os caminhos e desafios da formaÇÃo do educador de jovens e adultos rosa cristina porcaro
DESCRIPTION
OS CAMINHOS E DESAFIOS DA FORMAÇÃO DO EDUCADOR DE JOVENS E ADULTOS ROSA CRISTINA PORCARO. DE ONDE SURGIU A TEMÁTICA MINHA HISTÓRIA DE INSERÇÃO NA EJA 1997 - NEAD FÓRUNS ENEJAS EXTENSÃO PESQUISA 2006 – SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
OS CAMINHOS E DESAFIOS OS CAMINHOS E DESAFIOS
DA FORMAÇÃO DO DA FORMAÇÃO DO
EDUCADOR DE JOVENS E EDUCADOR DE JOVENS E
ADULTOSADULTOS
ROSA CRISTINA PORCAROROSA CRISTINA PORCARO
DE ONDE SURGIU A TEMÁTICA
MINHA HISTÓRIA DE INSERÇÃO NA EJA
1997 - NEAD
FÓRUNS ENEJAS
EXTENSÃO PESQUISA
2006 – SEMINÁRIO DE FORMAÇÃO
PROBLEMÁTICA
EDUCADORES DA EJA ATUAM SEM FORMAÇÃO ESPECÍFICA
QUESTÕES
QUEM SÃO ESSES EDUCADORES?
QUE FORMAÇÃO TRAZEM?
COMO SE DÁ SUA INSERÇÃO PROFISSIONAL?
QUE DESAFIOS ENFRENTAM?
QUE CAMINHOS BUSCAM PARA O ENFRENTAMENTO?
QUE OLHAR TÊM SOBRE SUA TRAJETÓRIA FORMATIVA?
OBJETIVO GERAL DA PESQUISA
Investigar sobre a formação de
educadores de jovens e adultos,
identificando os desafios que se
interpõem na construção de sua
profissionalidade docente
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
ANALISAR A CONFIGURAÇÃO DA
PROFISSIONALIDADE DOCENTE NA EJA
ANALISAR A INSERÇÃO PROFISSIONAL DESSE
EDUCADOR
IDENTIFICAR DESAFIOS E POSSIBILIDADES QUE
PERMEIAM O CAMPO DE ATUAÇÃO E DE
FORMAÇÃO
ANALISAR O OLHAR DESSES EDUCADORES EM
RELAÇÃO À SUA PROFISSÃO
AUTORES DE BASE DA AUTORES DE BASE DA PESQUISAPESQUISA
CONTRERAS GASKELLCONTRERAS GASKELL
TAVARES BRANDÃO RALHA-TAVARES BRANDÃO RALHA-SIMÕES SIMÕES
FREIRE NOVOA FREIRE NOVOA
SILVA SILVA SOARESSOARES
DINIZ PEREIRA FONSECADINIZ PEREIRA FONSECA
MACHADO SCHÖN MACHADO SCHÖN DI PIERRODI PIERRO
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
SELEÇÃO INICIAL DOS SUJEITOS
INDICAÇÃO PELOS DELEGADOS DOS FÓRUNS
NO IX ENEJA - UM EDUCADOR DE CADA ESTADO
APLICAÇÃO DOS QUESTIONÁRIOS – 25 RESPONDERAM
SELEÇÃO DE 8 EDUCADORES – 1 DE CADA REGIÃO
ENTREVISTAS INDIVIDUAIS EM PROFUNDIDADE
M.PAULA – PARAÍBA – NORDESTE JANE – M.PAULA – PARAÍBA – NORDESTE JANE – CURITIBA - SUL CURITIBA - SUL PEDAGOGIA – PROJETO ZÉ PEÃO LETRAS – REDE PEDAGOGIA – PROJETO ZÉ PEÃO LETRAS – REDE ESTADUALESTADUAL
DAVI – ACRE – NORTE WALDECK – BRASÍLIA – DAVI – ACRE – NORTE WALDECK – BRASÍLIA – CENTRO OESTECENTRO OESTE
PEDAGOGIA – REDE ESTADUAL MATEMÁTICA – PEDAGOGIA – REDE ESTADUAL MATEMÁTICA – REDE MUNICIPALREDE MUNICIPAL
M.HELENA – RIO DE JANEIRO M.HELENA – RIO DE JANEIRO ANTONIO – SÃO PAULOANTONIO – SÃO PAULO
LETRAS – TRAB.VOLUNTÁRIO LETRAS – TRAB.VOLUNTÁRIO SUDESTE SUDESTE GEOGRAFIA – GEOGRAFIA –
R. ESTADUALR. ESTADUAL
PAULO – ESPÍRITO SANTO VALÉRIA PAULO – ESPÍRITO SANTO VALÉRIA – MINAS GERAIS– MINAS GERAIS
HISTÓRIA – REDE MUNICIPAL PEDAGOGIA – HISTÓRIA – REDE MUNICIPAL PEDAGOGIA – REDE MUNICIPALREDE MUNICIPAL
ANÁLISE DOS DADOS
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL
ATUAÇÃO EM SALA
DIFICULDADES E DESAFIOS
SUBSÍDIOS BUSCADOS
MUDANÇAS PERCEBIDAS
CONFIGURAÇÃO
FORMAÇÃO DIVERSIFICADA
CRIATIVIDADE
DIDÁTICA DIFERENCIADA
RESILIÊNCIA
RALHA-SIMÕES – RESILIÊNCIA Capacidade pessoal para enfrentar a adversidade, de modo não só a resistir-lhe ou a ultrapassá-la com êxito, mas a extrair daí uma maior resistência a condições negativas subseqüentes, tornando-se sujeitos mais complexos e menos vulneráveis em função daquilo em que se modificaram após terem sido submetidos a esse tipo de experiência.
