ortÓteses plantares personalizadas –...

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9 ORTÓTESES PLANTARES PERSONALIZADAS – MÉTODO MANUAL VS CAD CAM Oliveira, V. 1 1 Podologista SC Braga; Mestre em Psicologia da Dor; [email protected] PALAVRAS CHAVE: Ortóteses Plantares, Ortopodiatria, Biome- cânica, CAD-CAM RESUMO: Com um século de evolução as ortóteses plantares personalizadas tornaram-se na base das terapias mecânicas do pé. O término “personalizadas” leva implícito um processo de diagnóstico, avaliação biomecânica, eleição de material e dese- nho em função das características de cada individuo Após identificada a alteração mecânica ou assimetria postural responsável pela alteração biomecânica, o objetivo é a confeção de uma ortótese plantar que proporcione uma melhor distribuição do peso corporal, diminuindo os pontos de pressão a nível do pé. Uma ortótese plantar, entende-se que será um dispositivo usado para proteger, apoiar ou melhorar a funcionalidade estática e di- nâmica do corpo que se movimenta e tem como objetivo diminuir a força vertical e o impacto sobre as zonas do pé que estão sub- metidas a uma excessiva carga ou stress. As ortóteses plantares personalizadas (vulgarmente conhecidas como palmilhas) são um dispositivo ortopédico que se destina a alterar a magnitude e padrões temporais de forças de reação que atuam sobre a planta do pé, com o objetivo de permitir a função normal e diminuir cargas patológicas sobre o pé e extremidade inferior durante a atividade. As ortóteses surgiram há milhares de anos, por razões meramen- te funcionais onde o homem usava um pedaço de madeira para se apoiar, de forma a poder caminhar com apenas um membro inferior. Desde guerras ao encobrimento de deformações, estes produtos foram e serão o espelho do aperfeiçoamento da medi- cina e da sua fusão com a tecnologia. São utilizadas desde a an- tiguidade, nessa altura construídas de maneira artesanal e sem princípios técnicos bem definidos A evolução tecnológica das ortóteses tem investido no desenvol- vimento das suas pesquisas em diversas áreas, nomeadamente na robótica, na biomecânica e na automação, a fim de desenvol- ver novas oportunidades de melhoria das necessidades popula- cionais. As ortóteses desempenham um papel crucial na reabilitação de pacientes de diversas idades, desde por exemplo, um recém-nas- cido até uma pessoa de idade avançada. Envolvem a interação entre o profissional de saúde, o paciente e os seus familiares. As ortóteses podem e devem tanto quanto possível melhorar a fun- ção de um paciente, mas o grande desfio esta em selecionar o dispositivo certo num universo de tantas opções O século XXI anuncia ser uma época de desenvolvimento tecnoló- gico, tanto ao nível dos materiais como ao nível dos mecanismos, com o aparecimento de dispositivos verdadeiramente marcantes. COMPARAÇÃO DOS EFEITOS ENTRE ARTRODESE E ARTROPLASTIA DA 1ª ART. MTF EM FUNÇÃO DAS FORÇAS DO PÉ UTILIZANDO ANALISE COMPUTORIZADA DA MARCHA Ferreira, A. 1 1 Podologista, Mestre em Podiatria Cirúrgica; andre_fi[email protected] PALAVRAS CHAVE: 1ª art. MTF, artosplastia, artrodese, hallux rigidus, analise computorizada. RESUMO: Artrodese ou artroplastia para hallux rigidus da primei- ra articulação metatarsofalangica (1ª AMTF) são considerados procedimentos cirúrgicos para permitir a uma maior mobilidade e melhoraria da função da marcha. Estudos comparativos sobre os efeitos da artrodese e artroplastia na cinética, cinemática da 1ª AMTF e as pressões plantares do pé e membro inferior são escassos. Este estudo é um estudo caso retrospetivo de aproximadamente 22 meses pôs cirúrgico. Os sujeitos foram submetidos a artrodese ou artroplastia com NorthStar HemiCAP para osteoartrite de 1ª AMTF. Todos foram submetidos a análise cinética, cinemática e da marcha, bem como ao Foot and Ankle Outcome Score (FAOS), e amplitude de movimento da 1ª AMTF . Para a amostra da artroplastia a média de amplitude de movi- mento na 1ª AMTF não operada foi de 49º (dp=23) mas apenas 19º (dp=16) no membro intervencionado. Os resultados cinéticos e cinemáticos para ambos procedimentos cirúrgicos foi similar. Os dados da pressão plantar máxima demonstrou que no grupo submetido a artrodese apresentava uma maior pressão sobre a 1ª AMTF na fase de apoio. Este grupo apresentou valores FAOS maiores (95.6 SD 5.1) quando comparado com o grupo da artro- plastia (M= 72.2; dp= 18.8) indicando uma maior satisfação com a sua cirurgia. Artrodese da 1ª AMTF melhorou a pressão plantar máxima sobre o médio pé quando comparado com artroplastiada da 1ª AMTF. Em relação há cinética e cinemática as diferenças fo- ram mínimas. Os pacientes submetidos a artroplastia demonstra- ram uma amplitude de movimento da 1ª AMTF consideravelmen- te reduzida quando comparado com o membro não intervindo. Conclui-se que a artroplastia não deve ser recomendada nesta altura para o tratamento cirúrgico do Hallux rígidos. A artrodese mantém-se como a melhor escolha cirúrgica.

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ORTÓTESES PLANTARES PERSONALIZADAS – MÉTODO MANUAL VS CAD CAM ‣Oliveira, V. 1

1 Podologista SC Braga; Mestre em Psicologia da Dor; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Ortóteses Plantares, Ortopodiatria, Biome-cânica, CAD-CAM

RESUMO: Com um século de evolução as ortóteses plantares personalizadas tornaram-se na base das terapias mecânicas do pé. O término “personalizadas” leva implícito um processo de diagnóstico, avaliação biomecânica, eleição de material e dese-nho em função das características de cada individuoApós identificada a alteração mecânica ou assimetria postural responsável pela alteração biomecânica, o objetivo é a confeção de uma ortótese plantar que proporcione uma melhor distribuição do peso corporal, diminuindo os pontos de pressão a nível do pé.Uma ortótese plantar, entende-se que será um dispositivo usado para proteger, apoiar ou melhorar a funcionalidade estática e di-nâmica do corpo que se movimenta e tem como objetivo diminuir a força vertical e o impacto sobre as zonas do pé que estão sub-metidas a uma excessiva carga ou stress.As ortóteses plantares personalizadas (vulgarmente conhecidas como palmilhas) são um dispositivo ortopédico que se destina a alterar a magnitude e padrões temporais de forças de reação que atuam sobre a planta do pé, com o objetivo de permitir a função normal e diminuir cargas patológicas sobre o pé e extremidade inferior durante a atividade.As ortóteses surgiram há milhares de anos, por razões meramen-te funcionais onde o homem usava um pedaço de madeira para se apoiar, de forma a poder caminhar com apenas um membro inferior. Desde guerras ao encobrimento de deformações, estes produtos foram e serão o espelho do aperfeiçoamento da medi-cina e da sua fusão com a tecnologia. São utilizadas desde a an-tiguidade, nessa altura construídas de maneira artesanal e sem princípios técnicos bem definidos A evolução tecnológica das ortóteses tem investido no desenvol-vimento das suas pesquisas em diversas áreas, nomeadamente na robótica, na biomecânica e na automação, a fim de desenvol-ver novas oportunidades de melhoria das necessidades popula-cionais.As ortóteses desempenham um papel crucial na reabilitação de pacientes de diversas idades, desde por exemplo, um recém-nas-cido até uma pessoa de idade avançada. Envolvem a interação entre o profissional de saúde, o paciente e os seus familiares. As ortóteses podem e devem tanto quanto possível melhorar a fun-ção de um paciente, mas o grande desfio esta em selecionar o dispositivo certo num universo de tantas opções O século XXI anuncia ser uma época de desenvolvimento tecnoló-gico, tanto ao nível dos materiais como ao nível dos mecanismos, com o aparecimento de dispositivos verdadeiramente marcantes.

COMPARAÇÃO DOS EFEITOS ENTRE ARTRODESE E ARTROPLASTIA DA 1ª ART. MTF EM FUNÇÃO DAS FORÇAS DO PÉ UTILIZANDO ANALISE COMPUTORIZADA DA MARCHA‣Ferreira, A. 1

1 Podologista, Mestre em Podiatria Cirúrgica; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: 1ª art. MTF, artosplastia, artrodese, hallux rigidus, analise computorizada.

