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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO LESTE 1 NÚCLEO PEDAGÓGICO Orientações para a Organização do Trabalho Pedagógico do Ano Letivo – Planejamento 2016 Anos Iniciais do Ensino Fundamental 2016

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DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO LESTE 1

NÚCLEO PEDAGÓGICO

Orientações para a Organização do Trabalho

Pedagógico do Ano Letivo – Planejamento 2016

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

2016

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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016

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Dirigente Regional de Ensino

Amarildo Luchetti

Diretor Técnico I – Núcleo Pedagógico

Alípio da Silva Leme Filho

Professores Coordenadores

Anos Iniciais

Gilvonete Schimitz P. Rodrigues

Fernanda Santoni Fovali

Maria José da Silva Irma

Vasti Maria Evangelista

Linguagens

Denise Aparecida Xavier – Língua Portuguesa

Márcia Soares de Araújo Feitosa – Língua Portuguesa

Patrícia Lilo Molina – Educação física

Sílvia Cristina Gomes Nogueira – Língua Estrangeira Moderna

Vânia Maciel da Silva - Arte

Matemática

Ciências da Natureza

Elides Assumpção – Química

Jeronimo da Silva Barbosa Filho - Ciências

Márcio Lima da Silva – Física

Ciências Humanas

Miguel Carlos dos Santos - Geografia

Educação Especial

Maria Beatriz Patrício Maranha

Tecnologia

Ilton Campos Cavalcanti

Apoio Técnico, Administrativo e Serviços

Guilherme Augusto de Souza

Angelina Cristina Rizzardo

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 3/Fev 2016

ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO ANO

LETIVO – PLANEJAMENTO 2016 – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – DE

LESTE 1

INTRODUÇÃO

Neste documento são apresentadas sugestões para o trabalho pedagógico do

ano letivo - Planejamento 2016 para as escolas dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental.

O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores

e escritores competentes e dominem os conhecimentos matemáticos – nos

compromete com a construção de uma escola inclusiva, que promova a aprendizagem

de todos.

As Expectativas de Aprendizagem definem as intenções básicas de

aprendizagem de um determinado processo de ensino para um determinado período

de tempo. Dito de outro modo, elas definem a proficiência mínima a ser alcançada

pelo aluno ao final de um processo de ensino específico, o qual pode ser determinado

por diferentes períodos. No caso das expectativas em foco, o período corresponde a

cada ano escolar dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Destacamos os documentos da SEE que orientam a ação pedagógica e estão

disponíveis no site do Programa Ler e Escrever, em http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ 1

São eles:

Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa;

1 Link para download em PDF: Menu principal / Materiais para download / Pesquisa.

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Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de aprendizagem de

Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Anos Iniciais;

Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e

Ciências Humanas, Geografia e História - Ensino Fundamental Anos Iniciais;

Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Matemática - Ensino

Fundamental Anos Iniciais;

Orientações Curriculares e Didáticas de Arte – Ensino Fundamental Anos

Iniciais;

Expectativas de Aprendizagem de Educação Física.

Ressalta-se a importância de no planejamento programar atividades que

envolvam todos os profissionais em suas respectivas funções de forma sistemática,

com indicadores e metas específicas constituindo-se desse modo um processo de forte

caráter formativo.

Para isso, foram elencados alguns aspectos a serem considerados no

planejamento, explicitados a seguir:

Acolhimento a equipe escolar;

Metas educacionais a curto, médio e longo prazo;

Análise dos resultados e definição de prioridades;

Reflexões e análises dos indicadores de resultados;

Mecanismos de Apoio a Aprendizagem;

Portfólio;

Orientações para aplicação do mapa de sondagem das hipóteses de escrita;

Uso dos materiais didático-pedagógicos do Currículo Oficial;

Projeto Quem Falta faz Falta;

Educação Especial – Adaptações Curriculares;

Arte;

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Educação Física.

IMPORTANTE: Ressalta-se que o Planejamento Escolar é uma ação inicial para a

organização dos trabalhos pedagógicos, porém deverá ter continuidade durante as

Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo – ATPC, no decorrer do ano letivo.

Acolhimento

Consideramos o acolhimento uma ação primordial para o estabelecimento de

vínculos de parceria para a integração da comunidade escolar e equipe gestora, o que

deve ser reforçado ao longo do ano, para manutenção e/ou fortalecimento dos

vínculos estabelecidos. O período de planejamento também é um desses momentos.

É importante que o processo de acolhimento dos profissionais da equipe

escolar seja dinâmico e incentivador, a fim de envolver a todos num sentimento de

valorização, instigando-os a mostrar iniciativa e criatividade.

Deste modo, a equipe gestora (diretor, vice-diretor e professor coordenador)

deve planejar o acolhimento da equipe escolar, no que diz respeito a:

Apresentação de todos os membros da equipe escolar, dos espaços da escola,

do currículo, documentos orientadores da Secretaria da Educação e Diretoria

de Ensino bem como da Proposta Pedagógica da escola;

Informação dos recursos e materiais disponíveis;

Importância da participação das famílias, da comunidade do entorno,

estabelecimento de parceria, e discussão com o grupo sobre as estratégias para

viabilizar este processo.

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Discutir com todos os profissionais da escola, no que diz respeito à maneira de

tratar todas as pessoas com urbanidade, considerado como primeiro indício de

respeito;

Preparar os profissionais da escola para dar as informações necessárias

referente às ações do cotidiano escolar.

METAS EDUCACIONAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO

O bom desempenho apresentado pelos alunos dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental resultou em um novo compromisso para o Estado de São Paulo. A partir

de 2013, o objetivo da Secretaria da Educação foi alfabetizar plenamente os

estudantes até os 7 anos de idade, o que está consolidado na meta 5 do Plano Estadual

de Educação.

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lançou em 2008 o Programa

de Qualidade da Escola que tem como objetivo promover a melhoria da qualidade e a

equidade do sistema de ensino na rede estadual paulista, com ênfase no direito que

todos os alunos da rede pública possuem: o direito de aprender com qualidade. Neste

contexto foram estabelecidas metas de qualidade, a longo prazo, para o IDESP (Índice

de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) dos Anos Iniciais e Finais do

Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a serem alcançadas até 2030, conforme

segue:

Fonte: http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota_tecnica_2010.pdf

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Para que o Estado possa cumprir tais indicadores de qualidade, metas anuais

foram atribuídas para cada escola, considerando sua distância da meta de longo prazo.

Embora as metas para 2030 sejam iguais para toda a rede, as intermediárias respeitam

o ponto de partida de cada escola. Deste modo, cada escola possui metas

intermediárias próprias (anuais) que consideram as peculiaridades da escola e que

estabelecem passos para a melhoria da qualidade.

Diante disso, propõe-se a análise dos resultados obtidos do trabalho

pedagógico e a definição de prioridades para o alcance das metas.

ANÁLISE DOS RESULTADOS E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES

É hora de refletir sobre os resultados da aprendizagem dos alunos observando

a série histórica da unidade escolar, para que a equipe identifique a verdadeira

situação dos alunos e também se os procedimentos, metodologias e didáticas

utilizadas em sala de aula foram adequadas. Assim, a partir das reflexões novas ações

podem ser adotadas e outras podem ser retomadas com novo desenho, como parte da

elaboração de propostas e ações pedagógicas para a escola em 2016.

Quanto ao planejamento, recomendamos como ponto de partida a análise dos

resultados da Unidade Escolar presentes nos seguintes instrumentos:

Mapas de Sondagem – série histórica de 2012 a 2015;

SARESP – série histórica de 2012 a 2014;

IDESP – série histórica de 2010 a 2014;

Plataforma Foco Aprendizagem – habilidades prioritárias;

Avaliação da Aprendizagem em Processo - 2015.

A análise dos resultados deve ser encaminhada de forma a permitir a coleta e o

registro dos avanços e das dificuldades dos alunos a fim de redirecionar metas e

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objetivos da escola. Tal análise representa um norteador para as práticas pedagógicas

e as situações de formação dos professores, particularmente nas ATPC.

Para isso a escola deve:

Realizar o estudo e análise do 5º Mapa de Sondagem das hipóteses de escrita

dos anos de 2012 a 2015, a fim de verificar o avanço ou não da escola neste

período em relação ao número de alunos em cada ano do Ensino Fundamental

referente ao sistema de escrita alfabético;

Este estudo é imprescindível para a elaboração e proposição de um Plano de

Ação Emergencial para a recuperação da aprendizagem dos alunos que ainda

não dominam a base alfabética;

Analisar a série histórica do SARESP que compreende o período de 2012 a 2014

(3º e 5º Anos) observando o percentual de alunos alfabetizados e com domínio

dos conhecimentos matemáticos;

Analisar os dados da Plataforma Foco Aprendizagem verificando as habilidades

que a equipe escolar deve: Priorizar, Retomar, Complementar ou Aprofundar

ao desenvolver o trabalho pedagógico durante o ano letivo;

Analisar a série histórica do IDESP da escola nos últimos cinco anos, para

verificar seu avanço e estabelecer metas anuais com vistas ao alcance da meta

estipulada para 2030.

É importante elaborar gráficos comparativos para observar se denota gradativo

avanço. Contudo, ainda que os dados evidenciem avanços significativos, é necessário

atentar em especial para o percentual de alunos que apresentam escrita não

alfabética, conhecimentos insuficientes e básicos em Língua Portuguesa e Matemática

nas avaliações do SARESP e as habilidades a Priorizar, Retomar Complementar ou

Aprofundar, conforme Plataforma Foco Aprendizagem – disponível em

http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/charts/1?area=2&grade=5&su=10207&u

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nit=2para o estabelecimento das metas da unidade e as ações que precisam ser

realizadas durante o ano letivo para atingi-las.

Essa discussão deve ser proposta no grande grupo, para que todos possam

opinar e identificar os avanços e as dificuldades encontradas pelo grupo-escola, pois é

importante que todos tenham clareza do que foi desenvolvido do 1º ao 5º ano do

ensino fundamental e das novas ações que deverão compor o plano de ensino para o

ano letivo de 2016.

É importante o registro das reflexões durante as reuniões, pois estas serão

desencadeadoras para pensar as ações. A equipe gestora poderá levantar questões

que contribuam para as conclusões do grupo-escola: qual é o quadro atual da escola

em relação à meta? Como fazer para ir da atual realidade à meta estipulada para

2030?

O envolvimento de todos nesse debate é essencial, pois, inclusive as funções

administrativas têm papel educador.

A discussão, num primeiro momento, deve focar as ações abrangentes, como

os projetos de leitura e escrita e conhecimentos matemáticos que contribuíram

efetivamente para a aprendizagem dos alunos, retomar as ações que deram resultados

e pensar outras.

É importante também, estabelecer ações para a recuperação da aprendizagem

e garantir logo no início do ano um trabalho pontual com os alunos que não

alcançaram as expectativas de aprendizagem para a série/ano a partir de projetos e

Grupos de Apoio

Deve-se considerar que ainda que estejamos sempre “de olho” nas crianças

que não alcançaram as expectativas de aprendizagem é preciso buscar alternativas

para melhor atendê-las. Não podemos esquecer que a escola é para todos e que, neste

momento, temos que nos preparar para atender a diversidade, isto é, aos que vem

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aprendendo com os recursos que temos utilizado e também, simultaneamente, aos

que precisarão que criemos novas possibilidades de atendimento.

A escola precisa ter consciência de seus recursos e possibilidades, pontos fortes

e fragilidades.

REFLEXÕES E ANÁLISES DOS INDICADORES DE RESULTADOS - SUGESTÕES DE

QUESTIONAMENTOS

A equipe gestora poderá iniciar a reflexão com algumas questões. Para isso,

deve apresentar os gráficos e/ou estudos da escola em cópias ou colocar em Power

Point (data show), para que todos possam visualizar e analisar.

Mapa de sondagem

O mapa de sondagem trata-se de um instrumento de gestão pedagógico que

permite verificar e acompanhar a aprendizagem referente à aquisição do sistema de

escrita alfabético.

1- O que os dados das sondagens revelam sobre os conhecimentos dos alunos?

2- Na série histórica do mapa de sondagem das hipóteses de escrita apresentada,

houve progressão de aprendizagem de todos os alunos nos diferentes

anos/séries, em relação à aquisição do sistema de escrita? Sim? O que a

garantiu? Não? Quais foram os fatores que impediram ou dificultaram que

todos progredissem nesse período?

3- Que ações podem ser planejadas para os alunos que não conseguiram atingir as

expectativas de aprendizagem previstas para o ano/série?

4- Que metas a unidade escolar estabelecerá a curto, médio e longo prazo para

que os alunos alcancem as expectativas estipuladas em relação ao sistema de

escrita?

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Plataforma Foco Aprendizagem

A plataforma Foco Aprendizagem foi idealizada com o objetivo geral de

disponibilizar, de maneira intuitiva e com fácil visualização, informações detalhadas

sobre estes dois elementos, representados nessa ação pelos termos (i) proficiência

escolar e (ii) fluxo escolar. Construída em seu lançamento a partir de uma análise

histórica dos microdados do SARESP dos últimos três anos (2012-2014), a plataforma

visa permitir que os educadores da Rede Estadual de São Paulo possam ter ainda

maior foco e precisão nas tomadas de decisões pedagógicas, seja em âmbito regional

(Diretoria de Ensino) ou em nível de escola.

No que diz respeito ao 5º ano do ensino fundamental, analisar:

1. Quais habilidades/expectativas de aprendizagem a equipe escolar precisa

Priorizar, Retomar, Complementar ou Aprofundar em Língua Portuguesa e

Matemática?

2. Considerando a análise dos dados da escola e as habilidades/Expectativas de

Aprendizagem que precisam ser alcançadas pelos alunos, que metas a escola

estabelecerá em seu plano de ensino a curto, médio e longo prazo?

3. Que ações podem ser planejadas ou potencializadas para que a escola

desenvolva especificamente as habilidades a Priorizar, Retomar, Complementar

ou Aprofundar em cada ano do Ensino Fundamental?

IMPORTANTE: Conforme apresentado em videoconferência “Planejamento

Pedagógico 2016” na data de 03/02/2016, a Plataforma Foco Aprendizagem poderá

ser atualizada antes do período de Planejamento Escolar com os dados do SARESP

2015 e demais recursos pedagógicos.

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AAP – Avaliação da Aprendizagem em Processo

O objetivo desta avaliação é identificar o desempenho dos alunos por meio das

competências e habilidades trabalhadas no Currículo Oficial do Estado de São Paulo.

A partir dos resultados da AAP é possível (re) direcionar a ação pedagógica dos

professores, no que se referem aos conhecimentos de leitura, escrita e matemática,

que promovam o avanço das habilidades que os alunos demonstraram maiores

fragilidades. Realização: Abril-Maio, Junho e Setembro.

1. Quais as habilidades/expectativas de aprendizagem os alunos de cada ano

demonstram fragilidades e potencialidades?

2. Que ações podem ser planejadas para atender os alunos que não conseguiram

dominar as habilidade/expectativas de aprendizagem previstas para o ano/série

e quais a escola proporá para que os alunos que estão dentro das expectativas

propostas para o ano/série continuem avançando em suas aprendizagens?

TRABALHO COLABORATIVO – ATPC COMO ESPAÇO FORMATIVO

A partir da consideração de que o professor é protagonista no desenvolvimento

do currículo em sala de aula e na construção das aprendizagens dos alunos espera-se

que as unidades escolares utilizem os horários destinados para as Aulas de Trabalho

Pedagógico Coletivo (ATPC) como espaço formativo. Neste contexto, o formato de

grupos colaborativos é o mais indicado para o desenvolvimento de estudos os quais

devem ser organizados pelo Professor Coordenador com atividades que envolvam a

participação dos próprios professores.

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MECANISMOS DE APOIO A APRENDIZAGEM

Grupos de Apoio

O grupo de apoio - recuperação contínua - é um dos dispositivos de intervenção

pedagógica com a finalidade de oferecer um atendimento aos alunos que ainda

necessitam de um trabalho intensivo para a aprendizagem da leitura, escrita e

matemática, ou aprofundamento curricular, a partir das necessidades apresentadas.

Trata-se, portanto, de uma intervenção mais incisiva no processo de aprendizagem dos

alunos com vistas à conquista das expectativas de aprendizagem estabelecidas para o

ano.

A ideia é agrupar os alunos conforme a necessidade de intervenção pedagógica,

como exemplo:

Alunos que estão no início da leitura convencional agrupados com aqueles que

apresentam escrita não alfabética. Neste caso específico, é importante que o

agrupamento não seja numeroso, para que o professor tenha condições de

intervir de forma mais incisiva no processo de aprendizagem dos alunos;

O trabalho com alunos que ainda apresentam pouco domínio da leitura incide

no desenvolvimento da leitura autônoma;

O trabalho com alunos que ainda apresentam escrita não alfabética consiste na

compreensão do funcionamento do sistema alfabético de escrita;

Os alunos com hipótese de escrita silábica alfabética é importante que façam

parte dos dois grupos, ou seja, ora está num grupo como parceiro mais

experiente, ora no outro, como menos experiente.

Para os alunos com desempenho adequado deve-se possibilitar o

aprofundamento dos conteúdos.

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Ressalta-se que especificamente para os alunos que não compreenderam o

funcionamento do sistema de escrita alfabético faz-se necessário o trabalho diário com

atividades permanentes de alfabetização.

Sugere-se organizar os agrupamentos de 2 a 3 vezes por semana, por um

período de 1h a 1h30 para um trabalho tanto de leitura e escrita quanto de

matemática.

Os professores podem se organizar de forma que haja um rodízio entre as

turmas com foco em determinados conteúdos.

Projetos para subsidiar o trabalho com os mecanismos de apoio à

aprendizagem em leitura, escrita e matemática (ANEXOS)

Bichodário

Teatro de Leitores – Leitura Dramática

Amigos leitores

Sarau

Faz de Conta (Língua Portuguesa)

Faz de Conta (Mercado)

Outros.

PORTFÓLIO

O portfólio é um registro extremamente importante que tem por objetivo

mostrar toda a sequência do trabalho desenvolvido durante um projeto ou durante o

ano letivo.

Enquanto ferramenta pedagógica, o portfólio pode ser descrito como uma

coleção organizada e planejada de trabalhos produzidos pelo(s) aluno(s), ao longo de

um determinado período de tempo, de forma a proporcionar uma visão panorâmica

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da aprendizagem, bem como dos diferentes componentes do seu desenvolvimento

cognitivo.

Ressalta-se a necessidade da elaboração de portfólios de todas as turmas do 1º

ao 5º ano.

O recomendável é que os registros de um ano sejam analisados por professores

do ano seguinte, para conhecimento das potencialidades e fragilidades dos alunos e

para a proposição de ações pedagógicas.

O que conter no portfólio:

Identificação dos alunos;

Mapas de Sondagem das Hipóteses de Escrita da Classe, bimestrais;

Amostras de escritas dos alunos, bimestrais (lista de palavras e frases, para

alunos com escrita não alfabética; produção textual com as análises

específicas, para alunos com escrita alfabética;

Referente aos portfólios dos alunos do 5º ano, ao final do ano letivo, estes

devem ser migrados para as escolas que os receberão no 6º ano do Ensino

Fundamental - Anos Finais.

