omu_35

71

Upload: omundodausinagem

Post on 06-Mar-2016

224 views

Category:

Documents


10 download

DESCRIPTION

REVISTA O MUNDO DA USINAGEM 35

TRANSCRIPT

Page 1: OMU_35
Page 2: OMU_35
Page 3: OMU_35

3O Mundo da Usinagem

EDITORIAL

Das sobras do outono ressurgirá a primavera, reciclagem contínua e sem ensaio, movendo-se

pelas veias do tempo em progressão perene, entregando a todos uma chance de entender

o verdadeiro sentido da vidaFo

tos:

Julio

M.L

andm

ann

Page 4: OMU_35

4 O Mundo da Usinagem

03 EDITORIAL04 ÍNDICE / EXPEDIENTE06 INTERFACE: VOCÊ PRECISA DE APOIO?10 GESTÃO: TRY OUT18 PONTO DE VISTA: EFEITO ESTUFA23 INTERFACE: CONTRIBUIÇÕES CIENTÍFICAS PÚBLICAS26 GESTÃO: USINAGEM INTERNA

34 SUPRIMENTOS: MÁQUINAS – FAÇA UMA ESCOLHA SEGURA42 INTERESSANTE SABER: VAI UM CAFEZINHO? E OUTRAS NOTÍCIAS61 OTS: MAZAK66 NOSSA PARCELA DE RESPONSABILIDADE68 MOVIMENTO70 DICAS ÚTEIS

EXPEDIENTEO MUNDO DA USINAGEM é uma publicação mensal da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil S.A.

com circulação de doze edições ao ano, tiragem de 25.000 exemplares, com distribuição gratuita.Av. das Nações Unidas, 21.732 - Sto. Amaro - CEP 04795-914 - São Paulo - SP.

Conselho Editorial: Nivaldo Coppini, Francisco Marcondes, Heloisa Giraldes, Marlene Suano,Aryoldo Machado, Anselmo Diniz, Sidney Harb, Fernando de Oliveira e Vera Natale.

Editora: Vera NataleEditor Chefe: Francisco MarcondesAssistente de Edição: Michel Sorci

Editor do Encarte Científico: Nivaldo CoppiniJornalista Responsável: Heloisa Giraldes - MTB 33486

Propaganda: Gerente de Contas - Thaís Viceconti / Tel: (11) 6335-7558 Cel: (11) 9909-8808Projeto Gráfico: AA Design

Capa e Arte Final: 2 Estúdio GráficoRevisão de Textos: Fernando Sacco

Gráfica: Type Brasil

ÍNDICEOMUNDODAUSINAGEMPublicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG. BN 217-147

35EDIÇÃO 5 / 2007

CapaFoto: Arquivo AB

Sandvik Coromant

OMUNDODAUSINAGEM

Publicação da Divisão Coromant da Sandvik do Brasil ISSN 1518-6091 RG BN 217-147

35

TRY OUTEconomize seu tempo

ASSOCIAÇÕES E SINDICATOS:Fundamentais nas decisões estratégicas

MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTEAlternativas para quem deseja comprar

e-mail: [email protected] ligue: 0800 770 5700

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 5: OMU_35
Page 6: OMU_35

Assim, muitas vezes, uma simplesinformação, um número de te-lefone, um nome, podem se

constituir em pistas importantes pa-ra resolver situações, sugerir alterna-tivas, abrir novos negócios.

No segmento metal-mecânico, asmáquinas, evidentemente, ocupamlugar especial na produção e não háquem não tenha uma história parase relembrar dos velhos tempos,quando uma dessas informações,justamente, foi a tábua de salvaçãoem um momento complicado e o re-conhecimento por quem as ofereceuperdura no tempo, criando a chama-da network de relacionamentos, tãofundamental em qualquer profissão.

Mas as máquinas não são tudo.Desde o financiamento, passandopelo transporte, pela melhor locali-zação no chão-de-fábrica, comprade materiais, serviços de manutenção,recursos humanos, contabilidade, re-lações bancárias, orientações jurídi-cas.... O mundo do trabalho produ-tivo é extremamente complexo e tocaa todos na cadeia produtiva, do pro-prietário, administrador, técnicos atéos clientes e fornecedores, motivode vir sendo, há muito, chamada decadeia produtiva.

Sustentando o funcionamento dacadeia formaram-se, de um lado, ossindicatos de trabalhadores e os sindi-catos dos patronos, que dialogam embusca do funcionamento das relaçõesde trabalho. Mas todo o resto das com-plexas ações de cadeia produtiva ou éenfrentado de maneira solitária – oque é cada vez mais raro – ou contacom o apoio das Associações, entida-des fundadas com o explícito objeti-vo de compartilhar informações.

Vocêprecisa de apoio?

INTE

RFAC

E

6 O Mundo da Usinagem

Por mais dinâmico,empreendedor e competente que sejam empresários e executivos, no mundoglobalizado é impossíveltrabalhar sozinho.

Mar

tinBa

rrau

d/Ge

ttyim

ages

Page 7: OMU_35

7O Mundo da Usinagem

ria Militar; ABEMI – Ass. Bras.deEngenharia Industrial; ABENGE– Ass. Bras. de Ensino de En-genharia; ABEPRO – Ass. Nac.de Engenharia de Produção;ABIMAQ – Ass. Bras.da Indús-tria de Máquinas e Equipamentos;ABMCE – Ass. Bras. de Méto-dos Computacionais em Enge-nharia; ABMM – Ass. Bras. deMetalurgia e Materiais; ABIMEI– Ass. Bras.de Importadores deMáquinas; AEA – Associação deEngenharia Automotiva; ANPEI– Ass. Nac. de Pesquisa, Desen-volvimento e Engenharia das Em-presas Inovadoras.

O profissional deve procu-rar aquela mais próxima a seuramo de atividade e beneficiar-sede todas as oportunidades queelas oferecem, entre as quais:

FEIRAS E EXPOSIÇÕES,CONGRESSOS, ENCONTROS

Uma das principais linhas deapoio aos associados é a assistên-cia e apoio dados àqueles que que-rem participar de feiras e expo-sições, organizar congressos eencontros e não possuem ainda su-ficiente experiência para fazê-losozinhos. As associações conse-guem, para seus membros associa-dos, descontos extremamente in-teressantes, da ordem de até 20%sobre o preço oficial, locação deespaço na área de exposição, cen-tros de convenções, hotéis e de-mais suportes para encontros, etc.Esse desconto, muitas vezes, é ofator determinante para definirse uma empresa vai ou não ter re-cursos para participar do evento.

Por pensar assim e detectar aimportância de compartilhar-seinformações foi que, há exatos 200anos, se formaram as primeiras as-sociações para a defesa dos interes-ses de segmentos específicos detrabalho no Brasil. De fato, 2008será o bi-centenário da chegadada Família Real Portuguesa aoBrasil, em 1808, liderados porD.João VI, fugindo da invasão deNapoleão. A chegada da CortePortuguesa provocou enorme mo-vimentação entre os trabalhadoresna construção de residências, ade-quação daquelas existentes, fabri-co de móveis, liteiras, vestimentas,etc. Principalmente, agitou-se avida portuária, com o reparo dasnaves, chegada de outras, commercadorias, etc., etc.

As atividades produtivas noBrasil foram se organizando ca-da vez mais, a partir do “Alvaráde Liberdade Industrial” de 1808,com os territórios de competên-cia sendo limitados, a limitaçãolevando a especializações, apro-fundamentos de capacidades erealizações. Criar, inovar, produ-zir, distribuir, exportar...

As “Associações” desse perío-do inicial agremiavam os em-preendedores e industriais que,entusiasmados com o “Alvará deLiberdade Industrial” que per-mitia o estabelecimento de tece-lagens, manufatura de metais,etc., foram surpreendidos pelataxação de 16%, superior em 1%àquela das mercadorias inglesase, assim, iniciam gestões paraproteger a indústria nacional.

O tempo foi vendo o acúmu-

lo de várias outras conquistas enossa indústria conta hoje comenorme apoio de várias associaçõesque, com perfis diversos, contri-buem para a melhoria da produ-ção e da produtividade no país.

A maioria delas se beneficioudos frutos da política do chama-do Estado Novo, momento his-tórico de nosso país, nos anos1930 e 1940, quando GetúlioVargas investiu pesadamente emtudo o que era nacional, da edu-cação à indústria.

Foi sobre esse humus dessasrealizações que se apoiou a idéiados “50 anos em 5” do governode Juscelino, em que as referidasassociações tiveram importantepapel na melhoria da mão deobra, treinamentos, defesa de in-teresses dos associados e da indús-tria nacional.

Se não bastasse, o que vai pe-lo mundo exterior, e que o Brasiltambém deve aproveitar, é a tôni-ca daqueles que, no momento emque se abriram as importações, apartir do Governo Collor, perce-beram a necessidade de conjuga-ção de esforços e se associam pa-ra trazer para o Brasil soluções daindústria internacional, apresen-tando grande maturidade de pro-pósitos e de conteúdo.

O elenco das associações éenorme e limitamo-nos aqui alembrar apenas o nome das maispróximas às nossas atividades, co-mo: ABCM – Ass. Bras. de En-genharia e Ciências Mecânicas;ABDIB – Ass. Bras.da Infra-Estrutura e Indústrias de Base;ABEM – Ass. Bras. de Engenha-

Page 8: OMU_35

Ainda nessa linha de apoio,é possível obter, nas associações,orientação variada sobre contra-tação de profissionais e/ou em-presas especializadas em todas asnecessidades de apresentação emuma feira, dos construtores dosstands a banners, folhetos, catá-logos, recepcionistas, etc. Quemjá participou sabe as dificuldadesque representam essas tarefas ecomo é providencial o auxílio dequem está familiarizado com oevento, sobretudo quando elesocorrem no exterior. Quem nun-ca participou seguramente en-contrará, nas duas associações, oapoio tão necessário.

A convivência com profissio-nais do mesmo segmento, conhe-cer grandes figuras do mundoempresarial, poder discutir deperto com figuras inovadoras epositivas, tudo isso torna-se pos-sível em eventos dessa natureza.

COMPRAS EFINANCIAMENTOS

A compra de bens de capital ea contratação de qualquer serviçonão depende apenas e tão somen-te de disponibilidade de capital.Embora a maioria das associaçõesofereçam consistente orientaçãosobre bancos, linhas de crédito,documentação necessária para osfinanciamentos, seu apoio se con-cretiza também na resposta a ques-tões formuladas por seus associa-dos a respeito de características dosprodutos. Elas oferecem oportuni-dades de contacto direto com os fabricantes nacionais e os impor-tadores, melhor maneira de resol-

verem-se dúvidas e bem orientar-se para a tomada de decisões.

