organismos internacionais

Upload: pedrooneill

Post on 11-Jul-2015

211 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

1

Organismos Internacionais: Organizao Mundial da Propriedade IntelectualOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa

O r g a n i z a o M u n d i a l d a P r o p r i e d a d e I n t e l

2

e c t u a l

Sede em Genebra Tipo Agncia especializada Acrnimo OMPI Comando Francis Gurry

Status Ativa Fundao 1967 Sede Genebra, Sua

Website www.wipo.int Commons United Nations World Intellectual Property Organization Organizao das Naes Unidas

A Organizao Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) uma entidade internacional de Direito Internacional Pblico com sede em Genebra (Sua), integrante do Sistema das Naes Unidas. Criada em 1967, uma das 16 agncias especializadas da ONU e tem por propsito a promoo da proteo da propriedade intelectual ao redor do mundo atravs da cooperao entre Estados.

3

Atualmente, composta de 184 Estados-membros [1] e administra 24 tratados internacionais. Seu Diretor Geral atual o australiano Francis Gurry.

ndice[esconder]

1 Histrico o 1.1 Surgimento da propriedade intelectual o 1.2 Internacionalizao da proteo propriedade intelectual o 1.3 Criao da OMPI 2 Objetivos da OMPI o 2.1 Objetivos Gerais o 2.2 Metas Estratgicas 2.2.1 Metas Estratgicas Atuais 3 Estrutura 4 Mecanismos de Soluo de Controvrsias o 4.1 Centro de Arbitragem e Mediao da OMPI o 4.2 Soluo Uniforme de Disputas sobre Registro de Domnio o 4.3 Sistema de Casos Eletrnicos 5 Financiamento 6 Tratados Existentes o 6.1 Tratados de Classificao o 6.2 Tratados de Sistema de Proteo Global o 6.3 Tratados de Proteo de Propriedade Intelectual o 6.4 Demais Tratados 6.4.1 Acordo de Cooperao OMPI-OMC 6.4.2 Acordo OMPI-ONU 6.4.3 Outras parcerias 7 Agenda de Desenvolvimento o 7.1 Proposta de Planos e Oramento 2006-2007 o 7.2 Estratgias de atuao o 7.3 Plano de Recomendaes para a Agenda de Desenvolvimento o 7.4 Papel do Brasil na agenda de desenvolvimento 8 Crticas o 8.1 Subdemocracia o 8.2 Sobreposio do interesse privado sobre o pblico o 8.3 Falta de transparncia o 8.4 Diplomacia Excessiva o 8.5 Esvaziamento 9 Referncias 10 Bibliografia e Referncias 11 Ver tambm 12 Ligaes externas

[editar] Histrico

4

[editar] Surgimento da propriedade intelectualO direito de propriedade intelectual nasce no sculo XIX, aps a Revoluo Industrial, permitindo s indstrias controlar tanto sua produo, atravs das patentes, quanto sua distribuio, atravs das marcas. Neste momento histrico no havia ainda um sistema internacional regulando o direito de propriedade industrial. Os pases, individualmente, regulavam de forma rudimentar, atravs de sua legislao interna, como se dava o regime de propriedade intelectual, o que permitia uma aplicao industrial patenteada em um pas ser apropriada por outro sem que isso fosse considerado um ilcito.

[editar] Internacionalizao da proteo propriedade intelectualAs primeiras tentativas de internacionalizar a proteo propriedade intelectual, criando um sistema internacional de propriedade intelectual se deram e 1883 e 1886, com a Conveno de Paris pela Proteo da Propriedade Industrial (CUP) e a Conveno de Berna pela Proteo do Trabalho Artstico e Literrio (CUB), respectivamente. Em 1893 a CUP e a CUB unificaram seus escritrios dando origem ao BIRPI [2] (Bureaux Internationaux Runis pour la Protection de la Proprit Intellectuelle, acrnimo francs que significa Escritrio Internacional Unificado pela Proteo da Propriedade Intelectual), que teria a funo de administrar ambos os acordos.

[editar] Criao da OMPIAps a Segunda Guerra Mundial, as discusses de carter internacional passaram a se dar no mbito da ONU, que, criou, em 1967, na Conveno de Estocolmo, a Organizao Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). A Conveno de Estocolmo estabeleceu os objetivos da OMPI e harmonizou os direitos de propriedade intelectual. A partir deste momento o BIRPI [2] tornou-se a Secretaria Internacional da OMPI. Desse modo, OMPI foi formalmente criada a partir da assinatura da Conveno para o Estabelecimento da Organizao Mundial da Propriedade Intelectual,[3] assinada em 14 de julho de 1967.

[editar] Objetivos da OMPI[editar] Objetivos GeraisDe acordo com o Artigo 3 da Conveno para o Estabelecimento da Organizao Mundial da Propriedade Intelectual,[3] poca de sua criao, em 1967, o principal objetivo da organizao promover a proteo da propriedade intelectual internacionalmente. Em 1974 a OMPI tornou-se agncia especializada da ONU, harmonizando seus objetivos com o interesse pblico e com as metas humanitrias da ONU. Assim, segundo o Acordo entre a OMPI e a ONU, a proposta da OMPI foi redefinida para a promoo da atividade intelectual criativa e a facilitao da transferncia de tecnologia relacionada propriedade

5

industrial para os pases em desenvolvimento de forma a acelerar seu desenvolvimento econmico, social e cultural.

[editar] Metas EstratgicasAlm dos objetivos gerais da organizao, a cada 4 anos o Diretor-Geral divulga um Plano de Atuao a Mdio Prazo (Medium Term Plan), que define as metas estratgicas de atuao da OMPI nos 4 anos subseqentes ao binio no qual so definidos o Plano de Diretrizes (Draft Program) e o oramento. As metas do Plano de Atuao a Mdio Prazo so refinadas na Proposta de Planos e Oramentos bienal. [editar] Metas Estratgicas Atuais De acordo com a Proposta de Planos e Oramentos de 2006/2007[1], referente ao Plano de Atuao a Mdio Prazo que orienta a atividade da OMPI de 2006-2009, as metas estratgicas da OMPI so: Promoo da uma cultura da Propriedade Intelectual Integrao da Propriedade Intelectual nos programas e polticas de desenvolvimento nacionais Desenvolvimento de leis e padres internacionais de Propriedade Intelectual Fornecimento de servios de qualidade em sistemas de proteo de Propriedade Intelectual Aumentar a eficincia da administrao e dos processos auxiliares da OMPI

[editar] Estrutura

Estados-membros[1] da OMPI A direo estratgica e as atividades da OMPI so definidas por seus Estados-membros.[1] Atualmente so 184 Estados associados, ou seja, 90% dos pases do mundo. Os Estados se renem em assemblias, comits e em grupos de trabalho. Nas Assemblias Gerais a cada Estado-membro atribudo um voto, sem levar em conta sua populao ou contribuio financeira OMPI. Nas assemblias so tratados os rumos da organizao, suas atividades e programas, inclusive seu oramento, alguns temas especficos, e as decises so tomadas por consenso. A organizao e a implementao das decises tomadas nestas reunies so feitas pelo Secretariado da OMPI. O Secretariado, sediado em Genebra, composto por membros de mais de 90 pases, especialistas em polticas pblicas, economia, administrao e TI (tecnologia da informao). O Secretariado tambm

6

administra o Sistema Internacional de Registro de Propriedade Intelectual e desenvolve os programas para alcance das metas da OMPI. Organizaes intergovernamentais, organizaes no-governamentais, representantes da sociedade civil e grupos industriais podem receber status oficial de observadores nas reunies da OMPI. Para isto, a cada ano a OMPI abre um processo de atribuio deste status s organizaes interessadas.

[editar] Mecanismos de Soluo de Controvrsias[editar] Centro de Arbitragem e Mediao da OMPICriado em 1994 e sediado em Genebra, Sua, o Centro de Arbitragem e Mediao da OMPI oferece meios alternativos de soluo de controvrsias para a soluo de disputas comerciais internacionais entre partes privadas. O Centro reconhecido internacionalmente como competente para solucionar conflitos sobre tecnologia, entretenimento e outras disputas que envolvam propriedade intelectual. Alm da Arbitragem e a Mediao, procedimentos alternativos tradicionais, a OMPI disponibiliza a Deciso por Especialista. Neste procedimento, por acordo entre as partes, a disputa submetida a um ou mais especialistas que fazem uma determinao sobre o assunto. Se as partes no acordarem em outro sentido, a determinao vinculante.

[editar] Soluo Uniforme de Disputas sobre Registro de DomnioA Poltica de Soluo Uniforme de Disputas sobre Registro de Domnio ( UDRP Policy Uniform Domain Name Dispute Resolution[4]) define as regras legais de resoluo de disputas de infrao de marcas registradas pelo registro abusivo de domnios na Internet. Esta poltica aplicada em procedimentos administrativos geridos pelo Centro de Arbitragem e Mediao da OMPI. Em 2006, o nmero de casos administrados pela OMPI sobre registro de domnios excedia 13,000, envolvendo partes de 144 pases e quase 24,000 domnios de Internet.

