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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS DE AFÉRESE -16 DE ABRIL DE 2015 - Ricardo Vilas Freire de Carvalho Médico Hematologista e Hemoterapêuta

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE SERVIÇOS DE AFÉRESE

-16 DE ABRIL DE 2015 -

Ricardo Vilas Freire de Carvalho Médico Hematologista e Hemoterapêuta

Fundação Hemominas

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AFÉRESE

Definição

Aférese : procedimento através do qual um componente sanguíneo é separado e removido do organismo através da utilização de um equipamento específico. Pode ser utilizado com finalidade de coleta de um hemocomponente específico para fim transfusional ou para fins terapêuticos

AFÉRESE = “REMOÇÃO” / “SEPARAÇÃO”

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AFÉRESEHistórico

- Final século XIX / início século XX: Descrição de procedimento de plasmaférese manual em animais;

- 1950 : Desenvolvimento de equipamento de separação do plasma on line; - 1950-1960 : Desenvolvimento de bolsas plásticas para hemocomponentes;

- >1960 : Realização de plasmaférese e leucaférese terapêutica;

- 1971 : Realização da primeira coleta de CPH por aférese; desenvolvimento de equipamentos com novas tecnologias

- 1978 : Realização de plasmaférese por equipamento com metodologia de filtragem por membrana;

- >1980 : Desenvolvimento dos modernos equipamentos de aférese;

Fase atual : equipamentos que promovem coleta de hemocomponentes de qualidade com segurança

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PROCEDIMENTOS DE AFÉRESE

Yenson P. : Principles of Therapeutic Apheresis – British Columbia Apheresis Program; April 2013

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE :

Aspectos importantes:

- Área física (aférese coleta / terapêutica);

- Recursos Humanos (habilitação técnica / capacitação);

- Equipamentos e insumos;

- Protocolos ( Manuais / POPs / Guidelines);

- Registros;

- Laboratórios / Controle de Qualidade;

- Suporte hospitalar;

- Gerenciamento de Custos;

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

ÁREA FÍSICA

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ÁREA FÍSICA : * BRASIL : ORIENTAÇÕES LEGAIS ( RDC ANVISA 050/ 2002)

RDC ANVISA Nº50 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002 Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde

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ÁREA FÍSICA PARA COLETA PELO MÉTODO DE AFÉRESE EM DOADORES:

* Brasil (RDC ANVISA 034/2014):

Seção III Coleta de sangue total e hemocomponentes por aférese

Art. 45 :§ 1º O procedimento de coleta por aférese deve ser realizado em área física específica

Art 31§ 2° O ambiente destinado à coleta deve ter a temperatura mantida a 22 ± 2 o C, com os respectivos registros de monitoramento e controle.

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ÁREA FÍSICA PARA AFÉRESE TERAPÊUTICA :

• Aférese terapêutica ambulatorial:

RDC ANVISA 34/2014 (Art 140)§ 2º O procedimento de aférese com fins terapêuticos deve ser realizado em área específica, mediante solicitação escrita do médico do paciente e em concordância com o médico hemoterapeuta.

• Aférese terapêutica intrahospitalar: - CTI - Setor de Hemodiálise (ou outro específico para esta finalidade) - Leito (apartamento / enfermaria) *Deverá estar disponível o profissional médico para acompanhamento do procedimento, intervenção em situações de reações adversas além de todo material e medicamentos necessários ao atendimento das intercorrências.

