orientação de estágio sobre licenciatura

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA PRÓ-REITORIA DE ENSINO Diretoria de Desenvolvimento do Ensino ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO PARA AS LICENCIATURAS PORTO VELHO/RO 2013

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Page 1: Orientação de Estágio sobre licenciatura

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Diretoria de Desenvolvimento do Ensino

ORIENTAÇÕES DE ESTÁGIO PARA AS LICENCIATURAS

PORTO VELHO/RO

2013

Page 2: Orientação de Estágio sobre licenciatura

RAIMUNDO VICENTE JIMENEZ

Reitor

DAUSTER SOUZA PEREIRA

Pró-Reitor de Extensão

SILVANA FRANCESCO WANDROSKI

Pró-Reitora de Ensino

SERGIO FRANCISCO LOSS FRANZIN

Diretor de Desenvolvimento do Ensino

MARIA GORETH ARAÚJO REIS

Diretora de Assuntos Estudantis

MARANEI ROHERS

Coordenadora de Graduação

MICHELE GOMES NOÉ DA COSTA

Coordenadora do Ensino Técnico de Nível Médio

FERNANDA RUSCHEL CREMONSE

Coordenadora-Geral de Registros Acadêmicos

Page 3: Orientação de Estágio sobre licenciatura

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 5

2 NATUREZA DO ESTÁGIO NAS LICENCIATURAS ....................................................... 7

3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO ............................................................................... 9

3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO ......................................................................... 9

3.2 ETAPAS DO ESTÁGIO ...................................................................................................... 10

3.2.1 Etapa de observação ........................................................................................................ 10

3.2.1.1 Aspectos ambientais ....................................................................................................... 11

3.2.1.2 Aspectos humanos .......................................................................................................... 11

3.2.1.3 Aspectos administrativos e comportamentais................................................................. 12

3.2.1.4 Aspectos políticos e de organização acadêmica e aproveitamento ................................ 12

3.2.1.5 Aspectos pedagógicos..................................................................................................... 13

3.2.2 Etapa de participação ...................................................................................................... 14

3.2.2.1 Participação no planejamento e execução de aulas ........................................................ 15

3.2.2.2 Participação no planejamento e execução de projetos.................................................... 15

3.2.2.3 Participação em eventos e festas .................................................................................... 16

3.2.3 Etapa de regência ............................................................................................................... 17

4 PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO ..................................................................................... 21

4.1 DEFINIÇÃO DE ATIVIDADES ......................................................................................... 22

4.2 ORIENTAÇÕES DE ALUNOS ........................................................................................... 24

4.3 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DE ESTÁGIO ................................................... 25

4.4 INSTRUMENTOS DE REGISTRO E CONTROLE ........................................................... 25

7 PRODUÇÃO DE RELATÓRIOS ........................................................................................ 27

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 29

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 31

APÊNDICES ............................................................................................................................. 32

TERMO DE COMPROMISSO TRIPARTITE DE ESTÁGIO ................................................. 33

TERMO ADITIVO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO .......................................................... 38

TERMO DE RESCISÃO DO COMPROMISSO DE ESTÁGIO .............................................. 39

PARECER DO CÂMPUS SOBRE AS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS E

ORGANIZACIONAIS DA CONCEDENTE ............................................................................. 40

TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO ....................................................... 41

DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO ...................................................... 42

Page 4: Orientação de Estágio sobre licenciatura

FICHA DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE CURSISTA ................................ 43

PLANO DE ATIVIDADES ....................................................................................................... 44

AVALIAÇÃO PERIÓDICA FEITA PELA CONCEDENTE ................................................... 45

RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADES APRESENTADO PELO SUPERVISOR ......... 46

DEMONSTRATIVO PARCIAL DE ATIVIDADES APRESENTADO PELO ALUNO ........ 47

AVALIAÇÃO FINAL DO ESTAGIÁRIO PELA CONCEDENTE ......................................... 48

AUTOAVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A) ...................................................................... 50

ATESTADO DE CUMPRIMENTO DE ESTÁGIO .................................................................. 51

SÍNTESE DAS NORMAS GERAIS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA ............................. 52

Page 5: Orientação de Estágio sobre licenciatura

5

1 INTRODUÇÃO

O Estágio é um componente curricular obrigatório em todos os cursos de Licenciatura,

realizado como prática do aluno sob orientação prévia de professores, na instituição formadora,

e de profissionais dos ambientes onde ocorrerão as experiências. De acordo com a Lei

11.788/2008, artigo 1º,

Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de

trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

É uma prática que se diferencia de outras, realizadas no âmbito dos cursos. Não se

confunde com prática de disciplina, onde ocorrem experimentações, ensaios, demonstrações,

testes e outras formas de expressão do conhecimento construído ou em construção no ambiente

escolar onde o curso é ofertado e em outros locais correlatos, como naqueles onde ocorrem

visitas e excursões técnicas, assessoramentos e demais atividades; também não se confunde

com Atividades Acadêmicas Complementares, para as quais as diretrizes nacionais orientam

experiências de diversificação da formação cultural do aluno. É prática de aplicação de

conhecimentos em ―situação real de trabalho‖, ou seja, naquela em que o formando irá atuar

após a conclusão do curso ― neste caso, na condição de professor.

A Lei de Estágio deixa a cargo das instituições de ensino definir a previsão ou não de

estágio, mas há cursos cujos diretrizes estabelecem a necessidade, seja na forma de Estágio

obrigatório ou não. Nas Licenciaturas, ele é sempre obrigatório para a instituição, os cursos e

os alunos, inclusive com carga horária preestabelecida de 400 horas, conforme a Resolução

2/2002 do Conselho Nacional de Educação. Sua forma de realização será instruída pelas

escolas formadoras.

Ainda nos termos da Lei 11.788/2008, artigo 1º, § 2º, ―[...] o estágio visa ao

aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular,

objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.‖ Nas

Licenciaturas, compreende-se que o objetivo geral diz respeito à preparação do formando para

a função típica de professor da Educação Básica, na área ou áreas abrangidas pelo curso.

Especificamente, objetiva-se o desenvolvimento de saberes relativos aos cursos e a construção

de competências para o exercício da docência e outras ações correlatas para cada caso,

admitidas nas diretrizes nacionais, como as atividades de coordenação, supervisão e assessoria

Page 6: Orientação de Estágio sobre licenciatura

6

didático-pedagógica, além de tutorias, pesquisas e atividades de extensão. Em qualquer caso, o

grande foco das licenciaturas é a atuação profissional em ambientes de ensino e aprendizagem.

O Instituto Federal de Rondônia já estabeleceu orientações gerais para a realização dos

Estágios, por meio das Resoluções 4 e 5 de 2011, baixadas pelo Conselho Superior, e uma

orientação específica relativa às necessidades de acompanhamento pedagógico da prática, por

meio da Instrução Normativa 7 de 2011, da Pró-Reitoria de Ensino. Existe ainda o Manual de

Estágio instituído pela Pró-Reitoria de Extensão. Todavia, ainda se percebem dificuldades na

condução dos Estágios nas Licenciaturas, em razão de estas se tratarem de uma modalidade de

formação em que as práticas envolvem uma diversidade de fases e níveis de atuação, com

diferentes aspectos de planejamento.

O IFRO tem por princípio buscar uma interface entre as suas Unidades de formação e

traçar procedimentos comuns para as formações equivalentes que oferece. Os Estágios devem

ser orientados por profissionais dos Câmpus ou a eles vinculados, mas falta-lhes um

norteamento comum para atender ao mesmo princípio aqui exposto. Assim, estas Orientações

são importantes para facilitar o trabalho cotidiano de alunos e professores. Têm por objetivo

apresentar uma distinção desta prática e as formas como deve ser realizada, a fim de que os

fundamentos dela sejam garantidos na consolidação dos cursos. Sem a pretensão de esgotar as

possibilidades, elas subsidiarão o trabalho de orientadores e orientandos de uma forma objetiva

e atenderão ao que preconiza o Conselho Nacional de Educação e a Lei do Estágio,

principalmente.

Serão destacadas as condições de realização da prática, as etapas que a constituem

como regularidade na educação nacional e algumas propostas de abordagem, instrumentação e

controle. Estas Orientações são um ponto de partida para os planejamentos específicos de cada

Coordenação de Curso, quanto ao componente a ser cumprido.

O IFRO possui regulamentações de Estágio que tratam das questões gerais e específicas

desta prática. O Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação define os aspectos jurídicos,

em face da Lei 11.788/2008; o Manual do Estágio, instruído pela Pró-Reitoria de Extensão,

orienta quanto aos aspectos administrativos, envolvendo por exemplo os documentos a serem

providenciados (Termo de Compromisso Tripartite, fichas de avaliação e de frequência, dentre

outros); a Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de Ensino, orienta os procedimentos de

acompanhamento pedagógico, desde a inscrição até a finalização do Estágio. Estas

Orientações são de esclarecimento, além de acrescentar os procedimentos específicos relativos

à prática de Estágio nas Licenciaturas.

Page 7: Orientação de Estágio sobre licenciatura

7

2 NATUREZA DO ESTÁGIO NAS LICENCIATURAS

O Estágio é um componente curricular muito específico, que não se confunde com

outros ― a exemplo das práticas como componentes curriculares, das atividades acadêmicas

complementares e das práticas de ensaio do ensino ―, mas com eles se inter-relaciona

intensamente, considerando-se o exercício da inter e transdisciplinaridade. Por se tratar de uma

prática do aluno em ambiente real de trabalho, também não se confunde com disciplinas, ao

mesmo tempo que precisa ter relação com aquelas que preparam para o exercício do

magistério. Nesse sentido, Estágio não é disciplina, porque não conta com o trabalho ordenado

de um só professor, não se submete ao controle regular do sistema acadêmico da escola quanto

à ministração de aulas e registros de frequência e aproveitamento em diários de classe,

tampouco está dentro do bloco de disciplinas em que as teorias são dimensões que abrangem

boa parte da carga horária prevista. No Estágio das Licenciaturas, as 400 horas contemplam as

práticas do aluno, cuja orientação deve ser dada com preparativos do formando nas disciplinas

de formação básica e de formação pedagógica, bem como em outros projetos e nos eventos

desenvolvidos pela instituição formadora.

No IFRO, o currículo dos cursos se organiza basicamente por meio de disciplinas e

outros componentes curriculares. Estes, como o Estágio, são localizados especialmente em um

núcleo complementar, onde também se localizam as atividades acadêmicas complementares e

os trabalhos de conclusão de curso. Embora não seja disciplina, requer matrículas e

rematrículas regularmente, nos mesmos períodos em que elas são feitas para as disciplinas,

bem como necessita de planejamento da Coordenação do Curso e do professor orientador, em

conjunto com a concedente do local da prática, para que se efetive. De acordo com o Parecer

28/2001, do Conselho Nacional de Educação (p. 10),

o estágio curricular supervisionado é pois um modo especial de atividade de

capacitação em serviço e que só pode ocorrer em unidades escolares onde o estagiário

assuma efetivamente o papel de professor, de outras exigências do projeto pedagógico

e das necessidades próprias do ambiente institucional escolar testando suas

competências por um determinado período.

Isto significa que as 400 horas de Estágio (ou 200, no caso de formandos já docentes e

com experiência afim) só podem ser contabilizadas na medida das experiências dos formandos

nas escolas de educação básica onde exercitarão seus conhecimentos e experiências

previamente ensaiadas ou orientadas no âmbito da instituição formadora (neste caso, referindo-

se ao IFRO). A carga horária teórica de instrução do estagiário na instituição formadora não

contabiliza Estágio, portanto; ela é extraordinária ao mínimo das 400 horas previstas, e sempre

Page 8: Orientação de Estágio sobre licenciatura

8

necessária para a preparação do estagiário. A Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de

Ensino do IFRO, orienta que as disciplinas de formação metodológica incluam conteúdos de

compreensão e preparação para o Estágio, enquanto as demais, inclusive as de formação básica

ou específica, devem dar a dimensão e expressão suficiente do que será posto em prática no

desenvolvimento do componente curricular em questão. Disciplinas com a nomenclatura de

Metodologia são típicas para o atendimento à necessidade de se entender e planejar o Estágio.

