projeto pedagógico do curso de licenciatura em computação … · 2018-05-30 · apêndice 3 -...
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MINISTRIO DA EDUCAO
FUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDNIA
NCLEO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CINCIAS DA COMPUTAO
Projeto Pedaggico do Curso de Licenciatura em Computao
Porto Velho RO
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MINISTRIO DA EDUCAO
FUNDAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDNIA
NCLEO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE CINCIAS DA COMPUTAO
Ncleo Docente Estruturante:
Profa. Dra. Carolina Yukari Veludo Watanabe - presidente
Prof. Me. Carlos Luis Ferreira da Silva - membro
Prof. Me. Vasco Pinto da Silva Filho - membro
Prof. Me. Raimundo Josedi Ramos Veloso - membro
Prof. Me. Alisson Dione Gomes- membro
Prof. Me. Valmir Batista Prestes de Souza - membro
Porto Velho - RO
Setembro de 2014
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REITORIA
Reitora: Profa. Dra. Maria Berenice Alho da Costa Tourinho
Vice-Reitora: Profa. Dra. Maria Cristina Victorino Frana
PR-REITORIAS
Pr-Reitor de Cultura, Extenso e Assuntos Estudantis: Rubens Vaz Cavalcante
Pr-Reitor de Graduao: Jorge Luiz Coimbra de Oliveira
Pr-Reitora de Pesquisa e Ps-Graduao: Ari Miguel Teixeira Ott
Pr-Reitora de Administrao: Ivanda Soares da Silva
Pr-Reitor de Planejamento: Osmar Siena
NCLEOS
Ncleo de Tecnologia: Carlos Alberto Tenrio de Carvalho Jnior
Ncleo de Cincias Exatas e da Terra: Marcelo Vergotti
Ncleo de Cincias Humanas: Jlio Csar Barreto Rocha
Ncleo de Cincias Sociais Aplicadas: Gleimiria Batista da Costa
Ncleo de Sade: Ivete de Aquino Freire
CAMPI UNIVERSITRIOS
Campus de Porto Velho: Sede
Campus de Ariquemes: Antonio Carlos Maciel
Campus de Ji-Paran: Aparecida Augusta da Silva
Campus de Cacoal: Eleonice de Ftima Dal Magro
Campus de Guajar-Mirim: George Queiroga Estrela
Campus de Rolim de Moura: Orestes Zivieri Neto
Campus de Vilhena: Antnio Nogueira Neto
DEPARTAMENTO DE CINCIAS DA COMPUTAO:
Prof. Me. Marcello Batista Ribeiro - Chefe
Profa. Dra. Carolina Yukari Veludo Watanabe - Vice-Chefe
Ncleo Docente Estruturante:
Profa. Dra. Carolina Yukari Veludo Watanabe - presidente
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Prof. Me. Carlos Luis Ferreira da Silva - membro
Prof. Me. Vasco Pinto da Silva Filho - membro
Prof. Me. Raimundo Josedi Ramos Veloso - membro
Prof. Me. Alisson Dione Gomes - membro
Prof. Me. Valmir Batista Prestes de Souza - membro
Fundao Universidade Federal de Rondnia - UNIR
Endereo: Avenida Presidente Dutra, 2965 - Centro
76.801-059 - Porto Velho - Rondnia
Telefone: (69) 2182-2183
e-mail: [email protected]
e-mail: [email protected]
URL da home page da UNIR: http://www.unir.br
URL da home page do DACC: http://www.dacc.unir.br
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SUMRIO
APRESENTAO ......................................................................................................................... 6 1. CONTEXTUALIZAO ....................................................................................................... 7
1.1 Contextualizao da Fundao Universidade Federal de Rondnia ........................................ 7 1.2 Contextualizao da realidade econmica e social da regio de abrangncia do Campus........ 8
2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA .................................................................... 13 2.1 Objetivos do curso ............................................................................................................... 13 2.2 Concepo do curso ............................................................................................................. 14 2.3 Justificativa ......................................................................................................................... 17 2.4 Legislao ........................................................................................................................... 20 2.5 Perfil do egresso .................................................................................................................. 22 2.6 Perfil do curso .................................................................................................................... 24 2.8 Representao Grfica do perfil de formao desejado do curso: ......................................... 44 2.9 Avaliao e metodologias de ensino ..................................................................................... 46
2.9.1 Avaliao institucional .................................................................................................. 46 2.9.2 Avaliao do processo de ensino-aprendizagem ............................................................ 47
3. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E ACADMICA DO CURSO ........................................... 48 3.1 Gesto administrativa e acadmica do curso ........................................................................ 48
3.1.1 Dados do Chefe e Vice-Chefe do Departamento de Cincias da Computao ................ 48 3.1.2 Composio do Ncleo Docente Estruturante ............................................................... 49
3.2 Recursos humanos ............................................................................................................... 49 3.2.1 Corpo docente............................................................................................................... 49 3.2.2 Corpo discente .............................................................................................................. 52 3.2.3 Tcnicos administrativos............................................................................................... 56
4. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................... 56 4.1 Estrutura administrativa do curso ......................................................................................... 56 4.2 Suporte administrativo ......................................................................................................... 57 4.3 Equipamentos e laboratrios ................................................................................................ 57 4.4 Biblioteca ............................................................................................................................ 58 4.5 Infraestrutura bsica utilizada no ensino .............................................................................. 59 4.6 Acessibilidade ..................................................................................................................... 59
Referncias ................................................................................................................................... 59 Apndice 1 - Ementrio......................................................................................................................62 Apndice 2 - Atividades Acadmicas Cientfico-Culturais .............................................................132 Apndice 3 - Regulamentao do Estgio Supervisionado..............................................................141 Apndice 4 - Regulamentao do Trabalho de Concluso de Curso................................................153
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APRESENTAO
As transformaes constantes pelas quais a sociedade passa acabam atingindo todas as reas
do conhecimento e promovendo uma (re)significao das prticas sociais. Na rea da Educao,
essas transformaes afetam diretamente as polticas educacionais que, por sua vez, provocam
mudanas nas concepes sobre educao e sobre as prticas pedaggicas.
Frente a esta dinamicidade de mudanas e transformaes, um projeto poltico pedaggico
do curso representa uma proposta de gesto da ao educativa de instituies de ensino, focando a
lgica da organizao e do funcionamento de seus cursos. Representa, ainda, uma escolha de
orientaes terico-epistemlogicas e suas implicaes prticas para a formao inicial e o
desenvolvimento profissional do indivduo.
Este documento tem como objetivo aperfeioar o curso de Licenciatura em Computao e
adequ-lo s novas legislaes educacionais e de formao de professores, como curso separado do
bacharelado. um documento que considera o Currculo de Referncia da Sociedade Brasileira de
Computao para Cursos de Graduao em Computao e Informtica, as diretrizes curriculares da
CEEInf/Sesu/MEC, as diretrizes curriculares internas da UNIR e o perfil do corpo docente do
Departamento de Cincias da Computao. Este curso apresenta uma proposta curricular que busca
a integrao das diversas reas do conhecimento, por meio de uma metodologia interdisciplinar e
contextualizada, de modo a atender as exigncias da modalidade da vida social e do processo
formativo para o magistrio. A proposta ainda responde s necessidades de formao e qualificao
profissional de professores para atuarem no Ensino Bsico, Tcnico e Tecnolgico. Uma das
propostas deste projeto a alterao do nome do curso de Licenciatura em Informtica para
Licenciatura em Computao, atendendo s Diretrizes Curriculares para os cursos de Computao
(Brasil, 2012).
Entretanto, este projeto no se constitui em um trabalho acabado, visto que a realidade
dinmica. Assim, novas contribuies podero ser acrescentadas, no sentido de enriquec-lo e
atualiz-lo permanentemente.
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1. CONTEXTUALIZAO
1.1 Contextualizao da Fundao Universidade Federal de Rondnia
A Fundao Universidade Federal de Rondnia (UNIR) configura-se, de acordo com
informaes constantes do portal da instituio1, como a nica instituio de ensino superior (IES)
pblica do estado de Rondnia. Criada em 1982 pela Lei n 7011, de 08 de julho, a UNIR
caracteriza-se por ser uma instituio pluridisciplinar de formao dos quadros profissionais de
nvel superior, de pesquisa, de extenso e de domnio e cultivo do saber humano. Sua finalidade
bsica a promoo do saber cientfico puro e aplicado e a atuao indissocivel em atividades e
projetos de ensino, pesquisa e extenso.
Os principais objetivos da Fundao Universidade Federal de Rondnia so:
I promover a produo intelectual institucionalizada, mediante o estudo sistemtico dos temas e
problemas relevantes, tanto no mbito cientfico e cultural, quanto local e nacional;
II formar profissionais que atendam aos interesses da regio amaznica;
III estimular e proporcionar os meios para a criao e a divulgao cientfica, tcnica, cultural e
artstica, respeitando a identidade local e nacional;
IV estimular os estudos sobre a realidade brasileira e amaznica, em busca de solues para os
problemas relacionados com o desenvolvimento econmico e social da regio;
V manter intercmbio com universidades e instituies educacionais, cientficas, tcnicas e
culturais nacionais ou internacionais, desde que no afetem sua autonomia, obedecidas as normas
legais superiores (disponvel em www.unir.br).
Atualmente, a UNIR possui oito Campi em Rondnia localizados nos municpios de
Ariquemes, Cacoal, Guajar-Mirim, Ji-Paran, Porto Velho, Rolim de Moura, Presidente Mdici e
Vilhena. O Campus sede (Campus Jos Ribeiro Filho) est localizado na BR 364, km 9,5, na cidade
de Porto Velho/RO.
A sede administrativa da UNIR est situada Rua Presidente Dutra n 2965, Centro, e
composta pela Reitoria e as Pr-Reitorias de Administrao (PRAD), de Cultura, Extenso e
Assuntos Estudantis (PROCEA), de Graduao (PROGRAD), de Planejamento (PROPLAN) e de
Pesquisa e Ps-Graduao (PROPESQ).
1 www.unir.br
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At o final de 2012, a UNIR contou com 8.192 alunos matriculados na graduao, 612
(seiscentos e doze) docentes, 310 (trezentos e dez) alunos na Ps-graduao e 279 (duzentos e
setenta e nove) tcnicos administrativos 2.
