os desafios da escola pÚblica paranaense na … · a leitura do texto literário constitui um ato...

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

ADRIANA REIS DE JESUS

Material Didático Pedagógico

UNIDADE DIDÁTICA

Leitura- teatro- educação

O espelho do mundo e a criação de novos olhares para a vida

APUCARANA

2014

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SEED

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE APUCARANA

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE

ADRIANA REIS DE JESUS

UNIDADE DIDÁTICA

Leitura- teatro- educação

O espelho do mundo e a criação de novos olhares para a vida

Produção Didático - Pedagógica apresentado à (UNESPAR)

Universidade Estadual do Paraná- Campus Apucarana, à

Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED) e ao Núcleo

Regional de Educação (NRE) de Apucarana, como requisito

obrigatório para o Programa de Desenvolvimento Educacional –

PDE, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Rosimeiri Darc Cardoso.

APUCARANA

2014

Leitura- Teatro- Educação

O espelho do mundo e a criação de novos olhares para a vida

Autora: Adriana Reis de Jesus

Disciplina/Área: Língua Portuguesa

Escola de Implementação do

Projeto e Localização: Colégio Estadual Talita Bresolin – Ensino Fundamental e

Médio. Avenida José Cunha Neto, 388 – Califórnia – Pr.

Município da escola: Califórnia

Núcleo Regional de Educação: Apucarana

Professor Orientador: Profª Dr.ª Rosimeiri Darc Cardoso

Instituição de Ensino Superior: UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná- Campus

Apucarana

Relação Interdisciplinar Não há

Resumo:

Inserido no Programa de Desenvolvimento Educacional do

Estado do Paraná (PDE), esta Produção Didático-Pedagógica

está articulada ao Projeto de Intervenção Pedagógica intitulado

“Leitura-teatro-educação: O espelho do mundo e a criação de

novos olhares para a vida”, que tem como suporte

metodológico a Unidade Didática, a qual traz como estratégia

didática o estudo do gênero discursivo teatro com o intuito de

resgatar e aprimorar o gosto pela leitura. Levando em

consideração a vertente bakhitiniana acerca da linguagem

enquanto prática social, esta produção busca subsidiar a

formação de leitores capazes de criar seu próprio significado, de

reconstruir seus pensamentos por meio de suas experiências

pessoais, redescobrindo a importância da disciplina de Língua

Portuguesa na construção do conhecimento científico e

humanístico por meio do fazer teatral. O teatro é mais do que

um gênero, é uma linguagem. A encenação é a representação

que possibilita mergulhar no universo literário, passando a

envolver-se com os “eus imaginados” da língua em uso, tal

como deve ser: dinâmica, em movimento, que faz significar.

Desta forma, esta Unidade Didática pretende fornecer subsídios

aos professores de Língua portuguesa, para que possam planejar

atividades metodológicas utilizando o gênero dramático em sala

de aula, de maneira mais abrangente e enriquecedora.

Palavras-chave: Formação de Leitores; Literatura; Teatro; Dramatização.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Talita

Bresolin

Produção Didático-Pedagógica – Unidade Didática

Leitura- Teatro- Educação

O espelho do mundo e a criação de novos olhares para a vida

Apresentação

O governo do Estado do Paraná disponibilizou a todos os professores da rede pública

estadual, o Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE). O PDE é um programa de

formação continuada em rede que integra as Escolas às IES, tendo por objetivo principal

proporcionar aos professores da rede pública estadual subsídios teórico-práticos para o

desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, que possam ser avaliadas em seu

processo e em seu produto e que resultem em redimensionamento de sua prática educativa.

Esta Produção Didático-Pedagógica tem como finalidade a implementação do

trabalho pedagógico da professora Adriana Reis de Jesus, que está inserida no contexto de

formação do PDE, junto aos alunos do Colégio Estadual Talita Bresolin matriculados no

Ensino Fundamental do Município de Califórnia. A proposta está ancorada nas orientações

contidas nas Diretrizes Curriculares Educacionais do Estado do Paraná (PARANÁ, 2008), que

asseguram o trabalho pedagógico realizado pelo professor com vista ao Projeto Pedagógico e

ao perfil sócio-econômico-cultural dos alunos desta comunidade.

Ao delinear os vários aspectos envolvidos na problemática desta proposta, verifica-se

nas últimas décadas um empenho na discussão e divulgação de diferentes trabalhos que

enaltecem a importância da leitura na sociedade. Pesquisadores e estudiosos de modo geral,

dedicam-se a ampliar um quadro de referências sobre o planejamento, apresentando inclusive

trabalhos importantes que possam auxiliar os professores a desenvolverem estratégias que

busquem incentivar a pratica da leitura e a formação do leitor.

Ao abordar a questão da leitura, estamos pensando em uma atividade dinâmica de

interação entre autor, obra e leitor (ISER, 1999, p. 20). Na visão interacionista e dialógica da

linguagem, a leitura é entendida como atividade de (co) produção de sentidos. Isso quer dizer

que o leitor buscará inicialmente em seu repertório sociocultural, ou no seu conhecimento

prévio, informações para complementar e compreender o que está sendo lido.

Assim, a tarefa de formar leitores emerge como prioridade e como um grande desafio

da Educação. Nesta perspectiva, é essencial que a escola proporcione atividades

diferenciadas, a fim de possibilitar aos educandos a participação em diferentes práticas sociais

que envolvam a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas

esferas de interação.

O teatro é uma arte milenar que consiste na execução de uma atividade, cujo objetivo

é alimentar o intelecto humano e incentivar uma ampliação na visão que temos do mundo a

nossa volta. O teatro é mais do que um gênero, é uma linguagem. A encenação é a

representação que possibilita mergulhar no universo literário, passando a envolver-se com os

“eus imaginados” da língua em uso, tal como deve ser: dinâmica, em movimento, que faz

significar. A leitura do texto literário constitui um ato de envolvimento e troca, em que o

leitor se sente atraído pelo texto e, no ato da leitura, confronta-o e questiona-o.

Desse modo, esta produção Didático-Pedagógica tem por objetivo contribuir para a

formação de leitores competentes, de forma articulada a práticas significativas de uso da

língua num contexto de interação social, redescobrindo a importância da disciplina de Língua

Portuguesa na construção do conhecimento científico e humanístico por meio do exercício da

arte teatral.

Justifica-se, então, a escolha do Teatro como objeto de investigação da Produção

Didático-Pedagógica que busca subsidiar a formação de leitores capazes de criar seu próprio

significado, de reconstruir seus pensamentos por meio de suas experiências pessoais,

enriquecendo o processo de ensino aprendizagem por meio do uso de oficinas teatrais. Para

garantir um trabalho sistemático com o gênero dramático, o desenvolvimento da estratégia de

ação terá como suporte a Unidade Didática, a fim de transformar o espaço da sala de aula em

uma verdadeira oficina de textos de ação social, formando leitores competentes que

desenvolvam o hábito da leitura por meio de atividades lúdicas voltadas ao gênero teatral.

Segundo afirma Nazarerth (apud MIRANDA, 2009, p.172).

A arte é o teatro é, sem dúvida, das artes, expressão libertária por excelente, a

possibilidade “re-viver” sentimentos e situações sem barreiras de tempo e espaço, de

presenciar fatos de verdade ocorridos ou apenas existentes no imaginários do autor,

possibilita resgate do individuo e da sociedade. Isso significa que, como primeiro

passo para esse tipo de trabalho, o educador deve ter bem definido em sua

concepção quais os princípios fundamentais que regem a prática teatral.

A encenação proporciona sensibilização estética dos participantes envolvidos,

possibilitando-lhes o desenvolvimento da sua consciência crítica, de modo que, ao se deparar

com a realidade abordada em drama, o leitor/espectador aciona dentro de si sua emotividade o

que lhe auxilia na construção de sentidos do objeto de leitura, no caso o drama encenado.

Dessa forma, a leitura de textos teatrais tem uma relevante contribuição para o ensino

aprendizagem; quando amparado pela encenação, o processo de compreensão é mais rápido e

eficaz, visto que, para que ocorra entendimento por parte do aluno, será necessário que este

detenha cada frase do parágrafo e cada palavra da frase exigindo uma maior apreensão do que

se lê. Além de reforçar e estimular o prazer pelo ato de ler, percebe-se que a leitura ficcional

induz, de maneira natural, à atitude intelectiva de compreender o que se lê para compreender

o que acontece, instiga-se desta forma a curiosidade e a imaginação.

Atividades realizadas por meio do teatro é uma importante ferramenta de

aprendizagem, devido ao fato de que os alunos além de encontrarem a oportunidade de

interagir, de afastar a timidez e expandir seus conhecimentos culturais, ampliam ainda a

capacidade interpretativa no momento da leitura, principalmente no tocante à leitura

literária, uma vez que o texto literário é repleto de múltiplos sentidos. Isso implica dizer que

se faz necessário que os educandos desenvolvam uma leitura atenta e se familiarizem com o

texto literário antes de partirem para a apresentação teatral.

Assim, as Oficinas de Teatro favorecem as práticas de aprendizagem, por meio dos

próprios elementos da linguagem teatral. Inicialmente, as questões relativas à criatividade,

escuta e comunicação podem ser estimuladas e desenvolvidas pela atividade teatral, como

afirma Desgranges (2003, p. 04), [...] “as atividades artísticas estimulam os alunos a se

apropriarem de sua própria história, aprendendo a contá-la, e assim, analisá-la e transformá-

la”.

Ler é uma arte. A experiência da leitura, na perspectiva de arte, permite que o leitor,

após o contato com a linguagem literária, em suas variadas formas, seja capaz de se expressar

por meio do fazer teatral.

Desse modo, o trabalho com teatro é uma prática pedagógica instigante por

proporcionar o desenvolvimento de habilidades de suma importância na formação do aluno,

no tocante a sua imaginação, sensibilidade, criatividade e autoestima, tornando-o um sujeito

que interpreta e reflete sobre a realidade respeitando a diversidade social. É uma forma de

educar que possibilita a ampliação de conhecimentos culturais e estéticos.

Sumário

Unidade Didática ...................................................................................................................... 8

Oficina 1 .................................................................................................................................. 10

Oficina 2 .................................................................................................................................. 15

Oficina 3 ................................................................................................................................. 17

Oficina 4 .................................................................................................................................. 20

Oficina 5 .................................................................................................................................. 25

Oficina 6 .................................................................................................................................. 29

Oficina 7 .................................................................................................................................. 35

Referências .............................................................................................................................. 60

“LEITURA- TEATRO - EDUCAÇÃO: O ESPELHO DO MUNDO A CRIAÇÃO

DE NOVOS OLHARES PARA A VIDA”

Professor!

Esta Unidade Didática foi especialmente elaborada pensando em você, no seu

cotidiano em sala de aula, na sua experiência com relação à utilização de estratégias

diferenciadas de ensino. Este material é uma produção resultante dos estudos realizados

no Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE e visa à melhoria da qualidade de

ensino embasada no enfrentamento de uma problemática recorrente no cotidiano de

nossas escolas: a falta de gosto pela leitura. Este material não pretende esgotar este

assunto tão complexo. Tem como intenção estimulá-lo na grande tarefa de conduzir seus

alunos ao conhecimento e à troca de experiências no que diz respeito à leitura. A Unidade

Didática está organizada em oficinas envolvendo conteúdo referente à literatura. As

orientações pedagógicas aqui propostas encaminham as atividades por meio do fazer

teatral. Desejo que você professor alcance excelentes resultados com a utilização deste

material didático na escola.

Bom Trabalho!

O Teatro é uma das artes mais antigas do mundo. Por

ocasionar circunstâncias de experimentação e de criação, o

teatro estimula o indivíduo no seu desenvolvimento mental,

psicológico e é considerado um poderoso entretenimento,

intenso, formativo e revelador.

O teatro surgiu com o próprio homem e, na antiguidade, os nossos antepassados,

conhecidos como “homens pré-históricos”, já praticavam ritos em que faziam

representações cênicas com função mágica e narrativa, com utilização de elementos

musicais, movimentos corporais e pinturas.

Nos tempos atuais, o teatro deixou ser passivo, exercendo um papel social e

político por meio de suas funções de fazer com que o ouvinte se emocione, pense,

questione, reflita e transforme; ele já não é mais uma peça que vai apenas trazer o riso,

tornando-se bem diferente do passado, e quem explica essa transformação é o próprio tempo

e a sociedade que se torna recíproca nesse processo.

Reverbel declara [...] que o teatro tem a função de divertir instruindo é uma

verdade que ninguém pode contestar, pois seria negar-lhe a própria história (REVERBEL,

1989, p.22). A música, o teatro, a poesia e a literatura fazem o aluno redescobrir e

reconstruir a língua materna e, por meio desta reconstrução, poderá desenvolver suas

habilidades e competências linguísticas. A vivência das artes ao lado da língua portuguesa

faz o educando descobrir uma escola mais humana, prazerosa e sensível, pois o teatro é,

antes de qualquer coisa, uma arte.

Os textos teatrais trazem uma manifestação artística que se inspira no cotidiano,

tematizando os diferentes papéis exercidos pelos indivíduos representantes das mais

variadas esferas sociais. Seu estudo pode ser bastante proveitoso para refletir acerca do ato

comunicativo como encenação e dos sujeitos da enunciação como atores sociais e

linguísticos. Segundo a teoria da enunciação de Bakhtin (BAKHTIN, 2004, p.112-113)

somos constituídos pela interação com os outros. Nessa interação, os sujeitos mostram-se,

percebem suas diferenças, atribuem sentidos ao discurso alheio e permitem que o outro

também atribua sentidos ao seu discurso. Nesta perspectiva, esta Produção Didático

Pedagógica será desenvolvida em formas de oficinas, pois como afirma Olga Reverbel

(1997, pág. 59), para ministrar uma oficina de teatro é preciso ter prazer em ensinar os

alunos. Então...

Objetivo

Apresentar o projeto

aos alunos por meio do

uso de Slides para que

estes possam conhecer

a proposta na íntegra.

Assistir no Arthur o vídeo

A História do Teatro.

Acesse:

https://www.dropbox.com/s/gjdl1k

poawqmeeu/A_Hist_ria_do_Teatr

o.avi?dl=0

Esta oficina pretende apresentar o projeto “Leitura – Teatro – Educação: O

espelho do mundo e a criação de novos olhares para vida” aos alunos

participantes do Grupo de Teatro do Colégio Estadual Talita Bresolin.

O teatro na educação, mais do que uma opção curricular, é uma

oportunidade de expressão e de inserção do sujeito nas interações

sociais. Koudela (1984, p. 32) defende o ato criador como uma

relação entre o que está sendo proferido pelo artista e sua visão de

mundo, pois a arte é uma forma de percepção da vida que abre

caminho para o conhecimento.

Leitura dramática. Ler o texto - Duplo Assalto - Max Nunes.

Habilidades: Ler, compreender o sentido e a intenção, analisar a estrutura.

Professor!

Após realizar a leitura do texto proponha um debate para que os alunos possam

compreender o gênero teatro.

Sugestões de questões para discutir a significação do texto teatral.

DUPLO ASSALTO é, segundo o próprio autor, uma “pechincha policial”. É, portanto,

um TEXTO DRAMÁTICO, isto é, escrito para ser representado.

1. Como em outros gêneros que utilizam a narração (conto, fábula, lenda, etc.), na

cena do “duplo assalto” também é narrada uma história, aparecem personagens, que

atuam num determinado tempo e lugar.

a) Onde acontece a cena?

b) Quem são os personagens?

c) O que acontece de inusitado no texto?

d) Qual o desfecho de tão singular ocorrência?

e) Você saberia calcular, aproximadamente o tempo de duração da cena?

2-Releia a última fala do texto.

a) Isoladamente, fora do contexto, essa frase seria considerada verdadeira ou

absurda? Explique.

b) No texto, a frase parece incoerente? Justifique.

3- Há algum narrador no texto? Explique o porquê dessa opção.

4- Como o texto dramático é escrito para ser representado num palco, por atores que

“encarnarão” os personagens, o que é necessário para que os espectadores:

a) Entendam o que se passa na ação?

b) Entendam a história?

c) Entendam quem são os personagens?

5-No texto teatral escrito, como é possível:

a) Saber a quem pertencem as falas?

b) Saber como os personagens devem falar ou andar?

6- Agora vamos formar grupo com 3 integrantes e improvisar este texto em seu

contexto!

Professor!

Nesta oficina espera-se que o aluno:

* Compreenda as formas de estruturação e organização do Teatro, contextualizando -

as com os períodos históricos e os movimentos artísticos;

* Leia com fluência, entonação e ritmo, observando os sinais de pontuação;

* Expresse suas ideias com clareza, coerência e fluência;

*Utilize recursos extralinguísticos em favor do discurso (gestos, expressões faciais,

postura etc.).

Professor!

Dominguez (1978) destaca sua experiência positiva com espetáculos teatrais no ambiente da

escola, afirmando que a “produção de peças é uma das formas que a atividade teatro na

educação pode assumir”. Desta forma, segue o objetivo desta oficina.

Objetivo

Para assistir as Peças Teatrais acesse o Link.

Os melhores do mundo - assalto

Os melhores do mundo – Pleonasmo

Peça teatral "A morte"

Os Barbixas –Imitose

Os Barbixas - Tô Saindo (ao vivo)

Os Barbixas -Santa Ceia

Peças Teatrais

Professor !!!

Espera-se que o aluno no témino desta oficina ccompreenda as diferentes formas de

representação no cinema e nas mídias, sua função social e ideológica de veiculação e

consumo.

Jogos teatrais

Professor!

Os jogos teatrais podem trazer o frescor e a vitalidade para a sala de aula. As

oficinas de jogos teatrais não são designadas como passatempo do currículo, mas sim

como complementos para aprendizagem escolar, ampliando a consciência de

problemas e ideias fundamentais para o desenvolvimento intelectual dos alunos.

(SPOLIN, 2007, p. 29)

Objetivo

1. EXERCÍCIO PARA APRESENTAÇÃO E SOCIALIZAÇÃO

Para quem você tira o chapéu. Nesta atividade serão colocados três chapéus e cada

um terá um espelho no fundo. O aluno deverá pegar um chapéu e falar sobre o artista que

ele vê, mas para sua surpresa o espelho refletirá sua própria imagem e este deverá falar por

que ele tira o chapéu para esta pessoa.

Objetivo: Valorizar a autoestima.

2. EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO DE VOZ E CORPO

Lembre-se: Falar alto e gritar são posturas totalmente diferentes. Ensine seu grupo

a falar alto. Gritar só se houver necessidade em cena.

CONTAGEM de 1 a 10

Compreender como a prática dos jogos teatrais na escola pode desencadear

processos de aprendizagens que contribuam para formação de sujeitos autônomos,

mediados pelo pensamento dramático e pelas experiências de grupo.

Contar de 1 a 10, a cada número, aumentar gradativamente o volume da voz e na

sequência, contar de 10 a 1, a cada número diminuir gradativamente o volume da voz.

Objetivo: Conhecer a capacidade de voz de cada componente e desenvolver em cada um

controle do volume da voz.

CANTAR O NOME

Falar o seu nome cantando e batendo palmas.

Objetivo: Ampliar as possibilidades de expressão.

CANTAR E SOCIALIZAR

Ao som do violão cantar músicas diversas, utilizando as vozes presentes no grupo. Serão

distribuídos outros instrumentos musicais para que o grupo trabalhe o ritmo.

Objetivo: Trabalhar a expressividade por meio da música.

EXPRESSAO CORPORAL

Utilizando músicas de ritmos diversificados, dançar seguindo

a coreografia da professora. Serão utilizados: bolas, bexigas,

tecidos, jornal e arco.

Objetivo: Trabalhar a expressividade corporal por meio da dança.

3. ORDEM EXECUTADA

O líder deverá pedir para o grupo ficar andando. O grupo não pode falar. Tudo deverá ser

feito por meio da mímica. No ouvido de cada um, o líder dará uma ordem que deverá ser

executada. Exemplo: Clara, leva a Maria para aquela parede. Maria, não faça o que a Clara

quer que você faça. Ana, não deixe o Pedro imitar um macaco. Pedro imite um macaco.

Manoel imite um louco. João imite o Manoel. O líder pode aproveitar esse exercício para

aproximar pessoas do grupo que têm pouca afinidade.

Objetivo: Despertar a criatividade e o improviso nos atores e diminuir a

timidez uma vez que todos estarão se expondo ao mesmo tempo.

4. IMAGEM DO GRUPO – ESCULTURA

Em dupla. Cada um, utilizando a outra pessoa, fará uma escultura que pretende

refletir a sua opinião acerca das relações do grupo. Aquilo que permanecer constante

em todas as esculturas será uma espécie de superobjetividade. Pode-se escolher, cada

vez que se faça o exercício uma pessoa para ficar em evidência, à volta do qual ficará

o restante do grupo. A pessoa em evidência sentir-se-á na posição de cada um de seus

companheiros, assumindo a posição deles em cada escultura.

Objetivo: Exercitar a criatividade e a socialização.

5. JOGO DA MÍMICA

O jogo da mímica será feito inicialmente de forma individual e depois coletiva. Os

alunos deverão imitar: objeto; profissões; animais; representação de personagens

literários; cenas de filmes, estações do ano.

Objetivo: Desenvolver a expressividade por meio da observação, ação e imitação.

6. DINÂMICA DO SENTAR-SE NO COLO

Esta dinâmica propõe um "quebra gelo" entre os participantes. O coordenador propõe

que o grupo fique de pé, de ombro-a-ombro, em círculo. Em seguida pede que todos

façam 1/4 de giro para um determinado lado ficando em uma fila indiana, embora em

círculo. Ao sinal o Coordenador pede que todos se assentem no colo um do outro e

depois repitam para o outro lado. É bem divertido, causando muitos risos.

Professor!

Nesta oficina espera-se que o aluno se expresse por meio dos jogos teatrais e

compreenda o conhecimento do teatro e sua relação com as formas artísticas

populares e o cotidiano do aluno .

O teatro de bonecos faz parte da tradição popular e também da erudita, de

forma que está presente na vida dos homens desde os primórdios. Maria Clara

Machado (1970, p.11), afirma que desde o mais simples espetáculo até o mais

requintado, são os fantoches, uma fonte inesgotável de criação artística, de trabalho em

conjunto, de educação e prazer. Por isso, e pensando na importância educacional e

metodológica desse recurso artístico, nesta oficina utilizaremos os fantoches para

trabalhar a leitura, a criatividade e a oralidade. Conforme as palavras da autora, o

“palco não é lugar onde se narre uma história, mas um lugar onde se vive uma história”

(MACHADO, M. C., 1970, p.23).

De acordo com Borba Filho (1987, p.7), “O boneco tem vida, ele é um

ser misterioso, feito às vezes à nossa imagem e semelhança, mas de

qualquer forma cria uma tela sobre a qual podemos construir um mundo.

Alguns especialistas no assunto dizem que o simples boneco mudo veste

no espetáculo, transforma-se de ser passivo, dependente, obediente às

nossas mãos, em uma criatura de vida própria e atuante, porque, em

nossa condição de espectadores, colocamo-nos em face do inesperado.”

Objetivo

Teatro com Fantoches

Há muitos e muitos anos, em uma tribo indígena, uma índia tupi deu a luz a

uma indiazinha e a chamou de Mani. A menina era linda e tinha a pele branca como

a neve. Mani era uma criança feliz e vivia a brincar pela tribo. Toda tribo amava

muito Mani, pois ela sempre transmitia muita felicidade por onde passava.

Todos os indiozinhos da tribo chamavam a indiazinha branca para brincar.

_ Mani! Vamos brincar de roda tribal.

E Mani tão doce e gentil disse:

-Vamos sim curumins.

E lá passavam horas a brincar.

Um dia, porém seus amigos curumins foram a chamar para

dar um passeio na floresta quando a encontraram em sua oca mui-

to abatida e febril. Um dos indiozinhos perguntou:

- Mani o que você tem? Seu rosto esta quente como o sol.

A pobre indiazinha disse:

- Não estou me sentido bem agora, mas quem sabe com a chegada da lua

estarei melhor. Os indiozinhos a deixaram repousar, mas notaram que os pais de

Mani estavam aflitos a chorar.

Toda a tribo ficou preocupada e triste e o pajé foi chamado e fez vários rituais

de cura e rezas para salvar a querida indiazinha. E o Pajé dizia:

- Tupã!!! Jaci!!!! Recuperem a saúde de Mani!!!!

Porém, nada adiantou e a menina morreu.

Os índios da Aldeia choraram muito. (choro)

NESTA OFICINA OS ALUNOS SERÃO

DIVIDIDOS EM GRUPOS COM 4

INTEGRANTES PARA TRABALHAR AS

PEÇAS DESCRITAS ABAIXO.

Desenvolver a criatividade por meio da manipulação de fantoches incentivando

pensamentos e ideias construtivas por meio da leitura a fim de sensibilizar e

formar cidadãos conscientes de seu papel na sociedade como leitores dinâmicos.

E os pais de Mani inconformados, resolveram enterrar o corpo da menina

dentro da própria oca, pois esta era a tradição e o costume cultural do povo indígena

tupi. Os pais regaram o local, onde a menina tinha sido enterrada, com água e muitas

lágrimas.

Depois de alguns dias da morte de Mani, nasceu dentro da oca uma planta, a

raiz era marrom por fora e bem branquinha por dentro (da cor de Mani). A mãe de

Mani chamou se marido e disse:

- Veja querido que linda planta cresce na oca de Mani.

Passaram se dias e a planta ficava mais bonita e grande. Os pais de Mani

cavaram a terra e retiram uma raiz. O pai espantado disse:

-Veja por dentro é branca como o corpo de Mani.

E a mãe respondeu:

-Por fora é marrom como a oca.

E para homenagem a filha, a mãe deu o nome de Manioca à planta. Os índios

passaram a usar a raiz da nova planta para fazer farinha e uma bebida (cauim). Ela

ganhou o nome de mandioca, ou seja, uma junção de Mani (nome da indiazinha

morta) e oca (habitação indígena).

OBS: Os fantoches serão confeccionados durante os ensaios com EVA e lápis preto.

Lenda de Páscoa

O coelhinho Perto da casa do menino JESUS havia uma árvore, onde um passarinho fizera seu

ninho e pusera três ovinhos. Todos os dias, Jesus olhava a feliz mamãe PASSARINHO.

Uma bela manhã, Jesus acordou ouvindo o passarinho piar aflito. Que seria?

Aproveitando um descuido do passarinho, a raposa viera e levara os ovinhos.

Jesus ficou triste e começou a chorar.

Nisto, passou um gato. Viu Jesus chorando e perguntou:

- Por que choras, Jesus?

- Tiraram os ovinhos do passarinho...

- Miau, miau, nada posso fazer - e lá se foi.

Abanando a cauda, chegou um cachorrinho.

- Por que choras Jesus?

- Levaram os ovinhos do passarinho...

- Au, au, que pena... - e foi embora.

Então, aos pulinhos, com suas orelhas compridas, apareceu o coelhinho.

- Por que choras, Jesus?

- Levaram os ovinhos do pobre passarinho...

- Não chore mais, vou procurar os ovinhos!

Foi logo bater na casa da raposa.

- Queres os ovos? Meus filhos já comeram - batendo a porta furiosa.

O COELHO teve uma ideia. Visitou três passarinhos e pediu, a cada um, um ovinho

para Jesus. Arrumou os ovos numa cestinha e levou-os ao menino Jesus, que enxugou as

lágrimas e falou:

- Só você, coelho, teve pena de mim e do passarinho. Pois de agora em diante, como

recompensa, levará lindos ovos às crianças e fará isso todos os anos, quando chegar a

Páscoa.