RESUMO: Artrodese ou artroplastia para hallux rigidus da primei-ra articulação metatarsofalangica (1ª AMTF) são considerados procedimentos cirúrgicos para permitir a uma maior mobilidade e melhoraria da função da marcha. Estudos comparativos sobre os efeitos da artrodese e artroplastia na cinética, cinemática da 1ª AMTF e as pressões plantares do pé e membro inferior são escassos.Este estudo é um estudo caso retrospetivo de aproximadamente 22 meses pôs cirúrgico. Os sujeitos foram submetidos a artrodese ou artroplastia com NorthStar HemiCAP para osteoartrite de 1ª AMTF. Todos foram submetidos a análise cinética, cinemática e da marcha, bem como ao Foot and Ankle Outcome Score (FAOS), e amplitude de movimento da 1ª AMTF .Para a amostra da artroplastia a média de amplitude de movi-mento na 1ª AMTF não operada foi de 49º (dp=23) mas apenas 19º (dp=16) no membro intervencionado. Os resultados cinéticos e cinemáticos para ambos procedimentos cirúrgicos foi similar. Os dados da pressão plantar máxima demonstrou que no grupo submetido a artrodese apresentava uma maior pressão sobre a 1ª AMTF na fase de apoio. Este grupo apresentou valores FAOS maiores (95.6 SD 5.1) quando comparado com o grupo da artro-plastia (M= 72.2; dp= 18.8) indicando uma maior satisfação com a sua cirurgia. Artrodese da 1ª AMTF melhorou a pressão plantar máxima sobre o médio pé quando comparado com artroplastiada da 1ª AMTF. Em relação há cinética e cinemática as diferenças fo-ram mínimas. Os pacientes submetidos a artroplastia demonstra-ram uma amplitude de movimento da 1ª AMTF consideravelmen-te reduzida quando comparado com o membro não intervindo. Conclui-se que a artroplastia não deve ser recomendada nesta altura para o tratamento cirúrgico do Hallux rígidos. A artrodese mantém-se como a melhor escolha cirúrgica.

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ORTÓTESES COMPUTADORIZADAS – DO PASSADO PARA O FUTURO‣DIGITAL INSOLES, FROM PAST TO FUTURE‣Walter, D.1

1 Podologista, Ortoprótesico; Röntgenstraße 2, 73447 Oberkochen, German

PALAVRAS CHAVE: Ortopodiatria, Biomecânica, Ortóteses Plan-tares, Digitalização, RESUMO: Depois da fundação e o trabalho de longa data na minha própria empresa de calçado ortopédico tenho percebido que o fabrico da ortótese convencional não está com um futu-ro promissor. O uso do molde de gesso era muito elaborado e dispendioso. O conteúdo informativo desses métodos era muito pequeno e precisava de um lote de experiência do técnico. Além disso eu queria fornecer um tratamento individual para cada cliente sem perder rentabilidade e eficiência. Em 1989 eu come-cei a implementar a minha visão da produção eficiente da ortó-tese assistida por computador. Assim as possibilidades técnico--científicas e a experiência do técnico deveriam ter sido reunidas. Esta solução abrange todas as áreas de produção das ortóteses. Os dados de medição do pé é feita por meio de dispositivos de medição digital. Dependendo de dispositivo que se vai ter 2d-es-tático, 2d-dinâmico e informações de medição 3d-estático. Isto traz-lhe dados sobre a distribuição de peso, hidrograma e o com-portamento do pé durante a caminhada. Uma análise perfeita é possível e é a base para o plano de tratamento. Uma vez que todos os dados são recolhidos e armazenados, a documentação e comparação dos dados de medição é facilmente possível. Como resultado, podem-se ver os desenvolvimentos antes, durante e após o tratamento. A construção da ortótese é feita pelo nosso pedcad-designer. Pode-se utilizar os resultados de todas as me-dições ao mesmo tempo para a modelagem das ortóteses. Por meio da sobreposição dos vários dados de medição recebe um máximo de valor informativo para criar a ortótese perfeita. Com a ajuda de diferentes ferramentas digitais e funções de correção, o tempo de processamento é encurtado.

ABSTRACT: After founding and longstanding work in my own or-thopedic footwear company I have realized that conventional in-sole manufacturing is not having a promising future. The usage of blueprint and plaster cast was too elaborately and costly. The information content of these methods was too little and needed a lot of craftman’s experience. Moreover I wanted to provide an individual insole treatment for every client without losing profi-tability and efficiency. In 1989 I started to implement my vision of efficient, computer-assisted insole production. Thereby scien-tific-technical possibilities and the craftman’s experience should have been brought together. This solution covers all areas of in-sole production. The foot measurement data is made by digital measurement devices. Depending to device you will get 2d-static,

2d-dynamic and 3d-static measurement information. This brings you data about weight distribution, hydrograph and scrolling behaviour of the foot during walking. A perfect analysis is possible and is the base for the treatment plan. Since all data is collected and stored, a documentation and comparison of measurement data is easily possible. As a result you can see the developments before, during and after the treatment. The insole construction is made by our pedcad insole-designer. You can utilize almost all measurement results at the same time for the modelling of the insoles. By superimposing the various measuring data you receive a maximum on informational value to create the perfect insole. With the help of different digital tools and correction func-tions the processing time is shorten.

PODERÁ A ADAPTAÇÃO PÉLVICA À ASSIMETRIA SER A LIGAÇÃO EM FALTA PARA AS LESÕES DE REPETIÇÃO? UM NOVO PARADIGMA‣COULD PELVIC ADAPTATION TO ASYMMETRY BE THE MISSING LINK IN REPETITIVE INJURY? A NEW PARADIGM‣ Bradeley, C. 1

1 Podologista, Especialista em Sistema Musculoesquelético; [email protected]

INTRODUÇÃO: Com base em 28 anos de experiência clínica, o autor discute as adaptações que ocorrem antes das lesões de re-petição e como as alterações localizadas que não podem explicar a origem do stress dos tecidos que criam dor e disfunção. Clifton propõe a sua “Teoria do equilíbrio pélvico” como uma explicação plausível baseado na adaptação pélvico para assimetria. A teoria baseia-se na orientação relativa dos eixos acetabular e sacral sob a influência de forças de reação do solo e do centro de massa da parte superior do corpo. A teoria descreve quatro adaptações pélvicos reveladas durante um protocolo de avaliação clínica, que quantificam a direção de orientação inominada durante a adap-tação para uma desigualdade no comprimento das pernas e ou-tras assimetrias. A teoria do equilíbrio pélvico também explora os parâmetros biomecânicos de cada adaptação e seus efeitos so-bre padrões de marcha, as implicações clínicas para os pacientes e, especificamente, oferece uma explicação alternativa para a dor pélvica e lombar. Objetivo: O objetivo deste estudo foi quantificar adaptações pélvicas a assimetria natural nos pacientes com o uso de um inclinômetro pélvico digital (DPI) em 118 indivíduos saudáveis que se apresentaram com lesões repetitivas a um cen-tro de MSK. MÉTODO: Durante os ensaios funcionais estáticos e dinâmicos, quando uma plataforma de aumento de 8 mm (feita a partir de etil vinil acetato - EVA) e uma de 8 mm feito a partir de um au-

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mento calcanhar 5 mm posicionada sobre uma base de compri-mento total de EVA 3 milímetros), respetivamente. Foi primeiro colocada sob um e depois o outro pé. Um único avaliador medido inclinação pélvica. RESULTADOS: 3 das 4 adaptações pélvicas eram comuns no estudo de 118 indivíduos. 41,5 % (N49) demonstrou uma adap-tação posterior do lado do membro mais longo; 42,3 % (n = 50) demonstraram uma adaptação anterior do lado do membro mais curto; 11 % (n = 13) demonstraram uma rotação posterior bilateral e 0,8 % (N = 1) demonstraram uma rotação posterior do lado do membro mais curto. 4,2 % (n = 5) para indefinível. CONCLUSÕES: A adaptação pélvica a assimetria pode ter um efeito sobre a cinética da cadeia superior e inferior. Disfunção pél-vica pode-nos ajudar a explicar a disfunção mecânica localizada associada a lesões repetitivas. Mais pesquisas, mais detalhada e independente são necessárias nesta área.

BACKGROUND: Based on 28-years of clinical experience, this au-thor discusses the adaptations that occur prior to repetitive injury and how localized changes may not actually explain the origin of the tissue stress that create pain and dysfunction. Clifton proposes his ‘Pelvic Equilibrium Theory’ as a plausible explanation based on pelvic adaptation to asymmetry. The theory is based on the rela-tive orientation of acetabular and sacral axes under the influence of ground reaction forces and upper body centre of mass. The theory describes four pelvic adaptions revealed during a clinical assessment protocol, which quantify the direction of innominate orientation during adaptation for leg length inequality and other asymmetries. The pelvic equilibrium theory also explores the bio-mechanical parameters of each adaption and their effect on gait patterns, clinical implications for patients and specifically offers an alternative explanation for pelvic and lower back pain. OBJECTIVE: The purpose of this study was to quantify pelvic adaptations to natural asymmetry in patients using a digital pel-vic inclinometer (DPI) in a cohort of 118 otherwise healthy indi-viduals who presented with repetitive injury to an MSK centre. METHOD: During static and dynamic functional trials when an 8 mm raise platform (made from ethyl vinyl acetate - EVA) and an 8 mm in-shoe raise (made from a 5 mm self adhesive heel raise placed on a 3 mm full length EVA base) respectively, was placed under first one and then the other foot. A single rater measu-red pelvic inclination. Results: 3 of the 4 pelvic adaptations were common within the cohort of 118 individuals. 41.5% (N49) de-monstrated a posterior adaptation on the side of the longer limb; 42.3% (N=50) demonstrated an anterior adaptation on the side of the shorter limb; 11% (N=13) demonstrated a bilateral poste-rior rotation and 0.8% (N=1) demonstrated a posterior rotation on the side of the shorter limb. 4.2% (N=5) for Indefinable. CONCLUSIONS: Pelvic adaptation to asymmetry may have an ef-fect on the upper and lower kinetic chain. Pelvic dysfunction may help us to explain the localized mechanical dysfunction associa-ted with repetitive injury. Further more detailed and independent research is needed in this area.

