os desafios da escola pÚblica paranaense … · angular, coeficiente linear e raiz da função....
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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
JOSÉ APARECIDO BORTOLATO
PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA- PEDAGÓGICA
O ENSINO DA FUNÇÃO POLINOMINAL DE 1º GRAU ATRAVÉS DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E ANÁLISE DE GRÁFICO
CASCAVEL
2013
JOSÉ APARECIDO BORTOLATO
PRODUÇÃO DE UNIDADE DIDÁTICA- PEDAGÓGICA
O ENSINO DA FUNÇÃO POLINOMINAL DE 1º GRAU ATRAVÉS DA
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E ANÁLISE DE GRÁFICO
Projeto apresentado à Coordenação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná, em convênio com a Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE, campus Cascavel, como requisito para o desenvolvimento das propostas para o período de 2013/2014. Sob a orientação do Professor Paulo Domingos Conejo.
CASCAVEL
2013
1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor Pde: José Aparecido Bortolato
Área/disciplina: Matemática
Escola de implementação: Colégio Estadual Eleodoro Elbano Pereira.
Público Alvo: Alunos do 9º. ano do Ensino Fundamental.
Turma: 9º. “A” e “B”.
Instituição: Colégio Estadual Eleodoro Elbano Pereira.
Nre: Cascavel
Município: Cascavel – PR
1.2 - TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE:
Análise de gráficos de função polinomial do 1º Grau, através do coeficiente
angular, coeficiente linear e raiz da função.
1.3 - TITULO:
O ensino da função polinomial de 1º Grau para alunos do nono ano do ensino
fundamental, através da análise de gráficos na resolução de problemas
desfragmentados.
2 - INTRODUÇÃO
As dificuldades de aprendizagem e análise do conteúdo em
matemática estão presentes em todos os níveis e modalidades de ensino.
Estes limites resultam de inúmeras variantes que envolvem desde a formação
de docentes, a falta de estrutura e de materiais didáticos adequados, a
descontextualização do ensino com a realidade do educando, a falta de
metodologias e de avaliações adequadas, os desencontros entre aquilo que é
proposto em currículos e programas educacionais com o ensino que se efetiva
(ou não) na prática, entre outros. Quando se trata dos alunos do ensino
médio, seja do ensino regular ou da EJA, os problemas são agravados pela
falta de domínio dos conteúdos do ensino fundamental, os quais se configuram
como pré-requisitos para a apropriação dos demais conteúdos.
Assim, conforme apontam as Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Paraná – Matemática:
A aprendizagem da Matemática consiste em criar
estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e
construir significado às ideias matemáticas de modo a
tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar,
analisar, discutir e criar. Desse modo, supera o ensino
baseado apenas em desenvolver habilidades, como
calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela
memorização ou listas de exercícios. (PARANÁ, 2008, p.
45)
Diante disso, este estudo se justifica pela necessidade de proporcionar
aos educandos novos meios de estabelecer relações e conexões com os
conteúdos matemáticos do ensino médio. A proposta é que, por meio da
resolução de problemas, os alunos possam apropriar-se do conteúdo de
Função do 1º Grau e desenvolver uma visão global daquilo que estão
estudando. Em geral, o ensino deste conteúdo é feito em partes separadas,
fragmentadas de tal modo que o aluno encontra muita dificuldade em
compreender o todo. O que se propõe, ao contrário disso, é partir do todo para
a compreensão de cada uma das partes, de maneira que o aluno possa inferir
sobre os problemas propostos e entender como resolvê-los.
Segundo Saviani (1991, p.103) "Uma instituição cujo papel consiste na
socialização do saber elaborado, e não o saber espontâneo, do saber
sistematizado, e não do saber fragmentado, da cultura erudita, não da cultura
popular."
Demonstra que na escola os conteúdos não devem ser: de senso
comum, mais sim cientifico, em que os mesmos tem um ordem de começo,
meio e fim, relacionados, integralizado e sistematizado. No ensino da
matemática é importante compreender a aula como prática educativa, na qual o
ensinar não é explicar, o aprender não é escutar e o conhecimento não se
encontra apenas naquilo que é expresso nos livros didáticos. Assim, a
qualidade do ensino está em promover a aprendizagem do aluno e,
principalmente, oportunizar lhe o desenvolvimento de sua criticidade e de sua
autonomia diante da realidade social.
Portanto, faz-se necessário avançar no sentido de proporcionar aos
educandos uma educação que lhe permita interagir com autonomia,
criatividade, criticidade e responsabilidade na sociedade.
Estas mudanças também são sentidas na matemática o que nos leva a
questionar como a utilização dos conceitos tem alterado a utilização do espaço
do entendimento e análise de conteúdo, e como estes conceitos e técnicas tem
interferido no modo de vida das pessoas diretamente ligadas a escola e a
produção.
Para tanto, é fundamental que os conhecimentos tenham relação com
a realidade socioeconômica e cultural do aluno, que sejam contextualizados,
que sejam relevantes, que tenham significância e sentido.
É preciso considerar que muitos são os limites no ensino da matemática.
Assim vale questionar: como o aluno irá interpretar e analisar a função do
1º grau, a partir do gráfico na resolução de problemas fragmentados?
como a resolução de problemas pode facilitar a aprendizagem do
conteúdo de funções de 1º Grau para os alunos? De que maneira
podemos partir da visualização do todo para compreender as partes de
um problema? Como estabelecer relações entre os conhecimentos
científicos e as informações que os alunos trazem?
Na busca de responder a estes e a outros questionamentos que possam
surgir durante este estudo, busca-se intervir na proposta de ensino da
matemática no Colégio Estadual Eleodoro Elbano Pereira, de modo a auxiliar
educandos e professores da instituição no ensino e aprendizagem dos
conteúdos de funções de 1º Grau.
Possibilitando a resolução de situações problemas, com análise de gráficos
de funções de 1º Grau, a partir de um resolução de um problema
desframentado (ver o conteúdo com maior dados possível, o seja o todo), pode
contribuir para a apropriação dos conteúdos, com isto possibilitando a diminuir
as dificuldades de aprendizagem dos conteúdos de funções, na medida em que
os problemas contextualização a realidade socioeconômica cultural.
