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PUBLICAçãO DA SANDVIK COROMANT DO BRASIL ISSN 1518-6091 RG BN 217-147 HISTóRIA As marcas da imigração no começo da indústria nacional TURBILHONADOR Precisão total na usinagem de peças roscadas Soluções dedicadas a necessidades específicas 63 REFRIGERAçãO

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63 as marcas da imigração no começo da indústria nacional Precisão total na usinagem de peças roscadas turbilHonador HiStória Publicação da Sandvik coromant do braSil iSSn 1518-6091 rg bn 217-147

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Publicação da Sandvik coromant do braSil iSSn 1518-6091 rg bn 217-147

HiStóriaas marcas da imigração no começo da indústria nacional

turbilHonadorPrecisão total na usinagem de peças roscadas

Soluções dedicadas a necessidades específicas

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refrigeração

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Quando os plurais se acentuam em aglomerados e empilhamentos, ajuntamentos sem fim a jorrar

energias sem um propósito útil, a vastidão do mundo se extingue sob o desejo inexplicável que

as pessoas têm de ocupar espaço onde já não há mais. O interessante é notar que face a esta

característica do coletivo urbano, o sonho maior de cada indivíduo é poder, ao menos de vez em

quando, ser apenas singular.

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Índice 63edição 01 / 2010

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Publicação da Sandvik Coromant do BrasilISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

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EXPEDIENTE O MUNDO DA USINAGEM éumapublicaçãodasandvikcoromantdobrasil,

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edsonbernini,eduardoDebone,fernandodeoliveira,franciscomarcondes,heloisagiraldes,Nivaldobraz,Nivaldocoppini,NixonmalveiraeveraNatale.

editor-chefe: franciscomarcondes coordenação editorial, edição de arte, revisão e produção gráfica: equipe housepresspropaganda

(Natáliacarcavilla,ronaldomonfredo,Déciocolasanti,rogériomoraisetiagomarques).Jornalista responsável: franciscomarcondes-mtb56.136/sp

Propaganda: gerentedecontas-thaísviceconti/tel:(11)2335-7558cel:(11)9909-8808 Projeto gráfico:aaDesign

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NOvO CONTATO DA REvISTA OMU

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reclamaçõesoudúvidasparaonovoe-maildarevistaO Mundo da Usinagem

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Publicação da Sandvik coromant do braSil iSSn 1518-6091 rg bn 217-147

HiStóriaas marcas da imigração no começo da indústria nacional

turbilHonadorPrecisão total na usinagem de peças roscadas

Soluções dedicadas a necessidades específicas

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refrigeração

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MAChINE INvESTMENTS

eficiente e preciso, sistema de alta pressão de refrigeração é mais econômico e pode aumentar a produtividade dos processos de usinagem

profundas – processos que en-frentam maiores desafios.

A utilização do sistema de refrigeração de alta pressão – que trabalha com uma pressão média de 50 bar – pode ser uma boa solução para aplicações que utilizam ferramentas com altas velocidades de corte. Com ele, o fluido é emitido diretamente de dentro da ferramenta. Este fator

reduza o aquecimento nas altas velocidades de corte

a pós adquirir uma máquina de alta tecnologia, o pró-ximo passo é a escolha dos

componentes que irão ajudar o equipamento a alcançar seu apro-veitamento máximo. Ferramentas, dispositivos de fixação e também o tipo de refrigeração são alguns dos elementos que podem ajudar a aumentar a produtividade da linha de fabricação de uma empresa.

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Para lidar com operações de usinagem que utilizam ferra-mentas de alto desempenho e trabalham com altas velocidades de corte, estes complementos devem atender requisitos espe-cíficos. Nestes casos, geralmente a refrigeração convencional não é suficiente para atingir a região do corte. Isso também ocorre nas operações que envolvem furações

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faz com que a refrigeração consiga atingir os pontos mais aquecidos na usinagem, que dificilmente seriam alcançados com os sistemas convencionais.

Para os processos de furação, a diferença entre refrigeração convencional e de alta pressão é ainda mais significativa. No primeiro, a furação é feita no sistema chamado “pica-pau”, que alterna a furação com a retirada da ferramenta do orifício para que os cavacos possam ser afastados. Já com a alta pressão, a operação pode ser feita de forma contínua, portanto muito mais rápida e eficiente.

MAIS ECONOMIA Nos sistemas de refrigeração de alta pressão, o

fluido de corte é transmitido por uma bomba de transferência para a unidade de alta pressão – onde é realizada a filtragem –, segue por uma tubulação que atravessa o spindle da máquina, passa por dentro da ferramenta e é expelido em sua ponta, com o volume e pressão necessários. Assim, o fluido consegue atingir o

local exato onde se dá o cisalhamento dos cavacos. Segundo Paulo Ricardo Bragoni, gerente de

Vendas da RCR Engenharia – agente exclusivo do fa-bricante de sistemas de alta pressão Chip BLASTER no Brasil –, esta característica permite que a indústria aumente o avanço de suas ferramentas. “Estimamos que a produtividade chegue a aumentar em até 30% com este tipo de refrigeração”, aponta Bragoni. Isto ocorre porque, com maior precisão na pulverização do fluido de corte, o calor da usinagem é reduzido e, desta forma, é possível aumentar a velocidade dos processos. “Podemos economizar no custo de hora–máquina, já que a usinagem é mais veloz”, relata Bragoni.

Outro ponto a ser considerado é o aumento da vida útil da ferramenta, já que, operando sob tem-peraturas mais baixas, o desgaste deste componente será menor. “Por meio de pesquisas que realizamos na Chip BLASTER, confirmamos que a vida útil das ferramentas de corte pode aumentar de três a cinco vezes”, ressalta o gerente.

