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&»¦#¦ J\ EVOLUÇÃO X> ORGAO CONSERVADOR 1110II llodacç&o o uilmln l«tra«.rt,) HUA GONÇALVES DIAS n. 66 TYPOOUArillA RUA DA CARIOCA N. 3 1 Qunrdam-se os Domingos eiCDB JANEIRO, Qnarta-feira 19 de Maio de 1886 PROPRIETÁRIO AUGUSTO DOS SANTOS AsslKlllltui-us Corte e Nictheroy l^DOO por anuo frovinciase Exterior.. lügOÜU—por anno Aiiriuncios 80 rs. alinha Publicações a pedido.. 100 rs.» Numero avulso 40 rs. i Numero unterior 100 rs. LIM 1IF.A&EM 6.000 SXSMP. EXPEDIENTE E' nimsn ('oi'i*t'«.|»(iii(l<«iile om Ouro I*ret,o o coronel Fitbricio Andi-nde o o ni quem podi-riâo «e eiileii- der oh oavalliciroH que qulzertim ln.urar-iiOH com Aoi" nosKOK nmi-íoK «Iu interioi* que mm fizeram o obséquio <le ticeitãr -? iioks..» f*olli:i, rodamos mn- tlsfnzer n inuíoi-ínnci»". «Io tauiiM nSMignnf mus faliu» «!**> ro^iilnrisiirnioHn nossn e»- cripturnção. civilisação, a população do município neutro. O municipio neutro deve ter o soo governo, a sun assombléa provincial, incumbida do de- aeinponlinr as funeções, que a cintara muni- cipal, com a defeituosa organisação nctur.l, não pide satisfazer. O governo imperial attondsrin a esta neces- sidnde, que resulta da natureza das cousus e ainda se desembaiaçnrin de uma ordom de serviços incompatíveis com uma administração geral. Agi ;encms On«!o nv vende est» follm Estação da Estrada de Ferro I). lVdro II— Clutriitnria ambulante. Fraca 11 de Junho n. B. Esteção do Plano Inclinado. Ponte das barcas da Cdrte. Ponto das barcas de Nictheroy. Ponte das barcas de S. Domingos. I.argo do Machado Rua do Cattete n. 237. Larga de Cntumby n. 3*1. Kua de llnddok Lulto n.G Rimai do Mulo n. 73. Estação do Engenho Novo. Kuii dn Ouvidor—Cufii du Cascata. Rua do Ouvidor canto da rua de Março. Run Gonçalves Dias GG, charutaria. Rua Visconde Maranguapo n 1. Rua do Visconde do Marangunne n. •', Largo do S. Francisco de Paula Kiosqim n. 27 Rua do Cntteto n. <M, charutaria. Hun do Condo d'Eu n. 120. Run do Estrella n. 1«, (Rio Comprido». llua de Estncio de SA u. 10. Rua do Cntteto n. 71. Run do Espirito Santo n. 2, charutaria. ,\ roditevao «l'ei*t.- folliu amMiime a rou pousa l>i- lidado aiitorin «Iom es» orlplow pul>liuadoH ho1> a rubrica l<"vclução. Todos os *que snliirom hoI» outra» qualquei' titulo —vao por conta cio meus autoj ei*. A redacção não «ceittn, nem approva, ou reprova at»* idéas o conceitos nVI» os expendidos. A EVOLUÇÃO Rio, lll do Maio de i*C. O legislador, que houver de reorgnnisiir as citmarn3 municipaes, não precisa fazer uma obra de erudito nem investigar, atravez dos séculos, o grando papel, que estas corporações locaes representaram, dosde a antigüidade grega e nimnia at». os tempos medievaes, em que ellas tanto concorreram pifa constituir us libordades civis o politicas. Estas investigações os historiadores moder- nos as fizeram o na vida pratica dos povos o elemento histórico e secular não è abioluta- mente nece sario. Cida geração tem sua orientação o necessi- dados novas. Nos tempos modernos, constituídos os povos, como se acham, os interesse* de cada locali- dade indicam quaes devem ser as attribuições, ou a tarefn d'esUs corporações incumbidas de o.s promover. Traçar uniu norma de acção, crear um typo único, qual existe entre nós, é um grando ab- surdo. A municipalidade da Corte, da Bahia, do Recife não tem os mesmo» interesses, idênticos uos de uma 'dila dos centros de Ooyiu, ou do Amazonas, ou Piauhy. A organisação deve ser feita de confortai- dnde com os elementos especiaés e em vista d-i satisfação das respectivas necessidades o interesses locaes. «V municipalidade da Curte, sob este ponto de vista, reclama uma organisação, que cor- responda ú tua população, riqueza e civili- sação. K-stes elementos, que ella possue em ulto grão comparativamente ás outras municipa- lidados, a collocira na cathegorin de uma pro- Vincia e muitas provinciis—quaes Goyaz, Santa C.itharina, Rio-Giande do Norte, por exemplo, reunidas não tini a importância, a riqueza, a E' deplorável osso regimen administrativo, que tutelln tudo o tudo atropliia. Assim, o ministério do império o obrigado a expedir portarias, regulando n matança do rezes no matadouro, n mandar concertar bicas, a marcar ató a lioru, um que tal, ou tal ser- viço devo começar riu municipalidade ; emlim a usurpar e exercer todas aa attribulçães (Pesta corporação. Sempre dependente, ora suspensa, ora pro- cessada a cumaru municipal do municipio neutro, no meclianismo administrativo, á me- nos, do quo uma secção dn secretaria do Es- tado do ministério do imporio. Sob esta tulella, resulta quo não tem inicia- tíva em nnda, mesmo nos asMimplos, em que a loi lhe confere o governo da cidade Em conseqüência d'este regimen o primeiro fitcto, que so nota o predomina, 6 a incapaci- dado d'osta corporação. Orn, desde que ó tutellada o incapaz, 0 claro qun ú impotente pnrn realizar os intuitos do legislador. E' por isso que o pessoal das enirtitrns mu- illcipaos muda o suecodo a os negócios mu- nicipaes seguem a mesma rotina, ou em- peiorum, N'umn, ou ti'outrn oceasião nppnreco uma administração mnis zelosa, ou mais intelll- gente, esse phenomeno, porém, é ephemero. Convém, por certo, instituir um governo no municipio neutro com tis mesmas uttributções das assembléas provinciaes com uniu ropro- sentação composta de 12 membros. O municipio neutro, desfutte. será utlminis- trado por um presideiito-dolegado do governo imperial, como quulquer dus outras provin- cias tom o seo. A assombléa do municipio neutro, repre- iteutante dos seos interesses, promoveria o desenvolvimento do progresso o melhoramentos dYsta cidade, que se tivesse tido sempre uma administração zelosa e intelligente, podia ser o centro, o ponto de reunião de toda America do Sul. Muitos dos serviços, que atrapalham os mi- histérica, seriam feitos pula udiiiinistraçãopro- çincial do municipio neutro. O serviço da irrigação, dn limpota, da illu- minação, du policia, dos telephonos, dos bonda o outros meios de communicnção, do abasteci- menlo danou,dos esgotos,dns praças, dos thea- tros o jardins etc. otc. etc. seriam a cargo dn administração local sem que o govornn Irilor- viesse, sinão por intermédio seo doleg: do, como nas províncias. Nns rendas da municipalidade deveriam entrar certas verbas, que o Estado absorve a pretexto, ou a titulo de compensar com o ser- viço, que lhe faz. Então o ministério d'agriculturn deixarin de ter u«n orçamento quasi quo exclusivamente municipal. K' facit u qualquer, tli vista dos documentos oiliciaes, comp «rar as diversas verbas do orça- mento do ministério d'agricultura o veriticar que o. caracter dominante dVlle é a consig- nação das despesas coui o municipio. Não seria uma exag-ração suppòr que dois terços das sommas, votadas li'aquelle Orca- mento, concernem ao municipio o si acerescen- tar-lltes as verbas do ministério do império, verifica-se que o serviço municipal absorve grandes sommas ao Estado, isto é, aos contri- buiittes do Império. demnndos u esse progresso lento e tardio, pio- dueto das forças dus cousas o não du pcçfto e sa- bedoria d'uuia boa administração. Constituir o municipio neutro tfuma provin- cia. applicar-llio o regimen do Acto Addicionnl, uni trabalhe bem fácil, quo não iiiuova cousa alguma. O parlamento está funccionaiido. pôde cor- responder no reclamo do discurso da Coroa, porque o acto, que investir o municipio neutro dus prerpgativãs dTurno provincia —entra na èsphern da competência das legislaturas ordi- mirins. Qualquer quo seja, porem, a reforma, que o governo formular e o parlamento ndoptar, o quo éfórnde toda duvida é que o estado actual do regimen da administração municipal, prin- cip.ilmeitte ria Corto, não deve continuar ; urge por uma reforma, sinão completa, no monos que supprima os grandes inconvenientes, que existem. NOTICIÁRIO Ao Paiz submettemos a noticia, que transcrevemos do Rio Qrandense, qne so publica na cidado lo Pelotas; ó de 11 corrente. O publico, que, sobas* inspirações Pais, tem sido indüsido a ernr que o governo imperial faltou com úm bom tratamento e cortesia aos refugiados orientaes, pôde comparar o tratamento o humanidade dns autoridades brasi- leiras com a dus orientaes. Aqui a imprensa imaginou crear até lim direito novo para os refugiados que sabiam d'um campo de batalha acossados ; nlli no Estado Oriental um capitão brasileiro è mettido n'um tronco. A comparação dos dois factos neces- sariamente não concluirá contra nós os brasileiros e mostrará a sem rasão das pretençOés levantadas deseonimtt- tiiilinoiite em favor general Arrc- dondo e seos companheiros. «Si a questilo, concernente aos refu- giados tivesse sido discutida sem Certa paixão, o governo imperial não teria sido censurado. Klle piocedou çorrectaraeuta desar iiiaudo, escoltando,- vigiando os refu- giados. Era direito seu dentro do seu terri- torio exercer «i policia sobre estes ho- meus (juo não vieram como nossos hos- pedi?