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O MUNDO DA USINAGEM Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147 41 REAFIAÇÃO Uma alternativa vantajosa ENTREGAS RÁPIDAS Entenda melhor os sistemas mais utilizados CARBON FREE que movimento é esse?

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REVISTA O MUNDO DA USINAGEM 41

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OMUNDODAUSINAGEM

Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

41

REAFIAÇÃOUma alternativa vantajosa

ENTREGAS RÁPIDASEntenda melhoros sistemasmais utilizados

CARBON FREEque movimentoé esse?

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3O Mundo da Usinagem

EDITORIAL

A prosperidade depende de se estar alinhado aos melhores caminhos que conduzem ao futuro.

Cabe a nós definirmos as rotas e identificarmos os melhores atalhos, sendo que, para tanto,

é indispensável conhecer o território e nos mantermos bem informados sobre

tempo e circunstâncias. Boa leitura!

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4 O Mundo da Usinagem

03 EDITORIAL04 ÍNDICE / EXPEDIENTE06 GESTÃO: RECONDICIONAR AO INVÉS DE TROCAR12 OTS: MÁQUINAS GLOBALIZADAS16 GESTÃO: ROMPENDO BARREIRAS23 INTERFACE: 70 ANOS DE SINAFER

26 SUPRIMENTOS: ENXUTO, ECONÔMICO E EFICAZ 33 PONTO DE VISTA: TECNOLOGIA: AGORA, SIM, É VERDADE!36/42 INTERESSANTE SABER: FLORESTAS DE ALIMENTOS

E OUTRAS NOTÍCIAS40 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE44 MOVIMENTO46 DICAS ÚTEIS

EXPEDIENTEO MUNDO DA USINAGEM é uma publicação mensal da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil S.A.

com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 22.000 exemplares, com distribuição gratuita.Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP.

Conselho Editorial: Nivaldo Coppini, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Marlene Suano,Aryoldo Machado, Anselmo Diniz, Sidney Harb, Fernando de Oliveira e Vera Natale.

Editora: Vera NataleEditor Chefe: Francisco MarcondesAssistente de Edição: Michel Sorci

Editor do Encarte Científico: Nivaldo CoppiniJornalista Responsável: Vera Natale - MTB 33847

Propaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808Projeto Gráfico: AA Design

Capa e Arte Final: 2 Estúdio GráficoRevisão de Textos: Fernando Sacco

Gráfica: Fabracor

ÍNDICEOMUNDODAUSINAGEMPublicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

41EDIÇÃO 11 / 2007

CapaFoto: CoroBore 825

Arquivo AB Sandvik Coromant

OMUNDODAUSINAGEM

Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

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REAFIAÇÃOUma alternativa vantajosa

ENTREGASRÁPIDASEntenda melhoros sistemasmais utilizados

CARBON FREEque movimentoé esse?

e-mail: [email protected] ligue: 0800 770 5700

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6 O Mundo da Usinagem

Com o desenvolvimento deferramentas cada vez maissofisticadas tecnologica-

mente, e em termos de geometria,tornou-se complexo o trabalhode sua manutenção. O gerencia-mento dos processos de produçãotornou-se o foco principal. Por is-so, apesar de ferramentas traba-lhando corretamente e com efi-ciência serem fundamentais paramanter o ritmo de produção dasmáquinas e garantir a qualidadedos produtos, consumir tempo,energia e recursos internos paramantê-las sempre em boas con-

GESTÃO EMPRESARIAL

Recondicionar ao invés de trocar

Empresas especializadas emrecondicionamentofazem com que ferramentas restauradas rendam como se fossem novas

dições foi se tornando cada vezmais inviável.

Por conta disso, a maioria dasfábricas que utilizam ferramentasem máquinas de usinagem ounão, prefere confiar o processode afiação e recondicionamentode brocas, fresas, serras e outrasa empresas especializadas nessetipo de serviço. “Há cerca de dezanos, as grandes empresas do mer-cado faziam a própria reafiação desuas ferramentas. Mas depois pas-saram a terceirizar esse serviço.Mesmo porque não tinham co-mo recobrir as ferramentas”, diz

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7O Mundo da Usinagem

Clayton Paulino, supervisor daunidade da Tool Services, empre-sa que presta serviços nas áreas derecondicionamento e gerencia-mento de ferramentas.

ATool Services prefere chamaro processo de afiação de ferra-mentas de “recondicionamento”pois, segundo Paulino, a empre-sa “garante o rendimento das fer-ramentas como se fossem novas,com a mesma geometria, inclusi-ve com a cobertura original”.Passam pelo processo de recondi-cionamento qualquer ferramentarotativa, que é o foco principalda empresa. São brocas, fresas,ferramentas de perfil, machos, etc.A empresa é dedicada única e ex-clusivamente ao recondiciona-

mento de ferramentas e produzcerca de 6 mil ferramentas pormês, sendo que as brocas inteiri-ças de metal duro representam75% da produção total.

Quando as ferramentas che-gam à empresa, o processo de re-

condicionamento é iniciado comuma análise de suas condiçõespara se decidir qual o melhorprocedimento para o recondicio-namento ou recuperação. O tra-balho é realizado na fábrica daTool Services, em Jundiaí, SãoPaulo, por meio de cinco má-quinas afiadoras CNC gerencia-das por um corpo técnico espe-cializado. Usam-se programasCNC originais, utilizados na fa-bricação dos diferentes tipos deferramentas. O resultado final asaproxima ou até mesmo as igua-la às ferramentas novas.

Um serviço prestado tam-bém pela empresa, que segundoPaulino constitui-se em um di-

Broca CoroDrill Delta C.

Processo de reafiação.

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antÉ muito importante preservar

a geometria original da ferramentareafiada para não comprometer o rendimento da mesma

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8 O Mundo da Usinagem

ferencial, é o chamado Tool Box:“Para os clientes que utilizamnossos serviços regularmente,deixamos uma caixa especial pa-ra transporte onde são coloca-das as ferramentas que precisamser recondicionadas. Toda sema-na pegamos a caixa e deixamosuma outra com ferramentas jáprontas para a reposição”.

Para os clientes que utilizamcom mais freqüência os serviçosde recondicionamento, a retira-da e entrega das ferramentas po-de ser feita pela Tool Services.As peças são acondicionadas emcaixas plásticas apropriadas parao transporte. Em situações espe-ciais, a Tool Services mantémunidades de recondicionamentodentro de fábricas, o que ocorrena Cummins, em Guarulhos, ena Volkswagen, em São Carlos,ambas no estado de São Paulo.