A utilização do sistema de alta pressão também proporciona alto desempenho na remoção dos cava-cos, que são facilmente retirados do local da usinagem com os jatos de alta pressão – evitando que o próprio cavaco volte para a interface da pastilha causando dano. Quando o cavaco é afastado, o acabamento da peça se torna mais preciso, pois o produto não faz con-tato com as sobras da usinagem, o que poderia causar

Quanto mais eficiente for a filtragem, mais vezes o fluido de corte poderá ser reaproveitado

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riscos na superfície da peça. Além disso, se não houver uma refrige-ração eficiente e bem localizada na região do corte, o calor gerado pela usinagem pode comprometer as dimensões da peça.

INSTAlAçãO E ADAPTAçãONão há grandes dificuldades

para implantar o sistema de re-frigeração de alta pressão nas má-quinas. Mesmo que o sistema não seja instalado logo após a compra, é importante que o cliente prepare sua máquina para receber este sistema em um futuro próximo, pois sem dúvida a refrigeração de alta pressão poderá otimizar significativamente a produção.

Nas máquinas mais antigas, que não oferecem a possibilidade de im-plantar caminhos internos no fuso e na ferramenta para a transmissão do fluido de corte, ainda se pode fazer o processo de retrofitting para

que a máquina fique apta a receber a unidade de alta pressão. Esta adaptação é vantajosa na maioria dos casos, já que a amortização deste tipo de investimento se dá em pouco tempo, devido ao aumento considerável de produtividade proporcionado pelo sistema.

FIlTRAGEM, CUIDADO ESSENCIAl

Johannes O. Rieger, diretor comercial da Machsystem – fabri-cante de equipamentos e acessó-rios para máquinas operatrizes –, aponta que a filtragem do sistema de alta pressão é o cuidado mais importante a ser tomado neste tipo de refrigeração. “A manutenção dos filtros é a condição básica para o bom funcionamento do sistema a longo prazo”, assegura. Como os orifícios que o fluido de corte deve transpor são muito pequenos, qualquer cavaco pode prejudicar

Para manter a limpezauma das características próprias da alta pressão na refrigeração é a extensa área de pulverização que este sistema abrange. no entanto, esta propriedade do sistema pode dificultar a manutenção da limpeza no chão de fábrica, já que uma elevada quantidade de líquido refrige-rante é expelida. deste modo, o coletor de névoa é considerado um equipamento de extrema importância para as fábricas que utilizam a refrigeração de alta pressão.Segundo Paulo ricardo bragoni, gerente de vendas da rcr enge-nharia – agente exclusivo do fabricante de sistemas de alta pressão chip blaSter no brasil –, um contratempo comum na utilização do sistema de alta pressão é que, ao abrir a porta da máquina para a troca de ferramenta, os operadores ficavam expostos à névoa que era emitida destes equipamentos. “com o coletor de névoa, é possível ab-sorver 99,95% das impurezas do ar, que do contrário ficariam pairando no ambiente em pequenas nuvens, sujando a fábrica e prejudicando a respiração dos operadores”, explica bragoni.

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os equipamentos que compõem a unidade de alta pressão.

Quando a filtragem não é bem feita, partículas maiores que 30 mícrons podem acabar desgastando tanto a bomba de alta pressão quanto a bomba rotativa. Esta última, por manter atrito constante entre a parte fixa e a móvel, pode ter seus selos cerâmicos riscados. Neste caso, isso pode fazer com que a junta fique desgastada, causando um vazamento no sistema e sendo necessária sua substituição. O que representaria um custo extra que poderia ter sido evitado com a manutenção adequada.

Bragoni explica que há diver-sas maneiras de se realizar a filtra-gem no sistema de alta pressão; mas adverte que todas elas devem ser mais rigorosas que as aplicadas

mínima quantidade ou máxima potência?

com as demandas ambientais cada vez mais em pauta, o sistema de refri-geração mQl (mínima quantidade de lubrificante) é para muitos uma boa solução, capaz de reduzir o consumo de fluido refrigerante e ainda conservar a limpeza do ambiente fabril. Johannes o. rieger, diretor comercial da machsystem – fabricante de equi-pamentos e acessórios para máquinas operatrizes –, alerta porém que esta alternativa não é adequada para todos os tipos de usinagem. Segundo ele, para o bom funcionamento do sistema mQl, o bico refri-gerante deve estar muito bem posicionado; mas em situações de difícil refrigeração, a alta pressão pode ser a maneira mais adequada de atingir pontos de difícil alcance. veja mais informações sobre o sistema mQl na reportagem da seção Tendências e Oportunidades (página 12).

nas refrigerações convencionais. O sistema de filtragem básico utiliza elementos filtrantes como tecidos, papel ou manta para re-ter as partículas maiores. Outra opção é a filtragem por centrifu-gação, técnica que aumenta ainda mais a capacidade de filtragem.

Quanto mais eficiente for a filtragem, mais vezes o fluido de corte poderá ser reaproveitado. Por este motivo, apesar do gran-de volume de fluido utilizado na alta pressão, o alto nível de reutilização proporcionado por esta filtragem permite evitar o consumo excessivo do produto.

Thaís Tüchumanteljornalista

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Veja mais informações em:www.omundodausinagem.com.br

Veja mais informações em:

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TENDêNCIAS E OPORTUNIDADES

nebulizador apresenta solução para o uso excessivo de fluidos de corte, contribuindo também para a redução de gastos na produção

SEM DESPERDíCIOSBaseando-se no processo co-

nhecido como MQL (Mínima Quantidade de Lubrificante), o nebulizador possibilita a emissão da quantidade exata de óleo ne-cessário para refrigerar e lubrificar pontos específicos da usinagem.

