orientações para construção de trabalhos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA ORIENTAÇÕES E NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS Elaboração: Prof. JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA [email protected] Belém (ATUALIZAÇÃO) maio / 2010

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Page 1: Orientações para construção de trabalhos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

FACULDADE DE QUÍMICA COORDENAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA

ORIENTAÇÕES E NORMAS PARA ELABORAÇÃO

DE TRABALHOS ACADÊMICOS

Elaboração: Prof. JORGE RAIMUNDO DA TRINDADE SOUZA [email protected]

Belém (ATUALIZAÇÃO) maio / 2010

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

1

SUMÁRIO p.

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................. 3 2 FORMATAÇÃO GRÁFICA ........................................................................... 4 2.1 TIPO DE PAPEL ....................................................................................... 4 2.2 TIPO E CORPO DE LETRA ...................................................................... 4 2.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS ............................................................ 4 2.4 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS .................................................................... 5 2.5 MARGENS ................................................................................................ 5 3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS ............... 6 3.1 MODELO DE ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO ...................... 7 3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS ................................................................. 8 3.2.1 Modelo de Capa .................................................................................... 8 3.2.2 Modelo de Folha de Rosto ................................................................... 8 3.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................. 8 3.2.2.2 Especialização ..................................................................................... 9 3.2.2.3 Mestrado (Dissertação) ........................................................................ 9 3.2.2.4 Doutorado (Tese) ................................................................................. 10 3.2.3 Modelo de Errata .................................................................................. 10 3.2.4 Modelo de Folha de Aprovação .......................................................... 11 3.2.5 Modelo de Dedicatória ......................................................................... 11 3.2.6 Modelo de Agradecimentos ................................................................ 12 3.2.7 Modelo de Epígrafe .............................................................................. 12 3.2.8 Modelo de Resumo / Abstract ............................................................. 13 3.2.9 Modelo de Lista de Ilustrações ........................................................... 13 3.2.10 Modelo de Lista de Tabelas ............................................................... 14 3.2.11 Modelo de Lista de Abreviaturas, Siglas e Símbolos ...................... 14 3.2.12 Modelo de Sumário ............................................................................. 15 3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS ......................................................................... 16 3.3.1 Introdução ............................................................................................. 16 3.3.2 Desenvolvimento .................................................................................. 16 3.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendações ..................... 16 3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS ................................................................. 17 3.4.1 Referências ........................................................................................... 17 3.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos .......................................... 18 3.4.1.1.1 Uso de Pontuação ............................................................................ 22 3.4.2 Imprenta ................................................................................................ 22 3.4.3 Anexos e Apêndices ............................................................................ 22 3.4.4 Glossário ............................................................................................... 22 4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO ......................................................... 23 4.1 CITAÇÕES ................................................................................................ 23 4.1.1 Tipos de Citações ................................................................................. 23 4.1.2 Sistema Autor-Data ............................................................................... 24 4.1.3 Citação de Citação ................................................................................ 25 4.1.4 Sistema Numérico ................................................................................. 25 4.2 NOTAS DE RODAPÉ / NOTAS EXPLICATIVAS ...................................... 25

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

2

p.

5 REGRAS PARA USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIAÇÃO ............. 26 5.1 SIGLAS ..................................................................................................... 26 5.2 SÍMBOLOS ............................................................................................... 26 5.3 ABREVIAÇÃO ........................................................................................... 26 6 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS ......................................................... 27 7 ESTILO E PROPRIEDADES PARA UMA BOA REDAÇÃO TÉCNICA ....... 28 7.1 ESTILO DE REDAÇÃO TÉCNICA ............................................................ 28 7.2 PROPRIEDADES DO TEXTO .................................................................. 29 8 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA .............................. 31 9 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO ..................................................... 33 BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 34 ANEXOS ..........................................................................................................

36

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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1 INTRODUÇÃO

Observando-se que vários trabalhos são elaborados com apresentação

gráfica heterogênea e havendo necessidade de se estabelecer e aplicar regras

para as publicações apresentadas na Faculdade de Química, originou-se este

documento, que representa uma pequena contribuição para a produção de

trabalhos científicos, que objetiva a padronização da produção de textos técnico-

científicos de nossos alunos, que ao se depararem com a obrigação de

produzirem uma monografia, o fazem cheios de dúvidas e inquietações.

A estrutura compreende os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais

baseada, essencialmente, nas normas da Associação Brasileira de Normas

Técnicas (ABNT). O objetivo das normas, além da padronização gráfica dos

textos, é também resguardar qualidade lógica através da apresentação

obrigatória de alguns elementos informativos. Existem várias normas na área de

documentação aprovadas pela ABNT. Apresentam-se aqui, apenas, informações

básicas suficientes para apresentação de um bom trabalho científico. Na seção

de bibliografia, encontram-se obras que deverão ser consultadas, no caso de

eventuais dúvidas.

Além de fornecer a instrumentalização necessária para a produção de

trabalhos com valor científico, esta obra apresenta, nos anexos A e B, as

resoluções que fixam as diretrizes para realização de Trabalho de Conclusão de

Curso na Universidade Federal do Pará e na Faculdade de Química, com

informações essenciais para alunos e orientadores. É uma obra que pode,

também, auxiliar alunos de Pós-Graduação na produção de dissertações e teses,

dentro dos padrões exigidos pela metodologia científica, segundo as normas da

ABNT, adotando-se assim um padrão único de apresentação dos trabalhos

realizados na Faculdade de Química e no Instituto de Ciências Exatas e Naturais

(ICEN).

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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2 FORMATAÇÃO GRÁFICA (Recomendações NBR* 14724/2006)

* NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

2.1 TIPO DE PAPEL: Cor branca, formato oficial A4 (210 mm X 297 mm).

Utilizar apenas o anverso (um dos lados) da folha.

2.2 TIPO E CORPO DE LETRA: Recomenda-se o uso da fonte Arial ou Times

New Roman, tamanho 12 para o texto e tamanho menor (10) para as citações de

mais de três linhas, notas de rodapé, paginação e legendas das ilustrações e

tabelas.

� Para notas de rodapé e comentários, utilize o tamanho 10 da mesma ou

de outra fonte, separadas do corpo do texto por um traço horizontal

contínuo de 5 cm, aproximadamente, iniciado na margem esquerda.

2.3 ESPAÇAMENTO ENTRE LINHAS:

� Para o texto corrido, espaço duplo ou 1,5;

� Para citações longas com mais de 3 linhas e notas do rodapé utilizar espaço simples;

� Para citação direta ou longa com mais de 3 linhas, o recuo de parágrafo,

deve ser de 4 cm da margem esquerda, com espaçamento simples, texto justificado, sem parágrafo e sem aspas;

� Para referências, utilizar espaço simples e entre as referências, utilizar o

espaço duplo ou dois espaços simples; � Os títulos das seções devem ser separados do texto que os precede ou

que os sucede por dois espaços duplos ou dois espaços 1,5;

� Os capítulos são sempre iniciados em uma nova página.

Page 6: Orientações para construção de trabalhos

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2.4 NUMERAÇÃO DE PÁGINAS: Numerar as páginas seqüencialmente, com

algarismos arábicos, no canto superior direito, a 2 cm das bordas superior e

direita da folha.

� Conta-se a partir da folha de rosto, embora só devam ser numeradas a

partir da primeira folha da parte textual, ou seja, da folha de Introdução.

2.5 MARGENS:

SUPERIOR 3 cm

INFERIOR 2 cm

ESQUERDA 3 cm

DIREITA 2 cm

Margem superior 3cm N0 da página, canto

superior direito

Margem Margem esquerda 3 cm direita 2 cm

O espaçamento pode ser de 1,5 ou duplo para

texto corrido*.

Margem inferior 2cm

*Formato recomendado pela Divisão de Produção da Informação da Biblioteca Central da UFPA

10

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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3 APRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS TRABALHOS CIENTÍFICOS

A monografia é um texto analítico que apresenta a descrição exaustiva de

determinada matéria abordando aspectos científicos, econômicos, históricos,

técnicos, etc.

� Etimologicamente, monografia significa “trabalho escrito sobre um único

tema”.

� A apresentação dos trabalhos científicos no modelo monografia consta

de três partes essenciais e indispensáveis, que aparecem na seguinte

ordem: Elementos Pré-Textuais, Elementos Textuais e Elemen tos Pós-

Textuais , como é mostrado no quadro 01.

