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APOSTILA 4 DO 6º ANO

1

SUMÁRIO

25. BIOSFERA ................................................................................................................................................ 2

Noções básicas ......................................................................................................................................... 2

Atividade (página 241) ............................................................................................................................. 3

Teste (página 241) .................................................................................................................................... 3

Em casa (página 241) ............................................................................................................................... 3

Seres vivos (fatores bióticos que farão parte, portanto, da comunidade) .......................................... 3

Elementos não vivos (fatores abióticos) .............................................................................................. 4

26. BIOMAS BRASILEIROS ............................................................................................................................. 4

Noções básicas ..................................................................................................................................... 4

Atividade 1 (página 250) ............................................................................................................................... 4



Teste (página 262) ........................................................................................................................................ 5

Desafio (página 263) ................................................................................................................................ 5

Em casa (página 263) ............................................................................................................................... 6

27. O NASCIMENTO DA ASTRONOMIA ......................................................................................................... 6

Noções básicas ..................................................................................................................................... 6

Atividade 1 (página 267) .......................................................................................................................... 7


Teste (página 272) .................................................................................................................................... 7

Em casa (página 272) ............................................................................................................................... 8

28. O SISTEMA SOLAR ................................................................................................................................... 8

Noções básicas ..................................................................................................................................... 8


Você já pensou nisso? (Página 282) ......................................................................................................... 9


Respostas-exemplo .............................................................................................................................. 9

Teste (página 283) .................................................................................................................................... 9

Desafio (página 283) ................................................................................................................................ 9

Em casa (página 283) ............................................................................................................................. 10

29. RELÓGIOS: MARCADORES DE TEMPO .................................................................................................. 10

Noções básicas ................................................................................................................................... 10

Atividade 1 (página 285) ........................................................................................................................ 10


Teste (página 287) .................................................................................................................................. 10


2

Em casa (página 287) ............................................................................................................................. 11

Movimento anual do Sol .................................................................................................................... 11

30. E, NO ENTANTO, SE MOVE ................................................................................................................... 12

Noções básicas ................................................................................................................................... 12

Atividade (Página 289) ........................................................................................................................... 12

Você já pensou nisso? (Página 291) ....................................................................................................... 12

Teste (página 291) .................................................................................................................................. 13

Em casa (página 292) ............................................................................................................................. 13

31. AS ESTAÇÕES DO ANO .......................................................................................................................... 13

Noções básicas ................................................................................................................................... 13


Você já pensou nisso? (página 295) ....................................................................................................... 14



Teste (página 299) .................................................................................................................................. 15

Desafio (página 301) .............................................................................................................................. 16

Em casa (página 301) ............................................................................................................................. 16

32. NO MUNDO DA LUA ............................................................................................................................. 16

Noções básicas ................................................................................................................................... 16



Atividade (página 311) ........................................................................................................................... 18

Teste (página 312) .................................................................................................................................. 19

Em casa (página 313) ............................................................................................................................. 20

25. BIOSFERA

NOÇÕES BÁSICAS

O ecossistema é formado pela comunidade de seres vivos (populações de espécies diferentes

que vivem em um determinado local) e por fatores não vivos (abióticos), como o relevo, o

clima, o solo, etc.

O clima determina faixas de vegetação semelhante em extensas regiões, que são relativamente

homogêneas, formando os chamados biomas, que podem apresentar extensão mundial

(biomas mundiais).

A biosfera é uma fina camada na Terra que abriga todos os biomas existentes, tanto terrestres

quanto aquáticos.


3

ATIVIDADE (PÁGINA 241)

1.

TESTE (PÁGINA 241)

Alternativa B.

A afirmação III está errada, pois existem biomas aquáticos e terrestres.

EM CASA (PÁGINA 241)

Resposta pessoal. Abaixo segue uma lista de componentes possíveis num parque de médio porte:

SERES VIVOS (FATORES BIÓTICOS QUE FARÃO PARTE, PORTANTO, DA COMUNIDADE)

Pardal, pomba, sabiá, beija-flor, ganso, pato, cisne.

Cachorro, gato, rato.

Sapo.

Peixes.

Insetos, caramujos, minhocas.

Árvores, arbustos, gramíneas, musgos e samambaias.

