os crimes de costumes na sociedade yorubá

21
OS CRIMES DE COSTUMES NA SOCIEDADE YORUBÁ. Na sociedade tradicional Africana o sagrado e o secular são inseparáveis. Não há compartimentalização da vida. O que a religião proíbe ou condena a sociedade também proíbe e condena, e da mesma forma a sociedade aprova as coisas que a religião sancionou. Uma ofensa a Deus é uma ofensa contra o homem, de forma que um crime contra o homem é uma ofensa contra Deus, pois o homem é uma criatura de Deus. Qualquer ofensa é crime. A religião tradicional africana não tem documentos legais escritos mostrando o que é legal ou ilegal, mas a tradição africana tem um código de conduta que todos conhecemos. Este código norteia os indivíduos a viver em conformidade com o bem- estar da sociedade. Os componentes deste código foram transmitidos oralmente de geração em geração. As ações penais incluem o adultério, a violação do pacto, roubo, prostituição, incesto, seqüestro, irreverência e mau tratamento e violência contra os pais, mentira, assassinato, estupro, sedução, falar mal do governante ( Rei ), jurar falsamente, sodomia e malícia (dissimulação). Todos os atos proibidos ou profanar segredos são crimes na Religião Tradicional Africana (TRA) e qualquer pessoa que cometer qualquer um deles é considerada como um criminoso e é punível. Um comportamento anormal que não esteja em conformidade com as normas da sociedade são atos criminosos. Não poderemos lidar com todos eles neste trabalho, mas devemos discutir alguns. Adultério O adultério é a relação sexual entre uma mulher casada e qualquer outro homem que não seja o marido, ou entre um homem casado e qualquer outra mulher que não seja a sua esposa. Aplica-se igualmente a uma mulher prometida em casamento. É considerado um crime ultrajante, golpeando a norma da sociedade e quando resulta em concepção (filho), que inflige uma prole espúria sobre o marido (os filhos são mal ditos). A estrutura de parentesco de nossa sociedade torna crime o adultério não apenas contra o marido como um indivíduo, mas também contra as pessoas com quem o marido está na relação. O casamento é uma cerimônia

Upload: idowu

Post on 17-Nov-2015

11 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

Cultura Yoruba

TRANSCRIPT

OS CRIMES DE COSTUMES NA SOCIEDADE YORUB.

Na sociedade tradicional Africana o sagrado e o secular so inseparveis. No h compartimentalizao da vida. O que a religio probe ou condena a sociedade tambm probe e condena, e da mesma forma a sociedade aprova as coisas que a religio sancionou. Uma ofensa a Deus uma ofensa contra o homem, de forma que um crime contra o homem uma ofensa contra Deus, pois o homem uma criatura de Deus. Qualquer ofensa crime. A religio tradicional africana no tem documentos legais escritos mostrando o que legal ou ilegal, mas a tradio africana tem um cdigo de conduta que todos conhecemos. Este cdigo norteia os indivduos a viver em conformidade com o bem-estar da sociedade. Os componentes deste cdigo foram transmitidos oralmente de gerao em gerao. As aes penais incluem o adultrio, a violao do pacto, roubo, prostituio, incesto, seqestro, irreverncia e mau tratamento e violncia contra os pais, mentira, assassinato, estupro, seduo, falar mal do governante ( Rei ), jurar falsamente, sodomia e malcia (dissimulao). Todos os atos proibidos ou profanar segredos so crimes na Religio Tradicional Africana (TRA) e qualquer pessoa que cometer qualquer um deles considerada como um criminoso e punvel. Um comportamento anormal que no esteja em conformidade com as normas da sociedade so atos criminosos. No poderemos lidar com todos eles neste trabalho, mas devemos discutir alguns.

