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Ministério da Justiça Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP RELATÓRIO DESCRITIVO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA Perfil das Organizações Estaduais e Municipais de Segurança Pública Corpos de Bombeiros Militares (2004) Polícias Militares (2004) Polícias Civis (2004) Guardas Municipais (2003) Março / 2006

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Ministério da Justiça

Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP

RELATÓRIO DESCRITIVO

PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Perfil das Organizações Estaduais e Municipais de Segurança Pública

Corpos de Bombeiros Militares (2004)

Polícias Militares (2004)

Polícias Civis (2004)

Guardas Municipais (2003)

Março / 2006

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PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luiz Inácio Lula da Silva MINISTRO DA JUSTIÇA Márcio Thomaz Bastos SECRETÁRIO EXECUTIVO Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto SECRETÁRIO NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA Luiz Fernando Corrêa CHEFE DE GABINETE Dagoberto Albernaz Garcia Elaboração Marcelo Ottoni Durante e Andréia de Oliveira Macedo Colaboração Ricardo Balestreri Nathalia Barbosa Emerson Rodrigues Cristina Gross Villanova Juliana Barroso Kátia Lima Rafael Ferreira Rafael Rodrigues Vinícius Soares

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ÍNDICE GERAL

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4 SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4 METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6 PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7

PARTE A – Orçamento Anual.......................................................................................................................7 PARTE B – Planejamento Estratégico...........................................................................................................9 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................11 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................14 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................19 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................22 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................27 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................37 PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................40

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43

PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................43 PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................45 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................46 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................49 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................53 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................56 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................59 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................68 PARTE I – Ações de Prevenção ..................................................................................................................72

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74

PARTE A – Orçamento Anual.....................................................................................................................74 PARTE B – Planejamento Estratégico.........................................................................................................76 PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais ............................................................................77 PARTE D – Recursos Humanos ..................................................................................................................80 PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ...................................................................................84 PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ..........................................................................................87 PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento...........................................................90 PARTE H – Ações e Atribuições.................................................................................................................98 PARTE I – Ações de Prevenção ................................................................................................................101

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS .....................................................................103

PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal ...........................................103 PARTE B – Criação e Estruturação ...........................................................................................................105 PARTE C – Orçamento Anual...................................................................................................................107 PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais ..........................................................................108 PARTE E - Recursos Humanos .................................................................................................................112 PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional .................................................................................116 PARTE G - Recursos Materiais Convencionais ........................................................................................118 PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento.........................................................121 PARTE I - Ações e Atribuições .................................................................................................................126

SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............131 INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................137

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PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES ESTADUAIS E MUNICIPAIS DE SEGURANÇA PÚBLICA

INTRODUÇÃO

O presente relatório se baseia nos dados da pesquisa “Perfil Organizacional” do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC) e tem como objetivo descrever as organizações estaduais e municipais de segurança pública - Corpos de Bombeiros, Polícias Militares, Polícias Civis e Guardas Municipais - em termos do seu funcionamento, recursos e resultados alcançados em suas ações. Como a criação destas instituições no Brasil é descentralizada, os planejadores de política de segurança pública precisam destes conhecimentos para planejar a integração das ações destas instituições e alocação de recursos de forma mais eficiente. Esta análise foi elaborada de forma a evidenciar as diferenças regionais existentes entre estas instituições, buscando dar suporte a execução de uma política de segurança pública mais igualitária, onde se procura homogeneizar a oferta de segurança pública no Brasil. SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL

Desde 2003, a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), órgão responsável no Brasil pelo planejamento, implantação e monitoramento da política nacional de segurança pública, vem implantando, o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). Neste contexto, a SENASP tem como uma de suas principais metas valorizar a informação como principal ferramenta de ação das organizações de segurança pública. Busca-se construir, pela primeira vez no país, um sistema de informações capaz de municiar os responsáveis pelo planejamento das políticas públicas de segurança, em âmbito nacional e local, as próprias instituições policiais, órgãos da administração pública e a sociedade civil com informações necessárias para aprimorar a participação de cada um nos processos de planejamento, execução e avaliação das ações de segurança pública, e com isto, constituir os alicerces que, reforçando o princípio republicano e federativo, garantam a integração prática dos órgãos que atuam na área de segurança pública. Sem a qualificação do processo de gestão fundamentado no uso das informações, seja ao nível nacional ou local, qualquer iniciativa na área de segurança está fadada, como se observou nos últimos 30 anos, à produção de resultados que não ultrapassam seus efeitos imediatos, gerando irracionalidade da aplicação dos recursos, desperdício dos meios empregados e esforços, fragmentação das ações e incapacidade de pró-ação frente aos desafios colocados diariamente.

Uma das principais ações desenvolvidas foi a criação do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal (SINESPJC). Este sistema constitui uma base de dados alimentada com estatísticas de segurança pública e justiça criminal de todo o Brasil e seus princípios fundamentais de constituição são a criação de conhecimento que promova a integração das organizações de segurança pública e o subsídio para a implantação da gestão como principio de administração destas organizações. O sistema foi desenhado possuindo 6 módulos diferentes: (1) Ocorrências Criminais e Atividades de Segurança Pública - monitorando cerca de 50 delitos diferentes em 224 municípios brasileiros com população acima de 100 mil habitantes, caracterizando vítimas, agressores, ocorrências registradas e atividades desenvolvidas pelas organizações de segurança pública, (2) Perfil das Organizações de Segurança Pública - monitorando as organizações de segurança pública em relação às condições de funcionamento, recursos humanos, recursos materiais convencionais, ações e articulação com a SENASP, (3) Pesquisa Nacional de Vitimização - avaliação da população vitimada pela violência, notificação de crimes, satisfação da população em relação à atuação da polícia e outras avaliações da população em relação às políticas de segurança publica, (4) Fluxo do Sistema de Justiça Criminal – avaliação do fluxo do sistema de justiça criminal, envolvendo a coleta de estatísticas da Polícia Civil, Ministério Público e Justiça (5) Cadastro Nacional de Mortes Violentas - cadastro com informações de vitimas, agressores e características dos incidentes de homicídio doloso de todo país e (6) Controle da Ação Policial - pesquisa de avaliação dos resultados das ações desenvolvidas pela ouvidorias e corregedorias de polícia.

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Módulos do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal Periodicidade de Coleta e Fontes de Dados

Ocorrências Criminaise Atividades de

Segurança Pública

Mensal

BASES DO SISTEMA

Cadastro NacionalDe Mortes Violentas

Controle da AçãoPolicial

Anual

Anual

Pesquisa NacionalDe Vitimização

Perfil dasOrganizações de

Segurança Pública

Base 1

Base 2

Base 4

Base 3

Base 5

Polícia CivilPolícia Militar

Corpo de Bombeiros

Polícia CivilSistema Único de Saúde

OuvidoriasCorregedorias

Instituto de Pesquisa

Polícia CivilPolícia Militar

Corpo de BombeirosPolícia Técnica

Guardas Municipais

PERIODICIDADE FONTES DE DADOS

AnualFluxo Sistema

Justiça CriminalBase 6Organizações do Sistema

de Justiça Criminal

Ocorrências Criminaise Atividades de

Segurança Pública

Mensal

BASES DO SISTEMA

Cadastro NacionalDe Mortes Violentas

Controle da AçãoPolicial

Anual

Anual

Pesquisa NacionalDe Vitimização

Perfil dasOrganizações de

Segurança Pública

Base 1

Base 2

Base 4

Base 3

Base 5

Polícia CivilPolícia Militar

Corpo de Bombeiros

Polícia CivilSistema Único de Saúde

OuvidoriasCorregedorias

Instituto de Pesquisa

Polícia CivilPolícia Militar

Corpo de BombeirosPolícia Técnica

Guardas Municipais

PERIODICIDADE FONTES DE DADOS

AnualFluxo Sistema

Justiça CriminalBase 6Organizações do Sistema

de Justiça Criminal

Em janeiro de 2006 a situação de implantação do SINESPJC se encontrava da seguinte forma:

Módulo Situação Data Prevista Implantação

Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) IMPLANTADO Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Militar) IMPLANTADO Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Corpo de Bombeiros) em implantação Dezembro - 2006

Perfil das Organizações de Segurança Pública (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpos de Bombeiro, Institutos de Medicina Legal, Guardas Municipais, Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, Delegacias de Atendimento a Criança e o Adolescente e Organizações de Aviação de Segurança Pública)

IMPLANTADO

Controle da Ação Policial (Ouvidorias) em implantação Dezembro - 2006 Fluxo do Sistema de Justiça Criminal em implantação Dezembro - 2006 Pesquisa Nacional de Vitimização em implantação Julho - 2007 Cadastro Nacional de Mortes Violentas NÃO EXECUTADO METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL

Os questionários da Pesquisa Perfil Organizacional foram construídos visando criar e sistematizar um conjunto extenso de conhecimento sobre várias áreas relativas a gestão das organizações de segurança pública. As principais áreas abordadas pela pesquisa foram:

PARTE A – Orçamento Anual PARTE B – Planejamento Estratégico PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais PARTE D – Recursos Humanos PARTE E - Capacitação e Valorização Profissional PARTE F – Recursos Materiais Convencionais PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento PARTE H – Ações e Atribuições PARTE I – Ações de Prevenção

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Este relatório apresenta informações sobre a situação das organizações estaduais de segurança pública no ano de 2004 e Guardas Municipais no ano de 2003. Esta primeira pesquisa foi bastante extensa e detalhada, pois ainda não possuíamos um conhecimento extenso em termos nacionais sobre estas organizações. O Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal tem a diretriz de realizar novas versões desta pesquisa a cada ano, aproveitando uma versão mais simplificada do questionário. Assim, muito em breve, iremos lançar novamente esta pesquisa e passaremos a ter como acompanhar no tempo quais foram os resultados alcançados pelas organizações em suas atividades, suas condições de trabalho e os resultados dos recursos investidos pela SENASP. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Estas pesquisas começaram a ser executadas no segundo semestre de 2004 e, até fevereiro de 2006, coletamos os questionários respondidos pelas Polícias Militares, Polícias Civis, Corpos de Bombeiros e Guardas Municipais. Durante todo este período de coleta de informações, enviamos diversos ofícios e realizamos várias chamadas telefônicas buscando incentivar as organizações a enviar seus questionários preenchidos. Dado o seu caráter inovador, contamos com uma certa dificuldade para receber os questionários preenchidos pelas organizações. Vários questionários tiveram que ser reenviados para as instituições de origem, neste período de tempo de realização da pesquisa, para que fossem esclarecidas algumas dúvidas sobre o preenchimento executado. Assim, a partir de novembro de 2005, iniciamos o preparo deste relatório.

Para a elaboração deste relatório, nossa situação em termos da cobertura das informações

coletadas por organização foi a seguinte:

POLÍCIAS MILITARES: tivemos a resposta de 20 instituições e as sete instituições que não responderam à pesquisa foram: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo. POLÍCIAS CIVIS: tivemos a resposta de 21 instituições e as seis instituições que não responderam à pesquisa foram Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo. CORPOS DE BOMBEIROS: tivemos a resposta de todas as 27 instituições. GUARDAS MUNICIPAIS: tivemos resposta de 192 instituições, ou seja, 71% das 285 Guardas Municipais existentes no país.

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PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES

PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros A distribuição do total de gastos dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 27 instituições analisadas foi da ordem de 1,7 bilhões de reais, ou seja, R$ 10,14 por habitante. Verifica-se que algumas instituições tiveram gasto muito superiores ao das outras. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais. As Unidades da Federação que se destacaram pelo menor gasto foram Tocantins e Roraima.

Tabela CB.1. - Recursos Financeiros do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades da Federação Valor Gasto TotalAcre R$ 9.748.557,76Alagoas R$ 17.883.943,55Amapá R$ 16.488.499,50Amazonas R$ 15.894.000,00Bahia R$ 0,00Ceará R$ 28.737.534,35Distrito Federal R$ 20.256.513,10Espírito Santo R$ 19.896.785,71Goiás R$ 46.914.554,16Maranhão R$ 24.991.536,84Mato Grosso R$ 27.184.967,84Mato Grosso do Sul R$ 27.821.944,81Minas Gerais R$ 136.048.077,71Pará R$ 37.799.256,00Paraíba R$ 3.863.578,29Paraná R$ 486.864.456,00Pernambuco R$ 54.539.275,52Piauí R$ 5.352.570,36Rio de Janeiro R$ 326.405.563,00Rio Grande do Norte R$ 9.214.423,85Rio Grande do Sul R$ 42.209.974,56Rondonia R$ 8.727.809,63Roraima R$ 2.734.484,56Santa Catarina R$ 50.002.109,00São Paulo R$ 228.682.040,48Sergipe R$ 28.025.930,00Tocantins R$ 2.494.143,57Valor Total R$ 1.678.782.530,15

R$ (%)Folha de pagamento R$ 1.094.209.000,99 65,2Diarias R$ 15.641.600,91 0,9Aquisição de uniformes R$ 9.018.260,90 0,5Aquisição de viaturas R$ 39.418.729,50 2,3Aquisição de bicicletas R$ 0,00 0,0Aquisição de aeronaves R$ 4.156.110,00 0,2Aquisição de embarcações R$ 1.181.861,00 0,1Equipamento de proteção individual R$ 5.420.966,04 0,3Equipamento de comunicação R$ 1.885.530,08 0,1Armamento letal, não letal e munição R$ 0,00 0,0Treinamento e capacitação R$ 2.301.979,50 0,1Ações de prevenção R$ 27.904.506,43 1,7Material de consumo R$ 42.265.360,97 2,5Equipamento para capacitação R$ 176.179.226,80 10,5Equipamento de informática R$ 228.986.802,37 13,6Equipamento de inteligencia R$ 33.000,00 0,0Equipamento para pericia de incêndio R$ 29.499,00 0,0Manutenção das unidades operacionais R$ 11.737.935,54 0,7Manutenção de viaturas, embarcações e aeronaves R$ 9.960.892,44 0,6Outros gastos R$ 8.451.267,68 0,5Valor Total R$ 1.678.782.530,15 100,0

Tipo de Gasto Valor Gasto Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da folha de pagamento e material de consumo, diárias e manutenção de unidades operacionais, viaturas, embarcações e aeronaves. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, aeronaves, armamento letal e não letal, equipamentos para capacitação, equipamentos de inteligência e equipamentos parta perícia de incêndio e ações de prevenção. Aproximadamente 65% dos gastos realizados foram com folha de pagamento. Outros dois gastos significativos foram com a compra de equipamentos de capacitação e informática. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelos Corpos de Bombeiros tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número bem maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às

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Polícias Militares pode ter ocorrido que gastos da Polícia Militar tenham sido inseridos como gastos dos Corpos de Bombeiros ou o contrário. Tabela CB.2. – Tipos de Gastos Financeiros Informados pelos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

TIPOS DE GASTO TO SE SC RO RS RN RJ PE PR PA MG MA GO ES DF CE AM AL ACFolha de pagamentoDiariasAquisição de uniformesAquisição de viaturasAquisição de bicicletasAquisição de aeronavesAquisição de embarcaçõesAquisição de equipamento de proteção individualAquisição de equipamento de comunicaçãoAquisição de armamento letal, não letal e muniçãoTreinamento e capacitaçãoAções de prevençãoMaterial de consumoAquisição de equipamento para capacitaçãoAquisição de equipamento de informáticaAquisição de equipamento de inteligenciaAquisição de equipamento para pericia de incêndio e pesquisaManutenção das unidades operacionaisManutenção de viaturas, embarcações e aeronavesOutros gastos não relacionados acima

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio A maior parte dos Corpos de Bombeiros possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas.

Das 27 instituições analisadas, apenas 8 não possuem orçamento próprio: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins. Comparativamente, podemos concluir que a presença de Corpos de Bombeiro com orçamento próprio é menos freqüente na região sul do que na região sudeste.

Tabela CB.3. – Corpo de Bombeiros tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia não Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo sim Rondonia nãoGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina nãoMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins nãoPará sim

Possuem Orçamento PróprioUnidade da Federação Possuem Orçamento

Próprio Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelos Corpos de Bombeiros em

2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 20 das 27 instituições analisadas. Em apenas 4 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos realizados em 2004: Amapá, Ceará, Maranhão e Tocantins. Deixaram de responder a esta questão: Bahia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

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Tabela CB.4. – Percentual do Gasto dos Corpos de Bombeiro com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá não Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia não respondeu Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul não sabeEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão não Santa Catarina não sabeMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins nãoPará sim

Unidade da Federação

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual

de gastos com investimento em 2003

Unidade da Federação

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual

de gastos com investimento em 2003

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros que possuem verbas próprias, estas

verbas não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Minas Gerais e Mato Grosso a verba própria cobre todas as despesas do Corpo de Bombeiros.

Tabela CB.5. – Verba do Próprio Corpo de Bombeiros Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba não se aplicaAlagoas não Paraná nãoAmapá não Pernambuco nãoAmazonas não Piauí nãoBahia não se aplica Rio de Janeiro nãoCeará não se aplica Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal não Rio Grande do Sul não se aplicaEspírito Santo não Rondonia não se aplicaGoiás não Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina não se aplicaMato Grosso sim São Paulo nãoMato Grosso do Sul não se aplica Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins não se aplicaPará não

A verba própria do Corpo de Bombeiros cobre todas

as despesasUnidade da Federação

A verba própria do Corpo de Bombeiros cobre todas

as despesasUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros analisadas. Os Corpos de Bombeiros que não possuem Plano Anual de Ação foram: Alagoas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio de Janeiro, Sergipe e Tocantins. Apenas o Estado do Acre deixou de responder a esta questão.

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Tabela CB.6. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não sabe Paraíba simAlagoas não Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia sim Rio de Janeiro nãoCeará sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo não Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul não Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins nãoPará não

Possui plano anual de açãoUnidade da Federação Possui plano

anual de ação Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes nos Corpos de Bombeiros

Militares de 18 Unidades da Federação, destacam-se como presentes em todos os planos: (1) implementação de ações sociais na área de prevenção e (2) ampliação e modernização dos Corpos de Bombeiros. Os princípios menos presentes nestes planos foram: promoção de Direitos Humanos, presente em 9 dos 18 planos existentes, atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas e incentivo a participação comunitária. Tabela CB.7. – Princípios do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Integração operacional com outras organizações de segurança pública 16 88,9

Obediência à legalidade 16 88,9Incentivo a participação comunitária 14 77,8Implementação de ações sociais na área de prevenção 18 100,0Ampliação e modernização do Corpo de Bombeiros 18 100,0Integração das areas de atuação das organizações de bombeiros 16 88,9

Atuar com base em um planejamento que defini metas a serem alcançadas 14 77,8

Capacitação contínua do efetivo 15 83,3Promoção dos direitos humanos 9 50,0

Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Corpos de Bombeiro

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Tabela CB.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiro para a Comunidade (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Não existe forma de divulgação do plana para a sociedade civil 5 27,78Plano é divulgado nos conselhos comunitários 4 22,22Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 9 50,00Plano é divulgado atraves da imprensa local 4 22,22

Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade

Corpos de Bombeiro

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que 5 entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é para a comunidade em formato impresso. A divulgação para conselhos comunitários e através da imprensa local ocorre bem mais raramente.

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destaca-se pela maior freqüência: as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação e os relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pelo próprio Corpo de Bombeiros. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são as diretrizes do Governo Federal e os relatórios analíticos elaborados pelas outras organizações de segurança pública.

Tabela CB.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Relatórios analíticos da situação de segurança pública elaborados pelo Corpo de Bombeiros 10 55,6

Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 7 38,8Análise de características populacionais e urbanas da Unidade da Federação 10 55,6

Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 10 55,6Diretrizes traçadas pelo governador da Unidade da Federação 8 44,4Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 5 27,8

Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação

Corpos de Bombeiro

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros Dentro das 27 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil dos Corpos de Bombeiros respondidos, verificamos a existência de 1061 Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Centros Executores de Atividades Operacionais” (32%) e “Companhias e Subgrupamentos” (26%). Por outro lado, as Unidades Operacionais existentes em menor número são os “Batalhões e Grupamentos” (18%).

Tabela CB.10. – Número de Unidades Operacionais do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Batalhões e Grupamentos 190 17,9Companhias e Subgrupamentos 279 26,3Centros Executores de Atividades Operacionais 340 32,0Destacamentos com Sede Própria e Pelotões Independentes 252 23,8

Total de Unidades Operacionais 1061 100,0

Tipo de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros

Número de Unidades Operacionais

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Em relação ao horário de funcionamento das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros,

verificamos que cerca de 76% das Unidades funcionam 24 horas ininterruptas. Apenas 34 Unidades Operacionais, distribuídas em Amapá, Roraima, Santa Catarina e Maranhão, possuem plantão 24 horas exclusivamente nos dias úteis. Por fim, destaca-se que apenas no Maranhão e Roraima existem unidades que funcionam somente no final de semana.

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Tabela CB.11. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Plantão 24 Horas e Funcionamento Exclusivo no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Plantão 24 horas

Plantão 24 horas apenas nos dias úteis

Funcionamento exclusivo no final

de semanaAcre 2 0 0Alagoas 10 0 0Amapá 4 4 0Amazonas 15 0 0Bahia 14 0 0Ceará 16 0 0Distrito Federal 28 0 0Espírito Santo 8 0 0Goiás 23 0 0Maranhão 7 3 1Mato Grosso 15 0 0Mato Grosso do Sul 22 0 0Minas Gerais 50 0 0Pará 20 0 0Paraíba 10 0 0Paraná 47 0 0Pernambuco 19 0 0Piauí 5 0 0Rio de Janeiro 105 0 0Rio Grande do Norte 9 0 0Rio Grande do Sul 82 0 0Rondônia 10 0 0Roraima 4 4 1Santa Catarina 74 23 0São Paulo 218 0 0Sergipe 4 0 0Tocantins 4 0 0Total 825 34 2

Número de Unidades Operacionais com

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências

Em relação à presença de computadores nas Unidades Operacionais para a realização do registro de ocorrências, verificamos que 61% das Unidades existentes possuem computadores para registro de ocorrências não interligados em uma rede, 26% possuem computadores para registro de ocorrências interligados em rede e, apenas, 13% não possuem computadores disponíveis para o registro de ocorrências. Destaca-se, ainda, que Sergipe, Paiuí e Rondônia não dispõem de nenhum computador disponível para a realização de registro de ocorrências. Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos a possibilidade de conjugação de algumas situações possíveis: (1) todos os computadores disponíveis para o registro de ocorrências interligados em rede, (2) entre os computadores disponíveis para o registro de ocorrências, alguns estão interligados em rede e outros não, (3) nenhum computador disponível para o registro de ocorrências interligado em rede e (4) nenhum computador disponível para o registro de ocorrências. Cabe destacar que podem existir situações onde há computadores para o registro de ocorrências, mas esta ação ainda não se encontra informatizada.

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Tabela CB.12. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Não interligados Interligados em uma rede estadual

Acre 4 1Alagoas 4 4Amapá 1 0Amazonas 6 1Bahia 14 0Ceará 16 0Distrito Federal 28 28Espírito Santo 8 1Goiás 19 1Maranhão 1 1Mato Grosso 3 0Mato Grosso do Sul 12 0Minas Gerais 10 10Pará 1 1Paraíba 5 0Paraná 48 48Pernambuco 2 0Piauí 0 0Rio de Janeiro 95 41Rio Grande do Norte 5 1Rio Grande do Sul 82 .Rondônia 0 0Roraima 1 0Santa Catarina 74 43São Paulo 218 104Sergipe 0 0Tocantins 1 1Total 658 286

Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para

registro de ocorrênciasUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas

Tabela CB.13. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004)

Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas

Número de Unidades

OperacionaisTriagem 25Assistência Social 19Assistência Psicológica 7Primeiros Socorros 19

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De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena (0,6%) em relação ao total de Unidades existentes. As salas mais freqüentes são “Triagem”, “Assistência Social” e “Primeiros Socorros”. Salas para “Assistência Psicológica” são as que existem em menor número. Destaca-se que, em geral, as salas de atendimento especial para as vítimas são mais comuns nas Unidades Operacionais localizadas em áreas carentes, distantes de centros médicos ou delegacias. A grande maioria das Unidades Operacionais não

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possui esse tipo de sala, visto que a atividade dos Corpos de Bombeiros se passa principalmente fora delas. Cabe destacar que a inexistência destas salas decorre do fato de que os Corpos de Bombeiros, diferentemente das polícias civis e militares, praticamente não realizam atendimentos às vítimas nas suas Unidades Operacionais.

C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro tem sua sede localizada em edificação própria (48%). Cerca de 6% das Unidades tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado, 41% tem sua sede de propriedade do município e 4,2% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo município.

Tabela CB.14. – Número de Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiro Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Alugada custeada pelo Estado 46 6,45Própria 345 48,39Propriedade do município 292 40,95Alugada custeada pelo município 30 4,21

Tipo de Situação do Imóvel da Unidade Operacional

Número de Unidades

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PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo dos Corpos de Bombeiros de 60.652 profissionais nas 27 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. Deste total, tivemos 59.873 classificados segundo sua categoria profissional. O efetivo se concentra em três grandes categorias profissionais: Soldados (41%), Subtenentes e Sargentos (25%) e Cabos (20%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas 3 concentram cerca de 86% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 60.652 profissionais, apenas 567 não são profissionais militares.1 Cabe destacar que esta distribuição do efetivo entre a categorias profissionais reflete a hierarquia das corporações.

Tabela CB.15. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Categoria Profissional e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Coronel 181 0,3Tenente Coronel 483 0,8Major 758 1,2Capitão 1564 2,6Tenente 2423 4,0Aspirantes e Cadetes 613 1,0Subtenentes e Sargentos 15471 25,5Cabos 12540 20,7Soldados 25239 41,6Profissionais Não Militares 567 0,9Psicólogo 8 0,0Assistente Social 1 0,0Estagiário 25 0,0Outros 779 1,3Total 60652 100,0

Categoria profissionalTotal do Efetivo por

Categoria Profissional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

1 Cabe ressaltar que constituiu um fenômeno freqüente a existência de respostas diferentes em relação a totalização do efetivo em um mesmo questionário. Assim, tomamos como padrão a coleta do maior número como informação relativa ao tamanho do efetivo.

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D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante

desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo são Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo do Corpo de Bombeiros são Acre, Tocantins, Roraima, Rondônia e Piauí. Cabe destacar que, mesmo tendo o menor efetivo existente, Tocantins é a Unidade da Federação onde os números do efetivo necessário e existente são mais próximos. Ressaltamos, também, que o número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo os próprios Corpos de Bombeiros. Tabela CB.16. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

N. Abs. (%)Acre 774 322 0,5Alagoas 2829 786 1,3Amapá 1064 624 1,0Amazonas 1735 699 1,2Bahia - 1752 2,9Ceará 2827 1419 2,3Distrito Federal 6343 6135 10,1Espírito Santo 252 664 1,1Goiás 2926 1958 3,2Maranhão 2874 939 1,5Mato Grosso 3590 980 1,6Mato Grosso do Sul 3219 1014 1,7Minas Gerais 4866 4204 6,9Pará 3193 2188 3,6Paraíba 1933 713 1,2Paraná 3458 2899 4,8Pernambuco 4317 2523 4,2Piauí 1114 283 0,5Rio de Janeiro 18125 14125 23,3Rio Grande do Norte - 543 0,9Rio Grande do Sul 3976 2711 4,5Rondonia 1281 314 0,5Roraima 1400 258 0,4Santa Catarina 2431 2069 3,4São Paulo 10205 9730 16,0Sergipe 1226 604 1,0Tocantins 203 196 0,3Total 86161 60652 100

Unidade da Federação Necessário ExistenteTotal do Efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.3. – Efetivo por Gênero As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nos Corpos de Bombeiros no Brasil.

Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), outras se destacam por comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Amapá, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Roraima e Tocantins). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total. Apesar das mulheres constituírem um baixo percentual do efetivo, cabe destacar que o ingresso delas nas instituições é muito recente.

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Tabela CB.17. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Feminino MasculinoAcre 23 299 13,0Alagoas 72 714 9,9Amapá 92 532 5,8Amazonas 23 676 29,4Bahia 288 1464 5,1Ceará 6 1413 235,5Distrito Federal 334 5781 17,3Espírito Santo 444 654 1,5Goiás 113 1845 16,3Maranhão 20 919 46,0Mato Grosso 40 85 2,1Mato Grosso do Sul 20 994 49,7Minas Gerais 205 3933 19,2Pará 39 2129 54,6Paraíba 10 703 70,3Paraná 20 2879 144,0Pernambuco 58 2465 42,5Piauí 16 267 16,7Rio de Janeiro 2467 11658 4,7Rio Grande do Norte 2 541 270,5Rio Grande do Sul 38 2673 70,3Rondonia 0 0 - Roraima 30 228 7,6Santa Catarina 11 2058 187,1São Paulo 264 9466 35,9Sergipe 37 567 15,3Tocantins 21 175 8,3Total 4693 55118 11,7

Unidade da Federação Total do Efetivo Razão Masc./Fem.

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros Entre os critérios utilizados para promoção profissional destacados pelos Corpos de Bombeiros, os existentes em um número maior de instituições são Tempo de Serviço e Qualificação Profissional. Cabe destacar que os critérios relativos ao Destaque em Experiências Profissionais e Nível de Escolaridade são utilizados em apenas 10 das 27 instituições analisadas.

Tabela CB.18. – Critérios para Promoção Profissional nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Critérios para promoção profissional no Corpo de Bombeiros

Critérios Utilizados

Tempo de serviço 23Nível de escolaridade 10Qualificação profissional 14Destaque em experiencias profissionais 10Especialização 12

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo do Corpo de Bombeiro possui o médio completo como grau de

instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 24% que possuem grau superior completo ou incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável, encontramos cerca de 25% do efetivo (12.000 profissionais) com grau de instrução abaixo do médio completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº

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9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Cabe destacar que baixo grau de instrução não significa necessariamente baixa qualificação técnica.

Tabela CB.19. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Grau de Instrução (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Fundamental Incompleto 718 1,5Fundamental Completo 6753 13,9Médio Incompleto 4296 8,9Médio Completo 25106 51,8Superior Incompleto 4917 10,1Superior Completo 5696 11,7Pós Gradução (exceto Mestrado e Doutorado) 900 1,9Mestrado 84 0,2Doutorado 9 0,0Total 48479 100,0

Grau de instruçãoTotal do Efetivo por Grau de

Instrução

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo dos Corpos de Bombeiros verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (50,8%) e pardos (34,9%). A incidência de Amarelos e Índios é baixíssima, inferior a 0,6%. Os negros compreendem 13,7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiros.

Tabela CB.20. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Raça (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Branco 19611 50,8Preto 5284 13,7Pardo 13465 34,9Amarelo e Índio 230 0,6Total 38590 100,0

Cor / RaçaTotal do Efetivo por

Raça

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo (64%) dos Corpos de Bombeiro avaliados possuem entre 30 e 45 anos de

idade. Em contraponto, verificamos que apenas 8% do total do efetivo possui entre 18 e 24 anos. Por fim, o total de bombeiros com idade acima de 45 anos constitui 7% do total do efetivo dos Corpos de Bombeiro.

Tabela CB.21. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Faixa Etária (Brasil – 2004)

N.Abs (%)18 e 24 anos 4347 7,925 e 29 anos 11257 20,530 e 34 anos 16584 30,335 e 45 anos 18494 33,7acima de 45 anos 4125 7,5Total 54807 100,0

Faixa etáriaTotal do Efetivo por

Faixa Etária

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 46% do efetivo possui entre 10 e 20 anos de serviço e outros 37% possuem menos de 10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,6% que possuem mais de 20 anos de serviço. Tabela CB.22. – Efetivo dos Corpos de Bombeiros por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Menos de 1 ano 1282 2,11 a 5 anos 10266 17,15 a 10 anos 10992 18,310 a 20 anos 27459 45,8Mais de 20 anos 9963 16,6Total 59962 100,0

Tempo de serviço

Total do Efetivo por Tempo de Serviço

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 30% do efetivo dos Corpos de Bombeiros se encontram em funções não operacionais. O efetivo dedicado ao apoio administrativo ou a outras funções tem um tamanho bastante semelhante. Outro ponto que merece destaque é que a razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 26 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem 10 homens para cada mulher. Tabela CB.23. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Feminino Masculino TotalOperacionais 1680 43729 45409 26,0Apoio Administrativo 751 7439 8190 9,9Outras Funções 1733 3720 5453 2,1

Função Executada Razão Masc./Fem.

Total do efetivo por Gênero

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional A avaliação da presença de profissionais bombeiros e não bombeiros segundo o tipo de função realizada leva a conclusão de que os profissionais não bombeiros são muito mais utilizados em funções de apoio administrativo do que nas funções operacionais. O conjunto de profissionais não bombeiros inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço. Assim, nas funções operacionais existem 611 bombeiros para cada não bombeiro e nas funções de apoio administrativo existem 13 bombeiros para cada não bombeiro. Tabela CB.24. Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Tipo de Função Executada e Pertencimento a Bombeiros (Brasil – 2004)

Bombeiros Não BombeirosOperacionais 40976 67 611,6Apoio Administrativo 6133 463 13,2Outras Funções 5481 22 249,1

Função Executada Total do Efetivo Razão Bombeiros / Não

Bombeiros

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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D.11 – Efetivo por Faixa Salarial A avaliação do salário dos bombeiros nas 27 Unidades da Federação nos permite verificar que existem dois pontos principais de concentração dos bombeiros em relação à sua distribuição entre faixas salariais: 53% recebem entre 3 e 6 salários mínimos e 20% recebem entre 8 e 10 salários mínimos. Verificamos ainda a existência de um pequeno grupo de bombeiros (2%) que recebe até 2 salários mínimos. Por fim, os bombeiros que recebem acima de 10 salários mínimos são em conjunto 8% do total do efetivo de bombeiros existentes no Brasil.

Tabela CB.25. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro por Faixa Salarial (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Até 1 SM 105 0,21 a 2 SM 1222 2,02 a 3 SM 4541 7,53 a 4 SM 13692 22,74 a 5 SM 11368 18,85 a 6 SM 6904 11,46 a 7 SM 4475 7,47 a 8 SM 1125 1,98 a 9 SM 5374 8,99 a 10 SM 6618 11,010 a 15 SM 2980 4,915 a 30 SM 1873 3,1Acima de 30 SM 65 0,1Total 60342 100

Faixa salarial (Salário Mínimo)

Total do Efetivo por Faixa Salarial

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional A exigência de escolaridade mínima para ingresso nas categorias profissionais se divide em três situações distintas: (a) para cabos e soldados, a maioria das instituições exigem ensino médio completo, mas algumas chegam a aceitar o ensino fundamental completo ou médio incompleto como escolaridade mínima, (b)para tenentes, aspirantes, cadetes, subtenentes e sargentos, a maioria das instituições exige pelo menos o ensino médio completo, e (c)nas categorias superiores a tenente, aumenta significativamente o número de instituições que exigem superior completo como escolaridade mínima. Cabe destacar que baixo grau de instrução não significa necessariamente baixa qualificação técnica.

Tabela CB.26. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004):

ensino fundamental

completo

ensino médio incompleto

ensino médio completo

superior completo

Coronel 0 0 11 12Tenente Coronel 0 0 10 13Major 0 0 12 11Capitão 0 0 12 11Tenente 0 0 15 9Aspirantes e Cadetes 1 0 18 5Subtenentes e Sargentos 1 0 23 0Cabos 2 1 20 0Soldados 4 1 21 0

Categorias Profissionais

Escolaridade mínima exigida por categoria profissional e Corpo de Bombeiros

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Cerca de 32% do total do efetivo existente nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros, que responderam a esta pesquisa, não passou por nenhum processo de capacitação no ano de 2004. O restante foi capacitado predominantemente em três cursos: Atendimento do Cidadão em Prevenção Primária (23%), Salvamento (12,2%), Primeiros Socorros (13,6%). Cabe destacar, a baixíssima incidência de alguns cursos: Saúde Operacional, Gestão, Direitos Humanos, Inteligência e Contra-inteligência, Operação de Equipamentos de Telecomunicação, Análise Estatística de Dados, Prevenção ao Uso de Substâncias, Defesa Pessoal, Educação Ambiental, Atendimento à Criança e ao Idoso, Pilotos e Tripulantes de Embarcação, Pilotos de Aeronave, Proteção e Condução de Viaturas, Proteção Química e Biológica e Investigação de Incêndios.

Tabela CB.27. – Efetivo dos Corpos de Bombeiro Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)

Não passaram por processo de capacitação 19465 32,1Segurança do trabalho 1867 3,1Saúde operacional 5 0,0Gestão 474 0,8Direitos humanos 666 1,1Inteligência e contrainteligência 78 0,1Técnicas de atendimento 4356 7,2Operação de equipamentos de telecomunicação 672 1,1Análise estatística de dados 365 0,6Atendimento do cidadão em prevenção primária 13965 23,0Prevenção ao uso de substâncias 0 0,0Defesa pessoal 650 1,1Educação ambiental 971 1,6Atendimento à criança e ao idoso 644 1,1Legislação 4346 7,2Normas técnicas 685 1,1Combate a incêndio 4544 7,5Salvamento 7425 12,2Primeiros socorros 8233 13,6Planejamento estratégico 2807 4,6Armamentos 461 0,8Pilotos e tripulantes de embarcação 112 0,2Pilotos de aeronave e tripulante 20 0,0Condução e operação de viaturas 665 1,1Proteção química e biológica 826 1,4Investigação de incêndios 189 0,3

Temas de CursoTotal do Efetivo Capacitado por Tema de Curso

Razão Capacitados / Total Efetivo

Existente

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E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica

Tabela CB.28. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica do Corpo de Bombeiro (Brasil – 2004)

Instituição

Instituições integradas no Processo de

Formação Básica do Corpo de Bombeiros

Polícia Civil 13Polícia Militar 19IBAMA 10Organismos Privados 10Organismos de Normatização Técnica 10Unidades da Defesa Civil 17Secretaria da Saúde 11Instituto de Medicina Legal 13

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Das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, a maior parte delas possui seu processo de formação básica integrado com a Polícia Militar ou com as Unidade de Defesa Civil. Entre as instituições menos integradas neste processo estão IBAMA, Organismos Privados e Organismos de Normatização Técnica. Verifica-se, ainda, que 13 instituições possuem processo de formação integrado com a Polícia Civil.

