os desafios da escola pÚblica paranaense na … · 4. após a experiência, os questionários que...

24
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

Upload: others

Post on 16-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Page 2: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA

JOÃO EDISON BERLEZE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Londrina 2013

Page 3: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

JOÃO EDISON BERLEZE

PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA

Proposta de atividades práticas de Biologia para o desenvolvimento de Oficina de Capacitação para Professores de Biologia e Ciências do Município de Grandes Rios–PR

Produção didática apresentada ao Programa de Desenvolvimento Educacional-PDE da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED PR). Disciplina: Biologia.

Orientadora: Profª Drª Mariana A. Bologna Soares de Andrade.

Page 4: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO

PROPOSTA DE ATIVIDADES PRÁTICAS PARA CURSO DE FORMAÇÃO

Autor João Edison Berleze

Disciplina/área de ingresso no PDE

Biologia

Escola de implementação do projeto

Colégio Estadual Comendador Geremias Lunardelli -Ensino Fundamental E Médio

Município Grandes Rios-Pr Núcleo regional de educação

Ivaiporã

Professor orientador Profª Drª Mariana A. Bologna de Andrade Intuição de ensino superior

Universidade Estadual de Londrina

Resumo O presente artigo apresenta uma reflexão acerca da necessidade da incorporação de experimentações em laboratórios de Biologia, que além de despertar grande interesse por parte dos alunos, possibilitando maior motivação com relação ao aprendizado dos conceitos a serem apresentados, cria possibilidades de desmistificar a Biologia como disciplina de difícil memorização e termos técnicos. A implementação aconteceu no Colégio Estadual Comendador Geremias Lunardelli no município de Grandes Rios, Paraná com a apresentação de um estudo a respeito do papel que exerce os cursos de formação continuada nas práticas pedagógicas dos professores, com enfoque na aprendizagem significativa. Os dados foram coletados por meio de perguntas abertas e entrevistas e foram analisadas a partir dos pressupostos de análise de conteúdo. Os resultados demonstram que os professores acreditam que os grupos de estudos e a formação continuada são verdadeiros espaços de formação coletiva para preparar os materiais didáticos que utilizam no contexto escolar. Com isso, esperamos estar contribuindo para um aprofundamento teórico/metodológico necessário para intervenções comprometidas com trabalhos didáticos e investigativos, voltados para pesquisa de atividade profissional acerca da experimentação.

Palavra chave Formação continuada. Práticas de laboratório. Ensino de Biologia.

Page 5: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Formato do material didático

Unidade Didática

Público alvo Professores das Disciplinas de Biologia e Ciências

APRESENTAÇÃO

Sendo a biologia, uma disciplina de fundamental importância para que a

escola possa desempenhar o papel a que se propõe na formação cidadã do

individuo, merece atenção especial a utilização de práticas de laboratório que podem

tornar as aulas e os conteúdos significantes e atraentes para os alunos, que tem a

possibilidade de aprofundar seus conceitos dentro da ciência e tecnologia sobre uma

óptica ética e responsável que leve em conta o papel do homem no planeta.

As atividades práticas se apresentam como importante ferramenta no

processo de ensino e aprendizagem da Biologia, sendo que permite ao aluno discutir

e interpretar resultados, relacionando-os aos conteúdos trabalhados.

As dimensões teóricas e empíricas dos conhecimentos científico não são isoladas. Não se trata, pois, de contrapor o ensino experimental ao teórico, mas de encontrar formas que evitem essa fragmentação no conhecimento, para tornar a aprendizagem mais interessante, motivadora e acessível aos estudantes (BORGES, 2002, p. 16).

Esta unidade didática tem como objetivo apresentar aos professores algumas

práticas que podem ser utilizadas como ferramenta na construção do conhecimento

científico, despertando no aluno o interesse pela Biologia e motivando seu

aprendizado. Também coletar dados, junto aos professores participantes do projeto,

por meio de questionários entrevistas e análise de documentos, de forma qualitativa

que irão compor o artigo final (LUDKE, 1986).

Recomendado pelas DCE (PARANÁ 2008), o uso do laboratório, na

realização de experimentos ressalta esta prática como um importante processo de

construção de uma aprendizagem efetiva dos conceitos científicos e da formação

cidadã do aprendiz. As DCE salientam ainda que as práticas que promovam e

integrem diversos conceitos científicos valorizam o pluralismo metodológico,

superando as práticas pedagógicas voltadas para as aulas em laboratório cujo

objetivo seja apenas em formular leis e teorias, sendo esse tipo de metodologia

limitada, pois não promove a construção do conhecimento (BIZZO 1988).