Adultrio O adultrio a relao sexual entre uma mulher casada e qualquer outro homem que no seja o marido, ou entre um homem casado e qualquer outra mulher que no seja a sua esposa. Aplica-se igualmente a uma mulher prometida em casamento. considerado um crime ultrajante, golpeando a norma da sociedade e quando resulta em concepo (filho), que inflige uma prole espria sobre o marido (os filhos so mal ditos). A estrutura de parentesco de nossa sociedade torna crime o adultrio no apenas contra o marido como um indivduo, mas tambm contra as pessoas com quem o marido est na relao. O casamento uma cerimnia social na comunidade tradicional onde os valores sociais so reafirmados. O adultrio tambm uma ofensa contra os objetos religiosos do marido, inclusive seus ancestrais (Egungun). Alm disso, um ato criminoso contra os rss, porque o casamento no contexto tradicional uma instituio sagrada, sancionada por eles, e qualquer ato de infidelidade no convvio matrimonial do casal punido por seres sobrenaturais (energias celestes). Desde o incio do namoro, os rituais religiosos so realizados para estabilizar e santificar a relao; ancestrais e divindades so consultados e pede-se o seu apoio. Normalmente, a esposa de um adepto da religio tradicional , por assim dizer, "a mulher dos deuses" Ela recomendada para o cuidado e proteo dos seres sobrenaturais e ela deve ser fiel. Rituais e cerimnias acompanham ou seguem a ocasio do casamento. O objetivo destas rezar para o bem-estar de novo casal, para abeno-los assim que eles vo ter filhos eles tambm recebem instrues e regras sobre como se comportarem como pessoas casadas. Nesses rituais, o Deus vivo (rs) e morto da famlia (ancestral) podem ser chamados para testemunhar a ocasio e dar as suas bnos para o novo casal. Na frica tradicional no conivente com o adultrio, uma violao das normas sociais e religiosas e que gera uma relao doentia e prejudicial sociedade, uma relao que pode arruinar o total bem-estar do povo. O adultrio visto com grande preocupao e a punio e muito sria. O adltero pode ser advertido e comunicado em primeira instncia pelos lideres, mas a persistncia no crime o leva ao tribunal presidido pelo chefe tradicional ou sacerdote. O adltero tambm pode ser agredido ou punido com a morte por envenenamento ou ser impotente (feitio). A morte de uma pessoa adltera visto como um castigo justo e no muito lamentada. Entre os iorubs o orculo de If adverte contra o adultrio como segue: Ela destri os membros da famlia do marido, Ela destri os membros da famlia da concubina. Posteriormente, ela destri a si mesmo e continua a viagem at o cu (condenao a morte). Assim diz o orculo mulher (ou homem) adltera, um servo da morte (Ik). O que verdade para o povo da religio tradicional na frica, no to verdade assim para outros povos. Alm disso, o sistema de If serve como porta-voz da escritura sagrada da tradio iorub, assunto que tem sido pesquisado por eminentes ctedros, no s entre os iorubs, mas tambm entre outros povos da Nigria e em alguns pases do Oeste Africano, como Serra Leoa, Repblica da Benin, Togo e partes da costa de Gana.

Mentira. Mentir uma tentativa de enganar, falar o que no verdade. proibido na religio tradicional e qualquer um que o pratique um motim nico, um crime contra seres humanos, mas tambm contra os seres sobrenaturais (energias celestes). Os africanos tradicionais ensinam seus filhos a sempre dizerem a verdade, porque eles acreditam que um mentiroso propenso a outras formas de atos criminosos, como roubo, furto e etc. O ditado "Quem mente, um dia vai roubar." um ato comum entre algumas pessoas, esconder a mentira considerado muito vergonhoso, particularmente quando a verdade descoberta. Como o adultrio, a mentira arruna. Ambos so por vezes considerados como hereditrio. Os africanos tradicionais invocam maldies sobre os mentirosos, enquanto as divindades tambm os condenam. Mentir um crime contra o coletivo. Sobre a mentira o orculo nos adverte atravs do Odu Ogunda Bede (Ogundaogbe): O enganador... Foi uma viagem de vinte meses e nunca mais voltou. (morreu) O mentiroso foi em uma viagem de trinta meses e nunca mais voltou. (morreu) Assim, o orculo avisou aos enganadores e mentirosos, quando eles estavam indo em uma viagem. Eles foram avisados para no enganar ou trair os outros em terra estrangeira. Retido alertou (a verdade), mas eles nunca deram ouvidos advertncia. O alerta foi dado por causa do futuro. A vingana pertence ao Todo-Poderoso, o Rei (Olodunmar) que recompensar a todos segundo as suas obras (aes). Deus sabe a verdade e vai dizer que voc mentiu. Chamar de vermelho que branco e branco o que vermelho para seu prprio beneficio, fere outras pessoas.

O Odu Aji-Oghe no orculo nos fala obre os mentirosos e mentiras: Aqueles que chamam efuru e do esuru, tudo bem, Nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, os que chamam uma folha de iroko de folha oro tudo bem, Nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, aqueles que chamam de rola uma pomba de madeira, tudo bem, nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, aqueles que chamam de azedo o que doce, tudo bem, nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, assim diz o orculo para os mentirosos e enganadores. (Deus enxerga a verdade no corao das pessoas.)

O Odu Obar-meji diz: Mentir no impede de se tornar rico. Quebra de aliana (traio), no impede de chegar terceira idade (ter vida longa). Mas o dia da morte trar retribuio. Os africanos tradicionais pensam muito sobre o futuro. Eles sabem que os mentirosos vo sofrer durante e aps sua morte, eles tanto quanto possvel, mantm-se longe do que vai levar a tal sofrimento. Mesmo quando os seres humanos so enganados, Deus v os mentirosos e conhece a verdade ( a verdade est dentro do corao e Deus v dentro corao) e vai puni-los adequadamente. Os africanos tradicionais temem a ira de Deus que conduz misria e a desgraa. Eles preferem o prazer divino a ira divina e preferem as bnos divinas ao castigo divino. Quando os africanos dizem: "Deus julgar", como se uma mquina estivesse em movimento dentro dele e o faz confessar que mentiu. Ele pode ser solicitado a jurar, e desde que ele saiba que jurar falsamente vai trazer graves repercusses, ele ser imediatamente convocado a se retratar. Os deuses no suportam a mentira ou falsidade. As divindades da religio tradicional da frica intimam seus fiis para contar a verdade em todos os momentos e prometem o seu apoio verdade.

