orientador social

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CONCURSO PÚBLICO PREFEITURA MUNICIPAL DE PENTECOSTE - 20/07/2014 1 ORIENTADOR SOCIAL PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS Leia o texto e responda às questões a seguir: A Princesa e a Rã Luís Fernando Veríssimo Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de autoestima. Ela se deparou com uma rã enquanto contemplava a natureza e pensava em como o maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecológico... Então, a rã pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu já fui um príncipe muito  bonito. Uma bruxa má lançou-me um encanto e transformei-me nesta rã asquerosa. Um beijo teu, no entanto, há de me transformar de novo num belo príncipe e poderemos casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo. A tua mãe poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as minhas roupas, criar os nossos filhos e seríamos felizes para sempre...  Naquela noite, enquanto saboreava pernas de sautée, acompanhadas de um cremoso molho acebolado e de um finíssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo mesma: - Eu, hein?... nem morta! 1. De acordo com as características predominantes deste texto, podemos classificá-lo como: a)  jornalístico e injuntivo b)argumentativo e descritivo c) humorístico e jornalístico d)narrativo e humorístico 2. Sobre o texto, é possível AFIRMAR: I- O autor quebra a expectativa do leitor ao escrever um final diferente daquele que seria o esperado para um conto de fada tradicional II-  No texto não nenhum tipo de crítica à ideia de casamento e ao relacionamento “romântico”, de modo geral III- Ela não desejava se casar com o príncipe porque já estava comprometida em outro relacionamento Assinale a alternativa CORRETA: a) As afirmativas II e III estão corretas. b) Apenas a afirmativa III está correta. c) Apenas a afirmativa I está correta. d)Todas as afirmativas estão incorretas. www.pciconcursos.com.br 

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    ORIENTADOR SOCIAL

    PROVA DE CONHECIMENTOS GERAIS

    Leia o texto e responda s questes a seguir:

    A Princesa e a R

    Lus Fernando Verssimo

    Era uma vez... numa terra muito distante... uma princesa linda, independente e cheia de

    autoestima.

    Ela se deparou com uma r enquanto contemplava a natureza e pensava em como o

    maravilhoso lago do seu castelo era relaxante e ecolgico...

    Ento, a r pulou para o seu colo e disse: linda princesa, eu j fui um prncipe muito

    bonito.

    Uma bruxa m lanou-me um encanto e transformei-me nesta r asquerosa.

    Um beijo teu, no entanto, h de me transformar de novo num belo prncipe e poderemos

    casar e constituir lar feliz no teu lindo castelo.

    A tua me poderia vir morar conosco e tu poderias preparar o meu jantar, lavar as

    minhas roupas, criar os nossos filhos e seramos felizes para sempre...

    Naquela noite, enquanto saboreava pernas de r saute, acompanhadas de um cremoso

    molho acebolado e de um finssimo vinho branco, a princesa sorria, pensando consigo

    mesma: - Eu, hein?... nem morta!

    1. De acordo com as caractersticas predominantes deste texto, podemos classific-lo

    como:

    a) jornalstico e injuntivo b)argumentativo e descritivo c) humorstico e jornalstico d)narrativo e humorstico

    2. Sobre o texto, possvel AFIRMAR:

    I- O autor quebra a expectativa do leitor ao escrever um final diferente daquele que seria o esperado para um conto de fada tradicional

    II- No texto no h nenhum tipo de crtica ideia de casamento e ao relacionamento romntico, de modo geral III- Ela no desejava se casar com o prncipe porque j estava comprometida em outro relacionamento

    Assinale a alternativa CORRETA:

    a) As afirmativas II e III esto corretas. b) Apenas a afirmativa III est correta. c) Apenas a afirmativa I est correta.

    d)Todas as afirmativas esto incorretas.

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    3. Em relao palavra autoestima, presente na primeira frase, podemos AFIRMAR

    que:

    a) Est grafada de forma incorreta pois, diante de uma vogal no segundo termo da construo, h sempre a necessidade de colocar um hfen (auto-estima).

    b) Est grafada de maneira correta pois, de acordo com o Acordo Ortogrfico vigente, no se usa o hfen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com

    que se inicia a outra palavra.

    c) Est grafada de forma incorreta, j que obrigatrio o hfen em palavras com o prefixo auto-.

    d) Est grafada de maneira correta, pois, nesse caso, o uso do hfen facultativo e a palavra pode ser escrita das duas maneiras (autoestima e auto-estima), de acordo com o

    cdigo ortogrfico vigente.