**, sim como revolucionários, aue acabavam de atacar â mão armada um governo legal constituído, com o qual Unhamos devores o respeitar, com o qual estávamos em relação paz od'amizadé o nos cumpria provar- lhe a nossa boa fé, lealdade como neu tros ua contenda travada na banda oriental.j permittia o azilo no território da con- federação e exerceo a vigilância, que lhe conveio de accordo com as seos iu- teresses e relações ihternacionaés. O governo imperial, usando dVste mesmo direito, procedendo com bene- volencia, serylp de alvo aos tiros da imprensa, que o denunciou como cum- pli.ee d'aiguns erros, aliás insignifi- cau tes, das autoridades do Rio Grande do Sul. Desde que o publico tem diante dos olhos o procedimento havido com o ca- pitão brasileiro mettido n'um tronco no Estado Oriental, não sr: fará diflicil em accommodar-se com o tratamento, que no Rio Grande se deo aos refu ¦ giados, mal suecedidos nu revolução, emprehenditlà contra o governo de facto e de direito da Republica ,1o Uru- gua*»*: Um ollicinl brazileiro no tronco O nos,o collega do Combate, de Ja- gua rão, noticia de um facto revol- tante, praticado pelas autoridades orientaes de Ar.tigas, que não pode deixar de merecer a attenção do go- verno Imperial e, como cumpre, fazer com quo este mande proceder a uma rigorosa averiguação a respeito. Segundo aquelle collega, passando um oííieial brazileiro do 3-batallião de infantaria para aquella villa, foi ali preso b mettido nu tronco durante al- gumas horas pelas autoridades poli- ciaes. Ao publico que possa duvidar desse •ittoutado commetlido pelas autorida- des de um paiz,aquém o nosso governo ainda ha pouco prestou os mais assig- naladps serviços, recommendamos a leitura das seguintes linhas : « Não tivemos oceasião de fallar com o «Sr. tenente Vasconcellos do 3o bata- llião de infantéria, em guarniçüo n'esta cidade, pura colhermos informações minuciosas acerca da vandalica òffensâ que dirigio-lhe a prepotente autoridade da villa de Artigas, tendo-o preso no RONCO, pelo pescoço, durante algumas nora; 11 t Mipoomos quo os le facto não trans- picasse logo, por não comprometter-se ao próprio Sr. tenente Vasconcellos, porque sendo ofiicial aregimentado, provavelmente lhe é vedada a passa- gem para o outro lado; porém, como ha longos annos observamos a pratica de alguns Srs. oiliciaes desta guarni- ção irem dar seus passeios, aquella villa. não vemos ifessa passagem nad grave contra o digno ofiicial brasileiro Poderá simplesmente sugeitar-se a al- guina pena regimental. Seja, porem, como fôr; o que cumpre investigará oattentado pratico contra uin cidadão que en /erga uma farda e cinge á cinta uma banda de official do exercito brasileiro, e que essas insi"*- uias foram aviltadas por alguns desses ganchos, a quem o general Santos iu- veste de certos cargos, como agentes da autoridade publica. A revoltante prisão que soffreu o nosso compatriota Sr. tenente Vascon negou completamente o facto, send0 isso corroborado pelo mesmo Sr. te" nente Medeiros de Vasconcellos ! I Estamos seguros da veracidade da noticia, que trarismittinios aos nossos leitore. n ninguém pôde acreditar que a nossa imprensa tivesse o menor in- teresse e:n abater os krios de um of- ficial brasileiro, mormente tratando-se de ura facto da gravidade daquelleque se relaciona com o Sr. tenente Vascon- cellos. A cima do homem, acha se o brio e dignidade o somos de parecer que a ue- gativa dor digno official ofendido, em lugar de servir-lhe de àttenuante, constitue unia circtimstancia aggra- vante, porque a oceultação do delicto, concorre poderosamente para que a nossa dignidade de brazileiros, cubra- se de ludribio e opprobrio. A. passagem do Sr. tenente Vascon- cellos,para a villa fronteira, a passeio, prÒyaly ei mente sem licença do seu res- pectivo chefe, apenas sujeita-loha a castigos disciplinares, porque taes pas- sseios, sempre foram admittidos nesta fronteira, sem cousiderar-se como pra- '•ica de crime ou abuso. E, como quer que seja, esse passeio nunca pôde assumir o caracter da gra- v idade que envolve a prisão de um official do Império por modo tão avil- tante, como aquella que soffreu ó Sr. tenente Vasconcellos; sobretudo saben- do-se que S. S. é homem incapaz de offender a quem quer que seja. O Si-, deputado Góes Chegou ante-hontem, da Bahia o «Sr. deputado Innoceneio Góes, um dos mais distinetos representantes da pro- vincia da Bahia. Esforçado lidadordo partido conser- vador o Dr. Góes ua imprensa, na tri- buua parlamentar provincial e geral tem sempre servido com dedicação a causa a que consagrou a sua féáxili- tica. Nós o saudámos e o felicitamos pala sua boa vinda. A situação dos refugiados entra como i cellos, foi um attentado, sem nome, e condição essencial nara m a„r«..."..,rl ?"$3;?. '^h1 er&ue {'mmes protestos para se apreciar Este regimen de tidministrar o municipio neutro, esta confusão da accão nbsurvente do governo e da responsabilidade e incapacidade due câmaras Brin autonomia, tem produsido o resultudo, que estamos observando. O municipio neutro devora grande parte do or.;ani''Htü do Estado e nào progride o a sua administração local è deplorável. Si ao menos estes nacriflcios do coutribulnte fossem aproveitados em bem do grande centro dn civilisaçãu. o i ai/ deveria appluudir, porque proviria d'altt u prosperidade publica. Emquanto, pois, a municipalidade da corte f.ir hiiinilladii, como .'• pelo governo geral : emqu»nto não se derem A municipalidade as attribniç.'es mais amplas e independentes com acção mais prompta sobre os negócios peculiares, segundo pondera a Kalla do Tbrono, a cidade esta questão e é sob esta ponto do vista que deve ser discutida. O Paiz, porém, vio um objeetivo para atacar a politica do governo im- perial, ihenospresando as noções logi- eas e jurídicas, qne dominam este assumpto. Julgamos haver mostrado que o di- reito, que so pretendo estabelecer em fnvor do geuernl Arredondo e seos companheiros não é reconhecido o pra- ticado por nenhum povo ; que o asilo, resultante do sentimento de humani- Iade a nação, que o pratica em vir- tude de sua soberania, o faz pelos sen- timentos de humanidade, que os refu- giados não tem o direito de impor, que o devem aceitar como lhe é dado. Quando a Suissa cobrio as suas fron- teiras, por oceasião da guerra franco- prussiana, desarmou o exercito de Biurbaki derrotado pelos allemães, im- do Rio de Janeiro e seo municipio serio con- joz-lhe as condições, com as quaes lhes a civilisação moderna, a dignidade brios da nacionalidade brasileira. Em nome da rfh.ira e do decoro dn farda brasileira, fazemos um appello ho digno Sr. represeniante do império, residente em Montevideo, e ao governo de S. M. o Imperador, para que as autoridades uriiguuyas apressem a dar completa satisfação ao Brazil, etn conseqüência doact» de vandalismo, praticado por agentes rio poder pu- blico da villa de Art gas. Quando relatamos f tci«<s desta or- dem, praticados pelos taes commissa- ritos da campanha oriental sempre re- cordamos de uma eloqüente phrase do sempre lembrado Dr. José 'í*. Palome- que, que assim dizia : at mientras no tenga la republica cominissarios de policia que sepan poner-se guantes de cabritilla, la barbaria no desapparece deste paiz.» « Informaram-nos que assim que o Exm. Sr. general commandante da guarnição chegou a esta cidade, para logo tratou de informar-se de facto acerca da prisão do Sr. tenente Luiz Pereira de Medeiros Vasconcellos, se- guro uo tronco pelo pescoço, na villa de Artiga...! Dizem nos que a autoridade d'a- quella pov.iação da republica visinta A Popular Fluminense Reproduzimos, nesta columna, a segunda noticia relativamente à Po- pular Fluminense. Releva observar que a excellente direcção. que teve esta associação, ó devida inteiramente ao seo illustre presidente, o Sr. Senador Octaviano. Este facto mostra que não é fun- dada a prevenção, que vulgarmente se tem a respeito dos homens políticos quando elles são bem intencionados e querem servir a causa dos interesses de seos concidadãos, o sabem fazer, como praticou o illustrado senador fluminense, notável pelos méritos e brilhantes talentos. O senador Octaviano desempenhou a sua tarefa de modo que renunciou até os vencimentos, que lhe tocavam, era bem do fundo de reserva. Esse procedimento o deve recommen- dar allamente na estima de seos asso- ciados : A POPULAR FLUMINENSE Esta associação de seguros de vida e creação de capitães, organisadaera fins de 1871 e que começou a operar em Janeiro de 1872, terminou a sua exis- tencia social em Dezembro do anno findo, tendo cumprido fielmente os seus compromissos. Celebrara, logo nos prirasiros annos ¦ I3«-'o?l««1ntratos P°r ,lm capital 8,5»Í!o49$; e nas liquidações regulares a que procedeu desde 1877 (fim do quinquennio) até o ultimo anno, nSo «aquella quantia, mas ainda o bene- ?oÍQ0-^o.2^5:000.!'- ou um ^tal de 10,857:6345000. Para uma associação, obrigada a operar sobre apólices da divida publica compradas, pela maior parte a precó superior ao seu valor nominal, semê- lhante resultado é Iwonseiro, e mostra que o principio da accumulaçao de pequenas parcellas, em épocas obriga- tonas, ainda mesmo sobre titulosde pequena renda, mas seguros, pdde crear fortunas modestas, capitães para começo de industrias, pens3es para educação de filhos, etc. '¦'¦'¦£SÊ -, . A v; .!'S«í.'J *•« * -