E foi assim que o coelhinho ficou encarregado de distribuir ovos às crianças de todo

o mundo.

“Entrou por uma porta

Saiu pela outra

Quem quiser

Que conte outra.”

AGORA CHEGOU A VEZ DE IMPROVISAR

Organizem-se em grupos e escolham seus fantoches!

Escolha seu fantoche e conte uma história.

Professor!

Espera-se que o aluno nesta oficina desenvolva a capacidade leitora por meio da

experiência de encenar o texto de forma lúdica com os fantoches.

Objetivo

Como Fazer uma Máscara de Gesso?

Se você vai a um baile de máscaras, participar de uma peça de teatro, ou preparar

uma fantasia para o carnaval, uma máscara de gesso é uma opção barata e com

bastante potencial. Crie a sua com ajuda de seus colegas de sala de aula e professora

ou use as técnicas para criar algo mais artístico.

Confeccionar máscaras utilizando atadura gessada e entender as

finalidades na aplicação do uso das máscaras.

1. Prepare sua área de trabalho.

Escolha um local com bastante espaço, pois

trabalhar com gesso pode criar uma grande

bagunça. Coloque jornais ou um pano sobre o

piso. Tenha toalhas de papel por perto, no caso

de gotejamentos fora da área coberta.

2. Prepare o seu material.

Corte tiras de gaze engessada.

Você vai precisar de 4 tiras sobrepostas para o

gesso sobre o rosto. As tiras devem ser de cerca

de 5 cm de largura por 7,5 cm de comprimento.

Corte algumas tiras em tamanhos diferentes.

Você vai precisar de tamanhos variados para

cobrir todas as áreas do rosto.

Coloque as tiras em uma tigela. Encha uma

segunda tigela com água morna, que será usada

para molhar as gazes.

3. Prepare o seu modelo.

Decida as partes do rosto que você pretende

cobrir. É melhor conversar com o modelo sobre

o seu nível de conforto. Se você quiser cobrir o

rosto inteiro, certifique-se de deixar a área do

nariz livre para que a pessoa possa respirar

livremente. O processo será realizado com o

aluno sentado em uma cadeira, coloque toalhas

ao redor de seu pescoço e ombros. Prenda o

cabelo do modelo para trás.

4. Peça ao seu modelo para ficar

em posição.

Seja qual for a posição para

confeccionar a máscara, o modelo

deve ficar parado durante todo o

processo. Rir ou mover rosto vai

distorcer a máscara.

5. Esfregue vaselina sobre todo o

rosto da pessoa.

Aplique vaselina especialmente na

linha do couro cabeludo, nas

sobrancelhas, e em torno dos lados

do nariz. Não pule essa etapa, pois

isto evitará dor quando a máscara

for removida. E coloque papel

filme na área dos olhos.

6. Construa a primeira camada

da máscara.

Trabalhe com 4 tiras de cada vez,

mergulhe as tiras na bacia de água

morna, em seguida, passe os dedos

sobre elas para remover o excesso

de água. As tiras têm mais de gesso

em um lado do que o outro aplique-

as sobre o rosto com o lado que tem

menos gesso sobre a pele. Crie uma

camada base uniforme e evite

deixar lacunas entre as faixas.

7. Verifique se há partes “moles” na

camada de base.

Verifique se há pele a mostra através do

gesso, e se as peças estão sobrepostas

corretamente e não estão muito

espalhadas.

8. Deixe que a máscara comece a

secar.

Após cerca de 15 minutos, o rosto do

modelo começará a comichar. Peça à

pessoa para mover levemente o rosto –

elevar as sobrancelhas, enrugar o nariz, e

assim por diante - para começar a soltar

a máscara.

Remova a máscara.

Quando a máscara não estiver mais

"presa" ao rosto, deslize os dedos ao

longo das bordas para levantá-la,

movendo os dedos para dentro, em

direção ao centro ao erguê-la.

Acabamento: Decore a máscara.

Use uma variedade de tintas ou cole

penas, lantejoulas, miçangas e outros

itens decorativos. Se você quiser pintá-

la, pincele-a com uma camada de gesso

antes. Deixe o gesso secar antes de

começar a pintar. Quando terminar de

decorá-la, passe uma fita pelos dois

furos e dê um nó nas extremidades,

assim você será capaz de prender a

máscara no rosto.

Professor!

Espera-se que por meio da leitura do texto instrucional o aluno possa produzir trabalhos

artísticos com os modos de organização e composição teatrais como fatores de

transformação social inserido na cultura popular, relacionando-os com o seu cotidiano.

A DRAMATIZAÇÃO COMO FORMA DE EXPRESSÃO

Um dos mais importantes fatores do uso da dramatização é a desinibição e a

construção da autoestima. O convite que a ludicidade de uma dramatização encerra terá muita

chance de vencer uma timidez inicial. O exercício de apresentações constantes, no seio do

pequeno grupo de sua classe, irá contribuir com uma estabilidade capaz de enfrentar

“públicos maiores” em oportunidades futuras, que certamente acontecerão em sua vida

profissional e social.

A dramatização irá exercitar a observação, atenção e a disciplina, esta sempre vista

como a adesão a princípios ideais para o bem do grupo. De acordo com Daólio (2003, p. 21):

A expressão corporal é tomada como linguagem, conhecimento

universal, um cultural humano que deve ser transmitido aos alunos e

por eles assimilado, a fim de que possam compreender a realidade

dentro de uma visão de totalidade, como algo dinâmico e carente de

transformações.

“A Dança na escola não é a arte do espetáculo, é educação através da arte”.

(FERRARI, 2003, p.1)

Objetivo

Dramatização de músicas

Nesta oficina os alunos farão a leitura do texto musical e apreciarão a música.

Texto musical: Máscara – Pitty

Diga, quem você é me diga

Me fale sobre a sua estrada

Me conte sobre a sua vida

Tira, a máscara que cobre o seu rosto

Se mostre e eu descubro se eu gosto

Do seu verdadeiro jeito de ser

Ninguém merece ser só mais um bonitinho

Nem transparecer, consciente, inconsequente

Sem se preocupar em ser adulto ou criança

O importante é ser você

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja...

[...] O meu cabelo não é igual

A sua roupa não é igual

Ao meu tamanho, não é igual

Ao seu caráter, não é igual

Não é igual, não é igual, não é igual

I had enough of it

But I don't care

I had enough of it

But I don't care

Diga quem você é, me diga

Me fale sobre a sua estrada

Me conte sobre a sua vida

E o importante é ser você

Mesmo que seja estranho, seja você

Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro

Mesmo que seja estranho, seja você [...]

http://letras.terra.com.br/pitty/80314/

Vivenciar processos de criação e improvisação a fim de compor

pequenas coreografias a partir de temas, materiais ou músicas.

Ouça a música, acessando o endereço:

Sugestões de questões para discutir a significação do texto musical:

Máscara – Pitty

1. Qual o verso da letra da canção que melhor define o seu tema?

2. No verso “Ninguém merece ser só mais um bonitinho”, a palavra “bonitinho” está

sendo usada como substantivo. Observe o artigo “um”, que vem antes de “bonitinho”.

Qual o efeito de sentido provocado por esse diminutivo?

3. Qual o efeito da repetição da expressão “não é igual” (versos 15,16, 17, 18 e 19)?

4. No verso “Mesmo que seja estranho, seja você”, substitua a expressão destacada por

outra equivalente.

5. Qual o principal pedido que o eu lírico faz ao seu interlocutor?

6. Qual o sentido da palavra máscara no texto?

7. O texto é formal ou informal? Indique elementos da canção que justifiquem a sua

resposta.

Vídeo: Pitty - Máscaras

Agora é hora de improvisar!

Após compreender as ideologias presentes no texto musical "Máscaras", os alunos

se expressarão por meio da expressão corporal a mensagem do texto. Nesta coreografia os

alunos utilizarão as máscaras confeccionadas na Oficina 5.

Vídeo: Pitty - Máscaras

Dramatização de Músicas

DRAMATIZAÇÕES CÔMICAS DE ARTISTAS E MÚSICAS.

Nesta atividade o professor irá propor a releitura do programa Melhor do Brasil e do

apresentador Rodrigo Faro. Desta forma, o programa será chamado O melhor Colégio do

Brasil e apresentador será você professor. Cada aluno poderá representar os artistas com

suas respectivas músicas de forma individual, em dupla ou grupo. O objetivo desta

atividade é fazer com que os alunos dramatizem de forma cômica os artistas por meio da

dublagem de músicas.

Coreografia para o dia das Mães

Leia os textos musicais abaixo.