O Parecer 27/2001, do Conselho Nacional de Educação (p. 1), destaca que ―[...] o

estágio não pode ficar sob a responsabilidade de um único professor da escola de formação,

mas envolve necessariamente uma atuação coletiva dos formadores.‖ O Parecer 28/2001, do

mesmo Conselho (p. 11), é complementar em relação ao assunto: ―Assim o estágio curricular

supervisionado deverá ser um componente obrigatório da organização curricular das

licenciaturas, sendo uma atividade intrinsecamente articulada com a prática e com as atividades

de trabalho acadêmico.‖ Os dois Pareceres orientam, pois, que o Estágio é uma prática que se

desenvolve como um instrumento que coloca em exercício o conhecimento de várias

disciplinas ao mesmo tempo. Para além desta noção geral, que parte da formação desenvolvida

nos diversos componentes curriculares do curso, prevê-se ainda o trabalho específico do

professor-orientador de Estágio junto ao formando, nas ações de planejamento vislumbradas

nesta concepção e na programação geral a ser feita pela Diretoria de Ensino e, especificamente,

a Coordenação do Curso correspondente.

Entende-se, pois, que o estágio relaciona teoria e prática. A teoria está na dimensão de

todas as disciplinas de formação dos futuros professores, enquanto a prática se ensaia em

disciplinas básicas, de formação geral ou de formação pedagógica, e se consolida no Estágio,

que é o âmbito do exercício profissional prévio em ambiente real de trabalho, onde serão

consolidadas as 400 horas mínimas exigidas. Isso significa que os momentos de preparação dos

formandos na Unidade de Ensino não contabiliza a carga horária mínima exigida por lei,

resoluções e diretrizes do Ministério da Educação, visto que Estágio não se dá em outra

situação a não ser quando se põem na prática as ações em situação real de trabalho, tal como

deve ocorrer nas escolas de educação básica, com estratégias de observação,

participação/intervenção e regência. Estas três dimensões são o grande diferencial do Estágio

na Licenciatura, dentro das quais existem ainda as singularidades que transversalizam toda

prática cotidiana de docência. Muitos conhecimentos são mobilizados, em especial a ética, a

organização (construída por meio de cuidadosos planejamentos) e a manifestação de interesse

do formando em aplicar e assimilar aprendizados durante o imprescindível tempo que terá para

vivenciar sua futura vida profissional em uma ―situação real de trabalho‖.

Page 9: Orientação de Estágio sobre licenciatura

9

3 DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO

O Estágio das graduações é previsto pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para início

a partir da segunda metade do curso e conclusão dentro do período de integralização

estabelecido nos projetos pedagógicos. A mesma orientação está prevista no Regulamento de

Estágio dos Cursos de Graduação no IFRO. Assim, o aluno precisa de preparação para início

de sua prática e de tempo formal e coerente com as possibilidades de conclusão dos planos

previstos, a fim de se evitar, antes, o mero espontaneísmo e, depois, uma interminável

expectativa de cumprimento dos requisitos estabelecidos como condição para que os alunos se

formem. O tempo, portanto, é lógico.

3.1 LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O Estágio das Licenciaturas deve ser realizado obrigatoriamente em Escolas que

ofereçam Educação Básica, seja o próprio IFRO, sejam as demais escolas das redes de

ensino, inclusive as particulares, mas preferencialmente as públicas. A previsão do campo de

atuação está contida nos Pareceres 9 e 27/2001 e na Resolução 1/2002, artigo 13, § 3º, do

Conselho Nacional de Educação.

Sabe-se que a grande demanda da Educação Básica encontra-se nas escolas de redes

municipais e estaduais e que são justamente elas que mais carecem de um trabalho

diferenciado, no qual o professor deve lançar mão de alternativas de atendimento que superem

as carências múltiplas e profundas que afetam o ensino e aprendizagem cotidianamente. Assim,

realizar o Estágio dentro desta realidade é muito proficiente para a preparação do formando

como futuro professor.

Como a docência não se limita a uma sala de aula regular, toda atividade de ensino e

aprendizagem desenvolvida no âmbito de uma escola de educação básica ou em local a ela

relacionado contempla a natureza da prática, que se requer num contexto de educação formal

do Ensino Fundamental e Médio, relativo aos níveis de atuação definidos no perfil do egresso

dentro do projeto pedagógico do curso correspondente. O Estágio deverá se concretizar em

salas de aula e também em laboratórios, quadras, bibliotecas, salas de leitura e quaisquer outros

espaços onde esteja caracterizado o planejamento, estudo e aplicação das atividades de ensino.

Na moderna concepção de educação inter e transdisciplinar, o campo de trabalho é múltiplo,

diversificado, inter-relacionado. Portanto, é preciso considerar que as práticas de Estágio

Page 10: Orientação de Estágio sobre licenciatura

10

ocorram também com a mesma diversificação, de modo que o formando consiga desenvolver

experiências para esta pluralidade evidenciada.

3.2 ETAPAS DO ESTÁGIO

As singularidades do Estágio nas Licenciaturas são observadas também na forma como

é planejado, considerando-se que o formando necessita:

a) reconhecer o campo em que irá desenvolver sua prática;

b) participar de atividades de desenvolvimento do ensino;

c) colocar em prática os conhecimentos construídos no curso e os planejamentos

realizados com seu orientador e a equipe supervisora ou gestora da escola

concedente.

Assim, é importante pensar uma diversidade de propostas de aplicação que envolvam as

três grandes dimensões já destacadas: a observação, a participação e a regência, nesta ordem.

As três etapas são inter-relacionadas, de modo que uma potencializa a outra ao longo da

prática. Os tempos para sua realização devem ser otimizados e planejados de modo que haja

uma vivência contínua, no Estágio, daquilo que se vai desenvolvendo ao longo do curso.

Assim, não deve concentrá-lo apenas em determinado momento do curso, tampouco

determinar que ocorra em períodos que talvez os alunos não consigam cumprir. Por isso, deve

aparecer na matriz dos cursos dentro de um núcleo complementar, mas ser planejado para que

ocorra ao longo de toda a segunda metade do curso, porque as experiências serão vivenciadas

com o ritmo proporcional ao desenvolvimento dos demais componentes curriculares da

formação. Portanto, é inadequado concentrá-lo apenas no final do curso ou ainda no período

inicial da própria prática.

3.2.1 Etapa de observação

O reconhecimento do campo de estágio é fundamental para que o formando se prepare

para sua vida profissional futura. Dentro deste campo, precisa conhecer com a maior

especificidade possível a escola que oferece educação básica, partindo-se daquela onde irá

estagiar. A etapa de Observação terá uma fase de diagnóstico da escola ou escolas

concedentes (campos de estágio), em que o estagiário fará levantamento de informações para a

compreensão e a descrição do espaço em que iniciará seus trabalhos. É imprescindível que ele

Page 11: Orientação de Estágio sobre licenciatura

11

reconheça os aspectos ambientais, humanos, comportamentais, administrativos, políticos e de

organização acadêmica e aproveitamento.

3.2.1.1 Aspectos ambientais

Os aspectos ambientais correspondem ao cenário em que se insere a escola e sua

configuração interna, envolvendo dados relativos a:

a) localização da escola, quanto aos arranjos sociais em que está inserida, incluindo-se

dados do entorno e de instituições interligadas;

b) infraestrutura física da escola e sua forma de organização, destacando-se os aspectos

relativos à acessibilidade para pessoas com necessidades específicas, decorrentes de

limitações físicas e/ou sensoriais;

c) disponibilidade de móveis, equipamentos e tecnologias;

d) formas de organização da escola, envolvendo aspectos como aparência, distribuição

de setores, estado de conservação dos ambientes, ambientação (iluminação,

temperatura, configuração geral).

O registro de informações em planilhas próprias desenvolvidas no planejamento do

estágio junto ao professor-orientador, o registro em fotografias e as diversas formas de

anotação são alternativas comuns para o memorial das observações.

3.2.1.2 Aspectos humanos

Os aspectos humanos compreendem basicamente os perfis de pessoal, por meio dos

quais se identificam os traços que pontuam as expectativas do formando quanto às condições

de atendimento dentro da escola campo de estágio. É importante destacar:

a) perfil do corpo docente, com indicação dos níveis e modalidades de formação;

b) perfil do pessoal administrativo, com as mesmas características buscadas em relação

ao corpo docente;

c) perfil do corpo discente, contemplando origem, gênero, condição socioeconômica e

especialmente as principais potencialidades e dificuldades de aprendizagem;

d) perfil de outros sujeitos e/ou profissionais que atuem rotineiramente na escola, por

meio de serviços terceirizados, programas sociais e outros.

O uso de entrevistas é uma estratégia viável para levantamento destes dados,

considerando-se que regularmente as escolas não dispõem dados de perfil. Associadamente,

Page 12: Orientação de Estágio sobre licenciatura

12

sugerem-se coletas de dados em fichas funcionais, se disponíveis, e outras formas que se

considerar viáveis no planejamento e execução da prática.

3.2.1.3 Aspectos administrativos e comportamentais

É interessante descrever como a escola se organiza em relação aos seus diferentes

setores, por meio de um organograma e, se pertinente, os fluxogramas de ações ordinárias

administrativas. Incluem-se a identificação dos setores (laboratórios, secretarias, salas de

leitura, etc.) e a forma como o público é atendido, sem menosprezar aspectos aparentemente

triviais, como até mesmo a oferta da merenda e a limpeza do pátio. Destacam-se os seguintes

temas:

a) serviços disponíveis aos alunos, professores e comunidades em geral;

b) atendimento nos diferentes setores, a partir da porta de entrada da escola;

c) tratamento da diversidade de sujeitos na escola, quanto às alternativas para pessoas

com necessidades específicas, das deficiências parciais às altas habilidades.

Os dados que alimentam estes temas podem ser obtidos por meio de observação direta,

bem como por entrevistas, enquetes, conversas informais e outras formas de abordagem.

3.2.1.4 Aspectos políticos e de organização acadêmica e aproveitamento

Toda instituição possui a sua dimensão política, e nas escolas ela é expressiva,

especialmente por se trabalhar com diretrizes de rede, a partir de Programas de Estado e de

Governo. A Lei 9.394/1996 (LDB) prevê que as escolas desenvolvam seus planejamentos com

flexibilidade, de modo que precisam atender às diretrizes instituídas e ao mesmo tempo propor

ações que satisfaçam à sua singularidade. Nesta dimensão, há muitos temas e instrumentos que

podem e devem ser abordados pelo estagiário, dentre os quais:

a) fundamentos do projeto político-pedagógico da escola;

b) normatizações acadêmicas contidas no Regimento Escolar;

c) programas de fomento que sustentam a escola;

d) características da organização curricular dos cursos oferecidos, notadamente quanto

à área de formação do estagiário (especialmente quanto a objetivos, ementas, perfil

de formação e ementas);

e) sistemas de notação e registro adotados pela escola;

f) formas regulares de avaliação;

Page 13: Orientação de Estágio sobre licenciatura

13

g) resultados acadêmicos dos alunos, quanto às taxas de permanência e

aproveitamento, apurados por sistemas da rede escolar (a exemplo do Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica ― Ideb), pela escola ou pelo próprio

estagiário;

h) planos de ensino dos professores;

i) programas desenvolvidos pela escola (Terceiro Tempo, Mais Educação, Amigo da

Escola, etc.);

j) formação em serviço dos profissionais docentes, administrativos e de apoio

educacional;

k) desenvolvimento das aulas na área de formação do estagiário.

A análise de programas, projetos e planos consiste em uma das principais estratégias

para apreensão de dados. São previstas ainda entrevistas, aplicação de formulários específicos

de coleta e outras formas de observação. Esta é uma das dimensões mais importantes da

Observação, pois permite ao estagiário apreender a essência da escola quanto à concepção

pedagógica e organização institucional.