Orelhas-de-pau, cogumelos.

Liquens.

Algas, protozoários e bactérias, além de mofo e bolor; a maioria é microscópica –

provavelmente os alunos não as conhecem, mas ressalte que estão sempre presentes.


4

ELEMENTOS NÃO VIVOS (FATORES ABIÓTICOS)

Solo, rochas.

Clima.

Água

Temperatura.

Umidade do ar.

Chuva.

Vento.

26. BIOMAS BRASILEIROS

NOÇÕES BÁSICAS

No Brasil foram definidos seis biomas: a Amazônia, a Mata Atlântica, a Caatinga, o Cerrado, o

Pantanal e o Pampa.

Nos biomas Amazônia e Mata Atlântica, predominam áreas florestadas, com clima quente e

úmido. São provavelmente os biomas mais ricos em biodiversidade do planeta. A Amazônia

vem sofrendo processos de degradação ambiental cada vez mais intensos, o que já ocorreu na

Mata Atlântica, da qual restam somente 7% de sua cobertura original.

Os biomas Cerrado, Caatinga e Pampa são formações de áreas abertas, podendo ocorrer

algumas regiões florestadas. O clima varia de muito quente, na Caatinga, até frio, no Pampa. As

chuvas são sazonais, relativamente abundantes em certos meses no Cerrado e no Pampa, mas

na Caatinga acontecem em poucos meses e com menos intensidade. A biodiversidade também

é rica, embora menor que na Amazônia e na Mata Atlântica. Atualmente, o Cerrado é o bioma

que mais sofre com a degradação, causada sobretudo pela agricultura e pecuária extensivas.

O Pantanal é caracterizado por seus períodos de inundação e vazante. Sua flora é composta por

um misto de espécies da Amazônia e do Cerrado. A fauna é rica e exuberante. Ainda é um

bioma relativamente bem preservado.

Desenvolvimento sustentável é uma forma de exploração alternativa para a conservação do

que resta dos biomas. Pressupõe a exploração do ambiente sem esgotar os recursos naturais,

suprindo as necessidades das gerações atuais, mas preservando esses recursos para as

gerações futuras.

A sustentabilidade é um conceito que se relaciona ao desenvolvimento sustentável, já que ela

existe em comunidades quando estas são capazes de satisfazer às próprias necessidades, sem

reduzir as oportunidades das gerações futuras.

ATIVIDADE 1 (PÁGINA 250)

A Mata Atlântica tem rica biodiversidade; grande número de espécies exclusivas (endêmicas). É

importante preservar também o modo de vida das populações locais. Deve-se evitar o risco do

aparecimento de novas doenças com o desmatamento e também os desequilíbrios ambientais que

afetam a sobrevivência do próprio ser humano.


5


1. O bioma é o Cerrado, e as informações são: o regime de chuvas da região; a temperatura média

anual; um solo muito ácido; e uma vegetação de savana com matas ciliares.

2. Não. Na época das chuvas, a Caatinga tem o aspecto de uma mata baixa e verde. Em alguns

locais mais altos, onde há mais umidade, a vegetação fica verde praticamente o ano todo.

3. A vegetação do Pampa é menos diversificada que a de áreas florestadas. Isso se deve

principalmente às condições climáticas, já que no Pampa o clima é mais frio e seco. A maior

biodiversidade está associada a áreas tropicais úmidas, o que favorece o desenvolvimento dos

mais variados organismos.

4. Os sedimentos são a base do equilíbrio do Pantanal. Eles fertilizam os solos e as águas,

desenvolvendo a base da cadeia alimentar pantaneira.


1. O desenvolvimento sustentável visa à exploração dos recursos dos biomas de maneira

racional e equilibrada, sem esgotá-los.

TESTE (PÁGINA 262)

1. Alternativa B.

Independente dos tamanhos diferentes dos dois biomas, pode-se traçar uma

proporcionalidade, o que nos faz descartar a alternativa d.

Apesar de o número de espécies ser parecido para os dois biomas, proporcionalmente em

relação à área de cada um, a biodiversidade da Mata Atlântica é sempre maior, pois deve-se

dividir os valores encontrados na Amazônia por cem, já que é cem vezes maior que a Mata

Atlântica, inviabilizando as alternativas a e c.

