olimpíada para quem?

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O dia 5 de agosto marca um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos no Rio. O esporte e nossas vidas são usadas nesse negócio de forma perversa, enquanto a cidade é vendida como mercadoria de luxo para grupos privilegiados. Famílias removidas, engarrafamentos, equipamentos públicos destruídos e privatizados, comunidades ocupadas pelo exército ou pela polícia, camelôs e movimentos são perseguidos. O Prefeito diz que tudo vai melhorar mas apenas alguns poucos se dão muito bem. É bom perguntar quem lucra com a Olimpíada: OLIMPÍADA PARA QUEM? É por isso que diversos movimentos e coletivos reunidos em torno da Plenária “Olimpíada Para Quem?” lançam esta campanha para protestar contra o descaso, o desrespeito e as violações de direitos humanos promovidos pela Prefeitura do Rio de Janeiro, Comitê Olímpico Internacional - COI e governos estadual e federal. Plenária Olimpíada para Quem? Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de Janeiro Actionaid AGB-Rio – Associação dos Geógrafos do Brasil Andes-RJ – Sindicato Nacional das Insittuições de Ensino Superior - Rio de Janeiro Central de Movimentos Populares Coletivo Ação Urbana Coletivo Mais Verdade Comitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJ DDH – Instituto de Defensores de Direitos Humanos FAPP-BG – Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de Guanabara FASE-RJ FNA – Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanista Fórum Popular do Orçamento - RJ Garis do Rio de Janeiro em Luta Justiça Global MAA – Movimento ABI Autêntica Mais Democracia Mandato Coletivo Flavio Serafini Mandato Renato Cinco Marcha Mundial das Mulheres MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas MNLM – Movimento Nacional de Luta pela Moradia Movimento SOS Estadio de Remo MPS – Movimento Pró-Saneamento e Meio Ambiente de Pq. Araruama – São João de Meriti/RJ MUCA – Movimento Unido dos Camelôs Núcleo Anticapitalista 1° de maio – Grande Tijuca Observatório das Metrópoles PACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul PSOL Carioca Rede Carioca de Agricultura Urbana Revista Vírus Planetário RUA Juventude Anticapitalista Se Essa Rua Fosse Minha 6 de agosto Lançamento da Campanha Olimpíadas sem Apartheid Senge, 18h. 8 de Agosto Barqueata Marina da Glória, 10h. 12 de agosto Plenária Olimpíadas para Quem? Sindicato dos Jornalistas, 18h30. 15 de Agosto Festival Ocupa Vila Autódromo Vila Autódromo, 14h. 27 de Agosto Ato dos Camelôs Candelária. 7 de setembro Grito dxs Excluídxs Uruguaiana, 9h.

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Veja os 16 pontos defendidos pelo Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas, junto a outros movimentos e organizações, para um Rio 2016 diferente

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Page 1: Olimpíada para quem?

O dia 5 de agosto marca um ano para a abertura dos Jogos Olímpicos no Rio. O esporte e nossas vidas são usadas nesse negócio de forma perversa, enquanto a cidade é vendida como mercadoria de luxo para grupos privilegiados.

Famílias removidas, engarrafamentos, equipamentos públicos destruídos e privatizados, comunidades ocupadas pelo exército ou pela polícia, camelôs e movimentos são perseguidos.

O Prefeito diz que tudo vai melhorar mas apenas alguns poucos se dão muito bem.

É bom perguntar quem lucra com a Olimpíada: OLIMPÍADA PARA QUEM?

É por isso que diversos movimentos e coletivos reunidos em torno da Plenária “Olimpíada Para Quem?” lançam esta campanha para protestar contra o descaso, o desrespeito

e as violações de direitos humanos promovidos pela Prefeitura do Rio de

Janeiro, Comitê Olímpico Internacional - COI e governos estadual e federal.

Plenária Olimpíada para Quem?Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio de JaneiroActionaidAGB-Rio – Associação dos Geógrafos do BrasilAndes-RJ – Sindicato Nacional das Insittuições de Ensino Superior - Rio de JaneiroCentral de Movimentos PopularesColetivo Ação UrbanaColetivo Mais VerdadeComitê de Solidariedade à Luta do Povo Palestino do RJDDH – Instituto de Defensores de Direitos HumanosFAPP-BG – Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica das Cercanias da Baía de GuanabaraFASE-RJFNA – Federação Nacional dos Arquitetos e UrbanistaFórum Popular do Orçamento - RJGaris do Rio de Janeiro em LutaJustiça GlobalMAA – Movimento ABI Autêntica

Mais DemocraciaMandato Coletivo Flavio SerafiniMandato Renato CincoMarcha Mundial das MulheresMLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e FavelasMNLM – Movimento Nacional de Luta pela MoradiaMovimento SOS Estadio de RemoMPS – Movimento Pró-Saneamento e Meio Ambiente de Pq. Araruama– São João de Meriti/RJMUCA – Movimento Unido dos CamelôsNúcleo Anticapitalista 1° de maio – Grande TijucaObservatório das MetrópolesPACS – Instituto Políticas Alternativas para o Cone SulPSOL CariocaRede Carioca de Agricultura UrbanaRevista Vírus PlanetárioRUA Juventude AnticapitalistaSe Essa Rua Fosse Minha

6 de agostoLançamento da Campanha Olimpíadas sem Apartheid

Senge, 18h.

