orientaÇÕes sondagem 3º bimestre 2014 · reescrever uma história é uma situação de...

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ORIENTAÇÕES SONDAGEM 3º BIMESTRE – 2014 INFANTIL IV ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

ORIENTAÇÕES

SONDAGEM 3º BIMESTRE – 2014

INFANTIL IV

ENSINO FUDAMENTAL – 1º AO 5º ANO

PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO AVALIAÇÃO

“Para o aluno ser o protagonista do seu processo de aprender, em

primeiro lugar, ele deverá mobilizar-se. Para que isso aconteça, as

condições criadas deverão ser significaivvas para ele. Portanto, embora a

mobilização dependa do próprio aprendiz, as condições criadas pelos

educadores poderão favorecê-la – eles serão os mediadores do desejo do

aluno de aprender. No que se refere à avaliação, a finalidade essencial do

educador, ao desencadear novas propostas e/ou introduzir novos saberes

é, então, a de mediar a mobilização...”

Jussara Hoffmann

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SUMÁRIO

Orientações Gerais....................................................................................................................

04

Orientações Específicas.............................................................................................................

05

Ditado de palavras do mesmo campo semântico Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.....................................................................

06

Escrita de texto de memória Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I................................................................

07

Reescrita de textos narrativos...................................................................................................

09

Alunos do 4º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

11

Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I.......................................................................

14

Bibliografia................................................................................................................. ..............

17

Apêndice - Mapa de Sondagem.................................................................................................

18

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ORIENTAÇÕES GERAIS

Caro Gestor e Professor,

Chegamos ao segundo semestre de 2014 e com muitas demandas para serem

realizadas nas Unidades Escolares. Dentre elas a avaliação dos saberes já construído pelos nossos

alunos de Infanivl IV ao 5º ano.

Mais uma vez uivlizaremos a Sondagem das Hipóteses de Escrita e a Produção Textual,

para elucidar o avanço das crianças e quais serão os direcionamentos, tendo como base a

melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem.

A intervenção pedagógica assume então, um papel principal nesse processo, pois a

parivr desses resultados o professor poderá/deverá (re)planejar situações de ensino que auxiliarão

os educandos na superação dos não-saberes, fazendo-os avançar.

Desta forma as situações de invesivgação se tornam imprescindíveis para a mediação

da construção do conhecimento do aluno.

Parivcipar deste momento é quesivonar (tarefa essencial da avaliação) paradigmas,

objeivvos, planos e ações que repercutam diretamente no êxito de nossa função: ENSINAR. O

aluno por sua vez se torna único, repleto de especialidades que serão alvo de outros

quesivonamentos que desmembrarão em oportunidades de aprender.

Esperamos que a avaliação da Sondagem seja um momento tranquilo e muito

produivvo!

Equipe de Avaliação

Departamento Pedagógico

Secretaria Municipal de Educação

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ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

1. DITADO DE PALAVRAS DO MESMO CAMPO SEMÂNTICO

Alunos do Infantil IV e 1º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles

alunos que não alcançaram a base alfabética)

1.1. Objetivo

Escrever uma lista de palavras e uma frase, ditadas pelo professor, colocando em jogo

todos os conhecimentos disponíveis. O aluno deverá escrever segundo suas hipóteses no

momento da aplicação da Sondagem.

1.2. Orientações

Uivlize uma folha de papel sulfite sem pauta – NÃO UTILIZE DESENHOS. A aivvidade

deve ser feita individualmente. Chame um aluno por vez e explique que ele deve escrever algumas

palavras e uma frase que você irá ditar. Para esse ivpo de aivvidade as palavras devem ser do

mesmo campo semânivco, como por exemplo, lista de animais do zoológico.

