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Ordenamento do Espaço Rural 1 Ordenamento do Espaço Rural Ano lectivo 2005/2006 Capítulo 1

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Ordenamento do Espaço Rural 1

Ordenamento do Espaço Rural

Ano lectivo 2005/2006Capítulo 1

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Cap. 1 – Cadastro*1.1 – Aspectos Introdutórios

• A importância do Cadastro– instrumento de equidade fiscal;– instrumento de ordenamento do território;– planificação e execução das grandes obras

públicas; – implementação de planos de

emparcelamento;– Gestão dos recursos naturais

* - Nota: Fonte da informação utilizada nesta apresentação:

IGP – Comunicação apresentada à III Semana da Engenharia – IP Beja, Abril de 2005

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Cap. 1 – Cadastro1.1 – Aspectos Introdutórios

• Informação Cadastral – Objectivos

• Referenciar a propriedade imobiliária – prédios rústicos e mistos;• Caracterização geométrica dos prédios identificados;• Conservação do cadastro em vigor através da resolução dos

processos de reclamação administrativa;• Apoiar o processo de avaliação da propriedade imobiliária;• Certificar os elementos cadastrais relativos a cada prédio.

– Actualmente coexistem dois regimes de cadastro geométrico, o cadastro geométrico da propriedade rústica e o cadastro predial

• Cadastro Predial (DL N º 172/95, de 18 de Julho)– (cadastro executado e em execução)

• Cadastro Geométrico da Propriedade Rústica (Decreto nº 14 162, de 25 de Agosto de 1927)

• (cadastro em vigor)

* - Nota: Fonte da informação utilizada nesta apresentação:

IGP – Comunicação apresentada à III Semana da Engenharia – IP Beja, Abril de 2005

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Cap. 1 – Cadastro1.1 – Aspectos Introdutórios

• o cadastro predial distingue-se, devido àcomponente cartográfica e respectiva finalidade, de outros registos mais ou menos sistemáticos sobre os prédios, estabelecidos por métodos meramente descritivos, como sejam:– registo da propriedade dos bens imóveis nas

Conservatórias de Registo Predial e as– matrizes prediais nas Repartições de

Finanças.

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Cap. 1 – Cadastro1.2 Evolução histórica

• Entre 1927 e 1994, executou-se somente o cadastro geométrico da propriedade rústica emcerca de 50% da área de Portugal: – Finalidade: Essencialmente fiscal – Produto Final: Implantações Cartográficas de um

conjunto de prédios rústicos – Secções Cadastrais osquais possuem associada informação descritiva –Fichas de Prédio (inclui área, titularidade, ónus e encargos e avaliação).

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Cap. 1 – Cadastro1.2 Evolução histórica

Informação gráfica de uma secção cadastralInformação alfanuméricanuma ficha de prédio

PRODUTOS FINAIS:

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Ordenamento do Espaço Rural 7

Cap. 1 – Cadastro1.2 Evolução histórica

SITUAÇÃO ACTUAL DO CADASTRO GEOMÉTRICO DA PROPRIEDADE RÚSTICA

Executado em:12 Distritos e 2 RegiõesAutónomas, abrangendo134 municípios1067 freguesias1 935 000 prédiosrústicos4 890 000 hectares23 798 secçõescadastrais,a escalas entre 1:500 e1:5000

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Ordenamento do Espaço Rural 8

Cap. 1 – Cadastro1.2 Evolução histórica

• Alguns dos Concelhos em regime de Cadastro foramentretanto submetidos a operações de RevisãoCadastral (o que incluiu a resolução de todos osProcessos de Reclamação Administrativa daquelesConcelhos)

• Actualmente, a actualização do CGPR faz-se de um modo pontual e consiste no processo de actualizaçãoindividual dos dados que caracterizam e identificamcada um dos prédios existentes numa determinada áreageográfica

• Simultaneamente, o IGP tem vindo a efectuar a conversão deste cadastro,existente em formatoanalógico, para o formato digital.