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RECURSOS HUMANOS

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RECURSOS HUMANOS

• Diretor Médico

Guidelines pela American Society for Apheresis - ASFA :

• Treinamento documentado em aférese por um serviço acreditado (hemoterapia/ hematologia e oncologia / nefrologia / patologia) e participação documentada em programa de educação continuada ASFA / AABB;

• Participação documentada em mais de 50 procedimentos de aférese terapêutica envolvendo ao menos 15 diferentes pacientes

Médico de equipe : Treinamento / educação continuada e participação em 10 procedimentos em ao menos 5 pacientes diferentes como obsevador

*Critérios utilizados após o ano de 2005

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RECURSOS HUMANOS:

PROFISSIONAL DE AFÉRESE TERAPÊUTICA

- Profissional com nível de bacharelado em instituição acreditada com carga horária mínima de 24 / semestre em biologia + química;

- Habilidades : * Capacidade de operação do equipamento (treinamento documentado) a nível hospitalar e ambulatorial; * Conhecimento dos princípios de separação por aférese; * Conhecimento transfusional básico (incluindo reconhecimento de eventos adversos);

- Treinamento documentado em POP, diretrizes técnicas e legislação relacionados;- Participação em eventos de educação continuada promovidos pela ASFA, AABB;

Organizational Guidelines For Therapeutic Apheresis Facilities and the• ASFA Clinical Applications and Standards Committee

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RECURSOS HUMANOS: • BRASIL (Portaria MS 2712/2013):

SEÇÃO IX- Da Doação de Componentes por Aférese

•“Art. 157. O médico hemoterapêuta será o responsável pelo procedimento de aférese.

•Parágrafo único. Durante o procedimento de aférese, o doador será acompanhado pela equipe do serviço de hemoterapia, que disporá de cuidados médicos de emergência para o caso de reações adversas.

•Art. 166. A aférese terapêutica será efetuada apenas mediante a solicitação escrita do médico do paciente e com a concordância do médico hemoterapêuta.

•§ 1º O médico hemoterapêuta responsável pelo procedimento determinará o volume de sangue a ser processado, a frequência do procedimento e a necessidade de cuidados especiais”

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Profissionais mais frequentemente envolvidos :

* Médico (Hematologista / outra especialidade)

* Enfermagem (enfermeiro / técnico de enfermagem)

RECURSOS HUMANOS:

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RECURSOS HUMANOS *Dimensionamento da Equipe :

Analisar :

- Horário de funcionamento do serviço de aférese de coleta;

- Realização de procedimentos terapêuticos (desejável 24 horas, 365 dias / ano);

- Nº de equipamentos de aférese e de procedimentos realizados/dia.

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RECURSOS HUMANOS

Algumas dificuldades encontradas no Brasil :

- Não há regulamentação específica no Brasil em relação a qualificação técnica exigida aos profissionais para atuarem num serviço de aférese;

- A regulamentação da atividade de aférese no Brasil é limitada;

- Carência de profissionais médicos, de enfermagem e de outras áreas da saúde que tenham experiência prática no procedimento de aférese;

- Aumento da demanda dos procedimentos de aférese no Brasil

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RECURSOS HUMANOS: * Programas de capacitação e treinamento :

a) Capacitação inicial : Realizado pelo representante técnico do fabricante do equipamento de aférese ou em serviços acreditados;

b) Treinamento da Equipe :

- treinamento anual de manuais / POP e protocolos registro formal ;

- repasse de informações pós participação em eventos e visitas técnicas / treinamento para a equipe;

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EQUIPAMENTOS

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EQUIPAMENTOS DE AFÉRESE

TIPOS DE EQUIPAMENTOS

- Centrifugação (separação por densidade celular : coleta de células e plasmaférese)

- Filtragem por membrana / coluna (remoção de moléculas, proteinas, anticorpos e plasmaférese)

- Fotoférese extracorpórea (supressão da atividade de linfócitos-T)

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

Centrifugação

Filtragem por membrana

Fotoférese Extracorpórea

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EQUIPAMENTOS DE AFÉRESE COMO ESCOLHER? a) Foco no paciente / doador : - Adulto / Pediátrico - Ambulatorial / Hospitalar (portabilidade) - Acesso venoso (periférico / central / acesso simples ou duplo) b) Foco no procedimento : - Qual é o tipo de procedimento (coleta celular / plasma / fotoférese) - Programação de quantos procedimentos por dia / mês / ano - Quantos e quais tipos de equipamentos serão necessários - Necessidade de otimização do equipamento

d) Foco no produto : qualidade final da coleta / eficácia terapêutica

e) Foco no equipamento : capacidade de realizar vários procedimentos / capacitação / manutenção)