    4. A expresso - Eu, hein?... nem morta!, proferida pela princesa no final do texto, pode se referir seguinte situao implcita na narrativa:

    a) A ideia de que, com o possvel casamento, a protagonista teria que abrir mo da sua independncia e se dedicar exclusivamente ao marido e aos filhos.

    b) O ato repugnante de ter que beijar uma r. c) A princesa no queria quebrar o encanto do prncipe porque no queria contrariar a bruxa que lhe havia lanado o feitio.

    d) A princesa no desejava que o prncipe fosse morar no seu castelo.

    5. Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaos da seguinte frase: O governador tambm compareceu ao ___________ do pianista __________ pois era uma

    _________ beneficente.

    a) conserto - eminente - sesso

    b) concerto - iminente - seco

    c) conserto - iminente - seo

    d) concerto - eminente - sesso

    Leia a tirinha a seguir e responda s questes a seguir:

    Texto 2

    6. Sobre a frase Que raridade, Mafalda!, possvel AFIRMAR que:

    a) Sintaticamente, o termo Que raridade funciona como aposto. b) Na frase, o nome Mafalda! desempenha a funo de vocativo.

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    c) O termo Mafalda atua na frase como um predicativo do sujeito. d) A frase inteira pode ser considerada como uma interjeio

    7. A expresso De vez em quando poderia ser substituda tambm por expresses como:

    a) Nunca/ no obstante/ ademais. b) s vezes/ quase sempre/ frequentemente. c) s vezes/ em algumas ocasies/ eventualmente. d) Quase sempre/ repetidamente/jamais.

    8. Sobre os textos 1 (A Princesa e a R) e 2 (Tirinha da Mafalda), possvel

    AFIRMAR:

    a) So totalmente desconexos porque abrangem temas completamente diferentes. b) Ambos criticam a postura arrogante da mulher na sociedade contempornea. c) No possvel fazer nenhum tipo de relao entre os textos porque so de autores e pocas distintas, alm de se apresentarem em um suporte diverso (uma imagem e um

    texto).

    d) Ambos evidenciam, de maneira bem-humorada, a evoluo do papel feminino ao longo dos tempos e a descoberta de outras possibilidades pessoais e profissionais

    da mulher para alm do casamento.

    9. Assinale a alternativa onde o uso do hfen foi empregado CORRETAMENTE:

    a)neo-clssico b)super-humano c)hiper-civilizado d)auto-escola

    10. As formas femininas das palavras Monge, Duque, Papa e Tigre so, respectivamente:

    a) monja duquesa papisa tigresa b) freira duqueza papiza tigressa c) monga duquesa papiza tigresa d) monja duqueza papissa tigresa

    11. O ambiente do sistema operacional Windows 7 que fornece um conjunto de

    ferramentas administrativas com finalidades especiais que podem ser usadas para

    configurar o prprio Windows, aplicativos e ambientes de servios, chamamos de:

    a)Painel de Sistemas. b) Painel de Controle.

    c) Barra de exibio. d) Barra de Ferramentas.

    12. Para sublinhar um texto selecionado utilizando-se o editor de textos Microsoft

    Office Word 2003, na sua configurao padro, utilizamos a combinao de teclas:

    a) CTRL + Z b) CTRL + T c) CTRL + S d)CTRL + L

    13. No software Word 2010 BR, ao pressionarmos a tecla F1 temos como objetivo:

    a) mostrar na tela a janela de Ajuda do Word.

    b) Sublinhar o texto completo.

    c) diminuir tamanho da fonte aplicada a um texto.

    d) Apagar todo o texto.