O ditado deve ser iniciado por uma palavra polissílaba, seguida de uma trissílaba, de

uma dissílaba e, por úlivmo, de uma monossílaba. Ao ditar, evite escandir as palavras, ou seja,

NÃO marque a separação das sílabas, pronunciando normalmente as palavras. Após a lista, é

preciso ditar uma frase que envolva pelo menos uma das palavras já mencionadas. Tal

procedimento é necessário para observar se o aluno volta a escrevê-la de forma semelhante; se a

escrita da palavra permanece estável, num contexto diferente. Quando terminar, peça para que a

criança leia aquilo que escreveu. Anote como ela faz essa leitura, fazendo um registro da relação

entre a leitura e a escrita, como no exemplo:

K B O

ÁR VO RE

Pode acontecer que, para ÁRVORE, o aluno registre BNTAGYTUIOAMU (ou seja, muitas

e variadas letras, sem que seu critério de escolha dessas letras tenha alguma relação com a

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palavra falada). Nesse caso, se ele ler sem se deter em cada uma das letras, anote o senivdo que

ele usou nessa leitura. Por exemplo:

BNTAGYTUIOAMU

Registre os resultados obivdos na Sondagem na planilha de hipóteses de escrita da

rede.

1.3. Comanda – Inf. IV e 1º ano

Cuidar do nosso corpo é uma tarefa vital que nos acompanha desde que somos bebê

até a vida adulta. Para isso utilizamos vários produtos que nos auxiliam a deixar tudo bem

cheiroso, limpinho e até mais bonito! A proposta de hoje é escrevermos uma lista de produtos

de higiene que usamos em nosso dia-a-dia.

BARBEADOR

ESCOVA

XAMPU

GEL

O XAMPU É PERFUMADO.

Leia a comanda, as palavras e a frase. Em seguida, dite uma de cada vez, dando

tempo para o aluno escrever.

Professor,

- para os alunos alfabéticos deverá

ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA.

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2. ESCRITA DE TEXTO DE MEMÓRIA

Alunos do 2º e 3º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

alcançaram recentemente a base alfabética)

2.1. Objetivo

Escrever um texto cujo conteúdo o aluno saiba de cor (de memória), segundo seus

conhecimentos sobre a língua.

2.2. Orientações

Como se trata de alunos que já alcançaram a base alfabéivca e estão habituados com o

uso de diferentes suportes para a escrita, fica a critério do docente a uivlização de sulfite ou

qualquer outro ivpo de folha com pauta, desde que haja espaço suficiente para que aconteça o

registro do texto de memória.

Garanta que o aluno conheça o texto de cor, lance mão de aivvidades lúdicas e

interaivvas ou apenas recite o texto junto às crianças.

Nesse momento os alunos possuem autonomia suficiente para registrar sua escrita

individualmente (sem a presença constante do professor), uma vez que são alfabéivcos. Contudo é

necessário que o docente circule pela sala para fazer intervenções com aqueles alunos que não se

lembrarem de um dos trechos que vão escrever e/ou disserem que não sabem como escrever.

Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para aqueles que já dominam com maior proficiência a leitura e a escrita, poderá ser realizada a REESCRITA DO FINAL DO CONTO (condição avaliada pelo professor); - os alunos que produzem autonomamente apenas

textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabeivzados.

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2.3. Comanda – 2º e 3º ano

TEXTO DE MEMÓRIA: QUEM COCHICHA, O RABO ESPICHA

QUEM COCHICHA

O RABO ESPICHA

COME PÃO

COM LAGARTIXA

QUEM RECLAMA

O RABO INFLAMA

QUEM ESCUTA

O RABO ENCURTA

Após garanivr que os alunos conheçam o texto de memória, solicite que

escrevam o texto.

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3. REESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS

Alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental Ciclo I (ou para aqueles alunos que

dominam com mais proficiência a linguagem escrita)

3.1. Objetivo

Liberar os alunos da responsabilidade de criação do conteúdo temáivco para que

possam se preocupar com a linguagem escrita que uivlizarão para redigir a narraivva conhecida.

3.2. Orientações

Professor, a Sondagem pretende avaliar se os alunos sabem reescrever uma história.

