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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO LESTE 1
NÚCLEO PEDAGÓGICO
Orientações para a Organização do Trabalho
Pedagógico do Ano Letivo – Planejamento 2016
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
2016
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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016
Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 2/Fev 2016
Dirigente Regional de Ensino
Amarildo Luchetti
Diretor Técnico I – Núcleo Pedagógico
Alípio da Silva Leme Filho
Professores Coordenadores
Anos Iniciais
Gilvonete Schimitz P. Rodrigues
Fernanda Santoni Fovali
Maria José da Silva Irma
Vasti Maria Evangelista
Linguagens
Denise Aparecida Xavier – Língua Portuguesa
Márcia Soares de Araújo Feitosa – Língua Portuguesa
Patrícia Lilo Molina – Educação física
Sílvia Cristina Gomes Nogueira – Língua Estrangeira Moderna
Vânia Maciel da Silva - Arte
Matemática
Ciências da Natureza
Elides Assumpção – Química
Jeronimo da Silva Barbosa Filho - Ciências
Márcio Lima da Silva – Física
Ciências Humanas
Miguel Carlos dos Santos - Geografia
Educação Especial
Maria Beatriz Patrício Maranha
Tecnologia
Ilton Campos Cavalcanti
Apoio Técnico, Administrativo e Serviços
Guilherme Augusto de Souza
Angelina Cristina Rizzardo
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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016
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ORIENTAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO ANO
LETIVO – PLANEJAMENTO 2016 – ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – DE
LESTE 1
INTRODUÇÃO
Neste documento são apresentadas sugestões para o trabalho pedagógico do
ano letivo - Planejamento 2016 para as escolas dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores
e escritores competentes e dominem os conhecimentos matemáticos – nos
compromete com a construção de uma escola inclusiva, que promova a aprendizagem
de todos.
As Expectativas de Aprendizagem definem as intenções básicas de
aprendizagem de um determinado processo de ensino para um determinado período
de tempo. Dito de outro modo, elas definem a proficiência mínima a ser alcançada
pelo aluno ao final de um processo de ensino específico, o qual pode ser determinado
por diferentes períodos. No caso das expectativas em foco, o período corresponde a
cada ano escolar dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Destacamos os documentos da SEE que orientam a ação pedagógica e estão
disponíveis no site do Programa Ler e Escrever, em http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ 1
São eles:
Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa;
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Orientações Didáticas Fundamentais sobre as Expectativas de aprendizagem de
Língua Portuguesa - Ensino Fundamental Anos Iniciais;
Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Ciências da Natureza e
Ciências Humanas, Geografia e História - Ensino Fundamental Anos Iniciais;
Orientações Curriculares do Estado de São Paulo: Matemática - Ensino
Fundamental Anos Iniciais;
Orientações Curriculares e Didáticas de Arte – Ensino Fundamental Anos
Iniciais;
Expectativas de Aprendizagem de Educação Física.
Ressalta-se a importância de no planejamento programar atividades que
envolvam todos os profissionais em suas respectivas funções de forma sistemática,
com indicadores e metas específicas constituindo-se desse modo um processo de forte
caráter formativo.
Para isso, foram elencados alguns aspectos a serem considerados no
planejamento, explicitados a seguir:
Acolhimento a equipe escolar;
Metas educacionais a curto, médio e longo prazo;
Análise dos resultados e definição de prioridades;
Reflexões e análises dos indicadores de resultados;
Mecanismos de Apoio a Aprendizagem;
Portfólio;
Orientações para aplicação do mapa de sondagem das hipóteses de escrita;
Uso dos materiais didático-pedagógicos do Currículo Oficial;
Projeto Quem Falta faz Falta;
Educação Especial – Adaptações Curriculares;
Arte;
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Educação Física.
IMPORTANTE: Ressalta-se que o Planejamento Escolar é uma ação inicial para a
organização dos trabalhos pedagógicos, porém deverá ter continuidade durante as
Aulas de Trabalho Pedagógico Coletivo – ATPC, no decorrer do ano letivo.
Acolhimento
Consideramos o acolhimento uma ação primordial para o estabelecimento de
vínculos de parceria para a integração da comunidade escolar e equipe gestora, o que
deve ser reforçado ao longo do ano, para manutenção e/ou fortalecimento dos
vínculos estabelecidos. O período de planejamento também é um desses momentos.
É importante que o processo de acolhimento dos profissionais da equipe
escolar seja dinâmico e incentivador, a fim de envolver a todos num sentimento de
valorização, instigando-os a mostrar iniciativa e criatividade.
Deste modo, a equipe gestora (diretor, vice-diretor e professor coordenador)
deve planejar o acolhimento da equipe escolar, no que diz respeito a:
Apresentação de todos os membros da equipe escolar, dos espaços da escola,
do currículo, documentos orientadores da Secretaria da Educação e Diretoria
de Ensino bem como da Proposta Pedagógica da escola;
Informação dos recursos e materiais disponíveis;
Importância da participação das famílias, da comunidade do entorno,
estabelecimento de parceria, e discussão com o grupo sobre as estratégias para
viabilizar este processo.
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Discutir com todos os profissionais da escola, no que diz respeito à maneira de
tratar todas as pessoas com urbanidade, considerado como primeiro indício de
respeito;
Preparar os profissionais da escola para dar as informações necessárias
referente às ações do cotidiano escolar.
METAS EDUCACIONAIS A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO
O bom desempenho apresentado pelos alunos dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental resultou em um novo compromisso para o Estado de São Paulo. A partir
de 2013, o objetivo da Secretaria da Educação foi alfabetizar plenamente os
estudantes até os 7 anos de idade, o que está consolidado na meta 5 do Plano Estadual
de Educação.
A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo lançou em 2008 o Programa
de Qualidade da Escola que tem como objetivo promover a melhoria da qualidade e a
equidade do sistema de ensino na rede estadual paulista, com ênfase no direito que
todos os alunos da rede pública possuem: o direito de aprender com qualidade. Neste
contexto foram estabelecidas metas de qualidade, a longo prazo, para o IDESP (Índice
de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo) dos Anos Iniciais e Finais do
Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a serem alcançadas até 2030, conforme
segue:
Fonte: http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota_tecnica_2010.pdf
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Para que o Estado possa cumprir tais indicadores de qualidade, metas anuais
foram atribuídas para cada escola, considerando sua distância da meta de longo prazo.
Embora as metas para 2030 sejam iguais para toda a rede, as intermediárias respeitam
o ponto de partida de cada escola. Deste modo, cada escola possui metas
intermediárias próprias (anuais) que consideram as peculiaridades da escola e que
estabelecem passos para a melhoria da qualidade.
Diante disso, propõe-se a análise dos resultados obtidos do trabalho
pedagógico e a definição de prioridades para o alcance das metas.
ANÁLISE DOS RESULTADOS E DEFINIÇÃO DE PRIORIDADES
É hora de refletir sobre os resultados da aprendizagem dos alunos observando
a série histórica da unidade escolar, para que a equipe identifique a verdadeira
situação dos alunos e também se os procedimentos, metodologias e didáticas
utilizadas em sala de aula foram adequadas. Assim, a partir das reflexões novas ações
podem ser adotadas e outras podem ser retomadas com novo desenho, como parte da
elaboração de propostas e ações pedagógicas para a escola em 2016.
Quanto ao planejamento, recomendamos como ponto de partida a análise dos
resultados da Unidade Escolar presentes nos seguintes instrumentos:
Mapas de Sondagem – série histórica de 2012 a 2015;
SARESP – série histórica de 2012 a 2014;
IDESP – série histórica de 2010 a 2014;
Plataforma Foco Aprendizagem – habilidades prioritárias;
Avaliação da Aprendizagem em Processo - 2015.
A análise dos resultados deve ser encaminhada de forma a permitir a coleta e o
registro dos avanços e das dificuldades dos alunos a fim de redirecionar metas e
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objetivos da escola. Tal análise representa um norteador para as práticas pedagógicas
e as situações de formação dos professores, particularmente nas ATPC.
Para isso a escola deve:
Realizar o estudo e análise do 5º Mapa de Sondagem das hipóteses de escrita
dos anos de 2012 a 2015, a fim de verificar o avanço ou não da escola neste
período em relação ao número de alunos em cada ano do Ensino Fundamental
referente ao sistema de escrita alfabético;
Este estudo é imprescindível para a elaboração e proposição de um Plano de
Ação Emergencial para a recuperação da aprendizagem dos alunos que ainda
não dominam a base alfabética;
Analisar a série histórica do SARESP que compreende o período de 2012 a 2014
(3º e 5º Anos) observando o percentual de alunos alfabetizados e com domínio
dos conhecimentos matemáticos;
Analisar os dados da Plataforma Foco Aprendizagem verificando as habilidades
que a equipe escolar deve: Priorizar, Retomar, Complementar ou Aprofundar
ao desenvolver o trabalho pedagógico durante o ano letivo;
Analisar a série histórica do IDESP da escola nos últimos cinco anos, para
verificar seu avanço e estabelecer metas anuais com vistas ao alcance da meta
estipulada para 2030.
É importante elaborar gráficos comparativos para observar se denota gradativo
avanço. Contudo, ainda que os dados evidenciem avanços significativos, é necessário
atentar em especial para o percentual de alunos que apresentam escrita não
alfabética, conhecimentos insuficientes e básicos em Língua Portuguesa e Matemática
nas avaliações do SARESP e as habilidades a Priorizar, Retomar Complementar ou
Aprofundar, conforme Plataforma Foco Aprendizagem – disponível em
http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/charts/1?area=2&grade=5&su=10207&u
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nit=2para o estabelecimento das metas da unidade e as ações que precisam ser
realizadas durante o ano letivo para atingi-las.
Essa discussão deve ser proposta no grande grupo, para que todos possam
opinar e identificar os avanços e as dificuldades encontradas pelo grupo-escola, pois é
importante que todos tenham clareza do que foi desenvolvido do 1º ao 5º ano do
ensino fundamental e das novas ações que deverão compor o plano de ensino para o
ano letivo de 2016.
É importante o registro das reflexões durante as reuniões, pois estas serão
desencadeadoras para pensar as ações. A equipe gestora poderá levantar questões
que contribuam para as conclusões do grupo-escola: qual é o quadro atual da escola
em relação à meta? Como fazer para ir da atual realidade à meta estipulada para
2030?
O envolvimento de todos nesse debate é essencial, pois, inclusive as funções
administrativas têm papel educador.
A discussão, num primeiro momento, deve focar as ações abrangentes, como
os projetos de leitura e escrita e conhecimentos matemáticos que contribuíram
efetivamente para a aprendizagem dos alunos, retomar as ações que deram resultados
e pensar outras.
É importante também, estabelecer ações para a recuperação da aprendizagem
e garantir logo no início do ano um trabalho pontual com os alunos que não
alcançaram as expectativas de aprendizagem para a série/ano a partir de projetos e
Grupos de Apoio
Deve-se considerar que ainda que estejamos sempre “de olho” nas crianças
que não alcançaram as expectativas de aprendizagem é preciso buscar alternativas
para melhor atendê-las. Não podemos esquecer que a escola é para todos e que, neste
momento, temos que nos preparar para atender a diversidade, isto é, aos que vem
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aprendendo com os recursos que temos utilizado e também, simultaneamente, aos
que precisarão que criemos novas possibilidades de atendimento.
A escola precisa ter consciência de seus recursos e possibilidades, pontos fortes
e fragilidades.
REFLEXÕES E ANÁLISES DOS INDICADORES DE RESULTADOS - SUGESTÕES DE
QUESTIONAMENTOS
A equipe gestora poderá iniciar a reflexão com algumas questões. Para isso,
deve apresentar os gráficos e/ou estudos da escola em cópias ou colocar em Power
Point (data show), para que todos possam visualizar e analisar.
Mapa de sondagem
O mapa de sondagem trata-se de um instrumento de gestão pedagógico que
permite verificar e acompanhar a aprendizagem referente à aquisição do sistema de
escrita alfabético.
1- O que os dados das sondagens revelam sobre os conhecimentos dos alunos?
2- Na série histórica do mapa de sondagem das hipóteses de escrita apresentada,
houve progressão de aprendizagem de todos os alunos nos diferentes
anos/séries, em relação à aquisição do sistema de escrita? Sim? O que a
garantiu? Não? Quais foram os fatores que impediram ou dificultaram que
todos progredissem nesse período?
3- Que ações podem ser planejadas para os alunos que não conseguiram atingir as
expectativas de aprendizagem previstas para o ano/série?
4- Que metas a unidade escolar estabelecerá a curto, médio e longo prazo para
que os alunos alcancem as expectativas estipuladas em relação ao sistema de
escrita?
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Plataforma Foco Aprendizagem
A plataforma Foco Aprendizagem foi idealizada com o objetivo geral de
disponibilizar, de maneira intuitiva e com fácil visualização, informações detalhadas
sobre estes dois elementos, representados nessa ação pelos termos (i) proficiência
escolar e (ii) fluxo escolar. Construída em seu lançamento a partir de uma análise
histórica dos microdados do SARESP dos últimos três anos (2012-2014), a plataforma
visa permitir que os educadores da Rede Estadual de São Paulo possam ter ainda
maior foco e precisão nas tomadas de decisões pedagógicas, seja em âmbito regional
(Diretoria de Ensino) ou em nível de escola.
No que diz respeito ao 5º ano do ensino fundamental, analisar:
1. Quais habilidades/expectativas de aprendizagem a equipe escolar precisa
Priorizar, Retomar, Complementar ou Aprofundar em Língua Portuguesa e
Matemática?
2. Considerando a análise dos dados da escola e as habilidades/Expectativas de
Aprendizagem que precisam ser alcançadas pelos alunos, que metas a escola
estabelecerá em seu plano de ensino a curto, médio e longo prazo?
3. Que ações podem ser planejadas ou potencializadas para que a escola
desenvolva especificamente as habilidades a Priorizar, Retomar, Complementar
ou Aprofundar em cada ano do Ensino Fundamental?
IMPORTANTE: Conforme apresentado em videoconferência “Planejamento
Pedagógico 2016” na data de 03/02/2016, a Plataforma Foco Aprendizagem poderá
ser atualizada antes do período de Planejamento Escolar com os dados do SARESP
2015 e demais recursos pedagógicos.
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AAP – Avaliação da Aprendizagem em Processo
O objetivo desta avaliação é identificar o desempenho dos alunos por meio das
competências e habilidades trabalhadas no Currículo Oficial do Estado de São Paulo.
A partir dos resultados da AAP é possível (re) direcionar a ação pedagógica dos
professores, no que se referem aos conhecimentos de leitura, escrita e matemática,
que promovam o avanço das habilidades que os alunos demonstraram maiores
fragilidades. Realização: Abril-Maio, Junho e Setembro.
1. Quais as habilidades/expectativas de aprendizagem os alunos de cada ano
demonstram fragilidades e potencialidades?
2. Que ações podem ser planejadas para atender os alunos que não conseguiram
dominar as habilidade/expectativas de aprendizagem previstas para o ano/série
e quais a escola proporá para que os alunos que estão dentro das expectativas
propostas para o ano/série continuem avançando em suas aprendizagens?
TRABALHO COLABORATIVO – ATPC COMO ESPAÇO FORMATIVO
A partir da consideração de que o professor é protagonista no desenvolvimento
do currículo em sala de aula e na construção das aprendizagens dos alunos espera-se
que as unidades escolares utilizem os horários destinados para as Aulas de Trabalho
Pedagógico Coletivo (ATPC) como espaço formativo. Neste contexto, o formato de
grupos colaborativos é o mais indicado para o desenvolvimento de estudos os quais
devem ser organizados pelo Professor Coordenador com atividades que envolvam a
participação dos próprios professores.
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MECANISMOS DE APOIO A APRENDIZAGEM
Grupos de Apoio
O grupo de apoio - recuperação contínua - é um dos dispositivos de intervenção
pedagógica com a finalidade de oferecer um atendimento aos alunos que ainda
necessitam de um trabalho intensivo para a aprendizagem da leitura, escrita e
matemática, ou aprofundamento curricular, a partir das necessidades apresentadas.
Trata-se, portanto, de uma intervenção mais incisiva no processo de aprendizagem dos
alunos com vistas à conquista das expectativas de aprendizagem estabelecidas para o
ano.
A ideia é agrupar os alunos conforme a necessidade de intervenção pedagógica,
como exemplo:
Alunos que estão no início da leitura convencional agrupados com aqueles que
apresentam escrita não alfabética. Neste caso específico, é importante que o
agrupamento não seja numeroso, para que o professor tenha condições de
intervir de forma mais incisiva no processo de aprendizagem dos alunos;
O trabalho com alunos que ainda apresentam pouco domínio da leitura incide
no desenvolvimento da leitura autônoma;
O trabalho com alunos que ainda apresentam escrita não alfabética consiste na
compreensão do funcionamento do sistema alfabético de escrita;
Os alunos com hipótese de escrita silábica alfabética é importante que façam
parte dos dois grupos, ou seja, ora está num grupo como parceiro mais
experiente, ora no outro, como menos experiente.
Para os alunos com desempenho adequado deve-se possibilitar o
aprofundamento dos conteúdos.
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Ressalta-se que especificamente para os alunos que não compreenderam o
funcionamento do sistema de escrita alfabético faz-se necessário o trabalho diário com
atividades permanentes de alfabetização.
Sugere-se organizar os agrupamentos de 2 a 3 vezes por semana, por um
período de 1h a 1h30 para um trabalho tanto de leitura e escrita quanto de
matemática.
Os professores podem se organizar de forma que haja um rodízio entre as
turmas com foco em determinados conteúdos.
Projetos para subsidiar o trabalho com os mecanismos de apoio à
aprendizagem em leitura, escrita e matemática (ANEXOS)
Bichodário
Teatro de Leitores – Leitura Dramática
Amigos leitores
Sarau
Faz de Conta (Língua Portuguesa)
Faz de Conta (Mercado)
Outros.
PORTFÓLIO
O portfólio é um registro extremamente importante que tem por objetivo
mostrar toda a sequência do trabalho desenvolvido durante um projeto ou durante o
ano letivo.
Enquanto ferramenta pedagógica, o portfólio pode ser descrito como uma
coleção organizada e planejada de trabalhos produzidos pelo(s) aluno(s), ao longo de
um determinado período de tempo, de forma a proporcionar uma visão panorâmica
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da aprendizagem, bem como dos diferentes componentes do seu desenvolvimento
cognitivo.
Ressalta-se a necessidade da elaboração de portfólios de todas as turmas do 1º
ao 5º ano.
O recomendável é que os registros de um ano sejam analisados por professores
do ano seguinte, para conhecimento das potencialidades e fragilidades dos alunos e
para a proposição de ações pedagógicas.
O que conter no portfólio:
Identificação dos alunos;
Mapas de Sondagem das Hipóteses de Escrita da Classe, bimestrais;
Amostras de escritas dos alunos, bimestrais (lista de palavras e frases, para
alunos com escrita não alfabética; produção textual com as análises
específicas, para alunos com escrita alfabética;
Referente aos portfólios dos alunos do 5º ano, ao final do ano letivo, estes
devem ser migrados para as escolas que os receberão no 6º ano do Ensino
Fundamental - Anos Finais.
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ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DO MAPA DE SONDAGEM DAS HIPÓTESES DE ESCRITA
É importante destacar a necessidade da realização de avaliação diagnóstica
sistemática das hipóteses de escrita dos alunos dos Anos Iniciais, durante o ano letivo.