[editar] Sistema de Casos EletrnicosA OMPI disponibiliza um Sistema de Casos Eletrnicos ( ECAF WIPO Electronic Case Facility) virtual para diminuir o tempo e os custos na conduo dos casos. Neste sistema, as comunicaes de cada parte em um procedimento so submetidas eletronicamente, e um e-mail enviado outra parte para alert-la. Este sistema facilita a comunicao entre as partes e o armazenamento de documentos, alm de oferecer o sumrio e as informaes essenciais de cada caso.

[editar] FinanciamentoA OMPI diferente das outras agncias da ONU, pois suas atividades so totalmente financiadas por seu prprio oramento, tornando-a independente economicamente. Para o binio de 2006-2007, 90% do oramento de 531 milhes de francos suos (440 milhes de dlares americanos) vieram de taxas de registro de marcas e patentes internacionais. Os outros 10% provem de taxas de servios de arbitragem e mediao, de publicaes e de pequenas contribuies de Estados-membros.

[editar] Tratados Existentes

7

A OMPI administra, atualmente, 24 tratados. Os tratados so divididos em trs grupos gerais: Proteo de Propriedade Intelectual; Sistema de Proteo Global e; Classificao. O grupo dos tratados relativo Proteo de Propriedade Intelectual , contendo 14 tratados, define as regras bsicas de proteo de propriedade intelectual dos pases, acordada por estes. O segundo grupo do tratados, que se refere ao Sistema de Proteo Global , contendo 6 tratados, engloba tratados que asseguram a eficcia de registros internacionais de propriedade intelectual em todos os pases signatrios, assim garantindo que os direitos de proteo intelectual sejam respeitados em todos os Estadosmembros, e no somente no pas onde foi registrado. Por fim, o ltimo grupo, cujos tratados se referem Classificao, contendo 4 tratados, cria sistemas de classificao que organizam informaes sobre invenes, marcas registradas, e desenhos industriais.

[editar] Tratados de Classificao

Acordo de Locarno [2], relativo a desenho industrial. Acordo de Nice [3], relativo a marcas registradas de produtos e servios. Acordo de Estrasburgo [4], relativo a classificao de patentes. Acordo de Viena [5], relativo a elementos figurativos de marcas.

[editar] Tratados de Sistema de Proteo Global

Tratado de Budapeste [6]. Acordo de Haia [7]. Acordo de Lisboa [8]. Acordo de Madri [9]. Protocolo de Madri [10]. PCT (Tratado de Cooperao de Patente) [11].

[editar] Tratados de Proteo de Propriedade Intelectual

Conveno de Berna [12] Conveno de Bruxelas [13] Tratado de Registro de Filme [14] Acordo de Madrid (Indicao de Fonte) [15] Tratado de Nairbi [16] Conveno de Paris [17] Tratado de Lei de Patente [18] Conveno de Fonogramas [19] Conveno de Roma [20] Tratado de Singapura sobre Lei de Marca Registrada (Trademark) [21] Tratado de Lei de Marca Registrada [22] Tratado de Washington [23] WCT (Tratado de Copyright) [24] WPPT (Tratado de Performances e Fonogramas) [25].

8

O Acordo de Roma, concludo em 1961 administrado pela OMPI juntamente com a United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO) [26] e International Labour Organization (ILO) [27].

[editar] Demais Tratados[editar] Acordo de Cooperao OMPI-OMC A OMPI assinou um Acordo de Cooperao [28] com a Organizao Mundial do Comrcio (OMC) em 1996 (Acordo WTO-WIPO), visando estabelecer uma relao de suporte mtuo e cooperao entre as Organizaes para melhor administrar questes de propriedade intelectual no mbito internacional. Em resumo, o acordo estabelece o fornecimento de informaes, tal como leis e regulamentos, para pases membros das organizaes, livre acesso ao sistema de dados da OMPI, assistncia tcnica e legal a pases em desenvolvimento membros da OMC, mesmo no sendo estes membros da OMPI. Ademais, na 24 sesso ordinria da Assemblia Geral da OMPI em 1999 foi reafirmada a inteno de relao de cooperao com a OMC a fim de facilitar a implementao das regras do Acordo TRIPS, especialmente nos pases em desenvolvimento. Para tanto, as organizaes juntas participaram simpsios e seminrios. [editar] Acordo OMPI-ONU A OMPI tambm tem um acordo com a ONU de 1971 [29] no qual esta reconhece a OMPI como uma organizao especializada responsvel por tomar as medidas necessrias para garantir a aplicao e eficcia dos tratados e acordos por ela administrada. Ambas reconhecem tratar-se de uma relao de coordenao entre as atividades e polticas das organizaes e cooperao a fim de facilitar a troca de informaes e tal coordenao. Assim, acordam na representao recproca das organizaes nas sesses da outra organizao, com direito a participar das deliberaes, mas sem direito a voto. Mais importante, fica acordado que as organizaes tomaro as devidas providncias para incluir recomendaes e itens propostos pela outra organizao em suas agendas. Ademais, h a previso de troca de informaes e documentos, assistncia tcnica de uma organizao outra, transferncia de tecnologia, entre outras disposies. Por fim, fica acordado tambm que a OMPI deve informar o Conselho Econmico-Social da ONU sobre a natureza e escopo de qualquer acordo a ser concludo entre aquela e outra organizao internacional intergovernamental ou no-governamental. [editar] Outras parcerias A OMPI trabalha em garantir uma relao de comunicao e cooperao no apenas com a ONU e OMC, mas tambm com outras organizaes internacionais, intergovernamentais ou no-governamentais preocupadas com a propriedade intelectual, principalmente no tocante implementao de regras de propriedade intelectual. A cooperao se d especialmente por meio de troca de informaes e discusso de temas coincidentes das agendas das organizaes.

9

As organizaes parceiras so, exemplificadamente, a European Comission [30], World Customs Organization [31], Swiss Federal Institute of Intelectual Property [32], European Brands Association [33], entre outras.

[editar] Agenda de DesenvolvimentoUm dos itens importantes da agenda da OMPI o desenvolvimento. A OMPI tem como objetivo trabalhar para que pases em desenvolvimento e pases em via de desenvolvimento (PVD) consigam integrar o sistema de propriedade intelectual, assim promovendo o desenvolvimento econmico, social e cultural.

[editar] Proposta de Planos e Oramento 2006-2007Os objetivos e planos de aes so estabelecidos a cada dois anos pelos Estados-membros da OMPI. A Proposta de Planos e Oramentos de 2006/07[34] define como alguns objetivos: Promoo da uma cultura da Propriedade Intelectual Integrao da Propriedade Intelectual nos programas e polticas de desenvolvimento nacionais Desenvolvimento de leis e padres internacionais de Propriedade Intelectual Fornecimento de servios de qualidade em sistemas de proteo de Propriedade Intelectual Aumentar a eficincia da administrao e dos processos auxiliares da OMPI

A OMPI reafirma a importncia de proteo de propriedade intelectual como ferramenta para o desenvolvimento econmico, social e cultural e, por isso, trabalha em adaptar e viabilizar sua aplicao em pases em desenvolvimento e pases em vias de desenvolvimento, para que estes consigam atingir os objetivos definidos nas Metas de Desenvolvimento do Milnio das Naes Unidas [35].

[editar] Estratgias de atuaoAs estratgias da OMPI para atingir seus objetivos so: Cooperar com governos, organizaes intergovernamentais e setor privado para estabelecer uma cultura de propriedade intelectual mais slida e extensa; Criar e promover polticas de propriedade intelectual especficas para as necessidades, recursos e condies do pas; Desenvolver leis internacionais de propriedade intelectual que levem em conta as necessidades de pases emergentes alm de equilibrar os interesses de detentores de direitos de propriedade intelectual e objetivos de polticas pblicas de certos pases; Garantir o fornecimento de servios de proteo de propriedade intelectual de qualidade e; focar na implementao de programas de atividades por meio da administrao responsvel e eficiente.

Exemplo de programa proposto no Plano o de aumentar o seu apelo ao pblico, por meio do site oficial da OMPI, divulgao da imagem da OMPI nos meios de comunicao em massa e sua biblioteca e sistema de dados online, para estimular um melhor entendimento sobre propriedade intelectual e o trabalho da OMPI. Para tanto, a OMPI ir estabelecer estratgias de comunicao que garantam transparncia, eficincia, acesso informaes e estabeleam um dilogo entre ela e o pblico.

10

Outro programa o de coordenao externa, na qual a OMPI estabelece novos escritrios internacionais, em Nova York, Washington D.C., Bruxelas e Singapura, para facilitar o relacionamento com outras organizaes internacionais, instituies governamentais relevantes, indstrias e consumidores. A OMPI tambm estabelece, entre outros, um programa de uso estratgico de propriedade intelectual no desenvolvimento. Para tanto, a Organizao estabelecer parcerias de e atividades e pesquisas com Estados-membros, universidades, instituies pblicas de pesquisa, agncias intergovernamentais, e entidades empresariais, alm de estudos de caso em pases em desenvolvimento, para documentar suas experincias e problemas a serem solucionados.