2. Alternativa B.

A afirmação II está errada, pois no Cerrado e no Pampa, a chuva é mais frequente no verão e

menos abundante no inverno.

3. Alternativa A.

O desenvolvimento sustentável busca conciliar o desenvolvimento de uma determinada

atividade, minimizando ao máximo o impacto que cause ao meio ambiente. Portanto, esse

conceito não prediz que o desenvolvimento seja inevitável (alternativa b), nem que deixe de

existir (c).

A alternativa d mostra uma situação que fez com que os cientistas buscassem uma proposta

que culminou nos princípios do desenvolvimento sustentável. No entanto, a finalidade do

conceito é muito mais do que apenas mostrar como a situação do meio ambiente atualmente é

insustentável, é mostrar que ela só melhorará se o desenvolvimento for conciliado à sua

preservação.

DESAFIO (PÁGINA 263)

1. Não. Uma árvore desse tamanho não conseguiria se manter em pé num terreno tão

instável. Além disso, a castanheira não apresenta adaptações para lidar com as inundações

e a salinidade do manguezal.


6


1.

a) A Mata Atlântica abrange as regiões Nordeste, Sudeste, Sul, enquanto que a Amazônia as

regiões Norte e Centro-Oeste.

b) Na Mata Atlântica as chuvas são menos frequentes e abundantes que na Amazônia. c) Na

Amazônia, as temperaturas médias são superiores (entre 25 °C e 28 °C ao longo do ano) às

encontradas na Mata Atlântica, que são muito variáveis, já que se estende das regiões mais

quentes (região Nordeste) até as mais frias (região Sul).

d) A Amazônia ainda apresenta uma área preservada relativamente grande, cerca de 84% de

sua área original, frente aos 7% da Mata Atlântica.

2. Uma das possibilidades de resposta para o mapa conceitual é:

3. Toda a descrição feita no texto mostra atividades apenas de extrativismo, sem menção de

manejo e uso racional dos recursos da palmeira. A extração de produtos sem a preocupação

com o replantio do açaí levará a seu desaparecimento, o que não caracteriza uma atividade

sustentável.

27. O NASCIMENTO DA ASTRONOMIA

NOÇÕES BÁSICAS

A observação do céu, seus astros e as regularidades de seus movimentos, como a sucessão de

dias e noites, permitiu à humanidade fazer previsões dos ciclos climáticos, construir calendários

e outros marcadores de tempo e orientar-se na navegação.


7

A Estrela Polar (vista apenas no hemisfério Norte) fica sobre o polo Norte, ou seja, seguir em

sua direção é seguir para o polo Norte. O Cruzeiro do Sul, a partir de um prolongamento de 4,5

a distância das estrelas mais distantes do cruzeiro, indica a direção do polo Sul.

Da Antiguidade até o século XVII, houve uma mudança na maneira como entendemos o

Universo. De centro do Sistema Solar (modelo geocêntrico), a Terra passou para a periferia,

orbitando o Sol (modelo heliocêntrico).


a) A Estrela Polar iria ajudar Cabral a se orientar enquanto estivesse navegando pelo hemisfério

Norte, antes de cruzar a linha imaginária do Equador. A Estrela Polar seria observada na linha

do horizonte pela popa (parte traseira) do navio.

b) O Cruzeiro do Sul iria ajudar Cabral a se orientar enquanto estivesse navegando pelo hemisfério

Sul, depois de cruzar a linha imaginária do Equador. Ele teria que orientar a proa (parte

anterior) do navio para a direção Sul projetada a partir do Cruzeiro do Sul, e desviar para Oeste

(no caso, lado direito do navio).


TESTE (PÁGINA 272)

1. Alternativa C.

A alternativa a está errada, pois o movimento dos astros pode ser observado

independentemente da natureza desses astros, iluminados ou luminosos.

A alternativa b está errada porque os calendários egípcios foram baseados em três estações

relacionadas ao rio Nilo, e não nas estações do ano.

A alternativa d está errada, porque a observação dos astros foi importante para o

desenvolvimento da agricultura e navegação.

