organização industrial tópico 1: concorrência perfeita e monopólio prof. joão manoel pinho de...
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Organização IndustrialTópico 1: Concorrência
Perfeita e Monopólio
Prof. João Manoel Pinho de MelloDepto. de Economia, PUC-Rio
Setembro, 2005
Motivação Dois extremos opostos canônicos
Monopólio: a firma enfrenta “toda a curva de demanda”
• Demanda ao nível da firma é a mais inelástica possível
Concorrência perfeita: a firma é tomadora de preço
• Demanda ao nível da firma é a mais elástica possível (infinitamente elástica)
Por que estudar estes dois casos? Como paradigmas a serem comparados com o
caso mais geral 90% deste curso trata de algo intermediário
Motivação
Monopólio e concorrência perfeita têm um fator em comum Firmas não são estratégicas
•Em monopólio, por construção•Concorrência perfeita tem pouco ou
nada de concorrencial no sentido de rivalidade
Concorrência perfeita: as suposições
Firmas atomísticas Muito pequenas perto do mercado Que aspectos tecnológicos justificam isto?
Produto homogêneo Informação perfeita
Todos os agentes (firmas e consumidores) sabem os preços de todas as firmas
Mesma tecnologia Livre entrada
Concorrência perfeita: a consequência comportamental
Dadas as suposições, é natural supor que as firmas são tomadoras de preço Esta é uma suposição, que se imagina
razoável no mundo do slide anterior É uma suposição conjectural:
• A firma pensa (conjectura) que sua quantidade:
• Não altera as quantidades das outras firmas• Não altera a quantidade total
Concorrência perfeita: a consequência comportamental
Seja P o preço de “mercado”, e D(P) a demanda de mercado. A firma i conjectura que sua curva de demanda é:
Di(Pi,P) = [0,D(P) ] , se Pi = P
Por que não colocar P < Pi? Porque a capacidade da firma é muito
menor que a demanda de mercado
0, se Pi > P
D(P) , se Pi < P
Concorrêcia Perfeita: a demanda graficamente
Pi
Qi
Dmercado (P)
Di(Pi)
Pmercado
Capmax
Concorrência perfeita: o apreçamento
Neste caso é sempre ótimo colocar Pi = P, e a receita marginal (RMg) da
firma é P Quantidade fica indeterminada, e é
escolhida RMg = CMg. Ou seja: Qi é tal que C´(Qi) = P
Concorrência perfeita: o gráfico clássico
P = RMg
CMg(Q)
Q
$
Concorrência perfeita: lucro
P = RMg
CMg(Q)
CMe(Q)
Qi
$
Lucro
Qi*
Concorrência perfeita: oferta de mercado Se há N firmas no mercado, a
quantidade total produzida ao preço P é NQi
P
Q
NQi=S(P)
D(P)
QE
PE
Concorrência perfeita: equilíbrio de longo prazo Em qual ponto exatamente se dá o
equilíbrio (PE, QE)? Note que há muitos compatíveis
Aí impõe-se uma condição de lucro zero
Fica mais fácil entender em um jogo sequencial de 2 estágios
Concorrência perfeita: jogo em dois estágios São N >>> 0, potenciais entrantes
2° estágio, exatamente o jogo de concorrência perfeita
1° estágio, decisão de entrada Equilíbrio de Nash Perfeito em Sub-
jogos (ENPS) é: NE tal que P(Qi(P(QiNE))xNE) ≤ CMe(Qi)
Concorrência perfeita: entrada
P = RMg
CMg(Q)
CMe(Q)
Qi
$
F
Lucro
Qi*
Entrada
P = RMg =
CMe
Concorrência perfeita: saída
P = RMg
CMg(Q)
CMe(Q)
Qi
$
F
Prejuízo
Qi*
Saída
Concorrência perfeita: eficiência
P = CMg
Produção no ponto de custo médio mínimo