Segue o cronograma de aplicação e digitação dos mapas de sondagem:
Período de
Referência
Período de
Aplicação
Abertura do Sistema
para digitação
Prazo final de envio dos mapas das escolas
à Diretoria de Ensino e digitação no
sistema
Inicial 15/02 a 26/02 29/02 Até 09/03
1º Bimestre 11/04 a 22/04 18/04 Até 11/05
2º Bimestre 17/06 a 24/06 20/06 Até 29/06
3º Bimestre 19/09 a 30/09 26/09 Até 05/10
4º Bimestre 21/11 a 02/12 29/11 Até 06/12
Os Mapas de Sondagem devem ser digitados no site do Programa Ler e
Escrever, no link http://mapaclasse.fde.sp.gov.br/. Há informações importantes sobre
a Sondagem de hipótese de escrita no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas
do Professor Alfabetizador – 1º ano (p. 26 – 28, 4ª edição). Tais informações irão
auxiliá-los na realização e sistematização das sondagens.
USO DOS MATERIAIS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO CURRÍCULO OFICIAL
Os materiais didático-pedagógicos do Programa Ler e Escrever e EMAI
compreendem um conjunto de orientações didáticas específicas ao professor e
material do aluno. Foram produzidos para serem trabalhados durante o ano letivo.
Além disso, as escolas contam também com um amplo acervo literário do Programa
Ler e Escrever e Ministério da Educação.
Considerando que estes materiais propostos pela SEE estão embasados no
Currículo Oficial expressos nas Expectativas de Aprendizagem, devem ser foco de
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estudo pelos professores em ATPC e ATPL bem como o uso destes como instrumentos
permanentes de trabalho pedagógico com os alunos.
PROJETO QUEM FALTA FAZ FALTA
Conforme Resolução SE 42, de 18-8-2015 foi instituído o Projeto “Quem Falta
Faz Falta”, no âmbito do Programa Educação - Compromisso de São Paulo com a
finalidade de incrementar o cumprimento do compromisso da Secretaria da Educação
de reduzir os índices de ausências, de abandono escolar e de reprovação por baixa
frequência. Neste contexto, é fundamental no período do Planejamento estabelecer
ações específicas com vista à compensação das ausências e da recuperação da
aprendizagem dos alunos com frequência irregular.
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EDUCAÇÃO ESPECIAL – ADAPTAÇÕES CURRICULARES – ANOS INICIAIS, FINAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO
Conforme a RESOLUÇÃO SE 61/2014, que dispõe sobre a Educação Especial nas
unidades escolares da rede estadual de ensino, destaca-se o artigo 11 - o registro do
desempenho do aluno com deficiência intelectual deverá refletir seu rendimento
escolar, em relação ao planejado na adaptação curricular registrada na Ficha
Pedagógica Individual.
As Adaptações Curriculares são providências que devem ser implementadas
para atender às necessidades educacionais de cada aluno, inclusive às necessidades
educacionais especiais, de forma a favorecer o acesso ao conhecimento e seu uso
funcional, na administração de sua própria vida, e no processo de transformação da
sociedade.
Tais adaptações implicam em ações docentes fundamentadas em critérios que
definem: o que o aluno deve aprender; como e quando aprender; quais formas de
organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem levando
em consideração o Currículo do Estado de São Paulo; como avaliar o aluno.
Os conteúdos e estratégias que tratam das adaptações curriculares precisam
considerar:
Como e quando avaliar o aluno;
Reconhecimento dos avanços a curto, médio e longo prazo.
Como foco da adaptação curricular é necessário levar em conta:
O que o aluno deve aprender;
Individualidade do aluno;
Potencialidades e dificuldades do aluno;
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Como e quando aprender;
Mecanismo de aprendizagem;
Tempo para a aprendizagem.
Itens primordiais para a elaboração das Adaptações Curriculares:
Descrição do aluno;
Potencialidades e Dificuldades;
Expectativas para o aluno;
Expectativas das aulas
Competência a ser trabalhada;
Habilidades a serem mobilizadas;
Estratégia;
Avaliação diferenciada de acordo com a adaptação curricular.
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ARTE
Reconhecendo a importância da Arte na formação e desenvolvimento cognitivo
das crianças e na construção de pessoas sensíveis, confiantes e transformadoras da
sociedade, a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, em 2003, anunciou a
inserção do Ensino de Arte no Ciclo I, com aulas ministradas por professores
especialistas.
Desde então a presença destes profissionais nos Anos Iniciais possibilita a
construção do conhecimento em arte por meio de experiências significativas que
contribuam para uma formação mais completa e uma forma diferente de conhecer e
interpretar o mundo.
A ação do professor está submetida à compreensão de que a arte na sala de
aula deve incorporar propostas nas diferentes linguagens – Artes Visuais, Dança,
Música e Teatro, envolvendo tanto a experiência de apropriação de produtos
artísticos, quanto o desenvolvimento da competência de representar ideias,
articulados pelos três eixos da Arte que são a Produção, a Fruição e a Reflexão.
Encontra-se disponível no site do Ler e Escrever o documento curricular para as
escolas dos Anos Iniciais para orientar os professores de Arte atuantes nesse
segmento. Acessar http://lereescrever.fde.sp.gov.br/. No menu à esquerda clicar em
“Material para download” e em “pesquisa” que aparece logo abaixo. Estão disponíveis
as orientações do 1º ao 5º ano.
Portanto, a partir do material indicado, aconselhamos que o primeiro passo a
ser dado consista na busca pela compreensão dos conhecimentos a serem adquiridos
pelos alunos, investigando-os de forma planejada. Neste material, as aulas de Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro organizam-se em situações de aprendizagem com
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 21/Fev 2016
proposições pensadas de modo sequenciado, produzindo um repertório de
conhecimento amplo, que perpassa a diversidade das culturas.
Na construção destas situações, ano a ano, partiu-se de expectativas de
aprendizagem que explicitam o que o aluno pode aprender associado à atuação
didática e à observação das aprendizagens dos alunos pelo professor.
Na sala de aula, o professor poderá adequar as situações de aprendizagem e
selecionar conteúdos, compatibilizando-os ao contexto educativo, entretanto, sempre
seguindo as expectativas enunciadas para cada ano na proposta. Assim, sugerimos
que, pautado nas orientações oferecidas, o professor de Arte dos anos iniciais
desenvolva seu trabalho considerando que novos saberes são construídos a partir dos
conhecimentos prévios dos alunos. O respeito e interesse do professor por tais
conhecimentos é a base para essa aquisição devendo, portanto, ser seriamente
pesquisados e considerados como ponto de partida no momento de planejar e propor
situações de aprendizagem.
O professor deve através do ensino de arte nos anos iniciais do ensino
fundamental garantir alguns princípios:
Importância de conhecer e valorizar o repertório artístico e estético que as
crianças adquiriram em suas experiências anteriores sobre o assunto a ser estudado.
Para tanto, é importante promover situações de aprendizagem com estratégias que
viabilizem o levantamento dos conhecimentos prévios e a socialização dos saberes
culturais, ao mesmo tempo em que se possibilite que as crianças expressem suas
impressões e construam hipóteses em torno dos conceitos que serão trabalhados,
num clima de respeito e amizade onde todos tenham a oportunidade de falar e de
serem ouvidos.
Decisões a serem tomadas diante de problemas apresentados.
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O que não podemos esquecer é que este princípio, somente será alcançado, se nos
permitirmos conhecer e valorizar as experiências artísticas e estéticas que as crianças
já trazem consigo quando adentram a escola, ou seja, o professor precisa saber o que
os alunos já sabem para propor atividades desafiadoras e que problematizam de
diferentes maneiras o assunto em questão. Assim, promove-se a interação entre
aprendiz e o conhecimento que está sendo desenvolvido, por meio da
contextualização sempre necessária para tornar a atividade significativa.
Contextualização dos conteúdos trabalhados.
Contextualizar ajuda a tornar o processo de ensino e aprendizagem significativos para
as crianças, pois os assuntos tratados precisam ser abordados de forma a aproximar a
aula e o dia-a-dia vivido, ou seja, do contexto social e cultural dos educandos.
A circulação de informações.
O professor precisa disponibilizar as mais variadas fontes de consulta para seus alunos,
como livros, enciclopédias, revistas, acesso à internet se possível, pesquisas em
bibliotecas, entrevistas e, principalmente trabalho em grupo e coletivo, pois, quando o
aluno aprende a trabalhar com os colegas, as interações se ampliam, e a aprendizagem
se torna mais rica e diversificada.
No tocante a avaliação - inerente ao processo tanto de ensino, quanto de
aprendizagem, tem como referencial as expectativas de aprendizagem definidas para
tal, neste caso, as apontadas pelas matrizes curriculares. Portanto, a avaliação
processual é de suma importância no decorrer das situações de aprendizagem e as
proposições realizadas. Faz-se necessário valer-se de instrumentos diversos que
favoreçam e representem as aprendizagens numa perspectiva formativa. Para tanto,
você professor pode organizar portfólios, bem como criar outras formas de registro,
que contemplem o processo de avaliação que deve inclusive ser compartilhado com os
alunos, contribuindo para a autoavaliação dos mesmos, identificando seus avanços,
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 23/Fev 2016
possíveis dificuldades e dúvidas que ainda precisam ser esclarecidas neste processo de
construção do conhecimento sobre a arte.
O Currículo define a escola como espaço de cultura e de articulação de
competências e de conteúdos disciplinares, priorizando a competência leitora e
escritora. Portanto, o professor que atua nos anos iniciais deve possibilitar às crianças
o acesso, também, à leitura e produção de textos nas linguagens não verbais, matéria-
prima do universo da arte.
Importa-nos aqui, principalmente reconhecer a arte, suas linguagens e modalidades
como manifestação de sentimentos e pensamentos num processo enriquecedor de
comunicação e idealização do mundo de maneira ampla e intensa, transformando e
enriquecendo as vivências do dia a dia em oportunidades de trocas de experiências
significativas.
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EDUCAÇÃO FÍSICA
O trabalho com a Educação Física Escolar nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, deve propiciar vivências motoras que permitam a experimentação de
um número ilimitado de movimentos, de modo que os alunos possam construir suas
identidades e organizar suas estruturas para formação de um repertório motor que os
permitam participar de variadas atividades físicas no decorrer da vida. O aluno precisa
ter a oportunidade e a possibilidade de construir uma imagem motora, explorando e
descobrindo suas possibilidades de se movimentar nas atividades da cultura, levando-o
a conhecer e a interagir com as brincadeiras, jogos, esportes, danças, ginásticas e lutas,
com adequação do planejamento de ensino para a respectiva faixa etária.
Propõe-se para as primeiras semanas de aulas uma sondagem que permita a
avaliação diagnóstica para a estruturação do trabalho a ser realizado, ao longo do ano
letivo, em face da versão preliminar do currículo construído com a própria rede de
ensino. Nesse diagnóstico, espera-se levantar as características básicas de
desenvolvimento dos alunos, bem como, apontar os possíveis níveis de organização
motora que auxiliam na consolidação do repertório motor. Salienta-se que esta
sondagem deve ser elaborada dadas as realidades locais de cada unidade escolar, bem
como, em função do trabalho já iniciado em anos anteriores.
Destaca-se, também, que as atividades devem favorecer a integração do
profissional de Educação Física com o professor polivalente da classe. Ambos podem
atuar conjuntamente, explorando experiências de conhecer seus alunos em diversas
situações de aprendizagens. O professor de Educação Física poderá adquirir
experiência em leitura de histórias e apresentação de informações conceituais aos
alunos e o professor da classe poderá observar os alunos em situações que extrapolam
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a separação entre cadeiras e carteiras, em situações de exposições e contatos
corporais e motores, o que caracteriza uma oportunidade ímpar de promoção de uma
educação integral.
Avaliação em Educação Física
A prática da avaliação deve ser uma atividade constante, rotineira, balizadora e
permanente do (re)planejamento do currículo. Essa prática deve oferecer a
oportunidade para que ambos, professor e aluno, possam acompanhar o que foi
aprendido e dimensionar aquilo que requer novas intervenções. O professor pode
verificar se o aluno está se aproximando dos pontos de chegada, estabelecidos na
construção dos saberes escolares da disciplina e, o aluno pode assumir uma parcela de
maior responsabilidade e autonomia sobre o gerenciamento de sua própria
aprendizagem. Desse modo, a avaliação é realizada em todos os instantes do processo
ensino aprendizagem, fornecendo mecanismos para o aluno avançar e dados para o
professor estruturar sua prática, com novos significados para os conhecimentos a
serem disseminados a cada aula.
Encontra-se disponível no site Ler e Escrever as Expectativas de Aprendizagem
de Educação Física - Anos Iniciais do Ensino Fundamental - para orientar os professores
especialistas atuantes nesse segmento. Acessar http://lereescrever.fde.sp.gov.br/. No
menu à esquerda clicar em “Material para download” e em “pesquisa” que aparece
logo abaixo.
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REFERÊNCIAS
SÃO PAULO. (Estado). Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 73, de 29 de
dezembro de 2014. Dispõe sobre a reorganização do Ensino Fundamental em Regime
de Progressão Continuada e sobre os Mecanismos de Apoio Escolar aos alunos dos
Ensinos Fundamental e Médio das escolas estaduais. Disponível em <
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/73_14.HTM?Time=03/02/2016%2010:
16:52>. Acesso em 03 fev. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 46, de 25 de abril de 2012.
Dispõe sobre formação em serviço do Professor Educação Básica I, e dá providências
correlatas. Disponível em <
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/46_12.HTM?Time=03/02/2016%2010:
20:07>. Acesso em 03 fev. 2016
________. Secretaria de Estado da Educação. IDESP. Índice de Desenvolvimento da
Educação do Estado de São Paulo. Disponível em < http://idesp.edunet.sp.gov.br/>.
Acesso em 29 jan. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. SARESP. Sistema de Avaliação de
Rendimento Escolar do Estado de São Paulo. Disponível em
<http://www.educacao.sp.gov.br/consulta-saresp.html>. Acesso em 29 jan. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Fundação para o Desenvolvimento da
Educação – FDE. Mapa da Classe. Disponível em <http://mapaclasse.fde.sp.gov.br/>.
Acesso em 03 fev. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Expectativas de Aprendizagem – Língua
Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Arte e Educação
Física. Ensino Fundamental Anos Iniciais. Disponível em <
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/>. Acesso 22 jan. 2016.
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 27/Fev 2016
________. Secretaria de Estado da Educação. Orientações Didáticas Fundamentais
sobre as Expectativas de Aprendizagem de Língua Portuguesa 2013. Anos Iniciais do
Ensino Fundamental. Disponível em <http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ >. Acesso 22
jan. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Orientações Curriculares do Estado de
São Paulo Ciências da Natureza e Ciências Humanas - Geografia e História 2013.
Disponível em <http://lereescrever.fde.sp.gov.br/ >. Acesso em 22 jan. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Resolução SE 42, de 18 de agosto de
2015. Institui o Projeto “Quem Falta Faz Falta”, no âmbito do Programa Educação -
Compromisso de São Paulo, e dá providências correlatas. Disponível em <
http://siau.edunet.sp.gov.br/ItemLise/arquivos/42_15.HTM?Time=27/01/2016%201
4:33:22>. Acesso em 27 jan. 2016.
________. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Qualidade na Escola. Nota
Técnica. Disponível em
http://idesp.edunet.sp.gov.br/Arquivos/Nota_tecnica_2010.pdf. Acesso em 26 jan.
2016.
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SUGESTÃO DE PAUTA – PLANEJAMENTO 20162
1º Dia
- Acolhimento da equipe escolar
- Análise dos resultados obtidos, do trabalho realizado
e definição de prioridades e estabelecimento de metas
conforme Mapas de Sondagem – série histórica de
2012 a 2015 (1º ao 5º anos), série histórica do SARESP
- 2012 a 2014 (3º Ano - Língua Portuguesa e
Matemática) e Avaliação da Aprendizagem em
Processo – AAP (1º ao 3º Ano).
Para isso, a escola deve:
Realizar o estudo e análise do 5º Mapa de
Sondagem das hipóteses de escrita dos anos
de 2012 a 2015, a fim de verificar o avanço ou
não da escola neste período, em relação ao
2º Dia
- Retomar com o grupo-escola os registros das
discussões realizadas referentes ao 1º, 2º e 3º anos,
tendo em vista a continuidade das análises e
proposições de ações para o 4º e 5º anos.
- Análise das habilidades prioritárias - Língua
Portuguesa e Matemática - Plataforma Foco
Aprendizagem;
- Analisar a série histórica do SARESP que compreende
o período de 2012 a 2014 (5º Anos - Língua
Portuguesa e Matemática) observando o percentual
de alunos alfabetizados e com domínio dos
conhecimentos matemáticos;
- Análise dos resultados da Avaliação da
3º Dia
Retomar com o grupo-escola os registros das
discussões realizadas no dia anterior e
sistematizar as ações quanto:
Onde estamos tendo em vista a meta
estabelecida para 2030;
Trabalho pedagógico para o
desenvolvimento das habilidades a
Priorizar, Retomar, Complementar ou
Aprofundar em cada ano do Ensino
Fundamental.
2 Vide documento “Orientações para a Organização do Trabalho Pedagógico do Ano Letivo – Planejamento 2016” - Anos Iniciais do Ensino Fundamental – DE Leste 1
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 29/Fev 2016
número de alunos em cada ano do Ensino
Fundamental referente ao sistema de escrita
alfabético;
Analisar a série histórica do SARESP que
compreende o período de 2012 a 2014 (3º
Ano) observando o percentual de alunos
alfabetizados e com domínio dos
conhecimentos matemáticos;
A partir destas análises, estabelecer metas, a
curto e médio prazo, em relação aos alunos
que ainda não alcançaram a escrita alfabética
e/ou que apresentam rendimento abaixo do
básico e básico em Língua Portuguesa e
Matemática. Definir ações e projetos
pedagógicos que favoreçam o avanço da
aprendizagem
Aprendizagem em Processo - AAP (4º e 5º Ano).
- Estabelecer ações que podem ser planejadas ou
potencializadas para que a escola desenvolva
especificamente as habilidades a Priorizar, Retomar,
Complementar ou Aprofundar em cada ano do Ensino
Fundamental conforme Plataforma Foco.
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Projeto Didático de Leitura3
Amigos Leitores4
Justificativa
O projeto Amigos Leitores tem por objetivo atender duas necessidades: a formação
de leitores e o desenvolvimento da proficiência leitora, com ênfase na fluência leitora. A
formação de leitores é uma tarefa que depende da atuação de múltiplas instituições sociais
como a família, bibliotecas, grupos de escola, entre outras. Mas é a escola,
indiscutivelmente, a principal delas.
Formar-se leitor é um processo longo que demanda tempo, dedicação e acesso a
quantidade e variedade de materiais escritos. Quando nos referimos ao tempo queremos
dizer que a formação de leitor pode levar a vida toda. Estamos sempre aprendendo a ler.
No entanto, existe um período da nossa vida em que está formação se estrutura e se
consolida. Esse período abrange do nascimento até o final da escolarização básica, que se dá
no Ensino Médio. Isso ocorre porque durante todo esse processo tanto os conteúdos
temáticos, como a linguagem e os gêneros tornam-se cada vez mais complexos. Pelo menos
é o que se espera que acontece ao longo de todo o período de escolarização.