A Dormer Brasil, empresa dogrupo Sandvik e que produz lo-calmente uma linha completa deferramentas rotativas integrais

em aço rápido e metal duro, es-pecial e standard, também pres-ta serviços de recondicionamen-to de itens de sua linha deprodutos, utilizando os serviçosda Tool Services.

De acordo com o gerenteTécnico e de Treinamento daempresa, Marcos Soto, as ferra-mentas da Dormer são recondi-cionadas com a geometria origi-nal de fábrica, garantindo o seurendimento. “Quanto mais ageometria das ferramentas evo-lui para oferecer ao cliente o me-lhor desempenho e, portanto,uma redução de tempos e custos,mais é preciso cuidar para que es-sa geometria seja reconstituídadepois da ferramenta atingir odesgaste máximo”, diz Soto.

De fato, a simples reafiaçãosem o restabelecimento da geo-metria pode fazer com que ocliente não tenha o mesmo cus-

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Centro de reafiação Arwi em Caxias do Sul, RS.

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10 O Mundo da Usinagem

poderá ser recondicionada vaidepender de onde e como é uti-lizada. “Se, por exemplo, é apli-cada em um determinado mate-rial cujo desgaste provocado naaresta de corte é relativamenteelevado, e se é preciso remover daferramenta grande volume dematerial quando na reafiação pa-ra depois ser recoberto, a vidaútil da ferramenta é menor”.

Soto recomenda que as ferra-mentas não passem por mais de3 ou 4 vezes pelo processo de re-condicionamento e recobrimen-to, em média. No entanto, acres-centa, há um grande número devariáveis que interferem na deci-são. Existem casos que, pela com-plexidade da usinagem, configu-ração da ferramenta , tolerânciada peça, etc., “apenas um recon-dicionamento já garante ao clien-te o custo-benefício, podendodepois ser descartada”.

to-benefício de uma ferramentanova. “Com o recondicionamen-to, a broca terá rendimento simi-lar à nova; velocidade de corte eavanço também são mantidos”,diz o gerente da Dormer. O re-condicionamento das ferramen-tas fabricadas pela empresa é rea-lizado pela Tool Services nosmesmos tipos de máquinas queas produziram originalmente.

Marcos Soto explica que odesgaste natural das ferramentasencontra um limite, determina-do pelas próprias característicasde utilização e pelo critério de tro-ca adotado no processo. Esse li-mite não deve ser ultrapassado,para que a ferramenta não des-gaste demais ou quebre, inclusi-ve podendo danificar a peça queestá sendo usinada. Esse seria oponto ideal para a ferramentapassar pelo recondicionamento.

No entanto, afirma Soto, asferramentas não podem ser rea-fiadas e recobertas indefinida-mente. “Ferramentas têm umcomprimento útil e algumas li-mitações em relação à própriageometria que impedem de seultrapassar um número certo derecondicionamentos, as sucessi-vas recoberturas têm limite”, diz.

A quantidade de vezes que

Broca CoroDrill Delta C com

refrigeração interna.

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A Dormer tem realizado commais frequência o recondiciona-mento de ferrametas inteiriçasem metal duro, “o que não querdizer que não recondicionemosferramentas em aço rápido, des-de que justifique o custo-bene-fício”, finaliza Soto.

De acordo com Wilson Os-mar D’ Agostini, proprietário daArwi, sediada em Caxias do Sul,no Rio Grande do Sul, “o recon-dicionamento é feito quando asferramentas se desgastam e tam-bém quando quebram, deixando-as quase iguais às originais. Umabroca tem condições de readqui-rir até 90% de sua capacidadedepois do recondicionamento, aum custo que pode ser de até10% aquele de uma nova”.

Segundo D’Agostini, os cus-tos do serviço variam de acordocom o tipo de ferramenta que se-rá recondicionada. “As brocas es-calonadas de metal duro ou açorápido com vários diâmetros, e asfresas com perfil em metal durosão as que apresentam maior com-plexidade”, afirma. A reposição decobertura das ferramentas, po-rém, é cobrada separadamente.Os tipos de ferramentas mais viá-veis para o recondicionamento,segundo o proprietário da Arwi,são as brocas de metal duro esca-lonadas, as fresas de metal duroe alargadores.

Quase todos os clientes en-viam as peças que precisam de re-condicionamento para a sede daArwi. No entanto, a empresa lan-

ça mão de uma unidade in com-pany de afiação de ferramentaspara atender algumas empresas,como a unidade fabril 5 da Agrale,localizada em Caxias do Sul.

Com a constante pressão quesofrem as empresas do setor au-tomotivo por custos progressiva-mente menores, a terceirizaçãodos serviços de recondicionamen-to e reafiação de ferramentas tor-na-se uma solução viável para asque precisam concentrar esfor-ços em seu “core business” e umnegócio próspero para os presta-dores de serviços que apresenta-rem competência técnica e co-mercial para atender tal demanda.

Henrique OstronoffJornalista

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12 O Mundo da Usinagem

OTS

Máquinas globalizadasA Heller fornece para o setor automobilístico nacional centros de usinagem fabricados no Brasil e coma mesma tecnologia que desenvolve na matriz alemã há mais de 100 anos.

Centro de usinagem horizontal Heller 350

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13O Mundo da Usinagem

Panorama da fábricaAugusto Mestre, gerente de ven-

das da Heller Brasil para o setorautomotivo. Esse processo permi-te atualmente à empresa realizarexportações intercompany de má-quinas prontas e componentespara a Alemanha, Inglaterra eEstados Unidos.

Um dos principais aspectos deinovação tecnológica aplicado aodesenvolvimento das máquinasda Heller, de acordo com Mestre,é a concepção do projeto estru-tural de suas principais peças, queutiliza a técnica de elementos fi-nitos, que com “o auxílio de mo-dernos métodos de elaboração demodelos matemáticos e simula-ções gráficas de esforços e tensões,permite desenvolver estruturasde elevada rigidez, otimizando

Centros de usinagem hori-zontais fabricados no Bra-sil, com as mesmas confi-

gurações dos desenvolvidos nasede alemã e iguais aos que seencontram em produção na Eu-ropa. Esse é o perfil das máqui-nas da Heller: independentemen-te do país em que são produzidas,mantêm o mesmo padrão, obti-do por meio de um sistema de in-tercâmbio de peças entre a ma-triz localizada na Alemanha esuas filiais. “Não há diferenciaisnem na tecnologia, nem na qua-lidade de componentes, entre asmáquinas produzidas na matrize a nossa filial, pois são monta-das mundialmente com as mes-mas partes e com as mesmas téc-nicas de montagem”, explica

os parâmetros de peso e espaçoocupado”, explica. Ainda segun-do o gerente de vendas, “nossasmáquinas se destacam por apre-sentarem alta performance na re-moção de cavacos, alta precisão deposicionamento e robustez, alian-do precisão, desempenho e lon-gevidade”.

