os atalhos rumo ao sucesso: sindipneus aponta o...

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OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO: SINDIPNEUS APONTA O CAMINHO Pneus e frotas – Suspenda os problemas com a suspensão – Pág. 24 Conexão – Entrevista com Gerardo Tommasini – Pág. 22 Sindipneus em ação – Ações em destaque – Pág. 8 Ano 2 – Nº 13 – Janeiro/Fevereiro 2010 Publicação Bimestral do Sindipneus

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OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO:SINDIPNEUS APONTA O CAMINHO

Pneus e frotas – Suspenda os

problemas com a suspensão – Pág. 24

Conexão – Entrevista com

Gerardo Tommasini – Pág. 22

Sindipneus em ação –

Ações em destaque – Pág. 8

Ano 2 – Nº 13 – Janeiro/Fevereiro 2010Publicação Bimestral do Sindipneus

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Mais um ano se inicia. E, se as projeções econômicas se confirmarem, 2010 será feliz para os empresários do Brasil, como é desejado nos votos de reveillon. Após um 2009 movimentado, de ruins, mas também de ótimas notícias para o setor de pneus em Minas Gerais – impactos da crise mundial, novas resoluções, proibição da importação de carcaça de pneus usados, fusão Amirp/Sindipneus, entre outras –, os empreendedores devem se preparar para um novo cenário que se aponta.

Pré-sal, Copa do Mundo de 2014, Olimpíadas Rio 2016, novas obras, alta nos agronegócios, grandes investimentos empresariais, enfim, muito está para acontecer e, para isso, as transformações começam agora. Não pense você que alguns desses eventos não tem nada a ver com o setor de pneus, porque, ainda que indiretamente, têm. Os impactos econômicos dos próximos acontecimentos previstos estão prometendo um futuro de sucesso para o Brasil. A questão não é mais crescer, mas sim saber aproveitar as oportunidades para conseguir acompanhar o desenvolvimento.

O cenário é positivo para o segmento de pneumáticos, mas exigirá muita atenção e mais: muitas ações dos empresários para fazer com que as chances do novo cenário econômico beneficiem os negócios. Por isso, a Pneus & Cia. traz uma matéria de capa especialmente sobre o setor de pneus, com uma lista de oportunidades, ameaças e ações citadas pelos consultores do Sindipneus.

Em meio a tantos motivos para ficarmos otimistas, não podemos deixar de citar que esta edição é também de aniversário da revista Pneus & Cia., que já completa dois anos. Os parabéns vão para a equipe do Sindipneus, para os nossos anunciantes, articulistas e leitores. Queremos continuar contando com o apoio de todos para produzirmos uma revista cada vez melhor.

A primeira edição do ano traz, além da reportagem de capa animadora, todas as ações do Sindipneus nos últimos meses; uma matéria sobre o balanço da operação especial de fiscalização de pneus reformados em Minas e sobre a destinação final ambientalmente correta dos pneus irregulares e inservíveis; uma entrevista especial com Gerardo Tommasini, um grande executivo do setor de pneus; a história exemplar de Edialeda Salgado na luta pelo movimento afrodescendente e muito mais.

Boa leitura e feliz 2010!

Diretoria Sindipneus

FELIZ CENÁRIO NOVO

3 | Pneus & C

ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria SindipneusPresidenteHenrique KorothSecretário geralPaulo César Pereira Bitarães Diretor de reforma de pneusDênis OliveiraTesoureiro e diretor de revenda de pneusAntônio Augusto da Silva Costa Conselheiro fiscalRenato Antônio Silva CostaConselheiro fiscalJúlio Cesar Gonçalves de LimaConselheiro fiscalWilson Monteiro NavarroAmirpRogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz NetoSindipneusRonaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Moralese Júlio Coelho Lima Filho

Gerente executivoAder de Pádua

Consultor técnicoVanderlei Carvalho

Analista FinanceiraTatiane de Faria

Analista de ProjetosEliza Soares

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelMariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MGEditoresMariana Conrado e Ruleandson do [email protected]ão FinalDébora SantanaArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463ImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300Tiragem5.000 exemplaresCirculaçãoJaneiro e Fevereiro de 2010

As opiniões expressas nos artigos assinados são de responsa-bilidade dos autores. É proibida a reprodução total ou parcial de textos e de ilustrações integrantes da edição impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 2 – Nº 13Órgão Informativo do SindipneusSindicato das empresas de revenda e prestação de serviçosde reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais

Sindipneus

Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • FuncionáriosCEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG Tel: (31) 3356-3342 / [email protected] • www.sindipneus.com.br

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26Fazendo a diferençaNegra como tem que ser

16Ecoatividade

Você faz o destino dos pneuse do meio ambiente

14ServiçosQualidade comprovada

28EstratégiaReceita do sucesso nos negócios

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SINDIPNEUS EM AÇÃOAções em destaque

18

CAPADossiê pneus

22

CONEXÃOFala a voz da experiência

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29 Valores e valoresUm brinde a 2010!

30 Guia dos associadosRevendedores e reformadores

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PNEUS E FROTASSuspenda os problemas com a suspensão

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.MOMENTO DO LEITOR

Quero parabenizar a fusão do Sindipneus com a Amirp e todo o trabalho que está sendo realizado em prol do desenvolvimento do setor de pneus. Essa união é de grande importância, pois fortalece o sindicato e todo o segmento. Estou muito interessado em receber a revista do Sindipneus e todas as notícias do universo pneumático. A Pneus & Cia., além de muitas novidades e informações, nos traz também ótimos artigos que nos enriquece em conhecimento.

Sou representante e formador de opinião no ramo de pneus novos, reformados e remould. Desde 1995, atuo no setor na região leste de Minas Gerais (Vale do Aço e Rio Doce). Acompanhei o trabalho fantástico, os projetos para o setor de pneus que a Amirp realizou, sob a presidência do companheiro Paulo Bitarães, que a rigor fez um trabalho de excelência para o nosso segmento. Aproveitando a oportunidade, venho me dispor a somar nesta jornada: estou me filiando ao Sindipneus, pois tenho muita informação e ideias que prospecto em minha região. Espero contribuir para fortalecer ainda mais o Sindicato para que haja novas e grandes conquistas para o nosso segmento. Contem comigo.

João Pereira JuniorGovernador Valadares – MG

Achei a matéria da editoria Ecoatividade, “Em dia com a legislação ambiental”, bem esclarecedora, ainda que o tema de desenvolvimento sustentável seja um assunto com diferentes princípios éticos que dão a origem a diferentes tipos de ética ambiental.

Diogo TubiasLajeado – RS

Gostei muito do artigo “Desafio da União”, abordado na última edição da Pneus & Cia. Realmente é curioso constatar a dificuldade das pessoas em en-tender o óbvio. Os profissionais envolvidos na gestão sindical são obstinados, não medem esforços, trabalham incessantemente a fim de realizar o melhor para o seu público representado. Contudo, nem sempre são valorizados. Su-gerimos aos ausentes e críticos de plantão um esforço honesto e um compro-metimento com seus sindicatos a favor do seu próprio crescimento.

Valter CésarBelo Horizonte – MG

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

AMIRP SE INTEGRA

AO SINDIPNEUS

JUNTOS NA

MESMA ESTRADA

Cenário – O desafio da união

Pág. 24

Serviços – Adimplência: o combustível

para o sindicato avançar – Pág. 22

Sindipneus em ação – Ações

em destaque – Pág. 8

Ano 1 – Nº 12 – Novembro/Dezembro 2009

Publicação Bimestral do Sindipneus

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EM DIA COM A

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

ECOATIVIDADE

por Mariana Conrado

“Para classificar a potencialidade poluidora/degra-

dante das ações de uma empresa, considera-se o seu

porte e quais os impactos gerados nos meios físico,

biótico e antrópico”, conta Nogueira.

Em relação à validade da licença, a teoria é a se-

guinte: quanto maior o potencial poluidor, menor o

prazo, pois assim força-se uma constante renovação

do plano de controle ambiental das atividades. “A

validade é especificada na licença. Depende do seg-

mento do empreendimento. Mas, para se ter uma

ideia, as empresas que têm alto potencial poluidor/

degradante, geralmente, devem renová-la a cada

dois anos”, comenta o consultor.

A penalidade para a empresa que funciona com a

licença vencida pode partir de uma advertência, re-

fletir em uma multa, até a suspensão das atividades.

O Estado não realiza uma fiscalização consistente,

pois a responsabilidade do cumprimento da licen-

ça é conferida ao empreendedor. Sendo assim, os

agentes dos órgãos se fazem presentes esporadica-

mente e em casos de acidentes ambientais, e, nessas

ocasiões, caso o empresário esteja em desconformi-

dade com a legislação vigente, ele será penalizado.

Portanto, Nogueira aconselha: “o melhor é sempre

se adequar do que remediar e ter que arcar com as

consequências. Se o empreendedor achar que está

sendo sobrecarregado de responsabilidades ambien-

tais, não deve fazer a gestão de outros serviços que

não sejam os inerentes à sua atividade”.

Serviços agregados

Se a empresa é de revenda de pneus, mas ainda

presta outros tipos de serviços, o empresário pas-

sa a estar sujeito, não só à legislação referente ao

pneu, mas às várias legislações. “Se, por exemplo,

a empresa faz também a troca de óleo, o empre-

sário deve ter um controle em todo o processo do

produto, até a destinação adequada do resíduo. Ele

deverá contratar uma empresa especializada devi-

damente licenciada para essa finalidade, incluindo

o transporte adequado e seu tratamento final”,

conta o gestor.

Preocupações e considerações do setor de pneus

Na opinião de Ubiratam Nogueira, o maior desafio

ambiental do segmento de pneumáticos e a causa

da maioria das infrações ainda é a questão da des-

tinação final da carcaça inservível. Como se sabe,

as carcaças em desuso, quando dispostas em locais

impróprios, oferecem grandes riscos à saúde pública

e danos ao meio ambiente, pois podem liberar subs-

tâncias tóxicas na atmosfera, poluir leitos d’água,

além de se transformarem em criadouros de mosqui-

tos transmissores de doenças, entre outros fatores.