Nesse sentido, para continuar lendo vida a fora é preciso constituir-se leitor dentro e
fora da escola. Por esta razão, é que cabe à escola tratar a leitura como conteúdo de ensino
e objeto cultural.
3 Elaborado por Yara Maria Miguel – formadora do Ler e Escrever (setembro de 2013). 4Versão preliminar baseada no trabalho realizado na EE Profª Maria de Lourdes Beozzo Franchi - Diretoria de
Ensino Americana, pela professora coordenadora Alda Maria Sacomandi Gazola e professora Sirlene Aparecida
da Silva Barão. Esta experiência foi apresentada no Seminário Internacional de Educação, promovido pela SEE –
Programa Ler e Escrever – outubro de 2012. O projeto foi desenvolvido no 1º semestre de 2013 nas escolas das
DE Americana e Campinas Oeste sob a coordenação da formadora Renata Frauendorf.
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Em função disso, o Programa Ler e Escrever orienta para que as situações de leitura,
que acontecem no interior da escola, reproduzam as práticas de leitura que ocorrem fora
dela.
O projeto Amigo Leitores é uma dessas situações que permite aos alunos desenvolver
a proficiência leitora, participando de uma situação que reproduz a prática de leitura em voz
alta. Atividade tão comum em nossas escolas e nas famílias que exercem o papel de inserir
seus filhos na cultura escrita.
Nesse projeto, os alunos de uma classe leem para os alunos de outra. Esse é o
produto final a ser compartilhado. Mas para o grande dia é necessário cumprir algumas
etapas que incluem a seleção de livros, estudos e ensaios.
Bom trabalho!
----------------------------------------------------------------------------------------------------
Objetivos
a. Contribuir para o desenvolvimento da proficiência leitora5
Comportamento leitor:
◦ procurar materiais de leitura, revisitar acervo do 2º ano como critério para escolha
dos livros que serão lidos aos alunos menores;
◦ socializar critérios de escolha e de apreciação estética de leituras;
◦ ler trechos de textos que gostou para colegas;
◦ comentar com os colegas que se está lendo;
◦ confrontar com outros leitores as interpretações geradas por uma leitura.
5GOUVEIA, B, BRÄKLING, K.L.; ABREU, Maria Teresa T.V. Língua Portuguesa: orientações para o
professor, Saeb/Prova Brasil, 4ª série/5º ano, ensino fundamental. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2009.
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Procedimentos de leitura
◦ adequar a modalidade de leitura;
◦ leitura expressiva.
Capacidades de leitura
◦ ativar as capacidades de compreensão (estratégias cognitivas de leitura);
◦ elaboração de apreciações estéticas, afetivas, relativas a valores éticos.
b. Oferecer aos alunos a possibilidade de serem leitores de narrativas literárias para
crianças menores;
Organização Geralda Sequência Didática
Etapa Atividades
1.
Apresentação do
Projeto
Atividade 1 A – Apresentação da proposta
Atividade 1 B – leitura em voz alta pela professora para que os
alunos identifiquem os comportamentos e procedimentos
durante a leitura.
2.
Escolha do livro
Atividade 2 A – Escolha do livro do acervo da caixa do 2º ano
Atividade 2B – Roda de Leitura para compartilhar os critérios de
escolha.
3.
Estudo das
histórias
escolhidas
Atividade 3 A – Estudo da história com a professora
Atividade 3 B – Estudo das histórias escolhidas pelos alunos
4.
Preparando a
leitura
Atividade 4 A – Retomar a lista dos comportamentos e
procedimentos elaborada a partir da leitura da professora
Atividade 4 B - Combinar o procedimentos de ensaio
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5.
Ensaio Geral
Atividade 5 A - Realizar a leitura para os colegas da classe
6.
Leitura para o
amigo
Atividade 6 A – Organizar os espaços de leitura
Atividade 6 B – Realizar a leitura
7.
Registro das
impressões alunos
Atividade 7 A – Registro dos alunos que ouviram a história
Atividade 7 B–Registro do amigo leitor
8.
Avaliação da
atividade
Atividade 8 A – Conversa com os alunos sobre o processo de
trabalho e realização da leitura
Encaminhamentos:
Etapa 1 - Apresentação do Projeto – pode juntar
Atividade 1 A
◦ Conversar com os alunos sobre o projeto de leitura. Explicar que a proposta é ler em voz
alta para os alunos de outras classes, mais novos que eles. Para isso eles terão que
estudar como se faz uma boa leitura em voz alta. Diga-lhes que além de aprenderem um
pouco mais sobre esse tipo de leitura, poderão compartilhar com os colegas da escola
seus conhecimentos de leitores mais experientes.
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Atividade 1B
◦ Ler um conto desconhecido para os alunos e peça que eles anotem logo após a leitura ou
durante, o que for melhor para eles, os comportamentos e procedimentos realizados por
você durante a leitura. Os alunos devem anotar TODAS AS COISAS QUE VOCÊ
FAZENQUANTO LÊ.
◦ Após a leitura e terem anotado os procedimentos e comportamentos de leitor, solicite
que apresentem a lista elaborada por eles. A consigna pode ser esta: “Agora vocês me
dirão o que anotaram. Cada aluno poderá apresentar um item da lista. O aluno
seguinte poderá falar algo que ainda não consta na nossa lista”. Escreva a lista na lousa.
◦ Quando a lista estiver completa converse com os alunos se acaso alguns desses
procedimentos, ou formas de ler não fossem realizadas o que modificaria na leitura em
voz alta. Encerre a conversa comentando que nas próximas aulas esses procedimentos
serão estudados.
◦ Apresente o quadro de organização geral do projeto e converse com os alunos para qual
turma considerem interessante realizar a leitura, se para o 1º ou 2º ano.
Etapa 2 -Escolha do livro
Atividade 2 A
◦ Explicar aos alunos que eles escolherão um livro do acervo da sala de aula ou da sala de
leitura que considerem uma leitura interessante para o colega da outra sala de aula.
◦ Enquanto os alunos realizam a atividade observe os comportamentos de leitor que são
explicitados. Anote-os no seu caderno de registro para serem retomados na atividade
2B.
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Atividade 2 B – Roda de Leitura
◦ Após a escolha do livro os alunos organizados em grupos de seis, deverão compartilhar
com os colegas os critérios utilizados para escolher o livro (ver comportamentos de
leitor).
◦ Acompanhe as discussões nos grupos registrando os critérios comentados. Ao final
registre na lousa a lista de critérios utilizados pelos alunos para escolher o livro que será
lido em voz alta.
◦ No coletivo apresente a síntese do que foi discutido nos grupos.
Etapa 3 – Estudo dos contos
As atividades 3A e 3B têm como foco principal favorecer o desenvolvimento das
capacidades de leitura. A seguir o quadro com a síntese das capacidades de leitura que
precisam ser colocadas acionadas durante a atividade.
Capacidades de Leitura que se espera desenvolver nos alunos
Capacidades de Compreensão Capacidades de apreciação e réplica
do leitor em relação ao texto
São aquelas relacionadas mais
diretamente às estratégias cognitivas
de leitura:
a) ativação de conhecimentos;
b) antecipação ou predição de
conteúdos ou propriedades dos
textos;
◦ recuperação do contexto de
produção do texto;
◦ definição das finalidades da
atividade de leitura;
◦ definição das finalidades
presumidas do texto
◦ percepção de relações de
intertextualidade;
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c) checagem de hipóteses;
d) redução de informação semântica:
i. localização de informações;
ii. construção de informações a partir
de comparação de trechos do texto;
iii. generalização de informações
(síntese de informações contidas no
texto,
e) produção de inferências locais;
f) produção de inferências globais.
◦ elaboração de apreciações estéticas
ou afetivas;
◦ elaboração de apreciações relativas
a valores éticos e/ou políticos.
Atividade 3 A – Estudo do livro escolhido pela professora
a) Antes da atividade
◦ Selecione um livro cuja história seja desconhecida ou pouco familiar para os alunos.
◦ Estude o texto, planejando questões para serem discutidas na situação de leitura
colaborativa.
◦ Para realizar atividade com os alunos o ideal é providenciar cópias para as duplas. Se
houver ilustrações, elas podem ser apresentadas a classe, durante a leitura.
b) Durante a atividade
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◦ Antes de ler, conversar com os alunos sobre o título: O que será que ele sugere?
◦ Citar o nome do autor, do ilustrador.
◦ Após a leitura, conversar sobre a história, os personagens, pensamentos, sentimentos,
sensações que ocorreram durante a leitura.
◦ Além disso, retome algumas partes interessantes, onde apareçam palavras, expressões
pouco familiares. É importante enfatizar nesse momento tanto a construção de sentidos
em torno do texto e os recursos linguísticos presentes nele.
Atividade 3 B – Roda de Leitura
◦ Para realizar esta atividade organize a classe em grupos de 4 alunos.
◦ Os alunos devem estar com o livro escolhido, que pode ser lido na atividade de lição de
casa. O importante é que no dia da realização da atividade todos tenham lido o livro.
◦ Espera-se nessa atividade que os alunos compartilhem com os colegas as análises que
fizeram sobre o texto lido.
Etapa 4 – Preparando a leitura em voz alta
Atividade 4 A
◦ Retomar com os alunos a lista sobre os comportamentos e procedimentos de leitor
elaborada na atividade 1B.
Atividade 4 B – Ensaios
◦ Discutir com os alunos algumas propostas de ensaio. Propor algumas etapas possíveis
Ler em voz alta sozinho
Ler para alguém da família
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Ler para os colegas da classe que deverão apontar o que está adequado e os aspectos
que precisa melhorar.
Etapa 5- Ensaio Geral
◦ Organize os alunos em grupos de 4.
◦ Um aluno lerá para os outros três observarem e registrarem o processo.
◦ Ao final da leitura os observadores deverão compartilhar suas impressões e dicas para o
leitor.
◦ Todos do grupo deverão participar da atividade exercendo o papel ora de observador,
ora de leitor.
Professor,
Durante esta atividade, você deverá percorrer os grupos e acompanhar a leitura,
principalmente dos alunos que precisam melhorar a fluência leitora, bem como, o
momento de socialização dos alunos observadores.
Etapa 6 - Leitura para os alunos
◦ Organizar no pátio os espaços de leitura para que os alunos do 1º/2º ano possam ouvir a
leitura da história.
Etapa 7 - Registro dos alunos sobre a experiência leitora
◦ Orientar os alunos para que após a leitura solicitem ao parceiro que relate as impressões
e sentimentos provocados pela leitura das histórias.
◦ Nessa atividade os alunos do 2º ano ditam para os do 5º ano.
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◦ Os alunos leitores também registrarão suas impressões e sentimentos sobre a atividade.
Isso poderá ser feito na mesma folha do registro do parceiro ouvinte.
◦ Combinar com os alunos que os registros das experiências serão socializados na classe.
Etapa 8 – Avaliação do projeto
◦ Conversar com os alunos sobre o que mais gostaram do projeto, o que aprenderam
durante o processo e no que podem melhorar.
Sugestões:
1. Uma variações possível e realizar semanalmente a leitura em capítulos.
2. Sugestão apresentada pela professora coordenadora Patrícia Ciscato Bravo da DE
Limeira:
Antes da atividade de leitura, os alunos para se conhecerem participam juntos do
recreio, onde tomam o lanche e brincam juntos. Tudo organizado
antecipadamente.
Os alunos do 3º ano que ouviram a leitura leem o mesmo livro para outra classe.
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PROJETO BICHODÁRIO
Orientações gerais para a Recuperação Contínua com foco no sistema de escrita
alfabético6 e fluência leitora
Esta proposta de trabalho de recuperação constitui-se numa intervenção no processo de
aprendizagem dos alunos que não alcançaram as expectativas de aprendizagem em
relação à aquisição do sistema de escrita alfabético. A finalidade, portanto, é oferecer-lhes
um atendimento pontual, por meio de um trabalho intensivo, para a aprendizagem do
sistema de escrita alfabético, a partir do mapeamento das aprendizagens dos alunos de 3º
ao 5º anos, explicitadas nas sondagens realizadas, nos resultados das Avaliações de
Aprendizagem em Processo - AAP e nas observações dos professores.
Objetivos
Promover a reflexão sobre o sistema de escrita alfabético e sua aquisição pelos
alunos do 3º ao 5º ano.
Possibilitar o desenvolvimento da leitura para os alunos que ainda não leem
convencionalmente independente do ano em que estejam cursando.
Conteúdos
Reflexão sobre o sistema de escrita alfabético.
Desenvolvimento da leitura e escrita.
Projeto referência
Bichodário
6 Versão reorganizada e ampliada pela equipe dos Anos Iniciais do NPE – DE Leste 1, a partir do documento
original de Célia Prudêncio, formadora do Programa Ler e Escrever.
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O que é o Bichodário
É um livro com os nomes de animais escrito coletivamente pelos alunos, ilustrado e
organizado em ordem alfabética.
Produto Final:
Produzir um Bichodário a ser destinado a uma das classes dos Anos Iniciais;
Roda de Curiosidade sobre alguns animais para os alunos de uma das classes dos
Anos Iniciais.
Atividades propostas
Escrita Coletiva
A escrita coletiva é uma atividade em que todos os alunos participam.
Trata-se de uma situação de aprendizagem sobre o sistema de escrita com foco na
interação do grupo-classe. Nela os alunos têm de fazer uso dos saberes que
possuem, explicar o modo como pensaram e confrontar com a escrita dos colegas
para tomar a melhor decisão naquele momento em relação à forma de grafar a
palavra solicitada.
Esta é uma proposta a ser realizada de forma permanente nas classes em que os
alunos ainda não escrevem alfabeticamente. Pode ser utilizada no interior de
projetos, como é o caso do Projeto Bichodário, ou sequência didática, desde que a
escrita tenha um destino, ou seja, esteja inserida em um contexto comunicativo.
O professor solicita a um aluno por vez que escreva na lousa o nome do animal por
ele indicado e justifique para o grupo sua forma de escrever. Em seguida, pede a
outra criança com saber próximo ao do primeiro, que analise a escrita do colega,
caso não concorde, o educador solicita-lhe que escreva ao lado ou embaixo a forma
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que acredita que a palavra deva ser gafada e justifique para o grupo suas
modificações. E assim sucessivamente até que todos considerem a escrita boa para
aquele momento. Vale ressaltar que o critério de escolha dos alunos é de quem
sabe menos para quem sabe mais, assim todos terão a oportunidade de pensar
sobre a forma de escrever determinada palavra a partir da escrita do outro.
No final da escrita de cada palavra, o professor cópia essa escrita numa folha de
papel pardo que deverá estar afixada na parede da sala. Ao concluir a escrita de
todas as palavras (no fim do projeto), retornarão à lista para verificar se há
necessidade de mudança na escrita de algumas palavras.
Caso ainda haja alunos com escrita não alfabética:
O professor propõe a realização desta atividade em duplas. As duplas
escrevem o nome do animal solicitado e, quando todas finalizarem sua
produção, selecione escritas que expressem os diferentes saberes dos alunos
sobre a forma de grafar o que fora solicitado. Transcreva o conjunto das
escritas na lousa e proponha uma discussão coletiva.
Propor a escrita coletiva de determinado nome de animal, por exemplo,
solicitando que um aluno de cada vez coloque uma letra da palavra a ser
escrita, iniciando pelo aluno com escrita pré-silábica, ou seja, de quem sabe
menos. À medida que cada um coloca uma letra tem de justificar tanto a
parte que o colega escreveu – concordando ou não -, como a mudança que
faz na escrita do outro. Vale ressaltar que, no início, os alunos apresentam
certa dificuldade em justificar suas respostas.
Organizar a classe em pequenos grupos garantindo que seja formado
por alunos com as diferentes hipóteses de escrita (até seis crianças). A escrita
deve ser com letras móveis. Cada criança coloca uma letra, partindo sempre
de quem sabe menos para quem sabe mais. É importante que, à medida que
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escreve, justifique sua escolha ou as mudanças que faz na escrita do outro.
À medida que os alunos concluem a escrita de cada palavra, o professor
registra em cartaz para retomada no final do projeto, pois a ideia não é
chegar à escrita alfabética nesse momento, mas deixar a palavra do modo
como os alunos escreveram. Ao final do projeto, os alunos retomam as listas
com as escritas dos nomes dos animais e refletem, quando necessário, sobre
o modo convencional de grafá-las.
Caso fiquem palavras escritas de forma não convencional ou com problemas
ortográficos, os alunos com escrita alfabética e com hipótese de escrita silábica
alfabética terão o desafio de escrevê-las usando letras móveis7. Para isso, o
professor entregará a cada dupla todas as letras necessárias para escrita da palavra
que precisa ser corrigida, informando aos alunos que deverão utilizar todas as
letras.
Para a ilustração do Bichodário, os alunos poderão consultar as fotografias e
imagens de animais nos livros e internet. É importante que mais de uma criança
desenhe o mesmo animal para que o grupo tenha a oportunidade de escolher o que
mais gostaram. A ilustração escolhida fará parte do livro.
Para saber mais consultar sobre Escrita Coletiva:
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –
Professor Alfabetizador – 1º ano – Volume Único – 2014, páginas 331 a 335;
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –
Professor Alfabetizador – 2º ano – Volume Único – 2014, páginas 32 a 36.
7 A revisão ortográfica pode também ser feita coletivamente. O professor escreve a palavra da lista, que precisa de revisão, e discute a melhor forma de grafar com os alunos. No caso de impasse em relação aos aspectos relacionados às irregularidades, ele, então, no final informa o modo convencional de escrever.
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Leitura
Leitura pelos alunos de títulos de texto informativos sobre animais que farão parte
do Bichodário;
Leitura pelos alunos de textos dos gêneros “Você sabia que”, “Curiosidades” e
“Divulgação Científica”.
Leitura pelo professor de textos informativos sobre animais;
Materiais necessários – preparar com antecedência
Registros dos saberes dos alunos: portfólio dos alunos com o registro de todo o
processo - sondagem da hipótese de escrita, no início e no final da recuperação
contínua, conforme orientações presentes no:
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –
Professor Alfabetizador – 1º ano – Volume Único – 2014, páginas 26 a 28;
Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Programa Ler e Escrever –
Professor Alfabetizador – 2º ano – Volume Único – 2014, páginas 41 a 46.
Registros do professor: planejamento das aulas que serão desenvolvidas e rotina.
Organizar:
lista com os nomes dos animais para serem escritos pelos alunos e que farão
parte do Bichodário;
papel pardo ou cartolina para o registro das palavras escritas coletivamente;
letras móveis;
textos informativos sobre os animais escolhidos para a leitura ou livros sobre os
animais;
crachá com os nomes dos alunos;
lista com o nome das crianças;
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sulfite;
lápis de cor ou canetinhas;
quadro branco ou lousa e giz;
Sugestão de Finalização do Projeto
Encaminhamentos para a entrega do Livro aos destinatários:
Combinar uma manhã/ tarde de autógrafos com os alunos e os destinatários;
Explicar o que significa autografar um livro e a sua importância – se tiver
possibilidade levar um livro autografado para que conheçam e saibam do que se
trata e como é esse procedimento.
Organizar relato do desenvolvimento do projeto para que os alunos contem para o
grupo que vai receber o livro todo o processo de escrita e o que aprenderam.
Organizar ambiente apropriado para os convidados.
