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,,.,,^1;1, wSí?*fW.'ít Fi/mQ/sr/JS-rfrc**, fl áW^t~~-Aíaavé°NF^ENc'^W^i\Pí/'^TÉ:/ oam e/i-wm r^^nvC \\i\2i(\\n\MJZt^^^^^J^xTl WW1 B/v^^^r__|Sa Anno--ll N. 124 A ¦ae resso precisa resolver A Itabira e os mono- Rio, 22-5-926^YofZ^Mç^tây"*'"' "^É^^/VS^ÊkWBBBBBSIt^&umM DIrector-proprietario MARIO.RODRIGUES| ^jfy^.fg^gl^2^f_ ""8**«,aA\ ESloRüilUISU tuSIl Do ildlli lil |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH ! Larga as énias! I B•* _ 1 Deu hontem -entrada no gabinete do senhor | I doutor Joaquim Eulalio, no Ministério das Relações § § Exteriores, a seguinteg _PETIÇÃO:)| M Illmo. Sr. Dr. Joaquim Eulalio do Nascimento 1 5 Sirva, M. D. Cônsul do Brasil e Assessor de Sua Ex- | | oellencia o Sr., Ministro das R-elações Exteriores: j í I O abaixo assignado, solteiro, cidadão brasileiro, 1 ;'| residente nesta Corte, em pleno gozo dos seus di- 1 | reitos civis e politicos, podendo apresentar folha 1 | corrida, si assim for exigido, compatricio de Tira- | | dentes e de Izidoro, o Martyr (Vide Memórias do | J Districto Diamantino, por Joaquim Fclicio dos 1 | Santos, cap. XXXII), cônsul da Senhoria desta Re- | | publica junto ao Polo Norte, escriptor publico, | | etc, etc;| I Estando, ha mais de anno, sem receber um ma- 1 I ravedi dos vencimentos que por lei lhe cabem, e I | isto sem que haja commettido delicto nem contra- 1 '.s venção que justifique tal rigor;| | Tendo andado de Herodes p'ra Pilatos, da sala | I p'ra a cozinha, por Secca e Mecca, Olivaes e San- | | tarem, por Sorocaba e Pindamonhangaba, por Jaca- 1 | répaguá e Guaratinguetá, como na Filha de Maria | | Angu; do seu tugurio para o Itamaraty, do Ita- | | maraty para o Cattete e do Cattete para o Rio Negro, § | sem obter nem ao menos explicação da falta de | | pagamento para com elle, pois que a Senhoria da 1 | Republica lhe suspendeu os viveres sem lhe dizer | § tirte nem guarte, nem Água vae, conforme em | | tempos de despotismo prescrevia o venerando Livro 1 | V das Ordenações do Reino;| I Devido aos continuados jejuns e incessantes 1 | macerações da carne, com que ha castigado o corpo, | 1 tendo sido arrebatado em êxtase durante uma missa 1 6| que ouviu na Egreja dos Barbadinbos; e tendo-lhe 1 I dito um serafim, emquanto se achava em arroubo, | I que as guias de pagamento do supplicante estavam | | em poder de Vossa Senhoria, que não as largava 1 1 nem á mão de Deus Padre;| g . Estando ainda o abaixo assignado farto de 1 I servir de pelota administrativa no frontão da Pátria; 1 55-H g Considerando que é inútil appellar para o espi- | | rito legalista numa Republica que tem todos os de- | § feitos das republicas do Renascimento sem ter siquer § I o mais vago vestígio da menor das bellas qualidades | I que ornam perante a consciência humana a Historia 1 I das sobreditas republicas;| | Considerando que, sendo inútil appellar para o 1 | dever, é egualmente inútil appellar para a amizade | | numa epocha e entre gente que se curva deante 1 | do Dinheiro e seus homens; polios perigosos O contrato, disse o Tribunal de Contas, creava mo- nopólio de facto sobre o transporte de minério e consequentemente, sobre as minas e toda a propriedade particular da região. O Sr. Vianna do Castello O silencio e o tempo süo os factores predilectos dos nego- cistas, na realizaçito de suas avantajadas e, multa vez, incon- fessavels ambições. O contrato da Itabira nilo poderia escapar e, certo, não escapou a essa regra geral. Exactamente isto 6 o. que se vem pleiteando em prol desse quantioso negocio do nefasto triennio presidencial cm que, en- tre muitos outros, se volatlzaram os vinte e cinco milhões de ele- ctrlficaçiio da Central do Brasil. Nem outro objectlvo tiveram as iniciativas do Julho do anno pas- sado, a emenda do sr. Ta- vares Cavalcante, simulada- mente attributndo etfeitos ju- ridicos a um acto, cuja nulll- dade absoluta, em grilo de recur- so. tem de ser julgada pelo Congresso em ultima Instância e o requerimento do sr. Pires do Rio, pedindo a remessa do projecto a. commissão de Obras Publicas, apenasmente para que lhe fosse dado apresentar um trabalho que, ja. -então, ,dlzia estar prompto, mas que até hoje ê dtí todos desconUecldo. DEPOIS 1ÍE nELATOB CABE A. ACÇAO DE «LEADER" O sr. Vianna do Castello, hoje "leader" da maioria, estâ. no im- perioso dever de não consentir a protelação do ganho de causa a essa desastrada pre- tenção, cujas escandalosas mi- micias lhe foi attribuido escal- pellar sem nem piedade, ao relatar o parecer da commissão de Finanças n. 272, de 1924. Deixar que o silencio e o tem- po completem a sua trajectoria, até o momento opportuno para o triumpho do negoclsmo, seria o mesmo que desertar a defesa, que havia tomado sobre seus hombros, do interesse nacional e, mais proximamente, do inte- resse de Minas, Estado de sua digna representação. « EXECUTE-SE O CONTRATO " Quando outros motivos não houvesse, bastaria, a pressa com que o presidente Epitacio exa- _ rou o despacho sacramentai J Considerando, mais, que o supplicante não faz J '^^Sim £Sa$^ i.| fornecimentos a repartições publicas; não aufere | ?jus!j^0 e a lealdade da pre' Publicada a decisão do Tri- bunnl de Contas, em 13 de No- vembrò de 1920, negando re- pisto ao contrato, quatorze dias depois, em 27 do mesmo mez e anno, o presidente da Republica lançava aquelle des- Bpacho sobre a exposição de 1 pérolas, prédios, ou quaesquer outros valores, mo- 11motivos apresentada pelo minis B ,-,¦.3 i tro da Viação! fc- -.rnio r.,1 ,mmnV„l,n-»,~,-,- j Quem COnheCO ! burocrático sabe I Tribunal de Contas, o veto ex- I presso do sr. Gonçalves Mala, na commissão de Constituição o o parecer da commissão do Fl- nanças da Câmara, nem o Con- gresso, nem o presidente da Re- publica, isoladamente ou do com- muni accordo, poderiam fazer o régio presente que o triennio terremoto pretendia conferir ao syndicato Farquhar.v O MONOPÓLIO AMPI.O, AS MINAS DE FERIIO E O CARVÃO Entre os fundamentos do des- pacho denegatorio do registro pelo Tribunal de Contas, e se- gundo diz textualmente: "b) coroava, me beneficio da Itabira Iron Oro Company, Li- mited, monopólio de facto so- bre o transporte do minério, e, consequentemente sobro as minas e toda a propriedade particular da região"; 0 sr. Gonçalves Mala, no seu veto vencido, de 17 de Julho de 1922, quando o sr. Epitacio ainda era o "treme terra" dos Bra- sis, assim escreveu: "Uma das razões da inconstl- tucionalidade desse contrato es- no monopólio, que elle põe nas mãos de uma poderosa com- panhia estrangeira, de uma In- dustrta que existe no Bra- sil; alim do domínio de uma das maiores zonas de mlnereo de ferro que se conhecem, co- mo essa da Itabira." Adiante, depois de afflrmar que .essa industria Iria ficar nas mãos dc uma grando em- presa estrangeira, "com todos os seus corollarlos, de novos monopólios sobro as Industrias correlatas, como a de carvão", transcreve o deputado pernam- bucano o seguinte trecho de declarações publicas do enge- nheiro Paes Leme, director das usinas de S. Jeronymo: "O principal intuito dessa con- cessão é dar a um syndiciuo ame- ricano o monopólio do commer- cio de carvão no Brasil". Finalmente, diz o sr. Vianna do Castello, no final da parte doutrinaria do seu cxhaustivo parecer: "Não é outra a situação que o contrato cria para a Itabira Iron Oro Comp., Limited, pro? prietaria soberana e exclusiva dás minas, mesmo das que não possué, das estradas de forro, nlesmo das que não construiu, de perto com todo o seu appare- lhamento e dos navios, livre de impostos e gozando de isen- ção de direitos. As palavras "exclusivo e pri- vativo", ou a Idéa que repre- sentam encontram-se a cada pas- so no contrato". Depois disso... parece o caso do aguardar o pronunciamento do Congresso, para melhor resal- lar se ha lealdade nos seus pro- posltos de combater o "déficit", de jugular a carestia e de pro- pugnar pela moral politico-adml- nistrativa.Ä? Convém salientar que a prote- lação, mesmo a guiza do horror ás responsabilidades, Implica na affirmação de solidariedade com o mostfengo, que a commissão de Finanças da Câmara escal- pellou no seu citado parecer. •«*l*»l*<**l>M».l<M«»»**.i-*.«»».*»**^W<l->*>..»**«..*| **»*•_.«#««»** UM "RAID" FLUVIAL EDIÇÃO POPULAR DO LIVRO DE MARIO RODRIGUES "MEU LIBELLÕ" | lucros na roleta de Copacabana, (porque não é jo- 1 I gador); não recebe tença nem pensão de batoteiros, | I como suecede a tantos notáveis; não faz advocacia I | administrativa, não ganha presentes de.automóveis, 1 I veis, ou immobiliarios; I Considerando, finalmente, que sem receber os | 1 seus vencimentos, ou então, sem appellar para o | | jogo (o que lhe repugna), ou para a ratonice admi- | •1 nistrativa (o que também não c e desgraçada- 1 | mente! do seu feitio moral), não pôde viver com | ;| a decência que a sua posição e seus hábitos exigem; 1 ¦| Vem, por este democrático meio, supplicar a _' || Vossa Senhoria haja por bem largar as famosas | | guias de pagamento, para o que o supplicante lhe | -.§ estende, nesta, a sua consular mão.1 _P. D.I 1 ,E. R. M.§ I Deus guarde Vossa Senhoria Illustrissima.| ,'I A Sua Senhoria Illustrissima o Sr. Dr. Joaquim i 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1 | Brasil e Assessor de Sua Éxcellencia o Sr. Ministro | I das Relações Exteriores 0 Para Sua Senhoria Illustrissima ler e largar as | •| guias.1 _ANTÔNIO TORRES | § _Cônsul do Brasil entre os Hyperboreos. | plliniMUIlilllUillIlillllllNllllllllH o mecanismo perfeitamente que tal solicitude nunca teve logar nos oanaes administrativos, quando em jogo interesses de ordem geral, ainda mesmo nos casos visivelmente de maior urgência. Nem mesmo para soe- correr os flagellados do nordeste ou para attender a calamidades de outra natureza, se viu, dentro de quatorze dias, haver tempo para a sciencia da oc- correncia, para o processo bu- rocratico nas diversas secções do departamento ministerial, pa- ra a exposição de motivos do titular da pasta e, finalmente, para a decisão presidencial. A Itabira, entretanto, logrou cs- se milagre, tanto mais de ac- centuar, quando não havia ur- gencia, podendo o governo, den- tro de noventa dias, interpor semelhante recurso. A SOLIDARIEDADE DO SR. PIRES DO RIO Mas a prebenda é tão Ingrata que o próprio sr. Pires do Rio, como que se penitenciado de sua solidariedade a esse nebu- loso ajuste, escreve o seguinte, no seu ultimo requerimento a Câmara: "Esse trabalho, devo declarar, não combate o parecer da com- missão de Finanças no seu as- pecto jurídico; elle resume, no terreno technico simplesmente, as razões em que me baseio, etc." Mas, se não foi para destruir os fundamentos jurídicos do pa- recer da commissão, e os moti- vos de conveniência para o in- teresse nacional, pelo relator salientados, não valia a pena o esforço do ex-ministro da Via- ção, visto que, se illegal e, mais do que isto, se Inconstitucional o contrato, como affirmaram o S. PAUL0-BUEN0S AIRES E BELÉM Detalhes da arrojada iniciativa Um grupo de sportmen paulis- tas está ultimando os preparatl- vos de um "raid" fluvial em ca- nôa, através as terras do Brasil, Argentina, Uruguay, Paraguay e Bolívia, fazendo o triângulo Sao Paulo-Buenos Aires-Belem-Pará. O barco, construído de madel- ra e forrado a cobre, mede oito metros de comprido por 1,40 de largo, será baptisado a 23 do porrente, data da partida, rece- bendo o nome de "Carlos de Cam- íios". Os objectivos desse "raid" são além da façanha sportiva, a ex- ploração sclentifica do solo, es- tudos da vida indígena e a con- fecção de um film, revelando as nossas bellezas c possibilidades de aproveitamento das riquezas naturaes do Brasil. A viagem se fará pelos rios Tietê, Paraná, Uruguay, P 1 a t a, Paraguay, C u y a b A, Aguapeby, Alegre, Guaxupé, Mamoré, Ma- deira e Amazonas num percurso aproximado de 16.000 kilometros, com escalas por S. Paulo, Mon- tevidéo, Buenos Aires, Assumpção, Cuyabá, Manáos e Belém. A guarnlção é composta pelos Srs. prof. Luiz Senatore Netto, prof. Baldo Lorengetti, Antônio Senatore, eng. Jorge Gargiulo, jornalista João de Almeida La- brante e Waldemar T a p e h i a n (operador clnematographico). 0 Senado a carpir... Continuou funebre o Senatlo na sua sessão de hontem. Foram fei- tos os necrológios do Sr. Her- etilano de Freitas e do general Be- zerril Fontenelle. Occtiparam-se do primeiro, os Srs. Adolpho Gor- do e Soares dos Santos, p do se- gando o Sr. Benjamin Barroso. As homenagens requeridas foram approvadas, levantando-se a ses '(Continuação da nossa edição de hontem) O Fundador e o Consolidador amavam a liberdade na expreijsão-mais característica e sonora do termo. Deodoro, o hçroe poema de 89, insuflou os estos liberaes da lei or- ganica de 24 de fevereiro. Resalta da essência do nosso con- stituc.ionalismo a essência da sua grande alma de soldado, que atravessou no poder os primeiros, incertos e ingoverna- veis momentos da Republica. Os seus actos iniciaes, os das prcrogatiyps supremas da gestão discricionária, crystalizam soberbas construcções da mais indefectível justiça e de li- dimo feitio democrático. Parece mesmo que elle pendurara a espada no cabide, mal consummado o lance theatral do campo dc SanfAnna, remettendo-se á pratica da politica idealista que o animará á façanha do golpe de morte desfe- rido contra o Império. Coube a Floriano o encargo de neutralizar a onda sub- versiva, quando a obra de altruísmo do seu antecessor sof- Iria os embates da ingratidão dessencadeada em tormenta. E a sua mão constringiu a anarchia. Mas o soldado immortal sabia- aüscultar o coração do povo, identificar-se com as mas- sas e descer da sua omnipotencia trasvestido na figura do operário anonymo, assim vagava em plena Revolta, noite ve- lha a fora, solitário, silencioso, sentidos alerta... Vivia no seio» das massas e para as massas, velando-lhes o somno e acorrendo-lhcs ao arfar do peito com os zelos da sua auto- ridade.. Dispondo da força, requerido pela conjuntura nacional a permanecer no governo como dictador, emquanto a nação pensava as feridas da luta, que, suffocada aqui, se reatiçava nos pampas, elle preferiu integrar o Brasil na lei, embora as cpmmoções sobrerestantes exigissem a continuidade de sua energia incoercivel'. VARÃO DE PLUTARCHO .Prudente de Moraes, vindo da propaganda, emergiu dos galpões da onda revolucionaria como um gigante que se cr- ííuesse de uma surpresa de mágica... Inaugurando a presi- déncia civil na Republica, sobre destroços oriundos da in- tensa luta da Armada, cujas cinzas pallidamente enco- briam o braseiro das ambições paisanas, cada vez mais as- sanhadas, foi o typo do legitimo varão de Plutarcho. A sua austeridade de republicano empolgou o paiz. Alvo de ameaças, empossou-se no Palácio dos Condes (1'Arcos guardado por uma pequena escolta de crianças, de alumnos do Collegio Militar! Esse repto desarmou os seus inimigos da metrópole. Naquella tarde, com aquclle desafio, o seu vulto penetrou a Historia, em definitivo. Cioso do seu dever,( descansado em si mesmo, isto é, forte no respeito de i|tie cercava os encargos do governo, assenhoreou-sc Prudente tia situação, que procuraria remediar, em seguida, mercê de uma incomparavel intelligencia das responsabilidades do poder. ,- A refrega fratricida desangrara o Brasil, estancara-lhe úmà a unia as fontes da economia publica, pelo deséquili- brio do trabalho, pela intranquillidade das classes conserva- doras, pelas syncopcs do nosso credito, pela desordem finan- eeira. Nenhum dos problemas impostos aos cuidados da ad- ministração cs-capara á perspicácia de Prudente. Mas logo percebeu elle que o máximo problema, ponto de partida de Iodos os outros, estava em unir os brasileiros derredor dos interesses cuja solução se reclamava. Sem a apaziguação dos espíritos, a Republica cairia no trcmedal. De iniciativa de Prudente, nascida das inspirações dc sua sabedoria, scllou-sc a 23 de agosto de 1895 a paz do Rio Grande. O general Galvão de Queiroz, emissário do chefe do tfcoverno, entabolou-a com o chefe dos revoltosos, general Silva Tavares, e sabe-se que nem os legalistas, nem os seus oppositores da campanha se sentiram humilhados com o ac- cordo, obra. de mero patriotismo. Ao accordo seguiu-se a amnistia. Quantos amnistiados não se deram após a Revolta s as revoltas correlatas ao serviço das instituições? Depois de presidir á Constituinte Republicana, cabia- lhe, a Prudente, executar no poder a obra de 24 de feverei- ro, que ainda não se accommodara ao regimen, tolhida pelos cstrellcjos, pelas violências, çclos sobresaltos da guerra in- terna. Elle norteou os destinos nacionaes com o mesmo sen- so que, passados tantos annos, guiaria Wilson, na America do Norte. A facção elege os representantes dc uma zona limita- da; a nação pôde escolher 6 chefe do seu governo, obri- gado a agir acima dos partidos. O presidente carece do con- curso de todas as forças nacionaes; não representa um Mu- nicipio, um Districto ou uni Estado, mas o conjunto dos Es- tados, Districtos e Municípios; a sua victoria estabelece a média das espirações expressas no embate das correntes po- liticas, em nome do povo, c de tal sorte é o leader do paiz, que personifica. De inicio, Prudente tratou do congraça- mento dos brasileiros. Os seus empenkos nesse sentido, quando a crise eco- nomic.a e financeira lhe solicitava todos os esforços, defi- niam o administrador avisado. A Revolta obrigara a vul- tosos compromissos fora. Porque o déficit attingira mun exercício 48.414:5<í3$i06, estrugiram gritos de alarme, e niri- guem mais do que o presidente, syndico do ridículo acervo de uma fallencia para que não concorrera, sc infernou dc cuidados!!! Não obstante a erupção de Canudos, que, no auge dos empenhos reparadores, viera difficultar a cura ao organismo débil, augmentando as desconfianças do estran- geiro, celebrámos o funding loan que autorizou a tarefa cli- nica de Campos Salles e Murtinho. Elle honrou a sua missão e preparou o Brasil para a con- valescença c o surto vital que os seus suecessores immedia- tos realizaram. Elle concretizou as reservas moraes da nacionalidade, assegurando-Jhe a soberania e abrindo-lhe horizontes lar- gos, puro, modesto e grandiloquo. Modelou-se a sua estatua a 5 de novembro, no gesto com que Prudente, impassível, obstou ao lynchamento do autor do attentado... CAMPOS SALLES No GU Brás de SantUhana ha um caso que convém revi- ver aqui... Sobre um leito de martyrio, o licenciado Cedillo eslrebucha de febre e de gotta, desolando o fiel Gil Brás e a fiel criada Jacintha, que lhe corvejam o testamento, pela ve- hemencia da symphonia wagneriana dos seus gemidos, que não param. O devotamento dos serviçaes piedosos convoca á funebre cabeceira do doente o dr. Sangrado, "o Hippocra- tes de Valladolid". Chega o dr. Sangrado, ausculta o enfer- mo„ apalpa-o e manda Gil Brás chamar o cirurgião Ofíez. Extraem-se ao infeliz sentenciado algumas chavenas de sangue. E o dr. Sangrado ordena ao cirurgião: "Senhor Onez, volte daqui a pouco e repita;.amanhã, dose igual. E' um engano suppor o sangue indispensável para a conserva- ção da vida; por muito que se vase a um doente, nunca isso approvauns, levantancio-se a ses- lhc> prejudjeará 0 doente prescinde de movimento ou exer- sfio por ter sido o general Bezer- cicio, senão o bastante para mostrar que nao çsta morto; ríl 'membro da Constituinte.não carece, pois, de mais sangue do que quem dorme". Dito Memórias do cárcere escriptas em torno de duas revoluções e feito; opera-se a sangria, e não só: rebenta o desgraçado . com a água morna que o doutor lhe prescrevera, de hora em hora cinco a seis quartilhos. Afinal, o licenciado encara a morte de frente. Corre, corre, procura o tabelliáo. Gil Brás, que põe num legado, dispara. Bate á poria do nota- rio: "O licenciado Cedillo acha-se em artigo de morte e quer dictar as suas últimas disposiçõòs"..; Ponto em que o notado o interrompe, dcscarisadáníentc, com ar de cbalaça: "Quem é que o trata?" Diz-lhe Gil Brás o nome do Hippo- crates de Valladolid. Oh! o tabellião salta da cadeira como que tocado de uma descarga electrica. "Deus do céo! V»- mos depressa. Temos medico expedito, que não tempo sequer aos doentes chamarem os fabelliàcs"'. Um instante mais, que demorasse, ficaria o defunto inlestado. Campos Salles e Murtinho experimentaram no Brasil essa escola... Mas, neophytos, andaram cheios de cautela c alcançaram, por essa cautela; resultados surpreliendentcs. A sangria do contribuinte, em 1898, restaurou o cadietico. Então, lográmos a alegria de satisfazer os compromissos to- mados, dentro do prazo do accordo. Então, estabeleceram a normalidade financeira do paiz, facilitando a tarefa de construcções a que Rodrigues Alves se dedicou. Então, a par dos nossos sacrifícios, vimos o nosso credito renovar-se no exterior, sob um ambiente de confiança. Ga-nipos Salles e Murtinho lançaram mão in cxlrcmis de medidas excepcio- naes, aconselhadas contra uma situação difficilima. Deve- mos a esses; homens as possibilidades que do seu ppriodo ad- ministralivo por diante se nos proporcionaram umas so- lidamentc aproveitadas, outras desbaratadas em assaltos de egressos de galés. Memorando os primeiros governos da Republica, quero mostrar que nenhum delles passou pela gestão nacional sem um serviço de relevante efficiencia. Cada qual, entre erros, falhas, convicios, se gloriou de um traço que exculparia ou diminuiria as lacunas observadas. Em summa, acertadas as contas, ainda nos cumpre tirar o chapéo da cabeça diante de Campos Salles. Os mesmos doutores Sangrados e os mesmos cirurgiões Ouoz, os das execuções capitães, appareceram estranhamente nos nos- sos melhores dias de vitalidade. O REFORMADOR Este que bem haja! tonifica o paiz e abre-lhe des- tinos incommensuravcis. Em quatro annos, resarciu-nos a inércia de cincoenta, brindou-nos com os máximos encantos maLeriaes da civilização. A nwlropole, ancilosada da miso- ria colonial, conseguiu de uma hora para outra o sceplro de uma das mais preciosas do mundo, pelas mãos de Rodrigues Alves e dos seus auxiliares. Se desejaes a visão completa do Reformador, subi ao Corcovado (eu poderei subir depois de solto e se os agentes dc policia m'o deixarem), subi num desses dias em que o azul do eco sem nuvens nos convida ao prazer dos relances panorâmicos: olhac a maravilha eury- thmica, o prodígio de esthetica e formosura, os aspectos chromaticos que sc distcntlem em baixo. Dáquéllás linhas geométricas, vercis como irrompe um vulto maior do que o desse cimo coroado de luz e de interjeições de assombro! E\ para o nosso orgulho dc brasileiros, Rodrigues Alves... Sob o presidente paulista, tivemos Pereira Passos, forte como um titan mythologico, cuja sombra de milagre se es- palha pela cidado inteira, impressa em cada praça, em cada avenida, em cada rua. Onde quer que estejamos, alguma coisa nol-o aponta, porque o prefeito gravou, de certo, ahi, um resquício de sua actiyidádc indormida. O seu pulso de thaumaturgo nos arrancou de sórdidas vicllas de uma es- pecie de Bombaim lugubre e nos proporcionou um paraíso. Sob o presidente paulista, tivemos Oswaldo Cruz, que saneou esta terra, da qual o estrangeiro antes refugia aterrorizado. Tivemos um Lauro Müller, quo lançou, om obras colossaes, aqui e ali, os fundamentos da nossa hegemonia econômica. Surgiu Paulo de Frontiri, monos estadista que Lauro Müller, mas consubstanciando um sortilegio humano de acção c rea- íização. Rodrigues Alves yankcezon o Brasil. O seu governo ira- duziu um surto incompleto, mas cyelopieo, de conquistas materiaes, com a utilização pratica da plclora do paiz, des* cobrindo-nos as ignoradas "qualidades de ousadia, perseyc- rança, previdência, desejo resoluto de victoria e inconfórriii- dade com a derrota", como acharia de dizer Roosevelt na The Síreniious Life. A' vista do que erigimos na Republica, Emerson escreveria sobre Rodrigues Alyés o que escreveu de Carlos V. Emerson imaginou um joven que lia a vida do imperador. Que é que .a representava? A alma respondia- lhe: "Eis aqui a sua obra! No rumor destes bosques, na tran- qüillidade destes prados, na brisa fresca que vem cantando das montanhas do Norte, nos operários, nos rapazes, nas ra parigas que encontraes, em tudo, em todas as coisas, na idéa grandiosa c na execução imperfeita Vereis a sua vida". O Reformador attendeu ás necessidades do paiz. A historia do nosso avanço naquella época photographa-o. Triumphantc contra todos os obstáculos, não violentou jamais. A sisudez do seu caracter servia-lhe de couraça. Venceu pelo trabalho, pela energia r* pela tolerância. Amea- çado no 14 de novembro, retrucou aos pusillaniinés qtie o cercavam: "E' aqui o meu logar..." E coiiservandq-sò.l no seu logar, e subjugando a rcbelliãò, continuou o seu labor fugazmente interrompido sem alarde, sem ódios, sobran- cciro e generoso. AFFONSO PENNA Como .Rodrigues Alves, Affonso Penna provinha da boa estirpe do outro regimen. Tinha o respeito de si mesmo, o culto da lei n a dignidade da fuhcçãp, ,At,é ahi o novo sysíema político estradeava logicamente. Deodoro esf,abelecera-o, soffrendo os embate* 'naturaes da mudança. Esses embales recrudesceram com as ambições que ,o tempo estimulara: Floriano enfrenlou-os. Ainda entre 39 reverberos da guerra civil, produeto de aventuras facciosas, vingou o interesse da ordem constitucional. Commet,teu-se a Prudente -essa tairefa. De taes sobresaltos resultou a der- roçada financeira. Campos Salles trouxe a vida á estepe cal- cina-da. Acalmados os a-ni-mos, curado o credito do paiz, a*s- sentado o -equilíbrio financeiro o progresso solicitou as nossas energias de povo joven, e, destarte, lográmos a em- presa de Rodrigues Alves. A Affonso Penna' destinou-se o ataque á solução do problema político. O Império demonstrara-lhe a influencia salutar dos par- tidos-para a disciplina das correntes de idéas em que a so- ciedade brasileira se dividia... Na Republica, ensaiava-se a absorpção oligarchica assistida por verdadeiras mu-mias, senti- ncllais avançadas do próximo cesarismo. Um dos mais face- tos espíritos que ja irradiaram no parlamento da Itália cha- mava aos annos de 47 e 48 a idade arcadica da ressurreição dc sua pátria, entregue a um grupo político. -No seio cias- sico de Abrahão, conslellado de paz, a suprema fortuna de (Continua na 7a pagina) Amanhã, dia do annivgrsario nafalicio do senador Epitecio Pessoa, ex-presidente da Republica, esta folha participará das homenagens que vão ser prestadas a s- exa., editando verdadeira polyanHiéa, constante de opiniões de os todos jornaes cario- cas, sem excepção de um só, e de conceitos dos grandes políticos do paiz, sobre s. exa. Permitia Deus que nenhum desses confrades, ou desses eminentes estadistas á cadeia por isso... '4'& u li Si í L \ ^.*M.A.i,iÍ-t*.^-.--~—-.- ¦¦ ¦¦••*» -'

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1 Deu hontem -entrada no gabinete do senhor |I doutor Joaquim Eulalio, no Ministério das Relações §§ Exteriores, a seguinte g

PETIÇÃO:) |M Illmo. Sr. Dr. Joaquim Eulalio do Nascimento 15 Sirva, M. D. Cônsul do Brasil e Assessor de Sua Ex- || oellencia o Sr., Ministro das R-elações Exteriores: j

í I O abaixo assignado, solteiro, cidadão brasileiro, 1;'| residente nesta Corte, em pleno gozo dos seus di- 1| reitos civis e politicos, podendo apresentar folha 1| corrida, si assim for exigido, compatricio de Tira- || dentes e de Izidoro, o Martyr (Vide Memórias do |J Districto Diamantino, por Joaquim Fclicio dos 1| Santos, cap. XXXII), cônsul da Senhoria desta Re- || publica junto ao Polo Norte, escriptor publico, || etc, etc; |I Estando, ha mais de anno, sem receber um ma- 1I ravedi dos vencimentos que por lei lhe cabem, e I| isto sem que haja commettido delicto nem contra- 1'.s

venção que justifique tal rigor; || Tendo andado de Herodes p'ra Pilatos, da sala |I p'ra a cozinha, por Secca e Mecca, Olivaes e San- || tarem, por Sorocaba e Pindamonhangaba, por Jaca- 1| répaguá e Guaratinguetá, como na Filha de Maria || Angu; do seu tugurio para o Itamaraty, do Ita- || maraty para o Cattete e do Cattete para o Rio Negro, §| sem obter nem ao menos explicação da falta de || pagamento para com elle, pois que a Senhoria da 1| Republica lhe suspendeu os viveres sem lhe dizer |§ tirte nem guarte, nem Água vae, conforme em || tempos de despotismo prescrevia o venerando Livro 1| V das Ordenações do Reino; |I Devido aos continuados jejuns e incessantes 1| macerações da carne, com que ha castigado o corpo, |1 tendo sido arrebatado em êxtase durante uma missa 1

—| que ouviu na Egreja dos Barbadinbos; e tendo-lhe 1I dito um serafim, emquanto se achava em arroubo, |I que as guias de pagamento do supplicante estavam || em poder de Vossa Senhoria, que não as largava 11 nem á mão de Deus Padre; |g . Estando ainda o abaixo assignado farto de 1I servir de pelota administrativa no frontão da Pátria; 155 -Hg Considerando que é inútil appellar para o espi- || rito legalista numa Republica que tem todos os de- |§ feitos das republicas do Renascimento sem ter siquer §I o mais vago vestígio da menor das bellas qualidades |I que ornam perante a consciência humana a Historia 1I das sobreditas republicas; |

| Considerando que, sendo inútil appellar para o 1| dever, é egualmente inútil appellar para a amizade || numa epocha e entre gente que só se curva deante 1| do Dinheiro e seus homens;

polios perigososO contrato, disse o Tribunal de Contas, creava mo-

nopólio de facto sobre o transporte de minério econsequentemente, sobre as minas e toda

a propriedade particular da região.

O Sr. Vianna do Castello

O silencio e o tempo süo osfactores predilectos dos nego-cistas, na realizaçito de suasavantajadas e, multa vez, incon-fessavels ambições. O contrato daItabira nilo poderia escapar e,certo, não escapou a essa regrageral.

Exactamente isto 6 o. que sevem pleiteando em prol dessequantioso negocio do nefastotriennio presidencial cm que, en-tre muitos outros, se volatlzaramos vinte e cinco milhões de ele-ctrlficaçiio da Central do Brasil.Nem outro objectlvo tiveram asiniciativas do Julho do anno pas-sado, — a emenda do sr. Ta-vares Cavalcante, simulada-mente attributndo etfeitos ju-ridicos a um acto, cuja nulll-dade absoluta, em grilo de recur-so. tem de ser julgada peloCongresso em ultima Instânciae o requerimento do sr. Piresdo Rio, pedindo a remessa doprojecto a. commissão de ObrasPublicas, apenasmente para quelhe fosse dado apresentar umtrabalho que, ja. -então, ,dlziaestar prompto, mas que até hojeê dtí todos desconUecldo.

DEPOIS 1ÍE nELATOB CABEA. ACÇAO DE «LEADER"

O sr. Vianna do Castello, hoje"leader" da maioria, estâ. no im-perioso dever de não consentira protelação do ganho decausa a essa desastrada pre-tenção, cujas escandalosas mi-micias lhe foi attribuido escal-pellar sem dô nem piedade, aorelatar o parecer da commissãode Finanças n. 272, de 1924.

Deixar que o silencio e o tem-po completem a sua trajectoria,até o momento opportuno parao triumpho do negoclsmo, seriao mesmo que desertar a defesa,que havia tomado sobre seushombros, do interesse nacionale, mais proximamente, do inte-resse de Minas, Estado de suadigna representação.

« EXECUTE-SE O CONTRATO "

Quando outros motivos nãohouvesse, bastaria, a pressa comque o presidente Epitacio exa-

_ rou o despacho sacramentai

J Considerando, mais, que o supplicante não faz J '^^Sim

£Sa$^i.| fornecimentos a repartições publicas; não aufere | ?jus!j^0 e a lealdade da pre'Publicada a decisão do Tri-

bunnl de Contas, em 13 de No-vembrò de 1920, negando re-pisto ao contrato, quatorzedias depois, em 27 do mesmomez e anno, o presidente daRepublica lançava aquelle des-

pacho sobre a exposição de1 pérolas, prédios, ou quaesquer outros valores, mo- 11motivos apresentada pelo minisB ,-,¦. 3 i tro da Viação!fc- -.rnio r.,1 ,mmnV„l,n-»,~,-, - j Quem COnheCO

! burocrático sabe

I Tribunal de Contas, o veto ex-I presso do sr. Gonçalves Mala,

na commissão de Constituição oo parecer da commissão do Fl-nanças da Câmara, nem o Con-gresso, nem o presidente da Re-publica, isoladamente ou do com-muni accordo, poderiam fazer orégio presente que o triennioterremoto pretendia conferir aosyndicato Farquhar. v

O MONOPÓLIO AMPI.O, ASMINAS DE FERIIO

E O CARVÃOEntre os fundamentos do des-

pacho denegatorio do registropelo Tribunal de Contas, e se-gundo diz textualmente:"b) coroava, me beneficio daItabira Iron Oro Company, Li-mited, monopólio de facto so-bre o transporte do minério, e,consequentemente sobro as minase toda a propriedade particularda região";

0 sr. Gonçalves Mala, no seuveto vencido, de 17 de Julho de1922, quando o sr. Epitacio aindaera o "treme terra" dos Bra-sis, assim escreveu:"Uma das razões da inconstl-tucionalidade desse contrato es-tá no monopólio, que elle põenas mãos de uma poderosa com-panhia estrangeira, de uma In-dustrta que já existe no Bra-sil; alim do domínio de umadas maiores zonas de mlnereode ferro que se conhecem, co-mo essa da Itabira."

Adiante, depois de afflrmarque .essa industria Iria ficarnas mãos dc uma grando em-presa estrangeira, "com todosos seus corollarlos, de novosmonopólios sobro as Industriascorrelatas, como a de carvão",transcreve o deputado pernam-bucano o seguinte trecho dedeclarações publicas do enge-nheiro Paes Leme, director dasusinas de S. Jeronymo:"O principal intuito dessa con-cessão é dar a um syndiciuo ame-ricano o monopólio do commer-cio de carvão no Brasil".

Finalmente, diz o sr. Viannado Castello, no final da partedoutrinaria do seu cxhaustivoparecer:"Não é outra a situação queo contrato cria para a ItabiraIron Oro Comp., Limited, pro?prietaria soberana e exclusivadás minas, mesmo das que nãopossué, das estradas de forro,nlesmo das que não construiu,de perto com todo o seu appare-lhamento e dos navios, livrede impostos e gozando de isen-ção de direitos.

As palavras "exclusivo e pri-vativo", ou a Idéa que repre-sentam encontram-se a cada pas-so no contrato".

Depois disso... parece o casodo aguardar o pronunciamentodo Congresso, para melhor resal-lar se ha lealdade nos seus pro-posltos de combater o "déficit",de jugular a carestia e de pro-pugnar pela moral politico-adml-nistrativa. ?

Convém salientar que a prote-lação, mesmo a guiza do horrorás responsabilidades, Implica naaffirmação de solidariedade como mostfengo, que a commissãode Finanças da Câmara escal-pellou no seu citado parecer.•«*l*»l*<**l>M».l<M«»»**.i-*.«»».*»**^W<l->*>..»**«..*| **»*•_.«#««»**

UM "RAID" FLUVIAL

EDIÇÃO POPULAR DO LIVRO DE MARIO RODRIGUES"MEU LIBELLÕ"

| lucros na roleta de Copacabana, (porque não é jo- 1I gador); não recebe tença nem pensão de batoteiros, |I como suecede a tantos notáveis; não faz advocacia I| administrativa, não ganha presentes de.automóveis, 1

I veis, ou immobiliarios;

I Considerando, finalmente, que sem receber os |1 seus vencimentos, ou então, sem appellar para o || jogo (o que lhe repugna), ou para a ratonice admi- |•1 nistrativa (o que também não c — e desgraçada- 1| mente! — do seu feitio moral), não pôde viver com |;| a decência que a sua posição e seus hábitos exigem; 1¦| Vem, por este democrático meio, supplicar a _'|| Vossa Senhoria haja por bem largar as famosas || guias de pagamento, para o que o supplicante lhe |-.§ estende, nesta, a sua consular mão. 1

P. D. I1

E. R. M. §I Deus guarde Vossa Senhoria Illustrissima. |

,'I A Sua Senhoria Illustrissima o Sr. Dr. Joaquim i1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1| Brasil e Assessor de Sua Éxcellencia o Sr. Ministro |I das Relações Exteriores0 Para Sua Senhoria Illustrissima ler e largar as |•| guias. 1

ANTÔNIO TORRES |§

Cônsul do Brasil entre os Hyperboreos. |plliniMUIlilllUillIlillllllNllllllllH

o mecanismoperfeitamente

que tal solicitude nunca tevelogar nos oanaes administrativos,quando em jogo interesses deordem geral, ainda mesmo noscasos visivelmente de maiorurgência. Nem mesmo para soe-correr os flagellados do nordesteou para attender a calamidadesde outra natureza, já se viu,dentro de quatorze dias, havertempo para a sciencia da oc-correncia, para o processo bu-rocratico nas diversas secçõesdo departamento ministerial, pa-ra a exposição de motivos dotitular da pasta e, finalmente,para a decisão presidencial.

