educação infantil 2 - orientação normativa

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PROJETO POLÍTICO P EDAGÓGICO

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  • PROJETO POLTICO PEDAGGICO

  • Unidades Educacionais

    (...) um osis, um lugar onde se torna criana, onde no se trabalha, onde se pode crescer, sem deixar de ser criana, onde se descobre (e se conhece) o mundo atravs do brincar, das relaes mais variadas com o ambiente, com os objetos e as pessoas, principalmente entre elas: as crianas.(FARIA , 2003)As crianas devem ter contato com o conhecimento construdo historicamente e serem valorizadas tambm como produtoras e co-construtoras dos mesmos.Espaos coletivos privilegiados para a vivncia das infncias

  • A organizao do tempo e dos espaos nas UnidadesDeve privilegiar as relaes entre as crianas com a mesma idade e tambm de faixas etrias diferentes suas escolhas e autonomia, a acessibilidade aos materiais, o deslocamento pelas salas e outras dependncias da instituio e fora dela.

  • O papel do Educador da Educao InfantilEscutar as vozes dos meninos e meninas, articular e apoiar suas descobertas, criando condies para a produo do conhecimento de maneira integral e no fragmentada.

  • Perfil do Educador da Infncia observador participativo, como co-construtores do PPP da unidade promotor de relaes no adultocntricas.

  • CONCEPO DE CRIANAPessoa capazTem direito de ser ouvida e de ser levada a srio em suas especificidades enquanto sujeito potente,Socialmente competente, com direito voz e participao nas escolhas; como pessoa que consegue criar e recriar, verter e subverter a ordem das coisas, refundar e ressignificar a histria individual e social; V o mundo com seus prprios olhos, levantando hipteses, construindo relaes, teorias e culturas infantis por meio da expresso e da manifestao nas diferentes linguagens e nos diferentes modos de agir, construindo seus saberes e (re)ensinando aos adultos a olhar o mundo com olhos de criana.Contextualizada em sua concretude de existncia social, cultural e histrica, participante da sociedade e da cultura de seu tempo e espao, modificando e sendo modificada por elas.

  • Concepo de Currculo

    Concebido como um conjunto de prticas que buscam articular as experincias e os saberes das crianas com os conhecimentos que fazem parte do patrimnio cultural, artstico, ambiental, cientfico e tecnolgico, de modo a promover o desenvolvimento integral de crianas de 0 a 5 anos de idadeO currculo emerge e se concretiza a partir dos encontros como acontecimentos dialgicos entre culturas, histrias, representaes e narrativas, que congregam diversas etnias, gneros, faixas etrias, geraes sendo traduzidas em aes que envolvem a criana no seu dia-a-dia nas Unidades de Educao Infantil, como algo vivo e dinmico, no havendo assim, possibilidade de desvincul-lo da vida;Carrega o registro do percurso vivido, O currculo na educao infantil, deve contemplar um carter integrador tendo como eixos o ldico, o brincar e a arte, rompendo com o carter prescritivo e homogeneizador, bem como, com a ciso entre CEI e EMEI e desta com o Ensino Fundamental.

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  • RESOLUO CNE/CEB N05/2009Art. 9 As prticas pedaggicas que compem a proposta curricular da Educao Infantil devem ter como eixos norteadores as interaes e a brincadeira, garantindo experincias que: I - promovam o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliao de experincias sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentao ampla, expresso da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criana; II - favoream a imerso das crianas nas diferentes linguagens e o progressivo domnio por elas de vrios gneros e formas de expresso: gestual, verbal, plstica, dramtica e musical; III - possibilitem s crianas experincias de narrativas, de apreciao e interao com a linguagem oral e escrita, e convvio com diferentes suportes e gneros textuais orais e escritos;

  • RESOLUO CNE/CEB N05/2009IV - recriem, em contextos significativos para as crianas, relaes quantitativas, medidas, formas e orientaes espao temporais; V - ampliem a confiana e a participao das crianas nas atividades individuais e coletivas; VI - possibilitem situaes de aprendizagem mediadas para a elaborao da autonomia das crianas nas aes de cuidado pessoal, auto-organizao, sade e bem-estar; VII - possibilitem vivncias ticas e estticas com outras crianas e grupos culturais, que alarguem seus padres de referncia e de identidades no dilogo e reconhecimento da diversidade;