O decreto expresso no orculo Ejiogbe-meji: Seja sincero, seja justo! Ah, seja verdadeiro. Seja justo! o que verdadeiras divindades apiam. Seja sincero, seja justo! Apesar da mentira, ser um mal comum, os africanos tradicionais que cometem mentiras s divindades sero punidos. A ira divina, que insuportvel, um grande fator na preveno deste crime.

Roubo Entre os africanos tradicionais vergonhoso roubar. considerado um crime na comunidade. Um ladro uma vergonha para seus parentes. Os africanos fazem ritos tradicionais para detectar o ladro e recuperar os bens roubados (o Awo convocado para jogar e faz magias poderosssimas). Eles so punidos pelo tribunal ou pelas divindades e em alguns casos, os ladres so revelados publicamente pelos deuses ou confessam publicamente e restituem os bens roubados no mesmo lugar onde ele possa ser visto pelo povo. Isto uma conseqncia do poder/ira divina que faz o ladro sofrer fisicamente ou internamente (magia). Ele tambm pode ser submetido a uma tortura prolongada, doena, paralisia, cegueira parcial, a ponto de adivinhos serem consultados para saber a causa de seu infortnio. Quando ela atribuda ao ato de roubar, os bens roubados devem ser devolvidos e ser oferecido um sacrifcio propiciatrio (buscando-se o perdo divino ou aplacar sua ira). Roubos mancham a reputao e a integridade da famlia do ladro, e os africanos tradicionais se esforam muito para proteger o bom nome e a imagem de sua famlia. Mesmo uma famlia irreputvel no vai querer ver seus filhos serem acusado de roubo, porque os atos criminosos trazem vergonha para seus pais. E quando membros desta famlia so convocados para cargos e ttulos de honra a mancha pelo filho ladro os desqualificaram para o posto de honra. Referncias sempre sero feitas aos crimes anteriormente cometidos por pessoas desta famlia. Os africanos tradicionais nunca iro nomear um ladro ou mentiroso ou adltero como ser um lder ou governante. O preo desta nomeao recairia como um castigo divino sobre toda comunidade e ele no serviria como uma fora adequada. Roubar no apenas imoral, ou um crime social, tambm uma ofensa religiosa punvel por Deus. O Odu Ogbeale adverte contra roubo: Se o rei terreno no te v, o rei celeste est olhando para voc (Olodunmar). Assim diz o orculo para aquele que rouba acobertado pela escurido, que diz que o rei terreno no v. Deus v o ladro e certamente ir puni-lo. Vendo aqui, no significa mera aparncia, mas vendo ser a punio.

Maus tratos e crueldade com aos pais. De acordo com a religio tradicional, os pais, depois de dar aos seus filhos uma boa formao. Cuidados at a emancipao e prepar-los adequadamente para vida, esperam que os filhos mostrem a verdadeira devoo e cuidado para com eles, independentemente se os pais so ricos ou pobres, letrados ou analfabetos. Tal devoo ao cuidado dos pais obrigatria e se for concedida, uma das melhores formas de orao o caminho mais seguro para a paz, o sucesso e satisfao dos filhos. Acredita-se que tudo o que uma criana pode atingir e se qualificar na vida, os pais so responsveis e se ele no conseguir honrar seus pais, ele cair da altura que subiu e sua vida ser desprovida de paz e satisfao. Os pais devem ser tratados e considerados como deuses, reconhecido e "adorado". a vontade de Deus que os pais devam ser venerados e reverenciados, e qualquer sociedade onde os filhos desprezam e negligenciam seus pais, os filhos no tero as bnos de Deus. a majestade de Deus que desonrada e violada. um crime capital para um filho no cuidar de seus pais, proibido jogar maldio em cima de um pai ou me. Insolncia para os pais pode ser tolerada, mas um ato criminoso. Punio para a irreverncia e a crueldade aos pais inclui: tanto a ira dos pais como a ira de Deus, que certamente vai causar um desastre na vida do filho. Em casos graves, como previso de um desastre tem que ser retirado da vida do filho atravs de oferendas e sacrifcios.

O Odu Irete Eguntan no orculo diz: Respeite sua me e seu pai, que voc pode viver muito tempo na terra. (vida longa) If diz para oferecer sacrifcio (eb) a sua me e seu pai, o sacrifcio de justia, cuidado e humildade. Voc pode se regenerar. If diz oferecer sacrifcio a sua me e seu pai, o sacrifcio da obedincia cega, de cuidados, para que as maldies nunca possam cair sobre voc. Pois as maldies de seu pai e sua me so as maldies do Todo-Poderoso. If diz oferecer sacrifcios ao seu pai e sua me, o sacrifcio da ajuda, do amor, da justia, que voc possa ter descanso, que voc possa ter conforto.