E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização Em relação à integração dos cursos de especialização com outras instituições, verificamos que a

maior parte das instituições de Corpo de Bombeiros possui estes cursos integrados com outras instituições. Isto só não ocorre na Bahia, Mato Grosso, Paraíba e Santa Catarina. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Norte não nos informou sobre a situação de integração dos cursos de especialização com profissionais de outros órgãos.

Tabela CB.29. – Integração do Curso de Especialização com Profissionais de Outros Órgãos por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte não respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina nãoMato Grosso não São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

Ocorre curso de especialização de forma

integrada com profissionais de outros órgãos

Unidade da Federação

Ocorre curso de especialização de forma

integrada com profissionais de outros órgãos

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Cerca de 60% das instituições de Corpos de Bombeiros possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre em 10 instituições avaliadas: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Piauí, Roraima e Santa Catarina. Os Corpos de Bombeiros do Rio Grande do Norte e Pará não nos informaram sobre a presença de assistência psicológica para o efetivo em suas instituições no ano de 2004.

Tabela CB.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte não respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás não Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina nãoMato Grosso não São Paulo simMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais não Tocantins simPará não respondeu

Existe programa de assistencia psicológica

para o efetivoUnidade da Federação

Existe programa de assistencia psicológica

para o efetivoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As 11 instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Roraima e Rondônia. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Roraima e Maranhão não possuem também programas de assistência psicológica. Os Corpos de Bombeiros da Bahia, Pará, Rio Grande do Norte e Paraná não nos informaram sobre a presença de assistência à saúde para o efetivo.

Tabela CB.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas sim Paraná não respondeuAmapá não Pernambuco nãoAmazonas não Piauí simBahia não respondeu Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte não respondeuDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo não Rondonia nãoGoiás não Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais não Tocantins simPará não respondeu

Existe programa de assistência a saúde

para o efetivoUnidade da Federação

Existe programa de assistência a saúde

para o efetivoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros Dois mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação dos Corpos de Bombeiros nas 27 instituições pesquisadas. A legislação estadual é utilizada em 19 instituições, definindo o campo de atuação dos Corpos de Bombeiros, e o regulamento é utilizado em 14 instituições, prevendo averiguação sumária, sindicância e PAD. Destaca-se a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação dos Corpos de Bombeiros no Brasil.

Tabela CB.32. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros (Brasil – 2004)

Legislação estadual, definindo o campo de atuação do Corpo de Bombeiros 19Ouvidoria específica do Corpo de Bombeiros 3Ouvidoria da Unidade da Federação 5Corregedoria específica do Corpo de Bombeiros 8Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 14Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 14

Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação dos Corpos de BombeiroPresença dos

Mecanismos por Corpo de Bombeiro

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nos Corpos de Bombeiros constituem Viaturas Pequenas de Transporte de Pessoal, Viaturas para Combate a Incêndio Urbano e Viaturas para Atendimento Pré-hospitalar. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, as viaturas

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pequenas e médias de transporte de pessoal e as embarcações existem em número superior à necessidade verificada pelos Corpos de Bombeiros. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das aeronaves, por exemplo, das 7 aeronaves existentes temos 3 fora de uso. Isto evidencia que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno e médio porte, contemplando o Corpo de Bombeiros nas áreas administrativas e de inspeção. Todavia, as viaturas de socorro têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem. Tabela CB.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Caracterizados DescaracterizadosViatura Pequena de Transporte de Pessoal 1140 1272 118 95Viatura Média/Grande de Transporte de Pessoal 541 726 32 50Aeronaves 45 4 0 3Embarcações 582 669 20 41Motocicletas 627 575 6 49Viaturas para Combate a Incêndio Florestal 298 158 0 16Viaturas para Combate a Incêndio Urbano 1331 1165 9 78Viaturas para Salvamento, Busca e Resgate 789 609 3 43Viaturas com Escadas ou Plataformas 399 308 1 20Viaturas para Atendimentos Pré-Hospitalar 1212 967 7 99

Fora de UsoEquipamentos de Transporte Necessário Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nos Corpos de Bombeiros constitui luvas e capacetes, tanto para aproximação de incêndio quanto para combate a incêndio e salvamento. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos a conclusão de que existe uma alta defasagem no número existente de roupas para aproximação e para proteção química em relação ao necessário. Por fim, cabe destacar que entre os equipamentos existentes para proteção em altura encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso. Tabela CB.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Roupas para Aproximação 23202 4494 282 4,86Capacetes para Aproximação de Incêndio 12670 5415 277 2,23Mascaras de Respiração Autônoma 8267 2340 111 3,37Roupas para Proteção Química 5322 758 85 6,31Equipamentos para Proteção em Altura 4481 1639 272 2,34Capacetes para Combate à Incêndio e Salvamento 11506 10958 703 0,99Luvas 28108 12323 363 2,22

Existentes Razão Necessários/ Existentes

Equipamentos de Proteção Necessário

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate Grande parte dos equipamentos de salvamento e resgate existentes nos Corpos de Bombeiros constitui equipamentos para mergulho, os desencarceradores e as bombas portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos de salvamento e resgate existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de guinchos e gruas e bombas rebocáveis. Verificamos, ainda, que alguns equipamentos têm um alto número fora de uso: bombas rebocáveis, guinchos e gruas e equipamentos de solda e corte.

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Tabela CB.35. - Quantidade de Equipamentos de Salvamento e Resgate Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Equipamentos para Mergulho 3998 1793 228 2,0Desencarcerador 1108 614 25 1,7Bombas Portáteis 1397 485 20 2,8Bombas Rebocáveis 315 33 5 8,3Guinchos e Gruas 158 19 4 6,9Equipamentos de Solda e Corte 284 147 27 1,6GPS 831 123 0 6,8Outros Equipamentos de Salvamento 1579 34 4 41,6

NecessárioExistentesEquipamentos de Salvamento e

Resgate

Razão Necessários/

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.4. – Armamento O contexto da existência de armas nos Corpos de Bombeiro evidencia uma situação distinta das avaliadas em relação aos outros equipamentos, pois não existe uma falta generalizada de armas. Assim, no caso de fuzil, pistola e metralhadora existe um número de armas superior ao previsto pelos Corpos de Bombeiros. Cabe destacar que a grande deficiência existente concentra-se nos revólveres e cacetetes. A utilização de revólveres e cacetetes nos Corpos de Bombeiros restringem-se normalmente a unidades de guarda e segurança, bem como serviços de escolta. Tabela CB.36. - Quantidade de Armamento Necessário e Existente nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Fusil 890 1742 337 0,43Pistola 271 342 0 0,79Revolver 2571 1380 61 1,78Metralhadora 149 162 15 0,84Cacetete 119 37 0 3,22

Armamento NecessárioExistentes Razão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal Em relação aos equipamentos para combate à incêndio florestal, verificamos uma predominância

de abafadores, bombas costais e moto-serras. Avaliando o número de equipamentos existentes e previstos, identificamos que as maiores necessidades constituem as bombas portáteis e pinga- fogos. Tabela CB.37. - Quantidade de Equipamentos para Combate à Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Moto Serra 1695 1339 149 1,1Bombas Portáteis 1417 204 18 6,4Abafadores 10033 4577 261 2,1Bombas Costais 3170 1671 170 1,7Pinga Fogo 789 253 12 3,0Outros Equipamentos 1015 430 0 2,4

NecessárioExistentesEquipamentos para

Combate à Incêndio Florestal

Razão Necessários/

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Grande parte dos equipamentos de atendimento pré-hospitalar existentes nos Corpos de Bombeiros constitui colares cervicais, telas e imobilizadores. Ao avaliarmos o número de equipamentos previstos e existentes, verificamos que estes mesmos equipamentos são os que se encontram em maior falta. Comparativamente com outros equipamentos, podemos verificar que o número de equipamentos fora de uso é menor no caso dos equipamentos para atendimento pré-hospitalar. Tabela CB.38. - Quantidade de Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Desfibrilador 882 181 7 4,7Cilindros de Oxigênio Medicinal 1410 1373 23 1,0Ambu 3617 1604 59 2,2Colar Cervical 69837 11018 101 6,3Telas e Imobilizadores 77032 9303 48 8,2Macas 2113 1040 41 2,0Outros Equipamentos 2807 1155 15 2,4

NecessárioExistentesEquipamentos para

Atendimento Pré-hospitalar

Razão Necessários/

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.7. – Equipamentos de Comunicação Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nos Corpos de Bombeiro constitui ramais telefônicos, estações móveis, rádios portáteis e linhas de telefone convencional. Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de praticamente 3.000 rádios portáteis. Cabe destacar que o número de equipamentos existentes é bem próximo do previsto em praticamente todos os tipos de equipamentos de comunicação, com exceção dos rádios portáteis, telefones celulares e linhas exclusivas de FAX. Tabela CB.39. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Linhas de Telefone Convencional 2373 2615 54 0,89Ramais Telefônicos 3435 3065 139 1,07Aparelhos de FAX 666 813 37 0,78Telefone Celular 1631 1013 25 1,57Linhas Exclusivas para FAX 352 211 16 1,55Estação Móvel 4384 3498 138 1,21Rádio Portátil 5120 3076 67 1,63Estações Fixas de Rádio 905 845 18 1,05Outros Equipamentos 166 10 0 16,60

Equipamentos de Comunicação NecessárioExistentes Razão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.8. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nos Corpos de Bombeiro, verificamos a sua presença apenas no Distrito Federal e em Sergipe. A maior parte das instituições de Corpo de Bombeiro não possui Disque Denúncia. Acreditamos que isto ocorra tendo em vista a própria missão que o Disque Denúncia possui dentro das organizações de segurança pública. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou sobre a presença de Disque Denúncia.

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Tabela CB.40. – Existe Linha para Disque Denúncia nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba nãoAlagoas não Paraná nãoAmapá não Pernambuco nãoAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro nãoCeará não Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo não Rondonia nãoGoiás não Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina nãoMato Grosso não São Paulo nãoMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais não Tocantins nãoPará não respondeu

Corpo de Bombeiro possui linha própria para serviço de

disque denúnciaUnidade da Federação

Corpo de Bombeiro possui linha própria para serviço de

disque denúnciaUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.9. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nos Corpos de Bombeiros e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são palmtops.

Tabela CB.41. - Quantidade de Equipamentos de Informática Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Computadores 6003 4957 89 1,19Notebooks 444 86 1 5,10Palmtops 249 4 0 62,25Impressoras 2097 2527 141 0,79Scanner de Mesa 610 384 35 1,46Software Edição Imagens 346 39 0 8,87Filmadora Digital 234 53 0 4,42Máquina Fotográfica Digital 396 171 2 2,29Outros Equipamentos 447 92 0 4,86

Equipamentos de Informática Necessário

Existentes Razão Necessários/

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

F.10. – Equipamentos de Investigação

Tabela CB.42. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Máquina Fotográfica Analógica 121 57 10 1,81Máquina Fotográfica Digital 351 70 2 4,88Filmadora Analógica 80 48 3 1,57Filmadora Digital 201 39 0 5,15Equipamento de Iluminação 208 37 0 5,62Equipamento de Detecção de Agentes Químicos 337 26 0 12,96Veículos Exclusivo para Investigação de Sinistros 162 8 0 20,25Outros Equipamentos 4 0 0 --

Equipamentos de Investigação NecessárioExistentes Razão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas e filmadoras. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os dois itens mais

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ausentes constituem os equipamentos de detecção de agentes químicos e os veículos exclusivos para investigação de sinistros, que só existem 8 em todo o país. Os equipamentos cujo número de existentes estão mais próximo do previsto são as filmadoras analógicas.

F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Grande parte dos Corpos de Bombeiro do Brasil não possui nenhum equipamento de laboratório para investigação de incêndio. Identificamos a existência e uso dos seguintes equipamentos em todo o Brasil: 2 cromatógrafos à gás, 2 espectometro infra-vermelho e 3 microscópios.

Tabela CB.43. - Quantidade de Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio Necessários e Existentes nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Cromatógrafo à Gás 1 1Espectrômetro Infra-vermelho 1 1Microscópio 3 0Outros Equipamentos 2 0

Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos

Tabela CB.44. – Número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Próprias Integradas a outros órgãos

Acre sem resposta sem respostaAlagoas 1 0Amapá 1 0Amazonas 0 1Bahia 0 1Ceará 0 1Distrito Federal 1 1Espírito Santo 5 1Goiás 24 2Maranhão 2 8Mato Grosso 11 11Mato Grosso do Sul 17 1Minas Gerais 0 1Pará 0 1Paraíba 3 1Paraná 7 1Pernambuco 19 1Piauí 5 0Rio de Janeiro sem resposta sem respostaRio Grande do Norte 3 0Rio Grande do Sul 65 3Rondonia 8 1Roraima 1 0Santa Catarina 62 8São Paulo 47 0Sergipe 3 0Tocantins 2 1Total 287 45

Número de Centrais de despacho e registro de atendimentosUnidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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Entre os 27 Corpos de Bombeiros avaliados, verificamos a existência de 332 Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos, sendo que 287 destas centrais são próprias dos Corpos de Bombeiros e apenas 45 são integradas a outros órgãos. A única instituição que se destaca pela presença maior de centrais integradas a de outros órgãos é o Corpo de Bombeiros do Maranhão. Por outro lado, os Corpos de Bombeiros do Alagoas, Amapá, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, São Paulo e Sergipe se destacam por não possuir nenhuma central integrada com outros órgãos. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo constituem as Unidades da Federação com Corpos de Bombeiros que possuem maior número de Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.

G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação O meio de funcionamento do sistema de comunicação dos Corpos de Bombeiros mais freqüente é

o rádio. Em 16 Unidades da Federação o meio de comunicação é apenas o rádio, em 10 Unidades é o rádio conjugado a outros meios e apenas no Rio de Janeiro é utilizado outro meio de comunicação diferente do rádio.

Tabela CB.45. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidade da Federação Funcionamento do Sistema de Comunicação Unidade da Federação Funcionamento do Sistema

de ComunicaçãoAcre apenas por radio Paraíba apenas por radioAlagoas apenas por radio Paraná radio conjugado a outro meioAmapá apenas por radio Pernambuco radio conjugado a outro meioAmazonas apenas por radio Piauí radio conjugado a outro meioBahia apenas por radio Rio de Janeiro outro meioCeará radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meioDistrito Federal radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul radio conjugado a outro meioEspírito Santo apenas por radio Rondonia radio conjugado a outro meioGoiás apenas por radio Roraima apenas por radioMaranhão apenas por radio Santa Catarina radio conjugado a outro meioMato Grosso apenas por radio São Paulo radio conjugado a outro meioMato Grosso do Sul apenas por radio Sergipe apenas por radioMinas Gerais apenas por radio Tocantins apenas por radioPará apenas por radio

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos

Tabela CB.46. – Freqüência de Rádio do Corpo de Bombeiros é Compartilhada com a de Outro Órgão por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas sim Paraná simAmapá não Pernambuco nãoAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás não Roraima não respondeuMaranhão sim Santa Catarina nãoMato Grosso sim São Paulo nãoMato Grosso do Sul não Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

A frequência do sistema de rádio é compartilhada com

a de outro órgãoUnidade da Federação

A frequência do sistema de rádio é compartilhada com a

de outro órgãoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Entre as 26 instituições que utilizam rádio como meio de comunicação, 11 possuem a frequência do rádio compartilhada com outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Acre, Alagoas, Espírito

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Santo, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Tocantins. Destaca-se, ainda, que mesmo tendo informado que Rádio não constitui o principal meio de funcionamento do Sistema de Comunicação, no Rio de Janeiro também existe compartilhamento entre freqüências de Rádio com outros órgãos.

G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre os Corpos de

Bombeiros avaliados, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. A forma de preenchimento de registro de ocorrências apenas eletrônica é praticamente inexistente entre as Unidades Operacionais. A situação das instituições é bastante heterogênea entre si. Não recebemos informações sobre a forma de registro de ocorrências em 454 Unidades Operacionais. Tabela CB.47. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004):

Manualmente Eletronicamente MistoAcre 0 0 3Alagoas 0 6 0Amapá 0 0 4Amazonas não respondeu não respondeu não respondeuBahia 5 0 9Ceará 16 0 0Distrito Federal 0 1 0Espírito Santo 5 0 1Goiás 19 4 0Maranhão 5 1 1Mato Grosso 11 35 0Mato Grosso do Sul 17 1 0Minas Gerais 10 13 0Pará 22 0 0Paraíba 3 1 0Paraná 0 8 0Pernambuco 0 0 20Piauí 3 0 0Rio de Janeiro 108 0 95Rio Grande do Norte 1 0 0Rio Grande do Sul 0 0 82Rondonia 9 0 0Roraima 0 0 5Santa Catarina 0 6 74São Paulo 0 0 18Sergipe 3 0 0Tocantins 0 0 3Total 237 76 315

Unidade da FederaçãoNúmero de Unidades Operacionais conforme forma

do procedimento de registro de ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 13 possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os sistemas de registro de ocorrências de outros órgãos. Este compartilhamento ocorre no Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.

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Tabela CB.48. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências do Corpo de Bombeiros com Outros Órgãos por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba nãoAlagoas não Paraná simAmapá não Pernambuco simAmazonas sim Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro nãoCeará sim Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia nãoGoiás não respondeu Roraima nãoMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simPará não

Sistema de registro de ocorrências é integrado

a outros órgãosUnidade da Federação

Sistema de registro de ocorrências é integrado

a outros órgãosUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 23 Corpos

de Bombeiros. Apenas no Amapá, Bahia e Sergipe existem versões diferentes dos boletins de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros. O Corpo de Bombeiros do Amazonas não nos informou sobre a existência de boletim único de registro de ocorrências.

Tabela CB.49. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidade da FederaçãoExiste boletim de

registro de ocorrências único

Unidade da FederaçãoExiste boletim de

registro de ocorrências único

Acre sim Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá não Pernambuco simAmazonas não respondeu Piauí simBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências dos 27 Corpos de Bombeiros avaliados, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, caracterização detalhada da vítima, horários de início e fim da operação, tipificação do fato, óbito da vítima e local de remoção da vítima. Destaca-se a inexistência de 3 outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento da vítima com álcool e entorpecentes, tipo de relação entre envolvidos e caracterização dos outros envolvidos.

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Tabela CB.50. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências dos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Campos de Informação

Número de Boletins de Registro de Ocorrência que

possuem as seguintes informações

Tipificação do fato 22Local de remoção da vítima 21Caracterização detalhada do local 16Horário em que o fato ocorreu 22Caracterização do sinistro 17Envolvimento da vítima com álcool ou entorpecentes 5Caracterização de outros envolvidos 12Presença de testemunhas 14Caracterização detalhada da vítima 23Óbito da vítima 20Tipo de relação entre os envolvidos 5Horário de início e término da operação 22

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros Entre as 27 instituições de Corpo de Bombeiro avaliadas, 18 possuem rede de informações, ou

seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As instituições que não possuem rede de informações são as localizadas no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. Tabela CB.51. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba on lineAlagoas compartilhada Paraná compartilhadaAmapá compartilhada Pernambuco mistaAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro on lineCeará outra Rio Grande do Norte mistaDistrito Federal mista Rio Grande do Sul on lineEspírito Santo outra Rondonia nãoGoiás compartilhada Roraima nãoMaranhão sim Santa Catarina outraMato Grosso compartilhada São Paulo on lineMato Grosso do Sul não Sergipe nãoMinas Gerais mista Tocantins nãoPará on line

Corpo de Bombeiros possui uma rede de

informaçõesUnidade da Federação

Corpo de Bombeiros possui uma rede de

informaçõesUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, verificamos que 20 possuem um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pelo Corpo de Bombeiros. Apenas no Amazonas, Alagoas, Distrito Federal, Paraíba, Sergipe e Tocantins, os Corpos de Bombeiros não possuem órgão responsável por esta atividade. Esta situação não significa que esta atividade não é realizada, mas apenas que ela não é atribuição de algum órgão em particular. O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro não nos informou sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas.

32

Tabela CB.52. – Órgão Responsável pela Elaboração de Estatísticas nos Corpos de Bombeiros por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba nãoAlagoas não Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas não Piauí simBahia sim Rio de Janeiro não respondeuCeará sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins nãoPará sim

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticasUnidade da Federação

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticasUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelos Corpos de Bombeiros ocorre em 20 dos 27 Corpos de Bombeiros avaliados. Estes relatórios não são produzidos no Acre, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Sergipe.

Tabela CB.53. – Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas não Piauí simBahia sim Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte simDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo não Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul não Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

O Corpo de Bombeiros produz

relatórios analíticosUnidades da Federação

O Corpo de Bombeiros produz

relatórios analíticosUnidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos

Tabela CB.54. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004)

Volume de ocorrências 19Caracterização das vítimas 13Ocorrências não atendidas 12Tipos de sinistro 19Caracterização das circunstâncias do sinistro 10Equipamentos utilizados 13Tempo resposta 17

Tipo de Informações

Informações sistematizadas nos relatórios

analíticos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 20 instituições de Corpos de Bombeiros, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências, tipos de sinistros e tempo de resposta. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a caracterização das circunstâncias dos sinistros.

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos A freqüência de produção de relatórios analíticos varia muito entre as instituições. As duas freqüências de maior incidência são diariamente e mensalmente. Verificamos, ainda, que o Corpo de Bombeiros do Maranhão produz relatórios analíticos em tempo real e os Corpos de Bombeiros de Goiás e Amapá produzem os relatórios semanalmente. Por fim, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais não nos informou qual a regularidade de produção dos relatórios analíticos.

Tabela CB.55. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não se aplica Paraíba mensalmenteAlagoas diariamente Paraná diariamenteAmapá semanalmente Pernambuco mensalmenteAmazonas não se aplica Piauí mensalmenteBahia mensalmente Rio de Janeiro mensalmenteCeará não se aplica Rio Grande do Norte diariamenteDistrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul mensalmenteEspírito Santo não se aplica Rondonia mensalmenteGoiás semanalmente Roraima mensalmenteMaranhão em temp real Santa Catarina outraMato Grosso mensalmente São Paulo mensalmenteMato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplicaMinas Gerais não respondeu Tocantins diariamentePará diariamente

Frequência produção de relatórios analíticosUnidades da Federação Frequência produção de

relatórios analíticos Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em um quarto dos Corpos de Bombeiros que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que divulgam diariamente os relatórios e instituições que fazem a divulgação semestralmente. Os Corpos de Bombeiros do Pará e Minas Gerais não nos informaram sobre a freqüência de divulgação dos relatórios e os Corpos de Bombeiros de Amapá, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo não possuem regularidade estabelecida para que ocorra esta divulgação.

Tabela CB.56. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não se aplica Paraíba isto não ocorreAlagoas diariamente Paraná diariamenteAmapá outra Pernambuco isto não ocorreAmazonas não se aplica Piauí não respondeuBahia isto não ocorre Rio de Janeiro outraCeará não se aplica Rio Grande do Norte semanalmenteDistrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul isto não ocorreEspírito Santo não se aplica Rondonia semanalmenteGoiás mensalmente Roraima isto não ocorreMaranhão diariamente Santa Catarina outraMato Grosso semestralmente São Paulo outraMato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplicaMinas Gerais não respondeu Tocantins semestralmentePará não respondeu

Unidade da Federação Frequência com que divulga os relatórios Unidade da Federação Frequência com que

divulga os relatórios

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G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 20 instituições de Corpo de Bombeiros que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, todas utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades.

Tabela CB.57. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades dos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não se aplica Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas não se aplica Piauí simBahia sim Rio de Janeiro simCeará não se aplica Rio Grande do Norte simDistrito Federal não se aplica Rio Grande do Sul simEspírito Santo não se aplica Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul não se aplica Sergipe não se aplicaMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

Estes relatórios analíticos servem como subsidio para

planejamentoUnidade da Federação

Estes relatórios analíticos servem como subsidio para

planejamentoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas Grande parte das instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas não possui legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.

Tabela CB.58. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba nãoAlagoas não Paraná simAmapá não Pernambuco simAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal não Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo não Rondonia simGoiás não Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina nãoMato Grosso não São Paulo nãoMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins nãoPará sim

Existe legislação que normatiza a publicação de informações estatísticas

Unidade da FederaçãoExiste legislação que

normatiza a publicação de informações estatísticas

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade boa em 14 Corpos de Bombeiros. Destaca-se que no Espírito Santo e em Sergipe, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências dos Corpos de Bombeiros é considerada ruim e no Paraná a qualidade é considerada ótima. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a qualidade do preenchimento do boletim de registro de ocorrências.

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Tabela CB.59. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre bom Paraíba regularAlagoas regular Paraná otimoAmapá bom Pernambuco regularAmazonas regular Piauí bomBahia bom Rio de Janeiro bomCeará bom Rio Grande do Norte regularDistrito Federal regular Rio Grande do Sul não sabeEspírito Santo ruim Rondonia bomGoiás regular Roraima bomMaranhão bom Santa Catarina bomMato Grosso regular São Paulo bomMato Grosso do Sul regular Sergipe ruimMinas Gerais bom Tocantins bomPará bom

Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Estes programas só não existem no Acre, Amazonas, Bahia, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins. O Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul não nos informou sobre a presença deste tipo de programa.

Tabela CB.60. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba nãoAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Sul não respondeuEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima nãoMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso não São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins nãoPará sim

Existe programa para aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações são menos freqüentes que os programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Verifica-se que em 13 instituições de Corpos de Bombeiros existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações.

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Tabela CB.61. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba simAlagoas não Paraná simAmapá não Pernambuco simAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo não Rondonia nãoGoiás sim Roraima nãoMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins nãoPará não

Existe programa para aperfeiçoamento da

coleta de informaçõesUnidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento da

coleta de informaçõesUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 7 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro e divulgação de informações institucionais. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir que:

Tabela CB.62. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Sistemas de Gestão da Informação Não Existe Em Construção

Implantado e não sendo utilizado

Implantado e Utilizado

Parcialmente

Implantado e Todo

UtilizadoRegistro de Ocorrências 5 3 0 9 8Administração de Recursos Humanos 4 8 4 4 4Administração de estoque 11 4 1 4 3Monitoramento de viaturas 13 3 1 3 4Controle de recepção e despacho 10 4 3 2 4Controle financeiro 1 2 2 9 9Divulgação de informação institucional 5 3 2 4 9

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

Sistema de Registro de Ocorrências: 17 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 8 Corpos de Bombeiros não possuem o sistema ou ele está em construção; Sistema de Administração de Recursos Humanos: 8 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 4 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 12 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe; Sistema de Administração de Estoque: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 15 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Monitoramento de Viaturas: 7 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Corpo de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 16 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 6 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 3 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 14 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.

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Sistema de Controle Financeiro: 18 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possuem o sistema implantado mas não o utilizam e em 3 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe. Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 13 Corpos de Bombeiros possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 2 Corpos de Bombeiros possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 8 Corpos de Bombeiros o sistema está em construção ou não existe.

Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro e divulgação de informações institucionais são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de monitoramento de viaturas, administração de estoque e controle da recepção e despacho são os que se encontram menos desenvolvidos.

G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 10 das 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. As instituições que fazem este uso de forma ampla são Bahia, Maranhão, São Paulo e Rio Grande do Norte e as instituições que fazem uso parcial são Amapá, Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Roraima e Pernambuco. O Corpo de Bombeiros do Pará não nos informou a respeito da utilização de geoprocessamento em suas análises de dados.

Tabela CB.63. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba nãoAlagoas não Paraná nãoAmapá sim em parte Pernambuco sim em parteAmazonas não Piauí nãoBahia sim em todas as partes Rio de Janeiro nãoCeará não Rio Grande do Norte sim em todas as partesDistrito Federal não Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo sim em parte Rondonia nãoGoiás não Roraima sim em parteMaranhão sim em todas as partes Santa Catarina nãoMato Grosso sim em parte São Paulo sim em todas as partesMato Grosso do Sul não Sergipe nãoMinas Gerais sim em parte Tocantins nãoPará não respondeu

A análise de dados pelo Corpo de Bombeiro envolve sistema de georeferenciamento

Unidade da Federação

A análise de dados pelo Corpo de Bombeiro envolve sistema de georeferenciamento

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas Avaliamos as ocorrências registradas nos Corpos de Bombeiros distribuídas em 5 grupos principais:

(1)Incêndios, (2)Explosões, (3)Acidentes, (4)Salvamentos, Buscas e Resgates, e (5) Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas. Foram registradas nas 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas um total de 137.779 ocorrências de incêndios, 149 ocorrências de explosões, 484.024 ocorrências de acidentes, 308.162 ocorrências de salvamento, busca e resgates e 131.292 falsos avisos e ocorrências não atendidas. Totalizando 1.061.406 ocorrências registradas em 2004, distribuídas da seguinte forma:

No grupo dos incêndios, as ocorrências mais freqüentes foram incêndios em residência e incêndios florestais fora de área de preservação. Por outro lado, os incêndios menos freqüentes foram incêndios em aeronaves e incêndios em cinemas ou teatros.

No grupo das explosões, as explosões mais freqüentes foram as sem artefato explosivo, cerca de 90% do total de explosões.

No grupo dos acidentes, as ocorrências mais freqüentes foram as de acidentes com vítima não fatal. Por outro lado, os acidentes menos freqüentes foram os acidentes ferroviários e os acidentes com aeronave.

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Tabela CB.64. – Número de Ocorrências Registradas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Tipo de OcorrênciasNúmero de ocorrências registradas

Total de Incêndios 137779Incêndio em residencia 32316Incêndio em comercio 9238Incêndio em hospital 254Incêndio em creche e escola 443Incêndio em escola de ensino médio ou superior 168Incêndio em boate 66Incêndio em teatro ou cinema 26Incêndio em depositos de combustíveis 78Incêndio florestal em área de preservação 14527Incêndio florestal fora de area de preservaçào 30233Incêndio em veiculos 10629Incêndio em embarcações 30Incêndio em aeronaves 16Incêndio ferroviário 209Vazamento de GLP 6328Incêndio em outros 33218Total de Explosões 149Explosões com artefato explosivo 15Explosões sem artefato explosivo 134Total de Acidentes 484024Acidentes com vítima fatal 130010Acidentes com vítima não fatal 276184Acidentes sem vítima 6462Acidentes ambientais atingindo o solo 1172Acidentes ambientais atingindo a atmosfera 1118Acidentes ambientais atingindo mananciais aquiferos 1131Acidentes com aeronave 125Acidentes ferroviários 91Acidentes com embarcações 363Desabamento e desmoronamento 2693Acidentes com elevador 1876Acidentes com maquinas ou equipamentos 701Outros acidentes 62098Total de Salvamentos, Buscas e Resgates 308162Captura de animais 21445Exterminio de insetos 40314Corte de arvores 37647Desobstrução de via pública 2809Afogamento 17101Localização ou remoção de cadaver 20645Busca por pessoa desaparecida 1521Ações de esgotamento 981Busca de equipamento 208Tentativa de suicidio 4780Salvamento de animais 16717Outros serviços 143994Total de Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas 131292Número de falso aviso de ocorrencia 19231Número de aviso de ocorrencia falso 9786Número de ocorrencia cancelada 11036Número de ocorrencia não atendida 19510Número de ocorrencia sem atuação 71729

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

No grupo das ocorrências de salvamento, busca e resgate, as ocorrências mais freqüentes foram extermínio de inseto, corte de árvores e captura de animais. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram busca de equipamento e ações de esgotamento.

Por fim, no grupo de falsos avisos e ocorrências não atendidas, as ocorrências mais freqüentes foram ocorrências sem atuação, falsos avisos de ocorrência e ocorrência não atendida. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram avisos de ocorrência falsos.

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H.2. – Laudos Realizados As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas encerraram 38.707 laudos sobre ocorrências de incêndios e explosões em 2004. Deste total de laudos, foram concluídos 19.953 sem a identificação da causa e 18.754 foram concluídos com a identificação da causa. Se compararmos o número total de laudos com o número de ocorrências registradas de incêndios e explosões, concluímos que para cada 4 ocorrências existe 1 laudo.

Tabela CB.65. – Número de Laudos Concluídos nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Laudos Concluídos Sem Identificação de Causa 19953Laudos Concluídos com Identificação de Causa 18754

Incêndios e Explosões

Número laudos concluídos a respeito

de incêndios e explosões

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H.3. – Causas de Incêndio Identificadas Entre o universo de causas identificadas com maior freqüência, destacam-se ação pessoal intencional, fenômenos termoelétricos e origem acidental. Por outro lado, as causas menos presentes são resultado da ação de crianças, fenômenos naturais, ação pessoal acidental e fenômenos químicos. O número de incêndios investigados é bem inferior ao número de ocorrências de incêndios, pois poucos Corpos de Bombeiros realizam a investigação como rotina de trabalho.

Tabela CB.66. – Número de Causas de Incêndio Identificadas nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Ação Pessoal Intencional 10181Ação Pessoal Acidental 247Causa Indeterminada 10655Resultado de Ação de Crianças 233Fenômenos Termoelétricos 2508Fenômenos Naturais 25Fenômenos Químicos 333Origem Acidental 2067Causas Não Apuradas 6661

Causas de IncêndioNúmero de causas de

incêndio estabelecidas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados

Tabela CB.67. – Número de Atendimentos Pré-hospitalar Realizados nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Atendimentos Pré-hospitalar Número de atendimentos pré-hospitalar realizados

Parturiente 32041Vítima de fogo 12702Vítima de arma branca 9640Vítima de espancamento 15465Vítima de queimaduras 3130Vítima politraumatizada 74769Vítima de alcoolismo e entorpecentes 11291Vítima de picada ou mordida de insetos e animais 8942Paciente psiquiátrico 24446Vítima de choque elétrico 1013Vítima de hemorragias 3765Outros atendimentos clínicos 193057Ocorrências de transporte inter hospitalar 7193Outros Atendimentos 106658Total de Atendimentos Executados 504112

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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As 27 instituições de Corpo de Bombeiros avaliadas executaram 504.112 atendimentos pré-hospitalares. Do conjunto de atendimentos avaliados, destacam-se como mais freqüentes os atendimentos a parturientes, atendimentos a pacientes psiquiátricos e os atendimentos a vítimas politraumatizadas. Por outro lado, os atendimentos menos freqüentes são os atendimentos a vítimas de choque elétrico, vítimas de picadas ou mordidas de inseto e animais e vítimas de quiemaduras. É significativo o número de ocorrências de transporte inter-hospitalares executadas pelos Corpos de Bombeiros.

H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos A análise do número de civis e bombeiros mortos ou feridos na situação relacionada à atuação dos Corpos de Bombeiros evidencia que a principal causa de morte dos civis foi os acidentes de trânsito e a causa com menos incidência foi os incêndios. Em relação ao número de bombeiros mortos, verificamos que 8 bombeiros morreram em serviço e 7 morreram fora de serviço. Por fim, identificamos que 115 bombeiros foram feridos em serviço.

Tabela CB.68. – Número de Civis e Bombeiros Mortos e Feridos (Brasil – 2004)

Pessoas Mortas em Incêndios 189Pessoas Mortas em Acidentes de Trânsito 5675Pessoas Mortas por Afogamento 1222Pessoas Mortas em Outras Situações 10577Bombeiros Mortos em Serviço 8Bombeiros Feridos em Serviço 115Bombeiros Mortos Fora de Serviço 7

Civis e Bombeiros Mortos ou FeridosNúmero de Civis e Bombeiros Mortos

ou Feridos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil A integração com os órgãos de defesa civil constitui um dos princípios das ações de prevenção em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Acre e a Bahia não possui este principio na execução de suas ações de prevenção.

Tabela CB.69. – Integração dos Corpos de Bombeiros com Órgãos da Defesa Civil na Realização de Atividades de Prevenção por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia não Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

A integração com outros órgãos de defesa civil

constitui um dos princípios das ações de prevenção

Unidade da Federação

A integração com outros órgãos de defesa civil

constitui um dos princípios das ações de prevenção

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Existem órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção em praticamente todas as instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas. Apenas o Corpo de Bombeiros do Espírito Santo não possui este órgão em sua estrutura.

Tabela CB.70. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Paraíba simAlagoas sim Paraná simAmapá sim Pernambuco simAmazonas sim Piauí simBahia sim Rio de Janeiro simCeará sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo não Rondonia simGoiás sim Roraima simMaranhão sim Santa Catarina simMato Grosso sim São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins simPará sim

Existe departamento responsável pelas

ações de prevençãoUnidade da Federação

Existe departamento responsável pelas

ações de prevençãoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção A maior parte dos órgãos responsáveis pela elaboração das ações de prevenção existentes nos

Corpos de Bombeiros não possui outra função além desta. Os Corpos de Bombeiros de Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins possuem órgãos responsáveis pela elaboração de ações de prevenção dedicados também a outras atividades.