Reescrever uma história é uma situação de produção textual com apoio: reescreve-se

uma narraivva cujas informações principais são conhecidas, pois estão presentes no texto-fonte.

Então a referência para a produção é um texto escrito. Quando os alunos aprendem o enredo de

uma determinada história (conto, crônica, fábula, lenda...), também costumam aprender algo da

forma, da linguagem que se usa para escrever, diferente da que se usa para falar. E se uivlizam

dessa linguagem na reescrita colocando-se como escritores.

Para tanto garanta que os alunos: ouçam o texto em leituras diferentes, tais como a

feita em voz alta pelo professor, em leituras comparivlhadas e façam uso do reconto, definido por

Bräkling assim:

[...] o reconto oral, na perspecivva de ensino colocada, é um recurso para ensino da linguagem escrita, e não oral: reconta-se, de tal “tal como está escrito no livro”, “como se esivvesse lendo”, ou seja, o foco é a linguagem escrita (apropriação do léxico empregado no texto, conhecimento e apropriação de arivculadores que estabelecem relações entre as partes do enunciado etc.). Reconta-se também para recuperar os episódios da história ouvida e para discuivr a ordem em que se apresentam na história: ou seja, para temaivzar aspectos da organização do discurso escrito;

No momento da Sondagem oriente os pequenos que ocorrerá a leitura do texto na

íntegra e logo em seguida farão a reescrita.

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Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS;

- para os alunos que acabaram de se alfabeivzar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA; - os alunos que produzem autonomamente apenas textos de memória NÃO poderão ser considerados alfabeivzados.

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3.3. Comanda – 4º ano

Os sete corvos

Um homem ivnha sete filhos e nunca ivnha uma filha, por mais que desejasse. Até que,

finalmente, sua mulher lhe deu esperanças de novo e, quando a criança veio ao mundo, era uma

menina. A alegria foi enorme, mas a criança era franzina e miúda e, por causa dessa fraqueza, foi

preciso que lhe dessem logo os sacramentos. O pai mandou um dos filhos ir correndo até a fonte,

buscar água para o baivsmo. Os outros seis foram atrás do irmão e, como cada um queria ser o

primeiro a puxar a água para cima, acabaram deixando o balde cair no fundo do poço. Aí eles

ficaram assustados, sem saber o que deviam fazer, e nenhum dos sete ivnha coragem de voltar

para casa. Foram ficando por lá, sem sair do lugar.

Como estavam demorando muito, o pai foi ficando cada vez mais impaciente e disse: - Na

certa ficaram brincando e se esqueceram de voltar, aqueles moleques levados...

Começou a ficar com medo de que a menininha morresse sem ser baivzada e, com raiva,

gritou:

- Tomara que eles todos virem corvos!

Mal o pai acabou de dizer essas palavras, ouviu um barulho de asas batendo no ar, por

cima da cabeça. Levantou os olhos e viu sete corvos negros como carvão. Voando de um lado para

outro.

Os pais ficaram tristíssimos, mas não conseguiram fazer nada para quebrar o encanto.

Felizmente, puderam se consolar um pouco com sua filhinha querida, que logo recuperou

as forças e cada dia ia ficando mais bonita. Durante muito tempo, ela ficou sem saber que ivnha

ivdo irmãos, porque os pais ivnham o maior cuidado de nunca falar nisso. Mas um dia, ela ouviu

por acaso umas pessoas comentando que era uma pena que uma menina assim tão bonita como

ela fosse a responsável pela infelicidade dos irmãos.

A menina ficou muito aflita e foi logo perguntar aos pais se era verdade que ela já ivnha

ivdo irmãos, e o que ivnha acontecido com eles. Os pais não puderam conivnuar guardando

Os alunos farão a REESCRITA DO FINAL do conto “Os sete corvos”. Leia toda

a história para as crianças, depois leia novamente, pare na EXPRESSÃO INICIAL do 15º

parágrafo “Então...” e peça para reescreverem o final da história.