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    14. No aplicativo Microsoft Office Word 2010 (configurao padro) idioma padro

    Portugus do Brasil, para recortar utilizado o atalho:

    a) CTRL + Z b) CTRL + T c) CTRL + X d) CTRL + L

    15. So Princpios da Administrao Pblica:

    a) Legalidade e Impessoalidade

    b) Moralidade e Publicidade

    c) Eficincia e Impessoalidade

    d) Todas esto corretas

    16. A _____________ est no alicerce do Estado de Direito, no princpio da autonomia

    da vontade. Baseia-se no pressuposto de que tudo o que no proibido, permitido por

    lei. Mas o administrador pblico deve fazer as coisas sob a regncia da lei imposta.

    Portanto, s pode fazer o que a lei lhe autoriza.

    a) Legalidade b) Razoabilidade c) Igualdade d) Publicidade

    17. Foi publicada no comeo de junho/2014 a Lei n 12.990/14, que reserva 20% das

    vagas dos concursos do Poder Executivo federal e de sua respectiva Administrao

    Indireta (autarquias, empresas pblicas, sociedades de economia mista e fundaes)

    para candidatos negros, sempre que o nmero de cargos oferecidos for igual ou superior

    a trs. Vale destacar que, por ora, a lei no alcana os concursos do Poder Legislativo,

    do Poder Judicirio e os certames estaduais e municipais. A tendncia, todavia, a

    expanso dessa poltica para as demais esferas da Federao. O sistema de cotas hoje

    adotado para:

    a) Universidades Estaduais

    b)Universidades Federais

    c) Todas as Universidades

    d) Nenhuma alternativa correta

    18. O ebola uma doena grave, que mata em 90% dos casos, e para a qual no existe

    tratamento. Sua contaminao acontece:

    a) Surtos costumam comear quando um humano entra em contato com fluidos de um

    animal contaminado.

    b) Os principais animais transmissores do vrus so macacos, gorilas e chimpanzs.

    c) O vrus se espalha por meio do contato com sangue, secrees e fluidos corporais de

    pessoas contaminadas, inclusive no ambiente, como em lenis, roupas e agulhas.

    d)Todas as alternativas esto corretas.

    19. Durante a Copa do Mundo 2014, um time teve 12 pnaltis a seu favor. Sabendo que

    a razo do nmero de acertos para o total de pnaltis foi de 3/4, quantos pnaltis foram

    convertidos em gol por essa equipe?

    a) 7

    b) 8

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    c) 9

    d) 10

    20. No sabemos a distancia entre a casa de Gledson e a casa de Rafael. Sabemos que

    37,5% dessa distncia corresponde a 600 m. Qual a distncia entre a casa de Gledson e

    Rafael?

    a) 1.900m

    b) 1.800m

    c) 1.700m

    d) 1.600m

    PROVA DE CONHECIMENTOS ESPECFICOS

    21. No exerccio das mais diversas funes pblicas, os servidores devem respeitar os

    valores ticos e morais que a sociedade impe para o convvio em grupo.

    So valores ticos necessrios ao servidor pblico no exerccio de sua funo,

    EXCETO:

    a) Autoridade. b) Responsabilidade.

    c) Compromisso. d) Alteridade.

    22. A tica profissional pode ser definida como um conjunto de normas de conduta que

    devero ser postas em prtica no exerccio de qualquer profisso.

    Neste sentido, necessrio ao profissional:

    a) respeitar apenas seu superior, quando no exerccio da sua profisso.

    b) contribuir de forma significativa para uma imagem negativa do rgo e do servio

    que executa.

    c) submeter-se s normas ticas decorrentes de sua funo na busca do bem

    coletivo.

    d) primar pela construo do bem-estar individual no contexto scio-cultural onde

    exerce sua profisso.

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    23. A tica profissional visa contribuir para a orientao do comportamento de pessoas,

    grupos e organizaes, pois cada profissional tem responsabilidades individuais e

    responsabilidades sociais. Inserida no mbito do servio pblico, a tica profissional

    tem como objetivo:

    a) Regulamentar a qualidade e o trato apenas dos usurios do servio pblico.

    b) Orientar os princpios e regras necessrios ao bom andamento do servio e ao

    respeito aos usurios.

    c) Melhorar a imagem do servidor pblico e no da instituio em que desenvolve suas

    atividades.

    d) Melhorar apenas a imagem da instituio que oferece servios a populao.