Adaptado de Wehrly G. – Therapeutic Apheresis Instrumentation. J Clin Apheresis 26:286-290

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INSUMOS

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PLANEJAMENTO DE AQUISIÇÃO DE INSUMOS:

- Especificação técnica do produto a ser adquirido (insumo de boa qualidade);

- Avaliação técnica do fornecedor (prazos de entrega / certificação / registro MS e ANVISA /

referências);

- Realizar validação dos insumos;

- Levantamento da previsão de consumo / estimativa de perdas para planejamento de compras.

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INSUMOS :

- Kits específicos

- Soluções necessárias (SF 0,9%, Anticoagulantes : citrato / heparina);

- Medicamentos (gluconato de cálcio / outros para atendimento a intercorrências);

Aférese Terapêutica : - Hemoderivados (albumina); - Hemocomponentes (PFC / CH / CPQ);

- Catéter (aférese terapêutica / coleta de CPH autóloga) ;

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

PROTOCOLOS

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PROTOCOLOS / POP

- Fundamentados em instruções do fabricante, literatura, legislação e boas práticas

- Guidelines (aférese terapêutica – baseados em protocolos de literatura científica)

- Revisões periódicas (anual ou quando de modificação de legislação / processo)

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

REGISTROS

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REGISTROS:

AFÉRESE DE DOADOR :RDC ANVISA 034/2014 (Art. 45): § 6º O serviço de hemoterapia que realize qualquer procedimento de aférese deve manter registros de todas as atividades realizadas e dos parâmetros avaliados, de acordo com o determinado pelo Ministério da Saúde, incluindo-se:1- identidade do doador; 2 - tipo e volume de hemocomponente(s) produzido(s); 3 - anticoagulante empregado; 4 - duração da coleta; 5 - drogas administradas e respectivas doses;6 - os dados técnicos de rastreabilidade dos insumos utilizados (marca/fabricante, lote, data de fabricação e validade)7 - as reações adversas ocorridas durante a coleta e o tratamento aplicado.

§ 7º O termo de consentimento para a doação por aférese deve esclarecer sobre o procedimento de coleta, a finalidade do material coletado, as possíveis complicações e riscos para o doador, inclusive os casos de uso de medicações mobilizadoras e agentes hemossedimentantes.

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

REGISTROS:

AFÉRESE TERAPÊUTICA

RDC ANVISA 034/2014 (Art 140):

§ 3º Os registros dos procedimentos de aférese terapêutica devem conter:

1 - identificação do paciente;2 - diagnóstico;3 - método empregado nos procedimentos; 4 - tipo de procedimento terapêutico; 5 - volume sanguíneo extracorpóreo;6 - tipo e quantidade do hemocomponente removido ou tratado; 7 - tipo e quantidade dos líquidos utilizados;8 - reação adversa ocorrida e conduta a ser adotada.

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LABORATÓRIOS DE APOIO

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EXAMES LABORATORIAIS DE TRIAGEM

Portaria MS 2712/2013 (Brasil) :

•Art. 164. Os doadores de componentes sanguíneos por aférese serão submetidos aos mesmos exames de qualificação do doador de sangue total, além dos exames específicos para cada tipo de doação.

•§ 1º Os exames de triagem laboratorial para infecções transmissíveis pelo sangue serão realizados em amostra colhida no mesmo dia do procedimento.

•§ 2º Para coleta de granulócitos, linfócitos e células progenitoras hematopoiéticas, os exames de que trata o “caput” poderão ser realizados em amostras colhidas até 72 (setenta e duas) horas antes da doação.