UNIVERSO TRABALHISTA E JURÍDICO

O intrincado mundo das leistrabalhistas e demais aspectos ju-rídicos que são parte do dia-a-diada indústria brasileira, de contra-tações a importações/exportações,também merecem especial aten-ção de ambas as associações.Enquanto as grandes empresaspossuem seus sólidos departamen-tos jurídicos, muitas vezes as mé-dias e, quase sempre, as pequenas,são obrigadas a contratações deserviços específicos para diversassituações. A jurisprudência, osprofissionais especializados, refe-rências específicas, tudo isso o as-sociado pode obter, o que repre-senta, sem dúvida, enorme auxílioem momentos de dúvida.

SETORES ESPECÍFICOS,ESTATÍSTICAS, MERCADO,OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS,ANÁLISES TÉCNICAS

Esta é a chave para um mun-do de descobertas, onde até mes-mo o temível dragão conhecidocomo “mercado”, muitas vezesprimeira pessoa em grandes mo-mentos de sérias decisões, nasAssociações é tratado com a sim-plicidade de quem realmente en-tende do riscado. E você entende-rá a vantagem e prazer do diálogocom quem faz do seu interesse deinterlocutor, uma pedra de toquepara o relacionamento futuro.

Equipe O Mundo da Usinagem

8 O Mundo da Usinagem

Page 9: OMU_35
Page 10: OMU_35

De origem inglesa, sem tra-dução para o português, tryout é um termo bastante

conhecido entre usuários de má-quinas-ferramenta, com o signi-ficado usual de teste pré-opera-ção ou quando pela primeira vezse vai produzir uma determinadapeça. Para os leigos no assunto, try out pode ser entendido comoum ensaio da produção daquilopara o qual a máquina foi com-prada. Assim como uma orques-

10 O Mundo da Usinagem

GESTÃO EMPRESARIAL

As vantagens de um try out perfeito

Cuidar de todos os preparativos antes de colocar uma máquina em operação ou de produzir a primeira peça traz inúmeros benefícios.

tra não toca uma nova sinfoniasem ensaiar primeiro, não se põeuma máquina para rodar sem quetambém se faça um ensaio antes,pois é no ensaio que se percebequem ou o que está desafinando.

Apesar de ser um termo bemconhecido, não são muitos os quepraticam adequadamente o try out.Especialistas calculam que cercade 70% deles são mal-planejados,embora as vantagens possíveis se-jam interessantes. Entre os maio-

10 O Mundo da Usinagem

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 11: OMU_35

res benefícios de um try out bemfeito estão as significativas reduçõesnos tempos de preparação de má-quina e a garantia de uma produ-ção rápida e sem interrupções.

Para se fazer um try out perfei-to é preciso que haja, primeira-mente, um bom planejamento,reunindo todas as informações ne-cessárias, a saber: que peças se pre-tende produzir, em quais mate-riais, exigências, tolerâncias,volume e tempos de produção de-sejados. Com esses dados em mãos,o fabricante da peça deve reunir osfabricantes da máquina, da ferra-menta, do dispositivo de fixação ede algum outro periférico relevan-te ao bom andamento da produ-ção para que estes em conjunto tra-balhem para pôr a máquina emperfeito funcionamento, pois, épraticamente impossível que elemesmo tenha todas as competên-cias necessárias para tanto.

“O ideal é que, desde o início,as partes envolvidas trabalhem emharmonia para que haja compro-metimento de todos com o pro-jeto. Assim, a responsabilidade écompartilhada, evitando-se queeventuais problemas sejam adia-dos por causa de um ou de outro”,afirma Ronaldo Ferreira, especia-lista em OTS – Original ToolingServices, Vendas e Produtividadeda Sandvik Coromant do Brasil.

É ideal, ainda, que já nesseinício todos possam ter à mão odesenho das peças e, se possível,amostras destas acabadas e tam-bém brutas. A partir daí têm-se oinício dos trabalhos de estudo de

tempo, lay outs de ferramentas,estudos de colisão, etc. “Um bomplanejamento e uma boa prepara-ção podem representar a diferen-ça entre o início da operação emmeia-hora, 15 dias ou até meses”.Para os especialistas, enquanto nãose obtém a aprovação do cliente eusuário final, o try out não podeser considerado concluído.

O bom planejamento do tryout é de fundamental importân-cia, até porque permite que seotimize o que foi planejado ante-riormente. As operações de usina-gem poderão ser revisadas, possi-bilitando a seleção de parâmetros

de corte mais eficientes, pois nãoé incomum que a peça bruta, porexemplo, venha com menos so-bremetal do que o previsto, po-dendo-se, assim, eliminar algu-mas passadas de ferramentas paramaior economia nos tempos deexecução da peça.

É também verdade que, nahora de se colocar em prática oque foi planejado, pode-se chegarà conclusão que algo não está ade-quado. Porém, com a presençados especialistas de todas as par-tes, fica mais fácil encontrar-seuma solução para os imprevistosque surgirem.

Diante das vantagens apre-sentadas cresce a tendência de asempresas comprarem não umamáquina, mas um processo, in-cluindo o try out no pacote.

11O Mundo da Usinagem

Para se fazer um try outadequado é preciso que haja um bom planejamento e comprometimento entre as partes envolvidas.

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 12: OMU_35
Page 13: OMU_35

Muitas empresas já não procuramuma máquina que possa fazerdeterminada peça, mas sim oprocesso que com certeza irá pro-duzir aquela peça, num deter-minado tempo e com determina-do custo. Um pacote completo.“É a solução chamada turn key,ou chave-na-mão”, frisa RonaldoFerreira, ou seja, tudo é entregueabsolutamente pronto, bastan-do ao cliente apenas virar a cha-ve para que a produção se inicie.

Esse serviço tem um custo,mas é menor do que seria desper-diçado com a máquina parada oucom a contratação de uma consul-toria para o desenvolvimento doprocesso. Além disso, corre-se o ris-co de se ter gastos extras com fer-ramentas até que seja encontradaa solução mais adequada. A piorsituação é a de utilizar uma ferra-menta deficiente pois, enquantonão se encontra uma solução me-lhor, corre-se o risco de, na maio-

ria das vezes, transformar o que eraprovisório em definitivo.

Trabalhando há mais de dezanos na área, Ronaldo Ferreira jávivenciou todo tipo de experiên-cias. Um bom exemplo, em suaopinião, foi o desenvolvimentodos processos de uma fábrica in-teira, composta de 84 máquinase que em menos de um ano tudofuncionava a pleno vapor. Emboraeste tipo de serviços tenha sidocriado para atender os fabricantesde máquinas, já é comum que is-to também seja direcionado aosclientes usuários finais.

EXPERIÊNCIA MULTINACIONAL

Recentemente, em conjuntocom dois fabricantes, um de má-quinas e outro de dispositivo, de-senvolveu-se um try out para umamontadora. Com um conjunto de25 ferramentas (a maioria espe-ciais), o try out estava previsto pa-

ra ter duas etapas: a primeira noJapão, na sede do fabricante damáquina, e a outra no chão-de-fábrica do usuário final. O clien-te final impôs que somente com-praria o processo se encontrasseuma solução global e eficaz paraa usinagem de sua peça. Foram seismeses de planejamento. Todos osestudos de otimização foram rea-lizados no Brasil, posteriormen-te, ferramentas e dispositivos fo-ram enviados para o Japão e látestados na presença do clientefinal. Com o apoio dos colegas ja-poneses, o try out foi aprovado,uma vez que todas as exigênciasforam atendidas. Em seguida, a so-lução foi repatriada e implemen-tada com todo o êxito.

ATENÇÃO PARA OS DETALHES

Um cliente recebeu encomen-da para produzir uma peça emtrês versões de dimensão: peque-

13O Mundo da Usinagem

Uma boa fixação da peça e da ferramentaé fundamentalpara minimizarimprevistosdurante o try out.

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 14: OMU_35
Page 15: OMU_35
Page 16: OMU_35

na, média e grande. Encaminhoua média para um fabricante demáquinas, para que este lhe suge-risse qual máquina adquirir. Coma máquina já em sua fábrica, so-licitou os serviços do fabricantede ferramentas para que este rea-lizasse um estudo de tempo e o de-senvolvimento do processo parausinar as três peças. O estudoidentificou que ele não poderiaproduzir a peça maior naquelamáquina, ou pelo menos não emcondições ideais. Se tivesse feitoum bom planejamento desde oinício e reunido as partes envol-vidas no processo, certamente nãoteria adquirido a máquina quemostrou-se inadequada. Resulta-do: a peça está sendo produzidade uma maneira que as movi-mentações e variações de tempe-ratura podem comprometer astolerâncias de forma e posição.Além disso, a troca de algumasferramentas deve ser feita ma-nualmente, o que aumenta o tem-po de preparação de máquinas

além de acarretar riscos para ooperador. Pode parecer que estesfatos sejam exceções, mas RonaldoFerreira conta que, recentemen-te, este caso foi relatado duranteuma palestra e, dentre os partici-pantes, um outro empresário pen-sou que era a sua experiência queestava sendo relatada.

Portanto, é sempre melhorpecar pelo excesso de zêlo doque pela falta dele. Deste modo,não deixe de convocar os seuspares na hora de decidir sobreseus investimentos em máqui-nas. Às vezes algumas otimiza-ções não percebidas podem ren-der altas economias e grandesmelhorias de processo.

De Fato Comunicações e Francisco Marcondes

Gerente de Marketing e Treinamentoda Sandvik Coromant do Brasil

16 O Mundo da Usinagem

Às vezes algumas otimizaçõesnão percebidas podem render altas economias egrandes melhorias de processo

ABSa

ndvi

kCo

rom

ant

Page 17: OMU_35
Page 18: OMU_35

18 O Mundo da Usinagem

Durante o Período Carboní-fero, grandes florestas se de-senvolveram na superfície

do Planeta Terra, fato que permi-tiu a limpeza da atmosfera coma retirada dos gases tóxicos, prin-cipalmente o gás carbônico queembora não tóxico, provoca a as-fixia quando satura o ambientedevido ao deslocamento e subs-tituição do oxigênio no local. Aenergia solar, além da fixação docarbono nas estruturas vegetais,devolveu o oxigênio à atmosfe-ra, elemento essencial e indis-pensável à vida animal.