3.2.1.5 Aspectos pedagógicos

A atividade de observação das aulas ministradas na área do curso do estagiário é

obrigatória e imprescindível para a formação do educando. Ele precisa verificar e registrar

aspectos relacionados ao plano de curso do professor titular das turmas onde irá fazer a

observação, considerando aspectos como:

a) formatação do plano, ou seja, os elementos constituintes e sua forma de expressão;

b) os objetivos do planejamento, considerando se eles são expressos ou não durante as

aulas;

c) os conteúdos ministrados e sua relação com o plano de curso, os planos de aula (se

houver), a área do curso e o nível de formação que esteja sendo desenvolvido, ou

seja, o Ensino Fundamental ou o Médio;

d) as metodologias de trabalho, que envolvem métodos, técnicas, estratégias,

contextualização e durabilidade;

e) os recursos didáticos usados, especialmente os livros e os instrumentais de

hipermídia comuns na modernidade educacional;

f) as formas de avaliação, periodicidade, diversidade e recursos usados na tarefa, bem

como os resultados alcançados pelos alunos;

Page 14: Orientação de Estágio sobre licenciatura

14

g) as formas de relação interpessoal, entre alunos e professores, alunos e alunos,

professores e professores, equipe pedagógica de apoio e professores, professores e

pais de alunos, escola e comunidade.

O estagiário, após autorização do responsável pelo ambiente de formação, se alocará no

espaço da aula de forma neutra, abstendo-se de intervenções, exceto quando solicitado pelo

professor ou supervisor. Entende-se que aproximadamente 25% da carga horária do

estágio pode ser dedicada à Observação, com aproveitamento do rol de oportunidades acima

especificadas, dentre as quais podem ser acrescentadas outras, no planejamento do estagiário

com o professor orientador.

A etapa de Observação é um importante momento de refinamento da percepção e de

desenvolvimento da reflexão crítica acerca das problemáticas educacionais. É regulatória das

etapas de Participação e Regência, por criar uma conexão entre os conceitos apreendidos no

curso e as experiências do mundo do trabalho, ou seja, das escolas de Educação Básica. Por

isso, deve ser o mais diversificada possível, a fim de que se tenha uma vivência ampla das

condições de ensino e aprendizagem, tanto no que diz respeito a estrutura, quanto em relação

aos comportamentos dos sujeitos envolvidos nos processos de formação.

3.2.2 Etapa de participação

Devem ser dedicados outros 25% da carga horária do Estágio para as atividades

de Participação. Elas envolvem todas as atividades em que o estagiário se coloca como um

colaborador no desenvolvimento das ações dos professores com os quais interaja e que antes

observou na cotidianidade. Devem ocorrer em aulas regulares do Ensino Fundamental ou

Médio e em outras situações de ensino e aprendizagem, seja em modalidades diferenciadas,

como a de EJA, seja em atividades preparatórias ou de complementação/suplementação, a

saber:

a) planejamento de aulas;

b) elaboração de projetos;

c) execução de aulas e projetos elaborados, como feiras, mostras, seminários, debates,

fóruns e outras formas de desenvolvimento educacional;

d) execução de projetos institucionais já adotados pelas escolas, como o Mais

Educação, o reforço escolar e outras formas de desenvolvimento;

e) comemoração a datas históricas ou folclóricas e desenvolvimento de festas

escolares.

Page 15: Orientação de Estágio sobre licenciatura

15

A Participação ocorrerá sempre a partir de um planejamento prévio envolvendo o

estagiário, o professor-orientador e o supervisor de campo, bem como após uma negociação

sistemática em que o estagiário deve se colocar com o interesse de aprendizado e a

disponibilidade para cooperação. Abaixo, há uma descrição de cada proposição apresentada.

3.2.2.1 Participação no planejamento e execução de aulas

Um dos cuidados que o estagiário deve ter em sua prática é a prevenção de se tornar

invasivo. A Participação no planejamento de aulas do professor titular do campo de estágio

pode ocorrer em níveis de aproximação que certamente irão variar, conforme haja ou não

resistências dos colaboradores. O Estagiário estará em condições de apresentar algumas

proposições, para análise dos supervisores, bem como na maior parte das vezes ficará na

expectativa de verificação dos trabalhos feitos, que podem incluir sessões fechadas de escrita

de planos ou até mesmo oficinas e debates preparatórios, considerando-se inclusive reuniões

pedagógicas em que se possa admitir a presença dos estagiários.

É importante lembrar que todos os interesses devem ser tratados como expectativas que

precisam ser modalizadas, no sentido de se buscar uma aproximação educada, respeitosa e

fundamentada. De outra forma, criam-se resistências e até mesmo exclusões. Com empatia, o

estagiário conseguirá se aproximar mais dos professores colaboradores das escolas onde

estagia. Nessa proposta, a disponibilidade em atentar-se a orientações e em prestar-se ao apoio

é fundamental no alcance de resultados. O estagiário deve lembrar-se sempre que é um sujeito

orientando e não orientador, mas nada impede que, no limite das concessões, apresente

sugestões de trabalho que sejam capazes de atender adequadamente às necessidades dos alunos

que compõem as turmas no campo de Estágio.

3.2.2.2 Participação no planejamento e execução de projetos

É muito comum em todas as escolas de Educação Básica o desenvolvimento de projetos

diversos, de dois grupos: os já instituídos pelas redes de educação, como a Semana de

Educação para a Vida, o Dia da Independência, a Semana da Ciência e Tecnologia, as Festas

Juninas, as Feiras e outros eventos; e aqueles que a escola campo de Estágio desenvolve como

programação própria.

Com a proposição cada vez mais intensiva de uma escola de tempo integral, a

necessidade de projetos diferenciados destaca-se progressivamente. As novas Diretrizes da

Page 16: Orientação de Estágio sobre licenciatura

16

Educação Básica, artigo 17, instituídas pela Resolução 4/2010 do Conselho Nacional de

Educação, estabelecem que

no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, destinar-se-ão, pelo menos, 20% do total

da carga horária anual ao conjunto de programas e projetos interdisciplinares eletivos

criados pela escola, previsto no projeto pedagógico, de modo que os estudantes do

Ensino Fundamental e do Médio possam escolher aquele programa ou projeto com

que se identifiquem e que lhes permitam melhor lidar com o conhecimento e a

experiência.

Não está em questão o índice de atendimento das escolas a este determinante, que

parece ainda não alcançado plenamente, mas sim a expectativa de que existe um

direcionamento educacional que valoriza os projetos interdisciplinares e que os institui em

normatização nacional. É muito importante, então, que os estagiários tenham um domínio de

área não focado apenas nela, mas também nas condições de interseção com os diversos campos

do saber que são presentes na Educação Básica.

O reconhecimento e o trabalho com temas transversais é uma necessidade eminente e

que traz excelentes resultados nos processos de integração. O estagiário é, pois, um sujeito

atento às práticas cotidianas da escola e às expectativas de realização de todas aquelas que se

integram ao cotidiano como recursividade e tendência ou experimentação. É fundamental que

haja então uma retroalimentação dos planejamentos de Estágio. Ou seja, o estagiário deve levar

ao seu professor-orientador as possibilidades de Participação, conforme as proposições da

escola, e os interesses de inclusão de alternativas para a práxis daquele mesmo campo em que

se encontra desenvolvendo experiências.

3.2.2.3 Participação em eventos e festas

É célebre a concepção de que o aluno precisa ser preparado para a continuidade de

estudos, para o mundo do trabalho (e o mercado de trabalho, no caso dos cursos

profissionalizantes) e para a vida em geral, que inclui o reconhecimento de si e do outro e o

desenvolvimento das competências de lidar com os desafios cotidianos, enfrentados na

individualidade ou dentro de grupos.

Consideramos como eventos não somente os encontros e preparativos que se referem a

momentos extremamente formais, como seminários e encontros, mas também aqueles de maior

aproximação entre sujeitos comuns, como as reuniões de pais. A diversidade de situações

enriquece a formação do estagiário. Ele precisa atentar-se que eventos e festas são propostas

comuns que demandam a participação de todo o corpo funcional da escola. Participar dos

arranjos, coordenações e execução de determinadas tarefas leva à potencialização dos

Page 17: Orientação de Estágio sobre licenciatura

17

resultados do Estágio, para além de práticas comuns e repetitivas, que, embora enriquecedoras,

não se bastam em si mesmas para dar conta de todas as especificidades de um trabalho

acadêmico.

Em uma reunião de pais, o estagiário pode ser o colaborador que fará a recepção dos

participantes; ou, antes, aquele que participará no desenvolvimento de todos os arranjos, desde

a composição de uma pauta parcial (como aquela referente aos aspectos da turma onde estagia)

até um considerável destaque no momento da expressão das condições de ensino e

aprendizagem do local onde atua. Em nenhum momento, porém, deixará de ser coadjuvante,

pois a fase de que se está tratando é justamente a de suporte, envolvimento, aproximação,

complementação.

3.2.3 Etapa de regência

Regência, neste contexto, é a prática de ensino realizada pelos estagiários com planos

de aula próprios e condução autônoma das atividades de ensino. Tais planos deverão ser

submetidos à deliberação do professor orientador, apreciados pelo supervisor de estágio e

decididos pelo professor titular da turma onde ocorrerão as experiências. É a etapa mais

intensiva, com aproximadamente 50% da carga horária de estágio, e a ser desenvolvida após as

outras duas etapas, de Observação e Participação. Para as atividades, os formandos devem ter

cumprido ou estar cumprindo as disciplinas de Didática Geral e de Metodologias e Práticas de

Ensino, que lhes dão os embasamentos necessários para ministrar aulas.

A Regência corresponde a uma experiência que deve envolver impreterivelmente

atividades de ensino e aprendizagem, na área do curso do formando, de modo que não se gerem

prejuízos aos alunos do campo de estágio. A forma de execução desta prática dependerá do

contexto da concedente, das condições de cumprimento do estágio e da adequação às

circunstâncias comuns em um processo educacional ou de gestão do ensino. Isso significa que

o cursista precisará, além de atender às orientações de seu professor, adequar-se às rotinas,

predeterminações e condições de atendimento da escola.

Em qualquer situação, é preciso que a orientação seja feita para uma prática

compartilhada, ou seja, em que o formando assuma a condução das aulas, mas sob o

acompanhamento do professor titular das turmas envolvidas, que pode ocorrer em níveis

diversos de aproximação ou distanciamento. Esta variação será provocada pelo nível de

formação do estagiário, pela expressão dos interesses dos professores titulares de turmas por

uma prática compartilhada, e por outros aspectos que singularizam a escola campo de estágio,

Page 18: Orientação de Estágio sobre licenciatura

18

como greves, carência de professores, interesses próprios e necessidades diversas. Ou seja, o

planejamento da Regência deve levar em consideração toda uma gama de circunstâncias e

predeterminantes de variação. Poderá haver momentos em que o estagiário ministrará aulas

sozinho, e ele precisará estar preparado da melhor forma para tal.

É imprescindível que as aulas sejam planejadas para o exercício de uma diversidade de

metodologias e estratégias, envolvendo por exemplo debates, exposições várias,

problematizações escritas, experimentações (em laboratório ou não), resolução de exercícios,

colagens, pinturas, dramatizações, uso de tecnologias integradas, musicalizações, contação de

histórias, desenvolvimento de mapas conceituais, entrevistas e tantas outras estratégias de

trabalho. Segundo Campos e Spazziani (2012, p. 4), o estágio ―[...] é também um momento

para se verificar e provar (em si e no outro) a realização das competências exigidas na prática

profissional e exigíveis dos formandos, especialmente quanto à regência.‖ Se o que se espera é

a formação de um professor flexível, dinâmico, rico em possibilidades, o seu Estágio deve

propiciar experiências de trabalho múltiplas e diversificadas.

Na prática aqui discutida, a avaliação tem lugar cativo. Se o estagiário não aplicar

avaliações, sua experiência se dará de forma incompleta e imperfeita, posto que a avaliação é

um dos principais requisitos de domínio no desenvolvimento educacional. Muitas vezes

excelentes metodologias se perdem por falta de qualidade na avaliação. Há professores que são

dinâmicos e versáteis na aplicação de conteúdos, mas não o são nos processos de verificação da

aprendizagem. Assim, podem se configurar como construtivistas em uma situação, mas

tradicionalistas em outras, considerando-se todo o peso de fundamentação teórico-histórica que

possuem as correntes pedagógicas.