Mãe, Um Dom de Deus

Nubber Azevedo

Um Dom de Deus tão sublime, tão

perfeito

Vindo lá do céu

Um dom de Deus reservado, tão somente

Pra você oh mãe

Um dom especialmente preparado pelo

nosso Senhor

Um ato de coragem uma prova de amor

Fazer vir ao mundo um novo ser

E se preocupar com ele enquanto viver

Sofrer pelo seu filho e sempre o defender

E se preciso for tudo de novo fazer

É por isso e muito mais que eu amo você

Óh óh óh Mãe

Deus me deu a vida através de você

Nada que eu fizer vai dar pra agradecer

Por teu amor em meu viver

Óh óh óh Mãe

Eu só peço a Deus pra te abençoar

E por toda vida eu quero estar

Ao teu lado pra poder te abraça

Exemplo de Mulher (part. Liz Lanne)

Eyshila

Mãe quer dizer amor

Mãe quer dizer pureza

Mãe sabe quem eu sou

E acha que eu sou perfeita

Mãe quer dizer carinho

Mãe quer dizer beijinho

Mãe me faz sentir especial

Quantas vezes eu não te escutei

E escolhi os meus caminhos

Mas você não desistiu de mim

Você sempre viu muito além

Do que os outros conseguiram ver

E porque você orou, eu venci

Mãe, eu não te mereço

Mãe, eu te agradeço

Mãe, você não tem preço

Mãe, você é tudo de bom

Mãe, você é tão bonita

Mãe, amor da minha vida

Mãe, minha melhor amiga

Quem te conhece te quer

Mãe, você pra mim é o melhor exemplo

de mulher.

Confira o link no título da música.

Professor!

Espera-se que ao final desta oficina os alunos possam idealizar coreografias temáticas

após a leitura dos textos musicais propostos.

PEÇAS TEATRAIS

O trabalho com teatro é uma prática pedagógica instigante por proporcionar

o desenvolvimento de habilidades de suma importância na formação do aluno, no

tocante a sua imaginação, sensibilidade, criatividade e autoestima, tornando-o um

sujeito que interpreta e reflete sobre a realidade, respeitando a diversidade social. O

uso do teatro na construção dos sentidos no ato de leitura possibilita a utilização de

dois objetos de construção de sentidos: a peça (o texto em si) e a encenação

dramática. Entender a peça (o texto em si) exige muita leitura e discussão sobre os

contextos históricos em que as peças foram escritas e os artifícios empregados pelos

autores para tratar de problemas trazidos nos enredos. Dessa forma, elementos sociais

e conhecimentos de outras áreas são evocados para sustentar uma compreensão maior

e uma leitura mais ampla.

Segundo BRASIL (1976, p. 23): “O teatro na escola pode proporcionar ao

jovem uma experiência vivencial de maior significação e abrir-lhe um rico caminho

para a descoberta e exploração de si mesmo e do mundo que o rodeia”. O teatro

educativo consiste em proporcionar para a sala de aula suas técnicas aplicando-as na

aquisição do conhecimento. Com isso tem-se certa possibilidade de que o mesmo

possa ser utilizado como instrumento pedagógico. Esteja o aluno na plateia,

bastidores, equipe de apoio, ou atuando, lhe servirá como motivação, pois a partir

desse tipo de recurso ele consegue assimilar com maior facilidade o conteúdo –

aprende brincando.

Objetivo

PEÇA TEATRAL: IMITOSE

HUMOR: VOCÊ SABE O QUE É IMITOSE?

Cena: Um consultório médico tem sua rotina modificada quando entrando dois

pacientes ao mesmo tempo para consultar com o médico.

Doutor: Próximo.

Doutor: Boa tarde.

Pacientes: Boa tarde.

Doutor: Tudo bem com vocês?

Pacientes: Mais ou menos.

Doutor: Qual é o problema?

Pacientes: Ele.

Doutor: – Que que tem?

Pacientes: Ele tá me imitando.

Doutor: – Ele quem?

Pacientes: – Ele.

Dramatizar peças teatrais a partir da leitura dos textos teatrais.

Professor!

Nesta oficina iremos trabalhar 5 peças teatrais. Lembrando

que esta proposta tem como foco desenvolver o gosto da

leitura por meio do teatro. Os alunos após conhecer o texto

se dividirão em grupos e improvisarão com auxílio da

professora a peça. A intenção é fazer com que o aluno

visualize por meio da leitura o contexto da peça e possa

atuar por meio da improvisação. Os alunos poderão ensaiar

em sala e também reunir-se em outros lugares para ensaiar.

Doutor: Não, mas, mas quem tá imitando quem?

Pacientes: Ele!

Pacientes: Não eu, ele!

Pacientes: Doutor é simples, esse cara aqui começou a me imitar e nunca mais parou!

Doutor: "Esse cara"? Então quer dizer que vocês não se conhecem?

Pacientes: Não.

Doutor: E como foi que "ele" começou a te imitar?

Pacientes: Eu tava numa festa, de repente ele se aproximou e começou a me imitar!

Doutor: Mas foi gesto ou fala, ou foi tudo junto?

Pacientes: - Tudo junto

Doutor: Tudinho?

Pacientes: Tudinho. [tosse] Desculpa.

Doutor: Nome?

Pacientes: Luís.

Doutor: Ah, os dois são Luís?

Pacientes: Não, nem sei como ele se chama, onde ele mora, pff...Quer dizer, agora ele

tá morando comigo

Doutor: Mas você já tentou perguntar o nome pra ele?

Pacientes: Já, quer ver? Qual o seu nome?... Viu?... Ele não responde!

Doutor: Bom, eu vou ter que fazer um exame agora em você. Um exame rápido e

indolor, que usa alta tecnologia, OK?

Pacientes: OK.

Doutor: Bate aqui...- Ah...

Pacientes: Falei...

Então quer dizer que ele tá te imitando.

Doutor: Quer dizer que ele tá te imitando, então.

Doutor: Isso.

Doutor: E ele faz espelhado ou ele faz igualzinho?

Pacientes: Às vezes ele faz espelhado, às vezes ele

faz igualzinho.

Doutor: Entendi. Bom, isso é um caso claro de imitose, né.

Pacientes: E isso é grave, doutor?

Doutor: Depende, tem dois tipos de imitose. A imitose simples e a múltipla. A múltipla

tem um poder de epidemia devastador. Mas é extremamente rara.

Pacientes: - E tem como saber a diferença?

Doutor: Olha, as duas são super parecidas, mas de imitose múltipla eu só ouvi falar...

Doutor e um paciente: de um caso no Japão, que...

Pacientes: Doutor, o que houve?

Doutor e um paciente: Eu acho que isso é um caso de imitose múltipla.

Pacientes: Oh meu Deus, doutor, e agora?

Doutor e um paciente: Calma, rapaz, você precisa ficar calmo!

Pacientes: Eu sei, doutor, mas o senhor disse que isso pode se tornar uma

epidemia!

Doutor e um paciente: Eu sei o que eu disse!

Pacientes: Então, doutor, ele está começando a te imitar!

Doutor e um paciente: Mas ainda podemos deter isso... Não chegou no estágio avançado.

Pacientes: E como é o estágio avançado?

Doutor e um paciente: O parasita se multiplica e não sabemos mais quem imita quem

Pacientes: Não estou entendendo! –

Doutor e um paciente: Mas você é um idiota, há quanto tempo você está com ele?

Pacientes: Uns cinco dias.

Pacientes: Doutor e um paciente: Cinco dias? E por que não veio antes?

Pacientes: Eu tinha que respeitar o prazo de carência...

Todos: Ai, meu Deus...

Manjuba! Feche a janela! Rápido, feche a janela! Isso vai se espalhar por todo o planeta!

Feche a janela! Eu mesmo fecho... Atchim! Ah, meu Deus! Ainda são poucos! Está

aumentando! Aaaaah!!!

Para compreender melhor o contexto desta peça assista ao vídeo:

Os Barbixas - Imitose

Professor!

Para dramatizar esta peça serão necessários 3 alunos /Atores.

PEÇA TETRAL A RICA E A POBRE

Cena: Em uma praça duas mulheres dividem o banco, sendo uma rica e a outra

pobre. Entra em cena a mulher rica toda elegante e senta-se com postura. De repente

vem em sua direção uma mulher muito pobre toda desarrumada e sem postura

nenhuma senta-se quase no colo da mulher rica. Esta indignada se afasta um pouco e

a esnoba.

Mulher Rica: Retira da bolsa de marca um óculos de sol e faz charme.

Mulher pobre: Retira da sacola um óculos só com uma lente e faz pose também.

Mulher Rica: Retira da bolsa uma loção corporal perfumada.

Mulher pobre: Retira um óleo de cozinha.

Mulher Rica: Retira da bolsa um roll on e passa na axila.

Mulher pobre: Procura dentro da sacola um limão e uma faca, o

corta ao meio e passa em sua axila.

Mulher Rica: Retira da bolsa pó compacto com espelho.

Mulher pobre: Retira um espelho antigo e passa talco no rosto.

Mulher Rica: Com delicadeza confere as horas no relógio de pulso.

Mulher pobre: Retira de dentro de sua roupa um relógio com corrente quebrado e por

não funcionar confere as horas olhando para o sol.

Mulher Rica: Sente fome e descasca uma banana.

Mulher pobre: Sente fome tira da sacola um pão caseiro corta ao meio e corta fatias

enormes de mortadela para degustar.

Mulher Rica: Limpa a boca com guardanapo de papel.

Mulher pobre: Limpa a boca com a barra da saia.

Mulher Rica: Tira da bolsa uma lixa para lixar os pés.

Mulher pobre: Tira um ralo de cozinha.

Mulher Rica: Faz uma ligação com celular.

Mulher pobre: Utiliza um aparelho telefone fixo e finge ligar.

Mulher Rica: Pega a prancha a bateria e passa nos lindos cabelos.