Isto implica eficiência O valor social da unidade adicional
(dado pela demanda) é ≤ ao custo social desta unidade (dado pela função custo)
Concorrência perfeita: da teoria para o mundo real
Firmas todas com a mesma tecnologia Implica, só saída ou só entrada em um
dado ponto do tempo Distribuição de firmas uniforme: só há
um ponto de custo médio mínimo
Concorrência perfeita: desempenha? No mundo real:
Saída e entrada ocorrem simultaneamente
Enorme heterogeneidade de tamanho de firmas
Entrantes muito menores que a média da indústria
Concorrência Monopolística
Relaxando a suposição de homogeneidade dos produtos
Concorrência monopolística Relaxamos agora a suposição de
homogeneidade Todas as outras suposições são
mantidas: Firmas atomísticas Acesso a mesma tecnologia Informação perfeita Livre entrada
Concorrência monopolística Mas os produtos são diferentes (pense no
mercado de pasta de dente) Isto implica que a Receita Marginal não é mais constante
• Quando uma firma aumenta seu preço acima do preço das outras, ela não tem demanda zero
Graficamente:
Demanda
Receita marginal
Concorrência monopolística A suposição de atomicidade é
interpretada como: A quantidade (preço) produzida pela
firma i não altera a curva de demanda da firma j
Logo, ainda não há comportamento estratégico
Concorrência monopolística: equilíbrio de curto-prazo No curto-prazo:
RMgi(Qi)
CMg(Q)
CMe(Q)
Qi
$
Pi*
Qi*
Di(Qi)
Lucro
Concorrência monopolística: do curto para o longo prazo Há lucro na figura acima. Isto induz
firmas (que têm acesso à mesma tecnologia) a entrar no mercado
O efeito da entrada é deslocar a curva de demanda dos incumbentes para baixo
Concorrência monopolística: do curto para o longo prazo
RMgi(Qi;N)
CMg(Q)CMe(Q)
Qi
$
Qi*(N)
Di(Qi;N )
Qi*(N+1)
Concorrência monopolística: equilíbrio de longo prazo Onde para?
RMgi(Qi;NE)
CMg(Qi)CMe(Qi)
Qi
$
Pi*
Qi*(NE)
Di(Qi;NE)
Concorrência monopolística: lições
Como as firmas enfrentam uma curva de demanda não perfeitamente elástica, P > CMg em equilíbrio
Adicionalmente, a produção não se dá no ponto de custo médio mínimo
Concorrência monopolística: ineficiência Fonte 1: O valor social de uma unidade (Pi)
adicional é maior que o custo social (CMg(Qi)) Também chamada de ineficiência alocativa
Fonte 2: a produção poderia ser realocada entre firmas: “muitas firmas no mercado”, não estão no custo médio mínimo Também chamada de ineficiência produtiva
Monopólio
Relaxando (radicalmente) atomicidade
Monopólio Agora há somente um ofertante no
mercado Se a definição de mercado é restrita
o suficiente, todas as firmas são monopolístas É um ponto sobre as elasticiadades-
cruzadas
O problema do monopolista Seja P(q) a curva de demanda inversa. O
monopolista resolve:
A condição de 1ª ordem para um máximo interior é:
qcqqPq
max
dq
qdc
dq
qdPqqP
Monopólio: a regra de ouro Manipulando a condição de primeira
ordem:
onde é o valor absoluto da elasticidade
q
qCMgqP
dq
qdc
dq
qdP
qP
qqP
dq
qdc
dq
qdPqqP
1
1
1
q
Monopólio: a regra de ouro
A fórmula diz: O monopolista nunca produz na parte inelástica da
curva de demanda. Intuição? Quanto maior a elasticidade, menor o preço. Intuição?