Há que se pensar, pois, em um processo amplo, complexo e pleno, de modo que a

Regência cumpra um turno regular composto por uma série de atividades que se iniciem nas

fases de planejamento e se cumpram com as verificações de aprendizagem, incluindo-se nos

trajetos as intervenções pedagógicas regulares, especialmente em face da avaliação. De acordo

com as orientações de Estágio da Faculdade de Ciências Sociais e Tecnológicas (Facitec,

2012), a Regência é uma das etapas da profissionalização, que pode ser considerada a mais

importante e sob risco de não atendimento ao que se espera dela. Afinal, é um momento de

construção de autonomia e de amadurecimento da reflexão a respeito dos diversos temas

desenvolvidos e que tratam da formação profissional. Haverá certamente muitos momentos de

instabilidade, que podem ser prevenidos com um planejamento consistente, ou que serão

superados por meio de uma reflexão qualificada e uma nova intervenção para que se corrijam

os erros apresentados ou se completem as lacunas que porventura ficarem abertas. Toda ferida

Page 19: Orientação de Estágio sobre licenciatura

19

da Regência é passível de cicatrização, cujas marcas ou desaparecem ou variam de expressão,

conforme as problemáticas enfrentadas.

A Regência deve ocorrer em diversas situações e grupos. Não pode se restringir a

apenas um campo ou modalidade, posto que um professor não é formado para atuar

restritamente em um segmento, e sim para que, de forma aberta, fique apto a desenvolver

experiências que forem requeridas no mundo do trabalho em que estiver imerso. Assim, é

preciso garantir aos licenciados:

a) Aulas no Ensino Fundamental, quando a área do curso estiver presente neste nível

de ensino, inclusive nas séries iniciais, para campos próprios como os de Letras,

Matemática, História, Geografia;

b) Aulas no Ensino Médio e na Educação Profissional Técnica de Nível Médio;

c) Aulas na Educação de Jovens e Adultos (EJA);

d) Aulas na modalidade de educação a distância (EAD);

e) Aulas em cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC);

f) Atividades de aplicação de projetos instituídos pelas redes de Educação Básica ou

propostos como planejamento especial, pela escola concedente ou pela comunidade,

com as devidas deliberações do orientador;

g) Atividades de reforço e de recuperação escolar, com planejamentos específicos para

sua execução;

h) Desenvolvimento de práticas inter e transdisciplinares, em eventos ou não;

i) Aplicação de temas de inclusão e outros, transversais, conforme se estabelece na

legislação brasileira, nos princípios do IFRO e nas propostas das escolas

concedentes.

Todas estas experiências são necessárias, a fim de que não se formem professores

limitados a uma fração apenas do complexo sistema educacional brasileiro. Todos os itens

expressos acima são comuns em todas as escolas brasileiras, praticamente, exceto o que se

refere a Educação de Jovens e Adultos (EJA), Formação Inicial e Continuada (FIC) e Educação

a Distância (EAD), ainda em fase de consolidação em determinados lugares. Mesmo assim,

precisam ser experienciadas, mesmo que na forma de um ensaio ou experiência no âmbito da

concedente de Estágio, pois, como se viu, o professor moderno depende de uma formação para

um complexo mundo de trabalho.

Apesar de qualquer dificuldade, as propostas supracitadas precisam ser desenvolvidas,

inclusive por meio de um consórcio entre escolas concedentes de Estágio, se necessário. Ou

seja, é possível que sejam firmados dois ou mais Termos de Compromisso de Estágio para o

Page 20: Orientação de Estágio sobre licenciatura

20

cumprimento de carga horária parcial, no sentido de se aproveitarem experiências de uma

instituição que não apareçam em outras. Exemplos bastante típicos de atividades que só

poderiam ser realizadas numa segunda ou terceira concedente são a propósito os de oferta de

FIC, EJA e EAD.

Page 21: Orientação de Estágio sobre licenciatura

21

4 PLANEJAMENTO DO ESTÁGIO

As atividades de Estágio não podem se tornar ―alienígenas‖ no campo da concedente.

Assim, todas devem ser planejadas tendo em vista irrestritamente o que compõe os currículos e

as práxis do local da prática. Assim, é importante que o estagiário, desde o início de seu

planejamento, tenha em mente os seguintes princípios:

1) Planejar as atividades de acordo com as rotinas, práticas e princípios do IFRO e da

escola campo de Estágio;

2) Trajar e portar-se conforme os perfis comuns estabelecidos (formalmente ou não)

pelas instituições formadora e campo de Estágio;

3) Apresentar-se às escolas concedentes de Estágio como colaborador e aprendiz, de

modo formal e organizado, conforme as orientações de seu professor e do

Departamento de Extensão do Câmpus;

4) Desenvolver planos de trabalho, durante a orientação, conforme a previsão de

conteúdos para os níveis e modalidades de ensino, as abordagens em

desenvolvimento nas turmas onde irá atuar e as negociações feitas com os

professores titulares destas mesmas turmas;

5) Ser assíduo e pontual no cumprimento de suas programações;

6) Procurar conhecer da melhor forma possível as pessoas com as quais irá

desenvolver os planejamentos e atividades de Estágio, para melhor adequar a

conduta;

7) Registrar de modo objetivo e claro todas as ocorrências de seu estágio e compor

relatórios parciais, sejam livres ou solicitados pelo orientador, a fim de que tenha

subsídios para o relatório ou trabalho final;

8) Cultivar um bom relacionamento com todos os envolvidos no seu Estágio;

9) Buscar esclarecer todas as suas dúvidas durante a execução das atividades,

especialmente junto ao professor orientador, ao supervisor do campo de Estágio e

aos demais profissionais com quem irá trabalhar;

10) Desenvolver e manter uma postura proativa, de colaboração e respeito, e de

adequação aos princípios e fundamentos desenvolvidos durante o curso.

Seguindo estes fundamentos, o estagiário desenvolverá com muito mais aproveitamento

as suas atividades. Há um jogo político, cultural e pedagógico muito complexo em conjunção.

A inserção do estagiário nele implica em responsabilidade, compromisso e desejo de

aprendizado constante. A melhor forma de controle disso é a reflexão crítica, que associe os

Page 22: Orientação de Estágio sobre licenciatura

22

conceitos desenvolvidos no curso com as atitudes assumidas, competências desenvolvidas e

observações feitas.

4.1 DEFINIÇÃO DE ATIVIDADES

Conforme se define na Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de Ensino do

IFRO, o primeiro passo para a consecução do Estágio, regularmente, é a manifestação de

interesse junto ao Departamento de Extensão, após a conclusão de 50% do curso. As

orientações devem ser buscadas primeiramente junto ao coordenador do curso e, caso haja no

Câmpus, junto também ao coordenador pedagógico de Estágio ou ao Coordenador de Apoio ao

Ensino.

Assim que definidos os professores orientadores, iniciam-se as atividades de

planejamento da prática. Primeiro, é preciso partir de uma auto-organização, tendo em vista as

atividades, tempos e espaços a serem alcançados e dominados na prática. A distribuição lógica

de ações com base nos objetivos de formação plena a serem alcançados pode ser atingida

conforme a proposição do quadro abaixo.

Quadro 1: Algumas propostas de abordagem para o Estágio

Etapas Atividades CH

Observação

Levantamento de aspectos ambientais 15

Levantamento de aspectos humanos 15

Levantamento de aspectos administrativos e comportamentais 15

Estudo dos aspectos políticos e de organização acadêmica e de aproveitamento 15

Observação e descrição dos aspectos pedagógicos 15

Participação

Planejamento de aulas 20

Acompanhamento da execução de aulas no Ensino Fundamental regular, envolvendo as

diferentes séries ou anos letivos 20

Acompanhamento de aulas no Ensino Médio, profissionalizante ou não, envolvendo as

diferentes séries ou anos letivos 30

Acompanhamento de aulas na Educação de Jovens e Adultos, nas diferentes fases de

formação, seja no Ensino Fundamental (Proeja FIC) ou no Ensino Médio (Proeja) 20

Acompanhamentos de aulas em EAD e ações de tutoria presencial e a distância 20

Acompanhamento da execução dos diferentes projetos na escola ou escolas campo de

estágio 10

Participação em eventos e festas das escolas concedentes 5

Regência

Aplicação de aulas no Ensino Fundamental, na área do curso 40

Aplicação de aulas no Ensino Médio ou Educação Profissional Técnica de Nível Médio 50

Aplicação de aulas em EJA do Ensino Fundamental 10

Aplicação de aulas em EJA do Ensino Médio 20

Aplicação de aulas ou tutoria em EAD 15

Aplicação de projetos para desenvolvimento de temas transversais 25

Aplicação de atividades de recuperação de estudos 20

Aplicação de atividades de reforço escolar 20

Carga Horária Mínima 400

Fonte: DDE/Proen/IFRO, 2012

Page 23: Orientação de Estágio sobre licenciatura

23

A distribuição de atividades e carga horária pode ser flexibilizada, conforme as

necessidades de formação específica dos alunos e das condições de realização do Estágio.

Todavia, é importante assegurar a diversidade prevista. Cada linha de proposição pode ser

desdobrada, nos planejamentos periódicos dos formandos com seus professores orientadores e

em atendimento às escolas concedentes do campo de prática.

As atividades de planejamento de regência se integram às práticas do estágio se

supervisionadas pela concedente e em articulação com o professor orientador, conforme as

necessidades de cada estagiário e as propostas a serem desenvolvidas. Os relatórios, entretanto,

não se integram à carga horária do estágio, por se tratar de uma atividade individual do

estagiário, mesmo que orientada, e que não se desenvolve como prática em situação real de

trabalho do campo de estágio, nos termos do artigo 1º da Lei 11.788/2008. Os relatórios e

outros produtos considerados trabalhos de conclusão de curso ou componente curricular são

sempre excedentes à carga horária dos respectivos componentes, seja no estágio, TCC ou

disciplinas, por exemplo.

Sugere-se que cada Coordenação de Curso elabore um Projeto de Estágio a partir destas

Orientações, para atendimento às especificidades do curso e facilitação do trabalho de

orientadores e orientandos. O Projeto deve conter pelo menos:

a) Introdução, para exposição da área de abrangência do curso, campos de atuação no

magistério, justificativa e objetivos do Projeto (não da prática, para a qual serão

dispostos outros objetivos, de aplicação estratégica);

b) Fundamentação teórica, em que se assentem alguns conceitos norteadores;

c) Metodologia, envolvendo os locais de desenvolvimento da prática, a partir de

credenciamentos feitos pelo Departamento de Extensão; os períodos de Estágio, em

data e horários, e o planejamento de atividades, considerando o quadro de

distribuição acima; os instrumentos de execução e controle, conforme consta

adiante e nos apêndices destas Orientações; sistemáticas de orientação geral de

cursistas no Câmpus, previamente ao Estágio.

d) Procedimentos de acompanhamento e controle, de acordo com as definições do

tópico ―Acompanhamento pedagógico do estágio‖, aqui desenvolvido, mais adiante;

e) Propostas de avaliação da execução do projeto.

O projeto pode ser desenvolvido também de forma integrada com mais de uma área ou

mais de um Câmpus, caso os professores considerem mais viável ou producente. Todavia, não

corresponde a uma obrigatoriedade.

Page 24: Orientação de Estágio sobre licenciatura

24

Pode-se desenvolver ainda outro projeto, anterior, de preparação de professores para

orientação de estágio, contendo os mesmos elementos de estruturação expostos acima,

regulados conforme a necessidade de cada grupo, ou integrar ambos, em um trabalho mais

abrangente. Estas são orientações voltadas para os coordenadores de curso e não para os

estagiários.

