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ÓPT CAPRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Prof.: Fernando
A Óptica é a área da Física que estuda a luz e
os fenômenos luminosos.
Classificação das Fontes de Luz
1 – Fonte Primária ou Corpo Luminoso – Emite luz
própria.
Ex: Sol, Estrelas, etc.
2 – Fonte Secundária ou Corpo iluminado – reflete
a luz recebida.
Ex: Planetas, a Lua, etc.
Raio de luz : Representação geométrica do trajeto
seguido pela luz.
Feixe de luz : Conjunto de raios luminosos
Feixe paraleloFeixe divergente Feixe convergente
Propagação da Luz1º) A Luz se propaga sempre em linha reta.
Ex: Luz do Sol através de uma fresta numa
quarto escurecido.
Quando dois ou mais
raios de luz se
cruzam, cada um
segue o seu caminho
como se os demais
não existissem.
2º) Princípio da independência dos raios de luz
Consequência do Princípio de propagação
retilínea da luz
Sombra e Penumbra.
Fontes puntiformes ou pontuais podem produzir apenas sombra.
Fontes extensas produzem sombra e penumbra.
ECLIPSES
A LUA DE SANGUE.
CÂMARA ESCURA DE ORIFÍCIO
p
p
o
i '
FENÔMENOS ÓPTICOS
Quando um feixe de luz atinge uma superfície
de separação entre 2 meios pode ocorrer uma
série de fenômenos. Na óptica os 3 principais
são: REFLEXÃO, REFRAÇÃO E ABSORÇÃO.
Reflexão É o fenômeno no qual o feixe de
luz atinge a superfície de separação entre 2meios e retorna ao meio onde já seencontrava propagando. Pode ser de 2 tipos:
Regular: Normalmente ocorre em
superfícies lisas e polidas.
Difusa: Ocorre em superfícies rugosas
OBS: A quase totalidade dos objetos que
enxergamos em nosso dia-a-dia refletem a
luz de forma difusa.
Leis da Reflexão
1ª - O raio incidente i, a normal à superfície
refletora N e o raio refletido r estão no mesmo
plano.
2ª – O ângulo de incidência é igual ao ângulo dereflexão.
Espelhos Planos
É qualquer superfície lisa (polida) e plana que
reflete a luz.
Consideremos uma pequeno objeto luminoso
colocado em frente a um espelho plano.
Imagem de um corpo extenso
Tamanho da imagem
Distância da imagem ao espelho
Características das imagens formadas por
espelhos planos.
Imagem Virtual
Mesmo tamanho que o objeto (Hi = Ho)
Distância da imagem ao espelho igual a
distância do objeto ao espelho (simétrica).
Direita
Reversa
Campo Visual
1º Passo – Projetar o
ponto imagem.
2º Passo – Traço do ponto
imagem passando
pelas extremidades do
espelho.
3º Passo – Toda região
delimitada pelos traços
acima do espelho é
chamado campo visual.
Como determinar o campo
visual de um espelho ?
Campo Visual
Espelho Esférico
Calota
Superfície
Esférica
Plano de
corte
C
Superfície
Refletora
1 - Espelho Côncavo
C
Superfície
Refletora
2 - Espelho Convexo
Foco dos Espelhos Esféricos
Nos espelhos esféricos quando um feixe de raiosluminosos incide paralelamente ao eixo principal, asdireções dos raios refletidos passam, necessariamente,por um mesmo ponto do eixo principal denominado Foco
Principal ( F ).
Elementos dos Espelhos Esféricos
Todo raio de luz que incide paralelamente ao eixoprincipal reflete-se numa direção que passa pelo foco .
VFC
Raios Notáveis
Todo raio de luz que incide numa direção que passa pelo foco reflete-se paralelamente ao eixo principal.
Raios Notáveis
VFC
Real
Menor
Invertida
1º caso : Objeto além do centro de curvatura C.
C VF
FORMAÇÃO DE IMAGENS
Real
Igual
Invertida
2º caso : objeto no centro de curvatura C.