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ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DO MAPA DE SONDAGEM DAS HIPÓTESES DE ESCRITA

É importante destacar a necessidade da realização de avaliação diagnóstica

sistemática das hipóteses de escrita dos alunos dos Anos Iniciais, durante o ano letivo.

Segue o cronograma de aplicação e digitação dos mapas de sondagem:

Período de

Referência

Período de

Aplicação

Abertura do Sistema

para digitação

Prazo final de envio dos mapas das escolas

à Diretoria de Ensino e digitação no

sistema

Inicial 15/02 a 26/02 29/02 Até 09/03

1º Bimestre 11/04 a 22/04 18/04 Até 11/05

2º Bimestre 17/06 a 24/06 20/06 Até 29/06

3º Bimestre 19/09 a 30/09 26/09 Até 05/10

4º Bimestre 21/11 a 02/12 29/11 Até 06/12

Os Mapas de Sondagem devem ser digitados no site do Programa Ler e

Escrever, no link http://mapaclasse.fde.sp.gov.br/. Há informações importantes sobre

a Sondagem de hipótese de escrita no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas

do Professor Alfabetizador – 1º ano (p. 26 – 28, 4ª edição). Tais informações irão

auxiliá-los na realização e sistematização das sondagens.

USO DOS MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURRÍCULO OFICIAL

Os materiais didático-pedagógicos do Programa Ler e Escrever e EMAI

compreendem um conjunto de orientações didáticas específicas ao professor e

material do aluno. Foram produzidos para serem trabalhados durante o ano letivo.

Além disso, as escolas contam também com um amplo acervo literário do Programa

Ler e Escrever e Ministério da Educação.

Considerando que estes materiais propostos pela SEE estão embasados no

Currículo Oficial expressos nas Expectativas de Aprendizagem, devem ser foco de

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 17/Fev 2016

estudo pelos professores em ATPC e ATPL bem como o uso destes como instrumentos

permanentes de trabalho pedagógico com os alunos.

PROJETO QUEM FALTA FAZ FALTA

Conforme Resolução SE 42, de 18-8-2015 foi instituído o Projeto “Quem Falta

Faz Falta”, no âmbito do Programa Educação - Compromisso de São Paulo com a

finalidade de incrementar o cumprimento do compromisso da Secretaria da Educação

de reduzir os índices de ausências, de abandono escolar e de reprovação por baixa

frequência. Neste contexto, é fundamental no período do Planejamento estabelecer

ações específicas com vista à compensação das ausências e da recuperação da

aprendizagem dos alunos com frequência irregular.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 18/Fev 2016

EDUCAÇÃO ESPECIAL – ADAPTAÇÕES CURRICULARES – ANOS INICIAIS, FINAIS DO

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Conforme a RESOLUÇÃO SE 61/2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas

unidades escolares da rede estadual de ensino, destaca-se o artigo 11 - o registro do

desempenho do aluno com deficiência intelectual deverá refletir seu rendimento

escolar, em relação ao planejado na adaptação curricular registrada na Ficha

Pedagógica Individual.

As Adaptações Curriculares são providências que devem ser implementadas

para atender às necessidades educacionais de cada aluno, inclusive às necessidades

educacionais especiais, de forma a favorecer o acesso ao conhecimento e seu uso

funcional, na administração de sua própria vida, e no processo de transformação da

sociedade.

Tais adaptações implicam em ações docentes fundamentadas em critérios que

definem: o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; quais formas de

organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem levando

em consideração o Currículo do Estado de São Paulo; como avaliar o aluno.

Os conteúdos e estratégias que tratam das adaptações curriculares precisam

considerar:

Como e quando avaliar o aluno;

Reconhecimento dos avanços a curto, médio e longo prazo.

Como foco da adaptação curricular é necessário levar em conta:

O que o aluno deve aprender;

Individualidade do aluno;

Potencialidades e dificuldades do aluno;

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 19/Fev 2016

Como e quando aprender;

Mecanismo de aprendizagem;

Tempo para a aprendizagem.

Itens primordiais para a elaboração das Adaptações Curriculares:

Descrição do aluno;

Potencialidades e Dificuldades;

Expectativas para o aluno;

Expectativas das aulas

Competência a ser trabalhada;

Habilidades a serem mobilizadas;

Estratégia;

Avaliação diferenciada de acordo com a adaptação curricular.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 20/Fev 2016

ARTE

Reconhecendo a importância da Arte na formação e desenvolvimento cognitivo

das crianças e na construção de pessoas sensíveis, confiantes e transformadoras da

sociedade, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, em 2003, anunciou a

inserção do Ensino de Arte no Ciclo I, com aulas ministradas por professores

especialistas.

Desde então a presença destes profissionais nos Anos Iniciais possibilita a

construção do conhecimento em arte por meio de experiências significativas que

contribuam para uma formação mais completa e uma forma diferente de conhecer e

interpretar o mundo.

A ação do professor está submetida à compreensão de que a arte na sala de

aula deve incorporar propostas nas diferentes linguagens – Artes Visuais, Dança,

Música e Teatro, envolvendo tanto a experiência de apropriação de produtos

artísticos, quanto o desenvolvimento da competência de representar ideias,

articulados pelos três eixos da Arte que são a Produção, a Fruição e a Reflexão.

Encontra-se disponível no site do Ler e Escrever o documento curricular para as

escolas dos Anos Iniciais para orientar os professores de Arte atuantes nesse

segmento. Acessar http://lereescrever.fde.sp.gov.br/. No menu à esquerda clicar em

“Material para download” e em “pesquisa” que aparece logo abaixo. Estão disponíveis

as orientações do 1º ao 5º ano.

Portanto, a partir do material indicado, aconselhamos que o primeiro passo a

ser dado consista na busca pela compreensão dos conhecimentos a serem adquiridos

pelos alunos, investigando-os de forma planejada. Neste material, as aulas de Artes

Visuais, Dança, Música e Teatro organizam-se em situações de aprendizagem com

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proposições pensadas de modo sequenciado, produzindo um repertório de

conhecimento amplo, que perpassa a diversidade das culturas.

Na construção destas situações, ano a ano, partiu-se de expectativas de

aprendizagem que explicitam o que o aluno pode aprender associado à atuação

didática e à observação das aprendizagens dos alunos pelo professor.

Na sala de aula, o professor poderá adequar as situações de aprendizagem e

selecionar conteúdos, compatibilizando-os ao contexto educativo, entretanto, sempre

seguindo as expectativas enunciadas para cada ano na proposta. Assim, sugerimos

que, pautado nas orientações oferecidas, o professor de Arte dos anos iniciais

desenvolva seu trabalho considerando que novos saberes são construídos a partir dos

conhecimentos prévios dos alunos. O respeito e interesse do professor por tais

conhecimentos é a base para essa aquisição devendo, portanto, ser seriamente

pesquisados e considerados como ponto de partida no momento de planejar e propor

situações de aprendizagem.

O professor deve através do ensino de arte nos anos iniciais do ensino

fundamental garantir alguns princípios:

Importância de conhecer e valorizar o repertório artístico e estético que as

crianças adquiriram em suas experiências anteriores sobre o assunto a ser estudado.

Para tanto, é importante promover situações de aprendizagem com estratégias que

viabilizem o levantamento dos conhecimentos prévios e a socialização dos saberes

culturais, ao mesmo tempo em que se possibilite que as crianças expressem suas

impressões e construam hipóteses em torno dos conceitos que serão trabalhados,

num clima de respeito e amizade onde todos tenham a oportunidade de falar e de

serem ouvidos.

Decisões a serem tomadas diante de problemas apresentados.

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O que não podemos esquecer é que este princípio, somente será alcançado, se nos

permitirmos conhecer e valorizar as experiências artísticas e estéticas que as crianças

já trazem consigo quando adentram a escola, ou seja, o professor precisa saber o que

os alunos já sabem para propor atividades desafiadoras e que problematizam de

diferentes maneiras o assunto em questão. Assim, promove-se a interação entre

aprendiz e o conhecimento que está sendo desenvolvido, por meio da

contextualização sempre necessária para tornar a atividade significativa.

Contextualização dos conteúdos trabalhados.

Contextualizar ajuda a tornar o processo de ensino e aprendizagem significativos para

as crianças, pois os assuntos tratados precisam ser abordados de forma a aproximar a

aula e o dia-a-dia vivido, ou seja, do contexto social e cultural dos educandos.

A circulação de informações.

O professor precisa disponibilizar as mais variadas fontes de consulta para seus alunos,

como livros, enciclopédias, revistas, acesso à internet se possível, pesquisas em

bibliotecas, entrevistas e, principalmente trabalho em grupo e coletivo, pois, quando o

aluno aprende a trabalhar com os colegas, as interações se ampliam, e a aprendizagem

se torna mais rica e diversificada.

No tocante a avaliação - inerente ao processo tanto de ensino, quanto de

aprendizagem, tem como referencial as expectativas de aprendizagem definidas para

tal, neste caso, as apontadas pelas matrizes curriculares. Portanto, a avaliação

processual é de suma importância no decorrer das situações de aprendizagem e as

proposições realizadas. Faz-se necessário valer-se de instrumentos diversos que

favoreçam e representem as aprendizagens numa perspectiva formativa. Para tanto,

você professor pode organizar portfólios, bem como criar outras formas de registro,

que contemplem o processo de avaliação que deve inclusive ser compartilhado com os

alunos, contribuindo para a autoavaliação dos mesmos, identificando seus avanços,

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possíveis dificuldades e dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas neste processo de

construção do conhecimento sobre a arte.

O Currículo define a escola como espaço de cultura e de articulação de

competências e de conteúdos disciplinares, priorizando a competência leitora e

escritora. Portanto, o professor que atua nos anos iniciais deve possibilitar às crianças

o acesso, também, à leitura e produção de textos nas linguagens não verbais, matéria-

prima do universo da arte.

Importa-nos aqui, principalmente reconhecer a arte, suas linguagens e modalidades

como manifestação de sentimentos e pensamentos num processo enriquecedor de

comunicação e idealização do mundo de maneira ampla e intensa, transformando e

enriquecendo as vivências do dia a dia em oportunidades de trocas de experiências

significativas.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

O trabalho com a Educação Física Escolar nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, deve propiciar vivências motoras que permitam a experimentação de

um número ilimitado de movimentos, de modo que os alunos possam construir suas

identidades e organizar suas estruturas para formação de um repertório motor que os

permitam participar de variadas atividades físicas no decorrer da vida. O aluno precisa

ter a oportunidade e a possibilidade de construir uma imagem motora, explorando e

descobrindo suas possibilidades de se movimentar nas atividades da cultura, levando-o

a conhecer e a interagir com as brincadeiras, jogos, esportes, danças, ginásticas e lutas,

com adequação do planejamento de ensino para a respectiva faixa etária.

Propõe-se para as primeiras semanas de aulas uma sondagem que permita a

avaliação diagnóstica para a estruturação do trabalho a ser realizado, ao longo do ano

letivo, em face da versão preliminar do currículo construído com a própria rede de

ensino. Nesse diagnóstico, espera-se levantar as características básicas de

desenvolvimento dos alunos, bem como, apontar os possíveis níveis de organização

motora que auxiliam na consolidação do repertório motor. Salienta-se que esta

sondagem deve ser elaborada dadas as realidades locais de cada unidade escolar, bem

como, em função do trabalho já iniciado em anos anteriores.

Destaca-se, também, que as atividades devem favorecer a integração do

profissional de Educação Física com o professor polivalente da classe. Ambos podem

atuar conjuntamente, explorando experiências de conhecer seus alunos em diversas

situações de aprendizagens. O professor de Educação Física poderá adquirir

experiência em leitura de histórias e apresentação de informações conceituais aos

alunos e o professor da classe poderá observar os alunos em situações que extrapolam

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a separação entre cadeiras e carteiras, em situações de exposições e contatos

corporais e motores, o que caracteriza uma oportunidade ímpar de promoção de uma

educação integral.

Avaliação em Educação Física

A prática da avaliação deve ser uma atividade constante, rotineira, balizadora e

permanente do (re)planejamento do currículo. Essa prática deve oferecer a

oportunidade para que ambos, professor e aluno, possam acompanhar o que foi

aprendido e dimensionar aquilo que requer novas intervenções. O professor pode

verificar se o aluno está se aproximando dos pontos de chegada, estabelecidos na

construção dos saberes escolares da disciplina e, o aluno pode assumir uma parcela de

maior responsabilidade e autonomia sobre o gerenciamento de sua própria

aprendizagem. Desse modo, a avaliação é realizada em todos os instantes do processo

ensino aprendizagem, fornecendo mecanismos para o aluno avançar e dados para o

professor estruturar sua prática, com novos significados para os conhecimentos a

serem disseminados a cada aula.

Encontra-se disponível no site Ler e Escrever as Expectativas de Aprendizagem

de Educação Física - Anos Iniciais do Ensino Fundamental - para orientar os professores

especialistas atuantes nesse segmento. Acessar http://lereescrever.fde.sp.gov.br/. No

menu à esquerda clicar em “Material para download” e em “pesquisa” que aparece

logo abaixo.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 26/Fev 2016

REFERÊNCIAS

SÃO PAULO. (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 73, de 29 de

dezembro de 2014. Dispõe sobre a reorganização do Ensino Fundamental em Regime

de Progressão Continuada e sobre os Mecanismos de Apoio Escolar aos alunos dos

Ensinos Fundamental e Médio das escolas estaduais. Disponível em <

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/73_14.HTM?Time=03/02/2016%2010:

16:52>. Acesso em 03 fev. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 46, de 25 de abril de 2012.

Dispõe sobre formação em serviço do Professor Educação Básica I, e dá providências

correlatas. Disponível em <

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/46_12.HTM?Time=03/02/2016%2010:

20:07>. Acesso em 03 fev. 2016

________. Secretaria de Estado da Educação. IDESP. Índice de Desenvolvimento da

Educação do Estado de São Paulo. Disponível em < http://idesp.edunet.sp.gov.br/>.

Acesso em 29 jan. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. SARESP. Sistema de Avaliação de

Rendimento Escolar do Estado de São Paulo. Disponível em

<http://www.educacao.sp.gov.br/consulta-saresp.html>. Acesso em 29 jan. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Fundação para o Desenvolvimento da

Educação – FDE. Mapa da Classe. Disponível em <http://mapaclasse.fde.sp.gov.br/>.

Acesso em 03 fev. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Expectativas de Aprendizagem – Língua

Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Arte e Educação

Física. Ensino Fundamental Anos Iniciais. Disponível em <

http://lereescrever.fde.sp.gov.br/>. Acesso 22 jan. 2016.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 27/Fev 2016

________. Secretaria de Estado da Educação. Orientações Didáticas Fundamentais

sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa 2013. Anos Iniciais do

Ensino Fundamental. Disponível em <http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ >. Acesso 22

jan. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares do Estado de

São Paulo Ciências da Natureza e Ciências Humanas - Geografia e História 2013.

Disponível em <http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ >. Acesso em 22 jan. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 42, de 18 de agosto de

2015. Institui o Projeto “Quem Falta Faz Falta”, no âmbito do Programa Educação -

Compromisso de São Paulo, e dá providências correlatas. Disponível em <

http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/42_15.HTM?Time=27/01/2016%201

4:33:22>. Acesso em 27 jan. 2016.

________. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Qualidade na Escola. Nota

Técnica. Disponível em

http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota_tecnica_2010.pdf. Acesso em 26 jan.

2016.

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SUGESTÃO DE PAUTA – PLANEJAMENTO 20162

1º Dia

- Acolhimento da equipe escolar

- Análise dos resultados obtidos, do trabalho realizado

e definição de prioridades e estabelecimento de metas

conforme Mapas de Sondagem – série histórica de

2012 a 2015 (1º ao 5º anos), série histórica do SARESP

- 2012 a 2014 (3º Ano - Língua Portuguesa e

Matemática) e Avaliação da Aprendizagem em

Processo – AAP (1º ao 3º Ano).

Para isso, a escola deve:

Realizar o estudo e análise do 5º Mapa de

Sondagem das hipóteses de escrita dos anos

de 2012 a 2015, a fim de verificar o avanço ou

não da escola neste período, em relação ao

2º Dia

- Retomar com o grupo-escola os registros das

discussões realizadas referentes ao 1º, 2º e 3º anos,

tendo em vista a continuidade das análises e

proposições de ações para o 4º e 5º anos.

- Análise das habilidades prioritárias - Língua

Portuguesa e Matemática - Plataforma Foco

Aprendizagem;

- Analisar a série histórica do SARESP que compreende

o período de 2012 a 2014 (5º Anos - Língua

Portuguesa e Matemática) observando o percentual

de alunos alfabetizados e com domínio dos

conhecimentos matemáticos;

- Análise dos resultados da Avaliação da

3º Dia

Retomar com o grupo-escola os registros das

discussões realizadas no dia anterior e

sistematizar as ações quanto:

Onde estamos tendo em vista a meta

estabelecida para 2030;

Trabalho pedagógico para o

desenvolvimento das habilidades a

Priorizar, Retomar, Complementar ou

Aprofundar em cada ano do Ensino

Fundamental.

2 Vide documento “Orientações para a Organização do Trabalho Pedagógico do Ano Letivo – Planejamento 2016” - Anos Iniciais do Ensino Fundamental – DE Leste 1

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 29/Fev 2016

número de alunos em cada ano do Ensino

Fundamental referente ao sistema de escrita

alfabético;

Analisar a série histórica do SARESP que

compreende o período de 2012 a 2014 (3º

Ano) observando o percentual de alunos

alfabetizados e com domínio dos

conhecimentos matemáticos;

A partir destas análises, estabelecer metas, a

curto e médio prazo, em relação aos alunos

que ainda não alcançaram a escrita alfabética

e/ou que apresentam rendimento abaixo do

básico e básico em Língua Portuguesa e

Matemática. Definir ações e projetos

pedagógicos que favoreçam o avanço da

aprendizagem

Aprendizagem em Processo - AAP (4º e 5º Ano).

- Estabelecer ações que podem ser planejadas ou

potencializadas para que a escola desenvolva

especificamente as habilidades a Priorizar, Retomar,

Complementar ou Aprofundar em cada ano do Ensino

Fundamental conforme Plataforma Foco.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 30/Fev 2016

Projeto Didático de Leitura3

Amigos Leitores4

Justificativa

O projeto Amigos Leitores tem por objetivo atender duas necessidades: a formação

de leitores e o desenvolvimento da proficiência leitora, com ênfase na fluência leitora. A

formação de leitores é uma tarefa que depende da atuação de múltiplas instituições sociais

como a família, bibliotecas, grupos de escola, entre outras. Mas é a escola,

indiscutivelmente, a principal delas.

Formar-se leitor é um processo longo que demanda tempo, dedicação e acesso a

quantidade e variedade de materiais escritos. Quando nos referimos ao tempo queremos

dizer que a formação de leitor pode levar a vida toda. Estamos sempre aprendendo a ler.

