orientaÇÃo normativa nº 01 de 02 de dezembro.pptx

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ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 02 DE DEZEMBRO DE 2013, PUBLICADO NO DOC DE 03 DE DEZEMBRO DE 2013, P. 103-105. “AVALIAÇ ÃO NA E DUCAÇ ÃO INFANTIL: APRIMORANDO OS

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    ORIENTAO NORMATIVA N 01DE 02 DE DEZEMBRO DE 2013,PUBLICADO NO DOC DE 03 DE

    DEZEMBRO DE 2013, P. 103-105.AVALIAO NA EDUCAO

    INFANTIL: APRIMORANDO OS

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    Visa definir procedimentos comuns para que as Unidades EducacionaEducao Infantil realizem a avaliao do desenvolvimento das criansintetizem esse processo em documentao especfica que permita va sua trajetria educacional nessa etapa de educao.

    Concepo de Educao Infantil

    (...) um osis, um lugar onde se torna criana, onde no se trabalha, se pode crescer, sem deixar de ser criana, onde se descobre (e seconhece) o mundo atravs do brincar, das relaes mais variadas comambiente, com os objetos e as pessoas, principalmente entre elas: ascrianas. (FARIA , 2003)

    Todas as Unidades Educacionais de Educao Infantil constituem-se

    locais coletivos privilegiados para a vivncia das infncias.Por que privilegiados?

    Por serem espaos pensados com e para todos os atores sociais de idade: bebs e crianas, meninos e meninas, pobres e ricos (as), neg(as), brancos (as) e indgenas, brasileiros (as) e estrangeiros (as),paulistanos (as) e migrantes, sejam eles (as) deficientes, com distrbglobais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotao ou no.

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    Na Educao Infantil as crianas tm direito ao ldico, imaginao, criao, acolhimento, curiosidade, brincadeira, democracia, proteo, sade, liberdade, confiana, ao respeito, dignidade, convivncia e interao compares para a produo de culturas infantis e com os adultos, quando o cuidar e so dimenses presentes e indissociveis em todos os momentos do cotidiano dunidades educacionais.

    A organizao do tempo e dos espaos nas Unidades deve:

    -privilegiar as relaes entre as crianas com a mesma idade e tambm de faixaetrias diferentes, suas escolhas e autonomia;

    -a acessibilidade aos materiais;

    -o deslocamento pelas salas e outras dependncias da instituio e fora dela;

    - propiciar o contato com o conhecimento construdo historicamente e serem valtambm como produtoras e co-construtoras dos mesmos.

    O papel do Educador da Educao Infantil : daquele que escuta as vozes dosmeninos e meninas, articula e apoia suas descobertas, criando condipara a produo do conhecimento de maneira integral e no fragmenDevemos cons

    iderar as falas e expresses das crianas e bebs, comindicadores de como os mesmos pensam a escola da infncia e so valioso subsdio para a construo de espaos mais ricos e significatpara eles, considerando seus interesses e necessidades. Nesse sentinstituio de Educao Infantil pensada para e com as crianas e sfamlias.

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    Concepo de Criana/Infncia

    So construes sociais, histricas e culturais que se consolidam nosdiferentes contextos nos quais so produzidas e a partir de mltiplasvariveis como etnia, classe social, gnero e condies socioeconmdas quais as crianas fazem parte. Considerando tais elementos e a relao com a imagem de criana construda no tempo e na histria, se afirmar a existncia de mltiplas infncias e de vrias formas de secriana.

    Defende-se uma concepo de criana contextualizada em sua concrde existncia social, cultural e histrica,participante da sociedade e dcultura de seu tempo e espao, modificando e sendo modificada por

    Considera-se que essas concepes se revelam, sobretudo, na formaas Unidades de Educao Infantil organizam espaos, tempos, materrelaes e currculo para a construo de um trabalho pedaggico quconsidere a criana em sua integralidade, ou seja, que considere a crcomo pessoa capaz, , levantando hipteses, construindo relaes, teculturas infantis por meio da expresso e da manifestao nas diferenlinguagens e nos diferentes modos de agir, construindo seus saberes(re)ensinando aos adultos a olhar o mundo com olhos de criana.