A UNIR oferece comunidade rondoniense 64 (sessenta e quatro) cursos de graduao
(licenciaturas e bacharelados), 11 (onze) cursos de mestrado e 02 (dois) doutorados institucionais;
03 (trs) mestrados (MINTER) e 07 (sete) doutorados (DINTER) vinculados a 53 (cinquenta e trs)
Departamentos Acadmicos. Das graduaes na modalidade distncia, 03 (trs) so licenciaturas e
01 (uma) bacharelado3. Na rea de graduao, a Pr-Reitoria de Graduao coordena os seguintes
programas: Programa de Monitoria Acadmica, Programa Institucional de Bolsa de Iniciao
Docncia (PIBID), Programa de Educao Tutorial (PET), Programa ANDIFES de Mobilidade
Acadmica, Programa de Consolidao das Licenciaturas (PRODOCNCIA), alm de coordenar os
concursos pblicos para docentes.
O curso de Licenciatura em Computao, antes chamado de Licenciatura em Informtica,
insere-se no Ncleo de Tecnologia (NT), que antes fazia parte do antigo Ncleo de Cincias e
Tecnologia (NCT), hoje denominado de Ncleo de Cincias Exatas e da Terra (NCET). O Ncleo
de Tecnologia foi implantado pela Resoluo n 094/CONSAD, de 04 de novembro de 2010, o qual
congrega os seguintes departamentos: Engenharia Civil, Engenharia Eltrica e Informtica
(atualmente chamado de Departamento Acadmico de Cincias da Computao). O NT
responsvel pela coordenao das funes de ensino, pesquisa e extenso, tanto em termos de
planejamento, como em termos de execuo e avaliao do curso de Licenciatura em Informtica da
UNIR.
O curso de Licenciatura em Informtica foi criado pela Resoluo n. 122/CONSUN, de 13
de junho de 1997 e teve a primeira entrada de alunos em 1998. Uma das proposta aqui apresentadas
a alterao do nome do curso de Licenciatura em Informtica para Licenciatura em Computao,
atendendo s Diretrizes Curriculares para os cursos de Computao (Brasil, 2012).
1.2 Contextualizao da realidade econmica e social da regio de abrangncia do Campus
O curso de Licenciatura em Computao est situado no campus de Porto Velho. Mas antes
de descrever a realidade econmica e social deste municpio, importante contextualizar a situao
no Brasil e no estado de Rondnia. 2 Fonte: Dados provenientes do Relatrio de Gesto 2012(Maro/2013) - PROPLAN/UNIR - http://www.proplan.unir.br 3 Fonte: Contextualizao da Fundao Universidade Federal de Rondnia, 2013, p. 18, desenvolvido por Veronica R.
S. Cordovil, dson C. F. Arajo e Querla M. Santos.
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O Estado de Rondnia foi criado em 22 de dezembro de 1981, por meio da Lei
Complementar n 041, e foi instalado em 4 de janeiro de 1982, poca em que o Estado encontrava-
se dividido em treze municpios. A partir desta poca foi intensificado um processo de colonizao e
explorao predatria (Proena e Nenev, 2004).
A construo do porto graneleiro na capital, Porto Velho, em 1995, e a abertura, em 1997, da
hidrovia do Rio Madeira, mudaram o perfil econmico de Rondnia. Com 1.115 km, a hidrovia liga
a capital ao Porto de Itacoatiara, no Amazonas, barateando o transporte de seus produtos agrcolas.
Rondnia abastece a Regio Nordeste com feijo e milho, destacando-se tambm como produtor
nacional de cacau, caf robusto, arroz e soja.
Segundo dados do ltimo Censo Demogrfico Brasileiro, realizado em 2010 (IBGE),
Rondnia possui aproximadamente uma populao de mais de 1.700.000 habitantes, distribudos
em 52 municpios4. Os mais populosos so Porto Velho, Ji-Paran, Cacoal, Ariquemes, Vilhena,
Jaru, Rolim de Moura, Guajar-Mirim, Ouro Preto do Oeste e Machadinho D'Oeste. Destes
habitantes, apenas cerca de 394 mil pessoas de zero a 17 anos frequentam escola ou creche, ou seja,
menos de 70% da populao desta faixa etria. Isto evidencia que mais de 30% de crianas e
adolescentes em idade escolar esto sem atendimento de um direito bsico para a cidadania: a
educao escolarizada.
A capital de Rondnia, Porto Velho, onde se situa o curso de Licenciatura em Informtica.
Com a construo das usinas hidreltricas do Madeira, Santo Antnio e Jirau, a cidade de Porto
Velho viveu o maior fluxo migratrio desde sua criao oficial, em 1914.
A populao do municpio, segundo dados do Censo de 2010 do Instituo Brasileiro de
Geografia e Estatstica (IBGE) de aproximadamente 428 mil habitantes. a capital brasileira com
maior rea territorial (pouco mais de 34.000 km2).
Ainda segundo o IBGE (ver Figura 1), a maior parte do produto interno bruto vem do setor
de Servios (83,8%), seguido pelo setor da Indstria (10,9%) e depois pelo setor de Agropecuria
(5.3%), com PIB de cerca de R$ 7,5 milhes e um PIB per capta de R$ 17,6 mil, o que corresponde
ao 3 maior da regio Norte, ficando atrs apenas de Manaus e Belm.
4 www.ibge.gov.br/estadosat/perfil.php?sigla=ro - acessado em 24/10/2013.
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Figura 1- Produto interno bruto de Porto Velho. Fonte: IBGE5
O ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (Ideb) da rede pblica no municpio de
Porto Velho tem se mantido inferior aos ndices brasileiros, que j so baixos, conforme Tabela 1.
Podemos observar que esses valores diminuem quando observados em estgios mais avanados.
Alm disso, possvel ver que Porto Velho teve uma queda em 2011 no ndice nas sries finais do
Ensino Fundamental e o estado de Rondnia teve queda em 2011 nas sries finais do Ensino Mdio.
Tabela 1- ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (Ideb) da rede pblica no Brasil, no
estado de Rondnia e no municpio de Porto Velho. Os resultados marcados em verde referem-se ao
Ideb que atingiu a meta. Fonte: INEP6.
Rede Pblica
Ideb Observado 4 srie/ 5 ano
Ideb Observado 8 srie / 9 ano
Ideb Observado 3 srie EM
2005 2007 2009 2011 2005 2007 2009 2011 2005 2007 2009 2011
BRASIL 3.6 4.0 4.4 4.7 3.2 3.5 3.7 3.9 3.1 3.2 3.4 3.4
RONDNIA 3.5 3.9 4.3 4.6 3.1 3.3 3.5 3.6 3.0 3.1 3.7 3.3
PORTO
VELHO 3.6 3.9 4.2 4.3 3.2 3.2 3.3 3.1 - - - -
5 http://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?lang=&codmun=110020&search=rondonia|porto-velho|infograficos:-
despesas-e-receitas-orcamentarias-e-pib - acessado em 25/10/2013. 6 http://ideb.inep.gov.br/resultado/ - acessado em 25/10/2013.
http://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?lang=&codmun=110020&search=rondonia|porto-velho|infograficos:-despesas-e-receitas-orcamentarias-e-pibhttp://cidades.ibge.gov.br/painel/economia.php?lang=&codmun=110020&search=rondonia|porto-velho|infograficos:-despesas-e-receitas-orcamentarias-e-pibhttp://ideb.inep.gov.br/resultado/
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Considerando agora o cenrio educacional do ponto de vista da Informtica na Educao, o
momento no mais de defender ou no o uso de computadores em salas de aula. A informtica
est a, chegou a muitas escolas, a outras no, apesar das vrias iniciativas de insero das
Tecnologias de Informao e Comunicao (TIC) no cotidiano escolar realizadas pelo Ministrio de
Educao (MEC) a partir da dcada de 1980 do sculo passado (Silva, 2011).
Segundo informaes contidas no site oficial da Secretaria de Educao a Distncia (SEED),
o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), inicialmente denominado Programa
Nacional de Informtica na Educao, foi criado pelo Ministrio da Educao, pela Portaria n 522
(Brasil, 1997b), com a finalidade de promover o uso da Telemtica como ferramenta de
enriquecimento pedaggico no ensino pblico fundamental e mdio. De acordo com o Projeto do
Proinfo, disponibilizado pela SEED/MEC, os objetivos deste Programa so melhorar a qualidade do
processo de ensino-aprendizagem, possibilitar a criao de uma ecologia cognitiva na escola por
meio da incorporao adequada das TIC, propiciar uma educao voltada para o desenvolvimento
cientfico e tecnolgico, e educar para uma cidadania global em uma sociedade tecnologicamente
desenvolvida (Brasil, 1997c).
A implementao do Proinfo aconteceria de forma descentralizada, respeitando as
peculiaridades de cada Estado, visando: a melhoria da qualidade e eficincia do sistema educacional
pblico brasileiro; o acesso de alunos de menor poder aquisitivo a recursos tecnolgico,
possibilitando-lhes uma insero mais vantajosa no mercado de trabalho; a gerao direta e indireta
de empregos, sobretudo no setor de servios; contribuio para a mudana de perfil de economias
locais, mediante formao de recursos humanos melhor capacitados; a utilizao dos equipamentos
pelas comunidades; acesso a redes de informaes globais (internet) (Brasil, 1997a).
Uma anlise dos ndices referentes qualidade de educao no pas indica que as metas
originais do Proinfo, no que tange promoo da melhoria da qualidade ensino no pas, esto longe
de ser atingidas (Silva, 2011). De acordo com os resultados do ndice de Desenvolvimento da
Educao Bsica (Ideb) criado pelo Inep, em 2007, e publicados pelo MEC, em 2010, revelam que,
apesar da melhoria do pas nos resultados, 24% dos municpios ficaram abaixo da meta estipulada
para 2009 (Brasil, 2010a).
Ainda com relao qualidade de ensino, segundo o relatrio do "Monitoramento de
Educao para Todos 2010", lanado pela Organizao das Naes Unidas para a Educao,
Cincia e Cultura (Unesco), o Brasil apresenta alta repetncia e baixos ndices de incluso da
educao bsica. Esse monitoramento prev o cumprimento de seis metas incluindo a
universalizao do ensino fundamental, a reduo da taxa de analfabetismo e a melhoria da
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qualidade do ensino. Para isso, criou-se um o ndice de Desenvolvimento de Educao para Todos
(IDE). Como possvel observar, apesar da criao de vrios ndices para garantir a qualidade de
ensino, o Brasil ainda est longe de atingi-la, seja com ou sem a insero de tecnologia em salas de
aula.
Um ponto importante a ser destacado que o Proinfo tinha como uma de suas metas
prioritrias a formao continuada de professores. Entretanto, estudos apontam que a falta de tempo
e disponibilidade dos professores para frequentar os cursos, assim como a resistncia em inserir o
computador em sua prtica pedaggica tambm podem ser considerados aspectos importantes para
a subutilizao dos computadores no cotidiano escolar. Alm disso, h o nmero insuficiente de
professores-formadores necessrios para a continuidade da formao em servio (Silva, 2011).