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CONTROLE DA QUALIDADE

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

CONTROLE DA QUALIDADE:

BRASIL : Portaria MS 2712/2013:

•Seção V •Do Controle de Qualidade dos Componentes sanguíneos

•Art. 116. Os serviços de hemoterapia realizarão o controle de qualidade sistemático de todos os tipos de componentes sanguíneos que produzirem.

- CH / CPQ : 1% da produção ou 10 (dez) unidades por mês (o que for maior) com conformidade ≥ 75%.

- CPQ-AF / CH-AF : desleucocitação com conformidade ≥ 90%

-Estudo microbiológico de componentes celulares: amostragem 1% da produção ou 10 (dez) unidades por mês (o que for maior) (CPQ recomenda-se avaliação em 100% da produção)

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SUPORTE HOSPITALAR

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

SUPORTE HOSPITALAR:

PORTARIA MS 2712/2013 (BRASIL)

Art. 78. O serviço de hemoterapia que realiza coleta de sangue deve estar preparado para o atendimento a reações adversas à doação.

§ 3º O serviço de hemoterapia terá uma referência para atendimento de urgências ou emergências que porventura venham a ocorrer com o doador.

Providenciar contrato de prestação de serviço com Unidade hospitalar de apoio

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

GERENCIAMENTO DE CUSTOS

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

GERENCIAMENTO DE CUSTOS:

Sempre avaliar a melhor relação entre custo X benefício

“É preciso encorajar médicos a calcular custos tão bem quanto calculam benefícios e encorajar

gerentes a calcular benefícios tão bem quanto calculam custos”.

Dr. Raymond Hoffenberg

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

GERENCIAMENTO DE CUSTOS:

- Ao se fazer a análise de custos incluir custos diretos (mão de obra / materiais) e indiretos (luz /água, etc.);

- Todo custo pode ser diminuído, via controle dos custos diretos e conhecimento dos custos indiretos;

- A melhora constante de processos e métodos geralmente reduzem custos;

- O aumento dos custos deve estar relacionado a avanços da qualidade;

- Valor final do procedimento X ressarcimento sustentabilidade do processo

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE

EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

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FUNDAÇÃO HEMOMINAS

* Rede de hemoterapia pública do estado de Minas Gerais:

- 7 Hemocentros (HBH / UDI / URA / MOC / JFO / PAL / GOV)

- 9 Hemonúcleos (SLA / DIV / PAS / ITU / PMI / PNO / MÇU / SJR / DIA)

- 5 Postos de Coleta e Transfusão (FRU / HJK / POC / ALP / BET)

- 1 Agência Transfusional (FRU)

- 1 Administração Central (ADC) * CETEBIO – Centro de Tecidos Biológicos (CPH : BMO)

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UNIDADES DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS QUE POSSUEM EQUIPAMENTO DE AFÉRESE

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE : EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

AFÉRESE NA FUNDAÇÃO HEMOMINAS :

- Atividade iniciada nos anos 1990 ( plasmaférese / plaquetaférese) no HBH;

- Expansão em outras Unidades da Rede Hemominas a partir dos anos 2000;

- Plasmaférese terapêutica iniciada em 2011 no HBH

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ORGANIZAÇÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

SITUAÇÃO ATUAL (ABRIL DE 2015)

UNIDADES CH - AF PLAQUETAFÉRESE C P H PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA BELO HORIZONTE X X X XJUIZ DE FORA X X UBERLÂNDIA X X UBERABA X X MONTES CLAROS X PASSOS X

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

AFÉRESE

A HEMOMINAS SEGUE A REGULAMENTAÇÃO LEGAL BRASILEIRA:

* RDC ANVISA 056/2010

“Dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos laboratórios de processamento de células progenitoras hematopoéticas (CPH) provenientes de medula óssea e sangue periférico e bancos de sangue de cordão umbilical e placentário, para finalidade de transplante convencional e dá outras providências”

* RDC ANVISA 034/2014 Seção III – Coleta de sangue total e hemocomponentes por aférese

* PORTARIA MS 2712/2013 Seção IX : Da Doação de Componentes por Aférese

(Art. 154 a 166)

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EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

Área de coleta por aférese – Hemocentro de Belo Horizonte (HBH)

- A plasmaférese terapêutica (HBH) é realizada em ambiente hospitalar (Sta Casa de Misericórdia de BH / Hospital Universitário São José).