AVANÇOS DA INSTABILIDADE DO TORNOZELO: ABORDAGEM CONSERVADORA‣ Guimarães, F. 1

1 Médico Fisiatra, Med. Desportiva Departamento SC Braga; [email protected]

RESUMO: As lesões no tornozelo (com especial incidência nos entorses) são as lesões mais comuns numa grande variedade de desportos e mesmo em consultas de Medicina Geral e Familiar, sendo que depois de um primeiro episódio, a probabilidade de re-cidiva é grande e deste processo pode resultar uma disfunção da articulação e dor crónica ou instabilidade em 20 a 50 % dos casos.O tratamento conservador desta entidade revela-se de superior importância para prevenir o aparecimento destas complicações. De realçar a especial importância em “proteger” a articulação para uma otimização do processo cicatricial, normalização das amplitudes articulares, reforço muscular (principalmente dos dor-siflexores e eversores) e a reeducação proprioceptiva. Após al-cançados estes objectivos, a fase final de reabilitação passará inevitavelmente, na reabilitação desportiva, pela reeducação pro-gressiva e integrada do gesto técnico. De realçar ainda a importância de estratégias preventivas pri-márias na prevenção do aparecimento do primeiro episódio de entorses do tornozelo.

“AVANÇOS NA INSTABILIDADE DO TORNOZELO” – NOVAS PERSPETIVAS NO TRATAMENTO DA INSTABILIDADE DO TORNOZELO: CIRURGIA ARTRSOCÓPICA? E REABILITAÇÃO PÓS-CIRURGICA‣ Pereira, H.1,2,3 Cunha, A. 1,4,5

1-Departamento de Medicina Desportiva e Traumatologia da Taipas Termal; 2-Serviço de Ortopedia

do Hospital da Póvoa de Varzim; 3-Departamento Medicina Desportiva Ripoll y de Prado Sports Clinic,

Madrid; 4-Departamento de Medicina Física e de Reabilitação Minho Saúde; 5-Departamento Futebol

Sénior Moreirense Futebol Clube

RESUMO: A entorse do tornozelo é a lesão mais comum durante actividade desportiva. As estruturas mais comumente afectadas pertencem ao complexo lateral do tornozelo. A instabilidade só aparece habitualmente numa fase mais tardia. A maioria das entorses de tornozelo podem recuperar totalmente do ponto de vista funcional com o tratamento não-cirúrgico, mas 20-30 % de-senvolvem instabilidade crónica do tornozelo3. As consequências do não tratamento da instabilidade do tornozelo incluem o risco aumentado de novos eventos com necessidade de interrupção de actividade desportiva e profissional, risco aumentado de conflicto

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antero-lateral e antero-mediale risco aumentado de lesão da car-tilagem articular e artrose precoce. As técnicas cirúrgicas de reparação consideradas “anatómicas” visam a reparação/reconstrução directa dos ligamentos lesados. Estas técnicas têm sofrido grande evolução quer pelo apareci-mento de novos, mais seguros e mais eficazes dispositivos de fixação e têm vindo a ser usadas técnicas artroscópicas minimi-zando a agressão, facilitando a retoma funcional e permitindo o tratamento de lesões associadas no mesmo tempo.O processo de reabilitação pós-cirurgico de artroscopia de repara-ção ligamentar deve progredir ao longo de 4 fases: pós-operato-rio imediato/maxima protecção, protecção moderada, progressão funcional e recondicionamento funcional/desportivo. Durante este processo procura-se a recuperação de amplitudes, ausência de queixas dolorosas e sensação de instabilidade associada a uma optimização neuromuscular/proprioceptiva e da força muscular.

ABORDAGEM CIRÚRGICA DAS TALALGIAS/FASCIITES/FASCIOSES‣ABORDAJE QUIRURGICO DE LAS TALALGIAS/FASCITIS/FASCIOSIS‣Izquierdo Cases, J. 1

1 Podologista, Doutor pela Univ. Católica San António de Murcia; doctoroscarizquierdo@gmail.

com

PALAVRAS CHAVE: Dor Calcanhar, plantar, fasciites, Fascioses

RESUMO: Dor no calcanhar é uma condição comum na prática diária podiátrica, cuja etiologia não está completamente eluci-dada. Aproximadamente 90 % dos casos são resolvidos em um período de 10-12 meses, mas 10 % deles são crônicos e podem necessitar de tratamento cirúrgico. O diagnóstico é essencialmen-te clínico e raramente requer exames adicionais. Não há consenso terapêutico para o tratamento mais eficaz, a indicação terapêuti-ca pode ser em ocasiões arbitrárias e anedóticas.A revisão etiológica e biomecânica do síndrome doloroso subcal-caneo reflete inúmeras suposições, o que levou ao longo da histó-ria a diferentes métodos de tratamento. Faz-se uma exposição de tratamento conservador. Casos resistentes ao tratamento conser-vador cujos sintomas duram mais de 6-12 meses são candidatos para a cirurgia, isto pode ser feito por meio de cirurgia aberta, endoscopia, cirurgia minimamente invasiva ou por ablação. RESUMEN: El dolor de talón es una patología frecuente en la práctica podiatrica diaria, cuya etiología no está totalmente aclarada. Aproximadamente el 90 % de los casos se resuelven en una plazo de 10-12 meses, pero un 10 % de los mismos se cronifica y pueden requerir tratamiento quirúrgico. El diagnóstico es fundamentalmente clínico y rara vez requiere exploraciones complementarias. No existe consenso terapéutico sobre el trata-

miento más efectivo, siendo la indicación terapéutica en ocasio-nes arbitraria y anecdótica.La revisión etiológica y biomecánica del síndrome doloroso sub-calcáneo refleja numerosas hipótesis, lo que ha dado lugar a lo largo de la historia a diferentes métodos de tratamiento.Se hace una exposición de los tratamientos conservadores. Los casos resistentes al tratamiento conservador cuyos síntomas se prolongan más de 6-12 meses son candidatos a la cirugía, esta puede realizarse por cirugía abierta, endoscópicamente, por ciru-gía mínimamente invasiva o mediante coblación.

TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS LESÕES TUMORAIS FREQUENTES NO PÉ‣EL TRATAMIENTO QUIRÚRGICO DE LAS LESIONES TUMORALES FRECUENTES EN EL PIE‣Rayo, R. 1

1 Podologista, Vicedecano – Diretor da Clinica de Podologia e professor da Universidade de Se-

vilha; [email protected]

PALAVRAS CHAVE:

RESUMO: Apresentamos uma serie de casos clínicos de lesões tumorais e sua resolução cirúrgica. Estes casos servem-nos para fazer uma revisão sobre a forma de atuar do Podologista perante este tipo de lesões.

RESUMEN: Presentamos una serie de casos clínicos de lesiones tumorales y su resolución quirúrgica. Estos casos nos sirven para hacer una revisión sobre la forma de actuar del podólogo ante este tipo de lesiones.

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EFEITO INSTANTÂNEO DO CUT-OUT NA RESTRIÇÃO DA 1ª ARTICULAÇÃO METATARSO-FALANGICA‣EFECTO INSTANTÉNO DEL CUT-OUT EN LA RESTRICCIÓN FUNCIONAL DE LA I AMTF‣ Sánchez Gómez, R. 1; González Gutiérrez, M. 2 e Becerro de Ben-goa, R. 3, et al

1 Podologia, Universidade Europea de Madrid; [email protected]

2 Podologia, Universidade Alfonso X el Sabio

3 Podologia, Universidade Complutense de Madrid

PALAVRAS CHAVE: HLF, Cut-Out, Medición 3D, Mejora de la Mo-vilidad

INTRODUÇÃO: Hallux limitus funcional é uma patologia que se refere à primeira articulação metatarsofalângica (IªAMTF) do pé e pode causar o desenvolvimento de osteoartrite. OBJETIVOS: Determinar em tempo real, quando melhora a mo-bilidade dorsiflexora I AMTF, aumentando o ângulo de declinação do primeiro metatarso (I MTT) usando um cut-out nas órteses plantares. DESENHO DO ESTUDO: Analítico Transversal. MÉTODOS: Foram selecionados 46 mulheres com idade média de 25,66 ± 5,70 anos (variação: 19-42 anos) e presença de limi-tus hallux funcional. Calculou-se a mobilidade IªAMTF através de dois sensores electromagnéticos 3Space FasTrak®, colocados em Iº MTT e falange proximal do hálux, usando cut-out e sem o uso de cut-out. RESULTADOS: Comprovou-se o aumento do ângulo de declina-ção I MTT em relação ao solo com o uso de cut-out em tempo real vs órtotese plantar sem cut-out (29,84 ° ± 5,98 ° vs 27,69 ° ± 5,91 ° p <0,031 °, respectivamente) CONCLUSÃO: O uso de cut-out em pacientes com hallux limi-tus melhora a mobilidade Iª AMTF pelo aumento significativo em flexão plantar na MTT. Além disso, este efeito também reduz o movimento de adução de Iº MTT no plano transversal.