Nogueira diz que é também preocupante a falta de

conhecimento por parte dos consumidores sobre a

correta destinação dos pneus.

Outras preocupações são as borracharias clandesti-

nas que comercializam pneus em estados impróprios

para uso, colocando em perigo a segurança das pes-

soas e causando danos ao meio ambiente, devido ao

armazenamento e a destinação inadequada dada às

carcaças. “Em alguns casos realizam até a queima

dos produtos a céu aberto, o que não é permitido

por lei”, comenta o consultor.

Por essas e outras considerações, foi publicada,

dia 30 de setembro de 2009, a Resolução 416 do

Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),

com a proposta de disciplinar o gerenciamento dos

pneus inservíveis pelos empresários justamente

para prevenir a degradação ambiental. A nova re-

solução revisa a de nº 258, de 1999 e define que

as empresas fabricantes e importadoras de pneus

são responsáveis pelo resíduo, sendo obrigadas a

coletar e a dar destinação ambientalmente adequa-

da aos pneus inservíveis na proporção de um para

um. Ou seja, a cada pneu novo comercializado, um

deverá ser recolhido.

Em todo o Brasil existem os pontos de coletas, de

onde as carcaças são encaminhadas para as em-

presas de trituração ou de reaproveitamento. “E a

partir daí são inúmeras as possibilidades de reci-

clagem: sapatos, asfalto ecológico, entre outros”,

lembra Nogueira.

“O setor de pneumáticos conta também com o ramo

da reforma de pneus, que é uma atividade ambien-

talmente correta, por prolongar a vida útil da carca-

ça, retornando-a ao sistema produtivo”, comenta o

consultor, que acredita ser possível titular a prática

da reforma como “indústria verde”.

O gestor ambiental ressalta também a importância

de se exigir uma boa qualidade da carcaça para a

recapabilidade do pneu. Para ele, as empresas do

segmento devem fazer campanhas para conscienti-

zar o consumidor a não se arriscar e deixar que o

pneu fique careca, ação que ainda contribuiria para

a conservação da carcaça para a reforma. E mais,

Nogueira enfatiza que as empresas devem se unir e

solicitar dos fabricantes uma vida útil maior do pneu.

“É preciso exigir uma melhora na qualidade da com-

posição do pneu. É muito comum que se modifique

a formulação do pneu para que ele tenha duração

menor, e assim, uma revenda maior. Mas o volume

de carros lançados no mercado é grande, e a ten-

dência é aumentar”, diz o consultor, que conclui:

“pode-se melhorar a qualidade sem receio, pois de-

manda não vai faltar”.

Assim como os assuntos econômicos, de mer-

cado, de tabela de preços e de certificações,

o meio ambiente é um dos temas mais discu-

tidos e difundidos no setor empresarial, inclusive no

segmento de pneumáticos. “O que antes era tido

como uma externalidade, hoje é uma internalida-

de. Os ‘custos ambientais’ devem ser incorporados

à administração da empresa em todas as fases do

processo. Até porque há a legislação ambiental, com

Deliberações Normativas/Resoluções que determi-

nam as adequações de acordo com as conformida-

des legais”, afirma o consultor e gestor ambiental,

Ubiratam Nogueira.

Para auxiliar o empresário do setor de pneumáticos

e alertá-lo a se adequar às legislações ambientais,

o consultor lista algumas informações básicas para

cuidar bem do meio ambiente e dos negócios.

Licença ambiental

A exigência legal para o controle das questões am-

bientais nos empreendimentos é regulada por meio do

licenciamento ambiental. Trata-se de uma ferramenta

do poder público, aplicada pelos órgãos ambientais,

que autoriza ou não a instalação da empresa, acom-

panhando todas as etapas, desde a implantação até a

operação das atividades que utilizam recursos naturais

ou que impactam positiva ou negativamente o meio

ambiente. “Toda empresa, mesmo que seja de pe-

queno porte é passível de licenciamento ambiental ao

nível estadual/municipal ou de Autorização Ambiental

de Funcionamento. É com o licenciamento que o em-

presário passa a conhecer todas as especificações que

devem ser seguidas para o adequado controle ambien-

tal de sua atividade”, diz o consultor.

O licenciamento ambiental passou a ser obrigatório

a partir do ano de 1981, com a Lei Federal 6.938/81,

que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente.

Desde então, as atividades potencialmente modi-

ficadoras do meio ambiente não podem funcionar

sem a devida licença, que é específica, de acordo

com o potencial poluidor de cada empreendimento.

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Ubiratam Nogueira, consultor e gestor ambiental

O crescimento dos problemas ecológicos em escala planetária exige ações não

só individuais, mas também corporativas. Se no início da expansão da atividade

industrial, por volta do século XVIII, as exigências ambientais ao setor empresa-

rial eram mínimas, hoje, o empresariado tem sido desafiado com um compro-

misso: conciliar a expansão de seu negócio com o respeito ao meio ambiente,

e promover o chamado desenvolvimento sustentável.

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CENÁRIO

É bastante curioso como muitas coisas que pare-

cem óbvias são tão difíceis de se obter. A união

em associações de classe é um dos maiores

exemplos disso.São incontáveis os casos de associações, sindicatos,

entidades e outras frentes que lutam contra uma di-

ficuldade muito maior que sua própria causa: a falta

de interesse de seus pares. O grande problema é que

com isso não é só a associação que enfraquece, mas

todo o setor que ela representa.Já assisti a esse filme em diversos setores: de recau-

chutagem, transporte, médico e até estudantil. Falta à

nossa sociedade uma atitude política mais energética.

“Não gosto de política”, dizem muitos. Mas quando

falamos de política, não estamos nos referindo a parti-

dos e sim à discussão do papel de um setor na socieda-

de, suas dificuldades, suas injustiças e até suas regalias

– principalmente quando são injustas. Aliás, a defini-

ção de justiça ou injustiça vem da própria sociedade

quando exerce uma atitude e uma discussão política.Os benefícios que um setor angaria quando está po-

liticamente organizado são muitos. Alguns exemplos

são interessantes: no ano passado uma das respostas

do governo para a crise financeira mundial foi a de

baixar impostos de alguns setores. O primeiro deles:

automotivo. É de se perguntar: será que a Associa-

ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automoto-

res (Anfavea) não teve papel decisivo nessa decisão?

Será que outros setores abrandados pela fome do

Leão não teriam tido resultados melhores para o país?

Não faço acusações, apenas questiono uma decisão

de grande importância de Brasília que beneficiou jus-

tamente um dos setores de maior presença política

em nosso país.Assim como o setor automotivo, há outros politi-

camente organizados: em bancos, por exemplo, há

funcionários públicos que vão, discutem, solicitam,

rejeitam, divulgam, etc. etc. etc.Não se trata de discutir certo ou errado. Isso virá de-

pois pela sociedade e se houver força para isso. Há

muitos casos que – por consenso – são positivos e ne-

gativos. Mas o ponto comum está na atuação política

e isso só pode acontecer quando um grupo está reu-

nido numa legenda, o que – por princípio – significa

organização e planejamento de ação.Num setor muito próximo ao de recauchutagem ti-

vemos um exemplo impressionante do que é capaz

a organização. Há vinte anos, parte dos encargos

sociais recolhidos pelas empresas de transporte era

destinada ao Serviço Social da Indústria/Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial (Sesi/Senai).

Os transportadores entendiam que não pertenciam

ao setor da indústria e não recebiam de volta os

benefícios condizentes com seus recolhimentos.

Iniciaram-se as discussões. Os transportadores se

organizaram, reforçaram seus sindicatos, federa-

ções e associações, e o resultado após quatro ou

cinco anos foi a criação do Serviço Social do Trans-

porte/Serviço Nacional de Aprendizagem do Trans-

porte (Sest/Senat). Hoje esse sistema presta servi-

ços impagáveis ao setor e à nossa sociedade. Um

exemplo brilhante de organização política e defesa

de interesses.Por outro lado, quem acompanhou a discussão no

congresso sobre a importação de carcaças foi teste-

munha: quando o assunto chegou ao auge, a Asso-

ciação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus

(ABR) se reorganizou, reunindo o setor, definindo ob-

jetivos e ações, e foi à Brasília. Projetos de lei tratando

do assunto e outros sobre pneus e recauchutagem

passavam de cem. E é perfeitamente possível ima-

ginar as barbaridades que a maioria continha. Para

redenção do setor e graças a uma atuação politica-

mente organizada, pôde-se chegar à situação atual,

que, se não é a mais desejável, ao menos impediu

que a reforma de pneus no Brasil sucumbisse a outros

interesses, que não os legítimos do setor, que bene-

ficiam o país.

Com base nesses exemplos é que devemos pensar:

antes de reclamar do estado do gramado do nosso

prédio, onde é que estávamos na última reunião

de condomínio?

Leoncio Barão – assessor de marketing da Vulcaflex

E-mail: [email protected]

O DESAFIODA UNIÃO

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Linhas de crédito mais benéficas ao setor de pneu-máticos em Minas Gerais. É isso que o empresariado do ramo no estado pode esperar para este ano. Nos últimos meses de 2010, reuniões foram realizadas para dar continuidade ao projeto.

No dia 6 de novembro, foi feito, em Brasília, o 1º encontro solicitado pelo ministro do trabalho, Carlos Lupi, para que sejam desenvolvidas as linhas de cré-dito para o setor mineiro de pneu. Participaram des-sa reunião: o secretário geral e o gerente executivo do Sindipneus, Paulo Bitarães e Ader de Pádua; o vice-presidente e a superintendente do Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga), Gilson Lopes e Érica Fonseca; representantes do Ministério do Trabalho e Empre-go (MTE), o diretor do departamento de emprego e salário, Rodolfo Torelly, e os técnicos do MTE, Eus-táquio Castro, José Loureiro e Reuber Lima; e ainda a coordenadora do Programa de Geração de Empre-go, Trabalho e Renda (Proger – uma linha de crédito instituída pelo MTE), Lucilene Santana.

Sindipneus se reúne com MTE e Banco do Brasil

Para a execução de alguns pontos das linhas de cré-dito propostas pelo sindicato, outro encontro foi realizado no dia 24 de novembro. Estiveram pre-sentes: o presidente, o secretário geral e o gerente executivo do Sindipneus, Henrique Korotth, Paulo Bitarães e Ader de Pádua; o diretor da Câmara de reformadores, Denis Oliveira; e o coordenador do Proger, do MTE, José Paulo Loureiro.