De acordo com Augusto Mes-tre, interessa à empresa a capaci-dade das máquinas de gerar ga-nhos econômicos durante suavida útil, “o melhor resultado porcentavo investido”. E para queseus centros de usinagem obte-nham performance otimizada, se-

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gundo Mestre, a Heller busca o“melhor balanceamento entre osdiversos parâmetros que formama ‘identidade técnica’ de uma má-quina: rigidez estrutural, dados dinâmicos, capacidade de usina-gem, precisão, robustez e confia-bilidade”. Mestre acredita queem um mercado cada vez maiscompetitivo, os detalhes acabamfazendo a diferença. Por isso, aoprojetar máquinas, a empresa es-tá sempre atenta a aspectos comofacilidade e menor custo de ma-nutenção, ergonomia de utiliza-ção e impacto ambiental.

No Brasil, a Heller oferecenove modelos de máquinas, deforma que, de acordo com Mes-tre, os clientes da empresa terãosempre “uma solução adequadaàs suas necessidades de usina-gem, dentro da gama de centrosHeller”. As máquinas tambémpodem ser customizadas de acor-do com as normas e demandas es-pecíficas das fábricas. Mestreacrescenta que a empresa ofere-ce “suporte de Engenharia deAplicação, para atingir a máximaqualidade e produtividade emcada projeto, com o menor inves-timento possível”. Os equipa-mentos são fornecidos em regi-me de turn-key – dotados dedispositivos de fixação, ferramen-tal e programação própria – eacompanhados de contratos demanutenção e garantia de servi-ços completos de assistência téc-nica, reforma e retrofitting.

Cerca de 85% das máquinasproduzidas pela empresa são em-pregadas na indústria automobi-

14 O Mundo da Usinagem

lística. São mais de 1500 unidades,quase todas centros de usinagemhorizontais. “Uma parte muitosignificativa da produção nacionalde componentes automotivos érealizada com centros de usina-gem Heller. Temos centros de usi-nagem em praticamente todas asmontadoras que têm operaçõesde manufatura, nas principais for-necedoras de motores diesel e deautopeças, além das grandes fun-dições e usinadoras do País”, afir-ma Mestre. Dentre os projetosmais recentes, destaca a parceriacom a Honda no programa denacionalização de componentesde powertrain (conjunto de motore transmissão) da montadora.

Novos produtos são desen-volvidos exclusivamente pela ma-triz alemã da Heller que, segun-do Augusto Mestre, “tem em seuDNA e seus quadros, os espe-cialistas e o conhecimento acu-mulado, uma verdadeira e ne-cessária cultura técnica na suaessência. Assim, o desenvolvi-mento nunca pára, e a melhormáquina é sempre aquela queainda está para nascer”. Mestreafirma ainda que tem crescido aparticipação de engenheiros daHeller Brasil na definição de pa-râmetros e no envolvimento di-reto em alguns projetos. Dessaforma, “as necessidades mais es-pecíficas do mercado brasileirotêm sido levadas em considera-ção na concepção de novos pro-dutos do grupo”, acrescenta.

Henrique Ostronoff Jornalista

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Desde 1974 no mercado bra-

sileiro, a Heller se autodefine co-

mo uma “empresa multinacional

de cunho familiar”. Fundada em

1894, em Nürtingen, região de

Stuttgart, Alemanha, além da ma-

triz alemã, mantém unidades de

produção na Inglaterra, Estados

Unidos e no Brasil e estruturas de

serviços e vendas em outros 15

países dos cinco continentes.A fi-

lial brasileira está localizada em

Sorocaba, interior de São Paulo.

Desde a fundação atua exclu-

sivamente no mercado de má-

quinas operatrizes – centros de

usinagem, máquinas especiais e

sistemas integrados de manufa-

tura e máquinas específicas pa-

ra a produção de virabrequins e

eixos de comando.

O faturamento médio do Gru-

po Heller é da ordem de € 450 mi-

lhões por ano, sendo que uma par-

cela expressiva deste total é

originada na filial brasileira. A ex-

portação, de máquinas montadas

e de partes, corresponde a cerca

de 30% da produção da unidade

brasileira.

Fachada da Hellerem Sorocaba

15O Mundo da Usinagem

Empresa multinacional de cunho familiar

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16 O Mundo da Usinagem

Em 2004, os diretores da Techinousi Almarforam procurados por uma grande indústriade componentes para o setor automotivo que

buscava um parceiro para a prestação de serviços.A encomenda era de respeito: cinco operações deusinagem em milhares de peças de aço forjadopor mês. Isso representaria um acréscimo emmais de 20% de suas atividades. A Almar re-solveu aceitar o desafio, mesmo sabendo quecom o valor pago por peça parecia ser impossí-vel cobrir os custos e que, para produzir na quan-

GESTÃO EMPRESARIAL

Rompendobarreiras

A partir de um programa de incremento de produtividade,a Techinousi Almar avança para outros patamares

Trata-se de um Plano de Melhoria concebido pela matriz da Sandvik Coromant na Suécia e que vem, desdeseu estabelecimento, gerando milhões de dólares de economia em usinagem para clientes de todo o mundo.

A implantação do PIP obedece a um processo de relacionamento com os clientes cujo ponto de partidaé dado por uma equipe técnica da Sandvik que realiza um pré-estudo na fábrica para conhecer, a partir deinformações dos clientes, quais problemas precisam ser resolvidos para melhorar a produtividade.

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Tambor de freio

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17O Mundo da UsinagemO Mundo da Usinagem

tidade, com a qualidade e den-tro do prazo exigidos era precisoinvestir, pois as máquinas, ferra-mentas e o preparo tecnológiconão eram suficientes. A saída se-ria “promover um profundo tra-balho de engenharia comparti-lhada no processo, estreitando orelacionamento com um fornece-dor de ponta”, diz Marrara.

Marrara, porém, acreditava

que “a nossa empresa, pelo porte,não interessaria a um grupo líder,que tem como clientes algumasdas maiores empresas do setor”.Mas em um encontro de fornece-dores da fabricante de peças coma qual a Almar assinou o con-trato, Airton Marrara, lançouum desafio ao diretor da Sand-vik, Cláudio Camacho – o de se“desenvolverem em conjunto”.

Em resposta, Camacho propôs aimplantação, na Almar, do Pro-grama de Incremento da Produ-tividade (PIP).

