja

obrigação de proteção se estendia além dos familiares, abrangendo todo o grupo,

incluindo até os servos e parceiros comerciais. Nessa época surgiram também

corporações profissionais para administrar os fundos arrecadados, visando

seguridade para seus membros.

No século XVII, na Inglaterra, a Lei dos Pobres, editada em 1601, foi um grande

passo na direção da assistência social. A partir dessa lei seguiu-se a regulamentação

do auxílio aos necessitados, que passaram a ter direito à assistência do Distrito ao

qual pertenciam. Os recursos eram arrecadados via “imposto de caridade”, sob a

ordem de juízes, e cumpridas pelos inspetores que cuidavam de receber e aplicar

onde fosse mais necessário. O Distrito de origem de cada pessoa era o responsável

por sua seguridade mesmo que ela estivesse em outro Distrito.

Foi no século XIX que de fato as idéias de direito previdenciário começaram a

tomar forma, na Alemanha, através das idéias de Otto Von Bismark. Bismark institui

uma série de seguros sociais:

em 1883 - seguro doença;

em 1884 - seguro de acidente de trabalho;

em 1889 – seguro invalidez e velhice.

Esses seguros, com excessão do de 1884, eram custeados por contribuições

dos empregados, dos patrões e do Estado. Essas leis criadas por Bismark ditaram o

modelo para a criação da previdência social no mundo, e inauguraram o Estado de

Previdência ou de Bem Estar Social. O modelo de custeio empregador – empregado

– Estado, de Bismark, é o que se usa hoje no Brasil.

Previdência no Brasil até 1988(constituições)

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Foi a Constituição de 1891 a primeira a usar a expressão “aposentadoria”, que

era prevista em caso de invalidez do funcionário público, conforme o art.75, e era

custeada integralmente pelo Estado.

A Lei Eloi Chaves foi um marco para a Previdência Social no Brasil, porque

criou caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários. A partir daí outras

caixas de aposentadoria foram surgindo, para outras categorias de trabalhadores.

A Constituição de 1934 previu a contribuição do trabalhador, do empregador e

do Estado, para financiar a Previdência Social, tal qual ocorre hoje.

A Constituição de 1937 instituiu os seguros de vida, invalidez e velhice. Foi sob

essa Constituição de 1937 que o Decreto-lei de nº 288 de 23 de fevereiro de 1938,

criou o Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Estado. Vários outros

decretos foram incorporados a essa Constituição, visando a inclusão de várias outras

categorias profissionais nos seus respecitivos institutos de previdência: dos

transportes, dos estivadores, dos industriários, dos comerciantes, etc.

Então, com o Decreto-lei 8742, de 19 de janeiro de 1946, criou-se o

Departamento Nacional de Previdência Social, e, em 1960, com a Lei Orgânica 3807

da Previdência Social, houve a unificação de todos os setores previdenciários

existentes.

Na sequência desses eventos, veio, na Constituição de 1967, a instituição do

seguro desemprego, salário família, seguro de acidente de trabalho, o Pró Rural, o

PIS/PASEP; em 1972 inclui-se como beneficiário o empregado doméstico; em 1º de

maio de 1974 a Lei 6036 criou o Ministério do Trabalho; também criou-se a

DATAPREV nesse mesmo ano; em 1976, através do Decreto 77077, criou-se a

Consolidação das Leis da Previdência Social; em 1977 o SINPAS, que propunha a

política de previdência e assistência médica, farmacêutica e social; em 1984 aprovou-

se uma nova Consolidação das Leis da Previdência Social. Todos esses eventos

ocorreram sob a égide ou amparo da Constituição Federal de 1967.

Em 1988, com o retorno do Estado Democrático, a Constituição desse mesmo

ano promove um reforço quanto aos direitos fundamentais individuais e sociais,

através do art.60 §40, II, que impede qualquer supressão dos mesmos. Isto é,

ninguém será privado da dignidade humana, pois lhe é garantido por essa

Constituição Cidadã, a assistência mínima existencial, num sistema onde a saúde e a

assistência social não dependem de custeio.

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Já a Previdência Social depende de custeio, pois é mais abrangente, e só o

trabalhador e seus dependentes têm direito a ela.

A Emenda Constitucional nº20 de 1998 ratifica o caráter contributivo e limitado

da Previdência Social, além de abranger a Previdência Social, que é facultativa.

A Emenda Constitucional nº41 de 2003, trouxe grandes benefícios aos

servidores públicos, quando concedeu o direito à aposentadoria integral para aqueles

que já estavam no serviço público antes da sua promulgação e tinham os requisitos

para tal. Com isso criou-se o Regime Próprio dos Servidores Públicos, enquanto os

demais trabalhadores ficaram vinculados ao Regime Geral da Previdência Social. Previdência Social

Do latim praevidentia, originou a palavra previdência. Que significa prever,

assegurar-se para algum problema futuro.

De acordo com Russomano (1983 p.02), “a Previdência Social tem sua história

ligada a 2 tentativas inatas do homem: poupança e a caridade”. Isto porque o homem

tem uma necessidade de se assegurar para o futuro, além de ter naturalmente um

sentimento de solidariedade se manifestando na ajuda aos mais necessitados.

Já segundo Martinez (1995 p.136), “ a Previdência Social surgiu quando o

homem teve a compreensão de, sozinho, ou mesmo em família, isoladamente, não

pode suportar o peso dos encargos produzidos pelos riscos sociais”.

Deste modo, o homem não podia se firmar apenas na religião e começou a

agrupar-se para suportar os encargos que viriam. Surgindo assim a Previdência

Social.

Tipos de Previdências no Brasil

A Previdência, no Brasil, divide-se em previdência privada e previdência

pública.

A previdência privada pode ser aberta ou fechada. A aberta é para todos, feita

por seguradoras ou bancos. Já a fechada ocorre em algumas empresas onde os

associados tem um fundo de pensão, como é o caso do Banco do Brasil com sua

Caixa de Previdência dos Funcionários (PREVI).

Quanto à previdência pública, esta se divide em Regime Geral de Previdência

Social (RGPS) e Regime Próprio de Previdência Social (RPPS).

O Regime Geral de Previdência Social está amparado pelo Ministério da

Previdência Social (MPS), estando a cargo de um de seus órgãos, o Instituto Nacional

de Seguro Social (INSS). Abrangendo os trabalhadores da iniciativa privada e até

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servidores públicos, quando assim desejarem ou mesmo quando o ente federativo

(Município, por exemplo) não tenha um regime próprio.

Por último tem-se o Regime Próprio de Previdência Social, o qual contempla os

entes federativos, tais como União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Sendo que

o RPPS é orientado, acompanhado e supervisionado pelo Ministério da Previdência

Social.

Regime Próprio de Previdência Social ou para os Servidores Públicos

Neste regime encontram-se a maioria dos servidores públicos (municipais,

estaduais e federais).

No Estado do Paraná temos como a instituição responsável pelo Regime

Próprio de Previdência Social, a Paranaprevidência.

Pela Lei 12398 de 31.12.1998 o Sistema de Seguridade do Paraná transforma

o Instituto de Previdência e Assistência aos Servidores do Estado do Paraná (IPE),

em Serviço Social Autônomo – PARANAPREVIDÊNCIA.

Em nosso Estado o RPPS, no que se refere à SEED, abrange servidores do

Quadro Próprio do Magistério (QPM), do Quadro Único de Pessoal (QUP = servidores

sem formação acadêmica), do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE), do Quadro

dos Funcionários da Educação Básica (QFEB).

Termos muito usados em processos de aposentadoria: para termos um melhor

ideia sobre aposentadoria e seus processos, é necessário o conceito de alguns

termos, tais como:

1. Dossiê Histórico Funcional: é o registro da vida do servidor em uma determinada

linha funcional (LF). Foi implantado em outubro de 2007 em substituição ao antigo

RHC (Relatório Histórico Funcional). Ambos os históricos são coordenados pela

CELEPAR.

É a partir do Dossiê que serão analisados os direitos do servidor, direitos estes

que variam desde uma licença até uma aposentadoria.

No Dossiê deve aparecer a maioria dos dados do funcionário, tais como: nome,

RG, CPF, sexo, data de nascimento, Portarias e Resoluções, contagens de tempo,

licenças, afastamentos, férias, faltas entre outros, com o número dos protocolados

(caso hajam processos).

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Deve-se tomar muito cuidado com os dados do Dossiê. Por exemplo quando

do servidor altera o nome por união ou separação. Há a necessidade de altera-lo

também no Instituto de Identificação. Pois só então o sistema irá buscar esta

informação. O mesmo acontecendo quando a informação de sexo está errada. É

obrigação do servidor corrigir esta informação no Instituto de Idendificação e após

informar à CCB (Coordenação de Concessão de Benefícios).

Na continuação encontramos um Dossiê com pontos que devem ser

observados, pois a partir deles é que começaremos a analisar o tipo de aposentadoria

em que o servidor poderá se incluir, caso tenha o direito.

Os principais pontos a se observar são:

- nome compatível com o sexo;

- idade;

- tempo para aposentadoria;

- tempo de cargo, carreira e serviço público.

Com tantos pontos a analisar, é muito difícil o dossiê de um servidor ser igual

a outro.

Vejamos um exemplo de dossiê:

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Embora há comentários de que o Dossiê será disponibilizado em rede,

infelizmente até meados de 2003 isto não ocorreu. Caso o funcionário deseje uma

cópia de seu Dossiê Histórico Funcional, terá que se dirigir ao NRE ou à SEED.

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2. Paridade: é a revisão dos proventos na mesma proporção e na mesma data. Assim,

sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividade, serão

modificados os proventos dos inativos.

3. Média salarial: é uma base de cálculos criada através da Lei 10887/04, ocorrendo

em aposentadorias voluntárias pela EC 41, art.40 e art.2º, aposentadoria por invalidez

e aposentadoria compulsória, das quais trataremos adiante.

O que diz a Lei Federal 10887 de 18 de junho de 2004, publicada no DOU de

21.06.2004, até o §5º, a qual dispõe sobre a aplicação de disposições da Emenda

Constitucional no 41:

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o No cálculo dos proventos de aposentadoria dos servidores titulares de cargo efetivo de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, previsto no § 3o do art. 40 da Constituição Federal e no art. 2o da Emenda Constitucional no 41, de 19 de dezembro de 2003, será considerada a média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, correspondentes a 80% (oitenta por cento) de todo o período contributivo desde a competência julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela competência. § 1o As remunerações consideradas no cálculo do valor inicial dos proventos terão os seus valores atualizados mês a mês de acordo com a variação integral do índice fixado para a atualização dos salários-de-contribuição considerados no cálculo dos benefícios do regime geral de previdência social. § 2o A base de cálculo dos proventos será a remuneração do servidor no cargo efetivo nas competências a partir de julho de 1994 em que não tenha havido contribuição para regime próprio. § 3o Os valores das remunerações a serem utilizadas no cálculo de que trata este artigo serão comprovados mediante documento fornecido pelos órgãos e entidades gestoras dos regimes de previdência aos quais o servidor esteve vinculado ou por outro documento público, na forma do regulamento. § 4o Para os fins deste artigo, as remunerações consideradas no cálculo da aposentadoria, atualizadas na forma do § 1o deste artigo, não poderão ser: I - inferiores ao valor do salário-mínimo; II - superiores ao limite máximo do salário-de-contribuição, quanto aos meses em que o servidor esteve vinculado ao regime geral de previdência social. § 5o Os proventos, calculados de acordo com o caput deste artigo, por ocasião de sua concessão, não poderão ser inferiores ao valor do salário-mínimo nem exceder a remuneração do respectivo servidor no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria.

Como a Paranaprevidência fará este cálculo supondo que o servidor irá se

aposentar em julho de 2013:

1º - É feito um levantamento de todos os salários do servidor a partir de julho de 1994

(data que houve mudança na moeda) até julho de 2013, tendo um total de 228

remunerações;

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2º - Atualizar as remunerações pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC)

calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

3º - Calcular 80% das 228 remunerações, o que é 182,4. Só utilizaremos a parte

decimal, ou seja 182;

4º - Separar as 182 maiores remunerações;

5º - Somar as 182 maiores remunerações e dividir por 182;

6º - Com isto será encontrada a média de 80% das maiores remunerações a partir de

julho de 1994;

7º - Haverá uma comparação entre esta média e o salário atual. O menor destes será

a aposentadoria.

Quando o servidor aposenta-se pela média salarial, o reajuste, por lei, é anual,

para preservar o valor real.

4. Tempo de Cargo: de acordo com o art.3º da Lei 6174/70 “Cargo é o conjunto de

atribuições e responsabilidades cometidas a um funcionário, identificando-se pelas

características de criação por lei, denominação própria, número certo e o pagamento

pelos cofres do Estado”.