INSERÇÃO PROFISSIONAL
POUCO APOIO INSTITUCIONALBUSCA INDIVIDUAL
TROCA DE EXPERIÊNCIASREFLEXÃO SOBRE A PRÁTICA
VIVÊNCIAENFRENTAMENTO DOS DESAFIOS
““A gente tem A gente tem reunião coletivareunião coletiva, onde relata , onde relata tudo que aconteceu na semana, tudo que aconteceu na semana, refletereflete sobre sobre o que aconteceu, o que deu certo, o que deu o que aconteceu, o que deu certo, o que deu errado, porque, e errado, porque, e o que vai fazer a partir o que vai fazer a partir
dalidali. No começo é um exercício muito . No começo é um exercício muito pesado, mas com o tempo voce vai perdendo pesado, mas com o tempo voce vai perdendo a dependência de relatar por escrito, a dependência de relatar por escrito, voce jávoce já faz a reflexãofaz a reflexão no atono ato. Então muitas vezes . Então muitas vezes quando acabava a aula eu já saia fazendo quando acabava a aula eu já saia fazendo
aquela reflexão, chegava em casa, aquela reflexão, chegava em casa, mudavamudava completamente as coisas, o plano de aula pro completamente as coisas, o plano de aula pro outro dia, de acordo com a reação dos meus outro dia, de acordo com a reação dos meus
alunos. Então essa questão de alunos. Então essa questão de praticar a praticar a reflexãoreflexão foi o que me fez evoluir e mudar do foi o que me fez evoluir e mudar do primeiro ao último ano em que eu passei no primeiro ao último ano em que eu passei no
projeto.”(M.Paula)projeto.”(M.Paula)
DESAFIOS
HETEROGENEIDADE
JUVENILIZAÇÃO
BAIXA AUTO ESTIMA DO EDUCANDO
ALTO ÍNDICE DE EVASÃO
FALTA DE MATERIAIS DIDÁTICOS ESPECÍFICOS
RIGIDEZ INSTITUCIONAL
““A gente começou a descobrir que A gente começou a descobrir que tinhatinha vários grausvários graus, tinha gente que dizia que sabia , tinha gente que dizia que sabia
ler e não sabia escrever, que sabia ler e não sabia escrever, que sabia Portugues e não sabia Matemática, que Portugues e não sabia Matemática, que tinha estudado até a terceira série e não tinha estudado até a terceira série e não sabia nada, que não conseguia pegar no sabia nada, que não conseguia pegar no
lápis porque nunca tinha aprendido nem o lápis porque nunca tinha aprendido nem o desenho do A”(Maria Helena)desenho do A”(Maria Helena)
“Tem os alunos que estão chegando com “Tem os alunos que estão chegando com treze, quatorzetreze, quatorze anosanos, que tem muito a , que tem muito a
oferecer para os alunos que já estão em uma oferecer para os alunos que já estão em uma outra etapa da vida, que já são pessoas lá outra etapa da vida, que já são pessoas lá
com com quarenta, cinquenta, sessentaquarenta, cinquenta, sessenta. Porque . Porque existe um conflito interno, eles não existe um conflito interno, eles não
conseguem, entendeu, conseguem, entendeu, ficam brigandoficam brigando: mas : mas como é que pode, eu com cinquenta, como é que pode, eu com cinquenta,
sessenta anos, e tal, esse menino com treze sessenta anos, e tal, esse menino com treze não sossega, e tal, aquela confusão total.” não sossega, e tal, aquela confusão total.”