Considerando as questes socioeconmicas do Brasil, de Rondnia e de Porto Velho,
considerando tambm que o uso das TIC aliadas a um projeto poltico-pedaggico comprometido
com as reais necessidades da populao poderia ter contribudo para o encurtamento das distncias
entre os includos os excludos, considerando que o nmero de professores-formadores e
professores capacitados no uso do computador aliado prticas pedaggicas de ensino-
aprendizagem insuficiente, e ainda considerando que o curso de Licenciatura em Computao no
campus de Porto Velho, da UNIR, configura-se como a nica graduao presencial gratuita no
estado de Rondnia que visa formar professores da rea de tecnologia da informao para atender a
educao bsica e tecnolgica, que entendemos que este contexto justifica a continuidade deste
curso.
Alm disso,
Os cursos de Licenciatura em Informtica tambm permitem aos licenciados
adquirirem habilidades para atuarem fora do ambiente escolar. Aliado aos
conhecimentos pedaggicos, o conhecimento de Informtica faz do professor um
profissional muito relevante para o desenvolvimento de tecnologias da educao. As
reas de desenvolvimento de sistemas para educao distncia, de especificao de
requisitos de software educacional, de avaliao de software educacional, de
assessoramento na aplicao de software educacional, alm da capacidade de
administrar laboratrios de Informtica das escolas, so prprias do Licenciado em
Informtica. [(Ifrn, 2012), p. 10]
Assim, o presente projeto visa implementao de mudanas no projeto pedaggico do
atual curso, para adequao s novas medidas legais aprovadas para corrigir aspectos negativos da
formao de professores para a educao bsica e os pontos fracos identificados por professores e
alunos, muitos destes, apontados pelos avaliadores externos. Tambm visa fortalecer os pontos
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fortes do curso e assim, contribuir para a realizao da misso da UNIR na regio.
2. ORGANIZAO DIDTICO-PEDAGGICA
2.1 Objetivos do curso
Apoiados nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Licenciatura em
Computao remetidas pela Secretaria de Educao Superior do Ministrio da Educao
(SESu/MEC), Parecer CNE/CES n 136/2012, aprovado em 8 de maro de 20127, o curso de
Licenciatura em Computao da UNIR tem por objetivo formar educadores para o ensino de
computao e informtica das escolas das redes pblica e privada no ensino fundamental e mdio e
na educao profissional, e a qualificao para o trabalho, nas empresas, onde a computao
constitui-se a base da formao para treinamento e educao corporativa. O curso visa atender
demanda crescente das escolas e organizaes que esto em processo de modernizao tecnolgica.
Tomam-se aqui como os principais objetivos para a Licenciatura de Computao:
Contribuir na formao de professores para um mundo em constantes transformaes
cientficas, tecnolgicas e culturais, marcado pela tica, responsabilidade social e na ateno s
diversas formas e manifestaes de vida e de valores, gerados e em gerao no mbito das
mltiplas culturas e dos movimentos sociais contemporneos;
Contribuir na formao de professores capazes de mobilizar e gerar atitudes, valores e saberes
prprios de um esprito livre e de uma vida profissional de responsabilidades e engajamento
cientfico, social e cultural;
Fomentar a formao de professores com rigor cientfico tecnolgico e didtico pedaggico,
orientando-se pela pesquisa/investigao, na construo do conhecimento e da prpria
aprendizagem;
Fomentar a formao de professores na rea de computao como agentes capazes de promover
um espao para a interdisciplinaridade, a comunicao e a articulao, entre as diversas
disciplinas e reas do conhecimento do currculo escolar;
Formar professores na rea de computao para os nveis de Ensino Mdio e Profissional, com
critrios de excelncia acadmica, tica, pertinncia social e identidade profissional;
Formar professores na rea de computao promovendo o desenvolvimento das capacidades 7 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=11205&Itemid= - acesso em
28/10/2013
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=11205&Itemid
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humanas a partir de uma concepo e estrutura curriculares aberta, dinmica, e contempladoras
do conhecimento historicamente acumulado nas disciplinas acadmicas e dos saberes e
conhecimentos produzidos no mbito das prticas sociais e culturais, reconhecendo relaes
entre essas instncias;
Desenvolver, nos futuros educadores, compromisso social e comunitrio, levando-os a um
trabalho interdisciplinar onde, aprendendo a conhecer o contexto, possam atuar no processo de
intercmbio social da sua comunidade com senso crtico e cada vez mais consciente de seu
papel social e da sua contribuio no avano cientfico e tecnolgico da regio e do pas.
2.2 Concepo do curso
A concepo do curso de Licenciatura em Computao considerada o histrico da
computao, dos computadores e dos cursos de graduao na rea, os benefcios destes para a
sociedade, que fundamentam a formao, e alguns outros aspectos gerais, discutidos a seguir, e
retirados do Parecer CNE/CES n 136/2012 (Brasil, 2012).
Os computadores tm um papel fundamental na sociedade. Esto presentes, na Educao,
nas comunicaes, na sade, na gesto, nas artes e na pesquisa. Hoje, praticamente, todos os
dispositivos eltricos incorporam um processador. A inveno do computador no sculo 20 um
evento nico em um milnio comparvel, em importncia, ao desenvolvimento da escrita ou da
imprensa. No um exagero dizer que a vida das pessoas depende de sistemas de computao e de
profissionais que os mantm, seja para dar segurana na estrada e no ar ou ajudar mdicos a
diagnosticar e tratar problemas de sade, seja com um papel fundamental no desenvolvimento de
novas drogas. O progresso no conhecimento da gentica ou da criao de uma vacina requer
profissionais que pensem em termos de Computao porque os problemas so insolveis sem isso.
Mais frequentemente, profissionais de computao esto trabalhando com especialistas de outras
reas, projetando e construindo sistemas de computao para os mais diversos aspectos da
sociedade. Mtodos computacionais tm, tambm, transformado campos como a estatstica, a
matemtica e a fsica. Embora possa parecer surpreendente, a computao tambm pode ajudar a
entender o Ser Humano. O sequenciamento do genoma humano em 2001 foi uma conquista
marcante da biologia molecular, que no teria sido possvel sem a aplicao de tcnicas de
inteligncia artificial, recuperao de informao e sistemas de informao. A modelagem,
simulao, visualizao e administrao de imensos conjuntos de dados criaram um novo campo a
cincia computacional. Avanos na previso do tempo, por exemplo, se devem a melhores
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modelagens e simulaes. Nesse novo mundo amplamente conectado novos benefcios se impem,
destaque para as redes sociais online, softwares que permitem a construo de relacionamentos de
grupos de pessoas baseados em interesses comuns que tm desempenhado um papel fundamental na
sociedade (Brasil, 2012).
Os cursos de Licenciatura em Computao tm como objetivo principal preparar professores
para formar cidados com competncias e habilidades necessrias para conviver e, prosperar em um
mundo cada vez mais tecnolgico e global e que contribuam para promover o desenvolvimento
econmico e social de nosso Pas. A introduo do pensamento computacional e algortmico na
educao bsica fornece os recursos cognitivos necessrios para a resoluo de problemas,
transversal a todas as reas do conhecimento. As ferramentas de educao assistida por computador
e os sistemas de educao distncia tornam a interao ensino-aprendizagem prazerosa, autnoma
e efetiva, pois introduzem princpios e conceitos pedaggicos na interao humano-computador.
Essas ferramentas so desenvolvidas com a participao de Licenciados em Computao.
Genericamente, todo sistema computacional com funcionalidade pedaggica ou que necessita de
assistncia para seu uso, requer a participao dos Licenciados em Computao(Brasil, 2012).
A metodologia de ensino deve, ento, ser centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e
apoiada no professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem. O professor deve
fortalecer o trabalho extraclasse como forma de o aluno aprender a resolver problemas, aprender a
aprender, tornar-se independente e criativo. O professor deve mostrar, ainda, as aplicaes dos
contedos tericos, ser um mediador, estimular a competio, a comunicao, provocar a realizao
de trabalho em equipe, motivar os alunos para os estudos e orientar o raciocnio e desenvolver as
capacidades de comunicao e de negociao. O projeto pedaggico deve prever o emprego de
metodologias de ensino e aprendizagem que promovam a explicitao das relaes entre os
contedos abordados e as competncias previstas para o egresso do curso. A metodologia de ensino
deve desenvolver uma viso sistmica para resoluo de problemas(Brasil, 2012).
Por fim, mas no menos importante, considerando a formao humanstica, a Computao
permeia praticamente todas as atividades humanas, incluindo trabalho, lazer, sade, educao e
comunicao, cabendo aos profissionais da rea a responsabilidade pelo desenvolvimento de
solues, ferramentas e processos coerentes com valores ticos e interesse social, e que tambm
busquem o bem-estar do homem e o avano tecnolgico. Para exercer com competncia essas
atribuies, indispensvel que o profissional tenha, pelo menos, realizado os estudos a seguir. O
estudo da Histria da Computao para prover o conhecimento da evoluo histrica da rea, de
forma a permitir que o egresso localize-se no processo evolutivo da rea e seja capaz de avaliar e
conhecer as tendncias evolucionrias. O estudo de Empreendedorismo para prover o profissional
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16
de Computao no s da capacidade de produzir solues competentes para as demandas de
mercado, mas tambm da capacidade de alterar o estado do mercado com propostas criativas e
inovadoras. Para isso, os egressos devem ter essas capacidades, reconhecendo e aproveitando
oportunidades de negcio e criando empreendimentos de sucesso. O estudo das questes ticas para
prover o profissional dos limites no desenvolvimento e no uso dos computadores e das tecnologias
de computao. Pela tica pode-se identificar e divulgar questes e problemas ligados ao exerccio
profissional. Deve-se estudar como abordar essas questes e problemas, visando avanar seu
conhecimento e entendimento, identificando conflitos e concebendo solues. O estudo dos
Impactos da Automao na Sociedade para prover o profissional de computao do conhecimento
das influncias sociais e individuais, sejam negativas ou positivas, causadas pelos computadores.
Aspectos fundamentais que devem ser discutidos so: a influncia do computador sobre a
mentalidade dos programadores e usurios; o problema da automao como mecanismo para
substituir o trabalho humano; o problema da incluso digital; o uso de computadores na educao;
qualidade da informao disponvel na Internet; os efeitos sociais negativos e positivos da
profisso; influncias perniciosas dos computadores sobre a mente dos seus usurios e profissionais.