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ORGANIZAÇÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESE EXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

COLETAS 2014

CPQ-AF 2245

CH-AF 254

CPH 140

AF-Terapêutica 227

Fonte : Boletim Estatístico da Fundação Hemominas 2014

78

9

58

PROCEDIMENTOS DE AFÉRESE REALIZADOS FH - 2014 (%)

CPQ-AF CH-AF CPH AF-T

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESEEXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

RECURSOS HUMANOS

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESEEXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

RECURSOS HUMANOS: *MÉDICO - Triagem clínica do candidato a doador (Portaria MS 2712/2013 e RDC ANVISA 034/2014) ; - Programação do equipamento e atendimento a intercorrências clínicas durante o procedimento;

- Organização de treinamentos, aprovação de POP e protocolos institucionais;

AFÉRESE TERAPÊUTICA

- Análise de casos , indicação e planejamento terapêutico (médico hematologista); - Execução de procedimentos de aférese terapêutica externos

DIMENSIONAMENTO : 1 MÉDICO TRIAGISTA POR TURNO DE 6 HORAS / 1 AFÉRESE - HBH

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESEEXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

RECURSOS HUMANOS: *ENFERMEIRO: - Organização e planejamento das atividades do serviço;

- Elaboração e descrição de documentos técnicos administrativos (POP);

- Treinamento da equipe para montagem de kits e operação dos equipamentos;

- Seleção do acesso venoso / cuidados com cateter;

- Monitoramento do paciente ou doador durante o procedimento;

- Atendimento de intercorrências clínicas sob supervisão médica;

- Registros em formulários específicos;

DIMENSIONAMENTO : 1 ENFERMEIRO POR TURNO DE 6 HORAS - HBH

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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE UM SERVIÇO DE AFÉRESEEXPERIÊNCIA DA FUNDAÇÃO HEMOMINAS

RECURSOS HUMANOS:

*TÉCNICO DE ENFERMAGEM: - Montagem e operacionalização do equipamento de aférese;

- Coleta de amostras de sangue do doador para triagem laboratorial;

- Detecção e comunicação de eventos adversos clínicos e sinais de falhas no funcionamento do equipamento;

- Registros de todos os procedimentos em formulários próprios.

DIMENSIONAMENTO : 2 TÉCNICOS DE ENFERMAGEM / 4 EQUIPAMENTOS POR TURNO DE 6 HORAS - HBH

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EQUIPAMENTOS

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ESCOLHA DE EQUIPAMENTO (características dos atendimentos):

1) Tipo de Procedimentos :

- Coleta celular / Plasmaférese terapêutica (método de centrifugação)

2) Tipos de Doador / Paciente :

2.1) Doador saudável : * Adultos / única punção desejável (CPQ / CH /CPH); * Procedimento ambulatorial / 4-6 procedimentos/ dia

2.2) Pacientes / Doadores - CPH (TMO autólogo) * Adulto (90%) / fluxo contínuo desejável * Procedimento ambulatorial / 2 procedimentos - dia

2.3) Pacientes (PLASMAFÉRESE) : * Adulto predominante (90%) / fluxo contínuo desejável * Procedimento intra hospitalar (portabilidade)

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Tipo de equipamento de aférese utilizado atualmente na Fundação Hemominas :

- Capacidade de realizar todos os procedimentos (otimização de área física);

- Metodologia de centrifugação e com portabilidade;

- Atendimento de pacientes adultos e pacientes pediátricos maiores;