[editar] Plano de Recomendaes para a Agenda de DesenvolvimentoA OMPI tambm definiu um Plano de Recomendaes para a Agenda de Desenvolvimento da Organizao [36] . So 45 recomendaes divididos em 6 grupos: Assistncia tcnica e capacitao; Domnio pblico, polticas pblicas, estabelecimento de normas e flexibilizaes; Transferncia de tecnologia, tecnologias de informao e comunicao (ICT), e acesso a conhecimento; Estudos de avaliaes e impactos; temas institucionais incluindo mandatos e governana; outros temas.

A OMPI resume suas atividades de assistncia tcnica aos pases em desenvolvimento e pases em via de desenvolvimento de 1998 2005 [37] . Estas incluem: Treinamento de oficiais de propriedade intelectual de pases em desenvolvimento no desenvolvimento de recursos humanos; Patrocnio de visitas de oficiais dos pases em via de desenvolvimento OMPI; Organizao de excurses de estudo para oficiais dos pases em via de desenvolvimento pases industrializados; Assistncia para estabelecimento de Centros de Informaes e Servios de Conselhos de Propriedade Intelectual, entre outros.

[editar] Papel do Brasil na agenda de desenvolvimentoDe fato, o Brasil teve um grande envolvimento com a agenda de desenvolvimento da OMPI. Em 2004, o Brasil e a Argentina enviaram Organizao uma Proposta de estabelecimento de uma agenda de desenvolvimento para a OMPI [38]. A proposta inclua emendas Conveno da OMPI; sugestes de clusulas a serem inseridas em tratados em negociao, como o Substantive Patent Law Treaty (SPLT) [39]; cooperao tcnica; criao de uma Comisso de Propriedade Intelectual e Transferncia de Tecnologia que garantam meios eficazes de transferncias para pases em desenvolvimento; organizao de seminrios internacionais em conjunto com a OMC e a UNCTAD, entre outros. As propostas foram analisadas na 31 Assemblia Geral em 2004 e, algumas, foram adotadas.

[editar] Crticas

11

[editar] SubdemocraciaAinda que se alegue certa eqidade entre os Estados-membros da OMPI pela regra do "Um pas, um voto", na prtica esta eqidade no se verifica. Freqentemente os Estados e blocos mais ricos, particularmente os EUA e Europa, so quem, efetivamente, guiam a agenda da OMPI e tm seus interesses prevalecidos. Contribui para isso, ainda, o fato da OMPI dar grande poder ao Secretariado para contornar, muitas vezes, os desejos dos Estados-membros.

[editar] Sobreposio do interesse privado sobre o pblicoA OMPI e seus representantes constantemente afirmam que a misso da organizao a promoo da propriedade intelectual num nvel global. No entanto, direitos de propriedade so, em ltima anlise, direitos privados, particulares, sua promoo a promoo a promoo de interesses privados, principalmente os das grandes gravadoras, estdios de cinema, editoras e laboratrios farmacuticos. A ONU, e a OMPI enquanto sua agente, tm a obrigao primria de promover o interesse pblico global, uma obrigao que muitas vezes se torna contraditria, considerando os objetivos iniciais da OMPI.

[editar] Falta de transparnciaMuitas decises da OMPI so tomadas a portas fechadas e no so levadas a registro oficial. Acertos so freqentemente feitos durante consultas informais, embora isso no seja atpico na negociao de tratados internacionais. O grande problema, no entanto, reside na falta de transparncia relativa aos programas de assistncia tcnica da OMPI. Muito deste material no est disponvel a consulta para que jornalistas, juristas e demais interessados possam analis-lo e critic-lo. Ademais, a prtica da OMPI consistente na remessa de discusses controversas a consultas regionais sigilosas, das quais a sociedade civil no pode participar, pode ser mais um ponto negativo no que se refere transparncia da organizao.

[editar] Diplomacia ExcessivaOs delegados dos Estados-membros na OMPI tendem a ser, em sua maioria, diplomatas de carreira, tendendo a um comportamento bastante "diplomtico", e, assim, raramente apresentando inteno de discordar abertamente de outros membros. Apesar de seus benefcios, particularmente no tratamento de negociaes internacionais delicadas, a diplomacia apresenta, tambm, aspectos negativos. A cultura diplomtica de Genebra contribui para a OMPI a se manter distante de tpicos controversos e manter controle de liderana. Somente os pases e blocos mais importantes, como o caso dos EUA e Unio Europia, podem suportar o custo poltico de adotar posies controversas ou impopulares. Freqentemente os EUA e a Unio Europia se manifestam sobre a indicao a algum posto da OMPI, deixando os outros Estados-membros numa posio delicada em que tenham que discordar de um poderoso aliado comercial de maneira pouco diplomtica.

[editar] EsvaziamentoAs decises tomadas no mbito da OMPI so, preferencialmente, tomadas por meios consensuais, mas, em qualquer votao, cada Estado-membro tem direito a um voto, independentemente de sua populao ou contribuio para os fundos da organizao.

12

Este um fator relevante, visto que existe uma grande divergncia poltica concernente aos direitos de propriedade intelectual entre os pases do Norte e os pases do Sul. Durante as dcadas de 60 e 70 naes em desenvolvimento conseguiram barrar expanses a acordos de propriedade intelectual, tais como as patentes farmacuticas universais, que poderiam ter sido alcanadas atravs da OMPI. Isso levou, na dcada de 1980, pases desenvolvidos como os EUA a deslocar os temas relativos a propriedade intelectual da OMPI para o GATT, que, posteriormente, deu origem OMC, onde os pases do Norte detinham maior controle sobre a agenda de discusso. O esvaziamento da OMPI e a migrao da discusso relativa aos direitos de propriedade intelectual se consolidam com a edio do TRIPS.

Fundo Monetrio InternacionalOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisaCoordenadas: 38 53' 56" N, 77 2' 39" O

Nota: Se procura outros sentidos de termo, veja FMI (desambiguao).

Sede do FMI, Washington D.C., Estados Unidos. O Fundo Monetrio Internacional (FMI) uma organizao internacional que pretende assegurar o bom funcionamento do sistema financeiro mundial pelo monitoramento das taxas de cmbio e da balana de pagamentos, atravs de assistncia tcnica e financeira. Sua sede em Washington, DC, Estados Unidos.

ndice[esconder]

1 Introduo 2 Objetivos 3 Assembleia de Governadores 4 Diretoria Executiva 5 Moeda 6 Cotas

13

7 Formas de financiamento 8 Poder de voto 9 Apoio do FMI e do Banco Mundial ditaduras militares 10 Crticas 11 Diretor Geral 12 Notas 13 Bibliografia 14 Ligaes externas

[editar] IntroduoO FMI se auto-proclama como uma organizao de 185 pases, trabalhando por uma cooperao monetria global, assegurar estabilidade financeira, facilitar o comrcio internacional, promover altos nveis de emprego e desenvolvimento econmico sustentvel, alm de reduzir a pobreza. O FMI foi criado em 1945 e tem como objetivo bsico zelar pela estabilidade do sistema monetrio internacional, notadamente atravs da promoo da cooperao e da consulta em assuntos monetrios entre os seus 184 pases membros. Com exceo de Coria do Norte, Cuba, Liechtenstein, Andorra, Mnaco, Tuvalu e Nauru, todos os membros da ONU fazem parte do FMI. Juntamente com o BIRD, o FMI emergiu das Conferncias de Bretton Woods como um dos pilares da ordem econmica internacional do psGuerra. O FMI objetiva evitar que desequilbrios nos balanos de pagamentos e nos sistemas cambiais dos pases membros possam prejudicar a expanso do comrcio e dos fluxos de capitais internacionais. O Fundo favorece a progressiva eliminao das restries cambiais nos pases membros e concede recursos temporariamente para evitar ou remediar desequilbrios no balano de pagamentos. Alm disso, o FMI planeja e monitora programas de ajustes estruturais e oferece assistncia tcnica e treinamento para os pases membros.

[editar] Objetivos

Promover a cooperao monetria internacional, fornecendo um mecanismo de consulta e colaborao na resoluo dos problemas financeiros; Favorecer a expanso equilibrada do comrcio, proporcionando nveis elevados de emprego e trazendo desenvolvimento dos recursos produtivos; Oferecer ajuda financeira aos pases membros em dificuldades econmicas, emprestando recursos com prazos limitados; Contribuir para a instituio de um sistema multilateral de pagamentos e promover a estabilidade dos cmbios.