8 de AgostoBarqueataMarina da Glória, 10h.

12 de agostoPlenária Olimpíadas para Quem?

Sindicato dos Jornalistas, 18h30.

15 de AgostoFestival Ocupa Vila Autódromo

Vila Autódromo, 14h.

27 de AgostoAto dos Camelôs

Candelária.

7 de setembroGrito dxs Excluídxs

Uruguaiana, 9h.

Page 2: Olimpíada para quem?

1. COI = FIFA!Se o mais recente escândalo da FIFA só veio confirmar o que todos já sabiam, o Comitê Olímpico Internacional conseguiu criar uma outra imagem. Contudo, assim como a FIFA, o COI usa o esporte para alcançar seu único interesse, o lucro. Por exemplo, a FIFA, o COI e seus respectivos patrocinadores não pagam um único centavo de impostos. Não há transparência sobre a dívida pública que está sendo contraída pela Prefeitura e seus impactos sobre as finanças do município para os próximos anos.  

Pelo fim da “Lei da Copa”, que também vale para a Olimpíada. Contra o projeto de Cidade Olímpica das Violações de Diretos. Por uma cidade justa e democrática!

2. PELO FIM DAS REMOÇÕES!Os megaeventos esportivos no Rio de Janeiro acentuaram, de forma mais violenta o desrespeito ao Direito à Moradia na cidade. Entre 2009 e 2013, foram removidas 20.299 famílias, o que representa cerca de 67 mil pessoas. Isso corresponde à remoção de mais de 10 casas por dia por quatro anos. Ao longo dos primeiros meses de 2015, famílias continuam sendo removidas com base em decretos ilegais, ameaças e coerções constantes, interrupção de serviços urbanos básicos como forma de pressão, demolições noturnas e violência física. A Política Habitacional do Rio de Janeiro é guiada pelos interesses do mercado imobiliário em “limpar” áreas centrais já consolidadas e abrir novos caminhos de expansão para seus empreendimentos.

Fim das remoções em todas as comunidades do Rio de Janeiro, como Vila Autódromo, Vila União de Curicica, Indiana, Santa Marta, Horto e tantas outras, com reparação para todos os atingidos e atingidas!

3. PELA FUNÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO PÚBLICO!Diversas obras públicas estão sendo realizadas para preparar a cidade para a Olimpíada de 2016. Ao final, a cidade herdará diversos terrenos remanescentes dessas obras e precisamos lutar para que sejam destinados para a construção de habitação de interesse social ou para a construção de bens de uso coletivo, como praças, parques, escolas, equipamentos culturais e postos de saúde.

Todos os terrenos remanescentes de obras públicas devem ser utilizados para construção de habitações de interesse popular e bens comuns de uso da população!

4. ESPORTE NÃO É NEGÓCIO!Em 2016 o Brasil recebe os Jogos Olímpicos e a expectativa dos dirigentes, COB e patrocinadores é o país ficar nos 10 primeiros colocados no ranking de medalhas, batendo o seu recorde nessas competições. Mas, a mais valiosa das medalhas já perdemos, independente do que venha acontecer: A oportunidade de usar os jogos para o desenvolvimento do esporte como política pública de educação, formação e saúde para população, especialmente para os mais jovens e pobres. O que temos visto é o incentivo e investimento quase absoluto voltado para o esporte de alto rendimento, apenas para contabilizar medalhas a mais. Os patrocínios das empresas estatais e privadas investem milhões em nossos atletas de ponta e destinam nada ou quase nada na estrutura esportiva das escolas públicas e centros esportivos de base.

Esporte é parte da educação, saúde e lazer.Não é um negócio!

5. CAMELÔ É TRABALHADOR!No contexto dos megaeventos, a Prefeitura do Rio estabeleceu a política do Choque de Ordem e investiu na militarização da Guarda Municipal para lidar com os camelôs e a população em situação de rua. O Prefeito Eduardo Paes e o ex-secretário da Secretaria Especial da Ordem Pública, Rodrigo Bethlem - que está sendo alvo de várias acusações de desvio de recursos - são responsáveis por promover um desastrado cadastramento de camelôs, sem cumprir a norma que determina a participação de uma comissão de ambulantes, aumentando a perseguição ao comércio ambulante na cidade.