Combinar que, neste dia, assistirão a um vídeo sobre um ou vários dos animais
abordados no projeto (o filme pode ser escolhido pelos alunos do grupo de
recuperação).
Mobilizar a escola para este evento.
Combinar um lanchinho.
Registrar o processo, fotografar, gravar depoimentos das crianças etc.
Orientações gerais
Os nomes dos animais que farão parte do Bichodário não precisam ser escritos pelos
alunos na ordem alfabética. É possível trabalhar de três a cinco nomes por aula. O
professor pode ler texto informativo sobre alguns animais. A sugestão é ler sobre um
animal, pelo menos uma aula, por semana. Em relação aos outros animais, o professor
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pode mostrar as figuras, imagens, se as tiver. É importante ressaltar que não é o fato
de o aluno ver a imagem do animal ou saber sobre ele que vai ajudá-lo a escrever.
Pode e deve haver mais de um nome de animal que se inicia com a mesma letra do
alfabeto. Na pesquisa feita por alguns professores, descobriu-se que há letras do
alfabeto em que não há nenhum nome de animal que se inicia com elas. Mesmo assim
essas letras podem fazer parte do livro. A sugestão é que as crianças escrevam nessa
parte “não encontramos nome de animais que se iniciam com essa letra”.
A ordem alfabética também é discutida no final, tornando-se mais um desafio para o
grupo na organização dos nomes dos animais, pois propõe a reflexão sobre a ordem de
cada letra e de cada palavra. Usar o alfabeto exposto na sala para consulta.
Sugestão para o trabalho com a fluência leitora
CURIOSIDADES e DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Propor Roda de Curiosidades a partir das leituras dos textos de divulgação científica.
Nas Rodas de Curiosidades, os alunos têm acesso à leitura de textos de divulgação
científica fundamentais para seu aprendizado durante o processo escolar e ao longo de
toda a vida. Entre outras coisas, esse gênero textual propicia a ampliação dos
conhecimentos sobre o mundo, permite obter informações para uma pesquisa,
conhecer novas descobertas científicas e aprofundar o conhecimento sobre
determinado assunto.
Nessas rodas, os alunos expõem sua opinião sobre o que foi lido, complementam
informações com conhecimentos que já possui e ouvem os colegas com atenção, tanto
nas situações coletivas como nos momentos de trabalho em duplas.
Para a organização da Roda de Curiosidade sugere-se primeiramente que o professor
selecione um texto de divulgação cientifica que trate de uma curiosidade sobre um
determinado animal que fará parte do bichodário.
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Para incentivar ainda mais os alunos pode-se propor que eles contem para a sua família
o que está descobrindo sobre os animais. Para isso, deve-se ter um caderno com os
textos lidos nas rodas de curiosidades para que as crianças leiam para seus pais,
amigos, vizinhos e outros.
É importante ressaltar que é lendo, sobretudo com um propósito, que se pode
desenvolver a fluência leitora.
1º momento.
Realizar um levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos a partir do título.
Solicitar que um aluno que lê sem fluência leia o título e perguntar sobre o que
acredita que o texto vai tratar (todos podem responder, contudo é necessário o
cuidado de não ser sempre os mesmos alunos, os que sabem mais). Se o título for
muito direto, por exemplo, sobre os Golfinhos, pode-se perguntar o que ele sabe
sobre esse animal. Perguntar também aos outros alunos. Motive-os a colocar suas
ideias com espontaneidade. Leia o primeiro parágrafo e peça aos alunos que
verifiquem se confirma ou não alguns dos aspectos levantados por eles.
Outro exemplo, ler o título CAPIVARA. Perguntar: Vocês sabem o que é uma
capivara? Sabem onde ela vive? Procure garantir o fluxo da conversa sem ratificar
ou negar o que as crianças dizem.
2º momento.
Propor que os alunos em dupla realizem a leitura de algumas curiosidades sobre
animais. Informar que, posteriormente, compartilharão na roda de curiosidade.
3º momento
Roda de Curiosidade - leitura de curiosidades sobre animais.
Propor que os alunos compartilhem as curiosidades lidas em duplas com os demais
colegas. É importante ressaltar que os alunos devem ter em mão o texto para
leitura e apoio.
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4º momento
Ler a parte dos textos de Perguntas curiosas
Cada 4 duplas receberá a mesma pergunta, por exemplo:
1) Por que as hienas vivem rindo?
2) As listras das zebras são sempre iguais?
3) Por que os pássaros voam numa formação em v?
4) Por que o galo canta ao amanhecer?
5) O pica-pau não fica com dor de cabeça de tanto bicar as árvores?
Os alunos terão de buscar a resposta no texto. As duplas deverão buscar apenas a resposta
à pergunta que lhes fora feita. No final, deverão socializar. Uma dupla socializa enquanto
as outras complementam.
5º momento
Leitura do texto algumas curiosidades sobre os animais. Organização em dupla e
socialização coletiva no final.
Obs. À medida que os alunos avançarem, propor a leitura de outros textos, especialmente
em livros da Biblioteca.
6º momento
Ilustrações da capa ou da folha em que está o texto
Perguntar: do que vocês acham que vai tratar o texto? Se os alunos responderem, do
papagaio, por exemplo, pergunte: o que vocês acham que vai falar sobre o papagaio?
Solicite que leiam o título. E agora com o título, o que vocês acham que vai tratar? Anotar.
Solicitar que os alunos leiam e depois comentem. À medida que falarem, se faltar
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informações, peça-lhes que leiam o trecho para completar.
Fazer perguntas que antecipem o conteúdo do texto, por exemplo, onde o gato gosta de
dormir? Como ele dorme? O que ele faz quando está dormindo?
Outras sugestões:
a) Ofereça livros aos alunos para que possam manuseá-los, circule entre os grupos,
intervindo de acordo com as questões que vão aparecendo. Nesse caso, a tarefa do
professor é ajudar as crianças a coordenar as informações a partir dos textos e
imagens e outros índices.
Oferecer pistas, a partir de uma ou mais questões a fim de ajudar os alunos a
acionarem estratégias de antecipação de sentido, apoiadas nos títulos, subtítulos,
epígrafes, prefácios, sumários e também no exame de imagens.
b) À medida que os alunos manuseiam os materiais, é interessante questioná-los e
incentivá-los a descobrirem onde podem encontrar as informações desejadas.
Buscar informação específica é um procedimento importante para se propor em
uma situação de leitura. Essa é uma habilidade que se aprende em situações
planejadas. Buscar uma informação com autonomia é construir expectativas em
torno do que se quer saber. As expectativas geram hipóteses a respeito do assunto.
c) Proponha também que os alunos busquem outras possibilidades de leitura, além da
antecipação pelo título, como outras características do portador e do texto
imagens, nome da coleção, da revista, boxes, tabelas, legendas, expressões em
negrito etc. – dessa forma, os alunos podem acionar as estratégias de leitura e,
assim, possibilitar a compreensão do texto.
d) Reúna, ao final, os alunos em grupos e solicite-lhes que compartilhem com os
colegas as suas hipóteses, as descobertas a respeito do assunto etc. Solicite-lhes,
sempre, que justifiquem os sentidos de suas ideias, criados antes e durante a
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leitura e depois os validem, confrontando-os com as informações, com as suas
hipóteses iniciais e com as informações contidas nos textos.
e) Como estratégia de checagem o professor poderá ler em voz alta alguns indícios ou
trechos do texto lido pelos alunos a fim de que possam confirmar ou retificar as
antecipações ou expectativas de sentido criadas antes ou durante a leitura.
É importante ressaltar que:
Os elementos paratextuais contidos na capa, nos títulos, subtítulos, epígrafes,
sumários e outros contribuem para que o leitor possa estabelecer relações entre
o que sabe e a informação contida no livro.
Ensinar a buscar informações nos índices e nos sumários que se apresentam
geralmente nos início dos livros, em forma de listas de palavras e frases curtas
que indicam quais assuntos ou conteúdos fazem parte daquele livro. Essa é uma
forma privilegiada de aprendizagem da leitura, por ser uma das mais
importantes práticas de comportamento leitor.
VOCÊ SABIA QUE
Para a leitura de textos do gênero “Você sabia que” a turma deve ser estar organizada
coletivamente. Como sugestões seguem encaminhamentos para o trabalho de leitura com
o gênero em questão:
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Atividade 1 - 1º texto
Propor que os alunos leiam e descubram que animal se refere ao primeiro “Você sabia
que”.
Perguntar:
O que vocês sabem sobre esse animal? Anotar o que as crianças falarem.
Será que no texto vai aparecer o que vocês falaram? Leiam e verifiquem.
Qual a curiosidade sobre esse animal que esse texto apresenta? Se os alunos
responderem ou lerem, perguntar: vocês sabiam disso? Isso é interessante contar para
os alunos do 1º ano? Vamos ler todo o texto e eu anoto para vocês.
Obs: fazer perguntas à medida que observar a necessidade de intervenção.
Atividade 2 - 2º texto
1º momento - Organização dos alunos em duplas (um leitor fluente com um leitor
iniciante).
Propor que cada dupla leia um você sabia. Numa folha em que há 4 desses textos,
cada 4 duplas lerá o mesmo. É importante definir os papéis de cada um nas duplas.
O leitor iniciante terá o papel de ler e descobrir o que está escrito e contar para o
colega. Este checa as informações e complementa, se precisar.
Quando o professor propõe a leitura em duplas, garante a possibilidade de
confrontar as leituras ou o que cada um descobriu e cooperativamente contribui
para a superação das dificuldades de compreensão.
2º momento - Socialização coletiva
Cada dupla contará o que descobriu enquanto as outras complementam. Se as
informações estiverem incompletas o professor solicita que retomem o texto para
checá-las e/ou complementá-las.
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PROJETO DIDÁTICO
TEATRO DE LEITORES- CONTRIBUIÇÃO SIGNIFICATIVA PARA MELHORAR A FLUÊNCIA
LEITORA8
O Teatro de Leitores é uma atividade de leitura na qual cada aluno interpreta um
personagem com a expressividade necessária para lhe dar vida. (Martinez, Roser, e Strecker,
1999). Requer leitura e releitura que proporciona um sentido para a repetição; concentra a
atenção das crianças em torno dos significados e personagens do texto e propicia assim uma
maior análise, com a finalidade de se conseguir uma interpretação oral diante de uma
plateia. Deste modo, proporciona à criança um contexto sociocultural (quando se converte
em ator e deve representar um personagem) para trabalhar com o texto (Cairney 1992).
O Teatro de Leitores atende aos princípios da linguagem integral, pois é um evento
de comunicação real, em que os alunos são encorajados a ler seus roteiros, porque desejam
e podem fazer isso, e porque os outros estão interessados em ouvi-los (Rinehart, 1999). Os
alunos interagem cooperativamente com seus pares, portanto, não se sentem só quando
leem. Os roteiros são atraentes para as crianças e possibilitam aos alunos realizar uma
leitura mais atenta, intervindo no momento oportuno; os papéis variam em extensão e
podem ser ajustados ao nível de leitura das crianças e de suas personalidades (Tyler e Chard,
2000). Worthy e Prater (2002) observaram que o Teatro de Leitores facilita o desempenho
das crianças na leitura em voz alta, promove a auto avaliação e aumenta a autoconfiança de
seus leitores. A interpretação dos personagens que elas fazem constitui uma evidência de
que compreenderam o que leram. Os exemplos, a orientação e o feedback são componentes
naturais dos ensaios que favorecem a leitura (Grarnigna, 2005). Por outro lado, Obregón
81.Trabalho apresentado no Seminário de Boas Práticas Pedagógicas da SEE, em Serra Negra-SP em Outubro de 2013 e no
Grupo de Tematização da Prática de Sala de Aula, sob a supervisão continuada do trabalho pedagógico por Telma Weisz, em
Novembro de 2013.
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(2007) reconhece a importância de que os alunos tenham uma maior participação no seu
próprio processo leitor e esta estratégia é um exemplo disso.
Considerando todas estas ideias, o Teatro de Leitores proporciona um contexto ideal
para evitar que os leitores iniciantes fiquem entediados com a leitura repetida de textos e
permite que as crianças pratiquem essa leitura com um propósito atrativo, em função do
gênero e da situação comunicativa, e assim, possam desenvolver a fluência e compreensão
leitora. .
ORGANIZAÇÃO GERAL DO PROJETO
Etapas Atividades
1 Apresentação do projeto
Atividade 1A –Exibição de vídeo de leitura dramática (texto
teatral), para os alunos
Material: Vídeo de uma situação de leitura dramática.
Atividade 1B –Apresentação do projeto e suas etapas
Material: Cartaz com todas as etapas do projeto e o produto
final (Leitura para um público definido).
2
Familiarização com o
gênero e seu contexto
de produção
Compreensão do texto
(contexto de produção)
Atividade 2A – Leitura branca de um texto de teatro
Material: Cópias do texto para os alunos.
Atividade 2B – Leitura Colaborativa de um texto de teatro.
Material: Cópias do texto.
3
Apresentação da
coletânea de textos e
Atividade 3A – Conhecendo os textos
Material: Textos avulsos ou Livros do acervo da escola. Cópias
do texto selecionado, lápis, borracha, marca-texto, caneta).
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conhecimento dos
personagens
Atividade 3B –Releitura dos textos
Material: Cópias dos textos.
Atividade 3 C: Releitura do texto e análise dos personagens
Material: Cópias dos textos.
4
Estudo do texto e ensaio
Atividade 4 A - Estudando o texto
Material: Cópias do texto selecionado
Atividade 4B – Afinando a leitura do texto
Material: Cópias do texto selecionado.
Atividade 4C- Leitura geral
Material: Cópias do texto selecionado.
Atividade 4D – Leitura final para ajustes
5
Organização da
Apresentação
Atividade 5A–Discussão e organização do evento
Material: Figurino, adereços, efeitos sonoros, visuais e demais
recursos selecionados para a apresentação.
Atividade 5B – Elaboração dos convites
Material: Modelos de convites, giz, lousa, papel, caneta, lápis,
borracha, sulfite, impressora, tinta para imprimir.
Atividade 5C – Elaboração de folder (texto informativo)
Material: Modelos de folders, giz, lousa, papel, caneta, lápis,
borracha, sulfite, impressora, tinta para imprimir.
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ETAPA 1 - Apresentação do projeto
ATIVIDADE 1A – EXIBIÇÃO DE VÍDEO DE LEITURA DRAMÁTICA
Exibição do vídeo de apresentação final do projeto de leitura dramática a diretoria de Piraju
– (vídeo produzido pela formadora Yara em escola da SEE).
Link: https://drive.google.com/folderview?id=0BxjLtlXUzAumY0kzY2FSa25SS28&usp=sharing
Objetivo
Saber o que é e como se faz a leitura dramática por meio de um vídeo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente. Preparar o ambiente para a projeção do
vídeo (de preferência no data show) para exibição do vídeo de leitura dramática.
Quais materiais necessários? Data Show e vídeo.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
6 Ensaio geral Atividade 6A – Ensaio geral
Material: Cópias dos textos, adereços e recursos necessários
para a apresentação.
Atividade 6B-Preparação do ambiente
Material: Figurino, adereços e demais recursos selecionados
para a apresentação.
7
Apresentação
Atividade 7 –Apresentação da leitura para o público definido
Material: Figurino, adereços e demais recursos selecionados
para a apresentação.
8 Avaliação
Atividade 8 – Avaliação do trabalho com o Projeto
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Encaminhamento
Exibir o vídeo de leitura dramática9
Conversar com os alunos: vocês já viram uma situação como a do vídeo? O que eles
estão fazendo? Que tipo de leitura é essa? Pergunte também qual a opinião deles
sobre o que viram, o que acharam e se gostariam de participar de uma experiência
como essa. Pode-se também exibir vídeo de leitura dramática de autores conhecidos10.
Informar os alunos que esse tipo de leitura é chamada de leitura dramática. É uma
leitura em voz alta de um texto teatral para um público. Uma leitura que exige
interpretação por meio da entonação, expressões faciais e poucos gestos. A leitura
dramática também precisa de uma direção, da mesma forma que uma peça teatral, e
pode ou não utilizar iluminação, trilha sonora, figurino e até mesmo cenário ou alguns
objetos de cena.
ATIVIDADE 1B – APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Objetivo
Envolver os alunos com a ideia de realizarem o projeto
Conhecer e discutir sobre o produto final que será produzido e a quem se destina,
Apresentar aos alunos as etapas necessárias para elaborar o produto final e o que
aprenderão em cada uma delas.
9 A sugestão é que seja da Escola Iracema da diretoria de Piraju, município de Sarutaiá – SP.
10Segue o link a leitura da Regina comentada pela Mara. inicia-se em 22:18
http://globotv.globo.com/rede-globo/programa-do-jo/v/jo-apresenta-programa-especial-com-
regina-duarte/2118141/
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Planejamento
Como organizar os alunos? A atividade é coletiva e os alunos podem ficar em suas
carteiras.
Quais os materiais necessários? Papel pardo, ou outro onde estarão registradas as
etapas do projeto.
Qual a duração? Aproximadamente 40 minutos.
Encaminhamento
Nessa atividade você conversará com a turma com o objetivo de contar o que será
feito no projeto, que textos serão lidos e qual será o produto final (apresentação
para a escola em um evento especial como dia das mães, pais, festa de encerramento
etc.). Além disso, é interessante explicar o que poderão aprender em cada uma das
etapas desenvolvidas.
Inicie a conversa com a retomada de projetos realizados em outros anos. Quais os
projetos que fizeram? O que aprenderam? O que foi produzido no final?
Explique que irão iniciar o projeto em que todos lerão vários textos de teatro e que
um destes textos será selecionado para apresentar aos pais ou outro público
definido.
Compartilhe o produto final e apresente as etapas do projeto (escritas previamente
em cartaz) explicando as atividades que realizarão em cada uma.
Após a primeira explicação, pergunte aos alunos se tem dúvidas a respeito,
esclarecendo-as e informando que o cartaz ficará afixado na sala, para que retomem
as etapas sempre que necessário e se envolvam em todo o processo.
Organize um cronograma para a realização das atividades e conclusão do trabalho,
mesmo que necessite ser modificado.
Se possível deixe esse cartaz num local visível na classe.
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 58/Fev 2016
ETAPA 2
ATIVIDADE 2A – LEITURA BRANCADE UM TEXTO DE TEATRO
Objetivo
Ler para ter uma visão geral do texto.
Aproximar os alunos do gênero.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivo. Embora a atividade seja coletiva, agrupar em
duplas por conta das cópias.
Quais materiais necessários? Cópias do texto para os alunos (1 por dupla)
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Distribua cópias do texto para os alunos para as duplas.
Informe os alunos que primeiramente você fará a leitura do texto na íntegra para que o
conheçam. Solicitar que acompanhem a leitura em seus textos e que grifem as partes
não compreendidas e as dúvidas.
Releia o texto, desta vez, informando sobre a forma como o texto está organizado:
texto principal, composto pelas falas dos atores e texto secundário -
conhecido como didascálio ou indicações cênicas - que se destinam a informar ao
leitor, ao encenador da peça e aos atores sobre o contexto/intenção da fala a ser dita)
e de que forma sua estrutura pode ajudar na compreensão do seu conteúdo.
Informe que na próxima atividade, realizarão a leitura colaborativa/compartilhada,
para que possam socializar as dúvidas e compreender melhor o texto.