“É a primeira vez que o setor de pneus em Minas vai ao encontro do agente financeiro, que, neste caso, é o Banco do Brasil, o que deixou uma ótima im-pressão em relação à firmeza de propósitos do Sin-dipneus quanto à busca de benefícios para o setor”, comenta o gerente executivo, Ader de Pádua.

O coordenador do Proger, José Paulo Loureiro, este-ve em Belo Horizonte para intermediar o encontro, atendendo a um pedido do ministro do MTE, Carlos Lupi. A reunião foi realizada para finalizar a proposta da linha de crédito da melhor forma possível.

A pauta do encontro foi traçar metas e objetivos para que as linhas de crédito para o setor possam ser efetivamente traduzidas em aumento significativo do número de empregos e também no fortalecimen-to das empresas do ramo em Minas Gerais. Nesse sentido, vários pontos foram abordados, tais como: taxas, prazos de pagamento e carência, atendimen-to especializado para o segmento, agilidade no ca-dastro, geração e manutenção de empregos, tipos de linhas para o setor e outros detalhes técnicos.

Um novo encontro será realizado em breve para de-finir detalhes de cada linha, visando garantir que os benefícios originais das linhas disponibilizadas pelo governo sejam adequados às necessidades e reali-dades do setor de pneus. Assim, espera-se desenhar um melhor atendimento para as empresas do ramo.

MAIS CRÉDITOS PARA CRESCERREUNIÕES DÃO ANDAMENTO AO PROJETO DE LINHAS

DE CRÉDITO PARA O SETOR DE PNEUS EM MINAS

SINDIPNEUS EM AÇÃO

Parceria com BB para efetivar o crédito

Em 3 de dezembro, a diretoria do Sindipneus se reuniu com a superintendente do Banco do Brasil para pessoa jurídica, Sônia Costa, e a gerente de relacionamento, Giuliana Pardini. No encontro foram discutidos pontos sobre o projeto de linhas de crédito. As represen-tantes do banco garantiram aos associados atendimento especial.8

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Reunião com representantes do MTE e do BB

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Encontro no Ministério do Trabalho e Emprego

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Reunião com o deputado federal Mário Heringer

CONSOLIDANDO APOIO

No dia 9 de novembro, a equipe do Sindipneus – repre-sentada pelo presidente, Henrique Koroth; o secretário geral, Paulo Bitarães; o gerente executivo, Ader de Pá-dua, e o consultor técnico, Vanderlei Carvalho – se reu-niu com o deputado federal Mário Heringer (PDT). O encontro foi realizado para que o deputado conheça os projetos propostos pelo sindicato para gerar empregos e qualificar os profissionais do setor de pneus.

REUNIÃO NA ABRAPNEUSO presidente do Sindipneus, Henrique Koroth, e o consultor técnico, Vanderlei Carvalaho, participaram de reunião na Associação Brasileira dos Revendedores de Pneus (Abrapneus), em São Paulo, no dia 10 de no-vembro. Estiveram presentes: o presidente da Abrap, Márcio Olivio Fernandes da Costa; o presidente da As-sociação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), Eugenio Deliberato, e consultores; e representantes das revendedoras DPaschoal, Della Via, Caçula de Pneus, Caiado Pneus, Abouchar Pneus e Pneus Linhares.

Entre os assuntos, destacam-se as discussões sobre a nova Resolução Conama 416; a revenda oficial; a mu-dança no conceito de balanceamento e alinhamento e as aspirações para o mercado de pneumáticos. Os presentes conversaram ainda sobre a importância da revenda e da indústria de pneus para a sociedade.

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Marcondes Caldeira, Vanderlei e Rogério dos Santos

SOLENIDADE DE POSSENO SINDIBORES

No dia 13 de novembro, o consultor técnico do Sindi-pneus, Vanderlei Carvalho, marcou presença na solenida-de de posse da diretoria eleita para o triênio 2009/2012 do Sindicato da Indústria da Borracha e Recauchutagem de Pneus do Espírito Santo (Sindibores). O consultor téc-nico compareceu para prestigiar a diretoria eleita.

Rogério Pereira dos Santos e Valkineria Bussular se mantiveram como presidente e vice, respectivamente.

Os outros eleitos:• Diretoria administrativa: Silésio Barros, Financeiro:

Marcondes Caldeira• Eventos e marketing: Mário César Santos• Assuntos governamentais: João Francisco Carvalho• Técnico: Júlio César Portes.• Suplentes: Maria Isabela Gobbi, Cloves Monteiro e

Charles Patrocínio.Conselho Fiscal:• Efetivos: Edilson Flegler, Alexsandra Grechi e Arman-

do Zampirolo.• Suplentes: Jadson Galon, Valter Filho e Elias Colodetti.Delegados representantes junto a Findes:• Efetivos: Rogério dos Santos e Valkineria Bussular.• Suplentes: Marcondes Caldeira e Mário César Santos.

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REUNIÃO SINDIPNEUS – NOVEMBRO

PALESTRA EM TEÓFILO OTONI: RECICLAGEM DE PNEUS

No dia 17 de novembro, a diretoria do Sindipneus se reuniu com os empresários do setor em sua sede para dar continuidade aos encontros mensais. Para manter um relacionamento transparente e estreito com os sin-dicalizados, o gerente executivo do Sindipneus, Ader de Pádua, apresentou todos os trabalhos realizados no mês de outubro.

Entre eles, a diretoria do Sindipneus comentou sobre: o sucesso dos cursos do Projeto TWI; a visita à Fentran (17º Salão Internacional do Transporte); as reuniões na Associação Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR) e na Associação Nacional da Indústria de Pneu-máticos (Anip); o apoio do deputado Mário Heringer às ações para o segmento; a fiscalização nas reformadoras de pneus do estado realizada pelo Ipem/MG; o encontro com o ministro do trabalho, Carlos Lupi, e a reunião com os técnicos do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília, quando discutiram sobre a proposta de linha de crédito para o setor. Ader de Pádua informou, também, sobre a parceria do Sindipneus com o Banco do Brasil.

Outro tema abordado foi o projeto para incentivar e conscientizar o consumidor a descartar os pneus in-

servíveis em revendedoras e reformadoras. O projeto está em fase de estudo e disponível para consultas dos sindicalizados.

Na ocasião, a diretoria do Sindipneus contou que estará presente na Bienal do Automóvel e convidou todos os sindicalizados a participarem do encontro no evento a ser agendado.

No dia 24 de novembro, o consultor técnico do Sin-dipneus, Vanderlei Carvalho, e o diretor da reforma-dora Belo Vale, Iranelson Coelho, ministraram uma palestra na cidade mineira de Teófilo Otoni, a convite da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

O evento, intitulado “Sistema de gestão ambiental para reciclagem de pneus”, teve o objetivo de infor-mar e conscientizar a população sobre a importância da reutilização de pneus e materiais recicláveis para o meio ambiente. “Para fabricar um pneu de carga (ônibus e caminhão) são retirados 60 kg de matéria-

prima da natureza. Ao reformar esse mesmo pneu, gasta-se apenas 15 kg, ou seja, na reforma deixa-se de retirar 75% de recursos naturais”, discursou Van-derlei Carvalho.

Autoridades políticas de Teófilo Otoni prestigiaram o encontro, entre eles: Antônio Walter (vice-prefeito), José Cangussú (secretário de meio ambiente), Ag-naldo Coutrim (promotor regional de meio ambien-te), cabo Wagner (policial ambiental), Erotides Filho (supervisor do Instituto Estadual de Florestas), Ailton Ramos (secretário de serviços urbanos) e Clécia Nu-nes (coordenadora do setor de educação ambiental), que foi a organizadora do evento. Em nota oficial no portal da prefeitura, o secretário de meio ambiente de Teófilo Otoni, José Cangussú, ressaltou a importância e os benefícios da reciclagem: “nós podemos diminuir em até 70% os resíduos despejados no aterro sanitá-rio com a reciclagem e, com isso, pode-se aumentar a vida útil dos materiais, fornecendo um destino apro-priado aos mesmos”.

Além da palestra, o evento contou com uma apresenta-ção artística com instrumentos reciclados e também com exposições de móveis e artefatos funcionais feitos com a reutilização de pneus.

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Empresários reunidos no Sindipneus

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Vanderlei Carvalho e participantes do evento

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CURSO TWI EM UBERLÂNDIA

O consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Car-valho, realizou mais um curso do projeto TWI. A

palestra fez parte da programação da 1ª Conven-ção de Vendas Velozes e Vitoriosos, realizada, no dia 5 de dezembro, pelo Grupo Vasconcelos, em Uberlândia.

Vanderlei Carvalho ministrou o curso sobre as es-pecificações técnicas dos pneus e orientou sobre o indicador de profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem. Diretores, geren-tes das filias, vendedores e funcionários do Grupo Vasconcelos – composto pela Pneus Uberlândia, Velox Customs, MG Pneus, Pneutop Goiás, Pneu-top Bahia –, participaram.

Ainda no evento, o consultor técnico do Sindipneus foi homenageado com uma placa de agradecimen-to à sua presença.

Conheça as vantagens:

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Vanderlei Carvalho recebe homenagem

SINDIPNEUS MARCA PRESENÇA NA ABERTURADA BIENAL DO AUTOMÓVEL

A diretoria do Sindipneus prestigiou a abertura da segunda edição da Bienal do Automóvel.

A feira contou com exposições e estandes de veícu-los nacionais e importados, autopeças, acessórios e outros serviços.

Realizado de 9 a 13 de dezembro, no Expomi-nas, em Belo Horizonte, o evento contou com a presença do governador Aécio Neves e do ex-jogador Pelé. Embaixador mundial e divulgador do Projeto 2014 da Góoc, Pelé discursou sobre a reciclagem de pneus e a importância da preserva-ção do meio ambiente.