PARTES ELEMENTOS INTEGRANTES

1 – PRÉ-TEXTUAIS

1.1 - Capa (obrigatório) 1.2 - Lombada (se necessário) 1.3 - Folha de rosto (obrigatório) 1.4 - Errata (se necessário) 1.5 - Folha de aprovação (obrigatório) 1.6 - Dedicatória (opcional) 1.7 - Agradecimentos (opcional) 1.8 - Epígrafe (opcional) 1.9 - Resumo na língua vernácula (obrigatório) 1.10 - Resumo em língua estrangeira (obrigatório para dissertações e teses) 1.11 - Lista de ilustrações (se necessário) 1.12 - Lista de tabelas (se necessário) 1.13 - Lista de abreviaturas e siglas (se necessário) 1.14 - Lista de símbolos (se necessário) 1.15 - Sumário (obrigatório)

2 – TEXTUAIS

2.1 – Introdução 2.2 - Desenvolvimento 2.3 – Conclusão

3 – PÓS-TEXTUAIS

3.1 - Referências (obrigatório) 3.2 - Glossário (se necessário) 3.3 - Apêndice(s) (se necessário) 3.4 - Anexo(s) (se necessário) 3.5 - Índice (se necessário)

QUADRO 01- Síntese da estrutura de tese, dissertação ou trabalho acadêmico. FONTE: Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS, 2008.

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3.1 MODELO DE ESTRUTURA DO TRABALHO CIENTÍFICO (NBR 14724/2006)

O trabalho científico deverá ser organizado de acordo com seguinte estrutura:

� Capa;

� Folha de rosto;

� Folha de aprovação;

� Dedicatória;

� Agradecimentos;

� Epígrafe;

� Resumo na língua original;

� Resumo em língua estrangeira; (Ex: Abstract)

� Lista de ilustrações;

� Lista de tabelas;

� Lista de siglas e abreviaturas;

� Sumário;

� Corpo do texto: � Introdução; � Desenvolvimento; � Conclusão;

� Referências; Figura 1: Estrutura de trabalhos acadêmicos.

Fonte: Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008. � Apêndices;

� Anexos.

ANEXOS

APÊNDICES

REFERÊNCIAS

CONCLUSÃO

DESENVOLVIMENTO

INTRODUÇÃO

SUMÁRIO LISTA DE SIGLAS

LISTA DE TABELAS

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

ABSTRACT

RESUMO

EPÍGRAFE

AGRADECIMENTOS

DEDICATÓRIA

FOLHA DE APROVAÇÃO

FOLHA DE ROSTO

CAPA

Contadas mas não numeradas

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3.2 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

3.2.1 Modelo de Capa Nome da Instituição Nome do Autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano 3.2.2 Modelo de Folha de Rosto (no verso deve conter a ficha catalográfica) 3.2.2.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS FACULDADE DE QUÍMICA

Fábio Israel Martins Carvalho

IMOBILIZAÇÃO DE 3-AMINOPROPILTRIETOXISILANO EM MCM-41

Belém 2003

Ana Paula Mota Martins Tânia Cristina dos Anjos Carvalho

O ENSINO DE QUÍMICA NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: LEVANTAMENTO E DIAGNÓSTICO

COM ALUNOS DEFICIENTES AUDITIVOS DO ESTADO DO PARÁ

Belém 2005

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Licenciado em Química, Colegiado dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. M.Sc. Jorge Raimundo da Trindade Souza

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido, nome da instituição, nome do orientador. (Espaço simples, alinhado no meio da página para a margem direita)

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3.2.2.2 Especialização Nome do autor Título e subtítulo se houver

Local (cidade) Ano 3.2.2.3 Mestrado (Dissertação) – dissertar é desenvolver um pensamento, um conceito, dar uma opinião, procurando explicar os fatos, as idéias, apresentando causas, efeitos, tecendo comentários, comprovando seus argumentos. A dissertação deve evidenciar o conhecimento da literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do aluno. Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano

Ossalin de Almeida

CINÉTICA DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DE MARACUJÁ ( Passiflora edulis f.) UTILIZANDO CO2

SUPERCRÍTICO

Belém 2002

Marivaldo José Costa Corrêa

ESTUDOS FITOQUÍMICO E FARMACOLÓGICO DE VIROLA MICHELLII HECKEL

Belém 1997

Nota: Indicação da natureza do trabalho (TCC, dissertação e outros), objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Especialista em Oleoquímica, Departamento de Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. Dr. Geraldo Narciso da Rocha Filho

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Dissertação de Mestrado apresentada para obtenção do grau de Mestre em Química, Programa de Pós-graduação em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará. Orientador: Prof. Dr. Lourivaldo da Silva Santos

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3.2.2.4 Doutorado (Tese) – A característica essencial de uma tese é o que contém de inédito em certa área da ciência, aquilo com que pode contribuir de forma nova para o conhecimento humano. O inédito apresentado em uma tese tanto pode ser algo completamente novo, como aspectos novos de algo já velho. Nome do autor Título e subtítulo se houver Local (cidade) Ano 3.2.3 Modelo de Errata - Quando necessário, deve estar localizada após a folha de rosto.

ERRATA

Folha Linha Onde se lê Leia-se

15 6 Normatizar Normalizar 21 12 Ml mL 52 9 S s2

Atenção: Erros detectados em textos consultados não devem ser corrigidos na citação. Emprega-se a expressão latina [sic] (que significa: assim mesmo, tal qual), entre colchetes, quando o texto original consultado (texto alheio) apresentar incorreções (erros gráficos), incoerências (erros lógicos) ou afirmação inusitada.

Giselle Maria Skelding Pinheiro Guilhon

INVESTIGAÇÃO FITOQUÍMICA DE PLUCHEA QUITOC COM CONTRIBUIÇÃO À QUÍMICA DO

GÊNERO PLUCHEA (ASTERACEAE)

Seropédica (RJ) 2000

Nota: Indicação da natureza do trabalho, objetivo, grau pretendido e área de concentração, nome da instituição, nome do orientador. Espaço simples.

Tese apresentada para obtenção do grau de Doutor em Química, Programa de Pós-Graduação em Química Orgânica, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Orientador: Prof. Dr. Adolfo Henrique Muller

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3.2.4 Modelo de Folha de Aprovação Nome do autor Título e subtítulo se houver Nota Data de aprovação e conceito Nome completo dos membros da banca examinadora, titulação, instituição a que pertencem e espaço para assinatura 3.2.5 Modelo de Dedicatória (opcional) - O autor presta uma homenagem ou dedica o trabalho a alguém. Não se escreve a palavra dedicatória. Localização: metade inferior da página, à direita

Flávio Andrade Vargas

SÍNTESE ELETROQUÍMICA DO CLORATO DE POTÁSSIO EM ESCALA DE LABORATÓRIO

Data da Apresentação: 05 de setembro de 2003 Conceito: ______________

Banca Examinadora ______________________________________

Prof. Dr. José Pio Iúdice de Souza Depto. de Química/UFPA -Orientador

______________________________________ Prof. Dr. José Roberto Zamian

Depto. de Química/UFPA - Membro ______________________________________ Prof. M.Sc. Jorge Raimundo da Trindade Souza

Depto. de Química/UFPA - Membro

Aos nossos pais e irmãos que sempre nos incentivaram durante nossa trajetória no curso de Química

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do título de Bacharel em Química, Colegiado dos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Química, Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Para.

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Orientações e Normas - Prof. Jorge Trindade

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3.2.6 Modelo de Agradecimentos (Opcional) – Registram-se os agradecimentos às pessoas ou instituições que colaboraram para a realização do trabalho. A palavra AGRADECIMENTOS deverá estar centralizada no alto da folha em caixa alta e em negrito. 3.2.7 Modelo de Epígrafe (Opcional) – Apresenta uma citação relacionada com o tema desenvolvido no corpo do trabalho. Podem também constar epígrafes nas folhas de abertura das seções primárias. Não possui título. Localização: Metade inferior da página, à direita, entre aspas, indicando sua autoria

AGRADECIMENTOS

A Deus, pela vida que nos deu. À Universidade Federal do Pará pela

oportunidade de realizar um curso superior. Ao Professor..................................... pela orientação competente e dedicação na elaboração deste trabalho. À Professora ................................. pelo treinamento em técnicas de laboratório. Aos funcionários................................ pelo apoio técnico e amizade. Aos membros da banca examinadora pela revisão do texto e sugestões valiosas. Aos colegas de curso pela ajuda e amizade durante o curso de graduação. Ao CNPq pelo apoio financeiro na concessão da bolsa de estudo.

“Devemos ensinar Química para permitir que o cidadão possa interagir melhor com o mundo” Áttico Inácio Chassot

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3.2.8 Modelo de Resumo / Abstract - Apresentação sucinta e objetiva dos pontos relevantes do trabalho.