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ATIVIDADE 2B – LEITURA COLABORATIVA/COMPARTILHADA DETEXTO DE TEATRO
Objetivos
Conhecer as características do gênero;
Observar os elementos prosódicos, como entonação, ênfase, ritmo, apreensão de
unidades sintáticas;
Planejamento
Como organizar os alunos? Embora a atividade seja coletiva, agrupar em duplas em
função do número de cópias.
Quais os materiais necessários? Cópias do texto para os alunos (1 por dupla).
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
LEITURA COLABORATIVA DO TEXTO DRAMÁTICO: PLUFT, O FANTASMINHA –TEXTO
ENCONTRA-SE EM ANEXO NO FINAL DESTE PROJETO.
Encaminhamento
Informar aos alunos que vão, coletivamente, analisar uma parte do texto para que
entendam algumas características do texto teatral e que você fará a leitura
interrompendo em alguns momentos para discutir ou explicitar alguns aspectos. Explicar
que neste momento podem apresentar suas dúvidas ou fazer comentários.
Solicite que um aluno leia o título. Pergunte: do que acham que o texto vai tratar?
Perguntar se já ouviram falar da autora, de outras obras dela. Informar.
Maria Clara Machado (Belo Horizonte, 3 de abril de 1921 — 30 de abril de 2001) foi uma escritora e
dramaturga brasileira, autora de famosas peças infantis. Fundadora do Tablado, escola de teatro do Rio
de Janeiro. Nascida em Belo Horizonte, em 1921, Maria Clara mudou-se para o Rio de Janeiro aos quatro
anos, indo morar em Ipanema.
Foi em 1955 que surgiu o maior sucesso do Tablado e o texto mais montado de Maria Clara Machado:
“Pluft, o fantasminha”. Essa peça, que conta com humor, poesia e diversas situações, possui apenas uma
hora de duração, sendo considerada pela própria autora como sua obra mais completa.
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Informar que Pluft, o Fantasminha é uma teatral infantil escrita pela dramaturga
brasileira Maria em 1955. Conta a história do rapto de uma menina (Maribel) pelo malvado
pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de
fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.
A peça foi encenada pela primeira vez pelo Tablado no Rio de Janeiro, em setembro
de 1955, com direção da própria autora, e recebeu o prêmio APCA. Foi transformada em
filme em 1961 por RomainLesage. Em 1975 foi uma minissérie de TV produzida pela Rede
Globo em parceria com a TV Educativa.
Realize uma primeira leitura do texto enquanto os alunos acompanham;
Após a leitura, pergunte quem são os personagens?
Solicite aos alunos que releiam o prólogo e indague. Para quem é essa informação? Para
que serve? Essa parte precisa ser lida durante a apresentação da leitura? Dependendo
da resposta dos alunos, perguntar, como vocês souberam disso? A expectativa é que os
alunos comentem que souberam também pelo uso da letra inclinada (itálico).
Prólogo (do grego πρόλογος - prólogos, pelo latim prologos, o que se diz antes) é um
termo originalmente usado na tragédia grega para a parte anterior à entrada do coro e
da orquestra, na qual se enuncia o tema da peça . Tornou-se
também sinônimo de prefácio, preâmbulo, proémio, prelúdio e prormônio.
Há outros trechos com esta mesma função no texto? Os que aparecem entre parênteses.
Conhecidos como indicações cênicas. A diferença é que o prólogo apresenta a cena e as
indicações apenas uma ação do personagem.
Solicite aos alunos que procurem onde mais no texto há trechos em letra “inclinada”
itálicas, leiam e verifiquem para que serve cada parte; se tem a mesma função do que
viram no primeiro trecho.
Qual a importância desses textos entre parênteses, conhecidos como indicações cênicas,
para o desenvolvimento da cena?
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Para que serve a indicação de nomes em cada parte?
Solicite que releiam o trecho em que aparece pela 1ª vez o nome Julião até a 4ª vez.
Pergunte aos alunos como seria o tom da fala dele em cada uma dessas vezes em que
ele fala. Por quê? (Nesse momento você pode ajudar os alunos a retomarem parte por
parte.)
Logo no início do texto, na 2ª indicação da fala do João, ele diz: “Já andamos muito!
Pobre Maribel!” Como João se sente quando diz isso? Por que será que faz esta
afirmação?
Na primeira parte, na última fala do João, se lê:
JOÃO - (Para alguém imaginário que o segue) Vamos!
(Os três recomeçam a cantar e saem pela direita, descendo o proscênio.)
O que vocês imaginam que seria proscênio?
Caso não saibam, informar: é um espaço que localiza-se na frente do cenário, sendo então a
parte que separa a plateia do palco. O proscênio tem a função de permitir que aqueles que se
situam/sentam nas primeiras fileiras possam ter um bom campo de visão daquilo que se
passa no palco.
ETAPA3
ATIVIDADE 3A – CONHECENDO OUTROS TEXTOS PARA LEITURA DRAMÁTICA
Objetivo
Aprender procedimentos de leitor em situação de estudo (grifar, sublinhar, anotar).
Conhecer novos textos para realização da leitura dramática.
Definir o personagem que cada um vai representar na peça escolhida.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupo.
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Quais materiais necessários? Textos avulsos e/ou livros do acervo da escola. Cópias dos
textos selecionados, lápis, borracha, marca-texto, caneta)
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Informe aos alunos que nesta atividade eles irão conhecer os textos selecionados para a
realização da leitura dramática.
Lembrar os alunos que essa atividade está relacionada com a apresentação de leitura
dramática em evento da escola já definido por vocês na 1ª etapa.
Propor, em grupo, que os alunos escolham os textos e façam a primeira leitura.
Enquanto isso circule pelos grupos para observar e ajudar, se necessário.
Explique aos alunos que agora terão que escolher o personagem que irão interpretar na
apresentação. Depois de escolherem solicite que leiam o texto em grupos, grifando
(sublinhando, usando marca-texto) nas suas falas, anotando as características dos
personagens, o nome do colega que interpretará cada personagem etc. Estes são
procedimentos de estudo que os alunos precisam aprender para facilitar sua leitura.
Oriente-os que deverão estudar em casa e trazer para a sala as dificuldades encontradas,
para que você e os colegas possam ajudá-lo.
Ofereça um roteiro para que avaliem e melhorem a representação do seu personagem:
Identificar as palavras e expressões de acordo com as características prosódicas do texto.
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ATIVIDADE 3B –RELEITURA DO TEXTO
Objetivos
(Re) construir os significados do texto; Célia seria mesmo uma reconstrução?
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupo.
Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Peça que releiam o texto escolhido buscando identificar as características do
personagem. Todos devem ajudar nesta construção. Para isso, reler o trecho se achar
necessário. O importante é que os alunos possam ir construindo mentalmente este
personagem e para isso precisam utilizar as informações do próprio texto (linhas e
PARA MELHORAR A REPRESENTAÇÃO DO MEU PERSONAGEM
1 – Escolher o texto.
2 – Observar as ilustrações e os personagens.
3 – Ouvir a leitura da obra pela professora.
4 –Ler o roteiro em silêncio.
5 – Buscar o significado das palavras que não conheço.
6 – Compartilhar com os meus colegas o que aprendi.
7 – Analisar as características dos diferentes personagens.
8 – Escolher o personagem que melhor se adapte às minhas características.
9 – Identificar e destacar os diálogos do meu personagem no roteiro.
10 – Ler a obra em conjunto com os colegas.
11 – Cada um lê em voz alta o diálogo do personagem que escolheu (em ordem de aparecimento) e ouve atentamente a leitura dos demais personagens.
12 – Cada um pratica seus diálogos para conseguir representar bem os personagens.
13 – Providenciar os recursos e adereços que serão usados na apresentação.
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entrelinhas). Circule pelos grupos, observe a discussão dos alunos e os auxilie, se for
preciso.
Ao finalizarem, peça ao grupo que comente o que descobriu, quais dificuldades que
tiveram e o que acham que precisam fazer.
Instigue-os alunos, fazendo perguntas como: Como podemos fazer para sabermos, no
momento da leitura, quando é a nossa fala? Há outras maneiras para não nos perdermos
durante a leitura? Por que alguns trechos aparecem entre parênteses (rubricas ou
didáscalias)? Eles devem ser lidos na apresentação?
ATIVIDADE 3C - RELEITURA DO TEXTO E ANÁLISE DOS PERSONAGENS
Objetivos
Explorar os sentimentos dos personagens pois isso permite “dar vida” aos mesmos.
Resgatar as características prosódicas dos personagens.
Apropriar das características do personagem para representa-lo.
Planejamento
Como organizar os alunos? Em grupo.
Quais materiais necessários? Cópias do texto selecionado.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Solicite que cada um silenciosamente releia a sua parte analisando o seu personagens:
seu jeito de ser, de falar, de andar... Depois disso, solicite que façam o 1º ensaio como
viram no vídeo, cada um lendo sua parte. Todos devem ajudar, caso alguém se perca
como também dar dicas sobre a entonação da voz, postura, gestos, etc.
Ajude os alunos que têm mais dificuldade a ler e também aqueles que porventura se
recusarem a participar, motivando-os e orientando-os a assumirem personagens que
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tenham diálogos mais curtos para que se sintam mais confortáveis e confiantes na sua
leitura. Elogie os mais retraídos que se propuseram a participar.
No final, fazer uma conversa coletiva. Pergunte o que fariam para parecer-se com o
personagem. Como fazer para dar vida a ele. Peça que leiam um trecho.
ETAPA 4 – ESTUDO DO TEXTO E ENSAIO
Os ensaios do Teatro de Leitores favorecem a confiança para ler. Os ganhos de compreensão
leitora ficam evidentes quando as crianças são capazes de ler seus diálogos, fazendo uso
apropriado das características prosódicas necessárias para a representação do personagem.
Os ensaios possibilitam que os alunos sejam capazes de controlar sua execução, uma vez
que percebem o erro e tem o apoio da professora e dos colegas, que por sua vez servem de
modelos de leitores fluentes.
ATIVIDADE 4 A - ESTUDANDO O TEXTO
Objetivo
Estudar o texto selecionado.
Planejamento
Como organizar os alunos? Grupo e Coletivo
Quais os materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Solicite que os grupos releiam o texto para que possam se avaliar e avaliar o colega
dando dicas sobre como pode melhorar a leitura. Neste momento circule pelos grupos
verificando se precisam ler mais o texto em casa, se estão conseguindo localizar suas
falas e as do colega. Dê sugestões sobre como melhorar o desempenho de cada um.
Oriente os grupos, oferecendo feedback e encorajando as crianças.
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ATIVIDADE 4B -AFINANDO A LEITURA DO TEXTO
Objetivo
Reler o texto para ler melhor fazendo uso dos elementos prosódicos.
Planejamento
Como organizar os alunos? Grupos
Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Solicite que os alunos se organizem para retomar a leitura do texto.
Peça que leiam o texto, lembrando-os que deverão obedecer os turnos de fala e os
elementos prosódicos (entonação, ritmo, marcação do tempo etc.). Fique atenta à
leitura, fazendo comentários sobre o desempenho de cada um.
ATIVIDADE 4C - LEITURA GERAL
Objetivos
Ler o texto na íntegra, sem paradas nem interrupções (dos colegas ou do professor).
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente
Quais os materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática, filmadora.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Oriente os alunos que nesta atividade, eles deverão realizar a leitura do texto na
íntegra, sem pausas nem interrupções, (dos colegas, do professor) para toda a classe.
Informe que agora farão a leitura geral do texto escolhido e que ela será gravada, para
que depois assistam e possam se auto- avaliar e avaliar a performance dos colegas.
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ATIVIDADE 4D - LEITURA FINAL PARA AJUSTES
Objetivo
Ajustar a própria leitura e a leitura dos parceiros.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? DVD player, Tv, Projetor de Multimídia, caixa de som, etc.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Informe aos alunos que assistirão o vídeo gravado na atividade anterior tendo, assim, a
oportunidade de analisar sua performance e a dos colegas, ajustando o que for necessário e
colaborando com todo o grupo. Dê também suas sugestões para os alunos.
ETAPA 5
ORGANIZAÇÃO DO EVENTO
Nesta etapa, as crianças deverão se ocupar com a organização do evento. Terão que discutir
sobre tudo que precisa ser providenciado com antecedência: local da apresentação, recursos
e adereços que utilizarão, convites, etc.
Apesar da escrita não ser o foco, produzir o convite e um texto informativo para elaboração
do folder, por exemplo, podem fazer parte do projeto.
ATIVIDADE 5A -DISCUSSÃO DA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO
Objetivo
Discutir a organização do evento: montagem (digitação) e distribuição dos convites e
folders, definição do local da apresentação, adereços, recursos, etc.
Planejamento
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Como organizar os alunos? Coletivamente
Quais materiais necessários? Recursos e adereços disponíveis na escola.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Converse previamente com a direção da escola, para que disponibilizem o espaço e os
recursos existentes na escola, tanto para impressão dos convites e folder, quanto para
a apresentação.
Selecione e separe o que será usado e solicite que a direção da escola deixe reservado
para a apresentação.
A turma pode fazer uma lista de tudo o que deverá ser providenciado, para que possam
consultá-la e verificar o que já foi providenciado e o que ainda falta providenciar.
ATIVIDADE 5B -ELABORAÇÃO DOS CONVITES
Objetivo
Produzir o convite para a apresentação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? Modelos de convites (pelo menos 3), giz, lousa, papel,
lápis, borracha etc.
Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.
Encaminhamento
Selecione previamente modelos de convites para apresentar às crianças.
Informe que deverão selecionar o modelo que mais se aproxima para este evento e fazer
as adequações.
Atue como escriba enquanto os alunos ditam o texto.
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Revise o texto durante o processo de produção pelos alunos e no final.
Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado.
ATIVIDADE 5C - ELABORAÇÃO DO FOLDER
Objetivo
Produzir um texto com informações a respeito desta modalidade de leitura.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? Modelos de folders (pelo menos 3), giz, lousa, papel, lápis,
borracha etc.
Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.
Encaminhamento
Selecione previamente modelos de folders para apresentar às crianças.
Informe que deverão selecionar o modelo que mais se aproxima para este evento e fazer
as adequações.
Atue como escriba enquanto os alunos ditam o texto.
Revise o texto durante o processo de produção pelos alunos e no final.
Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado.
Solicite que um aluno copie o texto para que possa ser digitado. (Neste caso, uma
alternativa seria solicitar o auxílio do professor(a) de informática, para que possam
digitar (configurar) na sua aula.
ETAPA 6
Ensaio geral
Nesta etapa as crianças deverão realizar o ensaio geral, já com todos os recursos que serão
utilizados na apresentação, e prepararão o ambiente para a apresentação.
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ATIVIDADE 6A – ENSAIO GERAL
Objetivo
Realizar os ajustes finais (leitura/performance).
Realizar o ensaio com os recursos selecionados para a apresentação (áudio, figurino,
adereços etc)
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? Recursos e adereços que serão utilizados na apresentação.
Qual a duração? Aproximadamente50 minutos.
Encaminhamento
Solicite junto à direção da escola os recursos e adereços que foram reservados para a
apresentação.
Oriente os alunos que neste momento eles realizarão o ensaio geral e será o último
antes da apresentação.
Lembre-os das observações feitas após terem assistido o vídeo da leitura geral,
ajustando suas leituras, para melhorar a performance.
Informe que este ensaio será importante também para “ajustar” os recursos (áudio,
figurino, adereços, etc).
ATIVIDADE 6B – PREPARAÇÃO DO AMBIENTE
Objetivo
Realizar os preparativos finais para a apresentação.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? Recursos e adereços que serão utilizados na apresentação.
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Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Informe aos alunos que neste momento, eles irão preparar o local para a apresentação,
deixando os recursos e adereços que irão usar “arrumados”, bem como as acomodações
para o público.
Solicite junto à direção da escola os recursos e adereços que foram reservados para a
apresentação.
ETAPA 7
Apresentação
Ler fluentemente responde às necessidades das crianças de transmitir uma mensagem a um
público formado por pessoas importantes para elas. A apresentação é, portanto, uma tarefa
relevante, focada no sentido do que se deseja comunicar, exemplo claro da linguagem
integral.
ATIVIDADE 7A -APRESENTAÇÃO
Objetivo
Apresentar a leitura dramática para o público definido.
Planejamento
Como organizar os alunos? Coletivamente.
Quais materiais necessários? Texto selecionado para a leitura dramática, recursos e
adereços
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Antes de iniciar a apresentação, explique ao público que é leitura dramática e o objetivo
do trabalho com essa modalidade de leitura.
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Oriente os alunos para iniciar a apresentação.
ETAPA 8
Avaliação
Nesta etapa, é o momento de avaliar tudo o que foi aprendido.
ATIVIDADE 8A – AVALIAÇÃO
Objetivo
Dar-se conta de tudo o que aprenderam ao longo do projeto.
Planejamento
Como organizar os alunos? Semicírculo.
Quais materiais necessários? O cartaz com as etapas do projeto.
Qual a duração? Aproximadamente 50 minutos.
Encaminhamento
Organize os alunos em um semicírculo.
Explique aos alunos que irão conversar a respeito do projeto e sobreo que aprenderam
durante sua realização.
Mostre o cartaz com as etapas do projeto, deixando que falem sobre essa experiência.
Oriente a discussão fazendo questionamentos e comentários que os induzam a dizer:
- Qual foi a etapa que mais gostaram.
- Quais acharam mais difíceis.
- Se achavam que para ler em voz alta, seria necessário ler o texto tantas vezes, fazer
tantos ensaios.
Valorize o trabalho de todo o grupo, destacando o fato de terem conseguido uma ótima
performance na apresentação.
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Referências bibliográficas
BRÄKLING, Kátia Lomba. Sobre a leitura e a formação de leitores. São Paulo:SEE: Fundação
Vanzolini.2004.
BATISTA, Antônio Augusto Gomes. Alfabetização, leitura e ensino de Português: desafios e
perspectivas curriculares. Belo Horizonte: Anais do I Seminário Nacional Currículo em
Movimento- Perspectivas atuais, novembro de 2010.
KUPERMAN, Cinthia. Ensenãrlengua em La escuela primaria- Serie respuestas- vários
autores. Ed. Tinta Fresca.
Proposta preliminar elaboradas pelas DERs Avaré, Piraju, municípios conveniados de
Sarutaiá, Óleo e Manduri e formadora do Ler e Escrever. Março/Junho de 2012.
Material organizado por Elenita Beber e Rosa Maria Antunes de Barros a partir das
contribuições das PCs dos municípios de Itapetininga, Lins, Piracicaba, Jacareí, Piracicaba,
Bragança Paulista e da SUL 3 em São Paulo em agosto de 2012.
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Anexo 1
Pluft, o fantasminha
Maria Clara Machado
Premiada pela Associação Paulista de Críticos Teatrais
PERSONAGENS
1 ATO PERSONAGENS:
Sebastião
Julião} 3 marinheiros amigos
João
Mãe Fantasma
Pluft, o fantasminha
Gerúndio, tio do Pluft
Perna de Pau, marinheiro pirata
Maribel, menina
PRÓLOGO
O prólogo se passa à frente da cortina. Pela esquerda surgem os 3 marinheiros amigos, meio
bêbados, cantando. O da frente é Sebastião, o mais corajoso. Leva um toco de vela aceso ou
um lampião. Segue-se Julião, segurando um mapa. Deve-se ouvir a canção antes de avistá-
los.