A Almar foi a primeira in-dústria brasileira a receber o PIP,já presente em países nos quais aSandvik atua. De acordo comSilvio Bauco, supervisor do pro-grama no País, o principal obje-tivo do PIP é proporcionar aos

Desde que a filial brasileira da Sandvik adotou o programa no Brasil, cerca de 95 PIPs já foram finaliza-dos. De acordo com Silvio Bauco, existem atualmente 58 processos em desenvolvimento. O período para aimplantação do PIP, de 6 a 12 meses, depende do grau de complexidade do sistema de produção e “os resultados práticos são rápidos e geralmente os ganhos são bem maiores que as estimativas teóricas”, fi-naliza Bauco.

Área CNC localizada no prédio I da Almar.

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18 O Mundo da Usinagem

Gestores do projeto: Marcelo Palácio de Carvalho – Gestor de Clienteda Almar, Francisco Marrara – Diretor Industrial da Almar, Fernando

S. Miranda – Vendedor Técnico da Diretha e Airton Marrara – Diretorda Engenharia da Almar.

clientes ganho de produtividadee redução de custos. ” A partir daidentificação do problema, es-pecialistas orientados pelo su-pervisor traçam um diagnósticoe apresentam propostas de so-luções. Após a concordância daempresa, começa a implemen-tação. Com o fechamento docontrato de fornecimento de fer-ramentas, o processo industrial

passa a ser alterado para alcançaros objetivos”, diz.

O PIP começou a ser im-plantado na Almar em 2006.Fernando Miranda, vendedortécnico da Diretha, distribuido-ra da Sandvik, conta que foi re-alizada uma radiografia a partirde observações na linha de pro-dução, informações passadas pe-los operadores das máquinas e

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Centro de usinagem localizado no prédio I.

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20 O Mundo da Usinagem

dados fornecidos pela diretoria.“Um dos pontos que verificamosera se tiravam o máximo proveitoda máquina, pois em muitos ca-sos quando não existe o bomaproveitamento, a primeira pro-vidência é a aquisição de umanova máquina, desnecessaria-mente. Detectamos também osgargalos na produção. Havia umtécnico para cada máquina alémde um coordenador fazendo omonitoramento”, diz. Posterior-mente, os diretores da Almar re-ceberam o relatório com os pro-cedimentos que deveriam seradotados para que o processo deusinagem ganhasse em produ-tividade e qualidade.

Para Airton Marrara, “o PIPsó funciona com confiança mú-tua entre as partes, pois é precisoabrir dados de custos, o que mui-tos recusam”. De acordo aindacom Marrara, o PIP garantiu asatisfação do cliente e reverteuuma situação de prejuízo e inse-

gurança. “Hoje, temos domíniodo processo e parâmetros doslimites. Sabemos que podemosaté melhorar, mas sabemos que,agora, não muito, pois estamospróximos do ideal”, afirma.

Outro resultado obtido pelaAlmar, segundo Marrara, foi“maior comprometimento dogrupo de trabalho, a partir doaumento de conhecimento téc-nico e do intercâmbio de infor-mações”. Fernando Miranda, daDiretha, afirma, no entanto, queno caso da Almar, o PIP está ain-da em andamento: “Para as próxi-mas etapas, está a busca de exce-lência e de uma maior interaçãocom o cliente”. A partir do suces-so experimentado com o PIP, aempresa tem planos de expandiro programa para outras células deprodução para ampliar a partici-pação no mercado.

Henrique OstronoffJornalista

Colaboradores envolvidos.

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21O Mundo da Usinagem

A Techinousi Almar foi fundada por especialistas em fundição eusinagem, em 1994, com duas máquinas instaladas em um pe-queno galpão de 200 m2. A empresa nasceu com o objetivo deabastecer o mercado de reposição de peças automotivas de quali-dade comparável às das originais. Hoje, ocupando 6,8 mil m2, aAlmar dispõe de mais de duas dezenas de máquinas de última gera-ção. Apesar de, a partir de 1996, ter se especializado em usinagemde peças fundidas para montadoras – 95% das atividades – a em-presa ainda se dedica à sua antiga vocação. A Techinousi Almardetém o certificado ISO 9000 e está em processo para adquirir aISO TS, específico para o setor automobilístico, e a ISO 14000, degestão ambiental.

Evolução constante

Centros de Usinagem.

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23O Mundo da Usinagem

70anosde SINAFER

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OSindicato da Indústria deArtefatos de Ferro, Metaise Ferramentas em Geral

no Estado de São Paulo – SINA-FER – pode se orgulhar de 7 dé-cadas de história a serviço da pro-dução metalúrgica no Estado deSão Paulo.

Exatamente em setembro de1937, quando a indústria brasi-leira dava seus primeiros passosestruturais em direção à moder-na produção, os industriais JairAlves Horta, Ivo Fracalanza, Per-cival Cohn, Manoel Teixeira daSilva e Rodolfo Urschiz perce-beram a importância da uniãode esforços para organizar o se-tor e formaram a primeira dire-toria do então Sindicato dos Fa-bricantes de Artefatos de Metal deSão Paulo.

Menos de 5 anos depois, em1941, as atividades tornaram-semais abrangentes e o nome mu-dou para Sindicato dos Fabricantesde Artefatos de Metais em Geralde São Paulo. Em 1965 a expres-

são “Ferramentas” é acrescenta-da ao nome do Sindicato e em1981 a base territorial passou aser o Estado de São Paulo.

O SINAFER vem acompa-nhando, desde sua fundação, osdesenvolvimentos tecnológicose os movimentos do mercado,assistindo seus filiados pelos ca-minhos nem sempre simples daindústria da produção em nossopaís. O Sindicato chegou até nos-sos dias graças à dedicação decentenas de diretores que vieramse sucedendo e enfrentando ospercalços do setor, além daque-les gerais da economia que toca-ram a todos nós.

Sob sua égide se reúnem ho-je cerca de 2.500 empresas, res-ponsáveis por aproximadamen-te 50 mil empregos no Estado deSão Paulo. A estrutura de apoiooferecida aos associados com-preende a tão necessária Asses-soria Jurídica (Trabalhista, comas Convenções do setor; Sindical,Tributária, Fiscal e Previdenciá-

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fiante em relação ao desenvolvi-mento da indústria que represen-ta. Em 2006 as exportações dosetor somaram US$ 199 mi-lhões, enquanto importou-se,no mesmo período, US$ 190milhões. Espera-se, para 2008,um crescimento de 8% em re-lação a 2007.

Equipe O Mundo da Usinagem

ria); possui um setor de Infor-mação/Divulgação de AssuntosRelativos ao Setor de Ferramen-tas, Artefatos de Ferro, Metaisem Geral, incluindo PublicaçõesJurídicas, Cursos e Palestras, Ates-tados, Declarações e Consultasobre Similar Nacional.