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segredo. Mas explicaram que o que aconteceu ivnha sido um desígnio do céu, e que o nascimento

dela não ivnha culpa de nada. Só que a menina começou a ter remorsos todos os dias e resolveu

que precisava dar um jeito de livrar os irmãos do encanto. Não sossegou enquanto não saiu

escondida, tentando encontrar algum sinal deles em algum lugar, custasse o que custasse. Não

levou quase nada: só um anelzinho como lembrança dos pais, uma garrafinha d'água para matar a

sede e uma cadeirinha para descansar.

Andou, andou, andou, cada vez para mais longe, até o fim do mundo. Aí, ela chegou junto

do sol. Mas ele era quente demais e muito terrível, porque comia os próprios filhos. Ela saiu

correndo, fugindo, para bem longe, até que chegou junto da lua. Mas a lua era fria demais e muito

malvada e cruel. Assim que viu a menina, disse:

- Huuummm sinto cheiro de carne humana...

A menina saiu correndo bem depressa, fugindo para bem longe, até que chegou junto das

estrelas.

As estrelas foram muito amáveis e boazinhas com ela, cada uma sentada em uma

cadeirinha separada. Então, a estrela da manhã se levantou, deu um ossinho de galinha à menina

e disse:

- Sem este ossinho, você não vai conseguir abrir a montanha de vidro. E é na montanha de

vidro que estão os seus irmãos.

A menina pegou no ossinho, embrulhou-o com todo cuidado num lenço e conivnuou seu

caminho, até que chegou à montanha de vidro. A porta estava bem fechada, trancada com chave,

e ela resolveu pegar o ossinho de galinha que estava guardado no lenço. Mas quando

desembrulhou, viu que não ivnha nada dentro do pano e que ela ivnha perdido o presente que as

boas estrelas ivnham dado. Ficou sem saber o que fazer. Queria muito salvar os irmãos, mas não

ivnha mais a chave da montanha de vidro.

(PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA)

Então, a boa irmãzinha pegou uma faca, cortou um dedo mindinho, enfiou na fechadura e

deu um jeito de abrir a porta. Assim que entrou, um gnomo veio ao seu encontro e lhe perguntou:

- Minha filha, o que é que você está procurando?

- Procuro meus irmãos, os sete corvos - respondeu ela. O gnomo então disse:

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- Os senhores Corvos não estão em casa, mas se quiser esperar até que eles cheguem,

entre e fique à vontade.

Lá em cima, o gnomo pôs a mesa para o jantar dos corvos, com sete praivnhos e sete

copinhos. A irmã então comeu um pouco da comida de cada prato e bebeu um gole de cada copo.

Mas no úlivmo, deixou cair o anelzinho que ivnha trazido.

De repente, ouviu-se nos ares um barulho de gritos e baivdas de asas. Então o gnomo disse:

- São os senhores Corvos que estão chegando.

Eram eles mesmos, com fome e com sede. Foram logo em direção aos pratos e copos. E,

um por um, foram gritando:

- Quem comeu no meu prato? Quem bebeu no meu copo? Foi boca de gente, foi boca de

gente...

Mas quando o séivmo corvo acabou de esvaziar seu copo, o anel caiu lá de dentro. Ele

olhou bem e reconheceu que era um anel do pai e da mãe deles, e disse:

- Quem dera que fosse a nossa irmãzinha, porque aí a gente ficava livre.

Quando a menina, que estava escondida atrás da porta, ouviu esse desejo, apareceu de

repente e todos os corvos viraram gente outra vez. Começaram todos a se abraçar e se beijar e a

se fazer mil carinhos e depois voltaram para casa muito felizes.