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Abertura da Bienal do Automóvel

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Para encerrar as atividades de um ano de grandes conquistas, o Sindipneus promoveu o encontro men-sal com os empresários do setor em uma confrater-nização diretamente na Bienal do Automóvel. A reu-nião foi realizada no dia 11 de dezembro. Mais de 50 empresários do segmento prestigiaram o evento automobilístico e compareceram à sala de reunião do Expominas, em Belo Horizonte.

A diretoria do Sindipneus, representada pelo diretor executivo Ader de Pádua, apresentou todas as ações realizadas em 2009. Na retrospectiva, entre os traba-lhos concluídos tiveram destaque: a fusão da Associa-ção Mineira dos Reformadores de Pneus (Amirp) com o sindicato; a atuação junto ao Ministério do Trabalho e Emprego, na busca de linhas de crédito mais benéficas ao setor de pneumáticos em Minas Gerais; e o Proje-to TWI, em que o consultor técnico Vanderlei Carva-lho ministra cursos com o objetivo de conscientizar e orientar os profissionais da área de pneus e agentes de trânsito sobre a importância de se observar os elemen-tos específicos da segurança dos pneus.

Parcerias

Na oportunidade, os mais recentes parceiros do sin-dicato foram apresentados formalmente aos associa-dos. O gerente comercial da Segminas – corretora de planos de saúde oficial da Golden Cross no estado –, William Santana, apresentou a empresa e disse que, com o convênio, a Segminas oferecerá planos de saú-de a um custo acessível para os empreendedores do ramo de pneus.

A diretoria do Sindipneus também informou que o Banco do Brasil é mais um novo parceiro. Adislon Ferreira, gerente geral da agência Praça Sete, apre-sentou os serviços prestados, as linhas de crédito que melhor podem atender os empresários do ramo e garantiu um atendimento especial aos empreende-dores associados.

Outra empresa parceira é a Eccox Tecnologia e Soluções Ambientais. O sócio-diretor, João Ricardo Gonçalves, expôs aos associados os serviços prestados afirmando que a empresa oferece o que há de melhor no que se refere a projetos civis e consultoria na área ambiental.

Todos os representantes das novas empresas convenia-das do sindicato se colocaram à disposição para atender os associados para qualquer dúvida ou informação.

Otimismo para 2010

Para finalizar a reunião, Ader de Pádua falou sobre as oportunidades que o cenário projetado para os próximos anos vão garantir aos empresários (leia as projeções completas dos consultores do Sindipneus na matéria de capa, pág. 18) e também sobre os pla-nos do sindicato. Novos projetos, continuidade das ações e intensificação dos trabalhos já realizados são as metas para 2010.

Em nome de toda equipe do Sindipneus, o geren-te executivo agradeceu a todos os associados pela confiança e pela colaboração prestada ao sindicato e desejou a todos um próspero ano novo.

SINDIPNEUS REÚNE EMPRESÁRIOS DOSETOR NA BIENAL DO AUTOMÓVEL

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1- Palestra Sindipneus 2- Henrique Koroth, Carlos Cortês, Cristina Gatti 3- Vanderlei Carvalho, Olavo Filho 4- J. Vitalino de Souza, Ronaldo Navarro, Paulo Bitarães 5- Ader de Pádua, Miguel Matos, Renato Campos 6- Fábio Santiago, Felipe Koroth, Alberto Koroth

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ASSOCIADOS SINDIPNEUSFAÇA PARTE DESTE TIME

Quero parabenizar a equipe do Sindipneus por todo trabalho pres-tado em prol dos empresários do setor. Ainda quando era Amirp, solicitei consultas na área contábil e destaco o profissionalismo e a clareza das instruções que proporcionaram agilidade deliberativa no que foi requerido.

Agora como Sindipneus, acredito e confio que o trabalho continuará igualmente bom e será mais intenso ainda. Registro que os benefícios em ser associado são muitos. A grade de serviços oferecida é abran-gente e possibilita ao sindicalizado um acesso praticamente imediato à solução. Todos os meus colegas empreendedores do ramo deveriam se unir ao Sindipneus.

Ricardo MouraDuron – Renovadora e Comércio de Pneus Ltda.

A fusão da Amirp com o Sindipneus é algo a apoiar e comemorar, pois vem unir todas as forças do setor num objetivo comum: a efetiva representatividade do nosso setor de pneus.

O processo de modernização da economia brasileira em curso re-quer entidades setoriais fortes, coesas, atuantes, com visão e atua-ção focadas nas transformações que uma economia aberta e globa-lizada requer.

Assim, unidas, em uma entidade única, nossos setores de pneus no-vos e reformas estarão se auto-fortalecendo, agindo na direção da modernização permanente da distribuição, comercialização de pneus e prestação de serviços; dos processos industriais de reforma, com qualidade, eficácia e segurança. E, mais importante, no acompanha-mento à legislação e superação dos desafios que hoje nos impõem, o recolhimento e destinação final dos resíduos, a coleta e reciclagem de pneus usados, a operação de toda a cadeia do setor com o mínimo de agressão ao meio ambiente, exigências contemporâneas que vamos superar unidos.

Torço e parabenizo a todos pelo sucesso.

Ronaldo NavarroSindipneus

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SERVIÇOS

Na hora de trocar os pneus, optar pelos refor-mados é sim um bom negócio. Eles possuem qualidade e rendimento quilométrico seme-

lhantes aos dos pneus novos e, além de contribuir para a preservação do meio ambiente, você ainda faz uma economia de até 40%, pois são mais baratos.

Entretanto, ao adquirir os produtos, atenção: observe o tipo de pneu adequado ao seu carro e, em seguida, certifique-se de que os pneus reformados possuem o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial). Esse detalhe é fundamental para assegurar que os pneus foram re-formados conforme dita a Instrução Normativa (IN) 252/2006 do Inmetro, que define os critérios técni-cos para a reforma dos pneus de passeio de maneira segura e com qualidade. Segundo o consultor técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, essa IN será subs-tituída pela Portaria 144/2009 do Inmetro, em que o Regulamento da Avaliação da Conformidade (RAC) para o serviço de reforma de pneus contemplará tam-bém as regras técnicas para a reforma nos pneus de carga (pneus de ônibus e caminhão).

Pela segurança: fiscalização em MG

Para atestar que os pneus de passeio reformados co-mercializados em Minas Gerais atendem aos requisi-tos mínimos de segurança exigidos pelo Inmetro, o Instituto de Pesos e Medidas (Ipem/MG) – órgão res-ponsável pela fiscalização no estado – realizou, entre 3 e 6 de novembro, com o apoio do Sindipneus, uma campanha de inspeção nos estabelecimentos que vendem os produtos em Belo Horizonte e nas cidades do interior.

Segundo o gerente de fiscalização e verificação com-pulsória do Ipem/MG, Raimundo Costa, desde junho

de 2007, os pneus reformados para uso em automó-veis, camionetas, caminhonetes e seus rebocados de-vem ter a marca do Inmetro. “E é importante salientar também que as empresas que executarem os serviços de reforma devem ser registradas nos órgãos delega-dos do Inmetro nos estados”, afirma Costa.

Balanço positivo

O gerente de fiscalização do Ipem/MG ficou satis-feito com o resultado da operação. No período da ação, foram fiscalizados 56 estabelecimentos que co-mercializam pneus reformados. Dos 8.084 pneus re-formados, remoldados, recauchutados ou recapados examinados, apenas dez foram reprovados em seis estabelecimentos.

“As empresas que executaram os serviços de reforma sem o devido registro tiveram os pneus apreendidos e encaminhados a uma destruição ambientalmente cor-reta. Os estabelecimentos ainda ficaram sujeitos às penalidades previstas no artigo 8º da Lei 9.933/1999, do Inmetro, que pode ser de advertência ou multa pe-cuniária de R$100,00 à R$50.000,00”, explica Costa. (Leia sobre a destruição correta dos pneus recolhidos na página 16).

Exija qualidade comprovada

O desleixo com as normas estabelecidas pelo In-metro não penaliza só o reformador irregular. O motorista que conduz o veículo com pneus em mau estado ou reprovado na avaliação de inspeção de segurança do Ipem, entre outros fatores, comente falha prevista no artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro. Essas ações resultam em perda de cin-co pontos na Carteira Nacional de Habilitação, em multa no valor de R$127,69 e, em determinados

QUALIDADE COMPROVADA

por Mariana Conrado

PNEUS REFORMADOS EM MG SÃOCERTIFICADOS PELO INMETRO

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Resultado positivo é divulgado pelo Ipem/MG sobre a operação especial de fis-calização nos estabelecimentos que vendem pneus reformados no estado.

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casos, na retenção do veículo até que o problema seja solucionado.

Mas, mais do que sentir no bolso, o motorista coloca em risco a sua segurança e a de quem estiver ao redor. “Os pneus são peças de extrema importân-cia do carro. Nunca arrisque circular com eles em maus estados ou sem a qualidade certificada”, diz o consultor técnico Vanderlei Carvalho, que acon-selha: “para dirigir com segurança, fique atento à conservação dos pneus e exija o selo de certificação do Inmetro”.

Consumidor fiscal

De acordo com Raimundo Costa, a fiscalização do Ipem-MG nas reformadoras de pneus é realizada du-rante todo o ano. “Os esforços para reduzir a venda de pneus reformados irregulares são contínuos até eliminarmos esses produtos do mercado”, diz Costa.

O técnico do Sindipneus, Vanderlei Carvalho, concor-da que a inspeção do Ipem deve ser permanente, pois essas ações incentivam a qualidade técnica na prática da reforma e ainda contribuem com um dos objeti-vos do sindicato, que é regulamentar as empresas do segmento e evitar a concorrência predatória. Mas o técnico ainda atribui responsabilidade ao consumidor: “o motorista deve fazer a sua parte, adquirindo ape-nas mercadorias com o selo do Inmetro. Até porque só existe demanda, se houver o consumo. Ele ajudará o segmento e ainda preservará a sua segurança“, res-salta o consultor técnico.

Toda empresa que atua no setor de reforma de pneus em Minas Gerais deve ter o registro de De-claração de Conformidade do Fornecedor devida-mente regularizado no Ipem/MG. A solicitação do registro deve ser feita no Ipem em Belo Horizonte (R. Jacuí, 3921, Ipiranga). Para mais informações, procure os consultores do Sindipneus – Ader de Pá-dua e Vanderlei Carvalho –, ou entre em contato diretamente no Ipem/MG – tel.: (31) 3429-2501.