A Itabira, entretanto, logrou cs-se milagre, tanto mais de ac-centuar, quando não havia ur-gencia, podendo o governo, den-tro de noventa dias, interporsemelhante recurso.

A SOLIDARIEDADE DO SR.PIRES DO RIO

Mas a prebenda é tão Ingrataque o próprio sr. Pires do Rio,como que se penitenciado desua solidariedade a esse nebu-loso ajuste, escreve o seguinte,no seu ultimo requerimento aCâmara:"Esse trabalho, devo declarar,não combate o parecer da com-missão de Finanças no seu as-pecto jurídico; elle resume, noterreno technico simplesmente,as razões em que me baseio, etc."

Mas, se não foi para destruiros fundamentos jurídicos do pa-recer da commissão, e os moti-vos de conveniência para o in-teresse nacional, pelo relatorsalientados, não valia a pena oesforço do ex-ministro da Via-ção, visto que, se illegal e, maisdo que isto, se Inconstitucionalo contrato, como affirmaram o

S. PAUL0-BUEN0S AIRESE BELÉM

Detalhes da arrojadainiciativa

Um grupo de sportmen paulis-tas está ultimando os preparatl-vos de um "raid" fluvial em ca-nôa, através as terras do Brasil,Argentina, Uruguay, Paraguay eBolívia, fazendo o triângulo SaoPaulo-Buenos Aires-Belem-Pará.

O barco, construído de madel-ra e forrado a cobre, mede oitometros de comprido por 1,40 delargo, será baptisado a 23 doporrente, data da partida, rece-bendo o nome de "Carlos de Cam-íios".

Os objectivos desse "raid" sãoalém da façanha sportiva, a ex-ploração sclentifica do solo, es-tudos da vida indígena e a con-fecção de um film, revelando asnossas bellezas c possibilidadesde aproveitamento das riquezasnaturaes do Brasil.

A viagem se fará pelos riosTietê, Paraná, Uruguay, P 1 a t a,Paraguay, C u y a b A, Aguapeby,Alegre, Guaxupé, Mamoré, Ma-deira e Amazonas num percursoaproximado de 16.000 kilometros,com escalas por S. Paulo, Mon-tevidéo, Buenos Aires, Assumpção,Cuyabá, Manáos e Belém.

A guarnlção é composta pelosSrs. prof. Luiz Senatore Netto,prof. Baldo Lorengetti, AntônioSenatore, eng. Jorge Gargiulo,jornalista João de Almeida La-brante e Waldemar T a p e h i a n(operador clnematographico).

0 Senado a carpir...Continuou funebre o Senatlo na

sua sessão de hontem. Foram fei-tos os necrológios do Sr. Her-etilano de Freitas e do general Be-zerril Fontenelle. Occtiparam-sedo primeiro, os Srs. Adolpho Gor-do e Soares dos Santos, p do se-gando o Sr. Benjamin Barroso.As homenagens requeridas foramapprovadas, levantando-se a ses

'(Continuação da nossa edição de hontem)O Fundador e o Consolidador amavam a liberdade na

expreijsão-mais característica e sonora do termo. Deodoro,o hçroe dó poema de 89, insuflou os estos liberaes da lei or-ganica de 24 de fevereiro. Resalta da essência do nosso con-stituc.ionalismo a essência da sua grande alma de soldado,que atravessou no poder os primeiros, incertos e ingoverna-veis momentos da Republica. Os seus actos iniciaes, os dasprcrogatiyps supremas da gestão discricionária, crystalizamsoberbas construcções da mais indefectível justiça e de li-dimo feitio democrático. Parece mesmo que elle penduraraa espada no cabide, mal consummado o lance theatral docampo dc SanfAnna, remettendo-se á pratica da politicaidealista que o animará á façanha do golpe de morte desfe-rido contra o Império.

Coube a Floriano o encargo de neutralizar a onda sub-versiva, quando a obra de altruísmo do seu antecessor sof-Iria os embates da ingratidão dessencadeada em tormenta.E a sua mão constringiu a anarchia. Mas o soldado immortalsabia- aüscultar o coração do povo, identificar-se com as mas-sas e descer da sua omnipotencia trasvestido na figura dooperário anonymo, assim vagava em plena Revolta, noite ve-lha a fora, solitário, silencioso, sentidos alerta... Vivia noseio» das massas e para as massas, velando-lhes o somno eacorrendo-lhcs ao arfar do peito com os zelos da sua auto-ridade..

Dispondo da força, requerido pela conjuntura nacionala permanecer no governo como dictador, emquanto a naçãopensava as feridas da luta, que, suffocada aqui, se reatiçavanos pampas, elle preferiu integrar o Brasil na lei, emboraas cpmmoções sobrerestantes exigissem a continuidade desua energia incoercivel'.

VARÃO DE PLUTARCHO.Prudente de Moraes, vindo da propaganda, emergiu dos

galpões da onda revolucionaria como um gigante que se cr-ííuesse de uma surpresa de mágica... Inaugurando a presi-déncia civil na Republica, sobre destroços oriundos da in-tensa luta da Armada, cujas cinzas só pallidamente enco-briam o braseiro das ambições paisanas, cada vez mais as-sanhadas, foi o typo do legitimo varão de Plutarcho. A suaausteridade de republicano empolgou o paiz.Alvo de ameaças, empossou-se no Palácio dos Condes(1'Arcos guardado por uma pequena escolta de crianças, dealumnos do Collegio Militar! Esse repto desarmou os seusinimigos da metrópole. Naquella tarde, com aquclle desafio,o seu vulto penetrou a Historia, em definitivo. Cioso do seudever,( descansado em si mesmo, isto é, forte no respeito dei|tie cercava os encargos do governo, assenhoreou-sc Prudentetia situação, que procuraria remediar, em seguida, mercê deuma incomparavel intelligencia das responsabilidades dopoder.

,- A refrega fratricida desangrara o Brasil, estancara-lheúmà a unia as fontes da economia publica, pelo deséquili-brio do trabalho, pela intranquillidade das classes conserva-doras, pelas syncopcs do nosso credito, pela desordem finan-eeira. Nenhum dos problemas impostos aos cuidados da ad-ministração cs-capara á perspicácia de Prudente. Mas logopercebeu elle que o máximo problema, ponto de partida deIodos os outros, estava em unir os brasileiros derredor dosinteresses cuja solução se reclamava. Sem a apaziguação dosespíritos, a Republica cairia no trcmedal.

De iniciativa de Prudente, nascida das inspirações dcsua sabedoria, scllou-sc a 23 de agosto de 1895 a paz do RioGrande. O general Galvão de Queiroz, emissário do chefe dotfcoverno, entabolou-a com o chefe dos revoltosos, generalSilva Tavares, e sabe-se que nem os legalistas, nem os seusoppositores da campanha se sentiram humilhados com o ac-cordo, obra. de mero patriotismo. Ao accordo seguiu-se aamnistia. Quantos amnistiados não se deram após a Revoltas as revoltas correlatas ao serviço das instituições?

Depois de presidir á Constituinte Republicana, cabia-lhe, a Prudente, executar no poder a obra de 24 de feverei-ro, que ainda não se accommodara ao regimen, tolhida peloscstrellcjos, pelas violências, çclos sobresaltos da guerra in-terna. Elle norteou os destinos nacionaes com o mesmo sen-so que, passados tantos annos, guiaria Wilson, na America doNorte. A facção elege os representantes dc uma zona limita-da; só a nação pôde escolher 6 chefe do seu governo, obri-gado a agir acima dos partidos. O presidente carece do con-curso de todas as forças nacionaes; não representa um Mu-nicipio, um Districto ou uni Estado, mas o conjunto dos Es-tados, Districtos e Municípios; a sua victoria estabelece amédia das espirações expressas no embate das correntes po-liticas, em nome do povo, c de tal sorte é o leader do paiz,que personifica. De inicio, Prudente tratou do congraça-mento dos brasileiros.

Os seus empenkos nesse sentido, quando a crise eco-nomic.a e financeira lhe solicitava todos os esforços, defi-niam o administrador avisado. A Revolta obrigara a vul-tosos compromissos lá fora. Porque o déficit attingira munexercício 48.414:5<í3$i06, estrugiram gritos de alarme, e niri-guem mais do que o presidente, syndico do ridículo acervode uma fallencia para que não concorrera, sc infernou dccuidados!!! Não obstante a erupção de Canudos, que, noauge dos empenhos reparadores, viera difficultar a cura aoorganismo débil, augmentando as desconfianças do estran-geiro, celebrámos o funding loan que autorizou a tarefa cli-nica de Campos Salles e Murtinho.

Elle honrou a sua missão e preparou o Brasil para a con-valescença c o surto vital que os seus suecessores immedia-tos realizaram.

Elle concretizou as reservas moraes da nacionalidade,assegurando-Jhe a soberania e abrindo-lhe horizontes lar-gos, puro, modesto e grandiloquo.

Modelou-se a sua estatua a 5 de novembro, no gesto comque Prudente, impassível, obstou ao lynchamento do autordo attentado...

CAMPOS SALLESNo GU Brás de SantUhana ha um caso que convém revi-

ver aqui... Sobre um leito de martyrio, o licenciado Cedilloeslrebucha de febre e de gotta, desolando o fiel Gil Brás e afiel criada Jacintha, que lhe corvejam o testamento, pela ve-hemencia da symphonia wagneriana dos seus gemidos, quenão param. O devotamento dos serviçaes piedosos convocaá funebre cabeceira do doente o dr. Sangrado, "o Hippocra-tes de Valladolid". Chega o dr. Sangrado, ausculta o enfer-mo„ apalpa-o e manda Gil Brás chamar o cirurgião Ofíez.

Extraem-se ao infeliz sentenciado algumas chavenas desangue. E o dr. Sangrado ordena ao cirurgião: — "SenhorOnez, volte daqui a pouco e repita;.amanhã, dose igual. E'um engano suppor o sangue indispensável para a conserva-ção da vida; por muito que se vase a um doente, nunca isso

approvauns, levantancio-se a ses- lhc> prejudjeará 0 doente prescinde de movimento ou exer-sfio por ter sido o general Bezer- cicio, senão o bastante para mostrar que nao çsta morto;ríl

'membro da Constituinte. não carece, pois, de mais sangue do que quem dorme". Dito

Memórias do cárcere escriptas

em torno de duas revoluçõese feito; opera-se a sangria, e não só: rebenta o desgraçado .com a água morna que o doutor lhe prescrevera, de hora emhora cinco a seis quartilhos. Afinal, o licenciado encara amorte de frente. Corre, corre, procura o tabelliáo. Lá GilBrás, que põe fé num legado, dispara. Bate á poria do nota-rio: — "O licenciado Cedillo acha-se em artigo de morte equer dictar as suas últimas disposiçõòs"..; Ponto em que onotado o interrompe, dcscarisadáníentc, com ar de cbalaça:— "Quem é que o trata?" Diz-lhe Gil Brás o nome do Hippo-crates de Valladolid. Oh! o tabellião salta da cadeira comoque tocado de uma descarga electrica. — "Deus do céo! V»-mos depressa. Temos medico expedito, que não dá temposequer aos doentes chamarem os fabelliàcs"'. Um instantemais, que demorasse, ficaria o defunto inlestado.

Campos Salles e Murtinho experimentaram no Brasilessa escola... Mas, neophytos, andaram cheios de cautela calcançaram, por essa cautela; resultados surpreliendentcs.A sangria do contribuinte, em 1898, restaurou o cadietico.Então, lográmos a alegria de satisfazer os compromissos to-mados, dentro do prazo do accordo. Então, estabelecerama normalidade financeira do paiz, facilitando a tarefa deconstrucções a que Rodrigues Alves se dedicou. Então, apar dos nossos sacrifícios, vimos o nosso credito renovar-seno exterior, sob um ambiente de confiança. Ga-nipos Sallese Murtinho lançaram mão in cxlrcmis de medidas excepcio-naes, aconselhadas contra uma situação difficilima. Deve-mos a esses; homens as possibilidades que do seu ppriodo ad-ministralivo por diante se nos proporcionaram — umas so-lidamentc aproveitadas, outras desbaratadas em assaltos deegressos de galés.

Memorando os primeiros governos da Republica, queromostrar que nenhum delles passou pela gestão nacional semum serviço de relevante efficiencia. Cada qual, entre erros,falhas, convicios, se gloriou de um traço que exculparia oudiminuiria as lacunas observadas.

Em summa, acertadas as contas, ainda nos cumpre tiraro chapéo da cabeça diante de Campos Salles. Os mesmosdoutores Sangrados e os mesmos cirurgiões Ouoz, os dasexecuções capitães, só appareceram estranhamente nos nos-sos melhores dias de vitalidade.

O REFORMADOREste — que bem haja! — tonifica o paiz e abre-lhe des-

tinos incommensuravcis. Em quatro annos, resarciu-nos ainércia de cincoenta, brindou-nos com os máximos encantosmaLeriaes da civilização. A nwlropole, ancilosada da miso-ria colonial, conseguiu de uma hora para outra o sceplro deuma das mais preciosas do mundo, pelas mãos de RodriguesAlves e dos seus auxiliares. Se desejaes a visão completa doReformador, subi ao Corcovado (eu só poderei subir depoisde solto e se os agentes dc policia m'o deixarem), subi numdesses dias em que o azul do eco sem nuvens nos convida aoprazer dos relances panorâmicos: olhac a maravilha eury-thmica, o prodígio de esthetica e formosura, os aspectoschromaticos que sc distcntlem em baixo. Dáquéllás linhasgeométricas, vercis como irrompe um vulto maior do que odesse cimo coroado de luz e de interjeições de assombro!E\ para o nosso orgulho dc brasileiros, Rodrigues Alves...

Sob o presidente paulista, tivemos Pereira Passos, fortecomo um titan mythologico, cuja sombra de milagre se es-palha pela cidado inteira, impressa em cada praça, em cadaavenida, em cada rua. Onde quer que estejamos, algumacoisa nol-o aponta, porque o prefeito gravou, de certo, ahi,um resquício de sua actiyidádc indormida. O seu pulso dethaumaturgo nos arrancou de sórdidas vicllas de uma es-pecie de Bombaim lugubre e nos proporcionou um paraíso.Sob o presidente paulista, tivemos Oswaldo Cruz, que saneouesta terra, da qual o estrangeiro antes refugia aterrorizado.Tivemos um Lauro Müller, quo lançou, om obras colossaes,aqui e ali, os fundamentos da nossa hegemonia econômica.Surgiu Paulo de Frontiri, monos estadista que Lauro Müller,mas consubstanciando um sortilegio humano de acção c rea-íização.

Rodrigues Alves yankcezon o Brasil. O seu governo ira-duziu um surto incompleto, mas cyelopieo, de conquistasmateriaes, com a utilização pratica da plclora do paiz, des*cobrindo-nos as ignoradas "qualidades de ousadia, perseyc-rança, previdência, desejo resoluto de victoria e inconfórriii-dade com a derrota", como acharia de dizer Roosevelt naThe Síreniious Life. A' vista do que erigimos na Republica,Emerson escreveria sobre Rodrigues Alyés o que escreveude Carlos V. Emerson imaginou um joven que lia a vida doimperador. Que é que .a representava? A alma respondia-lhe: "Eis aqui a sua obra! No rumor destes bosques, na tran-qüillidade destes prados, na brisa fresca que vem cantandodas montanhas do Norte, nos operários, nos rapazes, nas raparigas que encontraes, em tudo, em todas as coisas, na idéagrandiosa c na execução imperfeita — Vereis a sua vida".O Reformador attendeu ás necessidades do paiz. A historiado nosso avanço naquella época photographa-o.

Triumphantc contra todos os obstáculos, não violentoujamais. A sisudez do seu caracter servia-lhe de couraça.Venceu pelo trabalho, pela energia r* pela tolerância. Amea-çado no 14 de novembro, retrucou aos pusillaniinés qtie ocercavam: "E' aqui o meu logar..." E coiiservandq-sò.l noseu logar, e subjugando a rcbelliãò, continuou o seu laborfugazmente interrompido — sem alarde, sem ódios, sobran-cciro e generoso.

AFFONSO PENNA

Como .Rodrigues Alves, Affonso Penna provinha da boaestirpe do outro regimen. Tinha o respeito de si mesmo, oculto da lei n a dignidade da fuhcçãp,

,At,é ahi o novo sysíema político estradeava logicamente.Deodoro esf,abelecera-o, soffrendo os embate* 'naturaes damudança. Esses embales recrudesceram com as ambições que

,o tempo estimulara: Floriano enfrenlou-os. Ainda entre 39reverberos da guerra civil, produeto de aventuras facciosas,vingou o interesse da ordem constitucional. Commet,teu-sea Prudente -essa tairefa. De taes sobresaltos resultou a der-roçada financeira. Campos Salles trouxe a vida á estepe cal-cina-da. Acalmados os a-ni-mos, curado o credito do paiz, a*s-sentado o -equilíbrio financeiro — o progresso solicitou asnossas energias de povo joven, e, destarte, lográmos a em-presa de Rodrigues Alves. A Affonso Penna' destinou-se oataque á solução do problema político.

O Império demonstrara-lhe a influencia salutar dos par-tidos-para a disciplina das correntes de idéas em que a so-ciedade brasileira se dividia... Na Republica, ensaiava-se aabsorpção oligarchica assistida por verdadeiras mu-mias, senti-ncllais avançadas do próximo cesarismo. Um dos mais face-tos espíritos que ja irradiaram no parlamento da Itália cha-mava aos annos de 47 e 48 a idade arcadica da ressurreiçãodc sua pátria, entregue a um só grupo político. -No seio cias-sico de Abrahão, conslellado de paz, a suprema fortuna de

(Continua na 7a pagina)

Amanhã, dia do annivgrsario nafalicio do senador Epitecio Pessoa, ex-presidente da Republica, esta folha participará dashomenagens que vão ser prestadas a s- exa., editando verdadeira polyanHiéa, constante de opiniões de os todos jornaes cario-cas, sem excepção de um só, e de conceitos dos grandes políticos do paiz, sobre s. exa. Permitia Deus que nenhum desses

confrades, ou desses eminentes estadistas vá á cadeia por isso...

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Page 2: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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A MAMIA - Sabbado, 22 de Maio de 1926

"A Manhã"Plreeçílo e propriedade dc

mario noimiGiiEis

Ilcdnctor principal — FédròMotta Mnio.

Gerente — Alceu Leite.

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Telephonea — Director, Cen-trai 6694 — Gerente, 6696 — Se-cretario, 6695 e Official.

Endereço tolegraphlco — Ama*ahi

A «ertfeo desta folha, acha-xepercorrendo a xoan da Rede SnlMineira, o aoaaé viajante Ranlde Brito Chaves.

( B' nosso representante geralem todo Estado do Rio o Dr.Antônio Venanclo Cavalcanti deAlfcaquemae. ;'

Investimos desde hontem nnsfancçAca de nosso representantegeral no Estndo do Espirito San-to o Ministre jornalista Vieira daCanna.

AVISOPelo presente, declaramos qne

nflo têm nenhnm effeito áa car-tetras desta folha, qne nflo Ie-vem n assignntnra do seu Necre-tario, José Augusto dè lima."¦"'' ¦ H '¦" ¦ "«¦«••«¦¦«"«.il.H.tirii «i . .,, ,

EDIÇÃO DE HOIE:IO PAGINAS

Capital, Nictherey e Petro-polis, 100 réis

INTERIOR 200 RÉIS

0 [onirataE' DE EFFEITO SENSACIONALNAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!

Nos sertões do Rio...0 banditismo dos perse-

guidores do jogoOa funecionarios da 2' delega-

cia auxiliar, encarregados dacampanha contra os jogos daazar, querem decididamente pas-sár á historia. AÍetteram-se elncabegá quo sâo etiergicos, quo hãodo conseguir aquillo, que infeliz-mento não conseguirão, a oxtin-cção do jogo, c triste de quemlhes passar ao alcance.

Por uma denuncia qualquer éum cidadão sujeito aos maioresvexames, còmó aconteseu aindaha poucos dias, na rua da Cario-o a, onde vimos um popular serrevistado com espalhafato cordois ou tres desses funcelonarioc,unicamente porque alguém oapontou como "bicheiro".

Não valeram os protestos dopobre homem e, apesar de não serencontrado em seu poder do-cumento algum quo o conde-iiitias.se, foi elle recambiado paraa Policia Central.

Outra violência igualmentecondemnavel — acabam de prati-car esses mesmos funecionariosnuma agencia de loterias da ruadn Ntincio.

Penetrando nessa casa, de nur-preza, o nada encontrando queprovasso ser praticado, ali, o eha-mado "jogo do bicho", oa facci-norosos do Dr. Renato entra-rum a praticar depredações, que-brando tudo que encontraram ámil o.

Vitrines, armações, balcões,nada escapou á verdadeira furte,dos inimigos do "bicho"...

E as pessoas que ali se acha-vam, contemplando boquiabertaso arrasamento terrível, Srs. JoséJoaquim Teixeira, Antônio Ma-moel Ferreira CantHdio, Cássia-no Lacerda, Luiz Reis e ArmandoAugusto Ferreira, foram presas,sem mais nem menos.

Notamos é que tudo isso estAoni completo desaccordo com as af-firmaçSes bonitas e reiteradasque o Sr. Carlos Costa vem fa-zenido desde que assumiu a chefiadc policia.

Entretanto S. S., que não des-conheço essas praticas revoltan-tes, que muito depõem contra asua policia, cala, dando a impres-são do morcego, què, dizem, mor-de e sopra...

li |i| artista iiíhíiAurora Brozon íãiãSs dos seus iiiuinpbos,

das suas esperanças e dos seus temores¦naaaMaHMBMBa

Aquella pequenitn franzina, vivae irrequieta tem qualquer coisu noolhar que deve ser a chispa lumi-nosa dn gênio.

Os seus dèdiBhos agêis e finosacariciam com ilmá fámiiiaikládeApaixonada o teclado dó piano.

Aurora Bruzon executava a "So-nàtà Aurora" de Beethoven, amusica de sua predilecção.— Affeiçoei-me de ba muitotempo á sonata que tem o meunome o não posso executal-a semsentir unia Ctoocão toda especial.

Emoção? Aquella menina sabe-ria o qüe 6 eriloção?

Sabia. Srtbiâ o provon-o ex-ecutando a pega com muita alma,com muito sentimento.

A partitura do infeliz composi-tor de Bonn, trnnsmittida aos nos-sos sentidos êspirituaes pólos 1>-dos mágicos dc Ailrora Bru ftransforma-se, modifica-se tti. opoder de siia arte, a forca dè suainterpretação.

Ousta a crer que uma creançade 12 annos, possa coinmunicar-nos uma impressão tão viva.

No momento em que Aurora cx-ecuta ao piano, o ouvinte esquecea sua idade, deixa de ver a meninae, por uma esquesita transforma-ção, apparece-nos uma grande ar-tista — umü grande artista peque-nina— pohdb-nds a alma em con-tacto com a alma torturada dogrande maestro, numa telepathiaque somente o artista 6 capaz derealizar.

Aurora relembra-nos o seu ap-parecimento como pianista, os seusprimeiros triumphos.

Em 1923, tinha ela apenas 9annos, deu o seu primeiro concertono Instituto de Musica, logo se-guido dc um outro, em S. Paulo,asistida sempre pela experiência e

ODnRoflri^o Ociavio clieéoiB ao

a dedicação embrevecida de JoSoNunes.

Lembramo-nos perfeltamente dès-ses concertos. A critica unanimedesta capital e da Paulicía consa-grou a pianista, destacando a suaJjrlàeipàl qualidade.

Desde então se ficou sabendoque a pequenina carioca nfid era,apenas como bs demais pequenospianistas, uma creança precoce.

Era muito mais do qüé isso,porque subia dar uma inteprctaçüoprópria a cada musica differente.A sua eexcução não era sõnientc atechtiica.

Em resumo) não se tratava deiirna machina, mas de um 'macltl5nista, dominando c controlando omachinismo.

Depois, a vinda de Brailowsky,ao Rio; o seu cnthusiasiuo dianteda execução de Aurora, o seu in-teressej recommendando-o á casaEhrbar de Vltínna, que lhe fezpresente de um piano. E, porfim, o seu ultimo conceito na ca-pitai paulista, coroado do maiorexito artístico, segundo se viupelas criticas dos jornaes de SãoPaulo que transcrevemos no nossosupplemento desse Estado.

ITiilaiido dos seus triumjjhos,Aurora Bruzon contou-nos tam-bem as suas esperanças.

Confia no resultado do concertode hoje. No Instituto, foi o seuprimeiro contacto com o publico,que a applaudiu. Espera que hoje,não,acontecerá de modo diverso.

Falou-nos dos seus projectos, jâagora ameaçados. .

Tencionava seguir este anno, cmjulho, para Vieüíia, afim de com-plctar a sua educação artística.

Já haviam sido tomadas as pri-meiras providencias para isso,quando repentinamente, ha cercade quinze dias, morreu-llic o paeo seu anjo da guarda, segurançaáo seu futuro artístico e que, em-hora pobre, era capaz de todos ossacrifícios por ella.

Apezar disso, a pequena pianis-ta não desanima.

E' corajosu e confia numa forçasuperior que a proteja.

Deixámos a residência de Au-rora Bru/.on, impresisonados maisdo que com a artista, com a me-nina que, nessa idade, sabe serforte para enfrentar a vida.

O recital de Aurora Bruzon rea-liza-se hoje, ás 16 horas, no salãode concertos do Instituto Nacio-nal de Musica, com o seguinte pro-gramma:

1* parte:Bacli, Prelúdio e Fuga n. 3.

Beethoven, 32 variações.2» parte:Chopin, Prelúdios ns. 1, 2 e

3. Improviso em lá bemol; estu-dos 7 c 45; bcrceiisej bailada. Op.47 n. 3.

3a parte:Schubert, Minuctto. Nunes, Vie

des Abéilles — Philipp, Feux Foi-lets — Liszt, Dans les bois e SãoFrancisco dc Paula caminhandosobre us ondas.

ASSISTÊNCIA AOSJORNALEIROS

O Dr. Sérgio Saboya, eapecia-Hníii ci» molentiaa doa elhea, oa-vidos, nnrlr, c garganta acaba d*fiiiirtnr uni nmbmlntorto opht.il-iuoIorI<-o no Ponto Gaffrée-Gatn-le, anncxo ao Hospital FrA-lWn-tré. A ílriiia Iiiitc Ferrando for-neoen o mobHlnrio ò nlgnm ma-U-rlal <• a Phnrmncln Moura Bra-nII loilim on Medicamentou nceca-NrirlÒH.

O IJr. SptrIo fínboyn, vindo aoencontro' de nniiHa iniciativa ileni.ipuriir om jorimlc-iroM, nralm dénos offcfecér ok aeii» serviçosliroflssiomicN ncxxc ambulatório,todos os illn.s, e no Hospital1-lTiiiiRpllro, fts aimrtnn-fcirii.s eMililisulos, das O ás 10 da mnnhfl,itsitvüikIo ns qnintns-feiras pn-rn int(-rvcn<;<lcs cirúrgicas.

«Publicarei ocenÈda como

Blo eelo "Wesíerü Worií'¦Tn.—wma. i 11' i —ii— —¦ —in ¦¦*>¦!mu wm—iiim—nmwmwiiirn iiim —

Falando sobre e landa arbitrai, por elle proferido,na auestão menno-americafia, diz-nos s. i

w í opinião publica "pWnão o recebeu bempra une o Brasil julgue da minfea

Bresidente do TriBanal,..»dos dois paizes! Alguns corres-pondentes dos jornaes americanoschegaram, atC, a escrever para osseus jornaes que se haviam ve-rifiendo diversos incidentes entreo delegado americano c eu. Comonão fosse essa e expressão daverdade, enviei ao "The New YorkTimeR,,, uma carta, que foi publi-cada, desmentindo a versão. O fa-cto, entretanto, 6 que o. publicoamericano recebeu mal a minha de-cisão, mas, — louvado Deus —isso tinha que acontecer, por for-Ca. Claro 6 que fiquei desgostosoc, como me encontrasse profunda-mente doente, rdsolvl vir ao Bra-sil, afim de me reconstituir.

Quando espera regressar, pa-ra continuação dos trabalhos ?

A falar-lhe frínco, respondeu-nos o Dr. Rodrigo Octavio, nãosei mesmo se voltarei. Ha aindamais de duas mil reclamações ajulgar e o meti estado de saúdetalvez não mé pcnnitta esse tra-balho, muito acima de minhas for-ças. O clima do México, muito nl-to, me é damnoso á saúde. De-pois, as contrariedades...

B concluiu:Em outro momento, terei

muito prazer em receber A MA-NHA, e, por isso, reservo-me paraessa oceasião, dizer alguma coisaacerca dos trabalhos do TribunalArbitrai Moxlcano-Americano, oque 6 impossível agora. Por en-

ifluanto, pôde declarar que preten-'do publicar o laudo, para que o

Brasil julgue de minha couduetacomo presidente do Tribunal...

O "Western World", deixou aGuanabara na madrugada do hoje.

Os francezes na SyriaCAIRO. 21 (AUstral) — Ó Con-

gresso Mussulmano, reunido nestaclilnile, depois de reconhecer a lm-possibilidade de solucionar no pro-sente momento a questão do Cali-fado, approvou uma moção de pro-testo contra os acontecimentos naSyria, a qual foi transmittida te-legraphicamente ao flovorno daFranga, e á Ufla daa Nações.

I>r, Ilodrl£o OctavioA bordo do "Western World",

que chegou á tarde de hontem áGuanabara, regressou ao Rio, pro-cedente do México, o Dr. Rodri-go Octavio, consultor jurídico doMinistério do Exterior. O Dr. Ro-Ministério da Justiça. O Dr. Ro-drigo Octavio, vem ao Rio por ai-gum tempo, devendo regressar no-vãmente á republica da AmericaCentral, afim de presidir o Tri-bunal Arbitrai, encarregado de so-luecionar questões suscitadas en-tre o México e a Allemanha.

O Dr. Rodrigo Octavio, nomeadojá ha tempos presidente dc umtribunal idêntico, tendente a soltic-cionar pendências yankee-mexica-nas, teve oceasião dc receber osjornalistas que o procuraram abordo do grande transatlânticoamericano.

Depois dc nos emprazar paraa sua residência, onde poderia fa-lar com maior deseiuiço que u bor-do, sobre os trabalhos do tribunalque presidiu, declarou-nos, o Dr.Rodrigo Octavio:

— Como o senhor sabe, a opi-nião publica americana recebeumal o laudo arbitrai, por mini pro-ferido. Tratava-se dc üm caso aque o publico americano, excita-dissimo, ligava uma grande im-portancia: o assassinio de 15 ci-dadãos de seu paiz pelas tropas dofamoso caudilho Puncho y Villa.Como a opinião de üm juiz se fazde accordo com o que sua eotisci-eneia julga álíègádo o. provado ctratando-se (le um caso uieliüdrò-so, — depois do largos debates.onde advogados dc ambas as par-tes litigantes desenvolveram lnr-gos trabalhos em apoio de seuspontos de vista — a minha opi-nião aproveitou ao México Erafatal que aproveitasse a qualquer

Política PortuguezaBoatos de crise ministerial

LISBOA, 21 (Austral) — A si-tuação politica croada pela questãodos tabacos tem dado curso a va-rios boatos de próxima crise mi-nistcrlal. O ministorlo esteve reu-nido coilectivamente e foi depoisdessa reunião que o presidente daRepublica, Dr. Bernardino Macha-do, recebeu em audiência especialo ex-presidente do Conselho, Sr.Álvaro de Castro.

A presença do Sr. Álvaro do Cas-tro, no palácio do Belém, deu maiorvulto ao boato do- criso mlntsto-rial.

AS FARINHAS T)E LUGtfMI-XOSAS I.. V. x(;o altamente rceoin-mendaveis polo hou grande po-der nutritivo, reunindo & sua fa-çil manipulação, tanto na alimen-tação habitual como na diota doseonvalfcscentes e cm certas affee.(jões do tubo digestivo.

MIGUEL COUTOFarinhas dcLcguminosas

Alimento ideal — Nem .similar|inrn lodo* US idades

AGENTES GEI1AES: — SILVAMASCA HE MIAS .V CIA. — RUA

DA ftüITANBA, 15» — RIOmm

A rebellião do encou-raçado S. Paulo

Ô julgamento no SupremoTribunal

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jtliulvtro Edmundo MunNa seãsflo de hontem, o Su-

qiremo Tribunal julgou o casoda revolução do enfcouraçado SãoPaulo, sendo relator o ominenteministro Etànuiwlo Lins.

Transcrcvomós o relatório doSr. ministro Edmundo Lins, cujasconclusBes foram aceitas pelamaioria do Tribunal.,"Pelos factos notórios que, namadrugada de 4 de novembro de1924, oceorreram a bordo do en-couraçado São Paulo, os quaeecomeçaram pela revolta da respe-ctiva guarnlçâo e terminarampola entrega do mesmo, por esàágüarnlçâo, ao governo do Uru-guay, o Dr. procurador da Repú-blica, interino, denunciou-os aojuízo da 1* Vara Federal comoréos de um crime político—o definido no art. 107 do Código Pe-nal.

O prédfcto juiz consldcrou-seincompotente, , por se tratar decrimes puramente militares.

O Dr. procurador criminal in-terpoz este recurso,

O ministro procurador geral as-sim opinou, isto é, de accordo como juiz a quo; porque os réos solimitaram, com o escopo político,a apoderar-se do referido encou-raçado — instrumento para a pra-tica do crime político, que visa-vam — a deposição do presidenteda Republica,

Mas limitaram a esse acto pre-paratorlo; porquanto, de posse donavio, foram, em rota batida, en-tregal-o as autoridades do Uru-guay.

Ora, estes actos preparatórios— os praticados para a posse donavio — constituem delictos es-peciaes, previstos o punidos peloCódigo Penal do exercito e ar-mada.

Assim o decidiu o Supromo Tri-bunal; porque não basta o esco-po político para constituir o cri-me político, como o proclamavaa antiga doutrina franceza; * masè ainda necessário um atoquoviolento contra o governo con-stituido.

Na espécie, não houve ataquealgum; os rCos llmitaram-se aactos preparatórios.

A hypothose C semelhante 6. dequem, tendo furtado um revólverpara matai- o. um Indivíduo, deposse do revólver, desiste do as-sassinio e fica com a arma namão.

Só responde pelo crime de fur-lo e não por tentativa de morte."

Foram vencidos os ministrosGodofredò o G. Natal, que enton-diam ter havido no caso mais doque • simples actos preparatórios",principio de execução de crimepolítico, definido não pelo art. 107mas sim pelo art. III do CódigoPenal.

Conselho PenitenciárioNa sala dos despachos do Mi-

nistério da Justiija, reuniu-se naquarta-feira, ás 13 horas, cm sés-são ordinária, o Conselho Peni-tenciario, presentes os Srs. Dr.Cândido Mendes de Almeida, pre-sidente;.Dr. Juliano Moreira, Dr.Raul Leitão da Ounha, Dr. JoséGabriel Lemos Brito, Dr. JoaquimHenrique Mafra de Laet, repre-schtantc do Ministério Publico doDistricto Federal; Dr. Oscar Mar-tins Gomes; sub-director da Casade Correcção, servindo de secre-tario, o Dr. Luiz de Souza Aguiar,medico dessa Penitenciaria.

A MODA PEGOU...

Será lançado hoje emNova York um grande

empréstimo brasileiroNOVA YORK, 21 (Austral)—

Serão lançados amanhã por Dil-lon Read & C.°, os titulos do ho-vo empréstimo brasileiro de 35milhões de dollares, juros de6 l|2 "Io; typo 90, com vencimentoom 1957 e garantia de vários im-postos federaes.

Ml , ,. »Hl IIMII ¦"«'

iíA questão da Josepha, sub-

mettida horitèm a Jttlgamen-to poranie o Buprènto Trlbu-nal Federal, èm gtfftò de em-bargoÈ, rosumo-se ho èe-gulntè;

Entendia a turma julgado-ra que os hetdeiros de Fran-cisco Braga oram responsa-vois,, nio pelo que haviamHerdado de Braga, mas pe-lo qU6 háVlaitl herdado doconselheiro Leonardo e eramresponsáveis solidariamente,um por todos e todos porum.

Nâo entendeu, porém, as-sim, a maioria do Tribunal,que condemnava aqueilesherdeiros pelo que haviamherdado de Leonardo, porqueassim já, o havia julgado, émgráo de recurso extraofdl-narlo, o Supremo TribunalFederal, e só se tratava deexecutar o julgamento. Nioadoptou, porém, a maioria asolidariedade, não só porqueesta só existe quando estabe-lecida por lei ou por con-vonçfto das partes, e nó ca-so n&o havia nem uma nemoutra coisa, como porque asolidariedade seria contra-¦•ia A disposição do art. 1.518(10 Código Civil.

Assim, os herdeiros respon.dériam "intra vires herodi-tatls", na qualidade de her-délros dé Leonardoi

Esta foi a solução adoptà-da pelo accordam de que foirelator o eminente fhlnistróHermenegllaó do Barros, eque ambas as partes embar-garam: os executados paraque fossem declarados res-ponsaveis pelo que herdaramdo seii pâe Francisco Bfraga,dentro das forças da heran-ça, e a exequente para queos executados fossem decla-rados responsáveis solidaria-mente pêlo que receberam daherança de Leonardo.

Feito o relatório pelo oml-rierite o Integro miWstro Gul-marâes Natal, peSiu vistados autos o ministro Bentode Faria.

Minas pêlo telegraphoBELLO HORIZONTE, 21 (Da

nosas succursal) — "O Minas Ge-raes" publica hoje o decreto nu-mero 17.313 dõ governo federal,ípprovando o novo regulamentopara execução da lei n; 3.508, de10 do julho dó 1918, que define epune falsificação dos adubos chinii-cos è regula o seu commercio. Pu-blica tambem regulamento.

Desde alguns dias está etóBello Horizonte, o coronel NestorGomes, ex-presidènte do Estado doEspirito Santo.