Page 6: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

A inserção de atividades experimentais na prática docente, apesar das

dificuldades com equipamentos, espaços e número de alunos nas salas, quando

bem planejada, é uma ferramenta importante desde que o professor tenha claros

seus objetivos, e esteja qualificado para desenvolver essa aula, proporcionando aos

alunos, reflexões que permitem a formação de conceitos e construção de

conhecimento. Mesmo diante de dificuldades, os docentes são unânimes, segundo

Carvalho e Peixe (2010), em afirmar que o uso do laboratório facilita a aprendizagem

dos alunos e permite a apresentação da natureza do conhecimento cientifico dos

conteúdos trabalhados em suas disciplinas.

Diante do exposto, propõe-se uma serie de experimentos com viabilidade de

execução nas escolas públicas do Paraná em um curso de formação para

professores, que convergem para uma aprendizagem significativa dos alunos, e uma

desmistificação da realização de experimentos em laboratório.

MATERIAL DIDÁTICO

A proposta aqui apresentada é uma Unidade Didática onde estão

relacionadas uma série de experimentos a serem desenvolvidos em um curso de

formação para os professores de biologia e ciências do município de Grandes Rios –

PR.

São sugeridas atividades pertinentes aos conteúdos de Biologia apresentados

nos Planos de Trabalho dos Professores (PTD) da escola participante do projeto,

mesmo assim esta proposta poderá ser adaptada e utilizada pela maioria dos

professores do Estado do Paraná. Os laboratórios existentes nas escolas (conforme

exigência do Conselho Estadual de Educação do Paraná para reconhecimento e

oferta do Ensino Médio) são fundamentais enquanto espaço pedagógico para

realização dos experimentos, o que não significa que outros espaços caso este seja

inexistentes não possam ser utilizados para a realização das atividades, que nesta

unidade didática tomou os devidos cuidados para que houvesse possibilidade das

práticas propostas serem desenvolvidas na maioria das escolas publicas do Paraná.

Nesta Unidade Didática gostaria de citar a fonte de cada experimento

apresentado, mas isso fica impossibilitado por acreditar que muitas das ideias

constantes nos experimentos são resultadas de adaptações ou construídas ao longo

de minha carreira de docente, ou por não saber quem é o autor, dada a imensa

Page 7: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

quantidade de fontes como museus, feiras, exposições, revistas internet e demais

recursos que temos acesso. Assim as referências principais estarão apresentadas

na bibliografia no final desta Unidade Didática, que não se propôs a descobrir a

origem de cada experimento, mas encaminhar os experimentos de maneira que os

professores de biologia possam ter uma orientação para a utilização desse tipo de

atividade.

Para Gaspar (2005, p. 24):

[...] a aprendizagem não resulta da atividade em si, mas das interações sociais que é capaz de desencadear. Então, este deve ser o objetivo fundamental das atividades experimentais: promover interações sociais que tornem as explicações mais acessíveis e eficientes.

Abaixo estão selecionados os experimentos que irão compor o curso de

formação que será aplicado aos professores, a opção por esses experimentos deve-

se ao fato de seguir uma sequência tradicional utilizada pela maioria dos livros

didáticos de Biologia. Essa opção além de facilitar o trabalho do professor,

apresenta ordenamento de complexidade dos conteúdos facilitando a abordagem

dos conceitos apresentados.

Cada tema a ser trabalhado experimentalmente aborda uma discussão teórica

onde devem ser relacionados conceitos relevantes, e contextualizados. Também se

propõe trabalhar algumas normas de segurança, com o intuído de preparar os

professores para situações adversas que possam ocorrer e também desmistificar

este espaço como sendo um local extremamente perigoso, tornando este mais um

espaço pedagógico, e uma ferramenta importante na relação ensino aprendizagem.

A instrumentalização do professor também está proposta, familiarizando o professor

com equipamentos, vidrarias e reagentes de uso nas experimentações. Enfim,

pretende-se que os participantes deste curso desenvolvam conhecimentos sobre o

que se usa, como se faz e como funciona cada um dos experimentos propostos.