No mesmo Odu, Orunmila diz: Meus pais no iro trabalhar em vo por mim. Eu nasci, porque minha me tem a boa sorte. Eu nasci, porque meu pai tem a boa sorte. Ela me deu luz; meus braos no foram queimados. Eu no nasci cego. Eu no nasci um leproso. Eu tambm quero dar a luz a meus filhos, para que eu possa ter descendente. Eu quero ter casas. Eu quero ter prospriedade. Eu quero ter dinheiro. (na viso ioruba isto no errado) Eu no quero trabalhar em vo pelos meus filhos. Eu vim ao mundo por causa de sua boa sorte. Eu quero fazer o bem na minha vida. Meus pais no iro trabalhar em vo por mim. Os versos acima ensinam aos filhos o verdadeiro conhecimento do que servir aos seus pais. claro que isso no se limita aos pais biolgicos, mas abrange a todos os membros idosos da famlia. Qualquer ato de negligncia no dever em relao aos pais ou membros idosos da famlia considerado como um ato de negligncia do dever. Deus vai puni-lo com o infortnio (perdas). Por medo da desgraa, os filhos evitam cometer este crime e levam a srio os deveres para com os pais e os membros idosos da famlia. Para se ter uma sociedade disciplinada e educada a religio tradicional impe aos pais o dever de educ-los, respeitar os ancios e no ser desobediente com eles. Se cuidarem bem deles, ele vai estar bem com a famlia e com Deus.

Como o Odu Iwori-Meji orculo diz: Se uma criana respeita o seu pai, tudo o que ele receber ser sempre bom. Ele vai ser um perfeito cavalheiro. ( bom homem, bom pai e bom chefe de famlia).

O Odu Obara Meji condena o orgulho, a arrogncia e desrespeito dos jovens: Se uma criana se entrega a atos teimosos, se ele v um sacerdote idoso e lhe d uma tapa, se ele se depara com um mdico (Onisegum) envelhecido e bate nele sem piedade, se ele continua, os sacerdote idosos se renem para derrub-lo, (enfeiti-lo) assim diz o orculo para os filhos desobedientes. "Quem diz que ningum pode control-lo?" Orunmila diz: "Voc no sabe que no h vida longa para qualquer filho que bate em um pai idoso, no h vida longa para qualquer filho que bate em um mdico envelhecido. Qualquer criana que maltrata um pai idoso, est em busca de sua prpria morte. Respeito pelos mais velhos significa vida longa. " Estes versos ensinam que a morte prematura dele uma punio para o desrespeito aos mais velhos e uma vez que os africanos tradicionais querem viver por muito tempo eles devem respeitar os idosos. Sinceramente, os africanos tradicionais vem no respeito aos ancios, um dever, o de fazer o que no agrada somente aos homens, mas tambm a Deus. Da eles se prostrarem perante os mais velhos, abra sua cabea, remova as sandlias (seja humilde), quando cumpriment-los e ajude os ancios a transportar cargas e seus recados. A aceitao infeliz de culturas estrangeiras em grande parte modificou os filhos neste aspecto. O africano no tocante ao respeito pelos mais velhos ao que parece estam se movendo dentro de uma dupla cultura e ficando muito confuso. como um africano jovem dizer "Ol" a seus pais ou apertar a mo a pessoas idosas (atitude considerada ultrajante).

Falar mal das pessoas idosas. O Governo Africano Tradicional Teocrtico, e os governantes so considerados representantes divinos e assim todas as palavras de censura contra eles so proibidas. Conspirao ou desrespeito contra os governantes considerado um delito grave e ser seriamente tratado. No pode, evidentemente, um movimento contra um governante que considerado um tirano, cujo reinado se revela desastroso para o povo ser um ato de desagravo. Os chefes tradicionais so sagrados e quem os desobedece ou rude com eles multado, advertido ou expulso da cidade e finalmente, o infrator tem o compromisso do castigo divino. Por absoluta fidelidade e obedincia implcita aos governantes,

Odu Oturupon-meji diz: Os juzes da coroa usam coroa na cabea. Os lbios do filsofo desafiou outro filsofo. Demasiadamente sbio recusou-se a respeitar do rei. (arrogancia) Assim diz o orculo para os desobedientes: Eles foram convidados a fazer sacrifcio, para que a espada do Rei no lhe sugue o sangue. Eles se recusaram e no ofereceram sacrifcio. Orunmila exclamou: " proibido". Exclamei: " proibido". Ele exclamou: " um tabu. Exclamei: " um tabu". Orunmila disse que o rei terreno o representante do Rei celestial. Orunmila, exclamou: " esquerda comigo." Eu exclamei: "resta-me, a espada sugar o sangue daqueles que desafiam o rei. " Para o rei pertence autoridade. Para o rei pertence espada. Ento, v com calma, eu digo, v com calma, sob pena de uma sabedoria vaidosa empurrar algum contra o rei da espada. Ento v com calma, eu digo, v com calma. Fiz sacrificado, eb me propiciou.(me salvou). Tenho defendido o direito do rei. O rei no podia deixar de me ver com misericrdia, O rei no podia deixar de me ver com bons olhos. A posio dos governantes e autoridades semelhante em toda a frica. Ambos so altas figuras polticas e religiosas. Eles derivam sua autoridade do Ser Supremo, e assim por desobedincia ou qualquer conspirao contra eles visto como um crime contra a sociedade e contra Deus. Qualquer um que seduzisse as esposas dos governantes seriam executados. Os reis eram pais, juzes, conselheiros e sacerdotes. Concluso: Ao lidar com eles, a fora era muito utilizada. Mesmo assim, no h evidncias de que os estes crimes tenham sido totalmente eliminados. O uso da fora foi eficaz at certo ponto, mas outros meios mais eficazes foram utilizados. Estes incluem o envenenamento que causa sofrimento ao longo da vida como a loucura, impotncia. Doenas incurveis, como a elefantase, a cegueira, inchao e claudicao, que pode torn-lo um intil em sua comunidade e servir como um elemento intimidador para os outros. O uso desses espalhou o medo nos criminosos. A sociedade tradicional em sua forma original slida, pois foi construda sobre uma base moral fornecida pela religio tradicional. Esta religio incutiu o bom comportamento em pessoas que fizeram uma nao verdadeiramente grande. A ira divina e castigo foram feitos reais. A lei da retribuio foi enfatizada. Hoje a mentira, a desonestidade, a hipocrisia, o suborno, a corrupo, a traio, o crime e toda sorte de homens desviados do Iw Pl (bom carter), nao prosperam na frica porque as pessoas religiosas no levam os preceitos da sua religio muito a srio. Eles esto mais preocupados com a indstria, a vida da cidade, as coisas materiais e a educao. Sem a percepo da verdadeira religio, ser difcil se erradicar o crime em qualquer sociedade. oloje iku ike obarainan