O presidente Mello Viannarecebeu telegrammà dos Srs. JoséCaetano Pimcntel, Euclydés Mo-raes, Zcferino José Réis e ManoelLacórdn, cominunicando Que aCâmara dé Aymoré approvou una-nimemente a seguinte moção, apr».-sentada pelo vereador EuclydeaMoraes Costa: "Tendo ém consi-deração os relevantes serviçosprestados pêlo etainénté presidên-te Dr. Mello Vianna, a CainaíaMunicipal de Aymprés declara réi-terar seu dedicado apoio. á sabiaorientação da administração e po-litica desse preclaró homem de Es-tado, no governo jle Minas, _ comreal proveito para nossa naeidnd-lidade. Sala das sessõeB, 17 demaio de 1926."

Sandoval Azevedo, secretariodo Interior, recebeu os seguintestolegrammas: "Pouso Alto, 17, —Communico ao prezado amigo, res-tabeleeimento festivo das aulas doGrupo Escolar, ao predió recons-truido. Seu nome foi vivánienteacclamado. Respeitosas saudações,J. Tito Ribeiro, presidente daCâmara"."Piedade, 12 — Ém méu nomec cm nome do povo do Córregodo Feijão, venho cOmmuhicar-lhèque foi iüstalládà a escola, üó dia10. Os nomes de Vi Ex., do pre-sidnete Mello Vianna e coronelOlegario Maciel, foram delirante-mente acclamados, pór maiS esseacto de justiça. Saudações affe-ctuosas, Saint CÍair, vereador".

As candidatas a enfermeirasescolares, submetteram-se à exa-me medico c farão prova escriptaamanhã, na Escola Normal;

Acha-se aqui, énfeímó, o co-roncl Anfrisio Gonzaga Lima, pre-sidente da Câmara de Manga* aquem o presidente Mello Vianna,mandou visitar.

Realizaram-se solemnidadese festivaés nos grupos e escolasde Pitanguy, Rio Piracicaba, Ara-guary, Múzambinho, Campos Ge-raes e Bicas. Pela süa efficienciapratica, essa instituição represen-ta um dos actos de maior benème-rência que o governo Mello Vian-na, presta & càusá do ensino.

"Minas Geraes", regista hó-je, qiie há 32 annoS nesta mesmadata o deputado Mànoél Fulgen-ció, pnrtia de Ouro Preto, entãocapital do Estado, para o Rio,afim do tomar parte nas sessõesda Câmara Federal.

O "Diário de Minas,,, sym-pathico matutino de Bello Hon-zonte, abriu uma nova sessão, "A

quinzena feminina", destinada ácollaboração de gentis patrícias.

O BOM JUIZA Hiili.si-ripçflo aliérta per enla folha, em homenagem k me-

iu orla do desembargador Edmundo Rego, continua a receber o apoiedo» qne vêem, ne.sse movimento, a consagração do luminoso es-pirlto.

A lista iniclmln pela A MANHA conta JÁ as seguintes adhesíiesA MANHA .Fumilin Mario Rodrigues .'Redacção, revisão, ndmlnlstrnç&o c officinas d'A MANHAMinistro Francisco SAVicente 1'crròta ,,,,(.'II Goulart Senador Antônio Azeredo ..", „..t.Menndor Í'iuilo dc Froníiii

Senador Suiiipnlo OorrcinDeputado Heilor dc Sou/.aConde ílodesto Lchl :,'I)r. Salgado FilhoRaul Gomes dc MattosSenador Soumn, CastroI]mlini\íitlor Alíicrto de F'">rlnUm luso antigo do cnrnctçr iiupollulo ,•Seusidor .leronynio Monteiro ., ..c.l,,.,.,,,..,Ijlicio Mineiro ,.,...,,,...Mario Guedes Senador lliicno RrnmliloSemiilor Ciinha MachadoSéiíádov jliiéno de Prílvn ¦...,...[Senáiloii Soares dos S.into.sSenador José Murtinho '.!!'.!.'.'.'.'.'.','.".".'."„Scnniloi- Luiz AiloliihoSenador Lauro Muller ......'.

'•'...'.'.'.'.',,Senndor Fclliipe Schmidt '..'.'.,Floriano Reis ¦jjjXíím* •:uufl.»i*ci«w;-iii.ií;< • • '•

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, A colonisação portuguesa

Umâ falsa aceusaçãoque Portugal ha-de desfazer custe

o qué custar

Part&ipaÃÉèM trabalhando áo estrangeiro, l!5«0.000 — Trahalhan-dó Áo pShi — 700.000 — Servidores do Estado, 200.000 — Classes

inaetlvas, 100.000

Sonuaa •-•J*-"""'<"',«»-j«í)mi««Is«i*«» mmmmvSumiiíj, T.tOTOfiOOO

Quando pensámos em vir aobrasil estudar "in loco" a co-loriisaçSò porlügüejia, já sa-biaírtos de antemão qüe 0 Bra-sil hàVia de cooperar na obraqúe nós propúzemos concluir,d qüe julgamos de tanto behe-íicio para o meu paiz.

Nãó têm os portuguezes qua-íidadeò oolonisadoraé? Não tenuPortugal população necessáriaa colonisar as suas. colônias?

ílespbndêr a e&tàs perguntasnão é diffióil. Difficil ó acre-clítar que jiâjS alguém no mun-do que seja capaz de tal affir-mação? No continente temospopulação apta para emigrar,ihdò com o seu esforço fazevprosperar outros paizes, comoo Brasil pára onde nós temosvantagem de conservar üiiiàemigração especialisada parainteresse das duas pátrias; pa-ru a America do Norte, ondetèmôs uma colônia já hoje foi-midavel e até para Marrocos,onde temos produzido trába-lhos dignos de registo.

MaS a fonte portugueza tle{•migração hão está só no Gon-tinerite. Para a America doNorte, è trahswaal parlemanhüalmente milhares de na-ctivos do nosso archipelago daMadeira; ha cidades america-nas cuja maioria da sua popü-lação nasceu nos Açores e Ca-bo Verde. O Senegal recebeconstantemente gente da Gui-né; os Cabindas são homensrobustos e intelligentcs, dese-josos sempre de emigrar paratodas as partes do Continentenegro, mas muito especialmen-te para a América; todos osannos pretos moçambicanosèm numero superior a 30 milemigram para o Rand; Bom-baim polfôa-se de indianospoHugüézés, o Macau mandagèrite para todo o Oriente.

Tem Portugal, pois, dado ácivilização e á prosperidadetanto do velho como de novoliuiiLinento o seu grande es-forço. Produzimos uma obrano Oriente; deixamos bemvisiVeis o signal dá nossa pas-sagem pela America, com es-pecialldade no Brasil que durante 4 séculos cultivámos cdirigimos, deixando aos filhosdesta pátria não só a religiãomais civilizadora, mas um idio-ma qüe, segundo o grandepofeta brasileiro do século pas-6ado Odorico Mendes, sonoro eopulento "senão para as coisasdá industria modérnissima,para a historia, para a nave-gáçâo, para a poesia, com tò-dos os matizes, variedades egraças."

Como não receber, pois, a co-operáç&o do Brasil, com pala-vras de louvor e de carinho,cómd temos visto, em toda aimprensa do Rio, se a historiado Brasil está ligada a Angola,o sè Atigola tão cubiçada estásendo por gente ambiciosa?Pois não foi gente do Brasil,com Salvador Correia á frente,qiie foi á África Occidentalportugueza expulsar dali oshollandezes que, vendo Portu-ga! á defender palmo a palmee seu tèfritòrio continental,dépóis de ter banido o jugoestrangeiro em 164Ó, se apode-raram de Loanda, tomaram assuas fortalezas c dispunham-se a ficar ali aproveitando-sedo trabalho civilizador já feitopelos portuguezes? Pois nãofoi o Brasil que durante secu-los enviava mántimentos e lo-do n indispensável á vida dosportuguezes, sob trópicos abra-zadores, sem assistência nemquaesquer noções de con-forto?

Viver-se hdjo no Brasil ítão bom como viver na Euro-pa. Devido ás qualidades detrabalho de persistência destepovo, o seu paiz é já hoje con-siderado um dos primeiros domundo. Mas quem deixou oseu corpo a adubar estas fer-leis terras? A febre amarellaceifou da vida muitos milhares

de portuguezes. E foi esse es-pirito de abnegação e de sacri-íicio que fizeram uma pátriatão grande.

Alguém dirá: se não fossemos portuguezes a coloniiar oBrasil quando o Brasil não li-nha condições de vida, outropovo o colonizaria. Mas nósjulgamos que todos os brasi-leiros dignos desáe nòmé sesentem bem orgulhosos de sero que são e não o que pode-riam ser.

»• «

Visto o illustre director d'AMANHA Sr. Mario Rodrigues,nimie bem conhecido ém Por-tugal, pelo seu espirito comba-tivo e pela sua isenção de ca-racter, pôr á nossa disposiçãoa^ columnas do seu tãò bem re-tíigido jornal com liberdadeplena de defendermos das arre-mettidas traiçoeiras os domi-rios coloniaes portuguezes,nós em subsequentes artigosdemonstraremos, sem preten-ções de estylo, mas com a ver-dade dos factos e cònri a claré-za necessária o quo é já hojeos trabalhos dos portuguezesem África, e como as colôniasportuguezas são grandes cam-pos de acção, não só para osfilhos do Portugal, mas paratodos os estrangeiros. O offe-recimenlo tão sincero e tão ca-rinhoso do Sr. Mario Rodri-gues, apesar da consideraçãoque julgámos ter por quem cs-Ias linhas subscreve, sem dü-vida obedece a dois fins quenós desejamos deixar aqui re-gistado: ajudar coin a força oo prestigio do seu jornal acooperar na defesa das cò*lonras portuguezas; fazer des-Iruir um outro argumentodc que se servem os homensque têm pretendido esbu-lhar Portugal dos seus do-minios. Esse argumento 6 áfalta de população dé Portugalpara poder colonizar as suaspossessões ultramarinas. Ejulgamos qué Mario Rodrigueso faz, porque na sua qualida-de do brasileiro tão dedicadonão pôde deixar de pé esse árgumenlo tendencioso.

Vejamos a extensão de terrl-tórios das duas pátrias irmãse a sua população:

Brasil:Superfície — S.527.818.População ¦— 35.000.000.Portugal e colônias:Superfície — 2.200.000.População — 12.000.000.E todavia, o Brasil ainda ha

40 annos tinha apenas 9 mi-lhões de habitantes.

Foi esta Ínfima população,um habitante para cada kilo-metro quadrado que deu aoBrasil toda a sua prosperidade,conseguindo augmenlar empouco mais de 3 dúzias de an-nos a sua população mais de400 "1°.

Que população tem a Ingla-terra para os seus 3S.000.000de kilometros em todas as suaspotências colomaes? Tem aFrança em população maiordensidade do que Portugal pa-ra os seus 12.400.000 kilome-ros quadrados? A Hollandapara os seus 2.030.000, o Con-go belga para os seus 2.300.000?Tinha a Allemanha antes daguerra população para coloni-zar os seus territórios africa-nos 2.950.000 kilometros qua-drados de superfície?

Qual o brasileiro ou porlu-guez que deixe passai- sem ro-paro esle argumento da faltade população para colonizaro que a Portugal pertence, sede Portugal saem durante oanno tantos milhares dc emi-grante? para toda a parle domundo?

PEDRO MURALHA.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSRosaria, 102, sob*—Tcl, líeríc 35S2

|A pi do tai:PARIS, 21 (Austral) — o (

gabinete esteve reunido hn.Ic 'iieln mnnhfl pnrn trntur dan '

' medidas concernentes tio sa- J' nenmento do franco. Sãbe-se ,' uue nfio foi possível cHegnr- ,' se a nm àccoril» devido ns <', divergências surgidas entre

, o governo e a alta mlmlnis- <, trnvfio do Banco «le Frniif..;, •. sobre a utlllznffio, pelo go- <

Vcriiò, deumn parte dns re-servas ouro daquelle insti- '

' tuto. ,O presidente do Conselho ,1 e o ministro das Finança», •', Sr. Ráoni Peret, iipfls a re- <

, u n i S O ministerial, tiveram i; lnngn conferência com o se- -, nhor Roblnenu, governador '

do Banco de Franca, .sabrn- '' do-se, tambem, que uiniln '

1 nessa entrevista nfio rol pos- '' slvcl ti ita oniénilinieiilo. (

O ministro das Fihanens,' entrevistado pelos represen- <tantes de imprensa, recusou. •

, se n explicar ns motivos des-', sa divergência, Umllnnil.. ,,, 'l n nffirmar oue o governo e

o Banco procuram cooperar 'Intimamente nas medidas' parta ta norimiliíiaçfin do fran-' co, ponto' essencial sobre o' qual todos estavam dc per-' feito nccôrdo.

NO MINISTÉRIO DAFAZENDA

Já estará em dia, a"Caixa dos Depósitos

Públicos ?"Registamos em nossa eeHcaoilt

ante-hontení a lastimável situa.çilo em que bo encontram os in-terêsses dos contribuintes do lia-co, relativamente á oscrlpturaç&odo Thesouro Nacional.

O caso quo narrámos 6 typle^,Um cldadio vlu-so forçado a pa-gar duas vozes o mesmo Imposto,porquê, embora nilo o fosse, a bs-cripta do Ministério da Fazendao considerava seu dovedor.

B a autoridade quo siiperlh-tende aquelle serviço nao te.v»receio em declarar aquella victi-ma do desmantelo administrativoque não teria duvida em acredl-tar que a divida jfi, fOra sol.vida, mas em face da "escripta"nilo cabia ao devedor sinão pagarnovamente!... E désgraçàdaiuen-te assim í.

Quem tenha negócios a sal-dar, hoje, lá pelo Ministério deviser tão cauteloso ao ponto deexigir que os funecionarios res-pectlvos procedarh, â sua visla,todos os lançamentos iridlspensà-vèls, afim do quo tudo fique bemclaro ria "escripta"...

Mas o caso de que ante-hontenjnos oecupámos trouxe-nos á mè-moria, um outro que, provável-mente, já está esquecido lá peloMinistério da travessa de BellasArtes.O Sr. Annibal Freire designou,em fins de dezembro do anno

passado, uma commissão defunc-cionários para so encarregar dopor em dia a escripturaçao dolivro "Caixa dos Depósitos Pu-blicos", da Rocebédorla do Dls-tricto Federal.

Essa «aixa não era esorlptura-da desde quo... Deus fez o mun-dó! E nunca houvo quom so pre-oecupasse com essa "coisa semIhiportancla".

Acontece, porém, que o actualthesourciro da Rccebedoria, pa-rente que 6 do presidente da Re-publica, não quiz saber do rece-ber nabos em saccos...

Nomeado para aquelle cargo,exigiu quo so balanceasse seria-mente aquella caixa afim de po-der assumir a responsabilidadedos saldos quo a mesma açcusas-se e que realmente ahi oxistisseni,

O ministro da Fazenda dianUdisso não podia, como so' vê, con-tiriuar indifferente.

. O Sr. Annibal Freire designou,então, em dezembro ultimo, oiescrlpturarlos Cruz Ribeiro, Ti-burcio Annunclação Veiga e Jos8Silva Primo, para sé encarrega-rem da tarefa de pôr em dia o"Caixa dos Depósitos Públicos" *balanceal-o.

. Entretanto, não ha noticia aln-da, ató este momento, de que osreferidos funecionarios tenhamsiquer iniciado aquelle trabalho.Isso ein se tratando do interessenão sô da administração, masainda do t' | soureiro que é pa-rente do presidente da Republica.

Avalle-sc por ahi, o qué nãosuecede em se tratando de inter-esses de pobres diabos qüe paraobter o reconhecimento de umdireito sagrado, andam pólos cor-redores do Thesouro, de chapéoá mão; a implorai misericórdia!

Uma saudação de Mari-riêtti á America

Marinetti dirigiu hontem, porintermédio da "Brasil Press", aseguinte saudação a todoá os pai-zes da America, e que foi tran-smittida por uma das estaçõe»experimentaes dessa companhia,em tjnda de 37 metros, em portu-guez, hespanhol e inglez. Escre-veu Marinetti: "O futurismo ita»liano saúda todas as forças dftvanguarda modernista o futuris.ta da America o lhes grita: Pa*ra frente, corajosamente, levan-do, sempre e cada vez mais parafrente a temeridade do espiritocriador! Originalidade! Gloria aoque 6 novo! Em velocidade e boi-leza para renovar por tada par'te a face do mundo."

A "Brasil Press" expediu essamensagem as 20 horas, oharoan-do todas as estações da Ameri-ca.

Hl em tocol, fenei e adiiípor preçoi moátot o tdomicilio. TeMwta» S«948 c B. M. 1338.

(2998)

O TEMFQBOLETIM DA DIRECTÒRIA DE

METEOROLOGIAD. Federal a Nictheroy -—Tem-

po: bom com nebulosidade.Temperatura — Ligeira ascen-são de dia.Ventos — Norinaés.Estado do Rio — Tempo: bom

com nebulosidade, salvo a leste,onde de instável, passará a bomcom nebulosidade.

Temperatura •— Ligeira ascea-são de dia.

Estudos do Sul — Tempo —<Bom, com nebulosidade, salvo naregião oésle do ltio Otanile doSul, onde se perturbará; tempe-ratiirn em iispiíiisSo, mais accen-tmulii no Kio Grande do Sul; ven-losiiln iiiiiidi-ante léste. frescos n»ltio Gruride dp' Sul.

PAGAMENTOSNA PREFEITURA

Serão pagas, hojei na Prefeiturans seguintes folluiH de vencimen-tos, relativas ao mez do abril: ju-lijliuiiis de Pa '/>; operários da OJE-fieiria Geral, estação da LimpezaPublica do Anrturaliy."llapidos", aos coadjuvantes deehsiiio de A ai.

TACNA-ARICAWASHINGTON, 21 (Austral) —

Sabe-se quo o embaixador do Chi-le, entregou hojo ao socartario deEstado Kellog, uma nota officiaido seu governo, cujos termos ain-»da não foram divulgados.

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Page 3: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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A MANHA - SaMiadq, VI dc Maio dc 1926

Vao longe o tempo cm que 9intencional alarmismo de ai-çuns médicos, abroquelados áplira3e celebro do Dr. MiguelPereira (o Brasi! fra o "vastohospital",..), fazia no Syílo-góo coníerencias Lentlcnciosas,ou inspirava-aos jornaes entre-linhaclos suggeslionanlcs, e es-ses pt.Ii plinllàclos e conferências¦.•iiaivnvam os primeiros pontosdé •'IncoL" do ardiloso aranholdü süyBtJSlOcs c cavarjões de que1'Rsuilou a (ransíormação daantiga Directoria de Saude nesse formidoloso DeparlfíimenloNacional de Saude Publica —.uiperburooracia delirante, comlotação para legiões de médicosi' enfermeiras, encostados, pro-fileurs, etc, e ató para enge-nheiros e bacharéis, que a' tan-to cnsancham as engenharia!!sanitárias c as posturas, asmultas, as intimações c outros"feitos" dos juizes e procura-dores "ad hoc".

Tudo isso, pordm, é velho.O Brasil não é mais o vastohospital. iSeria, talvez, antes, ovasio manicômio. Mas, nemtanto. Entre o hospital o o ma-nicomio 6 possível, sem duvi-da, achar* expressão menos di-recla e mais galante: — o Bra-sil é uiri vasto "dancing"...

Dançam os grandes e uiti-mos números do desmoraliza-do "cptilion" democrático, emque os genros e os filhotes jáentram oom a Sonha sabida ecombinada. Dançam os hu-mildes a nova dança de SãoGuido, espécie do "dança doviüilre" estylizada pelas no-cessidades de cada dia c obri-gada a eólicas de carestia evertigens de inanição. Dançau nação mesma, o Brasil todo,na corda-bamba do desequili-brio permanente, por força dnqiiaíj lio chefes de familia tra-baílíando o dia e o serão para*vencer tresentos mil réis ma-gròs c ha gigolos politicos quenllcrnani as curúcs com oscartórios ou com as carteirasde Bancos, accumulando ven-í';menl03 e porcentagens delazer boquiabrir o Marajah dcKupullliala...

V., — synthese de todas es-sas danças e contradanças —o Rio offerece diariamente oespectaculo vesperal o noctur-110 dos "dancings" da moda,cm que ludo dança, moços,creancas o velhos — princi-palmente os velhos e as ve-lhas...

Senhoras supereincoenlonas,do formas abobóricas e ma-quillaf/e scenographico, velhosinurchos e lépidos, yankeiza-dose rebrunidos, rolam, con-tentes, no circulo festivo, en-Ire as mesas floridas, onde ospour-bairc eqüivalem a dia-rias dc operários o a "nota"da noite vale ordenados deíimanuenses...

O Brasil — ou, pelo menos,o Rio — vilrina-mcstra do Bra-sil — 6 um immenso "cabaret".

Um espirito-mais ou menosperverso melhor se exprimiria,servindo-se do próprio "argot"internacional:

No "bas-fond" da nossa "ra-ló alta" o jogo é o apache e adança ó a apachinelte...

Com o pretexto da dança, ostirill-rtfonis vão abrindo salas osalelàs supplemenfares c, atra-vés :.le biombos e roposteiros,cs pliaróes o .croupiers bailama dança mágica dos marfins eccliúloidès em que se conver-tum as azas verdes das libcllu-Ias (as sabinas, as convcrsivei?,e oulros papcluchos prestigio-ãu.X.

I-:, uo passo que na admini-slráçãõ o na politica, a demo-crucia vae abrindo fallenciaestrondosa; ella é, ao contra-rio, um facto, em torno aopanno verde e em meio aos sa-lões envernizados. Quem querqüe tenha um smoking e uniacura mais ou menos apresen-lavei, pôde fazer o seu "tour"de elegância e sociaBilidade.

No roldão dos "foxes" e"diarlestons", as meninas in-genuas sâo abalroadas indistinetamonte por embaixatrizes, actrize-s, e outras damasem trizes, — gente da melhorescala e da melhor "escola",pois os regulamentos não vãoalém do prohibir a entrada a

¦ "mulheres desacompanhadas",hojo em dia é até chie aos

moços de familia e aos respe-divos papás acompanharemcoqitiettes e cocottes.

Ha mesmo na praça certasintermediárias de olhar deáguia, que mantém pensõesrlücs nas zonas dúbias e pen-.sioiíú de famille nos bairrossérios, de modo a fazer o fluxou rcíluxo de umas para outras

das ovelhas tresmalhadas1111 ti queiram dar o "bluff" daregeneração, e das andorinhas

iigaiòlàüas que sonham dnn-ic uu ar livre aquelle celebre

innjilr.l du\ uuraüniiá -- yôyô,".v baratinha bateu azas c

lavoou..."•Vssiii), nos "cabarets" e nos

fíliia de decadência penvolve ade "fim de século" e, entretan-to, mal descontámos os primei-ros vinte e cinco annos, a pri-meira etapa da viagem cen-tonaria;...

Os que serram de baixo(moralistas de toga 011 semtoga) juram ser corrupção oque ahi reina. Os que serramde cima (velhas "maquilla-das", velhos voronofficos epoetas futuristas) mostramquo não é corrupção, mas, sim-plesmente — evolução.

Ora, discutir com essa gen-le é, devoras, perigoso. Já nosdizia o saudoso Nilo Peçanhaque, para haver relativo sue-cesso' numa carreira politica,é necessário evitar discussãocom as Ires espécies de gente-que usa saias. E discriminavaas "tros espécies": — padre,mulher e juiz. Esquecia aoeminente democrata incluir nalista duas novas "espécies":os conselheiros, que usamchambre e os poetas, que {mo-dus in vebus) usam clamydee tem yaidades e ciúmes per-leitamente femininos.

Ahi está porque prefiro con-.cordar com uns e outros, coma direita o a esquerda. Cor-rupção? Oh! de certo... Nun-ca se viu isse, nem no Colyseuromano...

Evolução? Mas nem ha du-vida... Estamos no século XX.E a éra de New York o do Far-West não lia de ser a mesmadá Chaldéa, dos pastores daApullia ou dos pescadores deTheocrilo...

¦Be é verdade que as saiasjá vão muilo além da barrigadas pernas, o. caso é que aindafalta muilo para chegarem áoutra barriga, á allura do um-bigo.

E mesmo que lá chegue...ora essa! o umbigo é um indi-cio sagrado: o signal do umhyphcn — o traço de união en-Ire mãe e filho. E a malerni-dade, como os sonhores sabem,é o que ha de mais santo epoético. Existe até mesmouma coincidência notabilissi-ma. Dizem que as mães in-dias, mal acabam de trium-phar das dores do parto, oá-nem no rio o banham-se rega-ladamente (que dirão a isso osobstetras e gynecologistas?)

Pois bem. As mães moder-nas ou conseguem evitar, detodo essas maçadas, ou, si vemmesmo a "delivrance", não cá-hem na água, como as índias,mas cáhem... no "dancing"...

HjKRMES-FOXTKS.

tinha elei/hantes brancos o es-cravas cobertlnhus do pérolas queahanavaiii grandes leques de pen-nas assir|, assim... Pérolas...Deve sey multo bonito um collarde granHes pérolas authenticas!Ella já i,vira um bem bonito, nopescoço 'da mulher de um sena-dor. O princlpe hindu voltou ácasa do pae adoptivo e este saiu.A òrphá ficou só. Por que o prin-cipe hindu a olhava como aquel-le magnetizador que ella vira notheatro? Que homem asqueroso^Ella não comprehendia a língua-gem delle. As palavras desseprincipe hindu sao visgosas comolesmas, dao nojo e Irritam... Que?O princlpe estava doido! Desafo-rado! Miserável!... Na Chefa-tura de Policia, uma joven or-phã e bella. Ohoro. Queixa. Umprinclpe hindu... E o chefe depolicia horrorizou-se: —•' "Esse

príncipe é meu Irmão! Que jhon-stro! Deslustra seu domínio eenvergonha toda uma dynastla!"Mas a joven não conheceu a deu-sa Justiga com que sonhada nomomento do grande, do supremodesespero. E o crime de S. A.aproveitou ao plebeu Tácito, au-tor de seis crimes Idênticos, e quenão foi -mais perseguido. E othesouro da Corte pagou indemni-zaçCes vultosas para metter o es-cnndalo num cofre todo forradodo camurça".., :

Ao que nos informa um intelle-ctual norte-riograndenso, essahistoria, foi escripta pelo gover-nador José Augusto, de eollabo-ragão com o tenente-pharmaceu-tico do exercito Epaminondas deAquino, residente em Natal.Quem diria que o Sr. José Au-gusto, com aquelle seu arzinho depomba sem fei, daria para escre-ver dolorosos romances de amore perdição?

A lei "révanche"A Câmara votou ha pouco mais

de dois annos, com um açodamen-to que não costuma empregarem coisas dc maior utilidade, a"lei infame", que o.governo cha-ma pomposamente "lei de im-prensa". Por esse acto despo-tico, que os deputados na suaquasi totalidade applaudiram, umjornalista, que é um homem quesabe escrever, não pôde chamarde ladrão a um ladrão, e de feioa um feio. O jornal tem de seramorpho, sem vibração, sem im-petos, sem coragem. Se o jor-nalista, reflectindo a opinião pu-blica, põe o apito á bocca paraimpedir que um scelerado esva-sio um cofro que lhe não per-tence, a "lei infame", que foifeita contra uma classe e a favordo uma quadrilha, logo lhe câocm cima, segurando-o pelo pes-coqo e atirando-o entre as qua-tro paredes do um cárcere.

Enquanto isso, os deputados, ossenadores, os politicos em geralque fizeram a lei, reservain-sopara si, no Congresso e na im-prensa, o direito de se insulta-rem uns aos outros, e ainda a nôseutros, jornalistas, que não per-tombemos á classe privilegiada.O vocabulário violento passou nser propriedade delles. Só elles,autores da lei, têm o direito o aregalia de se indignarem, o do darvasão, pela palavra, á sua indi-gnação.

Ainda hontem, foi a Câmaratheatro de um dialogo ' violento,que ia acabando em aggressãophysica.

V. Ex. ê o principe da ba-julação! — gritou o Sr. Leopol-dino de Oliveira para o Sr. Nel-son de Senna.

Como V. Ex. é torpe e mes-quinho!... — retrucou-lhe este.

E por ahi se foram.Não seria o caso de nôs, jorna-

listas, votarmos tambem, as pres-sas, uma Ioi, para dar uma "en-

sinadela" ao Congresso? Conse-guissemos isso o... estavas naunha, camarada Epilacio!...

Bem vindos sejam!Em lancha da Policia Marítima,

o Sr. Carlos Costa foi hentem abordo do Lutetia, ainda quandoesse transatlântico se achava aolargo, para levar cumprimentos deboa vinda aos Srs. GuilhermeGuinle e Linneu de Paula Macha-do. Esses cavalheiros são, confor-me é do domínio publico, proprie-tarios e exploradores do Casino deCopacabana...

Dias

O divnn d* MaletaE' conhecidissima de toda gen-

te, mas sompro applicavel, o casodo dl van da saleta. Certo mari-do, ao entrar em casa, surpre-hende a mulher em flagrante de-licto de traição, em companhiado um amigo intimo do casal.Trocavam os dois os beijos maisardentes, os abraços mais apai-xonados, as caricias mais com-promettedoras, quando o infelizempurrou a porta. O seu primei-ro Ímpeto Consistiu, naturalmen-te, em praticar uma violência.Correu, porém, a aconselhar-secom outro amigo, a quem contouo oceorrido.

Mata o seduetor! — acon-selhou o amigo.

Seria insufflciente essa vin-gança!

Mata-os, aos dois, elle e atua mulher!

Não me satisfaria!E rugindo de ódio, saiu.

depois, porém, voltou.Sabes, resolvi o caso!Mataste o bandido?Não.Assassinaste a adultera?Tambem não!Que fizeste, então?

E o traido:Mandei retirar o divan

saleta!...A politica franceza esta limi-

tada, parece, a um caso de es-poso traido, Sob o influxo deuma infinidade de phemomenosdeterminados pela guerra, o poroutros mais recentes, como a lutana Syria e em Marrocos, a moedafranceza tem caido de maneiraalarmante nos mercados estran-geiros. A cada queda, porém, dofranco, a politica se alarma, epõe fora o ministro das Pinan-ças. E' elle o bode expiatório, avictima que paga ,pelo erro detodos. Os factores da depressãocambial ninguém os afasta. Com-bate-se o homem • quo tem nasmãos, no momento, o leme do bar-co, tornando-o responsável poreffeitos de 'jue elle não é a causa,

Ante-hontem, o franco teve umasyncope.

Fora o ministro! 'Fora o mi-nistro! — gritou-se de toda parte.

Esse ministro não é tão cul-pado, contudo, como o divan dasaleta no crime de que se quei-xava o marido enganado?

la garantia da parte da venda But-ficiente para cobrir o serviço dadivida, ficarem do posse das so-bras da mesma venda, que deviaser posta á disposição do devedor.E' o cumulo da liberalidade, tantomais escandalosa por que na clau-sula 4* ainda se estabelece o di-relto do credor fazer atMonto-m<;ii-tos por conta dessas sobras do di-nheiro da lavoura, a juros nuncaabaixo.de 5 °|°!

Isto, durante 30 annos, pelosquaes os produetores do café te-rão de pagar 1$000, ouro, sobresaccn, para manter a aventura dofamoso Instituto.

A prosperidade da LeopoldinaE' preciso que o povo ande ao

corrente da magnífica prosperi-dade em que vivem as empresasestrangeiras que exploram, noBrasil, a industria ferro-viarla.

Outro dia tivemos opportunida-de do registar os grandes dividon-dos que a São Paulo Railway dis-trlbuiu aos seus accionlstas inglc-zes. Hoje é a Leopoldina, que umtelegramma de Londres nos danoticia, haver tido, o anno passa-do, as rendas do trafego augmen-tadas de cerca de 182.000 librasesterlinas e os lucros ajudados pe-la alta do.cambio, sendo as condi-ções geraes da companhia consl-deradas plenamente satlsfacto-rias.

Pudera! Com a exploração ga:nanciosa que ella exerce sobre aeconomia do paiz e o regimen dedieta a que sujeita o operariadobrasileiro, só poderiam ser essesmesmos os resultados pecuniáriosda sua rendosissima industria.

da

.ii- !l! ('

a igualdade é umu democracia é um

>i' X>o é um bem, sc isso elini mal - (Li.iiun-i. paéii.cmi. i\|i.!or maçada dos tempos cor-1'üiUes é d dever tie forneceropiniões ao publico. Além domais, é uin dever perigosissi-mo''. Porque o qúc para muitosparece decádeiicia, é para ou-tros decisivo e4ptoador. A

Amor c perdlçfioCapitulo de um romance mo-

dernista:"Orphandade. Miséria. Um lar

acolhedor, com uma senhora mui-to gorda e de bons costumes eum cavalheiro de todos os costu-mes que ninguém sabe se ê gor-do ou magro. Bonecas, pratos su-jos, machina de costura, ferro deongommar, escola publica, cine-mas com Tom Mix e beijocasapaixonadas.

"Como essa menina cresceu de-pressa!" "Parece que era hon-tem que ella pulava na corda e iacomprar doce na confeitaria daesquina!" Certo dia o pae ad-optivo levou á casa um homemmoreno, de olhoa em branco. Ohomem moreno 'parecia

que nun-ca tinha visto uma moça bonita!Oh! homem páo!... E elle dis-se-lho que era principe hindu, c

A voa da razãoOs jornaes londrinos se mos-

tram profundamente preoecupa-dos com os prejuizos econômicosdecorrentes do prolongamento dagreve dos mineiros.

O "Financial-Times", confor-me um telegramma de .hontem,pinta, com os traços mala carre-gados, as conseqüências dessagreve. E, ao terminar, affirma,serena e conselheiralmente:

E' indispensável, ê impera-tivo mesmo, que os mineiros ou-çam a. voz da razão.

Não diz o órgão gravebundo deonde parte essa voz, mas todagente comprehende quo sõ pormodéstia se deu esta omissão. Avoz, a que se refere o "Finan-

ciai", parte, precisamente, dosseus accionlstas e é vehiculadapelas suas próprias columnas.

Infelizmente, os mineiros estãoenfurnados muito abaixo da su-perficie da terra e, por isso, na-turalmente, não chegou até lá oéco dessa prodigiosa voz, que"gentlemen" circumspectos dei-xaram escapar do alto de algumterraço, entre baforadas de ca-chimbo e goles de whisky.

Um dia. porém, elles entende-rão, á risca, esses conselhos. Porenquanto, não possuindo um jor-nal de tanto peso, quanto o "Fi-nancial Times", a elles só restao direito de philosophar como oleão da fábula, ante o quadro ho-roicò (do qual a situação presen-te é uma cópia) de um homem,com os seus músculos de aço,abatendo um leão.

Melhor faríamos nós... se osleões fossem pintores... disse orei dos animaes, segundo La Fon-talhe.1

iras

A famosa defesa do enféAccentua-se a repulsa que se

vinha manifestando, entre os la-vradores paulistas, contra a mys-tificação do Instituto Permanenteda Defesa do Café. Criado sob opretexto de prover á valorizaçãoâo nosso principal produeto de ex-portação, pelo controle do seucommercio nos mercados externos,o que, de facto, se está verifican-do, ê duma caracterizada insensa-tez. O famoso empréstimo, tão de-cantado pelos aproveitadores devultosas transacções monetárias,só por maldade ou loucura podiaser realizado nas condições emque se realizou, transformando osbanqueiros prestamistas em usu-frutuarios perpétuos da nossamaior fonte de riqueza.

Não ha exaggero nesta affirma-tiva. São as próprias cláusulas docontrato leonino que as confir-mam. A cláusula terceira deter-mina a entrega á firma LamondBrothers da taxa de 1?000, ouro,por sacca de café exportada, parafazer face ao pagamento do ser-viço do empréstimo,, dando-lheso direito dc, além de aeautelados

, os seus interesses de credor, pe-

Pinacotheca InvisívelA nossa Escola do Bellas Ar-

tes possue uma pinacotheca va-liosissima, grandiosa. Obras deinimitável belleza, primores demestres, raridade som par, são aliguardadas com os cuidados quemerecem thesouros tão precio-sos.

Infelizmente, porém, tudo isso écomo se não existisse. A exemplodas jovens musulmanap, que, emtempos já passados, escondiam orosto, para que olhos impuros nãoso extasiassem na contemplaçãoda sua formosura, a pinacothecada referida Escola permanece, in-variavelmente, fechada. Ninguémpôde devassar aquelle recinto. Ar-tistas nacionaes, assim como es-trangeiros, de todas as catego-rias, por aqui de passagom, artis-tas tambem alguns, ou, simples-mente, criaturas do bom gosto,outros, — dirigem-se ao templodas artes, com a intenção de apre-ciarem os lavores, as obrás-pri-mas, que se conservam na gran-de sala. E, desilludidos, voltamde lá, sem a satisfação desse de-sejo.

Não se trata, como poderá pa-recer, de alguma prohlbição. se-melhante á das antigas religiões,quo defendiam os logares sagra-dos contra a devassa do mundoprofano, reservando os sous mys-teriosos esplendores somente aosgrandes sacerdotes do seu culto.

A causa dessafcreserva ê muitooutra e bem simples. A pinaco-theca não é franqueada ao publi-co, como devia, apenas, por faltade zeladores e guardas, os quaes aescola não tem em numero suffi-ciente para vigiar suas mais ai-tas preciosidades.

Não é estranho o facte? Aqui oconsignamos para que se façamsentir as

' necessárias providen-cias.

. .*•«

Eslava escripto: tambem o governo desle qua-dricnnio não escaparia á praga dos empréstimos. E épena. Esse governo que atravessou tres annos e meiode graves refregas e amargas vicissitudes sem o velhoappello ao recurso fácil do credito; esse governo que seconservou, até ha pouco, apezar de todas as tormentas,ao largo da agiotagem estrangeira, e cujos graves errosse redimiam pela resistência á enleiadora seducção dovicio, a que todos os seus antecessores se submetteram,culminando o mais recente na licença; esse governo queatravessou mairòços escapo ao desastre da antiga poli-tica financeira, e que defrontava, a respeito, cada emba-raço, mão firme no leme — approxima-se do termo daluta e destróe tudo em vésperas da ancoragem. Por que?Para que ?