O estudo de Sociologia para prover o profissional de computao de posio crtica nos aspectos da
vida social e cultural da qual os profissionais fazem parte; particularmente importante, o estudo
dos desafios colocados pelas inovaes tecnolgicas e mudanas na organizao do trabalho, das
mudanas no seu contedo, necessidade de novas exigncias de qualificaes impostas pelas novas
tecnologias e o desenvolvimento do esprito crtico no sentido de uma qualificao baseada no
desenvolvimento autntico e integral do sujeito como indivduo e como ator social, postulando no
s a sua insero mas tambm a compreenso e o questionamento do mundo tecnolgico e do
mundo sociocultural que o circunda. O enfoque sociolgico no pode prescindir da anlise das
novas competncias necessrias aos profissionais diante das mudanas no mundo do trabalho. O
estudo de Filosofia para prover o profissional de computao da necessidade de ampliar a
compreenso da realidade, pela busca incessante do conhecimento. Questes como as
possibilidades abertas pelo conhecimento cientfico, o relacionamento entre as teorias cientficas e
as experincias por elas retratadas so pontos vitais na formao do profissional contemporneo. O
estudo integral da Computao transcende as questes meramente tcnicas, exigindo a compreenso
do processo de construo do conhecimento, ponto central de qualquer investigao(Brasil, 2012).
Assim, estes princpios sero colocados em prtica por meio de disciplinas e prticas que
esto includas s seguintes reas: fundamentos da computao, matemtica, tecnologia da
computao, sistemas de informao, contexto social e profissional, e formao do professor (Sbc,
2002).
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2.3 Justificativa
A ampliao de acesso, permanncia e extenso da escolaridade deve estar intrinsecamente
ligada tanto a um processo de ampliao de direitos/garantias individuais que caracterizam o
desenvolvimento humano, quanto aos arranjos sociopolticos e ao crescimento econmico
caractersticos da sociedade moderna.
Nesse sentido, a elevao do padro de escolaridade da populao brasileira, incluindo a
expanso do ensino superior, apresenta-se como uma estratgia para assegurar o aumento da
qualidade de vida da populao e a reduo da excluso social e cultural, alm do desenvolvimento
de competncia nacional em cincia e tecnologia, condio essencial para desenvolvimento no
subordinado (Ifrn, 2012).
Nos ltimos quinze anos, o Brasil fez esforos considerveis para aumentar o nvel de
escolaridade de sua populao. Segundo o Censo Escolar 2012 do INEP/MEC8, nos 192.676
estabelecimentos de educao bsica do Pas, esto matriculados 50.545.050 alunos, sendo
42.222.831 (83,5%) em escolas pblicas e 8.322.219 (16,5%) em escolas da rede privada. As redes
municipais so responsveis por quase metade das matrculas (45,9%), o equivalente a 23.224.479
alunos, seguida pela rede estadual, que atende 37% do total, 18.721.916 alunos. A rede federal, com
276.436 matrculas, participa com 0,5% do total.
possvel observar que a partir dos anos 1990, o pas vivenciou uma acentuada evoluo no
nmero de matrculas na educao bsica e no nmero de alunos concluintes do nvel mdio, sendo
isso um fenmeno resultante da exigncia do ensino mdio como parte integrante, embora no
obrigatria, da educao bsica no Brasil a partir da Lei de Diretrizes e Bases da Educao
Nacional, LDBEN n 9.394/96.
De acordo com o INEP/MEC, o nmero de matrculas no ensino mdio em 2007 era
6.405.057, e em 2012 totalizou 8.376.852 matrculas para alunos de todo o Brasil, o que exprime
contingente de 1.971.795 alunos. No estado de Rondnia, o nmero de matrculas na mesma poca
evoluiu de 58.595, em 2007, para 65.178 alunos em 2012. Percentualmente, houve um aumento de
aproximadamente 23,5% em todo o territrio nacional, enquanto que em Rondnia a mdia atingiu
um percentual de aproximadamente 10%, abaixo da mdia nacional. Tambm notria a falta de
qualidade do ensino, conforme ndice de 3,1 do IDEB de 2007 em 3,3 do IDEB de 2011,
caracterizando-se assim que o aumento na quantidade de matrculas no vem acompanhado da
qualidade de ensino. 8 http://portal.inep.gov.br/basica-censo. Acesso em 12/08/2014.
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Ainda de acordo com o Censo Escolar 2012 do INEP/MEC, um destaque percebido foi a
confirmao da trajetria de expanso da matrcula na educao profissional, que em 2007 era de
780.162 e atingiu, em 2012, 1.362.200 matrculas crescimento de 74,6% no perodo. Esse
comportamento est em sintonia com as polticas e aes do MEC, no sentido do fomento ao
fortalecimento, expanso e melhoria da qualidade da educao profissional no Pas.
O estado de Rondnia insere-se nesse referido contexto, cujos problemas educacionais so
visveis, sobretudo com destaque para a Educao Bsica, o que inclui o alto ndice de
analfabetismo e a baixa oferta de cursos profissionalizantes (Rondnia, 2013).
Quando se fala em avanos tecnolgicos, os desafios impostos requisitam das instituies
uma mudana em seus projetos educativos, visando formar pessoas que compreendam e participem
mais intensamente dos espaos de trabalho existentes. O atendimento a essas mudanas tem
provocado reformulaes no setor educacional e na legislao, no sentido de estabelecer polticas,
programas e leis que orientem a organizao e o funcionamento das instituies de educao, em
todos os nveis e modalidades de ensino. Do mesmo modo, existe a preocupao com a formao de
profissionais que iro dinamizar os processos educativos nessas instituies.
A implantao da Licenciatura em Computao atende s demandas geradas por esse
contexto, aos princpios da lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, ao Decreto n 3276, de
06 de dezembro de 1999, que dispe sobre formao em nvel superior de professores para atuar na
Educao Bsica, Resoluo CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a durao e a
carga-horria dos cursos de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da
Educao Bsica em nvel superior, e ao Decreto 3554 de 07 de agosto de 2000, que d nova
redao ao 2 do art. 3 do Decreto 3276/99. Alm disso, os recentes processos de reformulao de
matrizes curriculares das escolas de educao bsica, em muitos casos, inserem a disciplina de
Informtica em seus currculos.
Segundo o censo de 2011, realizado pelo INEP, existiam no pas 84 cursos de Licenciatura
em Computao, assim distribudos nas regies do pas: Centro-Oeste (12), Nordeste (24), Norte
(12), Sudeste (19) e Sul (11)9. importante ressaltar que o curso de Licenciatura em Computao
da UNIR o nico oferecido pela rede pblica de ensino do estado de Rondnia.
A rea de Informtica estratgica em todos os pases. Ela permeia todas as atividades
humanas, das artes s tecnologias, e no se pode imaginar uma sociedade moderna sem computador.
9 http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=195&task=finish&cid=306&catid=39 acessado
em 29/10/2013.
http://www.sbc.org.br/index.php?option=com_jdownloads&Itemid=195&task=finish&cid=306&catid=39
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Alm disso, acelerao do processo de desenvolvimento de um pas depende do quanto a
Informtica est presente. No , pois, sem razo que os pases mais desenvolvidos do mundo
lideram o desenvolvimento e as aplicaes das tecnologias de informao. No Brasil, a taxa de
crescimento do desenvolvimento de cada estado depende do fortalecimento das polticas estaduais
em relao rea de Informtica e suas tecnologias.
Numa sociedade desenvolvida, no se pode imaginar um cidado ignorante em Informtica.
A Informtica to importante quanto qumica, fsica, matemtica etc. Praticamente todo cidado,
no exerccio de suas atividades profissionais, vai aplicar as tecnologias da informao. No exterior,
principalmente nos pases desenvolvidos, os alunos nos nveis correspondentes nossa educao
bsica assistem a aulas de Informtica. Para tanto, faz-se necessria a formao de professores
especializados, da mesma forma como necessria a formao de professores de qumica, fsica,
matemtica etc.
O ensino dos conceitos de Informtica na educao bsica fornece o conhecimento
necessrio formao do cidado, tirando, inclusive, o receio e o ar misterioso que rodeia o
computador. Ao optarem, mais tarde, por um curso superior da rea de Informtica, os alunos
estaro fazendo sua opo com conhecimento de causa. Alm disso, a introduo nas escolas desses
conceitos bsicos diminui a carga de ensino em Informtica na educao superior.
Os cursos de Licenciatura em Computao tambm permitem aos licenciados adquirirem
habilidades para atuarem fora do ambiente escolar. Aliado aos conhecimentos pedaggicos, o
conhecimento de Informtica faz do professor um profissional muito relevante para o
desenvolvimento de tecnologias da educao. As reas de desenvolvimento de sistemas para
educao distncia, de especificao de requisitos de software educacional, de avaliao de
software educacional, de assessoramento na aplicao de software educacional, alm da capacidade
de administrar laboratrios de informtica das escolas, so prprias do Licenciado em Informtica.
Inversamente, o uso de pessoas no habilitadas para atuarem nestas reas uma temeridade,
pois erros cometidos, principalmente quando se trata de educar crianas, so catastrficos e muito
difceis de serem revertidos. Diante disso, faz-se necessria a abertura de concursos pblicos
especficos para professores de Informtica, com uma formao adequada, conforme j ocorre em
alguns estados da Federao. Alm disso, os programas governamentais de informatizao das
escolas pblicas tm equipado grande parte das redes estaduais e municipais do pas com
computadores.
Do ponto de vista da qualidade, os cursos de Licenciatura em Computao so to intensivos
quanto os correspondentes bacharelados. So licenciaturas que investem na rea bsica de
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Informtica, desenvolvendo-a to profundamente que nela se formem professores de Informtica
capazes de ensinar com conhecimento de causa e de escrever livros didticos. Para isso, os cursos
de Licenciatura em Computao se completam trabalhando as reas de pedagogia, epistemologia e
psicologia.
Diante dessa realidade, a proposta do Curso Superior de Licenciatura em Computao,
apresentada pela Fundao Universidade Federal de Rondnia, torna-se um importante instrumento
de ampliao e democratizao do acesso ao ensino superior e de melhoria da educao bsica e
profissional.
Dessa forma, o presente Curso Superior de Licenciatura em Computao oferece uma slida
formao terico-prtica e metodolgica, fundamentada nos diversos campos da Informtica, de
modo a privilegiar o conhecimento pedaggico e a vivncia de experincias relativas ao ensino,
imprescindveis formao inicial do educador.
O curso compreende um conjunto de conhecimentos cientficos e prticas escolares
necessrios para que o/a futuro/a educador/a possa assumir a docncia, respaldado/a em uma prtica
reflexiva e crtica, fruto da vivncia de trabalho em equipe, projetos, pesquisa, situaes de
aprendizagem, autonomia, profissionalizao e, acima de tudo, compreenso da educao como
uma prtica social e poltica.