Este tempo de cargo se inicia a partir do momento do exercído do funcionário

no órgão público, através de concurso, podendo mudar através de sua carreira. O

exemplo a seguir é de uma servidora (QPPE) entrou em 15.07.1977 como assistente

adminstrativo no Estado, tendo várias mudanças no cargo.E em 08.11.2008 passou

para agente educacional II.

Já o caso do professor (QPM), o cargo é sempre o mesmo: professor.

O tempo de cargo é contado a partir do dia de exercício do servidor no

estabelecimento. Então no caso da servidora que iniciou como QPPE, até 27.08.2013

(data do Dossiê), ela tinha 36 anos no cargo.

O tempo mínimo de cargo para o servidor ter direito à aposentadoria é de 05

anos.

5. Tempo de Carreira: o tempo de carreira começa a ser exigido no art.6º da EC 41

e art.3º da EC47.

De acordo com a Orientação Normativa da Secretaria de Previdência Social do

Ministério da Previdência Social nº2/2009 no art.2º, define carreira como: “a sucessão

de cargos efetivos, estruturados em níveis e graus segundo sua natureza,

complexidade e o grau de responsabilidade, de acordo com o plano definido por lei de

cada ente federativo”.

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Podemos declarar que carreira é a união de todos os cargos. No exemplo

anterior, a servidora que começou em 15.07.1977 e teve mudanças de cargo, tem

como carreira 36 anos (até 27.08.2013).

Portando, como vimos, o tempo de cargo e de carreira são o mesmo.

O tempo de carreira só é contado dentro do Estado do Paraná. Os tempos de

Prefeitura e particulares aqui não serão contados.

6. Tempo de Serviço Público: como o próprio nome diz é o tempo prestado em

qualquer órgão público, seja ele municipal, estadual ou federal, tais como prefeituras

municipais, secretarias de estado, forças armadas, antigo Banestado, e outros. Vale

lembrar que o tempo pela Paranaeducação e o tempo de PSS (Processo Seletivo

Simplificado) ou CRES (Contrato de Regime Especial), não contam como serviço

público.

O tempo de cargo e de carreira, logicamente é serviço público. Entretanto,

quanto é feito processo de contagem de tempo, temos que observar se há período

trabalhado em órgão público, para que possamos adicioná-lo. Esta é uma das razões

da anexação do processo de contagem de tempo (caso o tenha) ao processo de

aposentadoria ou de abono de permanência.

Para a aposentadoria e o abono de permanência, o mínimo de tempo de serviço

público é de 10 anos.

O próximo dossiê mostra um a servidora que iniciou sua carreira como QPPE

e optou pela mudança para QFEB:

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Pela antiga lei, o tempo de cargo era contado a partir da última mudança. Por

isso que coloquei apenas 04 anos no cargo, até a data de emissão deste dossiê

(rodapé no lado direito). Hoje o tempo de cargo e carreira são iguais. Portanto esta

servidora já possui 36 anos no cargo. Tendo tempo suficiente

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Não devemos esquecer que o tempo de serviço público é contado desde a data

do exercício. Caso tenha contagem de tempo com órgão municipal, estadual ou

federal, deve ser adicionado.

Observe também que, neste caso, o tempo de serviço público não é igual ao

tempo para aposentadoria. Isto porque a servidora possui um período de acervo, o

qual é contado como tempo para aposentadoria e para adicionais, mas não para o

tempo de serviço público.

7. Pedágio: é um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do

tempo que, um dia antes da data da publicação da Emenda Constitucional 20

(16.12.1998), faltaria para atingir o limite de tempo para aposentar-se.

O cálculo do pedágio é feito automaticamente pelo sistema. Por exemplo, o

dossiê anterior: a servidora possuía até 15.12.1998 (um dia antes da mudança pela

EC 20 de 16.12.1998) um tempo de 23 anos, 09 meses e 06 dias. Faltava para

aposentar-se (com 30 anos) o tempo de 06 anos, 02 meses e 24 dias. Então 20 %

deste tempo é 01 ano, 02 meses e 29 dias.

O pedágio foi criado em um período de transição e só aparece no artigo 8º da

EC 20 e no artigo 2º da EC 41. Ele só é utilizado quando o funcionário tem muito

tempo de contribuição e pouca idade (mínimo de 48 para mulher e 53 para homem).

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Só terão direito ao pedágio os funcionários que se efetivaram no Estado antes

de 31.12.2003 (data da EC. 41). E mesmo quando tiver direito ao pedágio como meio

à aposentadoria, na maioria das vezes não é interessante, visto que há um redutor de

salário quando envolve pedágio (ver art.2º da EC 41).

Veremos um exemplo de um servidor que não possui pedágio, por ter entrado

no Estado após 31.12.2003.

Mesmo que na maioria das vezes não seja interessante usar o pedágio como

forma de aposentadoria, ainda poderá ser usado para pedir o abono de permanência

(que será vista logo a seguir).

8. Planilha: é o cálculo da aposentadoria feita pela Paranaprevidência.

A planilha está relacionada com o tipo de aposentadoria a qual o servidor está

amparado. Se, por exemplo, o servidor tiver todos os requisitos para se aposentar

pelo art.40 e pelo art.6º da EC 41, ele terá 02 planilhas.

Em um processo de aposentadoria pode haver, em geral, de 01 a 03 planilhas,

dependendo do tempo de contribuição e da idade. Quando há mais de uma, o servidor

terá que optar pela que julgar mais vantajosa.

Na planilha vem discriminado o salário, os adicionais e as gratificações (aulas

extraordinárias, período noturno, educação especial, gratificação de diretor, serviço

extraordiário, TIDE e acréscimo de jornada). 9. Efetivo exercício do magistério: corresponde ao tempo exercido em

estabelecimento de ensino como professor da educação infantil, fundamental ou

médio, além de direção, coordenação e supervisão (Lei 11301/06 e Decreto 4212/09).

Entrando também os professores readaptados em estabelecimento de ensino(Lei

15308/06).

Lei 11301 de 10.05.2006 do DIOE de 11.05.2006 Art. 1o [...] §1º [...] § 2o Para os efeitos do disposto no § 5o do art. 40 e no § 8o do art. 201 da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério as exercidas

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por professores e especialistas em educação no desempenho de atividades educativas, quando exercidas em estabelecimento de educação básica em seus diversos níveis e modalidades, incluídas, além do exercício da docência, as de direção de unidade escolar e as de coordenação e assessoramento pedagógico. Decreto 4212 de 03.02.2009 do DIOE 03.02.2009 Art. 1º. Para a aplicação do disposto no § 2°, do art. 67, da Lei Federal n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a redação dada pelo art. 1°, da Lei Federal n° 11.301, de 10 de maio de 2006, e do disposto no § 5° do art. 40, da Constituição Federal, são consideradas funções de magistério, as exercidas por servidores públicos estaduais, titulares de cargos efetivos do Quadro Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único do Poder Executivo – QUP, no desempenho de: I - Direção de estabelecimento de ensino de educação básica; II - Direção Auxiliar de estabelecimento de ensino de educação básica; III - Equipe Pedagógica de estabelecimento de ensino de educação básica; IV - supervisão, orientação educacional e coordenação pedagógica de estabelecimento de ensino de educação básica. Parágrafo único. Para efeitos deste artigo as funções de que tratam os incisos I a IV deverão ser exercidas, exclusivamente, em estabelecimento de ensino de educação básica. Art. 3º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº 15308 - 24/10/2006 Publicado no Diário Oficial Nº 7336 de 24/10/2006 Art.1º O professor afastado de sala de aula com base em laudo médico da Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração e Previdência – DIMS/SEAP permanece suprido na demanda de professor, com a mesma jornada de trabalho que vinha cumprindo. Art. 2º O afastamento, mesmo definitivo, não acarretará diminuição ou qualquer alteração de verbas remuneratórias percebidas pelo professor, mantendo os mesmos direitos como se em sala de aula estivesse. Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Os professores que se encontram supridos da SEED (Secretaria de Estado da

Educação) e no NRE (Núcleo Regional da Educação), após 01.01.1996 não poderão

utilizar este tempo como efetivo exercício do magistério. Até 31.12.1995 o tempo era

contado, pois estava amparado pelo Despacho 39/92 da SEAD (Secretaria de Estado

da Administração) hoje SEAP (Secretaria de Estado da Administração e Previdência).

Despacho 39 de 16.10.1992 no DIOE de 19.10.1992 Determino que o Departamento de Recursos Humanos desta

Secretaria – DRH/SEAD, ao analisar os processor de aposentadoria dos integrantes do Magistério Público Estadual, que queiram beneficiar-se da aposentadoria especial prevista pelo art. 40, inciso III, b, da Constituição Federal, retornem à origem, quando o servidor tenha interrompido o efetivo exercício das funções do Magistério.

Entende-se como efetivo exercício das funções de magistério aqueles que, nos complexos ou unidades escolares, nos núcleos regionais de educação, nas inspetorias regionais de ensino, até 1989, nas unidades programáticas dos órgãos de educação, sejam as de: - Direção de Escola; - Dereção Auxiliar de Escola; - Chefia de Núcleo Regional de Educação;

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- Inspetoria Estadual de Educação, até 1989; - Professor Regente; - Administração Escolar; - Orientação Educacional; - Supervisão de Ensino; - Inspetoria de Ensino; - Planejamento Educacional.

Parece estranho que o Despacho 39 seja de 1992 e que autoriza a

permanência de funcionários na SEED e no NRE até 31.12.1995. O fato é que

houveram vários recursos e o tempo foi sento prorrogado.

A Certidão de Efetivo Exercício do Magistério é feita pela SEED (Secretaria de

Estado da Educação) no GRHS (Grupo de Recursos Humanos Setorial) na CCB

(Coordenação de Concessão de Benefícios). Onde será levantado todos os dias,

desde o início da carreira de professor no Estado.

Hoje, para uma professora aposentar-se, é necessário além de 50 anos de

idade, 25 anos de efetivo exercício do magistério. Vale lembrar que o tempo de uma

professora não irá para 30 anos se ela for suprida por um a quatro anos e pouco na

SEED ou no NRE, visto que este tempo (efetivo exercício do magistério) não precisa

ser consecutivo.

Lembrando também que o tempo como professor em prefeituras e escolas

particulares também é contado como efetivo exercício, só que pela SEAP.

10. Adicionais: contemplado nos art.170 e 171 da Lei 6174/70 e art.25 de

LC103/2004)

Lei 6174/70 Art. 170 - O funcionário efetivo ou interino terá acréscimo aos vencimentos, de cinco em cinco anos de exercício, cinco por cento até completar vinte e cinco por cento, por serviço público efetivo prestado ao Estado do Paraná. Parágrafo único - A incorporação do acréscimo será imediata, inclusive para efeito da aposentadoria e disponibilidade, e será computada igualmente sobre as alterações dos vencimentos do cargo efetivo, somados ao anteriormente deferido. Art. 171 - Ao completar trinta anos de exercício o funcionário terá direito ao acréscimo aos vencimentos de cinco por cento por ano excedente, até o máximo de vinte e cinco por cento. § 1º - A incorporação desses acréscimos será também imediata, inclusive para efeito de aposentadoria e disponibilidade e computada igualmente sobre as alterações dos vencimentos. LC 103/2004 Art. 25. O Professor perceberá adicional por tempo de serviço, equivalente a um aumento periódico consecutivo, calculado da seguinte forma: I - 5% (cinco por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 05 (cinco) anos de serviço público efetivo, em exercício, prestado ao Estado do Paraná; II – 10% (dez por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 10 (dez) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná;

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III – 15% (quinze por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 15 (quinze) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; IV – 20% (vinte por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 20 (vinte) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; V – 25% (vinte e cinco por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 25 (vinte e cinco) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; VI – 30% (trinta por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 31 (trinta e um) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; VII – 35% (trinta e cinco por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 32 (trinta e dois) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; VIII – 40% (quarenta por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 33 (trinta e três) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; IX – 45% (quarenta e cinco por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 34 (trinta e quatro) anos de serviço público efetivo , em exercício, prestado ao Estado do Paraná; X – 50% (cinquenta por cento) sobre o valor correspondente ao Nível e à Classe em que se encontra na Carreira, ao completar 35 (trinta e cinco) anos de serviço público efetivo, em exercício, prestado ao Estado do Paraná. Parágrafo único – Os adicionais previstos nos incisos VI, VII, VIII, IX e X deste artigo serão percebidos pela Professora a partir de 25 (vinte e cinco) anos de serviço público efetivo, em exercício, prestado ao Estado do Paraná, por ano excedente.

De acordo com as Leis vigentes, podemos constatar que os adicionais de 05%

sobre o salário base (quinquênio), são implantados de forma automática. Haverá um

acréscimo de 05%, a cada 05 anos de exercício, até 25 anos de serviço (art.170).