Temos, de novo, o Brasil de sacola em punho. Bateás portas dos agiotas dé Nova York e de Londres. Aquimesmo, pede, cheio de plangencia, que o soecorram.Debalde as leis de meios aprimoraram os gravames damassa contribuinte, emquanto a administração se valiado sacrifício nacional, confessadamente, para fugir ápratica, que reputava calamitosa; a Beceita deste exer-cicio, então, altanou, através de impostos extorsivos, dctributos iníquos, de verdadeiros assaltos à bolsa dopovo; debalde, reconheçamos, um extremado espiritode economia, inexorável acerca tle supremos interessesda vida do paiz, das causas e das necessidades do nossoprogresso, procurou supprir as despesas e os abusosdas despesas, abusos talvez inevitáveis, determinadospela agitação politica e militar; soffreu-se muito, pagou-se muito, o fisco carregou o sobr'olho, o fisco ronda,tremebundo, no jardim dos supplicios, a inventar cas-tigos inéditos, extorsões mirificas... Girámos, giramose caimos dentro do circulo vicioso. E' pena! O actualgoverno podia jactar-se deste milagre inverosimil: so-breviver ás cavações dos Srs. Sampaio Vidal e CincinatoBraga, mais terríveis do que os levantes. Pois, em plenaphase de convalescença feliz (o custo das drogas indopor nossa conta) troca os remédios e suicida. Quepena, ó clínicos da discreta therapeutica mineira !

Preparará a administração de hoje caminho livreá administração de amanhã ? Nem isto justifica o erro.Porque a administração de amanhã, embora todas asfacilidades que a de hoje lhe proporcione, não se fur-tara a outros empréstimos. O café, não o café dos lavra-dores, mas o da jogatina das operações a termo, querempréstimos, num moto-continuo inalterável. Os planosfinanceiros que se annunciam pelas columnas do"Correio Paulistano", em primeira mão, e, em ultima,nos "apedidos", obrigam-n'o a empréstimos, a emprés-timos rotativos. Vamos ter a edade de ouro dos emprés-timos, de déo em déo. De sorte que, nem pelo espiritode camaradagem que liga a situação presente á futura,se explica a cinca da despedida que promove essa "den-tada" de trinta milhões de dollars, ouro, perpetradatão clangorosamente. E já se fala numa operação addi-cional de seis milhões sterlinos...

A agiotagem estrangeira nos emprestará o seu ourofarto, não tenhamos duvida. Deus nos livre das conse-quencias lógicas dessa politica incontinente, mercê daqual os serviços dos empréstimos já absorvem metadeda nossa renda ou do nosso sacrifício de párias !

MARIO RODRIGUES.

te a essa hedionda societas seele-ris dos vendedores de tóxicos.Elles constltuiam, na opinião demuita gente, uma verdadeira sei-ta sinistra e inexpugnável, por seacharem solidarizados, pelo vicio,toxicômanos e mercadores de to-xicos, tornando impossível a re-pressão policial. Os appellrdosdos traficantes da morto, já pre-sos ("Menino Jesus". "Archan-

jo Gabriel", "China", talvez umacaricatura do Budha...), dãomesmo a idéa de um fanatismoarraigado entre os viciosos. En-tretanto, está provado que aacção da vigihwicia policial pôdedevassar victoriosamente os re-duetos da seita perniciosa e lu-gubro. Assim queira levar adian-te a campanha saneadora impre-scindivel.

Assim o fineira a policia...A rotina e a inércia de certas

autoridades concorrem para aversão de insolubilidade de certosproblemas policiaes.

Ha nesta cidade moderna queé o Rio, costumes bárbaros, insti-tuições selvagens que desafiampermanentemente a energia e acapacidade dos agentes da segu-rança publica.

E' o que acontece relativamen-

(itnnntos proveitos num snceo!Decididamente o actual governo

do Paraná não quor passar á his-toria somente pelo alto titulo derogularizador da liberdade da im-prensa, a força de metter os jor-nalistas, que se dão ao luxo deter uma opinião contraria aos seusabusos, na camisa de força da suainquisição judiciaria. Tambem lhedeu a prosapia para resolver, pordecreto, sérios problemas da eco-nomia industrial. Assim acabaelle de estabelecer, officialmente, ouso de uma mistura de 5 porcento de álcool com toda a gazo-lina quo so consumir em toda aRepublica.

Essa medida já entrou em exe-cução, devendo, segundo o pro-posito quo a dictou, dar o trípliceresultado de diminuir o preço dagazolina, prover applicação para, oálcool que não se consumir na dis-tillação de bebidas e sustentar aindustria do assucar.

Quantos proveites num sacco!Esta notável descoberta ha de le-var o Sr. Munhoz da Rocha ãposteridade.

MlíTIlPílí)

A senatoria paraenseEstá resolvido, já, o caso da

suecessão do Sr. Justo Chermontno Senado: o novo senador serámesmo o Sr. Eurico do Valle, fi-cando á margem o Sr. Prado Lo-

pes, que andou suspirando pelamesma cadeira.

Essa solução dá ensejo ao es-clarecimento de um processo es-trategico posto em pratica nessecaso pela politica paraense. O Sr.Eurico do Valle é cunhado ,1o Sr.Bionysio Bentes. fei mettido na

política, .pelo actual governador do

''%

AUTOMÓVEIS sem arrancoelectrico ninguém os quer.

CAMIZAS que não sejam"4 om 2- (quatro punhos emdois), tão pouco ninguém as

quer."A Capital,, eouvencida

(lesta verdade está liquidau-

do com grande prejuízo todoo seu "stock" de camizas demodelo antigo (com punhossimples), passando a fabricar

unicamente as cninizas'*4 em 2„, que são praticas e

econômicas

.IW.PMWM ¦»¦„ t.......,»™,.

Pará e este nunca pensou emoutro para a senatoria e para asua suecessão no Estado. Era pre-ciso, porém, mascarar o plano, ofoi expedida uma ordem á im-prensa amiga para que desse oSr. Dionysio como hostil ao Sr.Eurico do Valle, e como partidárioda candidatura do Sr. Prado Lo-pes. Para melhor effeito da "ca-mouflage", o Sr. Prado Lopes foichamado ao Pará pelo governa-dor, que lhe mostrou o interior, edepois o mandou embora, apenascom o mel no beiço...

Agora, no momento de ajustaros páos da cangalha, foi que sedescobriu tudo: o escolhido para oSenado foi o Sr. Eurico do Valle,que ê exactamento o maia moçeda bancada, mas que tem a van-tagem de ser, como parente, ounico homem em quem o Sr. Ben-tes tem confiança.

A politica paraense é assim, já,um vidro em que se pôde ver cia-ro, até o anno de 192S: o senadorserá o Sr. Eurico do Valle, que irápara o governo do Estado, ceden-do então a cadeira senatorial, queagora lhe entregam ao Sr. Diony-sio Bentes, actual governador.

Tudo fica, felizmente, em fami-lia e em paz. v

é,

A comlnoão para Nilopolis

Os moradores de Nilopolisaguardam ainda a satisfação dopedido, que já endereçaram ao di-rector da Central do Brasil. Sa-bendo que esta via-ferrea nãodispõe de mais trem algum paraaugmentar uma viagem no hora-rio da mencionada linha, istoporque os desastres diários, além

: %.

do roubar vidas, tém 1'sit.i emfrangalhos o material da Estra-du, pretendem, apenas, que omixto M. 1, que sáe de' São Dio-go ás 24 horas, íaça uma paradana referida estação de Nilopolis,Elles so contentam em viajar emum subúrbio até atê Cascadura cahi baldear para o mixto, queparto do São Diogo.

Com o ultimo trem, deixando a"gare" Pedro II, ás 23 horas ocinco minutos, se sentem prejudi-cados os que residom naquella lo-calidade do visinho Estado do Rio,a qual, para esses effeitos, é con-siderada um subúrbio desta ca-pitai.• •'••*• •••••«•••«•l>l»t»l<l|M»..«..|..|„|„|„|„(„(„|l,,„v

11 J íí G1T!."São estes os preços dassuperiores meias "Tan-

go" de pura seda, parasenhoras, d u r a n t e a"Grande Venda de In-

verno" da

"fl lii íí

Typo 400 par 15,$900" 420 19$900" 300 22$900" 42 25*900

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A bom santo se cncommendn...Telegramma do Ceará reper-

cute o brado de angustia da-; po-pulações de vários pontos da re-gião do Cariry, clamando por soe-corro contra o sinistro bando docangaceiro Lampeão. O famiçera-do bandido,, depois do acolhimentofestivo que recebeu em Joazeiro doPadre Cícero, sua extensa afilha-dagom e autoridades locaes, cn-tendeu, com razão, estabelecer nazona do Cariry os seus domínios,não correndo risco de ser incom-modado, onde fora glorlficado equasi ungido pelo mandão tonsu-rado e mandlngueiro.

Mas a gente sertaneja não to-ve mais socego, entregue a 'dis-

croção do cangaço, constrangida esujeita a assaltos e depredações.Apellou instantemente, pedindosoccorro, para d governo do Esta-do; mas o governador ficou surdoe indifferente, porque Lampeãopassou a sor um dos noves va-lores da política cearense, com to-dos os direitos e regalius.

Aggravandq-se a situação comos assaltos e maleficios dos ban-didos, cada vez mais audaciosos,com a protecção official, as aífli-ctas e esquecidas victimas lembra-ram-se de recorrer, no seu doses-pero, para o poder publico dos Es-tados vizinhos. Do Crato, Barba-lha, Missão Velha e outros loga-res do Ceará, expediram-se tele-grammas implorando soccorro aosgovernos de Pernambuco e daParahyba.

O governador dos domínios epi-tacianos respondeu, immediata-mente, que isso não era com. elloe o de Pernambuco nem chegou aresponder.' \

A ingênua bôa fé com queaquella porção de povo cearensedirigiu a sua supplica, não podo-ria ser correspondida do outra ma-neira. Lampeão o o sou bando sãofrueto da mesma arvore dosbandidos do Umbuzeiro o dosvários antros onde se pro-vêem de força os governos dacapitania. Quanto a Pcrnam-buco, Sérgio Loreto terá cor-tamente, escarnecido da simplici-dade daquella bôa gente que aindanom sabo o que ensina a verdadeuniversal: lobo não come-lobo.

A que santo se foram enrom-mondar as populaçCes do C.-u-iry,torturadas pelo banditismo! ...

Coisas fluminenses,..Na zona norte do lilstado do

Rio, a exemplo do todos os 011-tros pontos do território flumi-iíense, reina a mais profunda dl-vergencia entre os pequenos gru-pos que formam o partido domi-nante naquella desventurada uni-dade da Federação...

Em Padua, de um lado, sob ocommando de um medico doexercito, está o grupo quo hosti-Iiza francamente a faf:çâo dirigi-da pelo Sr. Custodio Padilha, gra-vemente enfermo, acamado, emtratamento rigoroso. Travada aluta entre os dois grupos, foi ne-ceesario reeleger-se presidenteda Câmara Municigp.1 o Sr. coro-nel José de Alvim Tostes, ha lon-go tempo residindo no Rio, longedo barulho estridente da cometado pelotão commandado pelo ca-pitão Gambotta Perisaã, esperan-çado ainda em chefiar a politicagovernista paduana, agora des-falçada do elemento do Sr. Fia-vio Conde, prestimoso chefe dedois importantes districtos: —Monte Alegre e Ibitiguassú.

Enquanto brigam os partida,rios dos Srs, Padilha e Perissê,os Srs. Tostes e Condo, o primei-ro nesta capital e o segundo nasua vivenda de Monte Alegre, gosam o delicioso espectaculo daluta civil e militar travada emPadua, com o applauso calorosodo tenente-major Sodré, que hade dar tudo para fazer triumpharo seu companheira dc-armas, com

\UJL_U...X,...P., , -'-.-

Co aíío das torres.. ,jA Censura Thèàtral, ejue existe'

cm- todns os juizes civilizados, ê'<cm Lonetres feita no 'próprio Paço-Real. o chefe.' nato ela Censura é1.o borel Ceimeircirn Mor de Sua Ma-\jestade Uriteiunica, personagem. da\mais alta nobreza, ordinariamentecoiisángülnco do Rei, ou da Rai-\nha, (o que vem a dar quasi no\mesmo), am siinnna: indivldiwH-',dade conspicuii, com o senso das,suas responsabilidades, coma res-]ponsabilieladc do seu nome, e quatem o seu gabinete no mesmo pa-:lado de ISucklngham.

Entre nós a Censura, que exlsJte ha poucos annos, c eloeia a qxuil-lquer funveionario da Policia Cen-\trai, ordinariamente algum rapa»'mais ou menos bem posto e ami-Jgo dc ostentar intimidaelcs suspei-ltas com bailarinas c csrtstas,'}quando não ó possível arranjar lo-)go uma prinicira dama.

Muitas vcxc.1 um empresaria ff|um autor dn revista soffrem as\conseqüências ele: um. despeitaiamoroso que o Censor, não po-:dendo sopilar, acha naiiiral despi-lcar 7ios que não selo culpados dalsua poueM sorte lios combates deiCupido e Venus:,.

. Os bastidores dos Ihnatros, co-j1110 tambem os bastidores da lm-\prensa, são focos ele: intrigas.',Adores (.¦ aoirleos, críticos e jor-\nalistas, Iodos sabemos disto e ca-jda qiuil c-eiin a sua expêrlenoiatpessoal. IH' preciso ter muita scre-\nldade, muita phllósophla, muitoisenso of lmmoiir, para cqridíibrar-)se cm qualquer dos dois trampo- Víiiis; o palco o o jornal. O palc»/c o jornal são eluas coisas mvito.1brilhantes vistas da platéa. Doipanno paru dentro, são tudo quàn-ito ha dc mais elcsihtcrcssanle e,\ás vezes, de mais desanimador...]

Jim todo o caso, que fariamosánós, jornalistas, mesmo cm esta-'do ele sitio,, si um. Censor nos Crt-Íliasse pelei redaçtfãq c nos qui-izesse obrigar a escrever c publi-''car alguma coisa que nos repu-'gnasse, quer como homens, quer-como profissionaes?

Pois muilo, muitíssimo, {.«com-pariibilissimamcnte pèor ô umfunecionario, encarregado da.Ccn-surei Thcatral, cmbureifustar pelocamarim ele uma actrlz oom..."propósitos condem na veis", se-gundo dizem, os jornaes, tratandeelo escândalo ¦ultimo havido com oCensor. Este diz que c innocente.Entrou no camarim, ela ucírfe como fim, dc lhe dar noticias de umesdiligencias que: a policia estavafazendo para descobrir umas jóiasque haviam furtado d mesmaactrlz. Mas eiuc 1e-m o CensorThcatnil a ver com elilieicncias po-licieics? O seu dever está cumpri-do desde o momento cm que põeo seu, visto 11a peça que ó sub-mcltula ao seu julgamento. Omais que se refere a. polieiamen-to, dentro ou- fora elo theatro, com-peitei a o ul reis autoridades. Na 2JO-licia, como 110 theatro, os papeissão devidamente distribuídos e ca-ela qual é responsável pelo dos-empenho só elo seu. O Censor nãotem nada que: cheirar pelos cama-rins. Deve; manter-sc na sua po-sição burocrática c nada mais.

TOltREAO.

PARA GSLLETTESUsem as superiores lamina:,

suecasa »

Preço dc reclamo dezena 5$80rBxclu.siviil.-ule d"'A CAPITAL"

o sacrifício da. gente do Sr. Padilha, sodrfislsta da primeirahora...

Se quizessémos dar uma idéido que tem sido a adrrilnistrasàíido Sr. Carvalho Araújo na Cen-trai, não pòdoriamos encontramelhores característicos quo est( ;dois factos: Um dülogadó de p<licia do interior do Estado âò R--descobre os autores dos furtos (mercadoria qúè sc vinham f;•/curto, impunemente, nurná'esUção da nossa principal estrada cferro, d caso não puplia ser apv.rado polo pessoal da Estrádivisto qué a actual direeção, ri;;sua soyinicc, nega aos seus subòrdiriádos, todos os elemento."para quo os serviços da EstraSiicorram com a devida normalido-de. O outro facto C a representação levada ao conhecimento d-.jSr. ministro da Viação pela Associação Commercial do Rio d.Janeiro, acerca dos freqüente,extravios de mercadorias. Não s'de mercadorias como do correipondencia postal. Além disto,- itcommissão representante da:classes conservadoras, tambeireclamou contra os largos prejuízos resultantes da doficienci.de transporte.

Corto, a todas estas justas queixas, o Sr. Francisco S:'i dará uúnica solução possível: — obrigao Sr. Carvalho Araújo a demit-tir-se, voluntariamente, a bem dcinteresses públicos.

..¦.,«..•.. ¦,.•,,«,., "•-•'••"•h«« •9*9» *••«•••'•

Agitam-se os lavrado-res de Campos

CAMPOS. 21 (Do correspondente) — Realizou-so liontcm, n*Syiidicato Agricoln, grande reunia-da directoria e usineiros para tratarei) da reacção contra os baixis-tas dn merendo do assucar.

Foi nomeada unia corranissã'composta dns Srs. Dr. SòvériiüiLcssá, Américo Ney e Olavo Cardoso para apresentar cia reuniade amanhã seu parecer., sobttj.^;laasnu assumpto..

Page 4: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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Ia Feira das VaidadesANNIVERSARIOS

Faz annos hoje o Sr. ÁlvaroCosta, official da Inspectoria daslistradas;

Passa hoje o anniversario na-( licio do menino Ary, filho doi.uestro Luiz Costa.

A data dc hoje regista a pas-« -gem do anniversario natalicio do:¦¦>•, Pedro Bnptista da Silva, esti-iuadò viajante d'A MANHA.'—•

Regista-se hoje o nnniversa*i natalicio da senhorinha Dnlva

!'• ella, filha do Sr. Luiz Fortuna-;.> de Menezes, ex-chefe de policia

,,,': Estado Rio. Aproveitando essaT- ta, a nriniversnriante reunirá

: is nmigiiinhas numa festa intt-, i, na residência dos seus proge-; :ores.

Faz annos hoje a Sra. Dona¦' aquinn Ferreira, virtuosa espo-

i do Sr. Luiz Antônio Ferreira,; lecionado da officina de gravu-

da Companhia Progresso Indus-l ai do Brasil.

Faz annos hoje, o Sr. coro-! .Tose Cândido de Souza Carva-

i ., capitalista dos mais acatados:-o ita praça.

O illustre anniversariante dcI :e, e pae dos Srs. Milton e Lnu-

de Souza Carvalho, proprieta-i s da casa "A Capital" e 2° vice-, isldente do Ceará no governo.Sr. .Tustiniano de Serpn.

Realiza-se hoje nesta capital,•nsamento da senhorinha Oscari-

i Toledo, com o Sr. José da Sil-i Tavares, empregado na casa "A

i pitai".í \SAMENTOS'íealiza-sc hoje no cartório da 3*

¦toria cível o cnlnce matrimonialgentil senhorinha .Tudith Pinto

npaio, dilectn filha do Sr. Amil-• Rocha Sampaio, funecionario

Light and Power e D. Annato Sampaio, e irmã do Sr. Joa-n Pinto Sampaio, com o Sr.¦acio Libcralo Nunes, do com-cio (fe nossa praça.'v cerimonia religiosa realizar-

i ás 1(5 hroas, na residência doss da noiva á rua Luiz Augusto

! to n, 24.ervirão de padrinhos por partenoivo o Sr. Manoel Gomes Soa-

i.., e da noiva o Sr. Octacilio Cor-.' . dos Santos c Sra. Julia Pinto

i Santos. .¦— Effcctun-sc hoje o casamento

senhorinha Gilda Prazeres, fi-, i do tenente Lcovegildo Prnze-

c tle D. Luiza Prazeres, com¦;. Fernando Capanema, do altomereto desta praça.

, iVADOS' om a senhorinha Juliana, filha

ír. José Bernárdino de Moura,:o coílega de imprensa,, contra-

-'• ¦ casamento o Sr. Belmiro Leite! • tos, funecionario da Light.i OEPÇÕES

o palncio da Nunciatura, roa-se hoje, a recepção que mou-

¦or Egidio Lara, encarregadolegocios da Santa Si5,, offereco•orpo diplomático o á sociedadeíca.

;.JAS¦stejam hoje o HO0 nnniversa-!e seu casamento o Sr. Carlos

Fernandes, capitalista, e suasa D, Julieta da Costa Fer-

i .es.Passou, hontem, mais um an-

..rio do casamento do Dr.•orvo Filho e de sua esposaluilhermina de Andrade Mon-

IFESTAÇÕESDr. Parreiras Hortas, dire-da Escola Superior da Agri-

•ra, vae recebei- boje, ás 13¦-, umn iuanifestnção por mo-lo seu regresso da Europa.ADECIMENTOSivcrain hontem em nossa re-

!o os Drs. Ângelo Pinheirolado o José de Oliveira Ma-¦, pae c primo, respectiva-

> do Dr. Antônio Pinheiro' ado, fallecido ha *p*ucos dias

¦uris. Ambos vieram agrade->s as expressões, carinhosas.pio demonstramos .o nossoicnto pelo passamento ôo

¦do e popularissimo "Nênô".

Do Sr. Luiz Falho, presi-da "Sociotá Auxiliaro Delia

ia", recebeu o-nosso directortinte telegranima:•ço aceitar minha gratidãonoticia ante-hontem publicada•Ihantc matutino A MANHA,¦i intelligente c intemeratnlo, noticia que me attribuemmerecido relevo pelo pouconho feito cm favor da gran-

isso npregoadores de jornaes,••ticularmente, já á frente da

• .stá Delia Stampa"..'IMENTOSicéii a menina Thereza de, filha do Dr. Adatto de Fa-

de sua esposa D. Cantildeiria; (ANTESüòrdo do "Arlanza". chega

; ao Kio o capitalista, se-Zofcrino (VOliveira, que vemisnr alguns mezes na Eurona.Chegou, hontem. a esta capi-' .Sr. ciinimandante Mullerleis, éx-dircçtor do LloydBÍÍ'0.•ião esperados hoje nesta ca-

. vindos da Bahia, o senador• Lago e o novo deputado fe-

. Dr. Salomão Dantas.¦stá nesta capital o Dr. Theo-¦le Carvalho, senador esta-

Iíegress-nu do Amazonas, oido Alcides Bahia. --*

PRIMEIRASTheatre Republica

"A Revista do Amor"Está de parabéns o seu Zé Gou-

la,rt de Andrade Expedito. Con-seguimos ver coisa peor que o'•Bom que dóe" prós trouxas...

Este facto, realmente, extra-ordinário foi um alllvio para nôsbrasileiros. Havia um homemmais burro que o nosso mala-venturado Zé — Viva o Brasil!

Agora abrindo um parcntheals:caramba! que ser critico nfto édas coisas mais agradáveis. Pas-sar duas horas kilometricas, sen-tado numa Incommoda cadeira, aouvir o desfiar do maior rosáriodo tolices de que haja memória,com paciência de boi, é inacredl-taveJ!

Estamos em pleno reinado debestiologia — Que estopada!

Homem, que nem o Zé Goular-ta de Andradro Expedita... Quenem o Zé, valha-mo Deus com osseiscentos cachorros!

E abrindo outro parenthesls:como em toda a porcaria nemsempro algo que escapa — pu-dera! — conseguimos vislumbraralguma coisa: um bello palmo decara — Laura Costa — ouvimosuma voz agradável — ZulmiraMiranda — o um cômico extra-ordinário, sosinho em falta degraça...

Terminado o Interminável es-péctaoulo abrimos desmesurada-mente a boca — ah! — que alli-vio. B que orgulho nos enchia opeito — orgulho do Largo doRocio — orgulho do Silo José —•orgulho de sou Zé Goulart doAndrade Expedito... i

Soceguem-so as nossas compa-nhlas de theatro. Nüo morremosainda desta. Somos do ferro. Eestamos promptos para outra.

, MARIO FILHO"0 cão e o gato", noPalácio

"O cão e o gato", três actosde Ernesto Rodrigues e Acnciode Paiva, foi a comedia levadahontem, no Palácio, pelos portugue-zes. Uma peça "chula,,, sem a mi-nima qualidade dramática. Os au-tores a compuzeram, certamente,com o puro intuito de fazer rir, erir ás gargalhadas. Esqueceram-se, porém, do judicioso conceitode Bcnavente: "Nem tudo na far-ça é farça,,. E, esquecendo o pa-pel educativo do theatro moderno,escreveram uma farça grosseira,sem o minimo valor literário e semfinalidade moral.

Um critico severo, como feliz-mente não sou, julgaria a inter-pretação da peça não muito aci-ma do seu mérito artístico. Des-tacaria, certamente, como destoan-do phantastienraente do conjunto,Maria Mattos, em primeiro lugar, e,logo após, Nascimento Fernan-

des e Maria Helena. Esta últi-ma, não a vi infelizmente, numpapel de responsabilidade, em quepudesse patentear a sua apregoa-da intuição artística.

Guarda-roupa paupérrimo e im-próprio. Scenarios péssimos.

Jobin

0 que dizem as em-presas...

"MARIDO DE QÇC-ASIÂO" NOCARLOS GOMES

Depois de uma série dos maisinteressantes espectaculos de co-media, francamente applaudidospelo publico o decididamenteapoiados pela critica, a Compa-nhia Belmira de Almeida, paranão fugir a compromissos assu-midos anteriormente, deixara, otheatro Carlos Gomes, amanhã.Assim, hoje o amanhã, realizam-se ali as ultimas representaçõesda hilariante comedia — "Maridodo oceasião", poça interessanteo do maiores flagrantes cômicos,onde Chaves Filho o Carlos Tor-res dão mostras do seu valor."BOM QUE DÓE", NO S. JOSÉ'

"Bom quo «36o", faz furor,actualmcnte, no theatro São José,devido as bizarras fantasias, ásinteressantes cortinas e a, lindapartitura do que a peça se re-veste, num encantador ambiente,creado pela scenographia sober-ba o original de H. Collomb. Osuecesso definitivo do "Bom quedõe", é, positivamente, um sue-cesso de espirito, de alegria queso encontra em cada "sketch",

na-cemica. Cltaromos: "Examesde madureza". "Caterêté", "Leal-dol", "Buena-dlcha", "O surdo","Do outro mundo", "Pesquizaspré-nupclaes", "Serenata", "Ve-rüo de Petropolis", "Fado-Tan-go", "Edelwoiss", "Mestiça","Accendedor de lampeões", "TreBbonecas", "Chicote queimado","Encantador de serpentes","Cubismo", "Xadrez", «Revistamoderna", etc., a que emprestama graça e a comicldade necessa-rias Ottllia Amorim, Edlth Fal-cão, Maria de Lourdcs Cabral,Cândida Rosa, Victoria Nogueira,Carmen Lobato, Antonla Denegri,José Loureiro, Alfredo Silva, Gri-jó Sobrinho, Arnaldo Coutlnho,Orlando Nogueira, Paschoal Ame-rico e Álvaro Peres. "Charles-ton", com Hortencla Santos, Res-tier Júnior, "girls" e o Rei deSaxe, constituo um formidáveltriumpho, e "Destino do thea-tro", com Restier, Plnker e"brown and whlte glrls", mere-ce as honra» do "bis" e provocafranca alegria. "Dona Ohlncha",a grande excêntrica, já tomouconta do publico de "Bom quedóe", que realiza, amanhã, a suaprimeira matinée, além dos espe-ctaculos da noite.A ESTRÉA DE IRACEMA DEALENCAR, NO TRIANON E

AS ULTIMAS DA'"FILIALDE HAMBURBO"

A hilariante comedia allemã —"PlUad de Hamburgo" —- que comtanto suecesso esta sendo repre-sentada pela Companhia ProcopioFerreira vae despedlr-so do pu-blico do Trianon na próximaquarta-feira: aproveitem, pois, osfreqüentadores das vesperaes, asde hoje e amanhã pois são as ul-tlmas em que é representada aengraçada traduegao de' EduardoCerca. A empresa- do Trianonvê-se forcada a retirar de scenaembora em pleno exito, "Filialde Hamburgo" para effectuar napróxima quinta-feira 27 a estréada brilhante artista Iracema deAlencar na deliciosa comedia deAlfredo Oapus "Os maridos deLeontina" que o applaudido co-mediographo Armando Gonzagatraduziu primorosamente; Proco-pio tem nessa peça um Inemitaveltrabalho cômico que será maisuma viotoria para.a sua brllhan-to carreira artística."CALA A BOCCA ETELVINA",

NO IDEAL — A NOVABURLETA

No Ideal continua a fazer sue-cesso a comedia de Armando Gon-zaga, "Cala a bocea Etelvina",musicada por Freire Júnior sobreversos de Rubem Gil. E diantedesse suecesso alcançado pelaCompanhia Alua Garrido, ha tem-po suíficiente para se ensaiar apeca de Antônio Guimarães in-titulada "A pupila de meu tio".Por Isso foram suspenaos os en-saios de "Os pacotes da Santl-nha" e hontem Francisco Mar-zullo marcou o primeiro acto dooriginal de Antônio Guimarães."A pupila de meu tio" é umacomedia em três actos com in-teressantes números de musica.E' uma peca que certamente vaeagradar multo no Ideal. O seuautor, possue esplendidas creden-ciaes. Antônio Guimarães é umnome feito no nosso theatro. Mui-tas são as suas peças que tem ai-cangado exito formidável. Houvemesmo um tempo quo AntônioGuimarães figurou com constan-cia nos cartazes dos theatros ca-riocas. Depois descangou. Agoraelle volta para nos.dar "A" pupilade meu tio", peca burilada comcarinho de verdadeiro . artista.Ha, no Ideal, grande enthuslas-mo pela peça do applaudido os--crlptor. Alda, Durães, Annibal,Ivo Lima, todos os artistas, em-fim, estão satisfeitíssimos com osseus papeis.

Em "A pupila de meu tio" es-tréarão vários artistas que fazemparte da Companhia Alda Gar-rido. Os que pertencem ao bri-lhante elenco e que ainda não fl-zeram o seu "debut" AméricoGarrido, César Marcondes, AryVianna, Atba Campos e RositaRocha.DISTRIBUIÇÃO DE BRINQUE-

DOS NO TRO'-L0'-L0'

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Febres intermittentesFebres de tremedelra

Cachexias palustresPara todos os casos e todas as formas, rçcen-

tes, chronicas, latentes, cachexias palustres, be-nignas ou graves, recommcnda-se o uso imnio-diato das

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RIO DE JANEIRO

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Uniformizadas ¦« ti ia i*Diversas emissões ,. Diversas emíssões,% ao portador .Diversas emissões,' (Cautela) . ...Obrigações do Thesouro . •¦.' . •••Obrigações ferroviárias, ex| jurosPopular ParahybaKstado do Rio. Popular Empréstimo Municipal (D. 1.535) .Idem, idem <D. 1.920) Idem, Idem (D. 1.009) Idem. Idem (D. 1.906)Idem, idem (D. 1.917), ao portadorIdem. idem (D. 1.914). ao portador ... .. ,-,.„„„Idem, idem (D. 2.093) 4n*iioooBanco do Brasil 40.1*000

777*000

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3 — Geraes, 5001000, a 60 — Geraes, 1:0»0*000. a

15 — Empréstimo, 1.903, an portador, a38 —• Diversas emissões, nom, a

140 — Diversas emissões, nom, a 90 r— Diversas emissões, ao portador, a ..38 — Diversas emissões, ao portador, a ..56 — Diversas emissões, ao portador, a

4506:0001000 — Obrigações'do Thesouro, a

57 — Obrigações ferroviárias, a 40 — Obrigações ferroviárias, a

5 — Municipaes, 1.920, ao portador, a 18 — Municipaes, 7 °|°. ao portador (D. 1.53o).40 — Municipaes, 8 <TY ao portador. (D. 1.933)25 — Municipaes, 7 •]•, "ao portador (D. 2.097)12 — Estado de Minas 13 — Estado do Rio, 4 •|*>, a

8 — Estado do Rio, 4 °|°, a 102 — Banco do Brasil, a

1 — Banco Mercantil, a •28 — Docas de Santos, nom.

8 — Deb. D. Santos a ¦

COMP.725J0.00sssíooo6371000630)000S30$0l>07751000

SOS000Í6Í509

143S00O13OÍ0OO139SQ00136)000157)000137)000170)000400)000

630)000726)000675)000-686)000S90J00063S)000639)000640)000

$50)000774)000775*000130)000143)000170)000140)000700)000

96)50097)000400)00

400)000255)0001ÜO)000

© Tr6-ló-16 prepara para ama-nhã uma grando festa dedicadaã petizada. Alem do Interessantequadro "Caixa de brinquedos",da revista "Bric-á-brac", a crian-cada terá, amanhã oceasião de re-ceber o seu prêmio.

Todas as crianças receberão ri-cos e interessantíssimos brinque-dos, as ultimas novidades curoem c.-ida satyra, em cada corti- péas, recebidas e fornecidas pela

.ORROS URGENTES:asa do Saiido e Maternidade'edro Urnosto acaba de or-ar um modelar serviço deirros Urgentes, peloa pre-cònimiins dn. Assistência

.;ri. Chamaíloft a qualquer. pelo teloplione Central 12.

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"A MAÇA"•uln, bojo, mais uni numero

\ MiK.-fi", ò brilhante' soma-• .Io Sr. Conselheiro XX.¦ho os anteriores; o cine en-m circulação constituo umilíòrló tio coisas intèressan-nas, dc contos galantes c hu-..ticos qüe divertem, quodam, som o recurso do mo-

outros que não seja a ura-xpohtatiea que delles realça.' leitura que a todos attraon- isso, merecedora da pre-

.licla do leitor.-. sua secção do figuras colo-¦¦, (leslac.-t-so o perfil de Olc-

> Mariiihrio, acompanhado dáectiva blographia humòrlstl-

§ CÍNFM A P A DI S * pra?a Tiradentes. 42-Tel. C. 131 IÍ**->*^»-'* '-r* «^¦"VKlO.fc ..Empreza Garrido:; á

3 hoje!1 " ?

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quem nfio hn de querer gozar nmn hora de franca hllnrlcdade, a(,.si»Untlo as proezas extraordinárias dc HVUOI.n*LlOYDf |

Vcl-o em: (jjO MARICÁS 1J

f-arsRlhar Incessantemente — Producçllo da ratai: Pl-Bctures distribuído pela Parnniount *>NA PISTA FALSA |

Drnmn dc "far-west" cheio dc lances cm que n bravura e n'§hcrolcldmlc hombrei<>m com o banditismo. —* PAT MAltHI-SSON, perfeito tyjio üe "cow-boy" é o heroe e mais SeMUNIDO EM FO'CO 'Ú

|> .Tornnl de novidades miindlaes com Interessante reportaccin A

conceituada casa Mutt e Jeff, darua do Ouvidor.

Assim, vae ser uma bellissimafesta, essa que o Tró-ló-ló pre-para para a matinée de amanhã.Não haverá espectaculo maispróprio para crianças, pois alómda graça irresistível de "Bric-á-brac", ellas terão a delicia dosbrinquedos.

Bastos Tigre, endereçou á di-recção do Tró-ló-ló, a seguintecarta:"Rio, 20 de maio'de 192G—Ca-ros amigos Jardel e Georges. —Affectuosas saúda»,tes. Jiã lhesdisse pessoalmenta a minha ex-cellente Impressão da linda peçaem que vocês transformaram omeu modesto original que lhesentreguei.

. "Bric-á-brac" teve optima Im-pressão e não subscrevo aqui osconceitos da critica porque* ellagenerosamente me envolve emseus applausos.

Testemunha que sou, do ca-rinho, do zelo, do sentimento ar-tistlco com que vocês montam aspeças no Tró-lô->ló, procurandocom exito sempre crescente ele-var a revista ãs alturas de obrade arte, não posso calar a minhaenthusiastlca palavra de applau-so e de Incentivo á obra que vo-cês estão executando: a creaçãodo nosso theatro de elite.

A revista moderna tal como vo-cês a estão comprehendendo oexecutando, é o inicio do nossotheatro. Ha logar nella para to-das as aptidões artísticas, desdeo buffo até o trágico.

Dirão que é o gênero leve:pois ê essa a sua maior virtude.Diabos levem o gênero "pesa-do"... qire por sel-o nada nostem dado de apreciável,

. Acredito fi' lemeiito %ia victo-ria do Trú-ló-io — vjctji-ia defi-nitiva — porque as pilMaes con-tam-se pelas peças representa-das — e acredito, principalmente,porque ahi se trabalha com en-thusiasmo o bom humor, dois ma-gnificos tônicos para a saúde mo-ral, indispensável ao trabalho ef-fie lente.

Deste "sãó espirito" resultamais a fidalga gentileza com quesão tratados os autores, tornan-do-lhes o officio mais' um recreioque um trabalho. .,

Apresentando aqui a vocês omeu effusivo agradecimento, pe-ço-lhes que o transmitam aosSrs. artistas — "estrellas'' e"astros" — ã bella pleiado deensemblistas, a todo o elenco,' emsumma, que tanto brilho deu aomeu modesto trabalho e â formo-sa partitura de Antônio Lago,emoldurados pelos artísticos sce-narios de Lazary.

Sejam extensivas as minhaspalavras aos Srs. ponto, contra-regra, clectricista, machinista, atodo o pessoal da companhia ir-manado no mesmo empenho deproduzir sempne mais e me-lhor. — Affectuoso , abraço doamigo, obrigado — (A.), BastosTigre."TEQUENAS NOTAS DE TODA

PARTENão foi contratada, como so no-

ticiou, para a Companhia AldaGarrido que tão brilhantementeestá trabalhando no Ideal, umacorista do Tró-ló-ló. No ' elencodo Ideal não ha corlstas. Até ospeq-uenos papeis, as "pontinhas",são' feitas por figuras de valor,verdadeiros artistas.

—- Foi contratada para o elen-co do Trianon ondo oecupará oprimeiro posto, a Sra. Iracemade Alencar quo era um dos prin-cipaes elementos da Companhiado Tlieatro Casino.

— A Companhia Belmira de Al-

meida terminará,' sabbado, a suatemporada no Carlos Gomes.

A nova revista de Luiz Pel-xoto, que é em collaboraçâo comJosé Segreto intitula-se "MãePreta".

Vae ser elevada, no S. José,á actriz, a corista ¦ Leonor Pintoque é um dos melhores elementosdo corpo de bailado daquellacompanhia.

COMPANHIA. MARGARIDAMAX — Vae dé vento em popa,a revista "Turumbamba,,, queLuiz Rocha, escreveu para a Com-panhia Margarida Mnx, que actúapresentemente com grande brilhono tlieatro Recreio. Com a mon-tagem o a interpretação que aempreza e a companhia dão ti en-graçada revista, "Turumbamba",tornou-se a melhor e a mais lu-lnriantc peça do seu gênero. Defacto a intelligente "divette,, Mar-garida Max, completa a finalidadedo autor, quando escreveu os pa-pois "auror aboreal" e "Odette,,,cuja delicadeza e sentimento comqne são interpretados,, aureolammais o nome prestigiado da galanteestrella do Recreio.

THEATRO PHENIX — A Em-presa J. R. Staffa, no intuito devulgarizar o mais possível os es-pectáeulòs deslumbrantes de suacompanhia, para que todos, semexcepção, possam assistir á lindaFeérie-Revista "Excelsior,, de Bas-.tos Tigre, com scenarios de JaymeSilva e bailados de Olenewn, re-solveu realizar todas as segundas-feiras, a exemplo do que se íaznos melhores theatros das grandescapitães, recitas populares a pre-ços reduzidos.