2. Alternativa D.

Essa alternativa está incorreta, pois Galileu Galilei teve que, para não ser morto pela Inquisição,

abdicar de ensinar o sistema heliocêntrico e não mais propagar essa ideia, mas como se pode

ver no Você Sabia? Diz a lenda que ele ainda teria murmurado que a Terra se moveria, como

previsto no sistema heliocêntrico.


8


1. Resposta pessoal. Entre os objetos luminosos, pode-se apontar: lâmpadas (de abajures, lustres,

luminárias), neons, mostradores luminosos de relógios ou de aparelhos de som, lanternas

acesas, etc. Os objetos iluminados são múltiplos, sendo todos aqueles que emitem a luz que

recebem dos corpos luminosos, portanto qualquer objeto visto no quarto.

2. Quando o barco se afasta do porto, a cidade vai desaparecendo no horizonte de tal forma que

primeiro somem as partes mais baixas, como ruas, árvores e casas, e depois, sucessivamente,

as partes altas, como edifícios, guindastes, etc. Essa observação indica que nesse horizonte há

uma declividade, resultado da forma arredondada da Terra.

28. O SISTEMA SOLAR

NOÇÕES BÁSICAS

O Sistema Solar é composto por uma série de astros, oito planetas, além de cinco planetas-

anões, uma série grande de satélites naturais, e milhares de pequenos corpos, como asteroides

e cometas, todos orbitando o Sol, que libera uma quantidade imensa de energia para o espaço

e que chega à Terra principalmente como energia luminosa.

Os planetas são divididos em: planetas rochosos (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte), que

possuem uma superfície rochosa, atmosfera variável e nenhum ou poucos satélites naturais; e

gigantes gasosos (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno), que possuem atmosfera bem profunda,

anéis e vários satélites naturais.

Os planetas-anões, como Plutão, são esféricos, e suas órbitas passam por cinturões de

asteroides.

Os asteroides são menores que os planetas-anões e muito numerosos, localizados

principalmente entre Marte e Júpiter e além da órbita de Netuno, no cinturão de Kuiper.

Os cometas são milhares e, quando passam próximo à Terra, aparecem iluminados e com

cauda formada pelo deslocamento de sua atmosfera.


1. A energia liberada pelo Sol vai para o espaço e chega aos planetas que compõem o seu sistema,

como é o caso da luz que chega à Terra.

2.


9

VOCÊ JÁ PENSOU NISSO? (PÁGINA 282)

A – Sol; B – Lua; C – Marte; D – Mercúrio; E – Júpiter; F – Vênus; G – Saturno.


1.

RESPOSTAS-EXEMPLO

3. Planeta que possui anéis perpendiculares (parecem “estar de pé”) em relação ao plano de sua órbita.

6. Planeta com os mais belos anéis do Sistema Solar.

8. Planeta gigante gasoso mais distante do Sol.

2. A principal diferença entre um planeta-anão e um asteroide é o tamanho, já que o asteroide é menor

que um planeta-anão.

TESTE (PÁGINA 283)

1. Alternativa C.

A afirmação III está incorreta, pois Vênus e Mercúrio não possuem satélites naturais. A Terra

possui um (a Lua) e Marte, dois.

2. Alternativa A.

A afirmação IV está incorreta, pois as órbitas dos asteroides em torno do Sol são regulares, o

que é irregular é a forma dos asteroides, poucos têm forma relativamente arredondada.


O período de rotação em Vênus dura cerca de 243 dias terrestres, e o de translação dura cerca de 225

dias terrestres; isso significa que o seu ano é mais curto que o seu dia.


10


1. Segundo o Dicionário Houaiss, errante significa: “que erra; erradio, vagabundo, errabundo1,

multívago2”. O termo errante foi inicialmente usado pelos gregos para designar os planetas,

pois eles eram considerados estrelas errantes, uma vez que pareciam vagar pelo céu, o que não

acontece com as estrelas. Com o melhor conhecimento, posteriormente, da órbita descrita

pelos planetas em torno do Sol, constatou-se que aqueles não eram errantes.

2. A escolha das cores é livre; explore o que cada aluno quis representar com as cores escolhidas.

Se houver oportunidade, trabalhe, em conjunto com o colega de Arte, as cores quentes e frias.