No entanto, existe um período da nossa vida em que está formação se estrutura e se

consolida. Esse período abrange do nascimento até o final da escolarização básica, que se dá

no Ensino Médio. Isso ocorre porque durante todo esse processo tanto os conteúdos

temáticos, como a linguagem e os gêneros tornam-se cada vez mais complexos. Pelo menos

é o que se espera que acontece ao longo de todo o período de escolarização.

Nesse sentido, para continuar lendo vida a fora é preciso constituir-se leitor dentro e

fora da escola. Por esta razão, é que cabe à escola tratar a leitura como conteúdo de ensino

e objeto cultural.

3 Elaborado por Yara Maria Miguel – formadora do Ler e Escrever (setembro de 2013). 4Versão preliminar baseada no trabalho realizado na EE Profª Maria de Lourdes Beozzo Franchi - Diretoria de

Ensino Americana, pela professora coordenadora Alda Maria Sacomandi Gazola e professora Sirlene Aparecida

da Silva Barão. Esta experiência foi apresentada no Seminário Internacional de Educação, promovido pela SEE –

Programa Ler e Escrever – outubro de 2012. O projeto foi desenvolvido no 1º semestre de 2013 nas escolas das

DE Americana e Campinas Oeste sob a coordenação da formadora Renata Frauendorf.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 31/Fev 2016

Em função disso, o Programa Ler e Escrever orienta para que as situações de leitura,

que acontecem no interior da escola, reproduzam as práticas de leitura que ocorrem fora

dela.

O projeto Amigo Leitores é uma dessas situações que permite aos alunos desenvolver

a proficiência leitora, participando de uma situação que reproduz a prática de leitura em voz

alta. Atividade tão comum em nossas escolas e nas famílias que exercem o papel de inserir

seus filhos na cultura escrita.

Nesse projeto, os alunos de uma classe leem para os alunos de outra. Esse é o

produto final a ser compartilhado. Mas para o grande dia é necessário cumprir algumas

etapas que incluem a seleção de livros, estudos e ensaios.

Bom trabalho!

----------------------------------------------------------------------------------------------------

Objetivos

a. Contribuir para o desenvolvimento da proficiência leitora5

Comportamento leitor:

◦ procurar materiais de leitura, revisitar acervo do 2º ano como critério para escolha

dos livros que serão lidos aos alunos menores;

◦ socializar critérios de escolha e de apreciação estética de leituras;

◦ ler trechos de textos que gostou para colegas;

◦ comentar com os colegas que se está lendo;

◦ confrontar com outros leitores as interpretações geradas por uma leitura.

5GOUVEIA, B, BRÄKLING, K.L.; ABREU, Maria Teresa T.V. Língua Portuguesa: orientações para o

professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª série/5º ano, ensino fundamental. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e

Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 32/Fev 2016

Procedimentos de leitura

◦ adequar a modalidade de leitura;

◦ leitura expressiva.

Capacidades de leitura

◦ ativar as capacidades de compreensão (estratégias cognitivas de leitura);

◦ elaboração de apreciações estéticas, afetivas, relativas a valores éticos.

b. Oferecer aos alunos a possibilidade de serem leitores de narrativas literárias para

crianças menores;

Organização Geralda Sequência Didática

Etapa Atividades

1.

Apresentação do

Projeto

Atividade 1 A – Apresentação da proposta

Atividade 1 B – leitura em voz alta pela professora para que os

alunos identifiquem os comportamentos e procedimentos

durante a leitura.

2.

Escolha do livro

Atividade 2 A – Escolha do livro do acervo da caixa do 2º ano

Atividade 2B – Roda de Leitura para compartilhar os critérios de

escolha.

3.

Estudo das

histórias

escolhidas

Atividade 3 A – Estudo da história com a professora

Atividade 3 B – Estudo das histórias escolhidas pelos alunos

4.

Preparando a

leitura

Atividade 4 A – Retomar a lista dos comportamentos e

procedimentos elaborada a partir da leitura da professora

Atividade 4 B - Combinar o procedimentos de ensaio

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5.

Ensaio Geral

Atividade 5 A - Realizar a leitura para os colegas da classe

6.

Leitura para o

amigo

Atividade 6 A – Organizar os espaços de leitura

Atividade 6 B – Realizar a leitura

7.

Registro das

impressões alunos

Atividade 7 A – Registro dos alunos que ouviram a história

Atividade 7 B–Registro do amigo leitor

8.

Avaliação da

atividade

Atividade 8 A – Conversa com os alunos sobre o processo de

trabalho e realização da leitura

Encaminhamentos:

Etapa 1 - Apresentação do Projeto – pode juntar

Atividade 1 A

◦ Conversar com os alunos sobre o projeto de leitura. Explicar que a proposta é ler em voz

alta para os alunos de outras classes, mais novos que eles. Para isso eles terão que

estudar como se faz uma boa leitura em voz alta. Diga-lhes que além de aprenderem um

pouco mais sobre esse tipo de leitura, poderão compartilhar com os colegas da escola

seus conhecimentos de leitores mais experientes.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 34/Fev 2016

Atividade 1B

◦ Ler um conto desconhecido para os alunos e peça que eles anotem logo após a leitura ou

durante, o que for melhor para eles, os comportamentos e procedimentos realizados por

você durante a leitura. Os alunos devem anotar TODAS AS COISAS QUE VOCÊ

FAZENQUANTO LÊ.

◦ Após a leitura e terem anotado os procedimentos e comportamentos de leitor, solicite

que apresentem a lista elaborada por eles. A consigna pode ser esta: “Agora vocês me

dirão o que anotaram. Cada aluno poderá apresentar um item da lista. O aluno

seguinte poderá falar algo que ainda não consta na nossa lista”. Escreva a lista na lousa.

◦ Quando a lista estiver completa converse com os alunos se acaso alguns desses

procedimentos, ou formas de ler não fossem realizadas o que modificaria na leitura em

voz alta. Encerre a conversa comentando que nas próximas aulas esses procedimentos

serão estudados.

◦ Apresente o quadro de organização geral do projeto e converse com os alunos para qual

turma considerem interessante realizar a leitura, se para o 1º ou 2º ano.

Etapa 2 -Escolha do livro

Atividade 2 A

◦ Explicar aos alunos que eles escolherão um livro do acervo da sala de aula ou da sala de

leitura que considerem uma leitura interessante para o colega da outra sala de aula.

◦ Enquanto os alunos realizam a atividade observe os comportamentos de leitor que são

explicitados. Anote-os no seu caderno de registro para serem retomados na atividade

2B.

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Atividade 2 B – Roda de Leitura

◦ Após a escolha do livro os alunos organizados em grupos de seis, deverão compartilhar

com os colegas os critérios utilizados para escolher o livro (ver comportamentos de

leitor).

◦ Acompanhe as discussões nos grupos registrando os critérios comentados. Ao final

registre na lousa a lista de critérios utilizados pelos alunos para escolher o livro que será

lido em voz alta.

◦ No coletivo apresente a síntese do que foi discutido nos grupos.

Etapa 3 – Estudo dos contos

As atividades 3A e 3B têm como foco principal favorecer o desenvolvimento das

capacidades de leitura. A seguir o quadro com a síntese das capacidades de leitura que

precisam ser colocadas acionadas durante a atividade.

Capacidades de Leitura que se espera desenvolver nos alunos

Capacidades de Compreensão Capacidades de apreciação e réplica

do leitor em relação ao texto

São aquelas relacionadas mais

diretamente às estratégias cognitivas

de leitura:

a) ativação de conhecimentos;

b) antecipação ou predição de

conteúdos ou propriedades dos

textos;

◦ recuperação do contexto de

produção do texto;

◦ definição das finalidades da

atividade de leitura;

◦ definição das finalidades

presumidas do texto

◦ percepção de relações de

intertextualidade;

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c) checagem de hipóteses;

d) redução de informação semântica:

i. localização de informações;

ii. construção de informações a partir

de comparação de trechos do texto;

iii. generalização de informações

(síntese de informações contidas no

texto,

e) produção de inferências locais;

f) produção de inferências globais.

◦ elaboração de apreciações estéticas

ou afetivas;

◦ elaboração de apreciações relativas

a valores éticos e/ou políticos.

Atividade 3 A – Estudo do livro escolhido pela professora

a) Antes da atividade

◦ Selecione um livro cuja história seja desconhecida ou pouco familiar para os alunos.

◦ Estude o texto, planejando questões para serem discutidas na situação de leitura

colaborativa.

◦ Para realizar atividade com os alunos o ideal é providenciar cópias para as duplas. Se

houver ilustrações, elas podem ser apresentadas a classe, durante a leitura.

b) Durante a atividade

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◦ Antes de ler, conversar com os alunos sobre o título: O que será que ele sugere?

◦ Citar o nome do autor, do ilustrador.

◦ Após a leitura, conversar sobre a história, os personagens, pensamentos, sentimentos,

sensações que ocorreram durante a leitura.

◦ Além disso, retome algumas partes interessantes, onde apareçam palavras, expressões

pouco familiares. É importante enfatizar nesse momento tanto a construção de sentidos

em torno do texto e os recursos linguísticos presentes nele.

Atividade 3 B – Roda de Leitura

◦ Para realizar esta atividade organize a classe em grupos de 4 alunos.

◦ Os alunos devem estar com o livro escolhido, que pode ser lido na atividade de lição de

casa. O importante é que no dia da realização da atividade todos tenham lido o livro.

◦ Espera-se nessa atividade que os alunos compartilhem com os colegas as análises que

fizeram sobre o texto lido.

Etapa 4 – Preparando a leitura em voz alta

Atividade 4 A

◦ Retomar com os alunos a lista sobre os comportamentos e procedimentos de leitor

elaborada na atividade 1B.

Atividade 4 B – Ensaios

◦ Discutir com os alunos algumas propostas de ensaio. Propor algumas etapas possíveis

Ler em voz alta sozinho

Ler para alguém da família

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Ler para os colegas da classe que deverão apontar o que está adequado e os aspectos

que precisa melhorar.

Etapa 5- Ensaio Geral

◦ Organize os alunos em grupos de 4.

◦ Um aluno lerá para os outros três observarem e registrarem o processo.

◦ Ao final da leitura os observadores deverão compartilhar suas impressões e dicas para o

leitor.

◦ Todos do grupo deverão participar da atividade exercendo o papel ora de observador,

ora de leitor.

Professor,

Durante esta atividade, você deverá percorrer os grupos e acompanhar a leitura,

principalmente dos alunos que precisam melhorar a fluência leitora, bem como, o

momento de socialização dos alunos observadores.

Etapa 6 - Leitura para os alunos

◦ Organizar no pátio os espaços de leitura para que os alunos do 1º/2º ano possam ouvir a

leitura da história.

Etapa 7 - Registro dos alunos sobre a experiência leitora

◦ Orientar os alunos para que após a leitura solicitem ao parceiro que relate as impressões

e sentimentos provocados pela leitura das histórias.

◦ Nessa atividade os alunos do 2º ano ditam para os do 5º ano.

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◦ Os alunos leitores também registrarão suas impressões e sentimentos sobre a atividade.

Isso poderá ser feito na mesma folha do registro do parceiro ouvinte.

◦ Combinar com os alunos que os registros das experiências serão socializados na classe.

Etapa 8 – Avaliação do projeto

◦ Conversar com os alunos sobre o que mais gostaram do projeto, o que aprenderam

durante o processo e no que podem melhorar.

Sugestões:

1. Uma variações possível e realizar semanalmente a leitura em capítulos.

2. Sugestão apresentada pela professora coordenadora Patrícia Ciscato Bravo da DE

Limeira:

Antes da atividade de leitura, os alunos para se conhecerem participam juntos do

recreio, onde tomam o lanche e brincam juntos. Tudo organizado

antecipadamente.

Os alunos do 3º ano que ouviram a leitura leem o mesmo livro para outra classe.

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PROJETO BICHODÁRIO

Orientações gerais para a Recuperação Contínua com foco no sistema de escrita

alfabético6 e fluência leitora

Esta proposta de trabalho de recuperação constitui-se numa intervenção no processo de

aprendizagem dos alunos que não alcançaram as expectativas de aprendizagem em

relação à aquisição do sistema de escrita alfabético. A finalidade, portanto, é oferecer-lhes

um atendimento pontual, por meio de um trabalho intensivo, para a aprendizagem do

sistema de escrita alfabético, a partir do mapeamento das aprendizagens dos alunos de 3º

ao 5º anos, explicitadas nas sondagens realizadas, nos resultados das Avaliações de

Aprendizagem em Processo - AAP e nas observações dos professores.

Objetivos

Promover a reflexão sobre o sistema de escrita alfabético e sua aquisição pelos

alunos do 3º ao 5º ano.

Possibilitar o desenvolvimento da leitura para os alunos que ainda não leem

convencionalmente independente do ano em que estejam cursando.

Conteúdos

Reflexão sobre o sistema de escrita alfabético.

Desenvolvimento da leitura e escrita.

Projeto referência

Bichodário

6 Versão reorganizada e ampliada pela equipe dos Anos Iniciais do NPE – DE Leste 1, a partir do documento

original de Célia Prudêncio, formadora do Programa Ler e Escrever.

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O que é o Bichodário

É um livro com os nomes de animais escrito coletivamente pelos alunos, ilustrado e

organizado em ordem alfabética.

Produto Final:

Produzir um Bichodário a ser destinado a uma das classes dos Anos Iniciais;

Roda de Curiosidade sobre alguns animais para os alunos de uma das classes dos

Anos Iniciais.

Atividades propostas

Escrita Coletiva

A escrita coletiva é uma atividade em que todos os alunos participam.

Trata-se de uma situação de aprendizagem sobre o sistema de escrita com foco na

interação do grupo-classe. Nela os alunos têm de fazer uso dos saberes que

possuem, explicar o modo como pensaram e confrontar com a escrita dos colegas

para tomar a melhor decisão naquele momento em relação à forma de grafar a

palavra solicitada.

Esta é uma proposta a ser realizada de forma permanente nas classes em que os

alunos ainda não escrevem alfabeticamente. Pode ser utilizada no interior de

projetos, como é o caso do Projeto Bichodário, ou sequência didática, desde que a

escrita tenha um destino, ou seja, esteja inserida em um contexto comunicativo.

O professor solicita a um aluno por vez que escreva na lousa o nome do animal por

ele indicado e justifique para o grupo sua forma de escrever. Em seguida, pede a

outra criança com saber próximo ao do primeiro, que analise a escrita do colega,

caso não concorde, o educador solicita-lhe que escreva ao lado ou embaixo a forma

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 42/Fev 2016

que acredita que a palavra deva ser gafada e justifique para o grupo suas

modificações. E assim sucessivamente até que todos considerem a escrita boa para

aquele momento. Vale ressaltar que o critério de escolha dos alunos é de quem

sabe menos para quem sabe mais, assim todos terão a oportunidade de pensar

sobre a forma de escrever determinada palavra a partir da escrita do outro.

No final da escrita de cada palavra, o professor cópia essa escrita numa folha de

papel pardo que deverá estar afixada na parede da sala. Ao concluir a escrita de

todas as palavras (no fim do projeto), retornarão à lista para verificar se há

necessidade de mudança na escrita de algumas palavras.

Caso ainda haja alunos com escrita não alfabética:

O professor propõe a realização desta atividade em duplas. As duplas

escrevem o nome do animal solicitado e, quando todas finalizarem sua

produção, selecione escritas que expressem os diferentes saberes dos alunos

sobre a forma de grafar o que fora solicitado. Transcreva o conjunto das

escritas na lousa e proponha uma discussão coletiva.

Propor a escrita coletiva de determinado nome de animal, por exemplo,

solicitando que um aluno de cada vez coloque uma letra da palavra a ser

escrita, iniciando pelo aluno com escrita pré-silábica, ou seja, de quem sabe

menos. À medida que cada um coloca uma letra tem de justificar tanto a

parte que o colega escreveu – concordando ou não -, como a mudança que

faz na escrita do outro. Vale ressaltar que, no início, os alunos apresentam

certa dificuldade em justificar suas respostas.

Organizar a classe em pequenos grupos garantindo que seja formado

por alunos com as diferentes hipóteses de escrita (até seis crianças). A escrita

deve ser com letras móveis. Cada criança coloca uma letra, partindo sempre

de quem sabe menos para quem sabe mais. É importante que, à medida que

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escreve, justifique sua escolha ou as mudanças que faz na escrita do outro.

À medida que os alunos concluem a escrita de cada palavra, o professor

registra em cartaz para retomada no final do projeto, pois a ideia não é

chegar à escrita alfabética nesse momento, mas deixar a palavra do modo

como os alunos escreveram. Ao final do projeto, os alunos retomam as listas

com as escritas dos nomes dos animais e refletem, quando necessário, sobre

o modo convencional de grafá-las.

Caso fiquem palavras escritas de forma não convencional ou com problemas

ortográficos, os alunos com escrita alfabética e com hipótese de escrita silábica

alfabética terão o desafio de escrevê-las usando letras móveis7. Para isso, o

professor entregará a cada dupla todas as letras necessárias para escrita da palavra

que precisa ser corrigida, informando aos alunos que deverão utilizar todas as

letras.

Para a ilustração do Bichodário, os alunos poderão consultar as fotografias e

imagens de animais nos livros e internet. É importante que mais de uma criança

desenhe o mesmo animal para que o grupo tenha a oportunidade de escolher o que

mais gostaram. A ilustração escolhida fará parte do livro.

Para saber mais consultar sobre Escrita Coletiva:

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –

Professor Alfabetizador – 1º ano – Volume Único – 2014, páginas 331 a 335;

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –

Professor Alfabetizador – 2º ano – Volume Único – 2014, páginas 32 a 36.

7 A revisão ortográfica pode também ser feita coletivamente. O professor escreve a palavra da lista, que precisa de revisão, e discute a melhor forma de grafar com os alunos. No caso de impasse em relação aos aspectos relacionados às irregularidades, ele, então, no final informa o modo convencional de escrever.

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Leitura

Leitura pelos alunos de títulos de texto informativos sobre animais que farão parte

do Bichodário;

Leitura pelos alunos de textos dos gêneros “Você sabia que”, “Curiosidades” e

“Divulgação Científica”.

Leitura pelo professor de textos informativos sobre animais;

Materiais necessários – preparar com antecedência

Registros dos saberes dos alunos: portfólio dos alunos com o registro de todo o

processo - sondagem da hipótese de escrita, no início e no final da recuperação

contínua, conforme orientações presentes no:

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –

Professor Alfabetizador – 1º ano – Volume Único – 2014, páginas 26 a 28;

Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –

Professor Alfabetizador – 2º ano – Volume Único – 2014, páginas 41 a 46.

Registros do professor: planejamento das aulas que serão desenvolvidas e rotina.

Organizar:

lista com os nomes dos animais para serem escritos pelos alunos e que farão

parte do Bichodário;

papel pardo ou cartolina para o registro das palavras escritas coletivamente;

letras móveis;

textos informativos sobre os animais escolhidos para a leitura ou livros sobre os

animais;

crachá com os nomes dos alunos;

lista com o nome das crianças;

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sulfite;

lápis de cor ou canetinhas;

quadro branco ou lousa e giz;

Sugestão de Finalização do Projeto

Encaminhamentos para a entrega do Livro aos destinatários:

Combinar uma manhã/ tarde de autógrafos com os alunos e os destinatários;

Explicar o que significa autografar um livro e a sua importância – se tiver

possibilidade levar um livro autografado para que conheçam e saibam do que se

trata e como é esse procedimento.