INTRODUCION: El hallux limitus funcional es una patología que atañe a la primera articulación metatarsofalángica (IAMTF) del pie y que puede ser causa del desarrollo de osteoartritis. OBJETIVOS: Determinar en tiempo real cuanto mejora la movi-lidad dorsiflexora de la I AMTF a través del aumento del ángulo de declinación del primer metatarsiano (I MTT) con el uso de un cut-out en las órtesis plantares. DISEÑO DEL ESTUDIO: Analítico Transversal MÉTODOS: Se seleccionaron 46 mujeres con una edad media de 25,66 ± 5.70 años (rango: 19–42 años) y con presencia de hallux limitus funcional. Se calculó la movilidad de la IAMTF através de dos sensores electromagnéticos 3Space Fastrak® colocados en I MTT y falange proximal del hallux, con el uso de cut-out y sin el uso de cut-out.

RESULTADOS: Se comprobó el aumento de la declinación del ángulo del I MTT con respecto al suelo con el uso del cut-out en tiempo real vs órtesis plantar sin cut-out (29.84° ± 5.98° vs 27.69° ± 5.91° p < 0.031°, respectivamente) CONCLUSIÓN: El uso del cut-out en pacientes con hallux limitus mejora la movilidad de la I AMTF mediante el aumento significa-tivo de la caída del I MTT en Flexión Plantar. Además, dicho efecto también reduce el movimiento de adducción del I MTT en el plano transverso.

BIKE FIT - BIOMECÂNICA DO CICLISMO ‣ BIKE FIT. BIOMECÁNICA DEL CICLISMO‣Elvira Zorzo, G. 1

1 Podologista, Especialista em Biomecânica; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Podologia, Biomecânica, Ciclismo, Triatlo.

RESUMO: Nos últimos anos o crescimento da prática desportiva na população em geral tem sido exponencial. Esta população ten-ta chegar mais longe e melhor solicitação de sistemas que lhes permitam obter. Assim, levou ao grupo Ebsport, composto por po-dólogos desportivos especializados em biomecânica do desporto, a introduzir-se no mundo da análise biomecânico do ciclismo, o Bike Fit. Analisar de forma científica e sistemática o gesto despor-tivo do ciclista, ajudados pela mais moderna tecnologia mediante um complexo software, conseguimos otimizar o rendimento do ci-clista ou triatleta, assim como evitar ou paliar lesões desportivas.¿O que é o Bike Fit? O conjunto de medidas do ciclista: antropo-metria, ângulos das articulações implicadas no gesto do ciclista, pressões no selim e pressões na planta dos pés. Suscetíveis de variações, para a otimização do rendimento do ciclista ou triatleta. OBJETIVO GERAL: Otimização do rendimento desportivo atra-vés de análises científico da biomecânica do ciclista ou triatleta, por parte de profissionais qualificados do mundo da podologia desportiva. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Examinar a biomecânica de cada ciclista mediante: Vídeo análises da pedalada sobre a bicicleta num simulador. Captação das pressões isquiáticas sobre el se-lim da bicicleta. Captação das pressões plantares da pedalada na bicicleta. MÉTODO: O estudo faz-se mediante análise de vídeo do gesto desportivo mediante sistema de análises da imagem. O estudo das pressões isquiáticas no selim e do pé na sapatilha do ciclis-ta, leva-se a cabo com o sistema de análises biomecânico do ciclismo mais avançado e completo do mercado gebioMized. Na atualidade, realizamos quatro tipos de análises:

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1. Análises Top ou completo, que consta de: a. Vídeo análises do gesto desportivo. b. Captação de pressões Isquiáticas no selim. c. Captação de pressões plantares nos pedais.

2. Análises Pro, que consta de: a. Captação de pressões Isquiáticas no selim. b. Captação de pressões plantares nos pedais.

3. Análises foot fit, que consta de: a. Captação de pressões plantares nos pedais e colocação cor-reta de cunhas nas sapatilhas. b. Elaboração das medidas para a realização das sapatilhas de ciclismo à medida, mediante o Luck fitting sistem.

4. Análises Ísquio, que consta de: a. Captação das pressões Isquiáticas no selim. Com todos os dados do estudo elaboramos um relatório completo que en-tregamos ao paciente junto com as recomendações oportunas para o seu bem-estar e melhoria do rendimento.

DISCUSSÃO: O sistema de análises da biomecânica do ciclista mediante o sistema gebioMized é muito válido e é o mais com-pleto do mercado. Mediante vídeo análises e a correta exploração com o nosso protocolo de atuação, conseguimos analisar, diag-nosticar, tratar y prevenir múltiplos problemas derivados de um mau gesto desportivo. Este trabalho se verá submetido a futu-ros estudos de carácter prospetivo, para validar a hipótese ini-cial: Com as alterações pertinentes na geometria do ciclista ou triatleta sobre a bicicleta (posição do ciclista) conseguimos alterar o seu rendimento. CONCLUSÕES. A análise do gesto desportivo do ciclista ou tria-tleta mediante o Bike Fit, oferece-nos uma informação valiosa para otimizar o rendimento do atleta, assim como evitar lesões ou paliar estas. Graças aos dados científicos obtidos com o estu-do, podemos desenhar e elaborar melhores tratamentos, desde palmilhas, a desenho de calçado exclusivo para o atleta.

RESUMEN: En los últimos años el crecimiento de la práctica de-portiva en la población general ha sido exponencial. Esta pobla-ción intenta llegar más lejos y mejor demandando sistemas que les permitan conseguirlo. Pues bien, esto nos ha llevado al grupo Ebsport, compuesto por podólogos deportivos especializados en biomecánica del deporte, a introducirnos en el mundo del análisis biomecánico del ciclismo o Bike Fit. Al analizar de forma científica y sistemática el gesto deportivo del ciclista, ayudados de la más moderna tecnología mediante un completo software, consegui-mos optimizar el rendimiento del ciclista o triatleta, así como evi-tar o paliar lesiones deportivas. ¿Qué es el Bike Fit? Es el conjunto de medidas del ciclista: antropometría, ángulos de las articula-ciones implicadas en el gesto del ciclista, presiones en el sillín y presiones en la planta de los pies. Susceptibles de variaciones, para la optimización del rendimiento del ciclista o triatleta. OBJETIVO GENERAL:Optimización del rendimiento deportivo a través del análisis científico de la biomecánica del ciclista o tria-tleta, por parte de profesionales cualificados del mundo de la po-dología deportiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: Examinar la biomecánica de cada ci-clista mediante: Video análisis del pedaleo sobre la bicicleta en un simulador. Captación de las presiones isquiáticas sobre el sillín de la bicicleta. Captación de las presiones plantares al pedalear en la bicicleta. MÉTODO: El estudio se lleva a cabo mediante el video análisis del gesto deportivo mediante sistema de análisis de la imagen. El estudio de las presiones isquiáticas en sillín y del pie en la zapatilla del ciclista, se lleva a cabo con el sistema de análisis biomecánico de ciclismo más avanzado y completo del mercado gebioMized. En la actualidad, realizamos cuatro tipos de análisis: 1. Análisis Top o completo, que consta de:

a. Video análisis del gesto deportivo. b. Captación de presiones Isquiáticas en sillín. c. Captación de presiones plantares en pedales.

2. Análisis Pro, que consta de: a. Captación de presiones Isquiáticas en sillín. b. Captación de presiones plantares en pedales.

3. Análisis foot fit, que consta de: a. Captación de presiones plantares en pedales y colocación correcta de calas en zapatillas. b. Elaboración de las medidas para la realización del zapatillas de ciclismo a medida mediante el Luck fitting sistem.

4. Análisis Isquio, que consta de: a. Captación de las presiones Isquiáticas en sillín. Con todos los datos del estudio elaboramos un completo relatorio que entre-gamos al paciente junto con las recomendaciones oportunas para su bienestar y mejora de rendimiento.

DISCUSIÓN: El sistema de análisis de la biomecánica del ciclista mediante el sistema gebioMized es muy válido y se nos antoja como el más completo del mercado. Mediante el video análisis y la correcta exploración con nuestro protocolo de actuación, con-seguimos analizar, diagnosticar, tratar y prevenir múltiples pro-blemas derivados de un mal gesto deportivo. Este trabajo se verá sometido a futuros estudios de carácter prospectivo, para validar la hipótesis inicial: Con los cambios pertinentes en la geometría del ciclista o triatleta sobre la bicicleta (posición del ciclista) con-seguimos variar su rendimiento.CONCLUSIONES. El análisis del gesto deportivo del ciclista o triatleta mediante el Bike Fit, nos ofrece una información valiosa para optimizar el rendimiento del atleta, así como evitar lesiones o paliar estas. Gracias a los datos científicos obtenidos con el es-tudio podremos diseñar y elaborar mejores tratamientos, desde plantillas, a diseño de calzado exclusivo para el atleta.

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IMPORTÂNCIA DA TÉCNICA DE CORRIDA PARA EVITAR LESÕES NO CORREDOR‣ IMPORTANCIA DE LA TÉCNICA DE CARRERA PARA EVITAR LESIONES EN EL CORREDOR‣ Casas, A.1

1 Podologista, Especialista em Biomecânica e Ortopodologia; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Podologia, Biomecânica, Corrida, Lesões

RESUMO: Todos os desportos têm seus gestos técnicos e des-portivos específicos. Correr não é exceção e requer habilidades específicas que podem ser aprendidas e desenvolvidas. Uma boa técnica vai-nos ajudar a melhorar o nosso desempenho e reduzir o risco de lesões. O podologista deve conhecer as características de uma boa técnica de corrida e ser capaz de reconhecer os as-petos clínicos que podem melhorar a trabalhar com treinadores e fisioterapeutas para obter o melhor resultado possível em nosso tratamento. Este artigo pretende destacar as características de uma boa técnica de corrida e os erros mais comuns e sua relação com várias doenças.