� Para teses e dissertações utiliza-se o resumo informativo, usando-se

sempre a 3a pessoa do singular e o verbo na voz ativa. � O resumo informativo indica o objetivo, a metodologia, os resultados e a

conclusão. Deve ser composto por frases concisas afirmativas. A primeira frase deve ser significativa, explicando o tema central do trabalho.

� A norma NBR 6028 recomenda a utilização de parágrafo único, digitados em espaço de 1,5 entre linhas.

� O resumo em língua estrangeira é obrigatório para dissertações e teses. *Cita-se as PALAVRAS -CHAVE (KEY WORDS), separadas por ponto e no máximo em seis. 3.2.9 Modelo de Lista de Figuras ou Ilustrações (Se necessário) – Relação

das ilustrações (desenhos, gravuras, imagens, esquemas, fluxogramas, fotografias, quadros, plantas, mapas, organogramas etc.), na ordem em que aparecem no texto.

� Os itens da lista devem ser identificados pela palavra designativa

conforme o tipo de ilustração e acompanhados do respectivo número de página.

� A partir de 10 ilustrações do mesmo tipo, recomenda-se fazer lista própria para cada tipo. Ex: Lista de Figuras; Lista de Mapas; Lista de Quadros.

� Quando o número de ilustrações for pequeno, pode-se fazer uma única lista de ilustrações na ordem de sua ocorrência no texto. Ex: Quadro 1, Foto 1, Quadro 2, Gráfico 1, Foto 2, Foto 3, Mapa 1, Foto 4, etc.

RESUMO Este trabalho trata do estudo químico da espécie Pluchea quitoc DC., da família Asteraceae. Uma revisão dos constituintes químicos do gênero em estudo foi também desenvolvida. São apresentados os resultados da atividade antitumoral do etanólico da planta. A constituição química dos extratos hexânico e etanólicos das raízes de P. quitoc mostrou-se semelhante àquela dos constituintes mais abundantes das partes aéreas. Os constituintes químicos foram obtidos empregando-se técnicas cromatográficas clássicas. A determinação estrutural foi baseada em métodos espectrométricos (IV, RMN e EM).

PALAVRAS–CHAVE*: Pluchea quitotoc DC. atividade antitumoral. técnicas cromatográficas.

ABSTRACT

This work describes the phytochemical study of the species pluchea quitoc DC., from the botanical family Asteraceae. A review of the constituents of the genus Pluchea was also presented. The antitumoral activity of the ethanolic extract of the plant was shown. The chemical constituents of the hexane and ethanolic extracts from the roots of the plant were similar to the major compounds isolated from the aerial parts. The chemical constituents were isolated by classical chromatografic techniques. The sctructural elucidation was based on spectrometric methods (NMR,IR and MS).

KEY WORD*: pluchea quitoc DC. atitumoral activity. chromatografic techniques.

Rosana Peixoto
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3.2.10 Modelo de Lista de Tabelas (Se necessário) – Identifica-se com algarismo arábico, precedido da palavra Tabela, contendo o título e o número da página. 3.2.11 Modelo de Lista de Abreviaturas, Siglas e S ímbolos – Relação

alfabética de abreviatura, siglas e símbolos, com respectivos significados. Deve ser elaborada lista própria para cada tipo.

� Devem ser citadas apenas siglas consagradas, que devem ser transcritas

no texto por extenso, seguida da sigla entre parênteses. Ex: Instituto Médico Legal (IML). � Na abreviatura coloca-se ponto e acento, quando houver.

LISTA DE TABELAS p.

TABELA 01 Título.................. 5 TABELA 02 Título.................. 7 TABELA 03 Título.................. 11 TABELA 04 Título.................. 12 TABELA 05 Título.................. 12 TABELA 06 Título.................. 14 TABELA 07 Título.................. 19 TABELA 08 Título.................. 21 TABELA 09 Título.................. 23 TABELA 10 Título.................. 39

LISTA DE SIGLAS ABQ Associação Brasileira de Química UFPA Universidade Federal do Pará CNPq Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e Tecnológico

CRQ Conselho Regional de Química FADESP Fundação de Amparo e

Desenvolvimento da Pesquisa IUPAC União Internacional de Química

Pura e Aplicada LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional

LISTA DE SÍMBOLOS

J Constante de acoplamento K E Constante de equilíbrio da

absorção do etileno Ka Constante de equilíbrio do ácido Kb Constante de equilíbrio da base δ Deslocamento químico α Grau de ionização m2 Metro quadrado mL Mililitro T Temperatura

LISTA DE FIGURAS ou DE IILUSTRAÇÕES

p. QUADRO 1 Título ................. 6 FOTO 1 Título.................. 11 FOTO 2 Título.................. 27 QUADRO 2 Título.................. 39 GRÁFICO 1 Título.................. 39 GRÁFICO 2 Título.................. 40 GRÁFICO 3 Título.................. 46 FOTO 3 Título.................. 51 FOTO 4 Título.................. 52 QUADRO 3 Título.................. 60

LISTA DE ABREVIATURAS Ed. – Editor Org. – Organizador Coord. – Coordenador Séc. - Século

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3.2.12 Modelo de Sumário - Obrigatório em trabalhos acadêmicos. É a enumeração das principais seções e outras partes do trabalho na mesma ordem em que aparecem no texto, indicando a página inicial de cada seção. No sumário, também deverão ser mencionados as referências e os anexos, sem numeração progressiva, com a devida paginação.

� Tudo que está antes do sumário não deve constar no SUMÁRIO.

� Usa-se a numeração progressiva. Pode-se utilizar pequeno recuo de cada

grupo de números em relação ao antecedente.

� Elementos pré-textuais e pós-textuais não possuem numeração

progressiva.

� As seções devem ser numeradas em algarismos arábicos, da introdução

até a conclusão.

� Listas, resumo, abstract, apêndices, anexos e referências não são

considerados capítulos, por isso não recebem numeração de seção.

� Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer outro sinal após o

indicativo numérico da seção ou de seu título (NBR 6024/2003).

� Deve-se utilizar até a seção quinária no sumário e no texto, da seguinte

forma:

1 SEÇÃO PRIMARIA (CAIXA ALTA, NEGRITO)

1.1 SEÇÃO SECUNDÁRIA (CAIXA ALTA, SEM NEGRITO)

1.1.1 Seção terciária (Caixa baixa, negrito)

1.1.1.1 Seção quaternária (Caixa baixa, sem negrito)

1.1.1.1.1 Seção quinária (Caixa baixa, sem negrito)

SUMÁRIO p. . 1 INTRODUÇÃO........................................... 10 2 PROCESSOS DE EXTRAÇÃO .................. 11 3 REFINARIAS DE ÓLEOS. .......................... 14 4 A INDÚSTRIA DE SABÕES. ...................... 16 4.1 PROCESSOS DE SAPONIFICAÇÃO...... 20 4.2 CLASSIFICAÇÃO.................................... 23 5 CARACTERIZAÇÃO ANALÍTICA ............... 32 5.1 ÍNDICE DE SAPONIFICAÇÃO................. 32 5.2 ÍNDICE DE IODO..................................... 34 6 CONCLUSÃO ............................................. 40 REFERÊNCIAS.............................................. 47 APÊNDICES.................................................... 50 ANEXOS ......................................................... 58

Rosana Peixoto
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3.3 ELEMENTOS TEXTUAIS - Nesta parte, incluem-se os elementos essenciais de um documento: introdução, desenvolvimento e conclusões. 3.3.1 Introdução - Enunciado geral sobre o assunto que se pretende estudar, e geralmente apresenta:

� o assunto objeto de estudo; � formulação e delimitação do problema; � as hipóteses; � o ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; � trabalhos anteriores que abordam o mesmo o tema; � relevância do tema justificando a sua escolha; � os objetivos da pesquisa e os tópicos principais do texto. (O objetivo geral

deve vir no final da introdução). 3.3.2 Desenvolvimento - Parte mais extensa do trabalho, podendo ser subdividida em partes, capítulos ou seções quantas forem necessárias para o detalhamento do assunto. Dependendo da natureza do estudo (experimental e/ou de campo) estrutura-se da seguinte maneira:

� Revisão da literatura / Fundamentação teórica - Mostra estudos realizados por outros autores. É o referencial teórico.

� As obras citadas devem constar na lista de referências. � Metodologia - Descrição detalhada e rigorosa dos procedimentos de

campo ou laboratório, material, universo da pesquisa, critérios para seleção da amostra, instrumentos de coleta, métodos de tratamento dos dados, etc.