Mediante acordo com a FIESP,os associados podem ter parceriaem todos os eventos como a FEI-MAFE, Feira Internacional de Me-cânica, a TUBOTECH (FeiraInternacional de Tubos, Válvulas,Conexões e Componentes), a ME-TALTECH (Feira Internacionalde Trefilação e Laminação deMetais), a METAL MECÂNICA,CORTE & CONFORMAÇÃODE METAIS, a Feira da Indústria

Mecânica de Minas Gerais (MEC-MINAS),aTECHMEI (FeiraInternacional de Tecnologia emMáquinas e Equipamentos In-dustriais), para citar apenas asprincipais do setor.

A diretoria do SINAFER pa-ra o triênio 2007-2010 acaba deser eleita e tomar posse: José Duí-lio Justi, da Cooper Tools, subs-titui Maurice Costin na Presi-dência. Milton Pessôa Rezendee Waldir Magnani ocupam a 1ªe a 2ª Vice-Presidência. CarlosRoberto Stanzel é o Diretor Fi-nanceiro e Enzo Notarberardinoo Diretor Administrativo, asses-sorados por nove diretores e seisconselheiros fiscais.

A nova diretoria está con-

Mais informações acesse:

www.sinafer.org.br ou entre emcontato com a sede, à Av. Pau-lista, 1313 - 7º andar -cj. 707 -CEP 01311-923 - São Paulo/SPTel.: (11) 3251 5411 e Fax: (11)3251 5192.

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26 O Mundo da Usinagem

SUPR

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TOS

Enxuto, econômico

e eficazNão é de hoje

que ser competitivotornou-se imperativo

no mundo dos negócios.

Poucos sabem, contudo, quedata do início do século 20a semente de um sistema

de produção criado com o obje-tivo de conferir mais competiti-vidade às empresas. A históriacomeçou no Japão, em 1902, nosetor têxtil, quando SakichiToyoda (assim, com “d”) inven-tou o tear automático, que para-va de funcionar quando a linhaenroscava, abrindo caminho pa-ra a automatização dos teares.Mais tarde, ele fundou o GrupoToyota que, em 1930, iniciouatividades no setor automotivo.À frente do empreendimento,Kiichiro, filho de Sakichi, foi pa-ra os EUA estudar o modelo deprodução de Henry Ford e vol-tou determinado a adaptá-lo apequenos volumes, para atenderao mercado japonês.

A solução foi um sistemacomposto de diferentes processosseqüenciais, no qual cada umproduzia somente os tipos e asquantidades de itens necessáriosao processo seguinte e apenasquando fosse necessário. Nascia

o Toyota Production System (TPS)ou Sistema Toyota de Produção,que, em poucas palavras, querdizer produzir com qualidade, naquantidade certa e no tempo cer-to, atendendo às expectativas docliente. Do TPS derivaram outrossistemas visando à eficiência pro-dutiva, como o kanban, jidoka emilk run, e a filosofia just in ti-me (que pode ser traduzida como“na hora certa”), orientada paraa eliminação de estoques e des-perdícios.

FOCO NO TRANSPORTEAqui no Brasil, o JIT foi ado-

tado na década de 1980. “As em-presas de autopeças ainda nãotinham familiaridade com o con-ceito, mas as matrizes das mon-tadoras no exterior já forçavamsua adoção”, conta o diretor exe-cutivo do Instituto Imam, Rei-naldo Moura. Pela falta de expe-riência, a busca pelo JIT resultouem um procedimento ineficaz:de acordo com a necessidade deprodução, o cliente fazia os pe-didos aos fornecedores que, ao fa-

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run. Também na épocafoi preciso criar uma equipe

para fazer follow up junto aosfornecedores e, com isso, garan-tir a coleta de peças e componen-tes por meio do milk run.

CONTROLE TOTALCom o amadurecimento do

sistema, isso não é mais necessá-rio, o que não quer dizer que nãoocorram problemas. Pode acon-tecer de um fornecedor não cum-prir o prazo da coleta e, nesse ca-so, o caminhão segue, ficandopara ele, fornecedor, a responsa-bilidade da entrega. Mesmo as-sim, valem todos os esforços pa-ra que isso não aconteça porque,mais tarde, esse custo certamen-te virá embutido no preço das pe-

Atualmente, confecções e fa-bricantes de linha branca e deeletrodomésticos utilizam o milkrun, mas o seu principal usuáriocontinua sendo o setor automo-bilístico. Mas como toda novida-de, exigiu esforços na implemen-tação. O engenheiro de comprasda Toyota do Brasil, EwertonTakata, lembra que, em 1998,quando o Corolla começou a serfabricado no país, foi necessárioum grande movimento de cons-cientização junto aos fornece-dores, para que toda a cadeia tra-balhasse em sincronia e com aracionalidade necessária ao milk

zerem a entrega, for-mavam filas de cami-nhões nas portas das fábri-cas. A solução veio nos anos1990, quando um modelo de co-leta programada já existente noexterior, o milk run, passou a serusado também no Brasil.

Nele, as montadoras contra-tam transportadoras para, numarota pré-estabelecida, um únicocaminhão coletar as peças nos for-necedores. O diretor-presidenteda Transportadora Grande ABC,Antônio Caetano Pinto, conta quea expressão foi inspirada nos an-tigos entregadores de leite: os va-silhames eram deixados no lugarcerto, na hora certa, na quantida-de certa e recolhidos na hora cer-ta, para que o leite não azedasse.

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ças. Caso mais grave é se houverproblema na produção das peçasdo fornecedor, o que poderá afe-tar a qualidade do produto final.É aí que entra em cena o chama-do jidoka – interrupção da pro-dução para que o problema nãopasse para o processo seguinte e,lá na frente, acabe em retrabalhoou recall para o fabricante.

Problemas à parte, o ritmo deprodução é ditado pelo kanban(“cartão”, em japonês), sistema decontrole de estoque por cartão:quando um cesto de peças vaipara produção, automaticamen-te o kanban é retirado desse ces-to e colocado num painel, infor-mando, assim, a necessidade deproduzir aquela quantidade no-vamente. Segundo João Ferro,analista de usinagem da MagnetiMarelli Cofap, empresa do setorde autopeças famosa pelos seusamortecedores, o sistema garan-te a eficiência no relacionamen-to com os fornecedores e noatendimento aos clientes. “É es-sencial para evitar estoque in-termediário, que é dinheiro pa-rado”, afirma.

Com os fornecedores dire-tos, a Toyota utiliza o e-kanban,via internet, e o seu ritmo é cal-culado com base no takt time deprodução, que é o “pulso” doTPS, ou seja, é o tempo de pro-dução de cada carro, para cum-prir a demanda ditada pelo mer-cado. “Hoje, toda nossa produçãotrabalha com o takt time de 3.4minutos. Ou seja, a cada 3.4 mi-nutos fabricamos um veículo”,salienta Takata.