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

• Em 1995, com o decreto Lei nº 172/95, de 18 de Julho, o cadastro geométrico da propriedaderústica deu lugar ao cadastro predial.– Evolução: de cadastro como processo de finalidade

tributária para multifuncional

– “ Com efeito, o conhecimento rigoroso do cadastropredial é hoje, e cada vez mais, imprescindível, querpara a adequada infra-estruturação, utilização e gestão dos solos, quer para o desempenho racionaldas mais diversas actividades económicas que dele necessitam” (decreto Lei nº 172/95 de 18/7)

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

• O artigo 6º do Decreto-Lei nº 172/95, de 18 de Julho, estabelece que o regime jurídico do cadastro geométrico da propriedade rústica coexiste com o actual regime jurídico do cadastro predial, enquanto as áreas do território abrangidas por aquele regime cadastral não forem objecto da primeira operação de renovação do cadastro.

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

DEFINIÇÃO DE CADASTRO PREDIALConjunto de dados que caracterizam e identificam os prédios urbanos e rústicos existentes em território nacional.

Os prédios caracterizam-se por:

Localização Administrativa

Localização Geográfica

Configuração Geométrica

Área

e Identificam-se:

- Através de um CódigoNumérico Unívoco-NIP

- Cartão de Identificação

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

• A conservação do cadastro é efectuada exclusivamente pelo IGP (ex IPCC)

• A conservação do cadastro é realizada, pelo IGP ou por peritos cadastrais por este acreditados, após comunicação de alterações pelos proprietários.

• Cadastro de base analógica.• Cadastro de base digital.

• O cadastro visa a geo-referenciação, a descrição física do prédio, e ainda a sua caracterização, qualificação e classificação cultural.

• O cadastro visa apenas a geo-referenciação e caracterização do prédio.

• Cadastro com finalidade eminentemente fiscal (anteriormente tinha uma relação directa com a avaliação fiscal dos prédios rústicos).

• Cadastro multifuncional (gestão e ordenamento do território, registo predial, tributação do património, etc).

• O cadastro trata somente dos prédios rústicos.

• Este cadastro abrange os prédios rústicos e os prédios urbanos.

Cadastro geométrico da propriedade rústica

Cadastro predialPrincipais diferençasentre cadastropredial e o cadastrogeométrico da propriedade rústica:

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Cap. 1 – Cadastro1.3 –Cadastro Predial - Conceitos

• a) Cadastro predial, o conjunto dos dados que caracterizam e identificam os prédios existentes em território nacional;

• b) Prédio, uma parte delimitada do solo juridicamente autónoma, abrangendo as águas, plantações, edifícios e construções de qualquer natureza nela existentes ou assentes com carácter de permanência, e, bem assim, cada fracção autónoma no regime de propriedade horizontal;

• c) Área social, toda a área existente no interior de um prédio destinada a utilização pelo público e que dele não faz parte; d) Execução do cadastro, o processo de recolha e tratamento dos dados que caracterizam e identificam cada um dos prédios existentes numa determinada área geográfica; e) Renovação do cadastro, o processo de actualização do conjunto dos dados que caracterizam e identificam os prédios existentes numa determinada área geográfica;

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Cap. 1 – Cadastro1.3 – Cadastro Predial - Conceitos

• f) Conservação do cadastro, o processo de actualização individual dos dados que caracterizam e identificam cada um dos prédios existentes numa determinada área geográfica;

• g) Área cadastrada, a área geográfica abrangida por uma operação de execução ou renovação do cadastro já concluída;

• h) Prédio cadastrado, o prédio caracterizado e identificado na sequência de uma operação de execução ou renovação do cadastro já concluída ou resultante de processo de conservação de cadastro.

• 2 - Não são considerados prédios as águas, plantações, edifícios ou construções referidos na parte final do n.º 1 do artigo 2.º do Código da Contribuição Autárquica, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-C/88, de 30 de Novembro.

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

PRINCIPAIS OBJECTIVOS DO CADASTRO PREDIAL:

-Caracterização e Identificação dos mais de 17 milhões de prédiosexistentes em Território Nacional;

-Renovação e Conservação dos Dados Relativos aos Prédios;

-Integração dos dados num “Sistema de Informação do Cadastro Predial”

-Resumindo, as alterações mais significativas do DL 172/95:- criação de um identificador único para os prédios, Número de Identificação do Prédio, garantindo a interoperabilidade e o caráctermultifuncional do cadastro-obrigatoriedade de cobertura integral do território.