VC F
Real
Maior
Invertida
3º caso : objeto entre o centro de curvatura C e o foco F.
VFC
Imprópria
4º caso : objeto no foco F.
θ
θ VFC
Virtual
Maior
Direita
VFC
θ
θ
5º caso : objeto entre o foco F e o vértice V.
Virtual
Menor
Direita
V F C
ESPELHO CONVEXO
PSIU!!!
• Toda imagem real é invertida e toda imagem virtual é direita.
• Somente o espelho côncavo conjuga imagens reais.
• Apenas as imagens reais podem ser projetadas em anteparos(telas).
• A imagem virtual do espelho côncavo é sempre maior que o objeto.
• O espelho convexo conjuga uma única imagem e esta é sempre virtual,direita e menor que o objeto.
Estudo Analítico
Equação de
Gauss
Do
1
Di
1
f
1
Equação do
Aumento linear
Do
Di
Ho
HiA
2
Rf
CONVENÇÃO DE SINAIS
01.Um objeto de 6,0cm de altura está situado a uma distância
de 30,0cm de um espelho convexo. Considerando-se o raio
de curvatura do espelho igual a 40,0cm, é correto afirmar que
o tamanho da imagem formada por esse espelho é igual, em
cm, a
01) 2,0
02) 2,2
03) 2,4
04) 2,8
05) 3,0
:
6
30
. ( )
40
40
2 2
20
Dados
Ho cm
Do cm
Esp convexo f
R cm
Rf
f cm
1 1 1 1 3 2
60
1 1 1 1 5
20 30 60
1 1 1 6012
20 30 5
f Di Do Di
Di Di
Di cmDi
( 12)
6 30
12
5
2,4
Hi Di Hi
Ho Do
Hi
Hi cm
Refração É o fenômeno no qual um feixe de luzse propagando em um meio atinge uma superfíciede separação e passa a se propagar em outro meiotendo sua direção de propagação alterada.
Velocidade da luz no vácuo ( c ) = 300.000 km/s(velocidade máxima alcançadapela luz). Portanto, em qualquer outro meio a velocidade da luz será menor.Assim, mudança de meio implica em mudança de velocidade. Isto ocorre devido àmudança da densidade do meio
Índice de Refração Absoluto de um Meio (n) - Refringência
É a relação entre a velocidade da luz no vácuo(c) e a velocidade da luznum determinado meio(v).
v
cn
1arn
A REFRAÇÃO DA LUZ PODE SER ACOMPANHADA OU NÃO DE UM DESVIO NA SUA TRAJETÓRIA. DEPENDE DO ÂNGULO DE INCIDÊNCIA
normalRaio incidente
i
Meio 1
Meio 2
rRaio refratado
1v
2v
AS LEIS DA REFRAÇÃO
1a Lei: O raio incidente (RI), a normal (N) e o raiorefratado (RR) são coplanares.
2a L2a Lei - Lei de Snell – Descartess
rnin sensen 21
2
1
1
21,2
sen
sen
v
v
r
i
n
nn
Imagem: SEE-PE, redesenhado a partir de imagem de Autor Desconhecido.
PROFUNDIDADE APARENTE
Imagem: KES47 / Refração e reflecção em uma gota de chuva produzindo um arco-íris, em 4 de junho de 2010 / Public Domain
REFRAÇÃO ATMOSFÉRICA
ÂNGULO LIMITE DE REFRAÇÃO REFLEXÃO TOTAL
Raio refratadonormal
Raio incidente
i
Meio 1
Meio 2
r
L Reflexão total
º90. máxr
Esse fenômeno só ocorre quando a luz passa de um meio mais refringente para um meio menos refringente
rnin sensen 21
º90sensen 12 nLn
maior
menor
n
n
n
nL
2
1sen
Devido à variação da densidade do ar com a temperatura, temos a ilusão em diasquentes e secos, de poças de água, imagens de carros, de nuvens etc., demiragens em desertos, pois o Sol, em contato com o solo, deixa o ar mais quentee, consequentemente, menos refringente que o ar das camadas superiores. Isso fazcom que os raios de luz sofram reflexão total em camadas próximas ao solo, subame atinjam os olhos de um observador, que terá a impressão de que no solo existeum espelho fornecendo a imagem do objeto.