RESUMEN: Todos los deportes tienen su técnica y sus gestos deportivos específicos. Correr, no es una excepción y requiere de unas habilidades específicas que se pueden aprender y desarrol-lar. Una buena técnica nos ayudará a mejorar nuestro rendimien-to y reducir el riesgo de lesiones. El podólogo debe conocer las características de una buena técnica de carrera y ser capaz de reconocer en la clínica aquellos aspectos que se puedan mejorar trabajando conjuntamente con entrenadores y fisioterapeutas para obtener el mejor resultado posible en nuestro tratamiento. En este artículo se pretende dar a conocer las características de una buena técnica de carrera y los errores más comunes y su relación con distintas patologías.

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA PRESSÃO PLANTAR NO SALTO DOS ATLETAS DE ALTA COMPETIÇÃO DE VOLEIBOL‣Vieira, S. 1; Massada, J. L. 2; Massada, M. 3; Leiras, J. 4

1 Podologista e Mestre em Podiatria do Exercício Físico e Desporto pelo IPSN sarapsvieira@

gmail.com

2 Licenciado em Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Especialista em

Ortopedia e Traumatologia e em Medicina Desportiva, Doutorado em Ciências do Desporto e

Professor Auxiliar da Faculdade de Desporto da UP.

3 Licenciada em Medicina pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – UP, Pós-Graduada

em Medicina Desportiva pela FMUP, Especialista em Ortopedia e Traumatologia, Doutoranda em

Ciências do Desporto pela FADEUP.

4 Licenciada em Podologia pelo Instituto Politécnico de Saúde do Norte (IPSN), Mestre em Ciên-

cias do Desporto – Alto Rendimento Desportivo pela Faculdade de Desporto da UP e Doutoranda

em Ciências do Desporto FADEUP

PALAVRAS CHAVE: Voleibol, Salto, Biomecânica, Prevenção, Membro Inferior,

RESUMO: Este estudo teve como principal objetivo determinar a distribuição da pressão plantar no salto dos atletas de alta competição de voleibol. Como objetivos secundários/específicos: descrever as lesões sofridas pelos atletas e o momento de maior frequência das mesmas; mencionar as medidas preventivas ado-tadas pelos atletas para o membro inferior; determinar a influên-cia do género na distribuição das pressões plantares no salto. Relativamente à metodologia, o estudo realizado foi do tipo ex-ploratório-descritivo, do nível II. Baseou-se no desenvolvimento dos conhecimentos científicos, utilizando diferentes métodos de aquisição, tais como: questionário, grelha de dados, avaliação po-dológica e avaliação dinâmica. Foram avaliados 63 atletas de alta competição de voleibol, vinte e nove do género masculino e os outros trinta e quatro do género feminino. Após a recolha dos dados, procedeu-se ao tratamento estatístico com o SPSS® (Statistical Package for the Social Scien-ces – Pacote estatístico para as ciências sociais) versão 22 e a apresentação gráfica dos mesmos foi feita com o Microsoft Office Word 2007. De uma forma geral a área que apresentou o valor mais elevado de pressão plantar localizou-se no pé esquerdo, pelo que se su-gere uma possível influencia dos aspetos de lateralidade/ domi-nância de membros, implícitos no domínio e suporte do aparelho locomotor durante a execução dos diversos gestos técnicos da modalidade de voleibol.

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LESÕES CUTÂNEAS ASSOCIADAS À DIABETES QUE PODEM MANIFESTAR-SE NA EXTREMIDADE INFERIOR ‣LESIONES CUTÁNEAS ASOCIADAS A DIABETES QUE PUEDEN MANIFESTARSE EN LA EXTREMIDAD INFERIOR‣Padrós Sanches, C. 1

1 Podologista, Professora Titular da Universidade de Barcelona; [email protected]

RESUMO: O conteúdo desta comunicação, não é outro senão a recolha e descrição das várias lesões dermatológicas associadas à Diabetes Mellitus, que podem ocorrer na extremidade inferior, com o objetivo de recordar e atualizar os nossos conhecimentos sobre as dermatopatias, que só ocasionalmente podemos ver nas nossas consultas. É nosso dever como profissionais podologia, sa-ber identificar e tratar se necessário, ou derivar para o profissional adequado. Segundo a Organização Mundial de Saúde em 2012 morreram de diabetes cerca de 1 milhão e meio de pessoas e estima-se que em 2030 será a sétima principal causa de morte no mundo. Na Europa, em 2014, havia cerca de 55 milhões de diabéticos muitos deles não diagnosticados. Estima-se que em 2025 cerca de 65 milhões de pessoas sofrerão da doença. Num estudo realizado na Espanha em 2014, num grupo de 5.000 pa-cientes com idade superior a 50 anos foi analisado, todos esco-lhidos ao acaso sem olhar à sua historia clinica ou antecedentes. A Diabetes foi diagnosticada em 13,8 % do total, e destes, 6 % não sabiam que eram diabéticos. É por isso extremamente im-portante conhecer todas as manifestações que possam fornecer informações sobre esta doença. As manifestações cutâneas que acompanham a diabetes resultam, muitas vezes, da própria al-teração do metabolismo de hidratos de carbono, aceleração pro-gressiva da aterosclerose, microangiopatia diabética e neuropa-tia, um excesso de metabolitos circulantes, etc, e alguns de causa desconhecida. Vamos concentrar-nos no grupo de lesões que são certamente menos conhecidas no campo da podologia, devido às poucas oportunidades que temos de encontrá-los na nossa prática diária que os identifica. Necrobiose lipoídica Diabeticorum; Dermopatia diabética; Bullosis Diabeticorum ou Epidermoide Bo-lhosa; Acantosis nigricans; Granuloma Anular Disseminado; xan-toma eruptivo; síndrome dérmico de espessamento. Conclusão: O conhecimento das manifestações cutâneas associadas com diabetes podem promover o diagnóstico precoce da doença e um melhor controlo do mesmo.

RESUMEN: El contenido de ésta comunicación, no es otro que la recopilación y descripción, de diversas lesiones dermatológi-cas, asociadas a Diabetes Mellitus, que pueden manifestarse en la extremidad inferior, siendo su objetivo recordar, y actualizar nuestros conocimientos, sobre aquellas dermatopatías, que solo, ocasionalmente, podemos ver en nuestras consultas. Es nuestro deber como profesionales de la Podología, conocerlas para po-der identificarlas, tratarlas si procede, o derivarlas al profesional

correspondiente. Según la Organización Mundial de salud. En el año 2012 murieron a causa de la Diabetes 1 millón y medio de personas y se calcula que en el año 2030 será la séptima causa de muerte en el mundo. En Europa en el año 2014 habían aproxi-madamente unos 55 millones de Diabéticos muchos de ellos sin diagnosticar. Y se calcula que en el año 2025 habrán 65 millones de personas que padecerán la enfermedad. En un estudio reali-zado en España en el año 2014, se analizó un grupo de 5000 pacientes, de más de 50 años, todos ello escogidos al azahar y sin mirar su historia clínica, ni sus antecedentes. Se diagnosticó Diabetes en un 13,8 % del total, y de estos un 6 % ignoraban que eran diabéticos. Es por ello que es sumamente importante conocer todas las manifestaciones que pueden aportar informa-ción sobre esta enfermedad. Las manifestaciones cutáneas que acompañan a la diabetes, suelen ser consecuencia de: la propia alteración del metabolismo de carbohidratos, la progresiva ace-leración de la ateroesclerosis, la microangiopatia y la neuropatía diabéticas, un exceso de metabolitos circulantes, etc y algunas de ellas de causa desconocida. Vamos a centrarnos en el gru-po de lesiones que sin duda son menos conocidas en el ámbito podológico debido a las escasas oportunidades que tenemos de encontrarlas en nuestra práctica diaria lo cual nos identifica su identificación. Necrobiosis Lipoidica Diabeticorum; Dermopatia Diabética; Bullosis Diabeticorum O Ampolla Diabética; Acantosis Nigricans; Granuloma Anular Diseminado; Xantoma Eruptivo; Sin-drome De Engrosamiento Cutaneo. Conclusión: El conocimiento de las manifestaciones cutáneas asociadas a la diabetes puede favorecer un diagnóstico más temprano de la enfermedad y un mejor control de la misma.

PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DAS ÚLCERAS NEUROPÁTICAS‣ Moreira, A.1, Oliveira, F. 2

1 Podologista, Mestre em Podiatria Clinica ESSVA – IPSN - CESPU; [email protected]

2 Podologista, Mestre em Psicologia da Dor, Doutor em Engenharia Biomédica pela Faculdade de

Engenharia da Universidade de Porto; CESPU, Instituto de Investigação e Formação Avançada em

Ciências e Tecnologias da Saúde [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Pé Diabético; Prevenção; Amputação; Podia-tria.