Empreendedores e comerciantes: registrem-se

Na hora de adquirir o pneu, o gerente de fiscali-zação do Ipem/MG, Raimundo Costa, lista alguns tópicos aos quais você deve se atentar: • Verifique nas laterais do pneu a expressão: recau-

chutado, recapado ou remoldado.• Observe se em pelo menos uma das laterais do

pneu há legível: o nome da reformadora e seu CNPJ; a data da reforma (grupo de quatro nú-meros onde os dois primeiros indicam cronologi-camente a semana de reforma e os dois últimos indicam o ano); e o selo de identificação da con-formidade (marca do Inmetro), acompanhada de um número de quatro dígitos, que corresponde ao número do registro da empresa reformadora junto ao Inmetro.

• Analise também se existe a indicação de índice de desgaste da banda de rodagem (TWI).

Pneus só com o selo do Inmetro

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VOCÊ FAZ O DESTINO DOS PNEUS E DO MEIO AMBIENTE

ECOATIVIDADE

por Mariana Conrado

Felizmente o resultado da campanha especial de fiscalização dos pneus reformados em Minas foi positivo. O Instituto de Pesos e Medidas do

estado (Ipem/MG) anunciou que menos de 1% dos 8.084 produtos analisados não comprovaram que atendiam os requisitos mínimos de segurança exigi-dos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Norma-lização e Qualidade Industrial (Inmetro). Os pneus irregulares foram apreendidos e, por não garantir segurança aos consumidores, foram encaminhados para uma destinação final ambientalmente correta, na indústria de reciclagem de pneus Racri.

No dia 5 de novembro, foi realizada a destruição dos produtos reprovados na operação intensiva, junta-mente com mais uma centena de pneus sem o selo do Inmetro e inservíveis. Essa ação de destruição foi simbólica, a título de exemplo do que acontece com os pneus que são recolhidos nas fiscalizações rotinei-ras do Ipem em todo estado.

De acordo com o gerente da Racri, Marcelo Rezen-de, os pneus sem condições de uso são inteiramen-te aproveitados: “toda a composição dos pneus é extraída. O aço é retirado e o pneu é triturado até a borracha virar pó”. A partir daí, os materiais dos pneus destruídos viram matéria-prima e têm várias possibilidades de serem reutilizados. Segundo Re-zende, o aço alimenta indústrias siderúrgicas e a borracha pode ser reaproveitada para fonte energé-tica, fabricação de muros e obras de contenção, gra-ma sintética, massa asfáltica, tapetes automotivos, estofados, calçados, entre outros produtos.

Responsabilidade com o meio ambiente

No Brasil existem diversos pontos de coleta de pneus em desuso e empresas como a Racri, credenciadas para dar a destinação final correta ao produto inserví-vel ou irregular. Os postos de coleta funcionam como um centro de recepção dos pneus sem condições de rodagem e de lá os produtos são encaminhados para as organizações de trituração e reaproveitamento.

Uma entidade que desenvolve ativamente esse tra-balho de receber os produtos nos ecopontos é a Reciclanip, iniciativa da Associação Nacional da In-dústria de Pneumáticos (Anip) em parceria com as

prefeituras municipais. A Reciclanip registra, até o momento, 430 pontos de coleta de pneus distribuí-dos por quase todos os estados brasileiros.

Não só o serviço de limpeza urbana, mas também os reformadores, revendedores, demais comerciantes de pneus e, na verdade, toda a população pode contribuir encaminhando os pneus em desuso até os postos ade-quados. Para os empresários do setor de pneus, essa atitude é, além de ambientalmente necessária, exigida pela Resolução 416/2009 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Entre outras normas, fica regularizado que as empresas fabricantes e importado-ras de pneus são responsáveis pelo resíduo e obrigadas a coletar e dar destinação adequada aos pneus inserví-veis na proporção de um para um (a cada pneu novo comercializado, um deverá ser recolhido).

A insistência para que destinem os pneus inservíveis de forma correta é compreensível: os pneus são pro-dutos de degradação lenta e, quando abandonados em locais impróprios, oferecem riscos à saúde pú-blica e danos ao meio ambiente, pois podem liberar substâncias tóxicas na atmosfera, transformarem-se em criadouros de mosquitos transmissores de doen-ças, entre outros fatores.

Por isso, é importante estruturar a cadeia de coleta e de destinação adequada dos pneus inservíveis. A participação dos empresários de todo o setor, do po-der público e da sociedade é fundamental.16

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Destruição dos pneus sem o selo do Inmetro

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OS ATALHOS RUMO AO SUCESSO:SINDIPNEUS APONTA O CAMINHO

Esqueça toda e qualquer perspectiva pessimista que porventura tenha ouvido em relação ao ramo de pneus para o ano de 2010. Abandone as velhas queixas sobre a já superada crise mundial. Renove as esperanças com o recomeçar propiciado pelo ano novo e aproveite o momento para planejar. Grande parte dos empresários conhece a estrada para o sucesso. No entanto, a reportagem especial da Pneus & Cia. traz informações e dicas que podem se tornar um atalho para quem deseja crescer no ramo de pneus nos próximos anos. Aperte os cintos!

por Ruleandson do Carmo

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O início de um ano é sempre tempo de avaliar o ano que passou e traçar metas e objetivos para os próximos 12 meses. Não seria diferente para

os empresários do setor de pneumáticos. De acordo com o gerente executivo do Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais (Sindipneus), Ader de Pádua, “o segmento precisa mostrar otimismo para o ano vindouro. Para quem ainda não sabe, há uma série de indicadores de que a economia se desenvolverá no próximo ano, pois teremos várias oportunidades em 2010 e nos anos seguintes. Além disso, grande parte das projeções aponta que, em breve, o Brasil será a 5ª economia do mundo”.

Para o consultor técnico do Sindi-pneus, Vanderlei Carvalho, este ano

deve trazer boas notícias ao ramo de pneus. “Haverá uma grande oportunidade para que todo o segmento produtivo aproveite as várias chances para recupe-rar eventuais perdas do passado. Entendemos que é o momento do empresário do setor de pneumáticos agregar valores aos seus serviços e produtos, bem como ampliar a rentabilidade e os lucros de suas ati-vidades, valorizando a sustentabilidade, as práticas ecologicamente corretas, evidenciando, assim, a res-ponsabilidade de cada empreendedor e consumidor”, avalia o consultor.

Diante desse cenário positivo, os consultores do Sin-dipneus, Ader de Pádua e Vanderlei Carvalho, apre-sentam um parecer sobre oportunidades, ameaças e ações para desenvolver o setor de pneus no Brasil a partir de 2010.

• Ações do governo de recuperação da crise: o Brasil acaba de sair da crise sem grandes turbulên-cias, pois somente alguns segmentos foram afetados de maneira significativa, como é o caso dos setores que produzem bens de capital, setores extrativistas, os de transportes e os de siderúrgicas em geral. No entanto, o governo federal, junto aos estados, de-senvolveu diversas ações para desonerar tributaria-mente esses segmentos que, ao final de 2009, já apresentavam sinais de recuperação.

• Impulsionamento da construção civil (programa Minha Casa, Minha Vida): este segmento da eco-nomia move uma série de outros setores, inclusive o de transporte.

• Ações do PAC: como já anunciado pela Casa Civil, as obras do Programa de Aceleração do Crescimen-to (PAC) tendem a serem aceleradas e concluídas até o final de 2010, principalmente por ser um ano eleitoral. Dessa forma, várias demandas surgirão devido a essas ações por parte do governo federal. Essas obras são de infraestrutura, meios de trans-porte e saneamento básico.

• PAC 2: a partir de março, o governo lançará o Plano de Aceleramento 2 (PAC 2), como novos investimen-tos em infraestutura, escoamemento de produção, dentre outros.

• Governo de Minas: todos os servidores públicos estaduais ganharão nova sede administrativa em 2010. Um conjunto arquitetônico está sendo cons-truído na região norte de Belo Horizonte, próximo

ao aeroporto de Confins. Com a cidade adminis-trativa, o estado planeja economizar 80 milhões de reais por ano e essa economia deve ser aplicada em segurança, saúde, educação e mobilidade ur-bana, o que abrange de modo direto e indireto o setor de pneumáticos.

• Crescimento do PIB: já é divulgado pelos órgãos do governo, como o Ministério da Fazenda e Ban-co Central do Brasil, que o crescimento do produto interno bruto (PIB) previsto para 2010 será de apro-ximadamente 5%.

• Eventos esportivos:Copa do Mundo de 2014 – planejamento e re-alização do evento esportivo que terá doze sedes no Brasil.Olimpíadas Rio 2016 – planejamento e realização das Olimpíadas em 2016 no Rio de Janeiro, que tem previsões de orçamentos em torno de 30 bilhões de reais – mas que podem chegar a 10 vezes mais, se-gundo especialistas no assunto.Benefícios: Minas Gerais e as cidades sedes terão que reformar toda sua estrutura de mobilidade ur-bana para os próximos seis anos, a fim de acolher esses dois grandes eventos de importância mundial. Com isso, espera-se transformações, como criação de novas vias de acesso, reforma do tráfego exis-tente, sistema aeroportuário, entre outras, criando novas oportunidades de emprego e negócios, com as visitas de investidores internacionais. O Governo Federal anunciou, em novembro de 2009, investi-mento de 1,4 bilhões de reais para Belo Horizonte, quantia a ser utilizada em obras para o estádio do

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• Falta de uma regulamentação que normatize o setor de pneus, transformando estas empresas em indústrias verdes e que priorizem e proporcionem benefícios fis-cais ao segmento devido à sua atividade sustentável.

• Falta de ações que ofereçam visibilidade ao setor de pneus e que informem o mercado consumidor sobre a qualidade, segurança e sustentabilidade do produto.

• Inexistência de campanhas que levem informações importantes aos consumidores e à população em geral (campanhas de caráter social e educativa).