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3.4. Comando – 5º ano

Os sete corvos

Um homem ivnha sete filhos e nunca ivnha uma filha, por mais que desejasse. Até que,

finalmente, sua mulher lhe deu esperanças de novo e, quando a criança veio ao mundo, era uma

menina. A alegria foi enorme, mas a criança era franzina e miúda e, por causa dessa fraqueza, foi

preciso que lhe dessem logo os sacramentos. O pai mandou um dos filhos ir correndo até a fonte,

buscar água para o baivsmo. Os outros seis foram atrás do irmão e, como cada um queria ser o

primeiro a puxar a água para cima, acabaram deixando o balde cair no fundo do poço. Aí eles

ficaram assustados, sem saber o que deviam fazer, e nenhum dos sete ivnha coragem de voltar

para casa. Foram ficando por lá, sem sair do lugar.

Como estavam demorando muito, o pai foi ficando cada vez mais impaciente e disse: - Na

certa ficaram brincando e se esqueceram de voltar, aqueles moleques levados...

Começou a ficar com medo de que a menininha morresse sem ser baivzada e, com raiva,

gritou:

- Tomara que eles todos virem corvos!

Mal o pai acabou de dizer essas palavras, ouviu um barulho de asas batendo no ar, por

cima da cabeça. Levantou os olhos e viu sete corvos negros como carvão. Voando de um lado para

outro.

Os pais ficaram tristíssimos, mas não conseguiram fazer nada para quebrar o encanto.

Felizmente, puderam se consolar um pouco com sua filhinha querida, que logo recuperou

as forças e cada dia ia ficando mais bonita. Durante muito tempo, ela ficou sem saber que ivnha

ivdo irmãos, porque os pais ivnham o maior cuidado de nunca falar nisso. Mas um dia, ela ouviu

por acaso umas pessoas comentando que era uma pena que uma menina assim tão bonita como

ela fosse a responsável pela infelicidade dos irmãos.

A menina ficou muito aflita e foi logo perguntar aos pais se era verdade que ela já ivnha

ivdo irmãos, e o que ivnha acontecido com eles. Os pais não puderam conivnuar guardando

segredo. Mas explicaram que o que aconteceu ivnha sido um desígnio do céu, e que o nascimento

dela não ivnha culpa de nada. Só que a menina começou a ter remorsos todos os dias e resolveu

Os alunos farão a REESCRITA NA ÍNTEGRA do conto “Os sete corvos”.

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que precisava dar um jeito de livrar os irmãos do encanto. Não sossegou enquanto não saiu

escondida, tentando encontrar algum sinal deles em algum lugar, custasse o que custasse. Não

levou quase nada: só um anelzinho como lembrança dos pais, uma garrafinha d'água para matar a

sede e uma cadeirinha para descansar.

Andou, andou, andou, cada vez para mais longe, até o fim do mundo. Aí, ela chegou junto

do sol. Mas ele era quente demais e muito terrível, porque comia os próprios filhos. Ela saiu

correndo, fugindo, para bem longe, até que chegou junto da lua. Mas a lua era fria demais e muito

malvada e cruel. Assim que viu a menina, disse:

- Huuummm sinto cheiro de carne humana...

A menina saiu correndo bem depressa, fugindo para bem longe, até que chegou junto das

estrelas.

As estrelas foram muito amáveis e boazinhas com ela, cada uma sentada em uma

cadeirinha separada. Então, a estrela da manhã se levantou, deu um ossinho de galinha à menina

e disse:

- Sem este ossinho, você não vai conseguir abrir a montanha de vidro. E é na montanha de

vidro que estão os seus irmãos.

A menina pegou no ossinho, embrulhou-o com todo cuidado num lenço e conivnuou seu

caminho, até que chegou à montanha de vidro. A porta estava bem fechada, trancada com chave,

e ela resolveu pegar o ossinho de galinha que estava guardado no lenço. Mas quando

desembrulhou, viu que não ivnha nada dentro do pano e que ela ivnha perdido o presente que as

boas estrelas ivnham dado. Ficou sem saber o que fazer. Queria muito salvar os irmãos, mas não

ivnha mais a chave da montanha de vidro.