Esta quantidade pode ser do-sada nos bicos do equipamento, que possuem regulagem inde-pendente, podendo ser adaptada individualmente às condições específicas de cada ponto da máquina.

refrigeração x velocidade de cortePersistindo no tema

Na usinagem, a região do cisalhamento dos cavacos é o local mais aquecido no

processo de corte, podendo chegar a temperaturas muito elevadas em frações de segundo. Este alto aquecimento pode comprometer a resistência da ferramenta de corte, causar seu desgaste precoce e, em alguns casos, pode até chegar a alterar as dimensões da peça usi-nada. Por isso, é importante que este processo conte com uma refri-geração eficaz e constante, para que as operações de corte sejam

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realizadas com sucesso e para que a durabilidade dos componentes da máquina seja garantida.

Para otimizar o processo de refrigeração, foi desenvolvido o nebulizador, equipamento pneu-mático que pulveriza gotículas de óleo diretamente nos pontos mais aquecidos pela usinagem. Esta solução tem oferecido muitos be-nefícios econômicos às indústrias e ainda promovido a adequação da refrigeração às normas ambientais, uma vez que ajuda a evitar o uso excessivo do óleo de lubrificação.

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refrigeração x velocidade de corte

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Assim, o ambiente de traba-lho fica muito mais limpo e não há necessidade de interromper a operação das máquinas para a lim-peza das ferramentas. Além disso, o sistema MQL também contribui para a saúde dos operadores do chão de fábrica, pois com ele estes profissionais passam a manter menos contato com os fluidos de corte. Consequentemente, há uma diminuição dos riscos de possíveis dermatites provenientes do contato com o lubrificante.

RESPEITO AO MEIO AMbIENTEAntes da utilização dos nebu-

lizadores, a refrigeração era feita com jatos abundantes de lubrire-frigerantes, que eram emitidos em queda livre sobre o local da usina-gem. Segundo Jan Strebinger, di-retor da Quimatic – fabricante de nebulizadores e fluidos de corte –, as indústrias que aplicam o método

convencional mantêm gastos com a emissão excessiva de lubrificantes que hoje já podem ser drastica-mente reduzidos com o emprego dos nebulizadores. “Este sistema proporciona tanta economia em relação ao processo de refrigeração convencional que a amortização do investimento neste equipamento pode ser alcançada em apenas duas semanas de operação”, assegura.

No sistema convencional, o óleo solúvel utilizado é recircu-

lado para ser reaproveitado nas próximas operações. Entretanto, depois de algum tempo este fluido começa a se decompor, causando mau cheiro. É necessário, então, pa-rar a máquina para efetuar a troca deste fluido por nova emulsão. Já com a lubrificação por nebuliza-dor, não há necessidade de trocar o óleo utilizado; ou seja, não há momentos em que a produção será interrompida.

Além disso, para que as em-presas que adotam o processo de refrigeração convencional estejam de acordo com a norma ISO 14.000 – que estabelece pa-drões ambientais para minimizar os efeitos nocivos ao meio am-biente –, é necessário que o óleo velho seja descartado de forma adequada. Geralmente, o óleo usado é vendido para empresas que realizam o descarte apropria-do deste produto. No entanto, o processo representa também um custo elevado para as indústrias. “A quantia despendida com o descarte adequado de um litro de óleo é quase equivalente ao preço de um litro de óleo novo”, conta-biliza Strebinger.

Qual a solução mais adequada?entre tantas opções de sistemas de refrigeração, o segredo para alcançar o aumento da produtividade está em saber escolher aquele que melhor se adapta à produção da empresa. não é possível assumir um sistema que seja eficiente para todos os tipos de operação, já que as necessidades e condições diferem de uma para outra. o importante é buscar reduzir ao máximo as temperaturas nos pontos de usinagem e, ao mesmo tempo, evitar o desperdício do fluido refrigerante em cada tipo de aplicação. Se o assunto é economia no fluido de corte, por exemplo, a solução pode estar nos sistemas que utilizam a mínima quantidade de lubrificante – chamada de mQl –, que eliminam o uso excessivo desta substância. em operações de torneamento e fresamento, este processo tem registrado bons resultados, atendendo de forma eficaz a refrigeração e evitando o descarte de óleo. Já em furações profundas, o principal requisito é que o fluido de corte consiga penetrar locais de difícil acesso. acesse www.omundodausinagem.com.br e saiba mais sobre as indicações de cada um dos sistemas.

bicos do nebulizador possuem regulagem independente que se adaptam às condições de cada ponto de aquecimento da máquina

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das, há também a possibilidade de aumentar a velocidade de corte da usinagem, fator que pode aumen-tar a produtividade do processo operacional e consequentemente de toda a fábrica.

Além disso, quando a refrigera-ção não é feita de forma adequada, a usinagem produz cavacos que, devido às altas temperaturas a que ficam expostos, têm suas caracte-rísticas alteradas e sua qualidade rebaixada. Por isso, quando são comercializados para as empresas de reciclagem para uma possível

Produtividade ampliada com a nuvemcom o intuito de aprimorar os processos produtivos da WEG, a Quimatic – fornecedora de nebulizadores e fluidos de corte – sugeriu que a empresa adotasse nebulizadores em algumas de suas máquinas-ferramenta. empregados na fábrica da empresa em São bernardo do campo (SP), que produz mensalmente cerca de 40 motores elétricos e geradores de grande porte, os equipamentos foram acoplados a tornos verticais, plainas e mandriladoras que produzem tampas, carcaças, ventiladores e pólos. de acordo com ana Paula nolasco, do departamento de engenharia de Processos da Weg, desde a implantação do primeiro nebulizador, em 2007, a empresa tem percebido melhorias significativas em seu processo de usinagem. “observamos um aumento considerável na vida útil das ferramentas, além de economia de tempo na produção de cada peça, aumentando assim a produtividade destas máquinas”, confirma ana Paula.