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J\ EVOLUÇÃO X>

ORGAO CONSERVADOR

1110IIllodacç&o o uilmln l«tra«.rt,)HUA GONÇALVES DIAS n. 66

TYPOOUArillA

RUA DA CARIOCA N. 3 1

Qunrdam-se os Domingos

eiCDB JANEIRO, Qnarta-feira 19 de Maio de 1886

PROPRIETÁRIO AUGUSTO DOS SANTOS

AsslKlllltui-usCorte e Nictheroy l^DOO por anuofrovinciase Exterior.. lügOÜU—por anno

Aiiriuncios 80 rs. alinhaPublicações a pedido.. 100 rs. »

Numero avulso 40 rs. i Numero unterior 100 rs.

LIM1IF.A&EM 6.000 SXSMP.

EXPEDIENTEE' nimsn ('oi'i*t'«.|»(iii(l<«iile

om Ouro I*ret,o o coronelFitbricio Andi-nde o o niquem podi-riâo «e eiileii-der oh oavalliciroH quequlzertim ln.urar-iiOH com

Aoi" nosKOK nmi-íoK «Iuinterioi* que mm fizeramo obséquio <le ticeitãr -?iioks..» f*olli:i, rodamos mn-tlsfnzer n inuíoi-ínnci»". «IotauiiM nSMignnf mus faliu» «!**>ro^iilnrisiirnioHn nossn e»-cripturnção.

civilisação, a população do município neutro.O municipio neutro deve ter o soo governo,

a sun assombléa provincial, incumbida do de-aeinponlinr as funeções, que a cintara muni-cipal, com a defeituosa organisação nctur.l, nãopide satisfazer.

O governo imperial attondsrin a esta neces-sidnde, que resulta da natureza das cousus eainda se desembaiaçnrin de uma ordom deserviços incompatíveis com uma administraçãogeral.

Agi;encmsOn«!o nv vende est» follm

Estação da Estrada de Ferro I). lVdro II—Clutriitnria ambulante.

Fraca 11 de Junho n. lõ B.Esteção do Plano Inclinado.Ponte das barcas da Cdrte.Ponto das barcas de Nictheroy.Ponte das barcas de S. Domingos.I.argo do MachadoRua do Cattete n. 237.Larga de Cntumby n. 3*1.Kua de llnddok Lulto n.GRimai do Mulo n. 73.Estação do Engenho Novo.Kuii dn Ouvidor—Cufii du Cascata.Rua do Ouvidor canto da rua 1° de Março.Run Gonçalves Dias GG, charutaria.Rua Visconde Maranguapo n 1.Rua do Visconde do Marangunne n. •',Largo do S. Francisco de Paula Kiosqim n. 27Rua do Cntteto n. <M, charutaria.Hun do Condo d'Eu n. 120.Run do Estrella n. 1«, (Rio Comprido».llua de Estncio de SA u. 10.Rua do Cntteto n. 71.Run do Espirito Santo n. 2, charutaria.

,\ roditevao «l'ei*t.- folliumó amMiime a rou pousa l>i-lidado t» aiitorin «Iom es»orlplow pul>liuadoH ho1> arubrica — l<"vclução.

Todos os *que snliiromhoI» outra» qualquei' titulo—vao por conta cio meusautoj ei*.

A redacção não «ceittn,nem approva, ou reprovaat»* idéas o conceitos nVI»os expendidos.

A EVOLUÇÃORio, lll do Maio de i*C.

O legislador, que houver de reorgnnisiir ascitmarn3 municipaes, não precisa fazer umaobra de erudito nem investigar, atravez dosséculos, o grando papel, que estas corporaçõeslocaes representaram, dosde a antigüidadegrega e nimnia at». os tempos medievaes, emque ellas tanto concorreram pifa constituir uslibordades civis o politicas.

Estas investigações os historiadores moder-nos as fizeram o na vida pratica dos povos oelemento histórico e secular não è abioluta-mente nece sario.

Cida geração tem sua orientação o necessi-dados novas.

Nos tempos modernos, constituídos os povos,como se acham, os interesse* de cada locali-dade indicam quaes devem ser as attribuições,ou a tarefn d'esUs corporações incumbidas deo.s promover.

Traçar uniu norma de acção, crear um typoúnico, qual existe entre nós, é um grando ab-surdo.

A municipalidade da Corte, da Bahia, doRecife não tem os mesmo» interesses, idênticosuos de uma 'dila dos centros de Ooyiu, ou doAmazonas, ou Piauhy.

A organisação deve ser feita de confortai-dnde com os elementos especiaés e em vistad-i satisfação das respectivas necessidades ointeresses locaes.

«V municipalidade da Curte, sob este pontode vista, reclama uma organisação, que cor-responda ú tua população, riqueza e civili-sação.

K-stes elementos, que ella possue em ultogrão comparativamente ás outras municipa-lidados, a collocira na cathegorin de uma pro-Vincia e muitas provinciis—quaes Goyaz, SantaC.itharina, Rio-Giande do Norte, por exemplo,reunidas não tini a importância, a riqueza, a

E' deplorável osso regimen administrativo,que tutelln tudo o tudo atropliia.

Assim, o ministério do império o obrigado aexpedir portarias, regulando n matança dorezes no matadouro, n mandar concertar bicas,a marcar ató a lioru, um que tal, ou tal ser-viço devo começar riu municipalidade ; emlima usurpar e exercer todas aa attribulçães (Pestacorporação.

Sempre dependente, ora suspensa, ora pro-cessada a cumaru municipal do municipioneutro, no meclianismo administrativo, á me-nos, do quo uma secção dn secretaria do Es-tado do ministério do imporio.

Sob esta tulella, resulta quo não tem inicia-tíva em nnda, mesmo nos asMimplos, em quea loi lhe confere o governo da cidade

Em conseqüência d'este regimen o primeirofitcto, que so nota o predomina, 6 a incapaci-dado d'osta corporação.

Orn, desde que ó tutellada o incapaz, 0 claroqun ú impotente pnrn realizar os intuitos dolegislador.

E' por isso que o pessoal das enirtitrns mu-illcipaos muda o suecodo a os negócios mu-nicipaes seguem a mesma rotina, ou em-peiorum,

N'umn, ou ti'outrn oceasião nppnreco umaadministração mnis zelosa, ou mais intelll-gente, esse phenomeno, porém, é ephemero.

Convém, por certo, instituir um governo nomunicipio neutro com tis mesmas uttributçõesdas assembléas provinciaes com uniu ropro-sentação composta de 12 membros.

O municipio neutro, desfutte. será utlminis-trado por um presideiito-dolegado do governoimperial, como quulquer dus outras provin-cias tom o seo.

A assombléa do municipio neutro, repre-iteutante dos seos interesses, promoveria odesenvolvimento do progresso o melhoramentosdYsta cidade, que se tivesse tido sempre umaadministração zelosa e intelligente, podia sero centro, o ponto de reunião de toda Americado Sul.

Muitos dos serviços, que atrapalham os mi-histérica, seriam feitos pula udiiiinistraçãopro-çincial do municipio neutro.

O serviço da irrigação, dn limpota, da illu-minação, du policia, dos telephonos, dos bondao outros meios de communicnção, do abasteci-menlo danou,dos esgotos,dns praças, dos thea-tros o jardins etc. otc. etc. seriam a cargo dnadministração local sem que o govornn Irilor-viesse, sinão por intermédio dò seo doleg: do,como nas províncias.

Nns rendas da municipalidade deveriamentrar certas verbas, que o Estado absorve apretexto, ou a titulo de compensar com o ser-viço, que lhe faz.

Então o ministério d'agriculturn deixarinde ter u«n orçamento quasi quo exclusivamentemunicipal.

K' facit u qualquer, tli vista dos documentosoiliciaes, comp «rar as diversas verbas do orça-mento do ministério d'agricultura o veriticarque o. caracter dominante dVlle é a consig-nação das despesas coui o municipio.

Não seria uma exag-ração suppòr que doisterços das sommas, votadas li'aquelle Orca-mento, concernem ao municipio o si acerescen-tar-lltes as verbas do ministério do império,verifica-se que o serviço municipal absorvegrandes sommas ao Estado, isto é, aos contri-buiittes do Império.

demnndos u esse progresso lento e tardio, pio-dueto das forças dus cousas o não du pcçfto e sa-bedoria d'uuia boa administração.

Constituir o municipio neutro tfuma provin-cia. applicar-llio o regimen do Acto Addicionnl,• uni trabalhe bem fácil, quo não iiiuova cousaalguma.

O parlamento está funccionaiido. pôde cor-responder no reclamo do discurso da Coroa,porque o acto, que investir o municipio neutrodus prerpgativãs dTurno provincia —entra naèsphern da competência das legislaturas ordi-mirins.

Qualquer quo seja, porem, a reforma, que ogoverno formular e o parlamento ndoptar, oquo éfórnde toda duvida é que o estado actualdo regimen da administração municipal, prin-cip.ilmeitte ria Corto, não deve continuar ; urgepor uma reforma, sinão completa, no monos quesupprima os grandes inconvenientes, queexistem.

NOTICIÁRIOAo Paiz submettemos a noticia, que

transcrevemos do Rio Qrandense, qneso publica na cidado lo Pelotas; ó de11 dò corrente.

O publico, que, sobas* inspirações dòPais, tem sido indüsido a ernr que ogoverno imperial faltou com úm bomtratamento e cortesia aos refugiadosorientaes, pôde comparar o tratamentoo humanidade dns autoridades brasi-leiras com a dus orientaes.

Aqui a imprensa imaginou crearaté lim direito novo para os refugiadosque sabiam d'um campo de batalhaacossados ; nlli no Estado Oriental umcapitão brasileiro è mettido n'umtronco.

A comparação dos dois factos neces-sariamente não concluirá contra nósos brasileiros e mostrará a sem rasãodas pretençOés levantadas deseonimtt-tiiilinoiite em favor dó general Arrc-dondo e seos companheiros.

«Si a questilo, concernente aos refu-giados tivesse sido discutida sem Certapaixão, o governo imperial não teriasido censurado.

Klle piocedou çorrectaraeuta desariiiaudo, escoltando,- vigiando os refu-giados.

Era direito seu dentro do seu terri-torio exercer «i policia sobre estes ho-meus (juo não vieram como nossos hos-pedi?**, sim como revolucionários, aueacabavam de atacar â mão armadaum governo legal constituído, com oqual Unhamos devores o respeitar,com o qual estávamos em relação dópaz od'amizadé o nos cumpria provar-lhe a nossa boa fé, lealdade como neutros ua contenda travada na bandaoriental. j

permittia o azilo no território da con-federação e exerceo a vigilância, quelhe conveio de accordo com as seos iu-teresses e relações ihternacionaés.

O governo imperial, usando dVstemesmo direito, procedendo com bene-volencia, serylp de alvo aos tiros daimprensa, que o denunciou como cum-pli.ee d'aiguns erros, aliás insignifi-cau tes, das autoridades do Rio Grandedo Sul.