OS CRIMES DE COSTUMES NA SOCIEDADE YORUB. Na sociedade tradicional Africana o sagrado e o secular so inseparveis. No h compartimentalizao da vida. O que a religio probe ou condena a sociedade tambm probe e condena, e da mesma forma a sociedade aprova as coisas que a religio sancionou. Uma ofensa a Deus uma ofensa contra o homem, de forma que um crime contra o homem uma ofensa contra Deus, pois o homem uma criatura de Deus. Qualquer ofensa crime. A religio tradicional africana no tem documentos legais escritos mostrando o que legal ou ilegal, mas a tradio africana tem um cdigo de conduta que todos conhecemos. Este cdigo norteia os indivduos a viver em conformidade com o bem-estar da sociedade. Os componentes deste cdigo foram transmitidos oralmente de gerao em gerao. As aes penais incluem o adultrio, a violao do pacto, roubo, prostituio, incesto, seqestro, irreverncia e mau tratamento e violncia contra os pais, mentira, assassinato, estupro, seduo, falar mal do governante ( Rei ), jurar falsamente, sodomia e malcia (dissimulao). Todos os atos proibidos ou profanar segredos so crimes na Religio Tradicional Africana (TRA) e qualquer pessoa que cometer qualquer um deles considerada como um criminoso e punvel. Um comportamento anormal que no esteja em conformidade com as normas da sociedade so atos criminosos. No poderemos lidar com todos eles neste trabalho, mas devemos discutir alguns. Adultrio O adultrio a relao sexual entre uma mulher casada e qualquer outro homem que no seja o marido, ou entre um homem casado e qualquer outra mulher que no seja a sua esposa. Aplica-se igualmente a uma mulher prometida em casamento. considerado um crime ultrajante, golpeando a norma da sociedade e quando resulta em concepo (filho), que inflige uma prole espria sobre o marido (os filhos so mal ditos). A estrutura de parentesco de nossa sociedade torna crime o adultrio no apenas contra o marido como um indivduo, mas tambm contra as pessoas com quem o marido est na relao. O casamento uma cerimnia social na comunidade tradicional onde os valores sociais so reafirmados. O adultrio tambm uma ofensa contra os objetos religiosos do marido, inclusive seus ancestrais (Egungun). Alm disso, um ato criminoso contra os rss, porque o casamento no contexto tradicional uma instituio sagrada, sancionada por eles, e qualquer ato de infidelidade no convvio matrimonial do casal punido por seres sobrenaturais (energias celestes). Desde o incio do namoro, os rituais religiosos so realizados para estabilizar e santificar a relao; ancestrais e divindades so consultados e pede-se o seu apoio. Normalmente, a esposa de um adepto da religio tradicional , por assim dizer, "a mulher dos deuses" Ela recomendada para o cuidado e proteo dos seres sobrenaturais e ela deve ser fiel. Rituais e cerimnias acompanham ou seguem a ocasio do casamento. O objetivo destas rezar para o bem-estar de novo casal, para abeno-los assim que eles vo ter filhos eles tambm recebem instrues e regras sobre como se comportarem como pessoas casadas. Nesses rituais, o Deus vivo (rs) e morto da famlia (ancestral) podem ser chamados para testemunhar a ocasio e dar as suas bnos para o novo casal. Na frica tradicional no conivente com o adultrio, uma violao das normas sociais e religiosas e que gera uma relao doentia e prejudicial sociedade, uma relao que pode arruinar o total bem-estar do povo. O adultrio visto com grande preocupao e a punio e muito sria. O adltero pode ser advertido e comunicado em primeira instncia pelos lideres, mas a persistncia no crime o leva ao tribunal presidido pelo chefe tradicional ou sacerdote. O adltero tambm pode ser agredido ou punido com a morte por envenenamento ou ser impotente (feitio). A morte de uma pessoa adltera visto como um castigo justo e no muito lamentada. Entre os iorubs o orculo de If adverte contra o adultrio como segue: Ela destri os membros da famlia do marido, Ela destri os membros da famlia da concubina. Posteriormente, ela destri a si mesmo e continua a viagem at o cu (condenao a morte). Assim diz o orculo mulher (ou homem) adltera, um servo da morte (Ik). O que verdade para o povo da religio tradicional na frica, no to verdade assim para outros povos. Alm disso, o sistema de If serve como porta-voz da escritura sagrada da tradio iorub, assunto que tem sido pesquisado por eminentes ctedros, no s entre os iorubs, mas tambm entre outros povos da Nigria e em alguns pases do Oeste Africano, como Serra Leoa, Repblica da Benin, Togo e partes da costa de Gana. Mentira. Mentir uma tentativa de enganar, falar o que no verdade. proibido na religio tradicional e qualquer um que o pratique um motim nico, um crime contra seres humanos, mas tambm