[editar] Assembleia de Governadores

14

Assemblia de Governadores A autoridade decisria mxima do FMI a Assembleia de Governadores do Fundo Monetrio Internacional, formada por um representante titular e um alterno de cada pas membro, geralmente ministros da economia ou presidentes dos bancos centrais. A diretoria executiva, composta por 24 membros eleitos ou indicados pelos pases ou grupos de pases membros, responsvel pelas atividades operacionais do Fundo e deve reportar-se anualmente Assembleia de Governadores. A diretoria executiva concentra suas atividades na anlise da situao especfica de pases ou no exame de questes como o estado da economia mundial e do mercado internacional de capitais, a situao economica da instituio, monitoramento economico e programas de assistncia financeira do Fundo. A Assembleia de Governadores do FMI assessorada ainda pelo "Comit Interino" e pelo "Comit de Desenvolvimento" (conjunto com o BIRD), que se renem duas vezes por ano e examinam assuntos relativos ao sistema monetrio internacional e transferncia de recursos para os pases em desenvolvimento, respectivamente. Teoricamente, os governadores elegem o presidente do FMI, porm, na prtica, o presidente do Bird sempre um cidado dos Estados Unidos da Amrica, escolhido pelo governo norte-americano. J o director-presidente do FMI tradicionalmente um europeu. O dinheiro do FMI vem dos 185 pases-membros, entre os quais o Brasil e Portugal, por isso, o poder de voto depende da contribuio de cada pas.

[editar] Diretoria ExecutivaAs discusses a respeito dos problemas financeiros das naes e suas possveis solues so discutidas trs vezes por semana, e constitui dever da Diretoria Executiva. Ela composta por 24 representantes. Existem 8 assentos permanentes e 16 membros da diretoria so eleitos bienalmente entre grupos de pases. Os membros e seus respectivos grupos so:

Permanentes: Estados Unidos (nico acionista com poder de veto)[1], Japo, Alemanha, Frana, Reino Unido, China, Rssia e Arbia Saudita. Grupos ustria, Bielorrssia, Blgica, Hungria, Cazaquisto, Luxemburgo, Repblica Checa, Eslovnia, Turquia, Armnia, Eslovquia Bsnia e Herzegovina, Bulgria, Crocia, Chipre, Gergia, Israel, Jugoslvia, Moldova,

Membros eleitos Blgica Pases

15

Baixos Mxico Itlia Canad Finlndia Coreia do Sul Egito Malsia Tanznia Sua Ir Brasil ndia Argentina Guin Equatorial

Holanda, Romnia, Ucrnia Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, Mxico, Nicargua, Espanha, Venezuela Albnia, Grcia, Itlia, Malta, Portugal, San Marino, Timor-Leste Antgua e Barbuda, Baamas, Barbados, Belize, Canad, Dominica, Granada, Irlanda, Jamaica, So Cristvo e Nvis, Santa Lcia, So Vicente e Granadinas Dinamarca, Estnia, Finlndia, Islndia, Letnia, Litunia, Noruega, Sucia Austrlia, Kiribati, Coria, Ilhas Marshall, Micronsia, Monglia, Nova Zelndia, Palau, Papua-Nova Guin, Filipinas, Samoa, Seychelles, Ilhas Salomo, Vanuatu Bahrein, Egito, Iraque, Jordnia, Kuwait, Lbano, Lbia, Maldivas, Oman, Qatar, Sria, Emirados rabes Unidos, Imen Brunei, Cambodja, Ilhas Fiji, Indonsia, Laos, Malsia, Mianmar, Nepal, Cingapura, Tailndia, Tonga, Vietn Angola, Botswana, Burundi, Eritria, Etipia, Gmbia, Qunia, Lesoto, Malaui, Moambique, Nambia, Nigria, Serra Leoa, frica do Sul, Sudo, Suazilndia, Tanznia, Uganda, Zmbia Azerbaijo, Quirguisto, Polnia, Srvia e Montenegro, Sua, Tadjiquisto, Turcomenisto, Uzbequisto Afeganisto, Arglia, Gana, Ir, Marrocos, Paquisto, Tunsia Brasil, Colmbia, Repblica Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Panam, Suriname, Trindade e Tobago Bangladesh, Buto, ndia, Sri Lanka Argentina, Bolvia, Chile, Paraguai, Peru, Uruguai Benim, Burquina Faso, Camares, Cabo Verde, Chade, Repblica do Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Gabo, Guin Equatorial, Guin, Guin Bissau, Madagascar, Mali, Mauritnia, Maurcio, Nigria, Ruanda, So Tom e Prncipe, Senegal, Togo

[editar] MoedaO ativo financeiro do FMI o Direito Especial de Saque. Substitui o ouro e o dlar para efeitos de troca. Funciona apenas entre bancos centrais e tambm pode ser trocado por moeda corrente com o aval do FMI. Tendo sido criado em 1969, comeou a ser utilizado apenas em 1981. Seu valor determinado pela variao mdia da taxa de cmbio dos cinco maiores exportadores do mundo: Frana (Euro), Alemanha (Euro), Japo (iene), Reino Unido (libra esterlina) e Estados Unidos (dlar estadunidense). A partir de 1999, o euro substituiu as moedas francesa e alem neste clculo. O Fundo possui hoje, aproximadamente, U$ 310 bilhes, ou DES 213 bilhes, disponveis para emprstimo. A cotao do DES hoje (16 de maio de 2005) de USD 1,49405.[2] Atravs de mdia ponderada: soma de uma quantia especfica das 4 moedas com a cotao em dlar estadunidense, com base nas taxas dirias de cmbio do mercado de Londres.

[editar] CotasCada pas membro detm no FMI uma cota a ser determinada com base em seus indicadores econmicos, entre eles o PIB. Quanto maior a contribuio ao FMI, maior o peso do voto nas decises. H uma reviso geral das cotas a cada cinco anos. O Fundo pode propor um aumento nas cotas de determinado pas, mas necessria a aprovao por 85 % dos votos para qualquer modificao. Os membros que queiram aumentar sua cota devem pagar ao Fundo a mesma quantia em DES correspondente ao aumento. Os cinco maiores acionistas so: Estados Unidos, Alemanha, Japo, Frana e Reino Unido. Cada pas pode sacar 25 % de sua cota correspondente. Acima deste percentual, preciso assinar um termo (carta de intenes, atrelada geralmente a um memorando tcnico de entendimento) onde se compromete a reduzir o dficit

16

fiscal e promover a estabilizao monetria. A partir de 1980, o FMI passa a funcionar como supervisor da dvida externa. Recentemente, o combate pobreza mundial vem-se tornando uma preocupao central.

Dez maiores cotistas

Posio Pas Membro Cotas (milhes DES) % das cotas 1 Estados Unidos 37.149,30 17,46 2 Japo 13.312,80 6,26 3 Alemanha 13.008,20 6,11 4 Reino Unido 10.738,50 5,05 5 Frana 10.738,50 5,05 6 Itlia 7.055,50 3,32 7 Arbia Saudita 6.985,50 3,28 8 Repblica Popular da China 6.369,20 2,99 9 Canad 6.369,20 2,99 10 Rssia 5.945,40 2,79 O Brasil est na 17 posio, com DES 3036,10 milhes Juntos, os 10 primeiros possuem 55,3% da capacidade total de votos.

[editar] Formas de financiamento

SBA - Acordo Stand-by (Stand-by agreement) - a poltica mais comum de emprstimos do FMI. utilizada desde 1952 em pases com problemas de curto prazo na balana de pagamentos. Essa poltica envolve apenas o financiamento direto de 12 a 18 meses. O prazo de pagamento vai de trs a cinco anos. So cobrados juros fixos de 2,22% mais uma taxa varivel que pode chegar a 2% ESF - Programa de Conteno de choques externos (Exogenous Shocks Facility) - Crises e/ou conflitos temporrios vinculadas a outros pases e que influem no comrcio, flutuaes no preo de commodities, desastres naturais. Duram de 1 a 2 anos. Foca apenas nas causas do choque. Todos os membros podem pleitear esse emprstimo, mas sob as regras de um Plano de Assistncia Emergencial. EFF - Programa de Financiamento Ampliado (Extended Fund Facility) - Problemas de mdio prazo, destinados queles pases que possuem problemas estruturais no balano de pagamentos. Procura-se resolver os problemas atravs de reformas e privatizaes. Seu prazo vai de 3 a 5 anos. SRF -Programa de Financiamento de Reserva Suplementar (Supplemental Reserve Facility) problemas de curto prazo de mais difcil resoluo, como a perda de confiana no mercado ou ataques especulativos. Esses emprstimos so pagos em um prazo de at dois anos e, sobre eles, so cobrados juros fixos de 2,22% ao ano mais uma taxa que varia de 3% a 5% PRGF - Programa de Financiamento para Reduo da Pobreza e Desenvolvimento (Poverty Reduction and Growth Facility) - destinada a pases pobres. Est ligada s estratgias de combate pobreza e retomada do crescimento. exigido um documento do pas membro contendo as estratgias para combate pobreza. Com taxas de 0,5 % anuais, e podem ser pagos com prazo de 5 a 10 anos. Assistncia Emergencial (Emergency Assistance), para auxilio a pases que sofreram catstrofes naturais ou foram palco de conflitos militares e ficaram economicamente desestabilizados.