RESUMO: Decorrente do estágio na consulta de podologia do Centro Hospitalar do Alto Ave (CHAA), com a observação/interven-ção em 233 doentes que surgiu a necessidade de elaborar este trabalho a fim de aprofundar e atualizar alguns conhecimentos sobre a problemática do pé diabético, nomeadamente sobre as medidas preventivas que devemos adotar no sentido de diminuir o número de ulcerações e consequentemente de amputações. Foi portanto realizada uma análise das linhas de orientação sobre a prevenção das ulceras neuropáticas, a partir do ano 2002 e re-

2020

fletiu-se sobre o interesse por parte dos profissionais em melhorar a qualidade de vida dos seus utentes diabéticos e a co-respon-sabilização da população diabética e familiares pode reduzir em muito o risco de amputação.Após um estudo alargado, verificamos que quer falemos da As-sociação Protetora de Diabéticos de Portugal (APDP), quer seja a visão da American Diabetes Association (ADA), a revisão dos vários autores brasileiros da universidade de S. Paulo e de Campi-nas e ainda toda a informação dada pela Direção Geral de Saúde, para superar este problema é necessário que os profissionais de saúde façam uma vigilância e avaliação do risco de ulceração, de modo sistemático, a todos os seus utentes diabéticos. É ainda de extrema importância que os familiares ou cuidadores estejam informados sobre a doença e as complicações que possam surgir, para que a intervenção seja o mais breve e eficaz possível.

GRAVIDADE DA NEUROPATIA PERIFÉRICA EM DOENTES DIABÉTICOS‣Magalhães, A. 1, Avidos, L. 2

1 Podologista, Mestre em Podiatria Clinica – ESSVA – IPSN - CESPU; [email protected]

2 Podologista, Doutora em Fisiopatologia do Envelhecimento pela Universidade de Vigo; CESPU,

Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde liliana.

[email protected]

PALAVRAS CHAVE: Diabetes Mellitus, Neuropatia, Depressão, Equilibrio, Posrtura.

RESUMO: A diabetes mellitus (DM), é uma doença crónica e de-generativa que pode levar à redução da expectativa e qualida-de de vida da população abrangente (Martins, França, & Kimura, 1996). Uma das principais causas da diabete mellitus (DM) é a neuropatia diabética (ND) (Dyck, et al., 1993). A polineuropatia diabética distal (PNDD), é a forma mais comum da apresentação da neuropatia diabética. Esta afeta a parte motora, sensitiva, dis-tribuindo-se simetricamente e bilateralmente nos membros infe-riores (MacLeod & Sonksen, 1996).Segundo Ziegler (2008) e Jensen (2002), a dor relacionada à PNDD apresenta grande influência na qualidade de vida destes pacientes, sendo este sintoma um indicador importante para o diagnóstico desta patologia. Recentemente foi identificado um sintoma dado como comum, a instabilidade postural. Sendo que os pacientes diabéticos neuropáticos relatam frequentemente a instabilidade, comprometendo as atividades de vida diárias (AV-D`s), podendo inclusive estas situações resultar em depressão (Vileikyte & Gonzalez, 2014). Tendo em conta a problemática proferida pelos autores preten-deu-se desenvolver um trabalho de investigação relacionando a gravidade da neuropatia com a instabilidade postural, diminuição de funcionalidade, levando estes fatores à depressão. Elegeu-se para avaliar as alterações neuropáticas nos pacientes diabéticos,

a publicação presente em anexos de Pedrosa, Tavares, Saigg, Ba-tista & Carvalho, (2014), para avaliar a intensidade da dor utili-zou-se a Escala Visual Analógica, já para o equilíbrio utilizou-se a Escala de Berg, o método de avaliação da funcionalidade es-colhido foi a Escala de Lawton e Brody, para avaliar a depressão recorreu-se à Escala de Beck. Após a aplicação das escalas e da sua análise estatística, utilizou-se o software SPSS, concluiu-se essencialmente que a presença de sinais neuropáticos se rela-ciona com a maior instabilidade postural e menor funcionalida-de, bem como maior número de sinais depressivos. Já para a dor conclui-se que se relaciona positivamente com a sintomatologia depressiva.

TUMORES MALIGNOS DA EXTREMIDADE INFERIOR ‣TUMORACIONES MALIGNAS DE LA EXTREMIDAD INFERIOR ‣ Moliné Regla, C. 1

1 Podologista, Professora Colaboradora da Universidade de Barcelona; [email protected]

RESUMO: O objetivo desta apresentação, é fazer uma revisão através de imagens de tumores malignos, que podem ser en-contrados na extremidade inferior, seja de pele, tecidos moles ou osso. É importante ressaltar que devemos-nos manter vigilantes para detetar lesões suspeitas de malignidade, que por vezes pode passar despercebida. Quanto a lesões de pele, devemos lembrar que a planta do pé é muitas vezes uma área para a qual o paciente raramente inspessiona pois está fora do seu campo de visão. Temos também observado em pacientes mais jovens, tumores ósseos potenciais, que às vezes passam despercebidos porque a clínica de dor, sugere dores de crescimento, contusões desportivas, etc.

RESUMEN: Esta presentación pretende, hacer un repaso a tra-vés de imágenes de las tumoraciones malignas, que podemos encontrar en la extremidad inferior, ya sean dérmicas, de partes blandas u óseas. Es importante hacer hincapié en la actitud vigi-lante que debemos guardar los profesionales de la podológica para poder detectar lesiones sospechosas de malignidad, que a veces pueden pasar desapercibidas. En cuanto a las lesiones dér-micas debemos recordar que la planta del pie es a menudo una zona a la que el paciente raramente accede pues queda fuera de su campo de visión. Así mismo hemos de observar en pacientes jóvenes, posibles tumoraciones óseas, que a veces pasan desa-percibidas pues la clínica dolorosa, hace pensar en dolores de crecimiento, contusiones por la práctica deportiva, etc.

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O SINDROMA DE PETER PLUS - CASO CLÍNICO‣ Freitas , A. 1

1 Podologista, Mestranda em Podiatria Clinica; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Sindrome de Peter Plus, Teoria de Equilibrio Rotacional, Ortopodologia, Biomecânica.

RESUMO: A síndrome Peters-Plus é uma condição autossómica recessiva muito rara, caracterizada por defeitos oculares e outras anomalias sistémicas. Foram encontrados em praticamente to-dos os pacientes com síndrome Peters-Plus, mutações no gene B3GALTL. 1

As associações da síndrome Peters-Plus incluem baixa estatura, desmorfismo facial, atraso do de desenvolvimento e na matura-ção do esqueleto, sindactilia, anomalias geniturinárias, braquice-falia, anomalias do sistema nervoso central, doenças cardíacas ou surdez.2 Este trabalho tem como finalidade descrever um estudo caso de pé equino de um paciente com a patologia Peters-Plus. Este pa-ciente de 3 anos de idade com síndrome Peters-Plus tipo I (opa-cidade da córnea unilateral) diagnosticado aos 2 meses de idade recorrer à podologia devido a quedas frequentes e caminhar em equino. Precedeu-se a uma entrevista clinica, posterior observação e ava-liação. Foi aplicado um tratamento baseado na teoria de Kirby, que se fundamenta no pressuposto de que todas as forças aplicadas ex-ternamente ao eixo da articulação subtalar produzirão momentos pronadores no pé, partindo deste pressuposto foi aplicada uma cunha pronadora total para promoção de um desvio interno do eixo subtalar e consequentemente facilitar a alavanca das forças pronadoras, lucrando assim ganho na flexão dorsal associada à pronação subtalar.Após a aplicação do tratamento ortopodológico foi possível verifi-car que que houve diminuição da marcha em equino, com melho-ria funcional e de postura, diminuindo visivelmente a assimetria escapular.

EFEITO DE PEÚGAS MEDICALIZADAS NA INSUFICIÊNCIA VASCULAR‣Lopes, R.1, Portela, M 2

1 Podologista, Mestre em Podiatria Clínica – ESSVA – IPSN -CESPU; [email protected]

2 Podologista, Mestre em Psicologia da Dor. CESPU, Instituto de Investigação e Formação Avan-

çada em Ciências e Tecnologias da Saúde [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Podologia, Pletismografia Vascular, Insufi-ciência Vascular Periférica, Peúgas Anatómicas, Diabetes Mellitus.

RESUMO: A doença venosa crónica (DVC) tem elevada preva-lência no mundo ocidental e associa-se a custos significativos. O estudo de resultados promove a compreensão das doenças e efeitos terapêuticos. Atendendo ao grande impacto social e fre-quente subestimativa da gravidade da DVC, torna-se pertinente utilizar instrumentos de avaliação que permitam verificar o efei-to da compressão das peúgas anatómicas nos parâmetros da pletismografia vascular em indivíduos com pernas cansadas. Os pacientes com varizes mostram-se frequentemente preocupados com a aparência estética das pernas. Neste estudo, foram ob-servados 31 indivíduos com sintomas de pernas cansadas, que cumpriam os critérios de inclusão estabelecidos. Destes partici-pantes, 19 (61,3 %) eram do sexo feminino. Ainda como forma de caraterização da amostra, foram aplicados aos participantes dois questionários, o Questionário de Auto-avaliação da Qualida-de de Vida específico para a Doença Venosa – versão reduzida (CIVIQ-14) e Questionário para estudos epidemiológicos e eco-nómicos de insuficiência venosa – qualidade de vida e sintomas (VEINES-QOL/Sym). Foi utilizada a estatística descritiva para ca-raterizar os dados recolhidos. As variáveis qualitativas, sexo, pro-fissão e categorias de Índice de Massa Corporal (IMC), foram des-critos através de frequência absoluta (n) e frequência relativa ( %). Foi possível constatar que as associações entre os parâmetros da pletismografia e os resultados do questionário VEINES-QOL/Sym são fracas e não estatisticamente significativas, ou seja, os efeitos encontrados na pletismografia com a utilização da meia, não dependem da gravidade do impacto da doença venosa na qualidade de vida e da gravidade dos sintomas apresentados.