Desde que o publico tem diante dosolhos o procedimento havido com o ca-pitão brasileiro mettido n'um tronco láno Estado Oriental, não sr: fará diflicilem accommodar-se com o tratamento,que no Rio Grande se deo aos refu ¦giados, mal suecedidos nu revolução,emprehenditlà contra o governo defacto e de direito da Republica ,1o Uru-gua*»*:

Um ollicinl brazileiro notronco

O nos,o collega do Combate, de Ja-gua rão, dá noticia de um facto revol-tante, praticado pelas autoridadesorientaes de Ar.tigas, que não podedeixar de merecer a attenção do go-verno Imperial e, como cumpre, fazercom quo este mande proceder a umarigorosa averiguação a respeito.

Segundo aquelle collega, passandoum oííieial brazileiro do 3-batallião deinfantaria para aquella villa, foi alipreso b mettido nu tronco durante al-gumas horas pelas autoridades poli-ciaes.

Ao publico que possa duvidar desse•ittoutado commetlido pelas autorida-des de um paiz,aquém o nosso governoainda ha pouco prestou os mais assig-naladps serviços, recommendamos aleitura das seguintes linhas :« Não tivemos oceasião de fallar como «Sr. tenente Vasconcellos do 3o bata-llião de infantéria, em guarniçüo n'estacidade, pura colhermos informaçõesminuciosas acerca da vandalica òffensâque dirigio-lhe a prepotente autoridadeda villa de Artigas, tendo-o preso no

RONCO, pelo pescoço, durante algumasnora; 11 t

Mipoomos quo os le facto não trans-picasse logo, por não comprometter-seao próprio Sr. tenente Vasconcellos,porque sendo ofiicial aregimentado,provavelmente lhe é vedada a passa-gem para o outro lado; porém, comoha longos annos observamos a praticade alguns Srs. oiliciaes desta guarni-ção irem dar seus passeios, aquellavilla. não vemos ifessa passagem nad •grave contra o digno ofiicial brasileiroPoderá simplesmente sugeitar-se a al-guina pena regimental.

Seja, porem, como fôr; o que cumpreinvestigará oattentado pratico contrauin cidadão que en /erga uma farda ecinge á cinta uma banda de official doexercito brasileiro, e que essas insi"*-uias foram aviltadas por alguns dessesganchos, a quem o general Santos iu-veste de certos cargos, como agentesda autoridade publica.

A revoltante prisão que soffreu onosso compatriota Sr. tenente Vascon

negou completamente o facto, send0isso corroborado pelo mesmo Sr. te"nente Medeiros de Vasconcellos ! IEstamos seguros da veracidade danoticia, que trarismittinios aos nossosleitore. n ninguém pôde acreditar quea nossa imprensa tivesse o menor in-teresse e:n abater os krios de um of-ficial brasileiro, mormente tratando-se

de ura facto da gravidade daquellequese relaciona com o Sr. tenente Vascon-cellos.

A cima do homem, acha se o brio edignidade o somos de parecer que a ue-gativa dor digno official ofendido, emlugar de servir-lhe de àttenuante,constitue unia circtimstancia aggra-vante, porque a oceultação do delicto,concorre poderosamente para que anossa dignidade de brazileiros, cubra-se de ludribio e opprobrio.

A. passagem do Sr. tenente Vascon-cellos,para a villa fronteira, a passeio,prÒyaly ei mente sem licença do seu res-pectivo chefe, apenas sujeita-loha acastigos disciplinares, porque taes pas-sseios, sempre foram admittidos nestafronteira, sem cousiderar-se como pra-'•ica de crime ou abuso.

E, como quer que seja, esse passeionunca pôde assumir o caracter da gra-v idade que envolve a prisão de umofficial do Império por modo tão avil-tante, como aquella que soffreu ó Sr.tenente Vasconcellos; sobretudo saben-do-se que S. S. é homem incapaz deoffender a quem quer que seja.

O Si-, deputado GóesChegou ante-hontem, da Bahia o «Sr.

deputado Innoceneio Góes, um dosmais distinetos representantes da pro-vincia da Bahia.

Esforçado lidadordo partido conser-vador o Dr. Góes ua imprensa, na tri-buua parlamentar provincial e geraltem sempre servido com dedicação acausa a que consagrou a sua féáxili-tica.

Nós o saudámos e o felicitamos palasua boa vinda.

A situação dos refugiados entra como i cellos, foi um attentado, sem nome, econdição essencial nara m a„r«..."..,rl ?"$3;?. '^h1 er&ue {'mmes protestospara se apreciar

Este regimen de tidministrar o municipioneutro, esta confusão da accão nbsurvente dogoverno e da responsabilidade e incapacidadedue câmaras Brin autonomia, gò tem produsidoo resultudo, que estamos observando.

O municipio neutro devora grande parte door.;ani''Htü do Estado e nào progride o a suaadministração local è deplorável.

Si ao menos estes nacriflcios do coutribulntefossem aproveitados em bem do grande centrodn civilisaçãu. o i ai/ deveria appluudir, porqueproviria d'altt u prosperidade publica.

Emquanto, pois, a municipalidade da cortef.ir hiiinilladii, como .'• pelo governo geral :emqu»nto não se derem A municipalidade asattribniç.'es mais amplas e independentes comacção mais prompta sobre os negócios peculiares,segundo pondera a Kalla do Tbrono, a cidade

esta questão e é sob esta ponto do vistaque deve ser discutida.

O Paiz, porém, só vio um objeetivopara atacar a politica do governo im-perial, ihenospresando as noções logi-eas e jurídicas, qne dominam esteassumpto.

Julgamos haver mostrado que o di-reito, que so pretendo estabelecer emfnvor do geuernl Arredondo e seoscompanheiros não é reconhecido o pra-ticado por nenhum povo ; que o asilo,resultante do sentimento de humani-Iade a nação, que o pratica em vir-tude de sua soberania, o faz pelos sen-timentos de humanidade, que os refu-giados não tem o direito de impor, queo devem aceitar como lhe é dado.

Quando a Suissa cobrio as suas fron-teiras, por oceasião da guerra franco-prussiana, desarmou o exercito deBiurbaki derrotado pelos allemães, im-

do Rio de Janeiro e seo municipio serio con- joz-lhe as condições, com as quaes lhes

a civilisação moderna, a dignidadebrios da nacionalidade brasileira.

Em nome da rfh.ira e do decoro dnfarda brasileira, fazemos um appelloho digno Sr. represeniante do império,residente em Montevideo, e ao governode S. M. o Imperador, para que asautoridades uriiguuyas s« apressem adar completa satisfação ao Brazil, etnconseqüência doact» de vandalismo,praticado por agentes rio poder pu-blico da villa de Art gas.

Quando relatamos f tci«<s desta or-dem, praticados pelos taes commissa-ritos da campanha oriental sempre re-cordamos de uma eloqüente phrase dosempre lembrado Dr. José 'í*. Palome-que, que assim dizia : at mientras notenga la republica cominissarios depolicia que sepan poner-se guantes decabritilla, la barbaria no desapparecedeste paiz.»

« Informaram-nos que assim que oExm. Sr. general commandante daguarnição chegou a esta cidade, paralogo tratou de informar-se de factoacerca da prisão do Sr. tenente LuizPereira de Medeiros Vasconcellos, se-guro uo tronco pelo pescoço, na villade Artiga...!

Dizem nos que a autoridade d'a-quella pov.iação da republica visinta

A Popular FluminenseReproduzimos, nesta columna, a

segunda noticia relativamente à Po-pular Fluminense.

Releva observar que a excellentedirecção. que teve esta associação, ódevida inteiramente ao seo illustrepresidente, o Sr. Senador Octaviano.

Este facto mostra que não é fun-dada a prevenção, que vulgarmentese tem a respeito dos homens políticosquando elles são bem intencionados equerem servir a causa dos interessesde seos concidadãos, o sabem fazer,como praticou o illustrado senadorfluminense, notável pelos méritos ebrilhantes talentos.

O senador Octaviano desempenhou asua tarefa de modo que renunciou atéos vencimentos, que lhe tocavam, erabem do fundo de reserva.

Esse procedimento o deve recommen-dar allamente na estima de seos asso-ciados :

A POPULAR FLUMINENSEEsta associação de seguros de vida e

creação de capitães, organisadaera finsde 1871 e que começou a operar emJaneiro de 1872, terminou a sua exis-tencia social em Dezembro do annofindo, tendo cumprido fielmente os seuscompromissos.Celebrara, logo nos prirasiros annos ¦

I3«-'o?l««1ntratos P°r ,lm capital dè8,5»Í!o49$; e nas liquidações regularesa que procedeu desde 1877 (fim do 1»quinquennio) até o ultimo anno, nSo só«aquella quantia, mas ainda o bene-?oÍQ0-^o.2^5:000.!'- ou um ^tal de10,857:6345000.

Para uma associação, obrigada a sóoperar sobre apólices da divida publicacompradas, pela maior parte a precósuperior ao seu valor nominal, semê-lhante resultado é Iwonseiro, e mostraque o principio da accumulaçao depequenas parcellas, em épocas obriga-tonas, ainda mesmo sobre titulosdepequena renda, mas seguros, pddecrear fortunas modestas, capitães paracomeço de industrias, pens3es paraeducação de filhos, etc.

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Page 2: ORGAO CONSERVADOR 1110II TYPOOUArillA l^DOO LIM …memoria.bn.br/pdf/169064/per169064_1886_00114.pdf · 2013-09-09 · dueto das forças dus cousas o não du pcçfto e sa-bedoria

Quarta-feirn 1» dó Maio delSSfi

Desgraçadamente, o acerto e a prós-peridadó com qüe sü iniciaram a Po-pular Fluminense e a Prolectora dasFamílias, despertou emulações e atécobiças de ganância; e o governo imperial não teve a prudência /lè resistir-

,lhes. Concedeu permissão a todas asèm prezas que a .solicitaram para osfins. A direcção d.i Popular Flumí-nense, prevendo o.s abusos que dissoiam provir, lembrou ouicialment.e nogoverno a conveniência de exigir detodas as nssociaçõ.s congêneres umfundo de garantia, depositado no the-souro pelo menos para assegurar aeffectiva administração logo qus o subscriptor pagava a primeira prestação;e oííeroceu-se a dar o exemplo, admit-tindo para si a retro actividade dncaução, embora já estivesse licenciadae funccionaudo sem tal exigência.