O aluno estabelecer relações entre os conteúdos científicos e os saberes
populares para a resolução de problemas matemáticos que envolvam funções
do 1º Grau.
Segundo Moran (1991) “Não se deve falar do conteúdo há
sua importância para o futuro, mais um desafio do
presente.”
Para tanto, faz-se necessário compreender que a sociedade atual,
como meio de expandir o capital, provoca o acirramento da competitividade e
das relações de exploração e de exclusão social. Para a massa de excluídos
do processo produtivo a educação se configura como um meio (senão o único)
de adquirir conhecimentos que possibilitem sua interação social e o ingresso no
mundo do trabalho como fonte de renda para suprir as necessidades materiais
de sua existência.
O ensino da matemática é bastante desafiador e muitos são os limites
e várias são as dificuldades. Os diferentes níveis dos educandos, a falta de
cursos de formação continuada para professores, a falta de estrutura didático-
pedagógica de muitas escolas, a falta de condições estruturais para que o
aluno ingresse e tenha condições de permanência e de êxito, entre outros,
refletem limites que constantemente precisam ser transpostos por educandos e
educadores.
Segundo Pontes (1994):
Para os alunos, a principal razão do insucesso na disciplina de Matemática resulta desta ser extremamente difícil de compreender. No seu entender, os professores não a explicam muito bem nem a tornam fácil. Assim os alunos não percebem para que ela servi, nem porque são obrigados a estudá-la. Alguns alunos interiorizam mesmo desde cedo uma autoimagem de incapacidade em relação à disciplina. Dum modo geral, culpam-se a si próprios, aos professores, ou às características específicas da Matemática (PONTES, 1994, p. 2).
Neste sentido, é imprescindível que os educadores desenvolvam um
ensino matemático contextualizado e com significância para os alunos. Mesmo
que a intenção não seja fazer alusão ao pragmatismo, ninguém aprende por
aprender. De nada adianta um conhecimento que não se configura na
transformação do sujeito e da sociedade que ele interage. A aprendizagem
deve ser dinâmica e estimular a curiosidade e o consequente interesse na
busca de soluções de problemas, de reflexão, de levantamento de hipóteses e
da criação de novas possibilidades para a sua intervenção no mundo.
Mas que a aprendizagem se efetive no ensino da matemática a relação
professor-aluno e o diálogo entre ambos é fundamental. Assim, para Freire
(2005):
[...], o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o
encontro em que se solidarizam o refletir e o agir de seus
sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e
humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar
ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se
simples troca de ideias a serem consumidas pelos
mutantes. (FREIRE, 2005, p. 91)
Desta forma, quanto mais o professor exercita a relação dialógica com
o aluno, maiores serão as possibilidades para que a aprendizagem se
desenvolva e que os limites sejam transpostos. O diálogo permite que o
professor possa criar estratégias de ensino que apresentem os conteúdos
matemáticos contextualizados com a realidade dos educandos, para que
tenham sentido e significância, mas para que, principalmente, tenham relações
com outras áreas de conhecimento.
No ensino da matemática, a resolução de problemas começou a
ganhar ênfase mundial no final da década de 1970. Em 1980, foi editada nos
Estados Unidos da América a “Agenda para Ação”, na qual buscava-se
melhoria para o ensino e a aprendizagem da matemática. A primeira
recomendação dessa agenda é que a resolução de problemas deve ser o foco
principal da matemática escolar e sugere que os educadores matemáticos
dirijam seus esforços para que seus alunos desenvolvam a habilidade em
resolvê-los (TRALDI JÚNIOR, 2002, p. 3).
No caso do Brasil, as discussões sobre a resolução de problemas no
ensino da matemática começaram em 1980, mas ganharam forma a partir da
publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Fundamental e
Médio (PCNEM) em 1998, os quais propunham que:
[...] é importante que a Educação se volte para o
desenvolvimento das capacidades de comunicação, de
resolver problemas, de tomar decisões, de fazer
inferências, de criar, de aperfeiçoar conhecimentos e
valores, de trabalhar cooperativamente. (BRASIL, 1998, p.
40)
Os PCNEM consideram que a aprendizagem da matemática pela via
da resolução de problemas é fundamental, visto que abordam os conceitos, as
ideias, os métodos matemáticos voltados às situações expostas neles, para
que os alunos busquem as soluções, explorando com isso inúmeras
capacidades cognitivas.
Compreender ou traduzir um problema matemático
consiste em transformar a informação que consta nesse
problema em termos matemáticos com os quais o aluno
possa lidar. Portanto, compreender um problema não
significa somente que o aluno possa compreender e
compreenda a linguagem e as expressões por meio das
quais a sua proposição é expressa ou que seja capaz de
reconhecer os conceitos matemáticos a que se faz
referência. (MILAN et al., 2005, p. 28)
A compreensão do problema demanda que este tenha relação com os
conhecimentos prévios do aluno, visto que a resolução deste problema
necessita da interpretação e da interação do aluno com o conhecimento.
Neste sentido, Pires (2002) aponta que na resolução de problemas:
Espera-se que o aluno possa enfrentar o problema
interpretando-o e estruturando a situação em que é
apresentado. Além disso, é preciso que ele não só
encontre respostas para uma questão, mas também e,
principalmente, saiba formular a questão pertinente
quando se encontra diante de uma situação problemática.
[...] A recompensa de um problema resolvido não é
apenas a solução., mas a satisfação do indivíduo em
resolvê-lo por seus próprios meios, é a imagem que ele
pode ter de si mesmo, como alguém capaz de resolver
problemas, de fazer matemática, de aprender. (PIRES,
2002, p. 44)
Pode-se dizer ainda que:
Problema é qualquer situação da nossa vida para a qual
tenhamos que encontrar uma solução. Resolvemos
problemas o tempo todo no nosso dia a dia. Da mesma
forma que procuramos meios para resolver problemas na
nossa vida, assim a resolução de problemas em
matemática é proposta pelo professor para que o aluno
possa expor e investigar novos conceitos. (PRIETO, 2007,
p. 1)
Diante disso, a resolução de problemas parece ser a melhor maneira
para que o aluno possa apropriar-se dos conteúdos sobre Funções do 1º Grau.