Foi essa “limpeza”, feita pe-la energia solar, através da fotos-síntese, que permitiu a fixaçãodo carbono, criando as gigantes-cas estruturas vegetais. O Perío-do Carbonífero aconteceu apro-ximadamente entre 360 a 286milhões de anos durante cha-mada Era Paleozóica ou Paleo-zóico. O Período Carbonífero

A única saída para oefeito estufa

PONTODEVISTA

proporcionou condições físicas,químicas e bioquímicas ideaispara a formação de carvão, doxisto e do petróleo, pois eventosbiológicos, geológicos e climá-ticos diversos caracterizaram es-te período.

Um fato que muito nos inte-ressa do ponto de vista geológi-co, foi a colisão da Laurásia (Eu-ropa, Ásia e América do Norte)e da Gondwana (África, Austrália,Antártida e América do Sul) pro-duzindo os Apalaches, cadeia demontanhas da América do Nortee das montanhas hercinianas noReino Unido. Houve uma coli-são posterior da Sibéria e Europacriando os montes Urais. A coli-são destas placas tectônicas con-tinentais provocou um revolvi-mento da crosta terrestre e dasprofundezas oceânicas com o so-terramento de grande parte das gi-gantescas florestas e da vida vege-tal marinha.

Condições adequadas de pres-são, ambientes físicos, químicose bioquímicos, propiciaram a for-mação dos depósitos de carvão,de xisto e de petróleo que ficaramintocáveis até que o engenho hu-mano os descobrissem como fon-te de energia e lucro. A explora-ção destas fontes de energia estádevolvendo à atmosfera, ao arque respiramos, todo o excesso decarbono, sob forma de gás carbô-nico que, no período pré-Car-bonífero impedia a vida animal.

Estamos intoxicando a at-mosfera e retornando àquelascondições inóspitas do pré-Car-bonífero, com um sério agravan-te, pois as florestas, absorvedorasnaturais do gás carbônico, estãosendo dizimadas.

Acreditamos que a soluçãoestá na própria Natureza, naenergia solar, na fotossíntese e noverde das florestas. Vamos vol-tar no tempo e reconstituir o

Page 19: OMU_35

19O Mundo da Usinagem

d) Todo o material seria desidra-tado para redução de massa e devolume, utilizando-se para issoa energia solar, e enfardados. e) Estes fardos seriam deposita-dos em bolsões, espaços vazios,resultantes da retirada do petró-leo, do carvão ou da atividademineradora, em falhas geológi-cas a grandes profundidades e aseguir aterrados e compactadossob alta pressão.f ) A matéria orgânica deposi-tada a grandes profundidades,conseqüentemente, sob alta pres-são, não correria o risco de desen-volver reações aeróbias ou anae-róbias, por isso, não geraria o gáscarbônico e, muito menos gásmetano e, com o passar do tem-po, atingiriam um estado de gra-fitização, estabilizando-se.

A grande vantagem seria o fa-to de que, nestes depósitos, só fi-caria o carbono, deixando-se naatmosfera o oxigênio, tão neces-

sário à vida animal, fato que nãoaconteceria se o gás carbônicofosse capturado in natura.

Imitaríamos o Período Carbo-nífero com sua reconstituição deforma lenta, gradual, definitiva esegura. Não haveria, em absolu-to, risco de acidentes ambientais.

O carbono, depositado agrandes profundidades, sob a for-ma de biomassa ou de resíduosdiversos, como proposto, não te-ria condições de retornar à atmos-fera a menos que fosse resgatadopor mãos humanas.

Reconhecemos que será umprocesso lento e bastante dis-pendioso, mas não acreditamosnoutra saída para o tão graveproblema ambiental que enfren-tamos, o Efeito Estufa que afli-ge a humanidade.

Antônio Germano Gomes PintoEngenheiro Químico

Ambientalista

período da “limpeza” da atmos-fera, o Período Carbonífero:a) Os governos e a sociedadeem geral criariam incentivos aum gigantesco reflorestamentoplantando espécies vegetais dedesenvolvimento imediato, demédio e de longo prazos.b) A engenharia genética e abotânica seriam de grande uti-lidade neste tipo de planejamen-to porque o tempo urge e, depen-dendo do vegetal, ele já poderiaser colhido em alguns mesesapós o plantio e funcionariamcomo rápidos e eficientes se-qüestradores de carbono, inclu-sive as gramíneas.c) Todos e quaisquer resíduos,domésticos ou industriais, capazesde se decompor gerando gases,carbônico ou metano, seriam apro-veitados como seqüestradores decarbono e teriam tratamento idên-tico ao que será proposto a seguirpara os produtos da biomassa.

Flavio Florido/Folha imagem

Page 20: OMU_35
Page 21: OMU_35
Page 22: OMU_35
Page 23: OMU_35

Contribuições científicas públicasIN

TERF

ACE

Os esforços de especialização e capacitação de pessoal no mun-do metal-mecânico continuam a acelerar-se e novos mestrese doutores oferecem a contribuição de suas pesquisas ao cor-

po de conhecimento público, já que as monografias de Mestrado eas teses de Doutorado são públicas.

O Mundo da Usinagem pretende trazer essas informações aseus leitores, assim contribuindo para tornar conhecidos os cien-tistas e seus trabalhos.

23O Mundo da Usinagem

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Título original – Estudo da influência do sobremetal excedente de debaste na operação de acabamento aplicando usinagem com altasvelocidades.Autor – Capla, Renato Lemes E-mail – [email protected] Data da Defesa – 5/12/2006Unidade – Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) Área de concentração – ManufaturaOrientador – Coelho, Reginaldo Teixeira Banca Examinadora – Coelho, Reginaldo Teixeira; Brandão, Lincoln Cardoso; Duduch, Jaime GilbertoPalavras-chave – Moldes e matrizes; Qualidade superficial; Rugosidade; Sobremetal excedente; Usinagem com altas velocidades; Volume nãouniforme de material

Resumo OriginalAtualmente, devido à globalização das empresas e de seus produtos, tem havido uma competição acirrada no mercado mundial entre as orga-nizações. Estas empresas se vêem obrigadas a contemplar as expectativas do mercado quanto à alta tecnologia, a qualidade do produto, os bai-xos custos e a redução dos tempos de desenvolvimento do produto. Todo este mecanismo gera uma busca contínua de desenvolvimento da tec-nologia dentro das empresas na área de fabricação, as quais estão intimamente relacionadas ao surgimento de novos materiais de difícil usinagem,assim como de novos revestimentos para ferramentas e de máquinas-ferramentas cada vez mais rápidas e eficientes. A utilização da tecnolo-gia de usinagem com altas velocidades de corte – HSM (High Speed Machining) tem demonstrado grande eficiência para a fabricação de mol-des e matrizes com formas complexas, propiciando uma vantagem competitiva para as organizações. Entretanto, o fresamento de formas com-plexas ainda apresenta vários gargalos na linha de produção. Após as operações de desbaste, além do sobremetal deixado para as operaçõesde acabamento, um volume excedente de material indesejado permanece na geometria. Este volume está relacionado à estratégia de desbas-te em 2 1/2 eixos, ao grau de curvatura da superfície e à geometria da ferramenta de desbaste. Por não ser uniforme esta quantidade exceden-te de material acaba prejudicando o processo, especialmente quando uma das exigências é uma extrema precisão dimensional. Este trabalhoprocura identificar as características mais relevantes para preservar a qualidade superficial em função da flexão da ferramenta, devido a esseexcedente de sobremetal. Desta forma, as variáveis de influência consideradas foram o balanço e o diâmetro da ferramenta, sua trajetória e ovolume não-uniforme de material a ser removido. Os piores valores de rugosidade ocorreram com o máximo balanço independentemente de suainclinação. Também foi possível constatar que a estratégia de usinagem ascendente gerou uma melhor rugosidade comparada com a descen-dente. Contudo em superfícies com pouca inclinação horizontal e com variações bruscas de sobremetal a usinagem descendente obteve me-lhores resultados do que a ascendente.Título em Inglês – Study of the stock removal remaining influence of the roughing operations in the finishing operations applying the highspeed millingPalavras-chave em Inglês – Die and moulds; High speed milling; Quality superficial Remaining stock removal; Roughness; ¤ Volume notmaterial uniform

Page 24: OMU_35

24 O Mundo da Usinagem

DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Título original – Estudo da rugosidade de superfícies planas usinadas por fresas de to-po esférico.

Autor – Batista, Marcelo Ferreira E-mail – [email protected]

Data da Defesa – 19/01/2007

Unidade – Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)

Área de concentração – Manufatura

Orientador – Coelho, Reginaldo Teixeira Banca Examinadora – Coelho, Reginaldo Teixeira;Jasinevicius, Renato Goulart; Souza, Adriano Fagali de

Palavras-chave – Acabamento superficial; Ferramentas de topo esférico; Moldes e ma-trizes; Usinagem com altas velocidades

Resumo OriginalDentro da cadeia produtiva de moldes e matrizes, a usinagem tem o maior peso, consi-derando tanto os custos envolvidos, quanto o tempo de programação e execução. O em-prego das tecnologias CAD/CAM/CNC e HSC atualmente é um atributo básico de compe-titividade. O que determinará a vantagem estratégica das empresas será o uso otimizadodessas tecnologias. Nos processos de usinagem, o acabamento é uma operação que de-manda muito tempo, e muitas vezes não se atinge o resultado desejado, seja por falta deconhecimento dos fenômenos envolvidos na usinagem, seja pelo uso de estratégias deusinagem sem conhecimento detalhado do processo de fabricação. A otimização da eta-pa de acabamento terá um ganho enorme na repetibilidade da usinagem, uma economiade ferramentas e, principalmente a eliminação de uma etapa, considerando a usinagemdo molde/matriz com o material já tratado termicamente com a dureza final de utilização.O objetivo deste trabalho é estudar a usinagem de acabamento de superfícies planas uti-lizando fresas de topo esférico, demonstrando que os valores teóricos de altura de cris-ta fornecidos pelos softwares CAM não são valores reais. A determinação de fatores liga-dos à etapa de acabamento de superfícies planas, indicando a melhor alternativa na usinagemdo aço ferramenta WNr 1.2367, mostra que os parâmetros de usinagem estudados tive-ram grande influência na rugosidade, principalmente o sentido de corte. O conhecimen-to dos melhores parâmetros de usinagem e suas influências no resultado final, assim co-mo outros fatores, tem o intuito de oferecer informações às empresas e aos seusprogramadores no sentido de agilizar o planejamento e execução de moldes e matrizes.