No couselho de Kstado, o Sr. Visconde de lnhoinerim também advertioo governo da necessidade de uma pro-videncia desta ordem, já adoptadaentão na Inglaterra para as compa-nhias de seguro de vida. 0 que é certoé que o governo não ligou imporfan-cia a este assumpto; concedeu de umaassentada autorisação a vinte e tantosprójêetÒs de novas companhias, e osabusos se deram e até crimes, acom-punhados .le cátástropliès. Das novaseinprézas, umas se inallograraiu quasiao nascedouro; outras foram obrigadasa pedir aos subscriptores dos contra-ctos subsídios para administrarem ca.pitaes, de cuja gestão haviam anteci-padámentèjà recebido o pagamento.Outras ainda são mais infelizes.

Funccionaram naPopularFluminen-se como directores e fiscaes os Srs :conselheiro liduardode Andrade, depu-tado Andrade Figueira,senadores Ucta-vianoe Martinbo Campos, Dr. ErnestoPossolo e também os srs. ( fallecidos iDr. Tavares Bastos, senador Dias deCarvalho, Conde de Prados Dr. Theo-philo üttoui, conselheiro José Caetanoe F. S. de Freitas Reis.

Foi seu presidente desde a instaria-ção até á liquidação final o Sr. senadorF. O-tàviiinò.

O portuguez José Ferreira Carneiro,tcompanhdo de outros indivíduos, es-paricpu Antônio Monteiro da Motta najstalagem ri. 203 da rua do Visconde1.. 1 „i..,.,..,.,

_r_>et_a__ti*e •» .Hontem,á meia hora da tarde, o me-

nor Paulo José Rodrigues, estando alimpar a vidraça de uma das janòllasdo 1; andar do prédio n 7. da rua doSenador Eusebio. perdeu o equilíbrio ecahiu á rua, resultando ficar com tiperna direita fracturada e com diver-sas contusões pelo corpo.

Sendov recolhido pela moradora dacasa a Sra. D. Julia Augusta de Araujo, foi soccorrido e medicado pelo Sr.Dr. Domingos Seixas e ficando em tra-tainento na mesma casa ao? cuidadosdo referido faculativo.

O Sr. alferes Cruz, commandante da8» estação policial, tomou conhecimen-to do fâcto.

Iierminio Moreira da Costa entrouno xadrez por estar etn desordem emum botequim da rua do Visconde deItaüria.

Dizem de Londres que Gladstone seresolverá a dissolver o parlamentocaso veja ahi perigar a approvação doseu projecto de reforma na Irlanda,esperançado que uma nova câmara semostre mais propicia á referida re-forma.

Em Pariz falla-se novamente no es-talielecimonto de uma communicaçãoentre a França e a Inglaterra por meiode um tunnef na Mancha.

Segundo uizem, os trabalhos devemrecomeçar proximamente.

88FOLHETIM

NOEL RAMBERT

JÚLIO CLARETIEvm

Uma cabeça quo catio

— Onde, pensava Daniel, se ia metter a eu-nosidade 1

Instinctivamento póz-se a escutar, querendocomprehender o que pensavam aquelles indi-viduosque vinham ver imitar outro.

O velhinho dizia:—As minhas gobéas estão soberbas. Não è

capaz de reconhecer mais o meu jardim. Estáencantador. Compreiiende que foi preciso tra-iiaihar muito para chegar a este ponto. Esteanno devo ter um carnmonchão... oh ! mas unicaramanchão adorável ! O senhor ha de irbeber um c»po de vinho de Vouvray e comeros torresmos de ganso e o picadinho de porco .

—Como I E a sua menina '

—Amrlia? Sempre interessante.—Alta, bonita _

Cambio dilflcil

No Chile o' cambio sobre Londresestá a 22 3[8 pence por cada peso forteA equivalência em nosso cambio, aopar, séria pouco mais de 10 pence pormil reis.

Nas épochás mais dilllceis nunca nosaproximamos de similhaiite descalabrofinanceiro, por isso se pode imaginaro atí-iotivo estado do coniiriercip chi-leno, que ameaça fecharos seos esta-belecimentos, suspendendo as transa.-cões comnierciaes.

Desastre r morto

Dois irmãos Pedro e Fortunato daFonseca trabalhavam em uma pedreiranas obras em construcção da li ilhaférrea de S. Fidelis.

No dia 12 do corrente Podro, na oc-casião em que estava carregando uniabroca da mina, esta fez explosão arremessando a distancia,horrivelmentemutilado !

Vários companheiro.-', de trabalho fo-ram buscar o corpo junto com os tri-pòlãntes d'um a canoa que passava uoacro do sinistro.

For.unato. que estava perto do ir-mão, também não se salva, por lerficado com o corpo todo dilaceradopelos estilhaços de pedra.

Luiz Casfano e Luiz Antônio de Oli-veira foram presos por tentativa delogro com o idextinguivel conto dovigário.

Conta o a Rio Grandense »:

UiM UAI. TYIt DA (JUHIlRA 110 1'AUA.SUAYAcha-se em 'Montevidéu procedente duprovíncia de Matto Grosso o missiona-lio Capuchinho, Predicador Imperial,Frei Mariãnno de Bagnaia, Superiordas MissOes, Vigário Geral e VisitadorEpiscopal da mesma província.

O illustre hospede que devia seguira L para o rio de Janeiro a chamadodo seu superior exerceu na cidade deCorumbá desde 1847 as ftiucções de vi-gario pàrochiãí.

Na mesma provincia, Frei Marianode Baguaiu entechizoii mais de 4000Índios e edificou à sua custa muitostemplos.

Em 1865, durante a guerra do Para-guay,estando oRev. Murianuo na villade Nioac, uma horda de selva<zens dotyrnnno Lopez entrou alli e matou ametade dos moradores tendo aprisio-napo a outra metade,em a qual achavase o illustre prelado que passou cincoannos de martyrios em Assumpção,onde fora còndèmnado á morte por ha-ver pedido clemência para os seuscompanheiros, porém justamente naoceasião em que ia ser executado, chegou a noticia de ter sido derrotado oexercito paruguayo, tendo assim escu-pado milagrosamente.

Por andarem esmolando no largo daCarioca, foram presos João MarinhoCarmeros e Hyppolito Borges, franco-zes, sendo recolhidos i. 1" estação.

Montem, á 1 l]2 horas da tarde nacasa do largo do Rosário n. 38, foiaccomettido de um ataque AntônioMadureira sendo soccorrido pelosSrs. Drs. Vilbena e Ampbiloquio Pi-boiro, recolheu-se depois à sua resi-dencia.

Foi preso ante-hontem e recolhido á7- estação João Tavarjs, que se achavaarmado de um compasso.

Vai ser processado por uso de armas.

Recebemos os relatórios dos ministe-rios da guerra e da justiça, appresen-tados á Assembléa Gerai Legislativana presente sessão.

Agradecemos.

—Ora ! uma mulher !

—Vae cnsnl-n breve então ? Com quem '!

Mortal lovnntou os hombros, o, no barulho

que sa f.zin alli, tentou meditar e roconceu-trnr-Kü no seu conto; mns n4mngem dn gui-lholinn, erguida n poucos passos, voltou-lhe,pensou aindu na idéa que tivera do ver-se es-tendido no cesto, estremecer de novo, e paraescapar ao pensamento, escutou, constrnngia-sea escutnr as conversações que se cruzavam.A saia nm pequena, ouvia-se tudo e aquellagente .aliava alto.

—Tenho uma creacão soberba na novn peçade Thiboust. Trezentas linhas. Já se pôdefazer alguma cousa.

—Eu, desde que e-tou no Gymnasio, apenastenho eousas a tôa.

Eram actores.—Métivier? trocou I Está no _!° de limoeiros.—Métivier 1—Sim, Métivier.—E' Mégissier que você quer dizer?—Não. Métivier.—Métivier? Não conheço Métivier no 2" de

tanoeiros. Métivier ? Ménessier talvez f... Mé-nétner?

—Não, Métivier.—Não conheço.Eram os oQiciaes das guardas de Pariz.—Eu não lbe aconselho os empréstimos da

cidade de Pariz, emprego tudo no.s caminhosde ferro; acho mais seguro.

Valor «le um», gurganttiAdelina,PuttiVolton a Paris tendo

concluído a sua excursão aVtistica emHespanha e Portugal.

A excursão teve começo a 12 deSetembro e findou a 17 de Abril.

Nesses 4 mezes a receita foi de 550contos, destribuidos pela seguintefôrma:

Parte do Adelina Patti l_.5:'QOO0OpÓDespezas de representa-

ção : pessoal, direitosde author, musica, pro-gramma 193:750$000

Viagens 'J:900$000Aluguel dos theatros 48:706$õ00Lucro liquido dos felizes.

emprezarios Schurimo-ni e Pallini 141:70^000

Total 8.9:05G$300Ficam a perder de vista todos os

princozas das Mil e uma noites quedeixavam cabir pérolas da bocea,quando a abriam

No Paragnay o governo apresentouás câmaras um projecto iiutorisntulo-oa emittir um milhão de pesos fortesem apólice, com o juro de 10-°|_ aceu-mulativo por sorteio ao par e trimen-sal monte.

Tufão

No dia 10 do corrente, segundo con-tatu as folhas looues, a cidade do RioGrande foi açoutada por um violentotufão que, felizmente, neni.üm ilamnocausou.

Conta o Echo do Sul que vindo umacanoa da ilha dos Marinheiros comum tripulante foi apanhada pelo impo-uioso pé do vento, virando-se precisa-ineiite no lugar mais perigoso da tra-vessia.

sSoc.orrido imm idiatamente o pobretripulante por duas canoas que seachavam a pequena distancia, por umescaler da alfândega e. pelo vapor dacommissão da birra.escap m quasi quemilagrosamente de morrer afogado.

Entre outros objectos curiosos e ra-ros que o sr. .1. P. da Motta Júnior,ua sua viagem pela provincia temobtido para o Museu Sertorio do S.Paulo, conta-se uma nota do Banco doBrazil do valor de 4„000.

Na cidade de Giiaratiiiguet i prepa-ra-se para sair it luz um novo jornalcom o titulo de O Progresso.

Hontem ás 11 horas da manhãfoi prezo em flagrante no interior dacasa n. 51 da rua da Ajuda Manoel Antonió Moreira por ter ali entrado esubtrahido uma calça de easeinira.