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

EVOLUÇÃO DO CADASTRO PREDIAL

A partir de 1995 iniciaram-se os trabalhos de execução do cadastropredial, os quais abrangemcinco concelhos cerca de 1,5 % do território)

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

SITUAÇÃO ACTUAL DO CADASTRO PREDIAL

Executado (1995 - 2000):

Em 2 distritos, abrangendo3 municípios36 268 hectares102 468 prédios urbanos erústicos573 folhas cadastrais, aescalas 1:1000 e 1:2000

Em execução, noContinente e RegiõesAutónomas:

6 municípios80 freguesias171 000 hectares292 000 prédiosurbanos e rústicos

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

SITUAÇÃO ACTUAL DO CADASTRO PREDIAL

Em Portugal existem cercade:6 milhões prédios urbanos12 milhões de prédiosrústicos(2 milhões dos quais já estãocadastrados)

Portugal é um dos países da UniãoEuropeia onde a situação da execuçãocadastral apresenta um significativoatraso, quer em termos da coberturaterritorial, quer em termos do suporteem que se encontra a informaçãoexistente.

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

Organização da informação

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

Formato da informação cadastral cartográficaSistema de projecção: Hayford-Gauss-Datum 73Formato IGDS (dgn)Elementos gráficos multi-codificadosde acordo com o catálogo de objectos do IGP

EXEMPLO DE UMA FOLHA DE CADASTRO PREDIAL:

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DO CADASTRO PREDIAL

IHERA -Emparcelamento do Vale do Liz

o cadastro tem umautilização múltipla e apoia uma gamaelevada de utilizadores, o que lheconfere a caracteristica de multifuncionalidade

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DO CADASTRO PREDIAL

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DO CADASTRO PREDIAL

Câmara Municipal de Ílhavo: SIG Municipal

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Cap. 1 – Cadastro1.3 - O Cadastro Predial

1 prédio <=> 1 descrição predial <=> 1 número matricial

Com as Conservatórias de Registo Predial:

A harmonização passa pela associação da informação de base territorial com os respectivos atributos legais e fiscais do cadastro.

A um prédio deve pertencer uma descrição predial única, e esta informaçãodeve estar disponível para ser consultada pelas várias entidadesinteressadas, públicas ou privadas.

Segundo o Regulamento do cadastro predial, a caracterização cadastral ésempre provisória enquanto não for obtida a harmonização com o registopredial.

HARMONIZAÇÃO:

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Cap. 1 – Cadastro1.4 – Discussão de alguns aspectos particulares do

Cadastro Predial

• Transição de regime - Não existem normas legais que permitam a passagem do cadastro geométrico da propriedade rústica para cadastro predial, sem a realização de uma operação de renovação de cadastro.

• Prédio - O RCP considera as fracções autónomas dos edifícios urbanos em propriedade horizontal como prédios para efeitos de cadastro predial, o que torna mais complexas as operações de execução do cadastro

• Titular do prédio - o Regulamento do Cadastro Predial quando se refere ao titular de prédios fá-lo sem grande rigor, utilizando indistintamente a designação de proprietário e/ou usufrutuário, atribuindo-lhes determinadas posições ou obrigações.

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Cap. 1 – Cadastro1.4 – Discussão de alguns aspectos particulares do

Cadastro Predial

• Árvores encravadas - O artigo 20º, nº 2 do RCP dispõe que “a existência de árvores encravadas num prédio éassinalada na caracterização deste, em ordem à ulterior elaboração de um registo próprio articulado com o cadastro”.

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Cap. 1 – Cadastro1.4 – Discussão de alguns aspectos particulares do

Cadastro Predial• O processo de harmonização do cadastro digital

com a informação notarial, obsoleta e descritiva é difícil. Está em curso um projecto piloto.

• Está igualmente em curso um projecto de adopção do NIP pela Direcção Geral de Finanças.

• Não há acordo quando à harmonização com o parcelário agrícola

• Ausência de orçamentação de verbas para a execução do cadastro

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Cap. 1 – Cadastro1.5 – Execução do cadastro

• Fases na execução do cadastro predial de um concelho (fonte: IGP):

• a) Publicitação do início das actividades cadastrais no concelho:– Afixação de editais em diversos locais do concelho e dos concelhos limítrofes;– Divulgação nos meios de comunicação;– Reuniões.