Organizar relato do desenvolvimento do projeto para que os alunos contem para o

grupo que vai receber o livro todo o processo de escrita e o que aprenderam.

Organizar ambiente apropriado para os convidados.

Combinar que, neste dia, assistirão a um vídeo sobre um ou vários dos animais

abordados no projeto (o filme pode ser escolhido pelos alunos do grupo de

recuperação).

Mobilizar a escola para este evento.

Combinar um lanchinho.

Registrar o processo, fotografar, gravar depoimentos das crianças etc.

Orientações gerais

Os nomes dos animais que farão parte do Bichodário não precisam ser escritos pelos

alunos na ordem alfabética. É possível trabalhar de três a cinco nomes por aula. O

professor pode ler texto informativo sobre alguns animais. A sugestão é ler sobre um

animal, pelo menos uma aula, por semana. Em relação aos outros animais, o professor

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pode mostrar as figuras, imagens, se as tiver. É importante ressaltar que não é o fato

de o aluno ver a imagem do animal ou saber sobre ele que vai ajudá-lo a escrever.

Pode e deve haver mais de um nome de animal que se inicia com a mesma letra do

alfabeto. Na pesquisa feita por alguns professores, descobriu-se que há letras do

alfabeto em que não há nenhum nome de animal que se inicia com elas. Mesmo assim

essas letras podem fazer parte do livro. A sugestão é que as crianças escrevam nessa

parte “não encontramos nome de animais que se iniciam com essa letra”.

A ordem alfabética também é discutida no final, tornando-se mais um desafio para o

grupo na organização dos nomes dos animais, pois propõe a reflexão sobre a ordem de

cada letra e de cada palavra. Usar o alfabeto exposto na sala para consulta.

Sugestão para o trabalho com a fluência leitora

CURIOSIDADES e DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Propor Roda de Curiosidades a partir das leituras dos textos de divulgação científica.

Nas Rodas de Curiosidades, os alunos têm acesso à leitura de textos de divulgação

científica fundamentais para seu aprendizado durante o processo escolar e ao longo de

toda a vida. Entre outras coisas, esse gênero textual propicia a ampliação dos

conhecimentos sobre o mundo, permite obter informações para uma pesquisa,

conhecer novas descobertas científicas e aprofundar o conhecimento sobre

determinado assunto.

Nessas rodas, os alunos expõem sua opinião sobre o que foi lido, complementam

informações com conhecimentos que já possui e ouvem os colegas com atenção, tanto

nas situações coletivas como nos momentos de trabalho em duplas.

Para a organização da Roda de Curiosidade sugere-se primeiramente que o professor

selecione um texto de divulgação cientifica que trate de uma curiosidade sobre um

determinado animal que fará parte do bichodário.

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Para incentivar ainda mais os alunos pode-se propor que eles contem para a sua família

o que está descobrindo sobre os animais. Para isso, deve-se ter um caderno com os

textos lidos nas rodas de curiosidades para que as crianças leiam para seus pais,

amigos, vizinhos e outros.

É importante ressaltar que é lendo, sobretudo com um propósito, que se pode

desenvolver a fluência leitora.

1º momento.

Realizar um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos a partir do título.

Solicitar que um aluno que lê sem fluência leia o título e perguntar sobre o que

acredita que o texto vai tratar (todos podem responder, contudo é necessário o

cuidado de não ser sempre os mesmos alunos, os que sabem mais). Se o título for

muito direto, por exemplo, sobre os Golfinhos, pode-se perguntar o que ele sabe

sobre esse animal. Perguntar também aos outros alunos. Motive-os a colocar suas

ideias com espontaneidade. Leia o primeiro parágrafo e peça aos alunos que

verifiquem se confirma ou não alguns dos aspectos levantados por eles.

Outro exemplo, ler o título CAPIVARA. Perguntar: Vocês sabem o que é uma

capivara? Sabem onde ela vive? Procure garantir o fluxo da conversa sem ratificar

ou negar o que as crianças dizem.

2º momento.

Propor que os alunos em dupla realizem a leitura de algumas curiosidades sobre

animais. Informar que, posteriormente, compartilharão na roda de curiosidade.

3º momento

Roda de Curiosidade - leitura de curiosidades sobre animais.

Propor que os alunos compartilhem as curiosidades lidas em duplas com os demais

colegas. É importante ressaltar que os alunos devem ter em mão o texto para

leitura e apoio.

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4º momento

Ler a parte dos textos de Perguntas curiosas

Cada 4 duplas receberá a mesma pergunta, por exemplo:

1) Por que as hienas vivem rindo?

2) As listras das zebras são sempre iguais?

3) Por que os pássaros voam numa formação em v?

4) Por que o galo canta ao amanhecer?

5) O pica-pau não fica com dor de cabeça de tanto bicar as árvores?

Os alunos terão de buscar a resposta no texto. As duplas deverão buscar apenas a resposta

à pergunta que lhes fora feita. No final, deverão socializar. Uma dupla socializa enquanto

as outras complementam.

5º momento

Leitura do texto algumas curiosidades sobre os animais. Organização em dupla e

socialização coletiva no final.

Obs. À medida que os alunos avançarem, propor a leitura de outros textos, especialmente

em livros da Biblioteca.

6º momento

Ilustrações da capa ou da folha em que está o texto

Perguntar: do que vocês acham que vai tratar o texto? Se os alunos responderem, do

papagaio, por exemplo, pergunte: o que vocês acham que vai falar sobre o papagaio?

Solicite que leiam o título. E agora com o título, o que vocês acham que vai tratar? Anotar.

Solicitar que os alunos leiam e depois comentem. À medida que falarem, se faltar

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informações, peça-lhes que leiam o trecho para completar.

Fazer perguntas que antecipem o conteúdo do texto, por exemplo, onde o gato gosta de

dormir? Como ele dorme? O que ele faz quando está dormindo?

Outras sugestões:

a) Ofereça livros aos alunos para que possam manuseá-los, circule entre os grupos,

intervindo de acordo com as questões que vão aparecendo. Nesse caso, a tarefa do

professor é ajudar as crianças a coordenar as informações a partir dos textos e

imagens e outros índices.

Oferecer pistas, a partir de uma ou mais questões a fim de ajudar os alunos a

acionarem estratégias de antecipação de sentido, apoiadas nos títulos, subtítulos,

epígrafes, prefácios, sumários e também no exame de imagens.

b) À medida que os alunos manuseiam os materiais, é interessante questioná-los e

incentivá-los a descobrirem onde podem encontrar as informações desejadas.

Buscar informação específica é um procedimento importante para se propor em

uma situação de leitura. Essa é uma habilidade que se aprende em situações

planejadas. Buscar uma informação com autonomia é construir expectativas em

torno do que se quer saber. As expectativas geram hipóteses a respeito do assunto.

c) Proponha também que os alunos busquem outras possibilidades de leitura, além da

antecipação pelo título, como outras características do portador e do texto

imagens, nome da coleção, da revista, boxes, tabelas, legendas, expressões em

negrito etc. – dessa forma, os alunos podem acionar as estratégias de leitura e,

assim, possibilitar a compreensão do texto.

d) Reúna, ao final, os alunos em grupos e solicite-lhes que compartilhem com os

colegas as suas hipóteses, as descobertas a respeito do assunto etc. Solicite-lhes,

sempre, que justifiquem os sentidos de suas ideias, criados antes e durante a

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leitura e depois os validem, confrontando-os com as informações, com as suas

hipóteses iniciais e com as informações contidas nos textos.

e) Como estratégia de checagem o professor poderá ler em voz alta alguns indícios ou

trechos do texto lido pelos alunos a fim de que possam confirmar ou retificar as

antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura.

É importante ressaltar que:

Os elementos paratextuais contidos na capa, nos títulos, subtítulos, epígrafes,

sumários e outros contribuem para que o leitor possa estabelecer relações entre

o que sabe e a informação contida no livro.

Ensinar a buscar informações nos índices e nos sumários que se apresentam

geralmente nos início dos livros, em forma de listas de palavras e frases curtas

que indicam quais assuntos ou conteúdos fazem parte daquele livro. Essa é uma

forma privilegiada de aprendizagem da leitura, por ser uma das mais

importantes práticas de comportamento leitor.

VOCÊ SABIA QUE

Para a leitura de textos do gênero “Você sabia que” a turma deve ser estar organizada

coletivamente. Como sugestões seguem encaminhamentos para o trabalho de leitura com

o gênero em questão:

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Atividade 1 - 1º texto

Propor que os alunos leiam e descubram que animal se refere ao primeiro “Você sabia

que”.

Perguntar:

O que vocês sabem sobre esse animal? Anotar o que as crianças falarem.

Será que no texto vai aparecer o que vocês falaram? Leiam e verifiquem.

Qual a curiosidade sobre esse animal que esse texto apresenta? Se os alunos

responderem ou lerem, perguntar: vocês sabiam disso? Isso é interessante contar para

os alunos do 1º ano? Vamos ler todo o texto e eu anoto para vocês.

Obs: fazer perguntas à medida que observar a necessidade de intervenção.

Atividade 2 - 2º texto

1º momento - Organização dos alunos em duplas (um leitor fluente com um leitor

iniciante).

Propor que cada dupla leia um você sabia. Numa folha em que há 4 desses textos,

cada 4 duplas lerá o mesmo. É importante definir os papéis de cada um nas duplas.

O leitor iniciante terá o papel de ler e descobrir o que está escrito e contar para o

colega. Este checa as informações e complementa, se precisar.

Quando o professor propõe a leitura em duplas, garante a possibilidade de

confrontar as leituras ou o que cada um descobriu e cooperativamente contribui

para a superação das dificuldades de compreensão.

2º momento - Socialização coletiva

Cada dupla contará o que descobriu enquanto as outras complementam. Se as

informações estiverem incompletas o professor solicita que retomem o texto para

checá-las e/ou complementá-las.

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PROJETO DIDÁTICO

TEATRO DE LEITORES- CONTRIBUIÇÃO SIGNIFICATIVA PARA MELHORAR A FLUÊNCIA

LEITORA8

O Teatro de Leitores é uma atividade de leitura na qual cada aluno interpreta um

personagem com a expressividade necessária para lhe dar vida. (Martinez, Roser, e Strecker,

1999). Requer leitura e releitura que proporciona um sentido para a repetição; concentra a

atenção das crianças em torno dos significados e personagens do texto e propicia assim uma

maior análise, com a finalidade de se conseguir uma interpretação oral diante de uma

plateia. Deste modo, proporciona à criança um contexto sociocultural (quando se converte

em ator e deve representar um personagem) para trabalhar com o texto (Cairney 1992).

O Teatro de Leitores atende aos princípios da linguagem integral, pois é um evento

de comunicação real, em que os alunos são encorajados a ler seus roteiros, porque desejam

e podem fazer isso, e porque os outros estão interessados em ouvi-los (Rinehart, 1999). Os

alunos interagem cooperativamente com seus pares, portanto, não se sentem só quando

leem. Os roteiros são atraentes para as crianças e possibilitam aos alunos realizar uma

leitura mais atenta, intervindo no momento oportuno; os papéis variam em extensão e

podem ser ajustados ao nível de leitura das crianças e de suas personalidades (Tyler e Chard,

2000). Worthy e Prater (2002) observaram que o Teatro de Leitores facilita o desempenho

das crianças na leitura em voz alta, promove a auto avaliação e aumenta a autoconfiança de

seus leitores. A interpretação dos personagens que elas fazem constitui uma evidência de

que compreenderam o que leram. Os exemplos, a orientação e o feedback são componentes

naturais dos ensaios que favorecem a leitura (Grarnigna, 2005). Por outro lado, Obregón

81.Trabalho apresentado no Seminário de Boas Práticas Pedagógicas da SEE, em Serra Negra-SP em Outubro de 2013 e no

Grupo de Tematização da Prática de Sala de Aula, sob a supervisão continuada do trabalho pedagógico por Telma Weisz, em

Novembro de 2013.

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(2007) reconhece a importância de que os alunos tenham uma maior participação no seu

próprio processo leitor e esta estratégia é um exemplo disso.

Considerando todas estas ideias, o Teatro de Leitores proporciona um contexto ideal

para evitar que os leitores iniciantes fiquem entediados com a leitura repetida de textos e

permite que as crianças pratiquem essa leitura com um propósito atrativo, em função do

gênero e da situação comunicativa, e assim, possam desenvolver a fluência e compreensão

leitora. .

ORGANIZAÇÃO GERAL DO PROJETO

Etapas Atividades

1 Apresentação do projeto

Atividade 1A –Exibição de vídeo de leitura dramática (texto

teatral), para os alunos

Material: Vídeo de uma situação de leitura dramática.

Atividade 1B –Apresentação do projeto e suas etapas

Material: Cartaz com todas as etapas do projeto e o produto

final (Leitura para um público definido).

2

Familiarização com o

gênero e seu contexto

de produção

Compreensão do texto

(contexto de produção)

Atividade 2A – Leitura branca de um texto de teatro

Material: Cópias do texto para os alunos.

Atividade 2B – Leitura Colaborativa de um texto de teatro.

Material: Cópias do texto.

3

Apresentação da

coletânea de textos e

Atividade 3A – Conhecendo os textos

Material: Textos avulsos ou Livros do acervo da escola. Cópias

do texto selecionado, lápis, borracha, marca-texto, caneta).

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conhecimento dos

personagens

Atividade 3B –Releitura dos textos

Material: Cópias dos textos.

Atividade 3 C: Releitura do texto e análise dos personagens

Material: Cópias dos textos.

4

Estudo do texto e ensaio

Atividade 4 A - Estudando o texto

Material: Cópias do texto selecionado

Atividade 4B – Afinando a leitura do texto

Material: Cópias do texto selecionado.

Atividade 4C- Leitura geral

Material: Cópias do texto selecionado.

Atividade 4D – Leitura final para ajustes

5

Organização da

Apresentação

Atividade 5A–Discussão e organização do evento

Material: Figurino, adereços, efeitos sonoros, visuais e demais

recursos selecionados para a apresentação.

Atividade 5B – Elaboração dos convites

Material: Modelos de convites, giz, lousa, papel, caneta, lápis,

borracha, sulfite, impressora, tinta para imprimir.

Atividade 5C – Elaboração de folder (texto informativo)

Material: Modelos de folders, giz, lousa, papel, caneta, lápis,

borracha, sulfite, impressora, tinta para imprimir.

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ETAPA 1 - Apresentação do projeto

ATIVIDADE 1A – EXIBIÇÃO DE VÍDEO DE LEITURA DRAMÁTICA

Exibição do vídeo de apresentação final do projeto de leitura dramática a diretoria de Piraju

– (vídeo produzido pela formadora Yara em escola da SEE).

Link: https://drive.google.com/folderview?id=0BxjLtlXUzAumY0kzY2FSa25SS28&usp=sharing

Objetivo

Saber o que é e como se faz a leitura dramática por meio de um vídeo.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente. Preparar o ambiente para a projeção do

vídeo (de preferência no data show) para exibição do vídeo de leitura dramática.

Quais materiais necessários? Data Show e vídeo.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

6 Ensaio geral Atividade 6A – Ensaio geral

Material: Cópias dos textos, adereços e recursos necessários

para a apresentação.

Atividade 6B-Preparação do ambiente

Material: Figurino, adereços e demais recursos selecionados

para a apresentação.

7

Apresentação

Atividade 7 –Apresentação da leitura para o público definido

Material: Figurino, adereços e demais recursos selecionados

para a apresentação.

8 Avaliação

Atividade 8 – Avaliação do trabalho com o Projeto

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Encaminhamento

Exibir o vídeo de leitura dramática9

Conversar com os alunos: vocês já viram uma situação como a do vídeo? O que eles

estão fazendo? Que tipo de leitura é essa? Pergunte também qual a opinião deles

sobre o que viram, o que acharam e se gostariam de participar de uma experiência

como essa. Pode-se também exibir vídeo de leitura dramática de autores conhecidos10.

Informar os alunos que esse tipo de leitura é chamada de leitura dramática. É uma

leitura em voz alta de um texto teatral para um público. Uma leitura que exige

interpretação por meio da entonação, expressões faciais e poucos gestos. A leitura

dramática também precisa de uma direção, da mesma forma que uma peça teatral, e

pode ou não utilizar iluminação, trilha sonora, figurino e até mesmo cenário ou alguns

objetos de cena.

ATIVIDADE 1B – APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Objetivo

Envolver os alunos com a ideia de realizarem o projeto

Conhecer e discutir sobre o produto final que será produzido e a quem se destina,

Apresentar aos alunos as etapas necessárias para elaborar o produto final e o que

aprenderão em cada uma delas.

9 A sugestão é que seja da Escola Iracema da diretoria de Piraju, município de Sarutaiá – SP.

10Segue o link a leitura da Regina comentada pela Mara. inicia-se em 22:18

http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/jo-apresenta-programa-especial-com-

regina-duarte/2118141/

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Planejamento

Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em suas

carteiras.

Quais os materiais necessários? Papel pardo, ou outro onde estarão registradas as

etapas do projeto.

Qual a duração? Aproximadamente 40 minutos.

Encaminhamento

Nessa atividade você conversará com a turma com o objetivo de contar o que será

feito no projeto, que textos serão lidos e qual será o produto final (apresentação

para a escola em um evento especial como dia das mães, pais, festa de encerramento

etc.). Além disso, é interessante explicar o que poderão aprender em cada uma das

etapas desenvolvidas.

Inicie a conversa com a retomada de projetos realizados em outros anos. Quais os

projetos que fizeram? O que aprenderam? O que foi produzido no final?

Explique que irão iniciar o projeto em que todos lerão vários textos de teatro e que

um destes textos será selecionado para apresentar aos pais ou outro público

definido.

Compartilhe o produto final e apresente as etapas do projeto (escritas previamente

em cartaz) explicando as atividades que realizarão em cada uma.

Após a primeira explicação, pergunte aos alunos se tem dúvidas a respeito,

esclarecendo-as e informando que o cartaz ficará afixado na sala, para que retomem

as etapas sempre que necessário e se envolvam em todo o processo.

Organize um cronograma para a realização das atividades e conclusão do trabalho,

mesmo que necessite ser modificado.

Se possível deixe esse cartaz num local visível na classe.

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ETAPA 2

ATIVIDADE 2A – LEITURA BRANCADE UM TEXTO DE TEATRO

Objetivo

Ler para ter uma visão geral do texto.

Aproximar os alunos do gênero.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivo. Embora a atividade seja coletiva, agrupar em

duplas por conta das cópias.

Quais materiais necessários? Cópias do texto para os alunos (1 por dupla)

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Distribua cópias do texto para os alunos para as duplas.

Informe os alunos que primeiramente você fará a leitura do texto na íntegra para que o

conheçam. Solicitar que acompanhem a leitura em seus textos e que grifem as partes

não compreendidas e as dúvidas.