Essa idéa, que, por certo, serárecebida com rfgrado, será postaem execução na próxima segunda-feira.

MERCADO ATACADISTATADELI.A DB PHECOS COUIIEXTES DO CEXTKO COMMERCIAI.

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Aos domingos — Apcritlvo dansante, das 17 ás 10 horas.

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Milho iVermelho, superior, por 60 kilosMisturado e regular, por 60 kilos...

Toucinho tPor kiloPaulista, por kilo.. ,,

Farinha de trigo iPor sacco

Manteiga i.Em latas de. 5 e de 10 kilos

Saí».De Mossorõ; grosso; por sacco, marca "Touro"De Mossorô, moido, por sacco, marca "Touro"De Cabo Frio, grosso, por sacco, "Cabeça deLeão"

De Cabo Frio, moido, por sacco, "Cabeça deLeão .V

«520

206*000

2*600

2*S002*0001*9001*500

24*00017*00015*00013*000

32*00026*00028*00040*0005SS00030*000

20*0001S*000

3ÇIÕÒ2*300

gunda; naquella foram negocia-dos 19.0U0 saccos e nesta 12.Chionum total de 31.000 ditos.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

Na I* BolsaMetes: — Maio. 50*200 vend».

dores e 50Í200 compradores; va-nho. 51J60-) e 51S000; julho53Í000 e 53*000; agosto, 51*200 .'51*200: setemhro. -59*200 c 4S$200-outubro. 4SJ000 e 475000, respecU.vãmente.

Na 2* BolsaMaio, 52S500 e õl$000; junho,

525400 e 52Í400; julho. 53*500 jã3$500; agftsto. 5IS000 e 51Í000;setembro. 50J000 e-õOSOOO; omu*bro. 4SJ300 e 47$000, respejtiva.mente.Ctvsta! branco 52*. a T.4JCrystal amarello . . 44$ a 4**.*:Mascavinho .... 4Í-' a 4.NMascavo ....•• 33$ a 35$

ALGODÃOEste mercado íunecionou esta-

vel com os preços inalterados.Não houve movimento de entra-

das, sairam 305 fardos e ficaramem stock nos trapiches 20.Í37 di-tos.

O mercado a termo funceionoucalmo em ambas as bolsas, tendosido negociados a praso 65.600 J;i.Ios, sendo 20.000 na primeira boi-sa c 45.000 na segunda.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

Na Ia BolsaMezes: Maio, 26*700 vendedor»**

e 2645400 compradores; junho,£6*900 e 26S400; julho, 27*000 e"6J400; agosto. 26J900 e 26*500;setembro. 27*000 e 26|700; outu-bro. 26Í700 c 26*700, respectiva.menU- MALAS

Dia 22:Pelo •'Ccylan.,, para Santos,

Montevidéo e Buenos Aires, re-cebendo impressos até ás S horas.cartas para o interior até às S 12horas e idem, idem com porteduplo e para o' exterior até ás 9horas.

Pelo •"Itaipava", para llhoos,Bahia e Aracaju, recebendo ira-pressos até ás 7 horas, cartas pa-ra o interior até ás 7 1]2 e idem,idem, com porte duplo até ás 8horas.

Pelo "Arlanxa,,, para Santos.Montevidéo e Buenos Aires, roce-bendo impressos até ás 11 heras.objectos para registrar até :is 10,cartas para o interior até ás 11 1 *2,

idem. idem, com porte duplo o pario exterior até ás 12 horas.

Dia 23:Pelo "Herschel", para Las Tal-

mas. Leixões e Liverpool, recel.on.do impressos atê ás 7 hora*.objectos para registrar até ás IShoras de hoje, cartas para o ei-terior até ás S horas.

Pelo "Itanema.,, para llhoosa 25*000 Bahia e Aracaju, recebendo ira-a 1SSO0O pressos até ás 7 horas, objectosa 16*000 [ para registrar até ás IS horas .lea 14*000 hoje. cartas para o Interior at£ in

I 7 ls,2 e idem, idem, èoni porte du-33*000 pio até ãs S horas.2S*ooo pei0 -Monte Olivia", para San-JIJ5J! (tos. S. Francisco. Rio Grande,60*000 f -"lonteridéo e Buenos Aires.

2*5002*4002*000

720*000700*000

*350

70*00054*0006S500056*0004$*00042*000

80*000 a 100*000

a |620

a 210*000

a 2*500

3*0002*4002*4002*400

40*000

21*00010*000

3*3003*000

40*000 a 42*000

7*000 a

Polvilho iDo Ceará, "Áurea", por kilo .Da Bahia, "Áurea", por kilo .De Laguna, "Áurea", por kilo

SS50$9505700

7*500

1S*6001JJSK0

14*400

15*600

*9001*0005750

75 °l° em prêmiosJogam apenas 12.000

bilhetes1'KEiAEM TOM APARTE

Terça-feira, 25

1I

I

i auto deixou o Sr. Móis jlodo moido...' .1 á noite, nà rua Biiarnuo, .

Copacabana. O áutç passou !ando nm homem no chão, '

escoriado.marcóiMi um policial o per- j.\ou ;ki homem som nome:

.i\vi!i|*y Mnis.pòllciu pensou quo ò cidadão j\ ;l delirando-.le, poi-í-m, -ifflrniou ser osso i

ii nome, dizendo mais iine emo, casado, commereianto o ro- t:\ rua Gustavo Sampaio nn- ii 154.ii então, pedida a Assistência. Icfimpureceii i-om n devida

;eza, -iuceoreudo o £5r. Mola, j

PALÁCIO THEATROEMPREZA .10SE' LOUREIRO

HOJE A*s 8 % M O J BDUAS HORAS DE CONSTANTE GARGALHADA

Itoi.rosenin,.,-,,, ,|fl engTnvmlInsinua comedia mi 3 actos, ori-glnnl lie ERNESTO RODRIGUES E ACCACIO DE PAIVA

O Cão e o GatoD. Tlierczn <l'Allierparln. MAU IA MATTOS — Thimoteo CAI-

bercaria — NASCIMENTO FERNANDES

ENSCENAÇÃO DE MARIA MATTOSAMANHA —•" Matinée c «olréc — O OAO E O GATO (A 1072)

m

íoe contespor 30$

Jogam 18.000 bilhetes

Loteria delis Gerses

Única, ho Brasil, une áistriboe80 oio em prêmios.

A' venda em foda aparte

Caiu de um andaimeO menor Angelino, de 13 annos,

ajudante do pintor, íilho de Phi-lomeno de Souza, morador á ruaBenedicto Hyppolito n. 150, ca-sa 15, cahiu, hontem, de' um an-daimo da casa em obras 6. ruaIblturuna ,n. 36, fracturando aperna esquerda. ' ¦

A Assistência prestou-lhe osnecessários soccorros, deixando-oem tratamento em sua residência.

*<í*'^!WW,3,íWt5-

A Central fatídica!Hontem houve um desastre

em S. Francisco XavierOccorreú outro desastre na ta-

tidica Central do Brasil, hontem,ao entardecer. Se liào teve, feliz-mente, as tristes conseqüênciasdos desastres anteriores, todavianão deixou de causar um grandepânico entre numerosos passa-geiros. Pois apesar disso a admi-nistracilo da Central procurouoceultar o facto, Informando Aprópria policia que nada oceor-rera. $

Deu-se o accidente com o tremS. U. 107. De um dos carros depassageiros, na estação dn SâoFrancisco Xavier, desprendeu-seo truk. Solto o caixão, esto des-lisou com tanta velocidade queos passageiros, apercebendo-se dodesastre, deram alarma. O ma-chinista parou logo a locomotiva,sendo então tomadas provlden-cias para a reposição do carrono sou logar, desobstruindo, as-sim, a linha quo esteve interrom-pida por alguns momentos.

Como se vê, o desastre poderiater tomado graves proporções senão fosse a presteza com que otrom parou.

O Dr. Carvalho Araújo fez an-hunelâr que não houve desastrealgum...

CAMBIOEste mercado abriu hontem, pa-

ralysado, com o Banco do Brasilsaccahdo a 7 ll|32 d. e todos osoutros a esta mesma taxa, e com-prando a 7 13)32 d.

Momentos depois, o mercadotornou-se mais firme, passando osbancos a fornecer cambiaes a7 3|8.d. .

Na reabertura, revelou-se o mer-cado ainda mais firme, vigorandoa taxa de -7 13|32 d. e logo emseguida a de 7 7|16 d.

Para o particular cotavam osbancos a 1 15(32 e 7 1|2 d.

O mercado fechou firme, po-rém, sem maior alteração nas ta-xas.SAQUES POR CABOGF.AMMA-

A' vista: Londres, 7 7|32 a 7 1|4d.; Paris. $212 a $216'; NovaYork, 6$830 a C$870; Itália, $270 a$276: Hespanha, $988 a $995; Suis-sa, 1$330; Bélgica, $221 a $225;Hollanda, 2$750 a 2$760; Canadá,6Ç840; Japaão, 3$250.TAXAS AFFIXADAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS:A 90 d|v.: Londres, 7 U|32 a

7 3|S d.; Paris. $207 a $210; No-va York, li$740 a 6$760.

A' vista: Londres, 7 1|4 a 7 9|32d.; Paris. $210 a $214; NovaYork, 6$800 a 6$820; Portugal.$350 a $355;. Hespanha. $985 u$990; Itália, $268 a $273; Suissa,1$312 a 1$325; Buenos Aires, pe-so papel, 2$720 a 2$800; peso ouro,6$255 a C$280; Montevidéo, 6$950 a7$100; Japão, 3$208 a 3$230; Sue-cia, 11322 a 1$S30; Noruega,1$470 a 1$480; Hollanda, 2$730 a2$760; Dinamarca, 1$790; Canadá,6$820; Chile, $850; Syria o Pales-tilna, $212; Bélgica, $219 a $222;Runiania, $030; Tcheco Slovaquia,$202 a $203; Allemanha. 1$615 a1$620; Áustria, $970 a $980.

Soberanos, 35$000 vendedores e84$500 compradores; libras papel,34$000 vendedores e 33$500 com-pradores.

O Banco do Brasil forneceu osvales ouro a. razão de 3$719 papelpor mil réis ouro.

CAFÉEste mercado funecionou hon-

tem, em condições de estabilidadecom o typo 7 cotado a 38$600 porijrroba.

Poram vendidas na abertura dostrabalhos, 1.871 saccas, tendo nodecorrer do dia havido maior mo-vimento nas vendas, pois foramvendidas mais 8.515, num tota! de10.386 ditas.

Entraram 6.727 saccas. sendo5.777 pela E. F. Leopoldina, 934pela Central do Brasil e 10 porcabotagem.

Foram embarcadas 10.046 sac-cas, sendo 6.288 para o Cabo,1.500 para os Estados Unidos.1.438 para a Europa, 500 para oRio da Prata e 320 por calou-gem.

O stock existente era de 153.205saccas.

No mercado a termo que func-cionou calmo em ambas as boi-sas, foram negociadas 4.000 sac-cas, sendo 3.000 na l1 bolsa e 1.000na segunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕES:Na I» Bolsa

Mezes: — Maio, por 10 kilos,26S600 vendedores e 2t>$400 com-pradores: junho, 25JS50 e 25$750:julho, 25$3m> e 25$200; acosto.24$850 e 24Ç700: setembro. 24$600e 24S425; outubro, 24$500 e 24$250.respectivamente.

Na 2* BolsaMaio. 265355 e 26S375: junho.

26S650 a 25$ãã0: julho, 2õ?2i)0 »>2õ$000: agosto. 24$700 e 24$fino-setembro. 2-l$550 e 24?350: outu-bro. 24$350 e 24$l(i0, respectiva-mente.

No mercado de Santos que func-cionou calmo, entraram 25.T19

Pelo -Pyriueus-, para Santo».Paranaguá.- Rio Grande, Pelotas.e Porto Alegre, recebendo impres-sos. atê ãs 11 horas, objectos pararegistrar até ãs 10, cartas parao interior até ás 11 Ij2 e idem.idem. com porte duplo, até ás 12horas.

Na 2' BolsaMaio. 26$S00 e 26$300; junho,

26S70O e 26$4«0; julho. 26$300 e26S200; agosto. 26$S00 e 26$400;setembro. 26$40(» e 26$000; outu-bro. 26*300 e 26$)00, respectiva*mento. ~j

Preços por 10 kilos:Sertões . - . . 36$ a 37?Ias. sortes . • » 34$ a 3~>sMedianos . .¦ .' . 28$ a 20?Paulista ..... 23$ a 30?

MOVIMENTO DE VAPORESESPERADOS:

Havrc e esc, Ccylan 22Southampton e esc. Arlanza. 22Hamburgo e esc., AVagenwald 22Rio da Prata. Hoedic 23S. Mathcus, c escs.. Penedo . 2!Hamburgo e esc. Monte Olivia 2^Genora e ese-, Conte Verde . 23Portos do Sul Recife 23Rio da Prata e escs., Príncipe

Di Udine 23Rio da Prata Sierra Morena .Japão e esc, Ha\*raü Maru'..Rio da Prata e esc, Orania .Gênova e esc. Taormina ...Rio da Prata. Giulio Cezare ..Gênova o esc, AlsinaRio di Prata, Dcscado . ...Rio da Prata, Pan Amerira ..Rio da Prata, Asturias ....Portos do Norte, Belém ....Rio da Prata, P. Christopher-

•?.ru • « m * » * ¦ • •••>•¦•

Amsterdam c esc, Flandria.A SAHIR:

naraburgo. Santa Fê ....„.'.Aracaju' c esc, Itaipava ..Santos. Ruy Barbosa . -i . .Areia Branca e esc, Goyaz .Portos do Sul. Taquãry ....Rio da Prata c esc. Arlanza.Rio «Ia Prata. Ccylan ....Rio da Prata e esc., Conte

\ erdeHavrc c esc, HoedicGênova c esc, Trincipe diUiiice

Aracaju' c esc, Ilanema ...Rio da Prata. Monte Olivia...Portos do Sul. Pyrinèns

2421

24

saccas. sairam 3!>.432 e ficaram *" >.Iatl",,3í: « fscs- Penedo ¦em stock 1.342.503 ditas. í*ara c «"-'-l It»P«wa

j Portos do Sul, Itapema ....COTAÇÃO DOS OUTROS TYPOS Breusea e esc, Sierra More-

(Por arroba) I naP>> d-* Trata e esc, HawaiiMaru" 2-1

Ponta d\Areia e esc, Ipane-Illu • s • > a» ¦ ¦ «•' ¦»«¦<¦><¦ —-

Auisterdam e escs. Orania . -•"Recife c esc, Onbatão ..... -'."•iguape e esc, Pirahy . ..... 25Rio da Prata. Taormina .... 25íícnova o esc, Giulio Cezare 2ó

ainda hontem I Rio da Prata. Alsina 23funecionou paralysadô, n-io tendo I Portos do Sul, Comrnandantehavido entradas e tendo stido Alvim 23r,.864 saccos. ficando em stock Portos do Norte Recife . .. 23273.924 ditos. Montevidéo, Affonso Penna.. 23

O mercado a termo funecionou Montevidéo. Joazeiro 23estável na Ia bolsa e firme na se-

Typo 41SC00ITypo 40$900Typo 40$2tX»Typo ti 3J>S.10...Typo 3SSS00Typo 3S$1Q0

ASSUCAREste mercado

CHOPP?só Brahma Chopp!

Não tem discussãoTeieph. Viila 111

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SENHORAS

O ultimo invento norte-americano assegura-voscompleta extirparão dos cabetlos supérfluos «iarosto, braço.*?, et.*. A DEPiLIXA SARAH .*- o inc-lhor produeto atê hoje ixistid... pura aquelle fim.Applicae o mesmo e notarcis que os eabellos sa-?:r.como as raizes. Outros depilatorios em venda nomercado mais não fazem que cortar os eabellos.

fazendo o efeito de uma navalha. Devolveremos a importância senão dér o resultado desejado.PER-

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151, Uua do Ilosaxi» — RIO DB JAMIIRO

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Page 5: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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A MAiNHA Sabbado, 22 dc Maio de 1925—InBffifü >' —

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TURF •DERBY CLUB

A corrida de amanhã, vem des-portando algum intereíse nus ro-das turfistas pela feiiião do pro-grauima que não offerece nenhuma"orca destacnda como julgavamalguns entendidos.» '

No "Grande Prêmio Initium"»nde existe uma trinca aborreci-da para os outros candidatos, asopiniões estão divididas, entre Ro-cn, Riga e Rafles e embora seapresentem com- tres blusas dis-tiúctas, ninguém ignora que umasó é verdadeira, sendo portanto,iudiffércnte que a sorte se ineli-ne para qualquer lado.

Qual será? "On no sait pns„.Sulfate que deve, assumir a di-

rceção de Riga, deposita inteiraconfiança na filha de Piccininu, quenada fica a dever a Roca, segundoacredita.

Si a carreira fOr disputada comempenho pelos tres "rrr", ficaráesclarecida essa questão que atéagora estú sugçita a controver-sins.

Si nos permittem, entretanto,algo dizer sobre a força e valordesses tres concorrentes, nos in-.unamos pela filha de Domina-tion, (Roca).

Outra carreira que tem- dadqmargem a algumas, palestras é atio parco "Dr. Frontin,,, cm_.;100 metros,

Tres proprietários declararamque inscreveram os seus animaes,afim de preparai-os para outraprova que se npproxima, o "Gran-

[le Prêmio Rio de Janeiro", res-tando, portanto, um sô que nãovisa o mesmo objectivo.

Pôde ser que essas manifesta-ções, sejum a expressão da ver-dade, mas estamos mais inclina-dos a crer que todos levam sin-cera vontade de ganhar' os qua-tro contos que nüo são para sedesprezar numa época de criseroxa. •

Pelo menos, a micimação queassistimos por oceasião das inseri-pções, induzem a fazer esses com-mentarios.

VARIASForam retiradas das cocheiras

_,! Gabino Rodrigues e entreguesno entraincur Euclydes, ex-aju-Junte'de Francisco Barroso, osanimaes do Sr. Gomes & Tava-res,

Bm viagem de recreio, segueno dia 25 para a Suissa, o Sr.líodolpho Hess, conhecido turfman-c presidente do Club Sportivo deEquitução.

No dia 27, embarca igual-mente para a Europa, o illustre ci-rurgião Dr. Abel Porto, vice-pre-sidente da mesma sociedadehyppica.

De accordo eom o projectoque já veiu ,á publicidade noutrosjornaes, será elaborado, hoje, ánoite, o programma do JockeyClub, paru a corrida do dia 30.

Não será apresentado paradisputar o pareô em que está in-scripto.o cavallo Cuco.

FOOT-BALLCAMPEONATO REGIONAL

Os jogos de amanhãAmanhã a Associação Metropo-

li tuna de Esportes Athleticos, farápr.oseguir o seu campeonato com arealização de varias partidas nasduas divisões. Gomo dissemos,hon tem, dos jogos annunciados des-taeain-se pela sua grande impor-tancia os que se realizarão entre oVasco da Gama e Fluminense, nadivisão prineipal c Bomsuccesso eMackenzie, na divisão secundaria.Esses e os outros matches abaixoenumerados eatão despertandomaior interesse cm/nossos círculossportivos.

E' esta a resenha:1- DIVISÃO

Vasco x Fluminense — Segun-dos quadros, ás 13,30 e primeirosquadros, ás 15,15 horas.

No stadium do Fluminense F.Club.

Juizes: do Bangú A. O.Iiaprcsentante: Henrique Vi-

(¦nal, do CR. Flamengo.Botafogo x Syrio — Segundos

teams, as 13,30, e primeiros teamsás 15,15 horas.

Campo: do Botafogo F. O., árua General Severiano.

Juizes: do America F. C.Representante: Dr. Alberto

Rollo, do S. Christovão A. Club.S. Christovão x . Brasil — Sc-

gundos teams, ás 13,30, e primei-ros teams, ás 15,15 horas.

Campo: S. Christovão A. d,à rua Figueira de Mello.

Juizes: do Villa Isabel F. C.Representante: commandante

Tácito dc Carvalho, do Fluminen-se F. Club.

Bangú x Villa Izabel — Segun-dos teams, ás 13,30, e primeirosteams, tis 15,15 horas.

Campo (To Bangu A. O., na es-tação dc Bangú.

Juizes: do C. R. Flamengo.Representante: Alfredo Koeller,

do America F. C., 2- DIVISÃO

Carioca x Everest — Segundosteams, ás 13,30, c primoirostenms, ás 15,15 horas.

Campo: do Carioca F. O., aestrada D. Castorina.

Juizes: do S. C. IMuckcnzie.Reprcsentjintp,: Manoel Vieira, do

Bomsuccesso F. C.Independência x Rivor —• Se-

gundos tennis, ás 13,30, primeirostennis, ás 15,15 horas.

Campo: do Independência F- O.,á rua Costa Pereira.

Juizes: dt, Carioca F. C."Representante: Adauto José dos

Reis, do S. O. Mackouzic.Bomsuccesso x Mackenzio —Sc-

gundos team, ás 13,30, e primei-ros teams, ás 15,15 horas.

Campo: do Olaria A. C, na es-tação de Olaria.

Juizes: do Independência F. O.Representante: José Alves Ac-

cicly, do S. C. Everest.Andarahy x Olaria — Segundos

teams, ás 13.30, e primeiros teamsás 15.15 horas.

Campo: do Andarahy A. C, árua Prefeito Serzedello.

Juizes: do S. O. Everest.Representante: Renato Bastos,

do Carioca F. C.LIGA METROPOLITANA

, O Inicio do campeonatoSerão estes os jogos que assi-

gualarão o inicio do campeonato daLiga Metropolitana, a serem rea-lizados amanhã:

Americano x Metropolitano —•Primeiros quadros, Luciano Ca-bral de Lemos e segundos quadros,Agavlno SanfAnna.

Modesto x Esperança — Pri-meiros,quadros: José da Silva Jor-ge e segundos quadros, Jorge deOliveira Gonçalves. ,

Confiança x S. Paulo-Rio —Primeiros quadros, Caio Cavai-canti de Albuquerque e segundosquadros, Arnaldo Albuquerque.

Campo Grande x Ypiranga —Primeiros quadros, Antônio Ne-ves e segundos quadros, Aulo daSilva Moreira.ASSOCIAÇÃO DÉ CHRONISTAS

DESPORTIVOSConcurso de palpites

TAÇA OLIVAR'COSTA — Pe-do-nos a directoria da A. C. D.lembrar aos concorrentes nos

co — Seraphlm — Werneck —Al vinho e os reservas.

A's 13,30 — Gomes — Lázaro— Oswaldo — Nestor — Camil-Io — Lucena — Nathaniel —Vianna — Luft — Goulart — Ra-miro — DyonI.!io e Fleck.O MACKENZIE VAE HOMENA*GEAR O BONSUCCESSO F. C.

Em virtude de- ser o Macken-zle o primeiro club que vao de-frontar nas lutas sportlvas oBomsuccesso e em regosljo â. en-trada do mesmo para a A. M. E.A., aquelle club prestará umahomenagem ao novel filiado.

VILLA IZABEL F. C.Havendo amanhã match offl-

ciai entre os teams deste club eos do Bangu' A. C, ho campodo Bangu', o dlreetor sportivopede por nosso intermédio, ocomparecimento dos jogadoresescalados na .aéde, naquelle dia,ás 10 1|2 e 11 horas, respectiva-mente, 2o e Io teams, chamandoa attençâo dos mesmos porra apontualidade no comparecimento,para não perderem a conducçâoque não poderá modificar seu ho-rario.

2o team — A'_ 10 1|2 horas:Brlanl— Salvador — Mandarlno

Castro — Mello — Inglez —Gracinha — Alzemlro — Miguel

Petronio — Martlnez — Hum-berto — Mauro — Cld 6 Daniel.

1° team — A's 11 horas: Bal-'thazar — Braga — Gonçalves —•Evenclo — Nemesio — Moysés —Gallo — Bonitinho — Dutra —MIntho — Cyro — Fernandes —Pedro — Cherem — M. Pinho —S. Passos.

As pessoas de bom

gosto, só fumamos aromaticos

Cigarros _.,_/¦ Cf/s o» ryI-.VMÍI r \1 MT*-'*'**1-'

ULTIMA NOVIDADE:- MORTALHA DUPLA :

.ABTEBA 500 reis.

enrolar Interessante para essapartida, que terá por local, o cam-po do Syrlo Libanez A. C, sitoa rua Professor Gabizo.

Actuará esse prelio, o Sr. JoséFelix da Cunha Menezes Flll o, doCosteira F.C, servindo do repre-sentante, o Sr. Eurico Mucury,do Leopoldina Rnihvay A. A.

BANCO COMMERCIO F. IN-DÚSTRIA F. O. X GENERALELECTRIC S. A. —¦ Campo doAmerica P. C.

Esta partida promette, também,ser bem disputada, dado o ardorcom que sempre se empregam es-ses adversários, sem dlscreparemdo Beu renome, quanto á educa-ção sportiva qué possuem.

Arbitrará essa contenda, o Sr.João Costa, do Leopoldina Rall-way A. A. o representará a Fe-deração, o Sr. Aldemar Gomes dePaiva, do Lloyd Sul AmericanoF C

CANTAREIRA F. C. X BAN-CO FRANCEZ E ITALIANO F.C. -— Esse prelio será effectüadono campo do Club de RegatasVasco da Gama, â rua Moraes eSilva e deverá ser bem disputado,em vista de serem equipes bempreparadas.

Servirá de juiz, o Sr. Paulo"Werneck, do Costeira F. C. e co-mo representante, foi designado oSr. Álvaro Rego, do mesmo club.

Sports nos SubúrbiosOS JOGOS DE AMANHyk NAS

DIVERSAS LIGASNas pequenas ligas tnmbcni se

realizarão amanhã, diversos jogos,que constam da resenha abaixo:

Minas e Rio x Cascadura —Juizes: do Z 6 F. ü,'; represen-tante: do S. C. Ounlleniadas.

. NA LIGA GRAPMICA DESPORTS

Carlos Gómòs x Êstíndn de For-ro — Representante: do S. C.Grnjahú.

Juizes:Primeiros teams — Leonardo

Teixeira.Segundes teams — Octavio R.

Paiva, ambos do Alcântara1;Goyaz x Grajnhú — Represen-

tante, do Guanabura F. Club.Juizes:Primeiros teams — Alfredo

Cunha.Segundos teams — Luiz Gon-

çnlves de Souza, do Silva ManoelA. Club.

S. C. Camponez x S. C. Ame-rica — Representante, do A. C.Guerra Junqueiro.

Juizes:Primeiros teams — Orlando

Amcndola.Segundos teams — João Alves,

do Silva Manoel.Rialto x Victoria — Represen-

tante, do Silva Muuoel A. Club.Juizes:Primeiros tenms — Carlos Gia-

nini Sobrinho.Segundos tenms — Octavio P.

Cano, do Guanabara I*. Club.Vascninò F. C. x "Jornal do

Commercio" F. C. — Represen-tante, do Estrada de Ferro Sportclub. :;• ¦¦¦' '.*•"

Juizes: »•Primeiros teams — Manoel Coe-

lho Bastos.

Curupait.v pede a Iodos os n.mji(ln*res que desejarem fazei' parto nostenms que irão (llspntnr o ciuú;peoiiiitó nu associação ncltnhj npro*sphtiirein com lírjícnàin 3 retratospequenos dei nccurilò ôèin qué exigeos estatutos.

Sports em NictiveroyOS JOGOS DE AMANHA

Na A. N. D. T.Ypiranga x Ararigboia — Cam-

po da run ilu S, Lóurertço —Juizes do Fonseca; representante,Claudlonor Dprla, dp livrou.

Neves x Nlçtheròyense — Cam-po da rua Dr. Muro li — Juizes,do Ararigboia; represenínntojHenrique Rocha Júnior, do By-ron.

Fonseca x Sete do Setembro —-Campo da rua Visconde de Se-petllm — Juizes, do Byron; re-presentante: Joaquim Simões, doAmericano A. C.

Na "Afea"

Canto do Rio x Fluminense •—Campo da rua Dr. Paulo César.

Serrano x S. C. Éllto — Cam-po da Terra Santa, em Potro-polis.

Na AlliançaDeusa da Victoria x Hungria

— Campo da rua do Estado dcSã — Juízos, do Rio Branco;representante:

"Waldcmar José doNascimento, do Vasco.

Santa Cruz x Barreiras — Cam-po da Alameda — Juizes do Pai-molras; representante: SaturnoFassini, do Rio Branco.

Façam seus cálculosnas machinas

ÉÉÍÉI-.

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do Mui-do iü

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A SYPfflLIS TRATA-SECOM 0 SIGMARGYLDík o professor JDhrlieh, min, (o-

du a Min niilorlilmlr, <i,tc nuni-iisi, deve Iii»ittir o ííti(i,men(o tiaMypltllis ti uniu arma so, «i,,.- po-tle mlt ineffiou/.. B' conveniente.6 mesmo necessário, recorrer ai.i.li.s un rir,uns.

K" de.sHC itriiiclpio t|ue pnrdii ol-rofesnnr Poniãrct. o mi)iío syiihl*»»ligraplm tln Kiietiltlatlc. lie "Ictllel-na tle Paris, para compor o SI-Kmar-j-yl. niírupamlo sem que tltiliiatlvenha qualiiuer perigo, as (resmedicações efflcazes eonlra a sy-pltills, o arsênico, o l,Lsmii(ho e oniercnrio, sol» a formn de uni com-prlmitlo tine se pfitlc (omnr comum pòtico de agún,

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OS SEUS ATHLETASTerA lugar amanhã, no campo

do campeão tle lfllí», í"ts li 1|- ho-ras; as provas do arremesso dopeso, e salto eni altura; afim deconcorrerem á competição u-Uile-tica nacional, da C. B. D.

ASSOCIAÇÃO CHRISTA DEMOÇOS x A. ATHLETICA

PORTUGUEZAAs fortes turmas dn Associação

Christã de Moços, jogarão no din20, contra a Associação lUliloticnPortugueza, e no dia '_'S, contra oClub JüVcntúde Israelita',

Para esses jogos o Sr. "Milton

do Toledo Fonseca; direetor spor-tivo da sucção dp ping-pòng. daAssociação, escalou ns seguintesturmas:

1» — Citl (cap.), Vianna, Ra-ninuro e Renato;

2'1 — Haroldo (cap.), Auro,Cindido e Milton.

S" — Andrade (cap.), Mauri-cio, Adelino e Mnrcolino.UNIÃO DA ALLIANOA x SETE

DE SETEMBRORealizantlo-st», hoje; um match

amistoso entre os clubs acima, odireetor sportivo da União du Al-

.*. ¦

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liáhçaj pode o còmpárociniçuto dosseguintes ping-pòiig plàybrs, ás 1!)horas e 80 minutos:

1* turma — Renato — Hum-berto (cap.) — Mcirelles — Cus-todio.

2"- turma — Joaquim — Par-reira — Manduca — Gosar (cap.).'V turma — Feiippe (cap.) —Brandão — Ernesto — Retiro. «

Reservas: Costa, Silva, Nelson,e Fraucisco.

LAWN TENN3Sii i i *—:,v.-u.1 um_-_i»nwmvt»i-*»íi->,m-•__• >_\--• w¦ -*-*__

CAMPEONATO DA "AMEA-

Os jogos de amanhãA Associação Metropolitana; fa-

rá realizar, amanhã, os seguintesjogos ,1o seu campeonato du iuwn-tenuis:

SERIE "A"

Fluminense x Vasco — Sômen-te os primeiros quadros, ás O ho-ras — Coiirts tio Fluminense F„Ci, á rua Alvares Chaves.

Brasil x Villa Isabol — Sftinen-to os primeiros quadros, ás í) 1,„-ras — Courts dó Club de Regata*do Flamengo; á rua Paysandiii

SERIE "B„

Banou x Syrio Libanez Só-mente os primeiro quadros, as0 horas — Courts do Bangu! A„C, ua estação de Bangu';

REMO

FABRICADOS COM "SUPERTWISTn

A PRÓXIMA SOir?E'E-DAN-SANTE DO C. R. BOTAFOGORealiza-se no próximo sabbado,

ás 22 1|2 horas, a fesla mensaldo Club dc Regatas Botafogo, do-vendo toear, diírnutc n "soiréc", a•iBrnziliàn-Jiizz,., dirigida pelomaestro J. Thutnaz.

A entrada será emo :, apresen-tnçãó do recibo „. 5, ¦•orrcspon-dente no nicz de maio c coin ti car-teirá de itíéntidiidc, pcrniiltindo-nnos sócios que se façaiii acompa-nliar, apòüiis, dns pessílií.s tle fa-milia previstus pelo Regimento ln-lemo, e que são: Mãe, esposa, fi-lhas solteiras c irmãs sollUÍl*as'.i

YACHTINGGOTHAN CLUB "

Sob a presidência do Sr. Lui.Leite, rounò-se hoje, á rua Ilen-riqúe Vnlladares, a commissão deestatutos deste., novel centro deyuditing. As cores a adoptar, so*-rão encarnado e branco.

concursos acima a entrega deseus palpites, hoje, até ás 20 ho-1<lTAÇA

AMERICA E A. C. D.— Pede-nos a directoria da A. C.Di lembrar aos concorrentes ln-Bòrjptoà nos concursos acima aentrega dos seus palpites, hojo,até ás 17 horas, e avisa que osjógqs da Liga Metropolitana deDesportos Terncsti-os, tambeinentram nos concursos acima rc-feridos.

OS INFANTIS DO C. R. DOFLAMENGO TREINAM HOJEHoje, as 15 \\'i horas, no cam-

po da rua do Paysandú' realizar-se-á um rigoroso treino entre ostoairis infantis c juvenis do C. R.do Flamengo.

fiicalizanido-sc amanhã, no cam-po do Olaria F. C", á estação domesmo nome o encontro acima,em disputa, do campeonato da

2" divisão da A. M. 10. A., acommissão de sports do MacUcn-zlc pode o comparecimento dosamadores abaixo, na sede do r.lubpara, devidamente uniformizados,seguirem em automóveis para olocal da pugna:

A's 11,30 — Claudionor — Man-duca — llerinoprenio — Saldanha•— M. Lopes — Emygdlo — Ca-sues — Thcpphilo — Fernando —Sci-vulo — Arislidcs — M. Blan-

METROPOLITANO A. C.

Devendo realizar-se amanhã oprimeiro jogo do campeonato con-Ira o forte team do Americanoli». C, o direetor sportivo doMetropolitano A; C. pedo o com-parecimento dos jogadores abai-xo escalados, ás 12,30 horas nocampo do Engenho de Dentro.

Arruda — Joaquim Silva —Walter — Othelo — AMemaa- —•Emygdlo — Aristeu Seraphim —Vivinho — Bijou — Milton Vir-gilio — Guimarães — Luiz Aguiar

Durvál — Sylvestre — Lauro— Vallegas, ás 14 horas e 30 mi-nutos.

Alamiro — Conceição — SáPinto —- Barroso — Baltar —*Zézé — Henrique — Lago —Lemos — Torraca — Queiniz.

UM AVISO AOS SÓCIOS DOOLARIA A. C.

Còmihuhicam-nos:A directoria do Olaria A. C,

por nosso intormodio faz scienteque cotleu praça de sports aoBomsuccesso A. C, para o jogodo dia 21 do corrente com o SportC. Mackenzie.'

O ingresso dos sócios do OlariaA. C, será pessoal o mediantea apresentação do recibo n. Ti(maio) c a respectiva carteira so-ciai..

EM POUCAS LINHASA directoria do C. R. do Fia-

mengo realizará hojo uma en-cantadora "solree" dansante, norink da rua do Paysandú'.

Os concorrentes aos concur-sos "Taça America, A. C. D. OU-vai Costa" c mensal, instituídospela Associação de Chronlstas De-sportivos devem entregar seuspalpites, hoje, os primeiros atéús 17 horas o os segundos ate ás20 horas, na secretaria daquellainstituição.

O America F. C. realizara,amanhã, uma vesperal dan;«inte,em sua sede social.

Football CommercialFEDERAÇÃO ATHLETICABANCARIA E ALTO COM*

MÉRCIOOs jogos de hoje

BANCO HYPOTHECARIO EAGRÍCOLA F. C. X SUL AME-RICA F. C. — Em vista daaetual collocação dos clubs con-correntes ao Campeonato da F.A. B. A. C, esta partida pre-nuncia-se como uma das maisimportantes do mesmo, dada aegualdade de condiçOes, aceresci-da a circmstáncia de ambos osrhihs possuírem esquadras dasmais favoritas nesse certamen.

E' Ue prever-sc, pois, um des-

NA LIGA BRASILEIRASERIE "A„

Maviles x Sul America —Cam-po da rua Retiro Saudoso (Caju).

Cantuaria x Municipal — Cam-po do Hclenico A. C, á rua Ha-pirú n: 137.

Africano x União — Campo doFidalgo V. O.', cm Madureira.

SERIE "B"

Itamaraty x Andarahy.Santa Heloísa x Portugueza.Bcuifiea x Vcrdun.Oriente x Vasco Suburbano.Lorena x Hildebrando.NA LIGA LEOPOLDINENSE

SERIE "A"

Cajuensc x Serrano — Juizes:do Sapopeinba A. C; represen-rante: do Barroso F. O.

Mauá x Electro — Juizes: doPrimavera F. C; representante:do Piedade A. C.

SERIE "B„

Gancea x B. Pennu — Juizes:do Aragão F. C; representante:do Mangueira F. C.

Cordovil x Ruplurita — Juizes:do S. C. Rio Cricket; represen-tante: do Primavera F, C.

SERIE DA CENTRAL'Dublin x Rio — Juizes: do Bur-

roso V. ('.; representante: do S.C, Kio Cricket.

Segundos teams — FernandoMartins, do Rialto.

S. C. FLUMINENSEEsse importante grêmio sportivo

entrará de novo em actividadeDepois (le um longo perio.io.

em que esteve em estagio, vaeappãrecer' de novo nos grnmma-dos cariocas,' o Sport Club Flu-minense, reerguido por ura grupode abnegados associados, que nãotêm, poupado esforços paru queseu club continue a brilhar du iiíçs-ma fôrma como dantes.

A' frente dessa grande empresa(podemos ennsideral-a grande, por-que <! em prol do dese.nvolvimentQdo sport nacional); se acham Anto-nio Sampaio; Bllú e .Tiipyrin trespersonalidades dè grande prestigioentre os pequenos ululis, e os seusvaliosos nux-iiiures: Luciano, Fran-cisco Benevides. Manoel Al.onso,Firmino, Rangel, Brasil, Bran-cura, Marcos ii muitos outros.