29. RELÓGIOS: MARCADORES DE TEMPO

NOÇÕES BÁSICAS

Desde a Antiguidade, os seres humanos se preocupam em marcar o tempo, utilizando desde

dispositivos muito simples, como os relógios de sol, de água e ampulhetas, até mais sofisticados, como

os relógios mecânicos e eletrônicos.

O Sol se movimenta no céu descrevendo uma trajetória aparente que muda ao longo do dia e do ano.

Tanto as posições de nascimento e ocaso (pôr do sol, ocidente) do Sol mudam, quanto sua posição no

céu nos mesmos horários em uma mesma região. Essa variação pode ser observada com a análise dos

dados coletados ao longo do ano da sombra projetada por um gnômon, como o usado nos relógios de

sol.

A movimentação da sombra projetada pelos raios solares em um relógio de sol é consequência da

rotação da Terra, e não de um movimento do Sol.


Um relógio de sol não apresenta as horas como um relógio de pulso porque ele só é capaz de mostrar o

tempo do nascer ao pôr do sol.


A ilustração mostra que os painéis foram instalados paralelos à trajetória aparente do Sol no céu no

verão e no inverno, isto é, eles foram instalados seguindo a orientação Norte e com uma inclinação de

modo a aproveitar ao máximo os raios solares, sem ter sombreamentos.

TESTE (PÁGINA 287)

1. Alternativa C.

A alternativa a está errada, pois os relógios de sol são primitivos.

1 Que caminha sem destino, errante.

2 Que não para de vagar; que anda continuamente; erradio, errante.


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A alternativa b também está errada, pois o relógio de sol, mesmo com a invenção do relógio

mecânico, declinou, mas não deixou de ser usado. O que acontece é que alguns relógios de sol

são construídos de forma errada, por isso acabam sendo imprecisos.

A alternativa d está errada, pois na linha do Equador o relógio de sol só não formará sombra no

meio-dia solar em apenas um ou dois dias no ano, nos demais dias e horas iluminadas sempre

haverá sombra a oeste e a leste da haste.

2. Alternativa A.

Nos equinócios da primavera (setembro) e do outono (março) o Sol cruza aparentemente a

linha do Equador. Na cidade de Macapá passa a linha do Equador e, quanto mais próximo dessa

linha, mais “a pino” o Sol estará ao meio-dia nesses dias próximos ao equinócio, produzindo

uma sombra menor. As demais cidades estão mais ao Sul da linha do Equador (Aracaju –

latitude aproximadamente 10o, Vitória – aproximadamente 20o, e Porto Alegre –

aproximadamente 30o).


1. “O mais antigo relógio de sol conhecido foi construído por volta de 1500 a.C. no Egito, à

época de Tutmosis III3. Em pedra, na forma de T, com cerca de 30 cm, suportava outra peça

de mesmo comprimento e perpendicular. As linhas de horas eram marcadas na pedra a

intervalos regulares. O T era voltado para o Leste na parte da manhã e a Oeste à tarde. A

posição da sombra da parte superior do T indicava a hora”.

2. Não. Como o ponto de nascimento do Sol no horizonte varia ao longo do ano, não há

precisão nesse tipo de identificação dos pontos cardeais. Dá apenas a ideia da região Leste,

da região Oeste, da região Sul (para o hemisfério Sul) e da região Norte (oposta à região

Sul).

MOVIMENTO ANUAL DO SOL

3 Tutmés III ou Tutmósis III foi o sexto faraó da XVIII dinastia egípcia, da época do Império Novo.


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30. E, NO ENTANTO, SE MOVE

NOÇÕES BÁSICAS

Os movimentos são executados sempre em relação a um referencial. Os referenciais podem

ser fixos ou móveis.

Vários são os movimentos da Terra. Destes, serão estudados os de rotação e de translação.

O movimento de rotação da Terra sobre seu próprio eixo dura aproximadamente 24 horas.

O movimento de translação da Terra em torno do Sol dura aproximadamente 365,25 dias (0,25

dia = 6 horas).


1. Para um observador fixo, de fora, o carrossel está girando, enquanto o parque permanece

parado.

2. Para um observador girando junto com o carrossel, o carrossel parece estar parado, e o parque

girando a sua volta.