• Não valorizar o produto nacional em função da má qualidade proveniente da falta de informação

para o uso e deixar de fazer campanhas que desen-volvam treinamentos sobre a utilização adequada dos pneus e sua retirada dentro dos padrões de segurança conforme legislação em vigor.

• Não estar em dia com a implementação de ges-tão responsável nas empresas em relação a custos, investimentos, elaboração de preços, impostos e obrigações acessórias, tais como, o certificado do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), obrigações traba-lhistas, conformidade com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renová-veis (Ibama), entre outros.

Mineirão e em infraestrutura da cidade. Outro be-nefício claro que os eventos esportivos trarão para o Brasil é a oportunidade de conquistar a simpatia do mundo e mais, ter visibilidade e passar uma boa imagem do país, a fim de atrair a atenção de inves-tidores estrangeiros.

• Pré-sal: os segmentos que gravitam sobre o mer-cado de petróleo certamente terão grandes opor-tunidades entre os anos de 2010 a 2017, período previsto para extração do petróleo encontrado na chamada “Camada Pré-sal”. A Petrobras já divul-gou investimentos de 174 bilhões de dólares até 2013, sendo que 29 bilhões desse montante será destinado ao Pré-sal. A expectativa é de que sejam abertos nos próximos anos cerca de 500 mil empre-gos em todos os setores da cadeia de petróleo.

• Agronegócio: o agronegócio continua sendo um setor que gera grande demanda por outros produ-tos, inclusive reformas e pneus, e tende a se manter em evolução nos próximos anos devido a alta pro-cura mundial por produtos agrícolas, com a amplia-ção das áreas de plantio.

• Aumento de consumidores: notoriamente, as ca-madas da população C e D estão migrando para classes mais favorecidas em função do aumento de suas rendas, do acesso ao crédito e das oportuni-dades de empregos. Juntas, essas classes podem superar o poder de compra das classes A e B so-madas. Essa notícia impacta de maneira positiva na demanda do comércio varejista em geral.

• Pirelli: a fabricante italiana de pneus pretende in-vestir 100 milhões de dólares adi-cionais, além dos 300 milhões já

anunciados no Brasil. O dinheiro será aplicado na fábrica de Santo André, em São Paulo, gerando emprego e ampliação da capacidade produtiva. Em parecer oficial, a Pirelli afirma que nos próximos três anos o setor de pneus crescerá 7,5%.

• Nova empresa do leste europeu: aplicação de 150 milhões de dólares de uma indústria multina-cional do leste Europeu em uma fábrica de pneus a ser construída na região de Betim, em Minas Ge-rais. A previsão é que a obra comece no início deste ano, o que auxiliará na geração de emprego e esti-mulação do mercado de pneu e reforma.

• Cherry: está em discussão a localidade de uma nova fábrica no Brasil da empresa chinesa de veícu-los, Cherry. Estima-se um investimento de 200 mi-lhões de dólares. Os estados de Minas Gerais, São Paulo e Bahia estão no páreo para sediar a fábrica.

• Ford: a Ford do Brasil anunciou investimento de dois bilhões de reais no Brasil até o ano de 2015, sendo que a maior parte desse montante será apli-cado no estado da Bahia. O objetivo da empresa é expandir a produção e aproveitar o avanço econô-mico esperado para o Brasil e América Latina nos próximos anos.

• Michelin: a fabricante francesa de pneus anunciou a construção de nova unidade de produção para automóveis na cidade de Resende, no Rio de Janei-ro. A previsão é de que a nova fábrica começará a funcionar em 2013.

• Avanço na economia: grandes economistas e analis-tas de cenários globais prevêem que o Brasil será a 5ª maior economia do mundo nos próximos cinco anos.

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O Sindipneus, por meio de seus consultores, indica abaixo algumas ações que estão sendo executadas com sucesso pelo sindicato e que podem servir de exemplo para outras regiões do país, além de no-vos trabalhos necessários para a melhoria do setor de pneus.

• Realização de reuniões mensais com os empresá-rios do segmento para absorver ideias e ter auxílio para elaborar novos projetos.

• Efetuação de pedidos de iniciativas dos estados para levar o pneu à discussão pública e para in-formar ao legislativo sobre a importância do se-tor para a economia, saúde pública, segurança de trânsito e meio ambiente.

• Promoção, por meio das entidades representativas do setor, de serviços de consultorias a nível empre-sarial para orientar as decisões dos empresários em relação a tributos, contabilidade, meio ambiente e gestão financeira.

• Utilização de forma responsável da imagem da en-tidade de representação para construir alianças e parcerias com empresas que possam oferecer ser-viços aos empresários a um custo mais acessível.

• Estimulação do crescimento dos cursos, como os do Projeto TWI, para todos os envolvidos no se-tor de pneus, para informá-los sobre a questão e orientá-los a identificar de forma segura os princi-pais aspectos técnicos do pneu.

O Projeto TWI consiste em cursos ministrados para os agentes de trânsito e outras entidades que re-presentam o segmento de transportes com o ob-

jetivo de conscientizá-los sobre a importância de observar a profundidade mínima de segurança dos sulcos da banda de rodagem dos pneus (1.6mm). Nos treinamentos, os agentes são orientados para melhor verificar as condições de segurança dos pneus. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus).

• Elaboração de Projeto de Lei para beneficiar o se-tor de pneus no Brasil. Um PL está sendo criado sob a responsabilidade do deputado federal José Fernando Aparecido de Oliveira (PV) e aborda, en-tre outros, os seguintes pontos:

– Redução de impostos.– Linhas de crédito com juros mais baixos. – Valorização do serviço de reforma e revenda de

pneus.– Obrigatoriedade dos órgãos públicos em adquiri-

rem pneus reformados em suas frotas. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus).

• Criação de projetos de linhas de crédito exclusi-va para o segmento de pneumáticos. Busca-se, no Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), linhas de crédito para fi-nanciar os seguintes itens:

– Infraestrutura.– Veículos.– Máquinas e equipamentos.– Capital de giro. (Projeto já desenvolvido pelo Sindipneus).

• Divulgação das notícias sobre o setor de pneus para todo o Brasil – é interessante manter um veí-culo de comunicação impresso e/ou virtual.

• Falta de valorização do produto, tanto do ramo de reforma quanto o de revenda, em relação a sua importância.

• A desunião dos empresários pode enfraquecer as ações provenientes de instituições representativas do setor.

• Deixar de capacitar os empresários para uma nova forma de gestão moderna, a fim de poder assumir as novas demandas que surgirão para os próximos anos.

• O risco de as instituições de representatividade do setor deixarem de prestar assessoria às empresas que desejam investir em certificações, estrutura, máquinas e novos colaboradores.

• Não aproveitar o preceito da nova resolução do Co-nama 416, nos aspectos relativos à destinação dos pneus inservíveis; deixar de trabalhar projetos que façam a interação das empresas de pneus com a po-pulação em geral, como, por exemplo, transformá-las em um ponto de coleta dos pneus inservíveis para dar a destinação final ambientalmente correta.

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.CONEXÃO

FALA A VOZ DA EXPERIÊNCIA

por Ruleandson do Carmo

Durante 53 anos, o executivo italiano Gerardo Tom-masini participou ativamente do ramo de pneus. A carreira, iniciada em 1951, foi encerrada em

2004 quando se aposentou. No começo, atuou na área comercial da Pirelli, empresa na qual cresceu até se tornar diretor superintendente da Pirelli Pneus para a América Latina. “Nesse tempo todo acompanhei com enorme in-teresse o desenvolvimento excepcional do mercado de pneus com seus principais atores, tanto industriais quanto comerciais”, explica Tommasini. Entre os anos de 1995 e 2004, ele participou da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip) e do Sindicato Patronal da Indús-tria de Pneumáticos (Sinpec), onde foi eleito presidente por três mandatos consecutivos.

Mesmo aposentado, Tommasini está sempre atento ao ramo. Nesta entrevista, ele usa sua experiência para avaliar o setor de pneus no país.

Pneus & Cia.: Quais os pontos o senhor destaca na história do setor de pneus no Brasil?

G.Tommasini: Um dos pontos mais importantes a ser evidenciado foi a radialização do mercado (quando os pneus radiais ganharam mais espaço no cenário na-cional), que começou timidamente nos anos 1960. As dificuldades iniciais foram enormes. As condições das estradas brasileiras e o tipo de suspensão dos carros fa-bricados na época não favoreciam a utilização dos pneus radiais de passeio. O tempo se encarregou de resolver o problema e, hoje, o mercado brasileiro de pneus de passeio é totalmente radializado como em qualquer país do primeiro mundo.

A radialização no setor de pneus para caminhões e ônibus seguiu outro caminho. A “sabedoria do cami-nhoneiro” aliado ao interesse econômico das frotas or-ganizadas e ao trabalho dos técnicos dos fabricantes se encarregaram de demonstrar a conveniência econômi-ca dos pneus radiais.

Pneus & Cia.: O mercado de pneumáticos em Minas Gerais tem alguma característica especial em relação ao restante do país?

G.Tommasini: Talvez seja uma impressão minha, por ter vivido quase dois ótimos anos em Belo Horizonte, mas Minas Gerais possui uma característica singular. Os que atuam nesse mercado sempre foram bastante unidos entre si, no estudo e na solução dos problemas comuns, o que significa na prática: concorrentes sim, inimigos não.

Pneus & Cia.: Como o senhor avalia a atuação dos setores de revenda e de reforma de pneus?

G.Tommasini: A reforma é corolário natural da reven-da, principalmente no setor de pneus para caminhão e

COM MAIS DE 50 ANOS DE ATUAÇÃO NORAMO DE PNEUS, GERARDO TOMMASINI FAZ UM

BALANÇO SOBRE O SETOR NO BRASIL

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Gerardo Tommasini

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ônibus. Os mercados mais evoluídos (como na Euro-pa e nos Estados Unidos) confirmam isso. A recente fusão da Amirp com o Sindipneus mostra o quanto é real o exposto anteriormente sobre o mercado de pneus em Minas e sobre a ligação natural da reforma e da revenda.

Pneus & Cia.: O Sindipneus realiza cursos em todo o Brasil para a conscientização sobre o TWI (Tread Wear Indicator – indicador de desgaste da banda de roda-gem). O senhor acha importante essa iniciativa?