Esse futuroso grêmio ú o re-presentante dp Sport do Estaciode Sá, e já conta uni grandi: nume-ro de sócios o com as symptithiusde. todo o bairro, pois seus diri-gentes são pertencentes ás prihci-paes famílias daquella zona.

Pfoximamonte noticiaremos adata da sua 1° sessão inaugural.

S. C. CURUPAITYA cominissüo dc sports do S. C.

acta da ses-

os netos du

ALLIANÇA S. NICTHEROYENSEA directoria dá A. S. N. eni

sua ultima reunião, tomou as se-guintes deliberações

a) — Ápprpyar asão anterior;

„) — Referendarc. ÈV;

c) — Indeferir o pedido dt, Pai-meiras. por so achar cm desat.-condo çoní o art. 75.

d) — Encaminhai' no conselhoo pedido de perdão do amadorJosé Alvos;

o) — Conceder a (lata de 20 dejunho, ao Palmeiras, para reali-zar um festival;

f) — Deferir os pedidos de exo-neràçSés dos .Srs. João Gránclel-li e Êrnáii.o P;u.'l,«:o, dos cargosde 2o ».» I" secretários;

pr) — Consignar em acta univoto de agradecimento, aos ex-directores, pelos relevantes servi-ços prestados; ,

h) — Officios do Barreiras eDeusa da Victoria, remettendo ásalterações no quadro social, apraça, official da temporada c psnovos juizes do quadro;

i) — Officios do Guanabara.substituindo o Sr. Alcides Mar-quês pelo Sr. Hilário Santos, noquadro de juizes;

j) — Considerar "persona gra-ta". junto ao consell-o. o SrVálbrlaaiá Garrido, do Palmeiras,

OS PRESOS POLÍTICOS

O coronel Bcnio Borgesgravemente enfermo

O coronel llento Borges, da Fon-seca, envolvido no processo dacouspirnt,'ão Protogçnes, preso des-de outubro de 1!)_L se niiiu actuitl-menti» recolhido á enfermaria doCorpo de Bombeiro:', onde seu es-lado de siiúde se uggravoü ropénti-niühente tle hontem para bojo. Aoque estamos informados, conquantoseus médicos não reputem deses-péradpr o seu estado, jiiigam-n'òextrcmuiriçnte grave.

DltS. JOÃO UODRÍd.RS «» A\-TOMO írAVlt.V — Atlvoerados.(Uio c IVlêtÚeruy). ""JiserU-onliii,

(i, t." nudnr.-...:>•>¦ —

DENUNCIASALVADORA

Hoje, ás primeiras horas, recobentos uma teliqilioncma, avisai,d»que devia ter occòrrido Um g;i'a'it-de contrabando cío soda--, porque"A Nobreza", á rmi Uruguayanau. 95, esta vendendo, itliortaméíi-te. seda lavavel, eom li 1|2 mo-mes, cheorpádissima, bellissiinàseOres, largura J metro, japohti-za legitima, ti 4.*!,00 " metro, eeréiie da Chi,,:, superior, larurnnt.

l metro, em ~2 côròs, a 75800 ometro.

Achando uma eerla importan-cia nessa denuneiti tclephonlcá,nirigimo-tios para lã, i: fortifica-mos oa verdàclo.

(3251)

Page 6: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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COMO PROGRIDE O ESPIRITO SANTO

A mensagem do Dr. Florentino Ávidos, presidente do Estado,é um documento positivo do resurgimento daquella

unidade de nossa Federação••ip —

A actual situação econômica do Espirito Santo e as realizaçõesdas obras de viação e de remodelação de Victoria

Entre os Listados brasileirosque mais vêm se manifestando,como uma affirmação positiva deprogresso, nestes últimos tempos,o Espirito Santo oecupa, sem du-vida, o primeiro logar. Relativa-

mente pequeno, mas gcographica-"&\-' mente situado entre o norte c osul, gozando, por isso, de um cli-

' nia optímo, salubre, a pequenadistancia desta capital, a terra ca-

piahaba possue elementos natu-raes de rlqucxa capazes tle lhe

'• proporcionar uma magnífica si-

; tuação econômica. Isso, porém,: nada representaria se o braço c a'

intelligencia do homem não inter-| viesse com energia e persistência

como ora se verifica- naquclla uni-dade federativa.

As iniciativas particulares re-pontam dia a dia, novas indus-

.ii-.ias se iniciam-, isendo hoje oEspirito Santo o único Estado ãoBrasil que conta com uma fttbri-ca de cimento. Por outro lado, o

: governo, que surgiu semi lutais-políticas, quo consubstancia plc-

. namente essas aspirações de tra-Valho c 'realizações

que cmpol-firam, as actividades do Estado., vemorientando esse movimento e to-mando parte, ficíle tle uma manei-ra tão directa, dc modo a ser mes--mo o Jactar principal desse mo-vimento.

A mensagem do dr. FlorêviinoÁvidos, presidente do Estudo, lida•na insiallação agora do Congrcs-so Legislativo cm Victoria, dá bemuma idéa do actual momento ãc

progresso por que atravessa o Es--pirito Santo. Eis em resumo o

que dis a-mensagem:"CoiiBinitulando-nie eomvosco

pelo auspicioso acontecimento dainstallacãd dos vossos trabalhos,cumpro o dever constitucional dedar-vos conta da situação dos ne-goeios públicos do Kstado e tle so-licitar as medidas que a pratícàVeas conveniências da administraçãoaconselham om bem dos interessespúblicos.

A situação dò Kstado é do ani-madora prosperidade, de ordem ede trabalho.

Sob os auspícios de uma profi-'cua tránquillidádo, vae o Kstado

realizando o seu progresso, no' seio da federação brasileira, man-tendo as relações mais cordiaes oamistosas com a União e com osdemais Estados da Republica".

Depois do salientar, com pala-vras de agradecimentos, os servi-ços prestados ao Kstado pelo il-lustro estadista quo sabiamentedirigo os destinos do Brasil, ae-centua que o nosso Kstado estü,inteiramente solidário com o go-verno patriótico do Sr. ArthurBernardes, que tem sabido elevaro nome do Paiz no conceito inter-nacional e manter, em nosso ter-vitorio, a ordem constitucional,varias vezes perturbada.

Referindo-se ãs relações do Ks-pirito Santo com os demais Ks-tados da Federação, e especial-mente aos limites com o da Ba-hia o de Minas Geraes, diz amensagem:

"São as mais amistosas as nos-sas relações inter-estaduaes.

Na minha passagem pela Ca-pitai do Rio de Janeiro, fui alvodas mais captivantes gentilezasdo Exmo. Sr. Dr. Fcliciano So-

dré, illustre chefe do governo Flu-minense.

Registro aqui meus sincerosagradecimentos a essas homena-gens prestadas ao nosso Kstadonas demonstrações inequívocas decordialidade o cavalhelrismo de S.Ex. para com o chefe do governovizinho.

Tive opportunidade, em minhamensagem anterior, do scientifi-car-vos da nomeação, polo Deere-to n. 6.527, de 3 do Janeiro do1925, do engenheiro CecilianoAbel de Almeida para, em compa-nhia-do Dr. Alexandrino Lopes daCosta, perito do Kstado da Ba-hia, proceder ao levantamento dazona Mucury-Riacho Doce.

Obedecendo á orientação nobreo elevada pela qual os dois Ksta-4os encararam a questão, os en-genheiros realizaram trabalhos doquo foram incumbidos, numa at-mosphera de cordialidade, fran-queza e confiança.

Pelo lado objectlvo, o levanta*mento da zona trouxe a vantagem

s-de ordem real e immodiata de cir-¦ cumscrever o Htigio a uma nesga

do terra, com reduzida extensãoe de- pequena importância.

Opportunamente darei conheci-mento ao Congresso do resulta-do da missão de nossos delega-dos.

Continua a nossa questão comò Kstado. do Minas na mesma si-tuação, aguardando a decisão ju-

• diciaria da acção do nullidade dearbitramento proposta pelo Ks-pirito Santo, em 1014.

Conforme já vos dei a conhe-cer, sorâ conveniente promoverum razoável entendimento, afimde regular a situação dos dois Ks-tados nessa questão, evitando na-turnos attrictos na, zona questio-nada.

No momento, porém, teríamosde lutar com difficuldades insu-riéravèis polo dòsconhócihieiltò degrande parte da região. Não hc-ria possível a designação dos lo-gares que deveriam separar umKstado do outro.

O convite que tive da Diroeto-ria Geral rios Telegraplios paraauxiliar com a quantia do . . .78:000$000 (setenta o oito contosde réis) o serviço do lovuntamen-to da carta da regiãp-hòrte do Mi-nas e douto Kstado. a quo estaprocedendo aquella Directoria, lo-vou-mo a demorar o inicio desseentendimento.

Accedendo a proposta e concor-rendo com a importância solici-tada, espero que, com os elemen-tos que tal levantamento, emvia de conclusão, me ha de pro-porcionar, ficarei habilitado a

obter os esclarecimentos o dadosnecessários para pleitear uma so-lução razoável; ainda que tempo-raria, o estou certo de encontrara. melhor acolhida por parte dogrande Kstado vizinho".

Depois de referencias ao corpoconsular, residente em Victoria, ea visitas illustres que o Estadotom recebido, trata a mensagemdas eleições presldenciaes de 1."do Março o das relações do go-verno com ns Municipalidades.

"De accordo com as leis,em vi-gor, reallzaram-se, a 1.° de mar-ço próximo findo, as eleições parapresidento e vice-presidente daRepublica no quadriennio de 1926a 1930.

O pleito correu, em todo o Es-tado, em perfeita ordem, cercadode plenas garantias o direito devoto dos cidadãos.

Apesar das grandes ditficulda-dos do transportes e communica-ções sobrovlndas em consequen-cia de prolongadas chuvns torren-ciaes o temporaes, na época eihque se realizaram as eleições pre-sidenclaes, o resultado do pleitofoi attestado por um elevado coef-fieiente de eleitores que compare-céràrii ás urnas, sendo brilhante-mento suffragados os nomes doseminentes brasileiros Drs. Was-hington Duis Pereira de Souza oFernando de Mello Vianna, can-didatos á presidência' e vlco-pre-sidencia da Republica, rospecti-vãmente, indicados ao eleitoradobrasileiro, pela Convenção Naeio-nal das Municipalidades.

Da mais expressiva cordialidadesão as relações do governo doEstado com o das munlcipulida-des. Gozam todos da autonomiaque lhes concede a Constituição.Em nenhum delles tenho inter-vindo, no tocante á administra-ção publica.

Sou grato ãs manifestações dosolidariedado e apoio recebidas,por varias vezes, das 31 unidadesadministrativas em que se dividao Kstado.

No meu regresso ao Rio, tive nsprovas mais inequívocas de apre-ço o consideração".

Seguidamente, o Presidente ai-iiide ao desenvolvimento da in-strucção publica, que, superinten-dldá pelo Dr. Mirabeau Pimentel,continua a merecer os mesmosdesvelou da administração.

'•Nas escolas isoladas houve amatricula do 22.121 o a frequen-ein. de. 15.525 creanças, sendoS.GSG masculinas.

Na Escola Modelo, foi a fre-quencia do 272 om uma matriculade 442, na Complementar, de 109o freqüência de 65 o na IsoladaModelo, a matricula de 67 e a fre-quencia de 39.

Nos estabelecimentos de ensinosecundário, que se divide, comosabeis, no curso do professoradoe no gvmnasial, a matricula foide 325 e a freqüência de 227 alu-mnos, dos quaes 150 masculinos,sendo que na Kscola Normal amatricula foi do 147.

A matricula de ensino secunda-rio ministrado por particulares êsubvencionado pelo Kstado, attin-giu a 353 alumnos, com uma fre-quencia de 274, dos quaes 146 mas-culinos.

Tomos, pois, uma matricula co-nhecida de 26.911 e freqüência de551 alumnos do curso secundário;ao todo 19.692".

Relatando os serviços a cargoda Agricultura, Terras c Obras,trata u mensagem da reorganiza-ção dos serviços da Secretaria doensino dos processos mecânicos decultura, da distribuição dc sêmen-tes, da pecuavia, etc.

"Tendo-se organisado a Secre-taria da Agricultura cm 1924, fo-ram creadas, pelo Decreto n.6. '143. de Novembro desse anno,duas directorias — uma de Agri-cultura, Terras e Colonisação eoutra de Obras Tublicas e Com-mércio.

Creada esta Directoria, come-çou-se a encaminhar a solução dosproblemas agrícolas com a neces-saria orientação technica.

mensagem relata longa e minucio-samente os trabalhos e melhora-mentos dessa natureza, executa-das c cm execução.

Segundo esse capitulo da men-sagem, estilo construídos cm par-te, aluda em construcção as se-guintes estradas de rodagem:

"De Victoria a Affonso Clau-dio, coinprclicndendo os trechos deVictoria á Cariacica, Cariacica áSanta Leopoldina, Santa Leopol-dina á Santa Thereza, Santa The-reza & Figueira, Figueira á Af-fonso Cláudio, com a extensãototal dc 17 kilometros.,.

"De Santa Thereza a Barracão.De Lage á Figueira, sahida natu-ral dos municípios dc AffonsoCláudio e Itaguassu', com a ex-tensão de. 56 kilometros".

"Dò Muquy ú Conceição deMuquy, de ponte de . Itabapoanaa Rio Preto, de Itabapoana a S.Pedro, de Rio Novo. il. Paineiras.de Piu'mn a Iconha., ...

Foram abertas.aa,seguintes es-tradas viecinaes de penetração aonorte do Rio. Doce, no propósitodc desbravar essa extensa e ricaregião:"Liberdade, com 8 hms. de ex-tensão — Transyvania, em dire-cção ao rio Panças, com 15 kms.150 de extensão — S. João Gran-de, com 18 kms. de extensão —Miittim do Norte com 10 kms. deextensão — Rio Doce, á margemdesse rio, de Collatina d foz doS. João Grande, com 10 kms. deextensão e Barbados a Santo An-tonio. com 11 kms. de extensão...

Entre as diversas pontes jáconstruídas e outras ainda emconstrucção. destacamos da mensa-gem ns de Bom Jesus, sobre o rioItabapoana, S. Felippe. sobre orio Muquy do Sul, Paineiras, sobreo mesmo, e a dò Rio Novo.

Referindo-se ás estradas deferro do Kstado e a mensagemdiscrimina a situação da Estrada dcFerro Itapomirim c os trabalhosdc construcção das vias férreasde . Benevente-Alfredo Chaves, deBom .Tesus-Calçado, Rio Doce-S.Matheus e os estudos da Estradade Ferro do littoral.

Referindo-se aos edifícios pu-blicos no interior, são enumeradasobras de construcção dos seguin-tes: Prédio do Collegio Pedro Pa-lacios — Grupo Escolar de SantaThereza — Grupo Escolar deAlegre — Grupo Escolar de Vea-do — Escolas Reunidas de Gua-rapary — Escolas Reunidas deItaguassu' — Escolas Reunidasdc Vianna — Escolas Reunidas deBarbados — Escolas Reunidas deS. João de Petrópolis — EscolasReunidas de Villa de Itapemirim

Escolas Reunidas de Conceiçãodo Castello —Escolas Reunidasde Conceição da Barra — Cadeiadc Alegre — Cudeia . de Mtiguy

Cadeia dc Pau Gigante —Cadeia de Itaguassu' — Ca-dein dc Affonso Cláudio.

Sobre a rede de tclephones doEstado diz a mensagem:"Possue o Estado tres linhastclephonicas principaes:

1" — Servindo á Villa dc Ita-pemirim, Cachoeiro e varias loca-lidadas vizinhas, arrendada á Com-panhia Serviços Reunidos de Ita-pemirim, prolongada a Castello,Moniz Freire e Rio Pardo.

2* — Ligando Victoria á cidadedo Espirito Santo, Cariacica,Vianna, Marechal Floriano, Cam-pinho, Mathilde, etc., sob a ad-ministração da Secretaria da Agri-cultura.

3* — Ligando Victoria, AlfredoMaia, Cariacica, Santa LeopoldinaSanta Thereza, Itaguassu' AffonsoCláudio, tambem administrada pelamesma Secretaria da Agricultura.

Além dessas possue vários ra-mos em via de uniformização.

Todos esses serviços são poucossatisfatórios e tem a Secretariada Agricultura se esforçado pororganizal-os, tendo adquiridogrande provisão de material, queestá sendo applicado na remode

.. 2S.OSa:OyOÍO<30

2O.594-.767ÇSO0

Tendo-se ainda quatro mezesdo actual exerci-cio para arrecada-çáo, pode-se pre-sumir que a re-ceita total doexercício não sejainferior a

A despeza doactual exercíciofoi fixada em...sendo o governo autorizado a em-pregar os saldas em serviços deobras diversas, indicadas na leida despeza.

A despeza eííectuada no pri-meiro semestre &oactual exercícioíoi de U.22S:4SSJ000

A rubrica de eaipreiiendiissentosgeraes, que comprehcnde as obrasde abastecimento d"agua, de ele-ctricidade em Victoria. de viaçãono Interior, de remodelação dacapital e de melhoramentos doporto, foi T.6S7:21&$722, tendo-seusado para tal Cm, da autoriza-ção legislativa acima mencionada.

Feito o orçamento de nossa re-celta, pela mídia des tres exerci-cios anteriores,. foi elle jiã eice-dldo, como se verifica acima, edeverá ser encerrado com grande"superávit", embora o preço docafé tivesse baixado em relaçãoao exercício de 1924.

A medida de uniformização dataxa de exportação para todo oEstado, sem fazer concessão dequalquer abatimento, por se tra-tar de região limitrophe, comose fazia anteriormente, deu ex-cellente resuluido.

Corrigiu-se, de ura lado, s in-justiça de desigual wniril.die.ao

dencia ou subordinação qualquerdessas estradas ao Governo, selançou o Estado direetameute emalguns casos e iudirectamente cmoutros, na exploração dc indus-trias de interesse regional dc na-turoza completamente estranha ásnecessidades publicas.

Assim, foi determinada, & custados cofres públicos, a montagem,nos Municípios do Cachoeiro deItapemirim e Villa do Itapemirim,dc uma grande usina do assucaruma grande installação de clectri-cidade, uma grande serraria, umafabrica dc papel, uma fabrica deeimenio .uma fabrica de tecidos,uma fabrica de óleo c na cidadedo Espirito Santo, uma fabrica deproduetos silico-caleareos.

Todos vos conheceis os resulta-dos dessa aventura, que foram osembaraços financeiros a opprimi-rem o Governo do Estado, no.pe-riodo de 1012 a 15)10, e o máoeffeito produzido . pelo descréditodisso resultante, dando motivo aque o Governo Federal tivesseprocurado influir .durante a pre-sidencia do Exmo. Sr. Dr. Wcu-ceslâu Braz, na nossa vida politicac administrativa.

Aquellas fabricas e industrias,custeadas pelo Governo, transfc-ridas ao Banco Hypothccnrio ' eAgrícola do Estado do EspiritoSanto algumas ainda por concluir,quando este Banco tinha o seu ca-piíal totalmente garantido peloEstado, voltaram novamente aopoder deste em 191!), uma vez quea. sua transferencia ao Banco,apenas serviu para tolher a acçíiodo Governo, sem jamais lhe ter

Limpeza Automática"A ii Cm ri o Che' r íi

tributaria, e por euíro. svai ter ,,.,.. .,diminuído, de modo algum, a io- I diminuído os encargos c responsanelagem de exportarão. ;«|>essir determos tido uma ikiuUil menor,em média do que a do ex<-;rx:icio

bilidades. Somente no período do1010 a 1020, administração do Se-nndor Bernardino Monteiro, se

anterior." a^irrecãílação em Bom j conseguiu dar uma solução uo in-Jesus de Itabapoana produziu i trincado problema das responsabi-mais 1S9:231Í26T em »J mezes, dojlidades do Estado, pela encampa-que em igual periodo do exercício ição do referido Banco Hypothcea-anterior. j rio. levada a effeito com o em-

"Conforme detalhada exposição ! jirostiino externo de 1010.que vos fií sobre a siíuaç/uj de ' Com essa acertadissima opera-nossu divida externa, em inir»33a j ção ficaram as fabricas todas de-mensagem passada, consta ella dt«s simpedidas. desembaraçadas dc di-empréstimos de 19QS a 1919. j vidas e pertencendo ao Estado

Este uttimo se acha perfeita- | mas não cessaram as diffi-

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A nossa estatística registra P./laçãb do serviço a ser ampliadovalor de 214.810:398$000, de cxportação, c dessa importância ...200.063:S70?000 provieram daagricultura; 6, pois, dc alcanceeconômico que se procure auxi-lial-a e oriental-a para melhorare facilitar os methodos de tra-balho e promover a polyculturacomo meio dc evitar as crises quetemos soffrido.

Em geral não é empregado*' noEspirito Sauto o processo mecani-co de cultura o isso por não oconhecerem os agricultores, assim.como tambem desconhecem a adu-bação como meio de rcudiincnto.

Para o ensinamento desses pro-cessos resolveu a Secretaria instai-lar campos de cooperação comomeio mais econômico c efficien-to.

Foram creados e estão funecio-nando tres campos de cooperação,que, dirigidos por pessoas babeis,ft6m encontrado a melhor aceci-tação e a maior solicitude dc todaparle para divulgação de ensinoagrícola,,."Em 22 dos nossos Munieipios,tom a Secretaria attendido a 324agricultores e distribuído; gratui-lamente, 18.044 ks. de sementes,adquiridas com o maior cuidado."Não obstante a grando impor-tonem deste ramo da aetividadeiigricólaí poi' nos filltarerii pastosnativos de b6as condições, poucotem a pecuária se desenvolvido noEsl ado.

Tara aiixiliat-a e combater nsvarias moléstias que muito entor-peeem o esforço dos que se tlòfli-cain á criaçãn, instituímos o ser-viço de veterinária. Agindo nointeresso de defender os rebanhosdo Estado, esse serviço tem di-vulgado a viiccináção systôvnatiçado todos os animaes contra diver-sas ensíootieas.

Assim, installou sedes em Caria-cica, Santa Leopoldina, Sàutn The-reza, Itaguassu', Affonso Cláudio,Collatina c Alfredo Chaves.

Durante 0 mezes foram distri-buidas 12.955 doses de vaccinasdiversas, correspondendo a maisde 2.100 por mez.". 0

Tratando da viação e obras pu-blicas no interior do Estado, a

para servir bem a todos esses municipios.

O material adquirido importouem 52:349$, devendo bastar parareforma e para ampliação de ISOkms., tendo-se gasto em picadas,collocação, etc, mais de ... .40:250$000.

A receita bruta deste serviço110 interior tem sido, cm m(kliamensal, de 1:800$000".

Tratando-se da situação finan-ceira do Estado, a mensagem érica em informações e dados mi-nuciosos sobre a arrecadação dasrendas, despezas publicas e situa-ção da divida interna e externado Kstado.

"Continua, felizmente, muitoprospera a nossasituação financei-ra. Segundo o ul-timo balancetesemestral publi-cado, relativo aoexercido dc junho1924 a junho de31)25, a arrecada»ção desses oxer-ciclos attingiu a.. 32.8S6:012?374

A receita pre-vista pelo orça-mento montava a 14.ni(i:000§000

mente regular, com os seus i-aga-mentos de juros e amortizaçãopontualmente satisfeitos.

O de 13i>S é que, íníeliziEente,continua ainda na mesma situa-ção, motivada pelas irresularida-des de sua origem.

Assignado em MOS, foi o con-trato desse empréstimo ratificadoem outubro de 1W>, e. como con-seqüência dessa má e tnconvenien-te innovação Jo contrato, resu!-taram os embaraços que o go-verno do Estado tem tido e queRepresentam uma difiiciaMade ad-ministrativa a ser ultiniail;s. em-bora tenha o Estado em depositoquantia superior á necessária paraperfeita regularidade desse nego-cio.

A divida interna cominua amesma, de 6L765:500ÇOW, em tpo-lices de % "i".

"Km resumo, a nossa dividaconsolidada, externa e interna.consta de:Apoüce3 de juros6 "Io — internas. 6.765:5<SÔ5*00Divida externa t£oempréstimo de191», (deduzidostítulos compradospor antecipação)— 23.036.160 frs.ao cambio de ?ã00por fr. (escriptu-rado no Thesouro) 11.51S:HSÍ$0fl027.194 títulos le-gitimos que de-vem existir enicirculação do em-prestimo de 19&S,13.597.000 frs.a $500 (escriptu-rado no Thesctiro) 6.79$:3t>©?OÔOServiço de jurosdeste emprestimede 190S. deposita-dos emquanto seaguarda soluçãojudicial -S.lSiJ.2Mfrs. a 5300. (escri-pturado no The-souro) 4.094:1OO$OOO

resultando, por-tanto, um "supe-ravit" dc 18.'8t0:042$374

A despeza fi-xada. para. o mos-mo exeròloip, em 13;.nsÇ:8"G$SS0olovou-se S0l770:ÍS7$220

A dlfferene.ii de Hi.783:3U>íS4i).entro a despeza prevista, pelo or-çniiiento o a effcctuada no exerci-cio por conta de créditos o áutort-«ações legislativas, foi appltcadana construcção do obras do remo-delação da capital, prédios parasorviços públicos, serviços de abas-tecimento d'agua, de eleotricida-do, estradas de ferro e de roda-gem, tudo minuciosamente ex-posto.

A receita foi orçada para o an-no financeiro dejulho de 1925 ajunho de 192C 20.550:000?000cm a arrecadação ,no primeiro se-mostro do excr-cicio, produziu... 19.544:225S3S1

TotalDeduz:niIo-se aimportância reser-vada em íl«positopara set-vi*:o iíadivida de Wi>S. n«>valor de 3.609.000frs. corresponden-do pela taxa :tci-ma

29.176:1505000

4.500:0005000

Total da dividapublica 224;376:lS0$q00

Houve, eoitio s* vcriíiva. ejea-minando-se a ultima mensagem,uma apreciável .retoccãi» dessadivida.

2são havendo quai-ioer pareci-Ia de divida flaetnatilc aíé 1-"» defevereiro ultimo. íiuaralo í«rainencerrados os rçjatortos das *Jüver-sas secretarias, fceta se vê quantoé folgada a situai?.» do Estado."

Sobre ás industrias ili> EsSadodiz a metjsageoi o sesMiale:

"Os estíibeleetnteuíos jndaslriaesque o Estado po?s"tr tíi.i sido ccontimnrru- a sur. eni g"~ra!. ofej-eclodc sétitt pnweiMjKsriis «!" Gover-no, para sato-jriíarJar v^Üumís in-teresses ueties' erapri?ra«iío«. consti-tuindii fonte de enormes de?pc-sas.

Os Covernois. pradçijUí-s evitamsoninve eávolveç a rfmiEÜr-SraçãopuMiCa em indttsfrbs de íjumlrçsrerespécie, e as «ates* >-m «i«c ?ccomprenenílÈ :t necessíifede «Ip suainterferência «tiwla sã* as dcviação ttrbittKt. ile rsUTaías deferro, oit i£e r»>«laçet:«. «le uavppa-ção, de i">rtn,?:- cmfia». as «|aie screlacionam com o srirvK-fl dctransportes, une. |»»>r sernsi <3cabsoluta necessidade para a vidaeconômica, do Esvíatik». nrt-íisana dequalquer tv.ncl., ser exu+>ira«as. em- j Jas ruas Jcroíiyihb Monteiro

cuidades da sua administração.Ae tempo da encampação, repre-sentavam cilas pelo seu custo,segundo a escripta do Debito daempresa que as explorava 14.0fiG:27."?44.".

Passando todas ellas ao Bancoc por este ao Estado, foram es-crintas pelo valor dc 1.0151:0005 i

T«"m-se arrendado todas as fa-bricas e vendido os ínateriaes dealgumas, não terminadas: mas nãose conseguiu ainda um regimenpermanente, e as que eslão com ossons contratos do arrendamentoregularmente cumpridos pagamcontribuição tão pequena, em rc-lação ao seu custo, que ao teremde ser entregues de novo ao Es-íado, exigindo ainda custosos re-paros, não estavam com o seucusto amortisado c o ao contra-rio ainda mais encarecido.

Até 31 de dezembro de 1925,essas fabricas exigiram mais aquantia de 2.500:974.1i917, de con-tribuição do Thesouro.

Sommada essa despesa á quan-ria acima que essas industrias re-prescutavam têm-se13.211:9745917.

Esta- somma que representaac-tualmcute quantia muito maiordo que a totalidade da nossa divi-da externa .apenas rendeu cmmédia segundo os dados do The-souro. em 6 1|2 nnnos de admi-nistração do Estado, e por ãnno,a quantia de 137:371$594, ao passoque o juro da divida correspon-dente pago pelo Estado tem sidode 0,00:000$ por anno. com um pre-úrizo annual de 400:000$ a ....500:000$.

Feito este exame, que demons-tra o nullo resultado, os sacrifi-cios exigidos e a preoccupnçãoque taes industrias hão dc sempreconstituir para as administraçõesdn listado, eu vos peço seja auto-risada para ellas a solução quovos parecer mais conveniente. .Penso que a venda de cada umadessas fabricas, pela melhor offcr-ia, qne seja possível obter, serámelhor decisão. Tambem acre-dito que a transformação de cadauma dcllas em sociedade anoiiymadesde que se encontrem capitalis-ias què paguem a dinheiro á vista.pelo monos, a metade do valorcorrespondente de cada uma. cs-labclcçâdas as garantias necessa-rias para o Estado, da parte qualhe restar, nos respectivo» estatu-tos. á semelhança do consórcio doBanco Pelotensc com o do Bspiri-to Santo, será uma solução accei-tavol."

Tratando da Commissão dos.Serviços de Melhoramentos de Vi-ctoria. dos seus trabalhos e obras,a mensagem se oecupa detalhada-mente da remodelação da cnpital.

"Gastou-se de junho de 1924 a"0 de junho de 1925 a somma de10.300:000$, parte da qual consta

! dc minha mensagem anterior.Acham-se incluídas nesse total asiiuar.tias de 2;2l6:S36$24ÍS dispeu-elidas com obras de remodelação,então explicadas, e dn. 573:058$815,com serviços do água o exgoto,eni 1924: donde resulta que noanno de 192.", de janeiro a 30 dejunho, se dispendeú a quantia deréis 7.510:<504$937.

Tendo-se gasto, no mesmo anuo,de 30 de junho a 31 de dezembro,a qiwntia dc 7..r.29:3ii;{$40S, em-pregou ;i referida commissão. emledo o -anno de 1925, a somma dureis 15.1149:9tiS$345.„

Pelas diversas Divisões da Com-missão dc Melhoramentos foram¦executados, em resumo, os seguin-tes trabalheis: — Abertura da Ave-nida Capicahaba — Alargamento

Du

Consultório medicoSUA ORIENTAÇÃO

A presente secção destina-setanto quanto o espaço permittir,u conselhos de medicina social orespostas indlviduaos íi cônsul-tas sobre prophylaxla e trativmen-to do doenças ou enfermidades,cujos diagnósticos possam serprecisados ou estabelecidos anteás informações prestadas, que du-vor&o ser as mais minuciosas pos"slveis.

A par das Informações julgadasconvenientes ou necessárias, de-verão os consulontes, observar ri-gorosamente, em suas consultasa seguinte norma: a) nome, np-pelido ou Iniciaes; b) sexo; o) Ida"de; d) estado social; e) profissão;qanto tempo; g) estado de saudodos ascendentes o descendentes1') localidade onde'reside e haso houver; li) methodo do vida;1) quaes os primeiros sympto-mas o ha quanto tompo; j) sym-ptomas actuaes; k) qual o regimealimentar observado; 1) so estaem uso de medicamentos e quaes;m) so soffreu alguma Interven-çílo cirúrgica, presente 011 remo-ta; n) so teve alguma moléstialnfccto-contagiosa o ha quantotempo.

As consultas doTer3o Vir emcartas fechadas á inlm dirigi-das para o "Consultório Jledlcod" A MANHA. — Itua 13 do Maio11. 41 — nio.

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DR. ISAAC VERNETDa Sociedade Beneficente Isrne-lltii e do HoNpitnl Evnngclico

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(28S4)•»M«tl»fl«MÍ#l»t4tllf«8.l#M»*lt.l»«Í(tttt»M».IÍIt#<.i«»..«..l

A posse do engenheiro Raul. Caracas

De regresso da Europa, onde seencontrava no desempenho de im-portanto commissão, tomou possehontem, do cargo de official degabinete do ministro da Viação,o.Dr. Kaul Caracas. •

O Dr. Ernesto Sclilobach, que osubstituía interinamente, com ra-ra competência, continua á' disposi-Cão do gabinete, emprestando 11sua collaboragão aos serviços doMinistério.|M|l>fl«Ml»«N|H|N|H|M|»|N|«|H|n|n|lr|»|«|llf«|«)

Indicador mete;•*••»•*•••*• "••••••t>**M»**t**t<*t*H

Dr. Pache de FariaOCUL1STA

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Falleceu em São Paulo o Sr.Rnymundp Duprat, figura muitoconhecida o acatada na capital da-quelle Estado.

O illustre finado deixa viuva, aSra. Báronoza de thiprat, filha dosáüdòsò coronel VAmv. Prado deAzanibuja o de D. EdWlgos deÀzambuja, o dois filhos, Kaymuii-do Duprat Filho, casado COlri D.Rutli Keis Duprat, D. UdwiResDuprat Cardoso, viuva do Dr.Joaquim de Arruda Cardoso.

Era irmão do coronel AlfredoDuprat, casado com D. MariaEvangelista dc Ay.mnbuja Duprat,commendador Ernesto Duprat, ca-sado com D. Zulniira Duprat.

Deixa cinco netos.MISSAS

Na eprreja de S. José, na ruariurão de Mesquita, será rezada,hoje, ás 8 horas, missa do sextomez do passamento do Alice de SáFreire, filha do Sr. César de SàFreire.

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Page 7: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

1 < "*" "~"'W"r'^'?7"^°T^::S,?r"'"'^I^,''' ' T"~' '"*"""' T—*—'~*^-—

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A MANHA — Sabbado, 22 de Maio de 1926In"

EDICAO POPULAR DO LIVRO DE MARIO RmmMEU LIBELLO99 Memórias do cárcere escripias

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em torno de duas revoluções(Continuação da Ia pagina)

um povo surtia do partido da Italia, do bom publico e da lei.líalbo indagava como podiam considerar esse bem publico, damesma fôrma, os vinte '6 tantas milhões de habitantes da pe-niiisula. Eis a nossa situação em termos paircimoniosos.'Affonso Ponna procurou sanear o paul. O Jaislim da In-fiuwia, protesto contra o perigo antevisto, ou, melhor, contraa dcsol-adora realidade em marcha, communicou ao Brasilvibrações moças. Feriu-se, então, um prélio de intelligencia,que objeclivou no Congresso figuras illuminadas de tribunos,programmas auguraes, um assomar de rebeldias varonis, op-posto ao coro plangente dos cunuoos. O coração dos pátrio-tas alegrava-se testemunhando a posse da democracia nos mo-vimentós physicos da luta, nas batalhas campaas da opiniãorediviva.

Por descuido, o probo Affonso Penna commetteu a cin-ca de querer forçar a escolha do seu ministro. David Gampis-ta, pana a suecessão no Cattete. Autorizou, assim, a intima-tiva do seu outro auxiliar, o marechal Hermes da Fonse-ca, quo inutilizou com a espada insólita aquella formosa ini-ciativa democrática.

A consciência do erro matou o homem leal,,

NILO PEÇANHA

iliecordo-lhe os abusos, de que o valente caudilho assu-mia a responsabilidade integral, como chefe autoritário ecomo lutador de arena; recordo as iras populares que os seusprocessos desencadearam em tautas occaslões, furores para-ly&ados e calados quando JMnhelro, ereclo e altivo; os arros-tava, som dividir com outrem os ônus da culpa; recordo-lhe,entre os desmandos, ninharias á vista do que testemunha-riamos e soffreriamos aunos passados sobre a sua morte,aquella espécie de devoção constitucional, que lhe continhaos impulsos ou lhe abrandava os Ímpetos, diminuindo os pre-juizes do seu faccionismo impenitente; e observo, apesar dospesares, que o seu desapparecimento nos foi causa de, cala-midades maiores, sobrevindas por falta delle...

iComtudo, de onde'a ,onde, o coração do Sr. Hermes, re-sistindo á parceria que o aprisionara, abotoava em manifes-tações de esplendida nobreza. Nesses instantes de autonomiaindividual exerceu o bem... O peor é que, as vezes, a suamunificencia claudicava pela effusão sem cautela. Não che-gou o pobre marechal, o modesto soldado, a offerecer a Pa-rahyba ao iSr. Epitacio Pessoa, faoilitando-lhe o salto ás ai-turas, cm cujo deslumbramento, apotheose de crimes, o in-grato só enxergou o protector ingênuo para o humilhar numcalabouço?

WENCESLAO, O CORDATO

Mas, no cárcere, a minha imaginação estacava junto a umtúmulo ainda quente... A paissagem de Nilo Peçanha pelapresidência justificara tambem a homenagem com que o po-vo, por innumeros serviços posteriores, o encerrou na se-pultuna.

Só os grandes homens merecem ás massas, cujo inslinetoraro se engana, a consagração que elle recebeu da cidade in-teira ao baixar ao campo santo. Condemnado ao ostracismo,despojado da preeminencia política — continuámos a reco-nhecer em Nilo Peçanha um guia. A morte desse chefe de-mocrata — chefe mesmo sem legiões, chfe mesmo quandosozinho — deu, por isso, a impressão do quo a fatalidade nãoprosiara apenas um indivíduo, mas arrancara á pátria o >idea-lismo liberal que lhe sobrerestava, no meio dc uma fatídica eintermina luta de corvos. Se o espirito do republicano dapropaganda pudesso alçar-se da triste contingência da mate-ria precária e perecível, teria com a visão ethereal do espe-ctaculo dós seus funeraes o prêmio de uma vida de devaneiosem torno das causas cívicas do paiz; defrontaria, a gloria su-prma; sentir-se-ia pago de todas as vicissitudes das suasclümeras de sonhador — ante a belleza do immenso preitocollectivo.