(Waldeck)(Waldeck)
““Uma dificuldade que eu acho Uma dificuldade que eu acho muito grande é que muito grande é que eles não eles não
acreditam muito na possibilidade acreditam muito na possibilidade de aprenderde aprender. Então, lidar com toda . Então, lidar com toda
essa questão mesmo que eles essa questão mesmo que eles trazem, tem sido um desafio muito trazem, tem sido um desafio muito grande. É uma das dificuldades que grande. É uma das dificuldades que
eu encontro com esse trabalho. eu encontro com esse trabalho. Eles dizem: Eles dizem: “ah, eu não consigo “ah, eu não consigo aprender isso não”.aprender isso não”. Então, esse Então, esse
reconhecimento de que aprender, reconhecimento de que aprender, ao longo da vida, é uma ao longo da vida, é uma
oportunidade e que ele aprende oportunidade e que ele aprende sim, é uma das dificuldades.” sim, é uma das dificuldades.”
(Valéria)(Valéria)
CAMINHOS DE ATUAÇÃO E DE FORMAÇÃO
DIÁLOGO MOTIVACIONAL – ESCUTA E ACOLHIMENTO
CRIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
PLANEJAMENTO COLETIVO
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
EVENTOS PÓS GRADUAÇÃO INTERNET
VIVÊNCIA DE FÓRUNS
““Eu acho que um dos passos foi Eu acho que um dos passos foi esse de esse de aprender a ouviraprender a ouvir, porque , porque a gente sabe que o educador se a gente sabe que o educador se acha num pedestal: “eu sei, eu acha num pedestal: “eu sei, eu sou o detentor do saber, a sorte sou o detentor do saber, a sorte
está lançada aí prá voces está lançada aí prá voces aprenderem e é assim, pronto e aprenderem e é assim, pronto e acabou. E acabou. E prá ser educador da prá ser educador da EJA, a gente precisa descer do EJA, a gente precisa descer do
pedestalpedestal. Voce acaba sendo 50% . Voce acaba sendo 50% educador, 50% educando. Porque educador, 50% educando. Porque
a gente aprende com eles a gente aprende com eles tambémtambém.”(Jane).”(Jane)
““O material é preparado toda O material é preparado toda semana, semana, é discutido e o grupoé discutido e o grupo tem que ser muito articuladotem que ser muito articulado, ,
porque todas as turmas porque todas as turmas trabalham com os mesmos trabalham com os mesmos
temas, com as mesmas frentes temas, com as mesmas frentes de atividades, independente da de atividades, independente da
área, mesmo quem tá área, mesmo quem tá trabalhando na área que não trabalhando na área que não
seja de Geografia e História, tem seja de Geografia e História, tem que fazer links com os que fazer links com os
temas.”(Antonio)temas.”(Antonio)
O OLHAR DO EDUCADOR
A GRADUAÇÃO NÃO OS HABILITA
OPTAM PELA AUTO FORMAÇÃO
SENTIMENTO DE PERTENCIMENTO
A UM NOVO CAMPO DE ATUAÇÃO
““A academia não preparaA academia não prepara, até , até mesmo porque não tem uma única mesmo porque não tem uma única disciplina que seja direcionada a disciplina que seja direcionada a educação de adultos. A academia educação de adultos. A academia
não prepara ninguém prá atuar na não prepara ninguém prá atuar na EJA. EJA. A experiência foi que me fez A experiência foi que me fez
crescercrescer um bocado enquanto um bocado enquanto educador de jovens e adultos. E as educador de jovens e adultos. E as
pesquisaspesquisas realizadas mesmo, os realizadas mesmo, os estudosestudos. Antes eu buscava muito ler . Antes eu buscava muito ler livroslivros, mas hoje a gente busca muito , mas hoje a gente busca muito
na na internetinternet. Muitos autores, em . Muitos autores, em especial especial Paulo FreirePaulo Freire, porque ele é , porque ele é
considerado um dos maiores considerado um dos maiores teóricos hoje no Brasil.”(Davi)teóricos hoje no Brasil.”(Davi)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
PROFISSIONAL DA EJA CONSTRÓI SUA PROFISSIONALIDADE PELA VIVÊNCIA
ESSE NÃO PODE SER O ÚNICO CAMINHO
É NECESSÁRIO UM PROGRAMA CONSISTENTE DE FORMAÇÃO, INTEGRANDO “AS DUAS ASAS
DO PÁSSARO”:
TEÓRICA E PRÁTICACOMPLEMENTARES E ESSENCIAIS
AS LICENCIATURAS PRECISAM:
INCLUIR NO CURRÍCULO O ESTUDO DA EJA
INCENTIVAR OS PROJETOS DE EXTENSÃO
INCLUIR NOS CURRICULOS
* A PRÁTICA DA CONSULTA BIBLIOGRÁFICA
* O INTERCÂMBIO DE LIVROS
* A TROCA DE EXPERIÊNCIAS
* A OBSERVAÇÃO E A REFLEXÃO SOBRE A PRÓPRIA PRÁTICA NA FORMAÇÃO