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EFEITO DAS ONICOMICOSES NA QUALIDADE DE VIDA‣ Maciel, M.1, Oliveira, F. 2

1 Podologista, Mestranda em Podiatria Clinica; [email protected]

2 Podologista, Mestre em Psicologia da Dor, Doutor pela Faculdade de Engenharia da Universida-

de de Porto; CESPU, Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias

da Saúde [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Fungos, Onicomicose, Onicopatias, Qualida-de de Vida.

RESUMO: Onicomicose é a doença de origem fúngica das unhas que surge com maior frequência e pode afetar significativamente a qualidade de vida. Esta infeção fúngica impede a funcionalida-de normal das unhas, pode causar dor, tem consequências nas atividades diárias e pode ter consideráveis efeitos psicossociais na vida de um indivíduo. Objetivo: Avaliar as perceções dos indiví-duos sobre o impacto da onicomicose na sua qualidade de vida. Métodos: Realizou-se um questionário dividido em duas partes, a primeira com escalas de informação sociodemográficas, a se-gunda parte com escalas de medida específicas para relacionar a onicomicose com a qualidade de vida: dois itens para avaliar o “Social”, doze relativos ao “Emocional” e três itens para os “Sin-tomas”. Resultados: Um total de 36 indivíduos responderam aos questionários. Os resultados que obtivemos indicaram impacto na qualidade de vida na área psicossocial, com diferenças de géne-ros, em que nas mulheres a onicomicose tem maior efeito a nível emocional (57 %) enquanto nos homens existe maior impacto a nível social (54 %) e sintomático (62 %). Não obtivemos corelações significativas (p>0,05) entre as variáveis em estudo. Conclusão: Deve-se considerar a onicomicose como uma doença, pois o in-correto diagnóstico e tratamento, tem implicações variadas na qualidade de vida dos pacientes.

POLIMEDICAÇÃO E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS NA GERIATRIA‣Campos, J. 1

1 Farmacêutico, [email protected]

RESUMO: A importância do conhecimento das interações medi-camentosas é fundamental para a prática da prescrição farma-cológica. O aumento do arsenal terapêutico, esperança média de vida e conhecimento das patologias torna a polimedicamentação uma situação comum, principalmente a nível da geriatria. Estas interações, podem comprometer a terapêutica e o bem-estar dos doentes, podendo revelar-se fatal em situações mais extremas. Deste modo, é crucial o domínio dos sistemas de farmacocinéti-

cos (absorção, distribuição, metabolização e excreção) e farma-codinâmicos dos medicamentos de forma que a prescrição e o acompanhamento destes doentes seja realizada de forma segu-ra e eficaz.

O CALÇADO COMO ELEMENTO DE PROTEÇÃO DO PÉ‣ Silva, O 1

1 Podologista, Mestre em Podiatria Infantil – ESSVS – IPSN - CESPU; olgasilva.podiatra@gmail.

com

PALAVRAS CHAVE: Podologia, Calçado, Biomecânica, Proteção

RESUMO: O calçado é um dos principais fatores de proteção do pé, sempre e quando a sua escolha é baseada nas características de um denominado “bom calçado”, contudo este conceito é muito lato e apenas se poderá objetivar se o associarmos ao conceito de “promotor de saúde”, tendo em conta que a saúde do pé é um contributo essencial para bem-estar físico e psíquico do ser humano. Não obstante este conceito de calçado como elemento de proteção, muitas vezes o calçado assume um papel totalmen-te enviesado, passando de protetor a agressor, a este propósito, Serra (2008) menciona que os sapatos são a principal causa de agressão dos pés em qualquer pessoa na fase adulta da sua vida e também principal causa de lesão no pé diabético, sobretudo na sua zona mais frágil; o antepé. O efeito agressor do calçado não é um achado raro, efetivamente é possível encontrar um sem número de autores que atribuem ao calçado a causa de grande parte das lesões do pé. É então imperioso que a indústria de cal-çado esteja consciente desta realidade, sobretudo os que dirigem a sua gama para o pé de risco, como o pé diabético, pois, tal como profere Serra (2008), o pé diabético é caracterizado de alto risco, vulnerável a feridas e úlceras que evoluem para situações gra-ves, apresentando frequentemente défice sensitivo e circulató-rio complicados. Sobretudo quando alguns estudos demonstram uma diferença estatisticamente significativa no risco de recidiva de ulceração entre pacientes que usaram sapatos específicos para “pé diabético” (15 %) em comparação com um grupo de ca-racterísticas de risco similares que não usaram calçado específico para pé diabético (60 %) (Busch & Chatleu, 2003). O calçado Or-tomedical® foi, em 2015, considerado pela Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal como sendo um calçado saudável e indicados para a prevenção de complicações nos pés de pessoas com diabetes (Certificado Ortomedical®, 2015). Cabe ressalvar que o Podologista, como o profissional com competências para, entre outros, avaliar e prevenir lesões do pé, tem seguramente um papel primordial na orientação dos doentes, principalmente os mais vulneráveis, na escolha do calçado mais adequado e que respeite a ergonomia e funcionalidade do pé.

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CORREÇÃO DE HALLUX ABDUCTOS VALGUS POR MÍNIMA INCISÃO‣Portela, M1, Gaspar, A. 2

1 Podologista, Mestre em Psicologia da Dor. CESPU, Instituto de Investigação e Formação Avan-

çada em Ciências e Tecnologias da Saúde [email protected]

2 Podologista, Especialista em Podologia Cirúrgica pela Universidade de Barcelona;

PALAVRAS CHAVE: Correção, Hav, Competência, Legislação, For-mação

Hallux Abductus Valgus, tem causas intrínsecas ou extrínsecas, estando estas últimas associadas principalmente ao calçado alto e estreito. Os fatores intrínsecos, muito relevantes, estão asso-ciados ao tipo de pé e ao tipo de marcha. Alterações como pés valgos, pronados, planos, desvios dos joelhos, modificações da marcha, tipo “out toeing” (caminhar com os pés para fora), são as principais causas desencadeantes desta patologia que limita, social e profissionalmente, uma percentagem muito significativa da população. O calçado, como fator extrínseco, é considerado por muitos o responsável pela maioria das doenças nos pés. Mas, na realidade, não é verdade. O calçado pode representar apenas mais um fator etiológico de algumas doenças dos pés.O tratamento mais eficaz é estudar a etiologia da doença, identi-ficar a causa desencadeante e adequar o tratamento em função da etiologia, da idade, da profissão, do tipo de calçado e atividade desportiva do doente.A Podologia como especialidade na área da saúde tem um papel preponderante no estudo, diagnóstico e tratamento deste tipo de lesão a nível do pé. É fundamental o diagnóstico precoce,permi-tindo a aplicação do tratamento curativo e eficaz.No que à evolução tecnológica e clinica concerne, a Podologia mantém-se na vanguarda, sendo que a adoção de técnicas mini-mamente invasivas é hoje uma realidade na cirurgia podológica. A chamada cirurgia por mínima incisão permite corrigir a patolo-gia sem dor e reduzir o tempo de incapacidade do doente na sua vida quotidiana.A cirurgia percutânea ou MIS (Minimal Incision Surgery) é um mé-todo cirúrgico que permite realizar intervenções através de inci-sões mínimas, sem exposição direta dos planos cirúrgicos.A correção de alterações morfológicas ou funcionais do pé, em especial na cirurgia do Hallux Abductus Valgus (H.A.V.) por MIS tem a vantagem de minimizar alguns dos problemas da cirurgia aberta, diminuindo as possíveis complicações, melhorando e en-curtando os processos de recuperação pós-cirúrgicos.Esta correção mediante anestesia troncular e guiada por fluros-copia deve ser realizada com todas as normas de assepsia e de acordo com as melhores práticas reconhecidas internacionalmen-te.Segundo a classificação de Eduardo Nieto em “Cirugía Podológica - Técnicas de mínima incisión” editado em 2004, a combinação

de 25º de ângulo metatarsofalângico, 12 de intermetatársico, 12º de PASA e 8º de DASA é indicação para a realização das téc-nicas de McBride, Silver, Akin e Reverdin-Isham.A correção inicialmente deve começar por libertar o adutor do Hallux, mediante a técnica de McBride, e capsulotomia parcial na face peronial da primeira articulação metatarsofalângica.Com a ajuda do fluoroscópio verifica-se o movimento dos sesa-moides e da abertura articular, assim como o local ideal para rea-lizar a incisão.