O verdadeiro poder de mercado depende da elasticidade
No limite, quando , P = CMg q
Monopólio: a ineficiência Como já sabíamos de concorrência
monopolística, o fato do ofertante enfrentar uma curva de demanda menos que infinitamente elástica gera ineficiência
Monopólio: a ineficiência graficamente
RMg(Q)
CMg(Q)
CMe(Q)
Qi
$
Pmo*
Q
P(Q)
Pco*
Peso Morto
Monopólio: razões Barreiras à entrada regulatórias
Exemplo clássico: bancos locais norte-americanos até meados dos 1990s
Barreiras à entrada tecnológicas Escala mínima eficiente pequena
relativamente à demanda Alto custo fixo, baixo custo marginal Exemplos clássicos: água, esgoto, etc
Regulando um monopolista
P = CMg, geralmente, é inviável pois o monopolista quebra
Regulando o monopolista Monopólio natural
RMg(Q)
CMg(Q) CMe(Q)
Qi
$
QCMe QCMg
PCMg
Prejuízo em P = CMg
PCMe
PmonD(Q)
Regulando o monopolista O second-best é:
P = CMe
Regulando o monopolista Os métodos
Regulação cost-plus• Tenta implementar o gráfico acima• Drama: tecnologia é informação privada do
monopolista• Não dá incentivos corretos ao esforço do mopolista
Regulação cost-plus + tx de inovação• Mesmo drama informacional• Se a tx é exógena, tudo bem• Se é endógena pode afetar incentivos à inovação
Regulando o monopolista Os métodos
Retorno sobre o capital (Averch-Johnson)• Distorce decisões de insumo• No máximo atinge P = CMe distorcido
Regulando o Monopolista Price-cap
Monopolista recebe um fixo, e faz suas escolhas como bem entende
É o simétrico oposto ao cost-plus Dá bons incentivos ao esforço
(inovação) Não resolve o problema de renda
informacional
Regulando o monopolista Exemplo de “nova regulação” Suponha que:
Há um monopólio natural com custo marginal que contém um parâmetro exógeno
Há dois tipos, custo alto (θH) e custo baixo (θL), onde θH > θL
O custo do monopolista é c = θ – e• e é esforço
Regulando o monopolista O regulador quer que o produto seja
produzido com o menor pagamento possível ao regulador
Pode ser justificado por tributação distorciva para pagar o monopolista
Defina Δθ= θH – θL
Regulando o monopolista Pagamento é P = c + s, onde s é um
subsídio ao monopolista Esforço é custoso para o monopolista:
O payoff do monopolista é P – c – ψ(e)
2
2ee
Regulando o Monopolista Caso 1: informação completa, o regulador
observa o parâmetro θ Ele quer:
amonopolist do individual aderacionalid 02
a sujeito
min
2
,
es
escses
Regulando o Monopolista Claramente:
O que induz um nível de esforço ótimo 1, e um subsídio 0,5, e preço θ + 0,5
2
2es
Regulando o monopolista Agora o regulador não observa mais o
parâmetro de custo θ Mas tem uma prior sobre sua distribuição
de probabilidade:
1,0 LP
Regulando o monopolista Um contrato é um par subsídio-custo
(sL, eL) para o tipo de custo baixo
(sH, eH) para o tipo de custo alto
Regulando o Monopolista O problema do regulador continua o
mesmo: minimizar o pagamento para o monopolista
O problema é que o monopolista tem que ser convencido a revelar seu tipo
HHLL
eses
HHLLcscs
eses
cscs
HHLL
HHLL
1min
1min
,,,
,,,
Regulando o Monopolista Em outras palavras, o regulador está
sujeito a:
E a:
alto tipo o para incentivos de idadecompatibil
22
baixo tipo o para incentivos de idadecompatibil22
22
22
LL
HH
HH
LL
es
es
es
es
2
e 2
22H
HL
L
es
es Racionalidade
individual
Regulando o monopolista O contrato de first-best envolve os dois
fazendo o mesmo esforço, ambos com lucro 0 Por que?