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    Concepo de Currculo

    (...) a vida na educao infantil explicita uma concepo curricular, mavida no o currculo, o currculo, enquanto organizao e sistematizde intenes educacionais e pedaggicas, no pode dar conta do excde sentidos, do invisvel que h no viver cotidiano (idem, p. 57).

    O artigo 3 das Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao Infandispe que:

    O currculo da Educao Infantil concebido como um conjunto de prque buscam articular as experincias e os saberes das crianas com conhecimentos que fazem parte do patrimnio cultural, artstico, ambcientfico e tecnolgico, de modo a promover o desenvolvimento integ

    crianas de 0 a 5 anos de idade.(...) isto , o currculo diz respeito a acontecimentos cotidianos que npodem ser objetivamente determinados, podem ser apenas planejadotendo em vista sua abertura ao inesperado. (BRASIL, 2009, p. 57

    ... tendo como eixo o ldico, o brincar e a arte, rompendo com o carprescritivo e homogeneizador, bem como, com a ciso entre CEI e EMdesta com o Ensino Fundamental.

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    Perfil do Educador (a) da Infncia

    Todos (as) os (as) profissionais da Unidade de Educao Infantil so educa(as) porque contribuem para a formao e crescimento das crianas, cuidaneducando-as.

    Educadores devem ter/ser- observador participativo, que intervm para oferecer, em cada circunstnrecursos necessrios atividade infantil, de forma a desafiar, promover interdespertar a curiosidade, mediar conflitos, garantir realizaes, experimentostentativas, promover acesso cultura, possibilitando que as crianas construculturas infantis;

    - conhecedores da importncia de seu papel e da sua atuao nas relaes crianas, com as famlias e com a comunidade educativa;

    -clareza de suas aes e conhecimento terico a respeito de todos os temaspertinentes infncia, em especial sobre o cuidar e educar, conscincia de qeducao e uma prtica social, portanto supe intencionalidade na EducaInfantil esta intencionalidade no est relacionada com prticas de escolarizantecipao de processos, nem to pouco, adaptao de prticas didticas dEnsino Fundamental devendo estar em coconsonncia com os princpios daPedagogia da Infncia construda para e com as crianas e com suas famlia

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    Perfil do Educador (a) da Infncia

    Princpios da Pedagogia da Infncia:

    a) Considerar a criana como principal protagonista da ao educativ

    b) A indissociabilidade do cuidar e do educar no fazer pedaggico;c) Considerar a criana como centro da ateno do Projeto PolticoPedaggico;

    d) Possibilitar criana o acesso aos bens culturais, construdos pelahumanidade, considerando-as sujeito de direitos, portadora de histriconstrutora das culturas infantis;

    e) Reconhecer e valorizar a diversidade cultural das crianas e de sufamlias;

    f) Dar destaque ao brincar, a ludicidade e s expresses das crianasprtica pedaggica de construo de todas as dimenses humanas;

    g) Considerar a organizao do espao fsico e tempo como um dos

    elementos fundamentais na construo dessa pedagogia;

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    Perfil do Educador (a) da Infncia

    Princpios da Pedagogia da Infncia:

    h) Efetivar propostas que promovam a autonomia e multiplicidade deexperincias;

    i) Possibilitar a integrao de diferentes idades entre os agrupamentoturmas;

    j) Ter a arte como fundamento na formao dos (os) profissionais daprimeira etapa da Educao Bsica;

    l) Estabelecer parcerias de participao com as famlias;

    m) Estender o espao educativo para a rua ou bairro e a cidade;

    n) Buscar continuidade educativa da Educao Infantil na direo do Fundamental.

    Tudo isso fundamento para uma prtica docente que considere a crcomo sujeito ativo, em que suas perspectivas sejam consideradas pa

    construo do currculo e do planejamento pedaggico reconhecendoprotagonismo infantil e o lugar da criana no centro do Projeto Peda

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    O jogo, as brincadeiras infantis, os conhecimentos do cotidiano, as psocioculturais, pressupem um rico arcabouo de aprendizagens socque permitem as crianas tempos e espaos para ressignificao econstruo das culturas infantis.