Releia o texto, desta vez, informando sobre a forma como o texto está organizado:

texto principal, composto pelas falas dos atores e texto secundário -

conhecido como didascálio ou indicações cênicas - que se destinam a informar ao

leitor, ao encenador da peça e aos atores sobre o contexto/intenção da fala a ser dita)

e de que forma sua estrutura pode ajudar na compreensão do seu conteúdo.

Informe que na próxima atividade, realizarão a leitura colaborativa/compartilhada,

para que possam socializar as dúvidas e compreender melhor o texto.

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ATIVIDADE 2B – LEITURA COLABORATIVA/COMPARTILHADA DETEXTO DE TEATRO

Objetivos

Conhecer as características do gênero;

Observar os elementos prosódicos, como entonação, ênfase, ritmo, apreensão de

unidades sintáticas;

Planejamento

Como organizar os alunos? Embora a atividade seja coletiva, agrupar em duplas em

função do número de cópias.

Quais os materiais necessários? Cópias do texto para os alunos (1 por dupla).

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

LEITURA COLABORATIVA DO TEXTO DRAMÁTICO: PLUFT, O FANTASMINHA –TEXTO

ENCONTRA-SE EM ANEXO NO FINAL DESTE PROJETO.

Encaminhamento

Informar aos alunos que vão, coletivamente, analisar uma parte do texto para que

entendam algumas características do texto teatral e que você fará a leitura

interrompendo em alguns momentos para discutir ou explicitar alguns aspectos. Explicar

que neste momento podem apresentar suas dúvidas ou fazer comentários.

Solicite que um aluno leia o título. Pergunte: do que acham que o texto vai tratar?

Perguntar se já ouviram falar da autora, de outras obras dela. Informar.

Maria Clara Machado (Belo Horizonte, 3 de abril de 1921 — 30 de abril de 2001) foi uma escritora e

dramaturga brasileira, autora de famosas peças infantis. Fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio

de Janeiro. Nascida em Belo Horizonte, em 1921, Maria Clara mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro

anos, indo morar em Ipanema.

Foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado:

“Pluft, o fantasminha”. Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma

hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.

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Informar que Pluft, o Fantasminha é uma teatral infantil escrita pela dramaturga

brasileira Maria em 1955. Conta a história do rapto de uma menina (Maribel) pelo malvado

pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de

fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

A peça foi encenada pela primeira vez pelo Tablado no Rio de Janeiro, em setembro

de 1955, com direção da própria autora, e recebeu o prêmio APCA. Foi transformada em

filme em 1961 por RomainLesage. Em 1975 foi uma minissérie de TV produzida pela Rede

Globo em parceria com a TV Educativa.

Realize uma primeira leitura do texto enquanto os alunos acompanham;

Após a leitura, pergunte quem são os personagens?

Solicite aos alunos que releiam o prólogo e indague. Para quem é essa informação? Para

que serve? Essa parte precisa ser lida durante a apresentação da leitura? Dependendo

da resposta dos alunos, perguntar, como vocês souberam disso? A expectativa é que os

alunos comentem que souberam também pelo uso da letra inclinada (itálico).

Prólogo (do grego πρόλογος - prólogos, pelo latim prologos, o que se diz antes) é um

termo originalmente usado na tragédia grega para a parte anterior à entrada do coro e

da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça . Tornou-se

também sinônimo de prefácio, preâmbulo, proémio, prelúdio e prormônio.

Há outros trechos com esta mesma função no texto? Os que aparecem entre parênteses.

Conhecidos como indicações cênicas. A diferença é que o prólogo apresenta a cena e as

indicações apenas uma ação do personagem.

Solicite aos alunos que procurem onde mais no texto há trechos em letra “inclinada”

itálicas, leiam e verifiquem para que serve cada parte; se tem a mesma função do que

viram no primeiro trecho.

Qual a importância desses textos entre parênteses, conhecidos como indicações cênicas,

para o desenvolvimento da cena?

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Para que serve a indicação de nomes em cada parte?

Solicite que releiam o trecho em que aparece pela 1ª vez o nome Julião até a 4ª vez.

Pergunte aos alunos como seria o tom da fala dele em cada uma dessas vezes em que

ele fala. Por quê? (Nesse momento você pode ajudar os alunos a retomarem parte por

parte.)

Logo no início do texto, na 2ª indicação da fala do João, ele diz: “Já andamos muito!

Pobre Maribel!” Como João se sente quando diz isso? Por que será que faz esta

afirmação?

Na primeira parte, na última fala do João, se lê:

JOÃO - (Para alguém imaginário que o segue) Vamos!

(Os três recomeçam a cantar e saem pela direita, descendo o proscênio.)

O que vocês imaginam que seria proscênio?

Caso não saibam, informar: é um espaço que localiza-se na frente do cenário, sendo então a

parte que separa a plateia do palco. O proscênio tem a função de permitir que aqueles que se

situam/sentam nas primeiras fileiras possam ter um bom campo de visão daquilo que se

passa no palco.

ETAPA3

ATIVIDADE 3A – CONHECENDO OUTROS TEXTOS PARA LEITURA DRAMÁTICA

Objetivo

Aprender procedimentos de leitor em situação de estudo (grifar, sublinhar, anotar).

Conhecer novos textos para realização da leitura dramática.

Definir o personagem que cada um vai representar na peça escolhida.

Planejamento

Como organizar os alunos? Em grupo.

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Quais materiais necessários? Textos avulsos e/ou livros do acervo da escola. Cópias dos

textos selecionados, lápis, borracha, marca-texto, caneta)

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Informe aos alunos que nesta atividade eles irão conhecer os textos selecionados para a

realização da leitura dramática.

Lembrar os alunos que essa atividade está relacionada com a apresentação de leitura

dramática em evento da escola já definido por vocês na 1ª etapa.

Propor, em grupo, que os alunos escolham os textos e façam a primeira leitura.

Enquanto isso circule pelos grupos para observar e ajudar, se necessário.

Explique aos alunos que agora terão que escolher o personagem que irão interpretar na

apresentação. Depois de escolherem solicite que leiam o texto em grupos, grifando

(sublinhando, usando marca-texto) nas suas falas, anotando as características dos

personagens, o nome do colega que interpretará cada personagem etc. Estes são

procedimentos de estudo que os alunos precisam aprender para facilitar sua leitura.

Oriente-os que deverão estudar em casa e trazer para a sala as dificuldades encontradas,

para que você e os colegas possam ajudá-lo.

Ofereça um roteiro para que avaliem e melhorem a representação do seu personagem:

Identificar as palavras e expressões de acordo com as características prosódicas do texto.

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ATIVIDADE 3B –RELEITURA DO TEXTO

Objetivos

(Re) construir os significados do texto; Célia seria mesmo uma reconstrução?

Planejamento

Como organizar os alunos? Em grupo.

Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Peça que releiam o texto escolhido buscando identificar as características do

personagem. Todos devem ajudar nesta construção. Para isso, reler o trecho se achar

necessário. O importante é que os alunos possam ir construindo mentalmente este

personagem e para isso precisam utilizar as informações do próprio texto (linhas e

PARA MELHORAR A REPRESENTAÇÃO DO MEU PERSONAGEM

1 – Escolher o texto.

2 – Observar as ilustrações e os personagens.

3 – Ouvir a leitura da obra pela professora.

4 –Ler o roteiro em silêncio.

5 – Buscar o significado das palavras que não conheço.

6 – Compartilhar com os meus colegas o que aprendi.

7 – Analisar as características dos diferentes personagens.

8 – Escolher o personagem que melhor se adapte às minhas características.

9 – Identificar e destacar os diálogos do meu personagem no roteiro.

10 – Ler a obra em conjunto com os colegas.

11 – Cada um lê em voz alta o diálogo do personagem que escolheu (em ordem de aparecimento) e ouve atentamente a leitura dos demais personagens.

12 – Cada um pratica seus diálogos para conseguir representar bem os personagens.

13 – Providenciar os recursos e adereços que serão usados na apresentação.

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entrelinhas). Circule pelos grupos, observe a discussão dos alunos e os auxilie, se for

preciso.

Ao finalizarem, peça ao grupo que comente o que descobriu, quais dificuldades que

tiveram e o que acham que precisam fazer.

Instigue-os alunos, fazendo perguntas como: Como podemos fazer para sabermos, no

momento da leitura, quando é a nossa fala? Há outras maneiras para não nos perdermos

durante a leitura? Por que alguns trechos aparecem entre parênteses (rubricas ou

didáscalias)? Eles devem ser lidos na apresentação?

ATIVIDADE 3C - RELEITURA DO TEXTO E ANÁLISE DOS PERSONAGENS

Objetivos

Explorar os sentimentos dos personagens pois isso permite “dar vida” aos mesmos.

Resgatar as características prosódicas dos personagens.

Apropriar das características do personagem para representa-lo.

Planejamento

Como organizar os alunos? Em grupo.

Quais materiais necessários? Cópias do texto selecionado.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Solicite que cada um silenciosamente releia a sua parte analisando o seu personagens:

seu jeito de ser, de falar, de andar... Depois disso, solicite que façam o 1º ensaio como

viram no vídeo, cada um lendo sua parte. Todos devem ajudar, caso alguém se perca

como também dar dicas sobre a entonação da voz, postura, gestos, etc.

Ajude os alunos que têm mais dificuldade a ler e também aqueles que porventura se

recusarem a participar, motivando-os e orientando-os a assumirem personagens que

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tenham diálogos mais curtos para que se sintam mais confortáveis e confiantes na sua

leitura. Elogie os mais retraídos que se propuseram a participar.

No final, fazer uma conversa coletiva. Pergunte o que fariam para parecer-se com o

personagem. Como fazer para dar vida a ele. Peça que leiam um trecho.

ETAPA 4 – ESTUDO DO TEXTO E ENSAIO

Os ensaios do Teatro de Leitores favorecem a confiança para ler. Os ganhos de compreensão

leitora ficam evidentes quando as crianças são capazes de ler seus diálogos, fazendo uso

apropriado das características prosódicas necessárias para a representação do personagem.

Os ensaios possibilitam que os alunos sejam capazes de controlar sua execução, uma vez

que percebem o erro e tem o apoio da professora e dos colegas, que por sua vez servem de

modelos de leitores fluentes.

ATIVIDADE 4 A - ESTUDANDO O TEXTO

Objetivo

Estudar o texto selecionado.

Planejamento

Como organizar os alunos? Grupo e Coletivo

Quais os materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Solicite que os grupos releiam o texto para que possam se avaliar e avaliar o colega

dando dicas sobre como pode melhorar a leitura. Neste momento circule pelos grupos

verificando se precisam ler mais o texto em casa, se estão conseguindo localizar suas

falas e as do colega. Dê sugestões sobre como melhorar o desempenho de cada um.

Oriente os grupos, oferecendo feedback e encorajando as crianças.

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ATIVIDADE 4B -AFINANDO A LEITURA DO TEXTO

Objetivo

Reler o texto para ler melhor fazendo uso dos elementos prosódicos.

Planejamento

Como organizar os alunos? Grupos

Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Solicite que os alunos se organizem para retomar a leitura do texto.

Peça que leiam o texto, lembrando-os que deverão obedecer os turnos de fala e os

elementos prosódicos (entonação, ritmo, marcação do tempo etc.). Fique atenta à

leitura, fazendo comentários sobre o desempenho de cada um.

ATIVIDADE 4C - LEITURA GERAL

Objetivos

Ler o texto na íntegra, sem paradas nem interrupções (dos colegas ou do professor).

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente

Quais os materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática, filmadora.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Oriente os alunos que nesta atividade, eles deverão realizar a leitura do texto na

íntegra, sem pausas nem interrupções, (dos colegas, do professor) para toda a classe.

Informe que agora farão a leitura geral do texto escolhido e que ela será gravada, para

que depois assistam e possam se auto- avaliar e avaliar a performance dos colegas.

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ATIVIDADE 4D - LEITURA FINAL PARA AJUSTES

Objetivo

Ajustar a própria leitura e a leitura dos parceiros.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? DVD player, Tv, Projetor de Multimídia, caixa de som, etc.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Informe aos alunos que assistirão o vídeo gravado na atividade anterior tendo, assim, a

oportunidade de analisar sua performance e a dos colegas, ajustando o que for necessário e

colaborando com todo o grupo. Dê também suas sugestões para os alunos.

ETAPA 5

ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

Nesta etapa, as crianças deverão se ocupar com a organização do evento. Terão que discutir

sobre tudo que precisa ser providenciado com antecedência: local da apresentação, recursos

e adereços que utilizarão, convites, etc.

Apesar da escrita não ser o foco, produzir o convite e um texto informativo para elaboração

do folder, por exemplo, podem fazer parte do projeto.

ATIVIDADE 5A -DISCUSSÃO DA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO

Objetivo

Discutir a organização do evento: montagem (digitação) e distribuição dos convites e

folders, definição do local da apresentação, adereços, recursos, etc.

Planejamento

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Como organizar os alunos? Coletivamente

Quais materiais necessários? Recursos e adereços disponíveis na escola.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Converse previamente com a direção da escola, para que disponibilizem o espaço e os

recursos existentes na escola, tanto para impressão dos convites e folder, quanto para

a apresentação.

Selecione e separe o que será usado e solicite que a direção da escola deixe reservado

para a apresentação.

A turma pode fazer uma lista de tudo o que deverá ser providenciado, para que possam

consultá-la e verificar o que já foi providenciado e o que ainda falta providenciar.

ATIVIDADE 5B -ELABORAÇÃO DOS CONVITES

Objetivo

Produzir o convite para a apresentação.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? Modelos de convites (pelo menos 3), giz, lousa, papel,

lápis, borracha etc.

Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.

Encaminhamento

Selecione previamente modelos de convites para apresentar às crianças.

Informe que deverão selecionar o modelo que mais se aproxima para este evento e fazer

as adequações.

Atue como escriba enquanto os alunos ditam o texto.

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Revise o texto durante o processo de produção pelos alunos e no final.

Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado.

ATIVIDADE 5C - ELABORAÇÃO DO FOLDER

Objetivo

Produzir um texto com informações a respeito desta modalidade de leitura.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? Modelos de folders (pelo menos 3), giz, lousa, papel, lápis,

borracha etc.

Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.

Encaminhamento

Selecione previamente modelos de folders para apresentar às crianças.

Informe que deverão selecionar o modelo que mais se aproxima para este evento e fazer

as adequações.

Atue como escriba enquanto os alunos ditam o texto.

Revise o texto durante o processo de produção pelos alunos e no final.

Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado.

Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado. (Neste caso, uma

alternativa seria solicitar o auxílio do professor(a) de informática, para que possam

digitar (configurar) na sua aula.

ETAPA 6

Ensaio geral

Nesta etapa as crianças deverão realizar o ensaio geral, já com todos os recursos que serão

utilizados na apresentação, e prepararão o ambiente para a apresentação.

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ATIVIDADE 6A – ENSAIO GERAL

Objetivo

Realizar os ajustes finais (leitura/performance).

Realizar o ensaio com os recursos selecionados para a apresentação (áudio, figurino,

adereços etc)

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? Recursos e adereços que serão utilizados na apresentação.

Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.

Encaminhamento

Solicite junto à direção da escola os recursos e adereços que foram reservados para a

apresentação.

Oriente os alunos que neste momento eles realizarão o ensaio geral e será o último

antes da apresentação.

Lembre-os das observações feitas após terem assistido o vídeo da leitura geral,

ajustando suas leituras, para melhorar a performance.

Informe que este ensaio será importante também para “ajustar” os recursos (áudio,

figurino, adereços, etc).

ATIVIDADE 6B – PREPARAÇÃO DO AMBIENTE

Objetivo

Realizar os preparativos finais para a apresentação.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? Recursos e adereços que serão utilizados na apresentação.

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Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Informe aos alunos que neste momento, eles irão preparar o local para a apresentação,

deixando os recursos e adereços que irão usar “arrumados”, bem como as acomodações

para o público.

Solicite junto à direção da escola os recursos e adereços que foram reservados para a

apresentação.

ETAPA 7

Apresentação

Ler fluentemente responde às necessidades das crianças de transmitir uma mensagem a um

público formado por pessoas importantes para elas. A apresentação é, portanto, uma tarefa

relevante, focada no sentido do que se deseja comunicar, exemplo claro da linguagem

integral.

ATIVIDADE 7A -APRESENTAÇÃO

Objetivo

Apresentar a leitura dramática para o público definido.

Planejamento

Como organizar os alunos? Coletivamente.

Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática, recursos e

adereços

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Antes de iniciar a apresentação, explique ao público que é leitura dramática e o objetivo

do trabalho com essa modalidade de leitura.

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Oriente os alunos para iniciar a apresentação.

ETAPA 8

Avaliação

Nesta etapa, é o momento de avaliar tudo o que foi aprendido.

ATIVIDADE 8A – AVALIAÇÃO

Objetivo

Dar-se conta de tudo o que aprenderam ao longo do projeto.

Planejamento

Como organizar os alunos? Semicírculo.

Quais materiais necessários? O cartaz com as etapas do projeto.

Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.

Encaminhamento

Organize os alunos em um semicírculo.

Explique aos alunos que irão conversar a respeito do projeto e sobreo que aprenderam

durante sua realização.

Mostre o cartaz com as etapas do projeto, deixando que falem sobre essa experiência.

Oriente a discussão fazendo questionamentos e comentários que os induzam a dizer:

- Qual foi a etapa que mais gostaram.

- Quais acharam mais difíceis.

- Se achavam que para ler em voz alta, seria necessário ler o texto tantas vezes, fazer

tantos ensaios.

Valorize o trabalho de todo o grupo, destacando o fato de terem conseguido uma ótima

performance na apresentação.

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Referências bibliográficas

BRÄKLING, Kátia Lomba. Sobre a leitura e a formação de leitores. São Paulo:SEE: Fundação

Vanzolini.2004.

BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Alfabetização, leitura e ensino de Português: desafios e

perspectivas curriculares. Belo Horizonte: Anais do I Seminário Nacional Currículo em

Movimento- Perspectivas atuais, novembro de 2010.

KUPERMAN, Cinthia. Ensenãrlengua em La escuela primaria- Serie respuestas- vários

autores. Ed. Tinta Fresca.

Proposta preliminar elaboradas pelas DERs Avaré, Piraju, municípios conveniados de

Sarutaiá, Óleo e Manduri e formadora do Ler e Escrever. Março/Junho de 2012.

Material organizado por Elenita Beber e Rosa Maria Antunes de Barros a partir das

contribuições das PCs dos municípios de Itapetininga, Lins, Piracicaba, Jacareí, Piracicaba,

Bragança Paulista e da SUL 3 em São Paulo em agosto de 2012.

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Anexo 1

Pluft, o fantasminha

Maria Clara Machado

Premiada pela Associação Paulista de Críticos Teatrais

PERSONAGENS

1 ATO PERSONAGENS:

Sebastião

Julião} 3 marinheiros amigos

João

Mãe Fantasma

Pluft, o fantasminha

Gerúndio, tio do Pluft

Perna de Pau, marinheiro pirata

Maribel, menina

PRÓLOGO

O prólogo se passa à frente da cortina. Pela esquerda surgem os 3 marinheiros amigos, meio

bêbados, cantando. O da frente é Sebastião, o mais corajoso. Leva um toco de vela aceso ou

um lampião. Segue-se Julião, segurando um mapa. Deve-se ouvir a canção antes de avistá-

los.