MAIS vANTAGENSPor apresentar emissão de

lubrirefrigerantes mais direciona-da, a utilização dos nebulizadores resulta em uma economia maior no processo final da usinagem, pois a quantidade de fluido de corte que a indústria deverá adquirir será mui-to menor do que nos processos de refrigeração convencionais. Além disso, trabalhando com operações mais frias, as ferramentas de corte passam a ter vida útil prolongada e se mantêm mais resistentes ao des-gaste. Em operações bem refrigera-

Weg aumentou consideravelmente a vida útil das ferramentas com o uso de nebulizadores em suas máquinas

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equipamento promove a adequação da refrigeração às normas ambientais, já que evita o uso excessivo do óleo de lubrificação

reutilização, estes subprodutos são vendidos por preços mais baixos que os cavacos originados em ope-rações que receberam refrigeração adequada.

COMO INSTAlAR?Como os nebulizadores são

produtos que ainda não são co-mercializados como componen-tes das máquinas-ferramenta, na hora de adquirir este acessório devem ser avaliadas as condições de produção em que os equipa-mentos serão instalados, para que seu uso alcance os melhores resultados possíveis. Na usinagem com utilização de machos de grande diâmetro ou em sistemas de alimentação de chapas auto-máticas, por exemplo, é possível utilizar nebulizadores com duas saídas, para que a refrigeração possa atingir todos os pontos que são mais aquecidos durante a usinagem.

Ainda outro elemento impor-tante a ser observado é a qualidade do equipamento e como se dará seu funcionamento a longo prazo.

Geralmente, os nebulizadores de maior porte possuem peças inter-nas móveis, como bombas para a transmissão da névoa. Nestes casos, as peças acabam se desgas-tando com o tempo, devendo ser trocadas por peças novas sempre que necessário.

Entretanto, já existem produ-tos compostos por peças únicas e que não sofrem desgaste, mesmo operando por longos períodos – pois são mais resistentes justa-mente devido a esta característica de projeto. Além dos cuidados gerais necessários para o bom dimensionamento e instalação do equipamento, é essencial que o técnico atente também ao posicionamento do bocal do nebulizador, para que a névoa seja direcionada ao ponto correto, promovendo melhores resultados na refrigeração da operação de usinagem.

Thaís Tüchumanteljornalista

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técnica é utilizada na usinagem de peças roscadas e de materiais resistentes ao corte

com a crescente demanda por aumento de produti-vidade na indústria, as má-

quinas empregadas nas operações de usinagem devem estar equipa-das com sistemas e ferramentas que permitam processos cada vez mais eficientes para garantir máxima qualidade na produção. Quando se trata de peças comple-xas e com características severas – que requerem preparação es-pecial da máquina –, contar com recursos de alta precisão se torna ainda mais importante.

12 pastilhas de corte perfiladas para usinagem de roscas externas e até seis arestas para roscas internas –, a técnica de turbilhonamento é ideal para a usinagem de peças de pequena dimensão, como implantes dentários e parafusos ortopédicos. Além disso, a técnica também é recomendada para o trabalho em materiais resistentes ao corte, como o aço inoxidável e o titânio. “No Brasil, esta tec-nologia já é muito utilizada na usinagem de peças que possuem microrroscas, principalmente em componentes voltados à área mé-dica”, aponta José Barbosa da Silva Filho, coordenador de Produtos da Ergomat – um dos principais fabricantes de tornos automáticos

AlTERNATIvA EFICAz

turbilhonador garante precisão em operações instáveis

A usinagem de parafusos e peças roscadas, por exemplo, pode ser otimizada com a técnica de turbilhonamento. Este procedi-mento é aplicado normalmente na usinagem de peças que apresen-tam roscas standard ou especiais quando a relação comprimento/diâmetro torna instável a operação de usinagem convencional.

PARA TODOS OS PERFISRealizada por meio de um

turbilhonador – porta-ferramen-tas acionado que pode conter até

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turbilhonador para roscas externas

operando em um torno automático cnc

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formato circular das pastilhas do turbilhonador garante excelente resistência da ferramenta

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do País e representante dos tornos automáticos CNC de cabeçote móvel STAR, do Japão.

De acordo com o engenheiro de Aplicação Lucas Rocha, do fabricante espanhol de turbilho-nadores Madaula, quando se trata de usinar parafusos, peças roscadas e materiais de difícil usinabilidade, poucos processos são tão eficazes quanto a técnica de turbilho-namento. “Com a utilização do turbilhonador, as operações de usinagem podem chegar a ser até nove vezes mais rápidas do que as convencionais, e em alguns casos inclusive é possível dispensar as operações de acabamento”, garan-te Rocha.

Apesar de o sistema poder ser instalado em qualquer torno com

ferramenta acionada, sua apli-cação é mais comum em tornos automáticos CNC de cabeçote móvel (tipo suíço). “Dependendo da peça que será usinada é possível aplicar um turbilhonador interno em um centro de usinagem, desde que a máquina mantenha a mesa giratória sincronizada com o avan-ço linear da ferramenta”, explica José Barbosa, da Ergomat.

PASSO A PASSODivididos basicamente em

dois tipos – para usinagem de roscas internas e para roscas ex-ternas –, os turbilhonadores são instalados na estação rotativa do torno, onde o cabeçote porta-fer-ramentas (geralmente equipado com múltiplos dentes de corte para o roscado) gira em torno do material a ser usinado.

A usinagem de roscas exter-nas se inicia com o movimento longitudinal da peça para dentro do porta-ferramentas, momento em que a rotação do turbilhona-dor alcança aproximadamente três mil rpm, enquanto a do material em operação estará entre 10 e 20 rpm. Durante o processo, é importante que o avanço do ma-terial (eixo Z) e a rotação do fuso ao qual a peça está fixada (eixo C) estejam sincronizados para que se obtenha o passo da rosca no com-primento programado desejado, atendendo assim as especificações de desenho da peça.

Uma vez instalada no campo de trabalho e já na posição final, a rosca é usinada pelo turbilhonador

em passada única, proporcionan-do redução de até 50% no tempo do ciclo de usinagem em compara-ção com o processo convencional. Segundo Rocha, da Madaula, a forma circular das pastilhas do turbilhonador também contribui para um rendimento mais econô-mico das operações, pois propicia maior resistência para a ferra-menta ao mesmo tempo em que garante espaço suficiente para a saída de cavacos. “Além disso, cada fio de corte tem capacidade para roscar centenas de peças, podendo ser reafiado muitas vezes antes do final de sua vida útil”, aponta o engenheiro.

Nas operações de turbilho-namento externo, onde há alto volume de remoção de cavacos, é comum a aplicação de bomba de alta pressão para o fluido re-frigerante. “Com a utilização da

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bomba de alta pressão, evita-se a formação de arestas postiças nas pastilhas de corte, otimizando a saída dos cavacos e garantindo a qualidade final da rosca”, ressalta o coordenador da Ergomat.

Na usinagem de roscas internas, o acionamento do turbilhonador pode ser pneumático ou elétrico, a rotação do porta-ferramentas passa a ser de 30 mil rpm e o giro da peça de cerca de 20 rpm.

O engenheiro Rocha informa que a escolha do formato do tur-bilhonador (que pode ser circular ou retangular) depende do tipo de equipamento em que ele será instalado. O cuidado é necessá-rio para garantir uma adequada adaptação à máquina. “A função do aparelho é a mesma em ambos os formatos; desenvolvemos pro-dutos que podem ser adaptados a diversos modelos de tornos”.

AlTERNATIvA ECONôMICAAlém de oferecer redução no

tempo necessário para completar o ciclo de usinagem, a técnica do turbilhonamento também garante roscas isentas de rebarba, obtidas com baixa produção de cavacos. Por apresentar mais arestas que

superficial do produto final, e a técnica do turbilhonamento nos proporciona precisão e acabamen-to adequados”, revela Sérgio Prete, sócio-gerente da IOL.

Na avaliação do coordenador da Ergomat, embora a técnica de turbilhonamento seja relativa-mente nova, ela já vem obtendo boa aceitação no mercado por se tratar de uma alternativa mais econômica ao investimento em máquinas exclusivas para a usi-nagem de roscas. “A tendência é ampliar a aplicação do sistema na produção de peças roscadas que exigem alta precisão, devido ao seu ótimo custo–benefício”, explica José Barbosa. O turbi-lhonador pode ser instalado posteriormente em qualquer máquina que apresente ferra-menta acionada e eixo “C”, sem a necessidade de recurso especial de programação.

Fernanda Feresjornalista

ficam em contato com a peça du-rante o corte, a usinagem é mais suave, ampliando assim a vida útil das ferramentas empregadas no processo.

Fabricante de implantes or-topédicos desde 1992, a IOL Implantes Ortopédicos utiliza o processo de turbilhonamento há dois anos. A empresa emprega a técnica na fabricação dos pa-rafusos Âncora e dos parafusos da Placa Volar. Por serem peças muito pequenas, a usinagem destes produtos exige a utilização de ferramentas especiais. “Precisa-mos ter cuidado com a qualidade

com o processo de turbilhonamento é possível obter... usinagem de roscas internas ou externas isentas de rebarba usinagem de roscas em passo único acabamento do produto com excelente qualidade superficial redução do tempo da operação corte de rosca mais suave aumento da vida útil das ferramentas de corte

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turbilhonador instalado na estação rotativa do torno Star, onde o cabeçote porta-ferramentas gira em volta do material a ser usinado

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organizar as finanças de uma empresa exige uma equipe de profissionais qualificada

e atualizada para equilibrar lucros, gastos e investimentos. Na vida pessoal, as necessidades não são muito diferentes. Afinal, manter as contas em dia também é muito importante para todo profissional que quer alcançar o sucesso. A grande diferença é que, no uni-verso da chamada microfinança, a gestão das contas depende exclusi-vamente do indivíduo.

RECEITA X DESPESAO livro foi estruturado em

duas etapas: como organizar o orçamento pessoal e como esco-lher os investimentos adequados para cada objetivo. Na primeira parte da publicação, os autores apresentam dicas para o leitor se tornar um poupador, abordando temas como a importância de organizar mensalmente o orça-mento, escolha de um perfil de consumo adequado à sua receita e cuidados com o uso excessivo de financiamentos com cartão de crédito, cheque especial e outros parcelamentos.

“Nesta primeira etapa tratamos de questões referentes à reestrutu-ração da vida do indivíduo, e um alerta que fazemos a quem deseja organizar o próprio orçamento é que a receita deve ser sempre maior que a despesa”, explica Carvajal.

RENDA COMO INvESTIMENTOPartindo do princípio de que o

leitor já organizou suas finanças, na segunda metade do livro os autores indicam as diversas opções de investimento que estão dispo-

Durante as aulas de finanças ministradas na Faculdade Mó-dulo, de São Paulo, os professores Cláudio Carvajal e Marcos Cri-velaro perceberam que os alunos tinham pouco conhecimento sobre o assunto, e apresentavam muitas dúvidas sobre como or-ganizar seu orçamento pessoal. Foi buscando respostas para estas questões que os professores de-cidiram publicar o livro “Como Sair do Vermelho e Se Tornar um Investidor de Sucesso”.

livro de cláudio carvajal e marcos crivelaro ensina a planejar o orçamento pessoal

vida financeira requer boa gestão de contas

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Sula zaleskijornalista

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ocenário econômico não esteve muito favorável para os fabricantes de máqui-

nas e equipamentos industriais em 2009. O setor fechou o ano com um movimento de aproxi-madamente US$ 1,5 bilhão em negócios. Este resultado corres-ponde a 55% do valor registrado em 2008 e é também inferior aos números de 2007, que somaram US$ 2 bilhões. Para 2010, a ex-pectativa é de que este volume aumente 50% em comparação a 2009, contabilizando cerca de US$ 2,2 bilhões negociados.

Para Thomas Lee, presidente da Associação Brasileira dos Im-portadores de Máquinas e Equi-pamentos Industriais (ABIMEI), 2010 será somente o início da recuperação do setor. “O ano será um período positivo, mas será também apenas um caminho para

e os juros já estarão caminhando para uma baixa; o que irá favorecer não só o setor automobilístico, mas também o manufatureiro de forma geral, incluindo sobretudo os setores agrícola, petrolífero e com destaque para a fabricação de produtos da linha branca”, explica o presidente. Estes últimos ganha-rão maior destaque já que regis-traram em 2009 um crescimento significativo das vendas devido à redução do Imposto sobre Produ-tos Industrializados, estendido até o dia 31 de janeiro.

Para começar o novo ano com melhores perspectivas, a 2ª edição da Techmei – Feira Internacional de Tecnologia em Máquinas e Equi-pamentos Industriais será realizada em março, com a promessa de mo-vimentar bons negócios. Segundo Caito Alcântara Machado, diretor da AM3 Feiras e promoções – em-presa organizadora da exposição –, o evento contará com a presença de empresas de países como Turquia e Austrália, que já pensam em estabe-lecer negócios no País. “Percebemos que o Brasil está sendo visto como um mercado consumidor para fabricantes de máquinas de todo o mundo; principalmente, para as companhias que não estão conse-guindo comercializar toda a sua produção em seus países de origem”, afirma o diretor.

Thaís Tüchumanteljornalista

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o crescimento definitivo deste se-tor, que então deslanchará a partir de 2011”, avalia Thomas Lee.

MElhORES RESUlTADOSNo setor automotivo, que

absorve cerca de 60% da fabrica-ção de máquinas e equipamentos nacionais, Thomas Lee indica que as perspectivas já serão melhores. “Apesar do câmbio desvalorizado que dificulta a exportação, em 2010 não haverá uma quantidade tão grande de dólares no Brasil

Setor de máquinas projeta aumento de 50% nas vendas em 2010

crescimento sustentável à frente

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techmei 2010 data: 15 a 18 de março /

2010 local: expo center norte, vila

guilherme – São Paulo (SP) inscrição: pelo site www.techmei.com.br

ao lado, foto da primeira edição da feira techmei, realizada em 2008

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anu_agradecimentos_01_02.ai 11.12.09 11:05:09

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Durante o simpósio e feira SCALA 2009, realizado nos dias 10 e 11 de novem-

bro, em Campinas (SP), a Infraero premiou empresas de diversos setores que registraram bons resul-tados nas importações realizadas pelo aeroporto de Viracopos, também em Campinas. A Infraero avaliou tanto empresas importa-doras quanto empresas de logísti-ca, de acordo com a eficiência de suas operações, durante o período compreendido entre agosto de 2008 e julho de 2009.

Os homenageados com o Prêmio de Eficiência Logís-tica Viracopos registraram os menores tempos no processo de importação, controlado pelo Ranking de Eficiência Logística,

ESTRATéGIAS vENCEDORASDe acordo com Danilo Angeli,

gerente de Logística da divisão Tooling Supply da Sandvik do Brasil, os bons resultados obtidos foram fruto de esforços iniciados em 2007, que tinham o objetivo de reduzir os prazos das importa-ções. “Estabelecemos uma rotina de follow-up intenso entre todas as áreas, com controle detalhado dos processos logísticos, medi-ção diária dos níveis de estoque e acompanhamento rigoroso da

demanda dos clien-tes”, explica.

“A n t e s d e implantar estes procedimentos, falávamos em redução de tem-

po de importação por dia ; hoje, já

podemos falar em redução por hora”, ilustra o

gerente de Logística.

Thaís Tüchumanteljornalista

divulgado mensalmente pelo próprio aeroporto. No setor me-talmecânico, a vencedora foi a Sandvik do Brasil, que ocupou o primeiro lugar no ranking em sete dos 12 meses avaliados e por 11 vezes figurou entre as três primeiras colocadas.

O fabricante de ferramentas de corte foi premia-do juntamente com seus parcei-ros logísticos: a Expeditors Inter-national do Brasil (agente de carga internacional), a Transplan Transportes Rodoviá-rios (transportadora) e a Pousanave Logística e Comércio Exterior (despachante aduaneiro).

acompanhando todos os processos, empresa reduziu o tempo de importação de produtos

Sandvik é destaque na eficiência logística

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da esq.: anísio dutra dos Santos, diretor operacional da Pousanave; renato baptista, supervisor de comércio exterior, e danilo angeli, gerente de logística, ambos da Sandvik tooling Supply; marcos araújo, sócio-diretor, e Wladimir monteiro, gerente comercial, ambos da Pousanave

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imigrantes italianos tiveram importante papel na industrialização do País e deixaram marcas que persistem até hoje

mãos fortes para a

indústria paulista

caminhar pelas ruas de São Paulo durante os anos 1920 já era uma experiên-cia multicultural. A cidade

abrigava um elevado número de imigrantes de diversos países, pessoas que haviam deixado suas terras com a esperança de encontrar trabalho e melhores condições de vida. A maioria destes habitantes eram portugueses, espanhóis e ita-lianos; e o Estado de São Paulo era um dos principais focos deste fluxo migratório. Dos cinco milhões de estrangeiros que entraram no Brasil entre 1870 e 1949, mais de 50% vieram para esta região do País.

Segundo Yvone Dias Avelino,

professora titular do Departa-mento de Estudos e Pós-Gradu-ação em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), na década de 20, um em cada quatro habitantes do Estado de São Paulo era imigran-te, e os italianos representavam

40% desta população estrangeira. Por isso, era comum ouvir o idio-ma italiano nas ruas da capital, tanto quanto o português.

Ao mesmo tempo em que este número expressivo de italianos desembarcava no Brasil – entre os anos 1870 e 1907, um total de 1.208.042 italianos entraram pelo Porto de Santos –, a cidade de São Paulo se configurava como o carro-chefe da industrialização brasileira. Com a fundação de cen-tenas de fábricas dos mais variados segmentos, em 50 anos (de 1870 a 1920) o cenário paulista foi se transformando completamente. Enquanto em 1870 as fábricas

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com destaque no setor metalmecânico,

imigrantes contribuíram para o desenvolvimento da indústria nacional

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em 1891, dos 50 mil trabalhadores da

indústria do estado de São Paulo, 90%

eram imigrantes vindos da itália

ver esta história. De acordo com a professora Yvone, no ano de 1891, dos 50.000 trabalhadores que atuavam na indústria do Estado de São Paulo, 90% eram italianos. Ao lado de outros estrangeiros, estes imigrantes trouxeram a for-ça que a indústria precisava para avançar, trabalhando nas fábricas como operários ou instalando suas próprias indústrias.

OS ITAlIANOS E A INDúSTRIA MECâNICA

Atentos às tendências do cres-cimento industrial brasileiro, os empresários italianos que já contavam com algum recurso aproveitavam para estabelecer seus negócios no Brasil. Neste

brasileiras ainda eram raras, e produziam basicamente derivados da cultura agrícola do País – como a indústria têxtil, que se servia do algodão –, em 1913 já havia 300 importantes indústrias operando no Estado.

E os italianos desempenharam papel de destaque ao ajudar a escre-

processo, colaboravam para o enriquecimento técnico de nosso parque industrial.

Francesco Paternó, secretário geral da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, observa que os imigran-tes que instalaram suas fábricas no Brasil no começo do século passado influenciaram o desenvolvimento da indústria nacional. E esta presen-ça foi significativa principalmente no ramo metalmecânico. “Além de ter um perfil muito empreendedor, estes imigrantes mantinham conta-to próximo com a Itália e traziam de lá muitos equipamentos que o Brasil ainda não conhecia, como furadeiras, prensas e tudo o que podia fazer parte da indústria de base do País”, relata Paternó.

estande da romi durante a feira da mecânica, em 1959

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PARA FAzER A DIFERENçANos anos 20, o principal desta-

que da indústria brasileira foram as Indústrias Reunidas Francis-co Matarazzo. Tendo aportado no Brasil em 1881, o italiano Francisco Matarazzo se instalou inicialmente em Sorocaba (SP) e começou fabricando latas para ar-mazenar banha animal – produto de uso comum na culinária da épo-ca. Quase 50 anos depois, o sucesso de seus empreendimentos o levou a figurar entre os três maiores in-dustriais do mundo. Seus negócios incluíam os mais variados ramos de atuação, desde moinhos de trigo e destilarias de álcool até fábricas de louças, pregos e tecelagens.

O empresário foi também o fundador da Metalúrgica Mata-razzo, uma das primeiras fabri-cantes de embalagens metálicas do Brasil. Sua presença foi deci-siva para a fundação do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, em 1928. Mais tarde a entidade daria origem à atual Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo –, atual-mente a principal representante da indústria brasileira.

Várias outras empresas de ori-gem italiana também se destaca-ram no início da industrialização

brasileira. Um bom exemplo é a Nardini, fundada em 1908 pelo imigrante italiano Domingos Nardini. No início, a empresa produzia ferramentas agrícolas simples, como ferraduras, tesou-ras, foices e facões. Outro exemplo é a RoMI. Instalada em 1930 por Américo Emílio Romi no muni-cípio de Santa Bárbara d’Oeste (SP), a empresa nasceu como uma pequena oficina de conserto de automóveis. No início, quando também era produtora de imple-mentos agrícolas, a Romi fabricou o primeiro trator brasileiro – o TORO. Com o desenvolvimento industrial do período posterior à Segunda Guerra Mundial, ambas as empresas se consolidaram como importantes fabricantes de máqui-nas-ferramenta – segmento em que se destacam até hoje.

Outro exemplo é o dos irmãos Lorenzo e Eugênio Lorenzetti. Ini-cialmente com o objetivo de pro-duzir materiais elétricos, os irmãos vieram para o Brasil nos anos 20 e, desde então, a Lorenzetti passou também a operar com a trefilação

nardini foi uma das empresas de origem italiana que se destacaram na industrialização do País. na foto, operária da década de 60

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na imagem abaixo, funcionários da

romi comemoram a fabricação do milésimo torno, no ano de 1943

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Brás, Belém, Bexiga, Bom Retiro e Barra Funda ainda guardam carac-terísticas da cultura daquele país.

A Mooca é um destes lugares, ao mesmo tempo histórico e pitoresco, onde muito desta in-fluência permanece intacta. Foi ali que a colônia italiana fundou o Clube Juventus – homenagem ao time de futebol homônimo da cidade italiana de Turim –, e é lá também que se encontra o antigo prédio do Cotonifício Crespi – companhia têxtil de Rodolfo Crespi, outro pioneiro da indús-tria paulista. De perfil tipica-mente industrial, com suas ruas repletas de galpões de arquitetura centenária, o bairro é ainda hoje palco da Festa de San Gennaro, tradicional comemoração anual da colônia. A Mooca abriga tam-bém o Memorial do Imigrante, que reúne fotos e documentos históricos de personagens que deixaram sua terra natal em busca de um futuro melhor.

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de eixos, montagem de máquinas e fabricação de equipamentos que serviram para abastecer a indústria brasileira.

CONSTRUINDO A hISTóRIATodavia, a maioria dos imi-

grantes italianos que morava em São Paulo tinha uma vida bem di-ferente da destes pioneiros empre-sários. As condições de trabalho eram muitas vezes insatisfatórias: salários ínfimos, cargas horárias elevadas e péssimas condições nos ambientes de trabalho de então. Por isso, muitos destes operários passaram a reivindicar o direito a melhores condições para trabalhar nas indústrias. Como os imigran-tes italianos correspondiam a boa parte deste contingente, sua par-ticipação foi também relevante na busca das melhorias conquistadas pelos trabalhadores.

Um dos principais persona-gens deste movimento foi Antônio Piccarolo, italiano que chegou ao Brasil em 1904 e foi uma in-fluente personalidade na defesa dos trabalhadores. Mediando os interesses dos operários e dos empresários da época, Piccarolo pretendia criar novas condições de trabalho que fossem interes-santes para ambos os lados.

UM PEDACINhO DA ITálIAAlém da forte colaboração na

indústria, muitas são as influências deixadas pelos italianos na cidade de São Paulo. Bairros que acolhe-ram os imigrantes como Mooca,

hISTóRIA

mooca ainda conserva galpões

tipicamente industriais, como

o antigo prédio do cotonifício crespi

dicas de leituraPara saber mais sobre a influência italiana na industrialização do estado de São Paulo, vale a pena conferir os seguintes livros:Brás, Bexiga e Barra Funda, de alcântara machadoUm socialismo possível: A atuação de Antônio Picarollo em São Paulo,

de alexandre HeckerMatarazzo - A travessia, de ronaldo costa couto

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Aguarde uma GRANDE NOVIDADE na próxima edição.

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vIAGEM CUlTURAlEm meio a este cenário de he-

ranças italianas, o premiado res-taurante Don Carlini inaugurou em setembro de 2009 um dinner show pioneiro no País. Trata-se do primeiro espetáculo temático permanente destinado a resgatar os elementos desta cultura, tão marcante na consolidação da identidade de São Paulo.

Denominado Mooca Mia! – uma alusão à conhecida expres-

hISTóRIA

são “Mamma Mia!” –, o evento reúne num só espaço gastronomia, teatro, música e dança folclórica, simulando uma viagem à Itália. Em um cenário que ambienta uma praça italiana, por algumas horas o visitante pode se sentir levado para as estreitas vielas do país.

A música é o artifício utilizado para guiar toda a viagem temática. O espectador pode assistir à apresenta-ção de um tenor e ouvir canções típicas da Itália, como Funiculì, Funiculà e O Sole Mio. Além do jantar, o espetáculo conta com intervenções teatrais base-adas na commedia dell’arte (forma de teatro popular improvisado) e uma apre-sentação de balé folclórico que revive a dança das tra-dicionais tarantellas.

A iniciativa conta com o apoio do São Paulo Con-vention & Visitors Bureau,

da Secretaria de Lazer, Esportes e Turismo do Estado de São Paulo e da empresa de turismo SPTuris. Arthur Carlini, proprietário do restaurante, prevê boas perspecti-vas para o espetáculo no próximo ano. “Já temos 40 shows agendados para 2010; mas a expectativa é de que este número seja duplicado”, revela o empresário.

Concebido para divertir principalmente os turistas que passam pela capital paulista, o espetáculo Mooca Mia! pre-tende evidenciar a influência do italiano na cidade e no País, além de homenagear os cerca de 25 milhões de oriundi (descen-dentes de italianos) que moram no Brasil. Para conferir o calen-dário dos shows, acesse o site www.moocamia.com.br

Thaís Tüchumanteljornalista

no espetáculo Mooca Mia!, a

música é utilizada para guiar a

viagem temática ao país europeu

Dinner Show: evento reúne teatro, gastronomia, música e dança italiana

Veja mais informações em:www.omundodausinagem.com.br

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Nesse início de 2010, olhamos para trás e vemos que 2009 talvez tenha sido um dos anos mais difíceis de nossa história;

não só no Brasil como também em todo o mundo. No ano passado, tivemos que usar toda nossa criatividade para nos manter saudáveis. Tivemos também que usar nossa experiência para manter o equilíbrio e adquirir sabedoria para sairmos na frente.

O ano que se encerrou também foi de muito aprendizado, pois tivemos a chance de fazer as coisas de forma diferente. Pudemos racionalizar sem perder a essência. Estas novas experiências, certamente nos darão mais força para as futuras realizações. Depois de 2009, levaremos adiante experiências de um ano marcado por muitos desafios e provavelmente não agiremos como vínhamos fazendo antes.

O que nos anima é que começamos 2010 com melhores perspectivas, já que, diferente-mente de 2008, o final de 2009 mostrava sinais positivos na economia. Estamos agora em fase de planejar nosso crescimento!

Seguramente, 2010 também terá suas dificuldades – teremos que recuperar o que perdemos durante o ano de 2009. É claro que ainda temos muito trabalho pela frente e a recuperação total não se dará a curto prazo, pois as previsões mundiais não apontam para isso. Mas para nós, brasileiros, tudo indica que a retomada será mais rápida.

Portanto, nossa responsabilidade é aplicar todo o conhecimento e a experiência adquirida ao longo de 2009 para alavancar nossos resul-tados durante este ano. Que depois do período em que passamos junto às nossas famílias e amigos, possamos voltar à ativa com ainda mais força, preparados para enfrentar os desafios que este ano nos trará.

Desejo a todos que 2010 seja cheio de opor-tunidades e sucesso!

Claudio Camacho

Diretordasandvikcoromantdobrasil

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dereSPonSabilidade

viramos a página para um novo recomeço

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ANUNCIANTES NESTA EDIçãOO Mundo da Usinagem 63

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