  • RESOLUO CNE/CEB N05/2009VIII - incentivem a curiosidade, a explorao, o encantamento, o questionamento, a indagao e o conhecimento das crianas em relao ao mundo fsico e social, ao tempo e natureza;IX - promovam o relacionamento e a interao das crianas com diversificadas manifestaes de msica, artes plsticas e grficas, cinema, fotografia, dana, teatro, poesia e literatura; X - promovam a interao, o cuidado, a preservao e o conhecimento da biodiversidade e da sustentabilidade da vida na Terra, assim como o no desperdcio dos recursos naturais; XI - propiciem a interao e o conhecimento pelas crianas das manifestaes e tradies culturais brasileiras;

  • RESOLUO CNE/CEB N05/2009XII - possibilitem a utilizao de gravadores, projetores, computadores, mquinas fotogrficas, e outros recursos tecnolgicos e miditicos. Pargrafo nico - As creches e pr-escolas, na elaborao da proposta curricular, de acordo com suas caractersticas, identidade institucional, escolhas coletivas e particularidades pedaggicas, estabelecero modos de integrao dessas experincias.

  • INDICAO CME 17/2013Em relao ao artigo 26 da Lei n 9.394/96, base nacional comum para a educao infantil - artigo 9 da Resoluo CNE/CEB n 05/09 - Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Infantil (DCNEI), sendo que a priorizao dos campos de experincias a serem trabalhados - Projeto Pedaggico da unidade educacional, escolha pela unidade de outras atividades curriculares - a parte diversificada do currculo.O artigo 3 dessa mesma Resoluo do CNE tambm indica que o currculo da educao infantil deve articular as experincias e os saberes das crianas com os conhecimentos que fazem parte do patrimnio cultural, artstico, ambiental, cientfico e tecnolgico, o que nos leva a considerar que a base comum deva ser recortada a partir do amplo repertrio de saberes e conhecimentos construdos no mbito da cultura, considerando, contudo, os interesses das crianas e o modo prprio delas construrem significaes.

  • INDICAO CME 17/2013Cabe s unidades educacionais discutir com seus professores quais poderiam ser as possibilidades de tratamento dos campos de experincia, de forma a ajud-los a estabelecer coletivamente prticas pedaggicas de com eles trabalhar. Como a criana tem sua ateno voltada para uma srie de elementos, atender essa curiosidade infantil de modo responsvel deve priorizar o trabalho em diferentes atividades, nos termos preceituados nas DCNEI de ter o eixo bsico nas interaes, considerando a atividade da criana em significar na parceria com o professor ou com as outras crianas, e na brincadeira, entendida como atividade privilegiada para o desenvolvimento infantil nesta faixa etria.

  • Participao da Famlia

    A ao educativa - complementaridade e partilha de responsabilidades;Encontros de convivncia produtivaNo perodo de ingresso da criana e ao longo do ano, deve se garantir a presena da famlia na instituio.

  • Avaliando o Processo de Aprendizagem e Desenvolvimento da criana

    Avaliao efetivada por meio de uma sistematizao de registros significativos dos fazeres vividos pelas crianasobjetivo registrar a histria dos caminhos que o grupo percorreu e percorre - em suas inter-relaes Os registros assumem diferentes formas: relatrios descritivos individuais e do grupo, portflios individuais e do grupo, fotos, filmagens, as prprias produes das crianas (desenhos, esculturas, maquetes, entre outras).Documentao pedaggica. Documentao pedaggica est interessada em enxergar e entender o que est acontecendo no trabalho pedaggico e o que a criana capaz de fazer sem qualquer estrutura predeterminada de expectativas e normas. (Prope uma reflexo sobre a observao).

  • Observao da criana, - avaliao do fato de ela estar adaptada a um conjunto de padres.

  • Registrando o Processo de Avaliao o registro de avaliao na educao infantil se consubstancia em documentao necessria que orientar o replanejamento das aes pedaggicas e as intervenes educacionais necessrias;exige por parte das U.Es especial ateno, uma vez que se constitui em importante instrumento na anlise do desenvolvimento e aprendizagem das crianas;relatrios descritivos semestrais com a finalidade de resguardar os registros elaborados pelos(as) educadores(as) resultantes das observaes das crianas e analisar o trabalho como um todo, nas suas diferentes dimenses;fazer constar nos relatrios descritivos dados relativos s especificidades de cada criana, tais como: problemas de sade da criana, histricos mdicos, telefones de contato com as famlias, caderneta de vacinao, etc. fundamentados nos relatrios descritivos e demais registros das crianas de forma individual ou coletiva, a Unidade Educacional expedir documentao educacional referente a essa etapa da educao bsica.