Absorção Neste fenômeno parte da energia do
feixe de luz é absorvida pela superfície de separação entre 2 meios.
A DISPERSÃO DA LUZ
Um feixe de luz pode ser monocromático (quandopossui apenas uma cor associada a ele – ou umcomprimento de onda específico para aquela cor) oupolicromático (quando possui várias cores – oucomprimentos de onda – em sua composição).
A luz do sol, por exemplo, é policromática e possui umainfinidade de cores em sua composição, as quaispodem ser divididas em 7 cores principais.
As cores de todos os objetos que podemos visualizarsão o resultado da reflexão de uma parte da luzpolicromática que neles incide.
Vamos iluminar nossa
bandeira com luzes de diferentes
cores
Iluminada com Luz Branca
Iluminada com Luz Azul
Iluminada com Luz Verde
Iluminada com Luz Vermelha
LENTES ESFÉRICAS
• Lente esférica é um sistema óptico constituídopor um meio transparente, limitado por umasuperfície esférica e outra plana ou por duassuperfícies esféricas.
NOMENCLATURA E TIPOS
Lentes Convergentes e Divergentes
• Lente convergente é aquela que faz convergir, numponto, raios paralelos sobre ela incidentes. Quandoos raios divergem ao emergir da lente, ela é ditadivergente.
As lentes que apresentam
as extremidades mais finas
do que a parte central são
convergentes.
As que apresentam as
extremidades mais espessas
do que a parte central são
divergentes.
Lentes Esféricas (elementos)
Formação de imagens nas Lentes
A formação de imagens nas lentes esféricassegue os mesmos princípios já estudados paraos espelhos esféricos.
Espelho côncavo → Lente convergente
Espelho convexo → Lente divergente
Instrumentos Ópticos
Vamos analisar o funcionamento de algunsinstrumentos ópticos simples a partir dosconhecimentos que adquirimos. São eles:
i. O olho humano;
ii. A máquina fotográfica;
iii. O projetor de slides e
iv. A lupa.
FORMAÇÃO DA IMAGEM NO OLHO HUMANO
CRISTALINO
NERVO ÓTICO
RETINA
Como uma lente biconvexa no globo ocular. Leva as sensações
luminosas ao cérebro.
Funciona como um anteparo sensível à luz, recebendo as sensações luminosas.
Olho Míope
Defeitos de Visão
I
A imagem se forma antes da retina
CORREÇÃO DA MIOPIA
A miopia é corrigida com lente divergente.
I
Olho Hipermétrope
HIPERMETROPIA
I
A imagem se forma depois da retina
CORREÇÃO DA HIPERMETROPIA
A hipermetropia é corrigida com lenteconvergente.
I
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DA CÂMERA FOTOGRÁFICA
FILME
LENTECONVERGENTE
IMAGEM
OBJETO
OBJETIVA. Recebe os raios de luz do objeto e conjuga a imagem real.
Basicamente um anteparosensível à luz.
Imagem real se forma sobre o
filme e invertida.
F1
F2
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO DE UM PROJETOR
TELA
IMAGEM
LENTECONVERGENTE
OBJETO (slide)
OBJETIVA
Real e maior que o
objeto (muitas vezes maior).
(anteparo)
LÂMPADA
LUPA
Usando uma lupa podemos ver uma imagem virtual e
aumentada do objeto.
BRINCANDO COM A ÓPTICA
ILUSÕES DE ÓPTICA
LARANJA ROSA CINZA
VERDE BRANCO AZUL
MARROM PRETO
VERMELHO AZUL PRETO
ROSA AMARELO CINZA
LARANJA PRETO VERDE
MARROM BRANCO
O nosso cérebro
De aorcdo com uma pqsieusa de umauinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaulodrem as lrteas de uma plravaa etãso, a únciacsioa iprotmatne é que a piremria e útmlialrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe seruma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sempobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaalrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.
FIM