CANÇÃO

Ainda era uma criança,

Quando saiu para o mar

A aprender a navegar

O Capitão Bonança!

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Depois morreu no mar,

Deixou de navegar.

Onde está a herança

Do Capitão Bonança!?

Quando aparecem no palco, devem estar acabando o canto.

SEBASTIÃO - Deve ser aqui! Veja o mapa, Julião!

JULIÃO - Veja você, Sebastião. (Troca o mapa pela vela do Sebastião.)

SEBASTIÃO - É melhor o João ver; João é o encarregado do mapa. (Troca a garrafa com João

e bebe um traguinho. Fazem várias vezes este jogo de trocar.)

JOÃO - (Com o mapa) Uma casa perdida na areia branca perto do mar verde... Deve estar

por perto... Pega na luneta, Julião.

JULIÃO - (Olhando pelo gargalo da garrafa) Estou vendo um mar calmo com algumas

ondinhas brancas.

SEBASTIÃO- Então vamos!

JOÃO - (Desanimado) Já andamos muito! Pobre Maribel!

JULIÃO - Pobre Maribel!

SEBASTIÃO - Pobre Maribel!

(Os três se abraçam e sentam-se no chão.)

SEBASTIÃO - (Levantando-se) Precisamos salvar a neta do nosso grande capitão Bonança!

JOÃO - (Mesmo) Precisamos achar o tesouro da neta do grande Capitão Bonança!

JULIÃO - Precisamos pegar o ladrão do tesouro da neta do grande capitão Bonança!

SEBASTIÃO - Viva o grande capitão Bonança!

TODOS -Vivaaaa!

SEBASTIÃO - (Para Julião) Vamos!

JULIÃO - (Para João) Vamos!

JOÃO - (Para alguém imaginário que o segue) Vamos!

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(Os três recomeçam a cantar e saem pela direita, descendo o proscênio.)

Fim do prólogo

ATO ÚNICO

Cenário:

Um sótão. À direita uma janela dando para fora de onde se avista o céu. No meio, encostado

na parede do fundo, um baú. Uma cadeira de balanço. Cabides onde se veem, pendurados,

velhas roupas e chapéus. Coisas de marinha. Cordas, redes. O retrato velado do capitão

Bonança. À esquerda, a entrada do sótão.

Ao abrir o pano, a Senhora Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que range

compassadamente. Pluft, o fantasminha, brinca com um barco. Depois larga o barco e pega

uma velha boneca de pano. Observa-a por algum tempo.

PLUFT - Mamãe!

MÃE - O que é, Pluft?

PLUFT - (Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?

MÃE - Claro, Pluft. Claro que gente existe.

PLUFT - Mamãe, tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca.)

MÃE - Bobagem, Pluft.

PLUFT - Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.

MÃE - Viu o que, Pluft?

PLUFT - Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.

MÃE - E você teve medo?

PLUFT - Muito, mamãe.

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MÃE - Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem

medo de gente.

PLUFT - Mas eu tenho.

MÃE - Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.

Qualquer dia destes eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.

PLUFT - Ao mundo, mamãe?!!

MÃE - É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade...

PLUFT - (Muito agitado vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não acredito em gente,

pronto...[...]

Fonte: Pluft, o fantasminha. Maria Clara Machado

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Recuperação continua – Matemática

Escola:

Diretora:

Professor Coordenador:

Aspectos Legais:

- Resolução SE nº 73/2014

- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9,394/96 – artigos 12 e 13

- Regimento Escolar

Projeto de Recuperação: Faz de Conta (Mercado)

Justificativa:

Considerando os resultados da Avaliação da Aprendizagem em Processo nota-se que muitos alunos ainda

apresentam fragilidades nos conteúdos de Números e Operações, Grandezas e Medidas e Interpretação de

Tabelas Simples, verificou-se a necessidade de um trabalho diferenciado para recuperar as aprendizagens

necessárias para o prosseguimento de estudos dos alunos que se encontram no nível de proficiência abaixo

do básico e básico em Matemática.

Diante disso propomos o Projeto Faz de Conta (Mercado) que possibilita aos alunos boas situações de

aprendizagem apoiadas na vivência de compra e venda no Mercado.

Objetivos:

Ler, escrever, comparar e ordenar números pela compreensão das características do sistema

de numeração decimal.

Utilizar calculadora para produzir e comparar escritas numéricas.

Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema;

Compreender alguns dos significados do campo aditivo utilizando a adição e a subtração, numa

situação de compra e venda.

Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e realizar possíveis trocas entre cédulas e

moedas em função de seus valores.

Ler, interpretar e construir tabelas simples.

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Conteúdos:

Números e operações;

Situações Problemas do campo aditivo e multiplicativo;

Sistema Monetário, utilização de cédulas e moedas numa situação de compra e venda.

Aquisição do Sistema de Numeração Decimal (SND).

Construção de Tabelas Simples

Meta: Cada escola deverá estabelecer a sua meta para o alcance dos objetivos propostos.

Organização da Escola:

Nº de turmas: ( ) Manhã- ( ) Tarde - ( )

TURMA 01

Nº RA Nº NOME DO ALUNO ANO/SÉRIE DIAGNÓSTICO/FOCO DA RECUPERAÇÃO

Dias da Semana Horários das Aulas Quantidade de Aulas

02h

01h

Total de hora/aula 03h

OBS: Colocar a quantidade de alunos da turma

Professor Regente Professor Auxiliar Professor Coordenador Diretor de Escola

TURMA 02 ( ...e assim sucessivamente...)

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Materiais necessários:

Embalagens vazias e limpas de produtos de diferentes seções do supermercado

Etiquetas retangulares e grandes para marcar os preços

Cartolina para elaboração das placas e cartazes referenciais

Lápis e papel

Caixa registradora de brinquedo (se a escola tiver)

Calculadora

ECO BAGS – ou saquinhos plásticos

Listas de preços por categoria de produto

Dinheiro de brinquedo

Caixinhas (porta- garfos ou outra similar) para organizar e guardar o dinheirinho

Fichas/Folhas para controle do caixa (xerocada 1 para cada bancário)

Caderno para anotações para os alunos registrarem suas operações e etapa do projeto

Quadro de números de 1 a 100 fixado na sala

Registros:

Caderno do aluno

Ficha de Acompanhamento,

Desafios (situações problema a serem resolvidas)

Fichas (ou cadernos) com as resoluções dos problemas a serem discutidas

Lista de compras e etiquetas

Produto Final:

Brincar de Faz de Conta – Mercado (Vivenciar situação de compra e venda).

Público-Alvo:

Alunos do 3º ao 5º anos.

Acompanhamento do Projeto (descrever brevemente como acontecerá o acompanhamento):

Considerações Gerais importantes:

Para o desenvolvimento do Projeto é necessário que as escolas junto com os alunos planejem a

arrecadação de embalagens para organizar o Mercado.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 81/Fev 2016

Se a escola tiver um espaço para montar o Mercado, é interessante.

Após a pesquisa e discussão dos valores que serão colocadas nos produtos é imprescindível que

cada produto tenha seu preço estabelecido e já etiquetado.

Os valores estabelecidos nos produtos não podem ser todos exatos, a professora precisa

garantir que apareçam valores como R$ 1,25, R$ 2,50, R$ 1,99.

Desde o início, é importante que todas as etapas do jogo sejam compartilhadas com os alunos,

isso pode ser feito em um cartaz em que se combinam atividades e os envolvidos em cada

etapa.

O Projeto é baseado na interação, por isso é muito importante pensar nos agrupamentos para

que sejam produtivos e colaborem no avanço dos alunos.

Nesse sentido, é importante que a professora ocupe dois papéis: o de observadora do processo

da aprendizagem das crianças e de alguém que brinca junto, que entra na cena do jogo, porque

pode criar situações novas que exijam a colaboração do grupo para pensar alternativas para

um dado problema.

O aluno precisa entender que a situação-problema precisa ser vivenciada, ele não pode realizar

os cálculos no caderno antes de ir ao Mercado.

O aluno precisa registrar seus gastos, seus trocos, suas vendas no caderno para que o professor

consiga retomar, validar e discutir as vivencia de compra e venda.

Os primeiros registros dos alunos podem ser da maneira que eles quiserem, pode inclusive ser

através de desenhos, no entanto o professor com seus questionamentos e discussão dos

registros apresentados, pode ajudar os alunos nos registros posteriores.

Pensando na solução dos problemas: o professor precisa discutir a representação convencional

do Sistema Monetário, para que os alunos avancem no seu conhecimento dos registros e

compreensão das operações.

É importante possibilitar o uso de calculadora, garantindo, por exemplo, seu uso pelo caixa

para validar seus cálculos.

O professor precisa planejar as situações -problema de modo que se inicie o Projeto com as

mais simples e, gradualmente, os desafios irem se tornando mais complexos.

É importante que a primeira situação -problema se realize no coletivo para que os alunos

entendam como vivenciarão as situações de compra e venda.

É fundamental garantir uma roda de conversa sobre as vivências de compra e venda, para que

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as crianças comentem suas opiniões, comentem se tiveram dificuldades e as soluções

encontradas.

É importante considerar o tempo didático para as resoluções dos problemas, para isso,

proponha uma situação - problema de cada vez.

É importante considerar que as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do projeto

devem ser propiciadas aos alunos regulamente.

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Etapas previstas - Projeto Faz de Conta - Mercado com foco em Matemática

Etapas

previstas

O que se espera que as

crianças aprendam

Atividade

1-Apresentação

do projeto aos

alunos

- Que conheçam as etapas do

projeto e o produto final;

- Importância do processo e

atividades em sala de aula.

1a. Conversa com a turma sobre a

realização do projeto

1b. Apresentação de cartaz com as

etapas do projeto;

2-Organização

das embalagens

Escolha e

seleção

- Que aprendam a organizar os

produtos valendo-se das

categorias previamente

combinadas;

- Que registrem suas

descobertas.

2a. Discutir e definir junto com os

alunos quais produtos podem fazer

parte do supermercado e selecionar

os que farão parte.

2b. Relacionar e categorizar os

produtos que farão parte do

mercado por seção/categorias

(higiene, higiene pessoal, laticínios,

bebidas, cereais, enlatados...)

2c.Solicitar que os alunos tragam

embalagens dos produtos

determinados para o projeto

3- Organização

das embalagens

Pesquisa nos

supermercados

e ou em folhetos

impressos dos

valores dos

produtos para

organização das

embalagens

- Que leiam e comparem

diferentes valores para um

mesmo produto dentro do

sistema monetário (o maior

preço/ mais caro; o menor

preço/ mais barato);

- Que discutam e definam o

preço de um determinado

produto considerando a

relação entre preço, marca do

3a. Analisar e comparar os

diferentes preços de produtos de

supermercado com base em folhetos

de dois ou mais supermercados,

considerando marcas diferentes do

mesmo produto;

3b. Analisar e comparar os

diferentes preços de produtos de

supermercado com base em folhetos

de dois ou mais supermercados,

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produto e a medida (1Kg –

5Kg; 200 g – 500g; 250g –

500g; 1l; 2l...)

considerando a relação preço e a

unidade de medida utilizada (kg, g, l,

ml, unidade...)

4- Organização

das embalagens

Vivenciar com a

ajuda do

professor a

representação

convencional do

Sistema

Monetário

- Que discutam e representem

valores das cédulas e moedas

em números do sistema de

numeração decimal fazendo

uso da maneira convencional

do Sistema Monetário (R$

2,00; R$0,50; R$ 0,25; etc)

- Discussão com os alunos sobre a

representação convencional do

Sistema Monetário, no sistema de

numeração decimal;

- Escrita dos valores de alguns

produtos considerando a

representação convencional do

sistema Monetário em numeração

decimal;

5-Organização

das embalagens

Discutindo,

definindo e

escrevendo

preços

- Que escrevam números

considerando a compreensão

das características do sistema

monetário;

5a. Discussão sobre alguns valores

(R$1,99; R$ 2,75; R$10,99; R$5,00;

R$10,00...)

- Discussão sobre situações de

promoções que os alunos observam

(descontos, promoção, compre 2 e

leve 3...)

5b. Escrever lista de produtos e os

preços estabelecidos;

5c.Escrever o preço dos produtos

em etiquetas e colar nos produtos;

6. Vivência de

situação de

troca,

estabelecendo

relação de

- Que resolvam situações-

problema envolvendo troca de

cédulas e moedas

compreendendo e

estabelecendo relação de

6. Vivenciar situação de troca de

cédulas e moedas compreendendo e

estabelecendo relação de valores do

sistema monetário.

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valores de

moedas e

cédulas.

valores do sistema monetário.

7.Discutindo os

diferentes

papéis numa

situação de

compra e venda

-Que aceitem que cada um

terá de assumir um papel para

cada vivência de compra e

venda no mercado.

-Registrar o procedimento que

utilizou para resolver a

situação problema proposta.

- Que se arrisquem a registrar

seus procedimentos na

resolução do problema,

buscando o melhor jeito

possível;

- Que interajam com os

colegas para resolverem os

problemas propostos.

7a. Organizar os alunos em grupos e

discutir o papel de cada um dentro

do grupo (agrupamento produtivo).

7b. Discutir com os alunos as

diferentes funções dos grupos

dentro do projeto (caixa,

comprador/cliente, vendedor...)

7c. Discutir em grupo e realizar o

registro, em sala de aula, uma

situação problema que terá de

resolver no mercado.

7d. Socialização dos diferentes

registros dos grupos.

8. Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

-Que resolvam problemas do

campo aditivo numa situação

de compra e venda em

interação com os colegas;

8a. Entregar para cada grupo de

alunos situações- problema do

campo aditivo para que dentro do

Mercado eles vivenciem situações

de compra e venda e coloquem em

jogo seus conhecimentos

matemáticos na realização de

compra e venda registrando as

soluções encontradas.

8b.. Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

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cada grupo validando e fazendo

intervenções ao partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

9. Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

Que resolvam problemas

envolvendo a ideia do campo

multiplicativo numa situação de

compra e venda em interação

com os colegas;

9a. Entregar para cada grupo de

alunos situações-problema do

campo multiplicativo para que dentro

do Mercado vivenciem situações de

compra e venda e coloquem em jogo

seus conhecimentos matemáticos na

realização de compra e venda

registrando as soluções

encontradas.

9b. Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

cada grupo validando e fazendo

intervenções a partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

10 Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

Que resolvam problemas do

campo aditivo numa situação

de compra e venda que

envolva o desconto ou

promoção nos preços dos

produtos.

10a. Entregar para cada grupo de

alunos situações-problema do

campo aditivo que envolva desconto

ou promoção nos preços dos

produtos do Mercado de modo que

vivenciem situações de compra e

venda e coloquem em jogo seus

conhecimentos matemáticos na

realização de compra e venda

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registrando as soluções

encontradas.

10.b. Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

cada grupo validando e fazendo

intervenções ao partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

11. Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

Que resolvam problemas do

campo aditivo numa situação

de compra e venda

considerando tabela de preços.

11a.. Entregar para cada grupo de

alunos situações problema do

campo aditivo considerando tabela

de preços, vivenciem situações de

compra e venda e coloquem em jogo

seus conhecimentos matemáticos na

realização de compra e venda

registrando as soluções

encontradas.

11b. Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

cada grupo validando e fazendo

intervenções ao partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

12. Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

-Que resolvam problemas do

campo aditivo numa situação

de compra e venda

considerando e comparando a

relação preço, marca e

12a. Entregar para cada grupo de

alunos situações-problema do

campo aditivo estabelecendo

relações de valores relacionados a

marcas e unidades de medida para

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unidade de medida. que dentro do Mercado eles

coloquem em jogo seus

conhecimentos matemáticos na

realização de compra e venda

registrando as soluções

encontradas.

12b. Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

cada grupo validando e fazendo

intervenções a partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

13. Vivenciando

uma situação de

compra e venda.

-Que resolvam problemas

numa situação de compra e

venda considerando cálculos

por estimativas.

13a. Entregar para cada grupo de

alunos situações-problema que

considerem cálculos por estimativas

numa situação de compra e venda e

coloquem em jogo seus

conhecimentos matemáticos na

realização de compra e venda

registrando as soluções

encontradas.

13b Que o professor discuta no

coletivo as soluções encontradas por

cada grupo validando e fazendo

intervenções ao partir de

questionamentos para que os alunos

reflitam sobre as soluções

encontradas.

OBS. O professor pode elaborar

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Atividade 1

Apresentação do projeto

Na primeira etapa do Projeto, a professora precisa conversar com os alunos para

envolvê-los. Para isso, deve organizar um cartaz para apresentá-lo.

Objetivos

Envolver os alunos na realização do Projeto

Conhecer as etapas do Projeto

Registrar as etapas para acompanhamento do Projeto

Materiais

Cartolina ou Papel Craft

Encaminhamentos

O professor precisa num primeiro momento conversar com os alunos

explicando que será realizado um Projeto para o avanço das aprendizagens

matemáticas onde os alunos vivenciarão situações de compra e venda num

Mercado que irão organizar.

Apresentar também cada etapa do Projeto e registrá-las num cartaz para que

todos possam acompanhar o andamento.

Afixar o cartaz em local visível ou colar cópia no caderno.

outras situações-problema, que

julgar necessárias, de acordo com

as necessidades de aprendizagem

dos alunos.

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Atividade 2

Organização das embalagens - Escolha e seleção

Numa roda de conversa o professor irá discutir com os alunos os produtos que

encontramos no mercado e combinar com eles quais produtos farão parte do

Mercado que organizarão na sala (ou na escola).

Objetivos

Organizar uma lista de produtos por categorias/seção que encontramos e que

farão parte do mercado.

Materiais

Folhas para organização da lista (pode ser no caderno)

Encaminhamentos

O professor junto com os alunos irá discutir e definir quais produtos podem

fazer parte do Mercado. É importante considerar que há embalagens de

produtos perecíveis e que talvez não sejam as mais adequadas para o

Mercado da turma.

Explique que para isso, irão elaborar uma relação dos produtos categorizando

por seção (higiene, higiene pessoal, laticínios, bebidas, cereais, enlatados...).

Escrita coletiva da lista dos produtos que farão parte do mercado por

seção/categorias

Solicitar que os alunos tragam embalagens dos produtos determinados para o

projeto e de acordo com lista.

É importante orientar os alunos quanto à higienização das embalagens.

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Atividade 3

Organização das embalagens

- Pesquisa nos supermercados e ou em folhetos impressos o valor dos

produtos em reais para organização das embalagens

Esta atividade propõe a organização das embalagens trazidas pelos alunos. É

importante realizar uma pesquisa de preços em diferentes folhetos de

supermercados para observar diferentes valores.

Objetivos

Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação

de preços.

Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação

entre preços entre diferentes mercados/folhetos.

Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando as

promoções dos diferentes Mercados;

Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação

entre preços e unidades de medida.