Posteriormente, a partir de 31 anos de serviço, o servidor terá um acréscimo

de 05% a cada ano trabalhado (anuênio pelo art.171). Sendo que as professoras terão

este direito a partir de 26 anos de serviço (LC 103/2004, parágrafo único).

Vale lembrar que nem todo o tempo de contribuição entra como adicional,

apenas serão contados os tempos como CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas),

Suplementarista, Geplanepar, antigo Banestado, se já incluídos como contagem de

tempo, entrarão como adicionais. Entretanto, se ainda não foi feito o processo de

Contagem de Tempo de Serviço, este adicional só será contado a partir do

protocolado (pedido).

Portanto o tempo para adicional será contado o tempo a partir da data de

exercício, somando acervos (se tiver) e contagem de tempo (TL – todos os efeitos

legais e AA – aposentadoria e adicionais). Alguns afastamentos serão descontados,

tais como: mais de 90 dias em licença sem vencimento, mais de 90 dias em licença

para tratamento de pessoa da família e mais de 60 faltas em 01 ano.

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Vejamos o dossiê da professora Edina, emitido em 30.08.2013:

11. Proventos Proporcionais: corresponde a remuneração (na aposentadoria)

proporcional ao tempo trabalhado.

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Por exemplo: uma servidora trabalhou no Estado por 15 anos, e quando

completou 60 anos de idade, pediu a aposentadoria. Como a aposentadoria integral

para mulheres é com 30 anos de contribuição e ela só trabalhou 15, então será

calculado 15 de 30 ou 15/30 ou 1/2. No caso, a servidora receberá a metade do salário

(da média salarial).

A proporcionalidade ocorre também nas gratificações, tais como período

noturno, direção, acréscimo de jornada, aulas extraordinárias, entre outras.

É bom esclarecer que a proporcionalidade é feita pela PRPREV por mês. Então

no exemplo acima, ao invés de 15 anos, seriam 180 meses.

Curiosidade sobre aposentadoria

Pelo Regime Próprio da Previdência Social (RPPS) o servidor poderá ter:

- 02 aposentadorias como professor (02 linhas), não interessando a carga horária.

- 01 aposentadoria como professor e uma como técnico;

- 01 aposentadoria como professor e uma como Juiz.

Além dessas aposentadorias vistas anteriormente, o servidor ainda poderá ter

uma aposentadoria pelo INSS e também uma aposentadoria privada (feita por bancos

ou seguradoras).

As aposentadorias para os servidores da Secretaria de Estado da Educação e

da Secretaria de Administração e Previdência baseadas na Constituição de 1988

Pode-se afirmar que o principal benefício de Sistema Previdenciário é a

aposentadoria.

Iremos contemplar os servidores ditos QPM (Quadro Próprio do Magistério ou

Professores), do Quadro Único dos Professores (QUP = professores sem formação

acadêmica), do Quadro Próprio do Poder Executivo (QPPE) e do Quadro dos

Funcionários da Educação Básica (QFEB).

Logicamente, para aplicar uma ou outra regra à aposentadoria existem algumas

variáveis, tais como: sexo, idade, tempo no cargo, tempo na carreira, tempo no serviço

público, efetivo exercício no magistério, enfermidade ou doença grave além da data

de ingresso no serviço atual.

A Constituição usada para as aposentadorias atuais é a Constituição de 1988.

Sobre esta, foram criadas emendas constitucionais (EC), que alteraram artigos, e,

com isto, foram criados tipos de aposentadorias.

Tipos de aposentadorias

1. Aposentadoria Compulsória

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Encontra-se no art.40, §1º, inciso II da Constituição Federal:

Art. 40. Aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, é assegurado regime de previdência de caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial e o disposto neste artigo. § 1º Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma dos §§ 3º e 17: II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; § 3º Para o cálculo dos proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão consideradas as remunerações utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência de que tratam este artigo e o art. 201, na forma da lei. § 17. Todos os valores de remuneração considerados para o cálculo do benefício previsto no § 3° serão devidamente atualizados, na forma da lei. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;

Ou seja, o servidor, de ambos os sexos, quando alcançar 70 anos é aposentado

automaticamente. A aposentadoria poderá ser integral ou proporcional. Integral no

caso do servidor já ter alcançado o tempo de contribuição (30 anos para mulher e 35

anos para homem), ou proporcional, sendo que a base de cálculos será feita pela

média de contribuição (Lei 10887/04), a partir de julho de 1994 (ano que houve a

mudança da moeda) com uma proporcionalidade ao tempo trabalhado. Nunca

recebendo menos que um salário mínimo.

Portanto, mesmo que o servidor esteja apto a trabalhar, e em muitos casos

(mestres e doutores, por exemplo) no auge de suas carreiras, são aposentados

compulsoriamente (ou automaticamente) pelo sistema.

Quanto aos proventos, pode ser com paridade, no caso, com 05 anos no cargo,

10 anos de carreira e 20 de serviço público, além do tempo de contribuição (30 anos

para mulheres e 35 para homens, quando professora 25 anos e professor 30 anos).

Ou sem paridade, no caso de ser uma aposentadoria proporcional, ou seja, não tinha

tempo de contribuição suficiente.

Aposentadoria integral e proporcional será vista logo adiante.

2. Aposentadoria por Invalidez

Encontra-se no art.40, §8º da Constituição Federal:

“Art. 40[...]

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§ 8º É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter

permanente, o valor real, conforme critérios estabelecidos em lei.”

Esta é uma aposentadoria onde o servidor é incapaz de desempenhar o seu

trabalho e será aposentado compulsoriamente por incapacidade de desempenha-lo.

Ocorrendo com frequência em caso de doença muito grave.

Quem encaminha este tipo de processo é a Divisão de Medicina e Saúde

Ocupacional (DIMS). Visto que por se tratar de doença, é necessário um laudo pericial.

Portanto apenas uma junta médica está apta a fazê-lo.

A base de cálculos poderá ser feita sob duas formas:

- para quem entrou antes da EC 41 de 31.12.2003, será integral e com paridade;

- para quem entrou após a EC 41, será pela média das remunerações, a partir de julho

de 1994 e sem paridade, entretanto haverá um reajuste para não perder o valor real,

de acordo com o §8º, visto anteriormente.

Ainda quanto aos cálculos de proventos, será integral no caso de doença

incurável, contagiosa ou grave, moléstia profissional (dependendo do CID – Código

Internacional de Doenças) ou acidente de trabalho. E a base de cálculos será pela

média.

3. Aposentadoria Voluntária Proporcional por Idade

Encontra-se no art.40, §1º, inciso III da Constituição Federal:

Art. 40[...] § 1º[...] III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições:

a) ....... b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade,

se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição.

Ou seja, o servidor poderá aposentar-se proporcionalmente ao tempo

trabalhado. Mas para isso é necessário que tenha 05 anos de cargo de 10 anos de

serviço público, e ainda uma idade mínima que é de 60 anos para mulheres e 65 anos

para homens.

Os cálculos para os proventos são pela média (atualizada), a partir de julho de

1994, sendo que não há paridade. Nunca recebendo menos que um salário mínimo.

Mulher: 60 anos de idade

05 anos de cargo

10 anos de serviço público

Cálculos dos proventos será proporcional, pela média.

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Homem: 65 anos de idade

05 anos de cargo

10 anos de serviço público

Cálculos dos proventos será proporcional, pela média.

Abaixo temos uma servidora que pode se aposentar se tiver interesse. Pois já

passou de 60 anos de idade, possui mais de 05 anos de cargo e 10 anos de serviço

público.

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Até a data de emissão do dossiê, esta servidora possuía 17 anos de 05 meses

de contribuição previdenciária ou 209 meses. Para aposentar-se integral, deveria ter

30 anos, ou 360 meses. A PRPREV irá calcular uma aposentadoria proporcional,

dividindo o tempo contribuído (209 meses) por 360 meses que seria o total. Esta

divisão dará 58%. Portanto esta servidora receberá 58% do salário base e de seus

adicionais.

Mesmo trabalhando como professora, a divisão não será por 25 anos e sim por

30 anos. No caso de professor será por 35 anos ou 420 meses.

Os cálculos são feitos em meses para não tem prejuízo ao servidor.

4. Aposentadoria voluntária pelo art.3º da EC 20 de 15.12.1998 do Diário Oficial

da União de 16.12.1998

Temos primeiramente ressaltar que antes da Emenda Constitucional 20 de 16

de dezembro de 1998, era apenas necessário comprovar o tempo de serviço. Não era

necessário idade.

Art. 3º - É assegurada a concessão de aposentadoria e pensão, a qualquer tempo, aos servidores públicos e aos segurados do regime geral de previdência social, bem como aos seus dependentes, que, até a data da publicação desta Emenda, tenham cumprido os requisitos para a obtenção destes benefícios, com base nos critérios da legislação então vigente. § 1º - O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoria integral e que opte por permanecer em atividade fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art. 40 , § 1º , III , a , da Constituição Federal . § 2º - Os proventos da aposentadoria a ser concedida aos servidores públicos referidos no "caput", em termos integrais ou proporcionais ao tempo de serviço já exercido até a data de publicação desta Emenda, bem como as pensões de seus dependentes, serão calculados de acordo com a legislação em vigor à época em que foram atendidas as prescrições nela estabelecidas para a concessão destes benefícios ou nas condições da legislação vigente.

Vimos então que neste artigo temos o direito adquirido. Ou seja, se o servidor

tiver completado o tempo necessário para aposentar-se até 15 de dezembro de 1998,

está com direito adquirido. Valendo relembrar que o tempo tem de ser completo até

um dia anterior à mudança da Lei.

Portanto, pelo art.3º da EC 20, mulheres podem aposentar-se proporcional com

25 anos e integral com 30 anos de serviço e homens podem aposentar-se proporcional

com 30 anos e integral com 35 anos de serviço, tendo completado este tempo até 15

de dezembro de 1998. Sendo que a base de cálculo será pela última remuneração,

com paridade.

Vale ressaltar que para professoras e professores é descontado 05 anos de

serviço. Ficando para professoras aposentadoria proporcional com 20 anos e integral

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com 25 anos e para professores aposentadoria proporcional com 25 anos e integral

com 30 anos de serviço.

Mulher: qualquer idade;

25 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

30 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Homem: qualquer idade;

30 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

35 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Professora: qualquer idade;

20 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

25 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

Professor: qualquer idade;

25 anos de serviço com aposentadoria proporcional e com paridade;

30 anos de serviço com aposentadoria integral e com paridade.

5. Aposentadoria voluntária pelo art.8º da EC 20 de 15.12.1998 do Diário Oficial

da União de 16.12.1998

Art. 8º Observado o disposto no art. 4º desta Emenda e ressalvado o direito de opção a aposentadoria pelas normas por ela estabelecidas, assegurado o direito à aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40 , § 3º , da Constituição Federal , àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública, direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação desta Emenda, quando o servidor, cumulativamente: I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se dará a aposentadoria; III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior. § 1º O servidor de que trata este artigo, desde que atendido o disposto em seus incisos I e II, e observado o disposto no art. 4º desta Emenda, pode aposentar-se com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, quando atendidas as seguintes condições: I - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta anos, se homem, e vinte e cinco anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a quarenta por cento do tempo que, na data da publicação desta Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea anterior; II - os proventos da aposentadoria proporcional serão equivalentes a setenta por cento do valor máximo que o servidor poderia obter de acordo com o caput, acrescido de cinco por cento por ano de contribuição que supere a soma a que se refere o inciso anterior, até o limite de cem por cento. § 2º[...] § 3º Na aplicação do disposto no parágrafo anterior, o magistrado ou o membro do Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o

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tempo de serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento. § 4º O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data da publicação desta Emenda, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até a publicação desta Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício das funções de magistério. § 5º O servidor de que trata este artigo, que, após completar as exigências para aposentadoria estabelecidas no caput, permanecer em atividade, fará jus à isenção da contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria contidas no art. 40 , § 1º , III , a , da Constituição Federal . (Revogado - Emenda Constitucional nº 41 , de 19 de dezembro de 2003.)

Como na época da implantação desta Emenda, existiam direitos adquiridos e

outros a pouco tempo de serem implantados, este artigo foi considerado como regra

transitória. Podendo o servidor se aposentar de maneira integral ou proporcional.