• b) Simultaneamente, divulgação e esclarecimentos sobre as normas da demarcação predial a ser efectuada pelos respectivos proprietários, de acordo com os títulos juridicamente válidos.

• c) Trabalho de campo, com utilização de ortofotomapas e cartografia digital às escalas 1:1000 e 1:2000, procedendo-se ao levantamento topográfico das estremas dos prédios, e à recolha da informação alfanumérica relativa aos proprietários, toponímia, morada do prédio e proprietários/usufrutuários.

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Cap. 1 – Cadastro1.5 – Execução do cadastro

• d) Recolha de informação junto das Repartições de Finanças e Conservatória do Registo Predial relativa aos prédios e matrizes, e respectiva correspondência com os prédios identificados na execuçãocadastral.

• e) Processamento e edição provisória dos dados.

• f) Exposição pública dos elementos cadastrais em todas as freguesias do concelho. As reclamações apresentadas pelos proprietários e outrosinteressados, para serem aceites, deveriam estar suportadas pordocumentos juridicamente bastantes e a demarcação dos prédios deveriaestar efectuada de acordo com as normas técnicas.

• g) Resolução das reclamações, introdução das alterações na base de dados e nos elementos gráficos.

• h) Processamento e edição dos dados.

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

• Durante a Presidência espanhola da EU, o governo de Madrid inseriu no seu programa a realização do 1ºCongresso Europeu de Cadastro, bem como a proposta de criação do “Comité Permanente de Cadastro”(http://www.eurocadastre.org/index.htm) com vista à futura coordenação do Cadastro entre os Estados Membros.

• O UNECE – tem um grupo de trabalho sobre cadastro e “gestão do território”(http://www.unece.org/env/hs/wpla/welcome_wpla.html) que, entre outras actividades, realiza um inquérito sobre a situação do cadastro nos diversos países.

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Ordenamento do Espaço Rural 32

Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

• 95% of responding countries maintain a complete geodetic networksupporting land administration systems

• 75% of countries use a cadastral map to support land administrationsystems

• 25% of countries use a topographical map to support landadministration systems

• In 80% of countries land registration systems require a map• In 75% of countries 100% of the land mass has been mapped• 23% of countries have complete digital mapping coverage• 72% of countries have partial digital coverage• 69% of countries administer survey and mapping systems at

national level• 31% of countries administer survey and mapping systems at

regional level

Fonte: UNECE Inventory of Land Administration Systems in Europe and North America (Second edition, April 1998)

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Ordenamento do Espaço Rural 33

Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

• In 80% of countries the survey and approval of all cornerpoints ofnew boundaries is a requirement on new developments

• In 87% of all countries registered title boundaries are definedprecisely by co-ordinates related to a geodetic network

• 71% of countries use photogrammetry to support the national surveywith

• 21% also using GPS• 28% of countries use private surveying companies exclusively, 15%

only use public sector surveyors and 57% a combination of publicand private surveyors

• In 27% of countries the cost of national mapping is wholly financedby government

• In 62% of countries the national survey is financed partly bygovernment funding and partly by fees from customers

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Ordenamento do Espaço Rural 34

Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Ordenamento do Espaço Rural 35

Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Cap. 1 – Cadastro1.6 – Situação na Europa

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Ordenamento do Espaço Rural 43

Cap. 1 – CadastroTextos para “saber mais”

Texto 0:Dl 172 / 95

Texto 1:Pinheiro, Manuel Inácio da Silva (2002). CADASTRO PREDIAL - Breves Notas. Verbo Jurídico

Texto2:CAMARERO-BULLÓN, Concepción (). El catastro en España en el siglo XVIII

Texto 3:Conejo Fernández, Carmen (2003). El sistema de información catastral español. Situaciónactual y estrategias de renovación informática y telemática

Texto4:Messrs L. Niklasz, A. Podolcsak, G. Remetey-Fulopp, and by Mr. R. Baldwin (1996). THE EXPERIENCE OF HUNGARY IN MODERNIZING A LAND REGISTRATION SYSTEM