Delle ha que dizer que errou muito. Como, porém, re-dimiu esses erros, nos seus arroubos pela liberdade o nos seuszelos pelo regimen! Attraia-o a política, 'experimentando nopartidário, cercado do interesses facciosos, a sinceridade doIribuno quo propugnara, em surtos de'oratória febricitanteo mallogrado advento de 89. (Mas o contacto da barregã indi-gena não lhe polluiu a fé, cujos enthusiasmos se conserva-ram juvenis ató nos derradeiros anseios. "Nunca odiei nin-guem. Conscientemente, nunca fiz mui a ninguém..." Traçojusto e nítido da psychologia do 'idealista, a ultima phrasede Nilo Peçanha lhe esteriotipou a existência. Morreria per-doando, numa espécie de voto de paz erguido no limiar deum túmulo, aos que não lhe perdoaram o romantismo deprincípios onde os conchavos se attribuem a finalidade dealaignóbil farça de systema reprosenlativo. Morreria accentuan-do que acima das paixões pessoaes de adversários pairam asconveniências superiores das instituições; que as contendasdás republicas bem formadas terminam após a victoria deuma das opiniões em choque, obrigando á tolerância commumea communs esforços pela ventura da collectividade. Morre-ria ensinando qüe o pensamento da concórdia, sem abstrairdos pleitos, é da substancia das democracias, nascidas sempre

S,)dü um programma altruistico de justiça.Eu espiava o degredo, tres vezes condemnado por deli-

cto sde impronsl Como clie combateu a lei infame, a que seassociavam em mim os castigos summarios do sitio! Numdos seus discursos lapidados, Nilo obtemperara a extravagan-cia desto facto: passados cem annos de nação independente,é que no Brasil se reconheceu impossível a missão dc gover-nar com a 'liberdade de imprensa. Pedro II, Deodoro, Floria-no, iPrudente, para não falar de tantos mais e do períodopresidencial do próprio orador, nem por terem sido cruelmen-te atacados, exclamava o ideólogo republicano, precisaram deenclausurar o pensamento livre dos brasileiros. E, recapitu-laudo'episódios da historia de vários povos, indicava: naFrança, por exemplo, nunca a imprensa aMingiu maior gráode exaltação do que entre as malhas dos códigos de arrocho.E o Império na França caiu victima desse despotismo.

O testamento de Nilo Peçanha valeu pnr unia biograpbiamamada do louros. Vivemos num paiz de estadistas impro-visados em nababos e que, nos ajustes de contais com a opi-nião, processam os interpretes dos clamores públicos, porlhes indagar da procedência su-speilissima dos baveres. Es-ses Cresos de arribada sobem ás nuvens e de lá despedemesconjuros e raios. Nilo Peçanha enumerou os parcos resul-tados do economias grángéadas numa carreira do postos emi-nentes e exalçou o seu nome explicando como, um a um, osconseguira c reunira, íMas a sinceridade que lhe timbrou aconfissão dos erros escancarou-lhe as portas da gloria — ro-compensa, aliás, de obras fecundas, parallelas ás suas culpas.

Na sua presidência; travou-se a campanha civilista. Oseu tirdcinid; dá academia á... proscripçao, constituiu uma''^ama que nem a morte apagou.

HERMES E PINHEIRO

Quando o Sr. Wencesláo Braz desceu as escadas do Cat-tete, a 15 de novembro de 1918, para volver ao seu retiro deItajubá, a nação começou logo a experimentar saudades...O paiz, suspenso sobre uma situação que ninguém consegui-ria definir, vendo que as suas questões financeiras, econorm-<;as, sociaes, políticas, internacionaes, mergulhavam no des-conhecido, se perdiam no vácuo,'torvelinhavam em derredorde uma incógnita, á margem do loito onde Rodrigues Alvesaguardava a morte — o paiz balanceou com ternura a ges-tão daquelle espirito liberal, seduclor pela bondade, dono detodos os segredos da harmonia, não isento de erros, algunsenormes, mas sem um 60 de impatriotismo... O paiz compre-hendera o que fora o seu -trabalho no quadriennio extineto, aphase mais delicada da nossa historia, em relação á nossa eco-nemia intima, e a culminante da historia do mundo, em relaçãoaos destinos de toda a humanidade...

O modo por que o Sr. Wencesláo resolveu os problemasoperários agitados no seu governo, conseguindo sempre quese moderassem as causais em debate, revelou a feição typicado homem. Ao passo que entre os outros povos se deram asmais violentas transformações sociaes, elle estabeleceu noBrasil um regimen de equidade que se insinuou suavemente,promovendo a concórdia das classes litigantes. Mercê da suaindole pacificadora, afastou do Brasil — queridos tempos 1— a desgraçada guerra civil, evidentemente preparada nocontestado. Vale a pena notar a acção dos políticos nesse ca-sm, que já custara sangue. Dois Estados desta fantaismagori-ca Republica Federativa armaram durante annos o confhctoe nenhum dos seus homens apprchendeu a torpeza da expio-são inglória, que, ao contrario, estimulavam. Os outros Es-tados, escandindo em alfarrábios e mappas assumptos parase combaterem, nunca se advertiram do crime de lcsa-patna.Num milagre de exilo, o Sr. Wencesláo dissipou as borrascas,pela mansuetude imperiosa dos seus methodos de persuasãoe pela singular decisão de sua vontade.

'Quanto ao estado de sitio imposto ao seu governo pelascontingências da guerra, a que os acontecimentos nos arras-taram, testemunhámos como uma expressão nova de caracterdo mineiro, o período mais benigno dos seus actos. O maisformidando dos cataclysmos universaes abalara o mundo aténas bases geológicas. Evitáramos participar da luta na me-dida do possivel. Porém, nós que antes mantinhamos inter-cambio com a maioria dos belligcrantes, ficámos com vulto-sos interesses commerciaes, financeiros e econômicos penden-tes de incertezas, o que ameaçava e feria condições existentesdo paiz. Ao império das circumstancias, saimos da neutrali-dadé; do rompimento diplomático com a Allemanha, etapa aetapa, attingimos a belligerancia definitiva. Taes phasestranscorreram sob ois chancelleres Lauro Muller e Nilo Peça-nha (ainda era tempo de chancelleres). A nossa guerra, alémdc tudo mais, coroou-se dos princípios que dictaram invaria-velmente a nossa antiga política exterior, dignificada maisuma vez no apreço das grandes normas do direito e dc umelevado espirito de justiça. Obrigados aos altos encargos deque isso nos sobrecarregou, compellidos á reorganização daMissa defesa, numa época de syncopes do Thesouro, aggrava-da pela desorganização universal, cujos effeitos nas oppri-miam, o Sr. Wencesláo operou prodígios. Apesar da terri-vel diminuição da renda das Alfândegas, abriu um parenthe-sc nas multiplicações de impostos, feitas suecessivamente des-de 1898. Encerrou a coromoda medicina do dr. Sangradoquando o Brasil mais precisava de recursos; encerrou-a ctratou de extrair esses recursos, veneendo a própria crise uni-versai, da meticulosidade que imprimiu aos processos de ar-recadação e da fiscalização que traçou ao emprego dos dinhei-vos públicos. Emittindo, á força de despesas extraordinárias,Iniciou o saneamento do nosso meio circulante; criou na rea-lidade o fundo de garantia, o deposito de quro, que lastreouas suas emissões. Terminou,,num golpe, a jogatina do cam-bio o prohibiu, de alvo á nossa reconstiluição econômica, aexportação de valores que, livre e desordenada, ameaçava deum cralc a riqueza nacional

Wencesláo, o Cordato, sabia afastar as tempestades —benza-o Deus!.

serviço de qualquer das grandes causas políticas e sociaes,que porventura ahi se agitaram; nenhum dos estadistas desseperíodo se orgulharia da mesma continuidade nas refregas,uma peleja logo após.outras; e no conjunto dos acontecimen-tos não se lhe descobria companheiro, ou cmulo, porque olutador de todo o dia, se destacava com os seus prélios inin-terruptos. Abolicionistas..outros limitaram á abolição o sce-nano de sua finalidade social e política; republicanos da pro-paganda, entoaram em 89 o seu canto de cysne; cada qual vi-vera um episódio e lhe bastara o triu-mpho occasional. Ruysuperou o meio de actividades illimitadas, de capacidadesrestriotas, e personificou,, em fim, a synthese providencial detodas as capacidades úteis e de todas as actividades capazes.Não possuía só o cérebro mais formidável que o Brasil jápTOduzjra, ou um immenso coração que, aos setenta annos.conservara o alvoroço da fé juvenil, o enthusiasmo crepitantee sadio da adolescência, mas tambem a fortaleza extraordina-ria, què dia a dia se revigorava e contra a qual investiambaldadamonte os despeitos de corrilhos ou de castas. A de-mqlir, a construir, a crear, nas suas vigílias, elle resumiaexércitos, E auçmentava a nossa deslumbrada admiração pelasua obra ,ao observarmos que, além dos problemas, em cujodebate e em cujo exito tomara parto e preponderara, a in-telligencia, o animo incansável, a ternura christã, a doçurade caracter se lhe multiplicavam em milhões de affazcresgenerosos.No mundo, a rarissimas -menlalidades seria dado jacta-rem-se de idêntica irradiação e de prestimos idênticos. Ju*nsta reconhecido, mestre dos mestres do direito, orador semcontraste, supremo pontífice do jornalismo entre nós, talveza cultura mais vasta da idade contemporânea, no estudiosoque o sol encontrava cada manhã pensando, escrevendo, sol'-frendo é sorrindo na alegria intima, do seu devolamento, seconcentrava a nação. As nossas cordilheiras, as nossas fio-restas, os nossos rios, os nossos garimpos, os nossos Ihesou-ros optimos refloctiam-se no verbo do tribuno maravilhoso, nafronde enorme das idéas que elle semeou, na riqueza do soutalento omnimodo, na majestade do -seu apostolado civico eno encanto aurorai, jamais diminuído, do espirito do septua-genaeio joven, joven como 03 helenos do vinte annos.

Assim a minha penna o acclamava.Aos esforços do Sr. João Luiz, para que a sua cândida-

tura Iriumphasse, se oppunham ais barreiras da autocraciasul-riograndense, hoje revisionista, mas naquelle tempo ini-miga figadal do revisionismo de Ruy; da situação bahiana; edos desejos do Sr. Altino Arantes de oecupar a presidência daRepublica, armando o salto da do São Paulo.

Tanto que o Sr. João Luiz teve de regressar a Bello Ho-rizonte de uma hora para outra. Substituiu-o o Sr. RaulSoares, bisonho na política nacional, mas homem de reptospromptos.E por que ao Sr. Arthur Bernardes não interessas-«t a vinda para o Cattete no momento, interessado como seachava em fundar .a isua situação em Minas; e por que naoconvinha a candidatura do Sr. Altino Arantes; collocados fo-ra do baralho São Paulo e Minas, as somenteiras naturaos dosDresidentes — o acaso elegeu o Sr. Epitacio Pessoa, lembrado

jor

Assumindo o governo, o marechal Hermes da Fonseca,despercebeu-se das circunisláncjas que o levaram ao üattc-Ic. A pugna civilista, que sacudira a nação dc extremo a ex-tremo, collõcára-o numa contingência embaraçosa, impondo-lhe, por assim ílizer, o abandono do espirito dc classe, em no-mo dd qual ou por força do qual chegara aquella eminência.De sua parte, o 'militarismo conduzia-o a eternizar o dissi-dio oom o elemento que lhe vetara o nome n procurara im-pedir a victoria (Ias armas contra os suffragios. O Sr. Ber-mes vacilíou no rumo. Nem despiu a farda para ser o góver-no da lei a que o Brasil aspirara, nem conservou nas mãosa espada que vibrou o golpe. Entregou-se como uma presaao jogo dos corrilhos óligarchicós, excêntricos ao sentimentoliberal do paiz.

Dirieiu o Brasil, no seu quadriennio, Pinheiro Machado.A este ó"que se lhe ajustaria o conceito de Euclydes da-Cunhasobre Floriano. O triumpho inaudito de Pinheiro abrolbounão de uma preeminencia natural, mas da depressão colle-ctiva que elle surprehenderâ. Não era um cimo que so ai-liasse da planície. Era a planície que, pelo estranho sensodos contrastes, ficava a cavalleiro alas grotas; onde os lagar-los rastejavam. Tenho da sua figura galharda de "condotlie-re" uma dessas imagens que a fantasia se apraz dn criar, af-feicoando-as á realidade enlre illõglsmos de paradoxos, e quenão so explicam, nem se compreliehdem. Sei de episódios davida intima do chefe, gaúcho; coisas do uni altruísmo infini-to; traços de uma dadivosa alma sensível'; gestos de ternurainestimável. Em contraposição, revejo, agora mesmo, o po-litico omnipotente, cuja audácia subjugava o paiz e que, atra-vessando annos e, annos de um 1'astigio excepcional, não dei-xou do seu dominio quasi absoluto uma construcção sequer deutilidade civica. Talvez que ,1 cegueira pelos amigos lhe apa-gasso da rotina a perspectiva dos interesses geraes. Talvez¦que a patuléa dos escravos cüpidos Um houvesse, anestesiado asenergias de senhor de tribu, de modo a influetir, «o peso dacomplacência, a direclris* quo cumpria a esse espirito gene-roso e a essa' força limriicnsa. Uemmcmorem-so os eseanda-los dos reconhecimentos do Congresso, no seu tempo. Dis-pondo dc influencia illiinitada, quo lhe assegurava a palavradefinitiva, resolvia Iodos os litígios num desafio acintoso aopinião. Tomar-se-ia um idolo do povo, dado que lhe res-peitasse *a singela vontade, quando as soluções lhe pendiamdos cilios sómi-cerrados de soba indiano. Ora, o esforço per-ináriente da sua cliofalura consistira em inverter os ob.ject.i-vos da democracia. Fazia o desporto da impopularidade; Ea nação que o tolerava, assistiu ao surto da águia; c nuncachegou a sentir o agazalho das smas asas; não lhe viu maisque o bico adunco e aggressivo. Cresceria? Não; nós é quebaixámos. , , , ., ,,Incontcstavelmonte, ao lado dc alguns dos que lhe sue-cederam, elle sublima-se. Era um homem, c os conluios par-tidariòs que andam no Brasil a Ires por dois, passaram a co-roar os que. nos reduziram a isto. Era do si honesto, e nin-"¦nem i"iKjra que, depois delle, se implantaram aqui, á luznassiva do Cruzeiro, cavernas do ladrões. Era uni bom que£ miséria dos syndicatos brutalizou ern detrimento da sortede nossa pátria. Era um forte, e os que lhe usurparam a lie-rança emboscam atrás do pé de. páo. Não obstante, porem,esses traços, até os fartos que amenizariam, no seu períodomarechalicio, a severidade, dos juizes históricos, pelo depoi-incuto dos seus correligionários, Pinheiro, cm vez de os au-torizar, os condemnou..

O DELFINADO

Morto 'Rodrigues Alves, em janeiro de 1919, sem quehouvesse podido iniciar sequer a segunda presidência, paraa qual já a sua eleição constituirá um esearnoo á vista do seuIrremediável estado de saúde, lançava-se de novo o problemada succeissão... Até ahi o vice-presidente Delphim Moreira,uo exercício interino do poder, representava uma dessas som-bras silenciosas dos hospilaes, que deslizam, impalpaveis, cn-Ire o leito dos enfermos e a pharmacia. Encerrada a sepul-tura do grande paulista, foi quo o digno mineiro attenlounas coisas de governo, realizando em poucos mezes uma obramodelar, aúudado de um homem como João .Ribeiro na pastada Fazenda e de um emprehendedor como Paulo dc Frontinna Prefeitura. Todas as virtudes do ouro velho de Minas see:-incravam no filho dc Santa Rita de Sapucahy, talvez ape-nas desnorteado nau suas cautellas de formiga provida com ocanto de cigarra estridente do prefeito do Districto. O dei-finado assegurou a ordem no paiz, marcou uma excepçãosiiigularissima do alheiamente do Cattete a uma escolha pre-sidencial e mostrou como' as almas nuas de jactancia, chanso desprendidas, logram oecupar os cin;os com propriedade.

CANDIDATURAS RUY-EPITACIO

Lançou-se, de novo, o' problema da suecessão, ainda bemnão so fechara o túmulo de Rodrigues Alves... De-Bello Ho-rizonte não tardou quo viesse para esta Capital d Sr. JoãoLuiz, secretario das Finanças em Minas, incumbido de enca-minhar, pela política dominante ali, a escolha que, sem a-pre-júdicàr na actualidade, lhe garantisse as ambições projecta-das futuro a dentro. t0 Correio da Manha levantara a candidatura de Ruy Bar-bosa. Coube-me fazer toda a campanha. Eu verifiquei comalegria que o trabalho do Sr. João Luiz, meu amigo, na oc-casião, de estreita intimidade, estradeava o mesmp rumo.Ruy ora para elle " pedra que votava da montanha ... •

.Para nós, no Correio da Memkã, chegara o momento decoroar o Brasil a velhice aureolada do varão illustre. For-mava um ruliío trecho da historia nacional á vida do campeã-dor. Conquistas liberaos, não as obtiveramos durante meioséculo, ern que se lhe desdobrou o esforço de leviathan, semo sello da sua autoria, o prestigio do seu nome ou o concur-so da sua palavra. As construcções jurídicas, onde se so-breerguia a nossa cultura, se documentava o liberalismo danossa indole, ou se erigiram com o plasma de .seu gemo ounhosphorearam de um pouco da sua luz;_ e nos eclipses queennoitaram até aquella phase a civilização brasileira, tantasvezes solitário, elle focalizara sempre as máximas energiasde resistência da nossa pátria. De quando em quando, a tor-pez das facções o a fúria dos discolos negavam-lhe essa m-fluencia tutelar sobre os nossos destinos; mas as atoardas,nor muito que se exagerassem em gritos, não faziam senãorealçar o pinaculo fulgido, o pincaro de eterno esplendor,posto a cavalleiro das paixões grosseira* e subalternas, exem-pio de fidelidade ao ideal na sua pureza inconspurcavel.

Olhando o passado, através do meio século, c fixando osvultos que o encheram, os factos quo lhe deram expressão omovimento, havia-se dc verificar, por certo, como se elevavae agigantava, entre todos e acima do tudo. a figura do homema quem o destino confiara a tarefa mais bella e mais decisivadi propaganda abolicionista, e cujas pugnas, na tribuna o naimprensa, precipitaram a derrocada do Império, mais que o*factórés materiaes da Republica, attraidos, na maior parte,pela sua eloqüência oracular. Ninguém se lhe avantajou no

pela eventualidade de estar na Europa chefiando a embaixada da Paz, o, pois, alheio ao jogo das competições. Reuniu-se banda allemã dos sete instrumentos e tocou a Vmva-

Para não ser o Sr. Ruy Barbosa o candidato nacional,foi indicado pelo c«nluio o nunca assás decantado ministroda Justiça de Campos Salles. Por se escusar o Sr. Ruy a em-baixada da Paz, já o Sr. Epitacio a abocanhara. A sorto dos(ívrivi^tõs! ' * * *

Acerca do flagello, oiçamos um depoimento fidedigno.Na Decath Republicana, do conselheiro Andrade 1; igueira, vo-lume VI, edição de 1900, deparam-se-nos os seguintes trechosdr- uma carta do autor ao Dr. Romualdo Baena, sobre, o pro-cesso de conspiração movido contra elle pelo br. epitacioPessoa, então ministro da Justiça:

"Se lêres com attenção a minha petição de recur-so, verás que não ó somente por sua origem espúria

qué faço pouco cabedal do inquérito policial sobre aconspiração, senão tambem pela estranha participa-cão que nelle teve o próprio -ministro da Justiça, quepor iseu nome como por seus Mios parece destinado

a servir de "epitapiuo" a uma situação.Segundo as singelas revelações que fizeram pelos

rnaes os cidadãos ouvidos no inquérito, o seraphicoministro desceu da eminentíssima posição a que subi-ram as maiores capacidades deste paiz — Vasconcellos,Uruguay, Euzebio de Queiroz, Nabuco, Furtado e tan-tos outros — propositalmento escolhidos para oecuparaquella atalaia nos dias de organização, ao papel de in-quirídor e inquiridor capeioso de cidadãos recolhidoshavia dias incommunicaveis nos calabouços da Briga-da Policial, a horas mortas da noite, com apparalo deforça, cercado do cammandanle e sua officialidade,constituindo um novo tribunal do Sanfo-Officio, milvezes mais odioso do que os antigos tribunaes creadospara apurar a orthodoxia da fé, por isso mesmo que seapoiam na força bruta, captando dos sentimentos dahonra e até da cumplicidade de conspirações de queparece usciro e vezeiw, e não da consciência do de-poente, á qual somente lhe era licito falar, declara-cões sobre uma conspiração contra o governo de queelle próprio fazia parte, tudo com essa avidez que pu-nham os heredipetas nos mãos dias de Roma em ca,pta-rem heranças c dotes.

Um typo destes, tu bem sabes que fo'i já ímmor-talizado pela penna vingadora du Juvenal; mas o queJuvenal não podia prever, porque a invasão dos bar-baros do Norte em busca da bella Italia para saciarema sedo de sua cubiça só alguns séculos depois delle te-ria do effectuar-se, não tenho eu suas tintas divinaspara imital-o contando...

Tu te has de recordar da celebre oração cm queCicero, para exprimir as depredações dc Verres na Si-cilia, as resumiu nestas breves palavras: Entrou pobkhna Sioilia niCA, saiu meo da Sicilia podre."

Esses cominentarios á moda de Tácito inflammou:os o ca-lamo de Andrade Figueira - leia-se o nome! E, todavia seme-lhantes objurgatorias compunham o esboço pallido, o desenhoindeciso, da crise nacional, resultado da crápula em quo se dçs-mandaria o Brasil no consulado epitaciano e que pede estasaguas-fortes, este ferro em brasa, C3te cauteno.

PROPHECIA E CONTRASTE

A' palavra remota de Andrade Figueira ligou-se a oppor-tuna e prophctica dc Pedro Lessa, consummado o desastre daeleição e reconhecimento do sr. Epitacio Pessoa.

"Os senhores não se Mudam, lisse homem scra pro-fundamente nefasto ao paiz e ao regimen.

No primeiro anno, o seu governo será dc "camou-

flage", de -mentira, de virtude apparenlv, de integridadedisfarçada, com o intuito dc illudir c bajular a opin-iaopublica. ,s

No segunao, elle levantara bruscamente a mascara.e iniciará o systema da mais desbragada deshonestidadi-administrativa, do mais odioso e injusto favorítism<:.Sena a óra, nunca dantes vista, da patifaria official cs-canmrada.

E o terceiro anno será o anno do sangive. am san-gue elle afogará a. Republica, o paiz e a lei:" (Transcn-pto da minha defesa no processo do cotlar.)

Veio o segundo anno. Epitacio tirou a mascara — appa-recou ao vivo. elle próprio, onzeneiro para si e pródigo contraa nação ao desamparo. Começou a orgia dos empréstimos.Cascatcaram as emissões. O cerbero saiu a descontar a forçadaabstinência dos doze mezes de hypocrila encanzinamento. Ba-bava o ar a hydrophobia da avidez dinheirosa. A fúria do re-guio nos attentados á lei... a idado do ouro dos panamás...a floração oligarchica de fortunas improvisadas do dia paranoite... o anno do cdllar, desviado de uma casa do caridade,para lhe acerescer o patrimônio! Do accordo com os attesta-tios dos srs. Arthur Bernardes, Sampaio Vidal, Francisco Sá,almirante Alexandrino, marechal Setembrino, Antônio Azeredo,Alfredo Ellis, Lauro Muller, Carlos Garcia, Alaor Prata, FelixPacheco, do Jornal do Conimeixio, c tantos mais — meus guiaspredilectos — o flagello raspou cerca de seis milhões dc contosnum triennio, desgraçou-nos o credito o deixou no Brasil sóe só a funerária sombra das casuarinas.

O terceiro, anno, o da bacchanal, o do regabofe da Exposi-ção do Centenário, correu como se sabe. Não bastava a Epi-tacio a gloriado empobrecer a nação e infligir-lho vexames so-bre vexames. Pedro Lcssa antevira os factos... Epitacio pre-1tendeu calcar Pernambuco aos pés, legando-o na testamenta-ria do governo á sua familia; autorizou so assassinassem cria-turas iriermés o ali está o cadáver daquellc joven Thomaz Coc-lho, atravessado no seu caminho, a clamar. Quando um ma-rechal, seu protcclor dc um tempo monos afastado, lhe cen-surou a empresa de transformar as armas dos nossos solda-dos om instrumentos de tristes emboscadas, arrastou o chefedo Exercito a uma enxovia. Em sangue farto, em yindictas co-vardes, em perseguições abomináveis, num delírio satânico,acabou...

iCumpriu-se a prophecia de Pedro Lcssa.A ACÇAO DO CÂNCER

E' como o polvo. Como o deste cephalopodo habitante som-brio dos mares, é o seu amplexo de esterminin. Forma-sc-lhoo núcleo, o ponto inicial, o elle distende-se, projecta-se até ásprofúndezajs dos órgãos da victima,, corrompendo collula acellula. Nada lho escapa á voracidade: vasos, nervos, ossos,tudo o monstro desbarata. Prolifera, multiplica-se em cancroi-des migrantes, lançados na corrente circulatória, para um coitosinistro do destruição o pulrefaeção. Os lcucocytos, os elemen-tos da defesa orgânica, saem ao encontro dos germens invaso-res, mas não demoram a fugir espavoridos, e quando so l.rn-vam as derradeiras batalhas, em nodosidades fibrosas, ruinusdo campo ondo se feriu a luta decisiva dos tecidos contra omal invencível, sobra apenas uma carcassa quo repugna aospróprios vermes, depois do enfermo se repugnar a si mesmoe repugnar á vida. Irrompe, ás vezes, num lindo seio fio mu-lher. (Vedo a bella Republica, de barreto phrygio). Terminaempostando o ar, saciada a carcinose milharia.

DO EPITACIOMA

Qual a sua origem?... A mesma dos opitheliomas... Masnão imporia a proveniencia. Rebentou no paiz. Subjugou-o.Dissolveu-o. Minou-o, cellula a cellula. Invadiu-o, tecido a le-cido. Fel-o apodrecer, nervo a nervo.

O epitacioma abrolha, age, tripudia na carniça de irmãos,..Maldito seja!... ,

¦ • • • • • •

III

Todos conheceram Pedro Lcssa. Juiz na mais apurada, cx-pressão do termo — nunca sopilou uma idéa ou um protesto,quando elaborada ou nascido na consciência. Agitava-se, asvezes, mas da paixão da liberdade e da devoção da honra. Asua sabedoria forrava o instineto do bem. Ministro do Supre-mo Tribunal da Republica, a sua voz percutia os ensinamentoslibrados da processualistica e dos Códigos, emanando das ion-le** da moral, conforme um programma de solidariedade Lu-mana, ern prol dos impressos e em guerra aos oppressores.Esse magistrado de méritos tão crystallmos, nutria pelo sr.Enitacio Pessoa a mais formal das repugnancias. Verdadeirooráculo com a visão perfeita dos seres e das coisas, elle de.s-cortinou a calamidade por vir, seriou a marcha da convulsãosísmica Que presciencia dos acontecimentos ainda acertou de.tal espécie a fatalidade dos destinos?

De posse do poder, o sr. Epitacio Pessoa emprehendcu umatrilha em absoluto diversa da que palmilhou após o primeiroanno do governo. Neste período, voltou as costas á política dossyndicatos, alardeou de Catão; jurava que não recorreria a em-nrestimos condemnava o crime da licença íntlaccionista, bla-sonava de cerbero á porta do Thesouro. Eludiu gregos ctrovanos: illudiu os gregos que felicitavam o paiz pela des-coberta do homem" de Diogenes e illudiu os troyanos que, acos-tumados ao systema fácil e commodo e rendoso do mutualismodo correligionários, desesperavam da vida, acreditando nas la-bías hostis do Tartufo mascarado c

Fastos da intervenção em Pernambuco

AS ORIGENS DO ATTENTADO

Quem não sc lembra da intervenção do oligarchá femPernambuco?... Quem não vibrou dc revolta ante a misériadaquella accommettida covarde?... Na existência inteira da 'Republica, quer nos .períodos accentuadamente arbitrários,quer na mascarada do nosso pseudo-lcgalismo, nada aindahouve que se parecesse com aquella orgia de força ao ser-viço de interesses domésticos.

Reconstituamos o triste episódio. Enfermo, combalido,o governador José Bezerra assentara, em começo de 1922, asua renuncia ao cargo. Entretanto, não quiz fazel-o sem as-segurar a continuidade da obra de harmonia política, da *uafaina desvelada. Pobre José Bezerra! Occorrem-rac á me-moria as nossas conversas em Poços de Caldas, onde descan-sámos durante setembro de 1919, época do seu reconheci-mento no Estado. O Recife achava-se sacudido dc trepida-ções vulcânicas. A cada instante, chegavam a José Bezrrraou os jornaes publicavam noticias dc graves ameaças ávmorte contra o então governador, Manoel Borba, que lhe pre-sidira a eleição c o sustentara em luta com os grupos porelle unificados depois ao dominante. Como o emocionava aintrepidez leal do sr. Borba e como o aterrorizava a idéa deque o seu amigo soffresse algum revés! Já abalado na saüde,confidenciava-me o lance abnegado a que consagraria os ul-ti mos dias de vida. Realizou-o, mal ascendeu ao poder. Rea-lizou-o, convocando os inimigos da véspera .que, na pugn:.eleitoral, não lhe respeitaram, ao menos, a honradez imii-.i*-culada do seu labor agrícola. Realizou-o, tranquillo sobre oapoio que lhe assegurara o próprio sr. Borba, preterido emvários auxiliares da crise amarga, deixando-se sacrificar abem da paz. O nome lembrado por José Bezerra aos ele nentos que sc diziam reunidos em torno do seu nobre prõgriini-ma, foi o do senador José Henrique Carneiro da Cunha, cujoespirito sc ligara sinceramente aquelles altos propósitos dc.concórdia, Typo de democrata, estreme dc qualquer inc.oimpalibilidade, esse homem seguiria a tarefa pacificadora. Ou-vido quanto á escolha, o marechal Dantas Barreto saudou-acom enthusiasmo. O sr. Estacio Coimbra tcccu-lhc dythi-ratnbos. Consenso geral sagrara a candidatura. Mas a mortecolheu dc subiio o governador José Bezerra c os sobrinhosdo oligarchá, um dos quaes deputado mercê da munificen-cia do amigo, dc cujo leito de agonia c, a seguir, de cujotúmulo os corvos logo sc afastaram, serviram-se da circum-slancia para vetar o candidato de tão solemnes compromis-sos. Serviram-se os sobrinhos, não... Delia sc serviu o tio,disposto a mcítér na fazenda conquistada -— conquistadamesmo á custa dc borbotões de ferro c de fogo •— as sobrasdo gado parahvbano. As armas do Exercito, os navios daesquadra tomariam dc assalto o queijo appetitoso e entee-gal-o-iain águia dos "príncipes"... (') .

Eis como decorreu o dissídio. Scientifipados da irrevo-"avcl vontade do sr. Epitacio Pessoa, a um só tempo os srs.Estacio Coimbra c marechal Dantas Barreto mudaram de ra-mo. O sr. Estacio Coimbra receberia cedo, no Recife, a no-mcáção de ministro da Agricultura. O marechal Dantas, poramor dos Pessoas, esqueceria tudo. O sr. Estacio perdeu amemória, a linha dc coherencia, o amargor das recordaçõe»do autoridade abatida, a sua sortida das deshoras na campa-nha dantista, atravessando qual se fora a sombra de um fatt»tashvà, dentro da ireva, o rio silencioso c entrando o oceanobravio, para sc não render ás escaramuças dc intervenção,dc que beneficiava o sr. Dantas. E o sr. Dantas, ao lado dosr. Eslado, o antigo leão, de bravura histórica, a despir ajuba!...No anno da graça de 1011, oceorreu, entre outros mm-tos, um faclo dc que rcsáltaram pungentemente os sacriri-cios daquellc período rubro. Cer Ia manhã -— a lula ia ac-cesa _ um pobre rapaz, filho dc um barbeiro muito conhe-cido c estimado no Recife, transitava na praça da Indepen-dencia, quando o surprehendcu um horrível tiroteio, a quenão pòdc fugir. Não se lhe deparava um abrigo: em cadaangulo da praça, forças dc policia disparavam ás cegas ascarabinas, vendo-se, por sua vez, ao alcance de pontarias fi-xadas por adversários oceultos. Que momento trágico! Ojoven íremeu, alarmado; bateu a varias portas e nenhuma oacolheu. Até que uma bala-mortal lhe penetrou e estoiròu oventre. O barbeiro encontrou o filho, horas depois, com -v

(*) "Alfândega de Pernambuco, 11 de setembro de 15*17. —•N. 281. — O in.spector, em commissão, declara aos srs. empr»gados desta repartição, que, nos termos da portaria n. 541, dahontem, da Delegacia Fiscal, baixada á vista da ordem duDirectoria do ClaMude. n. 242, de 28 de agosto ultimo, segundaresolveu o esmo. sr. ministrei da Fazenda;

Art. 4." -- Fica pronibida a entrada nesta Alfândega a cmsuas dependências nos sócios da firma J. Pessoa de Queiroz & C

Art. II." — Ficam excluídos de qualquer commissão relativa n'serviço aduaneiro as firmas c pessoas que estiverem prohibldas deentrai- nesta'Alfândega ou tiverem sido consideradas suspeitas.

(a.) Paulino Jucá, ínspector.

(Continua na próxima terça-feira)

É*

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A MANHA - Sabliado, 22 dc Maio de 1926

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0 FRUTO PROKSBIDO; .Noticias ReligiosasA nossa querida Çficôtu. acer-

tou lionloii. numa centena a emtres bichos, sendo um no primei-ro promin (Ãritítfo): Leão, Touroe Porco ri ft centena 281, que deu,no 1" prtimió,

Nilo judia ser melhor...Para hoje Çócôla recommondal

o Begruinto:**<-_ .-Cv'tWmm

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Odinlio. no sair ile c.-imi,Tropecei, ieiii ile borco,Mii o sei porque, mu lembrei

Do "porco*'.

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"Vendo", liipcdcon iiundrupi-tlr,Sem clinvellio ou com i-linrcllio,E' no ciue eu acerto lioje,Sc mio acertar nn "coelho".

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FESTAS DO ESPIRITO SANTOCom to*i csplcudoi, será solem-

nizada a festa do Divino Espi-rito Santo, na igreja do S. ,Toa-quini, no próximo domingo, 23 docorrente, havendo missa solemue,á grande orchestra, ás 0 horas,com sermão do conego BenedictoMarinho'.__*_

Associação de AuxíliosMútuos dos Empregados da

E. F. Central do BrasilA direct*ia' dessa Associação,

-¦pede-nos a^iiblicayiio da seguinte|nota:• ''Estando próxima, a termina-Ição do prazo marcado pela Assem-)blôa (ieral de IS de outubro p.

Ípassado, para quitação de sócios

cm atrazo, e chegando ao conheci-jmento da directoria que alguns selarreceiam de serem, no final desseipraso, attingidos pela disposiçãoíconstante do nrtigo 71 dos Esta-Jtutos (eliminação), a directoria de-J clara que não tem cm vista taltiirocedimento e vae expor a situa-.íção ao Conselho, afim de' solicitar"permissão

para convocar a As-?rembl<5a Geral, que resolverá, pois,só cila o pódc fazer, a prorogaçãoon cessação da medida,,.

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34110 0*1303 531119 G2457 4Eflfll40632 59772 11090 29S51 5133300812 1G259 GDI 17 39527 1009324257 GS117 GUÜOt 05835 :!1S5G17099 50594 57G17 48123 3G182

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LONDRES, 21 (Austral) — Os proprietários das

minas de carvão do Reino Unido rejeitaram as pro-

postas de accordo, apresentadas pelo primeiro ministro

Stanley Baldwin.

VIGO, 21 (Austral) — A bordo do "Avon" passou

por este porto o pianista Rubinslein que vae dar uma

série de concertos no Rio de Janeiro e Buenos Aires,Director-proprietarlo MARIO RODRIGUES

A morte trágica de um " guitarrista "

wilii® § mm iipâiMíe è Parwe HotelMm .8 esiío a_illieBGia itàmk nelaM A Mlií"

--- r - íw-j"" ¦'" "¦¦¦i-urri

A policia dará um prêmio a quem prender Oliveira

NA TOCAIA!Um leiteiro morto a bala,

na PenhaA policia investiga sobre o caso

0 criminoso é um soldado de policia

Joflo dc Oliveira c Silva (íc frente e de períil) — A poliria dará nm prêmio a «nem prender estehouieiu oa indicar o -ira paradeiro

Causou geral estupefaeção na ci-dado, o saber-se que o capitalistaAlfredo Lourenço Agostinho, tidoéèiho um cavalheiro honesto c cou-'siderado um exemplar chefe defamília, fosse em verdade, o tem-vel "Massagada", o homem quemorreu varado por uma bala. á¦porta do quarto n. 250 do Tar-que Hotel, depois de tentar ltttli-briar com uma "guitarra" doisindivíduos talvez mais espertos doque elle.

A PISTA SEGUIDA PELA"A MANHÃ"

Foi um reirorter d'A MANHÃque primeiro seguiu a pista certapara o reconhecimento do cadáver,que até então jazia á porta da-quelle aposento, sem poder seridentificado devido a lamentável«advertência do serviço medico-legal.

Quando tudo era trevas em tor-«o daquelle desconhecido que alicairá dc bruços, escrevíamos estecurioso capitulo, divulgado emnosuo numero de hontem:

"Entre os papeis espalhados pelochão, junto ao mügó de dinheiro,encontrámos, além de cartões da'Serraria Santa Cruz", da "Mun-dial" (empresa de mudanças); ga-rage Mal toso c outros, uma cartadirigida a Alfredo Lourenço Agos-tinlm, com data de 20 de manjo doanno corrente. Não sendo este onome dc nenhum dos hospedes cestando a carta a indicar ter sidoaberta pelo destinatário, fixámos anossa attenção no papel. Foi es-cripta por um representante daCompanhia Água, Gaz e Electrici-dade, da firma Corrêa & Santos,á rua Sete de Setembro n. 231:Propõe-se o siguatario a fazer ainstallação de uma bica nu casa nu-mero 74 da rua do Mattos", me-diante a importância de 1SO$000.

Resolvemos, pois, como pontode partida, já que a ausência domedico legal não nos permittia to-ou* no cadáver para estabelecei*, asua identidade, ir procurar esseAlfredo Lõiiriicò' Agostinho» ruado Mu l toso n. 74, como indicava amissiva.

Ali, encontrámos uma casa nova,ainda doshabitada. Batemos repe-tidas vezes o ninguém «os atten-deu. Compreheiidemos, então, queaquelle prédio, recentemente con-struido, bem poderia ter compor-tado a instalação a q-ue se referiaa carta.

No alto do sobrado, numa dassacadas, ha uma taboleta com ònome do construetor, que tom es-eriptorto á rua Ubaldino do Ama-ral ri'; S4 (teléphone Central na-mero 2.830). Procurámos falar-!lhe pelo teléphone, mas ninguém }veiu ntteuder ao apparelho. o que jsignificava estar fechado o escri- <

ptorio. Com tudo, riirigimo-nosaquella rua c ali nos certificámos |não estar ninguém no interior daloja de n. 84.

Ficou, assim, por terminar, anossa diligencia."