Fim da perseguição da Prefeitura do Rio aos camelôs, com revisão e ampliação das licenças com participação e controle social. Retirada da Guarda Municipal da fiscalização!

6. O MARACA É NOSSO!O estádio símbolo do esporte e da cultura no país foi praticamente demolido para a construção de uma “arena” nos moldes exigidos pela FIFA, custando mais de 1 bilhão financiados pelos cofres públicos e beneficiando empreiteiras como a Odebrecht. Além das denúncias de cartelização e favorecimentos, o “Novo Maracanã” deixou de ser o “maior do mundo”, reduzindo drasticamente sua capacidade de público e, como símbolo de todo esse processo, deixou de ser palco democrático de participação e encontro popular da cidade, com suas novas áreas VIP’s e seus preços de ingressos que inviabilizam a entrada das camadas mais pobres da população. Todo esse processo também prejudicou os clubes de futebol, já que o estádio possui cara manutenção e ainda precisam dividir o resultado de seus jogos com as empresas que compõem o Consórcio.

Por um Maraca público e popular! Pelo controle social com participação direta de todos os usuários dos equipamentos no seu entorno!

7. NÃO SE FORMA ATLETAS FECHANDO EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS!O Célio de Barros e o Júlio Delamare sofreram com a destruição, reforma e privatização do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014. No projeto original, estes equipamentos históricos e de uso público dariam lugar a shoppings e estacionamentos. Por causa das manifestações populares contra esta decisão, os equipamentos tiveram sua demolição cancelada, mas encontram-se semi-destruídos e fechados até hoje. Até a inauguração do Engenhão, era no Célio de Barros que ocorriam as principais competições estaduais e nacionais de atletismo. O Parque Aquático Júlio Delamare possui a única piscina de saltos ornamentais adequada ao esporte de alto nível no Estado. Além de receber competições nacionais, os dois estádios atendiam à população da cidade e poderiam perfeitamente ser utilizados na Olimpíada de 2016, até para treinamento das equipes.

Reconstrução e reabertura do Estádio de Atletismo Célio de Barros e do Parque Aquático Júlio Delamare, com administração pública e uso coletivo!

8. ESPORTE NÃO SE PRATICA NO ESGOTO!A um ano das Olimpíadas, os planos de despoluição prometidos pelo governo Eduardo Paes não chegam nem perto de serem cumpridos. O legado de 80% de despoluição da Baía de Guanabara já foi abandonado e hoje se fala em apenas 40%. Os atletas têm de enfrentar a poluição e o mau cheiro para praticarem seus esportes náuticos na Baía de Guanabara, na Lagoa Rodrigo de Freitas e no complexo Lagunar de Jacarepaguá. Ainda vemos a ampliação de empreendimentos potencialmente poluidores como o Comperj e atividades portuárias. Quem sente na pele esses impactos são os pescadores artesanais, que têm de conviver com a redução constante de seus espaços de pesca, e toda a comunidade, que fica privada da utilização desses espaços como forma de lazer.

Pela despoluição da Baía de Guanabara, das lagoas Rodrigo de Freitas e de Jacarepaguá, com garantia de saneamento básico para todas as comunidades do entorno!

9. GOLFE PARA QUEM?Em 2012, uma lei aprovou a exclusão de uma área de 58,5 mil metros quadrados da Área de Proteção Ambiental de Marapendi, que até então era uma Zona de Conservação de Vida Silvestre,

o que impedia a realização

de obras no local. A lei teve como objetivo alegado permitir a construção de um campo de golfe para as Olimpíadas de 2016. Mas, as reais intenções do projeto é beneficiar a especulação imobiliária, uma vez que a autorização da prefeitura para destruição da área também inclui a permissão de construção de 22 torres de 22 andares no local.

Reflorestamento da APA de Marapendi, com interrupção imediata das obras do campo de golfe olímpico e das torres de luxo no local!

10. PELO ACESSO PÚBLICO AO MAR E À LAGOA!Apesar da lei que preserva o uso da área para o desenvolvimento do esporte, o Estádio de Remo da Lagoa foi privatizado e transformado em centro elitista de consumo, com cinemas, bares e restaurantes. O espaço foi cedido sem licitação para empresários ligados a família Marinho, com participação acionária de uma empresa sediada no Uruguai. Com a privatização da Marina da Glória, a nova administração da BR Marinas fechou o acesso público ao mar, elitizando ainda mais o acesso aos esportes náuticos.

Pelo fim da privatização e elitização do Estádio de Remo da Lagoa e da Marina da Glória!