Foi apresentado ao Sr. Cândido deOliveira que mandou lavrar o respe-ctivo auto. /

Em Santa Victoria, Rio Grande doSul, na noite de 2 do corrente o sol-dado de linha José Joaquim Livra as-sassinou a punhaladas o preto livre denome Ruphàel, homem idoso e inoífen-sivo.

Além du estar meio embriagado, oassassino enganou-se na escolha davictiitia, pois que julgava quo eraoutro indivíduo, com quem tivera umagrande rixa, de que resultou ameaças,um ao outro, ha poucos dias.

Rapl.ael (o assassinado) achava-sena casa de negocio do Sr. José Vieirados Santos, a fazer algumas compras,quando alli entrando o soldado Lyra,inquirindo a um seu companheiro siaquelle era o seu inimigo, e ao receberresposta negativa, ou em duvida, ati-rou-se sobre Raphaol, dando-lhe logo amorte com nove facada", sendo trestnortaes !. •.

Chegando ao quartel, Lyra foi reco-Ihido á prisão por um cadete e o te-nente commandante do destacamentode linha.

Mas os sorteios de obrigações, pódo-soganhar unia sorte, o...

—Ah-! sim, ganhar ! O senhor ganhou ?Não. Mns a esperam;», sabe?

—Sim, sei: Esperança, canflançi', lia umacanção sobre esso themn

Erom os dois bons burguezes, o baixo gordoe o velho.

O jornulisU tomava notas. Outros indivi-duos, de grandes bigodes, da cabeças chatas,modos de boleguins e'de policiaos, dormiam.Um guarda espevitavn a torcida do lampeão,que fazia muito fumo. Um outro, embrulhadono capote de panuo piloto, pardo cinzento,dizia :

—Eu é que com muito gosto deitava a ca-beca no travesseiro.

—Comedia! pensou Mortal. Eis os basti-doros de uma execução. I.ealmente, seria mui-tissimb estúpido morrer para pagar, como sediz, a minha vida a uma sociedade compostade gente desta qualidade I

Qiiuido pensava que, a poucos passos dalli,dormia um homem que havia de ser executadodentro de algumas horas, aquella antithe.e dacella silenciosa do condemnudo e das onnvi-r-sações nesciamente estrepitosas do cartóriofazin-o sorrir. Cousa extravagante, pheno-meno physiologico espantoso, chegava a esque-cer que elle era actor {e que actort; no dramaque se representava e abaudonava-se a olhar«ara aquillo como teria olli ido para um espec-

¦i .

Hontem-, às 9 horas da noite, pas-saudo pela rua do Passeio um indi-viduo ao avistar o rondante atiroucom uma trouxa quo trazia ao chãoevadindo-se rapidamente,

Conduzida a trouxa para a 4* esta-cão reconheceu-se conter 2 bolos ingle-.es, 1 garrafa flé vinho do porto, 3 maçans, 2 laranjas, 1 embrulho comlingüiças, outro com nozes o 1 lata deinarmòlnila.

Capra Lnigi .foi prezo ante hontempor andar apalpando as algigoiras deuns indivíduos, que estavam na CaixaEconômica. ,

Foi apresentado no Sr.' Dr. AleixoFranco, sulidelegaddo dol- districtode S José.

.Foram prezos e recolhidos á estaçãopor vagabundos e desordeiros 10 in-dividuos.

Hontem na travessa do Costa VelhoFrancisco Pinto de Atbayde aggre-dio e ferio na cnbeç»i a Paschal An-fonio Alves, o qual depois de medica-do, foi recolhido á sua residência.Athayde é conhecido como gatuno efoi apresentado ao Sr. Dr.' AleixoFranco'.

Imperial OI» »ií rvatorir»Resumo ÍIeleorologico

Me/, do Maio do 1980

P° _2 . < ¦O o 3_2 i_S • _; i_ esS oa í- c

S < *E 'Ü %"__! o -:sü_i aV. = e (-, »

17 lOh.dnn. 701.32 .0, -I 12, 00 07, H18 lii.dam. 700.10 1H, 0 13,22 8(1.0

3» lOh.dnm. 700,21 21,0 12,88 09,04 » ¦! li. da t. .01,31 21, 8 tf). 22 82, 0

Foi recolhido á Santa Casa um in-ilividuo de cor preta que foi aconiet-fido de um ataque antedíontém narua dn Mizericordia, as 11 horas danoite. Tendo fallecido lioiltém, foi re-inettido no necrotério. •

Os trens da Central Bahia liatlwaytransportaram no anuo plissado 1,11.8passageiros de 1» classe.seud .507 ua li-uha principal e561 no ramal; 4529 pas-sngeiros de 2' classe, sendo 2,513 nalinha principal o 1.980 uo ramal ; eucõmmèndas o excedentes de biga"-enspezando 101,912 kg.; 001 anímaes ;aves pezando 9,180 kg. ; mercadoriascom _ pezo total de 3.251.553 kg.

Transmittiram-se 330 telogramtnas,sendo 181 na linha principal com 2.22Spalavras o 149 do ramal, com 1,283 pa-lavras.

Mnxiinuin do dia 23, i Miiiiniuni da n ite10 S Evnpornção om 21 linrns:|Sol 3, 8, Sombra,2,9. Ozono 2. Volocidade modia do vento oinM horas 2, 7.

ESTADO ÜO CÉO1. j 0,1 Encoberto por Cirrtis Vonto.W. 1.0.2.) Encoberto por Cirro-Oiiimilus, Cumuliis,

Vento Nullo.3.) 0,1. Encoberto por Cirrtis o Cirro-Cuniu-

lus, Vento N. E. 3,3.I.) 0,6 Encoberto por Cirrus, Cirro-Cumu-

lus. o Ouinulo-Nibus, Vento íi S. E. 2,7.

PARLAMENTO

epidemia que está, grassando em San-ta Catharina e tendo alguns cathari-liensés, associados ria Corte, censuradoo Sr. presidente tPaquella provinciatomava a sua defesa, porquanto oSr. Francisco José da Rocha, comojurisconsulto e jornalista j«. tinha da-do provas do seu mérito e sollicitudepela administração publica, e como

(Hm-nw-moiitA • presidente tenha feito tudo quantoi se">,

' <la ieCeitn ° ,lGS|,0Za lhe era possível fazer para tlebellar afoi o seguiu ti

Receita.Despeza

51:S27$60Ó33:909 830

Saldo... 1I:917ÍI8G0

Feliac cantorA Sra. Carolina übejero, riquíssima

viuva argentina e grande ndmiradoradas artes mtisicaes, acaba de consor-ciai-se com o barítono Frederico Sal-vali. que ainda ha pouco tempo deliciava o publico do iBuenos-Ayres noTheatro Nacional.

--«.tu<l<- «Io L-Mii]..»

Sul Itagualiy, Mangaratiba,Angra,Ihiraty, Ubatuba, S. Sebastião, bom ;Santos, chuva; S.Paulo, bom ; Jguape,chuva ; Morretes. bom ; Estreito, euco-berto ; Porto Alegre, cerraçtlo.

Norte—Petropolis. Barra de S JoAo,bom ; Macabé, nublado; Campos, Vic-toria,Porto Seguro.bom; Pojuca,chuva:Bahia, variável ; Maceió, Aracaju, Pe-nodo, nubladoatecife.Parahvbi/Natal,Fortaleza, Thereziiia S. Luiz, bom.

Interior—Juiz de Fora, oucoberto ;Barbacena, Ouro Preto, bum.As linhas telegraphicus fuucciona-

ram.

Sul-Montevidéo e Buenos Ayres.Norte—S. Luiz do Maranhão.Interior—Diamantina.

taculo. Essa mistura extravagante do trivia-lidnde e de tragédia interÒBsnva-o. Seu humorirônico coinpruzia-se agora em ouvir us insig-nificuncins eatupidas dnquolloa dit03 o elle pu-recia achar nellns coiuo que uma nbsolviçüodo papel, ou ontos como um npplauso interiorparn o papel qne havia escolhido neste mundo :audácia a todo o transe.

Apnge ! quo tolos são os homens, pensavaelle.

A' medid-t que se adiantava, a noite, os rostosalongavam s* e o tédio, a impneienci i, a fadiga,enrugavam e abatiam áquellns physionomiiis.O velhinho, soltitando, levnntava-se, suspirava, dizia ao companheiro ;

Vamos sahir, quer tE o outro respondia :

São mais de cinca horas. Devo fazer frioPor fim disse :

Tem razão. Vamos vérl

o piteo e conduzia á praça e elles subiramPor curiosidade, Mortal purguntou ao guardasi sabia quem eram aquelles dois especta-dores entliusiastas da jardinagem e das ope-rações de bolsa.

— Sim, sim, perfeitamente, respondeu oguarda. Ksses « senhores de província > vimmui'as vezes ojuiar ao _ senhor de Pariz »,quando ha alguma cerimonia destas, e. s>bretudo.quando, como hoje. ti uma celebridade quese executa.

i

Na Câmara :Ao meio dia, estando presente nu-

mero legal do deputados, o Sr. presi-dento abriu a sessào.Foi lida o approvada a acta da

sessão antecedente.Entrando no recinto o deputado

Henrique de Luçeiia prestou jura-mento e tomou lugar ua câmara.Foi lido o expediente,que constou da

apresentação de vários requerimentos.O Sr. KsetMgnolle. Taunay referiu-se;e

epidemia : a_2.rmai.do quo tem sidotambém muito exageradas as noticiasvindas daquella cidade.

Tratando dos actos governativoselogiou os serviços prestados ao paizpelo Sr. ministro do império.

Os Srs. Cândido de Oliveira e For-nandes da Cunha Filho trataram tleum incidente pessoal, oceorrido nasessão tle hontem.

O Sr. presidente nomeou o Sr. Lu;cena para substituir o Sr. Correia deAraújo na commissão de resposta áfalia do throno. jj

o nu UM DO DIA

Entrou em discussão a , proposta dofixação de forças de terra. ..0 Sr. Cândido de Oliveira diz que a

proposta tem tal amplitude que nemsabe por onde principiar a discussAo.

Faz um desenvolvido estudo das dif-ferentes medidas da proposta e diz queo 7' batalhão de. infanteria não podecontinuar no quartel onde estíi por soachar este em péssimas condições by-gieniciis.

Manifesta-se contra a conservaçãodos Arsenaes de Guerra du Bahia o dePernambuco, considerando-os onerososaos cofres do Estudo.