CANÇÃO
Ainda era uma criança,
Quando saiu para o mar
A aprender a navegar
O Capitão Bonança!
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Documento elaborado pelo Núcleo Pedagógico – DER Leste 1 Página 75/Fev 2016
Depois morreu no mar,
Deixou de navegar.
Onde está a herança
Do Capitão Bonança!?
Quando aparecem no palco, devem estar acabando o canto.
SEBASTIÃO - Deve ser aqui! Veja o mapa, Julião!
JULIÃO - Veja você, Sebastião. (Troca o mapa pela vela do Sebastião.)
SEBASTIÃO - É melhor o João ver; João é o encarregado do mapa. (Troca a garrafa com João
e bebe um traguinho. Fazem várias vezes este jogo de trocar.)
JOÃO - (Com o mapa) Uma casa perdida na areia branca perto do mar verde... Deve estar
por perto... Pega na luneta, Julião.
JULIÃO - (Olhando pelo gargalo da garrafa) Estou vendo um mar calmo com algumas
ondinhas brancas.
SEBASTIÃO- Então vamos!
JOÃO - (Desanimado) Já andamos muito! Pobre Maribel!
JULIÃO - Pobre Maribel!
SEBASTIÃO - Pobre Maribel!
(Os três se abraçam e sentam-se no chão.)
SEBASTIÃO - (Levantando-se) Precisamos salvar a neta do nosso grande capitão Bonança!
JOÃO - (Mesmo) Precisamos achar o tesouro da neta do grande Capitão Bonança!
JULIÃO - Precisamos pegar o ladrão do tesouro da neta do grande capitão Bonança!
SEBASTIÃO - Viva o grande capitão Bonança!
TODOS -Vivaaaa!
SEBASTIÃO - (Para Julião) Vamos!
JULIÃO - (Para João) Vamos!
JOÃO - (Para alguém imaginário que o segue) Vamos!
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(Os três recomeçam a cantar e saem pela direita, descendo o proscênio.)
Fim do prólogo
ATO ÚNICO
Cenário:
Um sótão. À direita uma janela dando para fora de onde se avista o céu. No meio, encostado
na parede do fundo, um baú. Uma cadeira de balanço. Cabides onde se veem, pendurados,
velhas roupas e chapéus. Coisas de marinha. Cordas, redes. O retrato velado do capitão
Bonança. À esquerda, a entrada do sótão.
Ao abrir o pano, a Senhora Fantasma faz tricô, balançando-se na cadeira, que range
compassadamente. Pluft, o fantasminha, brinca com um barco. Depois larga o barco e pega
uma velha boneca de pano. Observa-a por algum tempo.
PLUFT - Mamãe!
MÃE - O que é, Pluft?
PLUFT - (Sempre com a boneca de pano) Mamãe, gente existe?
MÃE - Claro, Pluft. Claro que gente existe.
PLUFT - Mamãe, tenho tanto medo de gente! (Larga a boneca.)
MÃE - Bobagem, Pluft.
PLUFT - Ontem passou lá embaixo, perto do mar, e eu vi.
MÃE - Viu o que, Pluft?
PLUFT - Vi gente, mamãe. Só pode ser. Três.
MÃE - E você teve medo?
PLUFT - Muito, mamãe.
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MÃE - Você é bobo, Pluft. Gente é que tem medo de fantasma e não fantasma que tem
medo de gente.
PLUFT - Mas eu tenho.
MÃE - Se seu pai fosse vivo, Pluft, você apanharia uma surra com esse medo bobo.
Qualquer dia destes eu vou te levar ao mundo para vê-los de perto.
PLUFT - Ao mundo, mamãe?!!
MÃE - É, ao mundo. Lá embaixo, na cidade...
PLUFT - (Muito agitado vai até a janela. Pausa.) Não, não, não. Eu não acredito em gente,
pronto...[...]
Fonte: Pluft, o fantasminha. Maria Clara Machado
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Recuperação continua – Matemática
Escola:
Diretora:
Professor Coordenador:
Aspectos Legais:
- Resolução SE nº 73/2014
- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9,394/96 – artigos 12 e 13
- Regimento Escolar
Projeto de Recuperação: Faz de Conta (Mercado)
Justificativa:
Considerando os resultados da Avaliação da Aprendizagem em Processo nota-se que muitos alunos ainda
apresentam fragilidades nos conteúdos de Números e Operações, Grandezas e Medidas e Interpretação de
Tabelas Simples, verificou-se a necessidade de um trabalho diferenciado para recuperar as aprendizagens
necessárias para o prosseguimento de estudos dos alunos que se encontram no nível de proficiência abaixo
do básico e básico em Matemática.
Diante disso propomos o Projeto Faz de Conta (Mercado) que possibilita aos alunos boas situações de
aprendizagem apoiadas na vivência de compra e venda no Mercado.
Objetivos:
Ler, escrever, comparar e ordenar números pela compreensão das características do sistema
de numeração decimal.
Utilizar calculadora para produzir e comparar escritas numéricas.
Analisar, interpretar, resolver e formular situações-problema;
Compreender alguns dos significados do campo aditivo utilizando a adição e a subtração, numa
situação de compra e venda.
Reconhecer cédulas e moedas que circulam no Brasil e realizar possíveis trocas entre cédulas e
moedas em função de seus valores.
Ler, interpretar e construir tabelas simples.
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Conteúdos:
Números e operações;
Situações Problemas do campo aditivo e multiplicativo;
Sistema Monetário, utilização de cédulas e moedas numa situação de compra e venda.
Aquisição do Sistema de Numeração Decimal (SND).
Construção de Tabelas Simples
Meta: Cada escola deverá estabelecer a sua meta para o alcance dos objetivos propostos.
Organização da Escola:
Nº de turmas: ( ) Manhã- ( ) Tarde - ( )
TURMA 01
Nº RA Nº NOME DO ALUNO ANO/SÉRIE DIAGNÓSTICO/FOCO DA RECUPERAÇÃO
Dias da Semana Horários das Aulas Quantidade de Aulas
02h
01h
Total de hora/aula 03h
OBS: Colocar a quantidade de alunos da turma
Professor Regente Professor Auxiliar Professor Coordenador Diretor de Escola
TURMA 02 ( ...e assim sucessivamente...)
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Materiais necessários:
Embalagens vazias e limpas de produtos de diferentes seções do supermercado
Etiquetas retangulares e grandes para marcar os preços
Cartolina para elaboração das placas e cartazes referenciais
Lápis e papel
Caixa registradora de brinquedo (se a escola tiver)
Calculadora
ECO BAGS – ou saquinhos plásticos
Listas de preços por categoria de produto
Dinheiro de brinquedo
Caixinhas (porta- garfos ou outra similar) para organizar e guardar o dinheirinho
Fichas/Folhas para controle do caixa (xerocada 1 para cada bancário)
Caderno para anotações para os alunos registrarem suas operações e etapa do projeto
Quadro de números de 1 a 100 fixado na sala
Registros:
Caderno do aluno
Ficha de Acompanhamento,
Desafios (situações problema a serem resolvidas)
Fichas (ou cadernos) com as resoluções dos problemas a serem discutidas
Lista de compras e etiquetas
Produto Final:
Brincar de Faz de Conta – Mercado (Vivenciar situação de compra e venda).
Público-Alvo:
Alunos do 3º ao 5º anos.
Acompanhamento do Projeto (descrever brevemente como acontecerá o acompanhamento):
Considerações Gerais importantes:
Para o desenvolvimento do Projeto é necessário que as escolas junto com os alunos planejem a
arrecadação de embalagens para organizar o Mercado.
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Se a escola tiver um espaço para montar o Mercado, é interessante.
Após a pesquisa e discussão dos valores que serão colocadas nos produtos é imprescindível que
cada produto tenha seu preço estabelecido e já etiquetado.
Os valores estabelecidos nos produtos não podem ser todos exatos, a professora precisa
garantir que apareçam valores como R$ 1,25, R$ 2,50, R$ 1,99.
Desde o início, é importante que todas as etapas do jogo sejam compartilhadas com os alunos,
isso pode ser feito em um cartaz em que se combinam atividades e os envolvidos em cada
etapa.
O Projeto é baseado na interação, por isso é muito importante pensar nos agrupamentos para
que sejam produtivos e colaborem no avanço dos alunos.
Nesse sentido, é importante que a professora ocupe dois papéis: o de observadora do processo
da aprendizagem das crianças e de alguém que brinca junto, que entra na cena do jogo, porque
pode criar situações novas que exijam a colaboração do grupo para pensar alternativas para
um dado problema.
O aluno precisa entender que a situação-problema precisa ser vivenciada, ele não pode realizar
os cálculos no caderno antes de ir ao Mercado.
O aluno precisa registrar seus gastos, seus trocos, suas vendas no caderno para que o professor
consiga retomar, validar e discutir as vivencia de compra e venda.
Os primeiros registros dos alunos podem ser da maneira que eles quiserem, pode inclusive ser
através de desenhos, no entanto o professor com seus questionamentos e discussão dos
registros apresentados, pode ajudar os alunos nos registros posteriores.
Pensando na solução dos problemas: o professor precisa discutir a representação convencional
do Sistema Monetário, para que os alunos avancem no seu conhecimento dos registros e
compreensão das operações.
É importante possibilitar o uso de calculadora, garantindo, por exemplo, seu uso pelo caixa
para validar seus cálculos.
O professor precisa planejar as situações -problema de modo que se inicie o Projeto com as
mais simples e, gradualmente, os desafios irem se tornando mais complexos.
É importante que a primeira situação -problema se realize no coletivo para que os alunos
entendam como vivenciarão as situações de compra e venda.
É fundamental garantir uma roda de conversa sobre as vivências de compra e venda, para que
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as crianças comentem suas opiniões, comentem se tiveram dificuldades e as soluções
encontradas.
É importante considerar o tempo didático para as resoluções dos problemas, para isso,
proponha uma situação - problema de cada vez.
É importante considerar que as atividades a serem desenvolvidas no decorrer do projeto
devem ser propiciadas aos alunos regulamente.
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Etapas previstas - Projeto Faz de Conta - Mercado com foco em Matemática
Etapas
previstas
O que se espera que as
crianças aprendam
Atividade
1-Apresentação
do projeto aos
alunos
- Que conheçam as etapas do
projeto e o produto final;
- Importância do processo e
atividades em sala de aula.
1a. Conversa com a turma sobre a
realização do projeto
1b. Apresentação de cartaz com as
etapas do projeto;
2-Organização
das embalagens
Escolha e
seleção
- Que aprendam a organizar os
produtos valendo-se das
categorias previamente
combinadas;
- Que registrem suas
descobertas.
2a. Discutir e definir junto com os
alunos quais produtos podem fazer
parte do supermercado e selecionar
os que farão parte.
2b. Relacionar e categorizar os
produtos que farão parte do
mercado por seção/categorias
(higiene, higiene pessoal, laticínios,
bebidas, cereais, enlatados...)
2c.Solicitar que os alunos tragam
embalagens dos produtos
determinados para o projeto
3- Organização
das embalagens
Pesquisa nos
supermercados
e ou em folhetos
impressos dos
valores dos
produtos para
organização das
embalagens
- Que leiam e comparem
diferentes valores para um
mesmo produto dentro do
sistema monetário (o maior
preço/ mais caro; o menor
preço/ mais barato);
- Que discutam e definam o
preço de um determinado
produto considerando a
relação entre preço, marca do
3a. Analisar e comparar os
diferentes preços de produtos de
supermercado com base em folhetos
de dois ou mais supermercados,
considerando marcas diferentes do
mesmo produto;
3b. Analisar e comparar os
diferentes preços de produtos de
supermercado com base em folhetos
de dois ou mais supermercados,
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produto e a medida (1Kg –
5Kg; 200 g – 500g; 250g –
500g; 1l; 2l...)
considerando a relação preço e a
unidade de medida utilizada (kg, g, l,
ml, unidade...)
4- Organização
das embalagens
Vivenciar com a
ajuda do
professor a
representação
convencional do
Sistema
Monetário
- Que discutam e representem
valores das cédulas e moedas
em números do sistema de
numeração decimal fazendo
uso da maneira convencional
do Sistema Monetário (R$
2,00; R$0,50; R$ 0,25; etc)
- Discussão com os alunos sobre a
representação convencional do
Sistema Monetário, no sistema de
numeração decimal;
- Escrita dos valores de alguns
produtos considerando a
representação convencional do
sistema Monetário em numeração
decimal;
5-Organização
das embalagens
Discutindo,
definindo e
escrevendo
preços
- Que escrevam números
considerando a compreensão
das características do sistema
monetário;
5a. Discussão sobre alguns valores
(R$1,99; R$ 2,75; R$10,99; R$5,00;
R$10,00...)
- Discussão sobre situações de
promoções que os alunos observam
(descontos, promoção, compre 2 e
leve 3...)
5b. Escrever lista de produtos e os
preços estabelecidos;
5c.Escrever o preço dos produtos
em etiquetas e colar nos produtos;
6. Vivência de
situação de
troca,
estabelecendo
relação de
- Que resolvam situações-
problema envolvendo troca de
cédulas e moedas
compreendendo e
estabelecendo relação de
6. Vivenciar situação de troca de
cédulas e moedas compreendendo e
estabelecendo relação de valores do
sistema monetário.
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valores de
moedas e
cédulas.
valores do sistema monetário.
7.Discutindo os
diferentes
papéis numa
situação de
compra e venda
-Que aceitem que cada um
terá de assumir um papel para
cada vivência de compra e
venda no mercado.
-Registrar o procedimento que
utilizou para resolver a
situação problema proposta.
- Que se arrisquem a registrar
seus procedimentos na
resolução do problema,
buscando o melhor jeito
possível;
- Que interajam com os
colegas para resolverem os
problemas propostos.
7a. Organizar os alunos em grupos e
discutir o papel de cada um dentro
do grupo (agrupamento produtivo).
7b. Discutir com os alunos as
diferentes funções dos grupos
dentro do projeto (caixa,
comprador/cliente, vendedor...)
7c. Discutir em grupo e realizar o
registro, em sala de aula, uma
situação problema que terá de
resolver no mercado.
7d. Socialização dos diferentes
registros dos grupos.
8. Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
-Que resolvam problemas do
campo aditivo numa situação
de compra e venda em
interação com os colegas;
8a. Entregar para cada grupo de
alunos situações- problema do
campo aditivo para que dentro do
Mercado eles vivenciem situações
de compra e venda e coloquem em
jogo seus conhecimentos
matemáticos na realização de
compra e venda registrando as
soluções encontradas.
8b.. Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
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cada grupo validando e fazendo
intervenções ao partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
9. Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
Que resolvam problemas
envolvendo a ideia do campo
multiplicativo numa situação de
compra e venda em interação
com os colegas;
9a. Entregar para cada grupo de
alunos situações-problema do
campo multiplicativo para que dentro
do Mercado vivenciem situações de
compra e venda e coloquem em jogo
seus conhecimentos matemáticos na
realização de compra e venda
registrando as soluções
encontradas.
9b. Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
cada grupo validando e fazendo
intervenções a partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
10 Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
Que resolvam problemas do
campo aditivo numa situação
de compra e venda que
envolva o desconto ou
promoção nos preços dos
produtos.
10a. Entregar para cada grupo de
alunos situações-problema do
campo aditivo que envolva desconto
ou promoção nos preços dos
produtos do Mercado de modo que
vivenciem situações de compra e
venda e coloquem em jogo seus
conhecimentos matemáticos na
realização de compra e venda
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registrando as soluções
encontradas.
10.b. Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
cada grupo validando e fazendo
intervenções ao partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
11. Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
Que resolvam problemas do
campo aditivo numa situação
de compra e venda
considerando tabela de preços.
11a.. Entregar para cada grupo de
alunos situações problema do
campo aditivo considerando tabela
de preços, vivenciem situações de
compra e venda e coloquem em jogo
seus conhecimentos matemáticos na
realização de compra e venda
registrando as soluções
encontradas.
11b. Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
cada grupo validando e fazendo
intervenções ao partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
12. Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
-Que resolvam problemas do
campo aditivo numa situação
de compra e venda
considerando e comparando a
relação preço, marca e
12a. Entregar para cada grupo de
alunos situações-problema do
campo aditivo estabelecendo
relações de valores relacionados a
marcas e unidades de medida para
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unidade de medida. que dentro do Mercado eles
coloquem em jogo seus
conhecimentos matemáticos na
realização de compra e venda
registrando as soluções
encontradas.
12b. Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
cada grupo validando e fazendo
intervenções a partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
13. Vivenciando
uma situação de
compra e venda.
-Que resolvam problemas
numa situação de compra e
venda considerando cálculos
por estimativas.
13a. Entregar para cada grupo de
alunos situações-problema que
considerem cálculos por estimativas
numa situação de compra e venda e
coloquem em jogo seus
conhecimentos matemáticos na
realização de compra e venda
registrando as soluções
encontradas.
13b Que o professor discuta no
coletivo as soluções encontradas por
cada grupo validando e fazendo
intervenções ao partir de
questionamentos para que os alunos
reflitam sobre as soluções
encontradas.
OBS. O professor pode elaborar
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Atividade 1
Apresentação do projeto
Na primeira etapa do Projeto, a professora precisa conversar com os alunos para
envolvê-los. Para isso, deve organizar um cartaz para apresentá-lo.
Objetivos
Envolver os alunos na realização do Projeto
Conhecer as etapas do Projeto
Registrar as etapas para acompanhamento do Projeto
Materiais
Cartolina ou Papel Craft
Encaminhamentos
O professor precisa num primeiro momento conversar com os alunos
explicando que será realizado um Projeto para o avanço das aprendizagens
matemáticas onde os alunos vivenciarão situações de compra e venda num
Mercado que irão organizar.
Apresentar também cada etapa do Projeto e registrá-las num cartaz para que
todos possam acompanhar o andamento.
Afixar o cartaz em local visível ou colar cópia no caderno.
outras situações-problema, que
julgar necessárias, de acordo com
as necessidades de aprendizagem
dos alunos.
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Atividade 2
Organização das embalagens - Escolha e seleção
Numa roda de conversa o professor irá discutir com os alunos os produtos que
encontramos no mercado e combinar com eles quais produtos farão parte do
Mercado que organizarão na sala (ou na escola).
Objetivos
Organizar uma lista de produtos por categorias/seção que encontramos e que
farão parte do mercado.
Materiais
Folhas para organização da lista (pode ser no caderno)
Encaminhamentos
O professor junto com os alunos irá discutir e definir quais produtos podem
fazer parte do Mercado. É importante considerar que há embalagens de
produtos perecíveis e que talvez não sejam as mais adequadas para o
Mercado da turma.
Explique que para isso, irão elaborar uma relação dos produtos categorizando
por seção (higiene, higiene pessoal, laticínios, bebidas, cereais, enlatados...).
Escrita coletiva da lista dos produtos que farão parte do mercado por
seção/categorias
Solicitar que os alunos tragam embalagens dos produtos determinados para o
projeto e de acordo com lista.
É importante orientar os alunos quanto à higienização das embalagens.
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Atividade 3
Organização das embalagens
- Pesquisa nos supermercados e ou em folhetos impressos o valor dos
produtos em reais para organização das embalagens
Esta atividade propõe a organização das embalagens trazidas pelos alunos. É
importante realizar uma pesquisa de preços em diferentes folhetos de
supermercados para observar diferentes valores.