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CUSTO X BENEFÍCIOA economia proporcionada

pela produção enxuta, diz Cae-tano Pinto, da Grande ABC, “éviolenta”: nada de armazéns pa-ra estocagem, nem inventáriosmuito altos, nem risco de perder,por desvio, peças que ficam mui-to tempo no estoque. Isso semfalar da redução em até 60% dafrota movimentada, que, alémde economia, se traduz num pro-cedimento ambientalmente cor-reto em tempos de aquecimen-to global; e da agilidade paradescarregar a carga: o tempo mé-dio da Grande ABC é de meiahora; antes podia chegar até seishoras. Para o fornecedor tam-bém é vantagem, uma vez que,porcentualmente, o frete fracio-nado sai mais barato. “Quandoera preciso enviar, por exemplo,30 mil peças, o frete representa-va cerca de 3% a 4% do valor damercadoria. No frete customiza-do e fracionado, cai para algoentre 0,7% e 1%”, exemplifica.

Todo esse avanço, diz Takata,da Toyota, significou uma mu-dança de cultura. “Antes, os ge-rentes consideravam os custosum ‘dado’, que estava fora de seucontrole e os preços, uma variá-vel que podia ser ajustada paraacomodar as flutuações dos cus-tos. Mas na atual competitivida-de do mercado global, compra-dores são os ‘árbitros’ dos preçose a única maneira de as empresassobreviverem e assegurarem lucroé mantendo os custos mais bai-xos do que os preços que os clien-tes estão dispostos a pagar”. Osfornecedores da empresa tam-bém relatam melhorias nas rela-ções gerente-colaborador, porqueo sistema propicia “papéis” paraos colaboradores, que desenhame gerenciam o próprio trabalho.Isso faz com que ambos busquema melhoria da produtividade, qua-lidade e condições de trabalho.

Thais GebrimJornalista

Segundo Moura, do Imam, ain-da existem máquinas operatri-zes de uma geração que nãopermite fazer a troca rápida (se-

Para não ficar de foratup ), criando dificuldade de ofornecedor produzir lotes me-nores, exigidos pelo milk run. Asolução é uma só: modernizar osequipamentos.

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PONTODEVISTATh

omas

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Tecnologia:agora, sim,

é verdade!

Há muito fala-se em inclu-são digital no Brasil. Gran-de parte das estatísticas re-

centes gerou dúvidas, seja pelainformalidade das informaçõesou até mesmo pelos baixos índices de brasileiros com aces-so aos mais simples recursos tec-nológicos. Mas esta incertezaquanto ao movimento de aces-sibilidade foi reduzida com odesempenho do mercado dePCs em 2006, quando as ven-das ultrapassaram em quase50% o ano anterior.

Além disso, a manutençãodos incentivos do governo fede-ral e a queda de preço dos pro-dutos garantirão mais um anode vendas crescentes e o brasi-leiro, pela primeira vez, deveráadquirir mais computadores doque televisores, segundo esti-mativa da ABINEE (Associação

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Nacional da Indústria Eletro-eletrônica).

De fato, a venda de PCs em2007 deve atingir 10,1 milhõesde unidades, aumento de 23%sobre o ano passado, número quepoderá ser superado se a valori-zação do real for mantida. Hoje,mais da metade dos computa-dores vendidos custa menos doque R$ 1 mil, o que impulsionaas vendas e coloca o Brasil emquarto lugar no ranking mun-dial do consumo do equipamen-to. E a cada ano o número deusuários da Internet cresce cer-ca de 20%.

A conclusão mais importan-te desses dados vai além do aces-so do brasileiro à tecnologia.Por trás deste movimento de in-clusão digital abre-se porta gi-gantesca para o desenvolvimen-to econômico e social do país.Afinal, não é apenas no âmbitodoméstico que o equipamentoestá mais presente. Nossas es-colas cada vez mais cedo intro-duzem em seus programas deensino a informática, o que me-lhora a formação dos estudan-tes e, conseqüentemente, o ní-vel profissional no país torna-secada vez mais elevado.

Além disso, outros setores eindústrias se beneficiam da inclu-são digital e muitas empresas es-tão se preparando para dar asboas-vindas a este novo e poten-cial consumidor. Os fabricantesde impressoras, por exemplo, têmdesenvolvido equipamentos pa-ra o chamado “primeiro usuá-rio”, aquele consumidor que aca-

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dida

pelo

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ba de adquirir o PC e que, comcerteza, ambiciona possuir umaimpressora. Hoje, com menosde R$ 300,00 é possível adqui-rir uma impressora de desempe-nho excelente, que imprime fo-tografias e que possui até tintasà prova d´água.

É claro que sofremos muitoainda com a pesada carga tribu-tária e a própria desigualdade so-cial. Mas este momento apontao Brasil para o desenvolvimento,fundamentalmente das pessoas,que poderão por meio da maiorconsciência, evolução intelectuale profissional contribuir com aconstrução de uma nação cadavez mais promissora e em igual-dade com grandes potênciasmundiais.

Um fato é inegável: vonta-de e criatividade nunca falta-ram para o nosso povo. A inclu-são digital só faz crescer a nossaesperança.

Odivaldo MorenoGerente Geral

da Epson do Brasil.

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Florestasde alimentos

A tualmente, a consciência da grave cri-se ambiental em que nos colocamos,gerou dois movimentos de preserva-

ção sobre os quais devemos ponderar.O primeiro movimento, que já conta

com milhares de empresas adeptas pelomundo todo, visa diminuir ao máximo aemissão de carbono ao longo de sua rede desuprimentos e de fabricação final, ofere-cendo produtos de serviços de “baixo car-bono” ao cliente final.

As empresas Walters, Trinity Mirror,Boots e Marks & Spencer, todas inglesas,

foram as pioneiras nessa linha e não por na-da são todas afiliadas ao “Carbon Trust”,uma empresa privada, criada pelo governoinglês, com o objetivo de acelerar a mudan-ça para uma indústria de baixa emissão decarbono no Reino Unido (http://www.carbontrust.co.uk).

A chamada “auditoria de carbono” ras-treia toda a emissão de carbono em cada es-tágio do ciclo de vida dos produtos, desdeas fontes de matéria-prima, passando pelafabricação, até as prateleiras do consumidore, claro, seu descarte. Isso é chamado de “pe-

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gadas de carbono” ou carbon foot-print e a empresa Carbon Trusttem elaborado projetos com es-sa finalidade em todo o ReinoUnido e já começa a se fazer pre-sente em outros países da Europa.