Quer saber da commissão de marinhae guerra se n3o sen. tempo de accelo-rar o trabalno de preparação do Codi-go Penal.

Chama excessivo luxo a instituiçãode dois laboratórios pyrotechuicos demarinha e guerra, quando um _ò po-deria preencher o mesmo tini

Paliou em seguida o Sr. Coelho deRezende, que pediu maior guarniçãopara a provincia do Piauhy.

Como i aquelles dois burguezes...O pequeno vermelho ó, croio eu,o rarrasco

do Limoges. O outro..O homími das gobías .E' o carrasco do Tours !Absolutumenle encantador,pensou Mortal.

E disso uo guarda :Obrigado.

Os officiaes discutiam, neste momento; o pesodas harrelinas, causa de todas as uo.tulgias ede todas us enxaquecas.

Falle-me do capacete de couro cosido dosPru83Íauos, meu t'aro Chavageot, ó leve comouma pona. Nào é mais pesado que um kepi,palavra de honra. Pode-so usar om pleno verAocomoboá_tdo policia (1).

Os comediantes riram-se muito de uma nven-tura, recentemente suecedida no theatro do Pa-lais Hoyal. Um sujeito daquelle theatro tinha

Um guarda nbriu-lhos porta que dava para ^f^™016 «^ofeteado -»" «dalgo, cujos

nateo e conduzia A r,.„,., „ ..... ....il.. "V0S lnham "•'«'«nticamente tomado parlonas cruzados.

E aquelle imbecil paga-lho muito caropir.i que ella o chame espécie de cabeça ôca et^nha suas fantasias com l*érain. Oonhfce bemPérain ?

Or* ! Deve-me mesmo vinte francos !

il)Ai! tudo isto era escriplo antes da es-pintosa guerra !

(Nota do Autor.)

{Continua.)

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SWHH

Qua,.tn.ri Irn IO de Maio de 1«8«J

0 Sr. Cantão trata da authorisaçaopara organisàr as forças de marinha eguerra.

Acerca do aquartellamento do 7- deinfanteria aíllrma que o Sr. ministroesta de Recordo com a sua mudança.

O sr. Ayres Junqueira tomou a pala-vra para impugnar o discurso pronun-ciado na sessão antecedente pelo sr.Condido do Oliveira, principalmentena parte em que se referiu ao sr. mi-nistro da guera.

Defendendo o sr. conselheiro Jun-queira tias accusaçOes feitas, tractouem .seguida d,os factos que aooiií páülia-ram a sua eleiça-i.

O sr. Lemos diz que pelo adiantadoda hora, não pode fazer largas coiisi-derações sobre a proposta oo sr. ministro da marinha e que se limitarápor isso a simples indicação das medi-das que julga convenientes, tratandodas providencias que considera neces-sarias ao bom andamento dos negóciosda marinha.

Não havendo mais quem peça a pa-lavra, fica encerrada a 3» discussão.E' adopiado o projecto de fixação de

forças de terra, e nunettido a com-missão de redacção.

Entra-se na 2" parte dn ordem dodia : discussão da proposta de fixaçãode forças navaes.

O Sr. Pedro Beltrão começatratandodas eleições de Pernambuco", combateuos actos do governo e historiou os ul-timos acontecimentos políticos defeti-detido o partido liberal.

O Sr. Alcoforado responde ao dis-curso d) Sr. Pedro Beltrão, especial-mente na parte referente á corvetaGuanabara.

A discussão fica adiada pela hora.

Levanta-se a sessão.

No Senado:

Abriu-se a sessão as 11 1|2 horas,sob a p esidoncia do Sr. conde do Bae-pencly.

A acta foi approvada e o expedienteteve o cotnpetonte destino.

0 Sr. Luiz Felippe foz uma rectill-cação i'i que hontem fez o Sr. João Al-freilo, declarando qne não alterounenhum dos apartes tio mesmo senhor.

O Sr. Franco de Sá fundamentou umrequerimento relativo a assumptos po-liticos do .Maranhão.

t) requerimento do Sr. Frauco de Sà,foi adiado por ler pedido a palavra oSr. Ri beiro-da Luz (ministro da jus-tiça).

líutrou-se em seguida na ordem dodia, sendo rejeitados todos os projectos.

Para ordem do dia de amanha foramIndicados os seguintes :

Primeira disctissãodode 10 tle Agostode 1851,'güe altera algumas disposiçõesdo código do commercio: 3' discos-são do de lettra H 1 do Julho tle 1851,que manda punir com o máximo dasjiottns do art. 271 tio codico criminalos capitães, medres e olHciaes dosnavios comprehendidos nas disposiçõesdos arts 82 e 83 do mesmo código e con-tom outras disposições: 2 discussão dode letra C. de 20 d'e Maio do 1805 quodetermina que os foros e laudemio-* deterrenos de marinhas, dos municípiosdas províncias, façam parte das reudtsdas respectivas Câmaras Municipaes esejam por eilas cobridos; 2* discussãodo de letra 1 de 2 de Maio de 1805 quodetermina que fiquem roduzidos a 5 •*,os direitos para as embarcações que senacionalizarem brazileiras, seja qualfòr a sua bandeira primitiva ; 1* dis-cussão do de lettra B de 22 de Maio de

COMMERCIOVemlnN *vle c«»tY*«

Em 18 de Maio de 188G.

CAMBIO

Ü mercado de cambio abriu hojecom as mesmas taxas com que fechouhontem.

Londres 90 d/v 21 7|8.Par.z U0 d/v 437.Hamburgo 90 d|V 554.Portugal 3 d/v 247, •/.Itália 3 d/v 441. 442.New-York, á vista, 2J320,

1808; 2' discussão da proposição daCâmara dos Deputados de G de Junhode 1855 que autorisa o governo paraindemnisar a propriedade do terrenoem que está ediíicado o cemitério in-glez, no lugar Santo Amaro, tia pio-vincia de Pernambuco.

Levantou-se a sessão á. 1 lpl.

SÊCÇftd L|VRE_

'í rlríçrnumir» expedidop«kln /%i»»»oei«v"0 <•*»¦""morei»! pari» r\ova-York.

Em iS de Moio de 1886, dê manhã.

Kxistencia 351,000Entradas no dia 17... ... 6,000Estado do mercado frouxoCambio sobre Londres ,particular 22 1[8

Frete por Vapor 25 c. e 5 •[.

jl« Rbgu.lar359i» i or 10 kilos,

g / despezas e frete por vapor. '.» 7|3 c. p. Ib.

çt" liúa asSOO por 10 kdos.despezas e frete por vapor. « 1/2c. p.lib

| RENDIMENTOS F1SCAES

ALFANDKOA

Rendimento do dia 17 „,_A_„0,ie Maio 100:64.$<uS

Dia Ia 17...: 1.793:82-'S7I2* Igual período de 1885. 1.694:801*897

,V câmara alo* nnm lanitas o o nover-no parlamentar

.. l '

Não ha nssembléa mais augusta, doque o parlamento inglez, seo nomeeguala ao do senado de Roma.

Foi o berço da liberdade moderna,ns suas regras leis, formulas de go-verno parlamentar foram adoptadaspor todos o.s paizes civilisados. Emtodo mundo sabe se o que queremdizer estas palavras — noção, reso-lueão, emenda, orçamento, ordem dodia.

Boina creon a grammatlca do direitocivil, a Inglaterra fez a grammaticada política. Ensinou á Europa, Ame-rira. h Austrália, ao mundo inteiro aconhecer e desejar um certo ideial dede governo, que põe a força ao ser-viço da razão; que entrega o poderá intelligencin ; que, conciliando asnecessidades do passado, impede asrevoluções por meio das reformas,impõe reservas a todas ns impacien-cias, enfreia todas as ambições;

A historia dos parlamentos inglezesperde-se na noite feudal: 03 primeirosfazem pensar nVssas reuniões, quoTácito pinta, descrevendo os costumesdos Germanos. A grande carta do reiJoão não cieou unia verdadeira repre-sbiittição nacional, não chamava aoconselho regio com os prelados e paressinão os rendeiros da coroa : não faliado eleição, de representação; nem decidades'e do burgos. Sob Henrique III,successor de João, jà existe um vertiadeiro parlamento representativo.

Elle nasce na sombra ; os velhos historiadores occupatn-se apenas (Vessasassembléas. Em 22 de janeiro de 1205,o parlamento reune-se em Londres. A.scartas de convocação ordenam aossherifs— que escolham e enviem doiscavalheiros porcondado.Sob Eduardo I(1272—1307) houve doze parlamentos,em que os cavalheiros, proprietarii s.burguezes tomaram parte, Esti reiserviu se (Velles em todas as suas em-presas, principalmente paru fazer sane-cionar a morte de David de Galles epara subjugar a Kscossia. O parla-mento de 1327 já era tão poderoso, quede4hronou o rei Eduardo II. Sob oseu reinado operou-se o separação deli-tiva em câmara aita e baixa ; o grandeconselho feudal so organisa e dividem-se os papeis.

Sob Ricardo II o.s communs não secontentam de votar o imposto em glo-bo; votam-se os fuudo3 para serviçosaperfeiçoados. Sob este reinado o sob oseguinte (Henrique IV) o parlamentoreune-se quasi antitialinento.

Desde o fim do século XIII, os com-inuns são pois um órgão reconhecido dacon-itituição inglesa. O parlamento játom tle facto a soberania, mas desdeessa epocha a sua attitude para com arealeza é antes ueffonsiva, do que aggressiva. Quando o parlamento pro-clama, a 30 de Setembro de 1399, aqueda de Bicardo 11—o duque de Lan-castre avança para o throiio vago epronuncia ti formula seguinte : a Em1101116*do Deos Padre, do Filho e do Es-pirituSitnto, eu, Henrique de Lanças-tre, reclamo este reino de Inglaterra,porque descendo om linha recta do bomlord rei Henrique III, o qual reino es-tava a ponto de desmantelar-se por

KEC«Hl*D0ttlADia Ia 17 234:721.$193Dia 18 12:099S950

247:424$143Igual período de 1885... 230:U08$931

MESA PROVINCIAL

Dia 17 2:8975292Dia Ia 17... 20:7788321Igual período de 188.5.. 78:7448408

VENDAS D li CAFÉ'

Em 17 de Maio :não houve venda.