    24. Assinale a alternativa que apresenta uma conduta tica de um servidor pblico:

    a) Tratar cuidadosamente os usurios dos servios, dificultando o processo de

    comunicao.

    b) Atender o usurio com distino quanto a raa, sexo, nacionalidade, cor, idade,

    religio, cunho poltico ou posio social.

    c) Ter conscincia de que o seu trabalho regido por princpios ticos que se

    materializam na inadequada prestao dos servios pblicos.

    d) Desempenhar com zelo as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico de

    que seja titular.

    25. Utilizar-se do cargo ou funo pblica para obter qualquer favorecimento para si ou

    para outros, considerada uma atitude:

    a) Eticamente correta, desde que no prejudique outras pessoas.

    b) Antitica, pois esta atitude fere princpios ticos do servio pblico.

    c) Eticamente correta, pois esta atitude no fere princpios ticos do servio pblico.

    d) Antitica, mas aceitvel desde que no prejudique outras pessoas.

    26. A proteo social bsica tem como objetivos prevenir situaes de risco por meio do

    desenvolvimento de potencialidades e aquisies, e o fortalecimento de vnculos

    familiares e comunitrios.

    De acordo com a Tipificao Nacional de Servios Socioassistenciais, faz parte da

    Proteo Social Bsica, EXCETO.

    a) Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia (PAIF).

    b) Servio de Convivncia e Fortalecimento de Vnculos.

    c) Servio de Proteo Social Especial para Pessoas com Deficincia, Idosas e suas

    Famlias.

    d) Servio de Proteo Social Bsica no Domiclio para Pessoas com Deficincia e

    Idosas.

    27. O Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia - PAIF consiste no trabalho

    social com famlias, de carter continuado, com a finalidade de fortalecer a funo

    protetiva das famlias, prevenir a ruptura dos seus vnculos, promover seu acesso e

    usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. (Tipificao

    Nacional de Servios Socioassistenciais). So objetivos do PAIF, EXCETO:

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    a) Fortalecer a funo protetiva da famlia, contribuindo na melhoria da sua qualidade

    de vida.

    b) Prevenir a ruptura dos vnculos familiares e comunitrios, possibilitando a superao

    de situaes de fragilidade social vivenciadas.

    c) Promover o bem estar das famlias, potencializando o protagonismo e a

    autonomia das famlias e comunidades.

    d) Promover acessos a benefcios, programas de transferncia de renda e servios

    socioassistenciais, contribuindo para a insero das famlias na rede de proteo social

    de assistncia social.

    28. A Seguridade Social que existe atualmente fruto de um processo gradual de

    formulao de leis que constituram as polticas sociais existentes. Criada a partir da

    Constituio Federal de 1988, a partir da reorganizao e reestruturao de princpios e

    diretrizes das polticas sociais, formada por:

    a) Sade, assistncia social e educao.

    b) Previdncia social, educao e cultura.

    c) Assistncia social, educao e previdncia social.

    d) Sade, assistncia social e previdncia social.

    29. Art. 3 A criana e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes

    pessoa humana, sem prejuzo da proteo integral de que trata esta Lei, assegurando-

    se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes

    facultar o desenvolvimento:

    a) fsico, mental, moral, espiritual e social, em condies de liberdade e de

    dignidade.

    b) fsico, psicolgico, tico e social, em condies de liberdade, dignidade e autonomia.

    c) fsico, mental, moral, religioso e social, em condies de liberdade e de respeito.

    d) fsico, psquico e moral, visando a preservao da imagem, da identidade e da

    autonomia.

    30. Leia o texto abaixo:

    As reconfiguraes dos espaos pblicos, em termos dos direitos sociais assegurados

    pelo Estado Democrtico de um lado e, por outro, dos constrangimentos provenientes

    da crise econmica e do mundo do trabalho, determinaram transformaes

    fundamentais na esfera privada, resignificando as formas de composio e o papel das

    famlias. Por reconhecer as fortes presses que os processos de excluso sociocultural

    geram sobre as famlias brasileiras, acentuando suas fragilidades e contradies, faz-se

    primordial sua centralidade no mbito das aes da poltica de assistncia social, como

    espao privilegiado e insubstituvel de proteo e socializao primrias, provedora de

    cuidados aos seus membros, mas que precisa tambm ser cuidada e protegida.