G.Tommasini: Acho que é uma ótima e elogiável iniciativa! A conscientização sobre o TWI é muito importante para a segurança do automobilista, que lamentavelmente não cuida como deveria dos pneus sobre os quais “trafega a sua vida”. Existem em circu-lação muitos pneus lisos ou com a banda de rodagem abaixo do recomendado. Era preciso mesmo fazer algo e a iniciativa mineira vem a calhar. Inclusive, os reformadores também são beneficiados, pois as car-caças chegarão em condições bem melhores.

Pneus & Cia.: Para encerrar, o que senhor acha que falta para o setor de pneus avançar?

G.Tommasini: O setor de pneus, tanto para a indús-tria como para o comércio, tem um excelente futuro pela frente.

A motorização está em ritmo acelerado, pois no Brasil ainda existem espaços a serem preenchidos, tanto no setor leve, quanto, e principalmente, no pesado. O transporte em geral continuará sendo feito por muitos anos sobre rodas, tendo em vis-ta que as alternativas viáveis (ferrovias e hidrovias) não estão facilmente ao alcance do governo, que tem outras prioridades.

As fábricas existentes no país continuam investindo, pois acreditam que o mercado brasileiro ainda é um dos poucos no mundo com efetivo potencial de cres-cimento. Haja vista o interesse latente dos fabricantes de pneus asiáticos. Os revendedores e reformadores devem se preparar para fazer o resto.

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.PNEUS E FROTAS

SUSPENDAOS PROBLEMAS COM

A SUSPENSÃO

Nos treinamentos e palestras que apresento costumo dizer que os pneus são vítimas de tudo o que esteja embaixo, dentro ou em

cima dele. Embaixo, temos a condição do piso. Den-tro, calibragem e consertos, nem sempre adequados. Em cima, motorista com seus hábitos de condução, carga com problemas de excesso de peso e de distri-buição na carroceria e, principalmente, condição do conjunto mecânico. Devemos nos lembrar também que o pneu é a extremidade final de uma série de

sistemas que compõem o veículo, entre eles a suspensão.

A suspensão, auxiliada pelos pneus, tem por finalidade absorver os impactos

recebidos e as vibrações causadas por irregularida-des no solo, manter as rodas em contato com o piso, proporcionar conforto aos ocupantes e manter a es-tabilidade e a segurança do veículo.

Os sistemas de suspensão utilizados pelos veículos pesados, seja ele um caminhão, um reboque ou um ônibus, basicamente limitam-se a dois tipos: me-tálicos, com feixes de molas, ou pneumáticos. No caso de molas metálicas existem vários tipos e subti-pos: parabólicas, semi-elípticas, trapezoidais, linear, progressivo, com auxiliar, de duplo estágio etc. Já a suspensão pneumática é composta por uma bol-

sa, também chamada de mola pneumática, feita de borracha e inflada com ar. Tecnicamente, ambas construções devem ser auxiliadas por amortecedo-res. Enquanto a mola mantém a altura do veículo, o amortecedor neutraliza as vibrações. Um, sem o outro, não funciona corretamente e é aí que começam os problemas.

Teoricamente, caminhões, reboques e ônibus são veículos concebidos para transportar peso. Na prá-tica, isso nem sempre acontece, pois pode haver a necessidade de ir ou de retornar sem carga ou passa-geiros. Mesmo quando carregados, podem não atin-gir a capacidade máxima para a qual o conjunto da suspensão foi projetado. Em movimento e carrega-do, o peso não permite que o veículo sofra grandes oscilações. Mas, se estiver vazio ou leve vai andar “batendo lata”, como dizem os motoristas. Esse é o principal motivo de quebras de molas. Um vídeo de treinamento da Monroe, fabricante de peças para suspensão e amortecedores, informa que molas não quebram por excesso de peso, e sim por excesso de vibração, e que somente o amortecedor é capaz de neutralizar esse efeito. No mesmo vídeo, ficamos sa-bendo que, além da quebra de molas, outros sinto-mas do problema são a queima constante de lâmpa-das – o filamento se rompe por causa das vibrações –, a quebra do suporte da bateria e do radiador, o

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rompimento da colméia do radiador e o surgimento de quebras e trincas em partes da carroceria, princi-palmente nos pára-lamas.

Essa oscilação da carroceria provoca uma flutuação no eixo dianteiro e o resultado é um desgaste ondu-lado na banda de rodagem.

Além do estado de conservação da suspensão, sua correta regulagem também é igualmente importan-te. Aqui temos o camber, o cáster e a convergência.

A cambagem é o posicionamento vertical das rodas, determinada na parte superior das rodas, podendo ser positiva, negativa ou nula. Se for excessiva, cau-sa desgastes acentuados no ombro externo (positi-va) ou interno (negativa).

Cáster é o ângulo de inclinação do pino-mestre, que fixa a roda à suspensão, em relação à vertical e à li-nha longitudinal do veículo. Se for excessivo, a ban-da de rodagem pode apresentar desgaste excessivo e rápido. Em pontos localizados, algo que pode ser descrito como gasto – não gasto.

Convergência e divergência são os posicionamentos das rodas direcionais. Se estiver fora dos parâmetros determinados pelo fabricante do veículo o resultado será um desgaste conhecido como “dentes de serra” na banda de rodagem.

Ao fazer uma curva, as rodas internas realizam um percurso menor que as externas. Se o ângulo de giro estiver fora de especificação, todos os pneus do veí-culo sofrerão arrasto, apresentando desgaste exces-sivo na banda.

Muitos erros acontecem na tentativa de solucionar determinadas situações. Um dos mais comuns é o arqueamento das molas, feito de forma amadora.

Improvisa-se uma fixação para as extremidades do feixe de molas e o centro é forçado com um macaco hidráulico. O problema aqui é que não se mede se ambos os feixes estão iguais, com a mesma resistên-cia e força.

Construir uma mola é algo extremamente comple-xo, que requer cálculos matemáticos e conheci-mentos de física e engenharia. Toda mola tem uma constante elástica e sua ação se divide em três fases de deformação ou limites, determinadas pelo dia-grama de Hooke: limite elástico, de escoamento e de ruptura, sendo que a mola deve trabalhar sem-pre dentro da chamada zona elástica. Ao fazer o arqueamento das molas, passa-se a trabalhar mais no extremo dessa zona, aproximando-se dos limi-tes de escoamento e ruptura.

Outro problema é a utilização de calços entre a longarina do chassi e as molas para elevar a altura da carroceria. Quando feito isso somente no eixo de tração é alterado o ângulo de entrada do eixo candan nas extremidades. Uma vez alterado pode resultar em quebra do cardan ou em partes do equi-pamento, como câmbio ou diferencial. Ao mudar a inclinação do veículo ocorre uma maior incidência de peso sobre o eixo dianteiro, acelerando o desgas-te dos pneus.

Quando a mola quebra, não adianta muito substi-tuir apenas a mola. O correto é verificar o estado dos amortecedores e, se necessário, substituí-los por novos. Se não fizer isso, o moleiro acaba virando sócio da empresa. E não existe recondicionamento de amortecedores. O que tem por aí não atende às especificações originais do fabricante.

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NEGRA COMO TEM QUE SER

FAZENDO A DIFERENÇA

por Ruleandson do Carmo

Quem é esta mulher?”. Era essa a pergunta mais ouvida pela ex-secretária de estado de Promoção Social do Rio de Janeiro, Edialeda

Salgado. A indignação dos que perguntavam tinha uma única motivação: o preconceito com a cor ne-gra da pele de Edialeda. Mas ela nem precisava se defender. Leonel Brizola, então governador do Rio, respondia furioso, listando o invejável currículo do membro de sua equipe: médica, especialista em ginecologia, obstetrícia, citologia oncológica e me-dicina do trabalho; poliglota, fluente em espanhol, francês, inglês, italiano e português; ex-funcionária pública; e militante da causa negra, da defesa de minorias e dos direitos de trabalhadores. Precisava de mais? Precisava! Quando se é mulher e negra no Brasil a cobrança é sempre maior. “Ninguém pergun-tava quem era a outra secretária branca, ou quem eram os demais secretários. A verdade é que nunca houve antes no Brasil, um país no qual se diz existir democracia racial, uma mulher negra secretária de estado”, desabafa Edialeda.

No entanto, infelizmente, essa não foi a única situa-ção de racismo enfrentada pela médica e atual presi-dente do Movimento Negro do Partido Democrático Trabalhista (PDT), o qual ajudou a fundar. Durante a infância, Edialeda estudou em colégio interno de freiras. Era a única aluna negra, e de “negra” foi por muitas vezes chamada, de modo depreciativo. Sem se deixar abalar, percebeu que a melhor maneira de vencer o preconceito era ser sempre a melhor que podia em tudo. “A partir da minha conscientização como negra, não deixo passar ‘em branco’ nenhuma situação em que percebo qualquer sinal de racismo, discriminação ou preconceito. Protesto na hora, por-que este protesto é sempre didático, e extravaso mi-nha indignação”, explica a presidente.

Pensando nessa função didática de instruir as pessoas sobre a condição negra e de lutar pela extinção da discriminação racial, Edialeda aderiu oficial-mente à causa do negro, durante a funda-ção do PDT – então Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), no início da década de 1980. “Um amigo de infância, Wan-derley de Souza, companheiro na

militância, pediu-me para corrigir um texto, no qual perguntava: ‘Onde está o negro na política?’ Onde está o negro general de exército, almirante, briga-deiro, ministro das cortes superiores? Onde está o negro governador, senador, deputado, presidente da República? Minha primeira reação foi de crítica ao amigo, mas relendo seu texto, entendi que ele estava certo, e agradeço a ele por minha transformação em ativista da causa do negro”, conta.