Tabela CB.71. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidade da FederaçãoEste departamento se dedica a outras

competênciasUnidade da Federação

Este departamento se dedica a outras

competências

Acre não Paraíba nãoAlagoas não Paraná simAmapá não Pernambuco nãoAmazonas não Piauí nãoBahia não Rio de Janeiro simCeará não Rio Grande do Norte nãoDistrito Federal não Rio Grande do Sul simEspírito Santo não se aplica Rondonia nãoGoiás sim Roraima nãoMaranhão não Santa Catarina simMato Grosso não São Paulo simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais não Tocantins simPará sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas realizaram 242.808 ações voltadas para a

prevenção de sinistros. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a

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prevenção à incêndio urbano, prevenção de afogamento e prevenção em festas e eventos. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para a prevenção de incêndio florestal, vulnerabilidade social, desabamento, acidentes domésticos, operações simuladas de salvamento, busca e resgate e atividades em escolas. Tabela CB.72. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros pelos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Ações Voltadas à Prevenção de SinistrosNúmero de ações

realizadas voltadas à prevenção de sinistros

Prevenção a incêndio urbano 206122Prevenção a incêndio florestal 515Prevenção em festas e eventos 3867Prevenção de acidentes domésticos 404Prevenção de acidentes de tráfego 567Prevenção de afogamento 6555Prevenção de desabamento 147Prevenção de segurança comunitária 3094Prevenção de inclusão social 2490Prevenção a vulnerabilidade social 49Atividades em escolas 424Prevenção em ações simuladas em escolas e edificações 1120Operações simuladas de salvamento, busca e resgate 291Outras Ações de Prevenção 17163Total de Ações 242808

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros As 27 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas executaram 458.079 análises e vistorias voltadas à prevenção de sinistros. Entre as análises e vistorias executadas, destacamos a concessão de alvarás de funcionamento, análise de projetos de edificação e a concessão de alvarás de habite-se. Por outro lado, as vistorias menos realizadas foram alvará para realização de eventos e alvará à pedido.

Tabela CB.73. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção nos Corpos de Bombeiro (Brasil – 2004)

Projetos e VistoriasNúmero de projetos e vistorias voltados à

prevençãoAnálise de Projetos de Edificação 75488Concessão de Alvará de Habite-se 19485Concessão de Alvará de Funcionamento 120214Concessão de Alvará para Realização de Eventos 1453Concessão de Alvará à Pedido 9965Outros Projetos e Vistorias 231474Total de Projetos e Vistorias 458079

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional dos Corpos de Bombeiro 2005

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PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS

Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 21 Polícias Civis que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Civis que não responderam à pesquisa foram das seguintes Unidades da Federação: Bahia, Paraíba, Piauí, Rondônia, Santa Catarina e São Paulo.

PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis O gasto total efetuado pelas 21 instituições analisadas foi da ordem de três bilhões de reais. A

distribuição do total de gastos das Polícias Civis por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Distrito Federal, Mato Grosso e Rio de Janeiro e as que se destacaram pelo menor gasto foram Rio Grande do Norte e Amazonas.

Tabela PC.1. - Recursos Financeiros das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades da Federação Valor Gasto TotalAcre R$ 31.995.527,54Alagoas R$ 50.459.416,44Amapá R$ 3.322.149,00Amazonas R$ 83.958.599,51Ceará R$ 58.472.525,04Distrito Federal R$ 713.441.430,00Espírito Santo R$ 114.804.907,00Goiás R$ 171.790.341,76Maranhão R$ 100.470.103,00Mato Grosso R$ 57.782.080,00Mato Grosso do Sul R$ 70.684.181,00Minas Gerais R$ 331.716.840,00Pará R$ 76.443.034,20Paraná R$ 167.130.734,87Pernambuco R$ 230.032.042,00Rio de Janeiro R$ 379.096.382,21Rio Grande do Norte R$ 6.012.188,00Rio Grande do Sul R$ 242.545.337,67Roraima R$ 22.437.692,00Sergipe R$ 49.861.377,74Tocantins R$ 44.026.481,00Total R$ 3.006.483.369,98

R$ (%)Uniforme R$ 2.218.414,00 0,1Viatura (automóveis e motocicletas) R$ 39.518.642,02 1,3Diárias R$ 20.247.897,83 0,7Folha de Pagamento R$ 2.569.659.348,54 85,5Equipamento de proteção individual R$ 1.605.449,20 0,1Equipamento de comunicação R$ 2.553.285,33 0,1Armamento Letal R$ 5.313.707,60 0,2Armamento Não Letal R$ 2.500,00 0,0Treinamento e Capacitação (custeio de pessoal) R$ 4.314.922,89 0,1Prevanção da Violencia R$ 3.911.852,60 0,1Material de Consumo R$ 115.539.267,33 3,8Equipamento para capacitação R$ 428.873,40 0,0Equipamento de Informática R$ 12.325.320,73 0,4Equipamento de Inteligência/Investigação R$ 2.591.284,28 0,1Manutenção das delegacias R$ 91.135.748,41 3,0Outros Gastos R$ 135.116.855,82 4,5Total R$ 3.006.483.369,98 100,0

Tipo de Gasto Valor Gasto Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A tabela seguinte evidencia o tipo de gastos efetuados pelas Polícias Civis segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos as Polícias Civis são, além da folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição armamento não letal e equipamentos de inteligência / investigação. A folha de pagamento ocupou 85% dos gastos realizados. Outros gastos significativos foram com manutenção das delegacias e material de consumo.

Tabela PC.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

TIPOS DE GASTO AC AL AP AM CE DF ES GO MA MT MS MG PA PR PE RJ RN RS RR SE TO

UniformeViatura (automóveis e motocicletas)DiáriasFolha de PagamentoEquipamento de Proteção IndividualEquipamento de ComunicaçõesArmamento LetalArmamento não letalTreinamento e Capacitação (Custeio de Pessoal)Prevenção da ViolênciaMaterial de ConsumoEquipamentos para CapacitaçãoEquipamentos de InformáticaEquipamentos de Inteligência / InvestigaçãoManutenção de delegaciasOutros gastos não relacionados acima

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio A maior parte das Policias Civis possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 21

instituições analisadas, apenas três não possuem orçamento próprio: Maranhão, Mato Grosso do Sul, e Tocantins.

Tabela PC.3. – Polícia Civil tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004).

sim

Sergipe sim

Minas Gerais sim

simRio Grande do Norte sim

simRoraima

Mato Grosso simMato Grosso do Sul não

Goiás simMaranhão não

Tocantins não

Rio Grande do Sul

Unidade da Federação

Pará

Possui Orçamento Próprio

Rio de Janeiro

simParaná simPernambuco sim

Alagoas simAmapá sim

Unidade da Federação Possui Orçamento Próprio

Acre sim

Espírito Santo sim

Amazonas simCeará simDistrito Federal sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Civis em 2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 21 instituições analisadas. Em 10 instituições, os investimentos em 2003, não foram superiores aos realizados em 2004: Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Rio Grande do Sul, Roraima e Sergipe. A instituição de Polícia Civil do Rio Grande do Norte não nos informou sobre a situação dos investimentos.

Tabela PC.4. – Percentual do Gasto das Polícias Civis com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Mato Grosso do Sul Alagoas não Minas Gerais Amapá não Pará Amazonas não Paraná Ceará sim Pernambuco Distrito Federal sim Rio de Janeiro Espírito Santo não Rio Grande do Sul Goiás sim Roraima Maranhão não SergipeMato Grosso não Tocantins

Unidade da Federação

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior

ao percentual de gastos com investimento em 2003

Unidade da Federação

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior

ao percentual de gastos com investimento em 2003

nãosimsimsim

nãosim

simsimnãonão

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Polícia Civil que possuem verbas próprias, estas verbas

não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas no Pará e Rio Grande do Sul, a verba própria cobre todas as despesas da Polícia Civil.

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Tabela PC.5. – Verba da Própria da Polícia Civil Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Minas Gerais nãoAlagoas não Pará simAmapá não Paraná nãoAmazonas não Pernambuco nãoCeará não Rio de Janeiro nãoDistrito Federal não Rio Grande do Norte nãoEspírito Santo não Rio Grande do Sul simGoiás não Roraima nãoMaranhão não se aplica Sergipe nãoMato Grosso não Tocantins não se aplicaMato Grosso do Sul não se aplica

Unidade da Federação A verba da Polícia Civil cobre todas as despesas Unidade da Federação A verba da Polícia Civil

cobre todas as despesas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 17 das 21 instituições de Polícia Civil analisadas. As Polícias Civis que não possuem Plano Anual de Ação são as localizadas nas seguintes Unidades da Federação: Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe.

Tabela PC.6. – Polícia Civil Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Minas Gerais simAlagoas não Pará simAmapá sim Paraná simAmazonas sim Pernambuco nãoCeará sim Rio de Janeiro simDistrito Federal sim Rio Grande do Norte simEspírito Santo sim Rio Grande do Sul nãoGoiás sim Roraima simMaranhão sim Sergipe nãoMato Grosso sim Tocantins simMato Grosso do Sul sim

Unidade da Federação Possui plano anual de ação Unidade da Federação Possui plano

anual de ação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Tabela PC.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005)

N.Abs (%)Integração operacional com outras organizações federais, estaduais e municipais de segurança pública. 16 94,1

Promoção dos Direitos Humanos 13 76,5Obediência à legalidade 14 82,4Incentivo à participação comunitária 14 82,4Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção 11 64,7

Ampliação e modernização da Polícia Civil 16 94,1Integração das áreas de atuação das organizações policiais 15 88,2Atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas. 14 82,4

Qualificação do processo de investigação e produção de provas 11 64,7O plano anual tem princípio capacitação contínua do efetivo. 12 70,6

Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Polícia Civil

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação das Polícias Civis, existentes em 17 Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) Integração operacional com outras

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organizações federais e (2) Ampliação e modernização da Polícia Civil. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1) Qualificação do processo de investigação e produção de provas e (2) Participar da implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção.

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que cinco entre os 17 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é a divulgação através da imprensa local. A instituição de Tocantins, divulga o Plano Anual de Ação através de um boletim interno na Secretaria de Segurança Pública do Estado. Não foi informada nenhuma forma de divulgação distribuída para a comunidade em formato impresso.

Tabela PC.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Civil para a Comunidade (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil 5 29,4Plano é divulgado nos conselhos comunitários 3 17,6Plano é divulgado atraves da imprensa local 10 58,8Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 0 0,0

Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Polícia Civil

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação pelas Polícias Civis, destacam-se pela maior freqüência as diretrizes traçadas pelo Governo Federal e as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e as análises das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação.

Tabela PC.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Civis (Brasil – 2005)

N.Abs (%)Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela Polícia Civil 12 70,6Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 7 41,2Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação 9 52,9Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 14 82,4Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação 13 76,5Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 15 88,2

Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação Polícia Civil

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis Tabela PC.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civil (Brasil – 2005)

N.Abs (%)Delegacias Seccionais 430 11,4Delegacias Distritais 1.345 35,6Delegacias Especializadas 457 12,1Postos ou núcleos de atendimentos 1.265 33,5Outros tipos 279 7,4Total de Unidades Operacionais 3.776 100,0

Tipo de Unidades Operacionais da Polícia CivilNúmero de Unidades

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Nas 21 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Civis respondidos, verificamos a existência de 3.776 Unidades Operacionais das Polícias Civis. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Delegacias Distritais”, totalizando 35,6% do total das Unidades

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Operacionais. As Unidades Operacionais menos significativas em termos de número são as Delegacias Seccionais, com 11,4% do total de Unidades Operacionais.

C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil organizacional

das polícias Civis respondidos, verificamos a existência de 177 delegacias especializadas no atendimento à mulher, 105 delegacias especializadas na área de patrimônio, 67 delegacias especializadas na área de entorpecentes. Por outro lado, o menor volume de delegacias Especializadas que verificamos, foi em relação à competência de “Desaparecidos” e “Seqüestro”. Verificamos a existência de um total de 1.949 delegacias especializadas. Cabe destacar, que é comum encontrarmos em uma mesma Unidade Operacional várias delegacias especializadas diferentes. Isto explica a diferença encontrada de 457 Unidades Operacionais para delegacias especializadas e 1.949 delegacias especializadas.

Tabela PC.11. – Número de delegacias especializadas em relação à sua competência (Brasil – 2004).

Tipo de Delegacias especializadas em relação à sua competência

Número de Delegacias especializadas

Atendimento à Mulher 177Patrimônio 105Entorpecentes 67Proteção à Criança e ao Adolescente 48Investigação de Ato Infracional 40Homicídios 36Extorsão 33Meio Ambiente 23Idoso 18Fazendária 18Sequestro 8Desaparecidos 7

Total 1949Outras Especializadas 1369

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Tabela PC.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima Sergipe Tocantins Total 1151 1167

Unidade da Federação

Número de Unidades

Operacionais com plantão 24 horas

21145291140018

1027230

26229

2177

157

12

3102182

Número de Unidades Operacionais com plantão no final de

Semana

21145291140018

1027230

26229

21737

212

15728918

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civil 2005

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Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Civis, verificamos que, das Unidades Operacionais que possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana a porcentagem é praticamente a mesma, 37%. A única Polícia Civil onde não existem Unidades Operacionais com plantão 24 horas ou plantão no final de semana é a do Espírito Santo.

C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências Entre as 3.776 Unidades Operacionais existentes, 56% possuem computadores disponíveis para a realização do registro de ocorrências. Dentre estas 2.151 Unidades Operacionais que possuem estes computadores para o registro de ocorrências, 1.071 se encontram interligadas à Rede Estadual de Informática da Polícia Civil e 1.128 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, aproximadamente 30% se encontram interligadas às Redes Estaduais das Polícias Civis e à Rede INFOSEG. Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que na maioria das Polícias Civis analisadas o número de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo.

Tabela PC.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2005)

Total Interligados Rede Estadual PM

Interligados à Rede INFOSEG

Acre 32 32 32Alagoas 103 48 48Amapá 5 0 0Amazonas 93 0 0Ceará 102 58 58Distrito Federal 33 33 33Espírito Santo 0 0 0Goiás 191 106 106Maranhão 194 107 107Mato Grosso 125 59 0Mato Grosso do Sul 128 0 0Minas Gerais 0 0 0Pará 29 29 29Paraná 220 220 220Pernambuco 242 9 242Rio de Janeiro 79 79 0Rio Grande do Norte 48 9 11Rio Grande do Sul 337 280 242Roraima 0 0 0Sergipe 98 2 0Tocantins 92 0 0Total 2.151 1.071 1.128

Unidade da Federação

Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para registro de

ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas Tabela PC.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004)

Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas

Número de Unidades Operacionais

Triagem 342Assistência Social 40Assistência Psicológica 34Orientação Jurídica 12Reconhecimento 488

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. As salas de atendimento especial mais freqüentes são a de “Reconhecimento” e “Triagem”. Os outros três tipos de salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de Orientação Jurídica”, praticamente inexistem.

C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Civis tem sua sede localizada em edificação própria (74,9%). Cerca de 8,5% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo Município e 16,6% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado.

Tabela PC.15. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Civis Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Instalação Alugada Custeada pelo Estado 400 16,6Instalação Alugada Custeada pelo Município 205 8,5Instalação Própria 1797 74,9

Número de Unidades OperacionaisTipo de Situação do Imóvel da Unidade

Operacional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Civis de 69.156 profissionais nas 21 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em quatro grandes categorias profissionais: Agentes (22,6%), Investigador e detetives (21,7%), Escrivão e Escrevente (14,9%) e inspetores (14,3%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas quatro concentram cerca de 70% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 69.156 profissionais, apenas 4.099 não são policiais civis efetivos.

Tabela PC.16. – Efetivo das Polícias Civis por Categoria Profissional (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Delegado (a) de Polícia 5.473 7,9Inspetor(a) 9.888 14,3Investigador (a) e Detetives 14.984 21,7Agente 15.599 22,6Papiloscopista 1.936 2,8Escrivão (ã) e escrevente 10.315 14,9Carcereiro (a) 2.177 3,1Profissionais Não Policiais 4.099 5,9Psicólogo 340 0,5Assistente Social 120 0,2Estagiário (a) 1.063 1,5Outros 3.162 4,6Total 69.156 100,0

Categoria profissionalTotal do Efetivo por

Categoria Profissional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do previsto entre as Unidades da Federação é bastante

desigual. Do total do efetivo existente de Policiais Civis, 45% se encontra concentrado no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo da Polícia Civil são Acre, Amapá, Rio Grande do Norte e Roraima. O número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 80% do efetivo previsto ou necessário, segundo as próprias Polícias Civis.

50

Tabela PC.17. – Efetivo das Polícias Civis Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

N. Abs. (%)Acre ... 1280 1,9Alagoas 4542 2212 3,2Amapá ... 1157 1,6Amazonas 2499 2956 4,3Ceará 4709 2043 3,0Distrito Federal 5940 5145 7,5Espírito Santo 2590 1824 2,7Goiás 5308 3388 5,0Maranhão 3250 1442 2,1Mato Grosso 5600 2307 3,3Mato Grosso do Sul 1941 1899 2,8Minas Gerais ... 9454 13,7Pará 6144 2812 4,1Paraná 6975 4176 6,0Pernambuco 6209 5184 7,6Rio de Janeiro 23130 10606 15,4Rio Grande do Norte ... 1329 1,9Rio Grande do Sul 9457 6714 9,8Roraima ... 1284 1,9Tocantins 1865 1619 2,3

90162 68.831 100,0Total

Total do efetivoUnidade da Federação Previsto

Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.3. – Efetivo por Gênero As mulheres constituem cerca de 22% do efetivo existente nas Polícias Civis no Brasil. Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Minas Gerais, Pernambuco e Rio de Janeiro), outras se destacam por comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Espírito Santo e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total.

Tabela PC.18. - Efetivo das Polícias Civis por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

358 922 2,6428 1.779 4,2382 800 2,1960 1.199 1,2654 1.656 2,5

1.333 3.812 2,9647 1.169 1,8829 2.559 3,1280 1.162 4,2601 1.666 2,8561 1.338 2,4

1.863 7.591 4,1... ... ...1.031 3.157 3,1

803 4.381 5,51.769 8.837 5,0

282 1.047 3,71.680 4.421 2,6

431 853 2,0... ... ...

460 1.159 2,515.352 49.508 3,2

Tocantins Sergipe

Total

Rio de Janeiro Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima

Minas Gerais Pará Paraná Pernambuco

Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul

Razão Masc. /

Fem

Acre Alagoas Amapá

Total do Efetivo

MasculinoFemininoUnidade da Federação

Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Civis que responderam à pesquisa, o que mais se destaca é “Tempo de Serviço”. Por outro lado, os critérios menos utilizados para a promoção profissional são “Qualificação Profissional na Área de Segurança Rural” e “Destaque em Experiências Profissionais”. “Qualificação Profissional na Área Segurança Urbana” não é critério utilizado para promoção profissional em nenhuma das 21 instituição de Polícia Civil que responderam a Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis.

Tabela PC.19. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

1753045

Critérios para promoção profissional na Polícia Civil

Critérios Utilizados

Tempo de ServiçoNível de Escolaridade

Qualificação Profissional na área de segurança urbanaDestaque em experiências profissionaisEspecialização

Qualificação Profissional na área de segurança rural

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo das Polícias Civis possui o médio completo como grau de

instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 40% que possuem grau superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Tabela PC.20. – Efetivo das Polícias Civis por Grau de Instrução (Brasil – 2004)

N. abs. (%)422 0,9

1414 2,91544 3,3

21109 45,04336 9,2

16257 34,71866 4,0

46948 100,0Pós GraduaçãoSuperior Completo

Total

Fundamental CompletoMédio IncompletoMédio CompletoSuperior Incompleto

Grau de InstruçãoTotal do Efetivo por Grau

de Instrução

Fundamental Incompleto

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Civis verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (42,4%) e pardos (27,6%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa, aproximadamente 12%

Tabela PC.21. – Efetivo das Polícias Civis por Raça (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Branco 6.320 42,4Preto 2.595 18,0Pardo 5.141 27,6Amarelo e Índio 1.665 12,0Total 15.721 100,0

Cor / RaçaTotal do Efetivo por

Raça

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo das Polícias Civis avaliadas possuem entre 35 e 45 anos de idade (43%). Em contraponto, verificamos que aproximadamente 10% do total do efetivo possui até 30 anos de idade.

Tabela PC.22. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Etária (Brasil – 2004)

N.Abs (%)18 e 24 anos 2.484 4,325 e 29 anos 4.239 7,330 e 34 anos 7.086 12,235 e 45 anos 24.775 42,8acima de 45 anos 19.264 33,4Total 57.848 100,0

Faixa etáriaTotal do Efetivo por

Faixa Etária

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 37% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 28% possuem menos de 5 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 16,7% que possuem mais de 20 anos de serviço.

Tabela PC.23. – Efetivo das Polícias Civis por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Menos de 1 ano 3.234 7,11 a 5 anos 9.504 21,05 a 10 anos 7.991 18,010 a 20 anos 16.809 37,2Mais de 20 anos 7.542 16,7Total 45.080 100,0

Tempo de serviço Total do Efetivo por

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 32% do efetivo das Polícias Civis se encontram em funções não operacionais. A razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 5 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem mais mulheres do que homens.

Tabela PC.24. – Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Feminino Masculino TotalOperacionais 4882 22434 27316 4,6Apoio Administrativo 7184 5682 12866 0,8Outras Funções 752 261 1013 0,3

Função Executada Total do efetivo por Gênero Razão Masc./Fem.

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados tanto em funções operacionais quanto fora destas funções. O conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço.

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Tabela PC.25. Efetivo das Polícias Civis por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Civil (Brasil – 2004)

Policiais Não Policiais TotalOperacionais 27.165 6.794 27.059Apoio Administrativo 6.016 1.871 7.887Outras Funções 310 229 539

Função Executada Total do efetivo por Profissão

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

D.11 – Efetivo por Faixa Salarial Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Civis segundo faixas salariais, verificamos que pouco mais de 30% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos 0,2% dos policiais Civis recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e mais de 21% recebendo acima de 10 salários mínimos.

Tabela PC.26. – Efetivo das Polícias Civis por Faixa Salarial (Brasil – 2004)

N.Abs (%)1 a 2 SM 121 0,22 a 3 SM 1564 3,63 a 4 SM 1106 2,64 a 5 SM 10120 24,05 a 6 SM 5514 136 a 7 SM 2886 6,87 a 8 SM 9148 21,58 a 9 SM 1099 2,69 a 10 SM 1858 4,3Acima de 10 9080 21,4Total 42.496 100,0

Faixa salarial (Salário Mínimo)

Total do Efetivo por Faixa Salarial

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional Verificamos que o ensino médio completo é predominantemente definido como escolaridade mínima exigida em praticamente todas as categorias profissionais analisadas – investigador, agente, papiloscopista e escrivão. Para o ingresso na Polícia Civil, o cargo de delegado a escolaridade mínima exigida é sempre superior completo. Apenas para os carcereiros, encontramos exigências de ensino médio ou fundamental completo.

Tabela PC.27. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

ensino fundamental

completo

ensino médio incompleto

ensino médio completo

ensino superior completo

Delegado de Policia 0 0 0 15 Inspetor 0 0 3 2 Investigador e Detetive 0 0 6 3 Agente 0 0 12 2Papiloscopista 0 0 9 5Escrivão e Escrevente 0 0 14 7 Carcereiro 3 1 3 1

Categorias Profissionais

Escolaridade mínima exigida por categoria profissional da Polícia Civil

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Do total 69.156 policiais Civis existentes nas 21 instituições pesquisadas, 45.076 não passaram por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca 65,2% do total do efetivo existente.

A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de policiais Civis capacitados foram “Direitos Humanos”, “Uso Legal e Progressivo da Força e da Arma de Fogo” e “Técnicas de Atendimento ao Público”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores números de policiais Civis capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Operação de Equipamentos de Telecomunicação”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Patrulhamento em Área de Incidência Criminal em Reforço as Polícias”, “Prevenção ao Uso de Substancias Psico-ativas”, “Educação Ambiental”, “Direção Defensiva”, “Primeiros Socorros” e “Armas Não Letais”. Tabela PC.28. – Efetivo das Polícias Civis Capacitados por Tema de Curso (Brasil – 2004)

Total de policiais que não passaram por processo de capacitação especializada em 2004 45.076 65,18Segurança do trabalho 1.415 2,2Saúde ocupacional 581 0,9Gestão 1.091 1,7Direitos Humanos 3.029 4,6Inteligência policial 1.687 2,6Técnicas de investigação 2.223 3,4Mediação de conflitos 1.627 2,5Uso legal e progressivo da força e da arma de fogo 6.713 10,3Técnicas de atendimento ao público 2.632 4,0Noções sobre violência doméstica e de gênero 878 1,3Operação de equipamentos de telecomunicação 428 0,7Análise estatística de dados criminais 579 0,9Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária 1.217 1,9Atendimento de ocorrências criminais 1.299 2,0Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias 483 0,7Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 596 0,9Defesa pessoal do agente público 1.105 1,7Educação ambiental 426 0,7Atendimento à criança e ao idoso 1.095 1,7Legislação Penal Brasileira 1.287 2,0Legislação de trânsito 1.069 1,6Direção Defensiva 403 0,6Primeiros socorros 525 0,8Preservação do Local do Crime 1.169 1,8Planejamento Estratégico 1.032 1,6Armas Não Letais 131 0,2Produção de Provas 918 1,4Outros Cursos 2.526 3,9

Temas de CursoTotal do Efetivo Capacitado por Tema de Curso

Razão Capacitados / Total Efetivo

Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica Das 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de

formação básica integrado com a Polícia Militar. Apenas 10 Polícias Civis não possuem este processo de integração: Alagoas, Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. As Polícias Civis do Distrito Federal, Roraima Ceará não responderam a esta questão da pesquisa.

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Tabela PC.29. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Minas Gerais simAlagoas não Pará simAmapá sim Paraná simAmazonas não Pernambuco simEspírito Santo não Rio de Janeiro nãoGoiás não Rio Grande do Norte simMaranhão não Rio Grande do Sul simMato Grosso sim Sergipe simMato Grosso do Sul não Tocantins sim

Durante a formação da Polícia Civil, existe

cursos ocorrendo de forma integrada com a

Polícia Militar

Unidades da Federação

Durante a formação da Polícia Civil, existe

cursos ocorrendo de forma integrada com a

Polícia Militar

Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Cerca de 75% das instituições de Polícia Civil possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre apenas em 5 instituições avaliadas: Acre, Alagoas, Goiás, Roraima e Tocantins. A Polícia Civil do Ceará não nos respondeu esta questão da pesquisa.

Tabela PC.30. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Minas Gerais simAlagoas não Pará simAmapá sim Paraná simAmazonas sim Pernambuco simDistrito Federal sim Rio de Janeiro simEspírito Santo sim Rio Grande do Norte simGoiás não Rio Grande do Sul simMaranhão sim Roraima nãoMato Grosso sim Sergipe simMato Grosso do Sul sim Tocantins não

Existe programa de assistencia psicológica

para o efetivo

Unidade da Federação

Existe programa de assistencia psicológica

para o efetivo

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo

Tabela PC.31. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pará simAlagoas não Paraná simAmapá não Pernambuco nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Norte nãoEspírito Santo não Rio Grande do Sul simGoiás sim Roraima nãoMato Grosso não Sergipe nãoMato Grosso do Sul sim Tocantins simMinas Gerais sim

Unidade da FederaçãoExiste programa de assistência a saúde

para o efetivoUnidade da Federação

Existe programa de assistência a saúde

para o efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As instituições que possuem programas de assistência à saúde são Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Tocantins. As instituições de Amazonas, Maranhão, Rio de Janeiro e Ceará não responderam a esta questão da pesquisa.

E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil Três mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias Civis nas 21 instituições pesquisadas. O uso da “Corregedoria específica da Polícia Civil” ocorre em 14 Polícias Civis, o uso da “Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil” ocorre em 11 Polícias Civis e o uso de “Regulamentos que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD” ocorre em 13 Polícias Civis. Destaca-se, ainda, a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Civis.

Tabela PC.32. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Civis (Brasil – 2004)

Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Civil 11Ouvidoria específica da Polícia Civil 2Ouvidorias das Polícias estaduais 7Corregedoria específica da Polícia Civil 14Corregedoria Integrada das Polícias Estaduais 5Código de conduta ou Regulamento Disciplinar Próprio 10Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 13

Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil Presença dos Mecanismos por Polícia Civil

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Civis constitui Viaturas Pequenas e Médias. Os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 10983 viaturas existentes, temos 1095 fora de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno porte, contemplando a Polícia Civil. Todavia, as viaturas maiores e para transporte de presos têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem.

Tabela PC.33. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Caracterizados Descaracterizados Fora de UsoViatura Pequena / Média 7456 5362 4476 1095Viatura Grande 646 167 128 46Viatura de Transporte de Presos 1348 1370 104 42Motocicletas 1646 551 566 52Outras Viaturas 177 166 33 32

Equipamentos de Transporte Previsto Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção

Tabela PC.34. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Algema 52571 21473 1600 2,3Colete a Prova de Balas 50648 19849 2119 2,3Outros Equipamentos de Proteção 680 42 10 13,1

Equipamentos de Proteção PrevistoExistentes Razão

Previstos/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Civis constitui algemas e colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma. Por fim, cabe destacar que entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso.

F.3. – Armamentos Não Letais Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Civis constituem de munição química e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de granada de efeito moral . As Polícias Militares não nos informaram sobre armamentos fora de uso e deixaram evidente que não possuem nenhuma tonfa, cassetete ou similar.

Tabela PC.35. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Tonfa, cassetete ou similar 6376 0 0 0,0Munição química (CS, CN e outros) 61606 88806 0 0,7Granadas de efeito moral 16250 418 0 38,9Munição não letal (borracha, etc) 24700 1147 0 21,5Outros 13500 4084 0 3,3

Armamento Não Letal PrevistoExistentes Razão

Previstos/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.4. – Armamentos Letais Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Civis constitui revólveres e pistolas. Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de metralhadoras e carabinas.

Tabela PC.36. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

4.184 2.379 266 1,67.205 4.878 374 1,4

45.010 30.503 168 1,519.913 42.523 2.189 0,49.842 2.915 235 3,15.150 2.914 6 1,8

Armamento PrevistoExistente Razão

Previsto/ ExistenteEm Uso Fora de

Uso

MetralhadoraOutras Armas

CarabinaEspingardaPistolaRevólver

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.5. – Equipamentos de Comunicação

Tabela PC.37. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Linhas de Telefone Convencional 7506 12187 54 0,6Ramais Telefônicos 4241 6419 345 0,6Aparelhos de FAX 3844 2364 174 1,5Telefone Celular 5167 2632 8 2,0Linhas Exclusivas para FAX 583 242 0 2,4Estação Móvel 7007 7548 1550 0,8Rádio Portátil 9088 4408 376 1,9Outros Equipamentos 2240 2146 287 0,9

Equipamentos de Comunicação PrevistoExistentes Razão

Previstos/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Civis constitui Linhas telefônicas, Ramais telefônicos, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 21 Polícias Civis avaliadas, verificamos a existência de 12.187 linhas telefônicas em uso. Avaliando a relação entre os números de equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e aparelho celular. Verificamos, ainda, que o número de estações móveis fora de uso é muito significativo.

F.6. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Civis, verificamos a sua presença na maior parte das 21 Polícias Civis pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Civis não existe disque denúncia: Acre, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.. As Polícias Civis Amapá, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a presença de Disque Denúncia.

Tabela PC.38. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Mato Grosso simAlagoas sim Mato Grosso do Sul nãoAmapá sim Minas Gerais simAmazonas não Paraná nãoCeará não Pernambuco simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo não Roraima simGoiás sim Sergipe simMaranhão sim Tocantins sim

Unidade da Federação Polícia Civil possui linha própria para serviço de disque denúncia Unidade da Federação Polícia Civil possui linha própria

para serviço de disque denúncia

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.7. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas Polícias Civis e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são os palmtops.

Tabela PC.39. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Computadores 16537 13494 777 1,2Notebooks 1335 838 15 1,6Palmtops 189 6 0 31,5Impressoras 12627 9805 954 1,2Scanner de Mesa 2110 335 22 5,9Software Edição Imagens 28 4 0 7,0Máquina Fotográfica Digital 2594 482 5 5,3Outros Equipamentos 7572 4480 35 1,7

Equipamentos de Informática PrevistoExistentes Razão

Previstos/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

F.8. – Equipamentos de Investigação Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constitui máquinas fotográficas, filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica.

59

Tabela PC.40. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de UsoMáquina Fotográfica 1171 365 31 3,0Filmadora 631 223 17 2,6Equipamentos de Interceptação Telefônica 82 20 0 4,1Equipamentos de Interceptação de Ambiente 99 27 3 3,3Veículos próprios para a área de inteligência 164 65 1 2,5Outros 110 21 0 5,2

Equipamentos de Investigação Previsto Existentes Razão Previstos/

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PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Entre as 21 Polícias Civis avaliadas, Alagoas, Amapá, Amazonas, Goiás, Paraná, Roraima e Sergipe não têm central de despacho e registro de atendimentos. Verificamos que praticamente todas as centrais de despacho estão interligadas às das Polícias Militares. A exceção a essa regra é a polícia do Rio Grande do Norte que possui central de despacho e registro de atendimentos próprios.

Tabela PC.41. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Civis à Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidades da Federação

Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos

própria

Integrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PMIntegrada à PM

Integrada à PMIntegrada à PM

Acre Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul

Rio Grande do Sul Tocantins

Minas Gerais Pará Pernambuco Rio Grande do Norte

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G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação

Tabela PC.42. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre radio conjugado a outro meio Minas Gerais radio conjugado a outro meioAlagoas apenas por radio Pará apenas por radioAmapá apenas por radio Paraná radio conjugado a outro meioAmazonas radio conjugado a outro meio Pernambuco radio conjugado a outro meioCeará radio conjugado a outro meio Rio de Janeiro radio conjugado a outro meioEspírito Santo radio conjugado a outro meio Rio Grande do Norte radio conjugado a outro meioGoiás radio conjugado a outro meio Rio Grande do Sul apenas por radioMaranhão apenas por radio Roraima apenas por radioMato Grosso radio conjugado a outro meio Sergipe radio conjugado a outro meioMato Grosso do Sul radio conjugado a outro meio Tocantins radio conjugado a outro meio

Unidade da Federação Meio de funcionamento do sistema de comunicação Unidade da Federação Meio de funcionamento do

sistema de comunicação

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Das 21 Polícias Civis pesquisadas, seis possuem sistema de comunicação funcionando baseado apenas no rádio e outras quatorze possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio conjugado a outro meio. De acordo com as respostas, ‘outro meio’ seria: e-mails, telefones, e computadores. A Polícia Civil do Distrito Federal não nos informou sobre seu sistema de comunicação.

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar Entre as 20 instituições de Polícia Civil que utilizam rádio como meio de comunicação, sete possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Militar. Este compartilhamento ocorre no Acre, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará e Tocantins. As Polícias Civis do Distrito Federal e Sergipe não nos informaram sobre a existência deste compartilhamento.

Tabela PC.43. – Freqüência de Rádio das Polícias Civis é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Minas Gerais nãoAlagoas não Pará simAmapá não Paraná nãoAmazonas sim Pernambuco nãoCeará sim Rio de Janeiro nãoEspírito Santo não Rio Grande do Norte nãoGoiás não Rio Grande do Sul nãoMaranhão sim Roraima nãoMato Grosso não Tocantins simMato Grosso do Sul sim

Unidade da Federação

A frequência do sistema de rádio é

compartilhada com a da Polícia Militar

Unidade da Federação

A frequência do sistema de rádio é

compartilhada com a da Polícia Militar

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G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências

Tabela PC.44. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Manualmente Eletronicamente Misto

Acre 0 32 0Alagoas 0 0 157Amazonas 0 0 94Ceará 1 62 160Goiás 99 50 164Maranhão 86 107 0Mato Grosso 0 59 97Mato Grosso do Sul 0 0 128Pará 116 66 0Paraná 0 220 267Pernambuco 210 7 0Rio de Janeiro 87 79 0Rio Grande do Norte 20 7 13Rio Grande do Sul 63 343 59Sergipe 0 0 100Tocantins 0 0 171Total 682 1032 1410

Unidade da Federação

Número de Unidades Operacionais conforme forma do procedimento de registro de ocorrências

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Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 21 Polícias Civis avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de

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preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O registro de modo apenas eletrônico é mais freqüente que o apenas manual. As Polícias Civis do Amapá, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo e Roraima não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências.

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, verificamos que apenas cinco possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento ocorre no Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Sul e Tocantins.

Tabela PC.45. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Civis ao das Polícias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Paraná Pernambuco Rio de Janeiro

Distrito Federal Rio Grande do Norte Rio Grande do Sul Roraima

Maranhão Sergipe Mato Grosso Tocantins Mato Grosso do Sul não

sim

não

sim

não

Unidades da Federação

Sistemas de registro de ocorrências é integrado ao da Polícia Militar

Unidades da Federação

Sistemas de registro de ocorrências é integrado ao da Polícia Militar

Acre nãoPará simAlagoas não

Amapá nãoAmazonas nãoCeará não

Espírito Santo não

nãoGoiás

nãonão

Minas Gerais sim

nãonãonãonãosim

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G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 13 Polícias Civis. Apenas em Alagoas, Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe existem versões diferentes de boletins de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais das Polícias Civis.

Tabela PC.46. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Minas Gerais simAlagoas não Pará simAmapá não Paraná simAmazonas não Pernambuco simCeará sim Rio de Janeiro nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Norte simEspírito Santo não Rio Grande do Sul simGoiás sim Roraima nãoMaranhão não Sergipe nãoMato Grosso sim Tocantins simMato Grosso do Sul sim

Existe boletim de registro de

ocorrências único

Unidade da Federação

Existe boletim de registro de

ocorrências único

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 21 Polícias Civis

avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do

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fato, presença de testemunhas, caracterização detalhada da vítima e do local. Destaca-se a inexistência de quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o cometimento do ato infracional e tipo de relação entre vítima e agressor.

Tabela PC.47. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Civis (Brasil – 2004)

Tipificação/classificação do fato ocorrido 16Instrumento do crime 12Caracterização detalhada do local 14Horário em que o fato ocorreu 16Caracterização das circustâncias do crime 10Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes 7Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 14Presença de pais ou responsáveis acompanhando o adolescente no cometimento do ato infracional 6

Caracterização detalhada da vítima 14Caracterização detalhada do agressor 13Tipo de relação entre vítima e agressor 6Reincidência do agressor 4

Campos de Informação

Número de Boletins de Registro de Ocorrência

que possuem as seguintes informações

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G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis Entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas, 16 possuem rede de informações, ou seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Civis do Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Roraima e Sergipe não nos informaram sobre a existência de rede de informações. Questionadas sobre o tipo de alimentação da rede de informações existente, a maioria das instituições afirmaram ser compartilhada. Apenas a Polícia Civil do Amazonas possui rede de informações analógica. As redes mistas compõem-se de alimentação ‘on line’, geralmente na Capital e na Região Metropolitana, e alimentação compartilhada , geralmente no interior do Estado.

Tabela PC.48. – Rede de Informações das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre toda "on line" Mato Grosso mistoAlagoas Compartilhada Mato Grosso do Sul CompartilhadaAmapá Compartilhada Pará CompartilhadaAmazonas Analógica Pernambuco mistoCeará misto Rio de Janeiro CompartilhadaDistrito Federal toda "on line" Rio Grande do Norte CompartilhadaGoiás misto Rio Grande do Sul mistoMaranhão toda "on line" Tocantins toda "on line"

Polícia Civil possui uma rede de informaçôes

Unidade da Federação

Polícia Civil possui uma rede de informaçôes

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 21 instituições de Polícias Civis avaliadas, verificamos que apenas uma não possui

um órgão responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela Polícia Civil. A Polícia Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas.

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Tabela PC.49. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Mato Grosso do Sul simAlagoas sim Pará simAmapá sim Paraná simAmazonas sim Pernambuco simCeará não Rio de Janeiro simDistrito Federal sim Rio Grande do Norte simEspírito Santo sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Roraima simMaranhão sim sergipe simMato Grosso sim Tocantins sim

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticas

Unidade da Federação

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticas

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Civis ocorre em 19 da 21 instituições avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Civil de Roraima. A Polícia Civil de Minas Gerais não nos informou sobre a produção de relatórios analíticos.

Tabela PC.50. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Unidade da Federação

A Polícia Civil produz relatórios

analíticos

Unidade da Federação

A Polícia Civil produz relatórios

analíticossimsimsimsimsimsimsimsimsimsim

Acre Alagoas Amapá Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso

Mato Grosso do Sul simPará simParaná simPernambuco simRio de Janeiro simRio Grande do Norte simRio Grande do Sul simRoraima nãoSergipe simTocantins sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos

Tabela PC.51. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Volume de Ocorrências Policiais 18Volume de Termos Circunstanciados 17Volume de Inquéritos Instaurados 17Mandado de Busca e Apreensão 7Volume de Inquéritos Concluídos 15Caracterização das Vítimas 10Caracterização dos Agressores 9Caracterização das Circunstancias do Crime 5Caracterização do "modus operandi" 3

Tipo de Informações

Informações Sistematizadas nos Relatórios

Analíticos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 19 instituições de Polícia Civil, verificamos uma maior presença de “volume de ocorrências”, “volume de termos circunstanciados” e “volume de inquéritos”. As informações menos utilizadas na elaboração dos relatórios analíticos são a caracterização do “modus operandi” e das circunstâncias do crime.

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos A maior parte das Polícias Civis elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente. Verificamos, ainda, que apenas a polícia civil do Ceará produz relatórios analíticos em tempo real e a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, unicamente, produz relatórios analíticos quinzenalmente. Dentre as Polícias Civis que produzem relatórios, a instituição do Paraná não nos respondeu sobre a freqüência da produção.

Tabela PC.52. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre semanalmente Mato Grosso do Sul mensalmenteAlagoas mensalmente Pará mensalmenteAmapá semanalmente Paraná mensalmenteAmazonas mensalmente Pernambuco mensalmenteCeará em tempo real Rio de Janeiro mensalmenteDistrito Federal mensalmente Rio Grande do Norte mensalmenteEspírito Santo mensalmente Rio Grande do Sul quinzenalmenteGoiás mensalmente Sergipe mensalmenteMaranhão mensalmente Tocantins mensalmenteMato Grosso semanalmente

Unidades da Federação Frequência com que produz relatórios analíticos Unidades da Federação Frequência com que produz

relatórios analíticos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 5 das 19 Polícias Civis que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente, mensalmente e anualmente. As Polícias Civis do Acre, Distrito Federal e Goiás não possuem regularidade estabelecida para que ocorra esta divulgação marcando assim a opção ‘outra’, pois a divulgação depende do crime e da parte interessada.

Tabela PC.53. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre outra Mato Grosso mensalmenteAlagoas anualmente Mato Grosso do Sul isto não ocorreAmapá anualmente Pará anualmenteAmazonas isto não ocorre Pernambuco mensalmenteCeará diariamente Rio de Janeiro mensalmenteDistrito Federal outra Rio Grande do Norte isto não ocorreEspírito Santo mensalmente Rio Grande do Sul isto não ocorreGoiás outra Tocantins isto não ocorre

Unidade da Federação Frequência com que divulga os relatórios analíticos Unidade da Federação Frequência com que divulga os

relatórios analíticos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 19 instituições de Polícia Civil que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, todas as instituições utilizam as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades. A Polícia Civil do Rio Grande do Norte não respondeu sobre o uso dos relatórios analíticos nas atividades de planejamento.

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Tabela PC.54. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Mato Grosso simAlagoas sim Mato Grosso do Sul simAmapá sim Pará simAmazonas sim Paraná simCeará sim Pernambuco simDistrito Federal sim Rio de Janeiro simEspírito Santo sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Sergipe simMaranhão sim Tocantins sim

Estes relatórios analíticos servem

como subsidio para planejamento

Unidade da Federação

Estes relatórios analíticos servem

como subsidio para planejamento

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas Grande parte das instituições de Polícia Civil avaliadas não possui legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe no Distrito Federal, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. As Polícias Civis do Rio Grande do Norte, Pará, Roraima e Minas Gerais não nos informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de estatísticas.

Tabela PC.55. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Mato Grosso nãoAlagoas não Mato Grosso do Sul nãoAmapá não Paraná nãoAmazonas não Pernambuco nãoCeará não Rio de Janeiro simDistrito Federal sim Rio Grande do Sul simEspírito Santo sim Sergipe nãoGoiás não Tocantins nãoMaranhão não

Existe legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas

Unidade da Federação

Existe legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências

Tabela PC.56. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre ruim Mato Grosso do Sul ruimAlagoas péssimo Pará ruimAmapá regular Paraná bomAmazonas regular Pernambuco regularCeará regular Rio de Janeiro bomDistrito Federal regular Rio Grande do Norte regularEspírito Santo péssimo Rio Grande do Sul regularGoiás bom Roraima regularMaranhão regular Sergipe ruimMato Grosso regular Tocantins regular

Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de

ocorrências

Unidade da Federação

Avaliação da qualidade do preenchimento dos

boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular em 11 Polícias Civis. Destaca-se que em Goiás, Paraná e Rio de Janeiro, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Civis é considerada boa. Nas instituições de Alagoas e Espírito Santo, a avaliação da qualidade de preenchimento foi considerada péssima. A Polícia Civil de Minas Gerais não soube nos informar sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 21 instituições de Polícia Civil avaliadas. Estes programas só não existem no Acre, Alagoas, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não soube nos informar sobre a presença deste tipo de programa.

Tabela PC.57. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Existe programa para o aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidades da Federação

Acre Alagoas

nãonão

Amazonas Ceará Distrito Federal Espírito Santo Goiás Maranhão Mato Grosso Mato Grosso do Sul

simsimsimnãosimsimsimsim

Unidades da Federação

Existe programa para o aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Minas Gerais simPará nãoParaná simPernambuco simRio de Janeiro simRio Grande do Norte simRio Grande do Sul não

Tocantins sim

Roraima nãoSergipe sim

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações

Tabela PC.58. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Mato Grosso do Sul sim Tocantins simMato Grosso sim Sergipe simMaranhão sim Roraima nãoGoiás sim Rio Grande do Sul nãoEspírito Santo sim Rio Grande do Norte simDistrito Federal sim Rio de Janeiro simCeará sim Pernambuco simAmazonas não Paraná simAlagoas não Pará nãoAcre não Minas Gerais sim

Unidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de

informações

Unidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento da coleta de

informações

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências. Verifica-se que em 14 instituições de Polícia Civil existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações. Estes programas só não existem no Acre, Alagoas, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul e Roraima. A Polícia Civil do Amapá não soube nos informar sobre a existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Civil.

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G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 9 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de equipamentos permanentes, controle de recepção e despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, podemos concluir que:

• Sistema de Registro de Ocorrências: 16 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e 3 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;

• Sistema de Administração de Recursos Humanos: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 7 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;

• Sistema de Administração de Estoque: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis não possuem o sistema ou ele está em construção;

• Sistema de Monitoramento de Viaturas: 5 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 12 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.

• Controle de Equipamentos Permanentes: 11 Polícias Civis possuem os sistema implantado e o utiliza plenamente ou em parte e 8 Polícias Civis estão com o sistema em construção ou não existe.

• Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 11 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte, 1 Polícia Civil possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 6 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.

• Sistema de Controle Financeiro: 14 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 3 Polícias Civis o sistema está em construção ou não existe.

• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 10 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 8 Polícias Civis o sistema não existe ou está em construção.

• Sistema INFOSEG: 18 Polícias Civis possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou em parte e em 1 o sistema está implantado mas não está sendo utilizado. Verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, controle financeiro e Sistema

INFOSEG são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, monitoramento de viaturas e divulgação de informação institucional são os que se encontram menos desenvolvidos.

Tabela PC.59. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Não existe

Em construção

Implantado, mas não sendo utilizado

Implantado e sendo utilizado

em parte

Implantado e sendo todo

utilizadoRegistro de ocorrências 1 2 1 14 2Administração de recursos humanos 5 2 0 7 4Administração de estoque 5 3 0 7 3Monitoramento de viaturas 11 1 1 4 1Controle de Equipamentos Permanentes 7 1 0 7 4Controle de recepção e despacho 2 4 1 8 3Controle financeiro 2 1 0 8 6Divulgação de informação institucional 7 1 0 6 4Sistema INFOSEG 0 0 1 14 4

Tipo de Sistemas de Gestão da Informação

Situação de implantação e uso dos sistemas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados O uso do Georeferenciamento na análise de dados ocorre apenas em 11 das 21 instituições de Polícia Civil avaliadas e todas estas utilizam o georeferenciamento na análise de dados de apenas parte da Unidade da Federação.

Tabela PC.60. Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim em parte Minas Gerais nãoAlagoas não Pará nãoAmapá sim em parte Paraná sim em parteAmazonas não Pernambuco sim em parteCeará sim em parte Rio de Janeiro sim em parteDistrito Federal não Rio Grande do Norte sim em parteEspírito Santo não Rio Grande do Sul nãoGoiás não Roraima nãoMaranhão sim em parte Sergipe nãoMato Grosso sim em parte Tocantins sim em parteMato Grosso do Sul sim em parte

Unidade da FederaçãoA análise de dados pela

Polícia Civil envolve sistema de georeferenciamento

Unidade da FederaçãoA análise de dados pela

Polícia Civil envolve sistema de georeferenciamento

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas2 Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Civis distribuídas em 7 grupos principais: (1)

Crimes com Morte, (2) Outras Ocorrências com Morte, (3) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (4) Outras Ocorrências sem Morte, (3) Crimes contra a Liberdade Sexual, (4) Crimes contra o Patrimônio e (5) Legislação Especial. Foram registradas um total de 66.518 ocorrências de crimes com morte, 22.359 outras ocorrências com morte, 1.625.649 ocorrências de crimes contra a pessoa sem morte, 32.359 outras ocorrências contra a pessoa sem morte, 29.096 ocorrências de crimes contra a liberdade sexual, 3.263.719 ocorrências de crimes contra o patrimônio e 319.918 ocorrências de legislação especial. Todos estes registros totalizaram 5.349.618 ocorrências em 2004.

No grupo dos Crimes com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram homicídios e homicídios culposos de trânsito. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram Lesão corporal seguida de morte. Entre as Outras Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram as mortes a esclarecer e as menos freqüentes foram as mortes acidentais fora do trânsito.

No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram ameaças e lesões corporais dolosas. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram as tentativas de homicídio. Entre as Outras Ocorrências contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram as lesões acidentais no trânsito.

No grupo dos Crimes contra a liberdade sexual, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e atentados violentos ao pudor. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram tentativas de atentado violento ao pudor.

No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências mais freqüentes foram roubo a transeunte e furto em residência. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubo de veículo de transporte de valores e extorsão mediante seqüestros.

No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram Atos infracionais (criança e adolescente) e ocorrências envolvendo entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram Lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores e Tortura. 2 Na avaliação das ocorrências registradas trabalhamos com as informações coletadas no módulo Ocorrências Criminais e Atividades de Polícia (Polícia Civil) do Sistema Nacional de Estatísticas de Segurança Pública e Justiça Criminal. Esta mudança de fonte de dados justifica-se pelo fato que temos neste outro módulo as informações sobre ocorrências criminais das Polícias Civis de todas as Unidades da Federação.

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Tabela PC.61. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Tipos de Ocorrências Número de Ocorrências

Crimes com Morte 66518homicidio doloso 41778homicídio culposo de trânsito 18976outros homicídios culposos 1592lesão corporal seguida de morte 857roubo seguido de morte (latrocínio) 2034outros crimes resultantes em morte 1281Outras Ocorrências com Morte 22359mortes acidentais no trânsito (exceto homicídio culposo) 2740outras mortes acidentais (exceto homicídio culposo) 2391suicídio 4578mortes a esclarecer 12650Crimes Contra a Pessoa sem Morte 1625649tentativa de homicídio 36086lesão corporal dolosa 653822lesão corporal culposa de trânsito 295534outras lesões corporais culposas 24870outros crimes resultantes em lesão corporal 15972ameaça 599365Outras Ocorrências sem Morte 32359lesão acidental no trânsito (exceto lesão corporal culposa) 31793outras lesões acidentais (exceto lesão corporal culposa) 566Crimes Contra a Liberdade Sexual 29096estupro 15050tentativa de estupro 3112atentado violento ao pudor 10267tenativa de atentado violento ao pudor 667Crimes Contra o Patrimônio 3263719roubo de veículo 161213roubo de carga 9978roubo a ou de veículo de transporte de valores (carro-forte) 83roubo a instituição financeira 748roubo a transeunte 264719roubo em transporte coletivo 37426roubo em estabelecimento comercial ou de serviços 40661roubo em residência 18999roubo com restrição de liberdade da vítima 2589outros roubos 417259furto de veículo 217629furto de carga 1950furto a transeunte 198573furto em residência 264033outros furtos 1525590extorsão mediante seqüestro 463estelionato 101806Legislação Especial 309918racismo, preconceito e discriminação 1664tortura 1112entorpecentes (posse e uso) 55032entorpecentes (tráfico) 32048porte ilegal de armas de fogo 49254atos infracionais (criança e adolescente) 146595crimes contra o meio ambiente 15541crimes contra o consumidor 7162violação de direito autoral, marca ou patente 1426lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores provenientes de crime 84

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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H.2 – Atividades de Polícia Judiciária Entre as 21 Unidades da Federação que tiveram o questionário da Pesquisa Perfil das polícias

Civis respondidos, 75% das atividades de polícia judiciária desenvolvidas, no ano de 2004, foram boletins de ocorrência, um pouco mais de 11% foram termos circunstanciados e inquéritos instaurados, e menos de 2% das atividades da Polícia Judiciária foram inquéritos policiais concluídos com e sem autoria definida.

Tabela PC.62. – Número de atividades desenvolvidas pela Polícia Civil (Brasil – 2004)

Número (%)4.415.066 74,4

695.873 11,7696.581 11,786.781 1,540.768 0,7

5.935.069 100,0

Inquéritos policiais concluídos com autoria definidaInquéritos policiais concluídos sem autoria definidaTotal de Atividades

Atividades da polícia judiciáriaBoletins de ocorrênciaTermos CircunstânciadosInqueritos policiais instaurados

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2

H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos As 21 instituições de Polícia Civil avaliadas registraram 103.482 ocorrências de apreensão de armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de 1.666 armas brancas e 39.623 armas de fogo.

Tabela PC.63. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Armas Brancas e de Fogo 86838Explosivos 16644

Total de Armas Brancas Apreendidas 1666Total de Armas de Fogo Apreendidas 39623

Apreensão de Armas e Explosivos Número de ocorrências

Apreensão de Armas e Explosivos Número de armas apreendidas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos Durante o ano de 2004, as 21 Polícias Civis avaliadas realizaram a recuperação de 38.072 veículos

e 70 cargas.

Tabela PC.64. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Veículos localizados/recuperados 38.072Cargas localizadas/recuperadas 70

Recuperação de Veículos e de Cargas Número

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.5. – Prisões e Apreensões

Tabela PC.65. – Número de prisões e apreensões realizadas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).

Número69.52419.9099.708

704Crianças e adolescentes apreendidos por ordem judicial

Prisões e ApreensõesAdultos presos provisórios (prisão em flagrante e prisão cautelar)Adultos presos em cumprimento de mandato judicialAdolescentes apreendidos em flagrante de ato infracional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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Em 2004, 69.524 adultos foram presos provisoriamente, consideradas prisões em flagrante e prisão cautelar, e 19.909 adultos foram presos em cumprimento de mandato judicial. Verificou-se, ainda, que ocorreu a apreensão de 9.708 adolescentes em flagrante de ato infracional e 704 crianças e adolescentes por ordem judicial.

H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas No ano de 2004, a partir dos dados repassados pelas 21 instituições de Polícia Civil, a população carcerária, foi de 37.830 pessoas. Tivemos também, no ano de 2004, a existência de 1.716 pessoas foragidas.

Tabela PC.66. – Número de pessoas custodiadas nas delegacias e o número de pessoas foragidas nas delegacias e nos núcleos de custódia da Polícia Civil (Brasil – 2004).

Em delegacias e núcleos de custódia 37.830 1.716

Número de PessoasPopulação Carcerária Foragidas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas

No ano de 2004, foi registrada a morte de 99 pessoas nas 21 instituições que responderam a pesquisa , sendo que 69 pessoas foram mortas em delegacias, 26 em estabelecimentos prisionais e 4 em instituições pra cumprimento de medidas sócio – educativas.

Tabela PC.67. – Número de pessoas mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medida sócio – educativas (Brasil – 2004).

6926

4Adolescentes mortos em Instituições

Pessoas Mortas Nº de Pessoas

Em delegaciasEm estabelecimentos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas Entre as 21 Polícias Civis que responderam a pesquisa, verificou-se, em 2004, o registro de 11.615

pessoas desaparecidas e 1.041 pessoas localizadas.

Tabela PC.68. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).

116151041Localizadas

Número de Pessoas

Desaparecidas

Pessoas Desaparecidas e Localizadas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

H.9. – Pessoas mortas

Tabela PC.69. – Número de Pessoas desaparecidas e localizadas registradas pela Polícia Civil (Brasil – 2004).

164925

Policiais civis mortos em serviçoPoliciais civis mortos fora de serviço

Civis Mortos pela Polícia e policiais mortos em serviço e fora de serviço

Números de pessoas

Pessoas mortas em confronto com a Polícia CivilPessoas mortas por policiais civis em outras circuntâncias

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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De acordo com as 21 instituições de Polícia Civil pesquisadas, ocorreu, em 2004, a morte de 16 pessoas em confronto com a Polícia Civil, a morte de 4 pessoas por policiais civis em outras circunstâncias, a morte de 9 policiais civis em serviço e a morte de 25 policiais civis fora de serviço. PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção Das 21 Polícias Civis que responderam à pesquisa, verificamos que 17 realizam ações de prevenção da violência e criminalidade. As Polícias Civis que não realizam ações de prevenção são Alagoas, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Roraima.

Tabela PC.70. – Polícias Civis Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Minas Gerais simAlagoas não Pará simAmapá sim Paraná simAmazonas sim Pernambuco simCeará sim Rio de Janeiro nãoDistrito Federal sim Rio Grande do Norte simEspírito Santo sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Roraima nãoMaranhão sim Sergipe simMato Grosso não Tocantins simMato Grosso do Sul sim

Unidade da Federação

A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a

prevenção da violência e criminalidade

Unidade da Federação

A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a

prevenção da violência e criminalidade

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005.

I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Das 17 Polícias Civis que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas a Polícia Civil de Sergipe não possui um órgão responsável pela elaboração destas ações. A Polícia Civil do Rio Grande do Sul não nos informou sobre suas ações na área de prevenção.

Tabela PC.71. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Mato Grosso do Sul simAmapá sim Minas Gerais simAmazonas sim Pará simCeará sim Paraná simDistrito Federal sim Pernambuco simEspírito Santo sim Rio Grande do Norte simGoiás sim Sergipe nãoMaranhão sim Tocantins sim

Unidade da FederaçãoExiste departamento

responsável pelas ações de prevenção

Unidade da FederaçãoExiste departamento

responsável pelas ações de prevenção

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção Das 16 Polícias Civis que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de prevenção, em apenas 12 Polícias Civis este órgão é responsável também por outras competências. Ou seja, apenas 3 instituições de Polícia Civil (Ceará, Paraná, Tocantins) possuem órgãos específicos que se dedicam apenas à elaboração de ações de prevenção da violência e criminalidade.

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Tabela PC.72. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Mato Grosso do Sul nãoAmapá não Minas Gerais nãoAmazonas não Pará nãoCeará sim Paraná simDistrito Federal não Pernambuco nãoEspírito Santo não Rio Grande do Norte nãoGoiás não Tocantins simMaranhão não

Este departamento se dedica apenas a

este tema

Unidade da Federação

Este departamento se dedica apenas a

este tema

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade

As 17 instituições de Polícia Civil avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram 15.051 ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades para crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para campanhas educativas e combate ao tráfico de seres humanos.

Tabela PC.73. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Civis (Brasil – 2004)

Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 5.383Polícia comunitária 232Inclusão social 228Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social 965Atividades em escolas 596Campanhas educativas 111Combate a violência doméstica e de gênero 224Enfrentamento da exploração sexual 191Combate de tráfico de seres humanos 18Outras Ações de Prevenção 7.103Total de Ações 15.051

Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade Número de ações

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Civis 2005

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PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 20 Polícias Militares que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional. As Polícias Militares que não responderam à pesquisa foram das seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Pará, Paraíba, Piauí e São Paulo. PARTE A – Orçamento Anual

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares A distribuição do total de gastos das Polícias Militares por Unidade da Federação se mostra bastante desigual. O gasto total efetuado pelas 20 instituições analisadas foi da ordem de oito bilhões de reais. Verifica-se que algumas instituições tiveram gastos muito superiores ao de outras. As Unidades da Federação que se destacaram por terem o maior gasto foram Bahia, Minas Gerais, Pernambuco e Rio Grande do Sul. As que se destacaram pelo menor gasto foram Roraima, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Ao avaliar o gasto dos Corpos de Bombeiros por habitantes entre as diferentes Unidades da Federação, verificamos que no Brasil o gasto foi de R$ 68,19 por habitante.

Tabela PM.1. - Recursos Financeiros das Polícias Militares por Unidade da Federação e Valor Gasto por Habitante (Brasil – 2004)

Unidades da Federação Valor Gasto TotalAcre R$ 57.083.994,98Alagoas R$ 142.602.291,97Amapá R$ 70.098.726,91Bahia R$ 736.291.672,00Ceará R$ 191.575.579,10Goiás R$ 63.011.193,09Maranhão R$ 130.824.654,21Mato grosso R$ 28.599.271,16Mato Grosso do Sul R$ 25.763.957,56Minas Gerais R$ 3.765.706.184,95Parana R$ 394.176.516,00Pernambuco R$ 713.405.794,84Rio de Janeiro R$ 96.424.430,99Rio Grande do Norte R$ 164.639.049,91Rio Grande do Sul R$ 607.298.766,00Rondônia R$ 0,00Roraima R$ 12.205.285,95Santa Catarina R$ 460.540.917,00Sergipe R$ 81.130.631,81Tocantins R$ 84.612.601,76Total R$ 7.825.991.520,19

R$ (%)Diarias R$ 101.682.415,36 1,3Aquisição de uniformes R$ 25.746.879,17 0,3Aquisição de viaturas R$ 96.906.872,44 1,2Aquisição de bicicletas R$ 86.000,00 0,0Folha de pagamento R$ 5.030.296.274,10 64,3Equipamento de proteção individual R$ 5.787.100,16 0,1Equipamento de comunicação R$ 4.697.379,00 0,1Armamento letal R$ 5.227.086,03 0,1Armamento não letal R$ 322.700,00 0,0Treinamento e capacitação R$ 14.475.969,74 0,2Prevenção da violencia R$ 2.038.882.736,44 26,1Material de consumo R$ 225.497.698,27 2,9Equipamento para capacitação R$ 7.744.504,00 0,1Equipamento de informática R$ 7.160.853,40 0,1Equipamento de inteligencia R$ 16.272.826,00 0,2Manutenção das unidades operacionais R$ 145.872.925,31 1,9Outros Gastos R$ 99.331.300,77 1,3Valor Total R$ 7.825.991.520,19 100,0

Tipo de Gasto Valor Gasto Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Tabela PM.2. – Tipos de Gastos Efetuados pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

TIPOS DE GASTO TO SE SC RR RS RN RJ PE PR MS MT MG MA GO CE BA AP AL ACDiáriasUniformeViaturas (automóveis e motocicletas)BicicletasFolha de PagamentoEquipamentos de Proteção IndividualEquipamentos de ComunicaçãoArmamento LetalArmamento Não LetalTreinamento e CapacitaçãoPrevenção da ViolênciaMaterial de ConsumoEquipamentos para capacitaçãoEquipamentos de InformáticaEquipamentos de Inteligência / InvestigaçãoManutenção de Unidades OperacionaisOutros

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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A tabela acima evidencia o tipo de gastos efetuados pelos Corpos de Bombeiros segundo as Unidades da Federação. Gastos que se mostram típicos em todos os Corpos de Bombeiros são, além da folha de pagamento, material de consumo, diárias, uniforme e manutenção de unidades operacionais. Por outro lado, entre os gastos irregulares predominam aquisição de bicicleta, armamento na letal e equipamentos de inteligência / investigação. Verificou-se que a diferença encontrada entre os gastos informados pelas Polícias Militares tem como um de seus determinantes principais a falta de padronização em relação aos conteúdos dos gastos que foram informados. Alguns Estados nos informaram um número maior de itens do que outros. Além disto, vale também especificar que no caso dos Corpos de Bombeiros que são orgânicos às Polícias Militares, pode ter ocorrido que gastos dos Corpos de Bombeiros tenham sido inseridos como gastos das Polícias Militares. Os dois principais gastos realizados pelas Polícias Militares foram com a folha de pagamento e a execução de ações de prevenção, notadamente a Polícia Militar de Minas Gerais.

A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio A maior parte das Policias Militares possuem orçamento próprio para cobrir suas despesas. Das 20

instituições analisadas, apenas seis não possuem orçamento próprio: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rondônia.

Tabela PM.3. – Polícia Militar tem Orçamento Próprio por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana nãoAlagoas sim Pernambuco nãoAmapá sim Rio de Janeiro nãoBahia sim Rio Grande do Norte simCeará sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia nãoMaranhão sim Roraima simMato grosso não Santa Catarina simMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins sim

Possui orçamento próprio

Unidade da Federação Possui orçamento próprio

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados A avaliação comparativa do total de investimentos realizados pelas Polícias Militares em 2003 e 2004 evidencia que os valores investidos em 2004 foram superiores aos investidos em 2003 em 10 das 20 instituições analisadas. Em 7 instituições, os investimentos em 2003 foram superiores aos realizados em 2004: Acre, Goiás, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins. As Polícias Militares do Paraná, Ceará e Rondônia deixaram de responder sobre a evolução dos investimentos.

Tabela PM.4. – Percentual do Gasto das Polícias Militares com Investimentos em 2004 Foi Superior ao Percentual com Gastos com Investimentos em 2003 por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pernambuco nãoAlagoas sim Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte nãoBahia sim Rio Grande do Sul simGoiás não Roraima simMaranhão não Santa Catarina simMato grosso sim Sergipe nãoMato Grosso do Sul sim Tocantins nãoMinas Gerais sim

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual

de gastos com investimento em 2003

Unidade da Federação

O percentual dos gastos com investimento em 2004 foi superior ao percentual

de gastos com investimento em 2003

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Em praticamente todas as instituições de Polícia Militar que possuem verbas próprias, estas verbas

não cobrem todas as despesas realizadas pela instituição. Apenas em Alagoas e Sergipe, a verba própria cobre todas as despesas da Polícia Militar.

Tabela PM.5. – Verba da Própria da Polícia Militar Cobre Todas as Despesas Necessárias por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Minas Gerais nãoAlagoas sim Rio Grande do Norte nãoAmapá não Rio Grande do Sul nãoBahia não Roraima nãoCeará não Santa Catarina nãoGoiás não Sergipe simMaranhão não Tocantins não

A verba da Polícia Militar cobre todas

as despesasUnidade da Federação

A verba da Polícia Militar cobre todas

as despesasUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE B – Planejamento Estratégico

B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação A presença de Planos Anuais de Ação ocorre em 18 das 20 instituições de Polícia Militar analisadas. As Polícias Militares que não possuem Plano Anual de Ação foram do Mato Grosso do Sul e Paraná.

Tabela PM.6. – Polícia Militar Possui Plano Anual de Ação por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana nãoAlagoas sim Pernambuco simAmapá sim Rio de Janeiro simBahia sim Rio Grande do Norte simCeará sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia simMaranhão sim Roraima simMato grosso sim Santa Catarina simMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins sim

Possui plano anual de ação

Unidade da Federação Possui plano anual de ação

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação Tabela PM.7. – Princípios do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Integração operacional com outras organizações federais, estaduais e municipais de segurança pública 15 83,3

Promoção dos Direitos Humanos 16 88,9Obediência à legalidade 16 88,9Incentivo à participação comunitária 15 83,3Implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção 13 72,2

Ampliação e modernização da Polícia Militar 15 83,3Integração das áreas de atuação das organizações policiais 13 72,2Atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas 13 72,2

Processo de capacitação contínuo do efetivo 17 94,4

Princípios Existentes no Plano Anual de Ação Polícias Militares

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Entre os princípios presentes nos Planos Anuais de Ação, existentes em 18 Unidades da Federação, destacam-se como os mais presentes: (1) promoção dos Direitos Humanos, (2) obediência à legalidade e (3) capacitação contínua do efetivo. Os princípios menos presentes nestes planos foram: (1) integração das áreas de atuação das organizações policiais, (2) atuar com base em um planejamento que define metas a serem alcançadas e (3) implementação de ações sociais, urbanas e comunitárias na área de prevenção.

B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade Em relação às formas de divulgação dos Planos Anuais de Ação para a comunidade, verificamos que três entre os 18 planos existentes não são divulgados. Quando a divulgação ocorre, a forma mais comum é por meio dos conselhos comunitários e também pela imprensa local. Não verificamos a existência de divulgação dos Planos Anuais de Ação por meio da distribuição de material impresso para a comunidade. Algumas instituições não possuem forma estipulada de divulgação do Plano Anual de Ação para a comunidade.

Tabela PM.8. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação das Polícias Militares para a Comunidade (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Não existe forma de divulgação do plano para a sociedade civil 3 16,7Plano é divulgado nos conselhos comunitários 8 44,4Plano é distribuido para comunidade em formato impresso 0 0,0Plano é divulgado através da imprensa local 6 33,3

Formas de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade

Polícias Militares

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação Entre os fatores levados em conta na elaboração dos Planos Anuais de Ação, destacam-se pela maior freqüência as diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública e os relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela própria Polícia Militar. Por outro lado, os fatores menos levados em conta são relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública e as análises das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação.

Tabela PM.9. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação das Polícias Militares (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Relatórios analíticos da situação da segurança pública elaborados pela Polícia Militar

16 88,9

Relatórios elaborados por outras organizações de segurança pública 8 44,4Análise das características populacionais e urbanas da Unidade da Federação

10 55,6

Diretrizes traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública 14 77,8Diretrizes traçadas pelo Governador da Unidade da Federação 11 61,1Diretrizes traçadas pelo Governo Federal 11 61,1

Fatores levados em conta no processo de elaboração do Plano Anual de Ação

Polícias Militares

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais

C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares Dentro das 20 Unidades da Federação que tiveram os questionários da Pesquisa Perfil das Polícias Militares respondidos, verificamos a existência de 1.149 Unidades Operacionais das Polícias Militares. O maior volume destas Unidades Operacionais constituem “Companhias”, totalizando 66,9% do total das Unidades Operacionais.

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Tabela PM.10. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Companhias 769 66,9Batalhões 380 33,1Total de Unidades Operacionais 1149 100,0

Tipo de Unidades Operacionais das Polícias Militares

Número de Unidades Operacionais

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana Em relação aos plantões realizados pelas Unidades Operacionais das Polícias Militares,

verificamos que praticamente 100% das Unidades Operacionais possuem plantão 24 horas e plantão no final de semana.

Tabela PM.11. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Plantão 24 horas

Plantão no Final de Semana

Acre 27 27Alagoas 24 24Amapá 7 7Bahia 94 94Ceará 11 11Goiás 52 52Maranhão 27 27Mato Grosso 182 182Mato Grosso do Sul 155 148Minas Gerais 279 279Paraná 27 27Pernambuco 40 40Rio de Janeiro 58 58Rio Grande do Norte 28 28Rio Grande do Sul 0 0Rondônia 12 12Roraima 15 15Santa Catarina 70 70Sergipe 8 8Tocantins 15 15Total 1131 1124

Número de Unidades Operacionais comUnidade da

Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências Entre as 1.149 Unidades Operacionais existentes, 66% possuem computadores disponíveis para a realização do registro de ocorrências. Dentre estas 763 Unidades Operacionais que possuem estes computadores para o registro de ocorrências, 293 se encontram interligadas à Rede Estadual de Informática da Polícia Militar e 303 se encontram interligadas à Rede INFOSEG. Deste modo, podemos concluir que do total de Unidades Operacionais existentes, cerca de 25% se encontram interligadas às Redes Estaduais das Polícias Militares e à Rede INFOSEG.

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Tabela PM.12. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Computadores Disponíveis para o Registro de Ocorrências por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Interligados Rede Estadual PM

Interligados à Rede INFOSEG

Acre 7 9Alagoas 0 1Amapá 0 2Bahia 0 0Ceará 11 12Goiás 31 31Maranhão 0 0Mato Grosso 31 31Mato Grosso do Sul 3 5Minas Gerais 0 0Paraná 11 24Pernambuco 39 17Rio de Janeiro 0 0Rio Grande do Norte 0 0Rio Grande do Sul 86 86Rondônia 0 0Roraima 0 0Santa Catarina 70 70Sergipe 0 0Tocantins 4 15Total 293 303

Unidade da Federação

Unidades Operacionais que possuem computadores disponíveis para

registro de ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Em relação à situação existente dentro de cada Unidade da Federação, verificamos que praticamente em todas as 20 Polícias Militares analisadas o número de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual e à Rede INFOSEG é o mesmo. Existem três exceções a esta regra: Paraná e Tocantins possuem um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede INFOSEG e Pernambuco possui um número maior de Unidades Operacionais interligadas à Rede Estadual da Polícia Militar.

C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas De uma forma geral, verificamos que a incidência de Unidades Operacionais com salas de atendimento especial para as vítimas é muito pequena em relação ao total de Unidades existentes. A sala de atendimento especial mais freqüente é a “Triagem”. Os outros três tipos de salas pesquisadas, “Salas de Assistência Social”, “Salas de Assistência Psicológica” e “Salas de Orientação Jurídica” praticamente não existem.

Tabela PM.13. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares que Possuem Salas de Atendimento Especial para as Vítimas (Brasil – 2004)

Tipo de Salas de Atendimento Especial para Vítimas

Número de Unidades Operacionais

Triagem 33Assistência Social 4Assistência Psicológica 4Orientação Jurídica 3

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física Grande parte das Unidades Operacionais das Polícias Militares tem sua sede localizada em edificação própria (71%). Cerca de 24% das Unidades têm sua sede em edificação alugada custeada pelo Município e 5% tem sua sede em edificação alugada custeada pelo Estado. Tabela PM.14. – Número de Unidades Operacionais das Polícias Militares Conforme Situação da Instalação Física (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Instalação Alugada Custeada pelo Estado 90 4,9Instalação Alugada Custeada pelo Município 448 24,2Instalação Própria 1314 71,0

Número de Unidades Operacionais

Tipo de Situação do Imóvel da Unidade Operacional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE D – Recursos Humanos

D.1. – Efetivo por Categoria Profissional Verificamos a existência de um total de efetivo das Polícias Militares de 249.135 profissionais nas 20 Unidades da Federação que responderam à pesquisa. O efetivo se concentra em três grandes categorias profissionais: Soldados (54,5%), Sargentos (19,3%) e Cabos (15,6%). Assim, das 12 categorias profissionais avaliadas, apenas três concentram cerca de 90% de todo o efetivo existente. Destaca-se, ainda, que dos 249.135 profissionais, apenas 3.434 não são policiais militares efetivos.

Tabela PM.15. – Efetivo das Polícias Militares por Categoria Profissional (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Coronel 383 0,2Tenente Coronel 1256 0,5Major 2259 0,9Capitão 4240 1,7Tenente 7662 3,1Soldado 135829 54,5Cabo 38854 15,6Sargento 48077 19,3Profissionais Não Policiais 3434 1,4Psicólogo 7 0,0Assistente Social 11 0,0Estagiário 146 0,1Outros 6977 2,8Total 249135 100,0

Categoria profissionalTotal do Efetivo por

Categoria Profissional

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.2. – Efetivo Previsto e Existente A distribuição do efetivo existente e do necessário entre as Unidades da Federação é bastante desigual. As Unidades da Federação que se destacam pela existência e pela necessidade de maior efetivo são Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Sul. Do total do efetivo existente de Policiais Militares, 40% se encontra concentrado na Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As Unidades da Federação que possuem menor efetivo da Polícia Militar são Acre, Amapá, Rondônia e Tocantins. Ressaltamos, que o número total de efetivo existente no Brasil é cerca de 70% do efetivo necessário, segundo as próprias Polícias Militares.

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Tabela PM.16. – Efetivo das Polícias Militares Previsto e Existente por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

N. Abs. (%)Acre 3390 2570 1,0Alagoas 15026 7532 3,0Amapá 5182 400 0,2Bahia 43422 28547 11,5Ceará 11533 12817 5,1Goiás 16424 12850 5,2Maranhão 8401 6521 2,6Mato Grosso 11360 6326 2,5Mato Grosso do Sul 7435 4334 1,7Minas Gerais 46601 39800 16,0Paraná 19083 16907 6,8Pernambuco 27877 16594 6,7Rio de Janeiro 43477 36587 14,7Rio Grande do Norte 10276 8222 3,3Rio Grande do Sul 33735 23282 9,3Rondônia 8406 3938 1,6Roraima 3003 1459 0,6Santa Catarina 13647 11891 4,8Sergipe 7139 4991 2,0Tocantins 5124 3567 1,4Total 340541 249135 100,0

Unidade da FederaçãoNecessário Existente

Total do Efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.3. – Efetivo por Gênero

Tabela PM.17. - Efetivo das Polícias Militares por Gênero e Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Feminino MasculinoAcre 297 2273 7,7Alagoas 510 7023 13,8Amapá 28 371 13,3Bahia 3681 24525 6,7Ceará 505 11678 23,1Goiás 818 12032 14,7Maranhão 332 6129 18,5Mato grosso 568 5654 10,0Mato Grosso do Sul 9 293 32,6Minas Gerais 3822 33829 8,9Parana 652 16115 24,7Pernambuco 555 15944 28,7Rio de Janeiro 1786 34801 19,5Rio Grande do Norte 260 7654 29,4Rio Grande do Sul 1877 21456 11,4Rondônia 379 3492 9,2Roraima 132 1294 9,8Santa Catarina 641 11250 17,6Sergipe 140 4801 34,3Tocantins 238 3251 13,7Total 17230 223865 13,0

Unidade da Federação Total do Efetivo Razão Masc./Fem.

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

As mulheres constituem cerca de 7% do efetivo existente nas Polícias Militares no Brasil. Algumas Unidades da Federação se destacam por uma presença maior de homens em relação a mulheres (Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe) e outras se destacam por

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comparativamente promover uma presença mais igualitária entre homens e mulheres (Bahia, Acre, Minas Gerais, Rondônia e Roraima). Destaca-se que, de um modo geral, os concursos para ingresso dos efetivos femininos são realizados concomitantemente com os quadros masculinos, todavia, os efetivos femininos têm suas vagas delimitadas, não ultrapassando 10% do total.

D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares Entre os critérios utilizados para promoção profissional pelas Polícias Militares que responderam à pesquisa, o que mais se destaca é o “tempo de serviço”. “Nível de escolaridade” e “especialização” constituem outros dois critérios utilizados com uma certa freqüência. Os critérios menos utilizados para a promoção profissional são “qualificação profissional na área de segurança urbana e rural”. Tabela PM.18. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Tempo de serviço 18Nível de escolaridade 8Qualificação profissional na área de segurança urbana 5Qualificação profissional na área de segurança rural 2Destaque em experiências profissionais 6Especialização 9

Critérios para promoção profissional nas Polícias Militares

Critérios Utilizados

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.5. – Efetivo por Grau de Instrução Praticamente metade do efetivo das Polícias Militares possui o médio completo como grau de

instrução. Destaca-se, ainda, um grupo de cerca de 15% que possuem grau superior completo ou incompleto. Por fim, evidenciando uma baixa qualificação para um grupo de tamanho considerável, encontramos cerca de 28% do efetivo (63.154 profissionais) com grau de instrução abaixo do Ensino Médio completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional). Tabela PM.19. – Efetivo das Polícias Militares por Grau de Instrução (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Fundamental Incompleto 13388 6,1Fundamental Completo 25851 11,7Médio Incompleto 23915 10,8Médio Completo 122900 55,7Superior Incompleto 12397 5,6Superior Completo 19343 8,8Pós Gradução 2996 1,4Total 220790 100,0

Grau de instruçãoTotal do Efetivo por Grau

de Instrução

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.6. – Efetivo por Raça Ao avaliarmos a raça do efetivo das Polícias Militares verificamos que os dois grandes grupos existentes são brancos (52,7%) e pardos (31,7%). A incidência de Amarelos e Índios é baixa, inferior a 5,0%.

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Tabela PM.20. – Efetivo das Polícias Militares por Raça (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Branco 55549 52,7Preto 13011 12,3Pardo 33422 31,7Amarelo e Índio 3398 3,2Total 105380 100,0

Cor / RaçaTotal do Efetivo por

Raça

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.7. – Efetivo por Faixa Etária Grande parte do efetivo das Polícias Militares avaliadas possuem entre 30 e 45 anos de idade (65%). Em contraponto, verificamos que apenas 6% do total do efetivo possuem entre 18 e 24 anos e 12% possuem acima de 45 anos de idade.

Tabela PM.21. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Etária (Brasil – 2004)

N.Abs (%)18 e 24 anos 12993 6,125 e 29 anos 35213 16,630 e 34 anos 52183 24,635 e 45 anos 86145 40,5acima de 45 anos 25940 12,2Total 212474 100,0

Faixa etáriaTotal do Efetivo por

Faixa Etária

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço Avaliando o efetivo segundo seu tempo de serviço, chegamos à conclusão de que, comparativamente, 39% do efetivo possuem entre 10 e 20 anos de serviço e outros 32% possuem menos de 10 anos de serviço. Existe, ainda, um grupo de 28% que possuem mais de 20 anos de serviço.

Tabela PM.22. – Efetivo das Polícias Militares por Tempo de Serviço (Brasil – 2004)

N.Abs (%)Menos de 1 ano 4982 2,41 a 5 anos 25581 12,65 a 10 anos 36322 17,810 a 20 anos 79591 39,1Mais de 20 anos 57132 28,1Total 203608 100,0

Tempo de serviço

Total do Efetivo por Tempo de Serviço

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero Cerca de 14% do efetivo das Polícias Militares se encontram em funções não operacionais. A razão de homens por mulheres é bem mais alta na situação das funções operacionais do que na situação do apoio administrativo. Assim, nas funções operacionais existem 11 homens para cada mulher e nas funções de apoio administrativo existem 7 homens para cada mulher.

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Tabela PM.23. – Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Gênero (Brasil – 2004)

Feminino Masculino TotalOperacionais 17409 188100 205509 10,8Apoio Administrativo 3814 25418 29232 6,7Outras Funções 912 2468 3380 2,7

Função Executada Razão Masc./Fem.

Total do efetivo por Gênero

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão A avaliação da presença de profissionais policiais e não policiais por tipo de função realizada nos permite concluir que os profissionais não policiais são utilizados apenas fora das funções operacionais. O conjunto de profissionais não policiais inclui, por exemplo, civis, engenheiros e prestadores de serviço.

Tabela PM.24. Efetivo das Polícias Militares por Tipo de Função Executada e Pertencimento à Polícia Militar (Brasil – 2004)

Policiais Não Policiais TotalOperacionais 188676 0 188676Apoio Administrativo 27792 2587 30379Outras Funções 4210 89 4299

Função Executada Total do efetivo por Profissão

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

D.11 – Efetivo por Faixa Salarial Quanto à análise da distribuição do efetivo das Polícias Militares segundo faixas salariais, verificamos que 62% do efetivo recebe entre 2 e 5 salários mínimos. Cabe ressaltar, ainda, que temos 0,3% dos policiais militares recebendo entre 1 e 2 salários mínimos e 10% recebendo acima de 10 salários mínimos.

Tabela PM.25. – Efetivo das Polícias Militares por Faixa Salarial (Brasil – 2004)

N.Abs (%)1 a 2 SM 597 0,32 a 3 SM 39061 17,13 a 4 SM 45342 19,84 a 5 SM 56885 24,95 a 6 SM 17562 7,76 a 7 SM 21011 9,27 a 8 SM 11794 5,28 a 9 SM 7004 3,19 a 10 SM 6566 2,9Acima de 10 23077 10,1Total 228899 100,0

Faixa salarial (Salário Mínimo)

Total do Efetivo por Faixa Salarial

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional

E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso Do total de 249.135 policiais militares existentes nas 20 instituições pesquisadas, 180.436 não passou por processo de capacitação ou treinamento especializado em 2004. Isto representa cerca de 73% do total do efetivo existente. A avaliação do tamanho do efetivo capacitado segundo os temas dos cursos de capacitação ou treinamento especializado evidencia uma situação bastante homogênea, onde não se consegue identificar uma predominância de nenhum dos temas avaliados. Os cursos que apresentam os maiores números de policiais militares capacitados foram “Direitos Humanos”, “Administração Legal do

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Uso da Força”, “Atendimento à Criança e ao Idoso” e “Código Penal Brasileiro”. Por outro lado, os cursos que apresentam os menores números de policiais militares capacitados foram “Saúde Ocupacional”, “Técnicas de Investigação”, “Noções sobre Violência Doméstica e de Gênero”, “Análise Estatística de Dados Criminais”, “Atendimento ao Cidadão em Operação de Prevenção Primária”, “Planejamento Estratégico” e “Produção de Provas”.

Tabela PM.26. – Efetivo das Polícias Militares Capacitado por Tema de Curso (Brasil – 2004)

Total de policiais que não passaram por processo de capacitação especializada em 2004

180436 72,4

Segurança do trabalho 73 0,0Saúde ocupacional 278 0,1Gestão 1698 0,7Direitos Humanos 9068 3,6Inteligência policial 2628 1,1Técnicas de investigação 565 0,2Mediação de conflitos 4638 1,9Administração legal do uso da força 8703 3,5Técnicas de atendimento ao público 2203 0,9Noções sobre violência doméstica e de gênero 691 0,3Operação de equipamentos de telecomunicação 1195 0,5Análise estatística de dados criminais 247 0,1Atendimento do cidadão em operação de prevenção primária 1020 0,4Atendimento de ocorrências criminais 4314 1,7Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às policias 1142 0,5Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 350 0,1Defesa pessoal do agente público 4998 2,0Educação ambiental 2211 0,9Atendimento à criança e ao idoso 6397 2,6Código Penal Brasileiro 5892 2,4Legislação para a fiscalização de trânsito 5488 2,2Combate à incêndio 2646 1,1Primeiros socorros 3507 1,4Planejamento estratégico 375 0,2Armas não letais 1423 0,6Produção de provas 686 0,3Outros Cursos 4433 1,8

Temas de CursoTotal do Efetivo Capacitado por Tema de Curso

Razão Capacitados / Total Efetivo

Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica

Tabela PM.27. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana nãoAlagoas sim Pernambuco simAmapá sim Rio de Janeiro simBahia não Rio Grande do Norte simCeará não Rio Grande do Sul nãoGoiás sim Rondônia nãoMaranhão sim Roraima simMato grosso sim Santa Catarina nãoMato Grosso do Sul não Sergipe simMinas Gerais sim Tocantins sim

Durante a formação da Polícia Militar, existe cursos

ocorrendo de forma integrada com a Polícia Civil

Unidades da Federação

Durante a formação da Polícia Militar, existe cursos

ocorrendo de forma integrada com a Polícia Civil

Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, a maior parte delas possuem seu processo de formação básica integrado com a Polícia Civil. Apenas 7 Polícias Militares não possuem este processo de integração: Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina.

E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Entre as 20 Polícias Militares que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares, 65% possuem programas de assistência psicológica para o seu próprio efetivo. Isto não ocorre apenas em 6 instituições avaliadas: Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. A Polícia Militar de Roraima não nos informou sobre a prestação deste tipo de serviço para o efetivo.

Tabela PM.28. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana simAlagoas sim Pernambuco simAmapá sim Rio de Janeiro nãoBahia não Rio Grande do Norte simCeará sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia nãoMaranhão sim Santa Catarina nãoMato grosso sim Sergipe nãoMato Grosso do Sul não Tocantins simMinas Gerais sim

Existe programa de assistência psicológica

para o efetivo

Unidade da Federação

Existe programa de assistência psicológica

para o efetivo

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo A incidência de programas de assistência à saúde é relativamente menor que a de programas de assistência psicológica. As instituições que não possuem programas de assistência à saúde são Alagoas, Amapá, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe. Destaca-se que, como vimos anteriormente, Pernambuco, Rondônia, Santa Catarina e Sergipe não possuem também programas de assistência psicológica.

Tabela PM.29. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana simAlagoas não Pernambuco nãoAmapá não Rio de Janeiro simBahia não Rio Grande do Norte nãoCeará sim Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia nãoMaranhão sim Roraima simMato grosso sim Santa Catarina nãoMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins sim

Existe programa de assistência a saúde

para o efetivoUnidade da Federação

Existe programa de assistência a saúde

para o efetivoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar Quatro mecanismos predominam quando avaliamos o processo de controle da atuação das Polícias Militares nas 20 instituições pesquisadas. O uso dos “Códigos de conduta ou regulamento disciplinar próprio”, “Regulamento que prevê averiguação sumária, sindicância e PAD” e “Legislação estadual,

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definindo o campo de atuação da Polícia Militar” ocorrem em 16 Polícias Militares e o uso da “Corregedoria específica da Polícia Militar” ocorre em 14 Polícias Militares. Destaca-se, ainda, a baixa incidência das Ouvidorias como mecanismos de controle da atuação das Polícias Militares.

Tabela PM.30. – Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias Militares (Brasil – 2004)

Legislação estadual, definindo o campo de atuação da Polícia Militar 15Ouvidoria específica da Polícia Militar 6Ouvidoria da Unidade da Federação 7Corregedoria específica da Polícia Militar 14Código da conduta ou regulamento disciplinar próprio 15Regulamento que prevê ações de averiguação sumária, sindicância e PAD 15

Tipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Polícias MilitaresPresença dos

Mecanismos por Polícia Militar

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais

F.1. – Equipamentos de Transporte Grande parte dos equipamentos de transporte existentes nas Polícias Militares constitui Viaturas Pequenas e Médias e Motocicletas. De todos os tipos de equipamento de transporte analisados, apenas as viaturas pequenas e médias e as motocicletas existem em número superior à necessidade verificada pelas Polícias Militares. Por fim, os dados evidenciam também o alto número de equipamentos existentes fora de uso. Na situação das viaturas pequenas e médias, por exemplo, das 23347 viaturas existentes temos 3732 fora de uso. Isto deixa claro que normalmente os Estados compram um número expressivo de viaturas de pequeno porte, contemplando a Polícia Militar. Todavia, as viaturas maiores e para transporte de presos têm seu valor elevado, o que torna secundária a prioridade para compra deste tipo de bem.

Tabela PM.31. – Quantidade de Equipamentos de Transporte Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Caracterizados Descaracterizados Fora de UsoViatura Pequena / Média 22590 18265 1350 3732Viatura Grande 2240 1284 15 261Viatura de Transporte de Presos 1168 733 3 104Motocicletas 8730 7974 179 1170Outras Viaturas 966 1321 5 174

Necessário ExistentesEquipamentos de Transporte

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.2. – Equipamentos de Proteção

Tabela PM.32. - Quantidade de Equipamentos de Proteção Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Algema 152038 65489 704 2,3Colete a Prova de Balas 220133 79893 4234 2,6Outros Equipamentos de Proteção 12600 5411 730 2,1

NecessárioExistentes

Equipamentos de ProteçãoRazão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Grande parte dos equipamentos de proteção existentes nas Polícias Militares constitui algemas e colete à prova de balas. Avaliando o número de equipamentos previstos e os existentes, chegamos à conclusão de que a defasagem no número existente destes equipamentos é praticamente a mesma: o número de equipamentos existentes deveria ser multiplicado por 2,5 para suprir as necessidades. Por fim, entre os coletes à prova de balas encontramos um número significativo de equipamentos fora de uso.

88

F.3. – Armamentos Não Letais Grande parte dos armamentos não letais existentes nas Polícias Militares constituem tonfas, cassetetes e munição não letal. Avaliando a relação entre os números de armamentos não letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de munição não letal. Verificamos, ainda, que a quantidade de equipamentos fora de uso não é tão significativa entre os armamentos não letais, como ocorre entre outros tipos de equipamentos.

Tabela PM.33. - Quantidade de Armamentos Não Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Tonfa, cassetete ou similar 115151 69428 227 1,7Munição química (CS, CN e outros) 40809 24119 704 1,6Granadas de efeito moral 39209 21973 387 1,8Munição não letal (borracha, etc) 105009 46892 1245 2,2Outros 100 241 0 0,4

NecessárioExistentes

Armamento Não LetalRazão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.4. – Armamentos Letais Grande parte dos armamentos letais existentes nas Polícias Militares constitui revólveres e pistolas. Avaliando a relação entre os números de armamentos letais existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de pistolas e carabinas. Verificamos, ainda, que a quantidade de metralhadoras fora de uso é muito significativa, aproximadamente 10% das metralhadoras existentes.

Tabela PM.34. - Quantidade de Armamentos Letais Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Carabina 56364 9113 134 6,1Espingarda 29035 7290 313 3,8Pistola 238958 48836 827 4,8Revólver 170208 117608 6385 1,4Metralhadora 22391 5823 591 3,5Outras Armas 53705 8128 3254 4,7

NecessárioExistentes

Armamento LetalRazão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.5. – Equipamentos de Comunicação

Tabela PM.35. - Quantidade de Equipamentos de Comunicação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Linhas de Telefone Convencional 46159 9842 101 4,6Ramais Telefônicos 8275 6591 831 1,1Aparelhos de FAX 4778 1067 134 4,0Telefone Celular 3115 1795 10 1,7Linhas Exclusivas para FAX 1662 137 5 11,7Estação Móvel 23026 19188 1565 1,1Rádio Portátil 56885 24141 3818 2,0Outros Equipamentos 8305 2529 190 3,1

NecessárioExistentes

Equipamentos de ComunicaçãoRazão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

Grande parte dos equipamentos de comunicação existentes nas Polícias Militares constitui linhas telefônicas, estações móveis e rádios portáteis. Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos a existência de praticamente 28.000 rádios portáteis. Avaliando a relação entre os números de equipamentos existentes e previstos, concluímos que existe uma maior defasagem de linhas exclusivas de FAX e linhas

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de telefone convencional. Verificamos, ainda, que o número de rádios portáteis existentes e fora de uso é muito significativo.

F.6. – Linha para Disque Denúncia Em relação à existência de disque denúncia nas Polícias Militares, verificamos a sua presença na maior parte das 20 Polícias Militares pesquisadas. Apenas nas seguintes Polícias Militares não existe disque denúncia: Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins. As Polícias Militares da Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul não nos informaram sobre a presença de Disque Denúncia.

Tabela PM.36. – Existe Linha para Disque Denúncia nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana nãoAlagoas sim Pernambuco simAmapá sim Rio de Janeiro nãoGoiás não Rondônia nãoMaranhão sim Roraima nãoMato grosso sim Santa Catarina simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins não

Polícia Militar possui linha própria para serviço de

disque denúncia

Unidade da Federação

Polícia Militar possui linha própria para serviço de

disque denúncia

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.7. – Equipamentos de Informática Computadores e impressoras constituem os principais equipamentos de informática existentes nas Polícias Militares e ao mesmo tempo são os equipamentos existentes em número mais próximo ao previsto. Os equipamentos de informática que se destacam pela maior distância entre o número de previstos e existentes são PalmTops e as máquinas fotográficas digitais.

Tabela PM.37. - Quantidade de Equipamentos de Informática Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Computadores 16239 8235 261 1,9Notebooks 685 117 9 5,4Palmtops 1259 7 0 179,9Impressoras 8406 5432 193 1,5Scanner de Mesa 1298 422 17 3,0Software Edição Imagens 2129 1114 0 1,9Máquina Fotográfica Digital 1814 148 1 12,2Outros Equipamentos 1225 532 1 2,3

NecessárioExistentesEquipamentos de

Informática

Razão Necessários/

Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

F.8. – Equipamentos de Investigação Tabela PM.38. - Quantidade de Equipamentos de Investigação Previstos e Existentes nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Em Uso Fora de Uso

Máquina Fotográfica 506 106 7 4,5Filmadora 408 83 6 4,6Equipamentos de Interceptação Telefônica 238 10 4 17,0Equipamentos de Interceptação de Ambiente 268 35 6 6,5Veículos próprios para a área de inteligência 553 199 129 1,7Outros Equipamentos 288 113 5 2,4

NecessárioExistentes

Equipamentos de InvestigaçãoRazão

Necessários/ Existentes

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Em relação aos equipamentos de investigação, sua maior parte constituem máquinas fotográficas, filmadoras e veículos. Na avaliação de equipamentos previstos e existentes, verificamos que os equipamentos mais ausentes são os aparelhos de interceptação telefônica. Destaca-se, também, que entre os veículos próprios para a investigação existentes, praticamente metade se encontram fora de uso. PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil Entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verificamos que seis possuem suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos interligadas as das Polícias Civis. As outras 10 Polícias Militares possuem Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos próprias. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.

Tabela PM.39. – Integração das Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos das Polícias Militares à Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre Integrada à PC Pernambuco PrópriasAlagoas Próprias Rio de Janeiro PrópriasAmapá Próprias Rio Grande do Norte PrópriasGoiás Próprias Rio Grande do Sul PrópriasMaranhão Integrada à PC Rondônia PrópriasMato grosso Integrada à PC Roraima PrópriasMato Grosso do Sul Integrada à PC Santa Catarina PrópriasMinas Gerais Integrada à PC Sergipe PrópriasParana Próprias Tocantins Integrada à PC

Centrais de despacho e registro

de atendimentos

Unidades da Federação

Centrais de despacho e registro

de atendimentos

Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação Das 20 Polícias Militares pesquisadas, nove possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado apenas no rádio e outras nove possuem seu sistema de comunicação funcionando baseado no rádio conjugado a outro meio. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos.

Tabela PM.40. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre rádio conjugado outro meio Pernambuco rádio conjugado outro meioAlagoas rádio conjugado outro meio Rio de Janeiro rádio conjugado outro meioAmapá rádio conjugado outro meio Rio Grande do Norte rádio conjugado outro meioGoiás apenas por rádio Rio Grande do Sul apenas por rádioMaranhão apenas por rádio Rondônia rádio conjugado outro meioMato grosso apenas por rádio Roraima apenas por rádioMato Grosso do Sul rádio conjugado outro meio Santa Catarina apenas por rádioMinas Gerais apenas por rádio Sergipe apenas por rádioParana apenas por rádio Tocantins rádio conjugado outro meio

Meio de funcionamento do sistema de comunicação

Unidade da Federação

Meio de funcionamento do sistema de comunicação

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil Entre as 18 instituições de Polícia Militar que utilizam rádio como meio de comunicação, seis possuem a freqüência do rádio compartilhada com a da Polícia Civil. Este compartilhamento ocorre no Acre, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Santa Catarina e Tocantins.

91

Tabela PM.41. – Freqüência de Rádio das Polícias Militares é Compartilhada com a da Polícia Civil por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco nãoAlagoas não Rio de Janeiro nãoAmapá não Rio Grande do Norte nãoGoiás não Rio Grande do Sul nãoMaranhão sim Rondônia simMato grosso não Roraima nãoMato Grosso do Sul sim Santa Catarina simMinas Gerais não Sergipe nãoParana não Tocantins sim

A frequência do sistema de rádio é

compartilhada com a da Polícia Civil

Unidade da Federação

A frequência do sistema de rádio é

compartilhada com a da Polícia Civil

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Entre as formas existentes de procedimentos para registro de ocorrências entre as 20 Polícias Militares avaliadas, verifica-se que predominam as situações mistas que agregam formas manuais e eletrônicas de preenchimento em uma mesma Unidade Operacional. O número de Unidades Operacionais que utiliza o preenchimento manual também é muito significativo. A situação das instituições é bastante heterogênea entre si. As Polícias Militares da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Tocantins não nos informaram sobre seus procedimentos de registro de ocorrências.

Tabela PM.42. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Manualmente Eletronicamente MistoAcre 19 0 0Alagoas 19 0 5Amapá 6 0 0Goiás 49 0 0Maranhão 0 0 26Mato grosso 0 0 182Minas Gerais 63 0 1Parana 16 0 11Pernambuco 40 0 0Rio de Janeiro 58 0 3Rio Grande do Norte 31 0 2Rio Grande do Sul 0 0 60Rondônia 0 2 10Roraima 15 0 0Santa Catarina 20 200 50Sergipe 0 0 13Total 336 202 363

Unidade da FederaçãoNúmero de Unidades Operacionais conforme

forma do procedimento de registro de ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, verificamos que quatro possuem seus sistemas de registro de ocorrências compartilhados com os das Polícias Civis. Este compartilhamento ocorre no Maranhão, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre seus sistemas de registro de ocorrências.

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Tabela PM.43. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências das Polícias Militares ao das Polícias Civis por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pernambuco nãoAlagoas não Rio de Janeiro nãoAmapá não Rio Grande do Norte nãoGoiás não Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso não Roraima nãoMato Grosso do Sul não Santa Catarina nãoMinas Gerais sim Sergipe nãoParana não Tocantins não

Sistema de registro de ocorrências é integrado ao da

Polícia Civil

Unidade da Federação

Sistema de registro de ocorrências é integrado ao da

Polícia Civil

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências Existem boletins únicos de registro de ocorrências entre as Unidades Operacionais de 11 Polícias Militares. Apenas no Acre, Goiás, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins existem versões diferentes dos mesmos entre as Unidades Operacionais das Polícias Militares. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de boletim único de registro de ocorrências.

Tabela PM.44. – Boletim Único de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pernambuco simAlagoas sim Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte nãoGoiás não Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso sim Roraima simMato Grosso do Sul sim Santa Catarina nãoMinas Gerais sim Sergipe nãoParana não Tocantins não

Existe boletim de registro de

ocorrências únicoUnidade da Federação

Existe boletim de registro de

ocorrências únicoUnidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Tabela PM.45. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências das Polícias Militares (Brasil – 2004)

Tipificação/classificação do fato ocorrido 14Instrumento do crime 10Caracterização detalhada do local 10Horário em que o fato ocorreu 14Caracterização das circustâncias do crime 10Envolvimento do agressor com alcool ou entorpecentes 5Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 14Presença de pais ou responsáveis acompanhando o adolescente no cometimento do ato infracional 3

Caracterização detalhada da vítima 10Caracterização detalhada do agressor 10Tipo de relação entre vítima e agressor 5Reincidência do agressor 3

Número de Boletins de Registro de Ocorrência

que possuem as seguintes informações

Campos de Informação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Entre as informações coletadas nos boletins de registro de ocorrências das 20 Polícias Militares avaliadas, destacamos como informações mais presentes o horário em que ocorreu o fato, tipificação do fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Destaca-se a inexistência de quatro outras informações fundamentais para o desenho de políticas de prevenção: envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes, reincidência do agressor, presença dos pais acompanhando o adolescente durante o cometimento do ato infracional e relação entre vítima e agressor.

G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar Entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas, 17 possuem rede de informações, ou seja, possuem mecanismo de interligação dos seus computadores. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Maranhão informaram que não possuem rede de informações. A forma mais comum de rede é a “on line” e outra forma muito existente é a “compartilhada”.

Tabela PM.46. – Rede de Informações das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre compartilhada Rio de Janeiro "on line"Alagoas outra Rio Grande do Norte "on line"Amapá outra Rio Grande do Sul "on line"Goiás "on line" Rondônia compartilhadaMato grosso compartilhada Roraima analógicaMato Grosso do Sul compartilhada Santa Catarina "on line"Minas Gerais "on line" Sergipe analógicaParana "on line" Tocantins compartilhadaPernambuco analógica

Polícia Militar possui uma rede de informaçôes

Unidade da Federação

Polícia Militar possui uma rede de informaçôes

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas Entre as 20 instituições de Polícias Militares avaliadas, verificamos que 14 possuem um órgão

responsável pela elaboração de avaliações estatísticas relativas às ações executadas pela Polícia Militar. Apenas em Alagoas, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins, as Polícias Militares não possuem órgão responsável por esta atividade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de órgão responsável pela elaboração de estatísticas.

Tabela PM.47. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco simAlagoas não Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte simGoiás sim Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso sim Roraima simMato Grosso do Sul sim Santa Catarina nãoMinas Gerais sim Sergipe nãoParana sim Tocantins não

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticas

Unidade da Federação

Existe algum órgão responsável pela

elaboração de estatísticas

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005.

G.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios analíticos sobre as ações executadas pelas Polícias Militares ocorre em 16 das 20 Polícias Militares avaliadas. Estes relatórios só não são produzidos pela Polícia Militar de Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Santa Catarina não nos informaram sobre a produção de relatórios analíticos.

94

Tabela PM.48. – Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco simAlagoas sim Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte simGoiás sim Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso sim Roraima simMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simParana sim

A Polícia Militar produz relatórios

analíticos

Unidades da Federação

A Polícia Militar produz relatórios

analíticos

Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Entre as informações utilizadas para a produção destes relatórios analíticos elaborados por 16 instituições de Polícia Militar, verificamos uma maior presença de volume de ocorrências. A informação menos utilizada na elaboração dos relatórios analíticos é a caracterização das vítimas, agressores e circunstâncias do crime.

Tabela PM.49. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos Produzidos pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Volume de ocorrências 15Volume de termos circunstanciados 6Volume de inquéritos 7Caracterização das vítimas 3Caracterização dos agressores 3Caracterização das circunstancias do crime 3Caracterização do "modus operandi" 5

Tipo de Informações

Informações sistematizadas nos relatórios

analíticos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos

Tabela PM.50. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre em tempo real Parana mensalmenteAlagoas diariamente Pernambuco mensalmenteAmapá diariamente Rio de Janeiro mensalmenteGoiás mensalmente Rio Grande do Norte mensalmenteMaranhão mensalmente Rio Grande do Sul em tempo realMato grosso mensalmente Rondônia mensalmenteMato Grosso do Sul semanalmente Roraima ocasionalmenteMinas Gerais mensalmente Tocantins ocasionalmente

Frequência com que produz relatórios

Unidades da Federação

Frequência com que produz relatórios

Unidades da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

A maior parte das Polícias Militares elaboram relatórios analíticos de suas ações mensalmente. Verificamos, ainda, que as Polícias Militares do Acre e do Rio Grande do Sul produzem relatórios analíticos em tempo real e as Polícias Militares de Alagoas e Amapá produzem os relatórios diariamente. Por fim, as Polícias Militares de Roraima e Tocantins não possuem regularidade temporal para a elaboração destes relatórios.

95

G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Os relatórios analíticos não são divulgados para o público em 3 das 16 Polícias Militares que os produzem. A freqüência de divulgação dos relatórios entre as instituições que a executam ocorre em regime bastante heterogêneo, havendo instituições que os divulgam diariamente, semanalmente, mensalmente, semestralmente e anualmente. As Polícias Militares do Acre, Maranhão e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a regularidade de divulgação destes relatórios.

Tabela PM.51. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos Produzidos nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não respondeu Parana isto não ocorreAlagoas diariamente Pernambuco isto não ocorreAmapá semanalmente Rio de Janeiro mensalmenteGoiás mensalmente Rio Grande do Norte não respondeuMaranhão não respondeu Rio Grande do Sul mensalmenteMato grosso semestralmente Rondônia semestralmenteMato Grosso do Sul diariamente Roraima isto não ocorreMinas Gerais anualmente Tocantins ocasionalmente

Frequência com que divulga os relatórios

analíticos

Unidade da Federação

Frequência com que divulga os relatórios

analíticos

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento Entre as 16 instituições de Polícia Militar que produzem relatórios analíticos sobre suas ações, apenas a instituição de Rondônia não utiliza as informações deste relatório para o planejamento de suas atividades.

Tabela PM.52. – Relatórios Analíticos Servem como Subsídio para o Planejamento das Atividades das Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Parana simAlagoas sim Pernambuco simAmapá sim Rio de Janeiro simGoiás sim Rio Grande do Norte simMaranhão sim Rio Grande do Sul simMato grosso sim Rondônia nãoMato Grosso do Sul sim Roraima simMinas Gerais sim Tocantins sim

Estes relatórios analíticos servem

como subsídio para planejamento

Unidade da Federação

Estes relatórios analíticos servem

como subsídio para planejamento

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas Tabela PM.53. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas pelas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pernambuco nãoAlagoas não Rio de Janeiro simAmapá não Rio Grande do Norte simGoiás sim Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso não Roraima nãoMato Grosso do Sul não Santa Catarina nãoMinas Gerais não Sergipe nãoParana não Tocantins não

Existe legislação que normatiza a publicação de

informações estatísticas

Unidade da Federação

Existe legislação que normatiza a publicação de

informações estatísticas

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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Grande parte das instituições de Polícia Militar avaliadas não possuem legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas. Esta legislação só existe em Goiás, Maranhão, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a existência de legislação que normaliza a publicação de informações estatísticas.

G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências O preenchimento dos boletins de registro de ocorrências é avaliado como tendo qualidade regular em 10 Polícias Militares. Destaca-se que em Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondônia, a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências das Polícias Militares é considerada boa ou ótima e, apenas, em Sergipe a qualidade é considerada ruim. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre a qualidade do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.

Tabela PM.54. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre regular Pernambuco regularAlagoas regular Rio de Janeiro regularAmapá regular Rio Grande do Norte ótimoGoiás bom Rio Grande do Sul bomMaranhão bom Rondônia bomMato grosso regular Roraima regularMato Grosso do Sul bom Santa Catarina regularMinas Gerais bom Sergipe ruimParana regular Tocantins regular

Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de

ocorrências

Unidade da Federação

Avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de

ocorrências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Existe uma alta freqüência de programas para aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências entre as 20 instituições de Polícia Militar avaliadas. Estes programas só não existem no Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Pernambuco não nos informaram sobre a presença deste tipo de programa.

Tabela PM.55. – Programa para Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Rio de Janeiro simAlagoas sim Rio Grande do Norte simAmapá não Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia simMaranhão sim Roraima nãoMato grosso sim Santa Catarina nãoMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simParana sim

Existe programa para aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento do

preenchimento dos boletins de registro de ocorrências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Os programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações têm freqüência semelhante aos programas de aperfeiçoamento do preenchimento dos boletins de registro de ocorrências.

97

Verifica-se que em 12 instituições de Polícia Militar existem programas de aperfeiçoamento dos processos de coleta de informações. Estes programas só não existem em Alagoas, Amapá, Roraima, Santa Catarina e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte não nos informaram sobre a existência de programas para aperfeiçoamento da coleta de informações pela Polícia Militar.

Tabela PM.56. - Programa para Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco simAlagoas não Rio de Janeiro simAmapá não Rio Grande do Sul simGoiás sim Rondônia simMaranhão sim Roraima nãoMato grosso sim Santa Catarina nãoMato Grosso do Sul sim Sergipe nãoMinas Gerais sim Tocantins simParana sim

Existe programa para aperfeiçoamento da

coleta de informações

Unidade da Federação

Existe programa para aperfeiçoamento da

coleta de informações

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação Elaboramos uma avaliação da implantação e uso de sistemas de gestão da informação para 8 tipos diferentes de sistemas: registro de ocorrências, administração de recursos humanos, administração do estoque, monitoramento de viaturas, controle de recepção e despacho, controle financeiro, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG. Verificamos que as situações de implantação e uso destes sistemas são diferentes entre si. Assim, concluímos que:

Tabela PM.57. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Não existe Em construção

Implantado, mas não sendo utilizado

Implantado e sendo utilizado

em parte

Implantado e sendo todo

utilizadoRegistro de ocorrências 5 2 0 7 4Administração de recursos humanos 3 2 0 5 5Administração de estoque 6 3 0 1 3Monitoramento de viaturas 7 2 3 1 2Controle de recepção e despacho 3 2 1 6 3Controle financeiro 4 1 0 2 5Divulgação de informação institucional 4 0 0 3 8Sistema INFOSEG 1 0 0 8 6

Situação de implantação e uso dos sistemasTipo de Sistemas de Gestão da

Informação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

• Sistema de Registro de Ocorrências: 11 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o

plenamente ou totalmente e 7 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção; • Sistema de Administração de Recursos Humanos: 10 Polícias Militares possuem o sistema e estão

utilizando-o plenamente ou totalmente e 5 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção;

• Sistema de Administração de Estoque: 4 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e 9 Polícias Militares não possuem o sistema ou ele está em construção;

• Sistema de Monitoramento de Viaturas: 3 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente, 3 Polícias Militares possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 9 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.

• Sistema de Controle de Recepção e Despacho: 9 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente, 1 Polícia Militar possui o sistema implantado mas não o utiliza e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.

98

• Sistema de Controle Financeiro: 7 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 5 Polícias Militares o sistema está em construção ou não existe.

• Sistema de Divulgação de Informações Institucionais: 11 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 4 Polícias Militares o sistema não existe.

• Sistema INFOSEG: 14 Polícias Militares possuem o sistema e estão utilizando-o plenamente ou totalmente e em 1 Polícia Militar o sistema não existe.

Concluindo, verificamos que os sistemas dedicados ao registro de ocorrências, administração de recursos humanos, divulgação de informações institucionais e Sistema INFOSEG são os que se encontram mais implantados e em uso. Por outro lado, os sistemas de administração de estoque, administração de viaturas e controle financeiro são os que se encontram menos desenvolvidos.

G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados O uso do geoprocessamento ocorre apenas em 9 das 20 instituições de Polícia Militar avaliadas. Apenas o Rio de Janeiro faz uso do geoprocessamento de forma ampla. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre o uso deste em sua análise de dados.

Tabela PM.58. Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim em parte Pernambuco nãoAlagoas não Rio de Janeiro sim em todas as partesAmapá não Rio Grande do Norte sim em parteGoiás sim em parte Rio Grande do Sul nãoMaranhão sim em parte Rondônia nãoMato grosso sim em parte Roraima nãoMato Grosso do Sul sim em parte Santa Catarina nãoMinas Gerais sim em parte Sergipe nãoParana sim em parte Tocantins não

A análise de dados pela Polícia Militar envolve sistema de

georeferenciamento

Unidade da Federação

A análise de dados pela Polícia Militar envolve sistema de

georeferenciamento

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

PARTE H – Ações e Atribuições

H.1. – Ocorrências Registradas Avaliamos as ocorrências registradas pelas Polícias Militares distribuídas em 7 grupos principais:

(1) Crimes e Ocorrências com Morte, (2) Crimes contra a Pessoa sem Morte, (3) Crimes contra os Costumes, (4) Contravenções, (5) Crimes contra o Patrimônio, (6) Legislação Especial e (7)Outras Ocorrências. Foram registradas, nas 20 instituições de Corpos de Bombeiros avaliadas, um total de 34.396 Crimes e Ocorrências com Morte, 759.839 Crimes contra a Pessoa sem Morte, 35.437 Crimes contra os Costumes, 434.860 Contravenções, 1.244.893 Crimes contra o Patrimônio, 169.998 ocorrência de Legislação Especial e 2.915.130 outras ocorrências. Com tudo isto contabilizado, verificamos que as 20 Polícias Militares analisadas registraram 5.594.553 ocorrências em 2004.

No grupo dos Crimes e Ocorrências com Morte, as ocorrências mais freqüentes foram homicídios e suicídios. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubos seguidos de morte e mortes a esclarecer. No grupo dos Crimes contra a Pessoa sem Morte, as ocorrências mais freqüentes foram lesões corporais dolosas e ameaças. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram maus tratos com crianças, maus tratos com idosos e abuso de incapazes. No grupo dos Crimes contra os Costumes, as ocorrências mais freqüentes foram estupros e atentados violentos ao pudor. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram assédios sexuais e sedução. No grupo das Contravenções, as ocorrências mais freqüentes foram desordens e vias de fato. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram embriaguez e jogo de azar. No grupo dos Crimes contra o Patrimônio, as ocorrências mais freqüentes foram roubo e furto a transeunte. Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram roubo de veículo de transporte de valores e furto de carga.

99

Tabela PM.59. – Número de Ocorrências Registradas nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Crimes e Ocorrências com Morte 34396Homicidios 20197Mortes no trânsito 8873Mortes a esclarecer 1562Roubos seguidos de morte 700Suicídios 2746Outros crimes resultantes em morte 318

Crimes contra a Pessoa sem Morte 759839Tentativas de homicídio 21346Lesões corporais dolosas 234934Lesões corporais no trânsito 109125Maus tratos com crianças 1374Maus tratos com idosos 134Abuso de incapazes 1631Ameaça 204975Rixa 35606Outros crimes contra a pessoa sem morte 150714

Crimes contra os Costumes 35437Estupro 4296Atentados violentos ao pudor 2854Sedução 165Corrupção de menores 492Assédio sexual 18Outros crimes contra o costume 27612

Contravenções 434860Desordem 132331Vias de fato/ agressão 243021Embriaguez 57223Jogo de azar 2285

Crimes contra o Patrimônio 1244893Roubo a instituição financeira 977Roubo de veículo de transporte de valores 44Roubo a transeunte 94484Roubo com restrição de liberdade da vítima 1485Roubo de carga 754Roubo de veículo 25759Roubo de estabelecimentos comerciais ou de serviços 28518Roubo em residência 18764Roubo em transporte coletivo 14571Outros roubos 47422Furto a transeunte 113781Furto de carga 81Furto de veiculo 43440Outros furtos 713327Extorsão mediante sequestro 1009Receptação 4163Estelionato / falsidade de documento 10253Depredação de patrimônio público 10771Outros crimes contra o patrimônio 115290

Legislação Especial 169998Atos infracionais 17492Crimes contra o meio ambiente 40450Disparo de arma de fogo 16608Entorpecentes (posse e uso) 46508Entorpecentes (tráfico) 11382Porte de armas de fogo 37424Racismo, preconceito 42Tortura 6Trabalho escravo 20Tráfico de seres humanos 66

Outras Ocorrências 2915130Animal em via pública 74735Infrações de trânsito 1359208Crimes de trânsito 140489Prestação de serviços públicos 308406Atividades de polícia e outras ocorrências 1032292

Tipo de Ocorrências Número de ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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No grupo de Legislação Especial, as ocorrências mais freqüentes foram crimes contra o meio ambiente e entorpecentes (posse e uso). Por outro lado, as ocorrências menos freqüentes foram racismo e trabalho escravo. No grupo das Outras Ocorrências, a ocorrência mais freqüente foi infrações de trânsito. Por outro lado, a ocorrência menos freqüente foi a existência de animais em vias públicas.

H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos As 20 instituições de Polícia Militar avaliadas registraram 55.855 ocorrências de apreensão de armas brancas, armas de fogo e explosivos em 2004. No total, estas ocorrências levaram a apreensão de 46.207 armas brancas e 49.761 armas de fogo.

Tabela PM.60. – Apreensão de Armas e Explosivos nas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Armas Brancas e de Fogo 54911Explosivos 944

Total de Armas Brancas Apreendidas 46207Total de Armas de Fogo Apreendidas 49761

Apreensão de Armas e ExplosivosNúmero de ocorrências registradas

Apreensão de Armas e ExplosivosNúmero de

armas apreendidas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas Durante o ano de 2004, as 20 Polícias Militares avaliadas realizaram a recuperação de 64.106

veículos e 36 cargas.

Tabela PM.61. – Número de Veículos e Cargas Recuperadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Veículos localizados/recuperados 64106Cargas localizadas/recuperadas 36

Recuperação de Veículos e de Cargas Número

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos A análise do número de civis e policiais militares mortos ou feridos na situação relacionada à atuação das Polícias Militares evidencia que morreram 352 pessoas em confronto com a Polícia Militar e 78 pessoas em outras situações. Em relação ao número de policiais militares mortos, verificamos que 100 policiais morreram em serviço e 356 morreram fora de serviço.

Tabela PM.62. – Número de Civis e Policiais Militares Mortos e Feridos (Brasil – 2004)

Pessoas mortas em confronto com a Polícia Militar 352Pessoas mortas por policiais militares em outras circunstâncias 78Policiais militares mortos em serviço 100Policiais militares mortos fora de serviço 356

Civis Mortos pela Polícia e Policiais Mortos em Serviço e Fora de Serviço

Número de Pessoas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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PARTE I – Ações de Prevenção

I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção Das 20 Polícias Militares pesquisadas, 18 realizam ações de prevenção da violência e criminalidade. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de prevenção.

Tabela PM.63. – Polícias Militares Desenvolvem Ações Voltadas para a Prevenção da Violência e da Criminalidade por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco simAlagoas sim Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte simGoiás sim Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso sim Roraima simMato Grosso do Sul sim Santa Catarina simMinas Gerais sim Sergipe simParana sim Tocantins sim

A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a

prevenção da violência e criminalidade

Unidade da Federação

A Polícia Militar desenvolve ações voltadas para a

prevenção da violência e criminalidade

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção Das 18 Polícias Militares que realizam ações de prevenção da violência e criminalidade, apenas 2

Policias Militares não possuem órgão responsável pela elaboração destas ações, Mato Grosso do Sul e Sergipe. As Polícias Militares da Bahia e Ceará não nos informaram sobre suas ações na área de prevenção.

Tabela PM.64. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre sim Pernambuco simAlagoas sim Rio de Janeiro simAmapá sim Rio Grande do Norte simGoiás sim Rio Grande do Sul simMaranhão sim Rondônia simMato grosso sim Roraima simMato Grosso do Sul não Santa Catarina simMinas Gerais sim Sergipe nãoParana sim Tocantins sim

Existe departamento responsável pelas

ações de prevenção

Unidade da Federação

Existe departamento responsável pelas

ações de prevenção

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção Das 16 Polícias Militares que possuem órgão específico responsável pela elaboração das ações de prevenção, em apenas 3 Polícias Militares este órgão é responsável também por outras competências. Ou seja, 13 Polícias Militares possuem órgãos específicos que se dedicam apenas à elaboração de ações de prevenção da violência e criminalidade.

102

Tabela PM.65. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção nas Polícias Militares por Unidade da Federação (Brasil – 2004)

Acre não Pernambuco nãoAlagoas não Rio de Janeiro nãoAmapá não Rio Grande do Norte simGoiás não Rio Grande do Sul nãoMaranhão não Rondônia simMato grosso não Roraima nãoMinas Gerais não Santa Catarina simParana não Tocantins não

Este departamento se dedica a outras

competências

Unidade da Federação

Este departamento se dedica a outras

competências

Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade

As 18 instituições de Polícia Militar avaliadas que realizam ações de prevenção realizaram 417.320 ações de prevenção em 2004. As ações que mais se destacaram pela alta freqüência foram as voltadas para a prevenção do uso de substâncias psico-ativas e atividades em escolas. As ações que se destacaram pela baixa freqüência foram ações voltadas para o combate a violência doméstica e de gênero, combate ao tráfico de seres humanos e enfrentamento à exploração sexual.

Tabela PM.66. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade pelas Polícias Militares (Brasil – 2004)

Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 386130Polícia comunitária 7792Inclusão social 2107Crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social 366Atividades em escolas 20494Campanhas educativas 237Combate a violência doméstica e de gênero 1Enfrentamento da exploração sexual 134Combate de tráfico de seres humanos 59Total de Ações 417320

Ações Voltadas à Prevenção da Violência e da Criminalidade Número de ações realizadas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Polícias Militares 2005

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PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS Esta parte do relatório apresenta as informações fornecidas pelas 192 Guardas Municipais que responderam à Pesquisa Perfil Organizacional, compreendendo 71% das 285 Guardas Municipais existentes no país. PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal

A.1. – Disposição no Território Nacional As Guardas Municipais estão distribuídas pelo território nacional de forma heterogênea. Verifica-

se uma grande concentração na região Sudeste, em particular no Estado de São Paulo. Cerca de 71% das 192 Guardas Municipais que responderam ao questionário se encontra nesta região geográfica. As regiões Nordeste e Sul concentram 12,5% e 11,5% do total das Guardas Municipais, respectivamente. As regiões Norte e Centro-Oeste são onde se localiza menor número de Guardas Municipais.

Tabela GM.1. - Concentração das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Norte 6 3.13Nordeste 24 12.50Sudeste 136 70.83Sul 22 11.46Centro -Oeste 4 2.08Total 192 100.00

Região geográfica Número de Guardas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública Das 156 Guardas Municipais consideradas nesta questão, 88% estão localizadas em municípios

que investem de 1% a 5% de todo o seu orçamento em segurança pública, a menor faixa de investimento analisada.

Tabela GM.2. - Investimento na área de segurança publica pelos Municípios com Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 6 100 0 0 0 0 6Nordeste 18 95 1 5 0 0 19Sudeste 97 86 15 13 1 1 113Sul 13 93 1 7 0 0 14Centro-Oeste 4 100 0 0 0 0 4Brasil 138 88 17 11 1 1 156

Região geográficaValor do investimento municipal em segurança pública – 2003

De 1% a 5% De 5.%1 a 15% De 15.1% a 30%Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A análise desta informação por região geográfica destaca que o Norte e o Centro-Oeste possuem todas as Guardas situadas em municípios com a menor faixa de investimento em segurança pública. Além disto, somente a região Sudeste possui uma Guarda em município com faixa de investimento de 15.1% a 30%. Nenhum município que possui Guarda investiu em segurança pública, no ano de 2003, mais do que 30% do seu orçamento.

Outro ponto de destaque em relação ao investimento dos municípios em segurança pública é a análise dos recursos destinados a programas sociais e polícias estaduais. Verificamos que os municípios investiram mais recursos nos programas sociais do que nas polícias estaduais. Os recursos financeiros gastos em programas sociais foram da ordem de 50 milhões de reais e os gastos nas polícias estaduais foram da ordem de 30 milhões de reais. A maior parte dos recursos gastos nas polícias estaduais foi realizado na região Sudeste e a maior parte dos gastos nos programas sociais foi realizado na região Sul. Verificamos que os municípios, em razão da pressão sofrida no sentido de melhorar a situação da segurança pública, estão atualmente trabalhando em parceria com as polícias estaduais.

104

Tabela GM.3. - Investimento do município nas Polícias Estaduais e Programas Sociais por região geográfica (Brasil – 2003):

Região Geográfica

Gastos Financeiros com

Polícias Estaduais (R$)

Gastos Financeiro com Programas

Sociais (R$)

Norte R$ 8.000,00 R$ 260.100,00Nordeste R$ 125.000,00 R$ 1.600,00Sudeste R$ 30.820.398,67 R$ 14.524.499,00Sul R$ 1.168.943,10 R$ 36.502.108,00Centro_oeste R$ 0,00 R$ 0,00Brasil 32.122.341,77 51.288.307,00

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública A maioria dos municípios aonde existe Guarda Municipal não possui Secretaria Municipal de

Segurança Pública - 74%. As regiões Sudeste e Sul concentram a maior parte das Secretarias Municipais de Segurança Pública existentes. Já no Norte e no Centro-Oeste não existe nenhum município com Guarda Municipal que possua Secretaria Municipal de Segurança Pública e no Nordeste existem somente dois. Importante destacar que a participação dos municípios nas questões relativas à segurança pública ainda é bastante recente e esta pode ser uma das razões para esta inexistência de um órgão gestor, em âmbito municipal, do tema Segurança Pública.

Tabela GM.4. - Existência de Secretaria Municipal de Segurança Pública nos municípios que possuem Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 0 0 6 100 6Nordeste 2 8 22 92 24Sudeste 40 30 94 70 134Sul 7 33 14 67 21Centro-Oeste 0 0 4 100 4Brasil 49 26 140 74 189

Região geográficaExistência Secretaria Municipal de Segurança Pública

Sim NãoTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública Plano Municipal de Segurança Pública existe em 48% dos 184 municípios que informaram sobre

este assunto. Novamente, as regiões Sul e Sudeste concentram o maior percentual de municípios que possuem Plano Municipal de Segurança Pública. Aproximadamente, 53% dos municípios em ambas regiões possuem o plano. No Centro-Oeste, dos 4 municípios aonde se localizam Guardas Municipais, dois têm Plano Municipal de Segurança Pública. O Norte e Nordeste são as regiões que têm menor número de municípios que possuem Plano Municipal de Segurança Pública.

Tabela GM.5. - Existência de Plano Municipal de Segurança Pública entre os municípios que possuem Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 33 4 67 6Nordeste 5 21 19 79 24Sudeste 70 53 61 47 131Sul 10 53 9 47 19Centro-oeste 2 50 2 50 4Brasil 89 48 95 52 184

Região geográficaExistência de Plano Municipal de Segurança Pública

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

105

PARTE B – Criação e Estruturação

B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais Entre os objetivos mais citados como contemplados para a criação das Guardas Municipais

destacam-se a “Segurança Patrimonial de Bens Públicos”, “Segurança em Escolas”, “Fiscalização de Normas e Posturas Municipais” e “Intensificação da Segurança Pública”. Por outro lado, os objetivos menos contemplados foram a “Força de Controle e Repressão a Atividades Ilegais” e “Prestação de Serviços Mediante Convênios”.

Tabela GM.6. - Objetivos Contemplados na Criação das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Implementação de ações de prevenção e comunitárias 123 64,1Fiscalização de normas e posturas municipais 128 66,7Segurança escolar 161 83,9Fiscalização de trânsito 102 53,1Segurança patrimonial de bens públicos 188 97,9Segurança armada 65 33,9Força de controle e repressão de atividades ilegais 54 28,1Constituição de uma força policial 65 33,9Compromisso do plano de governo municipal 93 48,4Intensificação de segurança pública 128 66,7Orientação e informação ao turista 93 48,4Prestação de serviços mediante convênios 40 20,8

Objetivos Objetivos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.2. – Forma de Constituição Do total de Guardas Municipais que informaram como foram constituídas, 5% foi por seleção,

85% por concurso, 5% por contratação e 5% por outros meios. A constituição da Guarda Municipal por concurso é predominante em todas as regiões geográficas, com destaque para a região Sul, onde todas as Guardas Municipais foram constituídas por esse meio. No Centro-Oeste, somente uma Guarda Municipal não foi constituída por concurso.

Tabela GM.7. - Caracterização da forma de constituição das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 0 0 4 67 1 17 1 17 6Nordeste 1 4 16 67 3 13 4 17 24Sudeste 8 6 115 86 6 5 4 3 133Sul 0 0 22 100 0 0 0 0 22Centro-Oeste 0 0 3 75 0 0 1 25 4Total 9 5 160 85 10 5 10 5 189

Região geográficaA Guarda foi constituída por:

Seleção Concurso Contratação OutrosTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais O Vínculo empregatício entre o efetivo e as Guardas Municipais em 67% dos casos é estatutário e

em 33% dos casos é celetista. A análise por região geográfica revela que este percentual varia muito entre as regiões. Por exemplo, na Região Nordeste, 100% dos vínculos são estatutários e no Sudeste os estatutários constituem 58,7%.

106

Tabela GM.8. - Distribuição das Guardas Municipais conforme tipo de vínculo empregatício por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 6 100 0 0 6Nordeste 21 88 3 13 24Sudeste 77 58 55 42 132Sul 19 86 3 14 22Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 126 67 62 33 188

Região geográficaVínculo empregatício

Estatutário CeletistaTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras Das 187 Guardas Municipais que responderam a questão a respeito da existência de plano de

cargos e carreiras, 58% informaram não possuir o plano. Este percentual varia muito entre as regiões geográficas. Na região Norte, 50% das Guardas Municipais possuem plano de cargos e carreiras, e no Nordeste apenas 25% o possui. O Sul e o Sudeste possuem 41% e 44% das Guardas Municipais com plano de cargos e carreiras, respectivamente, enquanto que no Centro-Oeste este percentual é de 75%.

Tabela GM.9. - Distribuição das Guardas Municipais conforme existência de plano de cargos e carreiras por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 3 50 3 50 6Nordeste 6 25 18 75 24Sudeste 57 44 74 56 131Sul 9 41 13 59 22Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 78 42 109 58 187

Região geográficaExistência de Plano de Cargos e Carreiras

Sim NãoTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais Em 90% das Guardas Municipais que responderam esta questão, a administração é direta. A

situação quanto à natureza jurídica das Guardas Municipais é bastante homogênea no país. O percentual de administração direta é de 90% nas regiões Sudeste e Sul. No Nordeste, 88% das

Guardas tem administração direta e, no Norte, este percentual é de 83%. No Centro-Oeste, todas as Guardas têm administração direta.

Tabela GM.10. - Distribuição das Guardas Municipais conforme sua natureza jurídica por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 5 83 1 17 6Nordeste 21 88 3 13 24Sudeste 119 90 13 10 132Sul 18 90 2 10 20Centro-Oeste 4 100 0 0 4Brasil 167 90 19 10 186

Região geográficaNatureza Jurídica

Direta IndiretaTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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PARTE C – Orçamento Anual

C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais Verificamos que as Guardas Municipais tiveram gastos financeiros de cerca de 1,3 bilhão de reais

em 2003. Entre as Guardas Municipais pesquisadas, o maior percentual de gastos se localiza na região Sudeste. A região Centro Oeste aparece como aquela onde as Guardas Municipais, gastam maior volume de recursos financeiros por Guarda Municipal. Estes recursos foram utilizados pelas Guardas Municipais para custear gastos com: ampliação do efetivo, uniformes, viaturas, bicicletas, folha de pagamento, equipamento de proteção individual, equipamento de comunicação, armamento letal, armamento não letal, treinamento e capacitação, prevenção à violência, material de consumo, equipamento para capacitação, equipamento de informática, entre outros fins. Tabela GM.11. - Gastos Financeiros das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Região Geográfica

Gastos Financeiros Total (R$)

Gasto Financeiro por Guarda Municipal (R$)

Norte 16.490.328,21 2.748.388,04Nordeste 34.209.946,35 1.425.414,43Sudeste 1.148.074.232,05 8.380.103,88Sul 40.696.578,96 1.937.932,33Centro_oeste 57.093.975,53 14.273.493,88Brasil 1.296.565.061,10 6.752.943,03

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio No que se refere à existência de verba própria, 188 Guardas Municipais informaram sua situação.

Dessas, 63% não possuem verba própria e apenas 37% possuem. As regiões Sudeste e Sul são as que apresentaram a maior proporção das Guardas Municipais com verba própria e o Nordeste é a região que menos apresenta. Das quatro Guardas Municipais existentes no Centro-Oeste, apenas uma possui verba própria. Como o número de Guardas nesta região é muito pequeno, a análise percentual pode ser enganosa.

Tabela GM.12. - Existência de Guarda Municipal com verba própria por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 33 4 67 6Nordeste 5 21 19 79 24Sudeste 54 40 80 60 134Sul 8 40 12 60 20Centro-Oeste 1 25 3 75 4Brasil 70 37 118 63 188

Região geográficaGuarda possui verba própria

Sim NãoTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria Das 70 guardas que possuem verba própria, somente 67 responderam se esta verba cobria todas as

despesas de manutenção. Em 61% destas Guardas Municipais, a verba própria não é suficiente para cobrir todas as despesas necessárias. Para a única Guarda do Centro-Oeste que possui verba própria, esta não é suficiente para cobrir todas as despesas. Comparativamente, o Sudeste é a região geográfica que possui menor percentual de Guardas Municiais com verba própria suficiente para a cobertura de todas as despesas.

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Tabela GM.13. - Cobertura das despesas das Guardas Municipais pela verba própria por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 1 50 1 50 2Nordeste 2 40 3 60 5Sudeste 19 37 32 63 51Sul 4 50 4 50 8Centro-Oeste 0 0 1 100 1Brasil 26 39 41 61 67

Região geográficaA verba cobre todas as despesas de manutenção

Sim NãoTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais

D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo Entre as 192 Guardas Municipais pesquisadas, 189 informaram o tamanho do seu efetivo. Destas 189 Guardas Municipais, 6% possuem entre 1 e 10 profissionais, 30% possuem entre 11 e 50 profissionais, 51 a 100 possuem entre 51 e 100 profissionais e 40% possuem mais de 100 profissionais.

Tabela GM.14. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA SENASP/MJ (Brasil – 2003):

Número de Guardas Municipais segundo

Número de ProfissionaisN. Abs Perc (%)

Até 10 profissionais 12 6,3511 a 50 profissionais 57 30,1651 a 100 profissionais 44 23,28Acima de 100 profissionais 76 40,21Total 189 100,00

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A comparação do tamanho das Guardas Municipais avaliadas na pesquisa da SENASP e na pesquisa realizada pelo IBGE em 2000, nos traz algumas conclusões importantes. As duas pesquisas apontam a existência de diferentes números de Guardas Municipais no país: segundo a pesquisa realizada pela SENASP existem 192 instituições e segundo a pesquisa do IBGE existem 1006 instituições. Ao analisarmos o tamanho do efetivo das Guardas Municipais é possível verificar que as Guardas Municipais da pesquisa no IBGE, são bem menores que as da pesquisa da SENASP. Entre as Guardas Municipais avaliadas na pesquisa da SENASP, 6% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Entre as Guardas Municipais da pesquisa da IBGE, 32% possuem efetivo menor que 10 profissionais. Isto evidencia que pode ter ocorrido na pesquisa realizada pelo IBGE, a situação onde serviços de vigilância das prefeituras foram avaliados como Guardas Municipais.

Tabela GM.15. - Tamanho das Guardas Municipais segundo o número de profissionais de seu efetivo – PESQUISA IBGE (Brasil – 2000):

Número de Guardas Municipais segundo

Número de ProfissionaisN. Abs Perc (%)

Até 10 profissionais 325 32,3111 a 50 profissionais 459 45,63Acima de 50 profissionais 222 22,07Total 1006 100,00

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações O determinante mais freqüente para planejamento das ações entre as Guardas Municipais são os

eventos públicos. Também é muito freqüente que as Guardas Municipais determinem suas ações em função da distribuição do patrimônio público, da análise dos dados registrados pela própria Guarda Municipal e políticas estabelecidas pelo executivo municipal. Por outro lado, as informações registradas pelas polícias estaduais são o fator menos comum de determinação do planejamento das ações das Guardas Municipais. Destacamos, ainda, como menos freqüentes, a análise de características urbanas e características populacionais do município.

Tabela GM.16. - Determinantes do planejamento das ações das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Análise dos dados registrados pela Guarda Municipal 146 76,0 44 24,0 190Análise dos dados registrados pelas Polícias Estaduais 58 30,2 132 69,8 190Análise das características populacionais do município 102 53,1 88 46,9 190Em função de eventos públicos 152 79,2 38 20,8 190Em função da distribuição do patrimônio público 149 77,6 41 22,4 190Em função de políticas estabelecidas pelo executivo municipal 134 69,8 56 30,2 190Análise de características urbanas 86 44,8 104 55,2 190

FatoresDeterminantes do Planejamento das Guardas Municipais

Determina Não determina Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.3. – Abrangência da Atuação As ações das Guardas Municipais abrangem todo o território municipal em 94% das Guardas

Municipais avaliadas nesta pesquisa. Este percentual varia de acordo com a região geográfica analisada, sendo que, por exemplo, entre as Guardas Municipais localizadas no Sudeste, 96% têm atuação que abrange todo o território do município, e no Centro-Oeste, 75% possuem esta abrangência.

Tabela GM.17. - Atuação das Guardas Municipais compreendendo todo o município por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 5 83 1 17 6Nordeste 21 88 3 13 24Sudeste 130 96 5 4 135Sul 19 90 2 10 21Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 178 94 12 6 190

Região geográficaAtuação da Guarda Municipal Compreende Todo Município

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.4. – Plantão 24 horas Tabela GM.18. - Existência de serviços 24 prestados pela Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 6 100 0 0 6Nordeste 20 83 4 17 24Sudeste 126 93 9 7 135Sul 17 81 4 19 21Centro-Oeste 4 100 0 0 4Brasil 173 91 17 9 190

Região geográficaGuarda Municipal Presta Serviço 24 Horas por Dia

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Das 190 Guardas Municipais que responderam esta questão, 91% funcionam 24 horas. Todas as seis Guardas Municipais existentes no Norte e as quatro existentes no Centro-Oeste prestam serviço 24 horas. No Sudeste, 93% das Guardas Municipais funcionam 24horas; no Nordeste, 83%; e no Sul, 81%.

D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal A filosofia da Guarda Municipal é o policiamento comunitário e prevenção. Esta pressupõe a

proximidade com a população, sendo esperado que a população tenha um grande grau de conhecimento a seu respeito. Entretanto, 54% das Guardas acham que o grau de conhecimento da população a seu respeito é médio. Apenas, 24% acham que é grande e 21% acham que é pequeno. Este resultado evidencia a necessidade da intensificação das ações da Guarda Municipal junto à população para difundir o conhecimento sobre suas atividades.

Tabela GM.19. - Grau de conhecimento da população a respeito da Guarda Municipal (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Grande 46 24%Médio 102 54%Pequeno 40 21%Total 188 100%

Grau de conhecimento Número de Guardas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais

Tabela GM.20. - Distribuição das Guardas Municipais que atuam armadas por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 1 16,7 5 83,3 6Nordeste 6 25,0 18 75,0 24Sudeste 67 49,6 68 50,4 135Sul 8 38,1 13 61,9 21centro_oeste 1 25,0 3 75,0 4TOTAL 83 43,7 107 56,3 190

Regiões GeográficasA guarda atua armada

TotalSim Não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 De um total de 190 Guardas Municipais que responderam a questão sobre atuação armada, oitenta

e três Guardas Municipais informaram que seus profissionais atuam armados. Destas, em 80 Guardas Municipais isto ocorre em situações de defesa do patrimônio; em 79 isto ocorre em ações ostensivas de segurança em logradouro público; em 71 isto ocorre em patrulhamento motorizado em apoio às polícias e em 63 em ambientes públicos internos. Cabe destacar, portanto, que nem metade das Guardas Municipais avaliadas atua armada.

Tabela GM.21. - Contexto de utilização de armas de fogo pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Ambientes públicos internos 63 75,9 20 24,1 83Defesa do patrimônio 80 96,4 3 3,6 83Atividade ostensiva de segurança em logradouros. 79 95,2 4 4,8 83Patrulhamento motorizado em apoio às ações da polícia 71 85,5 12 14,5 83

SituaçõesContextos Guarda Municipal Atua Armada

Atua armada Não atua armada Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede Das 186 Guardas Municipais que responderam a esta questão, cerca de 52% possuem suas sedes

em edifícios próprios; 23% em edifícios cedidos e 21% em edifícios alugados. Entre as regiões geográficas, a Norte se destaca por não possuir a maioria das sedes das Guardas Municipais em edifícios próprios, mas em edifícios alugados ou cedidos; e a região Sul se destaca por possuir um elevado número de Guardas Municipais que possuem suas sedes em edifícios cedidos.

Tabela GM.22. - Condição de ocupação do edifício sede das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Norte 1 16,7 2 33,3 2 33,3 1 16,7 6Nordeste 12 52,2 5 21,7 5 21,7 1 4,3 23Sudeste 73 55,7 27 20,6 27 20,6 4 3,1 131Sul 9 40,9 4 18,2 8 36,4 1 4,5 22Centro-Oeste 2 50,0 1 25,0 1 25,0 0 0,0 4Brasil 97 52,2 39 21,0 43 23,1 7 3,8 186

Área geográfica

Condição de ocupação do edifício sede das Guardas MunicipaisPróprio Alugado Cedido Outros

Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede O número médio de cômodos das sedes das Guardas Municipais varia muito entre as regiões

geográficas. Na região Norte, as sedes das Guardas têm em média 20 cômodos; enquanto que no Sul têm em média 08 cômodos. Pela análise da distribuição da média de cômodos por edifício sede, verificamos que comparativamente existe um número maior de espaços de convivência e atendimento ao público do que espaços para descanso, prática de esporte e capacitação. Comparativamente entre as regiões geográficas, verificamos que a região Norte é a que possui as melhores sedes de Guardas Municipais, pois possuem um número maior de espaços dedicados às atividades avaliadas: convivência, atendimento ao público, descanso, prática de esporte e capacitação.

Tabela GM.23. - Caracterização da sede das Guardas Municipais por tipo de cômodo (Brasil – 2003):

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Cômodos 20 9 10 8 15Banheiro 6 2 3 2 4Espaço de convivência 5 1 1 1 1Espaço para atendimento ao público 3 2 1 1 1Espaço para descanso 3 1 1 0 1Espaço para prática de esporte 2 0 0 0 0Espaço para capacitação 2 0 1 1 1

TipoMédia de cômodos por Edifício Sede

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede

Tabela GM.24. - Existência e tipo de salas especiais para atendimento das vítimas de violência na sede das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Triagem 8 4,8 13 7,9 144 87,3 165Assistência social 10 6,1 11 6,7 144 87,3 165Assistência psicológica 9 5,5 4 2,4 151 92,1 164Orientação jurídica 9 5,5 8 4,9 146 89,6 163

TipoSalas Especiais para Atendimento de Vítimas de Violência

TotalSala aberta Sala fechada Não existe

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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A maior parte das Guardas Municipais não tem salas especiais para o atendimento das vítimas de violência. Entre as 192 Guardas Municipais avaliadas, apenas 21 possuem salas de triagem e assistência social; 17 possuem sala de orientação jurídica e 13 possuem sala de assistência psicológica. PARTE E - Recursos Humanos

Importante destacar que apenas as análises do número de profissionais por categoria profissional, faixa salarial e número de profissionais em funções operacionais levam em consideração todo o efetivo das Guardas Municipais. As outras análises realizadas nesta seção – gênero, grau de instrução, raça, faixa etária e tempo de serviço – incluem apenas os profissionais das Guardas Municipais que ocupam as posições de comandante, subcomandante, inspetor, supervisor e guardas, excluindo os “outros profissionais”.

E.1. – Efetivo por Categoria Profissional Nas Guardas Municipais avaliadas verificamos a existência de 38106 profissionais. Existem 407

comandantes de Guardas Municipais no Brasil e são, em média, dois comandantes por Guarda. Cerca de 65% do efetivo total são guardas em serviço operacional, sendo em média 133 guardas em serviço operacional por Guarda Municipal. Cabe destacar, ainda, que em média temos um efetivo de 201 profissionais por Guarda Municipal.

Tabela GM.25. - Total do efetivo e número médio de profissionais segundo categoria profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Efetivo total

Média do efetivo por

GuardaComandante 407 2,2Subcomandante 92 0,5Inspetor 709 3,8Supervisor 623 3,3Guardas em serviço administrativo 1513 8,0Guardas em serviço operacional 25278 133,7Outros Profissionais 9484 50,2Total 38106 201,6

Categorias

Tamanho do Efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais Das 175 Guardas Municipais que responderam a questão relativa aos critérios de promoção

profissional, em 110 Guardas Municipais à promoção profissional acontece por tempo de serviço; em 69, por nível de escolaridade; em 66, por destaque em experiência profissional, e, em 59, por qualificação em segurança pública. Cabe destacar que uma mesma Guarda Municipal pode ter mais de um critério para a definição da promoção profissional.

Tabela GM.26. - Critérios utilizados para a definição de política de promoção profissional nas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Tempo de Serviço 110 62,9 65 37,1 175Nível de Escolaridade 69 39,4 106 60,6 175Qualificação em Segurança Urbana 59 33,7 116 66,3 175Destaque em experiências profissionais 66 37,7 109 62,3 175

CritériosCritérios Utilizados para Promoção Profissional

Sim NãoTotal

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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E.3. – Efetivo por Grau de Instrução A maior parte do efetivo possui o ensino médio completo (52,5%). Por outro lado, o número de

profissionais com curso fundamental incompleto consegue ser superior ao número de profissionais com curso superior completo. Interessante esclarecer que o Ensino Fundamental compreende da 1ª a 8ª série, o Ensino Médio é composto por três anos (antigo 2º grau) e ambos fazem parte da Educação Básica, segundo a Lei nº 9.394/96 (Diretrizes e Bases da Educação Nacional).

Tabela GM.27. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Fundamental Incompleto 2454 8,87Fundamental Completo 5910 21,36Médio Incompleto 1612 5,82Médio Completo 14449 52,21Superior Incompleto 1769 6,39Superior Completo 1412 5,10Pós-graduação 68 0,25Total 27674 100,00

Grau de Instrução Total do Efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.28. - Efetivo das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional (Brasil – 2003):

Comandante Subcomandante Inspetor SupervisorGuardas em serviço adm.

Guardas em serviço oper.

Total

Fundamental Incompleto 4 4 31 18 22 2375 2454Fundamental Completo 11 9 71 50 186 5583 5910Médio Incompleto 5 3 23 16 33 1532 1612Médio Completo 67 42 295 380 469 13196 14449Superior Incompleto 18 17 53 37 66 1578 1769Superior Completo 57 15 149 70 67 1054 1412Pós-graduação 14 2 29 2 3 18 68Total 176 92 651 573 846 25336 27674

Grau de InstruçãoCategorias Profissionais

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

A análise do número de profissionais das Guardas Municipais por grau de instrução e categoria profissional evidencia que em todas as categorias a maioria do efetivo tem ensino médio completo. Os inspetores constituem a categoria mais heterogênea em termos de grau de instrução, pois possuem muitos profissionais com no máximo ensino fundamental e, também, muitos com ensino superior e pós-graduação. Grande parte dos comandantes possui ensino médio completo e curso superior. Por outro lado, entre os guardas é bastante significativo o número de profissionais com no máximo ensino fundamental.

E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais

Tabela GM.29. - Perfil profissional do comandante das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Policial Militar Aposentado (reserva ou reforma) 87 45,8 103 54,2 190Policial Civil Aposentado 3 1,6 187 98,4 190Guarda Municipal de Carreira 38 20,0 152 80,0 190Servidor Público Municipal 15 7,9 175 92,1 190Policial Militar da Ativa (efetivo ou Agregado) 8 4,2 182 95,8 190Policial Civil (efetivo ou Agregado) 4 2,1 186 97,9 190Civil Contratado 12 6,3 178 93,7 190Integrante das Forças Armadas (reserva ou reforma) 22 11,6 168 88,4 190Integrante das Forças Armadas 0 0,0 190 100,0 190

Perfil

Perfil Comandante das Guardas MunicipaisSim Não

Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Das 190 Guardas municipais que informaram os perfis profissionais dos seus comandantes, em 46% o comandante é policial militar aposentado, em 20% é guarda municipal de carreira, em 12% é integrante das forças armadas, em 8% é servidor público municipal, em 6% é civil contratado, em 4% é policial militar na ativa, 2% é policial civil na ativa e em 1% é policial civil aposentado. Cabe destacar que os comandantes podem assumir ao mesmo tempo mais de uma das categorias destacadas para a sua qualificação.

E.5. – Efetivo por Raça Com relação à raça dos profissionais que compõem as Guardas Municipais, brancos e pardos

somam um total de 86% do efetivo. Ao observar a raça dos profissionais pelas categorias profissionais, percebemos que os brancos ocupam a maioria dos cargos de comandante, 79%. Para os demais cargos, a distribuição do efetivo segundo a sua cor é bastante semelhante: os brancos ocupam de 50 a 65 por cento dos cargos, os negros de 11 a 13 por cento, os pardos de 25 a 35 por cento e os amarelos e indígenas cerca de um por cento.

Tabela GM.30. - Efetivo das Guardas Municipais por raça e categoria profissional (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Comandante 135 78,9 6 3,5 28 16,4 2 1,2 171Subcomandante 51 56,7 10 11,1 28 31,1 1 1,1 90Inspetor 276 56,8 64 13,2 142 29,2 4 0,8 486Supervisor 290 63,7 52 11,4 103 22,6 10 2,2 455Guardas em Serviços Administrativo 472 49,9 108 11,4 354 37,4 12 1,3 946Guardas em Serviços Operacionais 10608 53,0 2634 13,2 6563 32,8 198 1,0 20003Total 11832 53,4 2874 13,0 7218 32,6 227 1,0 22151

Categorias

Raça / CorBranco Negro Pardo Amarelo e Índio

Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.6. – Efetivo por Faixa Etária Do total do efetivo das Guardas Municipais, 6% tem de 18 a 24 anos; 19% tem de 25 a 29 anos;

25% tem de 30 a 34 anos e 50% tem mais que 35 anos. Em todos os postos, a maior parte de efetivo possui mais que 35 anos. Cerca de 87% dos comandantes e subcomandantes estão também nesta faixa etária. Para os demais postos o percentual do efetivo com idade superior a 35 anos é menor.

Tabela GM.31. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa etária e categoria profissional (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Comandante 1 0,6 5 2,9 16 9,4 148 87,1 170Subcomandante 1 1,1 2 2,2 10 10,9 79 85,9 92Inspetor 18 2,7 123 18,1 136 20,1 401 59,1 678Supervisor 10 1,6 53 8,4 116 18,5 449 71,5 628

Guardas em Serviços Administrativo 58 6,3 144 15,7 227 24,7 489 53,3 918Guardas em Serviços Operacionais 1592 6,3 5036 20,0 6391 25,3 12205 48,4 25224Total 1680 6,1 5363 19,4 6896 24,9 13771 49,7 27710

Categorias

Faixa Etária do EfetivoDe 18 a 24 anos De 25 a 29 anos De 30 a 34 anos Acima de 35 anos

Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço Com relação ao tempo de serviço dos profissionais das Guardas Municipais, aqueles com menos

de 1 ano de serviço constituem 7% do efetivo, aqueles com 1 a 5 anos de serviço constituem 37% do efetivo, aqueles com 5 a 10 anos de serviço constituem 22% do efetivo e aqueles com mais de 10 anos de serviço constituem 32% do efetivo. Entre as categorias profissionais, os mais velhos são os inspetores e os mais novos são os comandantes.

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Tabela GM.32. - Efetivo das Guardas Municipais por tempo de serviço e categoria profissional (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Comandante 34 21,4 83 52,2 17 10,7 25 15,7 159Subcomandante 10 9,5 32 30,5 29 27,6 34 32,4 105Inspetor 14 2,1 199 30,2 68 10,3 378 57,4 659Supervisor 14 2,4 96 16,4 103 17,5 374 63,7 587

Guardas em Serviços Administrativo 207 12,1 419 24,4 142 8,3 947 55,2 1715Guardas em Serviços Operacionais 1767 7,1 9682 38,8 6036 24,2 7469 29,9 24954Total 2046 7,3 10511 37,3 6395 22,7 9227 32,7 28179

Categorias

Tempo de Serviço do EfetivoMenos de 1 ano De 1 a 5 anos De 5 a 10 anos Mais de 10 anos

Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.8. – Efetivo por Faixa Salarial Vinte e seis por cento do efetivo das Guardas Municipais recebe de três a quatro salários mínimos;

22% recebe entre dois e três salários mínimos e dezesseis por cento recebe de um a dois salários mínimos. Verificamos ainda que cerca de 2% do efetivo das Guardas Municipais recebe mais de 10 salários mínimos, mesmo percentual para aqueles que recebem até um salário mínimo. Avaliando as faixas salariais de forma agregada, verificamos que cerca de 70% do efetivo das Guardas Municipais recebe até 4 salários mínimos.

Tabela GM.33. - Efetivo das Guardas Municipais por faixa salarial (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Até um salário mínimo* 838 2%Entre 1 e 2 salários 6149 16%Entre 2 e 3 salários 8395 22%Entre 3 e 4 salários 10002 26%Entre 4 e 5 salários 4534 12%Entre 5 e 6 salários 3774 10%Entre 6 e 7 salários 2030 5%Entre 7 e 8 salários 1005 3%Entre 8 e 9 salários 526 1%Entre 9 e 10 salários 379 1%Acima de 10 salários 717 2%Total 38349 100%

FaixaSalário do Efetivo

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada

Tabela GM.34. - Efetivo das Guardas Municipais em Postos Administrativos por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Nordeste 3423 85,6 574 14,4Sudeste 21991 89,8 2487 10,2Sul 2696 93,2 198 6,8Centro Oeste 549 95,5 26 4,5TOTAL 28659 89,7 3285 10,3

Região Geográfica

Total de funcionários em funções

operacionais

Total de funcionários em outras funções

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Em relação à avaliação do efetivo lotado em funções operacionais, verificamos que cerca de 90% do efetivo das Guardas Municipais executa estas funções. Nas regiões Sul e Centro-oeste este percentual é maior que nas regiões Nordeste e Sudeste. Assim, podemos concluir que existe cerca de 10% do efetivo das Guardas Municipais, dedicado a funções administrativas.

116

PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional

F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo Aproximadamente 51% das Guardas Municipais exigem como escolaridade mínima o ensino

fundamental completo; 39% exigem o ensino médio completo; 11% o ensino médio incompleto e 9% o ensino fundamental incompleto.

Tabela GM.35. - Nível de escolaridade mínima exigida do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica e nível de escolaridade (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)

Norte 1 16,7 2 33,3 0 0,0 3 50,0 6Nordeste 2 8,3 12 50,0 1 4,2 9 37,5 24Sudeste 11 8,2 73 54,5 1 0,7 49 36,6 134Sul 2 9,5 7 33,3 0 0,0 12 57,1 21Centro-Oeste 0 0,0 3 75,0 0 0,0 1 25,0 4Brasil 16 8,5 97 51,3 2 1,1 74 39,2 189

Ensino médio TotalRegião geográfica

Ensino Ensino Ensino médio

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo Com relação aos cursos de formação do efetivo das Guardas Municipais, cerca de 72% das

Guardas, possui curso de formação para seu efetivo, que dura em média 343 horas. Este percentual varia de acordo com as regiões geográficas, sendo que na região Sul existe o maior número de Guardas Municipais que possuem curso de formação para o efetivo e na região Nordeste existe o menor número de Guardas com curso de formação.

Tabela GM.36. - Realização de Cursos de Formação do Efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 15 63 9 38 24Sudeste 95 73 35 27 130Sul 14 78 4 22 18Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 131 72 51 28 182

Região geográfica

Número de Guardas que possuem curso de formaçãoSim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.37. - Freqüência de realização de cursos de capacitação do efetivo das Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 40,0 2 40,0 1 20,0 5Nordeste 5 23,8 9 42,9 7 33,3 21Sudeste 41 32,0 50 39,1 37 28,9 128Sul 3 16,7 9 50,0 6 33,3 18Centro-Oeste 0 0,0 1 25,0 3 75,0 4Brasil 51 29,0 71 40,3 54 30,7 176

Região geográfica

Frequência dos Cursos de CapacitaçãoTotalFreqüentemente Ás vezes Raramente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Diferentemente dos processos de formação, os cursos de capacitação são oferecidos “às vezes” em 40% das Guardas Municipais; “raramente” em 31% e “freqüentemente” em 29% delas. Pode-se perceber, que este percentual varia muito de acordo com a região geográfica.

117

F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo As áreas temáticas mais presentes nos cursos de formação das Guardas Municipais são “defesa

pessoal do agente público” e “relações públicas” e as menos presentes são “análise estatística de dados criminais” e “saúde ocupacional”. No caso dos cursos de capacitação, as áreas mais presentes são a “defesa pessoal do agente público” e “técnicas de atendimento ao público”, indicando a preocupação com a segurança do efetivo e a relação com o público. Por outro lado, as temáticas menos presentes nos cursos de capacitação são “técnicas de investigação” e “inteligência policial”.

Tabela GM.38. - Áreas temáticas oferecidas nos cursos de formação e capacitação das Guardas Municipais por área temática (Brasil – 2003):

Curso de formação

Capacitação e treinamento

Segurança no trabalho 48 45Saúde ocupacional 28 29Valorização profissional 61 51Direitos humanos 129 50Inteligência policial 54 22Técnicas de investigação 30 13Mediação de conflitos 70 57Administração legal do uso da força 110 60Técnicas de atendimento ao público 127 67Noções sobre a violência doméstica e de gênero 62 42Operação de equipamentos de telecomunicação 114 58Análise estatística de dados criminais 29 24Atendimento do cidadão em ações de prevenção primária 95 53Atendimento de ocorrências criminais 109 48Patrulhamento em área de incidência criminal em reforço às polícias 86 52Prevenção ao uso de substâncias psico-ativas 87 57Defesa pessoal do agente público 135 70Relações públicas 130 61Fiscalização das posturas públicas municipais 105 46Educação ambiental 94 65

Áreas temáticasNúmero de Guardas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo Assistência psicológica é oferecida para o efetivo em 52% das Guardas Municipais no Brasil.

Porém este percentual varia muito entre as regiões geográficas. O Sudeste é a região geográfica com maior percentual de Guardas Municipais que oferece assistência psicológica a seu efetivo, cerca de 57%. Por outro lado, no Centro-Oeste somente 25% das Guardas Municipais oferecem assistência psicológica a seu efetivo.

Tabela GM.39. - Existência de assistência psicológica ao efetivo nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 3 50 3 50 6Nordeste 8 33 16 67 24Sudeste 77 57 58 43 135Sul 9 43 12 57 21Centro-Oeste 1 25 3 75 4Brasil 98 52 92 48 190

Região geográficaExistência de Assistência Psicológica ao Efetivo

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal Cento e oitenta e cinco Guardas Municipais informaram a respeito dos mecanismos existentes de

controle das Guardas. O Código de conduta ou regulamento próprio é a forma de regulação mais comum, seguida pela legislação municipal. Corregedoria e Ouvidoria específicas da Guarda Municipal são os mecanismos menos comuns de controle.

Tabela GM.40. - Mecanismos de controle das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Legislação municipal 123 66,5 62 33,5 185Ouvidoria específica da Guarda 28 15,1 157 84,9 185Ouvidoria do Município 45 24,3 140 75,7 185Corregedoria específica da guarda 25 13,5 160 86,5 185Código de conduta ou regulamento disciplinar próprio 137 74,1 48 25,9 185Regulamento que prevê ações de averiguação sumária sindicância e PAD 19 20,0 76 80,0 95

SituaçõesMecanismos de Controle da Guarda Municipal

Possui Não Possui Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE G - Recursos Materiais Convencionais

G.1. – Equipamentos de Transporte Verificamos que existem no total 4013 equipamentos de transporte nas Guardas Municipais. Deste

total, 38% são viaturas pequenas e médias e 27% são motocicletas. Cabe destacar, ainda, que 15% dos equipamentos de transporte se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de veículos por Guarda Municipal verificamos que existem cerca de 09 viaturas, 02 bicicletas e 06 motocicletas por Guarda Municipal. Apenas no caso das viaturas pequenas ou médias, o número de veículos existentes é maior que o previsto.

Tabela GM.41. - Quantidade Total de viaturas existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de viatura (Brasil – 2003):

Caracterizado Descaracterizado Fora de UsoViatura pequena/ média 1409 1552 109 176Viatura grande 279 165 7 118Viatura de transporte de presos 36 7 0 1Bicicletas 584 415 1 213Motocicletas 1183 1097 39 113Total 3491 3236 156 621

TipoViaturas por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.2. – Equipamentos de Proteção Tabela GM.42. - Quantidade Total de equipamentos de proteção existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoAlgema 17907 12057 700Colete a prova de balas 12809 6495 97Escudo de proteção individual 3388 346 6Escudo de proteção individual em distúrbios civis 3509 645 96Capacete 3697 1295 113Óculos de Proteção 3133 186 0Total 44443 21024 1012

Tipo

Equipamento de proteção por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Verificamos que existem no total 22036 equipamentos de proteção nas Guardas Municipais. Deste total, 57% são algemas e 30% são capacetes. Cabe destacar, ainda, que 5% dos equipamentos de proteção se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de equipamentos por Guarda Municipal, verifica-se que existem 63 algemas e 34 coletes a prova de bala em uso por Guarda Municipal. No caso dos equipamentos de proteção, nenhum tipo de equipamento existe em número maior que o previsto.

G.3. – Armamentos Não Letais

Tabela GM.43. - Quantidade Total de armamento não letal existente nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoTonfa, cassetete ou similar 17677 24133 802Munição química (CS, CN e outros) 6120 1566 1414Granada de efeito moral 1154 58 0Munição não letal (borracha, ect) 10110 968 0Total 35061 26725 2216

Tipo

Armamento não letal por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004 As Guardas Municipais possuem 28.941 armas não letais. Deste total, 86% são tonfas, cassetetes

ou similares. Cabe destacar, ainda, que 8% das armas não letais se encontram fora de condição de uso. Verifica-se a existência de 126 tonfas ou cassetetes em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos não letais, somente as tonfas e cassetetes existem em número maior que o previsto.

G.4. – Armamentos Letais

Tabela GM.44. - Quantidade Total de armas de fogo existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de armamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoCarabina 145 51 17Espingarda 311 92 14Pistola 2872 472 15Revolver 6007 6816 809Total 9335 7431 855

Tipo

Armas de Fogo por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Verificamos que existem no total 8286 armas de fogo nas Guardas Municipais. Deste total, 87% são revolveres. Cabe destacar, ainda, que 10% das armas de fogo se encontram fora de condição de uso. Em termos do número médio de armas por Guarda Municipal verifica-se que existem 40 armas de fogo em uso por Guarda Municipal. No caso dos armamentos, somente os revólveres existem em número maior que o previsto.

G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática No caso dos equipamentos de comunicação e informática, existe uma situação na qual um

conjunto maior de equipamentos existe em quantidade superior ao previsto. Isto ocorre para os seguintes equipamentos: linhas de telefone convencional, aparelhos de fax, estações móveis de comunicação e computadores. Esta situação se inverte apenas no caso dos rádios portáteis e telefones celulares.

120

Tabela GM.45. - Quantidade Total de equipamentos de comunicação existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoLinhas de telefone convencional 510 728 11Ramais telefônicos 672 977 139Aparelho de fax 177 218 26Telefone celular 506 207 3Linhas exclusivas para fax 138 63 6Estação móvel (em viaturas) 1304 1495 25Estação Fixa 368 326 13Rádio portátil (tipo HT) 5007 3497 178Total 8682 7511 401

Tipo

Equipamento de comunicação por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.46. - Quantidade Total de equipamentos de informática existentes nas Guardas Municipais segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoComputadores 852 1086 38Impressoras 712 660 51Total 1564 1746 89

Tipo

Equipamento de informática por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.6. – Equipamentos de Capacitação No caso dos equipamentos de capacitação, nenhum tipo de equipamento existe em número maior

do que o previsto para estas atividades. A existência de uma média de menos de um equipamento por Guarda Municipal indica claramente que muitas Guardas não possuem estes equipamentos.

Tabela GM.47. - Quantidade média de equipamento de capacitação por Guarda Municipal segundo tipo de equipamento (Brasil – 2003):

Em uso Fora de usoDatashow 109 13 0Tela 130 30 0Retro-projetor 143 50 1Computador para atividades de capacitação 311 31 4Vídeo-cassete 181 85 3Televisão 219 117 1Fotocopiadora 96 32 0Total 1189 358 9

Tipo

Equipamento de capacitação por Guarda Municipal

Previsto Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) A rede de informática (intranet) está presente em 30% das Guardas Municipais. Por outro lado, a

existência de acesso à Internet é bem maior, existindo em 67% delas. A variação destes percentuais é grande entre as regiões geográficas, demonstrando a grande desigualdade existente no país.

121

Tabela GM.48. - Existência de rede de informática (intranet) nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 5 21 19 79 24Sudeste 38 28 96 72 134Sul 10 45 12 55 22Centro-Oeste 0 0 4 100 4Brasil 57 30 133 70 190

Região geográfica

Existência de rede de informáticaTotalSim Não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.49. - Existência de acesso à Internet nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 5 83 1 17 6Nordeste 13 54 11 46 24Sudeste 91 68 43 32 134Sul 17 77 5 23 22Centro-Oeste 2 50 2 50 4Brasil 128 67 62 33 190

Região geográfica

Existência de acesso à InternetTotalSim Não

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento

H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos Existe central de despacho e registro de atendimentos em 76% das Guardas Municipais. O

Nordeste é aonde existe menor percentual de Guardas Municipais que possuem estas centrais, cerca de 30%. Mas em valor absoluto, o Centro-Oeste e o Norte possuem menos centrais que o Nordeste, pois existem poucas Guardas Municipais nestas regiões.

Tabela GM.50. - Existência de central de despacho e registros de atendimento nas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 7 30 16 70 23Sudeste 114 86 19 14 133Sul 15 71 6 29 21Centro-Oeste 2 50 2 50 4Brasil 142 76 45 24 187

Área geográfica

Existência de Central de Despacho e Registro de Atendimento

Existe Não Existe Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais A maior parte das centrais nas regiões Norte e Sudeste é integrada às polícias estaduais. Nas

outras regiões, metade das centrais é própria e a outra metade é integrada às polícias estaduais.

122

Tabela GM.51. - Condição de atuação da central de despacho e atendimento de registro na Guarda Municipal por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 33 4 67 6Nordeste 7 50 7 50 14Sudeste 103 47 116 53 219Sul 15 50 15 50 30Centro-Oeste 2 50 2 50 4Brasil 129 47 144 53 273

Área geográfica

Condição de Atuação da Central de Despacho

Própria Integrada às Polícias Estaduais Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais Apesar desta integração entre as centrais de despacho e registro de atendimento, o

compartilhamento da freqüência de rádio somente acontece em 20% das Guardas Municipais. O compartilhamento de freqüência de rádio é maior justamente nas duas regiões onde a integração das centrais é maior.

Tabela GM.52. - Existência de compartilhamento da freqüência de rádio com as Polícias Estaduais com as Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 40 3 60 5Nordeste 1 5 18 95 19Sudeste 31 23 101 77 132Sul 1 6 17 94 18Centro-Oeste 0 0 4 100 4Brasil 35 20 143 80 178

Área geográfica

Compartilhamento Frequência de Rádio entre Polícias Estaduais e Guardas Municipais

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências Os registros de atendimentos são realizados manualmente em 64% das Guardas Municipais e de

forma mista (manual e eletrônica) em 32% destas. O que mostra a não informatização das Guardas Municipais, pelo menos no tocante ao registro de atendimentos. A forma eletrônica de registro está mais presente atualmente nas regiões Sul e Sudeste.

Tabela GM.53. - Forma como os registros das ocorrências são elaborados pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Manualmente Eletronicamente Misto

Norte 3 0 2Nordeste 16 0 5Sudeste 83 6 40Sul 9 2 8Centro-Oeste 2 0 1Brasil 113 8 56

Área geográfica

Forma de Elaboração dos Registros de Ocorrência

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

123

H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências No Brasil, 79% das Guardas Municipais têm boletim próprio de registros de atendimento, apesar

deste percentual não ser padrão para todas as regiões geográficas. Por exemplo, no Sul, somente 49% das Guardas Municipais possuem boletim próprio, e no Sudeste este valor é de 86%.

Tabela GM.54. - Existência de boletim próprio para o registro das ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 11 48 12 52 23Sudeste 115 86 19 14 134Sul 16 76 5 24 21Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 149 79 39 21 188

Área geográfica

Existência de Boletim Próprio para Registro de Ocorrências

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências Os dois tipos de informações mais presentes nos boletins próprios das Guardas Municipais são o

horário, a tipificação e classificação do fato e presença de testemunhas durante a ocorrência do fato. Por outro lado, as informações menos presentes nos boletins de registro de atendimentos são residência do agressor e especificação da presença dos filhos durante a ocorrência.

Tabela GM.55. - Campos de Informação Existentes no Boletim de Registro de Ocorrências das Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Existe Não existe TotalTipificação/classificação do fato ocorrido 151 16 167Caracterização das circunstâncias do fato 130 37 167Instrumento utilizado 95 72 167Caracterização detalhada do local 125 42 167Horário em que o fato ocorreu 153 14 167Caracterização detalhada da vítima 130 36 166Caracterização detalhada do agressor 128 39 167Tipo de relação vítima e agressor 64 103 167Reincidência do agressor 28 139 167Envolvimento do agressor com álcool e entorpecentes 57 110 167Presença de testemunhas durante a ocorrência do fato 134 33 167Presença de filhos durante a ocorrência do fato 35 132 167

InformaçõesCampos de Informação Existentes no Boletim de Registro de Ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências

Tabela GM.56. - Auto-avaliação do preenchimento dos boletins de registro de ocorrência pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

Ótimo Bom Regular Ruim TotalNorte 0 2 2 0 4Nordeste 2 9 5 0 16Sudeste 11 75 38 2 126Sul 1 14 1 0 16Centro-Oeste 0 1 2 0 3Brasil 14 101 48 2 165

Área geográfica Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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Quanto ao preenchimento dos boletins de registro de atendimento, cerca de 61% das Guardas Municipais acham que ele é de boa qualidade; 29% acham que é regular e 8% acham que é ótimo. Este padrão de avaliação é homogêneo entre as regiões geográficas.

H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências Apesar da boa avaliação da qualidade do preenchimento dos boletins de registro de atendimento,

aproximadamente 58% das Guardas Municipais têm programas visando o aperfeiçoamento do preenchimento. Este percentual varia entre as regiões geográficas, sendo que no Sul apenas 44% das Guardas Municipais possuem programas deste tipo e no Nordeste este percentual é de 67%.

Tabela GM.57. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar o preenchimento dos boletins de registro de ocorrências pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 11 52 10 48 21Sudeste 79 61 50 39 129Sul 8 44 10 56 18Centro-Oeste 2 50 2 50 4Brasil 104 58 74 42 178

Área geográfica

Ações Visando Aperfeiçoar Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações Por outro lado, ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações são

mais escassas, existindo em apenas 34% das Guardas Municipais. A existência de Guardas Municipais que possuem este tipo de ação entre as regiões geográficas é bastante heterogêneo. O Norte possui a maior concentração das Guardas Municipais que possuem ações para aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações, cerca de 50%, e nenhuma Guarda do Centro-Oeste possui este tipo de ação.

Tabela GM.58. - Existência de programas ou ações visando aperfeiçoar a coleta, sistematização e análise das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 3 50 3 50 6Nordeste 5 22 18 78 23Sudeste 48 38 77 62 125Sul 4 21 15 79 19Centro-Oeste 0 0 4 100 4Brasil 60 34 117 66 177

Área geográfica

Ações Visando Aperfeiçoar a Coleta e Análise de Informações

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.10. – Produção de Relatórios Analíticos A produção de relatórios, com informações geradas pelos registros de atendimentos, é realizada em

77% das Guardas Municipais. Todas as seis Guardas Municipais da Região Norte produzem estes relatórios. No Sul, 81% das Guardas também os produz; no Sudeste, 78%; no Centro-Oeste, 75%, e no Nordeste 63%.

125

Tabela GM.59. - Produção de relatórios estatísticos pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 6 100 0 0 6Nordeste 15 63 9 38 24Sudeste 105 78 29 22 134Sul 17 81 4 19 21Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 146 77 43 23 189

Área geográfica

Produção de Relatórios Estatísticos pelas Guardas Municipais

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos As informações mais comuns de serem sistematizadas pelas Guardas Municipais nestes relatórios

são o volume de atendimento e a identificação dos padrões de atendimento. Por outro lado, informações sobre a caracterização das vítimas e agressores são as menos trabalhadas.

Tabela GM.60. - Tipo de informações sistematizadas nos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Sim NãoVolume de atendimentos 121 24 145Características das vítimas 58 87 145Caracterização dos agressores 56 89 145Identificação dos padrões de atendimentos 86 59 145

InformaçõesSistematização da

Informação Total

H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento A utilização dos relatórios no planejamento e monitoramento das atividades é realizada por quase a

totalidade das Guardas Municipais que os produzem. No Nordeste, três Guardas Municipais não utilizam os relatórios para estes fins; no Sudeste somente duas; no Sul e no Centro-Oeste apenas uma e no Norte nenhuma.

Tabela GM.61. - Uso dos relatórios estatísticos produzidos pelas Guardas Municipais para o planejamento e monitoramento das atividades por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 5 100 0 0 5Nordeste 12 80 3 20 15Sudeste 101 98 2 2 103Sul 15 94 1 6 16Centro-Oeste 2 67 1 33 3Brasil 135 95 7 5 142

Área geográfica

Uso de Relatórios Estatísticos para Planejamento das Ações pela Guarda Municipal

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados Verificou-se que o uso de geoprocessamento para a análise de informações é realizado por apenas

16% das Guardas, que se encontram em sua grande maioria na Região Sudeste.

126

Tabela GM.62. - Utilização de técnicas de geoprocessamento das informações pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 2 40 3 60 5Nordeste 0 0 22 100 22Sudeste 24 18 107 82 131Sul 2 11 16 89 18Centro-Oeste 0 0 4 100 4Brasil 28 16 152 84 180

Área geográficaUtilização do Geoprocessamento de Informações

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

PARTE I - Ações e Atribuições

I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas Das atividades realizadas pelas Guardas Municipais, as citadas por um maior número de Guardas

são “Auxílio a Polícia Militar” e “Auxílio ao Público” e as citadas por um menor número de Guardas foram “Programas de Aparelhamento de Serviços Públicos” e “Transporte de Presos”. Por outro lado, ao avaliar as atividades normalizadas, verificamos que as citadas por um maior número de Guardas são “Proteção de Bens, Serviços e Instalações do Município” e “Vigilância e Segurança Patrimonial”. Percebe-se, desta forma, a diferença entre aquilo que é predominantemente normalizado e o que é executado na prática.

Tabela GM.63. - Atividades realizadas e Atividades Normatizadas nas Guardas Municipais por tipo de atividade (Brasil – 2003):

Realizadas NormatizadasN. Abs N. Abs

Apoio à administração municipal na aplicação / implementação de leis e decretos municipais. 112 89

Atendimento de ocorrências policiais 121 39Atendimentos sociais 137 51Atividades da defesa civil 135 79Auxílio a Polícia Civil 143 78Auxílio a Polícia Militar 156 71Auxílio ao Público 156 95Barreira física ou cancelas 39 18Blitze para a fiscalização de prédios ou edifícios 52 33Fiscalização de trânsito 105 97Manutenção da ordem pública 152 77Patrulhamento ostensivo 120 52Posto da Guarda 83 41Proteção Ambiental 106 83Proteção de bens, serviços e instalações do município 145 139Ronda Escolar 148 96Serviços administrativos 107 58Vigilância e segurança patrimonial 142 121Segurança pessoal de autoridades do município 83 47Recuperação de espaços públicos 69 30Programas sociais de prevenção ao crime e a violência 81 31Programas de aparelhamento de serviços públicos carentes do município 35 16

Transporte de presos 32 12

Atividade

Atividades Realizadas pelas Guardas Municipais

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

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I.2. – Ações Executadas Dos 453893 atendimentos executados pelas Guardas Municipais em 2003, cerca de 77% são

atendimentos sociais; 18% são encaminhamentos para as polícias estaduais e outros órgãos; e 6% são atividades de defesa civil ou mediação de conflitos.

Tabela GM.64. - Atendimentos executados pelas Guardas Municipais por categoria de atendimento (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Atendimentos sociais 350974 77%Atividades da defesa civil 11507 3%Mediação de conflitos 11642 3%Encaminhamento para outros órgãos 28510 6%Registros encaminhados a Polícia Civil 44126 10%Registros encaminhados a Polícia Militar 7134 2%

AtividadesNúmero de

Atendimentos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Respaldando a análise sobre a caracterização dos atendimentos, verificamos que aproximadamente 80% das 399762 ocorrências registradas pelas Guardas Municipais em 2003 se referem a “Assistência em Escolas”. Verificamos, ainda, um grande volume de ocorrências relacionadas a Ações contra o Patrimônio, Conflitos Interpessoais e Acidentes de Trânsito.

Tabela GM.65. - Ocorrências registradas pelas Guardas Municipais por tipo de ocorrência (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%)Ações contra o patrimônio 12448 3,1%Conflitos interpessoais 11089 2,8%Acidentes de trânsito 16949 4,2%Violência doméstica 1748 0,4%Roubo a estabelecimentos comerciais 1574 0,4%Roubo a transeunte 2393 0,6%Roubo a residência 932 0,2%Roubo a transporte coletivo 313 0,1%Roubo a instiuições financeiras 74 0,0%Roubo de Veículos 1446 0,4%Entorpecentes 1997 0,5%Encaminhamentos ao conselho tutelar 10221 2,6%Defesa civil 8860 2,2%Escolta de valores 2738 0,7%Participação em reuniões comunitárias 6082 1,5%Assitência em escolas 320898 80,3%Total de Ocorrências 399762 100,0%

Ocorrências Número de Ocorrências

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos Somente a articulação com os órgãos públicos municipais da área social e urbana é considerada

ótima pela maioria das Guardas Municipais. A articulação com as polícias estaduais, com os hospitais, Ministério Público, Poder Judiciário, Vara da Infância e Juventude, Conselho Tutelar e Conselho Comunitário é considerada boa. Por fim, a articulação é considerada inexistente na maior parte das Guardas Municipais em relação as seguintes instituições: IML e DML, ONGs, Polícia Federal, Defensoria Pública, Vara de Família e Polícia Rodoviária Federal. Cabe destacar, ainda, que as articulações existentes são quase todas informais.

128

Tabela GM.66. - Grau de articulação entre Guardas Municipais e outros órgãos e instituições (Brasil – 2003):

N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%) N. Abs (%)IML ou DML 15 8,57 40 22,86 13 7,43 1 0,57 0 - 106 60,57 Polícia Civil 79 41,80 89 47,09 16 8,47 3 1,59 0 - 2 1,06 Polícia Militar 85 44,97 91 48,15 9 4,76 1 0,53 1 0,53 2 1,06 Hospitais 72 38,30 91 48,40 14 7,45 0 - 0 - 11 5,85 Ministério Público 50 27,62 86 47,51 13 7,18 1 0,55 0 - 31 17,13 Poder judiciário 64 34,41 81 43,55 14 7,53 0 - 0 - 27 14,52 ONGs que atuam na área de violência doméstica e de gênero 24 13,41 40 22,35 17 9,50 1 0,56 1 0,56 96 53,63 Polícia Federal 21 12,07 33 18,97 13 7,47 3 1,72 0 - 104 59,77 Defensoria pública 42 23,33 55 30,56 17 9,44 2 1,11 0 - 64 35,56 Vara de infância e juventude 53 28,49 74 39,78 15 8,06 0 - 0 - 44 23,66 Vara da família 40 22,73 54 30,68 15 8,52 0 - 0 - 67 38,07 Conselho tutelar 95 50,53 66 35,11 15 7,98 0 - 1 0,53 11 5,85 Conselhos comunitários 59 32,60 78 43,09 14 7,73 0 - 0 - 30 16,57 Polícia Rodoviária Federal 25 14,45 39 22,54 13 7,51 3 1,73 0 - 93 53,76 Órgão públicos municipais da áreasocial e urbana 94 51,65 65 35,71 12 6,59 2 1,10 0 - 9 4,95

InstituiçõesArticulação das Guardas Municipais com Outras Instituições

Ótimo Bom Regular Ruim Péssimo Inexistente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.67. - Existência de mecanismos formais de articulação entre as Guardas Municipais e outras instituições ou órgãos públicos (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)IML ou DML 2 1,19 166 98,81 168Polícia Civil 1 0,59 169 99,41 170Polícia Militar 1 0,59 169 99,41 170Hospitais 2 1,18 168 98,82 170Ministério Público 2 1,18 167 98,82 169Poder judiciário 2 1,18 167 98,82 169ONGs que atuam na área de violênciadoméstica e de gênero 2

1,18 167

98,82 169

Polícia Federal 2 1,18 167 98,82 169Defensoria pública 2 1,18 167 98,82 169Vara de infância e juventude 2 1,18 167 98,82 169Vara da família 2 1,18 167 98,82 169Conselho tutelar 1 0,59 169 99,41 170Conselhos comunitários 2 1,18 167 98,82 169Polícia Rodoviária Federal 2 1,18 167 98,82 169Órgão públicos municipais da área sociale urbana 1 0,60 167 99,40 168

InstituiçõesExistência de Mecanismos Formais de Articulação

Possui Não possui Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores Metade das Guardas Municipais fazem encaminhamentos dos agressores, além dos estabelecidos

legalmente. O Centro-Oeste é a região na qual um maior número de Guardas Municipais efetuam estes encaminhamentos - cerca de 75% delas - e a região Sul é onde existe o menor número que fazem encaminhamentos – cerca de 47%. Os tipos de encaminhamentos mais comuns são os atendimentos social, psicológico ou psiquiátrico e o menos comum é o encaminhamento para grupos de reflexão. O motivo principal para as Guardas não fazerem encaminhamentos dos agressores, além dos legais, é que acham que não é sua competência.

129

Tabela GM.68. - Existência de outros encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente para os agressores pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 3 50 3 50 6Nordeste 12 50 12 50 24Sudeste 66 49 68 51 134Sul 9 47 10 53 19Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 93 50 94 50 187

Área geográfica

Existência de outros encaminhamentos para os agressores além dos estabelecidos legalmente

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.69. - Tipos de encaminhamento para os agressores além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Sim Não TotalAtendimento psicológico ou psiquiátrico 60 33 93Atendimento social 86 7 93Atendimento a dependentes químicos (álcool e tabaco) 55 38 93Atendimento a dependentes químicos (drogas ilícitas) 51 42 93Grupos de reflexão (auto - ajuda) 15 78 93

EncaminhamentosTipo de Encaminhamento

Existente

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.70. - Razões para não fazer encaminhamentos além dos estabelecidos legalmente pelas Guardas Municipais (Brasil – 2003):

Sim Não TotalNão é competência da Guarda 44 53 97Ausência de serviços comunitários voltado para o agressor 27 70 97Ausência de serviços públicos voltados para o agressor 32 65 97

RazõesRazões para Não Realização

destes Encaminhamentos

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal O trabalho de integração com a comunidade é realizado por 78% das Guardas Municipais

avaliadas nesta pesquisa. A região Norte possui a maior proporção de Guardas Municipais que executam este tipo de trabalho - 83% -, seguida do Sudeste com 79%. Por outro lado, a região Nordeste é a que possui o menor número de Guardas Municipais realizam este tipo de trabalho.

Tabela GM.71. - Existência de trabalho de integração das Guardas Municipais com a comunidade por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 5 83 1 17 6Nordeste 16 67 8 33 24Sudeste 104 79 27 21 131Sul 17 77 5 23 22Centro-Oeste 3 75 1 25 4Brasil 145 78 42 22 187

Área geográficaExistência de trabalho de integração com a comunidade

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

130

I.6. – Articulação com a SENASP A articulação com a SENASP foi medida em termos dos processos encaminhados pelas Guardas

Municipais para recebimento de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP). Aproximadamente 67% das Guardas Municipais do Norte, Nordeste e Sudeste, 52% das Guardas Municipais do Sul e 50% das do Centro-Oeste encaminharam projetos para a SENASP. O número de projetos encaminhados cresceu em todas as regiões geográficas, porém cabe realçar que o número de Guardas Municipais existentes também aumentou neste período.

Tabela GM.72. - Encaminhamento pelas Guardas Municipais de projetos para a SENASP por região geográfica (Brasil – 2003):

N. Abs Perc (%) N. Abs Perc (%)Norte 4 67 2 33 6Nordeste 16 67 8 33 24Sudeste 88 67 43 33 131Sul 11 52 10 48 21Centro-Oeste 2 50 2 50 4Brasil 121 65 65 35 186

Área geográfica

Encaminhamento de Projetos pelas Guardas Municipais para a SENASP

Sim Não Total

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Tabela GM.73. - Número de projetos encaminhados à SENASP, por ano, pelas Guardas Municipais por região geográfica (Brasil – 2003):

2000 2001 2002 2003Norte 0 3 2 3Nordeste 0 6 12 6Sudeste 3 26 34 55Sul 1 2 5 6Centro-Oeste 0 0 1 1Brasil 4 37 54 71

Área geográfica

Número de Processos por Ano

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil Organizacional das Guardas Municipais 2004

Reconhecemos que medir a articulação das Guardas Municipais com a SENASP apenas pelo número de encaminhamentos de projetos para obtenção de recursos do FNSP é uma maneira superficial de analisar esta questão. Talvez, questões sobre a percepção das Guardas Municipais devem ser incluídas no próximo questionário.

131

SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA

Uma vez que não dispomos de informações de todas as organizações pesquisadas, quando

necessário para garantir a comparabilidade, fizemos uso de projeções para a situação nacional em função das situações encontradas naquelas organizações que responderam à pesquisa. Como já foi dito anteriormente, as informações abaixo apresentam uma perspectiva da situação das organizações estaduais de segurança pública (Polícia Civil, Polícia Militar e Corpos de Bombeiros Militares) para o ano de 2004 e da situação das Guardas Municipais para o ano de 2003. Nosso objetivo é construir uma série histórica dessas informações para melhorarmos o conhecimento da realidade e sofisticarmos a gestão da política nacional de segurança pública. Por isto, esta pesquisa será repetida anualmente e esperamos ter uma adesão cada vez maior das organizações de segurança pública na resposta dos questionários.

1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública3 O investimento feito pelas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004 teve valor

total aproximado de R$ 20 bilhões. Isso significa um dispêndio de cerca de R$ 113 reais por habitante anualmente no Brasil por essas instituições. Ao compararmos separadamente o valor investido pelas organizações, verificamos que as Polícias Militares aplicaram cerca de R$ 68 reais por habitante. As Polícias Civis investiram cerca de R$27 reais por habitante e os Corpos de Bombeiros, cerca de R$ 10 reais por habitante. Dados coletados pela Pesquisa Perfil das Guardas Municipais no Brasil apontam que o valor empregado pelas Guardas em 2003 foi de cerca de R$ 10 por habitante. Guardados os limites comparativos de áreas tão distintas, destacamos que os investimentos na área de Saúde no país em 2004 foram de R$267 por habitante.

Tabela Conclusão 1. – Investimentos das Organizações de Segurança Pùblica (Brasil – 2003/2004):

Por Habitante TotalCorpos de Bombeiros 10,14 1.816.210.529,92Polícia Civil 26,69 4.780.396.096,46Polícia Militar 67,14 12.025.320.116,76Guarda Municipal 9,6 1.719.438.086,40Total 113,57 20.341.364.829,54

Recursos Gastos (R$)Organizações Estaduais

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública3 O número total de profissionais nas organizações de segurança pública no Brasil no ano de 2004

foi de aproximadamente 600 mil policiais. Nesse conjunto não contabilizamos os profissionais pertencentes às polícias técnicas. Concluímos, assim, que existem 296 habitantes no país para cada profissional das organizações de segurança pública. Existem atualmente 3,5 profissionais de segurança pública por 1.000 habitantes no Brasil. Destacamos que, em 2004, na área de saúde existiam 6,4 profissionais por 1.000 habitantes, incluindo médicos, odontólogos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem.

Tabela Conclusão 2. – Efetivo das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):

Habitantes por Profissional Total

Corpos de Bombeiros 2953,05 60.652Polícia Civil 1629,05 109.946Polícia Militar 467,89 382.800Guarda Municipal 3543,89 50.540Total 296,57 603.938

OrganizaçõesEfetivo das Organizações

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

3 Os valores apresentados como total de gastos e total de efetivo correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

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3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública4 Em relação às viaturas existentes e em uso nas organizações estaduais de segurança pública no

Brasil no ano de 2004, verificamos o total de aproximadamente 80 mil viaturas, ou seja: uma viatura para cada sete profissionais. Ao avaliarmos a presença das armas letais, verificamos que o total de aproximadamente 470 mil armas implica, em média, uma arma letal por profissional. Verificamos, ainda, a presença considerável de equipamentos de proteção (372 mil) e armas não-letais (299 mil). Por fim, verificamos que existem 9135 unidades operacionais de segurança pública no país. Comparativamente, verificamos que as Polícias Civis são as organizações mais bem equipadas e com a maior relação de policiais por equipamento. Guardados os devidos limites comparativos, verificamos que a situação brasileira em relação ao número de viaturas é bem desconfortável em relação à situação norte-americana. Nos Estados Unidos, existem aproximadamente 3,8 profissionais de segurança pública por viatura e cerca de 830 habitantes por viatura. No Brasil, o número de profissionais por viatura sobe para 7,6.

Tabela Conclusão 3. – Recursos das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):

Equipamentos de Transporte

Equipamentos de Proteção Armas Letais Armas Não Letais Unidades

OperacionaisCorpos de Bombeiros 6649 37927 3663 0 1082Polícia Civil 20545 65762 136904 10049 6003Polícia Militar 47829 241030 320055 253853 1765Guarda Municipal 4499 27884 9856 35445 285Total 79522 372603 470478 299347 9135

OrganizaçõesRecursos das Organizações de Segurança Pública

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

Tabela Conclusão 4. – Recursos das Organizações de Segurança Pública em Relação ao Total do Efetivo (Brasil – 2003/2004):

Número Equipamentos

Profissional / Equipamentos

Número Equipamentos

Profissional / Equipamentos

Corpos de Bombeiros 6649 9,1 3663 16,6Polícia Civil 20545 5,4 136904 0,8Polícia Militar 47829 8,0 320055 1,2Guarda Municipal 4499 11,2 9856 5,1Total 79522 7,6 470478 1,3

Organizações Equipamentos de Transporte Armas LetaisRecursos das Organizações de Segurança Pública

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação Entre os determinantes da elaboração dos Planos Anuais de Ação das organizações estaduais de segurança pública, os que possuem maior força são: ‘Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública’ e ‘Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela própria Instituição’.

Tabela Conclusão 5. – Percentual de Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração dos Planos de Ação (Brasil – 2003/2004):

Polícia Militar Polícia Civil Corpo de Bombeiros

88,9 75,0 55,6

44,4 43,8 38,9

55,6 56,3 55,6

77,8 87,5 55,661,1 81,3 44,461,1 93,8 27,8Diretrizes Traçadas pelo Governo Federal

Fatores Levados em Conta no Processo de Elaboração do Plano Anual de Ação

Organizações Estaduais de Segurança Pública

Relatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela Própria InstituiçãoRelatórios Análiticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras InstituiçõesAnálise das Características Populacionais e Urbanas da Unidade da FederaçãoDiretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança PúblicaDiretrizes Traçadas pelo Governador da Unidade da Federação

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

4 Equipamentos de Transporte incluem todos os meios: aéreo, terrestre e aquático. Equipamentos de Proteção incluem roupas, capacetes, máscaras, luvas, algemas, colete à prova de balas, escudo etc. Armas Não-Letais incluem tonfa, cassetete, munição química, granadas de efeito moral, munição não-letal etc. Armas Letais incluem carabinas, espingardas, revólveres, metralhadoras etc. Unidades Operacionais incluem unidades centrais, distritais e especializadas, e postos ou núcleos de atendimento. Os valores apresentados como total de recursos das organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

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Por outro lado, os determinantes que possuem menos força são: ‘Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições’ e ‘Análise das Características Populacionais e Urbanas da Unidade da Federação’. Comparativamente, verificamos que as Polícias Militares são as organizações que mais privilegiam os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados pela Própria Instituição. As Polícias Civis privilegiam principalmente as Diretrizes Traçadas pelo Governo Federal e os Corpos de Bombeiros privilegiam as Diretrizes Traçadas pela Secretaria Estadual de Segurança Pública. As três instituições valorizam menos os Relatórios Analíticos da Situação da Segurança Pública Elaborados por Outras Instituições.

5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção5 Uma das formas de se verificar se a execução das ações de prevenção constitui uma das

prioridades das organizações estaduais de segurança pública é a existência de algum departamento responsável por esse tipo de ação. Verificamos que, em 96% dos Corpos de Bombeiros, existem departamentos responsáveis pelas ações de prevenção. Esse percentual cai para 80% entre as Polícias Militares e Polícias Civis.

Tabela Conclusão 6. –Percentual da Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção (Brasil – 2003/2004):

Possui Departamento Responsável por

Executar Ações de Prevenção

PercentualCorpos de Bombeiros 96,2Polícia Civil 80,0Polícia Militar 80,0

Organizações

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações O controle externo e interno das ações das organizações de segurança pública é um tópico

destacado no Programa de Segurança Pública do Governo Federal. A tabela abaixo permite verificar como se constitui o atual processo de controle da atuação das organizações estaduais de segurança pública no Brasil. Verificamos que as ouvidorias são os órgãos que menos participam do controle da atuação das organizações. Por outro lado, os principais mecanismos de controle utilizados são a ‘Legislação estadual, definindo o campo de atuação da instituição’ e o ‘Regulamento que prevê ações de averiguação, sindicância e PAD’. Verificamos que as Polícias Civis se destacam das outras organizações por abrirem um espaço maior para a ação das corregedorias. Entre as Guardas Municipais verificamos a existência de uma participação menor dos “Regulamentos que Prevê Ações de Averiguação, Sindicância e PAD”.

Tabela Conclusão 7. – Percentual dos Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):

Polícia Militar Polícia Civil Corpo de Bombeiros

Guardas Municipais

75,0 52,4 70,4 66,530,0 9,5 11,1 15,135,0 33,3 18,5 24,370,0 66,7 29,6 13,575,0 23,8 51,9 74,175,0 47,6 51,9 20,0

Legislação definindo o campo de atuação da InstituiçãoOuvidoria específica da InstituiçãoOuvidoria da Unidade da Federação / MunicípioCorregedoria específica da InstituiçãoCódigo da conduta ou regulamento disciplinar próprioRegulamento que prevê ações de averiguação, sindicância e PAD

Presença dos Mecanismos por OrganizaçãoTipos de Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública A capacitação contínua dos profissionais é uma atividade pouco desenvolvida entre as

organizações estaduais de segurança pública, principalmente nas Polícias Militares. A organização que

5 No caso das Polícias Militares e Polícias Civis são ações voltadas para a prevenção da violência e criminalidade. No caso dos Corpos de Bombeiros, são ações voltadas para a prevenção de sinistros.

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mais realiza atividades de capacitação do seu efetivo é o Corpo de Bombeiros. Chegamos, no entanto, a outro resultado de análise ao avaliarmos a capacitação em Direitos Humanos. A organização que mais executa essa capacitação no seu efetivo é a Polícia Militar, com 3,6% do seu efetivo capacitado em 2004. Os Corpos de Bombeiros foram a instituição que menos capacitou seus profissionais em Direitos Humanos no ano de 2004.

Tabela Conclusão 8. – Percentual do Efetivo Capacitado das Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):

Capacitados / Efetivo Total

Capac. DH / Efetivo Total

Corpos de Bombeiros 67,9 1,1Polícia Civil 34,8 2,9Polícia Militar 27,5 3,6

Organizações EstaduaisEfetivo Capacitado no Ano

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais com

cursos de graduação ou pós-graduação. As Guardas Municipais são as organizações que possuem o maior contingente proporcional de profissionais com curso fundamental completo ou incompleto.

Tabela Conclusão 9. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Grau de Educação (Brasil – 2003/2004):

Corpo de Bombeiros

Polícia Militar Polícia Civil Guardas

MunicipaisFundamental Incompleto 1,5 6,1 0,9 8,9Fundamental Completo 13,9 11,7 3 21,4Médio Incompleto 8,9 10,8 3,3 5,8Médio Completo 51,8 55,7 44,9 52,1Superior Incompleto 10,1 5,6 9,2 6,4Superior Completo 11,7 8,8 34,6 5,1Pós Gradução 2 1,4 4 0,3

Grau de instruçãoPercentual do Efetivo por Organização

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada A Polícia Civil é a organização que possui o menor contingente proporcional de profissionais

executando atividades operacionais. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais executando atividades operacionais.

Tabela Conclusão 10. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Função Executada (Brasil – 2003/2004):

Corpo de Bombeiros Polícia Militar Polícia Civil Guardas

MunicipaisFunções Operacionais 77,2 86,3 66,2 89,7Funções Não Operacionais 22,8 17,6 33,8 10,3

Tipo de Função ExecutadaPercentual do Efetivo por Organização

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Tabela Conclusão 11. – Percentual do Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Faixa Salarial (Brasil – 2003/2004):

Corpo de Bombeiros Polícia Militar Polícia Civil Guardas

Municipais1 a 2 salários mínimos 2,2 0,3 0,3 18,02 a 3 salários mínimos 7,5 17,1 3,7 22,03 a 4 salários mínimos 22,7 19,8 2,6 26,04 a 5 salários mínimos 18,8 24,8 23,8 12,05 a 6 salários mínimos 11,4 7,7 13,0 10,06 a 7 salários mínimos 7,4 9,2 6,8 5,07 a 8 salários mínimos 1,9 5,2 21,5 3,08 a 9 salários mínimos 8,9 3,1 2,6 1,09 a 10 salários mínimos 11,0 2,7 4,4 1,0Acima de 10 salários mínimos 8,2 10,1 21,3 2,0

Faixas SalariaisPercentual do Efetivo por Organização

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

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A Polícia Civil é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais recebendo acima de 10 salários mínimos. A Guarda Municipal é a organização que possui o maior contingente proporcional de profissionais recebendo abaixo de 3 salários mínimos.

11. Presença de Sistema de Gestão da Informação Os sistemas menos presentes nas organizações estaduais de segurança pública são Administração

de Estoque e Monitoramento de Viaturas. Os sistemas mais presentes nas organizações estaduais de segurança pública são Registro de Ocorrências e Controle Financeiro.

Tabela Conclusão 11. – Percentual da Presença dos Sistema de Gestão da Informação nas Organizações de Segurança Pública (Brasil – 2003/2004):

Corpo de Bombeiros Polícia Militar Polícia Civil(%) (%) (%)

Registro de Ocorrências 68,0 61,1 80,0Administração de Recursos Humanos 33,3 66,7 61,1Administração do Estoque 29,2 30,8 55,6Monitoramento de Viaturas 29,2 20 27,8Controle de Recepção e Despacho 26,1 60 61,1Controle Financeiro 78,3 63,6 82,4Divulgação de Informação Institucional 56,5 73,3 55,6

Tipo de Sistemas de Gestão da Informação

Situação da Implantação e Uso dos Sistemas de Informação Gerencial

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares As atividades mais executadas pelos Corpos de Bombeiros são os atendimentos pré-hospitalar,

seguido pelo registro de ocorrências de acidente e pelas avaliações de projetos e realização de vistorias. Por outro lado, o número de laudos concluídos, seja com ou sem a identificação da causa, é comparativamente muito pequeno.

Tabela Conclusão 12. – Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros (Brasil – 2004):

Número PercentualIncêndios 137779 5,98Explosões 149 0,01Acidentes 484024 21,00Salvamentos, Buscas e Resgates 308162 13,37Falsos Avisos e Ocorrências Não Atendidas 131292 5,70

19953 0,8718754 0,81

504112 21,87242808 10,53458079 19,87

2305112 100,00

Número de Ações

Total

Laudos Concluídos Sem Identificação de CausaLaudos Concluídos Com Identificação de CausaAtendimentos Pré-hospitalarAções Voltadas à Prevenção de SinistrosProjetos e Vistorias

Ocorrências Registradas

Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

13. Ações Executadas pelas Polícias Militares6 As atividades mais executadas pelas Polícias Militares são o registro de infrações de trânsito, os

atendimentos à ocorrências de crime contra o patrimônio e também a execução de outros atendimentos fora ocorrências criminais. Por outro lado, os atendimentos de ocorrências com morte e contra os costumes é comparativamente muito pequeno.

6 Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

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Tabela Conclusão 13. – Ações Executadas pelas Polícias Militares (Brasil – 2004):

Número PercentualCrimes e Ocorrências com Morte 52849 0,56Crimes Contra a Pessoa Sem Morte 1167489 12,44Crimes Contra os Costumes 54449 0,58Contravenções 668160 7,12Crimes contra o Patrimônio 1912772 20,38Legislação Especial 261201 2,78Infrações de Trânsito 2088416 22,25Prestação de Serviços Públicos 473864 5,05Outras Ocorrências 1916802 20,42

70997 0,7676458 0,81

641210 6,839384666 100,00

Número de Ações

Ocorrências Registradas

Armas Brancas Apreendidas

Total

Armas de Fogo ApreendidasAções Voltadas à Prevenção da Violência e Criminalidade

Ações Executadas pelas Polícias Militares

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

14. Ações Executadas pelas Polícias Civis7 As atividades mais executadas pelas Polícias Civis são o registro de ocorrências, atos

administrativos relativos a termos circunstanciados e a instauração de inquéritos. Por outro lado, as outras atividades analisadas ocorrem em número bastante pequeno, quando fazemos uma análise comparativa.

Tabela Conclusão 14. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004):

Número Percentual7019222 72,211106323 11,381107448 11,39137967 1,42

64814 0,672649 0,03

62994 0,6560528 0,62

111 0,00142184 1,46

16553 0,179720794 100,00

Adultos PresosCrianças e Adolescentes Apreendidos

Inquéritos Policiais Instaurados

Armas Brancas Apreendidas

Ações Executadas pelas Polícias Civis Número de Ações

Termos Circunstanciados

Total

Boletins de Ocorrência

Inquéritos Policiais Concluídos Com Autoria DefinidaInquéritos Policiais Concluídos Sem Autoria Definida

Armas de Fogo ApreendidasVeículos localizados/recuperadosCargas Localizadas/Recuperadas

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais7 As atividades mais executadas pelas Guardas Municipais são atendimentos sociais e assistência

em escolas. Por outro lado, as atividades menos realizadas foram o encaminhamento de registros à Polícia Militar, atividades de mediação de conflitos e atividades de defesa civil.

Tabela Conclusão 15. – Ações Executadas pelas Polícias Civis (Brasil – 2004):

Número Percentual520977 41,11

17081 1,3517281 1,3642320 3,3465500 5,1710590 0,84

117064 9,24476333 37,59

1267144 100,00

Ações Executadas pelas Guardas Municipais Número de Ações

Atendimentos SociaisAtividades de Defesa Civil

Total

Ocorrências RegistradasAssistência em Escolas

Mediação de ConflitosEncaminhamento para Outros ÓrgãosRegistros Encaminhados para a Polícia CivilRegistros Encaminhados para a Polícia Militar

Fonte: Ministério da Justiça / Secretaria Nacional de Segurança Pública / Departamento de Pesquisa, Análise da Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública / Pesquisa Perfil das Organizações de Segurança Pública

7 Os valores apresentados como total de ações executadas pelas organizações de segurança pública correspondem a uma projeção realizada para o contexto nacional em função das informações que coletamos nas organizações que responderam à pesquisa.

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INDICE DETALHADO INTRODUÇÃO..........................................................................................................................................................4 SISTEMA NACIONAL DE ESTATISTICAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL..........4 METODOLOGIA DE COLETA DE DADOS – PESQUISA PERFIL ORGANIZACIONAL ..........................5 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................................................................................6 PERFIL ORGANIZACIONAL DOS CORPOS DE BOMBEIROS MILITARES..............................................7 PARTE A – Orçamento Anual..................................................................................................................................7

A.1. – Recursos Financeiros dos Corpos de Bombeiros............................................................................................ 7 A.2. – Corpos de Bombeiros tem Orçamento Próprio............................................................................................... 8 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados......................................................................................................... 8 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................... 9

PARTE B – Planejamento Estratégico.....................................................................................................................9 B.1. – Corpo de Bombeiros Possui Plano Anual de Ação......................................................................................... 9 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 10 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 10 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 11

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................11 C.1. – Unidades Operacionais dos Corpos de Bombeiros ....................................................................................... 11 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 11 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 12 C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 13 C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 14

PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................14 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 14 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 15 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 15 D.4. – Critérios para Promoção Profissional no Corpo de Bombeiros .................................................................... 16 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 16 D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 17 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 17 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 18 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 18 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Categoria Profissional ............................................................... 18 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 19

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................19 E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 19 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 20 E.3. – Instituições Integradas no Processo de Formação Básica ............................................................................. 20 E.4. – Integração de Instituições no Curso de Especialização................................................................................. 21 E.5. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 21 E.6. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 22 E.7. – Mecanismos de Controle da Atuação do Corpo de Bombeiros..................................................................... 22

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................22 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 22 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 23 F.3. – Equipamentos de Salvamento e Resgate ....................................................................................................... 23 F.4. – Armamento.................................................................................................................................................... 24 F.5. – Equipamentos para Combate à Incêndio Florestal ........................................................................................ 24 F.6. – Equipamentos para Atendimento Pré-hospitalar ........................................................................................... 25 F.7. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 25 F.8. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 25 F.9. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 26 F.10. – Equipamentos de Investigação .................................................................................................................... 26 F.11. – Equipamentos de Laboratório para Investigação de Incêndio..................................................................... 27

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................27 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 27

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G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 28 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a de Outros Órgãos .................................................................. 28 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 29 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com Outros Órgãos ...................................................... 29 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 30 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 30 G.8. – Rede de Informações do Corpo de Bombeiros ............................................................................................. 31 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 31 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 32 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 32 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 33 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 33 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 34 G.15. – Legislação que Normatiza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 34 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 34 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 35 G.18. - Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ........................................................................ 35 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 36 G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 37

PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................37 H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 37 H.2. – Laudos Realizados........................................................................................................................................ 39 H.3. – Causas de Incêndio Identificadas ................................................................................................................. 39 H.4. – Atendimentos Pré-hospitalar Realizados...................................................................................................... 39 H.5. – Civis e Bombeiros Mortos e Feridos ............................................................................................................ 40

PARTE I – Ações de Prevenção..............................................................................................................................40 I.1. – Integração com Órgãos da Defesa Civil......................................................................................................... 40 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 41 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 41 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção de Sinistros.......................................................... 41 I.5. – Número de Projetos e Vistorias Voltados para Ações de Prevenção de Sinistros.......................................... 42

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS CIVIS .....................................................................................43 PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................43

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Civis....................................................................................................... 43 A.2. – Polícias Civis têm Orçamento Próprio ......................................................................................................... 44 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 44 A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 44

PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................45 B.1. – Polícias Civis Possuem Plano Anual de Ação .............................................................................................. 45 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 45 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 46 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 46

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................46 C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Civis .................................................................................................... 46 C.2. – Delegacias Especializadas em relação à sua competência............................................................................ 47 C3. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana............................................................................................ 47 C.4 – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências ................................................... 48 C.5 – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas .............................................. 48 C.6 – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física .................................................................. 49

PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................49 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 49 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 49 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 50 D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Civis .............................................................................. 51 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 51 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 52 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 52 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 52

139

D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 52 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 53

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................53 E.1. – Escolaridade Mínima Exigida por Categoria Profissional ............................................................................ 53 E.2. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 54 E.3. – Integração da Polícia Militar no Processo de Formação Básica.................................................................... 54 E.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 55 E.5. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 55 E.6. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Civil .................................................................................. 56

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................56 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 56 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 56 F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 57 F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 57 F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 57 F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 58 F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 58 F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 58

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................59 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos ...................................................................................... 59 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 59 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Militar .................................................................. 60 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 60 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Militar .................................................... 61 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 61 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 61 G.8. – Rede de Informações das Polícias Civis....................................................................................................... 62 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 62 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 63 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 63 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 64 G.13. – Freqüência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 64 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 64 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 65 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 65 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 66 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 66 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 67 G.20. – Uso de Georeferenciamento na Análise de Dados..................................................................................... 68

PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................68 H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 68 H.3. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................... 70 H.4. – Recuperação de Cargas e Veículos............................................................................................................... 70 H.5. – Prisões e Apreensões .................................................................................................................................... 70 H.6. – Pessoas em Custódia e Foragidas ................................................................................................................. 71 H.7. – Pessoas Mortas em delegacias, presídios e instituições pra cumprimento de medidas sócio-educativas ..... 71 H.8. – Pessoas Desaparecidas e localizadas ............................................................................................................ 71 H.9. – Pessoas mortas.............................................................................................................................................. 71

PARTE I – Ações de Prevenção..............................................................................................................................72 I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ..................................................................................................... 72 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção............................................................ 72 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ..................................................... 72 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade.............................. 73

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS POLÍCIAS MILITARES .........................................................................74 PARTE A – Orçamento Anual................................................................................................................................74

A.1. – Recursos Financeiros das Polícias Militares................................................................................................. 74 A.2. – Polícias Militares tem Orçamento Próprio ................................................................................................... 75 A.3. – Evolução dos Investimentos Realizados....................................................................................................... 75

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A.4. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ................................................................................................. 76 PARTE B – Planejamento Estratégico...................................................................................................................76

B.1. – Polícias Militares Possuem Plano Anual de Ação ........................................................................................ 76 B.2. – Princípios do Plano Anual de Ação .............................................................................................................. 76 B.3. – Forma de Divulgação do Plano Anual de Ação para a Comunidade ............................................................ 77 B.4. – Fatores Levados em Conta na Elaboração do Plano Anual de Ação ............................................................ 77

PARTE C – Funcionamento das Unidades Operacionais.....................................................................................77 C.1. – Unidades Operacionais das Polícias Militares .............................................................................................. 77 C.2. – Plantão 24 Horas e Plantão no Final de Semana........................................................................................... 78 C.3. – Unidades Operacionais com Computadores para Registro de Ocorrências .................................................. 78 C.4. – Unidades Operacionais com Salas de Atendimento Especial para as Vítimas ............................................. 79 C.5. – Unidades Operacionais Conforme Situação da Instalação Física ................................................................. 80

PARTE D – Recursos Humanos .............................................................................................................................80 D.1. – Efetivo por Categoria Profissional ............................................................................................................... 80 D.2. – Efetivo Previsto e Existente.......................................................................................................................... 80 D.3. – Efetivo por Gênero ....................................................................................................................................... 81 D.4. – Critérios para Promoção Profissional nas Polícias Militares ........................................................................ 82 D.5. – Efetivo por Grau de Instrução ...................................................................................................................... 82 D.6. – Efetivo por Raça........................................................................................................................................... 82 D.7. – Efetivo por Faixa Etária................................................................................................................................ 83 D.8. – Efetivo por Tempo de Serviço...................................................................................................................... 83 D.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Gênero ......................................................................................... 83 D.10. – Efetivo por Tipo de Função Executada e Profissão .................................................................................... 84 D.11 – Efetivo por Faixa Salarial ............................................................................................................................ 84

PARTE E – Capacitação e Valorização Profissional ............................................................................................84 E.1. – Efetivo Capacitado em 2004 por Tema de Curso ......................................................................................... 84 E.2. – Integração da Polícia Civil no Processo de Formação Básica....................................................................... 85 E.3. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................... 86 E.4. – Programa de Assistência à Saúde para o Efetivo .......................................................................................... 86 E.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Polícia Militar............................................................................... 86

PARTE F – Recursos Materiais Convencionais ....................................................................................................87 F.1. – Equipamentos de Transporte......................................................................................................................... 87 F.2. – Equipamentos de Proteção ............................................................................................................................ 87 F.3. – Armamentos Não Letais................................................................................................................................ 88 F.4. – Armamentos Letais ....................................................................................................................................... 88 F.5. – Equipamentos de Comunicação .................................................................................................................... 88 F.6. – Linha para Disque Denúncia ......................................................................................................................... 89 F.7. – Equipamentos de Informática........................................................................................................................ 89 F.8. – Equipamentos de Investigação ...................................................................................................................... 89

PARTE G – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento..................................................................90 G.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos à Polícia Civil .............................................................. 90 G.2. – Meio de Funcionamento do Sistema de Comunicação ................................................................................. 90 G.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a da Polícia Civil ..................................................................... 90 G.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências.............................................................................. 91 G.5. – Integração do Sistema de Registro de Ocorrências com a Polícia Civil ....................................................... 91 G.6. – Boletim Único de Registro de Ocorrências .................................................................................................. 92 G.7. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................... 92 G.8. – Rede de Informações da Polícia Militar ....................................................................................................... 93 G.9. – Órgão Responsável pela Elaboração de Avaliações Estatísticas .................................................................. 93 G.10. – Produção de Relatórios Analíticos ............................................................................................................. 93 G.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos .............................................................................. 94 G.12. – Freqüência de Produção de Relatórios Analíticos ...................................................................................... 94 G.13. – Frequência de Divulgação dos Relatórios Analíticos ................................................................................. 95 G.14. – Relatórios Analíticos como Subsídio para Atividades de Planejamento .................................................... 95 G.15. – Legislação que Normaliza a Publicação de Informações Estatísticas......................................................... 95 G.16. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 96 G.17. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 96 G.18. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 96 G.19. – Implantação e Uso de Sistemas de Gestão de Informação ......................................................................... 97

141

G.20. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados........................................................................................ 98 PARTE H – Ações e Atribuições.............................................................................................................................98

H.1. – Ocorrências Registradas ............................................................................................................................... 98 H.2. – Apreensão de Armas e Explosivos ............................................................................................................. 100 H.3. – Recuperação de Veículos e de Cargas ........................................................................................................ 100 H.4. – Civis e Polícias Militares Mortos ............................................................................................................... 100

PARTE I – Ações de Prevenção............................................................................................................................101 I.1. – Desenvolvimento de Ações de Prevenção ................................................................................................... 101 I.2. – Departamento Responsável pela Elaboração de Ações de Prevenção.......................................................... 101 I.3. – Competências do Departamento Responsável pelas Ações de Prevenção ................................................... 101 I.4. – Número de Ações Realizadas Voltadas para a Prevenção da Violência e Criminalidade............................ 102

PERFIL ORGANIZACIONAL DAS GUARDAS MUNICIPAIS .....................................................................103 PARTE A - Caracterização dos municípios que possuem Guarda Municipal .................................................103

A.1. – Disposição no Território Nacional ............................................................................................................. 103 A.2. – Investimento do Município em Segurança Pública .................................................................................... 103 A.3. – Existência de Secretarias Municipais de Segurança Pública ...................................................................... 104 A.4. – Existência de Planos Municipais de Segurança Pública ............................................................................. 104

PARTE B – Criação e Estruturação.....................................................................................................................105 B.1. – Objetivos para Criação das Guardas Municipais ........................................................................................ 105 B.2. – Forma de Constituição................................................................................................................................ 105 B.3. – Vínculo Empregatício entre o Efetivo e as Guardas Municipais ................................................................ 105 B.4. – Existência de Plano de Cargos e Carreiras ................................................................................................ 106 B.5. – Natureza Jurídica das Guardas Municipais................................................................................................. 106

PARTE C – Orçamento Anual..............................................................................................................................107 C.1. – Recursos Financeiros das Guardas Municipais........................................................................................... 107 C.2. – Guardas Municipais tem Orçamento Próprio.............................................................................................. 107 C.3. – Cobertura das Despesas pela Verba Própria ............................................................................................... 107

PARTE D – Funcionamento das Unidades Operacionais...................................................................................108 D.1. – Tamanho das Guardas Municipais segundo o Efetivo................................................................................ 108 D.2. – Determinantes do Planejamento das Ações ................................................................................................ 109 D.3. – Abrangência da Atuação............................................................................................................................. 109 D.4. – Plantão 24 horas ......................................................................................................................................... 109 D.5. – Grau de Conhecimento da População a Respeito da Guarda Municipal .................................................... 110 D.6. – Atuação Armada das Guardas Municipais ................................................................................................. 110 D.7. – Situação da Instalação Física do Edifício Sede .......................................................................................... 111 D.8. – Caracterização dos Cômodos do Edifício Sede .......................................................................................... 111 D.9. – Presença de Salas Especiais para Atendimento de Vítimas no Edifício Sede ............................................ 111

PARTE E - Recursos Humanos ............................................................................................................................112 E.1. – Efetivo por Categoria Profissional .............................................................................................................. 112 E.2. – Critérios Utilizados para Promoção Profissional nas Guardas Municipais................................................. 112 E.3. – Efetivo por Grau de Instrução..................................................................................................................... 113 E.4. – Perfil Profissional do Comandante das Guardas Municipais ...................................................................... 113 E.5. – Efetivo por Raça ......................................................................................................................................... 114 E.6. – Efetivo por Faixa Etária .............................................................................................................................. 114 E.7. – Efetivo por Tempo de Serviço .................................................................................................................... 114 E.8. – Efetivo por Faixa Salarial ........................................................................................................................... 115 E.9. – Efetivo por Tipo de Função Executada....................................................................................................... 115

PARTE F – Capacitação e Valorização Profissional...........................................................................................116 F.1. – Escolaridade Mínima Exigida do Efetivo ................................................................................................... 116 F.2. – Freqüência dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo ............................................................. 116 F.3. – Temáticas dos Processos de Formação e Capacitação do Efetivo............................................................... 117 F.4. – Programa de Assistência Psicológica para o Efetivo .................................................................................. 117 F.5. – Mecanismos de Controle da Atuação da Guarda Municipal ....................................................................... 118

PARTE G - Recursos Materiais Convencionais ..................................................................................................118 G.1. – Equipamentos de Transporte ...................................................................................................................... 118 G.2. – Equipamentos de Proteção ........................................................................................................................ 118 G.3. – Armamentos Não Letais ............................................................................................................................. 119 G.4. – Armamentos Letais..................................................................................................................................... 119

142

G.5. – Equipamentos de Comunicação e Informática ........................................................................................... 119 G.6. – Equipamentos de Capacitação .................................................................................................................... 120 G.7. – Existência de Rede de Informática (Intranet e Internet) ............................................................................. 120

PARTE H – Tratamento da Informação e Gestão do Conhecimento................................................................121 H.1. – Centrais de Despacho e Registro de Atendimentos .................................................................................... 121 H.2. – Integração do Registro de Ocorrências com as Polícias Estaduais............................................................. 121 H.3. – Freqüência de Rádio é Compartilhada com a das Polícias Estaduais ......................................................... 122 H.4. – Forma de Procedimento para o Registro de Ocorrências............................................................................ 122 H.5. – Boletim Próprio de Registro de Ocorrências .............................................................................................. 123 H.6. – Informações Coletadas no Boletim de Registro de Ocorrências................................................................. 123 H.7. – Qualidade do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências ..................................................... 123 H.8. – Aperfeiçoamento do Preenchimento dos Boletins de Registro de Ocorrências.......................................... 124 H.9. – Aperfeiçoamento dos Processos de Coleta de Informações ....................................................................... 124 H.10. – Produção de Relatórios Analíticos ........................................................................................................... 124 H.11. – Informações Sistematizadas nos Relatórios Analíticos ............................................................................ 125 H.12. – Relatórios Analíticos como Subsídio para as Atividades de Planejamento.............................................. 125 H.13. – Uso de Geoprocessamento na Análise de Dados...................................................................................... 125

PARTE I - Ações e Atribuições.............................................................................................................................126 I.1. – Atividades Executadas e Atividades Normatizadas ..................................................................................... 126 I.2. – Ações Executadas ........................................................................................................................................ 127 I.3. – Grau de Articulação das Guardas Municipais com Outros Órgãos.............................................................. 127 I.4. – Outros Encaminhamentos para os Agressores ............................................................................................. 128 I.5. – Trabalho de Integração com a Comunidade Executada pela Guarda Municipal.......................................... 129 I.6. – Articulação com a SENASP ........................................................................................................................ 130

SÍNTESE COMPARATIVA DO PERFIL DAS ORGANIZAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA ............131

1. Investimentos das Organizações de Segurança Pública .................................................................................... 131 2. Efetivo das Organizações de Segurança Pública ............................................................................................... 131 3. Recursos Materiais Convencionais das Organizações de Segurança Pública.................................................... 131 4. Determinantes da Elaboração dos Planos Anuais de Ação................................................................................ 132 5. Existência de Departamento Responsável pela Execução de Ações de Prevenção ........................................... 133 6. Mecanismos de Controle da Atuação das Organizações ................................................................................... 133 7. Capacitação Contínua dos Profissionais das Organizações de Segurança Pública............................................ 133 8. Grau de Educação do Efetivo das Organizações de Segurança Pública............................................................ 134 9. Efetivo das Organizações de Segurança Pública Segundo Tipo de Função Executada..................................... 134 10. Faixa Salarial do Efetivo das Organizações de Segurança Pública ................................................................. 134 11. Presença de Sistema de Gestão da Informação................................................................................................ 135 12. Ações Executadas pelos Corpos de Bombeiros Militares ............................................................................... 135 13. Ações Executadas pelas Polícias Militares...................................................................................................... 135 14. Ações Executadas pelas Polícias Civis............................................................................................................ 136 15. Ações Executadas pelas Guardas Municipais ................................................................................................. 136

INDICE DETALHADO ........................................................................................................................................137