    O texto chama ateno para um conceito de destaque no mbito da Poltica Nacional de

    Assistncia Social-PNAS, conhecido como:

    a) Descentralizao poltico-administrativa e Territorializao.

    b) Matricialidade Sociofamiliar.

    c) Participao popular/cidado usurio.

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    d) Novas bases para a relao entre Estado e Sociedade Civil.

    31. O Controle Social a forma concreta de efetivar a participao popular na gesto

    poltica administrativo-financeira e tcnico-operativa com carter democrtico e

    descentralizado nos espaos pblicos. Os Conselhos Municipais de Assistncia Social,

    so instncias de Controle Social, as quais possuem o carter de deliberar as diretrizes

    da poltica de assistncia social e fiscalizar os servios socioassistenciais

    desempenhados pelo municpio de forma articulada com a esfera da sociedade civil e

    governamental.

    So caractersticas dos Conselhos de Assistncia Social, EXCETO:

    a) Tem carter permanente e composio paritria entre governo e sociedade civil.

    b) So vinculados ao Poder Executivo.

    c) Sua estrutura pertence ao rgo da Administrao Pblica responsvel pela

    coordenao da Poltica de Assistncia Social, que lhes d apoio administrativo.

    d) As reunies devem ser convocadas, obrigatoriamente, a cada trs meses, com

    sete dias de antecedncia, e extraordinariamente sempre que necessrio.

    32. A famlia uma instituio social historicamente condicionada e dialeticamente

    articulada com a sociedade na qual est inserida. Isto requer compreender os diferentes

    tipos de famlias, em diferentes espaos de tempo e lugar pensar a famlia numa

    perspectiva de mudana, deixando de lado os modelos convencionais.

    Em decorrncia das transformaes vivenciadas na contemporaneidade, a famlia na

    Poltica Nacional de Assistncia Social-PNAS, entendida como:

    a) Um grupo de pessoas que se acham unidas por laos consanguneos, afetivos

    e/ou de solidariedade, independentemente das caractersticas assumidas.

    b) Um grupo de pessoas que se acham unidas por laos matrimoniais e consanguneos,

    independentemente das caractersticas assumidas.

    c) Um grupo de pessoas que se acham unidas pela necessidade de manter

    financeiramente e psicologicamente seus membros.

    d) Um grupo de pessoas unidas por laos afetivos e de solidariedade, independente de

    relaes consanguneas.

    33. O controle social na Poltica de Assistncia Social comparece dentre os princpios

    organizativos do SUAS, implicando o planejamento, acompanhamento, avaliao e

    fiscalizao da oferta dos programas, servios e benefcios socioassistenciais.

    So considerados espaos de Controle Social na Poltica de Assistncia Social,

    EXCETO:

    a) Conselhos Setoriais. b) Conferncias.

    c) Cursos de capacitao. d) Ouvidorias.

    34. As famlias contemporneas vm se transformando histrica e socialmente, criando

    novas articulaes de gnero e geraes, com novos cdigos de conduta. A condio de

    pobreza crescente faz com que se utilizem novas estratgias para lidar com novas

    situaes.

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    Assinale a alternativa que APRESENTA uma estratgia metodolgica de trabalho social

    com famlias na Assistncia Social.

    a) Trabalho com grupos. b) Entrevista. c) Visita domiciliar. d) Observao.

    35. Os direitos sociais so de natureza coletiva, mas de titularidade individual, buscando

    atender as necessidades reais do homem, que se caracterizam por serem bsicas,

    objetivas, universais e histricas.

    Conforme a Constituio Federal de 1988, so considerados direitos sociais:

    a) A educao, a sade, o trabalho, a moradia, o lazer, a cultura, a seguridade social, a

    proteo maternidade e a infncia e a assistncia aos desamparados.

    b) A educao, a sade, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a previdncia

    social, a proteo maternidade e a infncia e a assistncia aos desamparados.

    c) A educao, a sade, o emprego, o esporte, a segurana, a previdncia social, a

    proteo maternidade e a infncia e a assistncia a quem necessitar.

    d) A educao, a sade, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, a seguridade social,

    a proteo maternidade e a infncia e a assistncia a quem necessitar.