    Alm de utilizar-se da observao participativa como um instrumento

    elaborao de registros escritos, fotogrficos, audiovisuais e por meioprodues das crianas, tais como, desenhos, esculturas, engenhocamaquetes, falas e expresses para refletir sobre quais intervenespedaggicas precisaro ser feitas a fim de oportunizar as crianas seas melhores e mais ricas condies de viver as infncias nos contexteducativos das unidades de Educao Infantil.

    O educador (a) da infncia, dever lanar mo destes elementos para

    compor relatrios de acompanhamento do processo de aprendizagemmaneira descritiva focando-se nas experincias vividas e ainda, elabomateriais que possam apoiar as famlias tanto no conhecimento quanacompanhamento do processo educativo.

    Enfim, o papel do educador (a) da infncia o de criar condies, orgtempos e espaos, selecionar e organizar materiais de forma criativaobservar as crianas, avaliar processos construindo registros quehistoricizem o tempo vivido, apoiar as suas descobertas e projetos a fpossibilitar a ampliao das experincias das crianas, sem que o foc

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    Participao da Famlia

    A integrao das famlias perpassa todo o perodo de permanncia dcrianas nos EMEI, EMEBS, CEI, CEII, CEMEI, quando conjuntamentodos os atores envolvidos passam a construir um projeto educativo pmeio de diferentes processos de participao. Esse projeto precisa ga

    os princpios do cuidar e do educar enquanto aes indissociveis dapedaggica, visando o desenvolvimento integral da criana. Nestaperspectiva a ao educativa, entre famlia e escola, reconhecida cum trabalho em complementaridade e partilha de responsabilidades.

    Para garantia da efetiva participao, necessrio buscar momentosencontros de convivncia produtiva, para que alm do aspecto formasentido da promoo de debates temticos, se qualifiquem as reunie

    familiares com profissionais da Unidade Educacional e dos ConselhoEscola/Conselhos de CEI como importantes fruns.

    Convm promover a garantia de horrios que considerem as necessidas famlias trabalhadoras, criando condies da comunidade se aproda escola como espao de convivncia, cultura e lazer: festividades, de produo local (comida tpica, artesanato, canto, produo agrcolentre outras.

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    Participao da Famlia

    No perodo de ingresso da criana e ao longo do ano, deve se garantpresena da famlia na instituio, a fim de contemplar os itens elencapor Malta (MEC/2009), nas instituies de Educao Infantil:

    As mes e os pais recebem uma ateno especial para ganhar confiafamiliaridade com a creche [com a Educao Infantil];

    Nossas crianas tm direito presena de um de seus familiares na [na Educao Infantil] durante seu perodo de adaptao e, acreditamsempre que houver necessidade.

    O planejamento reconhece que o perodo de adaptao como um momuito especial para cada criana, sua famlia e seus educadores.

    A construo coletiva e participativa do Projeto Poltico Pedaggico ferramenta que legitima as intenes de todos os atores.

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    Projeto Poltico Pedaggico

    Para que a Educao Infantil seja um locus de vivncia de mltiplasexperincias e diferentes linguagens, espao privilegiado de socializafaz necessria a construo coletiva de um Projeto Poltico Pedaggi

    centrado na criana.Proposta pedaggica ou projeto poltico pedaggico o plano orientadas aes da instituio e define as metas que se pretende para aaprendizagem e o desenvolvimento das crianas que nela so educacuidados. elaborado num processo coletivo, com participao da di[equipe gestora], dos professores e da comunidade escolar.

    O PPP deve ser um documento dinmico, possibilitando sempre serrevisitado, apresentando as continuidades das propostas pedaggicaadministrativas, encaminhamentos realizados, dificuldades superadasoutras passveis de interveno. Portanto, o Projeto Poltico Pedaggum instrumento de historicidade da Unidade Educacional.

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    Contextualizando a Avaliao na Educao Infantil

    A Educao Infantil teve incio em nosso municpio em 1935, com a cdos Parques Infantis e no ano de 1975 eles passam a ser denominadEscolas Municipais de Educao Infantil (EMEI). Naquela poca exer

    uma funo compensatria/ preparatria da criana. Compensar asprivaes culturais sofridas pelas crianas das classes populares, levcriana a realizar exerccios com lpis e papel numa produo excesque enfatizava o treino e a mecanizao. Nessa concepo avaliar restrito a verificao e registro do que foi transmitido criana.

