organograma oficial carnaval virtual...

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1 Organograma Oficial Floripa do Samba Página 1 ORGANOGRAMA OFICIAL CARNAVAL VIRTUAL 2018 Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV Presidente: Ewerton Fintelman Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa Vice Presidente Artístico: João Salles

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1 Organograma Oficial – Floripa do Samba

Página 1

ORGANOGRAMA OFICIAL

CARNAVAL VIRTUAL 2018

Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais - LIESV

Presidente: Ewerton Fintelman Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa

Vice Presidente Artístico: João Salles

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2 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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G.R.E.S.V Floripa do

Samba

PRESIDENTE

CHRISTIAN GONÇALVES VIDAL DA FONSECA

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3 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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“Manaós”

CARNAVALESCO FERNANDO CONSTÂNCIO

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Página 4

Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)*

Manaós

Carnavalesco*

Fernando Constâncio

Autor(es) do Enredo*

Fernando Constâncio

Elaborador(es) do Roteiro do Desfile*

Fernando Constâncio

Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*

BRAGA, Bruno Miranda. A cidade, os índios e a belle époque: Manaus no final do século XIX

(Amazonas – Brasil). Rev. Hist. UEG - Anápolis, v.5, n.1, p. 103-123, jan./jul. 2016. Disponível em:

http://www.revista.ueg.br/index.php/revistahistoria/article/viewFile/4863/3425

BRAGA, Bruno Miranda. Manaós uma aldeia que virou Paris: Saberes e fazeres indígenas na Belle

Époque Baré 1845-1910. 2016. Disponível em: http://ppgh.ufam.edu.br/attachments/article/244/BRUNO%20MIRANDA%20BRAGA_Disserta%C3%A7

%C3%A3o.pdf.

LACERDA, Mariã Cássia de Paula. Um estudo sobre o desenvolvimento socioeconômico no Estado do

Amazonas a partir da Zona Franca de Manaus. 2013. Disponível em:

https://alsafi.ead.unesp.br/bitstream/handle/11449/122981/000822184.pdf?sequence=1&isAllowed=y.

4 Organograma Oficial – Floripa do Samba FICHA TÉCNICA

Enredo

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5 Organograma Oficial – Floripa do Samba

SINOPSE DO ENREDO

Abertura: Origem Etimológica – Manaós e o encontro dos rios Negro e Solimões

Manaós – A mãe dos Deuses, cidade tropical. Sociedade símbolo de orgulho perante os portugueses lá

nos tempos das missões no Solimões e de resistência a colonização. Ajuricaba, o líder dos Manaós não

se curvou e lutou bravamente contra os invasores. Um símbolo de resistência de sua cultura no meio

da floresta – que para não sujeitar-se a humilhação diante ao domínio, lançou-se ao encontro das águas

dos rios, dando seu último suspiro de valentia e persistência…

Segundo Setor: Lendas do Imaginário Popular – A face da Cobiça

Águas que guardam mistérios, encantam e transcendem gerações. O encontro dos rios faz surgir

histórias no imaginário popular. Criaturas ganham vida e emergem do fundo dos rios em pleno luar.

Sob o brilho de Jaci desabrocha a Estrela dos lagos que em seu desespero maior de tornar-se escolhida,

encontra no fundo das águas do igarapé seu acalento e vira flor. Conduzida por peixes surge uma sereia

que com seu cantar encanta pescadores que por essas águas desbravam. Os que cedem ao seu encanto

findam no fundo dos rios afogados de paixão… Reza a lenda que no início da noite, uma criatura

marinha se transforma em um belo homem e emerge do rio-mar, muito bem vestido e de chapéu o rapaz

vai aos bailes, dança, bebe, conversa e conquista uma moça bonita. Mas, antes do dia surgir, entra de

novo na água do rio e transforma-se em Boto. Há quem diga – alias – carregar em seu ventre um fruto

dessa “paixão proibida”.

Muitos mistérios ainda guardam essa região, como uma imensa serpente que habita as profundezas do

Amazonas, uma criatura secular, de olhos de fogo que por vez ou outra afunda embarcações. Saindo

das águas do colosso rio-mar e adentrando o Reino das Pedras Verdes uma nação muito peculiar nos

aguarda, trata-se das Icamiabas. Índias guerreiras que montadas em seus cavalos e armadas de arco e

flechas se tornaram mais um símbolo de luta contra os invasores.

Fomentados nessas histórias da região que perpetuam por séculos o imaginário popular o europeu

corroeu nossas matas em busca de uma cidade mítica, coberta de ouro, onde tudo reluzia, o Eldorado

Submerso. Nasce aqui à cobiça, a ganância do homem branco por esse local…

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6 Organograma Oficial – Floripa do Samba

Terceiro Setor: Manaós – Seu povo, sua gente, sua cultura e seu Bioma – O Clamor por

Preservação.