11. POR UM PROJETO POPULAR NA ZONA PORTUÁRIA E NO PARQUE OLÍMPICO!Com a criação da operação urbana da região portuária do Rio, situada no coração do centro da cidade, foi instituída a maior parceria público-privada do Brasil, assinada entre a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, empresa de capital misto criada pela prefeitura, e a concessionária Porto Novo S/A (formada pela construtora OAS LTDA, Construtora Norberto Odebrecht Brasil S.A. e Carioca Christiani-Nielsen Engenharia S.A.). No âmbito desse projeto de renovação urbana, foram realizadas ameaças de remoção aos moradores do Morro da Providência e da Pedra Lisa, localizadas na região. Já na Barra da Tijuca, a prefeitura pactuou um projeto similar de parceria público-privada para a construção do Parque Olímpico, que inclui a Vila dos Atletas. Por trás da parceria e a construção dos BRT Transcarioca e Transolímpica, está a tentativa de remover a Comunidade Vila Autódromo, por meio de uma série recorrente de

violações de direitos humanos nos processos de destruição de parte das casas desta comunidade.

Pelo fim da parceria público-privada do Porto Maravilha e do Parque Olímpico.

Por um Projeto Popular na Zona Portuária e no Parque Olímpico!

12. TARIFA ZERO! TRANSPORTE DE QUALIDADE É UM DIREITO!

A “revolução” nos transportes prometida pela Prefeitura significa a privatização dos

serviços, o encarecimento das passagens e a concentração dos investimentos em

alguns espaços, em especial, na Barra da Tijuca (BRTs), na Zona Sul (metrô) e na Área Central (VLT),

fazendo com que os serviços de transporte coletivo sejam subordinados ao mercado e aos interesses imobiliários (e

turísticos). Enquanto isso, os serviços dos trens e barcas continuam muito precários, não há investimentos na integração metropolitana, em especial entre o Rio de Janeiro, o Leste Metropolitano e a Baixada Fluminense e os serviços de ônibus são muito ruins em diversos bairros periféricos da cidade.

Contra as privatizações dos serviços de transporte coletivo e a concentração dos investimentos nas áreas de interesse do mercado imobiliário. Transportes públicos

de qualidade com tarifa zero!

13. PELA READMISSÃO IMEDIATA DOS GARIS E PROFESSORES DEMITIDOS!Nas recentes greves de garis e professores da rede municipal, trabalhadores das duas categorias foram injustamente demitidos por lutarem por melhores condições de trabalho. Mais uma vez, o Estado criminaliza os movimentos sociais e sindicais, bloqueando suas legítimas manifestações e reivindicações.

Readmissão imediata dos garis e professores demitidos injustamente por lutarem por seus direitos e por uma cidade mais justa. Lutar não é crime e greve é um direito!

14. RECOLHIMENTO COMPULSÓRIO DE CRIANÇAS E JOVENS EM SITUAÇÃO DE RUA É “LIMPEZA” URBANA!Na preparação das Olimpíadas, presencia-se uma ativa política de recolhimento compulsório, principalmente crianças e jovens em situação de rua, para abrigos municipais e/ou instituições do DEGASE, mesmo não havendo nenhum envolvimento em ato infracional. Tal estratégia foi adotada como forma de mantê-los afastados dos principais centros turísticos da cidade durante o evento. Nos útltimos anos e durante a Copa do Mundo, um grande número destas operações resultaram em inúmeras violações de direitos, incluindo o desaparecimento de muitas crianças e jovens, sem que tenha havido nenhuma ação do Estado para investigar este casos.

Pelo fim do recolhimento forcado de crianças e jovens em situação de rua! Por politicas públicas que garantam seus direitos!

15. FIM DA VIOLÊNCIA POLICIAL! A política de segurança pública do governo do Estado do Rio vem dando suporte para o projeto de cidade voltada para o mercado, através da execução de obras necessárias para abrigar os megaeventos, além de promover a gentrificação das áreas turísticas. A instalação das UPPs em territórios cruciais criaram “bolsões de segurança” para o

desenvolvimento do capital, o que na verdade vem se apresentando cada vez mais como bolsões de controle da

população pobre. Vemos crescer a militarização em todas as regiões da cidade e com ela o extermínio da população negra jovem, maior alvo das execuções pela polícia.

Pela desmilitarização da cidade, fim da polícia militar e da ocupação das favelas!

16. PELO FIM DA CRIMINALIZAÇÃO E DA VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL!Diversas manifestações ocorridas durante a preparação da Copa de 2014 foram   violentamente reprimidas pela polícia, que utilizou, em diversos casos, a Lei de Segurança Nacional para criminalizar os manifestantes. Diversas ilegalidades foram constatadas, incluindo provas forjadas, e a violência institucional do Estado contra as pessoas. No Rio, 23 jovens foram processados e um deles, Rafael Braga, permanece preso injustamente há mais de 2 anos, o que reafirma um padrão de criminalização, que encontra em jovens negros e pobres seu alvo preferencial.

Pelo direito à liberdade de opinião e o direito à manifestação pública! Liberdade para Rafael Braga!