Considerando que o aluno irá trabalhar com exercícios desfragmentados,
calculando valores dos coeficientes angulares e lineares, raiz ou zero da
função, função crescente ou decrescente, construção e análise de gráficos.
Por meio da análise, o aluno será levado a compreender o todo
(desfragmentado), depois como fragmentar o todo e, ao fim, voltar para o todo
(desfragmentação).
3 - FUNDAMENTAÇÃO TEORICA DE FUNÇÃO DE 1º. GRAU
3.1- RELAÇÃO R
Sejam os conjuntos sem relaciona como outro conjunto, exemplo:
A={-3,-1,0,2,4} e B={9,1,0,4,16}, temos a relação
A x B= {(-3,9),(-1,1),(0,0),(2,4)(4,16)},
Relação de A em B é qualquer subconjunto de produto cartesiano A x B.
A B
3.2 - DEFINIÇÃO DE FUNÇÃO:
Dados dois conjuntos não vazios, chama-se função uma relação R entre
todos os elementos de um conjunto, existe único correspondente no outro
conjunto.
O significado de função é intrínseco à matemática, permanecendo o
mesmo para qualquer tipo de função, seja ela do 1° ou do 2° grau, ou uma
função exponencial ou logarítmica.
O estudo das funções é importante, uma vez que elas podem ser
aplicadas em diferentes circunstâncias: nas engenharias, no cálculo estatístico
de animais em extinção, etc.
Exemplo:
Domínio Contradomínio
R1
3.2.1 – FUNÇÃO POLINOMIAL DO 1º GRAU OU AFIM:
Chamamos de função polinomial de 1º grau a qualquer função f (x) de
IR em IR, sendo assim, a função polinomial do 1° grau relacionará os valores
numéricos obtidos de expressões algébricas do tipo:
( ) , onde coeficiente angular a e coeficiente linear b são
números reais. , onde a e b são números reais, gráfico é uma reta.
Exemplos de funções polinomiais do 1º grau:
( ) ou
Coeficiente angular a = 6.
Coeficiente linear b = -16, a relação (0, -16), ponto de intersecção da
reta com o eixo das ordenadas.
Note que os valores numéricos mudam conforme o valor de x é alterado,
sendo assim obtemos diversos pares ordenados, constituídos da seguinte
maneira: A Relação (x, f(x)) veja que para cada coordenada x, iremos obter
uma coordenada f(x). Isso auxilia na construção de gráficos das funções.
*
*
*
*
Referência de vídeo
http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=video-aula-funcao-
http://www.youtube.com/watch?v=Tzhjd4qic64afim
NOTAÇÃO:
Uma função f de A em B, ou seja, domínio em A e imagem no
contradomínio B, indica-se: ( ), assim, cada
elementos x de A está associado a um único y, imagem de x pela função f, que
se indica f(x) e lê-se f de x.
O conjunto dos números reais IR surge para designar a união do
conjunto dos números racionais e o conjunto dos números irracionais. É
importante lembrar que o conjunto dos números racionais é formado pelos
seguintes conjuntos: Números Naturais e Números Inteiros. Vamos
exemplificar os conjuntos que unidos formam os números reais.
RESUMINDO A DEFINIÇÃO:
( )
3.2.1 – FUNÇÃO LINEAR
Na função linear são dados dois conjuntos A e B não vazios, um relação entre
o A e B, se e somente se para todo elemento de A existe um número único
corresponde B.
( ) , o coeficiente angular a e coeficiente linear b é igual a zero.
3.3 - RAIZ OU ZERO DA FUNÇÃO
Dada a função polinomial de 1º grau, , chama-se raiz ou zero
da função, o valor de x para a , ou seja, o valor de x que anula a
função.
Então, para determinarmos a raiz ou zero da função, fazemos y=0 e
resolvemos a equação.
O ponto (2,0) é a intersecção da reta com o eixo x (eixos das abscissas).
3.4 - CONDIÇÕES DE FUNÇÃO:
O objetivo da função é relacionar para cada valor do domínio um valor para
o contradomínio.
Todos os elementos do conjunto do A, tem um único correspondente no B,
que é a Imagem Im;
( ) ( )
X Y
imagem 1
3.5 - CONDIÇÃO DE NÃO FUNÇÃO:
1. Quando sobram elementos do conjunto A, sem correspondentes;
2. Quando elementos do conjunto A, com mais de uma imagem, no
conjunto B.
imagem 2
3.6 - RECONHECER PELO DIAGRAMA UMA FUNÇÃO
imagem 3
1) Função 2) Função........ 3) Não é função........4) Não é função
3.7 - RECONHECIMENTO DO GRÁFICO
Representa uma função: Pois qualquer reta paralela a y intercepta o gráfico
em só ponto, isto é, todo x tem uma única imagem (IM).
Intercepta a reta no gráfico: Qualquer reta que traçarmos, vai interceptar
dois pontos distintos, no eixo das ordenadas y no do coeficiente linear b, e no
eixo da abscissa x no ponto da raiz da função.
O gráfico de função do 1º. Grau é uma reta.
imagem 4
3.8 - DOMÍNIO D:
É todos dos elementos dos conjuntos de X ou A; é um elemento arbitrário do domínio.
3.8.1 - DETERMINAÇÃO DO DOMÍNIO:
Na prática, é bastante comum indicarmos uma função apenas pela lei que a define, não mencionando, portanto, os dois conjuntos X e Y, domínio e contradomínio, da função.
Neste caso, devemos admitir que:
O Contradomínio é número real IR, e o Domínio é o conjunto formado por todos os Números Reais IR que variável arbitrária x pode assumir, de modo que as operações indicadas em f(x) possam ser efetuadas em Número Real IR.