Materiais

Folhetos de dois ou mais Supermercados

Encaminhamentos

O professor deve organizar e trazer alguns folhetos de diferentes

supermercados para que os alunos possam analisar e comparar os diferentes

preços de produtos de supermercado com base nos folhetos, considerando

marcas diferentes do mesmo produto. Levantando alguns questionamentos

como por exemplo:

Qual é o produto mais caro? O mais barato?

O que está na promoção?

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Diferença de preço do mais caro para o mais barato?

Por que o refrigerante X (da mesma marca) tem valores diferentes nos

folhetos analisados.

Por que há valores diferentes no preço do Nescau – lata pequena e lata

maior?

Qual a diferença de valores entre o litro de leite e da caixa com 12 unidades.

Qual a diferença de valores entre produtos oferecidos em unidades de

medidas diferentes: ml e l; 1kg e 5kg, 1 dúzia e meia dúzia...

OBS. Essa atividade pode ser explorada em vários momentos conforme a

necessidade de aprendizagem dos alunos

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Atividade 4

Organização das embalagens

- Vivenciar com a ajuda do professor a representação convencional do Sistema

Monetário no sistema de numeração decimal.

A professora junto com os alunos deve discutir qual é a forma de representar os

valores das cédulas e moedas do sistema monetário no sistema de numeração

decimal.

Objetivos

Discutir a forma de representar valores do sistema monetário em números

decimais;

Compreender e fazer a representação de cédulas e moedas no sistema de

numeração decimal;

Materiais

Cópias de dinheirinho e moedas

Caderno para registro

Encaminhamentos

Organize os alunos em duplas/grupos

Entregue aos alunos cópia de cédulas e moedas de diferentes valores, peça

que discutam e registrem quais seriam as formas de representar esses

valores. Socialize as diferentes formas apresentadas pelos alunos;

Caso não apareça a forma convencional de representar, o professor deve

apresentar folhetos/cartazes/propagandas onde apareça a forma

convencional de representar o sistema monetário.

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Atividade 5

Organização das embalagens

– discutindo, definindo e escrevendo preços.

Nesta atividade o professor deve propor no primeiro momento a discussão dos

preços dos produtos que farão parte do mercado, para a elaboração da lista

(elaborada na atividade 2) dos produtos do mercado com seus respectivos preços.

No segundo momento deve propor que escrevam nas etiquetas os preços dos

produtos.

Objetivos

Escrever a lista dos produtos considerando a compreensão das

características do sistema monetário;

Escrever valores de produtos em etiquetas para colar e utilizar no mercado.

Materiais

Caderno para registro

Etiquetas para escrever os valores dos produtos

Canetas, lápis, canetinha...

Encaminhamentos

Primeiro momento

Discutir com os alunos possíveis valores dos produtos com base nas

pesquisas realizadas nos folhetos

Discutir se haverá situação de promoção e descontos no mercado.

Discutir e escrever na lousa coletivamente a lista com os valores dos

produtos.

Peça que os alunos copiem no caderno, pois utilizarão posteriormente

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Obs. É importante ressaltar que os preços não precisam ser os mesmos dos

folhetos ou dos mercados. O professor pode propor preços que expressem a

necessidade de aprendizagem dos alunos.

Tabela de preços

Item Produto Preço

Segundo momento

Agrupe os alunos em duplas.

Divida a lista dos produtos entre as duplas, de forma que cada uma fique

responsável pela escrita de algumas etiquetas.

Entregue aos alunos etiquetas e proponha que escrevam o valor dos produtos

conforme a lista.

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Atividade 6

Vivência de situações de trocas

– estabelecendo relação de valores de moedas e cédulas

Nesta atividade, os alunos devem realizar trocas de cédulas e moedas

estabelecendo relação de valores; para isso, proponham em sala de aula diferentes

situações em que os alunos, nos grupos, sejam desafiados a fazer trocas de

moedas por cédulas ou vice e versa. É importante que eles façam o registro das

trocas para socializar com para turma posteriormente.

OBJETIVOS

Aprender a realizar trocas de cédulas e moedas estabelecendo relação de

valores para resolver o problema.

Registrar suas escolhas para realizar as trocas das cédulas por moedas ou

vice- versa.

Resolver os problemas propostos, trocar informações, comparar as soluções

e verificar os procedimentos utilizados, elaborando um argumento que

justifique a escolha do caminho.

Materiais

Cópias de dinheirinho (cédulas e moedas de diferentes valores)

Organizar os alunos em duplas.

Cópias dos problemas.

Encaminhamentos

Organize os alunos em dupla

Entregue para um dos alunos da dupla, cópias de cédulas e para outro,

cópias de moedas de diferentes valores.

Explique que devem realizar trocas um com o outro, mas que ninguém deve

ficar com prejuízo, para isso, precisam considerar os valores do dinheiro.

Solicite que registrem suas escolhas e trocas.

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Proponha diferentes situações, como:

Quantas moedas de 25 centavos preciso para trocar por 2 reais.

Uma cédula de 5 reais posso trocar por quantas moedas de 1 real.

Quantas cédulas de 2 reais preciso para trocar por uma de 10 reais.

Quantas cédulas de 5 reais preciso para trocar por uma de 20 reais...

Quantas cédulas de 10 reais são precisas para trocar por uma cédula de

50 reais.

Explique aos alunos que podem registrar como acharem melhor. É importante

o professor deixar claro que o registro será socializado com os demais.

Circule pela classe, verifique se as crianças enfrentam dificuldades e ajude-as

com perguntas como: Será que essa troca foi justa? Nenhum dos dois ficou

no prejuízo? Por quê? Que outras propostas de troca são possíveis de fazer?

Peça que realizem as trocas e registrem os procedimentos de cálculo no

caderno. Você pode fazer perguntas sobre os registros como: Explique como

registrou a ideia de sua troca? De que outra forma é possível registrar?

Socialize as discussões e alguns registros mais. Após a observação, diga

para anotarem em seus cadernos as diferentes soluções.

Oriente os alunos a realizar outras trocas, em duplas, registrando as trocas e

os procedimentos de cálculo no caderno.

O professor pode propor para os alunos aprofundarem a análise da escrita

decimal, apresente a eles o seguinte problema:

Quantas moedas de R$ 0,10 são necessárias para compor os seguintes valores:

a) R$ 1,00

b) R$ 0,80

c) R$ 2,20

d) R$ 12,50

e) R$ 4,50

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Atividade 7

Discutindo os diferentes papéis numa situação de compra e venda

Esta atividade propõe a discussão coletiva sobre os diferentes papéis numa situação

de compra e venda em 4 momentos.

Objetivos

Organizar os grupos,

Discutir o papel que cada um exercerá dentro do grupo,

Discutir, resolver e realizar registros da resolução de uma situação- problema.

Materiais

Cópias dos problemas

Caderno para registro

Encaminhamentos

Primeiro momento. O professor deve discutir no coletivo qual é a função do

vendedor, do caixa e do cliente/comprador numa situação de compra e venda

do mercado.

Segundo momento. Propor e discutir (em sala de aula) uma situação-

problema que terão que resolver no mercado, levantando possibilidades de

resolução do mesmo.

Terceiro momento. Discutir (coletivamente) possibilidades e formas de

registrar considerando o papel que cada um exercerá: caixa, vendedor,

comprador...

Quarto momento. Organizar os alunos em grupos e definir o papel de cada

um dentro do grupo (professor deve considerar o agrupamento produtivo).

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Atividades 8 a 13

Atenção. As orientações e encaminhamentos a seguir são para desenvolvimento

das etapas previstas de 8 a 13. O professor pode realizar as adequações que julgar

necessárias.

Vivenciando uma situação de compra e venda

Nestas atividades, os alunos devem resolver situações- problema em dupla/grupo,

de diferentes conteúdos matemáticos numa situação de compra e venda e registrar

seus procedimentos, suas estratégias pessoais ou convencionais para resolução do

problema.

OBJETIVOS

Resolver problemas propostos, trocar informações, comparar as soluções e

verificar os procedimentos utilizados, elaborando um argumento que justifique

a escolha do caminho.

Registrar seus procedimentos e estratégias pessoais/ou convencionais para

resolução do problema.

Socializar procedimentos e estratégias pessoais/ou convencionais para

resolução do problema.

Materiais

Espaço/mercado organizado com os produtos (conforme trabalho

desenvolvido nas etapas anteriores do projeto).

Cópias de dinheirinho (cédulas e moedas de diferentes valores)

Cópias dos problemas para serem resolvidos

Cadernos para registrar.

Encaminhamentos

Organizar os alunos em duplas/grupos.

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Explique aos alunos que receberão cópias dos problemas e que o desafio é ir

ao mercado e realizar a compra proposta no problema.

Obs. O professor pode combinar anteriormente qual será o papel de cada

dupla (caixa, vendedor, comprador), também pode definir qual será o desafio

para cada grupo, dependendo do desempenho da turma.

Entregue às duplas/grupos, cópia do problema, cédulas e moedas que

expressam a quantia relativa ao problema que irá resolver.

Solicite que leia o problema e pensem como irão resolver a situação. Se

necessário, leia com os alunos, e levante coletivamente possibilidades para

resolver o problema, mas não dê soluções.

Explique que devem discutir e registrar como pensaram em resolver o

problema e suas escolhas. Diga que os alunos podem registrar como

acharem melhor. É importante o professor deixar claro que o registro será

socializado com os demais, portanto, devem fazer da forma mais clara

possível.

Explique que a dupla/grupo deve ir ao mercado para resolver a situação -

problema e que os preços estarão nos produtos.

Prepare fichas com o problema para as duplas levarem e registrarem seus

procedimentos. É importante considerar o tempo didático para a realização da

atividade, portanto, os alunos devem levar uma situação- problema por vez.

De volta à sala de aula, socialize alguns registros e discuta com os alunos o

problema e a solução encontrada pelas duplas.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 101/Fev 2016

Anexo 1. Sugestões de situações- problema que podem ser propostos no

projeto.

1- A dupla recebe uma nota de 50 reais. Deve ir ao mercado e comprar 3 kg de

arroz, 1 kg de feijão e 2 latas de óleo. Pagará com a nota de 50 reais e receberá o

troco.

Registrar o quê e como pensaram para resolver essa situação.

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quanto a dupla gastou?

Quanto recebeu de troco?

Quais os valores das cédulas/moedas que recebeu de troco?

Que outras cédulas/moedas podem representar o valor recebido de troco?

2- A dupla/grupo receberá uma cédula de 20 reais e 5 moedas de um real.

Deve ir ao mercado, escolher uma marca de refrigerante para comprar. A seguir

deve verificar quantos refrigerantes de 2L dessa marca é possível comprar.

Registre o que e como pensaram para resolver essa situação problema.

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quanto custaram 2 litros de refrigerante?

Quantas garrafas de 2 litros são possíveis comprar?

Quanto recebeu de troco comprando o máximo de refrigerantes com o dinheiro que

tinham?

3- Entregue cópia do problema às duplas e proponha que:

Verifiquem quantos refrigerantes de 2L de marcas diferentes é possível comprar

com uma cédula de 10 reais, duas de 5 reais e uma de 2 reais.

Registrem o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 102/Fev 2016

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quais marcas de refrigerantes a dupla escolheu para comprar?

Quantos refrigerantes foram possíveis comprar?

Quanto custa cada refrigerante?

Quanto a dupla gastou no total?

Receberam troco? Quanto?

4- Entregue a dupla cinco moedas de 50 centavos e duas cédulas de 5 reais e

proponha que vão ao mercado e verifiquem quantos produtos de higiene pessoal

é possível comprar.

Registrem o quê e como pensaram para resolver essa situação -problema.

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quais produtos compraram e o preço de cada um.

Quanto a dupla pagou no total

Receberam troco? Quanto?

5- Confira quantas garrafas de refrigerante da marca Coca Cola de 2l é possível

comprar no mercado com uma cédula de 50 reais e 4 moedas de 25 centavos.

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quantas garrafas de Coca- Cola foram possíveis comprar?

Quanto custou cada uma?

Quanto a dupla gastou no total?

Receberam troco? Quanto?

Que outras cédulas/moedas podem ser utilizadas para representar o valor recebido

de troco?

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6- Proponha aos alunos o seguinte desafio, diga que:

Um integrante da dupla receberá duas cédulas de 5 reais e duas moedas de 25

centavos o outro receberá dez moedas de 1 real e dez moedas de 10 centavos.

Explique que a dupla deve juntar o dinheiro, ir ao mercado e gastar menos que a

metade do valor total.

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.

Possibilidades de questionamentos sobre o problema

Quanto cada um recebeu?

Qual o valor total que a dupla recebeu?

Quais os produtos que escolheram comprar e quanto custou cada um?

Quanto gastou no total?

Qual a quantia que cada um ficou no total?

7- Entregue para a dupla/grupo, cinco cédulas de 10 reais, cinco cédulas de 2 reais,

e dez moedas de 25 centavos. Proponha que dividam o dinheiro por 5 pessoas.

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação -problema.

8- A dupla recebe uma nota de 50 reais. Deve ir ao mercado e comprar 3 kg de

arroz, 1 kg de feijão e 2 latas de óleo. Deve pagar com a nota de 50 reais.

Responda:

Quanto custou cada alimento que comprou?

Valor gasto em cada produto?

Valor gasto no total?

Quanto a dupla recebeu de troco?

Quais cédulas receberam de troco?

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Que outras cédulas ou moedas podem ser oferecidas para expressar a

quantia que receberam de troco?

9- Para a resolução dos problemas a seguir o professor precisa elaborar tabela,

como no modelo abaixo, com preços dos refrigerantes conforme discutidos em

sala de aula.

Se julgar necessário, discuta questões relativas a promoções.

Encaminhamento.

Elabore uma tabela de preços com o objetivo de oferecer várias situações-

problema para a turma.

Afixar tabela no mercado.

REFRIGERANTES

COCA COLA DOLLY GUARANÁ

600ml R$ xxx R$ xxx R$ xx

2l R$ xxx R$ xxx R$ xx

Fonte: Dados Fictícios.

É importante lembrar aos alunos que devem registrar o quê e como pensaram

para resolver essa situação - problema.

Proponha as seguintes situações:

A) O grupo receberá uma cédula de R$5,00 e cinco cédulas de R$2,00.” Vá ao

mercado, consulte a tabela de preços dos refrigerantes e compre um

refrigerante de 600ml e um de 2l.”

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.

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Quais as marcas dos refrigerantes que escolheram e seus respectivos

preços?

Quanto a dupla pagou?

Quanto recebeu de troco?

B) Com uma cédula de R$10,00 é possível comprar um refrigerante de cada da

tabela?

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.

C) Quanto gastará se comprar um refrigerante de cada marca, discriminado na

tabela?

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.

D) Quantos refrigerantes Dolly é possível comprar com R$20,00?

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.

E) Na promoção, comprando dois refrigerantes de 2 litros ganha-se um desconto

de R$0,50 em cada produto. Quanto gastará se comprar:

Duas garrafas de Coca Cola de 2 litros.

Quatro garrafas de Dolly de 2 litros.

Três garrafas de Guaraná de 2 litros.

Duas garrafas de Dolly de 600 ml

10- Vá ao mercado e verifique o preço de um litro de leite xx (escrever a marca do

leite).

Calcule quanto pagará em 5 litros de leite.

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Calcule quanto pagará em uma caixa com 12 litros de leite, considerando que

o mercado oferece um desconto de R$1,20 pela caixa.

Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema

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Anexo 2. Outras situações problema.

1- João foi até o supermercado e comprou cinco laranjas, cada uma custou R$

0,50. Ao passar no caixa, ele pagou com uma nota de R$ 5,00.

Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?

2- Ana foi até o supermercado e comprou dez pacotinhos de salgadinhos, cada um

custou R$ 1,20. Ao passar no caixa, ela pagou com uma nota de R$ 20,00. Qual

foi o valor que ela levou para casa de troco?

3- Paulo foi até o supermercado e comprou 2Kg de bananas, cada Kg estava

custando R$ 0,90. Ao passar no caixa, ele pagou com uma nota de R$ 50,00.

Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?

4- Um amigo do João estava com uma grande dúvida:

Ele queria saber quanto gastaria para poder comprar 6 pacotinhos de figurinhas para

completar seu álbum, e qual seria o valor que restaria dos seus R$ 5,00

economizados.

João que é muito bom em matemática perguntou:

Quanto custa cada pacotinho de figurinhas?

O amiguinho respondeu:

Cada pacote de figurinhas custa R$ 0,30

Quanto o amigo do João vai gastar e quanto vai sobrar dos R$ 5,00

economizados?

5- Leila foi à feira para comprar maçãs. Quando ela chegou, viu que o dinheiro não

era suficiente para comprar os 2 Kg que sua mãe pediu. Anotou os preços e voltou

para casa para pegar mais dinheiro.

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Os valores que ela anotou foram os seguintes:

Banca 1: Maçã Tipo Gala: R$ 1,50 o Kg.

Banca 2: Maçã Tipo Argentina: R$ 2,50 o Kg.

Sua mãe vendo a anotação lhe deu duas notas de dois reais, falou para comprar do

Tipo Gala e trazer o troco.

Quanto ela pagará pelas maçãs?

Qual será o valor do troco?

6- Em uma prateleira do supermercado existem dois tipos de bolachas:

Bolacha Redonda: R$ 1,20 o pacote.

Bolacha Quadrada: R$ 1,30 o pacote.

A bolacha quadrada é de morango e a redonda é de chocolate.

Joãozinho comprou quatro pacotes da bolacha de morango e pagou com uma nota

de R$ 10,00.

Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?

7- Maria juntou por muito tempo várias moedas dentro de um pote de vidro, esse

pote era transparente e dava para ver que havia muitas moedas.

Muito curiosa ela queria saber quanto de dinheiro já havia economizado.

Despejou tudo sobre uma mesinha, fez vários montinhos com as moedas iguais e

anotou tudo em um caderninho.

Veja abaixo a anotação que ela fez:

10 moedas de R$ 0,25

10 moedas de R$ 1,00

10 moedas de R$ 1,00

50 Moedas de R$ 0,10

80 Moedas de R$ 0,05

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30 Moedas de R$ 0,50

Quanto foi que ela economizou?

8- Marcos e seus três amigos fizeram uma vaquinha para comprar uma bola de futebol.

Cada um contribuiu com 18 reais.

Depois que a bola foi comprada, ainda sobraram R$ 4,00, que foram divididos igualmente

entre eles.

Qual foi o valor da bola?

Quanto cada amigo recebeu de volta?

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ANEXO 3

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Projeto Sarau11

Organização Geral do Projeto12

Etapa Atividade

1ª Etapa

ATIVIDADE 1A - Conhecer um sarau.

ATIVIDADE 1B - Compartilhar o produto final do projeto com a

classe.

ATIVIDADE 1C - Leitura de poema pelo professor.

2ª Etapa ATIVIDADE 2A - Como organizar um sarau?

ATIVIDADE 2B - Como será o sarau da classe?

3ª Etapa ATIVIDADE 3A - À procura de um autor.

ATIVIDADE 3B - À procura de um poema.

4ª Etapa ATIVIDADE 4A – Analisando poemas.

ATIVIDADE 4B - Um poema encontrado.

5ª Etapa

ATIVIDADE 5A - Escutando leituras de poemas.

ATIVIDADE 5B - Ensaio da leitura.