Título em Inglês – Roughness study for flat surfaces milling by ball nose tools

Palavras-chave em Inglês – Ball nose tools; Die and mould; High speed milling;Roughness

A MELHOR VITRINE

PROCURANDO VISIBILIDADE PARA SEUS PRODUTOS?

0800 55 96 98omundo.dausinagem@ sandvik.com

Page 25: OMU_35
Page 26: OMU_35

Geralmente, em uma opera-ção de torneamento inter-no, a haste das ferramentas

tem formato arredondado paraevitar colisões da mesma com acurvatura da parede do furo e,além disso, a necessidade de se tra-balhar com um braço de alavan-ca maior aumenta a possibilida-de de vibrações e o conseqüentemal acabamento. É possível que,justamente por serem redondos,tais porta-ferramentas costumamser chamados de barras de man-drilar. Também, a necessidade dese avançar com a ferramenta fu-ro adentro, impede a sua fixaçãoem uma condição de máxima ri-gidez, pois o braço de alavanca

26 O Mundo da Usinagem

GESTÃO EMPRESARIAL

Usinagem interna:cuidados erecomendações

Quando a operaçãode torneamento for interna, ou seja,o resultado a ser obtido não é um eixo,mas sim um furo,existem algumasconsiderações a serem levadas em conta.

formado pela extremidade ondese encontra a aresta de corte e oprimeiro ponto de sustentação efixação do cabo da ferramenta éaumentado em função do com-primento do furo que se desejaexecutar. Assim, é necessário quese observem algumas recomenda-ções gerais conforme segue:• Para usinagens internas, sele-cione o maior diâmetro de has-te que for possível.• Selecione a barra que possaexecutar o furo no comprimen-to desejado mas que, ao mesmotempo, possa ser fixada com omenor braço de alavanca (ba-lanço) possível. No caso de se fa-zer opção por uma barra dotada

26 O Mundo da Usinagem

Page 27: OMU_35

de sistema antivibratório, é ne-cessário seguir as recomendaçõesdo fornecedor para a fixação,pois nesses casos existem certasespecificações que devem ser es-tritamente seguidas para a obten-ção dos resultados desejados.• Ao usar barras com hastesreforçadas por metal mais pesa-do, como o metal duro, diminui-se a possibilidade de se incorrerem ressonâncias e vibrações,principalmente quando a fixaçãofor mais estável.• A fixação da barra tem in-fluência decisiva no funcionamen-to de todo o sistema, especial-mente na usinagem com grandesbalanços da haste da ferramen-

ta. Quanto maior a solidez da fi-xação, tanto melhor será o resul-tado. Fixações por parafusos,acionadas diretamente sobre asbarras, também conhecidas comoporta-ferramentas internos, cos-tumam oferecer condições precá-rias de estabilidade. Quando seusa parafusos, a superfície da bar-ra pode ser danificada, resultan-do em falta de estabilidade. Éimportante, portanto, selecionaro método mais rígido possívelde fixação da barra. Quanto maisenvolvida esta barra for e quan-to mais pontos de apoio e maisfirme for a fixação, maior será acontribuição para se obter umafixação adequada para uma usi-

nagem mais segura e de acaba-mento melhor.

Existem, atualmente, váriosmétodos para se fixar barras pa-ra torneamento interno. Temos,abaixo, quatro exemplos dos maisutilizados pela indústria da usi-nagem, ordenados de acordocom a sua eficiência de fixação.

FIXAÇÃO DE BARRAS DE MANDRILAR

Quando se faz um tornea-mento interno, a boa evacuaçãodos cavacos se torna imprescin-dível, pois os mesmos se for-mam dentro do furo e têm ape-nas duas alternativas para arespectiva evacuação: sair pela

27O Mundo da Usinagem

Recomendações sobre fixação da barra para usinagem interna.

d

/

d

/3-4xd

O menor balanço possível I máx = 4 to 7 x dmm

Barras sólidas Barra antivibratória

Caio

Caru

so

Page 28: OMU_35
Page 29: OMU_35
Page 30: OMU_35

boca do furo usinado, no caso defuros “cegos” ou pelo fundo dofuro, no caso de furos “passan-tes”. Contudo, dependendo da

30 O Mundo da Usinagem

Hoje, vários métodos para fixar as barras são usados dentro das indústrias.Quatro exemplos são mostrados abaixo, variando do melhor ao menos eficaz

Barra integral ou montagemda flange. São adaptadasàs máquinas.

Assento em V com parafusos.(Apenas em último caso.)

Um bloco com fendaou suporte.

Suporte cilíndrico comparafusos.

Ótimo:

Exemplos de fixação da barra

Adequado:

Solução standard:

Não recomendado:

1

3

2

4

Baixa vibração Alta vibração

90º75º

r = 0,2 mm3 r = 0,4 mm3 r = 0,8-1,2 mm 3

+ -

ER ER

VGC

B

velocidade de corte e avanço daferramenta, esta evacuação podeser insuficiente, podendo, por-tanto, provocar o entupimento

Fatores que influenciam a usinagem interna

das vias de saída dos cavacos e,com a interrupção desse fluxo,aumentam as possibilidades deavarias da ferramenta e aciden-tes que podem destruir a peçaou, no mínimo, prejudicar a qua-lidade do furo.

Assim, é importante a utili-zação de refrigerantes sob pres-são, ar comprimido ou algumoutro meio que possa facilitar asaída de cavacos e proporcionarmelhores condições de traba-lho, principalmente no caso defuros profundos.

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES PARA A EFICÁCIA EM USINAGENS INTERNAS:• Para usinagens internas, quan-to mais próximo de 90° graus,

Ilust

raçõ

es:C

aio

Caru

so

Page 31: OMU_35
Page 32: OMU_35

maior a contribuição do ângulode posição para que se diminuaa possibilidade de ocorrerem vi-brações. A priori, o ângulo de po-sição deveria ficar entre 90° e75°como limite. Quanto menoro ângulo de posição, mais a fer-ramenta tende a fugir no sentidoradial e, por trabalhar normal-mente com maiores balanços, os ângulos menores têm grandepossibilidade de promoverem os-cilações na haste que contribuempara a ocorrência de vibrações econseqüente mau acabamento.• Efeito semelhante ao do ân-gulo de posição agudo, é produ-zido por ocasião da utilização deprofundidades de corte meno-res do que os valores do raio dapastilha. A prática recomendaque, nos casos onde haja folga noeixo árvore da máquina, a pro-fundidade de corte, pelo menos,cubra o raio de ponta, pois pro-

fundidades de valores menorespromovem vibrações por dimi-nuirem significativamente o ân-gulo de posição, assim contri-buindo para o deslocamentoradial da barra devido às altera-ções de direção dos vetores resul-tantes das forças de corte.

Uma vez que as condições detrabalho para o torneamento in-terno são bastante favoráveis aocorrência de vibrações, quan-to mais suave for o corte, ou se-ja, quanto menores forem as for-ças de corte promovidas pelaferramenta e sua respectiva geo-metria, melhor será esta ferra-menta para usinagens internas.Por esta razão, as ferramentascom ângulos de saída mais po-sitivos contribuem para o me-lhor desempenho da ferramen-ta em usinagens internas.• O mesmo efeito do raio deponta pode ser ocasionado pelo

arredondamento da aresta ao lon-go do fio de corte e, por esse mo-tivo, as pastilhas sem cobertura,ou seja, sem o revestimento de fi-nas camadas de nitretos ou car-bonetos metálicos, por possuí-rem arestas de corte mais vivas,facilitam o corte, promovendomenos desvios e menores forçasde corte, sendo assim mais ade-quadas para tal operação.• Para a fixação de barras cilín-dricas de pequenos diâmetros, autilização de pinças expansivas esuportes que possibilitem maiorestabilidade da ferramenta, po-dem ser a melhor opção.

Francisco MarcondesGerente de Marketing e Treinamento

da Sandvik Coromant do Brasil

32 O Mundo da Usinagem

Profundidade maior que o raio de ponta

90º

Profundidade menor que o raio de ponta

Sentido de avanço da ferramenta

< 90ºRaio daPastilha

Alteração do ângulo de posição na relação raio de ponta versus profundidade de corte.

Caio

Caru

so

Page 33: OMU_35
Page 34: OMU_35

34 O Mundo da Usinagem

Você está animado com acompra de uma máquinapara iniciar um negócio ou

ampliar as atividades da sua em-presa. O extrato bancário mos-tra que o capital para o investi-mento agora é suficiente e, o queé melhor, dentro do prazo plane-jado. Com uma vantagem adicio-nal: a escolha será facilitada, jáque uma das mais importantesfeiras de máquinas acontece nes-se exato momento. No primeirodia, você circula pelo pavilhão,conversa com expositores, obser-va as máquinas… Volta no dia se-guinte e continua a peregrina-ção, até que… Lá está ela, amáquina dos seus sonhos, espe-rando por um comprador!

Um momento! Antes que a

empolgação tome conta do seuespírito, é hora de se perguntar:o local em que a máquina seráinstalada tem a infra-estruturanecessária para o funcionamen-to pleno? O espaço físico é sufi-ciente para comportá-la? Porquem e como ela será transpor-tada até a empresa?

Parece simples responder taisquestões, mas não é raro encon-trar empresas que adquiriramuma máquina sem pensar nas im-plicações de transporte e do layout do espaço. Diretor executivoda Help Transportes, especializa-da em transportar máquinas eequipamentos industriais, e vi-ce-presidente da Especialidade deTransporte de Máquinas e Equi-pamentos Industriais do Setcesp

SUPR

IMEN

TOS

MáquinasFaça uma escolha segura

Espaço pequeno,infra-estrutura insuficiente,transporte inadequado.Mais do que ter condições financeiras para adquirir uma novamáquina, é precisogarantir que todas as etapas de transporte e instalação serãocumpridas com tranqüilidade

Page 35: OMU_35

(Sindicato das Empresas de Trans-portes de Carga de São Paulo eRegião), Márcio Ivan da Silva conhece inúmeros casos assim.“Não é raro termos que tirar amáquina da embalagem ou atéquebrar paredes, porque a carganão passa pela porta. Ou, ainda,carregar a máquina escada acimaou escada abaixo, porque a em-presa não foi projetada para rece-bê-la”, conta.