[editar] Poder de votoMembro do conselho representante Total do poder de voto (%)

17

Guin Equatorial Argentina ndia Brasil Ir Rssia Sua China Tanznia Malsia Arbia Saudita Egito Austrlia Noruega Canad Itlia Mxico Pases Baixos Frana Reino Unido Blgica Alemanha Japo Estados Unidos

1,44 1,99 2,39 2,46 2,47 2,74 2,84 2,94 3,00 3,17 3,22 3,26 3,33 3,51 3,71 4,18 4,27 4,84 4,95 4,95 5,13 5,99 6,13 17,08

[editar] Apoio do FMI e do Banco Mundial ditaduras militaresO propsito dos acordos estabelecidos em Bretton Woods se tornou controverso desde o perodo mais recente da Guerra Fria, devido ao fato de que o FMI apoiou ditaduras militares amigveis aos interesses das corporaes estadunidenses e europias. Alguns crticos tambm argumentam que o FMI geralmente aptico ou hostil aos valores de uma democracia, direitos humanos e direitos trabalhaistas. Estas controvrsias tem contribuido para dar sustentao ao movimento antiglobalizao. Os argumentos a favor do FMI dizem que a estabilidade econmica um precursor da democracia, entretando, os crticos demonstram vrios exemplos em que pases democrticos foram a bancarrota depois de receber os emprstimos do FMI. Nos anos 60, o FMI e o Banco Mundial apoiaram o governo do ditador militar brasileiro Castello Branco com dezenas de milhes de dlares de emprstimos e crditos que foram negados em governos anteriores eleitos democraticamente. Pases que estiveram ou esto sob uma ditadura militar e que so membros do FMI/Banco Mundial (emprstimos advindos de vrias fontes em $ bilhes de dlares):[3] dvida dvida No No dvida no dvida no gerada Pas em do pas Ditador poder poder nicio da fim da pelo dvida em desde at ditadura ditadura ditador $ 1996 bilhes Argentina Ditadura militar 1976 1983 9.3 48.9 93.8 39.6 % sobre o total da dvida 42%

18

Bolvia Brasil Chile El Salvador Etipia

Ditadura militar 1962 Ditadura militar 1964 Augusto 1973 Pinochet Ditadura militar 1979 1977 1971 1967 1979 1979 1964 1984 1977 1954 1965 1969 1948 1969 1970 1950 1965

1980 1985 1989 1994 1991 1986 1998 2002 1990 1994 1998 1988 1989 1986 1991 1992

0 5.1 5.2 0.9 0.5 0 3 2.7 0.6 0.1 17.8 7.6 0.1 1.5 0

2.7 105.1 18 2.2 4.2 0.7 129 6.9 1.9 2 31.4 17 2.4 28.3 2.4 18.7 17 21.4 13.9 12.8

5.2 179 27.4 2.2 10 0.9 129 6.9 2.1 2.3 31.4 2.1 41.2 2.6 23.6 17 21.4 90.8 12.8

2.7 100 12.8 1.3 3.7 0.7 126 4.2 1.3 1.9 13.6 2.3 26.8 2.4 18.7 16.7 21.2 13.9 12.5

52% 56% 47% 59% 37% 78% 98% 61% 62% 83% 43% 96% 65% 92% 79% 98% 99% 15% 98%

Mengistu Haile Mariam Jean-Claude Haiti Duvalier Indonsia Suharto Qunia Moi Libria Doe Malawi Banda Nigria Buhari/Abacha Paquisto Zia-ul Haq Paraguai Stroessner Filipinas Marcos Somlia Siad Barre frica do apartheid Sul Gaafar Sudo Nimeiry/Sadiq al-Mahdi Sria Assad Tailndia Ditadura militar Zaire Repblica Mobutu do Congo

presente 0.3 presente 0.2 1983 0 1997 0.3

[editar] CrticasO FMI tem sido muito criticado ultimamente, pois impe medidas severas de conteno de gastos pblicos, no considerando tais gastos como investimentos. A Ao Global dos Povos promoveu vrios Dias Globais de Ao contra o Sistema Capitalista com manifestaes por todo o mundo com incio em 18 de Junho de 1999 (Colnia, Alemanha) durante a cimeira do FMI, marcando um novo tipo de mobilizao do movimento antiglobalizao. O nvel de instabilidade em pases em desenvolvimento gera um grau de desconfiana em relao ao Fundo, fazendo com que as medidas para a concesso de emprstimos sejam austeras. No entanto, alguns fatos vm nos demonstrando que medida que o grau de confiana do FMI aumenta, h uma flexibilizao das condies dos emprstimos. Recentemente, foi concedido ao governo brasileiro um acordo piloto que permite utilizar US$ 1 bilho em investimentos pblicos sem que eles sejam contabilizados como gastos. Durante os prximos trs anos, o governo brasileiro poder utilizar esse dinheiro sem ter que contabiliza-lo como custo. O retorno financeiro o fator mais importante na escolha de determinado projeto a ser implementado com base nessa folga oramentria que ser proporcionada pelo acordo piloto. A negociao j vem desde o governo passado, mas somente agora est sendo viabilizada. Aumentar e melhorar os mecanismos de controle de instituies nacionais com o intuito de evitar fraudes, como por exemplo, no INSS, tambm est na pauta do programa. A melhoria em infra-estrutura rodoviria j esta nos planos do governo. O Brasil no nico pas em que o FMI esta comeando a testar esse novo

19

tipo de acordo e que poder entrar como uma opo socialmente menos agressiva, pois no considera os gastos pblicos como custos. A confirmao definitiva s vir no encontro do FMI a ser realizado na prxima Primavera. Stiglitz (2004) cita em seu livro A Globalizao e seus malefcios uma fotografia[4] de 16 de janeiro de 1998 em que aparecem o ex-presidente da Indonsia Haji Mohamed Suharto e o ex-diretor geral do FMI Michel Camdessus na ocasio da celebrao de um programa de reformas[5] que a Indonsia teria que implementar em sua economia. A foto mostra Camdessus de braos cruzados em frente a Suharto, enquanto este assina os termos do programa de emprstimo de 43 bilhes de dlares. Na cultura javanesa, isso sinnimo de ofensa, pois demonstra arrogncia. Assim que Suharto viu a foto, o acordo foi cancelado.[6] Alguns, como Stephen Kanitz, vem o FMI como um organismo dotado de uma agenda particular, com interesses diversos daqueles dos pases cotistas. Afirma-se que muitos de seus pronunciamentos e atuaes no tm por escopo a manuteno da ordem financeira do sistema internacional, mas sim assegurar o poder de sua tecno-burocracia. [1] Alm disso, o FMI tambm foi amplamente criticado por sua atuao frente as crises financeiras internacionais e mais particularmente em relao crise econmica da Argentina em 2002[7]. Atualmente, o organismo passa por uma srie de reformas visando uma melhor adaptao de seus objetivos ao contexto internacional.

[editar] Diretor GeralDatas 6 de maio de 1946 - 5 de maio de 1951 3 de agosto de 1951 - 3 de outubro de 1956 21 de novembro de 1956 - 5 de maio de 1963 1 de setembro de 1963 - 31 de agosto de 1973 1 de setembro de 1973 - 16 de junho de 1978 17 de junho de 1978 - 15 de janeiro de 1987 16 de janeiro de 1987 - 14 de fevereiro de 2000 1 de maio de 2000 - 4 de maro de 2004 7 de junho de 2004 - 2007 2007 Nome Pas Camille Gutt Blgica Ivar Rooth Sucia Per Jacobsson Sucia Pierre-Paul Schweitzer Frana Johannes Witteveen Pases Baixos Jacques de Larosire Frana Michel Camdessus Frana Horst Khler Alemanha Rodrigo de Rato Espanha Dominique Strauss-Kahn Frana

[editar]

Banco MundialOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Nota: Se procura Bird, veja Bird (filme).Coordenadas: 38 53' 56" N, 77 2' 33" O

20

Banco Mundial

Sede do Banco Mundial em Washington DC, Estados Unidos.

Fundao Tipo Sede Membros Presidente Stio oficial

27 de dezembro de 1944 Organizao internacional Washington, D.C., 186 pases Robert B. Zoellick www.worldbank.org Estados Unidos

Banco Mundial um termo usado para descrever uma instituio financeira internacional que fornece emprstimos alavancados[1] para os pases em desenvolvimento para os programas de capital. O Banco Mundial diferente do Grupo Banco Mundial, em que o Banco Mundial dispe de apenas duas instituies: o Banco Internacional para Reconstruo e Desenvolvimento (BIRD) e da Associao Internacional de Desenvolvimento (AID), enquanto o segundo incorpora estas duas, alm de mais trs:[2] Corporao Financeira Internacional (CFI), Multilateral Investment Guarantee Agency (MIGA) e Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI).

ndice[esconder]

1 Misso 2 Grupo Banco Mundial 3 Presidncia 4 Presidentes do Banco Mundial 5 Referncias 6 Ligaes externas 7 Ver tambm

21

[editar] MissoA sua misso inicial era financiar a reconstruo dos pases devastados durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, sua misso principal a luta contra a pobreza, atravs de financiamento e emprstimos aos pases em desenvolvimento. Seu funcionamento garantido por quotizaes definidas e reguladas pelos pases membros.