Essa linha de atuação, extre-mamente desejável e recomen-dada, é bastante lenta e sua im-plantação depende muitíssimo

da cultura vigente. Os britânicos,habituados a parcos recursos am-bientais e às enormes privaçõesdas grandes guerras mundiais,são particularmente afeitos àconsciência da necessidade de li-mites nas atividades humanas.

O Brasil, terra do “em seplantando tudo dá”, moldado,como o resto dos países das Amé-ricas, na confiança dos recursosfartos e “inesgotáveis”, começa ainteressar-se pela solução alterna-tiva, de aplicação imediata, quepode minimizar a situação en-quanto, esperamos, a educaçãoambiental e a cultura política ga-nham alento.

A linha imediata é a da “neu-tralização do carbono emitido”,ou seja, neutralizar carbono como plantio de florestas como umdos meios para combater o aque-cimento global. Esse sistema,muito popular nos Estados Uni-dos, calcula a emissão de carbo-no de determinados eventos everifica quantas árvores deveriamser plantadas para compensar ocarbono lançado à atmosfera.Determina-se o plantio de tais ár-vores e o evento passa a ser con-siderado – e anunciado – como“livre de carbono” (carbon free).

Os ambientalistas radicais seinsurgem contra tal prática, ale-gando que se trata de simples“compra de consciência tranqui-la”, já que o ideal mesmo é a re-dução das emissões.

Contudo, os ambientalistasmais pragmáticos e cientes dolento tempo necessário para mu-danças não apenas tecnológicascomo, sobretudo, de usos e cos-tumes, vêem na alternativa daneutralização por meio do plan-tio de árvores, uma compensaçãomais imediata, que nos ganhatempo enquanto as mudançasmaiores são encaminhadas.

A revista O Mundo da Usina-gem, para elucidar essa questão pa-ra nossos leitores, consultou aatuação do Instituto Peabiru, comsedes em São Paulo e em Belémdo Pará, uma das entidades pio-neiras em conservação e consumosustentável em nosso país.

Dedicado especificamente àconservação da floresta amazô-nica, embora mantendo outrosprojetos, o Instituto Peabiru vê,na compensação de emissões decarbono, uma excelente oportu-nidade de aliar o combate aoaquecimento global com a solu-ção do mais grave problema daAmazônia: a falta de segurança ali-mentar (moderno nome para a“fome”) dos caboclos da região.

O Instituto Peabiru iniciou oProjeto “Florestas de Comida” nazona mais devastada da Amazônia,o Nordeste Paraense, que pode serchamado de “Mata Atlântica daAmazônia”, pois 97% da cobertu-ra vegetal foi alterada pela açãodo homem. Este programa faz par-te de um eixo de trabalho da ins-

Navegando em “furo”próximo a Curuçá.

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feras nas áreas de terra firme, e as3 espécies de mangues nas áreasde mangue adjacentes.

Durante o processo de reflo-restamento dessa que é a regiãomais devastada da Amazônia, sealerta sobre os cuidados com aágua, lixo, saneamento etc., emum amplo enfoque na educaçãoambiental. A utilização de espéciesúteis – que produzem comida,atraem abelhas e pássaros (polini-zadores e dispersores de sementesrespectivamente), além de prote-ger as encostas contra a erosão,etc., oferece opção de sustentabi-lidade às populações locais.

Nessas iniciativas, o InstitutoPeabiru vem amealhando cadavez mais parceiros, pois para as

tituição, denominado Casa daVirada, que conta com apoio daPetrobras, entre outros parceiros.

O Programa Casa da Viradaé direcionado ao aumento da au-to-estima das populações tradi-cionais do município de Curuçá,no Nordeste Paraense, valorizan-do o modo de fazer caboclo. Atéo momento apenas os mangue-zais sobrevivem, e, mesmo assimjá sofrem as conseqüências daerosão das áreas desmatadas.

O Peabiru iniciou a neutra-lização de carbono de eventos ede outras ações voluntárias emagosto de 2007, com o BelémFashion Days Iguatemi, em Belémdo Pará, para o Shopping Igua-temi e para o SONAE Sierra,que lança o Manauara Shopping,em Manaus. Para cada um des-tes eventos foi calculado o plan-tio de 200 árvores que serão plan-tadas na estação chuvosa de2007/2008 em Curuçá, Pará.

O cálculo do número de ár-vores a serem plantadas é reali-zado de forma independente, pe-la Key Associados.

ATIVIDADES E RESULTADOS As árvores como neutralizado-

ras do carbono (CO e CO2), alémde terem ação direta no combateàs mudanças climáticas, propi-ciam a ação de restauração daAmazônia pelos próprios amazô-nidas. O reflorestamento se fazem ecossistemas críticos – entor-no de manguezais e nascentes – ecom espécies úteis para Amazônia– açaí (Euterpe oleracea), bacuri(Platonia insígnia) e outras frutí-

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empresas que aderem, neutrali-zar o carbono gerado por seuseventos ou atividades, de formasustentável e exemplar, caracte-riza-se como atividade de res-ponsabilidade sócio-ambiental.Demonstra, também, que a em-

presa se preocupa com o meioambiente, associando sua marcaà consciência ambiental peranteo consumidor final, perante ou-tros públicos e a imprensa.

Curuçá é o ponto final de en-contro entre o rio Amazonas e

do Araguaia/Tocantins e o Ocea-no Atlântico. Trata-se, para oInstituto Peabiru, de excelentemaneira de participar, de manei-ra direta, de ação ambiental comresultados práticos e de educa-ção ambiental. Nesta ação, aler-tar sobre a questão da água, de-monstrando a relação direta deproteção das nascentes que ali-mentam os manguezais, um dosecossistemas mais ameaçados daAmazônia e que contam entre osmaiores do planeta, leva à for-mação de forte relacionamentoentre o Instituto Peabiru e as po-pulações locais, pela atuação con-junta na produção e no plantioe manutenção das mudas.

Equipe O Mundo da Usinagem

Colheita de açaí.

Para maiores informações e para

participar da preservação da Ama-

zônia, consulte www.institutopea

biru.org.br.

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Muito se tem falado a respeito do cres-cimento da economia brasileira noano corrente. Obviamente, os da-

dos que encontramos na mídia nos causamum impacto positivo, mas também nos fa-zem refletir sobre a questão do crescimentoem si e o planejamento de nossas ações fu-turas. Quais as implicações de tais projeções?O crescimento previsto está vinculado àmaior demanda? Temos capacidade de ofer-ta? De mão-de-obra qualificada? O que is-so afeta o segmento metal-mecânico?Estamos preparados? Em que medida?

A necessidade de expansão física ou deaumentar o parque fabril de muitas empre-sas do meio metal-mecânico já pode ser sen-tida pela maior demanda por máquinas-fer-ramentas e com exigência de entrega cadavez menor. Se isso, por um lado, denota odesejo de aumento da capacidade de produ-ção e conseqüentemente da produtividade,por outro traz à tona a questão dos traba-lhos de otimização dos processos.

O fabricante de ferramentas deve esgo-tar todas as possibilidades que se descorti-nam à sua frente – de um lado, ferramentaras novas máquinas com ferramentas de úl-tima geração e alto desempenho que estejamalinhadas com o propósito de produzir mais,em menos tempo, gerando portanto maiorprodutividade. De outro, para aqueles queainda não podem expandir fisicamente suafábrica, mas que sofrem pressão igual por re-sultados mais econômicos e lucrativos, umadas soluções pode ser otimizar os processosde usinagem – do planejamento à peça aca-bada. Seja pelo aumento dos dados de cor-

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LADE Crescimento – mais que uma

oportunidade, um imperativo do mercado

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te, seja pela substituição de um produto an-tigo por um outro mais avançado tecnolo-gicamente, com maior potencial para a de-sejada obtenção ou superação das metasestabelecidas.

Cumpre dizer que independente da con-dição do cliente, apto a expandir fisicamen-te sua planta, ou a começar a otimizar seusprocessos de fabricação, deve fazer parteconstante do objetivo do fabricante de fer-ramentas o trabalho em parceria para a aná-lise e planejamento conjuntos, estabelecen-do ações para extração de todo o potencialde melhoria da empresa que atende.

Entendendo a sinalização de crescimen-to do mercado, podemos dizer que o ano de2007 foi muito positivo – aumentamos nos-sa equipe, lançamos 3150 produtos apostan-do na idéia de que podemos continuar adar suporte a todos aqueles que buscam a so-nhada produtividade.

José Edson Bernini

Gerente Nacional de vendasSandvik Coromant do Brasil

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Foi lançada em outubro último, duran-te a 14ª edição do Café Tecnológicodo Centro Incubador de Empresas

Tecnológicas (Cietec), a Rede de Apoio àInovação Tecnológica nos Empreendimen-tos em Criação (Raitec).

A Agência Fapesp de Notícias divulgouque “o objetivo é unificar os esforços de247 empresas residentes em dez incubado-ras no Estado de São Paulo, de modo a au-mentar suas taxas de sucesso no mercado,alavancar novos negócios e criar diferentescanais de comunicação entre as empresas.O projeto é apoiado pela Financiadora deEstudos e Projetos (Finep), com as incu-badoras investindo, ao longo de 2008, R$981 mil em atividades como outros caféstecnológicos, participações em feiras denegócios, implantações de sistemas paraavaliação das empresas e registros de mar-cas, patentes e softwares. ”.

“Também fazem parte dessas ações oaprimoramento dos planos de negócio depelo menos 50 novos empreendimentosque desejam se candidatar às incubadoras,além da capacitação dos empresários pa-ra o acesso a financiamentos oferecidos pe-las principais agências de fomento dopaís”, disse o gerente executivo do Cietec,Sérgio Risola. “A nossa intenção é apro-ximar as demandas do mercado das em-presas da rede, que estão num raio de 50quilômetros da capital paulista”, afirmou.

A rede deverá ainda, segundo Risola,

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aprimorar o modelo de gestão das incuba-doras no acompanhamento de suas empre-sas por meio de plataformas computacio-nais integradas. O “pacote” inclui aindacursos, oficinas e consultorias em assuntosdiversos, como gestão empresarial, mar-keting, negociação com investidores e ma-neiras de atrair capital de risco.

“Os pequenos e médios empresários,com a agregação do conhecimento dos pes-quisadores da academia, representam osatores principais para o desenvolvimentoda inovação tecnológica. Então, nada me-lhor do que criarmos uma rede para queas empresas incubadas gerem riqueza e te-nham maiores chances de se tornarem glo-bais”, disse Cláudio Rodrigues, presiden-te do Conselho Deliberativo do Cietec eSuperintendente do Instituto de PesquisasEnergéticas e Nucleares (Ipen).

Além do Cietec, compõem a Raitec aIncubadora de Empresas de Guarulhos,Incubadora de Empresas Barão de Mauá,Incubadora Aceleradora de Empreendi-mentos, In Nova Incubadora Tecnológicae Educacional de Santo André, Incubadorada Fundação de Estudos Agrários “Luizde Queiroz”, Incubadora de Empresas deSantos, Incubadora Tecnológica de Em-presas de Sorocaba, Incubadora de São Ber-nardo do Campo e Incubadora Tecnológicade Mogi das Cruzes.

Fonte: Agência FAPESP

Empresas se unem para aumentartaxas de sucesso e inovação

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MOVIMENTO

SANDVIK COROMANT - PROGRAMA DE TREINAMENTO 2007Mês TBU TBU TFR UMM EAFT EAFF OUT OUF TUCAS TGU

Noturno Diurno

Dez 03 e 04

TBU - D-Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno - 14 horas em 2 dias)

TBU - N-Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno - 14 horas em 4 dias - das 19h00 às 22h30)

TFR - Técnicas de Furação e Rosqueamento com fresa de metal duro (14 horas em 2 dias)

EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias)

UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias)

EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21 horas em 3 dias)

OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias)

OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias)

TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias)

TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias)

Para mais informações, acesse www.cimm.com.br (Treinamento Sandvik)

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DICASÚTEIS

ANUNCIANTES NESTA EDIÇÃOO Mundo da Usinagem 41

OMUNDODAUSINAGEM

ARWI Tel: 054 3026 8888Caxias do Sul - RSATALANTA TOOLS Tel: 011 3837 9106São Paulo - SPCOFAST Tel: 011 4997 1255 Santo André - SPCOFECORT Tel: 016 3333 7700 Araraquara - SPCOMED Tel: 011 6442 7780 Guarulhos - SPCONSULTEC Tel: 051 3343 6666 Porto Alegre - RSCOROFERGS Tel: 051 3337 1515Porto Alegre - RSCUTTING TOOLS Tel: 019 3243 0422 Campinas - SPDIRETHA Tel: 011 6163 0004 São Paulo - SPESCÂNDIA Tel: 031 3295 7297 Belo Horizonte - MGFERRAMETAL Tel: 085 3287 4669 Fortaleza - CEGALE Tel: 041 3339 2831 Curitiba - PRGC Tel: 049 3522 0955 Joaçaba - SCHAILTOOLS Tel: 027 3320 6047 Vila Velha - ESJAFER Tel: 021 2270 4835 Rio de Janeiro - RJKAIMÃ Tel: 067 3321 3593 Campo Grande - MSMACHFER Tel: 021 2560 0577 Rio de Janeiro - RJ

SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES

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