Quem quer imitar quem? Ou seja, por que o contrato ótimo não é
implementável? O tipo baixo (bom) quer imitar o alto
(ruim)
Regulando o monopolista Isto nos dá uma dica sobre o
contrato second-best
A restrição de compatibilidade de incentivos é ativa para o tipo baixo
A restrição de racionalidade individual é ativa para o tipo alto
Regulando o monopolista Assim temos as seguintes restrições
em igualdade:
2
222
22
HH
HH
LL
es
es
es
Regulando o monopolista Assim temos a seguinte função objetivo:
Resolvendo:
H
HHHL
L eeee
ee
21
222min
2222
11 e 1 HL ee
Regulando o monopolista Lições:
Otimalidade no topo Tipo melhor (o que quer imitar) tem
renda informacional Distorce o esforço do tipo pior para
diminuir a renda o tipo melhor TRADE-OFF clássico
Discriminação de preços Da onde vem a ineficiência do
monopolista? Do apreçamento uniforme O monopolista gostaria de vender as
unidades adicionais (alguém está disposto a pagar mais que CMg)
Mais perde nas infra-marginais
Discriminação de preços Geralmente é eficiente
É um problema informacional A taxonomia depende da quantidade de
informação E do instrumento de discriminação
Discriminação de preços: uma taxomia 1ª ordem (ou perfeita): Informação
completa Monopolista sabe o preço de reserva dos
consumidores Retira todo o excedente do consumidor, mas é
eficiente Monopolista vende diferentes unidades a
diferentes preços, e este esquema varia entre os consumidores
Exemplo (raramento observado na prática):• Médico em cidade pequena• Estilo socialista: “from everyone according to their
means, to everyone according to their needs”
Discriminação de preços: uma taxomia 2ª ordem (ou screening, ou apreçamento não-
linear) Monopolista não-observa o tipo (preço de reserva), mas
oferece diferentes menus preço-quantidade e consumidores se auto-selecionam
Monopolista vende diferentes unidades a preços diferentes mas não há variação entre consumidores
Exemplos:• Desconto por quantidade• Bundling• Versioning
Discriminação de preços: uma taxomia 3ª ordem (ou sinalização)
Monopolista observa um sinal imperfeito sobre o tipo (preço de reserva) do consumidor
Geralmente o sinal é um dado demográfico, como idade, sexo, residência
Oferece diferentes preços a diferentes tipos de consumidores, mas cada unidade é vendida ao mesmo preço
Exemplos:• Desconto para estudantes e idosos
Discriminação de preços:1ª ordem, First-Best Suponha que há 2 consumidores (V
e A) , com propensões diferentes a pagar por diferentes quantidades:
q
p
Preço de reserva para cada quantia
q
p Preço de reserva para cada quantia
qVqA
Discriminação de preços:1ª ordem, First-Best Suponha que o custo para o
monopolista é zero. Se ele não é daltônico, ele oferece o seguinte menu de contratos: (PV = Área Vermelha, qV)
(PA = Área Azul, qA)
Discriminação de preços: 2ª ordem Informção incompleta:
Ele é doltônico, mas sabe que as demandas dos tipos A e V
Qual é o esquema de apreçamento ótimo?
Discriminação de preços: 2ª ordem
q
p
W
qVqA
Y
X
Discriminação de preços: 2ª ordem Suponha que só pode oferecer um
único contrato:
(PV = Área Vermelha, qV) se 2xÁrea > Área
(PA = Área Azul, qA) se 2xÁrea < Área
Discriminação de preços: 2ª ordem Suponha que ele possa oferecer dois
contratos Par de menus candidato:
(PV = Área W, qV)
(PA = Área W + Área X, qA)
Não distorce alocações, mas não é ótimo para o monopolista
Discriminação de preços: 2ª ordem
Considere a seguinte mudança (PV = Área W, q’V)
(PA = Área K+ Área X +Área J, qA)
q
p
W
q’V qA
Y
X
K
J
Discriminação de preços: 2ª ordem Perde K na tipo V e ganha J no tipo A Para quando a perda for igual ao
ganho do que O consumo de qual tipo é distorcido? Qual tipo recebe renda (informacional)
positiva?