- Não utiliza fluxo contínuo :

* Vantagens : - única punção (doador saudável)

* Desvantagens: - duração prolongada do procedimento/ maior risco de efeitos adversos / menor otimização do tempo;

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INSUMOS LICITAÇÃO PÚBLICA

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PROTOCOLOS

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PROTOCOLOS:

A) AFÉRESE DE COLETA (CPQ-AF / CH DUPLA-AF / CPH) :

- Legislação aplicada (Portaria MS 2712/2013 / RDC ANVISA 034/2014)

- Manual de Procedimentos: Atendimento do Doador por Aférese / PSIS (POP)

- Recomendações técnicas do fabricante do equipamento de aférese (manual técnico)

B) AFÉRESE PARA CPH (DOADOR SAUDÁVEL / PACIENTE)

- RDC ANVISA 056/2010 - Manual de Atendimento do Doador por Aférese/ protocolo mobilização CD34 + hospitalar - POP / PSIS

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PROTOCOLOS:

A) AFÉRESE TERAPÊUTICA (PLASMAFÉRESE) :

- Legislação aplicada (Portaria MS 2712/2013 / RDC ANVISA 034/2014)

- Manual de Procedimentos: Atendimento em Aférese Terapêutica / PSIS (POP)

- Recomendações técnicas do fabricante do equipamento de aférese (manual técnico)

* INDICAÇÕES : - Avaliação do caso por médico hematologista da Fundação Hemominas - ASFA GUIDELINES (2013)

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AFÉRESE TERAPÊUTICA

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AFÉRESE TERAPÊUTICA :

- Procedimento intra hospitalar (parceria com serviço público municipal de BH);

- Hospitais referenciados: Sta Casa de Misericórdia (90%)/ Hospital Universitário São José (10%);

- Realizado por médicos da Fundação Hemominas em ambiente de unidade de terapia intensiva;

- Responsabilidades :

*Hemominas : - Equipamento de aférese / insumos específicos (kits, anticoagulante) / pessoal médico para realização do procedimento;

*Hospitais : - Leito em UTI / assistência clínica / soluções de reposição (PFC/ albumina) / implante de catéter

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AFÉRESE TERAPÊUTICA

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AFÉRESE TERAPÊUTICA : DIFICULDADES ATUAIS :

- Poucos serviços públicos / privados realizam o procedimento – demanda reprimida;

- Limitação do número de vagas de internação / leitos;

- Nº crescente de procedimentos - equipe médica hoje numericamente pequena para atender a demanda;

- Demanda 24 horas com geração de carga horária excedente semanal do médico executor;

- Eventual falta de insumos.

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Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

M F0

102030405060708090

100

52 48

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA F H - 2011 A 2014 SEXO (%)

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COLETAS 2011 2012 2013 2014 2015

PLASMAFERESE TERAPÊUTICA4 pacientes24 (2 / mês)

18 pacientes 115 (9/mês)

14 pacientes91 (7/ mês)

20 pacientes227 (19/ mês)

12 pacientes 90 (34/ mês)

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA - HBH

Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

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Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

5

14

79

2

0-14 15-24 25-65 >65

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA F H 2011 a 2014IDADE - ANOS (%)

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Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA F H 2011 a 2014EVENTOS ADVERSOS (%)

4.5

2.6

1.8

0.80.5

%

HIPOTENSÃO ALERGIA PARESTESIASFEBRE NAUSEA/ VÔMITO

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Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA F H 2011 a 2014CLINICA (%)

5927

14

%

NEFROLOGIA NEUROLOGIA HEMATOLOGIA

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Fonte : Serviço de Aférese do Hemocentro de Belo Horizonte – Março de 2015

PLASMAFÉRESE TERAPÊUTICA F H 2011 a 2014DIAGNÓSTICOS(%)