LABORATÓRIOS: ALGUNS LEMBRETES FUNDAMENTAIS NA RELAÇÃO

LABORATÓRIO, PROFESSOR E ALUNO

A palavra “laboratório” significa labor = trabalho + oratium (ou oratorium) local

de reflexão. Portanto, laboratório refere-se a um local de trabalho e concentração,

Page 8: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

não necessariamente perigoso, desde que sejam tomadas certas precauções. Os

laboratórios das áreas biológica e química são locais onde podem ser encontrados

tanto contaminantes de origem biológica quanto química e materiais inflamáveis e/ou

tóxicos são manuseados, entre outros. Esta característica requer uma atenção

especial e um comportamento adequado para reduzir ao mínimo o risco de

acidentes. Portanto, a observância das normas de segurança pessoal é importante

para a integridade física das pessoas que atuam de forma permanente (professores,

aluno, pessoal de coleta de lixo etc.).

É importante frisar que as práticas de laboratório tornam os alunos

construtores do conhecimento, por meio da experimentação, incentivando o gosto do

aluno pelo saber.

NORMAS DO LABORATÓRIO

Na elaboração destas normas de conduta e uso do laboratório de biologia,

foram utilizados como fonte de pesquisa, materiais de diversos institutos indicados

nos sites:

http://www.aridesa.com.br/arquivos/institucional/sedes/normas_laboratorio_biologia.pdf

http://people.ufpr.br/~cid/farmacognosia_I/Apostila/seguranca.pdf

Apresentando viabilidade de utilização posterior por professores e

estudantes da grande maioria das escolas desse Estado.

Habitualmente os trabalhos realizados em laboratório são efetuados em

equipes. Para que o trabalho seja satisfatório e o relacionamento harmonioso, é

necessário que estejamos aptos a utilizar de maneira adequada o equipamento e

material de laboratório, que todos conheçam normas de funcionamento que visam a

facilitar as atividades e prevenção de acidentes.

Outro aspecto muito importante é a nossa disponibilidade para trabalharmos

juntos com o objetivo comum de construirmos conhecimento. É importante, ainda, o

professor conhecer e se familiarizar com esse espaço, saber com quantos alunos

podem trabalhar, e organizar os grupos de trabalho, fornecendo um roteiro da

atividade aos alunos.

Page 9: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

ORDEM

1. No laboratório devemos sempre estar trajados de bata, pois a mesma nos

protege de acidentes mais graves;

2. Estejamos sempre calmos e concentrados no trabalho;

3. Cada um, após a leitura do roteiro, e tendo a certeza de ter compreendido

completamente a sequência da operação a ser desenvolvida, etiquete

cuidadosamente todo o material e verifique se já dispõe de tudo que

precisará;

4. Não retire frascos de reativos do lugar onde se encontram. Leve seu

recipiente ao lugar dos reativos e retire o que necessitar.

LIMPEZA

1. Mantenha o laboratório sempre limpo;

2. Ao final de cada experiência, deixe completamente limpos todo material,

equipamento e lugar utilizados.

CUIDADOS

1. Aprenda com o professor como trabalhar com os aparelhos de laboratório;

2. Use os aparelhos com todo cuidado. Não se esqueça de que eles são muitos

caros e que seus colegas também deverão usá-los;

3. Lidando com vidrarias, proceda com cuidado para evitar quebras ou cortes

perigosos;

4. Porções de reativos não utilizados, como norma geral, não devem retornar ao

frasco original;

5. Não introduza pipetas em fracos de reativos. Deve retirá-los derramado

porções de líquidos num recipiente, pois assim evitará contaminação;

6. Quando usar produtos químicos, nunca o toque com os dedos, nem o inale ou

prove, salvo se o professor autorizar;

7. Leia sempre o rótulo de qualquer frasco antes de usá-lo;

8. É proibido fumar e se alimentar no laboratório;

9. Quando ocorrer algum acidente, mantenha a calma para poder solucioná-lo.

Page 10: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

ATITUDES

1. Tenha sempre um lápis e um caderno de registro para anotar as suas

observações;

2. Não confie na memória. Uma das partes mais importantes do trabalho em

laboratório é o registro de dados;

3. É necessário o registro no momento da observação;

4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das

aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida, consulte seu professor na

aula seguinte.