Mulher pobre: Mulher pobre pega um ferro a brasa põe fogo e passa no cabelo.

Mulher Rica: Retira da bolsa um livro de literatura.

Mulher pobre: Retira da sua bolsa um livro de literatura também.

Ambas: Se abraçam e saem comentando sobre a obra literária.

Professor!

Para dramatizar esta peça será necessário a participação de 2 alunos/atores.

ALEX NASCIMENTO

Narrador: Era uma vez num reino muito distante duas princesas muito mimadas...

(entram os palhaços)

Narrador: eu disse duas princesas! (saem palhaços) muito, mas muito mimadas. Por

isso seus pais resolveram tirar umas pequenas férias de uns dez anos, deixando as

princesas e o reino aos cuidados do mordomo, ministro, babá e ajudante real....

Mordomo: (cantando) Eu sou rebelde... quando não sigo os demais...

Princesa1: Criado!

Mordomo: Ah! Princesas? Acordaram cedo hoje?

Só três da tarde? Em que posso servi-las?

Princesa2: Eu quero uma massagem nos pés com pétalas de rosas azuis.

Princesa1: Eu quero tudo o que tenho direito, 50 tipos de doces,

cachorro quente sem pão e tudo mais que tiver na cozinha.

Mordomo: Ih começou! Por isso que tá uma balofa.

Princesa2: O quê?

Mordomo: Eu disse já vou.

Narrador: Tudo continuava muito bem no castelo, mas as bruxas da floresta (entram

palhaços) ei! Eu disse as bruxas (saem palhaços), as bruxas da floresta estavam

tramando uma das suas...

Bruxa1: Ih! Esta floresta está um tédio...

Bruxa2: Bem que a gente podia fazer alguma coisa, né?

Bruxa3: É, que tal ir ao cinema?

Bruxa1: Cinema? Isso lá é programa de bruxa?

Temos que fazer alguma coisa má! Muito má!

Bruxa2: Já sei! Já sei! Vamos cortar as tranças da Chapeuzinho Vermelho!

Bruxa 1: E a Chapeuzinho tem lá tranças, quem tem tranças é o lobo mau...Affff.

Bruxa3: Eu prefiro o cinema.

Bruxa 1: Já sei! Vamos raptar as princesas!

Bruxa2: Eu ainda prefiro ir ao cinema!

Bruxas 1e 2: Isso vamos raptar as princesas!

Bruxa1: Tá, mas raptar as princesas pra quê?

Bruxa1: Nada disso, vamos pedir um resgate

muito valioso!

Bruxa3: Um bolo de chocolate?

Bruxa2: Uma caixa de bombons?

Bruxa1: Não, muito mais valioso...

Bruxas 2 e 3: O quê?

Bruxa1: O pôster dos Rebeldes!

(bruxas comemoram)

Narrador: Foi o que aconteceu, as bruxas malvadas raptaram as princesas.

(acontece o rapto depois entra o mordomo)

Mordomo: Princesas? Princesas! Onde vocês se esconderam? Princesas? Suas pestinhas!

Sumiram? As princesas sumiram!

Narrador: E o mordomo ficou muito triste

Mordomo: Triste eu? Triste nada, eu estou é muito feliz! Até que enfim elas vão me dar uma

folga! Eu vou é dar uma festa, vou convidar todo mundo. Elas sumiram, Viva!!

Narrador: Pois é parece que ele não ficou tão triste assim, mas acontece que neste dia as

fadas madrinhas das princesas resolveram...(entram palhaços)

Narrador: Eu disse as fadas madrinhas!(saem palhaços) das princesas resolveram aparecer

para uma visitinha.

Fada1: Olá! Meninas?

Fada2: Princesas? Onde estão vocês?

Fada3 : Estamos aqui, apareçam princesas.

Mordomo: (entrando com sacolas) Oi fadinhas. Vieram para a festa?

Fada1: Oba festa! Que festa?

Fada3: Nós viemos visitar as princesas.

Fada2: Onde elas estão?

Mordomo: Ah, as princesas? Graças a Deus elas sumiram!

Fada3: Como? Você deixou elas sumirem?

Mordomo: E alguém tem que deixar elas fazerem alguma coisa? Elas só fazem o que

querem.

Fada2: E agora o que faremos?

Fada1: Vamos para a festa?

Fada3: De jeito nenhum! Nós juramos protegê-las. Temos que encontrá-las!

Fada1: Pode ser depois da festa?

Fada2: Podemos perguntar para o duende da floresta, ele sabe tudo que acontece.

Fada3: Boa ideia, vamos lá!

Mordomo: Voltem depois pra festinha!

Narrador: Enquanto isso, as bruxas...(entram palhaços). Ei! Como eu ia dizendo, as

bruxas resolveram pedir o resgate.

Mordomo: Ah que paz! Que maravilha! (bruxas entram sorrateiramente e tentam

assustar o mordomo)

Bruxas: Há!

Mordomo: Psiu! Parem com este barulho que eu quero ver TV.

Bruxa2: Que chato, nem se assustou.

Bruxa1: Nós viemos pedir o resgate!

Mordomo: Que resgate?

Bruxa3: O resgate das princesas!

Bruxa1: Só devolveremos as princesas se nos der o pôster dos Rebeldes!

Mordomo: O quê? O meu pôster dos Rebeldes? Nunquinha!

Bruxa2: Então você nunca mais vai ver as princesas!

Bruxa3: É melhor nos entregar logo, somos bruxas muito más!

Mordomo: De jeito nenhum, e vocês sumam já daqui! Me deixem assistir tv em paz!

Suas doidas! (expulsa-as à vassouradas)

Narrador: Será que as fadas (entram os palhaços) pessoal!

As fadas... vão conseguir salvar as pobres princesas?

(o Duende está numa cadeira)

Fada2: Ele está tentando voar?

Fada1: Acho que está.

Fada2: Ih! Esse aí é louco!

Fada3: Ô seu Duende!

Duende: Fadas? Olá sejam bem vindas! Posso

ajudá-las em alguma coisa?

Fada3: Você sabe onde estão as princesas?

Duende: As princesas do Castelo?

Fada1: Isso, onde elas estão?

Duende: Não sei.

Fada2: Eu não disse que ele é louco!

Fada3: Mas o senhor sabe tudo.

Duende: Ah! Isso é verdade.

Fada2: (debochando) Ah é...não sabe de nada inocente!

Fada1: Podia nos ajudar...

Duende: Esperem, vou perguntar ao vento. (silêncio)

Fada1: E aí?

Duende: Psiu!

Fada2: Fala logo!

Duende: Quietas! Ele está me contando o final da novela.

Fada3: E as princesas?

Duende: Ah. Elas foram raptadas pelas bruxas da floresta.

Fada3: Vamos salvá-las!

Fada2: (puxando o Duende) Você vem junto!

Duende: Esperem, eu quero saber o final da novela!

Narrador: Pobres princesas, que maldades as bruxas (entram os palhaços), alô, que

maldades as bruxas estarão fazendo com elas?

Princesa2: Este suco está horrível! Eu quero um de rabanete com brócolis e maionese!

Bruxa1: Tá bem.

Princesa1: Vem logo escovar meus cabelos!

E não esquece de trazer a revista de fofocas.

Bruxa3: Eu não aguento mais essas duas.

Bruxa1: Reclamam de tudo!

Bruxa3: Viu eu disse que era melhor ir ao cinema ou cortar as tranças do lobo mau.

Bruxa1: Afff!... Sei lá acho que é melhor fazer o suco logo, antes que elas reclamem.

Bruxa2: Nada disso, eu sei uma mágica.

Bruxas 1 e 3: Sabe?

Bruxa2: Claro, aprendi com meu professor de teatro, quer ver: Congela! (as princesas

congelam, as bruxas comemoram, entram as fadas e o duende).

Fada1: Agora vocês vão ver suas malvadas!

Fada3: Vamos acabar com vocês!

Duende: Anda logo que eu quero ver a novela!

Fada2: Seu reinado de maldades acabou!

Bruxa1: Que nada agora nós sabemos uma mágica!

Bruxa2: 1, 2,3

Bruxas1, 2 e 3: Congela! (as fadas e o duende congelam e as bruxas comemoram)

Mordomo: E aí? Pessoal alguém quer ir na minha festinha?

Bruxa3: Ih aquele chato!

Bruxa1: Congela você também!

Bruxa2: Legal amigas, agora vamos ao Shopping...

Narrador: É parece que nossa estória não vai ter um final feliz...

Palhaço1: Ah, vai ter sim! Vamos acabar com essas bruxas!

Palhaço2: O problema dela é falta de banho!

Palhaço1: Nem bruxas elas são!

Palhaço2: E vocês podem descongelar!

(Palhaços dão um banho de papel picado nas bruxas)

Mordomo: Bem agora podemos ir todos para a minha festinha,

(para o público) vocês também!

Palhaço2: Viram aqui é assim

Palhaço1: Sempre tem final feliz!

Professor!

Para dramatizar esta peça serão necessários 13 alunos/atores.

PEÇA PARA O DIA DAS MÃES

PADARIA MALUCA

Cena: Um grupo de comerciantes atrapalhados, após serem expulsos da última cidade

que trabalhavam chegam à cidade de Califórnia e planejam montar um negócio...

Comerciantes chegam gritando...

Chefe: Jesus! Graças a Deus chegamos em uma cidade tranquila e pacata.