Assim, foi iniciado um tempo de constantes lutas das quais a presidente se orgulha: “foram várias vitórias, mas dentre elas destaco o Inciso 42 do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que reconhece o racis-mo como crime inafiançável, emenda de autoria do deputado Carlos Alberto ‘Caó’ de Oliveira, do PDT”. São outras dezenas de conquistas para a população afro-descente das quais Edialeda participou, como a criação da Secretaria Extraordinária de Defesa e Pro-

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CONSCIENTE DA LUTA PELA DIGNIDADE RACIAL

Edialeda Salgado

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moção das Populações Afro-brasileiras (Seafro), cria-da no segundo governo de Leonel Brizola (RJ, l991), primeiro órgão executivo de elaboração de progra-mas contra o racismo; a Lei de 10639/2003, que estabelece a obrigatoriedade do ensino, em todos os níveis escolares, da história da África e dos afro-brasileiros; e a polêmica do sistema de cotas para afro-descendentes no que tange ao acesso ao ensino superior e ao serviço público. Todas as ações com um só objetivo: elevar a autoestima do negro e promover condições de igualdade independentemente da raça.

Permanecendo incomodada com o verídico questio-namento de seu amigo sobre “Onde está o negro na política?”, Edialeda também se empenhou para aumentar a representatividade da parcela negra da população brasileira no âmbito político. “Me orgulho de ter contribuído para hoje o Brasil ter eleito gover-nadores, prefeitos, senadores, deputados federais e estaduais e vereadores negros em todo o país. Além disso, conquistamos a indicação de negros para cor-tes superiores: o ministro Joaquim Barbosa ao Supre-mo Tribunal Federal, e o ministro Benedito Gonçalves ao Superior Tribunal de Justiça, cargos nunca dante alcançados”, conta.

Ter negros em posições de destaque é avaliado por Edialeda como fundamental em um país repleto de preconceito racial. “Ainda são comuns as frases de preconceito ditas em situação cotidianas”, lamenta a ativista. Para a presidente do Movimento Negro do PDT, a abolição ainda não saiu totalmente do papel no Brasil. “Embora o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ateste que os afro-descendentes já constituam a maioria da população brasileira, este percentual ainda não se reflete na presença dos ne-gros em diversos segmentos. Por isso, estamos co-brando das autoridades, a começar pelo presidente da República, a abolição de fato, ou seja, o estabele-cimento da igualdade de acesso e de oportunidades aos negros e negras do país”, planeja Edialeda.

Outro projeto da presidente é a criação de um Pla-no Setorial de Qualificação e Inserção Profissional voltado aos afro-descendentes (Planseq). Também está em andamento um Planseq para a Copa do Mundo de Futebol de 2014, que visa qualificar profissionais, micro-empresários, artesãos e outros, que trabalharão antes, durante e depois da Copa, além do plano de levar água corrente e potável a inúmeros quilombos em todo o Brasil.

Apesar da atuação política frente à questão negra, Edialeda pondera que não se deve esperar tudo do governo, pois cada negro deve fazer a sua parte. “A saída é a educação. Cada pai, cada mãe, cada família negra tem a obrigação de encaminhar seus filhos e filhas para a educação, não importando a dificuldade. Deve ser incutido nestas mentes que o crescimento como pessoa e a liberdade como indi-víduo serão obtidos por meio de anos de estudo e de empenho. Deve ser ensinado aos jovens a prá-tica da cidadania, por meio do conhecimento de deveres e de direitos”.

Sintetizando bem sua personalidade forte, de quem não se intimida, Edialeda expressa a voz de quem faz a diferença: “o Movimento Negro deve dizer ‘basta’ para o genocídio de nossos jovens negros nas favelas, vilas e comunidades de risco. ‘Basta’ para os governos que não constroem escolas, mas querem aumentar o número de presídios; que não oferecem aos jovens oportunidades de qualificação e de emprego; e julgam que a política de seguran-ça pública significa aumentar o número de policiais e de armamento. Existem armas não fatais, mas construtivas, de transformação de jovens margi-nalizados em cidadãos de fato, e a principal delas é o acesso à educação de qualidade”. A luta da presidente é, acima de tudo, pelo respeito, mere-cido por todos, e ainda mais pela população negra refém de um sistema que a discrimina ao invés de vê-la com igualdade.

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Soichiro Honda passou a infância ajudando o pai na oficina de bicicletas e, aos 15 anos, via-jou para Tóquio em busca de trabalho. Embo-

ra tenha arranjado emprego como aprendiz em uma oficina mecânica, acabou trabalhando como babá na casa do proprietário. Decepcionado, voltou para casa e, seis meses depois, foi chamado de volta. Desta vez, permaneceu seis anos trabalhando como mecânico de automóveis até retornar novamente para casa e mon-tar a sua própria oficina, aos 22 anos de idade.

Em 1936, após ter sofrido um grave acidente numa corrida de carros, sua esposa o convenceu a abando-nar o hobby. Ele passou, então, a concentrar energia nos negócios e fundou a Tokai Seiki Heavy Industry, fabricante de anéis de pistão. Em 1937, constrangido pela falta de um diploma, matriculou-se na Hamamat-su School of Technology, porém revelou-se um péssi-mo aluno. Honda tinha pouco interesse nas aulas de engenharia que não envolvessem anéis de pistão e, acima de tudo, recusava-se a tomar nota da matéria e a fazer os exames escritos. Convidado a se retirar da escola, decidiu fazer fortuna à sua maneira.

Ao lado de Konosuke Matsushita, Akio Morita e Eiji Toyoda, Soichiro Honda tornou-se um dos maiores industriais do Japão, ao transformar um hobby em empresa de sucesso que produz uma das melhores motocicletas do mundo. Para ele, “o sucesso só po-deria ser atingido por meio de repetidos fracassos e da introspecção. Na verdade, o sucesso representa aquele 1% do seu trabalho combinado com 99% de ações denominadas fracassos”.

Em outro caso de sucesso semelhante, a ideologia de Masaru Ibuka, definida no início da história da Sony e incorporada, mais tarde, por Akio Morita, teve um papel importante na orientação e na evolução da empresa. Os produtos da Sony nem sempre fo-ram um sucesso, mas o primeiro toca-fitas magnético, o primeiro rádio transistorizado, o primeiro rádio de bolso, o primeiro videocassete doméstico e o walkman fizeram história.

Em 1958, Akio Morita fez com que o nome da em-presa fosse mudado. Defensor entusiasmado da glo-balização, ele logo percebeu que um nome como Tokyo Tshushin Kyogu – nome original da Sony – se-ria obstáculo para a conquista de mercados estran-geiros. O fato é que Morita acabou construindo uma das maiores empresas do mundo, famosa por seus sofisticados produtos em miniatura.

O nome Sony era uma combinação da palavra sonus – som, em latim – e do termo coloquial sonny, uma forma familiar americana de se referir a meninos ou rapazes. A estratégia funcionou. Quando pergunta-ram aos comerciantes de rádios norte-americanos se já haviam comercializado rádios japoneses, a respos-ta foi um sonoro “não”. Ao perguntarem se já ha-viam comercializado rádios Sony, a resposta foi um inequívoco “sim”. O restante é história.

Estratégia e ousadia. De posse dos exemplos men-cionados e a despeito das dificuldades por eles en-frentadas, vale a pena relembrar os segredos do su-cesso descritos por Jeffry Timmons, um dos maiores pesquisadores sobre o mundo do empreendedoris-mo. Com algumas observações adicionais, podemos considerá-los a receita do sucesso nos negócios:• Desenvolva uma estratégia convincente e clara. • Comunique a essência da visão e da missão; não

perca o objetivo de vista; mantenha o foco.• Crie um diferencial nos seus produtos e serviços; é

a sua vantagem competitiva.• Não há segredos; somente o trabalho duro dará

resultados.• Nada é mais importante do que um fluxo de caixa

positivo.• Se você ensina uma pessoa a trabalhar para outras,

você a alimenta por um ano; se você a estimula a ser empreendedor, você a alimenta, e a muitas outras, durante toda a vida.

• Um negócio bem-sucedido, antes de ser técnico ou financeiro, é fundamentalmente um processo humano; as pessoas são importantes.

• Realizar com o sentido de contribuir é mais impor-tante do que ganhar dinheiro.

• A sorte favorece os que são persistentes; enquanto a sorte não vem, continue caminhando.

Jerônimo Mendes – administrador, escritor e palestranteSite: www.jeronimomendes.com.br

ESTRATÉGIA

RECEITA DO SUCESSONOS NEGÓCIOS

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UM BRINDE A 2010!

Mais um ano se findou. Misto de esperan-ças que se renovam e constatações de in-completudes. Neste momento geralmente

adquirimos novas agendas, para organizar nossos velhos e novos sonhos e listar infindáveis metas, muitas inalcançáveis para o recomeço. Quando de-zembro se aproxima, surge um sentimento confu-so, sucessos e fracassos rabiscados numa só folha. Hora de repensarmos no que nos prometemos, no que conquistamos e nos desejos não atingidos, que ficaram entre asteriscos no papel.

Tantas dúvidas, algumas certezas, boas mudanças. Como se o ano novo nos permitisse fechar aquela agenda acabada, riscada e nos abrisse uma nova porta, repleta de possibilidades. Mas nossas pos-sibilidades não estão no papel que listamos, estão em nossos desejos de poder recomeçar sempre.

Que bom seria se conseguíssemos ludibriar o tem-po que nos espreme, e nos permitíssemos viver as possibilidades. Viver intensamente cada dia e so-nhar sempre, mas ter pelo menos um pé plantado no chão. Perceber que todo dia é um novo recome-ço e quão tênue é a linha entre o ontem, o hoje e o amanhã.

E mesmo que no início do ano aquela angústia do não cumprimento de todos os deveres teime em aparecer, é preciso acreditar que o amanhã sempre virá, que haverá dias de sol e dias de chuva e que o tempo só existe quando sonhamos.

Então, que 2010 possa ser repleto de sonhos e realizações!

Que nossas agendas estejam sempre abertas, pron-tas para receber nossos desejos de dias melhores.Que o desejo persista até se realizar.Que o recomeço seja sempre de esperança.Que acreditemos naqueles que amamos.Que possamos apostar em nossa própria força.Que possamos apostar nas pessoas.Que nossos olhos vislumbrem ideais e nossas mãos os alcancem.Que haja sempre novos projetos.

Acreditar no recomeço é o que embala nossos so-nhos e esses embalam nosso viver.

A todos nós, um feliz recomeçar!

Elane Delorice Bitarães – psicóloga e psicanalista

VALORES & VALORES

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