CUIDADOS NO USO DO MICROSCÓPIO

a) Nunca forçá-lo. Todas as conexões devem funcionar suavemente. Caso

contrário, chame o professor;

b) As lentes da objetiva nunca devem tocar a lâmina. Portanto, nunca focalizar

abaixando o canhão com o parafuso macrométrico olhando para a ocular;

c) Não tocar as lentes. Se estiverem sujas, limpe-as com algodão ou com pano

que serão fornecidos;

d) Limpar sempre a objetiva de imersão após o uso. Se o óleo está endurecido,

pode aplicar um pouco de xilol sobre o algodão. Cuidado, pois um excesso de

xilol pode dissolver o cimento das lentes;

e) Não esquecer a lâmina no microscópio após o uso;

f) Manter a platina sempre limpa e seca. Limpar com o guardanapo apropriado;

g) Não inclinar o microscópio, pois neste curso quase todas as técnicas

empregadas exigem que a lâmina seja examinada sempre na posição

horizontal;

h) Quando o microscópio não estiver em uso, deverá ser guardado coberto ou

em sua caixa;

i) Habitue-se não deixar a fonte de luz acesa quando não estiver utilizando o

microscópio.

USO DO MICROSCÓPIO

Page 11: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

As instruções sugeridas para o uso seguro e correto do microscópio óptico

foram adaptadas de Stadnik (2013):

a) Com a amostra a ser examinada sempre na parte superior, colocar a lâmina

sobre a platina, tomando o cuidado de que a parte a ser examinada esteja

bem no centro;

b) Ajustar a iluminação de forma a que passe maior quantidade possível de luz

através da amostra;

c) Colocar a objetiva de menor aumento e abaixar o canhão utilizando o

parafuso micrométrico até que a lente esteja cerca de 0,5 cm da lâmina.

Nunca efetuar esta operação olhando pela ocular;

d) Olhar pela ocular e levantar levemente o canhão até obter uma focalização

grosseira. Se não conseguir, repetir a operação;

e) Após focalizar grosseiramente, utilizar o parafuso micrométrico para uma

focalização fina;

f) Acertar a quantidade de luz, movimentando o diafragma. A iluminação deve

ser adequada, nem fraca nem excessiva. Nunca movimentar o condensador

para baixo para diminuir a quantidade de luz. O condensador deve estar

sempre em posição elevada;

g) Se necessário um aumento maior, girar o revolver para utilizar a objetiva de

aumento 40X. Reajustar a focalização com o parafuso micrométrico e a

iluminação com o diafragma;

h) Para utilizar a objetiva 100X, é necessária a colocação de uma gota de óleo

sobre a lâmina depois da perfeita focalização com as objetivas de aumento

10X e 40X. Observando lateralmente, girar o revolver até encaixar a objetiva

de aumento 100X, ficando esta imersa no óleo e sem que a lente toque na

lâmina. A seguir, reajustar o foco com o parafuso micrométrico e a iluminação

como no item f. Nunca tentar focalizar diretamente com as objetivas de maior

aumento.

EXPERIMENTO 1

Titulo

Identificação de carboidratos

Page 12: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Objetivo

Identificar a presença de amido em diversos alimentos

Materiais

Maisena, fubá, açúcar, arroz, gelatina incolor, farinha de trigo, leite em pó,

tubérculos e raízes diversas, tubo de ensaio, estante, lugol, Becker, pipeta, baqueta.

Procedimento

1-Dissolver 1 colher de sopa dos alimentos em pó em 200 ml de água;

2-Colocar uma pequena quantidade de cada alimento nos tubos de ensaio e

identificar;

3-Cortar um pedaço (cerca de 2 cm) dos tubérculos e raízes e identificar;

4-Pingar de 2 a 3 gotas de lugol em cada amostra.

Resultado

Os alimentos que tiverem presença do amido adquirem uma coloração escura.

Discussão

Os carboidratos são um grupo de sustâncias orgânicas mais abundantes na face da

terra, também são à base da nutrição humana e são os principais fornecedores de

energia para as atividades celulares. São divididos em três grupos:

monossacarídeos, Dissacarídeos e polissacarídeos, O amido pertence ao grupo dos

polissacarídeos e é a principal fonte de reserva dos vegetais superiores.

Fonte de pesquisa:

<http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/praticas_ch/teste_amido.htm>. Acesso em: 5 nov. 2013.

EXPERIMENTO 2

Titulo

Identificação de proteínas

Objetivo

Identificar a presença de proteínas em diversos alimentos

Materiais

Tubos de ensaio, estante para tubos, sulfato de cobre 0,1molar, hidróxido de sódio

0,1molar, um ovo de galinha, um ovo de codorna, uma gelatina em folha, 300 ml de

leite de vaca, 300 ml de leite de soja, dois colheres de leite em pó, duas colheres de

sopa de amido de milho, duas colheres de sopa de fubá, duas colheres de sopa de

açúcar, duas colheres de sopa de farinha de trigo.