    36. A proteo social consiste na ao coletiva de proteger indivduos contra os riscos

    inerentes a vida humana e/ou assistir necessidades geradas em diferentes momentos

    histricos e relacionadas com mltiplas situaes de dependncia. A proteo social na

    assistncia social pode ser definida como:

    a) O conjunto de aes, cuidados, atenes, benefcios, e auxlios ofertados pelo

    SUAS para reduo e preveno do impacto das vicissitudes sociais naturais ao

    ciclo da vida, dignidade humana e a famlia como ncleo bsico de sustentao

    afetiva, biolgica e relacional.

    b) O conjunto de programas, projetos, servios e benefcios ofertados pelo SUAS para

    reduo e preveno do impacto das vicissitudes sociais naturais ao ciclo da vida,

    dignidade humana e a famlia como ncleo bsico de sustentao afetiva, biolgica e

    relacional.

    c) O conjunto de aes, cuidados, atenes, benefcios, e auxlios ofertados pelo SUAS

    para reduo e preveno do impacto que a vulnerabilidade e o risco social causam na

    vida do indivduo.

    d) O conjunto de aes, cuidados, atenes, benefcios, e auxlios ofertados pelo SUAS

    para oferecer segurana social aos usurios da poltica de assistncia social.

    37. Unidade pblica estatal, de abrangncia municipal e base territorial, instalado em

    reas de maior vulnerabilidade e risco social. Articula e presta servios s famlias, no

    seu territrio de abrangncia, por meio de programas e projetos socioassistenciais

    voltados s famlias, com foco na preveno de situaes de risco e vulnerabilidade

    social.

    O texto refere-se ao:

    a) Centro de Referncia Especializado da Assistncia Social CREAS. b) Centro de Referncia da Assistncia Social CRAS. c) Abrigo Institucional.

    d) Residncia Inclusiva.

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    38. A rede socioassistencial articula a oferta de servios no mbito da proteo social da

    assistncia social, contando com entes pblicos e entidades/organizaes de assistncia

    social vinculadas ao SUAS.

    Os servios da proteo social esto organizados por nveis de complexidade,

    organizados em:

    a) Proteo social bsica e proteo social especial de mdia e alta complexidade.

    b) Segurana social de renda, acolhida e vivncia familiar.

    c) Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia (PAIF) e Servio de

    Convivncia e Fortalecimento de Vnculos.

    d) Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos (PAEFI) e

    Servio Especializado em Abordagem Social;

    39. A Assistncia Social como poltica de proteo social configura-se como uma nova

    situao para o Brasil. Ela significa garantir a todos, que dela necessitam, e sem

    contribuio prvia a proviso dessa proteo.

    A situao atual para a construo da poltica pblica de assistncia social precisa levar

    em conta trs vertentes de proteo social:

    a) O indivduo, a comunidade e a famlia.

    b) as pessoas, as suas circunstncias e dentre elas seu ncleo de apoio primeiro, isto

    , a famlia.

    c) O sujeito, a comunidade e a sua base de fundamento, a sociedade.

    d) A famlia, a sociedade e os grupos tnicos.

    40. O Sistema nico de Assistncia Social (Suas) um sistema pblico que organiza,

    de forma descentralizada, os servios socioassistenciais no Brasil. Com um modelo de

    gesto participativa, ele articula os esforos e recursos dos trs nveis de governo para a

    execuo e o financiamento da Poltica Nacional de Assistncia Social (PNAS),

    envolvendo diretamente as estruturas e marcos regulatrios nacionais, estaduais,

    municipais e do Distrito Federal.

    um modelo democrtico descentralizado, que possui a misso de ampliar e efetivar a

    rede de assistncia social no Brasil, organizando os servios socioassistenciais a partir

    da:

    a) Proteo social bsica e proteo social especial.

    b) Proteo social, defesa social e institucional e vigilncia socioassistencial.

    c) Plano de assistncia social, gesto da informao e oramento.

    d) Gesto Inicial, gesto bsica e gesto plena.

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