Exemplos:
1. Seja ( )
, x não pode assumir valores que anulem o denominador,
então devemos ter:
, ou seja, .
Portanto, * +
2. Seja ( )√ , x não pode assumir valores que tornem o radicando 2x + 8 um número negativo, pois não há raiz quadrada real de número negativo. Então:
Logo: * +
3. Seja f(x)= 7x
x pode assumir qualquer valor real (IR), pois 7x é um número real qualquer que seja (x).
Então: D= IR.
3.9 - CONTRADOMINIO Cd:
É todos dos elementos dos conjuntos de (y).
3.10 - IMAGEM Im:
y= f(x), é os elementos do Domínio, que correspondentes aos elementos do Contradomínio, ou seja, é a imagem do Domínio no contradomínio.
Resumo:
X Y
imagem 5
Domínio D = { -3, -1, 0, 2, 4}
Contradomínio Cd = { 9, 1, 0, 4, 16}
Imagem Im = { 9, 1, 0, 4, 16}
3.11 - TIPOS DE FUNÇÕES
3.11.1 - FUNÇÃO SOBREJETORA
Dada uma função ( ), ela será sobrejetora se
o conjunto de imagem for igual ao contradomínio, ou seja não sobram elemento
em y.
( ) ( )
3.11.2 - FUNÇÃO INJETORA
Dada uma função ( ), ela será injetora
quando dois elementos quaisquer distintos no domínio, tiverem imagens Im
distintas no contradomínio Cd.
Cada elemento do Contradomínio só recebe um correspondente no Domínio.
( ) ( )
3.11.3 - FUNÇÃO BIJETORA
Dada uma função ( ), ela será bijetora
quando for ao mesmo tempo sobrejetora e injetora.
Não sobram elementos em Contradomínio é sobrejetora, e é injetora quando
cada elemento do Contradomínio só corresponde a um elemento do Domínio.
3.12 - FUNÇÃO CRESCENTE, ou DECRESCENTE
Segunda Danielle de Miranda Graduada em Matemática - Equipe Brasil
Escola, “Toda função pode ser representada graficamente, e a função do 1º
grau é formada por uma reta, essa reta pode ser crescente ou decrescente,
dependendo do sinal do Coeficiente Angular a”.
3.12.1 - FUNÇÃO CRESCENTE
Quando Coeficiente Angular a é positivo, ou seja, a > 0, exemplo:
f(x) = 2x – 1, ou y = 2x - 1, onde a = 2 e b = - 1.
Conforme o valor de (x) aumenta o valor de y também aumenta, então
dizemos que quando a função é crescente.
Com os valores do domínio e do contradomínio formamos as
coordenadas, que são pares ordenados que colocamos no plano cartesiano
para formar a reta. Veja: No eixo vertical colocamos os valores do
contradomínio, e no eixo horizontal colocamos os valores do Domínio.
imagem 6
3.12.2 - FUNÇÃO DECRESCENTE
Quando o Coeficiente angular a, é negativo, ou seja, a < 0. Por exemplo:
( )
Conforme o valor de x aumenta o valor de y diminui, então dizemos que
quando a < 0 a função é decrescente.
imagem 7
3.13 - CARACTERISTICAS DE UM GRÁFICO
• Coeficiente angular a, a > 0 o gráfico será crescente.
• Coeficiente angular a, a < 0 o gráfico será decrescente.
• Coeficiente angular a, a > 0 o ângulo α formado com a reta e com o eixo x
será agudo (menor que 90°).
• Coeficiente angular a, a < 0 o ângulo α formado com reta e com o eixo x será
obtuso (maior que 90º).
• Apenas um ponto corta o eixo domínio, e esse ponto é a raiz ou zero da
função.
• Apenas um ponto corta o eixo contradomínio, esse ponto é o valor de b, que é
coeficiente linear.
3.14 - IDENTIFICAÇÃO DE GRÁFICOS:
Segundo o Estatístico Marco Duarte, um gráfico é uma representação
de dados obtidos nos experimentos na forma de figuras geométricas
(diagramas, desenhos, figuras ou imagens) de modo a fornecer ao leitor uma
interpretação de forma mais rápida e objetiva.
Embora as regras para construção dos gráficos não sejam tão rigorosas
como as de tabelas, a preocupação com a exatidão na sua representação deve
ser iminente. Alguns aspectos as serem considerados na construção de
gráficos:
Tamanho que deve ser adequado com a publicação;
Escala adequada de forma a não desfigurar os dados;
Título logo acima do gráfico;
As escalas devem crescer da esquerda para a direita e de baixo
para cima (setas indicativas são aconselhadas);
A legenda é um elemento do gráfico utilizado para identificação.
Principais elementos: Número, título, fonte, nota e chamada.
Onde tem dois pares ordenados no gráfico, que são os produtos
cartesiano, não eixo do horizontal é chamado abcissa e no eixo vertical é a
ordenada, é a origem do gráfico (0,0), portanto, para que o estudo das funções
do 1° grau, seja realizado com sucesso, compreenda bem a construção de um
gráfico e a manipulação algébrica das incógnitas e dos coeficientes.
imagem 8
3.14.1 - ANÁLISE DE GRÁFICO:
Os conteúdos do curriculum programáticos referentes ao 9º ano do
Ensino Fundamental; e 1º. Ano do ensino médio, incluem os estudos
relacionados à Funções, no conteúdo abordando questões que se relaciona, ou
seja, os a resolução de exercícios utilizando os: coeficientes (angular e linear);
raiz da função; tabelas; gráfico e por fim a análise do gráfico.
São abordadas de forma fragmentada, mas quando chega na colocação
de dados no gráfico e sua análise, volta na forma desfragmentada.
Segundo Marcos Noé – Matemática da Equipe Escola, “a análise exige
mais do aluno, a leitura e análise de gráficos exigem certa habilidade
interpretativa e conclusiva”.
5 - PLANO DE AULA:
Instituição: Colégio Estadual Eleodoro Elbano Pereira – Cascavel – Pr.
Público alvo: Alunos do 9º. ano do Ensino Fundamental.