contra os seres sobrenaturais (energias celestes). Os africanos tradicionais ensinam seus filhos a sempre dizerem a verdade, porque eles acreditam que um mentiroso propenso a outras formas de atos criminosos, como roubo, furto e etc. O ditado "Quem mente, um dia vai roubar." um ato comum entre algumas pessoas, esconder a mentira considerado muito vergonhoso, particularmente quando a verdade descoberta. Como o adultrio, a mentira arruna. Ambos so por vezes considerados como hereditrio. Os africanos tradicionais invocam maldies sobre os mentirosos, enquanto as divindades tambm os condenam. Mentir um crime contra o coletivo. Sobre a mentira o orculo nos adverte atravs do Odu Ogunda Bede (Ogundaogbe): O enganador... Foi uma viagem de vinte meses e nunca mais voltou. (morreu) O mentiroso foi em uma viagem de trinta meses e nunca mais voltou. (morreu) Assim, o orculo avisou aos enganadores e mentirosos, quando eles estavam indo em uma viagem. Eles foram avisados para no enganar ou trair os outros em terra estrangeira. Retido alertou (a verdade), mas eles nunca deram ouvidos advertncia. O alerta foi dado por causa do futuro. A vingana pertence ao Todo-Poderoso, o Rei (Olodunmar) que recompensar a todos segundo as suas obras (aes). Deus sabe a verdade e vai dizer que voc mentiu. Chamar de vermelho que branco e branco o que vermelho para seu prprio beneficio, fere outras pessoas. O Odu Aji-Oghe no orculo nos fala obre os mentirosos e mentiras: Aqueles que chamam efuru e do esuru, tudo bem, Nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, os que chamam uma folha de iroko de folha oro tudo bem, Nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, aqueles que chamam de rola uma pomba de madeira, tudo bem, nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, aqueles que chamam de azedo o que doce, tudo bem, nosso Pai estar olhando-os do cu. Tudo bem, assim diz o orculo para os mentirosos e enganadores. (Deus enxerga a verdade no corao das pessoas.) O Odu Obar-meji diz: Mentir no impede de se tornar rico. Quebra de aliana (traio), no impede de chegar terceira idade (ter vida longa). Mas o dia da morte trar retribuio. Os africanos tradicionais pensam muito sobre o futuro. Eles sabem que os mentirosos vo sofrer durante e aps sua morte, eles tanto quanto possvel, mantm-se longe do que vai levar a tal sofrimento. Mesmo quando os seres humanos so enganados, Deus v os mentirosos e conhece a verdade ( a verdade est dentro do corao e Deus v dentro corao) e vai puni-los adequadamente. Os africanos tradicionais temem a ira de Deus que conduz misria e a desgraa. Eles preferem o prazer divino a ira divina e preferem as bnos divinas ao castigo divino. Quando os africanos dizem: "Deus julgar", como se uma mquina estivesse em movimento dentro dele e o faz confessar que mentiu. Ele pode ser solicitado a jurar, e desde que ele saiba que jurar falsamente vai trazer graves repercusses, ele ser imediatamente convocado a se retratar. Os deuses no suportam a mentira ou falsidade. As divindades da religio tradicional da frica intimam seus fiis para contar a verdade em todos os momentos e prometem o seu apoio verdade. O decreto expresso no orculo Ejiogbe-meji: Seja sincero, seja justo! Ah, seja verdadeiro. Seja justo! o que verdadeiras divindades apiam. Seja sincero, seja justo! Apesar da mentira, ser um mal comum, os africanos tradicionais que cometem mentiras s divindades sero punidos. A ira divina, que insuportvel, um grande fator na preveno deste crime. Roubo Entre os africanos tradicionais vergonhoso roubar. considerado um crime na comunidade. Um ladro uma vergonha para seus parentes. Os africanos fazem ritos tradicionais para detectar o ladro e recuperar os bens roubados (o Awo convocado para jogar e faz magias poderosssimas). Eles so punidos pelo tribunal ou pelas divindades e em alguns casos, os ladres so revelados publicamente pelos deuses ou confessam publicamente e restituem os bens roubados no mesmo lugar onde ele possa ser visto pelo povo. Isto uma conseqncia do poder/ira divina que faz o ladro sofrer fisicamente ou internamente (magia). Ele tambm pode ser submetido a uma tortura prolongada, doena, paralisia, cegueira parcial, a ponto de adivinhos serem consultados para saber a causa de seu infortnio. Quando ela atribuda ao ato de roubar, os bens roubados devem ser devolvidos e ser oferecido um sacrifcio propiciatrio (buscando-se o perdo divino ou aplacar sua ira). Roubos mancham a reputao e a integridade da famlia do ladro, e os africanos tradicionais se esforam muito para proteger o bom nome e a imagem de sua famlia. Mesmo uma famlia irreputvel no vai querer ver seus filhos serem acusado de roubo, porque os atos