2.4 Legislao
Considerando que nos ltimos anos foram introduzidas vrias mudanas no sistema educacional
brasileiro que afetam diretamente a organizao curricular em todos os nveis do sistema, surgiu a
necessidade de separao dos cursos de licenciatura e de bacharelado. Assim, este PPC se apoiou na
legislao abaixo discriminada, entre outras:
Aprovao pelo Congresso Nacional da Lei 9394 - LDBN em fins de 1996 que estabeleceu a
Dcada da Educao com a meta de qualificar em nvel superior todos os professores da
Educao Bsica do pas (Brasil);
Aprovao pelo Congresso Nacional de Educao do Parecer CNE/CES n 136/2012 de
08/03/2012 que estabelece as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduao
em Computao, e prev as alternativas de curso para bacharelado em Cincias da
Computao, bacharelado em Sistemas de Informao, bacharelado em Engenharia de
Computao, e Licenciatura em Computao;
Aprovao pelo Conselho Nacional de Educao em 1998 e 1999 dos Parmetros
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Curriculares Nacionais para o ensino fundamental e mdio, respectivamente (Brasil, 1998;
1999);
Resoluo CNE/CP n 9, de 08/05/2001 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de licenciatura,
de graduao plena;
Resoluo CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, que institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formao de Professores da Educao Bsica, em nvel superior, curso de
licenciatura, de graduao plena;
Resoluo CNE/CP n 2 de 18/02/2002 que Institui a durao e a carga horria dos cursos
de licenciatura, de graduao plena, de formao de professores da Educao Bsica em
nvel superior;
Resoluo n 313/CONSEA, de 03 de julho de 2013, que regula o compartilhamento de
disciplina nos cursos da UNIR;
Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008 que regulamenta a oferta de estgios em cursos de
formao e atos complementares;
Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispe sobre a educao ambiental, institui a
Poltica Nacional de Educao Ambiental e d outras providncias;
Decreto n 4.281, de 25 de junho de 2002, que regulamenta a Lei no 9.795, de 27 de abril de
1999, que institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental, e d outras providncias.
A disciplina especfica Lngua Brasileira de Sinais (LIBRAS) passa a integrar a matriz
curricular do curso Licenciatura em Computao, atendendo lei n 10.436, de 24 de abril de 2002,
o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e o decreto N 5.626, de 22 de dezembro de
2005. A disciplina Sociedade e Cultura Brasileira tambm passa a compor a matriz curricular
como disciplina estruturante com o principal objetivo de fortalecer a aplicao da Lei N 11.645, de
10 de maro de 2008, que estabelece as diretrizes e bases da educao nacional, para incluir no
currculo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira
e Indgena. Entretanto, importante destacar que tanto a temtica sobre a Cultura Afro-Brasileira
e Indgena como a temtica de Educao Ambiental esto inclusas em diversas disciplinas e
atividades curriculares do curso, e no somente numa disciplina. Essas atividades incluem as
disciplinas de estgio supervisionado docncia, todas as disciplinas da rea pedaggica e
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disciplinas de rea de cincia da computao, como o tratamento de descarte de lixo eletrnico, por
exemplo.
2.5 Perfil do egresso
O perfil previsto para o licenciado em Computao formado pela UNIR o definido para o
Licenciado em Computao que consta no currculo de referncia para os cursos de Licenciatura em
Computao da Sociedade Brasileira de Computao (SBC):
O Licenciado em Computao deve ter formao especializada para: (a) investigao e desenvolvimento do conhecimento na rea de computao e educao de maneira multi, inter e transdisciplinar, (b) anlise de problemas educacionais e (c) projeto e implementao de ferramentas computacionais de apoio aos processos de ensino-aprendizagem e de administrao escolar.
Espera-se que os egressos dos cursos de Licenciatura em Computao, alm de atenderem
ao perfil geral previsto para os egressos dos cursos de Formao de Professores para a Educao
Bsica, estabelecido por meio da Resoluo CNE/CP n 1/2002:
1. Possuam slida formao em Cincia da Computao, Matemtica e Educao visando ao
ensino de Cincia da Computao nos nveis da Educao Bsica e Tcnico e suas
modalidades e a formao de usurios da infraestrutura de software dos Computadores, nas
organizaes;
2. Possuam capacidade de fazer uso da interdisciplinaridade e introduzir conceitos pedaggicos
no desenvolvimento de Tecnologias Educacionais, permitindo uma interao humano-
computador inteligente, visando o ensino-aprendizagem assistidos por computador, bem
como nas interaes de educao distncia;
3. Possuam capacidade de atuar como docente, estimulando a investigao cientfica com viso
de avaliao crtica e reflexiva;
4. Sejam capazes de atuar no desenvolvimento de processos de orientao, motivao e
estimulao da aprendizagem, com a seleo de plataformas computacionais adequadas s
necessidades das organizaes.
2.5.1 Habilidades gerais
1. Identificar problemas que tenham soluo algortmica;
2. Conhecer os limites da computao;
3. Resolver problemas usando ambientes de programao;
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4. Tomar decises e inovar, com base no conhecimento do funcionamento e das caractersticas
tcnicas de hardware e da infraestrutura de software dos sistemas de computao consciente
dos aspectos ticos, legais e dos impactos ambientais decorrentes;
5. Compreender e explicar as dimenses quantitativas de um problema;
6. Gerir a sua prpria aprendizagem e desenvolvimento, incluindo a gesto de tempo e
competncias organizacionais;
7. Preparar e apresentar seus trabalhos e problemas tcnicos e suas solues para audincias
diversas, em formatos apropriados (oral e escrito);
8. Avaliar criticamente projetos de sistemas de computao;
9. Adequar-se rapidamente s mudanas tecnolgicas e aos novos ambientes de trabalho;
10. Empreender e exercer liderana, coordenao e superviso na sua rea de atuao
profissional;
11. Ser capaz de realizar trabalho cooperativo e entender a fora que dele pode ser derivada.
2.5.2 Habilidades especficas
Considerando as competncias e habilidades dos egressos do curso de Licenciatura em
Computao, os profissionais formados devem estar aptos a:
1. Especificar os requisitos pedaggicos na interao humano-computador;
2. Especificar e avaliar softwares e equipamentos para aplicaes educacionais e em Educao
Distncia;
3. Projetar e desenvolver softwares e hardware educacionais e para Educao Distncia em
equipes interdisciplinares;
4. Atuar junto ao corpo docente das Escolas nos nveis da Educao Bsica e Tcnico e suas
modalidades e demais organizaes no uso efetivo e adequado das tecnologias da educao;
5. Produzir materiais didticos com a utilizao de recursos computacionais, propiciando
inovaes nos produtos, processos e metodologias de ensino aprendizagem;
6. Administrar laboratrios de informtica para fins educacionais;
7. Atuar como agentes integradores promovendo a acessibilidade digital;
8. Atuar como docente com a viso de avaliao crtica e reflexiva;
9. Propor, coordenar e avaliar, projetos de ensino-aprendizagem assistidos por computador que
propiciem a pesquisa.
2.5.3 rea de atuao do egresso
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Os egressos em Licenciatura em Computao possuem como rea de atuao (i) Escolas de
Educao Bsica e Profissional, em disciplinas e projetos educacionais relativos a computao e
tecnologias de informao e comunicao, e (ii) Empresas ou organizaes, em programas de
capacitao ou atividades de incluso digital e desenvolvimento de software, preferencialmente
educacional.
Ainda podero atuar em:
1. Desenvolvimento de atividades de docncia e pesquisa em computao e educao.
2. Aplicao e avaliao de software educacional.
3. Participao em equipes de desenvolvimento de software educacional.
4. Planejamento e execuo de currculos e programas de capacitao profissional, em
organizaes diversas, que empreguem a Informtica como suporte e apoio educativo.
5. Elaborao e participao em projetos na rea de Educao a Distncia ou atividades
educativas com a mediao de Tecnologias de Informao e Comunicao.
6. Desenvolvimento de materiais educacionais atravs do emprego da Informtica.
7. Organizao e administrao de laboratrios de informtica.
2.6 Perfil do curso
2.6.1 Contextualizao e funcionamento do curso
a) Nome do curso: Licenciatura em Computao;
b) Endereo de funcionamento do curso: Campus Jos Ribeiro Filho, Porto Velho. Localizado
na BR 364, Km 9,5 Sentido Rio Branco/ Acre.
c) Ato de criao para autorizao e reconhecimento ou ato autorizativo anterior para
renovao de reconhecimento:
O Curso de Informtica, campus de Porto Velho, foi criado atravs da Resoluo do
CONSUN no. 122 de 13/01/1997, com incio das suas atividades em 27/07/1998. O reconhecimento
do curso pelo MEC ocorreu em 24/08/2005 atravs da Portaria MEC n2937 e Parecer do SISU no.
1661/2005, para funcionar em duas modalidades: bacharelado e licenciatura, e o presente projeto
desmembra estas modalidades em dois cursos, para atender o disposto na Resoluo 01/2002 do
CNE/CP e Nota Tcnica n 01/2014, da Diretoria de Regulao Acadmica/PROGRAD/UNIR,
publicada no Boletim de Servio n 44, de 27 de maio de 2014.
d) Nmero de vagas pretendidas ou autorizadas:
At o presente momento, o curso oferece 45 (quarenta e cinco vagas) para os dois graus
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(licenciatura e bacharelado), e s aps o ingresso, o aluno optava pela licenciatura e/ou pelo
bacharelado. O CONDEP / CINCIAS DA COMPUTAO, por meio da Ata n 04/DACC/UNIR
de 05 de junho de 2014 aprovou a oferta de 45 (quarenta e cinco) vagas nos dois cursos, sendo 15
(quinze) vagas para a Licenciatura e 30 (trinta) vagas para o Bacharelado, seguindo a recomendao
da Nota Tcnica n 01/2014, da Diretoria de Regulao Acadmica/PROGRAD/UNIR, publicada no
Boletim de Servio n 44, de 27 de maio de 2014, a qual diz que "os projetos devero dividir as
vagas autorizadas dentro do mesmo quantitativo ofertado nos vestibulares anteriores, especificando
o quantitativo para a licenciatura e para o bacharelado, dada a nossa capacidade instalada" (grifo
nosso).
e) Conceito Preliminar de Curso CPC: Avaliao ENADE em 2005 recebeu conceito 3 (trs).
f) Turnos de funcionamento do curso:
Atualmente, o horrio de funcionamento do curso no perodo matutino, das 07h50 as
12h10 com a durao de uma hora cada aula, conforme estabelecido pela resoluo n 02/CNE/CP,
de 19 de fevereiro de 2002. Entretanto, para a nova adequao, o funcionamento ser de tempo
integral, mas mantendo a ministrao da maior parte das disciplinas no perodo matutino.
g) Carga horria total do curso: 4.020 horas
A carga horria total do curso de 4.020 (quatro mil e vinte) horas, distribudas da seguinte
maneira:
2860 (duas mil oitocentos e sessenta) horas de atividades tericas;
400 (quatrocentas) horas de atividades prticas (Prtica de Ensino como Componente
Curricular)10;
160 (cento e sessenta) horas de disciplinas optativas;
400 (quatrocentas) horas de estgio supervisionado;
200 (duzentas) horas de atividades acadmico-cientfico-culturais (AACC).