Funcionário 1:. Tá mais pra parada.

Chefe: Silêncio cabeça de paçoca...

Funcionário 2: Deixa eu dá uma mordidinha adoro paçoca!!!

Chefe: Silêncio eu já disse. Seus imprestáveis da última vez que tentei montar um

açougue só me arranjaram confusão. Venderam tripa no lugar de linguiça. A freguesa

pediu pé de galinha e vocês lhe deram um espelho e quando seu Camargo pediu uma

rabanada...

Funcionários: Todos se abraçam e riem... A rabanada... essa foi boa...

Chefe: Vocês estão rindo! Vocês foram minha falência.... (choro)

Todos: (cara de tristes)

Chefe: Mas chorar não adianta temos que pensar em que, agora, vamos trabalhar. Já

temos um local precisamos de uma ideia.

Todos: (seguem os passos do patrão formando uma fila e pensam) E de repente surge

a grande ideia.

Chefe: Já sei.

Todos: (tropeçam uns nos outros e caem) Diga chefe!

Chefe: Uma Padaria.

Todos: E todos comemoram!

Funcionário 3: Mas tem um problema.

Todos: Qual?

Funcionário 3: Nós não sabemos fazer nada!

Todos: Ohhhhh!

Funcionário 4: Como dizia as velhas palavras de um sábio livro...nunca é tarde para aprender,

pois sempre há um modo de fazer!!!

Funcionário 2: Nossa que palavras bonitas.

Funcionário 1: Que livro tão maravilhoso é esse chefinho.

Chefe: É o livro de RECEITA.

Todos: Comemoram.

Chefe: Vamos lá galera, arrumem isso aqui, preciso de um nome bonito para padaria.

Enquanto vou ao mercado fazer as compras vocês ajeitam tudo e chamem a freguesia.

Funcionários: Vamos arrumar esta espelunca.

Funcionário 1: Eu faço o letreiro.

Enquanto o tempo passa os funcionários arrumam a padaria. O chefe volta com as compras.

Chefe: Muito bem! Cadê o letreiro.

Funcionário 1: Tá aqui chefinho....

PADARIA PÃO DURO.

Chefe: O que...

Entram as primeiras freguesas...

Freguesas: Olá queremos fazer uma encomenda.

Todos da padaria: Querem o que?

Freguesas: Uma encomenda.

Todos da padaria: O que?

Freguesa1: Uma encomenda seus lerdos.

Chefe: Oh madames! Me desculpem, estes meus funcionários são muitos brincalhões .O que

desejam.

Freguesas2: Um bolo para comemorarmos o dia das mães no Colégio.

Chefe: Ok. Por volta das 19 horas podem vir buscar.

Freguesas: Obrigada... (elas saem).

Chefe: Gente, gente...Nossa primeira encomenda....

Todos comemoram.

Chefe: Vamos lá meu filho! Leia para gente.

Funcionário 1: Re...re...ce...ii...ta....receita. De....bo...bolo

Chefe: Meu Deus meu filho você precisa ler mais, a leitura é o maior tesouro do se humano.

Funcionário 3: Nossa chefe que sabedoria. Leia o senhor pra gente.

Chefe: Oh! Sim. Daqui. RE...cei...ta...olha só... você que deve ler.

Funcionário3: Lá vai. Para fazer o bolo precisamos primeiro de 3 ovos de galinha. Bota ai.

Funcionário 2:Eu

Funcionário 3: Sim você ,bota logo.

Funcionário2. Então tá (e se põe a imitar uma galinha). Hiiiii não saiu nadinha.

Chefe: Deixa de ser atrapalhado, olha os ovos aqui. Vamos colocar 3.

Todos: 1,2 e 3 (ovos com casca e tudo)

Funcionário 3: Agora 5 copos de farinha.

Funcionário1: Deixa comigo (ele despeja farinha em 5 copos descartáveis)

Funcionario2: Chefe que farinha suave, veja. O bolo vai ficar fofinho.

Chefe: Pera aí. Deixa-me ver. Olha só uma mosca

(todos os funcionários se aproximam da mão para olhar e o chefe sopra o trigo)

Chefe: Ai que susto. É o fantasminha. Bom, vamos, coloquem os 5 copos com farinha.

Todos: 1, 2, 3, 4 e 5. Hehehehehee...

Funcionário3: Agora acrescente 3 colheres e meia de açúcar.

Funcionários: 1,2,3...

Chefe: E a meia

Funcionários: Nem olha pra mim. Nem vem que não tem. Deixa comigo... tudo ... tudo eu.

Diz o funcionário 3. (Ele se senta e tira a meia suja e fedida do pé e todos fazem cara de

nojo)

Chefe: Você tem certeza que tem que colocar isso no bolo.

Funcionário3: Chefe se a receita manda quem somos nós pra desmandar.

Chefe: Prossiga meu filho!

Funcionário 3: Acrescente a receita o chocolate a gosto.

Todos: Ahhh o chocolate... oh que lindo vem choco, vem choquinho lindo.

Todos: No 3.(1,2 e 3) Choco….late…Choco…late…Choco…late (auauau).

Funcionário 3: E para finalizar: Coloque fermento.

Chefe: Ai meu Deus me esqueci de comprar fermento.

Funcionário 1: Já sei chefinho. Na construção ao lado tem cal.

Se quiser eu pego um pouco.

Chefe: Mas cal abestado.

Funcionário2: É chefe ele tem razão quando põe cal na água ela

ferve e cresce.

Chefe: Pode ser, busca lá.

Chefe: Põe pra assar.

Horas depois...

Freguesas: Nossa que cheiro horrível. Isso tá mais pra um chiqueiro do que uma

padaria.

Chefe: Calma moça seu bolo já tá pronto. Traz ai.

(todos caem ao chão devido ao mau cheiro)

Freguesas: Não vamos pagar por isso não. Não vamos levar. Padaria de quinta.

Todos: Meninas voltem que é isso um bolo tão cheiroso.

Chefe: E lá se foi meu sonho... Estou falindo outra vez.

Funcionário 3: Foi a meia do chulezento aí a grande culpada!

Funcionário1: Foi não...eu fiquei com ela só 3 meses.

Funcionário2: E agora chefe o que a gente faz com isso.

Chefe: Joga fora.

Os funcionários caminham em direção as mães e jogam o conteúdo da bacia. Elas vão

se assustar achando que é a massa do bolo, mas eles substituíram a bacia e ao invés da

massa do bolo, na bacia há pétalas de flores.

Viva as mães!

Professor!

Para dramatizar esta peça serão necessários 7 alunos/atores.

PEÇA DEU A LOUCA EM ROMEU E JULIETA

A cena começa com todos escondidos e só Romeu no palco.

(Romeu está chorando)

(Mercucio entra)

Mercucio: Romeu, Óh Romeu. Está chorando?

Romeu: Não, só estou lavando meus olhos de dentro para fora.

Mercucio: Mas o que houve?

Romeu: Me apaixonei por Julieta! Óh, Julieta. Mas o pai dela nunca permitirá nosso

amor.

Mercucio: Já sei, tive uma ideia!

Romeu: Também já pensei em matar o pai dela, esfaquear, esconder o corpo.

Mercucio: Não, não! Que tal se a gente fizesse uma serenata para Julieta?

Romeu: Você acha que isso funcionaria?

Mercucio: Não. Mas vamos tentar.

Romeu: Ok, esta noite nós iremos até lá, chamarei meu amor, e quando ela aparecer, você

pega o violão e eu cantarei para minha amada.

Mercucio: Ai, que viadagem em!

Romeu: Vem! Vamos lá.

(Romeu puxa Mercucio e saem de cena)

Segundos depois, ele volta com Mercucio e diz em direção a janela para Julieta: - Julieta,

óh Julieta, deixe-me ver sua...

Pai: Sua o que?

Mãe: Mas é safado!

Romeu: Mercucio, me diz algo pra dizer a Julieta.

Mercucio: Booh (diz no ouvido dele)

Romeu: BOOH! ... que booh o que sua anta!

Julieta aparece e diz: Romeu, oh Romeu!

Romeu: Julieta, óh Julieta. Jogue suas tranças para que eu suba até ai.

Mãe: Ela é Julieta e não Rapunzel.

Pai: Por que viestes aqui, meu rapaz?

Romeu: Vim aqui fazer uma serenata para Julieta, óh Julieta. Provando a voz de que amo

sua filha.

Julieta: Romeu, óh Romeu.

Pai: Tá bom, tá bom. Te dou 10 segundos.

Mercucio: Vamos embora (puxa Romeu).

Romeu: Não Mercucio, seu idiota. É pra gente começar.

Mercucio: Ah tá, então vamos!

Romeu: Um,

Mercucio: Um,

Romeu: dois,

Mercucio: dois,

Romeu: três e,

Mercucio: três e,

Romeu: Já!!

Pai: Sai daqui.

Romeu: Mas por quê?

Pai: eu te dei 10 segundos, seu tempo acabou. Fora!

Mercucio: É melhor irmos. (puxa Romeu).

(Romeu volta e diz: - Isso não está certo)

Mercucio: Vamooooooos! (puxa Romeu novamente)

Romeu sai de cena gritando: Julietaaaaaa!

Julieta: Papai, você não pode decidir assim na minha vida. Não vai deixar eu

me casar com Romeu?