[editar] Grupo Banco MundialDeve-se saber distinguir o Banco Mundial do Grupo Banco Mundial. O Banco Mundial propriamente dito composto pelo BIRD e pela AID, que so duas das cinco instituies que compem o Grupo Banco Mundial. As cinco instituies esto estreitamente relacionadas e funcionam sob uma nica presidncia. So elas:

BIRD - Banco Internacional para a Reconstruo e o Desenvolvimento

O BIRD proporciona emprstimos e assistncia para o desenvolvimento a pases de rendas mdias com bons antecedentes de crdito. O poder de voto de cada pas-membro est vinculado s suas subscries de capital, que por sua vez esto baseadas no poder econmico relativo de cada pas. O BIRD levanta grande parte dos seus fundos atravs da venda de ttulos nos mercados internacionais de capital. Juntos, o BIRD e a AID formam o Banco Mundial.

AID - Associao Internacional de Desenvolvimento

Desempenha um papel importante na misso do Banco que a reduo da pobreza. A assistncia da AID concentra-se nos pases mais pobres, aos quais proporciona emprstimos sem juros e outros servios. A AID depende das contribuies dos seus pases membros mais ricos - inclusive alguns pases em desenvolvimento - para levantar a maior parte dos seus recursos financeiros.

IFC- Corporao Financeira Internacional

A IFC promove o crescimento no mundo em desenvolvimento mediante o financiamento de investimentos do setor privado e a prestao de assistncia tcnica e de assessoramento aos governos e empresas. Em parceria com investidores privados, a IFC proporciona tanto emprstimos quanto participao acionria em negcios nos pases em desenvolvimento.

AMGI - Agncia Multilateral de Garantia de Investimentos

AMGI ajuda a estimular investimentos estrangeiros nos pases em desenvolvimento por meio de garantias a investidores estrangeiros contra prejuzos causados por riscos no comerciais. A AMGI tambm proporciona assistncia tcnica para ajudar os pases a divulgarem informaes sobre oportunidades de investimento.

CIADI - Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos

O CIADI proporciona instalaes para a resoluo- mediante conciliao ou arbitragem - de disputas referentes a investimentos entre investidores estrangeiros e os seus pases anfitries.

22

[editar] PresidnciaPoder de voto no Banco Mundial Estado membro Percentagem

Estados Unidos 16,39% Japo Alemanha Frana Reino Unido Outros 7,86% 4,49% 4,30% 4,30% 62,66%

O presidente do Banco Mundial tradicionalmente um cidado dos EUA, enquanto que o presidente do Fundo Monetrio Internacional (FMI) tradicionalmente um europeu, com exceo da cidad estadounidense Anne Krueger, que manteve o posto no FMI at que um novo diretor fosse nomeado. A nominao do presidente do Banco Mundial pelo governo dos Estados Unidos no passvel de discusso, e sua aceitao pelos europeus ou outros pases membros no requerida.

[editar] Presidentes do Banco Mundial

Eugene Meyer (junho 1946 - dezembro 1946) John J. McCloy (maro 1947 junho 1949) George D. Woods (janeiro 1963 maro 1968) Robert McNamara (abril 1968 junho 1981) Alden W. Clausen (julho 1981 junho 1986) Barber B. Conable (julho 1986 agosto 1991) Lewis T. Preston (setembro 1991 maio 1995) James Wolfensohn (junho 1995 - 31 de maio 2005) Paul Wolfowitz (1 de junho de 2005 - maio de 2007) Robert Zoellick (29 de maio 2007 - presente)

Sobre o Banco Interamericano de DesenvolvimentoApoiamos iniciativas de pases da Amrica Latina e Caribe para reduzir a pobreza e a desigualdade. Nosso objetivo trazer desenvolvimento de uma maneira sustentvel e que no cause prejuzos climticos.

Estabelecidos em 1959, somos a maior fonte de financiamento para o desenvolvimento na Amrica Latina e

23

Caribe, com um forte compromisso de obter resultados mensurveis, maior integridade, transparncia e responsabilizao. Temos um programa de reformas em andamento que visa a aumentar nosso impacto no desenvolvimento da regio.

Embora sejamos um banco normal em muitos sentidos, somos diferenciados em alguns aspectos fundamentais. Alm de emprstimos, tambm oferecemos doaes e assistncia tcnica e realizamos pesquisas. Nossos acionistas so 48 pases membros, entre eles 26 membros muturios da Amrica Latina e Caribe que tm participao majoritria no BID. O nosso Fundo para Operaes Especiais (FOE) fornece financiamento concessional para os pases membros mais vulnerveis.

Devido nossa base de acionistas e gesto prudente, temos uma posio financeira forte. Como resultado, o BID capaz de tomar emprstimos em mercados internacionais com taxas competitivas e transferir esse benefcio a nossos clientes em

Nossa organizaoO rgos mximo do BID a Assemblia de Governadores, que delega a superviso das operaes do Banco Diretoria Executiva. A equipe de administrao cuida do dia-a-dia do Banco. Cada pas membro nomeia um governador, cujo poder de voto proporcional ao capital do Banco subscrito por seu pas. Os 26 pases da Amrica Latina e do Caribe que so membros do Banco detm 50,02% do poder de voto. O maior acionista so os Estados Unidos, com 30,01% Os membros da Diretoria Executiva cumprem mandatos de trs anos na sede do BID, em Washington, D.C. O Presidente do BID, eleito pela Assemblia de Governadores para um mandato de cinco anos, o principal executivo e o representante legal do Banco, responsvel pelo dia-a-dia das operaes do Banco. auxiliado por um Vice-Presidente Executivo e por quatro Vice-Presidentes.

Assemblia de Governadores Diretoria Executiva Presidncia do BID Administrao Pessoal do Banco Estrutura organizacional Departamentos, Escritrios e Setores do BID Diretoria de Pessoal Polticas Estratgias Avaliao e Auditoria

24

Polticas operacionais do Banco Interamericano de DesenvolvimentoAs Polticas Operacionais do BID esto divididas em duas partes para fins de disseminao no website do Banco: polticas operacionais gerais, comuns a todos os tipos de atividades de financiamento, e polticas setoriais, que do orientao em campos de atividade especficos. A poltica de aquisies do BID determina as regras e procedimentos relacionados compra de bens e servios para os projetos financiados pelo Banco. A instituio tambm tem uma poltica de divulgao de informaes que orienta o acesso informao sobre suas atividades operacionais. Alm destas polticas, o programa de emprstimos do BID tambm determinado por estratgias, instrues mais gerais que visam operacionalizar os mandatos, dados instituio por sua Assemblia de Governadores. Um terceiro instrumento usado na concepo e desenvolvimento de projetos so as Melhores Prticas. Estes documentos tomam a forma de estudos de casos e monografias, incorporando as "lies aprendidas" de uma variedade de origens, inclusive de projetos financiados pelo BID.

EstratgiasO BID tem uma srie de estratgias que visam aumentar sua efetividade na realizao de seus prprios mandatos institucionais. Possui uma estratgia institucional, intitulada Renovando o Compromisso com o Desenvolviment Relatrio do Grupo de Trabalho sobre Estratgia Institucional, bem como um conjunto de estratgias para seus dois objetivos primordiais: crescimento econmico sustentvel, e reduo da pobreza e promoo da eqidade social. O BID tambm tem estratgias individuais para cada uma das reas prioritrias: Desenvolvimento Social, Modernizao do Estado, Competitividade, Integrao Regional e Meio Ambiente, resumidas na estratgia institucional. Adicionalmente, o BID tem desenvolvido estratgias para assuntos interdisciplinares, e para cada um dos pases e setores em que opera. Todos os documentos de estratgia incluem um diagnstico da evoluo recente e os principais desafios para o setor; lies aprendidas a partir de polticas, estratgias e atividades passadas do Banco; as principais reas para aes do Banco voltadas realizao dos objetivos primordiais; diretrizes de implementao; e indicadores de performance e monitoramento. Os documentos de estratgia que aparecem nesta pgina foram avaliados favoravelmente pela Diretoria Executiva do BID.

Vea todas las estrategias sectoriales >> Vea todas las Estrategias de pases >>

25

Organizao Mundial do ComrcioOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Nota: Para outros significados de OMC, veja OMC (desambiguao). Organizao Mundial do Comrcio OMC

Centro William Rappard, sede da OMC.

Mapa com os pases-membros actuais da OMC, em verde.

Fundao Tipo Sede Membros Lnguas oficiais Diretor Geral Stio oficial

1 de Janeiro de 1995 Organizao internacional Genebra, Sua

153 Estados-membros Ingls, Espanhol e Francs Pascal Lamy www.wto.int

A Organizao Mundial do Comrcio (OMC) uma organizao internacional que trata das regras sobre o comrcio entre as naes. Os membros da OMC negociam e assinam acordos que depois so ratificados pelo parlamento de cada nao e passam a regular o comrcio internacional.[1] Em ingls denominada World Trade Organization (WTO) e possui 153 membros [2] A sede da OMC em Genebra, na Sua.