10 A Prtica de Ensino como Componente Curricular est prevista nas Resolues 01 e 02 / 2002 do CNE / CP num total
de 400 h, e neste projeto optou-se por execut-la como parte integrante das disciplinas.
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h) Tempos mnimo e mximo para integralizao:
A integralizao do curso dever ser cumprida em um mnimo de 04 (quatro) anos. Quanto
ao tempo mximo, o NDE adotou parecer jurdico que defende a tese de que no h mais base legal
para o estabelecimento deste parmetro nos Projetos Pedaggicos do curso (Rodrigues, 2006).
i) Histrico do curso:
O Curso de Informtica da Fundao Universidade Federal de Rondnia - UNIR foi criado
atravs da Resoluo do CONSUN n 122 de 13/06/1997, com dois graus: bacharelado e
licenciatura, com incio das suas atividades em 27/07/1998. O curso teve sua proposta de grade
curricular reformulada em 2003 para fins de adequao Resoluo CNE/CP 2 de 19/02/2002, e foi
aprovada em 07/07/2003 pelo parecer 342/CGR/UNIR e pela Resoluo n 079/CONSEA/UNIR de
28/07/2003. O reconhecimento do curso pelo MEC ocorreu em 24/08/2005 atravs da Portaria MEC
n 2937 e Parecer do SISU no. 1661/2005.
A primeira turma fez vestibular em 1997 com incio em fevereiro de 1998, sendo ofertadas
40 vagas a cada vestibular, at o ano de 2008. A partir de 2009, pelo Projeto REUNI (Resoluo n
009/CONSUN, de 24 de outubro de 2007), foram aumentadas 05 (cinco) vagas, totalizando, 45
vagas. Atualmente conta com quatro turmas, tendo formado onze turmas (2002 a 2013) num total
de 172 profissionais nos graus licenciatura e/ou bacharelado.
Em 2003, foi aprovada a implantao finita de uma turma de Licenciatura em Informtica
(Proc. n 23118.000878/2002-84), no municpio de Ariquemes, RO, por meio do Ato Decisrio n
025/CONSEA de 28/07/2003. Esta turma iniciou as atividades no primeiro semestre do ano de
2004.
Levando em considerao o Parecer CNE/CES n 136/2012, que enquadra os cursos da
rea de computao em cinco alternativas: Bacharelado em Cincias da Computao, em Sistemas
de Informao, em Engenharia de Computao, em Engenharia de Software e em Licenciatura em
Computao, que neste projeto pedaggico alterado o nome do curso, para se adequar s
especificaes das diretrizes curriculares.
Atualmente o curso faz parte do Ncleo de Tecnologia, sob responsabilidade do
Departamento de Cincias da Computao.
j) Integrao entre ensino, pesquisa e extenso:
O trip ensino, pesquisa e extenso realizado e garantido pelo Departamento de Cincias da
Computao e por seus docentes de forma contnua, permanente e interdisciplinar.
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Com relao ao ensino, os alunos tm desenvolvido trabalhos via Monitoria. Com relao
pesquisa, a partir do ano de 2010, os alunos passaram a participar do Programa Institucional de
Bolsas, Trabalho Voluntrio de Iniciao Cientfica e Apoio (PIBIC) sendo que, at o momento,
participaram do PIBIC 05 alunos, e no certame de 2014-2015, mais cinco alunos foram
selecionados e esto desenvolvendo seus trabalhos. Isso ocorre devido falta de doutores no
Departamento de Cincias da Computao. Apesar de a qualificao na titulao de doutorado estar
ainda em andamento, parte dos professores efetivos do Departamento de Cincias da Computao
(DACC) esto vinculados a Grupos de Pesquisa de outros Departamentos e/ou Instituies, devido
a falta de nmero suficiente de doutores para liderar grupos. So eles:
Laboratrio de Pesquisa e Ensino de Qumica de Mato Grosso - LabPEQ - UFMT;
Centro de Estudos para o Desenvolvimento Regional - CDR - UNIR;
PRAXIS - UNIR;
Modelagem de Sistemas Eltricos - UNIR;
Observatrio de Violncia - UNIR;
Centro de Estudo Interdisciplinar em Desenvolvimento Sustentvel da Amaznia -
CEDSA - UNIR;
Grupo de Bases de Dados e Imagens -ICMC/USP.
Pela atuao dos docentes nos grupos de pesquisa citados, possvel observar a
interdisciplinaridade dos projetos dos quais participam. Os docentes do DACC atuam nas reas de
pesquisa em educao, cincia da computao, matemtica computacional, engenharia eltrica,
engenharia civil, administrao, biologia, medicina, enfermagem e geografia, e os alunos que tm
como orientandos em pesquisa, atuam tambm nessas reas e esto atrelados ao mesmo grupo de
pesquisa de seu orientador.
Quanto ao desenvolvimento de Projetos de Extenso, o departamento tem desenvolvido
atividades referentes integrao dos alunos no mercado de trabalho. O principal projeto o da
participao dos alunos na Maratona de Programao, que um evento internacional, e que os
alunos sempre tm alcanado a classificao Regional e participado do evento nacional.
So desenvolvidas, ainda, pelos professores do Departamento, as seguintes atividades:
Programas de formao de professores municipais e estaduais em vrios municpios do
Estado (atividade contnua).
Cursos de Especializao institucionais gratuitos.
Colaborao com as Secretarias Municipal e Estadual de Educao em cursos de
capacitao de docentes e funcionrios.
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Projetos de pesquisa, PIBIC.
Projetos de extenso, PIBEX.
Programa Emergencial de Formao de Professores em exerccio da Educao Bsica
(PARFOR) em Informtica.
Adicionado aos projetos e programas citados, a partir deste ano sero ofertados Cursos de
Programao por meio de Projetos de Extenso, visando o aperfeioamento dos conhecimentos
obtidos pelos alunos na rea de programao, assim como possibilitar uma maior integrao dos
conhecimentos com aplicaes em diversas reas, dada a caracterstica interdisciplinar da
informtica.
Alm das atividades acadmico-cientficas, os alunos participam de atividades culturais,
como a organizao de barracas no Arraial da UNIR, sob a liderana do Centro Acadmico. Alm
das atividades descritas, parcerias entre o Departamento de Cincias da Computao com o
Departamento de Cincias da Educao e o Departamento de Artes esto em andamento para que
sejam promovidas atividades culturais que possam enriquecer a formao dos futuros professores,
como proposto na Resoluo CNE/CP 1 de 18/02/2002.
k) Integralizao com as redes pblicas da Educao Bsica
O Departamento de Cincias da Computao (DACC) j vem desenvolvendo projetos em
conjunto com a Secretaria de Estado da Educao do estado de Rondnia (SEDUC), como o projeto
de extenso Curso de Formao Aluno Integrado. Para a realizao de estgios supervisionados de
docncia e tambm para a integrao do futuro professor com as escolas da rede pblica da
Educao Bsica sero realizados convnios entre a UNIR e a SEDUC, e a UNIR e o Instituto
Federal de Rondnia (IFRO), o qual possui Ensino Mdio juntamente com o Ensino Tcnico em
Informtica. Para a realizao destes convnios, o DACC j vem realizando reunies e parcerias
com a coordenao do Ncleo de Tecnologia Educacional da SEDUC, em Porto Velho, RO. Alm
destes convnios, eventos cientfico-culturais sero realizados entre estas instituies, alm de
incluir tambm, instituies privadas.
l) Titulao conferida aos egressos: Licenciado em Computao.
m) Modos e perodos de ingresso e nmero de vagas por perodo de ingresso:
Em cada vestibular anual sero oferecidas 15 (quinze) vagas para a Licenciatura em
Computao, para ingresso no primeiro semestre letivo (j que tambm pretende-se que
ingressem mais 30 alunos no Curso de Bacharelado em Cincias da Computao, cujo Projeto
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Pedaggico Curricular tambm est em tramitao, uma vez que os dois cursos compartilham um
nmero expressivo de disciplinas bsicas comuns, no Eixo de contedos da rea de Computao,
ofertadas pelos especialistas do Departamento de Cincias da Computao).
De acordo com o Ato Decisrio n 160/CONSEA, de 29 de agosto de 2011, o acesso ao
curso de Licenciatura em Computao dar-se- via o Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM). A
oferta do curso anual e seu perodo de ingresso, bem como a matrcula, ocorre no primeiro
semestre do ano letivo. Havendo vagas remanescentes do processo seletivo via ENEM, a UNIR,
com vistas ao preenchimento destas vagas, oferece tambm outras formas de ingresso no curso,
conforme estabelecido pelo Regimento Geral e na Resoluo n 280/CONSEA, de 05 de setembro
de 2012, a saber:
Processo Seletivo Complementar (Vestibulinho);
Processo Seletivo Simplificado;
Transferncia compulsria;
Portador de diploma de curso de nvel superior;
Programa de Mobilidade acadmica interinstitucional e intrainstitucional.
H ainda a possibilidade de ingresso no curso mediante transferncia ex-oficio conforme
regulamentado pelo Regimento Jurdico nico (RJU).
n) Regime de oferta e de matrcula:
A oferta do curso anual e, para o ingresso via processo seletivo regular, a matrcula
inicial ocorre no primeiro semestre do ano letivo e as rematrculas sero realizadas semestralmente.