Pai desce, sai andando dizendo: - Não vou, não vou, não vou.

Mãe: Romeu, óh Romeu. Ele é tão bondoso, carinhoso, mas nem tão bonito.

Julieta: Isso quer dizer sim?

Mãe: Não.

Julieta: Aaaaaaaaah! Ah!

Mãe: Está vendo os modos dessa menina? Só por causa daquele Romeu, óh Romeu.

Pai: Tudo por causa daquele Romeu, óh Romeu nada. A culpa é sua! Você que não deu

educação para ela corretamente.

Mãe: E como seria a melhor educação para ela, meu senhor?

Pai: Não sei, seu pai é muito ausente para saber sobre isso.

Mãe tosse e diz: - Viu? Meu estado de saúde piora a cada dia e nem assim você se

preocupa comigo. (vira as costas).

Pai: Como não? Já até mandei encomendar seu caixão.

Mãe: Tadinha de mim.

Pai: Sinceramente, não consigo entender essas mulheres. Romeu, óh Romeu. Esse bofe

podia ser meu! (sai de cena pulando).

Mãe: Que desgraçada é essa minha vida! Uma filha desnaturada, e um marido afeminado.

Julieta chega correndo e diz: - Mamãe, a senhora casaste com meu pai por amor?

Mãe: Quem disse? Casei com seu pai porque ele é rico. E quer saber por que ele não te

deixa casar com Romeu, óh Romeu? Porque ele quer o Romeu, pra ele. (tosse).

Julieta: Mamãe o que você tem?

Mãe: Minha filha, é só uma tuberculose. Nada demais. Vai jogar o lixo fora, vai!

(Romeu entra em cena, corre até Julieta e dá as mãos a ela)

Romeu: Julieta, óh Julieta.

Julieta: Romeu, óh Romeu. Quanto tempo esperei para estar a sós com você.

Romeu: Eu sei, parece um sonho.

Julieta: Não é questão de sonhar, a realidade da vida é assim. (abaixa a cabeça)

Romeu levanta a cabeça dela e diz: - Julieta eu..., NÃO SABIA QUE VOCÊ ERA

POETIZA.

Julieta espirra.

Romeu: Saúde!

Julieta: Romeu, óh Romeu... O meu pai se

aproxima rapidamente.

Romeu: Fuja comigo para bem longe.

Julieta: Não posso, minha mãe. Acho que ela não vai comemorar o aniversário em

dezembro.

Romeu: Por quê?

Julieta: Porque ela nasceu em fevereiro. Ela está muito doente, e eu não posso deixa-la.

Mercucio aparece e diz: - Julieta, óh Julieta, sua mãe morreu.

Julieta: Ahh! (grito). Agora posso fugir. Mas e meu pai?

Mercucio: Seu pai estava vindo atrás de mim, botei ele pra correr, mas logo logo ele me

alcança.

Julieta: Romeu, óh Romeu. Se meu pai pega nós dois juntos, ele nos mata!

Romeu: Até que não seria uma má ideia, pois eu sinto que finalmente ficaremos juntos.

Julieta: Tenha fé, acredite em Deus. Nós ficaremos juntos um dia.

Romeu: eu não acredito em Deus. Sou um ateu convicto, graças a Deus.

(Pai de Julieta grita nos fundos sem entrar em cena)

_ Romeu, óh Romeu, eu te mato safado! Se eu te pegar, é bom você manjar nos paranauê.

Mercucio: É o pai de Julieta!

Romeu: Eu sei!

Mercucio: Ele vai te matar!

Romeu: O que eu faço?

Mercucio: Cada um com a sua parte. Ele te mata e você morre.

Romeu: Pois é.

Mercucio: Já sei, tive outra ideia! Você se finge de morto, eu digo ao pai de Julieta, óh Julieta

que você morreu. Assim ele para de te perseguir, e você pode fugir com Julieta e serem

felizes para sempre.

Romeu: E você acha que isso vai dar certo?

Mercucio: Claro que sim! Sou seu amigo Romeu.

Romeu: Claro que sim, Mercucio.

(Mercucio dá a Romeu, um frasco de tic tac, representando veneno)

Romeu: Obrigado!

Mercucio: De nada.

Romeu: Adeus, mundo cruel!

Pai de Julieta chega e diz: - Eu te mato safado!

Mercucio: Só se matar um cadáver.

Pai: Mas o que aconteceu?

Mercucio: Não está vendo? Romeu, óh Romeu, morreu.

Julieta se abaixa e diz: - Romeu, óh Romeu... mas o que é isso? O veneno!

Mercucio: Ops, não não moça é só uma caixinha de tic tac.

Pai: Então ele morreu?

Mercucio: morreu.

- todos choram -

Pai: Que brutalidade! Romeu óh Romeu, um homem tão bondoso.

(se apoia em Mercucio)

Mercucio: Woooow, desencosta!

Pai: Olha, se ele ainda estivesse vivo eu deixaria os dois se casarem!

Mercucio: Cuidado com o que diz em, senhor.

Pai: Por quê?

- Romeu se levanta dizendo: - Rá, pegadinha do malandro!

Julieta: Você estava mentindo pra mim esse tempo todo? ( dá tapa na

cara dele ). Se antes eu estava com dúvida, agora não estou mais.

(dá o braço para Mercucio).

Romeu: O QUÊE????

Mercucio: Perdeu playboy!!!

Romeu: Pensei que fosse meu amigo!

Mercucio: Rá, pegadinha do malandro!

(Julieta puxa Mercucio e sai de cena).

Pai: Romeu, óh Romeu. Agora você vai ser meu.

Mãe de Julieta entra em cena e diz: não mesmo!

Romeu: Ué, você não estava morta?

Mãe: Rá, pegadinha do malandro. Romeu, óh Romeu agora você vai ser meu.

Pai: Não ele vai ser meu!

(puxando de um lado para o outro )

A cena termina com todos dizendo: ROMEU, ÓH ROME!

Professor!

Para dramatizar esta peça serão necessários 5 alunos /atores.

Professor!

Espera-se que ao final desta oficina os alunos possam por meio da leitura do texto teatral

improvisar a dramatização de peças teatrais e apresentá-lo à comunidade escolar.

Professor!

Incentive seus alunos a apreciarem peças teatrais. Se

na sua cidade não tem teatro você poderá promover

este acesso à cultura por meio de vídeos, caravanas e

convidar grupos teatrais para apresentar em sua

escola.

PARA NÃO CONCLUIR

Professor!

Ao chegar ao final desta Produção Didático - Pedagógico espero que você possa

compreender a importância de inserir o teatro como estratégia metodológica nas aulas de

Língua Portuguesa, a fim de incentivar o gosto da leitura literária permitindo ao aluno a

oportunidade de realizar leituras significativas do mundo tornando - o um leitor crítico,

capaz de interagir e transformar o meio onde vive.

A função principal da escola é propiciar caminhos para que os alunos aprendam, de forma

consciente e consistente, implementando mecanismos de apropriação do conhecimento e

possibilitando para que atuem criticamente no seu espaço social. Quando se trata da

questão de desenvolver o gosto pela leitura, sabemos que não há como fazê-lo sem

recursos e estratégias, e sem professores que tenham descoberto o prazer de ler. É

necessário buscar meios de incentivo à leitura na escola e colaborar para aquisição de uma

leitura prazerosa desenvolvendo no aluno leitor as bases para que, mais tarde, embora não

estando mais na escola, possa atribuir aos textos lidos valor e importância.

Nesta perspectiva, a Unidade Didática “Leitura –Teatro-Educação: O espelho do mundo e

novos olhares para vida” não tem a pretensão de esgotar o assunto ou enfatizar um único

método de incentivo à leitura; mas pretende contribuir para formação de leitores críticos

capazes de transformar sua história a partir das descobertas que cada aluno desenvolve ao

conhecer a essência dos textos literários. A intenção desta produção não é formar atores,

mas sim alunos leitores.

Espero que esse material seja útil para todos que vierem a conhecê-lo e que desejam fazer

da escola um espaço onde realmente se formam cidadãos críticos.

BOM TRABALHO!

REFERÊNCIAS

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Bezerra]. 6ª ed. São Paulo: Editora WMF Martins Fontes, 2011.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais/Artes. Secretaria de Educação Fundamental – Brasília: MEC, SEF, 1997.

BORBA FILHO, Hermilo. Fisionomia e Espírito do Mamulengo. Rio de Janeiro:

MEC/FUNARTE, 1987

DAOLIO, Jocimar. Educação física e o conceito de cultura. Campinas: Autores Associados,

2003.

DESGRANGES, Flávio. A Pedagogia do Espectador. São Paulo, Hucitec, 2003.

DOMINGUEZ, José Antônio. Teatro e Educação: uma pesquisa. Rio de Janeiro. Serviço

Nacional de Teatro, 1978.

FERRARI, G.B. Porque dança na Escola? Disponível em: http: www.fef.ufg.br/acesso em

06/06/2008.

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KOUDELA, I. Jogos teatrais. São Paulo. Perspectiva, 1984.

MACHADO, Maria Clara. Como fazer teatrinhos de bonecos. São Paulo, 1970.

MIRANDA, Juliana Lourenço. et al. TEATRO E A ESCOLA: funções, importâncias e

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PARANÁ, Secretaria de Estado de Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica

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KOUDELA, Trad.) São Paulo: Perspectiva, 2007.

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