Há também compradores quesó na hora da instalação desco-brem que o espaço é pequeno pa-ra acomodar a mais nova aquisi-ção. Quando isso acontece, háduas possibilidades: colocar a má-

quina provisoriamente em outroespaço ou… trocá-la. Tambémacontece de a máquina se encai-xar direitinho, mas tão direitinhoque nem sobra espaço para o téc-nico fazer a manutenção ou reporuma peça. Esse problema é fre-qüente quando se tratam de má-quinas como as injetoras de plás-tico, que têm peças encaixadasdentro de outras, o que exige umaárea maior para a manutenção.Pode ser preciso ter que retirar amáquina, fazer a manutenção ecolocá-la de volta, esclarece o di-retor da Help Transportes.

Outros pontos de atenção re-ferem-se ao escoamento de águae ao uso de corrente elétrica e dear comprimido no local da ins-talação. O fabricante ou impor-

tador deve ser o principal aliado,prestando todas as informaçõesnecessárias e, de preferência, fa-zendo uma visita ao local, paraavaliar seus prós e contras. Alémdo fornecedor, empresas de con-sultoria em layouts de processosprodutivos podem ser importan-tes na avaliação e nas recomen-dações para o sucesso na aquisi-ção da máquina.

TRANSPORTE ADEQUADOO transporte merece grande

consideração pois, na maioriadas vezes, o fornecedor apenas dáo start up (instala e coloca emfuncionamento). “São poucos osque fazem esse tipo de transpor-te. Quem faz tem nisso um di-ferencial de mercado”, lembra o

35O Mundo da Usinagem

Alex

andr

eDi

niz

Caminhão com guindauto:braço de 26m e capacidade de levantar 18t

Page 36: OMU_35
Page 37: OMU_35
Page 38: OMU_35

diretor da Help Transportes. Porisso, se não conhecer uma empre-sa especializada, peça ao fornece-dor para indicá-la.

Conforme a máquina, a trans-portadora precisará saber a largu-ra das portas e portões e altura dopé-direito de galpão, para verificarse o caminhão com guindauto(guindaste acoplado no veículo)consegue entrar no local. O trans-portador deverá solicitar informa-ções presentes em descritivos e ma-nuais, enviar um técnico que avaliao lugar em que ela está e aquele on-de será instalada, considerar comofazê-la chegar da maneira mais se-gura ao local escolhido.

O caminhão com guindautoé o melhor recurso para movi-mentar certas máquinas, mas, de-vido às adversidades, nem sempreé a opção viável e há casos em queé preciso descarregá-las do lado defora da empresa. As que pesam até3 toneladas são levadas para o in-terior pelo método de “remoção”,em que são utilizados carrinhoscom rodas de nylon. Chamadosde “tartaruga”, eles são colocados

sob as extremidades da máquina,que é empurrada por três ou qua-tro funcionários. Acima desse peso, o melhor é usar uma em-pilhadeira pequena para fazer o reboque com cinta de nylon.

Tecnologia bem mais sofisti-cada do que a “tartaruga” é o col-chão de ar, que utiliza o princípiodo hovercraft – veículo apoiadoem colchão de ar, que se deslocasobre diversos tipos de pisos e,também, na água. De acordo como peso e a dimensão da máquina,três ou mais colchões são coloca-dos sob ela, conectados a uma li-gação de ar comprimido que, aoser acionada, cria um “filme de ar”entre a borracha e o piso, o queresolve os problemas de desníveis.

Vale salientar que as “tartaru-gas” e os colchões de ar não da-nificam os pisos à base de resinade epóxi, bastante sensíveis e mui-to utilizados hoje pela indústria.Por outro lado, se o chão não foifeito para suportar muito peso –6 toneladas, por exemplo –, aempilhadeira e as “tartarugas” po-dem, por assim dizer, “afundar”

38 O Mundo da Usinagem

no chão. Para se precaver contraesse e outros problemas, na visi-ta de avaliação a empresa trans-portadora deve verificar a resistên-cia do piso e se no percurso até olocal da instalação existem tubu-lações de água ou esgoto.

Dependendo da avaliação, etendo o céu como limite, há si-tuações em que a melhor soluçãoé desmontar o telhado para en-trar com a máquina, o que é con-siderado mais simples, por exem-plo, em galpões pré-fabricados.Trata-se da solução viável se que-brar a parede significa compro-meter a construção ou se dutosde ar ou de eletricidade passampela parede. A contratação daempresa especializada em des-montar e remontar o telhado éfeita pelo cliente. No caso daHelp Transportes, é comum queela assuma a responsabilidade,em parceria com o cliente. A ope-ração parece mais demorada, masnão é. Raramente, ela exige mais

A tecnologia dos colchões de ar e as “tartarugas”, que facilitam a movimentação

Foto

s:Al

exan

dre

Dini

z

Page 39: OMU_35
Page 40: OMU_35

de um dia, embora requeira umestudo prévio minucioso, quedeve ser feito por engenheiros, pa-ra evitar acidentes.

Além de conhecimento técni-co e equipamentos apropriados, é

“O sistema também permite ao cliente acompanhar a movimentação e se programar para receber a máquina”,elucida o diretor Márcio Ivan da Silva.

Alex

andr

eDi

niz

necessário certificar-se que a trans-portadora oferece cobertura secu-ritária. Além dela, a Help Tran-sportes conta com um sistema derastreamento de veículos, que dáao cliente a possibilidade de acom-

panhar, pela internet, o trajeto damáquina em tempo real. “O prin-cipal motivo de adquirirmos o sis-tema foi a prevenção contra rou-bo, mas ele acabou se tornandoum diferencial, por permitir aocliente acompanhar a movimenta-ção e se programar para receber amáquina”, elucida o diretor.

Em suma: para comprar a má-quina em uma feira de negóciosquando não se tem prática e ex-periência, o melhor caminho édar início às negociações no pa-vilhão e deixar para efetivar a aqui-sição depois que estiver claro quetodas as etapas serão cumpridassem desgastes, nem prejuízos.

Thais Gebrim Jornalista

Page 41: OMU_35
Page 42: OMU_35

42 O Mundo da Usinagem

INTE

RESS

ANTE

SABE

R

Vai um cafezinho?

Impossível passar sem. Símboloinequívoco de cordialidade,amizade, boa vizinhança para

milhões de pessoas, o café é umdos símbolos do Brasil e foi parafacilitar seu cultivo que milhõesde imigrantes entraram no país noséculo XIX e inícios do XX.

Para nós, as variações não sãomuito grandes: forte, fraco, ex-presso, carioca, com leite, às ve-zes em bolos e sorvetes, quasesempre adoçado. Os que o to-mam sem açúcar são logo tacha-dos de “filho de fazendeiro”, já quequem entende mesmo de café,dizem, não adiciona açúcar a ele.

Salgado? Nem pensar, evi-dentemente. Ou não? Em váriospaíses existem receitas salgadasque levam café, embora esse há-bito, no Brasil, ainda se pareçacom o uso de sal no abacate: coi-sa de estrangeiro....

Embora seja possível tomarcafé em qualquer bar de esqui-na, em São Paulo, a capital docafé, existem cafeterias das maisvariadas tipologias, onde o ca-fé é a estrela ou a estrela é vo-cê, saboreando-o.

Elas não se parecem em na-da com as primeiras cafeterias,surgidas na cidade de Mecca, na

Símbolo inequívocode cordialidade,amizade, boa vizinhança para milhões de pessoas,o café é um dos símbolos do Brasil.

Edua

rdo

Knap

p/Fo

lha

imag

em

Page 43: OMU_35

Arábia Saudita, com o nome deKaveh Kanes. Cidade religiosa deuma cultura que proíbe o consu-mo de bebidas alcoólicas. Nãopor nada se acredita que a pala-vra café derive do árabe qahwa,que significa vinho, porque o ca-fé entrou na Europa, no séculoXIV, como “o vinho da Arábia”.

Nas Kaveh Kanes os homensse encontravam para discutir ne-gócios, ouvir música e conversar,bebericando café. Sua suntuosi-dade passou-se para a Europa,onde cafés como o famoso CaféFlorian, na Praça São Marcos deVeneza, até hoje nos encanta.

E o que dizer dos cafés pari- sienses, onde várias gerações usa-ram suas mesas para escrever poe-sias, romances, filosofar e refor-mar o mundo?

PEQUENA HISTÓRIA DO CAFÉ

Segundo a len-da mais aceita, a des-

coberta do fator esti-mulante do café sedeve a um pastor etío-pe, chamado Kaldi,que notou como seurebanho de cabras setornava mais resisten-te nas caminhadas de-pois de comer as fru-tinhas vermelhas. Opastor teria comenta-do esse fato com ummonge, que passou aexperimentar uma be-

veragem feita a partir dafervura dos frutos, queo ajudava a suportar as

vigílias sem ter sono. O fa-

43O Mundo da Usinagem

to é que o mais antigo cultivo docafé de que temos hoje notícia,ocorreu em monastérios noYemen, do outro lado do MarVermelho, bem na frente daEtiópia do pastor Kaldi, por vol-ta do ano de 575.

Os árabes guardavam a setechaves os segredos do plantio docafé e foi apenas no século XVIIque viajantes holandeses conse-guiram cultivar as primeiras mu-das no Jardim Botânico de Ams-terdam, de onde elas partiramem busca de terras propícias aseu cultivo, primeiro Java e de-pois Sumatra.

A colonização européia levouconsigo as mudas, primeiro paraa América Central, depois asGuianas, de onde o café finalmen-te entrou no Brasil, no séculoXVIII, no ano de 1727, trazido pe-lo Sargento-Mor Francisco deMello Palheta, que fora ali envia-do especialmente com essa missão.

Daí, a tornar-se nossa prin-

CAFÉ NEVADO

Ingredientes• 4 xícaras de café bem forte, adoçado a gosto.• 2 colherinhas de suco de limão• raspas de casca de limão• 2 colheres de creme de leite ou de chantilly.

Modo de preparo• Colocar o café em uma forma de gelo e levarao freezer e deixar congelar.• Retirar o café congelado do freezer e bater alguns segundos no liquidificador, até virar umaespécie de areia bem grossa.• colocar em um copo bem bonito, derramar o suco de limão, cobrir com o creme de leite/chantilly e enfeitar com as raspas de limão.

Nota: o limão pode ser substituído por laranja,maracujá ou uva.