ATIVIDADE 5C - Organizando a leitura.

ATIVIDADE 5D - Gravar para estudar.

ATIVIDADE 5E - Ensaio final.

6ª Etapa ATIVIDADE 6A - O sarau.

7ª Etapa ATIVIDADE 7A - Como o trabalho foi realizado?

11 Proposta preliminar elaborada pelas DER’s Avaré, Pirajú, municípios conveniados de Sarutaiá, Óleo e

Manduri, e formadora do Ler e Escrever em junho de 2012/ Proposta final elaborada a partir de discussão do

Programa e revisada com mediação de Kátia Lomba Bräkling e Telma Weisz.

12 Reorganizado para desenvolvimento do Projeto na Rede Municipal de Piracicaba em 2015, por Alessandra Marine e Angélica Cristina Cordeiro.

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Etapa 2: Estudo de Saraus

FINALIDADE DA ETAPA:

a) Oferecer um repertório de saraus - quanto a modo de organização, objeto cultural em

circulação, possibilidades de ambientação, p.e. -, de modo que aos alunos seja possível

ter uma visão mais ampliada desse evento de comunicação e, ainda, que possam

escolher a maneira como o sarau que produzirão será organizado.

b) Tomar decisões sobre a organização do sarau a ser produzido pela classe.

c) Planejar o desenvolvimento do trabalho, definindo tarefas, prazos e responsáveis.

ATIVIDADE 2A - COMO ORGANIZAR UM SARAU? (1 aula de 50’)

a) Conversar com os alunos sobre a tarefa de organizar um sarau. Começar essa conversa

questionando: Já que realizaremos um sarau aqui na escola o que vocês acham que vamos

precisar para organizá-lo?

b) Ouvir os alunos atentamente e registrar na lousa tudo o que considerarem necessário. (A

organização do espaço, a presença de apresentador – ou não – ou de mais de um

apresentador, a organização do tempo). Discutir com eles a pertinência dos comentários e

problematizar alguns eventuais aspectos esquecidos.

c) Assistir novamente o sarau já apresentado (pode ser os saraus já apresentados

anteriormente). Conversar com os alunos, dizendo que assistirão novamente para ver se não

se esqueceram de nada importante que deva ser feito.

d) Após o vídeo conversar com os alunos e anotar as observações realizadas. Comente sobre

as diferenças encontradas e as possibilidades colocadas.

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ATIVIDADE 2B: COMO SERÁ O SARAU DA CLASSE? (1 aula de 50’)

a) Recuperar as anotações da aula anterior e decidir com os alunos como será o Sarau da

classe. Planejar parte a parte de que maneira será o Sarau. Não esquecer as restrições já

colocadas: será um sarau de poemas a partir da leitura dos mesmos.

b) Registrar por escrito as decisões, considerando-as como base para o planejamento do

trabalho.

Etapa 3: Seleção do Autor

FINALIDADES DA ETAPA:

a) Ampliar o repertório dos alunos a respeito de autores de poemas.

b) Possibilitar aos alunos – por meio de discussão em grupo - a ampliação dos critérios de

apreciação de poemas, considerando suas especificidades e o modo como – textualmente –

apresentam seus conteúdos ao leitor.

ATIVIDADE 3A – À PROCURA DE UM AUTOR. (3 aulas de 50’)

a) Cada aula será destinada para estudo de um dos autores selecionados. Selecionar

antecipadamente os autores.

b) Selecionar livros de três autores na biblioteca/sala de leitura os quais possam ser do gosto

dos alunos e, ainda, possíveis de serem lidos e compreendidos pelos mesmos (Verificar se na

U.E. há um número significativo de livros dos autores escolhidos).

c) A cada aula, você professor, deverá organizar os alunos, por exemplo, em roda, de modo a

favorecer a visualização dos livros por todos. Durante a apresentação, fale um pouco a

respeito do autor e leia, pelo menos, um poema para entrarem em contato com a obra. Na

leitura, procurar apresentar o texto visualmente - dado as especificidades do gênero - no

data show, no retroprojetor ou outro recurso.

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d) Após a leitura, conversar com os alunos sobre o autor, perguntando se o conhecem se já

leram algo de sua produção etc.

e) Inclua na apresentação vídeos com os autores – sobre sua vida, com eles

declamando/lendo seus poemas -, pois isso pode provocar uma aproximação maior dos

alunos com eles. (Para localizar no Youtube, basta colocar o NOME DO AUTOR+VIDA E

OBRA).

Cuidados Importantes:

Ao final das três aulas, os alunos votarão em um autor para apresentar ao público no

sarau (o professor deverá estimular a argumentação a favor de cada autor, e só então fazer

a votação);

Decidir em quantos grupos a sala será dividida (4 ou 5 alunos em cada grupo) e

quantos poemas cada grupo apresentará (um por aluno, um por grupo, ou outra maneira) é

tarefa que deve ser analisada considerando-se a natureza do sarau e as suas especificidades.

Ter 28 pessoas lendo em um sarau não parece ser muito adequado, pois pode cansar os

presentes. Isso significa que é necessário tomar uma decisão sobre essa quantidade.

Lembramos que um poema pode ser lido por todos os componentes – dependendo da

extensão e da natureza do poema – ou por alguns.

ATIVIDADE 3B – À PROCURA DE UM POEMA. (2 aulas de 50’)

a) Orientar os alunos para que se organizem nos grupos já definidos na aula anterior, e

solicitar que cada grupo selecione o livro para a escolha do poema.

b) Estimular os alunos a ler vários poemas, a conversar a respeito dos mesmos antes da

escolha, lembrando que se assim desejarem, podem mudar a escolha do livro;

c) Ao longo da atividade, monitorar os grupos no processo de escolha, dando-lhes o suporte

necessário.

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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016

Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 117/Fev 2016

É importante a contribuição do professor no processo de leitura de poemas, para

garantir a compreensão dos mesmos, a apreciação dos recursos usados pelo autor.

Assim, é fundamental que o professor tenha estudado as obras, com antecedência;

Caso haja coincidência de escolha do poema, realizar a mediação para que o impasse

seja resolvido.

Etapa 4: Estudo dos Poemas

FINALIDADE DA ETAPA:

a) Ampliar o repertório de poemas dos alunos, relacionados ao autor selecionado.

b) Possibilitar aos alunos – por meio de discussão em grupo e da realização de Roda de

Leitores - a ampliação dos critérios de apreciação de poemas, considerando suas

especificidades e o modo como – textualmente – apresentam seus conteúdos ao leitor.

ATIVIDADE 4A – ANALISANDO POEMAS. (Pelo menos 3 aulas de 50’)

Esta atividade será realizada por meio da articulação de dois tipos de trabalho: a leitura

compartilhada e a leitura compartilhada nos grupos.

No primeiro, a intenção é que o professor, por um lado, ofereça uma referência de estudo

de poemas (aspectos a serem observados, qualidade do texto, tema abordado, estilo do

autor, recursos verbais empregados no poema, organização interna do poema e os efeitos

de sentido decorrentes da mesma); e, por outro, possibilite ao aluno ampliar a sua

proficiência leitora no que se refere a poemas.

É importante que o professor escolha pelo menos dois poemas que não fazem parte

dos selecionados pelos grupos;

Organizar o estudo de um poema por aula;

Realizar a leitura compartilhada do mesmo, de modo a ampliar a capacidade de

compreensão de textos do gênero, considerando a especificidade do estilo do autor.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 118/Fev 2016

Considerar as características da classe e suas possibilidades de aprendizagem, o

número de leituras compartilhadas coletivas pode ser ampliado.

No segundo, a intenção é que os alunos utilizem a reflexão coletiva como referência nos

estudos em grupo, dos poemas selecionados para o sarau. Isto possibilitará ao professor

observar quais conteúdos – capacidades, comportamentos e procedimentos – foram

apropriados pelos alunos, quais se encontram em processo de apropriação e quais nem

sequer foram percebidos, o que coloca demandas posteriores para o professor no

desenvolvimento do trabalho.

ATIVIDADE 4B – UM POEMA ENCONTRADO. (1 aula de 50’)

a) Após o trabalho de leitura compartilhada, cada grupo explicará para a classe porque

escolheu aquele poema, apresentando-o, lendo-o e justificando a escolha. Nessa

justificativa, pode-se até relacionar a escolha com: estilo do autor, tipo de recursos utilizados

na obra, temática recorrente da obra do autor, entre outros aspectos.

Etapa 5: Preparação da Leitura

FINALIDADE DA ETAPA:

a) Possibilitar ao aluno a leitura em voz alta do poema, interpretando-o adequadamente.

b) Ampliar a fluência da leitura em voz alta de cada aluno.

ATIVIDADE 5A – ESCUTANDO LEITURAS DE POEMAS. (1 aula de 50’)

a) Oferecer ao aluno exemplos de leitura em voz alta de poemas seja por meio de gravações

em áudio, em vídeo, ou ao vivo.

b) Estudar as apresentações, considerando: tom da voz, interpretação, recursos utilizados na

leitura, clareza da pronúncia, adequação da interpretação.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 119/Fev 2016

c) Solicitar que os alunos, após o estudo, ditem para o professor os aspectos importantes

(para garantir o envolvimento do ouvinte) que devem ser considerados quando forem ler os

seus poemas. Registrar na lousa e posteriormente oferecer cópia aos alunos, para ser

tomado como referência quando realizarem a leitura individual.

Links recomendados:

https://www.youtube.com/watch?v=2M_mDAcylBs- "Bola de Gude" e "Aula de Leitura"

realizada pelo autor Ricardo Azevedo

https://www.youtube.com/watch?v=D2ZG2ccuWUo – “Mais respeito, eu sou criança!” –

leitura realizada pelo autor Pedro Bandeira.

ATIVIDADE 5B – ENSAIO DA LEITURA (1 aula de 50’)

a) Providenciar para que todos os alunos de cada grupo tenham em mãos a cópia do poema

que será estudado.

b) Em grupo, estudar o modo de ler o poema: os alunos leem em voz alta, considerando as

anotações realizadas na atividade anterior.

c) O grupo ouve, analisa, discute com os colegas como seria possível melhorar a leitura.

d) O professor deverá circular pelos grupos, ajudando no trabalho proposto.

e) Os alunos devem ensaiar em casa também.

ATIVIDADE 5C – Organizando a leitura (1 aula de 50’)

a) Cada grupo deverá definir como o poema escolhido será lido no sarau - por um dos

componentes do grupo, dupla, por todo o grupo.

b) É importante que no caso da opção não envolver todos os alunos, os demais auxiliem com

dicas para melhorar a leitura do amigo (ler mais alto, melhorar a pronúncia das palavras, não

cobrir o rosto, cuidar da entonação etc.).

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 120/Fev 2016

c) Mostrar aos alunos, no caso de optarem por lerem em duplas ou grupo, como utilizar

recursos de marcação no texto que podem orientar a leitura – grifo na parte que será lida

pelo aluno, nome na frente de cada estrofe, anotações a respeito da entonação etc.

ATIVIDADE 5D – GRAVAR PARA ESTUDAR (1 aula de 50’)

a) Realizar a gravação da leitura (pode ser realizada com celular) de cada grupo para que

sugiram modificações, caso considerem necessário.

b) Apresentar a gravação de cada grupo e discutir a qualidade da fluência leitora

coletivamente, considerando os aspectos levantados na atividade 5A.

c) Orientar os alunos de cada grupo, a anotar as dicas dadas pelos colegas, para realizar os

ajustes necessários.

ATIVIDADE 5E – ENSAIO FINAL (2 aulas de 50’)

a) Orientar os alunos a ensaiar e apresentara leitura para os demais, tal como será feita no

dia do sarau.

b) Avaliar com a classe as apresentações e propor os ajustes finais.

c) Recuperar os registros da Atividade 2C referente às decisões sobre a organização do sarau

e definir com os alunos como será a apresentação (Como será feito o convite? Haverá algum

adereço que remeta ao poema lido? Em qual espaço da escola será apresentado o sarau?

Como o espaço será organizado?).

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 121/Fev 2016

Etapa 6: Realização do Sarau

FINALIDADE DA ETAPA

a) Apresentar o trabalho realizado.

ATIVIDADE 6A – O SARAU

a) Realização do Sarau, propriamente.

b) Leitura em voz alta do poema selecionado, no sarau produzido pela classe.

Observação: gravar o sarau para análise posterior.

Etapa 7: Avaliação

FINALIDADE DA ETAPA

a) Verificar se o sarau foi realizado de acordo com o programado – ou não – e as razões

para tanto.

b) Verificar se a leitura realizada pelos alunos no sarau atendeu ao que foi estudado

durante o desenvolvimento do trabalho.

c) Identificar aprendizagens realizadas pelos alunos.

ATIVIDADE 7A – COMO O TRABALHO FOI REALIZADO? (1 aula de 50’)

a) Realizar, com a classe, uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, a partir tanto da

gravação feita, quanto das impressões de todos a respeito do evento real.

b) Orientar a reflexão por questões como:

O sarau foi desenvolvido tal como o planejamos?

Por quais motivos?

Todos cumpriram suas responsabilidades? Exemplifique.

As leituras foram adequadas? Explique.

Os recursos usados em cada leitura foram adequados? Explique.

O que precisaria ser melhorado para a próxima edição/sarau?

O que foi possível aprender com esse trabalho?

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 122/Fev 2016

Recuperação Contínua – Língua Portuguesa – foco na aquisição do sistema de escrita alfabético

Escola:

Diretora:

Professor Coordenador:

Aspectos Legais: Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB, artigos 12 e 13 Regimento Escolar Resolução SE 73 de 29 de dezembro de 2014

PROJETO FAZ DE CONTA (MERCADO) – Foco na aquisição do sistema de escrita alfabético Justificativa: Considerando os resultados das aprendizagens dos alunos do 3º ao 5º anos expressos nos mapas de sondagens das hipóteses de escrita, avaliação de aprendizagem em processo e demais avaliações do 1º bimestre de 2015, foi detectado que ainda há (colocar a quantidade) alunos que necessitam de maior apoio pedagógico, principalmente por apresentarem escrita não alfabética. Neste contexto, faz-se necessário o desenvolvimento de uma modalidade de organização didática que atenda à Recuperação Contínua, a saber, o Projeto Faz de Conta (Mercado), voltado aos alunos do 3º ao 5º anos, com foco na reflexão sobre o sistema de escrita alfabético, a partir do 2º bimestre, com apoio complementar do Professor Auxiliar.

Objetivos: Utilizar a linguagem no contexto de um jogo de faz de conta, em situação de

compra e venda. Refletir sobre as características do sistema de escrita alfabético em situações de

leitura e escrita espontâneas.

Conteúdos:

Sistema de Escrita Alfabético (SEA)

Meta: Cada escola deverá estabelecer a sua meta para o alcance dos objetivos propostos. (Expressar quantitativamente onde se pretende chegar ao final do projeto) EX: Ter 100% dos alunos com escrita alfabética ao final do ano letivo.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 123/Fev 2016

Organização da Escola: Nº de turmas: ( ) Manhã- ( ) Tarde - ( ) TURMA 01

Nº RA Nº NOME DO ALUNO ANO/SÉRIE DIAGNÓSTICO/FOCO DA RECUPERAÇÃO

Dias da Semana

Horários das Aulas

Quantidade de Aulas

02h

01h

Total de hora/aula 03h

OBS: Colocar a quantidade de alunos da turma

Professor Regente

Professor Auxiliar Professor Coordenador Diretor de Escola

TURMA 02 ( ... e assim sucessivamente)

Materiais necessários:

Embalagens vazias e limpas de produtos de diferentes seções do supermercado

Folhetos com propagandas de mercados

Etiquetas retangulares e grandes

Cartolina para elaboração das placas e cartazes referenciais do Mercado

Letras móveis

Lápis e papel

Lista com o nome dos alunos

Cheques (a serem produzidos para a brincadeira)

Registros: Sondagens das hipóteses de escrita dos alunos (inicial e final do projeto), Portfólios, Ficha de Acompanhamento, lista de compras e etiquetas, bilhete para os pais, propaganda do mercado da turma.

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 124/Fev 2016

Atividades: Todos os encaminhamentos serão coletivos, para que os alunos possam compreender a importância da avaliação dos trabalhos realizados, sempre com as devidas intervenções e apoio por parte do professor. As atividades de escritas coletivas e rodas de conversa acontecerão durante a realização do projeto.

Orientações didáticas para o projeto:

Para o desenvolvimento do jogo de Faz de Conta é necessário que o professor incentive atitudes de cooperação entre todos os participantes e seus familiares, para dar conta da provisão do material para a brincadeira, sua organização antes e depois do jogo. Este tipo de cooperação pode levar à mudança de hábitos de convivência. Assim, a observação e registro do professor são fundamentais. É importante assegurar bons modelos de escrita, recorrendo fontes originais, por exemplo: panfletos de supermercados, cheques, fichas de movimentação de estoque, controle de caixa, revistas em que apareçam propagandas dos supermercados etc.

Desde o início, é importante que todas as etapas do jogo sejam compartilhadas com os alunos, isso pode ser feito em um cartaz em que as atividades e os envolvidos em cada etapa sejam definidos. Tanto este cartaz como os demais referenciais de escrita (listas de nomes, demais listas elaboradas para o jogo, placas etc) precisam ser claros, objetivos, legíveis (escritos em letra bastão), oferecendo indícios suficientes para que se possa identificá-los de forma que ajudem as crianças na construção de suas escritas.

A intenção é garantir que as situações de escrita e de leitura da lista de produtos e das sessões do mercado, por exemplo, aconteçam permanentemente. É importante conjugar os momentos de brincar de faz de conta com momentos de reflexão sobre o sistema de escrita (preparação do jogo).

O professor poderá potencializar as reflexões sobre o sistema de escrita em outros momentos fora do jogo socializando no grupo as hipóteses formuladas. Por exemplo: o professor diz para a classe “precisamos pensar em como agrupar os produtos do mercado para prepararmos a lista de preços, o que vocês sugerem? O que podemos juntar e como denominaremos os grupos? ” Vamos escrever uma lista de compras para o próximo dia de jogo?”

Nesse sentido, é importante que o professor ocupe dois papéis: o de observador do processo de aprendizagem do sistema de escrita das crianças e de alguém que brinca junto, que entra na cena do jogo, porque pode criar situações novas que exijam a colaboração do grupo para pensar alternativas para um dado problema.

A organização do ambiente antes e depois da brincadeira deve ser tarefa do grupo todo. Guardar todo material da brincadeira em caixas que possam identificar e

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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 125/Fev 2016

procurar quando forem jogar novamente faz parte do jogo. É importante prever o tempo para que todos possam brincar e depois conversar em roda. Nossa sugestão é de no mínimo uma hora e meia para todo o processo.

É fundamental garantir uma roda de conversa sobre o jogo, logo após a execução do mesmo para que as crianças comentem suas opiniões, expliquem os problemas encontrados e as soluções que propõem.

Produto Final: Brincar de Faz de Conta (Mercado)

Público-Alvo: Alunos do 3º ao 5º anos.

Acompanhamento do Projeto (descrever brevemente como acontecerá o acompanhamento):

Considerações importantes: