operador econômico autorizado - ferramenta inteligente ... · gestão de risco da segurança da...
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O programa de Operador Econômico Autorizado OEA, que re-presenta um grande avanço do Brasil, especialmente no que tange ao processo de facilitação do comércio internacional seguro e do fortalecimento das relações com outros países, através de acordos de reconhecimento mútuo, continua em andamento. Como já amplamente divulgado, a primeira fase do programa focou nas exportações e na análise e respectiva gestão de risco da segurança da cadeia logística e possui de-nominação de OEA-Segurança, dada a sua própria natureza.
Evidentemente, que essas análises não somente representam um passo para a certifi cação, mas também se confi guram em uma ferramenta inteligente para uma gestão efi caz de negócio, oferecendo ainda mais benefícios às empresas que, voluntariamente, buscam sua certifi cação. Afi nal, acaba por se confi gurar em uma ferramenta de Compliance e Gestão de Risco, capaz de auxiliar na gestão operacional de todo proces-so, implicando em um melhor mapeamento das ameaças, di-recionando a implantação de ações concretas.
A segunda fase do programa, por sua vez, tem como foco as importações e consiste na certifi cação com base em critérios de cumprimento das obrigações tributárias e aduaneiras, bem como na revisão do Programa Linha Azul, o qual será extinto ofi cialmente. A nova modalidade de certifi cação terá 02 (dois) níveis de adesão, defi nidas de acordo com as suas respectivas complexidades. Nesse sentido, temos:
» OEA – Conformidade Nível 1: baseado em critérios es-pecífi cos de análise relacionados aos Sistemas de contabi-lidade e Registro fi scal; Descrição completa e uniforme da mercadoria; Controle de estoques e Capacitação e Desen-volvimento.
» OEA – Conformidade Nível 2: este nível se caracteriza como mais amplo e, além de todos os critérios contem-plados no Nível 1, essa modalidade estará voltada à aná-lise dos critérios de classifi cação fi scal; Operações Indiretas; Operações Cambiais; Revisão das Quantifi cações; Apuração
Outubro 2015 nº 002
Operador Econômico Autorizado - Ferramenta inteligente para uma gestão efi caz de negócio
das bases de cálculo dos tributos e preços de exportação; Cumprimento das normas relativas a regimes especiais; Re-gras de Origem; Cadeia Logística.
Todos esses critérios estão sendo validados através do projeto piloto, que conta com a participação de 15 (quinze) empre-sas dos mais variados segmentos e portes. Neste contexto, os critérios acima elencados poderão sofrer alterações ao longo do projeto, cujo objetivo é testar o modelo de análise de risco, atestar as bases do programa junto ao setor privado e aprimo-rar o Questionário de Autoavaliação da respectiva modalida-de. A previsão de lançamento da modalidade Conformidade é em dezembro de 2015.
Não menos expressivos serão os benefícios desta nova fase do programa de Operador Econômico, dentre os quais pode-mos elencar: declarações periódicas, parametrização imediata após o registro da respectiva declaração; prioridade na Solu-ção de Consulta de Valor e Origem; Dispensa de apresentação de garantia na Admissão Temporária e no Trânsito Aduaneiro; Despacho antecipado com canal verde; Canal verde na ad-missão temporária e na exportação temporária; Redução no percentual de cargas selecionadas para canais de conferência e, quando selecionadas, ter processamento prioritário; Prio-ridade para empresas OEA C Nível 1 se tornar Nível 2; dentre vários outros.
Resta claro, portanto, o quanto as empresas se benefi ciarão com esse programa, seja no tocante aos custos logísticos que sofrerão interferência em razão da celeridade oferecida pelo programa, seja pelo aumento da competitividade ou pela própria robustez oferecida ao nome da empresa, já que a sua logomarca estará no site da Receita Federal do Brasil, reafi r-mando a credibilidade ao operador econômico autorizado. Dúvidas? Fale conosco.
Vanessa Ventura. advogada, especialista em Direito Tributário, com atuação na área de Comércio Exterior, é auditoria Internacional BaSC.
(19) 3327.7009R. Luiz Dorival Cedran, 313 - salas 3 e 4, Nova Itália, Valinhos/SPwww.m2vconsultoria.com.br
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Transparência nas operações que agregam valor para o negócioRecentemente, temos ouvido muito o termo Compliance, que
de recente não tem nada. Esse instituto data do início do Sécu-
lo XX, momento em que as agências reguladoras começaram
a emergir. Ato contínuo, foi instituído o FCPA (Foreign Corrupt
Practices Act), que é a lei anticorrupção norte-americana, esti-
pulando uma série de obrigatoriedades às empresas, dentre as
quais a de manter os seus livros e respectivos registros coeren-
tes às suas transações, além de estabelecer um sistema apto
à manutenção dos controles internos.
Neste sentido, as empresas se viram obrigadas a desenvolver
uma política interna mais rigorosa, no intuito de assegurar o
cumprimento das normas, leis e regulamentos, inibindo práti-
cas ilícitas e coibindo eventuais desvios ou não conformidades.
Essa prática é o que denominamos de Compliance, cujo termo
vem da língua inglesa e significa “agir conforme a regra ou uma
instrução interna”. Inquestionavelmente, além de oferecer um
controle interno mais efetivo, objetiva a transparência em
suas operações, oferecendo maior segurança às companhias.
No Brasil, o primeiro instituto a normatizar o programa de
Compliance foi a Lei Anticorrupção, Lei 12.846/2013, a qual de-
finiu conceitos relevantes na relação entre pessoas jurídicas e
administração pública, instituindo a responsabilidade objetiva
daquelas por atos praticados contra a administração pública,
além de estabelecer a aplicação de multas de até 20% do fa-
turamento bruto anual da empresa.
Os critérios de análise do programa de Compliance, por sua vez,
foram definidos somente em 2015, através da Portaria CGU
909/2015, segundo a qual o programa deve ser avaliado con-
forme o tamanho da empresa, ramo de atividade e sua atua-
ção no mercado. Outros fatores importantes também devem
ser considerados como o histórico do programa de Compliance
na empresa, incluindo os resultados obtidos e os esforços para
evitar a reincidência de eventuais atos lesivos identifi cados ou,
em outra proporção, danos ainda maiores.
Neste contexto, tem-se que os principais elementos de um
programa de Compliance são:
Esses apontamentos corroboram a relevância desse novo
conceito, pois envolve quebra de paradigmas, demonstrando
a necessidade de disseminação do novo conceito na organi-
zação, o qual envolve padrões éticos e legais relacionados à
conduta de toda a companhia, considerando cada um de seus
colaboradores.
Por isso, pode-se afi rmar que os procedimentos e os contro-
les, por si só, não são sufi cientes e, isoladamente, não aten-
dem às necessidades do programa, sendo indispensável a
realização de treinamentos e a participação de cada colabo-
rador no processo para se garantir a efetividade do programa
de Compliance.
Falar em Compliance é falar de um grande avanço voltado à
segurança da sociedade. O programa de Compliance é uma
tendência mundial, indo de encontro ao esforço global na cri-
minalização de indivíduos e empresas que realizam práticas
ilícitas. Nesse sentido, destaca-se que o Brasil é signatário de
3 (três) importantes Convenções Anticorrupção: OCDE, ONU e
OEA, o que traduz a relevância que tem sido dirigida ao tema.
A M2V conta com especialistas na área que podem oferecer
todo o suporte necessário para implantação de um efi ciente
programa de Compliance. Fale conosco e saiba mais sobre
esse programa que poderá trazer grandes benefícios para sua
organização.
Patrick Sousa. Sócio na M2V Consultoria e auditoria, pós graduado em Gestão Estratégica e Econômica de Negócio pela fGV é especialista em Compliance.
Vanessa Ventura. advogada, especialista em Direito Tributário, com atuação na área de Comércio Exterior, é auditoria Internacional BaSC.
Avaliação de Risco;
Investigação e Reporte;
Políticas e Procedimentos internos;
Envolvimento da alta administração;
Treinamento e Comunicação;
Revisão periódica do programa;
DueDiligence;
Monitoramento e Auditoria.
Esses elementos refl etem o ciclo de vida e estruturação do
programa de Compliance qual seja: prevenir, detectar e res-
ponder. Ademais, essa estrutura se justifi ca pelo fato de a ges-
tão de um programa de Compliance ser de responsabilidade
de todos em uma organização, razão pela qual há que se con-
siderar controles internos, a gestão de risco, os treinamentos e
a comunicação, por exemplo.
SUFRAMA realiza palestra sobre Operador Econômico Autorizado com participação da Receita Federal do Brasil e apoio da M2V Consultoria e Auditoria
No dia 08 de Julho, a M2V Consultoria e Auditoria apoiou o evento da Superintendência da Zona Franca de Manaus so-bre o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, com participação da Receita Federal do Brasil.
O Evento contou com significativa participação de represen-tantes de grandes empresas que operam em comércio exterior e que estão situadas na Zona Franca de Manaus. Estiveram presentes, também, intervenientes da cadeia logística e agen-tes do setor público. Todos receberam o tema com entusiasmo.
Palestra CIESP Indaiatuba e CIESP Jundiaí
M2V Promove Primeiro Curso de Formação de Despachantes Aduaneiros OEA
Acontece na M2V
Equipe M2V, equipe SufraMa, representantes da receita federal e Parceiros do Evento
Vanessa Ventura (M2V)Da esq. para a dir.: Elaine da Costa (rfB), Vanessa Ventura (M2V), rinald Boassi (rfB) e Patrick Sousa (M2V)
contaram com a participação de re-presentantes de em-presas das regiões, que tiveram a opor-tunidade de conhecer um pouco mais sobre o programa da Receita Federal para importadores, exportado-res e demais intervenientes da cadeia logística internacional.
Patrick Sousa, Diretor da M2V Consultoria e Auditoria, sa-lientou a importância das empresas interessadas em se tornarem OEA e terem a oportunidade de revisar os seus procedimentos internos antes de enviarem o pedido da certi-ficação para análise. Para Patrick, o OEA é uma ferramenta de gestão corpora-tiva e deve ser uma cultura adotada pela empresa para gestão de riscos.
Baseando-se em sua experiência e conhecimentos específicos sobre o Programa Brasileiro de Operador Econômico Autorizado, a M2V trouxe para o mercado uma qualificação diferenciada para Despachantes Aduaneiros, para que os mesmos possam, através do programa, agregar além dos conhecimentos sobre legislação aduaneira, uma qualificação diferenciada com conteúdo acerca de gestão da qualidade, postura profissional, como também da gestão dos riscos na área de Despachos Aduaneiros. O curso tem
como objetivo formar os Despachantes Aduaneiros Operadores Econômicos Autorizados (OEA), preparando-os para a realização do Exame de Qualificação Técnica e como se tornar um Despa-chante com a certificação de Operador Econômico Autorizado – OEA. Esta formação irá fornecer aos alunos conhecimentos exi-gidos pela Receita Federal, bem como fundamentação técnica e jurídica para capacitação de profissionais com as melhores práti-cas reconhecidas mundialmente.
A M2V Consultoria e Auditoria tem tido uma participação efe-tiva no Programa de Operador Econômico Autorizado, além de um processo permanente de divulgação, tendo em vista o acordo formal que realizou junto à Receita Federal para dis-seminação do Programa. O processo tem se dado através de palestras, cursos e workshops.
Os últimos eventos acon-teceram no dia 25 de agos-to no CIESP Indaiatuba e no dia 30 de setembro no CIESP de Jundiaí, ambos com a participação da Re-ceita Federal. Os eventos
Elaine da Costa (rfB) Patrick Sousa (M2V)