Luis

Carlo

sM

urau

skas

/Fol

haim

agem

Page 44: OMU_35
Page 45: OMU_35
Page 46: OMU_35

46 O Mundo da Usinagem

Café Santo GrãoEndereço: Rua Oscar Freire, 413Jardins - Zona Sul - 3082-9969

Café do PontoEndereço: Shopping IbirapueraFone: (11) 5561-9886Site: www.cafedoponto.com.br

Coffee & BookEndereço: Saraiva Megastore -Shopping Eldorado

The Coffee ShopEndereço: Shopping IguatemiFone: (11) 3097-0034

Café DomaineEndereço: Av. Nações Unidas, 12551Shopping D&DBairro: Brooklin NovoFone: (11) 3043-9894

Café do BoulevardEndereço: Av. São Luís, 234, térreo(Hotel Eldorado Boulevard)Bairro: CentroFone: (11) 214-1833

Café GirondinoEndereço: Rua Boa Vista, 365 Bairro: CentroFone: (11) 229-4574

Café Martinelli Midi Endereço: Rua Líbero Badaró, 508Bairro: CentroFone: (11) 3104-6825

Caffe BrazilEndereço: Rua Quintino Bocaiúva, 115Bairro: CentroFone: (11) 3101-3449

Efigênia Café BarEndereço: Largo de São Bento, s/nº(Boulevar São Bento)Bairro: Centro Fone: (11) 3311-8800

Evian CafeterieEndereço: Largo do Café, 12Bairro: CentroFone: (11) 3112-8250

Kaldi CaféEndereço: Av. São Luis, 171Bairro: CentroFone: (11) 3257-2923

Terra Madre CaféEndereço: Alameda Franca, 1100 Bairro: Cerqueira CésarFone: (11) 3081-6944

Café AntiqüeEndereço: Rua Haddock Lobo, 1416Bairro: Jardim PaulistaFone: (11) 3062-0882

Bravo Café Endereço: Praça da Luz, 2(Pinacoteca do Estado)Bairro: LuzFone: (11) 229-2797

Café JournalEndereço: Alameda dos Anapurus, 1121Bairro: Moema Fone: (11) 5055-9454

Café São Paulo AntigoEndereço: Lgo. Santa Cecília, 52Bairro: Sta. CecíliaFone: (11) 3361-2596

venda que atraía a atenção de to-do o mundo.

Uma grande geada afetou anossa cafeicultura no final do sé-culo XIX e grandes problemas aatingiram com a crise de 1929 e aqueda da Bolsa de Nova Iorque.Mas até hoje somos o principalprodutor mundial e o segundomaior consumidor da bebida. DeSão Paulo, Paraná, Espírito Santo,Minas Gerais à Bahia, Nordeste eRondônia, o café continua geran-do riquezas e... muito gosto.

Equipe O Mundo da Usinagem

cipal cultura econômi-ca, no século XIX, foi

um passo. Do Maranhãoà Bahia, Espírito Santoe Rio de Janeiro, nas

primeiras décadas do sé-culo XIX atingiu São Pau-lo, pelo Vale do Paraíba,onde até hoje temos asmais antigas fazendas decafé em nosso estado.

A grande riquezado café era escoada pe-lo Porto de Santos,onde a Bolsa do Café

realizava o pregão de sua

BATATAS GRATINADAS COM CAFÉ

Ingredientes• 1Kg de batatas pré-cozidas• 100 g de mozzarela cortada em cubinhos• 1 cebola pequena picada• 1 tomate bem maduro picado• 100 g de presunto cortado em cubinhos ou em tiras• 1 peito de frango cozido e cortado em cubinhos ou desfiado• 200mg de creme de leite• 20ml (1/3 xícara) de café forte e sem açúcar• 150 g de queijo ralado, sal, orégano,cheiro-verde a gosto• 50 g de azeitonas pretas

Modo de preparoMisture a mozzarella, o frango, o presunto eos demais ingredientes e reserve; em outra vasilha misture o creme de leite, o café e o queijoralado. Em uma vasilha refratária alterne camadas de batatas fatiadas e camadas do preparo cremoso. Termine polvilhando queijo ralado e leve ao forno para gratinar. Cafeterias em São Paulo na rota

para a FEIMAFE

O certo é que, seja na Arábia, na histórica Veneza ou na boêmia Paris, o hábito do cafe-zinho é o mesmo: aproveite o de São Paulo!

Page 47: OMU_35
Page 48: OMU_35

Lean Sigma LogisticsWorkshop

Para contribuir com a incessante busca damelhoria contínua das empresas, seráapresentado o “LEAN SIGMA LOGIS-

TICS WORKSHOP”, evento organizado pelaNortegubisian Consultoria e Treinamento, quetem como objetivo explorar, de maneira con-ceitual e prática, a integração da filosofia Lean(“Pensamento Enxuto”) com o programa SeisSigma, mais especificamente na área de Logís-tica e Supply Chain.

O LEAN SIGMA LOGISTICS pode ser de-finido como a eliminação de perdas por meiode esforços disciplinados para entender e redu-zir a variabilidade dos processos e, ao mesmotempo, aumentar a velocidade e melhorar o flu-xo na cadeia de suprimentos.

O Público Alvo são profissionais da área deLogística (inbound e outbound) e Supply Chain,profissionais relacionados com melhoria dosprocessos de armazenagem, estoques, movimen-tação, desenvolvimento de fornecedores, proje-to de embalagens, dimensionamento de recur-sos e outros que têm interesse em agregar novosconhecimentos relacionados com o Lean.

Data e Horário: 15 de junho de 2007,das 8:00 às 17:30 Local: Noumi Plaza HotelAv. Júlio de Mesquita, 115 – CambuíCampinas – SP

48 O Mundo da Usinagem

notícias

INTE

RESS

ANTE

SABE

R

Page 49: OMU_35
Page 50: OMU_35

50 O Mundo da Usinagem

ANPEI auxilia a entender a nova legislação de incentivos à inovação

AANPEI – Associação Nacional de Pesqui-sa, Desenvolvimento e Engenharia dasEmpresas Inovadoras – vem orientando,

desde agosto de 2006, todos aqueles, associadosou não, a entender e fazer uso das oportunida-des e os benefícios da nova legislação de incen-tivos à inovação e dos programas de apoio àP&D&I das agências de fomento.

O serviço é gratuito para as associadas daANPEI. Para as empresas não associadas háuma política diferenciada para a realização doworkshop, sendo feita uma análise caso a caso.Já foram realizados seminários in company nasempresas Vallée, Dedini, Mahle Metal Leve,Ericsson, Datasul, Magnoflux, Klabin e Com-panhia Vale do Rio Doce (CVRD). Além des-ses, há mais três agendados, dois no dia 3 demaio, um na Fiat Automóveis e outro naVallourec & Mannesmann; e um no dia 8, naJohnson Diversey.

Sob demanda, a ANPEI pode também or-ganizar seminários para um número amplo departicipantes, oriundos de várias empresas, co-mo os que foram realizados no ano passado emSão Paulo, no dia 29 de agosto; São José dosCampos (06/10), Florianópolis (17/10), Riode Janeiro (06/11) e Curitiba (07/11).

As empresas – associadas ou não à ANPEI– interessadas no workshop Como utilizar a legislação de incentivo à inovação tecnológi-ca devem entrar em contato com a Associaçãopelo telefone (11) 3842-3533 ou pelo [email protected].

notícias

INTE

RESS

ANTE

SABE

R

Page 51: OMU_35
Page 52: OMU_35

52 O Mundo da Usinagem

Programa concederábolsas para doutorestrabalharem em empresas

Ogoverno federal preparou um progra-ma que irá financiar a fixação de jo-vens doutores em áreas estratégicas

de pesquisa, relacionadas à Política In-dustrial, Tecnológica e de Comércio Ex-terior (PITCE). A Coordenação de Aper-feiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes/MEC) lançará editais com oConselho Nacional de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico (CNPq) e com aFinanciadora de Estudos e Projetos (FI-NEP) pelos quais grupos de pesquisa de to-do país e empresas das áreas tecnológicaspoderão encaminhar projetos de pesquisaque visem à absorção dos doutores.

“Com esse programa vamos atingir ou-tros três objetivos diferentes: grupos depesquisa nacionais serão reforçados; have-rá renovação de quadros; e apoio às empre-sas de base tecnológica com real aplicaçãoda Lei de Inovação e da política indus-trial”, afirma o presidente da CAPES, JorgeGuimarães. O programa espera contar coma participação das Fundações de Amparoà Pesquisa (Faps), centros de pesquisa eorganizações não-governamentais.

COMO PARTICIPAROs projetos deverão ser apresentados

por instituições de ensino superior (IES),

centros de pesquisa, programas de pós-graduação e empresas da área tecnológica.Por meio desse mecanismo serão concedi-das bolsas de pós-doutorado a candidatostitulados nos últimos cinco anos e que es-tejam vinculados ou aceitem se vincular aosprojetos apresentados ao edital.

Terão prioridade os projetos que envol-vam a interação universidade e centro depesquisa-empresa ou de formação de pós-graduandos. Cada bolsista receberá R$3.300,00 mensais e R$ 12.000,00 anuaisdestinados à aquisição de insumos e ma-terial de consumo. O projeto terá duraçãode cinco anos. Inicialmente, estão previs-tas 1.500 bolsas. O primeiro edital deve sairno início do segundo semestre deste ano.

Ao mesmo tempo, o programa irá in-centivar que as Faps, empresas, centros depesquisas e organizações não-governa-mentais complementem o valor das bol-sas oferecidas pelas agências federais.Adicionalmente, tais entidades poderãoalocar como contrapartida ao projeto re-cursos para passagens e diárias, custeio, ecapital para aquisição de máquinas e ou-tros equipamentos.

Fonte www.anpei.org.br

notíciasIN

TERE

SSAN

TESA

BER

Page 53: OMU_35
Page 54: OMU_35

54 O Mundo da Usinagem

Programa de apoio à pesquisa na pequena empresa

AANPEI – Associação Nacional de Pesquisa, Desen-volvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras –vai participar da gestão do Programa de Apoio à Pesquisa

na Pequena Empresa (PAPPE Subvenção) no Estado de SãoPaulo. A associação integra o consórcio liderado pelaFundação de Amparo à Pesquisa – SP (FAPESP), do qualtambém fazem parte a Secretaria da Ciência, Tecnologia eDesenvolvimento Econômico e o SEBRAE-SP. O Consórcio,já aprovado pela FINEP, operará e repassará os recursos destePrograma. O que é certo é que a ANPEI defenderá os in-teresses das micro e pequenas empresas. “É muito impor-tante que nesse consórcio tenha entidades que representemas empresas, como é a o caso da ANPEI e o SEBRAE-SP”,diz seu diretor executivo Olívio Ávila. “Entendemos que opapel da ANPEI será levar ao consórcio as necessidades dasempresas, bem como ajudar na análise de projetos.”

Os recursos do PAPPE para o desenvolvimento denovos produtos e processos são da ordem de R$ 45 mi-lhões, válidos por três anos, provindos do Fundo Nacionalde Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT),gerido pela FINEP. Em termos nacionais, o PAPPE seráoperado pela FINEP em parceria com 17 instituições es-taduais credenciadas, como parte do Programa de SubvençãoEconômica, previsto na nova legislação de fomento à ino-vação, que permitirá a aplicação de dinheiro público não-reembolsável diretamente nas empresas. Do total de recursosdo PAPPE para todo o país, a FINEP participa com R$150 milhões, mais outro tanto como contrapartida dosagentes e consórcios estaduais. Na região Sudeste, além doconsórcio paulista, há outros projetos no Rio de Janeiro,Minas Gerais e Espírito Santo. Para ver os detalhes dos re-cursos previstos para cada Estado, ver o site www.finep.gov.br

Fonte: www.anpei.org.br

notícias

INTE

RESS

ANTE

SABE

R

Page 55: OMU_35
Page 56: OMU_35
Page 57: OMU_35

57O Mundo da Usinagem

Desperdício é a principalameaça ao abastecimentode água no Brasil

Brasília – Nem as secas noNordeste, nem a utilizaçãodesenfreada dos lençóis

freáticos. As águas que se per-dem nos encanamentos, evapo-ram durante as irrigações e nãosão tratadas depois de poluídasformam um conjunto que repre-senta a maior ameaça ao abaste-cimento dos brasileiros. Segundoa Agência Nacional de Águas(ANA), 40% da água retirada nopaís é desperdiçada. Os própriosnúmeros comprovam o tamanho

do problema. De acordo com aANA, são retirados dos rios e dosubsolo no Brasil 840 mil litrosde água a cada segundo. Ao di-vidir esse número pela populaçãode 188,7 milhões de brasileiros,chega-se à conclusão de que ca-da habitante consumiria, em mé-dia, 384 litros por dia.

Quando se leva em conta oconsumo efetivo, no entanto, o va-lor é bem menor. Segundo oRelatório de DesenvolvimentoHumano 2006, divulgado pelo

Programa das Nações Unidas pa-ra o Desenvolvimento (Pnud), ogasto médio diário do brasileiro caipara 185 litros. Parte da diferen-ça (199 litros) foi utilizada na agri-cultura, na pecuária, na indús-tria, mas a maior parte, em tornode 150 litros, foi desperdiçada.

O coordenador-geral deAssessorias da ANA, AntônioFélix Domingues, afirma que asperdas de água se concentram naprodução de alimentos. “Somentena irrigação, o desperdício chega

Luis

Carlo

sM

urau

skas

/Fol

haim

agem

notíciasIN

TERE

SSAN

TESA

BER

Page 58: OMU_35

a 50%”, ressalta. Ele explica queo problema é provocado porquea maior parte dos produtores ru-rais utiliza a pulverização aérea, noqual boa parte da água é carrega-da pelo vento ou evapora, em vezde recorrer ao sistema de goteja-mento, que despeja gotas direta-mente na raiz nas plantas.

Outra fonte de desperdício,segundo Félix, está nas cidades.Segundo ele, redes malconserva-das são responsáveis por perdas de40% na distribuição de água. “Decada cem litros que as compa-nhias captam, somente 60, emmédia, chegam à casa das pes-soas”, reclama. De acordo com ocoordenador da ANA, o ideal se-riam perdas em torno de 20%, pa-drão aceito internacionalmente.

Em alguns casos, salientaFélix, o problema é ainda maisgrave. “Existem cidades em queo desperdício chega a 80% por-que as companhias desrespeitamas normas técnicas”, diz, evitan-do dar nomes. Coordenador doPrograma Água para a Vida da or-ganização não-governamentalWWF–Brasil, o geógrafo SamuelBarreto alerta para outro perigo,o consumo invisível de água. “Aágua é um importante insumopara praticamente toda a produ-ção econômica, principalmentepara a agricultura”, ressalta.

Os próprios dados da ANAconfirmam que a agricultura éresponsável pela maior parte doconsumo de água. Dos 840 millitros retirados dos mananciaisbrasileiros por segundo, 69% vãopara a irrigação, contra 11% pa-

ra o consumo urbano, 11% pa-ra o consumo animal, 7% utili-zados pelas indústrias e 2% pe-la população rural.

Segundo o relatório do Pnud,são necessários 3,5 mil litros deágua, em média, para produziralimentos que forneçam um mí-nimo de 3 mil calorias. Isso equi-vale a 70 vezes a necessidade deuma família de quatro pessoas.Alguns alimentos exigem maiságua que outros. De acordo como estudo, uma tonelada de açúcarconsome oito vezes mais água doque a produção de a mesma quan-tidade de trigo. “A produção de umsimples hambúrguer consome cer-ca de 11 mil litros de água – maisou menos a mesma quantidadedisponível para cada 500 habitan-tes de bairros urbanos degrada-dos que não possuem água cana-lizada em casa”, compara o texto.

Félix afirma que a agência le-va em conta o “consumo virtual”da água na hora de definir as po-líticas para os recursos hídricos.“Desde a queda que faz girar a tur-bina de uma usina hidrelétricaaté a utilização de um rio para anavegação, todos os tipos de usosão importantes”, observa o coor-denador da ANA. “A gente temde administrar esses usos da água,sem deixar um superar o outro.”

© É livre a reprodução exclusiva-mente para fins não comerciais,desde que o autor e a fonte sejamcitados e esta nota seja incluída.Revista Digital Envolverde, RevistaDigital de Educação, Ambiente eCidadania, 30/04/2007..

58 O Mundo da Usinagem

Page 59: OMU_35
Page 60: OMU_35
Page 61: OMU_35

61O Mundo da Usinagem

AMazak Sulamericana co-meçou o ano com vendasem alta. “Com base no de-

sempenho do primeiro trimestre,podemos prever uma expansãonas vendas da ordem de 10%em 2007”, afirma Jonas JoséGonçalves, gerente de vendas dacompanhia instalada em Santa

OTS

Mazak aposta na expansão de 10%

Bárbara d’Oeste (SP). “De 2005para 2006, o crescimento foi de15%”, complementa.

O executivo considera o de-sempenho de sua empresa bas-tante positivo no primeiro tri-mestre, mas lembra que o anopoderia ter começado bem me-lhor, não fosse a queda de com-

petitividade, para exportação,dos produtos manufaturados nopaís, resultado da taxa cambialdesfavorável. A cotação do dólarnorte-americano, como se sabe,continua a cair e as compras rea-lizadas pelo Banco Central nãosurtem muito efeito. O novo mi-nistro do Desenvolvimento, Mi-

Imag

emce

dida

pela

Maz

ak

Vista dasmáquinas

Mazak nasinstalações

da empresaem Santa

BárbaraD'Oeste.

Page 62: OMU_35

62 O Mundo da Usinagem

guel Jorge, já declarou que nãohá muito o que fazer para im-pedir a valorização do real.

Em que pese a valorizaçãodo real, vários segmentos que de-mandam grande volume de má-quinas-ferramenta se beneficiamdo aumento de consumo no mer-cado interno e investem em suasunidades fabris. A indústria au-tomobilística, cuja cadeia pro-dutiva tradicionalmente é a maiorconsumidora de máquinas ope-ratrizes, vem batendo recordesde produção.

Dados da Associação Nacionaldos Fabricantes de Veículos Auto-motores (Anfavea) indicam que,em março, as montadoras brasilei-ras produziram 246,5 mil veícu-los volume 21,1% superior a fe-

vereiro e 7,4% maior do que aque-le do mesmo mês do ano anterior.No primeiro trimestre de 2007, asmontadoras produziram 655,2mil unidades, 4% a mais que nomesmo período de 2006.

Gonçalves informa que asvendas da Mazak para as empre-sas da cadeia automotiva refletema pressão por aumento de produ-ção: os fabricantes de caminhõese equipamentos agrícolas estãocom as carteiras de pedidos lo-tadas e, mesmo criando novosturnos de trabalho, têm filas deespera de até seis meses para aten-der aos pedidos que se avolu-mam, dada a explosão na produ-ção de cana-de-açúcar, alavancadapelo etanol, e pela melhora dospreços da soja.

O “boom” do agribusinesstem também beneficiado a Ma-zak, que prevê um aumento de20% nas vendas de máquinaspara as empresas do setor su-croalcooleiro que, na avaliaçãode Gonçalves, está bem maisaquecido que o automotivo. “Asindústrias do setor de açúcar e ál-cool precisam de nossas máqui-nas para produzir sistemas paratriturar, centrifugar, moer e trans-formar a cana-de-açúcar”, expli-ca. “Essa mesma cadeia precisatambém de motores, transfor-madores, geradores e outros pro-dutos, aquecendo toda a cadeiametal-mecânica”, complementa.

Balanço da Associação Brasi-leira da Indústria de Máquinas eEquipamentos (Abimaq) relativos

Imag

emce

dida

pela

Maz

ak

A Open Houserealizada pelaMazak emmarço de 2007na cidade deSanta BárbaraD'Oeste contoucom a presençade 400 pessoas.

Page 63: OMU_35
Page 64: OMU_35

64 O Mundo da Usinagem

ao desempenho setorial do primei-ro bimestre de 2007 confirmam atese do executivo da Mazak.O fa-turamento do setor foi 4% maiorno primeiro bimestre de 2007, emcomparação com o mesmo perío-do de 2006, atingindo R$ 7,7 bi-lhões, ante os R$ 7,4 bilhões domesmo período do ano passado.

Os indicadores da Abimaqmostram, também, que o cha-mado consumo aparente – a pro-dução mais a importação, des-contada a exportação – registrouaumento de 7,1% no compara-tivo entre os dois primeiros me-ses do ano, passando de R$ 8,46bilhões em 2006 para R$ 9 bi-lhões em 2007.

O presidente da entidade,Newton de Mello, afirma que oaquecimento reflete a amplia-ção de investimentos realizadospela indústria já no início do ano.Os segmentos que impulsiona-ram o crescimento do setor fo-ram o de maquinário agrícola,bombas e motobombas e válvu-las industriais, com incrementoprodutivo de 38%, 23% e 20%,respectivamente.

NOVIDADESA Mazak realizou uma Open

House nos dias 7 e 8 de março,em suas instalações de SantaBárbara d’Oeste, com a presen-ça de 400 pessoas de mais de 100empresas de todo o país. Noevento, a empresa apresentou se-te equipamentos, entre tornos,centros de usinagem horizontale vertical, máquina multitarefa emáquina de corte a laser SGU 44.

Parte das máquinas expostasna Open House será apresentadano estande da empresa na Fei-mafe, de 21 a 26 de maio noAnhembi, em São Paulo (SP).Entre as máquinas que a empre-sa leva ao Anhembi estão a má-quina de corte a laser, o centrode usinagem horizontal NexusHCN 5000, o centro de usina-gem vertical Nexus VCN 510 ea multi-tarefas Integrex 100-IV,todas, exceto a máquina a laser,equipadas com o recém-lançadocomando Matrix.

As máquinas (com exceção dalaser) devem estar ferramentadascom produtos de parceiros es-tratégicos, que costumam traba-lhar em parceria com a Mazak emtodo o mundo no sentido de en-contrar a melhor solução de usi-nagem para os usuários de má-quinas-ferramenta.

TENDÊNCIASA Mazak aposta na geração de

máquinas Nexus, que inclui tor-nos e centros de usinagem, paraampliar sua presença no merca-do mundial. As máquinas da li-nha Nexus têm novo conceitoconstrutivo, que proporciona oti-mização nos itens velocidade, des-locamento e aceleração. São eco-logicamente amigáveis e operamcom lubrificação a graxa e não aóleo lubrificante e, assim, nãocontaminam o líquido refrige-rante. Tais máquinas custam emmédia 10% menos que os produ-tos de outras linhas da empresa.

De Fato Comunicações

Page 65: OMU_35
Page 66: OMU_35

Após várias ondas vividas na economia glo-bal, como reengenharia e downsizing, hojeenfrentamos mundialmente uma carência

de mão-de-obra especializada, fato bastante vi-sível e preocupante na área metal-mecânica. Asempresas, de forma geral, deixaram de investir emalgumas de suas funções estratégicas, transferin-do a responsabilidade de formação para os for-necedores, que nem sempre têm recursos para tal.

No passado, todas as grandes empresas da áreade engenharia de ferramentas tinham um depar-tamento de ferramentas próprio e, sem exceção,de excelente nível técnico. Os fornecedores tinhamo papel de divulgar seus produtos e trabalhar emconjunto com estes departamentos quando oassunto exigia especialização ou conhecimentomais específico em determinada área.

Hoje a juventude prefere seguir outros cami-nhos, como informática, marketing, administra-ção, etc. Todas de grande importância, sem dúvidas, mas o risco que corremos é o de um de-sequilíbrio entre oferta e procura de especialistasem certas áreas no futuro. Isso nos faz ver a im-portância do papel das indústrias neste contexto,pois devem se preocupar ainda mais com forma-ção e treinamento de novos profissionais que pos-sam atender esta demanda, em um futuro não tãolongínquo assim. Muitas empresas já perceberameste fato e investem fortemente no treinamento.

Porém, gostaria de lembrar outro pontoimportante, o da responsabilidade dos profis-sionais mais experientes em transferir aos maisnovos o conhecimento adquirido durante a vi-da profissional e pessoal. Por vezes, este não éum assunto fácil de ser abordado, por se tratarde tranferir conhecimento e investimento detoda uma vida profissional para alguém que po-de, a qualquer momento, “substituir o profes-

RESPONSABILIDADENO

SSAP

ARCE

LADE

sor”. Esse é um temor infundado, pois se al-guém tiver que ser substituído, vai sê-lo cedoou tarde, com ou sem substituto à altura pois,hoje em dia, os fornecedores têm capacidademaior de absorção de novos serviços.

Neste contexto, temos excelente oportuni-dade disponível para intensificar esta transfe-rência de tecnologia e conhecimento em nos-sa área de atuação: a FEIMAFE. Ela adquiriu,e não sem mérito, características de lugar de en-contro de velhos conhecidos, que nem sempretêm a oportunidade de se encontrar e conver-sar no nosso dia-a-dia tão agitado. Mas deve-mos também usar este evento para a troca etransferência de conhecimento com os mais jo-vens, pois é nesta feira que se lançam muitosprodutos novos, com tecnologia de ponta ecom soluções arrojadas na área mecânica.

Vamos nos encontrar e conversar sobre vários assuntos, mas não podemos deixar deaproveitar a FEIMAFE para fortalecermos oconceito da tranferência do conhecimento,principalmente àqueles que estão começando!

Cláudio CamachoDiretor - Sandvik Coromant do Brasil

Transferência de conhecimento

66 O Mundo da Usinagem

Arqu

ivo

Sand

vik

Coro

man

tdo

Bras

il

Page 67: OMU_35
Page 68: OMU_35

MOVIMENTO

SANDVIK COROMANT - PROGRAMA DE TREINAMENTO 2007Mês TBU TBU TFR UMM EAFT EAFF OUT OUF TUCAS TGU

Noturno Diurno

Jun 18, 19, 20 e 21 25, 26, 27 e 28 11, 12, e 13

Jul 23, 24, 25 e 26 02 e 03 16, 17 e 18 30 e 31

Ago 06, 07 e 08 20, 21, 22 e 23

Set 03 e 04 10, 11, 12 e 13 24, 25 e 26

Out 01 e 02 15 e 16 22, 23 e 24

Nov 26, 27, 28 e 29 05, 06 e 07

Dez 03 e 04

TBU - D-Técnicas Básicas de Usinagem (Diurno - 14 horas em 2 dias)

TBU - N-Técnicas Básicas de Usinagem (Noturno - 14 horas em 4 dias - das 19h00 às 22h30)

TFR - Técnicas de Furação e Rosqueamento com fresa de metal duro (14 horas em 2 dias)

EAFT - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Torneamento (21 horas em 3 dias)

UMM - Usinagem de Moldes e Matrizes (28 horas em 4 dias)

EAFF - Escolha e Aplicação de Ferramentas para Fresamento (21 horas em 3 dias)

OUT - Otimização da Usinagem em Torneamento (28 horas em 4 dias)

OUF - Otimização da Usinagem em Fresamento (28 horas em 4 dias)

TUCAS - Tecnologia para Usinagem de Componentes Aeroespaciais e Superligas (14 horas em 2 dias)

TGU - Técnicas Gerenciais para Usinagem (21 horas em 3 dias)

Page 69: OMU_35
Page 70: OMU_35

70 O Mundo da Usinagem

DICASÚTEIS

O leitor de O Mundo da Usinagempode entrar em contato com os editores pelo e-mail:[email protected] ligue: 0800 770 5700

FALE COM ELES

Antonio Germano G.Pinto:[email protected]

Francisco Marcondes (11) 5696-5424

Help Transportes: (11) 5524-2835

Mazak: (19) 3464-9100

Ronaldo Ferreira: (11) 5696-5580

ANUNCIANTES NESTA EDIÇÃOO Mundo da Usinagem 35

OMUNDODAUSINAGEM

ARWI Tel: 054 3026 8888Caxias do Sul - RSATALANTA TOOLS Tel: 011 3837 9106São Paulo - SPCOFAST Tel: 011 4997 1255 Santo André - SPCOFECORT Tel: 016 3333 7700 Araraquara - SPCOMED Tel: 011 6442 7780 Guarulhos - SPCONSULTEC Tel: 051 3343 6666 Porto Alegre - RSCOROFERGS Tel: 051 2112 3333Porto Alegre - RSCUTTING TOOLS Tel: 019 3243 0422 Campinas - SPDIRETHA Tel: 011 6163 0004 São Paulo - SPESCÂNDIA Tel: 031 3295 7297 Belo Horizonte - MGFERRAMETAL Tel: 085 3287 4669 Fortaleza - CEGALE Tel: 041 3339 2831 Curitiba - PRCG Tel: 049 3522 0955 Joaçaba - SCHAILTOOLS Tel: 027 3320 6047 Vila Velha - ESJAFER Tel: 021 2270 4835 Rio de Janeiro - RJKAIMÃ Tel: 067 3321 3593 Campo Grande - MSLOGTOOLS Tel: 047 3422 1393 Joinville - SC

SANDVIK COROMANT - DISTRIBUIDORES

SANDVIK COROMANT - Atendimento ao cliente 0800 559698

MACHFER Tel: 021 2560 0577 Rio de Janeiro - RJMAXVALE Tel: 012 3941 2902 São José dos Campos - SPMSC Tel: 092 3613 2350 Manaus - AMNEOPAQ Tel: 051 3342 2463 Porto Alegre - RSPS Tel: 014 3312 3312 Bauru - SPPS Tel: 044 3265 1600 Maringá - PRPÉRSICO Tel: 019 3421 2182 Piracicaba - SPPRODUS Tel: 015 3225 3496 Sorocaba - SPRECIFE TOOLS Tel: 081 3268 1491 Recife - PEREPATRI Tel: 048 3433 4415 Criciúma - SCSANDI Tel: 031 3295 5438 Belo Horizonte - MGSINAFERRMAQ Tel: 071 3379 5653 Lauro de Freitas - BATECNITOOLS Tel: 031 3295 2951 Belo Horizonte - MGTHIJAN Tel: 047 3433 3939 Joinville - SCTOOLSET Tel: 021 2560 0577 Rio de Janeiro - RJTRIGON Tel: 021 2270 4566 Rio de Janeiro - RJTUNGSFER Tel: 031 3825 3637 Ipatinga - MG

Abimei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63Aços Roman . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Agie-Charmilles. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Amphora Química . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Arwi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Bener . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51Blaser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08Cross Hueller . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Deb’Maq . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 e 29DMG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Dormer . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60Dynamach. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Ergomat . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Esab . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39Fagor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Feimafe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65Grob . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Haas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 e 45Hanna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16HEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58IGM. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 e 21Intertooling . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40KabelSchlepp . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54Kone . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47MachSystem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Mazak. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Meggatech . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Mori Seiki . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 05Okuma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 e 15Powermaq. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 e 37Probe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Provecto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Romi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59Sandvik Coromant. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72Selltis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 02Siemens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67SKA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09SKF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69Stamac . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33TAG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71Vitor Buono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

HGF

Com

unic

ação

Page 71: OMU_35