Nas outras formas de ingresso, a oferta de matrcula deve observar as regulamentaes vigentes na
instituio em conformidade com as diretrizes nacionais. No caso especfico de processo
simplificado (vestibulinho), a matrcula s ser efetivada caso no tenha ultrapassado o percentual
de 25% da carga horria das disciplinas que o discente deseja cursar.
o) Calendrio acadmico:
O calendrio acadmico do curso de Licenciatura em Computao segue o calendrio
acadmico segundo as orientaes da Diretoria de Registro Acadmico validado pelos Conselhos
Superiores e tambm o calendrio letivo das escolas da Educao Bsica, para a programao de
suas atividades e aulas. Tal calendrio compreende duzentos dias letivos em dois semestres com 20
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30
semanas cada um. Nele esto includas as atividades de ensino, pesquisa e extenso, alm de
algumas atividades acadmico-cientfico culturais.
p) Distribuio da carga horria:
O Curso de Licenciatura em Computao tem suas disciplinas distribudas em oito (08)
semestres. Visando promover flexibilidade e dinamicidade estrutura curricular, o sistema de pr-
requisitos mantm-se apenas para algumas disciplinas que requerem conhecimentos prvios e
sistematizados para uma melhor compreenso de seus contedos. Alm disso, os alunos
desenvolvero atividades acadmico-cientfico-culturais para enriquecimento do seu currculo.
Conforme o Currculo de Referncia para Cursos de Licenciatura em Computao (Sbc,
2002) e pelo Parecer CNE/CES n 136/2012 (Brasil, 2012), os currculos dos cursos da rea de
Computao podem ser compostos por quatro grandes reas de formao: formao bsica,
formao tecnolgica, formao complementar e formao humanstica (Sbc, 2002).
A rea de formao bsica tem por objetivo introduzir os conhecimentos necessrios ao
desenvolvimento tecnolgico da computao. composta por trs ncleos: cincia da computao,
matemtica e pedagogia. Da cincia da computao visado o domnio dos fundamentos da cincia
e tcnicas bsicas da computao, do raciocnio lgico e de resoluo de problemas, da organizao
e manipulao de informaes armazenadas; da organizao e arquitetura de computadores; da
utilizao de tcnicas e ferramentas bsicas. Da matemtica buscado o desenvolvimento do
raciocnio lgico e abstrato, a estruturao de ideias, e a capacidade de formulao, representao,
manipulao e resoluo simblica de problemas. E a rea de formao bsica da pedagogia visa
contribuir para a reflexo dos princpios que norteiam a ao pedaggica por meio das relaes com
as complexas formas de aprendizagens e com a compreenso da escola, de sua organizao
curricular, do ensino e seus dispositivos, tecnologias, mtodos e estratgias de ensino e
aprendizagem.
Na rea de formao tecnolgica, com os conhecimentos bsicos adquiridos, pretende-se
mostrar a aplicao do mesmo no desenvolvimento tecnolgico, criando instrumentos (ferramentas)
de interesse da sociedade ou reforar tecnologicamente sistemas de computao para permitir a
construo de ferramentas antes variveis ou ineficientes. Aqui so includas tecnologias bsicas e
de suporte; tecnologias de modelagem, especificao e desenvolvimento de sistemas de informao,
de conhecimento e de sistemas multimdia; gesto de tecnologias educacionais; prtica do ensino de
computao, por meio da aplicao dos fundamentos tericos das cincias da educao e da
computao visando a criao e consolidao de mtodos, tcnicas e produo de materiais de
ensino de computao em contextos escolares, ambientes corporativos e de educao no formal.
-
31
A rea de formao complementar permite ampliao dos conhecimentos em reas
complementares e correspondentes, considerando-se as facilidades introduzidas pela informtica na
atividade humana.
A rea de formao humanstica envolve conhecimentos relacionados histria da cincia
da computao, tica, sociedade e filosofia. Desta forma o estudo da computao transcende as
questes meramente tcnicas, exigindo tambm a compreenso do processo de construo do
conhecimento. Alm desses contedos formativos, necessrio os ncleos formativos do educador,
cuja complexidade da formao e da atuao deve ser abordada luz da reflexo cientfica e dos
princpios da sociedade da informao, incorporando a prtica do planejamento, da avaliao
permanente e da concepo de projetos e atividades cooperativas, sob a perspectiva da inter, multi e
trans disciplinaridade.
Considerando ento os contedos formativos dispostos nas reas acima, neste projeto
pedaggico os componentes curriculares obrigatrios esto divididos da seguinte maneira. As
disciplinas da rea de Matemtica e Cincias da Computao fazem referncia formao bsica e
tecnolgica. As disciplinas pedaggicas e de Cincias Sociais e Humanas fazem referncia rea
humanstica e de formao do professor. As disciplinas eletivas so aquelas no constantes da
matriz curricular, de livre escolha do aluno, para fins de enriquecimento cultural, de
aprofundamento e/ou atualizao de conhecimentos especficos que complementem a formao
acadmica. No parte integrante da matriz curricular, mas integrante do currculo pleno,
devendo, portanto, o aluno cumprir obrigatoriamente o mnimo de 160 horas durante o curso. As
atividades acadmico-cientfico-culturais so outras formas de atividades, escolha dos alunos,
para composio de seu currculo (regulamentadas pelo Conselho de Departamento, conforme
anexo a este projeto). Tais atividades compreendem 200 (duzentas) horas/aula cuja orientao
encontra-se no regulamento das AACC. Alm das disciplinas pedaggicas, constam da matriz
curricular as atividades de estgio supervisionados com carga horria de quatrocentas (400) horas.
A seguir esto relacionadas as cargas horrias relativas aos componentes curriculares
obrigatrios e complementares.
Quadro 1-Componentes curriculares obrigatrios
Componentes curriculares obrigatrios CH Mnima
Disciplinas da rea de Matemtica / Cincias da Computao 2260
Disciplinas Pedaggicas e de Cincias Sociais e Humanas 440
Estgio Curricular Supervisionado de Docncia 400
Disciplina Eletivas 160
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Trabalho de Concluso de Curso 160
Atividades Acadmicas Cientfico-Culturais 200
Prtica de Ensino como Componente Curricular* (PECC) 400
* A Prtica de Ensino como Componente Curricular est prevista nas Resolues 01 e 02 / 2002 do
CNE/CP num total de 400h, e neste projeto optou-se por execut-la como parte integrante das
disciplinas.
Quadro 2- Componentes curriculares complementares
Componentes curriculares complementares CH Mnima
Disciplina eletiva Optativa (0 a 180h)
Estgio extracurricular Optativa (0 a 180h)
q) Descrio das formas de ingresso:
Processo seletivo regular conforme deliberado pelo CONSUN e complementar para
preenchimento de vagas remanescentes na forma aprovada pelo CONSUN (atualmente via
Vestibulinho). No caso de Transferncia Compulsria, se adotar a legislao vigente. Em carter
especial se aceitaro alunos para cursar disciplinas, desde que haja vagas disponveis e os mesmos
estejam matriculados em outro curso de graduao da rea ou faa parte de algum programa que
prev esta modalidade de matrcula, como por exemplo, um Programa para a 3. Idade, Programa de
Mobilidade Acadmica, Interinstitucional e Intrainstitucional ou outras formas autorizadas pelo
CONSUN. Tambm se acatar o deliberado pelo CONSUN quanto s Cotas previstas na poltica de
aes afirmativas para indgenas, afrodescendentes e/ou outras.
2.7 Estrutura curricular:
a) Componentes Curriculares Obrigatrios
Quadro 3- Componentes Curriculares Obrigatrios por rea
Disciplinas de Cincias da Computao e Matemtica CH Matemtica Geral 60 Lngua Portuguesa 40 Sociologia Geral e do Desenvolvimento Tecnolgico 60 Fundamentos da Computao 40 Eletrnica para Computao 80 Programao I 100
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Lgica matemtica 60 Filosofia 40 Clculo I 100 Organizao Computadores 80 Estrutura de Dados I 80 Matemtica Discreta 100 Geometria Analtica 80 Programao II 80 Clculo II 100 lgebra Linear 80 Programao Orientada a Objetos 80 Estrutura de Dados II 80 Organizao, Sistemas e Mtodos 60 Sistemas Operacionais 80 Didtica 60 Informtica na Educao 60 Teoria da Computao e Linguagens Formais 80 Redes de Computadores 80 Banco de Dados I 80 Libras 40 Gerncia de Projeto 60 Laboratrio de Banco de Dados 20 Introduo ao Desenvolvimento Web 60 Psicologia da Educao 60 Estatstica e Probabilidade 80 Anlise de Sistemas 60 Legislao Educacional e Gesto Escolar 60 Interface Homem/Computador 60 Arquitetura de Computadores 60 Inteligncia Artificial 80 Tecnologias de Ensino Distncia 60 Engenharia de Software 80 Planejamento pedaggico para educao de jovens e adultos 40 Sociedade e Cultura Brasileira 40 SUBTOTAL 2.700
Estgio Curricular Supervisionado de Docncia Estgio Curricular Supervisionado de Docncia I 100 Estgio Curricular Supervisionado de Docncia II 100 Estgio Curricular Supervisionado de Docncia III 100 Estgio Curricular Supervisionado de Docncia IV 100 SUBTOTAL 400 Disciplina Eletiva 160 Trabalho de Concluso de Curso 160 Atividades Acadmicas Cientfico-Culturais 200 Prtica de Ensino como Componente Curricular (PECC)* 400
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TOTAL 4.020 * Ver observao no Quadro 1.
b) Componentes Curriculares Complementares:
Alm dos componentes curriculares obrigatrios descritos no Quadro 3, o aluno poder
integralizar Componentes curriculares complementares na forma de: Disciplinas eletivas a serem
cursadas no prprio curso ou em qualquer outro curso da UNIR (neste caso, mediante autorizao
prvia do DACC do curso de Licenciatura da Computao), bem como de outra IES; Estgio
extracurricular de pesquisa ou profissional, conforme discriminado na Regulamentao do Estgio;
Atividades Cientfico-Culturais que excederem s 200 horas obrigatrias.