Total de aulas: 32 aulas.
5.1 - Objetivo:
A formação básica a ser buscada no ensino médio se realizará mais
pelas competências, habilidades e disposições de condutas do que pela
quantidade de informação. Aprender e a pensar, a relacionar o conhecimento
com dados da experiência cotidiana, a dar significado ao aprendido e a captar
o significado do mundo.
Recorrer à compreensão numérica para avaliar propostas de intervenção frente
a problemas da realidade; avaliar, com auxilio de dados apresentados em
distribuição de argumentação consistente, resolver problemas envolvendo
processos de regressão, analisar o comportamento de variável expresso por
meio de uma distribuição estatística como importante recurso para a
construção de argumentação consistente.
E identificar o recurso matemático como importante recurso para a
construção de argumentação; Construir e identificar e interpretar conceitos de
regressão no contexto da atividade cotidiana na empresa, analisar o
comportamento de variável expresso por meio de uma distribuição estatística
como importante recurso para a construção de argumentação consistente.
Analisar o comportamento de variável expressa nos gráficos, ou tabelas,
a adequação de propostas de intervenção na realidade, identificar, interpretar e
produzir registros de informações sobre fatos ou fenômenos de caráter
aleatório, compreender os dados de amostras e utilização de dados para a
comparação quantitativa.
5.2 - Tema de Estudo:
Conceito de Função polinomial do 1º. grau e análise de gráfico.
5.3 - Procedimentos metodológicos:
As atividades de início foram os conceitos será entregue aos
acadêmicos a teorias de função, mais abrangentes; depois em seguida vai ser
exposto os conceitos de: coeficiente angular, coeficiente linear, função
crescente e decrescente, tabela e gráfico, e o desenvolvimento de exercícios e
a conclusão da aula, resolver lista de exercícios, para realizar esta atividade,
para ter um entendimento do conteúdo, o trabalho será realizado
individualmente.
5.4 - Recursos:
Listas de exercícios – Os materiais serão fornecidos em forma de cópias
impressas.
5.6 - METODO:
Exercício de função proposto resolução de problemas desfragmentado
do conceito, (no todo). O exercício iniciará o conceito desfragmetado (o todo,
ou seja, coeficientes e raiz da função), ou seja resolução do exercício com os
pontos principais do gráfico.
5.7 - Avaliação:
Trabalho com lista de exercícios.
5.8 – Cronograma das atividades:
As atividades que serão desenvolvidas na intervenção pelos alunos, o
material pesquisado foi selecionado criteriosamente, este material serão
utilizado para a análise de gráfico de função polinomial de 1º. Grau, este
material possibilita o entendimento e facilita o raciocínio e a compreensão de
análise de gráfico, as atividades serão desfragmentadas para ter um maior
entendimento e sua resolução logica do processo de análise.
O projeto será desenvolvido com alunos do ensino fundamental
regular, na disciplina de Matemática, serão duas turmas do 9º. ano, num total
de 16 encontros (cada turma), de 4 horas/aula semanais cada turma, dando um
total de 32 horas em sala de aula.
No primeiro encontro, será apresentado o projeto aos alunos, de modo
que eles compreendam os objetivos do mesmo.
Também será realizada uma entrevista com os mesmos, para
levantamento dos conhecimentos prévios sobre o tema de estudo, e a
transmissão dos conceitos.
Finalmente farão um trabalho acadêmico, criar exercício com base nos
realizado em sala.
No terceiro encontro, serão trabalhados com mais situações problemas
que envolvam o conteúdo de função do 1º Grau, de modo que os alunos
apliquem os conhecimentos obtidos na aula anterior, ou seja, resolução de
problemas desfragmentados com análise de gráficos.
No quarto encontro, os alunos deverão criar uma situação problema, na
qual eles possam resolver por meio da análise de gráficos.
O último encontro ficará reservado a avaliação do projeto pelos alunos,
de modo que eles apontem limites e possibilidades de aprendizagem dos
conteúdos abordados.
REFERÊNCIAS
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ORLANDO DONIZETE – Apostila Matemática – Ensino Médio – Volume
Único - São Paulo – Sp- Editora IBEP – 2002.
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________. MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 1998.
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Acesso em 05 de Maio de 2013.
DANTE, LUIZ R. Matemática – contextos e aplicação – volume único –
Editora Ática – São Paulo – Sp. - 2013
NOBILIONI, GIUSEPPE. Álgebra I – Coleção Objetivo; Editora Sol –São Paulo
– Sp – 2012.
SITE E OUTROS MATERIAS:
http://www.matematicadidatica.com.br/EquacaoPrimeiroGrauExercicios.aspx#a
nchor_ex10
http://www.geometras.com.br/?p=311
http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/p/funcoes.html
http://tudodeconcursosevestibulares.blogspot.com.br/2012/10/exercicios-
funcao-do-1-grau.html
http://www.matematicadidatica.com.br/EquacaoPrimeiroGrauExercicios.aspx#a
nchor_ex10
NOÉ, MARCOS. Matemática -Analisando Gráficos e Tabelas
Fonte: do site da Equipe Brasil Escola.
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/analisando-graficos-
tabelas.htm
GUIRADO, JOÃO CÉSAR. Lista de exercício sobre funções – Professor do
departamento de matemática – Universidade Estadual de Maringá - UEM
AULA - 1
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Demonstração do projeto didático, e
Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Definição dos conceitos de função do
1º. Grau;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos;
Materiais: Cópias de materiais; videos
Números de aulas:
4 aulas;
Definição de função; Número Real – IR; exemplos de funções
polinomiais do 1º grau; Coeficiente angular (a); Coeficiente linear (b); raiz ou
zero da função; função numérica de variável real; condições de função;
condição de não função; diagrama; gráfico; representa uma função; Não
representa uma função, domínio; determinação do domínio; contradomínio;
imagem; tipos de funções (sobrejetora, injetora, bijetora); função crescente e
decrescente; características de um gráfico; identificação de gráficos; análise de
gráficos.