� Resultados - Apresenta os dados obtidos durante o desenvolvimento da

pesquisa. Por ressaltar os aspectos quantitativos convém demonstrá-los através de tabelas e ilustrações.

� Discussão - Comparação dos resultados alcançados na pesquisa com

aqueles estudos já mencionados na revisão de literatura. 3.3.3 Conclusão / Considerações Finais / Recomendaç ões

� Síntese de todos os dados encontrados e discutidos durante a elaboração do trabalho, apresentando conclusões correspondentes aos objetivos. Poderá também apresentar sugestões de novas linhas de estudo.

� Deve ser clara e objetiva, demonstrando o ponto de vista do autor,

evidenciando as conquistas alcançadas com o estudo, e a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, social, empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.

� A conclusão não deve apresentar citações ou interpretações de outros autores.

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3.4 ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS 3.4.1 Referências (Obrigatório) – Lista ordenada de obras consultadas e

citadas no texto (NBR 6023/2002).

� A Bibliografia é a relação das fontes efetivamente consultadas .

� Alfabetação (ordem alfabética).

� Espaçamento simples nas referências.

� Espaçamento duplo entre as referências.

REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 04 abr. 2009. ______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. CERVO, Luiz Amado; BERVIAR, Pedro Alcino; SILVA, Pedro da. Metodologia científica . São Paulo: Perason education, 2007. CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normas, critério s e procedimentos . Belém: NUMA/UFPA, EDUFPA, 2005. MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos acadêmicos . Belém, 2003. 8f. Apostila do Curso de Normalização de Trabalhos Acadêmicos realizado pela UFPA. OLIVEIRA, Valéria Rodrigues de. Desmitificando a pesquisa científica . Belém: EDUFPA, 2008. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de Graduação, Sistema de Bibliotecas da PUC Minas. Normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, dissertações e monografias . Belo Horizonte, 2008. 50p. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica : A construção do conhecimento. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 22. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português . São Paulo: Nacional, 2001.

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3.4.1.1 Modelos de Referências em Documentos a) Referência de um autor: (Chave → AUTOR (último sobrenome em CAIXA ALTA). Título da obra : subtítulo. Número da edição. Local de publicação: Editor, ano de publicação. Número de páginas). Se for a primeira edição não precisa constar na referência. O título é sempre destacado, o subtítulo não. VOGEL, Arthur. Química analítica qualitativa . 5. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1981. 665p. b) Referência de dois autores: KOTZ, John; TREICHEL JR*, Paul. Química & reações químicas . Rio de Janeiro: LTC, 2002. 538p. * Distintivos de nomes como Filho, Neto, Júnior, etc., são incluídos após o último sobrenome. c) Referência de três autores (separados por ponto-e-vírgula + espaço): BRADY, James; RUSSEL, Joel; HOLUM, John. Química : a matéria e suas transformações. Rio de janeiro: LTC, 2002. 474p. d) Referência de mais de três autores: (menciona-se o primeiro autor acrescentando a expressão et al.) AMBROGI, Angélica et al. Química para o magistério . São Paulo: Harbra, 1995. 298p. Obs: Quando houver responsabilidade pelo conjunto da obra, a entrada deve ser feita pelo responsável (editor, coordenador ou organizador), acrescido, entre parênteses, da abreviação da palavra que caracteriza esta responsabilidade. GUARNIERI, Maria Regina (Org.). Aprendendo a ensinar: o caminho nada suave da docência. Campinas (SP): Autores Associados, 20000. 89p. e) Referência sem autoria: (Chave → TÍTULO: subtítulo. Local: Editora, Ano. no de páginas). SEGURANÇA MÁXIMA: o guia de um hacker para proteger seu site na internet e sua rede . Rio de Janeiro: Campus, 2000. 826p. f) Referência de entidade (entrada pelo seu próprio nome por extenso): UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ, Reitoria, Secretaria dos Órgãos Deliberativos da Administração Superior. Estatuto, regimento geral e regimento integrado . Belém, 1990. 201p.

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OBS: Quando a entidade possui denominação genérica seu nome é precedido pelo nome do órgão superior. BRASIL. Ministério da Educação.............................................................................. g) Referência de capítulo, seção ou parte do livro: (Chave → Autor da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Titulo da obra . Numero da edição. Local de publicação: Editor, Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte). MATEUS, Alfredo Luis. As cores da Química. In: ______*. Química na cabeça . 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2001. cap. 2, p. 51-76. * Quando o autor for o mesmo, coloca-se um traço horizontal com seis espaços.

h) Referência de publicação periódica no todo: (Chave → TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação: Editora, data de início e de encerramento da publicação, se houver).

REVISTA DE QUÍMICA INDUSTRIAL. Rio de Janeiro: ABQ, 2003 – Trimestral. i) Referência de artigo de periódico: (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Titulo do periódico , Local, no do volume, no fascículo, Paginas inicial-final, mês. Ano). SUCUPIRA, Arikerne Rodrigues; FERNANDES, Celso Augusto Caldas. ABQ: 80 anos de química. Revista de química industrial , Rio de Janeiro, ano 70, n. 719, p. 6 - 8, 2002. j) Referência de artigo de jornal: (Chave → AUTOR DO ARTIGO. Titulo do artigo. Título do jornal , Local de Publicação, dia, mês e ano. Caderno/parte do jornal, página).

SILVA, Antonio. Os danos que o catalisador falso causa à saúde. O Liberal , Belém, 09 fev 2003, Caderno 2, automóvel, p. 3. l) Referência de entrevistas:

SANTOS, Carlos Batista dos. Cuidados com o cianeto na mineração. Veja, São Paulo, v. 26, n. 08, 04 maio. 1992. Entrevista. m) Referência de Anais de Congresso, Seminários e outros eventos: (Chave → NOME DO EVENTO. Número, Ano, Local do evento. Título . Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou volume). ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA. 6, 1988, Manaus. Anais ......* Belém: CRQ, 1988. 335p. * Para não repetir a entrada

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n) Referência de trabalhos publicados em Anais de Congressos e outros eventos: (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título . Local de publicação: Editora, Data de publicação. no das páginas). COSTA, Manoel Quaresma da. Otimização de uma montagem simples para extração de mercúrio por absorção atômica com a técnica do vapor frio. In: ENCONTRO DE PROFISSIONAIS DE QUÍMICA DA AMAZÔNIA, 6, 1988, Manaus. Anais ...... Belém: CRQ, 1988. p. 15-25. o) Referência de livro de resumos em congresso: (Chave → NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título . Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número de páginas ou volume). CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 42, 2002, Rio de Janeiro. Resumos .... Rio de Janeiro: Associação Brasileira de Química, 2002. 676 p. p) Referência de trabalho publicados em livro de resumo de congresso: (Chave → AUTOR. Título. In: NOME DO EVENTO, Número, Ano, Local do evento. Título . Local de publicação: Editora, Data de publicação. Número das páginas ou volume). PINTO, Gilson Pompeu; CASTRO, Kelly Christina; MENDES, Afonso. Análise química de amostras de solos do Pará, In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 43, 2003, Ouro Preto. Resumos .....Rio de Janeiro. ABQ, 2003. p. 793. q) Referência de Normas Técnicas: (Chave → ORGÃO NORMALIZADOR. Número da norma: Título: subtítulo. Local, Ano. Volume ou no de páginas). ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2000. 6 p. r) Referência de relatórios e planos: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Centro de Ciências Exatas e Naturais. Colegiado de Licenciatura e Bacharelado em Química. Relatório de atividades 2003. Belém, 2003.