Page 13: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Procedimento

1 - Dissolver a gelatina e o leite em pó conforme indicação do produto;

2 - Dissolver o açúcar, o fubá, o amido e a farinha de trigo separadamente em

um Becker com 300ml de água;

3 - colocar uma amostra de cada produto em um tubo de ensaio;

4 - adicionar 10 gotas de sulfato de cobre sobre cada amostra diluindo-a

completamente;

5 - adicionar 10 gotas de hidróxido de sódio em cada amostra e observar.

Resultado

Os alimentos que tiverem a presença de proteínas deverão adquirir uma coloração

violeta escura.

Discussão

As proteínas são polímeros de aminoácidos unidos por ligações peptídicas, essas

ligações ocorrem entre um grupo acido carboxílico de um aminoácido e o grupo

amina do outro liberando uma molécula de água. O hidróxido de sódio e o sulfato de

cobre interferem nesta reação formando o biureto um composto de coloração violeta

escuro (reação de Biuret), quanto mais violeta ficar a solução mais ligações

peptídicas, portanto mais proteico o alimento.

Fonte de pesquisa

http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfC5MAB/caracterizacao-proteinas. Acesso em: 2 nov. 2013.

EXPERIMENTO 3

Titulo

Observação de células vegetais

Objetivo

Observar e comparar as células vegetais

Materiais

Microscópio, laminas, lamínulas, lugol, estilete, pinça, conta gotas, papel filtro, 1

cebola.

Procedimento

1 - Sobre uma lamina colocar uma gota d’água;

Page 14: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

2 - com o auxilio do estilete ou de uma faca destacar o bulbo da cebola e retirar

a película que envolve o bulbo;

3 - colocar em cima da lamina contendo a gota d’água um pequeno pedaço

desta película e distender;

4 - sobrepor a lamínula e observar ao microscópio;

5 - retirar a lamina do microscópio, pingar uma gota de lugol e absorver do lado

oposto com papel filtro;

6 - observar novamente ao microscópio e comparar.

Resultado

Na primeira observação observa-se a células justapostas, já na segunda observa-se

a presença do núcleo celular.

Discussão

O lugol por ser um corante acidófilo adere ao núcleo celular corando este

fortemente, as células são mononucleadas e bem visíveis nas objetivas de 4X e

10X. Apresentando estruturas como a parede celular característica das células

vegetais.

Fonte de pesquisa:

http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Vegetais_web1.pdf. Acesso em: 5 nov. 2013.

EXPERIMENTO 4

Titulo

Mitose celular

Objetivo

Observar células em processo de mitose celular

Material

Raízes novas de cebolas (preparadas anteriormente), solução de orceína acética

1%, copos de becker, lâminas e lamínulas, pinça, lâmina de barbear, pipeta, papel

de filtro, lamparina, microscópio.

Procedimento

1 - Colocar a cebola com as raízes raspadas em um copo com água, com a

região da raiz imersa;

Page 15: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

2 - Esperar aproximadamente de 5 a 7 dias até as raízes atingirem uma média

de 2 cm;

3 - Corte 3 ou 4 raízes em tamanhos de 1 a 2 centímetros a partir da região

apical e as transfira para placa de petri contendo orceína acética;

4 - Aqueça a placa de petri com uma lamparina a álcool até a emissão de

vapores, sem deixar ferver;

5 - Pegue as raízes com uma pinça e coloque-as sobre uma lâmina. Seccione a

região do meristema e despreze o restante da estrutura;

6 - Pingue uma gota de orceína acética sobre o meristema seccionado e, com

muito cuidado, cubra o material com a lamínula;

7 - Com um pedaço de papel absorvente elimine o excesso de corante;

8 - Cubra a lamínula com o papel absorvente e, cuidadosamente, pressione com

o polegar até visualizar uma camada única de células ao microscópio óptico;

9 - Coloque a lâmina no microscópio e visualize as células em divisão mitótica.

Resultado

Deve-se observar a presença de diversas células, entre elas algumas em divisão

mitótica

Discussão

Este experimento deve ser realizado após a aula sobre divisão celular, podendo ser

abordado as fases da divisão e diversos conceitos relacionado ao tema.