Assistir vídeos:
http://www.unifal-mg.edu.br/matematica/?q=video-aula-funcao-
http://www.youtube.com/watch?v=Tzhjd4qic64afim
AULA – 2
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de exercícios
práticos, os conceito de forma
desfragmento, os coeficientes,
raízes..
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Um motorista de táxi, dados: Cobra R$ 4,50 (de bandeira), e a mais R$ 0,90
(por quilômetro rodado).
Sabendo: O preço a pagar é dado em função do número de quilômetros
rodados. Calcular o preço pago (R$) numa corrida em que se percorreu 22
quilômetros?
A partir dos dados acima a função polinomial de 1º. Grau, ( ) .
Equação: Preço pago corrida = R$/por km / km (Varia) (x) + R$/Bandeira (Fixa) ( )
a) Qual o valor Coeficiente Angular a ?
b) Qual o Coeficiente Linear b ?
c) A função é uma função crescente ou decrescente?te angular é itivo.
d) Qual o valor da Raiz ou Zero da Função ?
e) Quanto pagou (R$) para percorrer 22 km?
f) Qual a tabela ?
Dados X (Km) Y (R$)
Raiz
Coeficiente Linear
Distância percorrida
Distância percorrida(2)
2) Calcule a raiz da função y = 2x – 9, esse é o momento em que a reta da
função intersecta o eixo x.
3) Dada a função f(x) = –6x + 12, determine a raiz dessa função.
(UFES) – O banco Mutreta & Cambalacho cobra uma tarifa para manutenção
de conta (TMC) da seguinte forma: uma taxa de R$ 10,00 mensais e mais uma
taxa de R$ 0,15 por cheque emitido. O banco Dakah Tom Malah cobra de TMC
uma taxa de R$ 20,00 mensais e mais uma taxa de R$ 0,12 por cheque
emitido. O Sr. Zé Doular é correntista dos dois bancos e emite, mensalmente,
20 cheques de cada banco. A soma das TMCs, em reais, pagas mensalmente
por ele aos bancos é:
(A) 10,15 (B) 20,12 (C) 30,27 (D) 35,40 (E) 50,27
4) (VUNESP) – Carlos trabalha como disc-jóquei (dj) e cobra uma taxa fixa de
R$ 100,00, mais R$ 20,00 por hora, para animar uma festa. Daniel, na mesma
função, cobra uma taxa fixa de R$ 55,00, mais R$ 35,00 por hora. O tempo
máximo de duração de uma festa, para que a contratação de Daniel não fique
mais cara que a de Carlos, é:
(A) 6 horas (B) 5 horas (C) 4 horas (D) 3 horas (E) 2 horas
5) (PUC-SP) – Um grupo de amigos “criou” uma nova unidade de medida para
temperaturas: o grau Patota. Estabeleceram, então, uma correspondência
entre as medidas de temperaturas em graus Celsius (°C), já conhecida, e em
graus Patota (°P), mostrada na tabela abaixo:
imagem 9
Lembrando que a água ferve a 100°C, então, na unidade Patota ela ferverá:
a) 96° b) 88° c) 78° d) 64° e) 56°
imagem 10
AULA – 3
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de exercícios
práticos, os conceito de forma
desfragmento, os coeficientes, raízes,
tabelas e gráficos..
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Um motorista de táxi, dados: Cobra R$ 4,50 (de bandeira), e a mais R$ 0,90
(por quilômetro rodado). Sabendo: O preço a pagar é dado em função do
número de quilômetros rodados.
Construir e preencher o gráfico, com os valores abaixo?
Dados:
Coeficiente angular a: a = + 9
Coeficiente linear b: b= + 4,5 x = 0
Função crescente
Raiz ou Zero da Função: x = -5 y = 0
Ângulo: 42º. (Angulo da reta do gráfico).
Pagou para percorre 22 km - R$ 24,30 ( O preço a pagar por uma corrida que percorreu 22
quilômetros)
Tabela:
X (Km) Y (R$)
Raiz -5 0
Coeficiente Linear 0 4,5
Distância percorrida 22 24,3
Distância percorrida(2) 23 25,2
Gráfico: .
Y R$ +0,9
R$ ? Função ?
R$ ?24,30
b= ? (Coef. Linear)
4
Pecorrido ? (Raiz) 0 22 Km 23 Km x (km)
imagem 11
2) 20 ratos de laboratório, estão numerados de 1 a 20, foram testados
quanto à reação de uma certa dose de uma droga (estricnina).
Associamos o nº. 1 com um rato se ele reagir positivamente, caso
contrário, será associado ao número zero. Esta associação é uma
relação:
a) R é uma função?
b) Qual o domínio (x) de R?
c) Qual a relação entre o contra-dominio (Y) e o conjunto-imagem (Im)
de R?
3) (UFMG) Sendo a < 0 e b > 0, a única representação gráfica correta para
a função f(x) = ax + b é:
imagem 12
4) (UFPI-PI) A função real de variável real, definida por f(x) = (3 – 2a)x + 2, é
crescente quando:
5).(ENEM - 2011) O saldo de contratações no mercado formal no setor
varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta. Comparando as
contratações deste setor no mês de fevereiro com as de janeiro deste ano,
houve incremento de 4 300 vagas no setor, totalizando 880 605 trabalhadores
com carteira assinada. Disponível em: http://www.folha.uol.com.br. Acesso em:
26 abr. 2010 (adaptado).
Suponha que o incremento de trabalhadores no setor varejista seja sempre o
mesmo nos seis primeiros meses do ano.
Considerando-se que y e x representam, respectivamente, as quantidades de
trabalhadores no setor varejista e os meses, janeiro sendo o primeiro, fevereiro,
o segundo, e assim por diante, a expressão algébrica que relaciona essas
quantidades nesses meses é:
a) y= 4300x b) y= 884905x c) y= 872005+4300x d) y= 876305+4300x
e) y= 880605+4300x
6). (Mackenzie-SP) A função f é definida porf(x) = ax + b. Sabendo-se que f(–1)
= 3 e f(1) = 1, o valor de f(3) é:
a) 0 b) –3 b) 2 c) –1 d) –5
AULA 4
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de exercícios
práticos, fazer a análise de gráfico;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Um motorista de táxi, dados: Cobra R$ 4,50 (de bandeira), e a mais R$ 0,90
(por quilômetro rodado).