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s) Referência de TCC, Dissertações e Teses: (Chave → Autor. Título : subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) – Instituição, local, data). VAZ, Ellayne Cristina Leão; DINIZ, Juan dos Santos. O lixo, os impactos ambientais e sua abordagem nas escolas de ensino fu ndamental na cidade de Breves . 2009, 57f. Trabalho de Conclusão de Curso. (Graduação em Licenciatura em Ciências Naturais) – Instituto de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Breves. BASTOS, Antonio Claudio Lima Moreira. Oxidação dos óleos da casca e polpa de tucumã [Astrocaryum vulgare Mart] e da casca e p olpa de buriti [Mauritia flexuosa Mart] originadas dos municípios de São Cae tano de Odivelas e Igarapé-Miri , Estado do Pará . 1991, 148f. Dissertação (Mestrado em Química dos Produtos Naturais) – Centro de Ciências Exatas e Naturais, Universidade Federal do Pará, Belém. t) Referência de apostilas: SOUZA. Jorge Raimundo da Trindade. Orientações e normas para elaboração de trabalhos acadêmicos . Belém, 2009. 39p. Apostila da Faculdade de Química da UFPA. u) Referência de dicionários: (Chave → AUTOR, Titulo. Local: Editora, Ano. no de páginas). SERPA, Osvaldo Ferreira. Dicionário escolar inglês/português, português/inglês . Rio de janeiro: FAE, 1990. 1299p. v) Referência de documentos eletrônicos: (Chave → AUTOR. Título . Local, ano. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: data). MACHADO, Jorge Ricardo Coutinho. Educação química . Disponível em: < http://www.ufpa.br/eduquim>. Acesso em: 09 de dezembro de 2003. w) Referência de homepage institucional: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ. Instituto de Ciências Exatas e Naturais. Disponível em: < http://www.ufpa.br/icen>. Acesso em: 06 jun. 2009. x) Referência de bula de remédio: BACTRIN: SULFAMETOXAZOL+TRIMETOPRIMA: comprimidos. Responsável técnico Farm. Guilherme N. Ferreira. Rio de Janeiro: Roche, 2008. Bula de remédio.

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3.4.1.1.1 Uso de Pontuação

� Ponto – Além das exigências de pontuação típica da língua portuguesa (abreviatura, finais de texto, etc.), é utilizado após o nome completo do autor, e após o título da obra.

� Vírgula – Usa-se antes do prenome do autor e após a editora. � Dois-pontos – Para separar título e subtítulo da mesma obra, antes da

editora, e depois de “In”, quando se referencia parte de obra. 3.4.2 Imprenta - Chama-se imprenta (ou notas tipográficas) os dados relativos à impressão da obra, isto é, local de edição, editora, data.

� Local de edição – Cidade onde foi editada a obra. Se for cidade estrangeira, a grafia deve ser a de origem. Se o local não é indicado, em sua posição faz-se constar [s.l.], do latim sine loco (sem local). Se há problema de homonímia ou se não for capital, faz-se acompanhar da sigla do estado. Ex: Petrópolis, RJ

� Editora – O nome é transcrito tal qual aparece na obra, podendo-se,

entretanto, abreviar prenomes e suprimir siglas de caracterização jurídico-comercial (Editora, S/A, Ltda, etc.). Se a editora não é indicada, coloca-se o nome da casa impressora/gráfica ou, então, [s.e.], do latim sine nomine (sem editora).

� Data – O ano, certo ou provável, da publicação da obra. Caso não haja

indicação da data, coloca-se [s.d.] (sem data), ou registra-se uma data aproximada entre colchete [ ].

3.4.3 Anexos e Apêndices - Partes extensivas ao texto, acrescentadas no fim do trabalho, que servem de esclarecimento, comprovação ou ilustração. Exemplos: questionários, planilhas, formulários, resoluções, leis, etc.

� Devem ser mencionados no texto e inseridos ao final do trabalho. � Se for elaborado pelo autor entra como apêndice. � Se não for elaborado pelo autor entra como anexo . � São identificados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e título. Ex:

3.4.4 Glossário - Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, acompanhadas das respectivas definições.

� Deve vir sempre localizado após os anexos. É mais indicado para livros.

ANEXO A – Título do anexo

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4 ELEMENTOS DE APOIO AO TEXTO 4.1 CITAÇÕES - É a menção no texto de uma informação extraída em outra

fonte. As citações têm como finalidade apoiar, esclarecer, confirmar e ilustrar uma idéia. (NBR 10520/2002 – Citações em documentos – Apresentação). � Constitui plágio a apropriação de idéias alheias sem a indicação do autor e

da fonte de onde foi retirada a informação referenciada, além de denunciar desonestidade intelectual (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).

� Citações são comumente utilizadas em trabalhos acadêmicos com dois propósitos distintos: mostrar erudição por parte de quem escreve ou utilizar a autoridade acadêmica e científica de renomados autores.

� A habilidade de quem redige está em saber dosar as citações e distribuí-las adequadamente ao longo do texto. Excesso de citações pode deixar a impressão de que o trabalho seja mais resultado de uma “colagem” de diferentes textos do que uma produção intelectual do próprio aluno, assim como a falta delas pode indicar uma pretensão de auto-suficiência intelectual por parte do pesquisador iniciante.

4.1.1 Tipos de Citações a) Direta ou Transcrição literal – reprodução na íntegra (ipsis litteris) das

palavras do texto citado. b) Indireta – Texto redigido pelo autor do trabalho, mas que mantém fielmente a

idéia do autor citado. Pode ser Condensação ou Paráfrase: � Condensação – Síntese ou resumo de um texto sem alterar a idéia

original. � Paráfrase – Recomposição de um texto, onde se expressa a idéia de outro

autor, porém com palavras próprias.

Observar as seguintes regras:

� As citações diretas, no texto, de até três linhas (citação curta) devem vir incorporadas no parágrafo, entre aspas duplas.

� As transcrições no texto, com mais de três linhas (citação longa) devem

aparecer em parágrafo próprio, com corpo de letra menor, espaço simples entre linhas, recuadas 4 cm da margem esquerda e sem as aspas.

� Quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas, usar

aspas simples.

� Nas supressões de palavras ou frases no início, meio e fim usar três pontinhos entre colchetes [...]. Interpolações ou comentários colocar entre colchete vazio [ ]. A omissão de uma linha ou mais, indicar através de uma linha pontilhada.

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� Ênfase ou destaque de palavras ou trechos da citação usar ou grifo, ou negrito ou itálico. Indicar esta alteração com a expressão grifo nosso entre parêntese. Caso o destaque já faça parte da obra consultada indicar: grifo do autor.

� Os dados obtidos por informações verbais (palestras, debate,

comunicações etc.), indicar, entre parênteses, a expressão: informação verbal, mencionando-se os dados disponíveis, em nota de rodapé.

� Na citação de trabalho em fase de elaboração mencionar o fato indicando

os dados disponíveis em nota de rodapé, colocando entre parênteses: em fase de elaboração.

� As citações indiretas devem ser transcritas no corpo do texto sem aspas,

com indicação da fonte

4.1.2 Sistema Autor-Data (Americano) - A indicação bibliográfica é colocada em seguida à citação, antes do ponto final. Este sistema obedece aos seguintes princípios: a) Se for citação direta coloca-se tudo entre parênteses, sobrenome do autor em caixa alta, seguido da data de publicação e página, separados por vírgula. Ex. “............ depende mais de sua concentração do que de sua especificidade química” (PUTNAM, 1986, p.323).

b) Quando o nome de autor estiver incluído na sentença, indicar apenas a data e a página, se for o caso, entre parênteses. O sobrenome do autor deve ser colocado em caixa baixa. Ex: Segundo Sariego (1994, p.98) “O carbono introduzido antropicamente na atmosfera teve seu início basicamente no momento em que o homem descobriu o fogo”.

c) Acrescentar as iniciais de seus prenomes, no caso dos autores apresentarem o mesmo sobrenome e data de edição. Ex: (NAHUM, C., 2001) (NAHUM, J., 2001).

d) Adicionar letras minúsculas, após a data e sem espacejamento, quando se tratarem de trabalhos diferentes de um mesmo autor publicados no mesmo ano. Ex: Nos trabalhos de Corrêa (2002a, 2002b) sobre estudo fitoquímico.........

e) Dois autores – Se apresentado na forma textual, os dois sobrenomes devem ser separados pela letra “e”. Se apresentados após o texto, separa-se por ponto-e-vírgula. Ex: Pereira e Rocha (2002, p.18) ou (PEREIRA; ROCHA, 2002, p.18). f) Três autores – Quando apresentados na forma textual são indicados, separados por vírgula e “e”. Ex: Batista, Souza e Lobato (2003, p.44).

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Quando apresentados após o texto citado, todos são indicados e separados por ponto-e-vírgula. Ex: (BATISTA; SOUZA; LOBATO, 2003, p.44). g) Usar a expressão et al. quando o trabalho apresentar mais de três autores, citando sempre o sobrenome do primeiro. Ex: Pires et al. (2000).

h) Obras sem autoria citar pela primeira palavra do título seguida de reticências. Ex: (DICIONÁRIO ..., 1991).

i) Nome de instituições mencionar por extenso. Ex: Universidade Federal do Pará (1999). j) As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos diferentes e mencionados simultaneamente, têm as datas separadas por vírgula. Ex: (MULLER, 2005, 2006, 2008) 4.1.3. Citação de Citação . Quando não se tem acesso ao texto original, indicar com apud (segundo, em) da seguinte forma: Santa Rosa* (1990 apud MACHADO, 1995). *Não separar sobrenomes compostos

� Na lista de referências consta apenas a obra consultada. 4.1.4 Sistema Numérico (Francês) – A indicação da fonte é feita por uma numeração única e consecutiva, em algarismo arábico, remetendo à nota de rodapé, à lista de referencias ao final do trabalho,do capítulo, na mesma ordem em que aparecem no texto.