Fonte de pesquisa:

http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Mitose_Cebola1.pdf. Acesso em: 5 nov. 2013.

EXPERIMENTO 5

Titulo

Observação dos estômatos

Objetivo

Observar a estrutura dos estômatos nas células vegetais

Materiais

Microscópio, estilete ou laminas de barbear, pinça, folhas de septecreacea purpúrea,

laminas, lamínulas.

Procedimento

Page 16: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

1 - Com o auxilio de o estilete destacar um fino corte da epiderme inferior da

folha;

2 - Distender sobre a lamina, colocando uma gota de água;

3 - sobrepor à lamínula e observar ao microscópio nas objetivas de 4X, 10X e

40X.

Resultado

Observa-se a presença de vários estômatos, podendo na objetiva de 40X observar

as suas estruturas.

Discussão

Os estômatos são estruturas foliares que promovem as trocas gasosas entre as

plantas e o meio, sendo fundamentais para a realização da fotossíntese pela planta,

apresentando mecanismo fotoativo e hidroativo de abertura e fechamento do ostíolo.

Fonte de pesquisa:

http://www.aprenda.bio.br/portal/wp-content/uploads/2011/06/Aulas-Pr%C3%A1ticas-Ensino-M%C3%A9dio-e-Fundamental-Bot%C3%A2nica-Est%C3%B4matos.pdf. Acesso em: 5 nov. 2013.

EXPERIMENTO 6

Titulo

Observação de células animais

Objetivo

Observar células animais e comparar

Material

Microscópio, laminas, lamínulas, azul de metileno, papel de filtro, cotonete ou

paletas esterilizadas.

Procedimento

1 - Com o auxilio de cotonetes ou uma paleta esterilizada, recolha o material

existente na parte interior da bochecha;

2 - faça um esfregaço na lamina, espere segar por 01 ou 2 minutos;

3 - Pingue uma gota de azul de metileno, sobrepõe à lamínula;

4 - enxugue o excesso com papel filtro e leve ao microscópio, com analise nas

objetivas de 10X e 40X.

Resultado

Page 17: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Observa-se de forma bem visível diversas células mononucleadas.

Discussão

As células da mucosa bucal são um exemplo de células eucarióticas com núcleo

bem definido, que se apresenta mais corado pela ação do azul de metileno, observa-

se também o citoplasma celular limitado pela membrana citoplasmática (mesmo esta

não sendo visível ao microscópio óptico).

Fonte de pesquisa:

http://genoma.ib.usp.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/04/Observacao_Celulas_Humanas_web1.pdf Acesso em: 5 nov. 2013.

Experimento 7

Titulo

Bactéria gram. positivas e gram negativas

Objetivo

Através da técnica de gram, identificar bactérias gram positivas e gram negativas

Material

Iogurte natural, microscópio óptico, lamina, lamínulas, lugol, fucsina básica, violeta

cristal, pipeta, água destilada, lamparina. Álcool a 95%.

Procedimento

1 - Confeccionar o esfregaço;

2 - Corar com violeta de cristal por 60 segundos;

3 - Lavar com esguicho de água destilada;

4 - Cobrir com Iodo de Gram ou Lugol por 60 segundos;

5 - Lavar com esguicho de água destilada;

6 - Descorar com álcool a 95%, ou acetona, 10-20 segundos;

7 - Lavar com esguicho de água destilada;

8 - Corar com fucsina básica por 60 segundos;

9 - Lavar com água destilada, secar e observar ao microscópio.

Resultados:

Gram (+) coram de roxo, gram (-) cor de rosa

Discussão

Page 18: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

A técnica de Gram, também conhecida como coloração de Gram, é um método de

coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês Hans Christian

Joachim Gram (1853-1938), em 1884, o qual permite diferenciar bactérias com

diferentes estruturas de parede celular a partir das colorações que estas adquirem

após tratamento com agentes químicos específicos. O método consiste em tratar

sucessivamente um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com os reagentes cristal

violeta, lugol, etanol-acetona e fucsina básica. As bactérias que adquirem a

coloração azul violeta são chamadas de Gram-positivas e aquelas que adquirem a

coloração vermelho são chamadas de Gram-negativas. O método da coloração de

Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de bactérias Gram-positivas

de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um tratamento com etanol-

acetona enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas não o

fazem. (TÉCNICA..., 2013).