    Com os anos foi mudando a concepo de Educao Infantil.

    - desde agosto de 1992 quando da aprovao do Regimento ComumEscolas Municipais de So Paulo a avaliao da aprendizagem naEducao Infantil foi efetivada atravs de relatrios descritivos individque teve por objetivo descrever as atividades das crianas, sem, contclassific-las nem tampouco servir de critrios para ret-las noprosseguimento de sua vida escolar.

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    Contextualizando a Avaliao na Educao Infantil

    A partir dos anos 2000 tem-se aprimorado esses relatrios e a suautilizao, introduzindo o conceito de documentao pedaggica, entcomo instrumento que auxilia os profissionais da Educao Infantil a

    historicizar o processo vivido no dia a dia pelas crianas no percurso suas aprendizagens.

    Em meio a essas mudanas a Secretaria Municipal de Educao intesua Rede as Creches que se encontravam sob responsabilidade da eSecretaria de Assistncia Social, com nova denominao: Centros deEducao Infantil - CEI, trazendo prticas de registros dirios que tamso incorporadas aos estudos sobre avaliao.

    Toda ao avaliativa demonstra uma opinio e uma apreciao de vaportanto, vinculada a concepes.

    Nos dispositivos da LDB e nas concepes das DCNEI, sinalizam queUnidades Educacionais devem planejar formas de avaliao quecontemplem o acompanhamento do trabalho pedaggico e avaliaodesenvolvimento da criana, avaliando-a em relao a si mesma.

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    Avaliando o Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da criana

    Partindo do pressuposto que a avaliao ser sempre da criana em relamesma e no comparativamente com as outras crianas (MEC, 2012), enteque avaliao deve servir para registrar as situaes / experincias vividas pcrianas no dia-a-dia, enfatizando suas descobertas e aprendizagens, consi

    o princpio de que a avaliao um processo contnuo, para identificar suaspotencialidades, interesses e necessidades.

    Tal concepo de avaliao se efetiva por meio de uma sistematizao de resignificativos dos fazeres vividos pelas crianas, que tenham por objetivo reghistria dos caminhos que o grupo percorreu em suas inter-relaes (das prcrianas, dos (as) educadores (as) e dos demais adultos com as quais conv

    Esses registros so considerados documentao pedaggica, que segundDahlberg, Moss e Pence (2003) so as formas pela qual se expressa o que crianas esto dizendo e fazendo, o trabalho das crianas, a maneira coeducador (a) se relaciona com elas e com o seu trabalho. No pode ser confcom a observao da criana, esta diz respeito avaliao do fato de ela eadaptada a um conjunto de padres. J a documentao pedaggica estinteressada em enxergar e entender o que est acontecendo no trabalhopedaggico e o que a criana capaz de fazer sem qualquer estrutura

    predeterminada de expectativas e normas.

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    Avaliando o Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da criana

    Por meio da documentao pedaggica possvel formular perguntas sobremaneira como os bebs, as crianas e o (a) educador (a) foram se constituinsua prtica, como o conhecimento construdo e que tipo de instrumentos oambiente oferece para a experimentao e para simbolizao dos atores socpouca idade.

    Na elaborao da documentao pedaggica, algumas perguntas podem noolhar dos educadores em suas intervenes:

    Quais os interesses dos bebs e das crianas?

    Que tipos de teorias meninos e meninas elaboram?

    Como posso instigar/desafiar essas teorias?

    Como propiciar que os bebs e as crianas possam ampliar suas experinci

    as diferentes temticas e linguagens garantindo situaes significativas deconstruo de conhecimento, superando atividades desconexas e apartadas

    Como os bebs e as crianas constroem as suas culturas de pares e com osadultos?

    Como os bebs demonstram na relao entre si e com os adultos suas prefee os seus sentimentos?

    O que as crianas e suas famlias pensam sobre a Educao Infantil? Essadocumentao deve acompanhar as crianas em seu percurso educativo.