Sabendo: O preço a pagar é dado em função do número de quilômetros
rodados.
Fazer a análise do exercício?
Dados:
Coeficiente angular a = 0,9
Coeficiente linear b= 4,5 e x= 0 (sempre)
Função crescente
Raiz ou Zero da Função x= -5 e y=0 (sempre)
Angulo 42º. ( Angulo da reta do gráfico ).
Pagou para pecorre 22 km - R$ 24,30 ( O preço a pagar por uma corrida que percorreu 22
quilômetros)
Tabela:
X (Km) Y (R$)
Raiz -5 0
Coeficiente Linear 0 4,5
Distância percorrida 22 24,3
Distância percorrida(2) 23 25,2
Gráfico:
R$ Y
R$ 25,20 Função Crescente
R$ 24,30
b=R$ 4,5 (Coef. Linear)
42º
Percorrido 5 Km (Raiz) 0 22 23 x (km)
imagem 13
2) (UE – PA) Nas feiras de artesanato de Belém do Pará, é comum, no período
natalino, a venda de árvores de natal feitas com raiz de patchouli. Um artesão
paraense resolveu incrementar sua produção investindo R$ 300,00 na compra
de matéria-prima para confeccioná-las ao preço de custo de R$ 10,00 a
unidade. Com a intenção de vender cada árvore ao preço de R$ 25,00, quantas
deverá vender para obter lucro?
3) (Vunesp – SP) Carlos trabalha como DJ e cobra uma taxa fixa de R$ 100,00,
mais R$ 20,00 por hora, para animar uma festa. Daniel, na mesma função,
cobra uma taxa fixa de R$ 55,00, mais R$ 35,00 por hora. Calcule o tempo
máximo de duração de uma festa, para que a contratação de Daniel não fique
mais cara que a de Carlos.
4) Um professor recebe um salário fixo da escola de R$ 640,00. Por razões
financeiras é obrigado a vender um certo produto lucrando R$ 4,00 por unidade
vendida. Esta situação pode ser representada por uma função? Porquê?
a) Se x representa o nº de unidades vendidas e y o montante recebido no
mês, escreva a sentença matemática que exprime a relação R dada.
b) Qual o domínio e o conjunto-imagem de R?
c) Construa o gráfico da relação.
d) Estabeleça considerações crítico-sociais.
5) Um esquilo colhe 50 nozes num período de 5 dias. Sabe-se que a cada dia
colhe 3 nozes a mais que no dia anterior. Quantas nozes colheiu em cada dia?
6) Num torneio de futebol, cada clube precisa jogar 2 vezes com um outro
(turno e returno). Assim, o número p de partidas do campeonato é dado em
função do número n de clubes disputantes. Determine esta função.
7) Após sucessivos aumentos da carne, José resolveu criar coelhos. Verificou
que possuía algumas tábuas e 8 m de tela. Várias alternativas se lhe
apresentaram:
a) Construir uma coelheira em formato retangular aproveitando ima das
paredes;
b) Construí-la sem o aproveitamento da parede;
c) Construí-la em formato circular;
d) Construí-la em formato semicircular aproveitando uma das paredes.
AULA - 5
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de resolução de
exercícios práticos, fazer a análise de
gráfico;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Uma pessoa vai escolher um plano de saúde entre duas opções: A e B.
Condições dos planos:
Plano A: cobra um valor fixo mensal (Coeficiente Linear) de R$ 140,00 e
(coeficiente Angular) R$ 20,00 por consulta num certo período.
Plano B: cobra um valor fixo mensal de R$ 110,00 e (Coeficiente angular) R$
25,00 por consulta num certo período.
Temos que o gasto total de cada plano é dado em função do número de
consultas x dentro do período pré – estabelecido. Vamos determinar:
a) Função correspondente a cada plano.
Planos = R$ / por consulta + R$ / fixo mensal
Plano A: f(x) = 20x + 140
Plano B: g(x)= 25x + 110
b) Em qual situação o plano A é mais econômico; o plano B é mais econômico;
os dois se equivalem.
1º) Para que o Plano A seja mais econômico: g(x) > f(x) (utilizar números de consultas)
2º) Para que o Plano B seja mais econômico: (utilizar números de consultas)
3º) Para que o Plano A e o Plano B sejam equivalentes:
(Os dois planos serão iguais quando for igual a números de consulta)
c) O plano mais econômico será:
Plano A ? (Quando o número de consultas for maior que)
Plano B? (Quando número de consultas for menor que)
Quandos os dois planos serão equivalentes ? (ao número de consultas for igual a).
d) Gráfico: (construa o gráfico)
2). Um vendedor recebe mensalmente um salário composto de duas partes:
1.000 a parte fixa, e uma parte variável, que corresponde a uma com comissão
de 18% do total de vendas que ele fez durante o mês.
3)(Fuvest – SP) Determine a função que representa o valor a ser pago após um
desconto de 3% sobre o valor x de uma mercadoria.
AULA 6
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de resolução de
exercícios práticos, fazer a análise de
gráfico;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos de situação real;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Na produção de peças, uma fábrica tem um custo fixo de R$ 16,00 mais um
custo variável de R$ 1,50 por unidade produzida. Sendo x o número de peças
unitárias produzidas, determine:
a) A lei da função que fornece o custo da produção de x peças;
f(X) = R$/Custo variável + R$/Custo fixo ( )
b) Calcule o custo de produção de 400 (X) peças será (R$) ?
( ) f(400) = ?
Construir um gráfico: com coeficientes e raízes?
2) (PUC – SP) Às 8 horas de certo dia, um tanque, cuja capacidade é de 2 000
litros, estava cheio de água; entretanto, um furo na base desse tanque fez com
que a água por ele escoasse a uma vazão constante. Sabendo que às 14
horas desse mesmo dia o tanque estava com apenas 1 760 litros, determine
após quanto tempo o tanque atingiu a metade da sua capacidade total.