Amazonas, uma floresta que resiste no meio da urbanização. Tanto explorada que hoje clama por

preservação – de seu povo, sua gente, da sua cultura e de seu bioma.

Sociedades que aqui foram dizimadas e que hoje sofrem para manter suas raízes culturais num cenário

de descaso e de globalização – sofrem tal qual sua fauna e flora, que agonizam e dão seus suspiros de

lamento e dor lutando contra sua extinção. É preciso aprender com os Kokamas que por diversas vezes

migram no alto Solimões em busca de sua subsistência, seu alimento…

A cobiça em busca do eldorado trouxe o homem branco – invasores que cruzaram nossos rios a bordo

de suas expedições exploratórias, dominando nossas terras e nações, que antes viviam em harmonia

com seu habitat. O bioma que antes era rico e próspero agora agoniza, sofre e luta para sobreviver.

É durante a colonização dessas terras que o monstro europeu captura nossos animais e os leva para a

Europa como “premiação”, uma “moeda” expositiva. Levam daqui pra lá de tudo um pouco.

Tamanduás, araras e até mesmo o guaraná – o fruto dos mawés.

Quarto Setor: A Paris dos Trópicos – A Manaus da Bellé Epoqué.

Exploração que fez surgir do Látex das Seringueiras uma floresta em sangue e do surgir do ciclo da

Borracha Manaus se desenvolve. As ruas se iluminam e transformam os ares da cidade tropical – Nasce

então a Paris dos Trópicos…

Eis que o caminho para o transporte da Borracha era longo fazendo ser necessária a criação de uma

ferrovia, buscando levar através das mesmas a riqueza recém descoberta até seus destinos. Para isso é

criada a Madeira-Mamoré, que logo se popularizou como a “Ferrovia do Diabo.” – Uma lenda local

que conta que para cada trilho da ferrovia um operário havia sido sacrificado – Com o auge da Borracha

Manaus fervilhava e o desejo de modernizar a cidade atinge seu ápice implantando modelos europeus

no meio da floresta amazônica. É nesse momento da história que surge o Teatro Amazonas, financiado

pelo sangue que escorria das seringueiras na época – Na Belle Epoqué Tropical.

Quinto Setor: A Cobiça que Cega o Invasor – O Eldorado Vida e a Cidade Meio Ambiente.

O homem branco cego pela cobiça não reconheceu aqui o seu verdadeiro tesouro. O Eldorado-Vivo, a

vida. O monstro verde continua a dizimar nossas aldeias e matas, destrói monumentos e constrói a

história feita de pedra e cal, que nada representa do nosso povo. O Cacique de terno e gravata, sob o

chão erguido por Honorato vive a nos destruir impondo medidas que cada vez mais nos prejudicam.

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7 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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São tempos difíceis, de luta em defesa do pulmão do mundo, tempos em que não podemos deixar que

o som de nossas florestas seja o ecoar de motosserras ou das queimadas produzidas pela ganância de

fazendeiros, mas o do cantar dos pássaros; ou mesmo que o cheiro de nossas matas seja o de

agrotóxicos. Devemos lutar e erguer a bandeira da preservação, invocar nosso índio-herói Ajuricaba,

para que Manaus seja novamente o símbolo do resguardo da Amazônia, a cidade Meio Ambiente.

Emerge-te Manaus, do fundo das águas e mostre ao mundo seu povo, sua gente e suas histórias.

Glossário (todas as definições foram retiradas do Dicionário Informal

(https://www.dicionarioinformal.com.br/):

Etimológica: É a parte da gramática que trata da história ou origem das palavras e da explicação do

significado de palavras através da análise dos elementos que as constituem. Por outras palavras, é o

estudo da composição dos vocábulos e das regras de sua evolução histórica.

Jaci: Jaci na língua guarani quer dizer : lua.

Igarapé: "Igara", significa "canoa"; "pé", significa "caminho". Portanto, Igarapé significa "caminho da

canoa" ou seja, um pequeno rio, um riacho por onde passa somente canoas.