4.2 ORIENTAÇÕES DE ALUNOS

Os Câmpus devem garantir professores orientadores a todos os alunos estagiários. Estes

orientadores não se confundem com os supervisores do campo de estágio. Enquanto aqueles

instruem os alunos no planejamento das ações, em consonância ao contexto da escola

concedente, estes acompanham rotineiramente as atividades dos estagiários no ambiente da

prática, realizando as avaliações e reorientando os alunos sempre que houver necessidade. Os

professores orientadores são portanto os profissionais que atuam no Câmpus junto aos alunos,

e que devem, sempre que possível, visitar os campos de Estágio durante a prática dos seus

orientandos, mediante autorização da escola concedente e encaminhamentos formais do

Departamento de Extensão, conforme instituído nos Câmpus.

As disciplinas de formação metodológica devem prever em suas ementas eixos de

conteúdos envolvendo preparação para o Estágio, enquanto aquelas de formação básica, em

suas práticas, também haverão de instruir a aplicação de conhecimentos. Caso seja possível e

adequado ao Câmpus, podem ser previstos momentos de orientação geral aos alunos, para

turmas ou grupos, mas que não contabilizam horas de atividade para o mínimo de 400 horas

destinadas à prática; igualmente ocorre em relação às orientações personalizadas. Estas

devem ocorrer obrigatoriamente junto a cada aluno, excepcionais a outras orientações gerais e

coletivas.

O uso das fichas de planejamento de orientação, de acordo com o modelo disposto na

Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de Ensino, é providencial para que as orientações

ocorram de modo regular e formal. Trata-se do controle de orientação. Além delas, os cursistas

desenvolverão também as fichas de aplicação de atividades nas escolas campo de estágio, em

atendimento ao Manual de Estágio. Ou seja, nas primeiras é feita a programação de orientação;

nas últimas, a da prática do estagiário.

Faz parte das orientações excepcionais de estágio, não personalizadas, a apresentação

dos princípios e condições de estágio no início do primeiro período de ingresso dos alunos e

naqueles em que já estejam aptos a tal prática. Acrescentam-se, ainda, as orientações

Page 25: Orientação de Estágio sobre licenciatura

25

suplementares da Coordenação do Curso, da Coordenação Pedagógica de Estágio (se houver) e

do Departamento de Extensão. As orientações personalizadas, por aluno, integram as cargas

horárias semanais a serem cumpridas pelos professores, mas não a carga horária de prática dos

estagiários.

4.3 ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO DE ESTÁGIO

O Estágio deve ser acompanhado administrativamente pelo Departamento de Extensão

do Câmpus e pedagogicamente pela Coordenação Pedagógica de Estágio, Coordenação de

Apoio de Ensino ou setor equivalente, conforme o que for estabelecido no Câmpus. O

acompanhamento pedagógico envolve a verificação da regularidade e frequência das atividades

de orientação, previstas na Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de Ensino. As

Coordenações de Curso devem dar suporte neste acompanhamento. Da mesma forma que se

deve garantir um coordenador para determinado número de alunos, é preciso verificar o

cumprimento da orientação e da assiduidade e pontualidade dos orientandos.

O acompanhamento é parte da gestão pedagógica, que envolve ainda a prospecção de

estagiários, a composição de mapas e demonstrativos de orientadores e a correlação equitativa

entre orientadores e orientandos. Ele deve transcender o Câmpus, sempre que necessário, no

sentido de se fazer uma extensão do acompanhamento, seja pela ação do orientador ou não. A

verificação dos registros também é uma alternativa regular de acompanhamento, onde podem

ser detectados problemas de orientação e também de execução prática das atividades

planejadas. Assim, é importante estarem sempre à mão as fichas de controle de orientação, as

fichas de planejamento de atividades e os relatórios parciais e final.

As oficinas de planejamento favorecem à orientação do estágio, enquanto os fóruns

(presenciais ou virtuais), seminários, encontros e outras formas de abertura do diálogo facilitam

a avaliação diagnóstica e, a partir dela, a proposta de intervenção.

4.4 INSTRUMENTOS DE REGISTRO E CONTROLE

É fundamental que o estagiário se organize e tenha à disposição instrumentos que

favorecerão aos seus registros e controles da prática desenvolvida, como os portfólios e as

pastas de documentos. Tanto estes quanto outros referenciais, se adotados pela Coordenação do

Curso ou professor orientador, deverão ser providenciados e utilizados pelos alunos.

Page 26: Orientação de Estágio sobre licenciatura

26

a) Portfólio

Portfólio é um instrumento opcional de juntada e organização de documentos, seja

como instrumento físico (do tipo ―pasta-catálogo‖), eletrônico (em arquivo de computador) ou

virtual (em sites). O memorial, que é parte do portfólio, embora nem sempre juntado a ele, é o

caderno de registro, o ―diário de bordo‖, onde são feitos os registros, de forma ordenada,

relativos a cada atividade apresentada.

Este instrumento comumente contempla todas as informações capazes de subsidiar o

trabalho do estagiário quanto aos registros formais e de produção de relatórios. Inicia-se com

uma capa, identificando o Câmpus, o título do trabalho (Estágio na Licenciatura de [curso]), a

autoria e a cidade/Estado do Câmpus, além do ano de início e término das atividades; em

seguida, são alocados uma introdução, identificando o campo de estágio, os planos de

atividades e os registros (fotografias, recortes, anotações, etc.) São previstas para o restante do

instrumento seções diversas ― seja uma para cada plano de atividade, ou segundo a ordem que

o estagiário e o orientador julgarem mais conveniente.

A utilização de um instrumento como o portfólio, ou outro, é imprescindível para a

organização do trabalho e o subsídio de informações extremamente úteis para as produções

parciais e finais do aluno.

b) Pasta de documentações

A pasta de documentações incluirá a Lei de Estágio, o Regulamento de Estágio no

IFRO, o Manual do Estagiário da Pró-Reitoria de Extensão, a Instrução Normativa 7/2011 da

Pró-Reitoria de Ensino e estas Orientações, dentre outros referenciais. Esta pasta pode ser

dispensada, se os referenciais citados forem juntados ao portfólio. Não consideramos adequado

esta juntada, pois é importante o aluno manter uma maior organização, reservando ao portfólio

o que se refere à sua produção e registros.

Em atendimento à regulação interna e às necessidades do Estágio, há diversos

instrumentos administrativos que precisam ser adotados e geridos, previstos no Regulamento

de Estágio dos Cursos de Graduação, no Manual de Estágio e nestas Orientações. São eles o

Termo de Compromisso Tripartite e as Fichas de Planejamento de Atividades, de Avaliação do

Estagiário, de Autoavaliação, de Avaliação das Condições da Concedente e de Frequência,

dentre outros que venham a ser adotados. Em apêndice, constam estes instrumentos básicos de

controle e acompanhamento pedagógico, adaptados para os estágios nas Licenciaturas.

Page 27: Orientação de Estágio sobre licenciatura

27

7 PRODUÇÃO DE RELATÓRIOS

Exige-se que o aluno apresente, ao final das 400 horas de prática, um relatório

completo, mas cabe ao professor orientador solicitar relatórios parciais, com fins de

acompanhamento e ao mesmo tempo como forma de facilitar ao aluno a composição regular de

seu trabalho de conclusão de Estágio. Estes relatórios devem atender às normas de metodologia

científica básicas, conforme se expressam em anexo, bem como às orientações específicas dos

professores orientadores, com base nas decisões coletivas e no projeto de Estágio para o curso.

O relatório final deverá conter:

a) Introdução, em que se identifiquem: os campos de estágio, o período de realização,

a importância do trabalho, os objetivos e as linhas metodológicas gerais de trabalho,

assim como o plano de organização do próprio relatório;

b) Alguns pressupostos teóricos que embasaram as discussões, ao longo de todo o

trabalho;

c) A discussão dos resultados;

d) As considerações finais;

e) As referências bibliográficas, apêndices e anexos.

O trabalho não pode ser muito extenso, mas ter suficiente discussão para demonstrar as

principais experiências. Abaixo, sugere-se um esquema de produção do relatório final, como

norteamento básico:

ESQUEMA DE PRODUÇÃO DE RELATÓRIO

CAPA

FOLHA DE ROSTO (com indicação da finalidade)

SUMÁRIO

EPÍGRAFE (opcional)

DEDICATÓRIA (opcional)

AGRADECIMENTOS (opcional)

1 INTRODUÇÃO (com indicação dos locais e períodos de estágio, objetivos do relatório e as

principais referências de questões a serem discutidas no relatório, dentre outras possibilidades)

2 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DE OBSERVAÇÃO

2.1 IDENTIFICAÇÃO DAS ESCOLAS CAMPO DE ESTÁGIO

2.2 LEVANTAMENTO DE ASPECTOS AMBIENTAIS

Page 28: Orientação de Estágio sobre licenciatura

28

2.3 DEMONSTRAÇÃO DE ASPECTOS HUMANOS

2.4 ASPECTOS ADMINISTRATIVOS E COMPORTAMENTAIS DAS ESCOLAS

2.5 ASPECTOS POLÍTICOS E DE ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA

2.6 HISTÓRICO DE RESULTADOS ACADÊMICOS

2.7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS E DE CURRÍCULO NO ENSINO E APRENDIZAGEM

3 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DE PARTICIPAÇÃO

3.1 ATIVIDADES DE PLANEJAMENTO DE AULAS

3.2 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE AULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

REGULAR

3.3 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE AULAS NO ENSINO MÉDIO REGULAR

3.4 EXPERIÊNCIAS DE PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EJA

3.5 EXPERIÊNCIAS DE PARTICIPAÇÃO NAS AULAS DE EAD

3.6 PARTICIPAÇÃO NA EXECUÇÃO DE PROJETOS, EVENTOS E FESTAS

4 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS DE REGÊNCIA

4.1 APLICAÇÃO DE AULAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

4.2 APLICAÇÃO DE AULAS NO ENSINO MÉDIO

4.3 APLICAÇÃO DE AULAS EM EJA

4.4 APLICAÇÃO DE AULAS EM EAD

4.5 APLICAÇÃO DE PROJETOS ENVOLVENDO TEMAS TRANSVERSAIS

4.6 APLICAÇÃO DE ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

4.7 APLICAÇÃO DE ATIVIDADES DE REFORÇO ESCOLAR

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS (com demonstração dos objetivos alcançados, principais

problemas enfrentados e ações inovadoras e de superação destes mesmos problemas, durante o

estágio.)

REFERÊNCIAS

ANEXOS

APÊNDICES

O relatório não deve ter menos que 20 nem mais que 50 páginas, incluindo-se os anexos

e apêndices. O esquema acima é uma sugestão. Os alunos podem desenvolver artigos

científicos a partir dele, inclusive para compor parte das 200 horas das atividades acadêmicas

complementares. O texto deve ser formal, simples e prático, desenvolvido na forma de um

relato de experiências inserido numa formalização maior, acima descrita. Sua aprovação pelo

professor orientador é um dos requisitos para conclusão do componente curricular e o

resultante diploma de licenciado. Outras referências de produção estão em anexo.

Page 29: Orientação de Estágio sobre licenciatura

29

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Estágio é uma prática desenvolvida pelo aluno no limite de carga horária estabelecida

no Projeto Pedagógico do Curso, em ambiente que caracterize situação real de trabalho. No

caso das licenciaturas, o campo de Estágio são as escolas de Educação Básica. Como se espera

que o futuro professor tenha competências para atuar nas mais diversas modalidades de

formação escolar, reforça-se aqui a perspectiva de que o Estágio deve ocorrer também segundo

a diversidade, no Ensino Fundamental e Médio (quando a área do curso assim prever), nas

modalidades regulares e não regulares, como em EJA e EAD.

O que singulariza o Estágio das Licenciaturas são as suas três modalidades de prática:

observação, participação e regência. Na Observação, o estagiário fará um diagnóstico, uma

descrição minuciosa das escolas campo de estágio; na Participação, experimentará situações-

problema parciais e práticos, que requeiram intervenção num procedimento de

complementaridade, de apoio; na Regência, conduzirá autonomamente o processo educativo,

mas não sem as orientações prévias e o acompanhamento de supervisores. Poderá, inclusive,

realizar Regências compartilhadas, ou seja, em trabalho com professores titulares das turmas

onde ocorreram experiências de estágio.