  • Expedindo Documentao Educacional Mediante documento educacional que colabore para que o(a) professor(a) do Ensino Fundamental detenha condies de proceder a realizao do processo de transio de uma para outra etapa de forma harmoniosa e, ainda, que tenha subsdios para planejar suas atividades em continuidade ao trabalho desenvolvido na Educao Infantil. Para que isso se efetive, o relatrio descritivo dever conter, no mnimo: a) o percurso realizado pelo grupo decorrentes dos registros semestrais; b) o percurso realizado pela criana individualmente nesse processo; c) anotaes contendo falas ou outras formas de expresso da criana que reflitam sua auto anlise; d) parecer do(a) educador(a) fundamentado nas observaes registradas no decorrer do processo; e) parecer da famlia quanto as suas expectativas e os processos vividos. f) observaes sobre a frequncia da criana na Unidade, como indicador de sua interferncia no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criana.

  • Avaliao InstitucionalCentrada na instituio educativa olhar para o seu contexto e retirar informaes para tomar decisespermitindo, ainda, que sua anlise leve em conta os fatores intervenientes na qualidade da educao, que se situem alm da instituio educativa, em instncias intermedirias do sistema educacional ou em seu contexto. Perspectiva formativa, pois possibilita a valorizao dos contextos em que os resultados foram produzidos; Permite comparar o que foi executado com o que estava previsto; Instrumento potente para reconstruo das prticasIndicadores de Qualidade para a Educao Infantil, publicados pelo Ministrio da Educao em 2009, como um instrumento de autoavaliao da qualidade das instituies de Educao Infantil.

  • Avaliao na e da Educao Infantil VITAL DIDONETEnquanto a primeira avaliao aceita uma dada educao e procura saber seus efeitos sobre as crianas, a segunda interroga a oferta que feita s crianas, confrontando-a com parmetros e indicadores de qualidade.

  • Articulao da Educao Infantil com o Ensino Fundamental Processo de transio que requer planejamento por parte dos profissionais de educao e um olhar atento para a questo da articulao entre educao infantil e ensino fundamental;O processo de transio da educao infantil para o ensino fundamental deve contemplar desde o currculo at a criao de espaos adequados tanto nas salas, quanto na rea externa, alm de prticas que viabilizem as interaes criana/criana;Em tal perspectiva so consideradas descontextualizadas as formaturas, pois no fazem parte do universo infantil.

  • Projeto Poltico Pedaggico

    Educao Infantil um locus de vivncia de mltiplas experincias e diferentes linguagens, espao privilegiado de socializao mediante a construo coletiva de um Projeto Poltico Pedaggico centrado na criana. (Plano orientador)Um Projeto Poltico Pedaggico da Educao Infantil em consonncia com esta normatizao deve ser constitudo com a proposio de instrumentalizar ao mximo as oportunidades de escuta s crianas; contemplar as dimenses do cuidar e educar, do brincar, da cultura da infncia e das culturas infantis. As propostas pedaggicas, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Infantil Resoluo CNE/CEB n 5/09, devem respeitar os princpios ticos, polticos e estticos e ter como objetivo garantir criana o acesso a processos de apropriao, renovao e articulao de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens.

  • As rotinas pedaggicas geralmente se constituem em uma listagem de momentos de atividades que so consideradas como as universalmente adequadas e necessrias para o atendimento de um grupo de crianas. As medidas de adequao e necessidade so estipuladas principalmente pelo senso comum, pela tradio constituda ao longo da histria da pedagogia da educao infantil e/ou por ideias encontradas nos livros de psicologia do desenvolvimento, isto , referentes externos e padronizados. Os contextos concretos das instituies, as caractersticas do grupo de crianas atendido e outros elementos que poderiam situar as escolhas para a organizao das rotinas dificilmente so mencionados, ou servem de referentes para a organizao das rotinas. (Maria Carmem Silveira Barbosa. Por Amor e Por Fora: Rotinas na Educao Infantil)