Segue-se a técnica de Silver onde se começa por realizar uma incisão próximo-plantar ao bunion e por introduzir, em sentido caudo-craneal, um elevador para separar o bunion da cápsula articular.Seguidamente introduz-se uma broca Shannon 44 para abrir es-paço entre o bunion e a capsula, seguindo-se com uma broca Wedge 3.1 para desgastar todo a exostose. Finalmente realiza-se a técnica de Reverdin-Isham. Esta técnica consiste na realização de uma osteotomia completa da cabeça do 1º meta. A sua orientação é de dorso-distal a plantar-proximal com uma inclinação de aproximadamente 45º. A nível dorsal começa imediatamente proximal ao fim da cartilagem articular e a nível plantar termina imediatamente proximal aos sesamoides. Após realizar a osteotomia desliza-se a 1ª CMTT em sentido peronial.Com a combinação destas técnicas consegue-se reduzir os ângu-los metatarsofalângico, intermetatársico e o PASA.Esta cirurgia implica a realização uma ligadura em hipercorreção para fechar e estbilizar, que deve ser substituída sema-nalmente. Deve ainda, o doente, usar um calçado pós cirúrgico (baruk) durante aproximadamente seis semanas. A inovação clinica e os avanços tecnológicos devem servir a so-ciedade, prestando um serviço mais diferenciado e uma melhor qualidade de vida aos nossos doentes em função das competên-cias dos podologistas.As competências profissionais dos Podologistas encontram-se definidas em vários diplomas legais, sendo o mais recente a Lei nº 65/2014 de 28 de Agosto, que entrou em vigor no dia 1 de Setembro seguinte.De acordo com a citada norma legal, podemos verificar que os Podologistas prestam cuidados de saúde de podologia, como por exemplo e entre outros, a prática de atos de prevenção, diagnósti-co e tratamento das patologias do pé, a terapêutica da patologia e alterações dos pés, sua etiologia e consequências.Para o exercício das competências ali elencadas e das demais, o legislador impôs ao Podologista que utilizasse os procedimentos técnicos de acordo com as boas práticas definidas para o efeito.Em complemento daquela norma, impôs ainda o legislador que ao Podologista exerça «a profissão na estrita observância das melhores práticas nacionais e internacionais para o exercício da mesma; (…), bem como o dever de «manter atualizadas as com-petências e os conhecimentos técnico-científicos necessários ao exercício da sua atividade profissional;»

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De forma clara e inequívoca o Podologista pode exercer as com-petências que lhe foram ensinadas, ou seja, pode exerce-las des-de que tenha obtido o grau de licenciado em Podologia e seja portador do respetivo título profissional.Assim, certa técnica, prática ou competência pode ser permitida ao Podologista, ainda que não esteja especifica e nominativa-mente prevista na lei, desde que seja à data a boa prática defini-da para o efeito, e/ou seja a melhor prática nacional e internacio-nal para o exercício da profissão, assim conhecida e reconhecida pela doutrina nacional e internacional e pelas instituições nacio-nais (APP) e internacionais da especialidade (Associação Europeia de Podólogos e Federação Internacional de Podologia).

ANÁLISE DA RELAÇÃO ENTRE A MOBILIDADE ARTICULAR NO PLANO SAGITAL E A PREVALÊNCIA DE QUEDAS EM INDIVÍDUOS COM DIABETES‣Catarino, A. 1, Avidos, L. 2

1 Podologista, Mestre em Podiatria Geriátrica – ESSVA – IPSN - CESPU; anacatarinopodologia@

gmail.com

2 Podologista, Doutora em Fisiopatologia do Envelhecimento pela Universidade de Vigo; CESPU,

Instituto de Investigação e Formação Avançada em Ciências e Tecnologias da Saúde liliana.

[email protected]

PALAVRAS CHAVE: Podologia, Diabetes Mellitus, Quedas, Neu-ropatia, Propriocepção, Equilibrio

RESUMO: A diabetes mellitus (DM) é uma doença que está as-sociada a um aumento da mortalidade devido ao risco de desen-volvimento de complicações agudas e crónicas (Vieira-Santos et al., 2008).As quedas são uma grande preocupação na comunidade geriá-trica sobretudo nos que têm diagnóstico de DM, este aumento do risco de queda pode dever-se a mecanismos associados à diabe-tes e à sua evolução. A neuropatia periférica pode comprometer as fibras sensitivas e motoras. A componente sensitiva produz perda gradual da sensibilidade à dor, perceção da pressão plan-tar, temperatura e propriocepção. A componente motora contribui para a atrofia e fraqueza dos pequenos músculos dorsais, desen-cadeando desequilíbrio nos tendões flexores e extensores, defor-midades e alterações no modo de caminhar (Abboud, Rowley, & Newton, 2000). Alguns autores como Mecagni e colaboradores (2000) sugeriram que os valores diminuídos em teste de equi-líbrio estavam associados com a limitação dos movimentos da articulação do tornozelo.A população alvo desta investigação foram 31 indivíduos com DM e com idade > ou = 65 anos que recorreram às consultas de podologia de duas unidades hospitalares. O objetivo primário foi verificar qual a relação entre a mobilidade articular em flexão

dorsal da articulação tibiotársica e da 1ª articulação metatarso-falângica e a prevalência de quedas em indivíduos com diabetes. Como objetivos secundários analisou-se a prevalência de quedas e as características da pior queda, a relação quedas e valores de glicemia e associação entre a mobilidade articular e a gravidade da diabetes. Verificou-se que os indivíduos com história de quedas apresen-tavam menor amplitude de flexão dorsal da tibiotársica e menor amplitude de flexão dorsal da 1ª articulação metatarsofalângica e pior distância do Lunge test. Constatou-se também que os indi-víduos com história de quedas apresentavam valores de glicemia mais elevados quando comparados com indivíduos sem história de quedas.Concluiu-se assim, que todos os indivíduos diabéticos apresenta-vam diminuição da mobilidade articular em flexão dorsal e uma maioria relataram ocorrência de eventos de queda.

EIXO VISIO-PODAL ‣Vilar, J 1

1 Optometrista; [email protected]

PALAVRAS CHAVE: Postura, Optometria, Olho, Pé, Proprioceção

RESUMO: A relação que os olhos estabelecem com diferentes sistemas do corpo, é estudada com grande ênfase atualmente. Além da sua função visual (exterioceptiva), à qual é atribuída a maior importância, o facto de se tratar de um captor principal do sistema proprioceptivo e do sistema postural, através da infor-mação que provêm dos músculos oculomotores, assim como, da informação veiculada pelo nervo trigémeo respeitante à posição do globo ocular na órbita, mostra que os olhos são igualmente importantes para a nossa localização no espaço, na noção da posição relativa dos diferentes segmentos do corpo, no equilíbrio estático, e na preparação e execução de movimentos. Na verda-de, o primeiro propósito dos olhos na nossa evolução enquanto espécie é dirigir o movimento. A avaliação dos diferentes tipos de movimentos oculares, de grande precisão e complexidade, que são possíveis pela coordenação dos seis músculos de cada olho, oferece dados relevantes sobre o sistema tónico postural. Neste sentido, a convergência ocular - por se tratar na nossa evolução filogenética dos movimentos mais recentes e evoluídos, mas tam-bém os mais vulneráveis - é avaliada no sentido de perceber fácil e rapidamente que músculos oculomotores são mais tónicos, e a sua influência na tonicidade das cadeias musculares correspon-dentes. Os pés, igualmente ricos em propriorreceptores, formam com os olhos o eixo Visio-Podal, onde a informação recolhida na extremidade correspondente do corpo, é permanentemente apre-ciada e tratada pelo sistema nervoso central, e flui num sistema

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dinâmico, onde em cada instante o corpo se adapta e simulta-neamente fornece informação, retroalimentando o sistema.

AVALIAÇÃO PODOPOSTURAL – NOVOS DESAFIOS‣ Matos, E. 1

1 Podologista, Pós Graduação em Posturologia Clínica pelo Instit. Terapias Globais de Bilbao;

[email protected]

PALAVRAS CHAVE: Pé; Posturologia; Podoposturologia; proprio-ceção

O homem em pé é um pendulo invertido que se equilibra sobre um triangulo de sustentação harmonioso formado lateralmente por duas peças normalmente simétricas: os pés.O pé é um conjunto propriocetivo de exceção que recebe dos músculos, articulações e pele tantas informações quantas lhes conhecemos como função, podendo ser causativo, adaptativo ou ambos e intervém sempre qualquer que seja o desequilíbrio pos-tural.Devemos entender a posturologia não como um tratamento, mas como um sistema de diagnostico diferencial, evidenciando através de testes clínicos e posturográficos causa da patologia e poder remeter o paciente ao Especialista respetivo para o trata-

mento. É de suma importância na avaliação podopostural focarmo-nos no objetivo de tratar a causa e não o sintoma, como tendencial-mente atuamos a prática clínica atual. É por isso fundamental fazer uma anamnese exaustiva e por-menorizada (momento mais importante da consulta) assim como um exame clínico rigoroso, e só depois confirmar o diagnóstico através da paraclínica e das técnicas complementares (e não o contrário).A Posturologia está destinada a ocupar um lugar cada vez mais importante na prática quotidiana, já que traduz uma resposta es-pecífica e etiológica a um conjunto de sintomas recidivantes, sem uma terapêutica satisfatória pelos meios reabilitadores ou far-macológicos atuais que têm em vista o sintoma e não a causa, e assume igualmente um papel preventivo, evitando o tratamento tardio dos sintomas.