As formas de realização do Estágio, nas Licenciaturas, são negociadas entre o professor

orientador, o orientando, o supervisor e as equipes das duas instituições, demandantes e

concedentes. Nesse processo, é muito importante manter um planejamento refinado, para se

manter a regularidade e eficiência. Ou seja, é preciso que professores e alunos mantenham um

plano de orientação continuada e que os estagiários cumpram os planejamentos feitos ou

proponham reformulações, quando necessário.

Há realidades muito diversas com as quais os alunos irão se deparar. As condições

―ideais‖ de Estágio provavelmente não serão encontradas. É comum os alunos ficarem, na fase

de Regência, com uma grande autonomia para a condução das aulas, de modo que precisam

estar muito bem preparados. A Regência compartilhada nem sempre será possível.

Não compete ao Câmpus e ao estagiário se ocuparem de questões relativas à gestão de

pessoal e controle de aulas no campo de estágio. É livre às escolas de Educação Básica

aceitarem ou não os estagiários, embora a LDB e outras legislações e pareceres prevejam um

sistema de cooperação entre as instituições formadoras. Assim, não é da competência do

Estagiário a preocupação ou a interferência em questões relativas a registro ou não de aulas de

estágio para professores titulares de turmas, por exemplo, na escola concedente.

Page 30: Orientação de Estágio sobre licenciatura

30

O Estágio é uma experiência centrada no desenvolvimento de competências

profissionais em situação real de trabalho. É imprescindível que os alunos e professores

orientadores tenham amplo conhecimento da legislação e normativas internas relativas ao

Estágio, envolvendo especialmente a Lei 11.788/2008, o Regulamento de Estágio nos Cursos

de Graduação, a Instrução Normativa 7/2011, da Pró-Reitoria de Ensino, e estas Orientações.

Nos Câmpus, o apoio imediato deve ser buscado junto à Coordenação do Curso e à

Coordenação Pedagógica de Estágio, se houver, ou à Coordenação de Apoio ao Ensino; em

segunda instância, junto à Coordenação dos Cursos de Graduação da Diretoria de

Desenvolvimento do Ensino, da Pró-Reitoria de Ensino.

Page 31: Orientação de Estágio sobre licenciatura

31

REFERÊNCIAS

BRASIL. Presidência da República. Lei 9.394/1996. Brasília, 1996.

______. ______. Lei 11.788/2008. Brasília, 2008.

______. Ministério da Educação. Parecer 27/2001/CNE. Brasília, 2001.

______. ______. Parecer 28/2001/CNE. Brasília, 2001.

______. ______. Parecer 9/2001/CNE. Brasília, 2001.

______. ______. Resolução 2/2002/CNE. Brasília, 2002.

______. ______. Resolução 4/2010/CNE. Brasília, 2010.

______. Instituto Federal de Rondônia. Instrução Normativa 7/2011 da Pró-Reitoria de

Ensino. Porto Velho, 2010.

______. ______. Manual do Estagiário. Porto Velho, 2010.

______. ______. Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação. Porto Velho, 2011.

CAMPOS, Luciana M. Lunardi e SPAZZIANI, Maria de Lourdes. O Estágio Curricular nos

Cursos de Licenciatura: Subsídios para a Elaboração de Uma Proposta de Diretrizes

Gerais para os Estágios Curriculares Obrigatórios dos Cursos de Licenciatura da

UNESP. Disponível em < http://iage.fclar.unesp.br/licenciaturas/PDFs/OEstagio.pdf>. Acesso

em 3 de dezembro de 2012.

FACITEC. Orientações para o Estágio de Observação, Participação e Regência.

Disponível em <http://www.facitec.br/downloads_arquivos/Manual_de_orientacoes_

de_Estagio_Geral_Atualizacao.pdf>. Acesso em 3 de dezembro de 2012.

Page 32: Orientação de Estágio sobre licenciatura

32

APÊNDICES

Page 33: Orientação de Estágio sobre licenciatura

33

APÊNDICE 1

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS ...

TERMO DE COMPROMISSO TRIPARTITE DE ESTÁGIO

(Art. 3º, inciso II, da Lei 11.788/2008)

De acordo com o disposto na Lei 11.788/2008, especificamente em atendimento aos

Art. 3º e 7º, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, por meio do

Câmpus __________, a Instituição Concedente do Estágio e o Aluno Estagiário firmam este

Termo de Compromisso, no âmbito do Curso de Licenciatura em ______________________.

Inst. de Ensino IFRO

Razão Social Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Câmpus ...

CNPJ/Câmpus

Endereço

Rua N.º

Bairro Cidade

Complemento — CEP

Telefone (69) ... E-mail [email protected]

Representante

Cargo do Rep. Diretor(a)-Geral

Docs. do Rep. RG CPF

Tels. do Rep. (69)... E-mail do Repres. [email protected]

Concedente

Razão Social

CNPJ

Endereço

Rua N.º

Bairro Cidade

Complemento CEP

Telefones E-mail

Representante

Cargo do Rep.

Docs. do Rep. RG CPF

Tels. do Rep. E-mail do Repres.

Supervisor (cargo/função)

Docs. do Sup. RG CPF

Tels. do Sup. E-mail do Superv.

Estagiário

Documentos RG CPF

CTPS

Nascimento Cidade UF

Curso/Nível

Endereço

Rua N.º

Bairro Cidade

Complemento CEP

Telefones E-mail

Prof. Orientador do Estágio

Docs. do Orient. RG CPF

Função E-mail do Orientador

Page 34: Orientação de Estágio sobre licenciatura

34

Havendo menoridade civil, assina também este Termo o Representante Legal do aluno

Estagiário.

Repres. Legal

Qualificação Pai Mãe Outro

Documentos RG CPF

Nascimento Cidade UF

Endereço

Rua N.º

Bairro Cidade

Complemento CEP

Telefones E-mail

O estágio será regido pelas cláusulas a seguir descritas.

CLÁUSULA PRIMEIRA ― DO OBJETO

O Termo de Compromisso aqui firmado estabelece as condições de desenvolvimento do

estágio previsto no Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura correspondente. Integram este

Termo o Plano de Atividades e outros documentos de planejamento e controle indicados ao

longo das cláusulas a seguir, segundo o disposto na Lei 11.788/2008.

O estágio, em qualquer de suas modalidades, corresponde a um ―[...] ato educativo

supervisionado, realizado no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho

produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação

superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do

ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos‖ (Art. 1º da

Lei nº 11.788/2008). Tem por objetivo o aprendizado de competências próprias da atividade

profissional referente à área de formação do educando, contextualizado à vida cidadã e ao

mundo do trabalho.

CLÁUSULA SEGUNDA — DA ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO

O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento

efetivo por professor orientador do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Rondônia, Câmpus ______ , e por supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos

relatórios e por menção de aprovação final, de acordo com o previsto no § 1º do Art. 3º da Lei

11.788/08.

O professor orientador indicado pelo Câmpus __________ será responsável pelo

acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário, tendo em vista o inciso III do Art. 7º

da Lei 11.788/2008.

Deverá ser disponibilizado pela concedente um ―[...] funcionário de seu quadro de

pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no

curso do estagiário‖, para orientar e supervisionar o estagiário (Inciso III, Art. 9º, da Lei

11.788/2008). O funcionário designado não poderá assumir a responsabilidade pela orientação

e supervisão de mais de 10 (dez) estagiários simultaneamente.

CLÁUSULA TERCEIRA — DA ÁREA E DAS ATIVIDADES

As atividades a serem desenvolvidas devem ser relacionadas com a área de formação do

estudante e estar contextualizadas com o mundo do trabalho atual, considerando-se uma

formação científica e tecnológica, como também humanística, cultural e social, voltada para

uma vida cidadã plena. Elas estão previstas no Plano de Atividades que integra este

Page 35: Orientação de Estágio sobre licenciatura

35

instrumento; outras atividades também poderão ser desenvolvidas, se previstas em um Termo

Aditivo, desde que devidamente planejadas e assinadas pelo estagiário, pelo professor

orientador e pelo supervisor.

CLÁUSULA QUARTA — DA JORNADA DE ATIVIDADES

A jornada de atividade em estágio não poderá ultrapassar 40 (quarenta) horas semanais,

conforme previsão no § 1º do Art. 10, da Lei 11.788/2008. Na jornada diária, deverá haver

intervalo destinado às refeições, e na jornada semanal, tempo de repouso, preferencialmente

aos domingos. Nos casos de estágio com duração superior a dois semestres, devem ser

concedidos 30 (trinta) dias de férias a cada ano de Estágio realizado.

A jornada de atividades no estágio consiste nos seguintes limites máximos permitidos

(Art. 10 da Lei 11.788/2008):

a) Seis horas diárias e trinta horas semanais, respeitando-se o horário das atividades

escolares do Câmpus e da Escola Concedente;

b) Oito horas diárias e até quarenta horas semanais, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais (§1º, inciso II, do Art. 10 da Lei 11.788/2008).

O Câmpus informará à parte concedente as datas ou horários excepcionais em que os

alunos farão provas ou outras atividades avaliativas. Nestas datas a carga horária da jornada

será reduzida à metade do previsto neste Termo (§ 2º do Art. 10 da Lei 11.788/2008.)

As atividades serão desenvolvidas, prioritariamente, no horário de _______ às _______

e das _______ às _______, perfazendo a jornada semanal de _______ horas. É vedado ao

estagiário fazer horas extras, exceto para compensar faltas justificadas e desde que não afete

sua disponibilidade necessária para a adequada realização das atividades escolares. Em

qualquer caso, permanece o princípio de que não se exceda às 40 horas semanais.

CLÁUSULA QUINTA — DA VIGÊNCIA

A vigência do presente Termo de Compromisso compreenderá o período de

____/____/______ a ____/____/______.

O instrumento poderá ser renunciado a qualquer tempo, unilateralmente, mediante

Termo de Rescisão do Compromisso de Estágio ou ser prorrogado com Termo Aditivo,

desde que não exceda a dois anos na mesma concedente, exceto quando se tratar de aluno com

deficiência, conforme o Art. 11 da Lei 11.788/2008.

A rescisão do Termo de Compromisso Tripartite poderá ocorrer nas seguintes situações:

I - conclusão ou abandono de curso ou trancamento da matrícula;

II - não cumprimento do convencionado neste Termo de Compromisso;

III - inobservância do que preconiza a Lei 11.788/08.

Em qualquer caso, as partes devem estar cientes, por meio de assinatura da Rescisão do

Termo de Compromisso em três vias.

CLÁUSULA SEXTA — DO SEGURO

Durante a vigência do Termo de Compromisso, o estagiário possuirá seguro contra

acidentes pessoais, com cobertura de morte acidental ou invalidez parcial ou total, a ser

providenciado pelo Câmpus:

Page 36: Orientação de Estágio sobre licenciatura

36

Seguradora

CNPJ

Endereço

Rua N.º

Bairro

Cidade UF CEP

Telefone E-mail

Responsável

Apólice n.º Validade

CLÁUSULA SÉTIMA — DAS RESPONSABILIDADES

As responsabilidades de cada uma das partes são:

a) Do Câmpus

I - avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação

cultural e profissional do educando;

II - disponibilizar professor orientador da área a ser desenvolvida no estágio como

responsável pela instrução, acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;

III - exigir do educando a apresentação periódica de relatório das atividades, do qual

deverá constar visto do supervisor da parte concedente (§ 1º do Art. 3º da Lei 11.788/2008);

IV – reorientar o estagiário para outro local de estágio, em caso de necessidade;

V - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de

realização de avaliações escolares ou acadêmicas, sempre que necessário, para atendimento ao

disposto no Art. 7º da Lei 11.788/2008);

VI - zelar pelo cumprimento deste Termo de Compromisso.

b) Da Concedente

I - oferecer ao estagiário condições adequadas para o desenvolvimento de atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural;

II - supervisionar as atividades dos estagiários, por meio de profissional competente,

com formação ou experiência profissional na área de conhecimento do curso do estagiário, não

excedendo a 10 (dez) estagiários por supervisor;

III - em caso de desligamento do estagiário, seja por conclusão ou rescisão do Termo de

Compromisso, entregar Termo de Realização do Estágio, no prazo de 15 (quinze) dias, com

indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos de estágio e da Avaliação de

Desempenho Final;

IV - aceitar em suas dependências o professor orientador para trabalhos que se fizerem

necessários no acompanhamento e avaliação do estagiário;

V - comunicar ao professor orientador ou, na sua falta, à Coordenação de Relações

Empresariais e Comunitárias do Câmpus, qualquer irregularidade na realização do estágio;

VI - enviar ao Câmpus Relatório Parcial de Atividades, com vista obrigatória do

estagiário (Art. 9º da Lei 11.788/2008);

VII - manter à disposição documentos que comprovem a realização do estágio;

VIII - zelar pelo cumprimento deste Termo de Compromisso.