Então, até 31.12.2003 o servidor deveria ter:

Mulher 48 anos de idade

05 anos no cargo

30 anos de contribuição mais 20 % de pedágio

Terá aposentadoria integral com paridade

Homem: 53 anos de idade

05 anos no cargo

35 anos de contribuição mais 20 % de pedágio

Terá aposentadoria integral com paridade

Mulher 48 anos de idade

05 anos no cargo

25 anos de contribuição mais 40 % de pedágio

Terá aposentadoria proporcional com paridade

Homem 53 anos de idade

05 anos no cargo

30 anos de contribuição mais 40 % de pedágio

Terá aposentadoria proporcional com paridade

6. Aposentadoria voluntária pelo art.40 da EC 20 de 15.12.1998 do Diário Oficial

da União de 16.12.1998

Art. 40 [...] § 1º - Os servidores abrangidos pelo regime de previdência de que trata este artigo serão aposentados, calculados os seus proventos a partir dos valores fixados na forma do § 3º:

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I - por invalidez permanente, sendo os proventos proporcionais ao tempo de contribuição, exceto se decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, especificadas em lei; II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição; III - voluntariamente, desde que cumprido tempo mínimo de dez anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria, observadas as seguintes condições: a) sessenta anos de idade e trinta e cinco de contribuição, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade e trinta de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. § 2º - Os proventos de aposentadoria e as pensões, por ocasião de sua concessão, não poderão exceder a remuneração do respectivo servidor, no cargo efetivo em que se deu a aposentadoria ou que serviu de referência para a concessão da pensão. § 3º - Os proventos de aposentadoria, por ocasião da sua concessão, serão calculados com base na remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria e, na forma da lei, corresponderão à totalidade da remuneração.

Simplificando podemos dizer que para aposentar-se pelo art.40 de EC 20, é

necessário até 31.12.2003 ter:

Mulher: 55 anos de idade

30 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral com paridade

Homem: 60 anos de idade

35 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral com paridade

Professora 50 anos de idade

25 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral com paridade

Professor: 55 anos de idade

30 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

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Terá aposentadoria integral com paridade

7. Aposentadoria voluntária pelo art.40 da EC 41 de 19.12.2003 do Diário Oficial

da União de 31.12.2003

A Emenda Constitucional 41 difere da 20 no art.40, principalmente pelo fim da

paridade, por outro lado cria o Abono de Permanência, ou seja, a devolução pelo

Governo (Estado), do valor que é descontado para a previdência pela

Paranaprevidência.

Quanto às regras para aposentar-se pelo art.40 da EC 41:

Mulher 55 anos de idade

30 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

Homem: 60 anos de idade

35 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

Professora 50 anos de idade

25 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

Professor: 55 anos de idade

30 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de serviço público

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

A seguir um exemplo de dossiê onde a professora possui idade (56 anos),

tempo de cargo (mínimo 05 anos), de serviço público (mínimo 10 anos) restando

apenas confirmar se possui 25 anos de efetivo exercício do magistério. Necessitando

para isto o desarquivamento do processo de contagem de tempo para verificar a

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Certidão de Tempo de Contribuição (CTC) do INSS. Pois mesmo estando escrito no

dossiê que a função foi professora, na CTC pode estar escrito pedagoga, e a SEAP

não aceita orientador ou supervisor como efetivo exercício do magistério, apenas a

SEED inclui como magistério por estar amparada por lei (Despacho 39/92 – SEAD e

Lei 11.301/06).

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Caso a professora não tenha os 25 anos de magistério, basta aguardar mais

06 meses e 03 dias que completará os 30 anos de contribuição.

8. Aposentadoria voluntária pelo art.2º da EC 41 de 19.12.2003 do Diário Oficial

da União de 31.12.2003

Art. 2º Observado o disposto no art. 4º da Emenda Constitucional nº 20 , de 15 de dezembro de 1998, é assegurado o direito de opção pela aposentadoria voluntária com proventos calculados de acordo com o art. 40 , §§ 3º e 17 , da Constituição Federal , àquele que tenha ingressado regularmente em cargo efetivo na Administração Pública direta, autárquica e fundacional, até a data de publicação daquela Emenda, quando o servidor, cumulativamente: I - tiver cinquenta e três anos de idade, se homem, e quarenta e oito anos de idade, se mulher; II - tiver cinco anos de efetivo exercício no cargo em que se der a aposentadoria; III - contar tempo de contribuição igual, no mínimo, à soma de: a) trinta e cinco anos, se homem, e trinta anos, se mulher; e b) um período adicional de contribuição equivalente a vinte por cento do tempo que, na data de publicação daquela Emenda, faltaria para atingir o limite de tempo constante da alínea a deste inciso. § 1 º O servidor de que trata este artigo que cumprir as exigências para aposentadoria na forma do caput terá os seus proventos de inatividade reduzidos para cada ano antecipado em relação aos limites de idade estabelecidos pelo art. 40 , § 1º , III , a , e § 5º da Constituição Federal , na seguinte proporção: I - três inteiros e cinco décimos por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput até 31 de dezembro de 2005; II - cinco por cento, para aquele que completar as exigências para aposentadoria na forma do caput a partir de 1º de janeiro de 2006. § 2º Aplica-se ao magistrado e ao membro do Ministério Público e de Tribunal de Contas o disposto neste artigo. § 3º Na aplicação do disposto no § 2º deste artigo, o magistrado ou o membro do Ministério Público ou de Tribunal de Contas, se homem, terá o tempo de serviço exercido até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 20 , de 15 de dezembro de 1998, contado com acréscimo de dezessete por cento, observado o disposto no § 1º deste artigo. § 4º O professor, servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que, até a data de publicação da Emenda Constitucional nº 20 , de 15 de dezembro de 1998, tenha ingressado, regularmente, em cargo efetivo de magistério e que opte por aposentar-se na forma do disposto no caput, terá o tempo de serviço exercido até a publicação daquela Emenda contado com o acréscimo de dezessete por cento, se homem, e de vinte por cento, se mulher, desde que se aposente, exclusivamente, com tempo de efetivo exercício nas funções de magistério, observado o disposto no § 1º. § 5º O servidor de que trata este artigo, que tenha completado as exigências para aposentadoria voluntária estabelecidas no caput, e que opte por permanecer em atividade, fará jus a um abono de permanência equivalente ao valor da sua contribuição previdenciária até completar as exigências para aposentadoria compulsória contidas no art. 40 , § 1º , II , da Constituição Federal .

Este artigo assemelha-se muito ao art.8º de Emenda Constitucional 20.

Entretanto há um redutor de 05% nos proventos da aposentadoria para cada ano que

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falta para completar a idade. Entretanto, o servidor pode optar por não aposentar-se

e apenas pedir o Abono de Permanência.

Quanto às regras para aposentar-se pelo art.2º da EC 41:

Mulher 48 anos de idade

05 anos no cargo

30 anos de contribuição mais 20 % de pedágio

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

Haverá um redutor de 5% a cada ano que faltar para completar a idade

Homem: 53 anos de idade

05 anos no cargo

35 anos de contribuição mais 20 % de pedágio

Terá aposentadoria integral, pela média e sem paridade

Haverá um redutor de a 05% a cada ano que faltar para completar a

idade

O exemplo de dossiê seguinte atende as normas acima. Note que a servidora

provavelmente possa aposentar-se também pelo art.40 da EC 41. Basta provar que

tenha 25 anos de efetivo exercício do magistério. Entretanto vamos ao caso que

envolve 20% de pedágio.

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Por ter tanto tempo de contribuição, a servidora deste dossiê pode aposentar-

se pelo art.2º, pelo art.40 e também pelo art.6º da EC41, que veremos a seguir.

9. Aposentadoria voluntária pelo art.6º da EC 41 de 19.12.2003 do Diário Oficial

da União de 31.12.2003

Art. 6º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelo art. 2º desta Emenda, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações,

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que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição contidas no § 5º do art. 40 da Constituição Federal, vier a preencher, cumulativamente, as seguintes condições:

I - sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher;

II - trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

III - vinte anos de efetivo exercício no serviço público; e IV - dez anos de carreira e cinco anos de efetivo exercício no cargo em

que se der a aposentadoria.

A partir deste artigo, se preencher todas as condições, o servidor volta a ter

paridade. Vamos às condições:

Mulher 55 anos de idade

30 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de carreira

20 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

Homem: 60 anos de idade

35 anos de contribuição

05 anos no cargo

10 anos de carreira

20 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

Professora 50 anos de idade

25 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de carreira

20 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

Professor: 55 anos de idade

30 anos de efetivo exercício no magistério

05 anos no cargo

10 anos de carreira

20 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

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No dossiê anterior vimos o caso de uma professora com mais de 50 anos,

provavelmente com mais de 25 anos de efetivo exercício do magistério, mais de 05

anos no cargo, mais de 10 anos de carreira e mais de 20 anos de serviço público.

Portanto, podendo aposentar-se também por este artigo.

No próximo dossiê que atende as condições do artigo 6º:

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Note que no dossiê anterior a servidora possui até 30.08.2013 (data da emissão

deste dossiê), condições para entrar em 02 (três) artigos diferentes da EC 41:

- artigo 40: possui 55 anos de idade, 30 anos de contribuição, 05 anos de cargo e 10

de serviço público;

- artigo 6º: possui 55 anos de idade, 30 anos de contribuição, 05 anos de cargo, 10

anos de carreira e 20 de serviço público (sem pensar em aposentadoria especial de

professor);

- artigo 2º: não entra, pois não cumpriu o pedágio;

- artigo 3º da EC 47 (que veremos a seguir): possui 55 anos de idade, 30 de

contribuição, 05 anos de cargo, 15 anos de carreira e 25 de serviço público.

Portanto o processo de aposentadoria desta servidora virá com 03 planilhas,

uma para cada artigo.

Provavelmente ela não pediu ainda a aposentadoria por ter dobrado o padrão.

Então deverá esperar 05 anos para aposentar-se (em 01.02.2015). Caso ela queira

aposentar-se antes, seu padrão voltará a 20 horas.

10. Aposentadoria voluntária pelo art.3º da EC 47 de 05.07.2005 do Diário Oficial

da União de 06.07.2005

Art. 3º Ressalvado o direito de opção à aposentadoria pelas normas estabelecidas pelo art. 40 da Constituição Federal ou pelas regras estabelecidas pelos arts. 2º e 6º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, o servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até 16 de dezembro de 1998 poderá aposentar-se com proventos integrais, desde que preencha, cumulativamente, as seguintes condições:

I trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher;

II vinte e cinco anos de efetivo exercício no serviço público, quinze anos de carreira e cinco anos no cargo em que se der a aposentadoria;

III idade mínima resultante da redução, relativamente aos limites do art. 40, § 1º, inciso III, alínea "a", da Constituição Federal, de um ano de idade para cada ano de contribuição que exceder a condição prevista no inciso I do caput deste artigo.

Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base neste artigo o disposto no art. 7º da Emenda Constitucional nº 41, de 2003, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos de servidores falecidos que tenham se aposentado em conformidade com este artigo.

Por fim chegamos à EC 47 no seu art.3º, o qual lhe dá o direito à paridade

(inclusive na pensão). Entretanto só terá direito à aposentadoria e não ao Abono de

Permanência. E é aplicada apenas para servidores que entraram no Estado até

15.12.1998.

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A aposentadoria especial de professores (05 anos a menos) não é contemplada

neste artigo. Isto porque já há um benefício na redução da idade quando há aumento

no tempo de contribuição.

Neste artigo podemos aplicar a fórmula 85/95, ou seja, no caso de mulher onde

o tempo para aposentar-se é 55 anos e o tempo de contribuição é 30 anos. Somando-

se dará 85. Esta fórmula não leva em consideração os meses.

Quanto mais anos trabalhados, desconta-se um da idade, veja pelo esquema:

Mulher idade contribuição soma

55 30 85

54 31 85

53 32 85

52 33 85

O mesmo acontece com os homes, só que a soma terá de ser 95.

Além disto tem de se considerar as condições a seguir:

Mulher soma da idade e tempo de contribuição deve ser 85 (com mínimo de 30

anos de contribuição)

05 anos no cargo

15 anos de carreira

25 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

Homem: soma da idade e tempo de contribuição deve ser 95 (com mínimo de 30

anos de contribuição)

05 anos no cargo

15 anos de carreira

25 anos de serviço público

A base de cálculo é pela última remuneração, com paridade

Veremos um exemplo de dossiê onde a servidora pode aposentar-se pela EC

47:

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41

Responsabilidades da Coordenação de Concessão de Benefícios (CCB) da

Secretaria de Estado da Educação (SEED)

- Aposentadoria;

- Revisão de proventos;

- Licenças;

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- Abono permanência;

- Reassunção;

- Exoneração;

- Contagem de tempo;

- Certidão de contribuição previdenciária;

- Acervo;

- Férias;

- Abandono de cargo.

1. Aposentadoria

Após o processo de aposentadoria estar devidamente protocolado, com todos

os documentos exigidos para o servidor (os quais serão vistos mais a frente), a CCB

anexa:

- Dossiê Histórico funcional;

- Suprimento de todos os locais trabalhados desde 1991 (data que começou a ser

registrado no sistema), com suas funções (somente para professores);

- Certidão com tempo (em anos) do cargo, carreira e serviço público;

- Certidão de efetivo exercício do magistério (somente para professores)

- Todas as gratificações (somente para professores) desde 01.09.1994, em forma de

certidão, tais como: aulas extraordinárias, período noturno, educação especial, TIDE

(tempo integral de dedicação exclusiva), representação de gabinete (diretor antes de

31.05.2001), gratificação de diretor (diretor após 01.05.2004), serviço extraordinário

(antes de 31.05.2001) e acréscimo de jornada (após 01.05.2004). Lembrando que nas

certidões de gratificação não aparece o período de 01.05.2001 a 30.04.2004, pois não

houve contribuição previdenciária.

- Certidão de tempo CLT até 20.12.1992 caso não haja Certidão de Tempo de

Contribuição pelo INSS.

2. Revisão de Proventos

Após ter se aposentado, o servidor pode não estar satisfeito com seus

proventos, se sentindo de alguma forma, lezado. Neste caso, irá protocolar um

processo de revisão de proventos, que será encaminhado à PRPREV. 3. Licença Especial

Está contemplada na Lei 6174/70 (Estatuto do Servidor Público do Paraná) nos

artigos 247 e 249.

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43

Art. 247 - Ao funcionário estável que, durante o período de dez anos consecutivos, não se afastar do exercício de suas funções, é assegurado o direito à licença especial de seis meses, por decênio, com vencimento ou remuneração e demais vantagens. Parágrafo único - Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, ao funcionário que a requerer, conceder-se-á licença especial de três meses, com todos os direitos e vantagens inerentes ao seu cargo efetivo. Art. 249 - Para os fins previstos no art. 247, não são considerados como afastamento do exercício: I - ....... II - ............ III - ................... VI - licença para tratamento de saúde, até o máximo de seis meses por qüinqüênio; X - licença por motivo de doença em pessoa da família, até três meses por qüinqüênio; XIV – Faltas não justificadas, até o número de cinco no qüinqüênio. Art.2 – Consideran-se anistiadas as faltas existentes anteriormente à 14.09.1999 (Lei 12.676). Parágrafo único - Não se inclui no prazo de licença especial o período de

férias regulamentares.

Portanto, para ter direito à licença especial é necessário ter cinco (05) anos no

cargo e neste tempo poderá ter no máximo 05 faltas, 180 dias de licença médica para

tratamento próprio e 90 dias de licença para tratamento de pessoa da família,

totalizando uma quantia de 275 dias de afastamento. Vale a pena observar que neste

tempo não serão contadas as férias, licença para candidatar-se à eleição e licença

para o trato de interesses particulares com até 90 dias.

4. Licença para o Trato de Interesses Particulares

Está contemplada da Lei 6174/70 (Estatuto do Servidor Público do Paraná)

nos artigos 240 e 245. Art. 240 - Depois de estável, o funcionário poderá obter licença, sem vencimento, para o trato de interesses particulares. § 1º - o funcionário aguardará em exercício a concessão da licença. § 2º - A licença não perdurará por tempo superior a dois anos contínuos e, só poderá ser concedida nova, depois de decorridos dois anos do término da anterior. Art. 245 - A funcionária casada com servidor público, civil ou militar, no caso de não ser possível a remoção na forma do art. 67, terá direito à licença sem vencimento, quando o marido for mandado servir, independentemente de solicitação em outro ponto do Estado, do Território Nacional ou no Exterior. Parágrafo único - A licença é concedida mediante pedido devidamente instruído, que deverá ser renovado de dois em dois anos. Art. 38 da Constituição Estadual Ao servidor será assegurada remoção para o domicílio da família, se o cônjuge também for servidor público, ou, se a natureza do seu emprego assim o exigir, na forma da lei.

As licenças sem vencimento são para um prazo de 02 anos, tendo algumas

diferenças entre elas:

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Art.240: será concedida primeiramente após o estágio probatório (03 primeiros

anos). Após este tipo de licença o servidor terá de voltar ao serviço e só terá direito a

uma nova licença após 02 anos.

Art.245: será concedida a qualquer momento também podendo ser renovada

sucessivamente. Neste caso o conjuge deve ser um funcionário público e ter sido

removido para outro Estado ou País.

Visto que o desconto previdenciário é de 11% do salário, caso o servidor tenha

interesse ele pode pagar à PRPREV o tempo em licença sem vencimento. Só que

neste caso o servidor terá que pagar a parte do Governo que também é de 11%.

Ficando assim um pagamento mensal de 22% do salário.

Se o servidor optar por pagar a PRPREV nesta licença, terá como vantagem o

tempo para aposentadoria e estará assegurado em caso de acidente, inclusive com

pensão em caso de morte. Entretando este tempo não é contado como adicional,

efetivo exercício do magistério (aposentadoria especial de professor) ou como tempo

de serviço público.

5. Licença Remuneratória para fins de aposentadoria:

Está contemplada pela Lei 14502/2004 e pelo Decreto 5913/2005.

Lei 14502 de 17.09.2004 DIOE de 22.09.2004

Art.1º. Na Lei nº 6174 de 16 de novembro de 1970 fica instituída a Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria. Art. 2º. O servidor público estadual poderá requerer a Licença Remuneratória Para Fins de Aposentadoria decorridos 30 (trinta) dias da data que tiver sido protocolizado o pedido de aposentadoria. Parágrafo único. Fica facultado, ao servidor, a opção de afastar-se do exercício de suas atividades, salvo se o mesmo for cientificado, antecipadamente, do indeferimento do pedido. Art. 3º. O pedido de aposentadoria somente será assim considerado após terem sido averbados todos os tempos computáveis para esse fim; no caso de indeferimento sem causa ou improcedente, o servidor será indenizado pelo tempo que trabalhar na proporção do dobro de seu salário. Art. 4º. O tempo de duração desta licença será considerado como tempo de efetivo exercício para todos os efeitos legais, inclusive para aposentadoria especial. Art. 5º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Decreto 5913 de 21.12.2005 do DIOE de 21.12.2005

Súmula: Licença Especial Remuneratória para fins de aposentadoria, é o afastamento, a pedido, com todos os direitos e vantagens inerentes ao cargo efetivo, após trinta dias da data da protocolização do pedido de aposentadoria... Art. 1º. Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria, é o afastamento, a pedido, com todos os direitos e vantagens inerentes ao cargo efetivo, após 30 (trinta) dias da data da protocolização do pedido de aposentadoria. § 1°. O termo inicial para contagem do prazo de 30 (trinta) dias a que se refere

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o art. 2º da Lei n.º 14.502, de 17 de setembro de 2004, é o da entrada do protocolo de aposentadoria junto à Gerência de Concessão de Benefícios da PARANAPREVIDÊNCIA. § 2°. Para o início da contagem do prazo de que trata o parágrafo anterior, o pedido de aposentadoria deverá estar regularmente instruído e acompanhado de todas as averbações de que trata o art. 3º da Lei n.º 14.502/04, segundo as normas vigentes. § 3°. No caso de diligências externas à PARANAPREVIDÊNCIA, visando a regularização do processo ou a ratificação do pedido por parte do servidor, o prazo de que trata o presente, será interrompido, devendo a unidade de recursos humanos de origem notificar o servidor interessado, dando-lhe ciência dos documentos e informações faltantes e necessárias à análise conclusiva de seu pedido. Art. 2º. A Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria poderá ser requerida junto a Unidade de Recursos Humanos, em formulário padrão. Parágrafo único - O órgão de origem do servidor terá o prazo de 15 dias (quinze) dias para encaminhar a licença do servidor para deferimento, tomando todas as medidas necessárias junto à PARANAPREVIDÊNCIA para que ocorra a aposentadoria. Art. 3º. A partir da data do início da Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria, o funcionário será automaticamente exonerado do cargo em comissão que ocupar. Art. 4º. Os protocolados de pedidos de Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria, efetivados antes do termo do prazo pra o trâmite do processo de aposentadoria, serão sobrestados para aguardar o decurso de prazo. Art. 5º. São competentes para conceder a Licença Especial Remuneratória para Fins de Aposentadoria: I - O Secretário de Estado ou Diretor de Departamento Autônomo às autoridades e servidores que lhe sejam imediatamente subordinados; II - O Diretor de Departamento Administrativo aos demais servidores da respectiva repartição. Parágrafo Único - As autoridades indicadas neste artigo poderão delegar competência aos dirigentes dos órgãos que lhe sejam diretamente subordinados. Art. 6º. A indenização de que trata o art. 3 da Lei n.º 14.502/04, poderá ser requerida pelo servidor após o fato gerador, sendo que para efeito de cálculo da indenização utilizar-se-á o valor equivalente à remuneração percebida no período compreendido entre a data da protocolização e a data do indeferimento. § 1°. O requerimento deverá ser instruído pelo Grupo de Recursos Humanos Setorial do servidor, com os seguintes documentos: I - relatório histórico funcional - RHC; II - informação sobre a permanência do servidor em atividade depois de requerida a aposentadoria e até seu indeferimento sem causa ou improcedente; III - indeferimento do pedido de aposentadoria na forma estabelecida no artigo 3º da Lei n.º 14.502/04. § 2°. O requerimento será apreciado pelo Departamento de Recursos Humanos da Secretaria da Administração e da Previdência. § 3°. A indenização será paga em uma única parcela, em folha de pagamento, no mês subsequente ao da protocolização. Art. 7º. O presente Decreto não se aplica aos militares do Estado. Art. 8º. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 9º. Revogam-se as disposições em contrário

De acordo com a Lei e o Decreto da Licença Remuneratória, o servidor só terá

direito a esta, se toda a documentação do processo de aposentadoria estiver completa

e tiver direito à aposentadoria. A licença remuneratória poderá ser implantada após o

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processo de aposentadoria permanecer 30 dias consecutivos ou alternados dentro da

PRPREV. Depois de completados os 30 dias dentro da PRPREV a CCB tem o prazo

de 15 dias para implantar a Licença Remuneratória no sistema, comunicando o

afastamento ao NRE, o qual entrará em contato com o servidor.

Como a licença remuneratória é um afastamento, o abono de permanência,

algumas gratificações (aulas extraordinárias e acréscimo de jornada) e cargo de

comissão, serão automaticamente interrompidos. Assim como não será mais possível

incluir férias para o servidor.

6. Abono de Permanência

Está contemplado no art.40, art.2º e art.6º da EC 41/2003 e art.6 da Resolução

3837/04 e Resolução 1265/11

Resolução 3837 de 15.06.2004 Art. 6o. A Paranaprevidência emitirá pronunciamento quanto ao preenchimento dos requisitos para aposentadoria voluntária, devolvendo os autos do processo à Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, que emitirá a respectiva Resolução concessória do Abono de Permanência.

O que muda a partir da Resolução 1265, de 12 de maio de 2011, é que o

servidor quando pede a aposentadoria, mantém o abono no contracheque até a

publicação do ato de aposentadoria.

A EC 41 cria o Abono de Permanência e extingue a isenção previdenciária.

Todo o servidor tem um desconto mensal que irá para a Paranaprevidência, e

nada mais é que a contribuição previdenciária.

O abono de permanência é um valor igual a este desconto, sendo pago pelo

Governo do Estado.

Para receber o abono de permanência é necessário, além de protocolar o

pedido, ter direito à aposentadoria, mas continuar trabalhando.

Alguns tipos de aposentadoria não dão direito ao abono de permanência, tais

como:

- Aposentadoria proporcional por idade;

- Aposentadoria pela EC 47

O próximo dossiê é de um servidor que tem tempo suficiente para aposentar-

se. Entretanto resolveu continuar trabalhando. Neste caso, ele optou pelo abono de

permanência:

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Provavelmente este servidor está aguardando os adicionais de 50%.

Veremos agora como aparecem os adicionais e o abono de permanência em

seu contracheque:

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Os adicionais foram divididos em antes e depois da EC 19. Mas a soma tem de

ser igual ao dossiê.

Notamos que o valor do abono de permanência é igual ao desconto para a

Paranaprevidência. Isto porque o desconto do fundo financeiro não pode parar. Pelo

menos até a aposentadoria de fato.

7. Reassunção

Contemplado pelo art.242 e 246 da Lei 6174/70

Art. 242 - O funcionário poderá, a qualquer tempo, desistir da licença para o trato de interesses particulares. Art. 246 - Independentemente do regresso do marido, a funcionária poderá reassumir o exercício a qualquer tempo.

Portanto, a reassunção deve ser pedida a qualquer período da licença sem

vencimento ou quando terminá-la. Caso não haja um processo de reassunção, após

um mês de faltas, começará um processo de abandono de cargo.

8. Exoneração

Contemplado pelo art.124 daLei 6174/70

Art. 124 - Dar-se-á a exoneração: I - a pedido; II - ex-offício a) - quando se tratar de cargo em comissão ou provido interinamente; b) - quando não satisfeitas as condições de estágio probatório.

O servidor poderá pedir a exoneração em qualquer momento.

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9. Contagem de Tempo: refere-se a todo o tempo trabalhado em outro órgão (público

ou privado). Este tempo pode ser acrescentado ao seu tempo de contribuição. Isto, se

já não tenha sido usado para aposentar-se em outra linha funcional ou mesmo em

outro órgão (Prefeitura ou INSS).

Em alguns casos estes tempos podem gerar além de tempo para

aposentadoria, adicionais.

No dossiê histórico funcional, o item contagem de tempo (se tiver), pode

aparecer da seguinte forma:

- AA = aposentadoria e adicionais. É usado na aposentadoria e gera adicionais.

Exemplo: antiga Copel e Banestado.

- AD = aposentadoria e disponibilidade. É usado na aposentadoria e não gera

adicionais. Exemplo: Prefeituras e Regimes Próprios de Prefeitura.

- TL = todos efeitos legais ou tempo legal. É usado na aposentadoria e gera adicionais

(semelhante ao AA). Exemplo: tempo de um padrão exonerado (não sendo paralelo

ou mesma data), CLT, Suplementarista, Geplanepar.

- AI = tempo de empresa privada ou particular. Só é usado como tempo para

aposentadoria, não gerando adicionais.

Veremos os exemplos de contagens de tempo retiradas de alguns dossiês

O período de uma contagem de tempo pode ser retirado de uma linha funcional

e passado para outra, ou retirado e levado para aposentar-se no INSS. Entretanto

quando este período gerou adicionais (TL ou AA) fica mais difícil retirar este tempo,

pois caso ocorra, o servidor terá que devolver os adicionais com correção monetária.

Caso o servidor queira aposentar-se pelo INSS, terá que primeiramente marcar

um horário para o atendimento pelo telefone 135. Mas é bom ter em mente que o

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tempo mínimo de contribuição no INSS é de 15 anos com mínimo de 60 anos de idade

para mulher e 65 anos para homem.

10. Certidão de contribuição previdenciária

É uma certidão fornecida a ex-funcionários (estatutários, suplementaristas ou

do regime GEPLANEPAR). Como em muitos casos esta documentação é antiga, há

a necessidade de encontrá-la em microfilmes.

Esta documentação será encaminhada à PRPREV, a qual emitirá a certidão.

11. Acervo

Contemplado pelo art.248 da Lei 6174/70

Art.248 - O funcionário que não quiser gozar do benefício da licença especial, ficará para todos os efeitos legais, com o seu acervo de serviço público acrescido do dobro do tempo da licença que deixar de usufruir. (Este artigo é valido somente para quem completou o período aquisitivo para licença especial até 15/12/1998.)

Caso o funcionário tenha 05 anos antes de 15.12.1998, e não tenha usado este

tempo em licença especial, poderá acervar este tempo, contando como 06 meses a

mais como tempo para aposentadoria e adicionais.

No exemplo a seguir notamos uma servidora que acervou 360 dias ou 01 ano.

Ela tomou exercício em 14.12.1987 e até a data deste dossiê estava com 25 anos 08

meses e 21 dias de contribuição. Adicionando 01 ano de acervo, foi para 26 anos

contados no tempo de adicional e de aposentadoria.

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12. Férias

Contemplada pelo art.149 e 150 da Lei 6174/70

Art. 149º - O funcionário gozará trinta dias consecutivos de férias por ano, de acordo com a escala para este fim organizada, pelo chefe da unidade administrativa a que estiver subordinado e comunicada ao órgão competente.

§ 1º - É vedado levar à conta das férias qualquer falta ao trabalho.

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§ 2º - Somente depois do primeiro ano de exercício, adquirirá o funcionário direito a férias. § 3º - As férias não poderão ser fracionadas, salvo nos casos em que as mesmas devam ser suspensas por justificada exigência do serviço.

Art. 150 ........ § 1º - A necessidade de serviço será definida pelo órgão competente de pessoal, dentro do ano civil do gozo das férias, mediante prévia exposição de motivos do chefe imediato. § 2º - O funcionário que não desejar o benefício deste artigo, poderá gozar férias em outra época, num limite de dois períodos por ano. § 3º - Os direitos assegurados por este artigo, inclusive por seu parágrafo segundo, prescrevem em dois anos a contar do primeiro dia do ano seguinte em que as férias normais forem deixadas de gozar.

Vale lembrar que o pagamento de 1/3 de férias é efetuado automaticamente

pela SEAP para o salário de janeiro. E é referente ao ano que virá. Portanto, o

pagamento de 1/3 de férias de 2013 já foi pago no salário de janeiro de 2013. Notamos

então que o Estado paga as férias antes mesmo de trabalharmos. Exceto, logicamente

o primeiro terço de férias que demora 01 ano.

Por exemplo: Um servidor tomou exercício no Estado em 01.12.2011. Em

01.12.2012 ele recebeu o 1/3 referente às férias. E já em 31.01.2013 ele recebeu o

outro 1/3 referente às férias, como todos os servidores em estabelecimento de ensino.

Deve-se lembrar de que as férias escolares são em janeiro. Portanto, os

professores de escolar fruirão as férias em janeiro. Exceto se houver alguma licença.

Neste caso as férias serão subsequentes à licença. Pois não pode haver dois

afastamentos ao mesmo tempo.

Quanto aos funcionários QPPE e QFEB, deverão fazer um acerto para fruir as

férias em uma data autorizada pela direção do estabelecimento.

As férias de funcionários de NRE e SEED são incluídas pela CCB.

13. Abandono de Cargo

Contemplado no art.48 da Lei 6174/70 e no Decreto 7065 de 21.01.2013.

O art.48 da Lei 6174/70 diz: “ Será demitido o funcionário que não entrar em

exercício no prazo de trinta dias e aquele que interromper o exercício por igual prazo,

ressalvados os casos que encontrem amparo em outras disposições deste Estatuto”.

Decreto 7065 de 21.01.2013 Art.1º A autoridade que tiver ciência ou notícia de irregularidade no serviço público estadual relacionado à configuração de abandono de cargo ou função é obrigada, sob pena de se tornar corresponsável, a promover de imediato sua apuração. Art.2º Os Secretários de Estado, Secretários Especiais, Presidentes de Autarquias, Diretores máximos de Órgãos de Regime Especial serão competentes para determinar a instauração dos respectivos processos administrativos disciplinares de abandono de cargo, devendo determinar a nomeação de Comissão composta por 03 (três) membros, todos servidores

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públicos efetivos de hierarquia funcional igual ou superior ao de servidor indiciado. § 1º A Comissão será presidida por um de seus membros, após designação do respectivo Secretário de Estado, Secretário Especial, Presidente de Autarquia, Diretor de Órgão de Regime Especial, conforme o caso, e secretarada por funcionário efetivo indicado pelo Presidente da Comissão processante. § 2º Os Grupos de Recursos Humanos Setoriais, ao tomarem ciência de indícios da configuração do abandono de cargo, notificarão seus respectivos Secretários de Estado, Secretários Especiais, Presidentes de Autarquias, Diretores de Órgãos de Regime Especial, conforme o caso, no prazo de 05 (cinco) dias, por meio de expediente devidamente instruído, para as providências. Art. 3º Revogado o Decreto 6890 de 30 de maio de 1990.

O Decreto 7065 traz uma novidade. Não mais o processo de abandono de

cargo é encaminhado à SEAP. Agora o tramite é todo dentro da própria SEED.

Temos que ter a ciência de que para se iniciar um processo de abandono de

cargo, o funcinonário necessita ter 30 dias de faltas consecutivas. Portanto se o

funcionário falta, e, se estas faltas não forem incluídas (no sistema META 4), não

haverá processo.

Sites onde podemos encontrar requerimento próprio para iniciar um processo

Alguns documentos o sevidor pode retirar automaticamente pelo sistema, tais

como o requerimento próprio, bastando acessar www.diadiaeducacao.pr.gov.br ou

www.portaldosevidor.pr.gov.br e escolher o requerimento desejado. Caso não

consiga, dirija-se ao NRE ou à SEED.

www.portaldoservidor.pr.gov.br

formulários e manuais

formulários

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

pesquisar: formulários de licenças (escrever no lado direito da tela)

formulários (lado direito da tela)

Documentação necessária ao servidor para encaminhar um processo

1. Aposentadoria

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata;

- Cópia do Registro Geral (RG);

- Cópia do contracheque (de preferência o último)

- Comprovante de endereço;

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- Declaração de percepção de outro benefício.

No caso de aposentadoria por invalidez ou compulsória, a DIMS e a CCB irá

instruir o processo e encaminhá-lo ao servidor para juntar documentação necessária.

É responsabilidade no NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo.

2. Abono de Permanência

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata;

- Cópia do Registro Geral (RG);

- Cópia do contracheque (de preferência o último);

- Comprovante de endereço;

- Declaração de percepção de outro benefício.

É responsabilidade no NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo.

3. Acervo

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente;

- Cópia do contracheque (de preferência o último);

- Dossiê histórico funcional da LF.

4. Certidão de Tempo de Contribuição

- Requerimento próprio devidamente preenchido por ex-funcionário, estatutário,

suplementarista ou GEPLANEPAR;

- Cópia do Registro Geral (RG);

- Comprovante de endereço.

Esta Certidão será emitida pela PARANAPREVIDÊNCIA.

Como muitos documentos foram microfilmados pela SEED, haverá uma busca.

Portanto, deve-se encaminhar documentação que facilite a busca destes registros.

5. Contagem de Tempo de Serviço

- Requerimento próprio devidamente preenchido pelo interessado;

- Poderá ser contado período de trabalho anterior à investidura no respectivo

cargo, ou ainda, períodos de trabalho não paralelos ao cargo efetivo;

- Cópia do contracheque (de preferência o último);

- Dossiê de todos os cargos efetivos do servidor;

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- Se tiver certidão de tempo de contribuição pelo INSS original (se tiver tempo

de prefeitura deverá anexar também a Carteira de Trabalho por Tempo de Serviço –

CTPS);

- Se tiver certidão de tempo de contribuição como estatutário da prefeitura,

também deverá anexar o ato de exoneração;

- Se tiver certificado de reservista, este deve ser original com uma cópia;

Caso queira:

- Exclusão ou transferência de tempo poderá ser feita, com exceção do tempo

que gerou adicionais (de um cargo prestado ao Estado ou tempo CLT).

- Transferência de tempo excedente de um cargo aposentado para outro ativo,

também poderá ser feito após homologação do TC (Tribunal de Contas).

6. Exoneração

- Requerimento próprio devidamente preenchido pelo interessado com firma

reconhecida;

- Cópia do contracheque da linha funcional (LF) a ser exonerada;

- Dossiê referente à LF.

OBS: Atenção com o cargo que deseja exonerar.

7. Férias

As férias dos servidores em exercício nos estabelecimentos de ensino serão

concedidas no período determinado no calendário escolar. Caso haja uma licença

neste período (que tenha o dia primeiro de janeiro nela), as férias serão incluídas na

sequência da licença. Exemplo: a licença maternidade (06 meses) terminou em

16.01.2013, então as férias começarão em 17.01.2013 até 15.02.2013 (30 dias).

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata (para servidores em exercício em locais diferentes dos

estabelecimentos de ensino);

- O servidor terá direito às férias após completar o primeiro ano de exercício;

- As férias subsequentes serão concedidas no ano de referência;

- O servidor somente terá direito ao terço constitucional a título de férias se

usufruir do benefício.

8. Licença Especial

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata;

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- Cópia do contracheque da linha funcional;

OBS: É responsabilidade no NRE encontrar um substituto caso necessite, anexar

Dossiê histórico funcional referente ao cargo que se refere a licença e fornecer

declaração ao servidor;

O pedido deve ser protocolado com 30 (trinta) dias de antecedência da data

estipulada para fruição;

Fazer um processo para cada cargo.

- A concessão refere-se apenas ao cargo efetivo (aulas extraordinárias não tem

direito);

- A concessão é pela LF e não pelo local de exercício.

9. Licença Remuneratória para fins de Aposentadoria

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata;

- Cópia do contracheque da linha funcional;

É responsabilidade do NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo a que se refere a licença e fornecer declaração ao servidor.

10. Licença sem Vencimento

- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente e

pela chefia imediata (lembrando que pelo art.240 é para trato de interesses

particulares e art.245 é para acompanhamento de cônjuge servidor público);

- Cópia do contracheque da linha funcional;

É responsabilidade do NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo ao qual se refere a licença.

O pedido deve ser protocolado com 30 (trinta) dias de antecedência da data

estipulada para fruição;

11. Reassunção

- Solicitar regularização funcional mediante ofício de encaminhamento, via

protocolo integrado, ao retorno do afastamento do servidor com suspensão ou

inexistência de remuneração;

- Anexar o termo de reassunção, expedido pelo NRE;

- Anexar o termo de exercício, expedido pelo estabelecimento de ensino;

É responsabilidade no NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo.

12. Revisão de Proventos

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- Requerimento próprio devidamente preenchido e assinado pelo requerente;

É responsabilidade do NRE anexar Dossiê histórico funcional referente ao

cargo. Deve-se anexar RHC (relatório histórico funcional) para servidores

aposentados antes de 10/2007 (professores) ou antes de 08/2010 (funcionários).

13.Licenças Médicas

A Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SEAP), através

de sua unidade administrativa a Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional (DIMS),

que entre suas atividades, tem por atribuição a concessão de licença médica e o

controle dos atestados médicos.

Estão amparadas pelos art.208, 221, 236 e 237 da Lei 6174/70, Lei 12404/98,

Resolução 1878/00 e Resolução 1237/08

Art. 208 - Conceder-se-á licença ao funcionário efetivo ou em comissão: I - para tratamento de saúde; II - quando acometido de doença das especificadas no art. 232; III - quando acidentado no exercício de suas atribuições; IV - para repouso á gestante; V - por motivo de doença em pessoa da família ; Art. 211 - A licença dependente de inspeção médica é concedida pelo prazo indicado no respectivo laudo ou atestado. Parágrafo único - Findo o prazo, o funcionário poderá submeter-se a nova inspeção e o laudo médico concluirá pela sua volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela aposentadoria, ou pela readaptação na forma do artigo seguinte: Art. 212 - Verificando-se, como resultado da inspeção médica, feita pelo órgão competente, redução da capacidade física do funcionário ou estado de saúde que impossibilite ou desaconselhe o exercício das funções inerentes a seu cargo, e desde que não se configure a necessidade de aposentadoria nem de licença para tratamento de saúde, poderá o funcionário ser readaptado em funções diferentes das que lhe cabem, sem que essa readaptação lhe acarrete qualquer prejuízo. Art. 221 - A licença para tratamento de saúde é concedida ex-offício ou a pedido do funcionário ou de seu representante, quando ele não possa ele fazê-lo. § 1º - Em ambos os casos, é indispensável a inspeção médica, que será realizada no órgão próprio e, quando necessário, no local onde encontrar-se o funcionário. § 2º - Para a licença até noventa dias, a inspeção deve ser feita por médico oficial, admitindo-se, quando assim não seja possível, atestado passado por médico particular, com firma reconhecida. § 3º - Na hipótese do parágrafo anterior, o laudo só produzirá efeito depois de homologado pelo órgão médico estadual competente. § 4º - Quando não for homologado o laudo, o servidor será obrigado a reassumir o exercício do cargo, sendo considerado como faltas ao trabalho, nos termos do inciso I, do art. 160, os dias em que deixou da comparecer ao serviço, por haver alegado doença. Art. 232 - O funcionário atacado de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira, lepra, paralisia, cardiopatia grave, doença de Parkinson, incompatíveis com o trabalho, e outras moléstias que a lei indicar na base da medicina especializada, conforme apurado em inspeção médica será compulsoriamente, licenciado com direito à percepção do vencimento ou remuneração e demais vantagens inerentes ao cargo.

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Art. 236 - À funcionária gestante é concedida, mediante inspeção médica, licença por três meses, com percepção do vencimento ou remuneração e demais vantagens legais. 1º - Salvo prescrição médica em contrário, a licença será concedida a partir do início do oitavo mês de gestação. § 2º - Quando houver necessidade de preservar a saúde do recém-nascido, a licença poderá ser prorrogada por três meses. § 3º - A funcionária gestante, quando em serviço de natureza braçal, terá direito a ser aproveitada em função compatível com o seu estado, a contar do quinto mês de gestação, sem prejuízo do direito à licença de que trata este artigo.

A Lei 12404 inclui no art.237 os parágrafos 4º e 5º

Lei 12404 de 30.12.1998 DIOE 30.12.1998 Art. 1º. O art. 237, da Lei nº 6.174, de 16 de novembro de 1970, passa a vigorar com a seguinte redação: "Art. 237. O funcionário pode obter licença por motivo de doença em pessoa da família, na condição de cônjuge, filho, pai, mãe ou irmão, desde que prove ser indispensável a sua assistência pessoal, incompatível com o exercício do cargo. § 1º. A concessão da licença depende de inspeção médica do órgão pericial oficial do Estado, na forma prevista no art. 211. § 2º. A licença de que trata este artigo, é concedida com vencimento ou remuneração, até 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, compreendidos no período de 24 (vinte e quatro) meses. § 3º. Ultrapassado o período de 90 (noventa) dias, consecutivos ou não, a licença de que trata este artigo poderá ser concedida com os seguintes descontos: I - de 50% (cinquenta por cento) do vencimento, quando exceder de 90 (noventa) dias até 180 (cento e oitenta) dias; II - sem vencimento ou remuneração, quando exceder de 180 (cento e oitenta) dias até 360 (trezentos e sessenta) dias, limite da licença. § 4º. Em caso do inciso II do parágrafo anterior, só poderá ser concedida nova licença, transcorridos 2 (dois) anos do término da licença anterior. § 5º. No curso de licença por motivo de doença em pessoa da família, o funcionário abster-se-á de quaisquer atividades remuneradas, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento ou remuneração, até que reassuma o cargo.”

No caso da licença para tratamento de pessoa da família, além de perder 50% da remuneração após 90 dias de ausência no período de 02 anos, este tempo também não será contado para aposentadoria e adicionais. É bom frisar o parágrafo 1º, onde diz que a concessão da licença depende da inspeção médica do órgão pericial oficial do Estado (DIMS).

DECRETO Nº 4058 - 26/09/94 Publicado no Diário Oficial Nº 4354 de 26/09/94 Art. 1º - Serão concedidos 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde à servidora que der à luz a criança nati-morta. Art. 2º - Em caso de aborto, comprovado pelo Sistema Pericial do Estado, a servidora terá direito a até 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde. Art. 3º - Em caso de óbito da criança, ocorrido no prazo da licença gestação, a servidora poderá reassumir suas funções, se assim o desejar, mediante manifestação por escrito ao Sistema Pericial do Estado. Art. 4º - Conceder-se-á licença remunerada à servidora quando adotar legalmente criança menor de 06 (seis) anos de idade, mediante inspeção do Sistema Pericial do Estado. § 1º - A licença poderá ser concedida após a entrega da criança à mãe adotiva, pelo Juizado de Menores e/ou autoridade competente para fins de adoção, comprovada por certidão do respectivo órgão.

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§ 2º - Para os efeitos deste Decreto, considera-se a idade da criança a da época de sua entrega a mãe adotiva. § 3º - A licença de que trata este artigo será concedida nos seguintes prazos: I- de 120 (cento e vinte) dias, se a criança tiver de 0 (zero) a 30 (trinta) dias; II - de 90 (noventa) dias, se a criança tiver de 02 (dois) meses incompletos a 06 (seis) meses; III de 60 (sessenta) dias, se a criança tiver de 07 (sete) meses incompletas a 02 (dois) anos; IV de 30 (trinta) dias, se a criança tiver de 03 (três) anos incompletos a 06 (seis) anos. Art. 5º - Findo o prazo de licença à mãe adotante, a mesma deverá retornar ao trabalho, sendo a licença improrrogável. Art. 6º - A servidora terá direito a um período de repouso diário de 01 (uma) hora, para uma jornada, de trabalho de 08 (oito) horas diárias, que poderá ser parcelado em dois períodos de meia hora cada, para amamentar o próprio filho, até que este complete 06 (seis) meses de idade. Parágrafo único - O benefício será concedido mediante apresentação de atestado médico especializado chefia imediata ou ao setor de pessoal ao qual a servidora se subordina. Art. 7º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário. RESOLUÇÃO nº 1878 de 22.03.2000 DIOE de 05.07.2000 A SECRETÁRIA DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais e, CONSIDERANDO: 1. A necessidade do servidor justificar sua ausência, por motivo de doença perante o órgão onde presta serviço. 2. A existência de um Código de Ética Médica (Resolução CFM nº 1246/88), que rege de forma soberana a atuação de todos os profissionais da área médica. 3. A extinção das setorizadas do INAMPS, SESA e Prefeitura, no que concerne a Assistência Médica, em face da implantação do SUS – Sistema Único de Saúde. 4. A responsabilidade do Estado pelo pagamento do servidor celetista, licenciado por atestado médico em até 15 (quinze) dias, assumidos os consequentes prejuízos pecuniários e funcionais. 5. A existência de legislação própria que rege o assunto no que se refere ao servidor estatutário (Decreto 6106 de 24/02/1983 e Art. 164, da Lei6174/70). 6. A necessidade de haver controle rigoroso de ausências sem justificativas, mediante a utilização do expediente "atestado médico". 7. Que a finalidade do atestado médico é justificar a ausência do servidor, mas não necessariamente abonar a(s) falta(s); Resolve: 1 - Incumbir as chefias imediatas dos diversos órgãos da administração direta e autárquica pelo recebimento de atestados médicos e odontológicos, expedidos por particulares ou não, para fins de justificativa de faltas de servidores estatutários e celetistas de até 03 (três) dias por mês, não cabendo a exigência do CID (código Internacional de Doenças). 2 - Os atestados dos servidores estatutários e celetistas com mais de 03 (três) dias de licença devem obrigatoriamente passar pela Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração. Em hipótese alguma será aceito atestado retroativo. 3 - O servidor regido pela Consolidação das Leis do Trabalho deverá providenciar e encaminhar o atestado médico, pessoalmente ou por representante, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas de seu afastamento. O atestado deve conter: 3.1 - Nome e RG do servidor 3.2 - Tempo de afastamento concedido ao servidor (escrito por extenso e numericamente) 3.3 - Assinatura do médico ou odontólogo sobre carimbo, constando nome

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completo e registro no respectivo Conselho Profissional, ou ser subscrito em receituário personalizado 3.4 - Data da emissão 4 - O servidor estatutário deverá providenciar e encaminhar o atestado médico e o requerimento para licença médica, pessoalmente ou por representante, nas primeiras 24 (vinte e quatro) horas do afastamento. É obrigatório o comparecimento do servidor à DIMS ou junta médica para avaliação médica pericial e emissão de laudo. O atestado deve conter: 4.1 - Nome e RG do servidor 4.2 - Assinatura do médico ou odontólogo sobre carimbo, constando nome completo, e registro no respectivo Conselho Profissional, ou ser subscrito em receituário personalizado 4.3 - Data da emissão, e 4.4 - CID 10 - Código Internacional de Doenças ou diagnóstico por escrito 5 - Aos servidores regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, não serão justificadas faltas decorrentes do trato de pessoas da família ou concedidas licenças para este fim, por ausência de previsão legal. 6 - A Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional - DIMS, como órgão gerenciador e fiscalizador das medidas ora baixadas, sempre que julgar necessário, solicitará esclarecimentos complementares e/ou documentos comprobatórios. 7 - Cabe aos GRHS - Grupo de Recursos Humanos Setoriais e as demais unidades de recursos humanos, a fiscalização e orientação das normas baixadas nesta resolução, que deverá ser cumprida integralmente.

A alínea nº 7 da Resolução acima deixa claro que o atestado médico justifica a ausência, mas não necessariamente abona a(s) falta(s).

Resolução 1237 de 17.03.2008 Art. 1 ° - Será concedida Licença Médica aos professores que apresentarem atestado médico, na forma do Art. 2°, desde que entregue em até 24 (vinte e quatro) horas do início do seu afastamento. Art. 2° - O atestado médico deverá conter: - Nome e RG do servidor; - Tempo de afastamento concedido ao servidor (escrito por extenso e numericamente); - Assinatura do médico ou odontólogo, sobre carimbo, constando nome completo e registro no respectivo Conselho Profissional, ou ser subscrito em receituário personalizado; - Data da emissão. Parágrafo Único - Não cabe a exigência de identificação do CID Internacional de Doenças) nos atestados médicos de até 03 (três) dias. Art. 3° - Os Atestados Médicos de até 03 (três) dias deverão ser entregues diretamente à Direção do estabelecimento de ensino, que deverá receber e conferir os seus termos; não atendendo aos requisitos determinados, deverá o atestado ser devolvido ao interessado que providenciará a sua correção em até 24 (vinte e quatro) horas; a Direção do estabelecimento, imediatamente, enviará o atestado ao Núcleo Regional da Educação, que procederá ao seu registro no sistema META-4, fazendo constar o número de dias da licença, o nome e o CRM do médico, enviando, posteriormente, ao GRHS/SEED. Art. 4° - Os atestados médicos com mais de 03 (três) dias de licença devem, obrigatoriamente, passar pela Divisão de Medicina e Saúde Ocupacional da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência, e, em hipótese alguma, será aceito atestado médico retroativo. Art. 5° - A concessão da licença e do afastamento, é de responsabilidade de: - até 03 (três) dias ao mês, do GRHS/SEED; - mais de 03 (três) dias no mês, da DIMS/SEAP. Art. 6° - O prazo de afastamento de até 03 (três) dias no mês poderá ser de forma consecutiva ou alternada.

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Parágrafo Único - Se o servidor já usufruiu 03 (três) dias de licença no mesmo mês, somente será concedida uma nova licença pela DIMS/SEAP.

Portanto, atestados até 03 dias por mês (consecutivo ou alternados), serão

entregues até 24 horas para a chefia imediata. Com mais de 03 dias de atestado em

um mês, o servidor deverá passar pela perícia da DIMS, levando um requerimento

próprio para licença médica e o atestado de seu médico, devidamente preenchido.

Como já foi dito, o requerimento pode ser conseguido através do site

www.portaldoservidor,pr.gov.br, formulários, requerimento para licença médica.

Lembrando que antes de levar à DIMS o requerimento deve ser assinado e carimbado

pela chefia imediata e em menos de 24 horas, encaminhar à DIMS.

14.Licenças Diversas:

14.1- CLT – Auxiliar de Serviços Gerais

Amparados pelo art.473, I e II da CLT e art.3º do Decreto 4658 de 13.01.1989

- Até 02 (dois) dias consecutivos, em virtude de luto por falecimento do cônjuge, pai,

mãe, filho ou irmão.

- Até 03 (três) dias consecutivos, em virtude de casamento.

- Até 05 (cinco) dias consecutivos, em virtude de licença paternidade, no decorrer da

1ª semana.

14.2- Contrato de Regime Especial (CRES) ou Processo Seletivo Simplificado

(PSS)

Amparados pelo art.10, IV, a,b,d da Lei Complementar 108/2004

- Até 05 (cinco) dias em virtude de:

- casamento;

- licença paternidade (1ª semana);

- luto por falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe e irmão.

14.3- QPM, QUP e QPPE

Amparados pelo art.128, II da Lei 6174/70 e art.3º do Decreto 4658 de

13.01.1989

- Até 08(oito) dias em virtude de:

- casamento;

- luto por falecimento de cônjuge, filho, pai, mãe e irmão.

- Até 05 (cinco) dias consecutivos, em virtude de licença paternidade, no decorrer da

1ª semana.

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Como encontrar um Protocolado ou Processo

Para que o servidor acompanhe o seu processo, pode colocar o número do

protocolado nos sites:

-www.parana.pr.gov.br

lado direito: protocolo geral do estado

-www.portaldoservidor.pr.gov.br

Lado direito: consulta protocolo

Caso não tenha acesso, poderá pedir informação ao NRE ou à SEED ( pelo

telefone 041 33401500).

Locais por onde normalmente passa um processo

Dentre algumas Divisões, Secretarias, Departamentos e Coordenações,

podem-se citar os seguintes, com algumas de suas funções:

DAP (Divisão de Anexação de Processos)

Encontram-se processos de contagem de tempo, acervos, licenças, abonos de

permanência.

O processo é encaminhado para esta Divisão caso necessite alguma

anexação. Por exemplo, pode-se citar um processo de aposentadoria que tenha

contagem de tempo. Este processo de contagem está provavelmente na DAP e será

anexado ao processo (cabeça) que será o de aposentadoria.

DEAP (Departamento Estadual de Arquivo Público)

Neste Departamento encontram-se os documentos mais antigos.

SEAP (Secretaria de Estado da Administração e Previdência)

Cria Resoluções (aposentadoria e abono de permanência) e Portarias (acervos

e contagens de tempo) e certifica o tempo de contribuição.

SEED/GRHS/CCB (Secretaria de Estado da Educação/Grupo de Recursos Humanos

Setorial/ Coordenação de Concessão de Benefícios)

Analisa processos de aposentadoria, revisão de proventos, licenças, abono de

permanência, reassunção, exoneração, contagem de tempo, certidão de contribuição

previdenciária, acervo e abandono de cargo.

Inclui férias para servidores da SEED, NRE e daqueles que por algum motivo

não tenham recebido o 1/3 de férias.

Cria Portarias para licenças e abandono de cargo.

Elabora Declarações para comprovação de vínculo empregatício, penalidade,

experiência profissional, função desempenhada e tempo de CLT.

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SEED/GRHS/CMF (Secretaria de Estado da Educação/Grupo de Recursos Humanos

Setorial/ Coordenação de Movimentação de Folha)

Pagamentos e corte de pagamentos.

PRPREV (Paranaprevidência)

Defere ou indefere aposentadorias e abonos;

Monta planilhas de aposentadoria.

TC (Tribunal de Contas)

Analisa se realmente a aposentadoria foi concedida corretamente. Caso

contrário, ordena o retorno ao trabalho.

Movimentação normal de um protocolado ou processo:

1. de Aposentadoria: devemos primeiramente ressaltar que um processo de

aposentadoria é demorado. Como você pode notar ele passa por várias Secretarias e

Departamentos.

O tempo mínimo para ser criada a Resolução de aposentadoria gira em torno

de 03 meses, podendo muitas vezes demorar mais tempo, caso haja problemas na

documentação.

O servidor só tem direito a ausentar-se do serviço quando a Resolução de

aposentadoria sair em Diário Oficial.

SEED ou NRE- inicia-se o processo

DAP- anexar documentação

SEED- analisar e incluir certidões

SEAP- analisar se tem o direito e certifica o tempo de

contribuição

PRPREV- criar planilhas

SEED- encaminhar ao NRE

NRE- assinar planilha

SEED- encaminhar à PRPREV

PRPREV- encaminhar à SEAP

SEAP- criar Resolução de aposentadoria

PRPREV- encaminhar ao TC

TC- se tudo estiver certo, continua aposentado.

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2. de Abono de Permanência: também demora em torno de 03 meses. E caso seja

deferido, o pagamento será retroativo ao protocolado.

SEED ou NRE- inicia-se o processo

DAP- anexar documentação

SEED- analisar e incluir certidões

SEAP- analisar se tem o direito, dando parecer

PRPREV- analisar se tem o direito, dando parecer

SEAP- criar Resolução de Abono de Permanência

SEED/GRHS/CCB-encaminha ao financeiro

SEED/GRHS/CMF- paga o Abono de Permanência

NRE- servidor toma ciência

SEED/GRHS/CCB- encaminha à DAP

DAP- guarda o processo até a aposentadoria

3. de Acervo:

SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEAP- analisar se tem o direito, dando parecer

SEED/GRHS/CCB- encaminha ao NRE

NRE- servidor toma ciência

SEED/GRHS/CCB- encaminha à DAP

DAP- guarda o processo até a aposentadoria

4. de Contagem de Tempo:

SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEAP- analisar se tem o direito, dando parecer

SEED/GRHS/CCB- encaminha ao NRE

NRE- servidor toma ciência

SEED/GRHS/CCB- encaminha à DAP

DAP- guarda o processo até a aposentadoria

5. de Licença Especial:

SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEED/GRHS/CCB- analisa e cria portaria

NRE- servidor toma ciência

SEED/GRHS/CCB- encaminha à DAP

DAP- guarda o processo

6. de Licença sem Vencimento:

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SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEED/GRHS/CCB- analisa e cria portaria

NRE- servidor toma ciência

SEED/GRHS/CCB- encaminha à DAP

DAP- guarda o processo

7. de Licença Remuneratória:

Deve-se estar atento ao processo de aposentadoria, pois é a partir deste que o

servidor terá direito à licença remuneratória. Devido a este fato que o processo de

licença remuneratória fica aguardando o trâmite do processo de aposentadoria na

SEED/GRHS/CCB.

SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEED/GRHS/CCB- analisa e cria portaria

NRE- servidor toma ciência, arquiva-se na escola

8. de Exoneração:

SEED ou NRE- inicia-se o processo

SEED/GRHS/CCB- analisa e encaminha

SEAP- cria Resolução

SEED/GRHS/CCB- encaminha ao financeiro

SEED/GRHS/CMF- corta pagamento

DAP- guarda o processo

9. de Reassunção:

NRE- inicia-se o processo

SEED/GRHS/CCB- analisa e encaminha ao financeiro

SEED/GRHS/CMF- inicia pagamento

DAP- guarda o processo

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PARANÁ, Decreto 5.913 de 21 de dezembro de 2005. Diário Oficial do Estado do

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69

PARANÁ, Lei n. 15.308, de 24 de outubro de 2006. Diário Oficial do Estado do Paraná

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Paraná n. 7903 de 03 de fevereiro de 2009. Disponível em:

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RUSSOMANO, M. V. Curso de previdência social, Rio de Janeiro: Forense, 1983.

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1ª Atividade: Conhecer o Dossiê

Em posse de seu Dossiê vamos descobrir:

a) Seu tempo de cargo e carreira (para isto encontre seu exercício e conte até

os dias atuais);

b) Seu tempo de serviço público (para isto procure em seu Dossiê o campo

contagem de temo e some tudo que é Prefeitura, Governo, Banestado e

Exército. Após adicione também o tempo de cargo);

c) Seu tempo de contribuição (já está somado no Dossiê e aparece como

tempo para aposentadoria, no lado esquerdo, em cima, no quinto item);

d) Sua idade e seu sexo (verifique se o sexo e seu nome estão corretos no

Dossiê).

OBS: nos tempos só serão contados os anos.

- tempo de cargo e carreira:_____ anos

- tempo de serviço público:_____ anos

- tempo de contribuição:_____ anos

- idade:_____ anos

- sexo:________________________

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2ª Atividade: Complete a tabela de aposentadorias voluntárias

Com o auxílio do material didático, vamos completar os espaços com o tempo

mínimo em anos, para os seguintes artigos:

OBS: lembre-se que o tempo mínimo para o cargo é de 05 anos e se aplica em todos.

feminino tempo carreira

tempo serviço público

idade idade profes.

tempo contrib.

contribuição professora

pedágio

EC 41 art.40

X X

EC 41 art.2º

X

EC 41 art.6º

X

EC 47 art.3º

X

masculino tempo carreira

tempo serviço público

idade idade profes.

tempo contrib.

contribuição professora

pedágio

EC 41 art.40

X X

EC 41 art.2º

X

EC 41 art.6º

X

EC 47 art.3º

X

3ª Atividade: Quando poderei me aposentar?

De posse da 1ª e da 2ª atividades, vamos saber em qual tipo de aposentadoria

voluntária você chegará primeiro. Descobrindo o ano, o mês e o dia que pode

aposentar-se ou pedir o abono de permanência, pelas Leis vigentes.

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4ª Atividade: O que é contagem de tempo?

Utilizando o dossiê, descobriremos:

- Já trabalhou em outro lugar com carteira assinada?

- Já fez contagem de tempo? Se não a fez, o que é necessário?

- Todo o tempo de contribuição gera adicionais? Diferenças entre o tempo TL,

AA, AD e AI.

- Todo o tempo entra como efetivo exercício do magistério?

- Posso incluir ou tirar tempo da contagem?

5ª Atividade: Como conseguir um requerimento para licença médica (mais de 03

dias no mesmo mês).

Acesse o site: -www.portaldoservidor.pr.gov.br;

-formulários e manuais (lado esquerdo em cima);

-formulários (lado esquerdo em cima).

Descubra outros formulários que podemos conseguir nesta página.

6ª Atividade: Adicionais ou quinquênios?

De posse de seu dossiê e contracheque, vamos identificar os adicionais pelo

artigo 170 (quinquênio) e 171 (anuênio) da Lei 6174/70.

Após isto, vamos comparar com seu contracheque.

7ª Atividade: Pedágio.

De posse de seu dossiê vamos descobrir:

- O que é?

- Todos tem?

- Onde aplico?

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8ª Atividade: Licença Especial ou Licença Prêmio?

De posse de seu dossiê vamos descobrir quando você tem direito.

9ª Atividade: Montando um processo de aposentadoria voluntária.

- Entre no site: -www.portaldoservidor.pr.gov.br;

-formulários e manuais (lado esquerdo em cima);

-formulários (lado esquerdo em cima).

- Trazer: - 01 contracheque recente;

- cópia do RG ou carteira de habilitação;

- cópia da certidão de casamento (caso tenha mudado o nome);

- cópia de comprovante de endereço (conta).

10ª Atividade: Trâmite normal de um processo de aposentadoria.

Usaremos o número do protocolado de um servidor. Caso ninguém tenha eu

forneço um.

- Entre no site: -www.portaldoservidor.pr.gov.br;

-lado direito [consulta protocolo].

Seguiremos o andamento do processo, discutindo a função de que cada setor

ou Secretaria, sobre o processo.

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Caro servidor, meu nome é João Luís Tusset Alvarenga e estou desenvolvendo

meu projeto do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) em seu

estabelecimento. Para um melhor aproveitamento destas atividades necessito de seu

Dossiê Histórico Funcional e se possível também um contracheque.

Caso não os tenha, eu posso consegui-los com sua permissão.

OBS: O uso do Dossiê e do contracheque será individualizado.

Nome nº do RG email ou expresso

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