� ATENÇÃO: utilize apenas um dos sistemas de citação no texto.

4.2 NOTAS DE RODAPÉ / NOTAS EXPLICATIVAS

� Deve-se utilizar o sistema numérico para as notas explicativas. � Devem ser breves e evitadas ao máximo. � Aparecem no rodapé da página. � As notas no texto são indicadas sequencialmente, com algarismos

arábicos, colocados na mesma linha entre parênteses (10) ou sobrescrito (acima da linha), após a pontuação que fecha a citação. As notas de rodapé ficam separadas do texto, por um filete de 5 cm. Usar fonte 10 e entrelinhas com espaço simples.

� Usam-se as notas com a finalidade de: inserir comentários adicionais que, embora úteis, não são incluídos no texto por quebrar a seqüência lógica; apresentar conceitos e definições de termos; fornecer tradução da citação cuja grafia do original foi conservada; fazer referências cruzadas: comparando resultados, remetendo para outras partes do texto ou até mesmo para outras obras.

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5 REGRAS PARA USO DE SIGLAS, SÍMBOLOS E ABREVIAÇÃO

5.1 SIGLAS: Palavras formadas por letras e sílabas iniciais ou por suas

combinações. Ex: Instituto de Ciências Exatas e Naturais (ICEN).

� Na primeira ocorrência no texto, deve ser escrita por extenso seguida pela sigla entre parêntese. A partir daí, usar somente a sigla.

Ex: “A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o organismo responsável pela normalização técnica. Segundo a ABNT [...............]”.

� Não usar pontos intermediários ou finais. Ex: FADESP e não F.A.D.E.S.P.

� Com até 3 letras, caixa alta. Ex: Universidade de São Paulo (USP).

� Com 4 letras ou mais, caixa alta e baixa.

Ex.: Centrais Elétrica do Pará (Celpa).

� As lidas letras por letras, caixa alta. Ex: Universidade Federal do Pará (UFPA).

5.2 SÍMBOLOS: Letra ou sinal que representa uma palavra ou expressão. Poderá ser representado por letra(s) ou por ideograma (chamado de signo).

� Não colocar ponto abreviativo. Ex: minuto = min Quilograma = kg

� Não é pluralizado (Ex: 10m; 22h) e na indicação de tempo, empregam-se os símbolos h, min e s na mesma linha da grandeza, sem espacejamento. Ex.: 16h40min16s

� Normalmente, são escritos com letras minúsculas. Ex: centímetro = cm; Exceção: aqueles que se originam do nome de pessoas: ampére (A), quilowatt (KW), Watt (W). Os elementos químicos: Prata (Ag), Oxigênio (O). Os pontos cardeais: norte (N), sul (S), leste (E ou L), oeste (W ou O).

5.3 ABREVIAÇÃO:

� Não abreviar palavras por meio de supressão de letras no interior da palavra, exceto as consagradas. Ex: Companhia = Cia; Limitada = Ltda

� Terminar por uma consoante. Ex.: ampliada = ampl.

Exceções: Ciências = Ci; agosto = ago

� Não abreviar palavras de menos de cinco letras. Ex.: maio = maio Exceções: tomo = t; Hora = h

� Alguns casos limita-se à primeira letra da palavra página = p; número = n; Folha = f; volume = v

� Usar o singular. Ex: ilustrações = Il

� São acentuadas. Ex: século = séc.; Jurídico = juríd.

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6 TABELAS, QUADROS E GRÁFICOS A ABNT não possui normas para apresentação destes elementos, remetendo às Normas de apresentação tabular, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 1993 (www.ibge.gov.br ). As descrições e diferenças entre tabelas e quadros são apresentadas no quadro 02. FORMATAÇAO

DESCRIÇÃO TABELA QUADRO

Características Informações numéricas tratadas estatisticamente.

Informações textuais (esquemáticas, comparativas ou descritivas). Livre arranjo para organizar e sistematizar a apresentação de informações.

Identificação do Título

Tamanho10 ou 12

Parte superior. O título é precedido pela palavra TABELA, seguido do seu número de ordem.

Parte inferior, com indicativo numérico.

Identificação da Fonte

Tamanho 10

Na parte inferior Parte inferior.

Moldura

Aberta nas laterais, com espaços verticais separando as colunas e sem espaços horizontais, exceto na separação do cabeçalho.

Fechada nas laterais, com espaços verticais e horizontais, separando colunas e linhas.

QUADRO 02: Descrição de tabelas e quadros. Fonte: Adaptado de Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, 2008.

� Todas as tabelas devem ter título, inscrito no topo, para indicar a natureza, abrangência geográfica e abrangência temporal dos dados numéricos.

� Todas as tabelas, gráficos, quadros, fotos e figuras devem ser

identificados com título e fonte. Caso tenham sido produzidas pelo autor, deve-se utilizar como fonte de expressões: dados da pesquisa, arquivo pessoal, fotos do autor etc. São comumente referenciados como figuras ou ilustrações.

� O título de uma tabela deve responder às seguintes perguntas: � O que? Onde? Quando?

� São normas adotadas pelo IBGE, mas que não precisam ser

rigorosamente adotadas em trabalhos acadêmicos: � Gráficos devem ser inseridos no texto como figura. � O título de gráficos deve ser escrito abaixo da figura. � Gráficos são preferencialmente, montados a partir dos dados de

tabelas e podem ser apresentados conjuntamente com estas.

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7 ESTILO E PROPRIEDADES PARA UMA BOA REDAÇAO TÉCNI CA Segundo Santos (2002) redigir consiste essencialmente em escrever um “texto pensado”, já produzido ao redor de um objetivo, onde quem lê procura idéias e que escreve deve apresentá-las. Para a montagem do texto científico e uma boa comunicação da pesquisa, sugerem-se alguns cuidados facilitadores: além dos aspectos de correção lógica e linguística, um texto deve considerar aspectos de estilo e propriedades do texto.

Os itens de estilo e propriedades apresentados abaixo, encontram-se em Espírito Santo (1992 apud SANTOS 2002). 7.1 ESTILO DE REDAÇÃO TÉCNICA a) Brevidade – Afirmativas compactas, claras. Obtém-se com palavras, frases e parágrafo curtos. Lembre-se, entretanto, de que é melhor uma frase longa e clara do que uma curta e confusa. b) Concretude – Dizer claramente, minimizando interpretações. Obtém-se evitando substantivos abstratos, sentenças vagas e eufemismos. c) Consistência – Termos correntes e aceitos com utilização uniforme da terminologia. d) Decoro – Não vulgarizar e nem inovar terminologia irresponsavelmente. Obtém-se evitando português coloquial, gírias, profanidades (palavrões). e) Franqueza – Chegar ao ponto objetivamente, sem desvios/contornos políticos. f) Fluência – Utilizar com desenvoltura vocabulário, gramática, pontuação e composição. Obtém-se pela leitura de bons textos e pelo uso do dicionário e de jargões aceitos. Procure sempre a melhor palavra. g) Frescor – Evitar estilo gasto e estéril, abusar da individualidade, com sabor de novidade. Obtém-se fugindo de clichês e estilos de terceiros. h) Impessoalidade – Apresentar visão objetiva dos fenômenos, sem envolvimento pessoal. Obtém-se evitando prenomes, primeira pessoa. Abuse da voz passiva, do pronome “se”. i) Linguagem positiva – Procurar sempre a forma positiva do verbo. Obtém-se evitando o que não é pelo que é. Compare “O réu deu fraco sinal de arrependimento” com “O réu não deu um forte sinal de arrependimento”. j) Lógica – Ter bom senso, conclusões que surjam das evidências apresentadas. Obtém-se pela adequação da expressão gráfica ao raciocínio. l) Moderação – Restringir-se de tendências pessoais, segurar emoções, evitar exageros. Obtém-se evitando palavras de conotação emocional ou que emitam juízos de valor (“bom”, “mau”, “indigno”, “superior”, “inferior”).