O Relatório Parcial de Atividades a ser apresentado pela Concedente deve ser feito

em modelo padrão, em que assinam o supervisor e o estagiário (dando ciência).

c) Do(a) Estagiário(a)

I - cumprir com empenho e interesse a programação estabelecida para seu Estágio;

Page 37: Orientação de Estágio sobre licenciatura

37

II - observar e obedecer às normas e preceitos apresentados pelo orientador e pelo

supervisor do estágio;

III - apresentar Autoavaliação ao professor orientador;

IV - elaborar e entregar ao orientador os Relatórios Parciais do Estágio,

obrigatoriamente vistados pelo supervisor;

V - elaborar e entregar ao orientador o Relatório Final de Estágio após a conclusão da

prática, bem como providenciar as correções ou reformulações e as encadernações exigidas.

CLÁUSULA OITAVA — DAS PENALIDADES

A manutenção de estagiário em desconformidade com a Lei 11.788/08 caracteriza

vínculo empregatício do educando com a parte concedente do estágio para todos os fins da

legislação trabalhista e previdenciária (Art. 15 da Lei nº 11.788/08). A reincidência no

descumprimento da Lei impedirá a parte concedente de receber estagiários por dois anos,

contados da data da decisão definitiva do processo administrativo correspondente (§ 1º do Art.

15, da Lei 11.788/2008).

CLÁUSULA NONA — DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Este Termo de Compromisso e todos os documentos que o integram devem fazer parte

dos arquivos de documentação referentes ao Estágio, cabendo ao professor orientador

encaminhá-los à Coordenação de Estágio ou setor equivalente.

CLÁUSULA DEZ — DO FORO

Elege-se o Foro da Comarca de ___________ para dirimir quaisquer dúvidas a respeito

deste Termo de Compromisso.

Por estarem de comum acordo, tendo em vista especialmente o que preconiza a Lei

11.788/2008, as partes compromissadas assinam o Termo, em três vias de igual teor e forma.

____________, ___ de ________________ de ______

_________________________

IFRO — Câmpus ....

Carimbo e Assinatura

_________________________

Concedente

Carimbo e Assinatura

_________________________

Estagiário

___________________________

Responsável Legal pelo Estagiário

(No caso de menoridade civil)

Page 38: Orientação de Estágio sobre licenciatura

38

APÊNDICE 2

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

TERMO ADITIVO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZO

(Art. 3º, inciso II, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Instituição IFRO ― Câmpus ...

Concedente

Curso

Prof. Orient.

Supervisor

Período Inicial a

Prorrogação a

Os signatários do Termo de Compromisso celebrado entre as partes apresentadas no

quadro acima resolvem de comum acordo prorrogar o prazo de execução do Estágio.

Conservam-se, em igual teor e forma, os princípios relativos à necessidade de cumprimento da

Lei 11.788/200, expressos nas cláusulas do Termo de Compromisso, inclusive quanto à apólice

de seguro, que deverá ser renovada em favor do estagiário, conforme os dados a seguir:

Seguradora

CNPJ

Endereço

Rua N.º

Bairro

Cidade UF CEP

Telefone E-mail

Responsável

Apólice n.º Validade

___________, ____ de ____________ de ______

INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA

CÂMPUS ...

CONCEDENTE

ESCOLA...

ESTAGIÁRIO REPRESENTANTE LEGAL DO

ESTAGIÁRIO

Page 39: Orientação de Estágio sobre licenciatura

39

APÊNDICE 3

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

TERMO DE RESCISÃO DO COMPROMISSO DE ESTÁGIO1

(Art. 3º, inciso II, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Instit. de Ensino IFRO ― Câmpus ...

Concedente

Curso

Período Previsto a

O Termo de Compromisso de Estágio acima identificado fica rescindido:

a) ( ) A pedido do estagiário.

b) ( ) A pedido do representante do Câmpus ...

c) ( ) A pedido da Concedente.

d) ( ) Devido a conclusão do curso pelo educando.

e) ( ) Devido a abandono do curso pelo educando.

f) ( ) Devido a trancamento de matrícula pelo educando.

g) ( ) Devido ao descumprimento do Termo de Compromisso de Estágio.

h) ( ) Devido à inobservância ao que preconiza a Lei 11.788/08.

Observações a respeito da rescisão do Termo de Compromisso:

_________________, ____ de __________________ de _______

IDENTIFICAÇÃO E ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA RESCISÃO

1 A parte que decidiu pela rescisão deve informar o fato às demais por meio deste documento.

Page 40: Orientação de Estágio sobre licenciatura

40

APÊNDICE 4

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

PARECER DO CÂMPUS SOBRE AS CONDIÇÕES ESTRUTURAIS E

ORGANIZACIONAIS DA CONCEDENTE

(Art. 7º, inciso II, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Campus ...

Concedente

Curso

Prof. Orient.

Supervisor

A Concedente oferece instalações e ambiente adequados à formação cultural, social e

profissional do educando, tendo em vista que:

a) a concedente de Estágio se organiza de modo favorável ao desenvolvimento

profissional específico do estagiário;

b) há recursos suficientes para o desenvolvimento das atividades de formação de

professores na área abrangida pelo curso;

c) a concedente oferece pessoal capacitado à supervisão do Estágio;

d) as inter-relações verificadas são apropriadas à formação cultural, ética e cidadã do

educando.

Sendo assim, o Parecer é favorável a que o estágio se realize conforme as ofertas da

concedente.

______________, ______ de ___________________ de _______

ASSINATURA DO RESPONSÁVEL PELA AVALIAÇÃO

Page 41: Orientação de Estágio sobre licenciatura

41

APÊNDICE 5

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

TERMO DE ACEITE DE ORIENTAÇÃO DE ESTÁGIO

(Art. 9º, VII, do Regulamento de Estágio da Graduação)

Eu, ______________________________, aceito orientar o(s) aluno(s) abaixo

relacionado(s) na realização do seu Estágio, em todas as etapas: definição de atividades,

elaboração de relatórios, aplicação dos procedimentos metodológicos, sistematização dos

resultados, acompanhamento das práticas.

Cursista Curso Turma Período da

Orientação

__________________, ___ de ______________ de _________

ASSINATURA DO PROFESSOR-ORIENTADOR

ASSINATURA DO COORDENADOR PEDAGÓGICO DE ESTÁGIO

Page 42: Orientação de Estágio sobre licenciatura

42

APÊNDICE 6

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

DECLARAÇÃO DE DESISTÊNCIA DE ORIENTAÇÃO2

Eu, ______________________________________, professor-orientador, declaro

desistir da orientação de Estágio do aluno _________________________________________,

matriculado no Curso de Licenciatura em___________________________, desta Instituição.

Os motivos da desistência são os seguintes:

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

_______________, ____ de ______________________ de _______

ASSINATURA DO PROFESSOR ORIENTADOR

2 A desistência não poderá ocorrer após quatro meses de início da orientação. Havendo desistência, competirá à

Diretoria de Ensino recomendar à Direção-Geral outro orientador para o mesmo aluno, em tempo hábil.

Page 43: Orientação de Estágio sobre licenciatura

43

APÊNDICE 7

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

FICHA DE ACOMPANHAMENTO E ORIENTAÇÃO DE CURSISTA

(Art. 11, inciso III, do Regulamento de Estágio da Graduação)

(Apêndice 2 da Instrução Normativa 7/2011/Proen)

IDENTIFICAÇÃO

Cursista

Orientador

Curso

Turma Turno Período do curso

Período de realização do estágio

Concedente do estágio

Endereço da concedente

ATIVIDADES

Datas Atividades Horários

(Início e Fim)

Assinaturas do

Aluno

Assinaturas do

Professor

Esta ficha será mantida pelo orientador e entregue à Coordenação do Curso ou Coordenação de Apoio ao

Ensino bimestralmente e ao final do processo de orientação, bem como deve ser apresentada sempre que requerida

pela Coordenação competente, para fins de avaliação continuada.

ASSINATURA DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Page 44: Orientação de Estágio sobre licenciatura

44

APÊNDICE 8

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

PLANO DE ATIVIDADES3

(Art. 11, inciso III, do Regulamento de Estágio dos Cursos de Graduação do IFRO)

1 IDENTIFICAÇÃO

Estagiário(a)

Instituição Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, Câmpus ...

Curso

Orientador(a)

Concedente

Supervisor(a)

2 ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Dia/Mês/Ano Horários Atividades CH

___________, ____ de _________________ de _________

___________________________

Estagiário(a)

__________________________

Professor(a) Orientador(a)

_________________________

Supervisor(a)

3 Os Planos de Atividades de Estágio podem ser feitos por quinzena, mês, bimestre ou da forma que o orientador

julgar conveniente.

Page 45: Orientação de Estágio sobre licenciatura

45

APÊNDICE 9

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

AVALIAÇÃO PERIÓDICA FEITA PELA CONCEDENTE

(Art. 7º, inciso VI, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Instituição INSTITUTO FEDERAL RONDÔNIA, CÂMPUS...

Concedente

Curso

Prof. Orientador

Supervisor

Período A

1 As competências INICIAIS do estagiário podem ser consideradas:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

2 O comportamento ético do estagiário, durante as atividades, apresentou-se:

( ) Excelente ( ) Bom ( ) Regular

3 A assiduidade do estagiário pode ser avaliada como:

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

4 A pontualidade do estagiário pode ser avaliada como:

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

5 Os conhecimentos teóricos do estagiário, para a área, foram considerados:

( ) Excelentes ( ) Bons ( ) Regulares

6 As competências do estagiário, ao FINAL DO PERÍODO, apresentam-se:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

7 Aspectos e/ou conteúdos da formação que requerem maior atenção:

8 Sugestões para a melhoria do desempenho do formando no estágio:

________________, ____ de _________________ de 20____

SUPERVISOR DO ESTÁGIO ESTAGIÁRIO(A)

Page 46: Orientação de Estágio sobre licenciatura

46

APÊNDICE 10

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

RELATÓRIO PARCIAL DE ATIVIDADES APRESENTADO PELO SUPERVISOR4

(Art. 9º, inciso VII, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Instituição INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA, CÂMPUS ......................

Concedente

Curso

Prof. Orientador

Supervisor

Período Total a

Período Parcial a

Atividades Dia/Mês/Ano

Considerações sobre o estágio durante o período parcial:

______________, ____ de ____________ de _________

Assinatura do(a) Supervisor(a) do Estágio

Cientes:

Estagiário(a) Professor(a) Orientador(a)

4 Periodicidade mínima de seis meses.

Page 47: Orientação de Estágio sobre licenciatura

47

APÊNDICE 11

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

DEMONSTRATIVO PARCIAL DE ATIVIDADES APRESENTADO PELO ALUNO5

(Art. 10, inciso IV, do Regulamento de Estágio da Graduação/IFRO)

Estagiário(a)

Instit. de Ensino Instituto Federal de Rondônia, Câmpus ...

Concedente

Curso

Dia/Mês/Ano Horários Atividades CH Visto Superv.