Importância

A coloração de Gram é um dos mais importantes métodos de coloração utilizados

em laboratórios de microbiologia e de análises clínicas, sendo quase sempre o

primeiro passo para a caracterização de amostras de bactérias. A técnica tem

importância clínica uma vez que muitas das bactérias associadas a infecções são

prontamente observadas e caracterizadas como Gram-positivas ou Gram-negativas

em esfregaços de pus ou de fluidos orgânicos. Essa informação permite ao clínico

monitorar a infecção até que dados de cultura estejam disponíveis.

Fonte de pesquisa

http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram. Acesso em: 1 nov. 2013.

EXPERIMENTO 8

Titulo

Meios de cultura

Objetivo

Criar um meio de cultura para observação

Materiais

1 colher de sopa de açúcar, meia colher de sobremesa de sal de cozinha, 3 pacotes

de gelatina incolor, 1 cenoura crua, 1 beterraba crua, 1 batata, 1 prato de sobremesa

de repolho roxo desfolhado, 14 placas de petri, 1 panela de pressão, 1 fogareiro ou

Page 19: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

bico de Bunsen, 3 becker de 500ml, Cotonetes, 2 vasilhas plásticas pequenas com

tampa, Filtro de papel.

Procedimento

1 - Cozinhe a batata inteira e o repolho roxo na panela de pressão com 400 ml

de água coe reserve o liquido ao lado do fogareiro tampado;

2 - separe 300 ml desse caldo, coloque o sal, o açúcar e a gelatina incolor,

misture tudo ate ficar homogêneo;

3 - deixe esfriar e coloque em placas de pétri esterilizados para formar uma

superfície de semeadura;

4 - tampe as placas e espere a gelatina endurecer, o meio devera apresentar

uma coloração lilás e um aspecto turvo;

5 - coletar os micro-organismos (em notas de dinheiro, teclados etc.) com um

cotonete esterilizados (para esterilizar o cotonete basta passar 5 vezes sobre

vapor de água) e espalhar sobre o meio de cultura cuidadosamente;

6 - tampe as placas e vede com fita adesiva;

7 - pegue um pedaço de cenoura e um de beterraba descasque e cozinhe por

um minuto;

8 - coloque nas vasilhas de plástico, em cima de um papel filtro e tampe;

9 - embrulhe com papel alumínio e deixe em um canto por 2 ou3 dias.

Resultado

Devem-se observar colônias de bactérias sobre os meios de cultura e a presença de

fungos sobre os alimentos cozidos

Discussão

Os microrganismos estão disseminados por todos os ambientes e tal como outros

organismos vivos necessitam de obter os nutrientes apropriados do seu meio para

sua sobrevivência. Assim se queremos cultivar e manter microrganismos vivos em

laboratório, necessitamos de colocar em meios de cultura, contendo os nutrientes

apropriados para o seu crescimento. A batata o açúcar fornece os nutrientes para os

micro-organismos enquanto o repolho é um indicador acido- base. O que pode

mudar com a presença dos microorganismos.

Fonte de pesquisa

http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/mod_4_2004.pdf. Acesso em: 1 nov. 2013 http://www.youtube.com/watch?v=FY1-7eIijaY. Acesso em: 23 out. 2013.

Page 20: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

EXPERIMENTO 9

Titulo

Cultivo e observação de protozoários

Objetivo

Observar as estruturas celulares dos protozoários

Materiais

2 folhas de alface, microscópio óptico, frasco de vidro com bocal largo, laminas,

lamínulas, pipeta e algodão.

Procedimento

1 - Coloque no frasco de vidro um pouco de água filtrado, sem cloro e deixe em

repouso por 24 horas;

2 - Pique as folhas de alface sem lavar e coloque as no frasco;

3 - Deixe o frasco em cima da bancada, tampado, sem iluminação direta por 48

horas;

4 - Coloque alguns fiapos de algodão na lâmina e adicione algumas gotas de

água do frasco, cubra com a lamínula e leve ao microscópio.

Resultado

Deverá aparecer preso aos fiapos de algodão protozoários (paramecium)

Discussão

Peça para o grupo desenharem o observado, faça uma comparação com o livro

didático, discuta, a função das estruturas observadas.

Fonte de pesquisa

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1884. Acesso em: 5 nov. 2013.

EXPERIMENTO 10

Titulo

Extração de pigmentos fotossintetizantes

Objetivo

Demonstrar a existência de vários tipos de pigmentos em células vegetais

Material

Page 21: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

Tesoura, folhas de diversos vegetais, cadinho epistilo, álcool, acetona, areia, tiras de

papel de filtro, placas de petri.