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m) Modéstia – Estabelecer um meio-termo entre arrogância/vaidade e subserviência/autodepreciação. Obtém-se evitando expressões audaciosas ou infundadas, utilizando a voz passiva verbal. Só utilize primeira pessoa quando inevitável para aceitação de responsabilidade ou culpa. n) Naturalidade – Libertar-se de artifícios de linguagem, de sofismas. Obtém-se evitando a retórica vazia, a falsa elegância da linguagem, alusões clássicas, palavras desnecessárias em língua estrangeira. o) Precisão – Usar linguagem precisa, com atenção à mecânica da língua portuguesa e à estreita correspondência entre a linguagem e o fato comunicado. p) Simplicidade – Livrar o texto de complicações e longas explicações. Obtém-se fugindo de palavras pouco usadas e sentenças complicadas. 7.2 PROPRIEDADES DO TEXTO a) Acabamento – Trabalho bem–acabado, com bom polimento final. Obtém-se por repetidas revisões e correções. b) Autoridade – O autor sabe do que está falando, inspira confiança. Obtém-se apoiando devidamente as afirmações, sendo concreto, lógico e preciso. c) Clareza – Apresentação clara, redação com sentido normalmente captado na primeira leitura. Obtém-se sendo breve, concreto, direto e simples. d) Coerência – As partes do texto são claramente interligadas. Obtém-se pelo uso correto de expressões de transição (“porém”, “por isso”, “com efeito” etc.). e) Controle – O texto comunica dados, não expressa emoções de um autor. Obtém-se com atenção ao decoro e à modéstia, evitando exageros. f) Dignidade – Mostra compostura e auto-respeito sem desrespeitar o leitor. Obtém-se com atenção aos elementos autoridade, fluência, frescor, naturalidade e precisão, componentes do bom estilo. g) Direção – O texto deve indicar o caminho que vai seguir. Obtém-se buscando organização, inteireza, unidade de pensamento. h) Eticalidade – Demonstrar responsabilidade moral. Obtém-se escrevendo em conformação com os costumes e normas da boa redação técnica. i) Fidelidade/Veracidade – O texto não engana nem falseia, pois a verdade é a alma de qualquer ciência. Obtém-se evitando evasivas e equívocos, atendo-se aos fatos. O texto deve cumprir o que prometeu. j) Inteireza – Apresenta um produto acabado, sem qualquer parte abreviada, velada ou subentendida. Obtém-se evitando omissões e fragmentações.

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l) Objetividade – Apresenta pontos de vista imparcial, sem tendências pessoais. m) Seletividade – Retém apenas materiais importantes. Obtém-se com ênfase no material principal, e menos ênfase em materiais secundários. n) Tato – O texto não ofende. Não reprime, não acusa, não deprecia.

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8 ESTRUTURA FORMAL DE PROJETO DE PESQUISA De acordo com Gonçalves (2003), além dos elementos Pré-textuais (Capa, Folha de rosto, Listas e Sumário) um projeto deve apresentar os seguintes elementos em sua estrutura:

Assunto: Tema: Delimitação do Tema:

� INTRODUÇÃO (Identificação, detalhamento e caracterização do problema de pesquisa)

� JUSTIFICATIVA

� CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

� OBJETIVOS (Usar o verbo no infinitivo) � Geral � Específicos

� FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA (Revisão da literatura. Usar tantas páginas

quantas forem necessárias para argumentar suas idéias, identificando sempre o autor consultado).

� HIPÓTESE DE TRABALHO (enunciado) OU QUESTÕES NORTEADORAS (escrever quantas achar necessárias).

� METODOLOGIA (procedimentos materiais e técnicos da pesquisa)

A metodologia especifica o tipo de pesquisa que será desenvolvida (de campo, laboratório, documental ou bibliográfica) ou as suas combinações, identificando a forma de estudo que se realizará (exploratório, descritivo, explicativo ou experimental). Também serão estabelecidos os métodos e determinadas as técnicas com a identificação dos instrumentos de coleta de dados. Outra questão consiste na definição da população (universo da pesquisa) e da amostra (quantidade selecionada), podendo a sua escolha ser aleatória ou casual simples (sorteio), ou estratificada, selecionada a partir de critérios predeterminados.

Resumindo: a metodologia deve conter informações tais como:

� Tipo de pesquisa (bibliográfica impressa, bibliográfica em meio digital, documental, de campo, de laboratório/experimental);

� Identificação da área de abrangência (geográfica) do projeto (se for o caso);

� Determinação da população/amostra da pesquisa; � Estabelecimento dos métodos científicos (especificar);

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� Detalhamento e caracterização do experimento da pesquisa (se for o caso);

� Especificação do questionário, entrevista, formulário etc., que será utilizado para a coleta dos dados da pesquisa (instrumento);

� Análise e interpretação dos dados coletados (explicar de que maneira os dados serão quantificados);

� Forma de abordagem (especificar se a pesquisa será qualitativa ou quantitativa ou se terá as duas abordagens).

� RECURSOS NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

� Recursos Humanos (indicar nomes e funções das pessoas) � Recursos Materiais

a) Materiais de consumo b) Materiais permanentes e equipamentos Custos Globais do Projeto

Descrição

Unidade

Quantidade

Valor Preço Unit. Total

Total

� CRONOGRAMA

Atividades

Ano Período / Meses

1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o 9o 10o 11o 12o 1- 2- 3- 4- 5-

� REFERÊNCIAS

� APÊNDICES E/OU ANEXOS (Ex: modelo de instrumento de coleta de dados).

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9 ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO (Consultar o último no da revista como modelo) 1- TÍTULO E SUBTÍTULO (se houver)

� Nome dos autores (máximo 6), sendo que o último nome deve ser do orientador, acompanhado de credenciais que os qualifique na área do artigo; Endereço eletrônico; Título em língua estrangeira.

2- RESUMO NA LINGUA DO TEXTO

� Seqüência de frases concisas e objetivas e não uma simples enumeração de tópicos (máximo 250 palavras).

� Objetivo // Metodologia // Resultados alcançados // Conclusão. Ex: Com o objetivo de determinar o nível de conhecimento sobre .......... aplicou-se...X.. questionários para ... �Resultados �Conclusão.

� Palavras-chave (Keywords; Key-words; key words). 3- RESUMO EM LINGUA ESTRANGEIRA (ABSTRACT) 4- INTRODUÇÃO

� Delimitação do assunto, finalidades, objetivos e outros elementos necessários para situar a pesquisa. Pode ser dividido em:

� Considerações gerais (importância // Justificativa). � Revisão bibliográfica. � De modo geral deve apresentar: Trabalhos anteriores que abordam o

mesmo tema; O ponto de vista sob o qual o assunto foi abordado; As justificativas que levaram a escolha do tema; O assunto do objeto de estudo (objetivo geral vem no último parágrafo da introdução). Ex: ......em vista do exposto acima, o objetivo do trabalho é............

5- DESENVOLVIMENTO

� Exposição ordenada e pormenorizada do assunto tratado. � Fundamentação teórica. � Metodologia (Como foi feito? Onde foi feito?).

6- RESULTADOS E DISCUSSÃO

� Deve apontar a relação entre fatos verificados e a teoria. Ex: Através dos dados............ ou verificou-se através da tabela .........

7- CONCLUSÃO / CONCLUSÕES / CONSIDERAÇÕES FINAIS

� Apresentação das conclusões correspondentes aos objetivos e hipóteses. � Não tem citação. � Deve sintetizar os resultados obtidos, evidenciar as conquistas alcançadas

com o estudo, e a contribuição da pesquisa para o meio acadêmico, social , empresarial ou desenvolvimento da ciência e tecnologia.

9- AGRADECIMENTOS

� Breve. � Apoio logístico.

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BIBLIOGRAFIA * * ORDEM ALFABÉTICA ALVES, Maria Bernadete Martins; ARRUDA, Susana Margareth. Como fazer referências : bibliográficas, eletrônicas e demais formas. Florianópolis, 2002. Disponível em: http://www.bu.ufsc.br. Acesso em 01 dez 2004. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em: http://www.abnt.org.br. Acesso em: 19 abr. 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6021: informação e documentação - publicação periódica científica - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: informação e documentação - artigos em publicações periódicas científicas impressa - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002 ______. NBR 6024: informação e documentação - numeração progressiva das seções de um documento - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6027: informação e documentação - sumário - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6028: informação e documentação - resumo - apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ______. NBR 6029: informação e documentação - livros e folhetos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 6034: informação e documentação - índice - apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 10520: informação e documentação - citações em documentos - apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ______. NBR 12225: informação e documentação - lombada - apresentação. Rio de Janeiro, 2004. ______. NBR 10719: apresentação de relatório técnico-científicos. Rio de Janeiro, 1989. ______. NBR 14724: informação e documentação – Trabalho acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. CERVO, Luiz Amado; BERVIAR, Pedro Alcino; SILVA, Pedro da. Metodologia científica . São Paulo: Pearson education, 2007.