Observações do estagiário:

Observações do supervisor de estágio:

____________, ___ de ____________ de _______

Assinatura do Aluno

Assinatura do Supervisor de Estágio Assinatura do Professor Orientador

5 A periodicidade dos Demonstrativos Parciais de Atividades será determinada pelo professor orientador.

Page 48: Orientação de Estágio sobre licenciatura

48

APÊNDICE 12

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

AVALIAÇÃO FINAL DO ESTAGIÁRIO PELA CONCEDENTE

(Art. 9º, inciso V, da Lei 11.788/2008)

Estagiário(a)

Inst. de Ensino Instituto Federal de Rondônia, Câmpus ...

Concedente

Curso

Prof. Orient.

Supervisor

Período a

1 Aspectos técnico-científicos

1.1 Desempenho no estágio (qualidade, rapidez, precisão com que executa as tarefas integrantes do programa

de estágio):

( ) Excelente ( ) Bom ( ) Regular

1.2 Capacidade de compreensão e execução das tarefas (rapidez e facilidade em entender e colocar em prática

instruções e informações verbais ou escritas):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

1.3 Conhecimentos teóricos (conhecimentos demonstrados no cumprimento do programa de estágio, tendo em

vista sua formação):

( ) Excelentes ( ) Bons ( ) Regulares

1.4 Conhecimentos práticos (uso de estratégias adequadas à realização das atividades):

( ) Excelentes ( ) Bons ( ) Regulares

1.5 Organização e método de trabalho (utilização de estratégias e procedimentos adequados para a execução

do trabalho):

( ) Excelentes ( ) Bons ( ) Regulares

1.6 Iniciativa e independência (capacidade de propor novas soluções proativamente e de acordo com o

ambiente organizacional):

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

2 Aspectos comportamentais

2.1 Assiduidade (comparecimento aos expedientes diários de trabalho):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

2.2 Pontualidade (cumprimento regular dos horários):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

Page 49: Orientação de Estágio sobre licenciatura

49

2.3 Disciplina (capacidade de organização de tempo e de desenvolvimento de tarefas sob a orientação do

Supervisor):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

2.4 Sociabilidade (maneira de interagir no ambiente organizacional):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

2.5 Cooperação (disposição ao apoio):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

2.6 Responsabilidade (atendimento a atribuições e a pessoas com as quais realizou suas práticas):

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

Observações sobre o desempenho do(a) estagiário(a):

Observações em relação ao estágio:

_____________, _____ de _______________de ________

ASSINATURA DO(A) SUPERVISOR(A) DE ESTÁGIO

Ciente:

ESTAGIÁRIO PROFESSOR ORIENTADOR

Page 50: Orientação de Estágio sobre licenciatura

50

APÊNDICE 13

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

AUTOAVALIAÇÃO DO(A) ESTAGIÁRIO(A)

(Art. 10, inciso III, do Regulamento de Estágio do IFRO)

Estagiário(a)

Inst. de Ensino Instituto Federal de Rondônia, Câmpus ...

Concedente

Curso

1 Minhas competências INICIAIS para a realização do Estágio foram:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

2 Minha integração com os profissionais da concedente pode ser considerada:

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

3 Meus conhecimentos teóricos para o Estágio foram/são:

( ) Excelentes ( ) Bons ( ) Regulares

4 Minhas competências FINAIS na realização do Estágio são:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

5 As orientações que recebi do SUPERVISOR foram:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

6 As orientações que recebi do PROFESSOR ORIENTADOR foram:

( ) Excelentes ( ) Boas ( ) Regulares

7 Contribuí para as atividades da concedente de forma:

( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular

8 Aspectos e/ou conteúdos de formação que requerem maior atenção no Estágio:

______________, ____ de _________________ de ______

ESTAGIÁRIO(A)

Ciente:

PROFESSOR ORIENTADOR

Page 51: Orientação de Estágio sobre licenciatura

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APÊNDICE 14

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

CÂMPUS X

ATESTADO DE CUMPRIMENTO DE ESTÁGIO

(Art. 21 da Instrução Normativa 7/2011/Proen/IFRO)

Atestamos que o aluno ____________________________________________, matriculado no

Curso _______________________________, cumpriu estágio na [indicar a/s concedente/s], de [indicar

cidade e estado], durante o período de ____________ a ____________, com duração de _____ horas.

Obteve ____ pontos de aproveitamento nos trabalhos realizados (práticas e relatórios) e frequência igual

a _______% nas atividades de orientação.

Local, ____ de __________ de _____.

ASSINATURA DO PROFESSOR-ORIENTADOR

Page 52: Orientação de Estágio sobre licenciatura

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APÊNDICE 15

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA

NORMAS GERAIS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

(Adaptadas dos Regulamentos dos Trabalhos de Conclusão de Curso do IFRO)

1 NORMAS GERAIS

As normas de metodologia da pesquisa científica serão aquelas especificadas em

manual próprio do IFRO ou, na ausência deste, as que forem expressas em fonte sugerida pelo

professor-orientador. São apresentadas abaixo apenas algumas das instruções a serem seguidas;

as demais deverão ser apresentadas ao aluno pelo professor-orientador, sempre que necessário.

Em geral, deverá ser usado papel branco A4, letra Arial tamanho 12, espaçamento 1,5

entre linhas.

1.1 TÍTULOS

Os títulos devem aparecer com numeração e sinalizações indicadoras dos seus

desdobramentos, assim:

a) PRIMEIRA SEÇÃO (1): com negrito e com maiúsculas;

b) SEGUNDA SEÇÃO (1.1): sem negrito e com maiúsculas;

c) Terceira seção (1.1.1): com negrito e com a inicial do subtítulo e dos nomes

próprios em maiúsculas;

d) Quarta seção (1.1.1.1): sem negrito e com maiúsculas apenas nas iniciais do

subtítulo e de nomes próprios.

1.2 PAGINAÇÃO

A numeração de página deve ficar disposta a 2,0 cm da margem superior, à direita. No

projeto, a numeração se inicia a partir da segunda folha da Introdução ou Apresentação (se

houver), com contagem a partir da folha de rosto (a capa é página ―0‖); no artigo científico, a

numeração se inicia na segunda página.

Page 53: Orientação de Estágio sobre licenciatura

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1.3 RESUMO

O resumo, no caso dos artigos científicos, deve conter entre 150 a 200 palavras,

identificando o tema do trabalho, os objetivos, as principais metodologias e os resultados mais

importantes. Deve ser apresentado em letra tamanho 10 e espaço simples.

1.4 PALAVRAS-CHAVES

Devem ser indicadas entre 3 a 5 palavras-chaves por artigo, que contemplem os

principais enfoques do trabalho. Elas devem ser dispostas à esquerda, conforme o exemplo

abaixo:

Palavras-chaves: Estágio. Orientação. Pesquisa. Professor. Aluno.

1.5 INTRODUÇÃO

A Introdução deve fazer uma contextualização da área do curso e da área de aplicação

do Estágio, bem como apresentar uma problematização, justificativas e objetivos do Relatório.

Os tópicos são assim esclarecidos:

a) Problematização: discutir sobre as áreas abrangidas pelo Estágio e apresentar os

principais desafios vivenciados;

b) Justificativas: apresentar o alcance e a importância dos trabalhos realizados;

c) Objetivos: com verbos no infinitivo, identifica-se o que se espera demonstrar no

Relatório. Deve-se apresentar um objetivo geral, abrangente, e não mais que três

objetivos específicos, relacionados ao geral.

1.6 REFERENCIAL TEÓRICO

O referencial teórico fundamenta as ações do trabalho de Estágio. Consiste numa

discussão de ordem bibliográfica, com linguagem em 3ª pessoa do singular. Deve perpassar

todo o relatório final do Estágio.

1.7 METODOLOGIA

É a abordagem na qual o aluno irá situar sua pesquisa e traçar os procedimentos que

adotou para a busca de resultados. Deverá envolver, dentre outros aspectos:

a) Local de desenvolvimento da prática: descrever o local, situando-o no espaço

geográfico e no mercado de trabalho; caso trate-se de um estudo que requeira

Page 54: Orientação de Estágio sobre licenciatura

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informações sobre instituições, pode-se escrever um histórico e traçar um perfil da

entidade, indicando quais são seus produtos, estratégias de produção e venda, etc.

b) Período: indicar ou período ou períodos compreendidos durante a prática;

c) Procedimentos: indicar os mais importantes métodos, técnicas e estratégias

empregados;

d) Sistematização dos resultados: definir como os resultados das experiências serão

apresentados, conforme a natureza das informações (disposição de tabelas, gráficos,

esquemas, imagens e outras formas de representação).

As descrições metodológicas podem aparecer na Introdução e ao longo das discussões

de resultados, conforme cada relato.

1.8 DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Nos capítulos da discussão dos resultados, o estagiário deve demonstrar as

competências construídas, as problemáticas vivenciadas, os pontos positivos e negativos das

experiências, compondo blocos de discussão, se necessário, conforme os roteiros dados. São

previstos:

a) Ações desenvolvidas: apresentar as ações efetivadas, especialmente quando se

tratar de projetos de pesquisa interventiva;

b) Resultados obtidos: discutir os resultados alcançados com o trabalho,

demonstrando estatísticas, problemáticas, oportunidades, limites, conceitos,

históricos e outras considerações que representem bem o cumprimento dos

objetivos.

1.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No capítulo das considerações finais, o aluno deve demonstrar quais os pontos mais

marcantes de suas experiências no estágio, relacionando-os entre si; deve ainda demonstrar se

seus objetivos foram alcançados e sob quais condições (se necessário). Havendo aspectos

negativos ou deficiências, deve apresentar sugestões para a resolução das problemáticas que

permaneceram ou para a melhoria do desenvolvimento do que se realiza no ambiente do

Estágio.

Page 55: Orientação de Estágio sobre licenciatura

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1.10 REFERÊNCIAS

Todas as referências apresentadas no trabalho devem ser listadas em ordem alfabética,

com espaçamento simples entre linhas e duplo entre referências, conforme a norma da ABNT

6023:2002. Não se devem listar aqueles autores ou obras que não foram referenciados no texto,

pois não participaram das argumentações. Eis alguns exemplos:

CRUZ, Tânia Mara; PIRES, Veruska; e COSTA, Ramiro Marinho. O enigma do

conhecimento: concepções atuais de educação profissional — diário de um educador

repensando a relação educador-educando. 2. ed., Palhoça/RS: Unisul Virtual/Senai, 2006.

MENDONÇA, Ricardo. O paradoxo da miséria. In: VEJA. São Paulo: Abril, 23 de janeiro de

2002.

VARELLA, Dráuzio. Inimigo traiçoeiro. Disponível em

<http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/inimigo.asp>. Acesso em 8 de fevereiro de 2007, às

16:30:30 h.

Outras orientações deverão ser feitas pelo professor. Mas é preciso ter em vista desde já

que os elementos essenciais de uma referência são: AUTOR. Obra. edição, Local: Editora,

ano. Na falta de algumas referências, podem-se usar: [s. l.], para sem local; [s. n.], para sem

editora; [s. d.], para sem data. Exemplo: VARELLA, Dráuzio. Inimigo traiçoeiro. [s. l.]: [s.

n.], [s. d.]

1.11 APÊNDICES

Os apêndices merecem considerações semelhantes àquelas referentes aos anexos;

entretanto, diferem-se deles por se tratarem de partes do trabalho produzidas pelo estudante,

como tabelas, mapas, esquemas, gráficos e outros. Figuram ao final do trabalho sempre que, na

sequência do texto, não puderem ser bem alocados. Devem ser nomeados e indicados ao longo

do desenvolvimento do trabalho, do seguinte modo: ―conforme apêndice 1‖; ―destacados no

apêndice 2‖; etc.

1.12 ANEXOS

Os anexos correspondem a tudo aquilo que não faz parte da produção textual plena do

aluno, como fotos, xerox, imagens copiadas de meio eletrônico, dentre outros, e que

constituem elementos de enriquecimento do trabalho. Essas informações figuram em anexo

sempre que sua disposição na sequência do texto for prejudicial ao resultado. Também devem

ser nomeados e indicados ao longo do trabalho (conforme anexo 1, anexo 2, etc.).

A 15,0 cm da borda superior, em página independente.

A 15,0 cm da borda superior, em página independente.