c) Matriz Curricular por semestre
PRIMEIRO PERODO Disciplinas
- Componente Curricular - Pr-Requisitos CR Carga Horria
CH PECC Total Matemtica Geral
3 60
60
Lngua Portuguesa
2 40
40 Sociologia Geral e do Desenvolvimento Tecnolgico
3 60
60
Fundamentos da Computao
2 40
40 Eletrnica para Computao
4 80
80
Programao I
6 100 20 120 Lgica matemtica
3 60
60
Filosofia
2 40
40 SUBTOTAL
25 480 20 500
SEGUNDO PERODO Disciplinas
- Componentes Curriculares - Requisitos CR Carga Horria
CH PECC Total Clculo I Mat. Geral 5 100
100
Organizao Computadores Eletrnica para Computa. 4 80
80 Programao II Programao I 5 80 20 100 Estrutura de Dados I Programao I 5 80 20 100 Matemtica Discreta Lgica Matemtica 5 100
100
Geometria Analtica Matemtica Geral 4 80
80 SUBTOTAL
28 520 40 560
TERCEIRO PERODO Disciplinas
- Componentes Curriculares - Requisitos CR Carga Horria
CH PECC Total Clculo II Clculo I 5 100
100
lgebra Linear Matemtica Geral 4 80
80 Estrutura de Dados II Estrutura de Dados I 5 80 20 100
-
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Programao Orientada a Objetos Programao I 5 80 20 100 Organizao, Sistemas e Mtodos (OSM)
3 60
60
Sistemas Operacionais Org. Comp. 4 80
80 SUBTOTAL
26 480 40 520
QUARTO PERODO Disciplinas
- Componentes Curriculares - Requisitos CR Carga Horria
CH PECC Total Didtica
4 60 20 80
Informtica na Educao
4 60 20 80 Teoria da Computao e Ling. Form. Est. Dados II, Mat. Disc. 4 80
80
Banco de Dados I Sist. Oper., Est. Dados II 4 60 20 80 Redes de Computadores Sistemas Operacionais 5 80 20 100 Libras
2 40
40
SUBTOTAL
23 380 80 460 QUINTO PERODO
Disciplinas - Componentes Curriculares - Requisitos CR
Carga Horria CH PECC Total
Gerncia de Projeto OSM 3 60
60 Laboratrio de Banco de Dados Banco de Dados I 5 40 60 100 Introduo ao Desenvolvimento Web Prog. Ori. Objetos 4 60 20 80 Psicologia da Educao
4 60 20 80
Estatstica e Probabilidade Clculo II 4 80
80 Est. Curricular Supervisionado de Docncia I Didtica, Inf. na Educao 5 100
100
SUBTOTAL
25 400 100 500 SEXTO PERODO
Disciplinas - Componentes Curriculares - Requisitos CR
Carga Horria CH PECC Total
Anlise de Sistemas Banco de Dados I 3 60
60 Arquitetura de Computadores Org. Comp. 3 60
60
Inteligncia Artificial Est. Dados II, Clculo II 4 80
80 Interface Homem/Computador Int. ao Desenv. Web 3 60
60
Tecnologias de Ensino Distncia Informtica na Educao 5 60 40 100 Legislao Educacional e Gesto Escolar Didtica 4 60 20 80 Est. Curricular Supervisionado de Docncia II Didtica, Inform. Educao 5 100
100
SUBTOTAL
27 480 60 540 STIMO PERODO
Disciplinas - Componentes Curriculares - Requisitos CR
Carga Horria CH PECC Total
Engenharia de Software Anl. de Sist., Ger. Proj, Intro. Desenvol. Web 5 80 20 100
TCC 1
Anlise de Sistemas, Tec. Ensino a Distncia, Int. Homem/Computador, Legisl.Educ.e Gesto Escolar, 4 80
80
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Psicologia da Educao, Redes de Computadores. Estatstica e Probabilidade
Est. Curricular Supervisionado de Docncia III
Tec. Ens. Dist., Legisl. Educ. Gesto Escolar 5 100
100
Eletiva I
4 80
80 SUBTOTAL
18 340 20 360
OITAVO PERODO Disciplinas
- Componentes Curriculares - Requisitos CR Carga Horria
CH PECC Total Planejamento pedaggico para educao de jovens e adultos Leg. Educ, Tec. Ens. Dist. 3 40 20 60 Sociedade e Cultura Brasileira
3 40 20 60
TCC 2 TCC 1 4 80
80
Est. Curricular Supervisionado de Docncia IV
Tec. Ens. Dist, Legisl. Educ. Gesto Escolar, Redes de Computadores. 5 100
100
Eletiva II
4 80
80 Atividades Acadmicas Cientfico-Culturais*
200
200
SUBTOTAL
19 540 40 580 TOTAL
3620 400 4020
*As Atividades Acadmicas Cientfico-Culturais devero ser desenvolvidas ao longo de todo o curso, sendo que sero contabilizadas apenas no oitavo semestre, quando o aluno dever comprovar que cumpriu as 200h obrigatrias destas atividades.
Quadro 4 - Quadro de disciplinas eletivas
Disciplinas Requisitos CR Carga Horria CH PECC TOTAL Teoria da Informao Estat. Prob. 4 80 80 Programao para Dispositivos Mveis Prog. Ori. Objetos 4 80 Semntica Formal Teo. Comp. e Ling. Form. 4 80 80 Especificao Formal de Software Semntica Formal 4 80 80 Algoritmos Avanados Est. Dados II, Prog. II 5 80 20 100 Banco de Dados II Banco de Dados I 4 80 80 Sistemas Multimdia 4 80 80 Processamento de Imagens Estrutura de Dados II 4 80 80 Pesquisa Operacional Clculo Numrico 4 80 80 Tpicos Avanados em Computao I 4 80 80 Tpicos Avanados em Computao II 4 80 80 Governana de TI 4 80 80 Noes de Direito 2 40 40 Clculo III Clculo II 5 100 100
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Fsica Geral e Experimental Clculo I 6 80 40 120 Sistemas Distribudos Redes Comp., POO 3 60 60 Clculo Numrico lgebra Linear, Prog I 4 60 20 80 Processos Estocsticos Estat e Prog., Teoria.
Comp. 4 80 80
Gerncia de Recursos Humanos OSM 3 60 60 Empreendimentos em Informtica Ger. Projetos 3 60 60 Anlise Orientada a Objetos Anlise de Sist.,
Prog. Or. Objs. 4 80 80
Compiladores e Linguagens de Programao
Teoria da Comp. e Ling. Formais
4 60 20 80
Computao Grfica ED I 4 60 20 80 Transmisso de Dados Redes de Computadores 3 60 60 Segurana da Informao Gerncia Projetos 3 60 60 d) Ementrio: Apndice 1 e) Alteraes na Matriz Curricular:
A matriz curricular sofreu alteraes para adequao s Resolues do CNE/CP 01 e
02/2002: (i) Estgio de Docncia era dentro de disciplinas; (ii) Prtica de Ensino era uma disciplina
ao final do curso e agora perpassa toda a formao do curso (cargas horrias especificadas no
PECC). Assim, deixam de existir as disciplinas "Prtica de Ensino I" (100h) e "Prtica de Ensino II"
(100h), e passam a existir as seguintes disciplinas: "Estgio Curricular Supervisionado de Docncia
I", o qual trata da prtica na Educao Bsica - Ensino Fundamental; "Estgio Curricular
Supervisionado de Docncia II", o qual trata da prtica na Educao Bsica - Ensino Mdio;
"Estgio Curricular Supervisionado de Docncia III", o qual trata da prtica no Ensino Distncia;
e "Estgio Curricular Supervisionado de Docncia IV", o qual trata da prtica no Ensino
Profissionalizante. Cada um destes estgios possuem a carga horria de 100h.
Tambm foram includas disciplinas novas para atender o que dispe do Decreto n
5.626/2005 e a Resoluo CNE/CP 1/2004 referentes ao ensino da Lngua Brasileira de Sinais e
temtica das relaes tnico-raciais (Libras, Sociedade e Cultura Brasileira). Com relao s
temtica das relaes tnico-raciais e de Educao Ambiental, estas sero abordadas durante as
disciplinas do curso de forma a tratar os temas de maneira transversal.
Para atender s Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduao em
computao, Parecer CNE/CES n 136/2012 (Brasil, 2012), foram realizadas as seguintes
alteraes.
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Foram criadas novas disciplinas que sero obrigatrias: Fundamentos para Computao
(40h), Sociologia Geral e do Desenvolvimento Tecnolgico (60h), Eletrnica para Computao
(80h), Organizao de Computadores; Laboratrio de Banco de Dados (80h); Introduo ao
Desenvolvimento Web (80h); Geometria Analtica (80h); Programao II (100h); Gerncia de
Projetos (60h); Matemtica Geral (60h - disciplina de nivelamento em matemtica); Administrao,
Organizao e Mtodos (60h); Tecnologias de Ensino Distncia (80h); Planejamento Pedaggico
para Educao de Jovens e Adultos (60h).
As seguintes disciplinas foram excludas: Introduo Informtica, Ingls Tcnico;
Circuitos Digitais; Teoria da Educao Brasileira; Teorias da Aprendizagem, Sociologia (seu
contedo foi incorporado disciplina Sociologia Geral e do Desenvolvimento Tecnolgico),
Metodologia Cientfica (seu contedo foi includo na disciplina de Lngua Portuguesa e Trabalho de
Concluso de Curso I - TCC1; a escrita de trabalhos e relatrios cientficos sero estimulados
durante todo o curso nas disciplinas).
As seguintes disciplinas tiveram seus nomes alterados: "Fundamentos de Matemtica para
Informtica" passou a ser "Matemtica Discreta", com aumento de carga horria; "Clculo 1 para
Informtica" passa a ser Clculo I; "Clculo 2 para Informtica" passa a ser "Clculo II"; "Tcnicas
de Desenvolvimento de Programas" passa a ser "Programao I", e tem sua carga horria
aumentada; "Estrutura de Dados" passa agora a ser duas disciplinas, "Estrutura de Dados I" e
"Estrutura de Dados II", "Administrao, Organizao e Mtodos" passa a ser "Organizao,
Sistemas e Mtodos", "Anlise Numrica" passa a ser "Clculo Numrico".
As seguintes disciplinas tiveram sua carga horria alterada e adequao na ementa: lgebra
Linear (de 60h para 80h); Arquitetura de Computadores (de 80h para 60h); Engenharia de Software
(de 80h para 100h); Informtica na Educao (de 60h para 80h); Psicologia da Educao (de 100h
para 80h); Didtica (de 120h para 80h).
As seguintes disciplinas foram fundidas em uma s: "Redes de Computadores I" (80h) e
"Redes de Computadores II" (80h) agora passa a ser "Redes de Computadores" (100h);
"Metodologia Cientfica" e "Projeto em Informtica I" passa a ser " TCC 1"; "Teoria da
Computao" (80h) e "Linguagens Formais" (60h) passam a ser "Teoria da Computao e
Linguagens Formais" (80h); "Probabilidade" (60h) e "Estatstica" (60h) passam a ser "Estatstica e
Probabilidade" (80h).
As seguintes disciplinas eram disciplinas optativas (eletivas) e agora passam a ser
obrigatrias: Programao Orientada a Objetos (de 60h para 100h); Anlise de Sistemas (de 80h
para 60h).
Disciplinas que antes eram obrigatrias e agora passaram a ser optativas: Banco de Dados II,
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Semntica Formal, Simulao Discreta (a qual agora passa a ser chamada de Processos
Estocsticos); Sistemas Distribudos; Transmisso de Dados; Especificao Formal de Software.
As mudanas foram feitas para uma maior especificao do contedo das disciplinas, uma
vez que o Projeto do curso atual no contemplava um