Objetivos
Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação
de preços.
Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação
entre preços entre diferentes mercados/folhetos.
Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando as
promoções dos diferentes Mercados;
Ler e comparar diferentes valores do mesmo produto considerando a relação
entre preços e unidades de medida.
Materiais
Folhetos de dois ou mais Supermercados
Encaminhamentos
O professor deve organizar e trazer alguns folhetos de diferentes
supermercados para que os alunos possam analisar e comparar os diferentes
preços de produtos de supermercado com base nos folhetos, considerando
marcas diferentes do mesmo produto. Levantando alguns questionamentos
como por exemplo:
Qual é o produto mais caro? O mais barato?
O que está na promoção?
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Diferença de preço do mais caro para o mais barato?
Por que o refrigerante X (da mesma marca) tem valores diferentes nos
folhetos analisados.
Por que há valores diferentes no preço do Nescau – lata pequena e lata
maior?
Qual a diferença de valores entre o litro de leite e da caixa com 12 unidades.
Qual a diferença de valores entre produtos oferecidos em unidades de
medidas diferentes: ml e l; 1kg e 5kg, 1 dúzia e meia dúzia...
OBS. Essa atividade pode ser explorada em vários momentos conforme a
necessidade de aprendizagem dos alunos
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Atividade 4
Organização das embalagens
- Vivenciar com a ajuda do professor a representação convencional do Sistema
Monetário no sistema de numeração decimal.
A professora junto com os alunos deve discutir qual é a forma de representar os
valores das cédulas e moedas do sistema monetário no sistema de numeração
decimal.
Objetivos
Discutir a forma de representar valores do sistema monetário em números
decimais;
Compreender e fazer a representação de cédulas e moedas no sistema de
numeração decimal;
Materiais
Cópias de dinheirinho e moedas
Caderno para registro
Encaminhamentos
Organize os alunos em duplas/grupos
Entregue aos alunos cópia de cédulas e moedas de diferentes valores, peça
que discutam e registrem quais seriam as formas de representar esses
valores. Socialize as diferentes formas apresentadas pelos alunos;
Caso não apareça a forma convencional de representar, o professor deve
apresentar folhetos/cartazes/propagandas onde apareça a forma
convencional de representar o sistema monetário.
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Atividade 5
Organização das embalagens
– discutindo, definindo e escrevendo preços.
Nesta atividade o professor deve propor no primeiro momento a discussão dos
preços dos produtos que farão parte do mercado, para a elaboração da lista
(elaborada na atividade 2) dos produtos do mercado com seus respectivos preços.
No segundo momento deve propor que escrevam nas etiquetas os preços dos
produtos.
Objetivos
Escrever a lista dos produtos considerando a compreensão das
características do sistema monetário;
Escrever valores de produtos em etiquetas para colar e utilizar no mercado.
Materiais
Caderno para registro
Etiquetas para escrever os valores dos produtos
Canetas, lápis, canetinha...
Encaminhamentos
Primeiro momento
Discutir com os alunos possíveis valores dos produtos com base nas
pesquisas realizadas nos folhetos
Discutir se haverá situação de promoção e descontos no mercado.
Discutir e escrever na lousa coletivamente a lista com os valores dos
produtos.
Peça que os alunos copiem no caderno, pois utilizarão posteriormente
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ORIENTAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO ESCOLAR 2016
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Obs. É importante ressaltar que os preços não precisam ser os mesmos dos
folhetos ou dos mercados. O professor pode propor preços que expressem a
necessidade de aprendizagem dos alunos.
Tabela de preços
Item Produto Preço
Segundo momento
Agrupe os alunos em duplas.
Divida a lista dos produtos entre as duplas, de forma que cada uma fique
responsável pela escrita de algumas etiquetas.
Entregue aos alunos etiquetas e proponha que escrevam o valor dos produtos
conforme a lista.
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Atividade 6
Vivência de situações de trocas
– estabelecendo relação de valores de moedas e cédulas
Nesta atividade, os alunos devem realizar trocas de cédulas e moedas
estabelecendo relação de valores; para isso, proponham em sala de aula diferentes
situações em que os alunos, nos grupos, sejam desafiados a fazer trocas de
moedas por cédulas ou vice e versa. É importante que eles façam o registro das
trocas para socializar com para turma posteriormente.
OBJETIVOS
Aprender a realizar trocas de cédulas e moedas estabelecendo relação de
valores para resolver o problema.
Registrar suas escolhas para realizar as trocas das cédulas por moedas ou
vice- versa.
Resolver os problemas propostos, trocar informações, comparar as soluções
e verificar os procedimentos utilizados, elaborando um argumento que
justifique a escolha do caminho.
Materiais
Cópias de dinheirinho (cédulas e moedas de diferentes valores)
Organizar os alunos em duplas.
Cópias dos problemas.
Encaminhamentos
Organize os alunos em dupla
Entregue para um dos alunos da dupla, cópias de cédulas e para outro,
cópias de moedas de diferentes valores.
Explique que devem realizar trocas um com o outro, mas que ninguém deve
ficar com prejuízo, para isso, precisam considerar os valores do dinheiro.
Solicite que registrem suas escolhas e trocas.
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Proponha diferentes situações, como:
Quantas moedas de 25 centavos preciso para trocar por 2 reais.
Uma cédula de 5 reais posso trocar por quantas moedas de 1 real.
Quantas cédulas de 2 reais preciso para trocar por uma de 10 reais.
Quantas cédulas de 5 reais preciso para trocar por uma de 20 reais...
Quantas cédulas de 10 reais são precisas para trocar por uma cédula de
50 reais.
Explique aos alunos que podem registrar como acharem melhor. É importante
o professor deixar claro que o registro será socializado com os demais.
Circule pela classe, verifique se as crianças enfrentam dificuldades e ajude-as
com perguntas como: Será que essa troca foi justa? Nenhum dos dois ficou
no prejuízo? Por quê? Que outras propostas de troca são possíveis de fazer?
Peça que realizem as trocas e registrem os procedimentos de cálculo no
caderno. Você pode fazer perguntas sobre os registros como: Explique como
registrou a ideia de sua troca? De que outra forma é possível registrar?
Socialize as discussões e alguns registros mais. Após a observação, diga
para anotarem em seus cadernos as diferentes soluções.
Oriente os alunos a realizar outras trocas, em duplas, registrando as trocas e
os procedimentos de cálculo no caderno.
O professor pode propor para os alunos aprofundarem a análise da escrita
decimal, apresente a eles o seguinte problema:
Quantas moedas de R$ 0,10 são necessárias para compor os seguintes valores:
a) R$ 1,00
b) R$ 0,80
c) R$ 2,20
d) R$ 12,50
e) R$ 4,50
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Atividade 7
Discutindo os diferentes papéis numa situação de compra e venda
Esta atividade propõe a discussão coletiva sobre os diferentes papéis numa situação
de compra e venda em 4 momentos.
Objetivos
Organizar os grupos,
Discutir o papel que cada um exercerá dentro do grupo,
Discutir, resolver e realizar registros da resolução de uma situação- problema.
Materiais
Cópias dos problemas
Caderno para registro
Encaminhamentos
Primeiro momento. O professor deve discutir no coletivo qual é a função do
vendedor, do caixa e do cliente/comprador numa situação de compra e venda
do mercado.
Segundo momento. Propor e discutir (em sala de aula) uma situação-
problema que terão que resolver no mercado, levantando possibilidades de
resolução do mesmo.
Terceiro momento. Discutir (coletivamente) possibilidades e formas de
registrar considerando o papel que cada um exercerá: caixa, vendedor,
comprador...
Quarto momento. Organizar os alunos em grupos e definir o papel de cada
um dentro do grupo (professor deve considerar o agrupamento produtivo).
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Atividades 8 a 13
Atenção. As orientações e encaminhamentos a seguir são para desenvolvimento
das etapas previstas de 8 a 13. O professor pode realizar as adequações que julgar
necessárias.
Vivenciando uma situação de compra e venda
Nestas atividades, os alunos devem resolver situações- problema em dupla/grupo,
de diferentes conteúdos matemáticos numa situação de compra e venda e registrar
seus procedimentos, suas estratégias pessoais ou convencionais para resolução do
problema.
OBJETIVOS
Resolver problemas propostos, trocar informações, comparar as soluções e
verificar os procedimentos utilizados, elaborando um argumento que justifique
a escolha do caminho.
Registrar seus procedimentos e estratégias pessoais/ou convencionais para
resolução do problema.
Socializar procedimentos e estratégias pessoais/ou convencionais para
resolução do problema.
Materiais
Espaço/mercado organizado com os produtos (conforme trabalho
desenvolvido nas etapas anteriores do projeto).
Cópias de dinheirinho (cédulas e moedas de diferentes valores)
Cópias dos problemas para serem resolvidos
Cadernos para registrar.
Encaminhamentos
Organizar os alunos em duplas/grupos.
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Explique aos alunos que receberão cópias dos problemas e que o desafio é ir
ao mercado e realizar a compra proposta no problema.
Obs. O professor pode combinar anteriormente qual será o papel de cada
dupla (caixa, vendedor, comprador), também pode definir qual será o desafio
para cada grupo, dependendo do desempenho da turma.
Entregue às duplas/grupos, cópia do problema, cédulas e moedas que
expressam a quantia relativa ao problema que irá resolver.
Solicite que leia o problema e pensem como irão resolver a situação. Se
necessário, leia com os alunos, e levante coletivamente possibilidades para
resolver o problema, mas não dê soluções.
Explique que devem discutir e registrar como pensaram em resolver o
problema e suas escolhas. Diga que os alunos podem registrar como
acharem melhor. É importante o professor deixar claro que o registro será
socializado com os demais, portanto, devem fazer da forma mais clara
possível.
Explique que a dupla/grupo deve ir ao mercado para resolver a situação -
problema e que os preços estarão nos produtos.
Prepare fichas com o problema para as duplas levarem e registrarem seus
procedimentos. É importante considerar o tempo didático para a realização da
atividade, portanto, os alunos devem levar uma situação- problema por vez.
De volta à sala de aula, socialize alguns registros e discuta com os alunos o
problema e a solução encontrada pelas duplas.
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Anexo 1. Sugestões de situações- problema que podem ser propostos no
projeto.
1- A dupla recebe uma nota de 50 reais. Deve ir ao mercado e comprar 3 kg de
arroz, 1 kg de feijão e 2 latas de óleo. Pagará com a nota de 50 reais e receberá o
troco.
Registrar o quê e como pensaram para resolver essa situação.
Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quanto a dupla gastou?
Quanto recebeu de troco?
Quais os valores das cédulas/moedas que recebeu de troco?
Que outras cédulas/moedas podem representar o valor recebido de troco?
2- A dupla/grupo receberá uma cédula de 20 reais e 5 moedas de um real.
Deve ir ao mercado, escolher uma marca de refrigerante para comprar. A seguir
deve verificar quantos refrigerantes de 2L dessa marca é possível comprar.
Registre o que e como pensaram para resolver essa situação problema.
Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quanto custaram 2 litros de refrigerante?
Quantas garrafas de 2 litros são possíveis comprar?
Quanto recebeu de troco comprando o máximo de refrigerantes com o dinheiro que
tinham?
3- Entregue cópia do problema às duplas e proponha que:
Verifiquem quantos refrigerantes de 2L de marcas diferentes é possível comprar
com uma cédula de 10 reais, duas de 5 reais e uma de 2 reais.
Registrem o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.
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Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quais marcas de refrigerantes a dupla escolheu para comprar?
Quantos refrigerantes foram possíveis comprar?
Quanto custa cada refrigerante?
Quanto a dupla gastou no total?
Receberam troco? Quanto?
4- Entregue a dupla cinco moedas de 50 centavos e duas cédulas de 5 reais e
proponha que vão ao mercado e verifiquem quantos produtos de higiene pessoal
é possível comprar.
Registrem o quê e como pensaram para resolver essa situação -problema.
Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quais produtos compraram e o preço de cada um.
Quanto a dupla pagou no total
Receberam troco? Quanto?
5- Confira quantas garrafas de refrigerante da marca Coca Cola de 2l é possível
comprar no mercado com uma cédula de 50 reais e 4 moedas de 25 centavos.
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.
Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quantas garrafas de Coca- Cola foram possíveis comprar?
Quanto custou cada uma?
Quanto a dupla gastou no total?
Receberam troco? Quanto?
Que outras cédulas/moedas podem ser utilizadas para representar o valor recebido
de troco?
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6- Proponha aos alunos o seguinte desafio, diga que:
Um integrante da dupla receberá duas cédulas de 5 reais e duas moedas de 25
centavos o outro receberá dez moedas de 1 real e dez moedas de 10 centavos.
Explique que a dupla deve juntar o dinheiro, ir ao mercado e gastar menos que a
metade do valor total.
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.
Possibilidades de questionamentos sobre o problema
Quanto cada um recebeu?
Qual o valor total que a dupla recebeu?
Quais os produtos que escolheram comprar e quanto custou cada um?
Quanto gastou no total?
Qual a quantia que cada um ficou no total?
7- Entregue para a dupla/grupo, cinco cédulas de 10 reais, cinco cédulas de 2 reais,
e dez moedas de 25 centavos. Proponha que dividam o dinheiro por 5 pessoas.
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação -problema.
8- A dupla recebe uma nota de 50 reais. Deve ir ao mercado e comprar 3 kg de
arroz, 1 kg de feijão e 2 latas de óleo. Deve pagar com a nota de 50 reais.
Responda:
Quanto custou cada alimento que comprou?
Valor gasto em cada produto?
Valor gasto no total?
Quanto a dupla recebeu de troco?
Quais cédulas receberam de troco?
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Que outras cédulas ou moedas podem ser oferecidas para expressar a
quantia que receberam de troco?
9- Para a resolução dos problemas a seguir o professor precisa elaborar tabela,
como no modelo abaixo, com preços dos refrigerantes conforme discutidos em
sala de aula.
Se julgar necessário, discuta questões relativas a promoções.
Encaminhamento.
Elabore uma tabela de preços com o objetivo de oferecer várias situações-
problema para a turma.
Afixar tabela no mercado.
REFRIGERANTES
COCA COLA DOLLY GUARANÁ
600ml R$ xxx R$ xxx R$ xx
2l R$ xxx R$ xxx R$ xx
Fonte: Dados Fictícios.
É importante lembrar aos alunos que devem registrar o quê e como pensaram
para resolver essa situação - problema.
Proponha as seguintes situações:
A) O grupo receberá uma cédula de R$5,00 e cinco cédulas de R$2,00.” Vá ao
mercado, consulte a tabela de preços dos refrigerantes e compre um
refrigerante de 600ml e um de 2l.”
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação problema.
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Quais as marcas dos refrigerantes que escolheram e seus respectivos
preços?
Quanto a dupla pagou?
Quanto recebeu de troco?
B) Com uma cédula de R$10,00 é possível comprar um refrigerante de cada da
tabela?
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.
C) Quanto gastará se comprar um refrigerante de cada marca, discriminado na
tabela?
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.
D) Quantos refrigerantes Dolly é possível comprar com R$20,00?
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema.
E) Na promoção, comprando dois refrigerantes de 2 litros ganha-se um desconto
de R$0,50 em cada produto. Quanto gastará se comprar:
Duas garrafas de Coca Cola de 2 litros.
Quatro garrafas de Dolly de 2 litros.
Três garrafas de Guaraná de 2 litros.
Duas garrafas de Dolly de 600 ml
10- Vá ao mercado e verifique o preço de um litro de leite xx (escrever a marca do
leite).
Calcule quanto pagará em 5 litros de leite.
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Calcule quanto pagará em uma caixa com 12 litros de leite, considerando que
o mercado oferece um desconto de R$1,20 pela caixa.
Registre o quê e como pensaram para resolver essa situação- problema
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Anexo 2. Outras situações problema.
1- João foi até o supermercado e comprou cinco laranjas, cada uma custou R$
0,50. Ao passar no caixa, ele pagou com uma nota de R$ 5,00.
Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?
2- Ana foi até o supermercado e comprou dez pacotinhos de salgadinhos, cada um
custou R$ 1,20. Ao passar no caixa, ela pagou com uma nota de R$ 20,00. Qual
foi o valor que ela levou para casa de troco?
3- Paulo foi até o supermercado e comprou 2Kg de bananas, cada Kg estava
custando R$ 0,90. Ao passar no caixa, ele pagou com uma nota de R$ 50,00.
Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?
4- Um amigo do João estava com uma grande dúvida:
Ele queria saber quanto gastaria para poder comprar 6 pacotinhos de figurinhas para
completar seu álbum, e qual seria o valor que restaria dos seus R$ 5,00
economizados.
João que é muito bom em matemática perguntou:
Quanto custa cada pacotinho de figurinhas?
O amiguinho respondeu:
Cada pacote de figurinhas custa R$ 0,30
Quanto o amigo do João vai gastar e quanto vai sobrar dos R$ 5,00
economizados?
5- Leila foi à feira para comprar maçãs. Quando ela chegou, viu que o dinheiro não
era suficiente para comprar os 2 Kg que sua mãe pediu. Anotou os preços e voltou
para casa para pegar mais dinheiro.
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Os valores que ela anotou foram os seguintes:
Banca 1: Maçã Tipo Gala: R$ 1,50 o Kg.
Banca 2: Maçã Tipo Argentina: R$ 2,50 o Kg.
Sua mãe vendo a anotação lhe deu duas notas de dois reais, falou para comprar do
Tipo Gala e trazer o troco.
Quanto ela pagará pelas maçãs?
Qual será o valor do troco?
6- Em uma prateleira do supermercado existem dois tipos de bolachas:
Bolacha Redonda: R$ 1,20 o pacote.
Bolacha Quadrada: R$ 1,30 o pacote.
A bolacha quadrada é de morango e a redonda é de chocolate.
Joãozinho comprou quatro pacotes da bolacha de morango e pagou com uma nota
de R$ 10,00.
Qual foi o valor que ele levou para casa de troco?
7- Maria juntou por muito tempo várias moedas dentro de um pote de vidro, esse
pote era transparente e dava para ver que havia muitas moedas.
Muito curiosa ela queria saber quanto de dinheiro já havia economizado.
Despejou tudo sobre uma mesinha, fez vários montinhos com as moedas iguais e
anotou tudo em um caderninho.
Veja abaixo a anotação que ela fez:
10 moedas de R$ 0,25
10 moedas de R$ 1,00
10 moedas de R$ 1,00
50 Moedas de R$ 0,10
80 Moedas de R$ 0,05
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30 Moedas de R$ 0,50
Quanto foi que ela economizou?
8- Marcos e seus três amigos fizeram uma vaquinha para comprar uma bola de futebol.
Cada um contribuiu com 18 reais.
Depois que a bola foi comprada, ainda sobraram R$ 4,00, que foram divididos igualmente
entre eles.
Qual foi o valor da bola?
Quanto cada amigo recebeu de volta?
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ANEXO 3
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Projeto Sarau11
Organização Geral do Projeto12
Etapa Atividade
1ª Etapa
ATIVIDADE 1A - Conhecer um sarau.
ATIVIDADE 1B - Compartilhar o produto final do projeto com a
classe.
ATIVIDADE 1C - Leitura de poema pelo professor.
2ª Etapa ATIVIDADE 2A - Como organizar um sarau?
