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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ CAMPUS DE CORNÉLIO PROCÓPIO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ÂNGELA MARIA SAMPAIO BAPTISTA

MULTILETRAMENTO E HQ: O ENSINO DA LÍNGUA

POR UM VIÉS LÚDICO E REFLEXIVO

CORNÉLIO PROCÓPIO

2013

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ÂNGELA MARIA SAMPAIO BAPTISTA

MULTILETRAMENTO E HQ: O ENSINO DA LÍNGUA

POR UM VIÉS LÚDICO E REFLEXIVO

Material Pedagógico – sequência didática de gêneros – apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria do Estado da Educação (SEED) do Paraná.

Orientadora: Profª. Drª. Eliana Merlin Deganutti de Barros

CORNÉLIO PROCÓPIO

2013

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TÍTULO: Multiletramento e HQ: o ensino da língua por um viés lúdico e reflexivo

Autor Ângela Maria Sampaio Baptista

Disciplina/Área (ingresso no PDE)

Língua Portuguesa

Escola de Implementação do Projeto e sua localização

Escola Estadual João XXIII

Município da escola São Jerônimo da Serra

Núcleo Regional de Educação

Cornélio Procópio

Professor Orientador Eliana Merlin Deganutti de Barros

Instituição de Ensino Superior

UENP – Campus Cornélio Procópio

Relação Interdisciplinar (indicar, caso haja, as diferentes disciplinas compreendidas no trabalho)

Ciências, Geografia, História, Arte

Resumo (descrever a justificativa, objetivos e metodologia utilizada. A informação deverá conter no máximo 1300 caracteres, ou 200 palavras, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 12 e espaçamento simples)

RESUMO: Esta Unidade Didática é fundamentada no procedimento sequência didática, proposto pelos pesquisadores da Universidade de Genebra filiados ao Interacionismo Sociodiscursivo (ISD). O objetivo do material é desenvolver capacidades de leitura e produção em relação ao gênero “histórias em quadrinhos” (HQ) em alunos de um 6ª ano de uma Escola Estadual do Norte do Paraná. A sequência didática busca também trabalhar a linguagem lúdica e multissemiótica proporcionada por tal gênero, privilegiando uma concepção de língua como forma de interação (BAKHTIN) e o ensino numa visão dos multiletramentos (ROJO) e tomando o gênero de texto como objeto/instrumento mediador do ensino da língua (SHNEUWLY; DOLZ). Pretende-se, com esta intervenção didática, promover a integração da linguagem verbal com outras linguagens, desenvolvendo, assim, uma reflexão crítica que permita ao aluno autonomia para compreender, interpretar e expressar as diversas formas de linguagem que permeiam a prática discursiva que envolve a leitura e escrita das HQ.

Palavras-chave (3 a 5 palavras)

Gênero textual. Histórias em quadrinhos. Sequência didática.

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1 INTRODUÇÃO

A presente proposta de intervenção pedagógica tem como objetivo

oportunizar aos alunos do 6º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual João

XXIII, o aprimoramento da leitura/escrita, tomando como objeto o gênero “Histórias

em quadrinhos” (HQ). Este trabalho tem como finalidade desenvolver uma

Sequência Didática criando estratégias para motivar o aluno na aprendizagem da

leitura e escrita, a partir de um trabalho lúdico com a linguagem. Esse trabalho tem

como meta desenvolver uma intervenção didática com gênero narrativo “histórias em

quadrinhos” (HQ), tomando outros gêneros como suporte, tais como a tira e a

charge que possuem linguagens semelhantes a da HQ. Dessa forma, o objetivo é

usar essa afinidade da leitura da HQ como aliado motivador do trabalho de

intervenção proporcionando ao mesmo tempo um trabalho prazeroso e lúdico e o

desenvolvimento de capacidades de linguagens significativas para o processo de

Multiletramento escolar. Isso, com certeza, irá estimular um melhor desempenho nas

práticas discursivas que serão abordadas em sala de aula.

Por meio gênero da esfera do entretenimento a HQ pretende-se demonstrar

que é possível realizar um trabalho explorando o gênero textual em seus vários

aspectos, não somente abordando a linguagem verbal, mas também ás várias

semioses envolvidas na sua produção. Utilizando dessa maneira a HQ como

ferramenta didática, realizando atividades de cunho sociodiscursivo e ao mesmo

tempo, proporcionar ao aluno a produção de sentido na construção do seu discurso,

dentro das circunstâncias comunicativas criadas para a produção desse gênero.

Visto que no processo ensino-aprendizagem, quanto maior o domínio da

linguagem pelo aluno, maiores serão as possibilidades de enriquecer os seus

conhecimentos, e desenvolver senso crítico, para que, se torne sujeito critico de

suas próprias ações. Pretende-se promover atividades que desenvolvam

capacidades de linguagem para a leitura e produção desse gênero.

2 HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: SUA ORIGEM

Os primeiros vestígios das HQ datam da pré-história. As imagens em

sequenciação há muitos anos já eram utilizadas como meio de comunicação, ou

seja, na transmissão de informações nas pinturas rupestres, onde os homens da

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pré-história narravam os acontecimentos da época nas paredes das cavernas,

através da linguagem não verbal.

Um dos precursores do gênero HQ foi o professor da Universidade de

Genebra, em 1837, Rodolphe Topffer, com um texto em sequência de quadros,

intitulado “Les Amours de Monsieur Veeux Bois”, que buscava unir de forma objetiva

o texto com a imagem, apesar de ainda não apresentar as características que hoje

conhecemos desse gênero, como as onomatopéias e os balões. Dessa forma, surge

uma nova linguagem, ou seja, as histórias através dos quadros1.

A história em quadrinho (HQ) surgiu em 1895, nos jornais dos Estados Unidos, com o propósito de servir de passatempo aos milhares de imigrantes que haviam chegado àquele país. Eles queriam comprar jornais, mas não entendiam o idioma, por isso passaram a apreciar aquela história ilustrada que o jornal contava, pois eles a compreendiam. Evidentemente os proprietários de jornais perceberam ter em mãos uma grande fonte de renda. E começaram a incentivar os desenhistas a produzir histórias em imagens, que se transformaram em comics ou strip comics (RAHDE, 2006, p. 19).

Foi no fim do século XIX que surgiram, publicadas nos jornais da Alemanha e

dos Estados Unidos, os primeiros quadrinhos. Iniciou-se com a personagem

YELLOW KID, o Garoto Amarelo, obra do norte Americano Richard. F. Outcault,

produção realizada para o jornal da época, New York World. A personagem

protagonista da obra era um menino pobre que tinha feições orientais e vestia uma

túnica amarela, onde o autor escrevia os seus textos, pois, nesse período, ainda

não existia a estruturação dos quadrinhos como hoje. Mendonça (2002) salienta

que:

[...] no final do século XIX, com a o Menino Amarelo (Yellow Kid), desenhado por Richard Outcault e publicado semanalmente no jornal New York World, nascia o primeiro herói das histórias em quadrinhos. Esse personagem trouxe uma importante inovação para época: o texto não vinha mais no rodapé do desenho, mas sim, junto aos personagens (por exemplo, escrito na túnica amarela do garoto), o que lhe conteria mais vitalidade. Logo depois foram incorporados os balões, até hoje, o locus da linguagem verbal nas HQs. (MENDONÇA, 2002 apud DIONISIO, 2010, p.210).

Com o avanço da imprensa, da tecnologia, após a segunda guerra mundial,

novos meios de comunicação e expressões gráficas e visuais possibilitaram a

1 Ver ilustração em: <www.artefemerides.com/.../rodolphe-topffer-o-suico-que-contava.html>. Acesso em 01/08/2013.

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expansão das HQ no meio da comunicação de massa. No entanto, os quadrinhos

ganharam destaque muitos anos depois, com o aparecimento dos heróis fictícios

protagonistas de Edgar R. Burroughts e Alex Raymond com as obras (Tarzã e o

Príncipe Valente). A partir de então muitos outros artistas foram aperfeiçoando essa

arte, e a HQ ganhou a popularização entre crianças, jovens e adultos.

Porém, as HQ passaram por uma fase difícil na escolarização, pois “houve

um tempo no Brasil em que levar histórias em quadrinhos para a sala de aula era

algo inaceitável” (RAMOS, 2012, p. 13). Devido a forças contrárias exercidas pelo

psiquiatra Frederic Wertham, que propagava pelos países ocidentais que a leitura

das HQs era considerada como um mal que gerava “preguiça mental nas crianças”

(RAMA; VERGUEIRO, 2008 apud TAVARES, 2013)

Sua leitura afastava as crianças dos objetivos “mais nobres” – como o conhecimento do “mundo dos livros” e o estudo de “assuntos sérios”, que causavam prejuízos ao rendimento escolar e poderia, inclusive, gerar conseqüências ainda mais aterradoras,como o embotamento do raciocínio lógico, a dificuldade para apreensão de ideias abstratas e o mergulho em um ambiente imaginativo prejudicial ao relacionamento social e afetivo de seus leitores (RAMA; VERGUEIRO, 2008, p.16 apud TAVARES,2013, p.10)

Devido à influência do preconceito em relação as HQ, esse tipo de texto

deixou de ser publicado por um determinado período. Sendo esse quadro negativo

revertido a partir dos anos 70, com o surgimento da Pop Art, quando os artistas

ligados à arte incorporaram elementos da HQ (cores, movimentos, desenhos) em

suas obras.

No Brasil, em 1905, surge a primeira revista em quadrinhos intitulada “O Tico-

Tico”, revista dedicada para o público infantil, com poucas páginas e poucos

quadrinhos. Com o passar dos tempos, outras publicações foram aparecendo, e

somente em 1960 as HQ nacionais se expandiram com os quadrinistas Ziraldo

(lança a revista em quadrinho o “Pererê”) e Maurício de Sousa (com a revista

“Turma da Mônica”).

3 O GÊNERO HQ: VISÃO DOS ESPECIALISTAS

As HQ são um gênero textual que possuem uma sequenciação de imagens.

Cirne (2000) define os quadrinhos como: “Narrativas gráfico-visual, impulsionada por

sucessivos cortes, este que gerenciam imagens rabiscadas, desenhadas ou

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pintadas.” (p. 23-24), ou seja, são narrativas produzidas através de desenhos

sequenciais, que, normalmente, vêm seguidas de textos curtos, diálogos com

utilizações de balões. Segundo Marinho (2003):

As histórias em quadrinhos são enredos narrados, quadro a quadro, por meio de imagens e textos que utilizam o discurso direto, característico da linguagem falada. A construção da história em quadrinhos possui em seu texto escrito, características próximas a uma conversação face a face, além de apresentar elementos visuais (imagens) complementadores à compreensão, tornando - a bastante prazerosa, pois a sua leitura causa no leitor um determinado fascínio devido à combinação de todos esses elementos (MARINHO, 2003 apud ALCÂNTARA, 2009, p.2).

Já para Marcurchi:

A heterogeneidade tipológica, propriedade de todos os gêneros, também constitui as HQs, estas podem apresentar, além das sequências narrativas, sequências características de outros tipos textuais, como a argumentativa e a injuntiva (MARCUSHI, 2000 apud DIONISIO, 2010, p.211).

Segundo Mendonça:

Na relação entre semioses envolvidas - verbal e não verbal – os quadrinhos revelam-se um material riquíssimo, pois na construção de sentido que caracteriza o processo de leitura (Kock e Travaglia, 1993, Kleiman,1989 e 1992), texto e desenhos desempenham papel central. Desvendar como funciona tal parceria é uma das atividades lingüísticas-cognitivas realizadas continuamente pelos leitores de HQs (MENDONÇA, apud DIONISIO, 2010, p.212).

As HQ se assemelham com outros gêneros que também circulam no meio

social, como o cartum, a charge, a caricatura ou a própria tira, que é uma HQ em

tamanho menor, uma sequência com dois ou três quadros.

As HQ possuem elementos típicos em sua estruturação como: imagens,

qaudros, enquadramento, onomatopéias, interjeições, balões, legendas, como ilustra

a figura a seguir.

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Figura 1 – Quadro dos elementos da estruturação da HQ

Com base em Magalhães (1990, p. 85):

As histórias em quadrinhos apresentam uma relação tal entre os signos, que permitem a imagem visual comportar frases escritas ou implícitas estruturas lingüísticas, assim como signos verbais complementam e reforçam imagens visuais. Trata-se de um intercurso entre os códigos em que a língua nomeia unidades que a visão apreende, e esta sugere significações que a língua, por si só, não porta. Portanto, não há, nas histórias em quadrinhos, uma oposição entre o análogo e o código verbal, mas uma interação estabelecida por relações lógicas (MAGALHÃES, 1990, p. 85).

Com base na fala da autora, entende-se que as linguagens verbal e não

verbal estão interligadas nas HQ.

4 PERSONAGENS DE HQ

As HQ escolhidas para apresentar este panorama apresentam as

características marcantes de alguns personagens da história em quadrinhos.

Mafalda2 é uma personagem criada em 1963, por Quino, pseudônimo de

Joaquim Salvador Lavado. Segundo Cristovão (2012), a personagem foi criada a

pedido de uma agência publicitária que estava encarregada de promover

propagandas de eletrodomésticos, a Mansfield, a qual tinha a intenção de fazer

propagandas a partir de HQ, mas a campanha não aconteceu. A personagem

Mafalda é uma garotinha que tem aproximadamente entre seis ou sete anos de

idade, adora os Beatles, e tem implicância com irmão Guille, seus amigos são o

Manollito, Susanita, Miguelito e Liberdade. Mafalda é uma menina que se preocupa

com problemas referentes à realidade social em que vive.

2 Cf. em: <http://clubedamafalda.blogspot.com.br/2006_01_01_archive.html#.UiE0ttI3s0Q>. Acesso em 12 junho 2013.

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Cartunista estadunidense, James Robert Davis é o criador do gato Galfield3,

personagem de cor amarela, muito esperto e preguiçoso, e que faz sucesso entre o

público infantil.

O Menino Maluquinho4 é um personagem de HQ criado por Ziraldo. É um

garoto alegre, criativo, gosta de usar uma panela na cabeça, e tem muitos amigos:

Julita, Bocão, Carolina, Lúcio, Shirley, Junin, Sugiro Fernando, Herman, e a Nina.

Mônica5 é uma personagem fictícia das histórias em quadrinhos criada pelo

quadrinista Mauricio de Sousa. Ela é uma garotinha que usa um vestidinho

vermelho, é gorduchinha, dentuça de baixa estrutura, e que possui uma

personalidade briguenta.

Calvin & Haroldo6 são personagens de HQ criados por Bill Watterson. Haroldo

é um Tigre de pelúcia que ganha vida quando Calvin está sozinho, quando chega

alguém o tigre volta a ser brinquedo. Haroldo é na verdade o amigo imaginário de

Calvin, que juntos vivem grandes aventuras.

5 O GÊNERO HQ E A EDUCAÇÃO

As HQ não eram muito privilegiadas pela educação no Brasil. Esse cenário

muda a partir da promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), e da

elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que propuseram o ensino

da língua com base nos gêneros textuais (VERGUEIRO; RAMOS, 2009). Segundo

Dolz, Gangnoz e Decândido (2010):

O gênero é um instrumento para agir em situações linguageiras; suas potencialidade de desenvolvimento atualizam-se e são apropriadas na prática. É um instrumento cultural, visto que serve de mediador nas interações indivíduos-objeto é um instrumento didático, pois age como meio de articulação entre as práticas sociais e os objetos escolares.(DOLZ; GAGNON; DECÂNDIDO, 2010, p. 44)

Segundo Mendonça (apud DIONISIO, 2010), após os PCN passou-se a

incorporar o consenso sobre a necessidade de exposição da diversidade gêneros

que circulam socialmente, no contexto do ensino de língua.

3 Cf. em <http://tirinhasdogarfield.blogspot.com.br/>. Acesso em 12 junho 2013. 4 Cf. em <http://omeninomaluquinho.educacional.com.br/PaginaTirinha/default.asp>. Acesso em 12 junho 2013. 5 Cf. em <http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/07/muitas-tirinhas-da-turma-da-monica-para.html1>. Acesso em 12 junho 2013. 6 Cf. em <http://www.depositodocalvin.blogsp>. Acesso em 12 junho 2013.

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A partir de então se iniciam trabalhos com os gêneros textuais no ensino da

língua portuguesa. E, assim, o gênero narrativo HQ começa também a ser explorado

como ferramenta que desenvolve capacidades interpretativas, e a criticidade do

aluno, ou seja, passa a ser visto como um recurso que proporciona a aprendizagem

da língua portuguesa de forma prazerosa e dinâmica.

[...] é importante ter claro que quanto maior o contato com a linguagem,nas diferentes esferas sociais ,mais possibilidades se tem de entender o texto,seus sentidos ,suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como, sugere um trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais (PARANÁ, 2008, p. 55).

As HQ, com passar dos anos, foram conquistando espaços na educação,

sendo incorporadas no PNBE (Programa Nacional de da Biblioteca na Escola), pelo

Ministério da Educação. Hoje as HQ são vistas por muitos educadores como um

gênero riquíssimo em sala de aula, pois disponibilizam recursos facilitadores da

aprendizagem, possuem potencialidades pedagógicas em relação ao ensino,

estimulam o aluno de forma lúdica com os personagens, as imagens e, ao mesmo

tempo, consolidam seus hábitos de leitura, compreensão e produção de textos

mais criativos.

Cabe ao professor explorar esse o gênero discursivo em vários aspectos com

relação à fala, à escrita e às semioses envolvidas no texto, e, assim, utilizá-lo como

ferramenta pedagógica, tirando proveito em atividades sociodiscursivas e, ao

mesmo tempo, proporcionar ao aluno a produção de sentido na construção do

discurso veiculado pelas histórias, dentro da circunstância comunicativa proposta.

6 MODELO DIDÁTICO DO GÊNERO HQ

A modelização do gênero faz parte do processo de elaboração de

instrumentos didáticos para a transposição didátoca de gêneros, sendo essencial no

processo de formação do professor, como enfatiza Barros (2012):

Na perspectiva da engenharia didática do Grupo de Genebra, a modelização, primeiramente, explicita as dimensões ensináveis do gênero, possibilitando que o professor elabore as atividades que conduzirão a SD. Em segundo lugar, ela dá suporte necessário para

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que ele possa olhar a produção textual do aluno com uma visão de “especialista” em relação à prática de linguagem explorada na SD. Caso esse processo seja negligenciado, corre o risco de o professor apenas avaliar o texto do aluno com base em critérios gramaticais ou estruturais – dependendo do modelo conceitual (implícito) que o docente tenha em relação ao gênero (BARROS, 2012, p.161-162).

A seguir, apresentamos três quadros que explicitam o modelo didático do

gênero HQ, o qual será a base para a construção da sequência didática que

conduzirá o projeto de intervenção didática.

Quadro 1: Capacidades de ação 1 - A qual prática social o gênero está vinculado? R: O gênero HQ está vinculado à prática social de leitura por entrenimento, prática voltada mais para o público infanto-juvenil, embora não exclusiva desse público. 2 - É um gênero oral ou escrito? R: Gênero escrito, multimodal. 3 - A qual esfera de comunicação pertence (jornalística, religiosa, publicitária, etc.)? R: O gênero pertence â esfera social do entretenimento, mas com teor literário (há ainda uma discussão de HQ são textos literários ou não). 4 - Quais as características gerais dessa esfera? R: Esfera que possibilita a criatividade, a coloquialidade, a criação de estereótipos, etc. 5 - Quem produz esse gênero (emissor)? R: O gênero é produzido por quadrinistas e cartunistas. 6 - Para quem se dirige (destinatário)? R: Ao público em geral (infantil, jovem e adulto), embora seja mais voltado para o público jovem. 7 - Qual o papel discursivo do emissor e destinatário? R: O papel discursivo do emissor é diverso, dependendo no narrador da HQ (ele pode vestir várias máscaras discursivas paar contar sua história. O papel do destinatário é de alguém que lê para se entreter, como forma de fruição – uma leitura mais descompromissada. 8 - Com que finalidade/objetivo produz o texto? R: Dar aos destinatário momentos de leitura descompromissada, mesmo que o texto veicule temas mais sérios. 09 - Sobre o quê (tema) os textos desse gênero tratam? R: Temas diversos do cotidiano, mas sempre ficcionanilizados. 10 - Qual o valor desse gênero na sociedade? R: Era pouco valorizado antes, mas, atualmente, vem sendo bastante reconhecido, até como texto literário, inclusive como objeto de ensino nas escolas. 11 – Qual o suporte? R: Revistas (gibis) ou como suporte secundário, a internet. 12 - Qual o meio de circulação (onde o gênero circula)? R: Na sociedade em geral (escola, no meio familiar, etc.)

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Quadro 2: Capacidades Discursivas 1 - Qual o tipo de discurso? Do expor? Do narrar? R: O gênero HQ pertence ao discurso predominante do Narrar. 2 -É um narrar ficcional? R: Sim, o texto apresenta um narrativa ficcional. 3 -Como é a estrutura geral do texto? Qual a sua cara? Como ele se configura? É dividido em partes? Tem título/subtítulo? É assinado? Qual sua extensão aproximada? Acompanha fotos/figuras? Quais as características gerais? R: Os textos pertencentes ao gênero apresentam uma estrutura em sequenciação de quadrinhos. A história é narrada por meio dessa sequência de quadros, com imagens, metáforas visuais, entre outros recursos multimodais. A narração é predominantente feita por meio do discurso direto, ou seja, as falas dos personagens, que aparecem dentro de balões. Apresenta características gerais na sua estruturação como: Recurso visual *imagens *quadrinhos *enquadramento *balões Recurso verbal * onomatopéias * interjeições * legendas 4-Como são organizados os conteúdos no texto? Em forma de lista? Versos? Prosa? R: Os conteúdos são organizados de forma de sequenciação de quadrinhos. 5-Qual o tipo de sequência predominante? Sequência narrativa? Descritiva? Explicativa? Argumentativa? Dialogal? Injuntiva? R: A sequência predominante é a narrativa dialogal, com narrativas icônico- verbal dispostas em quadrinhos com ilustrações em diferentes planos e ângulos . 6-Como são feitas as retomadas textuais? Mais por pronomes ou por nomes? R: As retomadas textuais são feitas principalmente por nomes e pronomes. 7-Quais as estratégias mais usadas? Substituições por sinônimos? Por termos genéricos/específicos? Por nominalizações? Por repetições? Como são mobilizados os artigos definidos/indefinidos nas retomadas? Qual o grau de afetividade/valoração expresso pelas retomadas? R: São usadas estratégias de repetições de palavras com a finalidade de expressar intensificar a fala dos personagens, sugerindo assim uma melhor interpretação pelo leitor.

Quadro 3: Capacidades línguístico-discursivas 1-Como é feita a coesão verbal? Quais os tempos verbais usados? E os tipos de verbo: ação? Estado? R: No gênero a ser estudado, são empregados ambos os tipos: verbos de ligação/ação. 2-Quais os tipos de conectivo usados: lógico (mas, portanto, assim, dessa forma, etc.)? Temporal (era uma vez, um dia, depois, amanhã, etc.)? Espacial (lá, aqui, no bosque, etc.)? R: Os conetivos têm baixa incidência nas HQ, já que os recursos utilizados para esta função é a troca de quadrinhos e as reticências nas falas dos personagens. 3-Qual a variedade linguística privilegiada? Mais formal? Mais informal? Coloquial? Estereotipada? Respeita a norma culta da língua? Usa gírias? Como se verifica isso no texto? Pelo vocabulário empregado? Pela sintaxe R: A variedade lingüística mais empregada nas HQ é a linguagem informal, própria do gênero “conversa”.

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4-Como se dá a escolha lexical? Há mais substantivos concretos? Abstratos? Há muitos verbos de ação? De estado? Há muitos adjetivos? Que tipo de adjetivo (objetivos, subjetivos, afetivos, físicos, superlativos, comparativos)? R: Não há um padrão. 5-Como são mobilizados os sinais de pontuação no texto? Quais os mais usados? E com qual finalidade? R: Os recursos gráficos empregados no gênero HQ são usados para representar elementos da conversação nas falas dos personegens, como: *Reticências, que evidênciam a interrupção da frase. Ex: “Bom, eu... ’’. *O uso do hífem para separar as sílabas sugerindo que o personagem falou de forma pausada. Ex: (so-pi-nha! So-pi-nha!). *Apresenta-se também nas HQ repetição de consoantes, que indicando surpresa ou incompreensão.Ex: (M-M-Mas estes??) . *A repetição de palavras que indicam um esforço para intensificar alguma emoção. Ex:( Eu vi! Eu vi! Eu vi!) 6-Há uso de metáforas? De palavras/expressões com sentido conotativo? Há rimas? Que tipo de rima? R: Sim, o texto apresenta metáforas visuais que expressam ideias de sentimentos por meio de imagens. A metáfora visual surge quando associamos uma imagem a um conceito diferente do seu significado original. 7-Qual o tom do texto? Mais descontraído? Humorístico? Objetivo? Poético? Coloquial? Sisudo? Familiar? Moralista? De poder? Descontraído, humorístico. R: O texto é de tom humorístico, com linguagem do formal para o informal e de poder descontraído. 8-Há o uso de ironia? R: Em alguns textos do gênero verifica-se a presença de ironia no discurso dos personagens. 9-Que vozes são frequentes no texto? Do autor? Sociais? De personagens? R: As vozes presentes no texto são as dos personagens, às vezes, aparece a voz do narrador. 10-Como é dada a voz aos personagens (ficcionais ou não) do texto? R: As vozes dos personagens são de maneira ficcional. 11-Há mobilização de discurso direto? Indireto? Quais os recursos Linguísticos /gráficos (aspas, travessão, dois pontos) empregados? R: O gênero HQ, apresenta alguns recursos linguísticos, gráficos como os mecanismos de ilustração, as figuras de linguagem, frases exclamativas e frases que se omitem o final; por meio de reticências e também há mobilização do discurso direto na sequência narrativa e dialogal. 12-Há a mobilização de elementos paratextuais (quadros, imagens, cores...) ou supratextuais (títulos, subtítulos, sublinhados...)? Como eles agem na construção dos sentidos do texto? Observe, caso o texto possibilite, a forma de grafar as palavras as cores a expressão gestual a forma das imagens. R: O gênero HQ apresenta os elementos paratextuais/supratextuais. Elementos Paratextuais: Quadros, imagens, e cores. *Quadros: as HQs são representadas através de quadrinhos que sevem de cenários para os personagens,com a presença de legendas ,e tem como finalidades separar as vinhetas do texto. *Imagens: são os desenhos inseridos no interior dos quadrinhos ou seja,o cenário, os personagens, e os letreiros. *Cores: as cores são elementos importantes que compõe a linguagem na HQ. O uso das cores preta e branca, as cores primárias (vermelho, azul, e o verde), as combinações de cores entre elas são usadas para dar a figura cinética a indicação de movimento, e tem como objetivo passar para o leitor informações visuais que facilitem a interpretação do texto. Elementos Supratextuais: Título, subtítulo, legenda. *Título: Tem como função dar produção de sentido, e informar o leitor. *Subtítulo: Apresenta informações sobre a história a ser lida, antes mesmo de ser lida, apresenta indiretamente a opinião do narrador.

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*Legenda: É um pequeno texto que descreve alguns fatos, ou informa algo, geralmente relacionada

com o início da história, ou liga um quadrinho ao outro.

7 SINOPSE DA SD DAS HQ

A seguir, trazemos uma sinopse da sequência didática elaborada para

conduzir a intervenção didática.

Quadro 4: Sinopse da SD de HQ

OFICINAS OBJETIVOS ATIVIDADES OBJETOS

Apresentação da situação

*Reconhecer os conhecimentos prévios da turma em relação à leitura do gênero HQ. *Sensibilizar os alunos para a leitura e escrita do gênero. *Delimitação de um contexto de produção para o projeto. *Apresentar o projeto das HQ.

1. Apresentação de uma peça teatral, envolvendo intertextualidade de personagens de contos de fadas e de HQ. 2. Interpretação oral da atividade apresentada. 3. Roda de leitura de gibis. 4. Interpretação de uma HQ selecionada: foco no plano textual global do gênero. 5. Comentários orais sobre o gênero HQ e tirinha. 4. Dramatização da leitura (escolha de uma HQ lida) entre dois alunos. 5. Apresentação do vídeo “Como surgiram as histórias em quadrinhos?”7 7. Apresentação do projeto HQ (especificação do contexto de produção do gênero).

HQ: contato inicial com o gênero. Projeto de leitura e escrita de HQ.

Produção inicial

*Diagnosticar o conhecimento dos alunos em relação ao gênero HQ e conto infantil, por meio da produção de HQ em ambiente virtual.

1. Atividade na sala de informática (em duplas) para reconhecimento do programa virtual8 de construção de HQ. 2. Seleção de personagens do programa, para elaboração de uma narrativa. 3. Produção de um conto, com base nos personagens selecionados. 4. Retextualização do conto em HQ, usando o programa virtual.

Gêneros HQ: primeira produção diagnóstica. Gênero conto infantil: produção.

Oficina 1

Quadrinistas brasileiros: Maurício de

Souza e Ziraldo

*Levar os alunos a pesquisar sobre os quadrinistas nacionais que mais se destacam nas HQ. *Estimular a socialização da pesquisa em classe.

1. Atividade na sala de informática: pesquisa em grupo sobre os quadrinistas brasileiros Mauricio de Sousa e Ziraldo Alves (foco nos personagens criados por esses quadrinistas). 2. Elaboração de um mural das pesquisas em sala.

Quadrinistas brasileiros – Maurício de Souza e Ziraldo – foco nos personagens criados.

*Desenvolver 1. Organização de um quebra- Discurso

7 Ver em <http://www.youtube.com/watch?v=zTzhBAAmaeo>acessodia05/09/2013>. 8 Ver em: <www.nied.unicamp.br/~hagaque/>.

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Oficina 2

Brincando com o texto narrativo, a partir de um

quebra-cabeça

capacidades para elaboração de narrativas coesas e coerentes, baseadas na sequenciação de quadros de HQ. *Fazer com que os alunos percebam o discurso narrativo no gênero HQ (narrador observador implícito). *Construir o conceito de discurso direto e discurso indireto. *Levar os alunos a produzir diálogos marcando a propriedade do discurso direto. *Trabalhar os elementos da narrativa.

cabeça com sequenciação de figuras de HQ, sem a presença de balões. 2. Atividade de produção de um conto a partir da sequência de quadros. Nessa atividade o aluno usará somente o discurso indireto. 3 Atividade de elaboração de balões com diálogos a partir do conto criado pelo aluno. 5. Comparação (oral) entre as várias versões dos contos: foco nas diversas leituras dos quadros da HQ.

narrativo: nos contos e nas HQ. Uso do discurso direto/indireto.

Oficina 3

Onomatopéiaso jogo entre os

sons e sua representação

gráfica

*Explorar a criação de onomatopéias . *Fazer com que os alunos percebam que a representação gráfica das onomatopeias parte de uma convenção (muitas vezes, é cultural).

1. Atividade de identificação de onomatopéias associação entre a sonoridade e a representação gráfica. 2. Confecção de cartazes que apresente exemplos de onomatopéias (mural).

Onomatopéias

Oficina 4

A leitura de

imagens nas HQ

*Desenvolver a capacidade de interpretação das expressões faciais, planos de enquadramentos e metáforas visuais nas HQ.

1.Atividade de leitura e interpretação das expressões fisionômicas de capas de gibis.Atividade oral. 4. Atividade com tirinhas que contenham metáforas visuais: essa atividade será desenvolvida a partir de recorte e colagem de tiras de gibis, no caderno do aluno. 5- Atividade de reconhecimento dos ângulos e planos em HQ.

Expressões faciais, metáforas visuais e planos de enquadramento nas HQ

Oficina 5

O formato dos balões na leitura e

produção de HQ

*Trabalhar a identificação e compreensão do sentido dos tipos de balões presentes nas HQ

1-Leitura e análise de HQ e tirinhas: foco nos tipos de balões. 2-Elaboração de um painel com a turma sobre os formatos de balões presentes na HQ. 3-Atividade de criatividade elaborando tipos de balões, para tirinhas.

Recursos visuais da HQ: balões

Oficina 6

Elaborando

diálogos para as HQ: o

discurso direto

*Desenvolver capacidades para a elaboração dos diálogos em HQ.

1-Atividade de elaboração de diálogos em balões, a partir de HQ sem a parte verbal. 2- Atividade de reescrita dos diálogos elaborados pelo aluno em discurso direto, respeitando a norma culta da língua.

Uso do discurso direto nas HQ.

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Oficina 7

A

retextualização do texto

imagético para o texto verbal-

narrativo

*Desenvolver capacidade de leitura de texto com linguagem não verbal, a partir da retextualização do não verbal para o verbal.

*Desenvolver capacidades de criação de narrativas a partir da leitura de imagens.

1.Produção coletiva em grupo de retextualização de um texto não verbal (imagens do livro de Laurent Cardan-Flop, A história de um peixinho japonês na China) em texto verbal – conto. 2.Reescrita coletiva na lousa (ênfase na coesão verbal e na coerência da narrativa).

Linguagem verbal/ não verbal.

Retextualização:imagético/ verbal-narrativo

Coesão verbal e coerência da narrativa.

Oficina 8

Caracterização

das personagens da turma da Mônica: o

contraste entre a infância e a adolescência

*Fazer com que os alunos percebam que os personagens de HQ são estereotipados: características físicas e psicológicas.

*Trabalhar a descrição física e psicológica dos personagens da Turma da Mônica em suas duas versões: infantil e Juvenil.

*Explorar a comparação entre a transição dos personagens: de crianças para adolescentes.

1. Leitura e análise de HQ e tirinhas da Turma da Mônica infantil: foco na caracterização das personagens (perfil físico e psicológico). 2. Leitura e análise de HQ e tirinhas da Turma da Mônica Jovem: foco na caracterização das personagens (perfil físico e psicológico). 3. Atividade escrita de comparação entre os perfis infantil e juvenil das personagens, com base em apresentação de figuras das personagens nos dois estágios. 4. Discussão oral da transformação das personagens: foco nos estereótipos da criança e do jovem

Comparação entre os perfis infantil e juvenil das personagens da Turma da Mônica

Oficina 9

Elaborando um portfólio

do gênero HQ

*Revisar as principais características do gênero HQ. *Desenvolver estratégias para construção de um portfólio.

1.Apresentação do vídeo “Como são elaborados as HQs”. 2. Jogo “Stop”: foco na revisão das características linguísticas, discursivas e contextuais do gênero HQ. 3.Elaboração de um portfólio sobre o gênero

Características do gênero HQ

Oficina 10

Produção

final: revisando e

reescrevendo o conto e a HQ produzidos na

produção inicial

*Revisar e reescrever as produções realizadas

1-Revisão e reescrita coletiva de um conto escrito na primeira produção na lousa. 2-Revisão da escrita dos contos produzidos na primeira produção (ficha de avaliação com perguntas). 3-Revisão e reescrita individual da HQ produzida pelo aluno (ficha de avaliação com perguntas) – caso o aluno queira, pode recomeçar do zero.

Reescrita das produções realizadas.

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Oficina 11

Avaliação

*Diagnosticar o aprendizado do aluno.

1-Apresentação do video: “Se liga” volume 29.

2- Questionário com questões de interpretação sobre o gênero HQ.

Oficina 12

Divulgando as produções dos

alunos

*Valorizar as produções dos alunos, a partir da divulgação dos seus textos

1. Elaboração de uma tarde de eventos na escola para divulgação das produções dos alunos. 2. Tarde de autógrafos: coletânea com as produções dos alunos (HQ e contos).

Divulgação das produções dos alunos.

8 SISTEMATIZAÇÃO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA DAS HQ

Apresentação da Situação

Nessa primeira etapa o professor convidará os alunos a apreciar uma peça de

teatro envolvendo a intertextualidade. Os personagens protagonistas e coadjuvantes

serão personagens de contos de fada, das histórias em quadrinhos, e do futebol

brasileiro (Apêndice 1).

Após a apresentação do teatro, o professor deverá observar os comentários e

as reações da atividade realizada, instingar o aluno para que comente o que mais

9 Ver em <http://www.youtube.com/watch?v=HTUyEQlkj_Y>. Acesso em 23 set. 2013.

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chamou atenção no teatro. Isso acarretará uma conversa informal, oportunizando o

aluno uma participação mais ativa na discussão.

O que vocês acharam do teatro?

Do que se tratava a história?

O que mais chamou atenção?

Qual personagem vocês acharam mais engraçado?

Vocês reconheceram alguns personagens da peça?

Vocês conhecem alguma mania de alguns dos personagens

apresentados? Como: Do que gostam? O que fazem? Como eles são?

De onde vocês os conhecem? Onde eles normalmente aparecem?

A seguir, o professor deverá convidar a turma para participar de uma

atividade de “Roda de Leitura de Gibis”. O professor deverá pedir para que a turma

forme um círculo e disponibilizar uma caixa contendo vários exemplares de gibis no

centro desse círculo. Os alunos serão convidados a escolher um exemplar que mais

se identifiquem e realizar a leitura. O professor deverá questionar a turma:

Vocês já leram algumas HQs?

Quais histórias em quadrinhos vocês conhecem?

Em seguida o professor fará uma dinâmica na sala, solicitará a turma que

faça um círculo na sala, todos em pé. Será distribuída uma figurinha de gibi para

cada aluno (sendo pares de figuras). O professor orientará a turma, para que cada

aluno receba uma figurinha e não veja a do colega. Assim que terminar de distribuir,

o professor pedirá para que o aluno encontre o par da sua figurinha e se junte com o

colega; para isso eles terão 2 minutos. Após encontrarem seus pares, cada par será

convidado a realizar uma atividade de dramatização da leitura de uma HQ.

Após o termino da atividade, será feita apresentação do vídeo “Como

surgiram as histórias em quadrinhos?” COMICS... A história das Histórias em

Quadrinhos10.

O professor fará comentários sobre o vídeo levando os alunos a interpretações

sobre o gênero a ser estudado.

Qual a sua origem?

10 Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=zTzhBAAmaeo>acessodia05/09/2013>. Acesso em 23 set. 2013.

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Como surgiram as HQs? Qual a evolução delas no mundo e no

Brasil?

As pinturas rupestres podem ter sido o início das histórias em

quadrinhos?

Que são pinturas rupestres?

Qual foi o primeiro personagem das histórias em quadrinhos?

Comentar sobre diferentes nomes que as HQs recebem em outros

países.

Nos Estados Unidos – comic strips (tiras cômicas).

Na França – bandes dessinées (bandas ou tiras desenhadas).

Na Itália – fumetti (fumacinha).

No Japão – mangá.

Na Espanha – tabeó

Em Portugal – história aos quadradinhos.

No Brasil – gibi ou história em quadrinhos. O nome Gibi foi

lançado em uma revista em quadrinhos por Roberto Marinho,

em 1939, fez tanto sucesso que o nome permanece até hoje

nas publicações das HQs. (originalmente, a palavra “gibi”

significa “moleque”).

Em seguida, o professor fará comentário sobre o gênero a ser estudado

(HQ) e apresentará para turma como será desenvolvido o trabalho com o gênero no

Projeto “O mundo fantástico dos quadrinhos”. O professor deverá informar aos

alunos o número de aulas previstas para a realização das atividades planejadas e a

importância de se trabalhar com as HQ.

PRODUÇÃO INICIAL

O professor convidará a turma para ir ao laboratório de informática.

Apresentará à turma o programa virtual Hagáquê de construção de HQ11. Em

duplas, os alunos farão o reconhecimento do programa software de HQ.

11 Ver em <www.nied.unicamp.br/~hagaque/>.Acesso13/09/2013

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Em seguida o professor apresentará aos grupos uma seleção de personagens

do programa e pedirá à turma que elabore um conto narrativo a partir das imagens

selecionadas.

Assim que concluída a narrativa pelos alunos, o professor orientará a turma

para a retextualização do conto em HQ, usando agora o programa virtual Hagáquê

(Anexo 1,2).

OFICINA 01

QUADRINISTAS BRASILEIROS: MAURÍCIO DE SOUSA E

ZIRALDO ALVES

Para a realização dessa oficina, o professor convidará a turma para se

organizar em grupos de dois alunos, para realizar um trabalho de pesquisa no

laboratório de informática, sobre os quadrinistas brasileiros Mauricio de Sousa e

Ziraldo Alves, focando os personagens criados por esses quadrinistas. O professor

poderá sugerir que a turma acesse o links: <http://www.e-biografias.net/mauricio_

de_sousa/> e <http://www.meninomaluquinho.com.br> para realizar pesquisa.

Após a pesquisa já concluída, a turma deverá elaborar na sala de aula um

mural cultural apresentando o resultado da pesquisa.

Nessa oficina, o professor irá propor à turma que permaneça em grupos, e

distribuirá a cada grupo uma história em quadrinhos em formato de quebra-cabeça

sem os balões de fala. Cada grupo deverá organizar uma sequenciação de

OFICINA 02

BRINCANDO COM O TEXTO NARRATIVO, A PARTIR DE UM QUEBRA-

CABEÇA

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quadrinhos e, em seguida, o grupo deverá produzir um conto a partir da sua

sequência.

O professor deverá explicar à turma que para realizar esse trabalho é preciso

estar atento para não se limitar apenas à descrição das ilustrações; propor à turma

que imagine o que antecede a cada ação, que busque razões para a forma de agir

dos personagens, enfim, introduza elementos ausentes no desenho, mas que possa

fazer parte da lógica narrativa. Para a elaboração dessa produção o professor pedirá

aos alunos que façam uso somente do discurso indireto. O professor deverá chamar

atenção dos alunos para que estejam atentos à fala do narrador e à voz dos

personagens. O diálogo ou discurso direto tem uma forma de registro especial, que

prevê o uso dos dois pontos e travessão. Portanto, é necessário estar atento na

produção. O professor deverá deixar bem claro para turma que, no discurso direto, o

emissor é o personagem e, no discurso indireto, o emissor é o narrador.

Em seguida, o professor irá propor à turma que elabore balões com diálogos

a partir dos contos criados por eles mesmos; essa atividade será realizada no

caderno do aluno.

Em seguida, o professor irá propor à turma que realize a leitura dos diálogos,

fazendo uma comparação oral entre as várias versões dos contos produzidos por

eles.

OFICINA 03

ONOMATOPEIA: O JOGO ENTRE OS SONS E SUA REPRESENTAÇÃO

GRÁFICA

Nesta etapa o professor desenvolverá um trabalho em equipe. Os grupos

serão convidados a assistirem um vídeo do youtube: sobre onomatopeias12. O

professor orientará os grupos para que, durante a exibição do vídeo, prestem muita

atenção aos sons, pois quando o professor realizar uma pausa no vídeo, a atividade

consistará em ouvir os sons e fazer a sua representação gráfica no caderno (criar

uma onomatopeia).

12Ver em <http://www.youtube.com/watch?v=iS9DewnQ02c>. Acesso em 13 ago. 2013.

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A seguir o professor irá explicar que a representação verbal dos sons de

vozes de animais, barulhos, fenômenos da natureza, etc. são chamadas de

onomatopeias, e apresentará para a turma um quadro com vários exemplos13.

Na próxima etapa o professor irá propor à turma uma atividade para o mural

cultural da sala. A turma deverá confeccionar cartazes que representem exemplos

de onomatopeias, os quais serão criados pelos próprios alunos.

OFICINA 04

A LEITURA DE IMAGENS NAS HQ: EXPRESSÕES FACIAIS E

METÁFORAS VISUAIS

Nesta etapa o professor desenvolverá um trabalho em grupos, os quais serão

convidados a assistirem um vídeo da TV escola volume III- “Histórias em

quadrinhos”. O professor fará a contextualização do vídeo com a turma. Logo a

seguir, ele irá propor uma atividade oral de caracterização das imagens. Será

entregue para os alunos vários exemplares de gibis, e cada grupo deverá fazer uma

interpretação das expressões fisionômicas das capas de gibis. Depois, cada grupo

receberá uma atividade contendo questões as quais deverão ser respondidas com

base nas imagens da capa do gibi, através da interpretação da imagem não verbal.

Em seguida, o professor apresentará para turma usando o recurso TV

multimídia, as metáforas visuais (exemplos em um quadro de metáforas visuais

presentes nas histórias em quadrinhos)14.

O professor deverá explorar o quadro de imagens, e enfatizar para turma que

metáforas visuais normalmente estão atreladas ao contexto situacional, como

exemplos de: notas musicais, caveirinhas, coraçõezinhos, raios, lâmpadas,

estrelinhas e outras metáforas, que nos ajudam a entender o texto (Apêndice 2 ,3,4).

13 Disponível em <http://www.diertudo.com.br/quadrinhos/onoma2.gif>. Acesso em 30 set. 2013. 14 Disponível em <http://www.diertudo.com.br/quadrinhos/onoma2.gif>. Acesso em10 out. 2013.

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OFICINA 05

O FORMATO DOS BALÕES NA LEITURA E PRODUÇÃO DE HQ

Nesta etapa o professor convidará a turma para realizar a leitura de gibis. O

professor deverá dar foco nos tipos de balões presentes nas HQ, procurando levar

o aluno a perceber a diferença entre os formatos dos balões. Em seguida, ele

deverá ir até a lousa e desenhar alguns balões, instigando o conhecimento prévio

dos alunos sobre o assunto.

Por que o quadrinista fez balões de vários modelos?

O que significa esses balões cheios de rabichos?

Por que existe diferença nos balões presentes nas HQ?

Logo após o questionamento o professor apresentará para turma os tipos de

balões presentes nas HQ15. Enfatizará para turma que os balões são elementos

criados para conter as falas dos personagens, entretanto, pode conter também

signos musicais, matemáticos, ortográficos, desenhos e outros símbolos que

conferem expressividade às HQ. Para Higuchi (1997 apud CRISTOVÃO, 2007, p.

42), “cada balão tem uma finalidade específica, ajudando exprimir os significados, ou

seja, o próprio balão já tem um significado sugerido pelo formato que assume”.

Quadro 5: Balões das HQ

Balão da fala: possui um formato arredondado e é desenhado em linha continua. Possui um bicho que indica o personagem que fala.

Balão do pensamento: possui um rabicho em forma de pequenas bolhas que revela o que se pensa.

Balão uníssono: tem mais de um rabicho e serve para indicar que várias pessoas falam ou pensam a mesma coisa.

Balão do sussuro: é feito de linhas pontilhadas e serve mostrar que a personagem segreda ou sussurra algo.

Balão do grito: tem contorno irregular ou tremido,assim como os balões que transmitem sons de aparelhos sonoros ,telefones, ruídos fortes.

Balões encadeados: são utilizados para indicar que um único personagem diz ou pensa coisas em sequencia , mantendo uma pausa entre uma e outra fala ou pensamento.

Fonte: DURÃO, A.B. A. B,CRISTOVÃO,V.L.Lopes, apud NASCIMENTO.E.Lopes, 2012, p.42.

15 Disponível em <http://wiki.laptop.org/images/4/43/Tipos_de_bal%C3%B5es.jpg>. Acesso em 30 set. 2013.

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Em seguida, o professor deverá entregar para cada aluno um recorte de tirinhas

de gibis, mas sem os balões. Nessa atividade cada aluno deverá criar os balões em

sua tirinha, e logo após a realização da atividade, deverá orientar os alunos a colar

a produção no caderno.

O professor convidará a turma para elaborar um painel na sala, contendo

exemplos de tipos de balões, usando como material TNT colorido, caneta pilotot,

cola, pincéis e tintas.

Ainda nessa etapa o professor apresentará para turma um quadro contendo

os elementos de estruturação das HQ (Anexo 3). O professor solicitará para que a

turma localize nos gibis cada parte da estruturação da HQ que está sendo

enfatizada, explorando oralmente com a turma o assunto estudado (Apêndice 5).

OFICINA 06

ELABORANDO DIÁLOGOS PARA AS HQS: O DISCURSO DIRETO

Nesta etapa, o professor deverá orientar a turma para desenvolver uma

atividade referente à construção de diálogos a partir de imagens de HQ sem a parte

verbal. Cada aluno receberá uma ficha contendo somente quadrinhos e modelos de

balões vazios, para compor a sua história (Apêndice 6).

Após a realização dessa atividade, os alunos serão orientados a realizar a

reescrita dos diálogos por eles elaborados em discurso direto.

Para esta atividade o professor deverá dividir a turma em equipes, para

realizar uma atividade empregando os recursos já estudados na estruturação das

OFICINA 07

A RETEXTUALIZAÇÃO DO TEXTO IMAGÉTICO PARA

O TEXTO VERBAL-NARRATIVO

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HQ. A atividade será composta de material impresso adaptado do livro de Laurent

Cardan – Flop a história de um peixinho japonês na China. Esse material é

composto somente de linguagem não verbal. Para realização da atividade cada

grupo receberá o seu material, deverá recortar e produzir uma narrativa verbal. O

professor poderá também sugerir que os alunos produzam uma história em

quadrinhos, contendo os recursos textuais da HQ apreendidos nas aulas anteriores.

(tipos de balões, onomatopéias, enquadramento, vinhetas, linhas cinéticas, e

legendas).

Assim que a turma realizar a atividade proposta, o professor deverá fazer a

reescrita coletiva na lousa, enfatizando a coesão verbal na coerência da narrativa.

(Apêndice 7)

OFICINA 08

CARACTERIZAÇÃO DAS PERSONAGENS DA TURMA DA MÔNICA: O

CONTRASTE ENTRE A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

Nesta etapa o professor levará para sala de aula vários exemplares de gibis

da turma da Mônica Jovem e solicitará que cada aluno escolha um gibi para fazer a

leitura; orientará os alunos para anotarem algumas características dos personagens

da revista da turma da Mônica infantil que eles já conhecem.

A seguir, o professor deverá pedir à turma que socialize as características que

encontraram nas HQ. Após a socialização, o professor apresentará para turma,

através do recurso tecnológico Datashow, o contraste entre a infância e

adolescência dos personagens de Maurício de Sousa16, dando ênfase na

caracterização dos personagens (Anexo 4).

Em seguida, o professor fará um comentário sobre a evolução dos

personagens da Turma da Mônica da infância para adolescência, e apresentará o

vídeo dos personagens da turma da Monica jovem17. Logo após, fará um comentário

16 Disponível em <http://universoanimanga.blogspot.com.br/2012/03/mudancas-dos-personagens-de-turma-da.html>. Acesso em 13 Set. 2013. 17 Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=FdgtL3Akzto>. Acesso em 13 Set. 2013.

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sobre os cinquentas anos da turma da Mônica18. Em seguida, desenvolverá

atividades de revisão da caracterização dos personagens (Apêndice 8, 9, 10,11).

OFICINA 09

ELABORANDO UM PORTIFÓLIO DO GÊNERO HQ

Para elaboração dessa atividade o professor deverá convidar a turma para

assistir ao vídeo “Como são elaborado as HQs”19. A seguir o professor fará a

contextualização do vídeo, focando a revisão da estruturação composicional das

HQ, na lousa, e explicando oralmente o quadro de estruturação das HQ.

Ainda nessa etapa será realizada uma dinâmica para verificar a assimilação

da turma com relação ao conteúdo. O professor solicitará à turma que organize um

círculo em sala, e convidará os alunos para desenvolverem uma dinâmica do “Jogo

Stop”, explicando a atividade (Apêndice 12 ).

Após a exploração dos elementos estruturais dos quadrinhos, o professor irá

propor à turma, uma atividade de confecção de um portifólio contendo a composição

estrutural das histórias em quadrinhos. Para realizar essa atividade os alunos usarão

materiais de recortes e colagens de imagens de gibis, e realizarão o registro escrito

sobre cada elemento da estruturação da HQ.

OFICINA 10

PRODUÇÃO FINAL: REVISANDO E REESCREVENDO O

CONTO E A HQ PRODUZIDOS NA PRODUÇÃO INICIAL

Nesta etapa o professor deverá realizar a revisão da produção inicial. O

professor deverá conduzir a reescrita coletiva do conto. Deverá pedir ao grupo que

leia a produção e, à medida que os alunos forem lendo, o professor fará o registro

dos parágrafos, uso do travessão, dois pontos, reformulando, na lousa, e fazendo as

18 Disponível <http://www.blogmaniagibi.con/2013turma-da-monica-50-anos>. Acesso 13 Set. 2013. 19 Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=60XsKY3JiRE>. Acesso em 12 Set. 2013.

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intervenções que forem necessárias. A seguir, o grupo deverá fazer a socialização

do texto para a turma.

Logo em seguida, no laboratório de informatica, o professor deverá iniciar a

reescrita individual das producões das HQ realizadas pelos alunos na produção

inicial, no programa Hagáguê.

A seguir, o professor irá solicitar à turma que responda um questionário a

respeito do gênero HQ (Apêndice 13).

Para a realização desta atividade o professor irá convidar os alunos para

assistirem ao vídeo “Se liga” (Volume 2)20. O professor orientará os alunos para que

prestem muita atenção nos personagens, no ambiente onde ocorre a cena e no fato

que está sendo narrado. (Anexo 5).

Logo após a apresentação, o professor deverá entregar para os alunos uma

ficha contendo um questionário sobre os elementos da narrativa (Apêndice 14).

OFICINA 12

DIVULGANDO AS PRODUÇÕES DOS ALUNOS

Nesta etapa o professor deverá organizar a turma para a elaboração de um

gibi, contendo todas as producões das HQ e dos contos realizadas pelos alunos

durante as oficinas.

A seguir, o professor convidará a turma para participar de um evento na

escola, onde será realizada uma tarde de autógrafos para divulgação das produções

dos alunos, em uma coletanêa com as producões de HQ e contos.

20 Disponível em <http://www.youtube.com/watch?v=HTUyEQlkj_Y>. Acesso em 10 nov. 2013.

OFICINA 11

INTERROGANDO A NARRATIVA

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Quadro 6: Orientações dos anexos e apêndices da SD

OFICINAS ANEXOS APÊNDICES OFICINAS ANEXOS APÊNDICES

Apresentação da situação

________

Apêndice Nº 01 – Peça de teatro

Oficina 06

________

Apêndice Nº 06 - Elaboração de diálogos

Produção inicial

Anexo Nº 01,02 - Software HQ Bancos de imagens

Oficina 07 __________

Apêndice Nº 07- Corência da narrativa

Oficina 01

_________ Oficina 08 Anexo Nº 04 - Quadro de caracterização

Apêndice Nº 08,09,10,11 Caracterização. Caça palavras Perfil dos personagens Palavras cruzadas

Oficina 02

Oficina 09 ________ Apêndice Nº 12 Jogo “Stop”

Oficina 03

___________ Oficina 10 _________ Apêndice Nº 13 - Ficha de avaliação do gênero.

Oficina 04

Apêndice Nº 02,03,04 Leitura de imagens. Expressões fisionômicas metáforas visuais.

Oficina 11 Anexo Nº 05 - Elementos da narrativa

Apêndice Nº14- Ficha de avaliação sobre os elementos da narrativa

Oficina 05 Anexo Nº03 - Quadro de estruturação da HQ.

Apêndice Nº 05 - Construindo tirinhas

Oficina 12

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<http://www.youtube.com/watch?v=60XsKY3JiRE>. Acesso em 12 Set. 2013.

<http://www.youtube.com/watch?v=HTUyEQlkj_Y>. Acesso em 10 nov. 2013.

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ANEXOS

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ANEXO 1 – Software Hagáquê

Fonte: <www.nied.unicamp.br/~hagaque/>. Acesso em 13 Set. 2013.

ANEXO 2 – Figuras para o banco de imagens (produção Inicial)

Fonte: <http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=869&evento=3>.

Acesso em 09 Out. 2013.

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ANEXO 03 – Quadro da estruturação das HQ

Os quadrinhos: são elementos mais marcantes das HQs, é o que caracteriza o seu nome. Através de uma sequencia de dois ou mais quadrinhos, tem sempre o formato retangular.

Legendas: apresenta a descrição de algum fato ou informação importante para a interpretação da história.

Figuras cinéticas: são recursos usados pelos quadrunistas para dar idéia de movimento em uma imagem fixa. As figuras cinéticas podem indicar movimentos do personagem ou ação de algum objeto.

As linhas: são suportes utilizados nos quadrinhos que podem fazer parte da história, são conhecidas como linhas democráticas, pois possibilita a criação de uma tira cômica, o autor a usa como uma fonte de humor, e ao mesmo tempo amplia as possibilidades da narrativa.

Planos: Plano geral ou panorâmico: mostra o todo (cenário e personagens); equivale à

descrição dos ambientes da narrativa. Plano total: mostra o personagem por inteiro Primeiro plano: mostra o personagem da cabeça até os ombros Plano médio ou aproximado: mostra o personagem até o meio do peito ou até a

cintura. Plano americano: mostra o personagem até os joelhos Plano de detalhe: focaliza apenas um detalhe Plano de conjunto: abrange as figuras de corpo inteiro, porém sem mais

espaços acima das cabeças ou abaixo dos pés. O cenário é mínimo. Plano de perspectiva: abrange o conjunto de diversos planos. Ângulos: Ângulo frontal: mostra a ação de frente Ângulo plongé: mostra a ação de cima para baixo, servindo para dar a

impressão de encurralado ou esmagado. Ângulo contra-plongé: mostra a cena de baixo para cima, deste modo, o que

aparece de baixo para cima parece ser maior e mais forte do que realmente é. Titulo: contribui para a produção de sentido por sugerir informações e intensificar

a relação entre emissor,enunciado e receptor/destinatário. Subtítulo: o subtítulo apresenta uma explicação extra sobre a história, antes

mesmo que ela seja lida,representando a opinião do narrador.

Fonte: Higuchi (2002 apud CRISTOVÃO, 2007 p. 42-43)

ANEXO 04 – Caracterização dos personagens da turma da mônica jovem

Mônica Mônica é alegre, meiga e ainda um pouco dentucinha, mas é agora uma garota esbelta e muito bonita. Muito determinada, sempre indo até o fim quando quer algo. Parece ter uma boa amizade com Cebola, compensando os atritos entre os dois, gerados por planos dele contra ela e coelhadas dela nele. Desta vez possuem uma amizade um tanto colorida, já que Mônica não esconde que é de fato apaixonada pelo Cebola, apesar de vez ou outra ainda suspirar por outros garotos. Apesar de ainda ser geniosa, parece ter controlado isso conforme cresceu e se mostra mais calma e pensativa. Sempre está disposta a ajudar seus amigos e ás vezes se esquece dela mesma por querer ajudar os outros. Ainda vez ou outra discute com cebola, mas não esconde segundas intenções e sempre dá um jeitinho de se aproximar do "amigo", sendo que morre de ciúmes dele com outras garotas e não consegue disfarçar isso...

Cebola

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Cebola é um adolescente esperto e muito inteligente. Rejeita ser chamado por seu apelido

de infância, Cebolinha, e, por ter tido apenas cinco fios de cabelo nessa época, vive sendo chamado grotescamente de careca por seu amigo Cascão, mesmo tendo hoje mais cabelo. Costuma trocar o R pelo L quando fica nervoso, apesar de esse distúrbio ter sido mais frequente na infância, já que é de costume que fale certo. É de fato apaixonado pela Mônica e ás vezes não consegue esconder isso. Ainda assim tenta vez ou outra impressionar outras meninas bonitas e fica nervoso quando a Mônica chega perto demais de lhe beijar, ou quando qualquer situação sugere um clima de romance entre os dois. Além é claro de crises de ciúmes por não gostar de ver monica com outro garoto, pois morre de ciúmes dela. Diferente de quando era criança, Cebola não pensa em ser mais o "Dono da Rua", agora ele quer é conquistar seu espaço no mundo com suas inovações tecnológicas e um tanto mirabolantes.

Magali Melhor amiga de Mônica, era muito gulosa na infância, porém reeducou-se quanto a sua

alimentação, consumindo alimentos mais saudáveis e tendo uma alimentação mais moderada, apesar de continuar sendo um pouco gulosa. Pratica diversos esportes, entre eles o softbol. Tem uma queda platônica pelo professor Rubens, o professor de Ciências, o que tem muita ênfase no começo da série; porém, nas histórias mais recentes é confirmado que continua namorando Quinzinho. Algumas histórias ainda mostram as duas situações acontecendo ao mesmo tempo. Magali ainda continua carinhosa e super meiga para com os amigos, e ainda possui uma queda por animais, especialmente por seu gato Mingau. Sua proximidade com Dudu não tem muita ênfase desta vez, pelo menos até agora

Cascão Cascão é um garoto esperto, criativo, descolado e muito bagunceiro, para desespero de

sua mãe, que não consegue deixar o quarto em ordem. Adotou um estilo "Street" em seu vestuário e Adora praticar esportes radicais, tais comoskate, mountain bike e le parkour, além de ser a estrela do time de futebol do Colégio do Limoeiro, no qual ele é o centro-avante. É fã de quadrinhos de ficção científica. Seu medo de altura, de certa forma, compensa o medo de água que tinha na infância, apesar de ter perdido parte agora que se tornou jovem. Ainda é o melhor amigo do Cebola e continua namorando a Cascuda.

Franja Continua inteligente como sempre. Ele está namorando Marina e trabalha no Museu de

História do Bairro do Limoeiro, ajudando o professor Falconi. É descrito como um nerd, uma vez em que se mostra mais estudioso e mais culto que os demais personagens jovens, inclusive em seu linguajar mais formal e rebuscado. Nas primeiras histórias, é retratado como não estudando no colégio limoeiro, mas nas histórias mais recentes, ele visita o colégio com frequência e participa das programações, o que gera dúvidas. Ainda possui um laboratório e realiza experiências.

Ângelo

Também conhecido como Céuboy, Céufirot e Angélico, ajuda o professor Falconi a localizar e recolher Artefatos Místicos. Suas asas ficaram maiores e ele possui a “Espada do Divino Alcance”. É conhecido por tantos nomes, que a turma não sabe qual o verdadeiro. Na edição 11, aparece conversando com Franja. Na edição 14, aparece no jogo e se diz ser Céufirot, o anjo de uma só asa; mas tenta voar e acaba caindo de um precipício. Na edição 15, Nimbus mostra a ela que Mônica estava na Terra dos IDs e se oferece para tirá-la de lá. Na edição 17, tenta ajudar a resgatar Nimbus, que havia sido sequestrado por Dr. Bikkuri. Na edição 18, comenta o fato de quase nunca aparecer na revista. Na edição 21, leva Mônica ao Morro da Coruja, onde a turma faria uma surpresa para comemorar o seu aniversário; mais tarde revela ser amigo de Benevides, a coruja gigante que habita o morro. Na edição 23, tenta tirar o Caderno do Riso de Cebola, o avisando que aquilo era um artefato feito pelos anjos e que precisava ser devolvido. Na edição 25, se torna o juiz da competição de patins entre Mônica e Cebola e Felipe e Luiza, anunciando o empate. Na edição 26, é par de Dorinha na valsa do

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aniversário de Marina. Na edição 27, leva Do Contra para o hospital, após ele tocar bateria sem seus protetores de ouvido. Aparece também na contra capa das edições 5 e 22.

Xaveco É um garoto tímido e acanhado, e parece não ter muita auto-estima, sendo que se

considera rejeitado e deixado de lado pelos demais personagens. Isso vale ao fato de ainda ser famoso por ter a característica de personagem secundário, apesar de hora ou outra se destacar em meio a alguma história. Ainda assim se mostra astuto e habilidoso em jogos clássicos como xadrês e é o goleiro do time de futebol do Limoeiro. Ainda é um bom amigo de Cebola, Cascão e outros.

Titi Apareceu como um figurante na 4ª edição, porém na 5ª edição teve uma maior

participação. Ele ainda se mostra como namorado de Aninha, embora eles terminem o namoro periodicamente. Dessa forma, ele continua paquerando outras meninas, sendo alvo constante das cantadas de Denise e Carmem. É alto, atlético e adora uma boa festa. Seu nome verdadeiro é Timóteo. Ainda é dentuço.

Aninha Tem sua primeira aparição na edição 11. Até então era a namorada do Titi,mas na edição

31 eles romperam o namoro. Agora está linda e continua muito ciumenta. Aparece também nas edições 11, 12 ,15, 16, 18, 20, 23, 25, 26, 27, 28,31 e na edição especial em cores e na contra-capa da edição 11. Na edição 26 e 27 faz par romântico com Titi, na valsa do aniversário de Marina. Ao final da edição 27, é transformado em um objeto pela bruxa Viviane. Aparece também na edição 28 dizendo que um beijo de amor resolve tudo. Na edição 31 ela,como já dissemos antes,rompeu seu namoro com o Titi e tem que descobrir outras coisa para fazer.

Jeremias Aparece como um figurante na 4ª edição. Aparece também nas edições 11, 12, 13, 20, em

um quadrinho na edição 24 (mostrando quando ele ainda era criança), na edição 25, 26 e na contra capa da edição 18. Teve participação na edição especial. Não há ainda muitos detalhes sobre sua personalidade durante esta série. Dança na valsa de 15 anos da marina, e é transformado em abajur pela bruxa viviane, e volta ao normal na edição 28.

Dudu Está em fase de crescimento como sempre. É praticante de skate. Aparece na edição 4,

11 e 12, buzinando para o Cascão para ele se concentrar no jogo. Também aparece na edição 13 como Dudu, o caça Piratas pedindo para que Cebola devolva a terceira espada dele. Então ele luta com Lucília e perde. Aparece na contracapa da edição 12. Até agora não foi mostrada nenhuma ligação dele com a Magali, como costumava ter quando eram crianças. Aparece tambem na edição 27,fazendo par com uma amiga de Marina no Aniversário de 15 Anos Marina.

Cascuda Não tem mais as famosas marcas no rosto e ainda namora o Cascão. É grande amiga de

Denise e Marina, juntas, elas formam "As Garotas Hiperultrapoderosas". Ela aparece na saga "4 Dimensões Mágicas", na edição 5, na contra capa da edição 9, nas edições 11 e 12 é uma das líderes de torcida do Time do Limoeiro, 15, na edição 16 é uma das garotas que Soranin beija, 18, 19, 23, 25 e 26, onde faz par romântico com Cascão, na valsa do aniversário de Marina. Na edição 27, é transformada em objeto pela bruxa Viviane. Tem participação na edição especial. Ela aparece na edição 31 tentando ajudar a Aninha a fazer outra coisa, depois que terminou o namoro da Aninha com o Titi.

Quim

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Namorado da Magali, mostra-se preocupado com ela e sente que se preocupa mais com seu namoro do que ela, uma vez em que ela tem uma queda pelo professor Rubens, sentindo dificuldades em ter uma aproximação maior com ela. Ainda costuma convidá-la para jantares românticos e oferecê-la doces e salgados da padaria Quinz, a padaria de seu pai onde ainda trabalha. Diferente da série infantil, tem mais proximidade com outros personagens da turma.

Do Contra Aparece como um figurante na 4ª edição, na edição 9 apareceu somente em um

quadrinho e também teve participação nas edições 11 e 12. Na edição 13 aparece junto com Nimbus como o alquimista que Cebola e Lucília procuravam. Também aparece nas edições 14, 19, 23, 24, 26,27 e na edição especial prova que tem uma quedinha por Mônica. Aparece na contra-capa da edição 10. Ainda age contrariamente aos outros personagens e ainda é dito como irmão mais novo de Nimbus. Ao se tornar jovem, adotou para si um estilo hardcore, que são também os estilos de música que gosta. Na edição 27 faz par com Mônica na valsa por causa do sumiço de Toni e a deixa um pouco nervosa. Nesta mesma edição toca bateria na banda Os Jovens, mas seus protetores de ouvido foram escondidos e começa a ter problemas de audição. Diante dessas circunstâncias, Ângelo o leva para o hospital. Na edição 29 aprece como o principal protagonista tentando desvendar o que se passa por trás de um filme "da moda" e tentando conquistar Mônica. Na edição 30, ele recusa a namorar Mônica, porque ele é "do contra". Aparece também na edição 33,comendo uma empada de palmito,feita pela Isa. Na edição 34, aparece, quando o Nimbus diz que preferia que a Mônica tivesse ficado com o irmão dele. Na edição 35 aparece fantasiado de Armadura Dourada, mas como recebe nota 10, vai embora do Baile. Aparece na 4ª capa da Turma da Mônica Jovem 36, junto com a Magali e aparece nessa mesma edição, como todo mundo já sabe, ele é o baterista da banda e da turma.Tem uma participação rápida na edição 37,sendo interrogado pelo Cebola,sobre terem falado do jeito dele falar na sala de aula.Nessa edição,ele não parece ter postura nem contra,nem a favor de nada.

Ninbus Aparece como um figurante na 4ª edição e aparece nas edições 11, 12 e 13 junto com Do

Contra como o alquimista que Cebola e Lucília procuravam. Aparece na edição 14 juntando as armas do Cebola. Aparece na edição 15, 16 e 17. Aparece também na edição especial e na contra-capa da edição 9. Seu ID é preso num pote de maionese. Aparece na edição 19 quando Denise entrega um ingresso pra ele. Aparece também na edição 23, 24, 25, 26, 27 e 28. Soube controlar os medos que tinha durante a infância e é um corajoso rapaz, se tornou também o mágico da turma após tanto treinar quando criança. Na edição 26, é par romântico de Maria Mello, na valsa do aniversário de Marina. Na edição 27, faz um show de mágica no aniversário da Marina. Na edição 28, parte junto com Mônica, Cebola, Cascão e Magali para encontrar Marina e derrotar a bruxa Viviane. Ele, Marina e Do Contra, são os únicos da turma que não são transformados em objeto.Também aparece nas edições 29, 30, 31, 34 ,35 e 36...

Marina

Namorada de Franja. Ela continua sempre a mesma desenhista e é grande amiga de Mônica, de Magali e de outras meninas. É praticante de karatê, e fazia parte das Pantarelas, sendo substituída por Denise, que até hoje, tem mais aparições que ela na série jovem. Possui um jeito mais delicado e reflexivo, sendo um tanto estudiosa e não tolerando desvios de comportamento das amigas.

Luca

Foi um dos figurantes da 4ª edição. Continua de cadeira de rodas. Teve sua primeira aparição significativa na edição 26, onde faz par romântico com Irene na valsa do aniversário da

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Marina. Sua cadeira de rodas possui um dispositivo que o permite ficar de pé e dançar. Na edição 27, é transformado em um objeto pela brunxa Viviane. Aparece na contra-capa da edição 26.Já gostou de Isa que aparece na edição 33, mas, desiste logo desta paixão e move esta paixão para Maria Mello ,que esta paixão é retribuida por Maria.

Dorinha (Perso-Homengem a Dorina Nowill) Aparece como figurante na 4ª edição, na contra-capa

da edição 12, e, também, na edição 16 como garota manipulada pelo Soranin. Teve sua primeira aparição sigificativa na edição 26, onde fez par com Ângelo, na festa de quinze anos da Marina. Na edição 27, é transformada em um objeto pela bruxa Viviane e na edição 28, ainda transformada, encoraja Marina a beijar Franja para que o encanto se quebre e todos voltem ao normal.E usa uma bengala

Blog Velho amigo da Turma, agora é guardião da dimensão mágica de Tobor, conhecido como

Cyber Master e ajuda a Turma na 3ª edição. Não se sabe como ele foi parar nessa dimensão. Aparece dando um tutorial nas edições 13 e 14, não sabendo usar a acentuação e dizendo "@" invés de "A". Aparece também na contra capa da edição 17.

Tenente Xabéu A irmã mais velha do Xaveco agora é ajudante do Astronauta, e ajuda o herói a prender

malfeitores intergalácticos. Atualmente tem cerca de uns 23 anos de idade. Na nova série, rola um clima entre ela e Cebola (que sempre nutriu um amor platônico por ela), causando ciúmes em Mônica, porém, ela revela ter um interesse em seu superior, Astronauta.

Denise É agora uma garota mais bonita e mais caracterizada por sua personalidade arrogante,

interesseira e inconveniente (de tal forma que se acha linda e quer sempre “causar”). Tem o mesmo jeito fútil e rebelde de agir e é grande amiga de Marina e Cascuda. Continua com o seu jeito "destruidor de morais". A partir da 5ª edição, começa a ficar mais arrogante, querendo tudo do shopping e falando gírias forçadas constantemente, uma vez em que quer se mostrar sempre antenada. Já na 9ª edição, ela está acompanhada de sua velha amiga, Carminha Frufru, e junto com esta, costuma mostrar concorrência especialmente para com Mônica e Magali, apesar de hora ou outra demonstrar amizade para com as duas. Não mede esforços para se aproximar dos meninos, mesmo dos que já namoram.

Carmen

Assim como a maioria dos personagens, não costuma ser chamada por seu nome no diminutivo, sendo assim, a maioria a chama de Carmem (embora Denise ainda a chame de Carminha ou Cacá). Continua a mesma e foi caracterizada como "patricinha" por Poeira Negra em sua primeira aparição, sendo uma menina arrogante, fútil e convencida. Ela adora curtir a vida com sua melhor amiga Denise, fofocando com esta e tentando chamar a atenção dos garotos mais bonitos do bairro, sendo que possui uma atração por meninos como Toni, Titi ou Nimbus. Também mostra rivalidade á Mônica, principalmente quando se trata de conquistar algum garoto em especial. Em outras situações, se mostra amiga da Mônica.

Toni

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Tem sua primeira aparição na edição 9. Ele, na verdade, se chama Marco Antônio e quando criança apanhou de Mônica e ficou traumatizado. Foi embora prometendo vingança e a fez, magoando Mônica. Durante a história, ele revela ser o Tonhão da Rua de Baixo, um dos valentões do Limoeiro durante a série infantil que aparece poucas vezes. Ele volta como um rapaz bonito, inteligente e simpático que conquista as garotas do Limoeiro, sobretudo Mônica, a fim de se vingar dela. Volta a aparecer na edição 20, tentando conquistar Mônica, impedindo a turma de irem a uma sessão de cinema. Aparece também em um quadrinho da edição 24, como sendo um dos "suspeitos" da identidade do Grande Palhaço, de acordo com o Detetive L. Aparece também na edição 26, sendo par romântico de Mônica na valsa do aniversário de Marina. Na edição 27, é levado para a delegacia por tentar comprar bebida alcoólica. Aparece na contra-capa da edição 28.Aparece na edição 34 dizendo que veio para namorar Mônica, mas é derrotado por Cebola.Na edição 35 fica xavecando Mônica juntamente com Felipe.Na edição 36,aparece no show da banda TMJ,encantado com a Mônica,junto com Tikara e Felipe.

Irene

Apareceu na edição 5, sendo amiga de Cebola indo estudar inglês na sua casa, causando

ciúmes a Mônica. Porém Cebola diz que Irene é apenas uma amiga. Aparece também na edição 18, no concurso para a quinta estrela. Parece ter uma quedinha pelo luca. Aparece na edição 26, no aniversário de Marina, fazendo par romântico com Luca. Em todas as edições em que aparece, Irene possui um penteado e uma aparência diferente. Na edição 27, é transformada em objeto pela bruxa Viviane, voltando ao normal na edição 28. Aparece também na edição 31, querendo ser amiga da turma. Desta vez ela não aparece de visual diferente, da última vez que apareceu. Continua loira e de cabelos curtos. Na edição 33, fica claro que ela tem uma quedinha por Luca. Na Edição 34 aparece tentando dar um parabéns pelo namoro de Cebola e Mônica mais é dispensada.

Maria Mello

Menina nova do Colégio do Limoeiro, que aparece pela primeira vez na edição 26, onde faz par romântico com Nimbus, na valsa do aniversário de Marina. Ela é usada para mostrar um problema grave que afeta várias garotas nos dias de hoje: a anorexia. Maria Mello está sempre fazendo dieta e, mesmo sendo macérrima, ao se olhar no espelho, vê a sua própria imagem como obesa. Na edição 27, é revelado que seu sonho é ser modelo e é por isso ela quer ser magra a qualquer custo. Mas ela se acha fraca por que passa mal com frequência. Nesta mesma edição, é transformada em um bule pela bruxa Viviane. Aparece na contra-capa da edição 28. E uma menina muito bonita tendo os cabelos longos, pretos e lisos e causa inveja em Aninha por ter um corpo realmente de modelo. É meio tímida e quando a professora disse que ela teria que segurar no ombro de Nimbus e ele em sua cintura ela ficou vermelha. Parece ter uma queda por Nimbus. Ela aparece, também, na edição 31 onde ela encontra com o Titi no shopping. Na mesma edição, ela aparece com um visual, na que Aninha deu a dica. Apesar de parecer ter uma queda por Nimbus não tem, é apaixonada por Luca, que por sinal Luca na edição 33 pareceu ter uma queda por Isa e por Maria,mas é bem provavel que ame Maria Mello, após saber que Isa tinha namorada

Maria Cebolinha

Não é mais uma bebê, mas uma menina de dez anos muito fofinha e conscienciosa e que adora a vida jovem. Ama (e pega no pé) o irmão Cebola. Aparece nas edições 1, 13 e 14. Na edição 14, ela aparece na contracapa junto com Xaveco. Parece ter uma queda pelos amigos de seu irmão, sobretudo por Cascão. Aparece tambem na edição 20, 23, 24 ,26,29 e 36.

Tikara O ícone do centenário da imigração japonesa das histórias da Turma da Mônica também

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cresceu e aparece na edição 26, onde faz par romântico com Keika na valsa do aniversário da Marina. Apesar de ser incerto se os dois realmente são namorados, uma vez em que Tikara já mostrou interesse em Mônica. Mas tudo deixa claro que os dois são bem amigos.

Keika Aparece na edição 26, onde faz par romântico com Tikara na valsa do aniversário da

Marina. Possui cabelos curtos, é muito linda e esbelta. Possui altos conhecimentos sobre maquiagem e beleza, e ajuda as garotas a se arrumarem para o aniversário da Marina. Em suas primeiras aparições, dá a entender que é namorada de Tikara, o que gera dúvidas, já que é vista sendo paquerada por outros garotos do bairro nas demais edições.

Isadora É uma garota obesa que sofre de hipotiroidismo, por isso não consegue emagrecer,e sofre

muito preconceito na Turma,principalmente dos garotos e da Maria Mello,que a acha uma garota que só se preocupa em comer.Ela é loira e tem olhos claros.Carmem e Denise só andam com ela para parecerem mais magras,bonitas e esbeltas.Luca se apaixona por ela,mas no final se descobre que ela já tem namorado.Também aparece na edição 34,parabenizando a Mônica e a Cebola pelo namoro. E não podemos esquecer que também apareceu na edição 35, fantasiada de Princesa Píti. Aparece também na edição 36 distribuindo doces para a turma.

Viviane, a Bruxa da Lua

Viviane era uma vilã que queria roubar os poderes da lua. Aparece nas edições 26,27 e 28, querendo arruinar a festa de 15 anos da Marina. Na verdade, ela queria roubar as essenciais mais fortes da Mônica, Cebola, Cascão e Magali, para preparar uma poção tonificante para sua filha, Ramona. Ela agora usa duas luas (minguante e crescente) na cabeça, um vestido colante e uma capa pequena. Ainda vive com seu comparsa, o gato preto, Bóris. Foi revelado que Bóris era humano, e foi transformado em gato por Vivi há anos.

Mingau "Casou-se" com a gata de Quinzinho, a Aveia, e encheu a casa de gatinhos, para desespero do pai de Magali que é alérgico a pêlos de gatos. Aparece nas edições 1, 2, 13 (como Ming-Au), 19 e 22. Aparece na Capa e na Contra-Capa de dentro da edição 25 em forma gibi.

Bidu Aparece como um figurante na 4ª edição, velhinho. Franja inventou uma Super-Ração que o fez ter força de um filhote. Aparece na contra capa da edição 13 e em um cartaz de filmes do cinema da edição 20. Aparece também na ediçao 21 e 22. Aparece na Capa e na Contra-Capa de dentro da edição 25 em forma chibi. Bóris Gato preto de estimação da Bruxa Viviane. Ele consegue falar e é comparsa dos planos maléficos de Viviane, mesmo os debochando. Aparece na edição 26, 27 e 28.

Fonte: <http://1.bp.blogspot.com/9VFiBOd4EI/Tn6JgUmyWAI/AAAAAAAAA2g/cax8ITrFm3k/s1600/Franja.jpg>. Acesso em 09 ago. 2013.

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ANEXO 05 – Os elementos da narrativa

Os elementos que compõem a narrativa são: NARRADOR: Narrador-personagem - conta o fato na 1ª pessoa, a história da qual participa também como personagem. Narrador-observador - conta a história do lado de fora, na 3ª pessoa, sem participar das ações. Narrador -onisciente- conta a história em 3ª pessoa e, às vezes, permite certas intromissões narrando em 1ª pessoa. PERSONAGENS: Protagonista – herois ou personagens principais Antagonistas- são personagens que se opõem ao protagonista. Coadjuvante – São os personagens secundários, os quais colaboram para a sustentação da trama. TEMPO – Retratra a duração em que se dá a ação Tempo cronológico: demarca o tempo pelos dias, meses, séculos, minutos, segundos Espaço. - É o ambiente onde se movem as personagens.

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APÊNDICES

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APÊNDICE 01 - Peça teatral

Era uma vez!

um lugarzinho no meio do bosque, onde um garotinho muito esperto gostava de passear. Certo dia, enquanto passeava por esse bosque encontrou algo muito estranho. Era uma caixa enorme abandonada em um canto, no meio das árvores. Garotinho: Nossa! O que é isso? Alguém deve ter jogado lixo no bosque. Livro: _Não, eu não sou um lixo. Eu sou um LIVRO DE CONTOS... Menino: _Ah é? E o que é um conto? Livro: _ São histórias narradas... elas estão todas aqui, em minhas páginas...cheias de aventuras emoções. Menino: _E como eu posso ver? Livro:_Basta você virar as páginas! Nelas você terá acesso às mais belas histórias já criadas pelos mais criativos autores do mundo inteiro!!! Menino: _Eu posso? Não vou te machucar? Livro: Hehe! Claro... pode virar a página.. Era uma vez... Narrador: Maurício de Souza, o fantástico criador das clássicas Histórias em Quadrinhos da Turma da Mônica, sentado, com sua prancheta “tentando” escrever uma nova história. Mas neste dia, em especial, parece que os personagens dos contos de fadas insistem em atormentar-lhe as ideias. Não o bastante. Ídolos do futebol brasileiro também insistem em permanecerem em seus pensamentos. Enquanto isso, Mônica, irritada pela demora de Maurício de Souza, inicia uma discussão com seu amiguinho, o Cebolinha: Mônica: Nossa Cebolinha! Já estou casada de esperar o Maurício escrever essa historia. Cebolinha: Clalo, Mônica, você ainda não entendeu o polquê da demola? Mônica: Não! E por acaso você, o grande espertalhão, já sabe? Cebolinha: Clalo, Mônica! Todas as histórias em que você palticipa, sempletelmina em bligas e coelhadas. Já peldeu a glaça. Mônica: “Só que não”, né Cebolinha! Se você não me provocasse, as histórias teriam outro final. A culpa é sua! Cebolinha:Clalo que não, você que é uma dentuça boboca, atlevida! Mônica:E você também é um moleque atrevido, mimado, e muito chato! Cebolinha: Dentuça, tentuça! Narrador: E como de costume, Mônica dá uma bela coelhada no Cebolinha! A confusão está armada... E o Maurício de Souza continua sem criatividade e inspiração... Eis que surge talvez dos pensamentos de Maurício, o narrador esportivo Galvão Bueno para acalmar os ânimos da Mônica e do Cebolinha... Galvão: Olá, olá, olá meus amigos da Turma da Mônica! Bom dia! Mas o que está acontecendo, meninos? Por que estão brigando! Narrador: Assim Mônica e Cebolinha contaram ao Galvão Bueno que estava acontecendo e o possível “porquê” de sua falta de criatividade. Galvão: Ora, meu amigo e minha amiga, vou convocar meus colegas de profissão e uns conhecidos meus da época em que eu gostava de ler Contos de Fadas. Faremos uma mesa redonda e os ajudaremos a solucionar esta questão... Tenho certeza que dará certo... O Maurício nos agradecerá no fim...

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Mônica: Mas como isso poderá nos ajudar? Cebolinha: Ola, Ola, Mônica, sua dentuça, você não sabe que esses amigos do Galvão são muito espeltos e resolvem os ploblemas nas suas histólias e tudo acaba bem no final? Mônica: É mesmo, Cebolinha!!!... Então vamos ver o que eles podem fazer. Galvão: Alô, alô meus amigos dos contos de fadas. Chamo aqui a Rapunzel, o Príncipe Encantado, a Chapeuzinho Vermelho e os meus colegas de trabalho, O Ronaldo, O Casagrande, o Juiz Arnaldo Cezar Coelho. Opa, não posso esquecer do Rei Pelé, nem do nosso Prefeito o Sr. Adir Leite... Cebolinha: Mas como eles podem resolvel o ploblema? Galvão: Eles ajudarão dando ideia ao Mauricio de Souza... contando as suas histórias, ou seja as suas biografias... [Após certo tempo, todos colocam-se na mesa redonda para reunião.] Narrador: Como Galvão Bueno teve a ideia da reunião, ele começa apresentando o problema... Galvão: Alô, meus amigos. A situação é que o nosso amigo Maurício de Souza não conseguiu, hoje, escrever mais histórias em quadrinhos. Ficou distraído demais como outros personagens. Nós precisamos dar-lhe ideias novas. Mônica: Eu já sei... a Rapunzel poderia jogar suas tranças para o Cebolinha, hehehe... Quem sabe ele se apaixona e casa-se com ela e me dá sossego... Cebolinha: E quem disse que eu quelo casa? Isso não dália celto... Mônica: Mas é só uma história, Cebolinha... Galvão: É verdade, isso não daria certo... Casagrande: Bem, nessa situação, eu acho que poderia a Chapeuzinho Vermelho, que é criança ainda, ser a dona do cãozinho da Mônica, o Bidu... Isso daria certo! Galvão : Haaaaaaja coração...Isto é teste para cardíaco... Rei Pelé: Pois é, eu também acho, Galvão, mas seria legal colocar na história um pouco de romance... Adir : Meu povo querido desta cidade, eu vejo esta situação com os olhos de administrador. Então, acho que não há necessidade alguma de romance. Os personagens podem apenas conviver como amigos... Arnaldo: Mas eu acho que se Príncipe encantado fizesse uma participação na história do Maurício, ele teria que criar uma princesa para ele..., quem seria? Mônica: Eu, eu, eu... quem seria melhor para o príncipe do que eu? Cebolinha: Ai, Mônica, ...você estlagalia a histólia... Ronaldo: Eu penso que daria certo sim, masteria que arrumar uma personagem para o Cebolinha também... Galvão :Olha só a lembrança que ele fez! É verdade. Então quem sugere uma personagem para o Cebolinha? Cebolinha: Eu já sei, quelo que seja a Fada Sininho. Selve? Galvão :Serve sim... ela é novinha como você. Vai dar certo Cebolinha... Galvão :Isto pode Arnaldo? Arnaldo :A regra é clara, Galvão... Os personagens devem ter a mesma idade. Então, dará certo... Galvão : Mas ainda tem um problema, precisamos ler as biografias dos famosos para o Maurício de Souza. Quem fará isso? Mônica : Eu posso ler? Cebolinha: Não, não pode, você não lê direitinho... Mas eu posso... Mônica: Há, há, ha, olha só quem fala, você é quem troca as letras... Cebolinha: Oh,Mônica... eu fiquei tliste. Agola você me ofendeu... Mônica: Ah, desculpe, então... Narrador: Galvão, como chefe da reunião, decidiu que ele mesmo faria as leituras das biografias de Pelé e do Prefeito Adir para que Maurício pudesse utilizá-las em sua história. Narrador: Depois de decidido o destino de cada personagem e ainda quem leria as biografias, foram apresentar as ideias ao Maurício de Souza, que continuava com a prancheta nas mãos, sem

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escrever nada... Quando Galvão contou-lhe o acontecido, Maurício deu-lhes um sorriso calmo, agradeceu-lhes e ainda disse-lhes que estava justamente pensando em mudar suas histórias... Quando de repente o prefeito teve um grande ideia Mauricio escreva uma historia sobre um campeonato de futebol entre os amigos do mundo fantástico. Então, todos se foram. Maurício, agradecido, começou:

“NUM REINO MUITO DISTANTE, UM JOGADOR DE FUTEBOL , UM PREFEITO, MÔNICA, CEBOLINHA, RAPUNZEL, CHAPEUZINHO VERMELHO E SININHO TORNARAM-SE AMIGOS. RESOLVERAM FAZER UM TORNEIO ENTRE OS MAIS NOVOS AMIGOS DO BAIRRO DO LIMOEIRO. VAMOS ORGANIZAR OS TIMES: Chapeuzinho vermelho, Lobo Mal, Sininho, Rapunzel, Os três porquinhos, Mônica , Cascão,Cebolinha, Pelé, Zico, Ronaldinho,Gato de Botas, Neymarzinho, Os sete anões [Os times gritam e jogam uma bola de futebol para alto] _Upi! UPi!! Urra! Urra! Esses times serão sucesso na Copa do Mundo em 2014. [Em seguida aparece o menino e o livro na cena] Menino: Nossa ! Que legal virar as suas páginas, eu não conhecia um livro de contos. Livro: O que você leu foi só o começo da história, mas quando quiser eu posso te contar muitas historias cheias de aventuras e emoções. Você só precisa folhear as minhas páginas. Livro: Obrigado, pela atenção. Ah muito tempo estava esquecido aqui, muita gente já passou por aqui, mas nem me olharam eu já estava me sentindo um papel amassado. Menino:- Eu já sei! (grita o menino) Você quer ser meu amigo? Eu levo você comigo e todas as noites poderá me contar uma das suas histórias. Livro: Oba! Eu adoro fazer amigos, principalmente amigos leitores. Vamas lá!!!! [E assim os personagens saem de cena. O garoto e o livro de mãos dadas andando pelo bosque. Logo após [voltam ao palco com o time para agradecer ao publico.]

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APÊNDICE 02 – Leitura de imagens

ESCOLA: ____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

AGORA É A SUA VEZ!!! 1) Com base na capa do gibi que você recebeu , responda as seguintes questões.

a) Você conhece o personagem que aparecem na imagem? Quem é? E o que você sabe

sobre ele? ------------------------------------------------------------------------------------

b) Você acha que ele é um personagem protagonista? Por quê? --------------------------------------------------------------------------------------

c) O que sugere a expressão do personagem? -------------------------------------------------------------------------------------

d) A partir da imagem da capa do gibi, o que você imagina que acontecerá em seguida?----------------------------------------

e) Esses personagens fazem parte de qual revistinha? Você sabe quem os criou?---------------------------------------------

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APÊNDICE 03- Expressões fisionômicas

Observe a expressões fisionômicas presente no quadro abaixo:

Fonte:Seed / superintendência de Educação. Módulo 1 Aprender pra valer. 1998, p.55

Agora seja bem criativo, elabore um novo quadro com expressões fisionômicas, de

acordo com as orientações do quadro.

ALEGRE

VERGONHA

MEDO

SUSTO

RAIVA

INSATISFEITO

ESCOLA: __________________________________________

ALUNO(A): ____________________________________________

PROJETO : O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS.

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APÊNDICE 04 – Metáforas visuais

Atividade extraclasse (recorte de gibis)

AGORA É A SUA VEZ!!!

Recorte três exemplos de

metáforas visuais, e cole no quadro

ao lado, e faça a interpretação de

cada metáfora visual escolhida.

Sugestão para o professor – acessar o site da turma da Mônica: <http://turmadamonica.uol.com.br/quadrinhos/?tg_personagem=cebolinha&tg_quadrinho=hqs>.

APÊNDICE 05 – Construindo tirinha

Agora é a sua vez!!

Seja criativo!! Construa uma tirinha.

1) Recorte os balões e cole nos quadrinhos, criando um diálogo para os balões, não

se esqueça de criar os seus próprios personagens através de desenhos ou

colagem.

ESCOLA:_____________________________________________

ALUNO (A): _________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

ESCOLA: __________________________________________

ALUNO(A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS.

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2) Agora reescreva no quadro abaixo o diálogo elaborado por você em discurso

direto. Não esqueça de respeitar a norma culta.

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APÊNDICE 06 – Elaborando diálogos

DESAFIO:

1) Use e a sua criatividade, elabore uma HQ, crie os balões de diálogo, não

esqueça você pode desenhar, ou fazer uso de recortes e colagem de

gravuras.

Titulo:

ESCOLA: ____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO - O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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APÊNDICE 07 – Coerência da narrativa

Nesta atividade o professor deverá orientar os alunos a procurar pistas, ou seja

(detalhes gráficos) dos quadros das imagens que auxiliem a construção da

sequência da história com coerência. Professor deverá realizar uma leitura

compartilhada com a turma.

AGORA É A SUA VEZ!

1) Observa as imagens abaixo e realize as atividades que se pede.

Fonte: Ministério da Secretária e Educação Básica PDE Gestar II, 2008, p. 51.

A) Numere os quadrinhos de forma a organizar a história.Qual é a sequencia correta? ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- B) Que tipo de recurso empregado nas histórias em quadrinhos esta presente nesse texto. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------- C) Reconte a história que você colocou em ordem. A cada sequência de quadros, marque a união das partes da história com as palavras chave a seguir, destacando-as com um lápis de cor de sua preferência.

então, logo, assim que, mais tarde, depois de, nesse momento, por isso,

porque, pois, mas, entretanto, portanto

Fonte: Atividade adaptada de o livro PDE Gestar II, 2008, p. 51.

ESCOLA: __________________________________________

ALUNO(A):____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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APÊNDICE 08 – Caracterização dos personagens

Professor: Para realizar essa atividade com a turma é importante que você explore o quadro anexo

04 de caracterização dos personagens.

AGORA É A SUA VEZ!!

Relacione os personagens da Turma da Mônica as suas características físicas e

psicológicas. Pintando os quadrinhos de acordo com sua caracterização.

MÔNICA Gulosa, adora sorvetes e frutas

MARINA Fofinha, que adora irmão

LUCA Praticante de skate

CASCUDA Caipira muito querido

CEBOLINHA Nerd da turma (estudioso)

CASCAO Linda,e muito ciumenta

MAGALI “Patricinha”, amiga de Denise.

FRANJA Possui muitos nomes,é prestativo.

CARMEM Ajudante de astronaut

ESCOLA:___ __________________________________________

ALUNO (A)____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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ANINHA Cadeirante e muito esparto

ANGELO Tímido, habilidoso no jogo de xadrez

DENISE Criativo, deslocado, desorganizado

DUDU Linda, esbelta e de cabelos curtos

XAVECO Bonita, arrogante, interesseira

DORINHA Alegre, meiga, dentucinha

ISADORA Bonito, e troca as letras L pelo R

TENETE XABÉU Faz parte das hiperultrapoderosas

CHICO BENTO É uma garota cega, mas muito legal

MARIA CEBOLINHA É obesa, sofre de hipotiroidismo

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APÊNDICE 09 – Caça palavras

A

AGORA É A SUA VEZ!!

Seja esperto (a)! Observe o quadro abaixo e localize os personagens da Turma da

Mônica. Fazendo o contorno das palavras com lápis colorido.

ESCOLA: _____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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APÊNDICE 10 – Perfis dos personagens da Turma da Mônica

AGORA É A SUA VEZ!!

1) Complete o quadro abaixo fazendo a comparação entre os perfis infantil e

juvenil da Turma da Mônica.

Quadro de perfil da Turma da Mônica

PERSONAGENS PERFIL INFANTIL PERFIL JUVENIL

MÔNICA

CASCÃO

CEBOLINHA

MAGALI

---------------------------

---------------------------------

ESCOLA: _____________________________________________

ALUNO(A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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Apêndice 11 –Palavras Cruzadas

AGORA É A SUA VEZ!!

1) Complete os quadrinhos com as letras que faltam e descubra os

personagens da Turma da Mônica.

1- Criação do Mauricio de Sousa

2- Personagem da turma Mônica, que é muito inteligente, é aluno CDF do

Colégio do Bairro Limoeiro

3- Cachorrinho azul da Turma da Mônica

4- Meiga, dentuça e nervosinha

5- Gulosa, e adora sorvetes

6- Gato da Magali

7- Coelho da Mônica

8-Personagem da turminha que mora no campo, e faz uso da linguagem coloquial

9- Personagem que tem medo de água, e não gosta de tomar banho.

10-É apaixonado pela Mônica, e troca as letras R por L.

ESCOLA: ____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

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8 1 4

T M 9

I 2 R

C

3

N 7 A

5 M

10

6 U

A

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APÊNDICE 12 – Dinâmica “Jogo Stop”

Jogo “Stop” Professor para desenvolver essa atividade você precisará dos seguintes materiais: Uma caixinha contendo várias imagens dos elementos composicional da HQ, (pode

ser recortada até mesmo de gibis). Uma bolinha pequena. Um pendrive com uma música de sua preferência. TV multimídia. Desenvolvimento:

Em uma caixinha constará várias imagens dos elementos da composição estrutural das HQ. O professor colocará uma música na Tv pendrive, e ficará de costa para turma, e passará a bolinha, quando o professor apertar o botão de controle “pause’’, quem estiver à bolinha nas mãos, deverá levantar sortear uma imagem que esta localizada na caixinha e dizer a qual elemento da composição estrutural da HQ ela pertence

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APÊNDICE 13 – Ficha de avaliação do gênero

AGORA É A SUA VEZ!!!!

1) Relacione o quadro abaixo conforme os seus significados.

( ) É feito de linhas pontilhadas e serve para mostrar que o personagem segreda ou sussurra.

( ) Possui mais de um rabicho e serve para indicar que várias pessoas falam a mesma coisa .

( ) A cena é vista de baixo para cima.

( ) Vê-se a cena de cima para baixo.

( ) São utilizados para indicar que um único personagem diz ou pensa coisas em sequência,

mantendo uma pausa entre uma e outra fala ou pensamento.

( ) Apresenta contorno inrregular ou tremido.

( ) Vê-se a ação de frente.

( ) Apresenta o personagem dos ombros para cima.

( ) Possui rabicho em forma de pequenas bolhas.

( ) Tem formato arrendondado e é desenhado em linha continua.

( ) Apresenta o personagem a partir dos joelhos.

( ) Apresenta o personagem da cintura para cima.

ESCOLA: _____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS

( 1 ) Balão da fala ( 2 ) Balão-uníssono ( 3 ) Balão do pensamento

( 4 ) Balão do grito ( 5 ) Balão do sussurro ( 6 ) Balões encadeados

( 7 ) Plano Americano ( 8 ) Plano médio ( 9 ) Plano de detalhe

(10) Ângulo frontal (11) Ângulo plongé (12) Ângulo contra-plongé

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APÊNDICE 14 – Elementos da narrativa Professor: Para realizar essa atividade com a turma é importante que você explore o quadro anexo

06 dos elementos da narrativa.

AGORA É A SUA VEZ!

1) Observe o quadro com os elementos da narrativa, e complete o quadro ao lado com base no vídeo “Se liga Volume 2”, que você assistiu.

PERGUNTA ELEMENTOS DA NARRATIVA

Fato - O que esta sendo narrado?

O QUE?

Tempo - Quando o fato ocorreu?

QUANDO?

Lugar - Onde o fato ocorreu?

ONDE?

Personagens Quem participou ou observou o ocorrido?

QUEM? E COM QUEM?

Causa - Motivo que determinou a ocorrência?

POR QUÊ?

Modo - Como se deu o fato?

COMO?

ESCOLA: _____________________________________________

ALUNO (A): ____________________________________________

PROJETO: O MUNDO FANTÁSTICO DOS QUADRINHOS