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    AVALIAO INSTITUCIONAL

    A avaliao institucional pode contemplar tanto a autoavaliao quanto a avexterna. Entende-se por autoavaliao o conjunto de procedimentos avaliativorganizados por integrantes da instituio educativa que realizam a avaliatrabalho e das condies de sua produoprofessores, outros profissionainstituio, alunos e pais. (SOUSA, 2009)

    A avaliao externa ocorre quando se busca a avaliao da instituio educameio do olhar de agentes pblicos ou entidades da comunidade escolar, queanalisam o trabalho com um olhar de fora.

    Cabe distinguir, a avaliao na educao infantil e a avaliao da educao

    A avaliao na educao infantil se refere quela feita internamente no proceducativo, focada nas crianas enquanto sujeitos e coautoras de seu

    desenvolvimento. Seu mbito o microambiente. (DIDONET, 2013).Sendo assim, a avaliao na educao infantil, construda pelos (as) educ(as) que interagem com os meninos e as meninas no cotidiano e pelas prprcrianas. composta por instrumentos que auxiliam a historicizar o processno dia a dia, no percurso das aprendizagens, se afastando de toda e qualqude avaliao que compare ou mea o desenvolvimento e a aprendizagem dacrianas com finalidades classificatrias e segregacionistas.

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    AVALIAO INSTITUCIONAL

    Enquanto a primeira avaliao (avaliao na educao infantil) aceitadada educao e procura saber seus efeitos sobre as crianas, a seg(avaliao da educao infantil)interroga a oferta que feita s crianconfrontando-a com parmetros e indicadores de qualidade. (DIDONE

    2013)A avaliao institucional traz uma perspectiva formativa, pois possibilvalorizao dos contextos em que os resultados foram produzidos. Pecomparar o que foi executado com o que estava previsto, identificandresultados no previstos, os fatores que facilitam ou so obstculos qualidade da educao ofertada; favorece a reflexo fundamentada edados, visando desencadear mudanas; pe em dilogo informaes

    fontes variadas (das crianas, dos docentes, das famlias, das condiobjetivas de trabalho) possibilitando, desse modo, a avaliao do ProPoltico Pedaggico.

    A Secretaria Municipal de Educao ao subsidiar e incentivar as UnidEducacionais na utilizao dos Indicadores de Qualidade para a EducInfantil, publicados pelo Ministrio da Educao em 2009, como uminstrumento de autoavaliao da qualidade das instituies de EducaInfantil ratifica o processo participativo e aberto a toda comunidade.

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    Articulao da Educao Infantil com o Ensino Fundamental

    A transio de uma etapa da educao para outra no pode romper cbenefcios da aprendizagem construda pelas crianas.

    preciso pensar esse processo de transio que requer planejament

    parte dos profissionais de educao e um olhar atento para a questoarticulao entre educao infantil e ensino fundamental, bem comopropostas pedaggicas integradas, contextualizadas, no tempo e no edas instituies educacionais, que considerem a concepo decriana/infncia, a organizao dos espaos e tempos, a valorizao brincar, do ldico e da imaginao.

    Para que essa transio considere realmente os sujeitos diretamenteenvolvidos importante ter um olhar para esse perodo de vida, percecada indivduo em suas mltiplas dimenses e linguagens, sem restrisua condio apenas de aluno.

    O processo de transio da educao infantil para o ensino fundamendeve contemplar desde o currculo, compreendido como um instrumevivo, at a criao de espaos adequados tanto nas salas, quanto naexterna, alm de prticas que viabilizem as interaes criana/crianaque possam desenvolver suas culturas de pares infantis. Articular a

    conjuntas (entre EI e EF)- no formaturas.

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    Registrando o Processo de Avaliao

    O registro de avaliao na educao infantil se consubstancia emdocumentao necessria que orientar o replanejamento das aespedaggicas e as intervenes educacionais necessrias. A observa

    criteriosa, cuidadosa e o respeito ao ritmo individual de cada criana aspectos que tambm precisam ser considerados nesse processo.

    O registro do processo de avaliao na Educao Infantil exige por padas Unidades Educacionais especial ateno, uma vez que se constitimportante instrumento na anlise do desenvolvimento e aprendizagecrianas.

    O conjunto dos diferentes instrumentos de acompanhamento, que seconstituem a partir dos registros de observao do (a) educador (a), pa indicao das intervenes pedaggicas necessrias s aprendizagdesenvolvimento dos meninos e meninas, sintetizados na documentapedaggica, cuja apresentao aos pais e/ou responsveis possibilitaconhecimento do processo.