ATIVIDADE 2B - Como será o sarau da classe?
3ª Etapa ATIVIDADE 3A - À procura de um autor.
ATIVIDADE 3B - À procura de um poema.
4ª Etapa ATIVIDADE 4A – Analisando poemas.
ATIVIDADE 4B - Um poema encontrado.
5ª Etapa
ATIVIDADE 5A - Escutando leituras de poemas.
ATIVIDADE 5B - Ensaio da leitura.
ATIVIDADE 5C - Organizando a leitura.
ATIVIDADE 5D - Gravar para estudar.
ATIVIDADE 5E - Ensaio final.
6ª Etapa ATIVIDADE 6A - O sarau.
7ª Etapa ATIVIDADE 7A - Como o trabalho foi realizado?
11 Proposta preliminar elaborada pelas DER’s Avaré, Pirajú, municípios conveniados de Sarutaiá, Óleo e
Manduri, e formadora do Ler e Escrever em junho de 2012/ Proposta final elaborada a partir de discussão do
Programa e revisada com mediação de Kátia Lomba Bräkling e Telma Weisz.
12 Reorganizado para desenvolvimento do Projeto na Rede Municipal de Piracicaba em 2015, por Alessandra Marine e Angélica Cristina Cordeiro.
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Etapa 2: Estudo de Saraus
FINALIDADE DA ETAPA:
a) Oferecer um repertório de saraus - quanto a modo de organização, objeto cultural em
circulação, possibilidades de ambientação, p.e. -, de modo que aos alunos seja possível
ter uma visão mais ampliada desse evento de comunicação e, ainda, que possam
escolher a maneira como o sarau que produzirão será organizado.
b) Tomar decisões sobre a organização do sarau a ser produzido pela classe.
c) Planejar o desenvolvimento do trabalho, definindo tarefas, prazos e responsáveis.
ATIVIDADE 2A - COMO ORGANIZAR UM SARAU? (1 aula de 50’)
a) Conversar com os alunos sobre a tarefa de organizar um sarau. Começar essa conversa
questionando: Já que realizaremos um sarau aqui na escola o que vocês acham que vamos
precisar para organizá-lo?
b) Ouvir os alunos atentamente e registrar na lousa tudo o que considerarem necessário. (A
organização do espaço, a presença de apresentador – ou não – ou de mais de um
apresentador, a organização do tempo). Discutir com eles a pertinência dos comentários e
problematizar alguns eventuais aspectos esquecidos.
c) Assistir novamente o sarau já apresentado (pode ser os saraus já apresentados
anteriormente). Conversar com os alunos, dizendo que assistirão novamente para ver se não
se esqueceram de nada importante que deva ser feito.
d) Após o vídeo conversar com os alunos e anotar as observações realizadas. Comente sobre
as diferenças encontradas e as possibilidades colocadas.
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ATIVIDADE 2B: COMO SERÁ O SARAU DA CLASSE? (1 aula de 50’)
a) Recuperar as anotações da aula anterior e decidir com os alunos como será o Sarau da
classe. Planejar parte a parte de que maneira será o Sarau. Não esquecer as restrições já
colocadas: será um sarau de poemas a partir da leitura dos mesmos.
b) Registrar por escrito as decisões, considerando-as como base para o planejamento do
trabalho.
Etapa 3: Seleção do Autor
FINALIDADES DA ETAPA:
a) Ampliar o repertório dos alunos a respeito de autores de poemas.
b) Possibilitar aos alunos – por meio de discussão em grupo - a ampliação dos critérios de
apreciação de poemas, considerando suas especificidades e o modo como – textualmente –
apresentam seus conteúdos ao leitor.
ATIVIDADE 3A – À PROCURA DE UM AUTOR. (3 aulas de 50’)
a) Cada aula será destinada para estudo de um dos autores selecionados. Selecionar
antecipadamente os autores.
b) Selecionar livros de três autores na biblioteca/sala de leitura os quais possam ser do gosto
dos alunos e, ainda, possíveis de serem lidos e compreendidos pelos mesmos (Verificar se na
U.E. há um número significativo de livros dos autores escolhidos).
c) A cada aula, você professor, deverá organizar os alunos, por exemplo, em roda, de modo a
favorecer a visualização dos livros por todos. Durante a apresentação, fale um pouco a
respeito do autor e leia, pelo menos, um poema para entrarem em contato com a obra. Na
leitura, procurar apresentar o texto visualmente - dado as especificidades do gênero - no
data show, no retroprojetor ou outro recurso.
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d) Após a leitura, conversar com os alunos sobre o autor, perguntando se o conhecem se já
leram algo de sua produção etc.
e) Inclua na apresentação vídeos com os autores – sobre sua vida, com eles
declamando/lendo seus poemas -, pois isso pode provocar uma aproximação maior dos
alunos com eles. (Para localizar no Youtube, basta colocar o NOME DO AUTOR+VIDA E
OBRA).
Cuidados Importantes:
Ao final das três aulas, os alunos votarão em um autor para apresentar ao público no
sarau (o professor deverá estimular a argumentação a favor de cada autor, e só então fazer
a votação);
Decidir em quantos grupos a sala será dividida (4 ou 5 alunos em cada grupo) e
quantos poemas cada grupo apresentará (um por aluno, um por grupo, ou outra maneira) é
tarefa que deve ser analisada considerando-se a natureza do sarau e as suas especificidades.
Ter 28 pessoas lendo em um sarau não parece ser muito adequado, pois pode cansar os
presentes. Isso significa que é necessário tomar uma decisão sobre essa quantidade.
Lembramos que um poema pode ser lido por todos os componentes – dependendo da
extensão e da natureza do poema – ou por alguns.
ATIVIDADE 3B – À PROCURA DE UM POEMA. (2 aulas de 50’)
a) Orientar os alunos para que se organizem nos grupos já definidos na aula anterior, e
solicitar que cada grupo selecione o livro para a escolha do poema.
b) Estimular os alunos a ler vários poemas, a conversar a respeito dos mesmos antes da
escolha, lembrando que se assim desejarem, podem mudar a escolha do livro;
c) Ao longo da atividade, monitorar os grupos no processo de escolha, dando-lhes o suporte
necessário.
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É importante a contribuição do professor no processo de leitura de poemas, para
garantir a compreensão dos mesmos, a apreciação dos recursos usados pelo autor.
Assim, é fundamental que o professor tenha estudado as obras, com antecedência;
Caso haja coincidência de escolha do poema, realizar a mediação para que o impasse
seja resolvido.
Etapa 4: Estudo dos Poemas
FINALIDADE DA ETAPA:
a) Ampliar o repertório de poemas dos alunos, relacionados ao autor selecionado.
b) Possibilitar aos alunos – por meio de discussão em grupo e da realização de Roda de
Leitores - a ampliação dos critérios de apreciação de poemas, considerando suas
especificidades e o modo como – textualmente – apresentam seus conteúdos ao leitor.
ATIVIDADE 4A – ANALISANDO POEMAS. (Pelo menos 3 aulas de 50’)
Esta atividade será realizada por meio da articulação de dois tipos de trabalho: a leitura
compartilhada e a leitura compartilhada nos grupos.
No primeiro, a intenção é que o professor, por um lado, ofereça uma referência de estudo
de poemas (aspectos a serem observados, qualidade do texto, tema abordado, estilo do
autor, recursos verbais empregados no poema, organização interna do poema e os efeitos
de sentido decorrentes da mesma); e, por outro, possibilite ao aluno ampliar a sua
proficiência leitora no que se refere a poemas.
É importante que o professor escolha pelo menos dois poemas que não fazem parte
dos selecionados pelos grupos;
Organizar o estudo de um poema por aula;
Realizar a leitura compartilhada do mesmo, de modo a ampliar a capacidade de
compreensão de textos do gênero, considerando a especificidade do estilo do autor.
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Considerar as características da classe e suas possibilidades de aprendizagem, o
número de leituras compartilhadas coletivas pode ser ampliado.
No segundo, a intenção é que os alunos utilizem a reflexão coletiva como referência nos
estudos em grupo, dos poemas selecionados para o sarau. Isto possibilitará ao professor
observar quais conteúdos – capacidades, comportamentos e procedimentos – foram
apropriados pelos alunos, quais se encontram em processo de apropriação e quais nem
sequer foram percebidos, o que coloca demandas posteriores para o professor no
desenvolvimento do trabalho.
ATIVIDADE 4B – UM POEMA ENCONTRADO. (1 aula de 50’)
a) Após o trabalho de leitura compartilhada, cada grupo explicará para a classe porque
escolheu aquele poema, apresentando-o, lendo-o e justificando a escolha. Nessa
justificativa, pode-se até relacionar a escolha com: estilo do autor, tipo de recursos utilizados
na obra, temática recorrente da obra do autor, entre outros aspectos.
Etapa 5: Preparação da Leitura
FINALIDADE DA ETAPA:
a) Possibilitar ao aluno a leitura em voz alta do poema, interpretando-o adequadamente.
b) Ampliar a fluência da leitura em voz alta de cada aluno.
ATIVIDADE 5A – ESCUTANDO LEITURAS DE POEMAS. (1 aula de 50’)
a) Oferecer ao aluno exemplos de leitura em voz alta de poemas seja por meio de gravações
em áudio, em vídeo, ou ao vivo.
b) Estudar as apresentações, considerando: tom da voz, interpretação, recursos utilizados na
leitura, clareza da pronúncia, adequação da interpretação.
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c) Solicitar que os alunos, após o estudo, ditem para o professor os aspectos importantes
(para garantir o envolvimento do ouvinte) que devem ser considerados quando forem ler os
seus poemas. Registrar na lousa e posteriormente oferecer cópia aos alunos, para ser
tomado como referência quando realizarem a leitura individual.
Links recomendados:
https://www.youtube.com/watch?v=2M_mDAcylBs- "Bola de Gude" e "Aula de Leitura"
realizada pelo autor Ricardo Azevedo
https://www.youtube.com/watch?v=D2ZG2ccuWUo – “Mais respeito, eu sou criança!” –
leitura realizada pelo autor Pedro Bandeira.
ATIVIDADE 5B – ENSAIO DA LEITURA (1 aula de 50’)
a) Providenciar para que todos os alunos de cada grupo tenham em mãos a cópia do poema
que será estudado.
b) Em grupo, estudar o modo de ler o poema: os alunos leem em voz alta, considerando as
anotações realizadas na atividade anterior.
c) O grupo ouve, analisa, discute com os colegas como seria possível melhorar a leitura.
d) O professor deverá circular pelos grupos, ajudando no trabalho proposto.
e) Os alunos devem ensaiar em casa também.
ATIVIDADE 5C – Organizando a leitura (1 aula de 50’)
a) Cada grupo deverá definir como o poema escolhido será lido no sarau - por um dos
componentes do grupo, dupla, por todo o grupo.
b) É importante que no caso da opção não envolver todos os alunos, os demais auxiliem com
dicas para melhorar a leitura do amigo (ler mais alto, melhorar a pronúncia das palavras, não
cobrir o rosto, cuidar da entonação etc.).
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c) Mostrar aos alunos, no caso de optarem por lerem em duplas ou grupo, como utilizar
recursos de marcação no texto que podem orientar a leitura – grifo na parte que será lida
pelo aluno, nome na frente de cada estrofe, anotações a respeito da entonação etc.
ATIVIDADE 5D – GRAVAR PARA ESTUDAR (1 aula de 50’)
a) Realizar a gravação da leitura (pode ser realizada com celular) de cada grupo para que
sugiram modificações, caso considerem necessário.
b) Apresentar a gravação de cada grupo e discutir a qualidade da fluência leitora
coletivamente, considerando os aspectos levantados na atividade 5A.
c) Orientar os alunos de cada grupo, a anotar as dicas dadas pelos colegas, para realizar os
ajustes necessários.
ATIVIDADE 5E – ENSAIO FINAL (2 aulas de 50’)
a) Orientar os alunos a ensaiar e apresentara leitura para os demais, tal como será feita no
dia do sarau.
b) Avaliar com a classe as apresentações e propor os ajustes finais.
c) Recuperar os registros da Atividade 2C referente às decisões sobre a organização do sarau
e definir com os alunos como será a apresentação (Como será feito o convite? Haverá algum
adereço que remeta ao poema lido? Em qual espaço da escola será apresentado o sarau?
Como o espaço será organizado?).
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Etapa 6: Realização do Sarau
FINALIDADE DA ETAPA
a) Apresentar o trabalho realizado.
ATIVIDADE 6A – O SARAU
a) Realização do Sarau, propriamente.
b) Leitura em voz alta do poema selecionado, no sarau produzido pela classe.
Observação: gravar o sarau para análise posterior.
Etapa 7: Avaliação
FINALIDADE DA ETAPA
a) Verificar se o sarau foi realizado de acordo com o programado – ou não – e as razões
para tanto.
b) Verificar se a leitura realizada pelos alunos no sarau atendeu ao que foi estudado
durante o desenvolvimento do trabalho.
c) Identificar aprendizagens realizadas pelos alunos.
ATIVIDADE 7A – COMO O TRABALHO FOI REALIZADO? (1 aula de 50’)
a) Realizar, com a classe, uma reflexão sobre o trabalho desenvolvido, a partir tanto da
gravação feita, quanto das impressões de todos a respeito do evento real.
b) Orientar a reflexão por questões como:
O sarau foi desenvolvido tal como o planejamos?
Por quais motivos?
Todos cumpriram suas responsabilidades? Exemplifique.
As leituras foram adequadas? Explique.
Os recursos usados em cada leitura foram adequados? Explique.
O que precisaria ser melhorado para a próxima edição/sarau?
O que foi possível aprender com esse trabalho?
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Recuperação Contínua – Língua Portuguesa – foco na aquisição do sistema de escrita alfabético
Escola:
Diretora:
Professor Coordenador:
Aspectos Legais: Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996 – LDB, artigos 12 e 13 Regimento Escolar Resolução SE 73 de 29 de dezembro de 2014
PROJETO FAZ DE CONTA (MERCADO) – Foco na aquisição do sistema de escrita alfabético Justificativa: Considerando os resultados das aprendizagens dos alunos do 3º ao 5º anos expressos nos mapas de sondagens das hipóteses de escrita, avaliação de aprendizagem em processo e demais avaliações do 1º bimestre de 2015, foi detectado que ainda há (colocar a quantidade) alunos que necessitam de maior apoio pedagógico, principalmente por apresentarem escrita não alfabética. Neste contexto, faz-se necessário o desenvolvimento de uma modalidade de organização didática que atenda à Recuperação Contínua, a saber, o Projeto Faz de Conta (Mercado), voltado aos alunos do 3º ao 5º anos, com foco na reflexão sobre o sistema de escrita alfabético, a partir do 2º bimestre, com apoio complementar do Professor Auxiliar.
Objetivos: Utilizar a linguagem no contexto de um jogo de faz de conta, em situação de
compra e venda. Refletir sobre as características do sistema de escrita alfabético em situações de
leitura e escrita espontâneas.
Conteúdos:
Sistema de Escrita Alfabético (SEA)
Meta: Cada escola deverá estabelecer a sua meta para o alcance dos objetivos propostos. (Expressar quantitativamente onde se pretende chegar ao final do projeto) EX: Ter 100% dos alunos com escrita alfabética ao final do ano letivo.
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Organização da Escola: Nº de turmas: ( ) Manhã- ( ) Tarde - ( ) TURMA 01
Nº RA Nº NOME DO ALUNO ANO/SÉRIE DIAGNÓSTICO/FOCO DA RECUPERAÇÃO
Dias da Semana
Horários das Aulas
Quantidade de Aulas
02h
01h
Total de hora/aula 03h
OBS: Colocar a quantidade de alunos da turma
Professor Regente
Professor Auxiliar Professor Coordenador Diretor de Escola
TURMA 02 ( ... e assim sucessivamente)
Materiais necessários:
Embalagens vazias e limpas de produtos de diferentes seções do supermercado
Folhetos com propagandas de mercados
Etiquetas retangulares e grandes
Cartolina para elaboração das placas e cartazes referenciais do Mercado
Letras móveis
Lápis e papel
Lista com o nome dos alunos
Cheques (a serem produzidos para a brincadeira)
Registros: Sondagens das hipóteses de escrita dos alunos (inicial e final do projeto), Portfólios, Ficha de Acompanhamento, lista de compras e etiquetas, bilhete para os pais, propaganda do mercado da turma.
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Atividades: Todos os encaminhamentos serão coletivos, para que os alunos possam compreender a importância da avaliação dos trabalhos realizados, sempre com as devidas intervenções e apoio por parte do professor. As atividades de escritas coletivas e rodas de conversa acontecerão durante a realização do projeto.
Orientações didáticas para o projeto:
Para o desenvolvimento do jogo de Faz de Conta é necessário que o professor incentive atitudes de cooperação entre todos os participantes e seus familiares, para dar conta da provisão do material para a brincadeira, sua organização antes e depois do jogo. Este tipo de cooperação pode levar à mudança de hábitos de convivência. Assim, a observação e registro do professor são fundamentais. É importante assegurar bons modelos de escrita, recorrendo fontes originais, por exemplo: panfletos de supermercados, cheques, fichas de movimentação de estoque, controle de caixa, revistas em que apareçam propagandas dos supermercados etc.
Desde o início, é importante que todas as etapas do jogo sejam compartilhadas com os alunos, isso pode ser feito em um cartaz em que as atividades e os envolvidos em cada etapa sejam definidos. Tanto este cartaz como os demais referenciais de escrita (listas de nomes, demais listas elaboradas para o jogo, placas etc) precisam ser claros, objetivos, legíveis (escritos em letra bastão), oferecendo indícios suficientes para que se possa identificá-los de forma que ajudem as crianças na construção de suas escritas.
A intenção é garantir que as situações de escrita e de leitura da lista de produtos e das sessões do mercado, por exemplo, aconteçam permanentemente. É importante conjugar os momentos de brincar de faz de conta com momentos de reflexão sobre o sistema de escrita (preparação do jogo).
O professor poderá potencializar as reflexões sobre o sistema de escrita em outros momentos fora do jogo socializando no grupo as hipóteses formuladas. Por exemplo: o professor diz para a classe “precisamos pensar em como agrupar os produtos do mercado para prepararmos a lista de preços, o que vocês sugerem? O que podemos juntar e como denominaremos os grupos? ” Vamos escrever uma lista de compras para o próximo dia de jogo?”
Nesse sentido, é importante que o professor ocupe dois papéis: o de observador do processo de aprendizagem do sistema de escrita das crianças e de alguém que brinca junto, que entra na cena do jogo, porque pode criar situações novas que exijam a colaboração do grupo para pensar alternativas para um dado problema.
A organização do ambiente antes e depois da brincadeira deve ser tarefa do grupo todo. Guardar todo material da brincadeira em caixas que possam identificar e
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procurar quando forem jogar novamente faz parte do jogo. É importante prever o tempo para que todos possam brincar e depois conversar em roda. Nossa sugestão é de no mínimo uma hora e meia para todo o processo.
É fundamental garantir uma roda de conversa sobre o jogo, logo após a execução do mesmo para que as crianças comentem suas opiniões, expliquem os problemas encontrados e as soluções que propõem.
Produto Final: Brincar de Faz de Conta (Mercado)
Público-Alvo: Alunos do 3º ao 5º anos.
Acompanhamento do Projeto (descrever brevemente como acontecerá o acompanhamento):
Considerações importantes: