regulmamentaÇaÕ bombeiro civil

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A REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DE BOMBEIRO CIVIL – PERSPECTIVA DE PREVENÇÃO A ACIDENTES ENVOLVENDO INCÊNDIOS THE REGULATION OF CIVIL FIREMAN JOB- THE PERSPECTIVE OF ACCIDENT PREVENTION INVOLVING FIRE Silvana Souza Netto Mandalozzo 1 Elisabeth Mônica Hasse Becker Neiverth 2 Dayane Alflen Blum 3 RESUMO: A profissão de Bombeiro Civil passou a ser disciplinada pela Lei 11.901, de 12.01.2009. A lei abordou os requisitos necessários para a sua aplicabilidade, a forma de preparação destes profissionais, as atribuições inerentes ao exercício da função, além de mencionar a existência de três classes de bombeiros, quais sejam: Bombeiro Civil de nível básico, Bombeiro Civil Líder, e Bombeiro Civil Mestre. Especificou ainda a norma citada, a forma de preparação destes 11 Mestre e Doutora em Direito pela UFPR. Professora do Curso de Direito e do Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG (Ponta Grossa-PR-Brasil). Juíza do Trabalho. E-mail: [email protected] 2 Graduada em Direito pela UEPG (Ponta Grossa-PR-Brasil). Aluna do Mestra- do em Ciências Sociais Aplicadas da mesma instituição. E-mail: [email protected] 3 Graduada em Serviço pela UEPG (Ponta Grossa-PR-Brasil). Aluna do Mestrado em Ciências Sociais Aplicadas da mesma instituição. E-mail: [email protected] Rev. TRT - 9ª R. Curitiba, a.36,.n.66, p. Jan./ Jun. 2011 1

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A REGULAMENTAO DA PROFISSO DE BOMBEIRO CIVIL PERSPECTIVA DE PREVENO A ACIDENTES ENVOLVENDO INCNDIOS THE REGULATIONOF CIVIL FIREMAN JOB- THE PERSPECTIVE OF ACCIDENT PREVENTION INVOLVING FIRESilvana Souza Netto Mandalozzo1Elisabeth Mnica Hasse Becker Neiverth 2Dayane Alflen Blum3 RESUMO:A profisso de Bombeiro Civil passou a ser disciplinadapelaLei 11.901, de12.01.2009. Alei abordouos requisitos necessrios para a sua aplicabilidade, a forma de prepara!o destes profissionais, as atribui!"es inerentes ao e#erc$cio da fun!o, al%mde mencionar a e#ist&ncia de tr&s classes de bombeiros, quais se'am( Bombeiro Civil de n$vel bsico, Bombeiro Civil L$der, e Bombeiro Civil )estre. *specificouaindaanorma citada, aforma de prepara!odestes 11 )estre e +outora em +ireito pela ,-./. .rofessora do Curso de +ireito e do )estrado em Ci&ncias 0ociais Aplicadas da ,*.1 2.onta 1rossa3./3Brasil4. 5u$6a do 7rabal8o. E-mail: smandalo66o9uol.com.br 2 1raduada em +ireito pela ,*.1 2.onta 1rossa3./3Brasil4. Aluna do )estra3do em Ci&ncias 0ociais Aplicadas da mesma institui!o.E-mail: monica:8bec;er98otmail.com31raduada em0ervi!o pela ,*.12.onta 1rossa3./3Brasil4. Aluna do )estrado emCi&ncias 0ociais Aplicadas da mesma institui!o.E-mail: da,.n.>>, p.5an.? 5un. 20111profissionais, determinando uma escala de trabal8o espec$fica 2128 de trabal8o # 3>8 de fol@a4 e al@uns direitos especiais como concesso de uniforme, se@uro de vida em @rupo, pa@amento de adicional de periculosidade e recicla@em periAdica. A coordena!oentreotrabal8odosBombeirosCivise)ilitares deve e#istir,e em caso de a!o con'unta,o comando incumbir aos)ilitares. Bsaspectoscitadosforamanalisadosnopresente arti@o, com a finalidade de esclarecer al@uns pontos, situando3os 'uridicamente e [email protected]( Bombeiro 3 Bombeiro Civil C .rofiss"es re@ulamentadas C +ireito do 7rabal8o 3 0ocorristaABSTRACT:78e'obof Civil -ireman8asbeenruledb0 re@ulamentou al@umas profiss"es, quais se'am, as Leis 3.999, de 1M.12.19>1, R.9M03A, de 22.0R.19>>e M.19R de 2R.12.19>>, que previrama remunera!o e al@umas condi!"es espec$ficas de Jm%dicosecirur@i"esdentistasKedeJprofissionaisdiplomados em *n@en8aria, Tu$mica, Arquitetura, A@ronomia e UeterinriaK. Gesta d%cada, a preocupa!o era um patamar m$nimo salarial para determinados profissionais [email protected]@uiram3se diversas re@ulamenta!"es, ainda de forma e#emplificativa, comosJatletas profissionaisKCLei >.3MR, de 02.09.19O> 2com altera!"es subsequentes4 3, e Jpeo de rodeioK C Lei 10.220, de11.0R.2001. Gestasdenota3seapreocupa!odo le@islador comaidadedotrabal8ador, consentimentodospais antes do atin@imento da idade considerada como maioridade para este fim, dentre outros fatores. Lo@o, a preocupa!o no % somente com a remunera!o do trabal8ador, mas tamb%m com as 4CB/.B+* BB)B*F/B0 )FLF7A/ +B*07A+B +* ALA1BA0. +ispon$vel em(8ttp([email protected]?interessantes?dia3do3bombeiro. Acesso em( 01 out.2009./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20114condi!"es necessrias sociais ao e#erc$cio da profisso, denotando um avan!o na rea do direito.Ale@isla!oatinenteaprofissodeBombeiroCivil foi tra6ida ao mundo 'ur$dico embommomento, onde toda a sociedadedevesepreocupar comasquest"esdese@uran!ado trabal8o. Go sA a aten!o com a se@uran!a do trabal8o % verificada comesta re@ulamenta!o, mas tamb%ma questo do meio ambiente. V uma rela!o entre estes dois fatores, como demonstra 0idnei )ac8ado(B meio ambiente e o ambiente de trabal8o fa6em uma apro#ima!o, alar@ando a questo da saQde para relacion3la S prote!o domeio ambiente de trabal8o. V, sem dQvida, uma estreita rela!o entre saQde dos trabal8adores e meio ambiente, o que revela um novo [email protected] contratar Bombeiro Civil, e#iste tamb%m a preocupa!o coma preserva!o domeio ambiente, no sA o relacionadoaotrabal8o. *vitando3seriscos deuminc&ndio, o patrimWniodoempre@ador estarmaisprote@ido, bemcomoas pessoas e locais que @uardampro#imidade como local de trabal8o. A pesquisa apresentada foi pautada em estudo doutrinrio, este escasso at% o momento, e em estudo de decis"es 'udiciais. A anlise'ur$dicafoi aliadaaoaspectosociolA@icoqueenvolvea profisso de Bombeiro Civil.5 )ACVA+B, 0idnei. O Direito!rote"#o ao Meio Ambiente de $rabalho no Brasil% 0o .aulo( L7r, 2001./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20115Gosepretendees@otar oassunto, mas abordar al@uns pontosdaprofissoemenfoque, analisandoemconfrontocom opini"es doutrinrias e outras le@isla!"es.2. ./B-F00IB+*BB)B*F/BCFUFLC./*.A/AHIB3 A7/FB,FHX*0A profisso de bombeiro, por al@uns denominada bombeiro industrial, ' e#istia emal@umas empresas. Cita3se como e#emplo, a men!o contida nos AcArdos da 1= 7urma do *. 7ribunal /e@ional do7rabal8o27/74 da9= /e@io27/73./399M213200M302L3093003M3ACB30RL393200>3publicado em 1O3023200> e 7/73./31LO2L32002300>3093003O3ACB31R2LL3200>3publicado em 1930M3200>4 e da 3= 7urma da mesmaCorte 27/73./399M213200M3>>R3093003L3ACB32L>ML3200>3publicado em 0>3103200>4.> *m arti@os ' se denota a importPncia desta profisso( *sses trabal8adores, cada ve6 mais presentes no mercado de trabal8o, cuidam dapreserva!odevidas epreven!ode acidentes. Gas indQstrias, no com%rcio, 8ospitais, reparti!"espQblicas, oumesmo emambientesabertos, sotreinadospara prevenir inc&ndios e comandar procedimentos preliminares emsitua!"es de emer@&ncia.O +outrinariamente, pode3se afirmar que esta profisso, talve6pelaine#ist&nciadere@ulamenta!oespec$ficapret%rita, 6 7/FB,GAL /*1FBGAL +B 7/ABALVB +A 9= /*1FIB. +ispon$vel em( Y8ttp(??DDD.intranet.trt9.'us.brZ. Acesso em( 21.'ul.2009.75,0LABB/AL.G*7. +ispon$vel em( YVttp(??DDD.'uslaboral.net?2009?02?profissao3de3bombeiro3civil.8tmlZ. Acesso em( 31 'ul.2009./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20116no era comentada pelos autores, de modo @eral. .ara confirmar esta situa!o, cita3se a obra de Alice )onteiro de Barros, relativa a re@ulamenta!"es especiais de trabal8o, silente at% a edi!o consultada, da profisso em destaque.LGa JClassifica!o Brasileira de Bcupa!"esK, os bombeiros e salva3vidas possuem cAdi@o prAprio, qual se'a, JM1O1K.Barti@o2N daLei 11.901, de12.01.2009Caqual ser comentadanodecorrerdotrabal8o, apresentaumadefini!oda profisso(Considera3seBombeiroCivil aqueleque, 8abilitado nos termos desta Lei, e#er!a, emcarter8abitual, fun!oremuneradae e#clusiva de preven!o e combate a inc&ndio, como empre@ado contratado diretamente por empresas privadas ou pQblicas, sociedades de economia mista, ouempresas especiali6adas empresta!o de servi!os de preven!o e combate a inc&ndio.Gum primeiro momento, verifica3se que a contrata!o % na condi!o de empre@ado, ou se'a, como preenc8imento dos requisitos estampados no arti@o 3N da CL7, quais se'am( pessoalidade, servi!"es no eventuais, percep!o de salrio e sob a depend&ncia do empre@ador. Aprinc$pio, como re@ra @eral, a e#clusividade no % requisitoessencial aorecon8ecimento da rela!o de empre@o. Amauri )ascaroGascimento demonstra( JGo8 emre@ra a 8 BA//B0, Alice )onteiro de. &ontratos e 'e(ulamenta")es Es*eciais de $rabalho% 3. ed. 0o .aulo( L7r, 200L./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20117e#i@&ncia de e#clusividade de contrato de trabal8o, salvo al@umas e#ce!"es.K9*sterequisitoespecial, contidonae#i@&ncia dalei em estudo, implica no e#erc$cio da atividade Je#clusiva de preven!o ecombateainc&ndioK. Lo@o, seoempre@ado%treinadopara laborar nestas atividades emsitua!"es e#cepcionais, mas % contratado como au#iliar de produ!o, no se enquadra na condi!odeBombeiroCivil.Ae#clusividade contida nalei di6 respeitoS fun!odesempen8ada na empresa, sendoque nada impedequeoempre@adopresteestamesmaatividadeaoutro empre@ador, desde que e#ista compatibilidade de 8orrio.Go8AbicequeoBombeiroCivil, aoser contratado, al%m de atuar na atividade em destaque, labore tamb%m na fun!o de socorrista, mesmo no ocorrendo a situa!o de inc&ndio. Corriqueiramente, denota3se que os bombeiros militares, esto aptos aatuar nas duas reas citadas, eistotamb%mpodeser efetivado na iniciativa privada.Bs bombeiros contratados por sociedades de economia mistaouempresaspQblicas, sesubmetemSsnormasceletistas, mesmoqueaprovadosmedianteconcursopQblico, nodetendo estabilidade, se@undoo dispostona0Qmula390, FF,do *@r%@io 7ribunal 0uperior do 7rabal8o 2*. 7074. .ara a Administra!o .Qblica +ireta C no mencionada no arti@o 2N da lei, a norma analisada no tem aplicabilidade, mesmo queoservidor celetista ouestatutriodesempen8e tal fun!o. 7alve6ae#clusole@al ten8asedado, devidoae#ist&nciade bombeiros militares, que do suporte a esta esfera da Administra!o.*m termos de fai#a etria, ante o sil&ncio le@al, se@ue3se a norma @eral do arti@o ON, [[[FFF, da Constitui!o da /epQblica. .or se tratar de servi!o peri@oso, os menores de de6oito anos no 9GA0CF)*G7B, Amauri )ascaro. &urso de Direito do $rabalho% 2R. ed. 0o .aulo( 0araiva, 2009./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20118podeme#ercerestaprofisso, conformeinterpreta!odoQltimo dispositivo le@al mencionado.,ma questo a ser abordada so as efetivas fun!"es de um bombeiro.F@ne60ilveira-ecc8io, esclarece em arti@o intitulado JBombeiro .rofissional CivilK estas atribui!"es( *videntemente, o Bombeiro Civil no atua apenas na preven!o e combate a inc&ndio, mas tamb%m, avaliaos riscos e#istentes, inspeciona periodicamente os equipamentos de prote!o e equipamentos de combate a inc&ndio, implementa plano de combate e abandono, interrompemo fornecimento de ener@ia el%trica e @s liquefeito de petrAleo quando da ocorr&nciadesinistro, atuanores@atede pessoas emsitua!odeperi@oiminente, emer@&ncia m%dica pr%38ospitalar, salvamento aqutico, interven!o em acidentes el%tricos, 8idrulicos e com produtos qu$micos, preven!o e acompan8amento em determinadas atividades como solda, enfim, atua em diversas atividades relacionadas a preven!o de acidentes.10V uma certa classifica!o 8ierrquica dos bombeiros civis, estampada no arti@o RN da lei(10-*CCVFB, F@ne6 0ilveira.Bombeiro !rofissional &ivil%+ispon$vel em Y8ttp([email protected]?le@islacao3arti@os?bombeiro3profissional3civil3OM>O1M.8tmlZ. Acesso em( 31 'ul.2009/ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 20119Art. RN As fun!"es de Bombeiro Civil so assim classificadas(F 3 Bombeiro Civil, n$vel bsico, combatente direto ou no do fo@o\FF 3 Bombeiro Civil L$der, o formado como t%cnico em preven!o e combate a inc&ndio, em n$vel de ensino m%dio, comandantede@uarni!oemseu8orrio de trabal8o\FFF 3 Bombeiro Civil )estre, o formado em en@en8aria com especiali6a!o em preven!o e combate a inc&ndio, responsvel pelo +epartamento de .reven!o e Combate a Fnc&ndio.5 se denotava uma tend&ncia da sociedade em preparar as pessoas para o e#erc$cio desta profisso, comempresas que concedemtal treinamento, na maioria das ve6es atrav%s de conv&nios com Fnstitui!"es de *nsino ou empresas especiali6adas. Bs tr&s n$veis definidos le@almente, podemcorrespoder aos ditames estabelecidos na Lei 9.39R, de 20.12.199> C 2+iretri6es e Bases da *duca!o Gacional4, alterada pela Lei 11.OR1, de 1>.0O.200L, contendo em seu arti@o 39, ] 2N(] 2N A educa!o profissional e tecnolA@ica abran@er os se@uintes cursos( F Cdeforma!oinicial econtinuadaou qualifica!o profissional\ FF Cdeeduca!oprofissional t%cnicade n$vel m%dio\ FFF C de educa!o profissional tecnolA@ica de @radua!o e pAs3@radua!o. /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201110Bensino m%dio %aqueledefinido pelos arti@os 3M,3> e 3>3Aa +, da c8amada JLei de +iretri6es e BasesK. .ara a J*duca!o .rofissional 7%cnica de G$vel )%dioK, o ensino pode sedar deformaarticuladacomoensinom%diore@ular, oude forma subsequente S concluso do ensino m%dio.*nfim, 8 a$ mais um Jnic8o de mercadoK, com cursos que podem ser prestados por institui!"es @ratuitamente, mas principalmente por institui!"es particulares e pa@as, estas atuantes emtodos os n$veis da educa!o nacional.Alia3se aqui o carter sociolA@ico e educacional de tais cursos, relacionando3se perfeitamente com o capitalismo.B enquadramento no mercado de trabal8o das pessoas que concluem cursos pode se dar em @randes empresas que possuem servi!o de se@uran!a de trabal8o, ou ainda em empresas especiali6adas que prestam estes servi!os S outras.Tuanto maior a 8ierarquia do Bombeiro Civil, considerando a fun!o para a qual foi contratado, sua responsabilidade aumenta. BBombeiroCivil L$der, %oresponsvel pela@uarni!o em seu turno de trabal8o. B Bombeiro Civil )estre, formado em en@en8aria, comCurso de *speciali6a!o apropriado, ser o responsvel pelo +epartamento de .reven!o e Combate a Fnc&ndio.As empresas nosoobri@adas apossuir Jbri@adas de inc&ndioK ou 0imilares, ao menos neste momento. A Gorma /e@ulamentadora 2G/4 23 da .ortaria 3.21R, de 0L.0>.19OLdo)inist%riodo7rabal8o, quetratadaJ.rote!o Contra Fnc&ndiosK, no prev& este servi!o. +isciplina normas espec$ficas de se@uran!a, com medidas preventivas. .rev& e#erc$cio de alerta, e de forma no obri@atAria, e no item J23.L.RK, menciona a possibilidade da e#ist&ncia de equipe com tal mister( JGas fbricas que manten8am equipes or@ani6adas de bombeiros, ose#erc$ciosdevemsereali6ar periodicamente, deprefer&ncia, /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201111sem aviso e se apro#imando, o mais poss$vel, das condi!"es reais de luta contra o inc&ndio.K*m rela!o ao enquadramento sindical do Bombeiro Civil, como no e#iste le@isla!o espec$fica a respeito, se d de acordo coma atividade preponderante da empresa. Aplica3se neste tApico, o disposto no arti@o M11, ] 2N, da CL7..or Qltimo, observa3se que, para a 5usti!a do 7rabal8o, um .olicial )ilitar Bombeiro que presta servi!os em sua Corpora!o, pode ser considerado empre@ado de outra empresa, nos termos da 0Qmula 3L> do *. 707, caso preenc8a os requisitos le@ais. B fato de eventual cometimento de infra!o administrativa ou disciplinar, por e#ercer atividade concomitante no Pmbito privado, quando muito, pode ense'ar a e#pedi!o de of$cio pela 5usti!a do 7rabal8o S Corpora!o )ilitar, a crit%rio do '[email protected]. ./*U*GHIB * CB)BA7* A FGC^G+FB C CBB/+*GAHIB *G77/* B _)BF7B CFUFL * )FLF7A/ C CBG7/A7AHIB +* *)./*1A+B0Bs.oliciais)ilitaresBombeirosatuamtamb%mnarea da preven!o. *m qualquer estabelecimento, fiscali6am as condi!"es e#istentes, verificando vrios fatores, como por e#emplo, sinali6a!"es de sa$das de emer@&ncia, pra6o de validade de produtos contidos em e#tintores, determinando o cumprimento das normas estabelecidas. *stas medidas podeme devemtamb%mser efetivadas atrav%s da Comisso Fnterna de .reven!o de Acidentes 2CF.A4 C disciplinada pela G/M da .ortaria )inisterial ' citada, se e#istente em uma empresa. *is a$ uma das situa!"es em que pode e#istirumaa!ocoordenadaentreoPmbito pQblico e oPmbito privado./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201112Go momento, talve6 sA @randes empresas tero esta preocupa!o,quer para evitar riscos a seu patrimWnio, quer para prote@er seus colaboradores. Al%m destes fatores citados, o interesse empresarial pode se revestir pelo manto efetivo de preven!o, mormente, se e#ercida uma atividade de risco, onde a responsabilidade % ob'etiva, nostermosdoarti@o92O, par@rafoQnico, doCAdi@o Civil. Cita3se como e#emplo, uma empresa que possui como ob'eto social a fabrica!o de fo@os de artif$cio e outros artefatos pirot%cnicos. *sta empresa, especialmente se contar comum @randenQmerodeempre@ados, viadere@ra, terinteresseem formar a sua Jbri@adaK, pois emcasode inc&ndio, ter mais c8ances de cont&3lo emmenor tempo, ' que se locali6a no prApriolocal detrabal8o. Bs danos queeventualmenteseriam causados S sociedade, suscet$veis de @erar a responsabilidade pela indeni6a!o, poderiamser evitados. *nfim, a empresa dever analisar, ecertamenteconcluirqueestaformadepreven!o% muito positiva, mesmo tendo se precavido atrav%s de uma apAlice de [email protected] sinistros com fo@o ocorrem, mesmo com os cuidados a seremadotadosparaapreven!o, por inQmeros motivos. 0ea Jbri@adadeinc&ndioKdaempresaresolver acionar oCorpode Bombeiros )ilitar, a este Qltimo incumbir a dire!o das a!"es a seremefetivadas, se@undo o arti@o 2`, ] 2N, da norma ora analisada.Bs Bombeiros Civis podero ser contratados para prestar servi!os numa empresa, sendo vinculados a uma empresa especiali6ada. .or outro lado, podem ser contratados diretamente pelos empre@adores, comoempre@ados. GestaQltima situa!o, para manter o local de trabal8o prote@ido, a contrata!o dever ser em nQmero suficiente a cobrir todas as 8oras de funcionamento da empresa./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201113Atualmente, se denota a e#ist&ncia de condom$nios 8ori6ontaisparaainstala!odeempresas. Gesteslocais, vrias empresas desenvolvem suas atividades, e#istindo aspectos positivos nosistema capitalista, comoaredu!odecustos de se@uran!a, por e#emplo. Gada impede que tais empresas se unam, eatrav%sdeJconsArcio simplificado de empre@adores urbanosK, contratemBombeiros Civis como empre@ados, utili6ando de forma analA@ica odispostonoarti@o2M3A, daLei L.212, de 2R.0O.19912cu'aaltera!ofoi introdu6idapelaLei 10.2M>, de 09.0O.20014, que prev& a e#ist&ncia de JconsArcio simplificado de produtores ruraisK.*stes empre@ados prestariam servi!os a diversas empresas. BconsArciodeempre@adoresnareaurbana%poss$vel, como esclarece )auricio 1odin8o +el@ado( Go 8qualquer ra6o para se considerar circunscrita a id%ia do consArcio de empre@adores e#clusivamente S rea rural. Bnde quer que 8a'a necessidade diversificada de for!a de trabal8o, na cidadeenocampo, comdescontinuidade diferenciada na presta!o laborativa, se@undo as e#i@&ncias de cada tomador de servi!os, pode o consArcio de empre@adores sur@ir como solu!o 'ur$dica e efica6, @il e socialmente equPnime.117odososcomponentesdesteconsArcio, Sevid&ncia, por estarem de forma con'unta na condi!o de empre@adores, respondemsolidariamenteporeventuaisd%bitostrabal8istasdos [email protected]+*L1A+B, )auricio1odin8o.&ursodeDireitodo$rabalho%Oed. 0o .aulo( L7r, 200L. p. R29. /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201114.oderia a le@isla!o ter previsto a obri@atoriedade da contrata!odestesprofissionais, quandoaempresaapresentasse determinado @rau de risco C cu'a avalia!o se daria pelo sistema do 0e@uro de Acidente de 7rabal8o 20A74 da .revid&ncia 0ocial 3, aliado ao nQmero de empre@ados contratados. 0eria uma forma de inser!o obri@atAria destes profissionais no mercado de trabal8o.*#emplos de contrata!o obri@atAria no faltam no ordenamento 'ur$dico brasileiro, como % o caso dos portadores de defici&ncia e de aprendi6es. *ste seria um novo vi%s, pensando3se mais na preven!o de inc&ndios e outros sinistros, o que afeta a comunidade de um modo @eral, no sA no espectro trabal8ista. A atitude positiva do le@islador, quanto a obri@atoriedade da contrata!o de Bombeiro Civil, estaria em conformidade com o arti@o ON, [[FF, da Constitui!o -ederal, assim disposto( Jredu!o dosriscosinerentesaotrabal8o, pormeiodenormasdesaQde, 8i@iene e se@uran!aK.R. A0.*C7B0 /*LACFBGA+B0 AB CBG7/A7B +* 7/ABALVB +B BB)B*F/B CFUFLB arti@o MN da Lei em tela disciplina o 8orrio de trabal8o de tais profissionais(A'ornada do Bombeiro Civil % de 12 2do6e48orasdetrabal8opor3>2trintae seis48orasdedescanso, numtotal de3> 2trinta e seis4 8oras semanais.Aquestodadefini!ode 8orrio, atrav%s de le@isla!o, pode ter uma conota!o ne@ativa, especialmente porque na atualidadeseriamel8or dei#ar estaquestoparaoacertoentre empre@ado e empre@ador, privile@iando3se a efetiva ne@ocia!o./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201115Ara6odeser desta'ornada, c8amada128#3>8, com limita!ode3>8orassemanais, podeter sidoefetivadaparaa contrata!o de um nQmero maior de Bombeiros Civis, especialmente nas @randes empresas que funcionam 2R 8oras..or outro lado, este arti@o reveste3se de duvidosa constitucionalidade. Fsto porque o arti@o ON, [FFF, da Constitui!o -ederal, permite o labor no superior a L 8oras dirias e RR 8oras semanais, facultada a compensa!o de 8orrio mediante acordo ou conven!o coletiva de trabal8o. B labor al%m da L= 8ora diria, demonstra3se cansativo ao trabal8ador, mormente nestas atividades onde a aten!o % e#i@ida com maior ra6o em compara!o com outras atividades. Fma@ine3se um sinistro com inc&ndio tendo iniciado na 11= 8ora de labor do Bombeiro Civil, necessitando o trabal8ador de aten!o e#tra 'ustamente nesta 8ora em que seu momento de descanso estaria se apro#imando.Garea desaQdeevi@ilPncia, onde se admitea 'ornada 128#3>8, sempre8aprevisoconvencional amparandotal situa!o, oquenoocorrercomosBombeirosCivis. Bideal seriaqueas empresas,aoutili6arem estasistemtica de 8orrio, obtivessemaanu&nciadosindicatorepresentativodacate@oria profissional,atrav%s de instrumento coletivo, mesmo e#istindo a lei permitindo desta forma.0aliente3se que se tal arti@o for considerado inconstitucional, e no8ouverinstrumentocoletivopactuandoa possibilidade desta escala de trabal8o, o Bombeiro Civil ter direito ao adicional de 8oras e#tras em rela!o Squelas e#cedentes a L 8oras dirias.*m rela!o ao arti@o que define o 8orrio de trabal8o, tem3se que este limite de 3>8semanais, pode ser fracionado por e#emploemseisdiasdasemana, por >8dirias, por ser mais ben%fico ao trabal8ador. /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 2011160abe3sequeolabor al%mdaL= 8diriademandamais aten!o e % mais e#tenuante ao prestador de servi!os, por isso se 'ustifica apossibilidade deminora!ode 128 dirias, desde que respeitado o m#imo le@al semanal permitido..araaquelesempre@ados que'prestamservi!osdesde antes da le@isla!o, mesmo que submetidos ao limite estabelecido no arti@o ON, [FFF, da Constitui!o -ederal, o 8orrio dever ser adaptado ao m#imo de 3>8 semanais.)esmo que tal altera!o decorradelei, adiminui!o8orria, noimplicaremredu!o salarial, por ofensa ao arti@o R>L da CL7. Goarti@o>N daLei emquesto, foramasse@urados ao Bombeiro Civil al@uns direitos, evidentemente al%m dos definidos na le@isla!o trabal8ista. 0o estes( + uniforme especial a e#pensas do empre@ador\ 3 se@uro de vida em@rupo, estipulado pelo empre@ador\ 3 adicional de periculosidade de 30a2trinta por cento4 do salrio mensal semos acr%scimos resultantes de @ratifica!"es, pr&mios ou participa!"es nos lucros da empresa\ 3 o direito S recicla@em periAdica.Aconcesso de uniforme pelo empre@ador % medida salutar, at% mesmo para a identifica!o pelos demais empre@ados daquela pessoa 8abilitada a e#ercer a fun!o de bombeiro. Bempre@ador deve conceder este uniforme de forma @ratuita, e ainda adotar crit%rios para a troca re@ular. Fnteressante % que esta concesso se'a formulada mediante recibo, para atestar a entre@a. *, comosetratadepatrimWniodoempre@ador, aser usado pelo empre@ado, pode ser restrin@ido o seu uso e#clusivamente ao Pmbito de trabal8o.Uale frisar que a vestimenta do Bombeiro Civil % uniforme enofarda. *sta%prApriadosmilitares, queinclusiveandam fardadospelasruaseusufruemdeal@unsbenef$cioscomo, por e#emplo,o transporte @ratuito em coletivos, o que no acontece com o Bombeiro Civil. B uniforme deve ser usado e#clusivamente no ambiente de trabal8o a fim de evitar que lei@os /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201117os confundam com os militares e l8e se'am e#i@idas atitudes que no l8e so compat$veis. Butra questo ainda sobre o uniforme do Bombeiro Civil % uma discusso que @ira em torno da e#ist&ncia de uma padroni6a!o, pelomenosnoquedi6respeitoS cor do mesmo. Ale@am, os prAprios Bombeiros Civis, que avestimenta padroni6adapermitiriaquequalquer pessoaidentificasseasua presen!a, sentido3sese@ura, nosomente emseuambiente de trabal8o rotineiro, como tamb%m em al@um evento em que este'a trabal8ando. A contrata!o de se@uro de vida para o empre@ado, a@ora tradu6idaemobri@a!ole@al, veioemAtimomomento, poisos riscosdesta profisso,que podeatuar em condi!"es de risco, ' prev& de certa forma a possibilidade 2no dese'vel4, da ocorr&ncia de um sinistro. Caso o empre@ador no contrate um se@uro, o empre@ado ou seus sucessores, em caso de sinistro que l8e cause dano S vida, pode postular a devida indeni6a!o. 0eria interessante que o empre@ador,ao contratar o se@uro, o fa!a no sA na 8ipAtese de morte de empre@ado, mas tamb%m para outras situa!"es, como a perda total ou parcial da capacidade laborativa, para ressarcimento de dano est%tico e moral.Tuanto aos valores a seremse@urados, a le@isla!o % omissa, e ficar ao prudente arb$trio do empre@ador. )as, quanto maior o valor se@urado, mel8or ser para sua se@uran!a.Bse@uronoconstitui salrioutilidade, nos termos do arti@o RML, U, da CL7. 7amb%mo empre@ador nada poder descontar do empre@ado, pois no e#iste tal previso no arti@o R>2 da CL7. A previso de desconto salarial contida na 0Qmula 3R2 do*. 707, refere3seaquela 8ipAtese deadesovoluntria do empre@ado ao se@uro, o que no % o caso do Bombeiro Civil, ' que e#iste a imposi!o le@al./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201118Badicional de periculosidade, e#presso na le@isla!o, encontra respaldo no arti@o 193 da CL7, sendo tamb%m de bom senso a sua imposi!o, o que no comportar discusso a respeito da e#i@ibilidade do adicional. B ideal seria a elimina!o dos riscos para esta atividade. Como assinala 0ebastio 1eraldo de Bliveira( *ntretanto, comocr$ticosdamoneti6a!o do risco, entendemos que a prioridade deveser aelimina!o do a@ente a@ressor ouaredu!oda'ornadadetrabal8onos locais peri@osos, emve6 de arquitetar fArumulas 'ur$cidicas para conviver com os riscos, multiplicando as 8ipAteses de pa@amento do adicional12Fmposs$vel e a elimina!o do risco na atividade do Bombeiro Civil, 'ustificando3se plenamente o pa@amento do adicional de periculosidade e suas inte@ra!"es. )esmo no e#istindo a per$cia na forma definida no arti@o 19M da CL7, o adicional tem que ser pa@o ao Bombeiro Civil. A participa!o dos bombeiros em cursos de recicla@ens, emboranotendoalei definidoaperiodicidade%dee#trema necessidade, principalmentepeloavan!opro@ressivodasnovas tecnolo@iase#istentes noambientedetrabal8o,queserenovam com uma velocidade constante. 7endo em vista a no e#ist&ncia dedisposi!oe#pressa, estarecicla@emdeveserfornecidapelo empre@ador, diretamente, ou atrav%s de empresa especiali6ada, ou at% mesmo atrav%s de conv&nio firmado comos Corpos de Bombeiros)ilitaresdos*stados,dos 7erritArios oudo +istrito -ederal, conforme faculdade contida no arti@o 9N da lei ora analisada.12 BLFU*F/A, 0ebastio 1eraldo. !rote"#o ,ur-dicaSa.de do $rabalhador. 0o .aulo( L7r, 2002, p. 1L3./ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201119B arti@o LN da lei que disciplinou a profisso em estudo, determinou que em caso de infra!o le@al, Jas empresas especiali6adas e os cursos de forma!o de Bombeiro Civil, bem como os cursos t%cnicos de se@undo @rau de preven!o e combate a inc&ndioK,se su'eitaro a penalidades.*stas penalidades so a advert&ncia, a proibi!o temporria de funcionamento e o cancelamento da autori6a!o e re@istro para funcionar. 0endoumBombeiroCivil empre@adodeuma empresa especiali6ada, emcasode aplica!o da se@unda ouaterceira penalidades previstas, o trabal8ador no pode ser pre'udicado. Ga 8ipAtese de proibi!o temporria de funcionamento, os salrios e demais consectrios trabal8istas devero ser pa@os normalmente. * emcaso de cancelamento da autori6a!o e re@istro para funcionar, caso o empre@ado passe a no mais prestar servi!os, 8 que ser l8e aplicada a despedida sem 'usta causa, com os Wnus da$ oriundos, pois quem suporta os riscos da atividade econWmica % o empre@ador, se@undo preceito contido no arti@o 2N da CL7..ara o empre@ado Bombeiro Civil, as penalidades a serem aplicadas so as tradicionais previstas para uma rela!o empre@at$cia, quais se'am( advert&ncia ou censura, suspenso 2arti@oRORaCL74 edespedidapor'ustacausa2arti@oRL2da CL7, al%m de outras 8ipAteses le@ais e#istentes4.Al%m dos direitos estabelecidos le@almente, o empre@ador dever fornecer toda a estrutura para o e#erc$cio da profisso, de acordo com a atividade..oder por e#emplo, oferecer meios de deslocamento adequado ao Bombeiro Civil para a@ili6ar a presta!o de servi!o C como por e#emplo um ve$culo motori6ado, possuir uma cisterna especial para a utili6a!o em caso de sinistro, fonnecer um telefone para uso e#clusivo nas eventuais emer@&ncias, al%m de adotar outras medidas.>. CBG0F+*/AHX*0 -FGAF0/ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201120ALei 11.901, de12.12.2009, trata3sedeinova!oque re@ulamenta a profisso de Bombeiro Civil. -oi editada em momento prop$cio, onde 8 a tend&ncia de al@umas novas profiss"es, que demandampeculiaridades especiais, possu$rem le@isla!o espec$fica.Anormacitadadefiniuvriosaspectosdaprofisso. Go aspecto social, a e#ist&ncia da lei, por si sA, no acarreta a aplicabilidade da mesma. 0omente comodecorrer dotempo, poderseverificar aefetividade ounodela. Fstosee#plica, porque depende dos empre@adores, que nouso de seupoder diretivo, concedido pelo arti@o 2N da CL7, optarem por contratar ou no Bombeiros Civis. .ara tanto, se assim optarem, em formar a bri@ada de inc&ndioK noprApriolocal de trabal8o, devero destinar empre@ados que laboremnesta atividade de forma e#clusiva, ou se'a, no podero desempen8ar outras atividades no mesmolocal. 0omentedestaforma, todososdireitosedeveres le@ais podero ser aplicados de forma prtica.At% ento, o que se verificava era a e#ist&ncia de empre@ados comatribui!"es vrias 2e#emplificando3se como a'udante de produ!o4, dentre as quais, se inseriammais as inerentes Squelas dos bombeiros, desempen8ando tamb%mas atribui!"es de socorristas, quando necessrio. 0e estas condi!"es dee#erc$ciodediversasatribui!"escontinuaremae#istir, alei no ter sua aplicabilidade efetiva.B tempo mostrar a efetividade ou no da norma le@al, e espera3sequeosempre@adores passemacontratar empre@ados Bombeiros Civis de forma e#clusiva, que atuaro na preven!o de sinistros, oquecausarmaior se@uran!adentrodos locais de trabal8o. Com a contrata!o de Bombeiros Civis, especialmente na condi!o de empre@ados, no sA o patrimWnio dos empre@adores restarmaisprote@ido, mastamb%mavidadasdemaispessoas /ev. 7/7 3 9= /. Curitiba, a.3>,.n.>>, p.5an.? 5un. 201121que frequentamumlocal de trabal8o, valor este essencial ao desenvolvimento de uma sociedade.O. /*-*/^GCFA0BA//B0, Alice )onteiro de.&ontratos e 'e(ulamenta")es Es*eciais de $rabalho% 3. ed. 0o .aulo( L7r, 200L.+*L1A+B, )auricio 1odin8o. &urso de Direito do $rabalho% O ed. 0o .aulo( L7r, 200L.-*CCVFB, F@ne6 0ilveira.Bombeiro !rofissional &ivil% +ispon$vel em( Y8ttp([email protected]?le@islacao3arti@os?bombeiro3profissional3civil3OM>O1M.8tmlZ. Acesso em( 31 'ul.2009.)ACVA+B, 0idnei. 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