    O assunto tambm tem relevncia nos textos legais expedidos em m

    federal

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    Registrando o Processo de Avaliao

    As observaes e registros devem ser contextualizados, isto , tomancrianas concretas, em suas histrias de vida, seus ambientes sociaisculturais e co-construtoras de um processo dinmico e complexo dedesenvolvimento pessoal e social. Variados devem ser os registros, ta

    como a escrita, a gravao de falas, dilogos, fotografias, vdeos, ostrabalhos das crianas, etc.

    A construo desses registros, inclusive os decorrentes da observaeducador, deve favorecer o acompanhamento do trabalho pedaggicoEMEI, EMEBS, CEI, CEII e CEMEI.

    O educador poder manter um caderno contendo fatos relativos a cacriana, individualmente. Alm disso, existem, ainda, os registrosconstrudos pelas prprias crianas, que devem ser considerados naelaborao de portflios individuas e coletivos e tambm, ocupar lugamaterial de anlise e reflexo das professoras bem como de estudos horrios e momentos formativos. Os portflios individuais sero compde atividades desenvolvidas, alm de falas das crianas, fotos, objetocolees, etc. J os portflios coletivos contero as atividades realizagrupo pelas crianas, alm de algumas observaes prprias do eductais como: a participao de cada criana na atividade proposta, osurgimento de lideranas, os possveis conflitos, etc.

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    Registrando o Processo de Avaliao

    Ao final de cada semestre, com base em todos os registros realizadodecorrer do perodo, caber ao educador (a), elaborar os relatriosdescritivos com a finalidade de resguardar os registros elaborados peeducadores(as) resultantes das observaes das crianas e analisar trabalho como um todo, nas suas diferentes dimenses.

    Devem constar ainda dos relatrios descritivos dados relativos sespecificidades de cada criana, tais como: problemas de sade da chistricos mdicos, telefones de contato com as famlias, caderneta dvacinao, etc. A composio do relatrio descritivo constituir-se- emdocumentao pedaggica que favorecer a anlise e identificao d

    necessidades ou dos problemas verificados na trajetria educacionalcriana.

    Fundamentados nos relatrios descritivos e demais registros das criade forma individual ou coletiva, a Unidade Educacional expedirdocumentao educacional referente a essa etapa da educao bsique tal medida exigida atualmente por lei.

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    Expedindo Documentao Educacional

    A Lei 12.796/2013, ao prever a expedio de documentao que permita atestaprocessos de desenvolvimento das crianas, por certo, no se remete a certificaconcluso de curso, tal como realizado no Ensino Fundamental e nem, tampoapresentao de boletins contendo notas ou conceitos.

    A elaborao de um relatrio descritivo que reflita a trajetria percorrida pela cria

    que fornea aos educadores (as) os elementos necessrios para a continuidadetrabalho pedaggico pode ser a melhor forma de se expedir a documentao prem lei.

    Para que isso se efetive, o relatrio descritivo dever conter, no mnimo:

    a) o percurso realizado pelo grupo decorrentes dos registros semestrais;

    b) o percurso realizado pela criana individualmente nesse processo;

    c) anotaes contendo falas ou outras formas de expresso da criana que reflit

    auto anlise;d) parecer do(a) educador(a) fundamentado nas observaes registradas no decprocesso;

    e) parecer da famlia quanto as suas expectativas e os processos vividos.

    f) observaes sobre a frequncia da criana na Unidade, como indicador de suinterferncia no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criana;

    g) outras informaes julgadas pertinentes.

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    Expedindo Documentao Educacional

    A documentao educacional a ser expedida ao final da etapa de EduInfantil ser de responsabilidade da Unidade Educacional e dever seelaborada em papel timbrado e expressar os processos de desenvolvda criana e o percentual de frequncia anual, com a assinatura doeducador (a) responsvel e do Diretor de Escola e/ou do CoordenadoPedaggico.

    Os registros da documentao pedaggica, das crianas do Infantil IIsua expedio, ficaro disponveis em formato digital possibilitando oacesso das Unidades de Ensino Fundamental e das famlias das criainformaes com relao ao acompanhamento das crianas.