26

ndice[esconder]

1 Histria da OMC 2 Funes da OMC 3 Princpios 4 Origem 5 Rodadas da Organizao Mundial do Comrcio 6 Estrutura 7 Referncias 8 Bibliografia 9 Ver tambm 10 Ligaes externas

[editar] Histria da OMCO surgimento da OMC foi um importante marco na ordem internacional que comeara a ser delineada no fim da Segunda Guerra Mundial. Ela surge a partir dos preceitos estabelecidos pela Organizao Internacional do Comrcio, consolidados na Carta de Havana, e, uma vez que esta no foi levada adiante pela no aceitao do Congresso dos E.U.A., principal economia do planeta, com um PIB maior do que o das outras potncias todas somadas, imputou-os no GATT de 1947, um acordo temporrio que acabou vigorando at a criao efetiva da OMC aps as negociaes da Rodada Uruguai em 1995. A OMC entrou em funcionamento em 1 de Janeiro de 1995. Portugal aderiu em 15 de Abril de 1994 e, em 23 de Julho de 2008, Cabo Verde se tornou o seu mais novo membro.[3]

[editar] Funes da OMCSuas funes so:

gerenciar os acordos que compem o sistema multilateral de comrcio[4] servir de frum para comrcio internacional (firmar acordos internacionais) supervisionar a adoo dos acordos e implementao destes acordos pelos membros da organizao(verificar as polticas comerciais nacionais).

Outra funo muito importante na OMC o Sistema de resoluo de Controvrsias da OMC [5], o que a destaca entre outras instituies internacionais. Este mecanismo foi criado para solucionar os conflitos gerados pela aplicao dos acordos sobre o comrcio internacional entre os membros da OMC. As negociaes na OMC so feitas em Rodadas, hoje, ocorre a Rodada de Doha (Agenda de Desenvolvimento de Doha - Doha Development Agenda) iniciada em 2001. Alm disso, a OMC realiza Conferncias Ministeriais a cada dois anos. Existe um Conselho Geral que implementa as decises alcanadas na Conferncia e responsvel pela administrao diria. A Conferncia Ministerial escolhe um diretor geral com o mandato de quatro anos, atualmente o Diretor geral Pascal Lamy, que tomou posse em 1 de Setembro de 2005.

27

A OMC foi criada com a concluso da Rodada Uruguai, em 15.12.1993, e com a assinatura de sua Ata Final, em 15.4.1994, em Marrakesh (PETTER, Lafayete, Direito Economico, 2009, p. 172).

[editar] PrincpiosA atuao da OMC pauta-se por alguns princpios na busca do livre comrcio e tambm da igualdade entre os pases.[6]1. Princpio da No-Discriminao: este princpio envolve duas consideraes. O Art. I do GATT

2.

3.

4.

5.

1994, na parte referente a bens, estabelece o princpio da nao mais favorecida. Isto significa que se um pas conceder a outro pas um benefcio ter obrigatoriamente que estender aos demais membros da OMC a mesma vantagem ou privilgio. O Art. III do GATT 1994, na parte referente a bens, estabelece o princpio do tratamento nacional. Este impede o tratamento diferenciado aos produtos internacionais para evitar desfavorec-los na competio com os produtos nacionais. Princpio da Previsibilidade: para impedir a restrio ao comrcio internacional este princpio garante a previsibilidade sobre as regras e sobre o acesso ao comrcio internacional por meio da consolidao dos compromissos tarifrios para bens e das listas de ofertas em servios. Regula tambm outras reas da OMC, como TRIPS* Pgina oficial sobre o Acordo TRIPs (em ingls) , TRIMS Acordo Geral de Tarifas e Comrcio, Barreiras Tcnicas e SPS. Princpio da Concorrncia Leal: este princpio visa garantir um comrcio internacional justo, sem prticas desleais, como os subsdios (alguns Estados do dinheiro aos agricultores de seus pases, permitindo a produo de itens mais baratos e mais competitivos perante os itens/produtos dos outros pases). Previsto nos Arts. VI e XVI. No entanto, s foram efetivados aps os Acordos Antidumping e de Subsdios, que, alm de regularem estas prticas, tambm previram medidas para combater os danos delas provenientes. Princpio da Proibio de Restries Quantitativas: estabelecido no Art. XI do GATT 1994 impede que os pases faam restries quantitativas, ou seja, imponham quotas ou proibies a certos produtos internacionais como forma de proteger a produo nacional. A OMC aceita apenas o uso das tarifas como forma de proteo, desde que a lista de compromissos dos pases preveja o uso de quotas tarifrias. Princpio do Tratamento Especial e Diferenciado para Pases em Desenvolvimento: estabelecido no Art. XXVIII e na Parte IV do GATT 1994. Por este princpio os pases em desenvolvimento tero vantagens tarifrias, alm de medidas mais favorveis que devero ser realizadas pelos pases desenvolvidos.

[editar] OrigemA OMC surgiu do Acordo Geral de Tarifas e Comrcio (GATT) que foi criado aps a Segunda Guerra Mundial conjuntamente com outras instituies multilaterais dedicadas cooperao econmica internacional, como as instituies criadas com Acordos de Bretton Woods: o Banco Mundial e o FMI (Fundo Monetrio Internacional). [7] Em dezembro de 1945, os Estados Unidos convidaram seus aliados de guerra a iniciar negociaes a fim de criarem um acordo multilateral para a reduo recproca das tarifas de comrcio de bens. Para realizar este objetivo, tentou-se criar a Organizao Internacional do Comrcio (ITO- International Trade Organization). Um Comit Preparatrio teve incio em fevereiro de 1946 e trabalhou at novembro de 1947. Em Maro de 1948 as negociaes quanto Carta da OIT no foram completadas com sucesso em Havana. Esta Carta tentava estabelecer efetivamente a OIT e designar as principais regras para o comrcio internacional e

28

outros assuntos econmicos. Esta Carta nunca entrou em vigor, foi submetida inmeras vezes ao Congresso Norte Americano que nunca a aprovou. Em outubro de 1947 um acordo foi alcanado pelo GATT. Finalmente, em 30 de outubro de 1947, 23 pases assinaram o Protocolo de Proviso de Aplicao do Acordo Geral de Tarifas e Comrcio com o objetivo de evitar a onda protecionista que marcou os anos 30. Nesta poca os pases tomaram uma srie de medidas para proteger os produtos nacionais e evitar a entrada de produtos de outros pases, como por meio de altos impostos para importao. Na ausncia de uma real organizao internacional para o comrcio, o GATT supriu essa demanda, como uma instituio provisria. O GATT foi o nico instrumento multilateral a tratar do comrcio internacional de 1948 at o estabelecimento em 1995 da OMC. Apesar das tentativas de se criar algum mecanismo institucionalizado para tratar do comrcio internacional, o GATT continuou operando por quase meio sculo como um mecanismo semi-institucionalizado. Aps uma srie de negociaes frustradas, na Rodada do Uruguai foi criada a OMC, de carter permanente, substituindo o GATT. Estamos todos ligados na babilnia

[editar] Rodadas da Organizao Mundial do ComrcioVer artigo principal: Rodadas da Organizao Mundial do Comrcio As negociaes no mbito do antigo GATT e hoje na OMC so chamadas de rodadas. A cada rodada lanada uma agenda de temas que sero discutidos entre os membros da OMC para firmarem acordos. O Art. XXVIII do GATT prev as rodadas como forma dos Membros da OMC negociarem e decidirem sobre a diminuio das tarifas de importao e a abertura dos mercados, por exemplo. No GATT (1947 a 1994) ocorreram 8 Rodadas de Negociao e na OMC em 2001 iniciou- se a Rodada de Doha ainda em curso. O resumo das Rodadas de Negociao na histria do sistema multilateral de comrcio: 1a rodada:Genebra - 1947-23 Pases participantes - tema coberto: tarifas 2a rodada: Annecy - 1949-13 Pases participantes - tema coberto: tarifas 3a rodada: Torquay - 1950,51- 38 Pases participantes - tema coberto:tarifas 4a rodada: Genebra - 1955,56 - 26 Pases participantes - tema coberto:tarifas 5a rodada: Dillon - 1960,61- 26 Pases participante s - tema coberto: tarifas 6a rodada:Kennedy - 1964,67-62 Pases participantes - temas cobertos: tarifas e medidas antidumping 7a rodada: Tquio - 1973,79 - 102 Pases participantes - temas cobertos: tarifas, medidas no tarifrias, clusula de habilitao

29

8a rodada: Uruguai - 1986,93 - 123 Pases participantes - temas cobertos: tarifas, agricultura, servios, propriedade intelectual, medidas de investimento, novo marco jurdico, OMC. 9a rodada: Doha - 2001,?- 149 Pases participantes - temas cobertos: tarifas, agricultura, servios, facilitao de comrcio, soluo de controvrsias, "regras". [8]

[editar] Estrutura

Estrutura da OMC

Referncias1. Definio do site oficial da OMC (WTO na lngua inglesa) World Trade Organization (WTO) is the only global international organization dealing with the rules of trade between nations. At its heart are the WTO

30 agreements, negotiated and signed by the bulk of the worlds trading nations and ratified in their parliaments. The goal is to help producers of goods and services, exporters, and importers conduct their business. http://www.wto.org/english/thewto_e/whatis_e/whatis_e.htm acessado em 12/06/2008 s 19:01 Cape Verde to join WTO on 23 July 2008 ELBA CRISTINA LIMA RGO, Economista do Departamento Econmico do BNDES. Thorstensen, Vera e Jank, Marcos. O Brasil e os Grandes Temas do Comrcio Internacional. Ed.Aduaneiras. So Paulo,2005.p:21 O site oficial da OMC estipula os princpios da organizao, texto em ingls: www.wto.org Em portugus pode-se encontrar a referncia em sites do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior do governo brasileiro (http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=368 e na parte referente ao instituto nacional de propriedade industrial (www.inpi.gov.br/menuesquerdo/patente/pasta_acordos/omc_html) http://www.wto.org/english/thewto_e/whatis_e/tif_e/fact1_e.htm (Fonte: site oficial do Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior do governo brasileiro http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=369)

2. 3. 4. 5. 6.