1. Não haveria mais alternância entre dias e noites. Na face iluminada (face da Terra voltada para

o Sol) seria sempre dia, e na outra face, sempre noite.

2. O dia e a noite durariam apenas uma hora, cada um, nesse planeta.


13

TESTE (PÁGINA 291)

1. Alternativa B.

A alternativa a está errada, pois a pessoa dentro do trem até pode sentir o “balanço” que o

trem está fazendo, no entanto, para perceber a velocidade do trem, ela teria que observar pela

janela os objetos se deslocando; o chão do vagão estaria em repouso em relação ao

observador, pois tudo dentro do trem se move à mesma velocidade.

A alternativa c está errada, pois uma pessoa não corre com a mesma velocidade desse trem,

portanto vai observar que o trem está se movimentando em relação a ela. Para que a pessoa

estivesse em repouso em relação ao trem, deveria estar se deslocando à mesma velocidade do

trem.

A alternativa d está errada, pois as árvores são consideradas referenciais fixos para o

deslocamento do trem, mas se invertermos o referencial, elas estarão em movimento, pois

parecem “passar” pela janela, já que o ponto de referência da observação das árvores é o trem

em movimento.

2. Alternativa B.

A afirmação II está errada, pois o movimento de translação da Terra em torno do Sol define, em

parte, as estações do ano, e não o dia e a noite, que são determinados pelo movimento de

rotação da Terra sobre seu próprio eixo.


1. O sentido contrário do movimento aparente do Sol. Se o Sol aparentemente se move para

oeste, é porque a Terra gira para leste.

2. Estamos usando, no caso de Mercúrio, o dia terrestre como referencial; no caso de Júpiter, o

referencial é o ano terrestre.

31. AS ESTAÇÕES DO ANO

NOÇÕES BÁSICAS

As estações do ano são consequência das variações da insolação ao longo do ano que cada

hemisfério da Terra (Sul e Norte) recebe, sendo diferente em cada um em função da inclinação

do eixo imaginário em relação ao plano de órbita da Terra e não em razão da distância da Terra

ao Sol.

Boa parte do território brasileiro se localiza na chamada Zona Tropical, onde praticamente

existem apenas duas estações: o verão (época de chuvas) e o inverno (época de seca). No

extremo norte das regiões Norte e Nordeste, ocorre o contrário (verões secos e invernos

chuvosos). Somente a região Sul apresenta as quatro estações mais bem definidas.

A órbita da Terra em torno do Sol é elíptica, havendo períodos em que a Terra está mais

próxima ou mais distante do Sol. No entanto, a diferença entre as distâncias da Terra ao Sol

nesses dois períodos não é suficiente, em termos planetários, para influenciar as estações do

ano.


Porque, se essa fosse a causa das estações do ano, não haveria duas estações diferentes ao mesmo

tempo no planeta, como de fato ocorre.


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Sim, quando é inverno num hemisfério, é verão no outro. Devido à inclinação do eixo imaginário de

rotação da Terra em relação ao seu plano de órbita no movimento de translação, os hemisférios Norte e

Sul podem receber insolação distinta num mesmo instante.


1.

2. Quando é verão no hemisfério Sul, o polo Norte não recebe luz, e o polo Sul fica

permanentemente iluminado.


15


1. A região equatorial é privilegiada em termos de insolação porque recebe raios solares com pouca

inclinação praticamente 12 horas por dia, durante todos os dias do ano. Nas regiões próximas dos

trópicos de Câncer e Capricórnio, os raios solares chegam com maior inclinação, e elas recebem assim

menos luz e calor durante o dia na maior parte do ano. À medida que as latitudes aumentam, a variação

entre o período iluminado (dia) e o período sem luz solar (noite) fica cada vez mais acentuada.

2. Em parte, sim; se a Terra percorresse uma órbita elíptica alongada o bastante, ela estaria num

momento mais próxima do Sol, e em outro, distante o suficiente para influenciar o clima.

TESTE (PÁGINA 299)

1. Alternativa A.

Essa alternativa está correta, pois os fatos que o Joãozinho lembrou (verão no Brasil e inverno

ao mesmo tempo na terra do papai Noel) eram contraditórios em relação à consequência que a

explicação do irmão trazia: “o verão acontece na Terra toda”.