Para a Europa õ01Para os Estados Uninos 1,750P ara di versos portos.. .,.. 702

ENTRADAS DE CAFÉ' ,

Riu 17 de Maio :

6,432 saccas.

BSTRADA. DE PERUO D. PEDIU) 11Dia 10 110.885Desde o dia Io do mez 2.474 038Igual período de 1885 4.946.305

Cabotagem :Dia 16Desde o Io 1.201.922Itrual período de 1885 2.375.120

Bara dentro :Dia 16....'Dosdeodia 1'domez 779.220Igual período de 1885 716.2.80

**

falta de governo e por violação das boasleis.» Isso diz Henrique o assenta-se nothrono. A realeza reconhecia o parla-mento como sou juiz: punia-se o reisem punir a realeza.

As guerras das duas Rosas fortifi-caram portanto o poder regio, des-truindo ns grandes famílias. Sob os'1 udors, os communs tornam-se liuinil-des e servis. Henrique VIII escrevia aoPapa—as discussões do parlamento in-glez são livres e sem restricçòes ; aCoroa não tem o direito de limitar-lhoos debates nem fiscalisar os.vòtos deseos membros.

No li in do XV século os reis, em todosos paizes. haviam lutado com van-tagem contra a aristocracia, Fernandod'Aragáo, Luiz II, Henrique Vil. Pa-recia que a mesma causa devia terproduzido, por toda parte, os mesmoseffeitos, a monarchia porém, tornandose mais absoluta, uão tomou por todaparte o mesmo caracter. A câmara doscommuns foi antes uma cúmplice, doque escrava do sanguinário despotismode Henrique VIU. Sob os Tudors comosob os Plantagenets, o parlamento con-servou os seos privilégios essencíáes,continuou a fixar a souiina e a uatu-reza do imposto. A paixão regia e anacional tinha o mesmo objectivo.

Henrique VIII. o rei mais absoluto,que ainda houve em Inglaterra, sem oquerer deo omnipoteneia ao parla-mento-

O que podia ser prohibido, ou impôs-sivel a uma corporação, que haviadeposto, infamado rainhas, confisca-do um quarto das terras do reino,mlidado a religião estabelecida, con-deninado innocentes. modificado mui-tos vezes a ordem de suecessão dothrono "Tudo se lhe pediu, tudo ellepodia fazer.

Sob o reinado de Elisabeth, o favornacional e a exaltação religiosa ftze-ram da rainha um ídolo. Se lhe des-culparam ns caprichos arrogantes, odospreso dus fôrmas constitucioitaes,ainda mal definidas então.Poi somentesob o seo' triste successor que começou a luta memorável, da qual o parlamento devia sahir victoriosn e se-nlior definitivo dos destinos da lngla-terra; nada lhe não desbotará n gloriatrágica até mesmo nem a revoluçãode 1088 nem a luta contra a revoln-ção franceza e Bonaparte.

As liberdades parlamentares sãocomo fortes raizos enterradas no chãoa arvore tem sido muitas vezes instiltadu, seos ramos e tronco tem sidoquebrados, mas a raiz antiga perdura.Trez grandes princípios transpõemIodos os acontecimentos, a principiomal definidos,muitas vezes contestadossempre porem vencedores :— Poreinão faz loi sem o | arlamonto— 2- nãolevania impostos sem o parlatnento=3' si a lei não é executada os agentesdo rei são responsáveis perante os tri-bunaes (*)

Henrique Vlil via-se obrigado a ce-der quando queria lançar impostos de0 • . da renda. Elisabeth cede quandoos commerciautes se opposeram aomonopólio, que ella quiz crear. Comi-nes exalta ja a constituição inglesa, arealesa limitada e temperada.

Carlos I ousa sonhar a realesa latinaromana, de direito divino : os soostheologos negavam o contracto, o pa-ctO entre a realesa e a nação. De 1(529a lOIOecom quanto houvesse aceitadoa petição dos direito*, que era o reco-nhecimento é confusão das obrigaçõesdo soberano D Carlos Idescartou-se doparlamento. O que convocou em 1040tornou-se o longo parlamento. O rei.ásbarbas do mesmo quiz prender 5 dos

seos membros, entre outros Pym.Hampden, mas o parlamento vingou-sa dorei.

A revolução a principio deffensiva efeita em nome da constituição, dá cabodo próprio parlamento. Cromwell,transformado em protector, fez umareforma eleitoral, novas communs,uma nova câmara alta, mas estas ca-inaras uão foram nem pareceram ja-mais livres.

No momento da Restauração strugiounanime o grito — parlamento livre—A reforma eleitoral de Cromwell orajudiciosa, era porem a obra da violou-cia; depois delle, tornou se ao antigoregimen.

A idéia da reforma do systema par-lamentar não era popular, ella só ofoi em nosso século. A Inglaterra esta-va contente com as suas câmaras,qualquer que fosse a origem dellas.Não eram capazes tle enfrear •• repri-mir a realeza "? Não fizeram ellas em1G88 uma revolução derlensiva, quedava uma satisfação definitiva a todasas paixões, a todos os interesses dopaiz'? Emquanto os interesses e aspaixões dominantes forem representados no governo, póde-se dizer que estegoverno é representativo. No sentido,em quo se coinpreliende esta palavranos tempos de hoje, o ííoverno ingleznão n'o era uo século ultimo, d'ahi emdiante é que começou a ser. Em suaconstituição está este principio funda-mental-os homens não são representa-dos, são sim a.s corporações, ns enfida-des montes, cidades ou condados.

Um deputado vale bem outro depu-tado. um eleitor não vaie outro eleitor

No acto de Henrique VI jamais setratou de numero qualquer da popula-ção. Ainda hoje nenhuma proporçãoexiste entre o numero daquejles, queelegem o dnquelles, que são eleitos.

U< primeiros parlamentos inglezesforam na realidade dietas de grão-se-lihores feudaes ou de seus delegados.

As cidades eram néllas representadasem sua qualidade de cidades livres.Umburgo que tinha franquezas,aquinhoa-va uma pnrcella (Festa soberania, liraum centro de commercio livre, sem ai-f.uiflega, livre de contribuições, de pe-dageui, de direitos reaes. administradopor uma junta de mercadores. Umacarta de lei lhes concedia o direito deabrir feiras, mercados e taxas: o di-reitòde enviar membros ao parlamentoera considerado" oneroso, era o preçodas liberdades inuiiiòipués.A reprosen-tação era uin privilegio pouco inveja-do! A coroa podia dar,ou retirar a fran-queza eleitoral: Henrique 8*, Carl is 2-tizeram um certo numero d'esses bur-gos denominados burgos de nomeação.

Muitas veze-; era o simples sherifquem escolhia us cidades eleitoraes.

Esta prerogativu exorbitante do reisó acabou sob o reinado de Carlos 2*.

Não havia nenhuma regra fixa notocante ás attribuições do direito elei-toral nos centros de' eleição.

Aqui todos os liom-ms livres(/reemen}eram eleitores ; allí eram somente osmembros das corporações, os maires eos conselheiros municipaes.

{Continua.)

(•) isto no Bruzil nilo valo nada, os juizesfazem o quo querem, não executam us leis, suoirresponsáveis.

EirruiiA i'U FKiiao D Probo II - Houve o seguinte movimento de mercadorias entradasnas eataçõosda Corte, S. Diogo e Gamboa.

Dia 10 D sde 1 do mezAguardente 12 157 pipasArroz - - •''lo8

Assacar — 17 121 •Algodflo — 20.102 .Café 110.866 2.474.033 ' »

Carvão vegetal 7.050 400..1Í18 »Couros soec. e salg. 4.178 2)7.748 »Farinha de mand.. — 1-350 uFeijão — õ.OOl »Fumo í> 000 17150G. »Madeiras — — »Milho ÕGO 38 517 » .Polvilo... 102!) !).6ff) .

Queijos 0 317 ÍXS.017 ,.Tapioca — 400 »Toucinho... 10.734 104.51!) »Diversas 2v>.2G3 478.088 »

Movimento do porto

Entradas do dia i8 de Maio de {886

Rio da Prata, paq. franc. « Senegal ».Marselha, barc. nor, « Agra'».Cardiff, barc. nor. «Herlof Hêrlofson».Angra. pat. nac. « Angrense ».S. João da Barra, hiat. nac. « S. Pe-

dro de Alcântara ».Aracaju, pat. nac. « Lydia ».

Sahidas

Victoria, lug. port. « Costa Lobo ».

Santos, paq. nac. « Lydia ».

INDICAÇÕESAntônio "Moi-eii'" Tavares

advogado. Pu* Theophilo Ottoni n. 10Das 12 às 4.

O r>o*a>iail>urKaiH>r ,T. Coelho Bastoshele de Policia da Corte, reside a rua Douse Dezembro n. 2o.

DB. AORA. - ADVOOaOO — Ru* DA COSSTl-TDICÃO N. 17- . D„

or. s*oa»uolru - advogado—Ruu do Ko-sario n. 87. .£.

Solloltador o Inqulrialor. — JonoMaria de Almeida Tinoco. residência rua dosVoluntários da Pátria n. 153. Botafogo.

Recado* por eBcripto a rua do Ouvidor n. 130.-Rio de Janeiro.

v. o. eoitro ii.—Expressos às 5lasfi d» manha. ¦¦ ¦ .

Míxtos ás 8,30 da manlia e 3 da taroe.Santa Cruz, 5,40 e 8 da manha 5 da tarde^Suburblos-nmia noite e 30; 5.1 ; MO . /,30

8 50 • 10 • 11.30 da nianhil; l : 2,10 ; 3,30 ; 4.30Ò : 0,80 ; 7,30, 8,30: 10 da tarde.

MINUNCIOS

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tura, 3;*e 2$500Uma dita de lenços brancos.. 3JJ0O0Colchas de chita. 2$500 e.;. 28000Ditas brancas acoleboadas... 2$50!)Lencóes para cama, a 2$ 1$500Gravatas, a 1 $500, 1$ $500

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_Qilfirt.3. .elrn If» ile Maio <lo !«_«

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ALFAIATARIA PROGRESSO68 EUA Dá ASSEMBLÉA 68 .'¦>..-.'•>: ,~r. 68 RITA DA ASSEMBLÉA 68

_Junto ao hotel das Quatro.açõss.— Em frente à pharma cia do Sr. Ferreira

t» gr___.de ggjl^rla

»cl>«-se em con^^ ^-vi-

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