7. 8.

Bloco econmicoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Esta pgina ou seco no cita nenhuma fonte ou referncia (desdemaio de 2009).

Por favor, melhore este artigo providenciando fontes fiveis e independentes, inserindo-as no corpo do texto por meio de notas de rodap. Encontre fontes: Google notcias, livros, acadmico Scirus

Blocos econmicos em 2008. Os blocos comerciais, ou blocos econmicos, so agrupamentos de pases que tm como objetivo a [integrao econmica]] e/ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: reas ou Zonas de Livre Comrcio, Unies Aduaneiras, Mercados Comuns e Unies Econmicas e Monetrias. Essa classificao remete s diversas etapas do desenvolvimento dos blocos econmicos que, em sua origem, pode ser associada ao estabelecimento da Comunidade Europeia do Carvo e do Ao (CECA) pela Alemanha Ocidental, Blgica, Frana, Holanda, Itlia e Luxemburgo em 1956. Essa organizao seria a base do que futuramente constituiu a Unio Europeia.

31

Adam Smith j havia percebido que a diviso do trabalho a razo do aperfeioamento econmico por permitir uma maior produtividade do trabalho. Um fenmeno semelhante ocorre com os pases, caracterizando a moderna diviso internacional do trabalho (DIT). Por essa tica, a melhor forma de garantir a prosperidade das naes o livre-comrcio de bens e servios, de modo a cada rea produzir aquilo em que obtm a melhor produtividade marginal. Os blocos econmicos surgiram nesse contexto com o propsito de permitir uma maior integrao econmica dos pases membros visando um aumento da prosperidade geral. A fase inicial caracteriza-se, normalmente, pela constituio de uma rea de livre comrcio, que tem como objetivo a iseno das tarifas de importao de produtos entre os pases membros. Deste modo, um artigo produzido num pas poder ser vendido noutro sem quaisquer impedimentos fiscais, respeitando-se apenas as normas sanitrias ou outras legislaes restritivas que eventualmente apaream. Numa unio aduaneira, os objetivos so mais amplos, abrangendo a criao de regras comuns de comrcio com pases exteriores ao bloco. O mercado comum implica numa integrao econmica mais profunda, com a adoo das mesmas normas de comrcio interno e externo, unificando as economias e, num estgio mais avanado, as moedas e instituies. A falha principal deste modo de encarar o surgimento e desenvolvimento dos blocos econmicos o fato de que ela induz, a partir de um caso especfico (a Unio Europeia), as etapas de desenvolvimento pelas quais outros blocos haveriam de passar. A prpria histria de alguns blocos econmicos aponta, entretanto, num sentido oposto, mostrando que ao invs de uma regra, o caso da Unio Europeia consiste numa exceo. Exemplos so abundantes, como o caso da Unio Africana bem ilustra, ou ainda o Mercado Comum do Sul (Mercosul).[Esconder]ve

Blocos econmicosZona preferencial de comrcio rea de livre comrcio (TLC) Unio Fases da integrao aduaneira Mercado comum Unio econmica e monetria Integrao econmica econmica total Pases ACP ACP-EU AEC AELC ALADI ALALC ALBA ALCA APEC ASEAN CEFTA CAFTA-DR CAN CAO CARICOM CARIFTA CEA CEDEAO CEEA CEEAC CEI Blocos CEMAC IBAS COMECOM G-22 COMESA MERCOSUL NAFTA OCDE OECO SAARC SADC UA UAAA UE UEAC UEMOA UMA UNASUL

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Bloco_econ%C3%B4mico" Categoria: Blocos econmicos Categoria oculta: !Artigos que carecem de fontes desde Maio de 2009

rea de livre comrcioOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa

32

D-se o nome de rea de livre comrcio ou zona de livre comrcio a um grupo de pases que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferncias que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles pases. O propsito da rea de livre comrcio estimular o comrcio entre os pases participantes por meio da especializao, da diviso do trabalho e da vantagem comparativa. A rea de livre comrcio costuma ser vista como um passo para a instituio de uma unio aduaneira. Diferencia-se desta ltima pela inexistncia de uma poltica comercial comum (como, por exemplo, uma tarifa externa comum), adotada por todos os pases participantes e vlida para as importaes provenientes de fora da rea. As reas de livre comrcio so criadas por meio de acordos de livre comrcio (ALCs) entre dois ou mais Estados.

Unio aduaneiraOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Uma unio aduaneira uma rea de livre comrcio com uma tarifa externa comum, ademais de outras medidas que conformem uma poltica comercial externa comum. Entre um grupo de pases ou territrios que instituem uma unio aduaneira, h a livre circulao de bens (rea de livre comrcio) e uma tarifa aduaneira comum a todos os membros, vlida para importaes provenientes de fora da rea. Os pases ou territrios que a adotam costumam ter por objetivo aumentar a sua eficincia econmica e estabelecer laos polticos e culturais mais estreitos entre si. A unio aduaneira formada por meio de um acordo comercial. Essa poltica adotada pelo Mercosul.

[editar] Exemplos

33Mercado Comum do Sul Comunidade Andina de Naes Mercado Comum Centro-Americano Comunidade do Caribe Espao Econmico Europeu Unio Econmica e Monetria do Oeste Africano Comunidade Econmica e Monetria da frica Central Comunidade da frica Oriental Unio Aduaneira da frica Austral Conselho de Cooperao do Golfo Comunidade Econmica Eurasitica

[editar] Ver tambm

Porto seco Este artigo sobre economia ou sobre um economista um esb

Mercado comumOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Um mercado comum uma unio aduaneira com polticas comuns de regulamentao de produtos e com liberdade de circulao de todos os trs fatores de produo (terra, capital e trabalho) e de iniciativa. Em tese, a circulao de capital, trabalho, bens e servios entre os membros deve ser to livre como dentro do territrio de cada participante. Um bom exemplo de mercado comum a Unio Europeia. Em 22 de outubro de 2008, 26 chefes de estado e de governo da frica, decidiram criar uma Zona de Comrcio Livre, englobando os pases da frica austral e oriental que, at essa data faziam parte de trs organizaes separadas de integrao econmica, a SADC, COMESA e EAC.[1]

Unio econmica e monetria

34 Origem: Wikipdia, a enciclopdia livre.

Ir para: navegao, pesquisa Uma unio econmica e monetria um mercado comum dotado de uma moeda nica. No deve ser confundida com uma simples unio monetria (como o franco CFA), que no envolve um mercado comum.

[editar] Unio EuropeiaA Unio Econmica Monetria da Unio Europeia (UEM) tem como principal objectivo a implementao da moeda nica. A UEM teve incio em 1990 e est dividida em trs fases, cada uma com objectivos determinados:

1 Fase: (1 de Julho de 1990 - 31 de Dezembro de 1993) - Incio da livre circulao de capitais; 2 Fase: (1 de Janeiro de 1994 - 31 de Dezembro de 1998) - Esta etapa de transio e ajustes das polticas econmicas e monetrias; 3 Fase: (1 de Janeiro de 1999 - 1 de Julho de 2002) - Fixao das taxas de cmbio, entrada em funcionamento Banco Central Europeu (BCE) e introduo da moeda nica, o Euro. Este artigo sobre economia ou sobre um economista um esboo. Voc pode ajudar a Wikipdia expandindo-o.

[Esconder]ve

Blocos econmicosZona preferencial de comrcio rea de livre comrcio (TLC) Unio Fases da integrao aduaneira Mercado comum Unio econmica e monetria Integrao econmica econmica total Pases ACP ACP-EU AEC AELC ALADI ALALC ALBA ALCA APEC ASEAN CEFTA CAFTA-DR CAN CAO CARICOM CARIFTA CEA CEDEAO CEEA CEEAC CEI Blocos CEMAC IBAS COMECOM G-22 COMESA MERCOSUL NAFTA OCDE OECO SAARC SADC UA UAAA UE UEAC UEMOA UMA UNASUL

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Uni%C3%A3o_econ%C3%B3mica_e_monet%C3%A1ria" Categoria: Economia internacional Categorias ocultas: !Esboos sobre economia | !Portal:Economia e negcios/Artigos relacionados | ! Portal:Economia e negcios/Artigos relacionados sobre economia