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CONDURÚ, Marise Teles; PEREIRA, José Almir Rodrigues. Elaboração de trabalhos acadêmicos: normas, critérios e procedime ntos . Belém: NUMA/UFPA, EDUFPA, 2005. DANTAS FILHO*, João Frutuoso. Noções básicas de normalização técnica . Belém: Ed. Universitária/UFPA, 1995. * Distintivos de nomes como Filho, Neto, Júnior, etc., são incluídos após o último sobrenome. GONÇALVES, Hortência de Abreu. Manual de projetos de pesquisa científica . São Paulo: Avercamp, 2003. INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade . 5. ed. Campinas: Papirus, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Mariana de Andrade. Fundamentos de metodologia científica . 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. _________. Metodologia do trabalho científico . 6. ed. São Paulo: Atlas, 2001. MARTINS, Gilberto de Andrade; LINTZ, Alexandre. Guia para elaboração de monografias e trabalhos de conclusão de curso . São Paulo: Atlas, 2000. MOREIRA, Silva Maria Bitar de Lima. Curso de normalização de trabalhos acadêmicos . Belém, 2003. 8f. Apostila do Curso de Normalização de Trabalhos Acadêmicos realizado pela UFPA. OLIVEIRA, Valéria Rodrigues de. Desmitificando a pesquisa científica . Belém: EDUFPA, 2008. PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS, Pró-Reitoria de Graduação, Sistema de Bibliotecas da PUC Minas. Normas da ABNT para apresentação de trabalhos científicos, teses, disse rtações e monografias . Belo Horizonte, 2008. 50p. SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica : A construção do conhecimento. 5. ed. Rio de janeiro: DP&A, 2002. SANTOS, Carla Inês Costa dos; BRASIL, Eliete Mari Doncato. Orientando sobre normas para trabalhos técnico-cientificos . São Leopoldo (RS), 2008. 77p. Apostila da Universidade do Vale do Rio dos Sinos-UNISINOS. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico . 22. ed. rev. ampl. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, Antônio de Siqueira; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português . São Paulo: Nacional, 2001. SILVA, João Batista Corrêa da. A dissertação clara e organizada. Belém: EDUFPA, 2001.

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Obs: Esta página de abertura dos anexos é contada, porém não é numerada.

ANEXOS

ou

APÊNDICES

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ANEXO A - Resolução que fixa as diretrizes para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação na Universidade Federal do Pará.

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

RESOLUÇÃO N. 3.633, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2008.

Aprova o Regulamento do Ensino de Graduação no âmbito da UFPA.

A VICE-REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ , no exercício da Reitoria, no uso das atribuições que lhe conferem o Estatuto e o Regimento Geral, em cumprimento à decisão do Egrégio Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, em sessão extraordinária realizada no dia 27.12.2007, e, em conformidade com os autos do Processo n. 016733/2007 - UFPA, promulga a seguinte

R E S O L U Ç Ã O :

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Ensino de Graduação da

Universidade Federal do Pará, na forma do anexo (páginas 2-29), que é parte

integrante e inseparável da presente resolução.

Art. 2º Revoguem-se as disposições em contrário.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor a partir desta data.

Reitoria da Universidade Federal do Pará, em 18 de fevereiro de 2008.

Profa. Dra. REGINA FÁTIMA FEIO BARROSO

Vice-Reitora, no exercício da Reitoria Vice-Presidente do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão

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CAPÍTULO III

DO PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

Seção IV

Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 92. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade curricular obrigatória, componente do projeto pedagógico do curso, com o fim de sistematizar o conhecimento de natureza científica, artística ou tecnológica, por meio de estudo de um determinado tema.

Parágrafo único - O Conselho da subunidade estimulará e promoverá formas diversas de concepção, desenvolvimento e apresentação do TCC.

Art. 93. O TCC será realizado em um dos campos do conhecimento do curso, a partir de proposta do discente, com a concordância do seu orientador.

Parágrafo único - O TCC deve ser elaborado individualmente, salvo casos devidamente justificados e aceitos pelo Conselho da Faculdade ou Escola.

Art. 94. O TCC será defendido em sessão pública, perante banca examinadora constituída de, no mínimo, dois membros, sendo um deles, obrigatoriamente, o orientador, que presidirá a sessão.

§ 1º A sessão pública será organizada pela Faculdade ou Escola e realizada durante o período letivo.

§ 2º A composição da banca examinadora e seu suplente deverá ser proposta pelo orientador, de acordo com a temática do TCC, em acordo com o discente.

§ 3º O Conselho da Faculdade ou Escola poderá credenciar membros externos à subunidade acadêmica, ou mesmo à Instituição, caso necessário, para fins de composição de banca.

Art. 95. O TCC será orientado por docente da UFPA devidamente credenciado pelo Conselho da Faculdade ou Escola e vinculado à área temática do trabalho, indicado, sempre que possível, pelo próprio discente.

Parágrafo único - A critério do Conselho da Faculdade ou Escola, poderá ser aceita orientação do TCC por profissional externo à instituição, desde que seja co-orientado por docente vinculado ao curso.

Art. 96. A versão final do TCC deverá ser entregue ao Conselho da Faculdade ou Escola em meio eletrônico e um exemplar impresso para fins de arquivo.

Parágrafo único - No caso de impossibilidade técnica de ser apresentado exemplar convencional impresso, deverá ser entregue memorial descritivo e registro fotográfico ou midiático da obra.

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ANEXO B: Resolução que fixa as normas para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Faculdade de Química da UFPA.

RESOLUÇÃO N. 001/2009 – FAQUI, DE 30 DE JUNHO DE 2009.

O Conselho da Faculdade de Química, tendo em vista a necessidade de estabelecer normas complementares, que disciplinem a elaboração e defesa da monografia obrigatória à conclusão dos Cursos de Graduação em Licenciatura em Química, Química Industrial e Bacharelado em Química, promulga a seguinte:

RESOLUÇÃO:

Art. 1 o. O Trabalho de Conclusão de Curso é um trabalho de livre escolha do aluno, em qualquer assunto relacionado às disciplinas integrantes da grade curricular dos cursos de graduação da Faculdade de Química, elaborado sob a orientação de um professor da respectiva área de conhecimento e submetido a uma banca examinadora, constituindo-se em requisito indispensável para a conclusão do Curso.

Parágrafo único – É vedada a simples compilação de qualquer trabalho impresso ou expresso em qualquer outra forma de mídia. Art. 2 o. O Trabalho de Conclusão de Curso será orientado por docente do ICEN / Faculdade de Química da UFPA escolhido pelo aluno. O professor-orientador será o responsável por todas as etapas desenvolvidas pelo aluno.

Parágrafo único - Professores de outros Institutos da UFPA, que possuam afinidade com os cursos da Faculdade de Química, que desejarem orientar os alunos desta Faculdade, deverão solicitar credenciamento, que será avaliado por meio do currículo apresentado pelo professor.

Art. 3 0. A Banca Examinadora será composta por tres professores de Instituições de Nível Superior, sendo que um deles deverá ser obrigatoriamente o orientador. Pelo menos dois membros da banca examinadora deverão, obrigatoriamente, ser professores da UFPA.

Serviço Público Federal Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química

Estabelece os procedimentos e normas quanto aos requisitos necessários para realização de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) na Faculdade de Química.

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§ 1º Será facultada a participação de outros profissionais (apenas um por

TCC), que não sejam professores da UFPA ou de outras instituições de Ensino Superior, como membro da banca examinadora, desde que apresentem experiência comprovada no tema a ser abordado pelo TCC.

§ 2º É competência do professor-orientador indicar os demais membros da banca examinadora, dentro dos critérios estabelecidos por esta resolução.

Art. 4 0. Só poderá se matricular em TCC, o aluno que tenha completado, pelo menos, 75% da carga horária total do seu curso de graduação.

Art. 5 0. Os discentes terão até 20 dias após a apresentação do TCC, para

entregar na Faculdade e Química, obrigatoriamente, uma cópia definitiva do trabalho, em meio eletrônico e um exemplar impresso com as devidas correções sugeridas pelos membros da banca examinadora.

Art. 6 o. A presente resolução entrará em vigor na data da aprovação pelo Conselho da Faculdade de Química.

Faculdade de Química do Instituto de Ciências Exatas e Naturais, da Universidade Federal do Pará, em 30 de junho de 2009.

Prof. M.Sc. Antonio Claudio Lima Moreira Bastos Diretor da Faculdade de Química