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Autoria do Samba-Enredo*

Thiago Meiners

Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)*

Manaós... A força dos rios me guia

No encontro das águas, minha fonte de energia Tuxaua, Ajuricaba, é resistência Num grito que ecoa da floresta

Das lendas, a verdade, a minha essência A natureza se manifesta

No Amazonas, eu vou navegar Me banhar nesse teu rio-mar

O Eldorado tão sonhado em nossas mãos Faz o sonho prosperar

Ê MANOA, TEM MISTÉRIO E MAGIA

Ê MANOA, A CANOA VAI PARTIR VENCENDO O DESCONHECIDO MUITO ALÉM DA IMENSIDÃO

NA LUZ DA GRANDE REVELAÇÃO

Da selva, sonho de preservação A fauna resistindo à extinção

As seringueiras são a “chama” da esperança De um tempo de mudança pra região

Manaus, vive à francesa Na sutileza de um sonho tropical

A vida nos palcos, um grande ato... Teatro imortal

Não deixe morrer o Igarapé Meu povo luta pelo ambiente

A cidade do futuro é consciente

BATE NO TAMBOR ÔÔÔ CHEGOU A FLORIPA, A TRIBO

DO SAMBA CANTA PELO VERDE, SANGUE

DE GUERREIRO MEU GRITO ECOA PELO MUNDO

INTEIRO

Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)

8 Organograma Oficial – Floripa do Samba FICHA TÉCNICA

Samba Enredo

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9 Organograma Oficial – Floripa do Samba

ROTEIRO DO DESFILE

Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de

destaques de chão e afins, se houver)*

Alas – 22 alas Alegoria – 04 alegorias

Tripés e/ou Quadripés – 01 tripé

Mestre Sala e Porta Bandeira – 01 casal

Guardiões de Casal de MS & PB – 01

Destaques de Chão – 01

Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem ser devidamente discriminadas)*

Setor 01 – Abertura: Origem Etimológica – Manaós e o encontro dos rios Negro e Solimões

Comissão de Frente – Tuxauás – Manaós e a Pesca

Guardiões do Casal: Águas Amazônicas

Casal de Mestre Sala e Porta Bandeira 01: O Encontro das águas

Alegoria 01 – O Tuxauá Ajuricaba e o grito de resistência Aruaque

Setor 02 – Lendas do Imaginário Popular – A face da Cobiça

Ala 01 – A Lenda da Vitória-Régia, a estrela dos lagos

Ala 02 – O Canto da Sereia

Ala 03 – O Boto Cor de Rosa

Ala 04 – A Cobra grande - Boiúna

Ala 05 – As Icamiabas e o Reino das Pedras Verdes

Alegoria 02 – Sob as águas do Amazonas, emerge Manoá – O mítico Eldorado

Setor 03 – Manaós – Seu povo, sua gente, sua cultura e seu Bioma – O Clamor por Preservação.

Ala 06 – Índio Kokama com Tucanaré

Ala 07– Ipurinã com Macaco Prego

Ala 08 (Bateria) - Iurumi e Caiapós – Tamanduá Bandeira

Ala 09 (Passistas) – Mawés com Guaraná e a Ave Tropical

Ala 10 – Matis e a Arara Vermelha

Ala 11 – Kambeba e a Onça Pintada

Tripé 01- Totens da Floresta

Setor 04 – A Paris dos Trópicos – A Manaus da Bellé Epoqué.

Ala 12 (Baianinhas) – Seringueiras – A extração do Látex

Ala 13 – Iluminação Pública

Ala 14 – Construtores da Rodovia

Ala 15 – Inspiração Europeia

Ala 16 (Baianas) - Ares da Bellé Epoquê em terras tropicais

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10 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Alegoria 03 – Amazonas – O Theatro da Vida

Setor 05 – A Cobiça que Cega o Invasor – O Eldorado Vida e a

Cidade Meio Ambiente.

Ala 17 – A História de Pedra e Cal – Palácio Rio Negro

Ala 18 – Caça Predatória

Ala 19 – Poluição dos Igarapés

Destaque de Chão 01 – Incêndios e Queimadas no Pulmão do Mundo

Ala 20 – Fazendeiros e os agrotóxicos

Ala 21- A Ganância do Século XXI

Alegoria 04- Manaus – A Cidade Meio Ambiente

Ala 22 (Velha Guarda) – Consciência Ambiental – A Manaus do Futuro.

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11 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Criador(es) dos Desenhos*

Nome(s) do(s) artista(s)*: Fernando Constâncio

Nome do Elemento O que representa

Comissão de Frente

Tuxauás – Manaós e a Pesca

Abrindo o desfile da Floripa do samba para o carnaval 2018 e

saudando o público, a comissão de frente representa a sociedade indígena Manaós, o primeiro grupo a se fixar no atual estado de

Manaus. Os Manaós, por sua ligação direta com os rios do Amazonas

e com os igarapés, possuíam uma forte dependência das águas doces que os cercavam por todos os lados, mantendo uma relação (pesca)

com este bioma e necessariamente retiravam deste elemento seu

sustento: o peixe. A fantasia visa unir essa relação dos Manaós com os

rios do Amazonas, buscando intercalar a figura de Ajuricaba, considerado um Tuxauá (líder), por isso a fantasia se apresenta de

forma grandiosa, dada a representatividade desta figura dentro das

sociedades indígenas.