REJEIÇÃO TX RENALNEUROMIELITE OPT

REC DE GESF TX RENALPTT

GOOD PASTUREMAP TROMBÓTICA

REJEIÇÃO TX PANCREASSHU

M MULTIPLOMIASTENIA

DESSENS PRÉ TX RENALGLOMER RAP PROGRES

AHAIM WALDENSTRON

ESCLEROSE MULTIPLAGUILLAIN BARRET

0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 201818

14.312.6

75.3

3.53.53.53.5

1.81.81.81.81.81.8

%

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LABORATÓRIOS DE APOIO

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LABORATÓRIOS DE APOIO Exames do doador / bolsa (Portaria MS 2712/2013)

Gerência de laboratórios da FH

a) Hematologia e Coagulação

b) Sorologia / NAT / Bioquímica

c) Imunohematologia

d) Imunofenotipagem (citometria de fluxo – CD 34 doador / bolsa - CETEBIO)

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CONTROLE DA QUALIDADE

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CONTROLE DA QUALIDADE : Gerência de Controle da Qualidade da Fundação Hemominas

Análise de bolsas de CPQ-AF :

• Aspecto visual macroscópico

• Swirling

• Volume

• Contagem de plaquetas

• pH

• Leucócitos residuais

• Esterilidade

Fonte : Portaria MS 2712/2013

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Fonte: Gerência de Controle da Qualidade / TEC / Fundação Hemominas 2014

VOLUME PQ PH CULTURA SWIRLING GRUMOS LEUC50

55

60

65

70

75

80

85

90

95

100 99.2

94.4

98.9100 99.6 99.1

97.1

DADOS CQ CPQ-AF ( % DE CONFORMIDADE EM CADA PARÂMETRO DE CQ) MÉDIA DOS % MENSAIS

FUNDAÇÃO HEMOMINAS 2014

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CONTROLE DA QUALIDADE : Lab da Gerência de Controle da Qualidade da Fundação Hemominas

Análise de bolsas de CH AF dupla

• Aspecto visual macroscópico

• Peso / Volume

• Hb / Hematócrito

• Leucócitos residuais

• Teste de esterilidade

• Teste de hemólise

Fonte : Portaria MS 2712/2013

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Fonte: Gerência de Controle da Qualidade / TEC / Fundação Hemominas 2014

Hb>45g/bolsa HTC>50% TH<0,8% ME Leuc <1x10650

60

70

80

90

100

93.6

99.6 98.9 99.6

DADOS CQ CH-AF ( % DE CONFORMIDADE EM CADA PARÂMETRO DE CQ)MÉDIA DOS % MENSAIS

FUNDAÇÃO HEMOMINAS 2014

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SUPORTE HOSPITALAR

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SUPORTE HOSPITALAR DE APOIO

- Contrato com hospital municipal para atendimento a intercorrências de doadores;

- Contrato com serviço terceirizado de transporte (ambulâncias).

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REGISTROS

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REGISTROS

A) AFÉRESE DE DOADOR (CPQ-AF / CH-AF / CPH) :

- Registros em formulários próprios do setor de aférese : * Ficha de Doação / Ficha de Aférese / Termo de Consentimento

- Registros em prontuário do doador/paciente (CPH)

B) AFÉRESE TERAPÊUTICA (PLASMAFÉRESE)

- Registros em formulários próprios do setor de aférese *Ficha de planejamento e de controle de procedimentos de aférese terapêutica *Ficha de controle diário da plasmaférese terapêutica / Termo de consentimento

- Registros em prontuário do paciente

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GERENCIAMENTO DE CUSTOS

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CUSTOS - Cálculo realizado pela Gerência de Custos da Fundação Hemominas;

- Contabiliza-se os custos diretos / indiretos / Rh e depreciação de equipamentos

10.4

63.3

19.8

0.5

RATEIO DE CUSTOS AFÉRESE HBH (%) - 2014

RH INSUMOS C I DEPRECIAÇÃO

Fonte : GAFC - ATE – Fundação Hemominas 2014

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OBRIGADO !

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