Então, a boa irmãzinha pegou uma faca, cortou um dedo mindinho, enfiou na fechadura e

deu um jeito de abrir a porta. Assim que entrou, um gnomo veio ao seu encontro e lhe perguntou:

- Minha filha, o que é que você está procurando?

- Procuro meus irmãos, os sete corvos - respondeu ela. O gnomo então disse:

- Os senhores Corvos não estão em casa, mas se quiser esperar até que eles cheguem,

entre e fique à vontade.

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Lá em cima, o gnomo pôs a mesa para o jantar dos corvos, com sete praivnhos e sete

copinhos. A irmã então comeu um pouco da comida de cada prato e bebeu um gole de cada copo.

Mas no úlivmo, deixou cair o anelzinho que ivnha trazido.

De repente, ouviu-se nos ares um barulho de gritos e baivdas de asas. Então o gnomo disse:

- São os senhores Corvos que estão chegando.

Eram eles mesmos, com fome e com sede. Foram logo em direção aos pratos e copos. E,

um por um, foram gritando:

- Quem comeu no meu prato? Quem bebeu no meu copo? Foi boca de gente, foi boca de

gente...

Mas quando o séivmo corvo acabou de esvaziar seu copo, o anel caiu lá de dentro. Ele

olhou bem e reconheceu que era um anel do pai e da mãe deles, e disse:

- Quem dera que fosse a nossa irmãzinha, porque aí a gente ficava livre.

Quando a menina, que estava escondida atrás da porta, ouviu esse desejo, apareceu de

repente e todos os corvos viraram gente outra vez. Começaram todos a se abraçar e se beijar e a

se fazer mil carinhos e depois voltaram para casa muito felizes.

Professor, - para os alunos não alfabéticos deverá ser aplicada a LISTA DE PALAVRAS; - para os alunos que acabaram de se alfabetizar deverá ser aplicado o TEXTO DE MEMÓRIA;

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BIBLIOGRAFIA Célia Sant’Anna, Eliana Mamede, Patrícia Escarabel, Sandra Tomaz, formadores da equipe do

PROFA. Reescrita: um caminho para a produção autônoma de textos. Mogi Guaçu, em abril de

2008.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização / Emilia Ferreiro: Tradução Horácio Gonzales (et.

al.), 24. ed. Atualizada – São Paulo: Cortez, 2001 – (Coleção Questões da Nossa Época; v. 14).

HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover. Porto Alegre: Mediação, 2008.

Káiva Lomba Bräkling, supervisora de Língua Portuguesa no Programa Ler e Escrever – SEE/SP.

Trecho do documento de Orientações Didáticas para as Expectativas de Aprendizagem. São Paulo,

em abril de 2013 (mimeo).

Coletânea de parlendas e quadras populares. Disponível em:

<http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/coletanea-parlendas-quadras-populares-

634266.shtml?page=1>. Acesso em: 02 set. 2014.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Ler e Escrever: livro de textos do aluno / Fundação

para o Desenvolvimento da Educação; seleção de textos, Cláudia Rosenberg Aratangy. 7. Ed. São

Paulo: FDE, 2013.

Irmãos Grimm. Os sete corvos. Disponível em:

<http://www.grimmstories.com/pt/grimm_contos/os_sete_corvos>. Acesso em: 02 set. 2014.

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Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de

Faltas % de Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas

1

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Aluno Idade Data: Data: Data: Data: Data: N° de

Faltas % de Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas Hipótese Faltas

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Hipóteses Legenda Quantidade de alunos por sondagem

1ª Sond. 2ª Sond. 3ª Sond. 4ª Sond. 5ª Sond.

Pré-silábica Vermelho

Silábica sem valor sonoro convencional Roxo

Silábica com valor sonoro convencional Laranja

Silábica alfabética Azul

Alfabética Amarelo

Alfabetizado Verde

Total de alunos por Sondagem

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