criminosos trazem vergonha para seus pais. E quando membros desta famlia so convocados para cargos e ttulos de honra a mancha pelo filho ladro os desqualificaram para o posto de honra. Referncias sempre sero feitas aos crimes anteriormente cometidos por pessoas desta famlia. Os africanos tradicionais nunca iro nomear um ladro ou mentiroso ou adltero como ser um lder ou governante. O preo desta nomeao recairia como um castigo divino sobre toda comunidade e ele no serviria como uma fora adequada. Roubar no apenas imoral, ou um crime social, tambm uma ofensa religiosa punvel por Deus. O Odu Ogbeale adverte contra roubo: Se o rei terreno no te v, o rei celeste est olhando para voc (Olodunmar). Assim diz o orculo para aquele que rouba acobertado pela escurido, que diz que o rei terreno no v. Deus v o ladro e certamente ir puni-lo. Vendo aqui, no significa mera aparncia, mas vendo ser a punio. Maus tratos e crueldade com aos pais. De acordo com a religio tradicional, os pais, depois de dar aos seus filhos uma boa formao. Cuidados at a emancipao e prepar-los adequadamente para vida, esperam que os filhos mostrem a verdadeira devoo e cuidado para com eles, independentemente se os pais so ricos ou pobres, letrados ou analfabetos. Tal devoo ao cuidado dos pais obrigatria e se for concedida, uma das melhores formas de orao o caminho mais seguro para a paz, o sucesso e satisfao dos filhos. Acredita-se que tudo o que uma criana pode atingir e se qualificar na vida, os pais so responsveis e se ele no conseguir honrar seus pais, ele cair da altura que subiu e sua vida ser desprovida de paz e satisfao. Os pais devem ser tratados e considerados como deuses, reconhecido e "adorado". a vontade de Deus que os pais devam ser venerados e reverenciados, e qualquer sociedade onde os filhos desprezam e negligenciam seus pais, os filhos no tero as bnos de Deus. a majestade de Deus que desonrada e violada. um crime capital para um filho no cuidar de seus pais, proibido jogar maldio em cima de um pai ou me. Insolncia para os pais pode ser tolerada, mas um ato criminoso. Punio para a irreverncia e a crueldade aos pais inclui: tanto a ira dos pais como a ira de Deus, que certamente vai causar um desastre na vida do filho. Em casos graves, como previso de um desastre tem que ser retirado da vida do filho atravs de oferendas e sacrifcios. O Odu Irete Eguntan no orculo diz: Respeite sua me e seu pai, que voc pode viver muito tempo na terra. (vida longa) If diz para oferecer sacrifcio (eb) a sua me e seu pai, o sacrifcio de justia, cuidado e humildade. Voc pode se regenerar. If diz oferecer sacrifcio a sua me e seu pai, o sacrifcio da obedincia cega, de cuidados, para que as maldies nunca possam cair sobre voc. Pois as maldies de seu pai e sua me so as maldies do Todo-Poderoso. If diz oferecer sacrifcios ao seu pai e sua me, o sacrifcio da ajuda, do amor, da justia, que voc possa ter descanso, que voc possa ter conforto. No mesmo Odu, Orunmila diz: Meus pais no iro trabalhar em vo por mim. Eu nasci, porque minha me tem a boa sorte. Eu nasci, porque meu pai tem a boa sorte. Ela me deu luz; meus braos no foram queimados. Eu no nasci cego. Eu no nasci um leproso. Eu tambm quero dar a luz a meus filhos, para que eu possa ter descendente. Eu quero ter casas. Eu quero ter prospriedade. Eu quero ter dinheiro. (na viso ioruba isto no errado) Eu no quero trabalhar em vo pelos meus filhos. Eu vim ao mundo por causa de sua boa sorte. Eu quero fazer o bem na minha vida. Meus pais no iro trabalhar em vo por mim. Os versos acima ensinam aos filhos o verdadeiro conhecimento do que servir aos seus pais. claro que isso no se limita aos pais biolgicos, mas abrange a todos os membros idosos da famlia. Qualquer ato de negligncia no dever em relao aos pais ou membros idosos da famlia considerado como um ato de negligncia do dever. Deus vai puni-lo com o infortnio (perdas). Por medo da desgraa, os filhos evitam cometer este crime e levam a srio os deveres para com os pais e os membros idosos da famlia. Para se ter uma sociedade disciplinada e educada a religio tradicional impe aos pais o dever de educ-los, respeitar os ancios e no ser desobediente com eles. Se cuidarem bem deles, ele vai estar bem com a famlia e com Deus. Como o Odu Iwori-Meji orculo diz: Se uma criana respeita o seu pai, tudo o que ele receber ser sempre bom. Ele vai ser um perfeito cavalheiro. ( bom homem, bom pai e bom chefe de famlia). O Odu Obara Meji condena o orgulho, a arrogncia e desrespeito dos jovens: Se uma criana se entrega a atos teimosos, se ele v um sacerdote idoso e lhe d uma tapa, se ele se depara com um mdico (Onisegum) envelhecido e bate nele sem piedade, se ele continua, os