A alternativa b está errada, pois apesar de o irmão não ter conseguido argumentar

corretamente com o Joãozinho, ele explicou as estações do ano devido à distância entre Sol e

Terra e isso não é correto.

A alternativa c está errada, pois a argumentação do Joãozinho fazia todo sentido, já que usava

fatos que mostravam a contradição da explicação do irmão.

A alternativa d está errada, pois apesar de a proporção de tamanho dos astros estar errada,

não é esse o erro para a causa das estações do ano, mas sim o que já foi dito para a alternativa

b: é a explicação dada pelo irmão que não está correta.

2. Alternativa B.

Essa alternativa está correta, pois as regiões Sudeste e Sul do Brasil ficariam ainda mais abaixo

do trópico de Capricórnio e isso acarreta um inverno mais rigoroso devido à menor insolação

que essas regiões receberão nessa estação.

A alternativa a está errada, pois com um eixo menos inclinado, haverá menos regiões no polo

Norte durante o inverno que não receberão insolação, diminuindo assim o tamanho da calota

polar.


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A alternativa c está errada, pois o que iria acontecer é justamente o contrário, a diminuição da

zona tropical.

A alternativa d está errada, pois o outono e o inverno continuariam a existir e na Terra haveria

mais regiões que teriam essas estações tão bem definidas.

3. Alternativa D.

As alternativas a e c estão erradas, pois apesar de a Terra percorrer um movimento em elipse

em torno do Sol, isto é, as distâncias entre Sol e Terra variarem ao longo do ano, essa variação

não é suficiente para causar as variações encontradas na Terra nas estações do ano.

A alternativa b está errada, pois a quantidade de energia emitida pelo Sol e recebida pela Terra,

em média é a mesma durante o ano todo, sendo que as poucas variações (decorrentes de

explosões solares) que podem ocorrer não são periódicas nem suficientes para causar as

estações do ano.


1. Como a Terra passaria a ter translação de dois anos, e não de um, as estações do ano teriam

o dobro da duração atual, ou seja, passariam a durar seis meses.

2. A Terra teria duas regiões bem distintas. A região equatorial permaneceria, durante o ano

todo, muito aquecida, e as regiões polares ficariam permanentemente muito frias. Não seria

possível observar variações térmicas (climáticas) significativas nessas regiões. Nas regiões

subtropicais, talvez a temperatura se mantivesse mais “amena” (transição entre o Equador e os

polos). Desta forma, não existiriam estações ao longo do ano, pois não haveria variação no grau

de incidência dos raios solares em uma região, sendo a insolação a mesma o ano todo.


1. Se isso fosse verdade, quando a Terra estivesse mais próxima do Sol seria verão nela toda, isto

é, nos dois hemisférios, ou inverno, quando a Terra estivesse mais afastada do Sol. Como não é isso que

acontece, essa é uma ideia errada.

2. Esse fenômeno é devido à insolação baixa. O percurso baixo (inclinado) do Sol (bem próximo à

linha do horizonte na maior parte do tempo) no céu nas regiões polares causa uma insolação muito

pequena, abaixo do necessário para aumentar a temperatura e derreter o gelo.

3.

a) O irmão de Joãozinho deixou de considerar a inclinação do eixo imaginário da Terra

para explicar a existência das estações do ano.

b) O irmão de Joãozinho considerou de forma errada que a órbita elíptica da Terra em

torno do Sol seria o motivo para a existência das estações do ano.

32. NO MUNDO DA LUA

NOÇÕES BÁSICAS

A Lua é o único satélite natural da Terra e realiza uma órbita em torno do planeta com uma leve

inclinação.


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A coincidência de tempo do movimento de órbita da Lua em torno da Terra e de sua rotação sobre

o seu próprio eixo faz com que ela tenha sempre a mesma face voltada para a Terra.

De acordo com a posição da Lua em sua órbita ao redor da Terra, sua iluminação é percebida de

maneira diferente; são as fases da Lua, que se repetem num ciclo de aproximadamente 29 dias e

meio.