Discriminação de preços: 2ª ordem Versioning“It is not because of the few thousands of francs that would have to
be spent to put a roof over the third-class carriage or to upholster the third class seats that companies have open carriages with wooden benches …What the company is trying to do is to prevent the passengers to can pay for the second-class fare from traveling third-class; it hits the poor, not because it wants to, but to frighten the rich…”
Emile Dupuit, Economista Francês, século 19
Qualquer semelhança não é mera coincidência
Discriminação de preços: 3ª ordem Grupos são identificados Monopolista observa um sinal
(imperfeito) da propensão a pagar
Idosos e estudantes contra adultos no cinema
Discriminação de preços: 3ª ordem Quem paga mais?
Sempre quem tem menor elasticidade (maior propensão a pagar, menor sensibilidade a preço)
Discriminação de preços: 3ª ordem Suponha que o monopolista tenha
dois mercados separados Sejam y1 e y2 as quantia no mercado 1
e 2 Seja C(y1+y2) o custo de produzir y1+y2
Seja p1(y1) e p2(y2) as demandas nos dois mercados
Discriminação de preços: 3ª ordem O monopolista resolve:
As condições de 1ª ordem são:
21222111, 21
max yyCyypyypyy
2122
2111
yyMCyMR
yyMCyMR
Discriminação de preços: 3ª ordem Ou seja
i
ii
i
ii
i
iii
iiii
ii
yyMCyp
yyMCdy
ydp
p
yyp
yyMCypydy
ydp
1
1
1
21
21
21
Discriminação de preços: 3ª ordem Condição crucial:
MERCADOS SEPARADOS
Tickets are non-transferable Por que não ocorre, em geral, para
eventos esportivos?
Antitruste em mercados regulados: o caso ATT
Noll (Antitrust Bulletin 1995) É o cerne da questão:
Pode um monopolista em um mercado alavancar poder de mercado em um mercado correlato
Foi sobre isto o caso ATT
Vertical Foreclosure Começo do século 20: integração entre
manufatura e serviços de telofonia• ATT provia tanto os serviços de telefonia
quanto os aparelhos• Bundling de aparelhos domésticos e serviços
de telefonia• Recusa em permitir que consumidores
ligassem aparelhos independentes à rede Caso nos anos 1970: apreçamento
discriminatório para provedores interubanos independentes
Vertical foreclosure
Empresa tem que possuir poder de mercado em um mercado e,
Ser capaz de alavancar poder de mercado em outro mercado correlato
Vertical Foreclosure Mecanismos:
Refusal to deal: o exemplo acima século 19
Apreçamento exclusionário• Muito relacionado com dumping• Vender muito barato no curto prazo para
deslocar os concorrentes e depois apreçar acima
• Tem que ser viável, e lucrativo• É difícil de estabelecer
Apreçamento predatório Crível? Por que a firm predada sai?
Irracionalidade
Long-purse theory
Vertical foreclosure No caso de vertical foreclosure, em
geral envolve subsídio cruzado Perdas no mercado monopolista são
compensadas por ganhos no mercado a ser monopolizado
Exatamente o que ocorria no caso ATT
Vertical foreclosure ATT monopolista no mercado de
telefonia local Fazia apreçamento discriminatório
para sua afiliada no mercado de telefonia interurbana Que não é um monopólio local
Vertical Foreclosure Assim alavancava monopólio
ineficiente, ou seja, num mercado onde poderia haver concorrência
Sutilezas: Por que não extrair toda a renda do
consumidor via apreçamento de monopólio?
Vertical Foreclosure Porque o regulador não deixava Como não era crível deixar a ATT
quebrar no mercado local: ATT forçava perdas no mercado local Que eram compensadas por ganhos no
mercado interurbano, que não era regulado
Vertical Foreclosure Argumentos ATT para defender a
integração vertical:
Dupla marginalização
Economias de escala e escopo
Vertical Foreclosure A solução da ação US versus ATT
Companhia foi quebrada localmente• Várias companhias locais (Baby Bells)
Companhia foi desintegrada• Negócio de longa distância foi vendido