Hontem, a policia deu prosegui-

mento á nosa diSise-icia. acab-indopor apurar que o morto era real-mente Alfredo LohreHço Agostinho,proprietário .:!•> prédio da nia doMattoso u. 7-1. wst-twisonle con-struido peto Sr. AnSnSr.o Pereiradas Neves, qae tsai fc-eriptorio ãrua Ubaldino t!o Amaral, a. S4,conforme dissemos.

O QUE A POLICIA ENCONTROUNO CUARTO 250

Pela manhã de Ironteni, o coto-nel aBudeira de Meiüo. 4" delegadoauxiliar, acjaipatihadi* de vario*-auxiliarei, esteve examinando oquarto onde se deu o critac c ocadáver de "Massagada".

As autoridades eí-nlsrani o di-nheiro espalhad * pric chão, no va-tor de "Í-HX? e ampreheEdcram, de-puis de »xa!nina«!o o cadáver P—'riüiedlco y*:sía. os sesüintes ebjc-çtos b documentos: 2 notas pro-miss'>ri;is asi^aadas por A/fonsoCorrêa Bastos, uma vencida a 17dn corrente, e outra a veneer-sí a17 do rn.cz j>rt>xi*aj vindouro;r>$-100 em (iuiãiiio. um par deóculos, lapiicira, ifnco. I relógio"Oiuega" e 1 molho ds chaves.

Do lado di.» debita d,t paletot domorto ha u***a olÈ«*ueia com a mar-ca da C*sa Vaik-. da firma ,T. M.Gomes, â rua Gonçalves piás nu-mero S3, e c-jei esta de 3Í!Í2jÍ9_3,ene. n. 1.191: O seu chape*-) depauno fescurn tem, na carneira, asinicaes A. C

Sob o corpo da rictjna foi cn-contrado m_\ revólver -aarci -Smi-th and Wesson"; de n. 371.346;com cabo de madreperolã e c*üiícndu3 cápsulas de£ia;radas. ,O QUE REVELOU A AUTÓPSIA

O Dr. Rego Barros. medico le-gista, antopsiou i-outem o cadáverde Agostinho, que contava 36 an-

nos e residia ã rua Fonseca Limau. 55, attestando: — "hemorrha-

gia conseqüente a lesão do pulmãoesquerdo por projectil de arma defogo".

Depois dc recomposto, o corpode "Massagada" foi removido paraa residência' da família enlutada, deonde sairá o enterro, hoje, paruj ocemitério de S. Francisco Xa-vier. .

A FAMÍLIA DO MORTOAgostinho deixa na viuvez a

Sra. D. Adéllfi Lourenço Agosti-nho. que teve alta, hontem, daCasa de Saúde Dr. Pedro Ernesto,onde foi operada._

A pobre senhora e suas duasfilhinhas, Iria, de 0 annos o Mariade 4, estão ineonsolaveis còm otrágico desenlacc.

¦ ii ______¦__¦*¦———__¦¦

Alfredo I.nnrenço Agostinho, e"MaNsajcadn"

As interessantes meninas ama-vam verdadeiramente o seu pae,que as tratou sempre com carinho I sigüo elevada.

extremo, satisfuzeudo-lhe;» semprelodiis as vontades.A POLICIA DARÁ' UM PREMID

A OUEM PRENDEROLIVEIRA

João de Oliveira e Silva 6 tidopela policia como o maior culpadono assassinio de "Massagada". B'cie, pois, o "pivot" das diligen-cias. Poiyisso mesmo a policia re-solveu dilr um prêmio valioso ápessoa que prender Oliveira oudescobrir o seu paradeiro.

O ihdigltndo assnssiuo 6 ou foiofficial da Guarda Nacional de SuoPaulo.

HGUVE ARROMBAMENTONas suas investigações de hoii-

tem, o coronel Bandeira de Mellodescobriu que a porta do qiiarton. 250 não fora arrombada de torapara dentro.

Presume a policia que Oliveiratenha sido cúmplice de "Massaga-da" e que, estando em espectativado lado de fora, ouvira ruido dcluta entre o "guitarrista" e Villanie arrombara a porta pára evitar atragédia.COMO SURGIU A "GUITARRA"

ENTRE NO'SOs profissionaes do furto têm

engendrado toda espécie de truespára embair a bôa fé do próximo cextorquir-lhe dinheiro.

Entre esses planos figura comoo mais antigo, talvez o famoso"conto do vigário", em que costú-mam "cair" íngeuuos agricultoresou negociantes do interior. Qrga-nizaram os ''amigos do alheio"Uma verdadeira quadrilha. Raroera o dia cm que á policia não che-gnvn um caso. B nem todos the-gavam, a victima preferia calar;evitando, assim escaudalo em tornodo seu nome...

Um outro processo, porem, veiudemonstrar que o "conto do viga-rio'" era coisa antiquada, refie-ctindo o atrnzo dos que vivem 4cfazer "vida leve"...

Importarain-ha ha cerca denove annos, dois indivíduos dc na-cionalidade mexicana, que aquiiiportaram trazendo "cmlenciaes"

para Jeronyino Pigatti, e AlbertoAugusto SchiünaiiD, chimico habi-lissimo, e tão afoito que actual-mente cumpre a pena de 4 annose 8 mezes úa Casa de Ccrrecçáo,por "trabalhos" executados.4

Os mexicanos contavam "estabe-lecer-se„ no Rio, dc sociedadecom Pigatti ç seu .companheiro,mas, descobrindo ledo o segredodo negocio, acabaram perdendo oprivilegio...

10 tão bom era o negocio, queJeronymo Pigatti adquiriu machi-atemos, entrando a trabalhar comafinco.

A "guitarra" tom dado causa averdadeiras tragédias, sendo depoucos mezes atra*- a em que foipersonagem nm cavalheiro residira-te em Botafogo, que, comproinct-tidissilno, foi levado ao suicídio.

Eln cetapênsa-cão, um advogado,que se apcrfeiçeéu na nova "in-diistriá", se saiu niaghificameíitebem, ganhou grande fortuna, ehoje em dia desfruta a vitla naba-besca cm um dos nossos niuis pro-gressistas Estados, onde oecupa po-

O cndnve - do leiteiro Anto-nio Otiiirn., no neeroterlo

Era multo cedo ainda. As pri-meiras sombras do dia que che-gava repelllam as ultimas som-bras dn noite, qlie so Ia, ceden-do logar a- claridade quo surgianuma tloragilo dó luz... 1-ela ruaAymorô, no subúrbio da Ponha,sem Illuminação, caminhava, cur-vado ao poso de uni caixote comgarrafas dé leite, Antônio Ca-bral, dc nacionalidade portugue-güezâ. Bra leiteiro e Iniciava oseu quotidiano labor de servir afrcguozla.

Súbito, ao transpor uma anfra-ctuosidade do camiulio, surgiu-lhe .pela frente, cm terrível attl-tude, um indivíduo. Empunhava,ameaçador, íim pilo o arrometteu-Be, feroz sobre o le.iJ.elro, desfe-rindo, alluclmldamente, S o1 í 6 8sobro golpes. ÍJiàrite do Impré-visto da scena, a vlctrma nio tovetempo de oppôr qualquer gestodo defesa. B assim foi alcançadopor varias pancadas, Vendo quenão fazia a prosa baquear porterra, o niígressor, rápido, jogoupara o lado o cacete e tirou doum rovôlvor. Um estampido. Umprojectil cortando o espaço, íol,certeiro, attlnglr, na altura doouvido esquerdo, Antônio Cabral.Este, ferido mortalmente, deudois ou tres passos, para cairmais 'além agonizante

Enquanto isso se passava, ocriminoso abalava-se em fuga,desapparecendo.

J_X*-r -y ill?*^ ¦'- '•*t^^S**-n-x-»* •¦• ••' ' *.

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Momentos passados — talvezuma meia hora depois — um opç-rario transitando pelo local, viuAntônio Cabral ali deitado, fe-rido e gemendo angustlosamente.O trabalhador deu-se pressa cmcommunicar o facto .'i policia do22° districto.

O commissario de serviço ln-terno .'i delegacia pnllu, sem maisdemora, para o local. Ali chogan-do, procurou ouvir a victima:

Sou nome '!Antônio Cabral.Ondo mora ?Na ruíi Marechal Jardim.Quoni lho feriu ?

O ferido ainda quiz falar. Nilopoude fazel-o, porém. A voz mor-ria-lhe na garganta.

A autoridade pediu a Assisten-cia. Uma ambulância compareceu.A victima foi transportada parao Posto do Meyer.

AH, quando recebia os primei-ros curativos, veiu a morrer.

O cadáver foi removlqo para onecrotério do Instituto MedicoLegal para o necessário examede autópsia.

0 commissario encontrou nolocal ondo o infeliz leiteiro tom-liou mortalmente fèrldò o páoutllisado polo agirressor.

Esso páo estava recentementeserrado num das extremidades.Apprehendeu-o.

Proseguindo nas suas pesqul-zas, a autoridade, de indagaçilocm indagação, soube quo a vi-ctima havia tido, ha tempos, umârixa com Pantaleão Côe, carro-c.fetro do Moinho Inglez, o mora-dor no caminho do Sacco n. 240.

Para 1.1, pois, como primeirapista, dirigiu os seus passos, ten-do, ao ponetrar na casa a atten-ção voltada para um serrote, emcujos dentes líavia restos de ser-ragem.

Confrontanjio esta serragemcòm a que encontrara no caceteo commissario notou semelhançaperfeita, robustecendo essa coin-cldencia a suspeita que se Ia for-mando em t«rno da pessoa deCóe.

E', tambem, meu primo ir-mão.

Onde trabalha ellc ?E' "chuuffeur,, da Casa dc

Dctcnfião.Esteve elle só em sua casa ?Sim.

E o soldado ?Tambem lá esteve.Quem â esse soldado ?E' irmão dé Jorge. Chama-

sc José da Silva 061* Serve noIo batalhão da Policia Militar.

O delegado, sem perder maistempo, telcphonou para o coronelMeira Lima, pedindo á presença,na delegacia, do motorista.

O director da Casa de Detençãofez seguir immediataniente, páraRumos o "chauffeur" Jorge.

lnterrogoil-o a autoridade; Nocomeço procurou negar qualquerco-participação no facto. Aflüal,confundido com varias perguntas,resolveu confessar:

Não teuho nada com essecrime. O responsável devo sermeu irmão.

Por quo diz isso ?Esse portuguez Antônio Ca-

bi-al, e sua ainasia, Thereza Gon*Salves, constantemente andavamprovocando meus parentes: Pauta-leão c a mulher. Combinamos, an-tc-llontem, irmos buscal-o pela nia-nhã c maudal-o preso aqui para adelegacia. Devíamos nos encontrarna rua S. Leopoldo é, juntos, ir-mos para a Penha, para fazermoso serviço. Na hora marcada, meuirmão iú eslava a miuha espera.Compareci ao encontro e infor-nici-lhe não poder cumprir o cólii-binado. Muito cedo, tinha umaobrigação a cumprir.

E seu irmão foi ii Penha 1Foi só.E depois disso esteve com

elle 1Encontreio»o durante o dia.

Disse-me que dera umas bordoa-das om Cabral.

A CONFISSÃO DO CRIME

Crime repugnanSe¦

A menor Maria da Gloria já está sob a prote-cção do Dr. Mello Mattos-0 inquérito-Notas

^^^^|y JjOu paes c n iriliA enxada dc Ma riu dn ('liirin, (iimiulo cm oom-

linnlila tle.stn Ne illrlgliim pnra o Juízo dé McuorcHNo Juizo de Menores, teve ini- i do sido afiiuil ScictltliMflo muitos

cio hontem, o iuqlierlto mandado | dias depois pt-la sim filha casada

O cadáver de "MassàÊJsda**, **]*oto*-Tap]*adn

„f..«..¦-;¦•.-t««. it..Íii--*i.HH.i*i ...«ItH» T I t _- %-f "f-1t*-l—T~t 9 ¦-¦¦¦**¦¦¦•*¦"-¦

A fúria do mar! -••¦0"»t ••¦!

E' certo o naufrágio dos barcosdc pesca "Planeta" e "S, Jorge"

,*>

liiii!'i famílias pi iniráA ilida

ritimashontem as autoridades ma- | Em Viet.>ria. lambem fowija en-estiveram em diligencias | centrados peáaços de -naueira de

para a descoberta dos barcos de ; embai-eaçõas de pesca.pesca ipic saíram domingo da capitai vizinha em demanda da costa(íc Cubo Frio. Todas as pesquizasforam negativas. I", certo. pois. onaufrágio do "Planeta" e "S. Jor-ge-', os dois barcos da Colônia ZV2. dc Gnigoátá.

No "Planeta", de propriedade doSr. Mnrtiuho <lo Valle, brasileiro, ca-sado, seguiram os pescadores Aa- j1'ritii* Jacihlho, Estelita QuintanE- jlha. Miguel Francisco -Mendonça e l1'i'ilvn Ltirranea, os tres primeiros jbrasileiros e o último hèspanhol. 1Desses, sú o Sr. Miguel Mendonça 1é solteiro.

O mestre do barco é o Sr. Mar-tinho ilo Valle.

Nn "!-*. Jorge", foram os Srs. |Daniel Francisco Gouvêa, portu- jgiii'***, 1'iincriicio da Silva c Thadet* jNiiscimcnto, todos casados, e Aa-t du io Rodrigues, solteiro.

Tndos esses pescadores teriammorrido nas costas de Cabo Frio,pois foram encontrados destroçosde barcos na praia de Marambaia,deixando oito viuvas e vinte e setefühns na maior miséria.

Essa nota foi fornecida á im-prcHsa pelo Sr. Francisco PiresFecrgira, presidente da ColôniaZ 12.

0 barco da Colônia 7. 11 to-mon rumo de S. J.tão da Barra,fflrtrando no rio Paraiyba. saivaa-tS-ue tados os seus tEipiriaaies,.

As antoiidâdès "-.isriii-üas conti-Httarão h'^n ms prov|dímdas ini-ciadas pára sé aparai -o nanfra-Sto dos t-arvio* s-f pís« aiic, atéhoate-a. ã aoslíe. não apjiarcceramera Nieíber-Jj".

Outro auto que tombana Gruta da Imprensa !

[icln niaiiliii de hontem, depois dc examinado pelo medicoleiri.sla

, »«**.•«..».-».•«• .•-*>-i_». •«*<¦»*•#•• ••••••«•<«.••»• ..•.._-.a-i«»..i.^..••¦»..#..•!..•..#..?.-»"••¦•¦•• »•¦-•

Um encontro de vehiculosem Nictheroy

Um bonde da Cantareira, emfrente á Caixa d'Agua, no Fon-seca, em Nictheroy, apanhou umauto-caminhfio da Directoria^ deObras da Prefeitura, damnificando-o e ferindo o "chauffeur,, Evaris-VnndcHi, de 21 annos, solteiro, queficou ferido cm varias partes docorpo.

O motoruciro fugiu e o feridofoi medicado na Assistência, in-ternando-sc, depois, no hospitalS. João Baptista.

0 auto clioco--se como bonde

Ficaram feridos o moto-rtsta e o ajudante

Descia t-*sra o ccnlrn da rida-«í**. -x-ía rna Fr?i Caneca, íion-tem, o -s-to-c-asnis-iíiSo n. S.2P1,ciuando. •"?r-r-xsa*;**» á Taa -d« SantAnna. t> res-peetivo motorisla, An-tonto Aive-s. áe 21 ániios, tentoucortar ã freale nio bonda basa-Keíro a. 793, "íae sabia, diriyidopeto motomeiro J-osC da SilvaAnatei Tal imprudência -custou

i caro a ASves*» i-naís -o It-on-âe. cho-. can-lo-se -rioleata*39.entc cora o\aato-caiai-lião, atirou isnlo clie\ coaio seu aja-iaiilta Alexandre] ?Êtv*3i s» s41ol Aíalics íiéiram fe-í riSos pi-Sí» c-jri**<o e for.im medi-| ead»? n.,5 Assísí-t-ncia, recolhendo-I se depois ã sma rcsldeacia, ú. ruaI Ccnáe «£e Bocníira a. l_5S*u

O aate-ea-isinhSo •emborci?*', fi-; ean-io a-raves«:_o sa roa duran-i te ..:;_-- .::-....*.

Teriam ficado feridos oscinco passageiros ?

A imprudência dos motoristas(puindo em actividade nos logaresdistantes do centro da cidade é dõlal ordem, fiue não ha mais comoconimental-a.

Os carros de accidente na ave-nida Nieme.vcr, proximidades daGruta de Imprensa, se repetempor fôrma á exigir da policia me-didas coercitivas do nbuso.

0 accidente de hontem, á noite,se não teve maiores e funestasconseqüências, serviu para eviden-ciar. mais uma vez, a tnconscienciadc conduetoreg de vehiculos, a quema policia devia comprovada a im-perícia eu desidia, cagar a car-teira.

Uma familia destemerosa, treshomens e duas mocinhas, se ani-mou a ir dar um passeio paraãqucllas bandas, confiantes tão s6-mente uo motorista do carro depraça 7.299, Manóèl Menezes Gar-cia. que levou o vehiculo á todavelocidade, estrada cm fora, eméx-cessiva velocidade.

Ao fazer uma curva mais aper-tiida, o carro virou, atirando parafora os passageiros, assim comoo seu conduetor, que recebeu fe-rimentos ua cabeça, pescoço, e mãoesquerda.

O accidente foi tão rápido quan-to rápido a manobra que o ocen-sioiiou. c SÔ providencialmeiite nãofoi nenhuma dessas pessoas victi-mudas.

Mal sc livraram da posição cri-rica, em que ficaram collocados, oscinco passageiros caminharam apé. desapparecendo, e Manoel Gar-cia, bastante ferido, aguardou pa-ciente, a passagem de t-uem o pu*

6IIH DE COMI

TETUAN, 21 (Aos-trnl) —Ok rebeldes têm oppoato sé-rln resistência, procurandopor todos os meios annullnvos etícitos (in vigorosa of-fcnsiva franco - licspnnlinlii,npesnr de terem a retirndncortada. As forens de Altd-Kl-Krim, «fio conimandadaspelo seu íamoso logar-tc-nente lleriro.

*•••••-f»it-*-->»"-l»>»« »t •*••*•" t««»f**t»0' ¦*«•"•«•"•¦•#

desse valer. Uma patrulha de ca-vallarin levou o ferido ate ao "BarLeblon", sito á rua Dr. Dias For-reira, 251, antigo, cujo proprieta-rio, Sr. João Luiu de Sá, pro-videnciou sobre a sua rcinooão paraa Assistência.

O motorista Manoel Garcia, queconta 28 annos de edade, fi casado,brasileiro e residente á rua Sena-dor Alencar ii, 16S, casa 4, nãosoube informar os nomes dos seuspassageiros, que lhe são comple-lamente extranhos.

O anto 7.299, 6 de propriedadede Sc,. Kodolpho JuB/a Ferreira*.^

Avolumando-sc, assim, c cadavez mais as suspeitas sobre Pan-taleão C61, a policia resolvei! de-tel-o.

Um investigador foi Bliscal-o noMoinho Inglez, onde se achavatrabalhando. Ao receber voz. depHsão, protestou:

Nada fiz ! E' umn violência!Explicará, isso ao delegado.

Se nada fez será, por, certo, pes-to em liberdade.

Levado para a delegacia de Ra-mos, Pantaleão, submettido a in-terrogatorio, negou o crime, afflr-mando mesmo que nem sequer ca-nheciu a victima.

Não conhecia Antônio Ca-bral V — perguntou-lhe o de-legado.

Não.E o serrote que estava em

sua casa. ainda com serragem nosdentes.

Poi um galho de arvore quecortei.

Quando '!Ha dias.Não pôde ser e vou provar

porque.Ah ! agora que me lembro

bem. Foi hontem, que cortei ogalho.

Era varias contradicções caiuCfil. Mais nada, porém, quizadeantar sobre o crime.

Enquanto isso sc passava, e de-legado do 22" districto, foi iúfor-mado que uma senhorinha, resi-dente no Caminho do Sacco, aolado da casa de Antônio Cabral,ouvira conversando, ú noite, emfrente a soa casa, um soldado cnm "chanffcur,,. A conversa ver-sava sobre o leiteiro.

De posse dessa communicaçãovaga, o delegado mandou convidaressa moça, para vir a sua preseh-(ja.

Pouco depois dnva entrada nadelegacia a alludida joven. Eraòlla Dalva Rodrigues, filha do Sr.Mario Rodrigues. A autoridade óu-viu-a. Ella tudo confirmou.

E o que elíes diziam .Ouvi, apenas, o nome de An-

lonio Cabral e estas palavras:"Precisamos liquidal-o amanhã"."Estamos assim combinados".

Essas informações, realmentepreciosas, tratou de aprovcital-aso delegiido.

Fazendo chamar á sua sala Pan-taleão C61, inqueriu-o:

Quem é aquelle "chauffeur"

que esteve hontem em sua casa ?Tantaleão cinpaUideceu. Abai-

xou a cabeça, fixando o soalho.Nada respondeu;

A autoridade insistiu:Falo !E' meu cunhado.Como se chama eUc?íorge da Silva COL

33 tem aca. «Areaomç-J

O motorista Jorge acabou porcontar ti autoridade a maneiraporque o facto se níissou, confes-snudo que elle e seu irmáo Josfiforam causadores da morte do lei-teiro Cabral.

Sabedores de que Cabral diffá-mava suas duas irmãs, atti-ibuiii-do-lhes procedimento nada serio,chegando mesmo a detalhar^ a nia-nciru por que cilas procediam, c,considerando que essas revelaçõesrepresentavam para as suas dunsqueridas parentas e para ellespróprios a maior desmoraliza-ção, combinaram agarrar Cabritl,tirando um desforço á altura damiséria por elle praticada.

Foi nessa disposição q,ue, Jos6V Jorge se detiveram na rua Ay-more, á espera da passagem doleiteiro Cabral.

Achavam-se os dois irmãos nes-sa attitude, desejosos de tirar Umavingança terrível, quando os sur-prchendou seu cunhado PantaleãoCoe que, sabedor do qüe sé pas-sava, prootirou dissuadil-os do seuintento sinistro.

A nada attenderam, porém, Jo-sé e Jorge; que ali se deixaramficar ate que, vendo npproximar-se o leiteiro Cabral para elle avan-earara, resolutos, tomarani-lhc afrente.

José falou ao diffamador das ir-inãs nestes termos:

— Você está disposto a susten-tar as infâmias que disse de...

É antes que Cabral dissessequalquer palavra, José aggredio-oa pranchadas dc sabre, ao mes-mo tempo qüe Jorge desferia coü-tra Cabral algumas pauladaü.

Ein meio da luta, eis qüe a pis-tola dc José vae ao chão — diz odepoeüte tf indo o projectil ai-cangar Cabral., &'-!¦!»•_

Feito o crime, ambos fugiram,indo o soldado para p quartel eJorge para a residência.

' O soldado jõsT-*---3*»-*?0,.-!?,,2horas á delegacia doiglj*}-

instaurar pelo Dr. Mello Mattos,no caso da menor Maria da GloriaMonteiro, victima dos instiuclosbrütiies do portuguez Gerson dotal.

Os pães dn menor c a sua irmãcasada, Rosalina Pinto da Silva,bem como a menor cin questão,compareceram a juizo, onde pre-staraiu declarações.

Antcà disso, falámos a todoselles.O QUE NOS DISSE A MÃE DA

MENORD. justina, que 6 uma senhora

modestíssima, disse-nos, chorosa,que não sabe explicar como acoii-teceu tal desgraça á sua filha.Tém muitos filhos e a lodo.s dis-tlèhsn Cuidados iguae-s. Tendoadoecido Maria da Gloria, man-dou-a acompanhada de unia outrasim filha dc dezeseis finnôs, aoHospital da Santa Casa, afim doconsultai' nm mtidicoj o que foifeito, Como a menina não ínelho-rüsse, levou-a então uo Ambulato-i'io fl. 1, da Salidc Publica paraconsultar outro medico.

No Ambulatório, o Dr. SamuelEsnaty, examinou a menor e findoo exauie, pediu n D. Justinu, mun-dasse o seu marido jlfòfliiral-Õ.

O pae de Maria da Gloria, nãopodendo ir ao encontro do medico,eucarregou dessa missão, seu íiljioFrancisco Pinto Monteiro, que" éprüça dn policia do Est/ido do Rio.

Francisco, depois dc ouvir doDr. Esnaty o mal que eslavaatacada n sim irinãziiiha, communi-cou-o ú sun irmã casada, oceul-tnndo ambos o facto á sua mãe,por ser a mesma cardíaca.

S6 agora, peln noticia d'A MA-NHA, foi que ficou sabendo dofacto, de que, aliás, já suspeitavapor ter visto Gerson sc mudarptccipitadiimeute, logo que soubeque a menor tinha ido no PostoAmbulatório n. 1.FALA-NOS O PAE DA MENOR

Homem rude, siinplicissimo, Joa-quíin P. Monteiro, disse-nos que. tudoignorava, e dc nada suspeitava si-quer, pois, nn sua aiiseuciii, suamulher 6 quein olha pelos seusfilhos. Que ao receber o recadodo medico para ir falar-lhe, mesmonessa oceasião nndn suspeitou; ten-

cto, confirmou as declarações deseu irmão Jorge, negando, po-rém, quo tivesse atirado contraa sua victima. ¦ ¦ .

O escrivão Bufí-smo reduziu átermo as suas declarções.

O morto tinha 45 annos. Eiaempregado no cstabulo da ruaMarechal Jardim n. 65, de pro-priedade de José Alves Ferreira.Morava no Caminho do Sacco.

JOÃO CAETANO"Dona Francisqüitá"

"Dona Prancisqulta", a operetaque serviu para a apresentaçãoda Companhia Gulro, revivendouma époett desperta a alma detoda uma raça nos seus rasgosmais característicos, latentes an-te a ânsia de renovação que agitaa Hespanha contemporânea. BISo seu traço principal. Nada deabastardamentos. A velha Ças-tella lendária, onde os mendigostflm os Impulsos quixotescos doscavalheiros andantes, resurge comverdade surprehendente. A par-tltura lindíssima nos transportaaquelle ambiente, em que oss sen-timentos violentos alcançam su-blime expressão...

A orchestraçilo variadissima,faz vibrar as cordas mais subtisda nossa sensibilidade. Musicatyplcamente hespanhola sem nun-ca attingir os excessos do reglò-nallsmo.

Nos momentos de intensa vi-bração deixa de falar a almahespanhola, paru resoar a divirtalinguagem universal, qua reünenum mesmo anseio todas as crea-turas humanas, fasendo desappa-recer a diversidade de povos, ra-ças, religiões.

Para perfeita harmonia da re-presentaçâo, a opereta hontemestreada exige um elenco onde apujança do jogo scenlco sejaacompanhado de amplos récúr-sos vocaes.

A Companhia Guiró, não ob-stante ser um conjuneto homo-geneo, não satisfaz esses rcqulsl-los.

Tratando-se, no entanto, de umgênero ligeiro, pouco mais se po-deria exigir.

Assim o espcctaculo agradoufrancamente.

Alda Arce nos momentos cul-minantes deu grande força ftssuas expressões, principalmenteuo duetto do segundo acto, cmque figura uma scena do ciúmes.

O tenor* ,To3o Sorla revelou ex-cclleiitcs predicados para opereta.Km scena, constantemente alheia-se da representação. „.

Henrique Salvador, sea-a incor-rer nunca, em e-ccty-BOB barkscos,{oi um traço vrvo de bom humor.

..ílftsjln Hos Míii-çu as-rat-WM-

indo então ii policin tini Ijlltílxjl.Que nu ilelcgíuMii (lécliirrirnin-Üieque teria ilt* fazer tòfliis ns despe-sus e que essas despesns seriamsuperiores a TÜOÇCKJÔj

Não podendo gasiar j.d] impor-tncia poi' não possiiil-ii, desistiu deproceder contra o HbUlISnílB.

QUE NOS DISSE A IRMÃ-DA VICTIMA

~ Nunca suspeitou ilo Gerson,pois e|le sabia disfarçar a sua con-duetn que só agora vejo ora pes-sima. Soube ,]„ r!U.(n .„„. ]ntur-liietliò de seu irmão, ,, occtiitèÍ-o dominha nine por sei* cila canliacn nn conselho do próprio Dr. lOstuityqiié C o seu medido llBSJstiflíte.

Não obstnütoj c0hiliilihií|Ucl-o ameu pae, que não. pou»Je ir á de-legada nessa noite, por já ser tar-ue, fnzciido-o, cniccianlo, ho diaseguinte.A VICTIMA

Maria da Gloria, ii uma meninoafibinioa, frnn/.ina, de gfiuides e no-Bros olhos, vivos, o do raro brilho.

Disse-nos a menor, qüe Gerson,diariamente pagava-lh,, sorvetes,dava-lhe frutas, soduzin-ii compromesiis dó dinheiro, etc. No diuem que deu pasto aos seus iu-stmetos bestiaes; deu-lho sorvetes,e J!(i em dinheiro.

Como a menor seiiriostrnsse ale-moriznda. Gerson, ameaçou matal-nse contasse o factó li algucm. Pormais d,, uma vez, foi victima dosinstinetos hesliiics do seu ninltra-liulur.

A ACÇÃO DO JUIZO DE ME-NORES

O Dr. Mcill) .Maios, conforme(lècIqriunóH nu nossa edição deliontem, logo i|ue leu a reporta-gem d'A MANHA, determinou di-ligeiicins im sentido de ser o fado«pilrnilo rigorosamente o iniWado ocompelente inquérito.

Dunteiii. conforiiin determinaçãodo Dt1*; jMello Mattos, compareci'-rnm « juizo os pães ila menor, suairmã casada c a viclima.

Depois de prcslmlus as deda-nlçõcs, o Dl'. Müllò Mattos, mun-dou submclle'r u menor a examemedico legal, c. Jíõjc, depois (ieestar de posse do resultdo dsaexume, darii destino á infeliz Mariada Glória*,

fcè*^'.'*-**»*^*».*»*^ o governo das acciisuções que lliehaviam sido feitas.

Suns primeiras palavras visaramo ,Si\ Leopoldino ile Oliveira, que6 Um dos mais assíduos apuncaii-tes da (.'amara. 0 "esquerdista"mineiro irritou-se o grilou:V. Ex. é tido em Minas comoo principe da bajulação.

O Sr, Nelson de Seiiim mostrou-se òffèlülidó- c começou a respon-noi':

O meu mesquinho collega...Houve um momento de emoção.

O Sr. Ijeopolilino de Oliveira sal-tou ila sim cadeira cm direcção aoseu coljega d(! balicmla:

V. Ex, não repita a cx-pressão!

Mns o Sr. Liizardó obstoii-1'llb apíissagcin e, com a foiça dos seo-i ¦'•biceps", fcl-o sentar-se, trauquil-lizando n Uliillftía.

O Sr. Nelson dê Seüníl proseguiu,com uma sbrciiidniiè magnifica,apesar do choque violenln qile lhecausara i) inciden'le. Alhuliu aorespeito que sempre mereceu em'imi terra còillíl professei' e hometiipublico formando gerações de moçose prestando n sua pátria todos osserviços que pôde prcsliir. Explicasua attituih* de defesa ao governocomo um ado de patriotismo. Econcluiu por uma oxhorlação nosentido de qne todos os brasileiroscontribuam, pari n grandeza dapatrin.

Estava esgotada a hòia do ex-perliente.

As primeiras resacas naCâmara...

Discurso do Sr. BaptistaLuzardo e um incidente

grave entre dois deputadosmineiros

A Câmara teve hontem umasessão meio tumultuosa. Discursosviolentos da "esquerdn''. nlterca-çSes, e os primeiros dcsnfOros doanno...

E ainda não houve numero pnravotação dos secretários.0 DISCUftSO DO SR. BAPTISTA

LUZARDOFnloU, no expediente, o Sr. En-

ptístn Luzardo. Os discursos doardoroso "libertador", constituemum dos números mais pittorescos'da Õaniarn — principalmentequando está presente o Sr. Floresdn Cunha.

Adversários, dotados de (empe-ramentos semelhantes, os dois brn-vos gaútihos esgrímem sempre, nm-bos còm n mesma iinpulsividado, omesmo calor, a niesmii gesliculaçãoinrgn e nervosa.

O Sr. Luzardo tratou hontem dnparte da mensagem allusiva ao mo-vimento revolucionário. O seu vo-zeirno de hthleta (que aliás n certaaltura fez' forfait), reboou maisumn vez no palácio dn Bibliòtlíècâapostrophando a condueta dd go-verno.

Ao alludido orador, á necessidn-de da àínhistia como formula depacificação do paiz, o Sr. Pioresdn Cunhn.entrou n upartenl-o comvehemenein ntacnndo os rebeldes.

O Sr. Baptista Luzardo pro-seguiu criticando trechos dn meu-sagem, e com tal exaltação o fez,que o venceu ô esforço vocal. Eincerto momento, como uma corda deInstrumento que se parte a voz selhe velou completamente. Presade súbita àphonia o deputado gaú-cho tentou em vão prosegüir, atêque resolveu deixar para outrnsessão a conclusão- do seu dis-curso."NÃO REPITA A EXPRESSÃO"

Apesar da impulsividiulc quc cn-racteriza os dois deputado» rio-grandenses, as discussões entre eiles nunca se afasta dos liiintes domutuo respeito.

Por um paradoxo curioso, logoapfis o discurso do Sr. Luzardo.assistiu a Camnrn a um incidentedesagradável, no correr do discursodo Sr. Nelson de Senua, que éum orador sereno, moderado, per-feitamente acadêmico. Falou o re-presentante mineiro para defender

mente. Preoccupa-se em excessocom o publico.

Luiz Sola caracterisou compropriedade a figura ridícula-mente banal e lamentável do ve-lho Eom Mathlas.

Scenarios teohnicamente sup-porto-Jteis, a. rt&O ser ô do primei-to actp, sem perspectiva e illumi-nado oojn <) mate por-feito mi-o«Wí_-_i--i „ „». •?* *»•-

V'

UM RECONHECIMENTONa ordem do dia, a rcipierimen-

to dc urgência, foi reconhecido dnovo deputado bahiano Sr. Saio-mão Dantas.

0 FUJÃOEm seguida, próceden-se á vo-

tação para a eleição dos secreta-nos.

Ao fim de toda a longa e tediosaclinmada, eutretanto, viu-se que,npesnr de constarem du lista depresente 107 deputados, um delle?havia snido, deixando de haver na-mero bastante pnra a votação.— Foi o César do Magalhãesque fugiu, explicou o "leader"Viannu do Castello.

EXPLICAÇÕESFalou, depois, o Hr. Déópo-ldinò

de Oliveira, fazendo lnngii PSpli-cnção das suas atitudes polil.ican.Declara, qüe se não tinha motivopara se arrepender da fcondtictãque vinha mantemlo na Cumaru,porem, que não tivera intuito dumenosprezar ò Parla mento aoproferir as palavras que hnviajnprovocado o lamentável incidentecom o Sr. Nelson de Semia.

C. A. F. P. C. D.Foi eleita a seguinte directoria

para dirigir os destinos da CaixaAuxiliar dos FüiicçlDiiarios dn Por-tárin ila Câmara dos Deputados:Presidente, Hòrineto Duarte; sc-cretario, Armando Gonçalves do»Santos; thesoureiro, Manoel Ko-drigues Brandão; c procurador, Ja-jusaiio Monteiro v.

Page 10: |OlWflM1IKJ1IHI1i*mmH! Larga as énias! I MEU EDIÇÃO …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00124.pdf · 2012-05-21 · 1 Eulalio do Nascimento Silva, M. D. Cônsul do 1

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Elles se amavam profundamen-te. Da primeira vez que se en-contraram sentiram que não seeram alheios Algo de estranholhes dava a impressão de que emcerta oceasião estiveram forte-mente presos um ao outro peloamor. Seria isso possível? Comocomprehcnder semelhante remi-nlscencia quando sabiam perfei-tamente que desde nascidos aindanão se tinham visto? Mas o factoera que uma grande intimidade,invencível, logo surgiu entre am-bos e num instante do tal modoso sentiram unidos que a maisleve separação se tornava peno-sa. Julgaram-se um joguete dodestino, tal o anniquílamento davontade que nelles se verificavaquando estavam juntos.

E a verdade se fez. Ella e ellecontinuavam uma vida ha 300annos interrompida. Ella, boa,linda e carinhosa proseguia nasua sublime missão de purificara alma torturada delle. Ellesconstituíam duas almas irmãs.Ella, já pura, esforçando-se portrazel-o até si. Elle, ainda como espirito manchado por pecca-dos, a lutar para que a alma at-tingisse a redempção e definiti-vãmente se unisse a delia. Ellesrepetiam o que se vem dando nasuecessão dos tempos.

As almas andam aos pares.Quando se incarnam começam

a soffrer a acção poecaminosadas coisas terrenas, e, ao mes-mo tempo que se procuram uma

á outra, vão soffrendo varias in-carnações at6 çr aperfeiçoamentofinal. Então, de uma vez, liber-tam-se da terra e eternamenteunidas formam o todo perfeito.Emquanto não o conseguem, aalma mais aperfeiçoada luta pelaredempgão da outra. Eis porqueexiste o amor e por que elle é in-vencivel: essa áfinidado nadamais 6 do que a mysteriosa for-ça que prende ás metades que an-selara por se unir quando sopara-das.

A aegruirO pândego

RAYMOND GRIFFITHA Mada

CARMEN MYERSA deliciosa

CLARA BOWE o sympathico

KENNETH IIARLANVao contar estupendas aventu-raa succeUida» em Monte Cario,esse fniaoKoUm fllm Iuzhoho, enirraçado e orl-ginal.

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Será possível que uma MULHER possa fazer com que seu MARIDO a engane... com ELLA PRÓPRIA ?Pois é o que positivamente faz

CONSTANCE TALMADGE

IL. í ? 9 f fi \

i—. ¦ ¦ ¦ ¦...,¦¦,.¦?.¦«»..».,«.,§.,« nn»,».», ,, t),,m,f},m, ti puMtMtinni itugnum iimiitutini.iMa.j

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— PRÓLOGO -

NO

l*^*^"QW»..>.^..t„»^„>„».,t„t|,^„

WIIHlUmtllllllllllHltWllimilllHIHIIIIIHIiaillllllMinilllllllllMHHIIIIIIIIIIIIIlllHItllllMtinill

; Theatro Republica - Empreza José Loureiro [COMPANHIA PORTUGUEZA DE REVISTAS DE |

ANTÔNIO MACEDO-OSCAR RIBEIRO §Jfe» n O J |

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fl REVISTA DO AMOR I0G6^#ai*i posta em scena com toda a prnpririlnilc e ri-prc- g

sentada por toda a GRANDE COMPANHIA =PORTUGUEZA DE REVISTAS =

JtVÜS A bilheteria abre As 10 boras «ln nmnhil |(3223) I

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