sacerdote idosos se renem para derrub-lo, (enfeiti-lo) assim diz o orculo para os filhos desobedientes. "Quem diz que ningum pode control-lo?" Orunmila diz: "Voc no sabe que no h vida longa para qualquer filho que bate em um pai idoso, no h vida longa para qualquer filho que bate em um mdico envelhecido. Qualquer criana que maltrata um pai idoso, est em busca de sua prpria morte. Respeito pelos mais velhos significa vida longa. " Estes versos ensinam que a morte prematura dele uma punio para o desrespeito aos mais velhos e uma vez que os africanos tradicionais querem viver por muito tempo eles devem respeitar os idosos. Sinceramente, os africanos tradicionais vem no respeito aos ancios, um dever, o de fazer o que no agrada somente aos homens, mas tambm a Deus. Da eles se prostrarem perante os mais velhos, abra sua cabea, remova as sandlias (seja humilde), quando cumpriment-los e ajude os ancios a transportar cargas e seus recados. A aceitao infeliz de culturas estrangeiras em grande parte modificou os filhos neste aspecto. O africano no tocante ao respeito pelos mais velhos ao que parece estam se movendo dentro de uma dupla cultura e ficando muito confuso. como um africano jovem dizer "Ol" a seus pais ou apertar a mo a pessoas idosas (atitude considerada ultrajante). Falar mal das pessoas idosas. O Governo Africano Tradicional Teocrtico, e os governantes so considerados representantes divinos e assim todas as palavras de censura contra eles so proibidas. Conspirao ou desrespeito contra os governantes considerado um delito grave e ser seriamente tratado. No pode, evidentemente, um movimento contra um governante que considerado um tirano, cujo reinado se revela desastroso para o povo ser um ato de desagravo. Os chefes tradicionais so sagrados e quem os desobedece ou rude com eles multado, advertido ou expulso da cidade e finalmente, o infrator tem o compromisso do castigo divino. Por absoluta fidelidade e obedincia implcita aos governantes, Odu Oturupon-meji diz: Os juzes da coroa usam coroa na cabea. Os lbios do filsofo desafiou outro filsofo. Demasiadamente sbio recusou-se a respeitar do rei. (arrogancia) Assim diz o orculo para os desobedientes: Eles foram convidados a fazer sacrifcio, para que a espada do Rei no lhe sugue o sangue. Eles se recusaram e no ofereceram sacrifcio. Orunmila exclamou: " proibido". Exclamei: " proibido". Ele exclamou: " um tabu. Exclamei: " um tabu". Orunmila disse que o rei terreno o representante do Rei celestial. Orunmila, exclamou: " esquerda comigo." Eu exclamei: "resta-me, a espada sugar o sangue daqueles que desafiam o rei. " Para o rei pertence autoridade. Para o rei pertence espada. Ento, v com calma, eu digo, v com calma, sob pena de uma sabedoria vaidosa empurrar algum contra o rei da espada. Ento v com calma, eu digo, v com calma. Fiz sacrificado, eb me propiciou.(me salvou). Tenho defendido o direito do rei. O rei no podia deixar de me ver com misericrdia, O rei no podia deixar de me ver com bons olhos. A posio dos governantes e autoridades semelhante em toda a frica. Ambos so altas figuras polticas e religiosas. Eles derivam sua autoridade do Ser Supremo, e assim por desobedincia ou qualquer conspirao contra eles visto como um crime contra a sociedade e contra Deus. Qualquer um que seduzisse as esposas dos governantes seriam executados. Os reis eram pais, juzes, conselheiros e sacerdotes. Concluso: Ao lidar com eles, a fora era muito utilizada. Mesmo assim, no h evidncias de que os estes crimes tenham sido totalmente eliminados. O uso da fora foi eficaz at certo ponto, mas outros meios mais eficazes foram utilizados. Estes incluem o envenenamento que causa sofrimento ao longo da vida como a loucura, impotncia. Doenas incurveis, como a elefantase, a cegueira, inchao e claudicao, que pode torn-lo um intil em sua comunidade e servir como um elemento intimidador para os outros. O uso desses espalhou o medo nos criminosos. A sociedade tradicional em sua forma original slida, pois foi construda sobre uma base moral fornecida pela religio tradicional. Esta religio incutiu o bom comportamento em pessoas que fizeram uma nao verdadeiramente grande. A ira divina e castigo foram feitos reais. A lei da retribuio foi enfatizada. Hoje a mentira, a desonestidade, a hipocrisia, o suborno, a corrupo, a traio, o crime e toda sorte de homens desviados do Iw Pl (bom carter), nao prosperam na frica porque as pessoas religiosas no levam os preceitos da sua religio muito a srio. Eles esto mais preocupados com a indstria, a vida da cidade, as coisas materiais e a educao. Sem a percepo da verdadeira religio, ser difcil se erradicar o crime em qualquer sociedade. oloje iku ike obarainan.