Da água que estava no tanque, 240 litros vazaram em 6 horas, que perfaz um
total de 40 litros por hora. Como a vazão é constante, podemos construir a
seguinte função: ( )
Para determinarmos o tempo que levou para o tanque atingir a metade da
capacidade, basta fazermos f(x) = 1000. Então:
AULA 7
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de resolução de
exercícios práticos, fazer a análise de
gráfico;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos de situação real;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) No consumo de água de uma residência, existe consumo mínimo.
R$ Y
R$ ?
R$ 46
R$ 38
R$ 20
- 1,11 0 22 L. 23 L. 24 L. X Consumo / Litros
imagem 14
Responda e Analise:
1. Coeficiente Angular / pertence ao eixo:
2. Coeficiente Linear / pertence ao eixo:
3. Função crescente o decrescente:
4. Formula de função:
5. Raiz ou zero:
6. Taxa mínima de consumo:
7. Preço pago com consumo de 24 litros ?
8. Valor do ângulo do gráfico:
9. O número 7, é raiz da equação x + 5 = 2 ?
10. A produção de ferro numa mina, um operário ganha R$ 100,00 +
produção.
(Salário/ R$) Y
R$ 106
R$ 103
R$ 100
- 33 0 1 Ton. ? X (Produção / Ton.)
imagem 15
Responda e Analise:
1. Coeficiente Angular / pertence ao eixo:
2. Coeficiente Linear / pertence ao eixo:
3. Função crescente o decrescente:
4. Formula de função:
5. Qual o valor do ângulo do gráfico:
6. Raiz ou zero e qual o eixo:
7. Salário:
8. Quantas toneladas o funcionário precisa produzir para receber R$
106,00 ?
2) Qual é a raiz da equação 7x - 2 = - 4x + 5?
3) U = { -5, 0, 3 } é o conjunto universo da equação 6x + 18 = 0. Qual é o
conjunto solução desta equação?
AULA 8
PLANO DE AULA DESCRIÇÃO
Números de aulas: 4 aulas
Turma: 9º. “A” e “B”
Tema: Função de 1º. Grau;
Conteúdo programático: Trabalhar em forma de resolução de
exercícios práticos, fazer a análise de
gráfico;
Estratégia: Repassar o conceito com exemplos
práticos de situação real;
Materiais: Cópias de materiais;
Números de aulas: 4 aulas;
Exercício:
1) Num cartão de credito quanto mais se gasta em compras, menos se
paga em anuidade do cartão, podendo até zerar a anuidade, sabendo se
não usar o cartão pagará a taxa de manutenção.
(Anuidade) - R$ Y
R$ 100
R$ 80
R$ 60
0 R$ 10 R$ 20 R$ 30 X (Gasto em milhares / R$)
imagem 16
Responda e Analise:
a. Coeficiente angular /pertence a que eixo:
b. Coeficiente linear / pertence a que eixo:
c. Formula:
d. Qual o valor do ângulo do gráfico:
e. Raiz da função / pertence a que eixo:
f. Função Crescente ou decrescente:
g. Quanto de compra para não pagar a anuidade:
h. Qual a anuidade, se não gastar nada:
2) A soma da minha idade, com a idade de meu irmão que é 7 anos mais
velho que eu dá 37 anos. Quantos anos eu tenho de idade?
3) Qual é o conjunto solução da equação 4x - 8 = 10?
4) Dada a função f(x)= ax+2, determinar o valor de a para que se tenha
f(4)=22
5) Na companhia aérea Tama, quem nunca viajou com a empresa, pagará
numa passagem aérea para São Paulo o valor de R$ 1.000,00, quanto
mais viagem menor o preço da passagem, é um incentivo da
companhia.
(Anuidade)- R$ Y
R$ 1000
R$ 950
R$ 900
0 1 ? 200 X (Viagem / Qtidade)
imagem 17
Responda e Analise:
a. Coeficiente angular /pertence a que eixo:
b. Coeficiente linear / pertence a que eixo:
c. Formula:
d. Qual o valor do ângulo:
e. Raiz da função / pertence a que eixo:
f. Função Crescente ou decrescente:
g. Quantas viagem precisa para não pagar o viagem para São Paulo ?
h. Quantas viagem precisa para pagar R$ 950,00 ?
6 ) Se eu adicionar 8 à quantidade de carrinhos que possuo, ficarei com a
mesma quantidade de carrinhos de meu irmão, se dos 28 que ele possui, for
retirada a quantidade que eu possuo. Quantos carrinhos eu tenho?
7) Comprei 7,5kg de um produto e recebi um troco de R$ 1,25. Caso eu tivesse
comprado 6kg, o troco teria sido de R$ 5,00. Quanto dei em dinheiro para
pagar a mercadoria?
8) Dada a função do 1° grau F(x) = (1-5x) Determine: A. F(0) B. F(-1) C. F(1/5) D. F(-1/5)? 9) Considere a função do 1º grau F(x)=-3x+2. Determine os valores de x para que se tenha:
10) Coloca no Gráfico e identificar o valor do: Coeficiente angular, coeficiente
linear, raiz da função, função crescente ou decrescente:
a) f(X)= - 2 x + 10
b) f(X)= - 5 x + 20
c) f(X)= + 10 x + 1000
d) f(X)= + 35 x + 60
e) f(X)= + 4 x - 20
f) y(X)= + 6 x
g) y(X)= - 8 x
Construa e preencha o gráfico com as funções acima
: Y
0 x
Fonte: do site da Equipe Brasil Escola. Imagem18
11) Um foguete para sair da atmosfera precisa de uma velocidade final de 1800
Km/horas, sabendo que vai de zero à 100 km/h em 1 segundo.
f(x) = 100 x; tempo (x), velocidade (y)
a) Quantos segundo leva para alcançar está velocidade?
b) Coeficiente angular e linear?
c) Raiz da função
d) Tabela?
e) Gráfico?
f) Qual tipo de função?