Guardiões do Casal

Águas Amazônicas

Os Guardiões do primeiro casal de Mestre Sala e Porta Bandeira

representam as águas do Amazonas, tão importantes para o

desenvolvimento do enredo e para a manutenção e sobrevivência de milhões de espécies do Amazonas e das populações que vivem ao seu

redor.

1º Casal de Mestre Sala e Porta

Bandeira

O encontro das Águas

Os Rio Negro e Solimões foram fontes importantes de sobrevivência

para a sociedade Manaós, desta forma visando evidenciar essa importância nosso casal de mestre sala e porta bandeira busca

representar esse momento histórico do enredo. Assim, um momento

importante de união entre esses dois rios trata-se do encontro das águas, um fenômeno que acontece após a união entre os dois rios, onde

se misturam, sendo uma das principais atrações de Manaus na

atualidade. Os elementos selecionados para composição da fantasia

do casal surgem com inspiração em características encontradas em ambos os rios, além da cromática da indumentária se relacionar com o

encontro das águas.

11 Organograma Oficial – Floripa do Samba FICHA TÉCNICA

Elementos do Desfile

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12 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Alegoria 01

O Tuxauá Ajuricaba e o grito de

resistência Aruaque

Ajuricaba foi um dos principais líderes do grupo Manaós que possuía as margens dos rios do Amazonas como habitat, antes da chegada da

colonização e do movimento das bandeiras. Foi uma figura que se

destacou principalmente por lutar bravamente contra os invasores

portugueses e resistir as imposições da Coroa. Segundo a história oral, Ajuricaba para não sujeitar-se a humilhação diante ao domínio,

lançou-se ao encontro das águas dos rios, eternizando sua história. O

abre alas da Floripa do Samba vem, através dos elementos selecionados, transmitir essa passagem do enredo. Buscamos a frente

da alegoria representar as figuras que fizeram parte da resistência e

lutaram contra o domínio português. Outros elementos que compõe a

cena: Ocas, representando a morada da sociedade Manaós, esculturas de indígenas segurando seu alimento (peixes). As composições desta

alegoria representando as águas do Rio Amazonas, importantes para a

narrativa do enredo. Por fim, é possivel perceber na alegoria o movimento de chegada do homem branco através da representação de

navios portugueses no centro da alegoria.

Composição – O Último Suspiro: São as águas do Amazonas em que

Ajuricaba se lançou para não se sujeitar a humilhação cometida pelo

homem branco.

Ala 01

A Lenda da Vitória-Régia, a estrela

dos lagos

O encontro das águas é um local propicio para desabrochar no imaginário popular diversas histórias, assim, surgem as lendas do

Amazonas. Abrindo o setor que visa contar as lendas formadas através

das regiões de Manaus, contamos a história da Vitória Régia. Conta a

lenda que todas as noites, Jaci (a lua), escolhia todas as noites as mais belas virgens das aldeias indígenas e as transformava em estrelas no

céu. Assim, certo dia uma jovem chamada Naiá viveu seu momento

de sonho em realizar esse encontro com Jaci, para transformar-se em uma estrela. Certo dia, no afã de encontrar-se com Jaci, Naiá admirou

a imagem de quem tanto procurava refletida na superfície de um rio.

Acreditando-se ser uma forma de alcançar seu sonho, Naiá se jogou

nas águas e afogou-se. Assim, tendo conhecimento de todo o sacrifício da índia, a lua a transformou em uma estrela diferentes de todas as

outras que brilhavam no céu. Desta forma, fez-se brotar a estrela das

águas, a vitória-régia (representada na fantasia), cuja flores se abrem todas as noites, sob o brilho de Jaci.

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13 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Ala 02

O Canto da Sereia

Seguindo os causos populares de Manaus, outra lenda bastante difundida na região é a de uma sereia, considerada a Mãe das águas do

Amazonas, que com seus longos cabelos e olhos castanhos embelezam

as águas. Tratava-se de uma índia que foi lançada ao mar (assim como

Ajuricaba), que para não se afogar, os peixes a salvaram transformando-a em uma sereia. Desde então, Iara, como é conhecida,

habita os rios do Amazonas e conquista todos os pescadores através de

seu canto, levando-os para o fundo dos rios e os afogando de paixão. A fantasia busca remeter aos elementos do fundo dos rios, como

conchas, escamas, além de propriamente representar Iara e um de seus

acessórios: o espelho.

Ala 03

O Boto Cor de Rosa

Conta-se que o boto cor de rosa, animal que habita as águas

amazônicas se transforma em um jovem elegante nas noites de lua cheia e passa a frequentar as festas locais, principalmente no período

junino, vestido de branco e com seu característico chapéu. Assim,

durante os festejos a figura do boto escolhe a moça mais bonita e a engravida. Devido a isto, permanece na fala popular das regiões

amazônicas denominar filho de boto quando o pai da criança é

desconhecido. A representação desta lenda é reflexo dos elementos descrito através da mesma, devido a isto possuímos elementos como a

cor branca, a presença do boto e do chapéu na fantasia.

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14 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Ala 04

A Cobra Grande - Boiúna

Boiúna trata-se de uma cobra gigantesca que habita os rios da região dos Amazonas, preservando-o de pessoas que desejam destruir este

ambiente. Trata-se de uma lenda muito presente e preservada no

imaginário das populações locais do Amazonas, por isso possui

extrema relevância e pertinência em fazer parte do presente enredo. Buscamos através desta fantasia evidenciar a lenda acima narrada,

trazendo elementos que representam e a simbolizam. É possivel

observar a representação da cobra grande, Boiúna, fazendo parte da fantasia na parte superior da cabeça do componente.

Ala 05

As Icamiabas e o Reino das Pedras

Verdes

As Icamiabas, também conhecidas como guerreiras amazonas, foram um grupo formado por mulheres guerreiras que lutavam contra a

presença masculina em seu meio. Também são retratadas como

elementos fundamentais de resistência diante da invasão portuguesa

nas regiões do Amazonas. Buscamos através desta fantasia representar principalmente o reino onde estas indígenas guerreiras conviviam,

intitulado de reino das pedras verdes, e a representação do Muiraquitã,

elemento importante de sociabilidade oferecido por essa sociedade.

Alegoria 02

Sob as águas do Amazonas, emerge

Manoá – O mítico Eldorado

Dando prosseguimento aos causos do imaginário local, cria-se a

cidade mítica do Eldorado. Conta-se que esta é uma lenda indígena

datada da época da colonização da América, onde haveria uma cidade

construída sob o Rio Amazonas repleta de ouro. Um dos possíveis locais da existência desta cidade seria justamente o Brasil, na região

do Amazonas, o que alimentou a ganancia e cobiça do homem branco

em adquirir estas riquezas, fazendo-o explorar diversas regiões do interior do Brasil. Nesta alegoria estão representados o que seria a

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15 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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grande cidade de Eldorado com elementos que remetem aos rios da Amazônia, dada a sua localização ser esta.

Composição 01 – Amazonas: Representação das guerreiras Amazonas, cuja linda diz serem as protetores desta cidade. Também é

possivel identificar na fantasia o Muiraquitã, amuleto de proteção das

guerreiras.

Ala 06

Índio Kokama com Tucanaré

A Sociedade denominada como Kokama, localizada no Solimões, foi

uma das primeiras a sofrer a imposição do homem branco no período

de colonização do Brasil, o que lhes causou grande impacto a ponto de

fazerem esta sociedade negar-se como indígena durante muitas décadas. Atualmente (2010) estão presentes 9.636 indígenas deste

grupo na região do Amazonas. Unindo nesta ala dois símbolos de

resistência do Amazonas, trazemos nesta ala os indígenas Kokamas e o Tucanaré, espécie importante que habita os rios do Amazonas mas

que atualmente se encontra em extinção. Desta forma, o intuito neste

setor é intercalar uma sociedade indígena e assemelha-la com um elemento importante para a Amazônia mas que encontra-se em

extinção, reafirmando assim os valores das sociedades indígenas

locais e da fauna e flora, alertando-se para a preservação de ambos.

Ala 07

Ipurinã com Macaco Prego

A Sociedade Apurinã está marcada pelo contato com o homem branco

a partir de um movimento que mudou toda a região amazônica: O

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16 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Ciclo da Borracha, sofrendo nesta época diversas invasões de suas terras que hoje não são reconhecidas pertencentes a este grupo, além

de terem sido forçados a trabalharem na extração do Látex. A presença

do macaco prego na fantasia se dá no contexto em que assim como os

Apurinãs, é a partir da exploração do homem branco e de sua chegada na região amazônica que sua exploração aumenta, ocasionando-se ems

eu risco eminetne de extinção.

Ala 08 (Bateria)

Iurumi e Caiapós - Tamanduá

Bandeira.

Iurumi é também uma das denominações existentes para o tamanduá bandeira, sendo esta espécie uma das maiores existentes entre os

tamanduás. Possuidor de um longo focinho e de característica

pelagem, alimentando-se principalmente de formigas e cupins. Nos povos existentes no Rio Amazonas, o tamanduá é considerado como

uma figura de humor e devido a suas características peculiares a figura

do tamanduá também está presente em diversos rituais elaborados

pelas sociedades indígenas do Amazonas, como no caso dos Caiapós que utilizam mascaras de tamanduás em cerimonias de iniciação.

Durante o processo de exploração da Amazônia, o tamanduá foi um

dos animais mais caçados e levados para Europa servindo como exposição, o que ocasionou na diminuição considerável de sua

espécie.

Ala 09 (Passistas)

Mawés com Guaraná e a Ave

Tropical

Os Sateré-Mawé são uma sociedade indígena da região amazônica,

sendo considerados os inventores da cultura do guaraná, a partir da

domesticação da trepadeira silvestre. Trazemos nesta ala a representação dos indígenas desta etnia e de diversas representações

do fruto do guaraná, compondo a fantasia da ala de passistas. Outro

elemento presente na ala de passistas trata-se das aves tropicais da Amazonia.

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17 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Ala 10

Matis e a Arara Vermelha

Outra sociedade presente na região amazônica trata-se do grupo Matis, cujo qual sofreu diversas epidemias após o contato com o homem

branco, ocasionando na perda considerável em seu número de

habitantes. Atualmente buscam reafirmar suas raízes e expandir sua

população, que é estimada em aproximadamente 390 indígenas. Assim como os Matis, a arara vermelha sofreu processo semelhante e também

encontra-se em risco de extinção.

Ala 11

Kambeba e a Onça Pintada

Tratamos dos Kambeba como um caso especifico e importante, que deve servir de alerta dentro da narrativa que estamos apresentando. Os

Kambeba são um grupo extremamente importante, porém, após o

feroz contato com o homem branco e os processos de exploração sofridos pelos Kambeba estes deixaram de se identificar como

indígenas durantes longos anos e somente na atualidade é que estão

reafirmando suas identidades. Hoje se localizam principalmente nas

regiões próximas aos rios Negro e Solimões. Para as populaçoes indigenas do Amazonas, a onça pintada é tida como um simbolo de

reprodução e fertilidade, contudo é um dos animais em extinção

atualmente.

Tripé 01

Totens da Floresta

Os totens são elementos importantes presentes nas sociedades

indígenas, que ao se utilizar-se das figuras de animais, objetos e pessoas, enxergam neste elemento a possibilidade de registro da

história daquele grupo ou servem como objetos de culto em cerimônias

religiosas e sociais. Neste elemento cenográfico, temos a representação do pássaro, cujo significado traz representações de

poder e liderança e a águia, que representa a coragem e o prestigio para

essas sociedades indígenas. As cores do elemento cenográfico também

possuem significados para tais sociedades: O azul simboliza a sinceridade e a felicidade, o amarelo remete a luz, o vermelho o sangue

da terra, e o verde a natureza.

Ala 12 (Baianinhas)

Seringueiras – A extração do

Látex

É a partir da extração do Látex das Seringueiras que Manaus passa a

se desenvolver e ganhar seus primeiros traços de modernidade, fazendo nascer o primeiro ciclo da borracha. Mas, tal medida faz surgir

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18 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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no centro do Amazonas uma floresta em sangue, árvores que choram e são dizimadas. O intuito desta ala é representar a extração

desenfreada do látex através das seringueiras, uma arvore de extrema

importância para a sobrevivência da Amazônia. Podemos ver na

fantasia elementos que simbolizam a floresta, folhas, os recipientes para a extração do látex e a representação da floresta em sangue, do

choro das seringueiras escorrendo na fantasia.

Ala 13

Iluminação Pública

O desejo de se modernizar toma as ruas de Manaus e uma das

primeiras medidas passa a ser a implementação de um sistema de

iluminação pública nas ruas da cidade, algo que na época era exclusivo apenas de grandes capitais como Rio de Janeiro e São Paulo. Assim,

as ruas se iluminam e transformam os ares da cidade tropical. A partir

deste momento do desfile, podemos observar nas fantasias deste setor,

assim como nesta, elementos que buscam aproximação com o desejo de tornar Manaus uma metrópole nos moldes da sociedade europeia.

O elemento central que traz leitura a fantasia é representado através do

adereço de mão, a iluminação – o poste público.

Ala 14

Construtores da Rodovia

No auge do Ciclo da Borracha, a extração do látex da região amazônica

serviu para financiar a construção de diversos empreendimentos no

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19 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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norte do Brasil, como no caso da ferrovia Madeira-Mamoré. Esta ferrovia não foi projetada por brasileiros, mas teve todo seu projeto

pensado em Manaus, sendo esta cidade ponto de encontro para

reuniões que fossem definir o projeto de construção da rodovia,

justamente por ser a principal cidade no norte do país na época da construção da rodovia. Manaus também foi ponto de parada para

diversos trabalhadores da rodovia e os recebeu de volta após o termino

da obra, possuindo assim, intensa ligação com esta obra. Por fim, durante a construção da estrada de ferro foram diversas as mortes para

que a obra chegasse ao seu término, desta forma, a estrada ficou

conhecida como a Ferrovia do Diabo. Nesta ala estão representados os

construtores desta rodovia, além de elementos que remetam a construção da mesma e de sua denominação como ferrovia do diabo.

Ala 15

Inspiração Europeia

Assim que houve o auge do Ciclo da Borracha no estado do Amazonas,

criou-se uma noção de civilização e comportamento inspirados nos

modelos europeus para a época, movimento este conhecido como

Belle Epoqué. Desta forma, as vestimentas da sociedade em Manaus sofreram influencias europeias, como representadas nesta fantasia,

com roupas comuns para os padrões da época.

Ala 16 (Baianas)

Ares da Bellé Epoquê em terras

tropicais

Assim que o Ciclo da Borracha se desenvolve e Manaus passa a receber e ter redes de sociabilidade com outras regiões do Brasil a

cidade passa a receber diversas influencias e procura-se modernizar,

tendo a Europa como modelo para tal modernidade – Surge então o sonho de se construir uma Paris no centro da floresta Amazônica. Os

costumes e características logo são trazidos da Europa, contudo, para

se adequar ao clima local, a Paris dos Trópicos manteve suas ligações

com a floresta. Desta forma, busca-se representar na ala das baianas o desejo de modernizar-se Manaus, buscando inspiração nas cidades

europeias, como Paris, mas mantendo características tropicais

impostas por tal clima. Assim, mistura-se elementos e formas de modernidade com cores e adereços tropicalistas.

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20 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Alegoria 03

Amazonas – O Theatro da Vida

O Teatro Amazonas é um dos mais importantes teatros do Brasil, erguido no centro da floresta amazônica, localizado a cidade de

Manaus. Financiado, assim como a ferrovia do diabo, pela extração do

látex no ciclo da borracha, foi inspirada em grandes modelos europeus. É um dos maiores símbolos do clico da borracha no Brasil. A

pretenção da Alegoria é unir o estilo clássico do teatros com formas

que remetam a floresta a os povos originários da Amazônia.

Composição 01- Jaci: Um dos quadros que compõe o salao nobre do

Teatro Amazonas trata-se da adaptação de O Guarani, de José de

Alencar. Esta composição representa Jaci, uma das persongens centrais do romance.

Composição 02 – Orquestra da Amazônia: A Orquesta da Amazônia

foi criada em 1997, fazendo apresentações e um festival de ópera no Teatro Amazonas todos os anos.

Ala 17

A História de Pedra e Cal – Palácio

Rio Negro

Outra grande obra erguida e financiada pelo Ciclo da Borracha no centro da floresta amazônica trata-se do palácio Rio Negro, que servia

como sede do governo do Amazonas e de residência para o

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21 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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governador, sendo uma das obras mais opulentas no início do século XX no Brasil. A representação do Palácio Rio Negro na fantasia

encontra-se presente através de fotografias existentes nas molduras da

fantasia do componente.

Ala 18

Caça Predatória

A caça predatória de espécies da Amazônia é uma das causas da constante extinção de espécies brasileiras, herança herdade desde o

primeiro contato do homem branco com este lugar, que tem como

intuito vender os animais capturados em mercados internacionais.

Representamos nesta fantasia um explorador, o homem branco, com sua arma de caça e o aprisionamento de uma das espécies símbolos do

Brasil, o papagaio verde.

Ala 19

Poluição dos Igarapés

Os Igarapés são cursos de água com pouca profundidade mas que

servem de habitat para diversas espécies marinhas no Amazonas.

Estima-se que devido à falta de saneamento básico, todos os igarapés

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22 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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de Manaus estejam poluídos atualmente, fato que se agrava ainda mais com a falta de consciência ambiental. Podemos visualizar na fantasia

a preocupação em representar os resíduos que são encontrados nos

igarapés e as causas desta poluição: a morte de milhares de peixes.

Destaque de Chão 01

Incêndios e Queimadas no Pulmão do

Mundo

Os incêndios e queimadas na floresta amazônica se tornam cada vez

mais frequentes, através da ganancia de exploradores da floresta que visam retirar dela algum lucro, abrindo caminho para o transporte

ilegal de madeira. As consequências dos incêndios são enormes,

gerando um desiquilíbrio no ecossistema.

Ala 20

Fazendeiros e os Agrotóxicos

A utilização de agrotóxicos feita por fazendeiros no solo da Amazônia

é uma das principais causas de degradação ambiental na região, pois

os produtos aplicados permanecem no solo danificando o ambiente e os rios da região, ocasionando diversas mortes das espécies nativas. É

possível identificar na fantasia a representação de um fazendeiro

manuseando a ferramenta de aplicação do agrotóxico.

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23 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Ala 21

A Ganância do Século XXI

Os povos da Amazônia e sua floresta vivem e viveram em constantes ameaças, desde o tempo da exploração efetiva pelos portugueses.

Atualmente a exploração persiste, contudo não mais pelo povo

invasor, vindo do Atlântico, mas por medidas impostas por

comandantes que deveriam ser da Nação e representa-la. Desta forma, esta fantasia faz uma referência direta, por meio da figura de políticos

gananciosos trajados de terno e gravata que visam somente o lucro e

impõe medidas que agridem a floresta amazônica e suas populações.

Alegoria 04

Manaus – A Cidade Meio Ambiente

A última alegoria do desfile se apresenta como uma solução para a

narrativa apresentada. Em um cenário histórico de lutas e resistências

em defesa da Amazônia e de suas populações, utilizamos Manaus, que já atualmente é considerada a cidade meio ambiente e coroamos a

como a cidade do futuro. Ou seja, uma cidade consciente, que busca

crescer e se desenvolver em conjunto com a natureza e com as populações indígenas. Desta forma, trazemos nesta alegoria esculturas

representando a mãe terra e o pavão, símbolo da Floripa do Samba

com o globo terrestre em sua composição.

Composição 01: Povos da Cidade do Futuro – Representam a presença

indígena na Cidade Meio Ambiente. São as populações que preservam

e se preocupam com o meio ambiente.

Ala 22 (Velha Guarda)

Consciência Ambiental – A Manaus

do Futuro

A Velha Guarda da Floripa do samba representa a sabedoria indígena

dos povos do Amazonas, com o intuito que estes passem o discurso

de conscientização ambiental para todos, que se preserve todas as formas de vida da Amazônia.

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24 Organograma Oficial – Floripa do Samba

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Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Floripa do Samba

Christian Fonseca

Fernando Constâncio

Thiago Brito

Vice Presidente – Caio Souza

Diretor – Gustavo Pavilhão

Thiago Meiners

05/12/2009

Azul, Vermelho e Branco

Pavão

A Floripa do Samba nasceu do contato que Christian Fonseca teve com a página da CAESV no extinto “Orkut”. Após isso, pelo amor ao carnaval resolveu criar uma agremiação. Em homenagem a

sua cidade, resolve colocar o nome de Floripa do Samba. A data escolhida, 05/12/2009, ficou

marcada pelo fato de ser o mesmo dia e mês da fundação do time de futebol de rua que ele tinha.

Manaós

Fernando Constâncio

O enredo da Floripa do Samba neste carnaval utiliza-se da sabedoria popular da Amazônia para

abordar as diversas formas de resistência e transformações ocorridas na principal floresta do planeta.

Nosso enredo inicia-se com a sociedade dos Manaós, que teriam fundado a cidade de Manaus e logo

dizimadas pelo homem branco quando este passou a explorar a região. A partir deste contato, entre o

homem branco e o nativo da terra, narramos a cobiça dos exploradores na região e como tais ações

transformaram e moldaram Manaus e o Amazonas ao longo dos séculos até chegar nos dias atuais

com as queimadas, a aplicação de agrotóxicos e as medidas políticas que dizimam o solo e as

populações indigenas. Por fim, encontramos na figura do indígena a sabedoria para conscientizar as

pessoas e erguer uma cidade Meio Ambiente e não uma cidade de acordo com os padrões europeus

como em outrora, no centro da Floresta Amazônica.

Página

Nome Completo da Escola*

Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*

Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo

na escola, se houver)*

Autores do Samba-Enredo da Escola*

Data de Fundação da Escola*

Cores da Escola*

Símbolo da Escola*

Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*

Título do Enredo*

Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*

Autor do Enredo*

21 Organograma Oficial – Floripa do Samba FICHA TÉCNICA

Resumo da Escola

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22 Organograma Oficial – Floripa do Samba

*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento

acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial LIESV

2017.

Página 22