Procedimento

1 - Com o auxilio de uma tesoura corte em pedaços as folhas dos vegetais;

2 - Macere bem o material utilizando um pouco de areia, acetona ealcool;

3 - Coloque a parte liquida deste material em uma placa de petri;

4 - Coloque as tiras de papel em contacto com o liquido e aguarde por 20

minutos.

Resultado

Observa-se nas tiras de papel varias cores, indicando a presença de antocianina,

xantofila, clorofila A e B.

Discussão

Indica-se a realização desta prática após a aula sobre o processo de fotossíntese

com a pratica pode ser abordado o papel da clorofila A e B e também dos pigmentos

acessórios deste processo.

Fonte de pesquisa

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=13602. Acesso em: 29 nov. 2013.

EXPERIMENTO 11

Titulo

Separação de pigmentos lipossolúveis de hidrossolúveis

Objetivo

Separar pigmentos solúveis em lipídios e pigmentos solúveis em água

Materiais

Éter de petróleo, funil de separação, demais materiais utilizados no experimento

anterior.

Procedimento

1 - Utilizar o mesmo procedimento do experimento anterior para a obtenção do

substrato;

2 - Após filtrar este substrato em uma gaze, e colocá-lo dentro do funil de

separação;

3 - Adicionar a mesma quantidade de éter de petróleo;

Page 22: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

4 - Aguardar por 5 minutos e proceder a separação das fases.

Resultado

A clorofila se depositara no fundo do funil, enquanto a xantofila ficara sobre está.

Discussão

Esta prática deve ser feita após a aula sobre o processo da fotossíntese, com o

auxilio desta fica provado alem da existência de mais de um pigmento no processo a

natureza de cada um.

Fonte de pesquisa

http://pt.scribd.com/doc/124046850/separacao-de-pigmentos-hidrossoluveis-e-lipossoluveis-de-folhas-avermelhadas. Acesso em: 29 out. 2013. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES PARA REALIZAÇÃO DO CURSO

Proposta

para

realização

da oficina

Tipo de atividade Horas

prevista

para

realização

Local

1° dia

- Discussão do tema

- Aplicação de questionário de

pesquisa aos professores

participantes

- Apresentação dos materiais a

serem utilizados

- Discussão das normas de

utilização do laboratório

8 horas

Laboratório do

Colégio Est.

Comendador.

Geremias

Lunardelli de

Grandes Rios

2º dia

- Realização de experimentos

8 horas

Laboratório do

Colégio Est.

Comendador.

Geremias

Lunardelli de

Grandes Rios

3º dia

Manhã: Montagem

laboratório, Polinização

artificial, preparo meio de

8 horas

Universidade

Estadual de

Londrina

Page 23: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

cultura, Esterilização dos

tecidos.

Tarde: Semeadura in vitro,

Subcultivos, Clonagem,

Fitorreguladores, aclimatização

mudas.

- Realização de experimentos

- Aplicação de questionário

pesquisa aos professores

participantes 8 horas

Laboratório do

Colégio Est.

Comendador.

Geremias

Lunardelli de

Grandes Rios

REFERÊNCIAS

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil? São Paulo: Ática, 1988.

BORGES, T. Novos rumos para o laboratório escolar de ciências. Caderno Brasileiro de Ensino da Física, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 291-313, dez. 2002.

CARVALHO, A. C.; PEIXE, B. C. S. Estudo para diagnóstico dos laboratórios de biologia, física e química: escolas de ensino médio da rede pública estadual do núcleo regional de Curitiba. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ. Formulação e gestão de políticas públicas no Paraná: reflexões, experiências e contribuições. Cascavel: UNIOESTE, 2010. p. 33-50.

GASPAR, A. Experiências de ciências para o ensino fundamental. São Paulo: Ática, 2005. (Biblioteca do Professor).

LUDKE, M. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da educação básica. Curitiba: SEED, 2008.

STADNIK, M. J. Aula prática II: microscopia e preparações microscópicas. Disponível em: <http://www.cca.ufsc.br/labfitop/AULASPRATICAS/aula2Microscopia.pdf>. Acesso em: 5 out. 2013.

Page 24: OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 4. Após a experiência, os questionários que vêm sempre depois dos roteiros das aulas deverão ser respondidos. Qualquer dúvida,

TÉCNICA de gram. In: WIKIPÉDIA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram>. Acesso em: 5 out. 2013.