Os eclipses ocorrem quando os astros estão alinhados de modo a obscurecer um deles total ou

parcialmente, como ocorre quando Sol, Lua e Terra estão alinhados (a Lua está entre o Sol e a

Terra), ocasionando o eclipse solar, ou quando Sol, Terra e Lua estão alinhados (a Terra está entre o

Sol e a Lua), ocasionando o eclipse lunar.

As marés são as mudanças que ocorrem no nível dos mares ao longo do dia. Existem as marés altas

(quando o nível do mar sobe) e as marés baixas (quando o nível do mar desce). As marés são

resultados da interação gravitacional entre Sol/Lua/Terra. Nas fases de Lua Cheia e Lua Nova as

marés atingem maiores amplitudes e nas fases Quarto Crescente e Quarto Minguante as marés têm

menor amplitude.


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Como a Lua mantém a mesma face voltada para a Terra, um astronauta na Lua não vê a Terra nascer ou

se pôr. Se ele está na face voltada para a Terra, a Terra estará sempre visível, iluminada ou não; se ele

estiver na face oculta da Lua, nunca verá a Terra.


Crescente. Não pode ser Lua Nova, pois nessa fase a face iluminada não é visível da Terra.


1. Não. A fase de Lua Nova ocorre quando a Lua, em sua órbita ao redor da Terra, está numa posição

em que os raios solares atingem a sua face oculta e nós, aqui da Terra, só observamos a sua

sombra. O eclipse lunar ocorre quando a Terra está entre a Lua e o Sol e a órbita da Lua em torno

da Terra coincide com a órbita da Terra em torno do Sol. Nessas condições (Lua Cheia),

observamos a sombra que a Terra projeta sobre a Lua.


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2. a) Às 19h21.

b) À 01h47.

c) Foi de, aproximadamente, 1,1 metro (1,2 a 0,1).

d) O intervalo foi de 12 horas e 15 minutos.

Pode-se chegar ao resultado da questão d da seguinte forma:

O intervalo está entre 07h54 e 20h09

Das 07h54 às 08h00 = 6 minutos

Das 08h00 às 20h00 = 12 horas

Das 20h00 às 20h09 = 9 minutos

Total = 12 horas e 15 minutos

TESTE (PÁGINA 312)

1. Alternativa D.

A afirmação I está errada, pois a Lua gira em torno do seu próprio eixo (rotação).

A afirmação II está errada, pois a Lua gira em torno da Terra, que por sua vez gira em torno do

Sol, portanto a Lua também gira em torno do Sol.

A afirmação III está errada, pois a Lua possui o movimento de rotação num período de tempo

equivalente ao que leva para dar uma volta em torno da Terra, e é justamente por isso que a

Lua tem sempre a mesma face voltada para a Terra.

2. Alternativa B.

As datas utilizadas como referência foram dos meses de julho e agosto de 2015. Como o

calendário lunar dura mais de 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,9 segundos, a diferença entre

as Luas Cheias de julho e agosto deverão ter pelo menos 29 dias. Em todas as demais

alternativas a diferença de dias está na casa dos 28 dias.

3. Alternativa A.

1. A Terra possui apenas um satélite natural (a Lua);

2. A inclinação do eixo imaginário da Terra;

3. A Lua não tem influência sobre a formação ou composição da atmosfera terrestre, e

influencia a formação de marés;


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4. Não existem outras estações do ano além do verão, outono, inverno e primavera;

5. Não existe uma fase da Lua chamada de Decrescente, portanto é a Minguante.


1. Sim, o lado escuro da Lua recebe a luz solar.

Na Lua Nova, por exemplo, a face que não vemos da Lua (o lado escuro) está voltada para o Sol,

portanto iluminada por ele.

2. Nenhuma das afirmações feitas está correta.

A afirmação I está errada, pois a Lua possui múltiplas fases, como a Crescente Côncavo, a

Quarto Crescente, a Crescente Convexo, a Lua Cheia, a Minguante Convexo, a Quarto

Minguante, a Minguante Côncavo e a Lua Nova.

A afirmação II está errada, pois a duração de cada fase lunar é bem variável: a Lua Cheia, por

exemplo, é uma fase de duração de apenas um dia.

A afirmação III está errada, pois a Lua Cheia pode ser vista logo que ela nasce, e isso ocorre por

volta das 18 horas, e se for verão, o dia ainda estará no período iluminado pelo Sol.

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